reflexão+final

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Práticas e modelos A.A. das B.E. - DRELVT T3 2010 - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares 2010 Reflexão Final Neste momento de reflexão final, considero que a realização desta Oficina de Formação foi bastante interessante apesar do ritmo intenso em que decorreram as sessões. Considero, apesar disso, que as tarefas constituíram aliciantes desafios para a reflexão sobre a temática da auto-avaliação das BEs e para a produção de trabalhos que serão bons recursos para facilitar a implementação do processo refiro-me aos trabalhos que foram elaborados pelas formandas, à bibliografia proposta e aos textos elaborados pelas formadoras que serviram de pontos de referência para o desenvolvimento das sessões. O ritmo da formação, como anteriormente referi, associado ao trabalho que já desenvolvemos nas escolas, dificultou bastante a troca de experiências entre formandas e formadoras, mas, apesar de todas nos queixarmos da falta de tempo, as interacções nos fóruns foram muito produtivas para dar a conhecer uma panorâmica mais correcta das nossas BES e encontrarmos nos desabafos força para continuar. Pensar a avaliação das BE em contexto da avaliação da escola/agrupamento é, por vezes, mais complexo do que à partida parece. A realidade é que, em muitos casos, como no meu, um PB deve dar apoio a várias escolas, por vezes, sem BE. Esta continua a ser a realidade de muitas das nossas escolas. E parece ser uma realidade que não vai mudar significativamente e, por isso, cada escola/agrupamento terá que pensar em estratégias que envolvam a BE, e o PB terá, por sua vez, que mobilizar recursos, no sentido de viabilizar uma auto-avaliação das BES em agrupamento. A aplicação de um modelo de auto-avaliação trabalhoso e exigente como o MAABE, colide, assim, com a realidade espartilhada das escolas e a sua aplicação apenas na biblioteca da escola sede, como acontece frequentemente, pode também ser redutor, pois não dá a partilhar a dinâmica própria das restantes BES. Seria muito proveitoso que este modelo fosse repensado tendo em conta esse contexto diverso. Antes de mais são caminhos de incerteza em que se erguem obstáculos mas que deixam igualmente entrever mais oportunidades de mudança de práticas, procedimentos enraizados, de modos de pensar. Antes de mais este contexto de mudança traz, a par dessa incerteza, a oportunidade única de partilhar - através de redes de professores bibliotecários, da partilha de ideias e de experiências, em fóruns, redes sociais, como o twitter, facebook ou wikis, blogues e plataformas e, desta forma, disseminar a mudança. Neste tempo de instabilidade (própria dos tempos de mudança) surgem, ainda, outras oportunidades incontornáveis, como a formação disponibilizada para os professores bibliotecários, horários a tempo inteiro nas bibliotecas escolares, o Plano Tecnológico, o Plano Nacional de Leitura. Este contexto de mudança em que vivemos pede-nos obviamente mais - é pedido ao professor bibliotecário que seja capaz de transformar a BE num local de conhecimento

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Page 1: Reflexão+final

Práticas e modelos A.A. das B.E. - DRELVT T3 2010 - O Modelo de Auto-Avaliação

das Bibliotecas Escolares

2010

Reflexão Final

Neste momento de reflexão final, considero que a realização desta Oficina de

Formação foi bastante interessante apesar do ritmo intenso em que decorreram as sessões.

Considero, apesar disso, que as tarefas constituíram aliciantes desafios para a reflexão sobre a

temática da auto-avaliação das BEs e para a produção de trabalhos que serão bons recursos

para facilitar a implementação do processo – refiro-me aos trabalhos que foram elaborados

pelas formandas, à bibliografia proposta e aos textos elaborados pelas formadoras que

serviram de pontos de referência para o desenvolvimento das sessões. O ritmo da formação,

como anteriormente referi, associado ao trabalho que já desenvolvemos nas escolas, dificultou

bastante a troca de experiências entre formandas e formadoras, mas, apesar de todas nos

queixarmos da falta de tempo, as interacções nos fóruns foram muito produtivas para dar a

conhecer uma panorâmica mais correcta das nossas BES e encontrarmos nos desabafos força

para continuar.

Pensar a avaliação das BE em contexto da avaliação da escola/agrupamento é, por

vezes, mais complexo do que à partida parece. A realidade é que, em muitos casos, como no

meu, um PB deve dar apoio a várias escolas, por vezes, sem BE. Esta continua a ser a realidade

de muitas das nossas escolas. E parece ser uma realidade que não vai mudar

significativamente e, por isso, cada escola/agrupamento terá que pensar em estratégias que

envolvam a BE, e o PB terá, por sua vez, que mobilizar recursos, no sentido de viabilizar uma

auto-avaliação das BES em agrupamento.

A aplicação de um modelo de auto-avaliação trabalhoso e exigente como o MAABE,

colide, assim, com a realidade espartilhada das escolas e a sua aplicação apenas na biblioteca

da escola sede, como acontece frequentemente, pode também ser redutor, pois não dá a

partilhar a dinâmica própria das restantes BES. Seria muito proveitoso que este modelo fosse

repensado tendo em conta esse contexto diverso.

Antes de mais são caminhos de incerteza em que se erguem obstáculos mas que

deixam igualmente entrever mais oportunidades de mudança – de práticas, procedimentos

enraizados, de modos de pensar.

Antes de mais este contexto de mudança traz, a par dessa incerteza, a oportunidade

única de partilhar - através de redes de professores bibliotecários, da partilha de ideias e de

experiências, em fóruns, redes sociais, como o twitter, facebook ou wikis, blogues e

plataformas – e, desta forma, disseminar a mudança. Neste tempo de instabilidade (própria

dos tempos de mudança) surgem, ainda, outras oportunidades incontornáveis, como a

formação disponibilizada para os professores bibliotecários, horários a tempo inteiro nas

bibliotecas escolares, o Plano Tecnológico, o Plano Nacional de Leitura.

Este contexto de mudança em que vivemos pede-nos obviamente mais - é pedido ao

professor bibliotecário que seja capaz de transformar a BE num local de conhecimento

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privilegiando os acessos à literacia da informação, propiciando a aprendizagem dos alunos e a

construção de conhecimentos.

Achei por tudo isto os textos propostos extremamente pertinentes. Mais do que um

espaço de informação, a biblioteca escolar é, nestes tempos de mudança um espaço de

conhecimento (knowledge space, not information place como refere Ross Todd), eu diria, de

conhecimentos, nos mais diversos suportes e que nos chegam das mais diversas formas. Como

poderemos lidar com essas mudanças? Aderindo, tomando parte nelas, através da construção

de materiais e desenvolvimento de acções de apoio ao currículo e à aprendizagem,

dialogando, partilhando dúvidas para criar.

Por fim, mudança também na avaliação. De uma forma geral, não há uma cultura de

avaliação no ensino. Muito menos de uma forma sistemática a partir evidências como aqui se

lê. A instauração do modelo de auto-avaliação da RBE traz, assim, mais possibilidades de

mudar este estado de coisas ao colocar como central a necessidade premente de reunir

evidências do que foi feito, está a ser feito, para reflectir, avaliar e planear o que pode ser

feito, de forma articulada, entre o professor bibliotecário e a sua equipa, em colaboração com

a direcção da escola, professores, pais, alunos (apesar da dificuldade em agendar reuniões em

parte devido à carga burocrática excessiva dos professores).

Procurei apresentar um workshop sobre a implementação do modelo de auto-

avaliação da BE. A introdução do modelo de auto-avaliação da BE pressupõe, antes de mais,

que o professor bibliotecário consiga o necessário envolvimento das diversas estruturas

educativas, de forma a destacar a ligação entre a BE, a escola/agrupamento e o sucesso

educativo. A BE, como núcleo de trabalho e aprendizagem ao serviço da escola, tem hoje um

papel transformador na vida dos alunos, não só em termos de desenvolvimento intelectual,

mas também social e cultural.

Assim, pressupõe um professor coordenador, que Todd designa por learning specialist,

de forma a assegurar um trabalho contínuo com professores e alunos, adequando o trabalho

da BE aos objectivos educativos e ao sucesso dos alunos/escola/agrupamento - a

implementação deste modelo está inegavelmente condicionada por uma série de factores

inerentes à estrutura interna da escola/agrupamento, equipamentos e de recursos de

informação que a BE disponibiliza. Este workshop pretende, numa primeira fase, divulgar e

motivar os diversos agentes educativos, para uma participação activa neste processo e, numa

segunda fase, assegurar a necessária articulação da aprendizagem, informação e tecnologia, é

aliás um desafio também para os professores, na sala de aula, na medida em que permite aos

alunos aprenderem e obterem melhores resultados. Só através da dinâmica da BE podemos

ter um ensino de qualidade, na medida em que a dinâmica de auto-avaliação, como processo

pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE e, dessa

forma, da escola/agrupamento.

O valor da BE na vida da escola/agrupamento é não só mensurável através dos

resultados de aprendizagem, mas também da qualidade dos trabalhos apresentados que

deixem transparecer crescimento pessoal, social e cultural. Só através da partilha da

responsabilidade de implementar esta mudança, poderemos ter uma escola de valor. A escola

de qualidade só é possível através de uma BE em que a recolha de evidências e a consequente

análise e reflexão que poderão oferecer novos caminhos a percorrer – entrevistas, portfolios,

tarefas formativas, medidas baseadas em resultados, exames, produtos de projectos,

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avaliações de índices de leitura concelhios, resultados de exames nacionais ou de provas de

aferição, estando, assim, estreitamente ligado ao processo de auto-avaliação à escola.

Este poderá ser o maior desafio para o PB, na medida em que o modelo de auto-

avaliação obriga à redefinição de práticas, a uma liderança activa que se reflicta nas estratégias

de ensino/ aprendizagem da escola e nas práticas de alunos e professores.

Considerei a terceira sessão extremamente proveitosa na medida em que permitiu

uma reflexão sobre a aplicação directa do modelo de auto-avaliação, mas também sobre as

suas implicações na vida da escola/agrupamento. Propiciar esta implicação parece ser o maior

desafio que se coloca ao PB, na medida em que o modelo de auto-avaliação obriga à uma

redefinição de práticas educativas que se reflicta nas estratégias de ensino/ aprendizagem da

escola e nas práticas de alunos e professores, - obrigando a, como refere à liderança

transformativa (2002 Todd). A introdução do modelo de auto-avaliação da BE pressupõe, desta

forma, que o PB consiga o necessário envolvimento das diversas estruturas educativas, de

forma a articular a BE, a escola/agrupamento e promover o sucesso educativo.

A maior ou menor aceitação e envolvimento dependem também da crença na utilidade

do processo por parte do professor bibliotecário que tem de desempenhar a função de

catalizador junto da equipa e de todos os outros agentes. A sua capacidade de comunicar e de

gerir a situação serão fundamentais. A resposta poderá ser um barómetro da maior integração

e valoração das práticas. O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/ Agrupamento

Essa resposta está interdependente de diversos factores críticos de sucesso

designadamente: a busca incessante de novas formas de aprendizagem, a articulação entre as

metas de aprendizagem que a escola estabelece e o trabalho desenvolvido pelos professores e

pela BE, uma estrutura tecnológica que apoia este trabalho ou mesmo da ligação com outras

bibliotecas (do Agrupamento).

No que se refere à tabela apresentada, partiu-se do Plano de Acção definido para as BE

do Agrupamento para o quadriénio de 2009 - 2013. As propostas enunciadas resultam da

análise e orientações dos documentos de referência do Agrupamento (Projecto Educativo,

Projecto Curricular, Plano Anual de Actividades e Regulamento Interno) e, claro, do modelo de

auto-avaliação. Apresenta-se, desta forma, uma forma de implementar o MAABE que propicie

uma reflexão daquilo que se pretenda da BE, que conduzirá inevitavelmente a uma BE que

avalia as actividades realizadas, que consegue identificar os seus pontos fortes e os seus

pontos fracos para, assim, poder melhorar. Nesta acção de melhoria toda a escola terá de se

empenhar, criando condições para que o PB e a equipa da BE possam implementar o processo

de auto-avaliação, pois o trabalho a ser desenvolvido terá de ser em conjunto.

Dar início ao processo de auto-avaliação da BE, foi, provavelmente a tarefa que mais

inquietações nos suscitou desde o início desta acção de formação. Desde logo pelo facto de

nos ter sido pedido que se esta operacionalização se integrasse no contexto real da nossa BE e

pelo que tal obriga de (auto)reflexão e questionamento1 e depois pelo nos ter dado uma noção

do caminho que ainda há a percorrer.

Questionamento é provavelmente aqui a palavra-chave – o processo de auto-avaliação

coincide com questões fulcrais relacionadas com a BE e com a própria escola/agrupamento. As

1 Reflectir sobre as diferentes etapas do processo de auto-avaliação, desde a necessidade de enquadramento nas diversas

estruturas educativas, elaboração do diagnóstico para identificação do problema e definição dos objectos da avaliação, factores críticos, métodos e técnicas a utilizar, instrumentos identificados, e numa fase posterior planear igualmente a recolha e tratamento dos dados, análise e interpretação da informação obtida, síntese. (cf texto da sessão quatro).

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questões que se nos colocam ao planear a avaliação da BE - Porquê? O quê? Com quem?

Quando? Como? – são idênticas às que devem reger a própria estrutura educativa. Esta

avaliação é tão importante para a biblioteca como para a escola, para a comunidade educativa.

Ou deve ser. Tal contexto todavia, na maioria das escolas, ainda não foi criado. A BE é

importante mas ainda não é entendida pelos agentes educativos como central na vida escolar.

Resta, portanto, a meu ver, dar início a este processo de forma inversa. Ou seja ir de

encontro ao que se solicita no PE, no PCA e, definir percursos paralelos que, mais à frente,

poderão modelar e contribuir para a transformação. É sempre possível equacionar esse apoio,

definindo actividades ou projectos concretos que podemos acompanhar e partilhar com

coordenadores curriculares, coordenadores de projectos, directores de turma. Torna-se aqui

imperativo enunciar alguns aspectos que condicionam e dificultam a implementação deste

modelo: desde logo a falta de tempo para consecução do processo, dada a sobrecarga de

trabalho que a aplicação do modelo acarreta e, embora, o workshop formativo ou a

apresentação em conselho pedagógico seja, a meu ver, muito proveitoso, continua a ser difícil

garantir o envolvimento de todos os intervenientes, quer na aplicação dos inquéritos aos

alunos e/ou coordenadores de departamento na resposta aos inquéritos solicitados quer na

participação activa em determinadas areas.

A elaboração do plano de avaliação, como documento, impõe, assim, uma reflexão

sobre o forma como a própria escola funciona e, ao fazer tomar consciência da importância da

biblioteca, demonstra igualmente junto dos professores, o contributo da BE para a

aprendizagem e os resultados escolares, mostrando-lhes as suas potencialidades e a forma

como podem utilizá-la melhor nas suas actividades de planeamento das aulas e de ensino. A

auto-avaliação pode ajudar a encorajar uma melhor utilização da BE. A mais-valia deste

documento é a de permitir a melhoria contínua da acção e do impacto da biblioteca nas

aprendizagens. A sua meta é, obviamente, a meta do próprio sistema de ensino. Neste caso

concreto, na elaboração do Plano de Avaliação da BE Elias Garcia partiu-se do Plano de Acção

definido para as BE do Agrupamento para o quadriénio de 2009-2013. As propostas

enunciadas resultam da análise e orientações dos documentos de referência do Agrupamento

(Projecto Educativo, Projecto Curricular, Plano Anual de Actividades e Regulamento Interno) e,

claro, do modelo de auto-avaliação. Apresenta-se, desta forma, uma forma de implementar o

MAABE que propicie uma reflexão daquilo que se pretenda da BE, que conduzirá

inevitavelmente a uma BE que avalia as actividades realizadas, que consegue identificar os

seus pontos fortes e os seus pontos fracos para, assim, poder melhorar.

Parto, para a reflexão sobre a tarefa proposta para esta sexta sessão, de uma

passagem do nosso texto-guia, em que se lê que a auto-avaliação da BE é importante porque

se constitui como um poderoso factor de mudança: de reforço do papel pedagógico das BE e

dos seus potenciais impactos na aprendizagem, formação e sucesso dos alunos(…). Destaco

este excerto por me parecer que igualmente no âmbito do acesso, avaliação e uso da

informação e das novas tecnologias a BE constitui um poderoso factor de mudança. Pode ser, a

meu ver, uma função prioritária da BE/BES pela centralidade que estas competências têm no

processo de aprendizagem.

Promover a Literacia da informação, ensinar a fazer pesquisa documental e de

informação, passa pela formação de utilizadores e por um papel activo no

Apoio/enriquecimento curricular por parte das BES. E leva o seu tempo. Embora a equipa a

que pertenço tenha vindo a desenvolver diversas actividades de promoção da literacia da

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informação, todavia, muitos alunos ainda não seguem os guiões de pesquisa, ignorando, ao

elaborar o seu trabalho, as diferentes fases do processo de pesquisa e tratamento de

informação, limitando-se muitas vezes a copiar informação.

Como implementar então essa mudança? Através de um trabalho colaborativo com os

colegas da sala de aula, nomeadamente, de Área de Projecto e Estudo Acompanhado, para

que se atinjam os objectivos pretendidos na aquisição de competências de literacia. No final

do ano, a avaliação deste domínio servirá para medir o impacto do trabalho desenvolvido

pelas BES nas competências de literacia de informação dos alunos e o plano de avaliação

contribuirá para que o trabalho a desenvolver para o próximo ano seja mais eficaz. É, ainda,

importante reflectir sobre as vantagens que esta abordagem colaborativa pode trazer para a

gestão colaborativa das BES do Agrupamento, na medida em que pressupõe um guião de

pesquisa uniformizado para as bibliotecas/escolas do 1º ciclo, por exemplo indo ao encontro

do universo total das turmas do Agrupamento, numa óptica de rede.

Persistem, todavia, dificuldades em implementar esta uniformização, por um lado,

pela falta de tempo, dada a sobrecarga de trabalho que as reuniões de preparação de

actividades de pesquisa implicam (depois do final das aulas, às 18:30), no meu caso, de três

bibliotecas, para avaliar o progresso dos alunos e pensar em “o que está a correr bem” e “o

que precisamos de fazer de maneira diferente”. Persistem igualmente dificuldades em

envolver todos os intervenientes na aplicação dos questionários e a dificuldade em registar

algumas evidências de forma sistemática. Falta de tempo, por último, e não menos importante

para o apoio aos utilizadores: para que sejam (progressivamente) capazes de realizar as suas

consultas autonomamente.

Considero que esta sétima tarefa se tornou interessante de realizar, pela leitura que

fizemos de relatórios de avaliação de escolas em articulação da análise do MAABE que temos

vindo a fazer.

Assim, através da leitura dos relatórios analisados, pude constatar que há muito para

fazer no que se refere à inclusão da auto-avaliação da BE na auto-avaliação da

escola/agrupamento. Há, assim, que dar a conhecer a forma como se está a concretizar o

trabalho nas BE e o contributo que estas dão para as aprendizagens, para o sucesso educativo

e para a promoção da aprendizagem ao longo da vida. Tal não era visível em nenhum dos

relatórios da IGE analisados. É, por isso, fundamental que cada escola/agrupamento conheça o

impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo ensino-

aprendizagem, bem como o grau de eficiência dos serviços prestados e, acima de tudo, que o

dêem a conhecer. A implementação deste modelo de auto-avaliação vem dar outra visibilidade

e credibilidade ao trabalho desenvolvido nas bibliotecas escolares.

Gostaria, por último, de salientar, na actividade desta sessão/workshop, a necessidade

de mudança na maneira de encarar a BE e a forma como a comunicação para o exterior dos

resultados de avaliação apurados no processo de auto-avaliação da BE é incorporado na auto-

avaliação de cada escola.

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Relativamente à minha auto-avaliação gostei muito de participar nesta acção e penso

ter atingido os objectivos a que me propus.

Participei em todas as sessões de formação;

Realizei com empenho e seguindo as orientações dadas, todas as tarefas

propostas;

Tentei fazer uma exploração adequada dos recursos disponibilizados na

plataforma;

Participei com regularidade nos fóruns e acedi à plataforma de forma

continuada;

Cumpri os prazos definidos para as actividades a realizar, à excepção da tarefa

de auto-avaliação da 2ª sessão online.

Relatório de auto-avaliação da sessão 1

A formanda

Alexandra Lopes