psicomotricidade infantil crianc;;a de 4 a 6...
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FRANCYELLE CHRISTINNE PUCCI DO NASCIMENTO
PSICOMOTRICIDADE INFANTIL
CRIANC;;A DE 4 A 6 ANOS
Monografia apresentada a titulo deconclusao do curs~ de Educac;ao Infantil, aoCentro de P6s-Gradua,ao, Pesquisa eExtensao da Universidade Tuiuti do Parana.
Orientadora: Ana Maria Macedo LopesEscher.
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, pel a compreensao e constants incentivo nos diferentes
momentos da minha vida.
A minha familia, com a qual sei que posso cantar a qualquer momento.
Em especial, a Professora Ana Maria Macedo Lopes Escher, pessoa
incansavel e de extrema dedicac;ao a profissao, pelo empenho em me orientar, pelo
exemplo de perseveranga, apoio, com preen sao e amizade.
RESUMO
A jdeja de fazer este trabalho surgiu devido as muitas duvidas relacionadasentre a teoria e a praticada Educa,ao Infantil e a partir da compreensaode que eextrema mente importante instrumentar as professores sabre para as fungoes e aimportimcia da pSicomotricidade junto as crian98s. Para desenvolver 0 tema,trazemos informac;6es sabre a caracteriz8gao das criang8s de 4 a 6 anos, areas deatu8g8o e atividades pSicomotoras. E ainda, advertimos sabre a importancia dejogos cooperativ~s, a contribuiC;80 da Psicomotricidade no desenvolvimento dascrian,as de 4 a 6 anos e 0 que e onde 0 professor deve trabalhar com aPsicomotricidade. 0 abjetivo principal da pesquisa e 0 de auxiliar as professores deEduca,ao Infantil no trabalho em sala de aula e fora dela, oferecendo assim,informac;6es ace rca do desenvolvimento, das caracteristicas e da importilncia daPsicomotricidade para 0 desenvolvimento da crianc;a.
iii
SUMARIO
RESUMO ....
INTRODUC;;Ao ..
1. EDUCAC;;AO PSICOMOTORA NA EDUCAC;;Ao INFANTIL ..
... iii
. 01
. 03
1.1 - DEFINIC;;OES E CONCEITOS DA PSICOMOTRICIDADE 06
12 - ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR.. . 08
1.2.1 -1' Etapa: "Corpo Vivido" (ate 3 anos) ....
1.2.2 - 2' Etapa: "Corpo Percebido" (3 a 6 anos) ..
1.2.3 - 3' Etapa: "Corpo Representado" (7 a 12 anos) ....
2. A QUEM SE DESTINA 0 TRABALHO PSICOMOTOR?.
. 08
. 08
. 09
... 10
3. TAXIONOMIA MOTORA APLICADA A CRIANC;;AS DE 4 A 6 ANOS 12
3.1 - MOVIMENTOS REFLEXOS.. . 12
3.2 - MOVIMENTOS BAsICOS.. . 12
3.3 - MOVIMENTO PERCEPTIVO-MOTOR .... ..13
3.4 - HABILIDDES FisICAS.. . 14
3.5 - MOVIMENTOS ESPECIALZIADOS.. . 14
3.6 - MOVIMENTOS CRIATIVOS.. . . 15
4. EVOLUC;;Ao PSICOMOTORA DOS 4 AOS 6 ANOS.. . 16
4.1 - COMO ACONTECE 0 DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANC;;A.17
4.2 - ESPONTANEIDADE E MOVIMENTO.. . 17
iv
4.3 - EXPRESsAo E MOVIMENTO ..
4.4 - A EVOLUCAo DAS PRAXIAS ...
4.5 - A EVOLUCAo DA MOTRICIDADE GRAFICA ..
4.6 - GRAFISMO E TONO ..
4.7 - 0 CONTROLE ANESTESICO E VISUAL ...
4.8 - DOMINANCIA LATERAL..
. 18
. 18
. 19
...... 19
. 20
. 20
4.9 - DOMINANCIA HEMISFERICA E PREVALENCIA SEGMENTARIA ..... 20
4.10 - LATERALIDADE ESPONTANEA INATA E LATERALIDADE DE
UTILIZACAo .. . 21
4.11 - ORGANIZACAO DA PREVALENCIA E ATIVIDADE PRAxICA 21
4.11.1 - Aos 4 anos.. . 23
4.11.2 - Aos 5 anos ..
4.11.3 - Aos 6 anos ..
5. AS AREAS DA PSICOMOTRICIDADE ..
5.1 - AREAS PSICOMOTORAS ..
....... 24
. 26
. 29
. 29
5.1.1 - Atividades da Area de Conhecimento Corporal e Lateralidade 31
5.1.1.2 - Exercicio de Lateralidade ..
5.2 - LlNGUAGEM ..
. 31
. 32
5.2.1 - Habilidades Psicomotoras e Processo de Alfabetiza9ao 33
5.2.2 - Atividades na Area de Linguagem .. . 34
5.2.2.1 - Exercicios Fonoarliculat6rios 34
5.2.2.2 - Exercicios Respirat6rios .. . ... 34
5.2.2.3 - Exercicios de Expressao Verbal e Gestual 35
5.3 - COORDENA<;:Ao .
5.3.1 - Atividades na Area da Coordenagao ....
.. .. 35
.. 36
5.3.1.1 - Exercicios de Coordenagao Dinamica Global 36
5.3.1.2 - Exercicios de Coordenagao Viso Motora ou Fina-
Exercicios Gerais.. ... 37
5.3.1.3 - Exercicios Grafomotores.. .. 37
5.3.1.4 - Exercicios de Coordenagao Visual. .. 38
5.4 - HABILlDADES CONCEITUAIS. .. 38
5.4.1 - Atividades de Area de Habilidades Conceituais .
5.5 - ORIENTA<;:Ao ..
5.5.1 - Atividades na Area de Orientagao .
5.5.1.1 - Exercicios de Orientagao Temporal ...
5.5.1.2 - Exercicios de Orientagao Espacial .
5.6 - PERCEP<;:AO .
5.6.1 - Atividades na Area da Percepgao ..
. 39
. 40
.. 40
. 40
...41
.....41
..42
5.6.1.1 - Exercicios de Percepgao Tatil 42
5.6.1.2 - Exercicios de Percepgao Gustativa ....
5.6.1.3 - Exercicios de Percepgao Olfativa ..
. 42
.. 43
5.6.1.4 - Exercicios de Percepgao Auditiva 43
5.6.1.5 - Exercicios de Percepgao Visual ..
5.7 - EXERCiclOS ESPECiFICOS ..
6. PSICOMOTRICIDADE DESENVOLVIDA ATRAVES DE JOGOS
COOPERATIVOS ..
vi
....43
. 44
...... 47
6.1 - UTILIZACAO DO JOGO COOPERATIVO ..
6.2 - EXERCiclO GLOBAL DA MOTRICIDADE ..
6.2.1 - Jogo e Expressao Livre ...
..48
......48
........................... .49
6.2.2 - 0 Aperfeil'oamento e a Enriquecimento da Atividade Praxica
Mediante a Trabalho de Coordenal'ao Dinamica Geral 49
6.2.3 - A Coordenal'ao Visa-Motora e a Aperfeiyoamento da Motricidade
Fina da Mao e dos Dedas ..
6.3 - JOGOS E EXPRESsAo lIVRE. ..
...... 50
. 53
6.4 - CONDICOES MATERIAlS E ORGANIZACAo DAS ATIVIDADES DE
EXPRESsAo LIVRE. .. .. 55
7. TEORIAS E EXERCiclOS EM PSICOMOTRICIDADE ..
7.1 - ESQUEMA CORPORAL. ..
7.2 - COORDENACAo OCULO-MANUAL ..
7.3 - COORDENACAo DINAMICA GERAL ..
7.4 - MOTRICIDADE FINA DAS MAos E DOS DEDOS ...
7.5 - ORGANIZACAO E ESTRUTURACAO TEMPORAL..
. 57
... 57
. 58
.. 60
. 61
.. 62
7.6 - EXERCiclO DE ORGANIZACAo E ESTRUTURACAo ESPACIAL .... 63
7.7 - DADOS IMPORTANTES PARA APLICACAo DE EXERCiclOS DE
PSICOMOTRICIDADE.. . 63
8. COMO A PSICOMOTRICIDADE CONTRIBUI PARA 0
DESENVOLVIMENTO DE CRIANCAS DE 4 A 6 ANOS?. . 65
CONCLUsAo.. .. 67
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 68
vii
INTRODUC;Ao
A crianya atua no mundo par meio de seU$ movimentos, isto e, desenvolve-se
pel os movimentos como urn ser integral, unico e social.
E atraves da intera<;ao com 0 meio que 0 desenvolvimento pSicomotor
aconteee, nesse contexto, a escola S8 apresenta como urn ambiente favor<3vel e
estimulador de sse processo de desenvolvimento.
Sendo assim, a psicomotricidade ocupa hoje urn lugar imprescindivel na
educ8yao, portanto, as profissionais que atuam, principal mente na area de
Educa<;lio Infantil, devem ter 0 entendimento de que a vivencia e 0 ensino das
atividades psicomotoras e a conseqOente valoriz8yao da linguagem corporal sao
fundamentais no meio educacional,
A Psicomotricidade deve-s8 fazer de mane ira natural, deve evoluir do global
(0 corpo como um todo) para 0 especifico (as diversas partes do corpo), da a<;lio(a
propria atividade com 0 corpo) para a refiexao ( 0 controle do movimento do corpo
em determinada atividade). Assim, a imagem corporal que 0 individuo tem de si
mesmo e 0 ponto de partida para todo 0 tipo de aquisigao de conhecimento.
Este estudo centra a aten~ao para 0 trabalho diario do educador. A
preocupagao basica e fornecer sugestoes de atividades praticas e variadas
adequadas as idades, de forma a contribuir objetivamente para enriquecer 0
02
desempenho do professor na sua tareta, em relac;ao ao desenvolvimento de seu
aluno.
Para isso, e necessario que os educadores len ham a compreensao da
crianc;a como ser que, al8m de pensar e sentir, tambem S8 move.
1. EOUCA<;AO PSICOMOTORA NA EOUCA<;AO INFANTIL
A educac;ao psicomotora na idade escolar deve ser antes de tude uma
experiencia ativa de confrontayao com 0 meio. A ajuda educativa dos pais e do meio
escolar tern a finalidade naD de ensinar a crian~ comportamentos motores, mas sim
permitir-Ihe mediante 0 jogo, exercer uma func;:ao de ajustamento, individual mente,
au com Qutras crianC;8s. No estagio escolar, a primeira prioridade constitui a
atividade motora ludica fonte de prazer, permitindo a crianC;8 prosseguir a
organizac;ao de sua Uimagem do carpoOl ao nivel do vivido e, de servir de ponto de
partida na sua organiz8c;ao proxima em relac;ao com 0 desenvolvimento das atitudes
de analise perceptiva
Embora numerosos autores tenham desenvolvido este tema, a maioria dos
educadores e muitos pais, nao tem compreendido que se podera tolher a crian", e
travar seu desenvolvimento e seus progressos escolares se abandonando este
aspecto essencial do comportamento.
Os mais audaciosos dos professores concedem um certo lugar, sempre
insuficiente a atividade de explorar 0 ambiente, a atividade ludica e ao que eles
chamam de "expressao livre", mas estas atividades com muita frequencia sao
associadas a exercicios "educativos" de tipo anaHtico, que correm 0 risco, para
aquelas crian9as menos desenvolvidas, de questionar as beneficios deste
exercicios, aumentando sua inseguran9a e sua inibivao. Esta formulay8o e atenuada
se todas as crianyas que entram na escola tenham alcan9ado a idade psicomotora
04
de 3 anos, estando avid as par explorar 0 ambiente e inquietas em exercer sua
infiuencia no ambiente.
Entretanto, os problemas afetivos que a crian<;:8 encontra no seu meio familiar
QU, simplesmente, urna inabilidade educativa au, 0 pouco tempo consagrado pelos
pais a participarem com as j0905 da crian~, a exiguidade do meio da criang8,
pod em conjugar-S8 diminuindo a espontaneidade criadora que 58 traduz com urn
empobrecimento gestual e mimico.
A repercussao desta experiencia desvalorizante do corpo no equilibrio afetivQ
da crian,a e de tal magnitude que se traduz por dificuldades de estabelecer um
cantata com os adultos e Qutras criant;as. A expressao gestual, como a expressao
verbal, mantem-se pobre e limitada. Conclui-se a necessidade de urna reeduc8gao
psicomotora.
E necessaria uma atitude educativa apaiando-se no conhecimento dos ritmos
do desenvolvimento da crianr;:8 mais do que uma medicalizayao au uma
psiquitriza,ao da escola, criando as condi,6es do progresso real no plano da
prevenr;:8o das inadaptar;:oes escolares. Esta observayao condena uma poHtica
escolar que consiste em separar precocemente a born grao do ruim, os
superdotados dos inadaptados, apoiando-se na convicyao de que 0 peso da
bagagem hereditilria e tal que jil tem a sorte marcada desde a escola maternal.
E necessario propiciar a cada crianca a chance de poder desenvolver da
melhor forma suas proprias potencialidades. Isto e possivel num ambiente onde se
beneficiara no cantato com as criancas da mesma idade e com a possibilidade de
crescer junto a elas atraves das atividades coletivas alternadas com tarefas mais
individuais, neste estagio, a atividade motora, em relayeD com 0 adulto ou com
outras crian,as, traduz a expressiio de uma necessidade fundamental do
05
movimento, de investigac;:c3o e de expresseo que dave ser satisfeita. Esta experiencia
expressiva do corpa, carregada de todo urn conteudo emocional, organiza-s8 a urn
nivel de comportamento sensoria-motor global favoravel a emergencias da funC;:8o
de ajustamento.
Esta concep~o confera uma importancia 80 equilibria da pessoa, do
exercicio de uma motricidade espontanea. A espontaneidade criadora e a
disponibilidade traduzem a possibilidade que 0 organismo assim educado tem de
reagir global mente a uma Situ8C;:80 de urgencia em funC;:8o de sua vivencia anterior.
Se asta criatividade S8 expressa inicialmente a urn nfvel dos comportamentos
motores e afetivQs, ela S8 traduzira rna is tarde pela afetividade do organismo de
efeluar sinteses novas e explorar no plano mental 0 que tern experimentado na
vivencia corporal.
Sendo assim, a necessidade de expressar-se e de comunicar-se, isto e, de
intercambios com 0 ambiente, manifesta-se precocemente no recem nascido. Se 0
ambiente favorece a expresseo desta necessidade, ele vai desenvolver-se no plano
da comunicageo gestual, aparecendo gritos, onomatopeias e depois a linguagem. A
linguagem aparece e desenvolve-se sob 0 efeito de um dinamismo afetivo ligado anecessidade do intercambio com a outra pessoa. Este interd3mbio, primeiro, e
corporal e progressivamente se transforma em corporal e verbal, mostrando as
rela90es estreilas entre linguagem 8 motricidade. A qu~lidade expressiva e a afetiva
da linguagem antes de S8r 0 vetor de uma mensagem racional, poe em evidencia 0
desejo que a crian<;atem de "talar" antes de ter assimilado os rudimentos de uma
lingua que e exterior.
Atraves de uma situayao real de intercambio e que a crian9a fala e tern a
vontade de falar. Uma comunicagao gestual e verbal estabelece-se entre as crian<;as
06
e entre elas e a professor. Ista constitui uma atividade normal da crianc;a:
Confrontando-se com 0 desejo e a necessidade de expressar-s8 para poder
participar da vida em grupo, a crianga vat par em pratica e improvisar suas proprias
formas de expressiio verbal. Trata-se da funyiio de ajustamento que tem side
primeiro experimentada no plano motor e que e necessario transportar aD plano da
linguagem expressiva.
1.1 - DEFINI<;:OES E CONCEITOS DA PSICOMOTRICIDADE
•PSICOMOTRICIDADE
E uma ciencia cujo objeto de estudo e a homem atraves do seu corpo em
movimento nas suas relag6es com as seus mundos interna e externo. (Suzanne
Masson)
Eo controle mental sabre a 8gao e a expressao matara. (Russel)
E a capacidade neurofisiol6gica de realizar movimentos.
•MOVIMENTO
E 0 deslocamento de qualquer objeto.
•COMPORTAMENTO
E a atitude adotada como resposta a solicitagao de urn estimulo que foi
integrado pela personalidade humana. 0 comportamento importa em:
- ajustamento do individuo;
- a si proprio;
07
ao ambiente;
ao grupo social.
• CRESCIMENTO
Eo 0 processo de forma~ao de padriies seja no campo fisico ou menial.
• MATURACAO
Conjunto de processos biopsicossociais que permitem, condicionam e
efetuam a evolw;ao biologica, psiquica e social do ser humano ate a sua
maturidad8.
• DESENVOLVIMENTO
E urn processo que S8 efetua de modo continuo ao lango da idade evolutiva
com variantes tipicas para cada idade.
• APRENDIZAGEM
Mudan,as de I au no camportamento do individua resultante da estimula,ao
ambiental sabre 0 organismo maduro e que implica em tr8ino au exercicio.
08
1.2 - ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
Segundo Le Baulch (1984, 16 - 17), a pSicomotricidade desenvolve-se em
tres etapas evolutivas. 0 corpo passa sucessivamente de vivido, percebido e
finalmente representado.
1.2.1-1' Etapa: "Corpo Vivido" (ate 3 anos)
A crian98 na primeira infancia brinea, corre, adquirindo urna experiencia
subjetiva de seu corpo e de seu movimento. E urna fase de explora<;ao do espayo.
NaD passui ainda uma representayao do corpo. Trata-s9 mais de sentimentos do eu
do que de imagem do corpo. Ate 2 anos e meio, mais ou menos, 0 espayo da
crian98 e urn espa9D vivido no qual ela S8 ajusta desenvolvendo suas praxias. Esta
etapa term ina na prime ira imagem do corpo identificado pel a criany8 como seu
proprio EU. No final desta fase, a crian<;adelimita seu "corpo proprio" separando-o
do mundo dos objetos pela a<;aoe aquisi<;aodas praxis.
1.2.2- 2' Etapa: "Corpo Percebido" (3 a 6 anos)
A crianga forma uma imagem mental que advem de uma imagem interiorizada
do objeto au do real. Esta imagem so e adquirida e assimilada quando passa pela
experiencia e pela ac;ao. Esta etapa corresponde a organizag8o do esquema
corporal, pais a crianga adquire a maturay8a da funy80 de Uinterioriza98o~ Isto
09
significa que ela desenvolve "a possibilidade de deslocar sua aten.;ao do meio para
o corpo proprio a fim de alcanc;ar a tamada de consciemcia".
Ela descobre sua dominancia, verbaliza-a e chega a urn corpo orientado que
vai S8 transformar em seu ponto de referencia para S8 situar as objetos em seu
espa~o e tempo.
1.2.3 - 3' Etapa: "Corpo Representado" (7 a 12 anos)
No inicio desta fase a representa~o mental da imagem do corpo consiste
numa simples imagem reprodutora. Ela e estatica e feita da associag8o estreita entre
as dados visuais e cinestesicos.
Perto dos 7 anos, assiste-s8 a integragao progressiva de urn corpo vivido para
uma tamada de consciencia de seu corpo proprio "a imagem do corpo torna-S8 entaD
verdadeira estrutura cognitiva materializada e orientada podendo servir de
referencial a estrutura~ao espa~o - temporal".
Para Le Boulch, 0 objetivo principal da educa~ao psicomotora e precisamente
auxiliar a crianga a chegar a esta imagem de corpo.
2. A QUEM SE DESTINA 0 TRABALHO PSICOMOTOR?
A Psicomotricidade esta associada a afetividade e personalidade, porque 0
individuo utiliza seu corpo para demostrar 0 que sente, e uma pessoa com
problemas motores, passa a ter problemas de expressao. Portanto, a reeducagao
pSicomotora lida com 0 individuo como urn todo, apenas a enfoque e maior na
motricidad8.
Muitos de nos (professores), ja ouvimos falar de criangas portadoras de
dificuldades, como 0 case de:
uma menina que naD consegue pular corda, enquanto seu grupo de
amigos 0 faz corretamente;
uma crianc;a que, embora tenha seis anos, naG consegue vestir-S8 sem
auxiho de Qutras pessoas, apresentando dificuldades nos movimentos de
abotoar, fechar 0 ziper, amarrar as sapatos;
crianQas dislexicas, isto e, com dificuldades de leitura e escrita,
apresentando tracas de Istras, invers6es, e mesmo incoordenac;6es
manuais, que as impedem de apresentar uma letra legivel;
criantyas que apresentam disturbios no seu esquema corporal, mostram
dificuldades na percepgao de partes do corpo, proporgao entre elas,
conhecimento de lateralidade, a que, muitas vezes, pode ser percebido
num simples desenho de figura humana.
11
A nao satisfayao dessas necessidades mantera a crian<;8 em pOSiC;80de
desigualdade diante de seu grupo, ou de crianC;:8s da mesma idade; isto causa
tensao e, consequentemente, problemas emocionais, que interferirao nas SUBS
atividades intelectuais e na sua adaptac;ao socia - afetiv8.
A reeduc8C;:80psicomotora abrange indivfduos desde a infancia ate mesma a
idade adulta. A Psicomotricidade pode ser desenvolvida tanto em carater profilatico
quanto terapeutico.
Em carater terapeutico podemos citar crianry8s com:
a) Perturba,oes de motricidade devido a problemas neurol6gicos.
b) Perturba,oes da motricidade com rela,ao a causas afetivo - ambientais.
Nesse case, a crianC;8 nao recebe uma estimulagao adequada aD seu
desenvolvimento.
c) Perturbac;:oes da motricidade devido a urn atraso no desenvolvimento.
Exemplo: uma crianC;8 que fratura as pernas e que necessita de urn
repouso prolongado, 0 que prejudica 0 seu desenvolvimento normal.
Em carater preventivo, pode-se usar mais adequadamente 0 termo educa9E1o,
pois S8 baseia em estimular a criam;a em todos os seus aspectos psicomotores,
desde um preparo para a alfabetiza,ao, ate uma maior especializa,ao de qualquer
condutas. Vai detectar a tempo as problemas pSicomotores, prevenindo uma historia
de insucessos na vida da crianc;a.
Portanto, a psicomotricidade pode ser tanto uma medida pedag6gica como
terapeutica.
3. TAXIONOMIA MOTORA APLICADA A CRIAN<;AS DE 4 A 6 ANOS
A classific89ao psicomotora refere-s8 ao movimento voluntario observados
em criany8s de 4 a 6 anos.
3.1 - MOVIMENTOS REFLEXOS
A90es reflexas sao involuntarias e, portanto, servem como elemento
fundamental no desenvolvimento motor. 0 professor que atenda a 8ssa faixa deve
conhecer as movimentos reflexos para compreender a sequencia do
desenvolvimento motor. 0 amadurecimento neuro - muscular e 0 desenvolvimento
postural sao 85t8gi05 basicos que precedem a 8yao motora de andar e Qutros
movimentos fundamentais.
Os cinco niveis do dominic do desenvolvimento motor sao:
3.2- MOVIMENTO BAslCOS
A crianya em idade pre-8scolar desenvolve movimentos basi cos que serao
necessarios para 0 desenvolvimento posterior de outras habilidades matoras. Essa
13
fase e 0 perfodo mais crftico para que as formas motoras basicas sejam
desenvolvidas corretamente. As crianc;as em sua maiaria, desenvolvem as
movimentos par conta propria, uma forma motora natural desenvolvendo-se amedida que a crianr;8 explora au a pratica continuamente.
Um ambiente planejado adequadamente, seja no lar, num centro de
aprendizagem infantil au nurn jardim de inf~mcia, pode assegura 0 dominic das
formas motoras basicas nurn estagiD 6tlmo. Mas S8 esse nivel 6timo do
desenvolvimento naD for alcan<;ado, uma aprendizagem terapeutica tera que ssr
planejada, consequentemente, naD havera garantia quanta 80 comportamento motor
da crian<;8 em ser tao completo quante eficiente no futuro.
3.3 - MOVIMENTO PERCEPTIVO - MOTOR
Esse nivel de desenvolvimento motor tern origem na aprendizagem dos
estagios anteriores e aereseenta a pereeP9ao, que anteeede a resposta motora.
Nesse nivel motor, a erianya reeebe a informac;:ao sensorial aferente e a
interpreta antes de responder com urn movirnento. Trata-se entao de urn nivel muito
importante para 0 desenvolvimento de erianc;:as em idade pre-escolar, ja que e
importante para a aprendizagem simb6lica e conceitual a excelente funcionamento
do cognilivo.
14
3.4 - HABILIDADES FislCAS
As habilidades fisicas sao movimentos que tarn am passive I a execuc;ao de
movimentos especializados complexos. Sao elementos que determinam a
adequagao do desenvolvimento de uma crianga ou distingoes entre os
desempenhos das criangas. Uma crianga muito nova tem limitagoes nesse nivel de
desenvolvimento motor S8 seus movimentos forem restringidos. Programar
oportunidades para 0 desenvolvimento dessa area e essencial S8 a crianc;a estiver
em condic;6es de aprender movimentos altarnente especializados.
As crianr;:as em idade pre-8scolar possuem habilidades fisicas para urn
desempenho adequado e essa habilidades motoras podem ser avaliadas, como
demonstram alguns estudos. Os movimentos especializados dependem das
habilidades fisicas para que tenham funcionamento eficiente.
3.5 - MOVIMENTOS ESPECIALIZADOS
Urn movimento especializado exige capacidade de executar uma 8<;80
complexa ou uma forma motara com alto grau de eficiencia, combina varios
elementos de rnovimentos e incorpora todos os fatores relativos ao desenvolvimento
motor previamente aprendidos. Sao classificados nesse nivel de desenvolvirnento
motor as habilidades relativas aos desportos e danc;a. E posslvel que crianc;as em
idade pre-escolar estejam aptas a atingir esse nivel, encontrarernos exemplos disso
nos nadadores infantis de idade pre-escolar. Uma crianga nesta faixa etaria pode Ter
o dominio maximo de uma habilidade, porem se ela apresentar urn alto nivel de
15
desenvolvimento motor basico nos quatro niveis do dominic motor pode, entretanto,
estar sujeita a ser destituida da maturidade total do comportamento motor em
habilidades complexas, quando solicitada.
3.6 - MOVIMENTOS CRIATIVOS
A comunicac;:ao par meio de movimento da origem a essa categoria de
desenvolvimento motor. Ocorre nessa area 0 desenvolvimento motor expressivo e
interpretativD. Ao planejar movimentos criativos para crianty8s em idade pre-escolar,
pod em ser aplicados estlmulos ambientais como 0 desenho, a arte e a musica per
serem motivadores e obterem bons resultados em criant;8S nessa faixa etaria.
A arte utilizada como forma de linguagem e comunicayao mot iva 0
desenvolvimento de respostas motoras criativas.
4. EVOLUl;AO PSICOMOTORA DOS 4 AOS 6 ANOS
o estagio dos 4 aos 6 anos e um periodo de mudangas tanto na estruturagao
espac;:o-temporal quanta do esquema corporal. A evoluc;ao psicomotora deve iniciar
a crianC;:8 no universo ande reina urna organizac;ao e estrutura sem ter urna ruptura
com a mundo magico no qual se projeta sua subjetividade.
o jogo da fungao de ajustamento acontece par dais lados: a primeiro esta
submetido a urna intencionalidade pratica que permite a crianc;:a resolver problema
motores e a segundo ligada a expressao corporal que mostra experiencias
emocionais e afetivas conseientes au nao. 0 jogo simb61ieo e importante quando a
crianC;8satisfaz seus desejos agindo no mundo imaginario.
Para afirmar sua personalidade em confronto com 0 real usa 0
desenvolvimento das fungoes gnosicas. A crianga tem necessidade de
interiorizac;ao, carneya a reconhecer a proprio "eu", a que ira permitir deslocar sua
atenryao para seu proprio corpo e descobrir sua respectivas caracteristicas. Comec;a
a perioda de estruturac;ao do esquema corporal, etapa importante na evolugao da
imagem do carpo, sendo este 0 instrumento de insen;ao na realidade.
Este periodo pre-escolar e formado par dais meios paralelos do plano afetivo.
1. A estruturayao do espago que permite a passagem do espago topologico
para 0 espac;:o euclidiano.
17
2. A percepc;ao das dilerentes partes do corpo e estruturac;ao do esquema
corporal.
o lim deste periodo sera mostrado pela possibilidade de uma relaC;8o
coerente entre as estruturas perceptivas, gra98s a representag80 mental.
4.1 - COMO ACONTECE 0 DESENVOLVIMENTO MOTOR DA
CRIAN<;:A
A crian<;:a de 4 anos deve tsr urn ambiente humane privilegiado, com objetos
de seu interesse e livre para desenvolver sua motricidade deforma espontEmea e
harmonioS8.
Seu deslocamento (brac;ose pernas) e mais aperfeic;oado, 0 equilibrio esta
assegurado e a motricidade e perfeita e ritimica, 0 que propicia, adquirir habilidades.
4.2 - ESPONTANEIDADE E MOVIMENTO
Nessa idade a crianc;a tem espontaneidade e naturalidade, todo gesto
contra rio: inibig8o, rigidez, tens6es e desnecessarias, incoordenag8o, arritimia,
sincinesias sao express6es de dificuldade de organiz8g8o de personalidade.
Espontaneo nao quer dizer cega. Ja tern certa controle cortical sabre seus
movimentos, niio sendo impulsivos. 0 equilibrio entre 0 nivel energetico e a inibiC;8o
18
ativa e fungao da ajuda que 0 meio familiar tern dado a crian<;8, em particular na
forma de proper e mantendo urn certa numero de interdic;oes.
4.3 - EXPRESSAO E MOVIMENTO
Salienta-se 0 jogo simb6lico atraves do qual se observa 0 papel expressivo do
movimento. Tornando-se consciente, a expressao perde a espontaneidade quando a
crian98 percebe 0 que provoca no Qutro. E aos qualro anos sla tern consciencia
sabre suas atividades e chega a multiplicar sua fisionomi8, sorriso atraves dos quais
ela S8 mostra interessante.
A possibilidade de fazer e compreender diversas atitudes permitem 0
intercambio com autra pessoa, 0 que podemos chamar de sinal de socializac;ao.
4.4 - A EVOLUc;:Ao DAS PRAXIAS
Nesse momento nao ha mudanvas significativas 0 aprendizado par insight e
dominante.
A evolugao dos seus gestos incide no ajustamento de sua postura,
beneficiando-se de uma regulac;ao tonica muito mais precisa. A evolu980 do controle
tonico, graC;as a inibic;ao cortical, permite eiiminar movimentos parasitas e
sincinesias, sobre tudo se a crianc;a nao e exigida pelo adulto.
19
4.5 - A EVOLUC;Ao DA MOTRICIDADE GRAFICA
o desenho e importante no desenvolvimento da crian~ e necessita de
estudo.
A evolu9ao de seus desenhos depende de sua perceP9ao; os dois
desenvolvem-se paralelamente.
E importante que as esquemas visuais postas em jogo no desejo estejam
coordenados pela conduta motora e as propriedades do campo visual. Neste campo,
sao evidentes as problemas encontrados no motor e no perceptiva. Estes dais
pianos nao podem estar separados, mas podem seguir em ritmos diferentes,
prevalecendo em determinada hora da evolu9ao da capacidade de estrutura9iio.
No camego, a dificuldade de expressao grafica predomina mais na area
motara que na percep~o, dando a impressao que a execu<;:8o trai a intenc;ao.
4.6 - GRAFISMO E TONO
o grafismo esta impregnado de elementos posturais, na sua origem e traduz
as caracteristicas t6nicas que representam indicios de dominancia lateral.
~A expressao mais elementar do grafismo da criang8 e 0 resultado do vaivem
continuo sobre 0 papel e este jogo rltmico de movimento diferencia as primeiras
formas", dizia Piaget.
20
4.7 - 0 CONTROLE ANESTESICO E VISUAL
o grafismo primeiramente e urn ata impulsivD, porem a partir dos dais anos e
meio 0 controle visual vai exercer mais precisamente 0 progresso do grafismo na
medida em que as coordena,oes motoras se desenvolvem paralelamente. E ai que
o controle distal S8 torna proximal e permite a minileirizayao de tratyados.
4.8 - DOMINANCIA LATERAL
Laleriz8C;80 traduz a assimetria fundona!. Os esp89JS motores direito e
esquerdo naD sao homogeneos. Esta desigualdade vai S8 tornar mais precisa
durante 0 desenvolvimento e vai manifestar -sa durante as reajustamentos praxicos
de natureza intencional.
49 - DOMINANCIA HEMISFERICA E PREVALENCIA SEGMENTARIA
A prevalencia suporta anatomicamente a dominancia hemisferic8. Trabalhos
sobre afasia tem permitido conciuir que 0 hemisferio esquerdo domina a fun,ao
simb61ica na pessoa deslra. Paralslaments S8 confrrma que a assimetria cerebral,
calaca em evidencia a importancia deste hemisferio como a apraxia.
Porem a dominancia pade ser mudada se levar em conta: que ela e labil e
que 0 meio social e particular influenciam assim como patologicas. De outro Jade
I)\
21
existem pessoas que parecem nao ter uma dominancia hemisferica homogemea e
nas quais as diferentes func;6es relacionadas a lateralidade estao repartictas
bilateralmente, causando alguns problemas.
CErpl:4.10- LATERALIDADE ESPONTANEA INATA E LATERALIDA E
UTILlZA~Ao
A maioria dos testes de lateralizal'80 poe em jogo automatismo ja
constituidos. A lateralidade de utilizal'80 e diferente e diferente da lateralidade
espontanea, ende a primeira traduz 0 potencial genetico.
Se a educac;ao da crian!;8 e autoritaria da propria criany8 S8 limita, tera mais
discordancia entre a lateralidade espontanea e a utiliza~o. He mais possibilidade
desta discordancia entre seis e oito anos, j8 que e a idade de estabiliz8c;ao.
4.11 - ORGANIZA~Ao DA PREVALENCIA E ATIVIDADE PAAXICA
Salienta-se a importancia da atividade praxica na fiX8C;;30da estabiliz8C;80 da
dominancia lateral. Entre dais e tres anos a prevah§ncia e flutuante e a lateralidade
nao esla ainda estabelecida definitivamente. Neste perlodo pensamos que 0
essencial e a organizaQBoda dominancja, deve ser uma conquista aliva da crian<;a.
22
A crian¥8 frente ao objeto, em atividades destinactas a issa, exerce sua
func;ao de ajustamento, e isto e a melhor organiz8C;3o funcional coerente e
globalizante da motrieidade.
Segundo AJURIAGUERRA (1972), a desenvolvimento pSicomotor passa,
esquematicamente, par tres fases:
1) a primeira fase compreende a organizayao do esqueleto motor, a organizayao
tonica de base, a organiz8c;ao proprioceptiva e 0 desaparecimento de reac;oes
primitivas;
2) a segunda fase e a da organizal'ao do plano motor, na qual oeorre a
passagem da integraC;8o sucessiva para a integrac;ao simultanea;
3) a terceira fase corresponde a automatizac;ao do adquirido.
As anotac;oes que se seguem, resumidas e adaptadas, tern a finalidade de
oferecer aD adulto - educador, em contato direto com a crianc;a de 4 a 6 anos,
subsidios para uma observac;ao motora significativa.
~ Conhecendo as caracteristicas motoras relativas ao perlodo de 4 a 6 anos.
A crianva em desenYolvimento, dos 4 aos 6 anos, caracteriza-se
principal mente por ampliar seu grupo social, voltando seus interesses para 0 grupo
de amigos, para atividades que exijam moyimentos rnais refinados e precisos e para
atividades que envolvam maior aten9E1o e memoria. Surge a preferencia pelos jogos
com regras, pelo desenho e par brincadeiras em grupo, com uma independentiza980
bastante grande da figura do professor.
23
A crianga e capaz de adquirir habitos mats organizados nos trabalhos e
participar de situa¢es sociais com desembara90.
As a90es amplas crescem em complexidade: a crian9a tenta pular cad a vez
mais longe, ou de lugares mats altos, corre majores distancias e, muitas vezes, S8
impoe desafios.
Suas novas proezas atlE§ticas S8 baseiam na maior independencia da
musculatura das pernas. Podendo manter-S8 em equilibrio sabre urn pe durante
varios segundos. E rara a vez que deve abaixar ambos as pes para recuperar 0
equilibria.
Ao aproximar-se dos seis anos, sla joga com criatividade e imaginayao,
criando regras novas. Surge 0 interesse par Istras e numeros, j0905 de domino,
memoria, quebra-cabec;as sao os de maior preferencia dessa faixa eta ria.
A vive!:ncia de situa~5es diversificadas, nesta area, visam 0 dominio das a90es
corporais. Alguns aspectos sao evidenciados nessa area pelas crian9as.
4.11.1 - Aos 4 anos
• Vivencia situagoes para:
- atender ordens de parada em movimentos corpora is;
- coordenar bra 90S e pernas;
- relaxar e contrair;
• Realiza a90es corporais para:
- aparar e arremessar uma bola;
24
parar sobre as dois pes;
saltar com um pe s6 (ainda utilizando 0 apoio do outr~);
caminhar sabre linhas;
correr pequenas distancias;
sal tar em altura e em distiincia (pequenos espagos);
apresentar controle de movimentos para andar no escorregador (utilizando
as maDS como trava);
utilizar 0 carrossel, impulsionado par outros;
imitar situa¢es que envolvam movimentos comandados pelos hemisferios
esquerdo ou direito;
subir e descer escadas, alternando os pes;
• Realiza movimentos bimanuais para: - encaixar, construir, enfileirar, enfiar,
enroscar, enrolar, rasgar.
- modelar com intenc;ao;
- realizar dobraduras simples;
- utilizar pincel;
- amassar papais, utilizando as dedos;
- pintar com lapis, iniciando a respeitar limites;
4.11.2 - Aos 5 onos
• Organiza e estrutura 0 controle de seus movimentos, respeitando ordens
de parada em movimentos corporais;
25
• coordena movimentos de brac;os e pernas, em movimentos simultaneos au
aJternados;
• organiza e estrutura movimentos de relax8C;8o e contra~o;
• domina movimentos ao arremessar e reeeber uma bola;
• realiza ar;6es corporais para:
parar num pe so ( p~r poucos segundos);
saltar com as dais pes e com um so (sapata);
caminhar sabre linhas diversas;
correr distancias razoaveis;
subir e descer escadas, altemando as pes;
subir em arvores e em barras;
saltar em altura e em distimcia (pequenos espayos);
imprimir impulso para balangar-se;
apresentar controle de movimentos para andar no escorregador sem
apoio das maos;
utilizar 0 carrossel, alternando as maos ou pes para gira-Io;
utilizar a caixa de areia para brincadeira em grupo ou individual mente;
imitar, evidenciando diferenC;8s em ambos os lados ( hemisferios direito
au esquerdo);
• realiza movimentos bimanuais para:
enroscar, enrolar, abotoar, amarrar, dar nos, enfiar, alinhavar;
picar sobre linhas e formas (pUny8o);
modelar formas reconheciveis;
dobrar papeis com criatividade e par imita9ao;
cobrir fundos com papel rasgado e materiais diversos;
26
recortar, com tesQura, linhas e formas;
pintar, iniciando a contralar a quantidade de tinta ( pianos vertical e
horizontal);
utilizar pinceis;
amassar pap"is, utilizando a ponta dos dedos;
adequar a quanti dade de cola gradativamente;
pintar com lapis, buscando fundo unido e respeitando Iimites;
apontar urn lapis com relativa precisao de movimentos;
• realiza movimentos digitais para:
- reproduzir as realizados pela professora;
- seguir linhas com a ponta dos dedos;
- folhear revistas e livros com desembara90;
4.11.3 -Aos 6 an os
• Aplica 0 controle que exerce em seus movimentos, respeitando ordens de
parada, tanto em movimentos corporais como gn3ficos;
• coordena movimentos de ombros, cotovelos, pulsos e dedas, em
movimentos simultaneos ou alternados;
• realiza movimentos de contra~o e relaxayao, percebendo 0 contraste
entre ambos;
• utiliza movimentos com precisao, aD arremessar e reeeber uma bola, tanto
em jogos como em situar;oes que possa criar;
• equilibra-se ern urn pe s6 par alguns segundas;
27
• caminha sobre cordas (no chao);
• corre, adequando velocidades;
• sobe e desce escadas, alternando as pes;
• sobe em arvores;
• pendura-S8 em barras;
• pula corda;
• pedala bicicleta;
• salta em altura e em distElncias ( ate ande possa);
• imprime impulso para balan9ar-se;
• utiliza 0 escorregador e 0 carrossel como brinquedo, criando formas
diferentes de aproveitar 0 mesma instrumento;
• utiliza a caixa de areia como recurso para a criac;ao de construryoes com
areia e outras atividades que possa criar, em grupo au individual mente;
• realiza movimentos simultaneos au alternados, relacionando trem superior
e inferior;
• realiza movimentos que evidenciem comando do hemisferio dire ito au
esquerdo, com alternancia relativa;
• realiza movimentos bimanuais para:
- dar la<;os, enfiar linha, alinhavar com agulha, abotoar-se;
- aplicar picado em atividades que possa criar (pun~ao);
- modelar formas definidas;
- dobrar papeis dando formas;
- cobrir fundo com papel rasgado, cada vez menor (busca de fundo unido);
- recortar com as dedos com criatividade;
28aplicar recortes;
pintar, exercendo contrale na quantidade de tinta (plano horizontal e
vertical);
utilizar pinceis de diversos tamanhos, de acordo com suas necessidades;
aplicar amassado em atividades que possa criar;
utilizar cola adequadamente;
pintar com lapis, respeitando limites e preenchendo lundo;
apontar urn lapis.
realiza movimentos digitais para:
- pegar objetos pequenos com a ponta dos dedos;
- colocar 0 polegar em oposic;:ao aDs Qutros dedos da mao;
- seguir tral'ados graficos com a ponta dos dedos;
- folhear revistas e livros.
5. AS AREAS DA PSICOMOTRICIDADE
A psicomotricidade esta presente em diferentes areas que, embora citadas
isoladamente, agem quase sempre vinculadas urnas as Qulras. A WPratica
Psicomotora" sao todas as atividades que visam estimular as varias areas
mencionadas a seguir:
5.1 - AREAS PSICOMOTORAS
A crian(fa percebe seu proprio corpo par meio de todos as sentidos. Seu
corpo ocupa urn espac;o no ambiente em func;ao do tempo, capta imagens, recebe
sons, sente cheires e sabores, dar e calor, movimenta-s8. A entidade corpo e centro,
o referencia1. A nOC;8o do corpo esta no centro do sentimenta, esta no centro da
relayeo entre 0 vivido e 0 universo. E urn espelho afetivo - so matico ante uma
imagem do proprio carpo, do outro e dos objetos.
o esquema corporal, da mane ira como se constr6i e se elabora no decorrer
da evoluc;:ao da crianc;:a, nao tern nada a ver com uma tomada de consciencia
sucessiva de elementos distintos, os quais num quebra-cabec;:a, iriam pouco a pouco
encaixar-se uns aos outros para compor um corpo completo a partir de um corpo
desmembrado. 0 esquema revela-S9 gradativamente a crianc;:a da mesma forma que
uma fotografia revelada na camara escura mostra-se pouco a pouco para 0
30
observador, tornando contorno, forma e colorac;ao cada vez rnais nitidos. A
elaboraC;8o e 0 estabelecimento deste esquema parecem ocorrer ceda, uma vez que
a evolu.y80 esta praticamente terminada par volta dos qualro au cinco anos. Isto 9,
ao lado da construc;ao de urn corpo "objetivo" > estruturado e representado como urn
objeto fisico, cujos limites podem ser trac;ados a qualquer momento, existe uma
experiencia precoce, global e inconsciente do esquema corporal, que va; pesar
muito no desenvolvimento ulterior da imagem e da representar;ao de si.
o conceito corporal, que e 0 conhecimento intelectual sobre partes e fun~6es;
e 0 esquema corporal, que em mente regula a posic;ao dos musculos e partes do
corpo. 0 esquema corporal e inconsciente e S8 modifica com 0 tempo.
Quando S8 tratar de conhecimento corporal, e possivel inserir a lateralidade,
ja que e a bussola do corpo e assim possibilita uma situac;ao no ambiente. A
lateralidade diz respeito a percepg80 dos lados direito e esquerdo e da atividade
desigual de cada urn desses lados visto que sua distin,ao sera manifestada ao
longo do desenvolvimento da experiemcia.
Perceber que 0 corpo possui dais lados e que um e mais utilizado do que 0
outro e 0 inicio da discrirninaC;80 entre a esquerda e direita. De inieio, a crianc;a nao
distingue os dois lados do corpo; num segundo momento, ela compreende que os
dois brac;os encontram-se urn em cada lado de seu corpa, em bora ignore que sejam
"direiton e "esquerdo". Aos cinco an os, aprende a diferenciar uma mao da outra e um
pe do outro. Em seguida, passa a distinguir urn olho do outro. Aos seis anos, a
crian9a tern n0980 de suas extremidades direita e esquerda e noc;ao dos orgaos
pares, apontando sua localiza~ao em cada lado de seu corpo (ouvidos,
sobrancelhas, mamilos, etc.). Aos sete anos, sabe com precisao quais sao as partes
direita e esquerda de seu carpo.
31
As atividades psicomotoras auxiliam a crianC;8 a adquirir boa novao de espa<;o
e lateralidade e boa orientay80 com relaC;8oa seu carpa, aos objetos, as pessoas e
aos sinais graficos.
Alguns estudiosos preferem tratar a questilo da lateralidade como parte da
orientac;ao espacial e nao como parte do conhecimento corporal, como esla estudo
aborda.
5.1.1 - Atividades da Area de Conhecimento Corporal e Lateralidade
5.1.1.1 - Exercicios de Conhecimento Corporal
• Nomear partes do proprio carpa, do corpo dos colegas, do corpo de
banecas.
• Juntar as partes de urn boneco desmontavel.
• Completar 0 desenho de uma figura humana com 0 que estiver faltando.
• Deixar 0 corpo cair, em bloeD, sabre 0 colchao.
• Exercitar tensao e relaxamento no corpo (amolecer, murchar, etc.)
5.1.1.2 - Exercicios de Lateralidade
• Colocar filas vermelhas no pulsa e tornozelo do lado direito e realizar
exercicios que pec;am movimentos como: erguer a mao direita, abaixar a
milo esquerda, erguer 0 bra90 direilo e abaixar 0 esquerdo, etc.
32
Colocar a mao sabre contornos de maDS desenhadas no quadrat
rapidamente, como S8 estivesse dando urn tapa. Colocar a mao na mesma
posi980 da mao desenhada.
• Seguindo a solicita\'1io do professor, desenhar ou colocar objetos no lado
direito ou esquerdo de uma folha de papel dividida ao meio vertical mente,
e marcada com as inscrigoes dire ita e esquerda nos lados
correspondentes.
• Colocar as pes sobre os contornos de pes desenhados no chao, direito
sabre direito, esquerdo sabre esquerdo.
5.2 - LlNGUAGEM
A linguagem e fung80 de expressao e comunic8gao do pensamento e fung80
de socializ8g8o. Permite ao individuQ trocar experiencias e alu8r - verbal e
gestualmente - no mundo.
Par sar a linguagem verbal intima mente dependente da articulag80 e da
respirac;:ao,incluem-se nesta area os exercicios fone articulatorios e respiratorios.
33
5.2.1 - Psicomotoras e Processo de Alfabetiza930
As habilidades psicomotoras sao essenciais ao born desempenho no
processo de alfabetiza,8o. A aprendizagem da leilura e da escrita exige habilidades
t8is como:
• dominancia manual ja estabelecida (area de lateralidade);
• conhecimento numerico suficiente para saber, par exemplo, quantas voltas
existem nas letras men, au quantas silabas formam urna palavra (area de
habilidades conceituais);
• movimentag8o dos olhos da esquerda para a direita, dominic de
movimentos delicados adequados a escrita, acompanhamento das linhas
de uma pagina com os olhos ou os dedos, preensao adequada para
segurar lapis e papel e para folhear (area de coordena9ao visual e
manual);
• discrimina9ao de sons (area de percep9ao auditiva);
• adequa,ao da escrita as dimensoes do papel, reconhecimento das
diferen9as dos pares bid, qld, plq, etc., orienta,80 da leitura e da escrita
da esquerda para a direita, manuten,80 da propor,80 de altura e largura
das letras, manuteng80 de espagDs entre as palavras e escrita orientada
pel as pautas (areas de percepgao visual, orientagElo espacial, lateralidade,
habilidades conceituais);
• pronuncia adequada de vogais, consoantes, sllabas, palavras (area de
comunica,ao e expressao);
34
• n09ao de linearidade da disposi9ao sucessiva de ]etras, silabas e palavras
(area de orienta9ao temporo-espacial);
o capacidade de decompor palavras em silabas e letras (analise);
• possibilidade de reunir ]etras e sflabas para formar novas palavras
(sintese);
5.2.2 - Atividades na Area de Linguagem
5.2.2.1 - Exercicios Fonoarticulatorios
• Fazer caretas que expressem tristeza, alegria, raiva, susto, etc.
• Jagar beijos.
• Fazer bochechos, com e sem agua.
• Assoprar apitos e lingua de 509r8.
o Fazer bolhas de sabao.
5.2.2.2 - Exercicios Respiratorias
• Inspirar pelo nariz e expirar pel a boca.
• Inspirar e expirar pelo nariz,
• Inspirar e expirar pela boca.
o Inspirar, prender 0 ar por alguns momentos, expirar.
35
• Aprender a assoar 0 nariz, usando urn lengo e tapando ora urna narina,
ora Dutra.
5.2.2.3 - Exercicios de Expressao Verbal E Gestual
• Contar 0 que V8 em fotos au gravuras, comec;ar com gravuras que
contenham poucos elementos.
• Contar a hist6ria de S8US proprios desenhos.
• Brincar de "0 que e 0 que e" ? Urna crianga diz: "E redonda, serve para
jogar e para chutaC". A resposta e: "Uma bola".
• Imitar andas do mar, mesa, animais, etc., somente com gest05.
• Imitar alga, somente com gest05, para as calegas adivinharem 0 que e, S8
for preciso, usar sons.
5.3 - COORDENAc;:Ao
A coordenayao motora e mars ou menDS instintiva e ligada aD
desenvolvimento fisico. Entendida como a uniao harmoniosa de movimentos, a
coordenac;ao supoe integridade e matura9ao do sistema nervoso.
Subdividir a coordenac;ao motora em coordena9iio diniimica global ou geral,
visomanual au fina e visual.
36
A coordenaC;8o dinamica global envolve movimentos amplos com todo 0
corpo (cabe9a, ombros, bra90s, pernas, pes, lornozelos, quadris elc.) e desse modo
"caloca grupos musculares diferentes em 8980 simultanea, com vistas a execu980
de movimentos voluntarios mais ou menes complexos"
A coordenayao visomanual engloba movimentos dos pequenos museu los em
harmonia, na execug80 de atividades utilizando dedas, maDS e pulsos.
A coordenayao visual refere-s8 a movimentos especificos com as olhos nas
mars variadas dire¢es.
As alividades psicomoloras proposlas para a area de coordena9ao eslao
subdivididas nessas tres areas.
5.3.1 - Atividades na Area da Coordena9ao
5.3.1.1 - Exercicios De Coordena9ao Dinamica Global
• Sentar -S8 no chao como alguns indios, com as pernas e brayos cruzados.
• Engatinhar bern rapido.
• Correr imitando animais.
• Correr segurando urna bola.
• Arremessar bolas para urn colega.
37
5.3.1.2 - Exercicios De Coordena9ao Visa Manual Ou Fina - Exercicios Gerais
• Modelar com massa e barro.
• Grampear com grampeador.
• Folhear livres e revistas, lolha por lolha.
• Brinear com i6-i6.
• Martelar, paralusar.
5.3.1.3 - Exercicios Grafomotores
• Passar 0 dedo indicador da mao dominante sabre urna reta horizontal
trac;:ada pelo educador, com giz, no quadre. Seguir a orientac;:ao da
esquerda para a direita.
• Com 0 dedo indicador, trayar urna mesma reta no ar, de olhos abertos.
Repetir 0 exercicio de olhos lechados.
• Passar giz sobre 0 trac;a feito pelo educador. Fazer Qutros trac;os iguais ao
lado.
• Pintar 0 mesmo trac;a em papel, com pineel grosse e tinta.
38
5.3.1.4 - Exercicios de Coordena9ao Visual
• Seguir com as olhos e a cabec;a 0 movimento de urn objeto manipulado
pelo educador.
• Andar ao redor de urn objeto, sem desviar as elhos dele.
• Fixar os olhos sobre um objeto im6vel, por alguns segundos.
• Seguir apenas com as olhos movimentos de objetos: de baixo para eima,
da direita para a esquerda, etc.
5.4 - HABILIDADES CONCEITUAIS
A matematica pode ser considerada urna linguagem cuja func;ao e expressar
rela,oes de quantidade, espa90, tamanho, ordem, distancia, etc.
A medida em que brinea com formas, quebra-cabec;as, caixas ou panel as, a
crianc;a adquire urna visao dos conceitos pre-simb6licos de tamanho, numero e
forma. Ela entia contas no barbante ou colcca figuras em quadros e aprende sabre
sequencia e ordem; aprende frases: aeabou, nao mais, muito, a que amplia suas
ideias de quantidade.
A crianc;a progride na medida do conhecimento 16gico-matematico, pel a
coordena9ao das rela90es que anteriormente estabeleceu entre os objetos.
Para que se construa 0 conhecimento fisico (referente a cor, peso, etc.), a
crian9a necessita ter um sistema de referenda logico-matematico que Ihe possibilite
relacionar novas observa90es com 0 conhecimento ja existente; par exemplo: para
perceber que um peixe e vermelho, ela necessita urn esquema classificatorio para
39
distinguir 0 vermelho de todas as Qutras COfes e Dutro esquema classificat6rio para
distinguir 0 peixe de todos as demais objetos que conhece.
5.4.1 - Atividades de Area de Habilidades Conceituais
• Observar urna cole,ao de objelos pequenos rnisturados: pedrinhas,
botoes, conchas, graos de rnilho, bolinhas de vidro, clipes, etc. Separar
esses objetos pela ciasse a que pertencern: conjunto de pedras, de
botoes,de clipes.
• Seriar objetos de acordo com 0 tamanho (do menor para 0 maior), com a
cor (da mais clara a mais escura), com a espessura (do mais fino para 0
mais grosso), conservando a mesma categoria.
• Distribuir 0 mesma numero de objetos, observando que a quantidade nao
S8 altera quando modoficamos sua POSiC;80.
• Cortar frutas 80 meio para dividi-Ias com urn col ega (dais pedagos: urn
para cada urn).
• Organizar armarios, separando peg8s iguais e deixando-as pr6ximas.
• Jogos (contribuem para desenvolvimento de n090e5 matematicas)' pega-
varetas, memoria, domino, etc.
• Exercicios com blocos logicos de varios taman has, espessura, cor forma.
40
5.5 - ORIENTACAo
A oriental'ao ou estrutural'ao espacial I temporal e importante no processo de
adaptal'ao do individuo ao ambiente, jil que todo, animado ou inanimado, ocupa
necessariamente urn espa~oem urn dado momenta.
A orienta,ao espacial e temporal corresponde a organiza,ao intelectual do
meio e estando ligada a consciencia, a mem6ria a as experiencias vivenciadas palo
indivlduo.
5.5.1 - Atividades na Area de Orienta~ao
5.5.1.1 - Exercicios De Oriental'ao Temporal
• Ouvir historias, ou musicas que contenham historias, e depois contar a
sequencia dos fatos.
• Ordenar cartoes com figuras e formas e recampor uma historia com inicia,
meio afim.
• Observar animais (moscas, lesma, largatixa, gato, tartaruga, etc.) e dizer
quais sao os mais velozes e as mais lentos.
• Mover carrinhos fapida e lentamente, seguinda instruc;6es do professor.
• Plantar feij6es e observar 0 seu cresci menta. Posteriormente, 0 professor
e as crianc;as desenharao a historia da vida do feijao, passando pelas
etapas do seu desenvolvimento, da semente ate a planta adulta.
41
5.5.1.2 - Exercicios De Orientac;ao Espacia!
• Andar pela sala explorando 0 ambiente e os objetos, inicialmente de olhos
abertos e depois de olhos lechados.
• Montar quebra-cabeyas.
• Jagar amarelinha.
• Responder ande esta a ceu, 0 teto, 0 chao, a lampacta, com palavras
como: em eima, atres, etc.
• Andar pela sala e pelo patio seguindo a dire<;8o indicada par setas
pinladas no chao.
5.6 - PERCEP~Ao
Percep980 e a capacidade de reconhecer e compreender estimulos
recebidos. A percepyao esta Iigada a aten<;ao, a consciemcia e a memoria.
Os estimulos que chegam provocam urna sens8980 que possibilita a
percep980 e a discriminac;ao. E passivel sentir, atraves dos sentidos: tato, viseo,
audi~o, ollalo e degusta~o. Em seguida, podendo realizar uma media980 entre 0
sentir e 0 pensar. E, par tim, reconhecer as diferen<;as e semelhanyas entre
estlmulos e percepc;ao. A discrimina9ao e que permite saber, par exempla, a que everde e a que e azul, e a diferen9a entre a 1 e a 7.
42
5.6.1 - Alividades na Area da Percepgao
5.6.1.1 - Exercicios de Percep~ao Tali!
• Apalpar sacos e pacotes com as maas, a fim de adivinhar que objetos
estao dentro.
• Reconhecer coregas pelo tatoo
• Andar descal90 em lama, agua, areia, terra, madeira, contando depois 0
que sentiu.
Manipular objetos de madeira para poder experimentar varia90es de
temperatura (quente. gel ado, morno).
Manipular objetos de madeira para poder experimentar variac;:6es de
tamanho (pequeno, medio, grande).
5.6.1.2 - Exercicios De Percep~ao Gustativa
• Experimentar eoisas que tern e que nao tern gosto.
• Provar alimentos em diferentes temperaturas.
• Provar alimentos fritos, assados, cozidos, crus.
• Provar alimentos s6lidos, liquid os, crocantes, macias, duros.
• Provar e comparar alimentos da mesma cor, mas sabores bern diferente:
sal, a9ucar, farinha de trigo comum, farinha de mandioca crua.
43
5.6.1.3 - Exercicios de Percep~ilo Olfativa
• Experimentar eoisas que tern e que naD tern cheiro.
• Experimentar adores fortes e fracos, agradaveis desagradaveis em
materiais como: vinagre, alcool, cafe, perfumes.
5.6.1.4 - Exercicios de Percep~ao Auditiva
• Identificar e imitar sons e ruidos produzidos por animais e fen6menos da
natureza.
• Procurar a fonte de ende S8 origina determinado som.
• Brinear de cobra cega.
• Toear instrumentos musicais.
• Fazer rimas com palavras.
5.6.1.5 - Exercicios de Percep~ao Visual
• Identifiear 0 branco e 0 preto.
• Reconhecer, entre muitos, objetos que tern as cores primarias - vermelho,
azul e amarelo.
• Agrupar objetos de acordo com suas cores.
• Agrupar objetos de acordo com suas formas.
• Monlar quebra-caber;as simples.
44
5.7 - EXERCiclOS ESPECiFICOS
• Rasgar papel livremente utilizando, de inicio, papeis que nao ofere~am
muita resistencia ao serem rasgados.
• Rasgar papel em peda~os grandes, em tiras, em peda~os pequenos.
• Recortar com tesoura:
Treinar 0 modo de segurar a tesoura e seu manuseio, cortando 0 ar, sem
papel.
Recortar varies tipos de papal com a tesoura livremente.
Recortar tiras de papellargas e compridas.
Recortar formas geometricas e figuras simples desenhadas em papel
dobrado.
• Colar:
Colar recortes em folha de papel, livremente.
Colar reeartes em folha de papel, apenas numa area determinada.
Colar reeartes sabre apenas uma linha vertical.
Colar reeartes sabre apenas uma linha horizontal.
Colar recortes sobre apenas uma linha diagonal.
45• Modelar:
- Modelar com massa e argila e formas circulares, esfericas, achatadas nos
polos (como tamate), ovais, c6nicas (como cenoura), cilindricas (como pau
de vassoura), quadrangulares (como tijolo), etc.
• Perfurar'
Perfurar livremente uma folha de isopor com agulha de trico ou caneta de
ponta fina sem carga.
Perfurar folha de cartolina em sequencia semelhante a proposta para 0
trabalho com isopor.
Perfurar 0 contorno de figuras desenhadas em cartolina e procurar recorta-
las apenas perfurando.
• Bordar:
Enfiar macarraa e conchas em fio de n<~ilon au de plastico.
De inicio as conchas e 0 macarrao terao orificios graudos e 0 fio sera bern
grosso e firme .••• Numa Segunda etapa, 0 material devera T ef orificios
menores e as fios deverao ser rna is finDs e f1exiveis.
Bordar em talagarya.
Alinhavar em cartoes de cartolina.
Pregar botoes.
• Manchar e trayar:
Fazer as quatro exercicios seguintes usanda inicialmente giz de cera e
depois pincel e tinta, lapis de cor e lapis preto.
46
Fazer manchas em folha de papel, livremente.
Fazer manchas dentro de figuras grandes.
Fazer manchas sabre uma linha.
Fazer manchas entre linhas paralelas, de inicio distantes e depois mais
proximas.
Passar andando par dentro de caminhos feitos com cordas estendidas no
chao, como pre-requisito para realizar as exercicios que S8 seguem.
Com caneta hidrografica passar urn traya entre duas linhas paralelas.
No papel sulfite, entre as linhas paraleias, tra~ar varias linhas com lapis
com cor, cada uma de uma cor (tra~os do ardo-iris).
Tra~ar linhas sobre desenhos e letras pontilhadas em papel sulfite.
• Pintar:
Pintar areas delimitadas por formas geometricas e partes de desenhos de
objetos.
• Dobrar:
Dobrar folha de papel ao meio, na altura de linhas pontilhadas (horizontais
e verticais) marcadas na folha.
Dobrar guardanapos de papel e de pano em retas perpendiculares e
diagonais em relac;ao as bordas.
Dobrar papel e montar figuras (cachorro, chapeu, sapo, ftor, etc.)
6. PS1COMOTR1C1DADE DESENVOLV1DA ATRAVES DE JOGOS
COOPERAT1VOS
Partindo do principio de que a alfabetiza~ao come~a a partir do proprio corpo.
favorecemos condi~6es satisfat6rias para a mesma, uma vez que a estrutura<;8o do
esquema corporal, aHada a regulamenta<;8o do tonus e regra fundamental no
prepare das bases do aprendizado formal, subsidiando diretamente a aten~ao e a
memoria, assim prevenindo passlveis dirturbios de aprendizagem.
A PSicomotricidade, otimiza e valoriza 0 potencial humano, pois tern como
objetivo 0 casamento harmon;oso dos aspectos intelectuais, psiquico e fisico,
respeitando as leis do desenvolvimento humano.
Sendo assim, acredita-se comprovar a tendencia a evoluryao que deixa de
utilizar 0 movimento de forma mecanica e sistematica, observando apenas seus
aspectos biol6gicos, para, uma viseD transformadora e ampla, respeitar a crian9CI
como ser inteiro, contribuindo para a qualidade da educar;;:8o e sobretudo para a
qualidade de vida.
48
6.1 - UTILlZA<;:Ao DO JOGO COOPERATIVO
Os jogos cooperativ~s resgatam a espirito cooperativQ e despertam para a
viv8r compartilhado.
Sao os jogos onde todos participam com intuito de alcanyar um objetivo
comum.
Atraves desses jogos, pode-s8 levantar questionamentos, promover reflexao,
concientizar as crianyas sabre a convivencia com os Qutros e as mudang8s que ;S50
implica. Desse modo, amplia-se a vi sao de totalidade e interdependemcia,
exercitando a criatividade atraves da busca de novas alternativas para conseguir
alcanyar urn objetivo comum.
Qualidades como alegria e entusiasmo, auto-85tima, confiang8 e respeito
mutua, comunic8gao espontanea, comunh§o de objetivos pessoais e grupais,
meditar;:ao, simplicidade sao desenvolvidas, quando S8 trabalha com jog os
cooperativos e vern ao encontro de qualquer proposta de educac;ao pSicomotora.
6.2 - EXERCiclO GLOBAL DA MOTRICIDADE
As situayoes escolhidas a este respeito tem por objetivo desenvolver a funyao
de ajustarnento sob dois aspectos: expressivo e praxico. Os jOg05 de imaginac;ao e
os jogos sirnb61icos tern urn valor de expressao; os ;090S funcionais, sejam
espontaneos, sejam propostos pelo adulto, permitem a crianya a aquisiyao de
49
numerosas praxias. A pedagogia trabalha estes dois aspectos, a fim de permitir acrian,a exercer sua motricidade global.
6.2.1 - Jogo e expressao livre
Junto as praxias que tern uma significa~o pratica, 0 jogo expressivo nao
finalizado tern uma profunda repercussao emocional e uma grande carga afetiv8,
comprometendo total mente a crianya.
Pelo valor simb61ico que representa, e, 80 mesma tempo, revelador das
frustra90es da crian98, de seu universD imaginario e terapeutico pelos desbloqueios
que permite. "0 jogo constitui uma conduta atrav;,s da qual trata-se de realizar um
certa equilibrio entre 0 mundo exterior e 0 mundo interior".
Quanta menor for a crianya, rnais dificuldade tern em organizar a imagem do
carpa, pelo que 0 aspecto expressivo do movimento reveste uma importancia
fundamental.
E importante que 0 educador saiba respeitar a atividade da crian~a, a tim de
nao interferir nos seus jogos, propondo-Ihe seus proprios modelos.
6.2.2 - 0 aperfei~oamento e 0 enriquecimento da atividade praxica mediante 0
trabalho de coordena<;iio diniimica geral
Atraves dos jogos livres e das atividades de expressao, a experiencia vivida
com 0 corpo em relac;ao ao ambiente dos objetos garante a aquisic;ao do bern estar
global do corpo. E, antes de tudo, 0 meio que fornece a crianc;a material para sua
atividade de explora,ao; depois, a crian,a ou 0 grupo de crian,as poderao eles
50
mesmas criar sua pr6pria experi€mcia durante os jogos funcionais espontaneos.
Contudo, a criang8 carre 0 risco de S8 conformar com urn mesmo tipo de atividade e
de evitar confrontar-se com certo tipo de probtemas. 0 adulto pode intervir
propondo-Ihe que apresentem urn vasto numero de praxias. A plasticidade do
ajustamento implica que a criang8, habituada ao exercicio de sua espontaneidade,
possa adaptar-S8 tambem suas respostas motoras ao quadro proposto pelo meio
socia-cultural.
Esta posi<;ao nao implica a justifica<;ao de nenhum autoritarismo, nem a
utiliza~ao de metodos estereotipados utilizados em certas concep~6es de educa~ao
fisica centrada na montagem de estereotipos motores.
6.2.3 - A coordena93o vi so-manual e 0 aperfei90amento da motricidade tina da
mao e dos dedos
A organiza<;ao das rearroes combinadas dos elhos e da mao dominante
cameg8 no primeiro ana e 56 completa no fim da escolaridade prima ria.
No periodo pre-escolar, a desenvolvimento global desta forma de
coordena980 far-se-a durante as atividades praxicas escolhidas para desenvolver a
destreza e a coordenaC;80 fina; atraves da pratica da express80 grafica e do
desenho, se desenvolve, ao me sma tempo, a funC;80 simbolica.
SolicitaC;80 e usa da funC;8o de interioriza~o.
Em torno dos tres anos, logo que a crian9a tenha descoberto sua propria
personal ida de e teve aces so ao conhecimento de seu Ego, vai entrar no periodo
narcisista, no qual, alem de se interessar pel os objetos e 0 mundo exterior, vai,
tambem interessar -se pelo seu propria corpo. E importante aproveitar este periodo a
51
fim de passar da experiencia vivida do corpo a tamada de consciencia global e
segmentar do carpa, associ ada a verbaliz89Bo. 0 adulto muito pragmatico, fixando a
atengEio da crianya exclusivamente no resultado objetivo de urna 8gaO, pode
prejudicar 0 exercicio da funt;ao de interioriz8c;ao. 0 ideal e procurar 0 equilibrio
entre a forma de atenc;ao relacionada com 0 objeto, resultado de urna 8<;80, e a
atengao ligada a seu "corpo proprio". As atividades ludicas leitas pelo prazer e na~
peta eficiencia representam urna situ8C;80favoravel para par em jogo a atengEio
interiorizada.
o "trabalho de dtmo" como suporte do ajustamento ao tempo e a percepgao
temporal.
o exercicio da motricidade espontanea da crianya, naG comprometida par urn
excesso de constrangimento e que S8 desenvolve num clima de seguranya afetiva,
traduz-se par urna motricidade harmoniosa e ritmica. 0 que S8 chama correntemente
de um "gesto coordenado" e, na realidade, um gesto ritmico, isto e, uma boa
estruturayao temporal, conferindo-Ihe uma certa harmonia. E atraves do ritmo dos
movimentos registrados no seu corpo que a crianga tem acesso a organizat;ao
temporal.
• 0 primeiro trabalho de ritmo consiste em deixar expressar 0 proprio tempo
da crianga nos seus movimentos globais durante os jogos espontaneos e
as atividades de expressao livre.
• Mas 0 ajustamento ao tempo implica que 0 tempo pessoal possa estar de
acordo com os ritmos exteriores a crianga: 0 tempo das outras criang8s ou
o tempo de um tema musical. As rodas infantis acompanhadas de cantos
e 0 trabalho global de musica representam bons suportes para lavorecer a
52
plasticidade de ajustamento contra ria a fixaC;80 dos movimentos em
tempos estereotipados.
• A percepc;:ao temporal permite, alem da consciemcia e da interiorizac;:ao
dos ritmos motores corporais, a percepc;ao dos ritmos exteriores. Esta
passagem constitui uma estado indispensavel para que a crianc;:a possa
em seguida, tomar conta de seus pr6prios movimentos e organize-los a
partir da representaC;80 mental. Esta ultima possibilidade 56 S8 realizara
no estagio seguinte do desenvolvimento psicomotor.
-)0 PercepC;ao e representac;ao mental do espa<;o.
Durante as atividades de exploraC;:8o, a crian<;a ajusta-se ao espac;o de forma
global e organiza este espac;:o em relac;:ao aos objetos que ela descobre e nos quais
ela exerce sua fun~o praxica. 0 usa da linguagem permitira a crianc;a fixar suas
referencias e relaciomll-las em urn espaC;o topol6gica, processo que ela pode fazer
em torn a dos tres anos de idade.
Durante 0 periodo pre-escolar, devera:
• Passar do espac;o topologico 80 espac;o euclidiano atraves da descoberta
das formas e das dimensoes, primeiro no plano do reconhecimento
perceptivo; no tim da escola maternal, a representaC;Elo mental das formas
e dos eixos permitira a crianc;a ter uma estrutura de referencia, tornando
mais ricas suas possibilidades perceptivas.
• Ter acesso a orientaC;Elo do espac;o utilizando seu pr6prio corpo como
sistema de referencia. Esta passagem do objeto exterior ao ~corpo pr6prio"
53
como referencia implica uma evoluc;ao do esquema corporal, tributaria da
fun980 de interioriza980.
Este estagio de discrimina980 perceptiva e um estagio que corresponde aetapa de prepara980 das operac;iiesconcretas de Piagel.
A crianc;a vai desenvolver progressivamente urn tipo de representar;ao
figurativ8 para entrar no pensamento operatorio, etapa que comeC;8 em torna dos
sete anos. Ela vai descobrir seu corpo e seu mundo exterior grac;as ao
aperfeic;:oamento perceptivD, mas esta descoberta ainda nao e suficiente para
permitir-Ihe introduzir-se no universe objetivD dos adultos. Permanece, ainda,
encerrada dentro de sua objetividade.
Salientamos de novo a importancia que reveste para a crianya a realiza~o de
suas experiencias em urn clima de seguranc;:a e de permissividade criado pela
atitude compreensiva do adulto, que tern que agir com certa firmeza para impor
certos Iimites as atividades da crianga.
6.3 - JOGOS E EXPRESSAO LIVRE
UPermitir brincar as criangas e uma tarefa essencial do educador".
As atividades tomam a forma de jogos funcionais - exercendo a fung30 de
ajustamento e ajustamento gtobal ao espa~o - ou de jogos de imagina980.
permit indo a confrantag3o das fantasias com a realidade material em cantata com as
outras criangas.
54
E importante ver na atividade ludica da crian~ de 4 a 6 anos 0 tipo de
atividade criadora necessaria para a expresseo da personalidacte e a evoluc;ao da
55
a cooperar durante 0 jogo. Resumindo, a atividade ludica ineide na autonomia e na
socializ8C;80, condi~o de uma boa rela980 com 0 mundo.
56
Os espac;os livres das escolas: areas de jogo, patio de recreac;ao podem ser
organizados tendo em conta este conceito. Sua disposiyao nao deve perturbar 0
58
Exercicio 3: Trabalhar com os olhos - Em pe ou sentado a crian<;:a
acompanha com os olhos sem mexer a cabe~, a trajetoria de urn objeto que se
60
Variar 0 usa das maos. Ora com a direita ora com a esquerda.
Jogo de Pontaria no Chao - Desenhar urn circulo no chao ou utilizar um areo.
61
A crianga anda com objeto sobre a cabe9a (pode ser um livro de capa dura).
Dominada esta etapa a crian~ para, levanta uma perna formando um angulo de
62
quadro de giz au programa-Ios em cartoes. As criam;as par sua vez deverao
reproduzi-Ios com gestos executados no ar.
juntas.
Fazendo as bolas de massa - Realizar 0 mesmo trabalho de exercicio
anterior, neste caso, porem a massa e apresentada em forma de disco, com a qual a
crianryadevera fazer uma bola.
memoria. A estruturayao temporal fornecera as possibilidades de alfabetizar-se.
Exercicio: Reproduzindo ritmos com as maos. 0 professor executa urn determinado
ritmo, seguinda algumas estruturas ritmicas (... ..) par exemplo, batendo a mao
sabre a carteira, durante um certo tempo, a crianya apenas escuta, depois reproduz
II 63
ritmo. Lento, normal e rapido. Fazer 0 exercicio inicialmente com as olhos abertos e
em seguida, de olhos fechados.
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Quando realizado um exercicio, elogiar a todas as crian<;as igualmente, pois
aquelas que nao atingiram 0 objetivQ do exercicio e que nao fai elogiada pade leva-
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Com issa a psicomotricidade vai abranger lodas as aprendizagens e dirigir-se
a todas as idades, individual au coletivamente, se processa par progressoes sempre