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15-Sep-17 1 FORMAÇÃO DO TUBO ENDODÉRMICO Os diferentes derivados do tubo endodérmico surgemaolongodo eixocefalo-caudal

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15-Sep-17

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FORMAÇÃO DO TUBO ENDODÉRMICO

Os diferentes derivados do tubo endodérmicosurgem ao longo do eixo cefalo-caudal

15-Sep-17

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FORMAÇÃO DO MESENTÉRIO DORSALTecido conjuntivo que conecta o tubo endodérmico à parede dorsal do corpo

A membrana visceral deriva do MESODERMA ESPLÂNCNICO

A membrana parietal deriva do MESODERMA SOMÁTICO

Ambas delimitam o CELOMA

Âmnion

S.

Vitelínico

CELOMA

MESODERMA SOMÁTICO

MESODERMA ESPLÂNCNICO

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MESENTÉRIO DORSAL•Os órgãos abdominais estão suspensos pelo MESENTÉRIO DORSAL

•O MESENTÉRIO DORSAL origina da fusão das paredes do celoma

•O MESENTÉRIO DORSAL tem origem MESODÉRMICA

DIAFRAGMA

O PERITÔNIOé formado por duas membranas:A membranaVISCERAL e

A membranaPARIETAL

FORMAÇÃO DO PULMÃOProblema principal:

Superfície de troca aérea

A área total de troca aérea do pulmão equivale à uma quadra de tênis (~70m2)

DESENVOLVIMENTO DO TRATO RESPIRATÓRIO

1. Ramificações

2. Interface alveolar/Superfície de troca

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Breve revisão da anato-histologia

•Vias aéreas condutoras

•Interface Alveolar

•Diafragma

Porção Condutora•Otimização do ar•Passagem do ar

Porção Respiratória•Troca de gases

PorçãoCondutora

PorçãoRespiratória

traquéia

brônquio secundários (1/LOBO)

brônquíolo (1/LÓBULO)

brônquíolo terminal

brônquíolo respiratório

ductos alveolares

sacos alveolares

alvéolos

brônquios primários (1/pulmão)

Nos alvéolos, a barreira hematoaérea é uma delgada camada de endotélio capilar e pneumócitos I e II

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epitélio

glândulas

cartilagem

alvéolosTraquéia-> brônquios ->bronquíolos ->

À medida que se avança no trato respiratório, o epitélio derevestimento reduz sua altura/espessura e as cartilagenssomem

Os bronquíolos se diferenciamnos alvéolos, enquanto que o mesoderma circundante se vasculariza.

O endoderma origina, portanto, a mucosa dos brônquios, e as células epiteliais dos alvéolos.

E o mesoderma forma osvasos, os músculos e as cartilagens dos pulmões.

As cartilagens da traquéia tem origem da crista neural

RAMIFICAÇÕES SUPERFÍCIE DE TROCA Fase EMBRIONÁRIA:broto respiratório

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A porção anterior do tubo endodérmico forma os primórdios pulmonares, que irão se ramificar extensivamente, formando a porção condutora

A progressão do septo laringotraqueal permite a divisão da laringe da traquéia

O intestino anterior sofre uma septação (2.sulco laringo-traqueal) para formar a 7.traquéia ventralmente e a 5.faringe dorsalmente

A progressão do septo laringotraqueal permite a divisão da laringe da traquéia

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As cordas vocais se formam no ponto de interseção da laringe com a traquéia

Malformações traqueo-esofágicas (desalinhamento do septo)

Fase PSEUDOGLANDULAR: Ramificação de dutos condutores

28 dias 35 dias 42 dias 56 dias

Os brotos bronquiolares (vias condutoras) se ramificam.

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O QUE DETERMINA A RAMIFICAÇÃO?

NORMAL

Transplante

Neste experimento, realizaram transplantes de mesoderma da região da traquéia para os brônquios e vice-versa.

O QUE DETERMINA A RAMIFICAÇÃO?

NORMAL

Transplante

a) O mesoderma traqueal estimula a ramificação

b) O mesoderma traqueal não tem efeito

c) O mesoderma bronquial estimula a ramificação

d) O mesoderma bronquial não tem efeito

O QUE DETERMINA A RAMIFICAÇÃO?

NORMAL

Transplante

a) O mesoderma traqueal estimula a ramificação

b) O mesoderma traqueal não tem efeito

c) O mesoderma bronquial estimula a ramificação

d) O mesoderma bronquial não tem efeito

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O QUE DETERMINA A RAMIFICAÇÃO? O que estimula a ramificação nos brônquios?

Agha et al., Development 2014 141: 296-306

O tecido circundante ao tubo respiratório produz FGF-10, que induz o crescimento.E a matriz extracelular irá determinar a dicotomização

Pediatric Research Vol. 57, No. 5, Pt 2, 2005

E… tem mais

Pediatric Research Vol. 57, No. 5, Pt 2, 2005

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MAS A MECÂNICA TAMBÉM É IMPORTANTE

Journal of Applied Physiology Published 1 April 2011

MOVIMENTOS DO DIAFRAGMA

A oxigenação também pode afetar o padrão de ramificação

0,21 FiO2

0,4 FiO2

FASE CANALICULAR: Crescimento de bronquíolos respiratóriosFormação da barreira hematoaérea; Início de síntese de surfactante

1. Extensão dos canalículos para o parênquima circundante

2. Enriquecimento de capilares

3. Aproximação dos capilares aos ÁCINOS

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Nos alvéolos, a interface hematoaérea é uma delgada camada de endotélio capilar e pneumócitos I e II

epitélio

glândulas

cartilagem

alvéolosTraquéia-> brônquios ->bronquíolos ->

À medida que se avança no trato respiratório, o epitélio derevestimento reduz sua altura/espessura e as cartilagenssomem

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No final da fase canalicular, é necessário reduzir a

ramificação/crescimento para que ocorra a

diferenciação do epitélio alveolar.

Journal of Applied Physiology Published 1 April 2011

FASE SACULAR: Secreção crescente de surfactante pulmonar e líquido amniótico

Nos alvéolos maduros, a interface hematoaérea é uma delgada camada de endotélio capilar e pneumócitos I e II

I: pavimentoso e troca de gases

II: cuboidal e secretora.

No nível microanatômico, os vasos se aproximam das regiões terminais dos dutos aéreos.Os dutos aéreos reduzem a espessura do revestimento e diferenciam os pneumócitos I e II

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pseudoglandular canalicular sacular alveolar

http://www.embryology.ch/anglais/rrespiratory/phasen06.html

6ª-16ª semana 16ª-26ª semana 26ª-nascimento 38ª- início infância

Pneumócitos II Pneumócitos IIPneumócitos I

Pneumócitos II

Pneumócitos IPneumócitos II

Pneumócitos ICapilares no mesênquima

Mais Capilares no mesênquima

Capilares se aproximando dos epitélios respiratórios

Capilares aposicionados ao epitélio respiratório

Fluido amnióticoSurfactante

Fluido amniótico

Surfactante

II

II I

O pneumócito tipo II desdiferencia para proliferar e gerar pneumócito tipo I e II

FASE ALVEOLAR: Formação de Septos Secundários= aumento da superfície de troca*

*Jovem adultos tem > 70m2 de área de troca= 40x a área da peleRecém-nascido tem 1/20 disto (Early Hum Dev 13:1-11_

Os septos secundários são ramificações do septo primário

http://www.embryology.ch/anglais/rrespiratory/phasen06.html

Ann Rev. Physiol 194 46:617-28)

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Embryology.ch

Embrionário e Pseudoglandular

Canalicular

Pseudoglandular

Sacular

Alveolar

FORMAÇÃO DA CAVIDADE PULMONAR E CARDÍACA

Importante: No fechamento do corpo, o mesoderma lateral contribui com uma camada VISCERAL e uma PARIETAL

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https://embryology.med.unsw.edu.au/embryology/index.php/File:ME54_003.jpg

PLEURA= Mesoderma Lateral Visceral + ParietalPorção condutora do pulmão= Endoderma

Netter : Atlas de Embriologia Humana

TUBO

ENDODÉRMICO

Visão transversal

Visão lateral

MESENTÉRIO

DORSAL

Ambos o coração e o pulmão em desenvolvimento estão contidos no celoma

intraembrionário

Netter : Atlas de Embriologia Humana

A CAVIDADE RESPIRATÓRIA/plêurica precisa ser distinta da cardíaca e peritoneal

A cavidade pleurica e pericárdica serão divididas pela DOBRA PLEUROPERICARDIAL

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Netter : Atlas de Embriologia Humana

A CAVIDADE RESPIRATÓRIA/plêurica precisa ser distinta da cardíaca e peritoneal

O mesoderma imediatamente caudal ao coração forma uma placa: O SEPTO TRANSVERSO

O SEPTO TRANSVERSO fica caudal ao coração e cefálico ao fígado

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SeptoTransverso

O DIAFRAGMA= Septo Transverso+ Mesentério Dorsal + Dobras Pleuropercárdicas+ Parede do Corpo

DESENVOLVIMENTO GASTROINTESTINAL

Intestino de humanos; 6-7X tamanho do corpo

PROBLEMA PRINCIPAL:

Empacotamento

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Desenvolvimento Gastrointestinal Durante o desenvolvimento da boca, a membrana bucofaríngea some, dando origem a cavidade oral primitiva (ou ESTOMODEU).

Cada porção do Tubo Endodérmico originará estruturas diferentes:

O tubo digestivo

Cada porção do Tubo Digestivo embrionário originará estruturas diferentes:ANTERIOR:FaringeEsôfagoEstômagoPorção superior do Duodeno(Pâncreas, Vesícula Biliar)

MEDIANOPorção inferior do DuodenoJejunoÍleoApêndiceColon Ascendente

POSTERIORColonReto

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INT ANTERIOR:FaringeEsôfagoEstômagoDuodenoFígado

INT MÈDIOIntestino delgadoCecoColon Ascendente2/3 Cólon transv.

INT. POSTERIOR1/3 colon transvAté o fim.

O ESTÔMAGO

1. Alargamento do Tubo Digestivo

2. O crescimento ocorre mais rapidamente na região dorsal, gerando a curvatura maior

3. Rotação de 90o

do Estômago, posicionando a curvatura maior na esquerda

Mesentério

Dorsal

Aorta

Note:

1) Alargamento do tubo

2) Rotação no sentido horário (visão ventral) de 90º no eixo céfalo-caudal > posiciona a grande curvatura do lado esquerdo

-----------------------------------------------

1) Rotação no sentido horario de 45º

no eixo dorso-ventral > posiciona a zona cardíaca no lado esquerdo.

Dorsal

Ventral

Cefalo

caudal

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O INTESTINO

No homem: 6-7X tamanho do corpoEm ruminantes: 20x tamanho do corpo

INT ANTERIOR:FaringeEsôfagoEstômagoDuodenoFígado

INT MÈDIOJejunoÍleoCecoColon Ascendente2/3 Cólon transv.

INT. POSTERIOR1/3 colon transvAté o fim.

Alça descendente do Int. Médio

Alça ascendente do Int. Médio

Tubo Digestivo MÉDIO

Tubo Digestivo ANTERIOR

Tubo Digestivo POSTERIOR

Duodeno

DuodenoJejunoÌleoCecoCólon AscendenteCólon Transverso

Cólon TransversoCólon DescendenteReto

DELGADO

GROSSO

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Existem 4 etapas básicas na formação do Intestino de humanos

1. Crescimento da ALÇA INTESTINAL

2. Herniação (=saída da cavidade abdominal) do laço intestinal para o cordão umbilical

3. Rotação em 900 anti-horário (visão ventral) do laço intestinal

4. Retração da alça intestinal concomitante com uma rotação em 1800 anti-horário

Dica 1:Rotação total de2700 anti-horário

Dica 2: a direção do rotação pela visão ventral

HERNIAÇÃO DA ALÇA INTESTINAL

É a invasão do cordão umbilical pela alça intestinal em formação.

Cordão umbilical

Mesentério Dorsal

Alça Intestinal

Tubo Digestivo Anterior (parte do duodeno

Porção Cefálica=Íleo

Porção Caudal = Ceco,Colon ascendente e transverso

Tubo Digestivo Posterior

Tubo Digestivo Médio

As rotações da Alça Intestinal em Humanos

90o + 180o = 270o anti-horário

Dorsal

Ventral

Direita

Esquerda

http://isc.temple.edu/marino/animations/midgut~1.avi

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http://www.youtube.com/watch?v=AscKR_cQExY

Um neonato apresentou herniação intestinal ao nascer. Quais são as possíveis causas desta malformação?

a) Excesso de crescimento do tubo digestório

b) Erro na torção intestinalc) Falha no desenvolvimento do mesentério dorsald) Hiperplasia do cordão umbilical

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Um neonato apresentou herniação intestinal ao nascer. Quais são as possíveis causas desta malformação?

a) Excesso de crescimento do tubo digestório

b) Erro na torção intestinalc) Falha no desenvolvimento do mesentério dorsald) Hiperplasia do cordão umbilical

1. Crescimento da ALÇA INTESTINAL

2. Herniação (=saída da cavidade abdominal) do laço intestinal para o cordão umbilical

3. Rotação em 900 anti-horário do laço intestinal

4. Retração da alça intestinal concomitante com uma rotação em 1800 anti-horário

1. Crescimento da ALÇA INTESTINAL

2. Herniação (=saída da cavidade abdominal) do laço intestinal para o cordão umbilical

3. Rotação em 900 anti-horário do laço intestinal

4. Retração da alça intestinal concomitante com uma rotação em 1800 anti-horário

O sistema digestivo todo sofre uma rotação no sentido horário, posicionando o fígado no lado direito e o estômago no lado esquerdo

DICA: É este processo em que o mesentérios dorsais e ventrais formam os OMENTOS ou bolsas omentais.

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O mesentério acompanha as torções do tubo digestório.

Na região do estômago, formará os OMENTOS

Omentum

Mesentério

O lúmen do tubo digestivo passapor várias fases:

1. Oco, inicialmente2. Proliferação celular obliterando

o lúmen3. Recanalização4. Formação do Lúmen Definitivo

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As duas regiões onde o Ectoderma se funde com o Endoderma, excluindo o mesoderma, forma a membrana bucofaríngea e a cloaca. Respectivamente, o começo e fim do tubo digestivo

Membrana bucofaríngea

Cloaca

Na cloaca, o alantóide vestigial se extende para o cordão umbilical.

O alantóide irá formar o seio urogenital primitivo

Alantóide

A divisão do seio

urogenital primitivo do reto se dá pelo crescimento do septo uroretal

Formação do Septo uroretal

Cloaca

Septo uroretal