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Missões Nacionais Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 26 Domingo, 26.06.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Celebrando os 109 anos da Convenção Batista Brasileira e suas agências missionárias 26 - Dia do Missionário Batista Em apenas duas semanas, 26 crianças aceitaram a Cristo em Petrolina - PE Página 07 Lar Batista Elizabeth Mein vive de doações e ajuda dos Batistas e sociedade civil Página 08 Seja um voluntário do Projeto missionário “Pés no Arado” - Edição 2017! Página 09 Celebre conosco os 109 anos da JMM; confira a matéria completa! Página 11

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o jornal batista – domingo, 26/06/16

Missões Nacionais

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 26 Domingo, 26.06.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Celebrando os 109 anos da Convenção Batista Brasileira e suas agências missionárias

26 - Dia do Missionário Batista

Em apenas duas semanas, 26 crianças aceitaram a Cristo em

Petrolina - PEPágina 07

Lar Batista Elizabeth Mein vive de doações e ajuda dos Batistas e

sociedade civilPágina 08

Seja um voluntário do Projeto missionário “Pés no Arado” - Edição 2017!

Página 09

Celebre conosco os 109 anos da JMM; confira a

matéria completa!Página 11

2 o jornal batista – domingo, 26/06/16 reflexão

E D I T O R I A L

Celebrando os 109 anos da Convenção Batista Brasileira e suas agências missionárias

Louvamos a Deus, que ao longo dos anos tem nos abençoado com todas as bênçãos celestiais.

Nesta semana, celebramos os 109 anos de organização da Convenção Batista Brasileira, que tem sua gênese histórica na reunião realizada em 1907, na cidade de Salvador - BA, com a presença e apoio de 32 “delegados”, mensageiros e representantes de 39 Igrejas e “corporações”, que, após deliberações, decidiram: “Nós, mensageiros das Igrejas, socie-dades e outras organizações da denominação Batista de várias partes do Brasil, reunidos na

cidade da Bahia, capital do es-tado do mesmo nome, nos dias 22 a 27 de junho de 1907, para executar a vontade das cor-porações que representamos, unir todas as forças Batistas do Brasil, em uma organização nacional maior, para o desen-volvimento e eficácia da pre-gação do Evangelho de Jesus Cristo. Segundo a nossa crença, concordamos em obedecer as seguintes regaras, ou artigos:

Artigo 2° - O fim desta orga-nização é promover missões domésticas e estrangeiras, e tudo mais que, direta ou indi-retamente, tenha relação com o Reino de nosso Senhor Jesus

Cristo, respeitando-se a sobe-rania das Igrejas e igualdade de direitos umas para com as outras”. (Ata da 3ª sessão da Primeira Convenção).

A Convenção Batista Brasi-leira é, portanto, esta entidade religiosa, sem fins lucrativos, composta de Igrejas Batistas que decidem voluntariamente se unir para viverem juntas a mesma fé, promoverem o Reino de Deus e assumirem o compromisso de fidelida-de doutrinária, cooperação e empenho na execução dos programas convencionais. A Convenção representa, de for-ma adequada nos dias atuais,

a solução dos Batistas para a realização de suas aspirações comunitárias e o tratamento das questões de seu interesse, se-gundo a mesma linha de ensi-namentos e exemplos bíblicos, buscando, assim, manter-se fiel ao propósito de Deus de salvar o mundo e de adquirir para si um povo peculiar. A Con-venção existe em função do propósito que o Senhor Jesus deu à sua Igreja. Celebremos, pois, ao Senhor por estes anos de bênçãos.

Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da

Convenção Batista Brasileira

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 26/06/16reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Diz o vulgo, que a alegria do palhaço é ver o circo pe-gar fogo. Não sei

se é verdade. Os poucos pa-lhaços que conheço, discor-dam. Toda profissão oferece alegria aos que a executam com seriedade. Creio que a alegria do médico é ver o doente recuperado, voltando ao lar. A alegria do professor é ser convidado para a co-lação de grau do ex-aluno, que lhe causou preocupação no jardim de infância. Todo trabalho honesto, executado com responsabilidade, ofe-rece alegria ao seu executor. Será que o pastor sente ale-gria no ministério cotidiano? Muitas ovelhas creem que não. Dizem: “O pastor tem muitos problemas, é melhor não levar mais esta dificul-

Rafael Lazarini, seminarista da Igreja Batista em Vila Gerte – São Caetano do Sul - SP

Um dia fui con-vidado para um baile de debutan-te, pelos amigos

e não pela princesa da festa. Entretanto, eu já a conhecia, só de ouvir falar. Chegou o grande momento, lá vem ela, com seu vestido branco lindíssimo, descendo a esca-da. Foi amor à primeira vista, eu olhei para ela e ela olhou para mim, foi mágico aquele momento. Logo após a dança fomos apresentados. Após a apresentação, estávamos nós, lá, dançando e andando pelo salão como eternos namora-dos de mãos dadas.

dade ao pastor”. Confundem problemas das pessoas que são atendidas como sendo problemas do pastor. Nada mais errado. Lidar com as dificuldades alheias não sig-nifica que vamos fazê-las nossas. O médico não absor-ve a doença do cliente. Ao contrário, ministra os medi-camentos necessários para vê-lo curado.

O ministério pastoral ofere-ce alegrias incontidas. Paulo expressa em suas cartas a alegria que sentia pela vida de todas as ovelhas. “Faço com alegria orações por vós”, diz ele aos Filipenses. “Tive grande alegria e fui consola-do por teu cuidado, ó irmão”, escreve a Filemom. Em todas as epístolas persiste o senti-mento de alegria e gratidão. Ele sabia que nem todas as

Assim iniciou a nossa his-tória! Porém, era um namoro às escondidas, nos víamos apenas nos fins de semana, mas passávamos cada segun-do juntos, como eternos na-morados. Essa paixão durou pouco tempo, pois começa-mos a nos ver todos os dias, e os encontros não eram mais ligados pela paixão, mas pelo sentimento de posse, um re-lacionamento extremamente doentio. Não éramos mais um casal socializado, buscá-vamos a solidão, ficávamos trancafiados em um quarto de hotel, sem desejar alguém por perto.

Assim que o namoro foi des-coberto pelos meus pais, de cara foram totalmente contra, pois vivenciavam um relacio-namento do qual me consumia

ovelhas lhe eram simpáticas e concordavam com seu mi-nistério. Mas isso não dimi-nuia a gratidão pelas vidas salvas por Cristo.

O apóstolo João, na tercei-ra epístola, exclama: “Não tenho maior alegria do que esta: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade” (III Jo 4). Havia entre as ovelhas, Diótrefes, que tentava dene-grir o ministério do apósto-lo. Não era suficiente para roubar-lhe a alegria de ser pastor. Em Éfeso, Paulo diz que a ovelha Alexandre, o latoeiro, lhe causara muitos males, como relata o texto de II Tm 4.14. Os Diótrefes e os Alexandres não conseguem com a difamação, o escárnio e ausência de amor roubar a alegria do coração do pas-tor. Servem como desafio

dia após dia. Resolveram então a intervir nesse “Romance”, depois de muita luta consegui me afastar por um tempo de-terminado, mas eu não havia deixado de desejá-la, e pensei: “Vou reatar o nosso relaciona-mento, mas às escondidas”. Eu acreditava que desta vez eu poderia ter o controle sobre ela; e por um tempo foi assim. Resolvi então me casar com ela definitivamente, mas às escondidas, mas logo iniciou--se os problemas e o nosso relacionamento veio à tona mais uma vez.

A minha família decidiu novamente intervir. Eu não queria, mas eu sabia que essa relação estava me consumin-do, ao ponto de eu chegar a pesar 46 Kg. Alguns meses depois eu resolvi, por vontade

ao pastor na difícil tarefa de compreender o complicado ser humano.

A alegria do pastor se con-cretiza ao ver o progresso da ovelha, seu crescimento espiritual, sua fidelidade e dedicação a Cristo. Faz bem à alma do pastor saber que o testemunho de suas ovelhas gera novos frutos no Reino de Deus. Ovelha produtiva é fonte geradora de alegria.

Há tristeza quando o pastor vai à busca da ovelha desgar-rada, a ovelha pirracenta que abandona o rebanho porque não gostou da cor da gravata do pastor. A maioria dos pas-tores já não a usa, evitando as pirraças das ovelhas que não admitem crescer. A tristeza maior advém da ovelha que não admite ser pastoreada. Essa é uma arma antiga usada

própria, pedir o divórcio, mas não imaginei que esse divórcio seria tão doloroso, pois bem, tive que passar por um proces-so extremamente difícil.

Foi uma grande festa a mi-nha atitude, eu fiquei em-polgadíssimo, pois eu havia decidido me afastar, mas esse relacionamento foi tão malig-no que trouxe a solidão. Meus amigos desapareceram e to-dos à minha volta repudiavam esse relacionamento. Essa solidão me levou a reatar com ela. No início, fomos devagar e, mais uma vez, imaginando que daria certo. Resolvi mais uma vez me casar com ela, às escondidas, é claro! Mas como nas demais vezes, logo foi descoberto o relaciona-mento. Desta vez, eu fiquei por mais tempo casado.

por Satanás para levar o povo a se rebelar contra Deus. É a ovelha sabe tudo. Neném chorão, que não admite ser contrariado. Ovelha rebelde sempre admite que a grama oferecida pelo vizinho é me-lhor do que o alimento sadio que o pastor responsável ofe-rece ao rebanho. Tais ovelhas geram tristezas ao rebanho e ao pastor.

Todos os fatores negativos somados não conseguem eliminar a alegria de ter sido chamado por Deus para ser-vir a Igreja de Cristo. Cada ovelha do rebanho é fonte permanente de alegria ao coração do pastor. Sou grato a Deus por esta alegria ines-gotável, pelas ovelhas que o Senhor me confiou e por ser pastor. Parabéns a todos os pastores!

Decidi novamente pedir o divórcio, mas como foi mais longo o relacionamento, foi um longo processo de sofrimento, muito maior do que o ante-rior. Ela me levou tudo, anos e anos de vida, amigos, bens materiais, etc. Mas desta vez eu consegui passar pelo processo, contudo, tivemos algumas vi-sitas esporádicas, mas quando eu menos esperava tudo se foi, a obsessão já não existia e tudo se tornou em repúdio.

Hoje em dia, ainda me lembro dela, mas não com frequência. Evito falar dela, pensar nela e tudo que me traz recordações, pois os danos serão eternos. Nunca imaginei ser tão feliz sem ela, pois bem, essa é a minha his-tória com a princesa de bran-co, conhecida como cocaína.

Alegria do pastor

Baile de debutante

4 o jornal batista – domingo, 26/06/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Não desprezar os começos humildes“Porque, quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esses sete se alegrarão, ven-do o prumo na mão de Zoro-babel; esses são os sete olhos do Senhor, que percorrem por toda a terra.” (Zc 4.10)

Libertado do exílio, o povo de Jerusalém se perguntava se a ca-pital voltaria a ter o

seu grande Templo. Quando viu Zorobabel encarregado da sagrada construção, mas poucos materiais, a popula-ção começou a desconfiar do projeto. Foi neste ambiente que o Senhor mandou Zaca-rias anunciar: “Os que não deram valor a um começo tão humilde vão ficar alegres quando virem Zorobabel terminando a construção do Templo.” (Zc 4.10).

A incredulidade do povo de Judá, quando se deu conta de que um templo suntuo-so só estava contando com migalhas no seu início, foi uma postura de realismo. A história do famoso Templo de Salomão fornecia informações detalhadas sobre a quantidade e a qualidade dos recursos

acumulados pelo rei Davi, antes até da entronização do seu filho. Será que Zorobabel sabia da história do Templo?

O objetivo de Jeová, na construção do Templo de Zorobabel, foi renovar a fé do Seu povo. Isso ficou bem claro na narrativa do profeta Zacarias: tudo foi Obra de Deus. A permissão dos 70 anos de cativeiro foi obra divina. O retorno para a Ter-ra Prometida continuou a linha do senhorio de Jeová. A reconstrução do Templo e, depois, das muralhas, sob a liderança de Neemias, foi expressão do Poder de Deus. O registro de tudo isso, no livro do profeta Zacarias, deve ser lido por nós com a mesma postura: não importam quão humildes sejam os recursos de que dispomos, o impor-tante é confiar que o Senhor já desenhou as plantas e já providenciou os recursos ne-cessários. Como sempre, a única coisa a acrescentar é a nossa confiança nEle, tra-balhando com a certeza de que, no final, nossa obra será concluída. Será funcional, será bela.

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“À noite, sobreveio a Paulo uma visão, na qual um varão Macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa a Macedônia e ajuda”. (At 16.9)

Em sua terceira viagem evangelizadora, o apóstolo Paulo viaja-va para a Ásia, quan-

do lhe ocorreu essa visão, da parte de Deus, dizendo-lhe que fosse à região da Mace-dônia (Europa) para ajudar os povos dali com a pregação do Evangelho da salvação, Jesus.

Nisto aprendemos que o Senhor contempla as neces-sidades reais de toda a hu-manidade, e providencia que, Sua passagem, através da pregação do Evangelho

a todos os povos, aconteça através de sua Igreja para que creiam que Jesus é a sua única e plena salvação para todos.

1) O Senhor passa para ajudar aos que estão espiri-tualmente cegos: Ou seja, todos que ainda não conse-guiram visualizar que suas almas estão letalmente com-prometidas pelo pecado que habita neles, e que, por isso, necessitam da salvação. Esta cegueira está na natureza humana. “Nos quais o deus deste século cegou os en-tendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplan-deça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (II Co 4.4).

2) O Senhor passa para ajudar aos que ainda não sabem que há uma salvação para eles: Essa salvação foi

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Não podemos dei-xar de fazer o bem ao próximo, aliás, nós estamos

aqui nesta terra para cumprir este propósito. Jesus afirmou que devemos amar o próxi-mo como a nós mesmos. Ele resume os dez mandamentos em dois, devemos amar a Deus e ao próximo.

Em João, capítulo 13, Jesus toma uma atitude que deixa os discípulos sem ação: Ele pega uma bacia com água e

lava os pés de cada um deles.Nos tempos bíblicos não

havia ruas asfaltadas, eram ruas empoeiradas, e as pes-soas tomavam banho e usa-vam sandálias abertas, o que fazia os pés ficarem cheios

de poeira. Era necessário lavar os pés para entrar nas residências, o corpo já estava lavado, então somente os pés precisavam passar por este procedimento.

Jesus é Senhor e Mestre,

A quem passa o Senhor para ajudar:

providenciada por Deus, na pessoa de Jesus, que cumpriu Seu ministério humano aqui na terra, consumado com sua morte sacrificial, como oferta pelos nossos pecados. Nossa dívida com o Criador está paga, compete-nos, en-tretanto, crer nisto, e irmos a Jesus, pela fé, buscar nossas credenciais para entrada no céu, lugar da habitação de Deus e seus filhos. “Senho-res, que devo fazer para ser salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus, e serás sal-vo, tu e tua casa” (At 16.30-31). “De fato, a vontade de meu Pai é que todo que vê o Filho e nele crer, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.40).

Quem sabe hoje é o dia em que o Senhor passou para ajudá-lo nisto? Aceite a Sua ajuda.

Fazer o bem ao próximomesmo assim Ele nos dá uma lição de humildade. Ao lavar os pés dos discípulos, Ele esta-va demonstrando, na prática, o que eles deveriam fazer. Jesus disse “Eu vos dei o exemplo”.

Devemos olhar para a atitu-de de Jesus e fazer o mesmo. O que nós precisamos fazer é ajudar e fazer o bem ao pró-ximo. Lavar os pés significa ajudar no que for preciso, olhar para o próximo com compaixão.

Lavar os pés pode ser exemplificado como: levar uma cesta básica a alguém necessitado, acompanhar

uns idosos ao hospital, ajudar alguém com tarefas da esco-la, fornecer reforço escolar, enfim, há muito a ser feito.

Como cristãos não pode-mos deixar de fazer o bem ao outro. Não vamos ignorar a situação em que as pessoas vivem. Podemos fazer mais do que já estamos fazendo, podemos dar significado de vida para o próximo.

Invista sua vida, seu tempo e seus recursos em favor do próximo. Jesus nos deu o exemplo, então, nos espe-lhando nEle, é que devemos fazer o bem ao próximo.

5o jornal batista – domingo, 26/06/16reflexão

Natanael Menezes Cruz, pastor, colaborador de OJB

Quando falo de evangelismo os-tensivo, refiro-me ao evangelismo

específico direcionado às ne-cessidades do homem peca-dor. Sem utopia, ou divaga-ções filosóficas, abstratas e frias. Um evangelismo que motive a pessoa a se arrepen-der, confessar seus pecados e aceitar Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida. É verdade que para pregar o Evangelho precisamos de duas realidades essenciais: poder e sabedoria. Paulo é um exemplo; impactado pela mensagem do Evangelho, atra-vés de Jesus, no caminho de

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Jesus, nosso Mestre e Se-nhor, disse que É a luz do mundo, e quem anda na luz é transformado

pela luz que dissipa as den-sas trevas. Jesus É a luz e dá essa missão de brilhar, de ser luz diante de uma sociedade em trevas. Paulo, o apóstolo, era uma referência judaica por conta do seu zelo na sua prática religiosa, mas, no fundo, ele fora cegado pelo fanatismo religioso, a ponto de perseguir a Igreja de Jesus Cristo que estava

Damasco, houve rendição, transformação e missão. Este Evangelho deve ser pregado na sua essência, na sua verda-de, em sua magnitude. Evan-gelho, que nem sempre é agra-dável aos ouvidos, todavia, é excelente para o coração.

Evangelho, do grego “Evan-geliom”, significa Boas No-vas. Diante de tantos motivos estarrecedores, deletérios, amedrontadores, decorrentes da deseducação, da fome, da miséria, violência, corrup-ção, imoralidade, incerteza, confusão, apostasia; urge que preguemos o Evangelho com ostensividade, como prega-ram os apóstolos, nos alvores do cristianismo. “E, tendo ora-do, moveu-se o lugar em que estavam reunidos, e todos fo-

nascendo. Ele participou da morte do santo irmão Estêvão. Aprouve a Deus, desde a eternidade, separar Saulo para ser Paulo, o gran-de pregador e missionário dos gentios. Jesus disse que Saulo era um vaso escolhido para proclamar o Evangelho de Jesus, que se manifestou pessoalmente a Saulo e a luz de Cristo brilhou em sua vida, ao ponto dessa luz deixá-lo cego.

Saulo já estava cego para o Reino de Deus, era mais zeloso à tradição humana do que ao plano do Senhor. Era cego em seu fanatismo

ram cheios do Espírito Santo, e anunciavam, com ousadia, a palavra de Deus” (At 4.31). “E, chamando-os, disseram--lhe que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome e Jesus. Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo diante de Deus, ouvir-nos antes do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.18-20).

Diante de tais realidades, como Batistas, servos e servas de Jesus, devemos tomar algu-mas medidas:

Primeira: Priorizar a prega-ção do Evangelho de forma eficaz. Foi isso que Jesus fez e ensinou aos seus apóstolos: “E este Evangelho do Reino

farisaico, e assim estava lon-ge do Reino de Deus. Ele via com os olhos, mas era cego para o Reino de Deus, que fora implementado por Jesus. O Senhor apareceu a Saulo e a Sua luz o cegou, para transformá-lo no grande apóstolo Paulo. A Luz de Je-sus cegou por alguns instan-tes os olhos físicos para que Saulo, agora transformado, pudesse olhar somente para Jesus como o único Senhor e Salvador, o grande Autor e Consumador da nossa fé, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

será pregado em todo o mun-do, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24.14).

Segunda: Pregá-lo sem ver-gonha e sem medo: “Porque não me envergonho do evan-gelho de Cristo, pois é o po-der de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16).

Terceira: Dar importân-cia à pregação e proclamar com convicção e obediên-cia a Deus; tudo que a pes-soa precisa para a redenção de sua alma. Einstein disse que o homem jamais será transformado ou conquistado pela ciência e tecnologia e, sim, por Deus, através do Seu Evangelho.

Jesus deu visão a Paulo, não restaurou apenas a visão dos olhos, mas da alma. Pau-lo, após esse episódio, nunca mais foi o mesmo, sua vida fora transformada, sua visão de vida mudou, seus princí-pios foram remodelados, e seu alvo passou a ser cristão e não religioso, passou a ser um pregador do Evangelho e não um perseguidor. Aqueles que são iluminados pelo Evangelho e reconhecem a Luz de Jesus, reconhecem as trevas interiores e clamam para que a luz dissipe as trevas. A luz revela as imper-feições da nossa vida interior

Quarta: Todos nós deve-mos pregar o Evangelho, par-tindo da premissa de que todo salvo quer e deve levar a outros a salvação. Note bem, esta missão é imposta aos salvos: “Porque, se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o Evangelho” (I Co 9.16).

De onde se conclui que, todos nós, somos devedores ao pecador sem Cristo. Paulo exemplifica: “Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárba-ros, tanto a sábios como a ig-norantes” (Ro 1.14). Portanto, quem evangeliza é sábio, e coloca vidas no endereço do céu , como está escrito em Provérbios 11.30.

e revela o quão pecadores somos, mas mostra que há esperança, pois somos cha-mados por para sermos lu-zeiros em uma sociedade em trevas. Após a transformação, somos chamados a brilhar por Jesus e demonstrar que Sua luz está brilhando em nós. Não temos luz em nós mesmos, somos apenas faróis a refletir a Luz de Jesus. Bri-lhe para o louvor dEle, para que Ele seja glorificado e para que essa Luz transforme outras vidas. Jesus é a Luz do mundo e pediu para que seus discípulos brilhem. Irradie-mos a luz que dá visão.

Evangelismo ostensivo

Luz que cega e dá visão

6 o jornal batista – domingo, 26/06/16 reflexão

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

O Evangelho veio ao mundo em uma época de muita divisão en-

tre os homens. Onde come-çou essa divisão? No Jardim do Éden. Como começou? Com a entrada do pecado no mundo. Toda divisão começa no pecado, e se transforma em um ato pecaminoso. Va-mos rever a história: Adão e Eva; Caim e Abel; Abraão, em um ato de incredulidade, aceita a proposta de Sara. Até hoje, árabes e judeus se odeiam e estão divididos.

Nos dias de Paulo havia centenas de povos. Todos adorando ídolos. Onde Deus não é Deus, outra coisa é feita deus. Dinheiro, fama, poder, entretenimento, sexo. Em cada vida, estas e outras coisas ocupam o lugar que deveria ser dado a Deus.

Os judeus, nos dias de Pau-lo, chamavam de gentios, qualquer humano que não fosse judeu. Eles se orgulha-vam de serem os únicos her-deiros da fé de Abraão. Nem reconheciam ninguém mais

como herdeiro de Abraão. Filhos de Abraão eram os que guardavam a Lei de Moisés. Mas, esqueceram que, pela carne, Abraão teria outros herdeiros, que eram os des-cendentes de Ismael.

Agora, em sua carta, en-viada aos cristãos de Éfeso, Paulo derruba a tese da divi-são, fosse judeu, árabe, gre-go, romano. Paulo introduz uma cláusula, ignorada por todos os povos. Ele afirma que “Cristo anulou em seu corpo a Lei dos mandamen-tos expressa em ordenanças, o objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem” (Ef 2.15). Paulo, que defendia a tese da divi-são, agora, ele próprio, assis-te o alcance do objetivo de Deus, e de Cristo, no mundo daquela época. A própria Igreja de Éfeso era uma prova disso. Nos primeiros versos da carta, ele afirma que esse projeto estava proposto por Deus, antes da criação do mundo. A divisão entre os homens, seja de raça, cul-tura, econômico, social, ou outra qualquer, é destruída pela morte de Cristo na cruz. Pela Sua morte na cruz, Cris-

Tome a cada dia a tua cruz,Venha após mim, Eu Sou a Luz.Ande em Minha presença, seja fiel,Depois das lutas, chegarás ao céu.Não desanimes, Eu serei contigo,Na dor, no frio, te serei abrigo.

Em pastos verdejantes tenho andado,Por montes e valados caminhado,Em dias brilhantes ou noites escurasVivo alegrias, esperanças ou amarguras.

Vivo na fé a grande certeza,Chegarei um dia na Cidade Santa,Onde tudo é lindo, tudo encanta,As flores não têm espinhosE não há trevas pelos caminhos.Lá não há ódio, dor, nem traiçãoE, sim, a paz, o amor e o perdão.As ruas são de pedras lapidadasNessa cidade das mais lindas moradas.

Nela encontrarei o maior Amigo meu.Tão Amigo que até por mim morreu.Ele me dirá: “Eis a tua coroa, a ela você fez jus!”E eu Lhe entregarei a minha cruz.

A Grande certeza

Mensagem a todos

Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo - Olinda - PE

Leve esperança!Neste mundo vasto e imenso há um grande desesperoMultidões vivendo em trevas e em grande escravidãoMas nós temos o Evangelho, única luz no fim do túnel;Liberdade verdadeira e eterna salvação.

Missionários e missionárias, levem esperança! Estão na linha de frente da mais nobre das missõesSão embaixadores e mensageiras do Reino do nosso Deus.Proclamem a mensagem da Bíblia por todo o mundo,Aos que seguem falsos deuses e aos céticos ateus.

Pastores, levem esperança! Pregando sobre missões e os campos para a ceifaMostrando como Jesus mostrou a realidadeAo nos ensinar que devemos rogar ao PaiQue mande mais ceifeiros, pois grande é a necessidade.

Promotores de missões, levem esperança!Divulgando a campanha de Missões Mundiais, Ajudando os pastores, nos cultos missionários. Envolvendo cada membro da igreja neste esforço, Promovendo momentos de oração diários.

Parceiros do PAM, levem esperança!Sejam Igrejas, empresas ou cristãos comprometidosCom a obra missionária, que amam as almas perdidas, Continuem enviando suas ofertas fiéisSabendo que elas promovem salvação de muitas vidas.

Junta de Missões Nacionais, leve esperança!Proclamando o Evangelho por todo este BrasilPelos grotões escondidos e nas grandes capitais, Para que os convertidos, uma vez discipulados, Sejam novos ofertantes para Missões Nacionais e Mundiais.

Igrejas Batistas, levem esperança! Sustentando esta obra com ofertas missionárias,Despertando entre os jovens o chamado pra missãoEnviando aos seminários novos vocacionadosAcompanhando o preparo com amor e oração.

Batistas brasileiros, levemos esperança! São centenas de nações que ainda não conhecem O Evangelho de Jesus e estão em trevas densas. Nunca ouviram a Palavra e sem luz, estão perdidos; Tropeçando em pecados e iniquidades imensas.

Leve esperança!Levemos esperança!Fortalecendo os campos missionários que já temos.Ampliando as nossas tendas por todos os continentes;América, Europa, África, Ásia e OceaniaPois Jesus está voltando e esta missão é urgente!

Leve esperança!Este é o tema da nossa Campanha de Missões.Vamos propagá-lo com alegria e perseverança.O mundo precisa do Evangelho de Cristo, “No seu nome as nações colocarão a esperança.”

Leve esperançato destruiu a inimizade e transformou-se em nossa paz.

Que tristeza os homens ig-norarem isso, estabelecendo superioridade uns sobre os outros, orgulhando-se de va-lores que, aos olhos de Deus, nada significam.

Esse divisionismo está em todas as instituições exis-tentes neste mundo, inclusi-ve, ou melhor, até mesmo, nas comunidades chamadas evangélicas. E está sempre baseada em práticas, costu-mes e valores, que, aos olhos de Deus, têm pouco valor. A mensagem da igualdade, “todos pecaram”. Do mesmo modo, ou seja; “pela morte de Cristo na cruz”. Da mes-ma atitude, “a todos quantos creram e se arrependeram, deu-lhes o poder de serem filhos de Deus”.

Que pena! Alimentando seu inútil orgulho, os homens continuam divididos e devo-rando-se uns aos outros.

Essa era a mensagem que Paulo tinha a todos os ho-mens de sua época, e essa deve ser a nossa mensagem também. Que mensagem glo-riosa! E porque é tão pouco vivida e anunciada?

Zeli Bertassoni Rende, membro da Igreja Batista Serrana em Teresópolis - RJ

7o jornal batista – domingo, 26/06/16missões nacionais

Crianças aos Pés de Jesus

Crianças com os baleiros cheios de doces Crianças aceitam a Cristo como seu Salvador

a Cristo como Salvador. Há um mover de Deus nessa região”, conta o missionário que tem achado nas crianças o coração perfeito para plan-tar a semente do Evangelho.

No domingo, dia 12/06, as crianças tiveram uma surpre-sa especial, o Instituto Água Viva, parceiro do Projeto Sertão, recebeu uma doação

O Projeto Ser tão avança no interior de Petrolina - PE! Os pequeninos são

os mais sensíveis à pregação da Palavra de Deus. Em apenas duas semanas, 26 crianças acei-taram a Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas.

Quem atua na cidade per-nambucana é o casal missio-

nário pastor Rafael Lucchia-ri e sua esposa Joselina. O trabalho é desenvolvido em quatro frentes missionarias, com um alcance total de 23 comunidades na Bahia e Per-nambuco, na região do Vale do São Francisco. “Apresen-tamos o filme Jesus e oito crianças deram seus primei-ros passos na fé e receberam

Acampamento de Promotores 2016

Mais uma cam-panha de Mis-sões Nacionais vai começar! E

para preparar os promotores de missões e pastores que atuam nas Igrejas Batistas, Missões Nacionais realizará uma série de Acampamentos e Encontros de Promotores de Missões e Vocacionados em vários estados do Brasil.

Nesses encontros, os parti-cipantes são capacitados e re-cebem ferramentas para que sejam ainda mais eficientes no exercício de suas funções Promotores de Missões em um de nossos acampamentos

na Igreja, trocam experiên-cias com outros promotores, convivem com missionários e gerentes de Missões Na-cionais e conhecem todo o material da Campanha Mis-sionária.

Prepare-se para mais uma campanha missionária, ten-do como ponto de partida testemunhos impactantes, dicas sobre como desenvol-ver atividades de promoção missionária em sua Igreja e muito mais. Entre em nosso site e saiba mais. www.mis-soesnacionais.com.br

de baleiros com doces da fábrica FINI e doou para o missionário distribuir as gu-loseimas nas comunidades por onde passa. “Todas as crianças ganharam. Foi uma manhã alegre, com distribui-ção dos presentes doados no Acampamento Santa Tereza”, relata Lucchiari. Neste mes-mo dia, mais 11 crianças e

um adulto entregaram suas vidas a Cristo.

Deus tem atuado poderosa-mente no Sertão do Brasil atra-vés dos nossos missionários. Interceda pelo Projeto Sertão! Para se tornar parceiro deste obra missionária, por meio do PAM Brasil, acesse:http://www.missoesnacionais.com.br/#!blank-2/f8nkm

Em apenas duas semanas, 26 crianças aceitaram a Cristo como Salvador no interior de Petrolina - PE

8 o jornal batista – domingo, 26/06/16 notícias do brasil batista

Acom CBPE

Oferecer dignida-de e esperança de uma vida melhor a meninas em situa-

ção de vulnerabilidade social. É para isso que, há 62 anos, existe o Lar Batista Elizabeth Mein. Localizado no bairro do Cordeiro, em Recife - PE, o abrigo tem capacidade para 20 moradoras, hoje com 19. Mantido através de ofertas das Igrejas e doações por parte da sociedade civil, o local tem a tutela da União Femi-nina Missionária Batista de Pernambuco e é respaldado pelo Ministério Público de Per-nambuco, Juizado da Infância e Adolescência e Conselho Tutelar.

As histórias das jovens são muito semelhantes. São crian-ças vítimas de maus tratos e órfãs, que não possuem algum parente próximo.

Porém, as reações diante do sofrimento variam de acordo com a realidade emocional de-las. “Cada menina que chega aqui tem uma especificidade, cada uma chega com um grau de sofrimento, então você tem que acolher esse sofrimento de forma afetuosa, encontrar caminhos para chegar até cada uma, porque algumas chegam

Marivaldo Queiroz, pastor, diretor Executivo da Convenção Batista Sergipana

No sábado, dia 11 de junho, a Conven-ção Batista Sergipa-na (CBS) celebrou o

lançamento da Campanha de Missões Estaduais. O evento foi marcado com o “Canta Mis-sões”, que teve como objetivo escolher a música oficial para Campanha 2016. Nesta edição, o evento teve nove bandas com composições inéditas. A vencedora foi a Igreja Batista da Fé em Japaratuba, com a composição do irmão David Isaac Queiroz. A composi-ção do irmão Osvaldo Neto, da Primeira Igreja Batista em Própria ficou com o segundo lugar. Também participaram

de forma muito fácil, mas ou-tras são bem mais retraídas. É um desafio diário”, explica a psicóloga Mariangela Cabral.

Para ajudar nesse processo de inserção, o Larbem possui o “Acolhimento afetuoso”, que garante que essas meninas tenham de volta os direitos sociais e humanos que lhes foram tirados nas áreas da edu-cação, saúde, higiene pessoal, lazer, alimentação, moradia, autoestima e cidadania. Elas podem, inclusive, receber visi-tas de familiares, Igrejas, outras organizações e instituições.

Em paralelo, a equipe téc-nica, formada por psicóloga e assistente social, realiza uma minuciosa investigação da realidade familiar da abrigada, com elaboração de relatórios e acompanhamentos pelos órgãos públicos judiciais. O objetivo é tentar inserir a meni-na de volta a um seio familiar saudável. Não sendo possível, encaminhar para uma adoção. “O trabalho é focado no cui-

do evento as Igrejas Memorial de Aracajú, Igreja Batista Coroa do Meio, Primeira Igreja Batista em Laranjeiras, Igreja Batista Sol Nascente, Primeira Igreja Batista em Augusto Franco e Terceira Igreja Batista em Aracajú. Na ocasião, o pastor Neemias Lima, da Igreja Batista do Braga, em Cabo Frio - RJ, foi o orador oficial do culto de lançamento. O evento aconte-ceu no templo da Igreja Batista Memorial em Aracaju.

“‘O Canta Missões’ envol-ve as Igrejas e torna o tema da campanha conhecido no estado, antes mesmo do seu lançamento. Cria um ardor mis-sionário no coração dos Batis-tas e revela talentos no cenário da música gospel.”, afirmou o pastor Marivaldo Queiroz, diretor Executivo da CBS.

dado e no olhar para o futuro. É trazer e resgatar tudo o que elas perderam”, enfatiza a psicóloga.

Porém, nem todas conse-guem uma nova casa, então o Lar Batista oferece cursos profissionalizantes em parceria com projetos governamentais e civis, para que as abrigadas maiores possam ter uma pro-fissão e no futuro, ocupar uma vaga no mercado de trabalho e se autossustentar.

O abrigo, regimentalmente, é para meninas de 02 a 06 anos, mas, atualmente, recebe de todas as idades. Algumas delas já completaram 18 anos e permanecem no local, por-que não têm para onde ir.

Uma forma de modificar essa realidade é o programa Apadrinhamento Estrela Guia, que são apoios afetivo, finan-ceiro e social, que pessoas oferecem a uma criança espe-cífica, sem se tornarem respon-sáveis legais por ela. “Tem pes-soas que apadrinham de levar

Pastor Flavio Amorim, co-ordenador de Evangelismo e Missões da CBS, falou da sua alegria em ver os Batistas sergipanos envolvidos na ex-pansão missionaria do estado. “É muito gratificante ver o en-volvimento das Igrejas com a obra missionária. Cremos que teremos uma campanha mui-to abençoada, que resultará

para casa final de semana, de levar nas férias, pagar colégio, como também o apadrinha-mento apenas financeiro”, pontua a diretora Executiva do Larbem, Eneida Barros. “É uma autoestima para as meninas, aquelas que têm madrinhas se sentem muito valorizadas, nós vemos o prazer que elas têm de dizer que têm uma madrinha”, reforça a diretora. Atualmente cinco crianças do Lar são apadrinhadas.

Uma equipe com seis profis-sionais está à disposição 24h. Fora isso, uma diretoria com oito pessoas faz o acompa-nhamento social, espiritual e emocional das abrigadas.

A Convenção Batista de Per-nambuco é responsável pelo repasse das ofertas das Igrejas Batistas conveniadas e presta apoio necessário.

O Larbem também conta com muita ajuda de outras instituições religiosas, doações e associações da sociedade em geral. Mesmo assim, os

em vidas salvas e servindo a Cristo em Sergipe, no Brasil e no mundo.”

Os missionários que atuam no estado estiveram presentes e foram homenageados pela CBS. “Sou grato a Deus pelo vosso trabalho e dedicação, visto que vocês são verdadei-ros cooperadores no cresci-mento do Reino de Cristo e

desafios são muitos, uma vez que as ajudas ainda não são suficientes para a manutenção do lar, por isso, ajudas finan-ceiras são necessárias.

Outra demanda é para com a manutenção predial, uma vez que as instalações pos-suem mais de 40 anos. Os banheiros e outros ambientes precisam de reformas imedia-tas, como também existe a necessidade de construir um espaço de lazer e convivência para as crianças, de que a casa não dispõe. Procure o Larbem e saiba como ajudar.

“Você Batista, você ser humano (...) pense um pou-quinho nessas crianças, que precisam de carinho, amor de-dicação”, finaliza irmã Eneida.

Para ajudar o Lar Batista Eliza-beth Mein, doações podem ser feitas na Conta Corrente 0635 – 1 / Operação 003 / Agência 1028 – Caixa Econômica Fe-deral. O telefone de contato é o 81-3226-1050. E-mail: [email protected]

da obra Batista neste estado”, disse o pastor Marivaldo.

Saiba mais sobre a Campa-nha e os desafios missionários no estado de Sergipe, aces-sando as redes sociais da CBS, que foram lançadas também junto com a Campanha:

www.facebook.com/Batis-tasDeSergipe e www.instagra.com/BatistasDeSergipe

Larbem cuida de meninas em situação de vulnerabilidade

Batistas sergipanos iniciam Campanha de Missões Estaduais

9o jornal batista – domingo, 26/06/16notícias do brasil batista

Comunicação JBB

Você já pensou em i n v e s t i r a l g u m tempo da sua vida em missões? Mui-

tos podem responder de forma positiva a esta per-gunta, mas ainda não en-contraram uma maneira de fazer isso, sem abrir mão do t rabalho, faculdade, ministério, ou ainda não sa-bem como poderiam somar no Reino. Mas, a Juventude Batista Brasileira (JBB) pen-sou em você e, por isso, criou o Projeto missionário “Pés no Arado”, que acon-tece anualmente.

O Pés no Arado existe para proporcionar possibi-lidades para o envolvimen-to do jovem em projetos sócio-missionários, através do serviço e de uma vida comprometida com Deus e a sociedade. Também para promover oportunidade para que a juventude des-cubra a alegria e o prazer de servir a Cristo através de ações concretas de amor ao próximo. A JBB leva a sério a vocação dos jovens. Cumprir a missão do Rei, fazer amigos, conhecer uma cidade cheia de desafios e oportunidades, experimen-tar realidades profundas de compaixão, misericórdia, dar de si com amor sincero,

mostrar a cara e os valores do Reino, isso é o “Pés no Arado”.

A cada ano, o Pés, como é conhecido, acontece em um estado. Em 2017, o campo missionário será Brasília. O Projeto acontecerá entre os dias 06 e 16 de janeiro. Converse com Deus, com o seu pastor e sua família a respeito da sua participa-ção. Serão dez dias intensos

e o nosso convite é para você viver esses dias com a Juventude Batista Brasi-leira. Para participar, você não precisa necessariamen-te pertencer a denomina-ção Batista, desde que seja membro atuante de alguma Igreja evangélica.

O Projeto missionário “Pés no Arado” vai mui-to além de evangelismo e ações sociais, embora essa

seja a proposta inicial. É a demonstração prática do amor de Deus derramado na Cruz pelos seus filhos. Deus deseja usar a sua vida como instrumento transformador e libertador da sociedade. Apenas disponha-se a ser canal de bênçãos nas mãos dEle. Ele não espera que você tenha técnicas especí-ficas de evangelismo para o Ide. É claro que é importan-

te a capacitação, porém, o fundamental é a sua dispo-sição para a proclamação do Evangelho de Cristo.

Você já percebeu como uma atitude, um olhar ou um comportamento de amor mudam tanto as situações na vida? Você já se deu con-ta de que pequenos gestos seus também podem mudar a vida de muita gente e, até você mesmo? Algo muito di-ferente acontece na vida de quem ama. Algo diferente acontece na vida de quem se encontra com Jesus. So-mente Cristo pode conceder vida em abundância e trazer as respostas que o Brasil precisa. Faça parte do mo-vimento de Deus, leve paz, alegria e justiça àqueles que esperam ansiosamente pela manifestação dos filhos de Deus.

Envolva-se com missões, envolva-se com vidas. Seja um voluntário do Pés 2017. Você terá os próximos me-ses para pensar, orar e or-ganizar-se financeiramente. Fique de olho no site da Juventude Batista Brasileira (http://www.juventudeba-tista.com.br/) e na página no Facebook (https://www.facebook.com/juventude-batistabrasileira). Lá você encontrará todas as novida-des. Que Deus abençoe a sua vida!

Seja um voluntário do Projeto missionário “Pés no Arado” - Edição 2017!

10 o jornal batista – domingo, 26/06/16 notícias do brasil batista

Antônio Soares, presidente dos Diáconos Batistas Meritiense

A Primeira Igreja Ba-tista em São Mateus - São João de Meriti - RJ, hospedou nos

dias 04 e 05 de junho o 33º Congresso dos Diáconos e Diaconisas Batistas Meritien-ses (ADIBERJ). Foram dois dias de intensa alegria, confraterni-

Avelar Vaz da Costa Soares, pastor da Igreja Batista Manancial-PI

Venho, através deste texto, trazer infor-mações do Projeto “Jesus Água Viva

para o Sertão”, que muito tem abençoado o nosso querido Piauí. Em 2008, começamos esse projeto com o sonho de levar Jesus, a Água Viva aos sedentos do nosso estado, plantando Igrejas e abrindo Mananciais de águas vivas. O Projeto se desenvolve com ações de atendimentos na área de saúde - clínico geral, odontológico, verificação de Pressão Arterial, teste de glicemia, avaliação nutricio-nal, saúde bucal, aplicação de flúor -, e também corte de cabelo, emissão de docu-mentos, orientação jurídica, torneios esportivos, ativida-des recreativas para crianças, combinadas com ações evan-gelísticas de distribuição de folhetos nas casas, mercados, hospitais, culminando com

zação, estudo da Palavra de Deus e crescimento espiritual.

As atividades do Congresso foram intensificadas com a apresentação do I Simpósio para Diáconos e Diaconisas, quando foi apresentado o tema: “Diáconos e Diaconisas para um tempo como este”. O presidente do Congresso, diácono Antônio Soares, da Primeira Igreja Batista em São João de Meriti - RJ, deu aber-

culto à noite, e exibição de filme evangelístico em praça pública ou ginásio.

Pela Graça de Deus, hoje temos Congregações em 14 cidades do nosso estado, com nove famílias missionárias re-sidindo na cidade e sustenta-dos integralmente pela Igreja Batista Manancial-PI.

Em junho de 2012, come-çamos o Projeto Betel, para a construção de templos, com levantamento de ofertas, e construção em regime de

tura aos trabalhos, onde foi servido um café especial a to-dos os presentes. O pastor Ale-xandre Batista de Gusmão, da Primeira Igreja Batista em São Mateus, deu as boas-vindas a todos os congressistas.

No decorrer das atividades do Congresso, o pastor No-élio Duarte abordou o tema “Diácono fale com Seguran-ça”, quando foram ministra-das orientações relativas à

mutirão. Construímos em julho de 2012 o primeiro templo - Congregação Batista Manancial em Elesbão Velo-so -; em julho de 2013, o se-gundo templo - Congregação Batista Manancial em N.S dos Remédios -; em dezembro de 2013, o terceiro - Con-gregação Batista Manancial em Passagem Franca -; e, em agosto de 2015, o quarto templo - Congregação Batista Manancial em Madeiro.

Estamos agora em Cam-

postura, entonação de voz e técnicas de visualização e ges-tos. No período da tarde foi desenvolvido o tema “Como fazer visitas em hospitais”. A parte inspirativa ficou na responsabilidade do Ministé-rio de Louvor da Igreja local e do Conjunto Integração, que trouxeram músicas que completaram o ambiente de adoração a Deus.

Um ponto de destaque foi o

panha do Projeto Betel para construirmos o quinto templo, na cidade de Milton Brandão. Temos um terreno medindo 10x30 na avenida principal, e a família do pastor Clodoaldo em ação naquela cidade com um bom número de irmãos congregando naquele minis-tério. Para tanto, gostaríamos de contar com a ajuda do amado irmão nessa obra, nos ajudando a levantar casas de adoração ao nome do nosso Deus Jeová e levando Jesus

empenho dos irmãos e irmãs da Igreja local, que não me-diram esforços para preparar uma alimentação especial para quase 200 irmãos.

O Congresso reuniu um total de 145 diáconos e diaconisas, sete pastores e demais irmãos que participaram ativamente das atividades. Toda honra e toda Glória a Deus, que nos possibilitou a realização deste grande trabalho.

a Água Viva aos sedentos do nosso sertão, na missão do Ide.

Certo de contar com sua preciosa colaboração e das suas orações, despeço-me ro-gando toda sorte de bênçãos nas regiões celestiais sobre sua vida, família e ministério. Abaixo, os dados bancários do Projeto:

Conta Corrente: 12.069-3Agência: 1637-3Banco do BrasilIgreja Batista Manancial

IB Manancial-PI promove ações em prol do crescimento do Reino de Deus no Sertão do Piauí

PIB em São Mateus - RJ recebe o 33o Congresso dos Diáconos e Diaconisas Batistas Meritienses

11o jornal batista – domingo, 26/06/16missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Há 109 anos, os Batistas brasileiros se reuniram pela primeira vez em

nível nacional e tomaram uma decisão que marcou para sempre nossa história: criar “juntas missionárias” para a evangelização do Bra-sil e do mundo. Foi assim que, no último dia da 1ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada de 22 a 27 de junho de 1907 em Salvador - BA, nasceu a Junta de Missões Estrangei-ras, atual Missões Mundiais. Hoje, a mensagem da espe-rança em Cristo está sendo levada a 89 países por mais de 1.500 missionários na Eu-ropa, Américas, África, Ásia e Oceania. E para marcar a data, um culto será realizado nesta terça-feira (28) na sede da JMM, no Rio de Janeiro.

Sempre na direção do Es-pírito Santo, desenvolvemos ações que alcançaram grandes avanços nos últimos anos. Desde o início da atual gestão, em 2010, o número de mis-sionários dobrou, bem como foram abertos novos campos em todos os continentes. De-cisões por Cristo, batismos e treinamento de liderança também dobraram, triplicaram e quadruplicaram, respectiva-mente, nos últimos cinco anos.

Ações como o PEPE (pro-grama socioeducativo) e as turmas do programa Radical levam, juntas, a mensagem da esperança para mais de 20 países na África, América Latina e Ásia. E projetos de ajuda humanitária para socor-rer populações atingidas por tragédias naturais, bem como trabalhos em campos de re-fugiados têm aberto portas para levarmos a mensagem do Evangelho de Cristo.

Mas se os tempos atuais pa-recem ser prósperos, mesmo em meio à crise econômica pela qual o Brasil passa, para os pioneiros da JMM a reali-dade era bem mais adversa. O primeiro casal missionário brasileiro só foi enviado ao campo quatro anos depois da fundação da JMM, ou seja, em 1911. Trata-se de João Jorge e Prelidiana de Olivei-ra, que serviram em Portugal até 1922.

As primeiras décadas de nossa história foram impac-tadas por grandes transforma-ções na sociedade, na eco-nomia e na cultura, inclusive passando por duas guerras mundiais, mas Deus foi fiel,

e nossa JMM segue até hoje cumprindo sua missão, que é pregar o Evangelho a todos os povos e nações.

Nos anos 1940, a Améri-ca do Sul se tornou o foco de atuação da JMM, com o envio do primeiro casal mis-sionário para a Bolívia, Wal-domiro e Lygia Motta. Nas décadas seguintes, campos como o Paraguai, Argentina e Uruguai foram abertos.

O avanço em direção à África aconteceu em 1971, quando uma missionária, Valnice Milhomens Coelho, chegou a Lourenço Marques (atual Maputo), capital da então colônia portuguesa de Moçambique, campo africa-

no que continua com nossa presença.

O salto para a Ásia só acon-teceu em 1984, quando o casal Francisco Aguiar e Ri-semar Confessor do Amaral foi enviado a Macau, então colônia portuguesa na China continental. Ele representa a distância geográfica em relação ao Brasil, porém, a chegada à Ásia há mais de três décadas foi apenas o primeiro passo da missão de alcançar essa região e tam-bém o Norte da África, locais onde há o maior contingente de pessoas que precisam da esperança em Cristo.

Em 2015, Missões Mun-diais anunciou sua nova em-

preitada: enviar o casal Ales-sandro e Raquel Nunes, para Papua Nova Guiné, nosso primeiro país na Oceania. Os missionários pretendem trabalhar com a tradução da Bíblia para um das centenas de grupos étnicos papuásios.

Atualmente, desenvolve-mos projetos em várias áreas para levar o Evangelho aos povos. Saúde, resgate social, educação, plantação e estru-turação de Igrejas, esporte, voluntariado e ações huma-nitárias emergenciais são algumas delas.

Mais recentemente, passa-mos a reunir esforços para ajudar refugiados e também a Igreja sofredora. E segundo o nosso diretor executivo, pas-tor João Marcos Barreto Soa-res, a meta é concentrar 51% da nossa força missionária entre povos não alcançados.

Nesta data tão emblemática, não poderíamos nos esquecer daqueles que fazem nossa his-tória: os missionários. Come-morado neste domingo (26), o Dia do Missionário Batista, merece nosso reconhecimen-to. Sabemos que missionários são todos aqueles envolvidos com a missão de alcançar as nações para Cristo. Você que ora, mobiliza e oferta também faz parte desses 109 anos de história!

Convidamos você para ce-lebrar o aniversário da nos-sa amada Junta de Missões Mundiais. Venha participar do culto de gratidão a Deus pelo 109º aniversário da Jun-ta de Missões Mundiais. A cerimônia acontecerá nesta terça-feira, dia 28 de junho, às 10h, no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. O endereço é Rua José Higino, 416, Tijuca. Quem não puder estar presen-te, poderá acompanhar a trans-missão ao vivo pelo site www.missoesmundiais.com.br.

Uma história mais do que centenária

Desde 2010 como executivo da JMM, pastor João Marcos B. Soares prioriza ações junto a povos não alcançados

12 o jornal batista – domingo, 26/06/16

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 26/06/16notícias do brasil batista

Redação Missões Nacionais

Com pesar, comuni-camos que o mis-sionário e pastor Joventino José de

Abreu, faleceu na manhã do dia 26 de maio, aos 92 anos.

O culto fúnebre foi rea-lizado na Igreja Batista do Aquidabã, em Cachoeiro do Itapemirim - ES, onde familia-res e amigos, em gratidão ao Senhor, despediram-se desse servo que tanto contribuiu no alcance de vidas em diversas cidades no Tocantins, berço da obra de Missões Nacionais.

Pastor Joventino viveu no tempo em que visitas de casa em casa eram feitas no lombo de burro, em cima de trator, de jeep, canoa a remo, bal-sa cargueira, voadeira, para atravessar o Rio Araguaia. Pelos povoados, ele sempre realizou as passeatas no Dia da Bíblia, as EBF’s e as pre-gações nas Congregações. Em uma de suas pregações, uma senhora que vivia na prostituição foi alcançada e reconciliou-se com Cristo. Outra que servia aos espíritos malignos ouviu sobre o Evan-gelho de Cristo e teve a vida transformada.

Se o trabalho batista é reco-nhecido em todo o estado, é graças ao comprometimento de missionários como o pas-tor Joventino, que fizeram a diferença e cumpriram sua missão.

A família de Missões Nacio-nais e os Batistas brasileiros agradecem a Deus por uma vida tão preciosa, cujo traba-lho não foi em vão. Oremos por sua esposa, missionária Nilza Mendes de Abreu, que em visita testemunhou e can-tou: “Compensa servir a Jesus mais e mais”.

Batistas brasileiros despedem-se do pastor e missionário Joventino José de Abreu

14 o jornal batista – domingo, 26/06/16 ponto de vista

“Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus.” (Mt 5.8)

Quem são os lim-pos de coração? São os que têm um coração re-

generado, transformado, san-tificado, circuncidado, ou seja, liberto das amarras do pecado e todas as suas for-mas. São aqueles que vivem com integridade, praticam a justiça, falam a verdade, que não difamam com a sua língua, não fazem mal ao próximo, rejeitam as coisas erradas (Salmo 15). Eles es-tão na contramão dos escri-bas e fariseus, dos religiosos de um modo geral (Mateus 23.25-28). Jesus os chamou de sepulcros caiados, pois eram bem-vestidos, trajados, belos, por fora, mas podres por dentro (Mateus 23.27). Os limpos de coração não compactuam com a falsida-de, com a aparência. São comprometidos com a ver-dade, lisura e autenticidade.

Os que têm um coração puro foram lavados no San-gue de Cristo. Foram iden-tificados com Cristo na Sua morte e na Sua ressurreição. Não mais vivem no centro de suas vontades, mas no cen-tro da vontade de Deus. Po-dem dizer como Paulo: “Não mais eu, mas Cristo em mim” (Gálatas 2.20). O seu viver é Cristo (Filipenses 1.21). O doutor Tasker define os lim-pos de coração como “Os ín-tegros, livres da tirania de um ‘eu’ dividido”. Os puros de coração oram à semelhança do autor sacro (hino 169 CC): “Mais de Cristo eu quero ver;

mais do seu amor obter, mais da sua compaixão, mais da sua mansidão. Mais de Cristo compreender, quero a Cristo obedecer, sempre perto dEle andar, Seu amor manifestar. Mais, mais de Cristo! Mais, mais de Cristo! Mais do Seu puro e santo amor, mais de Ti mesmo, ó Salvador!”. O seu coração está ligado ao coração de Cristo. A sua vida é Cristo.

Os puros de coração têm motivos sinceros. Suas mo-tivações são nobres, suas intenções são solidárias. O coração limpo é um coração inteiro para o Senhor, livre de todas armadilhas desta terra. Eles têm prazer em servir. A sua alegria é ajudar ao próximo. O seu maior prazer é o Senhor. A sua satisfação está nAquele que tudo pode (Filipenses 4.13). Os que têm um coração lim-po são livres do ter. Estão libertos do consumismo, do narcisismo e do sensualis-mo. Eles têm consciência de suas limitações humanas. Choram a perda da sua ino-cência. Diante de Deus estão sempre sendo quebrantados, humilhados e arrependidos dos seus erros. São benditos, felizes, felicíssimos os limpos de coração. Eles estão livres da compulsão deste mundo. Não vivem debaixo da tirania deste século marcado pela ganância. Para eles, a vonta-de de Deus é boa, agradável e perfeita, como diz a Bíblia em Romanos 12.1-2.

O Salmo 24.4, diz: “Limpo de mãos e puro de coração; que não entrega sua vida à mentira, nem jura com engano”. John Stott diz que

“Em seu relacionamento com Deus e com o homem, está livre de falsidade (...) Só Je-sus Cristo, entre os homens, foi absolutamente limpo de coração, foi inteiramente sem malícia”. O Mestre é o nosso modelo de coerência. Em todo o tempo, Ele foi obe-diente ao Pai. A Sua Pessoa era inteira, completa, perfeita e santa. O Senhor era de uma só palavra. O Seu coração era íntegro, totalmente submisso ao Pai.

Há uma promessa muito segura para os limpos de

coração: Eles verão a Deus. Experimentarão a intimida-de com o Pai. Eles O verão face a face. Como ensina John Stott: “Só os limpos de coração verão a Deus (veem--no agora com os olhos da fé e, no porvir, verão a Sua glória), pois só os totalmen-te sinceros podem suportar a deslumbrante visão, em cuja luz as trevas da mentira têm de se desvanecer, e em cujas chamas todas as simu-lações são consumidas”. Os que creem na suficiência de Cristo verão a Glória de

Deus (João 11.40). Aqui, a Glória de Deus na ressurrei-ção de Lázaro é o prenúncio do que acontecerá no céu. Lá, no céu, onde os puros de coração verão a Deus, não haverá mais “Morte, nem pranto, nem lamento, nem, dor, porque as pri-meiras coisas já passaram” (Ap 21.4). Sim, mais que felizes os limpos de coração porque eles verão a Deus!. Aqui jaz o maior prazer dos genuinamente regenerados, nascidos de novo, os puros de coração!

Série: o caráter do cristão – As bem-aventuranças (VI)

UFMBF União Feminina Missionária Batista Fluminense

Organização da Convenção Batista Fluminense ___________________________________________________________________________

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fl. 4.13).

CONVOCAÇÃO

Na qualidade de presidente da União Feminina Missionária Batista Fluminense, em cumprimento ao que preceitua o Artigo 21, inciso I do seu Estatuto, convoco as representantes credenciadas pelas organizações filiadas, para a realização da 101ª Assembleia Anual Ordinária, a ser realizada no dia 30 de julho de 2016, na Igreja Batista Nova Betânia, localizada na Estrada Rio D’Ouro, Km 51 nº 82 – Xerém – Duque de Caxias, Rio de Janeiro. O programa terá início às 08h30 com término previsto para às 17h.

Niterói, 14 de junho de 2016. Esmeralda de Oliveira Augusto

Presidente da UFMBF

15o jornal batista – domingo, 26/06/16ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

O que significa ser discípulo?

Vemos assim, que discipulado

não é somente a transmissão de dados ou informações sobre a fé cristã, mas, sobre-tudo, transmissão de vida. Podemos chamar isso de transfusão vivencial, que en-volve compartilhamento de conhecimento, de experiên-cia, oração intercessória, ami-zade e demonstração de vida equilibrada nos seus mais di-versos sentidos. Em resumo, o mestre (discipulador) será um exemplo a ser seguido. Dois textos de Paulo já são suficientes para mostrar isso. “E o que de minha parte ou-viste (Timóteo)... Transmite a pessoas fiéis e capazes para também instruir a outras” (II Timóteo 2.2). Neste texto vemos a sequência:

PAULO TIMÓTEO OUTROS

Outro trecho é: “Sede meus imitadores, como eu também sou de Cristo” (I Co 11.1). Aqui a sequência é:

CRISTO PAULO OUTROS

Ser imitador aqui envolve a ideia de alguém que duplica ou reproduz (como cópia fiel) uma vida, suas crenças e seu padrão de conduta.

Jesus tinha os seus dis-cípulos, embora a ideia do discipulado não tenha surgi-do com Ele. Possivelmente, ele tomou como modelo o relacionamento mestre e dis-cípulo, existente entre os ra-binos. A instrução dada pelos rabinos a seus discípulos não se limitava apenas ao campo

teórico, pelo contrário, o mé-todo preferido estava ligado com a prática da Lei. Havia contínuo contato com o rabi (mestre), pois os discípulos chegavam até a morar com ele e, assim, reproduziam em sua vida a vida de seu mestre. Os diversos casos concretos da vida sugeriam-lhes per-guntas, às quais o rabi podia então responder tomando como ponto de partida aque-la situação específica. Par-ticularmente, penso que na narrativa da Criação já temos traços do discipulado, quan-do Deus, pela viração do dia, vinha conversar com Adão e Eva (Gênesis 3).

Além de levar o discípulo a viver o mesmo estilo de vida do seu mestre de acordo com a Lei, o discipulado tinha também como alvo levar o discípulo a ser MESTRE. Isso é perceptível no discipulado cristão (II Timóteo 2.2; He-breus 5.12).

Como vimos, no discipu-lado está implícita a ideia de seguir um mestre e é por isso que Jesus afirma: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lucas 9.23). Desse trecho podemos extrair, pelo menos, quatro verdades chaves.

Negar-se a si mesmo: In-dica o retomo ao Éden, o retomo ao sentido original de vida estabelecido no coração de Deus ao criar o Universo e o ser humano – Viver para Sua Glória, que já explica-mos a partir dos dois gran-des mandamentos expressos por Jesus, que envolveria viver em comunhão, amor e harmonia com (1) Deus; (2) consigo mesmo; (3) com o próximo; e, acrescentando,

(4) com a obra criada por Deus;

Dia a dia: O Evangelho não é para ocasiões especiais ou apenas para o final de sema-na, é para ser vivido dia a dia, em todas as suas implicações, portanto, estilo de vida, é muito mais do que apenas doutrina e atividade;

Tomar a sua cruz: A morte por crucificação foi intro-duzida pelos romanos e re-servada aos escravos, e foi também utilizada na Palesti-na nos tempos de Jesus. Em tais ocasiões costumava-se obrigar o condenado a trans-portar o patibulum, isto é, a parte transversal da cruz, até o local da execução. Não há dúvida que nos últimos decênios antes da destruição de Jerusalém, qualquer tentativa de rejeição ao Império e Imperador devia considerar a possibilidade de uma repressão severa por parte dos romanos. Adeptos de um movimento, assim de-veriam estar prontos para en-frentar a morte e pagar com a crucificação a sua participa-ção no mesmo. Quem, então, viesse a seguir a Jesus Cristo deveria estar pronto para morrer. Veja Lucas 17.33. Poderemos incluir aqui tam-bém a ideia de seguir a Cristo até o Calvário e ali mortificar o nosso eu (Romanos 6.3-9). É a renúncia cotidiana aos direitos do eu humano. Mas, não somente isso, seguir a Cristo é seguir toda trajetória que Ele fez – morreu, foi se-pultado, e ressuscitou. Assim, tomar a cruz e seguir a Jesus envolve não apenas a morte para si mesmo e para os pa-drões de vida adotados pela cultura contemporânea que contradizem aos princípios

do Evangelho, mas também viver nova vida como ressus-citado (Romanos 6);

Seguir a Jesus: Significa pôr-se, junto com Ele, a ser-viço do reinado de Deus; significa ser seu imitador. Por serem seus imitadores, os seus discípulos deveriam ser exemplos dEle no mundo. A chave para a interpretação exata desta afirmação apa-rece em um dos artigos da lei rabínica – “O enviado de um homem é como se fosse aquele mesmo homem” (An-selmo Schulz, “Discípulos do Senhor”, São Paulo, Paulinas, 1969, pgs. 35ss. Veja tam-bém João 13.20).

Com tudo isso em mente, já podemos imaginar que para ser mestre, além de co-nhecimento das verdades do Evangelho, é preciso ter vida real, autêntica e compatível com os ideais do próprio Evangelho para transmitir ao discípulo. Como podemos ensinar alguém a vencer a ira, por exemplo, se ainda não conseguimos a vitória sobre esse comportamento?. Por isso é mais fácil adotar outras estratégias de trabalho na Igreja. O que o mundo mais espera de nós é ver a concretização do Evangelho em nossas vidas e não ape-nas uma pregação abstrata e idealista de um tal de Cristo que nem pode, na prática, ser seguido como exemplo de vida.

É possível o discipulado hoje?

Muitos acreditam que se-riam necessárias muitas altera-ções na estrutura eclesiástica para introduzir o discipulado no ministério da Igreja. O que precisamos é acrescentar e priorizar o que está faltando.

Afinal, o discipulado não é estrutura, é estilo de vida, e não uma mais uma opção de programa, mas a opção de Jesus para a Igreja.

O que mais necessita uma pessoa sem Cristo é do Evan-gelho, mas, uma vez conver-tida, deve crescer e levar ou-tros ao mesmo caminho (Fi-lipenses 2.12). Infelizmente, de modo generalizado, nossa atual estratégia é cimentada no “salvacionismo” que visa desenvolver toda a sua aten-ção apenas na evangelização do mundo pecador. O Evan-gelho é mais do que isso, a salvação é como um conserto de uma vida rebelde, depois deste conserto, a vida neces-sita ser vivida seguindo-se os ideais do Evangelho.

Para o cristão não deve haver diferença entre a vida secular e a vida religiosa. Vivemos uma só vida (Tia-go 1.8; 4.8 - Ânimo dobre: Dupla personalidade, duas vidas). Não podemos negar que, embora difícil, é pos-sível viver o cristianismo no mundo moderno. E ser dis-cípulo hoje também requer reavaliação de nossas vidas. Os discípulos de Jesus adap-taram suas vidas ao Reino de Deus e não o inverso. Preci-samos assumir o Cristianismo em todas as suas implicações. Cristianismo, mais que um conjunto de crenças e ativi-dades, é também um estilo de vida. Como cristãos temos o desafio de ser uma socieda-de de impacto perante a so-ciedade mundana governada por Satanás, o príncipe deste mundo, e a nossa maior arma e o amor de uns para com outros expresso por meio de uma vida transformada e transformadora.

Estudos sobre a Igreja – (6)

Discipulado – A estratégia de ação e vida da Igreja! (Parte II)