reforma da previdência...generosidade do sistema previdenciário. no brasil a taxa de reposição...
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Henrique MeirellesMinistro da Fazenda
Abril, 2017.
Ministério da
Fazenda
Reforma da Previdência
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Ministério da
Fazenda
Evolução do Gasto Primário do Governo Central
Fonte: Ministério da Fazenda, SIAFI, IBGE
Elaborado por Mansueto Almeida
*Dados de 1991 a 1996: Giambiagi e Castelar (2012), “Além da Euforia”
** 2010: Não inclui a capitalização da Petrobras
10,8%
13,6%
14,8%
15,9%
16,8% 17,0%
18,0%
19,3%19,7%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
Gasto Primário do Governo Central(% PIB)
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Ministério da
Fazenda
Previdência é principal razão do aumento dos Gastos do Governo
Fonte: Ministério da Fazenda
0,4
5,6
1,0 0,8 1,0
8,7
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Pessoal BenefíciosPrevidenciários (+
Assistência)
Despesas Correntes(Saúde e Educação)
Subsídios Outras Despesas Total
Crescimento do Gasto primário de 1991 a 2015(p.p. do PIB)
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Ministério da
Fazenda
Resultado da Previdência é claramente negativo
O resultado da previdência rural é estruturalmente negativo, o que contribui paraaumentar a necessidade de financiamento do RGPS, sobretudo em uma conjunturana qual a previdência urbana apresenta redução do superávit.
-2,3 -8,7 -11,9 -13,6 -13,6 -12,5 -1,3 1,6 7,8 20,5 24,5 24,3 25,3 5,1
-46,3-14,7-17,7 -20,1 -24,0 -28,5 -32,3
-34,9 -44,5 -50,7 -56,1 -65,4 -74,2 -82,0 -91,0
-103,4
-17-26
-32-38 -42 -45
-36-43 -43
-36-41
-50-57
-86
-150-160
-140
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0
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40
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Urbana Rural Total
Resultado da Previdência Urbana e Rural (Em R$ bilhões)
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Ministério da
Fazenda
Seguridade Social como um todo em situação ainda pior
Déficit da Seguridade Social é maior do que da Previdência. Tão preocupantequanto o nível do déficit da seguridade é sua trajetória. Em 2016, a necessidade definanciamento da seguridade aumentou R$ 92,2 bilhões, alcançando R$ 258,7bilhões. Ou seja, para que possamos continuar investindo mais em saúde eeducação, precisamos estabilizar a despesa da previdência social.
-27,2 -22,1 -24,2-39,2 -34,1 -40,5
-78,2-66,5 -58,1
-76,1-90,1
-130,1
-166,5
-258,7-300,0
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-200,0
-150,0
-100,0
-50,0
0,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Déficit da Seguridade Social (em R$ bilhões, com DRU)
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Fazenda
Previdência no Brasil é um “ponto fora da curva” mundial
• Elevado gastos com previdência (13% do PIB, considerando RGPS e RPPS)
• Demografia ainda favorável (razão de dependência = 12,9%)
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%
Gas
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a (%
PIB
)
Razão de Dependência (pop. Acima de 65 / pop. 20-64)
Gastos Previdenciários Totais x Razão de Dependência
BrasilFrança
Alemanha
Japão
Fonte: OCDE, Banco Mundial, ONU
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Ministério da
Fazenda
Se nada for feito, problema irá aumentar com o tempo
Razão de dependência do Brasil piora rapidamente, e fica pior que a europeia
9,2% 10,2% 11,2% 12,9%15,3%
18,1%22,0%
25,7%29,5%
34,3%
40,0%
45,2%49,4%
54,2%
59,1%61,5%
63,5%
24,2% 25,9% 26,2%28,5%
32,3%36,6%
41,1%44,4%
47,3%49,9%
52,7%55,4% 55,8% 54,2%
52,9% 53,3%54,6%
0%
10%
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2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060 2065 2070 2075 2080
Razão de Dependência
Brasil Europa
Fonte: OCDE, Banco Mundial, ONU
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Ministério da
Fazenda
Impacto da demografia no INSS, se nada for feito
Fonte: LDO
Benefícios Previdenciários do INSS(% PIB)
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Ministério da
Fazenda
Se nada for feito, não cabe no Teto dos Gastos
50,4 52,4 54,4 56,5 58,7 61,1 63,5 66,1 68,8 71,6
4,2 4,4 4,6 4,9 5,2 5,5 5,96,2
6,67,045,4 43,7 42,3 41,0 39,8 38,5 37,2 35,9 34,6 33,3
100,0 100,4 101,3 102,5 103,7 105,1 106,6 108,3 110,0 111,9
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0
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2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
RGPS e RPPS BPC LOAS/RMV Demais despesas 100% teto de gastos
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Ministério da
Fazenda
Com reforma proposta, há espaço para os demais Gastos Sociais
50,4 52,0 53,2 54,4 55,5 56,7 58,0 59,2 60,4 61,6
4,2 4,3 4,4 4,5 4,6 4,7 4,8 4,9 5,0 5,1
45,4 43,7 42,3 41,0 39,8 38,5 37,2 35,9 34,6 33,3
0
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2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
RGPS e RPPS BPC LOAS/RMV Demais despesas 100% teto de gastos
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Brasil possui elevada Taxa de Reposição
Taxa de Reposição (razão entre o valor da aposentadoria e salário) é uma medida da supostagenerosidade do sistema previdenciário.
No Brasil a taxa de reposição (76%) é maior do que a da média dos países europeus (56%).
1 A Taxa de Reposição Agregada e a mediana da pensão bruta dos aposentados com idade 65-74 dividido pela mediana dasrenda brutas das pessoas com idade 50-59. No caso do Brasil e a media da pensão bruta dos aposentados com idade 65-69
pela media da renda bruta das pessoa s com idade 55-64.
Fonte: Eurostat
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A mesma (pseudo) generosidade aparece nos Benefícios Assistenciais (BPC)
Valor dos benefícios assistenciais (BPC) em relação ao PIB per capita no Brasil só éinferior ao do programa equivalente na Bélgica
1% 2%5%
9% 9%12%
15% 16%
20% 21% 22%24% 25%
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Benefício ao Idoso - % do PIB per capita (dados referentes a 2013)
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Modelo atual incentiva aposentadoria precoces
7271
69 6968 68
67 67 66 6665 65 65 65 64 64 64 64 64 63 63 63 63 62 62 62 62 62 62 61 61 61
60 6059,458
50,0
55,0
60,0
65,0
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gica
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sil
Luxe
mb
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Idade média de aposentadoria dos homens nos países da OCDE e no Brasil
Fonte: OECD (dados 2012, média referente aos últimos cinco anos) e MTPS (dados 2015 dos concedidos)
Obs.: Em 2012 a idade média de aposentadoria dos homens no Brasil era de 59,2 anos.
Aposentadorias especiais e por tempo de contribuição contribuem para que a idade média deaposentadoria no Brasil esteja entre as mais baixas do mundo.
Incentiva os trabalhadores a saírem do mercado de trabalho no ápice da sua capacidadeprodutiva
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Efeito macroeconômico da suposta generosidade
A transferência de recursos distorce o mercado de trabalho (impostos) e reduz a poupança agregada da economia.
Isso significa mais juros, e menos PIB.
investimento
poupança
poupança
PSEUDO GENEROSIDADE
CAPITAL PRODUTIVO
JUROS PSEUDO GENEROSIDADE
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Reforma proposta e evolução dos gastos previdenciários
Devido a demografia, gastos com previdência vão aumentar com o tempo
Reforma visa manter benefícios previdenciários constantes como proporção do PIB
Isso significa reduzir as distorções econômicas
9,7%
8,1%
8,0%
7,0%7,2%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
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2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Benefícios da Previdência - INSS(% PIB)
RealizadoProjeção – Modelo AtualProjeção – Reforma da Previdência
Ministro da FazendaHenrique Meirelles
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