qui346 absorÇÃo no infravermelho -...
TRANSCRIPT
ABSORÇÃO NO INFRA-VERM (IR)
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
vs
MOLÉCULAS (MATÉRIA):
ABSORÇÃO PODE PROVOCAR TRANSIÇÕES:
– ELETRÔNICAS
– VIBRACIONAIS
– ROTACIONAIS
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Altera a posição dos
átomos nas moléculas
ABSORÇÃO NO INFRA-VERM (IR)
VIBRAÇÃO MOLECULAR
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Figura 3: Modelo do oscilador
harmônico: (a) partícula ligada a
uma parede de massa muito
maior, e (b) duas partículas de
massas m1 e m2 ligadas.
Fonte: Oliveira, L. F. C.
Espectroscopia Molecular. Química
Nova Interativa, SBQ:
http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarC
onceito.php?idConceito=28,
acessado em 15/09/11.
ABSORÇÃO NO INFRA-VERM (IR)
Uma molécula absorverá energia radiante no
IR capaz de ser medida experimentalmente se
o movimento vibracional provocar uma
alteração em seu momento de dipolo.
(a) molécula diatômica
homonuclear (momento de
dipolo nulo); (b) molécula
diatômica heteronuclear
(momento de dipolo diferente
de zero); (c) tetracloreto de
carbono (momento de dipolo
igual a zero: ligações químicas
polares, mas a geometria
anula as contribuições para o
momento de dipolo global da
molécula).
Fonte: Oliveira, L. F. C. Espectroscopia Molecular. Química
Nova Interativa, SBQ:
http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarConceito.php?idConceito=
28, acessado em 15/09/11.
ABSORÇÃO NO INFRA-VERM (IR)
Características da técnica IR
– Faixa de energia: 800 nm a 40.000 nm
– O espectro é dado em T (transmitância) vs número
de onda (cm-1)
– Faixa típica: 250 a 4.000 cm-1 (6.103 a 42.103 J.mol-1)
– I.V. Próximo (NIR): 4.000 a 12.500 cm-1 (2500 nm a
800 nm – quase visível)
– A molécula absorverá energia I.V. se houver
mudança em seu dipolo durante a vibração
(moléculas poliatômicas).
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
VIBRAÇÃO MOLECULAR
Moléculas
diatômicas:
(movimento de mola
– halteres).
Só vibrações não
hormônicas
absorvem energia
(átomos diferentes)
(molécula diatômica
homonuclear não absorve
energia = vibração
harmônica) 08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
V = número quântico vibracional
Moléculas diatômicas
ESPECTRO IV
Moléculas lineares = 3N – 5
(diatômica = 1 modo vibracional)
Moléculas não lineares = 3N – 6
(N = número de átomos)
P. ex., n-decano tem 90 modos vibracionais
O número de diferentes tipos de movimentos vibracionais
definem o número de bandas no espectro IV (fingerprint).
Modos vibracionais
VIBRAÇÃO MOLECULAR - IV
Moléculas poliatômicas
Movimentos vibracionais que
absorvem energia na região
do IV: deformações axiais
(stretch) e angulares (bend)
(rotação /
rocking)
(Scissoring
/ tesoura)
(torção /
twisting) (balanço /
wadding) Symmetrical stretch Bending mode Asymmetric stretch
Movimentos vibracionais da
molécula de água
(stretch)
(bend)
ABSORÇÃO NO INFRAVERMELHO
Espectro de Absorção no IV (IR)
Normalmente é plotado como Transmitância vs
Frequência (número de onda, cm-1). Dá informações
qualitativas importantes para moléculas poliatômicas
Espectro IV
do n-decano
Axial CH Axial CH2 e angular
assimétrica CH3
Axial CH2 e angular
assimétrica CH3
90 modos
vibracionais
ABSORÇÃO IV: Análise Qualitativa
Espectro no infravermelho do etanol (CH3CH2OH)
Fonte: Oliveira, L. F. C. Espectroscopia Molecular. Química Nova Interativa, SBQ:
http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarConceito.php?idConceito=28, acessado em 15/09/11.
3N – 6 = 21 modos vibracionais
ABSORÇÃO IV: Análise Qualitativa
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Identificação de grupos funcionais
Espectro IV do 1,2-dimetilbenzeno (o-xileno)
42 modos
vibracionais
ABSORÇÃO IV: Instrumentação
Espectrofotômetro IV (IR) convencional
Espectrofotômetro IV com duplo feixe
ABSORÇÃO IV: Instrumentação
Espectrofotômetro IV (IR) convencional Espectro-
fotômetro
IV com
duplo feixe
Observação:
A amostra
pode ser
colocada entre
a fonte (que é
menos
energética) e o
monocromador
ABSORÇÃO IV: Instrumentação
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Espectrofotômetro IV com TF (FTIR)
Interferômetro
de Michelson
Colidem no
mesmo ponto
no detector
formando um
padrão de
interferência
ABSORÇÃO IV: Instrumentação
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
O espectrofotômetro de Infravermelho por transformada de
Fourier (FTIR) não utiliza monocromador! A luz não passa
por um monocromador (não é monocromática), em vez
disso, a luz IV (com todos os l) passa por um
interferômetro. Os sinais do interferograma através da
Transformada de Fourier (TF, FT) resulta num espectro
idêntico ao da espectroscopia IV convencional (dispersiva).
Devido às suas várias vantagens os espectrofotômetros de
infravermelho modernos são de FTIR.
Espectrofotômetro IV com TF (FTIR)
ABSORÇÃO IV: Instrumentação
Os instrumentos para medir a absorção
infravermelha requerem uma fonte de radiação
infravermelha contínua e um transdutor sensível
ao infravermelho (detector).
As fontes infravermelhas consistem em um sólido
inerte que é eletricamente aquecido a
temperaturas entre 1500 e 2200 K. O material
aquecido emitirá, assim, radiação infravermelha.
ABSORÇÃO IV Instrumentação – Detectores
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Detectores térmicos
Funcionam a temperatura ambiente. Mas, o tempo de
resposta é curto e a sensibilidade é menor comparada com
outros tipos de detectores:
Termopares
A diferença potencial entre os extremos do termopar (conjunto de dois
condutores metálicos distintos unidos pelos extremos) muda de acordo
com a diferença de temperatura entre os extremos.
Bolômetro
Um bolômetro funciona como uma resistência variável quando é aquecida.
Consta de finas lâminas de platina ou níquel ou de um semicondutor.
ABSORÇÃO IV Instrumentação – Detectores
Detectores piroelétricos
Material pirelétrico possui uma polarização espontânea
que se altera com a mudança da temperatura. O material
mais comum é o sulfato de triglicina (STG).
Os detectores piroelétricos (bom tempo de resposta) é o
preferido para os espectrômetros com transformada de
Fourier (necessita de resposta rápida).
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
ABSORÇÃO IV Instrumentação – Detectores
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Detectores fotocondutores
Baseiam-se nas interações entre os fótons e o
semicondutor (são mais sensíveis).
O detector consiste em uma película fina de um material
semicondutor (sulfureto de chumbo - NIR, mercúrio ou
telúrio de cádmio ou antimoneto de índio - IR) numa
superfície de vidro não condutiva e selada para proteger
o semicondutor da atmosfera.
Deve ser resfriado com nitrogênio líquido para minimizar
alterações.
ABSORÇÃO IV Instrumentação – Amostra
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Introdução da amostra
Amostras gasosas
Amostras líquidas (puras ou com
solventes) e amostras sólidas
Pastilhas de KBr, NaCl,
KCl e CsBr com amostra
ou amostra + Nujol (óleo
mineral =
hidrocarboneto)
ABSORÇÃO IV: Aplicação
A principal aplicação da espectrofotometria de IV é no
auxílio de identificação de amostras, principalmente com
relação aos grupos funcionais das moléculas presentes.
Dessa forma, ela é uma técnica essencialmente qualitativa
de grande importância na identificação de substâncias
orgânicas, principalmente na área de síntese.
IV também é uma técnica semi-quantitativa ou mesmo pode
ser quantitativa, mas para isso precisa estar associada a
um tratamento estatístico (quimiométrico) robusto.
ABSORÇÃO IV: Aplicação
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Algumas das vantagens dessa técnica são a facilidade de
preparação da amostra; a possibilidade do uso de amostras em
filmes sólidos, amostras líquidas e gasosas; bem como o custo, o
tamanho e a versatilidade do equipamento necessário para as
análises.
Uma desvantagem é que IV demanda muita experiência (know-how)
Outras técnicas para o preparo das amostras precisam de extração
ou calcinação, ou ainda podem demandar equipamentos muito
caros. Um espectrofotômetro de infravermelho custa menos que a
metade de um aparelho de espectrometria de raios x.
ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
SUGESTÃO PARA LEITURA
Espectroscopia Infravermelho com Transformada de
Fourier: Feliz Combinação de Velhos Conhecimentos
de Óptica, Matemática e Informática
Fonte: http://lqes.iqm.unicamp.br/images/vivencia_lqes_meprotec_espec_fourier.pdf
Oswaldo Luiz Alves (Professor Titular do
Departamento de Química Inorgânica do Instituto
de Química da UNICAMP e fundador/coordenador
científico do Laboratório de Química do Estado
Sólido - LQES) http://lattes.cnpq.br/0291695624884565
07/10/2013 Mauricio X. Coutrim
TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS
As transições eletrônicas nos átomos são
mais simples que nas moléculas.
As transições eletrônicas nas moléculas são
mais complexas porque a energia que
origina o espectro provem de:
– Transições eletrônicas dos elétrons;
– Vibrações entre os átomos;
– Diversos movimentos rotacionais.
07/10/2013 Mauricio X. Coutrim
ESTADOS SINGLETE E TRIPLETE
O estado excitado triplete tem menor energia do que o
estado singlete correspondente. Como consequência
o tempo de vida médio do primeiro (10-4 s a alguns
segundos) é maior do que do segundo (10-8 a 10-5 s)
Estado excitado
Estado fundamental S0
S1
T1
07/10/2013 Mauricio X. Coutrim
EXEMPLO ESTADO TRIPLETE
Os elétrons mais
energéticos da
molécula de oxigênio
estão no estado
triplete. Por isso ele é
paramagnético.
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
EMISSÃO DE ENERGIA:
PROCESSOS DE RELAXAÇÃO
A energia radiante absorvida por algumas
espécies químicas promovem elétrons de um
nível de energia fundamental para um nível
excitado. No entanto, esses elétrons tendem a
retornarem aos estados de energia iniciais
(processos de relaxação) EMITINDO ENERGIA
de diversas formas, inclusive radiante.
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR
- O processo de absorção é muito rápido (~ 10-15 s).
- Parte dessa energia é emitida por processos de
relaxação.
- A fluorescência é um processo de relaxação
rápido (estado excitado singlete para estado
fundamental singlete).
- A fosforescência é um processo de relaxação
mais lento (estado excitado triplete para estado
fundamental singlete).
- Na quimioluminescência a energia de excitação
é proveniente de uma reação química.
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR
Lumines-
cência
(Atômica
ou
Molecular)
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Diagrama de Jablonski
Estado
metaestável
(tempo de meia
vida > 10-5 s) Tempo de meia vida
~ 10-8 a 10-5 s
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR
Luminescência Molecular – Fluorescência Molecular
Absorção de fótons → emissão de fótons (estado
excitado tem mesmo spin – singlete)
– Fosforescência
Absorção de fótons → emissão de fótons (estado
excitado tem spin diferente / muda a rotação do
elétron do fundam. p/ o excitado – triplete)
– Quimiluminescência
Excitação química → emissão de fótons
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
FO
TO
LU
MIN
ES
CÊ
NC
IA
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR E
nerg
ia
S0
S1 T1
Fosforescência
Relaxação vibracional
absorção
relaxação
S = singlete
T = Triplete
Conversão interna
(relaxação não
radiativa)
Abs.
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR
Fonte: Sotomayor, M. D. P. T. et al. Quim. Nova, v.31, n.7, p.1755-1774, 2008
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR
Fosforescência (T → S) (10-4 s < t½ <10 s);
Fluorescência (estado singlete para singlete) –
velocidade média maior (t½ < 10-5 s);
– Fluorescência ressonante (labs = lem, estado gasoso);
– Deslocamento de Stokes (labs < lem, ≠ é energia
vibracional);
Conversão interna (transição não radiante do menor
nível de energia vibracional do estado singlete excitado
para o maior nível vibracional de um estado singlete
fundamental): ocorre decaimento sem fluorescência;
Conversão externa intermolecular (entre moléculas
excitadas e o solvente ou outra espécie).
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR E
nerg
ia
S0
S1 T1
Fluorescência
ressonante
Fosforescência
Relaxação vibracional Cruzamento
entre sistemas
absorção
relaxação
S = singlete
T = Triplete
Fluorescência
não ressonante
Deslocamento
Stokes (Relaxação
vibracional)
Conversão interna
(relaxação não
radiativa)
Abs.
FLUORECÊNCIA MOLECULAR
Fosforescência (T → S) (10-4 s < t½ <10 s);
Fluorescência (estado singlete para singlete) –
velocidade média maior (t½ < 10-5 s);
– Fluorescência ressonante (labs = lem, estado gasoso);
– Deslocamento de Stokes (labs < lem, ≠ é energia
vibracional);
Conversão interna (transição não radiante do menor
nível de energia vibracional do estado singlete excitado
para o maior nível vibracional de um estado singlete
fundamental): ocorre decaimento sem fluorescência;
Conversão externa intermolecular (entre moléculas
excitadas e o solvente ou outra espécie).
FLUORECÊNCIA MOLECULAR
Os processos fotolumiscentes são melhores observados
à 900 porque evitam outras energias radiantes
interferentes (a intensa energia transmitida e as energias
de absorções diversas).
Na fluorescência ressonante a frequência da radiação de
excitação é igual à de emissão. Ocorre mais
frequentemente em átomos no estado gasoso porque não
há energia vibracional envolvida.
Na fluorescência não ressonante a diferença na
frequência da energia entre a excitação e emissão (a da
excitação é maior do que a da emissão) é chamada de
deslocamento de Stokes.
FLUORESCÊNCIA
• A Emissão fluorescente é um processo de relaxação
originado de uma transição de um nível vibracional
excitado mais baixo para o estado fundamental.
• Todas as moléculas que absorvem energia radiante tem
potencial para fluorescerem porém na maioria das vezes
os processos de relaxação não radiativos são mais
rápidos e o rendimento quântico não é favorável.
• A relaxação vibracional é mais rápida que a
desativação fluorescente.
FLUORESCÊNCIA
A Eficiência Quântica ou Rendimento Quântico (f) (processo
cinético) é a razão entre as moléculas que fotoluminescem
(kF) e o número total de moléculas excitadas (kT).
(f) = kF / kT (p.ex., fluoresceína f ~1)
Tipos de transições na fluorescência
• s ← s* ⇒ não ocorre, absorção de lmax < 250 nm ⇒ dissociação.
• n ← p* ⇒ da absorção n → p* com lmax > 250 nm ⇒ tempo de
transição 10-7 a 10-5 s (menos energética que p ← p*).
• p ← p* ⇒ proveniente da absorção p → p* com lmax > 250nm ⇒
tempo de transição 10-9 a 10-7 s (mais rápida que n ← p*).
OBS.: Entre as transições promotoras da fluorescência prevalecerá
aquela que permanecer menor tempo no estado excitado.
FLUORESCÊNCIA
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Fluoreno: Ø ~ 1 Bifenila: Ø ~ 0,2
O rendimento quântico está relacionado com a rigidez da
molécula que diminui a velocidade da relaxação não
radiativa havendo tempo para ocorrência da fluorescência.
FLUORESCÊNCIA
Fatores que diminuem a fluorescência
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
• Solvente e Temperatura • Aumento de T ou diminuição de viscosidade do
solvente levam a um aumento no número de
colisões e portanto aumenta a probabilidade por
conversão externa (supressão colisional)
• pH • A fluorescência de compostos aromáticos com
funcionalidades ácidas ou básicas apresentam forte
dependência com o pH
• Ex.: anilina/anilínio e fenol/fenolato
FLUORESCÊNCIA & AROMÁTICOS
A eficiência quântica (f) da fluorescência dos compostos
aromáticos (p* → p) é aumentada com o número de anéis
condensados na molécula (quanto mais flexível a
molécula há mais energia na relaxação com a vibração). 08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Heterocíclicos
não fluorescem
(p*→n)
Heterocíclicos
condensados
fluorescem
(p*→p)
FLUORESCÊNCIA & AROMÁTICOS
Não tem
interferência de
fundo
(background).
Processo muito
sensível. Utilizado
para detecção em
HPLC (1 a 3
vezes mais
sensível que
absorção = 10-9 a
10-12 mol.L-1).
Exemplo de aplicação: Separação de HPAs
por HPLC e detecção por fluorescência
FLUORESCÊNCIA & AROMÁTICOS
Sensibilidade de um detector de fluorescência para HPLC
Determine o LD dessa detecção de antraceno de HPLC-
fluorescência (S = sinal e N = ruído).
Ref. http://www.shimadzu.com.br/analitica/produtos/cromatografos/lc_ms/rf-20a_20axs.aspx
INSTRUMENTAÇÃO
Fontes de Radiação (mais potente que Abs. Mol. UV-Vis)
– Lâmpadas: (menor custo)
• Lâmpada de vapor de mercúrio – linhas intensas para a excitação (usa
filtros de absorção ou de interferência)
• Lâmpada de arco de xenônio a alta pressão - fonte contínua (~ radiação
do corpo negro)
– Lasers: (maior sensibilidade)
• laser pulsado de N2 ou laser Nd:YAG
Filtros e Monocromadores (similares Abs. Mol. UV-Vis)
Filtros em fluorímetros e monocromadores (prismas ou redes de
difração) em espectrofluorímetros
Transdutores (detectores)
– Fotomultiplicadoras (PMT) ou contador de fótons
– Arranjo de diodos
INSTRUMENTAÇÃO
Esquema de um espectrofluorímetro
08/05/2016 Mauricio X. Coutrim
Fonte a 90º do
detector
Atenção!
O seletor de l
do fluorímetro
(filtro) é diferente
do espectrofluo-
rímetro
(monocromador)
INSTRUMENTAÇÃO
A energia
fluorescente
emitida pela
amostra é
detectada a 90º
da fonte
(ES
PE
CT
RO
)FLU
OR
ÍME
TR
O
Sempre
de Feixe
duplo
Os espectros (ou apenas as
bandas) de excitação e de
emissão são obtidos pelos lexc
e lemis selecionados pelos
monocromadores (ou filtros).
INSTRUMENTAÇÃO
A riboflavina (vitamina B2; C17H20N4O6) quando excitada com luz UV
emite luz verde-amarelada. Uma série de padrões e uma amostra foram
analisadas nessas condições e as intensidades de fluorescência foram
medidas. Calcule a concentração de riboflavina na amostra, em mg/L.
Concentração (mol/L) Intensidade de Fluorescência
1,0 . 10-5 4,0
2,0 . 10-5 8,0
4,0 . 10-5 16,0
8,0 . 10-5 32,0
16,0 . 10-5 58,0
32,0 . 10-5 105,0
64,0 . 10-5 170,0
Amostra 25,8
Resposta: 6,45.10-5 mol/L = 24,2 mg/L (MM = 376 g/mol)
QUIMILUMINESCÊNCIA
A + B → C* D / C* → C + hν
LUMINOL
+ N2 + H2O
Luminol +
H2O2 Em Pandora todos organismos
possuíam propriedades
luminescente