relatorio de estagio 1 - 2012
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – UFERSA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Antonio Sabino de Souza
Angicos-RN/2012
Antonio Sabino de Souza
Relatório referente ao Estágio supervisionado de Prática de Ensino de Matemática do Ensino Fundamental II.
Prof. Stefeson Bezerra de MeloSupervisor
Angicos-RN/2012
IDENTIFICAÇÃO
1. Instituição de Ensino Superior - IES:
Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA
Campus Angicos
Curso: Licenciatura em Matemática
2. Estagiário/a:
Nome: Antonio Sabino de Souza
Período: 7º
3. Campo de estágio:
Escola: Escola Estadual Tristão de Barros
Endereço: rua Presidente Café Filho s/n
Bairro: Centro – São Rafael-RN
Direção: Marinês Campelo Souza Silva
Prof/a. Estagiário/a: Antonio Sabino de Souza
4. Responsáveis pelo acompanhamento:
IES/UFERSA: Prof. Stefeson Bezerra de Melo
Escola campo do estágio
Prof. Estagiário: Antonio Sabino de Souza
5. Atuação do estágio:
Ensino de Matemática no Ensino Fundamental (série de 6 ao
9 ano)
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Agradecimentos
A Deus, que me deu forças para continuar e resistir as
dificuldades;
A minha família;
A meus pais pelo amor e carinho;
A UFERSA pela oportunidade;
Aos professores pelo incentivo à conclusão do curso;
Ao meu orientador pelos desafios lançados e a certeza de que seria capaz de vencê-los.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ .6
2. O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM............................................................................................................9
3. ENSINO FUNDAMENTAL II......................................................................................................................................... .10
4. OS PCN'S E O ENSINO FUNDAMENTAL EM MATEMÁTICA ................................................................................ .12
5. CONHECENDO A ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO .................................................................................................. .17
6. PERFIL DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II ........................................................................................ .22
6.1. O Perfil dos alunos das turmas objeto da regência de classe.......................................................................................... .22
7. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................................................................................ .24
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................... .32
9. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................. .34
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1. INTRODUÇÃO
“O Estado contribui com a desmotivação de seus heróis educadores
quando lhes impõem salários que não dignificam seus feitos nem lhes
garante a integridade física necessária ao exercício de sua profissão.”
Antonio Sabino de Souza.
O presente relatório é oriundo do estágio presencial exercido na Escola Estadual Tristão de
Barros localizada no município de São Rafael-RN, no turno Matutino, no Ensino Fundamental II, o
qual é condição “sina quo non” para a obtenção da licenciatura em matemática.
O presente estágio foi desenvolvido entre os dias 01/08/2012 e 16/01/2012 e tinha os
seguintes objetivos:
Conhecer o campo a estrutura e a proposta pedagógica da escola;
Conhecer o perfil do professor colaborador;
Identificar o perfil dos alunos;
Elaborar o planejamento da regência através da elaboração dos planos de aulas.
estágio:
O plano de estágio propugnado estabelecia a seguinte programação para consecução do
Trinta (30) horas destinadas às orientações específicas. Parte dessa orientação fora
realizada na forma de acompanhamento semipresencial, encontros na escola,
contatos via telefone;
(60) horas destinadas à elaboração de um diagnóstico da instituição objeto do
estágio, participação efetiva do estagiário nas aulas e atividades pedagógicas e a
elaboração do seu planejamento de aula;
(40) horas destinadas à regência;
Vinte (20) horas destinadas à elaboração do relatório de estágio.
Este relatório está organizado em Oito capítulos, a saber:
O primeiro capítulo é a introdução do relatório;
O segundo capitulo “O PROCESSO DE ENSINO APREDIZAGEM”
O terceiro capítulo tem como tema “ENSINO FUNDAMENTAL II”
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O quarto capítulo aborda o tema “OS PCN´S E O ENSINO FUNDAMENTAL EM MATEMÁTICA” e apresenta uma proposta de solução a discussão iniciada no capítulo 2.
O quinto capítulo “CONHECENDO A ESCOLA CAMPO DO ESTÁGIO” apresenta as principais informações sobre a escola tais como: sua infraestrutura física, corpo docente, atividades, etc.
O sexto capítulo aborda o tema “O PERFIL DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II”. O sétimo capítulo desenvolve o tema “O ESTÁGIO SUPERVISIONADO” onde é apresentado
o modus operando do estágio, o desenvolvimento da regência, a carga horária, os temas trabalhados e observações pertinentes.
No Oitavo capítulo “CONSIDERAÇÕES FINAIS” são apresentadas as percepções do autor,
críticas ao sistema educacional, observações da realidade educacional e sugestão de tema para
desenvolvimento de trabalhos futuros.
Essa distribuição perpassa – no plano do conhecimento à priori-, as etapas de
problematização, o conhecimento teórico do processo de aprendizagem, o público alvo do ensino e a
proposta de solução dos PCN´s enquanto no plano do conhecimento à posteriori as etapas de
identificação dos perfis dos professores e alunos do Ensino Fundamental II na escola objeto do
estágio.
A escola, destinada a ser o lócus de efervescência do conhecimento, é apresentada e tem
deslindado os seus recursos materiais e humanos destinados a suportar essa estrutura formal do
conhecimento.
A metodologia adotada foi a participação constante nas aulas do estagiário colaborador,
mesmo as que não foram de matemática, com vista a observação da sua metodologia, seu
comportamento, sua didática e sua postura frente aos alunos bem como a reação dos alunos frente
aos conteúdos apresentados, seu comportamento e seu desejo em aprender.
Nesse interlúdio, foi possível conhecer em parte a estrutura da escola, seus professores do
período matutino, as dificuldades comuns, os servidores da instituição, conversar com eles e
tentar compreender sua realidade.
A realidade da vida cotidiana se impõe a nós com todo o seu peso. O sonho de um salário
digno a miúda frente à dura realidade de uma sociedade que não reconhece o valor do educador.
O sonho de um ensino de qualidade se esvai diante da realidade dos recursos desviados,
da falta de cuidado do patrimônio público, do conceito malévolo de que se pode desfrutar do recurso
público em detrimento do deleite social.
O sonho de um país sem analfabetos desaparece frente à prática engabeladora do ensina
de qualquer jeito, que não reprova ninguém e do conceito nefasto de que qualquer um pode ensinar.
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O que é preciso é de uma revolução na educação e essa revolução só se concretizará, pelo
movimento da maioria da sociedade e das transformações nas instituições que edifiquem uma nova
realidade. Uma realidade diferente, uma sociedade que não precise continuamente indagar: “me
diga, José, quem tem pena de nós?”1
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2. O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
O ensino da Matemática, como já é sabido provoca duas sensações contraditórias: de um lado, a
constatação de que se trata de uma área de conhecimento importante; de outro, a insatisfação diante dos
resultados negativos obtidos com muita frequência em relação à sua aprendizagem.
Essa constatação é de suma importância, pois se apoia no fato de que a Matemática desempenha
papel decisivo, pois permite resolver problemas da vida cotidiana e no mundo do trabalho além de
funcionar como instrumento essencial para a construção de conhecimentos em outras áreas curriculares
interferindo fortemente na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento e na
agilização do raciocínio dedutivo do aluno.
A insatisfação revela, contudo que existem problemas a serem enfrentados entre os quais a
necessidade de mudar o processo de ensino centrado em procedimentos mecânicos e desprovidos de
significado para o aluno.
Contudo, os educadores sabem que enfrentar esses desafios não é tarefa simples, nem para ser
feita solitariamente. É preciso encontrar soluções que transformem as ações cotidianas de forma que
efetivamente tornem os conhecimentos matemáticos acessíveis a todos os alunos.
Alie-se a isso o fato de que o ensino público das séries iniciais são, via de regra, sofríveis.
Professores despreparados, salários desestimulantes e que obriga esses heróis a terem pelo menos dois
empregos.
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3. ENSINO FUNDAMENTAL II
No Brasil, há um enorme contingente de pessoas que não sabem ler e escrever ou que não
puderam se escolarizar. Esse conjunto é muito heterogêneo quanto às suas características sociais,
necessidades formativas e às peculiaridades dos diversos subgrupos que o compõem.
No primeiro recenseamento nacional brasileiro realizado durante o Império, em 1872,
constatou que 82,3% das pessoas com mais de cinco anos de idade eram analfabetas. Essa mesma
proporção de analfabetos foi encontrada pelo censo realizado em 1890, após a proclamação da
República. Devido às escassas oportunidades de acesso à escolarização na infância ou na vida adulta,
até 1950 mais da metade da população brasileira era analfabeta, o que a mantinha excluída da vida
política, pois o voto lhe era vedado.
Durante a ditadura militar, a educação, promovida pelo governo, colaborou na manutenção
da coesão social e na legitimação do regime autoritário, nutrindo o mito de uma sociedade democrática
em um regime de exceção.
Atendendo aos reclamos da sociedade, a Constituição de 1988 restituiu o direito de voto
aos analfabetos, em caráter facultativo; concedeu aos jovens e adultos o direito ao ensino fundamental
público e gratuito; e comprometeu os governos com a superação do analfabetismo e a provisão do
ensino elementar para todos.
As expectativas geradas pelo marco jurídico construído na transição democrática foram
nutridas, também, pelos compromissos assumidos pelo país no âmbito internacional. Entre eles destaca-
se a participação brasileira na Conferência Mundial de Educação para Todos (Jomtien, Tailândia,
1990), em que numerosos países e organismos internacionais estabeleceram uma iniciativa para
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem de crianças, jovens e adultos, a começar pela
alfabetização, concebida como instrumento especialmente eficaz para a aprendizagem, para o acesso e
a elaboração da informação, para a criação de novos conhecimentos e para a participação cultural.
As políticas educacionais dos anos 90 não corresponderam às expectativas geradas pela
nova Constituição. Frente à reforma do Estado e às restrições ao gasto público imposto pelo ajuste da
economia nacional às orientações neoliberais, as políticas públicas da década de 1990 priorizaram a
universalização do acesso das crianças e adolescentes ao ensino fundamental.
No início do terceiro milênio, a alfabetização de jovens e adultos adquiriu nova posição na
agenda das políticas nacionais, com o lançamento, em 2003, do Programa Brasil Alfabetizado e a
progressiva inclusão da modalidade no Fundo de Financiamento da Educação Básica (Fundeb), a partir
de 2007.
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Ainda hoje em nosso País há um déficit muito grande na área educacional, embora nossos
governantes dizem em rede nacional que educação é prioridade, mas que prioridade é essa se o índice de
analfabetos ainda é considerado grande, alguns desses governantes defendem uma federalização para o
ensino.
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4. OS PCN'S E O ENSINO FUNDAMENTAL EM MATEMÁTICA
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática têm como finalidade fornecer
elementos para ampliar o debate nacional sobre o ensino dessa área do conhecimento, socializar
informações e resultados de pesquisas, levando-as ao conjunto dos professores brasileiros.
Visam à construção de um referencial que oriente a prática escolar de forma a contribuir
para que toda criança e jovem brasileiros tenham acesso a um conhecimento matemático que lhes
possibilite de fato sua inserção, como cidadãos, no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura.
''É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação'' (PCN's,1997)
Como decorrência, poderão nortear a formação inicial e continuada de professores, pois à
medida que os fundamentos do currículo se tornam claros fica implícito o tipo de formação que se
pretende para o professor, como também orientar a produção de livros e de outros materiais didáticos,
contribuindo dessa forma para a configuração de uma política voltada à melhoria do ensino
fundamental.
Afinal, o que trazem de novo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) em
Matemática? Em que aspectos diferem do que vimos trabalhando? Mudam os conteúdos apenas? Muda
a ordem em que são trabalhados? Vale a pena mudar nosso modo de ensinar quando não estamos
seguros de como fazê-lo? Por onde começar a mudar?
Na primeira parte o documento apresenta uma breve análise dos mais recentes movimentos
de reorientação curricular e de alguns aspectos do ensino de Matemática no Brasil, apontando duas
grandes questões: a necessidade de reverter o quadro em que a Matemática se configura como um forte
filtro social na seleção dos alunos que vão concluir, ou não, o ensino fundamental e a necessidade de
proporcionar um ensino de Matemática de melhor qualidade, contribuindo para a formação do cidadão.
Essa análise abre uma discussão sobre o papel da Matemática na construção da cidadania -
eixo orientador dos Parâmetros Curriculares Nacionais -, enfatizando a participação crítica e a
autonomia do aluno. Sinaliza a importância do estabelecimento de conexões da Matemática com os
conteúdos relacionados aos Temas Transversais, Ética, Pluralidade Cultural, Orientação Sexual, Meio
Ambiente, Saúde, Trabalho e Consumo, uma das marcas destes parâmetros.
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Explicitam o papel da Matemática no ensino fundamental pela proposição de objetivos que
evidenciam a importância do aluno valorizá-la como instrumental para compreender o mundo à sua
volta e de vê-la como área do conhecimento que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de
investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas. Destacam a importância do
aluno desenvolver atitudes de segurança com relação à própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, de cultivar a autoestima, de respeitar o trabalho dos colegas e de perseverar na busca de
soluções. Adotam como critérios para seleção dos conteúdos sua relevância social e sua contribuição
para o desenvolvimento intelectual do aluno.
Indicam a Resolução de Problemas como ponto de partida da atividade Matemática e
discutem caminhos para fazer Matemática na sala de aula, destacando a importância da História da
Matemática e das Tecnologias da Comunicação.
Na segunda parte discute-se a especificidade do processo ensino-aprendizagem do ensino
fundamental, levando em conta o desenvolvimento afetivo, social e cognitivo dos adolescentes.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática apresentam os objetivos em termos
das capacidades a serem desenvolvidas, assim como os conteúdos para desenvolvê-las. São apontadas
as possíveis conexões entre os blocos de conteúdos, entre a Matemática e as outras áreas do
conhecimento e suas relações com o cotidiano e com os Temas Transversais.
Quanto aos conteúdos, apresentam um aspecto inovador ao explorá-los não apenas na
dimensão de conceitos, mas também na dimensão de procedimentos e de atitudes. Em função da
demanda social incorporam, já no ensino fundamental, o estudo da probabilidade e da estatística e
evidenciam a importância da geometria e das medidas para desenvolver as capacidades cognitivas
fundamentais.
A avaliação em suas dimensões processual e diagnóstica é tratada como parte fundamental
do processo ensino-aprendizagem por permitir detectar problemas, corrigir rumos, apreciar e estimular
projetos bem-sucedidos.
Nessa perspectiva, apresentam, alguns critérios de avaliação que são considerados como
indicadores das expectativas de aprendizagem possíveis e necessárias de serem desenvolvidas pelos
alunos.
Na parte final do documento discutem-se algumas orientações didáticas relativas a
conceitos e procedimentos matemáticos, analisando obstáculos que podem surgir na aprendizagem de
certos conteúdos e sugerindo alternativas que possam favorecer sua superação.
As ideias básicas contidas refletem muito mais do que uma mera mudança de conteúdos
pois implica em uma mudança de filosofia de ensino e de aprendizagem, como não poderia deixar de
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ser. Apontam para a necessidade de mudanças urgentes não só no que ensinar mas, principalmente, no
como ensinar e avaliar e no como organizar as situações de ensino e de aprendizagem.
O papel da Matemática no Ensino Fundamental como meio facilitador para a estruturação e
o desenvolvimento do pensamento do aluno e para a formação básica de sua cidadania é destacado:
''... é importante que a Matemática desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares.'''' Falar em formação básica para a cidadania significa falar em inserção das pessoas no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura, no âmbito da sociedade brasileira (MEC/SEF,1997,p.29)
Ao referir-se à pluralidade das etnias existentes no Brasil, à diversidade e à riqueza do
conhecimento matemático que o aluno já traz para a sala de aula pode colaborar para a transcendência
do seu espaço social e para sua participação ativa na transformação do seu meio.
Fica evidente, a orientação de se pensar e de se organizar as situações de ensino-
aprendizagem, privilegiando as chamadas intraconexões das diferentes áreas da Matemática e as
interconexões com as demais áreas do conhecimento, o que se apresenta como um caminho possível e
desejável para o ensino da Matemática. A primeira favorece a visão mais integrada, menos
compartimentalizada da Matemática. A segunda tem nos Temas Transversais: Ética, Saúde, Meio
Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual uma infinidade de possibilidades de se
concretizarem.
Para consecução desse propósito, torna-se necessário que o professor trabalhe cada vez
mais com os colegas de outras disciplinas, integrando uma equipe interdisciplinar. A interação com
seus colegas permitirá que os projetos desenvolvidos sejam mais interessantes e mais voltados a
problemas da realidade. O desenvolvimento de projetos em que a Matemática pode explorar problemas
e entrar com subsídios para a compreensão dos temas envolvidos tem trazido, além da angústia diante
do novo, satisfação e alegria ao professor diante dos resultados obtidos.
Os objetivos para o Ensino Fundamental, e aqui apresentados de modo resumido, visam
levar o aluno a compreender e transformar o mundo à sua volta, estabelecer relações qualitativas e
quantitativas, resolver situações-problema, comunicar-se matematicamente, estabelecer as
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intraconexões matemáticas e as interconexões com as demais áreas do conhecimento, desenvolver sua
autoconfiança no seu fazer matemático e interagir adequadamente com seus pares.
A Matemática pode colaborar para o desenvolvimento de novas competências, novos
conhecimentos, para o desenvolvimento de diferentes tecnologias e linguagens que o mundo
globalizado exige das pessoas.
Enfatiza-se a necessidade de entender a palavra conteúdo basicamente em três dimensões:
conceitos, procedimentos e atitudes. Valoriza-se, portanto, muito mais a compreensão das ideias
matemáticas e o modo como estas serão buscadas do que a sua sistematização, muitas vezes vazia de
significado.
saber:
Os Parâmetros Curriculares Nacionais em Matemática apresentam outras ideias básicas, a
Eliminação do ensino mecânico da Matemática;
Prioridade para a resolução de problemas;
Conteúdo como meio para desenvolver ideias matemáticas fundamentais
(proporcionalidade, equivalência, igualdade, inclusão, função, entre outras);
Ênfase ao ensino da Geometria10;
Introdução de noções de Estatística e probabilidade e estimativa11;
Organização dos conteúdos em espiral e não em forma linear,
desprivilegiando a ideia de pré-requisitos como condição única para a
organização dos mesmos;
Uso da história da Matemática como auxiliar na compreensão de conceitos
matemáticos12;
Revigoramento do cálculo mental, em detrimento da Matemática do ''papel e
lápis'';
Uso de recursos didáticos (calculadoras13, computadores, jogos) durante todo
Ensino Fundamental;
Ênfase ao trabalho e m pequenos grupos em sala de aula;
Atenção aos procedimentos e às atitudes a serem trabalhadas, além dos
conteúdos propriamente ditos, como já foi mencionado acima;
Avaliação como processo contínuo no fazer pedagógico.
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É de suma importância uma mudança da postura do professor em sala de aula e como toda
reforma que se pretenda fazer é factível esperar movimento de resistência. Contudo, o mais importante
é saber se preparar convenientemente para essas mudanças.
Cabe, pois aos educadores matemáticos envolvidos na formação e na educação continuada
do Professor, colaborar para um melhor entendimento e, consequentemente, para o uso adequado das
orientações contidas nos mesmos, evitando assim que, uma proposta que traga inovações importantes
esteja fadada ao fracasso, por ser mal interpretada e/ ou mal utilizada em sala de aula.
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5. CONHECENDO A ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO
A Escola Estadual Tristão de Barros localizada no município de São Rafael-RN CEP-
59.518-000 na Rua Presidente Café Filho, s/n Centro, foi criada através do decreto n°10.224 de 09 de
outubro de 1988 e ato de autorização 10226/88 de 09/12/88, publicado no Diário Oficial n°6.944 e
como inicio de funcionamento em 09/10/1988 Possui uma área total aproximada de 16.800,00m² e área
construída de 1.513m², composta de 10 salas de aula, uma biblioteca, salas para professores, secretaria,
direção, projeção, vídeo, biblioteca, cozinha, arquivo além de um espaço para construção de uma
quadra de esportes.
Foto 1: Foto aérea da localização da Escola Tristão de Barros
Escola Dr. Lavoisier Maia
Imagem obtida da Google.
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As salas de aulas são equipadas basicamente com quadro brancos conservados. Os alunos
são acomodados em carteiras, que se encontram conservadas para o uso dos alunos que temos, a
iluminação das salas estão em ótimas condições, tanto para as aulas no turno matutino quanto as aulas do
turno noturno. As salas são arejadas e tem janelões e ventiladores para melhorar a situação do ambiente.
Desde a sua criação até hoje a Escola teve os seguintes diretores (as):
1- Davina Soares2- Maria de Lourdes3- Almaiza Roque Leal4- Amália Jales de Macedo5- Maria das Graças Nobre6- Maria da Conceição Silva Teixeira7- Francisca Frascinete Pinheiro8- João Ferreira da Silva9- Vera Lúcia Catunda Soares da Cunha10- Maria Josefa Almeida11- Maria do Socorro de Souza12- Gilvan Soares Pinheiro13- Vera Lúcia Catunda Soares da Cunha14- Marinês Campêlo de Souza Silva
No turno matutino existem cinco turmas, uma multiseriado de 4º e 5º ano, uma turma de 6º
ano, uma turma de 7º ano uma de 8º ano e uma de 9º ano no turno noturno a temos 04 turmas de EJA
(Educação de Jovens e Adultos) assim distribuídas 2º Período uma turma 3º Período 01 turma 4º
período uma turma e 5º período 01 turma. As salas de aula possuem espaço adequado para comportar
cerca de 35 alunos, o número de alunos matriculados é suficiente para a acomodação dos mesmos nas
salas. As salas possuem bom nível de ventilação tanto pela manhã quanto à noite.
Foto 2: Sala de aula
Fonte: Autoria própria
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A lousa é do tipo quadro branco todo bem conservado porque recomendamos aos
professores que ao encerrar suas aulas deixem sempre o quadro limpo. Segundo a diretora da
instituição de ensino na semana pedagógica entrega um kit escolar para o professor, e sempre que existe
encontros como esse ano aconteceu a segunda jornada pedagógica todo professor recebeu um kit de
material de expediente.
Os alunos em geral são dispersos, saem constantemente da sala de aula para conversar, não
respeitam o professor, falam constantemente ao celular e possuem comportamento exibicionista, pois
sentem necessidade de se fazer notado e sentir importante.
A escola dispõe de cantina onde é servida a merenda...
Foto 3: A cantina
Fonte: http://lavoisiermaia2010.blogspot.com/
E bebedouro coletivo com água gelada...
Foto 4: Bebedouro
Fonte: Autoria própria
O pátio da escola é palco de diversos eventos escolares como a comemoração do dia do
estudante entre outros.
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Foto 5: Pátio da escola
Foto 6: Biblioteca
Autoria: própria
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A mesa do professor é tal qual n o v a e b e m c o n f o r t á v e l .
Foto 7: Mesa do professor
Fonte: Autoria própria
A escola oferece o ensino regular do ensino fundamental nos turnos matutino e noturno
a EJA. Em 2012 foram matriculados 251 alunos, dos quais 120 no ensino fundamental normal 131 na
EJA. Para atender essa demanda, a escola conta com um efetivo de 07 professores, dos quais na área
de matemática no momento existe apenas o estagiário.
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6. PERFIL DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II
O nosso egoísmo muitas vezes nos leva a achar que criar os filhos com
amor é dar-lhes casa, comida, roupa, escola, brinquedos, etc.
esquecendo-se que eles querem conversar com seus pais, abraçá-los e
beijá-los. Os filhos veem o pai e a mãe como a dois super-heróis, e não
admitem que alguém fale mal deles. Mas eles se sentem abandonados
quando os seus heróis não têm tempo para eles. (OLIVEIRA NETO &
DIAS, 1996)
Os alunos do Ensino Fundamental II, são geralmente pessoas vindas de famílias de baixa renda,
sendo que muitas vezes os pais também não são alfabetizados, isso faz com que muitas vezes se
sintam discriminados pela sociedade. Vivemos em uma sociedade que para toda a nossa rotina é
necessário a leitura, pois até para se tomar um ônibus é necessário conseguir identificá-lo, para fazer
compras tem que se conhecer os números.
Normalmente quando pensamos em exclusão nos remetemos a pessoas com deficiência, mas a
exclusão não se limita a deficiência intelectuais e mentais, para esses alunos que por alguns motivos
não estudaram nos primeiros anos de vida este termo também cabe.
Os alunos do Ensino Fundamental estão entrado na fase da adolescência muitas vezes
procurando rumo para suas vidas, o professor que também muitas vezes faz o papel de pai em sala de
aula procurar orientaram para que os mesmos sigam em seus estudos esse mesmo professor tentar
traçar praticas adequadas para incentiva-los a motivação. Autoestima é fundamental para este
processo, pois quando há esperança se tem forças para vencer os desafios na buscar de um objetivo.
É notório que existem fatores que contribuem direta ou indiretamente na evasão escolar, isso é
uma preocupação de muitos, tais como escola, gestão escolar, governo, entre outras instituições. Outro
fator prejudicial é o tempo, muitos se deixam levar pela passagem dele e acham que é tarde para voltar
a estudar, ou que o tempo que dispõem é pouco para estudar, trabalhar e ter outros convívios sociais.
A desigualdade social também é um agravante que sempre afetou e continua afetando a
educação; hoje a função da escola é formar cidadãos críticos-reflexivos que compreendam os seus
papeis na sociedade e tenham sede de mudança.
6.1. O perfil dos alunos da turma objeto da regência de classe
Todos os alunos, que responderam a pesquisa, tem idade entre 12 e 15 anos, divididos
entre o sexo masculino e feminino sendo 6 do sexo masculino e 4 do sexo feminino. Moram na cidade
de São Rafael e 100% são solteiros.
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Pode-se constatar que a maioria ainda mora com os pais (70%), enquanto 30% moram com
parentes.
Gráfico 1: Com quem você mora
Pais Sozinho Parentes
A quantidade de pessoas residindo na mesma casa é entre 3 a 5 pessoas que corresponde a
80% dos entrevistados e 10 % até 2 pessoas e 10% mais de 6 pessoas.
Quanto ao número de irmãos, constatou-se que 70% dos entrevistados tem 2 irmãos, e 30%
com 3 ou 4 irmãos.
A renda familiar é baixa e constatou-se que 40% não informou renda familiar, 30% com renda
de um salário, 10% com renda de menos de um salário e 20% com renda de um a dois salários.
Do total entrevistados, 70% declararam não trabalhar e 30% declararam trabalhar sendo as
profissões apontadas como ajudante:
Quanto ao grau de formação dos pais apenas um casal possui formação de nível superior
enquanto os demais tem ensino fundamental completo ou incompleto sendo 2 com ensino médio
completo.
Nas horas vagas poucos alunos declararam usar seu tempo para estudar o que atesta a falta de
interesse deles. Do total 90% só estudaram em escola pública. Quanto ao motivo que os leva a ir a
escola, há um equilíbrio entre o interesse profissional e o interesse pessoal.
São alunos, um pouco interessado pela leitura. Alguns afirmaram ter lido algum tipo de
literatura, durante o ano.
30% 70%
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7. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO
“A paixão que carregas pelo lecionar é maior que qualquer cifra e
você não se deixa corromper pelos consumidores dos seus serviços.
Sua dedicação e esforço são frutos de algo maior, de um valor
inestimável. O píncaro de seus objetivos é aprender cada vez mais.
Dito isso, não há objetivos a serem alcançados, pois o "aprender” não
tem limites. Ele é apenas um ponto solto no espaço onde, vez por
outra, passa-se por ele. E a cada visita aprende-se cada vez mais. Esta
é a sina do professor.”15
O estágio iniciou no dia 01/08/2012 quando eu como estagiário assumir a sala de aula. Nos
dias seguintes foi possível conhecer a direção, os alunos, a biblioteca, a cantina, o pátio da escola, os
outros professores, etc.
A regência iniciou no dia 24/09/2012 e encerrou-se no dia 19/11/2012 com a aplicação da
avaliação. Durou 15 dias úteis cada um com 2 aulas ministradas.
A regência foi desenvolvida em uma turma de 8º ano do ensino fundamental II, os temas
desenvolvidos em sala de aula foram: Monômios, Polinômios.
Foi possível perceber o desinteresse pela disciplina, embora copiassem, perguntassem e
pedissem ajuda na resolução dos exercícios.
Muitos alunos tinham dificuldade nas operações básicas, pois não sabiam multiplicar e
dividir. Entretanto também se pode constatar que alguns alunos possui raciocínio matemático
adequado, mas o raciocínio lógico bastante deficiente.
Foi proposto as seguintes definições para os conteúdos abordados:
1. Reconhecer Monômios;
2. Identificar o coeficiente e a parte literal de um monômio;
3. Determinar o grau de um monômio;
4. Identificar termos semelhantes;
5. Efetuar adição e subtração de monômios;
6. Reduzir termos semelhantes;
7. Efetuar multiplicação e divisão de monômios;
8. Efetuar potenciação e radiciação de monômios.
O ponto é fazer o reconhecimento de um monômio que os alunos tente compreender que a
partir de um termo podemos identificar varias outras situações como: Seu coeficiente, sua parte literal,
seu grau, seus termos semelhantes e suas operações fundamentais.
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9. Identificar polinômios;
10. Determinar o grau de um polinômio;
11. Reconhecer polinômios completos e incompletos;
12. Efetuar adição e subtração de polinômios;
13. Reconhecer o oposto de um polinômio;
14. Efetuar a multiplicação de monômio por polinômio;
15. Efetuar a multiplicação de polinômio por polinômio;
16. Efetuar a divisão de polinômio por monômio;
17. Efetuar a divisão de polinômio por polinômio.
Da mesma forma trabalhada com os monômios, também foram trabalhadas os polinômios,
sendo que poli vem de vários então não se tinha só um termo a ser trabalhado e sim vários termos.
Uma demonstração que foi dada em sala de aula foi um exemplo de duas mães de alunos
indo a feira comprar frutas: Ex. Joana comprou uma dúzia de bananas, uma dúzia de laranjas e três
abacaxis. Maria também foi à feira nesse mesmo dia e comprou meia dúzia de bananas, meia dúzia de
laranjas e um abacaxi.
Dado o exemplo, foi pedido aos alunos que identificassem os termos semelhantes, em
seguida utilizassem duas operações soma e subtração.
Quase todos os alunos conseguiram resolver o problema proposto. Sendo que o desafio era
grande pois o primeiro passo era fazer com que os mesmos entendesse o problema para na sequencia
tentar resolve-lo. A dificuldade maior encontrada pelos alunos é com relação a multiplicação e divisão
dos monômios e polinômios. Com o fito de preparar16 os alunos para um teste, foi ministrada aula de revisão e
proposto exercício complementar. Percebeu-se que os alunos não absorveram os conteúdos, além é
claro de não se dispuserem a estudar e pesquisar, como consequência copiavam as respostas de quem
tinha respondido. Novamente retrabalhamos os conceitos, através de resoluções de exercícios no
quadro, inclusive incentivando que os alunos fossem ao quadro responder.
Foto 8: Aplicação de teste de matemática
Fonte: Autoria própria
25
26
No dia do teste, a maioria dos alunos esteve presente. As dificuldades trabalhadas em sala
de aula afloraram durante o processo. Foram necessárias algumas intervenções junto aos alunos,
ajudando-os com explicações.
O desenvolvimento do presente estágio deu-se em conformidade com a Tabela:
Tabela: Carga horária das atividades prevista versus realizada
CÓDIGO ATIVIDADESCARGA HORÁRIA
Prevista Realizada
01 Diagnóstico
70
20
02 Participação 20
03 Planejamento 30
04 Regência 30 40
05 Relatório 20 30
TOTAIS 120 140
Relativo a avaliação do estagiário pelos alunos pode-se concluir que 60% entende que
houve assiduidade pelo estagiário. 30% respondeu poucas vezes e 10% que não. Há que ressaltar,
contudo, que alguns alunos não sabiam o que significava a palavra assiduidade e na explicação foi dito
que tinha a ver se o estagiário faltava ou não.
Sim A maioria das vezes Poucas vezes Não
60%30%
10%
Gráfico 2: Assiduidade
27
Quanto a pontualidade, o estagiário estava quase sempre no horário correto.
Gráfico 3: Pontualidade
Sim A maioria das vezes Poucas vezes Não
No quesito explicação 70% acharam excelente ou boa.
Gráfico 4: Explicação
Excelente Boa Regular Péssima Não respondeu
70%
20%10%
40%30%
30%
Com relação ao domínio do assunto, 80% da turma afirmaram que o estagiário possuía
excelente ou bom conhecimento sobre a matéria ensinada.
Gráfico 5: Domínio do assunto
Bom Excelente Regular Péssima
50%
bom.
Quanto a metodologia empregada 90% aprovaram classificando-a como excelente ou
Gráfico 6: Metodologia
Excelente Bom Regular Péssima
70%
No quesito incentivo houve convergência, em que pese 90% de aprovação, houve
quem entendesse que o estagiário praticou um incentivo adequado para com a turma.
30%20%
20%
10%
28
Gráfico 7: Incentivo
Sim A maioria das vezes Poucas vezes Não
Quanto a descrição do conteúdo, 100% opinaram como sendo excelente ou boa.
Gráfico 8: Descrição do conteúdo
Excelente Boa Regular Péssima
30%
70%
No quesito relacionamento com a turma, 70% classificaram como boa e 30% como
excelente atestando o bom relacionamento desenvolvido com a turma. Com a experiência de
sala de aula sempre nos faz ver que é possível fazer um trabalho melhor e algumas abordagens
poderiam ser melhoradas com vista a um melhor resultado.
10%
90%
29
Gráfico 9: Relacionamento com a turma
Excelente Bom Regular Péssimo
Gráfico 10: Disciplina
Excelente Bom Regular Péssimo
No quesito avaliação, é parte sensível do ensino aprendizado, e embora entendamos que
uma avaliação escrita não é capaz de medir o conhecimento adquirido, é a metodologia utilizada na
escola e que foi praticada no exercício do estágio.
Nesse quesito específico os entrevistados polarizaram simetricamente e consideraram as
avaliações procedidas pelo estagiário meio a meio como excelente e bom.
30%
70%
20%
20%
20%
40%
30
Gráfico 11: Avaliações
Excelentes Boas Regulares Péssimas
50% 50%
estágio.
A média geral obtida pelo estagiário foi 8 atestando o bom desempenho no exercício do
31
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nunca desista dos seus objetivos. Autor desconhecido.
O aprendizado em sala de aula foi bom, principalmente pelas dificuldades enfrentadas. O
fato de nos preparar para o estágio imaginando que tudo se dá conforme definido nos programas de
ensino e nos deparamos com a realidade dos alunos, em que muitos não se interessam em estudar,
alguns com dificuldades em casa na maioria dos casos pais que não estudaram e tem uma visão de que os
filhos também não precisa.
É lamentável chegar ao fim do ano letivo e em muitos casos temos que aprovar alguns
alunos por um processo de recuperação e em alguns casos esses alunos passam de ano e ainda ficam
devendo disciplina tudo isso em detrimento de uma fantasia nutrida por um grupo da sociedade que
deseja inserir o Brasil no mundo dos países com analfabetismo zero de qualquer jeito.
Será que é impossível saber que essa fantasia não ajudará esses cidadãos nos seus
empregos, uma vez que não saberão aplicar os conceitos ensinados em sala de aula? Que chances terão
esses cidadãos de mudarem seus “status quo” através de um concurso público? Serão capazes
realmente de enfrentar um vestibular ou o ENEM com vista a ascensão a universidade?
Deixando a fantasia de lado, a experiência abre novos horizontes, permite o contato com o
aparato educacional e conhecer de perto as dificuldades de se implementar a educação no Brasil.
A experiência permitiu ter contato com os professores e alunos, compartilhar suas
experiências e suas dificuldades. Permitiu também conversar com a coordenadora pedagógica e a
diretora sobre a escola e ouvir a opinião de cada uma. Nas diversas conversas informais, percebemos o
quão difícil é gerir uma escola devido às amarras impostas pela legislação quanto ao uso dos recursos.
A experiência permitiu ter contato com os alunos, conversar com alguns deles e sentir suas
dificuldades, anseios e metas além de poder dar conselhos e incentiva-los na ascendência do
conhecimento. Quando só atendiam o celular calmamente depois que seus toques irradiavam pela sala
e ainda assim o faziam com gritaria para que todos pudessem ouvir. A sensação que eles passavam
é que sentiam necessidade de estar em evidência, ser notado sendo o centro das atenções, mesmo
que pela importunação. Segundo Oliveira (2005, p.10 e 11),
“Muitos profissionais na área da educação, provavelmente não se dão conta da importância da autoestima do aluno, como ela pode se apresentar, e o que fazer para construir no aluno o gosto, o prazer de aprender...
A autoestima é uma necessidade humana, que tem como essência a confiança nas próprias ideias e o respeito que se tem de si mesmo, ou seja, a autoestima é o sentimento que faz com que o indivíduo goste de si mesmo, aprecie o que faz e aprove suas atitudes.... O desempenho escolar está fortemente ligado à autoestima do aluno, pois é necessário haver um certo nível de autoestima para que o aluno alcance sucesso escolar.
32
O comportamento demonstrado por esses alunos apresenta alguma relação com a sua
autoestima, só um profissional pode atestar, mas entendemos haver uma correlação bastante forte.
A escola deveria possuir um programa de utilização formal dos seus recursos como, por
exemplo, a biblioteca, de forma a incentivar o aluno no exercício da leitura. Usar a biblioteca não pode
ser encarado apenas como utilizar seu espaço em substituição à sala de aula.
A merenda escolar, deve ser de boa qualidade e suficiente, pois muitos alunos vão para a
escola sem ter se alimentado e dessa forma uma banana como merenda escolar não é suficiente.
O comodismo dos professores e dos outros servidores ao assumir tacitamente que o sistema
funciona assim e como participes dessa fantasia não propicia em nada a melhoria do nosso sistema
educacional. A educação no Brasil precisa ser levada a sério, as oportunidades precisam ser dadas a
todos, mas é preciso contrapartida dos beneficiados de que, no mínimo, se esforçarão para lograrem
êxito.
Não é possível em um país que se diz sério tolerar que recursos escassos que são destinados
a educação sejam desviados ou aplicados em beneficio de quem não queira ser beneficiado. A educação
é um bem que, como direito assegurado pela constituição, deve ser disponibilizada a toda a população
mas como um bem deve ser administrado para que não seja desperdiçado com quem realmente não
deseja aprender.
Portanto nossos administradores públicos terão que trabalhar e muito para que haja uma
mudança necessária no nosso País, tanto na área educacional quando nas outras áreas e só assim
poderemos algum dia perceber essa mudança.
33
9. BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
OLIVEIRA NETO, Francisco André de e AZEVEDO DIAS, Márcio. O menor, escravo e
incompreendido. O Mossoroense, p. A-3, 16/06/1996
OLIVEIRA, Maria Elenisse Pinho de. Autoestima x aprendizagem da escrita: uma leitura
psicopedagógica- Mossoró:2005
PARÂMETROS Curriculares Nacionais (1ª a 4ª série): matemática/Secretaria de Educação. Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF,1997.142 p.
PARÂMETROS Curriculares Nacionais: matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF,1998.
34
ANEXO I –DIAGNÓSTICO DA ESCOLA – CAMPO DO ESTÁGIO
IDENTIFICAÇÃO
Escola: Escola Estadual Tristão de Barros
Endereço: Rua Presidente Café Filho Nº
Bairro: Centro Cidade: São Rafael
Telefone(s): 3336-2262 E-mail: [email protected]
HISTÓRICO DA ESCOLA
Ato de criação
10.226/88
Data da criação09/12/88
Data do funcionamento
-
Idealizador (es): não informado
ALUNOS
Nível de Ensino Série
Ano
Número de Alunos Número de Turmas
Mat Vesp Not Tot Mat Vesp Not Tot
Ensino Fundamental
(anos iniciais)
1ª
2ª
3ª
4ª 09 01 01
5ª 10 01 01
Ensino Fundamental
(6º ao 9º ano)
6º 30 01 01
7º 25 01 01
8º 17 01 01
9º 19 01 01
Ensino Médio 1º
2º
3º
Educação de Jovens e
Adultos - EJA
1º Ciclo 32 02 02
2º Ciclo 99 02 02
TOTAL 120 131 06 04 04
35
FUNCIONÁRIOS
Categoria Quantidade
Gestão Administrativa ((Direção/Vice-Direção/Coordenação) 02
Apoio Pedagógico 02
Apoio de secretaria 01
Apoio de serviços gerais 10
Professores Ensino Fundamental (anos iniciais) 02
Professores Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) 05
Professores Ensino Médio
Professores do EJA 04
TOTAL 26
VINCULAÇÃO DOS PROFESSORES
Disciplina Ensino Fundamental(6º ao 9º Ano)
Ensino Médio EJA
Efetivo Provisório Total Efetivo Provisório Total Efetivo Provisório Total
História 1 1 1 1
Ensino da Arte 1 1 1 1
Educação Física 1 1 1 1
Português 1 1 1 1
Matemática 1 1 1 1
Geografia 1 1 1 1
Filosofia
Biologia
Química
Física
TOTAL 04 02 05 05 01 06
INFRA ESTRUTURA
Espaço Físico/Área (m2)
Construído Livre Total
16.800m²
36
Espaço Físico Escolar (em condição de uso)
Descrição Número
Salas de Aula 10
Salas para Gestão Administrativa
[ X ] Direção [ ] Vice-Direção [ ] Coordenação
[ X ] Secretaria Geral [ ] Auxiliar de secretaria
[ ] Outros:
Salas para apoio didático/pedagógico
[ ] Apoio pedagógico [ X ] Professor [ ] Atendimento ao aluno
[ ] Auditório [ ] Projeções [ ] Livraria [ X ] Campo de futebol
[ X ] Vídeo [ X ] Biblioteca [ ] Parques infantis [ ] Estudos Dirigidos
[ ] Estudos e planejamentos [ ] Artes [ ] Quadra de esportes
[ ] Ginásio coberto [ ] Piscinas
[ ] Laboratórios de Ensino das Ciências Naturais (Física, Química e Biologia)
[ ] Laboratório de Ensino de Matemática
[ ] Laboratório de informática
[ X ] Outros: Sala de leitura
Salas de Apoio Geral
[ ] Cantina [ X ] Cozinha [ X ] Arquivo [ X ] Bebedouros
[ ] Sala de mimeografo [ ] Socorros Urgentes [ ] Xerox
[ ] Oficinas para manutenção escolar [ X ] Almoxarifado
[ ]
ASPECTO DO AMBIENTE ESCOLAR
Estrutura Física
Espaço para atender a demanda da escola: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente
Alvenaria/paredes: [ ] Conservada [ X ] Razoável [ ] Não conservada
Pintura [ ] Conservada [ X ] Razoável [ ] Não conservada
Pátio: [ X ] Murado [ ] Parte murado [ ] Não murado
Telhado: [ X ] Conservado [ ] Razoável [ ] Não conservado
Portas e Janelas: [ ] Conservadas [ X ] Razoável [ ] Não conservadas
Piso: [ ] Conservado [ X ] Razoável [ ] Não conservado
Condição de uso dos banheiros: [ ] Bom [ X ] Razoável [ ] Ruim
37
Mobiliário/equipamento/material
Mobiliário e equipamento da Gestão administrativa, apoio didático/pedagógico, professores e apoio
geral: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente
Condição de uso dos mobiliários e equipamentos da gestão administrativa, apoio didático/pedagógico, professores
e apoio geral: [ ] Boa [ X ] Razoável [ ] Ruim
Mobiliários e equipamentos das salas de aula: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente
Condição de uso dos mobiliários das salas de aula: [ ] Boa [ X ] Razoável [ ] Ruim
Material de consumo de uso dos serviços da gestão administrativa, apoio didático/pedagógico e apoio
geral: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente
Material de consumo dos serviços dos professores: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente
Estrutura geral
Arborização: [ X ] Existente [ ] Em Parte [ ] Inexistente
Jardinagem: [ ] Existente [ ] Em Parte [ X ] Inexistente
Fornecimento de Energia: [ X ] Normal [ ] Razoável [ ] Ruim
Fornecimento de Água: [ X ] Normal [ ] Razoável [ ] Ruim
Condições de acústica das salas de aula: [ X ] Boa [ ] Razoável [ ] Ruim
Salas de aulas recebem influência externa de barulhos: [ ] Sim [ X ] Não
Iluminação das salas de aula: [ X ] Boa [ ] Razoável [ ] Ruim
Ventilação das salas de aula: [ X ] Boa [ ] Razoável [ ] Ruim
Condição de uso da área de lazer: [ ] Boa [ X ] Razoável [ ] Ruim
Condição de uso da área do esporte: [ ] Boa [ ] Razoável [ X ] Ruim
Merenda Escolar: [ X ] Suficiente [ ] Insuficiente
Condição de uso da merenda escolar: [ X ] Boa [ ] Razoável [ ] Ruim
RECURSOS DE INFORMÁTICA
Equipamentos de informática disponível (computadores e impressoras):
[ X ] Suficiente [ ] Insuficiente
Condição de uso das máquinas/computadores e impressoras:
[ X ] Bom [ ] Razoável [ ] Ruim
Usuários dos computadores:
[ X ] Professores [ X ] Funcionários [ ] Alunos [ ] Comunidade
A escola possui assinatura com algum provedor de acesso a Internet? [ X ] Sim [ ] Não
38
Setores da escola informatizados:
[ X ] Direção [ X ] Coordenação Pedagógica [ X ] Secretaria [ X ] Sala de apoio Pedagógico
[ ] Tesouraria [ ] Biblioteca [ ] Almoxarifado [ ] Livraria [ ] Departamentos
[ ] Sala de Audiovisual [ ] Laboratórios [ ] Sala de apoio aos Professores
[ ] Sala de Artes [ ] Arquivo
[ ] Outros:
Laboratório de Informática:
Número de máquinas para atender a demanda/alunos: [ ] Suficiente [ X ] Insuficiente
Condição de uso das máquinas: [ ] Bom [ ] Razoável [ ] Ruim Freqüência
de utilização dos alunos: [ ] Boa [ ] Explorática [ ] Não existe Conteúdo de
acesso dos alunos:
[ ] Pesquisa isoladas na internet [ ] Programação estruturada pela escola
[ ] Estudo de conteúdo específico [ ] Participação de projeto coordenado por professor
SISTEMÁTICA PEDAGÓGICA
Projeto Pedagógico Escolar
Proposta pedagógica da escola está consolida conforme estabelece as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica: [ ] Sim [ X ] Não
Forma de avaliação adotada na escola: [ ] Nota [ ] Conceito [ X ] Ambos
Periodicidade da avaliação: [ X ] Bimestral [ ] Trimestral [ ] Semestral [ X ] Contínua
Processo de recuperação: [ ] Contínua [ X ] Final do Ano
Existe projeto de ensino em execução: [ X ] Sim [ ] Não
Órgão de fomento dos projetos de ensino em execução:
[ X ] MEC [ X ] SECRN [ ] Empresa Privada
Tipos de projetos em execução: [ ] Mais Educação
[ ] Outros:
Recursos didáticos presentes e disponíveis para uso:
[ X ] Retroprojetor [ X ] Projetor de Slides [ X ] Videoteca [ X ] Espirilytes [ X ] Slide
[X ] Computador [ ] Software [ X ] Televisão [ X ] Internet [ X ] Xerox [ X ] Mimeógrafo
[ X ] Gravador [ X ] Vídeo Cassete [ X ] DVD [ ] Álbum Seriado [ ] CD Rom
[ X ] Material didático de ensino de matemática (ábaco, material dourado, blocos lógicos, geoplano,
39
escala de Cuisenaire, etc.
[ ] Materiais didático das ciências naturais
[ ] Outros:
Atividades didático-pedagógicas não formais voltadas para o incentivo à cultura, ciências e
artes:
[ ] Academia de Dança [ ] Clube de Ciências [ ] Clube de Leitura [ ] Informativo Escolar
[ ] Clube de Informática [ ] Banda e/ou Conjunto Musical [ X ] Olimpíadas [ ] Coral
[ ] Grêmio Estudantil [ ] Grupos Folclóricos [ ] Jornal Estudantil [ ] Clube de Xadrez
[ ] Feira de Ciências [ ] Maratonas e Gincanas Culturais [ ] Grupo de Teatro
RECURSO FINANCEIRO
A escola recebe algum tipo de recurso financeiro? [ X ] Sim [ ] Não
Origem da fonte dos recursos: [ X ] Governo Federal [ X ] Governo Estadual
[ ] Governo Municipal [ ] Convênios
Gerenciamento dos recursos financeiro:
[ X ] Gestão Administrativa [ ] Comissão Escolar Específica [ X ] Conselho Escolar
Distribuição dos recursos financeiros (em porcentagem):
Material didático: 50% Manutenção da Escola: _ 50%
Merenda Escolar: 100% Outros serviços:
Local e data: São Rafael/RN, 11 de outubro de2012
Antônio Sabino de Souza
Estagiário(a)
Marinês Campêlo de Souza Silva
Diretor(a)
40
ANEXO II – PERFIL DO ESTUDANTE
Caro Estudante!
O presente questionário tem o objetivo de fornecer subsídios fundamentais no sentido deproporcionar um melhor desempenho do estagiário no processo de formação profissional.
I - Identificação1. Idade: 2. Sexo
[ ] menos de 12 anos [ 6 ] Masculino[ 9 ] entre 12 e 15 anos [ 4 ] Feminino[ 1 ] acima de 15 anos
II - Aspectos Pessoais1. Com quem você mora?
[ 7 ] Pais [ ] Esposa/o e filho/s[ ] Filho/s [ 3 ] Parente/s[ ] Amigo/s [ ] Sozinho
2. Quantas pessoas moram na sua casa? Até 2 ( 1 ) de 3 a 5 ( 8 ) mais que 6 ( 1 )3. Reside em:
[ 7 ] Casa própria [ 3 ] Alugada [ ] outros4. Tem irmãos?
3. Reside em São Rafael/RN?[ 10 ] Sim [ ] Município vizinho de São Rafael
4. Estado Civil:[ 10 ]Solteiro [ ] Casado/convivência conjugal
12. Se não chaga no horário, o/s motivo/s é/são: [ ] Horário de trabalho[ 2 ] Problemas domésticos[ ] Horário de transporte[ 8 ] Outros
13. Grau de escolaridade formal do pai:[ 4 ] Ensino fundamental incompleto (até o 5ª ano) [ 2 ] Ensino fundamental completo (até o 9º ano)[ ] Ensino médio incompleto (antigo segundo grau)
[ 10 ]Sim, quantos: [ ] Não [ ] Ensino médio completo (antigo segundo grau)1( ) 2 ( 6 ) 3 ( 3 ) 4 ( 1 ) 7 ( ) 10 ( ) 12 ( )
5. Tem filhos?[ ]Sim, quantos: 2 ( ) 3 ( )_ [ X ] Não
6. Trabalha?[ 3 ] Sim. Profissão:
Quantas horas de trabalho por dia: [ 7 ] Não ( )
7. Você contribui com a renda familiar? [ 3 ] Sim [ 7 ] Não
8. Qual a renda mensal de sua família? [ 1 ] menos de um salário mínimo[ 3 ] um salário mínimo[ 2 ] de um a dois salários mínimos[ ] de dois a três salários mínimos[ ] acima de três salários mínimos[ 4 ] não informou
9. Profissão do/a:Pai: Mãe:
10. Você consegue chegar no horário para a primeira aula? [ 8 ] Sim [ 2 ] Não11. Você vem para a escola:[ 10 ] Direto de casa [ ] Direto do trabalho
[ ] Ensino Superior[ 4 ] Nenhum escolaridade
14. Grau de escolaridade formal da mãe:[ 5 ] Ensino fundamental incompleto (até o 5ª ano) [ 1 ] Ensino fundamental completo (até o 9º ano)[ ] Ensino médio incompleto (antigo segundo grau)
[ 2 ] Ensino médio completo (antigo segundo grau)[ 1 ] Ensino Superior[ 1 ] Nenhum escolaridade
15. O que mais gosta de fazer nas horas vagas?[ 2 ] Assistir televisão[ ] Ir ao cinema[ ] Ler romance[ ] Ler revista ou jornal[ ] Estudar e fazer as tarefas da escola[ 2 ] Brincar[ 2 ] Praticar esporte[ ] Dormir[ 2 ] Ouvir música[ ] Passear[ 1 ] Utilizar computador[ ] Ir a festas[ 1 ] outros: Ficar com a família
16. Você utiliza algum meio de transporte para vir à escola? [ X ] Sim, qual? Carro ( ) moto ( 2 )
[ 8 ] Não17. Fale um pouco sobre você, da sua personalidade, do
que você gosta e suas expectativas de vida, etc. (Se desejar):
41
II – Aspectos referentes à escolaridade/conhecimento1. Você estudou mais em escola:
[ 9 ] Pública [ ] Particular [ 1 ] Conveniada
2. Além da escola que frequenta atualmente, por quantas escolas já passou desde o início da sua vida escolar?
11. Que/ais tipo de livro você gosta de ler? [ 3 ] Romance [ 1] Ficção Científica[ ] Ação [ 1 ] Mistério [ 1 ]Terror[ 4 ] Comédia [ ] outros [ ] nenhum.
12. Quantos livros você lê em média por ano?
3. Você já repetiu de série?[3 ] Sim. Quantas vezes?
4. Estudar é importante para você? [ 8 ] Sim [ 2 ] Não
13. Cite o nome de um livro que você leu e gostou:[ 7 ] Não
14. Em sua opinião, a escola que você estuda tem os seguintes:
Pontos positivos: Por quê?
Pontos negativos:
5. Costuma estudar:[ 6 ] Sozinho [ 3 ] em grupo [ 1 ] com os pais
6. Você tem tempo disponível para estudar? [ 7 ] Sim [ 3 ] Não
7. Você dispõe de espaço/condição em sua
15. Que conceito você daria a sua escola, dentro da categoria abaixo:[ 2 ] Ótima [ 4 ] Boa[ 3 ] Regular [ 1 ] Ruim
16. Dentre as disciplinas que você estudou e/ou estuda, qual(is) a(s) que você melhor se identifica (gosta)?
casa para que possa estudar Português tranquilamente?[ 9 ] Sim [ 1 ] Não
8. Você participa das atividades extra sala de aula (palestras, feira de ciências, jogos, gincanas, etc.) da sua escola?[ 7 ] Sim [ 3 ] Não
9. Que motivo lhe faz vir à escola? [ 1 ] Imposição dos pais[ 6 ] Interesse pessoal[ 2 ] Interesse profissional[ 1 ] Ocupação do tempo[ ] Relação de amizade[ ] outros
10. Você costuma fazer pesquisa em biblioteca?
[ 5 ] Sim [ 5 ] Não
Por quê?
17. Dentre as disciplinas que você estudou e/ou estuda qual(is) a(s) que você menos se identifica (não gosta)? Matemática
Por quê?
18. Que curso(s) você já frequentou?Na escola: Fora da escola: Informática
19. Você pretende continuar a carreira estudantil e ingressar em uma Universidade?[ 7 ] Sim[ 3 ] Não. Por quê?__________________________
42
ANEXO III – AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO PELO ALUNO
O objetivo deste questionário é coletar as opiniões dos alunos sobre o desempenho do estagiário na docência (regência de classe). Os resultados obtidos darão condições de refletir sobre a qualidade da formação do estagiário de matemática e replanejar as ações, de modo que favoreça o processo ensino-aprendizagem. Portanto, a seriedade nas respostas às questões é de suma importância.
1. A assiduidade (não falta) é característica do estagiário?[ 6 ] Sim [ ] A maioria das vezes [ 3] Poucas vezes [ 1 ] Não
2. A pontualidade (chega no horário) é característica do estagiário?[ 7 ] Sim [ 2 ] A maioria das vezes [ ] Poucas vezes [ 1 ] Não
3. A explicação do conteúdo da disciplina matemática pelo estagiário é:[ 4 ] Excelente [ 3 ] Boa [ 3 ] Regular [ ] Péssima
4. O domínio (o conhecimento) do conteúdo da disciplina matemática demonstrado pelo estagiário é: [ 5 ] Excelente [ 3 ] Bom [ ] Regular [ 2] Péssimo
5. A metodologia utilizada pelo estagiário para favorecer a aprendizagem do aluno é: [ 2 ] Excelente [ 7 ] Boa [ 1 ] Regular [ ] Péssima
6. O estagiário incentiva o aluno a participar, discutir e expressar suas idéias?[ 9 ] Sim [ ] A maioria das vezes [ ] Poucas vezes [ 1 ] Não
7. A descrição do conteúdo no quadro de giz ou no quadro branco pelo estagiário é: [ 3 ] Excelente [ 7 ] Boa [ ] Regular [ ] Péssima
8. O relacionamento do estagiário com a turma é:[ 2 ] Excelente [ 7 ] Bom [ 1 ] Regular [ ] Péssimo
9. A disciplina (comportamento) da turma durante as aulas do estagiário é: [ 2 ] Excelente [ 4 ] Boa [ 2 ] Regular [ 2 ] Péssima
10. Você considera as avaliações feitas pelo estagiário como:[ 5 ] Excelentes [ 5 ] Boas [ ] Regulares [ ] Péssimas
Utilizando a escala de valores de 0 a 10, que nota você atribui ao estagiário de matemática? __8____(média)
Se desejar expresse. Para você que referência deve ter “Um bom professor de matemática”? Ser um professor super – inteligente. Saber ensinar bem – porque quem não gosta de matemática
com ensino aprende a gostar no dia a dia. Boa explicação da matéria e muita atenção no aluno na hora que ele estiver com dúvida no
assunto. O professor tem que ser muito atencioso com os alunos e ter muita paciência. O professor são muito legar e ensina uma boa disciplina.
43
ANEXO IV – Cronograma realizado
Data Atividade Horas Tipo de atividade
01/08/12 Apresentação do estagiário na escola 04 01
06/08/12 Conhecendo a escola. 04 01
08/08/12 Conhecendo a escola. 04 01
13/08/12 Conhecendo a escola. 04 01
15/08/12 Conhecendo a escola. 04 01
20/08/12 Apresentação da proposta de trabalho do estágio.
Apresentação do material de acompanhamento e a avaliação na escola campo do estágio.Entrega da documentação na escola
04 01
22/08/12 Conhecendo a escola. 04 01
27/08/12 Conhecendo a escola. 04 01
29/08/12 Diagnóstico, Participação e Planejamento 04 01
03/09/12 Diagnóstico, Participação e Planejamento 04 01
05/09/12 Diagnóstico, Participação e Planejamento 04 01
10/09/12 Planejamento da regência 04 01
12/09/12 Planejamento da regência 04 01
17/09/12 Planejamento da regência 04 01
19/09/12 Planejamento da regência 04 01
24/09/12 Regência 02 02
26/09/12 Regência 02 02
01/10/12 Regência 02 02
08/10/12 Regência 02 02
10/10/12 Regência 02 02
17/10/12 Regência 02 02
22/10/12 Regência 02 02
24/10/12 Regência 02 02
29/10/12 Regência 02 02
31/10/12 Regência 02 02
05/11/12 Regência 02 02
07/11/12 Regência 02 02
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12/11/12 Regência 02 02
14/11/12 Regência 02 02
19/11/12 Regência 02 02
21/11/12 Regência: aplicação de teste. 05 05
26/11/12 Regência: correção do teste. 03 05
28/11/12 Regência: divulgação das notas 02 05
03/12/12 Orientações específicas: Regência de sala de aula 02 01
04/12/12 Orientações específicas: Documentário estágio/relatório final 02 01
05/12/12 Elaboração do relatório 04 06
06/12/12 Elaboração do relatório 04 06
07/12/12 Elaboração do relatório 04 06
10/12/12 Elaboração do relatório 04 06
11/12/12 Orientações específicas: Documentário estágio/relatório final 02 01
12/12/12 Elaboração do relatório 01 06
13/12/12 Elaboração do relatório 01 06
14/12/12 Elaboração do relatório 01 06
17/12/12 Elaboração do relatório 04 06
18/12/12 Elaboração do relatório 04 06
19/12/12 Elaboração do relatório 04 06
20/12/12 Elaboração do relatório 04 06
21/12/12 Orientações específicas: Documentário estágio/relatório final 02 01
28/12/12 Orientações específicas: Documentário estágio/relatório final 02 01
_________________________________________Antonio Sabino de Souza
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ANEXO V – REGISTRO DE ATIVIDADE – REGÊNCIA DE CLASSE: PLANO DE
ENSINO
PROGRAMA DE ENSINO – REGÊNCIA DE CLASSE
Escola: Escola Estadual Tristão de Barros Disciplina: Matemática Série: 8º Ano Estagiário/a: Antonio Sabino de Souza
Período de realização: 24/09/2012 à 19/11/2012Carga Horária: 14 horas aula
Turma: Única Turno: _Matutino
OBJETIVO CONTEÚDO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
Reconhecer Monômios;
Identificar o coeficiente e a parte literal de um monômio;Determinar o grau de um monômio;
Efetuar adição e subtração de monômios;
Reduzir termos semelhantes; Efetuar multiplicação e divisão de monômios;Efetuar potenciação e radiciação de monômios. Identificar polinômios; Determinar o grau de um polinômio;
Reconhecer polinômios completos e incompletos;Efetuar adição e subtração de polinômios; Reconhecer o oposto de um polinômio; Efetuar a multiplicação de monômio por polinômio; Efetuar a divisão de
polinômio por monômio;
Efetuar a divisão de
polinômio por polinômio.
Monômios termo algébrico Partes de um monômio Grau de um monômio Monômios ou termos semelhantes Operações com monômios:Adição;Subtração;Multiplicação;Divisão;PotenciaçãoRaiz Quadrada.
Polinômios Grau de um polinômio Polinômio com uma
variável Adição de polinômio Subtração de
polinômio Multiplicação de
monômio por polinômio .
Multiplicação de polinômio por polinômio
Divisão de um polinômio por um monômio
Divisão de polinômio por polinômio
Aulas expositivas estruturadas de forma apossibilitar a participação do aluno, objetivandoenvolver o mesmo na construção de suas próprias estruturas intelectuais. Aplicação e resolução de exercícios. Aplicação de uma atividade semipresencial que serão desenvolvidas em casa e serão entreguesno dia do teste.
Avaliação escrita:10,0 pontos Um teste escrito: 10,0 pontos;
A nota final será a resultante da média aritmética entre as duas notas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASNAME, Miguel Asis; Tempo de matemática, 8ª ensino fundamental / Miguel Asis Name.- 2 ed. – São Paulo: Editora do Brasil, 2010.
_________________________________________Antonio Sabino de Souza
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ANEXO VI – ESTÁGIO SUPERVISIONADO – REGISTRO DE ATIVIDADES:
PLANO DE AULA
Período: 05 /01 /2012_ a 13 /01/2012 AÇÃO: Plano de Aula da Regência de Sala de Aula
Data NºAula
Conteúdo ProcedimentoMetodológico
Resultados Alcançados
24/09/12 02 Monômios ou termo algébrico.
Aulas expositivas
Reconhecimento de um monômio e suas partes.
26/09/12 02 Partes de um monômio, e grau de um monômio.
Reconhecimento de termos semelhantes.
01/10/12 02 Monômios ou termos semelhantes.
Operações com monômios envolvendo adição e subtração.
08/10/12 02 Adição algébrica de monômios.
Operações com monômios envolvendo multiplicação e divisão.
10/10/12 02 Multiplicação e divisão de monômios.
Operações com monômios envolvendo potenciação e raiz quadrada.
17/10/12 02 Potenciação e monômios quadrados perfeitos.
Dificuldades na utilização do raciocínio lógico para a resolução da multiplicação e divisão dos monômios.
22/10/12 02 Polinômios
24/10/12 02 Grau de um polinômio e polinômio com uma variável.
29/10/12 02 Adição e Subtração de polinômios.
Exercícios
31/10/12 02 Multiplicação de polinômios em ambos os casos.
Aulas expositivas eResolução de exercícios
Reconhecendo polinômios. As operações com polinômios.
05/11/12 02 Divisão de polinômios em ambos os casos.
Foi feito revisão geral dosconteúdos e resolvido exercícios.07/11/12 02 Revisão dos conteúdos.
12/11/12 02 Teste
teste escrito
Em geral, o resultado do teste refletiua dificuldade de alguns conteúdos, mas a maioria se deu bem.
14/11/12 02 Correção do teste
19/11/12 02 Entrega e divulgação --
Total 30
_________________________________________Antonio Sabino de Souza
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