relatório anual 2010 - plano de ação 2011 - unicred central norte/nordeste
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Relatório Anual 2010 - Plano de Ação 2011 - Unicred Central Norte/NordesteTRANSCRIPT
RELATÓRIO ANUAL 2010PLANO DE AÇÃO 2011
www.unicrednne.com.br
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Uma união de sonhos. Um coletivo de realizações.Imagine só: muita gente apostando e lutando pelo futuro. O resultado só pode
ser o melhor. E então? Vamos unir forças e energias para tecer novos amanhãs?
Coordenação Gráfica e de Conteúdo
Márcia Tamaso Carreiro
Ficha Técnica
Informações Contábeis
Antônio Augusto de Almeida Filho
Projeto Gráfico
Antares Comunicação
Revisão Ortográfica
Wilson Guerreiro Pinheiro, Ph.D.
Impressão
Gráfica Moura Ramos
Revisão de Conteúdo
Alysson Monteiro Silva
Revisão das Informações Contábeis
Marcelina Félix dos Santos
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Sumário
1. MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
2. ANÁLISES ECONÔMICAS
2.1 RETROSPECTIVA 2010
2.2 CENÁRIO ECONÔMICO 2010
2.3 EXPECTATIVAS 2011
3. UNICRED CENTRAL N/NE
3.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, CONSELHO FISCAL E COMITÊS
3.2 ESTRUTURA DE GESTÃO
3.3 GESTÃO DE RISCOS
3.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS
3.5 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES
3.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
3.7 NOTAS EXPLICATIVAS
3.8 PARECER DA AUDITORIA INDEPENDENTE
3.9 PARECER DO CONSELHO FISCAL
4. SISTEMA REGIONAL N/NE
4.1 ESTRUTURA DE GESTÃO
4.2 BALANÇO PATRIMONIAL SINTÉTICO
4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS
4.4 EVOLUÇÃO DO SISTEMA REGIONAL N/NE E
ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO NO SISTEMA NACIONAL
5. PLANO DE AÇÃO 2011
5.1 ESTRUTURA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
5.2 MARATONA UNICRED 2011
5.3 RESUMO DAS AÇÕES PROPOSTAS
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Seguindo a tendência do mercado mundial, o Cooperativismo de Crédito parte para as incorporações ou fusões. Essas uniões são importantes para fortalecer o Cooperativismo e proporcionar maior segurança e rentabilidade aos Cooperados dada a significativa melhora na eficiência e no desenvolvimento das Cooperativas.
No Brasil, em 2010 existiam 1.370 Cooperativas de Crédito nos diversos ramos de atividade, contra 1.476 em 2008.
O Sistema Unicred possui 01 Confederação, 09 Centrais de Cooperativas, e inicia 2011 com 116 Cooperativas de Crédito e 460 pontos de atendimento. Em 2005 existiam 129 Cooperativas de Crédito Filiadas.
Essas uniões, que ocorrem em todos os Sistemas Cooperativos, demonstram o caminho correto que estamos traçando para o desenvolvimento.
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Mensagem do Conselho de Administração
No ano de 2010 direcionamos nossos esforços para o crescimento do número de pontos de atendimento de nossas Cooperativas Filiadas, como forma de garantir melhor atendimento ao Cooperado do Sistema Regional N/NE, sem, contudo, perder o foco em nossas funções de normatização, supervisão, controle e auditoria. As diretrizes definidas no Planejamento Estratégico para os pilares Cliente, Financeiro, Processos e Aprendizagem foram alcançadas de acordo com o previsto.
Iniciamos o processo de aculturação para a necessidade de fusões e incorporações de nossas Filiadas, tendo efetuado em 2010, com sucesso e tranquilidade, a primeira união de Cooperativas. A Credipe e a Juriscoope, a partir de 2011, formam a Pernambucred, que já nasce grande e certamente crescerá em escala geométrica, com redução significativa das despesas. A concretização desse processo será a porta de acesso a novas uniões.
Vale destacar que o bom desempenho obtido em 2010, tanto da Unicred Central N/NE como de nossas Filiadas, devidamente detalhado neste relatório, demonstra a capacidade de execução do Sistema Regional N/NE, e se mantém focado na disciplina financeira e na diversificação dos negócios, indispensáveis para o enfrentamento dos desafios presentes e futuros. Nosso modelo de governança corporativa, ancorado nos princípios da transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade, presentes no Sistema Regional N/NE, garante segurança aos Cooperados, merecendo destaque a Centralização Financeira, a Gestão de Riscos e o Desenvolvimento dos Negócios.
A confiança dos Cooperados pode ser comprovada pelo crescimento obtido em todos os produtos, no resultado em relação aos ativos totais, e na segurança que é demonstrada pela nota de Rating das Filiadas em modelo de análise definido pela Unicred do Brasil.
Em sintonia com a política de distribuição de resultados, o Sistema Regional N/NE totalizou R$ 85,3 milhões de resultado bruto, que serão destinados aos fundos regulamentares e distribuídos aos Cooperados de acordo com suas movimentações nas Cooperativas, o que demonstra a capacidade do Cooperativismo de Crédito de gerar renda aos seus associados.
Resultados consistentes e reconhecimentos recorrentes expressam a solidez de nossos fundamentos cooperativistas. Superamos a recente oscilação do mercado e iniciamos um novo ciclo de crescimento. Estamos, portanto, mais fortes e mais capazes de empreender e, assim, ampliar a criação de valor, a exemplo do que temos realizado ao longo dos anos. Acreditamos, por fim, que o pleno exercício da “Visão” de ser a Cooperativa Central referência para o Cooperativismo somente tem sido possível graças ao apoio e à confiança dos Conselheiros, Dirigentes e Colaboradores da Central e das Filiadas. Essa força nos impulsiona a superar desafios como os de 2010 e a avançar para o futuro.
Há um ambiente promissor para a concretização das estratégias de crescimento para os próximos exercícios. A expansão da economia brasileira a partir de 2010 deve proporcionar oportunidades para a ampliação dos negócios. A demanda por crédito nas Cooperativas, impulsionada pela restrição do crédito no Sistema Financeiro, pelo aumento da renda da população e pela expansão da atividade econômica como um todo, será ampliada, o que exigirá uma resposta adequada de nossas Filiadas. Nesse sentido, estamos em condições de, através da Centralização Financeira e da Solidariedade Ativa, garantir recursos e liquidez para concretizar nossas estratégias de crescimento.
Wilson Ribeiro de Moraes FilhoPresidente do Conselho de Administração
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2. ANÁLISES ECONÔMICAS
2.1 RETROSPECTIVA 2010
2.2 CENÁRIO ECONÔMICO 2010
2.3 EXPECTATIVAS 2011
“Não são as espécies mais fortes que
sobrevivem, nem as mais inteligentes, e sim as
que respondem melhor à mudança.”
Charles Darwin (1809-1892)
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2.1 Retrospectiva 2010
JaneiroPetrobras assinou contrato para a compra de biogás purificado.
Banco do Brasil, Bradesco e Santander anunciaram acordo para consolidar
suas redes de caixas eletrônicos no País, que prevê economia de cerca de
20% no custo das transações em caixas eletrônicos fora das agências.
Importação de carros superou exportação pela 1.ª vez desde 1995. Houve
um aumento de 30,3%, e a participação desses veículos no total de
vendas passou de 13,3% para 15,6%.
FevereiroO Banco Central aumentou a alíquota do depósito compulsório para 15%
sobre depósitos a prazo e limitou a 45% o valor que os bancos podem
abater do compulsório relativo à aquisição de ativos de bancos menores.
Foi ampliado o limite de isenção de recolhimento do compulsório de
R$ 10 mil para R$ 500 mil.
O recolhimento do compulsório passa a ser feito em espécie e remunerado
pela Selic.
MarçoA empresa baiana Insinuante uniu-se à empresa Ricardo Eletro de Minas
Gerais, formando uma das maiores redes de eletrodomésticos e varejo de
móveis, com faturamento estimado em R$ 4 bilhões, ficando atrás apenas
da gigante união formada por Casas Bahia, Pão de Açúcar e Ponto Frio.
AbrilGoverno decidiu prorrogar a redução de IPI para materiais de construção
até o final de 2010.
Foram retirados R$ 34 bilhões da economia destinados a recolhimento de
depósito compulsório.
O Banco do Brasil negociou a compra do banco argentino Patagônia por
US$ 480 milhões.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação
criminal para descobrir se o banco de investimentos Goldman Sachs
cometeu fraudes na Bolsa envolvendo a comercialização de produtos
hipotecários.
MaioOs países da União Europeia (UE) chegaram a um acordo sobre a adoção
de um plano de socorro histórico, que pode chegar a 750 bilhões de
euros, para ajudar os países da zona do euro e pôr fim à crise financeira. O
parlamento da Espanha aprovou um pacote de austeridade de 15 bilhões
de euros (US$ 18,4 bilhões) para cortar o déficit no orçamento.
O governo brasileiro efetua cortes no orçamento de R$ 10 bilhões,
elevando para R$ 31,8 bilhões os valores contingenciados em 2010.
O procedimento do BC brasileiro é repetido pelo BC europeu para debelar
os problemas originados na Grécia. Avaliações internacionais, como as de
organismos como o FMI, apontam a atuação do BC do Brasil como um
modelo para atuações de BCs durante crises.
JunhoA Apple disparou na frente da Microsoft como maior empresa de
tecnologia do mundo em valor de mercado, um marco da recuperação da
fabricante do iPhone, após passar a década dos anos 1990 no ostracismo
e quase falir.
A arrecadação de impostos e contribuições federais no Brasil bateu recorde
para o mês de junho e alcança R$ 61,5 bilhões em termos nominais,
corrigido pelo IPCA. No primeiro semestre, o valor arrecadado atingiu R$
379,5 bilhões, o que, deflacionado, ficou 12,48% acima do apurado em
2009 no mesmo período.
O Senado aprovou quatro principais pontos em relação à exploração de
petróleo na camada pré-sal: Fundo Social, regime de partilha, divisão de
royalties e capitalização da Petrobras.
JulhoAs incertezas que envolvem o processo de capitalização da Petrobras
provocaram, nos últimos meses, uma desvalorização intensa das ações
da estatal, ampliando as pressões que o Governo sofre para definir as
condições em que a operação de capitalização será feita.
A Magazine Luíza, terceira maior rede de varejo do País, acertou a compra
das Lojas Maia, rede paraibana de eletrodomésticos e móveis. O valor da
negociação foi em torno de R$ 300 milhões.
O presidente dos EUA sancionou a maior reforma da regulamentação
financeira desde a década de 1930, afirmando que os americanos já não
terão de pagar pelos erros de Wall Street. O projeto aprovado no Senado
e na Câmara determina que as autoridades regulatórias tenham poderes
para assumir o controle e liquidar de maneira ordenada grandes empresas
financeiras.
AgostoO Bradesco e o Banco do Brasil efetuam aliança para iniciar atividades na
África. O veículo utilizado serão as operações do Banco Espírito Santo,
português. Essa holding financeira terá participação dos três bancos,
incluindo o português, que será sócio dos dois brasileiros.
A TAM, maior companhia aérea do Brasil, anunciou que assinou
memorando de entendimentos para se unir à chilena LAN, dando origem
a um grupo batizado de Latam Airlines. A empresa brasileira também
anunciou a saída das Bolsas de Valores de São Paulo e Nova Iorque.
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2.1 Retrospectiva 2010
SetembroO mercado brasileiro domina cada dia mais o setor alimentício. O grupo
financeiro 3G Capital firmou o acordo de compra da rede de fast food
Burger King pelo valor de cerca de R$ 7 bilhões. O grupo é parceiro dos
brasileiros da InBev, empresa que controla a AmBev, dominando 14% do
mercado de bebidas no mundo.
O Japão, uma das maiores potências econômicas mundiais, se mostrou
à beira de um colapso, com o número de desempregados aumentando,
as exportações em baixa e o Índice de Preço ao Consumidor (IPC) caindo
vertiginosamente. A forte deflação japonesa apontou para a paralisação
na produção industrial do país.
Pela primeira vez, a classe média do Brasil atingiu 50% da população,
segundo cálculo da FGV, com base em dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios.
Pouco mais de um ano depois do anúncio da capitalização, a Petrobras
levantou R$ 120,36 bilhões (US$ 69,97 bilhões) na maior venda de ações
já feita no mercado de capitais. A captação supera as ofertas da japonesa
NTT (US$ 36,8 bilhões) e do chinês AgBank (US$ 22,1 bilhões).
OutubroOs professores norte-americanos Peter Diamond e Dale T. Mortensen e
o britânico Christopher Pissarides foram os ganhadores do Prêmio Nobel
de Economia de 2010. O mérito foi pelo desenvolvimento de métodos
de análise dos mercados, ao demonstrarem como as normas regulatórias
podem interferir no salário, no desemprego e nas vagas de emprego. O trio
pesquisou os motivos que levam os índices de desemprego a continuarem
altos mesmo em momentos em que há vagas disponíveis no mercado de
trabalho.
O governo brasileiro decidiu aumentar a alíquota do IOF (Imposto sobre
Operações Financeiras) incidente sobre investimentos estrangeiros em
renda fixa, a taxa passou de 4% para 6%, na tentativa de brecar a queda
do dólar.
O Federal Reserve sinalizou que pode vir a injetar mais liquidez na
economia norte-americana. Isso pode afetar os mercados emergentes,
já que os investidores usam dólares captados a baixos custos em outros
países para aplicar em investimentos de mais risco e maior rentabilidade.
As economias emergentes de rápido crescimento terão maior influência
no Fundo Monetário Internacional (FMI) a partir de acordo fechado,
o que reflete uma mudança no poder mundial a partir das nações
industrializadas. Pela decisão, mais de 6% das fatias de voto no FMI serão
passadas a países em desenvolvimento, como a China, que se tornará o
terceiro maior integrante do órgão de empréstimos.
O juro no sistema financeiro registra a menor taxa de 2010. Para operações
com pessoas físicas, ficou em 6,69% ao mês, caindo de 121,96% a.a.
em janeiro para 119,97% a.a., ao passo que os juros para as empresas
cresceram 0,64% (de 56,27% para 56,45%).
Com as pressões inflacionárias, começaram os rumores no mercado sobre
a necessidade de aumento da taxa básica de juros a qualquer momento
para conter as majorações de preço.
Dilma Rousseff é eleita a primeira mulher presidente do Brasil.
NovembroReunião do G20 prorroga para 2011 as diretrizes para avaliar os
desequilíbrios econômicos causados pela guerra cambial, além da decisão
em pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para encontrar
caminhos de medi-los.
O Grupo Sílvio Santos anunciou um rombo de R$ 2,5 bilhões no banco
Pan-Americano.
Segundo 70 governos mundiais, o Brasil vem passando por um período
de grande volume de importação em 2010, entre os membros do G-20.
Um comparativo realizado de dezembro de 2009 até setembro de 2010
apontou que a importação brasileira cresceu 46%. Os principais motivos da
liderança foram o real valorizado e o crescimento do mercado doméstico.
A taxa de desemprego em novembro chegou a 5,7%, a mais baixa desde o
início da série histórica em 2002, segundo dados divulgados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de novembro,
o País acumula 2,544 milhões de vagas formais criadas no ano, um
recorde histórico para os onze primeiros meses do ano, e supera a meta do
Governo de 2,5 milhões de empregos.
O Federal Reserve, banco central norte-americano, anunciou que o
governo comprará US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro até o segundo
trimestre de 2011 – serão cerca de US$ 75 bilhões por mês – e manterá
os juros do país entre 0% e 0,25% ao ano para impulsionar a economia.
BC autoriza o Banco do Brasil a comprar até 75% do Banco da Patagônia.
O objetivo do BB é atender cerca de 400 empresas brasileiras que atuam
na Argentina. A instituição incorporada tem 154 agências.
DezembroO BC publicou medidas para reduzir o ritmo de aumento do crédito e
intensificar o processo de desaceleração da economia, a fim de evitar o
aumento da inflação. Houve aumento do compulsório, para retirar R$
61 bilhões da economia, restrição para empréstimos de longo prazo às
pessoas físicas e a retirada da ajuda do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
para bancos de menor porte.
De janeiro a novembro de 2010, o gasto do governo federal com encargos
financeiros que incidem sobre a dívida pública somou R$ 175,8 bilhões, o
maior valor desde 2001, início da série revisada do Banco Central.
As novas cédulas do real são apresentadas e começam a circular; a
princípio, entram no mercado as notas de R$ 50 e R$ 100. As demais,
até 2012.
A China passou por um período não muito favorável devido à alta da
inflação. Com o nível mais elevado em 28 meses, o país mostrou sinais de
aumento nos preços dos produtos, intensificando a pressão no governo e
um aperto monetário.
Com os cofres cheios, os brasileiros fecharam 2010 com dinheiro para
pagar dívidas e gastar. Segundo pesquisas, a maioria dos consumidores
usou os recursos do 13.º para quitar pendências, e o comércio fechou o
ano com o maior lucro da história. Apenas 3% irão poupar o valor que
sobrará.
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Passado o auge da crise do sistema financeiro mundial de 2008/2009, o ano de 2010 viu a economia bater diferentes recordes. A retomada se deu nos países emergentes, enquanto os ricos estão estagnados ou crescem a taxas insignificantes. No Brasil, o crescimento se deu a passos largos. Fechamos 2010 com expansão do PIB próxima de 8%, a maior taxa de crescimento desde 1986. O desemprego tem seu menor índice em oito anos, ficando abaixo de 6%. Mas ficam de herança para o novo governo, como grande desafio, a inflação em alta, a supervalorização do real, o desequilíbrio na balança comercial e a situação fiscal.
Produto Interno Bruto
O Produto Interno Bruto no Brasil, estimado para o ano de 2010, é de aproximadamente 8%, surpreendendo os especialistas, e acima das expectativas governamentais.
Pesquisa do IBGE trimestral aponta que o PIB a preços de mercado, acumulado do ano 2010 até o mês de setembro, apresentou aumento de 8,4% em relação a igual período de 2009. Em valores correntes, o PIB a preços de mercado no terceiro trimestre de 2010 alcançou R$ 937,2 bilhões. A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2010 foi de 19,4% do PIB, superior à taxa referente ao mesmo período do ano anterior (17,9%), e a taxa de poupança alcançou 18,5% ante 15,7% no mesmo período do ano anterior.
Estudo publicado pelo Banco Central do Brasil, que analisa o Produto Interno Bruto Regional, merece destaque neste relatório, para termos a dimensão do Sistema Regional N/NE, já que poderemos contextualizar as análises considerando a região em que atuamos.
2.2 Cenário Econômico 2010
Gráfi co 2 - PIB per capita regional/PIB per capita nacional
Fonte: Banco Central do Brasil
Gráfi co 1 - PIB per capita regional - R$ 1.000 de 2008
Fonte: Banco Central do Brasil
R$
%
ano
ano
O Nordeste do Brasil possui o menor PIB per capita da nação. Enquanto no Sudeste o PIB chegava a R$ 21,5 mil por habitante, no Nordeste é de apenas R$ 7,6 mil por habitante. Portanto, promover o Cooperativismo de Crédito no Nordeste é contribuir efetivamente para o desenvolvimento da região, fomentando o investimento.
Analisando o PIB per capita regional sobre o PIB per capita Nacional, visualizamos melhor as distorções. Enquanto a região Sudeste possui PIB 30% acima da média nacional, o Nordeste tem o PIB per capita 60% abaixo da média nacional.
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Inflação
Movida pela alta dos preços das matérias-primas
para a agricultura, a inflação medida pelo Índice
Geral de Preços de Mercado (IGP-M – FGV) atingiu
11,32% em 2010. O resultado é o maior desde
2004 e ocorre após a primeira deflação da história
do indicador, de -1,72%, registrada em 2009.
Os resultados anuais de 2010 dos três índices que
formam o IGP-M indicam que a inflação voltou
com força, impulsionada pelas commodities e pela
demanda interna aquecida. O Índice de Preços por
Atacado (IPA), que responde por 60% do IGP-M,
aumentou 13,9% este ano, ante a queda de -4,42%
em 2009. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC),
que é 30% do indicador global, subiu 6,09% em
2010, com variação 50% maior que a do ano
anterior (3,97%).
O Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1
- FGV), que mede a inflação para famílias com renda
de um a 2,5 salários mínimos, encerrou 2010 com
uma alta de 7,33%. Já o indicador de inflação
utilizado pelo Governo para medir a variação de
preços no país fechou 2010 em alta, mas dentro
da meta estipulada. Segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o
ano em 5,91%. É o maior índice desde os 7,6%
registrados em 2004.
Taxa de Juros
A taxa de juros básica da economia, Selic,
é comumente utilizada pelo Governo como
ferramenta monetária para controle dos processos
inflacionários. Durante 2010, o Banco Central do
Brasil efetuou três intervenções na Selic. A primeira
em abril, elevando a taxa básica, que estava estável
havia nove meses, e as demais em junho e julho.
Assim, a Selic iniciou 2010 em 8,75% e fechou em
11,25%, um crescimento de 28,57%, mantendo o
Brasil na posição nada cômoda entre os países com
maiores taxas de juros do mundo.
As taxas de juros das operações de crédito bancário
também subiram em 2010. A taxa média mensal
de juros para a pessoa física chegou a 6,79%
em dezembro, o que corresponde a 119,97% de
juros ao ano. A taxa média para empresas ficou
praticamente estável, em 3,8% ao mês ou 56,45%
ao ano.
Os aumentos no final de 2010 são atribuídos a três
fatores: expectativa de elevação da taxa básica de
juros (Selic), aumento do compulsório bancário
e majoração do fator de ponderação de risco nas
operações de crédito para pessoas físicas com prazos
acima de 24 meses. Vale lembrar, no entanto, que os
aumentos do compulsório bancário e a modificação
no fator de ponderação de risco se deram no dia 3 de
dezembro, mas os juros bancários já haviam subido
em novembro, depois de quatro meses seguidos de
queda. Essas medidas macroprudenciais não afetam
nossas Cooperativas Filiadas.
Crédito
No Sistema Financeiro, as operações de crédito
totais com recursos livres alcançaram, em 2010, R$
1.117.573 milhões, com crescimento de 17,08%
em relação ao exercício anterior, nas análises prévias
do Banco Central do Brasil.
A demanda por crédito dos consumidores medida
pelo Indicador de Demanda do Consumidor por
Crédito, da Serasa Experian, cresceu 16,4% em
2010, enquanto em 2009 o crescimento foi de
1,2%. A Serasa aponta ainda crescimento de 7,6%
na demanda por crédito das empresas em 2010
em relação a 2009. As regiões que apresentaram
as maiores altas são o Nordeste (17,7%) e Sudeste
(17,4%). Nas demais regiões geográficas do País, o
avanço acumulado no ano oscilou: 13,5% (Norte),
14,1% (Sul) e 15,2% (Centro-Oeste).
Segundo análise da Serasa, o aumento da demanda
por crédito se deve às condições favoráveis do
crédito para as pessoas físicas, ao alto grau de
confiança dos consumidores, ao bom momento do
mercado de trabalho, às taxas de desemprego em
baixa e ao aumento da formalização das relações
trabalhistas.
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2.2 Cenário Econômico 2010
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Inadimplência
No Sistema Financeiro, a inadimplência nas
operações de crédito com recursos livres foi de
4,6%, contra 5,5% de 2009, nas análises prévias
do Banco Central do Brasil. Percebemos, assim, que
o Sistema Financeiro está efetuando operações de
melhor liquidez, que devem estar mais pulverizadas.
O spread médio caiu de 24,4% para 23,5%, e o
prazo médio das operações cresceu de 383 dias
para 477 dias.
A inadimplência do consumidor, medida pelo
Indicador da Serasa Experian, cresceu 6,3% em 2010,
comparada a 2009. O aumento da inadimplência
do consumidor em 2010 é resultado, em grande
parte, do crescimento da renda e da queda do
desemprego, gerando expectativas favoráveis que
deram mais confiança ao consumidor para contrair
dívidas, por vezes acima de sua capacidade. Vieram
também os prazos mais longos de financiamento e
a corrosão dos salários, no último quadrimestre do
ano, por causa do repique da inflação. Esse indicador
se diferencia dos dados do Sistema Financeiro, pois
inclui os créditos diretos do comércio.
Emprego
O volume de empregos com carteira assinada
gerados em 2010 foi o maior em 18 anos (desde
1992), quando foi criado o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), do
Ministério do Trabalho. Segundo esses dados, o
País contratou 2,525 milhões de pessoas no âmbito
da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Até
então, o melhor ano do mercado de trabalho havia
sido 2007, quando as admissões superaram os
desligamentos em 1,61 milhão.
A Região Sudeste lidera o ranking com 1,27 milhão
de postos de trabalho, porém, em número de novos
postos, a região Nordeste atingiu recorde em 8 dos
9 estados, gerando 488.561 postos, enquanto a
região Sul ficou em segundo lugar com 444.713
postos, de acordo com dados do Caged.
Impostos
Contribuindo com mais um recorde, a arrecadação
de impostos e contribuições federais foi excepcional,
atingindo o valor total de R$ 805,708 bilhões em
dezembro de 2010. O número é o maior valor já
registrado no País e equivale a um aumento real
(com base no IPCA) de 9,85% sobre o ano anterior.
Quando analisado o valor arrecadado com
impostos no Brasil, atingimos um novo recorde
em 2010, atingindo a marca de aproximadamente
R$ 1,27 trilhão recolhidos em 2010. O valor leva
em consideração todos os impostos municipais,
estaduais e federais. De acordo com a ACSP, o
montante supera em 15,9% o total arrecadado no
ano passado: R$ 1,09 trilhão.
Câmbio e Balança Comercial
A desvalorização de moedas foi alvo de discussões
em 2010. Países foram acusados de, tentando
resolver seus problemas internos, desvalorizar suas
moedas e fazer com que seus produtos ficassem
mais baratos no mercado internacional. Primeiro
foi a China, acusada de deixar o iuan mais fraco
do que deveria. No final do ano, após o Federal
Reserve (FED) ter anunciado uma injeção de US$
600 bilhões em sua economia, os EUA enfrentaram
a mesma acusação. O dólar encerrou o ano de
2010 em baixa, sendo vendido a R$ 1,664, com
desvalorização de 4,5%. A moeda norte-americana
mostrou enfraquecimento ante as demais divisas,
não só a brasileira.
Fruto do real mais valorizado em relação ao dólar,
o crescimento das importações de produtos feitas
pelo Brasil em 2010 foi superior ao das exportações.
Com isso, o saldo da balança comercial (a diferença
entre exportações e importações) ficou positivo em
US$ 20,3 bilhões em 2010, o que representa uma
queda de 19,7% em comparação com o resultado
de 2009 (US$ 25,3 bilhões).
12
2.2 Cenário Econômico 2010
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2.3 Expectativas 2011
Inflação e Produto Interno Bruto
A previsão dos analistas de mercado é que o IPCA para 2011 atinja 5,5%, sendo um duro desafio trazer a inflação oficial do País de volta para a meta de 4,5% ao ano. A pressão inflacionária deve continuar, na melhor das hipóteses, até o fim do primeiro trimestre, impulsionada por uma série de fatores: a alta das commodities e dos produtos in natura (verduras, legumes e frutas), a persistente inflação no segmento de serviços e o provável fim da valorização do real. Além disso, a economia brasileira ainda é muito indexada. Como em 2010 indicadores que corrigem vários preços avançaram fortemente (caso do IGP-M, que subiu 11,32%), é de se esperar que tenham impacto sobre o IPCA de 2011.
As projeções para o Produto Interno Bruto no Brasil indicam crescimento de 4,6% em 2011 e de 4,5% em 2012. As perspectivas não são maiores porque o mercado acredita em medidas de contenção de gastos e controle fiscal a serem efetuadas pelo novo governo, além de medidas de redução da liquidez do mercado e consequente redução do crédito. Assim, para conter a inflação, iremos, sacrificar o crescimento.
Taxa de Juros
Todas as projeções de pressão inflacionária levam a perspectivas de um novo ciclo de elevação na taxa básica de juros durante 2011, estimando a taxa Selic entre 12,75% e 13,50% para o final do exercício.
O crescimento econômico mundial deverá ser lento em 2011, porém ocorrerá de forma
mais sólida em comparação a 2010. Ainda é cedo para afirmar que a crise nos Estados
Unidos ficou para trás. Mas o cenário é bastante favorável. A conclusão do Banco Mundial
no estudo “Perspectivas Globais para 2011” estima que os países em desenvolvimento
devam crescer 6% em 2011 e 6,1% em 2012. Já os países mais ricos deverão crescer
apenas 2,4% em 2011 e 2,7% em 2012. O Banco Mundial calcula que o Produto Interno
Bruto (PIB) global cairá para 3,3% em 2011. Para a América Latina e o Caribe, o Banco
Mundial estima que o crescimento deva atingir, em média, 4% em 2011 e 2012.
Segundo analistas do Sistema Financeiro, o Brasil vive um momento muito especial. O
contexto nos é favorável visto de muitos ângulos. Estamos diante de um alinhamento
de conjunturas único na história de um país. Temos um percentual elevado de pessoas
em idade de trabalhar, o chamado “bônus demográfico”, que nos beneficiará ainda por
duas décadas; temos a incorporação de novos consumidores por conta da renda maior
e mais bem distribuída; os preços de nossas commodities estão em patamares históricos;
a potencialidade do pré-sal é enorme; os investimentos em infraestrutura trarão grandes
oportunidades para muitos; as Olimpíadas, a Copa do Mundo, etc.
Porém, não podemos perder de vista os problemas fiscais. O elemento determinante
para a comprovação do cenário econômico favorável será a definição do tamanho e da
qualidade do ajuste fiscal a ser promovido pelo novo Governo, com contingenciamento
orçamentário em 2011.
13
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2.3 Expectativas 2011
A provável alta fará o Brasil ficar ainda mais atrativo para os investidores internacionais, pois aumentará a já enorme diferença entre os juros aqui dentro e no exterior, provocando problemas cambiais. A Selic está entre as mais altas taxas básicas do mundo, tanto em termos reais (cálculo que desconta a inflação) quanto nominais. Nos países desenvolvidos, os juros estão próximos de zero.
Crédito e Inadimplência
As estimativas do mercado para o crédito em 2011 são de crescimento na faixa de 17%, tanto em pessoas físicas como em pessoas jurídicas no segmento livre de crédito. Já as projeções do Banco Central são menores, projetando 12% de crescimento, sendo 10% em pessoas físicas e 14% em jurídicas, também para o segmento livre de crédito. Já a Serasa espera crescimento de 18% para o crédito ao consumidor, impulsionado pelo crescimento do emprego e da renda.
A inadimplência prevista pelos analistas do Sistema Financeiro é de 4,6% em 2011, caindo para 4,5% em 2012, considerando pessoas físicas e jurídicas. Os economistas da Serasa Experian entendem que o ciclo de aperto monetário, recém-inaugurado, e que deverá ser intensificado ao longo dos próximos meses, exercerá pressões sobre o custo financeiro das empresas, contrapondo-se aos efeitos positivos oriundos do crescimento econômico quanto à geração de caixa. Assim sendo, o cenário prospectivo para a inadimplência das empresas começa a assumir feições de neutralidade.
Emprego
O crescimento da economia tem tudo para se repetir em 2011. O mercado será promissor para as atividades ligadas diretamente ao desenvolvimento do País, como construção civil, comércio, infraestrutura, tecnologia da informação e educação. Grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as
Olimpíadas de 2016, deverão esquentar ainda mais a demanda por profissionais qualificados.
Não faltam motivos para apostar na expansão das vagas formais. Os especialistas acreditam que o bom momento do mercado de trabalho virá marcado não apenas por mais vagas, mas também por renda. A equação é simples: com a criação de postos, o número de profissionais qualificados disponíveis ficará menor. Para conseguir pessoas capacitadas, as empresas terão de oferecer salários melhores ou fazer o treinamento de sua própria equipe. Com a necessidade de investimentos na formação dos trabalhadores, o próprio setor de educação deve crescer e abrir mais vagas.
Embora o Brasil continue a abrir vagas de emprego em 2011, é pouco provável que o país alcance a marca de 3 milhões de postos estipulada pelo Governo, dado o cenário econômico esperado para este ano. Além das projeções que mostram a queda no crescimento do País, a expectativa de aumento da taxa básica de juros (Selic) para controlar a inflação irá conter a abertura de novas vagas.
Impostos
A Receita projetava um crescimento nominal de 10% a 11% da arrecadação de tributos federais para 2011, apesar da expectativa de que a economia cresça menos este ano do que no ano passado. O desempenho da arrecadação depende de como os indicadores se vão comportar; assim, é preciso analisar o comportamento da massa salarial, da demanda interna e do crescimento industrial, mas a estimativa de 10% é plausível.
Para garantir a arrecadação esperada, a Receita Federal continuará a intensificar a fiscalização das empresas e a trabalhar para a simplificação do sistema tributário, além de investir em ferramentas eletrônicas para melhorar o atendimento dos contribuintes pela Internet.
14
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2.3 Expectativas 2011
Câmbio
Apesar da intervenção do Governo para regular a taxa, o determinante para a formação da taxa continuará sendo a relação entre oferta e demanda. O câmbio deixará de ter a contribuição positiva para a inflação que beneficiou o Brasil em anos anteriores. Vale lembrar que o dólar saiu da faixa de R$ 3,50 no início de 2003 para a casa de R$ 1,70 em dezembro de 2010. Todos os analistas projetam dólar estável, mantendo a valorização do real, que traz graves problemas para os exportadores. O Governo deverá tomar várias medidas de contenção da alta do real frente ao dólar.
Balança Comercial
O ano de 2011 deverá ser marcado por uma retomada do crescimento dos países industrializados, com aumento dos preços das commodities e consequente melhoria das perspectivas para as contas externas brasileiras. Diante dessas circunstâncias, melhoram também as perspectivas para a balança comercial brasileira: a previsão de saldo subiu de US$ 7,8 bilhões (dezembro) para US$ 9,3 bilhões, e as reservas internacionais do País seguem aumentando, fechando o ano em US$ 308,5 bilhões, ante US$ 297,7 bilhões em 2010.
Os indicadores apresentados são, em sua maioria, todos positivos; contudo,
não nos devemos deixar levar pela emoção. É preciso adaptarmo-nos a
esse novo cenário tão favorável. Mas será que estamos preparados para a
competitividade em padrões mundiais? Como está a educação da nossa
população?
Entendemos que o Cooperativismo de Crédito e principalmente nossas
Filiadas devam ficar atentos a essas variáveis. Preparar-se para a competição
e envidar esforços, tanto na busca pela fidelização dos Cooperados quanto na
concentração dos negócios destes na Cooperativa, irão garantir a continuidade
sustentável do Cooperativismo sem perder o foco no Cooperado.
É hora, portanto, de fazermos o dever de casa e construirmos um ambiente
cooperativo mais sólido, à altura das nossas expectativas. Todo momento
favorável precisa ser aproveitado ao máximo e, neste caso, somente a
educação irá garantir nosso sucesso.
Tudo aponta para um longo período de crescimento. Nosso principal desafio
agora é pavimentar o caminho. Do contrário, teremos de prestar contas às
próximas gerações sobre como perdemos essa oportunidade única.
15
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O Sistema Unicred ou Sistema Nacional é formado por uma Confederação –
Unicred do Brasil –, por 09 Centrais de Cooperativas de Crédito, entre as quais
a Unicred Central N/NE, e por 116 Cooperativas de Crédito Filiadas.
Já o Sistema Regional N/NE era formado em 2010 pela Unicred Central N/NE e
por mais:
Neste relatório, tratamos das informações referentes à Unicred Central N/NE
e ao Sistema Regional N/NE quanto ao desempenho das Filiadas e à
participação delas no Sistema Nacional.
• 30 Cooperativas de Crédito intituladas Filiadas, que possuem representantes no Conselho de Administração;
• 08 Federações da Unimed também representadas no Conselho de Administração.
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3. UNICRED CENTRAL N/NE 3.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, CONSELHO FISCAL E COMITÊS
3.2 ESTRUTURA DE GESTÃO
3.3 GESTÃO DE RISCOS
3.4 ANÁLISE DOS RESULTADOS
3.5 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES
3.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
3.7 NOTAS EXPLICATIVAS
3.8 PARECER DO AUDITOR INDEPENDENTE
3.9 PARECER DO CONSELHO FISCAL
“No essencial, Unidade;
Nas opiniões, Liberdade;
Em todas as coisas, Amor.“
Provérbio de Maldenius
17
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3.1 Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitês
Almir Magalhães Ferreira
Aníbal Cantarelli Neto
Antônio Vinicius Ramalho Leite
Aucélio Melo de Gusmão
Carlos Alberto de Sousa Martins
Carlos Antônio de Lima Amorim
Damião Monteiro Neto
Darival Bringel de Olinda
Eduardo Bezerra Fernandes
Edvaldo Maia Lopes Ferreira Filho
Fábio Piquet da Cruz
Floriano Raposo Soares Quintas
Franciberto Farias Ribeiro
Francisco Xavier Machado Ferreira Lima
Frederico Penna Leal
Gabriel de Oliveira Cavalcanti Filho
Gilberto Gomes Sarmento
Givaldo Macedo Soares
Isaac Romeu Moreira Ribeiro
Diretoria Executiva
Conselho de Administração
Wilson Ribeiro de Moraes Filho
Diretor-Presidente
Francisco Ary Vieira Sobral
Diretor Administrativo
Rosandro Aranha Montenegro
Diretor Financeiro
Conselho FiscalEfetivos
Jorge Luiz Moreira de Melo Domício Martiniano do Carmo Junior Ricardo Amaral Vilas Boas
Suplentes
Antônio Freitas Martins Ademir Costa Wanderley Virgínia Maria Farias Barreto Passos
Comitê Regional de Controles InternosFrancisco Ary Vieira Sobral
Ademir Costa Wanderley
Lourival Lopes
Clóvis Spínola Filho
Wellington José da Silva
Rogéria Passaglia da S. Bernardes
Helder de Queiroz Lacerda
Alysson Monteiro Silva
Comitê de InvestimentosRosandro Aranha Montenegro
Edvaldo Maia Lopes Ferreira Filho
João Bezerra Junior
José Nazareno de Paula Sampaio
Leandro Rodrigues Martins
Lourival Lopes
Wellington José da Silva
Michelle Ventura Bandeira de Lima
Comitê deMarketingWilson Ribeiro de Moraes Filho
Fábio Piquet da Cruz
Floriano Raposo Soares Quintas
José Tomaz de Lima
Luís Renan Canuto Lima
Marcos Alfredo Queiroz do Amaral
Romildo Coelho Montenegro
Marcos Jair de Souza Cordeiro
Virgínia M. Farias Barreto Passos
José Elizomar Braga
Jackmary Siqueira Borges
Márcia Tamaso Carreiro
João Silveira Cabral
Jorge Bichara Neto
Jorge Viana da Silva
José Juvêncio de Almeida Filho
José Nazareno de Paula Sampaio
Lindenor Andrade Maia
Luiz D’Ascenção Moraes de Aquino Jr.
Manoel Santa Rosa Macedo da Silveira
Marcelo Fernandez de Queiroz
Maurílio da Silva Ferraz
Raimundo Nonato Lima Melo
Robson Jorge de Lima
Romildo Coelho Montenegro
Rômulo Saraiva de Almeida
Sílvio Porto de Oliveira
Sônia Maria Amaral Fernandes Ribeiro
Thadeu José Fernandes Fortes
Wilson Barreto Prado
Zelma Maria Oliveira Melo
18
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3.2 Estrutura de Gestão
Assembleia Geral
Órgão máximo de gestão da Unicred Central N/NE,
a Assembleia Geral é formada por pessoas físicas
delegadas para representar as associadas, e tem
como funções primárias definir os objetivos macros
da instituição, eleger os Conselhos de Administração
e Fiscal, além de analisar e aprovar as Demonstrações
Contábeis da Unicred Central N/NE.
Auditoria Interna
A Auditoria Interna na Unicred Central N/NE é
efetuada por representante da Confederação –
Unicred do Brasil – que analisa, além das peças
contábeis, a aderência à legislação, às normas e
às diretrizes definidas pelos órgãos reguladores.
A Unicred Central N/NE é auditada diretamente
em todos os seus processos administrativos, e por
amostragem é efetuada análise de alguns processos
das Filiadas.
A Auditoria Interna nas Filiadas é efetuada por
equipe própria de auditores da Unicred Central N/NE.
Auditoria Independente
Realizada a cada seis meses, a Auditoria
Independente analisa peças contábeis e notas
explicativas quanto às formalidades, tanto
normativas quanto legais, e emite pareceres ao
Conselho de Administração e à Assembleia Geral.
A empresa que audita a Unicred Central N/NE é
contratada pela Confederação e a Central contrata
a Auditoria Independente para suas Filiadas.
Conselho FiscalEfetivos
Jorge Luiz Moreira de Melo Domício Martiniano do Carmo Junior Ricardo Amaral Vilas Boas
Suplentes
Antônio Freitas Martins Ademir Costa Wanderley Virgínia Maria Farias Barreto Passos
Conselho de Administração
O Conselho de Administração é o órgão responsável
pelas decisões estratégicas, administrativas e de
negócios, que são definidas em reuniões bimestrais.
Elege entre seus membros a Diretoria Executiva e
os Comitês que irão garantir a adequada Gestão da
Central.
Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal é eleito anualmente pela
Assembleia Geral e é composto por seis membros,
sendo três titulares e três suplentes, todos dirigentes
das Cooperativas associadas. Tem a função de
fiscalizar as atividades da Unicred Central N/NE,
elaborar relatórios das análises gerenciais e
contábeis, e emitir parecer apontando possíveis
irregularidades, que devem ser sanadas. O Conselho
Fiscal reporta suas análises diretamente ao Conselho
de Administração e à Assembleia Geral.
Assembleia GeralAssembleia GeralAssembleia GeralAssembleia Geral
Auditorias (1)Auditorias (1)
Conselho deAdministração
Conselho Fiscal
Comitê Regional deControles Internos
Comitê de Investimentos
Comitê deMarketing
Auditoria Interna
DiretoriaExecutiva
AssessoriaFinanceira
AssessoriaExecutiva
AuditoriaIndependente
AssessoriaJurídicaIndependente Jurídica
Gerência de Normas,Riscos e Monitoramento
Gerência de Serviços e Controladoria
Gerência deDesenvolvimentoDesenvolvimento
Decisões AssemblearesDecisões AssemblearesDecisões AssemblearesDecisões Assembleares
Gestão Estratégica
Gestão Executiva
Operacional
Gerência de Tecnologia da Informação
(2)
(3)
19
Unicred Central N/NE
(1)
(1)
(3)
(2)
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3.2 Estrutura de Gestão - Unicred Central N/NE
Comitê Regional de Controles Internos
O Comitê Regional de Controles Internos, criado em maio de 2001, tem a função de assessorar o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva quanto aos processos de controle interno e às análises de riscos do Sistema Regional N/NE. Além de acompanhar e orientar a aderência das Filiadas às normas e diretrizes externas e internas.
Participam de sua formação: um representante do Conselho Fiscal, um representante do Conselho de Administração, o Diretor Administrativo da Central, além de representantes das áreas de Auditoria, Normas, Desenvolvimento e Controladoria.
Comitê de Marketing
O Comitê de Marketing foi instituído em 2005 com o objetivo de definir as diretrizes básicas que norteiam o posicionamento do Sistema Regional N/NE.
Efetua análises de viabilidade de novas agências, define campanhas de produtos e metas, analisa e orienta o adequado uso e valorização da marca, além de orientar a Comunicação Integrada de Marketing.
Participam de sua formação representantes dos diversos tipos de cooperativa filiada à Unicred Central N/NE, como forma de atender as necessidades específicas de cada ramo. É composto por 12 membros, dos quais três técnicos com formação em Marketing.
Comitê de Investimentos
Instituído em 2002, o Comitê de Investimentos tem o objetivo de assessorar o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva, efetuando análise detalhada da economia, do mercado financeiro e da performance das instituições financeiras e das administradoras de fundos, orientando a decisão quanto ao adequado direcionamento dos recursos existentes na Centralização Financeira.
As reuniões presenciais do Comitê ocorrem bimestralmente, quando são efetuadas análises do portfólio de produtos, da rentabilidade dos ativos, do mercado financeiro e de suas perspectivas, a partir do acompanhamento diário dos investimentos.
Ouvidoria
A Ouvidoria é o órgão responsável por estabelecer o canal de comunicação entre os Cooperados e as Cooperativas, de forma independente e centralizada.
É função da Ouvidoria receber e interpretar as demandas dos Cooperados de forma sistêmica, inferindo eventuais oportunidades de melhoria dos produtos e dos serviços e propondo, quando necessário, a realização de mudanças.
Consideramos a Ouvidoria uma eficiente ferramenta de gestão para a aferição da satisfação dos Cooperados e de relacionamento entre as partes.
20
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3.3 Gestão de Riscos
Risco de Mercado
É o risco de perder dinheiro resultante da mudança
ocorrida no valor percebido de um título ou
instrumento. O exemplo clássico de risco de
mercado resulta das perdas com operações em
Bolsa de Valores.
Em 2010, o Banco Central do Brasil definiu métodos
diferentes para análise do Risco de Mercado, criando
o Regime Prudencial Simplificado e o Regime
Prudencial Completo. Como o Sistema Regional
não opera com ações, câmbio nem commodities,
todas as Filiadas optaram pelo Regime Prudencial
Simplificado, com exceção das Cooperativas Unicred
João Pessoa e Unicred Fortaleza, que possuem
ativos superiores a R$ 200 milhões, cuja opção por
tal regime está sob avaliação do Banco Central do
Brasil.
Risco de Crédito
As políticas adotadas pelo Sistema Unicred tratam:
do retorno ajustado ao risco; dos percentuais máximos
de comprometimento do Patrimônio de Referência
– PR; dos limites máximos de concentração de
devedores individuais e de garantias; da capacidade
de pagamento; do processo de análise de risco de
crédito; das alçadas e do deferimento de operações.
Acompanhamos diariamente as exposições
assumidas por nossas Filiadas através de relatórios
gerenciais para cumprimento das políticas definidas
pelo Manual de Crédito do Sistema Unicred, bem
como para assegurar o cumprimento às formalidades
estabelecidas, levando em consideração a qualidade
e a concentração na carteira, além da classificação
de crédito dos Cooperados que a compõem.
A Gestão de Riscos do Sistema Regional N/NE está em consonância com as políticas definidas para
o Sistema Unicred, com as melhores práticas do mercado financeiro, e com as definições dos órgãos
reguladores.
Risco de Liquidez
O monitoramento do risco de liquidez tem por
objetivo orientar às Filiadas após identificar, de
maneira tempestiva e prudencial, situações de
risco de liquidez em não conformidade com o
índice estabelecido para o Sistema Unicred, bem
como situações que possam trazer consequências
negativas em termos de continuidade para seus
negócios.
Após o estabelecimento de rotinas diárias de
apuração do risco de liquidez e da divulgação de
relatórios gerenciais aos gestores das Filiadas,
obtivemos melhoria significativa nos índices
auferidos, resultado do empenho do Sistema no
fortalecimento e segurança da gestão dos negócios.
Risco Operacional
É o risco de perdas resultantes de falhas ou
inadequação de processos internos, de pessoas, de
sistemas ou de eventos externos. Compreende todas
as formas a partir das quais é possível uma instituição
perder recursos. O exemplo mais emblemático de
risco operacional é a fraude.
A política prevê os procedimentos para identificação,
avaliação, monitoramento, controle, mitigação
e comunicação, e que é executada através do
software M2i, integrando, em base de dados
única, as informações de Risco Operacional da
Confederação, das Centrais e das Filiadas.
21
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3.4 Análise dos Resultados
O resultado bruto no exercício 2010 da Unicred Central N/NE foi R$ 5,1
milhões, com rentabilidade anualizada de 10,1% sobre o capital médio
anual. O resultado líquido, após as destinações ao FATES e ao Fundo de
Reserva Legal, foi de R$ 4,9 milhões. Os ativos totais somaram R$ 483,2
milhões. O patrimônio líquido totalizou R$ 56,3 milhões, com R$ 1,5
milhão em Fundo de Reserva e R$ 54,3 milhões de Capital Social.
O saldo da carteira de crédito, incluindo as compras de Cédulas de
Crédito, atingiu R$ 66,4 milhões, com crescimento de 18,23% quando
comparado ao exercício de 2009. O índice de inadimplência foi de apenas
0,30%. A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa
alcançou R$ 1,6 milhão, equivalendo a 2,48% da carteira de crédito.
A Unicred Central N/NE administra R$ 406,6 milhões de recursos oriundos
de excedente das Filiadas que são aplicados no mercado financeiro. Essa
rubrica cresceu 15,82% comparativamente a 2009 e proporcionou às
Filiadas uma rentabilidade média de 10,09%, equivalendo a 103,77%
do CDI-CETIP. O Índice de Basileia foi de 119,14%, ficando muito acima
do limite definido pelo Acordo de Basileia II de 8,0%, pelo Banco Central
do Brasil de 11,0% e pela Unicred do Brasil para o Sistema Unicred, que
é de 18,0%.
Em dezembro de 2010, a Unicred Central N/NE contava com 84
funcionários e 16 estagiários. A remuneração fixa do pessoal, somada
aos seus encargos e benefícios, totalizou R$ 6,14 milhões em 2010.
O aumento do número de colaboradores ocorreu em função do
crescimento dos serviços prestados às Filiadas, principalmente quanto a
compras centralizadas e gestão de projetos, entre outros.
Os benefícios sociais proporcionados aos colaboradores e aos seus
dependentes foram de R$ 2,06 milhões. Além disso, foram investidos
aproximadamente R$ 500 mil em programas de formação, treinamento
e desenvolvimento.
22
Unicred Central N/NE
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3.4 Análise dos Resultados
A Unicred Central N/NE possui o maior
Capital Social e, consequentemente, o maior
Patrimônio Líquido entre todas as Centrais do
Sistema Nacional. Isso nos permite manter o
Índice de Basileia II muito acima do mínimo
e garantir operações de crédito para nossas
Filiadas, permitindo crescimento significativo
dos negócios.
A carteira de crédito da Unicred Central N/NE
cresce na proporção da necessidade de recursos
de suas Filiadas, para crédito aos Cooperados.
Além das operações de repasse, fazemos
compra de cédulas de crédito emitidas pelos
Cooperados. Temos operado com segurança,
sendo 95% das operações com garantias de
contratos, e as provisões de crédito estão muito
acima da inadimplência.
Verificamos um crescimento de 18,23%
em 2010, que garantiu resultado de R$ 7,1
milhões, e é fonte de resultado para as Filiadas,
já que parte desse resultado é destinada à
Centralização Financeira e às Sobras.
Capital Social
Operações de Crédito
Capital Social
2007 2008 2009 2010
Patrimônio Líquido
2007 2008 2009 2010
30.4
48 35.6
79
15.860
38.863
56.202
66.446
38.3
56 44.1
93
46.7
18
48.8
62 54.3
40
56.3
55
ano
R$
mil
ano
R$
mil
23
3.4 Análise dos Resultados - Unicred Central N/NE
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 23 20/04/2011 11:37:28
A amplitude da Centralização Financeira dos
recursos das Filiadas na Central alcançada
pela Unicred Central N/NE é marco no Sistema
Unicred. Somos a única Central do Sistema
Unicred com 100% de Centralização. Isso
permite às nossas Filiadas maior rentabilidade
nos recursos aplicados no Sistema Financeiro,
tendo alcançado 103,77% do CDI em 2010,
rentabilidade essa muito acima dos fundos de
investimentos e títulos negociados no mercado.
O crescimento desses recursos em 2010 foi de
15,82%.
Como os resultados da Unicred Central N/NE
têm objetivo apenas de atualizar o capital das
Filiadas, de tal forma a manter seu valor e
custear as despesas necessárias para a adequada
prestação de serviços, podemos analisar que
estamos alinhados com essa visão.
As receitas e despesas estão equivalentes e
obtivemos Sobras de R$ 160,2 mil, que condizem
com os valores orçados. A necessidade de
adequada gestão das despesas é amplamente
divulgada entre todos os colaboradores que
participam desse controle, de tal forma a não
onerarmos nossas Filiadas.
24
Centralização Financeira dosRecursos das Filiadas
2007 2008 2009 2010
307.226327.289
350.620
406.087
ano
R$
mil
Receitas x Despesas
2007 2008 2009 2010
40.9
70
41.5
68
61.3
66
61.9
39
54.3
77
54.6
83
55.5
04
55.6
64
ano
R$
mil
Despesas Receitas
3.4 Análise dos Resultados - Unicred Central N/NE
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 24 20/04/2011 11:37:30
O resultado líquido da Unicred Central N/NE
cresceu R$ 669,3 mil, equivalente a 15,27%.
Esse crescimento é relação direta com o
aumento do Capital Social das Filiadas
na Central, já que a maior parte dessa
rentabilidade é exatamente de juros ao
capital.
Entendemos necessária a remuneração dos
juros ao capital pelo teto máximo permitido
de 100% da Selic, como forma de estímulo
à manutenção dos recursos no Capital Social
da Central, já que o capital é a parte mais
significativa para a formação do Patrimônio e,
por consequência, do Índice de Basileia II,
indicador esse que limita as operações de
crédito para as Cooperativas Filiadas.
Só assim o Cooperativismo se torna
realmente mais forte e seguro.
25
Resultado Líquido*
Distribuição do Resultado
* Resultado Líquido = Juros ao capital + Sobras - FATES - Fundo de Reserva.
ano
R$
mil
R$
mil
2007 2008 2009 2010
3.428
4.6354.384
5.053
116.45143.773
4.936.937
Sobras
FATES e Fundo de Reservas
Juros ao Capital
3.4 Análise dos Resultados - Unicred Central N/NE
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 25 20/04/2011 11:37:32
3.5 Relatório das Atividades
Demonstraremos abaixo as atividades estratégicas mais importantes
efetuadas pela Unicred Central N/NE em 2010, que estão alinhadas com o
Plano de Ação aprovado pelo Conselho de Administração.
Supervisão
• Foi consolidado o monitoramento diário e contínuo das principais operações e atividades das Filiadas, em relação às normas vigentes em: conta-corrente, capital, operações de crédito, cadastro e prevenção ao crime de lavagem, objetivando o acompanhamento e supervisão das transações e negócios efetuados nas Filiadas e possibilitando a identificação de situações irregulares.
• Revisados os contratos e cédulas de crédito para aderência às normas vigentes. • Elaboração de mecanismos de controle de manuais específicos e avaliação de softwares
para gestão deles, nas comissões do Risco Operacional, de Crédito e de Liquidez e de Mercado, com: Revisão dos Manuais de Controles Internos, Crédito e Liquidez do Sistema Unicred; Implantação de novo software de gestão do Risco Operacional, com revisão de todos os processos da Central e das Filiadas, efetuados em conjunto, após treinamento específico.
• Implementação de novo escopo nos trabalhos de Auditoria, aprovado pela Unicred do Brasil de acordo com nossa proposta.
Controladoria e Serviços
• Digitalização e envio por e-mail das guias de tributos e contribuições, que são calculadas pela contabilidade. Contribuiu para a redução significativa de despesas com impressão e postagem.
• Automatização dos lançamentos intercooperativos referentes às transações efetuadas via Sistema Conpag.
• Centralização das compras de vale-alimentação para os funcionários das Filiadas, com redução dos custos unitários e dos processos de controle.
• Adequação dos cálculos do risco das operações de crédito da Unicred Central N/NE às normas da Confederação.
• Digitalização de todos os contratos com fornecedores, estatutos das Filiadas e cartões de autógrafos, promovendo economia de papel e espaço no arquivo.
• Modificação no processo de controle dos títulos dados em garantia para as operações de crédito, através de relatório específico, que reduziu o trabalho e o risco.
• Efetivação dos processos de compra centralizada, que ultrapassou R$ 1,7 milhão, garantindo redução de custos considerando o aumento da escala.
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Tecnologia da Informação
• Implantação da parceria para recebimento de Tributos Federais com o Banco Sicredi.• Implantação da primeira Cooperativa com autorização on line dos Cartões de
Débito Unicred Visa Electron, como piloto para homologação.• Adequação de várias funcionalidades do Sistema Totalcoop: Implantação de novas rotinas de interfaces contábeis; Disponibilização de configuração das interfaces contábeis; Disponibilização do Resumo do Cooperado via TCoopÚtil; Disponibilização de segunda via de extrato do Cartão de Crédito Unicred Visa; Disponibilização de informe de rendimento através de consulta via Internet.• Aquisição de novos servidores e ampliação da contingência de serviços críticos.• Implementação de rotinas de contingenciamento dos links MPLS das Filiadas e
PACs, e desenvolvimento de novas rotinas de monitoramento de links e serviços críticos, projetando, assim, o início da implementação de NOC - Network Operation Center (Centro de Operação de Rede).
• Instalação de link entre Unicred Central N/NE e Unicred João Pessoa como requisito básico do plano de continuidade de negócios e contingência.
• Desenvolvimento e implantação de programa de fusão/incorporação de Cooperativas.
• Implementada nova sistemática de votação das operações de empréstimos que proporcionou maior agilidade na votação.
• Conclusão do projeto de centralização de e-mail de todas as Filiadas, com gestão de 1000 caixas.
• Implementada a nova versão do sistema SPB, o qual permite integração on line com o Banco Sicredi, proporcionando mais agilidade e segurança no envio e recebimento de TEDs.
• Realizados mais de 1,5 milhão de acessos ao nosso site na Internet.• Implantação de novos cash dispensers e teste de equipamentos sem cédulas.
27
3.5 Relatório das Atividades
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 27 20/04/2011 11:37:36
TreinamentoFormação de Conselhos Fiscais
Gestão de Cooperativas I, II e III
Gestão de Risco Operacional
Produtos de Crédito
Técnicas de Negociação e Vendas
Público-AlvoConselheiros
Dirigentes e Gerentes
Dirigentes e Gerentes
Dirigentes e Gerentes
Dirigentes e Gerentes
Turmas08
03
02
02
02
Desenvolvimento e Fomento ao Cooperativismo
• Coordenação do Planejamento Estratégico em 16 (dezesseis) Filiadas.• Acompanhamento dos trabalhos da área de negócio das Filiadas por gerentes
específicos, com orientação na busca dos objetivos traçados pelo Plano de Metas “Maratona Unicred 2010”.
• Orientação ao projeto de união das Cooperativas Credipe e Juriscoope.• Elaboração dos Projetos de Viabilidade dos PACs Mangabeira - Unicred João Pessoa;
Prata - Unicred Campina Grande; Cajazeiras - Unicred Alto Sertão Paraibano; Tauá - Unicred Crateús.
• Estudos preliminares para elaboração dos Projetos de transformação das Cooperativas Unicred Aracaju, Mossoró e Campina Grande, para Livre Admissão.
• Acompanhamento de Gestão das Cooperativas Comcred e Unicred Salvador.
Gestão de Pessoas
• Contratação de empresa para análise, remodelagem ou elaboração de novo Plano de Cargos e Carreira para o Sistema Regional N/NE. Já foram mapeados os cargos e as atividades relacionadas; o resultado final do trabalho será entregue no primeiro semestre de 2011.
• Implantação de avaliação de desempenho 180° com avaliações semestrais na Unicred Central N/NE.
• Efetuadas 289 avaliações de candidatos a cargos na Unicred Central N/NE e nas Filiadas, dos quais foram contratados 42 profissionais de nível operacional e 14 de nível gerencial.
• Dentro do programa de capacitação, foram efetuados 61 treinamentos, beneficiando 1.310 treinados num total de 678 horas-aulas. Vale salientar que, em 27 desses treinamentos, tivemos a parceria do Sescoop dos Estados da Paraíba e de Pernambuco.
Vale destacar os treinamentos abaixo:
28
3.5 Relatório das Atividades
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 28 20/04/2011 11:37:38
A Maratona é a mais longa e uma das mais difíceis e emocionantes provas do atletismo olímpico. Por esse motivo, serviu de conceito-base para a Campanha de Metas do Sistema Regional N/NE, que, neste ano, se chamou Maratona Unicred 2010, e aliou fomento aos negócios à prática de esportes.
O conceito da competição surgiu para estimular nos dirigentes e colaboradores sentimentos como garra, superação e espírito de equipe, com o objetivo de impulsionar a busca pelo cumprimento das metas propostas e aumentar a participação do Sistema Regional N/NE nos resultados financeiros do Sistema Nacional. Além de incentivar uma melhor qualidade de vida, através de caminhadas e alimentação saudável.
Ao longo do ano, as Cooperativas puderam acompanhar, mês a mês, no site da Campanha e nos eventos de divulgação parcial dos resultados, o desempenho obtido nos negócios e manter suas equipes motivadas para alavancar as metas propostas pela Campanha. Na linha de chegada, o Sistema Regional N/NE premiou as 03 primeiras Cooperativas que, durante o ano de 2010, obtiveram os melhores desempenhos de negócio. Os Gerentes dessas Cooperativas receberam como prêmio um Cruzeiro pelas ilhas gregas com direito a acompanhante. E os demais colaboradores receberam a importância de R$ 10 mil para realizar um evento comemorativo do resultado.
O ano de 2010 também foi marcado pela produção do Vídeo Institucional Unicred. A proposta do vídeo é
apresentar o Sistema Unicred com foco nos avanços do Sistema Regional N/NE.
Seu público-alvo são os Cooperados das Filiadas à Unicred Central N/NE, com o objetivo de apresentar os
princípios e as vantagens do Cooperativismo de Crédito, além dos produtos e serviços oferecidos pelas
Cooperativas.
Maratona Unicred 2010
Vídeo Institucional
29
3.5 Relatório das Atividades
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 29 20/04/2011 11:37:46
3.6 Demonstrações Contábeis
UNICRED CENTRAL NORTE/NORDESTEBALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
dez/2010 dez/2009
ATIVO CIRCULANTE 450.950.762 387.663.683
Disponibilidade 16.675 22.244
Caixa 805 541
Depósitos Bancários 15.870 21.703
Títulos e Valores Mobiliários 403.985.316 349.285.770
Livres 403.985.316 349.285.770
Relações Interfinanceiras 5.952.252 4.647.961
Centralização Financeira 5.952.252 4.647.961
Operações de crédito 37.099.151 30.847.093
Empréstimo e Títulos Descontados 38.459.835 31.140.884
Provisões para Operações de Crédito (1.360.684) (293.792)
Outros créditos 3.865.240 2.822.156
Rendas a Receber 147.204 96.588
Adiantamentos e Antecipações Salariais 36.539 43.757
Depósitos em Garantia 3.200.047 2.370.882
Impostos a Compensar 9.150 7.337
Incentivos Fiscais 7.409 0
Pagamentos a Ressarcir 308.371 182.374
Devedores Diversos 156.519 121.216
Outros valores e bens 32.128 38.460
Despesas Antecipadas 32.128 38.460
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 27.702.118 24.824.238
Operações de crédito 27.702.118 24.824.238
Empréstimo e Títulos Descontados 27.986.424 25.060.995
Provisões para Operações de Crédito (284.306) (236.757)
ATIVO PERMANENTE 4.564.510 4.648.711 Investimento 67.000 69.400
Imobilizado 4.416.683 4.469.873
Diferido 53.038 81.440
Intangível 27.790 27.999
TOTAL DO ATIVO 483.217.390 417.136.632
ATIVO
Valores em R$
30
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dez/2010 dez/2009
PASSIVO CIRCULANTE 426.862.284 368.275.053
Depósitos 406.087.204 350.620.243
Depósitos vinculados - -
Depósitos de Cooperativas Filiadas 406.087.204 350.620.243
Relações de interdependência 18 85
Recebimento em trânsito de terceiros 18 85
Outras obrigações 20.775.062 17.654.725
Obrigações Sociais e Estatutárias 10.919.135 8.807.741
Provisão de juros ao capital 4.936.811 4.133.168
FATES 30.073 25.013
Depósito para Garantia do PL 5.952.251 4.647.961
Capital a pagar - 1.599
Fiscais e Previdenciários 166.793 135.085
Impostos e contribuições sobre o Lucro 4.570 1.517
Impostos e contribuições a recolher 162.224 133.567
Diversos 9.689.134 8.711.900
Cheque administrativo 105 110
Provisão para pagamento de salários e encargos 484.644 460.282
Provisão para pagamento do rendimento da centralização �nanceira 4.713.260 3.086.645
Provisão para passivos contingentes 3.200.047 3.280.158
Credores diversos 1.291.078 1.884.704
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 56.355.106 48.861.578
Capital 54.340.118 46.717.586
Reserva de Capital - Fundo de Contingência 337.270 345.463
Reservas de Lucro 1.561.267 1.547.566
Reserva Legal 1.219.904 1.206.203
Reserva para Expansão 341.363 341.363
Sobras do Exercício 116.451 250.963
TOTAL DO PASSIVO 483.217.390
417.136.632
Valores em R$
PASSIVO
31
3.6 Demonstrações Contábeis
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 31 20/04/2011 11:37:50
UNICRED CENTRAL NORTE/NORDESTEDEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS OU PERDAS DO EXERCÍCIO ENCERRADO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
2.º Semestre/2010 dez/2010 dez/2009
Receita da Intermediação Financeira 26.391.479 45.773.191 44.510.462
Rendas de operações de crédito 4.277.909 7.120.537 5.419.966
Resultado de títulos e valores mobiliários 22.113.570 38.647.754 39.073.464
Resultado da centralização financeira 0 4.900 17.033
Despesa da Intermediação Financeira (23.461.743) (40.239.139) (33.806.336)
Operações de captação no mercado (22.597.543) (39.124.661) (33.749.074)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (864.167) (1.114.440) (54.178)
Operação de empréstimo e repasse (34) (39) (3.085)
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 2.929.736 5.534.052 10.704.126
Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.895.239) (5.196.799) (4.801.478)
Receitas de prestação de serviço 75.170 161.066 100.467
Despesas de pessoal (3.326.007) (6.149.760) (5.223.834)
Outras despesas administrativas (1.033.634) (2.066.599) (1.950.701)
Despesas tributárias (39.439) (92.128) (192.754)
Outras receitas operacionais 5.067.670 9.221.662 7.639.114
Outras despesas operacionais (3.638.998) (6.271.040) (5.173.771)
Resultado Operacional 34.497 337.253 5.902.648
Outras Receitas/Despesas Não Operacionais (366) (1.390) (5.442.780)
Outras despesas não operacionais (366) (1.390) (5.442.780)
Resultado antes do IR e CSSL 34.132 335.862 459.869
Provisão para IR e CSSL (6.339) (10.022) (4.364)
Provisão para Participação no Resultado (90.969) (165.616) (150.097)
Resultado antes das Destinações (63.176) 160.224 305.408
Destinação das Sobras (43.773) (43.773) (54.445)
FATES (6.850) (6.850) (14.763)
FATES sobre Atos não cooperativos (23.223) (23.223) (10.158)
Reserva Legal (13.700) (13.700) (29.525)
Sobras Líquidas do Exercício (106.949) 116.451 250.963
Valores em R$
32
3.6 Demonstrações Contábeis
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 32 20/04/2011 11:37:53
UNICRED CENTRAL NORTE/NORDESTEDEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
Descrição Capital Social
Realizado Reserva
de Capital Reserva
Legal Reserva para
Expansão Sobras ou
Perdas Total
Saldo no início do período em 01/01/2009 38.356.200 3.863.453 1.176.678 341.363 455.265 44.192.959 Aumento de Capital 8.361.387 (3.517.990) (455.265) 4.388.132
Em dinheiro 4.680.932 4.680.932 Em juros ao capital 3.551.675 3.551.675 Em sobras 128.780 (455.265) (326.485)
Constituição e Utilização de Reservas (3.517.990) (3.517.990)
Sobras no Período 305.408 305.408 Destinações 29.525 (54.445) (24.920)
Reserva Legal 29.525 (29.525) FATES (24.920) (24.920)
Saldo no �m do período em 31/12/2009 46.717.587 345.463 1.206.203 341.363 250.963 48.861.579
Mutação do período encerrado em 31/12/2009 8.361.387 (3.517.990) 29.525 (204.302) 4.668.620
Saldo no início do período em 01/01/2010 46.717.587 345.463 1.206.203 341.363 250.963 48.861.579 Aumento de Capital 7.622.532 (8.193) (250.963) 7.363.376
Em dinheiro 7.472.532 7.472.532 Em juros ao capital - Em sobras 150.000 (250.963) (100.963)
Constituição e Utilização de Reservas (8.193) (8.193)
Sobras no Período 160.224 160.224 Destinações 13.700 (43.773) (30.073)
Reserva Legal 13.700 (13.700) FATES (30.073) (30.073)
Saldo no �m do período em 31/12/2010 54.340.118 337.270 1.219.903 341.363 116.451 56.355.106
Mutação do período encerrado em 31/12/2010 7.622.532 (8.193) 13.700 (134.512) 7.493.527
Saldo no início do período em 01/07/2010 50.009.069 335.220 1.206.203 341.363 324.363 52.216.219 Aumento de Capital 4.331.049 2.050 (100.963) 4.232.136
Em dinheiro 4.331.049 4.331.049 Em juros ao capitalEm sobras (100.963) (100.963)
Constituição e Utilização de Reservas 2.050 2.050
Sobras no Período (63.176) (63.176) Destinações 13.700 (43.773) (30.073)
Reserva Legal 13.700 (13.700) FATES (30.073) (30.073)
Saldo no �m do período em 31/12/2010 54.340.118 337.270 1.219.904 341.363 116.451 56.355.106 Mutação do segundo semestre de 2010 4.331.049 2.050 13.700 (207.912) 4.138.887
Valores em R$
33
3.6 Demonstrações Contábeis
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UNICRED CENTRAL NORTE/NORDESTEDEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais 2.º Semestre/2010 dez/2010 dez/2009
Resultado do Exercício (63.176) 160.224 305.408Depreciação e amortização 251.121 479.929 417.346
Variação de ativos e passivos
Aumento (Redução) em títulos e valores mobiliários (49.216.394) (54.699.546) (23.086.735)Aumento (Redução) em relações inter�nanceiras (711.049) (1.304.291) (1.060.943)Aumento (Redução) em adiantamento a depositante 0 (588) 0Aumento (Redução) em operações de crédito 480.725 (10.243.793) (17.338.708)Aumento (Redução) em provisões para operações de crédito 864.168 1.114.441 54.178Aumento (Redução) em rendas a receber (22.735) (50.616) 1.030.072Aumento (Redução) em outros créditos - diversos (204.114) (992.468) (1.059.084)Aumento (Redução) em outros valores e bens (6.617) 6.331 16.144Aumento (Redução) em depósitos 41.182.391 55.466.961 26.041.338Aumento (Redução) em relações inter�nanceiras (314) (66) 0Aumento (Redução) em obrigações estatutárias 3.615.921 2.111.394 4.610.096Aumento (Redução) em obrigações �scais e previdenciárias (922.482) 31.708 2.396.855Aumento (Redução) em obrigações diversas 890.340 977.234 (2.843.651)
Caixa líquido aplicado em atividades operacionais (3.862.216) (6.943.144) (10.517.684)
Fluxos das atividades de investimentos
Baixa de investimentos 2.400 00Aquisição de imobilizado (358.641) (398.128) (264.915)Aplicação em diferido 0 0Aplicação em intangível 0
00 (29.738)
Caixa líquido aplicado em atividades de investimentos (358.641) (395.728) (294.653)
Fluxos das atividades de financiamentos
Integralização de capital 4.331.049 7.622.532 8.361.387Aumento (Redução) em reserva de capital 2.050 (8.193) (3.517.990)Aumento (Redução) em reserva legalAumento (Redução) em reserva de expansão 00 0
00 0
Distribuição de sobras (100.963) (250.963) (455.265)Destinação de sobras (30.073) (30.073) (24.920)
Caixa líquido aplicado em atividades de financiamentos 4.202.064 7.333.303 4.363.212
Aumento/(Redução) das disponibilidades líquidas (18.794) (5.569) (6.449.126)
Modificações nas disponibilidades líquidasDisponibilidade no início do período 35.469 22.244 6.471.370Disponibilidade no final do período 16.675 16.675 22.244
Aumento/(Redução) (18.794) (5.569) (6.449.126)
Valores em R$
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3.6 Demonstrações Contábeis
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3.7 Notas Explicativas
1. Contexto Operacional
A Unicred Central Norte/Nordeste é uma Cooperativa
Central de Crédito, instituição financeira não
bancária, fundada em 06 de dezembro de 1993,
filiada à Unicred do Brasil - Confederação Nacional
das Cooperativas Centrais Unicred e componente
do Sistema Unicred.
A Unicred Central tem como atividade preponderante
a operação na área creditícia, tendo como finalidade:
(i) Proporcionar, através da mutualidade,
assistência financeira aos associados;
(ii) A formação educacional de seus associados,
no sentido de fomentar o cooperativismo, através
da ajuda mútua da economia sistemática e do
uso adequado do crédito; e
(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes,
as seguintes operações, entre outras: captação
de recursos, concessão de créditos, prestação de
garantias, prestação de serviços, formalização
de convênios com outras instituições financeiras
e aplicação de recursos no mercado financeiro,
incluindo depósitos a prazo com emissão ou sem
emissão de certificado, visando preservar o poder
de compra da moeda e remunerar os recursos.
2. Apresentação das Demonstrações
Contábeis e Principais Práticas
Contábeis
As demonstrações contábeis foram elaboradas
de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil, considerando as Normas Brasileiras de
Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis
às Entidades Cooperativas, a Lei n.º 5.764/71 (Lei
do Cooperativismo), normas e instruções do Banco
Central do Brasil – BACEN e apresentadas conforme
o Plano Contábil das Instituições do Sistema
Financeiro Nacional – COSIF.
As principais práticas contábeis adotadas na
elaboração dessas demonstrações contábeis estão
definidas a seguir:
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis em 31 de Dezembro de 2010
a) Disponibilidades, títulos e valores mobiliários
e relações interfinanceiras
As disponibilidades, os títulos e valores mobiliários e
as relações interfinanceiras são avaliados pelo custo
ou valor de realização, incluindo, quando aplicável,
os rendimentos e as variações monetárias auferidos.
Compreendem: dinheiro em caixa, depósitos
bancários e outros investimentos de curto prazo de
alta liquidez.
b) Operações de crédito
As operações de crédito com cláusula de atualização
monetária pós-fixada estão registradas a valor
presente, calculadas pro rata temporis, com base na
variação dos respectivos indexadores pactuados.
As operações de crédito com encargos financeiros
pré-fixados estão registradas a valor futuro,
retificadas por conta de rendas a apropriar.
A provisão para perdas com as operações de crédito
é constituída em montante julgado suficiente pela
administração para cobrir eventuais perdas na
realização dos valores a receber, levando-se em
consideração a análise das operações em aberto, as
garantias existentes, a capacidade de pagamento e
liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos
apresentados em cada operação, contemplando
todos os aspectos determinados na Resolução CMN
2.682/1999, que determina a classificação das
operações por nível de risco.
c) Depósitos em garantia
Existem situações em que a Cooperativa questiona
a legitimidade de determinados passivos ou ações
movidas contra si. Por conta desses questionamentos,
por ordem judicial ou por estratégia da própria
administração, os valores em questão podem ser
depositados em juízo, sem que haja a caracterização
da liquidação do passivo.
35
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d) Outros valores e bens
Compostos basicamente por Materiais em Estoque
e Despesas Antecipadas com Seguros, Vale-Refeição
e Vale-Transporte.
e) Despesas antecipadas
Correspondentes a aplicações de recursos cujos
benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios
futuros.
f) Investimentos
Os investimentos são avaliados ao custo de
aquisição.
g) Imobilizado e diferido
Correspondentes aos direitos que tenham por
objeto bens corpóreos destinados à manutenção
das atividades da Cooperativa ou exercidos com essa
finalidade. Demonstrados pelo custo de aquisição
ou construção, menos depreciação e amortização
acumulada.
A depreciação e a amortização são calculadas pelo
método linear para baixar o custo de cada ativo
a seus valores residuais de acordo com as taxas
divulgadas na nota explicativa de número 09, que
levam em consideração a vida útil e econômica dos
bens.
Os bens considerados como móveis e equipamentos
de uso, instalações e sistemas de processamento de
dados foram inventariados com acompanhamento
da Diretoria e não sofreram reavaliação, tendo em
vista a imaterialidade do saldo para fins de ajuste.
h) Redução ao valor recuperável de ativos
Uma perda é reconhecida caso existam evidências
claras de que os ativos estão avaliados por valor
não recuperável. A partir do exercício de 2008, esse
procedimento passou a ser realizado anualmente
e referendado em ata de reunião dos membros
estatutários.
i) Provisão para riscos fiscais, tributários e
trabalhistas
As provisões são reconhecidas quando a
Cooperativa tem uma obrigação presente, legal ou
implícita, como resultado de eventos passados. São
avaliadas, reconhecidas e divulgadas de acordo com
as determinações estabelecidas na Resolução CMN
3.535/2008 e Normas e Pronunciamentos Contábeis
– NPC 22.
j) Demais ativos e passivos
Os demais ativos são apresentados ao valor de custo
ou de realização, incluindo, quando aplicável, os
rendimentos e as variações monetárias auferidos.
Os demais passivos são demonstrados pelos valores
conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando
aplicável, dos correspondentes encargos e das
variações monetárias incorridos.
k) Apuração do resultado
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério pro rata temporis e calculados com base no método exponencial, exceto aqueles relativos a títulos descontados, que são calculados com base no método linear.As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios, as despesas, os ingressos e as receitas operacionais são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
36
3.7 Notas Explicativas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 36 20/04/2011 11:38:01
4. Relações InterfinanceirasReferem-se a depósitos efetuados na Unicred do Brasil, recursos esses, próprios ou referentes ao FGD, conforme
determinado no artigo 33 da Resolução CMN 3.442/2007, com remuneração atrelada ao Certificado de
Depósito Interbancário (CDI).
5. Operação de Créditoa) Composição da Carteira com Característica de Concessão de Crédito em conformidade com o artigo 11 da
Resolução CMN 2.682/1999 e com o artigo 3.º da Resolução CMN 2.697/2000.
l) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações
consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com Cooperados é
isento de tributação.
3. Títulos e Valores MobiliáriosResumo da classificação dos títulos e valores mobiliários:
(i) – Distribuição das Operações segregadas por tipo de cliente e atividade econômica:
As atividades econômicas das operações realizadas por pessoas físicas são decorrentes das Compras de Crédito
Bancário – CCB realizadas com às Filiadas.
Descrição Cotas de Fundos de Curto Prazo
Cotas de Fundos Mútuos de Renda Fixa
Cotas de Fundos de Multimercado
Cotas de Fundos em Direitos Creditórios
Títulos e Valores Imobiliários de Sociedade em Regime Especial
Provisão para Desvalorização de Títulos
Total
Dez/201093.980.440
254.699.768
37.694.342
17.610.766
2.116.027
(2.116.027)
403.985.316
Dez/200973.623.938
170.708.243
74.718.177
30.235.412
3.060.833
(3.060.833)
349.285.770
DescriçãoSetor PrivadoPessoa Física
Empréstimo
Pessoa Jurídica
Empréstimo
Conta Garantida
Total
Dez/201046.699
46.699
66.399.561
64.788.079
1.611.482
66.446.260
Dez/200967.723
67.723
56.134.156
53.859.687
2.274.469
56.201.879
Descrição Centralização Financeira
Total
Dez/20105.952.252
5.952.252
Dez/20094.647.961
4.647.961
37
3.7 Notas Explicativas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 37 20/04/2011 11:38:03
(ii) – Distribuição por faixa de vencimento e nível de risco (normal e vencido):
(iii) – Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):
b) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos
com características de concessão de crédito
c) Concentração dos Principais Devedores
A 0,5% Normal
B 1% Normal
B 1% Vencidas
C 3% Normal
D 10% Normal
F 50% Vencidas
Total Normal
Total Vencido
Total Geral
Provisões
Provisões Adicionais
Total Líquido
Conta Garantida
Empréstimo
Total
Saldo Inicial – Janeiro de 2010/2009
Constituições/Reversões no Exercício
Transferência/Reversões para Prejuízo no Exercício
Total
Maior Devedor
10 Maiores Devedores
50 Maiores Devedores
530.549
1.114.441
0
1.644.990
12.990.979
46.545.763
54.393.678
14.393.928
57.617.677
66.446.260
317.780
212.769
0
530.549
23,34%
83,61%
97,71%
21,66%
86,71%
100,00%
246.173
246.173
660.393
4.185.692
4.846.085
431.259
3.537.772
3.969.031
260.122
3.375.157
3.635.279
259.121
9.674.735
9.933.856
0
15.829.411
15.829.411
0
27.986.424
27.986.424
1.610.895
64.835.364
66.446.259
53.171.748
6.263.025
0
5.148.138
28.613
323.253
64.511.524
323.253
64.834.777
646.920
0
64.187.857
810.967
0
0
800.516
0
0
1.611.482
0
1.611.482
28.070
0
1.583.412
53.882.715
6.263.025
0
5.948.653
28.613
323.253
66.123.006
323.253
66.446.260
674.990
970.000
64.801.270
269.413
62.630
0
178.459
2.861
161.627
513.363
161.627
674.990
0
970.000
1.644.990
46.848.212
6.296.580
8.300
1.023.121
2.025.666
0
56.193.579
8.300
56.201.879
530.549
0
55.671.330
234.240
62.966
83
30.694
202.567
0
530.467
82
530.549
0
0
0
Nível | Percentual de Risco |Situação
Descrição
Descrição
Descrição
Empréstimos e Títulos
Descontados
Vencidas
Dez/2010
Dez/2009Dez/2010
Conta Garantida
Até 30 dias
Dez/2009
% da carteira total % da carteira total
Total em 31/12/10
De 31 a 60 dias
Provisões 31/12/10
De 61 a 90 dias
Total em 31/12/09
De 91 a180 dias
Provisões 31/12/09
De 181 a360 dias
Acima de 360 dias
Total
38
3.7 Notas Explicativas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 38 20/04/2011 11:38:05
Descrição
Rendas a Receber
Adiantamentos e Antecipações Salariais
Adiantamentos e Pagamentos de nossa conta
Devedores por Depósito e Garantia
Impostos e Contribuições a Compensar
Incentivos Fiscais
Pagamentos a Ressarcir
Devedores Diversos (*)
Total
Descrição
Material em Estoque
Despesas Antecipadas
Total
Descrição
Cotas na Confederação
Outras ações e cotas
CNAC
TOTAL
Dez/2010147.204
33.463
3.076
3.200.047
9.150
7.409
308.371
156.520
3.865.240
Dez/201014.210
17.918
32.128
Dez/201052.000
0
15.000
67.000
Dez/200996.588
43.373
385
2.370.882
7.337
0
182.374
121.216
2.822.155
Dez/200924.020
14.439
38.459
Dez/200952.000
2.400
15.000
69.400
6. Outros Créditos
Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País,
incluindo as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado:
8. Investimentos
O saldo é representado por aportes de capital e pelo recebimento de distribuição de Sobras efetuadas pela
Unicred do Brasil, aquisição de ações do UNIVIDA AIR e outros investimentos, conforme demonstrado:
7. Outros Valores e Bens
(*) Referem-se a valores a receber de gestão compartilhada e controle de processos de utilização de fundo de contingência.
39
3.7 Notas Explicativas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 39 20/04/2011 11:38:07
Descrição
Terrenos
Edificações
Móveis e Equipamentos
Sistema de Processamento de Dados
Sistemas de Comunicação
Sistema de Segurança
Sistema de Transporte
Diferido
Intangível
TOTAL
Depreciação Acumulada
Amortização Acumulada do Diferido
Amortização Acumulada do Intangível
Total
Taxa de
Depreciação /
Amortização
-
4%
10%
20%
10%
20%
20%
20%
20%
Dez/2010
317.992
3.228.186
507.160
1.222.430
285.051
44.480
179.362
135.474
36.103
5.956.238
(1.367.979)
(82.436)
(8.313)
4.497.510
Dez/2009
317.992
3.228.186
500.784
984.431
269.551
44.480
62.362
135.474
29.738
5.572.998
(937.913)
(54.034)
(1.739)
4.579.312
Descrição
Depósito das Filiadas
Total
DescriçãoProvisão para pagamento de juros ao capital
FATES – Estatutário
FATES – Com atos não cooperativos
Depósito para garantia do Patrimônio Líquido - FGD
Sobras e Capital a pagar
Total
Dez/2010
406.087.204
406.087.204
Dez/20104.936.811
6.850
23.223
5.952.251
10.919.135
Dez/2009
350.620.243
350.620.243
Dez/20094.133.187
14.855
10.158
4.647.961
1.599
8.807.760
10. Relações Interfinanceiras
São demonstradas pelo valor principal dos recursos captados das Cooperativas Filiadas que compõem o Sistema
Regional N/NE e que participam da Centralização Financeira.
11. Obrigações Sociais e Estatutárias São demonstradas pelo valor principal dos recursos captados das Cooperativas Filiadas que compõem o Sistema
Regional N/NE e que participam da Centralização Financeira.
Os depósitos, até o limite de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo
Garantidor de Depósitos (FGD), o qual é uma reserva financeira constituída pelas Filiadas à Unicred Central N/NE
que aderiram ao respectivo fundo.
9. Imobilizado de Uso e Diferido
Demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, menos depreciação e amortização acumulada. As
depreciações e amortizações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo
de vida útil estimado, conforme abaixo:
40
3.7 Notas Explicativas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 40 20/04/2011 11:38:10
12. Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias
13. Outras Obrigações - Diversas
O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e
empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas
do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue
determinação do plano de contas COSIF, do Banco Central do Brasil.
Em 2010, promovemos a reclassificação contábil do provisionamento ao pagamento de Juros ao Capital, tendo
sido transferido o montante de R$ 4.133.187 (quatro milhões, cento e trinta e três mil, cento e oitenta e sete
reais) do grupo de Provisões a Pagar para o grupo de Obrigaões Sociais e Estatutárias.
COFINS - Quando do advento da Lei n.º 9.718/1998, a Cooperativa entrou com ação judicial questionando a
legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperativos na base de cálculo do PIS e COFINS.
Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho
de 2004. No entanto, como já possuía decisão definitiva da Justiça, promoveu-se a reversão do provisionamento
do COFINS em 2010.
Em 2010, promovemos a reclassificação contábil do provisionamento do IR sobre os Juros pagos ao Capital,
tendo sido transferido o montante de R$ 2.369.638 (dois milhões, trezentos e sessenta e nove mil, seiscentos
e trinta e oito reais) do grupo de Provisões para Passivos Contingentes para o grupo de Provisões para Riscos
Fiscais.
(*) O valor está composto pela provisão de salários e encargos (R$ 484.644) e provisão para pagamento da centralização financeira (R$ 4.713.260).
(**) Referem-se principalmente a recursos do projeto de expansão da Unicred Central N/NE (R$ 1.057.172).
Descrição
Impostos e Contribuições a Recolher
Impostos e Contribuições sobre Salários
Total
Descrição
COFINS
IRRF sobre juros ao capital
Total
Descrição
Cheques a compensar
Provisão de Pagamento a efetuar (*)
Provisão para passivos de contingência
Credores Diversos (**)
Total
Dez/20104.570
162.224
166.794
Dez/20100,00
0,00
0,00
Dez/2010105
5.197.905
3.200.047
1.291.077
9.689.134
Dez/20091.517
133.568
135.085
Dez/2009907.531
2.369.638
3.277.169
Dez/2009110
3.546.928
3.280.158
1.884.704
8.711.900
41
3.7 Notas Explicativas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 41 20/04/2011 11:38:12
14. Patrimônio Líquido
a) Capital Social
O capital é representado por 54.340.118 cotas no valor nominal de R$ 1,00 cada uma.
b) Reserva Legal
A reserva legal vem sendo constituída mediante destinação de 10% (dez por cento) do lucro líquido do exercí-
cio, acumulando um montante de R$ 1.219.904.
15. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:
16. Cobertura de Seguros
Em 31 de dezembro de 2010, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para
cobrir eventuais sinistros relacionados à garantia de valores e veículos de propriedade da Cooperativa.
17. Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC n.º 05 e Resolução CMN n.º 3750/2009)
Descrição
Receita de prestação de serviços
Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos
Resultado operacional
Receitas (despesas) não operacionais, líquidas
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
Impostos incidentes sobre o Resultado
Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido)
Dez/2010
283.661
(249.580)
34.081
(836)
33.245
(10.022)
23.223
Dez/2009
100.371
(81.799)
18.572
(4.050)
14.522
(4.364)
10.158
Na relação Unicred Central N/NE e Filiadas, existem direitos e deveres. Entre os direitos das Filiadas, destacam-
-se: propor ao Conselho de Administração ou à Assembleia Geral medidas de interesse geral ou da própria
Filiada; votar e concorrer, nos termos dispostos no Estatuto Social e no Regimento Interno, aos cargos eletivos
da Unicred Central N/NE; demitir-se da Unicred Central N/NE quando lhe convier; e beneficiar-se dos serviços
que a Unicred Central N/NE estiver habilitada a prestar e nas condições que forem estabelecidas nos respectivos
regulamentos.
Entre os deveres, destacam-se: subscrever e realizar as quotas-partes do Capital Social na Unicred Central N/NE;
satisfazer pontualmente seus compromissos financeiros com a Unicred Central N/NE; participar da constituição
do Fundo Garantidor de Depósito (FGD); e participar da Centralização Financeira.
a) Filiadas
42
3.7 Notas Explicativas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 42 20/04/2011 11:38:14
b) Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicreds – Unicred do Brasil
c) Remuneração paga a administradores
No exercício de 2010, as Filiadas integralizaram o Capital Social da Unicred Central N/NE no montante de
R$ 7.622.532 (sete milhões, seiscentos e vinte e dois mil, quinhentos e trinta e dois reais). O Capital Social
da Unicred Central N/NE acumulado em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 54.340.118 (cinquenta e quatro
milhões, trezentos e quarenta mil, cento e dezoito reais).
O rateio das despesas de funcionamento da Unicred Central N/NE no exercício de 2010 foi de R$ 2.160.000
(dois milhões, cento e sessenta mil reais).
A contribuição das Filiadas para o Fundo Garantidor de Depósitos no exercício de 2010 foi de R$ 773.527
(setecentos e setenta e três mil, quinhentos e vinte e sete reais); os rendimentos dos recursos do Fundo
Garantidor de Depósitos no exercício de 2010 foram de R$ 530.764 (quinhentos e trinta mil, setecentos e
sessenta e quatro reais); o saldo acumulado do Fundo Garantidor de Depósitos em 31 de dezembro de 2010 é
de R$ 5.952.251 (cinco milhões, novecentos e cinquenta e dois mil, duzentos e cinquenta e um reais).
Durante o exercício de 2010, não houve necessidade de contribuição das Filiadas para o Fundo de Contingências;
os rendimentos dos recursos do Fundo de Contingências no exercício de 2010 foram de R$ 31.909 (trinta e
um mil, novecentos e nove reais); as utilizações do Fundo de Contingências durante o exercício de 2010 foram
de R$ 40.102 (quarenta mil, cento e dois reais) e o saldo acumulado do Fundo de Contingências em 31 de
dezembro de 2010 é de R$ 337.270 (trezentos e trinta e sete mil, duzentos e setenta reais).
Na Centralização Financeira, os rendimentos de aplicação financeira da Unicred Central N/NE foram de
R$ 39.888.118 (trinta e nove milhões, oitocentos e oitenta e oito mil, cento e dezoito reais), dos quais foram
deduzidas as variações negativas apuradas durante a vigência das aplicações financeiras, contabilizadas como
despesas de aplicações financeiras e como taxas de administração, no valor total de R$ 1.240.364 (um milhão,
duzentos e quarenta mil, trezentos e sessenta e quatro reais). O resultado líquido das aplicações foi repassado
às Filiadas, cujo valor é da ordem de R$ 38.647.754 (trinta e oito milhões, seiscentos e quarenta e sete mil,
setecentos e cinquenta e quatro reais).
A Unicred Central N/NE é filiada à Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicred – Unicred do
Brasil –, que tem como missão: “Desenvolver e coordenar ações políticas e administrativas, para implantação
pelas Centrais do Sistema Unicred, visando a padronização dos processos e a defesa da marca Unicred,
tornando-a um sistema uno, sólido e integrado em nível nacional.” No exercício de 2010, a Unicred Central
N/NE não efetuou novos aportes ao Capital Social da Unicred do Brasil, sendo que sua participação no Capital
Social da Unicred do Brasil em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 52.000 (cinquenta e dois mil reais).
Nas Assembleias Gerais Ordinárias realizadas anualmente, é estabelecida a remuneração para a Diretoria
Executiva e para o Conselho Fiscal. No exercício de 2010, a remuneração fixa mensal dos administradores
totalizou R$ 796.071 (setecentos e noventa e seis mil e setenta e um reais). As cédulas de presença por dia de
trabalho dedicado à Unicred Central N/NE para o exercício de 2010 foi de R$ 955.976 (novecentos e cinquenta
e cinco mil, novecentos e setenta e seis reais).
43
3.7 Notas Explicativas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 43 20/04/2011 11:38:15
18. Instrumentos Financeiros
Os principais riscos relacionados aos instrumentos financeiros decorrentes dos negócios da Cooperativa são:
o risco de crédito; o risco de mercado; o risco de liquidez; e o risco de capital. As políticas de gestão desses
valores de risco são conservadoras visando limitar eventuais prejuízos a mínimos.
a) Risco de Crédito
O risco de crédito é a possibilidade de perda devida ao não recebimento de contrapartes ou de credores de
valores contratados.
A política de crédito da Cooperativa objetiva a manutenção de segurança, qualidade e liquidez dos ativos,
além da rentabilidade nos negócios, minimizando os riscos inerentes às operações de crédito, bem como no
estabelecimento de limites operacionais.
Os negócios são diversificados, pulverizados e destinados a Pessoas Físicas que mantenham capacidade de
pagamento e idoneidade, com amparo de garantias condizentes com os riscos assumidos.
De acordo com a Resolução 3.721/2009, do BACEN, a estrutura de gestão de risco de crédito está sendo
implementada de forma sistêmica e em processo de consolidação na Confederação.
b) Risco de Mercado
Em cumprimento à Resolução 3.464/2007, do BACEN, esta Instituição implementou estrutura de gerenciamento
de risco de mercado que tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos associados à
possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nas posições detidas pela Cooperativa.
Essa estrutura contempla:
• Diretor Responsável e técnico nomeados perante órgão regulador;
• Política e Sistema de mensuração para o cálculo de alocação de capital;
• Comissão Técnica de Risco de Mercado (CTRM) – formada por técnicos das Centrais e da
Confederação.
Esta Unicred envia mensalmente os relatórios DLO (demonstrativo de limites operacionais) e DRM (demonstrativo
de risco de mercado) e ainda o relatório DLO de suas filiadas, sendo que o DRM está isento de envio. A Carteira
está devidamente classificada como negociação ou fora da negociação, conforme legislação.
c) Risco de Liquidez
A gestão do risco de liquidez tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação
de direitos e obrigações da Cooperativa, bem como a liquidez dos instrumentos financeiros utilizados na
gestão das posições financeiras ativas e passivas, mantendo-se adequado acompanhamento através da análise
dos fluxos de caixa.
44
3.7 Notas Explicativas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 44 20/04/2011 11:38:17
d) Risco Operacional
Em cumprimento à Resolução 3.380/2006, do BACEN, esta Instituição está implementando estrutura
de gerenciamento de risco operacional que tem por objetivo fazer a prevenção de falhas, deficiência ou
inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.
Esta estrutura contempla atualmente:
• Diretor Responsável e técnico nomeados perante órgão regulador;
• Política, Manual e Sistema de mensuração;
• Comissão Técnica de Risco Operacional (CTRO) formada por técnicos das Centrais e da Confederação.
Esta instituição está em processo de identificação de riscos e controles para, em seguida, gerar as avaliações que
permitirão analisar, quantificar, reduzir e monitorar seus riscos. Também estão sendo mapeadas constantemente
as perdas operacionais. A abordagem para alocação da parcela de risco operacional utilizada é o BIA (Basic
Indicator Approach).
e) Risco de Capital
O gerenciamento de risco de capital na Cooperativa busca uma melhor eficiência na composição dos fatores
que impactam no índice de Basileia, que mede a sua solvência.
Wilson Ribeiro de Moraes Filho
Diretor-Presidente
Francisco Ary Vieira Sobral
Diretor Administrativo
Rosandro Aranha Montenegro
Diretor Financeiro
Antônio Augusto de Almeida Filho
Contador - CRC-PB 005814-O
Base de cálculo – Índice de solvabilidade (Basileia)
Ativo Ponderado pelo Risco
PLE EC
Total do PLE
Patrimônio de Referência
Excesso
Dez/2010
30.520.192
357.433
30.877.625
56.337.077
25.459.452
Dez/2009
26.425.139
184.590
26.609.729
48.809.995
22.200.266
45
3.7 Notas Explicativas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 45 20/04/2011 11:38:19
3.8 Parecer da Auditoria Independente
46
Ilmos. Srs.Conselheiros, Diretores e Associados daCOOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE/NORDESTE – UNICRED CENTRAL NORTE/NORDESTECabedelo-PB
Examinamos as demonstrações financeiras individuais da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE/NORDESTE – UNICRED CENTRAL NORTE/NORDESTE, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras
A Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DO NORTE/NORDESTE – UNICRED CENTRAL NORTE/NORDESTE em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Porto Alegre, 14 de março de 2011.
CLÁUDIO LUÍS BERLEZEContador Responsável
RS-053.784/O-2 PB
MOG & BERLEZE AUDITORES INDEPENDENTES S/SRS-003.864/O-1 PB
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 46 20/04/2011 11:38:21
3.9 Parecer do Conselho Fiscal
47
O Conselho Fiscal da Unicred Central N/NE, reunido ordinariamente nesta data, por seus
membros abaixo assinados, convocados para examinar e emitir parecer sobre o Balanço
encerrado em 31.12.2010, bem como demonstrações financeiras, demais documentos
contábeis, operações ativas e passivas, escrituração de livros, saldos e procedimentos,
relativos ao mesmo período, depois de tudo visto e examinado, emite o seguinte parecer:
“ Somos pela aprovação do Balanço encerrado em 31.12.2010, demonstrações
financeiras e demais documentos contábeis e operacionais examinados por
estarem em perfeita ordem e de acordo com as normas contábeis e legislações
vigentes.”
Dê-se conhecimento deste parecer à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.
Cabedelo, 18 de março de 2011.
Domicio Martiniano do Carmo Junior
Jorge Luiz Moreira de Melo
Ricardo Amaral Vilas Boas
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 47 20/04/2011 11:38:23
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 48 20/04/2011 11:38:28
4.1 ESTRUTURA DE GESTÃO
4.2 BALANÇO PATRIMONIAL SINTÉTICO 4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS
4.4 EVOLUÇÃO DO SISTEMA REGIONAL N/NE E ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO NO SISTEMA NACIONAL
4. SISTEMA REGIONAL N/NE
“Unir-se é um bom começo,
manter a união é um progresso,
e trabalhar em conjunto é a vitória.”
Henry Ford (1863-1947)
49
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 49 20/04/2011 11:38:33
4.1 Estrutura de Gestão
As Cooperativas de Crédito Filiadas possuem estrutura de Gestão básica
padronizada, formada por Assembleia Geral que possui as mesmas funções
da Assembleia da Central, e que pode ter Conselho de Administração ou
Diretoria Executiva, ou ambos, dependendo de seu Estatuto Social, mas
sempre eleitos pela Assembleia.
Quando possuir Conselho de Administração, este será o órgão responsável
pelas diretrizes estratégicas, administrativas e de negócios. Caso o Conselho
não exista, essas atividades são delegadas pela Assembleia à Diretoria
Executiva. Os dirigentes só tomam posse após aprovação do Banco Central
do Brasil.
O Conselho Fiscal é eleito pela Assembleia Geral com quantidade de
membros e prazo de mandato definidos no estatuto da Cooperativa,
podendo ser candidato qualquer cooperado com qualificação para o cargo.
Tem a função de fiscalizar as atividades da Cooperativa, elaborar relatórios
das análises gerenciais e contábeis, e emitir parecer apontando possíveis
irregularidades, que devem ser sanadas. O Conselho Fiscal reporta suas
análises diretamente ao Conselho de Administração e à Assembleia Geral.
As Filiadas são auditadas por auditoria interna, com auditores contratados
pela Unicred Central N/NE quanto aos processos operacionais, de negócios
e contábeis, e por auditoria independente que analisa as demonstrações
financeiras, além dos monitoramentos diários efetuados pela Unicred
Central N/NE.
A Ouvidoria, órgão responsável por estabelecer canal de comunicação entre
os Cooperados e as Cooperativas de forma independente, é contratada
pela Unicred do Brasil, prestando esse serviço a todos os Cooperados do
Sistema Unicred.
As Filiadas à Unicred Central N/NE possuem 821 funcionários e 76 estagiários.
Os que ocupam cargos de gerência ou estratégicos são selecionados pelo
setor de Gestão de Pessoas da Central, de tal forma a adequar o perfil e
conhecimento mínimo aos padrões do Sistema Regional N/NE.
50
Sistema Regional N/NE
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 50 20/04/2011 11:38:37
00000 - Flap Relatório_2011 - 600x297.indd 1 06/04/2011 13:55:49
4.1 Estrutura de Gestão 4.3 Análise dos Resultados
Para efetuar a análise dos resultados do Sistema Regional N/NE, considera-se a soma dos
valores contábeis ou o saldo médio de cada produto de todas as Cooperativas de Crédito
Filiadas à Unicred Central N/NE.
O resultado bruto no exercício 2010 do Sistema Regional N/NE foi R$ 85,3 milhões, com
rentabilidade de 16,15% sobre o Patrimônio Líquido. Já o resultado líquido, após as
destinações ao FATES e ao Fundo de Reserva Legal, foi de R$ 75,9 milhões. Os ativos totais
somaram R$ 1,41 bilhão. O patrimônio líquido totalizou R$ 528,2 milhões, sendo R$ 35,4
milhões em Fundos de Reserva. O Capital Social dos Cooperados nas Filiadas cresceu 14,81%,
alcançando o total de R$ 459,1 milhões.
O saldo da carteira de crédito no encerramento do exercício atingiu R$ 947,6 milhões, e o
saldo médio, R$ 932,4 milhões, com crescimento de 28,40% comparativamente ao saldo
médio do exercício de 2009. Para efeito de comparação, o Sistema Financeiro Nacional
cresceu na carteira de crédito 18,86% no mesmo período. A despesa de provisão para créditos
de liquidação duvidosa de 2010 alcançou R$ 57,7 milhões, provocado principalmente pelo
aumento da carteira de crédito, equivalendo a 6,09% desta.
O Sistema Regional N/NE administrou o saldo médio de R$ 759,7 milhões de recursos oriundos
dos Cooperados em depósitos, sendo R$ 179,4 de depósitos à vista e R$ 580,4 de depósitos a
prazo, com crescimentos de 26,96% e 35,95%, respectivamente, quando comparados com o
exercício anterior.
O Índice de Basileia médio das Filiadas foi de 34,37%, ficando muito acima do limite definido
pelo Acordo de Basileia II, de 8,0%, pelo Banco Central do Brasil, de 11,0%, e pela Unicred do
Brasil para o Sistema Unicred, que é de 18,0%.
O número de Cooperados do Sistema Regional N/NE cresceu significativamente, alcançando
um total de 64.531, crescendo 17,39%.
Na maioria dos produtos, o Sistema Regional N/NE possui a maior participação no total do
Sistema Nacional, como poderemos comprovar nos gráficos e análises apresentados a seguir.
Isso demonstra a força do Cooperativismo no Norte e Nordeste e o empenho de nossos
Conselheiros, Dirigentes e Colaboradores, já que nos torna destaque no Sistema Unicred,
embora sejamos conhecidos como a região mais pobre do País.
51
Sistema Regional N/NE
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 51 20/04/2011 11:38:40
4.4 Evolução do Sistema Regional N/NE e Índice de Participação no Sistema Nacional
Cooperados
O Sistema Regional N/NE conquistou
mais 9.561 cooperados em números
absolutos, aumentando para 27,11% a
participação no Sistema Nacional.
Pesquisa do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada - IPEA conclui
que 52% da população do Nordeste
não efetua operações em instituições
financeiras.
Estamos, assim, cumprindo nosso papel
social e fomentando o Cooperativismo
de Crédito.
52
64.5
31
33.0
39
29.7
22
23.0
99
22.0
71
21.0
78
20.9
45
19.6
59
3.87
1
N/NE SC SP RS RJ PR/MS MG UBC AMOC
2010
2007 2008 2009 2010
40.306
47.027
54.970
64.531
ano
R$
mil
Centrais CentraisR$
mil
Cooperados das Filiadas à Central N/NE
Cooperados das Filiadas por Central Índice de Participação de Cooperados por Central
N/NE SC SP RS RJ PR/MS MG UBC AMOC
1,63
%
27,1
1%
13,8
8%
12,4
9%
9,70
%
9,27
%
8,86
%
8,80
%
8,26
%
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 52 20/04/2011 11:38:44
4.4 Evolução do Sistema Regional N/NE e Índice de Participação no Sistema Nacional
Capital Social
O Capital Social dos Cooperados
cresceu aproximadamente R$ 60
milhões em números absolutos,
registrando participação de 34,37%
no Sistema Nacional. O Capital Social
reflete a confiança dos Cooperados
nas Cooperativas, e é a parcela mais
importante do Patrimônio Líquido das
Cooperativas, servindo como balizador
para aumento dos negócios. Encerramos
o exercício de 2010 com Capital de R$
459,1 milhões, apesar de o PIB per capita
do Nordeste ser 65,9% menor do que o
PIB per capita do Sudeste e 58,3% menor
do que o PIB per capita da Região Sul do
Brasil.
53
.
77.2
28
62.1
73
27.9
54
N/NE PR/MS UBC SC RS SP MG RJ AMOC N/NE PR/MS UBC SC RS SP MG RJ AMOC
2007 2008 2009 2010
259.107
326.000
399.857
459.086
ano
R$
mil
Capital Social das Filiadas à Central N/NE
Capital Social das Filiadas por Central Índice de Participação no Capital Social por Central
2,09
%
34,3
7%
17,9
1%
10,2
4%
8,58
%
8,25
%
8,13
%
5,78
%
4,65
%
459.
086
239.
158
136.
762
114.
609
110.
182
108.
545
Centrais CentraisR$
mil
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 53 20/04/2011 11:38:47
Saldo Médio de Depósitos
A carteira de depósitos totais cresceu 33,71%, aumentando nossa participação no Sistema Nacional
para 15,90%, quando analisado saldo médio de dezembro de 2010. As aplicações em depósitos a
prazo cresceram 35,95% no Sistema Regional, 26,73% no Nacional e 9,53% no Sistema Financeiro.
Estamos, assim, efetivamente conquistando mercado. Essa evolução demonstra o aumento dos
negócios de nossos Cooperados com as Cooperativas, que resultará em maior participação na
distribuição dos resultados.
A Campanha de Metas “Maratona 2010” foi a mola propulsora dos gerentes na busca da fidelização
dos Cooperados. Encerramos o exercício de 2010 com R$ 759,7 milhões de Depósitos Totais.
54
4.4 Evolução do Sistema Regional N/NE e Índice de Participação no Sistema Nacional
N/NE PR/MS UBCSC RSSP MG RJ AMOC N/NE PR/MS UBCSC RSSP MG RJ AMOC
2007 2008 2009 2010
91.430
110.614
141.266
179.354
ano
R$
mil
Depósito à vista das Filiadas à Central N/NE
Depósitos Totais das Filiadas por Central Índice de Participação em Depósitos Totais por Central
1,56
%
17,1
8%
15,9
0%
13,0
6%
12,7
4%
12,5
5%
10,3
3%
9,01
%
7,67
%
821.
236
759.
748
624.
017
608.
651
599.
752
493.
590
2007 2008 2009 2010
310.572
381.010
426.930
580.394
ano
R$
mil
Depósito a prazo das Filiadas à Central N/NE
430.
720
366.
521
74.6
60
Centrais CentraisR$
mil
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 54 20/04/2011 11:38:50
Saldo Médio da Carteira de Crédito
O saldo médio das operações de crédito,
em dezembro de 2010, atingiu
R$ 932,5 milhões, elevando-se 28,40%
no exercício. Já o Sistema Nacional cresceu
22,13%; assim, crescemos também nossa
participação, alcançando 24,71% do total.
Possuir 24,71% da Carteira de Crédito do
Sistema Nacional é realmente um orgulho
para o Cooperativismo de Crédito no
Norte/Nordeste.
Estatísticas do Banco Central do Brasil
apontam que, no Sistema Financeiro, as
regiões Norte e Nordeste são responsáveis
por uma pequena parte das operações
contratadas.
55
4.4 Evolução do Sistema Regional N/NE e Índice de Participação no Sistema Nacional
2007 2008 2009 2010ano
R$
mil
Carteira de Créditodas Filiadas à Central N/NE
415.
172
572.
528
726,
232
932,
475
N/NE PR/MSUBCSC RSSP MG RJ AMOC N/NE PR/MSUBCSC RSSP MG RJ AMOC
Carteira de Crédito das Filiadas por Central Índice de Participação na Carteira de Crédito por Central
1,93
%
24,7
1%
16,4
2%
11,8
1%
11,2
3%
10,8
3%
10,0
7%
7,05
%
5,51
%
932.
475
619.
597
445.
675
424.
021
408.
656
380.
031
282.
987
202.
082
72.7
17
Centrais CentraisR$
mil
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 55 20/04/2011 11:38:54
Saldo Médio da Carteira de Crédito
56
Vale salientar que, nos últimos três
anos, o Cooperativismo de Crédito vem
conquistando mercado, com crescimento
em 2010 acima do Sistema Financeiro
Nacional. Enquanto este último elevou
o crédito em 18,8%, as Cooperativas
cresceram 19,0%, quando analisadas
as operações com recursos livres para
pessoas físicas.
Assim, o Cooperativismo de Crédito
cumpre seu papel na sociedade brasileira,
crescendo a carteira de crédito de forma
proporcional ao Sistema Financeiro. Já o
Sistema Unicred N/NE cresceu nos últimos
quatro anos sempre acima dos demais
sistemas.
Analisando ainda as provisões de crédito,
verificamos que o Sistema Regional N/NE
cumpre as definições do Sistema Unicred,
e mantém provisões em proporção
superior à inadimplência.
Fechamos 2010 com provisão de 2,48%
na Unicred Central N/NE para uma
inadimplência de 0,30%, provisão de
6,19% nas Filiadas, com inadimplência
de 0,89%, índices calculados pelas
operações vencidas há mais de 60 dias.
Já o Sistema Nacional possui 3,56% de
provisão para inadimplência de 1,34%
sobre a carteira de crédito.
4.4 Evolução do Sistema Regional N/NE e Índice de Participação no Sistema Nacional
SFN Cooperativas Sistema Unicred
Sistema Unicred N/NE
Unicred Central N/NE
Provisão
Sistema Regional N/NE Sistema Nacional
Porcentagem de crescimento da Carteira de Crédito
Provisão e Inadimplência em relação à Carteira de Crédito
2,48%
0,30%
6,19%
0,89%
3,56%
1,34%
33,5
%
24,2
%
19,2
%
18,8
%
27,9
%
35,8
%
24,5
%
19,0
%
30,3
%
30,4
%
24,9
%
22,1
%
38,2
%
37,9
%
26,9
%
28,4
%
Inadimplência
2007 2008 2009 2010
00000 - Relatório_2011 - 210x297.indd 56 20/04/2011 11:38:58
Resultados Bruto e Líquido
57
4.4 Evolução do Sistema Regional N/NE e Índice de Participação no Sistema Nacional
N/NE PR/MS UBC SC RSSP MGRJ AMOC N/NE PR/MS UBC SC RSSP MGRJ AMOC
2007 2008 2009 2010ano
R$
mil
Resultado Bruto das Filiadas à Central N/NE
Resultado Bruto das Filiadas por Central
Índice de Participação em Resultado Bruto por Central
2,65
%
30,6
8%
16,7
9%
13,4
9%
12,3
5%
9,23
%
7,57
% 3,71
%
3,54
%
85.2
90
46.6
63
37.5
02
34.3
44
25.6
52
21.0
53
.
2007 2008 2009 2010ano
R$
mil
Resultado Líquido das Filiadas à Central N/NE
10.3
00
9.82
9
7.36
2
57.039
72.100
86.90485.290
50.222
63.784
75.608 75.868
Centrais CentraisR$
mil
O Resultado Bruto é a soma dos Juros ao Capital mais as Sobras antes das destinações legais. Já
o Resultado Líquido é apurado pela dedução do FATES e do Fundo de Reserva do Resultado Bruto.
A relação do Resultado Bruto sobre o Ativo Total foi de 6,03% e sobre o Capital Social,
de 18,58%, garantindo aos Cooperados os juros ao Capital igual à Selic anual e as Sobras
distribuídas de acordo com os negócios efetuados com as Cooperativas.
O Sistema Regional N/NE é responsável por 30,68% do Resultado Bruto do Sistema Nacional
e efetivamente se destaca e cria renda para seus Cooperados, já que o Resultado Líquido é
distribuído em sua totalidade para os sócios. Isso é promover o “desenvolvimento sustentável”
para a região onde atuamos.
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5. PLANO DE AÇÃO 2011 5.1 ESTRUTURA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 5.2 RESUMO DAS AÇÕES PROPOSTAS
“O futuro está escondido por trás dos homens
que o fazem.”
Anatole France (1844-1924)
59
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5.1 Estrutura do Planejamento Estratégico
Representar e promover o desenvolvimento de suas Filiadas, fomentando o Cooperativismo de Crédito.
Ser a Cooperativa Central referência para o Cooperativismo de Crédito Nacional.
• Adesão livre e voluntária;• Gestão democrática e transparente;• Participação econômica dos membros;• Autonomia e independência;• Educação, formação e informação;• Intercooperação;• Interesse pela Comunidade;• Obediência ao marco regulatório oficial e aos
normativos internos.
Missão
Visão
Princípios
Efetuamos em 2010 a revisão do Planejamento Estratégico, de acordo com
o modelo de Balanced Scorecard. Foram então redefinidas as estratégias de
acordo com as perspectivas: Clientes; Processos; Financeiro e Aprendizagem.
Efetuamos a revisão da Visão, da Missão, dos Princípios e das metas do
Plano de Ação de 2011.
60
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5.2 Maratona Unicred 2011
61
ProdutosRealizado em 2010
Meta
2011
% Evolução
Cooperados 64.531 81.154 26%
Capital Social 459.086 550.903 20%
Depósito à Vista 179.354 233.160 30%
Depósito a Prazo 580.394 771.924 33%
Cartões Unicred Visa Electron 13.194 19.791 50%
Cartões Unicred Visa Classic e Gold 7.504 11.256 50%
Carteira de Crédito 932.475
30,93%
18,57%
1.445.336
50,00%
20,00%
55%
-
-Gestão de Despesas
Resultado sobre o Capital Social
• Para os produtos Cooperados e Cartões Unicred Visa, os dados
estão em quantidade.
• Para os produtos Capital Social, Depósito à Vista, Depósito a
Prazo e Carteira de Crédito, os valores são de saldo médio e estão expressos
em R$ mil.
• Para os indicadores Gestão de Despesas e Resultado sobre o
Capital Social, a porcentagem apresentada como meta é a esperada para o
final de 2011.
As metas apresentadas correspondem à soma dos valores a serem alcançados
pelas Cooperativas Filiadas e foram aprovadas pelo Conselho de Administração
da Unicred Central N/NE.
18,57% 20,00% -Resultado sobre o Capital Social
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5.3 Resumo das Ações Propostas
Processos
• Desenvolver processos operacionais para acompanhamento das
demandas da assessoria jurídica.
• Rever e implantar melhorias na política de segurança da Central.
• Revisar todas as normas, criar mecanismos de consulta, estabelecer e
revisar manuais de processos operacionais.
• Elaborar projeto de centralização de compras e contratos de prestação
de serviços com terceiros.
• Elaborar e implantar projeto de padronização de produtos e serviços.
• Criar e implantar recursos de Intranet e outros canais de comunicações.
• Elaborar projeto para desenvolvimento e implantação de plano de
contingência para os Sistemas Tecnológicos.
• Efetuar em conjunto com a empresa Totvs as melhorias e correções
necessárias no Sistema Totalcoop, de acordo com as definições do Grupo
Gestor de TI.
• Explorar e divulgar a prática das atividades de Supervisão com foco na
segurança operacional do Sistema Regional N/NE.
• Solucionar as pendências apontadas pelo Banco Central do Brasil.
• Fortalecer e prospectar novos parceiros.
• Desenvolver mecanismos de informação para a contabilidade por centro
de custos.
• Fortalecer os mecanismos de monitoramento das Filiadas com foco nos
apontamentos do Banco Central.
62
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5.3 Resumo das Ações Propostas
Clientes
• Elaborar programa de expansão e fortalecimento da Unicred Central N/NE
com vistas ao mercado existente.
• Criar um setor exclusivamente para elaboração, vendas e acompanhamento
de produtos e serviços na área de desenvolvimento.
• Identificar e fortalecer parceiros para serviços financeiros e elaborar modelo
de negócios.
• Elaborar e implantar modelo de plano de abertura de quadro social,
transformação, incorporação e fusão de Cooperativas.
• Efetuar pesquisas com foco nas necessidades dos Cooperados e com vista
a melhorar o portfólio de produtos e serviços existentes.
• Fortalecer a divulgação dos resultados como diferencial competitivo.
• Implantar Internet transacional.
• Elaborar projeto de unificação dos sistemas de tecnologia da informação.
• Elaborar ação de comunicação institucional para divulgar a Unicred nas
regiões Norte e Nordeste.
• Fortalecer a divulgação dos resultados como diferencial competitivo.
• Identificar a necessidade de cursos das Filiadas.
• Definir e implantar políticas de gestão de recursos humanos.
• Elaborar e implantar modelo de ensino à distância.
• Expandir e firmar parcerias para treinamento em toda a Região, promovendo
a capacitação dos dirigentes e técnicos.
• Fortalecer e fidelizar as relações de trabalho entre colaborador e cooperativa.
• Intensificar a capacitação dos colaboradores.
Aprendizado
Financeiro
63
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UNICRED CENTRAL N/NE (83) 3044-2500
COMCRED (82) 4009-8402
COOMAMP (98) 2107-9200
COOPERJURIS (85) 3278-1899
CREDCOM (84) 3234-2386
CREDSUPER (84) 4009-3228
CREDUNI (83) 2101-7000
JURISCRED (82) 3036-2000
PERNAMBUCRED (81) 3117-9110(81) 3092-9511
UNICRED ALAGOAS (82) 2123-4000
UNICRED ALTO SERTÃO PARAIBANO (83) 3522-2801
UNICRED ARACAJU(79) 2106-7191
UNICRED BELÉM (91) 3073-2000
UNICRED CAMPINA GRANDE (83) 2101-5000
UNICRED CARIRI(88) 2101-3200
UNICRED CENTRO PERNAMBUCANA (81) 2103-8892
UNICRED CRATEÚS (88) 3691-0774
UNICRED EMPRESARIAL (81) 3222-9249
UNICRED FORTALEZA (85) 4012-1100
UNICRED JOÃO PESSOA (83) 2107-3600
UNICRED MOSSORÓ (84) 3422-1935
UNICRED NATAL (84) 4009-3546
UNICRED PIAUÍ (86) 3089-7000
UNICRED RECIFE (81) 2101-6161
UNICRED REGIÃO SUL DA BAHIA (73) 2102-2170
UNICRED SALVADOR (71) 3173-8525
UNICRED SÃO LUíS (98) 2106-3273
UNICRED SOBRAL (88) 3613-3177
UNICRED VALE DO SÃO FRANCISCO (87) 3038-3796
UNICRED VALE DO JAGUARIBE (88) 3423-3113
Telefones Úteis das Cooperativas de Crédito Filiadas à Unicred Central N/NE
Ouvidoria - 0800 - 940 0602
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Uma união de sonhos. Um coletivo de realizações.Imagine só: muita gente apostando e lutando pelo futuro. O resultado só pode
ser o melhor. E então? Vamos unir forças e energias para tecer novos amanhãs?
Coordenação Gráfica e de Conteúdo
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