Reflitam qual o impacto e a determinação das vivências de sua infância-juventude com seus pais em sua vida atual.

Todas as vivências vão contribuir para a formação do Script de Vida.

Aprendemos a ser pais, aprendendo a ser filho.

É necessário tomar consciência, entender e aceitar o que vivemos,aprendendo com todas estas vivências a fazer escolhas, sejam elassemelhantes ou diferentes das que nossos pais tiveram.

“Não nos devemos surpreendercom o fato de quanto maissabemos sobre o comportamentoalheio, melhor compreendemos anós mesmos.” (Skinner)

PRÁ TICAS PARENTAIS: são as estratégias que os pais usam paradisciplinar. Ex: gritar, dialogar, bater, elogiar.

ESTILO PARENTAL: são um conjunto de comportamento e atitudes dospais e todo o clima existente em uma relação pais-filhos. Envolveinclusive o não-verbal.

Estilo Autoritário

Estilo Permissivo

Estilo Negligente

Estilo Participativo

Limite Afeto

Autoritário Muito Pouco

Permissivo Pouco Muito

Negligente Pouco Pouco

Participativo Muito Muito

Devido ao padrão de educação patriarcal, os pais utilizavam um EstiloParental bastante rigoroso e cabia apenas aos filhos temerem.

“Manda quem pode, obedece quem tem juízo”

Nos últimos 50 anos houve uma transformação no Estilo Parental, os paisantes autoritários se tornaram permissivos.

Pais com auto nível de exigência; São rígidos e inflexíveis quanto aos limites e regras; São a favor de medidas punitivas para lidar com as dificuldades: Disciplinar

significa punir; Escutam pouco as necessidades de seus filhos; Tomam a maioria das decisões para seus filhos; Acreditam que umas “palmadas” são sempre necessárias;

A punição corporal é ineficaz ao longo do tempo, além de trazerimportantes danos emocionais.

Ensinam ao seu filho que ele pode usar do poder de bater para controlaro comportamento dos outros.

Ensina ao seu filho que você não tem controle de sua raiva e que você sóconsegue usar de sua força para resolver problemas.

Bater significa extravasar sua raiva de forma inadequada.

Cuidado com os excessos de regras; A punição tem que ser coerente com a transgressão; Regras e obrigações tem de ser razoáveis para a idade do seu filho; Ensine seu filho e ter flexibilidade.

Você controla e mantém as regras independentemente do que aconteça;

Para você disciplinar significa punir;

Você toma a maioria das decisões para seus filhos;

Você mostra sua raiva com muita freqüência quando seu filho faz algo errado;

Acha que umas “palmadas” são sempre necessárias;

Você precisa ficar repetindo o que quer que seu filho faça.

Pesquisas de Lídia Weber comprovam filhos de pais autoritários tendem:

Desempenho escolar razoável;

Poucos problemas de comportamento;

Perfil submisso e dependentes;

Direcionamento para o Outro;

Poucas habilidades sociais;

Baixa auto-estima.

Depressão, ansiedade, estresse.

Apresentam regras de modo intermitente;

Baixo nível de exigência: Deixam o filho estabelecer as regras em casa;

Oferecem tudo o que o filho quer: Atendo as “necessidades” de meu filho. Não

dizem “Não!”;

São um recurso para realização dos desejos das crianças.

Você se sente muito sobrecarregado com seu filho;

Os filhos faltam com respeito com outras pessoas na frente dos pais; Determinam o que comem, que horas brincam e quanto tempo passam em

frente ao computador; Não desenvolvem autonomia dependendo emocionalmente dos pais;

Filhos desamparados pela indecisão de quem deveria trazer-lhes segurança; A culpa é perigosa: afrouxa os limites; Crise de valores: o certo e o errado perderam fronteiras; Contradição: criamos filhos num mundo extremamente permissivo e temos

que por regras e limites.

Você apresenta poucas regras e expectativas para seu filho;

À s vezes você disciplina seu filho e outras vezes não;

Se você fica aborrecido com algo que seu filho fez você guarda para você

e não o deixa saber disto;

Você se sente muito sobrecarregado com seu filho;

Você não aguenta os choros, birras e pedidos constantes de seu filho;

Você acredita que seu filho deve ser atendido em todas as suas“necessidades”.

Pesquisas de Lídia Weber comprovam filhos de pais permissivos tendem:

Pior desempenho nos estudos;

Apresentam comportamentos antissociais;

Perfil Paranoide e Narcisista;

Dificuldade em compartilhar ;

Não tem tolerância a frustração;

Se relacionam apenas com pessoas que cuidam deles.

Baixo nível de exigência e de afeto;

São muito ocupados para “coisas de criança”; Conhecem pouco sobre os

amigos de seu filho;

Não se envolvem com seu papel de pai; Não participam das atividades

escolares de seu filho;

Agem de acordo com a conveniência das situações;

Passam pouco tempo com seu filho;

Acreditam que o que o seu filho faz não é mais do que sua obrigação;

Procuram-se, muitas vezes, o menor caminho ou a lei do menor esforço: a transferência de responsabilidades.

Responsabilidade

Você passa pouco tempo com seu filho;

Você acha que o que o seu filho faz não é mais do que sua obrigação;

Você não participa das atividades escolares de seu filho;

Você conhece muito pouco sobre os amigos de seu filho;

Você tem pouco tempo para estabelecer regras para seu filho, pois acha que ele é que deve ser responsável .

Pesquisas de Lídia Weber comprovam filhos de pais negligentes tendem:

Apresentam o menor desempenho no domínio

escolar;

Comportamentos antissociais;

Baixa auto-estima;

Correlação com depressão e estresse;

Acreditam que não são importantes e não merecem

amor;

Apropriação do Papel de Pai-Mãe

“ A boa intenção não justifica a baixa qualidade...Temos que acabar com as

desculpas e buscar a excelência” Professor Marins

Mudem e Assumam o Controle: o tempo por si só dará um jeito na situação.

Alto nível de exigência e de afeto;

Fazem o uso de explicações e permitem o desenvolvimento da autonomia;

Consideram os sentimentos e opiniões dos filhos;

Participam das atividades escolares e se envolvem com a vida da criança;

Valorizam a criança;

O pai-mãe Participativo permite que seu filho aprenda:

Ter autonomia;

Identificar e reagir perante suas emoções;

Controlar suas frustrações;

Desenvolver enfrentamento diante da vida;

Ter bons relacionamentos sociais;

Definir seus valores e projetos de vida;

Compartilhar suas vivências; etc.

Você considera os sentimentos e desejos de seu filho do mesmo jeito que considera os seus;

Você consegue apontar o comportamento inadequado com firmeza e sem punição física;

Você procura elogiar e recompensar seu filho quando ele se comporta adequadamente;

Você consegue comunicar as regras com clareza eobjetividade;

Você freqüentemente está junto a seu filhoe se diverte com ele.

Pesquisas de Lídia Weber comprovam filhos de pais participativos tendem:

Sentem-se valorizados e amados; Elevada auto-estima, menor nível de estresse e depressão; Maior nível de habilidades sociais e auto-eficácia; São pessoas com autonomia e bom

desempenho escolar;

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi pegar o primeiro desenho que fiz e prendê-lo na geladeira, e, imediatamente, tive

vontade de fazer outros para você. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer o meu

bolo favorito e aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.

Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e

em quem eu posso sempre confiar. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer uma comida e levar a uma amiga que estava doente, e aprendi que todos nós

temos que ajudar a tomar conta uns dos outros. Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi você dando o seu

tempo para ajudar as pessoas mais necessitadas e aprendi que aqueles que tem alguma coisa devem ajudar a quem nada tem.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se

sentindo bem, e aprendi que eu tinha que ser responsável.Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi lágrimas nos seus

olhos, e aprendi que, as vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem problema a gente chorar.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu percebi você cuidando do vovô com carinho e atenção, e aprendi que devemos tratar bem e

respeitar aquele que nos cuidaram.Quando você pensava que eu não estava olhando, foi que aprendi a maior

parte das lições que precisava para ser uma pessoa boa e produtiva quando crescesse.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria lhe dizer: “Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi

quando você pensava que eu não estava olhando!”.