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PRUDENTÓPOLIS - 2011
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHOENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONAL
Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215
Fone FAX (42)3446 – 2520 / FONE (42)3446-1372E-mail – pdta [email protected] / CEP: 84.400-000
I. APRESENTAÇÃO
O presente documento é fruto do trabalho dos educadores, funcionários e
comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional.
É um documento que permite explicitar a ação educativa desenvolvida na
instituição e todos os temas relevantes que norteiam a ação do Colégio e embasam a
prática educacional, possibilitando um processo de mudança, estabelecendo as diretrizes,
os princípios e as propostas que possibilitem uma sistematização mais organizada e
eficiente do trabalho pedagógico.
A proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino está fundamentada na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei No. 9394/96, nas DCEs (Diretrizes
Curriculares Estaduais do Estado do Paraná), Deliberação No. 0014/99, que apresenta os
indicadores para elaboração deste documento e nos demais decretos, portarias e
deliberações decorrentes da referida Lei.
O projeto político pedagógico é uma conquista educacional, onde as escolas
podem estabelecer suas metas e trabalhar em cima das mudanças necessárias,
construindo um ambiente de trabalho democrático, aprazível e cada vez mais eficiente.
Além do amparo legal, também se buscou conhecer o pensamento e as
expectativas da comunidade escolar, a respeito do colégio, do ser humano, dos meios de
comunicação, da missão do educador e do papel do próprio educando.
Para elaboração do Projeto Político Pedagógico, a comunidade escolar refletiu
sobre a sua intencionalidade educativa, sobre a organização do trabalho pedagógico do
Colégio, buscando apontar um rumo, uma direção, um sentido específico para um
compromisso estabelecido coletivamente. A participação de todos os segmentos na
tomada de decisões e efetivação do proposto reafirma a gestão democrática e cada
participante assume a sua parte na responsabilidade do bom andamento do trabalho
escolar.
A participação efetiva e o conhecimento dos pressupostos do projeto levam a
atitudes que podem transformar algumas situações vividas como a igualdade de acesso e
permanência na escola, a busca da diminuição das desigualdades sociais, culturais e
etnicorraciais; a incansável busca pela melhoria da qualidade do ensino, a efetivação da
gestão democrática, a liberdade de expressão e participação no processo pedagógico, a
valorização dos profissionais da educação através da formação continuada, boas
condições de trabalho, a disponibilização de recursos didáticos, físicos, materiais e
humanos, a luta para a diminuição do número de alunos em sala de aula e uma
remuneração justa.
II. INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, está situado à Rua Prefeito Antonio Witchemichen, No. 1215, Centro, no
município de Prudentópolis e tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do
Paraná, sob a administração da Secretaria de Estado da Educação e jurisdicionado ao
Núcleo Regional de Educação de Irati, busca atender o disposto nas Constituições
Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
CURSOS DA ESCOLA:
4000 – Ensino Fundamental
Autorização de Funcionamento - Decreto 4402/77 – DOE 27/12/1977
Reconhecimento - Resolução 2663/81 DOE 11/12/1981
Renovação de Reconhecimento - Resolução 2468/02 DOE 18/07/2002
Renovação de Reconhecimento - Resolução 2444/07 DOE 02/07/2007
0009 - Ensino Médio
Autorização de Funcionamento - Resolução 1568/97 DOE 20/08/1997
Reconhecimento - Resolução 126/00 DOE 31/01/2000
Renovação de Reconhecimento - Resolução 3088/04 DOE 11/10/2004
6406 - Sala de Recurso
Autorização de Funcionamento - Resolução 856/07 DOE 03/04/2007
Regimento Escolar
Aprovação Ato 468/07 - 31/12/2007
Aprovação – Curso 4000 - Parecer 1995/95 de 10/08/1995
Aprovação - Ato 18/03 de 07/07/2003
Aprovação de Alteração - Ato 21/05 de 18/04/2005
Aprovação do Adendo - Ato 321/04 de 22/12/2004
Aprovação do Adendo - Ato 09/03 de 07/07/2003
Aprovação do Adendo - Ato 220/04 de 02/09/2004
Denominação – Alteração - Resolução 1033/83 DOE 28/04/2003
Denominação – Alteração - Resolução 1568/97 DOE 29/04/1997
Denominação – Alteração - Resolução 3120/98 DOE 11/09/1998
O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, situado na região central do município de Prudentópolis, fica distante do
Núcleo Regional de Educação de Irati aproximadamente 50 quilômetros.
O estabelecimento foi criado em 20/11/1948, pela Lei Municipal No. 14 de
29/07/1948, pertencendo inicialmente ao município, cujo regime funcionou até
18/08/1950, com o nome de Ginásio Municipal, criado especificamente para funcionar em
regime de 1 a. a 4 a. séries do ginasial.
Pelo decreto No. 143 de 18/08/1950, o referido ginásio passou a chamar-se
Ginásio Estadual.
Em 12/08/1968 passou a chamar-se Ginásio Estadual Alberto de Carvalho,
homenageando o Sr. Alberto Pinto de Carvalho, escritor, que exerceu o cargo de vereador
no município de Prudentópolis.
Com o aumento da comunidade escolar, neste mesmo ano de 1968 foi construído
um prédio mais amplo para atender àquela demanda.
Com a Lei No. 532, o Ginásio Estadual Alberto de Carvalho passou a designar-se
Escola Estadual Alberto de Carvalho – Ensino de 1O. Grau, embasada na Lei Federal No.
5692/71, funcionando somente de 5 a. a 8a. séries, recebendo mais uma vez a
construção de novas salas de aula.
Com a implantação do Curso de 2o. Grau Regular – Educação Geral, passou a
denominar-se Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino de 1o. e 2o. Graus, sendo
autorizado a funcionar pela Resolução No. 1586/1997, pelo prazo de dois anos, com
implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 1997.
A denominação de Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental e
Médio foi aprovada pela Resolução No. 3120/1998 e Parecer No. 2599/1999 –
CEE/SEED.
No ano de 2010, passou a ofertar o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas
Semestrais, conforme Resolução Secretarial No. 5590/08 de 02/12/2008, com o intuito de
diminuir os índices de evasão e repetência, garantir a permanência do aluno no colégio e
implantar ações pedagógicas que garantam a qualidade de ensino.
O Colégio passou por várias reformas, utilizando recursos da APMF (Associação
de Pais, Mestres e Funcionários) em parceria com o Governo Estadual, melhorando toda
sua estrutura, mostrando uma aparência de um colégio novo e muito bem cuidado.
III. OBJETIVOS GERAIS
O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, em conjunto com a comunidade escolar e de acordo com a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação No. 9394/96 tem como princípios e fins a educação como dever da
família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
De acordo com a Lei Nº 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, o
ensino será ministrado oportunizando ao educando a igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola, o direito de ser respeitado por seus educadores, o
direito de questionar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores, direito de organização e participação no Grêmio Estudantil e a gratuidade do
ensino, garantindo também, conforme a legislação vigente, a liberdade de aprender,
ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo de
idéias e de concepções pedagógicas; o respeito à liberdade e apreço a tolerância; a
valorização do profissional da educação escolar; a gestão democrática do ensino; a
garantia do padrão de qualidade; a valorização da experiência extracurricular;
Os aspectos didático e pedagógico do processo de ensino e aprendizagem, são
favorecidos aos educandos com a elaboração crítica dos conteúdos reais, por meio de
técnicas e métodos de ensino que valorizem as relações democráticas, abordando o
processo educativo como a produção histórica da existência humana. O respeito é a base
para a socialização cultural. Fundamentado no respeito ao saber e à cultura do estudante,
o educador cultiva as diferenças, criando oportunidades para expandir os conhecimentos,
ampliar a convivência e a sensibilidade na formação do estudante. A cultura, o saber e o
patrimônio cultural da comunidade são partes integrantes e indispensáveis do currículo de
uma escola que contribui para a formação humana dos alunos.
Cada pessoa é diferente. É na diferença que está à originalidade e o sentido de ser
gente. Para educar, os meios, os procedimentos e as oportunidades de aprender
contribuem para que os alunos decidam, possam tornar-se livres e responsáveis,
autônomos e emancipados.
A escola é a instituição especializada e indispensável para impulsionar essa
produção humana. Todo aluno, como sujeito da história precisa distanciar-se de seu
contexto, observando e relacionando-se com os outros para intervir autonomamente na
sua mudança através da apropriação do saber produzido e acumulado pela humanidade,
bem como o desenvolvimento da capacidade pessoal de agir compartilhadamente, de
socializar-se, de pensar e agir, isto é, a práxis voltada para a sua necessidade.
O processo de matrícula é realizado de acordo com a legislação vigente,
respeitando os prazos e instruções da Secretaria de Estado da Educação. Conforme a
Deliberação 09/01, matrícula é o ato formal que vincula o educando a um estabelecimento
de ensino autorizado, conferindo-lhe a condição de aluno. A matrícula será formalizada
através de requerimento próprio, pelo próprio aluno, se maior de 18 (dezoito) anos e pelos
pais ou responsável legal, se menor de 18 (dezoito) anos. Pode ser realizada de forma
ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja
disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem.
Também observando o disposto na deliberação 09/91, o colégio oportuniza ao
educando os processos de classificação, reclassificação, adaptação de estudos,
revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior.
De acordo com a Deliberação 007/99, o processo de ensino e aprendizagem do
colégio entende a avaliação como diagnóstica, contínua e cumulativa objetivando a coleta
de dados com vistas à reformulação do currículo e adequação dos conteúdos trabalhados
e metodologia utilizada.
Ainda de acordo com a Deliberação 007/99, ao aluno será proporcionada a
recuperação de estudos, de forma paralela aos conteúdos, sendo considerado aprovado,
o aluno que obtiver média 6,0 (seis vírgula zero) e frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento). O aluno que não conseguir a média estabelecida no
Regimento Escolar ou a frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) será
submetido à análise do Conselho de Classe.
O ato pedagógico, centrado no conhecimento como instrução é interativo,
interpessoal e participante. Dessa forma exige-se que a gestão da escola seja uma
construção coletiva e democrática.
Toda a comunidade escolar deverá estar envolvida na construção e ampliação das
condições subjetivas para que todos se tornem sujeitos da história, a qual propiciará a
construção de um mundo mais justo, buscando qualidade de vida mais digna para todas
as pessoas.
O Colégio Estadual Alberto de Carvalho tem como objetivo uma educação que
promova o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético e estético, sendo
portanto da responsabilidade do colégio:
a. Desenvolver situações onde os princípios de igualdade, gratuidade do
ensino, gestão democrática, qualidade, valorização do profissional da educação, sejam
possíveis de ser atingidos;
b. Propiciar aos educandos uma educação dentro de um ambiente de
união, corresponsabilidade, diálogo, autonomia, harmonia, respeito, liberdade,
solidariedade e amor, numa gestão democrática e emancipatória;
c. Assegurar ao aluno o acesso às tecnologias e mídias na
complementação de conteúdos e nas atividades de pesquisa;
d. Valorizar os aspectos culturais, artísticos e históricos, respeitando os
contextos sociais do educando, dando-lhe liberdade de acesso cultural, incentivando a
criatividade, valorizando as experiências de cada um;
e. Preparar o aluno para uma vida de relações positivas em seu ambiente,
segundo seu momento histórico-crítico, visando o bem comum e os mais elevados valores
humanos;
f. Despertar a importância da ação conjunta na solução dos problemas que
atingem a escola, com justiça e igualdade;
g. Propiciar ao educador um ambiente agradável, dando condição de
trabalho, uma boa estrutura física, materiais didáticos de qualidade, valorizando-o
enquanto pessoa e profissional;
h. Valorizar o saber científico, tecnológico, humano, espiritual e popular;
i. Adotar uma ação pedagógica que promova a prática da investigação,
pesquisa, ensino-aprendizagem e engajamento social, num processo dinâmico e criativo;
j. Assegurar o atendimento educacional especializado, flexibilizando e
adaptando o currículo para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos e
prover a acessibilidade nos acessos às dependências do colégio, conforme o Artigo 11 da
deliberação 002/2003.
k. Incentivar o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes
que são indispensáveis para a formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos e
preparados para viverem plenamente na sociedade;
l. Respeitar as diferenças étnicas, raciais (cultura afro), religiosas, sociais,
econômicas e culturais, num processo contínuo, transformador, dinâmico, dialético e
dialógico, exercitando a solidariedade, efetivando assim a tomada de decisões, individuais
e coletivas;
m. Garantir ao aluno acesso a todos os segmentos do colégio e assegurar
um ambiente limpo, agradável, bem como uma merenda nutritiva e saudável;
n. Incentivar a participação em entidades e colegiados;
o. Proporcionar por meio de Cursos Profissionalizantes, o aperfeiçoamento
na concepção de uma formação técnica que articule o trabalho, a cultura, a ciência e a
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo, e que vem de
encontro às exigências do mercado do trabalho;
p. Trabalhar a avaliação da aprendizagem escolar como diagnóstica e
interpretativa, buscando assim o aperfeiçoamento do processo de ensino e
aprendizagem, possibilitando a reformulação e adequação de medidas que visem a
qualidade do trabalho, bem como proporcionando a recuperação dos conteúdos, quando
necessário;
q. Observar no decorrer de todo ano letivo o cumprimento das disposições
regimentais no que diz respeito à matrícula, o aproveitamento de estudos, classificação e
reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos;
IV. MARCO SITUACIONAL
4.1. Descrição da Realidade
O Brasil, é um país que se destaca pela sua rica biodiversidade e também pela sua
variedade cultural. É percebida claramente a desigualdade social vivenciada pelas
classes, privando o indivíduo do direito à cidadania. No campo econômico, se pode dizer
que a situação do país é boa, passou de país subdesenvolvido à emergente. No âmbito
político o ponto crítico e fundamental é a ética, ou ausência dela, o abuso do poder, a
corrupção.
É uma sociedade capitalista, um país independente e democrático. Vive um
processo histórico de disputa de interesses sociais, políticos e econômicos. Neste
processo, homens e mulheres, procuram se organizar e aprender o valor de lutar pela
reconquista de direitos e pela garantia da democracia. É um sonho ainda distante uma
democracia em que todos os cidadãos, como sujeitos históricos, participantes da
construção social, conscientes e críticos, lutam pelos seus direitos legais, tentam ampliar
esses direitos, acompanhar e controlar socialmente a execução desses direitos e
responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e a afirmação do princípio da
participação política.
Mesmo em meio a tanta desigualdade, este cidadão necessita construir e
transformar o seu conhecimento, ampliar os seus horizontes e adquirir atitudes e valores
que o torne solidário, crítico, ético e participativo, buscando para si e para sua
comunidade uma vida melhor.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do colégio no ano de 2009
atingiu a média 4,5 (quatro, vírgula cinco), ficando acima dos índices do estado e do país,
mas ainda sendo um desafio para a escola o aumento desta média. O coletivo do colégio
vem trabalhando para a melhoria destes índices, apostando na melhoria da qualidade do
ensino público.
4.2. Análise Crítica
A comunidade escolar que temos como referência de trabalho no Colégio Estadual
Alberto de Carvalho é de muitas famílias cujas dificuldades comprometem a sua estrutura.
Esta realidade vem se refletindo na escola, desmotivando os alunos, trazendo vários
conflitos pessoais na sua convivência social e política. A consequência disso é que o
Colégio vem lutando para que as famílias assumam as suas funções vitais, permitindo
assim que a escola cumpra as elementares funções da escola.
É uma comunidade formada, em sua maioria por pais e mães que não possuem o
ensino fundamental completo e a pouca participação dos pais na vida escolar de seus
filhos ainda é uma realidade. É percebido o pouco envolvimento da família, o que constitui
numa luta constante do colégio trazer os pais para a escola.
As famílias, em sua maioria, ainda apresentam resquícios de uma sociedade
despreparada, com poucas perspectivas futuras. O acesso às informações tecnológicas, a
justiça social, a melhor distribuição de rendas e a qualidade de vida estão longe de serem
direito de todos. São limitadas a uma pequena parte da população. A falta de valores
morais, éticos e religiosos também é uma problemática enfrentada pelo colégio, o que
acaba prejudicando o ensino e aprendizagem.
A necessidade da sobrevivência obriga os pais ao trabalho contínuo semanal
deixando os filhos aos cuidados de irmãos ou à própria mercê, sem a supervisão de
adultos, o que vem refletir no seu desenvolvimento, nas suas atitudes e no próprio
comportamento e produtividade dentro da escola.
No ano de 2009, o índice de reprovação no Ensino Fundamental foi de 6,0% (seis
por cento) e a evasão foi de 5,2% (cinco, vírgula dois por cento). No Ensino Médio, o
índice de reprovação foi de 3,0% (três, vírgula zero) e a evasão foi de 18% (dezoito por
cento).
Houve melhora significativa em termos de percentual de aprovações, sendo
comparados os dois anos citados e o índice de evasões, no período noturno também teve
acentuada diminuição. Ainda é um grande desafio dos educadores do estabelecimento:
melhorar os índices de aprovação abandono e repetência.
Um dos fatores que prejudica o bom andamento do trabalho pedagógico no Ensino
Fundamental é o grande número de alunos em sala de aula, o que dificulta enormemente
o atendimento individual, e acelera as defasagens de aprendizagem.
Outro fator relevante, que interrompe o processo escolar são as aulas vagas que
os alunos têm, devido à frequência dos professores em cursos, convocados pela SEED,
em pleno período letivo, o que gera um descontrole problemático no horário das aulas,
pois o estabelecimento não possui uma estrutura física adequada onde possa abrigar um
grande número de alunos para uma prática pedagógica em que se possa exercer uma
atividade didática conjunta. Além disso, é importante também salientar, que a falta de
limites, trazida de casa, das famílias, reflete na prática escolar e a falta de interesse dos
alunos é sentida nas aulas, quando são cobradas as tarefas, pesquisas, trabalhos
escolares. Eles não assumem estes compromissos e quando acionadas as famílias, é
encontrado pouco respaldo para a incorporação de valores que são fundamentais, para
este “ser” em formação, é compromisso também da escola reforçar a questão de deveres
do cidadão, porque se pensa apenas em direitos e muitas vezes as obrigações ficam
delegadas a segundo plano.
Também são encontradas dificuldades, na questão de atender aos alunos com
necessidades especiais, visto que os professores do ensino regular não têm qualificação
específica suficiente para trabalhar esse aspecto do ensino e aprendizagem, o que produz
uma profunda sensação de frustração.
Quanto ao Ensino Médio e Profissional, os alunos são na sua maioria,
trabalhadores que muitas vezes vêm direto do trabalho para a escola e devido ao cansaço
da jornada diária acabam desistindo no meio do percurso escolar e também devido a
alteração na jornada de trabalho ou mesmo na troca de emprego, acabam mudando de
endereço de residência dificultando o acesso ao Colégio.
Ainda no Ensino Médio, respeitando a legislação vigente, (Lei Federal 11.684/2008
e Lei Estadual Nº 15.228/06), o colégio oferece as disciplinas de Filosofia e Sociologia em
todas as séries do Ensino Médio, garantindo ao aluno concluinte (a partir de 2007), a
contemplação, em seu currículo, das referidas disciplinas.
O nível de formação dos professores e equipe pedagógica é muito bom, pois os
mesmos, além da graduação, possuem especialização em sua área, tendo professores
mestres em educação.
Os funcionários possuem na sua grande maioria o Ensino Médio e uma boa parte
tem o Nível Superior.
Quanto a Hora Atividade, é utilizada pelo professor na preparação de aulas,
atualização, atendimento a pais de alunos, correção de avaliações, trabalhos e tarefas,
leitura de documentos informativos que são selecionados pela direção e equipe
pedagógica e também a troca informal de experiências que é importantíssima para a
prática pedagógica.
4.3. Perfil da Comunidade
Os alunos do Colégio Estadual Alberto de Carvalho pertencem a uma comunidade
qualificada como média baixa, proveniente de famílias que sobrevivem do trabalho braçal,
sem carteira assinada, bóias-frias, diaristas, autônomos e agricultores, com nível de
escolaridade, na sua maioria, fundamental incompleto, sendo poucos os que possuem
curso médio ou superior.
Têm sua religiosidade no catolicismo, mas há no município um grande número de
evangélicos e outras denominações religiosas.
Como desafios a serem superados, estão: o alcoolismo, drogadição, tabagismo,
prostituição, problemas esses, vivenciados por muitos alunos e suas famílias, o que vem
repercutir negativamente nas suas condutas, afetando gravemente o processo de ensino
e aprendizagem.
A participação dos pais na vida escolar, ainda é insuficiente para desenvolver um
trabalho coletivo mais eficaz.
A partir de 2006 foi implantada a Patrulha Escolar Comunitária, atividade esta
desenvolvida pela Polícia Militar do Paraná em parceria com a SEED e NRE, em caráter
preventivo e educativo, realizando o assessoramento à direção escolar no sentido de
resgatar a segurança do Colégio.
O Colégio possui uma biblioteca adaptada às novas tecnologias, e o laboratório de
informática possui equipamentos adequados que são utilizados por professores e alunos
do colégio.
O estabelecimento de ensino é receptivo no sentido de dar oportunidade aos
estagiários acadêmicos para observarem a prática pedagógica desenvolvida dentro da
sala de aula, bem como ministrar suas próprias aulas em forma de estágios. Recebe
também instituições religiosas como pastoral familiar, pastoral da educação, pastores,
padres e outras pessoas que possam contribuir no crescimento e conscientização de pais,
alunos, funcionários e professores para uma convivência fraterna e solidária.
V. MARCO CONCEITUAL
Hoje, mais do que nunca, a condição social dos humanos demanda a formulação
de princípios e padrões de conduta como elementos norteadores da convivência social,
pautados em valores éticos que devem ser sustentadores das nossas relações sociais,
nas atitudes de respeito, de solidariedade, de tolerância, de justiça e de busca constante
pela igualdade e cidadania. Somente através do exercício da dimensão ética, do
compromisso, poderemos superar desafios que rondam o nosso tempo histórico, como a
intolerância, a guerra, as diversas formas de violência, a exploração dos homens por
outros homens, a falta de dignidade e individualismo. Ser cidadão, é ter direitos. Ter
direitos civis como direito à vida, à igualdade perante as leis, à propriedade, a ter direitos
políticos como participar nos destinos da sociedade, ter direitos sociais que são aqueles
que garantem a participação de todos sem distinção de classe, raça, credo, na
distribuição da riqueza, no direito à educação, ao trabalho, à saúde, a uma vida digna.
Exercer a cidadania é, pois, usufruir todos esses direitos como também, cumprir com seus
deveres.
Respeitando os princípios constitucionais, a escola atende a uma clientela
composta por alunos oriundos de várias classes sociais, de diversificadas origens e
também alunos com deficiências. Como a clientela escolar é bem variada, o espaço
escolar precisa ser, também, o mais diversificado possível, removendo as possíveis
barreiras existentes, lembrando que o trabalho escolar deve ser focado no aluno,
favorecendo a interação social, optando por práticas pedagógicas heterogêneas,
apresentando um currículo adequado e flexível.
O Colégio trabalha em três turnos, manhã com funcionamento das 7horas e
30minutos às 11horas e 55 minutos, com Ensino Fundamental, turmas de 5ª, 6ª, 7ª e 8ª
séries, sala de apoio, Língua Portuguesa e Matemática e Celém de Língua Espanhola;
turno da tarde funcionando das 12 horas e 50 minutos às 17 horas e dez minutos,
também com Ensino Fundamental, com turmas de 5ª, 6ª, 7ª e 8ª, sala de apoio, sala de
recursos, Celém Língua Ucraniana e Língua Espanhola e noite, com início às 18 horas e
45 minutos às 23 horas, trabalhando com Ensino Fundamental, 6ª, 7ª e 8ª séries, Ensino
Médio por Blocos, com 1ª, 2ª e 3ª séries e Ensino Profissionalizante, sendo Técnico em
Segurança do Trabalho e Técnico em Farmácia.
A sala de apoio, uma ação pedagógica com o objetivo da superação das
dificuldades relacionadas à oralidade, leitura, escrita, na disciplina de Língua Portuguesa,
e também às formas espaciais e quantidades nas operações básicas e elementares dos
anos iniciais do ensino fundamental.
Também está em funcionamento a Sala de Recursos desde fevereiro de 2006, a
qual visa atender alunos no contraturno.
Para que o aluno tenha acesso e permanência na escola é imprescindível entender
como o educando está sendo compreendido dentro do contexto escolar e como estará
sendo avaliado. A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações onde o
objetivo principal é a aprendizagem do aluno; esta prática, portanto, vai além da avaliação
da aprendizagem, mas avalia todo o trabalho pedagógico desenvolvido no colégio.
Para que o trabalho possa ser desenvolvido com competência e seriedade, o
colégio trabalha tendo em vista a gestão democrática, onde são estabelecidas novas
relações entre a escola e contexto social a qual ela está inserida. Para que o trabalho
pedagógico seja desenvolvido numa perspectiva democrática precisamos ainda alcançar
a autonomia das escolas e a participação mais efetiva de toda a comunidade escolar.
Com esses meios poderemos chegar a um consenso de trabalho democrático e
participativo.
Tendo consciência da realidade educacional nos tempos atuais: desigualdade
social, falta de limites, violência, drogadição, desestrutura familiar, entre tantos outros, é
necessário que se deixe bem claro qual é a função social da escola, pensando no que é
essencial para o aluno. Sendo o educando um ser em desenvolvimento é mister a
preocupação com a sua formação integral e para que isso aconteça de forma satisfatória,
é preciso que escola e comunidade escolar tenham uma integração e interação com a
comunidade escolar. O aluno de hoje tem um acesso maior às informações, faz uso de
tecnologias e as suas necessidades de aprendizagem são muito mais exigentes,
possibilitando ao educador uma forma muito diversificada de trabalho, o que já vem
acontecendo no Estado do Paraná com cursos de formação e grupos de estudos que vem
proporcionar ao professor um contato mais próximo e mais amplo com o conhecimento
científico e tecnológico, proporcionando o aperfeiçoamento da prática pedagógica.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dispõe que a educação
básica tem por finalidade, desenvolver o educando, assegurando a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornece o amparo legal para que a escola
se organize de formas variadas, desde que sejam observadas as normas curriculares e os
demais dispositivos da legislação.
Em nossa sociedade a escola pública, em todos os níveis e modalidades da
educação básica, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir e transformar
conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e
participativo.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente
acumulado. Uma educação de qualidade visa a emancipação dos sujeitos sociais e não
guarda em si mesma um conjunto de critérios que a delimite. É a partir da concepção de
mundo, sociedade e educação que a escola procura desenvolver conhecimentos,
habilidades e atitudes que irão encaminhar, a forma pela qual, o indivíduo vai se
relacionar com a sociedade, com a natureza e consigo mesmo. Assim, a escola de
qualidade é aquela que contribui com a formação dos estudantes, nos aspectos culturais,
antropológicos, econômicos e políticos, para o desempenho do seu papel de cidadão no
mundo, tornando-se, assim, uma qualidade referenciada no social. Nesse sentido, o
ensino de qualidade está intimamente ligado à transformação da realidade, onde o
conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e assim, o professor é mais
do que um mero ensinante e o processo de ensino e aprendizagem, adquire o movimento
de troca e crescimento mútuo. O processo pedagógico é caracterizado, portanto, como
um movimento próprio de idas e vindas, de construções e reconstruções.
De acordo com o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares
(2004), Paulo Freire bem desvelou que num processo educativo dialético, todos
aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento. O saber é
construído no cotidiano das pessoas e essa construção impulsionada na relação
pedagógica.
O saber se constrói nas relações sociais, se respeita e se amplia. Não é mera
troca. O conhecimento não é uma mercadoria, porque o ato pedagógico não é um
monólogo do professor para os estudantes. O estudante também deve apresentar o seu
saber que ao ser aceito e respeitado pelo professor e pelos colegas, amplia os processos
culturais de todos.
Aprender ou conhecer é ampliar o que já se sabe, no desafiador e fascinante
encontro ou confronto de saberes diferentes. A aprendizagem escolar, portanto, não
anula, nem substitui as aprendizagens construídas na comunidade. Diferentes saberes
coexistem nas pessoas e se enriquecem no confronto de saberes.
Também Vygotski em suas concepções sobre o processo de formação de
conceitos, construiu sua teoria, tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como
resultado de um processo sócio – histórico, enfatizando o papel da linguagem e da
aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo considerada histórico – social.
Sua questão central é a aquisição de conhecimento pela interação do sujeito com o
meio. E o papel da Escola é a transmissão de conhecimento, que é diferente daqueles
apreendidos na vida cotidiana. Propõe uma visão de formação das funções psíquicas
superiores como internalização mediada pela cultura transpondo-se para os saberes
sistematizados e organizados pela instituição escolar.
A avaliação constitui um elemento central na organização da prática pedagógica
porque ela é responsável pela verificação do ensino e aprendizagem que
consequentemente avalia todos os envolvidos na prática pedagógica, porque ao se
avaliar o aluno está também se avaliando o trabalho do professor, da gestão escolar e do
currículo.
Sendo a escola concebida como espaço de socialização do conhecimento é
necessário destacar a participação dos pais no acompanhamento da aprendizagem,
considerando que ela, a aprendizagem, é fruto de diversos determinantes que devem ser
considerados e avaliados.
De acordo com a legislação vigente, pode ser considerada as avaliações contínua
e cumulativa, em que prevalecem os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, na
medida em que favorece o processo de construção e reconstrução do conhecimento.
Pode-se por meio de procedimentos e mecanismos de avaliação constatar, compreender
e intervir nos processos de construção de conhecimento. Dar-se-á relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, sendo negado submeter o aluno a uma única oportunidade e
a um único instrumento de avaliação.
Em virtude das condições econômicas e sociais desfavoráveis que marcam a
história da sociedade brasileira, é bem possível que um grande contingente de alunos
venha requerer uma ampliação do tempo pedagógico para alcançar o padrão do
desempenho escolar desejável. Tal possibilidade é direito adquirido. Os educandos têm
diferentes ritmos e capacidades e sair da rotina e procurar formas diferentes de
aprendizagem ainda é um desafio que vem sendo trabalhado na organização do tempo
escolar.
A adequação do tempo escolar às atividades pedagógicas poderá ser feita
fomentando a abertura de espaços no processo formativo, que envolve os estudantes e
os docentes. Se o tempo de trabalho tem natureza disciplinar, o despertar das
capacidades dos educandos envolve uma prática pedagógica mais criativa e atraente.
A avaliação diagnóstica busca entender e levantar subsídios para a melhoria da
qualidade do ensino e da prática pedagógica, então os alunos do colégio participam
também do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), onde é avaliado o
desempenho do aluno de 8ª e 3ª séries, nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática e tem por objetivo a definições de ações para melhoria da educação pública.
O resultado do IDEB ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Colégio ficou
em 4,5 (quatro virgula cinco), ultrapassando a meta estabelecida e trabalhando para que
esta média esteja sendo melhorada no decorrer dos anos.
O ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, teve a participação de apenas 09
(nove) alunos e portanto, não teve a sua média calculada.
Para isso, pode-se contribuir à realização de festas folclóricas e religiosas, de feiras
de conhecimentos, das ciências, viagens, palestras, reuniões com pais, trabalho
voluntário, monitoria, seminários com relatos de experiências, desenvolvimento de
projetos, utilização da mídia e tecnologias e outras iniciativas similares.
5.1. Princípios Indispensáveis ao Processo Educativo Humanizador
Conhecer a realidade para poder transformá-la, essa é a grande questão que
envolve o ser humano. Para se averiguar a verdade dos fatos ou para conhecer a
realidade é necessário optar por um método. O conhecimento adquirido através da
educação, depende do método e da filosofia adotada, ou seja, da lógica utilizada na
apreensão da realidade. Segundo Marx, “o homem pode determinar-se e compreender-se
unicamente na relação das suas atividades. A ação do homem é encaminhada para
transformar os aspectos materiais, espirituais do meio no qual vive, é criadora de uma
civilização específica humana, deve ser o mais fiel reflexo do seu ser”.
Portanto, a partir do conhecimento e o domínio da realidade, o homem pode
provocar mudanças, não ficando refém dessa circunstância. Para ser bom professor é
preciso ter competência. Falar em competência significa falar em fazer bem. Deve ter o
domínio adequado do saber escolar a ser transmitido, juntamente com a habilidade de
organizar e transmitir esse saber, de modo a garantir que ele seja efetivamente
apropriado pelo aluno. Também é necessária ao profissional da educação, uma visão
relativamente integrada e articulada dos aspectos relevantes mais imediatos de sua
prática pedagógica para vir de encontro às necessidades dos educandos. À vontade,
articulada à consciência, mostra-se então como componente essencial da prática política-
moral-ética do educador. Entretanto, é impossível falar no ato compromissado, sem que
este seja também um ato livre. O conceito de liberdade deve ser examinado em relação
como de autonomia, entendida como capacidade de autocontrole, autodeterminação,
responsabilidade, consciência de seus deveres e direitos, bases necessárias para dar
sólido fundamento à vida social e profissional. Portanto, o professor deve: saber, querer
(ter boa vontade), dever (ser responsável), ter autonomia. Com essa autonomia o
profissional deve procurar manter a disciplina, a esperança, a cooperação, resgatar
valores, possuir domínio dos conteúdos para que consiga atingir as suas metas da melhor
forma possível, em relação à aprendizagem.
E, para que se concretize esta prática, o profissional da educação deve sempre
buscar novos conhecimentos e interação de novos rumos para transformar a sua
realidade de trabalho, através da educação continuada, buscando maior embasamento
teórico e prático. Executando suas atividades previstas no dia-a-dia, pois, somente na
existência compartilhada com os outros, é que encontramos liberdade, segurança, justiça,
aquisição de conhecimentos novos e realização profissional.
A escola exerce um papel humanizador e socializador e ainda deve estar apta a
desenvolver com os alunos a construção do conhecimento historicamente produzido. É
preciso humanizar o conhecimento, priorizando o desenvolvimento do aluno,
considerando que cada um traz dentro de si conhecimentos adquiridos no decorrer das
experiências vivenciadas, o que contribui muito dentro da construção de um
conhecimento. Para que esta construção aconteça, é necessário que o professor seja
adepto de uma prática participativa, dialógica e democrática buscando a transformação
social, podendo assim mudar a sociedade na qual se vive. Uma educação centrada em
diálogo pode ser transformadora, crítica e construtora.
Cabe ao educador buscar despertar no aluno o necessário para o desenvolvimento
do pensamento lógico e racional, a flexibilidade cognitiva, a comunicação escrita e oral, a
responsabilidade ética e social, bem como o necessário também para elevar a sua auto-
estima.
Para Paulo Freire (2004) a educação é, fundamentalmente um ato político, ato de
conhecimento e ato criador. A relação pedagógica que emerge da relação professor aluno
é fundamentalmente dialógica, e não unilateral. O verdadeiro conhecimento não pode ser
simplesmente transmitido, mas emerge como fruto do diálogo, da interação.
A atividade pedagógica é construída na elaboração de variados conhecimentos e
na sua prática, traduzindo o trabalho do professor como complexo, importante e
humanizador. Este processo não utiliza apenas a emoção, mas também a cognição e o
desenvolvimento emocional do educando.
A complexidade do ato de educar nos leva a questionamentos e indagações a
respeito da ética na prática profissional. Nesse sentido é importante ressaltar a afirmação
de Nascimento: “a questão ética não se restringe ao plano da aceitação das normas
socialmente estabelecidas nem se reduz ao problema da criação de valores por uma
liberdade solitária. Nasce na existência concreta de cada um, da consciência de valores
envolvidos no reconhecimento da inalienável dignidade da pessoa e do sentido da
responsabilidade pessoal diante do outro, cujo rosto é um apelo constante a ser
respeitado e promovido”.
O trabalhador da educação precisa ter a consciência que sua atitude perante a
sociedade deve ser refletida para que não cause nenhum prejuízo à sociedade; precisa
ser honesto consigo mesmo e com a sociedade; deve ter competência e acreditar naquilo
que faz; saber falar e sobretudo saber ouvir, não só as palavras, mas “ouvir” o
comportamento, as atitudes e com isso melhorar..
5.2. Currículo
O currículo é o orientador de práticas educativas, considerando as mudanças que
ocorrem no campo da ciência de referência e em seus critérios de validação do
conhecimento, e a discussão pública e social sobre o que deve ser ensinado. É uma
construção social porque tem vínculo direto com o momento histórico vivido por uma
sociedade estabelecendo relação direta com o conhecimento. O currículo, é ainda, o
representante dos conhecimentos e valores e é expressado através da prática
pedagógica, refletindo também a seleção e organização dos conteúdos. Expressa,
portanto, uma concepção de mundo, de homem e de sociedade, visando a transformação
da realidade social, econômica e política.
Os conteúdos disciplinares precisam ser trabalhados de modo contextualizado,
com a utilização de diferentes metodologias, procurando atender igualmente a todos os
sujeitos, independente da sua condição social ou econômica, promovendo a
aprendizagem para todos.
Tem como princípios norteadores às ações da SEED: a universalização do ensino,
escola pública, gratuita e com qualidade; o respeito à diversidade cultural, o combate ao
analfabetismo e a gestão democrática.
O sujeito é fruto da sua própria história e a escola é o lugar da socialização do
conhecimento, é o acesso ao mundo letrado e ao conhecimento científico.
A referência central do currículo é o compromisso da escola com o conhecimento,
com a aprendizagem de todos os alunos. O trabalho escolar é fundamentado na
construção e socialização do conhecimento oportunizando todas as classes o acesso ao
mundo letrado. A prática pedagógica, portanto deve ser trabalhada de forma a serem
utilizadas diferentes metodologias, valorizando as diversas concepções de ensino,
aprendizagem e avaliação, visando à formação necessária para a transformação da
realidade social, econômica e política.
“(...) os aspectos intelectuais, físicos, emocionais e sociais são importantes no
desenvolvimento da vida do indivíduo, levando em conta, além disso, que terão de ser
objeto de tratamentos coerentes para que se consigam finalidades tão diversas,
ponderando-se, como consequência inevitável, os aspectos metodológicos do ensino, já
que destes depende a consecução de muitas dessas finalidades e não de conteúdos
escritos de ensino. Desde então, a metodologia e a importância da experiência estão
ligadas indissoluvelmente ao conceito de currículo. O importante do currículo é a
experiência, a recriação da cultura em termos de vivências, a provocação de situações
problemáticas“ (...) SACRISTÁN, 2000, p.41.
O currículo é composto pelas matrizes curriculares que definem as disciplinas,
tópicos de conteúdos, carga horária, métodos e técnicas de ensino e avaliação de
objetivos pré-estabelecidos.
5.3. Matriz Curricular
5.3.1 Ensino Fundamental – Turno da Manhã
MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5a. A 8a. SÉRIENRE: IRATI MUNICÍPIO: PRUDENTÓPOLISEST: C. E. ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS 5a. SÉRIE 6a. SÉRIE 7a. SÉRIE 8a. SÉRIE
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB TOTAL 22 22 23 23
PARTE
DIVERSIFIC
ADA
L.E.M. – INGLÊS 2 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB No. 9394/96.
*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
5.3.2 – Ensino Fundamental – Turno da Tarde
MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5a. A 8a. SÉRIENRE: IRATI MUNICÍPIO: PRUDENTÓPOLISESTABELECIMENTO:
COL. ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS 5a. SÉRIE 6a. SÉRIE 7a. SÉRIE 8a. SÉRIE
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB TOTAL 22 22 23 23
PARTE
DIVERSIFIC
ADA
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB No. 9394/96.
*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
5.3.3. Ensino Fundamental – Turno Noite
MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5a. A 8a. SÉRIENRE: IRATI MUNICÍPIO: PRUDENTÓPOLISESTABELECIMENTO:
COL. ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS 5a. SÉRIE 6a. SÉRIE 7a. SÉRIE 8a. SÉRIE
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 4 3 4 3
História 3 4 3 4
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB TOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB.
*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800
5.3.4. Ensino Médio por Blocos – Turno da Noite
N.R.E.: 15 - IRATI Município: 2080 - PRUDENTÓPOLIS CURSO: 0010: ENSINO MÉDIO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
(SIMULTANEA)
TURNO: NOITE
MÓDULO: 20 SEMANAS
BNC DISCIPLINAS
SÉRIE/BL
1ª (1) 1ª (2) 2ª (1) 2ª (2) 3ª (1) 3ª (2)
ARTE 4 4 4BIOLOGIA 4 4 4EDUCAÇÃO FÍSICA 4 4 4FILOSOFIA 3 3 3FÍSICA 4 4 4GEOGRAFIA 4 4 4HISTÓRIA 4 4 4LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6MATEMÁTICA 6 6 6QUÍMICA 4 4 4SOCIOLOGIA 3 3 3SUBTOTAL 21 25 21 25 21 25
PD L.E.M. - ESPANHOL 4 4 4L.E.M. - INGLÊS 4 4 4SUB-TOTAL 8 8 8TOTAL GERAL 29 25 29 25 29 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96
5.3.5. Matriz Curricular – Curso Técnico em Segurança do Trabalho - Noite
NÚCLEO: IRATI MUNICIPIO: 2080 – PRUDENTÓPOLIS
ESTAB: 00012 – ALBERTO DE CARVALHO, C.E. – E. FUND. MED. E PROF.
CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO TURNO: NOITE
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
ADMINISTRAÇÃO EM SEG. DO TRABALHO 3
COMUNICAÇÃO E ED. EM SEG. DO TRAB. 2 2
DSENHO ARQ. EM SEG. DO TRABALHO 2
DOENÇAS OCUPACIONAIS 3
ERGONOMIA 4
FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2
HIGIENE DO TRABALHO 2 2 2
INFORMÁTICA EM SEG. DO TRABALHO 3
LEGISLAÇÃO EM SEG. DO TRABALHO 2 3 2
PREV. E CONTR. RISCOS E PERDAS 3
PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO 4
PRIMEIROS SOCORROS 3
PROCESSO INDÚSTRIA E SEGURANÇA 4
PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITOR. 4
PSICOLOGIA DO TRABALHO 2
SAÚDE DO TRABALHADOR 3
SEGURANÇA DO TRABALHO 4 4 4
TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DE QUE. MEDICA 4 2
SUB-TOTAL 25 25 25
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 5 5
TOTAL GERAL 25 30 30
Matriz Curricular de Acordo com a LDB Nº 9394/96
5.3.6. Matriz Curricular – Curso Técnico em Farmácia - Noite
NÚCLEO: IRATI MUNICIPIO: 2080 – PRUDENTÓPOLIS
ESTAB: 00012 – ALBERTO DE CARVALHO, C.E. – E. FUND. MED. E PROF.
CURSO: 0999 – TÉCNICO EM FARMÁCIA TURNO:NOITE
ANO IMPLANTAÇÃO: 2010 – GRADATIVA MÓDULO: 20 SEMANAS
DISCIPLINAS 1ª
SÉRIE
2ª
SÉRIE
3ª
SÉRIE
4ª
SÉRIE
BASES BIOLÓGICAS APLIC. À SAÚDE 3 3
BASES DA QUÍMICA 3 3
BIOSSEGURANÇA E SEG. DO TRABALHO 2 2 4 4
DISPENSAÇÃO DE PROD. FARM. E COR. 2 2
FARMACIA DE MANIP. HOMEOP. E HOS. 2 2 4 4
FARMACOLOGIA E FARMACOCINETICA 4 4 4 4
FARMACOTECNICA 4 4 4 4
FUNDAMENTOS DE FARMACIA 2 2
FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 2
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOG. BASICA 4 4
ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA 2 2
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 2 2
SUB-TOTAL 24 24 24 24
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 3
TOTAL GERAL 24 24 27 27
Matriz Curricular de Acordo com a LDB Nº 9394/96
5.4.Avaliação
Quando falamos em educação precisamos compreender que não estamos
fazendo o nosso trabalho a partir de uma folha em branco e sim com sujeitos que trazem
junto consigo experiências. O educando vem para escola já com uma história de vida e a
partir daí o educador vai, junto com ele construir novos conhecimentos. A educação é um
compromisso através do qual se pode promover a transformação da realidade. Assim
sendo, a prática pedagógica deve estar voltada para a formação de alunos críticos, não
acomodando o aluno no mundo e sim preparando esse aluno para transformá-lo.
“O desenvolvimento de uma consciência crítica, que permite ao homem
transformar a realidade, é cada vez mais urgente. Na medida em que os homens, dentro
de sua sociedade, vão respondendo aos desafios do mundo, vão também fazendo
história, por sua própria atividade criadora”. (FREIRE, 1981, p. 52)
É parte integrante da prática pedagógica a avaliação da aprendizagem que se
traduz num processo de reflexão onde o educador pode fazer uma análise do seu
trabalho e assim promover mudanças e adaptações necessárias para que o processo de
ensino e aprendizagem aconteça de modo aprazível e competente.
Na avaliação deve-se considerar, além do produto expresso nas notas dos
estudantes, o processo no qual se deu esta aprendizagem. Esse processo é revelado nas
condições da escola e ação do professor, nas condições físicas, materiais e da postura
democrática dos membros da escola.
Dessa forma, todo processo educativo passa a ter maior relevância como meio
para efetivação da aprendizagem e o produto desse processo é o resultado de todo o
esforço realizado pelos estudantes, docentes, gestores e todos os demais segmentos
escolares. Portanto, o sucesso ou fracasso na aprendizagem é coletivo, ou seja, da
escola como um todo.
A somatória da avaliação será efetuada em períodos bimestrais, respeitando-se as
datas previstas no Calendário Escolar do Colégio.
Neste sentido, deve dar condições para que seja possível ao professor, tomar
decisões e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem e do
rendimento escolar do aluno será contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, com
predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com o
currículo escolar e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino, os resultados
serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo aos seguintes critérios:
serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com a
disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os
outros 4,0 (quatro vírgula zero), serão computados somativamente.
A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada
instrumento de avaliação, respeitando a sequência e ordenação dos conteúdos. A
avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno, em
diferentes experiências de aprendizagem.
Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento oral ou escrito,
tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e em grupos, exposições,
experiências e muitos outros. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a
uma só oportunidade de aferição.
A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo entre a direção, docentes e
equipe pedagógica, integrados na descoberta dos problemas que interferem no processo
ensino-aprendizagem, procurando encontrar soluções adequadas.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
permanente e cumulativa. Dar-se-á maior importância à atividade crítica, transformadora,
à capacidade de síntese e resolução de problemas.
A avaliação é na verdade, a verificação do processo de ensino e aprendizagem,
constituindo-se num instrumento diagnóstico da prática pedagógica, possibilitando ao
professor uma análise do seu próprio trabalho em sala de aula, efetivando as mudanças
necessárias para que o processo se concretize com todos os alunos.
“Se fosse impossível ao homem avaliar e auto-avaliar, perderia sua capacidade de
participação e criatividade e, consequentemente, as possibilidades de transformar o
mundo. O ato de avaliar cumpre um papel na relação do homem com seus pares e com o
mundo”. (LUCKESI, 2005, p.103).
No ensino fundamental e médio as disciplinas de Educação Física e Arte serão
avaliadas conforme critérios estabelecidos no currículo escolar.
A disciplina de Ensino Religioso, sendo facultativa ao aluno, poderá ser avaliada,
mas não constituirá objeto de reprovação. Vale esclarecer que a referida disciplina existe,
é trabalhada sob o ponto de vista da escola laica e pluralista, visando o conhecimento dos
diversos aspectos das manifestações religiosas, o que contribui para a superação das
possíveis desigualdades existentes na comunidade escolar.
A discussão pedagógica relativa aos processos de ensino e aprendizagem é parte
integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola e para isso constitui-se no
espaço escolar o Conselho de Classe.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado composto pelos sujeitos diretamente
envolvidos no processo pedagógico escolar. È um espaço interdisciplinar de reflexão,
discussão, estudo e tomada de decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na
escola. É um órgão deliberativo por se constituir em um espaço prioritário de tomada de
decisões pedagógicas. Tem como características básicas a participação direta e integrada
dos sujeitos do trabalho pedagógico, a organização interdisciplinar e a atenção na
avaliação escolar.
Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação da
série a que o aluno pertence. As decisões avaliativas tomadas pelo Conselho de Classe
deverão considerar a realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos
necessários para determinar os procedimentos a serem adotados.
O Conselho de Classe será composto pelos professores da série, direção, equipe
pedagógica e um representante administrativo para os trabalhos de escrituração. O
Conselho de Classe é estruturado em três fases:
1. Pré-conselho de Classe: que é a coleta de dados que redireciona o processo de
ensino, buscando a solução dos problemas. É realizado com alunos e professores, em
espaços diferentes, buscando diagnosticar o processo de ensino e aprendizagem.
2. Conselho de Classe: onde são discutidos os diagnósticos levantados no pré-
conselho comparando-se resultados de níveis de aprendizagem nas turmas. Neste
espaço são revistas ações para estabelecimento de novas formas de avaliação.
3. Pós-conselho de Classe: encaminhamento das ações previstas no conselho de
classe e retorno aos alunos sobre as questões fundamentadas.
Cabe à direção no Conselho de Classe:
I. Garantir que a organização do Conselho de Classe permita a participação efetiva
de todos os sujeitos diretamente envolvidos no processo pedagógico;
II. Convocar todos os professores da turma para a realização do Conselho de Classe;
III. Coordenar o Conselho de Classe no sentido de garantir a reflexão, análise e
tomadas de decisões a respeito das práticas pedagógicas;
IV. Garantir que as decisões tomadas pelo Conselho de Classe possam ser efetivadas
na escola.
V. Participar do Conselho de Classe, discutindo, intervindo, no sentido de assegurar
que o projeto pedagógico da escola seja efetivado.
Cabe à Equipe Pedagógica no Conselho de Classe:
I. Criar mecanismos e estratégias de participação efetiva de todos os sujeitos
diretamente envolvidos no processo pedagógico escolar;
II. Coordenar o processo de reflexão, estudo e tomada de decisões coletivas sobre a
prática pedagógica da escola;
III. Participar do Conselho de Classe, discutindo e intervindo no sentido de assegurar a
efetivação da proposta pedagógica e do projeto político pedagógico da escola;
IV. Permitir a realização do pré-conselho para melhores reflexões do rendimento dos
alunos com maiores dificuldades, visando à tomada de decisões posteriores no Conselho.
A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de ser
assegurada a autenticidade da vida escolar do aluno.
5.5. Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos, no desenvolvimento da aprendizagem é o processo
pelo qual, o aluno dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos já
trabalhados que não foram efetivamente assimilados. Consiste na retomada de
conteúdos, durante o processo de ensino e aprendizagem onde são utilizadas
metodologias diversificadas e participativas. A recuperação dever permitir a todos os
alunos a oportunidade de apropriação do conhecimento historicamente acumulado.
A todos os alunos, será proporcionada a recuperação de estudos, de forma
paralela, a todo o momento. A recuperação de estudos deverá ser planejada, adequando-
se às dificuldades dos alunos, ficando ao encargo do professor regente designar os
métodos e técnicas apropriados para a revisão dos conteúdos não assimilados pelos
alunos, mediante registro em anotações gerais de seu livro.
A recuperação paralela acontece quando o professor retoma o conteúdo utilizando
uma nova metodologia e avalia os alunos através de:
1) Tarefas especiais, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de
pesquisa, observações, trabalhos dirigidos, experimentação prática e outros;
2) Utilização de testes ou provas de aproveitamento oral e escrito;
3) Utilização da técnica da monitoria, onde os alunos que dominaram os
conteúdos trabalhados serão incentivados para auxiliar grupos menores de alunos que
apresentam dificuldade no domínio do conteúdo na própria sala de aula, obedecendo o
cronograma elaborado pelo professor da disciplina.
Na recuperação paralela, o professor considera a aprendizagem do aluno no
decorrer do processo para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e da
recuperação, prevalecendo sempre a maior.
5.6. Sala de Apoio à Aprendizagem
O Colégio Alberto de Carvalho oferta também o Programa de Sala de Apoio
à Aprendizagem, tendo como objetivo o atendimento às defasagens de aprendizagem dos
alunos que freqüentam as 5ª séries do Ensino Fundamental. O atendimento é realizado
em contraturno, abrangendo as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, tendo
como objetivo o trabalho das dificuldades na apreensão dos conteúdos de oralidade,
leitura, escrita e também as formas espaciais e quantidades nas operações básicas e
elementares.
5.7. Sala de Recursos
O Colégio oferta também a Sala de Recursos. Este serviço especializado de
natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional já realizado
em Classes Comuns do Ensino Fundamental, tem por objetivo atender os alunos
individualmente ou em grupos, através de cronograma pré-estabelecido, organizado
preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas
semelhantes dos alunos, perfazendo no máximo o número de trinta alunos a cada vinte
horas semanais. Para isso, conforme a Instrução No. 05/04, o aluno deverá estar
matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental de 5a. a 8a. séries, egressos da
Educação Especial ou aqueles que apresentam dificuldades (acentuadas) de
aprendizagem, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que necessitam
de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem
na Classe Comum. O trabalho é realizado através de procedimentos específicos,
buscando o desenvolvimento dos processos cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional,
utilizando metodologias e estratégias diferenciadas. O trabalho desenvolvido na Sala de
Recurso acontecerá complementando o trabalho realizado na sala de aula comum, pelo
tempo necessário à superação das dificuldades enfrentadas pelo aluno.
• DIFICULDADES (ACENTUADAS) DE APRENDIZAGEM – podem ser
definidas como uma discrepância entre o que supomos possa uma criança ser capaz de
aprender (seu potencial) e o que uma criança realmente está aprendendo (desempenho).
• DISTURBIOS DE APRENDIZAGEM – define-se como: não tem
deficiências sensoriais; não tem distúrbios emocionais graves; não emergiu de um
contexto de privação ambiental ou sócio-cultural e, no entanto não aprende normalmente.
O distúrbio não afeta todas as habilidades, mas em geral, uma área específica: leitura,
escrita ou cálculo.
• DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – é uma incapacidade caracterizada por limitações
significativas no funcionamento intelectual e limitações significativas expressadas
nas habilidades de adaptação prática, social e conceitual (ex. saber cuidar-se,
autoconfiança e interagir socialmente). As limitações no campo adaptativo afetam a
vida diária e a capacidade de adaptação das mudanças de vida e exigências do
meio ambiente.
5.8. Promoção
Depois do resultado final do aproveitamento e frequência, serão definidas as
situações de aprovação ou reprovação dos alunos. Será considerado aprovado, o aluno
que tiver:
- Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total
da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula
zero), resultante da média:
a) Para Ensino Fundamental e Médio:
1o. B + 2O. B + 3O. B + 4O. B = 6,0
4
b) Para Cursos Profissionalizantes: Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico
em Farmácia
I. Registro de duas notas por disciplina, no semestre letivo, resultando na média
aritmética, totalizando a média 6,0 (seis vírgula zero);
II. Para o estágio supervisionado obrigatório, haverá o registro de nota, sendo duas
avaliações, em escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, resultando na média aritmética
das notas referentes às dias avaliações, sendo exigida para aprovação a nota mínima de
6,0 (seis vírgulas zero).
O aluno será considerado reprovado quando:
a) tiver frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total da carga
horária do período letivo, e médio anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total da carga
horária do período letivo, com qualquer média anual.
c) tiver frequência inferior a 100% no estágio supervisionado do Curso Técnico
Profissionalizante.
O aluno que tiver a frequência exigida e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero),
mesmo após a recuperação paralela, será submetido à análise do conselho de classe,
que irá definir por sua aprovação ou não, sendo o resultado registrado em livro ata, com
as considerações e justificativas dos professores.
5.9. Dias Letivos e Carga Horária Anual
A carga horária mínima do ano letivo para o Ensino Fundamental e Médio será de
800 (oitocentas) horas, distribuídas por um número mínimo de 200 (duzentos) dias de
efetivo trabalho escolar, ou seja, todas as atividades pedagógicas programadas para o
Colégio e cuja participação dos alunos é obrigatória.
A Carga horária do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, Área
Profissional da Saúde será de 03 (três) semestres sendo 20 (vinte) semanas semestrais,
totalizando 1417 (mil quatrocentos e dezessete) horas e 167 (cento e sessenta e sete)
horas de estágio supervisionado obrigatório.
O Curso Técnico em Farmácia, Área Profissional da Saúde, será de no
mínimo dois e no máximo cinco anos, totalizando 1920 horas/aula ou 1600 horas, mais
100 horas de Estágio Profissional Supervisionado.
5.10. Matrícula
A matrícula é o ato formal, que vincula um educando a um estabelecimento de
ensino, dando-lhe assim a condição de aluno. Para o Ensino Fundamental e Médio, a
matrícula será requerida pelo interessado, quando maior de idade, ou por seus pais ou
responsáveis quando menor de 18 (dezoito) anos. Será utilizado requerimento próprio,
que deverá vir acompanhado de cópias autênticas dos documentos exigidos para cada
caso. O período de matrícula é estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação.
Os cursos de Educação Profissional Técnica em Nível Médio é ofertado no Colégio
na organização subseqüente, que tem a duração de um a dois anos e é ofertada somente
para alunos egressos do Ensino Médio, com idades mínimas de 18 anos, que comprovem
a documentação exigida, conforme exigência da SEED.
No curso profissionalizante a inscrição e a matrícula serão realizadas em período
determinado na Instrução de Matrículas da Secretaria de Estado da Educação, requerida
pelo interessado ou seu responsável.
O candidato que efetivar a sua inscrição no Curso Técnico participará do processo
classificador constituído de três fases, a seguir:
1ª Fase – inscrição e preenchimento da Ficha de Avaliação, sendo analisados os
seguintes quesitos:
Descrição ValorEnsino Médio cursado integralmente em estabelecimento
da Rede Pública ou bolsista integral da Rede Particular.
4,0
Ensino Médio cursado parcialmente na Rede Pública
(máximo 1 ano na Rede Particular).
3,0
Ensino Médio Cursado parcialmente na Rede Pública (2
anos na Rede Particular).
2,0
Ensino Médio cursado integralmente na Rede Particular 1,0Ensino Fundamental cursado integralmente em
Estabelecimento da Rede Pública (1ª a 8ª séries) ou bolsista
integral da Rede Particular, cursado integralmente
3,0
Ensino Fundamental cursado parcialmente na Rede
Pública (1ª a 8ª séries).
2,0
Ensino Fundamental em Estabelecimento da Rede
Particular (1ª a 8ª séries)
1,0
Renda média familiar per capita de R$ até um salário
mínimo
3,0
Renda média familiar per capita acima de 1 (um) salário
mínimo até 2 (dois) salários mínimos.
2,0
Renda média familiar per capita acima de 2 (dois) salários
mínimos
1,0
Abandono de Curso - 2,0
2ª Fase: A comissão responsável pelo Processo Classificador, na 2ª fase, deverá
ser constituída por representantes da direção, coordenação de curso, equipe pedagógica
e professor da área técnica pertencente ao curso.
Caberá a Comissão Responsável pelo Processo Classificador:
1. Utilizar o critério do cálculo da média aritmética das 4 (quatro) séries do Ensino
Fundamental e das 3 (três) séries do Ensino Médio nas disciplinas de Língua Portuguesa
e Matemática. No caso dos alunos que estão cursando a última série do ensino, no
momento do processo utilizar as notas do último semestre cursado para calcular à média
da série em curso.
2. Os candidatos serão classificados em ordem decrescente de pontuação através
da realização da somatória simples do seu aproveitamento escolar nas disciplinas citadas.
3. Em casos de inscrição de alunos em fase de conclusão de curso, substituir o
Original do Histórico Escolar por Declaração de Matrícula e Freqüência, válido por 30
(trinta ) dias.
4. Divulgação do edital com os alunos classificados.
5. Os alunos classificados terão garantia de vagas no curso inscrito.
3ª fase: Entrevista e Apresentação dos Documentos para Comprovação e
Efetivação da Matrícula:
a) Os candidatos classificados na 2ª fase deverão realizar entrevista individual
organizada pela Comissão Responsável pelo Processo Classificador.
b) Para realização da entrevista, a Comissão deverá organizar previamente Roteiro
de entrevista para garantir a sua unidade. O roteiro deve considerar as características do
candidato e o perfil utilizado para o curso.
c) Caso o candidato não consiga comprovar a veracidade das informações
prestadas na 1ª fase, este será imediatamente desclassificado, ficando sema garantia de
vaga na rede pública de ensino e sem efetivação da matrícula no estabelecimento.
d) as vagas remanescentes originadas pela desclassificação de alunos que não
comprovaram as informações prestadas na 1ª fase serão imediatamente utilizadas pelo
estabelecimento para chamada dos alunos classificados na seqüência.
É assegurada ao aluno a possibilidade de ingressar na escola em qualquer época
do ano, quando transferido, ou por processo de classificação e o controle da freqüência
se fará a partir da data efetiva da matrícula e enquanto não tiverem sido ministradas 50%
(cinqüenta por cento) das aulas previstas. Cada caso de matrícula fora do período normal
estabelecido pela SEED será analisado pela direção e equipe pedagógica. Só serão
aceitos alunos caso haja oferta de vagas, respeitando o número máximo de alunos para
cada série.
Os documentos necessários para realização da matrícula são:
a) Requerimento próprio;
b) Fotocópia da Certidão de Nascimento;
c) Fotocópia da Identidade (RG);
d) Declaração de Conclusão da escola de origem ou Histórico Escolar
(Transferência);
e) Carteira de Vacina;
f) Fatura de Energia Elétrica.
5.11. Calendário Escolar
O Calendário Escolar atende ao disposto na legislação vigente, bem como às
normas baixadas em instituições específicas da Secretaria de Estado da Educação.
Caberá aos estabelecimentos de ensino em conjunto com o órgão estadual da educação,
elaborar e propor a apreciação e homologação do Núcleo regional de Educação, de seu
calendário escolar fixando:
a) Dias letivos por mês e ano;
b) Período de férias para professores, alunos e funcionários;
c)Recessos;
d) Dias destinados a reuniões pedagógicas, atividades extraclasse, APMF,
conselho escolar.
e) Dias de comemoração estabelecida por lei, do próprio município ou da
escola;
f) Início e término do período letivo;
g) Feriados.
VI. MARCO OPERACIONAL
6.1. Organização Interna – Funções Específicas
Formação Continuada
A formação continuada objetiva o aprimoramento do professor,
proporcionando discussões que visem a melhoria da prática pedagógica. Se faz
necessário o conhecimento teórico e metodológico das diversas tendências
pedagógicas vivenciadas na história da educação brasileira para que se possa
adequar à prática todo o conhecimento obtido.
A formação continuada tem por meta trabalhar a formação, a profissão e todos
os aspectos que embasam a profissão do educador. A formação contínua do
professor além de aperfeiçoar a prática pedagógica, proporciona uma oportunidade
de troca de experiências com outros educadores e a percepção de realidades
diferentes e ou semelhantes à sua.
6.1.2. Quadro de Professores do Colégio:
O quadro de professores e funcionários do estabelecimento é o que segue abaixo:
NOME FORMAÇÃO ESPECIALIZAÇÃOAderci Teresinha Neves Letras – Português Ensino da Língua Portuguesa.Ana Paula Winiarski Pedagogia Supervisão EscolarAndréia Simone Perich Bini Educação Artística --Ani Paula Prestes Educação Física --Carmen Eigen Ditzel Química --Cássio Samoel de França --Célia Maria Lemos do Prado Geografia Planejamento EducacionalCésar Augusto Halicki Educação Física Educação MotoraClaudia Márcia Rudek História Educação AmbientalDaniel Koliski Filosofia / Teologia --Danielle de Fátima Américo Letras – Espanhol Linguagens, Códigos e suas
TecnologiasDulcimara Batista Letras Português/
Francês
Metodologia do Ensino de 1O. e 2O.
Graus.Edvirges Maria Krik Pedagogia PsicopedagogiaEliane Maria de Araújo Letras –
Português/Inglês
Língua Portuguesa Descrição e
Reflexão.Erondi Santos Fernando Letras Pesquisa EducacionalEsmael Mauricio da Silva --Fabio Laertes Grocoski Educação Física Didática do Ensino SuperiorFelomena Procek Educ. Artística/
Artes Plásticas
Língua e Literatura Ucraniana.
Gilberto Euclides Grube Junior Ciências Contábeis Gestão e Auditoria de Negócios
Gislaine Cristina Correia da
Luz
Letras Ensino e Formação de Recursos
Humanos para Educação BásicaIvan Rech Educação Física Fisiologia do ExercícioJecylena Durski Letras –
Português/Inglês
Ensino e Formação de Recursos
Humanos p/ Educação Básica.
Metodologia para o Ensino de
Língua Portuguesa e InglesaJessey James Michalouski Educação Especial e Educação
InclusivaJoana Gardasz História Ensino e Formação de Recursos
Humanos para Educação BásicaJoão Lapuinka Geografia --Jose Silvestre Alves Soczek Geografia Ensino e Formação de Recursos
Humanos para Educação BásicaJulia Bernadete Hauresko História Língua e Literatura UcranianaLílian Adriana Ramos Hul Educação Física --Lucia Malacario de Campos Letras / Pedagogia Magistério de 1O. e 2O. Graus
Metodologia do Ensino.Lucia Serbai Slobodzian Letras Ensino de Língua Portuguesa:
Teoria e PráticaLucia Zabla Erdmann Artes Visuais Gerenciamento do Ambiente
EscolarLuciana Rohr Zanatta Educação Artística Metodologia do Ensino da ArteLuiz Chorobura Ciências Metodologia do Ensino e
Aprendizagem da Matemática no
Processo Educacional.Madalena Krik Guil Pedagogia Orientação EducacionalMarcos Rudek Especialização em Segurança do
TrabalhoMaria Anice Mlynarczuk Letras Metodologias Inovadoras Aplicadas
à EducaçãoMaria da Conceição
Marcondes Diniz
Farmácia Atenção Farmacêutica
Maria Luiza Vettorazzi dos
Santos
Ciências Metodologia do Ensino
Maria Madalena Preslak Mehl Pedagogia Supervisão Escolar e Orientação
EducacionalMaria Scherbate Geografia Literatura e Língua UcranianaMariane Michalichen Acadêmica
Matemática--
Marilene Roseli Marconato Pedagogia Ensino e Formação de Recursos
Humanos para Educação Básica
Marineia Aparecida dos
Santos
Matemática Ensino da Matemática
Marisa de F. Delgado da Silva Geografia Manejo Sustentável do Meio
Ambiente e Educação Especial e
InclusivaMariza Roth Matemática Ensino e Formação de Recursos
Humanos para a Educação BásicaMauricio Barabach Química Educação Especial e Educação
Inclusiva;
Mestrado em QuímicaMauro Luiz Mehl Ciências Biológicas Gestão AmbientalNadia Karaszouski --Nadia Muzeka História Ensino e Formação de Recursos
Humanos para Educação BásicaNadir Monteiro Ramos Letras –
Português/Inglês
Ensino e Formação de Recursos
Humanos para a Educação BásicaNatalia Borsuk Geografia Pedagogia ReligiosaNatalia Marmachuk Kolecha História --Nellen Luciane Martins de
Campos Mehl
Matemática Modelagem e Matemática
Nelson Hauresko Letras --Nicea Terezinha do
Nascimento
Letras Processo de ensino aprendizagem
em Língua PortuguesaNoemia Viomar Matemática Magistério de 1O. e 2O. Graus –
Metodologia do Ensino.Odair Fernando Pacheco Filho Farmácia Farmácia MagistralOzia Liss Zazula Letras Educação Especial e Educação
InclusivaPatrícia Grocoski Letras --Regiane Maria Anzolim da Luz Educação Física Educação Física Escolar – Ginástica
Rítmica DesportivaRegina Lucia Soares Ditzel Ciências/Biologia Metodologia do Ensino da CiênciasSergio Klosowski Matemática Metodologias Inovadoras Aplicadas
à EducaçãoSilvio César Machado Enfermagem Enfermagem do TrabalhoTeresinha Kvasnei Preslhak Pedagogia Magistério em 1º e 2º Graus Terezinha Campos Feijolli Letras Processo de ensino aprendizagem
em Língua PortuguesaTerezinha Maia de Oliveira História --Thalita Verginia Batista dos
Santos
Biologia --
Tiago Dierka --Valci Sandra Krik --
Vera Aparecida de Souza Letras Orientação, Supervisão e Gestão
EscolarVerônica Tebinka História Metodologia no Ensino da História
no processo Ensino AprendizagemWilson Bini Junior Educação Física Educação Especial e Educação
Inclusiva
6.1.3 EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVA:
Marcelo Fabrício Chociai Komar Matemática Matemática, Ciências e suas
Tecnologias.
Educação Especial e Educação
Inclusiva;
Gestão Escolar;
Mídias (em andamento)Maria Lucia Lubina Dierka Letras Leitura e Produção Escrita;
Gestão Escolar;Jorge Repula Ciências
Econômicas
Comércio Exterior;
6.1.4 EQUIPE PEDAGÓGICA:
Ana Nilce Brauna Michalouski Pedagogia Gestão do Trabalho
Pedagógico / AlfabetizaçãoMaria Madalena Preslak Mehl Pedagogia Supervisão Escolar e
Orientação EducacionalMaria Cleonice Voss Pedagogia Gestão do Trabalho
Pedagógico – Orientação e
Supervisão EscolarMary Teresinha Costa Pedagogia PsicopedagogiaSheila Schwab Durski Rodrigues Pedagogia PsicopedagogiaTeresinha Kvasnei Preslhak Pedagogia Metodologia do Ensino
6.1.5. FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVO:Eliane Kuchla Letras - Inglês Ensino da Língua Portuguesa
e LiteraturaEliane Maria Grosko Letras - Espanhol Formação de Recursos
HumanosEliziane Aparecida Mendes 2o. Grau --Giseli Aparecida Suchodolak Ciências --Izaura Gaspar Teixeira Esquema I --Jose Carlos Fabri Pedagogia --Marli Teresa Schicorski Pichek 2O. Grau --
6.1.7 FUNCIONÁRIOS SERVIÇOS GERAIS:
Ana Peplow 4a. Série – E. Fundamental --Cristina Kichil Neves Ensino Fundamental --Davina Moreira de Souza Ensino Fundamental --Dolores Depetriz Froza Ensino Fundamental --Lindamir Pereira Andrade Ensino Fundamental --Maria Ivet Szchyta Galli Ensino Médio --Maria Soeli Belin Dias Ensino Médio --Maria Ternoski Poczenek Ensino Médio --Marilda Aparecida Szychta
Rodrigues de Lima
Ensino Médio --
Terezinha Roseli Padilha Ensino Fundamental --
6.2. Metas e Ações da Direção:
A direção do Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, é composta por um diretor com 40 horas semanais e uma direção auxiliar
com 20 horas. Tem atualmente à sua frente o diretor Marcelo Fabricio Chociai Komar nos
turnos da Manhã e Tarde e diretora auxiliar Maria Lucia Lubina Dierka, atuando no
período noturno. O trabalho é realizado em regime democrático, onde todos os
segmentos têm vez e voz.
A gestão dos serviços escolares, a administração dos bens patrimoniais e a
responsabilidade pelo bom andamento das atividades e práticas educacionais, são de
responsabilidade da direção do colégio, que tem a sua função garantida através de
eleição direta. A equipe da direção é composta por direção e direção auxiliar, designados
em ato próprio.
Entre outras, as funções da equipe da direção são:
I. Convocar e submeter a aprovação do Conselho Escolar e APMF o plano anual
de trabalho, planos de aplicação financeira, diretrizes específicas de administração do
estabelecimento, qualquer tipo de proposta de modificação no regimento ou em qualquer
outro setor de funcionamento, calendário escolar e regulamentos;
II. Elaborar e encaminhar à SEED, propostas de modificações no regimento
escolar;
III. Organizar grupos de trabalhos, com o objetivo de buscar soluções e
alternativas de trabalhos;
IV. Propor a SEED, alterações na oferta de serviços prestados pela escola,
extinguindo e abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de alunos, turmas e
classes;
V. Implantação de experiências pedagógicas ou inovações de trabalho;
VI. Coordenação de diretrizes pedagógicas;
VII. Aplicação de normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
SEED;
VIII. Supervisionar a exploração da cantina comercial, de acordo com as normas
vigentes;
IX. Coordenar e supervisionar os trabalhos da secretaria; elaboração do projeto
político pedagógica e atividades curriculares;
X. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, o calendário escolar, horários
escolares, normas e procedimentos referentes ao ensino;
XI. Atender às necessidades da comunidade escolar, na medida do possível;
XII. Acompanhar o trabalho da APMF, promoções e campanhas desenvolvidas
dentro do estabelecimento;
XIII. Apresentar relatórios das atividades desenvolvidas no colégio;
XIV. Buscar o bom andamento do processo ensino-aprendizagem;
XV. Adquirir materiais necessários para execução dos trabalhos escolares, dentro
das possibilidades;
XVI. Realizar trabalho preventivo à evasão e repetência escolar;
XVII. Administrar a escola em parceria com o coletivo escolar, buscando a solução
de problemas, a tomada de decisão conjunta, numa gestão democrática;
XVIII. Convocar, presidir e participar de reuniões de pais e responsáveis, quando
se fizer necessário;
XIX. Proporcionar um ambiente de trabalho produtivo e harmonioso e um
atendimento de qualidade aos alunos;
XX. Atender convocações e determinações da SEED e órgãos superiores;
XXI. Prestar contas de toda promoção, verba, material, gasto ou adquirido no
estabelecimento;
XXII. Representar e administrar o estabelecimento;
XXIII. Exercer as demais atribuições específicas da sua função.
6.3. Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação e implantação das
diretrizes pedagógicas no estabelecimento de ensino, obedecendo às especificidades
oriundas da Secretaria de Estado da Educação. No Colégio Estadual Alberto de Carvalho,
a equipe pedagógica é composta de 09 (nove) professores pedagogos, sendo suas
funções assim distribuídas: 04 (três) pedagogas no período da manhã, sendo que uma
responde pela coordenação dos estágios supervisionados dos cursos Técnico em
Segurança do Trabalho e Técnico em Farmácia, 03 (três) pedagogas no período da tarde
e 02 (duas) pedagogas no período da noite, sendo uma Coordenadora dos Cursos
Técnicos.
Cabe à equipe pedagógica, entre outras, as seguintes atribuições:
I. Trabalhar junto à direção do colégio para a definição do Calendário Escolar,
organização das classes, horário e distribuição de aulas, implementação de programas e
projetos desenvolvidos no estabelecimento;
II. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria
de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
III. Elaborar o regulamento da biblioteca escolar, juntamente com o seu
responsável, orientando quanto ao funcionamento da mesma;
IV. Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico
escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
V. Analisar os projetos de natureza pedagógica que serão implantados no
Colégio;
VI. Coordenar o processo de seleção de livros didáticos, obedecendo critérios e
diretrizes estabelecidos pela SEED;
VII. Atuar junto aos alunos, pais e responsáveis, acompanhando o processo de
ensino, analisando os resultados de aprendizagem, buscando sempre a sua melhoria;
VIII. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
IX. Organizar junto à direção da escola a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o
trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
X. Subsidiar o aprimoramento metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiências e
debates pedagógicos;
XI. Analisar os dados de aproveitamento escolar de forma a agilizar um processo
de reflexão sobre esses dados junto à comunidade escolar buscando promover a
aprendizagem a todos os alunos;
XII. Promover reuniões de estudo e trabalho buscando o aperfeiçoamento dos
funcionários envolvidos nas atividades de ensino do Colégio;
XIII. Coordenar a organização do espaço/tempo escolar a partir do projeto
político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do
calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal
das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras atividades que
interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;
XIV. Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um
processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola
e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção,
decorrentes desse processo;
XV. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a
partir de critérios legais, pedagógicos e didáticos e da proposta pedagógica da escola.
XVI. Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e
demais materiais pedagógicos;
XVII. Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos;
XVIII. Propor a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem
desenvolvidos pelo estabelecimento, coordenando-os, se aprovados;
XIX. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XX. Coordenar a efetivação dos procedimentos didático-pedagógicos referentes à
avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento
de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme a legislação em vigor.
XXI. Organizar os registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do colégio;
XXII. Participar de cursos, reuniões e eventos, sempre que convocado;
XXIII. Controlar o rendimento escolar dos alunos, buscando as causas do
aproveitamento insuficiente;
XXIV. Acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no
processo de inclusão na escola;
XXV. Assessorar os professores no processo de elaboração do Plano de Trabalho
Docente, junto aos professores;
XXVI. Promover regularmente reuniões pedagógicas, com os pais, para propor
soluções referentes ao bom desempenho das atividades escolares.
XXVII.Coordenar a elaboração e efetivação do Projeto Político Pedagógico junto ao
coletivo do Colégio, oportunizando a participação de toda a comunidade escolar no
desenvolvimento do mesmo;
XXVIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXIX. Elaborar seu plano de ação;
XXX. Cumprir o disposto no regimento escolar.
6.4 Corpo Docente
O corpo docente é constituído de professores devidamente habilitados,
pertencentes ao Quadro Próprio do Magistério e de alguns professores pertencentes ao
Processo Simplificado de Seleção, e também por professores ainda sem habilitação,
estando em formação acadêmica.
São atribuições dos professores:
I. Colaborar na elaboração do Plano Curricular do estabelecimento e na escolha
de livros e materiais didáticos;
II. Participar das reuniões pedagógicas, de pais, conselhos de classe, grupos de
estudos, cursos e outros eventos, buscando o constante aperfeiçoamento profissional;
III. Evitar situações de discriminação seja de cor, raça, sexo, religião e classe
social;
IV. Buscar o relacionamento cooperativo de trabalho com os colegas, alunos, pais
e diversos segmentos da comunidade;
V. Participar da elaboração dos planos de recuperação aos alunos com baixo
rendimento;
VI. Participar de processos avaliativos, do próprio trabalho e da escola, buscando
melhorar o processo ensino-aprendizagem;
VII. Revisar o conteúdo sempre que necessário;
VIII. Realizar a recuperação paralela aos alunos que não assimilaram bem o
conteúdo;
IX. Elaborar o planejamento da sua disciplina respeitando as diretrizes curriculares
e legislações vigentes no máximo 15 (quinze) dias após o início do bimestre;
X. Promover um ensino de qualidade, buscando sempre a renovação e o
aperfeiçoamento;
XI. Estar comprometido em todas as atividades escolares;
XII. Ministrar aulas criativas, dinâmicas e ricas em conhecimentos;
XIII. Elaborar projetos pedagógicos, viabilizando-os em conjunto com alunos e
comunidade escolar em geral;
XIV. Ser assíduo, cumprir e fazer cumprir horários e calendários escolares;
XV. Manter a disciplina em sala de aula e fora dela, cobrando do aluno a
assiduidade e pontualidade e o cumprimento às regras estabelecidas no Regimento
Escolar;
XVI. Completar integralmente o livro de chamada, registrando faltas, conteúdos e
avaliações, repassando as notas para os picotes, entregando-os no prazo estabelecido;
XVII. Respeitar e acatar as decisões do Conselho Escolar, Direção, Equipe
Pedagógica e demais órgãos escolares os assuntos previamente discutidos e aprovados
pela maioria;
XVIII. Guardar sigilo sobre assuntos do Colégio que não devem e não podem ser
divulgados, mantendo a ética profissional;
XIX. Manter compromisso político com a escola e seus princípios filosóficos,
buscando assim, atuar com competência e responsabilidade atuando como um verdadeiro
educador;
XX. Utilizar-se de recursos, técnicas e métodos de ensino que venham buscar
soluções para os problemas de aprendizagem, evasão e repetência escolar.
O professor tem seus direitos assegurados pelo Estatuto do Magistério, combinado
com a legislação aplicável, utilizando-se das dependências do Colégio e requisitando o
material necessário para o exercício de suas funções, porém é vedado ao mesmo:
I. Ministrar aulas particulares a alunos de turmas sob a sua regência;
II. Receber durante as suas aulas, pessoas estranhas ao estabelecimento;
III. Dispensar alunos antes do término das aulas;
IV. Aplicar penalidades aos educandos, exceto advertências e repreensões;
V. Agredir alunos com palavras ásperas;
VI. Retirar sem permissão, qualquer documento ou material pertencente ao
estabelecimento;
VII. Colocar alunos para fora da sala de aula sem encaminha-lo à Equipe
Pedagógica ou Direção;
VIII. Ausentar-se da sala de aula sem autorização da direção.
6.5.Biblioteca
É de competência das auxiliares de biblioteca:
I. Incentivar o aluno à pesquisa e a leitura;
II. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho;
III. Procurar manter o silêncio dentro da biblioteca;
IV. Usar a biblioteca somente para o trabalho pertinente à sua função;
V. Ter conhecimento dos compartimentos de livros, para facilitar a procura dos
mesmos;
VI. Permanecer com a biblioteca em funcionamento durante o horário integral das
aulas, utilizando se necessário, escala para o horário do recreio;
VII. Auxiliar os alunos nas pesquisas, procurando evitar que o mesmo efetue mera
cópia dos textos;
VIII. Supervisionar o trabalho dado ao infrator que for encaminhado à biblioteca.
IX. Cobrar os livros emprestados a professores e alunos, respeitando o prazo
estipulado em regulamento próprio;
X. Prestar atendimento cordial e respeitoso a alunos, professores ou a qualquer
pessoa que dele necessite;
XI. Manter a ordem dentro do ambiente da biblioteca, organizando um cronograma
prévio, juntamente com os professores no caso da ministração de aulas neste local.
6.6 Secretaria
É de competência da Secretária:
I. Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores, de acordo
com o que rege o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Paraná;
II. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento;
III. Distribuir as tarefas administrativas a serem executadas e maneira integrada;
IV. Elaborar e redigir documentos a serem encaminhados;
V. Manter atualizada e organizada toda documentação, nos arquivos e no
Sistema Sere Web, dos educadores e educandos;
VI. Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, documentação para assinatura;
VII. Zelar pelo uso e conservação dos materiais utilizados na Secretaria;
VIII. Prestar atendimento de qualidade à comunidade escolar;
IX. Receber e entregar as correspondências direcionadas à instituição de ensino,
bem como encaminhar ao NRE, SEED e outros, quando necessário;
X. Providenciar a documentação referente a Escola Vicentina Santa Sofia –
Educação Infantil e Ensino Fundamental, haja vista que a guarda dos documentos
dos alunos encontra-se arquivada neste estabelecimento de ensino, seguindo o
termo de desativação do SERE de 29/01/2010, assinada pelo Chefe do Núcleo,
Direção da Escola e Documentadora Escolar;
XI. Acompanhar e registrar o processo de distribuição de aulas, bem como
providenciar o suprimento, cancelamento e substituição dos educadores;
XII. Redigir atas de reuniões dos colegiados, Conselho de Classe, reuniões
extraordinárias, atc.;
XIII. Estipular, juntamente com a direção e equipe pedagógica o prazo das notas
bimestrais de maneira a possibilitar cumprimento das normas estabelecidas;
XIV. Orientar e capacitar os professores quanto ao uso dos computadores e
manutenção de arquivos e pastas da sala de informática;
XV. Registrar o recebimento de programas de merenda utilizados na escola, bem
como encaminhar os relatórios aos órgãos competentes;
XVI. Realizar a prestação de contas do Programa Dinheiro Direto na Escola –
PDDE;
XVII. Participar de cursos e eventos de capacitação profisssional;
XVIII. Fazer cumprir horário de expediente interno de acordo com a Instrução
Nº 09/07 – SEED/DAE/CDE e manual do secretário;
6.8 Agentes Educacionais I
Os serviços gerais têm a seu encargo, o serviço de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinados. São compostos de: servente,
merendeira e inspetor de alunos. É de competência do servente:
I.Manter sempre em ordem as instalações escolares, efetuando a limpeza e
cumprindo a escala de serviços estipulada pela direção;
II. Manter limpas as salas de aula, organizando em fileiras as carteiras;
III. Cumprir rigorosamente o horário de trabalho, usando uniforme no
desempenho de suas funções;
IV. Não se afastar do estabelecimento, em horário de serviço;
V. Responsabilizar-se pelos materiais de trabalho utilizados;
VI. Guardar em local próprio, materiais esquecidos em sala de aula,
identificando o turno e a turma;
VII. Encaminhar à Equipe Pedagógica, ou Direção do estabelecimento, alunos
encontrados em trânsito nas dependências do colégio ou em suas proximidades,
em horário de aula;
VIII. Manter limpos os locais de acesso ao colégio;
IX. Conservar em ordem e limpos salas de professores, secretaria, sala da
equipe pedagógica, biblioteca, laboratórios e demais salas;
X. Manter limpos e desinfetados os banheiros do colégio;
XI. Não fumar nas dependências do colégio;
XII. Não se fazer acompanhar de pessoas estranhas ao trabalho;
XIII. Efetuar a limpeza sem por em risco a saúde, utilizando equipamentos
apropriados;
XIV. Efetuar tarefas correlatas à sua função.
É de competência das Merendeiras:
I. Preparar a merenda escolar, observando qualidade e quantidade;
II. Manter sempre muito limpos, os locais de preparação da merenda escolar, bem
como o seu armazenamento;
III. Organizar cardápio semanal, com o visto da direção do colégio;
IV. Usar uniforme e lenço no cabelo e sapato nos pés;
V. Deixar à mão, ingredientes para o preparo da merenda;
VI. Utilizar água fervendo em pratos e talheres utilizados;
VII. Evitar aglomeração de funcionários nas dependências da cozinha e cantina;
VIII. Cumprir rigorosamente horário de trabalho;
IX. Manter um ambiente agradável de trabalho e cooperação com os colegas.
É de competência do inspetor de alunos:
I. Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando alunos quanto às
normas e regulamentos do colégio, tentando evitar acidentes;
II. Percorrer seguidamente as dependências do Colégio verificando a permanência de
alunos em sala de aula, observando irregularidades e necessidades de orientações e
auxílio aos alunos;
III. Encaminhar à Equipe Pedagógica os alunos que apresentem problemas, para que
possam receber o devido atendimento;
IV. Acionar o sinal de entrada, saída e intervalos de aula nos horários previamente
estabelecidos pela Direção do Colégio;
V. Observar entrada e saída de alunos, permanecendo nas imediações do portão,
prevenindo acidentes e irregularidades;
VI. Não permitir a entrada de pessoas sem identificação e estranhas nas
dependências do Colégio.
VII. Avisar a Direção ou funcionários administrativos da presença de pessoas estranhas
comunicando imediatamente a Polícia Militar.
6.9. Estágio Não Obrigatório
De acordo com a Lei 11788/08, estágio é ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos, podendo ser obrigatório ou não obrigatório.
O estágio não obrigatório é instituído entre o estabelecimento de ensino e empresa
concedente, objetivando o desenvolvimento de programas de estágios não obrigatórios.
Estabelece também a cooperação visando a efetivação de atividades de assistência
social e integração ao mercado de trabalho.
O convênio colégio/empresa concedente terá a vigência de 5 (cinco) anos e
caracteriza-se pelo desprovimento de obrigação financeira entre as duas partes.
Ao colégio compete:
1.1.1. Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante
legal, quando menor de idade, e com a parte concedente, indicando as condições de
adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da
formação escolar do estudante e ao horário do calendário escolar;
1.1.2. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à
formação cultural e profissional do educando;
1.1.3. Indicar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio, como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
1.1.4. Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6
(seis) meses, de relatório de atividades;
1.1.5. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
1.1.6. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus educandos;
1.1.7. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as
datas de realização das avaliações escolares.
Cabe à concedente de estágio:
1.1.1. Identificar oportunidades de estágio;
1.1.2. Ajustar suas condições de realização;
1.1.3. Fazer o acompanhamento administrativo;
1.1.4. Encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
1.1.5. Cadastrar os estudantes.
O horário de realização do estágio será estabelecido entre a empresa concedente
e o estagiário, desde que não haja coincidência com o horário das atividades escolares.
As atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário e as condições de estágio,
serão constantes em Termo de Compromisso assinado pelos interessados.
A supervisão do estágio será realizada através orientação fornecida ao estudante
no decorrer do estágio, buscando-se o pleno desempenho de ações, princípios e valores
inerentes à escola e ao mundo de trabalho.
6.10 Desafios Educacionais Contemporâneos
6.10.1. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
Prevenção, em seu sentido mais amplo quer dizer que antes que ocorra
determinado fenômeno ou fato, é preciso que se intervenha para que seja evitado.
A abordagem do tema drogas vem causando polêmicas já há algum tempo e a
escola como formadora de cidadãos não pode se omitir nesta questão.
O trabalho preventivo é realizado em todas as disciplinas e têm o objetivo de
alertar e prevenir os alunos, evitando a relação destrutiva do ser humano com a droga. As
drogas são substâncias usadas para produzir algum tipo de alteração no grau de
consciência: seja alívio para dor ou sensação de euforia, entre outros.
O uso de drogas é um problema social que envolve questões políticas, culturais,
econômicas e sociais. Tratar a prevenção ao uso indevido de drogas é compromisso da
escola pública, com o intuito da reflexão em todos os contextos envolvidos. É, na verdade
um desafio que leva a um trabalho coletivo e interdisciplinar, cujo resultado pode culminar
na transformação de comportamentos e atitudes dos nossos alunos.
6.10.2 Enfrentamento à Violência na Escola.
A questão da violência nas escolas favorece as reflexões sobre a necessidade de
se conhecer mais sobre o assunto e enfrentar o problema buscando alternativas que
transformem esta realidade.
“Hoje as crianças assistem a desenhos animados na televisão, nos quais os
personagens, muitas vezes, utilizam a violência para conseguir o que querem tornam-se
heróis e seus atos “nobres” são considerados corretos. Passando aos seus
telespectadores infantis uma falsa concepção do que é ser nobre e herói”(PALMONARI,
2004, P.101)
A violência leva ao questionamento do papel da escola na vida do educando e
também traz à tona, qual seria ou qual será o papel da família na educação e a
inadaptação social. A violência é um fato que sempre existiu, mas que atualmente está se
tornando, a cada dia, mais próxima da escola e não pode simplesmente ser tratada como
um caso de polícia.
A participação dos pais na vida escolar de seus filhos é cada vez mais necessária,
porque o enfrentamento à violência é uma ação conjunta onde escola, família e
comunidade precisam estar alinhadas num mesmo propósito.
Entre as atitudes de violência, que se podem observar nas escolas está o bullying
que significa o poder de intimidar, excluir, humilhar, perseguir, constranger os outros e
ocorre com frequência nas escolas, desenvolvendo nas vítimas o medo, a depressão e
até mesmo a evasão escolar. A escola então precisa ter uma atitude preventiva,
promovendo a inclusão social e psicológica.
6.10.3 Educação Ambiental
Uma das formas do homem resolver as suas necessidades é a ação sobre
o meio ambiente, portanto é muito importante que o homem analise e compreenda melhor
a relação que existe entre ele e o meio ambiente.
“A Educação Ambiental é um processo que consiste em propiciar às
pessoas uma compreensão crítica e global do ambiente, para elucidar valores e
desenvolver atitudes que lhe permitam adotar uma posição consciente e participativa a
respeito das atitudes que lhes permitam adotar uma posição consciente e participativa a
respeito das questões relacionadas com a conservação e adequada utilização dos
recursos naturais, para melhoria da qualidade de vida e eliminação da pobreza extrema e
do consumismo desenfreado”.(MEDINA, 2002, p. 73)
As ações que o homem exerce sobre o meio ambiente, interferem
diretamente na qualidade de vida, tendo um efeito, às vezes, devastador na vida do ser
humano. É preciso que o educando aprenda a entender os mecanismos que regem a
natureza, conhecer os processos de preservação, as tecnologias, a preparação e manejo
de processos de desenvolvimentos ambientais são atitudes importantes na construção de
uma vida mais saudável e previsível.
6.10.4. Educação Fiscal
Este desafio tem como meta a formação de cidadãos conscientes do cumprimento
do seu dever com relação às obrigações tributárias e do direito de cobrar a adequada
destinação dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado.
6.10.5 Cidadania e Direitos Humanos
Sendo a cidadania a expressão de direitos que possibilita ao indivíduo
participar ativamente da vida e do governo do seu povo, é importante demonstrar aos
alunos em formação que todas as pessoas são codadãs, portadoras de iguais direitos,
independente da sua cor, raça, etnia ou religião.
6.11. Plano de Ação
A gestão democrática baseia-se numa dinâmica que favorece os processos
coletivos e participativos de decisão.
Para que a participação seja realidade, são necessários meios e condições
favoráveis de distribuição do poder no seu interior. Dentre os meios e as condições
destacam-se, ainda, a importância de se garantir: infra-estrutura adequada, quadro de
pessoal qualificado e comunidade estudantil.
Outro dado importante é entender a participação como processo a ser
construído coletivamente envolvendo todos os agentes que compõem o quadro
educacional no estabelecimento de ensino. Em nossa escola a liberdade é embasada na
responsabilidade através das seguintes ações:
I. No caso da ausência do professor em qualquer eventualidade, o mesmo deverá
deixar conteúdos com o representante de turma sob a supervisão da Equipe Pedagógica;
II. Organização de uma videoteca ( o que vem de encontro com o planejamento
anual) com material de todas as disciplinas, para ser utilizado na ausência do professor e
como complemento de conteúdo específico;
III. Organização de uma textoteca para auxiliar os educadores na sua formação
continuada;
IV. Aquisição de livros didáticos pedagógicos e revistas para servir de apoio na prática
pedagógica do professor e também para estudo nas horas atividade;
V. Formação da Biblioteca do Professor com Livros Didáticos do Ensino Médio;
VI. Organização de uma “gibiteca” em funcionamento na biblioteca do Colégio;
VII. Criar um ambiente favorável aos funcionários para a formação continuada através
de: vídeos, revistas, jornais, textos informativos e palestras com a comunidade sobre auto
estima e relacionamento humano;
VIII. Promover parcerias com a família, conselho tutelar, APMF, Secretarias Municipais
e entidades religiosas em busca de soluções para as dificuldades apresentadas na
aprendizagem dos educandos bem como nas evasões e repetências, usando a mesma
linguagem em termos de cobrança, responsabilidade, assiduidade, participação e
compromisso;
IX. No caso de atos infracionários cometidos pelo educando dentro do estabelecimento
de ensino, o mesmo será advertido verbalmente ou por escrito, pelo professor, inspetor de
aluno, equipe pedagógica, diretor, conselho tutelar e dependendo da gravidade do caso,
quando o aluno for maior de 12 (doze) anos de idade, encaminha-se por meio de boletim
de ocorrência (B.O.) realizado pela Polícia Militar (Patrulha Escolar) e por um membro do
Conselho Tutelar (quando disponível) à Promotoria Pública, para que tome providências
em relação ao caso.
O Colégio procura desenvolver e propiciar atividades culturais onde o aluno
possa se expressar através de apresentações em datas comemorativas, feira de
Conhecimento, Feira de Ciências, Fera e Comciência, formaturas, jogos escolares,
desfiles e concentrações.
Participa também da Avaliação Institucional e das avaliações do SAEB,
obedecendo às políticas educacionais, as quais avaliam a eficiência das redes de ensino
pelo desempenho dos alunos e dos fatores contextuais a eles associados, no âmbito da
educação básica, bem como a participação dos alunos concluintes do ensino Médio no
ENEM, com a finalidade de proporcionar uma avaliação do seu potencial com vistas às
suas escolhas futuras, contribuindo assim para a melhoria do ensino no país.
Além dessas ações o Colégio possui vários projetos que estão sendo
desenvolvidos, de forma permanente e continuada, em todos os aspectos, tais como:
esportivos, culturais, religiosos, midiáticos, intelectuais, sociais e políticos que podem ser
uma alternativa a mais para socializar os alunos e possivelmente prepará-lo para o
exercício de sua cidadania:
6.11.1. PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
O período da adolescência causa grandes mudanças físicas, emocionais e
culturais, pois os adolescentes passam a ter uma visão diferente do seu mundo, da sua
vida e das pessoas que convivem com eles. A curiosidade, portanto fica mais intensa e a
ânsia de viver novas emoções pode levar o adolescentes por caminhos perigosos e o que
é mais grave: um caminho sem volta. O principal objetivo do projeto portanto, é a
prevenção ao uso indevido de drogas, conscientizando os educandos para as
conseqüências do uso indevido de substâncias entorpecentes.
6.11.2. PROJETO LER É UM PRAZER
Entende-se que a leitura está cada vez mais, sendo valorizada e cobrada em todas
as escolas, pois é através dela que desenvolvemos um bom vocabulário, aprendemos
muitas coisas novas, desenvolvemos o nosso raciocínio e melhoramos a interpretação,
enfim, fazemos descobertas maravilhosas e nos tornamos mais cultos. O projeto objetiva
desenvolver o gosto pela leitura, aprimorando assim a escrita e a interpretação.
6.11.3. DA CALIGRAFIA Á ESCRITA
É sabido que o traçado da letra é algo muito pessoal e inerente a cada um, mas
pesquisas atuais têm indicado que o caderno de caligrafia pode ajudar a melhorar a
legibilidade da caligrafia. O objetivo principal do projeto é desenvolver o domínio motor,
trazendo clareza e uniformidade às letras, fazendo o educando perceber que é importante
ter uma letra legível, com grafia correta para que as pessoas possam comunicar-se com
clareza e entendimento.
6.11.4. APRENDENDO COM A INFORMÁTICA
A utilização das tecnologias e mídias está cada vez mais importante e constante na
prática pedagógica e o uso da Internet tem sido uma ferramenta importante para o
enriquecimento e melhoria da prática pedagógica. Este projeto objetiva a utilização de
novas formas de construção de conhecimento no ambiente educacional, utilizando-se do
laboratório de informática adequadamente.
6.11.5. PROJETO NACIONALIDADES
Como a língua espanhola é falada em diversos países e sendo um desses países
vizinho ao Brasil , a Argentina e também buscando o crescimento cultural dos alunos do
Celém – Língua Espanhola, estimou-se em praticar a relação entre as culturas desses
dois países, descobrindo curiosidades, vida cultural, pontos turísticos, enfim aprender um
pouco mais da cultura Argentina. O objetivo primo do projeto é a relação intercultural do
Brasil e Argentina, proporcionando aos educandos uma “viagem” interessante e
proveitosa.
6.11.6. PROJETO QUEM SOU EU?
Hoje em dia com tantos desafios, novidades e interesses diversificados, é preciso
que se trabalhe na escola a interdisciplinaridade de forma abrangente e interessante,
tentando resgatar no aluno a autoestima e a auto-confiança dos educandos. Para que o
trabalho possa surtir resultados se faz necessário o envolvimento da família, no sentido
da coleta de dados para desenvolvimento do trabalho. O referido projeto envolve os
educadores e educandos do Celém, Língua Espanhola e Ucraniana, Sala de Recursos e
Sala de Apoio e tem como objetivo principal desenvolver a autoconfiança e o
desempenho pessoal dos alunos, fortalecendo assim as potencialidades de cada um.
6.11.7. PROJETO A LEITURA DO CONTO MARAVILHOSO
Viajar tem sido um privilégio de poucos. No contexto social e cultural onde vivem
nossos educandos, uma viagem, pode ser alguma coisa muito longe da realidade de cada
um. Entendemos, portanto que viajar não significa apenas locomover-se para outro local,
mas também pode-se viajar através da imaginação. Portanto, o objetivo deste projeto é
desenvolver o hábito e o gosto pela leitura através de textos que mexam com a
imaginação dos alunos, levando-os, por que não, ao mundo dos sonhos...
6.11.8. PROJETO ORIENTAÇÃO SEXUAL
A escola trabalha com seres em pleno desenvolvimento, sendo: afetivo, emocional,
físico, psicológico, sexual. Compreende-se que todos esses aspectos interferem de uma
forma ou de outra na vida escolar do adolescente. A questão da responsabilidade está
sendo formada e se faz necessária a orientação, esclarecimentos e clareza em certas
questões. Compreendo que o desenvolvimento sexual é algo natural e inerente a cada ser
humano, este projeto objetiva a construção de conceitos científicos e claros, montados
num processo natural e responsável.
6.11.9. PROJETO ENSINO-APRENDIZAGEM – UM DESAFIO CONSTANTE
A escola tem deparado com alunos que apresentam problemas de aprendizagem e
precisa estar preparada para recebê-los, integrá-los e trabalhar com eles da maneira mais
apropriada. Os alunos que são portadores de alguma necessidade especial devem ser
olhados como pessoas que aprendem, que ensinam e que tem muito mais para oferecer
do que se possa imaginar. Observou-se portanto, a necessidade de mostrar para estes
alunos e também para as suas famílias meios práticos e funcionais que ajudem no seu
desenvolvimento global e também que torne a sua vida melhor.
6.11.10. PROJETO ESCOLA LIMPA
Um trabalho que envolve toda a comunidade escolar e que visa primordialmente
a convivência num ambiente agradável, limpo e cuidado por todos. Sendo a escola um
local acessado por muitas pessoas é necessário que haja o envolvimento de todos na
manutenção deste ambiente e quando cada um faz a sua parte, não é necessário o
desgaste desta ou daquela pessoa num trabalho mais pesado. Este projeto, portanto,
objetiva a colaboração de todas as pessoas envolvidas no processo educacional do
colégio na manutenção de todos os espaços utilizados.
6.11.11. PROJETO MUSICA INSTRUMENTAL – ARTE ABSTRATA E ARTE
FIGURATIVA
A música tem uma grande influência nas vida dos adolescentes, despertando
sensações diversas e é uma ferramenta importante na prática pedagógica. O projeto
objetiva descobrir o próprio corpo como fonte sonora, desenvolver a percepção auditiva, a
memória musical, buscando a formação de um olhar crítico sobre os conhecimentos,
incentivar e aprimorar o trabalho em equipe.
6.11.12. USO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
O projeto visa o incentivo do uso das mídias tecnológicas existentes no Colégio,
como o uso da tv multimídia, pendrive, laboratório de informática, uso do rádio, entre
outros, que possam complementar as atividades pedagógicas adotadas pelo professor,
bem como adaptar os alunos ao uso do TIC’s.
6.11.13. O USO DAS MÍDIAS TECNOLÓGICAS NA ANÁLISE DAS
VARIEDADES LINGUÍSTICAS
Prevê a utilização de gêneros na análise das variedades lingüísticas presentes
nas histórias em quadrinhos, proporcionando aos educandos um incentivo à leitura,
produção e interpretação de textos, utilizando as mídias tecnológicas existentes na
escola.
6.11.14. UM AMOR PARA RECORDAR
Através da análise do filme Um Amor para Recordar, que mostra uma bela lição
de vida, onde jovens vivem experiências que transmitem exemplos para nossos
adolescentes, buscou-se a apresentação deste projeto, procurando trabalhar com o aluno
o amor, o respeito, a dignidade, a amizade, a afetividade e a responsabilidade.
6.11.15. PROVÉRBIOS E PIADAS
Buscando a motivação dos alunos no aprendizado da Língua Inglesa
optou-se por despertar no aluno a atenção e o interesse utilizando-se dos provérbios e de
piadas nas línguas portuguesa e inglesa.
6.12. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar,
de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em
conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), o Estatuto da
Criança e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento do colégio, para o
cumprimento da função social e específica da escola.
Não possui caráter político partidário, religioso, racial e nem lucrativo, não sendo
remunerado seus dirigentes e conselheiros. É composto por representantes da
comunidade escolar e representantes de movimentos sociais organizados, presentes na
comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor escolar.
A sua estrutura e organização estão contidas no Estatuto próprio e no Regimento
Interno.
6.13. Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
É um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do estabelecimento
de ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF do Colégio Estadual Alberto
de Carvalho é regida por estatuto próprio, conforme regimento escolar, trabalhando
paralelamente na melhoria de qualidade do Colégio.
6.14. Condições Físicas e Materiais
O Colégio possui 12 (doze) salas de aula e aproximadamente 1300 alunos, sendo
que no período da manhã funcionam 12 (doze) turmas do ensino regular, sala de apoio à
aprendizagem e o Celém, língua espanhola. No período da tarde, são 12 (doze) turmas
do ensino regular, sala de apoio à aprendizagem, sala de recursos, Celém, Línguas
Espanhola e Ucraniana. No período noturno são 03 (três) turmas do ensino fundamental,
04 (quatro) turmas do ensino médio por blocos de disciplinas, 01 (uma) turma do Curso
Técnico em segurança do Trabalho e 01 (uma) turma do Curso Técnico em Farmácia.
Quanto à capacidade de alunos em cada turma, atende os parâmetros
estabelecidos pela lei.
O pátio da recreação atende à clientela a que se destina, e já no que se refere ao
espaço destinado às aulas de Educação Física, as condições estão melhorando, devido à
cobertura de uma das quadras de esportes. O referido espaço é utilizado para a
realização de múltiplas atividades: qualidade de vida, reunião de pais, apresentações
culturais, artísticas, e aulas de Educação Física e demais atividades nos dias de chuva.
Em 2010, o Colégio conseguiu reformar a quadra não coberta, permitindo melhorar
ainda mais o espaço para a interação da prática esportiva realizada pelo aluno.
As salas de aulas possuem carteiras adequadas às atividades escolares, quanto à
ventilação, o Colégio desde o ano de 2006 passa por melhorias, onde foram substituídas
as janelas antigas e foram instalados ventiladores, de modo a melhorar a ventilação e
permitir ao aluno e professor um melhor ambiente de trabalho. A iluminação está boa. Foi
reformada com verbas da SEED (licitação), Fundo Rotativo e APMF.
Na questão da higiene, procura-se exigir zelo e capricho em todas as
dependências do Colégio e em parceria com a APMF a limpeza do pátio é integral.
Na medida do possível, a APMF com poucos recursos financeiros, investe na
atualização da biblioteca.
Quanto à cantina, o espaço físico razoavelmente favorável à realidade a qual
estamos inseridos, sendo também reformada e adaptada as normas prevista pela
Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros.
O Colégio não possui sala de vídeo, mas tem 14 tv’s multimídia 29” a disposição de
todos os professores e alunos.
O laboratório de informática, construído com verba do PROEM, possui 38
computadores ligados em rede, sendo 20 adquiridos pelo programa Paraná Digital em
2007 e 18 computadores adquiridos pelo Paraná Digital-Proinfo, adquiridos em 2009/10.
O estabelecimento oferece como material de apoio para auxiliar no desempenho
das práticas pedagógicas, livros didáticos doados pelo MEC, bem como disponibiliza
computadores, televisores, vídeo cassetes, TV multimídia, retroprojetor, data-show,
aparelho de som, assinatura de revistas, assinaturas de jornais, material de expediente
que são adquiridos através da APMF e Fundo Rotativo.
A biblioteca conta com diversos volumes de obras literárias, servindo de
complemento para leitura, coleções para pesquisas escolares, periódicos com assinatura
de 22 revistas mensais, mapas históricos e geográficos. O acervo bibliográfico vem
melhorando a cada dia para atender às exigências de uma educação voltada para a
tecnologia da informação.
6.15. Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O presente Projeto Político Pedagógico é um instrumento através do qual, de forma
dinâmica, coletiva e compromissada, será realimentado e atualizado anualmente, ou
sempre que se fizer necessário, por todas as pessoas envolvidas no processo escolar,
juntamente com o Conselho Escolar, objetivando oferecer cada vez mais qualidade de
ensino, procurando diminuir as repetências e evasões propiciando oportunidades que
desenvolvam a formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos e preparados
para viverem bem na sociedade.
Dessa forma, todo processo educativo passa a ter a maior relevância, como meio
para e efetivação da aprendizagem, onde o produto desse processo é o resultado de todo
o esforço realizado na escola como um todo.
Analisando o contexto social no qual a escola está inserida, avaliar-se-ão as
condições físicas, materiais e pedagógicas, a gestão democrática, os trabalhadores em
educação e os estudantes. Isso poderá ocorrer bimestral/semestral e/ou anualmente, em
Conselhos de Classe, reuniões pedagógicas, conversas esporádicas na hora do recreio,
utilizando-se dos resultados do SAEB, da Avaliação Institucional, do ENEM, Prova Brasil
e ainda de entrevistas e/ou questionários com os pais, para que possa cumprir
plenamente a sua tarefa educativa.
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2005.
Mundo Jovem, fevereiro, 2005. Consed.
Revista Gestão em Rede, junho, 2005. Curitiba: Consed.
ANEXOS
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES
1. DISCIPLINA: ARTE
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO POR BLOCO
SÉRIES: 5a. , 6a, 7o. e 8º. / SÉRIES: 1 a., 2 a., 3 a.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da arte busca formar a crescente demanda de estudantes de classes
populares em alunos dinâmicos, com interesse de aprender e buscar atitudes dignas e
cidadãs. Que saiba da existência de grandes artistas e estilos de época, bem como as de
seu Estado e cidade;que produza arte e reconheça o seu valor e dos demais colegas.
Que interaja socialmente, entre diferentes culturas e se reconheça como um ser pensante
e capaz de produzir e criar sua história.
No Paraná, a arte teve uma educação religiosa e catequizadora,
representada pela Companhia de Jesus. Até meados de 1760, chamada de artes e ofícios
(ligada a arte barroca); os projetos iluministas, a Reforma Pombalina e os Colégios
Seminários, mostram novas visões. Com a Reforma a Igreja Católica, surge a primeira
Construção da Educacional Brasileira onde a arte refere-se ao desenho e a matemática
associados a aulas régias (período até 1800); com a chegada da família real a Academia
de Artes (1826), arte neoclássicas e exercícios de cópia. Eram importantes as aulas de
piano para as mulheres. Em 1886, surge no Paraná a Escola Profissional Feminina, com
desenho e pintura, corte e costura, flores e bordados. Já em 1890 com reforma e currículo
novos, novamente a arte fica a mercê da ciência e da geometria (início da
industrialização). A partir do momento que surge a Escola Nova (valorização da cultura
nacional) o Brasil passa a existir na arte de um povo, junto com as raízes: colonização,
arte indígena, medieval, renascentista e africana. Este processo resultaria na Semana de
Arte Moderna de 1922, onde foi reconhecida a importância da arte na educação das
crianças ( expressividade, espontaneidade e criatividade). Valorização da arte na Escola
Nova. Assim é instituído o canto orfeônico (1931), música em escolas e conservatórios
(sob a supervisão de Heitor Villa Lobos), como o Atelier Livre em 1948 e em 1954, o
Paraná ganha a Escola de arte na Educação básica do Paraná. Em 1971 (Lei Federal n.
5692/71) a arte passa a ser obrigatória no Ensino Fundamental e Médio. Com concepção
tecnicista (técnicas e habilidades).
Já em 1990 o Currículo Básico e a reestruturação do Ensino Médio com base
histórico crítica buscava uma transformação social. Em 1996, a LDB manteve a
obrigatoriedade da arte no Ensino Fundamental e buscou a formação de professores
específicos por área. Dois anos depois, relação de arte com música, visuais, teatro,
dança e audiovisuais traz novas perspectivas e dúvidas. Em 2003 começa a construção
coletiva das orientações coletivas para o Ensino Médio. Graduação- Licenciatura Plena.
PCNs: duas aulas semanais, quadro próprio de professores, FERA, Com Ciência;
As DCEs foram reformuladas no Estado do Paraná em 2007/2008 visando a
uniformidade das disciplinas em suas especialidades e ajustes e atualizações dos textos e
conteúdos estruturantes. Este documento rege a proposta e o plano de trabalho em arte.
Ou seja, estamos no séc. XXl e a arte ainda luta por se firmar como disciplina formadora e
de função primordial na vida do ser humano.
O currículo básico é formado tanto pelos fatores externos (regime sócio-político,
religião, família, trabalho) quanto características sociais e culturais do público escolar,
além dos fatores específicos do sistema . Também os saberes acadêmicos, trazidos para
os currículos escolares e neles tomando diferentes formas e abordagens em função de
sua permanência e transformação.
É importante que o aluno compreenda que a Arte está presente em todas as
sociedades, e que o ser humano produz maneiras de ver e sentir, diferentes em cada
tempo histórico, pois ele nasce em um determinado contexto histórico e este contexto irá
determinar o seu processo de criação e produção artística. “Estas formas artísticas - como
expressão concreta de visões de mundo – são determinadas, mas também determinam o
contexto histórico, social, econômico e político, isto é, as transformações da sociedade
implicam condições para uma nova atitude estética e são por elas modificadas”(DCE,
2006, p. 55).
A partir destas transformações pretende-se que os alunos do Ensino Médio
apropriem-se dos conhecimentos sobre as diversas áreas de arte, desenvolvam um
trabalho de criação total e unitário, façam relações com a diversidade de pensamento e
de criação artística, aumentem a capacidade do pensamento crítico, transformem a
realidade, aprimorem seus sentidos humanos, enfim, humanizem-se, superando a
condição de alienação e repressão à qual estes sentidos, historicamente, foram
submetidos.
A arte sempre propicia um envolvimento com assuntos contemporâneos
relacionados a comportamento, valores, sexualidade, vícios, qualidade de vida, o qual
deve ser incorporado no conteúdo bimestral. Isto melhora a vivência entre eles, criando
uma nova visão social.
A contextualização da historia da arte trás uma série de obras que podem ser
relacionadas com os assuntos acima citados, levando a interdisciplinaridade e a parte
diversificada dos conteúdos. Os conteúdos trazem a atividade prática como forma de
descoberta de suas capacidades ou de quanto podemos aprender se quisermos. Com
a globalização , o termo cultura tem uma maior abrangência , onde podemos ver e
ouvir outros modos de vida, diferentes dos nossos. Assim passamos a perceber a
cultura aqui presente, como a indígena, a afro-descendente e os europeus. Conhecer é
valorizar. O folclore é um aspecto interessante, além do artesanato, a dança, a música
e suas vertentes. A educação artística vai além do simples desenhar e pintar, ela é
responsável pela auto-estima, iniciativa e conhecimento inter e intrapessoal. Por isso a
arte transforma vidas. As cores, os artistas, as formas, as linhas, a dança, o teatro, a
música, o desenho, a pintura tem o poder e a magia levar o ser humano a se descobrir
e se valorizar.
A obra de arte expressa um campo geral de sentidos, possibilitando a
compreensão, fruição, segundo seus próprios sentimentos. A obra de arte influencia os
sentimentos na medida em que estes seguem os caminhos propostos pelas diversas
modalidades e sua contextualização. Possibilitando ao aluno o contato com a arte
mundial, nacional, regional e local, visualizando sua vivência. Interagir com seu próprio
mundo o fará compreender que há muito mais a se conhecer e aperfeiçoar.
Utilizar a eterna novidade dentro dos conceitos e da história da arte. Arte é
passar a realidade para uma outra dimensão, recriando-a. As técnicas como forma de
conhecimento, sendo inventadas e reinventadas. Por isso equipamentos e materiais
são a base.
O artesanato (arte popular), a arte industrial (designer/tecnologia) e a obra de
arte (aprofundamento de uma técnica) precisam ser discutidos e diferenciados durante
o processo.
A arte vive pelas tradições, por isso é autêntica (história). Têm seu ritual, sua
liberdade, sua temática, seu aprofundamento. A literatura é vasta . Trás o conceito e
aplicação da música, dança, teatro, visual. Envolve a arquitetura, jardinagem,
decoração, vestuário, sempre como belo X feio, imaginativo, único , incompreensível.
Podemos imitar, produzir, reproduzir, criar, mas precisamos de inspiração,
expressão e construção. Assim ela é produto do homem. Sua função é a formação do
homem: andar, falar, ler, escrever, cantar, dançar, desenhar, pintar, gesticular, imitar.
Está em nós e precisa aflorar, não sabe-se por que. A filosofia oriental e ocidental
devem ser demonstradas como algo real.
Socialmente engajada, formal e conteudista pelo academicismo e libertária
pelas manifestações, buscou a perfeição e hoje a mensagem é o que conta, associada
à técnica usada.
Devemos ainda atender a diversidade cultural encontrada na escola, além de elaborar
ações em relação ao Meio Ambiente, elencando conteúdos que atendam as seguintes
leis: 10.649/03 “História e Cultura Afro”, 9.795/99 “Meio Ambiente” e 11.645/08 “História e
Cultura dos Povos Indígenas”. Em relação aos Desafios Educacionais Contemporâneos
(sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas, violência na escola, educação
ambiental e educação fiscal) não há um conteúdo específico elencado no planejamento,
então estes temas serão trabalhados dentro dos próprios conteúdos curriculares sempre
que necessário, por ventura quando algum dos temas for citado, ou se fazer referencia a
eles dentro do assunto que estará sendo trabalhado. Dando ênfase também aos
educando com necessidades educacionais especiais, também serão trabalhados os
conteúdos referente ao ensino da arte, sendo adaptadas as suas necessidades,
aproveitando desenvolver a troca de conhecimento já adquirido, com informações através
da mídia e de seus colegas em sala de aula.
Sabendo que os “Desafios Contemporâneos” estão ligados diretamente as
questões tecnológicas, indústria cultural de massa e faz repensar a arte reprodutiva:
gravura, fotografia, imprensa, cinema, CDs, HQs, músicas locais e nacionais
(qualidade, produtividade e intencionalidade), cinema, literatura, leitura e releitura de
obras em busca de novas idéias. A visão crítica é mais do que nunca essencial ao
aluno, buscando entender e saber escolher o que tem qualidade.. A expressão é
diferente de reprodução e repetição. A criação é diferente consumo. Experimentar o
novo é diferente de seguir a moda das roupas, do rádio , a TV, DVD. Inculta, as vezes
sem valor e ética, faz regredir a humanidade.
A Arte é uma disciplina que OBJETIVA valorizar o conhecimento, a experiência
escolar e extra-escolar dos alunos, propondo a vinculação entre as disciplinas, a
educação escolar, as práticas sociais, a cidadania e os valores morais.
Compete ao professor ensinar ARTE VISUAL e ao aluno:
-Conhecer e valorizar a arte plástica paranaense, sua história, os artistas, salões de arte,
exposições, pintura popular, esculturas, artesanato decorativo, doméstico, utilitário,
construção de bonecos, grafitagem;
-Conhecer, analisar e criticar as imagens e sua natureza estática e dinâmica.
-Criar e construir formas plásticas e visuais em espaços diversos (bidimensional e
tridimensional);
-Observar e analisar as formas que produz e sua correlação com a produção dos
colegas;
-Considerar os elementos básicos da linguagem visual em suas articulações nas imagens
produzidas (ponto, linha, plano...);
-Reconhecer e utilizar elementos da linguagem visual representando, expressando e
comunicando por imagens: modelar, gravar, fotografar, colar...
-Vivenciar e conhecer propriedades expressivas e construtivas dos materiais, suportes,
instrumentos, procedimentos e técnicas na produção de formas visuais;
-Experimentar, utilizar e pesquisar materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz,
carvão, computação gráfica);
-Conviver com produções visuais e suas concepções estéticas nas diferentes culturas;
-Identificar significados, reconhecendo formas sinsíveis visuais presentes na natureza e
nas diversas culturas;
-Falar, escrever e registrar elementos audiográficos, pictóricos, sonoros e dramáticos
sobre as questões trabalhadas;
-Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida do indivíduo;
-Observar, estudar e compreender as diferentes obras de arte, artistas e movimentos
artísticos produzidos em diversas culturas (regional, nacional e internacional) e em
diferentes tempos da história;
Compete ao professor ensinar DANÇA e ao aluno:
- Improvisar inventando, registrando e repetindo seqüências de movimentos criados;
- Selecionar e organizar movimentos para a organização de pequenas coreografias;
- Reconhecer e explorar de espaços em duplas ou outros tipos de formação em
grupos, aceitando a natureza e o desempenho motriz de cada um.
- Valorizar a cultura local, os grupos folclóricos e suas características;
Compete ao professor ensinar MÚSICA e ao aluno:
- Perceber e identificar os elementos da linguagem musical (motivo, forma, estilo,
gênero) em atividades de apreciação, explicitando-os por meio da voz, corpo,
materiais, observações ou representações diversas;
- Identificar instrumentos ou materiais sonoros associados a idéias musicais de
arranjos e composições;
- Utilizar o sistema modal, tonal na prática do canto a uma ou mais vozes;
- Criar letras, arranjos improvisações de canções, parlendas, raps, como portadoras
de elementos da linguagem musical;
- Interpretar músicas existentes, vivenciando um processo de expressão individual
ou grupal, dentro e fora da escola;
- Ouvir, aceitar e respeitar as estratégias dos colegas nos trabalhos individuais e em
equipe;
- Reconhecer movimentos musicais e obras de diferentes épocas culturais
associados a outras linguagens artísticas no contexto histórico, social e geográfico,
observados na sua diversidade.
Compete ao professor ensinar TEATRO e ao aluno:
- Associa a atividade teatral a histórias, dança, música, literatura;
- Reconhece e utiliza os elementos da linguagem dramática: espaço cênico,
personagem, ação;
- Experimenta e articula entre as expressões corporais, plásticas e sonoras,
improvisações a partir de estímulos diversos (tema, texto dramático, poético,
jornalismo....objetos, máscaras e imagens);
- Pesquisa, elabora e utiliza de cenário, figurino, maquiagem, adereços, objetos de
cena, iluminação e som;
- Observa, analisa e aprecia o trabalho em teatro realizado pelos outros grupos,
interagindo ator-expectador na criação dramática;
- Cria textos e encenações, compreendendo os significados expressivos corporais,
textuais, visuais e sonoros da criação teatral;
- Pesquisa e lê textos dramáticos e de fatos da história do teatro, bem como cria
textos teatrais a partir de outros materiais;
- Experimenta diversos papéis e personagens, formando uma personalidade sem
preconceitos e com valor moral;
- Percebe as diferentes culturas e épocas, interagindo com a história;
- Representa personagens conhecidos ou inventados, construindo gestos,
expressões, falas e figurinos;
-
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
ELEMENTOSFORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
ARTES VISUAIS
- Forma- Linha- Ponto- Cor Pigmento primária e secundária-Circulo das cores:primárias, Secundárias e terciárias-Cor Complementar- Cor Complementar- Cor Triangular- Cor quente/ fria- Tons graves e agudos
- Medidas-Composição textual- Textura Gráfica-Forma Geométrica- Volume
-Técnica: pintura, Dobradura Desenho- Medidas c/ régua- Paisagem, Retrato, natureza morta- Pesquisa cultural étnica- Figura-Fundo- Perspectiva- Proporção- Composição Livre- Alto e baixo relevo- Técnica :Escultura- Tridimensional
- Brasil Contemporâneo: Romero Brito- Artistas Paranaenses Contemporâneos: Carlos Z., Stela S., Malu, ...-- Maurits Cornelis Escher- Arte Popular Ucraniana- FolcloreAbstracionismo:R.Lichtenstein- CUBISMO – Pablo Picasso- Modernismo- Barroco- Renascimento- Arte Local-Cultura Polonesa- Arte Pré-Histórica- Arte Egipcia-Expressionismo: Munch, Lautrec e Nery- Optical Art: Franck Stella, - Fouvismo: Matisse- Arte Africana-Arte Inca, Asteca e Maia- Abstracionismo
MÚSICA
TEATRO
- Timbre do som - Densidade- Altura
- Estilos musicais
-Drama
- Musica Instrumental- Vocal a capela- Formação, Coreografia
- Gêneros- Técnicas- Ritmo/Intervalo- Melodia
- Representação-Fantoche de dedo, máscara
- Música Pop. Brás.
- Monocórdio:Pitágoras
DANÇA - Movimento Corporal- Tempo e Espaço
- Gênero: dança circular-Grupo étnico de dança/cultura-Coreografia
- BALLET- DANÇA POPULAR- DANÇA DE SALÃO- DANÇA ETNICA- CANÇA CIRCULAR
CURRICULO OCULTO: SEXUALIDADE, MATA CILIAR, HIGIENE, LEITURA, PRODUÇÃO DE TEXTO, VALORES E ATITUDES CIDADÃS, BULLING, RESPEITO AO PRÓXIMO.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO
Estas Diretrizes concebem que o Currículo para a disciplina de Arte, no Ensino
Médio, deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno de ter acesso ao
conhecimento sistematizado em arte.
Para que o processo pedagógico se efetive, espera-se que o professor trabalhe
com o conhecimento de sua formação - Artes Visuais, Teatro, Dança ou Música; que
façam relações com os saberes das outras áreas de arte, e que proporcione ao aluno
uma perspectiva de abrangência do conhecimento em arte produzido historicamente pela
humanidade.
Optou-se por uma proposta de organização curricular a partir do conceito de
conteúdos estruturantes, os quais constituem uma identidade para disciplina de arte e
uma prática pedagógica que inclui as quatro áreas de arte.
Os conteúdos estruturantes para disciplina de arte no Ensino Médio são os
seguintes:
− Elementos formais;
− Composição;
− Movimentos e períodos;
− Tempo e espaço.
ENSINO MÉDIO/ MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escala
Gênero: erudito, clássico, popular,
pop, ...
Técnicas: eletrônica, informática e
mista, improvisação
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Música Popular
ENSINO MÉDIO/ ARTES VISUAIS
ENSINO MÉDIO/ TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro
direto e indireto, mímica, ensaio,
teatro-fórum
Encenação e leitura dramática
Gêneros: tragédia, comédia,
drama e épico
Dramaturgia
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Indústria Cultural
Teatro Greco Romano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurativa
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Deformação
Estilização
Técnica: Pintura, desenho,
modelagem, instalação,
performance, escultura e
arquitetura...
Gêneros: Cenas do cotidiano
Arte ocidental
Arte oriental
Arte africana
Arte brasileira
Arte paranaense
Arte popular
Indústria cultural
Arte contemporânea
Representação nas mídias Teatro Popular
Indústria Cultural
Teatro engajado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro de Vanguarda
Teatro Renascentista
Teatro Latino-americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
ENSINO MÉDIO/ DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Kinisfera
Fluxo
Peso
Eixo
Salto e queda
Giro
Rolamento
Movimentos articulares
Lento, rápido e moderado
Aceleração e desaceleração
Níveis
Deslocamento
Direções
Planos
Improvisação
Coreografia
Gêneros: espetáculo, indústria
Pré-História
Greco Romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Dança Brasileira
Dança Paranaense
Dança Africana
Dança Indígena
Hip Hop
Indústria Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança Contemporânea
cultural, étnica, folclórica,
populares e salão.
3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A arte é uma das dimensões do conhecimento que permeiam o currículo da
Educação Básica e que abrange as Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança,
possibilitando um trabalho pedagógico com foco na totalidade do conhecimento.
Neste sentido, na proposta do Ensino Médio por Bloco, o professor deverá estar
atento a organização do tempo relacionado aos conteúdos da disciplina que serão
desenvolvidos e trabalhados nas aulas. Há uma significativa mudança na organização do
tempo do Ensino Médio (regular) na organização anual, que é composto por no mínimo 2
horas aulas semanais (geminadas ou não) e nem sempre em todas as séries, com o
Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais, que é composto por 4
horas aulas semanais ( pelo menos com duas geminadas) e presente nas três séries.
Como, então, organizar este tempo para que o aluno se aproprie do conhecimento
sistematizado em arte?
Inicialmente, é necessário conhecer os fundamentos teórico-metodológicos que
permeiam a disciplina de Arte, nas formas de como a arte é compreendida no cotidiano
das escolas e, também, de como as pessoas buscam entendê-la. Algumas dessas formas
estão presentes no senso comum e refletem-se no trabalho pedagógico com arte na
atualidade: Arte como mímesis e representação, Arte como expressão e Arte como
técnica (formalismo).
A arte como mímesis e representação, desenvolvida na Grécia Antiga por Platão e
Aristóteles, é aquela que se fundamenta na representação fiel ou idealizada da natureza
e é considerada uma reprodução intencional que resulta numa apreensão da forma
conforme modelos estabelecidos. Por muito tempo, esta concepção foi tida como
referência formativa no ensino de Arte.
A arte como expressão, no movimento romântico do final do século XVIII se
contrapôs a forma de como a arte era produzida desde a Antiguidade Clássica,
Renascimento até a segunda fase da Revolução Industrial, buscando uma nova forma de
entendê-la. A arte passa então a se fixar, numa concepção em que o artista expressa em
suas obras seus sentimentos e emoções.
Arte como técnica (formalismo) no início do século XX, é uma concepção pela qual
a arte passa a ser analisada somente pela sua técnica, considerando a obra de arte pelas
suas propriedades formais, é a idéia da forma pela própria forma.
Estas concepções de arte se fazem presentes no cotidiano da escola e cabe ao
professor refletir e reorganizar a sua prática pedagógica na aplicação destas no processo
educativo dos alunos. Buscar definir a arte e entendê-la, remete-se em abordar campos
conceituais que historicamente foram construídos sobre ela: conhecimento estético
relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo e
o conhecimento da produção artística relacionado aos processos do fazer artístico e da
criação como forma de organização e estruturação do trabalho artístico.
O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se na relação entre
arte e sociedade, fundamentando-se nas concepções de arte no campo das teorias
críticas abordando a arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como
trabalho criador. Sob tal perspectiva, Vázquez (1978) aponta que estas três interpretações
são fundamentais para o entendimento da arte no convívio social.
A arte como ideologia nos faz refletir que a arte é produto de um conjunto de idéias,
crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A arte
não é só ideologia, porém, ela está presente nas produções artísticas.
A arte como forma de conhecimento mostra que a arte é organizada e estruturada
por um conhecimento próprio, por um conteúdo formal, que ao mesmo tempo possui um
conteúdo social e que tem como objeto o ser humano em suas múltiplas dimensões.
A dimensão da arte como trabalho criador considera que ao criar o ser humano
recria-se, constituindo-se como um ser humano criador, sensível, consciente, capaz de
compreender e transformar a realidade. O trabalho artístico além de representar,
objetivamente ou não, uma dada realidade constitui-se, em si mesma, numa nova
realidade social concreta.
Estas concepções de arte são fundamentais para o desenvolvimento do ensino
desta disciplina na escola, no entanto deve-se ter uma coerência entre os fundamentos
teóricos - metodológicos, os conteúdos, os objetivos, a metodologia e a avaliação para
uma aprendizagem efetiva. Na Educação Básica, a disciplina de Arte busca propiciar aos
alunos um conhecimento sistematizado, porém é necessário conhecer os elementos que
a constitui, elementos estes que são basilares, denominados de Conteúdos Estruturantes.
Estes conteúdos (elementos formais, composição, movimentos e períodos) são os
fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.
Os elementos formais são tidos como a matéria prima para o desenvolvimento do
trabalho artístico; a composição é o processo de organização e estruturação dos
elementos que constituem a produção artística; os movimentos e períodos se
caracterizam pelo contexto histórico presente numa composição artística.
A partir dos conteúdos estruturantes, que são articulados entre si e
interdependentes para a compreensão da totalidade da arte, o encaminhamento
metodológico também é compreendido de forma orgânica. São três momentos pelos
quais os alunos devem passar, teorizar, que é a apreensão do conteúdo por meio da
cognição e da racionalidade; sentir e perceber, que é o acesso as obras de arte (música,
teatro, artes visuais e dança); trabalho artístico, que é o momento da prática, do trabalho
criador. Esses momentos podem ser trabalhados pelo professor simultaneamente ou
iniciados por qualquer um deles. É importante lembrar que “essa abordagem
metodológica é essencial no processo pedagógico em Arte. Os três aspectos
metodológicos abordados (...) – teorizar, sentir e perceber e o trabalho artístico – são
importantes porque sendo interdependentes, permitem que as aulas sejam planejadas
com recursos e encaminhamentos específicos.” (DCE, p. 71-72). No caso do Ensino
Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais, o encaminhamento metodológico
e a forma de organização dos conteúdos sofrerão mudanças com relação ao tempo, como
já foi apontado inicialmente.
A arte concentra em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos,
possibilitando um diálogo entre as áreas e as disciplinas escolares, favorecendo uma
unidade no trabalho pedagógico e a efetivação do conhecimento por parte do aluno.
A interdisciplinaridade visa a união de idéias dentro das disciplinas, formando um
conceito mais completo de certos conteúdos, visando uma melhor compreensão e
aprendizagem.
Para alcançar os objetivos propostos usa-se de métodos (estratégias) que levem o
aluno a vivenciar o que se quer ensinar, na forma de:
- Dramatização, dança,
- Desenho, decalque, escultura, modelagem;
- Imagens de Pinacoteca, videoteca, biblioteca, cartazes, transparências, slides, ;
- Aula Expositiva, seminários, palestras, pesquisa ;
- Exposições, instalações, intervenções;
- Leitura, passeios;
- Pintura (aquarela, aguada, chapada, descoberta de novas cores)
- Recorte e colagem (caixinhas, revistas, papeis coloridos)
- Dobradura (girafa, coelho,l)
- Mapa mundi,
- Máscara, fantoche
- Música: canto coral
- Folhas secas, quadrinhos, máscaras
Para que uma aula flua de forma interessante, é necessário a utilização de diferentes
meios mais acessíveis:
- Vídeo, TV Multimídias, Pen drive, CD, DVD, Rádio;
- Retroprojetor, Projetor de Slides;
- Quadro de giz, apagador;
- Tesoura, cola, régua, compasso;
- Lápis de cor, giz de cera, carvão, tinta guache, pincel, nanquim;
- Papéis de diversos tipos;
- Revistas , jornais, livros, tecidos, fios, sucatas....
- Sala de vídeo, quadra, jardim;
4. AVALIAÇÃO
Avaliação é um recurso instrumental que serve para verificar se os objetivos
foram atingidos, para dar ou não prosseguimento ao ensino/aprendizagem escolar. Na
Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação, cap. I, art 8º, a avaliação almeja
“o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a
capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades
realizadas”.
Na arte é preciso dar importância não só ao produto final, mas a carga cultural do próprio
aluno, ao processo que se deu, o conjunto das atividades pelo qual o aluno é
direcionado.
Os critérios avaliativos envolvem o refletir, o pesquisar, o fazer, o apreciar, o respeitar,
o saber ouvir e opinar, o criticar, o saber conviver. Avaliar em Arte é superar os limites dos
gostos pessoais e das afinidades para centrar-se no conhecimento propiciando uma
aprendizagem socialmente significativa para o aluno. O método de avaliação proposto nas
DCEs inclui a observação e o registro do processo de aprendizagem, com avanços e
dificuldades na apropriação do conhecimento.
Para se obter uma avaliação efetiva, individual e de grupo, são necessários
vários instrumentos de avaliação que irá auxiliar na apropriação e apreensão dos
conteúdos abordados durante as aulas de Arte trabalhos artísticos individuais e em
grupo, pesquisa na biblioteca (revistas, livros, internet...), debates em forma de seminários
e simpósios, provas práticas, resumos, apresentações na frente para os colegas de
pesquisa bibliográfica e de campo, de trabalhos artísticos individuais, exposições e
registros , produção de textos, poemas e relatórios, atividade de apresentações e
representações de atividades extra-classe de dança, teatro e música.
As estratégias de recuperação de conteúdos de arte são realizados em sala de aula,
sentando ao lado do colega, recuperando trabalhos atrasados, refazendo trabalhos mal
feitos, fazendo pesquisas em casa ou na escola e recuperando tarefas, dentro do
bimestre.
As práticas pedagógicas requerem sempre um novo redimensionamento, onde os
alunos com necessidades especiais recebem um processo avaliativo diferenciado
levando-se em conta sua capacidade de aprender e produzir, suas tentativas e erros e
seu envolvimento com a aprendizagem. Quando será verificada as dificuldades, as
facilidades, a organização das experiências, quantas e quais tentativas foram feitas, de
que maneira foram usados os materiais, enfim o procedimento do aluno durante a
atividade proposta, seu interesse, envolvimento e comunicação. A compreensão, a
produção e a apropriação teórico/prática torna a avaliação contínua, cumulativa,
processual e diagnóstica;
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- http://www.dominiopublico.gov.br
- http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php?PHPSES
- SID=2010081310415135
- www.itaucultural.org.br
- PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte
da Educação Básica. Departamento da Educação Básica. Curitiba-2008;
- OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro:Campus, 1983.
- GARDNER, Haward. As Artes e o Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997
2. DISCIPLINA: BIOLOGIA
CURSO: ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
SÉRIES: 1ª, 2ª E 3ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou
o homem a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel enquanto parte
deste mundo. Essa preocupação humana representa a necessidade de garantir sua
sobrevivência.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das
diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações para o ensino,
buscou-se na História da Ciência o contexto histórico nos quais pressões religiosas,
econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituais no modo de
como o homem passou a compreender a natureza.
Platão (428/27 a.C. – 347 a.C) e Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C), deixaram
contribuições relevantes quanto à classificação dos seres vivos. As interpretações
filosóficas buscavam explicações para compreensão da natureza.
Na Idade Média (séc. V e séc. XV) o conhecimento do universo, sob influência
do cristianismo, FOI ASSOCIADO A Deus e oficializado pela Igreja Católica que o
transforma em dogmas teocêntricos onde “para tudo que não podia ser explicado, visto
ou reproduzido, havia uma razão divina, Deus era responsável”. (RAN, 2002, P.13).
No séc. XII criam-se as primeiras universidades medievais que prenunciaram
mudanças de pensamento dos que não se enquadravam à escolástica.
Ao romper com a visão teocêntrica e com a concepção filosófica – teológica
medieval, os conceitos sobre o homem passam para o primeiro plano e a explicação
para tudo o que ocorria na natureza inicia nova trajetória na história da humanidade.
Todo este movimento da Ciência compreende um momento de abandono de
idéias antigas e preferência por novos modelos que a filosofia natural, limitada pelo
pensamento teológico, apresentava como resposta intuitiva, mágica, voltada à
descrição da natureza imutável e às ações do homem sob a graça divina.
Entre a Idade Média e a Idade Moderna houve as revoluções industriais do séc. XVIII
que fez com que houvesse a queda do poder arbitrário da Igreja.
Em 1452-1519, Leonardo da Vinci, introduz a matemática para interpretar a ordem
mecânica da natureza.
O pensamento biológico descritivo conceituou então a VIDA “como expressão da
NATUREZA idealizada pelo sujeito racional”. (RUSS, 1994,P.360-363).
Descartes considerado fundador do pensamento científico moderno, baseou o
pensamento biológico mecanicista.
No início do séc. XIX, Charles Darwin, apresenta suas idéias sobre a evolução
das espécies. Foi o primeiro a utilizar o que é hoje conhecido como método hipotético-
dedutivo.
Gregor Mendel (1822-1884) apresenta em 1865 sua pesquisa sobre a
transmissão de características entre os seres vivos.
No séc. X a nova geração de geneticistas formulou a nova concepção do pensamento
biológico evolutivo.
Em meados dos anos 70 a busca pelo entendimento de como a Ciência progride
expõe a fragilidade da concepção positivista presa a uma epistemologia empírica.
Assim surge um novo modelo explicativo a partir do pensamento biológico da
manipulação genética, demarcando a condição do homem em compreender a estrutura
físico-química dos seres vivos e as conseqüentes alterações biológicas.
Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia foram identificados os
marcos conceituais da construção do pensamento biológico.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) diz, em
seu artigo 22, que o Ensino Médio “tem por finalidade desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
Sendo assim objetiva-se através da presente disciplina:
Compreender que a Biologia, assim como a ciência em geral, não é um conjunto de
conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo,
buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los;
Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizado para identificar e
resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e realizando
explicações para os fenômenos e comunicando suas conclusões aos colegas para que
elas sejam debatidas;
Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir para a
melhoria das condições ambientais, as saúde e das condições gerais de vida e de toda
sociedade.
Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam para a
saúde individual e coletiva;
Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando conceitos,
identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações.
Desenvolver projetos que envolvam a quebra de preconceitos no que se refere a
cultura afro e indígena.
Abordar temas referentes a gêneros, diversidades culturais, religiosa e sexuais.
2. CONTEUDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA
Estas Diretrizes Curriculares orientam uma nova relação professor-aluno
conhecimento.Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande
amplitude,que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos específicos
e consequente compreensão de seu objeto de estudo e ensino.
Como constructos históricos atrelados a uma concepção crítica de educação, os
conteúdos estruturantes não são sempre os mesmos. Em sua abordagem teórico
metodológica.
• Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:
• Organização dos Seres Vivos;
• Mecanismos Biológicos;
• Biodiversidade;
• Manipulação Genética.
1ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES: organização dos seres vivos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Classificação dos seres vivos
• Introdução à Biologia e Princípios da Ecologia
• Origem da vida e biologia celular
• Origem da vida
• Embriologia animal
• Histologia animal:
2ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES: Organização dos Seres Vivos
CONTEÚDOS BÁSICOS: Sistemas biológicos, anatomia, morfológicos a e fisiologia.
• Características dos seres vivos;
• Classificação dos seres vivos;
• Vírus
• Bactérias
• Fungos
• Protozoários
• Reino vegetal
• Fisiologia vegetal
• Introdução ao Reino Animal:
• Estudo dos invertebrados
• Estudos dos vertebrados
3ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES: Manipulação Genética.
CONTEÚDOS BÁSICOS: Teorias evolutivas, transmissão das características hereditárias,
dinâmica dos ecossistemas: relações entres seres vivos e interdependência com o
ambiente. Organismos geneticamente modificados.
• O ser humano: evolução, fisiologia e saúde;
• Evolução humana, fisiologia humana
• Coordenação nervosa e locomoção
• Controle hormonal e reprodução;
• Genética:
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Como encaminhamento utilizar-se-á o pluralismo metodológico vislumbrando
todas as etapas que compõem o método científico .É necessário atender as influências e
exigências sociais, econômicas, éticas e políticas. Acrescenta-se que, apesar de traços
comuns poderem ser identificados como critérios metodológicos das ciências naturais por
conta dos diferentes métodos científicos, deve-se assumir não um posicionamento único
para as investigações científicas, buscando-se ampliar os encaminhamentos
metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que os estudantes superem
os obstáculos conceituais deterministas.
Dentre os instrumentos usados para que tais proposições se efetivem podemos
destacar:
- Exposição de conteúdos utilizando fatos do cotidiano, como notícias de jornais,
revistas e exemplos do dia-a-dia;
- Valorizar os conhecimentos de mundo e as experiências que os alunos trazem
promovendo debates e discussões;
- Trabalhar a ciência de acordo com os princípios da ética, buscando sentido
para a existência humana inserida na natureza e no mundo técnico e cientifico
- Utilização das novas mídias para educação
- Elaboração de textos e pesquisas;
4. AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá ao longo do processo de ensino-aprendizagem e será de
forma diversificada, levando em conta não somente uma formação dirigida para o
desenvolvimento social e intelectual do aluno, como também o seu esforço individual,
sua cooperação com os colegas e a construção de sua personalidade.
Nesse processo de ensino-aprendizagem é imprescindível uma avaliação
contínua que leve em conta a ação e o trabalho dos alunos em cada aula ( avaliação
diagnóstica ) que acompanhe o momento de integração entre o aluno e o professor.
Ao longo processo da aprendizagem será feita a recuperação paralela dos
alunos que não conseguem acompanhar o desenvolvimento dos objetivos e conteúdos,
através de tarefas extra-classe, pesquisas, trabalhos em grupos ou duplas , exercícios
de reforço, etc.
Devemos considerar que cada aluno possui um modo de aprender e faz isso
em um ritmo próprio, e propõe que o professor diversifique as estratégias de avaliação
para que possa acompanhar o processo de aprendizagem.
A avaliação será feita por meio de várias estratégias, sendo resumidas da seguinte
forma:
• avaliação inicial ou diagnóstica;
• avaliação processual ou reguladora;
• avaliação integradora;
• avaliação da participação do aluno em sala de aula;
• trabalhos individuais de pesquisa;
• trabalhos em grupo;
• auto-avaliação;
• provas classificatórias.
Por fim, não se pode esquecer que o aluno tem o direito de conhecer o próprio
processo de aprendizagem e avaliação para se empenhar na superação de suas
capacidades. Quanto aos alunos com necessidades especiais, estes serão avaliados
individualmente conforme sua deficiência e de acordo co suas possibilidades.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Lopes e ROSSA, Sônia, Sergio Ed. Saraiva, 2006. BIOLOGIA
FAVORETTO e MERCADANTE; José Arnaldo, Clarinda. Ed. Moderna, 2006. BILOGIA
CÉSAR e SEZARr. Ed. Saraiva, 2006. BIOLOGIA.
LAURENCE, J. Biologia. Ed. Nova Geração.São Paulo. 2007.
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ. Direretrizes curriculares para
educação básica: Biologia, Paraná 2008.
3. DISCIPLINA: CIÊNCIAS
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O currículo de ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um
conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os
fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos, dentre outros, são contemplados nesta disciplina com vistas à compreensão
das diferenças das inter-relações entre estas ciências de referência, que compõe a área
de ciências ditas naturais, no processo de ensino e de aprendizagem.
A poluição, a destruição dos ecossistemas e a perda da biodiversidade, os danos
causados pelo fumo, pelo álcool e por outros tóxicos, a necessidade de uma nutrição
equilibrada são alguns dos inúmeros problemas que afetam nossas vidas. Para que essas
questões sejam adequadamente compreendidas, é necessário algum conhecimento de
ciências. Além disso, espera-se que todos estejam bem informados para, como membros
de uma sociedade democrática, participar de forma esclarecida de decisões que
interferem em toda a coletividade. Por isso, o ensino de ciências vem ganhando
importância cada vez maior na atualidade.
O ensino de ciências constitui, portanto, um meio importante de preparar o
estudante para enfrentar os desafios que surgem de uma sociedade preocupada em
integrar, mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos. Por isso,
todos os estudantes, quaisquer que sejam suas aspirações, seus interesses e suas
atividades futuras, devem ter a oportunidade de adquirir um conhecimento básico das
ciências naturais que lhes permita não só compreender e acompanhar as rápidas
transformações tecnológicas como também participar de forma esclarecida e responsável
de decisões que dizem respeito a toda a sociedade.
Dessa forma, os conteúdos específicos passam a ser entendidos como uma
expressão complexa da realidade, deixando de ser compreendidos como elementos
fragmentados, neutros e a-históricos do currículo, ou seja, cada conteúdo específico será
analisado, compreendido e adquirido em meio a um dinamismo social e é preciso delinear
um caminho para que o processo educativo de conta deste desafio na escola.
Na medida que os conteúdos específicos envolvem um vasto campo de
conhecimentos produzidos pela humanidade no decorrer de sua história a disciplina de
ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para
compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por
isso estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos
dentre outros, e o cotidiano, entendido aqui como os problemas reais, socialmente
importantes, enfim a prática social. Pode-se dizer ainda que, a partir desta idéia, o olhar
para o objeto de estudo torna-se mais amplo e mais rico, privilegiando as relações e as
realidades que se está estudando (SANTOS, 2005, p. 58).
Pautado nesta concepção, o processo de ensino e aprendizagem de ciências,
valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das
certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,
priorizando sua função social.
Os avanços científicos nos propiciam um domínio cada vez maior sobre a natureza.
Somos capazes de modificar o código genético de seres vivos, de erradicar doenças
como a varíola e a paralisia infantil, de viajar para fora de nosso planeta, de construir
eficientes computadores que realizam complexas operações matemáticas e lógicas, entre
tantas outras coisas que pareciam impossíveis de ser praticadas até poucos anos atrás.
Não podemos esquecer, porém, que o conhecimento científico também foi usado para
produzir, por exemplo, armas nucleares capazes de destruir a humanidade, provocar
contaminação radioativa e desequilíbrio ecológico, enfim, acabar com a vida em nosso
planeta.
Verifica-se, então, que a ciência, com todos os seus recursos, pode ser empregada
em benefício da humanidade, mas pode também, de acordo com os interesses
econômicos, políticos e sociais envolvidos, trazer-lhe malefícios irreparáveis. Por isso, é
preciso garantir que o conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício
de toda a coletividade. Com esse objetivo, devem-se criar condições para que todos
possam ter uma participação esclarecida e consciente nas decisões do país, discutindo os
problemas nacionais e suas soluções.
Em uma sociedade democrática, cabe a cada cidadão fiscalizar a atuação de seus
representantes constitucionais e de entidades governamentais e não-governamentais,
contribuindo, entre outras coisas, para que o uso da ciência seja sempre no sentido de
promover benefícios. Isso significa que é fundamental garantir a todos o acesso a uma
educação de qualidade, que forneça a base para a compreensão dos fundamentos da
ciência.
O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por
um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para
compreender os fenômenos naturais nesta etapa de escolarização. Os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos, dentre outros, são contemplados nessa disciplina com
vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre essas ciências de referências
que compõem a área de ciências, ditas naturais, no processo de ensino e de
aprendizagem.
De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina focando:
Os conhecimentos físicos – a partir dos conhecimentos científicos em relação aos
diversos fenômenos naturais e tecnológicos, abordando conteúdos como movimentos,
sons, luz, eletricidade, magnetismo, calor e ondas, dentre outros;
Os conhecimentos químicos – contemplam as noções e conceitos científicos sobre
os materiais e as substâncias; sua constituição; suas propriedades e transformações,
necessárias para a compreensão dos processos básicos da química;
Os conhecimentos biológicos – orientam progressivamente na interpretação e
compreensão dos processos biológicos, contribuindo no entendimento dos ambientes e
da manutenção da vida.
Os conteúdos estruturantes foram elencados aqui como saberes fundamentais,
capazes de organizar teoricamente os campos de estudo da disciplina, essenciais para a
compreensão de seu objeto de estudo e de suas áreas afins.
Os conteúdos se apresentam listados por série de acordo com o desenvolvimento
cognitivo dos alunos, mas também foi levado em conta o ambiente em que a escola se
situa.
Por meio dos conteúdos específicos da disciplina, os aspectos sociais, políticos,
econômicos, éticos e históricos, possibilitam uma análise mais ampla do contexto pois,
estendem a discussão para além do conteúdo específico, alcançando diferentes
instâncias da sociedade, as quais, embora não estejam explícitas, influenciam
diretamente na prática social do sujeito. Essa discussão, análise e reflexão é de
fundamental importância, no âmbito escolar, para que os alunos assumam uma postura
crítica e transformadora de suas pré-concepções e conceitos sobre a realidade.
OBJETIVOS GERAIS:
1) Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade,
como agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com
os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;
1) Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica,
política e cultural;
2) Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender
a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo
sobre riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas;
3) Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e
coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;
4) Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de
elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e
atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
5) Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
6) Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta,
comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e
informações;
7) Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a
construção coletiva do conhecimento.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Na disciplina de ciências, os conteúdos estruturantes são construídos a partir da
historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do currículo, além
de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de especialização do seu objeto de
estudo e ensino (LOPES, 1999).
São apresentados cinco conteúdos estruturantes fundamentados na história da
ciência, base estrutural da integração conceitual para a disciplina de ciências no ensino
fundamental. São eles:
astronomia, matéria, sistemas biológicos, energia e biodiversidade.
O conteúdo Astronomia possibilita estudos e discussões sobre a origem e evolução
do Universo. Esses conteúdos são necessários para o entendimento de questões
astronômicas e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências. São
eles: universo, sistema solar, movimentos celestes e terrestres, astros, origem e evolução
do universo e gravitação universal.
No conteúdo estruturante Matéria, privilegiasse o entendimento não somente sobre
as coisas perceptíveis, mas também, sua constituição. Os conteúdos básicos estudados
aqui são: constituição e propriedades da matéria.
No conteúdo estruturante sobre sistemas biológicos estudasse os componentes
celulares, suas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes
grupos de seres vivos. São eles: níveis de organização, célula, morfologia e fisiologia dos
seres vivos, mecanismos de herança genética.
O conteúdo energia, considerando a história da ciência desde a antiguidade,
busca novos conhecimentos na tentativa de entender o conceito de energia e suas
transformações. São eles: formas de energia, conservação e conversão e transmissão de
energia.
O conceito de biodiversidade contemporâneo, pretende ampliar o entendimento
sobre a diversidade de espécies, assim como as relações de interdependência entre os
seres. São eles: organização dos seres vivos, sistemática, ecossistemas, inteirações
ecológicas, origem da vida e evolução dos seres vivos.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os conteúdos de ciências podem ser entendidos a partir da mediação didática
estabelecida pelo professor que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer
relações interdisciplinares e contextuais, que envolvam conceitos de outras disciplinas,
questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.
No âmbito de relações contextuais, ao se elaborar o PTD ( Plano de Trabalho
Docente), devesse abordar a cultura e história afro-brasileira ( Lei 10.639/03), história e
cultura dos povos indígenas ( Lei 11.635/08) e educação ambiental ( Lei 9795/99).
O professor deve ter autonomia para fazer uso de diferentes abordagens,
estratégias e recursos, de modo que o processo ensino-aprendizagem, resulte de uma
rede de inteirações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico
escolar selecionado para o trabalho no ano letivo, envolvendo os Desafios Educacionais
Contemporâneos e a Diversidade.
Segundo MARTINS (1990, p. 04), “ensinar um resultado sem a fundamentação é
simplesmente doutrinar e não ensinar ciência.” Sem conhecermos a história, não temos
como fundamentar fatos e argumentos, efetivamente observados, propostos e discutidos
em várias épocas.
As atividades experimentais podem contribuir para a superação de obstáculos na
aprendizagem de conceitos científicos porque propicia interpretações, discussões e
confrontos de ideias entre os estudantes.
O processo ensino-aprendizagem pode ser melhorado através de: recursos
pedagógicos/tecnológicos tais como: livro didático, texto de jornal, revistas científicas,
músicas, quadro de giz, mapas, globo, modelo didático, microscópio, lupa, telescópio, TV
multimídia, computador, jogos, entre outros.
Os recursos institucionais como mapas conceituais, diagrama V, gráficos, tabelas,
entre outros como feiras, museus, laboratórios, exposições de ciências, seminários e
debates.
Diante dessas considerações propomos vários elementos da prática pedagógica
que valorizam o ensino de Ciências, tais como: abordagem problematizadora, a relação
contextual, a relação interdisciplinar a pesquisa, a leitura científica, atividades em grupo,
observação, atividades experimentais, recursos instrucionais e o lúdico.
AVALIAÇÃO
Segundo as DCE's (2008, p. 77), a ação avaliativa é importante no processo
ensino-aprendizagem, pois pode propiciar um momento de inteiração e construção de
significados no qual o estudante aprende.. A avaliação deverá valorizar os conhecimentos
alternativos dos estudantes, construídos no seu cotidiano, nas atividade experimentais ou
a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais
diversos. Deve ser valorizado o “erro”, de modo a retomar a compreensão do estudante
utilizando diversos instrumentos de ensino e avaliação.
O “erro” pode sugerir ao professor a maneira como o estudante está pensando e
construindo sua rede de conceitos e significados e, neste contexto, se apresenta como
importante elemento para o professor rever e articular o0 processo de ensino em busca
de sua superação (BARROS FILHO E SILVA, 2000).
O professor pode avaliar se a aprendizagem ocorreu por meio de
problematizações, envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou
utilizando jogos educativos. Serão vários os instrumentos utilizados: provas orais ou
escritas, tarefas específicas como seminários, debates, relatórios de experimentos, etc.
Avaliar no ensino de ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do
estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos
escolares e do objeto de estudo de ciências , visando a aprendizagem significativa para a
sua vida.
Os resultados serão expressos em notas de zero a dez, obedecendo os seguintes
critérios: serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias,
incluindo recuperações, perfazendo um total de seis pontos de domínio dos conteúdos e
os outros quatro serão computados somativamente com as demais atividades
mencionadas acima.
A recuperação de estudos no desenvolvimento da aprendizagem é o processo pelo
qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a
apreensão dos conteúdos básicos. Consiste na retomada dos conteúdos onde serão
utilizadas metodologias diversificadas. A recuperação deve permitir a todos os alunos e a
todo momento a oportunidade de apropriação do conhecimento historicamente
acumulado.
Considerando alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem,
tornasse necessário conhecer sua história e possíveis causas de tais dificuldades através
da avaliação psi coeducacional. Então é preciso desenvolver um trabalho com base nas
áreas do desenvolvimento, a saber: área cognitiva, socio-afetiva, emocional e motora,
linguagem oral e escrita. A avaliação dos alunos com necessidades especiais é
diferenciada atendendo as possibilidades de aprendizagem de acordo com a adaptação
curricular.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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pesquisa quantitativa e qualitativa. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
BACON, F. Novum organum. São Paulo: Abril Cultural, 1984, p. 97
BARROS FILHO, J.; SILVA, D. da. Algumas reflexões sobre a avaliação dos estudantes
no ensino de ciências. Ciência & Ensino, n.9, p. 14-17, dez 2000.
BAZZO, W. A. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: UFSC, 1998.
BERNAL, J. D. Ciência na história. Lisboa, Horizonte, 1978.
BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares
Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental/ciências naturais. Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1998.
BRECHT, B. Teatro V vida de Galileu. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
CANTO, E. L. do. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 2 ed. São Paulo:
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CARVALHO, A. M. P. & GIL PERES, D. Formação de professores de ciências: tendências
e inovações. São Paulo: Cortez, 1993.
CURRÍCULO BÁSICO
FIGUEIRA, F. G. O Trabalho como primeira necessidade humana. Texto mimeografado –
1988.
FREITAG, B. Piaget: 100 anos. São Paulo: Cortez, 1997.
GEWANDSZNAJDER, F. Ciências: nosso corpo. Manual do Professor – 7 série. São
Paulo: Ática, 2002.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1997
LOPES, A. C.; MACEDO, E. ( Orgs). Currículo de Ciências em debate. Campinas: SP:
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MARANDINO, M. A Formação Continuada de Professores em Ensino de Ciências:
problemáticas, desafios e estratégias. In: CANDAU, V.M. (Org) Magistério Construção
cotidiana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
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MOREIRA, M. A. & MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David
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NAGEL, L. H. Avaliando as avaliações. Escola Aberta. Curitiba, v. 5, n. 2, julho 1988.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Avaliação Sociedade e Escola:
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SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras Aproximações. 5° ed. Campinas. SP:
autores associados: 1995.
4. DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª
I. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ser humano foi criado para o movimento tem a necessidade de se movimentar,
mas também há a necessidade de que este movimento seja feito conscientemente, ou
seja, de que ele saiba como e o porquê de estar realizando tal movimento, preocupando-
se não apenas com sua execução correta, mas também com suas implicações. Seguindo
este raciocínio, percebe-se que a Educação Física se relaciona com as demais áreas do
conhecimento, sofrendo alterações no decorrer de sua história.
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre o movimento vieram da
Europa, em forma de conhecimentos médicos e militares, surgindo então a ginástica, mais
voltada para a saúde e formação moral dos cidadãos brasileiros, formando assim no final
do processo, cidadãos críticos.
No decorrer de sua história, a Educação Física já teve características mais ligadas
ao militarismo, performance, entre outras facetas. A Educação Física tornou-se obrigatória
com a Nova Constituição de 1937, e mais tarde com carga horária de três sessões
semanais, passando ainda por outras mudanças até chegar a disciplina que conhecemos
atualmente.
Hoje temos uma Educação Física voltada principalmente para a saúde, buscando
despertar o hábito da prática de atividades físicas regulares, não se preocupando apenas
em formar atletas, e sim cidadãos críticos, deixando de ser uma simples atividade para se
tornar um componente curricular obrigatório, como previsto na LDB 9.9394/96.
A respeito da Educação Física Escolar, Betti (2005) afirma que: “a Educação Física
na escola seleciona e problematiza temas da cultura corporal de movimento tendo em
vista sua intencionalidade pedagógica (que decorre da escolha por determinados
valores)”. O autor ainda afirma que o professor deve ensinar o aluno a realizar o
movimento, a sentir e entender este mesmo movimento.
A Educação Física pretende possibilitar ao aluno a possibilidade de praticar
experiências motoras com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de sua corporalidade,
através das manifestações esportivas, ginásticas, esportes, lutas, dança, jogos e
brincadeiras, ginásticas e demais conteúdos específicos da disciplina, sempre se
preocupando com a garantia ao acesso de todos ao conhecimento, contribuindo para a
formação de um ser humano crítico que compreenda e possa analisar os acontecimentos
a sua volta.
II. CONTEÚDOS:
Ensino FundamentalEsporte VI. Coletivos
VII. IndividuaisVIII. Radicais
Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos
Dança Danças folclóricasDanças de salãoDanças de ruaDanças criativasDanças circulares
Ginástica VI. Ginástica artística / olímpicaVII.Ginástica RítmicaVIII. Ginástica de condicionamento
físicoIX. Ginástica Geral
Lutas V. Lutas de aproximaçãoVI. Lutas que mantêm distânciaVII. Lutas como Instrumento
mediadorVIII. Capoeira
III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia do ensino da Educação Física terá como ponto de partida, uma
práxis pedagógica vinculada aos conteúdos propostos de forma a tentar abranger o
interesse que venha ao encontro das necessidades e expectativas da realidade escolar,
com o objetivo de que os alunos venham a adquirir as habilidades e capacidades de
realizá-las, então, podemos afirmar que a disciplina tem como objetivo auxiliar no
processo de formação de sujeitos que tenham condições de reconhecer seu próprio corpo
e analisar criticamente suas práticas corporais.
Os conteúdos serão trabalhados com seus conceitos e regras básicas, partindo de
uma complexidade crescente, utilizando-se de explicações na lousa e TV multimídia para
demonstrar através de vídeos e apresentações de slides os conteúdos para os alunos,
para que tenham condições de acompanhar a se desenvolver adequadamente,
construindo o conhecimento a partir da realidade e conhecimento do próprio aluno e o que
será desenvolvido nas aulas, para que ao final do processo o aluno pratique e entenda a
atividade, podendo ele mesmo ensiná-la ou adaptá-la de acordo com sua vontade ou
necessidade.
Para apreensão crítica dos conteúdos da disciplina, os mesmos serão trabalhados
através de fotos, vídeos e imagens, evidenciando a construção individual e coletiva, onde
as situações serão problematizadas por meio de uma reflexão coletiva, trazendo os
elementos para levar o sujeito a se questionar sobre as formas de execução das práticas
corporais, com objetivo de descobrir as possibilidades e os limites de cada um no decorrer
da atividade proposta. Já em um segundo momento, a fase prática, o professor deverá
orientar e observar a realização das atividades executadas pelos alunos, bem como suas
manifestações, demonstrando aos alunos o conteúdo por meios de gestos, vídeos ou
outros meios, para que haja o entendimento do conteúdo, possibilitando assim uma
prática consciente da atividade.
Os conteúdos também poderão ser discutidos e analisados fazendo uma relação
com outros acontecimentos e fatores que podem se relacionar com a disciplina
influenciando-a positivamente, assuntos como influência das novas tecnologias, hábitos,
culturas, enfim, qualquer característica que possa se relacionar com o conteúdo estudado
influenciando positivamente no contexto da aula, ou mesmo, que seja apenas para alertar
sobre os benefícios ou malefícios de determinado hábito.
E para finalizar, os alunos, juntamente com o professor, terão a oportunidade de
refletir sobre as práticas corporais pedagógicas vivenciadas, com objetivo de dar novos
significados aos seus conceitos sobre a cultura corporal, auxiliando assim no processo de
formação de um sujeito crítico sobre o que acontece com o seu próprio corpo durante
determinado movimento.
IV. AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Educação Física é um dos aspectos mais difíceis de
ser planejado e colocado em prática, na busca de uma avaliação mais adequada, não
será adotada exatamente a mesma postura avaliativa em todas as classes, podendo
variar de acordo com a realidade de cada sala de aula, com alunos com mais ou menos
dificuldades, então teremos o professor servindo como um mediador de conhecimentos,
auxiliando o aluno no processo de ensino-aprendizagem da melhor maneira possível.
O processo de avaliação será contínuo, cumulativo e permanente, como
preconizado na LDB nº9394/96, se baseando em aspectos coerentes com os propostos
pela disciplina, deixando o rendimento e habilidades esportivas em segundo plano, e
valorizando o comprometimento e envolvimento dos alunos nas atividades propostas em
aula, procurando constatar se o mesmo assimilou os conteúdos, respeita os demais, se
envolve nas atividades, enfim,
Deve ser valorizado o conhecimento que o aluno traz consigo de suas vivências
anteriores, para que o professor possa avaliar como o aluno chegou, e através de vários
instrumentos determinar quais os resultados que sua intervenção obteve em determinado
aluno, através de maneiras como dinâmicas, jogos, festivais, etc.
Em um último momento será feita uma reflexão crítica dos acontecimentos em
aula, para que o professor e alunos identifiquem e analisem suas competências e
resultados alcançados.
No diz respeito a notas, os resultados serão expressos em notas de 0 (zero) a 10
(dez), sendo 60% adquirida sobre forma de trabalhos escritos, avaliações, apresentações
e outros meios (de acordo com a necessidade encontrada). O restante 40% serão
concedidos em forma de prática propriamente dita, levando em consideração, como
afirmado anteriormente, não apenas o rendimento esportivo e performance dos alunos, e
sim a sua dedicação, empenho, comprometimento e envolvimento nas aulas, bem como
sua evolução no movimento e conscientização deste movimento, porque como também já
citado anteriormente, de nada adianta saber realizar biomecanicamente o movimento,
sem saber qual seu significado.
A recuperação será feita em forma de trabalhos a serem entregues ou
apresentados, com objetivo de reforçar o conteúdo trabalhado nas aulas, para que o
aluno tenha uma nova oportunidade de compreender melhor o conteúdo, com as
atividades em aula, tanto práticas como teóricas, podendo sofrer alterações, tantas
quanto forem necessárias, para incluir os alunos com necessidades especiais em seu
contexto.
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BETTI. M. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.19, n.3, p.188, 2005.
BRACHT, Valter et.al. Pesquisa em Ação: educação física na escola. Ijuí, Unijuí, 2003.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: A história que não se conta. 2.º ed.
Campinas : Papirus, 1991.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo :
Cortez, 1992.
DIRETRIZES CURRICULARES D AEDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇÃO FÍSICA.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná. 2008.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL. Secretaria de Estado da Educação. Julho, 2008.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: Teoria e prática da educação física.
São Paulo : Scipione, 1992.
KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.
MEDINA, João P. S. O brasileiro e seu corpo. 2.º ed. Campinas : Papirus, 1990.
SOARES, Carmen Lúcia. Educação Física: Raízes européias e Brasil. Campinas: Autores
Associados, 1994.
WACHOWICZ, Anna Lílian. A avaliação da aprendizagem escolar.
5. DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5ª E 6ª
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA.
Após uma grande trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, com a nova
redação do artigo 33 da LDBEM 9394/96, cumpre destacar que, o Ensino Religioso é
parte integrante da formação básica do cidadão, assegurando o respeito a diversidade
cultural religioso do Brasil, sendo proibido toda forma de proselitismo.
Assim sendo , a disciplina de Ensino Religioso tem muito a acrescentar, pois
permitirá que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais se
constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
Também contribui para a compreensão da importância das religiões na vida das
pessoas, pois não se trata apenas do fenômeno religioso, mas da própria humanidade no
seu desenvolvimento histórico e fundamental nas organizações econômicas, sociais,
políticas, culturais e principalmente religiosa, portanto um conteúdo muito amplo,
abrangendo variedades de assuntos relevantes para a formação básica do ser humano.
Na aula de Ensino Religioso o educando cresce na totalidade, respeitando o
pluralismo religioso, tendo o discernimento universal, e tem também em vista a educação
para a paz, o diâlogo, a cidadania, a consciência ecológica, e religiosa. A aula de Ensino
Religioso deve ser interconfissional.
A história da religiosidade brasileira iniciou-se com a vinda dos
portugueses, já no período do descobrimento, trazendo sacerdotes e implantando o
catolicismo, sendo a igreja no inicio regida pelo estado. Com a independência do
Brasil e com a vinda dos imigrantes, vieram outras religiões. Por isso hoje no
Brasil tem muitas religiões e seitas.
A ação pedagógica possibilita ao aluno entrar em contato com as suas
idéias e com os fenômenos estudados para estabelecer relações entre os saberes
que já possui e os novos conhecimentos que virá a conquistar, no decorrer das
aulas durante o ano letivo.
OBJETIVOS:
- Desenvolver no aluno a capacidade de adquirir conhecimento já
conhecidos através da cultura, da crença, da ciência ou seja ter condições de
selecionar e organizar esses conhecimentos juntamente com os novos a ser
adquiridos.
-Conscientizar os educandos sobre a preservação e o respeito pela vida
-Encaminhar o aluno através das orientações apara a pratica no dia a dia da
sua vida os conhecimentos adquiridos principalmente os da religiosidade .
-mostrar aos alunos através das atividades e apresentações que a nossa vida
depende da vida vegetal e animal e do equilíbrio ecológico.
- Desenvolver a autonomia em relação à produção e a aquisição de
conhecimentos.
- Encaminhar o educando através das orientações, para a prática no dia a
dia da sua vida tudo aquilo que aprendeu em sala de aula.
2–CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS PARA AS 5ª SÉRIES.
PAISAGEM RELIGIOSA:
- Organizações religiosas.
- Lugares Sagrados.
- Textos Sagrados orais ou escritos.
- Símbolos religiosos.
- Religiosidade local.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS PARA AS 6ª SÉRIES.
UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO.
-Temporalidade Sagrada.
-Festas Religiosas.
Ritos.
Vida e Morte.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O Ensino Religioso no sentido da formação da cidadania, como toda disciplina escolar,
tem uma prática docente metodológica própria.
Numa visão pedagógica e histórica, o educando conhecerá ao longo do Ensino
Fundamental os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, para que possa
entender melhor a sua busca do Transcendente.
No Ensino Religioso não se pode afirmar haver receitas prontas, formulas e métodos
prontos e definitivos.
As práticas pedagógicas serão desenvolvidas valorizando o universo cultural e
religioso dos alunos respeitando as diversas manifestações religiosas, ampliando e
valorizando através do dialogo, da leitura e interpretação da mesma, encenação, vídeos e
desenhos passando assim uma visão interdisciplinar e ecumênica.
AVALIAÇÃO
Em Ensino Religioso é necessário destacar que os procedimentos avaliativos não tem a
mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a atribuição de notas ou
de conceitos. Não se constituiu objeto de reprovação, mas não se deixa de ser importante
no processo educativo do ser humano.
Em resumo, os critérios da avaliação;
-Com o passar do tempo e com a observação, ver se o aluno é capaz de perceber a
importância, do ser humano ter uma religião e fazer parte ativamente.
. Com a observação e análise crítica do prof. perceber se o aluno absorveu ou
não o conteúdo a ele passado.
- O aluno será avaliado, pelo prof. somente na sua participação, por que é
impossível avaliar a aquisição e a prática das mensagens lhe passadas, por ser
algo inatingível por um ser humano, e porque os frutos positivos serão colhidos no
decorrer da vida do aluno, e talvez esse fruto só possa vir a alguns anos após
as aulas a ele dadas.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Caderno Pedagógico de Ens. Religioso,
Revistas, como ; Mundo Jovem
CEED, Diretrizes Curriculares Nacionais da disciplina de Ensino Religioso, Curitiba.
As grandes Religiões do Mundo – Editora Mundo 3 São Paulo.
Bíblia, Internet.
6. DISCIPLINA: FILOSOFIA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1ª, 2ª E 3ª
1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Esta Proposta Pedagógica Curricular para o Ensino de Filosofia foi elaborada tendo
como referência as Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica do Estado
do Paraná, a qual considera os educandos como sujeitos de um processo histórico em
que a experiência vivida fora do processo da educação institucionalizada constitui forte
elemento formativo.
As Diretrizes Curriculares de Filosofia pontuam que ao se tratar de Ensino de
Filosofia, é comum retomar a clássica questão a respeito da cisão entre Filosofia e
filosofar. Ensina-se Filosofia ou a filosofar? Mas, sabemos que não é possível filosofar
sem Filosofia e estudar Filosofia sem filosofar. Deste modo, entende-se que as aulas de
Filosofia, são espaços de estudo da Filosofia e do filosofar. A Filosofia apresenta-se como
conteúdo filosófico e também como um conhecimento que possibilita ao educando o
desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento.
Portanto, a Filosofia, em sua dimensão pedagógica, significa o espaço de
experiência filosófica, o espaço de criação e provocação do pensamento original, na
busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.
Os conteúdos devem ser trabalhados na perspectiva de pensar problemas com
significados históricos e sociais para os educandos, e serão estudados e analisados com
auxílio de fragmentos de textos filosóficos, que devem fornecer subsídios para que o
educando possa pensar o problema, pesquisar, fazer relações e criar conceitos.
Por isso é importante não fazer apenas uma leitura histórica dos textos filosóficos,
o que seria uma atualização de formas antigas que colocaria em risco a atividade
filosófica. Ir ao texto filosófico ou a história da Filosofia não significa trabalhar numa
perspectiva em que esses conteúdos passem a ser a única preocupação da aula de
Filosofia. Eles são importantes na medida em que atualizam o problema filosófico a ser
tratado com os educandos.Para melhor ser compreendida foi dividida e quatro períodos:
- Filosofia Antiga
- Filosofia Média ou Medieval
- Filosofia Moderna
- Filosofia Contemporânea.
Para esse conteúdo, os objetivos são os seguintes:
- Conhecer a origem e os conceitos filosóficos no contexto atual;
- Conscientizar os educandos sobre a necessidade da Filosofia e mostrar o seu
valor para a atualidade;
- Adquirir o senso crítico filosófico diante dos desafios atuais;
- Entender o processo da Filosofia no processo do conhecimento;
- Mostrar e compreender a necessidade dos valores éticos para a nossa vida;
- Conhecer o verdadeiro sentido da importância da verdade e da liberdade.
2) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho pedagógico com os conteúdos específicos da Filosofia constitui-se em
quatro momentos: a sensibilização; a problematização; a investigação; e a criação de
conceitos.
Em sala de aula, o início do conteúdo pode ser facilitado pela exibição de um filme ou de
uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música;
ou tantas outras possibilidades. Damos o nome a essa etapa de sensibilização. Após a
sensibilização, inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a problematização, a
investigação e a criação de conceitos. Não significa dizer que a sensibilização não possa
ocorrer diretamente a partir do conteúdo problematizado.
A problematização seria o segundo momento, quando o educador e educando
levantam questões, identificam problemas e problematizam o conteúdo. É importante
ressaltar que o recurso utilizado para a sensibiliização seja o filme, a música, ou o texto,
filosófico ou não, podem ser retomados a qualquer momento no trabalho em sala.
Problematizando, o educador convida o educando a investigar o problema em
questão, isto se dá por meio do diálogo investigativo. O diálogo investigativo a partir do
texto e com o texto é o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica em sala de
aula. Recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, o educando defronta-se com as
diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções que já foram
elaboradas, que não obstante, podem não resolver o problema, mas orientar a discussão.
Após esse exercício, o educando terá condições de perceber o que está implícito
nas idéias e com elas se tornam conhecimentos e por vezes ideologias, criando assim a
possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos um pensar
coerente e crítico. Tendo também uma posição crítica diante dos desafios da
contemporaneidade e as culturas africana e indígina.
3) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
As Diretrizes de Filosofia para a Educação Básica do Estado do Paraná propõe
seis conteúdos estruturantes, com possibilidades para a organização do ensino de
Filosofia, de acordo com o número de aulas disponíveis no curso ou na matriz curricular.
Esses conteúdos são conhecimentos de maior amplitude e relevância que,
desmembrados em um plano de Ensino, deverão garantir conteúdos significativos ao
educando. Esses conteúdos são: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética;
Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.
3.1 – Mito e Filosofia
O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria
explicações. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como a racionalidade,
ou seja, a base mitológica enquanto pensamento por figuras; e a base racional, enquanto
pensamento por conceitos são constituintes do processo de formação do conhecimento
filosófico. Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele que o homem
desenvolve suas idéias, cria sistemas, inventa e elabora leis, códigos e práticas. Entender
a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito, marca o advento de uma etapa
fundamental na história do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções
científicas produzidas ao longo da história humana.
3.1.1 – Conteúdos básicos
- O nascimento da filosofia
- A vida cotidiana na sociedade grega
- Mito – a origem de todas as coisas
- Mito e Razão
- Senso comum, conhecimento filosófico e conhecimento científico.
3.2 – Teoria do Conhecimento
Este conteúdo teoriza e problematiza o sentido, os fundamentos, a possibilidade e
a validade do conhecimento. Evidencia os limites do conhecimento possibilitando
perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar
problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo.
3.2.2 – Conteúdos Básicos
- O problema do conhecimento
- Fundamentos do conhecimento
- Filosofia e Método
- Racionalismo
- Empirismo
- Ceticismo
3.3 – Ética
Trata dos fundamentos da ação humana e dos valores que permeiam as relações
intersubjetivas. Por ser especulativa e também normativa, um dos grandes problemas
enfrentados pela ética é a tensão entre o sujeito e a norma. A ética possibilita a
problematização, análise e crítica dos valores, virtudes, felicidade, liberdade, consciência,
responsabilidade, vontade, heteronomia, anomia, niilismo, violência, relação entre os
meios e os fins.
3.3.3 – Conteúdos Básicos
- Ética e Moral
- A Liberdade
- Responsabilidade e Liberdade
- O Brasil e os limites da liberdade
- Diversidade e sociedade
- Respeito á diversidade cultural
3.4 – Filosofia e Política
Discute as relações de poder para compreender os mecanismos que estruturam e
legitimam os diversos sistemas políticos. Ocupa-se na investigação sobre a necessidade
humana da vida em comum, seja pela capacidade de autogoverno ou pela necessidade
da existência de um poder externo e coercitivo. Problematiza conceitos como o de
cidadania, democracia, justiça, igualdade, liberdade, público e privado, retórica, indivíduo
e cidadão.
3.4.1 – Conteúdos Básicos
- O preconceito contra a política
- Os gregos e a invenção da política
- Nascimento da Democracia
- Ideal político, os atenienses da antiguidade e os índios do Brasil
- Essência da política
- Política – poder e violência
- A política diante da diversidade cultural
- As leis 11.645/08 e 10.639/03: Cultura Afro e Indígina
3.5 – Filosofia da Ciência
É o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas
ciências. Discute a provisoriedade do conhecimento científico e o relaciona com os planos
epistemológicos, ideológicos, políticos, econômicos e religiosos. Ciência e tecnologia são
frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo do empirismo e do pragmatismo
da pesquisa aplicada, daí a necessidade de entendê-las.
3.5.1 – Conteúdos Básicos
- O que é Ciência
- As conseqüenciais sociais e políticas da ciência
- Bioética: geral, especial e clínica
3.6 – Estética
Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do
mundo concreto e a forma com o elas determinam as relações do homem com o mundo e
consigo mesmo é objeto de conhecimento desse conteúdo. Voltada principalmente para a
beleza e a arte, a estética está intimamente ligada á realidade e ás pretensões humanas
de dominar, moldar, representar, reproduzir e apropriar-se do mundo enquanto realidade
humanizada. Também estão em questão as diferentes concepções sobre a arte, as
relações entre a arte e o pensamento, arte e mercado e arte e sociedade.
3.6.1 – Conteúdos Básicos
- A Beleza
- A Arte
- Estética ou Filosofia da Arte?
- Arte e Política
- Crítica do gosto
- Cinema, teatro e dança
4) AVALIAÇÂO
Para Kohan e Waksman, o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve
ser levada em conta no processo de avaliação. Como prática, como discussão com o
outro, como construção de conceitos essa disciplina encontra seu sentido na experiência
do pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse conhecimento inusitado que
o educador pode propiciar, preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou
medir.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; isto é, não tem
finalidade em si mesma, mas tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da
ação no processo de ensino-aprendizagem, pela qualidade com que educadores,
educandos e a própria instituição de ensino o constroem coletivamente. Apesar de sua
inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, a avaliação não resumir-se-á a
perceber quanto o educando assimilou do conteúdo presente, na história da Filosofia, do
texto ou dos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou
daquele tema.
Ao avaliar, o educador deve ter profundo respeito pelas posições do educando,
mesmo que não concorde com ela, pois o que está em questão é a capacidade de
argumentar e de identificar os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de
construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas
e discursos. Assim a avaliação se inicia com a sensibilização, com a coleta do que o
educando pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível
entender a avaliação como um processo, não como um momento separado, visto em si
mesma. Para isso, são muitos os meios ser utilizados, tais como: leituras de textos e
discussões em grupo, debates, sínteses de textos ou comentários paralelos sobre os
assuntos mais relevantes, seminários, trabalhos individuais ou até mesmo provas por
escrito sobre determinados temas. Dando sempre maior ênfase sobre os assuntos mais
complexos e que são de maior relevância para a Filosofia.
E se por acaso os assuntos não tenham sido assimilados promover recuperações
paralelas, retomadas de conteúdos, com mais leituras, explicações e questionamentos.
Também diante de alunos com necessidades educacionais especiais buscar a melhor
forma de adaptação curricular para que se tenha um ótimo aproveitamento e para que
este sinta-se incluído na turma.
5) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- DECEs
- Filosofia – Ensino Médio – 2ª Edição, Secretaria do Estado da Educação
- DELEUZE, G. GUATTARI, F. – O que é a Filosofia? RJ,Ed.34 1992.
- KOHAN, WAKSMAN – Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:
Fávero, A. KOHAN, W. O. RAUBER, J.J. – Um olhar sobre o ensino de Filosofia, Ijui Ed.
Da UNIJUI, 2002.
- Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Proposta Curricular para o ensino
de filosofia no 2º Grau. Curitiba. 1994.
- ASPIS, R. – O Professor de Filosofia: O ensino da Filosofia no Ensino Médio
como experiência filosófica. CEDES. Campinas. Nº 64, 2004.
- SEVERINO, A. J. In GALLO, S. DANELON, M. CORNELLI, G. – Ensino de
Filosofia: teoria e prática. Ijui: Ed. Unijui, 2004.
- CORBISIER, R. Introdução a Filosofia. 2ª Ed Rj. Civilização Brasileira, 1986, v.1.
- GALLILA, S. – O ensino da Filosofia e a criação de conceitos. CEDES.
Campinas, 2004.
7. DISCIPLINA: FÍSICA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1ª , 2ª , 3ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Física é a ciência que estuda os fenômenos naturais pela aplicação de um método
regido por determinados princípios gerais e disciplinado por relações entre experimentos
e teoria. Seu campo de ação compreende, em linhas gerais, o estudo das propriedades
da matéria – seus aspectos e níveis de organização – e leis de seu movimento e
transformações. Busca formular essas leis em uma linguagem matemática capaz de
abranger o maior número possível de fenômenos. O homem sempre buscou compreender
melhor os fenômenos naturais e a estrutura do universo. Para isso, tem procurado definir
princípios e leis elementares. Todo esse esforço levou ao surgimento da física como uma
disciplina científica.
As fronteiras com a técnica têm origem na base empírica da física, construída
sobre métodos experimentais e instrumentos de medidas. A física ora cria e aperfeiçoa
esses instrumentos, ora busca em outras áreas de estudo. A luneta telescópica, por
exemplo, que permitiu a Galileu realizar observações de grande impacto científico, foi
criada para servir à técnica de navegação. A física também contribui com variadas
aplicações no lar, na indústria, na medicina e na pesquisa científica, como é o caso da
energia elétrica e do raio X.
O reconhecimento das imensas possibilidades da física para a criação de técnica
aproveitável pelas outras ciências e pela sociedade motivou a mobilização de esforços e
recursos humanos com o objetivo de explorá-la sistemática e intencionalmente. O
conjunto dessas atividades constitui a física aplicada, campo em que se realizam, por
exemplo, pesquisas sobre semicondutores voltadas para as aplicações da eletrônica, e
pesquisas sobre fusão nuclear controlada, em busca de novas formas para a produção de
energia.
O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela pergunta, pela
inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe ao educador, antes
de qualquer coisa, ensinar a perguntar. Essa é a questão fundamental no processo de
ensino-aprendizagem. Para que o educando possa fazer perguntas, é necessário que o
ponto de partida sejam situações concretas da vida e do cotidiano.
O ensino de Física hoje proposto é o de intercalar ciência e cotidiano, onde os
educandos devem aprender a aplicar os princípios e generalizações aprendidas nas aulas
para a compreensão e controle de fenômenos e problemas do dia-a-dia. Percebe-se que
isto não está sendo vivenciado no âmbito escolar, o que mostra a precariedade do ensino
num mundo em constante evolução que a qualquer momento uma grande quantidade de
informações e conceitos físicos surgem ao nosso redor.
Muitos dos conceitos abordados no ensino de Física – como força, movimento,
velocidade, temperatura etc. – já tem um significado para o educando, pois são fruto de
suas experiências diárias. Nem sempre o modelo que o educando traz para a sala de aula
coincide com o científico. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da
teoria científica implica, para o educando, uma mudança na maneira de olhar determinado
fenômeno. Assim, as situações de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o
educando explicite suas idéias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente,
apresentar problemas que não sejam resolvidos pelos educandos. A percepção de que
suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões relativas ao tema,
favorece uma postura de investigação da realidade pelo educando, permitindo-lhe avaliar
suas concepções diante das teorias científicas.
Para não continuarmos numa educação bancária, fazendo somente depósitos de
informações (assuntos ministrados sem preocupar-se com sua real funcionalidade no dia-
a-dia dos educandos), temos que nos preocupar com o conhecimento do que realmente
procuramos ensinar, despertando nos educandos a curiosidade pela busca do
conhecimento além da sala de aula, ou seja, o conhecimento relacionado ao seu cotidiano
que desperte o interesse pela Física na sua totalidade.
A física é um produto da inteligência humana, que se mantém em contínua
construção e reelaboração. Seus princípios, seus conceitos e suas idéias, formulados e
reformulados ao longo de séculos de reflexão e pesquisa, nem sempre são óbvios e
muitas vezes contrariam o senso comum. São necessários tempo, estudo e persistência
para compreendê-los adequadamente.
Podemos, então, mostrar que é possível ensinar Física de maneira diferente e
voltada à realidade dos educandos, problematizando os conceitos e práticas, buscando a
participação e a colaboração dos educandos no âmbito escolar, fazendo com que se
aumente o diálogo problematizador entre educador-educando preservando os princípios
de igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade, definindo assim uma
relação democrática entre educador-educando.
A importância de uma atividade preocupada com a dialogicidade entre educador e
educandos e a problematização de conceitos faz com que educador e educandos façam
dos questionamentos decorrentes dentro da sala de aula se tornem uma atitude cotidiana
de aprender, de construir conhecimento de forma libertadora. Uma atividade dialógico-
problematizadora possibilitará ao educador, educandos e equipe escolar, conhecer,
analisar e refletir como se dará à construção e produção do conhecimento e como se dará
à difusão desse conhecimento no ambiente escolar.
Torna-se essencial desenvolvermos um trabalho que tenha por finalidade promover
mudanças nas práticas educacionais que estão sendo empregadas nas escolas do
Ensino Médio. É necessário aprender a dialogar e criticar, fazer com que os educandos
tenham algum interesse em buscar e adquirir conhecimentos além do espaço da sala de
aula. Em outras palavras problematizar as práticas e os conceitos envolvidos
relacionando-os com o cotidiano.
Buscando na História, encontramos como a primeira grande busca dos seres
humanos o entendimento dos movimentos dos corpos, inicialmente os corpos celestes.
Essa busca teve como resultado a síntese newtoniana efetuada no século XVII, embora
somente no século XIX tenha ocorrido a formulação matemática mais sofisticada com a
Física francesa de Euler, Lagrance e Laplace, dentre outros, a qual foi chamada de
mecânica analítica.
Neste momento histórico, tomou-se a decisão política de evitar as extensas linhas
de conteúdos, à semelhança dos livros didáticos. O objetivo é garantir o aprofundamento,
as contextualizações e relações interdisciplinares, os avanços da física dos últimos anos e
as perspectivas do futuro. Assim, elencaram-se como conteúdos estruturantes:
Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo, escolhidos a partir da história da Física
enquanto campo de conhecimento devidamente constituído ao longo do tempo.
Esses três conteúdos são interdependentes e não passíveis de hierarquização.
Ressalta-se que essa interdependência não permite que se destine cada um desses
conteúdos a uma série diferente. Como exemplo, no estudo da luz, poderá ser dado a ela
um tratamento de partícula, objeto do Movimento, mas também um tratamento
ondulatório, objeto de estudo constituído no Eletromagnetismo.
A história da Física aponta para o estudo do movimento, como um dos embriões de
uma Ciência, que se apresenta em contínua construção. Os primeiros trabalhos de cunho
eminentemente científico se deram por meio do estudo dos movimentos.
Esse estudo do movimento ainda tem importância fundamental, pois o que se
conhece até agora carrega, em suas limitações, a importante mensagem que de que a
Física não é uma ciência acabada. Uma ilustração desse pensamento se manifesta em
algumas limitações da mecânica clássica, quando se estuda o movimento de corpos de
massa muita pequena, como átomos ou elétrons. Daí a importância de abordagens, ainda
que qualitativas, desse tema através da Física Moderna e seus conceitos e em que esses
conceitos têm contribuído para o estudo dos movimentos.
No estudo dos movimentos são indispensáveis as idéias das leis da conservação
do momentum e da energia, levando em conta os conceitos de impulso, espaço, tempo,
matéria e referencial. Ressalta-se ainda a importância da definição de força,
principalmente na segunda lei de Newton. Ainda no campo de movimentos abre-se
espaço para o estudo dos fluidos e também dos movimentos oscilatórios.
O desenvolvimento da Termodinâmica e de suas leis está ligado ao advento das
maquinas térmicas e se deu a partir da Revolução Industrial. Esse desenvolvimento
contribui para que profundas modificações sociais e econômicas acontecessem, a partir
do século XVIII e, mais especificamente, a partir dos trabalhos de Carnot, já no século
XIX. A revolução que transformou a Física e a Astronomia em Ciência, inclusive
unificando as duas, aconteceu no século XVII. No século XIX, outras importantes sínteses
acontecem: a descoberta das leis da termodinâmica, que permitiram a compreensão das
relações entre calor e energia e a conservação de energia.
No campo da Termodinâmica os estudos podem ser iniciados a partir de suas leis,
com os conceitos de temperatura, calor e as primeiras formulações das idéias de energia.
Temos também a teoria cinética explorando as idéias de moléculas individuais num
sistema físico ou químico, o conceito de entropia interpretado estatisticamente
fortalecendo a idéia da quantização da energia.
E por fim o Eletromagnetismo ligado às inovações tecnológicas surgidas nos
últimos cem anos, a partir dos trabalhos de Maxwell, cujas equações levam às quatro leis
do eletromagnetismo clássico, dando origem à teoria da Relatividade Especial, proposta
em 1905, por Albert Einstein. Uma das mais importantes discussões da história da Física,
que se estendeu por quase três séculos, trata da natureza da luz (ondulatória ou
corpuscular). E foi através de estudos desenvolvidos dentro do eletromagnetismo, no final
do século XIX e início do século XX, que se chegou ao importante estabelecimento da
natureza dual da luz.
Temos no eletromagnetismo uma oportunidade para o estudo de carga elétrica,
campo elétrico e magnético, abrindo uma perspectiva de estudos em circuitos elétricos e
eletrônicos. Temos ainda uma abordagem em Física Moderna, destacando-se o efeito
fotoelétrico, os “quanta” de luz e a imutabilidade da velocidade da luz.
Para realizarmos mudanças nas práticas educacionais e superar todas estas
dificuldades, que estão sendo empregadas nas escolas do Ensino Médio, torna-se
imprescindível analisarmos a própria prática docente passo a passo, buscando novos
meios de ensino-aprendizagem para uma educação qualificada e que faça parte da
cultura de cada um. Na Física é essencial que o conhecimento seja explicitado como um
processo histórico, objeto de contínua transformação e associado às outras formas de
expressão e produção humana.
A finalidade de estudos da Física no Ensino Médio é, primordialmente, a de facilitar
a aprendizagem de sua conceituação correta como Ciência na Natureza, bem como
examinar seu método e alguns de seus resultados. Espera-se que ao final do curso os
educandos tenham o conhecimento da terminologia para o uso de termos corretos
utilizados para descrever fenômenos, processos ou sistemas físicos, bem como o
conhecimento de símbolos e convenções adotadas na Física, estando capacitado a usá-
los correta e fluentemente.
Facilitar aos educandos o conhecimento das leis e princípios da Física, como
subsídios para a análise ou planejamento de sistemas físicos usuais, de modo a formular
hipóteses e estabelecer condições necessárias para a solução daqueles problemas.
Finalmente, propiciar aos educandos a objetividade para representar modelos
matemáticos e para interpretar os símbolos matemáticos correspondentes aos fenômenos
físicos representados, bem como o conhecimento de fatos específicos necessários nas
aplicações da Física.
2. OBJETIVOS GERAIS
A produção do conhecimento está diretamente ligada à necessidade de
sobrevivência do homem. À medida que ele busca suprir estas necessidades práticas, ele
soma ao senso comum o conhecimento científico, consolidando-se assim, a relação entre
a ciência, a tecnologia e a sociedade. Dentro do papel da ciência no processo do
desenvolvimento tecnológico e social, a disciplina de Física possibilita aos educandos que
se coloquem como agentes cada vez mais atuantes, pois lhe permite:
Desvendar a abstração de leis físicas desmistificando o desconhecido
Formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até
suas implicações históricas.
Conhecer cada vez mais seu universo físico e os fenômenos que nele acontecem;
Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da
cultura humana;
Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução
dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento
científico;
Desenvolver o raciocínio associativo e as capacidades dedutivas que possibilitem
inserir novos conhecimentos no contexto da tecnologia avançada, ou aplicações no
cotidiano;
Compreender formas pelas quais a física e a tecnologia influenciam nossa
interpretação do mundo atual, condicionando maneiras de pensar e interagir;
Desenvolver uma ligação interdisciplinar com outras áreas de conhecimento.
3. CONTEÚDOS
Os conteúdos básicos: MOVIMENTO, TERMODINÂMICA E
ELETROMAGNETISMO foram selecionados como estruturantes na disciplina de Física
para o Ensino Médio, porque podem ser desdobrados em conteúdos básicos, garantindo
a cobertura na menção significativa ao ensino desta área a esta clientela.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
MOVIMENTO: Momentum e inércia, Conservação de quantidade de movimento, 2ª Lei de
Newton, 3ª Lei de Newton, Energia e o Principio da conservação de energia e Gravidade.
TERMODINÂMICA: Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica: 1ª Lei da
Termodinâmica e 2ª Lei da Termodinâmica.
ELETROMAGNETISMO: Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas,
Força eletromagnética, Equações de Maxwell: (Lei de Gauss, lei de Coulomb para
eletrostática, lei de Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday) e A natureza da
Luz e suas propriedades.
4. METODOLOGIA
A produção do conhecimento está diretamente ligada à necessidade de
sobrevivência do homem. À medida que ele busca suprir estas necessidades práticas,
ele soma ao senso comum o conhecimento científico, consolidando-se assim, a relação
entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Dentro do papel da ciência no processo do
desenvolvimento tecnológico e social, a disciplina de Física possibilita aos educandos
que se coloquem como agentes cada vez mais atuantes, pois lhe permite:
• Explorar a diversidade cultural dos educandos através de experimentos físicos
que possibilitem o desenvolvimento de seus conhecimentos;
• Evidenciar qualidades nos educandos sem distinção de raça, cor, religião,
cultura, trajetória de vida, classe social, etc;
• Objetivar o princípio da igualdade universal;
• Desvendar a abstração de leis físicas desmistificando o desconhecido;
• Formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até
suas implicações históricas.
• Conhecer cada vez mais seu universo físico e os fenômenos que nele
acontecem;
• Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão
da cultura humana;
• Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução
dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento
científico;
• Desenvolver o raciocínio associativo e as capacidades dedutivas que
possibilitem inserir novos conhecimentos no contexto da tecnologia avançada,
ou aplicações no cotidiano;
• Compreender formas pelas quais a física e a tecnologia influenciam nossa
interpretação do mundo atual, condicionando maneiras de pensar e interagir;
• Desenvolver uma ligação interdisciplinar com outras áreas de conhecimento.
O objeto do conhecimento da disciplina de Física é o comportamento energético da
matéria, visando à qualificação e à quantificação das diferentes formas de energia
envolvidas em todos os fenômenos físicos, inseridos num contexto histórico, social,
tecnológico e político vinculado à realidade imediata do educando. Utiliza para o
aprendizado científico, matemático e tecnológico, a experimentação, a demonstração, a
observação e a manipulação de situações a fim de que se conduza à descoberta
científica.
• Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico;
• Interpretar e utilizar diferentes formas de representação;
• Elaborar estratégias para a resolução de problemas;
• Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais;
• Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e
equacionar questões sociais e ambientais;
• Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia correta;
• Analisar criticamente hipóteses e teorias, conhecendo como se procede a sua
evolução e desenvolvendo o pensamento científico e crítico;
• Formular e resolver questões a partir de situações reais;
• Desenvolver habilidades para medir e quantificar, identificando os parâmetros
relevantes, reunindo e analisando dados, propondo conclusões;
• Formular hipóteses e prever resultados;
• Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia;
• Procurar e sistematizar informações para compreensão da situação-problema;
• Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes, sabendo
interpretar notícias científicas;
• Utilizar com autonomia habilidades investigativas, tais como: propor problemas;
formular e constatar hipóteses; realizar experimentos;
• Desenvolver valores e atitudes próprias do trabalho científico, tais como a busca de
informações, o “olhar” crítico, a necessidade de verificação das hipóteses e a procura de
novas idéias.
Os conceitos de Física serão ministrados de forma a estimular o interesse pelos
conteúdos através de atividades práticas, associando com o cotidiano, levando a
formação de hipóteses, questionamentos e apresentações de soluções. Estes
aperfeiçoados com os trabalhos e pesquisas individuais ou em grupos. Para introduzir
conceitos básicos em Física, serão utilizados textos históricos, de divulgação científica ou
literários, filmes de curta duração e documentários na TV pendrive, que despertem a
curiosidade do aluno e que sirvam como elos com os conceitos já aprendidos. A leitura de
textos também será utilizada para familiarizar o aluno com termos, símbolos, códigos,
enfim a linguagem da Física escrita. Todos os textos utilizados para aperfeiçoar idéias e
ampliar a linguagem Física serão amplamente aproveitados em trabalhos de expressão
oral.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do
progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada ao processo ensino-
aprendizagem, para permitir aos educandos consciência de seu próprio caminhar em
relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática
pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos
conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso dos
educandos em todos esses domínios.
De comum acordo com o ensino desenvolvido, a avaliação deve dar informação
sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos.
A avaliação é algo mais do que buscar resultados. É um processo de
observação e verificação de como os educandos aprendem os conhecimentos físicos e
o que pensam sobre a física, é parte integrante do próprio processo de aprendizagem e
tem como objetivo aprimorar a qualidade dessa aprendizagem.
É compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. É
um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da
aprendizagem.
A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os
aspectos: a capacidade de análise de um texto seja ele literário ou cientifico, emitindo
uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar um relatório
sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física.
Será composta pela somatória do valor 4,0 (quatro) referente as atividades
envolvendo os conteúdos,tarefas, produção em sala e trabalhos, mais o valor de 6,0
resultante de no mínimo duas avaliações bimestrais.
As avaliações serão através de:
• Trabalhos de pesquisas.
• Produção em sala de aula.
• Trabalhos e tarefas envolvendo situações problemas.
• Avaliação envolvendo situações problemas.
Incluindo ainda resolução de exercícios, problemas, pesquisas, resumos, esquemas,
cadernos de classe, atividade extraclasse, provas de tipos variados com respostas
discursivas, curtas, testes de múltipla escolha e somatórias, realização de atividades
experimentais, etc. Tendo caráter variante de acordo com as necessidades e
características da turma. Deve ter um caráter diversificado, levando em consideração
todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um
texto; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento qualquer que envolva
conceitos físicos.
A recuperação das provas será ofertada aos alunos que não assimilaram os
conteúdos necessários a média bimestral. Também serão ofertados aos demais alunos.
6. REFERÊNCIAS
ALVARENGA, B. Física. Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Scipione, 1998.
BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física. Vol: 1, 2 e 3.
São Paulo: FTD, 1992.
BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Temas de Física.
Vol: 1, 2 e 3. São Paulo: FTD, 1998.
BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física Completa.
Volume Único. São Paulo: FTD, 2001.
BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física: História &
Cotidiano. Volume Único. Coleção Delta. São Paulo: FTD, 2004.
CARRON, W.; GUIMARÃES O. Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003.
CARRON, W.; GUIMARÃES O. As faces da Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo:
Moderna, 2002.
DE BASTOS, F. P. Alfabetização Técnica na Disciplina de Física: Investigando como
usá-la num curso de segundo grau. Florianópolis, 1990. Dissertação (Mestrado em
Educação) – CED/PPGE, Universidade Federal de Santa Catarina.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo:
Cortez, 1992.
EISBERG, R.; RESNICK, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1979.
FERRARO, N. G. Os movimentos. Pequena abordagem sobre Mecânica. 2ª ed.
Coleção Desafios. São Paulo: Moderna, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.
GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. Volume Único. 1ª
ed. São Paulo: Ática, 2003.
GASPAR, A. Física Série Brasil. Volume Único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
GREF. Física. Vol: 1, 2 e 3. 5ª ed. 1. reimpr. São Paulo: Edusp, 2002.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol: 1, 2, 3 e 4. 4ª
ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
HERSKOWICZ, G.; PENTEADO, P. C.; SCOLFARO, V. Curso completo de Física.
Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1991.
MONTANARI, V. Energia nossa de cada dia. 2ª ed. Coleção Desafios. São Paulo:
Moderna, 2003.
PARANÁ, D. N. Física para o ensino médio. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Ática,
1999.
PARANÁ, D. N. Física. Volume Único, 6ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
PCNEM – Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, Parte III. Ciências da
Natureza e suas Tecnologias. Ministério da Educação e Cultura. Brasília: 1998.
SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física. Volume Único. São Paulo: Atual Editora, 2003.
SEED (Secretaria de Estado da Educação do Paraná), Livro Didático Público: Física –
Ensino Médio. Curitiba: Posigraf, 2006.
TALAVERA, A. C.; POZZANI, L. Física. Módulo: 1, 2, 3 e 4. Coleção Nova Geração. São
Paulo: Nova Geração, 2002.
TASHIBANA, A. T.; FERREIRA, G. M.; ARRUDA, M. Física. Volume Único. São Paulo:
Globo, 1999.
TIPLER, P. A. Física. Vol: 1, 2 e 3. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
8. DISCIPLINA: GEOGRAFIA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª / 1ª, 2ª E 3ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Atualmente, a grande velocidade com que vem ocorrendo as transformações
no espaço planetário, tem levado a escola a rever conceitos e metodologias, pois esses
refletem diretamente nos elementos fundamentais do ensino da Geografia.
Para iniciar a reflexão sobre o ensino de Geografia se colocam algumas
questões: O que é Geografia? Para que serve? Como ensinar Geografia?
Para responder a essas questões, faz-se necessário esclarecer que a
Geografia como ciência, sofreu ao longo da história profundas transformações, tanto em
nível teórico quanto metodológico. Até as primeiras décadas do século XX, predominavam
nas escolas concepções tradicionais e os livros se limitavam a uma Geografia puramente
descritiva e enumerativa, tipo catálogo. Os educandos eram obrigados a memorizar listas
intermináveis de nomes e números, ou confundiam a Geografia com a topografia e a
cartografia.
Esta Geografia tradicional, centrada na observação e na descrição
principalmente do quadro natural estrutura-se em três aspectos: os físicos, os humanos e
os econômicos.
Os aspectos físicos, nesta concepção, são considerados os mais importantes.
Abrangem especialmente a hidrografia (rios, bacias hidrográficas, redes fluviais e tudo o
que se refere ao mundo das águas); o relevo (planícies, planaltos, serras – ou seja, as
formas da superfície terrestre); o clima ( calor, frio, geada, neve e estados do tempo em
geral); e a vegetação (florestas, campos, cerrados, caatinga e temas relacionados à
distribuição das espécies vegetais pela superfície terrestre).
Os aspectos humanos referem-se ao homem “inserido” no quadro natural,
como se a paisagem tivesse sido moldada para recebê-lo e fornecer-lhe suas “dádivas”,
ou seja, seus recursos: solo, água, animais, vegetais e minerais, por exemplo.
Por fim, na parte econômica busca-se explicar como o homem explora e
transforma o ambiente por meio das atividades econômicas, expressas pela seguinte
ordem: extrativismo, agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços e meios de
transporte – a circulação no território.
Observa-se que, na Geografia tradicional, o ensino desenvolve-se por meio de
blocos (Geografia física, humana e econômica) que não se relacionam nem internamente,
nem entre si, desarticulados no espaço e no tempo. Na Geografia física, por exemplo, não
é estabelecida uma relação entre clima, solo, relevo e hidrografia, faz-se uma descrição
sem correlações entre os elementos. Com tudo isso, segundo MORAES (1993, p.93), no
Brasil, “a partir de 1970, a Geografia Tradicional está definitivamente enterrada; suas
manifestações, dessa data em diante, vão soar como sobrevivências, resquícios de um
passado já superado”.
Assim, se faz necessário repensar o ensino e a construção do
conhecimento geográfico, bem como a serviço de quem está esse conhecimento. Qual o
papel do ensino de Geografia na formação de um cidadão crítico da organização da
realidade socio-espacial.
A partir da compreensão do espaço geográfico como “um conjunto
indissociável, solidário e também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de
ações, não considerados isoladamente, mas como quadro único no qual a história se dá”,
Santos (1996, p.51), propõe uma concepção de geografia que possibilite ao educando
desenvolver um conhecimento do espaço, que o auxilie na compreensão do mundo,
privilegiando a sua dimensão socioespacial. Para MORAES (1998, p.166), “formar o
indivíduo crítico implica estimular o aluno questionador, dando-lhe não uma explicação
pronta do mundo, mas elementos para o próprio questionamento das várias explicações.
Formar o cidadão democrático implica investir na sedimentação no aluno do respeito à
diferença, considerando a pluralidade de visões como um valor em si”.
Nesse contexto, a Geografia explicita o seu objetivo, de analisar e
interpretar o espaço geográfico, partindo da compreensão de que o espaço é entendido
como produto das múltiplas, reais e complexas relações, pois, como mostra SANTOS
(2001, p.174) “vive-se em um mundo de indefinição entre o real e o que imagina-se dele”.
E, em conformidade com RESENDE (1986, p.181) “é preciso reconhecer a existência de
uma saber geográfico, que é próprio do educando trabalhador, um saber que está
diretamente ligado com sua atitude intelectiva, respondendo sempre ao seu caráter
social, objetivo, de um todo integrado, um espaço real”.
Desse modo, à Geografia escolar cabe fornecer subsídios que permitam aos
educandos compreenderem a realidade que os cerca em sua dimensão espacial, em sua
complexidade e em sua velocidade, onde o espaço seja entendido como o produto das
relações reais, que a sociedade estabelece entre si e com a natureza. Segundo CARLOS
(2002, p.165) “A sociedade não é passiva diante da natureza; existe um procedimento
dialético entre ambas que reproduz espaços e sociedades diferenciados em função de
momentos históricos específicos e diferenciados. Nesse sentido, o espaço é humano não
porque o homem o habita, mas porque o produz”.
Torna-se urgente, assim, romper com a compartimentalização do
conhecimento geográfico. Neste sentido, faz-se necessário considerar o espaço
geográfico a partir de vários aspectos interligados e interdependentes, os fenômenos
naturais e as ações humanas, as transformações impostas pelas relações sociais e as
questões ambientais de alcance planetário, não desprezando a base local e regional.
Nesse contexto, o homem passa a ser visto como sujeito, ser social e histórico
que produz o mundo e a si próprio. Segundo CAVALCANTI (1998, p.192) “O ensino de
geografia deve propiciar ao aluno a compreensão de espaço geográfico na sua
concretude, nas suas contradições, contribuindo para a formação de raciocínios e
concepções mais articulados e aprofundados a respeito do espaço, pensando os fatos e
acontecimentos mediante várias explicações”.
O ensino de Geografia comprometido com as mudanças sociais revela as
contradições presentes na construção do espaço, inerentes ao modo como homens e
mulheres transformam e se apropriam da natureza. Nesta perspectiva, há que se tornar
possível ao educando perceber-se como parte integrante da sociedade, do espaço e da
natureza. Daí a possibilidade dele poder (re)pensar a realidade em que está inserido,
descobrindo-se nela e percebendo-se na sua totalidade, onde revelam-se as
desigualdades e as contradições. Sob tal perspectiva, o ensino de Geografia contribui na
formação de um cidadão mais completo, que se percebe como agente das
transformações socioespaciais, reconhecendo as temporalidades e o seu papel ativo nos
processos.
2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
5ª SÉRIE
Estruturantes
6) Dimensão Econômica do espaço geográfico
7) Dimensão Politica do espaço geográfico
8) Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
9) Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
IX. Formação e transformação das paisagens naturais e culturais
X. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias,
exploração e produção
XI. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais
XII. A distribuição espacial das atividades produtivas e reorganização do
espaço geográfico
XIII. As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista
XIV. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
da população
XV. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais na
diversidade cultural
XVI. As diversas regionalizações do espaço geográfico
6ª SÉRIE
Estruturantes
10) Dimensão Econômica do espaço geográfico
11) Dimensão Politica do espaço geográfico
12) Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
13) Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
• A transformação demográfica e os indicadores da população
• Movimentos migratórios e suas motivações
• O espaço rural e a modernização da agricultura
• A formação, o crescimento das cidades e a dinâmica dos espaços urbanos
• A distribuição espacial das atividades produtivas
• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações
7ª SÉRIE
Estruturantes
14) Dimensão Econômica do espaço geográfico
15) Dimensão Politica do espaço geográfico
16) Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
17) Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
XXIV. As diversas regionalizações do espaço geográfico
XXV. A formação, mobilidades das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios do continente americano
XXVI. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado
XXVII. O comércio em suas implicações socioespaciais
XXVIII. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações
XXIX. A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do
espaço geográfico
XXX. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista
XXXI. O espaço rural e a modernização da agricultura
XXXII. A transformação demográfica e os indicadores da população
XXXIII. Os movimentos migratórios e suas motivações
XXXIV. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
XXXV. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais
8ª SÉRIE
Estruturantes
18) Dimensão Econômica do espaço geográfico
19) Dimensão Politica do espaço geográfico
20) Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
21) Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos:
XII. As diversas regionalizações do espaço geográfico
XIII. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado
XIV. A revolução técnico-científico-informal e os novos arranjos no espaço
da produção
XV. O comércio mundial e as implicações socioespaciais
XVI. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios
XVII. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
da população
XVIII. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
XIX. Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações
XX. A distribuição das atividades produtivas
XXI. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
XXII. O espaço em rede – produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Dimensão Econômica do espaço geográfico;
• Dimensão Politica do espaço geográfico;
• Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico;
• Dimensão Socioambiental do espaço geográfico ;
CONTEÚDOS BÁSICOS:
a) A formação e a transformação das paisagens;
b) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
c) A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
d) A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
e) Os movimentos migratórios e suas motivações.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Dimensão Econômica do espaço geográfico;
• Dimensão Política do espaço geográfico;
• Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico;
• Dimensão Socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
a) A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do
espaço geográfico;
b) A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
c) A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
d) Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
e) O comércio e as implicações socioespaciais;
f) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
• Dimensão Econômica do espaço geográfico;
• Dimensão Política do espaço geográfico;
• Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico;
• Dimensão Socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial;
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente;
• As implicações socioespaciais do processo de mundialização;
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Percebe-se que a prática metodológica no tocante ao ensino de Geografia, tem
sido assentada em aulas expositivas, na leitura de textos e em questionários com
respostas pré-determinadas, tendo como objetivo a memorização dos conteúdos. Porém,
tal prática tem se mostrado insuficiente para que se concretize a construção do
conhecimento geográfico. Portanto, faz-se necessário repensar a metodologia para que,
de fato, se assegurem os objetivos a que a disciplina de Geografia se propõe.
É preciso que o educando se perceba enquanto sujeito, como produto e ao
mesmo tempo transformador do espaço, por meio de suas ações e até mesmo de suas
omissões.
É importante que a escolha da metodologia possibilite ao educando
mecanismos de análise e reflexão sobre sua condição. Segundo FREIRE (1983, p.61):
“não há educação fora das sociedades humanas e não há homens isolados”, portanto, é
importante a valorização dos saberes que os educandos possuem e que foram
acumulados ao longo de suas existências. Esses saberes devem ser o ponto de partida
para a construção de outros saberes. No caso da Geografia, tais pressupostos se tornam
mais evidentes e necessários.
A realidade dos educandos deve ser valorizada e a metodologia deve tornar os
conteúdos significativos para que, por intermédio do diálogo, se busque explicitar e
oportunizar a observação, a análise e a reflexão, categorias essenciais para o
desenvolvimento de “um olhar geográfico” da realidade, ou seja, do mundo vivido.
Nessa perspectiva a problematização surge como metodologia para a
abordagem dos conteúdos ou temas. Problematizar significa levantar questões referentes
ao tema e ao cotidiano dos educandos, o que implica em expor as contradições que estão
postas, buscar explicações e relações e construir conceitos. Exemplo: ao trabalhar o
tema “Indústrias no Brasil”, escolher uma indústria local e questionar:
IX. Qual a necessidade de termos uma indústria na nossa cidade?
X. Quais mudanças foram provocadas por sua instalação?
XI. Qual a sua importância para o município, estado, país?
XII. Qual sua importância para a população?
XIII. Por que ela se instalou nessa região?
XIV. Como é seu processo produtivo?
XV. Quais impactos vem causando no ambiente?
Se não houver indústria local, problematizar a razão disso e questionar se é
necessário uma indústria para garantir qualidade de vida na comunidade ou na cidade.
A problematização pressupõe que se estabeleça o diálogo, ou seja, que o
educando seja ouvido, o que significa envolve-lo na construção do conhecimento.
Considerando a concepção do ensino de Geografia, numa perspectiva crítica e
dialética e tendo em vista que no seu encaminhamento metodológico é fundamental
considerar os saberes que os educandos trazem consigo, vinculados a sua história de
vida, optou-se pela organização do currículo de Geografia, em quatro conteúdos
estruturantes:
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
Como dimensões geográficas da realidade, os conteúdos estruturantes da
Geografia estabelecem relações permanentes entre si. Os conteúdos específicos, por sua
vez, devem ser abordados a partir das dimensões geográficas próprias dos quatro
conteúdos estruturantes.
A depender da ênfase que o professor deseja dar a determinado conteúdo
específico, é possível priorizar ora a abordagem de um conteúdo estruturante, ora de
outro. Entretanto, a articulação entre todos eles deve ser explicitada pelo professor para
que o aluno compreenda que na realidade socioespacial eles não se separam. Vale
ressaltar, que a totalidade aqui não é a soma, mas o conjunto da formação socioespacial.
A compreensão da migração campo-cidade, por exemplo, só ganha sentido quando a ela
se relaciona a estrutura fundiária, a questão da má distribuição das terras, a
industrialização das grandes metrópoles, a periferização e a qualidade de vida em si.
O conjunto dos eixos, o Espaço, as Relações Sociais e a Natureza articula-se
as temáticas expostas no quadro de conteúdos. Dessa maneira, os conteúdos
selecionados, devem ser trabalhados nas suas interrelações, rompendo-se com a
compartimentalização e com a linearidade do conhecimento geográfico, possibilitando a
explicitação do processo de produção do espaço pelas sociedades.
Como vivemos num mundo globalizado, as tecnologias evoluem e nos cercam
a cada instante, sendo assim, não podemos ser indiferentes a ela; sejam elas: a TV
pendrive como meio de informações e complementações e conteúdos, através de vídeos,
músicas e apresentação de slides. A própria internet, que nos proporciona novos
conhecimentos e atualizações sobre o mundo globalizado, assim como, uma maior
integração de pessoas que estão distantes geograficamente; a própria mídia,
principalmente, os meios de comunicação de massa. O uso destas tecnologias, muitas
vezes, complementam e enriquecem as aulas e facilita o aprendizado dos alunos, seja por
meio de imagens, filmes, músicas, slides ou pesquisa na internet.
Outro ponto relevante é a abordagem desafios educacionais contemporâneos,
como: Inclusão e Diversidades; Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais; Educação
do Campo; Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao Uso de Drogas; Violência e Educação
Ambiental.
Cabe ao professor, como mediador na construção do conhecimento, criar
situações de aprendizagem, tomando como ponto de partida as experiências concretas
dos educandos no seu local de vivência, seja uma área rural, uma aldeia indígena ou no
meio urbano, de modo a permitir a resignificação de sua visão de mundo.
4. AVALIAÇÃO
Nessa perspectiva, para que a avaliação cumpra o seu papel como parte
integrante do processo ensino-aprendizagem, se faz necessário definir o objetivo da
atividade avaliativa e o conteúdo a ser avaliado. E ainda utilizar instrumentos como:
interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos, imagens,
gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios e discussão de temas em
seminários; construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre
outros instrumentos que nos permitam analisar e qualificar os resultados, para que a partir
deles o educando possa refletir e opinar sobre os saberes construídos e os
conhecimentos organizados e para que o educador possa rever a sua prática pedagógica
alcançando seus objetivos com todos os educandos com necessidades educacionais
especiais ou não.
Desta forma a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica
simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do
aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar ao conteúdo, de
modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de
aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação de nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) determina que a
avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.
Respeitando o prenuncio da lei, cada escola da rede estadual de ensino, ao construir seu
Projeto Político Pedagógico, deve explicitar detalhadamente a concepção de avaliação
que orientará a prática dos professores.
A avaliação deve contemplar situações formais e informais e utilizar diversas
linguagens.
Dessa forma, o educador deve encaminhar as ações do dia-a-dia,
possibilitando a construção de conceitos e, ao mesmo tempo, acompanhando o
desenvolvimento da aprendizagem dos educandos, para que, de fato, possa se efetivar a
construção da sua autonomia e cidadania plena.
REFERÊNCIAS
CARLOS, Ana Fani A. A Geografia brasileira hoje: Algumas reflexões. São
Paulo: Terra Livre/AGB, vol. 1, nº 18, 2002.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos, (org.) Geografia em sala de aula: Práticas e
Reflexões. Porto Alegre, RS: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul/AGB, 1999.
CAVALCANTI, L.S. Geografia: escola e construção de conhecimentos.
Campinas: Papirus, 1998.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Geografia, Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, 2008.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
MORAES, Antonio C R. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec,
1993.
MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. São Paulo: Brasiliense, 1981.
RESENDE, M.S. A Geografia do aluno trabalhador. São Paulo: Loyola, 1986.
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola. São Paulo: Cortez, 1987.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São
Paulo: Hucitec, 1996.
_______ Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2001.
9. DISCIPLINA: HISTÓRIA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª / 1ª, 2ª E 3ª
Atualmente a Disciplina de História vem passando por vários processos os quais
direcionam e apontam caminhos para compreender e valorizar de como os fatos se
construíram através do tempo.
As Diretrizes Curriculares de história, abrem espaços para refletir os aspectos
políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a
produção do conhecimento histórico do aluno.
Segundo Saviani “percorrer a história de uma determinada disciplina é entender
melhor a História da disciplina e a História da própria educação”.
A História deve abordar as problemáticas cotidianas, voltando-se para a cultura
construindo conhecimentos, mostrar para o aluno que ele é participe da mesma. Deve-se
construir um novo olhar sobre a historia nacional, regional, local, resgatar a importância
que todos os povos tiveram para a construção do nosso pais.
Apresenta–se na proposta o art.da Lei 10.639/2003,art.26 que inclui a
obrigatoriedade da história da Cultura Afro – brasileira, a luta desses povos e a grande
importância que tiveram na formação da nossa sociedade .
Através da história, resgatar os diversos grupos étnicos, raciais, propiciando
conhecimentos e valorização da cultura que deve ser respeitada e valorizada.
A Lei 13.381. torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública
Estadual de Ensino conteúdos das disciplinas de História do Paraná. O objetivo é a
formação de cidadãos conscientes da identidade e valorização do nosso Estado .
O cumprimento da lei n.11.645/08, que inclui no currículo a obrigatoriedade do
ensino da historia e cultura dos povos indígenas do Brasil
Toda aprendizagem devera oferecer oportunidades de conhecimentos,
promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense,
partindo do estudo das comunidades, municípios, microrregiões, entender de como se
construiu o sistema político, econômico, social das diferente culturas que construíram um
Estado rico e multicultural.
O professor de História tem grande responsabilidade de despertar no aluno o
senso crítico de acordo com as novas ordens vigentes da sociedade, apontando
caminhos, fazendo descobrir novas formas de pensar, agir, construir e interpretar sua
própria realidade dentro de um contexto histórico e participativo para o pleno
desenvolvimento, social, político, econômico e principalmente cultural valorizando as
diversas culturas, contextualizando os conhecimentos recebidos em seu dia – a – dia.
O estudo da História é fundamental para o desenvolvimento integral do aluno, pois
aprimora os conhecimentos que o aluno traz em sua bagagem e aqueles que adquirem ao
longo da vida escolar. Torna-se ainda o elo entre as informações adquiridas na escola e
sua experiência de vida em sociedade. Esta ligação permite ao aluno questionar, refletir,
confrontar diferentes pontos de vista, levando-o a inteirar-se sobre o contexto histórico
que está inserido.
A proposta curricular do ensino de História deve apresentar as mudanças na
sociedade que ocorreram ao longo dos tempos e que os acontecimentos do passado se
relacionam com o presente. É de suma importância o aluno relacionar os fatos do
passado fazendo um paralelo com a contemporaneidade estabelecendo diferenças e
semelhanças no contexto histórico. Para isso é necessário o conhecimento que a escola
contribui para compreender de como esse processo acontece em seu redor e também
contribui na formação social e intelectual, para que dessa maneira possa tornar – se
consciente e reflexivo, desenvolvendo a compreensão de si mesmos, dos outros e da
responsabilidade de atuarem na construção de uma sociedades mais justas e
democráticas.
A escola é um espaço onde deve ser praticada a democracia para o exercício da
cidadania, neste sentido, a disciplina de História torna-se uma primícia para a reflexão do
aluno sobre acontecimentos que interferem e interferiram nas transformações da
sociedade.
As atuais abordagens da História clareiam as análises políticas de instituições,
partidos, lutas sociais, poder, particularidades culturais, vida cotidiana trabalhadores,
mulheres, crianças, grupos étnicos, idosos e jovens, observando a participação ativa ou
exclusa destes grupos sociais na organização social e na produção econômica do país.
A Disciplina de História promove a reflexão sobre a importância do real exercício da
cidadania, para que através da consciência dos direitos e deveres e da democratização
do saber possa acontecer a transformação da sociedade possibilitando fazer relações,
compreender, contextualizar de como se procedem as diferentes historicidades através do
tempo.
Objetivos gerais da História
Propiciar aos alunos a formação da consciência histórica que elabore conceitos
que permitem pensar historicamente, superando a idéia de que a história como verdade
absoluta do processo.
Conscientizar sobre o saber histórico, vendo os diversos grupos que construíram a
nossa história local, regional e mundial
Promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade
multicultural e pluriétnica do Brasil buscando relações étnico – sociais positivas , rumo a
construção de uma nação democrática.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Política;
O conhecimento histórico deve fazer com que o aluno entenda que as diversas
instancias do mundo do trabalho, das políticas públicas e das diversas instituições estão
relacionadas com seu cotidiano. Assim ele poderá identificar os espaços onde as
decisões foram tomadas, a forma como foram executadas ou implementadas, para saber
quando, onde e como reagir.
Dimensão econômico-social;
Na sociedade os modos de produção são diversos, independente da época.
Dimensão cultural
O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada
sociedade e as relações entre elas. O processo histórico constituído nesta relação
pode ser chamado de cultura comum.
CONTEÚDOS BÁSICOS - 5ª SÉRIE
- A experiência humana no tempo
- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo
− As culturas locais e a cultura comum
CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE
- As relações de propriedade
- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
- As relações entre o campo e a cidade
− Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
CONTEÚDOS BÁSICOS 7ª SÉRIE
- História das relações da humanidade com o trabalho
- O trabalho e vida em sociedades
- O trabalho e as contradições da modernidade
- Os trabalhadores e as conquistas de direito
CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE
- A constituição das instituições sociais
- A formação do Estado
- Sujeitos, guerras e revoluções
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS
Através do estudo da História são desvendados os vários caminhos transitados
pela humanidade através dos tempos. A função da Historia como disciplina é
compreender melhor as sociedades atuais e suas problemáticas a partir da investigação
do passado por meio de diversas fontes: escritas, orais, filmes, costumes, lendas, folclore,
crenças, livros, jornais, ícones, pinturas, etc. que foram incorporadas pelos grupos sociais
no transcorrer do tempo.
Neste sentido, o trabalho de História a ser desenvolvido na disciplina, priorizará a
ligação entre o passado e o presente, o que permitirá uma melhor compreensão da
realidade enquanto resultado do processo histórico.
O planejamento de História, segundo as Diretrizes, deve romper com a forma onde
o aluno se encontra numa posição passiva para formar um ser político capaz de
compreender a historicidade do seu cotidiano desde a concepção da História como obra
humana até a capacidade de avaliar as determinações, condicionamentos e
possibilidades do momento histórico em que vive .
No processo de construção do conhecimento, a pesquisa e a elaboração de
sínteses são fundamentais para que o aluno possa assimilar o conteúdo. Cabe indicar
fontes, esclarecer objetivos, discutir informações, detectar dificuldades e apontar
alternativas de solução e orientar os alunos na elaboração das conclusões do trabalho. O
aluno deve ser continuamente estimulado a identificar, relacionar as idéias centrais de
textos e a reorganizá-los com base em sua leitura e interpretação.
O sentido geral da prática metodológica é envolver o aluno na sua própria história
de vida, seus costumes, tradições, trabalhando constantemente com a diversidade
cultural para que o mesmo passe a conhecer bem o meio em que está inserido no
contexto social, político, econômico e cultural.
As aulas explicativas e comentadas tem como objetivo aprofundar o estudo dos
processos históricos; os trabalhos em grupo permitem cultivar o espírito de equipe,
promovendo a cooperação, o debate e o entendimento das diversas fontes de pesquisa.
Através desses meios é possível desenvolver a crítica construtiva do espaço social a que
pertence.
Para atingir os objetivos propostos com mais eficiência serão usados os seguintes
recursos didáticos: TV pendrive, internet, produção de vídeos, quadro de giz, giz, jornais,
revistas, livros didáticos e complementares, textos informativos, aparelhos de som,
cartolinas, mapas, papel sulfite, cartazes, folhetos, filmes, biblioteca, laboratório de
informática, visitas a museus e monumentos históricos da cidade etc.
A análise de filmes e documentários serão recursos utilizados para aprofundar o
debate histórico-crítico a respeito de características culturais e históricas de outros povos
e em contextos históricos diversos.
O levantamento de dados através de pesquisas de documentos e entrevistas
contribuirão no desvendar do passado histórico, enriquecendo a maneira de “ler” sua
própria história inserido num processo histórico mais amplo e complexo.
AVALIAÇÃO
As diversas propostas e as atividades incluídas na prática pedagógica possibilitam
uma avaliação contínua do ensino – aprendizagem. O papel do professor é apontar
caminhos para que os alunos aperfeiçoem a construção do conhecimento. Sugere-se
que, nesse processo, o professor explicite para os alunos os critérios pelos quais eles
serão avaliados. Trabalhos, pesquisas, produção de textos, atividades orais e escritas,
provas orais e escritas. É importante que o professor adote os meios mais adequados às
suas propostas pedagógicas.
A avaliação deve ser um processo diagnóstico envolvendo para tanto o professor e
o aluno pois, assim ambos poderão rever as práticas desenvolvidas até então, para
identificar lacunas no processo de ensino aprendizagem, bem como planejar outros
métodos os quais visem a superação das dificuldades encontradas.
Os critérios estabelecidos pelo PPP da escola estabelecem que sejam feitas em
qualquer disciplina, avaliações bimestrais valendo 6.0 pontos e outras atividades
desenvolvidas 4.0 pontos, somando 10.0 pontos. O aluno, por sua vez terá oportunidade,
através da recuperação paralela, recuperar conhecimentos não assimilados. O professor
deverá revisar os conteúdo e atividades propostas tomando novos caminhos para que o
aluno assimile e aprenda, com isso poderá avaliar oralmente e por escrito os conteúdos
que não foram assimilados pelos aluno que não atingir a média estabelecida pela
SEED. Também caberá ao professor observar se o alunos apropriaram-se dos
conhecimentos históricos, de diferentes épocas, para estabelecer relações com a
política, economia e a diversidade étnicorracial no seu contexto visando a compreensão e
a participação do individuo na sociedade a qual pertence.
A inserção das tecnologias no contexto escolar presume organização e
planejamento, pois mais do que computadores de ultima geração, precisamos ser atores
no processo de ensino-aprendizagem, atuando como mediadores na construção do
conhecimento pelos nossos alunos, visando a participação destes de modo ativo e critico.
É importante conhecer as diversas mídias tecnológicas e seus usos integrando ao nosso
cotidiano, permitindo assim, a construção do saber .
A avaliação dos alunos com necessidades especiais deve variar segundo suas
características respeitando as especificidades de cada caso, devem ser usandas
diversas alternativas.
REFERÊNCIAS
ARRUDA, José Jobson de. História Moderna e Contemporânea. São
Paulo: Ática, 1996.
BARBOSA, Carlos Alonso de. Processo de Industrialização: Do capitalismo originário ao
atrasado. São Paulo: Editora UNESP, 2003. P.268.
DIRETRIZES Curriculares do Paraná. História. Curitiba: Secretaria de Estado da
Educação (SEED).
HARDMAN, Foot, LEONARDI, Victor. História da Indústria e do Trabalho no Brasil. 2ª ed.
São Paulo: Ática, 1991. p. 336
HISTÓRIA: Vários Autores. Curitiba: SEED, 2006.
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. 8ªed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. p.p.
366
_________. Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. p. 460
JÚNIOR, Caio Prado. História Econômica do Brasil. 42ªed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
p. 364
LE GOFF, Jacques, NORA, Pierre. HISTÓRIA : Novos Objetos. 2ªed. Rio de Janeiro : F.
Alves, 1986.
MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Vol.1, 13ªed. Rio de Janeiro: Editora
Bertrand Brasil S.A., 1989. p.578
_________. Trabalho Assalariado e Capital. 4ªed. São Paulo: Global Editora, 1987.
NADALIN, Sérgio Odilon. Paraná: Ocupação do Território, População e Migrações.
Curitiba: SEED, 2001.
PARÂMETROS Curriculares Nacionais: História / Secretaria de Educação Básica.
Brasília: MEC / SEB, 1998.
PANAZZO , Silvia , navegando pela História , 5. a 8. séries , Silvia Panazzo , Maria Luisa
Vaz -!. Ed.-São Paulo; Quinteto Editorial , 2002.
PINSKY, Jaime. O Ensino de História e a Criação de Fato. São Paulo: Contexto, 1991.
SANTOS, Carlos Roberto Antunes. Paraná: Vida Material, Vida Econômica. Curitiba:
SEED, 2001.
SILVA, Rogério Forastieri da.Colônia e nativismo ;a história como “bibliografia da nação”
São Paulo;Hucitec, 1997.
10. DISCIPLINA: L.E.M. – ESPANHOL
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1ª, 2ª, 3ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A Língua Espanhola, nos dias atuais é mais que uma língua complementaria, é
uma língua necessária para a busca de crescimento pessoal, intelectual e sociocultural,
por isso ela deve ser valorizada e conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na
Declaração Universal dos Direitos Lingüísticos, a aprendizagem de uma língua
estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de cada cidadão.
Para tanto, a Língua estrangeira deve contribuir para a formação do aprendiz para
o acesso ao conhecimento e a reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de
outros povos; por isso o Espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o
currículo.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no MERCOSUL em cinco
de agosto de 2005, foi criada a Lei 11.161 que tornou obrigatória a oferta de Língua
Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, com isso, melhorando as relações
comerciais do Brasil com os países de Língua Espanhola.
A aprendizagem de uma língua estrangeira contribui para o processo educacional
trabalhando com um conjunto de habilidades lingüísticas. Tendo em vista que a nova Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96 prevê a Língua estrangeira
como disciplina obrigatória no Ensino Fundamental a partir da 5ª série. Isso contribui
também para o crescimento e apreciação dos costumes e valores de outras culturas
quanto de sua própria cultura.
O mundo de hoje nos leva a viver em constante progresso científico e avanços
tecnológicos marcados por uma competição que define novas exigências para os nossos
jovens, pois a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma experiência de vida onde
se ampliam as possibilidades e abrem-se portas para o mundo.
Desta forma, espera-se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do país.
Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar as diferenças
regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte comum na
seleção de conteúdos específicos.
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Discurso como prática social.
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares
de Língua Estrangeira são considerados basilares para a compreensão do objeto de
estudo dessa disciplina. Esses saberes são concebidos como Conteúdos Estruturantes, a
partir dos quais se abordam os conteúdos específicos no trabalho pedagógico. Os
Conteúdos Estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente
e, por isso, são provisórios e processuais.
O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Ao
tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se
um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo
Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será
tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as
práticas que efetivam o discurso.
2.1. CONTEÚDOS BÁSICOS:
Leitura:
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Marcadores do discurso;
- Funções das classes gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Discurso direto e indireto;
- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
- Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas: particularidades da língua; pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
- Variedade lingüística;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
Escrita:
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Condições de produção;
- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
- Vozes verbais;
Oralidade:
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Variações linguísticas;
- Marcas linguísticas: coerência, gírias, repetição;
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
- Adequação da fala ao contexto;
- Pronúncia;
3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
- Desenvolvimento da leitura e interpretação textual por meio de diversos tipos de textos,
os quais estarão voltados para o contexto do aluno;
-Ampliação do vocabulário e produção de textos em forma de diálogo, narração,
descrição, dissertação;
- Desenvolvimento da expressão oral por meio de dramatizações, jogos, brincadeiras ;
- Leitura, interpretação e tradução de textos baseados na educação do campo, imigração
e cultura afro;
- Os recursos didáticos utilizados serão rádio, jornais, livros, textos, canções, histórias em
quadrinhos, revistas, DVD, giz, quadro-negro, retroprojetor ;
- Compreensão oral através das mídias tecnológicas, vídeos, músicas; TV multimídia;
Pendrive.
De acordo com as DCEs devemos ter em conta que, a aula de LEM deve ser um
espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes
recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.
As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos
dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira.
Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua Estrangeira.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua
solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática
analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-culturais e percebam as
implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso – no qual se revele o
respeito às diferenças culturais, crenças e valores.
Espera-se que o professor crie estratégias para que os alunos percebam a
heterogeneidade da língua. Nesse caso, pode-se dizer que um texto apresenta várias
possibilidades de leitura, que não traz em si um sentido pré-estabelecido pelo seu autor.
Traz, sim, uma demarcação para os sentidos possíveis, restringida pelas suas condições
de produção e, por isso, constrói-se a cada leitura: quem faz a leitura do texto é o sujeito;
portanto, o texto não determina a sua interpretação. Desse modo, as línguas podem
representar diversas culturas e maneiras de viver; inclusive, podem passar a ser um
espaço de comunicação intercultural, por serem usadas em diversas comunidades,
muitas vezes até por falantes que não as têm como língua materna.
Além dos objetivos propostos na presente Proposta Pedagógica Curricular,
devemos considerar que a cultura afro e indígena tem um papel fundamental no
desenvolvimento do trabalho pedagógico e, baseados nas Leis: 11.645/08 e 10.639/03,
devemos evidenciar essas culturas que tanto contribuíram para o desenvolvimento sócio
– cultural.
4. AVALIAÇÃO :
A avaliação é a base da atividade pedagógica e deve ser interpretada também
como parte integrante no desenvolvimento da aprendizagem diária do aluno. De acordo
com a proposta metodológica, a avaliação deve abranger as práticas lingüísticas:
compreensão da leitura, produção de breves textos escritos e orais bem como a
interação oral. A avaliação deve abranger vários aspectos, pois assim o educando
terá êxito. O processo avaliativo deve ser visto tendo como base a avaliação diagnóstica,
global, paralela e contínua somando-se atividades propostas como a oralidade, tarefas,
atividades em grupos e testes escritos;
De acordo com os critérios avaliativos contidos no Projeto Político Pedagógico do
colégio, serão realizadas duas avaliações bimestrais cada uma com valor de 3.0 pontos,
os restantes 4.0 pontos serão destinados a atividades avaliativas nas quais serão
obedecidos os graus de dificuldade conforme a Proposta Pedagógica, a turma de atuação
e o critério de cada professor.
A recuperação paralela será cogitada caso os alunos não consigam atingir a
média esperada e os objetivos do conteúdo trabalhado. No que diz respeito aos
educandos com necessidades educacionais especiais, a avaliação será diferenciada, de
modo que atenda a individualidade, por meio de atividades orais, maquete, o uso do
lúdico, auxiliando assim no processo de ensino – aprendizagem.
Contudo, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, promovendo-a
continuamente, organizando e ampliando o que conhecemos do mundo que nos cerca.
5. REFERÊNCIAS :
- BAKHTIN, M. “Estética da criação verbal”. Cidade. 1992
- Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira – Secretaria de estado da Educação-
Superintendência da Educação. 2008.
- LOBATO, Jesus & GARCÍA, Concha. “Español sin fronteras” Madrid. Editora SGEL.
2000.
- RINALDI, Simone & CALLEGARI, Marilia. “Arriba”. São Paulo. Editora Moderna. 2004.
- ROMANOS, Henrique & CARVALHO, Jacira. “Interacción en español”. São Paulo.
Editora FTD. 2006
11.DISCIPLINA: L.E.M. - INGLÊS
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIES: 5ª, 6ª, 7ª, 8ª.
1. APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA
Ao longo de nossa história o ensino de línguas estrangeiras vem sofrendo
mudanças em decorrência da organização social, política e econômica.Em conseqüência
disso tudo, aspropostas curriculares e os métodos de ensino também precisam ser
alterados para atender os diferentes tipos de demandas sociais.
O ensino da Língua Inglesa iniciou-se no Brasil com D. João VI, em 1809 com o
intuito de facilitar a comunicação, pois as importações eram constantes e o comércio nos
portos era intenso. Desde então o ensino da Língua inglesa passou ser valorizado.
Em 1996 a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.9394 determinou a
oferta obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna no ensino
fundamental e médio, sendo a escolha atribuída à comunidade escolar. Como hoje,
devido à globalização, a principal língua internacional é o Inglês, permitindo a
comunicação entre povos de todas as nações e de culturas diferentes, é a Língua
Estrangeira Moderna mais ofertada pelos estabelecimentos de ensino por corresponder
mais diretamente às demandas da sociedade.
Saber Inglês significa muito mais do que conhecer uma língua estrangeira. È ,
sem dúvida, ter condições para senti-se inserido na sociedade e dela participar
ativamente
Torna-se fundamental conferir ao ensino do inglês um caráter que, além de
capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no novo idioma,
propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística capaz
de permitir-lhe o acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que
contribua para sua formação geral enquanto cidadão, condição essencial que permite ao
estudante aproximar-se de várias culturas e propiciar sua integração num mundo
globalizado.
O aprendizado da língua estrangeira deve estar veiculado a realidade cotidiana e
cultural dos países que vivenciam esta mesma língua para que o nosso jovem possa com
sucesso saber reconhecer as informações orais e escritas nas áreas científicas, nos
meios de comunicação, no uso da tecnologia avançada através de revistas, jornais...e nas
manifestações artísticas, filmes e músicas que possuem na sua estrutura sintático-
semântica, elementos que contribuirão para o seu aprendizado.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação,
organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece
entendimentos possíveis. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença
de duas vozes, a voz do eu e a do outro. É no espaço discursivo que os sujeitos se
constituem socialmente, dando forma ao que se diz e ao que somos.
“Busca-se,também, superar a ideia de que o objetivo de ensinar Língua
Estrangeira na escola é apenas o linguístico ou, ainda que o modelo de ensino dos
Institutos de Idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de ensino na Educação
Básica.Tal aproximação seria um equívoco, considerandoque o ensino de Língua
Estrangeira nas escolas de língua não tem, necessariamente,as mesmas preocupações
educacionais da escola pública”.(DCE,p.55)
Dessa forma, espera-se que o aluno:
• Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• Vivencie,na aula de Língua Estrangeira,formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos
e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Reconheça e compreenda a diversidade línguística e cultural bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.(DCE,p.56)
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE – ENSINO FUNDAMENTAL
“ DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL”.A língua será tratada de forma
dinâmica,por meio da leitura,da oralidade e da escrita,que são as práticas que efetivam o
discurso.”(DCE, p.61)
2.1- CONTEÚDOS BÁSICOS: “A partir do Conteúdo Estruturante serão
trabalhados questões línguísticas, sociopragmáticas,culturais e discursivas, bem como as
práticas do uso da língua:leitura, oralidade e escrita.”
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de articulacão.
Considerar-se-á os conhecimentos prévios dos alunos, propiciando práticas de
leitura de textos de diferentes gêneros (verbais e não-verbais) oportunizando a
ampliacão do léxico e a socializacão de idéias sobre o tema estudado , partindo assim
para a producão textual fazendo a interpretacão e intertextualiadade dos mesmos, bem
como a participacão ativa utilizando o discurso de acordo com a situacão.
2.1- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS – ENSINO MÉDIO
LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE
“A partir do Conteúdo Estruturante serão trabalhados questões línguísticas,
sociopragmáticas,culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua:leitura,
oralidade e escrita.”
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de articulacão.
Considerar-se-á os conhecimentos prévios dos alunos, propiciando práticas de
leitura de textos de diferentes gêneros (verbais e não-verbais) oportunizando a
ampliacão do léxico e a socializacão de idéias sobre o tema estudado , partindo assim
para a producão textual fazendo a interpretacão e intertextualiadade dos mesmos, bem
como a participacão ativa utilizando o discurso de acordo com a situacão.
LEITURA :
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semãnticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica;
ESCRITA:
• Tema do texto ;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semãnticos;
• Recursos estilísticos( figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA
Toda Língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. E,
ensinar uma Língua Estrangeira Moderna torna-se importante no sentido de que esta
proporcionará ao educando a ampliação de sua própria cultura, bem como o
conhecimento de outras.
Segundo as diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o discurso
enquanto prática social, e sendo assim é necessário embasar as práticas de leitura,
escrita e oralidade nos mais diversos gêneros textuais. Com isso o estudo da Língua
Estrangeira dar-se-á em grande parte através de textos onde haverá espaço para
discussões de temáticas fundamentais para o desenvolvimento inter cultural, permitindo
ao aluno um pensar e agir crítico respeitando as diferentes culturas, crenças e valores.
Serão realizadas atividades orais, escritas, trabalhos individuais e em grupos,
pesquisas,…
Assim, para o desenvolvimento de todas essas atividades serão necessários o uso
dos recursos presentes na escola como o giz, quadro negro, rádio,TV multimídia, LDP,
CDs, DVDs, Internet, Computador, dicionário e mate
rial de preparação prévia do professor como flashcards, jogos, cartazes,…
Considerando a lei 10639/03 e os Desafios Educacionais Contemporâneos serão
realizados trabalhos a partir de textos e videos visando conhecer a história e a cultura
dos povos.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir
para a construção de saberes.
A avaliação será somativa e cumulativa, feita de acordo com o currículo escolar
proposto pelo estabelecimento de ensino.
É importante também considerar a avaliação diagnóstica e formativa dentro do que
foi definido nos objetivos e conteúdos, observando as diferenças culturais e escolares.
Para que se tenha êxito nos resultados esperados, deve-se levar em conta aquilo que diz
respeito ao enfoque dado às atividades. Este enfoque deve antes de tudo privilegiar o que
está sendo feito em língua estrangeira.
A cada conteúdo trabalhado será realizada recuperação paralela, através de
retomadas com metodologia diferenciada, atividades em sala e trabalhos .
A média resultante provirá de 6,0 pontos de provas orais e escritas e 4,0 pontos de
trabalhos, pesquisas, atividades práticas.
Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão aplicadas atividades
diferenciadas atendendo as necessidades individuais.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, D. G. de – Spot Line, 8/ Ayrton de Azevedo Gomes – São Paulo/;
FTD, 1992.
COLL, C. Aprendizagem escolar e construção de conhecimentos. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1994.
DCE – Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira moderna para a Educação
Básica, Curitiba:2008
LDP- Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês / vários autores. – Curitiba:
SEED-PR, 2006
LEFFA, Vilson J. O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas:
educat,2001.
SILVA, A. de & BERTOLIN, R. Compact Dynamic English- A complete course in
two volumes, IBEP São Paulo, SP.
ROSSETO, Eurides Together Teacher’s Book. 4a ed. Pato Branco, Pr: Kamaro
Indústria Gráfica,2007.
WIDDOWSON, H.G. – O ensino de línguas para a comunicação. Campinas, SP:
Pontes, 1991.
13.DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SÉRIE: 5ª, 6ª,7ª, 8ª ,1ª.,2ª.e 3ª.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Para aprofundar a discussão da disciplina de Língua Portuguesa, será apresentado
um breve histórico com o intuito de refletir sobre essa disciplina escolar e suas mudanças
nos diversos contextos sociais e políticos.
Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou- se
com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental na
formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e
“catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de educação e o trabalho de
escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento de que a linguagem
reproduzia o modo de pensar. Ou seja, pensava-se, segundo uma concepção filosófica
intelectualista, que a linguagem se constituía no interior da mente e sua materialização
fônica revelava o pensamento.
As primeiras práticas pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim, para os
poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada. Essas práticas visavam
à construção de uma civilização de aparências com base em uma educação “claramente
reprodutivista, voltada para a perpetuação de uma ordem patriarcal, mental e colonial.
Assim, priorizaram [...] uma não-pedagogia, acionando no cotidiano o aparato repressivo
para inculcar a obediência [à fé, ao rei e à lei]” (VILLALTA, 1997, p. 351).
Quanto ao ensino da Língua Portuguesa, limitava-se, nessa época, às escolas
de ler e escrever, mantidas pelos jesuítas. Nos cursos chamados secundários, as aulas
eram de gramática latina e retórica, além do estudo de grandes autores clássicos.
A partir do século XVIII, época que coincide com as expedições bandeirantes e a
descoberta da riqueza mineral do solo brasileiro, essa situação de bilinguismo passou a
não interessar aos propósitos colonialistas de Portugal, que precisava manter a colônia e,
para isso, a unificação e padronização linguística constituíram-se fatores de relevância.
A fim de reverter esse quadro, em 1758 um decreto do Marquês de Pombal
tornou a Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral. No
ano seguinte, os jesuítas, que haviam catequizado índios e produzido literatura em língua
indígena, foram expulsos do Brasil.
Essa foi uma das primeiras medidas para tornar hegemônica a Língua
Portuguesa em todo o território. Essa hegemonia foi “conseguida, historicamente, a ferro
e fogo: com decretos e proibições, expulsões e prisões, perseguições e massacres”
(BAGNO, 2003, p. 74).
A Reforma Pombalina, em 1759, impôs a Língua Portuguesa como idioma-base
do ensino, entre outras medidas que visavam à modernização do sistema educacional, a
cargo dos jesuítas por mais de dois séculos. Tal reforma era reflexo do Iluminismo, que
trazia em seu bojo ideias de reorganização da sociedade por meio de princípios racionais
decorrentes do cartesianismo e do empirismo do século XVII. A Língua Portuguesa passa,
então, com a Reforma Pombalina, a fazer parte dos conteúdos curriculares, mesmo assim
seguindo os moldes do ensino de latim. (LUZ-FREITAS, 2004, s/p)
Dentro dessas medidas, em 1772, foi criado o subsídio literário, um imposto que
insidia sobre a carne, o vinho e a cachaça, e que era direcionado para a manutenção dos
ensinos primário e secundário. Dessa forma, o ensino público (que atendia a
alfabetização e catequese dos índios), anteriormente sob a tutela dos jesuítas, passou a
ser financiado pela Metrópole. A intenção, com essas medidas, era modernizar a
educação, tornando o ensino laico e colocando-o a serviço dos interesses da Coroa
Portuguesa. No entanto, a falta da infraestrutura e de professores especializados acabou
por gerar uma lacuna, que as aulas régias tentaram preencher. Além disso, a
escolarização sofria interferência da educação clássica e europeizante. Tal situação
permaneceu até 1808, com a vinda da família real ao Brasil.
Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa
passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1869, o currículo privilegiava as
disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao Português um espaço sem relevância
(LUZ-FREITAS, 2004).
O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até meados
do século XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década 1960, um processo de
expansão do ensino primário público, o qual incluiu, entre outras ações, a ampliação de
vagas e, em 1971, a eliminação dos chamados exames de admissão (FREDERICO E
OSAKABE, 2004). Como consequência desse processo, a multiplicação de alunos, as
condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passaram
a ser outras bem diferentes.
Nesse contexto, que foi também de consolidação da ditadura militar, uma concepção
tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de memorização, no qual
“a visão de reforço é acentuada, pois a aprendizagem é entendida como processada pela
internalização inconsciente de hábitos (teoria comportamentalista/behaviorista)”
(PERFEITO, 2007, p. 827). A pedagogia da formação de hábitos, memorização e reforço
era adequada ao contexto autoritário que cerceava a reflexão e a crítica no ambiente
escolar, impondo uma formação acrítica e passiva.
A Lei n. 5692/71 ampliaria e aprofundaria esta vinculação ao dispor que o ensino
deveria estar voltado à qualificação para o trabalho. Desse vínculo decorreu a instituição
de uma pedagogia tecnicista2 que, na disciplina de Língua Portuguesa, pautava-se na
concepção de linguagem como meio de comunicação (cujo objeto é a língua vista como
código), com um viés mais pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das
capacidades linguísticas do falante. Essa concepção baseou-se nos estudos de
Saussure, o qual se preocupou com a organização interna da língua ao elegê-la como
objeto de estudo. Os seguidores de Saussure denominaram essa organização de
estrutura.
Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço dos estudos em torno da
natureza sociológica da linguagem. O Círculo criticava a reflexão linguística de caráter
formal-sistemático por considerar tal concepção incompatível com uma abordagem
histórica e viva da língua, uma vez que “a língua constitui um processo de evolução
ininterrupto, que se realiza através da interação verbal social dos locutores”
(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).
Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na
Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de
analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos
apresentada pelos alunos – segundo os resultados de avaliações em larga escala e,
mesmo, de pesquisas acadêmicas – as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua
Portuguesa requerem, neste momento histórico, novos posicionamentos Interacionismo:
Bakhtin (1999) defende uma concepção histórico-discursiva de sujeito, para ele, a
interação verbal constitui a realidade fundamental da língua. O aprendizado envolve
sempre a interação com outros indivíduos e a interferência direta ou indireta deles.
Em relação às práticas de ensino; seja pela discussão crítica dessas práticas, seja
pelo envolvimento direto dos professores na construção de alternativas. Essas
considerações resultaram, nas DCE, numa proposta que dá ênfase à língua viva,
dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva. Tal
ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem como ponto central do trabalho
pedagógico. Este aspecto será mais amplamente explicitado quando se abordar o
Conteúdo Estruturante da disciplina.
É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes
práticas sociais7 que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-
los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o sujeito
ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma
sociedade letrada.
2. OBJETIVOS
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua,
busca:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além
do contexto de produção;
Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie
seus conhecimentos linguístico-discursivos;
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da
leitura e da escrita;
Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão, compreensão, de processo discursivo proporcionando
ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,
apropriando-se, também, da forma padrão.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS
Refere-se ao conteúdo estruturante o discurso enquanto prática social que se
materializa sobre práticas discursivas que são a leitura, oralidade e a escrita, cujos
gêneros discursivos servem de instrumento da ação pedagógica.
O Conteúdo Estruturante no trabalho didático-pedagógico na disciplina de Língua
Portuguesa será trabalhado, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a
dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina
considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção
àqueles de maior exigência na sua elaboração formal. ( DCEs, 2008, p.63).
Na abordagem de cada gênero, é preciso considerar o tema (conteúdos
ideológicos), a forma composicional e o estilo (marcas linguísticas e enunciativas). Ao
trabalhar com o tema do gênero selecionado, o professor propiciará ao aluno a análise
crítica do conteúdo do texto e seu valor ideológico, selecionando conteúdos específicos,
seja para a prática de leitura ou de produção (oral e/ou escrita), que explorem
discursivamente o texto. A forma composicional dos gêneros será analisada pelos alunos
no intuito de compreenderem algumas especificidades e similaridades das relações
sociais numa dada esfera comunicativa. Para essa análise, é preciso considerar o
interlocutor do texto, a situação de produção, a finalidade, o gênero ao qual pertence,
entre outros aspectos.(DCEs, 2008, p. 64).
5ª, 6ª, 7ª E 8ª SÉRIES:
Discurso como prática social:
− Gêneros discursivos;
− Leitura;
− Escrita;
− Oralidade.
1ª, 2ª e 3ª SÉRIES
Discurso como prática social:
− Gêneros discursivos;
− Leitura;
− Escrita;
− Oralidade.
4. ENCAMINHAMENTO MEDOTOLÓGICO DA DISCIPLINA
Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores
de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do
domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes
compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de
vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras significações que
permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao
pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio
das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua visão
de mundo e tenha voz na sociedade (DCEs, 2008, p. 64-65).
NA LEITURA
Sugere-se que professor, primeiramente, selecione os objetivos que pretende
com o gênero oral escolhido, por exemplo:
• na proposição de um seminário, além de explorar o tema a ser apresentado,
é preciso orientar os alunos sobre o contexto social de uso desse gênero;
definir a postura diante dos colegas; refletir a respeito das características
textuais (composição do gênero, as marcas linguístico-enunciativas);
organizar a sequência da apresentação na participação em um debate,
pode-se observar a argumentação do aluno,como ele defende seu ponto de
vista, além disso o professor deve orientar sobre a adequação da linguagem
ao contexto, trabalhar com os turnos de fala, com a interação entre os
participantes, etc.;
• na dramatização de um texto, é possível explorar elementos da
representação cênica (como entonação, expressão facial e corporal,
pausas), bem como a estrutura do texto dramatizado, as trocas de turnos de
falas, observando a importância de saber a fala do outro (deixa) para a
introdução da sua própria fala, etc.;
• ao narrar um fato (real ou fictício), o professor poderá abordar a estrutura da
narrativa, refletir sobre o uso de gírias e repetições, explorar os conectivos
usados na narração, que apesar de serem marcadores orais, precisam estar
adequados ao grau de formalidade/informalidade dos textos, entre outros
pontos.
• se a intenção for trabalhar com o gênero entrevista televisiva, pode-se
refletir como o apresentador se dirige ao entrevistado; quem é o
entrevistado, idade, sexo; qual papel ele representa na sociedade; o
desenvolvimento do tema da entrevista; o contexto; se a fala do
apresentador e do entrevistado é formal ou informal; se há clareza nas
respostas; os recursos expressivos, etc;
• o gênero mesa-redonda possibilita verificar como os participantes interagem entre si.
Para isso, é importante considerar algumas características dos participantes, como:
idade, sexo, profissão, posição social. Pode-se analisar os argumentos dos
participantes, a ideologia presente nos discursos, as formas de sequencialização dos
tópicos do diálogo, a linguagem utilizada (formal, informal), os recursos linguístico-
discursivos usados para defender o ponto de vista, etc.;
• em cenas de novelas, filmes, programas humorísticos e outros, tem-se como
explorar a sociolinguística, o professor pode estimular o aluno a perceber se
há termos, expressões, sotaques característicos de alguma região, classe
social, idade e como estes sotaques ou marcas dialetais são tratados. Além
disso, pode solicitar que os alunos transcrevam um trecho de uma cena de
novela e analisem, por exemplo, as falas das personagens em momentos de
conflito, verificando se apresentam truncamento, hesitações, o que é comum
em situações de conflito real.
NA ESCRITA
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,
intenções, contexto de produção do gênero;
• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
• Conduza a utilização adequada dos conectivos;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção do texto;
• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
• Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada
gênero;
• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos
que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma
questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada,
se há continuidade temática, etc.);
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se
atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais
e normativos.
ORALIDADE
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração
a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,
e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e
outros;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como
seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;
• Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como
jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia
dos discursos dessas esferas.
AFRO-DESCENDENTES
• Leitura e interpretação de músicas relacionadas à questão racial;
• Realização de estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões
relacionadas à cultura afro-brasileira;
• Promoção de debates após leitura de textos que abordem temas como: racismo no
Brasil, mercado de trabalho, políticas afirmativas, cotas, etc.
INDÍGENAS
• Realização de pesquisa sobre a cultura indígena ressaltando seus valores e
costumes que foram dizimados;
• Leitura de textos que abordem a trágica situação dos índios nos dias de
hoje.
EDUCAÇÃO DO CAMPO
• Trabalhar com os alunos sobre temas de Desenvolvimento Sustentável - hoje é o
equilíbrio entre as dimensões econômicas ( produção - de renda ) social ( organização,
qualidade de ensino e moradia ) e ambiental ( exploração racional da natureza ).
• Palestras
• Vídeos
• Pesquisas
5. AVALIAÇÃO
6. Avaliação: contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais.
7. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades,
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.p. 81
8. Oralidade, leitura e escrita, análise linguística.
6 . REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
BAHIA, Juarez. Jornal: História e técnica. São Paulo: Martins editora, 1967.
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Fontes, 2003.
BRANDÂO, H.N. Introdução à análise do discurso. 2ed. Campinas, SP: Editora da
UNICAMP, 2004.
MACHADO, Irene. Gêneros discursivos. In: BRAIT, Beth (org.). Bakhtin: conceitos
chave.São Paulo: contexto, 2005.
MAINGUENEAU, D. Novas tendências em análise do discurso. 2ª. ed. São Paulo: Pontes,
1993
MARCUSCHI, Luiz Antônio. 2005. “Gêneros textuais: definição e funcionalidade”. In
Gêneros Textuais & Ensino. Dionísio, Ângela Paiva, Bezerra, M. A., Machado, Anna
Rachel (orgs.). Rio de Janeiro: Lucerna.
MARCUSCHI, Luis Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.6. ed.
São Paulo: Cortez, 2005.
MEURER, J. L.; BONINI, A.; , D. (orgs.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo:
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ORLANDI, E. P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. 7ª.ed. Campinas, SP:
Pontes, 2007.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares do Estado do
Paraná-Língua Portuguesa. 1ª. Ed. Curitiba: SEED, 2008.
PECHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni
P.Orlandi ET all Campinas: editora da UNICAMP,1988.
PROPP,Vladimir. Comicidade e riso. São Paulo: Ática, 1992.
RABAÇA,Carlos Alberto ; BARBOSA, Gustavo. Dicionário de comunicação. Rio de
Janeiro : Codecri,1978.
RODRIGUES, Rosângela Hammes. Os gêneros do discurso na perspectiva dialógica da
linguagem: A abordagem de Bakhtin. (UFSC). In: MEURER, J. L.. BONINI, Adair,
14.DISCIPLINA: MATEMÁTICA
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SÉRIE: 5ª, 6ª,7ª, 8ª ,1ª.,2ª.e 3ª.
Apresentação da disciplina:
Devido ao próprio desenvolvimento intelectual e contato com os outros
povos que o homem passou a integrar e interagir na sociedade buscando a produção de
conhecimentos e informações, principalmente para manipular e quantificar a sua
realidade.
Essa matéria milenar vem se desenvolvendo de acordo com as
necessidades de cada civilização e com o intuito de resolver problemas do cotidiano de
cada período histórico.
A história da matemática revela um período de atividade prática com os
babilônios, seguido, na Grécia por uma fase de grande sistematização, que atinge o seu
auge com a teoria dos Elementos, de Euclides. Entre os hindus e árabes houve uma outra
característica no desenvolvimento desta ciência. Esses povos não trabalhavam de forma
axiomática como os gregos, e desenvolveram interessantes resultados, em especial na
Álgebra.
Devemos a Descartes, Leibniz, Newton um novo período de sistematização
que trouxe como conseqüência o acumulo de resultados práticos e críticos, porém foi
através de Labachevski, Riemann, Bolyai e Gauss que surgem as primeiras
sistematizações das geometrias não Euclidianas.
Desde o início do século XX desencadearam alguns movimentos como: o
escolanovismo, construtivismo, e as tendências críticas e sócios-culturalistas, porém não
foram bem sucedidas.
Durante a ditadura Militar, surge a tendência tecnicista e em oposição
aparece o Construtivismo.
Todavia a história nos mostra que a construção do pensamento matemático
teve sua base alicerçada na necessidade de aplicações e de resoluções de problemas da
vida cotidiana e que estes continuam a permitir o desenvolvimento de habilidades como,
por exemplo: pôr à prova os resultados, testar seus efeitos, comparar
diferentes caminhos para obter a solução e também como estimulador do
desenvolvimento, da autonomia, da auto-estima, da segurança e da perseverança.
A matemática está presente em nosso dia-a-dia em várias situações, e com o
saber escolar o estudante percebe a sua presença e a utiliza na resolução de situações
problemas e também analisa e interpreta criticamente as informações apresentadas nos
meios de comunicação.
Objetivos Gerais:
* Interagir com os alunos, estimulando a discussão, sugerindo caminhos e
aproveitando toda e qualquer oportunidade para provocar a ações reflexivas, culminantes
com a descoberta dos conceitos e do modo de pensar matemático.
* Participar na formação dos cidadãos críticos, participativos, éticos, que
lutam pelos seus direitos e que reconheçam os deveres, seja curiosos, solidários e
agentes transformadores.
* Despertar o interesse pelo conhecimento dos aspectos relevantes da
história em diferentes etnias e da matemática proposta por elas.
Conteúdos
5ª. Série
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos básicos
Objetivos Específicos
Números e álgebra
Sistemas de numeração
Conhecer os diferentes sistemas de numeração.
Números Naturais
Identificar o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo seus elementos.Realizar operações com os números naturais.Expressar matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolva as operações com números naturais.
Múltiplos e divisores
Reconhecer o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais.
Potenciação e radiciação
Relacionar as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos.Reconhecer as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa.
Números fracionários
Estabelecer relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal, fração e número misto.Realizar operações com números
fracionários.
Números decimais
Efetuar operações com números decimais.
Grandezas e Medidas
Medidas de comprimento
Identificar o metro como unidade padrão de medida de comprimento.Reconhecer e compreender os diversos sistemas de medidas.Calcular o perímetro usando unidades de medidas padronizadas.
Grandezas e Medidas
Medidas de massa
Operar com múltiplos e submúltiplos do quilograma.
Medidas de área Calcular a área usando unidades de medidas de superfície padronizadas.
Medidas de volume
Compreender e utilizar o metro cúbico como padrão de medida de volume.
Medidas de tempo
Realizar transformações de unidades de medidas de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos.
Medidas de ângulos
Reconhecer e classificar ângulos (retos, agudos e obtusos).
Sistema monetário
Relacionar a evolução do sistema monetário brasileiro com os demais sistemas mundiais.
Geometrias Geometria Plana Reconhecer e representar ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta.Conceituar e classificar polígonos.Identificar e relacionar os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas.Diferenciar círculo e circunferência identificando seus elementos.
Geometria Espacial
Identificar corpos redondos.Reconhecer sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.
Tratamento da informação
Dados, tabelas e gráficos.
Interpretar e identificar os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, fazendo a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam.
Porcentagem Resolver situações-problema que envolva porcentagem e relacioná-los com os números na forma decimal e fracionária.
6ª. Série
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Objetivos Específicos
Números e Álgebra
Números inteiros Reconhecer os números inteiros em diferentes contextosRealizar operações com números inteiros.
Números racionais Reconhecer os números racionais em diferentes contextos.Realizar operações com números racionais.
Números e Álgebra
Equação e inequação do 1º grau.
Compreender o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade.Compreender o conceito de incógnita.Utilizar e interpretar a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de incógnitas.
Razão e proporção Compreender a razão como uma comparação entre duas grandezas em um ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões, reconhecer sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais.
Regra de três simples Resolver situações- problema aplicando a regra de três simples.
Grandezas e medidas
Medidas de temperatura Compreender as medidas de temperatura em diferentes contextos.
Ângulos Compreender o conceito de ângulos.Classificar ângulos e fazer uso de transferidor e esquadros para medi-los.
Geometrias Geometria Plana Classificar e construir a partir de figuras planas, sólidos geométricos
Geometria Espacial Compreender noções topológicas através do conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade.
Geometrias não-Euclidianas
Obter noções de curvas e conjuntos abertos e fechados
Tratamento da informação
Pesquisa Estatística Analisar e interpretar informações de pesquisas estatísticas.Ler, interpretar, construir e analisar gráficos.
Média aritmética Calcular a média aritmética
Moda e mediana Calcular a moda e a média de dados estatísticos.
Juros simples Resolver problemas envolvendo cálculos de juros simples.
7ª. Série
Conteúdo Estruturante
Conteúdos Específicos Objetivos Específicos
Números e álgebra
Números racionais e irracionais
Extrair a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais.Reconhecer números irracionais em diferentes contextos.Realizar operações com números irracionais.Compreender, identificar e reconhecer o número π como número irracional especial.
Sistemas de equações do 1º grau
Operar com sistemas de equações do 1º. Grau.
Potências Compreender o objetivo da notação científica e sua aplicação.
Monômios e polinômios Identificar monômios e polinômios e efetuar suas operações.
Grandezas e medidas
Medida de comprimento Calcular o comprimento da circunferência.
Medida de área Calcular o comprimento e área de polígonos e círculo.
Medida de volume Realizar cálculo de área e volume de poliedros.
Medida de ângulos Identificar ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal.
Geometrias Geometria Plana Reconhecer triângulos semelhantes.Identificar e somar os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares.
Geometria espacial Desenvolver a noção de paralelismo, traçar e reconhecer retas paralelas num plano.
Geometria analítica Compreender o sistema de coordenadas cartesianas, localizar pontos, identificar os pares ordenados (abcissas e ordenadas) e analisar seus elementos sob diversos contextos.
Geometria não-Euclidiana
Reconhecer os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discutir suas propriedades.
Tratamento de Informação
Gráfico e informação Interpretar e representar dados em diferentes gráficos.
Tratamento de Informação
População e amostra Utilizar o conceito de amostra para levantamento de dados.
8ª. Série
Conteúdos estruturantes
Conteúdos específicos Objetivos Específicos
Números e álgebra
Números reais Operar com expoentes fracionários.
Propriedades dos radicais
Identificar a potência de expoente fracionário como um radical e aplicar as propriedades para a sua simplificação.Extrair uma raiz usando fatoração.
Equação do 2ª.grau Identificar uma equação do 2º. Grau na forma completa e incompleta, reconhecer seus elementosDeterminar as raízes de uma equação do 2º. Grau utilizando diferentes processos.
Teorema de Pitágoras Interpretar problemas em linguagem gráfica e algébrica
Equações irracionais Identificar e resolver equações irracionais.
Equações biquadradas Resolver equações biquadradas através das equações do 2º. Grau.
Regra de três composta Utilizar a regra de três composta em
situações-problema.
Grandezas e medidas
Relações métricas no triângulo retângulo
Conhecer e aplicar as relações métricas no triângulo retângulo.Realizar cálculos da superfície e volume de poliedros.Utilizar o teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo.
Trigonometria no triângulo retângulo
Conhecer e aplicar as relações trigonométricas no triângulo retângulo.
Funções Noções intuitiva de função afim
Expressar a dependência de uma variável em relação a outra.Reconhecer uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da função.Relacionar gráficos com tabelas que descrevem uma função.Analisar graficamente as funções afins.
Noção intuitiva de função quadrática
Reconhecer a função quadrática e sua representação gráfica e associar a concavidade da parábola em relação ao sinal da função.Analisar graficamente as funções quadráticas.
Geometrias Geometria plana Verificar se dois polígonos são semelhantes estabelecendo relações entre eles.
Geometria espacial Conhecer e aplicar os critérios de semelhança dos triângulos.Aplicar o teorema de Tales em situações-problema.
Geometria analítica Representar graficamente as equações do 2º. Grau.
Geometria não-Euclidiana
Obter noções básicas de geometria projetiva.
Tratamento da informação
Noções de análise combinatória
Desenvolver o raciocínio combinatório por meio de situações problema que envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo.
Noções de probabilidade Descrever o espaço amostral a um
experimento aleatório.
Estatística Calcular as chances de ocorrência de um determinado evento.
Juros compostos Resolver situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.
ENSINO MÉDIO
1ª. Série
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Objetivos Específicos
Números e álgebra
Números reais Ampliar os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplicar em diferentes contextos.
Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
Identificar e resolver equações, sistemas de equações e inequações inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.
Grandezas e medidas
Medidas de grandezas vetoriais
Representar e desenvolver cálculos que envolvam grandezas vetoriais.
Trigonometria Aplicar a lei dos senos e cossenos de um triângulo para determinar elementos desconhecidos.
Funções Função afim Analisar gráficos e leis de funções para estabelecer sinal, crescimento e decrescimento, domínio e imagem.
Função quadrática Construir, ler e interpretar gráficos.
Função Exponencial Resolver problemas que envolvam o conceito de função exponencial.
Função logarítmica Identificar e resolver situações- problema que envolvam funções logarítmicas.
Função trigonométrica Desenvolver conceitos de razões trigonométricas.
Função modular Reconhecer e resolver equações modulares.
Progressão aritmética Determinar a razão, o termo geral, o limite e a soma de n termos
consecutivos de uma seqüência.
Progressão geométrica Generalizar cálculos para determinação de termos de uma seqüência numérica.
Geometrias Geometria analítica Determinar posições e medidas de elementos geométricos através da geometria analítica.
2ª. Série
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Objetivos Específicos
Números e álgebra
Sistemas lineares Conceituar e interpretar matrizes e suas operações.
Matrizes e determinantes Conhecer e dominar o conceito e as soluções problemas que se realizam por meio de determinante.
Grandezas e medidas
Medidas de área Realizar cálculos de área de sólidos geométricos.
Medidas de volume Encontrar o volume de sólidos geométricos.
Funções Função Trigonométrica Aplicar a lei dos senos e a lei dos cossenos de triângulo para determinar elementos desconhecidos.
Geometrias Geometria Espacial Aprofundar os conhecimentos da geometria plana e espacial.
Tratamento de informação
Análise Combinatória Recolher, interpretar e analisar dados, através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos.
Binômio de Newton Realizar cálculos utilizando Binômio de Newton
Estudo das Probabilidades
Compreender a idéia de probabilidade
Estatística Realizar estimativas, conjecturas à respeito de dados e informações estatística.Perceber, através da leitura, construção e interpretação de
gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.
3ª. Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos Objetivos específicos
Números e álgebra Polinômios Identificar e realizar operações com polinômios
Números Complexos Ampliar os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplicar em diferentes contextos.Compreender os números complexos e suas operações.
Funções Função Polinomial Identificar diferentes funções e realizar cálculos envolvendo-as.Aplicar os conhecimentos sobre funções para resolver situações- problema.
Função Trigonométrica Aplicar as funções trigonométricas cotangente,cossecante e secante em situações problemas.
Geometria Geometria analítica Determinar posições e medidas de elementos geométricos através da geometria analítica.
Geometria não-Euclidiana
Perceber a necessidade das geometrias não Euclidianas para compreensão de conceitos geoméricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides.Compreender a necessidade das geometria
não-Euclidiana para o avanço das teorias científicas.Articular idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa.Conhecer os conceitos básicos da geometria Elíptica, hiperbólica e fractal.
Tratamento de informação
Estudos das probabilidades
Aprimorar os conceitos de probabilidade.
Matemática financeira Compreender a matemática financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana.
4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Tendo como objetivo maior a conquista da cidadania, a matemática valoriza as
civilizações antigas e suas conquistas intelectuais, como também, engloba o cotidiano do
aluno ao contexto estudado.
Os temas serão abordados, sempre que possível, por meio de situações reais que
valorizem o conhecimento prévio do aluno, estimulando-o a agir reflexivamente e
privilegiando a criatividade e a autonomia na busca de soluções para os mais diversos
problemas.
A modelagem matemática e a etnomatemática serão indispensáveis, pois
valorizam as diferenças culturais e os pensamentos que podem levar a caminhos
diferentes para resolução de um mesmo problema.
As atividades propostas serão criteriosamente selecionadas, devido a um nível de
conhecimento dos estudantes, aos temas sociais contemporâneos e buscar a desenvolver
o raciocínio lógico, evitando assim a memorização, também serão abordados os aspectos
da vida do educando ligados a outras áreas do conhecimento (artes, ciências, educação
física, história, etc).
Os conteúdos serão desenvolvidos através da história da matemática, resolução de
problemas, modelagem matemática, mídias tecnológicas, etnomatemática e investigações
matemáticas, enfatizando o processo e não somente o produto da aprendizagem.
Considerando a lei 10639/03 e os Desafios Educacionais Contemporâneos serão
realizadas com os alunos pesquisas de dados sobre a sua descendência, visando
conhecer a cultura de seus antepassados, bem como a sua naturalidade de modo que se
possa haver um processo de formação multicultural dentro da escola.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo de ensino e aprendizagem que tem por fim
verificar se o aluno comunica-se matematicamente (oral ou por escrito), interpreta o
problema matemático, elabora um plano que possibilite a solução do mesmo, encontra
vários meios de resolução de um problema matemático, realiza o retrospecto da solução
de um problema para isso serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem
necessárias, de acordo com o conteúdo proposto, perfazendo o total de 6,0(seis pontos)
de domínio dos conteúdos e os outros 4,0(quatro pontos), serão computados
somativamente, considerando trabalhos em grupo e individuais, debates sobre a história
da matemática, responsabilidade na realização de tarefas, pesquisas e investigações
matemáticas.
Nas avaliações de domínio de conteúdos serão obedecidos os graus de
dificuldade: 40%(quarenta por cento) de questões fáceis, 30%(trinta por cento) de
questões de nível médio e 30%(trinta por cento) de questões com maior grau de
dificuldade.
Quanto à recuperação de estudos, será proporcionada a todos os alunos,
considerando-se sempre a aprendizagem no decorrer do processo, entre a nota da
avaliação e da recuperação prevalecerá sempre a maior e se procederá da seguinte
forma: - Retomada dos conteúdos com uma metodologia diferenciada;
- Resolução de exercícios;
- Elaboração de trabalhos;
- Aplicação de nova avaliação.
Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão aplicadas atividades
diferenciadas atendendo as necessidades individuais.
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BOYER,c.b., História da Matemática. São Paulo. Editora Edgard Blücher Ltda,
1974.
RÁDICE,Lúcio L. A matemática de Pitágoras a Newton.Trad. Bárbara Martins
costa.Lisboa,edições 70,1971.
SOUZA,A.C.C.,Matemática e sociedade: Um Estudo das Categorias do
Conhecimento Matemático. Campinas. FE/UNICAMP. Dissertação de
Mestrado,1986.
VYGOTSKI, L.S., A Formação Social da Mente. São Paulo. Livraria Martins Fontes
Editora Ltda, 1989.
KARSON, P., A Magia dos Números. Porto Alegre. Editora Globo, 1961.
ESCHER,M.A., Educação Matemática e qualidade de vida .A pratica da cidadania
na escola. Unesp. Rio Claro, 1998.
LONGEN, A., Nova didática Matemática. Editora Positivo. 1ª.edição, 2004.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo, Ática,
1989.
TAHAN, Malba. Diabruras da Matemática: problemas curiosos e fantasias
aritméticas. 2. ed. São Paulo, Saraiva,1966.
BORIN, Júlia. Jogos e Resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de
matemática. Vol. 6. São Paulo, CAEM-USP, 1995.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. São Paulo, Cotez, 1987.
BICUDO, Maria Aparecida Viggane(org). Educação matemática. São Paulo,
Moraes.
PARANÁ,Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.Matemática. Curitiba: SEED-
PR2008.
15.DISCIPLINA: QUÍMICA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIES: 1ª, 2ª E 3ª SÉRIES
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A química é uma ciência que compreende eventos comuns no dia-a-dia e que
podem ser percebidos ao nosso redor. Ela estuda os materiais que constituem a natureza,
sua composição e as transformações que sofrem, bem como a energia envolvida nesse
processo e a produção de novos materiais.
A área da ciência da natureza serve de suporte para que o aluno se torne um
cidadão observador, criativo, crítico e envolvido no seu ambiente natural e tecnológico.
Para isso, é necessário que, através de uma aprendizagem direcionada, o educando crie
argumentos com sustentação teórica, prática e científica, e que seus conhecimentos
extrapolem sua vida escolar, contribuindo para a sua formação cidadã.
No desenvolvimento das civilizações a química sempre esteve presente nas
necessidades humanas como: na comunicação, no domínio do fogo, na fermentação, no
tingimento, entre outros.
Não se pode falar sobre o desenvolvimento de uma ciência como a química sem
relacioná-la com os fatos políticos, religiosos e sociais que nortearam as sociedades
independente da época. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as
doenças, sinônimo de vida eterna, foram e são buscas incessantes da humanidade.
Assim os alquimistas da época buscavam o elixir da vida eterna e pedra filosofal
(transmutação de todos os metais em ouro). Dedicavam-se à tarefa de experimentação,
mas agiam em segredo, pois a mentalidade da sociedade da época não aceitava
procedimentos experimentais, por acreditarem que se tratava de bruxaria.
Mas os alquimistas tiveram uma representatividade muito importante dessa ciência,
descobrindo a extração, produção e tratamento de diversos metais e aperfeiçoamento de
vidrarias que são utilizados até os dias atuais.
Analisando a nossa sociedade que hoje não consegue mais sobreviver sem ciência
e tecnologia, o conhecimento dos conceitos básicos da química se torna indispensável
para uma vida moderna, pois a maioria dos substâncias utilizados são produtos de um
processo químico (domissanitários, medicamentos, agrotóxicos, produtos alimentícios,
etc). No entanto os processos químicos de produção de todas essas substâncias sofrem
alterações e a escola deve propiciar a formação critica dos seus educandos para que eles
possam acompanhar e entender essas mudanças.
A importância dessa disciplina é oferecer preceitos básicos que possibilitem ao
educando o entendimento do processo de produção da maioria das substâncias que o
mesmo tem contato.
A contextualizão e a problematização dos conceitos teóricos deve conter cunho
social, científico, ético e político para que haja uma interação harmoniosa dos conteúdos
abordados com as competências que se quer estejam preparadas para serem exercidas
ao final do Ensino Médio.
De um modo geral, a Química visa desenvolver competências e habilidades que
um conjunto possibilitarão a formação de um cidadão com conhecimentos e valores que
promovam a sua interação com o mundo cultural e produtivo.
Portanto, o mundo sem a Química seria privado de combustíveis, medicamentos,
fertilizantes, alimentos, pigmentos e vários produtos produzidos em indústrias químicas,
ou seja, seria praticamente impossível até mesmo de se imaginar.
2. OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos uma visão ampla dos conteúdos teóricos programáticos
do Ensino Médio e, mostrar que esta ciência está presente em todas as atividades
humanas;
Fomentar nos discentes o gosto pela leitura de textos próprios da Química para
que eles possam familiarizar-se com códigos e nomenclaturas;
Através do conhecimento prévio do educando desenvolver a sua relação com o
conteúdo, e assim construir um conhecimento científico ancorado em bases sólidas;
Estabelecer relações entre a observação dos fatos e a proposição de teorias para
explicá-los;
Conhecer a fonte de algumas substâncias mais importantes e também conhecer
como os produtos químicos são sintetizados;
3. CONTEÚDOS
Primeiramente antes de expor o conteúdo de química o professor deve retomar os
estudos da história da Química e da ciência. Assim, o mesmo deve fazer uma análise
histórica e crítica de como, por que, onde e a serviço do quê e quem, esta disciplina e
esta ciência surgiram e estabeleceram-se na escola, dará aos professores de Química
condições de participar dos debates sobre os conteúdos que estruturam o campo do
conhecimento que identifica a disciplina de Química.
3.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA
3.1.1 – ESTRUTURANTES
- Matéria e sua Natureza;
- Biogeoquímica;
- Química Sintética.
3.1.2 – BÁSICOS
1a SÉRIE
• INTRODUÇÃO À QUÍMICA
• SISTEMAS QUÍMICOS
• MODELOS ATÔMICOS
• MODELO ATÔMICO ATUAL
• CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
• LIGAÇÕES INTRAMOLECULARES
• LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
• FUNÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS
• OUTRAS FUNÇÕES INORGÂNICAS
• REAÇÕES INORGÂNICAS
• REAÇÕES DE OXIDORREDUÇÃO
• QUANTIDADES E MEDIDAS
• ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES
2a SÉRIE
• CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES
• CONCENTRAÇÃO
• DILUIÇÃO E MISTURA DE SOLUÇÕES
• ENERGIA E REAÇÕES QUÍMICAS
• TERMODINÂMICA QUÍMICA
• VELOCIDADE DAS REAÇÕES
• EQUILÍBRIO DE REAÇÕES REVERSÍVEIS
• PILHA E ELETRÓLISE
• QUÍMICA NUCLEAR
3a SÉRIE
• HISTORICO DA QUIMICA ORGANICA
• INTRODUÇÃO A QUIMICA ORGANICA
• CLASIFICAÇÃO DAS CADEIAS
• PETROLEO E SEUS DERIVADOS
• FUNÇOES ORGANICAS
• INTRODUÇÃO À (ÁLCOOIS, ALDEÍDOS, CETONAS, ÁCIDOS CARBOXÍLICOS)
• FUNÇÕES ORGÂNICAS II
• (HALETOS ORGÂNICOS, ÉTERES, ÉSTERES, AMINAS, AMIDAS)
• QUÍMICA ORGÂNICA E MEIO AMBIENTE.
• PRODUTOS ORGÂNICOS E SUAS APLICAÇÕES
• ORGÂNICA E SOCIEDADE.
4. METODOLOGIA
O aprendizado tem o seu ponto de partida no universo vivencial comum entre os
educandos e o educador, que investiga ativamente o meio natural ou social real, ou que
faz uso do conhecimento prático de especialistas e outros profissionais, desenvolve com
vantagem o aprendizado significativo, criando condições para um diálogo efetivo, de
caráter interdisciplinar, em oposição ao discurso abstrato do saber. Além disso, aproxima
a escola do mundo real, entrando em contato com a realidade natural, social, cultural e
produtiva.
Para o aprendizado científico, a experimentação, seja ela de demonstração e
equipamentos do cotidiano do educando e até mesmo a laboratorial, é distinta daquela
conduzida para a descoberta científica e é particularmente importante quando permite ao
estudante diferentes formas de percepção qualitativa e quantitativa, de manuseio,
observação, confronto, dúvida e de construção conceitual.
Deve-se iniciar o estudo sempre pelos aspectos qualitativos e só então introduzir
tratamento quantitativo. Esse deve ser feito de tal maneira que os educandos percebam
as relações quantitativas sem a necessidade de utilização de algoritmos. Pode-se fazer
uso de uma grande variedade de linguagens e recursos, de meios e de formas de
expressão, a exemplo dos mais tradicionais, os textos e as aulas expositivas em sala de
aula.
O aprendizado deve ser conduzido de forma a estimular a efetiva
participação e responsabilidade social dos educandos, discutindo possíveis ações na
realidade em que vivem, desde a difusão de conhecimento a intervenções significativas
no bairro ou localidade de forma a que os educandos sintam-se de fato detentos de um
saber significativo.
As aulas serão realizadas de forma expositiva e prática, utilizando o livro didático
adotado pela escola e como apoio o livro didático da secretaria do estado da educação.
Como recursos multimídia será utilizado quando necessário o laboratório de informática
da escola e também a TV pendrive como imagens e vídeos curtos.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do
progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada ao processo ensino-
aprendizagem, para permitir aos educandos consciência de seu próprio caminhar em
relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática
pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos
conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso dos
educandos em todos esses domínios. De comum acordo com o ensino desenvolvido, a
avaliação deve dar informação sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e
procedimentos.
A avaliação é algo mais do que buscar resultados. É um processo de observação e
verificação de como os educandos aprendem os conhecimentos físicos e o que pensam
sobre a física, é parte integrante do próprio processo de aprendizagem e tem como
objetivo aprimorar a qualidade dessa aprendizagem. Por isso a avaliação será contínua,
dinâmica, informal, para que através de uma série de observações sistemáticas
possamos emitir juízo, valorativo sobre a evolução dos educandos na aprendizagem da
Física.
Finalmente, pode-se afirmar que a avaliação é um elemento significativo do
processo de ensino-aprendizagem, que envolve a prática pedagógica do educador, o
desempenho do educando e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou
seja, a avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao
término de um período. Cabe ao educador apresentar o conceito ou nota ao educando,
desde que acompanhados de orientações sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu
desempenho e progredir no aprendizado de Química.
Serão adotados os seguintes componentes de avaliação: conceitos físicos,
procedimentos físicos, atitudes e raciocínio.
A avaliação será somatória realizada com base nos aspectos a seguir onde, cada
um deles terá valor definido de acordo com a complexidade de cada conteúdo.
* Exercícios, problemas, pesquisas, resumos, esquemas, cadernos de classe.
* Atividade extraclasse.
* Provas de tipos variados com respostas discursivas, curtas, testes de múltipla
escolha e somatórias.
* Realização de atividades experimentais.
* Recuperações dos conteúdos após avaliações diagnósticas com os alunos;
* Avaliação particularizada para alunos com necessidades educativas especiais.
6. BIBLIOGRAFIA
LEMBO. Química: Realidade e Contexto. Ed. Ática, 1999, volume único.
PERUZZO, T.M. e CANTO, E.L. Química Moderna, 1999, volume único.
16. DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
CURSO: ENSINO MÉDIO
SÉRIE:1ª, 2ª E 3ª
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A sociologia surge após a Revolução burguesa Inglesa/ Industrial e Francesa por
volta de 1830.
No século XVIII constitui um marco importante para a história do pensamento
ocidental e para o surgimento da sociologia. As profundas transformações políticas,
econômicas e culturais levam o surgimento da sociologia (ciências sociais ou da
sociedade).
As conseqüências da rápida industrialização foram trágicas: aumento da violência,
da prostituição, do alcoolismo, da comunidade. Além da conflituosa relação capital x
trabalho.
Essas transformações colocavam a sociedade num plano de análise a se constituir
em problema, em objeto que deveria ser investigado. É uma formação de uma estrutura
muito específica, a sociedade capitalista que impulsiona uma reflexão sobre a sociedade,
sobre suas transformações, suas crises e seu antagonismo de classe.
Assim sendo, o surgimento da sociologia pretende-se em parte aos abalos
provocados pela revolução industrial, pelas nossas condições de existência por ela criada
e também devido às modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento e
buscando conhecer a natureza e a cultura.
Neste momento que iniciou com o renascimento há uma renuncia de visão
sobrenatural, mítica, religiosa para explicar a realidade, passa a prevalecer a busca por
uma indagação racional; método da observação e da experimentação, método científico.
Após revolução burguesa, já no século XIX a ênfase continuará sendo o
pensamento e explicação racional, porém, a interpretação crítica e navegadora da
realidade, marca dos ideais dos iluministas que orientou o projeto revolucionário da
burguesia deveria ser superado em nome da organização da sociedade e manutenção do
status.
A sociologia é uma área de interesse recente, mas foi a primeira ciência social a se
institucionalizar. Antes, portanto, da ciência política e da antropologia. Ela foi criada por
Augusto Comte (1838) que esperava unificar todos os estudos relativos ao homem.
Esta disciplina surgiu no século XVIII na forma de resposta acadêmica para
desafios de modernidade, marcando mudanças na maneira de se pensar a realidade
social. A disciplina de sociologia é de suma importância na vida de todo ser humano, pois,
ela é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou
seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam
os indivíduos em associações, grupos ou instituições. Enquanto indivíduo na sua
singularidade é estudado pela psicologia. A sociologia tem como base teórica-
metodológica que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los,
analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreendendo as
diferentes sociedades e culturas que é um dos objetivos da Sociologia, ela cobre todas as
áreas do convívio humano, desde as relações na família ate a organização das grandes
empresas.
A Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo construindo para as
pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam
na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e conseqüentemente, de si mesma
como seres inevitavelmente sociais.
2. CONTEÚDOS
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos1. O processo de socialização
e as instituições sociais.
- Processo de socialização;
- Instituições sociais: Familiares; Escolares;
Religiosas;
- Instituições de reinserção (prisões e manicômios,
educandários, asilos, etc).2. Cultura e indústria cultural - Desenvolvimento antropológico do conceito da
cultura e sua contribuição na análise das diferentes
sociedades;
- Diversidade cultural;
- Identidade;
- Industria cultural;
- Meios de comunicação de massa;
- Sociedade de consumo;
- Indústria Cultural no Brasil;
- Questão de gênero;
- Culturas afro brasileiras e africanas;
- Culturas indígenas.3. Trabalho, produção e
classes sociais.
- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes
sociedades;
- Desigualdades sociais: estamentos, castas,
classes sociais;
- Organização do trabalho nas sociedades
capitalistas e suas contradições;
- Globalização e Neoliberalismo;
- Relações de trabalho;
- Trabalho no Brasil.4. Poder, política e ideologia. - Formação e desenvolvimento do Estado moderno;
- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
- Estado no Brasil;
- Conceitos de poder;
- Conceitos de ideologia;
- Conceitos de dominação e legitimidade;
- As expressões da violência nas sociedades
contemporâneas.5. Direitos, cidadania e
movimentos sociais.
- Direitos civis, públicos e sociais;
- Direitos humanos;
- Conceito de cidadania;
- Movimentos sociais;
- Movimentos sociais no Brasil;
- A questão ambiental e os movimentos
ambientalistas;
- A questão das ONG’s.
3. METODOLOGIA
No ensino da Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja com a
exposição, a leitura e esclarecimentos de significado dos conceitos e da lógica dos
textos (temáticos teóricos e literários), a análise, a discussão, debate, pesquisa de
campo , bibliográfica e análise de filmes.
O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como
sujeito do seu aprendizado, relacionando constantemente a teoria com o vivido, a
possibilitando a construção coletiva de novos saberes.
- Pesquisa de campo
- Pode ser iniciada antes ou depois de se apresentar o conteúdo a ser desenvolvido;
- Antes: os resultados obtidos vão servir de base para problematização a serem
desenvolvidas;
- Depois: os resultados vão comprovar ou refuturar o que foi discutido a luz das teorias
sociológicas;
- Professor: contato anterior com o local estabelecido para pesquisa;
- Elaboração de um roteiro de entrevista;
- Visitas a museus.
- Filmes e vídeos.
- Um filme deve ser entendido como um texto, estando possível a diversas leituras;
- Escolha: deve ser levado em conta: o conteúdo a ser trabalhado, a faixa etária dos
alunos e seu repertório cultural;
- Elaboração de um roteiro que contemple os aspectos fundamentais para o conteúdo
em estudo.
- Leitura e análise de textos sociológicos.
- A utilização de textos teórico-sociológicos pode subsidiar o desenvolvimento teórico
dos conteúdos.
- O exercício de análise de textos teórico-sociológicos propicia a aproximação do aluno
com a linguagem das ciências sociais;
- Os textos sociológicos que forem utilizados deverão ser contextualizados: quem é o
autor, quando ele escreve, onde ele escreve, com que dialoga, etc.
Os conteúdos serão desenvolvidos através de exibição de filmes, leitura,
discussões e reflexões de textos didáticos, informativos e jornalísticos, audição de
musicas, confecções de murais, trabalhos individuais e em grupos. Considerando a lei n°
11645/08 e os desafios educacionais contemporâneos serão realizados com alunos
pesquisando sua descendência, visando conhecer a cultura de seus antepassados, bem
como a sua naturalidade de modo que se possa ter um processo de formação
multicultural dentro do ambiente escolar. E também, de acordo com a Lei n° 10639/03,
valorizar a sociedade e cultura afro-indígena no Brasil, adequando-a ao universo cultural
do educando.
4. AVALIAÇÃO
Dentro deste contexto de compromisso com a qualidade da educação pública, a
avaliação assume dimensões mais abrangentes e passa a ter algumas características
importantes. A primeira delas diz respeito aos objetos. É preciso ter clareza dos objetivos
que pretendemos alcançar, quando estamos avaliando.
Outro aspecto importante é que a avaliação deve ser contínua (processual), pois,
ao avaliar o processo de aprendizagem, freqüentemente o professor pode diagnosticar
aspectos que precisam ser melhorados, podendo assim intervir na própria prática ou nos
fatores que estão interferindo nos resultados.
A avaliação também deve ser planejada, e articulada com os objetivos propostos
no processo de ensino aprendizagem, ou seja, devem ser coerentes com os resultados
que pretendemos alcançar, não devemos somente considerar os aspectos cognitivos,
mas sim, contemplar o aluno e o processo de aprendizagem na sua integralidade.
Não devemos esquecer da nossa concepção de avaliação que deve estar
vinculada ao grande objetivo da educação que é a formação da pessoa autônoma, crítica
e consciente. A avaliação desse modo deve estar a serviço das aprendizagens que
favoreçam essa formação e, ao mesmo tempo, que forneça informações significativas que
ajudam os educadores a aperfeiçoarem sua prática, em direção à melhoria da qualidade
de ensino.
O colégio tem como proposta avaliação efetiva, individual e do grupo; serão usados
vários instrumentos de avaliação, procurando avaliar o aluno integralmente,
acompanhando a aprendizagem no período letivo por meio de atividades desenvolvidas
em sala de aula, trabalhos, pesquisas e duas avaliações de 0 a 3 pontos cada e 0 a 4
pontos as demais atividades, o mesmo sistema de avaliação será desenvolvido no 1º, 2º e
3º série.
A avaliação dos alunos com necessidade especiais é diferenciada, atendendo as
possibilidades de aprendizagem de cada um de acordo com a adaptação curricular.
A recuperação paralela dar-se-á durante o período letivo com recuperação de
conteúdos defasados pelos alunos em todas as séries.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DURHEIM. E. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: nacional
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia. 2ª ed. São Paulo: atual 2000
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Sociologia
para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
17. CURSOS TÉCNICOS
METODOLOGIA
Os conteúdos que compõem a referida disciplina serão trabalhados através de
aulas expositivas, com auxilio de recursos audiovisuais e amparados pelas referências
bibliográficas, integrando os alunos nas diversas discussões de maneira ativa e crítica e
proporcionando a estes a interação com o conhecimento, de maneira que a teoria, a
prática e a realidade estejam interligadas.
Os alunos serão orientados individualmente, conforme as suas necessidades e
também haverá trabalhos em grupos, debatendo os temas e apresentando-os em forma
de seminário.
Serão utilizados os seguintes recursos metodológicos:
- exposição oral e escrita dos conteúdos;
- material elaborado (apostila de algum tema) com base em diversos autores;
- revistas e jornais para textos complementares;
- dinâmicas de grupo envolvendo o processo das empresas e mesa redonda para debates
e análise das situações;
- estudos de caso – análise da situação (pontos fortes e fracos), sugestões (resolução e
fortalecimento das situações);
− utilização de recursos tecnológicos disponíveis, como:
• Tv pendrive – material em slides e vídeo sobre os temas estudados;
• Laboratório Informática – pesquisa para aprofundamento através de exemplos de
arranjos físicos nos diversos segmentos empresariais.
- palestras técnicas;
- visitas técnicas;
- documentação das visitas técnicas e palestras: cada aluno terá a responsabilidade de
registrar em pasta individual as visitas e palestras (portfólio).
AVALIAÇÃO
A Avaliação do rendimento escolar do aluno, será de forma contínua, diagnóstica,
permanente e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
ensino aprendizagem dos alunos, obedecendo a sequência do Plano de Curso de acordo
com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, para a formação de um cidadão
crítico, emancipado e preparado para o mundo do trabalho.
A Avaliação tem por objetivo diagnosticar o aprendizado do aluno; possibilitar
intervenções pedagógicas; possibilitar a promoção do aluno; proporcionando ao educando
uma auto-avaliação de seu rendimento e aprendizagem; e, valorização do aprendizado do
aluno.
É parte integrante da prática pedagógica a avaliação da aprendizagem que se
traduz num processo de reflexão onde o educador pode fazer uma análise do seu
trabalho e assim promover mudanças e adaptações necessárias para que o processo de
ensino e aprendizagem aconteça de modo aprazível e competente.
Na avaliação deve-se considerar, além do produto expresso nas notas dos
estudantes, o processo no qual se deu esta aprendizagem. Esse processo é revelado nas
condições da escola e ação do professor, nas condições físicas, materiais e da postura
democrática dos membros da escola.
Dessa forma, todo processo educativo passa a ter maior relevância como meio
para efetivação da aprendizagem e o produto desse processo é o resultado de todo o
esforço realizado pelos estudantes, docentes, gestores e todos os demais segmentos
escolares. Portanto, o sucesso ou fracasso na aprendizagem é coletivo, ou seja, da
escola como um todo.
A somatória da avaliação será efetuada em períodos bimestrais, respeitando-se as
datas previstas no Calendário Escolar do Colégio.
Neste sentido, deve dar condições para que seja possível ao professor, tomar
decisões e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem e do
rendimento escolar do aluno será contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, com
predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com o
currículo escolar e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino, os resultados
serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo aos seguintes critérios:
serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com a
disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os
outros 4,0 (quatro vírgula zero), serão computados somativamente.
A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada
instrumento de avaliação, respeitando a sequência e ordenação dos conteúdos. A
avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno, em
diferentes experiências de aprendizagem.
Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento oral ou escrito,
tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e em grupos, exposições,
experiências e muitos outros. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a
uma só oportunidade de aferição.
A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo, entre a direção, docentes e
equipe pedagógica, integrados na descoberta dos problemas que interferem no processo
ensino-aprendizagem, procurando encontrar soluções adequadas.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
permanente e cumulativa. Dar-se-á maior importância à atividade crítica, transformadora,
à capacidade de síntese e resolução de problemas.
A avaliação é na verdade, a verificação do processo de ensino e aprendizagem,
constituindo-se num instrumento diagnóstico da prática pedagógica, possibilitando ao
professor uma análise do seu próprio trabalho em sala de aula, efetivando as mudanças
necessárias para que o processo se concretize com todos os alunos.
Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final de 6,0 (seis vírgula
zero) composta pela média aritmética das avaliações parciais de cada disciplina, e, com
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da respectiva
disciplina e será considerado reprovado o aluno que obtiver aproveitamento inferior a 6,0
(seis vírgula zero) e frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), em cada
disciplina.
A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada
a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
PLANO DE CURSO
TÉCNICO EM FARMÁCIA
FORMA SUBSEQÜENTE
I – JUSTIFICATIVA
A estruturação Curricular do Curso Técnico em Farmácia na forma subsequente
visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O
plano ora apresentado teve como eixo orientador a formação técnica construída sobre os
conhecimentos científicos e sociais obtidos no nível médio. Atentou-se também para o
fato de que parcela da população que demanda a modalidade subsequente pode estar já
algum tempo afastada da escola. Assim, foram introduzidas disciplinas que retornam
parcialmente as ciências que são a base das tecnologias e técnicas da formação em
questão. Buscou-se garantir na proposta a perspectiva de uma formação profissional
como constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os componentes
curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e
tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado introduziram-se disciplinas
que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o jovem se compreenda como
sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade
construindo valores, conhecimentos e cultura, transformando o contexto sócio-sanitário
brasileiro garantindo assistência de saúde com qualidade para todos.
Atualmente o setor farmacêutico vem sofrendo mudanças determinadas pelo
desenvolvimento de um grande número de novos produtos, evidenciando os
medicamentos genéricos e correlatos, bem como o aumento significativo de novos
estabelecimentos do ramo, a disseminação de drogarias e de farmácias, estas inclusive
em hospitais.
O Curso Técnico em Farmácia enfatiza o resgate da formação humana onde o
aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da
realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa,
voltado para atender as necessidades da realidade social.
II – OBJETIVOS:
a) Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de
sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade
em que vivem;
b) Capacitar e habilitar os profissionais que estejam desempenhando
atividades de Farmácia ou que queiram ingressar nesta área, de modo que sejam
capazes de acompanhar os avanços da área;
c) Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de
Farmácia com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;
d) Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação
dos recursos e do equilíbrio ambiental desenvolvendo consciência crítica no exercício da
profissão.
III – DADOS GERAIS DO CURSO:
Habilitação Profissional: Técnico em Farmácia
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
Forma: Subsequente
Carga Horária Total: 1920 horas/aula ou 1600 horas, mais 100 horas de Estágio
Profissional Supervisionado
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s) manhã, tarde ou noite.
Regime de Matrícula: Semestral
Período de Integralização do Curso: mínimo 02 (dois) e máximo 05 (cinco) anos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio e idade igual ou superior a 18 anos
no ato da matrícula.
Modalidade de Oferta: Presencial
IV - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO:
O Técnico em Farmácia domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as
mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Realiza operações farmacotécnicas,
identificando e classificando os diferentes tipos de produtos e de formas farmacêuticas,
sua composição e técnica de preparação. Auxilia na manipulação das diversas formas
farmacêuticas alopáticas, fitoterápicas e homeopáticas, assim como de cosméticos, sob a
supervisão do farmacêutico. Executa as rotinas de compra, armazenamento e
dispensação de produtos, além do controle e manutenção do estoque de produtos e
matérias-primas farmacêuticas. Atende as prescrições médicas dos medicamentos e
identifica as diversas vias de administração. Utiliza técnicas de atendimento ao cliente,
orientando-o sobre o uso correto e a conservação dos medicamentos.
V - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo as ementas:
1. BASES BIOLÓGICAS APLICADAS À SAÚDE
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: O estudo das bases biológicas aplicadas à saúde e a reação do organismo nos
processos patológicos e tóxicos.
CONTEÚDOS:
- Identificação das estruturas anatômicas do corpo humano;
- Fisiologia aplicada à farmácia;
- A dinâmica do processo infeccioso;
- Patógenos e o sistema imune;
- Sistema imunológico;
- Conceitos de imunidade inata e adquirida;
- As principais reações sorológicas na rotina de imunologia clínica;
- Noções de toxicocinética e toxicodinâmica;
- Agentes intoxicantes;
- Contato com metais pesados;
- Agentes químicos e a saúde;
- Interações medicamentosas x reações adversas x efeitos tóxicos no organismo;
- Intoxicação por barbitúricos, digitálicos, opióides, benzodiazepínicos, anfetaminas,
antiinflamatórios não esteroidais, plantas tóxicas e novas drogas, alterações induzidas por
fármacos.
BIBLIOGRAFIA
AMABIS, J. Mariano; MARTHO, Gilberto R. .Fundamentos da Biologia Moderna. São
Paulo: moderna, 1999.
CAVALCANTE, Fernanda Pantaleão B. Atlas de Anatomia Humana e Radiológicas. 1ª ed.
São Paulo: Ed.Escolar ltda, 2005.
CIMERMAN, Benjamin/ Sergio. Parasitologia Humana seus Fundamentos Gerais.
CRESPO, Xavier. Atlas de Anatomia e Saúde. Edição Original, Curitiba: Bolsa Nacional
do Livro.
GARDNER, Ernest, et al. Anatomia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
GARDNER; GRAY; O’RAHILLY. Anatomia . 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1971.
GONÇALVES, R.P.; FERREIRA, A L.M.; VALDER, R. de Anatomia para Enfermagem. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 189 p.Grande Atlas de Anatomia – Anatomia . São
Paulo: Editora Parma ed. KAWAMOTO, E.E. Anatomia e Fisiologia Humana. São Paulo:
EPU, 1988.VON BRANDIS, H.J. Anatomia e Fisiologia para Profissionais da Equipe de
Saúde. São Paulo: EPU, 1977.SOBOTTA – Atlas de Anatomia Humana. Tradução de
WERNEK, H. – 21ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A. vol. 1 e 2, 2000.
GUYTON, H. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan,
1999.Anatomia e Fisiologia Humana. Curitiba: ETECLA, 1983
LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia: programa completo.10ª
Ed. São Paulo: àtica,1999
MORAES, Gulart, Parasitologia e Micologia. 2ª edição: Cultura Médica
NEVES,David Pereira. Parasitologia Humana - 1 vol, Editora: Melhoramentos
PESSOA B . Samuel. Pessoa Parasitologia Médica. 10ª edição, 1978, Guanabara.
PESSOA B. Samuel. Parasitologia Médica - 1 vol. Editora Guanabara
REY, Luis. Parasitologia. Rio de Janeiro, Guanabara, 1973
ZOPPAS Barbara de Antoni. Parasitologia Prática. 3ª edição
2. BASES DA QUÍMICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: O estudo das bases da química aplicado aos princípios relacionados à
farmácia.
CONTEÚDOS:
- O átomo de carbono e a química orgânica;
- Características principais dos elementos químicos;
- Nomenclatura dos elementos;
- Estudo dos elementos não-metálicos, semimetálicos, hidrogenados, halogenados e
demais famílias: constantes físicas, estado natural, obtenção, propriedades químicas e
físicas.
- Aplicação e principais compostos.
- Funções químicas;
- Normas de segurança em laboratório;
- Materiais e equipamentos de laboratório;
- Periculosidade de reagentes;
- Principais funções orgânicas;
- Nomenclatura, propriedades físico-químicas e reacionais;
- Nomenclatura de compostos orgânicos;
- Conceitos de análise conformacional e de estereoquímica em compostos orgânicos;
- Estrutura, reatividade, cinética e termodinâmica de compostos orgânicos;
- Aplicações na Indústria.
BIBLIOGRAFIA
ALLINGER, Norman, CAVA, Michael P. & at all . Química Orgânica.
Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
CARVALHO, G. C.. Química Moderna. v.1,2,3. São Paulo: Scipione, 1997.
CLYNE, T.W.; HULL, D. An Introduction to Composite Materials. Cambridge University
Press; 2nd edition (January 15, 1996).
COVRE, Geraldo J. Química O Homem e a Natureza v. 3. Ed. FTD. São Paulo: . Ed. FTD,
2000.
RIOS, E.G.; Química inorgânica. Barcelona, Editorial Reverte: 1978.
RUSSELL, J. B. Química Geral, v.. 1 e 2, 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
SILVERSTEIN, R.M.; BASSLER, G. C.; MORRIL, T.C. Identificação espectrométrica de
compostos orgânicos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1979.
SPERLING, L.H. Introduction to Physical Polymer Science, Wiley, 2001. York, 1993.
SYKES, P.. A Guidebook to Mechanism in Organic Chemistry. Englewood Cliffs, NJ:
Prentice Hall, 1986.
TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. V. unico. São Paulo :Ed. Moderna.
1996.
3. BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 240 h/a – 200 h
EMENTA: A saúde e a segurança do trabalho relacionados ao processamento de artigos
médico-hospitalares e ao gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde.
CONTEÚDOS:
- Biossegurança;
- Medidas profiláticas para a higiene e segurança do trabalhador em saúde (NR5 e NR2);
- Riscos e doenças ocupacionais em saúde;
- As relações entre microbiologia, imunologia e a prática laboratorial e a aplicação dos
EPIs e EPCs;
- Exposição acidental com material biológico; técnicas de limpeza e desinfecção terminal
e concorrente;
- Organização, estrutura e funcionamento da central de material e esterilização;
- Classificação das áreas e artigos médico-hospitalares;
- Processamento e reprocessamento de artigos e controle da qualidade nos diferentes
serviços de saúde;
- Gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde;
- Comissão e serviços de controle de infecção nos serviços de saúde;
- Conceitos de assepsia, anti-sepsia, desinfecção, descontaminação e esterilização;
- Gerenciamento do descarte de resíduos, fluídos, agentes biológicos, físicos, químicos e
radioativos. Terminologia científica da área;
- Saúde e Segurança no Trabalho;
- Formas de prevenção de acidentes do trabalho;
- Fatores de risco – classificação;
- EPI e EPC – tipo, uso, legislação pertinente;
- Epidemiologia da morbidade do trabalho;
- Inspeção de segurança;
- Causas dos acidentes do trabalho;
- CIPA – organização, funcionamento, legislação;
- Manutenção preventiva de materiais e equipamentos;
- Prevenção e combate ao fogo: triângulo do fogo, classes de incêndio, agentes,
extintores,procedimentos de combate ao fogo e condutas gerais em situação de sinistro;
- Técnicas de: prevenção de acidentes, manutenção preventiva de equipamentos,
prevenção e combate ao fogo.
- Códigos e símbolos específicos de SST – Saúde e Segurança no Trabalho.
BIBLIOGRAFIA
ATLAS DO CORPO HUMANO , Jaraguá do Sul: Editora Avenida, 2005, 33 páginas
BELLUSCI, Silvia Meirelles. Doenças Profissionais ou do trabalho, 39ª série. São Paulo:
Editora SENAC São Paulo, 1996, 71 páginas.
BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar.
Orientações gerais para central de esterilização. Brasília, 2001.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Dep. Ass.E promoçaõ
de saúde. Coordenação de controle e infecção hospitalar. Processamento de artigos e
superfícies em estabelecimentos de saúde. 2ed. Brasília, 1994.
CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de Enfermagem. 8ª Edição, Porto Alegre: Artmed,
2002, 880 páginas
CATALOGO: Saúde é vital. Alimentos Para curar e premevir doenças.
CIANCIARULLO, Tamara Iwanow. Instrumentos Básicos para O Cuidar - Um desafio para
a qualidade de Assistência, São Paulo: Editora Atheneu, 2000, 154 páginas
GUIMARÃES JÚNIOR, Jayro. Biossegurança e controle de infecção cruzada. 2001.
Mendes, René. Máquinas e Acidentes de Trabalho Volume 13, Brasília MTE/SIT; MPAS,
2001, 86 páginas
Mendes, René. Máquinas e Acidentes de Trabalho Volume 13, Brasília MTE/SIT; MPAS,
2001, 86 páginas
PINHEIRO, Isabelle. Meio Ambiente, Estresse, Sedentarismo, Nutrição (diabetes)
Ergonomia. Rio de Janeiro: Editora Biologia e Saúde, 2003, 55 páginas
TEIXEIRA, P.; VALLE,S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 1996.
4. DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E CORRELATOS
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Maior controle sanitário na aquisição, armazenamento, conservação e
dispensação de produtos industrializados em drogarias.
CONTEÚDOS:
- Conceitos gerais de farmacologia: droga, medicamento e remédio; cosmético e
cosmetologia; correlatos; alopatia e homeopatia; nome genérico, nome comercial e nome
químico dos medicamentos; farmacocinética e farmacodinâmica;
- Cálculos em farmacologia;
- Grupos farmacológicos: medicamentos que agem sobre os diversos sistemas do
organismo, e outros como antibióticos, antifúngicos, antivirais, sulfonamidas,
antineoplásicos, medicamentos que interferem no metabolismo de nutrição;
- Conceito e classificação de fórmula e fórmula farmacêutica;
- Medicamentos de ação prolongada;
- Conceito de dose máxima, mínima, terapêutica e letal;
- Noções de cosmética;
- Noções de fitoterapia: plantas medicinais mais representativas, suas partes,
composição, substâncias ativas e ação no organismo;
- Noções de Tecnologia Farmacêutica;
- Noções de legislação sanitária, conhecimento do código sanitário vigente e suas
determinações;
- Boas práticas de dispensação de medicamentos;
- Normas para dispensação de produtos sujeitos a controle especial pela Vigilância
Sanitária;
BIBLIOGRAFIA
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Administração de Medicamentos: Revisando uma
prática de enfermagem, 9ª edição. São Caetano do Sul, SP: Difução Enfermagem, 2003,
267 páginas.
GOMES, Ivan Lourenço, Terapia Intravenenosa, Rio de Janeiro: Editora LAB, 227 páginas
Guia Ilustrado de Enfermagem – Cuidados básicos para o tratamento de pessoas doentes
no lar, Editora: Nova Cultural, 96 páginas
LOMBA, Marcos, Resgate Saúde: Acidentes Causados por Seres Vivos – Tratamento e
Prevenção Volume 2, Olinda-PE: Grupo Universo, 2007, 100 páginas
5. FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO, HOMEOPÁTICA E HOSPITALAR
Carga horária total: 240 h/a – 200 h
EMENTA: A manipulação e dispensação de medicamentos em farmácia comercial,
homeopata ou hospitalar.
CONTEÚDOS:
- Conceitos, histórico e noções básicas (genéricos, similares e éticos);
- Atendimento ao cliente, terminologias estilizadas;
- Aula teórico-prática de lavagem de mãos e agentes antisépticos;
- Aplicação de injetáveis;
- Gerenciamento de resíduos em farmácias;
- Bula, uso do dicionário farmacêutico (DEF);
- Introdução à farmacocinética;
- Boas práticas em manipulação de pós, cápsulas, xaropes, suspensões, cremes, géis e
loções;
- Introdução à farmácia hospitalar;
- Administração hospitalar;
- Gestão de estoque;
- Farmacotécnica e POPs da farmácia hospitalar;
- Sistema de distribuição de medicamentos;
- Infecção hospitalar e CCIH;
- Histórico, conceito, objetivo, estrutura e organização hospitalar;
- Padronização de materiais médico-hospitalares;
- Cálculo de fracionamentos e diluições: nutrição parenteral;
- Antimicrobianos;
- Informatização;
- Fundamentos da homeopatia: filosofia, nomenclaturas utilizadas, métodos de obtenção,
escala centesimal e decimal de dinamização;
- Medicamentos homeopáticos;
- Insumos e farmacopéias;
- Formas farmacêuticas básicas e derivadas de uso interno e externo, dinamizações,
diáteses, biotipologia, agravação medicamentosa, legislação específica, fitoterápicos,
veículos, receituário homeopático.
BIBLIOGRAFIA
ALBUQUERQUE, C.N. de. Ciências Farmacêuticas – Dicionário de Termos
Farmacêuticos, 1º ed. Editora Guanabara, 2009.
AMARAL, M da P. h do; VILELA, M.A.P: Controle de Qualidade na Farmácia de
Manipulação.3ª ed. Editora Omega, 2008.
ANSEL,H.C; STOKLOSA, M.J. Cálculos Farmacêuticos.1ª ed. Editora Artemed, 2008.
CAVALCANTI, L. C. Incompatibilidades Farmacotécnicas na Farmácia Magistral. 2ªed.
Editora Pharmabooks, 2008.
Eric, S. Gil; Controle Físico-Químico de Qualidade de Medicamentos. 3ª ed. Editora
UNIDERP,2010.
FERREIRA, Guia Prático da Farmácia Magistral. 3ª ed. Editora Pharmabooks, 2008.
FONTES, Olney Leite. Farmácia Homeopática – Teoria e Prática – 3ª ed. Editora Manole,
2009.
GOMES, M.J.V. Ciências Farmacêuticas: Abordagem em Farmácia Hospitalar. 1ªed.
Editora Atheneu, 2001.
THOMPSON, J. E. A Prática Farmacêutica de Manipulação de Medicamentos. 1ª ed.
Editora Artemed, 2006.
6. FARMACOLOGIA E FARMACOCINÉTICA APLICADA
Carga horária total: 320 h/a – 267 h
EMENTA: A interpretação correta das requisições médicas e de outros profissionais,
assim como siglas, abreviações e a sinonímia utilizada na farmácia seja hospitalar ou
comercial a fim de evitar erros ou danos a saúde do cliente/comunidade.
CONTEÚDOS:
- Conceitos, históricos, e noções básicas (genéricos, basificados, similares e éticos);
- Atendimento ao cliente, terminologias estilizadas;
- Lavagem de mãos, agentes anti-sépticos;
- Aplicação de injetáveis e controle;
- Gerenciamento de resíduos nas farmácias;
- Bula, uso do dicionário farmacêutico (DEF)
- Introdução à farmacocinética;
- Boas práticas em manipulação (manipulação de pós, cápsulas, xaropes, suspensões,
cremes, géis e loções).
- Fatores que modificam a ação de drogas,
- Fundamentos de farmacocinética,
- Conceitos e modelos farmacocinéticos,
- Biodisponibilidade/bioequivalência,
- Absorção, distribuição, biotransformação e eliminação,
- Mecanismos gerais de ação das drogas, drogas que modificam a atividade do Sistema
Nervoso Autônomo,
- Drogas que atuam na junção neuromuscular,
- Gangliomiméticos,
- Drogas que modificam a atividade do sistema nervoso central,
- Anticonvulsivantes,
- Hipnóticos,anestésicos gerais, anestésicos opióides, estimulantes e anorexígenos.
- Psicotrópicos, anestésicos locais, autacóides,
- Antiinflamatórios e drogas utilizadas no tratamento de gota e artrite,
- Diuréticos, cardiotônicos, vasodilatadores, inibidores da Enzima conversora de
Angiotensina,
- Anovulatórios, antiulcerosos e reguladores da motilidade gastrointestinal.
BIBLIOGRAFIA
SILVA, E.M. Rocha. Fundamentos da Farmacologia e suas aplicações à terapêutica. Rio
de janeiro: Ed. Guanabara Koogan,1977.
7. FARMACOTÉCNICA
Carga horária total: 320 h/a – 267 h
EMENTA: As práticas de manipulação, as operações unitárias e o controle de qualidade
aplicados à produção de diversos medicamentos.
CONTEÚDOS:
− Histórico da farmacotécnica;
− Farmácia magistral;
− Operações farmacêuticas;
− Incompatibilidade de medicamentos e formas farmacêuticas;
− Composição geral de um medicamento;
− Farmacógeno, veículo, corante, flavorizante, edulcorante, conservante e
antioxidante;
− Acondicionamento, embalagem e identificação dos medicamentos;
− Aviamento de receitas: tipos, cálculos, e orientação ao paciente fracionamento de
embalagens comerciais;
− Formas farmacêuticas obtidas por divisão mecânica: pós e granulados,
comprimidos e drágeas, pastilhas, pellets e outras formas farmacêuticas sólidas;
− Correções organolépticas (corretivos de sabor e aroma);
− Estabilidade de medicamentos;
− Supositórios e óvulos;
− Desenvolvimento e produção de novas formas farmacêuticas: nanocápsulas,
lipossomas, etc;
− Injetáveis,
− Operações farmacêuticas.
BIBLIOGRAFIA
ALIAGA, J.L.V. Monografias farmacêuticas. Colégio oficial de farmacêuticos de la
provincia de Alicante. Espanha: 2001.
ANSEL, Howard C. Farmacotecnica : formas farmacêuticas & sistemas de liberação de
fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, 2000.
BATISTUZZO, José Antonio de Oliveira. Formulário médico-farmacêutico. 2. ed. São
Paulo: Tecnopress, 2003.
BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Farmacopéia brasileira. 3. ed. São Paulo: Andrei,
1976.
BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Farmacopéia brasileira. 4. ed. São Paulo: Ateneu,
1988.
FERREIRA, Anderson O. Guia prático da farmácia magistral. 2. ed. Juiz de Fora, 2002.
GEENARO, Alfonso R. et all. Farmácia: remington vol I e II. 18. ed. Buenos Aires:
Panamericana, 1992.
MIGUEL, Marilis Dallarmi. Desenvolvimento de fitoterápicos. São Paulo: Robe, 1999.
PRISTA, L. Nogueira. Tecnologia farmaceutica. Colaboracao de A. Correia Alves; Rui
Morgado. 4. ed. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian. 1995. v.1 e 2.
PRISTA, L. Nogueira. Tecnologia farmaceutica. Colaboracao de A. Correia Alves; Rui
Morgado. 4. ed. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian. 1995. v.3.
8. FUNDAMENTOS DE FARMÁCIA
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Organização histórica da farmácia e dos serviços de saúde.
CONTEÚDOS:
− História da farmácia: desenvolvimento no mundo e no Brasil;
− Organização dos Serviços de saúde: instituições, finalidades, níveis de
complexidade e fluxograma;
− A farmácia dentro das unidades de saúde;
− Sistema de informação e registro em saúde;
− Vigilância à saúde;
− Negociação para o trabalho em equipe na área de saúde;
− Políticas de saúde pública;
− Protocolos dos programas institucionais de promoção à saúde e da qualidade de
vida.
− Tipos de organizações: formais e informais;
− Estrutura e processos organizacionais;
− O contato com o público e as relações interpessoais;
− Lei do exercício profissional;
− Legislação trabalhista e previdenciária;
− Procedimentos legais nos acidentes de trabalho;
− Direitos do paciente;
− Áreas de atuação do técnico em farmácia;
− Entidades de classe;
BIBLIOGRAFIA
BERNARD, J. Bioética. São Paulo: Atica, 1998. 110p.
BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira básica: Atlas. São Paulo,
1995.
CARLINI, E.L.. Medicamentos, Drogas e Saúde. 1 ed. São Paulo: Hucitec, 1995. 256p.
CHIAVENATTO, I. A administração, teoria, processo e prática, 1989.
FORTES, P.A.C. Ética e saúde: questões deontológicas e legais. São Paulo: EPU, 1998.
119p.
HAMPTON, D. R. Administração Contemporânea. Mc Graw Hill: São Paulo, 1999.
KOONTZ, O’DONNELL, WEIHRICH. Administração – fundamentos da teoria e da
ciência. 15a ed. São Paulo: Pioneira, 1995.
MONTANA, P. J., CHARNOV, B. H. Administração. Saraiva: São Paulo, 2001.
SILVA, J. S. Administração por objetivos, uma abordagem prática. Atlas: São Paulo, 1979.
VIANA, J. J. Administração de materiais – um enfoque prático. Atlas: São Paulo, 2000
11. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS: Dimensões do trabalho humano; perspectiva histórica das transformações
do mundo do trabalho; o trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego,
desemprego e sub emprego; o processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do
trabalho; o impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; perspectivas de inclusão do
trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
CAMARGO, M. Ética, vida e saúde. 5 ed . Petrópolis :Editora Vozes Ltda, 1980.
CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade
de assistência. São Paulo: Atheneu, 1997.
MALTA, D. A. M. P.; LINS H. C.; OLIVEIRA JÚNIOR O. B.; AMARAL A. L. C.
WHITTINGTON, R. O que é estratégia. São Paulo:Pioneira Thomson Learning, 2002.
12. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA BÁSICA
Carga horária total: 160 h/a – 133 h
EMENTA: O estudo e identificação dos principais organismos associados à infecções
humanas.
CONTEÚDOS:
- Noções em virologia;
- Propriedade e classificação dos vírus;
- Doenças causadas por vírus;
- Classificação dos fungos e bactérias;
- Doenças causadas por fungos e bactérias;
- Parasitologia básica;
- Doenças causadas por parasitas;
- Técnicas de esterilização dos materias de laboratório;
- Esterilização química e física, desinfecção, assepsia e anti-sepsia, liofilízação e
pasteurização;
- Desinfetantes e métodos de esterilização;
- Métodos utilizados para o controle de qualidade nos exames: soroaglutinação,
hemaglutinação, neutralização, precipitação, imunofluorescência e ensaios
imunoenzimáticos, técnicas e métodos de diagnóstico.
BIBLIOGRAFIA
BIER Otto. Microbiologia e Imunologia. Editora Melhoramentos
OTTO, G. Bier. Imunologia Básica e Aplicada. Guanabara, 1997
FERRI Rubens Guimarães: e outros. Imunologia - 1 vol. Editora: Melhoramentos
OTTO, G. Bier. Microbiologia e Imunologia. 24ª edição, São Paulo, 1985.
FERREIRA A Jacinto. Estudos de Microbiologia Geral e de Imunologia. Fundação
Calouste Gulbenkian.
DAVIS, Bernard D. Microbiologia – Imunologia. Editora: Edart, 1973
13. ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: A rotina e organização da farmácia clínica e hospitalar, bem como o
planejamento e o controle dos estoques dos medicamentos.
CONTEÚDOS:
- Farmácia hospitalar e clínica;
- Setores da farmácia hospitalar e suas respectivas competências;
- Aquisição, recebimento, armazenamento e distribuição de medicamentos e correlatos;
- Organização da farmácia hospitalar e clínica;
- Planejamento e controle de estoques;
- Sistemas de distribuição de medicamentos;
- Farmacovigilância;
- Critérios utilizados na seleção de medicamentos e correlatos;
- Seleção e padronização de medicamentos correlatos;
- Identificação de medicamentos;
- Cálculos de diluição;
- Técnica de preparo e boas práticas de manipulação;
- Interpretação de prescrições médicas;
- Materiais médicos.
BIBLIOGRAFIA
Farmacopéia Brasileira. 4a Ed. São Paulo. Ed. Atheneu. 1984.
Carvajal, A. Farmacoepidemiologia. Universidad de Valladolid. Valladolid/Espanha. 1993,
162p.
CASTRO,L.L.C. Farmacoepidemiologia. Evolução e perspectivas. Ciência & Saúde
Coletiva.1999,4 :405-410.
CAVALLINI, MÍRIAM ELIAS & BISSON, MARCELO POLACOW. Farmácia hospitalar: um
enfoque em sistemas de saúde. São Paulo: Manole, 2002.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Manual básico de farmácia hospitalar. Brasília:
Conselho Federal de Farmácia, 1997.
DAVIES, D. M. Textbook of adverse drug reactions. 3rd. ed. Oxford University Press. New
York. 1995.
DUKES, M. N. G. Drug utilization studies - methods and Uses WHO. Regional
Publications European. Copenhagem/Denmark nº45, 1993.
GOMES, MARIA J. V. de M. e REIS, ADRIANO M. M. Ciências farmacêuticas – uma
abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2001.
Goodman & Gilman's. The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th Edition, 2001.
Katzung, Bertram Basic and Clinical Pharmacology, 8th edition, 2000.
United States Pharmacopeia. United States Pharmacopeia (USP# 24 NF 19). USP. 24-19.
MAIA NETO, J. F. Farmácia Hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo: RX,
2005.
MillerJ.M., ed .The international pharmacopoeia: tests, methods and general requirements
quality specifications for pharmaceutical substances, excipients and dosa vol. 4.3a Ed.
WHO.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia básico para a farmácia hospitalar. Brasília, 1994.
17. PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE
Carga horária total: 80h/a – 67 h
EMENTA: Os aspectos psicológicos no ambiente de trabalho e nas relações humanas.
CONTEÚDOS:
- Noções gerais sobre psicologia;
- Princípios de psicologia nas relações humanas;
- Equipe interdisciplinar;
- Fatores que geram estresse e depressão;
- Aspectos psicológicos envolvidos nas enfermidades orgânicas;
- Paciente hospitalizado e sua família;
- Paciente psiquiátrico;
- Paciente terminal;
- A doença e a angústia;
- O nascer e morrer.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, N. C. & DELGADO, P. G. G. D. (1997). Volta à Cidadania. Políticas Públicas
para Crianças e Adolescentes. RJ: Instituto Franco Basaglia.
AMARANTE, P. (2008). Loucos pela diversidade: da diversidade da loucura à identidade
da cultura. Relatório Final. Rio de Janeiro: LEPS/ Fiocruz.
AMARANTE, P. Saúde mental, formação e critica. Rio de Janeiro: Ed Fiocruz, 2008.
BOTEGA, N. J. & DALGALARRONDO, P. (1993). Saúde mental no Hospital Geral:
Espaço Psíquico. SP: Hucitec.
CAMPOS, J. Q. (1993). Política e sistemas de saúde. São Paulo: Ed JOTAGE.
COHEN, C; FERRAZ, F. C. & SEGRE, M. (Orgs.). (2006). Saúde mental, crime e justiça.
SP: Edusp.
COSTA, I et al. (2003). Ética, Linguagem e sofrimento. Anais trabalhos completos. VI
Conferência Internacional sobre Filosofia, Psiquiatria e Psicologia. Brasília/DF.
FIGUEIREDO, A .C.; SILVA FILHO, J. F. (Orgs). (1996). Ética e saúde mental. RJ:
Topbooks.
FUGANTI, L. Saúde, desejo e pensamento. São Paulo: Aderaldo & Rothschild. Ed linha
de fuga, 2008.
HYMAN. S. E. & TESAR, G. E. (1994). Emergências psiquiátricas. 3ª.ed. RJ: Medsi.
LANCETTI, A et al. Saúde loucura. Nº 07: Saúde Mental e Saúde da Família. Aderaldo &
Rothschild editora, 2004.
LANCETTI, A et al. (2004). Saúde loucura. Nº 08 : análise institucional. Aderaldo &
Rothschild editora.
LANCETTI, A. (2000). Psicologia, Direitos Humanos e Sofrimento Mental. SP: Casa do
Psicólogo/CFP.
MANCE, E. A. (1994). A revolução das redes: a colaboração solidária como uma
alternativa pós - capitalista à globalização atual. Rio de Janeiro: Vozes.
MARTINS, F. (2005). Psicopathologia 1. Prolegômenos. BH: PUCMINAS.
MARTINS, F. Psicopathologia II: Semiologia Clinica: Investigação Teórico Clinica das
Síndromes Psicopatológicas Clássicas. Brasília: Universidade de Brasília, 2003.
MCGORRY, P. D. & EDWARDS, J. (2002). Intervenção precoce nas psicoses. SP:
Jansen-Cilag.
MINAYO, M. C. S. (1999). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde.
6ed. SP/RJ: Hucitec/Abrasco.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2002). Relatório Final da 3ª Conferência Nacional de Saúde
mental. Brasília.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2005). Saúde mental e Economia Solidária: Inclusão Social
pelo Trabalho. Brasília.
MORIN, E et al. (1999). Edgar Morin e a crise da modernidade. Rio de Janeiro:
Garamond.
NORONHA, M. (2007).Terapia Social: Fatores socioculturais para o conhecimento e
tratamento das doenças mentais. Estratégias para reintegração social do doente mental.
Florianópolis: Letras contemporâneas - Oficina editorial.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. (2005). Livro de Recursos da OMS sobre Saúde
Mental, Direitos Humanos e Legislação. Brasília.
ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE/ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE.
(2001). Relatório sobre a saúde no mundo 2001: Saúde mental: nova concepção, nova
esperança. Genebra.
PITTA, A. (1994). Hospital: dor e morte como oficio. São Paulo: Ed. Hucitec.
SAIDON, O. (2008). Devires da Clinica. São Paulo: Aderaldo & Rothschild.
SANTOS, A. (2006). Psicose: questões de vida e morte, 1ª edição. São Paulo: Vetor.
b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IRATI
Rua Coronel Emílio Gomes,111 – Irati-PR, CEP 84.500.000
Fone 0(42) 3421 2200 Fax (42) 34212202
Site: http:// WWW.diaadia.pr.gov.br/ner/irati E-mail [email protected]
PARECER Nº 38 Irati, 26 de outubro de 2010.
ESTABELECIMENTO: C.E. Alberto de Carvalho
NRE: Irati MUNICÍPIO: Prudentópolis
ASSUNTO: Plano de Estágio Obrigatório
O presente documento dá o parecer favorável ao Plano de Estágio
Obrigatório do Curso Técnico em Farmácia, do município de Prudentópolis, pertencente
ao NRE de Irati.
É o parecer.
Ana Roseli Valenga Josiane Maria Teixeira Pianaro
Equipe de Ensino Coordenadora da Educação
Profissional
Ernani Horst
Chefe do NRE de Irati
/jmtp
1. Identificação da Instituição de Ensino:
- Nome do estabelecimento:
Colégio Estadual Alberto de Carvalho
- Entidade mantenedora:
SEED – Secretaria de Estado da Educação
- Endereço (rua, n°., bairro):
Rua Prefeito Antonio Witchemeichen, 1215
- Município:
Prudentópolis
- NRE:
Irati
2. Identificação do curso:
• Habilitação: Técnico em Farmácia
• Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
• Carga horária total:
• Do curso: 1600 horas
• Do estágio: 100 horas
3. Coordenação de Estágio:
• Nome do professor (es):
Maria da Conceição Marcondes Diniz
• Ano letivo:
2010
4. JUSTIFICATIVA
De acordo com a deliberação 02/09 em seu artigo primeiro, parágrafo primeiro
“toda atividade de estágio prevista e desenvolvida nos cursos de educação profissional
técnica de nível médio, será considerada curricular, devendo ser assumida pela instituição
de ensino como ato educativo”.
O Estágio Curricular Supervisionado em Técnico em Farmácia é um procedimento
didático-pedagógico que deve oferecer-lhe condições que permitam colocá-lo frente a
frente com aspectos práticos de sua futura profissão. É um momento de confronto, quando
você se vê diante de circunstâncias reais exigidas para sua formação profissional e, ao
mesmo tempo, uma ocasião para que você conheça de perto, pelo menos em parte, a
realidade profissional escolhida, observando detalhes ou fatos relevantes que o ensino
formal não consegue demonstrar.
O objetivo do Estágio Curricular é articular a formação ministrada no curso com a
prática profissional, de modo a qualificá-lo para o desempenho competente e ético das
tarefas específicas de sua profissão.
O Estágio Curricular é uma exigência legal que completa a formação do Técnico
em Farmácia. Por essa razão, é competência e responsabilidade da instituição de ensino,
a supervisão do Estágio Curricular. Sendo assim, é a instituição de ensino que planeja,
estabelece os objetivos a serem alcançados, os procedimentos metodológicos de sua
execução e os mecanismos de acompanhamento e avaliação correspondentes.
O Estágio Curricular pode ser realizado, em farmácias privadas, farmácias
hospitalares (públicas ou privadas) ou farmácias públicas (estaduais ou municipais)
devidamente credenciadas pela instituição de ensino.
5. OBJETIVO DO ESTAGIÁRIO
I - proporcionar o crescimento profissional de seus alunos através da aprendizagem e
técnicas pela prática, participação no grupo profissional e desenvolvimento de uma
consciência de responsabilidade e relacionamento humano;
II - provocar a formação de atitudes e hábitos profissionais completando a parte de estudo
teórico e desenvolvendo sua efetiva participação no desenvolvimento de projetos afetos à
unidade organizacional em que estuda.
O estágio é uma oportunidade para os futuros profissionais colocarem em prática o
conteúdo que aprendem em sala de aula. É por meio do estágio que os estudantes tem
oportunidade de crescimento, como atitude, iniciativa, proatividade, liderança e trabalho
em equipe, atualmente bastante valorizadas pelo mundo de trabalho.
6. LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
Prefeitura Municipal, Unidades Básicas de Saúde do Município (postos de saúde),
Farmácias, entre outros.
7. Distribuição de carga horária (por semestre, período).
Carga horária: 50 h no terceiro semestre
50 h no quarto semestre
Total - 100 h
8. ATIVIDADES DO ESTAGIO
Área hospitalar:
8.1. Planejamento, aquisição, análise, armazenamento, distribuição e controle de
medicamentos e correlatos junto com farmacêutico.
8.2. Desenvolvimento e/ou manipulação de fórmulas magistrais e/ou oficinais com a
orientação do farmacêutico responsável.
8.3. Produção de medicamentos e correlatos;
8.4. Desenvolvimento de pesquisas e trabalhos próprios ou em colaboração com
profissionais de outros serviços supervisionado pelo farmacêutico.
8.5. Adequar-se aos problemas políticos, sociais, econômicos, financeiros e culturais do
hospital;
Estágio em dispensação:
8.6. Abrangerá os conhecimentos sobre legislação, administração comercial farmacêutica,
relações sociais, dispensação de medicamentos, estudos complementares sobre
medicamentos e socorros de urgência.
8.7. Proporcionar ao estudante técnico em farmácia a vivência das rotinas desenvolvidas
no ambiente da farmácia de dispensação, buscando a aplicação prática dos
conhecimentos adquiridos durante o curso.
8.8. Legislação no âmbito da farmácia –(Código de ética , Código de defesa do
consumidor -Lei 8.078 –11/09/90; Lei 5.991-17/12/73; Portaria n°344 –12/05/98 e RDC
n°27 - 03/07; RDC n° 328 –22/07/99; RDC nº 44/09, entre outras).
8.9. Realização de atividades no setor de estoque e recepção de medicamentos e/ou
correlatos (seringas, absorventes pós-parto e produtos de higiene pessoal.), bem como na
organização dos mesmos nas prateleiras/gôndolas.
8.10. Aferição de pressão arterial e aplicação de injetáveis, com supervisão do
farmacêutico.
8.11. Dispensação de medicamentos conforme prescrição e de venda livre, respeitando o
Código de Ética.
8.12. Apresentar Relatório de Conclusão de Estágio e desenvolver Procedimento
Operacional Padronizado para farmácia de dispensação.
8.13. O aluno deverá desenvolver as atividades de estágio conforme roteiro pré-
estabelecido.
8.14. O estagiário, após conhecer os funcionários e as suas respectivas funções, iniciará
as atividades no setor de estoque/recepção de medicamentos e/ou correlatos.
8.15. Participar das atividades nos diversos setores da Farmácia.
8.16. Apresentar-se obrigatoriamente de jaleco (limpo) e crachá de identificação do
colégio e a identificação do aluno.
9. ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
9.1. Elaborar ou designar responsável pelo cronograma de orientação de estágio
supervisionado.
9.2. Esclarecer e orientar os discentes, ou designar responsável, quanto às condições de
indicação de estágio e calendário a ser seguido;
9.3. Zelar pelo cumprimento das normas decidindo em casos em que o regulamento seja
omisso.
9.4. Estabelecer os critérios de avaliação de acordo com o regimento da escola e
legislação vigente;
9.5. Acompanhar o desenvolvimento do estágio;
9.6. Expedir ofícios e outros documentos necessários para inserção do aluno nos
estágios.
10. ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO
O professor orientador deve organizar, coordenar e supervisionar as atividades de
Estágio Supervisionado, divulgando aos seus orientandos e estando presente na escola.
Os horários a ele atribuídos para esta atividades:
10.1 estabelecer convênios e/ou acordos com entidades sociais, serviços públicos e/ou
particulares, empresas para oficializar a abertura de campos de estágio;
10.2 manter entendimento e entrosamento com entidades sociais, serviços públicos e/ou
particulares, empresas que tenham condições de oferecer campo prático de estágio;
10.3 encaminhar alunos-estagiários para os respectivos campos de estágio oficialmente
conveniados;
10.4 acompanhar sistematicamente a atuação técnica desenvolvida pelos alunos, nas
instituições-campos de estágio;
10.5 manter e intensificar o sistema de comunicação entre aluno supervisão de ensino;
10.6 promover cursos, palestras e outras atividades de caráter educativo, julgadas
oportunas ao desenvolvimento profissional de alunos e técnicos;
10.7 determinar e aplicar os critérios de avaliação e aprovação dos alunos, nas diversas
etapas de estágio.
10.8 também deve divulgar aos alunos o calendário a ser seguido.
11. ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO
11.1 Elaborar, com o estagiário, o plano de atividades;
11.2 Orientar as atividades do estagiário;
11.3 Preencher plano de Estágio e devolver à Coordenação de estágio;
11.4 Orientar e acompanhar a execução do plano;
11.5 Manter contatos com o coordenador de estágios na Escola;
11.6 Avaliar o rendimento do estagiário na Empresa (anexo 1)
11.7 Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que
permitam uma visão real da profissão;
11.8 Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola.
11.9 Firmar termo de com a mantenedora e o termo de compromisso de estágio
com a Instituição de Ensino e o aluno.
12. ATRIBUIÇOES DO ESTAGIARIO
Em primeiro lugar, cumpre esclarecer que todos os alunos podem ser estagiários,
desde que estejam regularmente matriculados e cursos vinculados à estrutura do ensino
público, de educação profissional, aceitos por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos
da administração pública e instituições de ensino, para o desenvolvimento de atividades
relacionadas à sua área de formação. Lembre-se: estágio não é emprego.
Sendo assim, não há qualquer encargo trabalhista na contratação de estagiário,
pois o estágio de estudantes não se confunde, e não deve se confundir, com emprego,
quer de caráter temporário, quer de duração indeterminada. São figuras totalmente
distintas. O estágio não é, portanto, emprego. Logo, não cria vínculo empregatício entre
as partes, e é regulamentado por legislação específica, diferenciada da que regulamenta
as relações de emprego.
Por não ser empregado, o estagiário não é cadastrado no PIS/ PASEP; não faz jus
ao aviso prévio em caso de rescisão contratual; não tem direito a férias nem a 13º salário.
Ao estagiário, também, não se aplicam as obrigações relativas a contrato de experiência,
contribuição sindical e verbas rescisórias
De acordo com o Regulamento Geral do Estágio Supervisionado, as atribuições do
estagiário são:
12.1 Manter, em relação às pessoas da empresa objeto do estágio, atitudes de
constantes respeito e co-participação, de forma que as decisões tomadas considerem
sempre seus pontos de vistas e suas necessidades em relação ao trabalho;
12.2 Comparecer assiduamente e pontualmente às supervisões apresentando as
atividades desenvolvidas no período correspondente;
12.3 Recusar a participação em atividades fora do âmbito escolar sem supervisão sob a
pena de prática ilegal do exercício da profissão;
12.4 Cumprir o Regulamento do Estágio.
12.5 O estudante estagiário, desde a celebração do termo de compromisso até o seu
término, é o único responsável pelas suas atitudes pessoais ou danos materiais que
causar na Empresa/ Instituição concedente de estágio.
12.6 Ter pleno conhecimento do regulamento do Estágio e dos prazos estabelecidos;
12.7 Estar ciente de que caso fique comprovado qualquer irregularidade, fraude ou
falsificação, estará automaticamente reprovado na disciplina, tendo ainda seu estágio
cancelado;
12.8 Elaborar de acordo com orientação do professor supervisor e cumprir
individualmente o programa do seu estágio;
12.9 cumprir os prazos previstos para entrega dos relatórios, parcial e final, bem como se
submeter a avaliações determinadas pelo coordenador de estágio.
12.10 Verificar junto ao Coordenador de Estágio os locais de estágios conveniados e a
disposição das vagas para execução das atividades;
12.11 Desempenhar as atividades de estágio com dedicação, ética e responsabilidade;
12.12 Zelar pela conservação e economia dos produtos e matéria-prima que lhe forem
confiados para desempenho das atividades de estágios;
12.13 Usar uniformes padronizados pelo curso e designados para as respectivas tarefas
de estágios;
12.14 Conduzir-se com postura ética e social de modo a não comprometer sua pessoa
como futuro profissional, seu Curso, sua escola;
12.15 Manter sigilo quanto às informações a que tiver acesso;
12.16 O aluno que não cumprir os requisitos estará automaticamente reprovado.
13. FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO
1. O estágio na empresa será acompanhado por um profissional indicado pela própria
empresa;
2. A Escola acompanhará o estagiário mediante:
• Acompanhamento do professor Coordenador de Estágio e Direção do Esta-
belecimento;
• Contatos telefônicos;
• Preenchimento de Fichas de Acompanhamento;
14. DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado é feita pelo coordenador de
estágio, através do acompanhamento periódico e dos relatórios apresentados.
O aluno elaborará o relatório do estágio realizado e apresentará ao professor
coordenador de estágio do curso Técnico em Farmácia.
Todas as avaliações do programa de estágio serão apresentadas em nota
numérica, em escala que varia entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos. Será considerado
aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou maior que 6,0 (cinco vírgula zero)
nas duas formas de avaliação. A nota do estágio será uma média aritmética das notas
referentes às duas avaliações.
A 1ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na
empresa, e por relatório apresentado à coordenação de estágios.
A 2ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na
empresa, pelo relatório apresentado ao coordenador de estágios.
Caso obtenha nota menor que 6,0 (seis pontos) em qualquer uma das avaliações,
o estágio será considerado não cumprido e nessa situação o aluno deverá efetuar, sob a
orientação do coordenador de estágio, outro estágio, desde que se tenha tempo hábil
para a realização do mesmo. Caso não seja possível a realização do estágio em tempo
hábil o aluno será considerado reprovado.
15. Descrição das práticas profissionais previstas:
Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos,
oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades ligadas
ao Curso Técnico em Farmácia.
• Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios, Universi-
dades, entre outras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as
técnicas e práticas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do co-
nhecimento sócio-econômico da região, complementando o conhecimento técnico
e tecnológico de alunos e professores.
• Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e prá-
ticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas com
interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recur-
sos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se oferecer
vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para aprender,
verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou aperfeiçoamento
de determinadas práticas e conhecimentos.
• Palestras: as palestras que se pretende oportunizar aos educandos tem como obje-
tivo principal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer pontos
de controvérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um proble-
ma.
• Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da
área de Farmácia, pois os docentes serão especialistas de renomadas instituições
públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser abordado.
Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as con-
clusões em plenária.
• Serão feitos eventos de saúde a comunidade como aferição de pressão, tempera-
tura e prevenção de doenças, em parceria com o Posto de Saúde Municipal, objeti-
vando a prevenção a doenças, uso de vacinas, entre outros, ligados as atividades
pertinentes ao curso.
16. Anexos
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO I
FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
1. Identificação do Aluno
ALUNO:
CURSO: TÉCNICO EM FARMÁCIA SÉRIE: 3º SEMESTRE
EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança
2. Identificação do Local de Estágio
PARTE CONCEDENTE:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: UF:
CEP: TELEFONE: FAX:
E-mail:
3. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio
NOME: MARIA DA CONCEIÇÃO MARCONDES DINIZ
FORMAÇÃO: FARMÁCIA
CARGO/FUNÇÃO: COORDENADORA DE ESTÁGIO
4. Período de execução
Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___
Carga horária de estágio cumprida:
5. Avaliação do aluno estagiário:
Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento,
responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar
pertinentes._______________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________
Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO II
FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
1. Identificação da instituição de ensino
INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Alberto de Carvalho
ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215
MUNICÍPIO: Prudentópolis CEP: 84.400-000 NRE: Irati
E-mail: [email protected]
TELEFONE: (42)3446-2520 FAX: (42)3446-2520
2. Identificação do Aluno
ALUNO:
CURSO: Técnico em Farmácia SÉRIE: 3º semestre
EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança
3. Identificação do Local de Estágio
PARTE CONCEDENTE:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: UF:
CEP: TELEFONE: FAX:
E-mail:
4. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio
NOME: MARIA DA CONCEIÇÃO MARCONDES DINIZ
FORMAÇÃO: FARMÁCIA
CARGO/FUNÇÃO: COORDENADORA DE ESTÁGIO
5. Período de execução
Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___
Carga horária de estágio cumprida:
5.Estagiário
5.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:
5.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza?
5.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?
Data: _____/_____/______ Assinatura do aluno:
6. Professor orientador
6.1 O plano de estágio está sendo cumprido?
6.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?
6.3 Quanto à continuidade do estágio:
( ) Precisa melhorar no que se refere
a_______________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
( ) Encontro dificuldade
quanto___________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
( ) Recomendo continuidade do estágio.
( ) Não recomendo a continuidade do estágio em
razão:___________________________________________________________________
Observações:
Data: ____/____ /______ Assinatura do professor orientador:
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO III
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº
Aos_____dias do mês de _____________de 2010, na cidade de
_____________________ /PR, em decorrência do Termo de Convênio no, firmado
entre_______________________ e a ___________________________, neste ato
representadas pelas partes a seguir nominadas:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO
NOME DA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO
CNPJ:
NOME:
CARGO/FUNÇÃO:
MUNICÍPIO:
ENDEREÇO:
NÚMERO:
COMPLEMENTO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
E-MAIL:
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
NOME:
CNPJ:
NOME:
CARGO/FUNÇÃO:
MUNICÍPIO:
ENDEREÇO:
NÚMERO:
COMPLEMENTO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
E-MAIL:
ESTAGIÁRIO
NOMEDO(A)
ESTAGIÁRIO(A):
RG:
CPF:
DATA NASCIMENTO:
CURSO:
MUNICÍPIO:
ENDEREÇO:
NÚMERO:
COMPLEMENTO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
CELULAR:
E-MAIL:
SÉRIE/PERÍODO:
TURNO/TURMA:
MATRÍCULA:
CLÁUSULA
Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas e
condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO:
CLÁUSULA 1ª - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as
condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE
ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não,
deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma
estratégia que integra o processo de ensino-aprendizagem, nos termos da Lei
11.788/2008.
CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO
CONCEDENTE,o ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do Art.3o da Lei
11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica especial, caracterizando a
não vinculação empregatícia.
CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas
para a realização do Estágio:
a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___,
podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação
escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE
ESTÁGIO ADITIVO.
b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala
previamente elaborada pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6
horas diárias e 30 horas semanais.
c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis com o
Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio.
CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá:
I - À CONCEDENTE
a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural,
compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere (art.9o,II);
b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que
possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9o,VII);
c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no
valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio
transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da
legislação vigente (art.12).
d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante
suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses,
ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório.
e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio
(certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos
períodos e da avaliação de desempenho (art.9o,V).)
f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.
g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com a cumprida pelos valores de mercado.
h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das
atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a).
i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de
estágio.
II - AO ESTAGIÁRIO
a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO,
comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio;
c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO
DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata
e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.
d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou
das constantes no presente Termo.
e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.
III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO
a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão
de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório
sobre a avaliação dos riscos.
b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento
escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que
necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades
desenvolvidas pelo estagiário.
d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.
e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.
CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do
presente Termo de Compromisso de Estágio:
I - automaticamente, ao término do estágio;
II - automaticamente, ao término do curso;
III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;
IV - a pedido do Estagiário;
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na
oportunidade da
assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,
consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de
estágio; e
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário.
CLÁUSULA 6ª - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em
consonância com preceitos legais vigentes.
CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de Prudentópolis-
Pr, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo,
renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Por estarem de pleno acordo
com seus termos, as partes acima nominadas subscrevem este documento, impresso em
3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas) testemunhas
instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito.
Prudentópolis, ___/___/2010.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
d. Matriz Curricular
1. HORÁRIO DO ESTÁGIO
DIA DA SEMANA
MANHÃ TARDE NOITE
ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA
SAÍDA
Segunda-Feira
Terça-Feira
Quarta-Feira
Quinta-Feira
Sexta-Feira
Sábado
Domingo
Carga Horária Semanal
2. RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE
NOME:RG:CARGO/FUNÇÃO:
FORMAÇÃO:E-MAIL:TELEFONE:
3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo)
- Principais atividades a serem desenvolvidas:
4. ASSINATURAS
CONCEDENTE ESTAGIÁRIO/RESPONSÁVEL INSTITUIÇÃO DE ENSINO(CARIMBO)
RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DIRETOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
VI – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
a. Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
Matriz CurricularEstabelecimento: C.E. Alberto da CarvalhoMunicípio: Prudentópolis
Modulo: 20
DISCIPLINASSEMESTRES
hora1° 2° 3° 4º
1 3 3 120 100
2 BASES DA QUÍMICA 3 3 120 100
3 2 2 4 4 240 200
4 2 2 80 67
5 2 2 4 4 240 200
6 4 4 4 4 320 267
7 FARMACOTÉCNICA 4 4 4 4 320 267
8 FUNDAMENTOS DE FARMÁCIA 2 2 80 67
11 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 2 80 67
12 4 4 160 133
17 ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA 2 2 80 67
18 PSICOLOGIA APLICA À SAÚDE 2 2 80 67TOTAL 24 24 24 24 1920 1600ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 3 120 100
Curso: TÉCNICO EM FARMÁCIAForma: Subsequente Ano de implantação: 2010
Carga horárial: 1920 horas aula ou 1600 horas, mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado
Organização: SEMESTRAL
hora/ aula
BASES BIOLÓGICAS APLICADAS À SAÚDE
BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO
DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E CORRELATOSFARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO, HOMEOPÁTICA E HOSPITALARFARMACOLOGIA E FARMACOCINÉTICA
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA BÁSICA
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
-Somente no Subseqüente
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o
perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional,
adquiridas:
a. no Ensino Médio;
b. em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em
outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
c. em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
meios informais;
d. em processos formais de certificação;
e. no exterior.
- Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no
Regimento Escolar):
a. o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos
realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou
conhecimentos adquiridos;
b. uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a
análise da documentação apresentada pelo aluno;
c. mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora
marcada e professores escalados para aplicação e correção.
d. Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma
legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
VII – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO
Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições
vinculadas ao curso.
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em
Farmácia, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos
com profissionais das Instituições conveniadas.
VIII – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
PLANO DE CURSO
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
FORMA SUBSEQUENTE
I – JUSTIFICATIVA
A história contemporânea registra que o mundo do trabalho vem sofrendo
profundas transformações. O surgimento da produção em série foi o grande episódio da
civilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo homem ao longo da
história, representados pelo domínio do fogo, o controle das técnicas de plantio, o
desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao seu ponto culminante com o
advento da revolução industrial e a massificação do consumo. Intensificaram-se e
diversificaram-se as atividades laborais, acarretando aumento do trabalho e novos riscos
à saúde e à segurança dos trabalhadores. Para ampará-los, surgiram Novas Leis e
Normas, que se direcionaram à Proteção da Saúde e da Integridade do Trabalhador.
A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de base micro-
eletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida afetaram
substancialmente as relações de trabalho, com repercussões sobre o binômio Saúde e
Trabalho. Esses desafios estabelecem a necessidade de uma nova forma de
compreensão dessas relações e propõem uma nova prática de atenção à segurança e à
saúde dos trabalhadores, com intervenção nos ambientes e processos de trabalho, a fim
de estimular a promoção e a prevenção da saúde, a busca do elevado padrão de
qualidade de vida laboral, com reflexos sobre a produtividade das organizações.
Visando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em Segurança do
Trabalho e a concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que devem transversalizar todo o desenvolvimento curricular,
apresenta-se a reformulação do plano de curso.
O Curso Técnico em Segurança do Trabalho vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade, o que significa recuperar a
importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científicos-tecnológicos
presentes nas disciplinas da Formação Específica, evitando a compartimentalização na
construção do conhecimento.
A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e prática possibilitam aos
alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência onde os conteúdos não
têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da apropriação histórica da
realidade material e social pelo homem.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Segurança do Trabalho
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
II – OBJETIVOS
e) Formar profissionais qualificados em Segurança do
Trabalho, criativos e atentos às necessidades de adaptação às mudanças da sociedade
em transformação;
f) Valorizar a educação como processo seguro de
formação de recursos humanos e de desenvolvimento de sistema social mais competitivo
e globalizado;
g) Desenvolver o auto conhecimento, para melhorar a
adaptação sócio-educacional e oportunizar ao aluno possibilidades de maior domínio
técnico e científico;
h) Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes
de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e
na sociedade na qual está inserido.
III – DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
Forma: Subseqüente
Carga Horária Total do Curso: 1500 horas/aula ou 1250 horas mais 167 horas de
Estágio Supervisionado
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): noite.
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 40 alunos por turma.
Período de Integralização do Curso: mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e
máximo de 05 (cinco) anos
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio e idade igual ou superior a 18 anos
no ato da matrícula
Modalidade de Oferta: Presencial
IV - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Segurança do Trabalho é um profissional de visão humanista e
social, com conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais, capaz de atuar em
ações prevencionistas nos processos produtivos com auxílio de métodos e técnicas de
identificação, avaliação e medidas de controle de riscos ambientais de acordo com
normas regulamentadoras e princípios de higiene e saúde do trabalho. Desenvolve ações
educativas na área de saúde e segurança do trabalho. Orienta o uso de EPI e EPC.
Coleta e organiza informações de saúde e de segurança no trabalho. Executa o PPRA.
Investiga, analisa acidentes e recomenda medidas de prevenção e controle.
V - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
− ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Introdução à administração; Noções da Organização do trabalho;
Administração e Segurança do Trabalho; Parâmetros de qualidade: certificações. Regras
básicas de benchmarking. Arranjos Físicos em Empresas e Noções de Fluxogramas e
Organogramas.
CONTEÚDOS:
• Introdução à administração: histórico e
conceituação;
• Surgimento das primeiras empresas;
• Precursores da administração científica;
• Correntes da administração;
• Organização das modernas empresas;
• Revolução eletrônica/digital e as novas
exigências em segurança do trabalho;
• Parâmetros de qualidade: certificações.
• Organização e segurança do trabalho: a
segurança do trabalho no planejamento e controle de produção;
• A segurança do trabalho na manutenção e no
controle da qualidade;
• A segurança do trabalho e o estudo preliminar
dos métodos de trabalho;
• Análise dos métodos de trabalho;
• Regras básicas de benchmarking;
• Arranjos físicos em empresas e noções de
fluxogramas e organogramas: conceitos; elaboração de fluxogramas; elaboração de
organogramas;
• Organizações inteligentes: conceitos; estudo
de casos.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4 ed. São Paulo:
Campus – Elsevie, 2006.
GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. 2 ed. São Paulo: Campus
– Elsevie, 2004.
MATOS, Francisco Gomes. Estratégia de empresa. 2 ed. São Paulo: Makron Books,
1993.
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas para a era
do cliente. São Paulo: Campus – Elsevie, 1993.
MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO –
http//www.desenvolvimento.gov.br
SANTOS, Joel J. Formação do preço e do lucro. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1995.
SENAI. DN. DF. Caderno de encargos: guia prático para empresas e profissionais da
construção civil. Brasília: SENAI, 1983.
TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração aplicada a Segurança do
Trabalho. São Paulo: SENAC, 2008.
− COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Identificação, uso e validação de fontes de informação; Métodos e técnicas de
pesquisa bibliográfica; Análise e compreensão de textos; Estatística Aplicada a
Segurança do Trabalho. Elaboração de projetos; Elaboração de textos; Redação Técnico-
científica e a norma culta da língua. Produção de material informativo e educativo.
Métodos e Técnicas de Transmissão de Informações e Treinamento em Segurança do
Trabalho.
CONTEÚDOS:
• Identificação, uso e validação de fontes de
informação;
• Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica:
definição e classificação;
• Análise e compreensão de textos: texto
técnico, texto científico, jornalístico, literário, etc.;
• Recursos e tipos de redação técnica:
relatórios, relatório de inspeção e pareceres, cartas comerciais, ofícios, memorandos,
atas, regulamento Interno de segurança do trabalho, etc.;
• Revisão gramatical;
• Compreensão da importância de produções
textuais;
• Redação técnico-científica;
• Produção de material informativo e educativo:
folderes, cartazes, releases, banner, informativos, cartilhas, etc.;
• Estatística aplicada a segurança do trabalho:
conceitos e aplicações; elaboração de planilhas e gráficos;
• Passos do encaminhamento e da elaboração
de projetos: definição do problema, dos objetivos, estratégias e instrumentos de pesquisa,
análise e interpretação de dados e informações, conclusão e divulgação;
• Estudos e aplicação das normas da ABNT;
• Métodos e técnicas de educação e ensino:
objetivo, organização da informação, técnicas de apresentação, recursos audiovisuais;
• Técnicas de oratória, preparação de eventos,
formas de treinamento no local de trabalho e avaliação em treinamento.
BIBLIOGRAFIA
ALVARRADOR, Marianela. Construção de uma pedagogia para a integração.
Montevidéu: OIT, 1998.
ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de
ludopedagogia. 20 Ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de - Metodologia Científica:
contributos práticos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 5 ed. Porto: C. Azevedo,
2000.
BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de
segurança do trabalho. São Paulo: Ícone,1997.
BECKER, Fernando, FARINHA, Sérgio. ACHEID, Urbano. Apresentação de trabalhos
escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986.
BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento:
gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia Científi-
ca. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
COVEY, Stephen. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 4 ed. São Paulo: Best
Seller, 2000.
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 2 ed. São Paulo: Cultura Editores
Associados, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GARRIDO, Laércio M. Virei Gerente, e Agora? São Paulo: Nobel: 2000.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa, 3 ed., São Paulo: Atlas, 1998
ISANDAR, I. J. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2 ed. Curitiba:
Juruá, 2003. 96p.
KERLÉSZ, Roberto. Análise Promocional ao Vivo. 3 ed. São Paulo: Summus Editorial,
1987.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São
Paulo: Atlas, 1995.
LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo
manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e portuguesa,
redação, teste de vestibular. 3 ed. São Paulo: Globo 1996.
MARCONI, Marina de Andrade ; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa, 3 ed. São
Paulo:1998
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: Estratégias bem sucedidas para a era
do cliente. Editora Campus, 1993.
MOSCOVIC, Fela. Equipes do certo. 5 ed. São Paulo: José Olympio, 1994.
SILVA, Edna da; MENEZES Estera Muskat Menezes. Metodologia da pesquisa e
elaboração de dissertação, Florianópolis: UFSC, 2000
YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7 ed. São Paulo: Agora, 1996.
− DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho; Leitura e
análise do ambiente de trabalho; Organização e adequação de espaço físico; Noções de
Projetos Arquitetônicos; Elaboração de lay-out; Construção de Mapas de Risco. Técnicas
do Desenho Arquitetônico; Softwares de desenho técnico.
CONTEÚDOS:
• Linguagem do desenho arquitetônico em
segurança do trabalho;
• Leitura e análise do ambiente de trabalho;
• Organização e adequação de espaço físico;
• Noções de projetos arquitetônicos:
interpretação de planta baixa; representação gráfica;
• Organização e elaboração de lay-out;
• Construção de mapas de risco;
• Técnicas do desenho arquitetônico:
simbologia, convenções, dimensionamento, cota e escalas métricas;
• Softwares de desenho técnico.
BIBLIOGRAFIA
ABNT/SENAI. Coletânea de normas de desenho técnico. SENAI-DTE-DTMD. São
Paulo, 1990.
CUNHA, Luis Veiga da. Desenho Técnico. Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian,
2004.
CARVALHO, B.A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1993.
FRENCH, T.E. Desenho Técnico e tecnologia gráfica. 6 ed. São Paulo: Globo, 1999.
OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Livro técnico, 1979.
PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. 9 ed. Rio de Janeiro: 1990.
SENAI. DR. PR. Desenho Técnico. Curitiba: Senai, 1995.
− DOENÇAS OCUPACIONAIS
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Binômio saúde e doença. Doenças profissionais e do trabalho. Agravos
causados por riscos. Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças
osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Doenças profissionais: do sistema
respiratório, circulatório, mentais, dermatoses, câncer. Distúrbios provocados por:
eletricidade, temperaturas extremas e ruídos.
CONTEÚDOS:
• Binômio saúde-doença: definição e distinção
dos conceitos de saúde e doença;
• Definições de doença profissional e do
trabalho: evolução histórica da saúde do trabalhador;
• Agravos causados por riscos: químicos,
físicos, biológicos e ergonômicos;
• Lesões causadas por esforços repetitivos
(LER) e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT);
• Doenças profissionais do sistema respiratório:
classificação; ação das substancias agressoras; principais agressores; alergias
respiratórias; doenças ocupacionais: pneumoconiose, silicose, antracossilicose,
pneumopatias causadas por metais pesados, enfisemas, neoplasias;
• Doenças do sistema circulatório: classificação;
principais agressores;
• Ação das substâncias agressoras;
• Transtornos mentais relacionados ao trabalho;
• Dermatoses do trabalho: desenvolvimento;
• Tipo de dermatoses;
• Câncer relacionado ao trabalho;
• Distúrbios provocados pela eletricidade;
• Doenças causadas por temperaturas
extremas: edema do calor; síncope do calor, hipotermia; distúrbios hidroeletrolíticos;
• Distúrbios da audição causados por ruídos.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de
Procedimentos para Serviços de Saúde, Ministério da Saúde, 2001.
DURAND, Marina. Doença Ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São Paulo:
Editora Escuta, 2001.
LANCMAN, Selma. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. São Paulo: Editora Roca,
2004.
MARANO, Vicente Pedro. Doenças Ocupacionais. 2 ed. São Paulo: LTR, 2007.
MONTEIRO, Antonio Lopes. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 4 ed.
São Paulo: Saraiva, 2007.
SECRETARIA de saúde. Política Estadual de Atenção Integral à saúde do Trabalhador do
Paraná. Instituto de Saúde do Paraná, diretoria de vigilância e pesquisa. Centro Estadual
de Saúde do Trabalhador. Curitiba, 2004.
SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento. Senac,
2003.
− ERGONOMIA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Introdução à Ergonomia, Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica do
Trabalho, Ambiente de Trabalho, Antropometria, Trabalho Fisicamente Pesado,
Dispositivos Técnicos de Trabalho, Paradigmas do Trabalho, Organização do Trabalho
sob o Ponto de Vista Ergonômico, Norma Regulamentadora nº 17; Ginástica Laboral.
CONTEÚDOS:
• A ergonomia nas áreas da atuação humana;
• As diversas áreas da ergonomia aplicada ao
trabalho;
• Homem – máquina – tarefa;
• Fundamentos da fisiologia e biomecânica do
trabalho: considerações gerais sobre os comportamentos do homem no trabalho e a
fisiologia do trabalho muscular;
• Biomecânica ocupacional: gestos, posturas e
movimentos de trabalho;
• Ambiente de trabalho;
• Ambiente térmico;
• Ambiente acústico;
• Ambiente vibratório;
• Ambiente lumínico;
• Qualidade do ar;
• Antropometria: características principais,
tabelas de levantamento antropométrico, fadiga física e mental, prevenção da fadiga no
trabalho, pausas de recuperação durante a jornada e intervenção ergonômica;
• Trabalho fisicamente pesado: características
básicas do ser humano para o trabalho pesado, medidas do metabolismo e comparação
com a capacidade aeróbica dos trabalhadores, avaliação do dispêndio energético no
trabalho;
• Técnicas para o trabalho pesado;
• Organização ergonômica do trabalho pesado;
• Dispositivos técnicos de trabalho:
dimensionamento de espaços e planos de trabalho, dimensionamento de assentos e
cadeiras, dispositivos manuais, mecanizados e eletrônicos de trabalho;
• Paradigmas do Trabalho: trabalho estático e
trabalho dinâmico, fatores de organização do trabalho e programas prevencionistas;
• Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista
Ergonômico: regras da ergonomia na organização do layout e NR17;
• Ginástica laboral: objetivos, aplicações,
exercícios e dinâmicas.
BIBLIOGRAFIA
BALBINOTTI, Giles. Ergonomia como Principio e Pratica nas Empresas. Curitiba:
Autores Paranaenses, 2003.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo, 2002.
DANIELLOU, François. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo: Edgard
Blucher, 2004.
FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
LAVILLE, Antonie. Ergonomia. São Paulo: EPU, 2006.
VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia – Manual de Aplicação da NR-17. 1 ed. Bauru:
Edipro, 2007.
6. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de
sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho: Mudanças no
mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
- Trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização;
- Perspectiva histórica;
- Diferentes modos de produção;
- Industrialismo;
- Alienação e exploração de mais valia;
- Emprego, desemprego e subemprego;
- Organizações dos trabalhadores;
- papel do estado na proteção aos incapacitados.
BIBLIOGRAFIA
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis:
Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora.
In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:
Editora da UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de
Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e
ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,
2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-
contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de
Janeiro: Contraponto, 1999.
− HIGIENE DO TRABALHO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Histórico da Higiene do Trabalho; Objetivos da Higiene do Trabalho; Conceito e
Classificação dos Riscos Ambientais; e Noções de Higiene Pessoal. Normas
internacionais de higiene ocupacional (NHO). Condições Sanitárias e de Conforto (NR –
24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho. Sistema de
Gerenciamento Ambiental.
CONTEÚDOS:
• Histórico da higiene do trabalho;
• Objetivos da higiene do trabalho;
• Análise de ambientes de trabalho;
• Análise qualitativa;
• NR-15/ACGIH e NR-16;
• Fundamentos e classificação dos riscos ambientais: riscos físicos, riscos químicos,
riscos biológicos e riscos de acidentes;
• Noções de higiene pessoal: normas internacionais de higiene ocupacional (NHO);
• Condições sanitárias e de conforto (NR – 24);
• Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho;
• Sistema de gerenciamento ambiental: coleta, tratamento e destinação de resíduos,
reciclagem, reutilização e redução.
BIBLIOGRAFIA
BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de Higiene, Segurança e Medicina do
Trabalho. Atheneu, 1997.
KULCSAR NETO, Francisco. Sílica - Manual do trabalhador. São Paulo: Fundacentro,
1992.
PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do Trabalho. São
Paulo: Atlas, 1995.
SALIBA, Tuffi Messias; CORREA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lenio Sérvio. Higiene do
Trabalho e Programação de Prevenção de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.
SOUNIS, Emilio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 6 ed. São Paulo: Ícone,
1993.
− INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Utilizações de Softwares; Operações de Softwares e Internet.
CONTEÚDOS:
3. Utilizações de softwares: classificação de programas, aplicativos, tipos de arquivos;
4. Organização e operações de softwares: editores de textos, planilhas eletrônicas,
gráficos, ferramentas de sistema, exibidor de slides;
5. Programas aplicados à segurança do trabalho;
6. Internet: correio eletrônico;
7. Sites específicos da área de segurança do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes
Corporativas. Rio de Janeiro: Editora Brasport. 2000.
BORLAND, Russel. Word 6 for Windows: guia oficial da Microsoft. São Paulo: Makron
Books, 1995.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice – Hall,
2004.
DODGE, Mark; KINATA, Chris, Kinata; STINSON, Craig. Ms Excel 5 for Windows: guia
autorizado Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995.
MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação. São
Paulo: Érica, 2003.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. São Paulo: Axcel Books,
2001.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4 ed. São Paulo: Campus, 2003.
VIESCAS, John L. Microsoft access2 for windows guia autorizado Microsoft. São
Paulo: Makron Books, 1995.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3 ed.
Editora Nobel, 2001.
SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP –
Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power
Point 2007. São Paulo: Editora Erica, 2008.
− LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 140 h/a – 117 h
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do
direito. Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária.
Fundamentos das Normas Técnicas de Segurança. Direitos e Deveres do
Técnico de Segurança do Trabalho. Responsabilidade Civil e Criminal.
CONTEÚDOS:
12 O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito;
13 Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária;
14 Hierarquia das leis: norma fundamental, norma secundária e norma de validade
derivada;
15 Hierarquia das fontes formais: fontes estatais do direito, processo legislativo e
espécies normativas;
16 Noções básicas de direito do trabalho;
17 Princípios gerais do direito do trabalho;
18 Organização Internacional do Trabalho (OIT): principais convenções internacionais
sobre saúde do trabalhador;
19 Conteúdo legal do contrato de trabalho;
20 Responsabilidade contratual;
21 Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
22 Legislação de segurança e medicina do trabalho: fundamentos, conteúdos das
normas regulamentadoras, nexo técnico epidemiológico, fiscalização e controle do
direito à saúde e segurança do ambiente de trabalho;
• Órgãos estatais responsáveis pela proteção e
fiscalização do trabalho: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do
Trabalho (MPT), divisão da vigilância sanitária;
• Órgãos internos de fiscalização e programas
preventivos obrigatórios;
• Papel dos Sindicatos relativo à segurança e
saúde do trabalho;
• Legislação trabalhista e previdenciária:
disposições gerais, inspeção prévia e embargo ou interdição, órgãos de segurança e
medicina do trabalho nas empresas;
• Previsão Legal de Proteção especial: ao
trabalho insalubre e periculoso, ao trabalho da mulher, do menor, do idoso, do portador de
deficiência;
• Noções da Legislação e normas de segurança
para mobilidade e movimentação de pessoas e produtos.
• Direitos, deveres e função do técnico de
segurança do trabalho;
• Responsabilidade civil e criminal do
empregador e do técnico em segurança do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1990. Coleção
primeiros passos.
BISSO, Ely M. O que e segurança no trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1998.
Coleção primeiros passos.
BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6 ed. São
Paulo: RT, 2007.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
COVRE, M. de Lourdes M. O que e cidadania. São Paulo: Editora Brasiliense. 1996.
Coleção primeiros passos.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que e participação política. São Paulo: Editora
Brasiliense. 1984. Coleção primeiros passos.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são direitos da pessoa. São Paulo; Editora
brasiliense. 1983. Coleção primeiros passos.
GARCIA, Marília. O que é constituinte. São Paulo: Editora Brasiliense. 1985. Coleção
primeiros passos.
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003.
SAAD, Eduardo Gabriel. Aspectos jurídicos da segurança e medicina do trabalho:
comentário da lei 6.514 de 22.10.77. São Paulo: LTR, 1979.
SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e
Periculosidade. 8 ed. São Paulo: LTR, 2007.
SINHORETO, Jaqueline. Justiça e Seus Justiçadores: Conflitos, Linchamentos e
Revoltas Populares. São Paulo: IBCCRIM, 2002.
− PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS
Carga horária total: 60 h/a - 50 h
EMENTA: Identificação, proteção e eliminação do risco; Determinação e controle de
perdas: sociais e econômico-financeiras; Técnicas de Análises de riscos e perdas;
Análises de operações; Determinação da confiabilidade; Analise Preliminar de Risco;
Avaliações de Perdas; Controle e levantamento de Perdas. Custos das Perdas.
CONTEÚDOS:
• Identificação, proteção e eliminação do risco;
• Determinação e controle de perdas sociais e
econômico-financeiras;
• Técnicas de análises de riscos e perdas: série
de riscos, análise de riscos, análise de modos e falhas;
• Análises de operações: análises e avaliação
dos acidentes e incidentes;
• Determinação da confiabilidade e método de
controle de riscos e perdas;
• Análise preliminar de risco: identificação dos
riscos, avaliação qualitativa, medidas de controle, acidentes e incidentes;
• Avaliações de perdas: modos e falhas;
• Controle e levantamento de perdas;
• Custos das perdas (diretos e indiretos): sociais
e econômico-financeiro.
BIBLIOGRAFIA
BURGES, William. Possíveis Riscos a Saúde do Trabalhador. Belo Horizonte: Editora
Ergo, 1997.
PACHECO, Waldemar Junior. Qualidade na segurança e higiene do trabalho: série
SHT 9000, normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do trabalho. São
Paulo: Atlas, 1995.
TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas em
Segurança do Trabalho. São Paulo: Senac, 2004.
− PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Princípio da Combustão: Características Físicas e Químicas da Combustão;
Causas Comuns de Incêndio. Técnicas de prevenção e combate ao incêndio; Classe de
risco e métodos de extinção; Material de Combate ao Fogo e Planos de Emergência.
CONTEÚDOS:
• Princípio da combustão;
• Considerações sobre incêndios e explosões;
• Triângulo do fogo;
• Características do fogo;
• Características físicas e químicas da
combustão (NR-19 e NR-20);
• Causas comuns de incêndio;
• Técnicas de prevenção e combate ao incêndio
(NR-23);
• Métodos de extinção de incêndios
(abafamento, resfriamento e isolamento);
• Classe de risco e métodos de extinção;
• Agentes extintores (água, espumas, pó
químico seco, dióxido de carbono e granulados);
• Materiais e equipamentos fixos e móveis de
combate ao fogo: manuseios e manutenção (extintores, hidrantes, sprinklers, chuveiros
automáticos);
• Planos de emergência e auxílio mútuo:
treinamento, plano de evacuação, rota de fuga, procedimento retirada de pessoas,
sinalização (alertas), formação de equipes de emergência (brigada de incêndio).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. 10 ed.
São Paulo: SENAC, 2008.
MEANS, David. Sinistros com Fogo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
FERREIRA, Paulo Pinto. Treinamento de pessoal: a técnico-pedagogia do treinamento.
2 ed. São Paulo: Atlas, 1977.
− PRIMEIROS SOCORROS
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Conceitos Básicos de Primeiros Socorros; Noções de Anatomia e Fisiologia
aplicadas a Segurança do Trabalho; Noções de atendimento em casos de emergência;
Noções de Reanimação; e Atendimento local e locomoção/remoção da vítima; e Práticas
de Primeiros Socorros.
CONTEÚDOS:
• Conceitos básicos de primeiros socorros;
• Procedimentos emergenciais em casos de
primeiros socorros;
• Urgências coletivas;
• Noções de anatomia e fisiologia aplicadas a
segurança do trabalho;
• Noções de atendimento em casos de
emergência: com vítimas, acidentes rodoviários, queimaduras, lesões causadas por
eletricidade, afogamento, mordidas, picadas de animais, parto de emergência, desmaios,
convulsão e hemorragias;
• Noções de reanimação: princípios da
reanimação, avaliação do estado da vítima, posição de recuperação, respiração artificial,
restabelecimento da circulação, reanimação em crianças e seqüência da RCP
(Ressucitação Cardio-Respiratória);
• Atendimento local e locomoção/remoção da
vítima: transporte com ou sem maca.
BIBLIOGRAFIA
BARTMAN, M. e BRUNO, P. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Ática,
1996.
MICHEL, Oswaldo. Guia de Primeiros Socorros para Cipeiros e Serviços
Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho. São Paulo: LTR, 2002.
NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. São Paulo: Campus - Elsevier, 2008.
− PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Processos de Produção; Fluxogramas de Produção; Máquinas e Equipamentos
(NR–12); Máquinas e Equipamentos de Transporte; Manutenção Preventiva de Materiais
e Equipamentos; Ferramentas Manuais; Caldeiras, Vasos de Pressão e Fornos; e
Eletrotécnica.
CONTEÚDOS:
• Processos de produção;
• Introdução aos processos de produção;
• Conceito de controle de processos industriais;
• Fluxogramas de produção;
• Representação gráfica de fluxogramas;
• Análise do processo de produção industrial;
• Perfil de exposições e riscos ocupacionais;
• Máquinas e equipamentos (NR–12);
• Máquinas e equipamentos de transporte:
• Métodos de manuseio de equipamentos de
transporte industrial;
• Movimentação, armazenagem, cargas
especiais, equipamentos de estivagem e normalização;
• Manutenção preventiva de materiais e
equipamentos: procedimentos técnicos, processos de manutenção, sistema
organizacional e normalização;
• Ferramentas manuais: convenções, utilização,
conservação, manutenção preventiva e corretiva;
• Interpretação de catálogos e manuais;
• Caldeiras, vasos de pressão e fornos: NR13 e
NR14;
• Eletrotécnica: princípios da eletricidade, riscos
nas instalações elétricas, formas de aterramento, princípios da eletrotécnica, conceitos de
transformadores, tipos de instalações elétricas, princípios prevencionistas e NR10.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Luis César G. de. Organização e Métodos: integrando comportamento,
estrutura, estratégica e tecnologia. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia Industrial e
Radioações Ionizantes. São Paulo: Ab Editora, 2007.
MAGRINI, Rui de Oliveira. Riscos de acidentes na operação de caldeiras. São Paulo:
Fundacentro, 199.
− PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho; Programa de Proteção
Respiratória; Programa de Proteção Auditiva; Perfil Profissiográfico Previdenciário; e
Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na indústria da construção - PCMAT. Estudo das NRs-31 e 32.
CONTEÚDOS:
• Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
(LTCAT): planilha de avaliações de riscos levantados;
• Programa de proteção respiratória: recomendações,
seleção e uso de respiradores;
• Programa de proteção auditiva: protetores auditivos;
• Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP:
preenchimento formulário conforme programas prevencionistas;
• Programas de prevenção de riscos ambientais (NR-09);
• Elaboração e correlação com o programa de controle
médico e saúde ocupacional (NR-07);
• Programa de condições e meio ambiente de trabalho na
indústria da construção – PCMAT;
• Estudo das NRs-31 e 32: Estudo e aplicação das NR-31
e 32;
• Plano de gerenciamento.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:
Fundacentro, 1981.
LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São
Paulo: Fundacentro, 1990.
PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.
REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20,
Janeiro a Junho, NR 75.
− PSICOLOGIA DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: Introdução à Psicologia; Comportamento; Relação da Psicologia com a
Segurança e Medicina do Trabalho; Relações interpessoais no Trabalho; Psicologia
Organizacional; Estresse, doença e acidente de Trabalho.
CONTEÚDOS:
• Campos de estudos da Psicologia;
• Psicologia do trabalho;
• Tipos de comportamento: comportamento instrumental e
os padrões de comportamento;
• Aspecto biopsicosocial: psicologia, segurança e
medicina do trabalho;
• Relações interpessoais no trabalho: formação de
identidade, dinâmica dos grupos, liderança e processos de comunicação;
• Motivação e ajustamento no ambiente de trabalho;
• Assédio moral, psicológico e sexual no trabalho;
• Estresse e sofrimento no trabalho (pressão social,
angustia, medo, etc).
BIBLIOGRAFIA
BERKENBROCK Junior, Volney. Brincadeiras e Dinâmicas Para Grupos. Petrópolis:
Vozes, 2002
KRUMM, Diane. Psicologia do Trabalho. São Paulo: LTC, 2005.
GUSTAVO, Gutierrez. Alianças e Grupos de Referencia na Produção. Campinas: Auto-
res Associados, 2005.
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Escritos de Louis Lê Guillant: Da Ergoterapia a Psicolo-
gia do Trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do Trabalho: Psicossomática, Valores e
Práticas Organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.
Luiz Marins. Desmistificando a Motivação. São Paulo: Harbra, 2007.
MCCORMICK, Ernest James; TIFFIN, Joseph. Psicologia industrial. 2 ed. São Paulo:
EPU, 1977.
RODRIGUEZ, Martius. Liderança e Motivação. São Paulo: Campus – Elsevie, 2005.
− SAÚDE DO TRABALHADOR
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Saúde Coletiva e do Trabalhador; Epidemiologia; Indicadores de saúde no
ambiente de trabalho; Epidemiologia Descritiva e Aplicada (transmissão de doenças);
Vigilância Sanitária / Vigilância Epidemiológica; Biossegurança; e Toxicologia; Exposição
às substancias tóxicas no trabalho.
CONTEÚDOS:
• Saúde Coletiva e do trabalhador;
• A saúde do trabalhador inserida da Saúde Pública;
• RENAST - Rede Nacional de Atenção a Saúde do
Trabalhador;
• CEREST(s) - Centros de Referência em Saúde do
Trabalhador;
• Vigilância sanitária e vigilância epidemiológica no
ambiente de trabalho;
• Conceito e histórico da epidemiologia;
• Indicadores de saúde de uma população: coeficiente de
mortalidade, mortalidade específico e letalidade;
• Epidemiologia descritiva: variáveis de tempo, espaço e
pessoa (voltadas para o ambiente de trabalho);
• Epidemiologia aplicada (transmissão de doenças):
agente, vetor e susceptível;
• Biossegurança;
• Conceitos e toxicidades;
• Exposição às substancias tóxicas no trabalho;
• Ação e efeitos tóxicos;
• Sinais que devem ser pesquisados na suposição de
intoxicação;
• Exposição a componentes químicos (abordar principais
agentes químicos – pouca/alta toxicidade);
• Intoxicações agudas e crônicas;
• Agrotóxicos;
• Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007 (alterando
o Decreto nº 3.048 de 6 de maio de 1999).
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, S.M., SOARES, D.A., CORDONI Junior, L., Bases da saúde coletiva,
Londrina: Rio de Janeiro: EdUel, 2001.
BRASIL. Portal da saúde. Brasília: Ministério da Saúde. [s.d.]a. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=928. Acesso em: 26 abr
2007.
BRASIL. Observatório de saúde do trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde/
Organização Pan Americana da Saúde. [s.d]b. Disponível em:
http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/observatorios.cfm. Acesso em: 20 abr 2007.
BRASIL. Regulamento da Previdência Social. Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de
2007.
MEDRONHO, Roberto. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.
MICHEL, Osvaldo da Rocha. Toxicologia Ocupacional, 1 ed, Revinter, 2000
OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde. 6
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guana-
bara Koogan, 2006.
− SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária total: 240 h/a – 200 h
EMENTA: Histórico da Segurança do Trabalho; Bases Científicas e Tecnológicas da
Segurança. Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho.
Acidente do Trabalho. Proteção Individual e Coletiva no Trabalho: uso de equipamentos
individuais e coletivos. Sinalização de Segurança. Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT; Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA; Mapeamento de Risco (Análise Qualitativa).
CONTEÚDOS:
• Histórico da segurança do trabalho;
• O advento da produção em série e o desenvolvimento
moderno,
• Relações da segurança com as novas modalidades de
trabalho;
• Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e
medicina do trabalho;
• Acidente do trabalho: efeitos sociais e econômicos para
os trabalhadores, família, empresa e estado;
• Desenvolvimento das tecnologias de segurança e a
organização do trabalho: papel dos órgãos controladores e acordos internacionais;
• Acidentes do trabalho;
• Causas, técnicas e formas de prevenção,
procedimentos legais;
• Comunicação do acidente;
• Inspeção de segurança do trabalho;
• Uso dos equipamentos individuais e coletivos: NR-06;
• Sinalização de segurança (NR-26);
• Organização da segurança do trabalho;
• Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho - SESMT (NR-4), Dimensionamento do SESMT, Formação e
Atribuições; Código Nacional de Atividades Econômicas das Empresas;
• Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
(NR-5): Processo de Formação e função da CIPA: Mapeamento de Risco (Técnicas de
elaboração, Etapas, Elaboração, Execução e Relatório do Mapeamento);
• Investigação do acidente do trabalho: processos de
investigação;
• Análise do acidente do trabalho;
• Políticas de segurança do trabalho;
• Gerenciamento do sistema segurança: documentação
de segurança do trabalho (ordens de serviço, manuais de segurança do trabalho, política
de segurança do trabalho);
• Trabalho em espaços confinados (NR-33);
• Trabalho em edificações e na construção civil (NR–8,
NR-18);
• Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio
de materiais (NR–11);
• Especificidades da Segurança no trabalho: em
mineração, portuário, aquaviário, na agricultura e pecuária, etc. (NRs – 22, 29, 30, 31).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:
Fundacentro, 1981.
LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.
PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São
Paulo: Fundacentro, 1990.
REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20,
Janeiro a Junho, NR 75.
− TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição; Técnicas de Medição;
Tipos de Equipamentos; Atividades e Operações Insalubres; Estudos nas Normas de
Higiene Ocupacional; e Análise Quantitativa do Mapeamento de Riscos.
CONTEÚDOS:
• Conceitos de utilização dos equipamentos de medição;
• Técnicas de medição;
• Tipos de equipamentos: decibelímetro, dosímetro,
luxímetro, termômetro de bulbo seco, termômetro de bulbo úmido, termômetro de globo,
bomba medidora de gases, anemômetros, explosímetros, higrômetro, oxímetro, aparelhos
medidores de monóxido de carbono (CO) e filtros passivos;
• Atividades e operações insalubres: norma
regulamentadora nº15 (NR – 15 “anexo 1” à 14”).
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed.
São Paulo: Atlas, 2007.
MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa: Manual de segurança do trabalhador. São
Paulo: Fundacentro, 1990
b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IRATI
Rua Coronel Emílio Gomes,111 – Irati-PR, CEP 84.500.000
Fone 0(42) 3421 2200 Fax (42) 34212202
Site: http:// WWW.diaadia.pr.gov.br/ner/irati E-mail [email protected]
PARECER Nº 37 Irati, 26 de outubro
de 2010.
ESTABELECIMENTO: C.E. Alberto de Carvalho
NRE: Irati MUNICÍPIO: Prudentópolis
ASSUNTO: Plano de Estágio Obrigatório
O presente documento dá o parecer favorável ao Plano de Estágio
Obrigatório do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, do município de
Prudentópolis, pertencente ao NRE de Irati.
É o parecer.
Ana Roseli Valenga Josiane Maria Teixeira Pianaro
Equipe de Ensino Coordenadora da Educação
Profissional
Ernani Horst
Chefe do NRE de Irati
/jmtp
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
PRUDENTÓPOLIS
2010
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Estágio Obrigatório do Curso Técnico em
Segurança do Trabalho apresentado ao Chefe do
NRE de Irati Prof. Ernani Horst, para sua
aprovação junto ao Colégio Estadual Alberto de
Carvalho – Prudentópolis-PR.
PRUDENTÓPOLIS
2010
1. Identificação da Instituição de Ensino:
• Nome do estabelecimento:
Colégio Estadual Alberto de Carvalho
• Entidade mantenedora:
SEED – Secretaria de Estado da Educação
• Endereço (rua, n°., bairro):
Rua Prefeito Antonio Witchemeichen, 1215
• Município:
Prudentópolis
• NRE:
Irati
2. Identificação do curso:
- Habilitação: Técnico em Segurança do Trabalho
- Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
- Carga horária total:
- Do curso: 1250 horas
- Do estágio: 167 horas
3. Coordenação de Estágio:
- Nome do professor (es):
Marcos Rudek
- Ano letivo: 2010
4. Justificativa
De acordo com a Deliberação 02/09 em seu artigo primeiro, parágrafo primeiro
“Toda atividade de estágio prevista e desenvolvida nos Cursos de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio, será considerada curricular, devendo ser assumida pela
Instituição de Ensino como ato Educativo”.
O estágio justifica-se, por ser entendido como uma alternativa para a inserção de
jovens no mundo do trabalho, sustentando uma política de educação profissional ou de
preparação básica para o trabalho, na perspectiva do desenvolvimento de competências
profissionais, caracterizado pela capacidade de enfrentar desafios não planejados,
expresso pela capacidade de julgamento, decisão e intervenção diante dos novos
desafios encontrados na vida laboral.
Também se faz necessário destacar que em relação às práticas extensionistas, o
Curso de Técnico em Segurança do Trabalho compreende a extensão como uma
atividade institucional que dá o caráter social ao ensino e a pesquisa. Portanto, nas
atividades de extensão desenvolvidas ao longo do curso e nas específicas projetadas
pelo estágio supervisionado, a extensão fará o trabalho de socializar os conhecimentos
resultantes da criação cultural, científica e tecnológica.
O trabalho das atividades de extensão caracteriza-se pela dupla dimensão de levar
para a sociedade o que se desenvolve no espaço da formação escolar e trazer para o
interior da escola o conhecimento que está sendo construído pelas práticas. É com a
união da Instituição de Ensino, Organização Concessora e Sociedade, a partir de
programas de extensão e parcerias que é possível formar recursos humanos qualificados.
5. Objetivos do Estágio
Na fase do estágio, o aluno pode avaliar sua opção profissional e sua
potencialidade, bem como conhecer as dificuldades do setor da segurança do trabalho, e
até mesmo oferecer soluções práticas no sentido de simplificar os processos de
produção, sem comprometer a qualidade do produto final.
Possibilitar ao estudante o contado com a realidade empresarial, proporcionando-
lhe uma oportunidade de confrontar as teorias estudadas com as práticas prevencionistas
existentes. Oferecer-lhe oportunidades de interagir em tarefas relacionadas com sua área
de interesse.
Contribuir na preparação do estudante para o início de suas atividades
profissionais, oferecendo-lhe oportunidades de executar tarefas relacionadas com sua
área de interesse. Complementar a formação do estudante através do desenvolvimento
de habilidades relacionadas com o seu campo de atuação profissional.
6. Local (ais) de realização do Estágio
Empresas, Prefeituras Municipais, Unidades Básicas de Saúde do Município,
Postos de Abastecimento, Escolas, Metalúrgicas, entre outros.
7. Distribuição da Carga Horária (por semestre).
Carga horária: 100 h/a no segundo semestre
100 h/a no terceiro semestre
Total: 200 h/a
8. Atividades do Estágio
8.1Entrar em contato com o ambiente de trabalho em que irá exercer, depois de for-
mado, na sua profissão;
8.2 Aprender na prática o que lhe ensinam teoricamente no curso;
8.3 Levar para o curso, durante avaliação do estágio, a experiência que adquiriu na
empresa, colocando-o em posição de transmitir informações úteis aos professores
e colegas, sobre a atividade empresarial;
8.4 Dar Suporte ao Setor de Segurança do Trabalho;
8.5 Realizar trabalhos estatísticos referente numero de horas trabalhadas, horas não
trabalhadas relacionadas a Segurança do Trabalho;
8.6 Acompanhar a Legislação e Normativas Legais;
8.7 Identificar com maior clareza a finalidade de seu curso;
8.8 Ter a oportunidade de detectar as próprias deficiências e de buscar seu aprimora-
mento;
8.9 Participar das reuniões da CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
8.10 Relatar metodologia utilizada para elaboração dos Mapas de Risco;
8.11 Conhecer e estudar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA;
8.12 Conhecer e estudar o Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional
– PCMSO;
8.13 Conhecer e estudar o Laudo Técnico das Condições ambientais do Trabalho
– LTCAT;
8.14 Estudar a metodologia aplicada para o Perfil Profissiografico Profissional –
PPP;
8.15 Conhecer e estudar os Equipamentos de Proteção contra Incêndios;
8.16 Conhecer e estudar os Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
8.17 Conhecer e estudar as máquinas e equipamentos utilizados nos processos,
segundo a Segurança do Trabalho;
8.18 Participar dos Treinamentos em Segurança do Trabalho;
8.19 Identificar riscos Físicos;
8.20 Identificar riscos Químicos;
8.21 Identificar riscos Biológicos;
8.22 Identificar riscos de Acidente;
8.23 Desenvolver uma atitude de trabalho sistematizado, com consciência da pro-
dutividade;
8.24 Reduzir naturalmente sua insegurança de recém-formado;
8.25 Possibilitar o exercício do senso crítico, da observação e da criatividade;
8.26 Adquirir experiências que servirão de pré-requisitos na busca de trabalho;
8.27 Relacionar-se com pessoas ligadas ao seu futuro campo de trabalho;
8.28 Complementar a aprendizagem teórica integrando o saber teórico à prática
profissional no âmbito das concepções, métodos e formas a aproximar Escola-Em-
presa-Comunidade estabelecendo vínculos institucionais e parcerias, fortalecendo
diálogos e intercâmbios capazes de propiciar aos alunos a oportunidade de adquirir
uma boa e sólida formação profissional;
8.29 Vivenciar experiência profissional orientada para a competência técnico-ci-
entífica no trabalho do técnico, a partir dos diferentes contextos organizacionais,
sociais, econômicos e tecnológico;
8.30 Estabelecer condições para que se desenvolva a criticidade sobre as infor-
mações e experiências recebidas e vivenciadas, fortalecendo diálogos e intercâm-
bios capazes de identificar problemas, oportunidades e desafios bem como exerci-
tar a diagnose situacional, no processo de tomada de decisão e na pesquisa da
realidade dentro de critérios científicos.
9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino
9.1 Organizar com a equipe pedagógica e coordenação de curso e estágio, o
cronograma de realização do estágio;
9.2 Estabelecer os critérios de avaliação de acordo com o regimento escolar e a legis-
lação vigente.
9.3Acompanhar o desenvolvimento do estágio.
9.4 Expedir ofícios e outros documentos necessários para a inserção do aluno nos
campos de estágio.
10. Atribuições do Coordenador
O coordenador de estágio será o responsável pelo andamento completo da
organização curricular do estágio obrigatório do curso técnico em segurança do
trabalho, tendo assim as seguintes atribuições:
10.1 Elaborar o plano de estágio em conjunto com a coordenação
pedagógica/professores/alunos;
10.2 Planejar as atividades de encaminhamento e avaliação do estagiário;
10.3 Contatar as empresas para verificar possibilidade de estágio;
10.4 Coordenar, acompanhar e dar apoio necessário visando o bom andamento
do aluno para o desenvolvimento do estágio;
10.5 Supervisionar os documentos emitidos e recebidos dos estagiários;
10.6 Convocar os estagiários, sempre que houver necessidade, a fim de solucio-
nar problemas atinentes ao estágio;
10.7 Manter arquivo atualizado dos alunos em processo de estágio obrigatório;
10.8 Entregar à Secretaria a documentação referente o estágio concluído pelos
alunos;
10.9 Encaminhar plano de estágio para a empresa concessora;
10.10 Orientar previamente o estagiário quanto a:
• Exigência da empresa;
• Normas de estágio;
• Ética-profissional;
• Encaminhar os relatórios dos estagiários à equipe de avaliação do estágio sen-
do a Direção, Coordenação de Curso e Coordenação de Estágio;
• Reunir-se periodicamente com a Direção, Coordenação de Curso e Coordena-
dor de Estágio envolvidos com as atividades de estágio;
11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio
11.1 Elaborar, com o estagiário, o plano de atividades;
11.2 Orientar as atividades do estagiário;
11.3 Preencher plano de Estágio e devolver à Coordenação de estágio;
11.4 Orientar e acompanhar a execução do plano;
11.5 Manter contatos com o coordenador de estágios na Escola;
11.6 Avaliar o rendimento do estagiário na Empresa (ficha em anexo)
11.7 Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que permi-
tam uma visão real da profissão;
11.8 Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola.
12. Atribuições do Estagiário
12.1 Participar de atividades de orientação sobre o estágio;
12.2 Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;
12.3 Retirar na Coordenação, os documentos necessários à realização do seu es-
tágio.
12.4 Seguir o roteiro básico de estágio e preencher as demais documentações
conforme recomendação do coordenador de estágio;
12.5 Participar das reuniões e outras atividades para as quais for convocado pelo
Coordenador de Estágio;
12.6 Respeitar as datas e horários na empresa, de acordo com o termo de com-
promisso;
12.7 Cumprir a carga horária prevista no programa de acompanhamento do está-
gio;
12.8 Redigir o(s) relatório(s) de estágio;
12.9 Entregar um exemplar do relatório de estágio ao Coordenador de Estágio até
a data pré-estabelecida;
12.10 Conhecer a organização da empresa;
12.11 Deve-se apresentar se vestido adequadamente, sem adereços chamativos,
com roupa apropriada ao ambiente de trabalho;
12.12 Elaborar planejamentos juntamente com o supervisor do estágio na empre-
sa;
12.13 Acatar as normas estabelecidas pela empresa;
12.14 Sempre que necessário, dirigir-se primeiro ao coordenador de estágio, man-
tendo sempre uma conduta condizente com sua formação ética e profissional;
12.15 Enviar, em tempo hábil, os documentos solicitados pela empresa;
12.16 Zelar pelo nome da Empresa e da Escola;
12.17 Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;
12.18 Cumprir o plano preestabelecido.
12.19 Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;
12.20 Entregar à Coordenação, os relatórios finais, assinados e em tempo hábil;
12.21 Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso;
12.22 Apresentar o relatório de estágio para avaliação juntamente com o término
do semestre.
13. Forma de acompanhamento do Estágio
13.1 O estágio na empresa será acompanhado por um profissional indicado pela
própria empresa;
13.2 A Escola acompanhará o estagiário mediante:
o Fichas de Acompanhamento;
o Visitas periódicas da Direção, Coordenador de Estágio e Coordenador de
Curso.
14. Avaliação do Estágio
Ficha de avaliação do desempenho do estagiário na empresa, preenchida pelo
supervisor de estágio; Item 1 – Postura Profissional; Assiduidade; Pontualidade;
Apresentação pessoal; Relacionamento com os colegas, funcionários e professores;
Respeito, cordialidade, ouvir; Trabalho em equipe; Cumprir tarefas; Solicitação de ajuda;
Respeito e hierarquia;
Desempenho das atividades práticas observando-se habilidade técnica: iniciativa;
desprendimento; correção e Planejamento do trabalho.
1. Avaliação do Relatório de Estágio.
O aluno elaborará o relatório do estágio realizado, com o acompanhamento do
coordenador de estágio, e apresentará ao professor coordenador de estágio do curso
técnico em segurança do trabalho.
Todas as avaliações do programa de estágio serão apresentadas em nota
numérica, em escala que varia entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos. Será considerado
aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou maior que 6,0 (cinco vírgula zero)
nas duas formas de avaliação. A nota do estágio será uma média aritmética das notas
referentes às duas avaliações.
A 1ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na
empresa, e por relatório apresentado à coordenação de estágios.
A 2ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na
empresa, pelo relatório apresentado ao coordenador de estágios.
Caso obtenha nota menor que 6,0 (cinco) em qualquer uma das avaliações, o
estágio/etapa será considerado não cumprido e nessa situação o aluno deverá efetuar,
sob a orientação do professor orientador, outro estágio.
15. Descrição das práticas profissionais previstas:
Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos,
SIPAT, oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades
ligadas á segurança e medicina do trabalho ou afins.
• Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios entre ou-
tras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as técnicas e práti -
cas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do conhecimento sócio-
econômico da região, complementando o conhecimento técnico e tecnológico de
alunos e professores.
• Conferências: é uma atividade formal em que, em uma única sessão, os confe-
rencistas apresentam temas específicos aos alunos do Colégio, em tempo previa-
mente determinado, com programação definida articulada aos conteúdos do curso.
• Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e prá-
ticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas com
interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recur-
sos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se oferecer
vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para aprender,
verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou aperfeiçoamento
de determinadas práticas e conhecimentos.
• Palestras: as palestras que se oportunizam aos educandos tem como objetivo prin-
cipal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer pontos de con-
trovérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um problema.
• Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da se-
gurança do trabalho, pois os docentes serão especialistas de renomadas institui-
ções públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser abor-
dado. Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as
conclusões em plenária.
16. Anexos
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO I
FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
1. Identificação do Aluno
ALUNO:
CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO SÉRIE: 2º SEMESTRE
EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança
2. Identificação do Local de Estágio
PARTE CONCEDENTE:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: UF:
CEP: TELEFONE: FAX:
E-mail:
3. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio
NOME: MARCOS RUDEK
FORMAÇÃO: ENGENHARIA DE MATERIAIS/ SEGURANÇA DO TRABALHO
CARGO/FUNÇÃO: COORDENADOR DE ESTÁGIO
4. Período de execução
Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___
Carga horária de estágio cumprida:
5. Avaliação do aluno estagiário:
Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento,
responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar
pertinentes._______________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________
Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO II
FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
1. Identificação da instituição de ensino
INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Alberto de Carvalho
ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215
MUNICÍPIO: Prudentópolis CEP: 84.400-000 NRE: Irati
E-mail: [email protected]
TELEFONE: (42)3446-2520 FAX: (42)3446-2520
2. Identificação do Aluno
ALUNO:
CURSO:Técnico em Segurança do Trabalho
SÉRIE: 2º semestre
EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança
3. Identificação do Local de Estágio
PARTE CONCEDENTE:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: UF:
CEP: TELEFONE: FAX:
E-mail:
4. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio
NOME: MARCOS RUDEK
FORMAÇÃO: ENGENHARIA DE MATERIAIS/ SEGURANÇA DO TRABALHO
CARGO/FUNÇÃO: COORDENADOR DE ESTÁGIO
5. Período de execução
Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___
Carga horária de estágio cumprida:
5.Estagiário
5.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:
5.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza?
5.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?
Data: _____/_____/______ Assinatura do aluno:
6. Professor orientador
6.1 O plano de estágio está sendo cumprido?
6.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?
6.3 Quanto à continuidade do estágio:
( ) Precisa melhorar no que se refere
a_______________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
( ) Encontro dificuldade
quanto___________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
( ) Recomendo continuidade do estágio.
( ) Não recomendo a continuidade do estágio em
razão:___________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Observações:
Data: ____/____ /______ Assinatura do professor orientador:
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANEXO III
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº
Aos_____dias do mês de _____________de 2010, na cidade de
_____________________ /PR, em decorrência do Termo de Convênio no, firmado
entre_______________________ e a ___________________________, neste ato
representadas pelas partes a seguir nominadas:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO
NOME DA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO
CNPJ:
NOME:
CARGO/FUNÇÃO:
MUNICÍPIO:
ENDEREÇO:
NÚMERO:
COMPLEMENTO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
E-MAIL:
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
NOME:
CNPJ:
NOME:
CARGO/FUNÇÃO:
MUNICÍPIO:
ENDEREÇO:
NÚMERO:
COMPLEMENTO:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
E-MAIL:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
ESTAGIÁRIO
NOMEDO(A)
ESTAGIÁRIO(A):
RG:
CPF:
DATA NASCIMENTO:
CURSO:
SÉRIE/PERÍODO:
TURNO/TURMA:
MATRÍCULA:
MUNICÍPIO:
ENDEREÇO:
NÚMERO:
COMPLEMENTO:
BAIRRO/DISTRITO:
CEP:
TELEFONE/RAMAL:
FAX/RAMAL:
CELULAR:
E-MAIL:
CLÁUSULA
Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas e
condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO:
CLÁUSULA 1ª - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as
condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE
ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não,
deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma
estratégia que integra o processo de ensino-aprendizagem, nos termos da Lei
11.788/2008.
CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO
CONCEDENTE,o ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do Art.3o da Lei
11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica especial, caracterizando a
não vinculação empregatícia.
CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas
para a realização do Estágio:
a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___,
podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação
escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE
ESTÁGIO ADITIVO.
b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala
previamente elaborada pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6
horas diárias e 30 horas semanais.
c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis com o
Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio.
CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá:
I - À CONCEDENTE
a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural,
compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere (art.9o,II);
b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que
possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9o,VII);
c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no
valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio
transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da
legislação vigente (art.12).
d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante
suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses,
ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório.
e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio
(certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos
períodos e da avaliação de desempenho (art.9o,V).)
f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.
g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com a cumprida pelos valores de mercado.
h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das
atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a).
i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de
estágio.
II - AO ESTAGIÁRIO
a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO,
comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio;
c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO
DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata
e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.
d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou
das constantes no presente Termo.
e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.
III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO
a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão
de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório
sobre a avaliação dos riscos.
b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento
escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que
necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades
desenvolvidas pelo estagiário.
d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.
e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.
CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do
presente Termo de Compromisso de Estágio:
I - automaticamente, ao término do estágio;
II - automaticamente, ao término do curso;
III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;
IV - a pedido do Estagiário;
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na
oportunidade da
assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,
consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de
estágio; e
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário.
CLÁUSULA 6ª - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em
consonância com preceitos legais vigentes.
CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de Prudentópolis-
Pr, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo,
renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Por estarem de pleno acordo
com seus termos, as partes acima nominadas subscrevem este documento, impresso em
3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas) testemunhas
instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito.
Prudentópolis, ___/___/2010.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
1. HORÁRIO DO ESTÁGIO
DIA DA SEMANA
MANHÃ TARDE NOITE
ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA
SAÍDA
Segunda-Feira
Terça-Feira
Quarta-Feira
Quinta-Feira
Sexta-Feira
Sábado
Domingo
Carga Horária Semanal
2. RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE
NOME:
RG:CARGO/FUNÇÃO:
FORMAÇÃO:E-MAIL:
TELEFONE:
3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo)
- Principais atividades a serem desenvolvidas:
4. ASSINATURAS
CONCEDENTE ESTAGIÁRIO/RESPONSÁVEL INSTITUIÇÃO DE ENSINO(CARIMBO)
RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DIRETOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos,
SIPAT, oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades
ligadas á segurança e medicina do trabalho ou afins.
• Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios entre ou-
tras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as técnicas e práti -
cas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do conhecimento sócio-
econômico da região, complementando o conhecimento técnico e tecnológico de
alunos e professores.
• Conferências: é uma atividade formal em que, em uma única sessão, os confe-
rencistas apresentam temas específicos aos alunos do Colégio, em tempo previa-
mente determinado, com programação definida articulada aos conteúdos do curso.
• Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e prá-
ticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas com
interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recur-
sos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se oferecer
vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para aprender,
verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou aperfeiçoamento
de determinadas práticas e conhecimentos.
• Palestras: as palestras que se pretende oportunizar aos educandos tem como obje-
tivo principal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer pontos
de controvérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um proble-
ma.
• Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da se-
gurança do trabalho, pois os docentes serão especialistas de renomadas institui-
ções públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser abor-
dado. Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as
conclusões em plenária.
d. Matriz Curricular
Matriz CurricularEstabelecimento: Colégio Estadual Alberto de CarvalhoMunicípio: PrudentópolisCurso: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Forma: SUBSEQUENTE
Implantação gradativa a partir do
ano
Turno:
Carga horária: 1500 horas/aula -
1250 horas mais 167 horas de Estágio
Profissional SupervisionadoMódulo: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
DISCIPLINASSEMESTRES horas/
aulahoras1° 2° 3°
T P T P T P
1
ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO
TRABALHO 3 60 50
2
COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SE-
GURANÇA DO TRABALHO 2 1 1 80 67
3
DESENHO ARQUITETÔNICO EM SE-
GURANÇA DO TRABALHO 1 1 40 334 DOENÇAS OCUPACIONAIS 3 60 505 ERGONOMIA 3 1 80 676 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 337 HIGIENE DO TRABALHO 2 2 2 120 100
8
INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO
TRABALHO 1 2 60 50
9
LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO
TRABALHO 2 3 2 140 117
10
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RIS-
COS E PERDAS 3 60 50
11
PREVENÇÃO A SINISTROS COM
FOGO 3 1 80 6712 PRIMEIROS SOCORROS 2 1 60 50
13
PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURAN-
ÇA 4 80 67
14
PROGRAMAS DE CONTROLE E MONI-
TORAMENTO 2 2 80 6715 PSICOLOGIA DO TRABALHO 2 40 3316 SAÚDE DO TRABALHADOR 3 60 5017 SEGURANÇA DO TRABALHO 4 3 1 3 1 240 200
18
TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUI-
PAMENTOS DE MEDIÇÃO 2 2 1 1 120 100TOTAL 25 25 25 1500 1250ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONA- 5 5 200 167
DO
VI – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
a. Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o
perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional,
adquiridas:
- no Ensino Médio;
- em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos
em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
- em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou
por meios informais;
- em processos formais de certificação;
- no exterior.
Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no
Regimento Escolar):
- o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos
realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou
conhecimentos adquiridos;
- uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a
análise da documentação apresentada pelo aluno;
- mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data,
hora marcada e professores escalados para aplicação e correção.
- Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na
forma legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios
estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
VII – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em
Segurança do Trabalho, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas
específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
O Colégio mantém convênios com empresas para a realização do estágio
curricular, sendo os mesmos formalizados através de termos de convênio e cooperação
de estágio. A instituição de ensino conta com o aval de empresas já conveniadas para dar
suporte necessário a todas as atividades desenvolvidas.
VIII – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.