projetos escolares - creche

7
E H R c PROJETO ESCOLA Ëei".,,it."** CRE Papinha na medida certa, Aprenda a incluir as Íibras no cardápio dos pequenos de forma equilibrada:

Upload: karen-sacchetto

Post on 24-Mar-2016

219 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Ano 4 - n° 24, p. 22-26 PEQUENAS FERAS - Entenda porque crianças fofas, de repente, passam a ter comportamentos agressivos e saiba como lidar com a situação em sala de aula

TRANSCRIPT

Page 1: PROJETOS ESCOLARES - CRECHE

EH

Rc

PROJETO

ESCOLAËei".,,it."** CRE

Papinha na medida certa,Aprenda a incluir as Íibras no cardápiodos pequenos de forma equilibrada:

Page 2: PROJETOS ESCOLARES - CRECHE

l

' .&

I

, \ \

{4 'e

i . "*."' ...--.^I '

Entenda por que criançasfofas, de repente, pasõam a t€rcomportamentos agressivose saiba como lidar com asituação em sala de aula

àdolescência já lem sur1âmâ diante dos âdultos,âpelidâdi ati de "âborrecénci.ì'. É uma tase em qrcos Jovcns testam linÌites,

Iquercm quebfâf pâdróes, baffeiràs, ganlìare mosiraf independência. Umr fâse €mque eÌes deiÌanì de sercriançâs pâfà ser€Ìnadultos, não s€ndo, no cntanto, n€tì umacoisa, nem outfâ Quem lida com cfiânçaspequenas acreditâ €star longe dos problemas dessa fâse, mas não é bem âssim.Nem sempre os p€queninos são fofos,meigos e câfinhôsos. EÌes iambémestão se desenvoÌvendo, pâssàndo por fâses e 1ìá um pefiodo enque essâs mL,dãnças podem gerâlcomportâmentoshesperados. ì

Os 'teffible twos" já faz€mparie dâ Literatura e são ví,en-ciâdo por muìtos pais € professo,res. A pedãgoga Karen KâufnânnSâcchetto o define como "o fânosocomportâmento de birrà extfemada'lAssim como é indicado com os Jovens,Kàren destâca a n€cessidâde dê o adulro seposjcionãr diante desse comportamentoda criãnça. "S€ isso não ocorrer, o p€quenopodê traDsÍormar a vida dâ faniÌiâ em umvefdâdeiro inferno. A criânça t€sta o têm

Page 3: PROJETOS ESCOLARES - CRECHE

.:'i,ffi'f'r'ü ''

po todo, busca seu espâço e tentâ impof suas vontades.Se os âdultos pefmitem que elâ se imponha, a peque-na se tofnârá umâ vefdâdeifa imp€fadora'l €xplicâ €lâ,r ìenando pa à u- pÍoblêma r indà -àror. 'O nao quedeveria ser pfoferjdopeLos pais, é pronunciado pelos pe-quenos que, neste cenário, tofnâ-se um contestador. Sen"o enfrênràdo. mà. à Í ênÌe à í í iâ \ . oodera apresentar o DDÕ (Djstúrbjo Desaflador Opositor)".

Mas antes de enffentaf acriânça, é pfeciso€nt€ndê-lâ para saber diferenciâf quais comportâmentos faz€mparte de seu deìlenvoÌvimento, quais esião relacionadosa algJm probìe-à que etâ "endo enÍ enr.do e quai.podem ser vistos como além do limite e requ€rem umcujdado especial, talvez até com o auxÍlio de um profis,sionâl especializado, pois a agressividad€ infantil, comoexpÌicâ Ì(aren, é um âssunto abrangente e tem suas ral-zes desde o inlcio das relâções infantis.'Ao abordarmoso tema é importante saber discernif o qu€ é inerente àfaixâ etária e o que está forâ dos padrôeíl orienta.

ÊrúeadoComo ensinou leân Piâg€t, o desenvolvimento cog,

nilivo pode ser clâssiÂcado em divefsas etapas. Até osdois anos, âs cfiançâs €stão trânsitando entr€ o peíodosensório-motor, lase em que a c.iança se uiiÌiza basica-mente dos sentidos para conhecer o mundo e em quetudo âcontece por feÍlexos, tudo vâi à boca. Nas pala-vras de Vâniâ de Alm€ida Salek, em seu ìivro 'A cfiançaaté 4anos' ia bocaé, por €xceléncla, o órgàoque permiteâo bebê entrâr em contato direto com o mundo. "Os be-bêslevamobjetos àboca e os mord€m principalmentequândo os dentes começâm a nascer - parâ expÌorá-Ìos,sentir seu sabor e suâ texturâ'.

A pedagoga Kâren acrescenta o fato de que se tra-ta de uma fase em que a criança ainda nâo domina allnguagem verbal e a linguagem corporal âcabâ sendo-ai" ef , renle. 'Quando o.o' re um. rordrda, purào ouempüfrão, erroneamente se rotula, à prjori, como atoagressivo, o que muitasvezes é uma tentatjva de mârcarterfitório e se comunicar".

\estd íase dté o. dor, ano" de idade à., i .nça etâmbém egocêntrica e acredirâ que o mundo Íuncio-na e existe em funçâo delâ. Assim, umâ dâs prim€irasmâneiras d€ r€lacionamento é a dìsputâ por objetos oupêlâ. .en\ ;odealguemquer;do- .omoà màe.opaioLo professor. 'A intençâo dâ cr iânça, âo mofdef ou em-purrar, é obter o mais rápido possivel âqrLele objeto dedesejo, já qu€ não consegue verbâlizâr com fluênciâ1expÌica Karen. Além disso, outrâs ocor!ências, como achegada de um novo âmigo ao grupo, podem servistascomo uma ameaça, e â mordida, neste caso, serve pâramostfar que já há âlguém "no pedaço", dono do afetoda professora.

Vânia rambém vê como nâturâl esse egocentrismotipico dâ criânçâ nestâ fãixa etáriâ. Ela €xplicâ que o

b€bê que tem €nlre um e dois anos "€srá muito mais Ln-teressado em si mesmo e em suas conquisras do qu€ nâspessoas, incÌuindo-se nessa categoria outrÂs criânças'l"De modo geral, as crianças ignoram-se umas às outrâse não percebem com clareza a €xistênciâ do outro, nemdistingu€m muito bem o que se passa dentro ou forade1a... Algumas vezes, os col€gas pod€m ser considerâ-dos brinqu€doíobj€tos curiosíssimos, pois também semovem, fazem baruÌhos € reag€m d€ maneiraveementequando explorados com a boca... e os dentes".

Vânia segue explicando que descobrir que ao sermordida a outra criança r€age e que os aduLlos tâmbéms€ mobilizam, pode se transformar numa diveflida ex-periência, convidando a repeiiçôes. lsso explica o âtotào Lomum e. "o mecmo tel Í ìpo. lonrê de píeocupàçãodos professores e pâis: a mordida entre os pequenos.

Ì<aren âcrescenta, ainda, casos em que âs famlliâsbrincam d€ dar p€quenas mordiscadas de câfinho, a"beijordida'l Nâ escola, a criânça íeproduz o "carinho"nos amiguinhos, porém, por não ter noçáo da forçâ ma-xilar que possu€n, machuca, no lugar de afâgâr, e acâbasendo punida por algo qu€ não compreende,

A falta de maturidade emocional também pode re-sultar €m comportâmentos agressivos. A criançâ pe-quena não sâbe, ajnda, lidar com as frustrâçóes, comaÉ angústias e com o fato de ser contrâriada em suâsvontades, e âcaba mânifestando ess€s sentimentos deuma forma explosjvã, Cabe aos adultos que a todeiâm irinserindo ess€ discernimento dia após dia, com firmeza,diálogo e exemplo.

Essa faixa dos dojs anos de idade é também um perlodo de grandes mudanças, quando â criânça passâ â tervoniâdes próprias, pois começa a se perceber como indi-v{duo. Sendo âssim, quer fazer suas própriâs escolhas e,pârâ isso, contrafia as dos pais, ao mesmo t€mpo emquenão tem discernimento e nem maturidade para decidirporsi só, o que gera um grande conflito. Qualquer s€m€-lhançâ com â adolescéncia, não é mera coincidêncial

De formâ indiretâ, alguns distúúios d€ aprendizâgempodem resultar em comportamentos agressivos, Comoexplica I(aren, 'tÌes não influenciam nâ âgressividade,mas algLrns distúrbios têm como cârâcterÍstica inerentea impulsividade, que pode resuÌtâr em compoftamentosagre.siros Em ouÌ-o' momento5. o íaro de o aÌuno vivercom uma diflculdade e náo se ent€nder, pode fâzer comque eLe re.pond. com um comporràmento àgressivo.

O sexo dâ criânça, indireiamente, tâmbém tem re-lação com â €xpressáo dâ âgressividade. "Viâ de fegra,os meninos têm umâ tendência maior a se expressarpor meios fisicos. Nã âdoÌescência isso Íìcâ mais cÌaro.Enquanto os meninos partem muitas vezes às vias defâto brigando e Ìuiândo, âs meninâs preferem ferÌr asoulras moralmente, inventândo mentiras, difamando,fâzendo intrigas, fofocâs e âtingindo-âs por meio davlolência morâl", relâta Kâren.

't'Ìij,,;"t

Page 4: PROJETOS ESCOLARES - CRECHE

Há cfianças, âindã, que vão além de agfessão com osoutros e nâ tentãtiva de châmâr â âtenção pâssâm â seautoâgredir, compoflâmento que pode tef dif€rentes râ-ízes, como explicâ a pedâgogâ, "desde distúrbios do d€-senvolvimento, como d€sordens do €spectfo do âutjstâ,até umã ação com conotâção puramente social, comochamar a atenção, pâssando por qüadros de d€pfessão'l

goííorr.b o poq|reoo íoíoTudo isso mostra qLLe uma criança de dois anos que

morde esporadicamente pode ser considerada d€nlrodos padrôes. O problema pâfa este caso, como para di-versas outras sitüaçõ€s, éo excesso. "lsso não quer dizef,no entanto, que porqÌÌe é uma ação esp€rada não deve-mos intervir. Há que se extinguir o comportâmento .

Vâniâ destaca â importânciã d€ entender e compre-ender que esse comportamento é uma caract€ística d€determinâdafase do desenvolvimento infantil, para qu€nâo se alribua rótulos às crianças que d€senvolv€m essâcaracterlstica, como f€ia, mâlvâda etc. Mas, obs€rva elaem suâ pubÌicâçáo, "compreender, porém, nâo é o mes-

Segundo eÌa, "o edìrcador deve intervir sempre, depreferência antes que a mordida âconteça, tendo o cui-dado de nao dr,cr imrr a ' ou . ,olr Ì do gÌupo a Lr irnçaque morde. Acontecido o incid€nle, a educadora d€ve

atender, em prjm€iro lugâr, a criança que Levou a n1or-dida, e somente d€pois chamâr a at€nçâo daquela quemordeu, explicando, em poucas palavras, por que aque-le comportamenro é inadequado'.

Karen tâmbém orienta à intervençâo. Segundo €la,quando umâ criançâ morder ou agredir a outra, mermoque ela aindr náo .e,omunique verbdìsáfio mostfârque aqueÌa conduta não é aceitâ nogrupo."E r€comendado que acriança seja tifada dabrincadeirae âfastadâ com lìfmeza da turma.

O ãdulto deve abâixaf-se em sua altura, oÌhá-lâ emseüs oÌhos, descrever a situação ocorridâ e pontuarcomo deverjâ ter sido'l €nsina elâ eÌemplifrcândo comoseriã ess€ diálogo: "Você empurrou o seu âmigo e o mâ-.hucou. \ós .ombrnaÌnoq que não é dêss, màneira queconseguimos as coisâs por aqui, cefto? Então, agorâ,vo é và. f rcâí Íorà da br incrdeiíâ porqJe não fez .omocombinamos", lsso pofque, se a criança agfessora temsucesso em conseguif o qÌre quef, seja mordendo ou em-purfando, e não é punjda por isso, saberá que da próxima vez podefá utilizar a mesma €suatégia,

O diálogo claro e difeto é muito importante porque ascfiânças pequenas ainda não sabem o que é empatia, ouseja, náo conseguem se colocâr no lugar do outro, Entáo,o âduÌto precisa descrev€r âs situaçõ€s, sentimentos ecompoftamentos para qlle elas compreendam e modi

fiquem seus próximos âtos, Noentanto, esse diálogo deve conterum misto de firmeza e an1or.

olhar nos oÌhos, fâlar de fof-ma dura, mas sem gritar € ten-do o cuidado de náo expor ouhurnilhar a criança, deixandocÌaro que o desagrado restringe-se apenas àquela atitud€ erradae não à criança em si, faz pârte

A inlervençâo imedÍata tam-bém é importante para dar oexempLo as ourrâs cfLanças quecompôem o grupo. Se não houverum âduÌto que imponha as regrase limites a situâção podeÍá sair docontrole, poÌs se um aluno agres-sivo consegue o que quef pela lor-çâ e nadâ é fejto, os outros pode-rão usâf â mesma estratégiâ.

A psicóÌogâ e terâpeura decâsâÌ e famíliâ, Miriam Bârros,mostra aindâ como âtividades nodiâ â diâ escoÌar podem âjudar asolucionâf o pfoblemâ. "Os pro-fessores pod€m fâzer uma rodade conversa e fâlar âbeflamentesobre os sentimentos de fâivâ,

Page 5: PROJETOS ESCOLARES - CRECHE

invejâ, frustrâçâo, ciúmes etc., poìs todo mundo sente

O professor deve conversaf sobre o que nâo se podefazer e âjudar âs criançâs â colocar essâ energia pârafora de outrâs formas, pode ser cofrendo, socando âl-mofadâ, chutando um boneco inÍÌável (tipo joâo bobo)etc., menos em outra pessoâ, anlmal ou Planla,

Em casa, as coisâs não devem ser muib diferentes,firmeza e amor devem estar Lâdo a lado no momento deintefvir em um comportamento âgfessivo do pequeno.Se pof um lâdo nâo pode hâver o desequiÌibrio por par-re dos pâis em reiribujr umâ agressão da cfiânça comouÌ,o a o àgres\rvo. seja ú'ico oLr verbàl, rrmbem náopode hâvef fraqueza. Os pais devem fesistir às lágrimâse às cafinhas de chaniagem emocionâÌ dos pequenos eserem lirmes pâra manter os combinâdos.

"se ro gnrâr. ce jogar ao. l 'ãô o- .hurrr o pài ou oirmão â criânçâ ouvir da màe que dâ próximâ vez qu€isso acontecef lìcârá sem descer no parqllinho do prédio,por e\emp o. sso devera ocorrer na reincidèncid. po.s açcrianças testam câda âduÌto que com elas convivem, e seelas encontf âm br€chas pâra manipuláìos certamente iráu,d lds )or r<so. nuncâ âmea.e 'e 'abeq.renàoconsegut-rá cumprir'l illlslra Kafen, explicando que "âo mostrârque as regras existem e devem ser cumpÌidâs sempre, ascrianças aprenderâo que hâvefâ bônus e ônus para cada

Got ró3 do oersÊÉltldode lrrÍoatü

. N;o re(o-hec mento dos eíorço' . Se d , nar,

ça náo é elogiadâ e náo recebe umâ pâlavra deaprovaçào oL um .ànnho pelo que tez.:o bater 'behs,ar Lhula' ou gr i tar. estd bu' .ando de oL-iro modo, â âtenção que não tem.. Nascimento de irmâos.. Separação de pâis.. Mudança de casa ou de escola.. Peídâ ou hosp.(al . /àção de um enle qrel ido oranimal de estjmâção.. ConvÍvio em umdmbienre host i ìou agÌessr\oi. Frustraçâo por ter perdido um jogo..lnveja de âlgìrm colega que tenha aquiÌo que eÌanão possui,. Ser chacotâ, discriminada ou rejeitâda peloscolegas,

' lmaluridade pâra o nivel frequentado nà escolà

combinado cumprido ou descumprido. Se o âdulto perdeotemorde dizer nâo oudefruslrara criânçaâgindo comfirmeza e posicionamento, as crianças compreendem opadráo e sâb€rão que não haverá negociação".

Além disso, o dltâdo "faça o que eu digo, náo façâ oque eu faço" nâo funciona com os p€quenos que agema partif de Inod€Los observados. A forma com â qual ospâis se reLacionam tem influência difeta no compor-tâmento dos pequenos. Mesmo qu€ os Pais não sejâmagressivos com eles, o fsto de serem agressivos um comou outro ou com outros âdllltos já serve de exemPlo.

DiÍe 'enie de en' inai a cr iànçà c ro.rrrolar 'ua Ìairr oufrustrâção é poupá'la de tâis sentimentos. Esses senti-mentos fâzem pârte da vida e pr€cisâm s€r senlidos pafaser.ompreendidos e adminr. t Ìados Poíra' Ìo " cr idnç'pod€ sentjr faivâ. O trabalho, no entanto, consiste emensiná-lâ a expressâr e âdminislrar essa faivâ. Ao ÍãlafcomacrÍança, portanto, o adulto dev€ dizerquesâbequeela está sentindo râivâ, trist€za etc., mãs que não é destamân€ira agfessivâ que elâ deve s€ comportaf. Neste mo-menio, náo âdiântâ discurso, o diálogotem que ser clâro,râpido e d€ fácil ent€ndimento, pois os pequenos se ente-diâm íácjl e logo mudâm o foco de atenção.

Oferecer âtividade em que a criânça possâ expressârseus sentimentos, como desenhâr brincaf ou prâticaralgum esporte, tambémé umâexceiente maneirâ deen_sinála a manifestar seus sentimentos de formâ coniro_lâda e dirigida, já que colocâf â raiva para forâ tâmbémé importante para que â criânça não frque estressâdâ oupasse âté mesmo â manifestar doenças.

,!,:Ì , . :

Page 6: PROJETOS ESCOLARES - CRECHE

Nos casos de autoagressão, aÌém de observâr € in-vestigar as posslv€is causas, no momento da âutoagressão, cono cabeçadas, cutucâdâs ou arranhadas, oâdullo deve rentar distrair a criança, propondo outraatividade, abrâçando-â ou sugerindo algo difer€nt€para fazer com as mãos, como um des€nho ou brincarcom argila, por exempÌo.

Ar.dõod.llíìlú33Se por.um lado o comportamento agressivo pode

ser entendido como parte nalural do desênvoÌvi'mento infant i l , pof outro, hâ qu€ se f icar âtento à in 't€nsidade e drìração desse comportamento, âlém dosatos externos qÌr€ podem estar inf luenciando dúetaou indiretamente na manifestação âgressiva dessacriança. Nas paÌavras de l(aren "umâ cr iançâ maiorque se d€s€ntendâ com um amigo, br igue e âpânheuma única vez, não pode ser rotulada de agressiva,ao passo que umâ cr iança de dois anos que mordevários âmigos, vár ios dias segujdos € mesmo comin!€rvenção dos âdultos não muda seLr comporta-

rempo, pois s€ for umperlodo de um ou dois meses, pofexemplo, pode ser resr.rltado de uma situâçào pontualque a criança eslejâ pâssando, "Ela pode estar €m ummomento d€ transição difÍcil, â perda de um ente que-rido ou de um bichinho de estimaçáo, â separaçáo dospais, o nâscimento de um ifmáo etc.", Ou seja, não háum protocolo de âvâliação, mas a necessidade de umaobservação rotineirâ da criânça € do grupo pârâ detec-tar os per6s agressivos.

Se a siiuâçâo p€rsistir por muito tempo ou pâssardos limiles, osprof€ssores dev€m conversa r com a1ãmi-Ìiâ e orientâìâ â procu!âr Lrm pro6ssional especializâdopâra identificar o qu€ €s!á desencadeandô tal compor-tamento, Os pais, como convivem com s€u filho e estáonatuÌâÌmente envolvidos, muitas v€z€s, têm di6culdade

mento, deve ser inves!igada",Mas isso deve ser avaiiado em um pefíodo Longo d. Aliltúltldodc porltlYó?

e resistência em enxergâr o problema, cabe ao professortenrâr aJuoâr nesse processo,

A agressividâde fâz pârte do nosso repeftório €, emalgumas riiuaçóes, pode â!é ser positjva, Como explicãKaren, o iermo é utilizâdo nâ psicologia ou psicanálisepara se referir a siiuâçôes de pessoas que buscam, pormeio da dor ou da perda, realizar de umâ maneira com-pensatória s€us objeiivos. "Sáo pessoas que brigam e lu-tam pelo que buscam com todâ energia e foco1 diz ela.

PaÍa MÌnam é mJrro impoÌtante que não se suprimaeqrà agreçlrvidàde naç cÌranças. pois é ela "que noc im-pulsionâ pafa realizar coisas, âvânçâr, ir âtrás de objeti-vos, expressar o que nâo gostâmos e tomâr iniciativâ d€tfansfofmâr coisâs qu€ nâo sâo boas parâ nósl

É, como prelere nomear Kâr€n, já que - para eLa -' 'a8re(sÌvidade posit ivd sod Lomo um pâ adolo,â(a(óesde pró-atividâde, determinâção ou perseverança.

I l r.rì

. ' i ,$

Coírìo oel.. Nomeie o sentimento da criançâ, mostrândo que você a compreende, ]nâs deixândo cÌâro qu€ â formâ deexpressálo está erradâ.. ofereçâ alternativas pârâ que â criançâ mânifesae sua râiva, como esportes, desenhos etc.. Fique na alturâ da cfiânçâ, oÌhândo-â nos olhos, com a faLa firme.. Repreendâ-a imediatâmente âpós o ato agressivo, de forma clafã, rápida e objetiva.. Não retribua a agressão infãntil com p€quenos âtos de agressão fGica ou moral,. Mostre que o seu descontentãmento é com àquelâ âiitud€ e não com a criânça em si.. Cumpra os combinados eúâbelecidos, como âs sânçÕes previamente combinadas.. Escolhà sanções posslveis de serem cumpridâs e que t€nhâm reLevància para a criânçâ, como deixálasem brincâr com determinado brinquedo ou grupo durânte um período, deixála de castigo etc.. Tent€ identifrcar e mudâr comportâmentos que possam esrar influ€nciando nas âtitudes da cnança. Procure ajuda de unÌespecialista se a situâção pefsistir, mesmo tomando lodas as atitudes âcÌmâ.

, : i : l

Page 7: PROJETOS ESCOLARES - CRECHE

Ftqt o PoÍ dentro'

primelra InÍâncla por le'o proj€to dê lei pafâ a primeÌra tnfância no Brâsil deve ser

àprprenkdo em 201 I e òera um mãr, u .eg. , pdr.r o de.enrojv lmenroae o ÌJ\ac de 0 à 3 ano. qe .dad". Md. du ra nle .odo o Jnooe rur l . en(rdàdes insr tu icoe, e ONU. que Cerendem: c_u"aod edr.ca\do e, em esper dl . dd pr:mei.d In iàncir remdadorua,(onrr rbu.çoe\ pdrâ a eìàbord, to d. um docümenro que r .endà dêr 'pe( rdovã dd ro(reard" e a. neces, iddde. or\ . r i rn\d. .

Fm runho, por_ elempto, um grupo de , t prr .ame r Ìaresrpos parr( .parem dd pÍmerra erap,r do rrogranã de r .derrnçaÌxecuuva em Deçcnvotv.menro dâ pr i f fe i rd Inr lncrr promov:dopel" ÌundJ!do Mìnd C tr iha routo Vid,gat. f MCjV . o CrnLer onIne Lrevetoprng Chrìd. dâ Unr\ ersrdade de Har \ drd e J pUC-R).apr€senrou uma prcpostâ do projeto, coniendo os princípios queqevem reger d( poÌrLiLas de p, imerra inr;ncr, no Bràsi_

u do.umenro f inal deve incluir os pr"7os c J, Ìerâs, os rc5ponsàvers p€lr i polniLds pubtr .a\ . d e\otuçáo do d.reiro LniveÌ .<araoatendrme.Ìro.àinregraçàodà le8.5. .ào jd exrsrenre otrelnamenro e. . rpaLúàção de profrssronârs de educação e r cr iàçào0e um rundo pâra â pnmeirã jnfância.

. - O objetivo é oficiahzar o comprometimento dos órgáos go,

\err ìamentais. com o-desenvolvrmenro inregraì das cninças cleu e Õ ano9 de ìddde. Compromisso esse, inclusrve, ginal i lado emrede nacronât peta pre,rdente Di lmd Rousçeíno lançâmejÌro o6.cialdô ! rogràma B'd,r tCar i rhoço, fe i ru em ma.o.

Oade eacoatrorsuponepÊdaoóo úodoÀoods Ísmàd6

cr stânÕcedô@af úr ctoiish con

ProíoíoÍ d6 Oói qddua{ão e rooÍdenàdôrproá0dor.odaordmsdòJooo hí, to

NuÍicion srã e sóciã daA0ÉidtrNúÍ rconÀo@lpreidenuÌ Í.om ú

Pedaooqa,êspdoatishem D stúrb 0s.iê

h,rp wwú{aÉirarmmBd.ch6trô

l,titôíâ Thl.trr dr t)[eêh,

PsrdlooaC n[à ormàdã Brodran sbê(11)4506-66i0

sãndra rilriÌâ d. 0. nôsêídèAne e aptube !5i.oD€daoo0asnddo T@yãhoôrom bÍ -

rcoaoôqr ps.opedaqooã€sóeOa|Éhêm

5it'J,'."ï:ïÌfl iLiffi",,l,',,"i191,,,'Éfl 5,smonft reÍep/ìd@h0tmi c0m

Pscolo0à dâSupfl hlarcÈ psicoôoa nlandwwwsupernÌln. a com b

ôpttli,rç

ü*irËli.i*F#ffid:JãT#ïïr$f#fr fr i,xr",s*rji:,r.l"l.j;