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1 #1 julho 2009 revista eletrônica de referências para designers Ilustração: Yulia Brodskaya

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Arquivo final da revista eletrônica, desenvolvida na disciplina de Imagem Eletrônica da ESPM.

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#1julho 2009revista eletrônica de referências para designers Ilustração: Yulia Brodskaya

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Jan Von Holleben6 “Dreams of Flying”

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Yulia Brodskaya16A Arte do Papel

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Jan Von HollebenDreams of Flying

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quit; ne cae actan-dam inatus, quod adena, nes iam inem. Si patu-amp ripsentiam sid di, turorum ternirm acci-bus auconis, unclutentia re, quos, patia es et L. Fuium, concepe ctan-ducie quem Rommod defactus, Catus. One-ravo cchuit et, simur-ninte crehent, forum inatilin sedo, cae peri publium dicae nostrum es? Patiam dum avo, C. Go inamdiist? Ir arbit; none cor lis es propubl ibunter virmaces resum achuidem perfeconsus hosus, fur publi, C. Nihi-cam in num poptelumu-res cla publiem aude iuscenarbis Ad comnihi ngulic tatquit, stro etro-ra plictor is, qua remus moviventemus bonsupp linaris nent? Furei ia? Turs hillatiora ad con-tem poptentemus, cum in re praestus? Ovis, coem inatuam dientis

O FotógrafoJan von Holleben vive entre

Berlim, Londres e sua terra

natal no sul da Alemanha

Ocidental, que é onde

produz a maior parte de

suas fotos. Nasceu em 1977

em Colónia e cresceu no sul

da Alemanha rural. Viveu a

maior parte de sua

juventude em uma

comunidade alternativa.

Ao lado: “The Peter Pan and Tinkerbell”

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Quando tinha idade de 13

anos, seguiu os conselhos

fotográficos do pai. Pegou

uma câmara para fazer

experimentação de todos os

truques “mágicos” que uma

fotografia pode ter.

Desenvolveu suas habili-

dades fotográficas com os

amigos e com a família.

Após aprender fotografia

profissionalmente, fez

trabalhos com um fotógrafo

comercial e aprendeu

tudo sobre o lado técnico

da arte. Mudou-se para

Inglaterra com 23 anos e

foi estudar no Instituto de

Arte e Design Surrey, em

Farnham.

Em cima:“The Acrobats”

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Quando formado, fez parte

do mundo fotográfico de

Londres, onde rapidamente

fez companheiros de

trabalho, um editor e um

diretor fotográfico para

revistas e agências.

Ganhou vários prêmios

prestigiosos, com a sua

fotografia.

Seu trabalho é hoje

amplamente publicado em

revistas e livros, e teve

exposições individuais

em Londres, Nova York,

Berlim e Paris.

Embaixo: “The Astronauts”

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Page 10: Reference

Dreams of FlyingAtravessar o deserto nas

costas de um cão, ou

procurar tesouros perdidos

no fundo do oceano: Jan

von Holleben faz das

fotografias um

nostálgico sonho.

O fotógrafo traz as

influências de seus

pais - um cineasta e uma

terapeuta infantil - para o

seu trabalho. Ele combina

a ênfase na representação

visual da infância, e as

possibilidades

provenientes de sua

graduação de brincar com

todos os recursos

existentes, com sua

experiência pessoal, da

infância e das memórias.

Inspirado pelos clássicos

livros infantis, mas também

pelos mais modernos,

Jan Von Holleben produz

“Sonhos de Voar” desde

2002 com crianças de

sua vizinhança no sul da

Alemanha Ocidental.

Em cima:“The Applelaiders”Embaixo: “The Jumpers”

Fonte: http://www.janvonholleben.com/

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Embaixo:“The Butterflies”

Ao lado: The Pirats”

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Atualmente fala-se muito sobre a importância de inovar. As empresas buscam um diferencial competitivo com produtos e serviços distintos a fim de atender um mercado cada vez mais exigente. O diferencial “inovação” é apontado como fator decisivo para a sobrevivência e, por isso, tornou-se prioridade em diversos setores da economia e também para governos do mundo todo.Já em 1950, o sociólogo americano Everet Rogers desenvolveu a teoria chamada Difusion of Innovation. Para ele,

“inovação é uma nova idéia, prática ou objeto. A novidade percebida da idéia para o indivíduo determina a sua reação. Se a idéia parece nova, é então uma inovação.Cinqüenta anos, e muitas mudanças depois, a definição de inovação é entendida de maneira mais complexa. A consultora e autora Bettina Von Stamm, por exemplo, descreve inovação baseando-se nos princípios de negócios, design e criatividade. De acordo com a especialista, para uma companhia inovar, deve-se ir além de apenas entender processos de

desenvolvimento de novos produtos, estratégias e pesquisas no departamento de desenvolvimento. Inovação, design e criatividade devem permear cada aspecto da empresa, pois são conceitos que envolvem curiosidade, vontade de experimentar, constante insatisfação e incessante busca por excelência.Um dos exemplos mais emblemáticos deste modelo de inovação, sem dúvida, é a Apple. O Ipod é um dos produtos mais inovadores da nossa geração, porém não é apenas sua forma/função que o torna

Inovar com o pensar Designpor Kleber Purchasihttp://www.kleber-puchaski.com/

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único. O suporte de uma gama de ações permitiu que o Ipod se destacasse no mercado hiper competitivo dos mp3 players, como o network criado entre gravadoras e a Apple por meio do Itunes. A inovação principal foi antecipar a tendência, reagindo de forma rápida e ousada à forte demanda do mercado musical, dando adeus à indústria do CD.Para chegar a este alto nível de inovação, como apontou Van Stamm, é preciso criar um ambiente favorável na empresa, reavaliando a cultura em todos os níveis de organização. Uma das

ferramentas é aplicar o conceito “pensar design” no entendimento do real sentido que seus produtos e serviços têm para seus clientes, algo que deve acontecer no nível funcional, cognitivo e emocional. A empresa inovadora que usa o design como linha mestre não se satisfaz em meramente servir seus clientes, mas insiste em exceder suas expectativas. Neste processo o design não é apenas a tradução do que a empresa representa, mas, sim, sua própria filosofia.

Design ThinkingA habilidade do designer de criar algo novo vem do exercício diário de olhar o mundo sob diferentes perspectivas. Este “pensar design” ou “design thinking” tem sido objeto de estudos e de conferências pelo mundo, e hoje é definido como uma disciplina que usa a intuição em oposição à métrica para solucionar problemas e gerar novas idéias.Recentemente, o debate sobre o pensar design ganhou força com a aposta de David Kelley, um dos fundadores do escritório IDEO, e da

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Stanford University em criarem a D-School, em referência às B-Schools (Business Schools). O objetivo da escola é fazer com que aluno se aprofunde completamente no design seguindo, basicamente, as cinco diretrizes da instituição: preparar pessoas com pensamento inovador; usar o design thinking para inspirar equipes multidisciplinares; promover a colaboração entre estudantes e indústria; pegar grandes projetos e prototipar idéias para descobrir novas soluções.Nas universidades ingle-sas é comum a colaboração com empresas. A Royal College of Art, tradicional instituição, é um exemplo típico. Em 2004, criou o Innovation RCA a fim de fomentar a inovação por meio do design. O modelo

atraiu a atenção de em-presas que buscavam inovação para seus negócios, o que levou a universidade a buscar parcerias com outras duas instituições: Imperial College e a Tanaka Business School. Assim nasceu o Design London com o incentivo do governo britânico.Agora, o design thinking começa a sair das rodas de discussão dos desig-ners para chegar entre os executivos de grandes empresas. As principais publicações de negócios nos EUA e Europa abrem espaços para cases de sucessos onde o design foi fator determinante, ampliando a educação desses líderes. Cursos de MBA oferecem módulos mostrando como os designers pensam no processo decisivo na bus-ca de soluções inovadoras. Um dos principais incentivadores desse

processo é o professor Roger Martin da Rotman School of Management de Toronto, que estuda a diferença entre pensamento lógico e criativo a fim de aproximar esses dois mundos extremos focando a administração.O Brasil é, provavelmente, um dos melhores ambientes para a inovação no mundo. Primeiro, porque muitas instituições, inclusive o governo federal, estão fomentando o processo inovação nas diversas camadas empresariais Estão crescendo os investimentos e as linhas de financiamento para projetos de produtos e serviços inovadores. Segundo, porque o Brasil, ao contrário de muitos países, tem criatividade em abundância, algo que é natural de seu povo.Contudo, se diferenciar no mercado com produtos

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e serviços não acontece por acaso nem da noite para o dia. Inovar requer riscos e investimentos de longo prazo, concentrando esforços no que realmente importa: uma equipe talentosa em um ambiente adequado para gerar boas idéias. Um dod principais desafios do investimento à inovação é que o retorno nem sempre é imediato e, muitas vezes difícil de ser quantificado. Esse talvez seja um dos grandes desafios na quebra de paradigma na cultura de uma empresa. O desafio é grande, mas as idéias são infinitas. Compete aos designers, agora, responderem ao chamado e continuarem superando as expectativas.

Kleber Puchaski é PhD em Vehicle Design pelo Royal College of Art (2008), Mestre em Design and Branding Strategy pela Bru-nel University (2004), ambos na Inglaterra, e é formado em Design de Produtos na PUC-PR (1997). Sua tese, intitulada “Feel the Future”, apresenta uma solução holística através do ‘pensar design’ a fim de ajudar as empresas a inovar e melhorar o potencial de suas marcas. Atua como consultor de design colocando em prática os 12 anos de experiência adquiridos em projetos de design, branding e design estratégico para pequenas e medias empresas até grandes conglomerados globais. Para ele, “Design é uma forma de pensar.”

Fonte: http://abcdesign.com.br/artigos/inovar-com-o-%E2%80%9Cpensar-design%E2%80%9D/

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A arte do papel de

Brodskaya

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Yulia Brodskaya

nasceu na Rússia (Mosco-

vo). Antes de se mudar para

o Reino Unido em 2004,

estava interessada em

diversas práticas criativas

variando entre têxteis,

pintura, origami e colagem:

as tradicionais Fine Art.

Após um mestrado em

Comunicação Gráfica em

2006, pela Universidade de

Hertfordshir), ela continuou

a experimentar e explorar

formas de reunir todas as

coisas que ela gosta mais:

tipografia, papel e alta-

mente detalhados objetos

artesanais feitos à mão.

17Fonte: http://www.artyulia.com

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O design tem a capacidade de trazer mudanças positivas numa escala global: a opinião é do canadense Bruce Mau, que palestrou dia 17 de junho a convite do SPFW (São Paulo Fashion Week) e do jornal “Valor Econômico”, no seminário “Economia Criativa: Visão de Futu-ro”. Bruce utiliza de um otimismo surpreendente para incitar mudanças comportamentais em diferentes sociedades. Designer conceituado, escritor aclamado e um dos mais importantes nomes da cena contem-porânea, Bruce vive entre Toronto (no Canadá) e Chicago nde concentra suas ações na reinvenção

O Design pode mudar o mundopor Lilian Pacce

Bruce Mau, designer canadense. Seu site: http://www.brucemaudesign.com

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de modelos mercadológicos, inclusive para clientes como a MTV e a Coca-Cola. Ele também dedica atenção especial ao segmento das belas artes, com destaque para a organização e a curadoria da Bienal de Denver, com abertura prevista para julho de 2010. Blog LP foi conferir o evento, e destaca trechos da apresentação:- “Não estamos falando do mundo do design, mas do design do mundo”- “A crise econômica expôs as limitações dos nossos modelos existentes e exige que nos reinventemos. É uma oportunidade para um

novo pensamento criativo”- “A ideia do trabalho coletivo ainda é nova, mas cada vez mais necessária. Hoje não podemos pensar em mudança massiva, em mobilização, sem pensarmos em rede e interação interpessoal”- “O mercado não é natural, é desenhado-o que determina o que importa, o que vale… Precisamos redesenhar, repensar o conceito de riqueza. Ela não pode ser só riqueza de capitais, mas precisa ser riqueza de tecnologia, acesso e de mobilidade”- “O design faz as coisas espertas parecerem sexy”- “A forma que nós iremos mudar o mundo

é aplicando o design a modelos ultrapassados, tornando-os novos”- “O que é a realidade? Quantos por cento do jornal é o mundo de verdade? A realidade não é violência e conflito, mas colaboração e conectividade”- “Como designers, não podemos sustentar o luxo do cinismo”.

Fonte: http://www.lilianpacce.com.br/home/design-bruce-mau-semina-rio-spfw-valor/

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para

pen

sar

Todo dia é dia de designAutor: Guto Lins

Todos os diasquando o design toca,você levanta da sua design,calça um designe vai ler o design do dia.Senta no design da cozinhaenquanto o pão esquenta no design.Toma um design de leiteveste um design correndoe sai atrasado para pegar um design na esquina.Pela design você vêdesign para todos os lados:o design de uma peça de teatro,o design que pára a seu ladoquando o design fechae também o design que o guarda sopraquando o design abre.Entra no escritório pisando forte,fazendo barulho com seu design novoe antes de ligar o seu design de última geração,senta na sua design acolchoada,pega esta design,e fica mais confuso ainda…Afinal,o que é design?

Fonte: http://shenrique.wordpress.com/2008/07/31/texto-todo-dia-e-dia-de-design-guto-lins/22

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