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Filiada: Federação Mundial de Karate (WKF) – Federação Europeia de Karate (EKF) Confederação do Desporto de Portugal (CDP) – Comité Olímpico de Portugal (COP) – Comité Paralímpico de Portugal (CPP) REGULAMENTO GERAL DE PROVAS (Aprovado em Reunião de Direcção de 27 de Julho de 2016)

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Filiada: Federação Mundial de Karate (WKF) – Federação Europeia de Karate (EKF)

Confederação do Desporto de Portugal (CDP) – Comité Olímpico de Portugal (COP) – Comité Paralímpico de Portugal (CPP)

REGULAMENTO

GERAL DE PROVAS

(Aprovado em Reunião de Direcção de 27 de Julho de 2016)

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FEDERAÇÃO NACIONAL DE KARATE – PORTUGAL

Regulamento de Geral de Provas Aprovado em Reunião de Direcção de 27 de Julho de 2016

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Índice

Artigo 1º ÉPOCA DESPORTIVA ....................................................................................................................................... 5 Artigo 2º COMPETIÇÕES OFICIAIS ................................................................................................................................. 5 Artigo 3º CALENDÁRIO DESPORTIVO ............................................................................................................................ 5 Artigo 4º REGRAS .......................................................................................................................................................... 5 Artigo 5º REGIÕES ......................................................................................................................................................... 6 Artigo 6º ESCALÕES ....................................................................................................................................................... 7 Artigo 7º CATEGORIAS DE PESOS .................................................................................................................................. 7 Artigo 8º REPRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 9 Artigo 9º TRANSFERÊNCIA DE COMPETIDORES ............................................................................................................ 9 Artigo 10º PARTICIPAÇÃO NA FASE NACIONAL............................................................................................................. 9 Artigo 11º SORTEIOS ................................................................................................................................................... 10 Artigo 12º SISTEMAS DE DISPUTA ............................................................................................................................... 10 Artigo 13º INSCRIÇÃO DE COMPETIDORES ................................................................................................................. 11 Artigo 14º ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE ATLETAS ............................................................................................ 12 Artigo 15º INSCRIÇÃO DE TREINADORES .................................................................................................................... 12 Artigo 16º ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE TREINADORES ................................................................................... 13 Artigo 17º CINTOS, EMBLEMAS E PUBLICIDADE ......................................................................................................... 13 Artigo 18º CHAMADA DE COMPETIDORES ................................................................................................................. 14 Artigo 19º PESAGENS .................................................................................................................................................. 14 Artigo 20º ACOMPANHAMENTO DE COMPETIDORES EM PROVA .............................................................................. 14 Artigo 21º LOCAIS DE COMPETIÇÃO ........................................................................................................................... 15 Artigo 22º CLASSIFICAÇÕES E TÍTULOS ....................................................................................................................... 15 Artigo 23º ENTREGA DE TROFÉUS ............................................................................................................................... 16 Artigo 24º CONTROLO ANTI-DOPAGEM...................................................................................................................... 16 Artigo 25º PROTESTOS ................................................................................................................................................ 16 Artigo 26º HOMOLOGAÇÃO ........................................................................................................................................ 16 Artigo 27º RECURSO HIERÁRQUICO ............................................................................................................................ 17 Artigo 28º COMPETÊNCIA ORGANIZATIVA ................................................................................................................. 17 Artigo 29º ESPECIFICIDADE DE PROVA........................................................................................................................ 17 Artigo 30º PROVAS NÃO OFICIAIS ............................................................................................................................... 17 Artigo 31º DIVERSOS ................................................................................................................................................... 17 ANEXOS ....................................................................................................................................................................... 18 ANEXO I - REQUISITOS DAS PROVAS E DOS LOCAIS DE COMPETIÇÃO ........................................................................ 19 ANEXO II - REGULAMENTO ESPECÍFICO DAS PROVAS DE KUMITE NOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO ........................... 23 Artigo 1º GENERALIDADES .......................................................................................................................................... 23 ANEXO III - REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CAMPEONATO NACIONAL DE CLUBES .................................................. 24 Artigo 1º GENERALIDADES .......................................................................................................................................... 24 Artigo 2º ESCALÕES ..................................................................................................................................................... 24 Artigo 3º PROVAS ........................................................................................................................................................ 24 Artigo 4º INSCRIÇÕES .................................................................................................................................................. 25 Artigo 5º COMPOSIÇÃO DAS EQUIPAS ........................................................................................................................ 25 Artigo 7º DÚVIDAS E/OU INTERPRETAÇÕES ............................................................................................................... 26 ANEXO IV - REGULAMENTO ESPECÍFICO DO TORNEIO DAS SELECÇÕES ..................................................................... 27 Artigo 1º GENERALIDADES .......................................................................................................................................... 27 ANEXO V - REGULAMENTO ESPECÍFICO DA LIGA OLÍMPICA DE KARATE – ELITE (LOK-E) ........................................... 29 Artigo 1º APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 29 Artigo 2º ESCALÃO ...................................................................................................................................................... 29 Artigo 3º PROVAS ........................................................................................................................................................ 29 Artigo 4º CATEGORIAS DE PESO E PESAGENS ............................................................................................................. 29 Artigo 5º INSCRIÇÕES .................................................................................................................................................. 29 Artigo 6º SISTEMA DE DISPUTA ................................................................................................................................... 30 Artigo 8 º CLASSIFICAÇÃO/TÍTULOS NACIONAIS ......................................................................................................... 31

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Artigo 9º ATRIBUIÇÃO DE PONTOS ............................................................................................................................. 32 Artigo 10º PRÉMIOS .................................................................................................................................................... 34 Artigo 11º RANKING .................................................................................................................................................... 34 Artigo 12º PATROCÍNIOS ............................................................................................................................................. 34 Artigo 13º EXCEÇÕES .................................................................................................................................................. 35 Artigo 14º CASOS OMISSOS ........................................................................................................................................ 35 Artigo 14º EXEMPLOS.................................................................................................................................................. 35 Artigo 1º APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 36 Artigo 2º ESCALÃO ...................................................................................................................................................... 36 Artigo 3º PROVAS ........................................................................................................................................................ 36 Artigo 4º CATEGORIAS DE PESO E PESAGENS ............................................................................................................. 36 Artigo 5º INSCRIÇÕES .................................................................................................................................................. 37 Artigo 6º SISTEMA DE DISPUTA ................................................................................................................................... 37 Artigo 8 º CLASSIFICAÇÃO / TÍTULOS NACIONAIS ....................................................................................................... 38 Artigo 9º ATRIBUIÇÃO DE PONTOS ............................................................................................................................. 39 Artigo 10º PRÉMIOS .................................................................................................................................................... 41 Artigo 11º RANKING .................................................................................................................................................... 41 Artigo 12º PATROCINIOS ............................................................................................................................................. 41 Artigo 13º EXCEÇÕES .................................................................................................................................................. 42 Artigo 14º CASOS OMISSOS ........................................................................................................................................ 42 Artigo 14º EXEMPLOS.................................................................................................................................................. 42 ANEXO VI - REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CAMPEONATO NACIONAL INDIVIDUAL ................................................ 44 Artigo 1º GENERALIDADES .......................................................................................................................................... 44 Artigo 2º ESCALÕES ..................................................................................................................................................... 44 Artigo 3º PROVAS ........................................................................................................................................................ 44 Artigo 4º NÚMERO DE COMPETIDORES E APURAMENTO .......................................................................................... 44 Artigo 5º NÚMERO MÍNIMO DE INSCRITOS E APURAMENTO .................................................................................... 45 Artigo 6º APURAMENTOS AUTOMÁTICOS .................................................................................................................. 46 Artigo 7º PARTICIPAÇÃO EM MAIS DO QUE UM ESCALÃO ......................................................................................... 46 Artigo 8º DISTRIBUIÇÃO DOS CLUBES ......................................................................................................................... 46 Artigo 9º DÚVIDAS E/OU INTERPRETAÇÕES ............................................................................................................... 46 ANEXO VII – REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CAMPEONATO NACIONAL DE KUMITE EQUIPAS – ROTAÇÃO ............ 47 Artigo 1º GENERALIDADES .......................................................................................................................................... 47 Artigo 2º ESCALÃO ...................................................................................................................................................... 47 Artigo 3º PROVAS ........................................................................................................................................................ 47 Artigo 4º INSCRIÇÕES .................................................................................................................................................. 47 Artigo 5º COMPOSIÇÃO DAS EQUIPAS ........................................................................................................................ 48 Artigo 6º SISTEMA DE DISPUTA ................................................................................................................................... 48 Artigo 7º TITULOS EM DISPUTA .................................................................................................................................. 49 Artigo 8º PARTICIPAÇÃO NA FASE NACIONAL............................................................................................................. 49 Artigo 9º SORTEIOS ..................................................................................................................................................... 50 Artigo 10º PATROCÍNIOS ............................................................................................................................................. 50 Artigo 11º DÚVIDAS E/OU INTERPRETAÇÕES ............................................................................................................. 50 Artigo 1º GENERALIDADES .......................................................................................................................................... 51 Artigo 2º ESCALÃO ...................................................................................................................................................... 51 Artigo 3º PROVAS ........................................................................................................................................................ 51 Artigo 4º INSCRIÇÕES .................................................................................................................................................. 51 Artigo 5º ORGANIZAÇÃO DA PROVA ........................................................................................................................... 52 Artigo 6º COMPOSIÇÃO DAS EQUIPAS ........................................................................................................................ 52 Artigo 7º SISTEMA DE DISPUTA ................................................................................................................................... 53 Artigo 8º TITULOS EM DISPUTA .................................................................................................................................. 53 Artigo 9º ORGANIZAÇÃO TÉCNICA .............................................................................................................................. 54 Artigo 10º VALORIZAÇÃO TÉCNICA ............................................................................................................................. 55 Artigo 11º PARTICIPAÇÃO NA FASE NACIONAL........................................................................................................... 56 Artigo 12º SORTEIOS ................................................................................................................................................... 57

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Artigo 13º PATROCINIOS ............................................................................................................................................. 57 Artigo 14º DÚVIDAS E/OU INTERPRETAÇÕES ............................................................................................................. 57 ANEXO X – REPESCAGENS PELO SISTEMA ALEMÃO .................................................................................................... 60 ANEXO XI – LISTA DE KATA PARA PROVAS DOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO ............................................................... 61

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Artigo 1º

ÉPOCA DESPORTIVA

1) A Federação Nacional de Karate – Portugal (FNK-P) estabelece como época desportiva oficial o período entre 1 de Setembro de um ano e 31 de Julho, inclusive, do ano subsequente.

2) O calendário desportivo deverá ser distribuído, preferencialmente, de 1 de Setembro a 30 de Junho.

Artigo 2º

COMPETIÇÕES OFICIAIS

1) São consideradas provas oficiais de âmbito nacional, aquelas cuja organização pertence à FNK-P. A lista das provas oficiais, que não pode ser considerada exaustiva nem exclusiva, e respetiva designação é a seguinte:

a) Campeonato Nacional de Individuais; b) Campeonato Nacional de Clubes; c) Liga Olímpica; d) Torneio das Seleções.

2) Para além das provas referidas no ponto 1 deste artigo, a FNK-P poderá em cada época desportiva determinar a inclusão no seu calendário desportivo de outras provas. Estas poderão ter um cariz nacional ou internacional.

a) Para que a FNK-P reconheça as provas referidas neste ponto, estas terão de cumprir os requisitos descritos no ANEXO I deste regulamento e que dele é parte integrante.

Artigo 3º

CALENDÁRIO DESPORTIVO

1) A FNK-P estabelecerá até 31 de Julho da época em curso, o respetivo calendário desportivo, para o ano seguinte.

2) Este calendário poderá ser alterado pela necessidade de inclusão de qualquer prova internacional de nível federativo não programada ou quando razões suficientes o justifiquem, segundo critério federativo, devendo disso dar a FNK-P conhecimento atempado às Associações.

3) Quaisquer alterações só podem ser feitas pela FNK-P.

Artigo 4º

REGRAS

1) Todas as competições serão efetuadas de acordo com as regras em vigor na Federação Mundial de Karate (WKF), adotadas pela FNK-P, ou, quando isso não for possível com regras próprias adaptadas pela FNK-P e devidamente divulgadas, nomeadamente a possibilidade de utilização de 3 técnicos de arbitragem no tatami, desde que solicitado pelo Diretor de Provas e Membro

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do Conselho de Arbitragem presente e com acordo dos Presidentes da FNK-P e do Conselho de Arbitragem.

2) As provas de Kumite nos escalões de formação, Iniciados e Juvenis, possuem Regulamento Especifico que se encontra no ANEXO II deste Regulamente e que dele é parte integrante.

Artigo 5º

REGIÕES

1) Para efeitos de organização dos Campeonatos Nacionais Individuais, existem seis (6) Regiões Nacionais:

a) Norte; b) Centro Norte; c) Centro Sul; d) Sul; e) Açores; f) Madeira.

2) Os distritos de cada região são distribuídos da seguinte forma: a) Região Norte:

i) Viana do Castelo; ii) Bragança; iii) Braga; iv) Vila Real; v) Porto.

b) Região Centro Norte: i) Leiria; ii) Aveiro; iii) Coimbra; iv) Viseu; v) Guarda; vi) Castelo Branco; vii) Portalegre.

c) Região Centro Sul: i) Santarém; ii) Lisboa; iii) Setúbal.

d) Região Sul: i) Évora; ii) Beja; iii) Faro.

e) Região Açores (única); f) Região Madeira (única).

3) Quando razões suficientes o justifiquem, segundo critério federativo e com cariz de exceção, poderão não ocorrer as fases regionais de determinado Campeonato Nacional Individual, devendo disso dar a FNK-P conhecimento atempado às associações antes do início da época.

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Neste caso, todos os atletas transitam diretamente para a fase Nacional e não se aplica os números 2, 3 e 4 do Artigo 9º deste Regulamento.

Artigo 6º

ESCALÕES

1) Os competidores são distribuídos pelos seguintes escalões etários: a) Kata

i) Kata Individual Até aos 9 anos Infantis; Dos 10 aos 11 anos Iniciados; Dos 12 aos 13 anos Juvenis; Dos 14 aos 15 anos Cadetes; Dos 16 aos 17 anos Juniores; Maior ou igual a 18 e menos 21 anos Sub21; Maior ou igual a 16 anos Seniores.

ii) Kata Equipa Dos 12 aos 13 anos Juvenis; Dos 14 aos 17 anos Juniores; Dos 18 aos 20 anos Sub21; Maior ou igual a 16 anos Seniores.

b) Kumite Dos 10 aos 11 anos Iniciados; Dos 12 aos 13 anos Juvenis; Dos 14 aos 15 anos Cadetes; Dos 16 aos 17 anos Juniores; Maior ou igual a 18 e menos 21 anos Sub21; Maior ou igual a 18 Seniores.

Artigo 7º

CATEGORIAS DE PESOS

1) Os artigos seguintes referem-se às categorias de pesos para todos os escalões nas provas de Kumite individual, sem prejuízo da Direcção da FNK-P proceder à sua alteração em conformidade com as diretrizes da WKF.

2) No escalão de INICIADOS as categorias de pesos do Kumite Masculino e Feminino são: a) Menos 30 Kg; b) Menos 37 Kg; c) Menos 44 Kg; d) Menos 54 Kg; e) Mais de 54 Kg.

3) No escalão de JUVENIS as categorias de pesos do Kumite Masculino são: a) Menos 40 Kg; b) Menos 45 Kg;

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c) Menos 50 Kg; d) Menos 55 Kg; e) Menos 60 Kg; f) Mais de 60 Kg.

4) No escalão de JUVENIS as categorias de pesos do Kumite Feminino são: a) Menos 40 Kg; b) Menos 45 Kg; c) Menos 50 Kg; d) Menos 55 Kg; e) Mais de 55 Kg.

5) No escalão de CADETES as categorias de pesos do Kumite Masculino são: a) Menos 52 Kg; b) Menos 57 Kg; c) Menos 63 Kg; d) Menos 70 Kg; e) Mais de 70 Kg.

6) No escalão de CADETES as categorias de pesos do Kumite Feminino são: a) Menos 47 Kg; b) Menos 54 Kg; c) Mais de 54 Kg.

7) No escalão de JUNIORES as categorias de pesos do Kumite Masculino são: a) Menos 55 Kg; b) Menos 61 Kg; c) Menos 68 Kg; d) Menos 76 Kg e) Mais de 76 Kg.

8) No escalão de JUNIORES as categorias de pesos do Kumite Feminino são: a) Menos 48 Kg; b) Menos 53 Kg; c) Menos 59 Kg; d) Mais de 59 Kg.

9) No escalão de Sub-21 as categorias de pesos do Kumite Masculino são: a) Menos 60 Kg; b) Menos 67 Kg; c) Menos 75 Kg; d) Menos 84 Kg; e) Mais de 84 Kg.

10) No escalão de Sub-21 as categorias de pesos do Kumite Feminino são: a) Menos 50 Kg; b) Menos 55Kg; c) Menos 61 Kg; d) Menos 68 Kg; e) Mais de 68 Kg.

11) No escalão de SENIORES as categorias de pesos do Kumite Masculino são: a) Menos 60 Kg;

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b) Menos 67 Kg; c) Menos 75 Kg; d) Menos 84 Kg; e) Mais de 84 Kg.

12) No escalão de SENIORES as categorias de pesos do Kumite Feminino são: a) Menos 50 Kg; b) Menos 55Kg; c) Menos 61 Kg; d) Menos 68 Kg; e) Mais de 68 Kg.

13) Na Liga Olímpica as categorias de peso conforme o escalão e género são: a) Cadete masculino -57kg, -67kg e +67kg; b) Cadete feminino -53kg e +53kg; c) Júnior masculino -61kg, -71kg e +71kg; d) Júnior feminino -53kg, -63kg e +63kg; e) Sénior masculino -67kg, -80kg e +80kg; f) Sénior feminino -55kg, -65kg e +65kg.

Artigo 8º

REPRESENTAÇÃO

1) Cada competidor representa o clube da Associação pela qual se encontra filiado na Federação. Assim teremos o competidor X do clube Y da associação Z.

Artigo 9º

TRANSFERÊNCIA DE COMPETIDORES

1) Numa época desportiva os competidores de um clube devidamente inscritos na FNK-P, apenas podem transitar de Clube no início da época desportiva de 1 a 30 de setembro e de 1 a 15 de janeiro do ano civil seguinte.

Artigo 10º

PARTICIPAÇÃO NA FASE NACIONAL

1) Este Artigo só é aplicável nos Campeonatos Nacionais Individuais, cujo Regulamento Específico se encontra no ANEXO VI deste Regulamento e que dele é parte integrante;

2) Todas as ausências à fase nacional devem ser comunicadas com 5 dias de antecedência. 3) A não comunicação implica uma taxa cujo valor está estatuído no Regulamento de Taxas. 4) A justificação de ausência deve ser dirigida à Direcção da FNK-P, que deliberará positivamente,

caso seja apresentada dentro do prazo previsto no ponto 2), bem como em todos os casos de força maior que sejam apresentados devidamente consubstanciados no prazo máximo de 5 dias após o evento.

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Artigo 11º

SORTEIOS

1) Os sorteios para a realização das provas por norma, serão feitos na sede da FNK-P, ou, excecionalmente e devidamente justificado, em local data e hora a fixar em comunicado oficial, podendo a eles assistir:

a) Os Dirigentes e os Corpos Técnicos da Federação; b) Os representantes das Associações e dos Clubes devidamente credenciados; c) Os representantes da Comunicação Social.

2) A data referida no ponto anterior deve ser até ao 5º dia de calendário antes do início da prova. 3) O sorteio estará disponível no site da FNK-P, no dia seguinte ao do sorteio. 4) As exceções ao ponto 1) são:

a) Fases regionais Madeira e Açores, em que o sorteio poderá ser realizado no próprio dia; b) Provas em fases regionais do Campeonato Nacional Individual caso não compareçam no

dia um mínimo de 5 atletas, conforme norma específica que se encontra no ANEXO VI deste Regulamento e que dele é parte integrante;

c) Torneio das Selecções. 5) A FNK-P estabelecerá cabeças de série para a fase final do Campeonato Nacional Individual de

acordo com ranking a elaborar anualmente com os critérios técnicos definidos em regulamento específico.

Artigo 12º

SISTEMAS DE DISPUTA

1) As provas oficiais de Kumite são feitas em sistema de eliminação simples e direta, com repescagens para os terceiros classificados, com exceção dos Iniciados que será no sistema alemão adaptado que se encontra no ANEXO X deste Regulamento e que dele é parte integrante.

2) As provas oficiais de Kata nos escalões Cadetes, Juniores, Sub21 e Seniores são feitas em sistema de eliminação simples e direta por bandeiras, com repescagens finais, de acordo com o Regulamento de Arbitragem, Regras de Kata, artigo 3º, nº2.

3) As provas oficiais de Kata nos escalões Infantis, Iniciados e Juvenis são feitas de acordo com o Regulamento de Arbitragem, Regras de Kata, artigo 3º, nº2 podendo haver adaptações específicas (ver Lista Oficial de Katas da FNK-P, para estes escalões que se encontra no ANEXO VIII deste Regulamento e que dele é parte integrante).

a) O Campeonato Nacional Individual de Kata nos escalões Juvenis são feitas em sistema de eliminação simples e direta por bandeiras, com repescagens finais.

b) O Campeonato Nacional Individual de Kata nos escalões Infantis e Iniciados é efetuado em sistema de eliminação simples e direta por bandeiras, com repescagens finais. Estas serão realizadas de acordo com sistema alemão adaptado que se encontra no ANEXO VII deste Regulamento e que dele é parte integrante;

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Artigo 13º

INSCRIÇÃO DE COMPETIDORES

1) A participação de um competidor ou equipa em qualquer prova oficial da FNK-P implica a respetiva inscrição na mesma.

2) O competidor para poder disputar a competição, necessita de exibir um documento de identificação oficial (Bilhete de Identidade, Cartão de Cidadão, Bilhete de Identidade das Forças Armadas desde que no ativo, Passaporte ou Carta de Condução) nas pesagens e no tatami.

3) Não serão aceites como elemento de identificação fotocópias, a menos que estas sejam certificadas em Cartório Notarial, ou outros cartões de identificação mesmo contendo fotografia.

4) A inscrição de um competidor ou equipa em qualquer prova oficial é feita diretamente pelas associações/clubes através dos meios colocados à disposição pela FNK-P. Este meio é o único válido para inscrição pelas associações/clubes dos competidores em provas.

5) O prazo limite de inscrição situa-se até à data expressamente indicada em circular emitida para o efeito pela FNK-P, podendo ser feitas alterações até à data identificada na mesma. Findo este prazo, não serão aceites quaisquer alterações.

6) As Associações receberão o programa da prova, no máximo 4 dias antes da mesma se efetuar, a fim de o poderem divulgar aos clubes.

7) Um competidor pode representar outro clube ou associação na mesma época, desde que cumprido o artigo 9º do presente regulamento e com a inscrição efetuada com 20 dias de antecedência da competição.

8) Para a inscrição dos competidores nas provas oficiais deverá observar-se o seguinte: a) As Associações representadas devem estar no pleno gozo dos seus direitos de Sócio

Ordinário perante a FNK-P, ou enquadrar-se no ponto 2 do artigo 3º do Regulamento Interno.

b) Os Clubes para inscrever competidores nas provas terão de estar certificados pela FNK-P para a época em curso.

c) Os Competidores deverão estar devidamente filiados, com a Licença Federativa atualizada, Taxa de Inscrição paga, Seguro Desportivo e Exame Médico Desportivo para a época em curso.

d) Nos Campeonatos Nacionais Individuais, Liga Olímpica de Karate e Taça de Portugal, todos os competidores participantes terão de ter a nacionalidade portuguesa. i. No Campeonato Nacional de Clubes os competidores das equipas participantes

podem ser cidadãos comunitários ou cidadãos de países com quem o Estado Português ou a União Europeia tenham acordos de reciprocidade, cidadãos com título de residência nacional, bem como ainda cidadãos de outras origens, desde que restringido a apenas um (1).

e) A FNK-P pode convidar a participar na Liga Olímpica cidadãos comunitários ou cidadãos de países com quem o Estado Português ou a União Europeia tenham acordos de reciprocidade, cidadãos com título de residência nacional, bem como ainda cidadãos de outras origens, desde que não seja em número não superior a dois (2) por escalão de peso.

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Artigo 14º

ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE ATLETAS

1) Caso seja fornecido pela organização, no início de cada prova, em reunião expressamente indicada no programa da prova, ou não, um elemento identificador para os competidores, este será entregue aos treinadores, para ser distribuídos pelos competidores;

2) Caso exista, o Identificador do competidor deverá ser colocado pelo respetivo atleta de forma a estar sempre bem visível, sem o qual não terão acesso à área de competição.

3) Caso exista, o Identificador do competidor, terá no seu verso, uma Ficha de Informação Médica, a preencher, se for caso disso, pelo Médico da Prova.

4) Caso exista, o competidor terá que entregar o identificador na altura de chamada, o qual lhe será restituído após abandonar o tatami.

Artigo 15º

INSCRIÇÃO DE TREINADORES

1) A participação de um Treinador junto dos seus atletas em qualquer prova oficial da FNK-P implica a respetiva inscrição, na mesma;

2) A inscrição de um Treinador em qualquer prova oficial é feita diretamente pelas associações/clubes através dos meios colocados à disposição pela FNK-P. Este meio é o único válido para inscrição pelas associações/clubes dos Treinadores para acompanhamento dos seus atletas em provas;

3) O prazo limite de inscrição situa-se até à data expressamente indicada em circular emitida para o efeito pela FNK-P, podendo ser feitas alterações até à data identificada na mesma. Findo este prazo, não serão aceites quaisquer alterações.

4) Um Treinador, inscrito como tal numa prova não poderá intervir em qualquer outra função no decorrer da mesma prova.

5) Um Treinador pode representar mais do que um clube na mesma prova, devendo constar nas fichas de inscrição dos respetivos clubes.

6) Para a inscrição dos Treinadores nas provas oficiais a fim de acompanharem os seus atletas no recinto da prova, deverá observar-se o seguinte:

a) As Associações representadas devem estar no pleno gozo dos seus direitos de Sócio Ordinário perante a FNK-P, ou enquadrar-se no ponto 2 do artigo 3º do Regulamento Interno;

b) Os Clubes para inscrever Treinadores nas provas terão de estar certificados pela FNK-P na época em curso;

c) Os Treinadores terão de estar devidamente filiados nesta categoria na FNK-P, possuírem a qualificação mínima de Treinador Grau I, com a sua licença anual de treinador em dia para a época em curso e Taxa de Inscrição na prova liquidada.

7) Os Treinadores têm de frequentar uma Ação de Acreditação de 4 horas, patrocinada pela FNK-P no início de cada época desportiva. Esta ação contará com a possibilidade de ter Unidades de Crédito respetivas para a Formação Contínua Específica. Os treinadores que frequentem esta atividade com assiduidade de 100% serão credenciados para participar como treinador em toda

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a época desportiva em causa. Terão que levar uma foto tipo passe a cores e atualizada. Esta acreditação não invalida o que é referido nos pontos 1 e 2 deste mesmo Artigo.

8) A título excecional os treinadores envolvidos na competição desde que tenham ação de acreditação e desempenhem um cargo nos órgãos sociais da FNK-P, Arbitragem, Seleções, Formação ou outro cargo, podem solicitar ao diretor de provas uma credencial para um substituto.

9) Nos campeonatos Infantis a Juvenis os clubes poderão inscrever até 1 treinador de grau I por cada 3 competidores em prova de um mesmo clube, desde que enquadrados e credenciados no local da competição, no mínimo, por um treinador de grau II e cumpram os requisitos apontados no ponto 6 deste mesmo artigo.

10) No caso de inscrição de treinadores estagiários numa prova da FNK-P, os formandos podem inscrever-se caso seja a prova englobada no seu plano de estágio. Têm que solicitar ao diretor de provas uma credencial de estagiário com antecedência e dar formal conhecimento ao departamento de formação.

Artigo 16º

ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE TREINADORES

1) A todos os treinadores que frequentem a ação de Acreditação referida no ponto 7 do Artigo 14º, será fornecida pela FNK-P uma credencial a identificar o treinador e a época desportiva;

2) Em cada prova que participe, e rececionado a sua inscrição na FNK-P como referida no Artigo 14º alínea 1, 2 e 3, receberá uma vinheta para colar na Credencial. Esta identificação deverá ser usada pelo respetivo titular de forma a estar sempre bem visível, sem o qual não terá acesso à área de competição.

3) O Treinador terá que entregar a credencial na altura de chamada do respetivo atleta. Após abandonar o tatami o mesmo ser-lhe-á restituído.

Artigo 17º

CINTOS, EMBLEMAS E PUBLICIDADE

1) Os competidores deverão utilizar no local da competição apenas e só os cintos azuis ou vermelhos durante o decorrer de toda a prova.

2) Os competidores não poderão utilizar as insígnias nacionais durante as competições em que não estejam em representação da Seleção Nacional.

3) Os competidores apenas poderão utilizar os emblemas correspondentes à sua Associação ou ao seu Clube, publicidade do Clube ou Associação, publicidade da FNK-P e marcas originais do fabricante do Gi, de acordo com o Artigo 2 e “Apêndice 9” das Regras de Competição da FNK-P.

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Artigo 18º

CHAMADA DE COMPETIDORES

1) A chamada dos competidores far-se-á no local próprio, após anúncio da prova e tatami onde irá decorrer, com a indicação do primeiro e último nome, e caso necessário pela Associação e/ou Clube.

2) Deverá o treinador indicar, aquando da chamada, a eventual ausência do(s) competidor(s), por forma a evitar inúteis perdas de tempo.

3) Serão efetuadas, na área de chamada, duas chamadas para os competidores. 4) Caso falte algum competidor será efetuada uma, e só uma, última chamada, no tatami onde se

desenrolará a prova. 5) A chamada para a preparação e entrada em prova far-se-á igualmente pelo primeiro e último

nome, e caso necessário pela Associação e/ou clube.

Artigo 19º

PESAGENS

1) Os competidores ou equipas terão que estar no local da prova, uma hora antes do horário previsto no programa previamente divulgado, do início das provas em que vão participar (escalões de peso ou equipas).

2) O controlo de peso dos competidores será de acordo com o programa estabelecido pela organização.

3) A falta do competidor ao controlo ou a não confirmação na categoria de peso implica a eliminação de todas as provas de Kumite e consequente penalização.

4) Nos escalões de Iniciados e Juvenis, estes terão uma tolerância de 500 gr (acima e abaixo) às categorias de peso. Nos restantes escalões não será autorizada qualquer tolerância às categorias de peso.

5) Nos escalões iniciados e juvenis não existirá controlo de peso nas fases nacionais dos Campeonatos Nacionais Individuais, sendo que o competidor compete no peso em que participou na fase regional.

Artigo 20º

ACOMPANHAMENTO DE COMPETIDORES EM PROVA

1) Os treinadores credenciados pela FNK-P, poderão, durante a prova de Kata e Kumite e em local próprio indicado pela organização, acompanhar o seu competidor sem contudo interferir no desenrolar do combate.

2) Os treinadores credenciados pela FNK-P, deverão estar equipados com um fato de treino que os identifique.

3) Os treinadores durante o Kumite poderão dar instruções aos competidores desde que em tom de voz próprio, e só quando o combate estiver parado ou for interrompido.

4) Finda a participação do seu competidor deverão, obrigatoriamente, abandonar a área de competição.

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Artigo 21º

LOCAIS DE COMPETIÇÃO

1) As provas descritas nos pontos 1 e 2 do Artigo 2º deste Regulamento deverão ser disputadas em locais que cumpram os requisitos descritos no ANEXO I deste Regulamento e que dele é parte integrante. Deverão ser antecipadamente aprovadas pelo Departamento de Provas e Competições, e só poderão ser utilizadas após vistoria do Departamento de Provas da FNK-P.

2) Os locais de competição deverão possuir áreas cobertas, salvo casos particulares, devidamente autorizados pela FNK-P.

Artigo 22º

CLASSIFICAÇÕES E TÍTULOS

1) As Competições Oficiais terão classificações em todos os escalões e categorias que se realizarem, com a respetiva atribuição de troféus e títulos.

2) Campeonato Nacional de Individuais: a) Campeão Nacional de Kata do respetivo escalão; b) Vice-Campeão Nacional de Kata do respetivo escalão; c) Campeão Nacional de Kumite do respetivo escalão e categoria de peso; d) Vice-Campeão Nacional de Kumite do respetivo escalão e categoria de peso; e) No caso de existirem fases Regionais do Campeonato Nacional apura-se também os

respetivos: i. Campeão e Vice-Campeão Regional Norte, Centro Norte, Centro Sul, Sul, Madeira e

Açores. 3) Campeonato Nacional de Clubes:

a) Campeão Nacional de Clubes em Kata Equipa e no respetivo escalão; b) Vice-Campeão Nacional de Clubes em Kata Equipa e no respetivo escalão; c) Campeão Nacional de Clubes em Kumite Equipa e no respetivo escalão; d) Vice-Campeão Nacional de Clubes em Kumite Equipa e no respetivo escalão;

4) Torneio das Seleções: a) 1º Classificado do torneio das seleções no respetivo escalão; b) 2º Classificado do torneio das seleções no respetivo escalão.

5) Liga Olímpica de Karate: a) Campeão Nacional da Liga Olímpica de Karate em Kata Individual Cadete, Júnior e Sénior

Masculino e Feminino; b) Vice-campeão Nacional Liga Olímpica de Karate em Kata Individual Cadete, Júnior e Sénior

Masculino e Feminino; c) Campeão Nacional da Liga Olímpica de Karate em Kumite Individual Cadete, Júnior e

Sénior Masculino e Feminino na respetiva categoria de peso; d) Vice-campeão da Liga Olímpica de Karate em Kumite Individual Cadete, Júnior e Sénior

Masculino e Feminino na respetiva categoria de peso; e) Serão atribuídos ainda troféus aos classificados em 3º lugar.

6) Nas provas de Kumite e Kata por eliminatórias serão atribuídos dois 3ºlugares, após repescagens.

7) Nas competições coletivas existirá um troféu para o clube e medalhas para os competidores.

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8) Nas competições com competidores do escalão de Infantis, Iniciados e Juvenis poderão ser fornecidos diplomas de participação a todos os competidores.

Artigo 23º

ENTREGA DE TROFÉUS

1) Os troféus serão entregues no horário definido no programa oficial de cada prova desde que não ocorram situações impeditivas.

Artigo 24º

CONTROLO ANTI-DOPAGEM

1) Qualquer prova oficial poderá ser sujeita ao Controlo Antidopagem. 2) Todos os praticantes e agentes desportivos, inscritos na FNK-P, devem cumprir com todas as

obrigações prescritas no Regulamento do Controlo Antidopagem da FNK-P.

Artigo 25º

PROTESTOS

1) Os protestos só poderão ser apresentados pelos treinadores dos clubes, credenciados como tal, durante o decorrer da prova.

2) Os protestos relacionados com a arbitragem só poderão incidir sobre os erros administrativos desta e não sobre a decisão dos membros do painel de arbitragem (de acordo com o artigo 11º das regras de arbitragem).

3) Os protestos deverão ser apresentados em modelo próprio, cedido pela organização e far-se-ão acompanhar de um cheque passado em nome da FNK-P, no valor previsto no regulamento de taxas da FNK-P e será emitido um recibo. O cheque será devolvido, caso seja dado provimento ao protesto.

4) O protesto será analisado pelo CA e Departamento de Competição que decidirão pelo provimento ou não, á luz dos regulamentos em vigor, não cabendo recurso da decisão tomada.

5) Caso seja decidido pelo não provimento do protesto deverá ser informado, por escrito, o treinador do fundamento da decisão.

6) Não sendo possível estabelecer a decisão, sobre o protesto, durante o decorrer da prova, será aquela tomada no prazo máximo de 10 dias após a prova, findo o qual será dado provimento ao protesto, com as consequências que daí advirem e a respetiva devolução do cheque emitido aquando do protesto.

Artigo 26º

HOMOLOGAÇÃO

1) Todas as provas serão consideradas como homologadas quinze dias após a sua realização.

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2) Caso tenha surgido algum protesto nos quinze dias posteriores à prova, que obrigue a proceder a alteração de algum resultado, será dada homologação 24 horas após as retificações tidas como necessárias.

Artigo 27º

RECURSO HIERÁRQUICO

1) As associações/clubes em último recurso poderão dirigir-se diretamente ao Presidente da FNK-P.

Artigo 28º

COMPETÊNCIA ORGANIZATIVA

1) A organização das provas: Campeonato Nacional Individual, Campeonato Nacional de Clubes e Liga Olímpica é da estrita competência da FNK-P.

2) As restantes provas descritas nos pontos 1 e 2 do Artigo 2º deste Regulamento podem ser organizadas pela FNK-P através de parcerias com as associações/clubes, em áreas em que a FNK-P entender por bem, mediante protocolo escrito.

Artigo 29º

ESPECIFICIDADE DE PROVA

1) Cada prova possui um Regulamento próprio, que não dispensa consulta.

Artigo 30º

PROVAS NÃO OFICIAIS

1) O uso das insígnias da FNKP por parte dos agentes desportivos envolvidos em provas não oficiais só poderá ocorrer desde que devidamente autorizadas pela FNKP.

2) Os agentes desportivos que não cumpram o referido no ponto 1, ocorrem em processo disciplinar.

Artigo 31º

DIVERSOS

1) Todos os prazos serão contados sem interrupção aos sábados, domingos e feriados. 2) As alterações a este regulamento só serão válidas depois de oficialmente comunicadas pela

FNKP, com indicação da data em que entram em vigor.

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ANEXOS

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ANEXO I - REQUISITOS DAS PROVAS E DOS LOCAIS DE COMPETIÇÃO

(Previsto na alínea a) do ponto 2 do Artigo 2º e ainda no ponto 1 do Artigo 20º deste Regulamento)

1) A lista que se segue não é exaustiva nem exclusiva, diz respeito aos requisitos mínimos a cumprir, relativos aos locais onde se disputam provas organizadas e/ou patrocinadas pela FNK-P.

a) Área de competição: i. Espaço delimitado, por meio físico e intransponível onde se inserem as áreas de

competição (tatamis) e respetivas áreas de proteção adjacentes. Deverá ser possível montar no mínimo 4 (quatro) áreas de competição completas;

ii. À área de competição só é permitida o acesso e permanência aos elementos diretamente envolvidos na competição a decorrer, nomeadamente, competidores em prova e os respetivos treinadores, técnicos de arbitragem, “staff” da organização, médicos e paramédicos. Neste sentido, deverá ser estudada a acessibilidade ao recinto de forma a cumprir-se este requisito;

iii. Dentro desta área, deverá existir local próprio, com a dignidade que tal merece, para a entrega dos troféus;

iv. Neste local existirá no mínimo porta bandeiras de acordo com o protocolo e pódio com o seguinte formato e dimensões mínimas:

Nota: dimensões em milímetros

v. No interior deste recinto, deverá existir todos os equipamentos, quer em quantidade, quer em qualidade, nomeadamente, cadeiras, mesas, sistema de som e o respetivo equipamento, material de limpeza, etc.;

vi. Esta área deve comunicar diretamente para o exterior de forma a ser possível proceder de uma forma rápida à evacuação de qualquer sinistrado;

b) Área de chamada: i. Espaço independente da área de competição onde será efetuada a chamada para as

diferentes provas. ii. Deverá ter dimensões adequadas ao número de atletas.

c) Área de aquecimento: i. Espaço independente das áreas de competição e chamada onde os competidores

desenvolverão os seus exercícios de aquecimento e aguardam a entrada na área de chamada. Deverá ser o espaço privilegiado de permanência dos competidores e treinadores quando não diretamente empenhados na competição;

ii. Deverá ter dimensões adequadas ao número de atletas; iii. Preferencialmente deverá possuir piso próprio (tatamis);

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d) Excecionalmente poderá a área de chamada e aquecimento funcionarem no mesmo espaço;

e) De forma a possibilitar a ocorrência de reuniões de treinadores e de árbitros, deverá existir local próprio para estes eventos;

f) Deverá existir, devidamente equipados, locais próprios para os dirigentes da FNK-P, entidades oficiais e outros convidados;

g) Área de assistência médica i. A localização dos elementos da equipa médica no decorrer da competição, deverá ser

junto aos Tatamis, num local devidamente identificado, com boa visibilidade, fácil e rápido acesso à área de Competição;

ii. O local de assistência médica deve conter uma mesa de suporte, cadeiras para a equipa médica e duas cadeiras para assistir os atletas em competição;

iii. O número de locais de assistência médica está relacionado diretamente com o número de tatamis existentes na prova, sendo tantos quanto o número de tatamis o exigirem;

iv. Deverão os elementos da equipa médica estarem devidamente identificados e facilmente reconhecíveis;

v. Aconselhável existir no local da prova, uma sala para cuidados de emergência médica ambulatória;

h) Área do Antidoping i. Deverá existir uma sala no local da prova com instalações sanitárias conjuntamente com

sala equipada com mesa e cadeira e a mesma, poder ser fechada à chave por dentro e por fora;

i) Área de publicidade e pódio i. O promotor deve ter em conta um local para promoção da FNK-P e seus patrocinadores

bem como espaço disponível atrás do pódio para a marca FNK-P; 2) Requisitos para assistência Médica

a) A assistência aos praticantes em prova desportiva obedece à lei de Lei n.º 119/99 de 11 de Agosto. Assim e conforme o artigo 4º da mesma lei no que diz respeito à assistência médica deve a prática desportiva deve ser acompanhada de uma adequada estrutura de apoio médico aos atletas, da responsabilidade de um médico especialista em medicina desportiva, incluído na lista de especialistas fornecidas pela Ordem dos Médicos e integrada por um quadro paramédico diplomado, preferencialmente com formação específica nesta área;

i. A assistência médica na prova aos praticantes tem a presença permanente de Médico especialista em medicina desportiva na prova.

ii. Caso se justifique, poderá existir equipa de suporte diplomada preferencialmente na área, equipa essa da responsabilidade do médico especialista, da qual faz parte integrante, estando o numero de elementos desta equipa relacionados com o numero de tatamis existentes na prova, respeitando a regra de no mínimo: um elemento da equipa Médica para dois tatamis.

iii. Existência de material de suporte à mesma atividade. iv. Existência de transporte médico.

3) Provas de cariz NACIONAL

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a) Para que uma prova realizada em Portugal, seja considerada PROVA NACIONAL, reconhecida pela FNK-P e fazer parte do calendário federativo deverá apresentar à FNK-P um processo de candidatura e a mesma ter os seguintes requisitos:

i. Tem de respeitar na íntegra as condições descritas no ponto 1 deste ANEXO; ii. Devem ser sujeitas ao regulamento de Arbitragem e regras de arbitragem da FNK-P caso

contrário deverá ser comunicado à FNK-P com antecedência e sujeito a aprovação da Direcção da FNK-P e do Conselho de Arbitragem;

iii. Deverá ser efetuada a competição em tatamis e ter marcadores de pontuação visíveis; iv. Deverá custear todos os processos da organização e realização prova; v. Os Técnicos de Arbitragem, pertençam ao corpo de Técnicos de Arbitragem da FNK-P,

ou organismo oficial reconhecido pela mesma; vi. Deverá ter em conta a capacidade do pavilhão tendo em conta o número de inscritos na

prova; vii. Será uma prova aberta a todos os estilos de prática de Karate;

viii. Será aberta a todas as Associações inscritas na FNK-P; ix. É obrigatória a presença permanente de equipa médica conforme estipulado no ANEXO

I na alínea 2); x. O promotor deverá certificar-se que garante e cumpre com os requisitos de seguro

desportivo obedecendo ao Decreto-Lei n.º 10/2009, de 12 de janeiro bem como à alínea 5) e os seus pontos deste anexo do regulamento Geral de provas;

xi. O promotor deve ter em conta um local para promoção da FNK-P e seus patrocinadores bem como espaço disponível atrás do pódio para a marca FNK-P;

xii. O promotor da prova deve efetuar o envio da proposta de organização e realização da prova para seu reconhecimento, sendo este reduzido a escrito e na época desportiva anterior antes de 30 de Junho contendo nela todos os requisitos deste regulamento, incluindo o seu cartaz com o logo e o valor a ser cobrado por competidor.

4) Provas de cariz INTERNACIONAL a) Para que uma prova realizada em Portugal, seja considerada PROVA INTERNACIONAL,

reconhecida pela FNK-P e fazer parte do calendário federativo, deverá apresentar à FNK-P um processo de candidatura e a mesma ter os seguintes requisitos:

i. Tem de respeitar na íntegra as condições descritas no ponto 1 deste ANEXO; ii. Estar garantido a presença de atletas provenientes de 4 (quatro) países;

iii. Devem ser sujeitas ao regulamento de Arbitragem e regras de arbitragem da WKF (World karate Federation);

iv. Deverá ser efetuada a competição em tatamis e ter marcadores de pontuação visíveis; v. Deverá custear todos os processos da organização e realização da prova;

vi. Os Técnicos de Arbitragem, pertençam ao corpo de Técnicos de Arbitragem da FNK-P, ou organismo oficial reconhecido pela mesma;

vii. Deverá ter em conta a capacidade do pavilhão tendo em conta o número de inscritos na prova;

viii. Será uma prova aberta a todos os estilos de prática; ix. Será aberta a todas as Associações inscritas na FNK-P; x. É obrigatória a presença permanente de equipa médica conforme estipulado no

ANEXO I na alínea 2);

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xi. O promotor deverá certificar-se que garante e cumpre com os requisitos de seguro desportivo obedecendo ao Decreto-Lei n.º 10/2009, de 12 de janeiro bem como à alínea 5) e os seus pontos deste anexo do regulamento Geral de provas;

xii. O promotor deve ter em conta um local para promoção da FNK-P e seus patrocinadores bem como espaço disponível atrás do pódio para a marca FNK-P;

xiii. O promotor da prova deve efetuar o envio da proposta de organização e realização da prova para seu reconhecimento, sendo este reduzido a escrito e na época desportiva anterior antes de 30 de Junho contendo nela todos os requisitos deste regulamento, incluindo o seu cartaz com o logo e o valor a ser cobrado por competidor.

5) Seguros

a) Os seguros desportivos de atletas obedece ao Decreto-Lei n.º 10/2009, de 12 de janeiro, o seguro desportivo é obrigatório para os agentes desportivos (incluindo os agentes desportivos com deficiências ou incapacidades);

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ANEXO II - REGULAMENTO ESPECÍFICO DAS PROVAS DE KUMITE NOS ESCALÕES DE

FORMAÇÃO

(Previsto no ponto 2 do Artigo 4º deste Regulamento)

Artigo 1º

GENERALIDADES

1) No Kumite Iniciado masculino e feminino verificam-se os seguintes pontos:

a) O tempo de duração dos combates é de 1 minuto. b) O combate realiza-se sem interrupções para conceder pontos. c) A decisão final é realizada por Hantei, baseado nos 6 critérios de pontuação. d) Será aplicado o regulamento com o maior rigor nos contactos excessivos no abdómen,

peito, costas e a todos os pontos que se fazem referência no Artigo 8º (comportamentos proibidos) do regulamento de arbitragem.

e) Será penalizado o competidor que se baixar deliberadamente. f) Não existe regra dos 10 segundos. g) Equipamento obrigatório:

i. Boquilha; ii. Luvas;

iii. Peseiras. 2) No Kumite Juvenil masculino e feminino verificam-se os seguintes pontos:

a) O tempo de duração dos combates é de 2 minutos. b) O combate termina com a diferença de 8 pontos. c) Será aplicado o regulamento com o maior rigor nos contactos excessivos no abdómen,

peito, costas e a todos os pontos que se fazem referência no Artigo 8º (comportamentos proibidos) do regulamento de arbitragem.

d) Nas técnicas Jodan, serão aplicadas as regras dos cadetes. e) Não existe regra dos 10 segundos. f) O Equipamento obrigatório é o igual aos cadetes.

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ANEXO III - REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CAMPEONATO NACIONAL DE CLUBES

(Previsto na alínea a) do ponto 2 do Artigo 8º deste Regulamento)

Artigo 1º

GENERALIDADES

1) O Campeonato Nacional de Clubes é a principal prova Nacional da Categoria, realizando-se um (1) por época desportiva e com uma só fase.

2) No Campeonato Nacional de Clubes é uma prova em só se poderão inscrever os clubes certificados das associações filiadas na FNK-P.

3) O Campeonato Nacional de Clubes é uma prova de participação de Equipas Masculina e Feminina.

4) Os competidores inscritos nas equipas de cada clube, terão que estar devidamente inscritos na FNK-P e pertencer todos ao Clube que estão a representar.

a) Os competidores provenientes de outro Clube terão que cumprir com o disposto no artigo 9º do presente regulamento e com a alínea 7) do artigo 13º.

Artigo 2º

ESCALÕES

1) Os competidores são distribuídos pelos seguintes escalões etários para esta prova: a) Juvenis; b) Cadetes; c) Cadetes /Juniores; d) Sub21 (só Kata); e) Seniores.

2) Os escalões são atribuídos de acordo com a idade dos competidores. No início de cada época desportiva a FNK-P indicará os limites de enquadramento em cada escalão.

3) Cada competidor de Kata e Kumite só poderá participar numa equipa e num escalão.

Artigo 3º

PROVAS

1) O Campeonato Nacional de Clubes compreende as seguintes provas, nos respetivos escalões. a) Kumite Equipa Masculino e Feminino; b) Kata Equipa Masculino e Feminino.

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Artigo 4º

INSCRIÇÕES

1) Na Prova de Kata Equipa, cada Clube poderá inscrever três (3) equipas em cada escalão etário 2) Na prova de Kumite Equipa cada Clube poderá inscrever duas (2) equipas em cada escalão

etário.

Artigo 5º

COMPOSIÇÃO DAS EQUIPAS

1) As equipas terão a seguinte composição:

ESCALÕES KUMITE MASCULINO KUMITE FEMININO KATA

Juvenis 3+1 competidores 3+1 competidores 3 competidores

Cadetes 3+1 competidores 3+1 competidores 3 competidores

Cadetes/Juniores 3+2 competidores 3+2 competidores 3 competidores

Sub21 ----------------------- ----------------------- 3 competidores

Seniores 3+1 competidores 3+1 competidores 3 competidores

2) Kumite a) Na Prova de Kumite Equipa Masculino Feminino competem 3 em Juvenis, 3 em cadetes,

3 em Cadetes/Juniores e 3 em Seniores i. Em Cadetes/Juniores poderão estar registados, no máximo, 3 Juniores e 2 Cadetes;

ii. A ordem em competição será júnior-cadete-júnior; iii. Será permitida a participação de equipas com o mínimo de 2 competidores em todos os

escalões, Cadetes/Juniores tem que se enquadrar corretamente na ordem. 3) Kata

a) Será necessário Bunkai na disputa de medalhas, exceto para os juvenis. b) Nas equipas de juvenis poderá participar um atleta iniciado.

Artigo 6º

PARTICIPAÇÃO EUROPEU DAS REGIÕES

1) O clube vencedor nos seniores e nos cadetes/juniores, Kata ou Kumite, terá direito a participar no campeonato da Europa das regiões. Para esta participação dos clubes, as equipas deverão informar a FNK-P por escrito da intenção de participar no Campeonato Europeu das Regiões, no prazo de oito dias após o campeonato nacional de clubes, bem como identificar todos participantes com os seguintes dados:

a) Nome da Associação; b) Nome do Clube e envio do logo digital; c) Nome dos atletas; d) Fotografia tipo passe de todos os participantes; e) Graduação dos atletas.

2) A inscrição é obrigatoriamente efetuada pela Federação junto da EKF.

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3) Os encargos financeiros e o programa de toda a participação das equipas no campeonato europeu das regiões, é da responsabilidade de cada clube.

4) Caso o clube vencedor no campeonato nacional de clubes abdique da sua representação no campeonato Europeu por regiões, a Federação pode convidar o segundo ou o terceiro classificado sucessivamente para participar.

5) Deverá o clube inscrito cumprir com: a) Comparecer e participar no campeonato inscrito para o qual foram devidamente

inscritos; b) Cumprir com pontualidade e integralmente o horário estabelecido no programa do

Campeonato Europeu das Regiões; c) Responsável pelas despesas assumidas pela FNK-P, quando sancionados pela EKF; d) Preservar uma imagem adequada às suas responsabilidades na participação,

nomeadamente em apresentações de caráter público ou junto da comunicação social; e) Preservar a imagem da instituição FNK-P e de Portugal, na participação e nas

apresentações de caráter público ou junto da comunicação social.

Artigo 7º

DÚVIDAS E/OU INTERPRETAÇÕES

1) Qualquer dúvida ou interpretação não constante deste Regulamento, serão esclarecidas e resolvidas “no local” pelo Diretor de Prova em conjunto com o representante do Conselho de Arbitragem na prova.

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ANEXO IV - REGULAMENTO ESPECÍFICO DO TORNEIO DAS SELECÇÕES

Artigo 1º

GENERALIDADES

1) A composição das equipas e respetivas categorias dos competidores Equipa de Kumite (2 Cadetes, 2 Juniores e 2 Seniores) e Kata (Masculino e Feminino), conforme pode ser visto na Tabela 1:

KUMITE

Cadete 14-15 Feminino

Masculino

Júnior 16-17 Feminino

Masculino

Sénior +18 Feminino

Masculino

KATA

+ 14 anos Feminino

Masculino

Tabela 1

2) Sistema da Competição a) Será desenvolvida na modalidade de equipa mista constituída por 6 elementos de Kumite

e 2 de Kata. Quer no Kumite quer no Kata cada vitória equivale a 3 pontos, o empate 2 pontos, a derrota 1 ponto e a falta de comparência 0 pontos;

b) Em KUMITE, no sentido de promover maior intensidade competitiva e espetacularidade, serão atribuídos por cada Ipon mais 1 ponto à equipa, independentemente do resultado final do jogo em que é realizado o Ipon;

c) Aos atletas que atingirem um score de 5 pontos no jogo, serão atribuídos 2 pontos extra à equipa, independentemente do resultado final, mas desde que não cometam mais do que 2 faltas de C1 (Até Keikoku);

d) Com o intuito de promover a segurança e o espírito pela proteção da integridade física dos competidores, serão atribuídos 3 pontos extras à equipa com menos faltas cometidas de C1 (Prémio Fair Play);

e) Em KATA, os competidores terão de realizar Kata’s Tokui, sem recurso à repetição;

DISCIPLINA RESULTADO N.º PONTOS

KATA

KUMITE

Vitória 3

Empate 2

Derrota 1

Ausência 0

Ipon (por ação) 1

Score de 5 pontos 1) 2

Equipa Fair-Paly 2) 3

Tabela 2

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Nota: 1) Para além do score de 5 pontos terá obrigatoriamente de não cometer mais do que 2

faltas de C1 (Até Keikoku); 2) Equipa com menos faltas cometidas de C1.

3) Critérios para encontrar vencedor da competição a) Vence a equipa que conquistar o maior número de pontos; b) Se houver empate, vence a equipa que tiver o maior número de pontos marcados; c) Se persistir o empate, vence a equipa que tiver o menor número de pontos sofridos; d) Se mesmo assim persistir o empate, realiza-se mais um jogo de Kumite masculino sénior.

4) Seleções participantes a) Seleção Regional do Norte, Seleção Regional do Centro/Norte, Seleção Regional do

Centro/Sul, Seleção Regional do Sul, Seleção Regional da Madeira e Seleção Regional dos Açores

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ANEXO V - REGULAMENTO ESPECÍFICO DA LIGA OLÍMPICA DE KARATE – ELITE

(LOK-E)

Artigo 1º

APRESENTAÇÃO

1) A Liga Olímpica de Karate – Elite (LOK-E) é uma prova de participação individual. 2) A Liga Olímpica de Karate – Elite é uma prova realizada em cinco jornadas.

Artigo 2º

ESCALÃO

1) A Liga Olímpica de Karate – Elite compreende apenas o escalão Sénior, Masculino e Feminino. 2) Na atribuição do escalão considerar-se-á a data de nascimento em cada Jornada da Liga

Olímpica de Karate – Elite.

Artigo 3º

PROVAS

1) A Liga Olímpica de Karate – Elite compreende as seguintes provas: a) Kumite – Sénior Masculino e Feminino (+18 anos); b) Kata – Sénior Masculino e Feminino (+18 anos).

Artigo 4º

CATEGORIAS DE PESO E PESAGENS

1) As categorias de peso em Kumite são: a) Sénior masculino -75kg e +75kg; b) Sénior feminino -60kg e + 60kg.

2) O controlo de peso dos competidores será de acordo com o programa estabelecido pela organização.

3) A falta do competidor ao controlo de peso ou a não confirmação na categoria de peso implica a eliminação da prova de Kumite e consequente penalização.

4) Não haverá qualquer tolerância às categorias de peso.

Artigo 5º

INSCRIÇÕES

1) Os competidores provenientes de outro Clube terão que cumprir com o disposto no artigo 9º do presente regulamento e com a alínea 7) do artigo 13º.

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2) A inscrição dos atletas é feita a cada jornada, sendo da sua liberdade o número de jornadas que quer participar;

3) Os atletas que cumpram um dos requisitos de participação na Liga Olímpica de Karate – Elite não poderão inscrever-se em nenhuma outra Liga Olímpica nacional;

4) As inscrições aceites para a Liga Olímpica Elite são os atletas detentores dos seguintes requisitos:

a) Atletas medalhados em campeonatos da europa, do mundo e do “Karate 1”, da WKF (provas individuais);

b) Atletas com estatuto de alto rendimento desportivo; c) Atletas que representaram a seleção nacional em categoria individual no ano transato e

decorrente; d) Atletas detentores de podium nos campeonatos nacionais no ano transato e no

decorrente; 5) Não existe número limite de inscrições; 6) Serão efetuadas pré-inscrições obrigatórias com data limite e em modelo próprio a ser colocado

à disposição das associações; 7) Na época seguinte só existirão cabeças de série nas três primeiras jornadas. São considerados

cabeça de série os que no ano transato tiveram o primeiro lugar na Liga Olímpica de Karate – Elite.

8) Os cabeças de serie deixarão de o ser se não efetuarem a inscrição em qualquer uma das duas primeiras Jornadas.

9) A participação é taxada por competidor individual. A taxa de inscrição é estipulada no início de cada época desportiva e por jornada. O seu pagamento é operado conforme estipular a FNK-P.

10) A desistência ou a não participação depois de inscrito e pago, não contemplará o retorno do pagamento efetuado.

11) No início de cada época serão divulgadas as datas das jornadas. 12) No decorrer da época desportiva serão divulgadas o local da prova e o início e fim das inscrições.

Artigo 6º

SISTEMA DE DISPUTA

1) KUMITE e KATA por jornada: a) A prova de KUMITE e KATA será dividida por Escalão, género e cada categoria de peso,

será sorteada e dividida em grupos: i. Cada grupo pode ter no mínimo três (3) competidores e no máximo seis (6);

ii. Não pode ser dividido em grupos ímpares; b) Em cada grupo existe uma fase de disputa que se chamará “Fase 1” onde os atletas

disputam todos contra todos. c) Os vencedores da “Fase 1” efetuarão a “Fase 2” numa disputa que será da seguinte forma:

i. 1º lugar do grupo A com o 2º lugar do grupo B ii. 1º lugar do grupo B com o 2º lugar do grupo A

iii. Se existirem mais grupos será efetuado o apuramento desta forma. d) Os vencedores da semifinal são os finalistas que disputam o 1º e o 2º lugar “Fase 3” e os

perdedores disputam o 3º e 4º lugar.

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e) Não existem repescagens.

Artigo 7º SORTEIO

1) O sorteio na disciplina de Kumite será por género e por categoria de peso. 2) O sorteio na disciplina de Kata será por género. 3) Intervêm no sorteio dois tipos de nomenclatura de atletas:

a) C – Atletas cabeças de série; i. No Kata é considerado cabeça de serie o primeiro classificado da liga da época anterior

na disciplina de Kata por escalão e género; ii. No Kumite é considerado cabeça de série o primeiro classificado da liga da época

anterior na disciplina de Kumite por escalão, género e categoria; iii. Só haverá cabeças de série se os atletas se inscreverem; iv. Só haverá cabeças de série nas três primeiras Jornadas; v. Deixaram de ter o estatuto de cabeça de série se não se inscrevem nas duas primeiras

jornadas. b) A – Atletas de inscrição normal.

Artigo 8 º

CLASSIFICAÇÃO/TÍTULOS NACIONAIS

1) As classificações são as seguintes: a) Kumite Título Nacional:

i. 1º Classificado – Campeão Nacional da Liga Olímpica de Karate Kumite + Categoria + Género

ii. 2º Classificado – Vice-campeão Nacional Liga Olímpica de Karate Kumite + Categoria + Género

iii. 3º Classificado – Campeonato Nacional Liga Olímpica de Karate Kumite+ Categoria + Género

b) Kata Título Nacional: i. 1º Classificado – Campeão Nacional Liga Olímpica de Karate Kata + Género

ii. 2º Classificado – Vice-campeão Nacional Liga Olímpica de Karate Kata + Género

iii. 3º Classificado – Campeonato Nacional Liga Olímpica de Karate Kata + Género

c) Kumite por jornada i. 1º Classificado – Kumite + Jornada nº + Género

ii. 2º Classificado – Kumite + Jornada nº + Género iii. 3º Classificado – Kumite + Jornada nº + Género

d) Kata por jornada: i. 1º Classificado – Kata + Jornada nº + Género

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ii. 2º Classificado – Kata + Jornada nº + Escalão + Género iii. 3º Classificado – Kata+ Jornada nº + Escalão + Género

Artigo 9º

ATRIBUIÇÃO DE PONTOS

1) KATA – QUINTA JORNADA a) No final da quinta jornada serão encontrados os vencedores da Liga Olímpica de Karate –

Elite de Karate, na disciplina de Kata. b) No final da quinta jornada a classificação final geral desta disciplina será por género,

conseguida pela pontuação obtida no somatório de todas as jornadas. c) No final da quinta jornada, a classificação geral em caso de igualdade de pontuação até

ao quarto lugar pode permanecer empatado, mas para efeitos de classificação ficará em primeiro lugar o seguinte competidor: i. O que em confronto direto, saiu mais vezes vitorioso;

ii. Conseguiu mais encontros ganhos; iii. Persistindo o empate, será efetuado um encontro adicional.

d) Se na última jornada existir algum empate e se houver necessidade de se efetuar um confronto adicional para desempate, e caso não se encontrar um dos competidores presentes na prova, será atribuída a vitória a quem se apresentar para o confronto.

2) KATA – JORNADAS a) No final de uma jornada, a classificação geral desta disciplina será por género é

conseguida pela soma da pontuação obtida pela participação nos encontros ganhos das fases de disputa. O número de pontos acumulados é estabelecido da seguinte forma: i. Pontuação única atribuída à inscrição;

ii. Número de encontros ganhos nas fases. b) No final de uma jornada, a classificação geral em caso de igualdade de pontuação, até ao

quarto lugar pode permanecer empatado, mas para efeitos de classificação ficará em primeiro lugar o seguinte competidor: i. Conseguiu mais encontros ganhos;

ii. O que em confronto direto, saiu vitorioso; iii. Persistindo o empate, será efetuado um encontro adicional.

c) No final de uma jornada o vencedor desta disciplina, pode não ser o vencedor da classificação geral da mesma devido aos pontos obtidos.

d) No final de uma jornada que tenha um grupo apenas, a classificação é encontrada nas disputas de todos contra todos e em caso de empate: i. Conseguiu mais encontros ganhos;

ii. O que em confronto direto, saiu vitorioso; e) Pontuação:

i. Cada inscrição numa jornada vale cinco pontos; ii. À vitória é atribuído três pontos;

iii. À vitória por falta de comparência é atribuído dois pontos; iv. À vitória por desistência a meio do Kata atribuído dois pontos;

f) À derrota num encontro o número de pontos será igual a zero.

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g) Se houver um atleta inscrito não se realiza a prova, no caso de dois atletas inscritos fazem os dois, dois encontros entre eles, para apurar o primeiro e o segundo classificado, em caso de empate haverá um terceiro encontro.

3) KUMITE – QUINTA JORNADA a) No final da quinta jornada serão encontrados os vencedores da Liga Olímpica de Karate –

Elite, na disciplina de Kumite; b) No final da quinta jornada a classificação final geral desta disciplina, será por género e

categoria, é conseguida pela pontuação obtida no somatório de todas as jornadas; c) No final da quinta jornada a classificação geral em caso de igualdade de pontuação, até

ao quarto lugar pode permanecer empatado, mas para efeitos de classificação geral ficará em primeiro lugar o seguinte competidor: i. Conseguiu mais encontros ganhos;

ii. O que em confronto direto, saiu mais vezes vitorioso; iii. Conseguiu mais pontos marcados; iv. Conseguiu menos pontos sofridos;

d) Se na ultima jornada existir algum empate e se houver necessidade de se efetuar um confronto adicional para desempate, e caso não se encontrar um dos competidores presentes na prova, será atribuída a vitoria a quem se apresentar para o confronto.

4) KUMITE – JORNADA a) No final de uma jornada, a classificação geral desta disciplina será por género e categoria,

é conseguida pela soma dos pontos obtidos em todas as fases de disputa. O número de pontos é acumulado e estabelecido da seguinte forma: i. Pontuação única atribuída à inscrição;

ii. Número de pontos obtidos nas “Fases”. b) No final de uma jornada a classificação geral em caso de igualdade de pontuação, até ao

quarto lugar pode permanecer empatado, mas para efeitos de classificação geral ficará em primeiro lugar o seguinte competidor: i. Conseguiu mais encontros ganhos;

ii. O que em confronto direto, saiu vitorioso; iii. Conseguiu mais pontos marcados; iv. Conseguiu menos pontos sofridos.

c) No final de uma jornada o vencedor do escalão, pode não ser o vencedor da classificação geral da mesma devido aos pontos obtidos;

d) Na “Fase” 1 de grupos, pode ser atribuído empate no final do encontro; e) Pontuação:

i. Cada inscrição numa jornada, vale cinco pontos; ii. À vitória é atribuído três pontos;

iii. Ao empate é atribuído um ponto; iv. Na atribuição de vencedor, por Kiken médico do adversário, será atribuído três pontos

ao vencedor; v. Na atribuição de vencedor, por Kiken por desistência do adversário, ao vencedor será

atribuído dois pontos; vi. Na atribuição de vencedor, por acumulação de faltas, será atribuído ao vencedor três

pontos;

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vii. Na atribuição de vencedor, por “Shikaku”, será atribuído ao vencedor três pontos; viii. À vitória por falta de comparência atribuído dois pontos;

f) À derrota num encontro o número de pontos conseguidos é zero; g) No caso de haver um atleta inscrito numa categoria de peso não se realiza essa prova, no

caso de dois atletas inscritos fazem os dois, dois encontros entre eles para apurar o primeiro e o segundo classificado dessa categoria;

h) No caso de haver um atleta inscrito numa categoria de peso pode passar esse atleta para a categoria de peso acima, se for o peso mais alto passa para o peso imediatamente abaixo. Esta situação poderá permitir excecionalmente que algum grupo fique com um atleta a mais do que os números previsto.

Artigo 10º

PRÉMIOS

1) Os três classificados de cada categoria nas jornadas recebem um reconhecimento. 2) Os três vencedores da Liga Olímpica de Karate – Elite, da disciplina Kata por género e escalão e

da disciplina de Kumite por género, escalão e categoria recebem um prémio, esse premio será divulgado no início de cada época desportiva.

Artigo 11º

RANKING

1) No final da quinta Jornada de cada época da Liga Olímpica de Karate – Elite é divulgado o Ranking Geral da mesma, válido para a época seguinte.

Artigo 12º

PATROCÍNIOS

1) A FNK-P é a entidade organizadora da Liga Olímpica de Karate – Elite. 2) São patrocinadores as entidades que, por acordo celebrado com a FNK-P, contribuam

financeiramente ou em espécie para a realização do evento, publicitando os seus serviços, produtos ou marcas.

3) Adicionalmente, todos os patrocínios figurarão, com a apresentação acordada e definida pela FNK-P nos seguintes locais junto aos Tatamis, no Tatami, no dorsal do competidor, local especifico para promoção e no cartaz.

4) As marcas que patrocinam a FNK-P e a Liga Olímpica de Karate – Elite terão direito a: a) Um stand de vendas; b) Colocar a sua marca em destaque no Karate Gi no Peito do lado esquerdo e no ombro do

lado direito ambos com a dimensão máxima de 10/10 cm para além do normal de um Karate Gi (atrás no karate GI em pequeno junto a gola e no peito do lado direito).

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Artigo 13º

EXCEÇÕES

1) Ausências à prova: a) Todas as ausências devem ser comunicadas com dez dias de antecedência à prova e em

documento oficial do clube ou associação; b) A justificação de ausência deve ser dirigida à Direcção da FNK-P, anexando documentos

oficiais comprovativos. Esta deliberará em conformidade, caso seja apresentada dentro do prazo previsto no ponto a), bem como em todos os casos de força maior que sejam apresentados devidamente consubstanciados no prazo máximo de cinco dias após o evento;

c) A não comunicação de ausência ou a falta de documentos oficiais comprovativos, implica uma taxa cujo valor consta no Regulamento de Taxas. O atleta ausente não justificado ou não aceite a justificação, não será admitido para as provas seguintes do mesmo campeonato. Em caso de reincidência do mesmo clube, não será admitida inscrições desse clube no mesmo campeonato.

Artigo 14º

CASOS OMISSOS

1) Qualquer dúvida ou interpretação não constante deste Regulamento serão esclarecidas e resolvidas “no local” pelo Diretor de Prova da FNK-P, em conjunto com o representante do Conselho de Arbitragem na prova e em último caso pelo Presidente da FNK-P.

Artigo 14º

EXEMPLOS

1) Exemplo de grupos versos inscrições: Nº Inscrições Grupos/Competidores

16 A/4 B/4 C/4 D/4

15 A/4 B/4 C/4 D/3

14 A/4 B/4 C/3 D/3

13 A/4 B/3 C/3 D/3

12 A/3 B/3 C/3 D/3

11 A/5 B/6

10 A/5 B/5

9 A/5 B/4

8 A/4 B/4

7 A/4 B/3

6 A/3 B/3

5 A/5

4 A/4

3 A/3

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ANEXO VI - REGULAMENTO ESPECÍFICO DA LIGA OLÍMPICA DE KARATE (LOK)

Artigo 1º

APRESENTAÇÃO

1) A Liga Olímpica de Karate é uma prova de participação individual. 2) A Liga Olímpica de Karate é uma prova realizada em cinco jornadas.

Artigo 2º

ESCALÃO

1) A Liga Olímpica de Karate compreende apenas os escalões Cadete, Júnior e Sénior, Masculino e Feminino.

2) Na atribuição do escalão considerar-se-á a data de nascimento em cada Jornada da Liga Olímpica de Karate.

a) Pode considerar-se a seguinte exceção: os cadetes e juniores podem optar por participar em cada jornada no seu escalão considerando a sua data de nascimento; poderão ainda optar por inscrever-se no escalão acima desde que façam anos no decorrer da Liga Olímpica de Karate dessa época desportiva.

3) Os atletas Juvenis não se podem inscrever.

Artigo 3º

PROVAS

1) A Liga Olímpica de Karate compreende as seguintes provas: a) Kumite e Kata – Cadete masculino e feminino (14 e 15 anos); b) Kumite e Kata – Júnior masculino feminino (16 e 17 anos); c) Kumite e Kata – Sénior Masculino e Feminino (+18 anos).

Artigo 4º

CATEGORIAS DE PESO E PESAGENS

1) As categorias de peso em Kumite são: a) Cadete masculino -57kg, -67kg e +67kg; b) Cadete feminino -53kg e +53kg; c) Júnior masculino -61kg, -71kg e +71kg; d) Júnior feminino -53kg, -63kg e +63kg; e) Sénior masculino -67kg, -80kg e +80kg; f) Sénior feminino -55kg, -65kg e +65kg.

2) O controlo de peso dos competidores será de acordo com o programa estabelecido pela organização.

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3) A falta do competidor ao controlo de peso ou a não confirmação na categoria de peso implica a eliminação da prova de Kumite e consequente penalização.

4) Não haverá qualquer tolerância às categorias de peso.

Artigo 5º

INSCRIÇÕES

1) Os competidores provenientes de outro Clube terão que cumprir com o disposto no artigo 9º do presente regulamento e com a alínea 7) do artigo 13º.

2) A inscrição dos atletas é feita a cada jornada, sendo da sua liberdade o número de jornadas em que quer participar.

3) Cada atleta só poderá participar num escalão por prova. 4) O atleta desta competição, ao obter resultados na época em curso, que cumpram com os

requisitos da Liga Olímpica de Karate – Elite, pode transitar para a outra liga se assim o entender, não podendo retornar a esta competição de Liga Olímpica conforme artigo 13) do artigo 5º do Regulamento da Liga Olímpica de Karate – Elite.

5) A participação de um atleta em mais do que um escalão em jornadas diferentes, a sua pontuação será atribuída a cada escalão de participação.

6) Não existe número limite de inscrições. 7) Serão efetuadas pré inscrições obrigatórias com data limite e em modelo próprio a ser posto à

disposição das associações. 8) Na época seguinte só existirão cabeças de série nas três primeiras jornadas. São considerados

cabeça de série os que no ano transato tiveram o primeiro lugar na Liga Olímpica de Karate – Elite.

9) Os cabeças de serie deixarão de o ser se não efetuarem a inscrição em qualquer uma das duas primeiras Jornadas.

10) A participação é taxada por competidor individual. A taxa de inscrição é estipulada no início de cada época desportiva e por jornada. O seu pagamento é operado conforme estipular a FNK-P.

11) A desistência ou a não participação do competidor depois de inscrito e pago, não contemplará o retorno do pagamento efetuado.

12) No início de cada época serão divulgadas as datas das jornadas, sendo informados no decorrer da época desportiva em ofício próprio o local e o início e fim das inscrições.

Artigo 6º

SISTEMA DE DISPUTA

1) KUMITE e KATA por jornada: a) A prova de KUMITE e KATA será dividida por Escalão, género e cada categoria de peso,

será sorteada e dividida em grupos: i. Cada grupo pode ter no mínimo três (3) competidores e no máximo seis (6); ii. Não pode ser dividido em grupos ímpares;

b) Em cada grupo existe uma fase de disputa que se chamará “Fase 1” onde os atletas disputam todos contra todos.

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c) Os vencedores da “Fase 1” efetuaram a “Fase 2” numa disputa que será da seguinte forma: i. 1º lugar do grupo A com o 2º lugar do grupo B

ii. 1º lugar do grupo B com o 2º lugar do grupo A iii. Se existir mais grupos será efetuado o apuramento desta forma.

d) Os vencedores da semifinal são os finalistas que disputam o 1 e o 2º lugar “Fase3” e os perdedores disputam o 3º e 4º lugar.

e) Não existem repescagens.

Artigo 7º SORTEIO

1) O sorteio na disciplina de Kumite será por género e por categoria de peso. 2) O sorteio na disciplina de Kata será por género. 3) Intervêm no sorteio dois tipos de nomenclatura de atletas:

a) C – Atletas cabeças de série; i. No Kata é considerado cabeça de serie o primeiro classificado da liga da época anterior

na disciplina de Kata por escalão e género; ii. No Kumite é considerado cabeça de série o primeiro classificado da liga da época

anterior na disciplina de Kumite por escalão, género e categoria; iii. Só haverá cabeças de série se os atletas se inscreverem; iv. Só haverá cabeças de série nas três primeiras Jornadas; v. Deixaram de ter o estatuto de cabeça de série se não se inscrevem nas duas primeiras

jornadas. b) A – Atletas de inscrição normal.

Artigo 8 º

CLASSIFICAÇÃO / TÍTULOS NACIONAIS

1) As classificações são as seguintes: a) Kumite Título Nacional:

i. 1º Classificado – Campeão Nacional da Liga de Karate Kumite + Categoria + Género

ii. 2º Classificado – Vice-campeão Nacional Liga de Karate Kumite + Categoria + Género

iii. 3º Classificado – Campeonato Nacional Liga de Karate Kumite+ Categoria + Género

b) Kata Título Nacional: i. 1º Classificado – Campeão Nacional Liga de Karate Kata + Género

ii. 2º Classificado – Vice-campeão Nacional Liga de Karate Kata + Género

iii. 3º Classificado – Campeonato Nacional Liga de Karate

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Kata + Género c) Kumite por jornada

i. 1º Classificado – Kumite + Jornada nº + Género ii. 2º Classificado – Kumite + Jornada nº + Género

iii. 3º Classificado – Kumite + Jornada nº + Género d) Kata por jornada:

i. 1º Classificado – Kata + Jornada nº + Género ii. 2º Classificado – Kata + Jornada nº + Escalão + Género

iii. 3º Classificado – Kata+ Jornada nº + Escalão + Género

Artigo 9º

ATRIBUIÇÃO DE PONTOS

1) KATA – QUINTA JORNADA a) No final da quinta jornada serão encontrados os vencedores da Liga Olímpica de Karate,

na disciplina de Kata. b) No final da quinta jornada a classificação final geral desta disciplina será por género e

escalão conseguida pela pontuação obtida no somatório de todas as jornadas. c) No final da quinta jornada, a classificação geral em caso de igualdade de pontuação até

ao quarto lugar pode permanecer empatado, mas para efeitos de classificação ficará em primeiro lugar o seguinte competidor: i. O que em confronto direto saiu mais vezes vitorioso;

ii. Conseguiu mais encontros ganhos; iii. Persistindo o empate, será efetuado um encontro adicional.

d) Se na última jornada existir algum empate e se houver necessidade de se efetuar um confronto adicional para desempate, e caso não se encontrar um dos competidores presentes na prova, será atribuída a vitória a quem se apresentar para o confronto.

2) KATA – JORNADAS a) No final de uma jornada, a classificação geral desta disciplina será por género e escalão é

conseguida pela soma da pontuação obtida pela participação nos encontros ganhos das fases de disputa. O número de pontos acumulados é estabelecido da seguinte forma: i. Pontuação única atribuída à inscrição;

ii. Número de encontros ganhos nas fases. b) No final de uma jornada, a classificação geral em caso de igualdade de pontuação, até ao

quarto lugar pode permanecer empatado, mas para efeitos de classificação ficará em primeiro lugar o seguinte competidor: i. Conseguiu mais encontros ganhos;

ii. O que em confronto direto, saiu vitorioso; iii. Persistindo o empate, será efetuado um encontro adicional.

c) No final de uma jornada o vencedor desta disciplina, pode não ser o vencedor da classificação geral da mesma devido aos pontos obtidos.

d) No final de uma jornada que tenha um grupo apenas, a classificação é encontrada nas disputas de todos contra todos e em caso de empate: i. Conseguiu mais encontros ganhos;

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ii. O que em confronto direto, saiu vitorioso; e) Pontuação:

i. Cada inscrição numa jornada vale cinco pontos; ii. À vitória é atribuído três pontos;

iii. À vitória por falta de comparência é atribuído dois pontos; iv. À vitória por desistência a meio do Kata atribuído dois pontos;

f) À derrota num encontro, o número de pontos será igual a zero. g) Se houver um atleta inscrito não se realiza a prova, no caso de dois atletas inscritos fazem

os dois, dois encontros entre eles, para apurar o primeiro e o segundo classificado, em caso de empate haverá um terceiro encontro.

3) KUMITE – QUINTA JORNADA a) No final da quinta jornada serão encontrados os vencedores da Liga Olímpica de Karate,

na disciplina de Kumite; b) No final da quinta jornada a classificação final geral desta disciplina, será por género,

escalão e categoria, é conseguida pela pontuação obtida no somatório de todas as jornadas.

c) No final da quinta jornada a classificação geral em caso de igualdade de pontuação, até ao quarto lugar pode permanecer empatado, mas para efeitos de classificação geral ficará em primeiro lugar o seguinte competidor: i. Conseguiu mais encontros ganhos;

ii. O que em confronto direto, saiu mais vezes vitorioso; iii. Conseguiu mais pontos marcados; iv. Conseguiu menos pontos sofridos;

Nota: Se na ultima jornada existir algum empate e se houver necessidade de se efetuar um confronto adicional para desempate, e caso não se encontrar um dos competidores presentes na prova, será atribuída a vitoria a quem se apresentar para o confronto.

4) KUMITE – JORNADA a) No final de uma jornada, a classificação geral desta disciplina será por categoria e é

conseguida pela soma dos pontos obtidos em todas as fases de disputa. b) O número de pontos é acumulado e estabelecido da seguinte forma:

i. Pontuação única atribuída à inscrição; ii. Número de pontos obtidos nas “Fases”.

c) No final de uma jornada a classificação geral em caso de igualdade de pontuação, até ao quarto lugar pode permanecer empatado, mas para efeitos de classificação geral ficará em primeiro lugar o seguinte competidor: i. Conseguiu mais encontros ganhos;

ii. O que em confronto direto, saiu vitorioso; iii. Conseguiu mais pontos marcados; iv. Conseguiu menos pontos sofridos.

d) No final de uma jornada o vencedor do escalão, pode não ser o vencedor da classificação geral da mesma devido aos pontos obtidos;

e) Na “Fase” 1 de grupos, pode ser atribuído empate no final do encontro; f) Pontuação:

i. Cada inscrição numa jornada, vale cinco pontos;

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ii. À vitória é atribuído três pontos; iii. Ao empate é atribuído um ponto; iv. Na atribuição de vencedor, por Kiken médico do adversário, será atribuído três pontos

ao vencedor; v. Na atribuição de vencedor, por Kiken por desistência do adversário, ao vencedor será

atribuído dois pontos; vi. Na atribuição de vencedor, por acumulação de faltas, será atribuído ao vencedor três

pontos; vii. Na atribuição de vencedor, por “Shikaku”, será atribuído ao vencedor três pontos;

viii. À vitória por falta de comparência atribuído dois pontos; g) À derrota num encontro, o número de pontos conseguidos é zero; h) No caso de haver um atleta inscrito numa categoria de peso não se realiza essa prova, no

caso de dois atletas inscritos fazem os dois, dois encontros entre eles para apurar o primeiro e o segundo classificado dessa categoria.

i) No caso de haver um atleta inscrito numa categoria de peso pode passar esse atleta para a categoria de peso acima, se for o peso mais alto passa para o peso imediatamente abaixo. Esta situação poderá permitir excecionalmente que algum grupo fique com um atleta a mais do que os números previsto.

Artigo 10º

PRÉMIOS

1) Os três classificados de cada categoria nas jornadas recebem um reconhecimento. 2) Os três vencedores da Liga Olímpica de Karate, da disciplina Kata por género e escalão e da

disciplina de Kumite por género, escalão e categoria recebem um prémio, esse premio será divulgado no início de cada época desportiva.

Artigo 11º

RANKING

1) No final da quinta Jornada de cada época da Liga Olímpica de Karate é divulgado o Ranking Geral da mesma, válido para a época seguinte.

Artigo 12º

PATROCINIOS

1) A FNK-P é a entidade organizadora da Liga; 2) São patrocinadores as entidades que, por acordo celebrado com a FNK-P, contribuam

financeiramente ou em espécie para a realização do evento, publicitando os seus serviços, produtos ou marcas;

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3) Adicionalmente, todos os patrocínios figurarão, com a apresentação acordada e definida pela FNK-P nos seguintes locais junto aos Tatamis, no Tatami, no dorsal do competidor, local especifico para promoção e no cartaz;

4) As marcas que patrocinam a FNK-P e a Liga terão direito a: a) Um stand de vendas; b) Colocar a sua marca em destaque no Karate Gi no Peito do lado esquerdo e no ombro do

lado direito ambos com a dimensão máxima de 10/10 cm para além do normal de um Karate Gi (atrás no karate GI em pequeno junto a gola e no peito do lado direito).

Artigo 13º

EXCEÇÕES

1) Ausências à prova: a) Todas as ausências devem ser comunicadas com dez dias de antecedência à prova e em

documento oficial do clube ou associação. b) A justificação de ausência deve ser dirigida à Direcção da FNK-P, anexando documentos

oficiais comprovativos. Esta deliberará em conformidade, caso seja apresentada dentro do prazo previsto no ponto a), bem como em todos os casos de força maior que sejam apresentados devidamente consubstanciados no prazo máximo de cinco dias após o evento.

c) A não comunicação de ausência ou a falta de documentos oficiais comprovativos, implica uma taxa cujo valor consta no Regulamento de Taxas. O atleta ausente não justificado ou não aceite a justificação, não será admitido para as provas seguintes do mesmo campeonato. Em caso de reincidência do mesmo clube, não será admitida inscrições desse clube no mesmo campeonato.

Artigo 14º

CASOS OMISSOS

1) Qualquer dúvida ou interpretação não constante deste Regulamento serão esclarecidas e resolvidas “no local” pelo Diretor de Prova da FNK-P, em conjunto com o representante do Conselho de Arbitragem na prova e em último caso pelo Presidente da FNK-P.

Artigo 14º

EXEMPLOS

1) Exemplo de grupos versos inscrições:

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Nº Inscrições

Grupos/Competidores

16 A/4 B/4 C/4 D/4

15 A/4 B/4 C/4 D/3

14 A/4 B/4 C/3 D/3

13 A/4 B/3 C/3 D/3

12 A/3 B/3 C/3 D/3

11 A/5 B/6

10 A/5 B/5

9 A/5 B/4

8 A/4 B/4

7 A/4 B/3

6 A/3 B/3

5 A/5

4 A/4

3 A/3

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ANEXO VI - REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CAMPEONATO NACIONAL INDIVIDUAL

Artigo 1º

GENERALIDADES

1) O campeonato Nacional de Individuais é uma prova de participação INDIVIDUAL para todos os escalões, Masculina e Feminina;

2) Os competidores provenientes de outro Clube terão que cumprir com o disposto no artigo 9º do presente regulamento e com a alínea 7) do artigo 13º.

Artigo 2º

ESCALÕES

1) Os escalões são atribuídos de acordo com a idade dos competidores. No início de cada época desportiva a FNK-P indicará os limites de enquadramento em cada escalão;

2) Na atribuição dos escalões considerar-se-á a data da Prova Nacional respetiva e as datas dos Campeonatos da Europa de Cadetes, Juniores, Sub21 e Seniores;

Artigo 3º

PROVAS

1) O Campeonato Nacional de Individuais nos escalões Infantil, Iniciado e Juvenil compreende as seguintes provas:

a) Infantil: Kata Masculino e Feminino b) Iniciado: Kumite Masculino e Feminino, Kata Masculino e Feminino c) Juvenil: Kumite Masculino e Feminino, Kata Masculino e Feminino;

2) O Campeonato Nacional de Individuais nos Escalões de Cadetes, Juniores, Sub21 e Seniores compreende as seguintes provas:

a) Kumite Masculino e Feminino b) Kata Masculino e Feminino

Artigo 4º

NÚMERO DE COMPETIDORES E APURAMENTO

1) Podem-se inscrever na Fase Regional Quatro (4) competidores por Clube em Kata e 4 por cada categoria de peso.

2) Passam à fase nacional (Final) o primeiro (1º) classificado, o segundo (2º) classificado e os dois

terceiros (3ºs) classificados nas respetivas fases regionais.

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3) Nas 2 regiões onde houver maior número de participantes, para além dos competidores referidos no nº 2 deste artigo, passam à fase final mais os 4 (quatro) classificados seguintes nas respetivas fases regionais.

Artigo 5º

NÚMERO MÍNIMO DE INSCRITOS E APURAMENTO

1) Nas provas de Kumite o número mínimo de inscritos por prova é de 5 atletas. 2) Caso as inscrições não atinjam o número previsto no ponto 1) os atletas são automaticamente

agregados à categoria de peso imediatamente superior. a) Se após a agregação de duas categorias, ainda não se perfizer o número previsto em 1),

agrega-se novamente com a categoria de peso imediatamente superior; b) Só se podem agregar três categorias de peso, com exceção de cadetes feminino em que

o máximo é 2; c) Caso a categoria que não cumpre o número previsto em 1) seja a de peso superior, deve

agregar com a imediatamente inferior; 3) Os atletas embora possam competir e apurar-se numa categoria diferente da sua, competem

na fase nacional na sua categoria base; 4) As agregações podem ser realizadas aquando do sorteio caso não existam inscrições suficientes,

ou no dia da prova, caso não compareçam os atletas previstos no ponto 1), realizando-se no momento novo sorteio;

5) Em termos de apuramentos para a fase nacional, além do pódio são apurados os dois melhores atletas de cada categoria, com o seguinte critério de escolha: 1º mais vitórias, 2º mais pontos marcados, 3º menos pontos sofridos, e em caso de igualdade, combate para o apuramento;

Nota exemplificativa: Exemplo 1:

1 em -50 (a) 2 em -55 (b) 4 em -61 (c)(d)(e)(f) Juntam-se todos em 1 prova. 1º lugar = (a) 2º lugar = (c) 3º lugar = (d) 3º lugar = (e) Numa região que apure 4 atletas, é ainda apurado o (b)

Exemplo 2: 1 em -60 (a) 2 em -67 (b) 4 em -75 (c)(d)(e)(f) Juntam-se todos em 1 prova. 1º lugar = (f) 2º lugar = (c) 3º lugar = (d)

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3º lugar = (e) Numa região que apure 4 atletas, é ainda apurado o (b) e o (a)

Artigo 6º

APURAMENTOS AUTOMÁTICOS

1) Passarão automaticamente à fase final do respetivo Campeonato Nacional: a) Os competidores selecionados que não possam participar na fase regional do

Campeonato Nacional, por motivos imputados ao seu envolvimento nas Selecções nacionais;

b) Os competidores que sejam Praticantes Desportivos de Alto Rendimento que não possam participar na fase regional do Campeonato Nacional por motivos imputados à sua participação em competições registadas no seu Plano de Preparação, oficializadas pela FNK-P junto da tutela.

Artigo 7º

PARTICIPAÇÃO EM MAIS DO QUE UM ESCALÃO

1) Nas provas de Kata, os competidores do escalão de juniores poderão participar no Campeonato Nacional de Individuais Sénior,

a) As situações anteriores só serão possíveis desde que os dias das provas de cada escalão não sejam coincidentes.

b) Excecionalmente, e enquanto forem no mesmo dia as provas nos Açores e Madeira dos cadetes, juniores e seniores, os juniores poderão competir na prova de seniores.

Artigo 8º

DISTRIBUIÇÃO DOS CLUBES

1) Na fase regional os clubes inscritos são distribuídos pelas suas regiões de acordo com a sua posição geográfica registada.

Artigo 9º

DÚVIDAS E/OU INTERPRETAÇÕES

1) Qualquer dúvida ou interpretação não constante deste regulamento serão esclarecidas e resolvidas “no local” pelo Diretor de Prova da FNK-P em conjunto com o representante do Conselho de Arbitragem na prova.

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ANEXO VII – REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CAMPEONATO NACIONAL DE KUMITE

EQUIPAS – ROTAÇÃO

Artigo 1º

GENERALIDADES

1) O Campeonato Nacional de Kumite Equipas-Rotação é uma prova de participação por equipas do género masculino e feminino composta por três competidores;

2) O Campeonato Nacional de Kumite Equipas-Rotação é uma prova realizada nas seis regiões estipuladas pela FNK-P e com apuramento para um Nacional;

3) No Campeonato Nacional de Kumite Equipas-Rotação, é uma prova na qual podem se inscrever os clubes certificados das associações filiadas- na FNK-P e os seus atletas devidamente inscritos;

4) Os competidores provenientes de outro Clube terão que cumprir com o disposto no artigo 9º do presente regulamento e com a alínea 7) do artigo 13º.

Artigo 2º

ESCALÃO

1) Escalão Júnior e Sénior; 2) Na atribuição do escalão considerar-se-á para participação a idade à data do nacional;

Artigo 3º

PROVAS

1) O Campeonato Nacional de Kumite Equipas-Rotação Sénior compreende a seguinte prova neste escalão:

a) Kumite Sénior Equipa Rotação – Masculino e Feminino 2) O Campeonato Nacional de Kumite Equipas-Rotação Júnior compreende a seguinte prova neste

escalão: a) Kumite Júnior Equipa Rotação – Masculino e Feminino.

Artigo 4º

INSCRIÇÕES

1) Na prova da região, não serão permitas inscrições de clubes fora das suas regiões; 2) Cada Clube poderá inscrever uma (1) equipa por género e em cada escalão; 3) O número máximo de equipas inscritas são 8 por género e escalão; 4) Serão efetuadas inscrições com data limite e em modelo próprio a ser posto à disposição das

associações;

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5) A prioridade das inscrições é definida pela data/hora da inscrição até ao seu limite máximo; 6) A participação é taxada por equipa. A taxa de inscrição é estipulada no início de cada época

desportiva e por participação. O seu pagamento e o seu prazo é feito previamente e conforme estabelecer a FNK-P;

7) A desistência ou a não participação de uma equipa, depois de inscrita e validado o seu pagamento, não contemplará retorno do pagamento efetuado;

8) No início de cada época serão divulgadas as datas das jornadas; 9) Antecipadamente serão enviados as datas do início e do fim das inscrições.

Artigo 5º

COMPOSIÇÃO DAS EQUIPAS

1) As equipas de Kumite terão a seguinte composição

Escalões Kumite Masculino Kumite Feminino

Sénior 3+1 competidores 3+1 competidoras

Júnior 3+1 competidores 3+1 competidoras

Artigo 6º

SISTEMA DE DISPUTA

1) O sistema de competição e as regras de arbitragem, são de acordo com as regras em vigor na Federação Mundial de Karate (WKF), adotadas pela FNK-P para o Kumite equipas - Rotação com exceção:

a) Prova de Kumite por equipas de três competidores; b) Combates de cinco minutos parando o cronómetro à voz de paragem do árbitro; c) O combate é efetuado por dois competidores escolhidos de cada equipa de cada vez,

podendo a equipa alternar no mesmo combate, os seus três elementos; d) Todos os membros de cada equipa quando entrarem para combater deverão efetuar no

mínimo de trinta segundos seguidos, no combate de cinco minutos; e) Todos os membros de cada equipa terão que entrar duas vezes no combate de cinco

minutos perfazendo no mínimo um minuto; f) A gestão da entrada dos competidores no combate e a sua ordem de entrada será da

responsabilidade do seu treinador da equipa; g) O Treinador preencherá uma folha com o nome dos atletas e numera-los. h) As trocas do competidor será efetuada de trinta em trinta segundos por ordem do

treinador (exemplo 30s, 100s, 150s, 200s, até aos 5 minutos), informando este, a mesa oficial do tatami, o número do competidor que irá entrar assim como o momento da substituição;

i) A troca será feita depois da voz de paragem do árbitro e de seguida com a voz de rotação. Esta ordem de paragem será executada se não tiver a decorrer nenhuma ação por parte dos competidores;

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j) A troca será realizada no menor tempo possível, podendo esta ser penalizada com uma advertência de categoria dois se for efetuado com intuito e perder tempo ou ser executada em mais de 5 segundos;

k) A falta no cumprimento do tempo mínimo de competidor em prova é penalizado retirando 3 pontos obtidos no final do combate;

l) Na troca de competidor o que entrar terá que estar devidamente pronto, fora do tatami junto a linha lateral;

m) Os pontos marcados pelos competidores mantem-se ao longo do combate e são a soma de todos os pontos conseguidos pelos competidores da equipa;

n) As penalizações efetuadas pelos competidores de uma equipa mantem-se ao longo do combate até ao final do mesmo somando de competidor em competidor;

o) No caso de uma equipa receber Hansoku de Categoria 2, a outra equipa recebe 5 pontos e o combate continua.

p) No caso de uma equipa receber Hansoku de categoria 1, a outra equipa recebe 8 pontos e termina o combate;

2) Esta prova de Kumite é feita em sistema de eliminação simples e direta, sem repescagens para os terceiros classificados;

3) Não será permitido a participação de equipas sem treinador devidamente credenciado; 4) Os treinadores não poderão ser os próprios competidores; 5) Considera-se os 2 terceiros lugares os que executaram a eliminatória com os finalistas; 6) Não será permitida a participação de equipas com o mínimo de 2 competidores nem mais de 3

competidores; 7) Cada equipa poderá ter um suplente e será identificado. Pode entrar para a equipa principal

em qualquer combate de cinco minutos, passando outro competidor a suplente.

Artigo 7º

TITULOS EM DISPUTA

1) Na classificação das fases são atribuídos aos vencedores os títulos seguintes: a) Regional:

i. Equipa – Campeã Regional de “Kumite Equipa Rotação”; ii. Equipa – Vice campeã Regional “Kumite Equipa Rotação”.

b) Nacional: i. Equipa – Campeã Nacional de “Kumite Equipa Rotação”;

ii. Equipa – Vice campeã Nacional “Kumite Equipa Rotação”.

Artigo 8º

PARTICIPAÇÃO NA FASE NACIONAL

1) Participarão na fase final deste campeonato os dois primeiros classificados da região Norte e Centro sul e um classificado das regiões Centro Norte, Sul, Madeira e Açores;

2) A fase final é composta por oito equipas, que constituirão uma poule;

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3) Todas as ausências à fase nacional, devem ser comunicadas com sete dias de antecedência à prova e em documento oficial do clube ou associação.

4) A justificação de ausência deve ser dirigida à Direcção da FNK-P, anexando documentos oficiais comprovativos. Esta deliberará em conformidade, caso seja apresentada dentro do prazo previsto no ponto 3), bem como em todos os casos de força maior que sejam apresentados devidamente consubstanciados no prazo máximo de 5 dias após o evento.

5) A não comunicação de ausência ou a falta de documentos oficiais comprovativos, implica uma taxa cujo valor consta no Regulamento de Taxas. O clube ausente não justificado ou não aceite a justificação, não será admitido para as provas seguintes do mesmo campeonato bem como na época seguinte.

6) Na ausência de uma equipa classificada para uma fase final, a equipa imediatamente classificada abaixo dessa região, poderá integrar essa fase final.

Artigo 9º

SORTEIOS

1) Os sorteios para a realização das provas por norma, serão feitos na sede da FNK-P, no local da competição no próprio dia ou excecionalmente e devidamente justificado, em local data e hora a fixar em comunicado oficial, podendo a eles assistir:

a) Os Dirigentes e os Corpos Técnicos da Federação; b) Os representantes das Associações e dos Clubes devidamente credenciados; c) Os representantes da Comunicação Social.

2) Caso o sorteio ocorra na sede, deverá ser realizado 5 dias antes ao campeonato e estará disponível no site da FNK-P, no dia seguinte.

Artigo 10º

PATROCÍNIOS

1) A FNK-P é a entidade organizadora do Campeonato Nacional de Kumite Equipas – Rotação; 2) São patrocinadores as entidades que, por acordo celebrado com a FNK-P, contribuam

financeiramente ou em espécie para a realização do evento, publicitando os seus serviços, produtos ou marcas;

3) Adicionalmente, todos os patrocínios figurarão, com a apresentação acordada e definida pela FNK-P nos seguintes locais junto aos Tatamis, no Tatami, no dorsal do competidor, local especifico para promoções e no cartaz.

Artigo 11º

DÚVIDAS E/OU INTERPRETAÇÕES

1) Qualquer dúvida ou interpretação não constante deste Regulamento, serão esclarecidas e resolvidas “no local” pelo Diretor de Prova em conjunto com o representante do Conselho de Arbitragem na prova.

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ANEXO VIII – REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CAMPEONATO NACIONAL DE KARATE DE DEFESA PESSOAL

Artigo 1º

GENERALIDADES

1) O Campeonato Nacional de Karate de Defesa Pessoal é uma prova de participação por equipas constituída por dois competidores;

2) O Campeonato Nacional Karate Defesa Pessoal é uma prova realizada nas seis regiões estipuladas pela FNK-P com apuramento para um Nacional;

3) O Campeonato Nacional Karate Defesa Pessoal é uma prova que apenas se poderão inscrever os clubes certificados das associações filiadas- na FNK-P e os seus atletas devidamente inscritos;

4) O Campeonato Nacional Karate Defesa Pessoal é uma prova de participação por Equipas Masculina, Feminina e ou Mistas;

5) Os competidores provenientes de outro Clube terão que cumprir com o disposto no artigo 9º do presente regulamento e com a alínea 7) do artigo 13º.

Artigo 2º

ESCALÃO

1) O Campeonato Nacional Karate Defesa Pessoal, compreende os seguintes escalões de participação: Juniores e Seniores;

2) Na atribuição do escalão das equipas, considerar-se-á para participação a data efetiva do nacional desta prova;

Artigo 3º

PROVAS

1) Karate Defesa Pessoal Sénior – Equipas Masculino, Feminino e ou equipas mistas; 2) Karate Defesa Pessoal Júnior – Equipas Masculino, Feminino e ou equipas mistas;

Artigo 4º

INSCRIÇÕES

1) Na prova da região, não serão permitas inscrições de clubes fora das suas regiões; 2) Cada Clube poderá inscrever uma equipa por cada escalão; 3) Cada atleta só poderá participar numa só prova; 4) O número máximo de equipas inscritas será oito, por escalão e região; 5) Serão efetuadas inscrições com data limite e em modelo próprio a ser posto à disposição das

associações; 6) A prioridade das inscrições é definida pela data/hora da inscrição até ao seu limite máximo;

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7) A participação é taxada por equipa. A taxa de inscrição é estipulada no início de cada época desportiva e por participação. A inscrição e o seu pagamento é definido por um prazo previamente estabelecido pela FNK-P;

8) A desistência ou a não participação de uma equipa, depois de inscrita e validado o seu pagamento, não contemplará retorno do pagamento efetuado;

9) No início de cada época serão divulgadas as datas das jornadas; 10) Antecipadamente serão enviados as datas do início e do fim das inscrições.

Artigo 5º

ORGANIZAÇÃO DA PROVA

1) A competição é efetuada numa área com tatami normal de competição de Karate com as dimensões oficiais;

2) As equipas devem vestir um Karate Gi normal branco. Identificam-se as equipas na competição com a colocação de cinto vermelho AKA e a outra equipa com o cinto azul AO;

3) No início da competição as equipas alinharam todas no tatami para a formalização de saudações;

4) Iniciar-se-á a competição com o primeiro encontro da eliminatória obedecendo a primeira equipa a executar o encontro será a primeira na poule e será AKA a outra será AO;

5) A equipa AKA colocar-se-á ao lado direito e a equipa AO ao lado esquerdo do Árbitro; 6) Efetuaram imediatamente antes do inicio da prova uma saudação entre elas; 7) As equipas entram no tatami um competidor pela direita e o outro pelo lado esquerdo do Juiz

Central; 8) A equipa que espera a outra executar ficará junto à mesa de oficial do tatami do seu lado do

alinhamento; 9) Cada equipa ao entrar deverá executar as saudações ao local de prática antes de entrar no

tatami e um ao outro (otagani rei) antes de começar e finalizar os exercícios; 10) Deve ser efetuada uma saudação na saída do tatami; 11) No final de um encontro alinharam as equipas como no início e esperaram a votação dos juízes;

Artigo 6º

COMPOSIÇÃO DAS EQUIPAS

1) As equipas de Karate de Defesa Pessoal terão a seguinte composição:

2) Os elementos de uma equipa são classificados da seguinte maneira:

a) O que ataca – TORI; b) O que defende – UKE.

Escalões Masculino ou Feminino e ou mistas

Sénior 2 competidores

Júnior 2 competidores

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Artigo 7º

SISTEMA DE DISPUTA

1) O sistema de competição bem como as regras de arbitragem será efetuado de acordo com as seguintes regras adotadas pela FNK-P nesta disciplina Karate Defesa pessoal:

a) O sistema de competição será por eliminatórias (Poule) divididas em três eliminatórias: i. Eliminatória 1;

ii. Eliminatória 2;

iii. Eliminatória 3.

b) A competição será efetuada por encontros entre duas equipas que executam na eliminatória um conjunto de exercícios ordenados e obrigatórios ou não;

c) O conjunto de exercícios técnicos terá a duração máxima de 3,0 minutos, sendo desclassificada a equipa que ultrapassar o tempo estipulado;

d) Iniciar-se-á a contagem do cronometro assim que efetuarem a saudação entre os dois membros da equipa dentro do tatami;

e) Terminado o conjunto de exercícios e após a saudação entre competidores efetuar-se-á a paragem do cronómetro;

f) O conjunto de exercícios técnicos, são avaliados por Juízes, tendo em conta a sua performance, conforme estipulado neste regulamento;

g) Um exercício técnico é um conjunto de sequências de técnicas de ataque e defesa previamente estipuladas e treinadas pela equipa efetuadas alternadamente pelos dois competidores, ou seja os dois tem que passar por Tori e Uke.

h) O encontro será ajuizado por um sistema de apreciação e será efetuado por cinco juízes nacionais de Karate e controlado por um sexto elemento que terá as funções de oficial de mesa e cronometrista;

i) A decisão dos juízes será pelo método de comparação Hantei conforme critérios de valorização definidos para o efeito, tendo cada juiz duas bandeiras a vermelha AKA e uma azul AO, atribuindo cada juiz uma das bandeiras no momento da votação, e ganhará o que tiver maior número de bandeiras, passando à frente na eliminatória;

j) Num Bye ou desistência de alguma equipa, a equipa restante executará sempre os exercícios, respeitando a sua execução pela eliminatória onde se encontram. Saem ganhadores se cumprirem com os movimentos obrigatórios referente à eliminatória;

k) Considera-se finalistas os que executaram a final da eliminatória 3; l) Na final caso uma equipa desista ou não compareça, deve ser sempre executado os

exercícios técnicos; m) Haverá repescagens para o apuramento dos terceiros lugares os que executaram a

eliminatória com os finalistas.

Artigo 8º

TITULOS EM DISPUTA

1) Na classificação das fases são atribuídos aos vencedores os títulos seguintes: a) Regional

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i. Equipa – Campeã Regional de “Karate de Defesa Pessoal”; ii. Equipa – Vice campeã Regional “Karate de Defesa Pessoal”.

b) Nacional i. Equipa – Campeã Nacional de “Karate de Defesa Pessoal”;

ii. Equipa – Vice campeã Nacional “Karate de Defesa Pessoal”.

Artigo 9º

ORGANIZAÇÃO TÉCNICA

1) A execução do conjunto de exercícios técnicos deverá será dividida por 3 eliminatórias. 2) Os exercícios técnicos obedecerão aos exemplos do quadro 1, em sequências técnicas de grupo

técnico, podendo ser executados outros exercícios adicionais complementares.

Exercício Técnico Ataques- TORI

Exercício Técnico Respostas – UKE

Grupo- TECNICO

Livre 1º

Defesa – Esquiva com ou sem técnica com controlo ou não. Finalização de Atemi Waza de Braço

Contra ataque com finalização Atemi Waza

3º Defesa – Esquiva com ou sem técnica com controlo ou não.

Finalização de Atemi Waza de Perna

Defesa – Esquiva com ou sem técnica com ou sem atemi. Finalização Kansetsu Waza em pé

ou Kansetsu Waza no chão

Técnicas de chave com controlo

Kansetsu Waza

7º Defesa - Esquiva com ou sem técnica – com ou sem atemi – projeção ou não –

Finalização controlo Shime Waza

Técnicas de estrangulamento Shime Waza

9º Defesa - Esquiva com ou sem técnica – com ou sem atemi – e projeção com a perna ou pé – controlo ou finalização

Finalização com Te Waza

Técnicas de projeção Nage Waza

11º Defesa - Esquiva com ou sem técnica – com ou sem atemi – e projeção através da mão – controlo ou finalização

Finalização com Ashi Waza

12º Defesa - Esquiva com técnica ou sem técnica – com ou sem atemi – e projeção através da mão - controlo ou finalização

Finalização com Koshi Waza

Quadro 1 – Exemplos das técnicas de finalização e controlo

3) Eliminatórias

a) As equipas executaram na primeira eliminatória 6 sequências de exercícios técnicos livres diferentes;

b) Um exercício técnico conterá sequências técnicas executadas pelos dois competidores

sendo um o TORI e o outro UKE trocando de posições obrigatoriamente;

c) As sequencias subordinadas ao mesmo tema podem a sua execução ser iguais e ou

diferentes;

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d) O Tori efetuará ataques livres

e) UKE efetuará técnicas de esquiva, defesa e resposta livres com a obrigação de finalização e controlo. Exemplos quadro 1 – conjunto de exercícios técnicos poderá ser o mesmo ou diferente em cada eliminatória;

4) A execução de um exercício será semelhante ao Ippon Kumite; 5) O início de cada exercício começa com o TORI e UKE parados e em Kamae-te Zenkutsudachi e o

Uke em Ashijidachi ou em Kamae-te Zenkutsudachi os dois; 6) Um exercício é efetuado duas vezes no mesmo tema pelos dois competidores alternando o

TORI com o UKE; 7) Conforme a eliminatória a disputar, um exercício finalizará sempre pelo tema e

obrigatoriamente com finalização ou controlo ou ambas; 8) A finalização ou controlo é obrigatória no final de cada sequência técnica; 9) Haverá um momento de definição antes de começar cada exercício;

Artigo 10º

VALORIZAÇÃO TÉCNICA

Para a avaliação dos exercícios efetuados pelas equipas serão considerados os seguintes aspetos específicos:

1) Obrigação Técnica – Respeitar a execução técnica das regras para cada eliminatória tendo em conta os anexos neste regulamento correspondente às mesmas.

2) Avaliação dos Exercícios Técnicos – A execução dos exercícios nas diversas eliminatórias devem ser avaliados perante os seguintes critérios:

a) Boa Forma – Técnicas que conferem eficácia provável dentro dos parâmetros conceptuais do karate e com execuções realistas;

b) Atitude – estado de grande e óbvia concentração antes durante e depois da execução dos exercícios técnicos;

c) Aplicação Vigorosa - define a potência e a velocidade de uma técnica, assim como a vontade palpável de que esta seja eficaz;

d) Concentração (ZANSHIN) – estado de concentração e atenção permanecendo durante a qualquer execução da técnica;

e) Boa Oportunidade – realizar as técnicas quando esta tem o maior efeito potencial; f) Distância Correta – realizar uma técnica na distância precisa para assegurar o seu maior

potencial; g) Controle – momento em que a técnica completa toca, ou quase toca, no alvo sem

excessos visíveis; h) Diversidade das técnicas empregadas; i) Dificuldade das técnicas empregadas dos procedimentos realizados; j) Ritmo – deverá o conjunto de exercícios ter ritmo sem paragens mas com definições no

momento final de cada exercício técnico; k) Notas avaliativas:

i. As posições do Tori e Uke terão que ser com bons apoios ao chão e demonstrando postura, equilíbrio e um bom sentido de centro de gravidade (Hara);

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ii. Tori e Uke terão que demonstrar atitude, atenção e concentração demonstrando realidade na execução;

iii. Numa projeção o Tori deve demonstrar boa forma de execução da mesma com controlo da execução da queda e o UKE na execução da queda, bem coma a atitude de erguer do chão;

iv. Nos ataques livres de movimentos encadeados é valorizado a variedade deles bem como energia e determinação com que eles são realizados desde que cumpram com as especificações exigidas;

v. As técnicas de defesa e resposta deverão ter qualidade, dificuldade e variedade de execução;

vi. O Uke pode realizar movimentos encadeados de defesa e na resposta termina sempre com controlo e ou finalização em pé ou no chão;

vii. A coordenação, fluidez, velocidade, potencia e senso de realidade são itens valorizados;

viii. A execução técnica correta não está em desacordo com o impressionante e espetacular, mas sob nenhuma circunstância deve prevalecer sobre o rigor Técnico e realismo da ação;

ix. Qualquer gesto técnico desprovido dos fundamentos definidos e movimentos olhando espetacular, o teatro e longe da realidade é penalizado;

x. No caso de técnicas com chave é permitida uma projeção sempre que esta vem derivada do próprio deslocamento;

xi. As técnicas no solo deve ser culminadas com uma técnica decisiva de controlo ou atemi, valorizando a variedade de recursos nesta área;

xii. No que diz respeito à execução de projeções, varrimentos, chaves e estrangulamentos, qualquer execução técnica é permitida, desde que o controlo absoluto seja demonstrado por aqueles que executam e que não ponha em risco a integridade física do oponente;

xiii. O papel de Tori, como atacante e que recebe a técnica, será avaliada mostrando sinceridade e firmeza nos ataques e evitar projeções descabidas valorizando queda técnica - técnica Ukemi;

xiv. O uso de armas é proibido.

Artigo 11º

PARTICIPAÇÃO NA FASE NACIONAL

1) Participarão na fase final deste campeonato os 2 primeiros classificados da região Norte e Centro sul e 1 classificado nas regiões Centro norte, Sul, Madeira e açores;

2) A fase final é composta por uma poule de 8 equipas; 3) Todas as ausências à fase nacional devem ser comunicadas com 7 dias de antecedência; 4) A não comunicação implica uma taxa cujo valor está estatuído no Regulamento de Taxas bem

como não ser considerado o clube, para as provas seguintes do mesmo campeonato e época seguinte;

5) A justificação de ausência deve ser dirigida à Direcção da FNK-P, que deliberará positivamente, caso seja apresentada dentro do prazo previsto no ponto 3) deste artigo, bem como em todos

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os casos de força maior que sejam apresentados devidamente consubstanciados no prazo máximo de cindo dias após o evento;

6) Na ausência justificada de uma equipa classificada para uma fase final a equipa imediatamente classificada abaixo nessa região poderá integrar essa fase final.

Artigo 12º

SORTEIOS

1) Os sorteios para a realização das provas por norma, serão feitos na sede da FNK-P, no local da competição ou, excecionalmente e devidamente justificado, em local data e hora a fixar em comunicado oficial, podendo a eles assistir:

a) Os Dirigentes e os Corpos Técnicos da Federação; b) Os representantes das Associações e dos Clubes devidamente credenciados; c) Os representantes da Comunicação Social;

2) Caso ser na sede deverá ser 5 dias antes ao campeonato e o sorteio estará disponível no site da FNK-P, no dia seguinte;

3) As exceções ao ponto 1) as fases regionais Madeira e Açores, em que o sorteio poderá ser realizado no próprio dia.

Artigo 13º

PATROCINIOS

1) A FNK-P é a entidade organizadora da prova Campeonato Nacional Karate Defesa Pessoal; 2) São patrocinadores as entidades que, por acordo celebrado com a FNK-P, contribuam

financeiramente ou em espécie para a realização do evento, publicitando os seus serviços, produtos ou marcas;

3) Adicionalmente, todos os patrocínios figurarão, com a apresentação acordada e definida pela FNK-P nos seguintes locais junto aos Tatamis, no Tatami, no dorsal do competidor, local especifico para promoção e no cartaz;

Artigo 14º

DÚVIDAS E/OU INTERPRETAÇÕES

1) Qualquer dúvida ou interpretação não constante deste Regulamento, serão esclarecidas e resolvidas “no local” pelo Diretor de Prova em conjunto com o representante do Conselho de Arbitragem na prova.

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ANEXO XIX – REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CAMPEONATO NACIONAL SHOBU IPPON

Artigo 1º

GENERALIDADES

1) O campeonato Nacional de Shobu Ippon é uma prova de participação individual para os

escalões Kumite Sénior, Masculino e Feminino.

2) Os competidores provenientes de outro Clube terão que cumprir com o disposto no artigo 9º do presente regulamento e com a alínea 7) do artigo 13º.

Artigo 2º

ESCALÕES 1) Na atribuição do escalão considerar-se-á a data de nascimento da prova;

Artigo 3º

PROVAS 1) O Campeonato Nacional de Individuais Shobu Ippon compreende as seguintes provas:

a) Kumite Masculino e Feminino

b) Categoria de Open.

Artigo 4º

NÚMERO DE COMPETIDORES

1) Podem-se inscrever quatro competidores por Clube.

Artigo 5º

EQUIPAMENTO

1) Proteções obrigatórias: um competidor usa cinto azul (AO) o outro cinto vermelho (AKA), luvas

da mesma cor que os cintos, proteção para os dentes, coquilha facultativa, proteção para o

peito das competidores femininas, todas as outras proteções são proibidas.

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Artigo 6º

REGRAS

1) Para a valorização de técnicas a atribuir pontuação, são considerados seis critérios, iguais aos

definidos pela WKF;

2) Existe a sinalética informativa, de faltar trinta segundos para o términus do combate

“Atoshibaraku”;

3) O combate termina ao final de dois minutos ou à marcação de técnica de um ponto “IPPON” ou

com duas técnicas de meio ponto “WAZARI”;

4) Ao terminar empatado, existe prolongamento do combate de um minuto, termina à primeira

técnica marcada, ou a manter-se empatado será efetuada a decisão por “Hantei”;

5) Eliminatórias até aos finalistas, não há repescagens. Os derrotados pelos finalistas classificam-

se em 3º lugar.

6) Serão atribuídas dois tipos de penalização, excesso de contacto e todas as outras. À terceira

penalização/falta de qualquer categoria o competidor é desclassificado;

7) Será penalizado e atribuído a falta de “MUBOBI”. Sempre que o competidor coloque a sua

integridade física em risco com ou sem contato físico;

Artigo 6º

CASOS OMISSOS

1) As dúvidas e os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pela Diretor de provas e Conselho de Arbitragem.

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ANEXO X – REPESCAGENS PELO SISTEMA ALEMÃO

(Previsto no ponto 1 do Artigo 11 e alínea b) do ponto 3 do Artigo 11º deste Regulamento)

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ANEXO XI – LISTA DE KATA PARA PROVAS DOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO

(Previsto no ponto 3 do Artigo 11º deste Regulamento)

INFANTIS

(Até aos 9 ANOS)

INICIADOS

(10-11 ANOS)

JUVENIS

(12-13 ANOS)

Katas Básicos:

- Gekisai;

- Taikyoku;

- Fukyukata;

- Heian ou Pinan

Katas Básicos:

- Gekisai;

- Taikyoku;

- Fukyukata;

- Heian ou Pinan

Katas Básicos:

- Gekisai;

- Taikyoku;

- Fukyukata;

- Heian ou Pinan

- e Tokui Kata da WKF

Os competidores terão de apresentar, no mínimo, (2) dois Katas diferentes da Lista acima, alternadamente em cada volta (eliminatória).

Os competidores terão de apresentar nas (3) três primeiras voltas (eliminatórias) (3) três Katas diferentes da Lista acima.

A partir da (4ª) quarta volta (eliminatória) poderão repetir Katas, desde que diferente do anteriormente executado e apenas uma vez.

O tipo de Kata será de acordo com o número de competidores.

Se o número de competidores for menor ou igual a 8, o Kata a apresentar pode ser qualquer um da lista acima, mas sempre diferente em cada eliminatória.

Se o número de competidores for maior do que 8, terão de apresentar nas (3) três primeiras voltas (eliminatórias) (3) três Katas diferentes. O Kata da 1ªvolta (eliminatória), no caso do número de competidores for maior do que 8 terá de ser Básico. A partir da (4ª) quarta volta (eliminatória) poderão repetir Katas desde que diferente do anteriormente executado e apenas uma vez.

Observação:

É importante que o Kata apresentado se identifique com a escola do competidor.

Notas: i) Nas equipas será utilizado o mesmo sistema. ii) Nestes escalões, na execução do Kata, é permitido o uso de óculos.