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Sócio Titular:
SBD Sociedade Brasileira de Dermatologia
AEDV Academia Española de Dermatología y Venereología
CILAD Colégio Ibero Latinoamericano de Dermatología
Membro Profissional:
GRAPPA (Group for Research and Assessment of Psoriasis and Psoriatic Arthritis).
IPC (International Psoriasis Council).
NPF (National Psoriasis Foundation-EUA
Diretor:
Centro Brasileiro de Estudos em Psoríase/Clínica Sabbag
Pesquisador:
Centro de Pesquisa Hospital Universitário USP (Doutorado em andamento)
Centro de Pesquisa da AACD
Centro Paulista de Investigação Clínica -CEPIC
Psoríase Dr Cid Yazigi Sabbag:
Centro Brasileiro de Estudos em Psoríase Clínica Sabbag
• Em parcerias com dois Centros de Pesquisa Clínica, solicita o cadastro de pessoas com psoríase para futuros estudos (epidemiológico ou com novos medicamentos biológicos).
• Faça hoje seu cadastro utilizando nosso questionário ou pelo site:
•www.centrodepsoriase.com.br
Autores: Cid Yazigi Sabbag e Milton Sabbag Jr Marina Yazigi Solis
Cochrane Trusted evidence.
Complementary therapies for chronic plaque
psoriasis To assess the effects of complementary medicine for the treatment of chronicplaque psoriasis.
This is a protocol.
Published:
30 July 2014
Authors:
Monson CA, Silva V, Andriolo RB, Kozasa E, Sabbag C, Paula C, Tweed JA, Fernandes
Moça Trevisani V
Primary Review Group:
Skin Group
Cochrane Database of Systematic Reviews 2014, Issue 7. Art. No.: CD011243.
Pesquisa em andamento Prof.Dr. Carlos Monson e colaboradores. Doutorando Departamento Medicina Urgência/UNIFESP Pesquisador Cochrane Collaboration Nottingham University Reino Unido Professor da APCD
“Relationship between BMI and psoriasis severity of Psoriasis Brazilian Center patients”
SABBAG, C.Y¹ and SOLIS, M.Y.²;
¹ MD, Dermatologist from the Brazilian Psoriasis Research Center, São Paulo, Brazil;
² Nutritionist of Psoriasis Brazilian Center, São Paulo, Brazil.
Contact: [email protected]
Poster apresentado no Psoriasis International Network Paris 2010
Estado nutricional e consumo alimentar de pacientes com psoríase dos tipos sistêmica e artropática sistêmica associada Nutritional status and food intake of patients with systemic psoriasis and psoriatic arthritis associated Marina Yazigi Solis1 , Nathalia Stefani de Melo2 , Maria Elisa Moschetti Macedo2 , Fabiana Prata Carneiro2 , Cid Yazigi Sabbag3 , Antonio Hebert Lancha Junior4 , Vera Silvia Frangella5 Trabalho realizado no Centro Brasileiro de Estudos em Psoríase – CBEP, São Paulo (SP), Brasil. 1 Laboratório de Nutrição e Metabolismo Aplicados à Atividade Motora – São Paulo (SP), Brasil; Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo – USP, São Paulo (SP), Brasil; Centro Brasileiro de Estudos em Psoríase – CBEP, São Paulo (SP), Brasil. 2 Centro Universitário São Camilo – São Paulo (SP), Brasil. 3 Centro Brasileiro de Estudos em Psoríase – CBEP, São Paulo (SP), Brasil; Hospital Ipiranga – São Paulo (SP), Brasil. 4 Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo – USP, São Paulo (SP), Brasil; Laboratório de Nutrição e Metabolismo Aplicados à Atividade Motora – São Paulo (SP), Brasil. 5 Centro Universitário São Camilo – São Paulo (SP), Brasil; Instituto de Metabolismo e Nutrição – IMeN, São Paulo (SP), Brasil
• einstein. 2012;10(1):44-52
One Unsual Case of Psoriasis Tongue Resistant
to Anti TNF-α
Sabbag, CY
Centro Brasileiro de Estudos em Psoríase/Clínica Sabbag-São Paulo, Brazil.
Introduction: The oral mucous membranes affected by
psoriasis is rarely reported in the international literature.
In particular, tongue lesions are hardly ever
documented.
Material and methods: This poster presents a male, 41
year old patient with persistent whitish lesion on his
tongue, treatment-resistant anti-TNF-α. Patients with
psoriatic arthritis and psoriasis with a history for 12 years
and 20 years respectively, making use infliximab 3
mg/kg IV infusion and methotrexate 10 mg per weekly in
single PO dose for 3 years, presented with intense
painful swelling in the tongue, aphthous lesions and
secretions white the dorsum of the tongue. The
hypothesis was candidiasis and lichen planus, which
was confirmed by first biopsy with lichenoid pattern. He
had no improvement with prednisone 60mg per day,
terbinafine 250mg per day, tramadol 100mg per day and
cl.metadona IV and orabase ointment clobetasol.
Cervical ultrasonography, endoscopy and laboratory
tests were normal, including serology HIV negative.
Results: The doctor decided to perform a second biopsy
in the tongue, confirming lesion caused by psoriasis. At
the same time it came plaque psoriasis on the body and
joint causing pains. Considering the loss of efficacy of
infliximab, which was replaced by adalimumab 40 mg
SC q2Weeks plus methotrexate 20 mg weekly in single
PO dose. This treatment shows a rapid improvement
and relative control of lesions.
Conclusions: the psoriasis expert should conduct
examination of mucous membranes, especially of the
oral mucosa, on a routine basis and thorough all patients
with psoriasis before and during treatment.
Dec 20, 2011
ADA+MTX 5th. day
Jun 30, 2010
IFX+MTX+prednisone+tramadol+metadone+terbinafine
2009 to 2010
IFX+MTX ;cycles aphthous lesions and burning
December 20
www.clinicasabbag.com.br
Poster apresentado no Psoriasis International Network
Paris 2013
Brazilian Journal of Medical and Biological Research On-line version ISSN 1414-431X Braz J Med Biol Res vol.47 no.12 Ribeirão Preto Dec. 2014 Epub Oct 14, 2014 http://dx.doi.org/10.1590/1414-431X20143762
CLINICAL INVESTIGATION Psoriasis severity and hypothalamic-pituitary-adrenal axis function: results from the CALIPSO study A.R. Brunoni1 2 , I.S. Santos1 2 , C. Sabbag2 , P.A. Lotufo1 2 , I.M. Benseñor1 2 1Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica, Hospital Universitário, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil 2Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
Brazilian Journal of Medical and Biological Research On-line version ISSN 1414-431X Braz J Med Biol Res vol.48 no.8 Ribeirão Preto Aug. 2015 Epub July 21, 2015 http://dx.doi.org/10.1590/1414-431X20154574
CLINICAL INVESTIGATION Decreased brain-derived neurotrophic factor plasma levels in psoriasis patients A.R. Brunoni1 2 , P.A. Lotufo1 2 , C. Sabbag2 , A.C. Goulart1 2 , I.S. Santos1 2 , I.M. Benseñor1 2 1Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica, Hospital das Clínicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil 2Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
•Poster Abstract Presentations
• Session Title: Lipids and
Lipoproteins
Abstract P210: Lipoprotein Profiles in
Patients With and Without Psoriasis
Paulo A Lotufo; Steven Jones; Michael
Blaha2; Cid Sabbag1; Raul Dias-
Santos1;Peter P Toth3; Isabela M
Bensenor1
Conclusion: Patients with psoriasis have a more atherogenic lipid profile compared to controls with higher levels of IDL and VLDL of large and small size. In addition, the greater mean size of VLDL particles in psoriasis compared to controls suggests enhanced secretion of triglyceride loaded VLDL, impaired lipolysis and impaired clearance of remnant IDL.
Circulation 2015; 131: AP210
Dr Cid Yazigi Sabbag
December 2014 Volume 237, Issue 2, Pages 847–852
Association between psoriasis and coronary calcium score
Henrique L. Staniak , Márcio Sommer Bittencourt,Itamar de Souza Santos,Rodolfo Sharovsky,Cid Sabbag, Alessandra C. Goulart,Paulo A. Lotufo,
Isabela M. Benseñor
Received: April 16, 2014; Received in revised form: October 17, 2014; Accepted: November 3, 2014; Published Online:November 08,
2014
DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.atherosclerosis.2014.11.004
Highlights
•Inflammatory disease, such as psoriasis, may be associated to coronary artery disease.
•Severe psoriasis is associated with CAC, particularly with very high CAC (>400).
•This association is partially mediated by traditional risk factors.
Abstract
Background: Emerging data suggests that chronic inflammatory disease, such as psoriasis, may be associated to coronary artery
disease (CAD). Objective: Analyze the association between psoriasis and subclinical atherosclerosis using coronary calcium score
(CAC). Methods: We investigated 221 participants with psoriasis and 718 age- and sex-matched controls without prior known CAD. All
participants completed a questionnaire and underwent laboratory tests and a CAC exam. Logistic regression models adjusted for
Framingham risk score (FRS) and C-reactive protein (hs-CRP) were built. CAC was included in the models as a binary variable with different cut off values. Results: Body-mass index, race,
hypertension, HDL, LDL and hs-CRP were significantly associated with psoriasis presence and severity. Psoriasis severity was significantly
associated with CAC (p = 0.04), particularly for very high CAC (>400) (p < 0.01). The OR for severe psoriasis and CAC >400 was 2.45
Tese Doutorado em andamento
• Psoríase e Aterosclerose Subclínica avaliada pela Espessura
Médio-Intimal nas Artérias Carótidas -IMTc por meio da
Ultrassonografia
• Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências Médicas
• Programa de Ciências Médicas
• Área de concentração: Educação e Saúde.
• Orientador: Prof. Dr. Paulo Lotufo
14º.Encontro de Psoríase 2016
• Final da aula de hoje: PSORÍASE NÃO É DOENÇA DE PELE !
• Nunca foi emocional
• Hoje, a PSORÍASE é considerada DOENÇA SISTÊMICA , que atinge vários sistemas, vários órgãos !
• Começa na pele formando as placas avermelhadas e escamativas e dependendo da genética porde atingir os músculos e articulações em 30%.
• Dependendo do tempo da psoríase e da sua gravidade, pode levar substâncias inflamatórias para corrente sanguínea, afetando o metabolismo do corpo todo.
Psoríase Sistêmica
• Por isso é importante saber controlar a psoríase da pele e das articulações durante toda vida.
• Quanto mais cedo e corretamente tratar, menor chance de afetar outros órgãos.
inflamação
psoríase
Psoríase Sistêmica
• Pele = placas e lesões avermelhadas que escamam • Músculo-esquelético = dor muscular ou articular, rigidez, inchaço e fadiga • Fígado = gordura no fígado (esteatose hepática não-alcóolica) • Tecido adiposo = aumenta gordura visceral levando a sobrepeso ou obesidade • Metabolismo = aumenta colesterol ruim LDL e triglicérides, açúcar ou resistência a
insulina • Digestivo = doença de Chron ou cólon irritável • Ocular = irite, uveíte e blefarite • Cardiovascular = alterações nos vasos e aterosclerose • Sistema nervoso central = depressão • Psicológico = abuso de bebidas alcoólicas e tabagismo
Psoríase Sistêmica Consequências a longo prazo
Todas essas alterações metabólicas se não tratadas precocemente podem levar a um aumento do risco para:
• Hipertensão arterial
• Diabetes melito tipo 2
• Infarto do miocárdio
• Acidente vascular cerebral AVC
• Trombose
• Esse risco aumentado depende do tempo da psoríase e da gravidade (psoríase moderada ou grave) e presença da psoríase artropática.
“Síndrome da Psoríase” Dr Cid Yazigi Sabbag
•Strohal R, et al. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2014; 28(12): 1661–1669
JEADV, 10.1111/jdv.12350, 1-7
Comorbidade Prevalência em psoríase (%) Razão de risco* ou de probabilidade
Artrite psoriásica 8–73 -
Comorbidades psicológicas
Depressão 15–62 1,39–1,49*
Abuso de álcool 15–30 3,10–3,61
Tabagismo 30–51 1,31–2,96
Comorbidades cardiovasculares
Obesidade 8–41 1,18–5,49
Diabetes 7–41 1,20–2,80
Síndrome metabólica 16–40 1,30–5,92
Hipertensão 13–50 1,09–3,27
Dislipidemia 6–61 1,00–2,09
Prevalência de comorbidades em psoríase
•A síndrome metabólica afeta 15–25% da população em geral, e 40% da população com psoríase
•HDL, lipoproteínas de alta densidade.
•Armstrong A, et al. J Am Acad Dermatol. 10.1016/j.jaad.2012;
•Grundy SM, et al. Circulation 2005;112:2735–52;
•Gottlieb AB, et al. J Derm Treat. 2008;19:5–21.
Fator de risco Valores de corte
Circunferência da cintura elevada
≥102 cm em homens, ≥88 cm em mulheres
Triglicérides elevados ≥150 mg/dL
Níveis reduzidos de colesterol HDL
<40 mg/dL em homens, <50 mg/dL em mulheres
Pressão arterial elevada ≥130 mmHg sistólica ou ≥85 mmHg diastólica
Glicose em jejum elevada
≥100 mg/dL
Fator de risco Valores de corte latino-americanos
Circunferência da cintura elevada
≥90–102 cm em homens, ≥80–88 cm em mulheres
Triglicérides elevados ≥150 mg/dL
Níveis reduzidos de colesterol HDL
<40 mg/dL em homens, <50 mg/dL em mulheres
Pressão arterial elevada ≥130 mmHg sistólica ou ≥85 mmHg diastólica
Glicose em jejum elevada
≥100 mg/dL
Psoríase e a Síndrome Metabólica
Tratamentos podem ser benéficos
• Todas as alterações metabólicas devem ser tratadas adequadamente e mudanças de hábitos devem ser estimulados evitando-se o sedentarismo, tabagismo e abuso de bebidas alcoólicas.
• Os tratamentos medicamentosos quando bem indicados, podem reduzir esses riscos cardiovasculares como metotrexato e biológicos (antiTNF alfa).
• O ideal é a assistência multidisciplinar com médicos dermatologista, reumatologista, endocrinologista, cardiologista, nutricionista, dentista, fisioterapeuta, enfermeiro, podólogo, psicólogo e profissionais da medicina complementar.
Psoríase moderada, Índio Xavante
Psoríase leve, Síndrome Down, caso A
Psoríase leve auriculares caso A
Psoríase polegar E e onicodistrofia distal
caso A
Psoríase leve, Síndrome Down caso B 29 anos
Psoríase na infância caso A
Psoríase na infância caso A couro cabeludo micácia
Psoríase na infância, Caso B aspecto vitiligóide. Qual sua opção terapêutica?
Psoríase em criança Caso B
Psoríase na infância Caso B aspecto vitiligóide
Psoríase palmo-plantar em criança, obesa.
Psoríase leve, placa cotovelo.
Psoríase leve, placa joelho
Psoríase e dermatite de contato
Psoríase face e couro cabeludo
Psoríase face e auricular
Psoríase placas couro cabeludo e tronco
Psoríase couro cabeludo e retroauricular, Koebner por escoriação
Psoríase gutata com Koebner por arranhão
Psoríase em área da dermatite de contato por Koebner
Psoríase mamilo por Koebner Caso A
Psoríase mamilo por Koebner caso B
Psoríase cicatriz por Koebner Caso B
Psoríase em placas, moderada
Psoríase moderada, placas e estrias por corticóide tópico no braço.Caso A
Psoríase placas e estrias por corticóide tópico no abdome. Caso A
Psoríase placas e estrias por corticóide tópico no abdome. Caso B
Psoríase gutata e estrias por corticóide tópico no braço Caso C
Psoríase gutata
Psoríase gutata. Caso A
Psoríase gutata. Caso A
Psoríase gutata. Caso B
Psoríase placas moderada
Psoríase placas grave
Psoríase placas grave
Psoríase grave+psoríase artropática
Psoríase eritrodérmica
Psoríase eritrodérmica
Psoríase eritrodérmica
Psoríase eritrodérmica pós corticoide (“doutora cubana”)
Psoríase invertida
Psoríase invertida inframamária e inguinal com tratamento convencional
Psoríase invertida inframamária e inguinal com tratamento biológico
Psoríase invertida
Psoríase genital interglúteo
Psoríase genital glande
Psoríase na língua
Psoríase palmo-plantar
Psoríase palmo-plantar
Psoríase palmo-plantar pustulosa em tabagista
Psoríase palmo plantar pustulosa
Psoríase palmo-plantar pustulosa
Psoríase Ungueal Importante!
Matriz: Depressão
Leuconíquia Lúnula vermelha
Esfarelamento ungueal Onicorrexe
Leito ungueal “gota de óleo”
“GOTA DE AZEITE” Hiperqueratose subungueal
Hemorragias lineares
•Jiaravuthisan MM, et al. J Am Acad Dermatol. 2007;57:1–27.
dobra ungueal proximal eponíquio
dorsal intermediária
ventral
falange distal
subdivisões do corpo da unha
leito ungueal
dobra ungueal proximal dorsal dobra ungueal proximal ventral
dorsal intermediária
ventral
subdivisões da matriz ungueal
•McGonagle D, et al. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2009;23:9–13.
Unha ancorada pelas enteses Modelo tradicional de artrite psoriásica e
patogênese da psoríase
Tendão extensor
Lâminas superficial e profunda Unha
Lâmina profunda
Tendão flexor
células T
Autoimunidade
Antígeno cutâneo/sinovial
Inflamação
Células T
Entesite: uma lesão inflamatória que liga os envolvimentos da unha e articular na doença psoriásica
Psoríase ungueal com onicólise distal e poucos pittings
Psoríase ungueal sem pittings, manchas salmão
Psoríase ungueal pittings proximais, salmão e periungueal
Psoríase ungueal onicólise e eritema subungueal
Psoríase ungueal onicólise distal (mancha de óleo)
Psoríase ungueal onicólise distal
Psoríase ungueal onicólise (mancha de óleo) e hemorragia em estilha
Psoríase ungueal com distrofia hiperqueratósica, em tratamento com ciclosporina 2º.mês
Entendo a Psoríase
•O que fazer para não ter tantas crises?
•Entender os fatores desencadeantes da psoríase e psoríase artropática e evitá-los ao longo da vida. Certamente é um bom começo.
1.Traumas
• na pele: cortes, atritos constantes, coçaduras podem piorar a psoríase. Não coce, não retire escamas, nem cutículas. “coçou, dançou!”
• Na articulações: traumas físicos e repetitivos
2.Infecções
Em qualquer órgão e por qualquer agente: bactéria, fungos ou vírus.
O mais comum é amigdalite por estreptococo beta-hemolítico.
Forma-se super-antígeno que altera o sistema imunológico do sangue e da psoríase.
Procure evitar infecções e tratá-las adequadamente e precocemente.
Bons Conselhos
• Procure sempre tratamento médico correto e precoce para as infecções. Inclusive, odontológico.
• Vacinação em dia: principalmente para hepatites A e B, gripes, pneumococo.
• Em caso de uso de medicações oral ou injetável para psoríase, deve-se evitar vacinas com vírus vivos ou atenuados (tétano e febre amarela). Pergunte ao seu dermatologista!
3.Medicamentos
• Corticóides devem ser evitados, principalmente injeção ou comprimidos. Mas também os cremes, loções capilares e xampus que só devem ser usados por poucas semanas. Podem causar efeito rebote ou o alastramento da psoríase por até 100% do corpo.
• “pode tomar, mas não deve ”
• Betabloqueadores (atenolol, propanolol, metrolol) podem piorar meses depois do uso ou não.
• Lítio, fluoxetina e venlafaxina prescritos para depressão. • Cloroquina prescrito para dor reumatológica. • Interferon para hepatite C.
Evite interromper o uso por conta própria e evite automedicação
4.Estilo de vida
• abuso de bebidas alcoólicas e tabagismo pioram a psoríase, interagem com medicamentos e pioram a adesão aos tratamentos longos.
• Alterações de comportamento (fobia social e isolamento) e
depressão pioram a psoríase e qualidade de vida. • Estresse excessivo (distress) talvez piore a psoríase para
algumas pessoas e qualidade de vida. • Qualidade da Vida Sexual da pessoa com psoríase e
relacionamentos.
4.Estilo de Vida
• Sedentarismo piora obesidade e movimentação articular.
• A psoríase pode levar a aumento de peso e obesidade. Emagrecer ajuda no controle da psoríase!
• Reeducação alimentar para toda família.
Estilo de Vida
• Sol é fundamental para as pessoas com psoríase e toda comunidade por causa da deficiência da vitamina D. Mais estudos são necessários para a correta suplementação.
• Irradiação ultravioleta, quando moderada, tem efeito imunológico.
Equipe Dermatologista e Reumatologista
Bons Conselhos
• Você deve contar ao dermatologista sinais e sintomas da psoríase artropática, que são:
• Pela manhã os dedos das mãos ficam endurecidos, rígidos e melhoram logo depois.
• Alguma crise de tendinite, bursite, dor na coluna (cervical ou lombar), dor na bacia.
• Inchaços joelhos, cotovelos e dedos mãos ou pés e tornozelos.
• Casos na família de psoríase ou artrite.
Que tal falar dos Cuidados? • Sempre usar cremes hidratantes no corpo todo. • Sempre tomar sol com moderação. • Nunca coçar ou remover escamas. • Não abusar de bebidas alcóolica e não fumar! • Alimentação saudável e equilibrada, sempre. • Alguma atividade física. • INFORMAR-SE SOBRE PSORÍASE E TRATAMENTOS. • Que mais? Paciência, persistência e fé! • Qualquer tratamento irá levar meses para
controle absoluto
Tratamento Ideal
• É que foi discutido amplamente e entendido durante consulta médica.
• É o que controla de maneira mais eficaz e mais segura e possa ser usado a longo prazo.
• Que fique sem lesões na pele e articulações o maior tempo possível (tempo de remissão) e que não cause efeito rebote.
• Que previna a síndrome metabólica. • Que melhore a qualidade de vida e não interfira no
psicosocial e profissional. • Acessível e se possível, “gratuito” ou melhor, sem
custos extras.
Alerta
• O objetivo desta palestra é informativo. Nunca utilizem medicamentos tópicos ou via oral sem orientação do dermatologista. O risco de causar uma piora é grande, podendo atingir até 100% do corpo.
• Nenhuma empresa, clínica, laboratório farmacêutico ou indústria cosmética está autorizada a indicar cremes, cosméticos e xampus, ervas ou aparelhos que “servem” ou “ajudam” na psoríase. EVITE SER ENGANADO
Tipos de Tratamentos
• Psoríase Leve e que não afeta qualidade de via: tratamentos tópicos (creme, loção, xampu)
• Psoríase Moderada e que afeta qualidade de vida: tratamentos tópicos+ fototerapia (banho de luz) ou sistêmicos (via oral ou injetável).
• Psoríase Grave e Psoríase Artropática: sempre sistêmicos + tópicos + sol.
Tratamentos Tópicos Apresentados em creme, pomada, loção capilar e
xampu.Não faça auto medicação.Não “indique”! Únicos para psoríase aprovado no Brasil são: • Calcipotriol 50 mcg/g: derivado vitamina D3, em
pomada. Atividade antiproliferativa e antiinflamatória. Inibe citocinas da psoríase. Evitar usar mais que 1 frasco por semana.
• Calcipotriol 50 mcg/g combinado com o dipropionato de betametasona 0,5mg/g: em pomada para acelerar o controle, diminuir coceira e afinar a lesão espessa. Existe em gel.
• Coaltar em xampus: em várias concentrações, inibem crescimento das escamas.
• Fórmulas com alcatrão e LCD.
Medicamentos Tópicos
• Corticóides tópicos: não são específicos para tratamento da psoríase e causam efeito rebote e efeitos colaterais na pele e outros orgãos. Pergunte ao médico que prescreveu, quanto tempo deve usá-lo. Evite utilizar por conta própria.
• Alcatrão e seus derivados, coaltar e LCD somente em fórmula magistral em creme, pomada ou solução capilar, age diminuindo o crescimento celular da placa de psoríase.
• Ácido salicílico e uréia: em altas concentrações provocam escamações, afinando as lesões espessas da psoríase.
Algorítmo de tratamento
moderada/grave
Fototerapia Generalizada
• Melhor tratamento custo-benefício para psoríase cutânea moderada e grave. “Tratamento de Luz”
• PUVA é usado cápsula de psoraleno duas horas antes da radiação UVA.
• UVB banda-estreita (narrow band) é mais eficaz e não é preciso ingestão de psoraleno.
• Há vantagens e desvantagens entre ambos, mas a dificuldade de locomoção, duas vezes por semana e acesso gratuito é o mesmo.
Fototerapia Localizada
• Conhecido como “laser para psoríase”, atinge somente cada lesão da psoríase, preservando pele sã. Eficácia semelhante à cabine de UVB, mas variável conforme tipo de aparelho (gás, lâmpada, fibra óptica).
• São equipamentos importados de custo alto e somente em clínicas privadas, no Brasil.
Bons Conselhos
• Devemos – pacientes e médicos – exigir acesso gratuito da saúde pública e privada (planos de saúde) e compreensão da necessidade pelos empregadores.
• Os Encontros de Psoríase do CBEPsoríase e Dr.Gilberto Natalini já permitiram a aquisição de equipamentos para Hospital Ipiranga, PAM Maria Zélia, Penha e Jardim Ibirapuera.
• Ainda é pouco e você o que fez para exigir?
Tratamentos Sistêmicos Clássicos
• Acitretina: retinóide derivado da vitamina A ácida. Boa ação mas um pouco lento.Não age no sistema imunológico e trata apenas da psoríase cutânea. Pode provocar escamações, coceiras e sensível à luz solar. Não deve ser usado por mulheres em idade fértil. Encontrado no SUS Alto Custo.
• Ciclosporina: imunomodulador (modifica mas não diminui sistema de defesa), ação rápida e deve ter estratégia para parar uso. Contra indicado em hipertensos e problemas renais.
• Metotrexato: imunomodulador (modifica mas nao diminui sistema de defesa). Age na psoríase da pele e da articulação. Muito barato e sensível a fígado e rins. • Todos são contra indicados na gestação e amamentação!
• Todos necessitam exames periódicos e consultas frequentes!
Tratamentos Sistêmicos Imunobiológicos
1.anti-TNF alfa; para psoríase da pele e psoríase artropática • Infliximabe:endovenoso em clínica de infusão a cada 8 semanas. • Etanercepte:subcutâneo, a cada 7 dias. • Adalimumabe:subcutâneo, a cada 14 dias. 2.Anti IL12-IL 23;para psoríase da pele. • Ustekinumabe: subcutâneo a cada 3 meses. • São prescritos somente quando os tratamentos clássicos falharam. • Todos tem custo altíssimo e dificuldade de acesso! “Sáude é um Dever do Estado“ Consenso Internacional para prescrição: Psoríase artropática ou cutânea moderada a grave, resistentes a tratamentos. Perda da eficácia dos medicamentos clássicos (metotrexato, ciclosporina e acitretina). Efeitos colaterais tóxicos no fígado, rins ou colesterol e triglicérides. No caso de dose acumulativa total por uso prolongado dos medicamentos clássicos. O uso de biológicos em crianças com psoríase grave e psoríase artropática ainda é limitado; apenas o
etanercepte teve sua aprovação no Brasil, até o momento.
Cuidados com Biológicos
• Exames obrigatórios, principalmente para prevenção da tuberculose com RX tórax e exame PPD intradérmico; caso maior que 5 mm, deve-se fazer tratamento preventivo por 6 meses.
• Risco de infecção é MENOR comparados aos medicamentos clássicos. Assim como neoplasias.
Podem ser utilizados com longos períodos e a maioria, sem perda da eficácia. Todos eles são contra-indicados nos casos de: - Cada biológico tem um tempo de interrupção antes e depois das vacinas ou
cirurgias necessárias.
Contra-indicação para biológicos: infecções ativas e oportunistas, especialmente uma tuberculose latente (pede-se exame PPD e RX tórax)
- insuficiência cardíaca moderada ou grave (ICC). - vacinas com microrganismos vivos (BCG, caxumba, rubéola, catapora, febre amarela, poliomielite oral).
- neoplasias existentes a menos de cinco anos (doenças malignas) - doenças desmielinizantes - hepatite crônica por vírus B e C; infecção pelo HIV - lupus eritematoso - gravidez e lactação - cirurgias médicas e odontológicas (suspender duas a quatro semanas antes e depois)
Agradecimentos • Dr Gilberto Natalini e Luciana Feldman.
• Sandra Pegorelli e equipe Ânggulo Comunicação Estratégica.
• Aos vários professores que ministram os protocolos de forma voluntária.
• Parceiros: Janssen, Centro de Infusão Pacaembu-CIP, Leo Pharma, Novartis, Fagron, Galderma e FotoSkin.
“Os portadores estão predispostos, mas não estão predestinados”
Dr.Cid Yazigi Sabbag Obrigado pela atenção e se Deus quiser até 2017 no 15º.Encontro de Psoríase!!!
Vamos Debutar ! [email protected]
www.centrodepsoriase.com.br