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Regime militar (1964-1985)Da Página 3 Pedagogia & Comunicação 10/06/2009 11h20
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Entre 31 de março e 1º de abril de 1964, o presidente João Goulart
(http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u63.jhtm) - que havia assumido a
presidência após a renúncia de Jânio Quadros
(http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u62.jhtm), em 1961 - foi destituído do
poder pelos militares (http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u14.jhtm),
apoiados não só pelas classes conservadoras ou pela elite, mas também por
amplos setores das classes médias, descontentes com a crescente influência
política de lideranças sindicais esquerdistas no governo federal.
A sublevação militar partiu de vários pontos do país. No dia 1º de abril, Goulart
abandonou o poder, ordenou a cessação de toda e qualquer resistência e seguiu
para o exílio no Uruguai.
Depois de quinze dias em que a presidência foi ocupada pelo presidente Câmara
dos Deputados, Pascoal Ranieri Mazzilli
(http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u81.jhtm) (sob a tutela do alto
comando revolucionário), assumiu o poder o chefe do Estado Maior do Exército,
general Humberto de Alencar Castelo Branco.
1) Governo Humberto de Alencar Castelo Branco
(http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u68.jhtm)
abril de 1964 a julho de 1967;
suspensão dos direitos políticos dos cidadãos;
cassação de mandatos parlamentares;
eleições para governadores passam a ser indiretas;
dissolução dos partidos políticos e criação da Aliança Renovadora Nacional
(Arena), que reuniu os governistas, e do Movimento Democrático Brasileiro
(MDB), que reuniu as oposições.
nova Constituição entrou em vigor (janeiro de 1967);
proibição de greves.
2) Governo Arthur da Costa e Silva (http://educacao.uol.com.br/historia-
brasil/ult1689u69.jhtm)
março de 1967 a agosto de 1969;
enfrentamento da reorganização política dos setores oposicionistas;
radicalização das medidas repressivas (promulgação do Ato Institucional nº 5);
Costa e Silva foi afastado por motivos de saúde e substituído, durante dois meses,
por uma junta militar.
3) Governo Emílio Garrastazu Médici (http://educacao.uol.com.br/historia-
brasil/ult1689u70.jhtm)
novembro de 1969 a março de 1974;
o mais repressivo do período ditatorial;
História do Brasil
organizações clandestinas de esquerda foram dizimadas;
"milagre econômico": fase áurea de desenvolvimento do país, com recursos
investidos em infra-estrutura;
crescimento da dívida externa.
4) Governo Ernesto Geisel (http://educacao.uol.com.br/historia-
brasil/ult1689u71.jhtm)
março de 1974 a março de 1979;
crise mundial do petróleo, recessão mundial, escassez de investimentos
estrangeiros no país;
MDB consegue expressiva vitória nas eleições gerais de 1974;
início da distensão lenta e gradual;
militares extremistas ofereceram resistência à política de liberalização;
revogação do AI-5 e restauração do habeas corpus.
5) Governo João Baptista de Oliveira Figueiredo
(http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u72.jhtm)
março de 1979 a março de 1985;
aceleração do processo de liberalização política (aprovação da Lei de Anistia);
restabelecimento do pluripartidarismo;
resistência de militares extremistas;
aumento dos índices de inflação;
recessão;
movimento Diretas Já;
Colégio Eleitoral (formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal)
escolheu o deputado Tancredo Neves
(http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u85.jhtm) como sucessor, que veio a
falecer. Em seu lugar assumiu o vice-presidente, José Sarney
(http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u69.jhtm).
Veja também
Ditadura militar (http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/historia-regime-
militar.jhtm)
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