prova de medicina

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Processo Seletivo Medicina 2.º Semestre de 2012 001. PROVA I Confira seus dados impressos neste caderno. Esta prova contém 50 questões objetivas e terá duração total de 4 horas. Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa. Com caneta de tinta azul ou preta, assine a folha de respostas e marque a alternativa que julgar correta. O candidato somente poderá entregar a folha de respostas e sair do prédio depois de transcorridas 3 horas, contadas a partir do início da prova. Os últimos três candidatos da sala deverão se retirar juntos. Ao terminar a prova o candidato levará somente a capa deste caderno. 24.06.2012 – manhã 123142

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Page 1: Prova de Medicina

Processo Seletivo Medicina

2.º Semestre de 2012

001. PROVA I

   Confira seus dados impressos neste caderno.

   Esta prova contém 50 questões objetivas e terá duração total de 4 horas.

   Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa.

   Com caneta de tinta azul ou preta, assine a folha de respostas e marque a alternativa que julgar correta.

   O candidato somente poderá entregar a folha de respostas e sair do prédio depois de transcorridas 3 horas, contadas a partir do início da prova.

   Os últimos três candidatos da sala deverão se retirar juntos.

   Ao terminar a prova o candidato levará somente a capa deste caderno.

24.06.2012 – manhã

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Page 2: Prova de Medicina

RASCUNHO

RESPOSTA RESPOSTA

01 A B C D E 26 A B C D E

02 A B C D E 27 A B C D E

03 A B C D E 28 A B C D E

04 A B C D E 29 A B C D E

05 A B C D E 30 A B C D E

06 A B C D E 31 A B C D E

07 A B C D E 32 A B C D E

08 A B C D E 33 A B C D E

09 A B C D E 34 A B C D E

10 A B C D E 35 A B C D E

11 A B C D E 36 A B C D E

12 A B C D E 37 A B C D E

13 A B C D E 38 A B C D E

14 A B C D E 39 A B C D E

15 A B C D E 40 A B C D E

16 A B C D E 41 A B C D E

17 A B C D E 42 A B C D E

18 A B C D E 43 A B C D E

19 A B C D E 44 A B C D E

20 A B C D E 45 A B C D E

21 A B C D E 46 A B C D E

22 A B C D E 47 A B C D E

23 A B C D E 48 A B C D E

24 A B C D E 49 A B C D E

25 A B C D E 50 A B C D E

Page 3: Prova de Medicina

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01. Examine a charge.

ESTUDO DIZ QUE METADE

DOS ADULTOS DE PAÍSES

RICOS ESTÁ OBESO!

TÁ VENDO NO QUE DÁ

ESSE NEGÓCIO DE

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA?

(www.acharge.com.br)

De acordo com as informações contidas na charge, é correto afirmar que a distribuição de renda é

(A) contestada pela mulher com base em uma pesquisa.

(B) ironizada pelo homem por meio de uma indagação.

(C) apontada pela mulher como tema de um estudo.

(D) associada com sua própria situação pelo homem.

(E) aprovada dissimuladamente pelas personagens.

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 02 e 03.

RIO DE JANEIRO – Leio na Folha que a obesidade no Brasil subiu 40% nos últimos seis anos. Significa que, hoje, um em cada seis brasileiros usa tamanho GG, geme para experimentar roupa nos cubículos das lojas, se esbofa para dar o laço no sapato, só consegue se enfiar nos jeans se se deitar na cama e vive de dieta. Esse mesmo brasileiro, em 2006, estava abaixo da linha da pobreza, pesava 45 kg e só não morria de fome porque comia calango com farinha.

É tanta prosperidade que eu, acostumado à pindaíba, às vezes até estranho. O futuro, sempre tão prometido, enfim chegou. E o Brasil é hoje um novo-rico, com todos os traços da categoria.

(Ruy Castro. O novo-rico. Folha de S.Paulo, 13.04.2012. Adaptado.)

02. As informações apresentadas mostram um cenário

(A) promissor, já que a magreza e a obesidade não são mais problemas de saúde.

(B) problemático no que tange à saúde, pois a fome ainda grassa no país.

(C) negativo quanto à mobilidade social, praticamente ine-xistente no país.

(D) alentador, pois a vida do homem brasileiro melhorou significativamente.

(E) tenso, em que as esperanças do passado demoram a realizar-se.

03. Na oração – [...] se se deitar na cama [...] – a palavra “se”, na primeira ocorrência, é uma conjunção

(A) comparativa e, na segunda, um pronome apassivador como na frase: “Aluga-se um belo vestido de noiva”.

(B) integrante e, na segunda, uma palavra expletiva como na frase: “Vão-se os amores, ficam-nos as dores”.

(C) condicional e, na segunda, um pronome como na frase: “Ela se orgulhava do diploma conquistado pelo filho”.

(D) concessiva e, na segunda, um pronome recíproco como na frase: “Os noivos se beijaram apaixonadamente”.

(E) causal e, na segunda, um índice de indeterminação do sujeito como na frase: “Vive-se bem nesta pacata cidade”.

04. Leia o trecho do poema Ao desconcerto do mundo de Luís Vaz de Camões.

Os bons vi sempre passarNo mundo grandes tormentos;E, para mais me espantar,Os maus vi sempre nadarEm mar de contentamentos.Cuidando alcançar assimO bem tão mal ordenado,Fui mau; mas fui castigado,Assim que, só para mimAnda o Mundo concertado.

(Lírica de Camões, 1932.)

No poema, o eu lírico focaliza

(A) a busca pela justiça, ideal perseguido racionalmente na literatura de costumes de Camões e que se fortalece na literatura realista.

(B) a desilusão amorosa, situação de sofrimento cujo senti- mentalismo excessivo é retomado posteriormente na literatura romântica.

(C) a contenção sentimental, condição necessária para se viver bem, sendo um ideal renascentista retomado na literatura árcade.

(D) a espiritualidade, sobrepondo-se aos anseios materiais, ideal da literatura clássica que refloresce na literatura simbolista.

(E) a ideia de mundo às avessas, cenário que carrega certos traços do conflito humano que se acentuariam na litera-tura barroca.

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05. João José Bigarella – ou apenas “professor”, como ele pre- fere ser chamado – é um desses homens que o poeta norte- americano Ezra Pound (1885-1972) classificaria como “antena da raça”, por dar sentido a coisas da vida com ra-zoável antecedência em relação aos demais. Como cientista, é daqueles que preferem a honestidade da crítica franca ao silêncio complacente. Em seu campo de pesquisa – a geologia – soube, apesar do sucesso profissional, manter uma simplicidade típica das pessoas que têm qualidade. Aos 88 anos, esse paranaense de Curitiba, nascido em 23 de setembro de 1923, fala sobre seu trabalho pausadamente, mas com nítida paixão latina.

(Ciência Hoje, março de 2012.)

Tomando como referência a noção de “antena da raça” de Ezra Pound, entende-se que João José Bigarella é descrito no texto como um homem

(A) em sintonia com os assuntos relevantes da vida.

(B) de parcas convicções científicas.

(C) alheio a problemáticas relevantes.

(D) de limitado senso crítico.

(E) despreocupado com a própria existência.

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 06 a 08.

Vilela, Camilo e Rita, três nomes, uma aventura, e nenhuma explicação das origens. Vamos a ela. Os dois primeiros eram ami-gos de infância. Vilela seguiu a carreira de magistrado. Camilo entrou no funcionalismo, contra a vontade do pai, que queria vê-lo médico; mas o pai morreu, e Camilo preferiu não ser nada, até que a mãe lhe arranjou um emprego público. No princípio de 1869, voltou Vilela da província, onde casara com uma dama formosa e tonta; abandonou a magistratura e veio abrir banca de advogado. Camilo arranjou-lhe casa para os lados de Botafogo, e foi a bordo recebê-lo.

— É o senhor? exclamou Rita, estendendo-lhe a mão. Não imagina como meu marido é seu amigo; falava sempre do senhor.

Camilo e Vilela olharam-se com ternura. Eram amigos deve-ras. Depois, Camilo confessou de si para si que a mulher do Vilela não desmentia as cartas do marido. Realmente, era graciosa e viva nos gestos, olhos cálidos, boca fina e interrogativa. Era um pouco mais velha que ambos: contava trinta anos, Vilela vinte e nove e Camilo vinte e seis. Entretanto, o porte grave de Vilela fazia-o parecer mais velho que a mulher, enquanto Camilo era um ingênuo na vida moral e prática. Faltava-lhe tanto a ação do tempo, como os óculos de cristal, que a natureza põe no berço de alguns para adiantar os anos. Nem experiência, nem intuição.

Uniram-se os três. Convivência trouxe intimidade. Pouco depois morreu a mãe de Camilo, e nesse desastre, que o foi, os dois mostraram-se grandes amigos dele. Vilela cuidou do enterro, dos sufrágios e do inventário; Rita tratou especialmente do coração, e ninguém o faria melhor.

Como daí chegaram ao amor, não o soube ele nunca. A verdade é que gostava de passar as horas ao lado dela; era a sua enfermeira moral, quase uma irmã, mas principalmente era mulher e bonita. Odor di femina: eis o que ele aspirava nela, e em volta dela, para incorporá-lo em si próprio.

(Machado de Assis. A Cartomante. Contos: Uma Antologia, 1998.)

06. A leitura do texto permite identificar uma temática recorrente na obra machadiana, a saber,

(A) o humanitismo, pelo qual se questiona o papel do homem em sociedade.

(B) a decadência, pela qual se critica a sociedade burguesa de seu tempo.

(C) o triângulo amoroso, pelo qual se explora o aspecto psicológico da traição.

(D) a mulher idealizada, pela qual ela é definida com gran-deza espiritual e moral.

(E) o ceticismo, pelo qual se cria o distanciamento da teoria positivista.

07. Ao reencontrar-se com Vilela, Camilo constatou que

(A) o amigo lhe omitira a informação de que sua mulher era mais velha que ambos, o que o decepcionou.

(B) a descrição que o amigo lhe fizera da mulher era possível de se ratificar naquele momento.

(C) tanto ele quanto o amigo Vilela envelheceram, estando ambos parecendo mais velhos que Rita.

(D) a mulher do amigo, assim como ele, era uma pessoa ingênua na vida moral e prática, ao contrário de Vilela.

(E) o amigo não tinha, como a mulher com quem se casara, a aparência mais velha do que a idade real determinava.

08. Metonímia é a figura de linguagem que consiste na substi-tuição de um termo por outro, em que a relação entre os elementos que esses termos designam não depende exclu-sivamente do indivíduo, mas da ligação objetiva que esses elementos mantêm na realidade. Na metonímia, um termo substitui outro não porque a nossa sensibilidade estabeleça uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam (caso da metáfora), mas porque esses ele-mentos têm, de fato, uma relação de dependência. Dizemos que, na metonímia, há uma relação de contiguidade entre o sentido de um termo e o sentido do termo que o substitui. Contiguidade significa “proximidade”, “vizinhança”.

(Hélio de Seixas Guimarães e Ana Cecília Lessa. Figuras de Linguagem, 1988.)

A passagem do texto de Machado de Assis que exemplifica a definição de metonímia apresentada é:

(A) Os dois primeiros eram amigos de infância.

(B) [...] abandonou a magistratura e veio abrir banca de advogado.

(C) [...] a mulher do Vilela não desmentia as cartas do marido.

(D) [...] que a natureza põe no berço de alguns para adiantar os anos.

(E) [...] e nesse desastre, que o foi, os dois mostraram-se grandes amigos dele.

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09. Pesadelos, crises de raiva, insônia e vários problemas emocionais são sintomas do chamado Transtorno de Estresse Pós-Traumático, que virou uma epidemia nos EUA, com o envio de mais de 2 milhões de homens ao Oriente Médio desde 2001. Só entre os que foram ao Iraque, 12% voltaram com o problema. Por isso, milhões de dólares foram investidos na última década em busca de um tratamento para a doença.

(Galileu, abril de 2012.)

Sem que haja prejuízo sintático e semântico ao texto, os termos em destaque podem ser substituídos, respectivamente, por

(A) o qual e Apenas.

(B) cujo e Até.

(C) onde e Exclusivamente.

(D) do qual e Unicamente.

(E) no qual e Somente.

10. Todo médico e todo enfermeiro que o proce-dimento-padrão para colocar um cateter inclui cinco passos: 1) lavar a mão com sabonete, 2) limpar a pele do paciente com , 3) cobrir o corpo do paciente com pa-nos esterilizados, 4) usar máscara, touca, luva e avental e 5) recobrir a área de .

(Época, 14.11.2011.)

As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respecti- vamente, com

(A) sabe ... anticéptico ... insersão.

(B) sabem ... anti-séptico ... incerção.

(C) sabe ... anti-céptico ... incersão.

(D) sabem ... antisséptico ... inserção.

(E) sabe ... anti-cético ... insersão.

11. As medidas dos ângulos internos de um pentágono estão em progressão aritmética. Sendo o menor dos ângulos igual a 90º, o maior ângulo desse pentágono vale

(A) 108º.

(B) 112º.

(C) 118º.

(D) 126º.

(E) 132º.

12. Um curioso estudo analisou o tempo gasto pelos profissionais de saúde para colocar o estetoscópio pendurado no pescoço na posição funcional de ausculta. As figuras ilustram as duas posições consideradas no estudo.

posição tradicional

posição moderna

Segundo o estudo, a posição moderna é menos eficiente em 1,3 segundos do que a posição tradicional.

Suponha que os profissionais de saúde de um certo país tra-balhem 240 dias por ano e utilizem o estetoscópio 20 vezes ao dia a partir da posição moderna. Se esse país contar com 180 000 profissionais de saúde, cujo salário seja de R$ 100,00 por hora, a quantia desperdiçada, em milhões de reais, em relação à posição tradicional, será

(A) 2,4.

(B) 9,6.

(C) 20,5.

(D) 31,2.

(E) 45,9.

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13. Dados os números complexos z1 = 3 + 4i e z2 = 2 – 7i, o argumento principal do complexo z = z1 + z2 vale

(A) arco-tangente (– 0,6).

(B) arco-tangente (– 0,4).

(C) arco-cosseno (0,6).

(D) arco-cosseno (– 0,6).

(E) arco-seno (0,4).

14. Um posto de saúde conta com uma equipe de enfermagem composta por 8 enfermeiros e 20 auxiliares de enfermagem. Cada um dos 3 turnos de um dia deve ter um enfermeiro e 4 auxiliares. Para promover a interação entre a equipe foi proposto que cada turno sempre seja formado por diferentes funcionários, mesmo que apenas um enfermeiro ou auxiliar seja diferente dos turnos anteriores. No entanto, feitas as contas, constatou-se que o tempo aproximado, em anos, para realizar todas as diferentes combinações é

(A) 9.

(B) 18.

(C) 36.

(D) 45.

(E) 99.

15. Três complexos vitamínicos P, Q e R contêm em sua compo-sição química, para cada 1g, as seguintes unidades de vita-minas A, D e E.

complexos

vitaminasP Q R

A 1 4 5

D 2 0 3

E 3 7 2

Um certo suplemento alimentar deve ser preparado a partir desses três complexos de modo que contenha exatamente 56 unidades de vitamina A, 32 unidades de vitamina D e 49 unidades de vitamina E. Após preparado, a massa desse suplemento, em gramas, vale

(A) 12.

(B) 15.

(C) 18.

(D) 21.

(E) 24.

16. Deseja-se usar a parede lateral fixa de uma casa como um dos 4 lados de um salão de festas de formato retangular. Dispõe- se de material suficiente para construir 20 metros lineares de parede. Sabendo que com esse material a maior área possível de se construir o salão de festas é 50 m2, a medida, em metros, dessa parede lateral fixa é

(A) 4.

(B) 5.

(C) 10.

(D) 5.

(E) 50.

17. Um edifício tem 11 andares e mais um andar térreo. Os dois elevadores desse edifício ficam lado a lado e ambos estão com os indicadores de andar quebrados. A probabilidade, em um instante qualquer, de que um elevador parado esteja no térreo é sempre 50% e todos os outros andares têm uma mesma probabilidade de ter um elevador parado.

Um morador que está no quarto andar “chamou” os dois elevadores ao mesmo tempo. Sabendo que nesse momento os dois elevadores estavam parados em outro piso e que os dois elevadores sobem e descem a uma mesma velocidade, a probabilidade dos dois elevadores chegarem ao mesmo tempo nesse andar é

(A) 18%.

(B) 22%.

(C) 26%.

(D) 30%.

(E) 34%.

18. Para uma manipulação prática, a haste do êmbolo de uma seringa deve ter um tamanho que permita ser segurada pelo polegar e pelos dedos médio e indicador com facilidade quan-do essa está o máximo possível para fora do corpo (também chamado de cilindro por causa de sua forma).

Dado π = 3,1 e supondo que uma empresa fabricante de serin-gas tenha determinado que as hastes de suas seringas ao serem aspiradas (puxadas) percorram uma distância máxima de 10 cm, o raio do corpo de uma seringa, em mm, com capaci-dade de 20 mL será, aproximadamente,

(A) 6,0.

(B) 6,5.

(C) 7,0.

(D) 7,5.

(E) 8,0.

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19. Se um lado de um triângulo mede 3 cm e o seu perímetro é 8 cm, a maior área que esse triângulo terá, em cm2, é

(A) 1,5.

(B) 3.

(C) 6.

(D) 12.

(E) 24.

20. As retas r e s se encontram no ponto P(3,2), formando com o eixo x um triângulo de área 6, conforme mostra a figura.

y

A reta r possui como equação 2x – 3y = 0. A equação da reta s é

(A) 2x + 3y – 12 = 0.

(B) 4x – y + 6 = 0.

(C) 3x – 2y – 6 = 0.

(D) x + 4y + 12 = 0.

(E) x – y – 6 = 0.

21. Leia o fragmento escrito pelo médico e geógrafo Josué de Castro.

De fato, com a extensão territorial de que o país dispõe, e com a infinita variedade de quadros climatobotânicos, seria possível produzir alimentos suficientes para nutrir racional-mente uma população várias vezes igual ao seu atual efetivo humano; e se nossos recursos alimentares são até certo ponto deficitários e nossos hábitos alimentares defeituosos, é que nossa estrutura econômico-social tem agido sempre num sentido desfavorável ao aproveitamento racional de nossas possibilidades geográficas.

(Geografia da fome, 1946.)

A partir do texto, pode-se concluir que as causas relacionadas à fome e à alimentação precária no Brasil estão predominan-temente associadas a fatores

(A) localizacionais.

(B) geográficos.

(C) evolucionistas.

(D) deterministas.

(E) socioculturais.

22. Analise o gráfico relativo à população (%) segundo a zona de residência no município de Londrina (PR).

(Gilberto B. Martin, Luiz Cordoni Júnior e Yara G. Bastos. Aspectos demográficos do processo de envelhecimento

populacional em cidade do sul do Brasil, 2005.)

A evolução da concentração populacional observada está relacionada

(A) ao processo de mecanização do campo, sendo o desem-prego estrutural um agravante ao êxodo rural.

(B) à concentração fundiária, que desencadeia o processo de migração pendular.

(C) ao avanço da fronteira agrícola, que atrai cada vez mais trabalhadores de outros setores da economia para a agri-cultura.

(D) às transformações das técnicas agrícolas, onde a mão de obra humana continua a ser o fator preponderante da produção.

(E) à substituição do homem pela máquina, que amplia o êxodo urbano em razão do desemprego conjuntural.

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23. Leia o fragmento da matéria, publicada em março de 2012.

O fórum de diálogo dos BRICS, bloco formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul, discutirá na semana que vem a possível criação de um banco de desenvolvimento do grupo. O assunto será debatido na IV Cúpula do fórum, em Nova Délhi. A ocasião também marca a primeira visita de Estado da presidente Dilma Rousseff à Índia.

(www.veja.abril.com.br. Adaptado.)

O texto trata de um conjunto de países

(A) com união aduaneira.

(B) de economias emergentes.

(C) de estruturas desenvolvidas.

(D) de mercados tradicionais.

(E) com integração político-regional.

24. Analise o mapa.

PrevalêncIa das taxas de HIv no mundo, 2007

0 1 3 5 10

51

23,5

ausênciade dados

em milhõesde soropositivos

Aids (prevalência em % dos adultos)

(Marie-Françoise Durand et al. Atlas da mundialização, 2009. Adaptado.)

Pela extensão da doença, podemos afirmar que o vírus HIV é considerado uma

(A) endemia, por estar presente em todos os continentes.

(B) pandemia, destacando-se os altos índices da doença no Oriente Médio.

(C) pandemia, com evidência na África Subsaariana.

(D) epidemia, sendo homogêneo o número de casos na Amé-rica Central.

(E) epidemia, sobretudo na África Setentrional.

25. Analise o mapa relativo à densidade demográfica brasileira.

(Maria Elena Simielli. Geoatlas, 2010. Adaptado.)

Acerca dos fundamentos em demografia, pode-se afirmar que o mapa está relacionado com o conceito de população

(A) relativa.

(B) pendular.

(C) absoluta.

(D) total.

(E) economicamente ativa.

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26. Analise o gráfico.

Fases da transIção demográFIca

4

3

2

1

0

pré

-tra

nsi

ção

taxas

(%

)

1.ª 2.ª 3.ª

tempo

natalidademortalidade

(http://educacao.uol.com.br)

O modelo de transição demográfica é uma referência teórica que demonstra as transformações ocorridas na dinâmica po-pulacional. Assim, na primeira fase, as taxas de natalidade são altas, mas as de mortalidade diminuem. Na segunda fase, as duas taxas estão em queda e na terceira fase a queda na taxa de natalidade é maior que a da taxa de mortalidade.

De acordo com o gráfico e conhecimentos geográficos, é correto afirmar que os principais causadores da evolução da transição demográfica são os processos de

(A) êxodo urbano, inchaço rural e diminuição da taxa de mortalidade.

(B) urbanização, planejamento familiar e melhoria nos indi-cadores sociais.

(C) êxodo rural, explosão populacional e inserção da mulher no mercado de trabalho.

(D) emigração, esvaziamento populacional e consequente vazio demográfico.

(E) migração pendular, epidemias e controle de natalidade.

27. Leia o trecho retirado do editorial da revista Política Externa de junho/agosto de 2008.

Há diversas indicações de que se cristaliza entre os estu-diosos das relações internacionais o conceito de que chega ao fim a curta era da unipolaridade que parecia haver sucedido a da bipolaridade quando, em 1989, com a queda do Muro de Berlim, ficou estabelecido, simbolicamente, o fim da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética.

O crescimento econômico de países até agora conside-rados no máximo emergentes, que vem sendo a locomotiva do desenvolvimento global no século XXI, é o principal in-dicador desse ainda incompletamente definido novo arranjo de forças [...].

(Apud Eustáquio de Sene e João C. Moreira. Geografia Geral e do Brasil, 2010.)

O texto refere-se à configuração do espaço mundial contem-porâneo em

(A) Unipolar, demonstrada pela força militar dos Estados Unidos da América e do Japão.

(B) Ocidente e Oriente, simbolizada pelas grandes potências capitalistas e socialistas.

(C) Bipolar, tendo como parâmetro a questão político- ideológica.

(D) Primeiro, Segundo e Terceiro mundos, em razão do desenvolvimento econômico.

(E) Multipolar, pela maior simetria entre potências consoli-dadas e emergentes.

28. Analise a charge.

MOINHOS DEVENTO.

MADE IN CHINA

(www.nanihumor.com)

A charge ironiza o cenário da economia contemporânea mundial e, no contexto do Brasil, remete

(A) à questão do protecionismo de mercado, facilitando acordos econômicos bilaterais.

(B) ao comércio de commodities agrícolas, característico de economias de países não industrializados.

(C) à prática de sobretaxas alfandegárias, que diminui a importação e fortalece a indústria nacional.

(D) ao processo de desindustrialização, causado pela grande entrada de produtos importados.

(E) à guerra fiscal, sendo fatores atrativos industriais as restrições ambientais e a alta carga tributária.

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29. Decano da geografia física no Brasil, o professor Aziz Ab´Saber, falecido recentemente, foi um dos maiores estu-diosos nas áreas de meio ambiente e impactos ambientais decorrentes de atividades humanas. Entre as suas principais contribuições ao estudo da geografia, destacam-se os domí-nios morfoclimáticos, que são

(A) categorias de biomas brasileiros.

(B) tipos de ecossistemas.

(C) associações entre relevo, clima e vegetação.

(D) formações de cobertura vegetacional.

(E) critérios relativos à classificação do relevo.

30. Leia o fragmento.

O intemperismo é o conjunto de modificações que as rochas sofrem ao aflorar na superfície da Terra. Os produtos do intemperismo, rocha alterada e solo, ficam sujeitos aos processos de erosão, transporte e sedimentação, os quais acabam levando à denudação continental, com o consequente aplainamento do relevo.

Os fatores que controlam a ação do intemperismo são o clima – que se expressa na variação sazonal da temperatura e na distribuição das chuvas –, o relevo, a fauna, a flora, e, finalmente, o tempo de exposição da rocha aos agentes intempéricos.

(Wilson Teixeira et al. Decifrando a Terra, 2003. Adaptado.)

A ação do intemperismo em ambientes tropicais, consideran-do, portanto, as condições climáticas, pode ser representada principalmente pelo fator

(A) químico, com o desgaste causado por geleiras.

(B) químico, associado ao processo de lixiviação.

(C) físico, com rasos horizontes pedológicos.

(D) físico, em razão do alto regime hídrico e baixa tempera-tura.

(E) físico, com solos de grande profundidade.

31. O filósofo Platão, discípulo de Sócrates, escreveu sobre o julgamento e a condenação à morte do seu mestre pelo tribunal de Atenas, por volta do ano 400 a.C. Sócrates sustentou, no tribunal, que estava sendo julgado pelo fato de ter dialogado e debatido com muitos cidadãos poderosos de Atenas, entre os quais, um político:

[...] afigurou-se-me que esse homem [o político] parecia sábio a muitos outros e principalmente a si mesmo, mas não era sábio. [...] Então, pus-me a considerar, de mim para mim, que sou mais sábio do que esse homem, pois que, ao contrário, nenhum de nós sabe nada de belo e de bom, mas aquele homem acredita saber alguma coisa, sem sabê-la, enquanto eu, como não sei nada, também estou certo de não saber.

(Platão. Apologia de Sócrates, 1969.)

Sócrates disserta nessa passagem sobre a questão do saber, entendendo a filosofia como

(A) conhecimento das origens do mundo visível.

(B) recurso retórico empregado nas assembleias políticas.

(C) demonstração racional da supremacia dos mais fortes.

(D) consciência dos limites do conhecimento humano.

(E) denúncia das imperfeições políticas da democracia.

32. No sistema feudal da Idade Média europeia

(A) o poder político era centralizado e a mão de obra escrava.

(B) a economia era de base agrária e a mão de obra servil.

(C) a sociedade estava dividida em classes e a burguesia constituía a classe dominante.

(D) a Igreja era submetida ao poder econômico e o papa eleito pelos fiéis.

(E) os burgos dominavam o mar Mediterrâneo e as terras pertenciam aos suseranos.

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33. Cera e mel foram sempre na América portuguesa, como na espanhola, produtos típicos de povoações nascentes ou situadas nas fronteiras de um mundo agreste, pois os índios não se cansavam de assolar e desbaratar as colmeias onde as encontrassem.

(Sérgio Buarque de Holanda. Caminhos e fronteiras, 1994.)

O texto expõe um ponto de vista que se aplica a muitas si-tuações do processo de colonização ibérica da América. De acordo com esse ponto de vista, os colonizadores

(A) empregaram o trabalho forçado dos indígenas, visando a exploração dos recursos naturais.

(B) foram vencidos e dominados pelas sociedades tribais, milenarmente instaladas na América.

(C) mostraram aos indígenas americanos que a sua sobrevi-vência estava garantida pela riqueza da terra.

(D) absorveram, devido às circunstâncias, a cultura material da sociedade nativa.

(E) ensinaram os indígenas, pacíficos coletores de drogas do sertão, a depredar a natureza.

34. O abade Emmanuel Joseph Sieyès foi um dos participantes da Revolução Francesa. No início do ano da Revolução, em 1789, publicou o panfleto O que é o Terceiro Estado? O texto de Sieyès referia-se ao setor social formado

(A) pela nobreza tradicional e pela nobreza de toga.

(B) pela burguesia e pelas camadas populares.

(C) pelo alto e pelo baixo clero da Igreja católica.

(D) pela burocracia de Estado e pelos ministros do rei.

(E) pelos cavaleiros medievais e pela alta hierarquia da Igreja.

35. A transferência da corte e da família real de Portugal para o Brasil, em 1808, deu origem a um processo político denomina-do de “inversão brasileira”. De fato, a transferência implicou

(A) no entrave à independência do Brasil, que se transformou na metrópole de um império que se estendia da Europa até a Ásia.

(B) na proibição de impressão de livros e de jornais no Brasil, considerando que o governo português combatia os ideais da Revolução Francesa.

(C) no atraso cultural do Brasil, com a expulsão de pintores franceses e a imposição governamental da cultura barroca dos jesuítas portugueses.

(D) no baixo desenvolvimento econômico do Brasil, cujas riquezas eram utilizadas no esforço de guerra de Portugal contra a ocupação bonapartista.

(E) na construção de um Estado metropolitano no Brasil, fato que particularizou o país no quadro das independências latino-americanas.

36. O filme Rastros de Ódio, dirigido por John Ford, em 1956, representa a dificuldade de fixação da sociedade branca norte- americana em territórios historicamente ocupados por tribos indígenas, no século XIX. O filme mostra a existência de um clima tenso e hostil entre os pioneiros e os indígenas, assim como os ataques dos índios às famílias de agricultores brancos. Rastros de Ódio narra a

(A) incorporação de territórios nas regiões do oeste do país, em um típico movimento de expansão da fronteira, que permitiu o aproveitamento capitalista daquelas terras.

(B) história da escravização dos indígenas por companhias capitalistas constituídas nas cidades norte-americanas da costa leste.

(C) expansão de colônias de imigrantes socialistas na América do Norte, que deram origem a uma sociedade igualitária nas regiões do oeste.

(D) origem da construção de uma sociedade democrática no oeste do país, caracterizada pelo processo de miscigena-ção entre colonos europeus e indígenas.

(E) dificuldade do Estado norte-americano em conter a des-truição do meio ambiente pela agricultura itinerante dos índios das pradarias do oeste.

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37. A cidade do Rio de Janeiro, então capital da República, foi sacudida por uma revolta popular em novembro de 1904. Os revoltosos levantaram barricadas, arrancaram trilhos de bondes e foram violentamente reprimidos pelo governo. Entre os fatores que estão na origem da revolta, pode-se citar a

(A) construção, pelo governo do Distrito Federal, de resi-dências populares nas regiões insalubres e distantes do centro da cidade.

(B) tentativa de banqueiros e industriais da primeira Repúbli-ca de derrubarem os presidentes civis, que representavam os interesses dos cafeicultores.

(C) alta geral dos preços dos produtos importados, dos imó-veis nos bairros populares e dos transportes públicos.

(D) política instituída pelo governo que visava restringir o direito de voto, abolindo o sufrágio universal masculino.

(E) imposição governamental da vacinação da população, que era um dos aspectos da política de higienização da cidade por meio do combate preventivo às doenças.

38. Observe e compare.

Em 1919, o artista francês Marcel Duchamp fez algumas intervenções sobre uma reprodução barata do quadro Mona Lisa, pintado por Leonardo da Vinci entre 1503 e 1507. O procedimento artístico de Marcel Duchamp pode ser enten-dido como uma

(A) demonstração de que a obra de Leonardo da Vinci é pouco apreciada na história do Ocidente.

(B) manifestação de humildade e timidez artísticas em face da técnica insuperável do pintor renascentista.

(C) tentativa de se comparar com Leonardo da Vinci, mos-trando-se capaz de pintar tão bem quanto ele.

(D) referência irônica a uma obra de arte que se transformou numa espécie de objeto de culto.

(E) ação típica da arte acadêmica, que procura divulgar para o grande público os tesouros culturais da humanidade.

39. Acreditara-se que a guerra seria curta, mas no começo de 1915 ficou patente que nada permitia prever seu próximo fim: ora, a Rússia não dispunha de meios para fazer face a uma guerra longa; [...] a inferioridade dos russos em artilharia mostrou-se catastrófica, pois as fábricas podiam satisfazer apenas um terço das necessidades.

(Marc Ferro. A revolução russa de 1917, 1974.)

As dificuldades enfrentadas pela Rússia durante a primeira guerra mundial decorreram, segundo o texto, da

(A) eclosão, no país, de uma revolução burguesa.

(B) recusa do país em fazer alianças militares.

(C) fragilidade de sua indústria bélica.

(D) falta de combatividade de seus soldados.

(E) organização democrática da sociedade russa.

40. [...] a perspectiva de agravamento da recessão na Europa, a esperada estagnação da economia chinesa e o crescimento instável dos EUA criaram um cenário externo desfavorável à economia russa, dependente das exportações de matéria- prima.

(Andrêi Netcháiev. Folha de S.Paulo, 28.03.2012.)

A afirmação contida no texto refere-se à

(A) política implementada pelo governo russo com a finali- dade de alterar a pauta de exportação do país, caracteri-zada pela venda de petróleo.

(B) inadequação das empresas estatais russas à situação da economia internacional, com a emergência dos capita-lismos nacionais.

(C) globalização econômica e pode se aplicar aos países fornecedores de produtos primários, em geral.

(D) comunidade europeia, que está dividida em nações in-dustrializadas, como a Alemanha, e países exportadores de matérias-primas, como a Rússia.

(E) crise cíclica do capitalismo, que derrubou a cotação das ações na bolsa de Nova Iorque e estendeu-se pelas economias americanas e europeias.

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Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 41 a 50.

Can a dirt-cheap diabetes drug fight cancer?

Each year billions of dollars are spent in the search to find new cancer drugs. Very few of these would-be treatments end up being approved by the government and entering widespread use, which makes it all the more intriguing that one of the most promising new cancer drugs in years is, in fact, an old drug. Metformin, as a diabetes drug, was approved by the Food and Drug Administration in 1995, and since then tens of millions of Americans with diabetes have taken it daily to control their blood sugar.

The first hint that metformin might also have anticancer properties came a decade later, when two research teams separately reported that diabetes patients were less likely to develop cancer, and less likely to die from the disease, if they were taking the drug. This news wasn’t entirely surprising: Metformin treats diabetes in part by lowering insulin levels, and several types of cancer – such as those of the breast, colon, and prostate – have been linked to high levels of that hormone. But then, in 2006, researchers in Canada working with breast-cancer cells found that metformin increased the activity of an enzyme involved in tumor suppression, suggesting that the drug might fight cancer by working directly on cancer cells.

These two developments “set off a minor firestorm of interest,” says Pamela Goodwin, M.D., a breast cancer researcher at the University of Toronto. And the pace of research has picked up. At the annual meeting of the American Association for Cancer Research (AACR) in Chicago, researchers presented preliminary results from no fewer than 20 studies on metformin, including some in humans. “I think certainly over the last two or three years that metformin has come to the fore, and people recognize that it has an important role to play,” said Anthony Joshua, a staff medical oncologist at Princess Margaret Hospital, in Toronto, who presented new research at the meeting.

The promising study findings aren’t the only cause for enthusiasm among doctors. Metformin’s decades-long history as a diabetes drug – it entered the U.K. market back in 1958 – suggests that it’s generally safe. It’s also extremely cheap. The U.S. patent on metformin expired in 2002, so the drug is now available in various generic versions that cost just pennies per pill.

(http://us.cnn.com, 05.04.2012. Adaptado.)

41. De acordo com o primeiro parágrafo do texto,

(A) gastam-se milhões de dólares anualmente para a produção de medicamentos usados no tratamento do câncer.

(B) pacientes diabéticos tem menor probabilidade de, tam-bém, terem câncer, de acordo com as pesquisas iniciadas em 1995.

(C) milhões de americanos são, anualmente, diagnosticados com diversos tipos de câncer.

(D) dos medicamentos pesquisados como possíveis tratamen-tos para o câncer, poucos são os que passam a ser usados regularmente.

(E) a metformina está aprovada para o tratamento do câncer pela Food and Drug Association desde 1995.

42. No fragmento do segundo parágrafo – The first hint that metformin might also have anticancer properties – a palavra might expressa a ideia de

(A) obrigação.

(B) conselho.

(C) habilidade.

(D) condição.

(E) probabilidade.

43. O segundo parágrafo do texto deixa claro que

(A) os resultados das duas pesquisas divulgados em 2005 não chegaram a surpreender totalmente a comunidade científica.

(B) as pesquisas realizadas no Canadá em 2006 corroboraram o fato de que a metformina, realmente, reduz os níveis de insulina.

(C) desde 1995 sabe-se que a metformina afeta as enzimas que atuam nas células cancerígenas, especialmente nos casos de câncer de mama.

(D) a redução dos níveis de insulina no organismo pode aumentar o número de células cancerígenas de diversos tipos de câncer.

(E) as pesquisas canadenses de 2006 indicam que a redução da insulina induz à formação de enzimas que combatem as células cancerígenas.

44. No trecho do primeiro parágrafo – Very few of these would-be treatments [...] – a expressão would-be poderia ser substituída, sem alteração de sentido, pela palavra

(A) controversial.

(B) possible.

(C) recent.

(D) unfamiliar.

(E) renovated.

45. Segundo o terceiro parágrafo do texto, pode-se afirmar que

(A) a previsão da comunidade científica é que a metformina deverá começar a ser utilizada contra o câncer em dois ou três anos.

(B) os principais estudos sobre o uso da metformina no tratamento de câncer estão ocorrendo no Canadá.

(C) já há estudos com seres humanos para determinar as possibilidades de uso da metformina no tratamento do câncer.

(D) se as pesquisas a respeito do uso da metformina para o tratamento do câncer fossem mais rápidas, novas patentes poderiam ser requeridas pelo fabricante.

(E) segundo as principais descobertas das pesquisas cientí-ficas, o principal uso da metformina será no tratamento do câncer de mama.

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46. O texto deixa claro que

(A) os laboratórios detentores da patente da metformina poderão ganhar milhões de dólares, se o medicamento vier a ser usado no tratamento de câncer.

(B) somente os casos de câncer de mama, de próstata e de cólon poderão se beneficiar das novas possibilidades de tratamento com a metformina.

(C) uma das principais vantagens da metformina é sua segu-rança, uma vez que já é utilizada há muitos anos.

(D) as possibilidades de tratamento de câncer com a metfor-mina estão praticamente confirmadas desde a conferência da AACR, realizada em Chicago recentemente.

(E) a Food and Drug Administration, conhecida como FDA, deverá aprovar o uso da metformina para tratamento de câncer em cerca de dois ou três anos.

47. In the sentence from the third paragraph – And the pace of research has picked up. – the highlighted form can be replaced, with no change in the sense of the sentence, by

(A) taken up.

(B) been established.

(C) been put in order.

(D) set off.

(E) gained speed.

48. Uma das razões do entusiasmo da comunidade médica com as pesquisas sobre o uso da metformina para o tratamento do câncer é

(A) seu baixo custo.

(B) a rapidez dos resultados.

(C) a patente ser americana.

(D) sua eficácia para todos os tipos de câncer.

(E) sua aprovação pela FDA.

49. Ao utilizar a expressão no fewer than na frase do terceiro parágrafo – researchers presented preliminary results from no fewer than 20 studies on metformin – o autor do texto indica que

(A) pensa que os estudos estão adiantados.

(B) o número de pesquisadores poderia ser maior.

(C) há dez estudos sobre cada um dos dois focos principais.

(D) considera o número bastante expressivo.

(E) os estudos preliminares serão seguidos por outros.

50. The highlighted word in the sentence fragment from the third paragraph – who presented new research at the meeting. – refers to

(A) Princess Margaret Hospital.

(B) Anthony Joshua.

(C) Toronto.

(D) Pamela Goodwin.

(E) American Association for Cancer Research.

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