relatório de estágio tcc modelo grupo mega segurança do trabalho
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1. AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus por ter me proporcionado a execução do
estágio, pois creio que estas acima de tudo e foi o responsável pela minha jornada
desde o início do curso ate o fim do estágio. Agradeço ao meu pai, minha mãe por
ter me dado amparo quando precisei durante o curso, agradeço a empresa por ter
me dado esta oportunidade de estar conhecendo o cotidiano de um técnico em
segurança do trabalho e realizando atividades dentro da mesma, ao meu orientador
Sr. Arlan Tavares, por estar sempre presente em minhas atividades e ter
proporcionado orientações bem claras e objetivas, agradeço a minha amiga
Lucimeire e também todos meus colegas de turma.
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2. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Nome: Unidade Otávio Lage e Codora Energia Ltda.
CNAE: 15.61-0
CNPJ: 02.635.522/0049-30
CEP: 76380.000
Endereço: Rodovia GO-338, Km 33 Fazenda Lavrinha De São Sebastião, Zona
Rural.
Cidade: Goianésia
Telefone:
IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
Nome:
Idade: 19 anos
Endereço
Bairro: São Cristóvão
Cidade: Goianésia - GO
Telefone:
E-mail:
Área na empresa onde foi realizado o estágio: área industrial (construção civil)
Data de início: 23/08/2010
Data de término: 08/10/2010
Duração em horas: 210 horas
Nome do profissional responsável pelo estágio: Luiz Carlos Braga
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
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A Unidade Otávio Lage é uma empresa da Jalles Machado S/A, empresa esta
que sempre teve consciência da sua responsabilidade socioambiental, num
momento em que o mundo busca fontes alternativas de energia, implanta uma
segunda unidade co-geradora de energia elétrica, a Codora Energia.
Unidade Otávio Lage (UOL) e Codora Energia, iniciadas em abril de 2008,
estão em pleno andamento. Hoje, a obra emprega aproximadamente 350 pessoas e
quando for concluída irá gerar cerca de 1.400 empregos diretos e 4.200 indiretos. O
empreendimento adicionará 13 milhões de reais ao Produto Interno Bruto (PIB) do
município de Goianésia.
O compromisso da Jalles Machado é proporcionar um ambiente de trabalho
seguro e saudável para todos os funcionários e empregados ou subcontratados do
prestador de serviço que estejam desempenhando atividades na empresa.
Para cumprir esse compromisso, a Jalles tem como objetivo estabelecer um sistema
eficaz de gestão de saúde e segurança do trabalho para prestadores de serviços,
em cumprimento às exigências legais e para a proteção da integridade física das
pessoas e dos ativos da empresa.
A Jalles Machado S A acredita que a melhor forma de executar uma atividade
de maneira segura está fundamentada em duas condições básicas: criar um local de
trabalho livre de acidente e incentivar a prática de comportamentos seguros,
buscando a prevenção de acidentes.
Normas e procedimentos como: reuniões de segurança, análise de riscos,
ordens de serviço para higiene, segurança e medicina do trabalho, permissão para
trabalhos, entre outros, têm a finalidade de prevenir acidentes, se o prestador de
serviço e seus empregados ou subcontratados disciplinarem a sua aplicação.
3. INTRODUÇÃO.
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Venho através deste, apresentar as minhas realizações dentro da empresa.
Este relatório mostra como foi realizado o estágio e o que aprendi com esta
experiência. O relatório contem as minhas atividades, como elas foram
desenvolvidas e também o que aprendi com a realização destas.
As atividades realizadas durante o período de estágio foram de extrema valia
na minha formação, conheci como iria ser o processo de fabricação do álcool,
açúcar e a esperada geração de energia de forma sustentável, através do bagaço da
cana (dejeto resultante da fabricação do álcool), bagaço este que alimenta a caldeira
onde a mesma transforma o bagaço em calor o qual é convertido em energia,
através de um processo onde o vapor faz girar turbinas e geradores produzem
energia.
O estágio me proporcionou aplicar também, na construção civil, os conceitos
teóricos aprendidos, verificar até que ponto esses conceitos seriam realizáveis na
prática, desenvolver a tomada de iniciativas para a resolução de problemas do
cotidiano que preocupam o setor de segurança e saúde de uma obra, e crescer meu
relacionamento interpessoal com engenheiros e operários da construção.
Dentro do documento contem, além de várias atividades do cotidiano de um
técnico em segurança do trabalho, o meu parecer final sobre o estágio e o que ele
contribuiu para minha formação profissional, também anexos, fotos, documentos de
um projeto escolar realizado com carga horária de 100 horas, com o tema: “SIPAT”,
algumas bibliografias e enfim, toda a minha vivência durante a execução do estagio.
4. ATIVIDADES DESENVOLDAS.
4.1. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES COM DANOS MATERIAIS.
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4.1.1. O que foi feito?
Realizei investigação de um acidente ocorrido na área agrícola, envolvendo
uma máquina de grande porte (motoniveladora), a mesma se incendiou causando
danos na parte elétrica e hidráulica.
4.1.2. Porque foi feito?
Segundo as normas da empresa e o que diz a lei 8.213/91, “acidente de
trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando danos materiais, lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a
morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.”
Diante das circunstâncias, foi feita uma investigação para saber quais as causas que
levaram o acidente e assim propondo medidas para que não venha ocorrer outra
eventual situação.
4.1.3. Como foi feito?
Através de uma entrevista com o motorista da máquina, um dos testemunhas
do acontecido, foi extraído o maior número de informações, tudo que ele relata é
anotado, e depois o mesmo assina o documento, este documento serve para
evidenciar que a investigação foi realizada e que o motorista teve a ciência desta
investigação. Também é feita uma vistoria visual na máquina a procura de
evidências, é tirada fotos e tudo isso vai para um relatório no qual os responsáveis
da área dão seu parecer e estes propõem medidas e ações para que não ocorra
outro acidente.
4.1.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Aprendi que a prevenção é a melhor maneira de se evitar um acidente. Com o
surgimento do foco de incêndio o mesmo foi controlado com uso de extintores, se
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não estivesse esse dispositivo de segurança, provavelmente o dano seria maior,
danificando não só a maquina, mais também o ambiente ao redor, com a
propagação do fogo, as chamas poderiam se alastrar pelas pastagens. Esta
atividade mostra a importância de uma investigação, uma vez feita, se sabe qual o
motivo do acidente e impondo assim medidas de prevenção que evitam outras
eventuais situações.
4.2. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA NA ÁREA DE CONSTRUÇÃO CIVIL NO
SETOR INDUSTRIAL, VERIFICANDO CONDIÇÕES DOS TRABALHOS EM
ALTURA.
4.2.1. O que foi feito?
Foi feito uma inspeção na área da construção civil com intuito de analisar se
os trabalhadores estão colaborando com a segurança exercendo suas atividades em
seus locais de trabalho. O foco principal desta inspeção foi as atividades realizadas
em altura, verificando se os mesmos estão exercendo-a de forma correta e segura.
4.2.2. Porque foi feito?
A preocupação com esse tipo de atividade é grande, pois os riscos são
graves e iminentes, qualquer acontecimento indesejado pode ser fatal, sendo assim
esta inspeção é assídua. Rege a NR 18, especificamente o item “18.13.1” que diz:
“É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de
trabalhadores ou de projeção e materiais e o item “18.23.3”, diz: o cinto de
segurança tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois
metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.”
4.2.3. Como foi feito?
Chegando às áreas de trabalho é feita uma visualização minuciosa em busca
de alguns fatores que ofereçam risco aos trabalhadores, utiliza-se uma câmera para
retratar as inconformidades, depois é feita uma auditoria e a mesma é passada para
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os encarregados para que orientem seus colaboradores. Faz-se também uma
orientação com o próprio colaborador no local de trabalho no momento em que este
está irregular.
4.2.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Apesar da aparente situação de risco, os trabalhadores não têm tanta
consciência do risco que estão expostos, uma vez que estes estão em alturas
elevadíssima na maioria das vezes, eles não tem o encargo de se preocuparem com
a sua própria integridade física, a vida, realizando as atividades de modo incorreto
através de atos e condições inseguras. Apesar de tudo isso, o nosso trabalho de
conscientização tem surtido efeito, pois quando são autuados e orientados eles se
dão conta do risco que estão correndo e voltam a fazer os serviços de forma segura.
4.3. CHECK LIST DOS TRANSPORTES DE TRABALHADORES.
4.3.1. O que foi feito?
Foram feitos check lists em todos os ônibus que transportam os trabalhadores
da empresa.
4.3.2. Por que foi feito?
Esta averiguação foi feita para averiguar se os ônibus estão dando condições
de conforto para os trabalhadores e também averiguar se estão atendendo a norma
NR 31.16.1 que diz: “O veículo de transporte coletivo de passageiros deve observar
os seguintes requisitos: a) possuir autorização emitida pela autoridade de trânsito
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competente; b) transportar todos os passageiros sentados; c) ser conduzido por
motorista habilitado e devidamente identificado; d) possuir compartimento resistente
e fixo para a guarda das ferramentas e materiais, separado dos passageiros.”
4.3.3. Como foi feito?
Este check list é um documento que contem vários itens relacionados às
condições do ônibus, condições estas de funcionamento, conforto, segurança. É um
modelo adotado pela empresa que visa analisar as condições mínimas para atender
as normas e leis presentes. Juntamente com o motorista, cada item é checado para
ver se estão funcionando, os que estão irregulares são anotados, é dado um prazo
ao responsável do ônibus para ele se adequar, caso o contrário ele tem que ser
substituído por outro que atenda a estes subsídios.
4.3.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Aprendi que, com estes check list sendo feitos periodicamente a qualidade
dos transportes sempre estarão à salva, resguardando a integridade de quem os
usam, proporcionando assim condições de conforto e segurança para os
trabalhadores.
4.4. INSPEÇÃO NOS EXTINTORES.
4.4.1. O que foi feito?
Foi realizada uma vistoria nos extintores das proximidades da edificação da
indústria. Foram vistoriados vários setores como: salas de engenharias,
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administração, almoxarifado, carpintaria, central de armação, ferramentaria, posto de
combustível e outros.
4.4.2. Por que foi feito?
Esta inspeção foi realizada com intuído de certificar se os extintores estão em
condições adequadas se acaso houver necessidade de uso. Esta inspeção é feita
mensalmente e não só devida às normas de segurança da empresa, mas também é
realizada para entrar em acordo com a NR 23 item 23.14.2 que diz: “Cada extintor
deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu aspecto
externo, os lacres, os manômetros, quando o extintor for do tipo pressurizado,
verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.”
4.4.3. Como foi feito?
A empresa adota um modelo de ficha e cada extintor tem uma, a ficha é
preenchida perante o extintor. Esta é dotada de todos os itens de um extintor
enumerado, por exemplo: 1- gatilho, 2- lacre, 3- válvula de segurança, 4 - selo do
Inmetro, 5- selo do fabricante, abaixo tem os mesmos números onde você marca em
cima dele se tem e se esta correta ou não, e logo ao lado tem uma lacuna onde você
coloca se o extintor finalmente esta ou não de acordo.
4.4.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
A aprendizagem adquirida foi que não adianta este método de prevenção só
existir, ele tem que ser vistoriado. Os extintores estão lá, mas não se sabe se vão ou
não funcionar quando for preciso. Com a realização desta inspeção, você fica
desprovido de preocupação, sabendo que aquele extintor foi inspecionado e que ele
vai funcionar quando for preciso. Em outra experiência vivida durante o estágio,
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notei também a importância da inspeção, um extintor que foi usado para acabar com
um foco de incêndio o mesmo também era inspecionado periodicamente, talvez se
ele não fosse vistoriado ele poderia não funcionar estando descarregado, vencido ou
algo assim.
4.5. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DA
CARPINTARIA.
4.5.1. O que foi feito?
Foi feito uma inspeção de segurança no setor da carpintaria, primando a
diminuição ou ate mesmo a eliminação de atos e condições inseguras proveniente
de trabalhadores e meio de trabalho, respectivamente.
4.5.2. Por que foi feito?
Esta inspeção de segurança foi realizada pensado na integridade física dos
colaboradores que exercem suas atividades na carpintaria, em especial os que
utilizam a serra circular como ferramenta de trabalho, assegurando se a ferramenta
esta sendo usado por profissional legalmente capacitado de acordo com a NR 18
item 18.7.1 que diz o seguinte: “As operações em máquinas e equipamentos
necessários à realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas
por trabalhador qualificado nos termos desta NR”. Além disso, existem outros fatores
que influenciam na segurança do trabalhador ao manusear a serra circular, são itens
primordiais que não podem deixar de existir neste equipamento e que foram
vistoriados.
4.5.3. Como foi feito?
A inspeção foi feita visualmente e com ajuda dos trabalhadores, os
trabalhadores deram idéias e mostraram os que estavam oferecendo risco. Alguns
itens foram vistoriados como: se a carcaça do motor estava aterrada, se o disco
estava afiado e bem travado, existência de coletor de serragem, coifa protetora,
proteção das transmissões de forças mecânicas entre outros. São tiradas fotos para
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ser auditada, a auditoria foi passada ao encarregado e os itens irregulares foram
modificados.
4.5.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
A otimização do trabalhador e máquina faz com que a probabilidade de
ocorrência de um acidente seja mínima, o trabalhador faz o serviço sem expor sua
integridade física em risco. As inspeções nestes tipos de equipamentos são de suma
importância, pois além de atender os requisitos da NR 18 do item 18.7.2 a 18.7.5 a
seguir: 18.7.2 “A serra circular deve atender às disposições a seguir: a) ser dotada
de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior,
construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou
similar de resistência equivalente, sem irregularidades, dimensionamento suficiente
para a execução das tarefas; b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; c) o
disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar
trincas, dentes quebrados ou empenamentos; d) as transmissões de força mecânica
devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não
podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos; e)
ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do
fabricante e ainda coletor de serragem”; 18.7.3 “Nas operações de corte de madeira,
deve ser utilizados dispositivo empurrador e guia de alinhamento”; 18.7.4 “As
lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos
provenientes da projeção de partículas”; 18.7.5 “A carpintaria deve ter piso
resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.”
4.6. AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA EM ATIVIDADES COM
EQUIPAMENTOS DE GUINDAR.
4.6.1. O que foi feito?
Foi feito uma avaliação em uma atividade envolvendo um equipamento de
guindar que estava sendo realizada próximo a rede de alta tensão.
4.6.2. Por que foi feito.
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De acordo com a NR 10 item 10.6.3, que diz: “Os serviços realizados
próximos a instalações elétricas que possa colocar em perigo os trabalhadores
devem ser suspensos de imediato.”
4.6.3. Como foi feito?
Através de uma avaliação da cena, foram buscados vários fatores que
poderiam acarretar um acidente. Também foi feita uma mensura visual da distância
dos cabos de aço do guindaste e dos cabos de alta tensão, se estes estivessem
próximos, a atividade seria paralisada, e através de uma alternativa mais segura a
atividade poderia ser realizada.
4.6.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Há sempre alternativas mais seguras para realizar certas atividades, uma vez
que a lança do guindaste sendo muito grande, os cabos de aço desciam próximos a
rede elétrica, e através de um muck (caminhão com um braço mecânico acoplado
em si) a peças foram içadas e transportadas para longe da rede pois o braço é
menor e não tem possibilidade de encostar nos fios de alta tensão, podendo logo
após a retirada das peças o guindaste trabalhar com segurança.
4.7. PARTICIPAÇÂO DA REUNIÃO E REALIZAÇÃO DE ATAS DA CIPA.
4.7.1. O que foi feito?
Participei de uma das reuniões da CIPA realizada na empresa.
4.7.2. Por que foi feito?
A reunião foi feita com intuito de averiguar o cumprimento das suas
atribuições a seguir: “NR 5.16 alíneas a) identificar os riscos do processo de
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trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; b) elaborar plano de
trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e
saúde no trabalho; c) participar da implementação e do controle da qualidade das
medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de
ação nos locais de trabalho; d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes
e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer
riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; e) realizar, a cada reunião,
avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as
situações de risco que foram identificadas; f) divulgar aos trabalhadores informações
relativas à segurança e saúde no trabalho; g) participar, com o SESMT, onde
houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de
alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde
dos trabalhadores; h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a
paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à
segurança e saúde dos trabalhadores; i) colaborar no desenvolvimento e
implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à
segurança e saúde no trabalho; j) divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de
trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho; l) participar, em conjunto com o
SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e
acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados.”
4.7.3. Como foi feito?
Dias antes são fixiçados em murais e nas edificações da empresa panfletos
convocando os integrantes da CIPA para reunião. O presidente da CIPA inicia a
reunião, durante esta, são lidas as atas e são realizados diálogos entre os
integrantes, onde eles expõem idéias e realizam o que foi dito no item anterior.
4.7.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
A CIPA é uma das organizações de uma empresa de importância supra, pois
juntamente com o SESMT, promove medidas e ações que proporcionam garantia de
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segurança e boa saúde para os trabalhadores. Com os dois lados da empresa
(empregador e empregado) trabalhando junto, dialogando entre si, os resultados são
melhores, as metas são atingidas com mais facilidade, uma vez que a CIPA é uma
comissão que abrange funcionários e patrões na execução de suas tarefas.
4.8. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EM ANDAIMES.
4.8.1. O que foi feito?
Foi feito uma inspeção de segurança nos andaimes que estavam sendo
usados nas atividades de construção das “dornas”.
4.8.2. Por que foi feito?
Esta inspeção foi realizada a fim de averiguar se os andaimes estavam sendo
construídos de acordo com o que pede a NR-18 item 18.15.2 que diz: “Os andaimes
devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as
cargas de trabalho a que estarão sujeitos, e o item 18.15.1, o dimensionamento dos
andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por
profissional legalmente habilitado”. Outros itens do andaime foi vistoriado como: se
eram dotados de sistema de guarda corpo, rodapé e sapata nas bases, como
escrito na NR 18.15.6.
4.8.3. Como foi feito?
Esta vistoria foi feita visualmente e também em contato com o material,
analisando as conformidades descritas no item 18.15.5. que diz: “A madeira para
confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura
que encubra imperfeições.”
4.8.4 Qual aprendizagem com a atividade?
Qualquer incidente envolvendo andaimes pode trazer conseqüências graves,
como danos físicos e materiais ao mesmo tempo. Se por ventura um andaime vir a
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desabar com um colaborador em cima, o acidente pode ser fatal podendo também
atingir outrens. Para evitar este tipo de sinistro, só a prevenção pode assegurar a
não eventualidade de qualquer acontecimento indesejado. Uma vez realizada esta
inspeção antes e durante a montagem dos andaimes, tive ciência que o trabalho
poderia ser executado com a devida segurança, e sem causar qualquer tipo de
danos.
4.9. ISOLAMENTO DE ÁREA DE RISCO
4.9.1. O que foi feito?
Isolei dois buracos que estavam colocando em risco as pessoas e veículos
que passavam próximas ao local até que estes fossem fechados ou vedados.
4.9.2. Por que foi feito?
De acordo com a NR 8 item 8.3.2 que fala: “As aberturas nos pisos e nas
paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou
objetos”, e também vista a preocupação da empresa de assegurar a integridade do
seu trabalhador.
4.9.3. Como foi feito?
Os materiais usados foram algumas estacas, marreta e fita zebrada. Com
uma marreta, fixei estacas ao redor do buraco. Segundo informações colhidas, os
buracos nas laterais das vias de tráfego eram galerias, e estavam sem tampa.
Depois das estacas fincadas próximas ao buraco, passei a fita envolta das estacas,
isolando assim o buraco ate que estes fossem tampados ou aterrados.
4.9.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Isolar uma área de risco é uma maneira de evitar possíveis acidentes, percebi
que a fita zebrada desperta a atenção dos trabalhadores, eles entendem que aquele
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local é de risco, e a partir daí tomam mais cuidados ao passar e realizar suas
atividades próximas do local.
4.10. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADES EM ATIVIDADES EM LOCAIS
CONFINADOS.
4.10.1. O que foi feito?
Realizei uma inspeção de segurança na montagem da caldeira em um serviço
realizado com solda em um local confinado.
4.10.2. Por que foi feito?
Esta inspeção foi feito, pois os serviços em locais confinados requerem mais
atenção e cuidados. A realização de trabalho em recintos confinados deve estar de
acordo com a NR 18 item 18.20.1 alínea “c” a seguir: a realização de trabalho em
recintos confinados deve ser precedida de inspeção prévia e elaboração de ordem
de serviço com os procedimentos a serem adotados.
4.10.3. Como foi feito?
Realizei esta inspeção averiguando a existência dos procedimentos exigidos
na NR 33 que, através da realização destes, salva-guarda o indivíduo que realiza
esta atividade, são vários procedimentos como, por exemplo: monitoramento da
atmosfera de trabalho, uso de cordas ou cabos de segurança que possibilitem meios
seguros de resgate, ventilação do local, ser monitorado por um vigia ate o fim da
atividade, se a pessoa que realiza a atividade teve o treinamento adequado,
sinalização e vários outros procedimentos que são primordiais para a realização
destes serviços.
4.10.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
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Percebi a grande necessidade de realizar estes procedimentos nas atividades
em locais confinados, pois sendo um serviço que trás bastante risco a quem realiza,
o trabalho sendo realizado com segurança controla estes riscos, diminuindo a
possibilidade de qualquer acontecimento indesejado.
4.11. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA QUANTO O USO DOS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
4.11.1. O que foi feito?
Foi feito uma inspeção de segurança nos locais de trabalho com
trabalhadores executando atividades analisando o uso correto dos EPI's.
4.11.2. Por que foi feito?
Por se tratar de uma empresa com suas edificações em fase de construção,
os riscos das atividades realizadas são vários e mudam a cada momento, diante
desta situação realizei uma inspeção certificando do uso correto dos EPI's pois,
como sendo diversas atividades ao mesmo tempo, nem todos os recursos coletivos
de segurança são suficientes, logo a empresa adotou métodos de proteção
individual, o EPI, e também seguindo a norma de segurança NR 6.3. alínea “a” que
diz: “A empresa deve adotar equipamentos de proteção individual sempre que as
medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho”.
4.11.3. Como foi feito?
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Direcionei-me a cada frente de trabalho, observando se o uso do EPI’s
estavam sendo feito. Os colaboradores que não estavam providos dos
equipamentos de segurança foram autuados para verificar o motivo do não uso,
conscientizei-os para fazer o uso corretamente, pois o uso é para o próprio bem e
resguardam de qualquer eventualidade indesejada e, ao mesmo tempo realizando
um treinamento sobre o uso correto dos EPI's seguindo a NR 6.6. alínea “b” ”d”
respectivamente.
4.11.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Conhecendo mais sobre a resistência dos trabalhadores quanto ao uso dos
EPI's, aprendi a converter esta situação, pois a conversa é a melhor maneira de
conseguir algo, orientando os trabalhadores e mostrando os riscos suscetíveis a que
estavam expostos, eles se deram conta dos riscos e passaram a fazer o uso correto
dos EPI's. No momento em que os trabalhadores executavam suas atividades
fazendo o uso do equipamento percebi também a grande importância do mesmo,
pois eles resguardam o trabalhador de acontecer um acidente com lesão e possível
agravamento.
4.12. MEDIÇÃO DE RUÍDOS.
4.12.1. O que foi feito?
Realizei medição de ruído de uma máquina que é utilizada no processo de
fabricação de manilhas.
4.12.2. Por que foi feito?
Realizei esta medição, pois quando a máquina era ligada, os operadores não
faziam o uso dos devidos equipamentos de segurança e através do resultado iria ver
se havia necessidade de edificação da máquina ou a possibilidade de diminuição do
tempo de exposição dos operadores ao ruído.
4.12.3. Como foi feito?
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Fui instruído pelo presente técnico de segurança da empresa quanto ao uso
do aparelho de medição, com base na NR 15 ANEXO Nº 1 item 2, que diz: “A
medição de ruído contínuo devia ser medido em decibéis com instrumento de nível
de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta
lenta (SLOW) e também a leitura devia ser feita próxima ao ouvido do trabalhador”.
A medição foi feita e o nível de ruído foi de 115 decibéis, tendo que o responsável do
setor tomar providencia.
4.12.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Aprendi a utilizar o decibelímetro e efetuar a medição de ruído de um local.
Aprendi também que, se não for possível a edificação da máquina, o uso do protetor
auditivo tipo concha pode resolver o problema, expondo o trabalhador a um nível de
ruído tolerável de acordo com a legislação.
4.13. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA NO POSTO DE COMBUSTÍVEL.
4.13.1. O que foi feito?
Realizei uma inspeção de segurança no posto de combustível da empresa
assegurando o cumprimento das NR's 20 e 23.
4.13.2. Por que foi feito?
Realizei esta inspeção de segurança com intuito de verificar possíveis fatores
que pudessem proporcionar a ocorrência de um sinistro. Como base de estudo,
utilizei as regras de segurança da NR, sendo assim o que não estava em conforme
com a NR, seria um fator de risco.
4.13.3. Como foi feito?
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Fazendo uma análise visual, verifiquei se os tanques tinham dispositivos que
liberassem pressões internas, causadas pela exposição de calor de acordo com a
NR 20.1.6, verifiquei também se os tanques foram construídos de aço ou concreto
de acordo com a NR 20.2.2. Outro item importante verificado foi distância dos
tanques conforme a tabela ''A'' e ''B'' da NR 20.1.3, e a existência de letreiros com as
seguintes informações ''NÃO FUME'' e ''INFLAMÁVEL'' nas vias de acesso ao local
previsto na NR 20.2.16.3. Também foi verificado se os extintores estavam em
condições de uso e se estavam sendo inspecionados todo mês como exige a NR
23.14.2. Vários outros itens da NR 20 também vários outros itens foram analisados
como o item 20.2.17 que diz: Nos locais de descarga de líquidos inflamáveis, deverá
existir fio terra apropriado, conforme recomendações da Norma Regulamentadora
(NR 10), para se descarregar a energia estática dos carros transportadores, antes
de efetuar a descarga do líquido inflamável.
4.13.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Realizando este estudo, percebi a importância da existência destes
procedimentos, métodos e ações a serem realizados nos postos de combustíveis,
pois sem a existência destes, aumentam os riscos logo, a probabilidade de
acontecer um evento catastrófico emerge.
4.14. INPEÇÃO DE SEGURANÇA EM SERVIÇOS DE ACABAMENTOS.
4.14.1. O que foi feito?
Foi realizada uma inspeção de segurança nos prédios que estavam em fase
final de acabamento.
4.14.2. Por que foi feito?
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Realizei esta inspeção em prol do item 18.17 da Norma Regulamentadora
referente à Lei nº 6.514/77. Este item determina procedimentos que devem ser feitos
ao executar atividades de alvenaria, revestimento e acabamento.
4.14.3. Como foi feito?
Através de uma avaliação visual, verifiquei se a atividade estava atendendo a
NR 18.17.2. que diz: “Os quadros fixos de tomadas energizadas devem ser
protegidos sempre que no local forem executados serviços de revestimento e
acabamento”. Verifiquei também se os vidros que já estavam colocados nos seus
devidos lugares, estavam com uma marcação visível de acordo com a NR 18.17.3.1,
esta marcação é feita para que uma pessoa despercebida não venha a colidir
acidentalmente com o vidro, neste caso, os vidros analisados estavam todos com
uma marcação de tinta cor branca com desenho de um ''x'' estando assim de acordo
com os procedimentos de segurança.
4.14.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Estas atividades requerem bastantes cuidados, pois se o serviço não for
realizados com atenção, o acabamento pode não sair perfeito causando assis
percas de tempo e também de materiais. Percebi também que as atividades com
vidros devem ser feitas minuciosamente e com cuidado uma vez que, se um vidro
chegar a quebrar, além de ter danificar o material os estilhaços podem causar lesões
a quem esta próximo a ele.
4.15. ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA NO CANTEIRO DE OBRA.
4.15.1. O que foi feito?
Realizei vistoria no canteiro de obra com intuito de verificar a limpeza e ordem
no local, e se o lixo e entulho estavam sendo destinados aos seus devidos lugares.
4.15.2. Por que foi feito?
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Em um canteiro de obra, a organização e limpeza devem ser levadas em
consideração. Diante disto, realizei esta vistoria verificando se o entulho e sobras
estavam sendo coletados de forma correta seguindo a NR 18 item ''18.29.2'' que diz:
“O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regulamente coletados e
removidos. Por ocasião de sua remoção, devem ser tomados cuidados especiais, de
forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos”.
4.15.3. Como foi feito?
Andei em todo o canteiro de obra verificando se haviam madeiras, pregos,
ferragens velhas, pedaços de chapas, ferramentas espalhadas, caixas, latas de
tinta, enfim, todos os tipos de resíduos provenientes das construções. Averiguei
também se as vias de circulação e passagens estavam desimpedidas e limpas
estando de acordo com a NR 18.29.1.
4.15.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Aprendi que, quanto mais organizado o local de trabalho, o serviço flui melhor,
o ambiente fica agradável e os trabalhadores executam suas atividades com mais
facilidade, pois com organização fica mais fácil dos trabalhadores encontrarem as
coisas, facilita a circulação, evita possível proliferação de animais peçonhentos e o
principal, evita acidentes.
4.16. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE.
4.16.1. O que foi feito?
Realizei uma investigação de acidente de um trabalhador que estava
executando atividade com equipamento denominado “sapinho”.
4.16.2. Por que foi feito?
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Segundo normas da empresa, todo acidente que acontecer em suas
terminações, seja com terceiro ou com seus próprios trabalhadores, é realizada uma
investigação buscando possíveis causas que culminou à ocorrência do acidente,
para que não ocorra novamente.
4.16.3. Como foi feito?
A empresa adota um modelo de planilha de investigação na qual contem os
tópicos onde o executante preenche os dados pedidos. Junto com o trabalhador, são
realizadas várias perguntas relacionadas ao acidente como: a que horas foi o
acidente, qual o local, se o trabalhador já se acidentou alguma vez, onde foi a lesão,
a lesão foi proveniente de que, e outras, além das perguntas tem um espaço onde é
preenchido os dados do acidentado, os dados do encarregado e os dados da
empresa. Depois de preenchida por completo, esta é passada para os responsáveis
da área os quais dão seus pareceres e propõe medidas para que não ocorra
novamente.
4.16.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Relatar todos os acontecimentos indesejados de uma empresa é de suma
importância, pois através deles, a empresa busca propostas e medidas para que
estes índices não aumentem. Sabendo o porquê dos acidentes, fica mais fácil lidar
com não ocorrência destes, através da antecipação e prevenção.
4.17. ENTREGA DE EPI's.
4.17.1. O que foi feito?
Realizei entrega de EPI’s para os trabalhadores da construção civil e alguns
que estavam sendo admitidos.
4.17.2. Por que foi feito?
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Em cumprimento com a norma regulamentadora nº 6.3 referente à lei
6.514/77, que diz: “A empresa fornece o EPI, gratuitamente, de acordo com cada
atividade e risco que o trabalhador esta exposto, em perfeitas condições de uso e
funcionamento”.
4.17.3. Como foi feito?
Logo depois que o trabalhador passa pela integração, o mesmo leva um
d.ocumento assinado pelo técnico de segurança responsável ao almoxarifado, onde
realizei a entrega de todos os EPI's necessários para realizarem suas atividades
com segurança. Realizei também a troca de EPI's dos trabalhadores da construção
civil, os mesmos estavam danificados pelo tempo de uso, exemplos: os óculos,
luvas, máscaras, entrando em conformidade com as normas da empresa e
atendendo a NR 6.6.1. alínea “e” que diz: “Substituir imediatamente, quando
danificado ou extraviado”.
4.17.4. Qual a aprendizagem com a atividade?
Todavia, quando as medidas de proteções coletivas não oferecerem
segurança total, percebi que a implantação dos equipamentos de segurança
individual ajuda a proporcionar um ambiente seguro desejável, assegurando a saúde
e integridade física dos trabalhadores. Visto a preocupação com o uso dos EPI's por
parte da empresa, percebi a suma importância do seu uso, pois além de assegurar
os trabalhadores de possíveis acidentes, o EPI atenua uma possível conseqüência
provido de um acidente, por exemplo: podendo minimizar ou evitar uma lesão se,
por ventura um corpo estranho vir a colidir verticalmente com a cabeça de um
individuo se o mesmo estiver fazendo o uso correto do capacete de segurança.
4.18. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EM SERVIÇOS EM REDES ENERGIZADAS.
4.18.1. O que foi feito?
Realizei inspeção de segurança em atividade sendo exercida pelo eletricista
da empresa consertando uma fiação de uma betoneira.
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4.18.2. Por que foi feito?
Realizei esta inspeção verificando se o trabalhador estava em conformidade
com a NR 10.2.9.2 que diz: “As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às
atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências
eletromagnéticas”, realizando assim uma atividade segura.
4.18.3. Como foi feito?
Através de uma análise visual e conversando com o trabalhador verifiquei se
estava em conformidade com as normas de segurança, realizando perguntas,
verificando se o material era adequado e também alguns itens da norma NR 10.4.3
que diz: “Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos
e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente,
preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do
fabricante e as influências externas”.
4.18.4. Qual aprendizagem com a atividade?
Percebi a importância do uso de todos os equipamentos de segurança, pois a
atividade envolvendo eletricidade é minuciosa e requer cuidados especiais ao ser
realizada. O trabalhador sendo treinado e capacitado faz com que o serviço seja
feito de maneira correta evitando possíveis acontecimentos indesejados.
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5. CONCLUSÃO.
O estágio foi um processo de aprendizagem indispensável para mim. Foi
através deste estágio que tive a oportunidade de assimilar a teoria e a prática,
aprendi as peculiaridades e “macetes” da profissão, conheci a realidade do dia-a-dia,
no que eu escolhi para exercer. À medida que eu fui tendo contato com as tarefas
que o estágio me proporcionou, comecei então a assimilar tudo aquilo que aprendi e
até mesmo aquilo que ainda vou aprender teoricamente, agregando tanto
informações técnicas como também o desenvolvimento das relações
interpessoais.Conheci políticas e regras de uma grande empresa, desempenhando
responsabilidades e ações exigidas de um futuro técnico de segurança do trabalho.
Em vários momentos lembrei do que aprendi nas aulas enquanto estava
exercendo as atividades no estágio. Esta experiência teve vantagens e benefícios
indiscutíveis. As aulas em sala ensinou conceitos e teorias que são necessárias para
meu futuro profissional. A vivência do trabalho permitiu assimilar vários elementos
que foram ensinados teoricamente. Sabemos que pedagogicamente o aprendizado
é muito mais eficaz quando é adquirido por meio da experiência. Temos muito mais
retenção ao aprendermos na prática do que ao que aprendemos lendo ou ouvindo.
Ate porque, o que fiz diariamente e com frequência foi absorvido com muito mais
33
eficiência. Quanto às dificuldades encontradas, proucurei tirar proveito das situações
através das dificuldades proucurei mais dedicação para tentar resolver o problema
proucurando uma solução, através de pedido de mais orientações sobre tal assunto
ao orientador.
Realizei este estágio como oportunidade única, com comprometimento,
responsabilidade, determinação, dedicação e grande expectativa quanto a uma
eventual efetivação, pois como dito ateriormente, o meu interesse em crescer na
área de segurança e saúde do trabalhador é grande, fazendo de mim um
profissional pronto para encarar o páreo de um mercado de trabalho promissor.
6. BIBLIOGRAFIA.
www.jallesmachado.com.br
www.codora.com.br
www.google.com.br
www.mte.gov.br/legislacao/default.asp
http://fiepd.com.br/senai/noticias/2008/11/04/seguranca_no_trabalho_em_foco
ABNT NBR 9444/2006
ABNT NBR 15080
ABNT NBR 9735
Normas Regulamentadoras de nº 1 a 33 referente a Portaria nº 3.214/78, Lei nº
6.514/77
Lei 8.213/91
Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis de Trabalho Seção IV, IX, XI, XII e
XV.
Portaria nº 3.275/89
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7. ANEXOS.
Orientação quanto o uso correto do cinto de segurança.
Orientando o motorista a fazer o uso do abafador de ouvido.
35
Propondo juntamente com o encarregado medidas de diminuição de ruído da
máquina ao lado.
Orientando o Trabalhador a fazer o uso do protetor auditivo.
Orientando o trabalhador a fixar o talabarte no cabo guia.
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Verificando a existência de protetores de ponta de vergalhões.
Orientando o trabalhador a nao deixar que individuos fumem proximo o posto
de combustivel.
Orientando trabalhador a fixar o talabarte do cinto no cabo guia.
Orientando o trabalhador a colocar o capacete de segurança na presente área
de risco.
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Verificando o mapa de risco da empresa tercerizada.
Orientando o trabalhador a fazer o uso de luvas e óculos de proteção.
Propondo medidas de eliminação da poeira provida do processo de
jateamento.
Orientando trabalhador a usar protetor facial quando estiver usando a
lixadeira.
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Propondo o uso do copo descartável ao invés do copo coletivo.
Parabenizando a organização e limpeza dos sanitários.
Ajudando trabalhador a colocar a roupa de apicultor, para fazer a retirada de
abelhas do canteiro de obras.
Realizando inspeção dos extintores.
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Realizando treinamento aos trabalhadores quanto o uso seguro da serra
elétrica.
Recebendo treinamento do técnico de segurança da empresa.
Participando da ginástica laboral ministrada na I SIPAT integrada.
Fazendo descarte do lixo infectado do ambulatório.
40
Fazendo isolamento do buraco próximo a via de tráfego.
Orientando o motorista da carreta sobre as normas de segurança da empresa.
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