prudentÓpolis - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer...

285
PRUDENTÓPOLIS - 2011 COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONAL Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215 Fone FAX (42)3446 – 2520 / FONE (42)3446-1372 E-mail – pdta [email protected] / CEP: 84.400-000

Upload: others

Post on 14-Jun-2020

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

PRUDENTÓPOLIS - 2011

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHOENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONAL

Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215

Fone FAX (42)3446 – 2520 / FONE (42)3446-1372E-mail – pdta [email protected] / CEP: 84.400-000

Page 2: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

I. APRESENTAÇÃO

O presente documento é fruto do trabalho dos educadores, funcionários e

comunidade escolar do Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional.

É um documento que permite explicitar a ação educativa desenvolvida na

instituição e todos os temas relevantes que norteiam a ação do Colégio e embasam a

prática educacional, possibilitando um processo de mudança, estabelecendo as diretrizes,

os princípios e as propostas que possibilitem uma sistematização mais organizada e

eficiente do trabalho pedagógico.

A proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino está fundamentada na Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei No. 9394/96, nas DCEs (Diretrizes

Curriculares Estaduais do Estado do Paraná), Deliberação No. 0014/99, que apresenta os

indicadores para elaboração deste documento e nos demais decretos, portarias e

deliberações decorrentes da referida Lei.

O projeto político pedagógico é uma conquista educacional, onde as escolas

podem estabelecer suas metas e trabalhar em cima das mudanças necessárias,

construindo um ambiente de trabalho democrático, aprazível e cada vez mais eficiente.

Além do amparo legal, também se buscou conhecer o pensamento e as

expectativas da comunidade escolar, a respeito do colégio, do ser humano, dos meios de

comunicação, da missão do educador e do papel do próprio educando.

Para elaboração do Projeto Político Pedagógico, a comunidade escolar refletiu

sobre a sua intencionalidade educativa, sobre a organização do trabalho pedagógico do

Colégio, buscando apontar um rumo, uma direção, um sentido específico para um

compromisso estabelecido coletivamente. A participação de todos os segmentos na

tomada de decisões e efetivação do proposto reafirma a gestão democrática e cada

participante assume a sua parte na responsabilidade do bom andamento do trabalho

escolar.

A participação efetiva e o conhecimento dos pressupostos do projeto levam a

atitudes que podem transformar algumas situações vividas como a igualdade de acesso e

permanência na escola, a busca da diminuição das desigualdades sociais, culturais e

etnicorraciais; a incansável busca pela melhoria da qualidade do ensino, a efetivação da

gestão democrática, a liberdade de expressão e participação no processo pedagógico, a

valorização dos profissionais da educação através da formação continuada, boas

condições de trabalho, a disponibilização de recursos didáticos, físicos, materiais e

Page 3: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

humanos, a luta para a diminuição do número de alunos em sala de aula e uma

remuneração justa.

Page 4: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

II. INTRODUÇÃO

O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, está situado à Rua Prefeito Antonio Witchemichen, No. 1215, Centro, no

município de Prudentópolis e tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do

Paraná, sob a administração da Secretaria de Estado da Educação e jurisdicionado ao

Núcleo Regional de Educação de Irati, busca atender o disposto nas Constituições

Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

CURSOS DA ESCOLA:

4000 – Ensino Fundamental

Autorização de Funcionamento - Decreto 4402/77 – DOE 27/12/1977

Reconhecimento - Resolução 2663/81 DOE 11/12/1981

Renovação de Reconhecimento - Resolução 2468/02 DOE 18/07/2002

Renovação de Reconhecimento - Resolução 2444/07 DOE 02/07/2007

0009 - Ensino Médio

Autorização de Funcionamento - Resolução 1568/97 DOE 20/08/1997

Reconhecimento - Resolução 126/00 DOE 31/01/2000

Renovação de Reconhecimento - Resolução 3088/04 DOE 11/10/2004

6406 - Sala de Recurso

Autorização de Funcionamento - Resolução 856/07 DOE 03/04/2007

Regimento Escolar

Aprovação Ato 468/07 - 31/12/2007

Aprovação – Curso 4000 - Parecer 1995/95 de 10/08/1995

Aprovação - Ato 18/03 de 07/07/2003

Aprovação de Alteração - Ato 21/05 de 18/04/2005

Aprovação do Adendo - Ato 321/04 de 22/12/2004

Aprovação do Adendo - Ato 09/03 de 07/07/2003

Aprovação do Adendo - Ato 220/04 de 02/09/2004

Denominação – Alteração - Resolução 1033/83 DOE 28/04/2003

Denominação – Alteração - Resolução 1568/97 DOE 29/04/1997

Denominação – Alteração - Resolução 3120/98 DOE 11/09/1998

O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, situado na região central do município de Prudentópolis, fica distante do

Núcleo Regional de Educação de Irati aproximadamente 50 quilômetros.

Page 5: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

O estabelecimento foi criado em 20/11/1948, pela Lei Municipal No. 14 de

29/07/1948, pertencendo inicialmente ao município, cujo regime funcionou até

18/08/1950, com o nome de Ginásio Municipal, criado especificamente para funcionar em

regime de 1 a. a 4 a. séries do ginasial.

Pelo decreto No. 143 de 18/08/1950, o referido ginásio passou a chamar-se

Ginásio Estadual.

Em 12/08/1968 passou a chamar-se Ginásio Estadual Alberto de Carvalho,

homenageando o Sr. Alberto Pinto de Carvalho, escritor, que exerceu o cargo de vereador

no município de Prudentópolis.

Com o aumento da comunidade escolar, neste mesmo ano de 1968 foi construído

um prédio mais amplo para atender àquela demanda.

Com a Lei No. 532, o Ginásio Estadual Alberto de Carvalho passou a designar-se

Escola Estadual Alberto de Carvalho – Ensino de 1O. Grau, embasada na Lei Federal No.

5692/71, funcionando somente de 5 a. a 8a. séries, recebendo mais uma vez a

construção de novas salas de aula.

Com a implantação do Curso de 2o. Grau Regular – Educação Geral, passou a

denominar-se Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino de 1o. e 2o. Graus, sendo

autorizado a funcionar pela Resolução No. 1586/1997, pelo prazo de dois anos, com

implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 1997.

A denominação de Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental e

Médio foi aprovada pela Resolução No. 3120/1998 e Parecer No. 2599/1999 –

CEE/SEED.

No ano de 2010, passou a ofertar o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas

Semestrais, conforme Resolução Secretarial No. 5590/08 de 02/12/2008, com o intuito de

diminuir os índices de evasão e repetência, garantir a permanência do aluno no colégio e

implantar ações pedagógicas que garantam a qualidade de ensino.

O Colégio passou por várias reformas, utilizando recursos da APMF (Associação

de Pais, Mestres e Funcionários) em parceria com o Governo Estadual, melhorando toda

sua estrutura, mostrando uma aparência de um colégio novo e muito bem cuidado.

Page 6: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

III. OBJETIVOS GERAIS

O Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, em conjunto com a comunidade escolar e de acordo com a Lei de Diretrizes

e Bases da Educação No. 9394/96 tem como princípios e fins a educação como dever da

família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade

humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o

exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

De acordo com a Lei Nº 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, o

ensino será ministrado oportunizando ao educando a igualdade de condições para o

acesso e permanência na escola, o direito de ser respeitado por seus educadores, o

direito de questionar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores, direito de organização e participação no Grêmio Estudantil e a gratuidade do

ensino, garantindo também, conforme a legislação vigente, a liberdade de aprender,

ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo de

idéias e de concepções pedagógicas; o respeito à liberdade e apreço a tolerância; a

valorização do profissional da educação escolar; a gestão democrática do ensino; a

garantia do padrão de qualidade; a valorização da experiência extracurricular;

Os aspectos didático e pedagógico do processo de ensino e aprendizagem, são

favorecidos aos educandos com a elaboração crítica dos conteúdos reais, por meio de

técnicas e métodos de ensino que valorizem as relações democráticas, abordando o

processo educativo como a produção histórica da existência humana. O respeito é a base

para a socialização cultural. Fundamentado no respeito ao saber e à cultura do estudante,

o educador cultiva as diferenças, criando oportunidades para expandir os conhecimentos,

ampliar a convivência e a sensibilidade na formação do estudante. A cultura, o saber e o

patrimônio cultural da comunidade são partes integrantes e indispensáveis do currículo de

uma escola que contribui para a formação humana dos alunos.

Cada pessoa é diferente. É na diferença que está à originalidade e o sentido de ser

gente. Para educar, os meios, os procedimentos e as oportunidades de aprender

contribuem para que os alunos decidam, possam tornar-se livres e responsáveis,

autônomos e emancipados.

A escola é a instituição especializada e indispensável para impulsionar essa

produção humana. Todo aluno, como sujeito da história precisa distanciar-se de seu

contexto, observando e relacionando-se com os outros para intervir autonomamente na

sua mudança através da apropriação do saber produzido e acumulado pela humanidade,

Page 7: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

bem como o desenvolvimento da capacidade pessoal de agir compartilhadamente, de

socializar-se, de pensar e agir, isto é, a práxis voltada para a sua necessidade.

O processo de matrícula é realizado de acordo com a legislação vigente,

respeitando os prazos e instruções da Secretaria de Estado da Educação. Conforme a

Deliberação 09/01, matrícula é o ato formal que vincula o educando a um estabelecimento

de ensino autorizado, conferindo-lhe a condição de aluno. A matrícula será formalizada

através de requerimento próprio, pelo próprio aluno, se maior de 18 (dezoito) anos e pelos

pais ou responsável legal, se menor de 18 (dezoito) anos. Pode ser realizada de forma

ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja

disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem.

Também observando o disposto na deliberação 09/91, o colégio oportuniza ao

educando os processos de classificação, reclassificação, adaptação de estudos,

revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior.

De acordo com a Deliberação 007/99, o processo de ensino e aprendizagem do

colégio entende a avaliação como diagnóstica, contínua e cumulativa objetivando a coleta

de dados com vistas à reformulação do currículo e adequação dos conteúdos trabalhados

e metodologia utilizada.

Ainda de acordo com a Deliberação 007/99, ao aluno será proporcionada a

recuperação de estudos, de forma paralela aos conteúdos, sendo considerado aprovado,

o aluno que obtiver média 6,0 (seis vírgula zero) e frequência igual ou superior a 75%

(setenta e cinco por cento). O aluno que não conseguir a média estabelecida no

Regimento Escolar ou a frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) será

submetido à análise do Conselho de Classe.

O ato pedagógico, centrado no conhecimento como instrução é interativo,

interpessoal e participante. Dessa forma exige-se que a gestão da escola seja uma

construção coletiva e democrática.

Toda a comunidade escolar deverá estar envolvida na construção e ampliação das

condições subjetivas para que todos se tornem sujeitos da história, a qual propiciará a

construção de um mundo mais justo, buscando qualidade de vida mais digna para todas

as pessoas.

O Colégio Estadual Alberto de Carvalho tem como objetivo uma educação que

promova o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético e estético, sendo

portanto da responsabilidade do colégio:

a. Desenvolver situações onde os princípios de igualdade, gratuidade do

Page 8: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

ensino, gestão democrática, qualidade, valorização do profissional da educação, sejam

possíveis de ser atingidos;

b. Propiciar aos educandos uma educação dentro de um ambiente de

união, corresponsabilidade, diálogo, autonomia, harmonia, respeito, liberdade,

solidariedade e amor, numa gestão democrática e emancipatória;

c. Assegurar ao aluno o acesso às tecnologias e mídias na

complementação de conteúdos e nas atividades de pesquisa;

d. Valorizar os aspectos culturais, artísticos e históricos, respeitando os

contextos sociais do educando, dando-lhe liberdade de acesso cultural, incentivando a

criatividade, valorizando as experiências de cada um;

e. Preparar o aluno para uma vida de relações positivas em seu ambiente,

segundo seu momento histórico-crítico, visando o bem comum e os mais elevados valores

humanos;

f. Despertar a importância da ação conjunta na solução dos problemas que

atingem a escola, com justiça e igualdade;

g. Propiciar ao educador um ambiente agradável, dando condição de

trabalho, uma boa estrutura física, materiais didáticos de qualidade, valorizando-o

enquanto pessoa e profissional;

h. Valorizar o saber científico, tecnológico, humano, espiritual e popular;

i. Adotar uma ação pedagógica que promova a prática da investigação,

pesquisa, ensino-aprendizagem e engajamento social, num processo dinâmico e criativo;

j. Assegurar o atendimento educacional especializado, flexibilizando e

adaptando o currículo para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos e

prover a acessibilidade nos acessos às dependências do colégio, conforme o Artigo 11 da

deliberação 002/2003.

k. Incentivar o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes

que são indispensáveis para a formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos e

preparados para viverem plenamente na sociedade;

l. Respeitar as diferenças étnicas, raciais (cultura afro), religiosas, sociais,

econômicas e culturais, num processo contínuo, transformador, dinâmico, dialético e

dialógico, exercitando a solidariedade, efetivando assim a tomada de decisões, individuais

e coletivas;

m. Garantir ao aluno acesso a todos os segmentos do colégio e assegurar

um ambiente limpo, agradável, bem como uma merenda nutritiva e saudável;

n. Incentivar a participação em entidades e colegiados;

Page 9: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

o. Proporcionar por meio de Cursos Profissionalizantes, o aperfeiçoamento

na concepção de uma formação técnica que articule o trabalho, a cultura, a ciência e a

tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo, e que vem de

encontro às exigências do mercado do trabalho;

p. Trabalhar a avaliação da aprendizagem escolar como diagnóstica e

interpretativa, buscando assim o aperfeiçoamento do processo de ensino e

aprendizagem, possibilitando a reformulação e adequação de medidas que visem a

qualidade do trabalho, bem como proporcionando a recuperação dos conteúdos, quando

necessário;

q. Observar no decorrer de todo ano letivo o cumprimento das disposições

regimentais no que diz respeito à matrícula, o aproveitamento de estudos, classificação e

reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos;

Page 10: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

IV. MARCO SITUACIONAL

4.1. Descrição da Realidade

O Brasil, é um país que se destaca pela sua rica biodiversidade e também pela sua

variedade cultural. É percebida claramente a desigualdade social vivenciada pelas

classes, privando o indivíduo do direito à cidadania. No campo econômico, se pode dizer

que a situação do país é boa, passou de país subdesenvolvido à emergente. No âmbito

político o ponto crítico e fundamental é a ética, ou ausência dela, o abuso do poder, a

corrupção.

É uma sociedade capitalista, um país independente e democrático. Vive um

processo histórico de disputa de interesses sociais, políticos e econômicos. Neste

processo, homens e mulheres, procuram se organizar e aprender o valor de lutar pela

reconquista de direitos e pela garantia da democracia. É um sonho ainda distante uma

democracia em que todos os cidadãos, como sujeitos históricos, participantes da

construção social, conscientes e críticos, lutam pelos seus direitos legais, tentam ampliar

esses direitos, acompanhar e controlar socialmente a execução desses direitos e

responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e a afirmação do princípio da

participação política.

Mesmo em meio a tanta desigualdade, este cidadão necessita construir e

transformar o seu conhecimento, ampliar os seus horizontes e adquirir atitudes e valores

que o torne solidário, crítico, ético e participativo, buscando para si e para sua

comunidade uma vida melhor.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do colégio no ano de 2009

atingiu a média 4,5 (quatro, vírgula cinco), ficando acima dos índices do estado e do país,

mas ainda sendo um desafio para a escola o aumento desta média. O coletivo do colégio

vem trabalhando para a melhoria destes índices, apostando na melhoria da qualidade do

ensino público.

4.2. Análise Crítica

A comunidade escolar que temos como referência de trabalho no Colégio Estadual

Alberto de Carvalho é de muitas famílias cujas dificuldades comprometem a sua estrutura.

Esta realidade vem se refletindo na escola, desmotivando os alunos, trazendo vários

conflitos pessoais na sua convivência social e política. A consequência disso é que o

Page 11: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Colégio vem lutando para que as famílias assumam as suas funções vitais, permitindo

assim que a escola cumpra as elementares funções da escola.

É uma comunidade formada, em sua maioria por pais e mães que não possuem o

ensino fundamental completo e a pouca participação dos pais na vida escolar de seus

filhos ainda é uma realidade. É percebido o pouco envolvimento da família, o que constitui

numa luta constante do colégio trazer os pais para a escola.

As famílias, em sua maioria, ainda apresentam resquícios de uma sociedade

despreparada, com poucas perspectivas futuras. O acesso às informações tecnológicas, a

justiça social, a melhor distribuição de rendas e a qualidade de vida estão longe de serem

direito de todos. São limitadas a uma pequena parte da população. A falta de valores

morais, éticos e religiosos também é uma problemática enfrentada pelo colégio, o que

acaba prejudicando o ensino e aprendizagem.

A necessidade da sobrevivência obriga os pais ao trabalho contínuo semanal

deixando os filhos aos cuidados de irmãos ou à própria mercê, sem a supervisão de

adultos, o que vem refletir no seu desenvolvimento, nas suas atitudes e no próprio

comportamento e produtividade dentro da escola.

No ano de 2009, o índice de reprovação no Ensino Fundamental foi de 6,0% (seis

por cento) e a evasão foi de 5,2% (cinco, vírgula dois por cento). No Ensino Médio, o

índice de reprovação foi de 3,0% (três, vírgula zero) e a evasão foi de 18% (dezoito por

cento).

Houve melhora significativa em termos de percentual de aprovações, sendo

comparados os dois anos citados e o índice de evasões, no período noturno também teve

acentuada diminuição. Ainda é um grande desafio dos educadores do estabelecimento:

melhorar os índices de aprovação abandono e repetência.

Um dos fatores que prejudica o bom andamento do trabalho pedagógico no Ensino

Fundamental é o grande número de alunos em sala de aula, o que dificulta enormemente

o atendimento individual, e acelera as defasagens de aprendizagem.

Outro fator relevante, que interrompe o processo escolar são as aulas vagas que

os alunos têm, devido à frequência dos professores em cursos, convocados pela SEED,

em pleno período letivo, o que gera um descontrole problemático no horário das aulas,

pois o estabelecimento não possui uma estrutura física adequada onde possa abrigar um

grande número de alunos para uma prática pedagógica em que se possa exercer uma

atividade didática conjunta. Além disso, é importante também salientar, que a falta de

limites, trazida de casa, das famílias, reflete na prática escolar e a falta de interesse dos

alunos é sentida nas aulas, quando são cobradas as tarefas, pesquisas, trabalhos

Page 12: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

escolares. Eles não assumem estes compromissos e quando acionadas as famílias, é

encontrado pouco respaldo para a incorporação de valores que são fundamentais, para

este “ser” em formação, é compromisso também da escola reforçar a questão de deveres

do cidadão, porque se pensa apenas em direitos e muitas vezes as obrigações ficam

delegadas a segundo plano.

Também são encontradas dificuldades, na questão de atender aos alunos com

necessidades especiais, visto que os professores do ensino regular não têm qualificação

específica suficiente para trabalhar esse aspecto do ensino e aprendizagem, o que produz

uma profunda sensação de frustração.

Quanto ao Ensino Médio e Profissional, os alunos são na sua maioria,

trabalhadores que muitas vezes vêm direto do trabalho para a escola e devido ao cansaço

da jornada diária acabam desistindo no meio do percurso escolar e também devido a

alteração na jornada de trabalho ou mesmo na troca de emprego, acabam mudando de

endereço de residência dificultando o acesso ao Colégio.

Ainda no Ensino Médio, respeitando a legislação vigente, (Lei Federal 11.684/2008

e Lei Estadual Nº 15.228/06), o colégio oferece as disciplinas de Filosofia e Sociologia em

todas as séries do Ensino Médio, garantindo ao aluno concluinte (a partir de 2007), a

contemplação, em seu currículo, das referidas disciplinas.

O nível de formação dos professores e equipe pedagógica é muito bom, pois os

mesmos, além da graduação, possuem especialização em sua área, tendo professores

mestres em educação.

Os funcionários possuem na sua grande maioria o Ensino Médio e uma boa parte

tem o Nível Superior.

Quanto a Hora Atividade, é utilizada pelo professor na preparação de aulas,

atualização, atendimento a pais de alunos, correção de avaliações, trabalhos e tarefas,

leitura de documentos informativos que são selecionados pela direção e equipe

pedagógica e também a troca informal de experiências que é importantíssima para a

prática pedagógica.

4.3. Perfil da Comunidade

Os alunos do Colégio Estadual Alberto de Carvalho pertencem a uma comunidade

qualificada como média baixa, proveniente de famílias que sobrevivem do trabalho braçal,

sem carteira assinada, bóias-frias, diaristas, autônomos e agricultores, com nível de

escolaridade, na sua maioria, fundamental incompleto, sendo poucos os que possuem

Page 13: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

curso médio ou superior.

Têm sua religiosidade no catolicismo, mas há no município um grande número de

evangélicos e outras denominações religiosas.

Como desafios a serem superados, estão: o alcoolismo, drogadição, tabagismo,

prostituição, problemas esses, vivenciados por muitos alunos e suas famílias, o que vem

repercutir negativamente nas suas condutas, afetando gravemente o processo de ensino

e aprendizagem.

A participação dos pais na vida escolar, ainda é insuficiente para desenvolver um

trabalho coletivo mais eficaz.

A partir de 2006 foi implantada a Patrulha Escolar Comunitária, atividade esta

desenvolvida pela Polícia Militar do Paraná em parceria com a SEED e NRE, em caráter

preventivo e educativo, realizando o assessoramento à direção escolar no sentido de

resgatar a segurança do Colégio.

O Colégio possui uma biblioteca adaptada às novas tecnologias, e o laboratório de

informática possui equipamentos adequados que são utilizados por professores e alunos

do colégio.

O estabelecimento de ensino é receptivo no sentido de dar oportunidade aos

estagiários acadêmicos para observarem a prática pedagógica desenvolvida dentro da

sala de aula, bem como ministrar suas próprias aulas em forma de estágios. Recebe

também instituições religiosas como pastoral familiar, pastoral da educação, pastores,

padres e outras pessoas que possam contribuir no crescimento e conscientização de pais,

alunos, funcionários e professores para uma convivência fraterna e solidária.

Page 14: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

V. MARCO CONCEITUAL

Hoje, mais do que nunca, a condição social dos humanos demanda a formulação

de princípios e padrões de conduta como elementos norteadores da convivência social,

pautados em valores éticos que devem ser sustentadores das nossas relações sociais,

nas atitudes de respeito, de solidariedade, de tolerância, de justiça e de busca constante

pela igualdade e cidadania. Somente através do exercício da dimensão ética, do

compromisso, poderemos superar desafios que rondam o nosso tempo histórico, como a

intolerância, a guerra, as diversas formas de violência, a exploração dos homens por

outros homens, a falta de dignidade e individualismo. Ser cidadão, é ter direitos. Ter

direitos civis como direito à vida, à igualdade perante as leis, à propriedade, a ter direitos

políticos como participar nos destinos da sociedade, ter direitos sociais que são aqueles

que garantem a participação de todos sem distinção de classe, raça, credo, na

distribuição da riqueza, no direito à educação, ao trabalho, à saúde, a uma vida digna.

Exercer a cidadania é, pois, usufruir todos esses direitos como também, cumprir com seus

deveres.

Respeitando os princípios constitucionais, a escola atende a uma clientela

composta por alunos oriundos de várias classes sociais, de diversificadas origens e

também alunos com deficiências. Como a clientela escolar é bem variada, o espaço

escolar precisa ser, também, o mais diversificado possível, removendo as possíveis

barreiras existentes, lembrando que o trabalho escolar deve ser focado no aluno,

favorecendo a interação social, optando por práticas pedagógicas heterogêneas,

apresentando um currículo adequado e flexível.

O Colégio trabalha em três turnos, manhã com funcionamento das 7horas e

30minutos às 11horas e 55 minutos, com Ensino Fundamental, turmas de 5ª, 6ª, 7ª e 8ª

séries, sala de apoio, Língua Portuguesa e Matemática e Celém de Língua Espanhola;

turno da tarde funcionando das 12 horas e 50 minutos às 17 horas e dez minutos,

também com Ensino Fundamental, com turmas de 5ª, 6ª, 7ª e 8ª, sala de apoio, sala de

recursos, Celém Língua Ucraniana e Língua Espanhola e noite, com início às 18 horas e

45 minutos às 23 horas, trabalhando com Ensino Fundamental, 6ª, 7ª e 8ª séries, Ensino

Médio por Blocos, com 1ª, 2ª e 3ª séries e Ensino Profissionalizante, sendo Técnico em

Segurança do Trabalho e Técnico em Farmácia.

A sala de apoio, uma ação pedagógica com o objetivo da superação das

dificuldades relacionadas à oralidade, leitura, escrita, na disciplina de Língua Portuguesa,

e também às formas espaciais e quantidades nas operações básicas e elementares dos

Page 15: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

anos iniciais do ensino fundamental.

Também está em funcionamento a Sala de Recursos desde fevereiro de 2006, a

qual visa atender alunos no contraturno.

Para que o aluno tenha acesso e permanência na escola é imprescindível entender

como o educando está sendo compreendido dentro do contexto escolar e como estará

sendo avaliado. A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações onde o

objetivo principal é a aprendizagem do aluno; esta prática, portanto, vai além da avaliação

da aprendizagem, mas avalia todo o trabalho pedagógico desenvolvido no colégio.

Para que o trabalho possa ser desenvolvido com competência e seriedade, o

colégio trabalha tendo em vista a gestão democrática, onde são estabelecidas novas

relações entre a escola e contexto social a qual ela está inserida. Para que o trabalho

pedagógico seja desenvolvido numa perspectiva democrática precisamos ainda alcançar

a autonomia das escolas e a participação mais efetiva de toda a comunidade escolar.

Com esses meios poderemos chegar a um consenso de trabalho democrático e

participativo.

Tendo consciência da realidade educacional nos tempos atuais: desigualdade

social, falta de limites, violência, drogadição, desestrutura familiar, entre tantos outros, é

necessário que se deixe bem claro qual é a função social da escola, pensando no que é

essencial para o aluno. Sendo o educando um ser em desenvolvimento é mister a

preocupação com a sua formação integral e para que isso aconteça de forma satisfatória,

é preciso que escola e comunidade escolar tenham uma integração e interação com a

comunidade escolar. O aluno de hoje tem um acesso maior às informações, faz uso de

tecnologias e as suas necessidades de aprendizagem são muito mais exigentes,

possibilitando ao educador uma forma muito diversificada de trabalho, o que já vem

acontecendo no Estado do Paraná com cursos de formação e grupos de estudos que vem

proporcionar ao professor um contato mais próximo e mais amplo com o conhecimento

científico e tecnológico, proporcionando o aperfeiçoamento da prática pedagógica.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dispõe que a educação

básica tem por finalidade, desenvolver o educando, assegurando a formação comum

indispensável para o exercício da cidadania e fornece o amparo legal para que a escola

se organize de formas variadas, desde que sejam observadas as normas curriculares e os

demais dispositivos da legislação.

Em nossa sociedade a escola pública, em todos os níveis e modalidades da

educação básica, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir e transformar

conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e

Page 16: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

participativo.

Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente

acumulado. Uma educação de qualidade visa a emancipação dos sujeitos sociais e não

guarda em si mesma um conjunto de critérios que a delimite. É a partir da concepção de

mundo, sociedade e educação que a escola procura desenvolver conhecimentos,

habilidades e atitudes que irão encaminhar, a forma pela qual, o indivíduo vai se

relacionar com a sociedade, com a natureza e consigo mesmo. Assim, a escola de

qualidade é aquela que contribui com a formação dos estudantes, nos aspectos culturais,

antropológicos, econômicos e políticos, para o desempenho do seu papel de cidadão no

mundo, tornando-se, assim, uma qualidade referenciada no social. Nesse sentido, o

ensino de qualidade está intimamente ligado à transformação da realidade, onde o

conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e assim, o professor é mais

do que um mero ensinante e o processo de ensino e aprendizagem, adquire o movimento

de troca e crescimento mútuo. O processo pedagógico é caracterizado, portanto, como

um movimento próprio de idas e vindas, de construções e reconstruções.

De acordo com o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

(2004), Paulo Freire bem desvelou que num processo educativo dialético, todos

aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento. O saber é

construído no cotidiano das pessoas e essa construção impulsionada na relação

pedagógica.

O saber se constrói nas relações sociais, se respeita e se amplia. Não é mera

troca. O conhecimento não é uma mercadoria, porque o ato pedagógico não é um

monólogo do professor para os estudantes. O estudante também deve apresentar o seu

saber que ao ser aceito e respeitado pelo professor e pelos colegas, amplia os processos

culturais de todos.

Aprender ou conhecer é ampliar o que já se sabe, no desafiador e fascinante

encontro ou confronto de saberes diferentes. A aprendizagem escolar, portanto, não

anula, nem substitui as aprendizagens construídas na comunidade. Diferentes saberes

coexistem nas pessoas e se enriquecem no confronto de saberes.

Também Vygotski em suas concepções sobre o processo de formação de

conceitos, construiu sua teoria, tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como

resultado de um processo sócio – histórico, enfatizando o papel da linguagem e da

aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo considerada histórico – social.

Sua questão central é a aquisição de conhecimento pela interação do sujeito com o

meio. E o papel da Escola é a transmissão de conhecimento, que é diferente daqueles

Page 17: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

apreendidos na vida cotidiana. Propõe uma visão de formação das funções psíquicas

superiores como internalização mediada pela cultura transpondo-se para os saberes

sistematizados e organizados pela instituição escolar.

A avaliação constitui um elemento central na organização da prática pedagógica

porque ela é responsável pela verificação do ensino e aprendizagem que

consequentemente avalia todos os envolvidos na prática pedagógica, porque ao se

avaliar o aluno está também se avaliando o trabalho do professor, da gestão escolar e do

currículo.

Sendo a escola concebida como espaço de socialização do conhecimento é

necessário destacar a participação dos pais no acompanhamento da aprendizagem,

considerando que ela, a aprendizagem, é fruto de diversos determinantes que devem ser

considerados e avaliados.

De acordo com a legislação vigente, pode ser considerada as avaliações contínua

e cumulativa, em que prevalecem os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, na

medida em que favorece o processo de construção e reconstrução do conhecimento.

Pode-se por meio de procedimentos e mecanismos de avaliação constatar, compreender

e intervir nos processos de construção de conhecimento. Dar-se-á relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, sendo negado submeter o aluno a uma única oportunidade e

a um único instrumento de avaliação.

Em virtude das condições econômicas e sociais desfavoráveis que marcam a

história da sociedade brasileira, é bem possível que um grande contingente de alunos

venha requerer uma ampliação do tempo pedagógico para alcançar o padrão do

desempenho escolar desejável. Tal possibilidade é direito adquirido. Os educandos têm

diferentes ritmos e capacidades e sair da rotina e procurar formas diferentes de

aprendizagem ainda é um desafio que vem sendo trabalhado na organização do tempo

escolar.

A adequação do tempo escolar às atividades pedagógicas poderá ser feita

fomentando a abertura de espaços no processo formativo, que envolve os estudantes e

os docentes. Se o tempo de trabalho tem natureza disciplinar, o despertar das

capacidades dos educandos envolve uma prática pedagógica mais criativa e atraente.

A avaliação diagnóstica busca entender e levantar subsídios para a melhoria da

qualidade do ensino e da prática pedagógica, então os alunos do colégio participam

também do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), onde é avaliado o

Page 18: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

desempenho do aluno de 8ª e 3ª séries, nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática e tem por objetivo a definições de ações para melhoria da educação pública.

O resultado do IDEB ( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Colégio ficou

em 4,5 (quatro virgula cinco), ultrapassando a meta estabelecida e trabalhando para que

esta média esteja sendo melhorada no decorrer dos anos.

O ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, teve a participação de apenas 09

(nove) alunos e portanto, não teve a sua média calculada.

Para isso, pode-se contribuir à realização de festas folclóricas e religiosas, de feiras

de conhecimentos, das ciências, viagens, palestras, reuniões com pais, trabalho

voluntário, monitoria, seminários com relatos de experiências, desenvolvimento de

projetos, utilização da mídia e tecnologias e outras iniciativas similares.

5.1. Princípios Indispensáveis ao Processo Educativo Humanizador

Conhecer a realidade para poder transformá-la, essa é a grande questão que

envolve o ser humano. Para se averiguar a verdade dos fatos ou para conhecer a

realidade é necessário optar por um método. O conhecimento adquirido através da

educação, depende do método e da filosofia adotada, ou seja, da lógica utilizada na

apreensão da realidade. Segundo Marx, “o homem pode determinar-se e compreender-se

unicamente na relação das suas atividades. A ação do homem é encaminhada para

transformar os aspectos materiais, espirituais do meio no qual vive, é criadora de uma

civilização específica humana, deve ser o mais fiel reflexo do seu ser”.

Portanto, a partir do conhecimento e o domínio da realidade, o homem pode

provocar mudanças, não ficando refém dessa circunstância. Para ser bom professor é

preciso ter competência. Falar em competência significa falar em fazer bem. Deve ter o

domínio adequado do saber escolar a ser transmitido, juntamente com a habilidade de

organizar e transmitir esse saber, de modo a garantir que ele seja efetivamente

apropriado pelo aluno. Também é necessária ao profissional da educação, uma visão

relativamente integrada e articulada dos aspectos relevantes mais imediatos de sua

prática pedagógica para vir de encontro às necessidades dos educandos. À vontade,

articulada à consciência, mostra-se então como componente essencial da prática política-

moral-ética do educador. Entretanto, é impossível falar no ato compromissado, sem que

este seja também um ato livre. O conceito de liberdade deve ser examinado em relação

como de autonomia, entendida como capacidade de autocontrole, autodeterminação,

responsabilidade, consciência de seus deveres e direitos, bases necessárias para dar

Page 19: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

sólido fundamento à vida social e profissional. Portanto, o professor deve: saber, querer

(ter boa vontade), dever (ser responsável), ter autonomia. Com essa autonomia o

profissional deve procurar manter a disciplina, a esperança, a cooperação, resgatar

valores, possuir domínio dos conteúdos para que consiga atingir as suas metas da melhor

forma possível, em relação à aprendizagem.

E, para que se concretize esta prática, o profissional da educação deve sempre

buscar novos conhecimentos e interação de novos rumos para transformar a sua

realidade de trabalho, através da educação continuada, buscando maior embasamento

teórico e prático. Executando suas atividades previstas no dia-a-dia, pois, somente na

existência compartilhada com os outros, é que encontramos liberdade, segurança, justiça,

aquisição de conhecimentos novos e realização profissional.

A escola exerce um papel humanizador e socializador e ainda deve estar apta a

desenvolver com os alunos a construção do conhecimento historicamente produzido. É

preciso humanizar o conhecimento, priorizando o desenvolvimento do aluno,

considerando que cada um traz dentro de si conhecimentos adquiridos no decorrer das

experiências vivenciadas, o que contribui muito dentro da construção de um

conhecimento. Para que esta construção aconteça, é necessário que o professor seja

adepto de uma prática participativa, dialógica e democrática buscando a transformação

social, podendo assim mudar a sociedade na qual se vive. Uma educação centrada em

diálogo pode ser transformadora, crítica e construtora.

Cabe ao educador buscar despertar no aluno o necessário para o desenvolvimento

do pensamento lógico e racional, a flexibilidade cognitiva, a comunicação escrita e oral, a

responsabilidade ética e social, bem como o necessário também para elevar a sua auto-

estima.

Para Paulo Freire (2004) a educação é, fundamentalmente um ato político, ato de

conhecimento e ato criador. A relação pedagógica que emerge da relação professor aluno

é fundamentalmente dialógica, e não unilateral. O verdadeiro conhecimento não pode ser

simplesmente transmitido, mas emerge como fruto do diálogo, da interação.

A atividade pedagógica é construída na elaboração de variados conhecimentos e

na sua prática, traduzindo o trabalho do professor como complexo, importante e

humanizador. Este processo não utiliza apenas a emoção, mas também a cognição e o

desenvolvimento emocional do educando.

A complexidade do ato de educar nos leva a questionamentos e indagações a

respeito da ética na prática profissional. Nesse sentido é importante ressaltar a afirmação

de Nascimento: “a questão ética não se restringe ao plano da aceitação das normas

Page 20: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

socialmente estabelecidas nem se reduz ao problema da criação de valores por uma

liberdade solitária. Nasce na existência concreta de cada um, da consciência de valores

envolvidos no reconhecimento da inalienável dignidade da pessoa e do sentido da

responsabilidade pessoal diante do outro, cujo rosto é um apelo constante a ser

respeitado e promovido”.

O trabalhador da educação precisa ter a consciência que sua atitude perante a

sociedade deve ser refletida para que não cause nenhum prejuízo à sociedade; precisa

ser honesto consigo mesmo e com a sociedade; deve ter competência e acreditar naquilo

que faz; saber falar e sobretudo saber ouvir, não só as palavras, mas “ouvir” o

comportamento, as atitudes e com isso melhorar..

5.2. Currículo

O currículo é o orientador de práticas educativas, considerando as mudanças que

ocorrem no campo da ciência de referência e em seus critérios de validação do

conhecimento, e a discussão pública e social sobre o que deve ser ensinado. É uma

construção social porque tem vínculo direto com o momento histórico vivido por uma

sociedade estabelecendo relação direta com o conhecimento. O currículo, é ainda, o

representante dos conhecimentos e valores e é expressado através da prática

pedagógica, refletindo também a seleção e organização dos conteúdos. Expressa,

portanto, uma concepção de mundo, de homem e de sociedade, visando a transformação

da realidade social, econômica e política.

Os conteúdos disciplinares precisam ser trabalhados de modo contextualizado,

com a utilização de diferentes metodologias, procurando atender igualmente a todos os

sujeitos, independente da sua condição social ou econômica, promovendo a

aprendizagem para todos.

Tem como princípios norteadores às ações da SEED: a universalização do ensino,

escola pública, gratuita e com qualidade; o respeito à diversidade cultural, o combate ao

analfabetismo e a gestão democrática.

O sujeito é fruto da sua própria história e a escola é o lugar da socialização do

conhecimento, é o acesso ao mundo letrado e ao conhecimento científico.

A referência central do currículo é o compromisso da escola com o conhecimento,

com a aprendizagem de todos os alunos. O trabalho escolar é fundamentado na

construção e socialização do conhecimento oportunizando todas as classes o acesso ao

mundo letrado. A prática pedagógica, portanto deve ser trabalhada de forma a serem

Page 21: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

utilizadas diferentes metodologias, valorizando as diversas concepções de ensino,

aprendizagem e avaliação, visando à formação necessária para a transformação da

realidade social, econômica e política.

“(...) os aspectos intelectuais, físicos, emocionais e sociais são importantes no

desenvolvimento da vida do indivíduo, levando em conta, além disso, que terão de ser

objeto de tratamentos coerentes para que se consigam finalidades tão diversas,

ponderando-se, como consequência inevitável, os aspectos metodológicos do ensino, já

que destes depende a consecução de muitas dessas finalidades e não de conteúdos

escritos de ensino. Desde então, a metodologia e a importância da experiência estão

ligadas indissoluvelmente ao conceito de currículo. O importante do currículo é a

experiência, a recriação da cultura em termos de vivências, a provocação de situações

problemáticas“ (...) SACRISTÁN, 2000, p.41.

O currículo é composto pelas matrizes curriculares que definem as disciplinas,

tópicos de conteúdos, carga horária, métodos e técnicas de ensino e avaliação de

objetivos pré-estabelecidos.

Page 22: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

5.3. Matriz Curricular

5.3.1 Ensino Fundamental – Turno da Manhã

MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5a. A 8a. SÉRIENRE: IRATI MUNICÍPIO: PRUDENTÓPOLISEST: C. E. ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS 5a. SÉRIE 6a. SÉRIE 7a. SÉRIE 8a. SÉRIE

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso * 1 1 - -

Geografia 3 3 3 3

História 3 3 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

SUB TOTAL 22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFIC

ADA

L.E.M. – INGLÊS 2 2 2 2

SUB TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB No. 9394/96.

*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.

5.3.2 – Ensino Fundamental – Turno da Tarde

Page 23: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5a. A 8a. SÉRIENRE: IRATI MUNICÍPIO: PRUDENTÓPOLISESTABELECIMENTO:

COL. ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS 5a. SÉRIE 6a. SÉRIE 7a. SÉRIE 8a. SÉRIE

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso * 1 1 - -

Geografia 3 3 3 3

História 3 3 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

SUB TOTAL 22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFIC

ADA

L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2

SUB TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB No. 9394/96.

*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.

Page 24: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

5.3.3. Ensino Fundamental – Turno Noite

MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5a. A 8a. SÉRIENRE: IRATI MUNICÍPIO: PRUDENTÓPOLISESTABELECIMENTO:

COL. ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO – ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS 5a. SÉRIE 6a. SÉRIE 7a. SÉRIE 8a. SÉRIE

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso * 1 1 - -

Geografia 4 3 4 3

História 3 4 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

SUB TOTAL 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2

SUB TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB.

*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800

Page 25: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

5.3.4. Ensino Médio por Blocos – Turno da Noite

N.R.E.: 15 - IRATI Município: 2080 - PRUDENTÓPOLIS CURSO: 0010: ENSINO MÉDIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

(SIMULTANEA)

TURNO: NOITE

MÓDULO: 20 SEMANAS

BNC DISCIPLINAS

SÉRIE/BL

1ª (1) 1ª (2) 2ª (1) 2ª (2) 3ª (1) 3ª (2)

ARTE 4 4 4BIOLOGIA 4 4 4EDUCAÇÃO FÍSICA 4 4 4FILOSOFIA 3 3 3FÍSICA 4 4 4GEOGRAFIA 4 4 4HISTÓRIA 4 4 4LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6MATEMÁTICA 6 6 6QUÍMICA 4 4 4SOCIOLOGIA 3 3 3SUBTOTAL 21 25 21 25 21 25

PD L.E.M. - ESPANHOL 4 4 4L.E.M. - INGLÊS 4 4 4SUB-TOTAL 8 8 8TOTAL GERAL 29 25 29 25 29 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96

Page 26: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

5.3.5. Matriz Curricular – Curso Técnico em Segurança do Trabalho - Noite

Page 27: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

NÚCLEO: IRATI MUNICIPIO: 2080 – PRUDENTÓPOLIS

ESTAB: 00012 – ALBERTO DE CARVALHO, C.E. – E. FUND. MED. E PROF.

CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO TURNO: NOITE

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

ADMINISTRAÇÃO EM SEG. DO TRABALHO 3

COMUNICAÇÃO E ED. EM SEG. DO TRAB. 2 2

DSENHO ARQ. EM SEG. DO TRABALHO 2

DOENÇAS OCUPACIONAIS 3

ERGONOMIA 4

FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2

HIGIENE DO TRABALHO 2 2 2

INFORMÁTICA EM SEG. DO TRABALHO 3

LEGISLAÇÃO EM SEG. DO TRABALHO 2 3 2

PREV. E CONTR. RISCOS E PERDAS 3

PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO 4

PRIMEIROS SOCORROS 3

PROCESSO INDÚSTRIA E SEGURANÇA 4

PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITOR. 4

PSICOLOGIA DO TRABALHO 2

SAÚDE DO TRABALHADOR 3

SEGURANÇA DO TRABALHO 4 4 4

TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DE QUE. MEDICA 4 2

SUB-TOTAL 25 25 25

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 5 5

Page 28: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

TOTAL GERAL 25 30 30

Page 29: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Matriz Curricular de Acordo com a LDB Nº 9394/96

5.3.6. Matriz Curricular – Curso Técnico em Farmácia - Noite

NÚCLEO: IRATI MUNICIPIO: 2080 – PRUDENTÓPOLIS

ESTAB: 00012 – ALBERTO DE CARVALHO, C.E. – E. FUND. MED. E PROF.

CURSO: 0999 – TÉCNICO EM FARMÁCIA TURNO:NOITE

ANO IMPLANTAÇÃO: 2010 – GRADATIVA MÓDULO: 20 SEMANAS

DISCIPLINAS 1ª

SÉRIE

SÉRIE

SÉRIE

SÉRIE

BASES BIOLÓGICAS APLIC. À SAÚDE 3 3

BASES DA QUÍMICA 3 3

BIOSSEGURANÇA E SEG. DO TRABALHO 2 2 4 4

DISPENSAÇÃO DE PROD. FARM. E COR. 2 2

FARMACIA DE MANIP. HOMEOP. E HOS. 2 2 4 4

FARMACOLOGIA E FARMACOCINETICA 4 4 4 4

FARMACOTECNICA 4 4 4 4

FUNDAMENTOS DE FARMACIA 2 2

FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 2

MICROBIOLOGIA E PARASITOLOG. BASICA 4 4

ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA 2 2

PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE 2 2

SUB-TOTAL 24 24 24 24

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 3

TOTAL GERAL 24 24 27 27

Matriz Curricular de Acordo com a LDB Nº 9394/96

Page 30: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

5.4.Avaliação

Quando falamos em educação precisamos compreender que não estamos

fazendo o nosso trabalho a partir de uma folha em branco e sim com sujeitos que trazem

junto consigo experiências. O educando vem para escola já com uma história de vida e a

partir daí o educador vai, junto com ele construir novos conhecimentos. A educação é um

compromisso através do qual se pode promover a transformação da realidade. Assim

sendo, a prática pedagógica deve estar voltada para a formação de alunos críticos, não

acomodando o aluno no mundo e sim preparando esse aluno para transformá-lo.

“O desenvolvimento de uma consciência crítica, que permite ao homem

transformar a realidade, é cada vez mais urgente. Na medida em que os homens, dentro

de sua sociedade, vão respondendo aos desafios do mundo, vão também fazendo

história, por sua própria atividade criadora”. (FREIRE, 1981, p. 52)

É parte integrante da prática pedagógica a avaliação da aprendizagem que se

traduz num processo de reflexão onde o educador pode fazer uma análise do seu

trabalho e assim promover mudanças e adaptações necessárias para que o processo de

ensino e aprendizagem aconteça de modo aprazível e competente.

Na avaliação deve-se considerar, além do produto expresso nas notas dos

estudantes, o processo no qual se deu esta aprendizagem. Esse processo é revelado nas

condições da escola e ação do professor, nas condições físicas, materiais e da postura

democrática dos membros da escola.

Dessa forma, todo processo educativo passa a ter maior relevância como meio

para efetivação da aprendizagem e o produto desse processo é o resultado de todo o

esforço realizado pelos estudantes, docentes, gestores e todos os demais segmentos

escolares. Portanto, o sucesso ou fracasso na aprendizagem é coletivo, ou seja, da

escola como um todo.

A somatória da avaliação será efetuada em períodos bimestrais, respeitando-se as

datas previstas no Calendário Escolar do Colégio.

Neste sentido, deve dar condições para que seja possível ao professor, tomar

decisões e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem e do

rendimento escolar do aluno será contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, com

predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com o

currículo escolar e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino, os resultados

serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo aos seguintes critérios:

Page 31: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com a

disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os

outros 4,0 (quatro vírgula zero), serão computados somativamente.

A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação, respeitando a sequência e ordenação dos conteúdos. A

avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno, em

diferentes experiências de aprendizagem.

Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento oral ou escrito,

tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e em grupos, exposições,

experiências e muitos outros. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a

uma só oportunidade de aferição.

A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo entre a direção, docentes e

equipe pedagógica, integrados na descoberta dos problemas que interferem no processo

ensino-aprendizagem, procurando encontrar soluções adequadas.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,

permanente e cumulativa. Dar-se-á maior importância à atividade crítica, transformadora,

à capacidade de síntese e resolução de problemas.

A avaliação é na verdade, a verificação do processo de ensino e aprendizagem,

constituindo-se num instrumento diagnóstico da prática pedagógica, possibilitando ao

professor uma análise do seu próprio trabalho em sala de aula, efetivando as mudanças

necessárias para que o processo se concretize com todos os alunos.

“Se fosse impossível ao homem avaliar e auto-avaliar, perderia sua capacidade de

participação e criatividade e, consequentemente, as possibilidades de transformar o

mundo. O ato de avaliar cumpre um papel na relação do homem com seus pares e com o

mundo”. (LUCKESI, 2005, p.103).

No ensino fundamental e médio as disciplinas de Educação Física e Arte serão

avaliadas conforme critérios estabelecidos no currículo escolar.

A disciplina de Ensino Religioso, sendo facultativa ao aluno, poderá ser avaliada,

mas não constituirá objeto de reprovação. Vale esclarecer que a referida disciplina existe,

é trabalhada sob o ponto de vista da escola laica e pluralista, visando o conhecimento dos

diversos aspectos das manifestações religiosas, o que contribui para a superação das

possíveis desigualdades existentes na comunidade escolar.

A discussão pedagógica relativa aos processos de ensino e aprendizagem é parte

integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola e para isso constitui-se no

espaço escolar o Conselho de Classe.

Page 32: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

O Conselho de Classe é um órgão colegiado composto pelos sujeitos diretamente

envolvidos no processo pedagógico escolar. È um espaço interdisciplinar de reflexão,

discussão, estudo e tomada de decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na

escola. É um órgão deliberativo por se constituir em um espaço prioritário de tomada de

decisões pedagógicas. Tem como características básicas a participação direta e integrada

dos sujeitos do trabalho pedagógico, a organização interdisciplinar e a atenção na

avaliação escolar.

Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação da

série a que o aluno pertence. As decisões avaliativas tomadas pelo Conselho de Classe

deverão considerar a realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos

necessários para determinar os procedimentos a serem adotados.

O Conselho de Classe será composto pelos professores da série, direção, equipe

pedagógica e um representante administrativo para os trabalhos de escrituração. O

Conselho de Classe é estruturado em três fases:

1. Pré-conselho de Classe: que é a coleta de dados que redireciona o processo de

ensino, buscando a solução dos problemas. É realizado com alunos e professores, em

espaços diferentes, buscando diagnosticar o processo de ensino e aprendizagem.

2. Conselho de Classe: onde são discutidos os diagnósticos levantados no pré-

conselho comparando-se resultados de níveis de aprendizagem nas turmas. Neste

espaço são revistas ações para estabelecimento de novas formas de avaliação.

3. Pós-conselho de Classe: encaminhamento das ações previstas no conselho de

classe e retorno aos alunos sobre as questões fundamentadas.

Cabe à direção no Conselho de Classe:

I. Garantir que a organização do Conselho de Classe permita a participação efetiva

de todos os sujeitos diretamente envolvidos no processo pedagógico;

II. Convocar todos os professores da turma para a realização do Conselho de Classe;

III. Coordenar o Conselho de Classe no sentido de garantir a reflexão, análise e

tomadas de decisões a respeito das práticas pedagógicas;

IV. Garantir que as decisões tomadas pelo Conselho de Classe possam ser efetivadas

na escola.

V. Participar do Conselho de Classe, discutindo, intervindo, no sentido de assegurar

que o projeto pedagógico da escola seja efetivado.

Cabe à Equipe Pedagógica no Conselho de Classe:

I. Criar mecanismos e estratégias de participação efetiva de todos os sujeitos

diretamente envolvidos no processo pedagógico escolar;

Page 33: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

II. Coordenar o processo de reflexão, estudo e tomada de decisões coletivas sobre a

prática pedagógica da escola;

III. Participar do Conselho de Classe, discutindo e intervindo no sentido de assegurar a

efetivação da proposta pedagógica e do projeto político pedagógico da escola;

IV. Permitir a realização do pré-conselho para melhores reflexões do rendimento dos

alunos com maiores dificuldades, visando à tomada de decisões posteriores no Conselho.

A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de ser

assegurada a autenticidade da vida escolar do aluno.

5.5. Recuperação de Estudos

A recuperação de estudos, no desenvolvimento da aprendizagem é o processo

pelo qual, o aluno dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos já

trabalhados que não foram efetivamente assimilados. Consiste na retomada de

conteúdos, durante o processo de ensino e aprendizagem onde são utilizadas

metodologias diversificadas e participativas. A recuperação dever permitir a todos os

alunos a oportunidade de apropriação do conhecimento historicamente acumulado.

A todos os alunos, será proporcionada a recuperação de estudos, de forma

paralela, a todo o momento. A recuperação de estudos deverá ser planejada, adequando-

se às dificuldades dos alunos, ficando ao encargo do professor regente designar os

métodos e técnicas apropriados para a revisão dos conteúdos não assimilados pelos

alunos, mediante registro em anotações gerais de seu livro.

A recuperação paralela acontece quando o professor retoma o conteúdo utilizando

uma nova metodologia e avalia os alunos através de:

1) Tarefas especiais, elaboração de relatórios, exposição oral, trabalhos de

pesquisa, observações, trabalhos dirigidos, experimentação prática e outros;

2) Utilização de testes ou provas de aproveitamento oral e escrito;

3) Utilização da técnica da monitoria, onde os alunos que dominaram os

conteúdos trabalhados serão incentivados para auxiliar grupos menores de alunos que

apresentam dificuldade no domínio do conteúdo na própria sala de aula, obedecendo o

cronograma elaborado pelo professor da disciplina.

Na recuperação paralela, o professor considera a aprendizagem do aluno no

decorrer do processo para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e da

recuperação, prevalecendo sempre a maior.

Page 34: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

5.6. Sala de Apoio à Aprendizagem

O Colégio Alberto de Carvalho oferta também o Programa de Sala de Apoio

à Aprendizagem, tendo como objetivo o atendimento às defasagens de aprendizagem dos

alunos que freqüentam as 5ª séries do Ensino Fundamental. O atendimento é realizado

em contraturno, abrangendo as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, tendo

como objetivo o trabalho das dificuldades na apreensão dos conteúdos de oralidade,

leitura, escrita e também as formas espaciais e quantidades nas operações básicas e

elementares.

5.7. Sala de Recursos

O Colégio oferta também a Sala de Recursos. Este serviço especializado de

natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional já realizado

em Classes Comuns do Ensino Fundamental, tem por objetivo atender os alunos

individualmente ou em grupos, através de cronograma pré-estabelecido, organizado

preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas

semelhantes dos alunos, perfazendo no máximo o número de trinta alunos a cada vinte

horas semanais. Para isso, conforme a Instrução No. 05/04, o aluno deverá estar

matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental de 5a. a 8a. séries, egressos da

Educação Especial ou aqueles que apresentam dificuldades (acentuadas) de

aprendizagem, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que necessitam

de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem

na Classe Comum. O trabalho é realizado através de procedimentos específicos,

buscando o desenvolvimento dos processos cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional,

utilizando metodologias e estratégias diferenciadas. O trabalho desenvolvido na Sala de

Recurso acontecerá complementando o trabalho realizado na sala de aula comum, pelo

tempo necessário à superação das dificuldades enfrentadas pelo aluno.

• DIFICULDADES (ACENTUADAS) DE APRENDIZAGEM – podem ser

definidas como uma discrepância entre o que supomos possa uma criança ser capaz de

aprender (seu potencial) e o que uma criança realmente está aprendendo (desempenho).

• DISTURBIOS DE APRENDIZAGEM – define-se como: não tem

deficiências sensoriais; não tem distúrbios emocionais graves; não emergiu de um

contexto de privação ambiental ou sócio-cultural e, no entanto não aprende normalmente.

O distúrbio não afeta todas as habilidades, mas em geral, uma área específica: leitura,

Page 35: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

escrita ou cálculo.

• DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – é uma incapacidade caracterizada por limitações

significativas no funcionamento intelectual e limitações significativas expressadas

nas habilidades de adaptação prática, social e conceitual (ex. saber cuidar-se,

autoconfiança e interagir socialmente). As limitações no campo adaptativo afetam a

vida diária e a capacidade de adaptação das mudanças de vida e exigências do

meio ambiente.

5.8. Promoção

Depois do resultado final do aproveitamento e frequência, serão definidas as

situações de aprovação ou reprovação dos alunos. Será considerado aprovado, o aluno

que tiver:

- Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total

da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula

zero), resultante da média:

a) Para Ensino Fundamental e Médio:

1o. B + 2O. B + 3O. B + 4O. B = 6,0

4

b) Para Cursos Profissionalizantes: Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico

em Farmácia

I. Registro de duas notas por disciplina, no semestre letivo, resultando na média

aritmética, totalizando a média 6,0 (seis vírgula zero);

II. Para o estágio supervisionado obrigatório, haverá o registro de nota, sendo duas

avaliações, em escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, resultando na média aritmética

das notas referentes às dias avaliações, sendo exigida para aprovação a nota mínima de

6,0 (seis vírgulas zero).

O aluno será considerado reprovado quando:

a) tiver frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total da carga

horária do período letivo, e médio anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);

b) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sobre o total da carga

horária do período letivo, com qualquer média anual.

c) tiver frequência inferior a 100% no estágio supervisionado do Curso Técnico

Profissionalizante.

Page 36: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

O aluno que tiver a frequência exigida e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero),

mesmo após a recuperação paralela, será submetido à análise do conselho de classe,

que irá definir por sua aprovação ou não, sendo o resultado registrado em livro ata, com

as considerações e justificativas dos professores.

5.9. Dias Letivos e Carga Horária Anual

A carga horária mínima do ano letivo para o Ensino Fundamental e Médio será de

800 (oitocentas) horas, distribuídas por um número mínimo de 200 (duzentos) dias de

efetivo trabalho escolar, ou seja, todas as atividades pedagógicas programadas para o

Colégio e cuja participação dos alunos é obrigatória.

A Carga horária do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, Área

Profissional da Saúde será de 03 (três) semestres sendo 20 (vinte) semanas semestrais,

totalizando 1417 (mil quatrocentos e dezessete) horas e 167 (cento e sessenta e sete)

horas de estágio supervisionado obrigatório.

O Curso Técnico em Farmácia, Área Profissional da Saúde, será de no

mínimo dois e no máximo cinco anos, totalizando 1920 horas/aula ou 1600 horas, mais

100 horas de Estágio Profissional Supervisionado.

5.10. Matrícula

A matrícula é o ato formal, que vincula um educando a um estabelecimento de

ensino, dando-lhe assim a condição de aluno. Para o Ensino Fundamental e Médio, a

matrícula será requerida pelo interessado, quando maior de idade, ou por seus pais ou

responsáveis quando menor de 18 (dezoito) anos. Será utilizado requerimento próprio,

que deverá vir acompanhado de cópias autênticas dos documentos exigidos para cada

caso. O período de matrícula é estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação.

Os cursos de Educação Profissional Técnica em Nível Médio é ofertado no Colégio

na organização subseqüente, que tem a duração de um a dois anos e é ofertada somente

para alunos egressos do Ensino Médio, com idades mínimas de 18 anos, que comprovem

a documentação exigida, conforme exigência da SEED.

No curso profissionalizante a inscrição e a matrícula serão realizadas em período

determinado na Instrução de Matrículas da Secretaria de Estado da Educação, requerida

pelo interessado ou seu responsável.

O candidato que efetivar a sua inscrição no Curso Técnico participará do processo

Page 37: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

classificador constituído de três fases, a seguir:

1ª Fase – inscrição e preenchimento da Ficha de Avaliação, sendo analisados os

seguintes quesitos:

Descrição ValorEnsino Médio cursado integralmente em estabelecimento

da Rede Pública ou bolsista integral da Rede Particular.

4,0

Ensino Médio cursado parcialmente na Rede Pública

(máximo 1 ano na Rede Particular).

3,0

Ensino Médio Cursado parcialmente na Rede Pública (2

anos na Rede Particular).

2,0

Ensino Médio cursado integralmente na Rede Particular 1,0Ensino Fundamental cursado integralmente em

Estabelecimento da Rede Pública (1ª a 8ª séries) ou bolsista

integral da Rede Particular, cursado integralmente

3,0

Ensino Fundamental cursado parcialmente na Rede

Pública (1ª a 8ª séries).

2,0

Ensino Fundamental em Estabelecimento da Rede

Particular (1ª a 8ª séries)

1,0

Renda média familiar per capita de R$ até um salário

mínimo

3,0

Renda média familiar per capita acima de 1 (um) salário

mínimo até 2 (dois) salários mínimos.

2,0

Renda média familiar per capita acima de 2 (dois) salários

mínimos

1,0

Abandono de Curso - 2,0

2ª Fase: A comissão responsável pelo Processo Classificador, na 2ª fase, deverá

ser constituída por representantes da direção, coordenação de curso, equipe pedagógica

e professor da área técnica pertencente ao curso.

Caberá a Comissão Responsável pelo Processo Classificador:

1. Utilizar o critério do cálculo da média aritmética das 4 (quatro) séries do Ensino

Fundamental e das 3 (três) séries do Ensino Médio nas disciplinas de Língua Portuguesa

e Matemática. No caso dos alunos que estão cursando a última série do ensino, no

momento do processo utilizar as notas do último semestre cursado para calcular à média

da série em curso.

2. Os candidatos serão classificados em ordem decrescente de pontuação através

da realização da somatória simples do seu aproveitamento escolar nas disciplinas citadas.

3. Em casos de inscrição de alunos em fase de conclusão de curso, substituir o

Original do Histórico Escolar por Declaração de Matrícula e Freqüência, válido por 30

Page 38: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

(trinta ) dias.

4. Divulgação do edital com os alunos classificados.

5. Os alunos classificados terão garantia de vagas no curso inscrito.

3ª fase: Entrevista e Apresentação dos Documentos para Comprovação e

Efetivação da Matrícula:

a) Os candidatos classificados na 2ª fase deverão realizar entrevista individual

organizada pela Comissão Responsável pelo Processo Classificador.

b) Para realização da entrevista, a Comissão deverá organizar previamente Roteiro

de entrevista para garantir a sua unidade. O roteiro deve considerar as características do

candidato e o perfil utilizado para o curso.

c) Caso o candidato não consiga comprovar a veracidade das informações

prestadas na 1ª fase, este será imediatamente desclassificado, ficando sema garantia de

vaga na rede pública de ensino e sem efetivação da matrícula no estabelecimento.

d) as vagas remanescentes originadas pela desclassificação de alunos que não

comprovaram as informações prestadas na 1ª fase serão imediatamente utilizadas pelo

estabelecimento para chamada dos alunos classificados na seqüência.

É assegurada ao aluno a possibilidade de ingressar na escola em qualquer época

do ano, quando transferido, ou por processo de classificação e o controle da freqüência

se fará a partir da data efetiva da matrícula e enquanto não tiverem sido ministradas 50%

(cinqüenta por cento) das aulas previstas. Cada caso de matrícula fora do período normal

estabelecido pela SEED será analisado pela direção e equipe pedagógica. Só serão

aceitos alunos caso haja oferta de vagas, respeitando o número máximo de alunos para

cada série.

Os documentos necessários para realização da matrícula são:

a) Requerimento próprio;

b) Fotocópia da Certidão de Nascimento;

c) Fotocópia da Identidade (RG);

d) Declaração de Conclusão da escola de origem ou Histórico Escolar

(Transferência);

e) Carteira de Vacina;

f) Fatura de Energia Elétrica.

5.11. Calendário Escolar

Page 39: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

O Calendário Escolar atende ao disposto na legislação vigente, bem como às

normas baixadas em instituições específicas da Secretaria de Estado da Educação.

Caberá aos estabelecimentos de ensino em conjunto com o órgão estadual da educação,

elaborar e propor a apreciação e homologação do Núcleo regional de Educação, de seu

calendário escolar fixando:

a) Dias letivos por mês e ano;

b) Período de férias para professores, alunos e funcionários;

c)Recessos;

d) Dias destinados a reuniões pedagógicas, atividades extraclasse, APMF,

conselho escolar.

e) Dias de comemoração estabelecida por lei, do próprio município ou da

escola;

f) Início e término do período letivo;

g) Feriados.

VI. MARCO OPERACIONAL

Page 40: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

6.1. Organização Interna – Funções Específicas

Formação Continuada

A formação continuada objetiva o aprimoramento do professor,

proporcionando discussões que visem a melhoria da prática pedagógica. Se faz

necessário o conhecimento teórico e metodológico das diversas tendências

pedagógicas vivenciadas na história da educação brasileira para que se possa

adequar à prática todo o conhecimento obtido.

A formação continuada tem por meta trabalhar a formação, a profissão e todos

os aspectos que embasam a profissão do educador. A formação contínua do

professor além de aperfeiçoar a prática pedagógica, proporciona uma oportunidade

de troca de experiências com outros educadores e a percepção de realidades

diferentes e ou semelhantes à sua.

6.1.2. Quadro de Professores do Colégio:

O quadro de professores e funcionários do estabelecimento é o que segue abaixo:

NOME FORMAÇÃO ESPECIALIZAÇÃOAderci Teresinha Neves Letras – Português Ensino da Língua Portuguesa.Ana Paula Winiarski Pedagogia Supervisão EscolarAndréia Simone Perich Bini Educação Artística --Ani Paula Prestes Educação Física --Carmen Eigen Ditzel Química --Cássio Samoel de França --Célia Maria Lemos do Prado Geografia Planejamento EducacionalCésar Augusto Halicki Educação Física Educação MotoraClaudia Márcia Rudek História Educação AmbientalDaniel Koliski Filosofia / Teologia --Danielle de Fátima Américo Letras – Espanhol Linguagens, Códigos e suas

TecnologiasDulcimara Batista Letras Português/

Francês

Metodologia do Ensino de 1O. e 2O.

Graus.Edvirges Maria Krik Pedagogia PsicopedagogiaEliane Maria de Araújo Letras –

Português/Inglês

Língua Portuguesa Descrição e

Reflexão.Erondi Santos Fernando Letras Pesquisa EducacionalEsmael Mauricio da Silva --Fabio Laertes Grocoski Educação Física Didática do Ensino SuperiorFelomena Procek Educ. Artística/

Artes Plásticas

Língua e Literatura Ucraniana.

Gilberto Euclides Grube Junior Ciências Contábeis Gestão e Auditoria de Negócios

Page 41: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Gislaine Cristina Correia da

Luz

Letras Ensino e Formação de Recursos

Humanos para Educação BásicaIvan Rech Educação Física Fisiologia do ExercícioJecylena Durski Letras –

Português/Inglês

Ensino e Formação de Recursos

Humanos p/ Educação Básica.

Metodologia para o Ensino de

Língua Portuguesa e InglesaJessey James Michalouski Educação Especial e Educação

InclusivaJoana Gardasz História Ensino e Formação de Recursos

Humanos para Educação BásicaJoão Lapuinka Geografia --Jose Silvestre Alves Soczek Geografia Ensino e Formação de Recursos

Humanos para Educação BásicaJulia Bernadete Hauresko História Língua e Literatura UcranianaLílian Adriana Ramos Hul Educação Física --Lucia Malacario de Campos Letras / Pedagogia Magistério de 1O. e 2O. Graus

Metodologia do Ensino.Lucia Serbai Slobodzian Letras Ensino de Língua Portuguesa:

Teoria e PráticaLucia Zabla Erdmann Artes Visuais Gerenciamento do Ambiente

EscolarLuciana Rohr Zanatta Educação Artística Metodologia do Ensino da ArteLuiz Chorobura Ciências Metodologia do Ensino e

Aprendizagem da Matemática no

Processo Educacional.Madalena Krik Guil Pedagogia Orientação EducacionalMarcos Rudek Especialização em Segurança do

TrabalhoMaria Anice Mlynarczuk Letras Metodologias Inovadoras Aplicadas

à EducaçãoMaria da Conceição

Marcondes Diniz

Farmácia Atenção Farmacêutica

Maria Luiza Vettorazzi dos

Santos

Ciências Metodologia do Ensino

Maria Madalena Preslak Mehl Pedagogia Supervisão Escolar e Orientação

EducacionalMaria Scherbate Geografia Literatura e Língua UcranianaMariane Michalichen Acadêmica

Matemática--

Marilene Roseli Marconato Pedagogia Ensino e Formação de Recursos

Humanos para Educação Básica

Page 42: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Marineia Aparecida dos

Santos

Matemática Ensino da Matemática

Marisa de F. Delgado da Silva Geografia Manejo Sustentável do Meio

Ambiente e Educação Especial e

InclusivaMariza Roth Matemática Ensino e Formação de Recursos

Humanos para a Educação BásicaMauricio Barabach Química Educação Especial e Educação

Inclusiva;

Mestrado em QuímicaMauro Luiz Mehl Ciências Biológicas Gestão AmbientalNadia Karaszouski --Nadia Muzeka História Ensino e Formação de Recursos

Humanos para Educação BásicaNadir Monteiro Ramos Letras –

Português/Inglês

Ensino e Formação de Recursos

Humanos para a Educação BásicaNatalia Borsuk Geografia Pedagogia ReligiosaNatalia Marmachuk Kolecha História --Nellen Luciane Martins de

Campos Mehl

Matemática Modelagem e Matemática

Nelson Hauresko Letras --Nicea Terezinha do

Nascimento

Letras Processo de ensino aprendizagem

em Língua PortuguesaNoemia Viomar Matemática Magistério de 1O. e 2O. Graus –

Metodologia do Ensino.Odair Fernando Pacheco Filho Farmácia Farmácia MagistralOzia Liss Zazula Letras Educação Especial e Educação

InclusivaPatrícia Grocoski Letras --Regiane Maria Anzolim da Luz Educação Física Educação Física Escolar – Ginástica

Rítmica DesportivaRegina Lucia Soares Ditzel Ciências/Biologia Metodologia do Ensino da CiênciasSergio Klosowski Matemática Metodologias Inovadoras Aplicadas

à EducaçãoSilvio César Machado Enfermagem Enfermagem do TrabalhoTeresinha Kvasnei Preslhak Pedagogia Magistério em 1º e 2º Graus Terezinha Campos Feijolli Letras Processo de ensino aprendizagem

em Língua PortuguesaTerezinha Maia de Oliveira História --Thalita Verginia Batista dos

Santos

Biologia --

Tiago Dierka --Valci Sandra Krik --

Page 43: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Vera Aparecida de Souza Letras Orientação, Supervisão e Gestão

EscolarVerônica Tebinka História Metodologia no Ensino da História

no processo Ensino AprendizagemWilson Bini Junior Educação Física Educação Especial e Educação

Inclusiva

6.1.3 EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVA:

Marcelo Fabrício Chociai Komar Matemática Matemática, Ciências e suas

Tecnologias.

Educação Especial e Educação

Inclusiva;

Gestão Escolar;

Mídias (em andamento)Maria Lucia Lubina Dierka Letras Leitura e Produção Escrita;

Gestão Escolar;Jorge Repula Ciências

Econômicas

Comércio Exterior;

6.1.4 EQUIPE PEDAGÓGICA:

Ana Nilce Brauna Michalouski Pedagogia Gestão do Trabalho

Pedagógico / AlfabetizaçãoMaria Madalena Preslak Mehl Pedagogia Supervisão Escolar e

Orientação EducacionalMaria Cleonice Voss Pedagogia Gestão do Trabalho

Pedagógico – Orientação e

Supervisão EscolarMary Teresinha Costa Pedagogia PsicopedagogiaSheila Schwab Durski Rodrigues Pedagogia PsicopedagogiaTeresinha Kvasnei Preslhak Pedagogia Metodologia do Ensino

6.1.5. FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVO:Eliane Kuchla Letras - Inglês Ensino da Língua Portuguesa

e LiteraturaEliane Maria Grosko Letras - Espanhol Formação de Recursos

Page 44: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

HumanosEliziane Aparecida Mendes 2o. Grau --Giseli Aparecida Suchodolak Ciências --Izaura Gaspar Teixeira Esquema I --Jose Carlos Fabri Pedagogia --Marli Teresa Schicorski Pichek 2O. Grau --

6.1.7 FUNCIONÁRIOS SERVIÇOS GERAIS:

Ana Peplow 4a. Série – E. Fundamental --Cristina Kichil Neves Ensino Fundamental --Davina Moreira de Souza Ensino Fundamental --Dolores Depetriz Froza Ensino Fundamental --Lindamir Pereira Andrade Ensino Fundamental --Maria Ivet Szchyta Galli Ensino Médio --Maria Soeli Belin Dias Ensino Médio --Maria Ternoski Poczenek Ensino Médio --Marilda Aparecida Szychta

Rodrigues de Lima

Ensino Médio --

Terezinha Roseli Padilha Ensino Fundamental --

6.2. Metas e Ações da Direção:

A direção do Colégio Estadual Alberto de Carvalho – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, é composta por um diretor com 40 horas semanais e uma direção auxiliar

com 20 horas. Tem atualmente à sua frente o diretor Marcelo Fabricio Chociai Komar nos

turnos da Manhã e Tarde e diretora auxiliar Maria Lucia Lubina Dierka, atuando no

período noturno. O trabalho é realizado em regime democrático, onde todos os

segmentos têm vez e voz.

A gestão dos serviços escolares, a administração dos bens patrimoniais e a

responsabilidade pelo bom andamento das atividades e práticas educacionais, são de

responsabilidade da direção do colégio, que tem a sua função garantida através de

eleição direta. A equipe da direção é composta por direção e direção auxiliar, designados

em ato próprio.

Entre outras, as funções da equipe da direção são:

I. Convocar e submeter a aprovação do Conselho Escolar e APMF o plano anual

de trabalho, planos de aplicação financeira, diretrizes específicas de administração do

estabelecimento, qualquer tipo de proposta de modificação no regimento ou em qualquer

outro setor de funcionamento, calendário escolar e regulamentos;

II. Elaborar e encaminhar à SEED, propostas de modificações no regimento

escolar;

III. Organizar grupos de trabalhos, com o objetivo de buscar soluções e

Page 45: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

alternativas de trabalhos;

IV. Propor a SEED, alterações na oferta de serviços prestados pela escola,

extinguindo e abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de alunos, turmas e

classes;

V. Implantação de experiências pedagógicas ou inovações de trabalho;

VI. Coordenação de diretrizes pedagógicas;

VII. Aplicação de normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

SEED;

VIII. Supervisionar a exploração da cantina comercial, de acordo com as normas

vigentes;

IX. Coordenar e supervisionar os trabalhos da secretaria; elaboração do projeto

político pedagógica e atividades curriculares;

X. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, o calendário escolar, horários

escolares, normas e procedimentos referentes ao ensino;

XI. Atender às necessidades da comunidade escolar, na medida do possível;

XII. Acompanhar o trabalho da APMF, promoções e campanhas desenvolvidas

dentro do estabelecimento;

XIII. Apresentar relatórios das atividades desenvolvidas no colégio;

XIV. Buscar o bom andamento do processo ensino-aprendizagem;

XV. Adquirir materiais necessários para execução dos trabalhos escolares, dentro

das possibilidades;

XVI. Realizar trabalho preventivo à evasão e repetência escolar;

XVII. Administrar a escola em parceria com o coletivo escolar, buscando a solução

de problemas, a tomada de decisão conjunta, numa gestão democrática;

XVIII. Convocar, presidir e participar de reuniões de pais e responsáveis, quando

se fizer necessário;

XIX. Proporcionar um ambiente de trabalho produtivo e harmonioso e um

atendimento de qualidade aos alunos;

XX. Atender convocações e determinações da SEED e órgãos superiores;

XXI. Prestar contas de toda promoção, verba, material, gasto ou adquirido no

estabelecimento;

XXII. Representar e administrar o estabelecimento;

XXIII. Exercer as demais atribuições específicas da sua função.

Page 46: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

6.3. Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação e implantação das

diretrizes pedagógicas no estabelecimento de ensino, obedecendo às especificidades

oriundas da Secretaria de Estado da Educação. No Colégio Estadual Alberto de Carvalho,

a equipe pedagógica é composta de 09 (nove) professores pedagogos, sendo suas

funções assim distribuídas: 04 (três) pedagogas no período da manhã, sendo que uma

responde pela coordenação dos estágios supervisionados dos cursos Técnico em

Segurança do Trabalho e Técnico em Farmácia, 03 (três) pedagogas no período da tarde

e 02 (duas) pedagogas no período da noite, sendo uma Coordenadora dos Cursos

Técnicos.

Cabe à equipe pedagógica, entre outras, as seguintes atribuições:

I. Trabalhar junto à direção do colégio para a definição do Calendário Escolar,

organização das classes, horário e distribuição de aulas, implementação de programas e

projetos desenvolvidos no estabelecimento;

II. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica

Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria

de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

III. Elaborar o regulamento da biblioteca escolar, juntamente com o seu

responsável, orientando quanto ao funcionamento da mesma;

IV. Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico

escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

V. Analisar os projetos de natureza pedagógica que serão implantados no

Colégio;

VI. Coordenar o processo de seleção de livros didáticos, obedecendo critérios e

diretrizes estabelecidos pela SEED;

VII. Atuar junto aos alunos, pais e responsáveis, acompanhando o processo de

ensino, analisando os resultados de aprendizagem, buscando sempre a sua melhoria;

VIII. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

IX. Organizar junto à direção da escola a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o

trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

X. Subsidiar o aprimoramento metodológico do coletivo de professores do

Page 47: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiências e

debates pedagógicos;

XI. Analisar os dados de aproveitamento escolar de forma a agilizar um processo

de reflexão sobre esses dados junto à comunidade escolar buscando promover a

aprendizagem a todos os alunos;

XII. Promover reuniões de estudo e trabalho buscando o aperfeiçoamento dos

funcionários envolvidos nas atividades de ensino do Colégio;

XIII. Coordenar a organização do espaço/tempo escolar a partir do projeto

político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do

calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal

das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras atividades que

interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;

XIV. Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola

e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção,

decorrentes desse processo;

XV. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a

partir de critérios legais, pedagógicos e didáticos e da proposta pedagógica da escola.

XVI. Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e

demais materiais pedagógicos;

XVII. Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos;

XVIII. Propor a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem

desenvolvidos pelo estabelecimento, coordenando-os, se aprovados;

XIX. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XX. Coordenar a efetivação dos procedimentos didático-pedagógicos referentes à

avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento

de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme a legislação em vigor.

XXI. Organizar os registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do colégio;

XXII. Participar de cursos, reuniões e eventos, sempre que convocado;

XXIII. Controlar o rendimento escolar dos alunos, buscando as causas do

aproveitamento insuficiente;

XXIV. Acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades

educativas especiais nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no

Page 48: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

processo de inclusão na escola;

XXV. Assessorar os professores no processo de elaboração do Plano de Trabalho

Docente, junto aos professores;

XXVI. Promover regularmente reuniões pedagógicas, com os pais, para propor

soluções referentes ao bom desempenho das atividades escolares.

XXVII.Coordenar a elaboração e efetivação do Projeto Político Pedagógico junto ao

coletivo do Colégio, oportunizando a participação de toda a comunidade escolar no

desenvolvimento do mesmo;

XXVIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXIX. Elaborar seu plano de ação;

XXX. Cumprir o disposto no regimento escolar.

6.4 Corpo Docente

O corpo docente é constituído de professores devidamente habilitados,

pertencentes ao Quadro Próprio do Magistério e de alguns professores pertencentes ao

Processo Simplificado de Seleção, e também por professores ainda sem habilitação,

estando em formação acadêmica.

São atribuições dos professores:

I. Colaborar na elaboração do Plano Curricular do estabelecimento e na escolha

de livros e materiais didáticos;

II. Participar das reuniões pedagógicas, de pais, conselhos de classe, grupos de

estudos, cursos e outros eventos, buscando o constante aperfeiçoamento profissional;

III. Evitar situações de discriminação seja de cor, raça, sexo, religião e classe

social;

IV. Buscar o relacionamento cooperativo de trabalho com os colegas, alunos, pais

e diversos segmentos da comunidade;

V. Participar da elaboração dos planos de recuperação aos alunos com baixo

rendimento;

VI. Participar de processos avaliativos, do próprio trabalho e da escola, buscando

melhorar o processo ensino-aprendizagem;

VII. Revisar o conteúdo sempre que necessário;

Page 49: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

VIII. Realizar a recuperação paralela aos alunos que não assimilaram bem o

conteúdo;

IX. Elaborar o planejamento da sua disciplina respeitando as diretrizes curriculares

e legislações vigentes no máximo 15 (quinze) dias após o início do bimestre;

X. Promover um ensino de qualidade, buscando sempre a renovação e o

aperfeiçoamento;

XI. Estar comprometido em todas as atividades escolares;

XII. Ministrar aulas criativas, dinâmicas e ricas em conhecimentos;

XIII. Elaborar projetos pedagógicos, viabilizando-os em conjunto com alunos e

comunidade escolar em geral;

XIV. Ser assíduo, cumprir e fazer cumprir horários e calendários escolares;

XV. Manter a disciplina em sala de aula e fora dela, cobrando do aluno a

assiduidade e pontualidade e o cumprimento às regras estabelecidas no Regimento

Escolar;

XVI. Completar integralmente o livro de chamada, registrando faltas, conteúdos e

avaliações, repassando as notas para os picotes, entregando-os no prazo estabelecido;

XVII. Respeitar e acatar as decisões do Conselho Escolar, Direção, Equipe

Pedagógica e demais órgãos escolares os assuntos previamente discutidos e aprovados

pela maioria;

XVIII. Guardar sigilo sobre assuntos do Colégio que não devem e não podem ser

divulgados, mantendo a ética profissional;

XIX. Manter compromisso político com a escola e seus princípios filosóficos,

buscando assim, atuar com competência e responsabilidade atuando como um verdadeiro

educador;

XX. Utilizar-se de recursos, técnicas e métodos de ensino que venham buscar

soluções para os problemas de aprendizagem, evasão e repetência escolar.

O professor tem seus direitos assegurados pelo Estatuto do Magistério, combinado

com a legislação aplicável, utilizando-se das dependências do Colégio e requisitando o

material necessário para o exercício de suas funções, porém é vedado ao mesmo:

I. Ministrar aulas particulares a alunos de turmas sob a sua regência;

II. Receber durante as suas aulas, pessoas estranhas ao estabelecimento;

Page 50: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

III. Dispensar alunos antes do término das aulas;

IV. Aplicar penalidades aos educandos, exceto advertências e repreensões;

V. Agredir alunos com palavras ásperas;

VI. Retirar sem permissão, qualquer documento ou material pertencente ao

estabelecimento;

VII. Colocar alunos para fora da sala de aula sem encaminha-lo à Equipe

Pedagógica ou Direção;

VIII. Ausentar-se da sala de aula sem autorização da direção.

6.5.Biblioteca

É de competência das auxiliares de biblioteca:

I. Incentivar o aluno à pesquisa e a leitura;

II. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho;

III. Procurar manter o silêncio dentro da biblioteca;

IV. Usar a biblioteca somente para o trabalho pertinente à sua função;

V. Ter conhecimento dos compartimentos de livros, para facilitar a procura dos

mesmos;

VI. Permanecer com a biblioteca em funcionamento durante o horário integral das

aulas, utilizando se necessário, escala para o horário do recreio;

VII. Auxiliar os alunos nas pesquisas, procurando evitar que o mesmo efetue mera

cópia dos textos;

VIII. Supervisionar o trabalho dado ao infrator que for encaminhado à biblioteca.

IX. Cobrar os livros emprestados a professores e alunos, respeitando o prazo

estipulado em regulamento próprio;

X. Prestar atendimento cordial e respeitoso a alunos, professores ou a qualquer

pessoa que dele necessite;

XI. Manter a ordem dentro do ambiente da biblioteca, organizando um cronograma

prévio, juntamente com os professores no caso da ministração de aulas neste local.

6.6 Secretaria

É de competência da Secretária:

Page 51: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

I. Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores, de acordo

com o que rege o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Paraná;

II. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento;

III. Distribuir as tarefas administrativas a serem executadas e maneira integrada;

IV. Elaborar e redigir documentos a serem encaminhados;

V. Manter atualizada e organizada toda documentação, nos arquivos e no

Sistema Sere Web, dos educadores e educandos;

VI. Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, documentação para assinatura;

VII. Zelar pelo uso e conservação dos materiais utilizados na Secretaria;

VIII. Prestar atendimento de qualidade à comunidade escolar;

IX. Receber e entregar as correspondências direcionadas à instituição de ensino,

bem como encaminhar ao NRE, SEED e outros, quando necessário;

X. Providenciar a documentação referente a Escola Vicentina Santa Sofia –

Educação Infantil e Ensino Fundamental, haja vista que a guarda dos documentos

dos alunos encontra-se arquivada neste estabelecimento de ensino, seguindo o

termo de desativação do SERE de 29/01/2010, assinada pelo Chefe do Núcleo,

Direção da Escola e Documentadora Escolar;

XI. Acompanhar e registrar o processo de distribuição de aulas, bem como

providenciar o suprimento, cancelamento e substituição dos educadores;

XII. Redigir atas de reuniões dos colegiados, Conselho de Classe, reuniões

extraordinárias, atc.;

XIII. Estipular, juntamente com a direção e equipe pedagógica o prazo das notas

bimestrais de maneira a possibilitar cumprimento das normas estabelecidas;

XIV. Orientar e capacitar os professores quanto ao uso dos computadores e

manutenção de arquivos e pastas da sala de informática;

XV. Registrar o recebimento de programas de merenda utilizados na escola, bem

como encaminhar os relatórios aos órgãos competentes;

XVI. Realizar a prestação de contas do Programa Dinheiro Direto na Escola –

PDDE;

XVII. Participar de cursos e eventos de capacitação profisssional;

XVIII. Fazer cumprir horário de expediente interno de acordo com a Instrução

Nº 09/07 – SEED/DAE/CDE e manual do secretário;

6.8 Agentes Educacionais I

Os serviços gerais têm a seu encargo, o serviço de manutenção, preservação,

Page 52: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e

supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinados. São compostos de: servente,

merendeira e inspetor de alunos. É de competência do servente:

I.Manter sempre em ordem as instalações escolares, efetuando a limpeza e

cumprindo a escala de serviços estipulada pela direção;

II. Manter limpas as salas de aula, organizando em fileiras as carteiras;

III. Cumprir rigorosamente o horário de trabalho, usando uniforme no

desempenho de suas funções;

IV. Não se afastar do estabelecimento, em horário de serviço;

V. Responsabilizar-se pelos materiais de trabalho utilizados;

VI. Guardar em local próprio, materiais esquecidos em sala de aula,

identificando o turno e a turma;

VII. Encaminhar à Equipe Pedagógica, ou Direção do estabelecimento, alunos

encontrados em trânsito nas dependências do colégio ou em suas proximidades,

em horário de aula;

VIII. Manter limpos os locais de acesso ao colégio;

IX. Conservar em ordem e limpos salas de professores, secretaria, sala da

equipe pedagógica, biblioteca, laboratórios e demais salas;

X. Manter limpos e desinfetados os banheiros do colégio;

XI. Não fumar nas dependências do colégio;

XII. Não se fazer acompanhar de pessoas estranhas ao trabalho;

XIII. Efetuar a limpeza sem por em risco a saúde, utilizando equipamentos

apropriados;

XIV. Efetuar tarefas correlatas à sua função.

É de competência das Merendeiras:

I. Preparar a merenda escolar, observando qualidade e quantidade;

II. Manter sempre muito limpos, os locais de preparação da merenda escolar, bem

como o seu armazenamento;

III. Organizar cardápio semanal, com o visto da direção do colégio;

IV. Usar uniforme e lenço no cabelo e sapato nos pés;

V. Deixar à mão, ingredientes para o preparo da merenda;

VI. Utilizar água fervendo em pratos e talheres utilizados;

Page 53: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

VII. Evitar aglomeração de funcionários nas dependências da cozinha e cantina;

VIII. Cumprir rigorosamente horário de trabalho;

IX. Manter um ambiente agradável de trabalho e cooperação com os colegas.

É de competência do inspetor de alunos:

I. Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando alunos quanto às

normas e regulamentos do colégio, tentando evitar acidentes;

II. Percorrer seguidamente as dependências do Colégio verificando a permanência de

alunos em sala de aula, observando irregularidades e necessidades de orientações e

auxílio aos alunos;

III. Encaminhar à Equipe Pedagógica os alunos que apresentem problemas, para que

possam receber o devido atendimento;

IV. Acionar o sinal de entrada, saída e intervalos de aula nos horários previamente

estabelecidos pela Direção do Colégio;

V. Observar entrada e saída de alunos, permanecendo nas imediações do portão,

prevenindo acidentes e irregularidades;

VI. Não permitir a entrada de pessoas sem identificação e estranhas nas

dependências do Colégio.

VII. Avisar a Direção ou funcionários administrativos da presença de pessoas estranhas

comunicando imediatamente a Polícia Militar.

6.9. Estágio Não Obrigatório

De acordo com a Lei 11788/08, estágio é ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de

educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação

superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos

finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e

adultos, podendo ser obrigatório ou não obrigatório.

O estágio não obrigatório é instituído entre o estabelecimento de ensino e empresa

concedente, objetivando o desenvolvimento de programas de estágios não obrigatórios.

Estabelece também a cooperação visando a efetivação de atividades de assistência

social e integração ao mercado de trabalho.

O convênio colégio/empresa concedente terá a vigência de 5 (cinco) anos e

caracteriza-se pelo desprovimento de obrigação financeira entre as duas partes.

Page 54: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Ao colégio compete:

1.1.1. Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante

legal, quando menor de idade, e com a parte concedente, indicando as condições de

adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da

formação escolar do estudante e ao horário do calendário escolar;

1.1.2. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à

formação cultural e profissional do educando;

1.1.3. Indicar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio, como

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

1.1.4. Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6

(seis) meses, de relatório de atividades;

1.1.5. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário

para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

1.1.6. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus educandos;

1.1.7. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as

datas de realização das avaliações escolares.

Cabe à concedente de estágio:

1.1.1. Identificar oportunidades de estágio;

1.1.2. Ajustar suas condições de realização;

1.1.3. Fazer o acompanhamento administrativo;

1.1.4. Encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

1.1.5. Cadastrar os estudantes.

O horário de realização do estágio será estabelecido entre a empresa concedente

e o estagiário, desde que não haja coincidência com o horário das atividades escolares.

As atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário e as condições de estágio,

serão constantes em Termo de Compromisso assinado pelos interessados.

A supervisão do estágio será realizada através orientação fornecida ao estudante

no decorrer do estágio, buscando-se o pleno desempenho de ações, princípios e valores

inerentes à escola e ao mundo de trabalho.

6.10 Desafios Educacionais Contemporâneos

6.10.1. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Prevenção, em seu sentido mais amplo quer dizer que antes que ocorra

Page 55: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

determinado fenômeno ou fato, é preciso que se intervenha para que seja evitado.

A abordagem do tema drogas vem causando polêmicas já há algum tempo e a

escola como formadora de cidadãos não pode se omitir nesta questão.

O trabalho preventivo é realizado em todas as disciplinas e têm o objetivo de

alertar e prevenir os alunos, evitando a relação destrutiva do ser humano com a droga. As

drogas são substâncias usadas para produzir algum tipo de alteração no grau de

consciência: seja alívio para dor ou sensação de euforia, entre outros.

O uso de drogas é um problema social que envolve questões políticas, culturais,

econômicas e sociais. Tratar a prevenção ao uso indevido de drogas é compromisso da

escola pública, com o intuito da reflexão em todos os contextos envolvidos. É, na verdade

um desafio que leva a um trabalho coletivo e interdisciplinar, cujo resultado pode culminar

na transformação de comportamentos e atitudes dos nossos alunos.

6.10.2 Enfrentamento à Violência na Escola.

A questão da violência nas escolas favorece as reflexões sobre a necessidade de

se conhecer mais sobre o assunto e enfrentar o problema buscando alternativas que

transformem esta realidade.

“Hoje as crianças assistem a desenhos animados na televisão, nos quais os

personagens, muitas vezes, utilizam a violência para conseguir o que querem tornam-se

heróis e seus atos “nobres” são considerados corretos. Passando aos seus

telespectadores infantis uma falsa concepção do que é ser nobre e herói”(PALMONARI,

2004, P.101)

A violência leva ao questionamento do papel da escola na vida do educando e

também traz à tona, qual seria ou qual será o papel da família na educação e a

inadaptação social. A violência é um fato que sempre existiu, mas que atualmente está se

tornando, a cada dia, mais próxima da escola e não pode simplesmente ser tratada como

um caso de polícia.

A participação dos pais na vida escolar de seus filhos é cada vez mais necessária,

porque o enfrentamento à violência é uma ação conjunta onde escola, família e

comunidade precisam estar alinhadas num mesmo propósito.

Entre as atitudes de violência, que se podem observar nas escolas está o bullying

que significa o poder de intimidar, excluir, humilhar, perseguir, constranger os outros e

ocorre com frequência nas escolas, desenvolvendo nas vítimas o medo, a depressão e

até mesmo a evasão escolar. A escola então precisa ter uma atitude preventiva,

promovendo a inclusão social e psicológica.

Page 56: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

6.10.3 Educação Ambiental

Uma das formas do homem resolver as suas necessidades é a ação sobre

o meio ambiente, portanto é muito importante que o homem analise e compreenda melhor

a relação que existe entre ele e o meio ambiente.

“A Educação Ambiental é um processo que consiste em propiciar às

pessoas uma compreensão crítica e global do ambiente, para elucidar valores e

desenvolver atitudes que lhe permitam adotar uma posição consciente e participativa a

respeito das atitudes que lhes permitam adotar uma posição consciente e participativa a

respeito das questões relacionadas com a conservação e adequada utilização dos

recursos naturais, para melhoria da qualidade de vida e eliminação da pobreza extrema e

do consumismo desenfreado”.(MEDINA, 2002, p. 73)

As ações que o homem exerce sobre o meio ambiente, interferem

diretamente na qualidade de vida, tendo um efeito, às vezes, devastador na vida do ser

humano. É preciso que o educando aprenda a entender os mecanismos que regem a

natureza, conhecer os processos de preservação, as tecnologias, a preparação e manejo

de processos de desenvolvimentos ambientais são atitudes importantes na construção de

uma vida mais saudável e previsível.

6.10.4. Educação Fiscal

Este desafio tem como meta a formação de cidadãos conscientes do cumprimento

do seu dever com relação às obrigações tributárias e do direito de cobrar a adequada

destinação dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado.

6.10.5 Cidadania e Direitos Humanos

Sendo a cidadania a expressão de direitos que possibilita ao indivíduo

participar ativamente da vida e do governo do seu povo, é importante demonstrar aos

alunos em formação que todas as pessoas são codadãs, portadoras de iguais direitos,

independente da sua cor, raça, etnia ou religião.

6.11. Plano de Ação

A gestão democrática baseia-se numa dinâmica que favorece os processos

coletivos e participativos de decisão.

Para que a participação seja realidade, são necessários meios e condições

Page 57: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

favoráveis de distribuição do poder no seu interior. Dentre os meios e as condições

destacam-se, ainda, a importância de se garantir: infra-estrutura adequada, quadro de

pessoal qualificado e comunidade estudantil.

Outro dado importante é entender a participação como processo a ser

construído coletivamente envolvendo todos os agentes que compõem o quadro

educacional no estabelecimento de ensino. Em nossa escola a liberdade é embasada na

responsabilidade através das seguintes ações:

I. No caso da ausência do professor em qualquer eventualidade, o mesmo deverá

deixar conteúdos com o representante de turma sob a supervisão da Equipe Pedagógica;

II. Organização de uma videoteca ( o que vem de encontro com o planejamento

anual) com material de todas as disciplinas, para ser utilizado na ausência do professor e

como complemento de conteúdo específico;

III. Organização de uma textoteca para auxiliar os educadores na sua formação

continuada;

IV. Aquisição de livros didáticos pedagógicos e revistas para servir de apoio na prática

pedagógica do professor e também para estudo nas horas atividade;

V. Formação da Biblioteca do Professor com Livros Didáticos do Ensino Médio;

VI. Organização de uma “gibiteca” em funcionamento na biblioteca do Colégio;

VII. Criar um ambiente favorável aos funcionários para a formação continuada através

de: vídeos, revistas, jornais, textos informativos e palestras com a comunidade sobre auto

estima e relacionamento humano;

VIII. Promover parcerias com a família, conselho tutelar, APMF, Secretarias Municipais

e entidades religiosas em busca de soluções para as dificuldades apresentadas na

aprendizagem dos educandos bem como nas evasões e repetências, usando a mesma

linguagem em termos de cobrança, responsabilidade, assiduidade, participação e

compromisso;

IX. No caso de atos infracionários cometidos pelo educando dentro do estabelecimento

de ensino, o mesmo será advertido verbalmente ou por escrito, pelo professor, inspetor de

aluno, equipe pedagógica, diretor, conselho tutelar e dependendo da gravidade do caso,

quando o aluno for maior de 12 (doze) anos de idade, encaminha-se por meio de boletim

de ocorrência (B.O.) realizado pela Polícia Militar (Patrulha Escolar) e por um membro do

Conselho Tutelar (quando disponível) à Promotoria Pública, para que tome providências

em relação ao caso.

O Colégio procura desenvolver e propiciar atividades culturais onde o aluno

Page 58: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

possa se expressar através de apresentações em datas comemorativas, feira de

Conhecimento, Feira de Ciências, Fera e Comciência, formaturas, jogos escolares,

desfiles e concentrações.

Participa também da Avaliação Institucional e das avaliações do SAEB,

obedecendo às políticas educacionais, as quais avaliam a eficiência das redes de ensino

pelo desempenho dos alunos e dos fatores contextuais a eles associados, no âmbito da

educação básica, bem como a participação dos alunos concluintes do ensino Médio no

ENEM, com a finalidade de proporcionar uma avaliação do seu potencial com vistas às

suas escolhas futuras, contribuindo assim para a melhoria do ensino no país.

Além dessas ações o Colégio possui vários projetos que estão sendo

desenvolvidos, de forma permanente e continuada, em todos os aspectos, tais como:

esportivos, culturais, religiosos, midiáticos, intelectuais, sociais e políticos que podem ser

uma alternativa a mais para socializar os alunos e possivelmente prepará-lo para o

exercício de sua cidadania:

6.11.1. PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

O período da adolescência causa grandes mudanças físicas, emocionais e

culturais, pois os adolescentes passam a ter uma visão diferente do seu mundo, da sua

vida e das pessoas que convivem com eles. A curiosidade, portanto fica mais intensa e a

ânsia de viver novas emoções pode levar o adolescentes por caminhos perigosos e o que

é mais grave: um caminho sem volta. O principal objetivo do projeto portanto, é a

prevenção ao uso indevido de drogas, conscientizando os educandos para as

conseqüências do uso indevido de substâncias entorpecentes.

6.11.2. PROJETO LER É UM PRAZER

Entende-se que a leitura está cada vez mais, sendo valorizada e cobrada em todas

as escolas, pois é através dela que desenvolvemos um bom vocabulário, aprendemos

muitas coisas novas, desenvolvemos o nosso raciocínio e melhoramos a interpretação,

enfim, fazemos descobertas maravilhosas e nos tornamos mais cultos. O projeto objetiva

desenvolver o gosto pela leitura, aprimorando assim a escrita e a interpretação.

6.11.3. DA CALIGRAFIA Á ESCRITA

É sabido que o traçado da letra é algo muito pessoal e inerente a cada um, mas

pesquisas atuais têm indicado que o caderno de caligrafia pode ajudar a melhorar a

legibilidade da caligrafia. O objetivo principal do projeto é desenvolver o domínio motor,

Page 59: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

trazendo clareza e uniformidade às letras, fazendo o educando perceber que é importante

ter uma letra legível, com grafia correta para que as pessoas possam comunicar-se com

clareza e entendimento.

6.11.4. APRENDENDO COM A INFORMÁTICA

A utilização das tecnologias e mídias está cada vez mais importante e constante na

prática pedagógica e o uso da Internet tem sido uma ferramenta importante para o

enriquecimento e melhoria da prática pedagógica. Este projeto objetiva a utilização de

novas formas de construção de conhecimento no ambiente educacional, utilizando-se do

laboratório de informática adequadamente.

6.11.5. PROJETO NACIONALIDADES

Como a língua espanhola é falada em diversos países e sendo um desses países

vizinho ao Brasil , a Argentina e também buscando o crescimento cultural dos alunos do

Celém – Língua Espanhola, estimou-se em praticar a relação entre as culturas desses

dois países, descobrindo curiosidades, vida cultural, pontos turísticos, enfim aprender um

pouco mais da cultura Argentina. O objetivo primo do projeto é a relação intercultural do

Brasil e Argentina, proporcionando aos educandos uma “viagem” interessante e

proveitosa.

6.11.6. PROJETO QUEM SOU EU?

Hoje em dia com tantos desafios, novidades e interesses diversificados, é preciso

que se trabalhe na escola a interdisciplinaridade de forma abrangente e interessante,

tentando resgatar no aluno a autoestima e a auto-confiança dos educandos. Para que o

trabalho possa surtir resultados se faz necessário o envolvimento da família, no sentido

da coleta de dados para desenvolvimento do trabalho. O referido projeto envolve os

educadores e educandos do Celém, Língua Espanhola e Ucraniana, Sala de Recursos e

Sala de Apoio e tem como objetivo principal desenvolver a autoconfiança e o

desempenho pessoal dos alunos, fortalecendo assim as potencialidades de cada um.

6.11.7. PROJETO A LEITURA DO CONTO MARAVILHOSO

Viajar tem sido um privilégio de poucos. No contexto social e cultural onde vivem

nossos educandos, uma viagem, pode ser alguma coisa muito longe da realidade de cada

um. Entendemos, portanto que viajar não significa apenas locomover-se para outro local,

mas também pode-se viajar através da imaginação. Portanto, o objetivo deste projeto é

Page 60: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

desenvolver o hábito e o gosto pela leitura através de textos que mexam com a

imaginação dos alunos, levando-os, por que não, ao mundo dos sonhos...

6.11.8. PROJETO ORIENTAÇÃO SEXUAL

A escola trabalha com seres em pleno desenvolvimento, sendo: afetivo, emocional,

físico, psicológico, sexual. Compreende-se que todos esses aspectos interferem de uma

forma ou de outra na vida escolar do adolescente. A questão da responsabilidade está

sendo formada e se faz necessária a orientação, esclarecimentos e clareza em certas

questões. Compreendo que o desenvolvimento sexual é algo natural e inerente a cada ser

humano, este projeto objetiva a construção de conceitos científicos e claros, montados

num processo natural e responsável.

6.11.9. PROJETO ENSINO-APRENDIZAGEM – UM DESAFIO CONSTANTE

A escola tem deparado com alunos que apresentam problemas de aprendizagem e

precisa estar preparada para recebê-los, integrá-los e trabalhar com eles da maneira mais

apropriada. Os alunos que são portadores de alguma necessidade especial devem ser

olhados como pessoas que aprendem, que ensinam e que tem muito mais para oferecer

do que se possa imaginar. Observou-se portanto, a necessidade de mostrar para estes

alunos e também para as suas famílias meios práticos e funcionais que ajudem no seu

desenvolvimento global e também que torne a sua vida melhor.

6.11.10. PROJETO ESCOLA LIMPA

Um trabalho que envolve toda a comunidade escolar e que visa primordialmente

a convivência num ambiente agradável, limpo e cuidado por todos. Sendo a escola um

local acessado por muitas pessoas é necessário que haja o envolvimento de todos na

manutenção deste ambiente e quando cada um faz a sua parte, não é necessário o

desgaste desta ou daquela pessoa num trabalho mais pesado. Este projeto, portanto,

objetiva a colaboração de todas as pessoas envolvidas no processo educacional do

colégio na manutenção de todos os espaços utilizados.

6.11.11. PROJETO MUSICA INSTRUMENTAL – ARTE ABSTRATA E ARTE

FIGURATIVA

A música tem uma grande influência nas vida dos adolescentes, despertando

sensações diversas e é uma ferramenta importante na prática pedagógica. O projeto

Page 61: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

objetiva descobrir o próprio corpo como fonte sonora, desenvolver a percepção auditiva, a

memória musical, buscando a formação de um olhar crítico sobre os conhecimentos,

incentivar e aprimorar o trabalho em equipe.

6.11.12. USO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

O projeto visa o incentivo do uso das mídias tecnológicas existentes no Colégio,

como o uso da tv multimídia, pendrive, laboratório de informática, uso do rádio, entre

outros, que possam complementar as atividades pedagógicas adotadas pelo professor,

bem como adaptar os alunos ao uso do TIC’s.

6.11.13. O USO DAS MÍDIAS TECNOLÓGICAS NA ANÁLISE DAS

VARIEDADES LINGUÍSTICAS

Prevê a utilização de gêneros na análise das variedades lingüísticas presentes

nas histórias em quadrinhos, proporcionando aos educandos um incentivo à leitura,

produção e interpretação de textos, utilizando as mídias tecnológicas existentes na

escola.

6.11.14. UM AMOR PARA RECORDAR

Através da análise do filme Um Amor para Recordar, que mostra uma bela lição

de vida, onde jovens vivem experiências que transmitem exemplos para nossos

adolescentes, buscou-se a apresentação deste projeto, procurando trabalhar com o aluno

o amor, o respeito, a dignidade, a amizade, a afetividade e a responsabilidade.

6.11.15. PROVÉRBIOS E PIADAS

Buscando a motivação dos alunos no aprendizado da Língua Inglesa

optou-se por despertar no aluno a atenção e o interesse utilizando-se dos provérbios e de

piadas nas línguas portuguesa e inglesa.

6.12. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar,

de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e

realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em

conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a

Page 62: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), o Estatuto da

Criança e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento do colégio, para o

cumprimento da função social e específica da escola.

Não possui caráter político partidário, religioso, racial e nem lucrativo, não sendo

remunerado seus dirigentes e conselheiros. É composto por representantes da

comunidade escolar e representantes de movimentos sociais organizados, presentes na

comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor escolar.

A sua estrutura e organização estão contidas no Estatuto próprio e no Regimento

Interno.

6.13. Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF

É um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do estabelecimento

de ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF do Colégio Estadual Alberto

de Carvalho é regida por estatuto próprio, conforme regimento escolar, trabalhando

paralelamente na melhoria de qualidade do Colégio.

6.14. Condições Físicas e Materiais

O Colégio possui 12 (doze) salas de aula e aproximadamente 1300 alunos, sendo

que no período da manhã funcionam 12 (doze) turmas do ensino regular, sala de apoio à

aprendizagem e o Celém, língua espanhola. No período da tarde, são 12 (doze) turmas

do ensino regular, sala de apoio à aprendizagem, sala de recursos, Celém, Línguas

Espanhola e Ucraniana. No período noturno são 03 (três) turmas do ensino fundamental,

04 (quatro) turmas do ensino médio por blocos de disciplinas, 01 (uma) turma do Curso

Técnico em segurança do Trabalho e 01 (uma) turma do Curso Técnico em Farmácia.

Quanto à capacidade de alunos em cada turma, atende os parâmetros

estabelecidos pela lei.

O pátio da recreação atende à clientela a que se destina, e já no que se refere ao

espaço destinado às aulas de Educação Física, as condições estão melhorando, devido à

cobertura de uma das quadras de esportes. O referido espaço é utilizado para a

realização de múltiplas atividades: qualidade de vida, reunião de pais, apresentações

culturais, artísticas, e aulas de Educação Física e demais atividades nos dias de chuva.

Em 2010, o Colégio conseguiu reformar a quadra não coberta, permitindo melhorar

ainda mais o espaço para a interação da prática esportiva realizada pelo aluno.

As salas de aulas possuem carteiras adequadas às atividades escolares, quanto à

Page 63: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

ventilação, o Colégio desde o ano de 2006 passa por melhorias, onde foram substituídas

as janelas antigas e foram instalados ventiladores, de modo a melhorar a ventilação e

permitir ao aluno e professor um melhor ambiente de trabalho. A iluminação está boa. Foi

reformada com verbas da SEED (licitação), Fundo Rotativo e APMF.

Na questão da higiene, procura-se exigir zelo e capricho em todas as

dependências do Colégio e em parceria com a APMF a limpeza do pátio é integral.

Na medida do possível, a APMF com poucos recursos financeiros, investe na

atualização da biblioteca.

Quanto à cantina, o espaço físico razoavelmente favorável à realidade a qual

estamos inseridos, sendo também reformada e adaptada as normas prevista pela

Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros.

O Colégio não possui sala de vídeo, mas tem 14 tv’s multimídia 29” a disposição de

todos os professores e alunos.

O laboratório de informática, construído com verba do PROEM, possui 38

computadores ligados em rede, sendo 20 adquiridos pelo programa Paraná Digital em

2007 e 18 computadores adquiridos pelo Paraná Digital-Proinfo, adquiridos em 2009/10.

O estabelecimento oferece como material de apoio para auxiliar no desempenho

das práticas pedagógicas, livros didáticos doados pelo MEC, bem como disponibiliza

computadores, televisores, vídeo cassetes, TV multimídia, retroprojetor, data-show,

aparelho de som, assinatura de revistas, assinaturas de jornais, material de expediente

que são adquiridos através da APMF e Fundo Rotativo.

A biblioteca conta com diversos volumes de obras literárias, servindo de

complemento para leitura, coleções para pesquisas escolares, periódicos com assinatura

de 22 revistas mensais, mapas históricos e geográficos. O acervo bibliográfico vem

melhorando a cada dia para atender às exigências de uma educação voltada para a

tecnologia da informação.

6.15. Avaliação do Projeto Político Pedagógico

O presente Projeto Político Pedagógico é um instrumento através do qual, de forma

dinâmica, coletiva e compromissada, será realimentado e atualizado anualmente, ou

sempre que se fizer necessário, por todas as pessoas envolvidas no processo escolar,

juntamente com o Conselho Escolar, objetivando oferecer cada vez mais qualidade de

ensino, procurando diminuir as repetências e evasões propiciando oportunidades que

desenvolvam a formação de cidadãos conscientes, críticos, participativos e preparados

para viverem bem na sociedade.

Page 64: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Dessa forma, todo processo educativo passa a ter a maior relevância, como meio

para e efetivação da aprendizagem, onde o produto desse processo é o resultado de todo

o esforço realizado na escola como um todo.

Analisando o contexto social no qual a escola está inserida, avaliar-se-ão as

condições físicas, materiais e pedagógicas, a gestão democrática, os trabalhadores em

educação e os estudantes. Isso poderá ocorrer bimestral/semestral e/ou anualmente, em

Conselhos de Classe, reuniões pedagógicas, conversas esporádicas na hora do recreio,

utilizando-se dos resultados do SAEB, da Avaliação Institucional, do ENEM, Prova Brasil

e ainda de entrevistas e/ou questionários com os pais, para que possa cumprir

plenamente a sua tarefa educativa.

Page 65: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

_______, Paulo. Educação como prática da liberdade. 18ª Ed. Rio de Janeiro: Paz

e Terra, 1987.

_______, Paulo. Educação e mudança. 14ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1988.

_______, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Vozes, 1997.

________.Educação Como Prática da Liberdade .PAZ E TERRA S/A,1996.

________Pedagogia da Esperança, Paz e Terra, 1992.

GADOTTI, Moacir. Educação e Poder. 10. ed. São Paulo: Cortez, 1980.

GOMES, Nilma Lino. Educação cidadã, etnia e raça: o trato pedagógico da

diversidade. Racismo e anti-racismo na educação; repensando nossa escola. São

Paulo: Selo Negro, 2001, p. 83-96.

HYGINO, Ângela e GARCIA, Joana. Drogas: a permanente (re)encarnação do mal.

IN: Serviço Social e Sociedade nº74, ANO XXIV, Jul, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública. São Paulo: Loyola,

2005.

________, José Carlos. Organização e gestão Escola. Teoria e Prática. 5.ed.

Goiânia: 2004.

LUCKESI, Cipriano.Avaliaçãoda aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez, 1998.

MACHADO, Júlio César F. Sexo com liberdade. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

MARX, Karl. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.

MEDINA, N. M. Formação de multiplicadores para educação ambiental. In:

PEDRINI (org.). Contrato social da ciência: unindo saberes na educação

ambiental. Petrópolis: Vozes, 2002

MORAES, Roque; LIMA V. M. do Rosário. Pesquisa em sala de aula: tendências

para a educação em novos tempos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

PALMONARI, Augusto. Os adolescentes - nem adultos, nem crianças: seres à

procura de uma identidade própria. São Paulo: Loyola; Paulinas, 2004.

PERRENOUD, Philippe. Práticas Pedagógicas, profissão docente e formação:

perspectivas sociológicas . Lisboa: Dom Quixote, 1993.

____________, Philippe: Construir as competências desde a escola. Porto Alegre:

Artmed, 2000.

ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo,

IPF/Cortez, 1998.

Page 66: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

ROSA, Merval. Psicologia da Adolescência. Petrópolis: Vozes, 1985.

SACRISTÁN, j.g. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed,

2000.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia, Cortez,1984.

SUPLICY, Marta. Sexo se aprende na escola. São Paulo: Olho d água, 2000.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança.

São Paulo, Libertad, 1998.

VIGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes,

1994.

Apostila Pedagógica. Conselhos Escolares – Democratização da Escola e

Construção da Cidadania. Vol. 1. SEED.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.

Educação Ambiental / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de

Estatuto da Criança e do Adolescente. Ministério da Saúde. 3ª ed. Brasília: Editora

do Ministério da Saúde, 2006.

Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED/PR, 2008.

Enfrentamento à Violência / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência

da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de

Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED/PR, 2008.

LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Nº 9394/96, de 20 de

dezembro de 1996. D.O.U. de 23 de dezembro de 1996.

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas / Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais.

Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED/PR,

2008.

Relações Etnicorraciais / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de

Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED/PR, 2008.

Sexualidade / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED/PR, 2008.

Sociedade e Cidadania (Desafios para o Século XXI). Ponta Grossa: UEPG, 2005.

Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola. Vol. 2.

Conselho Escolar e o Aproveitamento Significativo do Tempo Pedagógico. V. 4,

Page 67: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

SEED.

Conselho Escolar Respeito e Valorização do Saber e da Cultura do Estudante e da

Comunidade. Vol. 3. SEED.

Conselho Escolar, Gestão Democrática da Educação e Escolha do Diretor. Vol. 5.

Curso de Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para Educação Básica, junho,

2005.

Mundo Jovem, fevereiro, 2005. Consed.

Revista Gestão em Rede, junho, 2005. Curitiba: Consed.

Page 68: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

ANEXOS

PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES

1. DISCIPLINA: ARTE

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO POR BLOCO

SÉRIES: 5a. , 6a, 7o. e 8º. / SÉRIES: 1 a., 2 a., 3 a.

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da arte busca formar a crescente demanda de estudantes de classes

populares em alunos dinâmicos, com interesse de aprender e buscar atitudes dignas e

cidadãs. Que saiba da existência de grandes artistas e estilos de época, bem como as de

seu Estado e cidade;que produza arte e reconheça o seu valor e dos demais colegas.

Que interaja socialmente, entre diferentes culturas e se reconheça como um ser pensante

e capaz de produzir e criar sua história.

No Paraná, a arte teve uma educação religiosa e catequizadora,

representada pela Companhia de Jesus. Até meados de 1760, chamada de artes e ofícios

(ligada a arte barroca); os projetos iluministas, a Reforma Pombalina e os Colégios

Seminários, mostram novas visões. Com a Reforma a Igreja Católica, surge a primeira

Construção da Educacional Brasileira onde a arte refere-se ao desenho e a matemática

associados a aulas régias (período até 1800); com a chegada da família real a Academia

de Artes (1826), arte neoclássicas e exercícios de cópia. Eram importantes as aulas de

piano para as mulheres. Em 1886, surge no Paraná a Escola Profissional Feminina, com

desenho e pintura, corte e costura, flores e bordados. Já em 1890 com reforma e currículo

novos, novamente a arte fica a mercê da ciência e da geometria (início da

industrialização). A partir do momento que surge a Escola Nova (valorização da cultura

nacional) o Brasil passa a existir na arte de um povo, junto com as raízes: colonização,

arte indígena, medieval, renascentista e africana. Este processo resultaria na Semana de

Arte Moderna de 1922, onde foi reconhecida a importância da arte na educação das

crianças ( expressividade, espontaneidade e criatividade). Valorização da arte na Escola

Nova. Assim é instituído o canto orfeônico (1931), música em escolas e conservatórios

(sob a supervisão de Heitor Villa Lobos), como o Atelier Livre em 1948 e em 1954, o

Paraná ganha a Escola de arte na Educação básica do Paraná. Em 1971 (Lei Federal n.

5692/71) a arte passa a ser obrigatória no Ensino Fundamental e Médio. Com concepção

tecnicista (técnicas e habilidades).

Já em 1990 o Currículo Básico e a reestruturação do Ensino Médio com base

Page 69: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

histórico crítica buscava uma transformação social. Em 1996, a LDB manteve a

obrigatoriedade da arte no Ensino Fundamental e buscou a formação de professores

específicos por área. Dois anos depois, relação de arte com música, visuais, teatro,

dança e audiovisuais traz novas perspectivas e dúvidas. Em 2003 começa a construção

coletiva das orientações coletivas para o Ensino Médio. Graduação- Licenciatura Plena.

PCNs: duas aulas semanais, quadro próprio de professores, FERA, Com Ciência;

As DCEs foram reformuladas no Estado do Paraná em 2007/2008 visando a

uniformidade das disciplinas em suas especialidades e ajustes e atualizações dos textos e

conteúdos estruturantes. Este documento rege a proposta e o plano de trabalho em arte.

Ou seja, estamos no séc. XXl e a arte ainda luta por se firmar como disciplina formadora e

de função primordial na vida do ser humano.

O currículo básico é formado tanto pelos fatores externos (regime sócio-político,

religião, família, trabalho) quanto características sociais e culturais do público escolar,

além dos fatores específicos do sistema . Também os saberes acadêmicos, trazidos para

os currículos escolares e neles tomando diferentes formas e abordagens em função de

sua permanência e transformação.

É importante que o aluno compreenda que a Arte está presente em todas as

sociedades, e que o ser humano produz maneiras de ver e sentir, diferentes em cada

tempo histórico, pois ele nasce em um determinado contexto histórico e este contexto irá

determinar o seu processo de criação e produção artística. “Estas formas artísticas - como

expressão concreta de visões de mundo – são determinadas, mas também determinam o

contexto histórico, social, econômico e político, isto é, as transformações da sociedade

implicam condições para uma nova atitude estética e são por elas modificadas”(DCE,

2006, p. 55).

A partir destas transformações pretende-se que os alunos do Ensino Médio

apropriem-se dos conhecimentos sobre as diversas áreas de arte, desenvolvam um

trabalho de criação total e unitário, façam relações com a diversidade de pensamento e

de criação artística, aumentem a capacidade do pensamento crítico, transformem a

realidade, aprimorem seus sentidos humanos, enfim, humanizem-se, superando a

condição de alienação e repressão à qual estes sentidos, historicamente, foram

submetidos.

A arte sempre propicia um envolvimento com assuntos contemporâneos

relacionados a comportamento, valores, sexualidade, vícios, qualidade de vida, o qual

deve ser incorporado no conteúdo bimestral. Isto melhora a vivência entre eles, criando

uma nova visão social.

Page 70: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

A contextualização da historia da arte trás uma série de obras que podem ser

relacionadas com os assuntos acima citados, levando a interdisciplinaridade e a parte

diversificada dos conteúdos. Os conteúdos trazem a atividade prática como forma de

descoberta de suas capacidades ou de quanto podemos aprender se quisermos. Com

a globalização , o termo cultura tem uma maior abrangência , onde podemos ver e

ouvir outros modos de vida, diferentes dos nossos. Assim passamos a perceber a

cultura aqui presente, como a indígena, a afro-descendente e os europeus. Conhecer é

valorizar. O folclore é um aspecto interessante, além do artesanato, a dança, a música

e suas vertentes. A educação artística vai além do simples desenhar e pintar, ela é

responsável pela auto-estima, iniciativa e conhecimento inter e intrapessoal. Por isso a

arte transforma vidas. As cores, os artistas, as formas, as linhas, a dança, o teatro, a

música, o desenho, a pintura tem o poder e a magia levar o ser humano a se descobrir

e se valorizar.

A obra de arte expressa um campo geral de sentidos, possibilitando a

compreensão, fruição, segundo seus próprios sentimentos. A obra de arte influencia os

sentimentos na medida em que estes seguem os caminhos propostos pelas diversas

modalidades e sua contextualização. Possibilitando ao aluno o contato com a arte

mundial, nacional, regional e local, visualizando sua vivência. Interagir com seu próprio

mundo o fará compreender que há muito mais a se conhecer e aperfeiçoar.

Utilizar a eterna novidade dentro dos conceitos e da história da arte. Arte é

passar a realidade para uma outra dimensão, recriando-a. As técnicas como forma de

conhecimento, sendo inventadas e reinventadas. Por isso equipamentos e materiais

são a base.

O artesanato (arte popular), a arte industrial (designer/tecnologia) e a obra de

arte (aprofundamento de uma técnica) precisam ser discutidos e diferenciados durante

o processo.

A arte vive pelas tradições, por isso é autêntica (história). Têm seu ritual, sua

liberdade, sua temática, seu aprofundamento. A literatura é vasta . Trás o conceito e

aplicação da música, dança, teatro, visual. Envolve a arquitetura, jardinagem,

decoração, vestuário, sempre como belo X feio, imaginativo, único , incompreensível.

Podemos imitar, produzir, reproduzir, criar, mas precisamos de inspiração,

expressão e construção. Assim ela é produto do homem. Sua função é a formação do

homem: andar, falar, ler, escrever, cantar, dançar, desenhar, pintar, gesticular, imitar.

Está em nós e precisa aflorar, não sabe-se por que. A filosofia oriental e ocidental

devem ser demonstradas como algo real.

Page 71: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Socialmente engajada, formal e conteudista pelo academicismo e libertária

pelas manifestações, buscou a perfeição e hoje a mensagem é o que conta, associada

à técnica usada.

Devemos ainda atender a diversidade cultural encontrada na escola, além de elaborar

ações em relação ao Meio Ambiente, elencando conteúdos que atendam as seguintes

leis: 10.649/03 “História e Cultura Afro”, 9.795/99 “Meio Ambiente” e 11.645/08 “História e

Cultura dos Povos Indígenas”. Em relação aos Desafios Educacionais Contemporâneos

(sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas, violência na escola, educação

ambiental e educação fiscal) não há um conteúdo específico elencado no planejamento,

então estes temas serão trabalhados dentro dos próprios conteúdos curriculares sempre

que necessário, por ventura quando algum dos temas for citado, ou se fazer referencia a

eles dentro do assunto que estará sendo trabalhado. Dando ênfase também aos

educando com necessidades educacionais especiais, também serão trabalhados os

conteúdos referente ao ensino da arte, sendo adaptadas as suas necessidades,

aproveitando desenvolver a troca de conhecimento já adquirido, com informações através

da mídia e de seus colegas em sala de aula.

Sabendo que os “Desafios Contemporâneos” estão ligados diretamente as

questões tecnológicas, indústria cultural de massa e faz repensar a arte reprodutiva:

gravura, fotografia, imprensa, cinema, CDs, HQs, músicas locais e nacionais

(qualidade, produtividade e intencionalidade), cinema, literatura, leitura e releitura de

obras em busca de novas idéias. A visão crítica é mais do que nunca essencial ao

aluno, buscando entender e saber escolher o que tem qualidade.. A expressão é

diferente de reprodução e repetição. A criação é diferente consumo. Experimentar o

novo é diferente de seguir a moda das roupas, do rádio , a TV, DVD. Inculta, as vezes

sem valor e ética, faz regredir a humanidade.

A Arte é uma disciplina que OBJETIVA valorizar o conhecimento, a experiência

escolar e extra-escolar dos alunos, propondo a vinculação entre as disciplinas, a

educação escolar, as práticas sociais, a cidadania e os valores morais.

Compete ao professor ensinar ARTE VISUAL e ao aluno:

-Conhecer e valorizar a arte plástica paranaense, sua história, os artistas, salões de arte,

exposições, pintura popular, esculturas, artesanato decorativo, doméstico, utilitário,

construção de bonecos, grafitagem;

-Conhecer, analisar e criticar as imagens e sua natureza estática e dinâmica.

-Criar e construir formas plásticas e visuais em espaços diversos (bidimensional e

tridimensional);

Page 72: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

-Observar e analisar as formas que produz e sua correlação com a produção dos

colegas;

-Considerar os elementos básicos da linguagem visual em suas articulações nas imagens

produzidas (ponto, linha, plano...);

-Reconhecer e utilizar elementos da linguagem visual representando, expressando e

comunicando por imagens: modelar, gravar, fotografar, colar...

-Vivenciar e conhecer propriedades expressivas e construtivas dos materiais, suportes,

instrumentos, procedimentos e técnicas na produção de formas visuais;

-Experimentar, utilizar e pesquisar materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz,

carvão, computação gráfica);

-Conviver com produções visuais e suas concepções estéticas nas diferentes culturas;

-Identificar significados, reconhecendo formas sinsíveis visuais presentes na natureza e

nas diversas culturas;

-Falar, escrever e registrar elementos audiográficos, pictóricos, sonoros e dramáticos

sobre as questões trabalhadas;

-Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida do indivíduo;

-Observar, estudar e compreender as diferentes obras de arte, artistas e movimentos

artísticos produzidos em diversas culturas (regional, nacional e internacional) e em

diferentes tempos da história;

Compete ao professor ensinar DANÇA e ao aluno:

- Improvisar inventando, registrando e repetindo seqüências de movimentos criados;

- Selecionar e organizar movimentos para a organização de pequenas coreografias;

- Reconhecer e explorar de espaços em duplas ou outros tipos de formação em

grupos, aceitando a natureza e o desempenho motriz de cada um.

- Valorizar a cultura local, os grupos folclóricos e suas características;

Compete ao professor ensinar MÚSICA e ao aluno:

- Perceber e identificar os elementos da linguagem musical (motivo, forma, estilo,

gênero) em atividades de apreciação, explicitando-os por meio da voz, corpo,

materiais, observações ou representações diversas;

- Identificar instrumentos ou materiais sonoros associados a idéias musicais de

arranjos e composições;

- Utilizar o sistema modal, tonal na prática do canto a uma ou mais vozes;

- Criar letras, arranjos improvisações de canções, parlendas, raps, como portadoras

Page 73: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

de elementos da linguagem musical;

- Interpretar músicas existentes, vivenciando um processo de expressão individual

ou grupal, dentro e fora da escola;

- Ouvir, aceitar e respeitar as estratégias dos colegas nos trabalhos individuais e em

equipe;

- Reconhecer movimentos musicais e obras de diferentes épocas culturais

associados a outras linguagens artísticas no contexto histórico, social e geográfico,

observados na sua diversidade.

Compete ao professor ensinar TEATRO e ao aluno:

- Associa a atividade teatral a histórias, dança, música, literatura;

- Reconhece e utiliza os elementos da linguagem dramática: espaço cênico,

personagem, ação;

- Experimenta e articula entre as expressões corporais, plásticas e sonoras,

improvisações a partir de estímulos diversos (tema, texto dramático, poético,

jornalismo....objetos, máscaras e imagens);

- Pesquisa, elabora e utiliza de cenário, figurino, maquiagem, adereços, objetos de

cena, iluminação e som;

- Observa, analisa e aprecia o trabalho em teatro realizado pelos outros grupos,

interagindo ator-expectador na criação dramática;

- Cria textos e encenações, compreendendo os significados expressivos corporais,

textuais, visuais e sonoros da criação teatral;

- Pesquisa e lê textos dramáticos e de fatos da história do teatro, bem como cria

textos teatrais a partir de outros materiais;

- Experimenta diversos papéis e personagens, formando uma personalidade sem

preconceitos e com valor moral;

- Percebe as diferentes culturas e épocas, interagindo com a história;

- Representa personagens conhecidos ou inventados, construindo gestos,

expressões, falas e figurinos;

-

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Page 74: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

ARTES VISUAIS

- Forma- Linha- Ponto- Cor Pigmento primária e secundária-Circulo das cores:primárias, Secundárias e terciárias-Cor Complementar- Cor Complementar- Cor Triangular- Cor quente/ fria- Tons graves e agudos

- Medidas-Composição textual- Textura Gráfica-Forma Geométrica- Volume

-Técnica: pintura, Dobradura Desenho- Medidas c/ régua- Paisagem, Retrato, natureza morta- Pesquisa cultural étnica- Figura-Fundo- Perspectiva- Proporção- Composição Livre- Alto e baixo relevo- Técnica :Escultura- Tridimensional

- Brasil Contemporâneo: Romero Brito- Artistas Paranaenses Contemporâneos: Carlos Z., Stela S., Malu, ...-- Maurits Cornelis Escher- Arte Popular Ucraniana- FolcloreAbstracionismo:R.Lichtenstein- CUBISMO – Pablo Picasso- Modernismo- Barroco- Renascimento- Arte Local-Cultura Polonesa- Arte Pré-Histórica- Arte Egipcia-Expressionismo: Munch, Lautrec e Nery- Optical Art: Franck Stella, - Fouvismo: Matisse- Arte Africana-Arte Inca, Asteca e Maia- Abstracionismo

MÚSICA

TEATRO

- Timbre do som - Densidade- Altura

- Estilos musicais

-Drama

- Musica Instrumental- Vocal a capela- Formação, Coreografia

- Gêneros- Técnicas- Ritmo/Intervalo- Melodia

- Representação-Fantoche de dedo, máscara

- Música Pop. Brás.

- Monocórdio:Pitágoras

DANÇA - Movimento Corporal- Tempo e Espaço

- Gênero: dança circular-Grupo étnico de dança/cultura-Coreografia

- BALLET- DANÇA POPULAR- DANÇA DE SALÃO- DANÇA ETNICA- CANÇA CIRCULAR

CURRICULO OCULTO: SEXUALIDADE, MATA CILIAR, HIGIENE, LEITURA, PRODUÇÃO DE TEXTO, VALORES E ATITUDES CIDADÃS, BULLING, RESPEITO AO PRÓXIMO.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO

Estas Diretrizes concebem que o Currículo para a disciplina de Arte, no Ensino

Médio, deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno de ter acesso ao

conhecimento sistematizado em arte.

Para que o processo pedagógico se efetive, espera-se que o professor trabalhe

Page 75: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

com o conhecimento de sua formação - Artes Visuais, Teatro, Dança ou Música; que

façam relações com os saberes das outras áreas de arte, e que proporcione ao aluno

uma perspectiva de abrangência do conhecimento em arte produzido historicamente pela

humanidade.

Optou-se por uma proposta de organização curricular a partir do conceito de

conteúdos estruturantes, os quais constituem uma identidade para disciplina de arte e

uma prática pedagógica que inclui as quatro áreas de arte.

Os conteúdos estruturantes para disciplina de arte no Ensino Médio são os

seguintes:

− Elementos formais;

− Composição;

− Movimentos e períodos;

− Tempo e espaço.

ENSINO MÉDIO/ MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escala

Gênero: erudito, clássico, popular,

pop, ...

Técnicas: eletrônica, informática e

mista, improvisação

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Música Popular

ENSINO MÉDIO/ ARTES VISUAIS

Page 76: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

ENSINO MÉDIO/ TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro

direto e indireto, mímica, ensaio,

teatro-fórum

Encenação e leitura dramática

Gêneros: tragédia, comédia,

drama e épico

Dramaturgia

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Indústria Cultural

Teatro Greco Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Deformação

Estilização

Técnica: Pintura, desenho,

modelagem, instalação,

performance, escultura e

arquitetura...

Gêneros: Cenas do cotidiano

Arte ocidental

Arte oriental

Arte africana

Arte brasileira

Arte paranaense

Arte popular

Indústria cultural

Arte contemporânea

Page 77: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Representação nas mídias Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro de Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro Latino-americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

ENSINO MÉDIO/ DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Kinisfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e queda

Giro

Rolamento

Movimentos articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros: espetáculo, indústria

Pré-História

Greco Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Dança Brasileira

Dança Paranaense

Dança Africana

Dança Indígena

Hip Hop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança Contemporânea

Page 78: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

cultural, étnica, folclórica,

populares e salão.

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A arte é uma das dimensões do conhecimento que permeiam o currículo da

Educação Básica e que abrange as Artes Visuais, a Música, o Teatro e a Dança,

possibilitando um trabalho pedagógico com foco na totalidade do conhecimento.

Neste sentido, na proposta do Ensino Médio por Bloco, o professor deverá estar

atento a organização do tempo relacionado aos conteúdos da disciplina que serão

desenvolvidos e trabalhados nas aulas. Há uma significativa mudança na organização do

tempo do Ensino Médio (regular) na organização anual, que é composto por no mínimo 2

horas aulas semanais (geminadas ou não) e nem sempre em todas as séries, com o

Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais, que é composto por 4

horas aulas semanais ( pelo menos com duas geminadas) e presente nas três séries.

Como, então, organizar este tempo para que o aluno se aproprie do conhecimento

sistematizado em arte?

Inicialmente, é necessário conhecer os fundamentos teórico-metodológicos que

permeiam a disciplina de Arte, nas formas de como a arte é compreendida no cotidiano

das escolas e, também, de como as pessoas buscam entendê-la. Algumas dessas formas

estão presentes no senso comum e refletem-se no trabalho pedagógico com arte na

atualidade: Arte como mímesis e representação, Arte como expressão e Arte como

técnica (formalismo).

A arte como mímesis e representação, desenvolvida na Grécia Antiga por Platão e

Aristóteles, é aquela que se fundamenta na representação fiel ou idealizada da natureza

e é considerada uma reprodução intencional que resulta numa apreensão da forma

conforme modelos estabelecidos. Por muito tempo, esta concepção foi tida como

referência formativa no ensino de Arte.

A arte como expressão, no movimento romântico do final do século XVIII se

contrapôs a forma de como a arte era produzida desde a Antiguidade Clássica,

Renascimento até a segunda fase da Revolução Industrial, buscando uma nova forma de

entendê-la. A arte passa então a se fixar, numa concepção em que o artista expressa em

suas obras seus sentimentos e emoções.

Arte como técnica (formalismo) no início do século XX, é uma concepção pela qual

a arte passa a ser analisada somente pela sua técnica, considerando a obra de arte pelas

suas propriedades formais, é a idéia da forma pela própria forma.

Page 79: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Estas concepções de arte se fazem presentes no cotidiano da escola e cabe ao

professor refletir e reorganizar a sua prática pedagógica na aplicação destas no processo

educativo dos alunos. Buscar definir a arte e entendê-la, remete-se em abordar campos

conceituais que historicamente foram construídos sobre ela: conhecimento estético

relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo e

o conhecimento da produção artística relacionado aos processos do fazer artístico e da

criação como forma de organização e estruturação do trabalho artístico.

O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se na relação entre

arte e sociedade, fundamentando-se nas concepções de arte no campo das teorias

críticas abordando a arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como

trabalho criador. Sob tal perspectiva, Vázquez (1978) aponta que estas três interpretações

são fundamentais para o entendimento da arte no convívio social.

A arte como ideologia nos faz refletir que a arte é produto de um conjunto de idéias,

crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A arte

não é só ideologia, porém, ela está presente nas produções artísticas.

A arte como forma de conhecimento mostra que a arte é organizada e estruturada

por um conhecimento próprio, por um conteúdo formal, que ao mesmo tempo possui um

conteúdo social e que tem como objeto o ser humano em suas múltiplas dimensões.

A dimensão da arte como trabalho criador considera que ao criar o ser humano

recria-se, constituindo-se como um ser humano criador, sensível, consciente, capaz de

compreender e transformar a realidade. O trabalho artístico além de representar,

objetivamente ou não, uma dada realidade constitui-se, em si mesma, numa nova

realidade social concreta.

Estas concepções de arte são fundamentais para o desenvolvimento do ensino

desta disciplina na escola, no entanto deve-se ter uma coerência entre os fundamentos

teóricos - metodológicos, os conteúdos, os objetivos, a metodologia e a avaliação para

uma aprendizagem efetiva. Na Educação Básica, a disciplina de Arte busca propiciar aos

alunos um conhecimento sistematizado, porém é necessário conhecer os elementos que

a constitui, elementos estes que são basilares, denominados de Conteúdos Estruturantes.

Estes conteúdos (elementos formais, composição, movimentos e períodos) são os

fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.

Os elementos formais são tidos como a matéria prima para o desenvolvimento do

trabalho artístico; a composição é o processo de organização e estruturação dos

elementos que constituem a produção artística; os movimentos e períodos se

caracterizam pelo contexto histórico presente numa composição artística.

Page 80: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

A partir dos conteúdos estruturantes, que são articulados entre si e

interdependentes para a compreensão da totalidade da arte, o encaminhamento

metodológico também é compreendido de forma orgânica. São três momentos pelos

quais os alunos devem passar, teorizar, que é a apreensão do conteúdo por meio da

cognição e da racionalidade; sentir e perceber, que é o acesso as obras de arte (música,

teatro, artes visuais e dança); trabalho artístico, que é o momento da prática, do trabalho

criador. Esses momentos podem ser trabalhados pelo professor simultaneamente ou

iniciados por qualquer um deles. É importante lembrar que “essa abordagem

metodológica é essencial no processo pedagógico em Arte. Os três aspectos

metodológicos abordados (...) – teorizar, sentir e perceber e o trabalho artístico – são

importantes porque sendo interdependentes, permitem que as aulas sejam planejadas

com recursos e encaminhamentos específicos.” (DCE, p. 71-72). No caso do Ensino

Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais, o encaminhamento metodológico

e a forma de organização dos conteúdos sofrerão mudanças com relação ao tempo, como

já foi apontado inicialmente.

A arte concentra em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos,

possibilitando um diálogo entre as áreas e as disciplinas escolares, favorecendo uma

unidade no trabalho pedagógico e a efetivação do conhecimento por parte do aluno.

A interdisciplinaridade visa a união de idéias dentro das disciplinas, formando um

conceito mais completo de certos conteúdos, visando uma melhor compreensão e

aprendizagem.

Para alcançar os objetivos propostos usa-se de métodos (estratégias) que levem o

aluno a vivenciar o que se quer ensinar, na forma de:

- Dramatização, dança,

- Desenho, decalque, escultura, modelagem;

- Imagens de Pinacoteca, videoteca, biblioteca, cartazes, transparências, slides, ;

- Aula Expositiva, seminários, palestras, pesquisa ;

- Exposições, instalações, intervenções;

- Leitura, passeios;

- Pintura (aquarela, aguada, chapada, descoberta de novas cores)

- Recorte e colagem (caixinhas, revistas, papeis coloridos)

- Dobradura (girafa, coelho,l)

- Mapa mundi,

- Máscara, fantoche

- Música: canto coral

Page 81: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Folhas secas, quadrinhos, máscaras

Para que uma aula flua de forma interessante, é necessário a utilização de diferentes

meios mais acessíveis:

- Vídeo, TV Multimídias, Pen drive, CD, DVD, Rádio;

- Retroprojetor, Projetor de Slides;

- Quadro de giz, apagador;

- Tesoura, cola, régua, compasso;

- Lápis de cor, giz de cera, carvão, tinta guache, pincel, nanquim;

- Papéis de diversos tipos;

- Revistas , jornais, livros, tecidos, fios, sucatas....

- Sala de vídeo, quadra, jardim;

4. AVALIAÇÃO

Avaliação é um recurso instrumental que serve para verificar se os objetivos

foram atingidos, para dar ou não prosseguimento ao ensino/aprendizagem escolar. Na

Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação, cap. I, art 8º, a avaliação almeja

“o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a

capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades

realizadas”.

Na arte é preciso dar importância não só ao produto final, mas a carga cultural do próprio

aluno, ao processo que se deu, o conjunto das atividades pelo qual o aluno é

direcionado.

Os critérios avaliativos envolvem o refletir, o pesquisar, o fazer, o apreciar, o respeitar,

o saber ouvir e opinar, o criticar, o saber conviver. Avaliar em Arte é superar os limites dos

gostos pessoais e das afinidades para centrar-se no conhecimento propiciando uma

aprendizagem socialmente significativa para o aluno. O método de avaliação proposto nas

DCEs inclui a observação e o registro do processo de aprendizagem, com avanços e

dificuldades na apropriação do conhecimento.

Para se obter uma avaliação efetiva, individual e de grupo, são necessários

vários instrumentos de avaliação que irá auxiliar na apropriação e apreensão dos

conteúdos abordados durante as aulas de Arte trabalhos artísticos individuais e em

grupo, pesquisa na biblioteca (revistas, livros, internet...), debates em forma de seminários

e simpósios, provas práticas, resumos, apresentações na frente para os colegas de

pesquisa bibliográfica e de campo, de trabalhos artísticos individuais, exposições e

Page 82: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

registros , produção de textos, poemas e relatórios, atividade de apresentações e

representações de atividades extra-classe de dança, teatro e música.

As estratégias de recuperação de conteúdos de arte são realizados em sala de aula,

sentando ao lado do colega, recuperando trabalhos atrasados, refazendo trabalhos mal

feitos, fazendo pesquisas em casa ou na escola e recuperando tarefas, dentro do

bimestre.

As práticas pedagógicas requerem sempre um novo redimensionamento, onde os

alunos com necessidades especiais recebem um processo avaliativo diferenciado

levando-se em conta sua capacidade de aprender e produzir, suas tentativas e erros e

seu envolvimento com a aprendizagem. Quando será verificada as dificuldades, as

facilidades, a organização das experiências, quantas e quais tentativas foram feitas, de

que maneira foram usados os materiais, enfim o procedimento do aluno durante a

atividade proposta, seu interesse, envolvimento e comunicação. A compreensão, a

produção e a apropriação teórico/prática torna a avaliação contínua, cumulativa,

processual e diagnóstica;

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- [email protected]

- http://www.dominiopublico.gov.br

- http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php?PHPSES

- SID=2010081310415135

- www.itaucultural.org.br

- PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte

da Educação Básica. Departamento da Educação Básica. Curitiba-2008;

- OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro:Campus, 1983.

- GARDNER, Haward. As Artes e o Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1997

2. DISCIPLINA: BIOLOGIA

CURSO: ENSINO MÉDIO POR BLOCOS

SÉRIES: 1ª, 2ª E 3ª

Page 83: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou

o homem a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel enquanto parte

deste mundo. Essa preocupação humana representa a necessidade de garantir sua

sobrevivência.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das

diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações para o ensino,

buscou-se na História da Ciência o contexto histórico nos quais pressões religiosas,

econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituais no modo de

como o homem passou a compreender a natureza.

Platão (428/27 a.C. – 347 a.C) e Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C), deixaram

contribuições relevantes quanto à classificação dos seres vivos. As interpretações

filosóficas buscavam explicações para compreensão da natureza.

Na Idade Média (séc. V e séc. XV) o conhecimento do universo, sob influência

do cristianismo, FOI ASSOCIADO A Deus e oficializado pela Igreja Católica que o

transforma em dogmas teocêntricos onde “para tudo que não podia ser explicado, visto

ou reproduzido, havia uma razão divina, Deus era responsável”. (RAN, 2002, P.13).

No séc. XII criam-se as primeiras universidades medievais que prenunciaram

mudanças de pensamento dos que não se enquadravam à escolástica.

Ao romper com a visão teocêntrica e com a concepção filosófica – teológica

medieval, os conceitos sobre o homem passam para o primeiro plano e a explicação

para tudo o que ocorria na natureza inicia nova trajetória na história da humanidade.

Todo este movimento da Ciência compreende um momento de abandono de

idéias antigas e preferência por novos modelos que a filosofia natural, limitada pelo

pensamento teológico, apresentava como resposta intuitiva, mágica, voltada à

descrição da natureza imutável e às ações do homem sob a graça divina.

Entre a Idade Média e a Idade Moderna houve as revoluções industriais do séc. XVIII

que fez com que houvesse a queda do poder arbitrário da Igreja.

Em 1452-1519, Leonardo da Vinci, introduz a matemática para interpretar a ordem

mecânica da natureza.

O pensamento biológico descritivo conceituou então a VIDA “como expressão da

NATUREZA idealizada pelo sujeito racional”. (RUSS, 1994,P.360-363).

Descartes considerado fundador do pensamento científico moderno, baseou o

pensamento biológico mecanicista.

No início do séc. XIX, Charles Darwin, apresenta suas idéias sobre a evolução

Page 84: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

das espécies. Foi o primeiro a utilizar o que é hoje conhecido como método hipotético-

dedutivo.

Gregor Mendel (1822-1884) apresenta em 1865 sua pesquisa sobre a

transmissão de características entre os seres vivos.

No séc. X a nova geração de geneticistas formulou a nova concepção do pensamento

biológico evolutivo.

Em meados dos anos 70 a busca pelo entendimento de como a Ciência progride

expõe a fragilidade da concepção positivista presa a uma epistemologia empírica.

Assim surge um novo modelo explicativo a partir do pensamento biológico da

manipulação genética, demarcando a condição do homem em compreender a estrutura

físico-química dos seres vivos e as conseqüentes alterações biológicas.

Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia foram identificados os

marcos conceituais da construção do pensamento biológico.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) diz, em

seu artigo 22, que o Ensino Médio “tem por finalidade desenvolver o educando,

assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

Sendo assim objetiva-se através da presente disciplina:

Compreender que a Biologia, assim como a ciência em geral, não é um conjunto de

conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo,

buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los;

Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizado para identificar e

resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e realizando

explicações para os fenômenos e comunicando suas conclusões aos colegas para que

elas sejam debatidas;

Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir para a

melhoria das condições ambientais, as saúde e das condições gerais de vida e de toda

sociedade.

Conhecer melhor o próprio corpo, valorizando hábitos e atitudes que contribuam para a

saúde individual e coletiva;

Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando conceitos,

identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações.

Page 85: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Desenvolver projetos que envolvam a quebra de preconceitos no que se refere a

cultura afro e indígena.

Abordar temas referentes a gêneros, diversidades culturais, religiosa e sexuais.

2. CONTEUDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

Estas Diretrizes Curriculares orientam uma nova relação professor-aluno

conhecimento.Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande

amplitude,que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos específicos

e consequente compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

Como constructos históricos atrelados a uma concepção crítica de educação, os

conteúdos estruturantes não são sempre os mesmos. Em sua abordagem teórico

metodológica.

• Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:

• Organização dos Seres Vivos;

• Mecanismos Biológicos;

• Biodiversidade;

• Manipulação Genética.

1ª SÉRIE

CONTEUDOS ESTRUTURANTES: organização dos seres vivos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Classificação dos seres vivos

• Introdução à Biologia e Princípios da Ecologia

• Origem da vida e biologia celular

• Origem da vida

• Embriologia animal

• Histologia animal:

2ª SÉRIE

CONTEUDOS ESTRUTURANTES: Organização dos Seres Vivos

CONTEÚDOS BÁSICOS: Sistemas biológicos, anatomia, morfológicos a e fisiologia.

Page 86: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Características dos seres vivos;

• Classificação dos seres vivos;

• Vírus

• Bactérias

• Fungos

• Protozoários

• Reino vegetal

• Fisiologia vegetal

• Introdução ao Reino Animal:

• Estudo dos invertebrados

• Estudos dos vertebrados

3ª SÉRIE

CONTEUDOS ESTRUTURANTES: Manipulação Genética.

CONTEÚDOS BÁSICOS: Teorias evolutivas, transmissão das características hereditárias,

dinâmica dos ecossistemas: relações entres seres vivos e interdependência com o

ambiente. Organismos geneticamente modificados.

• O ser humano: evolução, fisiologia e saúde;

• Evolução humana, fisiologia humana

• Coordenação nervosa e locomoção

• Controle hormonal e reprodução;

• Genética:

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Como encaminhamento utilizar-se-á o pluralismo metodológico vislumbrando

todas as etapas que compõem o método científico .É necessário atender as influências e

exigências sociais, econômicas, éticas e políticas. Acrescenta-se que, apesar de traços

comuns poderem ser identificados como critérios metodológicos das ciências naturais por

conta dos diferentes métodos científicos, deve-se assumir não um posicionamento único

para as investigações científicas, buscando-se ampliar os encaminhamentos

metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que os estudantes superem

Page 87: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

os obstáculos conceituais deterministas.

Dentre os instrumentos usados para que tais proposições se efetivem podemos

destacar:

- Exposição de conteúdos utilizando fatos do cotidiano, como notícias de jornais,

revistas e exemplos do dia-a-dia;

- Valorizar os conhecimentos de mundo e as experiências que os alunos trazem

promovendo debates e discussões;

- Trabalhar a ciência de acordo com os princípios da ética, buscando sentido

para a existência humana inserida na natureza e no mundo técnico e cientifico

- Utilização das novas mídias para educação

- Elaboração de textos e pesquisas;

4. AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá ao longo do processo de ensino-aprendizagem e será de

forma diversificada, levando em conta não somente uma formação dirigida para o

desenvolvimento social e intelectual do aluno, como também o seu esforço individual,

sua cooperação com os colegas e a construção de sua personalidade.

Nesse processo de ensino-aprendizagem é imprescindível uma avaliação

contínua que leve em conta a ação e o trabalho dos alunos em cada aula ( avaliação

diagnóstica ) que acompanhe o momento de integração entre o aluno e o professor.

Ao longo processo da aprendizagem será feita a recuperação paralela dos

alunos que não conseguem acompanhar o desenvolvimento dos objetivos e conteúdos,

através de tarefas extra-classe, pesquisas, trabalhos em grupos ou duplas , exercícios

de reforço, etc.

Devemos considerar que cada aluno possui um modo de aprender e faz isso

em um ritmo próprio, e propõe que o professor diversifique as estratégias de avaliação

para que possa acompanhar o processo de aprendizagem.

A avaliação será feita por meio de várias estratégias, sendo resumidas da seguinte

forma:

• avaliação inicial ou diagnóstica;

• avaliação processual ou reguladora;

• avaliação integradora;

• avaliação da participação do aluno em sala de aula;

Page 88: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• trabalhos individuais de pesquisa;

• trabalhos em grupo;

• auto-avaliação;

• provas classificatórias.

Por fim, não se pode esquecer que o aluno tem o direito de conhecer o próprio

processo de aprendizagem e avaliação para se empenhar na superação de suas

capacidades. Quanto aos alunos com necessidades especiais, estes serão avaliados

individualmente conforme sua deficiência e de acordo co suas possibilidades.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Lopes e ROSSA, Sônia, Sergio Ed. Saraiva, 2006. BIOLOGIA

FAVORETTO e MERCADANTE; José Arnaldo, Clarinda. Ed. Moderna, 2006. BILOGIA

CÉSAR e SEZARr. Ed. Saraiva, 2006. BIOLOGIA.

LAURENCE, J. Biologia. Ed. Nova Geração.São Paulo. 2007.

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ. Direretrizes curriculares para

educação básica: Biologia, Paraná 2008.

3. DISCIPLINA: CIÊNCIAS

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL

Page 89: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

O currículo de ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um

conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os

fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos, dentre outros, são contemplados nesta disciplina com vistas à compreensão

das diferenças das inter-relações entre estas ciências de referência, que compõe a área

de ciências ditas naturais, no processo de ensino e de aprendizagem.

A poluição, a destruição dos ecossistemas e a perda da biodiversidade, os danos

causados pelo fumo, pelo álcool e por outros tóxicos, a necessidade de uma nutrição

equilibrada são alguns dos inúmeros problemas que afetam nossas vidas. Para que essas

questões sejam adequadamente compreendidas, é necessário algum conhecimento de

ciências. Além disso, espera-se que todos estejam bem informados para, como membros

de uma sociedade democrática, participar de forma esclarecida de decisões que

interferem em toda a coletividade. Por isso, o ensino de ciências vem ganhando

importância cada vez maior na atualidade.

O ensino de ciências constitui, portanto, um meio importante de preparar o

estudante para enfrentar os desafios que surgem de uma sociedade preocupada em

integrar, mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos. Por isso,

todos os estudantes, quaisquer que sejam suas aspirações, seus interesses e suas

atividades futuras, devem ter a oportunidade de adquirir um conhecimento básico das

ciências naturais que lhes permita não só compreender e acompanhar as rápidas

transformações tecnológicas como também participar de forma esclarecida e responsável

de decisões que dizem respeito a toda a sociedade.

Dessa forma, os conteúdos específicos passam a ser entendidos como uma

expressão complexa da realidade, deixando de ser compreendidos como elementos

fragmentados, neutros e a-históricos do currículo, ou seja, cada conteúdo específico será

analisado, compreendido e adquirido em meio a um dinamismo social e é preciso delinear

um caminho para que o processo educativo de conta deste desafio na escola.

Na medida que os conteúdos específicos envolvem um vasto campo de

conhecimentos produzidos pela humanidade no decorrer de sua história a disciplina de

ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para

compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por

isso estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos

Page 90: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

dentre outros, e o cotidiano, entendido aqui como os problemas reais, socialmente

importantes, enfim a prática social. Pode-se dizer ainda que, a partir desta idéia, o olhar

para o objeto de estudo torna-se mais amplo e mais rico, privilegiando as relações e as

realidades que se está estudando (SANTOS, 2005, p. 58).

Pautado nesta concepção, o processo de ensino e aprendizagem de ciências,

valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das

certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,

priorizando sua função social.

Os avanços científicos nos propiciam um domínio cada vez maior sobre a natureza.

Somos capazes de modificar o código genético de seres vivos, de erradicar doenças

como a varíola e a paralisia infantil, de viajar para fora de nosso planeta, de construir

eficientes computadores que realizam complexas operações matemáticas e lógicas, entre

tantas outras coisas que pareciam impossíveis de ser praticadas até poucos anos atrás.

Não podemos esquecer, porém, que o conhecimento científico também foi usado para

produzir, por exemplo, armas nucleares capazes de destruir a humanidade, provocar

contaminação radioativa e desequilíbrio ecológico, enfim, acabar com a vida em nosso

planeta.

Verifica-se, então, que a ciência, com todos os seus recursos, pode ser empregada

em benefício da humanidade, mas pode também, de acordo com os interesses

econômicos, políticos e sociais envolvidos, trazer-lhe malefícios irreparáveis. Por isso, é

preciso garantir que o conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício

de toda a coletividade. Com esse objetivo, devem-se criar condições para que todos

possam ter uma participação esclarecida e consciente nas decisões do país, discutindo os

problemas nacionais e suas soluções.

Em uma sociedade democrática, cabe a cada cidadão fiscalizar a atuação de seus

representantes constitucionais e de entidades governamentais e não-governamentais,

contribuindo, entre outras coisas, para que o uso da ciência seja sempre no sentido de

promover benefícios. Isso significa que é fundamental garantir a todos o acesso a uma

educação de qualidade, que forneça a base para a compreensão dos fundamentos da

ciência.

O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por

um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para

compreender os fenômenos naturais nesta etapa de escolarização. Os conhecimentos

físicos, químicos e biológicos, dentre outros, são contemplados nessa disciplina com

vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre essas ciências de referências

Page 91: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

que compõem a área de ciências, ditas naturais, no processo de ensino e de

aprendizagem.

De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina focando:

Os conhecimentos físicos – a partir dos conhecimentos científicos em relação aos

diversos fenômenos naturais e tecnológicos, abordando conteúdos como movimentos,

sons, luz, eletricidade, magnetismo, calor e ondas, dentre outros;

Os conhecimentos químicos – contemplam as noções e conceitos científicos sobre

os materiais e as substâncias; sua constituição; suas propriedades e transformações,

necessárias para a compreensão dos processos básicos da química;

Os conhecimentos biológicos – orientam progressivamente na interpretação e

compreensão dos processos biológicos, contribuindo no entendimento dos ambientes e

da manutenção da vida.

Os conteúdos estruturantes foram elencados aqui como saberes fundamentais,

capazes de organizar teoricamente os campos de estudo da disciplina, essenciais para a

compreensão de seu objeto de estudo e de suas áreas afins.

Os conteúdos se apresentam listados por série de acordo com o desenvolvimento

cognitivo dos alunos, mas também foi levado em conta o ambiente em que a escola se

situa.

Por meio dos conteúdos específicos da disciplina, os aspectos sociais, políticos,

econômicos, éticos e históricos, possibilitam uma análise mais ampla do contexto pois,

estendem a discussão para além do conteúdo específico, alcançando diferentes

instâncias da sociedade, as quais, embora não estejam explícitas, influenciam

diretamente na prática social do sujeito. Essa discussão, análise e reflexão é de

fundamental importância, no âmbito escolar, para que os alunos assumam uma postura

crítica e transformadora de suas pré-concepções e conceitos sobre a realidade.

OBJETIVOS GERAIS:

1) Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade,

como agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com

os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

1) Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma

atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica,

política e cultural;

2) Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender

Page 92: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo

sobre riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas;

3) Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e

coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

4) Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de

elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e

atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

5) Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

6) Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta,

comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e

informações;

7) Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a

construção coletiva do conhecimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Na disciplina de ciências, os conteúdos estruturantes são construídos a partir da

historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do currículo, além

de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de especialização do seu objeto de

estudo e ensino (LOPES, 1999).

São apresentados cinco conteúdos estruturantes fundamentados na história da

ciência, base estrutural da integração conceitual para a disciplina de ciências no ensino

fundamental. São eles:

astronomia, matéria, sistemas biológicos, energia e biodiversidade.

O conteúdo Astronomia possibilita estudos e discussões sobre a origem e evolução

do Universo. Esses conteúdos são necessários para o entendimento de questões

astronômicas e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências. São

eles: universo, sistema solar, movimentos celestes e terrestres, astros, origem e evolução

do universo e gravitação universal.

No conteúdo estruturante Matéria, privilegiasse o entendimento não somente sobre

as coisas perceptíveis, mas também, sua constituição. Os conteúdos básicos estudados

aqui são: constituição e propriedades da matéria.

No conteúdo estruturante sobre sistemas biológicos estudasse os componentes

celulares, suas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes

Page 93: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

grupos de seres vivos. São eles: níveis de organização, célula, morfologia e fisiologia dos

seres vivos, mecanismos de herança genética.

O conteúdo energia, considerando a história da ciência desde a antiguidade,

busca novos conhecimentos na tentativa de entender o conceito de energia e suas

transformações. São eles: formas de energia, conservação e conversão e transmissão de

energia.

O conceito de biodiversidade contemporâneo, pretende ampliar o entendimento

sobre a diversidade de espécies, assim como as relações de interdependência entre os

seres. São eles: organização dos seres vivos, sistemática, ecossistemas, inteirações

ecológicas, origem da vida e evolução dos seres vivos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os conteúdos de ciências podem ser entendidos a partir da mediação didática

estabelecida pelo professor que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer

relações interdisciplinares e contextuais, que envolvam conceitos de outras disciplinas,

questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.

No âmbito de relações contextuais, ao se elaborar o PTD ( Plano de Trabalho

Docente), devesse abordar a cultura e história afro-brasileira ( Lei 10.639/03), história e

cultura dos povos indígenas ( Lei 11.635/08) e educação ambiental ( Lei 9795/99).

O professor deve ter autonomia para fazer uso de diferentes abordagens,

estratégias e recursos, de modo que o processo ensino-aprendizagem, resulte de uma

rede de inteirações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico

escolar selecionado para o trabalho no ano letivo, envolvendo os Desafios Educacionais

Contemporâneos e a Diversidade.

Segundo MARTINS (1990, p. 04), “ensinar um resultado sem a fundamentação é

simplesmente doutrinar e não ensinar ciência.” Sem conhecermos a história, não temos

como fundamentar fatos e argumentos, efetivamente observados, propostos e discutidos

em várias épocas.

As atividades experimentais podem contribuir para a superação de obstáculos na

aprendizagem de conceitos científicos porque propicia interpretações, discussões e

confrontos de ideias entre os estudantes.

O processo ensino-aprendizagem pode ser melhorado através de: recursos

pedagógicos/tecnológicos tais como: livro didático, texto de jornal, revistas científicas,

músicas, quadro de giz, mapas, globo, modelo didático, microscópio, lupa, telescópio, TV

Page 94: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

multimídia, computador, jogos, entre outros.

Os recursos institucionais como mapas conceituais, diagrama V, gráficos, tabelas,

entre outros como feiras, museus, laboratórios, exposições de ciências, seminários e

debates.

Diante dessas considerações propomos vários elementos da prática pedagógica

que valorizam o ensino de Ciências, tais como: abordagem problematizadora, a relação

contextual, a relação interdisciplinar a pesquisa, a leitura científica, atividades em grupo,

observação, atividades experimentais, recursos instrucionais e o lúdico.

AVALIAÇÃO

Segundo as DCE's (2008, p. 77), a ação avaliativa é importante no processo

ensino-aprendizagem, pois pode propiciar um momento de inteiração e construção de

significados no qual o estudante aprende.. A avaliação deverá valorizar os conhecimentos

alternativos dos estudantes, construídos no seu cotidiano, nas atividade experimentais ou

a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais

diversos. Deve ser valorizado o “erro”, de modo a retomar a compreensão do estudante

utilizando diversos instrumentos de ensino e avaliação.

O “erro” pode sugerir ao professor a maneira como o estudante está pensando e

construindo sua rede de conceitos e significados e, neste contexto, se apresenta como

importante elemento para o professor rever e articular o0 processo de ensino em busca

de sua superação (BARROS FILHO E SILVA, 2000).

O professor pode avaliar se a aprendizagem ocorreu por meio de

problematizações, envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou

utilizando jogos educativos. Serão vários os instrumentos utilizados: provas orais ou

escritas, tarefas específicas como seminários, debates, relatórios de experimentos, etc.

Avaliar no ensino de ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do

estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos

escolares e do objeto de estudo de ciências , visando a aprendizagem significativa para a

sua vida.

Os resultados serão expressos em notas de zero a dez, obedecendo os seguintes

critérios: serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias,

incluindo recuperações, perfazendo um total de seis pontos de domínio dos conteúdos e

os outros quatro serão computados somativamente com as demais atividades

mencionadas acima.

Page 95: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

A recuperação de estudos no desenvolvimento da aprendizagem é o processo pelo

qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a

apreensão dos conteúdos básicos. Consiste na retomada dos conteúdos onde serão

utilizadas metodologias diversificadas. A recuperação deve permitir a todos os alunos e a

todo momento a oportunidade de apropriação do conhecimento historicamente

acumulado.

Considerando alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem,

tornasse necessário conhecer sua história e possíveis causas de tais dificuldades através

da avaliação psi coeducacional. Então é preciso desenvolver um trabalho com base nas

áreas do desenvolvimento, a saber: área cognitiva, socio-afetiva, emocional e motora,

linguagem oral e escrita. A avaliação dos alunos com necessidades especiais é

diferenciada atendendo as possibilidades de aprendizagem de acordo com a adaptação

curricular.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVEZ, A. J. & GEWANDZNAIDER, F. O método nas ciências naturais e sociais:

pesquisa quantitativa e qualitativa. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1999.

BACON, F. Novum organum. São Paulo: Abril Cultural, 1984, p. 97

BARROS FILHO, J.; SILVA, D. da. Algumas reflexões sobre a avaliação dos estudantes

no ensino de ciências. Ciência & Ensino, n.9, p. 14-17, dez 2000.

BAZZO, W. A. Ciência, tecnologia e sociedade. Florianópolis: UFSC, 1998.

BERNAL, J. D. Ciência na história. Lisboa, Horizonte, 1978.

BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares

Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental/ciências naturais. Secretaria de

Educação Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1998.

BRECHT, B. Teatro V vida de Galileu. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

CANTO, E. L. do. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 2 ed. São Paulo:

Moderna, 2005.

CARVALHO, A. M. P. & GIL PERES, D. Formação de professores de ciências: tendências

e inovações. São Paulo: Cortez, 1993.

CURRÍCULO BÁSICO

FIGUEIRA, F. G. O Trabalho como primeira necessidade humana. Texto mimeografado –

1988.

Page 96: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

FREITAG, B. Piaget: 100 anos. São Paulo: Cortez, 1997.

GEWANDSZNAJDER, F. Ciências: nosso corpo. Manual do Professor – 7 série. São

Paulo: Ática, 2002.

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1997

LOPES, A. C.; MACEDO, E. ( Orgs). Currículo de Ciências em debate. Campinas: SP:

Papirus, 2004.

MARANDINO, M. A Formação Continuada de Professores em Ensino de Ciências:

problemáticas, desafios e estratégias. In: CANDAU, V.M. (Org) Magistério Construção

cotidiana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

MARTINS, R. De ª Sobre o papel da história da ciência no ensino. Sociedade Brasileira

de História da Ciência, v.1, n.9, p.3-5, ago.1990.

MOREIRA, M. A. & MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David

Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

NAGEL, L. H. Avaliando as avaliações. Escola Aberta. Curitiba, v. 5, n. 2, julho 1988.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Avaliação Sociedade e Escola:

Fundamentos para Reflexão. 2º ed. Curitiba: SEED, 1986.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do

Estado do Paraná. 3º ed. Curitiba: SEED, 1997.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras Aproximações. 5° ed. Campinas. SP:

autores associados: 1995.

4. DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL

Page 97: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª

I. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ser humano foi criado para o movimento tem a necessidade de se movimentar,

mas também há a necessidade de que este movimento seja feito conscientemente, ou

seja, de que ele saiba como e o porquê de estar realizando tal movimento, preocupando-

se não apenas com sua execução correta, mas também com suas implicações. Seguindo

este raciocínio, percebe-se que a Educação Física se relaciona com as demais áreas do

conhecimento, sofrendo alterações no decorrer de sua história.

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre o movimento vieram da

Europa, em forma de conhecimentos médicos e militares, surgindo então a ginástica, mais

voltada para a saúde e formação moral dos cidadãos brasileiros, formando assim no final

do processo, cidadãos críticos.

No decorrer de sua história, a Educação Física já teve características mais ligadas

ao militarismo, performance, entre outras facetas. A Educação Física tornou-se obrigatória

com a Nova Constituição de 1937, e mais tarde com carga horária de três sessões

semanais, passando ainda por outras mudanças até chegar a disciplina que conhecemos

atualmente.

Hoje temos uma Educação Física voltada principalmente para a saúde, buscando

despertar o hábito da prática de atividades físicas regulares, não se preocupando apenas

em formar atletas, e sim cidadãos críticos, deixando de ser uma simples atividade para se

tornar um componente curricular obrigatório, como previsto na LDB 9.9394/96.

A respeito da Educação Física Escolar, Betti (2005) afirma que: “a Educação Física

na escola seleciona e problematiza temas da cultura corporal de movimento tendo em

vista sua intencionalidade pedagógica (que decorre da escolha por determinados

valores)”. O autor ainda afirma que o professor deve ensinar o aluno a realizar o

movimento, a sentir e entender este mesmo movimento.

A Educação Física pretende possibilitar ao aluno a possibilidade de praticar

experiências motoras com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de sua corporalidade,

através das manifestações esportivas, ginásticas, esportes, lutas, dança, jogos e

brincadeiras, ginásticas e demais conteúdos específicos da disciplina, sempre se

preocupando com a garantia ao acesso de todos ao conhecimento, contribuindo para a

formação de um ser humano crítico que compreenda e possa analisar os acontecimentos

a sua volta.

Page 98: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

II. CONTEÚDOS:

Ensino FundamentalEsporte VI. Coletivos

VII. IndividuaisVIII. Radicais

Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Dança Danças folclóricasDanças de salãoDanças de ruaDanças criativasDanças circulares

Ginástica VI. Ginástica artística / olímpicaVII.Ginástica RítmicaVIII. Ginástica de condicionamento

físicoIX. Ginástica Geral

Lutas V. Lutas de aproximaçãoVI. Lutas que mantêm distânciaVII. Lutas como Instrumento

mediadorVIII. Capoeira

III. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia do ensino da Educação Física terá como ponto de partida, uma

práxis pedagógica vinculada aos conteúdos propostos de forma a tentar abranger o

interesse que venha ao encontro das necessidades e expectativas da realidade escolar,

com o objetivo de que os alunos venham a adquirir as habilidades e capacidades de

realizá-las, então, podemos afirmar que a disciplina tem como objetivo auxiliar no

processo de formação de sujeitos que tenham condições de reconhecer seu próprio corpo

e analisar criticamente suas práticas corporais.

Os conteúdos serão trabalhados com seus conceitos e regras básicas, partindo de

uma complexidade crescente, utilizando-se de explicações na lousa e TV multimídia para

demonstrar através de vídeos e apresentações de slides os conteúdos para os alunos,

para que tenham condições de acompanhar a se desenvolver adequadamente,

construindo o conhecimento a partir da realidade e conhecimento do próprio aluno e o que

será desenvolvido nas aulas, para que ao final do processo o aluno pratique e entenda a

atividade, podendo ele mesmo ensiná-la ou adaptá-la de acordo com sua vontade ou

necessidade.

Para apreensão crítica dos conteúdos da disciplina, os mesmos serão trabalhados

Page 99: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

através de fotos, vídeos e imagens, evidenciando a construção individual e coletiva, onde

as situações serão problematizadas por meio de uma reflexão coletiva, trazendo os

elementos para levar o sujeito a se questionar sobre as formas de execução das práticas

corporais, com objetivo de descobrir as possibilidades e os limites de cada um no decorrer

da atividade proposta. Já em um segundo momento, a fase prática, o professor deverá

orientar e observar a realização das atividades executadas pelos alunos, bem como suas

manifestações, demonstrando aos alunos o conteúdo por meios de gestos, vídeos ou

outros meios, para que haja o entendimento do conteúdo, possibilitando assim uma

prática consciente da atividade.

Os conteúdos também poderão ser discutidos e analisados fazendo uma relação

com outros acontecimentos e fatores que podem se relacionar com a disciplina

influenciando-a positivamente, assuntos como influência das novas tecnologias, hábitos,

culturas, enfim, qualquer característica que possa se relacionar com o conteúdo estudado

influenciando positivamente no contexto da aula, ou mesmo, que seja apenas para alertar

sobre os benefícios ou malefícios de determinado hábito.

E para finalizar, os alunos, juntamente com o professor, terão a oportunidade de

refletir sobre as práticas corporais pedagógicas vivenciadas, com objetivo de dar novos

significados aos seus conceitos sobre a cultura corporal, auxiliando assim no processo de

formação de um sujeito crítico sobre o que acontece com o seu próprio corpo durante

determinado movimento.

IV. AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Educação Física é um dos aspectos mais difíceis de

ser planejado e colocado em prática, na busca de uma avaliação mais adequada, não

será adotada exatamente a mesma postura avaliativa em todas as classes, podendo

variar de acordo com a realidade de cada sala de aula, com alunos com mais ou menos

dificuldades, então teremos o professor servindo como um mediador de conhecimentos,

auxiliando o aluno no processo de ensino-aprendizagem da melhor maneira possível.

O processo de avaliação será contínuo, cumulativo e permanente, como

preconizado na LDB nº9394/96, se baseando em aspectos coerentes com os propostos

pela disciplina, deixando o rendimento e habilidades esportivas em segundo plano, e

valorizando o comprometimento e envolvimento dos alunos nas atividades propostas em

aula, procurando constatar se o mesmo assimilou os conteúdos, respeita os demais, se

envolve nas atividades, enfim,

Deve ser valorizado o conhecimento que o aluno traz consigo de suas vivências

Page 100: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

anteriores, para que o professor possa avaliar como o aluno chegou, e através de vários

instrumentos determinar quais os resultados que sua intervenção obteve em determinado

aluno, através de maneiras como dinâmicas, jogos, festivais, etc.

Em um último momento será feita uma reflexão crítica dos acontecimentos em

aula, para que o professor e alunos identifiquem e analisem suas competências e

resultados alcançados.

No diz respeito a notas, os resultados serão expressos em notas de 0 (zero) a 10

(dez), sendo 60% adquirida sobre forma de trabalhos escritos, avaliações, apresentações

e outros meios (de acordo com a necessidade encontrada). O restante 40% serão

concedidos em forma de prática propriamente dita, levando em consideração, como

afirmado anteriormente, não apenas o rendimento esportivo e performance dos alunos, e

sim a sua dedicação, empenho, comprometimento e envolvimento nas aulas, bem como

sua evolução no movimento e conscientização deste movimento, porque como também já

citado anteriormente, de nada adianta saber realizar biomecanicamente o movimento,

sem saber qual seu significado.

A recuperação será feita em forma de trabalhos a serem entregues ou

apresentados, com objetivo de reforçar o conteúdo trabalhado nas aulas, para que o

aluno tenha uma nova oportunidade de compreender melhor o conteúdo, com as

atividades em aula, tanto práticas como teóricas, podendo sofrer alterações, tantas

quanto forem necessárias, para incluir os alunos com necessidades especiais em seu

contexto.

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BETTI. M. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.19, n.3, p.188, 2005.

BRACHT, Valter et.al. Pesquisa em Ação: educação física na escola. Ijuí, Unijuí, 2003.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: A história que não se conta. 2.º ed.

Campinas : Papirus, 1991.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo :

Cortez, 1992.

DIRETRIZES CURRICULARES D AEDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇÃO FÍSICA.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná. 2008.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL. Secretaria de Estado da Educação. Julho, 2008.

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: Teoria e prática da educação física.

São Paulo : Scipione, 1992.

Page 101: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.

MEDINA, João P. S. O brasileiro e seu corpo. 2.º ed. Campinas : Papirus, 1990.

SOARES, Carmen Lúcia. Educação Física: Raízes européias e Brasil. Campinas: Autores

Associados, 1994.

WACHOWICZ, Anna Lílian. A avaliação da aprendizagem escolar.

5. DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL

Page 102: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

SÉRIES: 5ª E 6ª

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA.

Após uma grande trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, com a nova

redação do artigo 33 da LDBEM 9394/96, cumpre destacar que, o Ensino Religioso é

parte integrante da formação básica do cidadão, assegurando o respeito a diversidade

cultural religioso do Brasil, sendo proibido toda forma de proselitismo.

Assim sendo , a disciplina de Ensino Religioso tem muito a acrescentar, pois

permitirá que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais se

constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

Também contribui para a compreensão da importância das religiões na vida das

pessoas, pois não se trata apenas do fenômeno religioso, mas da própria humanidade no

seu desenvolvimento histórico e fundamental nas organizações econômicas, sociais,

políticas, culturais e principalmente religiosa, portanto um conteúdo muito amplo,

abrangendo variedades de assuntos relevantes para a formação básica do ser humano.

Na aula de Ensino Religioso o educando cresce na totalidade, respeitando o

pluralismo religioso, tendo o discernimento universal, e tem também em vista a educação

para a paz, o diâlogo, a cidadania, a consciência ecológica, e religiosa. A aula de Ensino

Religioso deve ser interconfissional.

A história da religiosidade brasileira iniciou-se com a vinda dos

portugueses, já no período do descobrimento, trazendo sacerdotes e implantando o

catolicismo, sendo a igreja no inicio regida pelo estado. Com a independência do

Brasil e com a vinda dos imigrantes, vieram outras religiões. Por isso hoje no

Brasil tem muitas religiões e seitas.

A ação pedagógica possibilita ao aluno entrar em contato com as suas

idéias e com os fenômenos estudados para estabelecer relações entre os saberes

que já possui e os novos conhecimentos que virá a conquistar, no decorrer das

aulas durante o ano letivo.

OBJETIVOS:

- Desenvolver no aluno a capacidade de adquirir conhecimento já

conhecidos através da cultura, da crença, da ciência ou seja ter condições de

selecionar e organizar esses conhecimentos juntamente com os novos a ser

Page 103: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

adquiridos.

-Conscientizar os educandos sobre a preservação e o respeito pela vida

-Encaminhar o aluno através das orientações apara a pratica no dia a dia da

sua vida os conhecimentos adquiridos principalmente os da religiosidade .

-mostrar aos alunos através das atividades e apresentações que a nossa vida

depende da vida vegetal e animal e do equilíbrio ecológico.

- Desenvolver a autonomia em relação à produção e a aquisição de

conhecimentos.

- Encaminhar o educando através das orientações, para a prática no dia a

dia da sua vida tudo aquilo que aprendeu em sala de aula.

2–CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS PARA AS 5ª SÉRIES.

PAISAGEM RELIGIOSA:

- Organizações religiosas.

- Lugares Sagrados.

- Textos Sagrados orais ou escritos.

- Símbolos religiosos.

- Religiosidade local.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS PARA AS 6ª SÉRIES.

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO.

-Temporalidade Sagrada.

-Festas Religiosas.

Ritos.

Vida e Morte.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

O Ensino Religioso no sentido da formação da cidadania, como toda disciplina escolar,

tem uma prática docente metodológica própria.

Numa visão pedagógica e histórica, o educando conhecerá ao longo do Ensino

Fundamental os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, para que possa

entender melhor a sua busca do Transcendente.

Page 104: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

No Ensino Religioso não se pode afirmar haver receitas prontas, formulas e métodos

prontos e definitivos.

As práticas pedagógicas serão desenvolvidas valorizando o universo cultural e

religioso dos alunos respeitando as diversas manifestações religiosas, ampliando e

valorizando através do dialogo, da leitura e interpretação da mesma, encenação, vídeos e

desenhos passando assim uma visão interdisciplinar e ecumênica.

AVALIAÇÃO

Em Ensino Religioso é necessário destacar que os procedimentos avaliativos não tem a

mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a atribuição de notas ou

de conceitos. Não se constituiu objeto de reprovação, mas não se deixa de ser importante

no processo educativo do ser humano.

Em resumo, os critérios da avaliação;

-Com o passar do tempo e com a observação, ver se o aluno é capaz de perceber a

importância, do ser humano ter uma religião e fazer parte ativamente.

. Com a observação e análise crítica do prof. perceber se o aluno absorveu ou

não o conteúdo a ele passado.

- O aluno será avaliado, pelo prof. somente na sua participação, por que é

impossível avaliar a aquisição e a prática das mensagens lhe passadas, por ser

algo inatingível por um ser humano, e porque os frutos positivos serão colhidos no

decorrer da vida do aluno, e talvez esse fruto só possa vir a alguns anos após

as aulas a ele dadas.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Caderno Pedagógico de Ens. Religioso,

Revistas, como ; Mundo Jovem

CEED, Diretrizes Curriculares Nacionais da disciplina de Ensino Religioso, Curitiba.

As grandes Religiões do Mundo – Editora Mundo 3 São Paulo.

Bíblia, Internet.

6. DISCIPLINA: FILOSOFIA

CURSO: ENSINO MÉDIO

Page 105: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

SÉRIES: 1ª, 2ª E 3ª

1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Esta Proposta Pedagógica Curricular para o Ensino de Filosofia foi elaborada tendo

como referência as Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica do Estado

do Paraná, a qual considera os educandos como sujeitos de um processo histórico em

que a experiência vivida fora do processo da educação institucionalizada constitui forte

elemento formativo.

As Diretrizes Curriculares de Filosofia pontuam que ao se tratar de Ensino de

Filosofia, é comum retomar a clássica questão a respeito da cisão entre Filosofia e

filosofar. Ensina-se Filosofia ou a filosofar? Mas, sabemos que não é possível filosofar

sem Filosofia e estudar Filosofia sem filosofar. Deste modo, entende-se que as aulas de

Filosofia, são espaços de estudo da Filosofia e do filosofar. A Filosofia apresenta-se como

conteúdo filosófico e também como um conhecimento que possibilita ao educando o

desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento.

Portanto, a Filosofia, em sua dimensão pedagógica, significa o espaço de

experiência filosófica, o espaço de criação e provocação do pensamento original, na

busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.

Os conteúdos devem ser trabalhados na perspectiva de pensar problemas com

significados históricos e sociais para os educandos, e serão estudados e analisados com

auxílio de fragmentos de textos filosóficos, que devem fornecer subsídios para que o

educando possa pensar o problema, pesquisar, fazer relações e criar conceitos.

Por isso é importante não fazer apenas uma leitura histórica dos textos filosóficos,

o que seria uma atualização de formas antigas que colocaria em risco a atividade

filosófica. Ir ao texto filosófico ou a história da Filosofia não significa trabalhar numa

perspectiva em que esses conteúdos passem a ser a única preocupação da aula de

Filosofia. Eles são importantes na medida em que atualizam o problema filosófico a ser

tratado com os educandos.Para melhor ser compreendida foi dividida e quatro períodos:

- Filosofia Antiga

- Filosofia Média ou Medieval

- Filosofia Moderna

- Filosofia Contemporânea.

Para esse conteúdo, os objetivos são os seguintes:

- Conhecer a origem e os conceitos filosóficos no contexto atual;

Page 106: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Conscientizar os educandos sobre a necessidade da Filosofia e mostrar o seu

valor para a atualidade;

- Adquirir o senso crítico filosófico diante dos desafios atuais;

- Entender o processo da Filosofia no processo do conhecimento;

- Mostrar e compreender a necessidade dos valores éticos para a nossa vida;

- Conhecer o verdadeiro sentido da importância da verdade e da liberdade.

2) ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O trabalho pedagógico com os conteúdos específicos da Filosofia constitui-se em

quatro momentos: a sensibilização; a problematização; a investigação; e a criação de

conceitos.

Em sala de aula, o início do conteúdo pode ser facilitado pela exibição de um filme ou de

uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música;

ou tantas outras possibilidades. Damos o nome a essa etapa de sensibilização. Após a

sensibilização, inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a problematização, a

investigação e a criação de conceitos. Não significa dizer que a sensibilização não possa

ocorrer diretamente a partir do conteúdo problematizado.

A problematização seria o segundo momento, quando o educador e educando

levantam questões, identificam problemas e problematizam o conteúdo. É importante

ressaltar que o recurso utilizado para a sensibiliização seja o filme, a música, ou o texto,

filosófico ou não, podem ser retomados a qualquer momento no trabalho em sala.

Problematizando, o educador convida o educando a investigar o problema em

questão, isto se dá por meio do diálogo investigativo. O diálogo investigativo a partir do

texto e com o texto é o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica em sala de

aula. Recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, o educando defronta-se com as

diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções que já foram

elaboradas, que não obstante, podem não resolver o problema, mas orientar a discussão.

Após esse exercício, o educando terá condições de perceber o que está implícito

nas idéias e com elas se tornam conhecimentos e por vezes ideologias, criando assim a

possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos um pensar

coerente e crítico. Tendo também uma posição crítica diante dos desafios da

contemporaneidade e as culturas africana e indígina.

3) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Page 107: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

As Diretrizes de Filosofia para a Educação Básica do Estado do Paraná propõe

seis conteúdos estruturantes, com possibilidades para a organização do ensino de

Filosofia, de acordo com o número de aulas disponíveis no curso ou na matriz curricular.

Esses conteúdos são conhecimentos de maior amplitude e relevância que,

desmembrados em um plano de Ensino, deverão garantir conteúdos significativos ao

educando. Esses conteúdos são: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética;

Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.

3.1 – Mito e Filosofia

O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria

explicações. Na criação do pensamento está presente tanto o mito como a racionalidade,

ou seja, a base mitológica enquanto pensamento por figuras; e a base racional, enquanto

pensamento por conceitos são constituintes do processo de formação do conhecimento

filosófico. Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele que o homem

desenvolve suas idéias, cria sistemas, inventa e elabora leis, códigos e práticas. Entender

a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito, marca o advento de uma etapa

fundamental na história do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções

científicas produzidas ao longo da história humana.

3.1.1 – Conteúdos básicos

- O nascimento da filosofia

- A vida cotidiana na sociedade grega

- Mito – a origem de todas as coisas

- Mito e Razão

- Senso comum, conhecimento filosófico e conhecimento científico.

3.2 – Teoria do Conhecimento

Este conteúdo teoriza e problematiza o sentido, os fundamentos, a possibilidade e

a validade do conhecimento. Evidencia os limites do conhecimento possibilitando

perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar

problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo.

3.2.2 – Conteúdos Básicos

- O problema do conhecimento

- Fundamentos do conhecimento

Page 108: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Filosofia e Método

- Racionalismo

- Empirismo

- Ceticismo

3.3 – Ética

Trata dos fundamentos da ação humana e dos valores que permeiam as relações

intersubjetivas. Por ser especulativa e também normativa, um dos grandes problemas

enfrentados pela ética é a tensão entre o sujeito e a norma. A ética possibilita a

problematização, análise e crítica dos valores, virtudes, felicidade, liberdade, consciência,

responsabilidade, vontade, heteronomia, anomia, niilismo, violência, relação entre os

meios e os fins.

3.3.3 – Conteúdos Básicos

- Ética e Moral

- A Liberdade

- Responsabilidade e Liberdade

- O Brasil e os limites da liberdade

- Diversidade e sociedade

- Respeito á diversidade cultural

3.4 – Filosofia e Política

Discute as relações de poder para compreender os mecanismos que estruturam e

legitimam os diversos sistemas políticos. Ocupa-se na investigação sobre a necessidade

humana da vida em comum, seja pela capacidade de autogoverno ou pela necessidade

da existência de um poder externo e coercitivo. Problematiza conceitos como o de

cidadania, democracia, justiça, igualdade, liberdade, público e privado, retórica, indivíduo

e cidadão.

3.4.1 – Conteúdos Básicos

- O preconceito contra a política

- Os gregos e a invenção da política

- Nascimento da Democracia

- Ideal político, os atenienses da antiguidade e os índios do Brasil

- Essência da política

- Política – poder e violência

Page 109: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- A política diante da diversidade cultural

- As leis 11.645/08 e 10.639/03: Cultura Afro e Indígina

3.5 – Filosofia da Ciência

É o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas

ciências. Discute a provisoriedade do conhecimento científico e o relaciona com os planos

epistemológicos, ideológicos, políticos, econômicos e religiosos. Ciência e tecnologia são

frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo do empirismo e do pragmatismo

da pesquisa aplicada, daí a necessidade de entendê-las.

3.5.1 – Conteúdos Básicos

- O que é Ciência

- As conseqüenciais sociais e políticas da ciência

- Bioética: geral, especial e clínica

3.6 – Estética

Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do

mundo concreto e a forma com o elas determinam as relações do homem com o mundo e

consigo mesmo é objeto de conhecimento desse conteúdo. Voltada principalmente para a

beleza e a arte, a estética está intimamente ligada á realidade e ás pretensões humanas

de dominar, moldar, representar, reproduzir e apropriar-se do mundo enquanto realidade

humanizada. Também estão em questão as diferentes concepções sobre a arte, as

relações entre a arte e o pensamento, arte e mercado e arte e sociedade.

3.6.1 – Conteúdos Básicos

- A Beleza

- A Arte

- Estética ou Filosofia da Arte?

- Arte e Política

- Crítica do gosto

- Cinema, teatro e dança

4) AVALIAÇÂO

Para Kohan e Waksman, o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve

Page 110: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

ser levada em conta no processo de avaliação. Como prática, como discussão com o

outro, como construção de conceitos essa disciplina encontra seu sentido na experiência

do pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse conhecimento inusitado que

o educador pode propiciar, preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou

medir.

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; isto é, não tem

finalidade em si mesma, mas tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da

ação no processo de ensino-aprendizagem, pela qualidade com que educadores,

educandos e a própria instituição de ensino o constroem coletivamente. Apesar de sua

inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, a avaliação não resumir-se-á a

perceber quanto o educando assimilou do conteúdo presente, na história da Filosofia, do

texto ou dos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou

daquele tema.

Ao avaliar, o educador deve ter profundo respeito pelas posições do educando,

mesmo que não concorde com ela, pois o que está em questão é a capacidade de

argumentar e de identificar os limites dessas posições.

O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de

construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas

e discursos. Assim a avaliação se inicia com a sensibilização, com a coleta do que o

educando pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível

entender a avaliação como um processo, não como um momento separado, visto em si

mesma. Para isso, são muitos os meios ser utilizados, tais como: leituras de textos e

discussões em grupo, debates, sínteses de textos ou comentários paralelos sobre os

assuntos mais relevantes, seminários, trabalhos individuais ou até mesmo provas por

escrito sobre determinados temas. Dando sempre maior ênfase sobre os assuntos mais

complexos e que são de maior relevância para a Filosofia.

E se por acaso os assuntos não tenham sido assimilados promover recuperações

paralelas, retomadas de conteúdos, com mais leituras, explicações e questionamentos.

Também diante de alunos com necessidades educacionais especiais buscar a melhor

forma de adaptação curricular para que se tenha um ótimo aproveitamento e para que

este sinta-se incluído na turma.

5) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- DECEs

Page 111: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Filosofia – Ensino Médio – 2ª Edição, Secretaria do Estado da Educação

- DELEUZE, G. GUATTARI, F. – O que é a Filosofia? RJ,Ed.34 1992.

- KOHAN, WAKSMAN – Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:

Fávero, A. KOHAN, W. O. RAUBER, J.J. – Um olhar sobre o ensino de Filosofia, Ijui Ed.

Da UNIJUI, 2002.

- Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Proposta Curricular para o ensino

de filosofia no 2º Grau. Curitiba. 1994.

- ASPIS, R. – O Professor de Filosofia: O ensino da Filosofia no Ensino Médio

como experiência filosófica. CEDES. Campinas. Nº 64, 2004.

- SEVERINO, A. J. In GALLO, S. DANELON, M. CORNELLI, G. – Ensino de

Filosofia: teoria e prática. Ijui: Ed. Unijui, 2004.

- CORBISIER, R. Introdução a Filosofia. 2ª Ed Rj. Civilização Brasileira, 1986, v.1.

- GALLILA, S. – O ensino da Filosofia e a criação de conceitos. CEDES.

Campinas, 2004.

7. DISCIPLINA: FÍSICA

CURSO: ENSINO MÉDIO

Page 112: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

SÉRIES: 1ª , 2ª , 3ª

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Física é a ciência que estuda os fenômenos naturais pela aplicação de um método

regido por determinados princípios gerais e disciplinado por relações entre experimentos

e teoria. Seu campo de ação compreende, em linhas gerais, o estudo das propriedades

da matéria – seus aspectos e níveis de organização – e leis de seu movimento e

transformações. Busca formular essas leis em uma linguagem matemática capaz de

abranger o maior número possível de fenômenos. O homem sempre buscou compreender

melhor os fenômenos naturais e a estrutura do universo. Para isso, tem procurado definir

princípios e leis elementares. Todo esse esforço levou ao surgimento da física como uma

disciplina científica.

As fronteiras com a técnica têm origem na base empírica da física, construída

sobre métodos experimentais e instrumentos de medidas. A física ora cria e aperfeiçoa

esses instrumentos, ora busca em outras áreas de estudo. A luneta telescópica, por

exemplo, que permitiu a Galileu realizar observações de grande impacto científico, foi

criada para servir à técnica de navegação. A física também contribui com variadas

aplicações no lar, na indústria, na medicina e na pesquisa científica, como é o caso da

energia elétrica e do raio X.

O reconhecimento das imensas possibilidades da física para a criação de técnica

aproveitável pelas outras ciências e pela sociedade motivou a mobilização de esforços e

recursos humanos com o objetivo de explorá-la sistemática e intencionalmente. O

conjunto dessas atividades constitui a física aplicada, campo em que se realizam, por

exemplo, pesquisas sobre semicondutores voltadas para as aplicações da eletrônica, e

pesquisas sobre fusão nuclear controlada, em busca de novas formas para a produção de

energia.

O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela pergunta, pela

inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe ao educador, antes

de qualquer coisa, ensinar a perguntar. Essa é a questão fundamental no processo de

ensino-aprendizagem. Para que o educando possa fazer perguntas, é necessário que o

ponto de partida sejam situações concretas da vida e do cotidiano.

O ensino de Física hoje proposto é o de intercalar ciência e cotidiano, onde os

educandos devem aprender a aplicar os princípios e generalizações aprendidas nas aulas

para a compreensão e controle de fenômenos e problemas do dia-a-dia. Percebe-se que

isto não está sendo vivenciado no âmbito escolar, o que mostra a precariedade do ensino

Page 113: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

num mundo em constante evolução que a qualquer momento uma grande quantidade de

informações e conceitos físicos surgem ao nosso redor.

Muitos dos conceitos abordados no ensino de Física – como força, movimento,

velocidade, temperatura etc. – já tem um significado para o educando, pois são fruto de

suas experiências diárias. Nem sempre o modelo que o educando traz para a sala de aula

coincide com o científico. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da

teoria científica implica, para o educando, uma mudança na maneira de olhar determinado

fenômeno. Assim, as situações de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o

educando explicite suas idéias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente,

apresentar problemas que não sejam resolvidos pelos educandos. A percepção de que

suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões relativas ao tema,

favorece uma postura de investigação da realidade pelo educando, permitindo-lhe avaliar

suas concepções diante das teorias científicas.

Para não continuarmos numa educação bancária, fazendo somente depósitos de

informações (assuntos ministrados sem preocupar-se com sua real funcionalidade no dia-

a-dia dos educandos), temos que nos preocupar com o conhecimento do que realmente

procuramos ensinar, despertando nos educandos a curiosidade pela busca do

conhecimento além da sala de aula, ou seja, o conhecimento relacionado ao seu cotidiano

que desperte o interesse pela Física na sua totalidade.

A física é um produto da inteligência humana, que se mantém em contínua

construção e reelaboração. Seus princípios, seus conceitos e suas idéias, formulados e

reformulados ao longo de séculos de reflexão e pesquisa, nem sempre são óbvios e

muitas vezes contrariam o senso comum. São necessários tempo, estudo e persistência

para compreendê-los adequadamente.

Podemos, então, mostrar que é possível ensinar Física de maneira diferente e

voltada à realidade dos educandos, problematizando os conceitos e práticas, buscando a

participação e a colaboração dos educandos no âmbito escolar, fazendo com que se

aumente o diálogo problematizador entre educador-educando preservando os princípios

de igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade, definindo assim uma

relação democrática entre educador-educando.

A importância de uma atividade preocupada com a dialogicidade entre educador e

educandos e a problematização de conceitos faz com que educador e educandos façam

dos questionamentos decorrentes dentro da sala de aula se tornem uma atitude cotidiana

de aprender, de construir conhecimento de forma libertadora. Uma atividade dialógico-

problematizadora possibilitará ao educador, educandos e equipe escolar, conhecer,

Page 114: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

analisar e refletir como se dará à construção e produção do conhecimento e como se dará

à difusão desse conhecimento no ambiente escolar.

Torna-se essencial desenvolvermos um trabalho que tenha por finalidade promover

mudanças nas práticas educacionais que estão sendo empregadas nas escolas do

Ensino Médio. É necessário aprender a dialogar e criticar, fazer com que os educandos

tenham algum interesse em buscar e adquirir conhecimentos além do espaço da sala de

aula. Em outras palavras problematizar as práticas e os conceitos envolvidos

relacionando-os com o cotidiano.

Buscando na História, encontramos como a primeira grande busca dos seres

humanos o entendimento dos movimentos dos corpos, inicialmente os corpos celestes.

Essa busca teve como resultado a síntese newtoniana efetuada no século XVII, embora

somente no século XIX tenha ocorrido a formulação matemática mais sofisticada com a

Física francesa de Euler, Lagrance e Laplace, dentre outros, a qual foi chamada de

mecânica analítica.

Neste momento histórico, tomou-se a decisão política de evitar as extensas linhas

de conteúdos, à semelhança dos livros didáticos. O objetivo é garantir o aprofundamento,

as contextualizações e relações interdisciplinares, os avanços da física dos últimos anos e

as perspectivas do futuro. Assim, elencaram-se como conteúdos estruturantes:

Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo, escolhidos a partir da história da Física

enquanto campo de conhecimento devidamente constituído ao longo do tempo.

Esses três conteúdos são interdependentes e não passíveis de hierarquização.

Ressalta-se que essa interdependência não permite que se destine cada um desses

conteúdos a uma série diferente. Como exemplo, no estudo da luz, poderá ser dado a ela

um tratamento de partícula, objeto do Movimento, mas também um tratamento

ondulatório, objeto de estudo constituído no Eletromagnetismo.

A história da Física aponta para o estudo do movimento, como um dos embriões de

uma Ciência, que se apresenta em contínua construção. Os primeiros trabalhos de cunho

eminentemente científico se deram por meio do estudo dos movimentos.

Esse estudo do movimento ainda tem importância fundamental, pois o que se

conhece até agora carrega, em suas limitações, a importante mensagem que de que a

Física não é uma ciência acabada. Uma ilustração desse pensamento se manifesta em

algumas limitações da mecânica clássica, quando se estuda o movimento de corpos de

massa muita pequena, como átomos ou elétrons. Daí a importância de abordagens, ainda

que qualitativas, desse tema através da Física Moderna e seus conceitos e em que esses

conceitos têm contribuído para o estudo dos movimentos.

Page 115: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

No estudo dos movimentos são indispensáveis as idéias das leis da conservação

do momentum e da energia, levando em conta os conceitos de impulso, espaço, tempo,

matéria e referencial. Ressalta-se ainda a importância da definição de força,

principalmente na segunda lei de Newton. Ainda no campo de movimentos abre-se

espaço para o estudo dos fluidos e também dos movimentos oscilatórios.

O desenvolvimento da Termodinâmica e de suas leis está ligado ao advento das

maquinas térmicas e se deu a partir da Revolução Industrial. Esse desenvolvimento

contribui para que profundas modificações sociais e econômicas acontecessem, a partir

do século XVIII e, mais especificamente, a partir dos trabalhos de Carnot, já no século

XIX. A revolução que transformou a Física e a Astronomia em Ciência, inclusive

unificando as duas, aconteceu no século XVII. No século XIX, outras importantes sínteses

acontecem: a descoberta das leis da termodinâmica, que permitiram a compreensão das

relações entre calor e energia e a conservação de energia.

No campo da Termodinâmica os estudos podem ser iniciados a partir de suas leis,

com os conceitos de temperatura, calor e as primeiras formulações das idéias de energia.

Temos também a teoria cinética explorando as idéias de moléculas individuais num

sistema físico ou químico, o conceito de entropia interpretado estatisticamente

fortalecendo a idéia da quantização da energia.

E por fim o Eletromagnetismo ligado às inovações tecnológicas surgidas nos

últimos cem anos, a partir dos trabalhos de Maxwell, cujas equações levam às quatro leis

do eletromagnetismo clássico, dando origem à teoria da Relatividade Especial, proposta

em 1905, por Albert Einstein. Uma das mais importantes discussões da história da Física,

que se estendeu por quase três séculos, trata da natureza da luz (ondulatória ou

corpuscular). E foi através de estudos desenvolvidos dentro do eletromagnetismo, no final

do século XIX e início do século XX, que se chegou ao importante estabelecimento da

natureza dual da luz.

Temos no eletromagnetismo uma oportunidade para o estudo de carga elétrica,

campo elétrico e magnético, abrindo uma perspectiva de estudos em circuitos elétricos e

eletrônicos. Temos ainda uma abordagem em Física Moderna, destacando-se o efeito

fotoelétrico, os “quanta” de luz e a imutabilidade da velocidade da luz.

Para realizarmos mudanças nas práticas educacionais e superar todas estas

dificuldades, que estão sendo empregadas nas escolas do Ensino Médio, torna-se

imprescindível analisarmos a própria prática docente passo a passo, buscando novos

meios de ensino-aprendizagem para uma educação qualificada e que faça parte da

cultura de cada um. Na Física é essencial que o conhecimento seja explicitado como um

Page 116: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

processo histórico, objeto de contínua transformação e associado às outras formas de

expressão e produção humana.

A finalidade de estudos da Física no Ensino Médio é, primordialmente, a de facilitar

a aprendizagem de sua conceituação correta como Ciência na Natureza, bem como

examinar seu método e alguns de seus resultados. Espera-se que ao final do curso os

educandos tenham o conhecimento da terminologia para o uso de termos corretos

utilizados para descrever fenômenos, processos ou sistemas físicos, bem como o

conhecimento de símbolos e convenções adotadas na Física, estando capacitado a usá-

los correta e fluentemente.

Facilitar aos educandos o conhecimento das leis e princípios da Física, como

subsídios para a análise ou planejamento de sistemas físicos usuais, de modo a formular

hipóteses e estabelecer condições necessárias para a solução daqueles problemas.

Finalmente, propiciar aos educandos a objetividade para representar modelos

matemáticos e para interpretar os símbolos matemáticos correspondentes aos fenômenos

físicos representados, bem como o conhecimento de fatos específicos necessários nas

aplicações da Física.

2. OBJETIVOS GERAIS

A produção do conhecimento está diretamente ligada à necessidade de

sobrevivência do homem. À medida que ele busca suprir estas necessidades práticas, ele

soma ao senso comum o conhecimento científico, consolidando-se assim, a relação entre

a ciência, a tecnologia e a sociedade. Dentro do papel da ciência no processo do

desenvolvimento tecnológico e social, a disciplina de Física possibilita aos educandos que

se coloquem como agentes cada vez mais atuantes, pois lhe permite:

Desvendar a abstração de leis físicas desmistificando o desconhecido

Formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até

suas implicações históricas.

Conhecer cada vez mais seu universo físico e os fenômenos que nele acontecem;

Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da

cultura humana;

Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução

dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento

científico;

Desenvolver o raciocínio associativo e as capacidades dedutivas que possibilitem

Page 117: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

inserir novos conhecimentos no contexto da tecnologia avançada, ou aplicações no

cotidiano;

Compreender formas pelas quais a física e a tecnologia influenciam nossa

interpretação do mundo atual, condicionando maneiras de pensar e interagir;

Desenvolver uma ligação interdisciplinar com outras áreas de conhecimento.

3. CONTEÚDOS

Os conteúdos básicos: MOVIMENTO, TERMODINÂMICA E

ELETROMAGNETISMO foram selecionados como estruturantes na disciplina de Física

para o Ensino Médio, porque podem ser desdobrados em conteúdos básicos, garantindo

a cobertura na menção significativa ao ensino desta área a esta clientela.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

MOVIMENTO: Momentum e inércia, Conservação de quantidade de movimento, 2ª Lei de

Newton, 3ª Lei de Newton, Energia e o Principio da conservação de energia e Gravidade.

TERMODINÂMICA: Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica: 1ª Lei da

Termodinâmica e 2ª Lei da Termodinâmica.

ELETROMAGNETISMO: Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas,

Força eletromagnética, Equações de Maxwell: (Lei de Gauss, lei de Coulomb para

eletrostática, lei de Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday) e A natureza da

Luz e suas propriedades.

4. METODOLOGIA

A produção do conhecimento está diretamente ligada à necessidade de

sobrevivência do homem. À medida que ele busca suprir estas necessidades práticas,

ele soma ao senso comum o conhecimento científico, consolidando-se assim, a relação

entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Dentro do papel da ciência no processo do

desenvolvimento tecnológico e social, a disciplina de Física possibilita aos educandos

que se coloquem como agentes cada vez mais atuantes, pois lhe permite:

• Explorar a diversidade cultural dos educandos através de experimentos físicos

que possibilitem o desenvolvimento de seus conhecimentos;

• Evidenciar qualidades nos educandos sem distinção de raça, cor, religião,

cultura, trajetória de vida, classe social, etc;

Page 118: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Objetivar o princípio da igualdade universal;

• Desvendar a abstração de leis físicas desmistificando o desconhecido;

• Formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até

suas implicações históricas.

• Conhecer cada vez mais seu universo físico e os fenômenos que nele

acontecem;

• Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão

da cultura humana;

• Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução

dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento

científico;

• Desenvolver o raciocínio associativo e as capacidades dedutivas que

possibilitem inserir novos conhecimentos no contexto da tecnologia avançada,

ou aplicações no cotidiano;

• Compreender formas pelas quais a física e a tecnologia influenciam nossa

interpretação do mundo atual, condicionando maneiras de pensar e interagir;

• Desenvolver uma ligação interdisciplinar com outras áreas de conhecimento.

O objeto do conhecimento da disciplina de Física é o comportamento energético da

matéria, visando à qualificação e à quantificação das diferentes formas de energia

envolvidas em todos os fenômenos físicos, inseridos num contexto histórico, social,

tecnológico e político vinculado à realidade imediata do educando. Utiliza para o

aprendizado científico, matemático e tecnológico, a experimentação, a demonstração, a

observação e a manipulação de situações a fim de que se conduza à descoberta

científica.

• Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico;

• Interpretar e utilizar diferentes formas de representação;

• Elaborar estratégias para a resolução de problemas;

• Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais;

• Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e

equacionar questões sociais e ambientais;

• Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia correta;

• Analisar criticamente hipóteses e teorias, conhecendo como se procede a sua

evolução e desenvolvendo o pensamento científico e crítico;

Page 119: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Formular e resolver questões a partir de situações reais;

• Desenvolver habilidades para medir e quantificar, identificando os parâmetros

relevantes, reunindo e analisando dados, propondo conclusões;

• Formular hipóteses e prever resultados;

• Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia;

• Procurar e sistematizar informações para compreensão da situação-problema;

• Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes, sabendo

interpretar notícias científicas;

• Utilizar com autonomia habilidades investigativas, tais como: propor problemas;

formular e constatar hipóteses; realizar experimentos;

• Desenvolver valores e atitudes próprias do trabalho científico, tais como a busca de

informações, o “olhar” crítico, a necessidade de verificação das hipóteses e a procura de

novas idéias.

Os conceitos de Física serão ministrados de forma a estimular o interesse pelos

conteúdos através de atividades práticas, associando com o cotidiano, levando a

formação de hipóteses, questionamentos e apresentações de soluções. Estes

aperfeiçoados com os trabalhos e pesquisas individuais ou em grupos. Para introduzir

conceitos básicos em Física, serão utilizados textos históricos, de divulgação científica ou

literários, filmes de curta duração e documentários na TV pendrive, que despertem a

curiosidade do aluno e que sirvam como elos com os conceitos já aprendidos. A leitura de

textos também será utilizada para familiarizar o aluno com termos, símbolos, códigos,

enfim a linguagem da Física escrita. Todos os textos utilizados para aperfeiçoar idéias e

ampliar a linguagem Física serão amplamente aproveitados em trabalhos de expressão

oral.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do

progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada ao processo ensino-

aprendizagem, para permitir aos educandos consciência de seu próprio caminhar em

relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática

pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos

conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso dos

educandos em todos esses domínios.

Page 120: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

De comum acordo com o ensino desenvolvido, a avaliação deve dar informação

sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos.

A avaliação é algo mais do que buscar resultados. É um processo de

observação e verificação de como os educandos aprendem os conhecimentos físicos e

o que pensam sobre a física, é parte integrante do próprio processo de aprendizagem e

tem como objetivo aprimorar a qualidade dessa aprendizagem.

É compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. É

um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da

aprendizagem.

A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os

aspectos: a capacidade de análise de um texto seja ele literário ou cientifico, emitindo

uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar um relatório

sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física.

Será composta pela somatória do valor 4,0 (quatro) referente as atividades

envolvendo os conteúdos,tarefas, produção em sala e trabalhos, mais o valor de 6,0

resultante de no mínimo duas avaliações bimestrais.

As avaliações serão através de:

• Trabalhos de pesquisas.

• Produção em sala de aula.

• Trabalhos e tarefas envolvendo situações problemas.

• Avaliação envolvendo situações problemas.

Incluindo ainda resolução de exercícios, problemas, pesquisas, resumos, esquemas,

cadernos de classe, atividade extraclasse, provas de tipos variados com respostas

discursivas, curtas, testes de múltipla escolha e somatórias, realização de atividades

experimentais, etc. Tendo caráter variante de acordo com as necessidades e

características da turma. Deve ter um caráter diversificado, levando em consideração

todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um

texto; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento qualquer que envolva

conceitos físicos.

A recuperação das provas será ofertada aos alunos que não assimilaram os

conteúdos necessários a média bimestral. Também serão ofertados aos demais alunos.

Page 121: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

6. REFERÊNCIAS

ALVARENGA, B. Física. Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Scipione, 1998.

BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física. Vol: 1, 2 e 3.

São Paulo: FTD, 1992.

BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Temas de Física.

Vol: 1, 2 e 3. São Paulo: FTD, 1998.

BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física Completa.

Volume Único. São Paulo: FTD, 2001.

BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física: História &

Cotidiano. Volume Único. Coleção Delta. São Paulo: FTD, 2004.

CARRON, W.; GUIMARÃES O. Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003.

CARRON, W.; GUIMARÃES O. As faces da Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo:

Moderna, 2002.

DE BASTOS, F. P. Alfabetização Técnica na Disciplina de Física: Investigando como

usá-la num curso de segundo grau. Florianópolis, 1990. Dissertação (Mestrado em

Educação) – CED/PPGE, Universidade Federal de Santa Catarina.

DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo:

Cortez, 1992.

EISBERG, R.; RESNICK, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1979.

FERRARO, N. G. Os movimentos. Pequena abordagem sobre Mecânica. 2ª ed.

Coleção Desafios. São Paulo: Moderna, 2003.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.

GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. Volume Único. 1ª

ed. São Paulo: Ática, 2003.

GASPAR, A. Física Série Brasil. Volume Único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2004.

GREF. Física. Vol: 1, 2 e 3. 5ª ed. 1. reimpr. São Paulo: Edusp, 2002.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol: 1, 2, 3 e 4. 4ª

ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

HERSKOWICZ, G.; PENTEADO, P. C.; SCOLFARO, V. Curso completo de Física.

Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1991.

MONTANARI, V. Energia nossa de cada dia. 2ª ed. Coleção Desafios. São Paulo:

Moderna, 2003.

PARANÁ, D. N. Física para o ensino médio. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Ática,

Page 122: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

1999.

PARANÁ, D. N. Física. Volume Único, 6ª ed. São Paulo: Ática, 2003.

PCNEM – Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, Parte III. Ciências da

Natureza e suas Tecnologias. Ministério da Educação e Cultura. Brasília: 1998.

SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física. Volume Único. São Paulo: Atual Editora, 2003.

SEED (Secretaria de Estado da Educação do Paraná), Livro Didático Público: Física –

Ensino Médio. Curitiba: Posigraf, 2006.

TALAVERA, A. C.; POZZANI, L. Física. Módulo: 1, 2, 3 e 4. Coleção Nova Geração. São

Paulo: Nova Geração, 2002.

TASHIBANA, A. T.; FERREIRA, G. M.; ARRUDA, M. Física. Volume Único. São Paulo:

Globo, 1999.

TIPLER, P. A. Física. Vol: 1, 2 e 3. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

Page 123: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

8. DISCIPLINA: GEOGRAFIA

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª / 1ª, 2ª E 3ª

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Atualmente, a grande velocidade com que vem ocorrendo as transformações

no espaço planetário, tem levado a escola a rever conceitos e metodologias, pois esses

refletem diretamente nos elementos fundamentais do ensino da Geografia.

Para iniciar a reflexão sobre o ensino de Geografia se colocam algumas

questões: O que é Geografia? Para que serve? Como ensinar Geografia?

Para responder a essas questões, faz-se necessário esclarecer que a

Geografia como ciência, sofreu ao longo da história profundas transformações, tanto em

nível teórico quanto metodológico. Até as primeiras décadas do século XX, predominavam

nas escolas concepções tradicionais e os livros se limitavam a uma Geografia puramente

descritiva e enumerativa, tipo catálogo. Os educandos eram obrigados a memorizar listas

intermináveis de nomes e números, ou confundiam a Geografia com a topografia e a

cartografia.

Esta Geografia tradicional, centrada na observação e na descrição

principalmente do quadro natural estrutura-se em três aspectos: os físicos, os humanos e

os econômicos.

Os aspectos físicos, nesta concepção, são considerados os mais importantes.

Abrangem especialmente a hidrografia (rios, bacias hidrográficas, redes fluviais e tudo o

que se refere ao mundo das águas); o relevo (planícies, planaltos, serras – ou seja, as

formas da superfície terrestre); o clima ( calor, frio, geada, neve e estados do tempo em

geral); e a vegetação (florestas, campos, cerrados, caatinga e temas relacionados à

distribuição das espécies vegetais pela superfície terrestre).

Os aspectos humanos referem-se ao homem “inserido” no quadro natural,

como se a paisagem tivesse sido moldada para recebê-lo e fornecer-lhe suas “dádivas”,

ou seja, seus recursos: solo, água, animais, vegetais e minerais, por exemplo.

Por fim, na parte econômica busca-se explicar como o homem explora e

transforma o ambiente por meio das atividades econômicas, expressas pela seguinte

ordem: extrativismo, agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços e meios de

transporte – a circulação no território.

Observa-se que, na Geografia tradicional, o ensino desenvolve-se por meio de

blocos (Geografia física, humana e econômica) que não se relacionam nem internamente,

Page 124: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

nem entre si, desarticulados no espaço e no tempo. Na Geografia física, por exemplo, não

é estabelecida uma relação entre clima, solo, relevo e hidrografia, faz-se uma descrição

sem correlações entre os elementos. Com tudo isso, segundo MORAES (1993, p.93), no

Brasil, “a partir de 1970, a Geografia Tradicional está definitivamente enterrada; suas

manifestações, dessa data em diante, vão soar como sobrevivências, resquícios de um

passado já superado”.

Assim, se faz necessário repensar o ensino e a construção do

conhecimento geográfico, bem como a serviço de quem está esse conhecimento. Qual o

papel do ensino de Geografia na formação de um cidadão crítico da organização da

realidade socio-espacial.

A partir da compreensão do espaço geográfico como “um conjunto

indissociável, solidário e também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de

ações, não considerados isoladamente, mas como quadro único no qual a história se dá”,

Santos (1996, p.51), propõe uma concepção de geografia que possibilite ao educando

desenvolver um conhecimento do espaço, que o auxilie na compreensão do mundo,

privilegiando a sua dimensão socioespacial. Para MORAES (1998, p.166), “formar o

indivíduo crítico implica estimular o aluno questionador, dando-lhe não uma explicação

pronta do mundo, mas elementos para o próprio questionamento das várias explicações.

Formar o cidadão democrático implica investir na sedimentação no aluno do respeito à

diferença, considerando a pluralidade de visões como um valor em si”.

Nesse contexto, a Geografia explicita o seu objetivo, de analisar e

interpretar o espaço geográfico, partindo da compreensão de que o espaço é entendido

como produto das múltiplas, reais e complexas relações, pois, como mostra SANTOS

(2001, p.174) “vive-se em um mundo de indefinição entre o real e o que imagina-se dele”.

E, em conformidade com RESENDE (1986, p.181) “é preciso reconhecer a existência de

uma saber geográfico, que é próprio do educando trabalhador, um saber que está

diretamente ligado com sua atitude intelectiva, respondendo sempre ao seu caráter

social, objetivo, de um todo integrado, um espaço real”.

Desse modo, à Geografia escolar cabe fornecer subsídios que permitam aos

educandos compreenderem a realidade que os cerca em sua dimensão espacial, em sua

complexidade e em sua velocidade, onde o espaço seja entendido como o produto das

relações reais, que a sociedade estabelece entre si e com a natureza. Segundo CARLOS

(2002, p.165) “A sociedade não é passiva diante da natureza; existe um procedimento

dialético entre ambas que reproduz espaços e sociedades diferenciados em função de

momentos históricos específicos e diferenciados. Nesse sentido, o espaço é humano não

Page 125: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

porque o homem o habita, mas porque o produz”.

Torna-se urgente, assim, romper com a compartimentalização do

conhecimento geográfico. Neste sentido, faz-se necessário considerar o espaço

geográfico a partir de vários aspectos interligados e interdependentes, os fenômenos

naturais e as ações humanas, as transformações impostas pelas relações sociais e as

questões ambientais de alcance planetário, não desprezando a base local e regional.

Nesse contexto, o homem passa a ser visto como sujeito, ser social e histórico

que produz o mundo e a si próprio. Segundo CAVALCANTI (1998, p.192) “O ensino de

geografia deve propiciar ao aluno a compreensão de espaço geográfico na sua

concretude, nas suas contradições, contribuindo para a formação de raciocínios e

concepções mais articulados e aprofundados a respeito do espaço, pensando os fatos e

acontecimentos mediante várias explicações”.

O ensino de Geografia comprometido com as mudanças sociais revela as

contradições presentes na construção do espaço, inerentes ao modo como homens e

mulheres transformam e se apropriam da natureza. Nesta perspectiva, há que se tornar

possível ao educando perceber-se como parte integrante da sociedade, do espaço e da

natureza. Daí a possibilidade dele poder (re)pensar a realidade em que está inserido,

descobrindo-se nela e percebendo-se na sua totalidade, onde revelam-se as

desigualdades e as contradições. Sob tal perspectiva, o ensino de Geografia contribui na

formação de um cidadão mais completo, que se percebe como agente das

transformações socioespaciais, reconhecendo as temporalidades e o seu papel ativo nos

processos.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

5ª SÉRIE

Estruturantes

6) Dimensão Econômica do espaço geográfico

7) Dimensão Politica do espaço geográfico

8) Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico

9) Dimensão Socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

IX. Formação e transformação das paisagens naturais e culturais

Page 126: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

X. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias,

exploração e produção

XI. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

XII. A distribuição espacial das atividades produtivas e reorganização do

espaço geográfico

XIII. As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista

XIV. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

da população

XV. A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais na

diversidade cultural

XVI. As diversas regionalizações do espaço geográfico

6ª SÉRIE

Estruturantes

10) Dimensão Econômica do espaço geográfico

11) Dimensão Politica do espaço geográfico

12) Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico

13) Dimensão Socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

• A transformação demográfica e os indicadores da população

• Movimentos migratórios e suas motivações

• O espaço rural e a modernização da agricultura

Page 127: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• A formação, o crescimento das cidades e a dinâmica dos espaços urbanos

• A distribuição espacial das atividades produtivas

• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações

7ª SÉRIE

Estruturantes

14) Dimensão Econômica do espaço geográfico

15) Dimensão Politica do espaço geográfico

16) Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico

17) Dimensão Socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

XXIV. As diversas regionalizações do espaço geográfico

XXV. A formação, mobilidades das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios do continente americano

XXVI. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado

XXVII. O comércio em suas implicações socioespaciais

XXVIII. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações

XXIX. A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do

espaço geográfico

XXX. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista

XXXI. O espaço rural e a modernização da agricultura

XXXII. A transformação demográfica e os indicadores da população

XXXIII. Os movimentos migratórios e suas motivações

XXXIV. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

XXXV. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

Page 128: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

8ª SÉRIE

Estruturantes

18) Dimensão Econômica do espaço geográfico

19) Dimensão Politica do espaço geográfico

20) Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico

21) Dimensão Socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

XII. As diversas regionalizações do espaço geográfico

XIII. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado

XIV. A revolução técnico-científico-informal e os novos arranjos no espaço

da produção

XV. O comércio mundial e as implicações socioespaciais

XVI. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios

XVII. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

da população

XVIII. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

XIX. Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações

XX. A distribuição das atividades produtivas

XXI. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

XXII. O espaço em rede – produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Dimensão Econômica do espaço geográfico;

• Dimensão Politica do espaço geográfico;

Page 129: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico;

• Dimensão Socioambiental do espaço geográfico ;

CONTEÚDOS BÁSICOS:

a) A formação e a transformação das paisagens;

b) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

c) A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

d) A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

e) Os movimentos migratórios e suas motivações.

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Dimensão Econômica do espaço geográfico;

• Dimensão Política do espaço geográfico;

• Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico;

• Dimensão Socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

a) A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do

espaço geográfico;

b) A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

c) A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;

d) Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

e) O comércio e as implicações socioespaciais;

f) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

Page 130: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Dimensão Econômica do espaço geográfico;

• Dimensão Política do espaço geográfico;

• Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico;

• Dimensão Socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• O espaço rural e a modernização da agricultura;

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial;

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização recente;

• As implicações socioespaciais do processo de mundialização;

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Percebe-se que a prática metodológica no tocante ao ensino de Geografia, tem

sido assentada em aulas expositivas, na leitura de textos e em questionários com

respostas pré-determinadas, tendo como objetivo a memorização dos conteúdos. Porém,

tal prática tem se mostrado insuficiente para que se concretize a construção do

conhecimento geográfico. Portanto, faz-se necessário repensar a metodologia para que,

de fato, se assegurem os objetivos a que a disciplina de Geografia se propõe.

É preciso que o educando se perceba enquanto sujeito, como produto e ao

mesmo tempo transformador do espaço, por meio de suas ações e até mesmo de suas

omissões.

É importante que a escolha da metodologia possibilite ao educando

mecanismos de análise e reflexão sobre sua condição. Segundo FREIRE (1983, p.61):

Page 131: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

“não há educação fora das sociedades humanas e não há homens isolados”, portanto, é

importante a valorização dos saberes que os educandos possuem e que foram

acumulados ao longo de suas existências. Esses saberes devem ser o ponto de partida

para a construção de outros saberes. No caso da Geografia, tais pressupostos se tornam

mais evidentes e necessários.

A realidade dos educandos deve ser valorizada e a metodologia deve tornar os

conteúdos significativos para que, por intermédio do diálogo, se busque explicitar e

oportunizar a observação, a análise e a reflexão, categorias essenciais para o

desenvolvimento de “um olhar geográfico” da realidade, ou seja, do mundo vivido.

Nessa perspectiva a problematização surge como metodologia para a

abordagem dos conteúdos ou temas. Problematizar significa levantar questões referentes

ao tema e ao cotidiano dos educandos, o que implica em expor as contradições que estão

postas, buscar explicações e relações e construir conceitos. Exemplo: ao trabalhar o

tema “Indústrias no Brasil”, escolher uma indústria local e questionar:

IX. Qual a necessidade de termos uma indústria na nossa cidade?

X. Quais mudanças foram provocadas por sua instalação?

XI. Qual a sua importância para o município, estado, país?

XII. Qual sua importância para a população?

XIII. Por que ela se instalou nessa região?

XIV. Como é seu processo produtivo?

XV. Quais impactos vem causando no ambiente?

Se não houver indústria local, problematizar a razão disso e questionar se é

necessário uma indústria para garantir qualidade de vida na comunidade ou na cidade.

A problematização pressupõe que se estabeleça o diálogo, ou seja, que o

educando seja ouvido, o que significa envolve-lo na construção do conhecimento.

Considerando a concepção do ensino de Geografia, numa perspectiva crítica e

dialética e tendo em vista que no seu encaminhamento metodológico é fundamental

considerar os saberes que os educandos trazem consigo, vinculados a sua história de

vida, optou-se pela organização do currículo de Geografia, em quatro conteúdos

estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Page 132: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

Como dimensões geográficas da realidade, os conteúdos estruturantes da

Geografia estabelecem relações permanentes entre si. Os conteúdos específicos, por sua

vez, devem ser abordados a partir das dimensões geográficas próprias dos quatro

conteúdos estruturantes.

A depender da ênfase que o professor deseja dar a determinado conteúdo

específico, é possível priorizar ora a abordagem de um conteúdo estruturante, ora de

outro. Entretanto, a articulação entre todos eles deve ser explicitada pelo professor para

que o aluno compreenda que na realidade socioespacial eles não se separam. Vale

ressaltar, que a totalidade aqui não é a soma, mas o conjunto da formação socioespacial.

A compreensão da migração campo-cidade, por exemplo, só ganha sentido quando a ela

se relaciona a estrutura fundiária, a questão da má distribuição das terras, a

industrialização das grandes metrópoles, a periferização e a qualidade de vida em si.

O conjunto dos eixos, o Espaço, as Relações Sociais e a Natureza articula-se

as temáticas expostas no quadro de conteúdos. Dessa maneira, os conteúdos

selecionados, devem ser trabalhados nas suas interrelações, rompendo-se com a

compartimentalização e com a linearidade do conhecimento geográfico, possibilitando a

explicitação do processo de produção do espaço pelas sociedades.

Como vivemos num mundo globalizado, as tecnologias evoluem e nos cercam

a cada instante, sendo assim, não podemos ser indiferentes a ela; sejam elas: a TV

pendrive como meio de informações e complementações e conteúdos, através de vídeos,

músicas e apresentação de slides. A própria internet, que nos proporciona novos

conhecimentos e atualizações sobre o mundo globalizado, assim como, uma maior

integração de pessoas que estão distantes geograficamente; a própria mídia,

principalmente, os meios de comunicação de massa. O uso destas tecnologias, muitas

vezes, complementam e enriquecem as aulas e facilita o aprendizado dos alunos, seja por

meio de imagens, filmes, músicas, slides ou pesquisa na internet.

Outro ponto relevante é a abordagem desafios educacionais contemporâneos,

como: Inclusão e Diversidades; Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais; Educação

do Campo; Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao Uso de Drogas; Violência e Educação

Ambiental.

Cabe ao professor, como mediador na construção do conhecimento, criar

situações de aprendizagem, tomando como ponto de partida as experiências concretas

dos educandos no seu local de vivência, seja uma área rural, uma aldeia indígena ou no

Page 133: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

meio urbano, de modo a permitir a resignificação de sua visão de mundo.

4. AVALIAÇÃO

Nessa perspectiva, para que a avaliação cumpra o seu papel como parte

integrante do processo ensino-aprendizagem, se faz necessário definir o objetivo da

atividade avaliativa e o conteúdo a ser avaliado. E ainda utilizar instrumentos como:

interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos, imagens,

gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios e discussão de temas em

seminários; construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre

outros instrumentos que nos permitam analisar e qualificar os resultados, para que a partir

deles o educando possa refletir e opinar sobre os saberes construídos e os

conhecimentos organizados e para que o educador possa rever a sua prática pedagógica

alcançando seus objetivos com todos os educandos com necessidades educacionais

especiais ou não.

Desta forma a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica

simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do

aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele

aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar ao conteúdo, de

modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de

aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação de nota é simples decorrência da

recuperação de conteúdo.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) determina que a

avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.

Respeitando o prenuncio da lei, cada escola da rede estadual de ensino, ao construir seu

Projeto Político Pedagógico, deve explicitar detalhadamente a concepção de avaliação

que orientará a prática dos professores.

A avaliação deve contemplar situações formais e informais e utilizar diversas

linguagens.

Dessa forma, o educador deve encaminhar as ações do dia-a-dia,

possibilitando a construção de conceitos e, ao mesmo tempo, acompanhando o

desenvolvimento da aprendizagem dos educandos, para que, de fato, possa se efetivar a

construção da sua autonomia e cidadania plena.

Page 134: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

REFERÊNCIAS

CARLOS, Ana Fani A. A Geografia brasileira hoje: Algumas reflexões. São

Paulo: Terra Livre/AGB, vol. 1, nº 18, 2002.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos, (org.) Geografia em sala de aula: Práticas e

Reflexões. Porto Alegre, RS: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do

Sul/AGB, 1999.

CAVALCANTI, L.S. Geografia: escola e construção de conhecimentos.

Campinas: Papirus, 1998.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Geografia, Secretaria de

Estado da Educação do Paraná, 2008.

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

MORAES, Antonio C R. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec,

1993.

MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. São Paulo: Brasiliense, 1981.

RESENDE, M.S. A Geografia do aluno trabalhador. São Paulo: Loyola, 1986.

RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola. São Paulo: Cortez, 1987.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São

Paulo: Hucitec, 1996.

_______ Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.

Rio de Janeiro: Record, 2001.

Page 135: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

9. DISCIPLINA: HISTÓRIA

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

SÉRIES: 5ª , 6ª , 7ª e 8ª / 1ª, 2ª E 3ª

Atualmente a Disciplina de História vem passando por vários processos os quais

direcionam e apontam caminhos para compreender e valorizar de como os fatos se

construíram através do tempo.

As Diretrizes Curriculares de história, abrem espaços para refletir os aspectos

políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a

produção do conhecimento histórico do aluno.

Segundo Saviani “percorrer a história de uma determinada disciplina é entender

melhor a História da disciplina e a História da própria educação”.

A História deve abordar as problemáticas cotidianas, voltando-se para a cultura

construindo conhecimentos, mostrar para o aluno que ele é participe da mesma. Deve-se

construir um novo olhar sobre a historia nacional, regional, local, resgatar a importância

que todos os povos tiveram para a construção do nosso pais.

Apresenta–se na proposta o art.da Lei 10.639/2003,art.26 que inclui a

obrigatoriedade da história da Cultura Afro – brasileira, a luta desses povos e a grande

importância que tiveram na formação da nossa sociedade .

Através da história, resgatar os diversos grupos étnicos, raciais, propiciando

conhecimentos e valorização da cultura que deve ser respeitada e valorizada.

A Lei 13.381. torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública

Estadual de Ensino conteúdos das disciplinas de História do Paraná. O objetivo é a

formação de cidadãos conscientes da identidade e valorização do nosso Estado .

O cumprimento da lei n.11.645/08, que inclui no currículo a obrigatoriedade do

ensino da historia e cultura dos povos indígenas do Brasil

Toda aprendizagem devera oferecer oportunidades de conhecimentos,

promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense,

partindo do estudo das comunidades, municípios, microrregiões, entender de como se

construiu o sistema político, econômico, social das diferente culturas que construíram um

Estado rico e multicultural.

O professor de História tem grande responsabilidade de despertar no aluno o

senso crítico de acordo com as novas ordens vigentes da sociedade, apontando

caminhos, fazendo descobrir novas formas de pensar, agir, construir e interpretar sua

própria realidade dentro de um contexto histórico e participativo para o pleno

Page 136: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

desenvolvimento, social, político, econômico e principalmente cultural valorizando as

diversas culturas, contextualizando os conhecimentos recebidos em seu dia – a – dia.

O estudo da História é fundamental para o desenvolvimento integral do aluno, pois

aprimora os conhecimentos que o aluno traz em sua bagagem e aqueles que adquirem ao

longo da vida escolar. Torna-se ainda o elo entre as informações adquiridas na escola e

sua experiência de vida em sociedade. Esta ligação permite ao aluno questionar, refletir,

confrontar diferentes pontos de vista, levando-o a inteirar-se sobre o contexto histórico

que está inserido.

A proposta curricular do ensino de História deve apresentar as mudanças na

sociedade que ocorreram ao longo dos tempos e que os acontecimentos do passado se

relacionam com o presente. É de suma importância o aluno relacionar os fatos do

passado fazendo um paralelo com a contemporaneidade estabelecendo diferenças e

semelhanças no contexto histórico. Para isso é necessário o conhecimento que a escola

contribui para compreender de como esse processo acontece em seu redor e também

contribui na formação social e intelectual, para que dessa maneira possa tornar – se

consciente e reflexivo, desenvolvendo a compreensão de si mesmos, dos outros e da

responsabilidade de atuarem na construção de uma sociedades mais justas e

democráticas.

A escola é um espaço onde deve ser praticada a democracia para o exercício da

cidadania, neste sentido, a disciplina de História torna-se uma primícia para a reflexão do

aluno sobre acontecimentos que interferem e interferiram nas transformações da

sociedade.

As atuais abordagens da História clareiam as análises políticas de instituições,

partidos, lutas sociais, poder, particularidades culturais, vida cotidiana trabalhadores,

mulheres, crianças, grupos étnicos, idosos e jovens, observando a participação ativa ou

exclusa destes grupos sociais na organização social e na produção econômica do país.

A Disciplina de História promove a reflexão sobre a importância do real exercício da

cidadania, para que através da consciência dos direitos e deveres e da democratização

do saber possa acontecer a transformação da sociedade possibilitando fazer relações,

compreender, contextualizar de como se procedem as diferentes historicidades através do

tempo.

Objetivos gerais da História

Propiciar aos alunos a formação da consciência histórica que elabore conceitos

Page 137: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

que permitem pensar historicamente, superando a idéia de que a história como verdade

absoluta do processo.

Conscientizar sobre o saber histórico, vendo os diversos grupos que construíram a

nossa história local, regional e mundial

Promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade

multicultural e pluriétnica do Brasil buscando relações étnico – sociais positivas , rumo a

construção de uma nação democrática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão Política;

O conhecimento histórico deve fazer com que o aluno entenda que as diversas

instancias do mundo do trabalho, das políticas públicas e das diversas instituições estão

relacionadas com seu cotidiano. Assim ele poderá identificar os espaços onde as

decisões foram tomadas, a forma como foram executadas ou implementadas, para saber

quando, onde e como reagir.

Dimensão econômico-social;

Na sociedade os modos de produção são diversos, independente da época.

Dimensão cultural

O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada

sociedade e as relações entre elas. O processo histórico constituído nesta relação

pode ser chamado de cultura comum.

CONTEÚDOS BÁSICOS - 5ª SÉRIE

- A experiência humana no tempo

- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo

− As culturas locais e a cultura comum

CONTEÚDOS BÁSICOS – 6ª SÉRIE

- As relações de propriedade

- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

- As relações entre o campo e a cidade

− Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

Page 138: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

CONTEÚDOS BÁSICOS 7ª SÉRIE

- História das relações da humanidade com o trabalho

- O trabalho e vida em sociedades

- O trabalho e as contradições da modernidade

- Os trabalhadores e as conquistas de direito

CONTEÚDOS BÁSICOS – 8ª SÉRIE

- A constituição das instituições sociais

- A formação do Estado

- Sujeitos, guerras e revoluções

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Através do estudo da História são desvendados os vários caminhos transitados

pela humanidade através dos tempos. A função da Historia como disciplina é

compreender melhor as sociedades atuais e suas problemáticas a partir da investigação

do passado por meio de diversas fontes: escritas, orais, filmes, costumes, lendas, folclore,

crenças, livros, jornais, ícones, pinturas, etc. que foram incorporadas pelos grupos sociais

no transcorrer do tempo.

Neste sentido, o trabalho de História a ser desenvolvido na disciplina, priorizará a

ligação entre o passado e o presente, o que permitirá uma melhor compreensão da

realidade enquanto resultado do processo histórico.

O planejamento de História, segundo as Diretrizes, deve romper com a forma onde

o aluno se encontra numa posição passiva para formar um ser político capaz de

compreender a historicidade do seu cotidiano desde a concepção da História como obra

humana até a capacidade de avaliar as determinações, condicionamentos e

possibilidades do momento histórico em que vive .

No processo de construção do conhecimento, a pesquisa e a elaboração de

sínteses são fundamentais para que o aluno possa assimilar o conteúdo. Cabe indicar

fontes, esclarecer objetivos, discutir informações, detectar dificuldades e apontar

alternativas de solução e orientar os alunos na elaboração das conclusões do trabalho. O

Page 139: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

aluno deve ser continuamente estimulado a identificar, relacionar as idéias centrais de

textos e a reorganizá-los com base em sua leitura e interpretação.

O sentido geral da prática metodológica é envolver o aluno na sua própria história

de vida, seus costumes, tradições, trabalhando constantemente com a diversidade

cultural para que o mesmo passe a conhecer bem o meio em que está inserido no

contexto social, político, econômico e cultural.

As aulas explicativas e comentadas tem como objetivo aprofundar o estudo dos

processos históricos; os trabalhos em grupo permitem cultivar o espírito de equipe,

promovendo a cooperação, o debate e o entendimento das diversas fontes de pesquisa.

Através desses meios é possível desenvolver a crítica construtiva do espaço social a que

pertence.

Para atingir os objetivos propostos com mais eficiência serão usados os seguintes

recursos didáticos: TV pendrive, internet, produção de vídeos, quadro de giz, giz, jornais,

revistas, livros didáticos e complementares, textos informativos, aparelhos de som,

cartolinas, mapas, papel sulfite, cartazes, folhetos, filmes, biblioteca, laboratório de

informática, visitas a museus e monumentos históricos da cidade etc.

A análise de filmes e documentários serão recursos utilizados para aprofundar o

debate histórico-crítico a respeito de características culturais e históricas de outros povos

e em contextos históricos diversos.

O levantamento de dados através de pesquisas de documentos e entrevistas

contribuirão no desvendar do passado histórico, enriquecendo a maneira de “ler” sua

própria história inserido num processo histórico mais amplo e complexo.

AVALIAÇÃO

As diversas propostas e as atividades incluídas na prática pedagógica possibilitam

uma avaliação contínua do ensino – aprendizagem. O papel do professor é apontar

caminhos para que os alunos aperfeiçoem a construção do conhecimento. Sugere-se

que, nesse processo, o professor explicite para os alunos os critérios pelos quais eles

serão avaliados. Trabalhos, pesquisas, produção de textos, atividades orais e escritas,

provas orais e escritas. É importante que o professor adote os meios mais adequados às

suas propostas pedagógicas.

A avaliação deve ser um processo diagnóstico envolvendo para tanto o professor e

o aluno pois, assim ambos poderão rever as práticas desenvolvidas até então, para

identificar lacunas no processo de ensino aprendizagem, bem como planejar outros

Page 140: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

métodos os quais visem a superação das dificuldades encontradas.

Os critérios estabelecidos pelo PPP da escola estabelecem que sejam feitas em

qualquer disciplina, avaliações bimestrais valendo 6.0 pontos e outras atividades

desenvolvidas 4.0 pontos, somando 10.0 pontos. O aluno, por sua vez terá oportunidade,

através da recuperação paralela, recuperar conhecimentos não assimilados. O professor

deverá revisar os conteúdo e atividades propostas tomando novos caminhos para que o

aluno assimile e aprenda, com isso poderá avaliar oralmente e por escrito os conteúdos

que não foram assimilados pelos aluno que não atingir a média estabelecida pela

SEED. Também caberá ao professor observar se o alunos apropriaram-se dos

conhecimentos históricos, de diferentes épocas, para estabelecer relações com a

política, economia e a diversidade étnicorracial no seu contexto visando a compreensão e

a participação do individuo na sociedade a qual pertence.

A inserção das tecnologias no contexto escolar presume organização e

planejamento, pois mais do que computadores de ultima geração, precisamos ser atores

no processo de ensino-aprendizagem, atuando como mediadores na construção do

conhecimento pelos nossos alunos, visando a participação destes de modo ativo e critico.

É importante conhecer as diversas mídias tecnológicas e seus usos integrando ao nosso

cotidiano, permitindo assim, a construção do saber .

A avaliação dos alunos com necessidades especiais deve variar segundo suas

características respeitando as especificidades de cada caso, devem ser usandas

diversas alternativas.

REFERÊNCIAS

ARRUDA, José Jobson de. História Moderna e Contemporânea. São

Paulo: Ática, 1996.

BARBOSA, Carlos Alonso de. Processo de Industrialização: Do capitalismo originário ao

atrasado. São Paulo: Editora UNESP, 2003. P.268.

DIRETRIZES Curriculares do Paraná. História. Curitiba: Secretaria de Estado da

Educação (SEED).

HARDMAN, Foot, LEONARDI, Victor. História da Indústria e do Trabalho no Brasil. 2ª ed.

São Paulo: Ática, 1991. p. 336

HISTÓRIA: Vários Autores. Curitiba: SEED, 2006.

HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. 8ªed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. p.p.

366

Page 141: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

_________. Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. p. 460

JÚNIOR, Caio Prado. História Econômica do Brasil. 42ªed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

p. 364

LE GOFF, Jacques, NORA, Pierre. HISTÓRIA : Novos Objetos. 2ªed. Rio de Janeiro : F.

Alves, 1986.

MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Vol.1, 13ªed. Rio de Janeiro: Editora

Bertrand Brasil S.A., 1989. p.578

_________. Trabalho Assalariado e Capital. 4ªed. São Paulo: Global Editora, 1987.

NADALIN, Sérgio Odilon. Paraná: Ocupação do Território, População e Migrações.

Curitiba: SEED, 2001.

PARÂMETROS Curriculares Nacionais: História / Secretaria de Educação Básica.

Brasília: MEC / SEB, 1998.

PANAZZO , Silvia , navegando pela História , 5. a 8. séries , Silvia Panazzo , Maria Luisa

Vaz -!. Ed.-São Paulo; Quinteto Editorial , 2002.

PINSKY, Jaime. O Ensino de História e a Criação de Fato. São Paulo: Contexto, 1991.

SANTOS, Carlos Roberto Antunes. Paraná: Vida Material, Vida Econômica. Curitiba:

SEED, 2001.

SILVA, Rogério Forastieri da.Colônia e nativismo ;a história como “bibliografia da nação”

São Paulo;Hucitec, 1997.

Page 142: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

10. DISCIPLINA: L.E.M. – ESPANHOL

CURSO: ENSINO MÉDIO

SÉRIES: 1ª, 2ª, 3ª

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A Língua Espanhola, nos dias atuais é mais que uma língua complementaria, é

uma língua necessária para a busca de crescimento pessoal, intelectual e sociocultural,

por isso ela deve ser valorizada e conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na

Declaração Universal dos Direitos Lingüísticos, a aprendizagem de uma língua

estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de cada cidadão.

Para tanto, a Língua estrangeira deve contribuir para a formação do aprendiz para

o acesso ao conhecimento e a reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de

outros povos; por isso o Espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o

currículo.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no MERCOSUL em cinco

de agosto de 2005, foi criada a Lei 11.161 que tornou obrigatória a oferta de Língua

Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, com isso, melhorando as relações

comerciais do Brasil com os países de Língua Espanhola.

A aprendizagem de uma língua estrangeira contribui para o processo educacional

trabalhando com um conjunto de habilidades lingüísticas. Tendo em vista que a nova Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96 prevê a Língua estrangeira

como disciplina obrigatória no Ensino Fundamental a partir da 5ª série. Isso contribui

também para o crescimento e apreciação dos costumes e valores de outras culturas

quanto de sua própria cultura.

O mundo de hoje nos leva a viver em constante progresso científico e avanços

tecnológicos marcados por uma competição que define novas exigências para os nossos

jovens, pois a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma experiência de vida onde

se ampliam as possibilidades e abrem-se portas para o mundo.

Desta forma, espera-se que o aluno:

• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem

estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,

passíveis de transformação na prática social;

• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Page 143: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios

para o desenvolvimento cultural do país.

Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar as diferenças

regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte comum na

seleção de conteúdos específicos.

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Discurso como prática social.

Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares

de Língua Estrangeira são considerados basilares para a compreensão do objeto de

estudo dessa disciplina. Esses saberes são concebidos como Conteúdos Estruturantes, a

partir dos quais se abordam os conteúdos específicos no trabalho pedagógico. Os

Conteúdos Estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente

e, por isso, são provisórios e processuais.

O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Ao

tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se

um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo

Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será

tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as

práticas que efetivam o discurso.

2.1. CONTEÚDOS BÁSICOS:

Leitura:

- Identificação do tema;

- Intertextualidade;

- Intencionalidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Léxico;

- Coesão e coerência;

- Marcadores do discurso;

- Funções das classes gramaticais no texto;

- Elementos semânticos;

- Discurso direto e indireto;

- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

- Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

Page 144: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Marcas linguísticas: particularidades da língua; pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

- Variedade lingüística;

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

Escrita:

- Tema do texto;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Condições de produção;

- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

- Vozes verbais;

Oralidade:

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Variações linguísticas;

- Marcas linguísticas: coerência, gírias, repetição;

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

- Adequação da fala ao contexto;

- Pronúncia;

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

- Desenvolvimento da leitura e interpretação textual por meio de diversos tipos de textos,

os quais estarão voltados para o contexto do aluno;

-Ampliação do vocabulário e produção de textos em forma de diálogo, narração,

descrição, dissertação;

- Desenvolvimento da expressão oral por meio de dramatizações, jogos, brincadeiras ;

- Leitura, interpretação e tradução de textos baseados na educação do campo, imigração

e cultura afro;

Page 145: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Os recursos didáticos utilizados serão rádio, jornais, livros, textos, canções, histórias em

quadrinhos, revistas, DVD, giz, quadro-negro, retroprojetor ;

- Compreensão oral através das mídias tecnológicas, vídeos, músicas; TV multimídia;

Pendrive.

De acordo com as DCEs devemos ter em conta que, a aula de LEM deve ser um

espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes

recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.

As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos

dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira.

Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua Estrangeira.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua

solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática

analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-culturais e percebam as

implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso – no qual se revele o

respeito às diferenças culturais, crenças e valores.

Espera-se que o professor crie estratégias para que os alunos percebam a

heterogeneidade da língua. Nesse caso, pode-se dizer que um texto apresenta várias

possibilidades de leitura, que não traz em si um sentido pré-estabelecido pelo seu autor.

Traz, sim, uma demarcação para os sentidos possíveis, restringida pelas suas condições

de produção e, por isso, constrói-se a cada leitura: quem faz a leitura do texto é o sujeito;

portanto, o texto não determina a sua interpretação. Desse modo, as línguas podem

representar diversas culturas e maneiras de viver; inclusive, podem passar a ser um

espaço de comunicação intercultural, por serem usadas em diversas comunidades,

muitas vezes até por falantes que não as têm como língua materna.

Além dos objetivos propostos na presente Proposta Pedagógica Curricular,

devemos considerar que a cultura afro e indígena tem um papel fundamental no

desenvolvimento do trabalho pedagógico e, baseados nas Leis: 11.645/08 e 10.639/03,

devemos evidenciar essas culturas que tanto contribuíram para o desenvolvimento sócio

– cultural.

4. AVALIAÇÃO :

A avaliação é a base da atividade pedagógica e deve ser interpretada também

como parte integrante no desenvolvimento da aprendizagem diária do aluno. De acordo

com a proposta metodológica, a avaliação deve abranger as práticas lingüísticas:

Page 146: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

compreensão da leitura, produção de breves textos escritos e orais bem como a

interação oral. A avaliação deve abranger vários aspectos, pois assim o educando

terá êxito. O processo avaliativo deve ser visto tendo como base a avaliação diagnóstica,

global, paralela e contínua somando-se atividades propostas como a oralidade, tarefas,

atividades em grupos e testes escritos;

De acordo com os critérios avaliativos contidos no Projeto Político Pedagógico do

colégio, serão realizadas duas avaliações bimestrais cada uma com valor de 3.0 pontos,

os restantes 4.0 pontos serão destinados a atividades avaliativas nas quais serão

obedecidos os graus de dificuldade conforme a Proposta Pedagógica, a turma de atuação

e o critério de cada professor.

A recuperação paralela será cogitada caso os alunos não consigam atingir a

média esperada e os objetivos do conteúdo trabalhado. No que diz respeito aos

educandos com necessidades educacionais especiais, a avaliação será diferenciada, de

modo que atenda a individualidade, por meio de atividades orais, maquete, o uso do

lúdico, auxiliando assim no processo de ensino – aprendizagem.

Contudo, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, promovendo-a

continuamente, organizando e ampliando o que conhecemos do mundo que nos cerca.

5. REFERÊNCIAS :

- BAKHTIN, M. “Estética da criação verbal”. Cidade. 1992

- Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira – Secretaria de estado da Educação-

Superintendência da Educação. 2008.

- LOBATO, Jesus & GARCÍA, Concha. “Español sin fronteras” Madrid. Editora SGEL.

2000.

- RINALDI, Simone & CALLEGARI, Marilia. “Arriba”. São Paulo. Editora Moderna. 2004.

- ROMANOS, Henrique & CARVALHO, Jacira. “Interacción en español”. São Paulo.

Editora FTD. 2006

Page 147: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

11.DISCIPLINA: L.E.M. - INGLÊS

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL

SÉRIES: 5ª, 6ª, 7ª, 8ª.

1. APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA

Ao longo de nossa história o ensino de línguas estrangeiras vem sofrendo

mudanças em decorrência da organização social, política e econômica.Em conseqüência

disso tudo, aspropostas curriculares e os métodos de ensino também precisam ser

alterados para atender os diferentes tipos de demandas sociais.

O ensino da Língua Inglesa iniciou-se no Brasil com D. João VI, em 1809 com o

intuito de facilitar a comunicação, pois as importações eram constantes e o comércio nos

portos era intenso. Desde então o ensino da Língua inglesa passou ser valorizado.

Em 1996 a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.9394 determinou a

oferta obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna no ensino

fundamental e médio, sendo a escolha atribuída à comunidade escolar. Como hoje,

devido à globalização, a principal língua internacional é o Inglês, permitindo a

comunicação entre povos de todas as nações e de culturas diferentes, é a Língua

Estrangeira Moderna mais ofertada pelos estabelecimentos de ensino por corresponder

mais diretamente às demandas da sociedade.

Saber Inglês significa muito mais do que conhecer uma língua estrangeira. È ,

sem dúvida, ter condições para senti-se inserido na sociedade e dela participar

ativamente

Torna-se fundamental conferir ao ensino do inglês um caráter que, além de

capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no novo idioma,

propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística capaz

de permitir-lhe o acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que

contribua para sua formação geral enquanto cidadão, condição essencial que permite ao

estudante aproximar-se de várias culturas e propiciar sua integração num mundo

globalizado.

O aprendizado da língua estrangeira deve estar veiculado a realidade cotidiana e

cultural dos países que vivenciam esta mesma língua para que o nosso jovem possa com

sucesso saber reconhecer as informações orais e escritas nas áreas científicas, nos

meios de comunicação, no uso da tecnologia avançada através de revistas, jornais...e nas

manifestações artísticas, filmes e músicas que possuem na sua estrutura sintático-

semântica, elementos que contribuirão para o seu aprendizado.

Page 148: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação,

organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece

entendimentos possíveis. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença

de duas vozes, a voz do eu e a do outro. É no espaço discursivo que os sujeitos se

constituem socialmente, dando forma ao que se diz e ao que somos.

“Busca-se,também, superar a ideia de que o objetivo de ensinar Língua

Estrangeira na escola é apenas o linguístico ou, ainda que o modelo de ensino dos

Institutos de Idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de ensino na Educação

Básica.Tal aproximação seria um equívoco, considerandoque o ensino de Língua

Estrangeira nas escolas de língua não tem, necessariamente,as mesmas preocupações

educacionais da escola pública”.(DCE,p.55)

Dessa forma, espera-se que o aluno:

• Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• Vivencie,na aula de Língua Estrangeira,formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

• Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• Reconheça e compreenda a diversidade línguística e cultural bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.(DCE,p.56)

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE – ENSINO FUNDAMENTAL

“ DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL”.A língua será tratada de forma

dinâmica,por meio da leitura,da oralidade e da escrita,que são as práticas que efetivam o

discurso.”(DCE, p.61)

2.1- CONTEÚDOS BÁSICOS: “A partir do Conteúdo Estruturante serão

trabalhados questões línguísticas, sociopragmáticas,culturais e discursivas, bem como as

práticas do uso da língua:leitura, oralidade e escrita.”

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de articulacão.

Considerar-se-á os conhecimentos prévios dos alunos, propiciando práticas de

leitura de textos de diferentes gêneros (verbais e não-verbais) oportunizando a

ampliacão do léxico e a socializacão de idéias sobre o tema estudado , partindo assim

para a producão textual fazendo a interpretacão e intertextualiadade dos mesmos, bem

Page 149: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

como a participacão ativa utilizando o discurso de acordo com a situacão.

2.1- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS – ENSINO MÉDIO

LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE

“A partir do Conteúdo Estruturante serão trabalhados questões línguísticas,

sociopragmáticas,culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua:leitura,

oralidade e escrita.”

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade serão adotados como

conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de articulacão.

Considerar-se-á os conhecimentos prévios dos alunos, propiciando práticas de

leitura de textos de diferentes gêneros (verbais e não-verbais) oportunizando a

ampliacão do léxico e a socializacão de idéias sobre o tema estudado , partindo assim

para a producão textual fazendo a interpretacão e intertextualiadade dos mesmos, bem

como a participacão ativa utilizando o discurso de acordo com a situacão.

LEITURA :

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica;

ESCRITA:

Page 150: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Tema do texto ;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Recursos estilísticos( figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA

Page 151: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Toda Língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. E,

ensinar uma Língua Estrangeira Moderna torna-se importante no sentido de que esta

proporcionará ao educando a ampliação de sua própria cultura, bem como o

conhecimento de outras.

Segundo as diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o discurso

enquanto prática social, e sendo assim é necessário embasar as práticas de leitura,

escrita e oralidade nos mais diversos gêneros textuais. Com isso o estudo da Língua

Estrangeira dar-se-á em grande parte através de textos onde haverá espaço para

discussões de temáticas fundamentais para o desenvolvimento inter cultural, permitindo

ao aluno um pensar e agir crítico respeitando as diferentes culturas, crenças e valores.

Serão realizadas atividades orais, escritas, trabalhos individuais e em grupos,

pesquisas,…

Assim, para o desenvolvimento de todas essas atividades serão necessários o uso

dos recursos presentes na escola como o giz, quadro negro, rádio,TV multimídia, LDP,

CDs, DVDs, Internet, Computador, dicionário e mate

rial de preparação prévia do professor como flashcards, jogos, cartazes,…

Considerando a lei 10639/03 e os Desafios Educacionais Contemporâneos serão

realizados trabalhos a partir de textos e videos visando conhecer a história e a cultura

dos povos.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir

para a construção de saberes.

A avaliação será somativa e cumulativa, feita de acordo com o currículo escolar

proposto pelo estabelecimento de ensino.

É importante também considerar a avaliação diagnóstica e formativa dentro do que

foi definido nos objetivos e conteúdos, observando as diferenças culturais e escolares.

Para que se tenha êxito nos resultados esperados, deve-se levar em conta aquilo que diz

respeito ao enfoque dado às atividades. Este enfoque deve antes de tudo privilegiar o que

está sendo feito em língua estrangeira.

A cada conteúdo trabalhado será realizada recuperação paralela, através de

retomadas com metodologia diferenciada, atividades em sala e trabalhos .

A média resultante provirá de 6,0 pontos de provas orais e escritas e 4,0 pontos de

trabalhos, pesquisas, atividades práticas.

Page 152: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão aplicadas atividades

diferenciadas atendendo as necessidades individuais.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, D. G. de – Spot Line, 8/ Ayrton de Azevedo Gomes – São Paulo/;

FTD, 1992.

COLL, C. Aprendizagem escolar e construção de conhecimentos. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1994.

DCE – Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira moderna para a Educação

Básica, Curitiba:2008

LDP- Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês / vários autores. – Curitiba:

SEED-PR, 2006

LEFFA, Vilson J. O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas:

educat,2001.

SILVA, A. de & BERTOLIN, R. Compact Dynamic English- A complete course in

two volumes, IBEP São Paulo, SP.

ROSSETO, Eurides Together Teacher’s Book. 4a ed. Pato Branco, Pr: Kamaro

Indústria Gráfica,2007.

WIDDOWSON, H.G. – O ensino de línguas para a comunicação. Campinas, SP:

Pontes, 1991.

Page 153: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

13.DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

SÉRIE: 5ª, 6ª,7ª, 8ª ,1ª.,2ª.e 3ª.

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Para aprofundar a discussão da disciplina de Língua Portuguesa, será apresentado

um breve histórico com o intuito de refletir sobre essa disciplina escolar e suas mudanças

nos diversos contextos sociais e políticos.

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou- se

com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental na

formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e

“catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de educação e o trabalho de

escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento de que a linguagem

reproduzia o modo de pensar. Ou seja, pensava-se, segundo uma concepção filosófica

intelectualista, que a linguagem se constituía no interior da mente e sua materialização

fônica revelava o pensamento.

As primeiras práticas pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim, para os

poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada. Essas práticas visavam

à construção de uma civilização de aparências com base em uma educação “claramente

reprodutivista, voltada para a perpetuação de uma ordem patriarcal, mental e colonial.

Assim, priorizaram [...] uma não-pedagogia, acionando no cotidiano o aparato repressivo

para inculcar a obediência [à fé, ao rei e à lei]” (VILLALTA, 1997, p. 351).

Quanto ao ensino da Língua Portuguesa, limitava-se, nessa época, às escolas

de ler e escrever, mantidas pelos jesuítas. Nos cursos chamados secundários, as aulas

eram de gramática latina e retórica, além do estudo de grandes autores clássicos.

A partir do século XVIII, época que coincide com as expedições bandeirantes e a

descoberta da riqueza mineral do solo brasileiro, essa situação de bilinguismo passou a

não interessar aos propósitos colonialistas de Portugal, que precisava manter a colônia e,

para isso, a unificação e padronização linguística constituíram-se fatores de relevância.

A fim de reverter esse quadro, em 1758 um decreto do Marquês de Pombal

tornou a Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral. No

ano seguinte, os jesuítas, que haviam catequizado índios e produzido literatura em língua

indígena, foram expulsos do Brasil.

Essa foi uma das primeiras medidas para tornar hegemônica a Língua

Portuguesa em todo o território. Essa hegemonia foi “conseguida, historicamente, a ferro

Page 154: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

e fogo: com decretos e proibições, expulsões e prisões, perseguições e massacres”

(BAGNO, 2003, p. 74).

A Reforma Pombalina, em 1759, impôs a Língua Portuguesa como idioma-base

do ensino, entre outras medidas que visavam à modernização do sistema educacional, a

cargo dos jesuítas por mais de dois séculos. Tal reforma era reflexo do Iluminismo, que

trazia em seu bojo ideias de reorganização da sociedade por meio de princípios racionais

decorrentes do cartesianismo e do empirismo do século XVII. A Língua Portuguesa passa,

então, com a Reforma Pombalina, a fazer parte dos conteúdos curriculares, mesmo assim

seguindo os moldes do ensino de latim. (LUZ-FREITAS, 2004, s/p)

Dentro dessas medidas, em 1772, foi criado o subsídio literário, um imposto que

insidia sobre a carne, o vinho e a cachaça, e que era direcionado para a manutenção dos

ensinos primário e secundário. Dessa forma, o ensino público (que atendia a

alfabetização e catequese dos índios), anteriormente sob a tutela dos jesuítas, passou a

ser financiado pela Metrópole. A intenção, com essas medidas, era modernizar a

educação, tornando o ensino laico e colocando-o a serviço dos interesses da Coroa

Portuguesa. No entanto, a falta da infraestrutura e de professores especializados acabou

por gerar uma lacuna, que as aulas régias tentaram preencher. Além disso, a

escolarização sofria interferência da educação clássica e europeizante. Tal situação

permaneceu até 1808, com a vinda da família real ao Brasil.

Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa

passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1869, o currículo privilegiava as

disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao Português um espaço sem relevância

(LUZ-FREITAS, 2004).

O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até meados

do século XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década 1960, um processo de

expansão do ensino primário público, o qual incluiu, entre outras ações, a ampliação de

vagas e, em 1971, a eliminação dos chamados exames de admissão (FREDERICO E

OSAKABE, 2004). Como consequência desse processo, a multiplicação de alunos, as

condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passaram

a ser outras bem diferentes.

Nesse contexto, que foi também de consolidação da ditadura militar, uma concepção

tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de memorização, no qual

“a visão de reforço é acentuada, pois a aprendizagem é entendida como processada pela

internalização inconsciente de hábitos (teoria comportamentalista/behaviorista)”

(PERFEITO, 2007, p. 827). A pedagogia da formação de hábitos, memorização e reforço

Page 155: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

era adequada ao contexto autoritário que cerceava a reflexão e a crítica no ambiente

escolar, impondo uma formação acrítica e passiva.

A Lei n. 5692/71 ampliaria e aprofundaria esta vinculação ao dispor que o ensino

deveria estar voltado à qualificação para o trabalho. Desse vínculo decorreu a instituição

de uma pedagogia tecnicista2 que, na disciplina de Língua Portuguesa, pautava-se na

concepção de linguagem como meio de comunicação (cujo objeto é a língua vista como

código), com um viés mais pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das

capacidades linguísticas do falante. Essa concepção baseou-se nos estudos de

Saussure, o qual se preocupou com a organização interna da língua ao elegê-la como

objeto de estudo. Os seguidores de Saussure denominaram essa organização de

estrutura.

Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço dos estudos em torno da

natureza sociológica da linguagem. O Círculo criticava a reflexão linguística de caráter

formal-sistemático por considerar tal concepção incompatível com uma abordagem

histórica e viva da língua, uma vez que “a língua constitui um processo de evolução

ininterrupto, que se realiza através da interação verbal social dos locutores”

(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).

Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na

Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de

analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos

apresentada pelos alunos – segundo os resultados de avaliações em larga escala e,

mesmo, de pesquisas acadêmicas – as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua

Portuguesa requerem, neste momento histórico, novos posicionamentos Interacionismo:

Bakhtin (1999) defende uma concepção histórico-discursiva de sujeito, para ele, a

interação verbal constitui a realidade fundamental da língua. O aprendizado envolve

sempre a interação com outros indivíduos e a interferência direta ou indireta deles.

Em relação às práticas de ensino; seja pela discussão crítica dessas práticas, seja

pelo envolvimento direto dos professores na construção de alternativas. Essas

considerações resultaram, nas DCE, numa proposta que dá ênfase à língua viva,

dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva. Tal

ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem como ponto central do trabalho

pedagógico. Este aspecto será mais amplamente explicitado quando se abordar o

Conteúdo Estruturante da disciplina.

É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes

práticas sociais7 que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-

Page 156: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o sujeito

ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma

sociedade letrada.

2. OBJETIVOS

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de língua,

busca:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada

contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas

sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além

do contexto de produção;

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie

seus conhecimentos linguístico-discursivos;

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da

leitura e da escrita;

Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão, compreensão, de processo discursivo proporcionando

ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,

apropriando-se, também, da forma padrão.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS

Refere-se ao conteúdo estruturante o discurso enquanto prática social que se

materializa sobre práticas discursivas que são a leitura, oralidade e a escrita, cujos

gêneros discursivos servem de instrumento da ação pedagógica.

O Conteúdo Estruturante no trabalho didático-pedagógico na disciplina de Língua

Portuguesa será trabalhado, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a

dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina

considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção

àqueles de maior exigência na sua elaboração formal. ( DCEs, 2008, p.63).

Page 157: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Na abordagem de cada gênero, é preciso considerar o tema (conteúdos

ideológicos), a forma composicional e o estilo (marcas linguísticas e enunciativas). Ao

trabalhar com o tema do gênero selecionado, o professor propiciará ao aluno a análise

crítica do conteúdo do texto e seu valor ideológico, selecionando conteúdos específicos,

seja para a prática de leitura ou de produção (oral e/ou escrita), que explorem

discursivamente o texto. A forma composicional dos gêneros será analisada pelos alunos

no intuito de compreenderem algumas especificidades e similaridades das relações

sociais numa dada esfera comunicativa. Para essa análise, é preciso considerar o

interlocutor do texto, a situação de produção, a finalidade, o gênero ao qual pertence,

entre outros aspectos.(DCEs, 2008, p. 64).

5ª, 6ª, 7ª E 8ª SÉRIES:

Discurso como prática social:

− Gêneros discursivos;

− Leitura;

− Escrita;

− Oralidade.

1ª, 2ª e 3ª SÉRIES

Discurso como prática social:

− Gêneros discursivos;

− Leitura;

− Escrita;

− Oralidade.

4. ENCAMINHAMENTO MEDOTOLÓGICO DA DISCIPLINA

Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores

de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do

domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes

compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de

vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras significações que

Page 158: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao

pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio

das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua visão

de mundo e tenha voz na sociedade (DCEs, 2008, p. 64-65).

NA LEITURA

Sugere-se que professor, primeiramente, selecione os objetivos que pretende

com o gênero oral escolhido, por exemplo:

• na proposição de um seminário, além de explorar o tema a ser apresentado,

é preciso orientar os alunos sobre o contexto social de uso desse gênero;

definir a postura diante dos colegas; refletir a respeito das características

textuais (composição do gênero, as marcas linguístico-enunciativas);

organizar a sequência da apresentação na participação em um debate,

pode-se observar a argumentação do aluno,como ele defende seu ponto de

vista, além disso o professor deve orientar sobre a adequação da linguagem

ao contexto, trabalhar com os turnos de fala, com a interação entre os

participantes, etc.;

• na dramatização de um texto, é possível explorar elementos da

representação cênica (como entonação, expressão facial e corporal,

pausas), bem como a estrutura do texto dramatizado, as trocas de turnos de

falas, observando a importância de saber a fala do outro (deixa) para a

introdução da sua própria fala, etc.;

• ao narrar um fato (real ou fictício), o professor poderá abordar a estrutura da

narrativa, refletir sobre o uso de gírias e repetições, explorar os conectivos

usados na narração, que apesar de serem marcadores orais, precisam estar

adequados ao grau de formalidade/informalidade dos textos, entre outros

pontos.

• se a intenção for trabalhar com o gênero entrevista televisiva, pode-se

refletir como o apresentador se dirige ao entrevistado; quem é o

entrevistado, idade, sexo; qual papel ele representa na sociedade; o

desenvolvimento do tema da entrevista; o contexto; se a fala do

apresentador e do entrevistado é formal ou informal; se há clareza nas

respostas; os recursos expressivos, etc;

• o gênero mesa-redonda possibilita verificar como os participantes interagem entre si.

Para isso, é importante considerar algumas características dos participantes, como:

Page 159: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

idade, sexo, profissão, posição social. Pode-se analisar os argumentos dos

participantes, a ideologia presente nos discursos, as formas de sequencialização dos

tópicos do diálogo, a linguagem utilizada (formal, informal), os recursos linguístico-

discursivos usados para defender o ponto de vista, etc.;

• em cenas de novelas, filmes, programas humorísticos e outros, tem-se como

explorar a sociolinguística, o professor pode estimular o aluno a perceber se

há termos, expressões, sotaques característicos de alguma região, classe

social, idade e como estes sotaques ou marcas dialetais são tratados. Além

disso, pode solicitar que os alunos transcrevam um trecho de uma cena de

novela e analisem, por exemplo, as falas das personagens em momentos de

conflito, verificando se apresentam truncamento, hesitações, o que é comum

em situações de conflito real.

NA ESCRITA

• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

intenções, contexto de produção do gênero;

• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

• Conduza a utilização adequada dos conectivos;

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção do texto;

• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

• Estimule produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada

gênero;

• Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos

que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma

questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada,

se há continuidade temática, etc.);

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se

atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais

e normativos.

Page 160: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

ORALIDADE

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração

a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,

e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e

outros;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;

• Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como

jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia

dos discursos dessas esferas.

AFRO-DESCENDENTES

• Leitura e interpretação de músicas relacionadas à questão racial;

• Realização de estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões

relacionadas à cultura afro-brasileira;

• Promoção de debates após leitura de textos que abordem temas como: racismo no

Brasil, mercado de trabalho, políticas afirmativas, cotas, etc.

INDÍGENAS

• Realização de pesquisa sobre a cultura indígena ressaltando seus valores e

costumes que foram dizimados;

• Leitura de textos que abordem a trágica situação dos índios nos dias de

hoje.

EDUCAÇÃO DO CAMPO

• Trabalhar com os alunos sobre temas de Desenvolvimento Sustentável - hoje é o

Page 161: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

equilíbrio entre as dimensões econômicas ( produção - de renda ) social ( organização,

qualidade de ensino e moradia ) e ambiental ( exploração racional da natureza ).

• Palestras

• Vídeos

• Pesquisas

5. AVALIAÇÃO

6. Avaliação: contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais.

7. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades,

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.p. 81

8. Oralidade, leitura e escrita, análise linguística.

6 . REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola

Editorial, 2003.

BAHIA, Juarez. Jornal: História e técnica. São Paulo: Martins editora, 1967.

BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Estética da criação verbal. 4.ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2003.

BRANDÂO, H.N. Introdução à análise do discurso. 2ed. Campinas, SP: Editora da

UNICAMP, 2004.

MACHADO, Irene. Gêneros discursivos. In: BRAIT, Beth (org.). Bakhtin: conceitos

chave.São Paulo: contexto, 2005.

MAINGUENEAU, D. Novas tendências em análise do discurso. 2ª. ed. São Paulo: Pontes,

1993

MARCUSCHI, Luiz Antônio. 2005. “Gêneros textuais: definição e funcionalidade”. In

Gêneros Textuais & Ensino. Dionísio, Ângela Paiva, Bezerra, M. A., Machado, Anna

Rachel (orgs.). Rio de Janeiro: Lucerna.

MARCUSCHI, Luis Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.6. ed.

Page 162: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

São Paulo: Cortez, 2005.

MEURER, J. L.; BONINI, A.; , D. (orgs.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo:

Parábola, 2005.

ORLANDI, E. P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. 7ª.ed. Campinas, SP:

Pontes, 2007.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná-Língua Portuguesa. 1ª. Ed. Curitiba: SEED, 2008.

PECHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni

P.Orlandi ET all Campinas: editora da UNICAMP,1988.

PROPP,Vladimir. Comicidade e riso. São Paulo: Ática, 1992.

RABAÇA,Carlos Alberto ; BARBOSA, Gustavo. Dicionário de comunicação. Rio de

Janeiro : Codecri,1978.

RODRIGUES, Rosângela Hammes. Os gêneros do discurso na perspectiva dialógica da

linguagem: A abordagem de Bakhtin. (UFSC). In: MEURER, J. L.. BONINI, Adair,

Page 163: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

14.DISCIPLINA: MATEMÁTICA

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

SÉRIE: 5ª, 6ª,7ª, 8ª ,1ª.,2ª.e 3ª.

Apresentação da disciplina:

Devido ao próprio desenvolvimento intelectual e contato com os outros

povos que o homem passou a integrar e interagir na sociedade buscando a produção de

conhecimentos e informações, principalmente para manipular e quantificar a sua

realidade.

Essa matéria milenar vem se desenvolvendo de acordo com as

necessidades de cada civilização e com o intuito de resolver problemas do cotidiano de

cada período histórico.

A história da matemática revela um período de atividade prática com os

babilônios, seguido, na Grécia por uma fase de grande sistematização, que atinge o seu

auge com a teoria dos Elementos, de Euclides. Entre os hindus e árabes houve uma outra

característica no desenvolvimento desta ciência. Esses povos não trabalhavam de forma

axiomática como os gregos, e desenvolveram interessantes resultados, em especial na

Álgebra.

Devemos a Descartes, Leibniz, Newton um novo período de sistematização

que trouxe como conseqüência o acumulo de resultados práticos e críticos, porém foi

através de Labachevski, Riemann, Bolyai e Gauss que surgem as primeiras

sistematizações das geometrias não Euclidianas.

Desde o início do século XX desencadearam alguns movimentos como: o

escolanovismo, construtivismo, e as tendências críticas e sócios-culturalistas, porém não

foram bem sucedidas.

Durante a ditadura Militar, surge a tendência tecnicista e em oposição

aparece o Construtivismo.

Todavia a história nos mostra que a construção do pensamento matemático

teve sua base alicerçada na necessidade de aplicações e de resoluções de problemas da

vida cotidiana e que estes continuam a permitir o desenvolvimento de habilidades como,

por exemplo: pôr à prova os resultados, testar seus efeitos, comparar

diferentes caminhos para obter a solução e também como estimulador do

Page 164: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

desenvolvimento, da autonomia, da auto-estima, da segurança e da perseverança.

A matemática está presente em nosso dia-a-dia em várias situações, e com o

saber escolar o estudante percebe a sua presença e a utiliza na resolução de situações

problemas e também analisa e interpreta criticamente as informações apresentadas nos

meios de comunicação.

Objetivos Gerais:

* Interagir com os alunos, estimulando a discussão, sugerindo caminhos e

aproveitando toda e qualquer oportunidade para provocar a ações reflexivas, culminantes

com a descoberta dos conceitos e do modo de pensar matemático.

* Participar na formação dos cidadãos críticos, participativos, éticos, que

lutam pelos seus direitos e que reconheçam os deveres, seja curiosos, solidários e

agentes transformadores.

* Despertar o interesse pelo conhecimento dos aspectos relevantes da

história em diferentes etnias e da matemática proposta por elas.

Conteúdos

5ª. Série

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos básicos

Objetivos Específicos

Números e álgebra

Sistemas de numeração

Conhecer os diferentes sistemas de numeração.

Números Naturais

Identificar o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo seus elementos.Realizar operações com os números naturais.Expressar matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolva as operações com números naturais.

Múltiplos e divisores

Reconhecer o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais.

Potenciação e radiciação

Relacionar as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos.Reconhecer as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa.

Números fracionários

Estabelecer relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal, fração e número misto.Realizar operações com números

Page 165: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

fracionários.

Números decimais

Efetuar operações com números decimais.

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento

Identificar o metro como unidade padrão de medida de comprimento.Reconhecer e compreender os diversos sistemas de medidas.Calcular o perímetro usando unidades de medidas padronizadas.

Grandezas e Medidas

Medidas de massa

Operar com múltiplos e submúltiplos do quilograma.

Medidas de área Calcular a área usando unidades de medidas de superfície padronizadas.

Medidas de volume

Compreender e utilizar o metro cúbico como padrão de medida de volume.

Medidas de tempo

Realizar transformações de unidades de medidas de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos.

Medidas de ângulos

Reconhecer e classificar ângulos (retos, agudos e obtusos).

Sistema monetário

Relacionar a evolução do sistema monetário brasileiro com os demais sistemas mundiais.

Geometrias Geometria Plana Reconhecer e representar ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta.Conceituar e classificar polígonos.Identificar e relacionar os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas.Diferenciar círculo e circunferência identificando seus elementos.

Geometria Espacial

Identificar corpos redondos.Reconhecer sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.

Tratamento da informação

Dados, tabelas e gráficos.

Interpretar e identificar os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, fazendo a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam.

Porcentagem Resolver situações-problema que envolva porcentagem e relacioná-los com os números na forma decimal e fracionária.

6ª. Série

Page 166: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Objetivos Específicos

Números e Álgebra

Números inteiros Reconhecer os números inteiros em diferentes contextosRealizar operações com números inteiros.

Números racionais Reconhecer os números racionais em diferentes contextos.Realizar operações com números racionais.

Números e Álgebra

Equação e inequação do 1º grau.

Compreender o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade.Compreender o conceito de incógnita.Utilizar e interpretar a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de incógnitas.

Razão e proporção Compreender a razão como uma comparação entre duas grandezas em um ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões, reconhecer sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais.

Regra de três simples Resolver situações- problema aplicando a regra de três simples.

Grandezas e medidas

Medidas de temperatura Compreender as medidas de temperatura em diferentes contextos.

Ângulos Compreender o conceito de ângulos.Classificar ângulos e fazer uso de transferidor e esquadros para medi-los.

Geometrias Geometria Plana Classificar e construir a partir de figuras planas, sólidos geométricos

Geometria Espacial Compreender noções topológicas através do conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade.

Geometrias não-Euclidianas

Obter noções de curvas e conjuntos abertos e fechados

Tratamento da informação

Pesquisa Estatística Analisar e interpretar informações de pesquisas estatísticas.Ler, interpretar, construir e analisar gráficos.

Page 167: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Média aritmética Calcular a média aritmética

Moda e mediana Calcular a moda e a média de dados estatísticos.

Juros simples Resolver problemas envolvendo cálculos de juros simples.

7ª. Série

Conteúdo Estruturante

Conteúdos Específicos Objetivos Específicos

Números e álgebra

Números racionais e irracionais

Extrair a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais.Reconhecer números irracionais em diferentes contextos.Realizar operações com números irracionais.Compreender, identificar e reconhecer o número π como número irracional especial.

Sistemas de equações do 1º grau

Operar com sistemas de equações do 1º. Grau.

Potências Compreender o objetivo da notação científica e sua aplicação.

Monômios e polinômios Identificar monômios e polinômios e efetuar suas operações.

Grandezas e medidas

Medida de comprimento Calcular o comprimento da circunferência.

Medida de área Calcular o comprimento e área de polígonos e círculo.

Medida de volume Realizar cálculo de área e volume de poliedros.

Medida de ângulos Identificar ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal.

Geometrias Geometria Plana Reconhecer triângulos semelhantes.Identificar e somar os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares.

Page 168: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Geometria espacial Desenvolver a noção de paralelismo, traçar e reconhecer retas paralelas num plano.

Geometria analítica Compreender o sistema de coordenadas cartesianas, localizar pontos, identificar os pares ordenados (abcissas e ordenadas) e analisar seus elementos sob diversos contextos.

Geometria não-Euclidiana

Reconhecer os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discutir suas propriedades.

Tratamento de Informação

Gráfico e informação Interpretar e representar dados em diferentes gráficos.

Tratamento de Informação

População e amostra Utilizar o conceito de amostra para levantamento de dados.

8ª. Série

Conteúdos estruturantes

Conteúdos específicos Objetivos Específicos

Números e álgebra

Números reais Operar com expoentes fracionários.

Propriedades dos radicais

Identificar a potência de expoente fracionário como um radical e aplicar as propriedades para a sua simplificação.Extrair uma raiz usando fatoração.

Equação do 2ª.grau Identificar uma equação do 2º. Grau na forma completa e incompleta, reconhecer seus elementosDeterminar as raízes de uma equação do 2º. Grau utilizando diferentes processos.

Teorema de Pitágoras Interpretar problemas em linguagem gráfica e algébrica

Equações irracionais Identificar e resolver equações irracionais.

Equações biquadradas Resolver equações biquadradas através das equações do 2º. Grau.

Regra de três composta Utilizar a regra de três composta em

Page 169: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

situações-problema.

Grandezas e medidas

Relações métricas no triângulo retângulo

Conhecer e aplicar as relações métricas no triângulo retângulo.Realizar cálculos da superfície e volume de poliedros.Utilizar o teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo.

Trigonometria no triângulo retângulo

Conhecer e aplicar as relações trigonométricas no triângulo retângulo.

Funções Noções intuitiva de função afim

Expressar a dependência de uma variável em relação a outra.Reconhecer uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da função.Relacionar gráficos com tabelas que descrevem uma função.Analisar graficamente as funções afins.

Noção intuitiva de função quadrática

Reconhecer a função quadrática e sua representação gráfica e associar a concavidade da parábola em relação ao sinal da função.Analisar graficamente as funções quadráticas.

Geometrias Geometria plana Verificar se dois polígonos são semelhantes estabelecendo relações entre eles.

Geometria espacial Conhecer e aplicar os critérios de semelhança dos triângulos.Aplicar o teorema de Tales em situações-problema.

Geometria analítica Representar graficamente as equações do 2º. Grau.

Geometria não-Euclidiana

Obter noções básicas de geometria projetiva.

Tratamento da informação

Noções de análise combinatória

Desenvolver o raciocínio combinatório por meio de situações problema que envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo.

Noções de probabilidade Descrever o espaço amostral a um

Page 170: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

experimento aleatório.

Estatística Calcular as chances de ocorrência de um determinado evento.

Juros compostos Resolver situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.

ENSINO MÉDIO

1ª. Série

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Objetivos Específicos

Números e álgebra

Números reais Ampliar os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplicar em diferentes contextos.

Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

Identificar e resolver equações, sistemas de equações e inequações inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.

Grandezas e medidas

Medidas de grandezas vetoriais

Representar e desenvolver cálculos que envolvam grandezas vetoriais.

Trigonometria Aplicar a lei dos senos e cossenos de um triângulo para determinar elementos desconhecidos.

Funções Função afim Analisar gráficos e leis de funções para estabelecer sinal, crescimento e decrescimento, domínio e imagem.

Função quadrática Construir, ler e interpretar gráficos.

Função Exponencial Resolver problemas que envolvam o conceito de função exponencial.

Função logarítmica Identificar e resolver situações- problema que envolvam funções logarítmicas.

Função trigonométrica Desenvolver conceitos de razões trigonométricas.

Função modular Reconhecer e resolver equações modulares.

Progressão aritmética Determinar a razão, o termo geral, o limite e a soma de n termos

Page 171: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

consecutivos de uma seqüência.

Progressão geométrica Generalizar cálculos para determinação de termos de uma seqüência numérica.

Geometrias Geometria analítica Determinar posições e medidas de elementos geométricos através da geometria analítica.

2ª. Série

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Objetivos Específicos

Números e álgebra

Sistemas lineares Conceituar e interpretar matrizes e suas operações.

Matrizes e determinantes Conhecer e dominar o conceito e as soluções problemas que se realizam por meio de determinante.

Grandezas e medidas

Medidas de área Realizar cálculos de área de sólidos geométricos.

Medidas de volume Encontrar o volume de sólidos geométricos.

Funções Função Trigonométrica Aplicar a lei dos senos e a lei dos cossenos de triângulo para determinar elementos desconhecidos.

Geometrias Geometria Espacial Aprofundar os conhecimentos da geometria plana e espacial.

Tratamento de informação

Análise Combinatória Recolher, interpretar e analisar dados, através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos.

Binômio de Newton Realizar cálculos utilizando Binômio de Newton

Estudo das Probabilidades

Compreender a idéia de probabilidade

Estatística Realizar estimativas, conjecturas à respeito de dados e informações estatística.Perceber, através da leitura, construção e interpretação de

Page 172: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.

3ª. Série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos Objetivos específicos

Números e álgebra Polinômios Identificar e realizar operações com polinômios

Números Complexos Ampliar os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplicar em diferentes contextos.Compreender os números complexos e suas operações.

Funções Função Polinomial Identificar diferentes funções e realizar cálculos envolvendo-as.Aplicar os conhecimentos sobre funções para resolver situações- problema.

Função Trigonométrica Aplicar as funções trigonométricas cotangente,cossecante e secante em situações problemas.

Geometria Geometria analítica Determinar posições e medidas de elementos geométricos através da geometria analítica.

Geometria não-Euclidiana

Perceber a necessidade das geometrias não Euclidianas para compreensão de conceitos geoméricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides.Compreender a necessidade das geometria

Page 173: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

não-Euclidiana para o avanço das teorias científicas.Articular idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa.Conhecer os conceitos básicos da geometria Elíptica, hiperbólica e fractal.

Tratamento de informação

Estudos das probabilidades

Aprimorar os conceitos de probabilidade.

Matemática financeira Compreender a matemática financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana.

4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Tendo como objetivo maior a conquista da cidadania, a matemática valoriza as

civilizações antigas e suas conquistas intelectuais, como também, engloba o cotidiano do

aluno ao contexto estudado.

Os temas serão abordados, sempre que possível, por meio de situações reais que

valorizem o conhecimento prévio do aluno, estimulando-o a agir reflexivamente e

privilegiando a criatividade e a autonomia na busca de soluções para os mais diversos

problemas.

A modelagem matemática e a etnomatemática serão indispensáveis, pois

valorizam as diferenças culturais e os pensamentos que podem levar a caminhos

diferentes para resolução de um mesmo problema.

As atividades propostas serão criteriosamente selecionadas, devido a um nível de

conhecimento dos estudantes, aos temas sociais contemporâneos e buscar a desenvolver

o raciocínio lógico, evitando assim a memorização, também serão abordados os aspectos

da vida do educando ligados a outras áreas do conhecimento (artes, ciências, educação

física, história, etc).

Os conteúdos serão desenvolvidos através da história da matemática, resolução de

problemas, modelagem matemática, mídias tecnológicas, etnomatemática e investigações

Page 174: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

matemáticas, enfatizando o processo e não somente o produto da aprendizagem.

Considerando a lei 10639/03 e os Desafios Educacionais Contemporâneos serão

realizadas com os alunos pesquisas de dados sobre a sua descendência, visando

conhecer a cultura de seus antepassados, bem como a sua naturalidade de modo que se

possa haver um processo de formação multicultural dentro da escola.

6. AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo de ensino e aprendizagem que tem por fim

verificar se o aluno comunica-se matematicamente (oral ou por escrito), interpreta o

problema matemático, elabora um plano que possibilite a solução do mesmo, encontra

vários meios de resolução de um problema matemático, realiza o retrospecto da solução

de um problema para isso serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem

necessárias, de acordo com o conteúdo proposto, perfazendo o total de 6,0(seis pontos)

de domínio dos conteúdos e os outros 4,0(quatro pontos), serão computados

somativamente, considerando trabalhos em grupo e individuais, debates sobre a história

da matemática, responsabilidade na realização de tarefas, pesquisas e investigações

matemáticas.

Nas avaliações de domínio de conteúdos serão obedecidos os graus de

dificuldade: 40%(quarenta por cento) de questões fáceis, 30%(trinta por cento) de

questões de nível médio e 30%(trinta por cento) de questões com maior grau de

dificuldade.

Quanto à recuperação de estudos, será proporcionada a todos os alunos,

considerando-se sempre a aprendizagem no decorrer do processo, entre a nota da

avaliação e da recuperação prevalecerá sempre a maior e se procederá da seguinte

forma: - Retomada dos conteúdos com uma metodologia diferenciada;

- Resolução de exercícios;

- Elaboração de trabalhos;

- Aplicação de nova avaliação.

Aos alunos com necessidades educacionais especiais serão aplicadas atividades

diferenciadas atendendo as necessidades individuais.

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BOYER,c.b., História da Matemática. São Paulo. Editora Edgard Blücher Ltda,

Page 175: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

1974.

RÁDICE,Lúcio L. A matemática de Pitágoras a Newton.Trad. Bárbara Martins

costa.Lisboa,edições 70,1971.

SOUZA,A.C.C.,Matemática e sociedade: Um Estudo das Categorias do

Conhecimento Matemático. Campinas. FE/UNICAMP. Dissertação de

Mestrado,1986.

VYGOTSKI, L.S., A Formação Social da Mente. São Paulo. Livraria Martins Fontes

Editora Ltda, 1989.

KARSON, P., A Magia dos Números. Porto Alegre. Editora Globo, 1961.

ESCHER,M.A., Educação Matemática e qualidade de vida .A pratica da cidadania

na escola. Unesp. Rio Claro, 1998.

LONGEN, A., Nova didática Matemática. Editora Positivo. 1ª.edição, 2004.

DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo, Ática,

1989.

TAHAN, Malba. Diabruras da Matemática: problemas curiosos e fantasias

aritméticas. 2. ed. São Paulo, Saraiva,1966.

BORIN, Júlia. Jogos e Resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de

matemática. Vol. 6. São Paulo, CAEM-USP, 1995.

DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. São Paulo, Cotez, 1987.

BICUDO, Maria Aparecida Viggane(org). Educação matemática. São Paulo,

Moraes.

PARANÁ,Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.Matemática. Curitiba: SEED-

PR2008.

Page 176: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

15.DISCIPLINA: QUÍMICA

CURSO: ENSINO MÉDIO

SÉRIES: 1ª, 2ª E 3ª SÉRIES

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A química é uma ciência que compreende eventos comuns no dia-a-dia e que

podem ser percebidos ao nosso redor. Ela estuda os materiais que constituem a natureza,

sua composição e as transformações que sofrem, bem como a energia envolvida nesse

processo e a produção de novos materiais.

A área da ciência da natureza serve de suporte para que o aluno se torne um

cidadão observador, criativo, crítico e envolvido no seu ambiente natural e tecnológico.

Para isso, é necessário que, através de uma aprendizagem direcionada, o educando crie

argumentos com sustentação teórica, prática e científica, e que seus conhecimentos

extrapolem sua vida escolar, contribuindo para a sua formação cidadã.

No desenvolvimento das civilizações a química sempre esteve presente nas

necessidades humanas como: na comunicação, no domínio do fogo, na fermentação, no

tingimento, entre outros.

Não se pode falar sobre o desenvolvimento de uma ciência como a química sem

relacioná-la com os fatos políticos, religiosos e sociais que nortearam as sociedades

independente da época. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as

doenças, sinônimo de vida eterna, foram e são buscas incessantes da humanidade.

Assim os alquimistas da época buscavam o elixir da vida eterna e pedra filosofal

(transmutação de todos os metais em ouro). Dedicavam-se à tarefa de experimentação,

mas agiam em segredo, pois a mentalidade da sociedade da época não aceitava

procedimentos experimentais, por acreditarem que se tratava de bruxaria.

Mas os alquimistas tiveram uma representatividade muito importante dessa ciência,

descobrindo a extração, produção e tratamento de diversos metais e aperfeiçoamento de

vidrarias que são utilizados até os dias atuais.

Analisando a nossa sociedade que hoje não consegue mais sobreviver sem ciência

e tecnologia, o conhecimento dos conceitos básicos da química se torna indispensável

para uma vida moderna, pois a maioria dos substâncias utilizados são produtos de um

processo químico (domissanitários, medicamentos, agrotóxicos, produtos alimentícios,

Page 177: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

etc). No entanto os processos químicos de produção de todas essas substâncias sofrem

alterações e a escola deve propiciar a formação critica dos seus educandos para que eles

possam acompanhar e entender essas mudanças.

A importância dessa disciplina é oferecer preceitos básicos que possibilitem ao

educando o entendimento do processo de produção da maioria das substâncias que o

mesmo tem contato.

A contextualizão e a problematização dos conceitos teóricos deve conter cunho

social, científico, ético e político para que haja uma interação harmoniosa dos conteúdos

abordados com as competências que se quer estejam preparadas para serem exercidas

ao final do Ensino Médio.

De um modo geral, a Química visa desenvolver competências e habilidades que

um conjunto possibilitarão a formação de um cidadão com conhecimentos e valores que

promovam a sua interação com o mundo cultural e produtivo.

Portanto, o mundo sem a Química seria privado de combustíveis, medicamentos,

fertilizantes, alimentos, pigmentos e vários produtos produzidos em indústrias químicas,

ou seja, seria praticamente impossível até mesmo de se imaginar.

2. OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos uma visão ampla dos conteúdos teóricos programáticos

do Ensino Médio e, mostrar que esta ciência está presente em todas as atividades

humanas;

Fomentar nos discentes o gosto pela leitura de textos próprios da Química para

que eles possam familiarizar-se com códigos e nomenclaturas;

Através do conhecimento prévio do educando desenvolver a sua relação com o

conteúdo, e assim construir um conhecimento científico ancorado em bases sólidas;

Estabelecer relações entre a observação dos fatos e a proposição de teorias para

explicá-los;

Conhecer a fonte de algumas substâncias mais importantes e também conhecer

como os produtos químicos são sintetizados;

3. CONTEÚDOS

Primeiramente antes de expor o conteúdo de química o professor deve retomar os

estudos da história da Química e da ciência. Assim, o mesmo deve fazer uma análise

histórica e crítica de como, por que, onde e a serviço do quê e quem, esta disciplina e

Page 178: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

esta ciência surgiram e estabeleceram-se na escola, dará aos professores de Química

condições de participar dos debates sobre os conteúdos que estruturam o campo do

conhecimento que identifica a disciplina de Química.

3.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

3.1.1 – ESTRUTURANTES

- Matéria e sua Natureza;

- Biogeoquímica;

- Química Sintética.

3.1.2 – BÁSICOS

1a SÉRIE

• INTRODUÇÃO À QUÍMICA

• SISTEMAS QUÍMICOS

• MODELOS ATÔMICOS

• MODELO ATÔMICO ATUAL

• CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

• LIGAÇÕES INTRAMOLECULARES

• LIGAÇÕES INTERMOLECULARES

• FUNÇÕES QUÍMICAS INORGÂNICAS

• OUTRAS FUNÇÕES INORGÂNICAS

• REAÇÕES INORGÂNICAS

• REAÇÕES DE OXIDORREDUÇÃO

• QUANTIDADES E MEDIDAS

• ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES

2a SÉRIE

• CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES

• CONCENTRAÇÃO

• DILUIÇÃO E MISTURA DE SOLUÇÕES

• ENERGIA E REAÇÕES QUÍMICAS

• TERMODINÂMICA QUÍMICA

• VELOCIDADE DAS REAÇÕES

Page 179: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• EQUILÍBRIO DE REAÇÕES REVERSÍVEIS

• PILHA E ELETRÓLISE

• QUÍMICA NUCLEAR

3a SÉRIE

• HISTORICO DA QUIMICA ORGANICA

• INTRODUÇÃO A QUIMICA ORGANICA

• CLASIFICAÇÃO DAS CADEIAS

• PETROLEO E SEUS DERIVADOS

• FUNÇOES ORGANICAS

• INTRODUÇÃO À (ÁLCOOIS, ALDEÍDOS, CETONAS, ÁCIDOS CARBOXÍLICOS)

• FUNÇÕES ORGÂNICAS II

• (HALETOS ORGÂNICOS, ÉTERES, ÉSTERES, AMINAS, AMIDAS)

• QUÍMICA ORGÂNICA E MEIO AMBIENTE.

• PRODUTOS ORGÂNICOS E SUAS APLICAÇÕES

• ORGÂNICA E SOCIEDADE.

4. METODOLOGIA

O aprendizado tem o seu ponto de partida no universo vivencial comum entre os

educandos e o educador, que investiga ativamente o meio natural ou social real, ou que

faz uso do conhecimento prático de especialistas e outros profissionais, desenvolve com

vantagem o aprendizado significativo, criando condições para um diálogo efetivo, de

caráter interdisciplinar, em oposição ao discurso abstrato do saber. Além disso, aproxima

a escola do mundo real, entrando em contato com a realidade natural, social, cultural e

produtiva.

Para o aprendizado científico, a experimentação, seja ela de demonstração e

equipamentos do cotidiano do educando e até mesmo a laboratorial, é distinta daquela

conduzida para a descoberta científica e é particularmente importante quando permite ao

estudante diferentes formas de percepção qualitativa e quantitativa, de manuseio,

observação, confronto, dúvida e de construção conceitual.

Deve-se iniciar o estudo sempre pelos aspectos qualitativos e só então introduzir

Page 180: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

tratamento quantitativo. Esse deve ser feito de tal maneira que os educandos percebam

as relações quantitativas sem a necessidade de utilização de algoritmos. Pode-se fazer

uso de uma grande variedade de linguagens e recursos, de meios e de formas de

expressão, a exemplo dos mais tradicionais, os textos e as aulas expositivas em sala de

aula.

O aprendizado deve ser conduzido de forma a estimular a efetiva

participação e responsabilidade social dos educandos, discutindo possíveis ações na

realidade em que vivem, desde a difusão de conhecimento a intervenções significativas

no bairro ou localidade de forma a que os educandos sintam-se de fato detentos de um

saber significativo.

As aulas serão realizadas de forma expositiva e prática, utilizando o livro didático

adotado pela escola e como apoio o livro didático da secretaria do estado da educação.

Como recursos multimídia será utilizado quando necessário o laboratório de informática

da escola e também a TV pendrive como imagens e vídeos curtos.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do

progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada ao processo ensino-

aprendizagem, para permitir aos educandos consciência de seu próprio caminhar em

relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática

pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios dos

conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso dos

educandos em todos esses domínios. De comum acordo com o ensino desenvolvido, a

avaliação deve dar informação sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e

procedimentos.

A avaliação é algo mais do que buscar resultados. É um processo de observação e

verificação de como os educandos aprendem os conhecimentos físicos e o que pensam

sobre a física, é parte integrante do próprio processo de aprendizagem e tem como

objetivo aprimorar a qualidade dessa aprendizagem. Por isso a avaliação será contínua,

dinâmica, informal, para que através de uma série de observações sistemáticas

possamos emitir juízo, valorativo sobre a evolução dos educandos na aprendizagem da

Física.

Finalmente, pode-se afirmar que a avaliação é um elemento significativo do

processo de ensino-aprendizagem, que envolve a prática pedagógica do educador, o

desempenho do educando e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou

Page 181: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

seja, a avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao

término de um período. Cabe ao educador apresentar o conceito ou nota ao educando,

desde que acompanhados de orientações sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu

desempenho e progredir no aprendizado de Química.

Serão adotados os seguintes componentes de avaliação: conceitos físicos,

procedimentos físicos, atitudes e raciocínio.

A avaliação será somatória realizada com base nos aspectos a seguir onde, cada

um deles terá valor definido de acordo com a complexidade de cada conteúdo.

* Exercícios, problemas, pesquisas, resumos, esquemas, cadernos de classe.

* Atividade extraclasse.

* Provas de tipos variados com respostas discursivas, curtas, testes de múltipla

escolha e somatórias.

* Realização de atividades experimentais.

* Recuperações dos conteúdos após avaliações diagnósticas com os alunos;

* Avaliação particularizada para alunos com necessidades educativas especiais.

6. BIBLIOGRAFIA

LEMBO. Química: Realidade e Contexto. Ed. Ática, 1999, volume único.

PERUZZO, T.M. e CANTO, E.L. Química Moderna, 1999, volume único.

Page 182: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

16. DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

CURSO: ENSINO MÉDIO

SÉRIE:1ª, 2ª E 3ª

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A sociologia surge após a Revolução burguesa Inglesa/ Industrial e Francesa por

volta de 1830.

No século XVIII constitui um marco importante para a história do pensamento

ocidental e para o surgimento da sociologia. As profundas transformações políticas,

econômicas e culturais levam o surgimento da sociologia (ciências sociais ou da

sociedade).

As conseqüências da rápida industrialização foram trágicas: aumento da violência,

da prostituição, do alcoolismo, da comunidade. Além da conflituosa relação capital x

trabalho.

Essas transformações colocavam a sociedade num plano de análise a se constituir

em problema, em objeto que deveria ser investigado. É uma formação de uma estrutura

muito específica, a sociedade capitalista que impulsiona uma reflexão sobre a sociedade,

sobre suas transformações, suas crises e seu antagonismo de classe.

Assim sendo, o surgimento da sociologia pretende-se em parte aos abalos

provocados pela revolução industrial, pelas nossas condições de existência por ela criada

e também devido às modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento e

buscando conhecer a natureza e a cultura.

Neste momento que iniciou com o renascimento há uma renuncia de visão

sobrenatural, mítica, religiosa para explicar a realidade, passa a prevalecer a busca por

uma indagação racional; método da observação e da experimentação, método científico.

Após revolução burguesa, já no século XIX a ênfase continuará sendo o

pensamento e explicação racional, porém, a interpretação crítica e navegadora da

realidade, marca dos ideais dos iluministas que orientou o projeto revolucionário da

burguesia deveria ser superado em nome da organização da sociedade e manutenção do

status.

A sociologia é uma área de interesse recente, mas foi a primeira ciência social a se

institucionalizar. Antes, portanto, da ciência política e da antropologia. Ela foi criada por

Page 183: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Augusto Comte (1838) que esperava unificar todos os estudos relativos ao homem.

Esta disciplina surgiu no século XVIII na forma de resposta acadêmica para

desafios de modernidade, marcando mudanças na maneira de se pensar a realidade

social. A disciplina de sociologia é de suma importância na vida de todo ser humano, pois,

ela é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou

seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam

os indivíduos em associações, grupos ou instituições. Enquanto indivíduo na sua

singularidade é estudado pela psicologia. A sociologia tem como base teórica-

metodológica que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los,

analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreendendo as

diferentes sociedades e culturas que é um dos objetivos da Sociologia, ela cobre todas as

áreas do convívio humano, desde as relações na família ate a organização das grandes

empresas.

A Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo construindo para as

pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam

na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e conseqüentemente, de si mesma

como seres inevitavelmente sociais.

2. CONTEÚDOS

Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos1. O processo de socialização

e as instituições sociais.

- Processo de socialização;

- Instituições sociais: Familiares; Escolares;

Religiosas;

- Instituições de reinserção (prisões e manicômios,

educandários, asilos, etc).2. Cultura e indústria cultural - Desenvolvimento antropológico do conceito da

cultura e sua contribuição na análise das diferentes

sociedades;

- Diversidade cultural;

- Identidade;

- Industria cultural;

- Meios de comunicação de massa;

- Sociedade de consumo;

- Indústria Cultural no Brasil;

- Questão de gênero;

- Culturas afro brasileiras e africanas;

Page 184: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Culturas indígenas.3. Trabalho, produção e

classes sociais.

- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes

sociedades;

- Desigualdades sociais: estamentos, castas,

classes sociais;

- Organização do trabalho nas sociedades

capitalistas e suas contradições;

- Globalização e Neoliberalismo;

- Relações de trabalho;

- Trabalho no Brasil.4. Poder, política e ideologia. - Formação e desenvolvimento do Estado moderno;

- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

- Estado no Brasil;

- Conceitos de poder;

- Conceitos de ideologia;

- Conceitos de dominação e legitimidade;

- As expressões da violência nas sociedades

contemporâneas.5. Direitos, cidadania e

movimentos sociais.

- Direitos civis, públicos e sociais;

- Direitos humanos;

- Conceito de cidadania;

- Movimentos sociais;

- Movimentos sociais no Brasil;

- A questão ambiental e os movimentos

ambientalistas;

- A questão das ONG’s.

3. METODOLOGIA

No ensino da Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos

metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja com a

exposição, a leitura e esclarecimentos de significado dos conceitos e da lógica dos

textos (temáticos teóricos e literários), a análise, a discussão, debate, pesquisa de

campo , bibliográfica e análise de filmes.

O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como

sujeito do seu aprendizado, relacionando constantemente a teoria com o vivido, a

possibilitando a construção coletiva de novos saberes.

Page 185: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Pesquisa de campo

- Pode ser iniciada antes ou depois de se apresentar o conteúdo a ser desenvolvido;

- Antes: os resultados obtidos vão servir de base para problematização a serem

desenvolvidas;

- Depois: os resultados vão comprovar ou refuturar o que foi discutido a luz das teorias

sociológicas;

- Professor: contato anterior com o local estabelecido para pesquisa;

- Elaboração de um roteiro de entrevista;

- Visitas a museus.

- Filmes e vídeos.

- Um filme deve ser entendido como um texto, estando possível a diversas leituras;

- Escolha: deve ser levado em conta: o conteúdo a ser trabalhado, a faixa etária dos

alunos e seu repertório cultural;

- Elaboração de um roteiro que contemple os aspectos fundamentais para o conteúdo

em estudo.

- Leitura e análise de textos sociológicos.

- A utilização de textos teórico-sociológicos pode subsidiar o desenvolvimento teórico

dos conteúdos.

- O exercício de análise de textos teórico-sociológicos propicia a aproximação do aluno

com a linguagem das ciências sociais;

- Os textos sociológicos que forem utilizados deverão ser contextualizados: quem é o

autor, quando ele escreve, onde ele escreve, com que dialoga, etc.

Os conteúdos serão desenvolvidos através de exibição de filmes, leitura,

discussões e reflexões de textos didáticos, informativos e jornalísticos, audição de

musicas, confecções de murais, trabalhos individuais e em grupos. Considerando a lei n°

11645/08 e os desafios educacionais contemporâneos serão realizados com alunos

pesquisando sua descendência, visando conhecer a cultura de seus antepassados, bem

como a sua naturalidade de modo que se possa ter um processo de formação

multicultural dentro do ambiente escolar. E também, de acordo com a Lei n° 10639/03,

valorizar a sociedade e cultura afro-indígena no Brasil, adequando-a ao universo cultural

do educando.

4. AVALIAÇÃO

Dentro deste contexto de compromisso com a qualidade da educação pública, a

avaliação assume dimensões mais abrangentes e passa a ter algumas características

Page 186: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

importantes. A primeira delas diz respeito aos objetos. É preciso ter clareza dos objetivos

que pretendemos alcançar, quando estamos avaliando.

Outro aspecto importante é que a avaliação deve ser contínua (processual), pois,

ao avaliar o processo de aprendizagem, freqüentemente o professor pode diagnosticar

aspectos que precisam ser melhorados, podendo assim intervir na própria prática ou nos

fatores que estão interferindo nos resultados.

A avaliação também deve ser planejada, e articulada com os objetivos propostos

no processo de ensino aprendizagem, ou seja, devem ser coerentes com os resultados

que pretendemos alcançar, não devemos somente considerar os aspectos cognitivos,

mas sim, contemplar o aluno e o processo de aprendizagem na sua integralidade.

Não devemos esquecer da nossa concepção de avaliação que deve estar

vinculada ao grande objetivo da educação que é a formação da pessoa autônoma, crítica

e consciente. A avaliação desse modo deve estar a serviço das aprendizagens que

favoreçam essa formação e, ao mesmo tempo, que forneça informações significativas que

ajudam os educadores a aperfeiçoarem sua prática, em direção à melhoria da qualidade

de ensino.

O colégio tem como proposta avaliação efetiva, individual e do grupo; serão usados

vários instrumentos de avaliação, procurando avaliar o aluno integralmente,

acompanhando a aprendizagem no período letivo por meio de atividades desenvolvidas

em sala de aula, trabalhos, pesquisas e duas avaliações de 0 a 3 pontos cada e 0 a 4

pontos as demais atividades, o mesmo sistema de avaliação será desenvolvido no 1º, 2º e

3º série.

A avaliação dos alunos com necessidade especiais é diferenciada, atendendo as

possibilidades de aprendizagem de cada um de acordo com a adaptação curricular.

A recuperação paralela dar-se-á durante o período letivo com recuperação de

conteúdos defasados pelos alunos em todas as séries.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DURHEIM. E. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: nacional

TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação a Sociologia. 2ª ed. São Paulo: atual 2000

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Sociologia

para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

Page 187: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

17. CURSOS TÉCNICOS

METODOLOGIA

Os conteúdos que compõem a referida disciplina serão trabalhados através de

aulas expositivas, com auxilio de recursos audiovisuais e amparados pelas referências

bibliográficas, integrando os alunos nas diversas discussões de maneira ativa e crítica e

proporcionando a estes a interação com o conhecimento, de maneira que a teoria, a

prática e a realidade estejam interligadas.

Os alunos serão orientados individualmente, conforme as suas necessidades e

também haverá trabalhos em grupos, debatendo os temas e apresentando-os em forma

de seminário.

Serão utilizados os seguintes recursos metodológicos:

- exposição oral e escrita dos conteúdos;

- material elaborado (apostila de algum tema) com base em diversos autores;

- revistas e jornais para textos complementares;

- dinâmicas de grupo envolvendo o processo das empresas e mesa redonda para debates

e análise das situações;

- estudos de caso – análise da situação (pontos fortes e fracos), sugestões (resolução e

fortalecimento das situações);

− utilização de recursos tecnológicos disponíveis, como:

• Tv pendrive – material em slides e vídeo sobre os temas estudados;

• Laboratório Informática – pesquisa para aprofundamento através de exemplos de

arranjos físicos nos diversos segmentos empresariais.

- palestras técnicas;

- visitas técnicas;

- documentação das visitas técnicas e palestras: cada aluno terá a responsabilidade de

registrar em pasta individual as visitas e palestras (portfólio).

AVALIAÇÃO

A Avaliação do rendimento escolar do aluno, será de forma contínua, diagnóstica,

permanente e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

ensino aprendizagem dos alunos, obedecendo a sequência do Plano de Curso de acordo

com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, para a formação de um cidadão

crítico, emancipado e preparado para o mundo do trabalho.

A Avaliação tem por objetivo diagnosticar o aprendizado do aluno; possibilitar

Page 188: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

intervenções pedagógicas; possibilitar a promoção do aluno; proporcionando ao educando

uma auto-avaliação de seu rendimento e aprendizagem; e, valorização do aprendizado do

aluno.

É parte integrante da prática pedagógica a avaliação da aprendizagem que se

traduz num processo de reflexão onde o educador pode fazer uma análise do seu

trabalho e assim promover mudanças e adaptações necessárias para que o processo de

ensino e aprendizagem aconteça de modo aprazível e competente.

Na avaliação deve-se considerar, além do produto expresso nas notas dos

estudantes, o processo no qual se deu esta aprendizagem. Esse processo é revelado nas

condições da escola e ação do professor, nas condições físicas, materiais e da postura

democrática dos membros da escola.

Dessa forma, todo processo educativo passa a ter maior relevância como meio

para efetivação da aprendizagem e o produto desse processo é o resultado de todo o

esforço realizado pelos estudantes, docentes, gestores e todos os demais segmentos

escolares. Portanto, o sucesso ou fracasso na aprendizagem é coletivo, ou seja, da

escola como um todo.

A somatória da avaliação será efetuada em períodos bimestrais, respeitando-se as

datas previstas no Calendário Escolar do Colégio.

Neste sentido, deve dar condições para que seja possível ao professor, tomar

decisões e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem e do

rendimento escolar do aluno será contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, com

predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com o

currículo escolar e objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino, os resultados

serão expressos em notas de 0 (zero) a 10 (dez), obedecendo aos seguintes critérios:

serão realizadas provas no bimestre, tantas quantas forem necessárias, de acordo com a

disciplina, perfazendo o total de 6,0 (seis vírgula zero) de domínio dos conteúdos e os

outros 4,0 (quatro vírgula zero), serão computados somativamente.

A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação, respeitando a sequência e ordenação dos conteúdos. A

avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno, em

diferentes experiências de aprendizagem.

Os métodos avaliativos serão testes ou provas de aproveitamento oral ou escrito,

tarefas específicas, pesquisas, relatórios, trabalhos individuais e em grupos, exposições,

experiências e muitos outros. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a

uma só oportunidade de aferição.

Page 189: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo, entre a direção, docentes e

equipe pedagógica, integrados na descoberta dos problemas que interferem no processo

ensino-aprendizagem, procurando encontrar soluções adequadas.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,

permanente e cumulativa. Dar-se-á maior importância à atividade crítica, transformadora,

à capacidade de síntese e resolução de problemas.

A avaliação é na verdade, a verificação do processo de ensino e aprendizagem,

constituindo-se num instrumento diagnóstico da prática pedagógica, possibilitando ao

professor uma análise do seu próprio trabalho em sala de aula, efetivando as mudanças

necessárias para que o processo se concretize com todos os alunos.

Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final de 6,0 (seis vírgula

zero) composta pela média aritmética das avaliações parciais de cada disciplina, e, com

frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da respectiva

disciplina e será considerado reprovado o aluno que obtiver aproveitamento inferior a 6,0

(seis vírgula zero) e frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), em cada

disciplina.

A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada

a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

Page 190: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

PLANO DE CURSO

TÉCNICO EM FARMÁCIA

FORMA SUBSEQÜENTE

I – JUSTIFICATIVA

A estruturação Curricular do Curso Técnico em Farmácia na forma subsequente

visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,

cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O

plano ora apresentado teve como eixo orientador a formação técnica construída sobre os

conhecimentos científicos e sociais obtidos no nível médio. Atentou-se também para o

fato de que parcela da população que demanda a modalidade subsequente pode estar já

algum tempo afastada da escola. Assim, foram introduzidas disciplinas que retornam

parcialmente as ciências que são a base das tecnologias e técnicas da formação em

questão. Buscou-se garantir na proposta a perspectiva de uma formação profissional

como constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os componentes

curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e

tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado introduziram-se disciplinas

que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o jovem se compreenda como

sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade

construindo valores, conhecimentos e cultura, transformando o contexto sócio-sanitário

brasileiro garantindo assistência de saúde com qualidade para todos.

Atualmente o setor farmacêutico vem sofrendo mudanças determinadas pelo

desenvolvimento de um grande número de novos produtos, evidenciando os

medicamentos genéricos e correlatos, bem como o aumento significativo de novos

estabelecimentos do ramo, a disseminação de drogarias e de farmácias, estas inclusive

em hospitais.

O Curso Técnico em Farmácia enfatiza o resgate da formação humana onde o

aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da

realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa,

voltado para atender as necessidades da realidade social.

Page 191: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

II – OBJETIVOS:

a) Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de

sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade

em que vivem;

b) Capacitar e habilitar os profissionais que estejam desempenhando

atividades de Farmácia ou que queiram ingressar nesta área, de modo que sejam

capazes de acompanhar os avanços da área;

c) Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de

Farmácia com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;

d) Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação

dos recursos e do equilíbrio ambiental desenvolvendo consciência crítica no exercício da

profissão.

III – DADOS GERAIS DO CURSO:

Habilitação Profissional: Técnico em Farmácia

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

Forma: Subsequente

Carga Horária Total: 1920 horas/aula ou 1600 horas, mais 100 horas de Estágio

Profissional Supervisionado

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s) manhã, tarde ou noite.

Regime de Matrícula: Semestral

Período de Integralização do Curso: mínimo 02 (dois) e máximo 05 (cinco) anos

Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio e idade igual ou superior a 18 anos

no ato da matrícula.

Modalidade de Oferta: Presencial

IV - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO:

O Técnico em Farmácia domina conteúdos e processos relevantes do

conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes

linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as

mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Realiza operações farmacotécnicas,

identificando e classificando os diferentes tipos de produtos e de formas farmacêuticas,

sua composição e técnica de preparação. Auxilia na manipulação das diversas formas

Page 192: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

farmacêuticas alopáticas, fitoterápicas e homeopáticas, assim como de cosméticos, sob a

supervisão do farmacêutico. Executa as rotinas de compra, armazenamento e

dispensação de produtos, além do controle e manutenção do estoque de produtos e

matérias-primas farmacêuticas. Atende as prescrições médicas dos medicamentos e

identifica as diversas vias de administração. Utiliza técnicas de atendimento ao cliente,

orientando-o sobre o uso correto e a conservação dos medicamentos.

V - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo as ementas:

1. BASES BIOLÓGICAS APLICADAS À SAÚDE

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: O estudo das bases biológicas aplicadas à saúde e a reação do organismo nos

processos patológicos e tóxicos.

CONTEÚDOS:

- Identificação das estruturas anatômicas do corpo humano;

- Fisiologia aplicada à farmácia;

- A dinâmica do processo infeccioso;

- Patógenos e o sistema imune;

- Sistema imunológico;

- Conceitos de imunidade inata e adquirida;

- As principais reações sorológicas na rotina de imunologia clínica;

- Noções de toxicocinética e toxicodinâmica;

- Agentes intoxicantes;

Page 193: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Contato com metais pesados;

- Agentes químicos e a saúde;

- Interações medicamentosas x reações adversas x efeitos tóxicos no organismo;

- Intoxicação por barbitúricos, digitálicos, opióides, benzodiazepínicos, anfetaminas,

antiinflamatórios não esteroidais, plantas tóxicas e novas drogas, alterações induzidas por

fármacos.

BIBLIOGRAFIA

AMABIS, J. Mariano; MARTHO, Gilberto R. .Fundamentos da Biologia Moderna. São

Paulo: moderna, 1999.

CAVALCANTE, Fernanda Pantaleão B. Atlas de Anatomia Humana e Radiológicas. 1ª ed.

São Paulo: Ed.Escolar ltda, 2005.

CIMERMAN, Benjamin/ Sergio. Parasitologia Humana seus Fundamentos Gerais.

CRESPO, Xavier. Atlas de Anatomia e Saúde. Edição Original, Curitiba: Bolsa Nacional

do Livro.

GARDNER, Ernest, et al. Anatomia. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.

GARDNER; GRAY; O’RAHILLY. Anatomia . 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1971.

GONÇALVES, R.P.; FERREIRA, A L.M.; VALDER, R. de Anatomia para Enfermagem. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 189 p.Grande Atlas de Anatomia – Anatomia . São

Paulo: Editora Parma ed. KAWAMOTO, E.E. Anatomia e Fisiologia Humana. São Paulo:

EPU, 1988.VON BRANDIS, H.J. Anatomia e Fisiologia para Profissionais da Equipe de

Saúde. São Paulo: EPU, 1977.SOBOTTA – Atlas de Anatomia Humana. Tradução de

WERNEK, H. – 21ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A. vol. 1 e 2, 2000.

GUYTON, H. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan,

1999.Anatomia e Fisiologia Humana. Curitiba: ETECLA, 1983

LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia: programa completo.10ª

Ed. São Paulo: àtica,1999

MORAES, Gulart, Parasitologia e Micologia. 2ª edição: Cultura Médica

Page 194: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

NEVES,David Pereira. Parasitologia Humana - 1 vol, Editora: Melhoramentos

PESSOA B . Samuel. Pessoa Parasitologia Médica. 10ª edição, 1978, Guanabara.

PESSOA B. Samuel. Parasitologia Médica - 1 vol. Editora Guanabara

REY, Luis. Parasitologia. Rio de Janeiro, Guanabara, 1973

ZOPPAS Barbara de Antoni. Parasitologia Prática. 3ª edição

2. BASES DA QUÍMICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: O estudo das bases da química aplicado aos princípios relacionados à

farmácia.

CONTEÚDOS:

- O átomo de carbono e a química orgânica;

- Características principais dos elementos químicos;

- Nomenclatura dos elementos;

- Estudo dos elementos não-metálicos, semimetálicos, hidrogenados, halogenados e

demais famílias: constantes físicas, estado natural, obtenção, propriedades químicas e

físicas.

- Aplicação e principais compostos.

- Funções químicas;

- Normas de segurança em laboratório;

- Materiais e equipamentos de laboratório;

- Periculosidade de reagentes;

- Principais funções orgânicas;

- Nomenclatura, propriedades físico-químicas e reacionais;

- Nomenclatura de compostos orgânicos;

- Conceitos de análise conformacional e de estereoquímica em compostos orgânicos;

- Estrutura, reatividade, cinética e termodinâmica de compostos orgânicos;

- Aplicações na Indústria.

Page 195: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

BIBLIOGRAFIA

ALLINGER, Norman, CAVA, Michael P. & at all . Química Orgânica.

Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

CARVALHO, G. C.. Química Moderna. v.1,2,3. São Paulo: Scipione, 1997.

CLYNE, T.W.; HULL, D. An Introduction to Composite Materials. Cambridge University

Press; 2nd edition (January 15, 1996).

COVRE, Geraldo J. Química O Homem e a Natureza v. 3. Ed. FTD. São Paulo: . Ed. FTD,

2000.

RIOS, E.G.; Química inorgânica. Barcelona, Editorial Reverte: 1978.

RUSSELL, J. B. Química Geral, v.. 1 e 2, 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

SILVERSTEIN, R.M.; BASSLER, G. C.; MORRIL, T.C. Identificação espectrométrica de

compostos orgânicos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1979.

SPERLING, L.H. Introduction to Physical Polymer Science, Wiley, 2001. York, 1993.

SYKES, P.. A Guidebook to Mechanism in Organic Chemistry. Englewood Cliffs, NJ:

Prentice Hall, 1986.

TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. V. unico. São Paulo :Ed. Moderna.

1996.

3. BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 240 h/a – 200 h

EMENTA: A saúde e a segurança do trabalho relacionados ao processamento de artigos

médico-hospitalares e ao gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde.

CONTEÚDOS:

- Biossegurança;

- Medidas profiláticas para a higiene e segurança do trabalhador em saúde (NR5 e NR2);

Page 196: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Riscos e doenças ocupacionais em saúde;

- As relações entre microbiologia, imunologia e a prática laboratorial e a aplicação dos

EPIs e EPCs;

- Exposição acidental com material biológico; técnicas de limpeza e desinfecção terminal

e concorrente;

- Organização, estrutura e funcionamento da central de material e esterilização;

- Classificação das áreas e artigos médico-hospitalares;

- Processamento e reprocessamento de artigos e controle da qualidade nos diferentes

serviços de saúde;

- Gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde;

- Comissão e serviços de controle de infecção nos serviços de saúde;

- Conceitos de assepsia, anti-sepsia, desinfecção, descontaminação e esterilização;

- Gerenciamento do descarte de resíduos, fluídos, agentes biológicos, físicos, químicos e

radioativos. Terminologia científica da área;

- Saúde e Segurança no Trabalho;

- Formas de prevenção de acidentes do trabalho;

- Fatores de risco – classificação;

- EPI e EPC – tipo, uso, legislação pertinente;

- Epidemiologia da morbidade do trabalho;

- Inspeção de segurança;

- Causas dos acidentes do trabalho;

- CIPA – organização, funcionamento, legislação;

- Manutenção preventiva de materiais e equipamentos;

- Prevenção e combate ao fogo: triângulo do fogo, classes de incêndio, agentes,

extintores,procedimentos de combate ao fogo e condutas gerais em situação de sinistro;

- Técnicas de: prevenção de acidentes, manutenção preventiva de equipamentos,

prevenção e combate ao fogo.

- Códigos e símbolos específicos de SST – Saúde e Segurança no Trabalho.

BIBLIOGRAFIA

ATLAS DO CORPO HUMANO , Jaraguá do Sul: Editora Avenida, 2005, 33 páginas

BELLUSCI, Silvia Meirelles. Doenças Profissionais ou do trabalho, 39ª série. São Paulo:

Page 197: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Editora SENAC São Paulo, 1996, 71 páginas.

BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar.

Orientações gerais para central de esterilização. Brasília, 2001.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Dep. Ass.E promoçaõ

de saúde. Coordenação de controle e infecção hospitalar. Processamento de artigos e

superfícies em estabelecimentos de saúde. 2ed. Brasília, 1994.

CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de Enfermagem. 8ª Edição, Porto Alegre: Artmed,

2002, 880 páginas

CATALOGO: Saúde é vital. Alimentos Para curar e premevir doenças.

CIANCIARULLO, Tamara Iwanow. Instrumentos Básicos para O Cuidar - Um desafio para

a qualidade de Assistência, São Paulo: Editora Atheneu, 2000, 154 páginas

GUIMARÃES JÚNIOR, Jayro. Biossegurança e controle de infecção cruzada. 2001.

Mendes, René. Máquinas e Acidentes de Trabalho Volume 13, Brasília MTE/SIT; MPAS,

2001, 86 páginas

Mendes, René. Máquinas e Acidentes de Trabalho Volume 13, Brasília MTE/SIT; MPAS,

2001, 86 páginas

PINHEIRO, Isabelle. Meio Ambiente, Estresse, Sedentarismo, Nutrição (diabetes)

Ergonomia. Rio de Janeiro: Editora Biologia e Saúde, 2003, 55 páginas

TEIXEIRA, P.; VALLE,S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro:

Fiocruz, 1996.

4. DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E CORRELATOS

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Maior controle sanitário na aquisição, armazenamento, conservação e

dispensação de produtos industrializados em drogarias.

CONTEÚDOS:

- Conceitos gerais de farmacologia: droga, medicamento e remédio; cosmético e

cosmetologia; correlatos; alopatia e homeopatia; nome genérico, nome comercial e nome

químico dos medicamentos; farmacocinética e farmacodinâmica;

- Cálculos em farmacologia;

- Grupos farmacológicos: medicamentos que agem sobre os diversos sistemas do

Page 198: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

organismo, e outros como antibióticos, antifúngicos, antivirais, sulfonamidas,

antineoplásicos, medicamentos que interferem no metabolismo de nutrição;

- Conceito e classificação de fórmula e fórmula farmacêutica;

- Medicamentos de ação prolongada;

- Conceito de dose máxima, mínima, terapêutica e letal;

- Noções de cosmética;

- Noções de fitoterapia: plantas medicinais mais representativas, suas partes,

composição, substâncias ativas e ação no organismo;

- Noções de Tecnologia Farmacêutica;

- Noções de legislação sanitária, conhecimento do código sanitário vigente e suas

determinações;

- Boas práticas de dispensação de medicamentos;

- Normas para dispensação de produtos sujeitos a controle especial pela Vigilância

Sanitária;

BIBLIOGRAFIA

FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Administração de Medicamentos: Revisando uma

prática de enfermagem, 9ª edição. São Caetano do Sul, SP: Difução Enfermagem, 2003,

267 páginas.

GOMES, Ivan Lourenço, Terapia Intravenenosa, Rio de Janeiro: Editora LAB, 227 páginas

Guia Ilustrado de Enfermagem – Cuidados básicos para o tratamento de pessoas doentes

no lar, Editora: Nova Cultural, 96 páginas

LOMBA, Marcos, Resgate Saúde: Acidentes Causados por Seres Vivos – Tratamento e

Prevenção Volume 2, Olinda-PE: Grupo Universo, 2007, 100 páginas

5. FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO, HOMEOPÁTICA E HOSPITALAR

Carga horária total: 240 h/a – 200 h

EMENTA: A manipulação e dispensação de medicamentos em farmácia comercial,

homeopata ou hospitalar.

Page 199: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

CONTEÚDOS:

- Conceitos, histórico e noções básicas (genéricos, similares e éticos);

- Atendimento ao cliente, terminologias estilizadas;

- Aula teórico-prática de lavagem de mãos e agentes antisépticos;

- Aplicação de injetáveis;

- Gerenciamento de resíduos em farmácias;

- Bula, uso do dicionário farmacêutico (DEF);

- Introdução à farmacocinética;

- Boas práticas em manipulação de pós, cápsulas, xaropes, suspensões, cremes, géis e

loções;

- Introdução à farmácia hospitalar;

- Administração hospitalar;

- Gestão de estoque;

- Farmacotécnica e POPs da farmácia hospitalar;

- Sistema de distribuição de medicamentos;

- Infecção hospitalar e CCIH;

- Histórico, conceito, objetivo, estrutura e organização hospitalar;

- Padronização de materiais médico-hospitalares;

- Cálculo de fracionamentos e diluições: nutrição parenteral;

- Antimicrobianos;

- Informatização;

- Fundamentos da homeopatia: filosofia, nomenclaturas utilizadas, métodos de obtenção,

escala centesimal e decimal de dinamização;

- Medicamentos homeopáticos;

- Insumos e farmacopéias;

- Formas farmacêuticas básicas e derivadas de uso interno e externo, dinamizações,

diáteses, biotipologia, agravação medicamentosa, legislação específica, fitoterápicos,

veículos, receituário homeopático.

BIBLIOGRAFIA

ALBUQUERQUE, C.N. de. Ciências Farmacêuticas – Dicionário de Termos

Farmacêuticos, 1º ed. Editora Guanabara, 2009.

AMARAL, M da P. h do; VILELA, M.A.P: Controle de Qualidade na Farmácia de

Manipulação.3ª ed. Editora Omega, 2008.

ANSEL,H.C; STOKLOSA, M.J. Cálculos Farmacêuticos.1ª ed. Editora Artemed, 2008.

Page 200: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

CAVALCANTI, L. C. Incompatibilidades Farmacotécnicas na Farmácia Magistral. 2ªed.

Editora Pharmabooks, 2008.

Eric, S. Gil; Controle Físico-Químico de Qualidade de Medicamentos. 3ª ed. Editora

UNIDERP,2010.

FERREIRA, Guia Prático da Farmácia Magistral. 3ª ed. Editora Pharmabooks, 2008.

FONTES, Olney Leite. Farmácia Homeopática – Teoria e Prática – 3ª ed. Editora Manole,

2009.

GOMES, M.J.V. Ciências Farmacêuticas: Abordagem em Farmácia Hospitalar. 1ªed.

Editora Atheneu, 2001.

THOMPSON, J. E. A Prática Farmacêutica de Manipulação de Medicamentos. 1ª ed.

Editora Artemed, 2006.

6. FARMACOLOGIA E FARMACOCINÉTICA APLICADA

Carga horária total: 320 h/a – 267 h

EMENTA: A interpretação correta das requisições médicas e de outros profissionais,

assim como siglas, abreviações e a sinonímia utilizada na farmácia seja hospitalar ou

comercial a fim de evitar erros ou danos a saúde do cliente/comunidade.

CONTEÚDOS:

- Conceitos, históricos, e noções básicas (genéricos, basificados, similares e éticos);

- Atendimento ao cliente, terminologias estilizadas;

- Lavagem de mãos, agentes anti-sépticos;

- Aplicação de injetáveis e controle;

- Gerenciamento de resíduos nas farmácias;

- Bula, uso do dicionário farmacêutico (DEF)

- Introdução à farmacocinética;

- Boas práticas em manipulação (manipulação de pós, cápsulas, xaropes, suspensões,

cremes, géis e loções).

- Fatores que modificam a ação de drogas,

- Fundamentos de farmacocinética,

Page 201: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- Conceitos e modelos farmacocinéticos,

- Biodisponibilidade/bioequivalência,

- Absorção, distribuição, biotransformação e eliminação,

- Mecanismos gerais de ação das drogas, drogas que modificam a atividade do Sistema

Nervoso Autônomo,

- Drogas que atuam na junção neuromuscular,

- Gangliomiméticos,

- Drogas que modificam a atividade do sistema nervoso central,

- Anticonvulsivantes,

- Hipnóticos,anestésicos gerais, anestésicos opióides, estimulantes e anorexígenos.

- Psicotrópicos, anestésicos locais, autacóides,

- Antiinflamatórios e drogas utilizadas no tratamento de gota e artrite,

- Diuréticos, cardiotônicos, vasodilatadores, inibidores da Enzima conversora de

Angiotensina,

- Anovulatórios, antiulcerosos e reguladores da motilidade gastrointestinal.

BIBLIOGRAFIA

SILVA, E.M. Rocha. Fundamentos da Farmacologia e suas aplicações à terapêutica. Rio

de janeiro: Ed. Guanabara Koogan,1977.

7. FARMACOTÉCNICA

Carga horária total: 320 h/a – 267 h

EMENTA: As práticas de manipulação, as operações unitárias e o controle de qualidade

aplicados à produção de diversos medicamentos.

CONTEÚDOS:

− Histórico da farmacotécnica;

− Farmácia magistral;

Page 202: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

− Operações farmacêuticas;

− Incompatibilidade de medicamentos e formas farmacêuticas;

− Composição geral de um medicamento;

− Farmacógeno, veículo, corante, flavorizante, edulcorante, conservante e

antioxidante;

− Acondicionamento, embalagem e identificação dos medicamentos;

− Aviamento de receitas: tipos, cálculos, e orientação ao paciente fracionamento de

embalagens comerciais;

− Formas farmacêuticas obtidas por divisão mecânica: pós e granulados,

comprimidos e drágeas, pastilhas, pellets e outras formas farmacêuticas sólidas;

− Correções organolépticas (corretivos de sabor e aroma);

− Estabilidade de medicamentos;

− Supositórios e óvulos;

− Desenvolvimento e produção de novas formas farmacêuticas: nanocápsulas,

lipossomas, etc;

− Injetáveis,

− Operações farmacêuticas.

BIBLIOGRAFIA

ALIAGA, J.L.V. Monografias farmacêuticas. Colégio oficial de farmacêuticos de la

provincia de Alicante. Espanha: 2001.

ANSEL, Howard C. Farmacotecnica : formas farmacêuticas & sistemas de liberação de

fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, 2000.

BATISTUZZO, José Antonio de Oliveira. Formulário médico-farmacêutico. 2. ed. São

Paulo: Tecnopress, 2003.

BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Farmacopéia brasileira. 3. ed. São Paulo: Andrei,

1976.

BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Farmacopéia brasileira. 4. ed. São Paulo: Ateneu,

1988.

FERREIRA, Anderson O. Guia prático da farmácia magistral. 2. ed. Juiz de Fora, 2002.

GEENARO, Alfonso R. et all. Farmácia: remington vol I e II. 18. ed. Buenos Aires:

Panamericana, 1992.

Page 203: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

MIGUEL, Marilis Dallarmi. Desenvolvimento de fitoterápicos. São Paulo: Robe, 1999.

PRISTA, L. Nogueira. Tecnologia farmaceutica. Colaboracao de A. Correia Alves; Rui

Morgado. 4. ed. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian. 1995. v.1 e 2.

PRISTA, L. Nogueira. Tecnologia farmaceutica. Colaboracao de A. Correia Alves; Rui

Morgado. 4. ed. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian. 1995. v.3.

8. FUNDAMENTOS DE FARMÁCIA

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA: Organização histórica da farmácia e dos serviços de saúde.

CONTEÚDOS:

− História da farmácia: desenvolvimento no mundo e no Brasil;

− Organização dos Serviços de saúde: instituições, finalidades, níveis de

complexidade e fluxograma;

− A farmácia dentro das unidades de saúde;

− Sistema de informação e registro em saúde;

− Vigilância à saúde;

− Negociação para o trabalho em equipe na área de saúde;

− Políticas de saúde pública;

− Protocolos dos programas institucionais de promoção à saúde e da qualidade de

vida.

− Tipos de organizações: formais e informais;

− Estrutura e processos organizacionais;

− O contato com o público e as relações interpessoais;

− Lei do exercício profissional;

− Legislação trabalhista e previdenciária;

− Procedimentos legais nos acidentes de trabalho;

− Direitos do paciente;

− Áreas de atuação do técnico em farmácia;

− Entidades de classe;

Page 204: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

BIBLIOGRAFIA

BERNARD, J. Bioética. São Paulo: Atica, 1998. 110p.

BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira básica: Atlas. São Paulo,

1995.

CARLINI, E.L.. Medicamentos, Drogas e Saúde. 1 ed. São Paulo: Hucitec, 1995. 256p.

CHIAVENATTO, I. A administração, teoria, processo e prática, 1989.

FORTES, P.A.C. Ética e saúde: questões deontológicas e legais. São Paulo: EPU, 1998.

119p.

HAMPTON, D. R. Administração Contemporânea. Mc Graw Hill: São Paulo, 1999.

KOONTZ, O’DONNELL, WEIHRICH. Administração – fundamentos da teoria e da

ciência. 15a ed. São Paulo: Pioneira, 1995.

MONTANA, P. J., CHARNOV, B. H. Administração. Saraiva: São Paulo, 2001.

SILVA, J. S. Administração por objetivos, uma abordagem prática. Atlas: São Paulo, 1979.

VIANA, J. J. Administração de materiais – um enfoque prático. Atlas: São Paulo, 2000

11. FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como

mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do

trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS: Dimensões do trabalho humano; perspectiva histórica das transformações

do mundo do trabalho; o trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego,

desemprego e sub emprego; o processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do

trabalho; o impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; perspectivas de inclusão do

trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

Page 205: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

BIBLIOGRAFIA

CAMARGO, M. Ética, vida e saúde. 5 ed . Petrópolis :Editora Vozes Ltda, 1980.

CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade

de assistência. São Paulo: Atheneu, 1997.

MALTA, D. A. M. P.; LINS H. C.; OLIVEIRA JÚNIOR O. B.; AMARAL A. L. C.

WHITTINGTON, R. O que é estratégia. São Paulo:Pioneira Thomson Learning, 2002.

12. MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA BÁSICA

Carga horária total: 160 h/a – 133 h

EMENTA: O estudo e identificação dos principais organismos associados à infecções

humanas.

CONTEÚDOS:

- Noções em virologia;

- Propriedade e classificação dos vírus;

- Doenças causadas por vírus;

- Classificação dos fungos e bactérias;

- Doenças causadas por fungos e bactérias;

- Parasitologia básica;

- Doenças causadas por parasitas;

- Técnicas de esterilização dos materias de laboratório;

- Esterilização química e física, desinfecção, assepsia e anti-sepsia, liofilízação e

pasteurização;

- Desinfetantes e métodos de esterilização;

- Métodos utilizados para o controle de qualidade nos exames: soroaglutinação,

hemaglutinação, neutralização, precipitação, imunofluorescência e ensaios

imunoenzimáticos, técnicas e métodos de diagnóstico.

Page 206: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

BIBLIOGRAFIA

BIER Otto. Microbiologia e Imunologia. Editora Melhoramentos

OTTO, G. Bier. Imunologia Básica e Aplicada. Guanabara, 1997

FERRI Rubens Guimarães: e outros. Imunologia - 1 vol. Editora: Melhoramentos

OTTO, G. Bier. Microbiologia e Imunologia. 24ª edição, São Paulo, 1985.

FERREIRA A Jacinto. Estudos de Microbiologia Geral e de Imunologia. Fundação

Calouste Gulbenkian.

DAVIS, Bernard D. Microbiologia – Imunologia. Editora: Edart, 1973

13. ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: A rotina e organização da farmácia clínica e hospitalar, bem como o

planejamento e o controle dos estoques dos medicamentos.

CONTEÚDOS:

- Farmácia hospitalar e clínica;

- Setores da farmácia hospitalar e suas respectivas competências;

- Aquisição, recebimento, armazenamento e distribuição de medicamentos e correlatos;

- Organização da farmácia hospitalar e clínica;

- Planejamento e controle de estoques;

- Sistemas de distribuição de medicamentos;

- Farmacovigilância;

- Critérios utilizados na seleção de medicamentos e correlatos;

- Seleção e padronização de medicamentos correlatos;

- Identificação de medicamentos;

- Cálculos de diluição;

- Técnica de preparo e boas práticas de manipulação;

- Interpretação de prescrições médicas;

- Materiais médicos.

Page 207: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

BIBLIOGRAFIA

Farmacopéia Brasileira. 4a Ed. São Paulo. Ed. Atheneu. 1984.

Carvajal, A. Farmacoepidemiologia. Universidad de Valladolid. Valladolid/Espanha. 1993,

162p.

CASTRO,L.L.C. Farmacoepidemiologia. Evolução e perspectivas. Ciência & Saúde

Coletiva.1999,4 :405-410.

CAVALLINI, MÍRIAM ELIAS & BISSON, MARCELO POLACOW. Farmácia hospitalar: um

enfoque em sistemas de saúde. São Paulo: Manole, 2002.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Manual básico de farmácia hospitalar. Brasília:

Conselho Federal de Farmácia, 1997.

DAVIES, D. M. Textbook of adverse drug reactions. 3rd. ed. Oxford University Press. New

York. 1995.

DUKES, M. N. G. Drug utilization studies - methods and Uses WHO. Regional

Publications European. Copenhagem/Denmark nº45, 1993.

GOMES, MARIA J. V. de M. e REIS, ADRIANO M. M. Ciências farmacêuticas – uma

abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2001.

Goodman & Gilman's. The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th Edition, 2001.

Katzung, Bertram Basic and Clinical Pharmacology, 8th edition, 2000.

United States Pharmacopeia. United States Pharmacopeia (USP# 24 NF 19). USP. 24-19.

MAIA NETO, J. F. Farmácia Hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo: RX,

2005.

MillerJ.M., ed .The international pharmacopoeia: tests, methods and general requirements

quality specifications for pharmaceutical substances, excipients and dosa vol. 4.3a Ed.

WHO.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia básico para a farmácia hospitalar. Brasília, 1994.

17. PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE

Carga horária total: 80h/a – 67 h

EMENTA: Os aspectos psicológicos no ambiente de trabalho e nas relações humanas.

Page 208: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

CONTEÚDOS:

- Noções gerais sobre psicologia;

- Princípios de psicologia nas relações humanas;

- Equipe interdisciplinar;

- Fatores que geram estresse e depressão;

- Aspectos psicológicos envolvidos nas enfermidades orgânicas;

- Paciente hospitalizado e sua família;

- Paciente psiquiátrico;

- Paciente terminal;

- A doença e a angústia;

- O nascer e morrer.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, N. C. & DELGADO, P. G. G. D. (1997). Volta à Cidadania. Políticas Públicas

para Crianças e Adolescentes. RJ: Instituto Franco Basaglia.

AMARANTE, P. (2008). Loucos pela diversidade: da diversidade da loucura à identidade

da cultura. Relatório Final. Rio de Janeiro: LEPS/ Fiocruz.

AMARANTE, P. Saúde mental, formação e critica. Rio de Janeiro: Ed Fiocruz, 2008.

BOTEGA, N. J. & DALGALARRONDO, P. (1993). Saúde mental no Hospital Geral:

Espaço Psíquico. SP: Hucitec.

CAMPOS, J. Q. (1993). Política e sistemas de saúde. São Paulo: Ed JOTAGE.

COHEN, C; FERRAZ, F. C. & SEGRE, M. (Orgs.). (2006). Saúde mental, crime e justiça.

SP: Edusp.

COSTA, I et al. (2003). Ética, Linguagem e sofrimento. Anais trabalhos completos. VI

Conferência Internacional sobre Filosofia, Psiquiatria e Psicologia. Brasília/DF.

FIGUEIREDO, A .C.; SILVA FILHO, J. F. (Orgs). (1996). Ética e saúde mental. RJ:

Topbooks.

FUGANTI, L. Saúde, desejo e pensamento. São Paulo: Aderaldo & Rothschild. Ed linha

de fuga, 2008.

HYMAN. S. E. & TESAR, G. E. (1994). Emergências psiquiátricas. 3ª.ed. RJ: Medsi.

Page 209: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

LANCETTI, A et al. Saúde loucura. Nº 07: Saúde Mental e Saúde da Família. Aderaldo &

Rothschild editora, 2004.

LANCETTI, A et al. (2004). Saúde loucura. Nº 08 : análise institucional. Aderaldo &

Rothschild editora.

LANCETTI, A. (2000). Psicologia, Direitos Humanos e Sofrimento Mental. SP: Casa do

Psicólogo/CFP.

MANCE, E. A. (1994). A revolução das redes: a colaboração solidária como uma

alternativa pós - capitalista à globalização atual. Rio de Janeiro: Vozes.

MARTINS, F. (2005). Psicopathologia 1. Prolegômenos. BH: PUCMINAS.

MARTINS, F. Psicopathologia II: Semiologia Clinica: Investigação Teórico Clinica das

Síndromes Psicopatológicas Clássicas. Brasília: Universidade de Brasília, 2003.

MCGORRY, P. D. & EDWARDS, J. (2002). Intervenção precoce nas psicoses. SP:

Jansen-Cilag.

MINAYO, M. C. S. (1999). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde.

6ed. SP/RJ: Hucitec/Abrasco.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2002). Relatório Final da 3ª Conferência Nacional de Saúde

mental. Brasília.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2005). Saúde mental e Economia Solidária: Inclusão Social

pelo Trabalho. Brasília.

MORIN, E et al. (1999). Edgar Morin e a crise da modernidade. Rio de Janeiro:

Garamond.

NORONHA, M. (2007).Terapia Social: Fatores socioculturais para o conhecimento e

tratamento das doenças mentais. Estratégias para reintegração social do doente mental.

Florianópolis: Letras contemporâneas - Oficina editorial.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. (2005). Livro de Recursos da OMS sobre Saúde

Mental, Direitos Humanos e Legislação. Brasília.

ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE/ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE.

(2001). Relatório sobre a saúde no mundo 2001: Saúde mental: nova concepção, nova

esperança. Genebra.

Page 210: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

PITTA, A. (1994). Hospital: dor e morte como oficio. São Paulo: Ed. Hucitec.

SAIDON, O. (2008). Devires da Clinica. São Paulo: Aderaldo & Rothschild.

SANTOS, A. (2006). Psicose: questões de vida e morte, 1ª edição. São Paulo: Vetor.

b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IRATI

Rua Coronel Emílio Gomes,111 – Irati-PR, CEP 84.500.000

Fone 0(42) 3421 2200 Fax (42) 34212202

Site: http:// WWW.diaadia.pr.gov.br/ner/irati E-mail [email protected]

PARECER Nº 38 Irati, 26 de outubro de 2010.

ESTABELECIMENTO: C.E. Alberto de Carvalho

NRE: Irati MUNICÍPIO: Prudentópolis

ASSUNTO: Plano de Estágio Obrigatório

O presente documento dá o parecer favorável ao Plano de Estágio

Obrigatório do Curso Técnico em Farmácia, do município de Prudentópolis, pertencente

ao NRE de Irati.

É o parecer.

Ana Roseli Valenga Josiane Maria Teixeira Pianaro

Equipe de Ensino Coordenadora da Educação

Profissional

Ernani Horst

Page 211: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Chefe do NRE de Irati

/jmtp

1. Identificação da Instituição de Ensino:

- Nome do estabelecimento:

Colégio Estadual Alberto de Carvalho

- Entidade mantenedora:

SEED – Secretaria de Estado da Educação

- Endereço (rua, n°., bairro):

Rua Prefeito Antonio Witchemeichen, 1215

- Município:

Prudentópolis

- NRE:

Irati

2. Identificação do curso:

• Habilitação: Técnico em Farmácia

• Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

• Carga horária total:

• Do curso: 1600 horas

• Do estágio: 100 horas

3. Coordenação de Estágio:

• Nome do professor (es):

Maria da Conceição Marcondes Diniz

• Ano letivo:

2010

4. JUSTIFICATIVA

De acordo com a deliberação 02/09 em seu artigo primeiro, parágrafo primeiro

“toda atividade de estágio prevista e desenvolvida nos cursos de educação profissional

Page 212: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

técnica de nível médio, será considerada curricular, devendo ser assumida pela instituição

de ensino como ato educativo”.

O Estágio Curricular Supervisionado em Técnico em Farmácia é um procedimento

didático-pedagógico que deve oferecer-lhe condições que permitam colocá-lo frente a

frente com aspectos práticos de sua futura profissão. É um momento de confronto, quando

você se vê diante de circunstâncias reais exigidas para sua formação profissional e, ao

mesmo tempo, uma ocasião para que você conheça de perto, pelo menos em parte, a

realidade profissional escolhida, observando detalhes ou fatos relevantes que o ensino

formal não consegue demonstrar.

O objetivo do Estágio Curricular é articular a formação ministrada no curso com a

prática profissional, de modo a qualificá-lo para o desempenho competente e ético das

tarefas específicas de sua profissão.

O Estágio Curricular é uma exigência legal que completa a formação do Técnico

em Farmácia. Por essa razão, é competência e responsabilidade da instituição de ensino,

a supervisão do Estágio Curricular. Sendo assim, é a instituição de ensino que planeja,

estabelece os objetivos a serem alcançados, os procedimentos metodológicos de sua

execução e os mecanismos de acompanhamento e avaliação correspondentes.

O Estágio Curricular pode ser realizado, em farmácias privadas, farmácias

hospitalares (públicas ou privadas) ou farmácias públicas (estaduais ou municipais)

devidamente credenciadas pela instituição de ensino.

5. OBJETIVO DO ESTAGIÁRIO

I - proporcionar o crescimento profissional de seus alunos através da aprendizagem e

técnicas pela prática, participação no grupo profissional e desenvolvimento de uma

consciência de responsabilidade e relacionamento humano;

II - provocar a formação de atitudes e hábitos profissionais completando a parte de estudo

teórico e desenvolvendo sua efetiva participação no desenvolvimento de projetos afetos à

unidade organizacional em que estuda.

O estágio é uma oportunidade para os futuros profissionais colocarem em prática o

conteúdo que aprendem em sala de aula. É por meio do estágio que os estudantes tem

oportunidade de crescimento, como atitude, iniciativa, proatividade, liderança e trabalho

em equipe, atualmente bastante valorizadas pelo mundo de trabalho.

6. LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

Prefeitura Municipal, Unidades Básicas de Saúde do Município (postos de saúde),

Page 213: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Farmácias, entre outros.

7. Distribuição de carga horária (por semestre, período).

Carga horária: 50 h no terceiro semestre

50 h no quarto semestre

Total - 100 h

8. ATIVIDADES DO ESTAGIO

Área hospitalar:

8.1. Planejamento, aquisição, análise, armazenamento, distribuição e controle de

medicamentos e correlatos junto com farmacêutico.

8.2. Desenvolvimento e/ou manipulação de fórmulas magistrais e/ou oficinais com a

orientação do farmacêutico responsável.

8.3. Produção de medicamentos e correlatos;

8.4. Desenvolvimento de pesquisas e trabalhos próprios ou em colaboração com

profissionais de outros serviços supervisionado pelo farmacêutico.

8.5. Adequar-se aos problemas políticos, sociais, econômicos, financeiros e culturais do

hospital;

Estágio em dispensação:

8.6. Abrangerá os conhecimentos sobre legislação, administração comercial farmacêutica,

relações sociais, dispensação de medicamentos, estudos complementares sobre

medicamentos e socorros de urgência.

8.7. Proporcionar ao estudante técnico em farmácia a vivência das rotinas desenvolvidas

no ambiente da farmácia de dispensação, buscando a aplicação prática dos

conhecimentos adquiridos durante o curso.

8.8. Legislação no âmbito da farmácia –(Código de ética , Código de defesa do

consumidor -Lei 8.078 –11/09/90; Lei 5.991-17/12/73; Portaria n°344 –12/05/98 e RDC

n°27 - 03/07; RDC n° 328 –22/07/99; RDC nº 44/09, entre outras).

8.9. Realização de atividades no setor de estoque e recepção de medicamentos e/ou

correlatos (seringas, absorventes pós-parto e produtos de higiene pessoal.), bem como na

organização dos mesmos nas prateleiras/gôndolas.

8.10. Aferição de pressão arterial e aplicação de injetáveis, com supervisão do

Page 214: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

farmacêutico.

8.11. Dispensação de medicamentos conforme prescrição e de venda livre, respeitando o

Código de Ética.

8.12. Apresentar Relatório de Conclusão de Estágio e desenvolver Procedimento

Operacional Padronizado para farmácia de dispensação.

8.13. O aluno deverá desenvolver as atividades de estágio conforme roteiro pré-

estabelecido.

8.14. O estagiário, após conhecer os funcionários e as suas respectivas funções, iniciará

as atividades no setor de estoque/recepção de medicamentos e/ou correlatos.

8.15. Participar das atividades nos diversos setores da Farmácia.

8.16. Apresentar-se obrigatoriamente de jaleco (limpo) e crachá de identificação do

colégio e a identificação do aluno.

9. ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

9.1. Elaborar ou designar responsável pelo cronograma de orientação de estágio

supervisionado.

9.2. Esclarecer e orientar os discentes, ou designar responsável, quanto às condições de

indicação de estágio e calendário a ser seguido;

9.3. Zelar pelo cumprimento das normas decidindo em casos em que o regulamento seja

omisso.

9.4. Estabelecer os critérios de avaliação de acordo com o regimento da escola e

legislação vigente;

9.5. Acompanhar o desenvolvimento do estágio;

9.6. Expedir ofícios e outros documentos necessários para inserção do aluno nos

estágios.

10. ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO

O professor orientador deve organizar, coordenar e supervisionar as atividades de

Estágio Supervisionado, divulgando aos seus orientandos e estando presente na escola.

Os horários a ele atribuídos para esta atividades:

10.1 estabelecer convênios e/ou acordos com entidades sociais, serviços públicos e/ou

particulares, empresas para oficializar a abertura de campos de estágio;

10.2 manter entendimento e entrosamento com entidades sociais, serviços públicos e/ou

Page 215: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

particulares, empresas que tenham condições de oferecer campo prático de estágio;

10.3 encaminhar alunos-estagiários para os respectivos campos de estágio oficialmente

conveniados;

10.4 acompanhar sistematicamente a atuação técnica desenvolvida pelos alunos, nas

instituições-campos de estágio;

10.5 manter e intensificar o sistema de comunicação entre aluno supervisão de ensino;

10.6 promover cursos, palestras e outras atividades de caráter educativo, julgadas

oportunas ao desenvolvimento profissional de alunos e técnicos;

10.7 determinar e aplicar os critérios de avaliação e aprovação dos alunos, nas diversas

etapas de estágio.

10.8 também deve divulgar aos alunos o calendário a ser seguido.

11. ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO

11.1 Elaborar, com o estagiário, o plano de atividades;

11.2 Orientar as atividades do estagiário;

11.3 Preencher plano de Estágio e devolver à Coordenação de estágio;

11.4 Orientar e acompanhar a execução do plano;

11.5 Manter contatos com o coordenador de estágios na Escola;

11.6 Avaliar o rendimento do estagiário na Empresa (anexo 1)

11.7 Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que

permitam uma visão real da profissão;

11.8 Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola.

11.9 Firmar termo de com a mantenedora e o termo de compromisso de estágio

com a Instituição de Ensino e o aluno.

12. ATRIBUIÇOES DO ESTAGIARIO

Em primeiro lugar, cumpre esclarecer que todos os alunos podem ser estagiários,

desde que estejam regularmente matriculados e cursos vinculados à estrutura do ensino

público, de educação profissional, aceitos por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos

da administração pública e instituições de ensino, para o desenvolvimento de atividades

relacionadas à sua área de formação. Lembre-se: estágio não é emprego.

Sendo assim, não há qualquer encargo trabalhista na contratação de estagiário,

pois o estágio de estudantes não se confunde, e não deve se confundir, com emprego,

quer de caráter temporário, quer de duração indeterminada. São figuras totalmente

Page 216: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

distintas. O estágio não é, portanto, emprego. Logo, não cria vínculo empregatício entre

as partes, e é regulamentado por legislação específica, diferenciada da que regulamenta

as relações de emprego.

Por não ser empregado, o estagiário não é cadastrado no PIS/ PASEP; não faz jus

ao aviso prévio em caso de rescisão contratual; não tem direito a férias nem a 13º salário.

Ao estagiário, também, não se aplicam as obrigações relativas a contrato de experiência,

contribuição sindical e verbas rescisórias

De acordo com o Regulamento Geral do Estágio Supervisionado, as atribuições do

estagiário são:

12.1 Manter, em relação às pessoas da empresa objeto do estágio, atitudes de

constantes respeito e co-participação, de forma que as decisões tomadas considerem

sempre seus pontos de vistas e suas necessidades em relação ao trabalho;

12.2 Comparecer assiduamente e pontualmente às supervisões apresentando as

atividades desenvolvidas no período correspondente;

12.3 Recusar a participação em atividades fora do âmbito escolar sem supervisão sob a

pena de prática ilegal do exercício da profissão;

12.4 Cumprir o Regulamento do Estágio.

12.5 O estudante estagiário, desde a celebração do termo de compromisso até o seu

término, é o único responsável pelas suas atitudes pessoais ou danos materiais que

causar na Empresa/ Instituição concedente de estágio.

12.6 Ter pleno conhecimento do regulamento do Estágio e dos prazos estabelecidos;

12.7 Estar ciente de que caso fique comprovado qualquer irregularidade, fraude ou

falsificação, estará automaticamente reprovado na disciplina, tendo ainda seu estágio

cancelado;

12.8 Elaborar de acordo com orientação do professor supervisor e cumprir

individualmente o programa do seu estágio;

12.9 cumprir os prazos previstos para entrega dos relatórios, parcial e final, bem como se

submeter a avaliações determinadas pelo coordenador de estágio.

12.10 Verificar junto ao Coordenador de Estágio os locais de estágios conveniados e a

disposição das vagas para execução das atividades;

12.11 Desempenhar as atividades de estágio com dedicação, ética e responsabilidade;

12.12 Zelar pela conservação e economia dos produtos e matéria-prima que lhe forem

confiados para desempenho das atividades de estágios;

12.13 Usar uniformes padronizados pelo curso e designados para as respectivas tarefas

Page 217: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

de estágios;

12.14 Conduzir-se com postura ética e social de modo a não comprometer sua pessoa

como futuro profissional, seu Curso, sua escola;

12.15 Manter sigilo quanto às informações a que tiver acesso;

12.16 O aluno que não cumprir os requisitos estará automaticamente reprovado.

13. FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

1. O estágio na empresa será acompanhado por um profissional indicado pela própria

empresa;

2. A Escola acompanhará o estagiário mediante:

• Acompanhamento do professor Coordenador de Estágio e Direção do Esta-

belecimento;

• Contatos telefônicos;

• Preenchimento de Fichas de Acompanhamento;

14. DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado é feita pelo coordenador de

estágio, através do acompanhamento periódico e dos relatórios apresentados.

O aluno elaborará o relatório do estágio realizado e apresentará ao professor

coordenador de estágio do curso Técnico em Farmácia.

Todas as avaliações do programa de estágio serão apresentadas em nota

numérica, em escala que varia entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos. Será considerado

aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou maior que 6,0 (cinco vírgula zero)

nas duas formas de avaliação. A nota do estágio será uma média aritmética das notas

referentes às duas avaliações.

A 1ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na

empresa, e por relatório apresentado à coordenação de estágios.

A 2ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na

empresa, pelo relatório apresentado ao coordenador de estágios.

Caso obtenha nota menor que 6,0 (seis pontos) em qualquer uma das avaliações,

o estágio será considerado não cumprido e nessa situação o aluno deverá efetuar, sob a

orientação do coordenador de estágio, outro estágio, desde que se tenha tempo hábil

para a realização do mesmo. Caso não seja possível a realização do estágio em tempo

hábil o aluno será considerado reprovado.

Page 218: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

15. Descrição das práticas profissionais previstas:

Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos,

oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades ligadas

ao Curso Técnico em Farmácia.

• Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios, Universi-

dades, entre outras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as

técnicas e práticas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do co-

nhecimento sócio-econômico da região, complementando o conhecimento técnico

e tecnológico de alunos e professores.

• Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e prá-

ticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas com

interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recur-

sos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se oferecer

vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para aprender,

verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou aperfeiçoamento

de determinadas práticas e conhecimentos.

• Palestras: as palestras que se pretende oportunizar aos educandos tem como obje-

tivo principal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer pontos

de controvérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um proble-

ma.

• Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da

área de Farmácia, pois os docentes serão especialistas de renomadas instituições

públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser abordado.

Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as con-

clusões em plenária.

• Serão feitos eventos de saúde a comunidade como aferição de pressão, tempera-

tura e prevenção de doenças, em parceria com o Posto de Saúde Municipal, objeti-

vando a prevenção a doenças, uso de vacinas, entre outros, ligados as atividades

pertinentes ao curso.

Page 219: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

16. Anexos

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

ANEXO I

FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

1. Identificação do Aluno

ALUNO:

CURSO: TÉCNICO EM FARMÁCIA SÉRIE: 3º SEMESTRE

EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança

2. Identificação do Local de Estágio

PARTE CONCEDENTE:

ENDEREÇO:

MUNICÍPIO: UF:

CEP: TELEFONE: FAX:

E-mail:

3. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio

NOME: MARIA DA CONCEIÇÃO MARCONDES DINIZ

FORMAÇÃO: FARMÁCIA

CARGO/FUNÇÃO: COORDENADORA DE ESTÁGIO

4. Período de execução

Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___

Carga horária de estágio cumprida:

5. Avaliação do aluno estagiário:

Page 220: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento,

responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar

pertinentes._______________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_______________________________________________

Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

ANEXO II

FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

1. Identificação da instituição de ensino

INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Alberto de Carvalho

ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215

MUNICÍPIO: Prudentópolis CEP: 84.400-000 NRE: Irati

E-mail: [email protected]

TELEFONE: (42)3446-2520 FAX: (42)3446-2520

2. Identificação do Aluno

ALUNO:

CURSO: Técnico em Farmácia SÉRIE: 3º semestre

EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança

3. Identificação do Local de Estágio

Page 221: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

PARTE CONCEDENTE:

ENDEREÇO:

MUNICÍPIO: UF:

CEP: TELEFONE: FAX:

E-mail:

4. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio

NOME: MARIA DA CONCEIÇÃO MARCONDES DINIZ

FORMAÇÃO: FARMÁCIA

CARGO/FUNÇÃO: COORDENADORA DE ESTÁGIO

5. Período de execução

Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___

Carga horária de estágio cumprida:

5.Estagiário

5.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:

5.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza?

5.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?

Data: _____/_____/______ Assinatura do aluno:

6. Professor orientador

6.1 O plano de estágio está sendo cumprido?

Page 222: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

6.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?

6.3 Quanto à continuidade do estágio:

( ) Precisa melhorar no que se refere

a_______________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

( ) Encontro dificuldade

quanto___________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

( ) Recomendo continuidade do estágio.

( ) Não recomendo a continuidade do estágio em

razão:___________________________________________________________________

Observações:

Data: ____/____ /______ Assinatura do professor orientador:

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

Page 223: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

ANEXO III

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº

Aos_____dias do mês de _____________de 2010, na cidade de

_____________________ /PR, em decorrência do Termo de Convênio no, firmado

entre_______________________ e a ___________________________, neste ato

representadas pelas partes a seguir nominadas:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO

NOME DA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO

CNPJ:

NOME:

CARGO/FUNÇÃO:

MUNICÍPIO:

ENDEREÇO:

NÚMERO:

COMPLEMENTO:

BAIRRO/DISTRITO:

CEP:

TELEFONE/RAMAL:

FAX/RAMAL:

E-MAIL:

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

NOME:

CNPJ:

NOME:

CARGO/FUNÇÃO:

MUNICÍPIO:

ENDEREÇO:

NÚMERO:

COMPLEMENTO:

BAIRRO/DISTRITO:

CEP:

TELEFONE/RAMAL:

FAX/RAMAL:

E-MAIL:

ESTAGIÁRIO

NOMEDO(A)

ESTAGIÁRIO(A):

RG:

CPF:

DATA NASCIMENTO:

CURSO:

MUNICÍPIO:

ENDEREÇO:

NÚMERO:

COMPLEMENTO:

BAIRRO/DISTRITO:

CEP:

TELEFONE/RAMAL:

FAX/RAMAL:

CELULAR:

E-MAIL:

Page 224: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

SÉRIE/PERÍODO:

TURNO/TURMA:

MATRÍCULA:

CLÁUSULA

Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas e

condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO:

CLÁUSULA 1ª - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as

condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE

ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não,

deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma

estratégia que integra o processo de ensino-aprendizagem, nos termos da Lei

11.788/2008.

CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO

CONCEDENTE,o ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do Art.3o da Lei

11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica especial, caracterizando a

não vinculação empregatícia.

CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas

para a realização do Estágio:

a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___,

podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação

escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE

ESTÁGIO ADITIVO.

b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala

previamente elaborada pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6

horas diárias e 30 horas semanais.

c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis com o

Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio.

CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá:

I - À CONCEDENTE

Page 225: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural,

compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere (art.9o,II);

b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que

possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9o,VII);

c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no

valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio

transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da

legislação vigente (art.12).

d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante

suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses,

ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório.

e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio

(certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos

períodos e da avaliação de desempenho (art.9o,V).)

f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.

g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja

compatível com a cumprida pelos valores de mercado.

h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das

atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a).

i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de

estágio.

II - AO ESTAGIÁRIO

a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO,

comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.

b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio;

c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO

DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata

e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.

d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou

das constantes no presente Termo.

e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.

III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO

a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão

de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório

sobre a avaliação dos riscos.

Page 226: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento

escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que

necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades

desenvolvidas pelo estagiário.

d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.

e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.

CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do

presente Termo de Compromisso de Estágio:

I - automaticamente, ao término do estágio;

II - automaticamente, ao término do curso;

III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;

IV - a pedido do Estagiário;

V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na

oportunidade da

assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;

VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,

consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de

estágio; e

VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário.

CLÁUSULA 6ª - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em

consonância com preceitos legais vigentes.

CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de Prudentópolis-

Pr, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo,

renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Por estarem de pleno acordo

com seus termos, as partes acima nominadas subscrevem este documento, impresso em

3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas) testemunhas

instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito.

Prudentópolis, ___/___/2010.

Page 227: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

Page 228: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

d. Matriz Curricular

1. HORÁRIO DO ESTÁGIO

DIA DA SEMANA

MANHÃ TARDE NOITE

ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA

SAÍDA

Segunda-Feira

Terça-Feira

Quarta-Feira

Quinta-Feira

Sexta-Feira

Sábado

Domingo

Carga Horária Semanal

2. RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE

NOME:RG:CARGO/FUNÇÃO:

FORMAÇÃO:E-MAIL:TELEFONE:

3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo)

- Principais atividades a serem desenvolvidas:

4. ASSINATURAS

CONCEDENTE ESTAGIÁRIO/RESPONSÁVEL INSTITUIÇÃO DE ENSINO(CARIMBO)

RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DIRETOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Page 229: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

VI – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

a. Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes situações de

aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade

Matriz CurricularEstabelecimento: C.E. Alberto da CarvalhoMunicípio: Prudentópolis

Modulo: 20

DISCIPLINASSEMESTRES

hora1° 2° 3° 4º

1 3 3 120 100

2 BASES DA QUÍMICA 3 3 120 100

3 2 2 4 4 240 200

4 2 2 80 67

5 2 2 4 4 240 200

6 4 4 4 4 320 267

7 FARMACOTÉCNICA 4 4 4 4 320 267

8 FUNDAMENTOS DE FARMÁCIA 2 2 80 67

11 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 2 80 67

12 4 4 160 133

17 ORGANIZAÇÃO EM FARMÁCIA 2 2 80 67

18 PSICOLOGIA APLICA À SAÚDE 2 2 80 67TOTAL 24 24 24 24 1920 1600ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 3 120 100

Curso: TÉCNICO EM FARMÁCIAForma: Subsequente Ano de implantação: 2010

Carga horárial: 1920 horas aula ou 1600 horas, mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado

Organização: SEMESTRAL

hora/ aula

BASES BIOLÓGICAS APLICADAS À SAÚDE

BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO TRABALHO

DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E CORRELATOSFARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO, HOMEOPÁTICA E HOSPITALARFARMACOLOGIA E FARMACOCINÉTICA

MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA BÁSICA

Page 230: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis

vírgula zero).

Recuperação de Estudos:

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação

de estudos de forma concomitante ao período letivo.

b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

-Somente no Subseqüente

Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR

O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,

conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o

perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional,

adquiridas:

a. no Ensino Médio;

b. em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em

outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

c. em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por

meios informais;

d. em processos formais de certificação;

e. no exterior.

- Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no

Regimento Escolar):

a. o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,

considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos

realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou

conhecimentos adquiridos;

b. uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a

Page 231: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

análise da documentação apresentada pelo aluno;

c. mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que

deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora

marcada e professores escalados para aplicação e correção.

d. Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata

constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma

legal e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:

A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os

critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

VII – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO

Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições

vinculadas ao curso.

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o

estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em

Farmácia, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos

com profissionais das Instituições conveniadas.

VIII – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio

pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de

metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da

comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

Page 232: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

PLANO DE CURSO

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

FORMA SUBSEQUENTE

I – JUSTIFICATIVA

A história contemporânea registra que o mundo do trabalho vem sofrendo

profundas transformações. O surgimento da produção em série foi o grande episódio da

civilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo homem ao longo da

história, representados pelo domínio do fogo, o controle das técnicas de plantio, o

desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao seu ponto culminante com o

advento da revolução industrial e a massificação do consumo. Intensificaram-se e

diversificaram-se as atividades laborais, acarretando aumento do trabalho e novos riscos

à saúde e à segurança dos trabalhadores. Para ampará-los, surgiram Novas Leis e

Normas, que se direcionaram à Proteção da Saúde e da Integridade do Trabalhador.

A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de base micro-

eletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida afetaram

substancialmente as relações de trabalho, com repercussões sobre o binômio Saúde e

Trabalho. Esses desafios estabelecem a necessidade de uma nova forma de

compreensão dessas relações e propõem uma nova prática de atenção à segurança e à

saúde dos trabalhadores, com intervenção nos ambientes e processos de trabalho, a fim

de estimular a promoção e a prevenção da saúde, a busca do elevado padrão de

qualidade de vida laboral, com reflexos sobre a produtividade das organizações.

Visando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em Segurança do

Trabalho e a concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e

tecnologia como princípios que devem transversalizar todo o desenvolvimento curricular,

apresenta-se a reformulação do plano de curso.

O Curso Técnico em Segurança do Trabalho vem ao encontro da necessidade da

formação do Técnico numa perspectiva de totalidade, o que significa recuperar a

importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científicos-tecnológicos

presentes nas disciplinas da Formação Específica, evitando a compartimentalização na

construção do conhecimento.

A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e prática possibilitam aos

alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência onde os conteúdos não

têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da apropriação histórica da

Page 233: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

realidade material e social pelo homem.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Segurança do Trabalho

enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua

existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,

conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

II – OBJETIVOS

e) Formar profissionais qualificados em Segurança do

Trabalho, criativos e atentos às necessidades de adaptação às mudanças da sociedade

em transformação;

f) Valorizar a educação como processo seguro de

formação de recursos humanos e de desenvolvimento de sistema social mais competitivo

e globalizado;

g) Desenvolver o auto conhecimento, para melhorar a

adaptação sócio-educacional e oportunizar ao aluno possibilidades de maior domínio

técnico e científico;

h) Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes

de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e

na sociedade na qual está inserido.

III – DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

Forma: Subseqüente

Carga Horária Total do Curso: 1500 horas/aula ou 1250 horas mais 167 horas de

Estágio Supervisionado

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): noite.

Regime de Matrícula: Semestral

Número de Vagas: 40 alunos por turma.

Período de Integralização do Curso: mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e

máximo de 05 (cinco) anos

Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio e idade igual ou superior a 18 anos

no ato da matrícula

Modalidade de Oferta: Presencial

Page 234: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

IV - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Segurança do Trabalho é um profissional de visão humanista e

social, com conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais, capaz de atuar em

ações prevencionistas nos processos produtivos com auxílio de métodos e técnicas de

identificação, avaliação e medidas de controle de riscos ambientais de acordo com

normas regulamentadoras e princípios de higiene e saúde do trabalho. Desenvolve ações

educativas na área de saúde e segurança do trabalho. Orienta o uso de EPI e EPC.

Coleta e organiza informações de saúde e de segurança no trabalho. Executa o PPRA.

Investiga, analisa acidentes e recomenda medidas de prevenção e controle.

V - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

− ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA: Introdução à administração; Noções da Organização do trabalho;

Administração e Segurança do Trabalho; Parâmetros de qualidade: certificações. Regras

básicas de benchmarking. Arranjos Físicos em Empresas e Noções de Fluxogramas e

Organogramas.

CONTEÚDOS:

• Introdução à administração: histórico e

conceituação;

• Surgimento das primeiras empresas;

• Precursores da administração científica;

• Correntes da administração;

• Organização das modernas empresas;

• Revolução eletrônica/digital e as novas

exigências em segurança do trabalho;

Page 235: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Parâmetros de qualidade: certificações.

• Organização e segurança do trabalho: a

segurança do trabalho no planejamento e controle de produção;

• A segurança do trabalho na manutenção e no

controle da qualidade;

• A segurança do trabalho e o estudo preliminar

dos métodos de trabalho;

• Análise dos métodos de trabalho;

• Regras básicas de benchmarking;

• Arranjos físicos em empresas e noções de

fluxogramas e organogramas: conceitos; elaboração de fluxogramas; elaboração de

organogramas;

• Organizações inteligentes: conceitos; estudo

de casos.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4 ed. São Paulo:

Campus – Elsevie, 2006.

GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. 2 ed. São Paulo: Campus

– Elsevie, 2004.

MATOS, Francisco Gomes. Estratégia de empresa. 2 ed. São Paulo: Makron Books,

1993.

MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas para a era

do cliente. São Paulo: Campus – Elsevie, 1993.

MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO –

http//www.desenvolvimento.gov.br

SANTOS, Joel J. Formação do preço e do lucro. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1995.

SENAI. DN. DF. Caderno de encargos: guia prático para empresas e profissionais da

construção civil. Brasília: SENAI, 1983.

TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração aplicada a Segurança do

Trabalho. São Paulo: SENAC, 2008.

− COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Page 236: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Identificação, uso e validação de fontes de informação; Métodos e técnicas de

pesquisa bibliográfica; Análise e compreensão de textos; Estatística Aplicada a

Segurança do Trabalho. Elaboração de projetos; Elaboração de textos; Redação Técnico-

científica e a norma culta da língua. Produção de material informativo e educativo.

Métodos e Técnicas de Transmissão de Informações e Treinamento em Segurança do

Trabalho.

CONTEÚDOS:

• Identificação, uso e validação de fontes de

informação;

• Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica:

definição e classificação;

• Análise e compreensão de textos: texto

técnico, texto científico, jornalístico, literário, etc.;

• Recursos e tipos de redação técnica:

relatórios, relatório de inspeção e pareceres, cartas comerciais, ofícios, memorandos,

atas, regulamento Interno de segurança do trabalho, etc.;

• Revisão gramatical;

• Compreensão da importância de produções

textuais;

• Redação técnico-científica;

• Produção de material informativo e educativo:

folderes, cartazes, releases, banner, informativos, cartilhas, etc.;

• Estatística aplicada a segurança do trabalho:

conceitos e aplicações; elaboração de planilhas e gráficos;

• Passos do encaminhamento e da elaboração

de projetos: definição do problema, dos objetivos, estratégias e instrumentos de pesquisa,

análise e interpretação de dados e informações, conclusão e divulgação;

• Estudos e aplicação das normas da ABNT;

• Métodos e técnicas de educação e ensino:

objetivo, organização da informação, técnicas de apresentação, recursos audiovisuais;

• Técnicas de oratória, preparação de eventos,

Page 237: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

formas de treinamento no local de trabalho e avaliação em treinamento.

BIBLIOGRAFIA

ALVARRADOR, Marianela. Construção de uma pedagogia para a integração.

Montevidéu: OIT, 1998.

ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de

ludopedagogia. 20 Ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de - Metodologia Científica:

contributos práticos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 5 ed. Porto: C. Azevedo,

2000.

BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de

segurança do trabalho. São Paulo: Ícone,1997.

BECKER, Fernando, FARINHA, Sérgio. ACHEID, Urbano. Apresentação de trabalhos

escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986.

BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento:

gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia Científi-

ca. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

COVEY, Stephen. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 4 ed. São Paulo: Best

Seller, 2000.

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 2 ed. São Paulo: Cultura Editores

Associados, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GARRIDO, Laércio M. Virei Gerente, e Agora? São Paulo: Nobel: 2000.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa, 3 ed., São Paulo: Atlas, 1998

ISANDAR, I. J. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2 ed. Curitiba:

Juruá, 2003. 96p.

KERLÉSZ, Roberto. Análise Promocional ao Vivo. 3 ed. São Paulo: Summus Editorial,

1987.

Page 238: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São

Paulo: Atlas, 1995.

LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo

manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e portuguesa,

redação, teste de vestibular. 3 ed. São Paulo: Globo 1996.

MARCONI, Marina de Andrade ; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa, 3 ed. São

Paulo:1998

MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: Estratégias bem sucedidas para a era

do cliente. Editora Campus, 1993.

MOSCOVIC, Fela. Equipes do certo. 5 ed. São Paulo: José Olympio, 1994.

SILVA, Edna da; MENEZES Estera Muskat Menezes. Metodologia da pesquisa e

elaboração de dissertação, Florianópolis: UFSC, 2000

YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7 ed. São Paulo: Agora, 1996.

− DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho; Leitura e

análise do ambiente de trabalho; Organização e adequação de espaço físico; Noções de

Projetos Arquitetônicos; Elaboração de lay-out; Construção de Mapas de Risco. Técnicas

do Desenho Arquitetônico; Softwares de desenho técnico.

CONTEÚDOS:

• Linguagem do desenho arquitetônico em

segurança do trabalho;

• Leitura e análise do ambiente de trabalho;

• Organização e adequação de espaço físico;

• Noções de projetos arquitetônicos:

interpretação de planta baixa; representação gráfica;

• Organização e elaboração de lay-out;

• Construção de mapas de risco;

Page 239: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Técnicas do desenho arquitetônico:

simbologia, convenções, dimensionamento, cota e escalas métricas;

• Softwares de desenho técnico.

BIBLIOGRAFIA

ABNT/SENAI. Coletânea de normas de desenho técnico. SENAI-DTE-DTMD. São

Paulo, 1990.

CUNHA, Luis Veiga da. Desenho Técnico. Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian,

2004.

CARVALHO, B.A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1993.

FRENCH, T.E. Desenho Técnico e tecnologia gráfica. 6 ed. São Paulo: Globo, 1999.

OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Livro técnico, 1979.

PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. 9 ed. Rio de Janeiro: 1990.

SENAI. DR. PR. Desenho Técnico. Curitiba: Senai, 1995.

− DOENÇAS OCUPACIONAIS

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA: Binômio saúde e doença. Doenças profissionais e do trabalho. Agravos

causados por riscos. Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças

osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Doenças profissionais: do sistema

respiratório, circulatório, mentais, dermatoses, câncer. Distúrbios provocados por:

eletricidade, temperaturas extremas e ruídos.

CONTEÚDOS:

• Binômio saúde-doença: definição e distinção

dos conceitos de saúde e doença;

• Definições de doença profissional e do

trabalho: evolução histórica da saúde do trabalhador;

• Agravos causados por riscos: químicos,

físicos, biológicos e ergonômicos;

Page 240: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Lesões causadas por esforços repetitivos

(LER) e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT);

• Doenças profissionais do sistema respiratório:

classificação; ação das substancias agressoras; principais agressores; alergias

respiratórias; doenças ocupacionais: pneumoconiose, silicose, antracossilicose,

pneumopatias causadas por metais pesados, enfisemas, neoplasias;

• Doenças do sistema circulatório: classificação;

principais agressores;

• Ação das substâncias agressoras;

• Transtornos mentais relacionados ao trabalho;

• Dermatoses do trabalho: desenvolvimento;

• Tipo de dermatoses;

• Câncer relacionado ao trabalho;

• Distúrbios provocados pela eletricidade;

• Doenças causadas por temperaturas

extremas: edema do calor; síncope do calor, hipotermia; distúrbios hidroeletrolíticos;

• Distúrbios da audição causados por ruídos.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de

Procedimentos para Serviços de Saúde, Ministério da Saúde, 2001.

DURAND, Marina. Doença Ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São Paulo:

Editora Escuta, 2001.

LANCMAN, Selma. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. São Paulo: Editora Roca,

2004.

MARANO, Vicente Pedro. Doenças Ocupacionais. 2 ed. São Paulo: LTR, 2007.

MONTEIRO, Antonio Lopes. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 4 ed.

São Paulo: Saraiva, 2007.

SECRETARIA de saúde. Política Estadual de Atenção Integral à saúde do Trabalhador do

Paraná. Instituto de Saúde do Paraná, diretoria de vigilância e pesquisa. Centro Estadual

de Saúde do Trabalhador. Curitiba, 2004.

SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento. Senac,

Page 241: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

2003.

− ERGONOMIA

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Introdução à Ergonomia, Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica do

Trabalho, Ambiente de Trabalho, Antropometria, Trabalho Fisicamente Pesado,

Dispositivos Técnicos de Trabalho, Paradigmas do Trabalho, Organização do Trabalho

sob o Ponto de Vista Ergonômico, Norma Regulamentadora nº 17; Ginástica Laboral.

CONTEÚDOS:

• A ergonomia nas áreas da atuação humana;

• As diversas áreas da ergonomia aplicada ao

trabalho;

• Homem – máquina – tarefa;

• Fundamentos da fisiologia e biomecânica do

trabalho: considerações gerais sobre os comportamentos do homem no trabalho e a

fisiologia do trabalho muscular;

• Biomecânica ocupacional: gestos, posturas e

movimentos de trabalho;

• Ambiente de trabalho;

• Ambiente térmico;

• Ambiente acústico;

• Ambiente vibratório;

• Ambiente lumínico;

• Qualidade do ar;

• Antropometria: características principais,

tabelas de levantamento antropométrico, fadiga física e mental, prevenção da fadiga no

trabalho, pausas de recuperação durante a jornada e intervenção ergonômica;

• Trabalho fisicamente pesado: características

básicas do ser humano para o trabalho pesado, medidas do metabolismo e comparação

com a capacidade aeróbica dos trabalhadores, avaliação do dispêndio energético no

trabalho;

Page 242: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Técnicas para o trabalho pesado;

• Organização ergonômica do trabalho pesado;

• Dispositivos técnicos de trabalho:

dimensionamento de espaços e planos de trabalho, dimensionamento de assentos e

cadeiras, dispositivos manuais, mecanizados e eletrônicos de trabalho;

• Paradigmas do Trabalho: trabalho estático e

trabalho dinâmico, fatores de organização do trabalho e programas prevencionistas;

• Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista

Ergonômico: regras da ergonomia na organização do layout e NR17;

• Ginástica laboral: objetivos, aplicações,

exercícios e dinâmicas.

BIBLIOGRAFIA

BALBINOTTI, Giles. Ergonomia como Principio e Pratica nas Empresas. Curitiba:

Autores Paranaenses, 2003.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo, 2002.

DANIELLOU, François. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo: Edgard

Blucher, 2004.

FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

LAVILLE, Antonie. Ergonomia. São Paulo: EPU, 2006.

VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia – Manual de Aplicação da NR-17. 1 ed. Bauru:

Edipro, 2007.

6. FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de

sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho: Mudanças no

Page 243: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:

- Trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização;

- Perspectiva histórica;

- Diferentes modos de produção;

- Industrialismo;

- Alienação e exploração de mais valia;

- Emprego, desemprego e subemprego;

- Organizações dos trabalhadores;

- papel do estado na proteção aos incapacitados.

BIBLIOGRAFIA

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis:

Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora.

In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed.

Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:

Editora da UNESP, 1995.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de

Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e

ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,

2000.

Page 244: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:

dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-

contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de

Janeiro: Contraponto, 1999.

− HIGIENE DO TRABALHO

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Histórico da Higiene do Trabalho; Objetivos da Higiene do Trabalho; Conceito e

Classificação dos Riscos Ambientais; e Noções de Higiene Pessoal. Normas

internacionais de higiene ocupacional (NHO). Condições Sanitárias e de Conforto (NR –

24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho. Sistema de

Gerenciamento Ambiental.

CONTEÚDOS:

• Histórico da higiene do trabalho;

• Objetivos da higiene do trabalho;

• Análise de ambientes de trabalho;

• Análise qualitativa;

• NR-15/ACGIH e NR-16;

• Fundamentos e classificação dos riscos ambientais: riscos físicos, riscos químicos,

riscos biológicos e riscos de acidentes;

• Noções de higiene pessoal: normas internacionais de higiene ocupacional (NHO);

• Condições sanitárias e de conforto (NR – 24);

• Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho;

• Sistema de gerenciamento ambiental: coleta, tratamento e destinação de resíduos,

reciclagem, reutilização e redução.

BIBLIOGRAFIA

BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de Higiene, Segurança e Medicina do

Trabalho. Atheneu, 1997.

KULCSAR NETO, Francisco. Sílica - Manual do trabalhador. São Paulo: Fundacentro,

Page 245: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

1992.

PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do Trabalho. São

Paulo: Atlas, 1995.

SALIBA, Tuffi Messias; CORREA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lenio Sérvio. Higiene do

Trabalho e Programação de Prevenção de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.

SOUNIS, Emilio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 6 ed. São Paulo: Ícone,

1993.

− INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA: Utilizações de Softwares; Operações de Softwares e Internet.

CONTEÚDOS:

3. Utilizações de softwares: classificação de programas, aplicativos, tipos de arquivos;

4. Organização e operações de softwares: editores de textos, planilhas eletrônicas,

gráficos, ferramentas de sistema, exibidor de slides;

5. Programas aplicados à segurança do trabalho;

6. Internet: correio eletrônico;

7. Sites específicos da área de segurança do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes

Corporativas. Rio de Janeiro: Editora Brasport. 2000.

BORLAND, Russel. Word 6 for Windows: guia oficial da Microsoft. São Paulo: Makron

Books, 1995.

CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice – Hall,

2004.

DODGE, Mark; KINATA, Chris, Kinata; STINSON, Craig. Ms Excel 5 for Windows: guia

autorizado Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995.

MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação. São

Page 246: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Paulo: Érica, 2003.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. São Paulo: Axcel Books,

2001.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4 ed. São Paulo: Campus, 2003.

VIESCAS, John L. Microsoft access2 for windows guia autorizado Microsoft. São

Paulo: Makron Books, 1995.

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3 ed.

Editora Nobel, 2001.

SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP –

Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power

Point 2007. São Paulo: Editora Erica, 2008.

− LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 140 h/a – 117 h

EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do

direito. Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária.

Fundamentos das Normas Técnicas de Segurança. Direitos e Deveres do

Técnico de Segurança do Trabalho. Responsabilidade Civil e Criminal.

CONTEÚDOS:

12 O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito;

13 Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária;

14 Hierarquia das leis: norma fundamental, norma secundária e norma de validade

derivada;

15 Hierarquia das fontes formais: fontes estatais do direito, processo legislativo e

espécies normativas;

16 Noções básicas de direito do trabalho;

17 Princípios gerais do direito do trabalho;

18 Organização Internacional do Trabalho (OIT): principais convenções internacionais

Page 247: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

sobre saúde do trabalhador;

19 Conteúdo legal do contrato de trabalho;

20 Responsabilidade contratual;

21 Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;

22 Legislação de segurança e medicina do trabalho: fundamentos, conteúdos das

normas regulamentadoras, nexo técnico epidemiológico, fiscalização e controle do

direito à saúde e segurança do ambiente de trabalho;

• Órgãos estatais responsáveis pela proteção e

fiscalização do trabalho: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do

Trabalho (MPT), divisão da vigilância sanitária;

• Órgãos internos de fiscalização e programas

preventivos obrigatórios;

• Papel dos Sindicatos relativo à segurança e

saúde do trabalho;

• Legislação trabalhista e previdenciária:

disposições gerais, inspeção prévia e embargo ou interdição, órgãos de segurança e

medicina do trabalho nas empresas;

• Previsão Legal de Proteção especial: ao

trabalho insalubre e periculoso, ao trabalho da mulher, do menor, do idoso, do portador de

deficiência;

• Noções da Legislação e normas de segurança

para mobilidade e movimentação de pessoas e produtos.

• Direitos, deveres e função do técnico de

segurança do trabalho;

• Responsabilidade civil e criminal do

empregador e do técnico em segurança do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1990. Coleção

primeiros passos.

BISSO, Ely M. O que e segurança no trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1998.

Coleção primeiros passos.

BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6 ed. São

Paulo: RT, 2007.

Page 248: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

COVRE, M. de Lourdes M. O que e cidadania. São Paulo: Editora Brasiliense. 1996.

Coleção primeiros passos.

DALLARI, Dalmo de Abreu. O que e participação política. São Paulo: Editora

Brasiliense. 1984. Coleção primeiros passos.

DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são direitos da pessoa. São Paulo; Editora

brasiliense. 1983. Coleção primeiros passos.

GARCIA, Marília. O que é constituinte. São Paulo: Editora Brasiliense. 1985. Coleção

primeiros passos.

OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. São

Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003.

SAAD, Eduardo Gabriel. Aspectos jurídicos da segurança e medicina do trabalho:

comentário da lei 6.514 de 22.10.77. São Paulo: LTR, 1979.

SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e

Periculosidade. 8 ed. São Paulo: LTR, 2007.

SINHORETO, Jaqueline. Justiça e Seus Justiçadores: Conflitos, Linchamentos e

Revoltas Populares. São Paulo: IBCCRIM, 2002.

− PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS

Carga horária total: 60 h/a - 50 h

EMENTA: Identificação, proteção e eliminação do risco; Determinação e controle de

perdas: sociais e econômico-financeiras; Técnicas de Análises de riscos e perdas;

Análises de operações; Determinação da confiabilidade; Analise Preliminar de Risco;

Avaliações de Perdas; Controle e levantamento de Perdas. Custos das Perdas.

CONTEÚDOS:

• Identificação, proteção e eliminação do risco;

Page 249: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Determinação e controle de perdas sociais e

econômico-financeiras;

• Técnicas de análises de riscos e perdas: série

de riscos, análise de riscos, análise de modos e falhas;

• Análises de operações: análises e avaliação

dos acidentes e incidentes;

• Determinação da confiabilidade e método de

controle de riscos e perdas;

• Análise preliminar de risco: identificação dos

riscos, avaliação qualitativa, medidas de controle, acidentes e incidentes;

• Avaliações de perdas: modos e falhas;

• Controle e levantamento de perdas;

• Custos das perdas (diretos e indiretos): sociais

e econômico-financeiro.

BIBLIOGRAFIA

BURGES, William. Possíveis Riscos a Saúde do Trabalhador. Belo Horizonte: Editora

Ergo, 1997.

PACHECO, Waldemar Junior. Qualidade na segurança e higiene do trabalho: série

SHT 9000, normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do trabalho. São

Paulo: Atlas, 1995.

TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas em

Segurança do Trabalho. São Paulo: Senac, 2004.

− PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Princípio da Combustão: Características Físicas e Químicas da Combustão;

Causas Comuns de Incêndio. Técnicas de prevenção e combate ao incêndio; Classe de

risco e métodos de extinção; Material de Combate ao Fogo e Planos de Emergência.

CONTEÚDOS:

Page 250: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Princípio da combustão;

• Considerações sobre incêndios e explosões;

• Triângulo do fogo;

• Características do fogo;

• Características físicas e químicas da

combustão (NR-19 e NR-20);

• Causas comuns de incêndio;

• Técnicas de prevenção e combate ao incêndio

(NR-23);

• Métodos de extinção de incêndios

(abafamento, resfriamento e isolamento);

• Classe de risco e métodos de extinção;

• Agentes extintores (água, espumas, pó

químico seco, dióxido de carbono e granulados);

• Materiais e equipamentos fixos e móveis de

combate ao fogo: manuseios e manutenção (extintores, hidrantes, sprinklers, chuveiros

automáticos);

• Planos de emergência e auxílio mútuo:

treinamento, plano de evacuação, rota de fuga, procedimento retirada de pessoas,

sinalização (alertas), formação de equipes de emergência (brigada de incêndio).

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. 10 ed.

São Paulo: SENAC, 2008.

MEANS, David. Sinistros com Fogo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

FERREIRA, Paulo Pinto. Treinamento de pessoal: a técnico-pedagogia do treinamento.

2 ed. São Paulo: Atlas, 1977.

Page 251: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

− PRIMEIROS SOCORROS

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA: Conceitos Básicos de Primeiros Socorros; Noções de Anatomia e Fisiologia

aplicadas a Segurança do Trabalho; Noções de atendimento em casos de emergência;

Noções de Reanimação; e Atendimento local e locomoção/remoção da vítima; e Práticas

de Primeiros Socorros.

CONTEÚDOS:

• Conceitos básicos de primeiros socorros;

• Procedimentos emergenciais em casos de

primeiros socorros;

• Urgências coletivas;

• Noções de anatomia e fisiologia aplicadas a

segurança do trabalho;

• Noções de atendimento em casos de

emergência: com vítimas, acidentes rodoviários, queimaduras, lesões causadas por

eletricidade, afogamento, mordidas, picadas de animais, parto de emergência, desmaios,

convulsão e hemorragias;

• Noções de reanimação: princípios da

reanimação, avaliação do estado da vítima, posição de recuperação, respiração artificial,

restabelecimento da circulação, reanimação em crianças e seqüência da RCP

(Ressucitação Cardio-Respiratória);

• Atendimento local e locomoção/remoção da

vítima: transporte com ou sem maca.

BIBLIOGRAFIA

BARTMAN, M. e BRUNO, P. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Ática,

1996.

MICHEL, Oswaldo. Guia de Primeiros Socorros para Cipeiros e Serviços

Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho. São Paulo: LTR, 2002.

NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. São Paulo: Campus - Elsevier, 2008.

Page 252: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

− PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Processos de Produção; Fluxogramas de Produção; Máquinas e Equipamentos

(NR–12); Máquinas e Equipamentos de Transporte; Manutenção Preventiva de Materiais

e Equipamentos; Ferramentas Manuais; Caldeiras, Vasos de Pressão e Fornos; e

Eletrotécnica.

CONTEÚDOS:

• Processos de produção;

• Introdução aos processos de produção;

• Conceito de controle de processos industriais;

• Fluxogramas de produção;

• Representação gráfica de fluxogramas;

• Análise do processo de produção industrial;

• Perfil de exposições e riscos ocupacionais;

• Máquinas e equipamentos (NR–12);

• Máquinas e equipamentos de transporte:

• Métodos de manuseio de equipamentos de

transporte industrial;

• Movimentação, armazenagem, cargas

especiais, equipamentos de estivagem e normalização;

• Manutenção preventiva de materiais e

equipamentos: procedimentos técnicos, processos de manutenção, sistema

organizacional e normalização;

• Ferramentas manuais: convenções, utilização,

conservação, manutenção preventiva e corretiva;

• Interpretação de catálogos e manuais;

• Caldeiras, vasos de pressão e fornos: NR13 e

NR14;

• Eletrotécnica: princípios da eletricidade, riscos

nas instalações elétricas, formas de aterramento, princípios da eletrotécnica, conceitos de

Page 253: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

transformadores, tipos de instalações elétricas, princípios prevencionistas e NR10.

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, Luis César G. de. Organização e Métodos: integrando comportamento,

estrutura, estratégica e tecnologia. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia Industrial e

Radioações Ionizantes. São Paulo: Ab Editora, 2007.

MAGRINI, Rui de Oliveira. Riscos de acidentes na operação de caldeiras. São Paulo:

Fundacentro, 199.

− PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho; Programa de Proteção

Respiratória; Programa de Proteção Auditiva; Perfil Profissiográfico Previdenciário; e

Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; Programa de Condições e Meio

Ambiente de Trabalho na indústria da construção - PCMAT. Estudo das NRs-31 e 32.

CONTEÚDOS:

• Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho

(LTCAT): planilha de avaliações de riscos levantados;

• Programa de proteção respiratória: recomendações,

seleção e uso de respiradores;

• Programa de proteção auditiva: protetores auditivos;

• Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP:

preenchimento formulário conforme programas prevencionistas;

• Programas de prevenção de riscos ambientais (NR-09);

• Elaboração e correlação com o programa de controle

médico e saúde ocupacional (NR-07);

Page 254: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Programa de condições e meio ambiente de trabalho na

indústria da construção – PCMAT;

• Estudo das NRs-31 e 32: Estudo e aplicação das NR-31

e 32;

• Plano de gerenciamento.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:

Fundacentro, 1981.

LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São

Paulo: Fundacentro, 1990.

PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.

REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20,

Janeiro a Junho, NR 75.

− PSICOLOGIA DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: Introdução à Psicologia; Comportamento; Relação da Psicologia com a

Segurança e Medicina do Trabalho; Relações interpessoais no Trabalho; Psicologia

Organizacional; Estresse, doença e acidente de Trabalho.

CONTEÚDOS:

• Campos de estudos da Psicologia;

• Psicologia do trabalho;

• Tipos de comportamento: comportamento instrumental e

os padrões de comportamento;

Page 255: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Aspecto biopsicosocial: psicologia, segurança e

medicina do trabalho;

• Relações interpessoais no trabalho: formação de

identidade, dinâmica dos grupos, liderança e processos de comunicação;

• Motivação e ajustamento no ambiente de trabalho;

• Assédio moral, psicológico e sexual no trabalho;

• Estresse e sofrimento no trabalho (pressão social,

angustia, medo, etc).

BIBLIOGRAFIA

BERKENBROCK Junior, Volney. Brincadeiras e Dinâmicas Para Grupos. Petrópolis:

Vozes, 2002

KRUMM, Diane. Psicologia do Trabalho. São Paulo: LTC, 2005.

GUSTAVO, Gutierrez. Alianças e Grupos de Referencia na Produção. Campinas: Auto-

res Associados, 2005.

LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Escritos de Louis Lê Guillant: Da Ergoterapia a Psicolo-

gia do Trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do Trabalho: Psicossomática, Valores e

Práticas Organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.

Luiz Marins. Desmistificando a Motivação. São Paulo: Harbra, 2007.

MCCORMICK, Ernest James; TIFFIN, Joseph. Psicologia industrial. 2 ed. São Paulo:

EPU, 1977.

RODRIGUEZ, Martius. Liderança e Motivação. São Paulo: Campus – Elsevie, 2005.

− SAÚDE DO TRABALHADOR

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

EMENTA: Saúde Coletiva e do Trabalhador; Epidemiologia; Indicadores de saúde no

ambiente de trabalho; Epidemiologia Descritiva e Aplicada (transmissão de doenças);

Vigilância Sanitária / Vigilância Epidemiológica; Biossegurança; e Toxicologia; Exposição

Page 256: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

às substancias tóxicas no trabalho.

CONTEÚDOS:

• Saúde Coletiva e do trabalhador;

• A saúde do trabalhador inserida da Saúde Pública;

• RENAST - Rede Nacional de Atenção a Saúde do

Trabalhador;

• CEREST(s) - Centros de Referência em Saúde do

Trabalhador;

• Vigilância sanitária e vigilância epidemiológica no

ambiente de trabalho;

• Conceito e histórico da epidemiologia;

• Indicadores de saúde de uma população: coeficiente de

mortalidade, mortalidade específico e letalidade;

• Epidemiologia descritiva: variáveis de tempo, espaço e

pessoa (voltadas para o ambiente de trabalho);

• Epidemiologia aplicada (transmissão de doenças):

agente, vetor e susceptível;

• Biossegurança;

• Conceitos e toxicidades;

• Exposição às substancias tóxicas no trabalho;

• Ação e efeitos tóxicos;

• Sinais que devem ser pesquisados na suposição de

intoxicação;

• Exposição a componentes químicos (abordar principais

agentes químicos – pouca/alta toxicidade);

• Intoxicações agudas e crônicas;

• Agrotóxicos;

• Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007 (alterando

o Decreto nº 3.048 de 6 de maio de 1999).

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, S.M., SOARES, D.A., CORDONI Junior, L., Bases da saúde coletiva,

Londrina: Rio de Janeiro: EdUel, 2001.

Page 257: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

BRASIL. Portal da saúde. Brasília: Ministério da Saúde. [s.d.]a. Disponível em:

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=928. Acesso em: 26 abr

2007.

BRASIL. Observatório de saúde do trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde/

Organização Pan Americana da Saúde. [s.d]b. Disponível em:

http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/observatorios.cfm. Acesso em: 20 abr 2007.

BRASIL. Regulamento da Previdência Social. Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de

2007.

MEDRONHO, Roberto. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.

MICHEL, Osvaldo da Rocha. Toxicologia Ocupacional, 1 ed, Revinter, 2000

OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde. 6

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guana-

bara Koogan, 2006.

− SEGURANÇA DO TRABALHO

Carga horária total: 240 h/a – 200 h

EMENTA: Histórico da Segurança do Trabalho; Bases Científicas e Tecnológicas da

Segurança. Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho.

Acidente do Trabalho. Proteção Individual e Coletiva no Trabalho: uso de equipamentos

individuais e coletivos. Sinalização de Segurança. Serviço Especializado em Engenharia

de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT; Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes - CIPA; Mapeamento de Risco (Análise Qualitativa).

CONTEÚDOS:

• Histórico da segurança do trabalho;

• O advento da produção em série e o desenvolvimento

moderno,

Page 258: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Relações da segurança com as novas modalidades de

trabalho;

• Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e

medicina do trabalho;

• Acidente do trabalho: efeitos sociais e econômicos para

os trabalhadores, família, empresa e estado;

• Desenvolvimento das tecnologias de segurança e a

organização do trabalho: papel dos órgãos controladores e acordos internacionais;

• Acidentes do trabalho;

• Causas, técnicas e formas de prevenção,

procedimentos legais;

• Comunicação do acidente;

• Inspeção de segurança do trabalho;

• Uso dos equipamentos individuais e coletivos: NR-06;

• Sinalização de segurança (NR-26);

• Organização da segurança do trabalho;

• Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho - SESMT (NR-4), Dimensionamento do SESMT, Formação e

Atribuições; Código Nacional de Atividades Econômicas das Empresas;

• Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

(NR-5): Processo de Formação e função da CIPA: Mapeamento de Risco (Técnicas de

elaboração, Etapas, Elaboração, Execução e Relatório do Mapeamento);

• Investigação do acidente do trabalho: processos de

investigação;

• Análise do acidente do trabalho;

• Políticas de segurança do trabalho;

• Gerenciamento do sistema segurança: documentação

de segurança do trabalho (ordens de serviço, manuais de segurança do trabalho, política

de segurança do trabalho);

• Trabalho em espaços confinados (NR-33);

• Trabalho em edificações e na construção civil (NR–8,

NR-18);

• Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio

de materiais (NR–11);

Page 259: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

• Especificidades da Segurança no trabalho: em

mineração, portuário, aquaviário, na agricultura e pecuária, etc. (NRs – 22, 29, 30, 31).

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo:

Fundacentro, 1981.

LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.

PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São

Paulo: Fundacentro, 1990.

REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20,

Janeiro a Junho, NR 75.

− TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição; Técnicas de Medição;

Tipos de Equipamentos; Atividades e Operações Insalubres; Estudos nas Normas de

Higiene Ocupacional; e Análise Quantitativa do Mapeamento de Riscos.

CONTEÚDOS:

• Conceitos de utilização dos equipamentos de medição;

• Técnicas de medição;

• Tipos de equipamentos: decibelímetro, dosímetro,

luxímetro, termômetro de bulbo seco, termômetro de bulbo úmido, termômetro de globo,

bomba medidora de gases, anemômetros, explosímetros, higrômetro, oxímetro, aparelhos

medidores de monóxido de carbono (CO) e filtros passivos;

• Atividades e operações insalubres: norma

regulamentadora nº15 (NR – 15 “anexo 1” à 14”).

Page 260: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed.

São Paulo: Atlas, 2007.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa: Manual de segurança do trabalhador. São

Paulo: Fundacentro, 1990

b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IRATI

Rua Coronel Emílio Gomes,111 – Irati-PR, CEP 84.500.000

Fone 0(42) 3421 2200 Fax (42) 34212202

Site: http:// WWW.diaadia.pr.gov.br/ner/irati E-mail [email protected]

PARECER Nº 37 Irati, 26 de outubro

de 2010.

ESTABELECIMENTO: C.E. Alberto de Carvalho

NRE: Irati MUNICÍPIO: Prudentópolis

ASSUNTO: Plano de Estágio Obrigatório

O presente documento dá o parecer favorável ao Plano de Estágio

Page 261: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Obrigatório do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, do município de

Prudentópolis, pertencente ao NRE de Irati.

É o parecer.

Ana Roseli Valenga Josiane Maria Teixeira Pianaro

Equipe de Ensino Coordenadora da Educação

Profissional

Ernani Horst

Chefe do NRE de Irati

/jmtp

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO

Ensino Fundamental, Médio e Profissional

Page 262: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

PRUDENTÓPOLIS

Page 263: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

2010

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO

Ensino Fundamental, Médio e Profissional

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Estágio Obrigatório do Curso Técnico em

Segurança do Trabalho apresentado ao Chefe do

NRE de Irati Prof. Ernani Horst, para sua

aprovação junto ao Colégio Estadual Alberto de

Carvalho – Prudentópolis-PR.

PRUDENTÓPOLIS

2010

1. Identificação da Instituição de Ensino:

• Nome do estabelecimento:

Colégio Estadual Alberto de Carvalho

• Entidade mantenedora:

SEED – Secretaria de Estado da Educação

• Endereço (rua, n°., bairro):

Page 264: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Rua Prefeito Antonio Witchemeichen, 1215

• Município:

Prudentópolis

• NRE:

Irati

2. Identificação do curso:

- Habilitação: Técnico em Segurança do Trabalho

- Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

- Carga horária total:

- Do curso: 1250 horas

- Do estágio: 167 horas

3. Coordenação de Estágio:

- Nome do professor (es):

Marcos Rudek

- Ano letivo: 2010

4. Justificativa

De acordo com a Deliberação 02/09 em seu artigo primeiro, parágrafo primeiro

“Toda atividade de estágio prevista e desenvolvida nos Cursos de Educação Profissional

Técnica de Nível Médio, será considerada curricular, devendo ser assumida pela

Instituição de Ensino como ato Educativo”.

O estágio justifica-se, por ser entendido como uma alternativa para a inserção de

jovens no mundo do trabalho, sustentando uma política de educação profissional ou de

preparação básica para o trabalho, na perspectiva do desenvolvimento de competências

profissionais, caracterizado pela capacidade de enfrentar desafios não planejados,

expresso pela capacidade de julgamento, decisão e intervenção diante dos novos

desafios encontrados na vida laboral.

Também se faz necessário destacar que em relação às práticas extensionistas, o

Curso de Técnico em Segurança do Trabalho compreende a extensão como uma

atividade institucional que dá o caráter social ao ensino e a pesquisa. Portanto, nas

atividades de extensão desenvolvidas ao longo do curso e nas específicas projetadas

pelo estágio supervisionado, a extensão fará o trabalho de socializar os conhecimentos

resultantes da criação cultural, científica e tecnológica.

O trabalho das atividades de extensão caracteriza-se pela dupla dimensão de levar

para a sociedade o que se desenvolve no espaço da formação escolar e trazer para o

Page 265: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

interior da escola o conhecimento que está sendo construído pelas práticas. É com a

união da Instituição de Ensino, Organização Concessora e Sociedade, a partir de

programas de extensão e parcerias que é possível formar recursos humanos qualificados.

5. Objetivos do Estágio

Na fase do estágio, o aluno pode avaliar sua opção profissional e sua

potencialidade, bem como conhecer as dificuldades do setor da segurança do trabalho, e

até mesmo oferecer soluções práticas no sentido de simplificar os processos de

produção, sem comprometer a qualidade do produto final.

Possibilitar ao estudante o contado com a realidade empresarial, proporcionando-

lhe uma oportunidade de confrontar as teorias estudadas com as práticas prevencionistas

existentes. Oferecer-lhe oportunidades de interagir em tarefas relacionadas com sua área

de interesse.

Contribuir na preparação do estudante para o início de suas atividades

profissionais, oferecendo-lhe oportunidades de executar tarefas relacionadas com sua

área de interesse. Complementar a formação do estudante através do desenvolvimento

de habilidades relacionadas com o seu campo de atuação profissional.

6. Local (ais) de realização do Estágio

Empresas, Prefeituras Municipais, Unidades Básicas de Saúde do Município,

Postos de Abastecimento, Escolas, Metalúrgicas, entre outros.

7. Distribuição da Carga Horária (por semestre).

Carga horária: 100 h/a no segundo semestre

100 h/a no terceiro semestre

Total: 200 h/a

8. Atividades do Estágio

8.1Entrar em contato com o ambiente de trabalho em que irá exercer, depois de for-

mado, na sua profissão;

8.2 Aprender na prática o que lhe ensinam teoricamente no curso;

8.3 Levar para o curso, durante avaliação do estágio, a experiência que adquiriu na

empresa, colocando-o em posição de transmitir informações úteis aos professores

e colegas, sobre a atividade empresarial;

8.4 Dar Suporte ao Setor de Segurança do Trabalho;

8.5 Realizar trabalhos estatísticos referente numero de horas trabalhadas, horas não

Page 266: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

trabalhadas relacionadas a Segurança do Trabalho;

8.6 Acompanhar a Legislação e Normativas Legais;

8.7 Identificar com maior clareza a finalidade de seu curso;

8.8 Ter a oportunidade de detectar as próprias deficiências e de buscar seu aprimora-

mento;

8.9 Participar das reuniões da CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;

8.10 Relatar metodologia utilizada para elaboração dos Mapas de Risco;

8.11 Conhecer e estudar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –

PPRA;

8.12 Conhecer e estudar o Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional

– PCMSO;

8.13 Conhecer e estudar o Laudo Técnico das Condições ambientais do Trabalho

– LTCAT;

8.14 Estudar a metodologia aplicada para o Perfil Profissiografico Profissional –

PPP;

8.15 Conhecer e estudar os Equipamentos de Proteção contra Incêndios;

8.16 Conhecer e estudar os Equipamentos de Proteção Individual – EPI;

8.17 Conhecer e estudar as máquinas e equipamentos utilizados nos processos,

segundo a Segurança do Trabalho;

8.18 Participar dos Treinamentos em Segurança do Trabalho;

8.19 Identificar riscos Físicos;

8.20 Identificar riscos Químicos;

8.21 Identificar riscos Biológicos;

8.22 Identificar riscos de Acidente;

8.23 Desenvolver uma atitude de trabalho sistematizado, com consciência da pro-

dutividade;

8.24 Reduzir naturalmente sua insegurança de recém-formado;

8.25 Possibilitar o exercício do senso crítico, da observação e da criatividade;

8.26 Adquirir experiências que servirão de pré-requisitos na busca de trabalho;

8.27 Relacionar-se com pessoas ligadas ao seu futuro campo de trabalho;

8.28 Complementar a aprendizagem teórica integrando o saber teórico à prática

profissional no âmbito das concepções, métodos e formas a aproximar Escola-Em-

presa-Comunidade estabelecendo vínculos institucionais e parcerias, fortalecendo

diálogos e intercâmbios capazes de propiciar aos alunos a oportunidade de adquirir

uma boa e sólida formação profissional;

Page 267: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

8.29 Vivenciar experiência profissional orientada para a competência técnico-ci-

entífica no trabalho do técnico, a partir dos diferentes contextos organizacionais,

sociais, econômicos e tecnológico;

8.30 Estabelecer condições para que se desenvolva a criticidade sobre as infor-

mações e experiências recebidas e vivenciadas, fortalecendo diálogos e intercâm-

bios capazes de identificar problemas, oportunidades e desafios bem como exerci-

tar a diagnose situacional, no processo de tomada de decisão e na pesquisa da

realidade dentro de critérios científicos.

9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino

9.1 Organizar com a equipe pedagógica e coordenação de curso e estágio, o

cronograma de realização do estágio;

9.2 Estabelecer os critérios de avaliação de acordo com o regimento escolar e a legis-

lação vigente.

9.3Acompanhar o desenvolvimento do estágio.

9.4 Expedir ofícios e outros documentos necessários para a inserção do aluno nos

campos de estágio.

10. Atribuições do Coordenador

O coordenador de estágio será o responsável pelo andamento completo da

organização curricular do estágio obrigatório do curso técnico em segurança do

trabalho, tendo assim as seguintes atribuições:

10.1 Elaborar o plano de estágio em conjunto com a coordenação

pedagógica/professores/alunos;

10.2 Planejar as atividades de encaminhamento e avaliação do estagiário;

10.3 Contatar as empresas para verificar possibilidade de estágio;

10.4 Coordenar, acompanhar e dar apoio necessário visando o bom andamento

do aluno para o desenvolvimento do estágio;

10.5 Supervisionar os documentos emitidos e recebidos dos estagiários;

10.6 Convocar os estagiários, sempre que houver necessidade, a fim de solucio-

nar problemas atinentes ao estágio;

10.7 Manter arquivo atualizado dos alunos em processo de estágio obrigatório;

10.8 Entregar à Secretaria a documentação referente o estágio concluído pelos

alunos;

10.9 Encaminhar plano de estágio para a empresa concessora;

Page 268: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

10.10 Orientar previamente o estagiário quanto a:

• Exigência da empresa;

• Normas de estágio;

• Ética-profissional;

• Encaminhar os relatórios dos estagiários à equipe de avaliação do estágio sen-

do a Direção, Coordenação de Curso e Coordenação de Estágio;

• Reunir-se periodicamente com a Direção, Coordenação de Curso e Coordena-

dor de Estágio envolvidos com as atividades de estágio;

11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio

11.1 Elaborar, com o estagiário, o plano de atividades;

11.2 Orientar as atividades do estagiário;

11.3 Preencher plano de Estágio e devolver à Coordenação de estágio;

11.4 Orientar e acompanhar a execução do plano;

11.5 Manter contatos com o coordenador de estágios na Escola;

11.6 Avaliar o rendimento do estagiário na Empresa (ficha em anexo)

11.7 Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que permi-

tam uma visão real da profissão;

11.8 Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola.

12. Atribuições do Estagiário

12.1 Participar de atividades de orientação sobre o estágio;

12.2 Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;

12.3 Retirar na Coordenação, os documentos necessários à realização do seu es-

tágio.

12.4 Seguir o roteiro básico de estágio e preencher as demais documentações

conforme recomendação do coordenador de estágio;

12.5 Participar das reuniões e outras atividades para as quais for convocado pelo

Coordenador de Estágio;

12.6 Respeitar as datas e horários na empresa, de acordo com o termo de com-

promisso;

12.7 Cumprir a carga horária prevista no programa de acompanhamento do está-

gio;

12.8 Redigir o(s) relatório(s) de estágio;

12.9 Entregar um exemplar do relatório de estágio ao Coordenador de Estágio até

Page 269: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

a data pré-estabelecida;

12.10 Conhecer a organização da empresa;

12.11 Deve-se apresentar se vestido adequadamente, sem adereços chamativos,

com roupa apropriada ao ambiente de trabalho;

12.12 Elaborar planejamentos juntamente com o supervisor do estágio na empre-

sa;

12.13 Acatar as normas estabelecidas pela empresa;

12.14 Sempre que necessário, dirigir-se primeiro ao coordenador de estágio, man-

tendo sempre uma conduta condizente com sua formação ética e profissional;

12.15 Enviar, em tempo hábil, os documentos solicitados pela empresa;

12.16 Zelar pelo nome da Empresa e da Escola;

12.17 Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

12.18 Cumprir o plano preestabelecido.

12.19 Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;

12.20 Entregar à Coordenação, os relatórios finais, assinados e em tempo hábil;

12.21 Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso;

12.22 Apresentar o relatório de estágio para avaliação juntamente com o término

do semestre.

13. Forma de acompanhamento do Estágio

13.1 O estágio na empresa será acompanhado por um profissional indicado pela

própria empresa;

13.2 A Escola acompanhará o estagiário mediante:

o Fichas de Acompanhamento;

o Visitas periódicas da Direção, Coordenador de Estágio e Coordenador de

Curso.

14. Avaliação do Estágio

Ficha de avaliação do desempenho do estagiário na empresa, preenchida pelo

supervisor de estágio; Item 1 – Postura Profissional; Assiduidade; Pontualidade;

Apresentação pessoal; Relacionamento com os colegas, funcionários e professores;

Respeito, cordialidade, ouvir; Trabalho em equipe; Cumprir tarefas; Solicitação de ajuda;

Respeito e hierarquia;

Desempenho das atividades práticas observando-se habilidade técnica: iniciativa;

desprendimento; correção e Planejamento do trabalho.

Page 270: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

1. Avaliação do Relatório de Estágio.

O aluno elaborará o relatório do estágio realizado, com o acompanhamento do

coordenador de estágio, e apresentará ao professor coordenador de estágio do curso

técnico em segurança do trabalho.

Todas as avaliações do programa de estágio serão apresentadas em nota

numérica, em escala que varia entre 0 (zero) e 10 (dez) pontos. Será considerado

aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou maior que 6,0 (cinco vírgula zero)

nas duas formas de avaliação. A nota do estágio será uma média aritmética das notas

referentes às duas avaliações.

A 1ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na

empresa, e por relatório apresentado à coordenação de estágios.

A 2ª etapa será avaliada pela ficha de avaliação do supervisor do estágio na

empresa, pelo relatório apresentado ao coordenador de estágios.

Caso obtenha nota menor que 6,0 (cinco) em qualquer uma das avaliações, o

estágio/etapa será considerado não cumprido e nessa situação o aluno deverá efetuar,

sob a orientação do professor orientador, outro estágio.

15. Descrição das práticas profissionais previstas:

Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos,

SIPAT, oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades

ligadas á segurança e medicina do trabalho ou afins.

• Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios entre ou-

tras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as técnicas e práti -

cas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do conhecimento sócio-

econômico da região, complementando o conhecimento técnico e tecnológico de

alunos e professores.

• Conferências: é uma atividade formal em que, em uma única sessão, os confe-

rencistas apresentam temas específicos aos alunos do Colégio, em tempo previa-

mente determinado, com programação definida articulada aos conteúdos do curso.

• Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e prá-

ticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas com

interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recur-

sos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se oferecer

Page 271: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para aprender,

verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou aperfeiçoamento

de determinadas práticas e conhecimentos.

• Palestras: as palestras que se oportunizam aos educandos tem como objetivo prin-

cipal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer pontos de con-

trovérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um problema.

• Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da se-

gurança do trabalho, pois os docentes serão especialistas de renomadas institui-

ções públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser abor-

dado. Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as

conclusões em plenária.

16. Anexos

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

ANEXO I

FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

1. Identificação do Aluno

ALUNO:

CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO SÉRIE: 2º SEMESTRE

EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança

2. Identificação do Local de Estágio

Page 272: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

PARTE CONCEDENTE:

ENDEREÇO:

MUNICÍPIO: UF:

CEP: TELEFONE: FAX:

E-mail:

3. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio

NOME: MARCOS RUDEK

FORMAÇÃO: ENGENHARIA DE MATERIAIS/ SEGURANÇA DO TRABALHO

CARGO/FUNÇÃO: COORDENADOR DE ESTÁGIO

4. Período de execução

Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___

Carga horária de estágio cumprida:

5. Avaliação do aluno estagiário:

Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento,

responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar

pertinentes._______________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_______________________________________________

Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

ANEXO II

FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Page 273: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

1. Identificação da instituição de ensino

INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Alberto de Carvalho

ENDEREÇO: Rua Prefeito Antonio Witchemichen, 1215

MUNICÍPIO: Prudentópolis CEP: 84.400-000 NRE: Irati

E-mail: [email protected]

TELEFONE: (42)3446-2520 FAX: (42)3446-2520

2. Identificação do Aluno

ALUNO:

CURSO:Técnico em Segurança do Trabalho

SÉRIE: 2º semestre

EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente, Saúde e Segurança

3. Identificação do Local de Estágio

PARTE CONCEDENTE:

ENDEREÇO:

MUNICÍPIO: UF:

CEP: TELEFONE: FAX:

E-mail:

4. Identificação do responsável pela supervisão no Local de Estágio

NOME: MARCOS RUDEK

FORMAÇÃO: ENGENHARIA DE MATERIAIS/ SEGURANÇA DO TRABALHO

CARGO/FUNÇÃO: COORDENADOR DE ESTÁGIO

5. Período de execução

Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___

Carga horária de estágio cumprida:

5.Estagiário

5.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente:

5.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza?

Page 274: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

5.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?

Data: _____/_____/______ Assinatura do aluno:

6. Professor orientador

6.1 O plano de estágio está sendo cumprido?

6.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno?

6.3 Quanto à continuidade do estágio:

( ) Precisa melhorar no que se refere

a_______________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

( ) Encontro dificuldade

quanto___________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

( ) Recomendo continuidade do estágio.

( ) Não recomendo a continuidade do estágio em

razão:___________________________________________________________________

________________________________________________________________________

Observações:

Page 275: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

Data: ____/____ /______ Assinatura do professor orientador:

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

ANEXO III

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº

Aos_____dias do mês de _____________de 2010, na cidade de

_____________________ /PR, em decorrência do Termo de Convênio no, firmado

entre_______________________ e a ___________________________, neste ato

representadas pelas partes a seguir nominadas:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO DE CARVALHO

NOME DA INSTITUIÇÃO DE

ENSINO

CNPJ:

NOME:

CARGO/FUNÇÃO:

MUNICÍPIO:

ENDEREÇO:

NÚMERO:

COMPLEMENTO:

BAIRRO/DISTRITO:

CEP:

TELEFONE/RAMAL:

FAX/RAMAL:

E-MAIL:

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

NOME:

CNPJ:

NOME:

CARGO/FUNÇÃO:

MUNICÍPIO:

ENDEREÇO:

NÚMERO:

COMPLEMENTO:

TELEFONE/RAMAL:

FAX/RAMAL:

E-MAIL:

Page 276: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

BAIRRO/DISTRITO:

CEP:

ESTAGIÁRIO

NOMEDO(A)

ESTAGIÁRIO(A):

RG:

CPF:

DATA NASCIMENTO:

CURSO:

SÉRIE/PERÍODO:

TURNO/TURMA:

MATRÍCULA:

MUNICÍPIO:

ENDEREÇO:

NÚMERO:

COMPLEMENTO:

BAIRRO/DISTRITO:

CEP:

TELEFONE/RAMAL:

FAX/RAMAL:

CELULAR:

E-MAIL:

CLÁUSULA

Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas e

condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO:

CLÁUSULA 1ª - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as

condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE

ENSINO junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não,

deve ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma

estratégia que integra o processo de ensino-aprendizagem, nos termos da Lei

11.788/2008.

CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTITUIÇÃO

CONCEDENTE,o ESTUDANTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO, nos termos do Art.3o da Lei

11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica especial, caracterizando a

não vinculação empregatícia.

Page 277: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas

para a realização do Estágio:

a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___,

podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação

escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE

ESTÁGIO ADITIVO.

b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala

previamente elaborada pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6

horas diárias e 30 horas semanais.

c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis com o

Curso do aluno, são as descritas no Plano de Estágio.

CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá:

I - À CONCEDENTE

a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural,

compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere (art.9o,II);

b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que

possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9o,VII);

c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no

valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio

transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da

legislação vigente (art.12).

d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante

suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses,

ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório.

e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio

(certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos

períodos e da avaliação de desempenho (art.9o,V).)

f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.

g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja

compatível com a cumprida pelos valores de mercado.

h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das

atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a).

i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de

estágio.

Page 278: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

II - AO ESTAGIÁRIO

a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO,

comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.

b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio;

c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da INSTITUIÇÃO

DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata

e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.

d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou

das constantes no presente Termo.

e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.

III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO

a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão

de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório

sobre a avaliação dos riscos.

b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento

escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que

necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades

desenvolvidas pelo estagiário.

d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.

e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.

CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do

presente Termo de Compromisso de Estágio:

I - automaticamente, ao término do estágio;

II - automaticamente, ao término do curso;

III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;

IV - a pedido do Estagiário;

V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na

oportunidade da

assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;

VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,

consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de

estágio; e

VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário.

CLÁUSULA 6ª - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em

Page 279: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

consonância com preceitos legais vigentes.

CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de Prudentópolis-

Pr, para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo,

renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Por estarem de pleno acordo

com seus termos, as partes acima nominadas subscrevem este documento, impresso em

3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas) testemunhas

instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito.

Prudentópolis, ___/___/2010.

Page 280: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

1. HORÁRIO DO ESTÁGIO

DIA DA SEMANA

MANHÃ TARDE NOITE

ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA

SAÍDA

Segunda-Feira

Terça-Feira

Quarta-Feira

Quinta-Feira

Sexta-Feira

Sábado

Domingo

Carga Horária Semanal

2. RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE

NOME:

RG:CARGO/FUNÇÃO:

FORMAÇÃO:E-MAIL:

TELEFONE:

3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo)

- Principais atividades a serem desenvolvidas:

4. ASSINATURAS

CONCEDENTE ESTAGIÁRIO/RESPONSÁVEL INSTITUIÇÃO DE ENSINO(CARIMBO)

RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DIRETOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Page 281: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

c. Descrição das práticas profissionais previstas:

Participação em palestras, cursos, mini-cursos, simpósios, semana de estudos,

SIPAT, oficinas e visitas técnicas, de instruções e aulas práticas dentre outras atividades

ligadas á segurança e medicina do trabalho ou afins.

• Visitas Técnicas: serão feitas visitas técnicas às empresas, laboratórios entre ou-

tras. As visitas têm por objetivo introduzir, reforçar ou melhorar as técnicas e práti -

cas e, ainda obter informações e cooperação técnica; além do conhecimento sócio-

econômico da região, complementando o conhecimento técnico e tecnológico de

alunos e professores.

• Conferências: é uma atividade formal em que, em uma única sessão, os confe-

rencistas apresentam temas específicos aos alunos do Colégio, em tempo previa-

mente determinado, com programação definida articulada aos conteúdos do curso.

• Cursos: é uma metodologia que emprega um conjunto de atividades técnicas e prá-

ticas, com progressão especifica, objetivando capacitar um grupo de pessoas com

interesses comuns. Sua realização envolve técnicas de trabalho em grupo, recur-

sos áudio visuais, excursões programadas, demonstrações. Pretende-se oferecer

vários cursos para que os alunos, através destes fiquem motivados para aprender,

verificando a possibilidade de adoção de novas tecnologias e/ou aperfeiçoamento

de determinadas práticas e conhecimentos.

• Palestras: as palestras que se pretende oportunizar aos educandos tem como obje-

tivo principal apresentar informações de maneira formal/informal, esclarecer pontos

de controvérsia, informar e analisar fatos e explorar facetas limitadas de um proble-

ma.

• Seminários: nesta atividade os alunos terão contato com temas abrangentes da se-

gurança do trabalho, pois os docentes serão especialistas de renomadas institui-

ções públicas e/ou privadas, de comprovada experiência sobre o tema a ser abor-

dado. Os alunos participam de grupos de discussões e, ao final apresentam as

conclusões em plenária.

Page 282: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

d. Matriz Curricular

Matriz CurricularEstabelecimento: Colégio Estadual Alberto de CarvalhoMunicípio: PrudentópolisCurso: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Forma: SUBSEQUENTE

Implantação gradativa a partir do

ano

Turno:

Carga horária: 1500 horas/aula -

1250 horas mais 167 horas de Estágio

Profissional SupervisionadoMódulo: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINASSEMESTRES horas/

aulahoras1° 2° 3°

T P T P T P

1

ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO

TRABALHO 3 60 50

2

COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SE-

GURANÇA DO TRABALHO 2 1 1 80 67

3

DESENHO ARQUITETÔNICO EM SE-

GURANÇA DO TRABALHO 1 1 40 334 DOENÇAS OCUPACIONAIS 3 60 505 ERGONOMIA 3 1 80 676 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 337 HIGIENE DO TRABALHO 2 2 2 120 100

8

INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO

TRABALHO 1 2 60 50

9

LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO

TRABALHO 2 3 2 140 117

10

PREVENÇÃO E CONTROLE DE RIS-

COS E PERDAS 3 60 50

11

PREVENÇÃO A SINISTROS COM

FOGO 3 1 80 6712 PRIMEIROS SOCORROS 2 1 60 50

13

PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURAN-

ÇA 4 80 67

14

PROGRAMAS DE CONTROLE E MONI-

TORAMENTO 2 2 80 6715 PSICOLOGIA DO TRABALHO 2 40 3316 SAÚDE DO TRABALHADOR 3 60 5017 SEGURANÇA DO TRABALHO 4 3 1 3 1 240 200

18

TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUI-

PAMENTOS DE MEDIÇÃO 2 2 1 1 120 100TOTAL 25 25 25 1500 1250ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONA- 5 5 200 167

Page 283: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

DO

VI – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

a. Sistema de Avaliação:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as

finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de

aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis

vírgula zero).

Recuperação de Estudos:

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação

de estudos de forma concomitante ao período letivo.

b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR

O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,

conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o

perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional,

adquiridas:

- no Ensino Médio;

- em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos

em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;

- em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou

por meios informais;

Page 284: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

- em processos formais de certificação;

- no exterior.

Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no

Regimento Escolar):

- o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,

considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos

realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou

conhecimentos adquiridos;

- uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a

análise da documentação apresentada pelo aluno;

- mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que

deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data,

hora marcada e professores escalados para aplicação e correção.

- Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata

constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na

forma legal e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:

A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios

estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

VII – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o

estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em

Segurança do Trabalho, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas

específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

O Colégio mantém convênios com empresas para a realização do estágio

curricular, sendo os mesmos formalizados através de termos de convênio e cooperação

de estágio. A instituição de ensino conta com o aval de empresas já conveniadas para dar

suporte necessário a todas as atividades desenvolvidas.

VIII – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

Page 285: PRUDENTÓPOLIS - 2011€¦ · ordinária, em datas específicas e por transferência, em qualquer data, desde que haja disponibilidade de vagas e documentação de origem em ordem

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio

pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de

metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da

comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.