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Unimed Gerais de Minas | Relatório de Gestão 2013
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PB
Relatório degestão
2013Gerais de Minas
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identidadeorganizacional
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missão
negócio
Propiciar assistência médica e hospitalar de qualidade, assegurando o mercado de trabalho ao médico cooperado com ética e dignidade.
Prover soluções em saúde.
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princípios e valores
visão
garantida aos clientes através da qualidade Unimed.
Transformar a Unimed Gerais de Minas em
uma empresa com fundamentos econômicos e organizacionais sólidos,
valorizando o trabalho dos cooperados e encantando
os clientes.
na aplicação dos princípios firmados na ASSISTÊNCIA médica de qualidade.
por meio da cooperação médica visando ética e dignidade.
embasada no cumprimento da missão e princípios.
como o princípio para a melhoria do conhecimento médico.
Satisfação
Austeridade
Únião
Decisão
Educação
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Diretoria ExecutivaDiretor PresidenteDr. Delandre Coelho Duarte
Diretor de Marketing e Vendas / Integração CooperadosDr. Fernando Brasil Paez
Diretor Administrativo e FinanceiroDr. Antônio Carlos Vilela
Conselho de Administração Dr. Ronaldo Gonçalves de FreitasDr. Lupércio Da Silva Couto Filho Dr. Gustavo Carneiro Fonseca Dr. Hermano Alvares F. de Moura
Conselho TécnicoDr. Antônio Camilo ChavesDr. Rodrigo Bretz SilvaDra. Rosamaria Pinto Silva
SuplentesDra. Christine Maria Brandão Flor Alves LeiteDr. Rodrigo Cesar de Carvalho Dr. Saulo Afonso Ivo de Figueiredo
Conselho Fiscal Dr. James Anderson de Almeida Pinto Dr. Thiago Ferreira GonçalvesDr. Carlos Henrique Amaral
SuplentesDr. Aluizio da Costa RibeiroDr. Antônio Carlos MatosoDra. Andreia de Oliveira Silva
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Findando o ciclo trienal desta Diretoria Executiva, entregamos este relatório de gestão com a sensação de termos cumprido de forma satisfatória o nosso papel de gestores desta Cooperativa de Trabalho Médico.
Sempre acreditamos que juntos teríamos força suficiente para superar barreiras que, a princípio, se mostravam intransponíveis. Quebrar o paradigma de aumentar a remuneração em um momento de gastos crescentes, aumento do rol de procedimentos pela ANS e a judicialização dos contratos de saúde parecia impossível.
Mesmo assim com o crescimento da receita operacional em 17% aliada à redução de 4,5 % da sinistralidade tornou possível um aumento médio superior a 30% na remuneração médica dos cooperados.
Não satisfeitos com a melhora desta remuneração médica, iniciamos os projetos de médio e longo prazo que impactarão de forma positiva no fortalecimento estrutural da Unimed Gerais de Minas. Chegou a hora de pensarmos em responsabilidade social, governança corporativa, agendamento on-line, melhoria no atendimento de urgência, consolidação das mudanças na auditoria, melhoria nos sistemas de informatização e segurança, e outros.
Sem esquecer da razão maior do nosso trabalho que são os nossos clientes, agradecemos aos colaboradores e cooperados que, de uma forma colaborativa e responsável, tornou possível o fortalecimento ainda maior da nossa Cooperativa.
Saudações cooperativistas.
Dr. Delandre Coelho DuarteDiretor Presidente
Dr. Antônio Carlos VilelaDiretor Administrativo-Financeiro
Dr. Fernando Brasil Paez Diretor de Integração
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Saneamento das finanças da Unimed Gerais
de Minas
Implantação de uma política de aplicações
financeiras
Repactuação do acordo financeiro com a Unimed
Pirapora
Cumprimento de todas as exigências com a Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS)
Reuniões itinerantes com cooperados de outras cidades
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principais ações desenvolvidas para alcançar
a Visão.
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Crescimento da receita operacional bruta em 17%
Redução da sinistralidade em 4,5%
Reestruturação do Centro de Resultado Auditoria e Promoção da Saúde
Reunião mensal com os cooperados uma vez por mês para prestação de contas, com Happy Hours
Implantação da politica de remuneração variável para o cooperado, com melhor remuneração na consulta médica e no procedimento médico
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Planejamento orçamentário implantado
Negociado com a prefeitura a base de calculo do ISS reduzindo
passivo tributário
Entrada da Unimed Gerais de Minas no Fundo de Cobertura Parcial de Contas Médicas, da
Unimed Federação Minas
Criação de um fundo para aumento do Patrimônio Líquido
da Cooperativa
Entrada da Unimed Gerais de Minas no Programa de Acompanhamento
da Gestão Cooperativista, organizado pela OCEMG
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Negociação da área de Conceição do Mato Dentro com a Unimed BH
Foco na qualidade da carteira de clientes, com aumento da receita percapita
Manutenção das principais carteiras de cliente empresariais
Ampliação da sede administrativa
Manutenção na 2ª melhor faixa de resultados do IDSS (Índice de Desenvolvimento da Saúde Suplementar)
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Realizamos os melhoramentos necessários em nossas rotinas visando maior eficiência dos processos mantendo o foco na sustentabilidade da carteira. Para tanto, contamos com o apoio da tecnologia o que possibilitou um acompanhamento facilitado dos indicadores de todos os contratos.
Estruturada a Gestão da Carteira, iniciamos a adaptação das rotinas comerciais focando no mercado de Pequenas e Medias Empresas, onde temos o cenário mais promissor para novas contratações em toda nossa área de atuação comercial. Contamos com o importante suporte da Gestão de Apoio Comercial, departamento estruturado pela Unimed Federação Minas com a finalidade de sincronizar a visão comercial do sistema Unimed e prestar assessoria às federadas.
Partimos então para o mercado com o objetivo específico de constituir uma carteira de pequenas e médias empresas além de permanecermos com as ações focadas na gestão de carteira, o que foi fundamental para o ano de 2013.
Nova VISÃO COMERCIAL
Após atingirmos a marca de 40 mil clientes no ano anterior, passamos a observar nossa carteira de outro prisma visando o caráter qualitativo fato que corrobora a visão de nossa Unimed, na transformação para uma Cooperativa com fundamentos econômicos e organizacionais sólidos.
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Ação integrada entre os centros de resultado de marketing e vendas e centro de resultado central de relacionamento.
Abordagem para apresentação detalhada do produto contratado e da forma de acesso ao atendimento para funcionários e familiares.
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Evolução da carteira de clientes (2010 a 2013)
Gráfico Evolução Unimed Gerais de Minas X Mercado
(2010 a 2013)
Concluímos 2013 na faixa de 39 mil clientes, apresentando um decréscimo se comparado com o exercício anterior. Todavia acumulamos uma evolução de 24,36% muito superior ao mercado que apresentou uma evolução de 15,22%.Resgatamos o conceito de “Qualidade da Carteira” e o colocamos em prática direcionando nossas ações para garantir a vitaliciedade de nossa Operadora. 2010 2011 2012 2013
34.397
37.32440.659
39.396
MERCADO
UNIMED GERAIS DE MINAS
2010 2011 2012 2013
8,58%
17,82%
28,35%
24,36%
Total de clientes em dezembro 2009: 34.397
15,22%12,55%
8,79%5,73%
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Os planos coletivos (empresarias e adesão) apresentaram um decréscimo tendo em vista a grande quantidade de exclusões solicitadas pelas empresas devido à redução de sua capacidade produtiva. Este tipo de contrato passou a responder por 81,3% da carteira.
Todavia, com o aumento da comercialização dos planos individuais/familiares que hoje representam 19% dos clientes, foi possível minimizar os impactos da baixa da carteira de planos coletivos.
Comportamento da carteira de clientes por tipo de contratação (2010 a 2013)
Evolução do volume de vendas (2010 a 2013)
Com a desaceleração de produção dos nossos contratantes que atuam na Indústria, tivemos uma significativa redução na entrada de novos empregados o que culminou no decréscimo das inclusões.
Em contrapartida, permanecemos em ascendência na comercialização dos planos individuais/familiares, o que trouxe uma compensação em relação à redução apresentada pelos planos coletivos.
7.605
9 mil
7 mil
5 mil
3 mil
1 mil
8.1368.376
6.239
2010 2011 2012 2013
2010 2011 2012 2013
81% 82% 83% 81%
25 mil
20 mil
45 mil
15 mil
40 mil
10 mil
35 mil
5 mil
30 mil
Coletivos Individual | Familiar
19% 18% 17% 19%
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No ano de 2013, atingimos a marca de 21.845 clientes (55% da carteira) vinculadas a planos com coparticipação (fator moderador). Viemos ao decorrer deste ano, trabalhando não somente na comercialização de novos contratos nesta modalidade bem como no incentivo à migração dos clientes que possuem planos em outros produtos, visando à longevidade de nossas Parcerias. Entre 2010 e 2013, apresentamos uma evolução na proporção de 72%.
Em sentido oposto, detectamos uma redução de 12% em relação ao produto sem coparticipação atualmente com 7.484 clientes. Este dado demonstra que estamos em conformidade com nossa política
comercial, onde se verifica a necessidade de trabalharmos com os modelos de contratos que resguardam o equilíbrio de modo a vislumbrar relações comerciais mais duradouras.
O Custo Operacional, composto por 4.700 clientes responde por 12% de nossa carteira de clientes estando concentrada em dois grandes contratos.
Atualmente, possuímos 5.367 clientes na carteira de autogestão. Após diversas negociações realizadas em 2013, conseguimos viabilizar as parcerias atendendo aos parâmetros de remuneração adotados pela Unimed.
Evolução da distribuição da carteira de clientes por produto (2010 a 2013)
CUSTO OPERACIONAL
PARTICIPATIVO
PRÉ PAGAMENTO
AUTO GESTÃO
2010 2011 2012 2013
25 mil
20 mil
15 mil
10 mil
5 mil
0
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Para a Unimed Gerais de Minas 2013 foi um ano, podemos dizer de uma esperança consolidada com início de uma recuperação econômico-financeira aguardada ansiosamente, várias ações foram implementadas nos últimos anos e os frutos destas ações começaram a ser colhidos no início deste ano.
A Unimed Gerais de Minas retomou seus trilhos, reconstituiu seu capital próprio, implementou uma política de aplicações financeiras pautada pela busca de melhor rentabilidade possível, conjugada com a necessidade de segurança na aplicação desses recursos, cumpriu com todas as obrigações referentes às provisões financeiras e contabilização das reservas técnicas exigidas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
A Gestão financeira da Unimed Gerais de Minas segue com rigor as boas práticas de monitoramento dos recursos financeiros, procurando reduzir ao máximo a inadimplência dos clientes tanto PJ quanto PF, seguindo a risca a legislação da ANS no que diz respeito à suspensão e cancelamento de contratos por impontualidade nos pagamentos.
Com isso conseguimos manter uma inadimplência geral em torno de 2%, bem abaixo do mercado.
Todos os indicadores econômicos ao longo de 2013 alcançaram suas metas e as superaram fazendo assim com que a Unimed Gerais de Minas tivesse excelente nota na pontuação do SIN (Sistema de Inteligência de Negócios), criado pela Federação das Unimeds do Estado de Minas Gerais, conjunto de indicadores que monitora as Unimeds do estado, mostrando que a Unimed Gerais de Minas esta no caminho certo do crescimento sustentável.
Apesar do bom ano não podemos e nem devemos nos acomodar, a realidade do mercado nos impulsiona a cada vez mais melhorarmos nosso desempenho e mantermos a estabilidade da Unimed Gerais de Minas.
bom ano de 2013, alcançando metas
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“O resultado global alcançado por esta Singular
no trimestre acima descrito
foi altamente positivo”
“Parabenizamos, em nome de toda a equipe da Singular”
Dr. Marcelo Mergh Monteiro Presidente
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2013 foi um ano em que a Unimed Gerais de Minas cumpriu o papel essencial de uma Cooperativa, e é o que consta em sua Missão:
“assegurando o mercado de trabalho
ao médico cooperado com ética e dignidade”
A partir do mês de junho/2013 a Unimed Gerais de Minas implantou um sistema de remuneração variável e em 7 meses de implantação foram
distribuídos R$ 1.100.000,00 de forma variada.
Desta maneira a Cooperativa remunerou em 2013 seus cooperados de forma mais justa, isso
significou 34,5% a mais em relação à remuneração de 2012. Além do fato da Unimed subsidiar o Plano de Saúde para os Cooperados.
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consultas eletivasEvolução do númerode consultas médicas(2009 a 2013)Houve um aumento no número de consultas eletivas em 2013 em comparação a 2012, na ordem de 6,2% ultrapassando a média de
6,6mil
consultas/mês.
Valores pagos referentes à produção médica (2009 a 2013)* Produção médica incluíndo plantão Unimed 24 horas
2012
2013
2011
2010
2009 5.206.226
6.297.320
5.397.768
8.469.904
5.399.108
2009 2010 2011 2012 2013
85 mil
80 mil
75 mil
70 mil
65 mil
60 mil
67.169
72.156 71.656
75.350
80.030
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Evolução do valor médio pago ao cooperado pela consultas em consultório (2009 a 2013)
Em 2013 com a adoção da remuneração variável em parte da produção médica, a Unimed Gerais de Minas em dez/2013 pagou a consulta a
75,00reais e na média anual o valor ficou em R$ 69,00, aumento
de 48%. Na tabela de procedimentos adotamos a CBHPM 5ª Ed. Plena.
2009 2010 2011 2012 DEZ2013
80.00
70.00
60.00
50.00
40.00
30.00
20.00
10.00
42.00 42.00
45.09 46.80
75.00
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Distribuição do Custo Assistencial (2013)
Novamente em 2013, a maior parte do Custo Assistencial ficou nos atendimentos a clientes em intercâmbio, que em valores absolutos significou
ficando para os atendimentos locais o valor de
Na nossa rede de prestador a parte da remuneração destinada ao cooperado da Unimed Gerais de Minas representou
e se considerarmos que exames realizados por médicos cooperados PJ representam 37% do SADT realizados, o valor destinado ao pagamento do médico cooperado sobe para
R$ 8.469.904
R$ 9.469.007
21.632.987
46
52
R$
%
%ou
local 47%
intercâmbio 53%
Cooperado
Hospitais
SADT
Laboratórios 14%
46%
15%
25%
conforme gráfico, em valores absolutos
Em comparação com o ano de 2012, houve um aumento nos gastos locais de 5% e uma queda nos gastos com intercâmbio dos mesmos 5%, fruto da melhor remuneração ao nosso médico cooperado.
R$ 18.189.797
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consolidaçãofinanceira
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Em 2013 a Unimed Gerais de Minas superou a marca de
crescimento de 17% de receita operacional bruta, um
em relação ao ano de 2012. Esse aumento expressivo foi fruto de uma política de reajustes dos contratos de Pessoa Jurídica através do monitoramento diário das carteiras de clientes, adotada pela Diretoria Executiva da Unimed Gerais de Minas, além dos novos contratos vendidos a PF e PJ e a recuperação de receitas provenientes de inadimplência.
Do total arrecadado em 2013, cerca de R$ 37,5 milhões foram gastos para assistência aos nossos clientes.
evolução da receita operacional bruta.
R$52,7milhões
2009 2010 2011 2012 2013
60 milhões
50 milhões
40 milhões
30 milhões
20 milhões
10 milhões
30.261,447
34.048,10339.166,002
45.003,775
52.723,535
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71Evolução do Índice de Utilização(2009 a 2013)
O índice de utilização (custo assistencial), da Unimed Gerais de Minas em 2013 ficou em
uma redução de 4,5% em relação a 2012.
Esse índice mostra o quanto da receita foi transferida para pagamento da assistência aos nossos clientes.
%
2013
2012
2011
2010
2009
73%
73%
71%
76%
74%
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Em 2013, houve um aumento nas despesas operacionais (não assistenciais), na ordem de
O que contribuiu para esse crescimento foi o
aumento dos impostos federais em 77%, alguns investimentos foram necessários fazer para não comprometer a operação da empresa. Porém o percentual das despesas operacionais em relação à receita bruta permaneceu na casa dos 15% como mostra o gráfico.
Percentual das despesas operacionais (não assistenciais), sobre a receita operacional bruta (2009 a 2013)
17%
2013
2012
2011
2010
2009
24%
29%
15.5%
20%
15%
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responsabilidade social cooperativista
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Com o objetivo de promover e estimular as ações voluntárias, o Dia C de 2013, atingiu não só as Cooperativas mineiras, mas nacionais.
Como não poderia ser diferente, a Unimed Gerais de Minas realizou um evento para os alunos da APAE de Curvelo, no dia 13/09/2013 no clube AABB, de 08h às 12h.
Neste grande dia, a Unimed pôde contar com parceiros, familiares, colaboradores e amigos, que fizeram desse evento, um marco na vida dos alunos.
Foi realizada uma manhã de diversão, havia brincadeiras de bola, de roda, pinturas temporárias na pele, lanches como pipoca, algodão doce, refrigerante, pãozinho recheado, dentre outros.
A atração principal e mais esperada pelos alunos, foi o show dos palhaços Frajolla e Mariola, que com muita alegria conquistou a todos os alunos da instituição.
Neste ano, além dessa interação, foram doados à Instituição, materiais de limpeza e higiene, entregues no dia da ação.
O evento teve cobertura ao vivo pela rádio Centro Minas FM.
dia de cooperar
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No dia 01/09/2013 a Unimed Gerais de Minas participou de uma ação voluntária na cidade de Pompéu/MG. Foi um dia voltado à integração e participação da comunidade da cidade e região, organizado pelo Departamento de Assistência Social da Parceira Agropéu.
Abordamos o tema Hidratação Oral, onde a nutricionista do Centro de Resultado de Promoção da Saúde, Ada Calazans, falou sobre a importância da água para o nosso organismo e os cuidados que devemos adotar para o seu consumo. Na apresentação houve a participação de Edson Fernandes, Gerente de Marketing e Vendas
DIA V Dia do Voluntariado
que trouxe informações relevantes do Sistema Unimed bem como dos produtos comercializados pela Unimed Gerais de Minas, reforçando a solidez da marca Unimed.
Em nossa tenda, foram fornecidos copos de água mineral e panfletos contendo informações mais específicas dos planos de saúde de nossa singular. Na oportunidade a equipe da Revenda Unimed sanou diversas dúvidas.
Cuidar é um bom exemplo e para a Unimed Gerais de Minas é também uma vocação. Cuidar de você, esse é o Plano.
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Foto | Dia VFoto | Dia do cooperado
Foto | Dia VFoto | Dia do cooperado
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avaliação da ANS(Agência Nacional de Saúde)
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Avaliação da ANSUnimed Gerais de Minas
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) manteve a sua metodologia para a avaliação das Operadoras, considerando os indicadores de Atenção à Saúde (maior representatividade em relação ao resultado final – 40%), Econômico/Financeiro, Estrutura e Operação e Satisfação do Beneficiário, todos com a representatividade de 20%.
Relembramos que a principal finalidade desse Programa, conhecido como IDSS, é a publicidade do grau de qualidade das operadoras em diversas dimensões, além de contribuir para a transparência do setor bem como para a melhoria de processos.
A nota obtida pela Unimed Gerais de Minas foi composta com base nos indicadores de 2012, onde alcançamos um resultado de
em uma escala de 0 a 1.
Com isso, temos como meta para o próximo ano rever nossos processos sobretudo nas dimensões de Atenção à Saúde e Satisfação dos Beneficiários, pontos que necessitam de maior atenção.
0,6723,
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Programa qualificação das operadoras
Faixa de notas de avaliação IDSS da operadora 2013 (ano base 2012)
Gráfico de evolução do IDSS
*Para os anos de 2008, 2009 e 2010 os resultados foram apresentados apenas por faixa.
Pior Melhor Pior Melhor
0,6723
2008* 2009* 2010* 2011 2012
1.0
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0,7214 0,6723
Atenção àSaúde
EconômicoFinanceiro
Estrutura e Operação
Satisfação dos Beneficiários 0,5468
0,6082
0,8182
0,7801
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40
1
5
2
6
3
7
4
8
Acordo de parceria entre o Unimed 24
horas e HIC
Agendamento On-lineGovernança Corporativa
(está na Agenda Regulatória da ANS)
Implantação da TISS 3.0
Avaliação de software de Auditoria de Contas Médicas
Projeto para criação de núcleo de atendimento a especialidades
Mudança do Sistema de Gestão da Unimed Gerais de Minas
Programa de Organização do Quadro Social (OQS)
principais ações a serem desenvolvidas em 2014, para alcançar a Visão.
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11
9
15
12
10
16
13
17
14
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Mudança da Consultoria
Atuarial
Regularização do serviço
próprio
Reforma Estatutária Ampla com apoio da OCEMG
Planejamento Estratégico 2014/2017
Planejamento comercial com assessoria da
Federação das Unimeds de Minas Gerais
Implantação da Assessoria de Desenvolvimento
Humano e Organizacional – ADHO
Projeto para adequação de infraestrutura da TI
Ajuste do novo contrato de parceria entre Unimed Gerais de Minas e Unimed Pirapora
Implantação da Ouvidoria (Agenda regulatória da ANS)
Investimentos nos programas de
Promoção da Saúde
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demonstraçõescontábeis
WH AUDITORES E CONSULTORES a worldwide alliance of independent accounting, law and consulting firms www.walterheuer.com.br - www.alliottgroup.net
RIO DE JANEIRO | SÃO PAULO | BELO HORIZONTE | BELÉM | SALVADOR | PORTO ALEGRE
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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Senhores Administradores da UNIMED CURVELO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA. Examinamos as demonstrações contábeis da Unimed Curvelo Cooperativa de Trabalho Médico Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Operadora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Operadora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Operadora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
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Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Unimed Curvelo Cooperativa de Trabalho Médico Ltda., em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.
Belo Horizonte, 27de fevereiro de 2014.
WALTER HEUER AUDITORES INDEPENDENTES CRC - SP 334/O F 6 MG
MAURI PASSIG MARTINS CRISTIANA S.C. COSTA LAGE CONTADOR CRC - RJ 31.381/O T 2 MG CONTADOR CRC - MG 47.629/O
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UNIMED CURVELO COOP DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ - 26.189.530/0001-13 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO
( VALORES EM R$ 1) ATIVO SALDO EM SALDO EM 31/12/2013 31/12/2012
ATIVO CIRCULANTE 14.152.468 11.567.191
Disponível 425.205 113.686 Realizável 13.727.263 11.453.505 Aplicações Financeiras 9.467.103 3.685.327
Aplicações Vinculadas a Provisões Técnicas 4.046.929 3.083.286 Aplicações Não Vinculadas 5.420.174 602.041
Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 1.543.581 5.712.199 Contraprestação Pecuniária a Receber / Prêmio a Receber 425.364 2.581.379 Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - 294.738 Outros Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 1.118.217 2.836.082
Créditos de Op. Assist. à Saúde não Relacionados com Planos de Saúde da Operadora 2.146.090 1.236.926 Créditos Tributários e Previdenciários 478.563 444.684
Bens e Títulos a Receber 85.943 355.348 Despesas Antecipadas 5.983 19.021
ATIVO NÃO CIRCULANTE 3.488.188 4.338.061 Realizável a Longo Prazo 1.056.516 1.866.040
Depósitos Judiciais e Fiscais 1.056.515 705.312 Outros Créditos a Receber a Longo Prazo 1 1.160.728 Investimentos 508.469 485.054
Outros Investimentos 508.469 485.054 Imobilizado 1.889.010 1.812.435
Imóveis de Uso Próprio 1.495.301 1.475.565 Imóveis - Não Hospitalares / Odontológicos 1.495.301 1.475.565
Imobilizado de Uso Próprio 213.151 137.010 Não Hospitalares / Odontológicos 213.151 137.010
Outras Imobilizações 180.558 199.860 Intangível 34.193 174.532
TOTAL DO ATIVO 17.640.656 15.905.252
COMPENSAÇÃO - ATIVO - -
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UNIMED CURVELO COOP DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ - 26.189.530/0001-13 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO
( VALORES EM R$ 1)
PASSIVO SALDO EM SALDO EM 31/12/2013 31/12/2012
PASSIVO CIRCULANTE 8.790.308 9.539.729
Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde 6.153.613 5.498.135
Provisões de Prêmios / Contraprestações 6.153.613 5.498.135 Provisão de Prêmio / Contraprestação Não Ganha - PPCNG 919.351 2.022.342 Provisão para Remissão 88.268 92.828 Provisão de Eventos a Liquidar para SUS 781.327 403.056 Provisão de Eventos a Liquidar para Outros Prestadores de Serviços Assistenciais 1.771.023 905.761 Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados 2.593.644 2.074.148
Débitos de Operações de Assistência à Saúde 1.010.171 2.548.385 Receita Antecipada de Contraprestações / Prêmios 1.010.171 2.548.385
Débitos de Op. Assist. à Saúde não Rel. c/ Planos Saúde da Operadora - 38.237 Provisões 38.010 30.598
Provisão para IR e CSLL 38.010 30.598 Tributos e Encargos Sociais a Recolher 297.357 171.709 Débitos Diversos 1.291.157 1.252.665
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 4.030.359 4.265.380 Exigível a Longo Prazo 4.030.359 4.265.380 Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde 649.647 748.491
Provisões de Prêmios / Contraprestações 649.647 748.491 Provisão para Remissão 162.032 172.958 Provisão de Eventos a Liquidar para SUS 487.615 575.533
Provisões 3.379.443 3.509.423 Provisões para Tributos Diferidos 301.339 317.199 Provisões Judiciais 3.078.104 3.192.224
Tributos e Encargos Sociais a Recolher 1.269 7.466 Tributos e Contribuições 1.269 7.466
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.819.989 2.100.143 Capital Social 1.648.106 1.484.229 Reservas 2.985.675 571.161
Reservas de Reavaliação 498.624 524.867 Reservas de Lucros / Sobras / Retenção de Superávits 2.487.051 46.294
Prejuízos (Defícits) Acumulados ou Resultado 186.208 44.753
TOTAL DO PASSIVO 17.640.656 15.905.252
COMPENSAÇÃO - PASSIVO - -
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UNIMED CURVELO COOP DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ - 26.189.530/0001-13 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO EM 31 DEZEMBRO
( VALORES EM R$ 1) SALDO EM SALDO EM 31/12/2013 31/12/2012 Contraprestações Efetivas / Prêmios Ganhos de Plano de Assistência à Saúde 36.147.850 31.113.566
Contraprestações Líquidas / Prêmios Retidos 36.487.528 31.575.734 Variação das Provisões Técnicas 15.486 (109.103) (-) Tributos Diretos de Operações com Planos de Assistência à Saúde da Operadora (355.164) (353.065)
Eventos / Sinistros Indenizáveis Líquidos (27.280.857) (27.503.840) Eventos / Sinistros Conhecidos ou Avisados (26.761.361) (26.967.723) Variação da Provisão de Eventos/Sinistros Ocorridos e Não Avisados (519.496) (536.117)
RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 8.866.993 3.609.726 Outras Receitas Operacionais de Planos de Assistência a Saúde 232.851 869.230 Outras Receitas Operacionais de Assistência à Saúde não Rel. c/Pl. de Saúde da OPS 5.915.705 9.349.735
Receitas com Operações de Assistência Médico-Hospitalar 4.554.884 2.639.713 Receitas com Administração de Intercâmbio Eventual - Assistência Médico Hospitalar 1.077.916 6.510.266 Outras Receitas Operacionais 282.905 199.756
Outras Despesas Operacionais com Plano de Assistência à Saúde (551.979) (311.996) Outras Despesas de Operações de Planos de Assistência à Saúde (62.253) (91.996) Provisão para Perdas sobre o Crédito (489.726) (220.000) Outras Despesas Operacionais de Assistência à Saúde não Rel. c/Pl. de Saúde da OPS (5.038.546) (7.274.589)
RESULTADO BRUTO 9.425.024 6.242.106 Despesas de Comercialização (353.194) (391.362) Despesas Administrativas (6.085.131) (5.820.019)
Resultado Financeiro Líquido (196.242) (64.287) Receitas Financeiras 658.642 343.106 Despesas Financeiras (854.884) (407.393)
Resultado Patrimonial 25.216 150.535 Receitas Patrimoniais 25.216 150.535
RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 2.815.673 116.973 Imposto de Renda (116.298) (60.176) Contribuição Social (50.507) (30.303) Participações sobre o Lucro (42.650) -
RESULTADO LÍQUIDO 2.606.218 26.494
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UNIMED CURVELO COOP DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ - 26.189.530/0001-13 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO 2013 (VALORES EM R$ 1)
Capital/ Reservas Reserva de Sobras ou Patrimônio de Sobras Reavaliação Perdas Acum. TOTAL Social
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 1.283.098 37.440 660.577 141.918 2.123.033
Destinação da Sobra 2011 - Incorporação ao Capital 141.918 (141.918) - Aumentos de Capital - Por Subscrição 85.727 85.727 Devolução de Capital - Demissão / Exclusão de Associados (26.514) (26.514) Reversões de Reservas - Realização da Reserva Reavaliação (27.113) 27.113 - Ajuste a Reserva de Reavaliação (108.597) (108.597) Sobra Líquida do Exercício 26.494 26.494 Proposta da Destinação da Sobra - Fundo de Reservas 2.649 (2.649) - Fates 3.447 (3.447) -
Famecc 2.758 (2.758) -
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 1.484.229 46.294 524.867 44.753 2.100.143
Destinação da Sobra 2012 - Incorporação ao Capital 44.753 (44.753) - Aumentos de Capital - Por Subscrição 151.983 151.983 Devolução de Capital - Demissão / Exclusão de Associados (32.859) (32.859) Reversões de Reservas - Realização da Reserva Reavaliação (26.243) 26.243 - Movimentação do Fates (5.496) (5.496) Sobra Líquida do Exercício 2.606.218 2.606.218 Proposta da Destinação da Sobra - Fundo de Reservas 529.774 (529.774) - Fates 264.887 (264.887) - Famecc 211.910 (211.910) - Fundo FCMS 1.439.682 (1.439.682) -
-
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1.648.106 2.487.051 498.624 186.208 4.819.989
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UNIMED CURVELO COOP DE TRABALHO MÉDICO
CNPJ - 26.189.530/0001-13 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) EM 31 DE DEZEMBRO
(VALORES EM R$ 1) SALDO EM SALDO EM 31/12/2013 31/12/2012 ATIVIDADES OPERACIONAIS (+) Recebimento de Planos Saúde 45.871.770 38.358.697 (+) Resgate de Aplicações Financeiras 710.500 1.220.362 (+) Recebimento de Juros de Aplicações Financeiras 189.451 - (+) Outros Recebimentos Operacionais 6.766.579 6.645.078 (-) Pagamento a Fornecedores/Prestadores de Serviço de Saúde (37.487.425) (33.856.085) (-) Pagamento de Comissões (358.619) (361.279) (-) Pagamento de Pessoal (2.352.865) (2.068.289) (-) Pagamento de Pró-Labore (240.039) (201.036) (-) Pagamento de Serviços Terceiros (920.967) (422.272) (-) Pagamento de Tributos (2.846.299) (1.411.938) (-) Pagamento de Contingências (Cíveis/Trabalhistas/Tributárias) (88.562) (350.285) (-) Pagamento de Aluguel (55.334) (41.579) (-) Pagamento de Promoção/Publicidade (45.092) (20.821) (-) Aplicações Financeiras (4.137.589) (2.769.998) (-) Outros Pagamentos Operacionais (4.602.167) (2.798.634)
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 403.342 1.921.921
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (-) Pagamento de Aquisição de Ativo Imobilizado – Outros (61.282) (2.558)
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (61.282) (2.558)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (+) Integralização de Capital em Dinheiro 151.983 55.553 (+) Recebimento – Empréstimos/Financiamentos 18.585 - (+) Títulos Descontados (+) Outros Recebimentos da Atividade de Financiamento - 5.058.817 (-) Pagamento de Juros – Empréstimos/Financiamentos/Leasing (88.824) (150.408) (-) Pagamento de Amortização – Empréstimos/Financiamentos/Leasing (112.285) (6.890.090) (-) Pagamento de Participação nos Resultados (-) Outros Pagamentos da Atividade de Financiamento
CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (30.541) (1.926.128)
VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA 311.519 (6.765)
CAIXA SALDO INICIAL 113.686 120.451
CAIXA SALDO FINAL 425.205 113.686
Ativos Livres no Início do Período 715.727 120.451
Ativos Livres no Final do Período 5.845.379 715.727
AUMENTO/(DIMINUIÇÃO) NAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS – RECURSOS LIVRES 5.129.652 595.276
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DE 31 DE DEZEMBRO DE 2013 e 2012
(Em R$ 1)
NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL A UNIMED CURVELO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO tem por objetivo a congregação dos integrantes da profissão médica para a sua defesa econômico-social, proporcionando-lhes condições para o exercício de suas atividades e o aprimoramento dos serviços de assistência médica e hospitalar. Tem como missão oferecer soluções em saúde por meio de atendimento humanizado, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade. No cumprimento de suas atividades, a Cooperativa assina, em nome dos seus cooperados, contratos para prestação de serviços inerentes a atividade médica com pessoas físicas e/ou jurídicas de direito público ou privado, a serem atendidos pelos médicos associados e rede credenciada. Complementando as suas atividades, a Cooperativa possui um Hospital para atender a seus usuários. A Cooperativa está subordinada às diretrizes e normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, à qual compete regulamentar, acompanhar e fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados de assistência à saúde, inclusive políticas de comercialização de planos de saúde e de reajustes de preços e normas financeiras e contábeis. A entidade possui registro na ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, sob nº.33.010-8. NOTA 02 – FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de conformidade com a legislação comercial e fiscal em vigor, com observância da Lei das Sociedades Cooperativas e das Normas Brasileiras de Contabilidade, e obedecem ainda aos padrões da Agência Nacional de Saúde, conforme novo plano de contas estabelecido pela RN 290 de 27 de fevereiro de 2.012, alterada pela RN 314/2012, RN 322/2013 e RN 344/2013, como também parcialmente os aspectos relacionados à lei 11.638/2007 e 11.941/2009. A cooperativa também atendeu os quesitos da NBCT 10.21, na formatação das demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 estão sendo apresentadas em conjunto com as correspondentes de 2012, de forma a permitir a comparabilidade. A exigência da Demonstração dos Fluxos de Caixa foi atendida, mediante sua montagem pelo método direto, pela RN 290 de 27 de fevereiro de 2.012, alterada pela RN 314/2012, RN 322/2013 e RN 344/2013, com a reconciliação do Lucro Líquido com o Caixa Líquido obtido das atividades operacionais, de acordo com o pronunciamento técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis número 03.
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NOTA 03–PRINCIPAIS PRÁTICASCONTÁBEIS As principais práticas contábeis são como segue:
a) Regime de Escrituração: A cooperativa adota o regime de competência para registro de
suas operações. A aplicação desse regime implica no reconhecimento das receitas, custos e despesas quando ganhas ou incorridas, independentemente de seu efetivo recebimento ou pagamento.
b) Estimativas Contábeis: as demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas sobre créditos, provisões técnicas, estimativas de valor justo de determinados ativos e passivos, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de terminados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas.
c) Aplicações Financeiras: estão demonstradas ao custo de aplicação acrescido dos
rendimentos auferidos até 31 de dezembro de 2013.
d) Créditos de operações com plano de assistência à saúde: são registrados e mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos, pois não possuem caráter de financiamento em contrapartida à: (i) conta de resultado de contraprestações efetivas de operações de assistência à saúde para os Planos Médico-hospitalares e (ii) conta de resultado “receitas operacionais de assistência à saúde não relacionadas com planos de saúde da operadora” no que se refere aos serviços médicos e hospitalares prestados a particulares e as outras Operadoras de Planos Médico-Hospitalares. A Cooperativa constitui a provisão para créditos de liquidação duvidosa de acordo com o item 9.2.3 do Capítulo I- Normas Gerais do Anexo da RN 290, atualizado pelas RN 314/2012, RN 322/2013 da Agência Nacional de Saúde, considerando de difícil realização os créditos:
I) Nos planos individuais com preço pré-determinado, em havendo pelo menos uma
parcela vencida do contrato há mais de 60 (sessenta) dias, a totalidade do crédito desse contrato foi provisionada;
II) Para todos os demais planos, em havendo pelo menos uma parcela vencida do
contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito desse contrato foi provisionada;
III) Para os demais créditos de operações não relacionadas com planos de saúde de
assistência própria da operadora, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de (90) dias, a totalidade do crédito foi provisionada.
e) Conta Corrente com Cooperados: Os créditos com cooperados foram registrados
conforme deliberado nas assembleias de cooperados e foram corrigidos pela mesma atualização realizada pelas obrigações legais que originaram os mesmos.
f) Investimentos: Os Investimentos nas empresas ligadas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos estão apresentados pelo valor de custo de aquisição.
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g) Ativo Imobilizado: As contas do Ativo Imobilizado estão apresentadas ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31/12/1995. A lei 9.249/95 extinguiu a correção monetária do balanço a partir de 01/01/96. As depreciações foram calculadas pelo método linear a taxas julgadas adequadas à vida útil dos bens, as quais as taxas estão demonstradas em Nota Explicativa específica do Imobilizado.
h) Ativo Intangível: No ativo intangível estão classificados os gastos utilizados para
implantação de sistemas corporativos e aplicativos, bem como licenças para usos dos mesmos, os quais são amortizados usando-se o método linear ao longo da vida útil dos itens que compõem pelas taxas descritas em nota especifica e de acordo com às premissas previstas no CPC nº 04 (R1) e CFC NBC TG 04 – Resolução 1303/10.
Os gastos diretamente associados a softwares identificáveis e únicos, controlados pela cooperativa e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis. Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos.
Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados usando-se o método linear ao longo da vida útil dos itens que o compõem, pelas taxas descritas em nota explicativa.
i) Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde As provisões técnicas foram calculadas de acordo com as determinações da Resolução Normativa RN nº 209/2009 e alterações, com exceção da provisão de eventos a liquidar que é calculada com base nas faturas de prestadores de serviços de assistência à saúde efetivamente recebidas pelas operadoras e na identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador de serviço, independente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas conforme estabelecido pela RN ANS nº 209/09 e RN 290/2012 e suas alterações.
ii) Provisão de Eventos a Liquidar, para as obrigações que envolvem os custos com assistência à saúde médica hospitalar dos usuários de planos de saúde da operadora;
iii) Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados-PEONA, destinada para fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorrido e que não tenham sido avisados à Operadora. Constituída com base nos parâmetros previstos na Resolução Normativa – RN nº 209 de 22/12/2009 e alterações, expedida pela ANS
iv) Provisão de remissão calculada conforme nota técnica atuarial especifica, realizada por atuário habilitado com registro no MIBA.
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j) Imposto de Renda e Contribuição social: são calculados com base nos critérios estabelecidos pela legislação vigente, levando-se em conta a tributação dos valores provenientes de atos auxiliares e não cooperativos.
k) Outros Ativos e Passivos: um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Cooperativa e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido quando a Cooperativa possui uma obrigação legal ou é constituído como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.
l) Ativos e Passivos Contingentes: ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Passivos Contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, distinguindo-se de passivos originados de obrigações legais. Os passivos contingentes avaliados como perdas possíveis são apenas divulgadas em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como perdas remotas não são provisionados nem divulgados. Os depósitos judiciais são mantidos no ativo sem a dedução das correspondentes provisões para contingências, em razão do plano contábil da ANS não contemplar essa reclassificação. Obrigações legais registradas com exigíveis independentes da avaliação sobre as probabilidades de êxito, de processos em que a Cooperativa questionou a inconstitucionalidade e a legalidade de tributos e obrigações definidas em contrato.
m) Apuração do Resultado e Reconhecimento da Receita: o resultado é apurado pelo regime contábil de competência e inclui os rendimentos, encargos e variações monetárias a índices ou taxas oficiais incidentes sobre os ativos circulantes e não circulantes e os passivos circulantes e não circulantes. Do resultado são deduzidas/acrescidas as parcelas atribuíveis ao imposto de renda e contribuição social. As contraprestações efetivas/prêmios ganhos são apropriadas à receita considerando-se o período de cobertura do risco, quando se tratarem de contratos com preços pré -estabelecidos. Nos contratos com preço pós-estabelecidos e nas operações de prestação de serviços de assistência a saúde, a apropriação da receita é registrada na data em que se fizerem presentes os fatos geradores da receita, de acordo com as disposições contratuais, ou seja, a data em ocorrer o efetivo direito ao valor a ser faturado.
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n) Reconhecimento dos Eventos Indenizáveis: Os eventos indenizáveis são constituídos com base no valor das faturas apresentadas pela rede credenciada, cooperados e na identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador de serviço, independente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas. Como parte dessas faturas não são apresentadas dentro do período da sua competência, ou seja, há eventos realizados nestes prestadores e cooperados que não são cobrados/avisados na totalidade a Operadora ao final de cada mês, os eventos ocorridos e não avisados são registrados mediante constituição de PEONA – Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados.
o) Uso de estimativas: A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as praticas contábeis aplicadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Tais estimativas podem diferir dos seus valores reais. As principais contas onde essas estimativas são utilizadas são as contas de Provisões para Contingências, definidas na nota 18.
p) Normas Internacionais de Contabilidade: A cooperativa vem adotando as Normas Internacionais de Contabilidade aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, com exceção da CPC 11 de seguros e da ICPC-10 do Imobilizado do qual não foram aprovadas pela Agência Nacional de Saúde, portanto não adotadas pelas operadoras de planos de saúde.
As demais Normas Internacionais de Contabilidade aprovadas pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis são aplicáveis às demonstrações contábeis da cooperativa no que não contrariarem a Resolução Normativa nº 290/2012, no qual em alguns casos não aplica integralmente as situações destacadas nestes pronunciamentos, adotando regras específicas a serem aplicadas ao setor de saúde.
NOTA 04 – MUDANÇA DE PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Mudança na prática contábil no registro das Operações com Intercâmbio Eventual vendido:
A partir de janeiro de 2013 a Cooperativa alterou a forma de contabilização das operações
com intercâmbio eventual relativo ao atendimento aos usuários de outras Cooperativas do Sistema Unimed em cumprimento ao que determina a RN n.º 314/12 e alterações da RN n.º 322/13, passando a ser registrados no resultado econômico somente os valores relativos à taxa de administração, eventuais diferenças de tabela e os atendimentos prestados em sua rede assistência própria, sendo que os valores relacionados aos custos pelos atendimentos e o faturamento correspondente foram registrados em contas patrimoniais no grupo 12411901 – Intercâmbio a Receber – Atendimento Eventual – Reembolso.
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b) Mudança na prática contábil no registro das Contraprestações dos Planos de
Saúde da Operadora
Em decorrência da publicação da Resolução Normativa n° 322 da Agência Nacional de Saúde Suplementar houve mudança de critérios contábeis referente à escrituração do faturamento antecipado. No exercício de 2013 foi substituída a rubrica para Provisão para Contraprestações Não Ganhas - PCNG a qual influenciou a comparabilidade entre os dois exercícios.
NOTA 05 – DISPONÍVEL E APLICAÇÕES a) DISPONÍVEL
b) APLICAÇÕES
Referem-se a aplicações em títulos de renda fixa mantidos até o vencimento, registrados ao custo de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais estão registrados no resultado do exercício, conforme demonstrado:
Em cumprimento a RN 159/07 da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar, a operadora mantém R$ 4.046.929 sendo R$ 993.026 na Caixa Econômica Federal, Banco Santander S/A R$ 234.942, Banco Bradesco S/A R$ 1.251.006 e R$ 1.567.955 no Banco Itaú S/A dedicados ao Setor de Saúde Suplementar – ANS, exclusivamente para vinculação à ANS, dos respectivos títulos e valores mobiliários registrados como ativos garantidores de provisões técnicas. A cooperativa classificou a totalidade de seus títulos e valores mobiliários pelo “Valor justo por meio do resultado”, apresentando-os em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a valor de mercado. A avaliação seguiu os critérios estabelecidos pela ANS.
Descrição 2013 2012
Caixa 9.113 11.378
Banco Conta Depósito 416.092 102.308
TOTAL 425.205 113.686
Descrição 2013 2012
Aplicações vinculadas a provisões técnicas 4.046.929 3.083.286
Aplicações não vinculadas 5.420.174 602.041
TOTAL 9.467.103 3.685.327
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NOTA 06 – CRÉDITOS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE Nesta conta figura valores que a Unimed Curvelo Cooperativa de Trabalho Médico Ltda., tem a receber dos clientes de planos de saúde. O valor composto nesta conta é de planos em pré-pagamento pessoa física e jurídica, e auto-gestão. A provisão de devedores duvidosos foi realizada de acordo com a RN 290, atualizada pelas RN 314/2012, RN 322/2013. NOTA 07 – CRÉDITOS DE OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE NÃO RELACIONADA COM PLANOS DE SAÚDE Nesta conta figura valores que a Unimed Curvelo Cooperativa de Trabalho Médico Ltda tem a receber de planos de saúde não relacionados a Operadora. O valor composto nesta conta é de valores a receber das Unimeds referente a atendimento eventual. A provisão de devedores duvidosos foi realizada de acordo com a RN 290, atualizada pelas RN 314/2012, RN 322/2013. NOTA 08 – NÃO CIRCULANTE - REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
(a) O crédito referente a IN 20 foi constituído para fazer frente aos débitos tributários, este saldo foi baixado no exercício de 2013 visto que os débitos foram equacionados.
Descrição 2013 2012
Contraprestação pecuniária/prêmio a receber 425.364 2.581.379
Participação de Beneficiários em Eventos 1.118.217 2.836.082
Operadora de planos de assistência á saúde - 294.738
TOTAL 1.543.581 5.712.199
Descrição 2013 2012
Créditos a Receber de Prestação de Serviços 2.146.090 1.236.926
TOTAL 2.146.090 1.236.926
Descrição 2013 2012
Depósito COFINS 359.412 34.193
Depósito PIS 78.232 7.409
TAXA DE Saúde Suplementar 364.533 313.771 Créditos a Receber – IN 20 (a)
- 1.055.908
Depósito Judicial Processos Cíveis - 232.288
Depósito Eventos 254.338 117.651
Regional Cred. – Cobrança Judicial 1.0 104.820
TOTAL 1.056.516 1.866.040
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NOTA 09 – INVESTIMENTOS A Unimed Curvelo Cooperativa de Trabalho Médico Ltda., tem participações societárias como apresentamos:
Descrição 2013 2012
Federação da Unimeds MG (a) 185.592 172.583
Central Nacional Unimeds (a ) 19.959 9.553
Regional Créd.Coop.Crédito (a) 280.288 280.288
Unicred Sete Lagaos (a) 22.620 22.620
Credicentro (b) 10 10
TOTAL 508.469 485.054
a) Investimentos avaliados pelo método de custo corrigido; b) Investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial, com base nos
balancetes intermediários das investidas, conforme faculta a legislação societária, em relação à defasagem máxima de até 60 dias antes da data das demonstrações financeiras da investidora
NOTA 10 – IMOBILIZADO
Descrição TAXAS 2013 2012
Edificação Sede 4% 1.450.181 1.374.307 Terreno - 364.463 364.463
Benfeitorias em Imóvel de Terceiros 4% 303.946 314.387
Móveis e Utensílios 10% 146.459 143.299 Máquinas e Equipamentos 10% 183.555 136.004
Veículos 20% 386.400 338.090
Micros e Impressoras 20% 407.659 401.841 Direito de Uso de Linha - - 10.441
TOTAL 3.242.663 3.082.832 (-) Depreciação Acumulada (1.353.653) (1.270.397)
TOTAL DO IMOBILIZADO LÍQUIDO 1.889.010 1.812.435
Conforme previsto no pronunciamento CPC-27, a Cooperativa procedeu a revisão do prazo de vida útil-econômica e o valor recuperável dos ativos não financeiros (“impairment”) definido na norma CPC 01, que é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 não existem indícios de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros e foi verificado que não haveria efeitos significativos em suas demonstrações financeiras das taxas de depreciação utilizadas nos exercícios.
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NOTA 11 – INTANGÍVEL
Descrição TAXAS 2013 2012
Aquisição de Carteira Pl.Assistência - - 150.000
Software 20% 346.377 335.014
TOTAL 346.377 485.013 (-) Amortização Acumulada (312.184) (310.482)
TOTAL DO INTANGÍVEL LÍQUIDO 34.193 174.532
Os valores constantes nesse grupo não sofreram alterações por imparidade ou custo atribuído, considerando que o valor atual é o valor justo NOTA 12 – PROVISÕES TÉCNICAS DE OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Descrição 2013 2012
Provisão de Prêmio Não Ganha – PPCNG 919.351 2.022.342
Provisão para Remissão 250.300 265.786
Provisão de Eventos / Sinistros a Liquidar SUS 1.268.942 978.589
Provisão de Eventos / Sinistros a Liquidar para Outros Prestadores 1.771.023 905.761
Provisão para Eventos Ocorridos Não Avisados 2.593.644 2.074.148
Total de Provisões Técnicas 6.803.260 6.246.626
Curto Prazo 6.153.613 5.498.135
Longo Prazo 649.647 748.491
Total de Provisões Técnicas 6.803.260 6.246.626
a) Provisão de Prêmio Não Ganha - PPCNG Caracteriza-se pelo registro contábil do valor mensal cobrado pela operadora para cobertura de risco contratual da vigência que se inicia naquele mês, devendo ser baixada a crédito de Receita de Prêmios ou Contraprestação, no último dia do mês de competência, pelo risco já decorrido no mês
b) Provisão de Remissão
Obedecendo a critérios e cálculo definido em nota atuarial aprovada pela ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar foi constituído provisão de remissão para garantir cobertura de riscos contratuais em favor de beneficiários, após o falecimento do titular de planos de assistência à saúde, totalizando o montante de R$ 250.300, sendo a mesma classificada em R$ 88.268 no Passivo Circulante e R$ 162.032 no Passivo Não Circulante. A provisão constituída esta lastreada por ativos garantidores relativos a aplicações financeiras vinculadas.
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c) Provisão de Eventos a Liquidar para o SUS
Refere-se ao valor cobrado pela ANS referente ao ressarcimento ao SUS, sendo o valor contabilizado pelo valor cobrado no momento do recebimento da conta médica e ajustado mensalmente pelo valor informado no site da ANS.
d) Provisão de Eventos a Liquidar para Outros Prestadores: Provisão para garantia de eventos já ocorridos, registrados contabilmente e ainda não pagos. RN ANS nº 209/09 determinou a constituição desta provisão a partir de 1o de janeiro de 2010, cujo registro contábil é realizado no momento da apresentação da cobrança às operadoras e na identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador de serviço, independente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas.
Foi publicada a RN 227/10 com alteração pela RN 274/2011, que determinou que a provisão para eventos a liquidar deve ser lastreada por ativos garantidores que atendam os critérios da RN 159/2007, sendo opcional a vinculação para eventos que tenham sido avisados nos últimos 60 dias para Operadora de Médio e Pequeno Porte.
A provisão constituída esta lastreada por ativos garantidores relativos a aplicações financeiras vinculadas e não vinculadas. e) Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA)
A provisão técnica representa os eventos ocorridos, porém não avisados à Cooperativa, cujo valor deve ser baseado em (i) cálculo atuarial de acordo com nota técnica aprova pela ANS, ou (ii) na ausência de nota técnica aprovada pela ANS com base em 8,5% das contraprestações líquidas dos últimos 12 meses ou 10% dos eventos indenizáveis conhecidos, dos dois o maior. A Entidade em 31 de dezembro de 2013 apresenta o registro contábil desta provisão em R$ 2.593.644 mil, ou seja, 100% da Provisão exigida. f) Ativos Garantidores das Provisões Técnicas
Por determinação da RN 159/07 e alterada pelas resoluções normativas 227/10 e 274/11, foi solicitado pela ANS o registro de vinculação de ativos para garantir as provisões técnicas e custódias de títulos mobiliários.
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As Provisões Técnicas estão garantidas conforme demonstrado a seguir:
2013 2012 PROVISÕES TÉCNICAS
Provisão Financeiro Provisão Financeiro PEONA 2.593.644 2.074.148
Remissão 250.300 265.786
Eventos a mais 60 dias 696.154
4.301.267
403.056
3.083.286
TOTAL 3.540.098 4.301.267 2.742.990 3.083.286
A Resolução Normativa n° 159 da ANS estabelece a necessidade de estabelecer garantias financeiras para as provisões efetuadas de acordo com o estabelecido na Resolução Normativa n° 209 da ANS. Os valores financeiros apresentados no quadro ano 2013 referem-se à aplicação vinculada de R$ 4.046.929 e depósito judicial de ressarcimento ao SUS de R$ 254.338, totalizando o valor de R$ 4.301.267. Conforme termos da RN nº 329/2013, as Operadoras que regularizaram as pendências relacionadas ao Ressarcimento ao SUS, quer seja pela quitação à vista dos débitos ou amortização do saldo devedor por meio de parcelamento, fica desobrigada da necessidade de vinculação de ativos garantidores (lastro e vinculação) aos débitos com o Ressarcimento ao SUS a partir da 3ª parcela em débitos parcelados. NOTA 13 – PMA E MARGEM DE SOLVÊNCIA
As operadoras de plano de saúde do grupo ainda estão sujeitas às seguintes exigências estabelecidas pela RN ANS nº 159/07, RN 209/2009, RN 227/2010 e RN 313/2012: a) Patrimônio Mínimo Ajustado
Calculado a partir da multiplicação de um fator variável “K”, obtido no ANEXO I da RN nº 209/2009, pelo capital base de R$ 6.264.411,13, reajustado pelo IPCA em junho de cada ano.
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b) Margem de solvência Regulamentada pelo art. 6 da RN 209 da ANS corresponde à suficiência do Patrimônio Líquido ou Patrimônio Social ajustado por efeitos econômicos, sendo regulamentado pelo patrimônio líquido superior a 20% das contraprestações líquidas dos últimos doze meses, ou 33% da média anual dos eventos indenizáveis líquidos dos últimos 36 meses dos dois o maior. Os prazos permitidos para adequação da Margem de Solvência foram redefinidos em 22 de dezembro de 2012 pela RN no 313 resumindo-se da seguinte forma os limites mínimos de percentuais e os respectivos prazos:
• Em 31 de dezembro de 2012 - 35%; • Entre janeiro de 2013 á novembro de 2.013, 35% adicionado a proporção cumulativo
mensal de 0,25%; • Em 31 de dezembro de 2014 - 41%; • Entre janeiro de 2015 á novembro de 2022, 41% adicionados a proporção cumulativa
mensal de 0,615%; • E em dezembro de 2022 - 100% da Margem de Solvência.
NOTA 14 – DÉBITOS DE OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE
Refere-se a recebimento antes do período de cobertura de planos. NOTA 15 – TRIBUTOS E ENCARGOS SOCIAS A RECOLHER Refere-se a impostos e contribuições a recolher sobre as operações da Cooperativa, retenções de impostos e contribuições na fonte e parcelamentos de débitos de tributos e contribuições, conforme a seguir demonstrados:
Descrição 2013 2012
Receita Antecipada de Contraprestações / Prêmios 1.010.171 2.548.385
TOTAL 1.010.171 2.548.385
Descrição 2013 2012
IMPOSTOS E CONT.A RECOLHER
ISS 364 1.458
INSS 101.602 77.719
FGTS 24.746 14.805
PIS/COFINS 1.613 2.342
Outros 1.116 879
TOTAL DE IMP.E CONT.A REC 129.441 97.203
RETENÇÕES DE TRIB.E CONTRIB.
Imposto e Cont.retidos na fonte 153.689 61.330
Contribuições Previdenciárias Retidas 1.574 1.068
Outras Contribuições 12.653 12.108
TOTAL RETENÇÕES 167.916 74.506
TOTAL EM 31.12.2013 297.357 171.709
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NOTA 16 – DÉBITOS DIVERSOS a) Os valores representados em “Obrigações com Pessoal” tratam de pagamento salários da
Unimed, honorários a pagar e obrigações trabalhistas (férias). b) Outros débitos a pagar: representado por valores referente ao FAMECC – Fundo para
Assistência Médica ao Cooperado. NOTA 17 – PASSIVO NÃO CIRCULANTE - CONTINGÊNCIAS E TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES As “Provisões para Contingências” correspondem aos processos administrativos e/ou judiciais contra a Cooperativa, questionando a ilegalidade e/ou inconstitucionalidade da cobrança de tributos pelo fisco e foram calculadas e contabilizadas com base na metodologia de cálculo de cada tributo, em conformidade com a legislação vigente e os pareceres dos Assessores Jurídicos da Cooperativa.
Descrição 2013 2012
Obrigações com pessoal (a) 476.697 468.755
Fornecedores 111.035 739.134
Depósito de Beneficiários 64.778 44.776
Outros Débitos a pagar (b) 638.647 -
TOTAL 1.291.157 1.252.665
Descrição 2013 2012
Impostos Diferidos 301.340 317.199
Provisão de Pis 320.946 252.019
Provisão de Cofins 2.059.669 1.741.546
Taxa ANS 364.533 313.771
Contingências Cíveis 300.932 511.583
Contingências Trabalhistas 32.024 373.305
TOTAL 3.379.443 3.509.423
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NOTA 18 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social
Capital social é de R$ 1.793.322 milhões, sendo dividido em quotas-partes de valor unitário igual de R$1,00 (um real), não sendo permitida a subscrição no valor inferior a R$ 1 mil (um mil reais). A quota-parte é indivisível, intransferível mesmo entre os associados, não podendo ser negociada de modo algum, nem dada em garantia, e todo o seu movimento de subscrição, realização e restituição será sempre escriturado no Livro de Matrícula. b) Discriminação das Reservas - O Fundo de Reserva Legal é constituído através da destinação de 20% das sobras líquidas verificadas no encerramento de cada exercício e destina-se a suprir eventuais perdas e atender o desenvolvimento das atividades sociais, sendo indivisível entre os cooperados. - O Fundo de Assistência técnica Educacional e Social – FATES é constituído através da destinação de 10%das sobras líquidas do exercício, acrescido do resultado positivo dos atos não-cooperativos. Destina-se à prestação de assistência técnica, educacional e social às Singulares e aos empregados da Singular, conforme Estatuto Social. - FAMECC: É constituído através da destinação de 80% do FATES. Destina-se ao Fundo para Assistência Médica ao Cooperado. - FCSMS: É constituído por 90% das Sobras líquidas, para compor a escrituração contábil no que se refere ao Patrimônio Líquido da Unimed. - As demais modificações e a composição do Patrimônio Líquido encontram-se consignadas e evidenciadas no “Demonstrativo das Mutações do Patrimônio Líquido.”
Descrição 2013 2012
Capital Subscrito e Integralizado 1.648.106 1.484.229
Número de Cooperados 183 176
Valor da Cota Parte R$ 1,00 R$ 1,00
Descrição 2013 2012
Fundo de Reserva 556.389 26.616
Fundo de Assistência Técnica Educ.e Social 270.772 11.383
Famecc 220.206 8.297
Reserva de Reavaliação 498.624 524.867
FCSMS 1.439.684 -
TOTAL 2.985.675 571.163
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NOTA 19 – RESULTADO DO PERÍODO
ATO COOPERATIVO R$ Receitas 42.980.264 Despesas (40.331.396)
Resultado Ato Cooperativo 2.648.868 Realização da Reserva Reavaliação 26.243
FATES (10%) (264.886) Fundo de Reserva (20%) (529.774) FAMECC (211.909) FCSMS (1.439.684) PPR (42.650)
Sobra a disposição da AGO 186.208
NOTA 20 - RELAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPREENDIDAS COMO ATOS COOPERATIVOS E NÃO COOPERATIVOS Atos Cooperativos (Principais e Auxiliares) Serviços realizados por médicos cooperados e singulares que prestam serviço de Intercâmbio, bem como os complementares necessários ao desempenho de suas funções (Hospitais, Laboratórios e Clínicas de Diagnostico). Atos não Cooperativos Serviços realizados por médicos não cooperados e atividade fora do objetivo social.
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NOTA 21 - EVENTOS MÉDICOS-HOSPITALARES – INFORMAÇÃO REGULAMENTADA PELA ANS A distribuição dos saldos do quadro auxiliar de EVENTOS MÉDICO HOSPITALARES ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR do Documento de Informações Periódicas – DIOPS do 4º trimestre de 2013 está em conformidade com Ofício Circular DIOPE nº 01, de01/11/2013, referente aos planos individuais firmados posteriormente à Lei nº 9.656/1998, com cobertura médico-hospitalar e modalidade de preço pré-estabelecido.
EVENTOS MÉDICO HOSPITALARES ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR
(Preenchimento com valores líquidos de Glosas, Recuperação por Co-Participação e Outras Recuperações)
Cobertura Assistencial com Preço Pré Estabelecido - Carteira de Planos Individuais/Familiares pós Lei
Consulta Médica Exames Terapias Internações Outros
Atendimentos Demais
Despesas TOTAL
Rede Própria 550.147,85 325.111,47 420.369,47 350.999,30 290.145,74 50.369,12 1.987.142,95
Rede Contratada 250.147,36 235.478,20 135.147,58 525.660,47 110.540,15 191.444,25 1.448.418,01
Reembolso 0,00
Intercâmbio Eventual 820.475,36 369.458,47 220.345,10 200.147,88 450.369,22 120.447,36 2.181.243,39
TOTAL 1.620.770,57 930.048,14 775.862,15 1.076.807,65 851.055,11 362.260,73 5.616.804,35
Total conta 41111102 5.616.804,35
Diferença -
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NOTA 22 – DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
Está assim demonstrado:
Exercícios 2013 2012
Pessoal 3.289.971 2.915.275 Serviços de terceiros (i) 1.038.159 914.663 Localização e funcionamento (ii) 924.360 1.060.904
Depreciação e amortização 156.726 157.320 Publicidade e propaganda 49.024 25.309
Tributos (iii) 82.521 101.282 Contingência 76.828 250.004 Outras 467.542 395.262 Total 6.085.131 5.820.019
(i) Serviços advocatícios e de consultoria, entre outros; (ii) Utilização e manutenção das instalações da entidade, como luz, água, serviços de
manutenção, segurança, etc; (iii) Impostos e contribuições
NOTA 23 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os valores contábeis, tais como aplicações financeiras, contas a receber e a pagar e outros referentes aos instrumentos financeiros constantes nos Balanços Patrimoniais, quando comparados com seus valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes, com o valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, representam efetivamente o valor de mercado. A Cooperativa não realizou operações com derivativos. NOTA 24 – COBERTURA DE SEGUROS A Cooperativa possui cobertura de seguros contra incêndio e riscos diversos para parte dos bens do ativo imobilizado, por valores considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais perdas.
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NOTA 25 – EVENTOS SUBSEQUENTES Não ocorreram eventos entre a data de encerramento do exercício social e de elaboração das demonstrações contábeis de 31.12.2013, que pudessem afetar as informações divulgadas, bem como a análise econômica e financeira.
Curvelo (MG), 31 de dezembro de 2013.
Dr. Delandre Coelho Duarte Dr. Antônio Carlos Vilela Diretor – Presidente Diretor Financeiro
Dr. Fernando Brasil Paez Viviane C.F.Nascimento Diretor Marketing/Vendas/Integração Contador – CRC – MG 100.910/O