projeto teip rumos de mudança ano letivo-2014/15 1.ª...
TRANSCRIPT
Projeto TEIP – Rumos de Mudança
Ano letivo-2014/15
1.ª Monitorização interna
Janeiro de 2015
Índice
Introdução ............................................................................... 1
Sucesso escolar na avaliação interna ................................................ 2
Qualidade do Sucesso .................................................................. 25
Interrupção precoce do percurso escolar ............................................ 30
Indisciplina ............................................................................... 31
Turma aberta ............................................................................ 32
Apoio a Português e Matemática em Itinerância no 1.º C.E.B. ................... 40
Apoio Educativo ......................................................................... 51
Grupos 5+ ................................................................................ 60
Espaço 5+ ................................................................................. 68
Turmas Fator +Sucesso - Português .................................................. 73
Turmas Fator +Sucesso - Matemática ................................................ 77
Assessorias Pedagógicas - Português ................................................ 81
Assessorias Pedagógicas -Matemática ................................................. 84
Educação Pré-Escolar em Itinerância: “Aquém e Além Salas de Vidro” ......... 87
Sensibilização às famílias ............................................................... 95
Sensibilização e partilha de práticas .................................................. 100
R.E.D.E. .................................................................................. 109
Mediação e Acompanhamento ........................................................ 113
Animação de Pátios ...................................................................... 121
Projeto + Atitude ........................................................................ 128
Monitorização e Autoavaliação ........................................................ 130
1 | P á g i n a
Introdução
A elaboração deste relatório constitui um contributo para avaliar a implementação
do plano de melhoria projeto TEIP “ Rumos de Mudança “, considerando os objetivos
previstos, as metas estabelecidas e os impactes expectáveis com a sua consecução.
O presente relatório constitui, igualmente, um instrumento de reflexão sobre: a
avaliação interna do Agrupamento, a indisciplina, o abandono, as atividades
desenvolvidas em cada ação, os resultados verificados, o posicionamento face às
metas estabelecidas e os reajustamentos introduzidos ou a introduzir, em função da
monitorização.
Este documento deve ser visto como um constructo reflexivo, resultante da
compilação e análise de informação recolhida pelos diferentes intervenientes. Nesta
esteira, é um instrumento orientador/regulador da implementação do projeto a que
se refere, não perdendo de vista a concretização dos objetivos a que o mesmo se
propõe.
Assim, o processo de monitorização surge para avaliar não só o produto, no sentido
de quantificar o processo, mas avaliar o processo para entender o produto,
permitindo introduzir as melhorias necessárias. A avaliação numa lógica de
construção de mudança, num processo de crescimento profissional e de progresso na
prestação de um ensino de qualidade.
2 | P á g i n a
Sucesso escolar na avaliação interna
Resultados Globais por ano letivo
Tabela 1 – Resultados do 1.º ciclo
1.º Ciclo do Ensino Básico
N.º total de alunos inscritos
no EB Regular (1)
N.º total de alunos
avaliados no final do 1.º
período (3)
N.º de alunos com
classificação positiva a todas as
disciplinas (3)
Percentagem de alunos com class. positiva
a todas as disciplinas
Classificação média
1.º Ano
151 149 125 83,9% B
2.º Ano
184 176 121 68,8% B
3.º Ano
174 167 137 82,0% B
4.º Ano
159 150 123 82,0% 3,48
Total 1º Ciclo
668 642 506 78,8% 3,48 (*)
(*) Considerando apenas o 4.º ano
Tabela 2 – Resultados do 2.º ciclo
2.º Ciclo do Ensino Básico
N.º total de alunos inscritos
no EB Regular (1)
N.º total de alunos
em situação de retenção
(2)
Taxa de insucesso escolar
N.º total de alunos
avaliados no final do 1.º
período (3)
N.º de alunos com
classificação positiva a todas as
disciplinas (3)
Percentagem de alunos com class. positiva
a todas as disciplinas
Classificação média
5.º Ano
179 45 26,0% 173 84 48,6% 3,26
6.º Ano
151 27 18,6% 145 84 57,9% 3,30
Total 2º Ciclo
330 72 22,6% 318 168 52,8% 3,28
Notas: (1) Excluindo os transferidos, os CEF e os PIEF (2) Excluindo as situações de retenções
por excesso de faltas (3) Incluindo os CEF e os PIEF
3 | P á g i n a
Tabela 3 – Resultados do 3.º ciclo
3.º Ciclo do Ensino Básico
N.º total de alunos inscritos
no EB Regular (1)
N.º total de alunos
em situação de retenção
(2)
Taxa de insucesso escolar
N.º total de alunos
avaliados no final do 1.º
período (3)
N.º de alunos com
classificação positiva a todas as
disciplinas (3)
Percentagem de alunos com class. positiva
a todas as disciplinas
Classificação média
7.º Ano
188 50 27,5% 182 93 51,1% 3,27
8.º Ano
168 59 38,1% 155 62 40,0% 3,10
9.º Ano
160 48 30,8% 156 80 51,3% 3,24
Total 3º Ciclo
516 157 31,8% 493 235 47,7% 3,20
Tabela 4 – Resultados do ensino secundário
Ensino Secundário
N.º total de alunos inscritos
(4)
N.º total de alunos
em situação de retenção
(2)
Taxa de insucesso escolar
N.º total de alunos
avaliados no final do 1.º
período (5)
N.º de alunos com
classificação positiva a todas as
disciplinas (5)
Percentagem de alunos com class. positiva
a todas as disciplinas
Classificação média
10.º Ano
117 10 9,8% 102 46 45,1% 12,58
11.º Ano
103 7 8,1% 86 53 61,6% 13,07
12.º Ano
89 1 1,4% 73 63 86,3% 13,98
Total Secundário
309 18 6,9% 261 162 62,1% 13,21
Notas: (4) Considerando apenas os alunos inscritos em Cursos Científico-Humanísticos (5)
Considerando apenas os alunos inscritos para progressão/aprovação a todas as disciplinas
4 | P á g i n a
Resultados detalhados por Disciplina/Departamento
Departamento do 1.º Ciclo
Tabela 5 – Resultados detalhados para a disciplina de Português – 1.º Ciclo
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Português
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
1º ano 151 149 1.32% 125 83.89%
2º ano 184 176 4.35% 130 73.86%
3º ano 174 167 4.02% 146 87.43%
4º ano 159 150 5.66% 139 92.67%
1º Ciclo 668 642 3.89% 540 84.11%
Tabela 6 – Resultados detalhados para a disciplina de Matemática – 1.º Ciclo
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Matemática
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
1º ano 151 149 1.32% 137 91.95%
2º ano 184 176 4.35% 132 75.00%
3º ano 174 167 4.02% 152 91.02%
4º ano 159 150 5.66% 128 85.33%
1º Ciclo 668 642 3.89% 549 85.51%
Análise dos Resultados por parte do Departamento
O ano de escolaridade que apresenta um maior desvio (cerca de – 18%),
relativamente à meta definida para o ciclo, continua a ser o 2.º ano, em ambas as
áreas curriculares.
Na disciplina de português, a taxa de sucesso obtido encontra-se abaixo da meta
contratualizada para o ciclo em 8,5%. São os três primeiros anos de escolaridade,
5 | P á g i n a
sobretudo o 2.º, que mais contribuem para este desvio, já que no 4.º ano se verifica
uma taxa ligeiramente superior à meta.
Na disciplina de matemática também se verifica um desvio negativo (- 7,1%)
relativamente à meta contratualizada. O 2.º e o 4.º ano são os anos de escolaridade
que mais concorrem para o insucesso.
As principais causas apontadas para os desvios são os problemas de linguagem que
alguns alunos manifestam e a falta de técnicos para os
avaliar/acompanhar/encaminhar, os comportamentos desajustados, associados a
défices de atenção/concentração, a imaturidade de muitos alunos face à
complexidade de alguns conteúdos de matemática e ainda a extensão dos programas,
principalmente desta área curricular.
Face aos desvios verificados, foi delineado aplicar Planos de Atividades de
Acompanhamento Pedagógico aos alunos que manifestaram dificuldades de
aprendizagem, bem como prestar-lhes apoio individualizado em sala de aula, por
parte dos respetivos professores titulares de turma e dar continuidade ao apoio
educativo e ao apoio das ações TEIP.
6 | P á g i n a
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Tabela 7 – Resultados detalhados para a disciplina de H.G.P.
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
H.G.P.
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 171 4.47% 126 73.68%
6º ano 151 144 4.64% 130 90.28%
2º Ciclo 330 315 4.55% 256 81.27%
Tabela 8 – Resultados detalhados para a disciplina de História
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
História
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
7º ano 188 177 5.85% 152 85.88%
8º ano 168 151 10.12% 97 64.24%
9º ano 160 154 3.75% 116 75.32%
3º Ciclo 516 482 6.59% 365 75.73%
Tabela 9 – Resultados detalhados para a disciplina de História A
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
História A
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 12 89.74% 11 91.67%
11º ano 103 25 75.73% 24 96.00%
12º ano 89 27 69.66% 26 96.30%
Secundário 309 64 79.29% 61 95.31%
7 | P á g i n a
Tabela 10 – Resultados detalhados para a disciplina de Geografia
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Geografia
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
7º ano 188
8º ano 168
9º ano 160
3º Ciclo 516
Devido a colocação tardia dos docentes de Geografia, não foram atribuídas classificações
aos alunos no 1.º período letivo.
Tabela 11 – Resultados detalhados para a disciplina de Geografia A
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Geografia A
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 44 62.39% 38 86.36%
11º ano 103 32 68.93% 30 93.75%
12º ano
Secundário 220 76 65.45% 68 89.47%
Tabela 12 – Resultados detalhados para a disciplina de Geografia C
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Geografia C
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano
11º ano
12º ano 89 25 71.91% 22 88.00%
Secundário 89 25 71.91% 22 88.00%
8 | P á g i n a
Tabela 13 – Resultados detalhados para a disciplina de Filosofia
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Filosofia
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 102 12.82% 94 92.16%
11º ano 103 90 12.62% 89 98.89%
12º ano
Secundário 220 192 12.73% 183 95.31%
Tabela 14 – Resultados detalhados para a disciplina de Psicologia B
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Psicologia B
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano
11º ano
12º ano 89 20 77.53% 20 100.00%
Secundário 89 20 77.53% 20 100.00%
Tabela 15 – Resultados detalhados para a disciplina de Economia A
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Economia A
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 15 87.18% 15 100.00%
11º ano 103 11 89.32% 11 100.00%
12º ano
Secundário 220 26 88.18% 26 100.00%
9 | P á g i n a
Tabela 16 – Resultados detalhados para a disciplina de Economia C
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Economia C
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano
11º ano
12º ano
Secundário
Tabela 17 – Resultados detalhados para a disciplina de E.M.R.C.
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
E. M. R. C.
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 81 54.75% 80 98.77%
6º ano 151 79 47.68% 79 100.00%
2º Ciclo 330 160 51.52% 159 99.38%
7º ano 188 119 36.70% 117 98.32%
8º ano 168 97 42.26% 97 100.00%
9º ano 160 106 33.75% 106 100.00%
3º Ciclo 516 322 37.60% 320 99.38%
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 31 73.50% 31 100.00%
11º ano 103 8 92.23% 8 100.00%
12º ano 89 6 93.26% 6 100.00%
Secundário 309 45 85.44% 45 100.00%
Análise dos Resultados por parte do Departamento
As disciplinas que apresentaram desvio negativo face às submetas foram:
História e Geografia de Portugal – 5º ano, com um desvio negativo de 15,72%;
História – 7º ano, com um desvio negativo de 4,72%;
História – 8º ano, com um desvio negativo de 26,36%;
História - 9º ano, com um desvio negativo de 15,28%.
10 | P á g i n a
Causas para os desvios - relativamente à disciplina de História e Geografia de
Portugal do 5º ano, foram referidas dificuldades na recolha e tratamento da
informação, dificuldades na organização do estudo. Além disso, um constrangimento
que se verifica neste ano de escolaridade, e que tem reflexos no desempenho dos
alunos, é o absentismo e o acompanhamento pouco eficiente pelos encarregados de
educação de um grupo significativo de etnia cigana – 11,23%. Na disciplina de História
no âmbito do 3º ciclo, foram assinaladas dificuldades no domínio da leitura e da
escrita, que provocam a incompreensão do que leem e a incorreção do que
respondem, bem como a falta de hábitos de trabalho e pouco empenho nas tarefas
escolares, que resultam no fraco desempenho escolar. Deve também referir-se a
fraca assiduidade e pontualidade dos alunos, o facto destes não se fazerem
acompanhar do material necessário para a sala de aula e não se concentrarem nas
atividades da aula, perturbando constantemente com conversas paralelas, o facto de
não acatarem as ordens de silêncio, nem participarem positivamente nas aulas. Há
também alunos que demonstram interesses divergentes dos escolares ou mesmo
inadaptação à escola, impedindo-os de alcançar resultados minimamente
satisfatórios.
Medidas/estratégias de remediação - para a disciplina de História e Geografia de
Portugal do 5º ano foram apontadas duas medidas: 1 - Recolha e tratamento da
informação, a ocorrer em sala de aula ao longo do 2º período; 2 - Organização do
estudo, que consistirá em elaboração de esquemas, resumos e supervisão dos registos
do caderno diário, a aplicar em sala de aula ao longo do 2º período.
Quanto à disciplina de História – 3º ciclo, foram definidas duas medidas: 1 - Reforço
da vigilância do caderno diário e do trabalho de casa, a efetuar durante o 2º período
em sala de aula e envolvendo o caderno diário, manual e caderno de atividades; 2 -
Avaliação formativa, a aplicar durante o 2º período, passando os testes a serem mais
frequentes e com uma estrutura onde as questões de seleção terão um maior peso
11 | P á g i n a
Departamento de Expressões
Tabela 18 – Resultados detalhados para a disciplina de Educação Física
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Ed. Física
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 15 91.62% 14 93.33%
6º ano 151 22 85.43% 21 95.45%
2º Ciclo 330 37 88.79% 35 94.59%
7º ano 188 184 2.13% 175 95.11%
8º ano 168 93 44.64% 84 90.32%
9º ano 160 156 2.50% 145 92.95%
3º Ciclo 516 433 16.09% 404 93.30%
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 102 12.82% 94 92.16%
11º ano 103 91 11.65% 91 100.00%
12º ano 89 49 44.94% 49 100.00%
Secundário 309 242 21.68% 234 96.69%
Tabela 19 – Resultados detalhados para a disciplina de Educação Visual
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
E. Visual
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 171 4.47% 167 97.66%
6º ano 151 144 4.64% 129 89.58%
2º Ciclo 330 315 4.55% 296 93.97%
7º ano 188 177 5.85% 159 89.83%
8º ano 168 151 10.12% 145 96.03%
9º ano 160 155 3.13% 149 96.13%
3º Ciclo 516 483 6.40% 453 93.79%
12 | P á g i n a
Tabela 20 – Resultados detalhados para a disciplina de Geometria Descritiva A
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Geometria Descritiva
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano
11º ano 103 11 89.32% 9 81.82%
12º ano
Secundário 103 11 89.32% 9 81.82%
Tabela 21 – Resultados detalhados para a disciplina de Educação Tecnológica
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
E. Tecnol.
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 170 5.03% 148 87.06%
6º ano 151 144 4.64% 122 84.72%
2º Ciclo 330 314 4.85% 270 85.99%
7º ano 188
8º ano 168
9º ano
3º Ciclo 356
Esta disciplina encontra-se a funcionar em regime semestral no 3.º ciclo.
Tabela 22 – Resultados detalhados para a disciplina de Educação Musical
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
E. Musical
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 171 4.47% 160 93.57%
6º ano 151 144 4.64% 130 90.28%
2º Ciclo 330 315 4.55% 290 92.06%
13 | P á g i n a
Análise dos Resultados por parte do Departamento
No final do 1º período os resultados escolares nas disciplinas do departamento de
expressões, superaram as submetas contratualizadas para os diferentes ciclos, à
exceção da Educação Tecnológica no 2º ciclo que apresenta um desvio negativo (-
5,08%) e a Geometria Descritiva (- 3,41%).
O desvio verificado na disciplina de Educação Tecnológica, deve-se em parte às
dificuldades no cumprimento das tarefas programadas por parte de alguns alunos.
Estes não se fazem acompanhar dos materiais necessários, evidenciam falta de
hábitos e métodos de trabalho a que acresce a falta de empenho na realização das
tarefas ou mesmo um total alheamento em relação à aula.
O elevado absentismo, designadamente por parte de minorias étnicas e o
acompanhamento pouco eficiente por parte dos encarregados de educação são
fatores que também não contribuíram para a melhoria destes aspetos. Estes
problemas foram sendo monitorizados, quer em reuniões de conselho de disciplina,
quer nas sessões de trabalho colaborativo. Para o 2º período, irão ser propostas
medidas/Estratégias de superação das dificuldades identificadas.
No caso da disciplina de Geometria Descritiva, verifica-se que a taxa de sucesso –
81,82 – está abaixo da meta contratualizada – 86,9. As razões deste facto apontam
para dois fatores: o universo em análise, uma vez que se trata de um número
reduzido de alunos; as dificuldades inerentes aos conteúdos tratados no 1º período
deste nível escolar, já que requererem maior concentração e poder de abstração,
mais estudo e mais atividade prática. Passada esta fase, face à diminuição das
dificuldades e à possibilidade de continuar a resolver exercícios de consolidação, é
de esperar melhores resultados para os próximos períodos já que os alunos que
obtiveram classificações inferiores a 10 estão motivados, são alunos atentos e
dispostos a ultrapassar as dificuldades. Preventivamente irá ser reforçado o trabalho
para casa destes alunos.
Planeamento e articulação - O planeamento a longo prazo e médio prazo foi
realizado por disciplina e os docentes partilharam materiais, utilizando muitas vezes
os recursos eletrónicos para esse fim. O trabalho cooperativo foi regular, com
enfoque na reflexão sobre as práticas, tendo em vista a melhoria da prestação do
serviço educativo.
14 | P á g i n a
Práticas de ensino – As avaliações positivas abarcam diversos aspetos,
designadamente a adequação dos apoios às especificidades dos alunos; a utilização
de metodologias ativas no ensino e nas aprendizagens; a adequação das respostas
educativas às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos, designadamente
através de práticas de diferenciação pedagógica; e a valorização da dimensão
artística do currículo com impacto nas aprendizagens dos alunos.
Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens - As disciplinas
aferiram/aplicaram os critérios específicos de avaliação e utilizaram diferentes
instrumentos de recolha de informação para avaliação dos alunos.
Departamento de Línguas
Tabela 23 – Resultados detalhados para a disciplina de Português
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Português
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 170 5.03% 145 85.29%
6º ano 151 144 4.64% 124 86.11%
2º Ciclo 330 314 4.85% 269 85.67%
7º ano 188 177 5.85% 135 76.27%
8º ano 168 151 10.12% 102 67.55%
9º ano 160 154 3.75% 121 78.57%
3º Ciclo 516 482 6.59% 358 74.27%
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 102 12.82% 96 94.12%
11º ano 103 94 8.74% 91 96.81%
12º ano 89 77 13.48% 72 93.51%
Secundário 309 273 11.65% 259 94.87%
15 | P á g i n a
Tabela 24 – Resultados detalhados para a disciplina de Inglês
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Inglês
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 171 4.47% 144 84.21%
6º ano 151 144 4.64% 118 81.94%
2º Ciclo 330 315 4.55% 262 83.17%
7º ano 188 177 5.85% 150 84.75%
8º ano 168 149 11.31% 121 81.21%
9º ano 160 154 3.75% 130 84.42%
3º Ciclo 516 480 6.98% 401 83.54%
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 84 28.21% 65 77.38%
11º ano 103 80 22.33% 69 86.25%
12º ano
Secundário 220 164 25.45% 134 81.71%
Tabela 25 – Resultados detalhados para a disciplina de Francês
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Francês
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
7º ano 188 177 5.85% 165 93.22%
8º ano 168 150 10.71% 128 85.33%
9º ano 160 154 3.75% 110 71.43%
3º Ciclo 516 481 6.78% 403 83.78%
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 18 84.62% 17 94.44%
11º ano 103 11 89.32% 8 72.73%
12º ano
Secundário 220 29 86.82% 25 86.21%
16 | P á g i n a
Tabela 26 – Resultados detalhados para a disciplina de Literatura Portuguesa
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Literatura Portuguesa
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 16 86.32% 16 100.00%
11º ano 103 14 86.41% 14 100.00%
12º ano
Secundário 220 30 86.36% 30 100.00%
Análise dos Resultados por parte do Departamento
Face aos resultados obtidos nas diferentes disciplinas do Departamento de Línguas
destacam-se os resultados dos alunos do 2º e 3º ciclo do Ensino Básico que são
inferiores às metas contratualizadas.
No 2º ciclo regista-se um diferencial de -3,76% a Português e -6,23% a Inglês; no 3º
ciclo regista-se um diferencial de -16,33% a Português, -7,06% a Inglês e -6,82% a
Francês.
Os alunos apresentam muitas dificuldades ao nível da Leitura e da Educação Literária
o que condiciona e inviabiliza, ao nível cognitivo, o seu desempenho na Compreensão
e Expressão oral, Escrita e Gramática. Por outro lado o incumprimento dos deveres
fundamentais por parte de alguns alunos, como por exemplo, falta de assiduidade e
pontualidade, falta de material, a não realização de tarefas na aula (sendo em alguns
a recusa) assim como a não resolução do trabalho de casa e comportamentos
inadequados condicionaram o bom funcionamento da aula e aquisição das
aprendizagens.
A falta de autonomia é também característica destes alunos que sentem dificuldades
em aplicar os conhecimentos em novas situações. Verifica-se falta de hábitos e
métodos de trabalho, e pouco esforço na superação das suas dificuldades.
Na disciplina de Português, e como estratégias a aplicar para a superação das
dificuldades diagnosticadas, as docentes irão continuar a fomentar a criação de
hábitos de leitura e, nesse sentido, irão continuar a trabalhar em parceria com a
17 | P á g i n a
Biblioteca Escolar, tal como se encontra registado em todos os Planos de Atividades
de todas as turmas do Agrupamento de Escolas, sensibilizando e incentivando os
alunos à leitura e incutindo, nos mesmos, hábitos promotores de leitura. Fomentar-
se-ão metodologias simplificadas e facilitadoras com o objetivo de se combater a
iliteracia. As professoras consideram, igualmente, fundamental que os alunos
cumpram todas as componentes que lhes foram apresentadas na divulgação dos
critérios específicos de avaliação da disciplina de Português, como por exemplo: o
momento formal do oral e as oficinas de escrita. Haverá uma maior valorização da
participação dos alunos, incrementar-se-ão hábitos de trabalho e de estudo,
proceder-se-á a um reforço mais acentuado na verificação dos trabalhos de casa.
Na disciplina de Inglês e Francês as estratégias para a superação das dificuldades têm
como ponto comum o reforço da importância da realização de todas as tarefas
propostas, assim como de todos os instrumentos de avaliação. As docentes irão
continuar a solicitar aos alunos maior participação oral em sala de aula, insistir na
produção de textos escritos, mais controlo sobre os cadernos diários, reforço dos
trabalhos de casa e da sua verificação.
No que concerne ao Ensino Secundário regista-se um diferencial de -5,19% a Inglês e -
0,69% a Francês.
Os alunos registam dificuldades ao nível da aquisição e aplicação de conhecimentos,
compreensão e produção de enunciados escritos e orais, no domínio de vocabulário
fundamental, bem como de conhecimentos de conteúdos básicos da língua
estrangeira que a frequência deste nível requer.
As docentes irão continuar a aplicar medidas que permitam a evolução positiva da
aprendizagem dos alunos. As estratégias para a superação das dificuldades, tanto a
nível da produção oral e escrita serão reforçadas com a solicitação, de forma mais
persistente, do envolvimento dos alunos nas atividades dinamizadas em sala de aula,
incluindo a participação oral, e com reforço na realização dos trabalhos de casa.
As medidas referidas em todos os ciclos de ensino têm também como objetivo
fomentar a construção e o desenvolvimento de uma autonomia crescente do aluno
face à sua aprendizagem (incluindo exercícios de tipologias diversas disponibilizados
na plataforma moodle), motivando os alunos na criação de métodos de estudo.
Entendem as docentes que muitos dos resultados obtidos poderão ser melhorados se
os alunos modificarem a sua atitude face à Escola. Reforçar-se-á o apelo ao
18 | P á g i n a
cumprimento das normas e regras presentes no Regulamento Interno de
Agrupamento. Pretende-se, também, continuar a envolver os Encarregados de
Educação no processo ensino/ aprendizagem, coresponsabilizando-os no sucesso das
aprendizagens dos respetivos Educandos.
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Tabela 27 – Resultados detalhados para a disciplina de Matemática
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Matemática
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 171 4.47% 102 59.65%
6º ano 151 144 4.64% 106 73.61%
2º Ciclo 330 315 4.55% 208 66.03%
7º ano 188 128 31.91% 84 65.63%
8º ano 168 151 10.12% 89 58.94%
9º ano 160 154 3.75% 107 69.48%
3º Ciclo 516 433 16.09% 280 64.67%
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 69 41.03% 45 65.22%
11º ano 103 68 33.98% 46 67.65%
12º ano 89 77 13.48% 67 87.01%
Secundário 309 214 30.74% 158 73.83%
Tabela 28 – Resultados detalhados para a disciplina de M.A.C.S.
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
M.A.C.S.
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 20 82.91% 18 90.00%
11º ano 103 17 83.50% 16 94.12%
12º ano
Secundário 220 37 83.18% 34 91.89%
19 | P á g i n a
Tabela 29 – Resultados detalhados para a disciplina de Ciências da Natureza
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
C. da Natureza
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 170 5.03% 133 78.24%
6º ano 151 144 4.64% 128 88.89%
2º Ciclo 330 314 4.85% 261 83.12%
7º ano 188 177 5.85% 133 75.14%
8º ano 168 150 10.71% 132 88.00%
9º ano 160 154 3.75% 147 95.45%
3º Ciclo 516 481 6.78% 412 85.65%
Tabela 30 – Resultados detalhados para a disciplina de Biologia e Geologia A
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Biologia e Geologia
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 66 43.59% 64 96.97%
11º ano 103 48 53.40% 47 97.92%
12º ano
Secundário 220 114 48.18% 111 97.37%
Tabela 31 – Resultados detalhados para a disciplina de Biologia
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Biologia
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano
11º ano
12º ano 89 32 64.04% 32 100.00%
Secundário 89 32 64.04% 32 100.00%
20 | P á g i n a
Tabela 32 – Resultados detalhados para a disciplina de Hortofloricultura
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Hortofloricultura
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
7º ano 188 177 5.85% 171 96.61%
8º ano 168 151 10.12% 149 98.68%
9º ano 160 154 3.75% 152 98.70%
3º Ciclo 516 482 6.59% 472 97.93%
Tabela 33 – Resultados detalhados para a disciplina de Físico-Química
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
F.Q.
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
7º ano 188 177 5.85% 134 75.71%
8º ano 168 151 10.12% 106 70.20%
9º ano 160 154 3.75% 115 74.68%
3º Ciclo 516 482 6.59% 355 73.65%
Tabela 34 – Resultados detalhados para a disciplina de Física e Química A
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Física e Química A
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano 117 66 43.59% 56 84.85%
11º ano 103 56 45.63% 39 69.64%
12º ano
Secundário 220 122 44.55% 95 77.87%
21 | P á g i n a
Tabela 35 – Resultados detalhados para a disciplina de Química
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Química
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano
11º ano
12º ano 89 18 79.78% 18 100.00%
Secundário 89 18 79.78% 18 100.00%
Tabela 36 – Resultados detalhados para a disciplina de T.I.C.
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
T.I.C.
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
7º ano 188
8º ano 168
9º ano
3º Ciclo 356
Esta disciplina encontra-se a funcionar em regime semestral.
Tabela 37 – Resultados detalhados para a disciplina de Aplicações Informáticas B
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
Ap. Informáticas B
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Secundário / Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano
11º ano
12º ano 89 56 37.08% 56 100.00%
Secundário 89 56 37.08% 56 100.00%
22 | P á g i n a
Análise dos Resultados por parte do Departamento
Na disciplina de Matemática o diferencial no que diz respeito ao 2º ciclo é de -
23,37%. O desvio em relação à submeta tem como causas dificuldades na
interpretação de enunciados, na resolução de problemas, no cálculo mental, nas
operações simples e no raciocínio lógico e abstrato. Salientam-se, ainda, a falta de
atenção/ concentração na realização das tarefas propostas, assim como, dificuldades
em expressar o pensamento matemático. Observa-se que muitos dos alunos são
pouco autónomos na concretização dos exercícios e alguns deles não trazem o
material necessário à realização das tarefas de sala de aula. Detetam- se ainda
algumas atitudes e comportamentos que perturbam o bom funcionamento da aula e a
aquisição de conhecimentos por parte de alguns deles. As estratégias de superação
propostas para este ciclo são: diversificar as atividades dirigidas à interpretação de
enunciados, ao esclarecimento de dúvidas e ao desenvolvimento de capacidades
matemáticas estruturais; responsabilizar os alunos e encarregados de educação pelas
tarefas escolares dentro e fora da sala de aula.
O diferencial em Matemática no que diz respeito ao 3º ciclo é de -25,93%. Os
resultados obtidos, apesar de ainda estarem aquém da submeta contratualizada,
foram satisfatórios para a disciplina. O desvio em relação à submeta tem como
causas dificuldades ao nível da interpretação de enunciados matemáticos, do
domínio de técnicas, procedimentos específicos da disciplina e da linguagem
matemática, da resolução de problemas e do raciocínio lógico e/ou abstrato. Além
destas, os alunos apresentam ainda dificuldades de concentração e atenção, não
participando ativa e organizadamente nas atividades letivas, não respeitando, por
vezes, as normas estabelecidas no Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas.
De uma maneira geral, regista-se, igualmente, falta de autonomia na realização das
tarefas que são propostas pelos professores. As estratégias de superação propostas
são: realização de um maior número de atividades dirigidas ao esclarecimento de
dúvidas e ao desenvolvimento de capacidades matemáticas estruturais; continuar a
diferenciação de estratégias e de tarefas em sala de aula; responsabilização dos
alunos e encarregados de educação pelas tarefas escolares dentro e fora da sala de
aula.
23 | P á g i n a
O diferencial em Matemática no que diz respeito ao ensino secundário é de -13,07%.
Os resultados foram razoáveis para a disciplina. O pequeno desvio em relação à meta
contratualizada deve-se essencialmente às dificuldades que alguns alunos ainda
revelam ao nível da compreensão e interpretação dos enunciados matemáticos, em
procedimentos específicos no domínio da linguagem matemática e dos raciocínios
demonstrativos, dificuldades em relacionar os conteúdos atuais com os lecionados
anteriormente. As estratégias de superação propostas são: apoiar, sempre que
possível, de forma mais personalizada os alunos, diversificar as atividades e tarefas a
realizar em sala de aula e em casa, responsabilizar os alunos e encarregados de
educação pelo empenho na vida escolar.
Na disciplinas de Ciências da Natureza e Biologia não há um desfasamento
significativo (a diferença não é considerável) dos resultados das disciplinas com as
submetas contratualizadas, para cada ciclo de ensino.
Apenas nos 5º e 7º anos se verifica uma ligeira diferença entre os resultados obtidos e
as metas contratualizadas, nas disciplinas de Ciências Naturais.
Estas ligeiras diferenças devem-se a um conjunto de aspetos relacionados com o
elevado número de alunos por turma, o que dificulta o trabalho docente e impede a
implementação de estratégias de diferenciação pedagógica, assim como a realização
de atividades de caráter prático/experimental, indispensáveis às disciplinas deste
conselho disciplinar. Associada a estes aspetos, verifica-se uma crescente
desvalorização do “querer saber”, das aprendizagens, assim como a ausência de
hábitos e métodos de estudo e trabalho, mais evidentes nas mudanças de ciclo.
Apesar da diversidade de estratégias utilizadas pelos professores, a qual continuará a
ser implementada no segundo período, os mesmos irão privilegiar o trabalho a
pares/de grupo e as questões de aula, no sentido de valorizar o trabalho dos alunos e
promover o interesse na aula.
Relativamente á outras disciplinas que fazem parte do departamento de Matemática
e Ciências experimentais, considerou-se que os docentes devem continuar a apostar
na qualidade do sucesso.
Na disciplina de Física e Química o diferencial no que diz respeito ao 3º ciclo é
de -16,95% e ao secundário é de -9,03%. Este diferencial deve-se ao nível de
abstracionismo exigido para a disciplina e, no caso do secundário, ao facto de alguns
24 | P á g i n a
alunos fazerem uma escolha errada de agrupamento. Propõe-se que nas aulas de
turnos o professor seja assessorado por colega da mesmo grupo disciplinar.
Nas restantes disciplinas deste departamento as metas foram superadas tendo os
docentes como objetivo manter a qualidade do sucesso.
Coordenação de Diretores de Turma do 2.º Ciclo
Tabela 38 – Resultados detalhados para a disciplina de Educação para a Cidadania
Ensino / Curso Ano de
escolaridade
E. Cidadania
Nº total de alunos
inscritos
Nº total de alunos
avaliados
% total de alunos não avaliados
Alunos com classificação
positiva
N.º %
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Per.
Básico Regular (incluindo os
PCA)
5º ano 179 170 5.03% 152 89.41%
6º ano 151 144 4.64% 139 96.53%
2º Ciclo 330 314 4.85% 291 92.68%
Análise dos Resultados por parte da Coordenação
Os resultados da avaliação do 1º período apresentam um diferencial positivo de 3,3%
em relação à submeta contratualizada para o ciclo de ensino. Este resultado
justifica-se com a especificidade da disciplina, que confere à participação oral
espontânea, desprovida de qualquer estudo, a obtenção de bons resultados. Os temas
de estudos são bastante atuais e de acordo com as vivências e interesses dos alunos.
25 | P á g i n a
Qualidade do sucesso
Tabela 39 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Português – 1.º Ciclo
1.º Ciclo do Ensino Básico Qualidade de Sucesso - Português
N.º total de alunos avaliados
no final do período
N.º de alunos com nível A/5
N.º de alunos com nível B/4
N.º de alunos com nível C/3
Percentagem de alunos com nível
A/5
Percentagem de alunos com nível
B/4
Percentagem de alunos com nível
C/3
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Ano
149 24 60 41 16.11% 40.27% 27.52%
2.º Ano
176 33 45 52 18.75% 25.57% 29.55%
3.º Ano
167 13 64 69 7.78% 38.32% 41.32%
4.º Ano
150 7 51 81 4.67% 34.00% 54.00%
Total 1º Ciclo
642 77 220 243 11.99% 34.27% 37.85%
Tabela 40 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Matemática – 1.º Ciclo
1.º Ciclo do Ensino Básico Qualidade de Sucesso - Matemática
N.º total de alunos avaliados
no final do período
N.º de alunos com nível A/5
N.º de alunos com nível B/4
N.º de alunos com nível C/3
Percentagem de alunos com nível
A/5
Percentagem de alunos com nível
B/4
Percentagem de alunos com nível
C/3
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
1.º Ano
149 39 66 32 26.17% 44.30% 21.48%
2.º Ano
176 34 43 55 19.32% 24.43% 31.25%
3.º Ano
167 14 72 66 8.38% 43.11% 39.52%
4.º Ano
150 13 52 63 8.67% 34.67% 42.00%
Total 1º Ciclo
642 100 233 216 15.58% 36.29% 33.64%
26 | P á g i n a
Tabela 41 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Português – 2.º Ciclo
2.º Ciclo do Ensino Básico Qualidade de Sucesso - Português
N.º total de alunos avaliados
no final do período
N.º de alunos com nível 5
N.º de alunos com nível 4
N.º de alunos com nível 3
Percentagem de alunos com nível
5
Percentagem de alunos com nível
4
Percentagem de alunos com nível
3
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
5.º Ano
170 6 44 95 3.53% 25.88% 55.88%
6.º Ano
144 6 39 79 4.17% 27.08% 54.86%
Total 2º Ciclo
314 12 83 174 3.82% 26.43% 55.41%
Tabela 42 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Matemática – 2.º Ciclo
2.º Ciclo do Ensino Básico Qualidade de Sucesso - Matemática
N.º total de alunos avaliados
no final do período
N.º de alunos com nível 5
N.º de alunos com nível 4
N.º de alunos com nível 3
Percentagem de alunos com nível
5
Percentagem de alunos com nível
4
Percentagem de alunos com nível
3
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
5.º Ano
171 5 36 61 2.92% 21.05% 35.67%
6.º Ano
144 6 34 66 4.17% 23.61% 45.83%
Total 2º Ciclo
315 11 70 127 3.49% 22.22% 40.32%
27 | P á g i n a
Tabela 43 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Inglês – 2.º Ciclo
2.º Ciclo do Ensino Básico Qualidade de Sucesso - Inglês
N.º total de alunos avaliados
no final do período
N.º de alunos com nível 5
N.º de alunos com nível 4
N.º de alunos com nível 3
Percentagem de alunos com nível
5
Percentagem de alunos com nível
4
Percentagem de alunos com nível
3
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
5.º Ano
171 19 49 76 11.11% 28.65% 44.44%
6.º Ano
144 17 39 62 11.81% 27.08% 43.06%
Total 2º Ciclo
315 36 88 138 11.43% 27.94% 43.81%
Tabela 44 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Português – 3.º Ciclo
3.º Ciclo do Ensino Básico Qualidade de Sucesso - Português
N.º total de alunos avaliados
no final do período
N.º de alunos com nível 5
N.º de alunos com nível 4
N.º de alunos com nível 3
Percentagem de alunos com nível
5
Percentagem de alunos com nível
4
Percentagem de alunos com nível
3
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
7.º Ano
177 6 35 91 3.39% 19.77% 51.41%
8.º Ano
151 7 19 76 4.64% 12.58% 50.33%
9.º Ano
154 2 32 87 1.30% 20.78% 56.49%
Total 3º Ciclo
482 15 86 254 3.11% 17.84% 52.70%
28 | P á g i n a
Tabela 45 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Matemática – 3.º Ciclo
3.º Ciclo do Ensino Básico Qualidade de Sucesso – Matemática
N.º total de alunos avaliados
no final do período
N.º de alunos com nível 5
N.º de alunos com nível 4
N.º de alunos com nível 3
Percentagem de alunos com nível
5
Percentagem de alunos com nível
4
Percentagem de alunos com nível
3
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
7.º Ano
128 15 25 44 11.72% 19.53% 34.38%
8.º Ano
151 9 27 53 5.96% 17.88% 35.10%
9.º Ano
154 17 28 61 11.04% 18.18% 39.61%
Total 3º Ciclo
433 41 80 158 9.47% 18.48% 36.49%
Tabela 46 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Inglês – 3.º Ciclo
3.º Ciclo do Ensino Básico Qualidade de Sucesso - Inglês
N.º total de alunos avaliados
no final do período
N.º de alunos com nível 5
N.º de alunos com nível 4
N.º de alunos com nível 3
Percentagem de alunos com nível
5
Percentagem de alunos com nível
4
Percentagem de alunos com nível
3
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
7.º Ano
177 27 47 76 15.25% 26.55% 42.94%
8.º Ano
149 11 30 80 7.38% 20.13% 53.69%
9.º Ano
154 16 46 68 10.39% 29.87% 44.16%
Total 3º Ciclo
480 54 123 224 11.25% 25.63% 46.67%
29 | P á g i n a
Tabela 47 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Português – Secundário
Ensino Secundário Qualidade de Sucesso - Português
N.º total de alunos avaliados
no final do período
N.º de alunos com classificação entre
18 e 20
N.º de alunos com classificação entre
14 e 17
N.º de alunos com classificação entre
10 e 13
Percentagem de alunos com
classificação entre 18 e 20
Percentagem de alunos com
classificação entre 14 e 17
Percentagem de alunos com
classificação entre 10 e 13
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
10.º Ano
102 0 22 74 0.00% 21.57% 72.55%
11.º Ano
94 3 32 56 3.19% 34.04% 59.57%
12.º Ano
77 4 24 44 5.19% 31.17% 57.14%
Total Secundário
273 7 78 174 2.56% 28.57% 63.74%
Tabela 48 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Matemática – Secundário
Ensino Secundário Qualidade de Sucesso - Matemática
N.º total de alunos avaliados
no final do período
N.º de alunos com classificação entre
18 e 20
N.º de alunos com classificação entre
14 e 17
N.º de alunos com classificação entre
10 e 13
Percentagem de alunos com
classificação entre 18 e 20
Percentagem de alunos com
classificação entre 14 e 17
Percentagem de alunos com
classificação entre 10 e 13
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
10.º Ano
69 5 15 25 7.25% 21.74% 36.23%
11.º Ano
68 8 20 18 11.76% 29.41% 26.47%
12.º Ano
77 4 10 27 5.19% 12.99% 35.06%
Total Secundário
214 17 45 70 7.94% 21.03% 32.71%
30 | P á g i n a
Tabela 49 – Análise da qualidade do sucesso à disciplina de Inglês – Secundário
Ensino Secundário Qualidade de Sucesso - Inglês
N.º total de alunos avaliados no final do período
N.º de alunos com classificação entre 18 e 20
N.º de alunos com classificação entre 14 e 17
N.º de alunos com classificação entre 10 e 13
Percentagem de alunos com classificação entre 18 e 20
Percentagem de alunos com classificação entre 14 e 17
Percentagem de alunos com classificação entre 10 e 13
1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per. 1.º Per.
10.º Ano
84 7 34 24 8.33% 40.48% 28.57%
11.º Ano
80 6 36 27 7.50% 45.00% 33.75%
Total Secundário
164 13 70 51 7.93% 42.68% 31.10%
Interrupção precoce do percurso escolar
Tabela 50 – Interrupção Precoce no Ensino Básico
Ensino Básico
N.º total de alunos
Taxa de interrupção precoce do percurso
escolar (TIPPE)
N.º total de alunos inscritos
no EB Regular
Alunos com grave
excesso de faltas (EF)
Anulações de Matrícula (AM)
Que abandonaram no decurso do ano (A)
Que interromperam precocemente
o percurso escolar (IPPE)
1569 24 1 10 11 0,70%
31 | P á g i n a
Tabela 51 – Interrupção Precoce no Ensino Secundário
Ensino Secundário
N.º total de alunos
Taxa de interrupção precoce do percurso
escolar (TIPPE)
N.º total de alunos inscritos
Alunos com grave
excesso de faltas (EF)
Anulações de Matrícula (AM)
Que abandonaram no decurso do ano (A)
Que interromperam precocemente
o percurso escolar (IPPE)
309 0 3 0 0 0.97%
Indisciplina
Tabela 52 – Ocorrências disciplinares no Ensino Básico e Secundário
N.º total de alunos inscritos
N.º total de Medidas Corretivas
(MC)
N.º total de Medidas
Disciplinares Sancionatórias
(MDS)
N.º total Medidas
Disciplinares (MD)
Medidas disciplinares
por aluno (MDA)
1878 242 53 295 0.16
32 | P á g i n a
Eixo
APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS
Ação
TURMA ABERTA
Caracterização da ação /atividades
Tendo em conta que as taxas de insucesso são significativas nos primeiros anos de
escolaridade, com particular destaque para o 2.º ano, no presente ano letivo, está
a decorrer a ação Turma Aberta na Escola Básica de Coruche. Esta ação é
direcionada a alunos do 1º ano, tendo em vista uma intervenção imediata face às
primeiras dificuldades dos alunos a português e a matemática, apostando assim na
prevenção do insucesso.
Os alunos são oriundos de diferentes turmas e estão organizados por níveis de
aprendizagem.
Alunos do 1º ano apoiados: 10 alunos
Turma A: 4 alunos que formam o Grupo A, sendo que um deles está integrado na
alínea a) do decreto-lei 3/2008 e outro está integrado nas alíneas a),b),d), do
referido decreto;
Turma C: 6 alunos, sendo que 3 alunos formam o Grupo B e outros 3 alunos formam
o Grupo C; dos alunos desta turma, duas alunas (uma integrada no grupo B e outra
integrada no grupo C) estão integradas nas alíneas a) b) e d) do decreto-lei 3/2008;
A ação destina-se a apoiar/acompanhar, em pequenos grupos, alunos que
manifestam dificuldades de aprendizagem a português e matemática sendo difícil
trabalhar no grande grupo (sentem-se perdidos e têm dificuldades em realizar as
tarefas apresentadas, principalmente as que exigem um maior grau de
33 | P á g i n a
concentração e trabalho autónomo). Este apoio funciona numa sala própria e são
os alunos que deixam a sua turma e vão em pequenos grupos, desenvolver um
trabalho de reforço/consolidação dos conteúdos apreendidos na sala de aula. A
maior parte dos alunos, com o apoio individualizado consegue realizar as tarefas
apresentadas mas verifica-se muita dificuldade na compreensão de exercícios mais
complexos (por exemplo: elaboração e leitura de frases mais longas, ditados
mudos, cálculo mental, cálculos com lacunas, …), para além do seu fraco interesse
pela aprendizagem (a maior parte dos alunos apresenta uma fraca expetativa face
à escola).
Funcionamento:
• Grupo A e Grupo B - cada um usufrui de 4h 00m de português e 3h30m de
matemática por semana;
• Grupo C - usufrui de 3h20m de atividades de pré-escolar por semana;
Este apoio foi delineado, em parceria com as docentes titulares de turma, e tendo
em conta a avaliação diagnóstica realizada, onde foram identificadas as principais
dificuldades, de modo a conseguir um apoio adequado e eficaz.
A maior parte das vezes, nos momentos de apoio, o trabalho desenvolvido foi uma
continuação das tarefas da sala de aula, permitindo assim um reforço/consolidação
das aprendizagens em que os alunos sentiam mais dificuldades, ajudando-os a
superá-las ou a minimizá-las, pelo que se considera que o mesmo foi positivo,
apesar da taxa de sucesso ser apenas de 40% (deve-se, em parte, à frequência de 3
alunos que estão a desenvolver um trabalho a nível do ensino pré-escolar).
Na organização do trabalho, na sua maioria elaborados pela docente que leciona a
turma aberta juntamente com as docentes titulares de turma, foi favorecida a
realização de atividades práticas e de manipulação de materiais, privilegiando as
seguintes estratégias:
• Audição de histórias privilegiando a oralidade no reconto das mesmas;
• Incentivo à leitura/identificação e escrita das vogais, ditongos e consoantes
dadas;
34 | P á g i n a
• Jogo de leitura/identificação das letras dadas para consolidar os diferentes sons
das mesmas;
• Construção e ilustração de cartões com as letras dadas;
• Recurso a materiais manipuláveis (letras móveis, cartões, blocos lógicos,
calculador multibásico…);
• Contagens progressivas e regressivas;
• Resolução de problemas privilegiando a explicação e sistematização dos
processos de resolução, contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio e da
comunicação matemática;
• Treino do cálculo mental e de cálculos com lacunas;
• Utilização do quadro interativo;
• Correção individual dos seus trabalhos;
• Utilização de reforço positivo.
No caso dos alunos do grupo C desenvolveram um trabalho a nível do pré-escolar
(grafismos e jogos de manipulação, noção de cores e associação a elementos do
quotidiano, propriedades e localização dos objetos, lateralidade, contagens,…).
35 | P á g i n a
Resultados
Tabela 53 – Percentagem de alunos que atingiram as Aprendizagens Nucleares a Português
Aluno Aprendizagens Nucleares (A.P.)
Português 1.º Período
Percentagem de Alunos que Atingiram as A.P.
1.º Período
A Atingiu
40%
B Não Atingiu
C Não Atingiu
D Não Atingiu
E Atingiu
F Atingiu
G Atingiu
H Não Atingiu
I Não Atingiu
J Não Atingiu
36 | P á g i n a
Tabela 54 – Percentagem de alunos que atingiram as Aprendizagens Nucleares a Matemática
Aluno Aprendizagens Nucleares (A.P.)
Matemática 1.º Período
Percentagem de Alunos que Atingiram as A.P.
1.º Período
A Atingiu
40%
B Não Atingiu
C Não Atingiu
D Não Atingiu
E Atingiu
F Atingiu
G Atingiu
H Não Atingiu
I Não Atingiu
J Não Atingiu
37 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Português no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Português
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Português, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (40%) ficou aquém da meta prevista (em -40%).
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Matemática no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Matemática
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares da Matemática, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (40%) ficou aquém da meta prevista (em -40%).
Análise de resultados
Analisados os resultados obtidos pelos alunos, verificou-se que tanto na área de
matemática como de português o resultado foi negativo, tendo em conta que, dos
alunos apoiados, só 40% alcançaram sucesso face aos conteúdos considerados
nucleares para o 1º ano de escolaridade. No entanto, mesmo não atingindo as
aprendizagens nucleares, alguns alunos fizeram progressos nas suas aprendizagens.
Neste sentido, o apoio na Turma Aberta foi uma mais-valia, tendo em conta que
permitiu um acompanhamento mais individualizado dos alunos e proporcionou
momentos de maior concentração.
Este resultado negativo tem muito a ver com o facto de o apoio ser frequentado
por dois alunos que ingressaram no 1º ano de escolaridade sem praticamente
38 | P á g i n a
terem frequentado o ensino pré-escolar (pouco assíduos). Por outro lado, quatro
alunos apoiados estão integrados no decreto-lei 3/2008, três deles já com
adequações curriculares e outras medidas que parecem não estar a ser eficazes, o
que, só por si, é revelador das suas problemáticas e dificuldades na aprendizagem.
É de referir ainda que alguns destes alunos apresentam um discurso desorganizado,
pobre e com falhas gramaticais, precisando trabalhar bastante a oralidade e a
aquisição de novos vocábulos. Algumas destas dificuldades persistem
principalmente devido às características dos próprios alunos (a maioria é de etnia
cigana e têm poucas vivências), que revelam pouco interesse pela aprendizagem e
pelo seu desempenho escolar (estes valores não são ou são pouco estimulados pela
família), bem como pelo fraco acompanhamento familiar na resolução das tarefas
escolares (pais analfabetos ou que veem a escola como uma obrigação e não como
uma necessidade). Também há a referir a fraca assiduidade (injustificada) por
parte de uma aluna, o que demonstra o fraco interesse pela escola por parte da
família. Acresce ainda referir que a maioria dos alunos revela muita falta de
autonomia e alguns revelam também falta de confiança nas suas capacidades,
desistindo facilmente das tarefas face a dificuldades.
Apesar dos resultados negativos podemos dizer que tendo em conta as dificuldades
e limitações das crianças envolvidas (falta de hábitos de estudo, falta de interesse
pela escola) e o meio em que estão inseridas, podemos considerar os resultados
satisfatórios.
ESTRATÉGIAS DE MELHORAMENTO:
• Estímulo da oralidade, partindo de conhecimentos dos alunos, e aquisição de
novos vocábulos (enriquecimento do vocabulário);
• Desenvolver trabalhos a partir de interesses e motivações/vivências dos alunos,
principalmente a leitura/audição de histórias;
• Utilização de atividades lúdicas e de materiais manipuláveis;
• Maior utilização do quadro interativo e jogos interativos de incentivo às
aprendizagens;
• Incentivo ao cálculo mental e resolução de situações problemáticas através da
39 | P á g i n a
explicitação oral dos procedimentos utilizados;
• Utilização dos recursos da BE/CRE;
• Maior valorização, junto dos restantes colegas da turma, dos pequenos sucessos
dos alunos.
Reajustamentos a Introduzir
Integração de 8 novos alunos, que revelaram dificuldades a português e matemática, passando assim o grupo a ser formado por 16 alunos.
40 | P á g i n a
Eixo
APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS
Ação
APOIO A PORTUGUÊS E MATEMÁTICA EM ITINERÂNCIA NO 1.º C.E.B.
Caracterização da ação /atividades
As ações de Apoio Itinerante nas áreas de Português e Matemática incidem nas
escolas onde se considerou mais urgente intervir.
Este programa de ação pretende dar resposta à implementação das ações do
Projeto TEIP, no sentido de minimizar o insucesso escolar dos alunos do 1.º ano de
escolaridade das escolas:
Escola EB1 da Branca, turma A – 3 alunos;
Escola EB1 da Fajarda, turma A – 4 alunos;
Escola EBI/JI do Couço, turma A – 4 alunos;
Escola EB1 de Santana do Mato, turma A – 4 alunos.
Funcionamento / Horário: 9h às 12:30h – 14h às 16h:
A turma da EBI/JI do Couço, tem apoio uma vez por semana.
Funcionamento / Horário: 9h às 13h – 14:30h às 16h:
A turma da EB1 da Branca, tem apoio duas vezes por semana;
41 | P á g i n a
A turma da EB1 da Fajarda, tem apoio uma vez por semana;
A turma da EB1 de Santana do Mato, tem apoio uma vez por semana.
A ação destina-se a apoiar/acompanhar, alunos que manifestam dificuldades de
aprendizagem a português e matemática sendo difícil trabalhar no grande grupo.
Este apoio funciona numa sala própria e são os alunos que deixam a sua turma e
vão em pequenos grupos, desenvolver um trabalho de consolidação dos conteúdos
apreendidos na sala de aula. A maior parte dos alunos, com o apoio individualizado
consegue realizar as tarefas apresentadas mas verifica-se muita dificuldade na
compreensão de exercícios mais complexos (por exemplo: elaboração e leitura de
frases mais longas, ditados mudos, cálculo mental, cálculos com lacunas, …), para
além do seu fraco interesse pelas aprendizagens (a maior parte dos alunos
apresenta uma fraca expetativa face à escola).
O apoio prestado aos alunos é delineado tendo em conta a avaliação diagnóstica
realizada e as dificuldades identificadas, em parceria, com as colegas titulares de
turma. É importante aferir quais as principais lacunas na aprendizagem das
crianças de modo a conseguir um apoio incisivo e eficaz.
A organização do trabalho realizado no apoio itinerante nestas escolas tem como
referência a utilização de metodologias diversificadas, favorecendo o máximo de
atividades práticas e de manipulação de materiais, tendo sido privilegiadas as
seguintes estratégias:
• Audição de histórias privilegiando a oralidade no reconto das mesmas;
• Incentivo à leitura/identificação e escrita das vogais, ditongos e consoantes
dadas;
• Jogo de leitura/identificação das letras dadas para consolidar os diferentes sons
das mesmas;
42 | P á g i n a
• Construção e ilustração de cartões com as letras dadas;
• Recurso a materiais manipuláveis (letras móveis, cartões, blocos lógicos,
calculador multibásico…);
• Contagens progressivas e regressivas;
• Resolução de problemas privilegiando a explicação e sistematização dos
processos de resolução, contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio e da
comunicação matemática;
• Treino do cálculo mental e de cálculos com lacunas;
• Utilização do quadro interativo;
• Correção individual dos seus trabalhos;
• Utilização de reforço positivo.
Todas estas atividades e estratégias permitiram melhorar as competências globais
dos alunos.
Resultados
Tabela 55 - Percentagem de alunos que atingiram as Aprendizagens Nucleares a Português -
EB1 da Branca
Aluno Aprendizagens Nucleares (A.P.)
Português 1.º Período
Percentagem de Alunos que Atingiram as A.P.
1.º Período
A Não Atingiu
0% B Não Atingiu
C Não Atingiu
43 | P á g i n a
Tabela 56 - Percentagem de alunos que atingiram as Aprendizagens Nucleares a Matemática -
EB1 da Branca
Aluno Aprendizagens Nucleares (A.P.)
Matemática 1.º Período
Percentagem de Alunos que Atingiram as A.P.
1.º Período
A Atingiu
67% B Atingiu
C Não Atingiu
Tabela 57 - Percentagem de alunos que atingiram as Aprendizagens Nucleares a Português -
EB1 da Fajarda
Aluno Aprendizagens Nucleares (A.P.)
Português 1.º Período
Percentagem de Alunos que Atingiram as A.P.
1.º Período
A Não Atingiu
0%
B Não Atingiu
C Não Atingiu
D Não Atingiu
Tabela 58 - Percentagem de alunos que atingiram as Aprendizagens Nucleares a Matemática -
EB1 da Fajarda
Aluno Aprendizagens Nucleares (A.P.)
Matemática 1.º Período
Percentagem de Alunos que Atingiram as A.P.
1.º Período
A Atingiu
100%
B Atingiu
C Atingiu
D Atingiu
44 | P á g i n a
Tabela 59 - Percentagem de alunos que atingiram as Aprendizagens Nucleares a Português -
EB1 de Santana do Mato
Aluno Aprendizagens Nucleares (A.P.)
Português 1.º Período
Percentagem de Alunos que Atingiram as A.P.
1.º Período
A Não Atingiu
25%
B Não Atingiu
C Atingiu
D Não Atingiu
Tabela 60 - Percentagem de alunos que atingiram as Aprendizagens Nucleares a Matemática -
EB1 de Santana do Mato
Aluno Aprendizagens Nucleares (A.P.)
Matemática 1.º Período
Percentagem de Alunos que Atingiram as A.P.
1.º Período
A Atingiu
100%
B Atingiu
C Atingiu
D Atingiu
Tabela 61 - Percentagem de alunos que atingiram as Aprendizagens Nucleares a Português -
EBI/JI do Couço
Aluno Aprendizagens Nucleares (A.P.)
Português 1.º Período
Percentagem de Alunos que Atingiram as A.P.
1.º Período
A Atingiu
50%
B Não Atingiu
C Atingiu
D Não Atingiu
45 | P á g i n a
Tabela 62 - Percentagem de alunos que atingiram as Aprendizagens Nucleares a Matemática -
EBI/JI do Couço
Aluno Aprendizagens Nucleares (A.P.)
Matemática 1.º Período
Percentagem de Alunos que Atingiram as A.P.
1.º Período
A Atingiu
50%
B Não Atingiu
C Atingiu
D Não Atingiu
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
EB1 da Branca
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Português no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Português
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Português, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (0%) ficou aquém da meta prevista (em 80%).
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Matemática no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Matemática
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Matemática, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (67%) ficou aquém da meta prevista (em 13%).
46 | P á g i n a
EB1 da Fajarda
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Português no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Português
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Português, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (0%) ficou aquém da meta prevista (em 80%).
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Matemática no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Matemática
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Matemática, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (100%), ultrapassou em 20% a meta prevista.
EB1 de Santana do Mato
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Português no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Português
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Português, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (25%) ficou aquém da meta prevista (em 55%).
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Matemática no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Matemática
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Matemática, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (100%), ultrapassou em 20% a meta prevista.
47 | P á g i n a
EBI/JI do Couço
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Português no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Português
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Português, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (50%) ficou aquém da meta prevista (em 30%).
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Matemática no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Matemática
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Matemática, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (50%) ficou aquém da meta prevista (em 30%).
Geral
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Português no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Português
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Português, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (18,75%) ficou aquém da meta prevista (em 61,25%).
Número de alunos que adquiriram as aprendizagens nucleares a Matemática no 1.º Ano
18,7% dos alunos do 1.º ano Não Atingiram as metas curriculares a Matemática
80% dos alunos abrangidos pela ação, deverão Atingir as aprendizagens nucleares do Matemática, no 1.º ano.
A taxa de sucesso do grupo do 1º ano (79,25%) ficou aquém da meta prevista (em 0,75%).
48 | P á g i n a
Análise de resultados
Perante a análise quantitativa dos conteúdos adquiridos pelos alunos, durante o 1.º
período, considera-se que o trabalho desenvolvido no âmbito desta ação é bastante
satisfatório no respeitante à matemática e pouco satisfatório no que diz respeito
ao português. De realçar que os conteúdos adquiridos, contabilizados, foram todos
aqueles em que os alunos conseguiram concretizar as atividades ou que ainda
precisam de alguma ajuda para as concretizar com sucesso.
As taxas de sucesso dos alunos apoiados no final do 1.º período não são
satisfatórias, face às lacunas nas suas aprendizagens, nomeadamente no português,
e no desenvolvimento das suas competências básicas, que servirão de alicerce para
posteriormente trabalharem e conseguirem alcançar as competências relativas ao
1.º ano de escolaridade.
Analisados os resultados obtidos pelos alunos, no geral, verificou-se que na área de
matemática os alunos alcançaram um resultado positivo (79,25%) e um resultado
negativo na área do Português (18,75%), face aos conteúdos considerados nucleares
para o 1.º ano de escolaridade. Focando-nos na área do português, devido aos
resultados negativos, interessa realçar que mesmo assim houve alguns alunos com
progressos nas suas aprendizagens embora essa mesma evolução seja mais visível
no pequeno grupo onde o aluno sente mais confiança para expor a suas dúvidas e a
sua capacidade de concentração é maior uma vez que, devido ao reduzido número
de alunos, é possível estar constantemente a incentivar os alunos a desenvolverem
as suas capacidades.
Alguns destes alunos apresentam um discurso desorganizado, pobre e com falhas
gramaticais, precisando trabalhar bastante a oralidade e a retenção de novos
vocábulos. Algumas destas dificuldades persistem principalmente devido às
características dos próprios alunos, que revelam pouco interesse pela
aprendizagem e pelo seu desempenho escolar (estes valores não são ou são pouco
estimulados pela família), bem como pelo fraco acompanhamento familiar na
resolução das tarefas escolares.
De referir ainda alguns constrangimentos pouco abonatórios para as aprendizagens
dos alunos apoiados, como a notória falta de mais tempo de apoio, a falta de um
espaço físico (sala) onde se possa trabalhar com os alunos apoiados fora do
49 | P á g i n a
contexto de sala de aula (situação que é benéfica quando os alunos se distraem
com bastante facilidade), a existência de poucos recursos informáticos
(computadores), que são sem dúvida alguma um factor de motivação e aumentam
a atenção do aluno na tarefa, o pouco ou nulo acompanhamento familiar de alguns
dos alunos e ainda o facto de o apoio não ser sistemático, comprometendo a
sequência na realização das tarefas. Estas são situações que justificam, em parte,
os resultados menos positivos obtidos neste período.
Como balanço final deste período é possível destacar alguns aspetos positivos que
ajudaram a obter estes resultados, nomeadamente a planificação conjunta, uma
boa adesão dos alunos ao apoio, a implementação nas aulas de metodologias
pedagógicas de carácter mais lúdico, mais ativas, diversificadas e mais
motivadoras.
As professoras titulares de turma consideraram o trabalho de apoio extremamente
importante no desenvolvimento das atividades de sala de aula, não só porque foi
um trabalho em equipa em que todas as atividades foram definidas e programadas,
mas também porque permitiu atender ao ritmo e necessidades da turma como um
todo e de cada aluno, na sua individualidade.
De uma forma geral, os alunos revelaram melhorias nos resultados escolares.
Verificou-se, assim, uma evolução positiva, onde os alunos foram superando
algumas das suas dificuldades nas suas aprendizagens.
ESTRATÉGIAS DE MELHORAMENTO:
• Estímulo da oralidade, partindo de conhecimentos dos lunos, e aquisição de
novos vocábulos (enriquecimento do vocabulário);
• Desenvolver trabalhos a partir de interesses e motivações/vivências dos alunos,
principalmente a leitura/audição de histórias e de materiais manipuláveis;
• Utilização de atividades lúdicas;
• Maior utilização do quadro interativo e jogos interativos de incentivo às
aprendizagens;
• Incentivo ao cálculo mental e resolução de situações problemáticas através da
explicitação oral dos procedimentos utilizados;
• Maior valorização, junto dos restantes colegas da turma, dos pequenos sucessos
dos alunos.
50 | P á g i n a
Reajustamentos a Introduzir
Integração de 7 novos alunos, que revelaram dificuldades a português e matemática, passando assim o grupo a ser formado por 22 alunos.
51 | P á g i n a
Eixo
APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS
Ação
APOIO EDUCATIVO
Caracterização da ação /atividades
EBI/JI do Couço/ EB1 do Rebocho
O Apoio Educativo incidiu nas áreas de português e matemática e foi prestado a um
total de 13 alunos do 4º ano, 12 na EBI/JI do Couço e 1 na EB1 do Rebocho. Destes
13 alunos, 3 estão integrados no Decreto-lei nº 3/2008, mas por não beneficiarem
de apoio da equipa da Educação Especial estão incluídos na lista do Apoio
Educativo.
Este apoio foi prestado uma vez por semana, 4h para a turma A e 3h para a turma
D da EBI/JI do Couço e 1h30m para a turma B da EB1 do Rebocho. Decorreu em
pequenos grupos de 3 / 4 alunos, na sala de aula e algumas vezes em sala de
apoio, em articulação com as atividades programadas/planificadas pela docente
titular de cada turma, sempre numa perspetiva de trabalho de parceria e de
respeito pelas diferenças/dificuldades de cada aluno e respetivas necessidades de
aprendizagem, utilizando-se para isso metodologias e atividades
diferenciadas/individualizadas.
52 | P á g i n a
EB da Branca/EB de Santana do Mato
Foi prestado apoio educativo nas escolas de EB da Branca e de EB de Santana do
Mato, num total de 9 alunos de 4º ano (4 alunos na EB da Branca e 5 alunos na EB
de Santana do Mato. Destes alunos 6 têm NEE. Salienta-se que devido ao facto de
existir um elevado número de alunos com NEE, com grandes dificuldades de
aprendizagem a nível do cumprimento do currículo e de se considerar escasso o
tempo de apoio prestado pela docente de Educação Especial, estes alunos foram
apoiados também pelo Apoio Educativo.
O apoio prestado decorreu entre as 9h às 12h30, excetuando-se algumas alterações
ao horário da docente de apoio educativo. No caso do 4º ano foi prestado apoio
uma vez por semana na EB de Santana do Mato e duas vezes semanais na EB de
Branca, repartido com o grupo de 2º ano.
As atividades desenvolvidas com os alunos foram articuladas com as docentes
titulares de cada turma, respeitando as planificações elaboradas para os dias,
procedendo-se à diferenciação necessária.
A docente de apoio educativo aplicou as suas metodologias de trabalho, utilizando
materiais existentes na escola ou construindo e levando materiais considerados
necessários para motivar os alunos e melhorar o seu desempenho. Procurou-se
integrar, sempre que possível, os alunos nas atividades do grupo/turma do seu ano
de escolaridade.
Consoante a necessidade e a planificação da docente titular de turma o apoio
decorreu em pequenos grupos, dentro da sala de aula ou numa sala de apoio.
Os alunos foram apoiados na área de português e de matemática. Pretendeu-se
aperfeiçoar os domínios onde os alunos iam demonstrando maiores dificuldades,
nomeadamente na leitura, escrita, interpretação, cálculo e resolução de situações
problemáticas.
Devido ao elevado número de alunos a necessitarem de apoio educativo o apoio foi
gerido pela docente de apoio em articulação com a docente titular de turma, de
acordo com as necessidades do dia.
53 | P á g i n a
Núcleo Escolar da Fajarda /Núcleo Escolar da Lamarosa/Escola Básica do Biscainho
O apoio educativo decorreu semanalmente em três estabelecimentos de ensino
nomeadamente no Núcleo Escolar da Fajarda, Núcleo Escolar da Lamarosa e Escola
Básica do Biscainho e destinou-se aos alunos do 4ºano de escolaridade com
dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas especiais.
As atividades foram desenvolvidas em articulação com os docentes titulares das
turmas, incidiram nas áreas curriculares de Português e Matemática de acordo com
a planificação diária.
As estratégias utilizadas foram o apoio em pequenos grupos na realização das
tarefas, reforço das aprendizagens, consolidação e aplicação dos conteúdos em
estudo.
A ação decorreu na sala de aula em parceria pedagógica com o docente titular da
turma e/ou em salas de apoio e centro de recursos nos três estabelecimentos de
ensino.
Foram utilizadas metodologias de ensino/aprendizagem diversificadas, dinâmicas
de grupo e utilização das tecnologias de informação e comunicação.
54 | P á g i n a
Resultados
Tabela 63 – Taxas de Sucesso dos alunos apoiados a Português
Taxa de Sucesso
1.º Per.
Escola Turma N.º
Alunos Apoiados
N.º Alunos
Apoiados com Nível maior ou igual a 3
Taxa (%) Taxa
Global (%)
EBJI Couço A 7 7 100.0%
90.6%
EBJI Couço D 5 4 80.0%
Lamarosa C 3 3 100.0%
Branca C 4 4 100.0%
Fajarda A 4 4 100.0%
Santana B 5 4 80.0%
Rebocho B 1 1 100.0%
Biscainho B 3 2 66.7%
55 | P á g i n a
Tabela 64 – Taxas de Sucesso dos alunos apoiados a Matemática
Taxa de Sucesso
1.º Per.
Escola Turma N.º
Alunos Apoiados
N.º Alunos
Apoiados com Nível maior ou igual a 3
Taxa (%) Taxa
Global (%)
EBJI Couço A 7 7 100.0%
81.3%
EBJI Couço D 5 5 100.0%
Lamarosa C 3 3 100.0%
Branca C 4 2 50.0%
Fajarda A 4 1 25.0%
Santana B 5 4 80.0%
Rebocho B 1 1 100.0%
Biscainho B 3 3 100.0%
56 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo
aos Critérios de
Sucesso
Taxa de sucesso a
Português
Taxa de sucesso:
76,9%
Taxa de sucesso superior
a 60% a Português para
os alunos apoiados.
EBI/JI do Couço A taxa de sucesso dos alunos apoiados nas turmas A (100%) e D (80%) superou os critérios de sucesso definidos em 40% e 20%, respetivamente. EB1 do Rebocho A taxa de sucesso do aluno apoiado (100%) superou os critérios de sucesso definidos em 40%. EB da Branca A taxa de sucesso dos alunos apoiados (100%) superou os critérios de sucesso definidos em 40%. EB de Santana do Mato A taxa de sucesso dos alunos apoiados (80%) superou os critérios de sucesso definidos em 20%. Núcleo Escolar da Fajarda A taxa de sucesso dos alunos apoiados (100%) superou os critérios de sucesso definidos em 40%. Núcleo Escolar da Lamarosa A taxa de sucesso dos alunos apoiados (100%) superou os critérios de sucesso definidos em 40%. Escola Básica do Biscainho A taxa de sucesso dos alunos apoiados (66,7%) superou os critérios de sucesso definidos em 6,7%.
57 | P á g i n a
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo
aos Critérios de
Sucesso
Taxa de sucesso a
Matemática
Taxa de sucesso:
72,7%
Taxa de sucesso superior
a 60% a Matemática
para os alunos apoiados
EBI/JI do Couço A taxa de sucesso dos alunos apoiados nas turmas A e D (100%) superou os critérios de sucesso definidos em 40%. EB1 do Rebocho A taxa de sucesso do aluno apoiado (100%) superou os critérios de sucesso definidos em 40%. EB da Branca A taxa de sucesso dos alunos apoiados (50%) ficou 10% aquém dos critérios de sucesso definidos. EB de Santana do Mato A taxa de sucesso dos alunos apoiados (80%) superou os critérios de sucesso definidos em 20%. Núcleo Escolar da Fajarda A taxa de sucesso dos alunos apoiados (25%) ficou 35% aquém dos critérios de sucesso definidos. Núcleo Escolar da Lamarosa A taxa de sucesso dos alunos apoiados (100%) superou os critérios de sucesso definidos em 40%. Escola Básica do Biscainho A taxa de sucesso dos alunos apoiados (100%) superou os critérios de sucesso definidos em 40%.
58 | P á g i n a
Análise de resultados
Escola EBI/JI do Couço / EB1 do Rebocho
A frequência do apoio prestado, durante o 1º período, foi muito fraca, 4 dias em
cada uma das duas turmas do Couço e 7 dias no Rebocho, uma vez que a docente
de Apoio Educativo esteve constantemente em substituição (27 dias) e também
prestou apoio educativo aos alunos dos 2º e 3º ano em 3 escolas (EBI/JI do Couço,
EB1 do Rebocho e EB1 da Azervadinha 2), num total de 48 alunos. Contudo os
resultados obtidos por estes alunos foram satisfatórios, pelo que se manterão as
metodologias/estratégias e todo o trabalho de parceria e articulação com as
titulares de turma.
Escola EBI/JI do Couço: Verificou-se que, na área de português, os alunos apoiados
das turmas A e D obtiveram resultados satisfatórios alcançando uma taxa de
sucesso de 100% e 80%, respetivamente, superando os critérios de sucesso definidos
para este ano letivo.
Na área da matemática, em ambas as turmas, os resultados também foram
satisfatórios com uma taxa de sucesso de 100%.
EB1 do Rebocho: Verificou-se que a aluna apoiada obteve resultados satisfatórios,
alcançando uma taxa de sucesso de 100% em ambas as áreas.
EB da Branca/EB de Santana do Mato
Apesar do período de apoio ter sido curto e não ter sido regular, devido ao facto da
docente de apoio usufruir de uma hora diária de redução para amamentação,
cumprir uma hora diária num JI e da necessidade de se proceder a algumas
substituições noutras escolas, os resultados obtidos foram satisfatórios,
verificando-se que, no final do 1ºperíodo, os alunos se encontravam mais
confiantes e empenhados nas atividades a desenvolver.
Verifica-se uma taxa de sucesso superior aos critérios de sucesso definidos para
2014/2015, pelo que as estratégias a aplicar manter-se-ão.
59 | P á g i n a
Reajustamentos a Introduzir
EBI/JI do Couço/ EB1 do Rebocho
- Aumentar o número de horas de intervenção efetiva da docente do Apoio
Educativo.
- Menos substituições a realizar pela docente de Apoio Educativo.
- Menor número de alunos por docente de apoio.
Núcleo Escolar da Fajarda /Núcleo Escolar da Lamarosa/Escola Básica do
Biscainho
- Aumentar a frequência da intervenção que foi apenas uma vez por semana na
turma da Fajarda e no Biscainho.
60 | P á g i n a
Eixo
APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS
Ação
GRUPOS 5 +
Caracterização da ação
Realização de atividades de educação pré-escolar na EB1 Azervadinha2 (na
localidade dos Montinhos dos Pegos) para alunos de etnia cigana que ingressam no
1º ano sem vivências e aprendizagens que permitam um inicio de escolaridade com
sucesso. As atividades, abrangendo as diferentes áreas e domínios curriculares, são
desenvolvidas em articulação com as turmas regulares, numa perspetiva
integradora e de aproximação a uma escola mais significativa para os alunos e
famílias. Esta ação insere-se na dinâmica "Da Escola ao Bairro e do Bairro à Escola".
Esta ação desenvolve-se através de 2 sessões semanais, em horário letivo, sendo as
atividades desenvolvidas dentro da sala (em contexto de turma) e fora da sala -
átrios e espaço exterior (atividades específicas de educação pré-escolar).
O grupo de alunos para a qual é direcionada especificamente a ação Grupo 5+, num
total de 13 alunos, encontra-se a desenvolver atividades do currículo de 1º ano,
sendo constituído por:
- 3 alunos do 2º ano com participação regular e 2 com participação pontual (uma
das quais com NEE);
- 2 do 1º ano com participação regular e 1 aluna com participação pontual;
- participação de crianças de 5 anos (até 4) dos bairros da proximidade da escola;
- 1 aluno de 4º ano com participação pontual.
61 | P á g i n a
A participação pontual de alunos do 2º ano insere-se essencialmente no
desenvolvimento de atividades de cariz colaborativo (ex: construção colaborativa
da “Roda dos Alimentos”). A participação de alunos com NEE ocorre sempre que
considerado oportuno.
São também desenvolvidas atividades em contexto de turma (envolvendo 18 ou 8
alunos, das turmas A ou B, respetivamente), bem como atividades inter-turmas
(englobando um total de 26 alunos de 1º ciclo). Nestas atividades participam ainda,
a partir do último dia de aulas do 1º período, os 4 elementos do grupo de crianças
de 5 anos, oriundas de grupos de educação pré-escolar do jardim de infância de
Santo Antonino e da EB de Coruche, sendo abrangidos, nestas dinâmicas cerca de
30 participantes por atividade.
As atividades inter-turmas, desenvolvidas em estreita articulação com as docentes
titulares, foram direcionadas essencialmente para a motivação para a
aprendizagem e para a motivação para a leitura, tendo sido criados alguns
contexto para uma abordagem metacognitiva.
Resultados
Tabela 65 – Taxas de Recuperação de Competências
1.º Per.
Área Total de
competências a desenvolver
Aquisições Taxa de Recuperação de Competências por
Área (%)
Taxa de Recuperação de Competências
Global (%)
Formação Pessoal e Social
8 6 75.0%
25.4%
Expressões 9 2 22.2%
Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
13 2 15.4%
Matemática 19 3 15.8%
Conhecimento do Mundo
8 2 25.0%
T.I.C. 2 0 0.0%
62 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Periodicidade de sessões realizadas
2 sessões por semana
Manter a periodicidade de sessões bissemanal
Não existe diferencial / periodicidade bissemanal das sessões
Taxa de aquisição de competências do âmbito da educação pré-escolar
Taxa de aquisição média de competências (alunos de 1º ciclo do Grupo 5+) tendo como base a avaliação diagnóstica inicial
Melhorar taxa de aquisição média competências pré-esc., pelo menos, 15% em relação avaliação diagnóstica inicial
Melhoria da taxa de aquisição de competências com um diferencial positivo de 10,4% em relação ao critério de sucesso estabelecido
Realização de momentos de partilha com as famílias
Realização de 1 momento de partilha com as famílias no âmbito desta dinâmica
Realização de 2 momento de partilha com as famílias
Diferencial negativo de 2 sessões de partilha (atividade não prevista para o 1º período)
Análise de resultados
1.º Critério de sucesso - Manter a periodicidade bissemanal das sessões
Este critério de sucesso foi assegurado, tendo as atividades sido realizadas em duas
sessões por semana, excetuando duas situações pontuais de não realização das
atividades por motivos de saúde da docente e duas para realização de outras
atividades no âmbito do Plano de Melhoria TEIP (acolhimento e integração dos
novos elementos da equipa técnica do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família-
GAAF), sendo estas últimas compensadas no 2º ou 3º períodos, em datas de acordo
com o planeamento conjunto das atividades, nomeadamente, visitas de estudo e
encerramento de períodos letivos.
63 | P á g i n a
2.º Critério de sucesso - Melhoria da taxa de aquisição média de competências
de educação pré-escolar
Registou-se uma melhoria da taxa de aquisição média de competências de
educação pré-escolar, em relação ao diagnóstico inicial, na ordem de 25,4%,
superando o critério de sucesso em 10,4%.
O grupo de participação regular, constituído inicialmente por 5 elementos, abrange
1 aluna com NEE, relativamente à qual será pedida uma reavaliação no sentido de,
eventualmente, vir a beneficiar alínea e) do Decreto-Lei 3/2008 de 7 de janeiro
(currículo específico individual), tendo em conta as dificuldades de aprendizagem
apresentadas, motivo pelo qual, embora tenha sido avaliada através do mesmo
instrumento de avaliação, os resultados da sua avaliação não foram integrados nos
cálculos para determinação da taxa de aquisição de competências do âmbito da
educação pré-escolar. Sendo assim, foram considerados, para determinação da
taxa, apenas os restantes quatro elementos de 1º ciclo.
Relativamente às competências de educação pré-escolar, e no que se refere à
avaliação diagnóstica realizada relativamente aos alunos de 1º ciclo referenciados
para participação regular nas atividades do “Grupo 5+”, é de referir que as áreas
em que os alunos revelam maiores lacunas são a “Matemática” (numa média de 19
competências por aluno, num total de 22 itens em avaliação) e a “Linguagem Oral
e Abordagem à Escrita” (numa média de 13 competências por aluno, num total de
22 itens em avaliação).
Relativamente às aquisições realizadas até ao final do 1º período, destaca-se a
área da “Formação Pessoal e Social” (6 competências adquiridas, em média, por
aluno) e a área da “Matemática” (3 competências adquiridas, em média, por
aluno). De realçar os significativos resultados dos alunos do 1º ano no âmbito da
“Formação Pessoal e Social” com uma média de 13 competências para
desenvolver, tendo-se registado a aquisição de uma média de 9 competências por
aluno, sendo particularmente expressivos os resultados em relação ao aluno de 6
anos que frequenta o “Grupo 5+” pela primeira vez.
Os progressos mais significativos registaram-se no subgrupo de 1º ano, com
particular incidência nas áreas de “Formação Pessoal e Social” e “Matemática”.
64 | P á g i n a
3.º Critério de sucesso - Realização de momentos de partilha com as famílias
Não foi realizado nenhum momento de partilha com as famílias, uma vez que estas
atividades não estavam previstas para o 1º período. Prevê-se a realização dos
momentos de partilha estabelecidos nos critérios de sucesso, um no 2º período e
outro no 3º período.
Outras considerações no âmbito da avaliação de resultados:
O índice de participação dos alunos de 1º ciclo que tiveram uma frequência regular
do “Grupo 5+” situou-se entre os 76% e os 95% no 1º ano e entre os 52% e os 71% no
2º ano. No grupo que integrou pontualmente as atividades, o índice de participação
situou-se nos 100% para a aluna do 1º ano e entre os 50% e os 100% para os alunos
do 2º ano e 4º ano, relativamente às atividades proporcionadas para a sua
participação. O índice de participação dos alunos de educação pré-escolar, é de
100%, já que, no 1º período foi proporcionado um único momento para a sua
participação. Esta situação deveu-se ao facto de a equipa de EPEI (Educação Pré-
Escolar em Itinerância) se encontrar com intervenção junto das famílias, no âmbito
da dinâmica “Além das salas de vidro”, no sentido de tentar a frequência dos
estabelecimentos de educação pré-escolar em que os alunos estavam matriculados,
situação que nunca se pôde concretizar por dificuldades de transporte.
Os quatro alunos de 5 anos que integraram as atividades do “Grupo 5+” apenas no
final do 1º período não foram avaliados por falta de dados. No entanto, é de referir
que a sua adesão ao convite para participação nas atividade natalícias de
encerramento do 1º período foi de 100%, tendo participado nas propostas
apresentadas e revelado uma boa integração, apesar de alguma inibição e
desconforto inicial, essencialmente em contexto de recreio.
No que se refere aos resultados obtidos, nas avaliações de final de 1º período
realizadas pela docente titular, pelos dois alunos de 1º ano que integraram o
“Grupo 5+” de forma regular, é de destacar os resultados positivos de “Bom” a
“Estudo do Meio” e “Satisfaz”/“Bom” a “Expressões Artísticas e Físico Motoras”,
situação que se afasta da realidade do ano letivo anterior em que as avaliações da
turma de 1º e 2º ano eram negativas em todas as disciplinas.
Estando os alunos de 2.º ano de escolaridade, a desenvolver o currículo do 1.º ano,
65 | P á g i n a
os resultados da sua avaliação de final de 1º período não traduzem os progressos
efetivamente obtidos, já que apresentam, na sua totalidade, “Insuficiente” a
“Português”, “Matemática” e “Estudo do Meio”. No entanto, é de referir que,
apesar das significativas dificuldades no âmbito da expressão oral, a aluna de 2º
ano (referenciada para educação especial e para acompanhamento em terapia da
fala) que inicialmente integrava o grupo de participação regular, apresentou
progressos muito relevantes desde o início do 1º período, revelando poder
acompanhar as atividades de 1º ano, razão pela qual passou a integrar o grupo
apenas de frequência pontual.
Registaram-se avaliações positivas em todas as disciplinas, por parte de alguns
alunos, algumas com classificação de “Bom”, situação que contraria os resultados
do ano anterior em que, na turma de 1º e 2º ano, 100% dos alunos apresentavam
resultados negativos a “Português”, “Matemática” e “Estudo do Meio”.
A equipa educativa da EB1, nomeadamente as professoras titulares de turma e a
educadora itinerante do “Grupo 5+”, procuraram criar contextos de atividades
partilhadas, no sentido de motivar os alunos para a aprendizagem, bem como
enriquecimento do seu vocabulário e conhecimentos em relação ao mundo
alargado. Para tal, foi muito relevante a elaboração conjunta do contributo para o
Plano de Atividades, estando prevista realização de visitas de estudo conjuntas que
vão ao encontro das necessidades e interesses diagnosticados no âmbito do
trabalho colaborativo docente.
Ao longo do 1º período, foram proporcionadas 17 momentos de atividades com
participação de outros alunos para além do grupo referenciado para as atividades
específicas do “Grupo 5+”, sendo 12 com participação das duas turmas, 4 com
alunos da turma A (1º e 2º anos) e 1 com a turma B (3º e 4º anos). Para além destes
momentos, existiu a exploração de livros e a partilha das atividades realizadas, em
contexto de turma (turma A), atividades que se realizam com regularidade.
Neste âmbito, foram realizadas duas situações específicas de planeamento
conjunto e de reflexão sobre as aprendizagens, inter-turmas, numa perspetiva
metacognitiva, nomeadamente:
- partilha de ideias sobre “O que podemos fazer na nossa escola para ser mais
divertida e aprendermos muito?”;
- jogo por equipas de exploração de vocabulário e conhecimentos relacionados com
66 | P á g i n a
a visita de estudo realizada ao Quartel dos Bombeiros.
O “Grupo 5+” promoveu atividades para a totalidade dos alunos de 1º ciclo da EB1
da Azervadinha em contexto de recreio:
- “A nossa biblioteca do Dia das Bruxas” (espaço interior);
- “Biblioteca de Natal” (espaço interior e exterior);
- situação de jogo simbólico – situações de vida de um quartel de bombeiros e da
sua atividade – com exploração de materiais diversos alusivos à temática;
- exploração de jogos tradicionais (colaboração de mediadora do GAAF).
Outras atividades realizadas inter-turmas:
- atividade de expressão musical inter-turmas (Dia Mundial da Música);
- exploração de canções alusivas ao Dia de S. Martinho / partilha de canções;
- visita de Estudo ao Quartel dos Bombeiros Municipais de Coruche;
- ateliers lúdico-pedagógicos inter-turmas relacionados com a época natalícia /
encerramento do 1º período / acolhimento aos novos alunos de 5 anos do “Grupo
5+”.
O “Grupo 5+” proporcionou ainda 4 sessões de trabalho colaborativo entre alunos
do 1º e 2º ano, no âmbito da dinâmica “Conto contigo e consigo!” de construção
colaborativa do conhecimento, com a respetiva avaliação da atividade realizada:
- construção colaborativa de uma “Roda dos Alimentos”, no âmbito da
comemoração do Dia Mundial da Alimentação.
Ainda no âmbito da dinâmica de trabalho colaborativo, foi desenvolvido um atelier
lúdico-pedagógico em conjunto com a turma B – “À descoberta do corpo humano”
(exploração das partes constituintes do corpo humano a partir de uma estrutura
desmontável em plástico, com particular incidência no esqueleto, visualização de
películas de radiografia reais, pintura de ossos sobre películas de RX,
relacionamento da estrutura óssea com o crescimento e a necessidade de
utilização de cadeira no automóvel).
A equipa de mediação escolar do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF),
realizou várias visitas domiciliárias em articulação com as docentes titulares, no
67 | P á g i n a
sentido da sensibilização das famílias para a frequência da educação pré-escolar /
participação nas reuniões de pais / frequência do “Grupo 5+” / participação dos
alunos em visita de estudo a Lisboa (vide ação “Sensibilização às Famílias”).
Foram disponibilizados livros, materiais lúdico-pedagógicos e outros, numa
articulação com a ação R.E.D.E. – Recursos e Equipamentos para Dinâmicas
Educativas, no sentido de criar contextos motivadores e facilitadores das
aprendizagens.
Reajustamentos a introduzir
Sendo já possível a utilização do autocarro de transporte regular pelas crianças de
5 anos, o facto de o horário de transporte ser apenas de manhã dificulta o acesso
das mesmas à EB1, já que obriga as famílias a encontrar soluções para o regresso a
casa que é em horário diferente dos irmãos (entre as 13h00 e as 14h00). Prevê-se
que as dificuldades de transporte, que interferem de forma incontornável na
possibilidade de acesso das crianças em idade pré-escolar a jardins de infância da
rede pública, venham também a ter impacto negativo no acesso às atividades do
“Grupo 5+”, sobretudo em relação às crianças do bairro da Azervadinha. Tendo em
conta o recurso existente (de transporte pela empresa no âmbito da “carreira”,
enquanto utente comum), poderá vir a ser oportuno equacionar a reformulação do
horário das atividades, no sentido de conciliar com o horário escolar dos irmãos
mais velhos, permitindo desse modo o recurso a transporte nos dois sentidos (nos
horários das 9h00 e das 17h30m).
Tendo em atenção a saída de uma aluna do 2º ano do grupo de participação
regular, devido aos significativos progressos que lhe permitiram acompanhar as
atividades de 1º ano, deverá ser analisada a pertinência de considerar os seus
resultados no cálculo da taxa de recuperação no próximo período letivo.
68 | P á g i n a
Eixo
APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS
Ação
ESPAÇO 5+
Caracterização da ação
Criação de um contexto de realização de atividades de educação pré-escolar na EB
de Coruche para alunos de etnia cigana e outros que se encontram a desenvolver o
programa do 1º ano sem vivências e aprendizagens que permitam um início de
escolaridade com sucesso.
As atividades decorrem com uma periodicidade semanal, em horário letivo, em
sala (espaço alternativo à sala de aula) ou no espaço exterior. A EB de Coruche
dispõe de uma sala de educação pré-escolar livre, completamente apetrechada,
pelo que, do ponto de vista dos materiais / equipamento / espaço estão reunidas
excelentes condições para o desenvolvimento das atividades no âmbito do “Espaço
5+”
O grupo de alunos a frequentar o “Espaço 5+” tem um constituição flexível que
resulta da avaliação diagnóstica realizada pelas docentes de educação pré-escolar
(do ano letivo anterior) e de 1º ciclo (atuais docentes titulares), tendo por base a
identificação de lacunas na aquisição de competências ao nível da educação pré-
escolar. Algumas crianças frequentam o grupo de forma regular, podendo também
ser frequentado de forma pontual, de acordo com as necessidades identificadas ao
longo do ano letivo.
69 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de sucesso Posição face aos
critérios de sucesso
Periodicidade das sessões
0 sessões (Inexistência de resposta específica no âmbito da educação pré-escolar para alunos a desenvolver currículo de 1º ano)
1 sessão semanal Cumprido
Análise de resultados
No sentido de apresentar a ação “Espaço 5+” junto das docentes titulares de
turmas de 1º ano, foi realizada uma reunião de articulação no início do ano letivo.
Nesta reunião, foi analisada a possibilidade de 11 crianças virem a participar nas
atividades de desenvolvimento de competências de pré-escolar, tendo ficado
definida a frequência do “Espaço 5+” do seguinte modo:
Turma 1A – Relativamente às 4 crianças identificadas, sendo duas com NEE, a
docente titular optou por não integrar nenhuma nas atividades;
Turma 1B – A docente titular identificou 1 criança como participante pontual
(aluna que participou nas atividades da EPEI – Educação Pré-Escolar em Itinerância
no bairro dos Montinhos dos Pegos e o “Grupo 5+” na EB1 da Azervadinha) a qual
apresenta lacunas ao nível de competências específicas, nomeadamente no
domínio da matemática;
Turma 1C – A docente titular identificou 2 alunos para uma eventual participação
de caráter pontual;
Turma 1D – A docente titular identificou 3 alunos para participação nas atividades,
sendo 2 de forma regular e 1 de forma pontual.
70 | P á g i n a
Com o início das atividades da Turma Aberta, e o seu direcionamento para 1º ano
de escolaridade, a generalidade das crianças com participação prevista de caráter
pontual, integrou as atividades desta ação do Plano de Melhoria TEIP, uma vez que
apresentava um perfil que se adequava a este tipo de intervenção.
Assim, as atividades do “Espaço 5+” foram desenvolvidas de forma regular com as
duas crianças identificadas inicialmente e uma outra criança com participação
pontual, que entretanto chegou transferida de escola, todas da turma 1D.
Realizou um primeiro contacto com as turmas de origem das crianças,
nomeadamente em contexto de sala, para familiarização dos/as alunos/as com a
educadora itinerante - nomeadamente nas turmas 1C e 1 D. Considerou-se não se
justificar este tipo de intervenção na turma 1B, uma vez que a aluna participou
anteriormente em atividades dinamizadas pela docente.
Foi efetuada uma articulação permanente, de caráter informal, com a docente
titular da turma D, a qual foi identificando aspetos em que as crianças apresentam
lacunas ao nível do seu desenvolvimento, nomeadamente ao nível das
competências de educação pré-escolar – para além das duas crianças que
apresentam lacunas ao nível do desenvolvimento global (uma das quais com NEE,
inserida no Decreto-Lei 3/2008 e com PEI, sendo a outra um aluno que, tendo
estado inscrito em jardim de infância, nunca frequentou de forma regular) foi
solicitado pela docente intervenção ao nível das seguintes aprendizagens:
expressão oral, identificar/nomear as cores; noções topológicas e sua
representação gráfica. Foram realizadas algumas avaliações diagnósticas.
Para o desenvolvimento das atividades no âmbito do “Espaço 5+”, a sala foi
organizada em diferentes áreas, cujo apetrechamento e organização será
enriquecido com a participação das crianças, de forma colaborativa, ao longo do
ano letivo. A sala foi estruturada de forma a permitir disponibilizar os seguintes
espaços de atividade:
- área da conversa / leitura
- área de jogo simbólico (casinha / disfarce)
- área de jogo simbólico (carrinhos / pista-cidade) / jogos de construção
- área de expressão plástica
- área de computadores
71 | P á g i n a
- área da escrita / jogos de mesa
- área de planeamento / jogos de matemática
- área da música
- área das experiências
A configuração da sala apresenta um espaço central liberto de móveis no sentido
de permitir o desenvolvimento de atividades de motricidade e outras que possam
exigir um espaço amplo para o seu desenvolvimento.
No sentido de evitar a dispersão das crianças pelos diferentes espaços e ser
possível focalizar a sua atenção nas áreas de atividade a privilegiar em cada
sessão, é proporcionado um breve período de atividade livre na sala, inserido na
atividade planeada pelas crianças, ao qual se seguem as propostas da educadora
itinerante.
Realizaram 8 sessões no âmbito do “Espaço 5+”, tendo sido privilegiadas atividades
em resposta às necessidades diagnosticas pela docente titular de turma, de forma
articulada com outras propostas no âmbito da educação pré-escolar:
- Situações de jogo simbólico/ faz-de-conta;
- Registos escritos (planeamento / cartas / listagem de faltas / legendas...);
- Desenho livre e temático;
- Pintura com pincéis em plano horizontal;
- Recorte e colagem;
- Exploração de livros;
- Participação em atividade na biblioteca (autora / contadora de histórias);
- Exploração de jogos de mesa (picos, puzzles, enfiamentos, ...);
- Triagem e agrupamento de objetos por critérios (animais);
- Pesquisa alimentos / elaboração de cartaz (Dia mundial da Alimentação);
- Exploração de instrumentos musicais de percussão (designação / timbre e
intensidade do som / acompanhamento de canções);
- Jogo de expressões faciais
72 | P á g i n a
- Exploração de equipamento de tecnologias digitais de informação e comunicação
(gravação áudio / fotografia digital / ...);
- Atividades de contagem / correspondência 1 a 1;
- Exploração do conceito “cor” através de diversas atividades / correspondência
entre a designação das cores e a palavra escrita;
Foram realizados alguns momentos de planeamento e/ou avaliação. Cada sessão
inicia e termina com as crianças em contexto de sala, junto da turma, e sempre
que foi considerado oportuno, as atividades foram partilhadas com os/as colegas,
como, por exemplo, a leitura das palavras alusivas às cores, tendo sido afixados na
sala trabalhos realizados no âmbito do “Espaço 5+” (cartaz sobre os alimentos e
cartaz sobre as cores).
Apesar do reduzido número de alunos que usufrui desta ação, consideramos muito
relevante o desenvolvimento das atividades no âmbito do “Espaço 5+”, já que
permite colmatar algumas lacunas de desenvolvimento global e da aquisição de
competências específicas ao nível da educação pré-escolar, no sentido de
promover o sucesso educativo.
Reajustamentos a introduzir
Consideramos que esta ação tem possibilidade de abranger um maior número de
alunos, por forma a ser verdadeiramente rentabilizada na prevenção do insucesso
escolar / educativo, nomeadamente, no que se refere a participações pontuais de
alunos em resposta a necessidades concretas diagnosticadas pelos/as docentes,
eventualmente em articulação com a Turma Aberta, cujos alunos apresentam
algumas lacunas pontuais mas que interferem com o sucesso escolar dos mesmos.
73 | P á g i n a
Eixo
APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS
Ação
TURMAS FATOR + SUCESSO – PORTUGUÊS
Caracterização da ação
No presente ano letivo, o Agrupamento de Escolas de Coruche beneficia da Ação
“Turma Fator + Sucesso” – uma ação desenvolvida no âmbito das disciplinas de
Português e Matemática e integrada no Projeto TEIP. Esta Ação está a ser aplicada
às turmas do 7.º e 8.º anos de escolaridade das Escolas Básica 2,3 Dr. Armando
Lizardo e Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Coruche.
A Ação – “Turmas Fator + Sucesso”- consiste na criação de turmas com 2 tempos
semanais (45 + 45 minutos), que integrem alunos que necessitam de apoio, para
que, desta forma, estes possam atingir os resultados esperados. Como meio de
potenciar esses resultados, os alunos saem ciclicamente e de forma rotativa da
sala de aula, nos horários da turma, para poderem, em grupo mais restrito, e com
o auxílio de outro docente, adquirir e/ou desenvolver conhecimentos
fundamentais, potenciando o sucesso e a qualidade do mesmo.
A criação desta Ação, de apoio à melhoria das aprendizagens, pretende responder
de forma direta às necessidades de alguns alunos, cujas dificuldades na aquisição
de conhecimentos são mais notórias; pretende, igualmente, ir ao encontro das
expectativas dos discentes, que, desta forma, poderão beneficiar de um apoio mais
individualizado.
74 | P á g i n a
Resultados
Tabela 66 – Taxas de Sucesso dos alunos apoiados a Português – 7.º Ano
Taxa de Sucesso
1.º Per.
Média Agrup
Var.
Turma N.º Alunos Apoiados
N.º Alunos Apoiados com Nível maior ou
igual a 3
Taxa (%)
7.º A 9 4
57.1% 76.2% -19.1%
7.º B 13 5
7.º C 12 9
7.º D 10 3
7.º E 11 5
7.º F 8 8
7.º G 14 10
Tabela 67 – Taxas de Sucesso dos alunos apoiados a Português – 8.º Ano
Taxa de Sucesso
1.º Per.
Média Agrup
Var.
Turma N.º Alunos Apoiados
N.º Alunos Apoiados com Nível maior ou
igual a 3
Taxa (%)
8.º A 11 4
53.6% 67.5% -13.9%
8.º B 10 9
8.º C 6 6
8.º D 6 1
8.º E 8 4
8.º F 6 2
8.º G 9 4
75 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Taxa de sucesso dos alunos apoiados a Português
Taxa de sucesso média a Português, por ano letivo, no Agrupamento.
A Taxa de sucesso média dos alunos apoiados apresentará um diferencial máximo de -5,0% relativamente à taxa de sucesso média do Agrupamento, a Português.
Diferencial de -19,1% no 7.º ano e de -13,9% no 8.º ano.
Não atingiu em nenhum dos anos de escolaridade (7.º e 8.º anos).
Nível atingido pelos alunos apoiados a Português
Nível médio a Português, por ano letivo.
OU o nível médio, a Português, de 50% dos alunos apoiados seja maior ou igual a 3.
Atingiu nos dois anos de escolaridade (7.º e 8.º anos).
Análise de resultados
Dos dois critérios de sucesso apontados para esta Ação, apenas foi atingido o de “o
nível médio, a Português, de 50% dos alunos apoiados seja maior ou igual a 3.”
Pode considerar-se que um dos critérios não foi atingido, dado que no primeiro
período foi dada prioridade ao sucesso e não à qualidade do mesmo. Desta forma,
a maior parte dos alunos que frequentam esta Ação continuam a manifestar
dificuldades nos vários domínios do português, ou seja, na leitura, na escrita, na
gramática e na compreensão do oral e expressão oral. Contudo, de todos os
domínios, destaca-se o da leitura que pela sua especificidade, condiciona todos os
outros. As dificuldades dos discentes prendem-se com o facto de os mesmos,
apesar de apreenderem o sentido global do texto, sentirem alguma dificuldade na
análise e interpretação mais pormenorizada do mesmo, quer em enunciados
escritos quer em enunciados orais. No que concerne à produção escrita, para além
76 | P á g i n a
da ortografia, os alunos revelam muitas dificuldades na elaboração de textos de
forma coerente e coesa, prejudicando, assim, a mensagem que pretendem
transmitir. No domínio da gramática, dada a dificuldade dos conteúdos inerentes a
estes anos de escolaridade, os alunos manifestam grandes dificuldades na
compreensão dos mesmos e posteriormente na respetiva aplicação.
Verifica-se, também, a existência de alguns alunos com comportamentos
desviantes dos escolares, o que prejudica o bom funcionamento da aula e a
concentração e aprendizagem dos restantes colegas.
Como estratégias de remediação dos resultados obtidos, sugere-se ter em atenção
o perfil dos discentes a frequentar esta ação. As docentes vão ainda diversificar as
atividades a realizar nas aulas indo, desta forma, ao encontro das expectativas dos
alunos, no sentido de incrementar o seu sucesso escolar.
Reajustamentos a introduzir
Durante o primeiro período, nas reuniões periódicas realizadas no sentido de
avaliar a Ação, as docentes envolvidas consideraram pertinente a alteração da
frequência da Ação por parte dos alunos. Assim foi decidido, para as turmas que
beneficiam de apoio à mesma hora, que esse apoio ocorra quinzenalmente. O
objetivo é tornar este apoio mais eficaz e individualizado, indo de encontro às
reais necessidades dos alunos. Desta forma, tentar-se-á ajudar, de uma forma mais
efetiva, os alunos a superar as dificuldades apresentadas nos vários domínios do
português. Considerou-se mais rentável e proveitoso trabalhar com grupos mais
pequenos, onde se privilegia um ensino mais individualizado, que permite com
maior facilidade esclarecer as dúvidas dos discentes.
77 | P á g i n a
Eixo
APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS
Ação
TURMAS FATOR + SUCESSO – MATEMÁTICA
Caracterização da ação
No presente ano letivo, o Agrupamento de Escolas de Coruche beneficia da Ação
“Turma Fator + Sucesso” – uma ação desenvolvida no âmbito das disciplinas de
Português e Matemática e integrada no Projeto TEIP. Esta Ação está a ser aplicada
às turmas do 7.º e 8.º ano de escolaridade das Escolas Básica 2,3 Dr. Armando
Lizardo e Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Coruche.
As “ Turmas Fator + Sucesso” têm uma carga horária de dois tempos semanais:
integram estas turmas alunos que necessitam de apoio para atingirem os resultados
esperados. Pretende-se, com esta ação, desenvolver/ reforçar aprendizagens
fundamentais em alunos que apresentem maiores dificuldades de aprendizagem.
Os alunos que frequentam estas turmas são selecionados pelo docente titular da
turma, estes saem ciclicamente e, de forma rotativa da sala de aula, para
poderem, desta forma, beneficiar de um apoio mais individualizado e com o auxilio
do docente da “Turma Fator + Sucesso”, adquirir e/ou desenvolver conhecimentos
fundamentais, potenciando o sucesso e a qualidade do mesmo.
As atividades que este grupo de alunos desenvolve são propostas pela docente
titular da turma e realizadas, em simultâneo, com os restantes alunos da turma,
nas respetivas salas.
78 | P á g i n a
Resultados
Tabela 68 – Taxas de Sucesso dos alunos apoiados a Matemática – 7.º Ano
Taxa de Sucesso
1.º Per.
Média Agrup
Var.
Turma N.º Alunos Apoiados
N.º Alunos Apoiados com Nível maior ou
igual a 3
Taxa (%)
A 8 3
54.5% 65.6% -11.1%
B a) a)
C a) a)
D 9 7
E 12 5
F 5 4
G 10 5
a) Estas turmas não beneficiaram desta medida devido à colocação tardia da docente.
Tabela 69 – Taxas de Sucesso dos alunos apoiados a Matemática – 8.º Ano
Taxa de Sucesso
1.º Per.
Média Agrup
Var.
Turma N.º Alunos Apoiados
N.º Alunos Apoiados com Nível maior ou
igual a 3
Taxa (%)
A 8 4
42.0% 58.9% -16.9%
B 6 3
C 8 4
D 8 4
E 6 0
F 8 4
G 6 2
79 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de Sucesso
2014 /2015
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Taxa de sucesso dos alunos apoiados a Matemática
Taxa de sucesso média a Matemática, por ano letivo, no Agrupamento.
A Taxa de sucesso média dos alunos apoiados apresentará um diferencial máximo de -5,0% relativamente à taxa de sucesso média do Agrupamento, a Matemática.
Diferencial de -11,1% no 7.º ano e de -16,9% no 8.º ano.
Não atingiu em nenhum dos anos de escolaridade (7.º e 8.º anos).
Nível atingido pelos alunos apoiados a Matemática
Nível médio a Matemática, por ano letivo.
OU o nível médio, a Matemática, de 50% dos alunos apoiados seja maior ou igual a 3.
Diferencial de -8,0% no 8.º ano.
Atingiu no 7º ano de escolaridade e não atingiu no 8.º ano.
Análise de resultados
Dos dois critérios de sucesso apontados para esta Ação, foi atingido apenas pelo 7º
ano, o de “o nível médio, a Matemática, de 50% dos alunos apoiados seja maior ou
igual a 3.”
Após a análise dos resultados obtidos pelos alunos que beneficiaram desta medida,
verificou-se que, de um modo geral, alguns revelam falta de hábitos e métodos de
estudo, dificuldades na interpretação de enunciados, na resolução de problemas,
no cálculo mental, nas operações simples e no raciocínio lógico e abstrato. É de
salientar que, alguns destes alunos, revelam falta de atenção/ concentração na
realização das tarefas propostas, assim como, dificuldades em expressar o
pensamento matemático. Observa-se que, muitos dos alunos, são pouco autónomos
80 | P á g i n a
na concretização dos exercícios.
Como estratégias de remediação para os anos envolvidos na ação, propõe-se
continuar a diversificar as atividades a realizar nas aulas indo, desta forma, ao
encontro das expectativas dos alunos. Reforçar-se-á, ainda mais, o apoio
individual, incentivando a participação oral dos alunos de modo a que estes
exponham todas as suas dúvidas e dificuldades, no sentido de incrementar o seu
sucesso escolar. Propor-se-á, também, de forma mais regular, exercícios de estudo
sobre os temas onde os alunos revelam maiores dificuldades.
81 | P á g i n a
Eixo
APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS
Ação
ASSESSORIAS PEDAGÓGICAS – PORTUGUÊS
Caracterização da ação
As assessorias decorrem semanalmente durante um tempo letivo de 90 minutos.
As docentes titulares das turmas informam anteriormente as docentes que prestam
assessoria sobre os conteúdos que vão ser abordados durante esse tempo letivo. As
professoras titulares lecionam a sua aula e, sempre que necessário, as professoras
que prestam assessoria vão circulando pela sala, dirigindo-se junto dos alunos que
solicitam a sua ajuda. Desta forma, auxiliam as docentes titulares das turmas,
esclarecendo dúvidas pontuais dos discentes, fornecendo um apoio mais
individualizado junto dos que têm mais dificuldades durante a realização das
tarefas práticas.
Verifica-se que os alunos revelam pouca autonomia e falta de maturidade para esta
faixa etária o que, por vezes, dificulta o ritmo de trabalho na sala de aula. De
salientar que alguns nem sempre realizam as tarefas solicitadas atempadamente.
82 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de
Sucesso 2014 /2015
Resultados
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Taxa de sucesso (percentagem de alunos com classificação positiva) na disciplina de Português
Taxa de sucesso média a Português, no 9.º ano de escolaridade, no ano letivo 2013-14:
1 Período:
81,1%
Melhorar os dados de partida (a taxa de sucesso) em 3%
Meta: 84,1%
Taxa de sucesso média a Português, no 10.º ano de escolaridade, no ano letivo 2014-15:
1 Período:
94,18%
Meta Atingida.
Taxa de alunos com classificação superior a 13 a Português, no 10.º ano.
Percentagem de alunos com classificação superior a 13 a Português, no 10.º ano, no letivo 13/14:
1 Período:
46,1%
OU: Melhorar a taxa de alunos com classificação superior a 13 em 5 %
Meta: 51,1%
Percentagem de alunos com classificação superior a 13 a Português, no 10.º ano, no letivo 14/15:
1 Período:
21,35%
Diferencial de -29,7%
relativamente à
meta.
Meta não atingida.
Análise de resultados
Tem sido prestado um apoio individualizado mais persistente com vista a
ultrapassar as dificuldades manifestadas pelos alunos, inclusive junto dos que
adotam uma atitude mais passiva face ao estudo.
Poder-se-á concluir que todos os esforços envidados pelas partes envolvidas têm
sido frutíferos apesar de todo o trabalho desenvolvido ser mais lento do que o
desejado.
83 | P á g i n a
Assim, continuar-se-á a desenvolver um apoio individualizado mais personalizado
de acordo com as dificuldades específicas de cada um dos alunos.
Dever-se-á continuar a insistir na realização de tarefas relacionadas com conteúdos
gramaticais, uma vez que a gramática aparenta ser uma das fraquezas deste
universo de alunos bem como na realização de mais oficinas de escrita, outro
aspeto sensível destas turmas.
Tais tarefas serão, à partida, proveitosas junto dos alunos mais fracos bem como
visarão consolidar os conhecimentos dos outros alunos, procurando assim melhorar
a qualidade do sucesso obtido.
84 | P á g i n a
Eixo
APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS
Ação
ASSESSORIAS PEDAGÓGICAS – MATEMÁTICA
Caracterização da ação
As assessorias decorrem semanalmente durante um tempo letivo de 90 minutos.
Esta ação está a ser implementada nas turmas A e B do 10º ano, sendo dinamizada
por dois professores de Matemática. Os docentes titulares das turmas informam
anteriormente os docentes que prestam assessoria sobre os conteúdos que vão ser
abordados durante esse tempo letivo. Os professores titulares lecionam a sua aula
e, sempre que necessário, os professores que prestam assessoria vão circulando
pela sala, dirigindo-se junto dos alunos que solicitam a sua ajuda.
O trabalho realizado nas aulas incide sobretudo, na resolução de atividades de
aplicação e/ou consolidação de conhecimentos e na exploração e resolução de
problemas. O facto de se encontrarem dois professores na sala de aula possibilita
um apoio mais individualizado aos alunos. Assim, esta ação pretende promover e
desenvolver as aprendizagens dos alunos, potenciando o seu sucesso e a qualidade
do mesmo.
85 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de
Sucesso 2014 /2015
Resultados
Diferencial relativo aos Critérios de
Sucesso
Taxa de sucesso (percentagem de alunos com classificação positiva) na disciplina de Matemática
Taxa de sucesso média a Matemática, no 9.º ano de escolaridade, no ano letivo 2013-14:
1 Período:
75,0%
Melhorar os dados de partida (a taxa de sucesso) em 5%
Meta: 80,0%
Taxa de sucesso média a Matemática, no 10.º ano de escolaridade, no ano letivo 2014-15:
1 Período:
66,7%
Diferencial de -13,3%
relativamente à
meta.
Meta não atingida
Taxa de alunos com classificação superior a 13 a Matemática, no 10.º ano.
Percentagem de alunos com classificação superior a 13 a Matemática, no 10.º ano, no letivo 13/14:
1 Período:
45,7%
OU: Melhorar a taxa de alunos com classificação superior a 13 em 3 %
Meta: 48,7%
Percentagem de alunos com classificação superior a 13 a Matemática, no 10.º ano, no letivo 14/15:
1 Período:
31,3%
Diferencial de -17,4%
relativamente à
meta.
Meta não atingida
Análise de resultados
Verifica-se que os alunos revelam pouca autonomia e falta de maturidade para esta
faixa etária o que, por vezes, dificulta o ritmo de trabalho na sala de aula. Além
disso, alguns alunos manifestam dificuldades em relacionar conteúdos
anteriormente lecionados com os novos conteúdos.
86 | P á g i n a
Tem sido prestado um apoio individualizado mais persistente com vista a
ultrapassar as dificuldades manifestadas pelos alunos, inclusive junto dos que
adotam uma atitude mais passiva face ao estudo.
Apesar de os resultados obtidos não serem ainda os desejados, considera-se que o
trabalho desenvolvido pelos intervenientes tem sido proveitoso. Assim, continuar-
se-ão a desenvolver as estratégias implementadas com vista a melhorar o
desempenho dos discentes e contribuir para a qualidade do seu sucesso.
Reforçar o cumprimento de regras na sala de aula por forma a melhorar a
concentração/atenção dos alunos. Continuar a insistir na realização de tarefas e
problemas, por forma a colmatar as dificuldades diagnosticadas e a desenvolver
competências.
87 | P á g i n a
Eixo
RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIAS-COMUNIDADE E PARCERIAS
Ação
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR EM ITINERÂNCIA: “AQUÉM E ALÉM SALAS DE VIDRO”
Caraterização da ação
A) “Aquém das salas de vidro”:
Realização de sessões conjuntas adultos /bebés - fora de sala de aula, com
atividades lúdico-pedagógicas, nos bairros de etnia cigana da Azervadinha,
“Pinheira” e Montinhos dos Pegos, com a participação de entidades parceiras e
com base em diagnósticos partilhados. Estas sessões, contam com a
presença/participação dos familiares. (especialmente mães/avós) numa perspetiva
de capacitação das famílias relativamente à prevenção de situações de risco
diagnosticadas, bem como à criação de condições promotoras de um
desenvolvimento mais harmonioso das crianças com idade inferior a 3 anos. Esta
componente da atividade com famílias desenvolve-se exclusivamente em contexto
de bairro.
B) “Além das salas de vidro”:
Acompanhamento da integração das crianças de 3 a 5 anos de idade em contexto
de Jardim de Infância (sala de aula / refeitório) – junto das crianças, da equipa
educativa do JI e das famílias. Esta componente da atividade desenvolve-se em
contexto de JI e em contexto de bairro.
Esta ação insere-se na dinâmica "Da Escola ao Bairro e do Bairro à Escola" e surge
na continuidade da dinâmica “Salas de vidro” desenvolvida em contexto de bairro
desde 2010 no âmbito da EPEI - Educação pré-escolar em itinerância.
88 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de sucesso
2014/2015 Posição face aos
critérios de sucesso
Taxa média de
participação de
famílias nas
sessões realizadas
Levantamento realizado
identificou 11 crianças
de idade inferior a 3
anos nos 3 bairros
referidos
Taxa média de
participação de 50% de
familiares com crianças
com idade inferior a 3
anos nas sessões.
Não cumprido
(sessões com famílias
a iniciar no 2º
período)
Taxa de sessões
realizadas em
parceria
O sessões realizadas em
parceria
Taxa de sessões
realizadas em parceria
com um valor mínimo de
33% relativamente ao
local de sessões
Não cumprido
(sessões com famílias
a iniciar no 2º
período)
Taxa de
acompanhamento
de crianças nos
bairros referidos
em processo de
integração em JI
N.º de matrículas em
educação pré-escolar
realizadas para o ano
letivo 2014/15 num
total de 11
Taxa de
acompanhamento dos
alunos em processo de
integração em JI mínimo
de 80%
Superado no
momento presente
(acompanhamento do
único aluno que
esteve em processo
de integração, o que
corresponde a 100%)
Taxa de alunos
acompanhados no
âmbito da EPEI
que mantêm a
frequência de
grupo de educação
pré-escolar até ao
final do ano letivo
Dado de partida
inexistente
Taxa de alunos
acompanhados pela EPEI
a manter frequência em
educação pré-escolar até
ao final do ano letivo de
33%.
Superada no
momento presente
(67% alunos a manter
a frequência, embora
não sejam novas
matrículas)
89 | P á g i n a
Análise dos resultados
1º e 2º Critérios de sucesso – Taxa de participação das famílias nas sessões /
sessões realizadas em parceria
Tendo existido alteração da totalidade dos elementos da equipa técnica de
mediação escolar do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF), não estiveram
reunidas condições, no primeiro período, para iniciar uma intervenção regular em
contexto de bairro, tendo-se privilegiado a aproximação às famílias através de
visitas domiciliárias e o início da articulação com os parceiros sociais locais.
Prevê-se o início das sessões no 2º período.
3º Critério de sucesso – Taxa de acompanhamento a alunos em processo de
integração em JI
Este critério de sucesso encontra-se superado no momento presente, uma vez que
existiu o efetivo acompanhamento, em contexto de JI, do único aluno que esteve
em processo de integração em estabelecimento de educação pré-escolar (EB
Coruche). No entanto, este aluno apenas frequentou 15 dias e deixou de
frequentar, tendo a família referido dificuldades de transporte como motivo para a
interrupção da frequência de JI (deixou entretanto de ter meios próprios de
transporte). Continuou o acompanhamento dos dois alunos que já tinham
frequentado o JI na EB Coruche, de forma regular, no ano anterior, nomeadamente
em contexto não letivo (período de almoço) e junto das famílias. Verificou-se
articulação com as educadoras titulares dos grupos de jardim de infância da EB
Coruche, no sentido do acompanhamento da frequência das crianças, bem como na
identificação de estratégias de preparação da integração das crianças que não
estão a frequentar. Foi ainda realizada uma recolha de informação sobre a
assiduidade das crianças, por forma a manter atual o diagnóstico de situação no
que respeita à frequência de JI.
Para além desta intervenção, a equipa de mediação escolar do GAAF continuou, no
entanto, a acompanhar as restantes famílias com crianças matriculadas nos grupos
de educação pré-escolar do JI de Santo Antonino e da EB Coruche (num total de
10), as quais nunca chegaram a frequentar por persistência das dificuldades de
transporte, situação que ficou clarificada no levantamento realizado junto das
90 | P á g i n a
mesmas. Este acompanhamento concretizou-se através da realização de visitas
domiciliárias em contexto de bairro, num total de 29 visitas domiciliárias, 12
informar relativamente à reunião de abertura do ano letivo na EB Coruche
/sensibilizar para a importância da participação na reunião de pais, 3 a informar
sobre a colocação das educadoras na EB Coruche / início das atividades de
educação pré-escolar neste estabelecimento, 10 para realização de levantamento
sobre os motivos da falta de assiduidade no JI e 4 no âmbito da preparação do
início frequência do “Grupo 5”.
Do grupo de crianças que ainda não frequentaram o JI neste ano letivo, 4
encontram-se no ano anterior à escolaridade obrigatória, pelo que foi feito o
levantamento relativamente ao interesse das respetivas famílias em relação à
frequência da ação “Grupo 5+”, a desenvolver na EB1 Azervadinha2, duas manhãs
por semana, por parte das crianças que já completaram os 5 anos de idade. A
adesão foi de 100%, pelo que a totalidade das crianças nestas condições iniciaram a
frequência do “Grupo 5+” no final do 1º período.
De referir que, no seguimento de proposta resultante da articulação com as
educadoras titulares dos grupos da EB Coruche, prevê-se a realização de atividades
em JI direcionadas a mães, nas quais possam contactar com vivências relacionadas
com a educação pré-escolar, sendo também convidadas mães de crianças que não
estão a frequentar o JI no momento presente. Pretende-se, deste modo,
criar/manter a proximidade ao contexto de JI, por forma a melhorar o
conhecimento das mesmas em relação às atividades de JI e, no caso das situações
de não frequência, a facilitar a futura integração das crianças.
De acordo com o exposto, registou-se uma taxa de acompanhamento das crianças
de 100%, o que permitiu superar o critério de sucesso definido em 20%, ainda que
esta taxa de sucesso não reflita uma taxa de integração minimamente satisfatória,
já que, pelos impedimentos de transporte, e apesar da motivação das famílias, 11
das 13 crianças em idade pré-escolar residentes nos bairros da Azervadinha,
Pinheira e Montinhos dos Pegos continuam sem frequência de educação pré-
escolar.
91 | P á g i n a
4º Critério de sucesso – Taxa de alunos acompanhados que mantêm a
frequência de JI até final de ano letivo
Registou-se frequência de jardim de infância (JI), no início do ano letivo, por parte
de 3 crianças, sendo 2 com frequência de forma regular desde o ano letivo anterior
e 1 criança que frequentou apenas 15 dias, pelo que apenas duas das crianças
acompanhadas no âmbito da EPEI se mantêm a frequentar educação pré-escolar.
Tendo em atenção a assiduidade destes dois alunos às atividades de educação pré-
escolar, tanto no presente ano letivo, como no anterior, prevemos que esta
situação se mantenha até ao final do ano letivo 2014/2015.
A taxa de alunos acompanhados pela EPEI a manter a frequência de JI é de 67%,
situação que supera os critérios de sucesso estabelecidos. Porém, consideramos
que os resultados não são satisfatórios, já que se referem apenas a um universo de
3 crianças que tiveram a possibilidade de iniciar as atividades (de um total de 13
em idade pré-escolar com possibilidade de frequência de JI) e 2 não são novas
inscrições.
Outras atividades realizadas / em curso:
No que respeita à intervenção em contexto de bairro, e, em articulação com a
ação “Sensibilização às Famílias”, foram ainda realizados contactos diversos com
parceiros sociais por forma a iniciar-se a elaboração de diagnósticos partilhados e
uma intervenção articulada em contexto de bairro, direcionada privilegiadamente
para as famílias com crianças de idade inferior a 3 anos (nomeadamente, junto das
de mães e avós, principais figuras cuidadoras). No sentido de proporcionar um
primeiro contacto com o contexto de intervenção, e na sequência de uma sessão
de articulação de enquadramento da intervenção no âmbito da Educação Pré-
Escolar em Itinerância (EPEI), técnicas da Intervenção Precoce participaram na
realização de visitas domiciliárias em contexto de bairro. Encontram-se em
preparação, com a participação de diferentes parceiros sociais, sessões de
sensibilização às famílias no âmbito da Prevenção de Acidentes na Infância, sendo
esta uma temática a privilegiar, tendo em conta a frequência de acidentes e a sua
gravidade na população infantil residente em contexto de bairro.
No âmbito da partilha de práticas interna, foi realizada, no dia 4 de dezembro,
92 | P á g i n a
uma sessão de sensibilização e partilha de práticas, com 2 docentes de educação
pré-escolar na EB de Coruche de apresentação da dinâmica da “Escola ao Bairro e
do Bairro à Escola”, nomeadamente no que se refere à intervenção realizada desde
2010 na vertente da “EPEI – Salas de Vidro”, em contexto de bairro. Esta ação
realizou-se no seguimento do acompanhamento da integração de crianças em
jardim de infância, em resposta a interesse manifestado pelas docentes.
No 1º período, existiram as seguintes oportunidades de partilha externa de práticas
no âmbito da Educação Pré-Escolar em Itinerância (EPEI):
• A equipa de Mediação Escolar participou na iniciativa do CLDS+ Coruche Investe
“Conversando sobre: Intervenção Social com Comunidades Ciganas”, realizada no
dia 7 de Novembro, com comunicação apresentada pela coordenadora do GAAF e
intitulada “Da Escola ao Bairro ... do Bairro à Escola – um percurso rumo à
mudança”.
• A coordenadora da equipa de Intervenção Precoce (ELI de Coruche e Salvaterra
de Magos) participou no Seminário promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian
no âmbito do "Transatlantic Forum on Inclusive Early Years” (TFIEY), de debate e
reflexão sobre questões relacionadas com a infância dos 0 aos 6 anos, tendo
partilhado o enquadramento da proposta de colaboração da Intervenção Precoce,
enquanto entidade parceira, em ações desenvolvidas pela equipa de Mediação
Escolar / Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF). Nesse sentido, foi
desenvolvida uma sessão de trabalho prévia de apresentação da intervenção em
contexto de bairro, nomeadamente no âmbito da EPEI – Educação Pré-escolar em
Itinerância e foi elaborada uma síntese relativa à proposta de intervenção em
contexto de bairro (documento a ser facultado às entidades parceiras que
integrarão o grupo de trabalho para a realização de diagnósticos partilhados
relativos à população de etnia ou ascendência cigana residentes em bairro). No
âmbito da disseminação de boas práticas, a coordenadora da equipa de
Intervenção Precoce partilhou ainda, no Encontro da Sub-Comissão Regional de
Lisboa e Vale do Tejo do SNIPI (a 14 de novembro de 2014) a proposta de trabalho
colaborativo com a equipa da EPEI, com população de etnia ou ascendência cigana
residente em contexto de bairro, enquanto objetivo conjunto para 2014/15.
93 | P á g i n a
• O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) deste agrupamento de escolas
foi convidado, pelo Agrupamento de Escolas de Vialonga, a partilhar a sua
experiência no âmbito da intervenção com comunidades ciganas. Esta partilha,
inicialmente prevista para o mês de novembro, aguarda nova calendarização.
Reajustamentos a introduzir
Na sequência das atividades realizadas no âmbito das “Salas de Vidro” ao longo de
5 anos letivos, iniciou-se o novo formato de intervenção nos bairros de população
de etnia ou ascendência cigana dos Montinhos dos Pegos, da Azervadinha e da
“Pinheira” designada por “EPEI - Aquém e Além das Salas de Vidro”. No entanto, o
horário da EPEI em duas sessões de 1h30 cada (que estavam reunidas no mesmo dia
da semana para o caso de se pretender realizar as duas sessões em contexto de
bairro) teve de ser ajustado à pouca necessidade de acompanhamento das crianças
em contexto de JI. Uma vez que apenas estão a frequentar JI duas crianças do
bairro dos Montinhos que já estavam a frequentar regularmente o ano anterior a EB
Coruche e que, devido à persistência das dificuldades de transporte, nenhum aluno
das novas matrículas se encontra a frequentar a educação pré-escolar, não se
justifica um período de 1h30 para articulação com as equipas educativas dos JIs de
acolhimento. Considerou-se suficiente para JI um contato de 30m semanal,
assegurando-se o período total previsto para intervenção no âmbito da EPEI, mas
de uma forma mais ajustada às necessidades atuais.
No que se refere à intervenção em contexto de bairro, o facto de não estarem a
frequentar JI as 11 crianças em idade pré-escolar, quando forem realizadas sessões
com mães / avós, este nº de crianças acresce às 13 (com idade inferior a 3 anos)
que estavam identificadas para a intervenção naquele contexto. Esta situação
exigirá reequacionar o tipo de intervenção previsto, já que não será possível, nem
desejável, o seu afastamento das atividades, mas a sua presença criará uma
dinâmica diferente da pretendida no âmbito da vertente da Educação Pré-escolar
em Itinerância (EPEI) designada por “Aquém das salas de vidro”.
Apesar da não frequência de JI por parte de 11 das crianças em idade pré-escolar
residentes nos bairros (9 da EB Coruche e 2 do JI de Santo Antonino), consideramos
94 | P á g i n a
de extrema importância que se mantenham inscritos em educação pré-escolar, por
forma a ser possível continuar a acompanhar as famílias e a motivar para a
frequência de JI. Duas famílias manifestaram interesse na mudança de turma do JI
de Santo Antonino para a EB de Coruche, situação que poderá tornar viável esta
manutenção da inscrição, uma vez que as turmas da EB Coruche não se encontram
tão lotadas e, no momento presente, esta situação não interferiria com a
disponibilização de vagas para eventuais novos alunos de educação pré-escolar.
Consideramos essencial, com vista à prevenção futura do insucesso escolar, da
interrupção precoce do percurso escolar e da indisciplina, a frequência de JI por
parte das crianças de etnia ou ascendência cigana residentes nos bairros da
Azervadinha, Montinhos dos Pegos e Pinheira. Tal frequência, complementada com
intervenção em contexto de bairro, poderá contribuir de forma significativa para a
interrupção de percursos de grave insucesso que têm caracterizado gerações de
crianças e jovens, nos anos de escolaridade obrigatória. Tendo em atenção a
inviabilidade de cedência de transporte para a EB Coruche, por parte da Câmara
Municipal (por falta de recursos humanos e materiais), bem como a inexistência de
enquadramento para este trajeto pela empresa de transportes, urge encontrar
soluções que possam contribuir para ajudar a ultrapassar a dificuldade de acesso a
jardim de infância da rede pública, no sentido de garantir o acesso à educação pré-
escolar, em condições de igualdade de oportunidades, que possa proporcionar um
contexto de desenvolvimento pessoal e social promotor de uma vivência
intercultural assertiva.
95 | P á g i n a
Eixo
RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIAS-COMUNIDADE E PARCERIAS
Ação
SENSIBILIZAÇÃO ÀS FAMÍLIAS
Caraterização da ação
Realização de ações de sensibilização às famílias de alunos referenciados e/ou
outros, abordando temáticas em resposta a necessidades diagnosticadas,
nomeadamente a prevenção de situações de risco na transição para o 2º ciclo (ação
- "Vou Para a Escola dos Crescidos") e na sensibilização para a escolaridade e para a
importância do envolvimento parental na vida da escola. Estas ações poderão ter
um carácter mais formal ou mais informal, sendo em grupo ou de modo mais
individualizado, de acordo com os objetivos e a população-alvo. Dinamização de
sensibilização a famílias através de sessões conjuntas adultos /bebés, em contexto
de bairro, com a participação de entidades parceiras. Levantamento dos interesses
de pais/E.E., de alunos do 5.º ano, relativamente a temáticas para ações de
sensibilização. Realização de diagnósticos de necessidades com parceiros locais.
96 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de sucesso
2014/2015 Posição face aos
critérios de sucesso
Taxa de abrangência
turmas de 4.º ano da
UO no âmbito da ação
de sensibilização para
pais /EE
Taxa de abrangência
turmas de 4.º ano da UO
no âmbito da ação de
sensibilização para pais
/EE de 100% em 2013/14
Manter em 100% a taxa de
abrangência de turmas de 4.º
ano da UO no âmbito da ação
de sensibilização para pais /EE
Não cumprido
(sessões não previstas
para o 1º período)
Taxa de participação
média de pais /EE de
turmas da UO nas ações
de sensibilização para
pais /EE
Taxa de participação
média de pais /EE de 4.º
ano da UO nas ações de
sensibilização para pais
/EE de 31,3% em
2013/14
Aumentar para 40% a taxa de
participação média de pais /EE
de 4.º ano da UO nas ações de
sensibilização para pais /EE
Não cumprido
(sessões não previstas
para o 1º período)
N.º de parceiros
envolvidos na
identificação de
necessidades de
famílias ciganas
0 parceiros locais
envolvidos na
identificação de
necessidades
Mínimo de 3 parceiros locais
envolvidos no levantamento de
necessidades
Cumprido
N.º de ações de
sensibilização temáticas
dirigidas a famílias de
etnia ou ascendência
cigana em contexto
escolar.
1 ação de sensibilização
temática dirigida a
famílias de etnia ou
ascendência cigana em
contexto escolar no ano
letivo 2013/14
Aumentar para 2 ações de
sensibilização temática dirigidas
a famílias de etnia ou
ascendência cigana em
contexto escolar
Não cumprido
(sessões previstas
para o 2º e 3º
período)
N.º de turmas de 5.º
ano abrangidas pelo
levantamento de
temáticas de interesse
para pais /EE.
Ausência de participação
no espaço diálogo
promovido para pais /EE
de alunos do 5.º ano
Abrangência da totalidade das
turmas de 5.º ano da UO
Não cumprido
(atividade previstas
para o 2º período)
97 | P á g i n a
Análise dos resultados
1º e 2º critérios de sucesso: Ação de sensibilização para pais "Vou para a escola
dos Crescidos" - Taxas de abrangência de turmas / participação média de pais
- Estas ações de sensibilização têm a sua calendarização prevista para o 2º e 3º
períodos, motivo pelo qual não foram realizadas ao longo do 1º período letivo.
3º critério de sucesso: Envolvimento de parceiros na identificação de
necessidades
- Embora não tenha sido realizada nenhuma reunião de trabalho alargada, no
sentido de fazer o diagnóstico de necessidades, já foi possível estabelecer alguns
contactos com os parceiros sociais locais por forma a iniciar-se a elaboração de
diagnósticos partilhados e uma intervenção articulada em contexto de bairro,
direcionada privilegiadamente para as famílias com crianças de idade inferior a 3
anos, nomeadamente com: Intervenção Precoce (IP), Centro de Saúde / Unidade
de Cuidados na Comunidade de Coruche "Ponte para a Saúde" (UCC), Contrato
Local de Desenvolvimento Social (CLDS), Centro de Apoio Familiar e
Aconselhamento Parental (CAFAP) e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de
Coruche (CPCJ).
No sentido de proporcionar um primeiro contacto com o contexto de intervenção,
e na sequência de uma sessão de articulação de enquadramento da intervenção no
âmbito da Educação Pré-Escolar em Itinerância (EPEI), técnicas da Intervenção
Precoce participaram na realização de visitas domiciliárias em contexto de bairro.
Encontram-se em preparação sessões de sensibilização às famílias no âmbito da
Prevenção de Acidentes na Infância, numa iniciativa do CLDS – Contrato Local de
Desenvolvimento Social, em articulação com a Intervenção Precoce e a equipa de
Mediação Escolar do GAAF - Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família deste
Agrupamento de Escolas, tendo como parceira a APSI – Associação para a Promoção
da Segurança Infantil. Estas sessões vão ao encontro de necessidades identificadas
anteriormente, nomeadamente em conjunto com o Centro de Saúde através da
Unidade de Cuidados na Comunidade de Coruche "Ponte para a Saúde" (UCC),
revelando-se a prevenção de acidentes na infância uma área a privilegiar, tendo
98 | P á g i n a
em conta a frequência de acidentes e a sua gravidade na população infantil
residente em contexto de bairro. Foi disponibilizada, pela APSI, documentação
técnica e de informação aos Pais / Famílias, de apoio à organização e dinamização
das sessões.
4º critério de sucesso: Ações de sensibilização temáticas dirigidas a famílias de
etnia ou ascendência cigana em contexto escolar
- Ao longo do 1º período não foi desenvolvida nenhuma ação de sensibilização
dirigida a famílias de etnia ou ascendência cigana, contudo foi possível à equipa de
Mediação Escolar do GAAF, ao longo dos meses de novembro e dezembro, deslocar-
se aos bairros com o objetivo de informar as famílias sobre assuntos relacionados
com a escola. Para além das informações transmitidas (relacionadas com o início
das atividades letivas / reuniões de pais / colocação de educadoras substitutas /
início de atividades do “Grupo 5+”, visita de estudo da EB1,...) a equipa de
mediação escolar do GAAF realizou intervenção no âmbito da sensibilização às
famílias, numa perspetiva informal e individualizada, no sentido valorizar a
escolaridade obrigatória e a educação pré-escolar, bem como sensibilizar para a
importância do envolvimento parental nos assuntos escolares e para importância
da participação das crianças em visita de estudo a Lisboa, integrada no plano de
atividades da escola.
Foi também produzido um levantamento relativo aos motivos da não frequência
das crianças nos Jardins de Infância, ao interesse na frequência do “Grupo 5+” por
crianças de 5 anos, bem como à participação das crianças a frequentar a EB1 da
Azervadinha2 (1º ciclo e “Grupo 5+”) na visita de estudo.
Desenvolveu-se ainda, junto das famílias, o acompanhamento de alguns casos,
onde os alunos se encontram em situações/risco de absentismo e de interrupção
precoce do percurso escolar, sendo as famílias sensibilizadas para a importância da
escola no desenvolvimento pessoal e social dos jovens, assim como para a
frequência às aulas e para a importância das justificações quando, por qualquer
motivo, é necessário faltar.
5º critério de sucesso: Levantamento de temáticas de interesse para pais /EE
- Ação não prevista para o 1º período, tendo sido decidida a sua antecipação para o
início do 2º período, por forma a que os resultados do levantamento possam,
99 | P á g i n a
eventualmente, ser tidos em conta na elaboração do projeto plurianual TEIP.
Considerações Finais:
- Uma vez que a equipa técnica de Mediação Escolar do Gabinete de Apoio ao
Aluno e à Família (GAAF), colocada no presente ano letivo, era totalmente
desconhecida dos alunos e das famílias, considerou-se prioritário, durante os meses
de novembro e dezembro, o enquadramento das técnicas, assim como a construção
de relações de confiança e proximidade entre estas, os alunos e as famílias, e,
numa perspetiva mais alargada, também com o pessoal docente e não docente dos
estabelecimentos educativos.
Prevê-se o cumprimento das metas no decorrer do presente ano letivo.
100 | P á g i n a
Eixo
RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIAS-COMUNIDADE E PARCERIAS
Ação
SENSIBILIZAÇÃO E PARTILHA DE PRÁTICAS
Caraterização da ação
Dinamização de ações de sensibilização para alunos/as do agrupamento de escolas,
com especial ênfase na prevenção de situações de risco na transição para o 2º
ciclo.
Dinamização de ações de sensibilização / espaços de partilha de práticas e
metodologias de intervenção com docentes, técnicos, assistentes operacionais,
elementos de instituições parceiras e/ou técnicos de outros Gabinetes de Apoio ao
Aluno e à Família (GAAF).
Estas ações têm em vista o desenvolvimento pessoal e social dos participantes,
bem como a prevenção da indisciplina, do absentismo e da interrupção precoce do
percursos escolar e a promoção do sucesso educativo.
Estas ações visam também divulgar a atividade da Mediação Escolar e do Gabinete
de Apoio de Aluno e a Família (GAAF).
101 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de sucesso
2014/2015
Posição face aos critérios de
sucesso
Taxa de abrangência
turmas de 4.º ano da
UO no âmbito da ação
de sensibilização Vou
para a Escola dos
Crescidos
Taxa de abrangência
turmas de 4.º ano da UO
no âmbito da ação de
sensibilização Vou para a
Escola dos Crescidos
Aumentar para 100% a taxa de
abrangência de turmas de 4º
ano do Agrupamento de
Escolas no âmbito da ação de
sensibilização “Vou para a
Escola dos Crescidos!”
Não cumprido
(sessões não
calendarizadas para
o 1º período)
Taxa de abrangência
de turmas de 5º ano
do Agrupamento de
Escolas no âmbito da
ação de sensibilização
“Bullying”
Taxa de abrangência de
turmas de 5º ano do
Agrupamento de Escolas
no âmbito da ação de
sensibilização “Bullying”
de 100%
Manter a taxa de abrangência
de 100% de turmas de 5º ano
do Agrupamento de Escolas no
âmbito da ação de
sensibilização “Bullying”
Não cumprido (a
realizar no 2º
Período)
Número de ações de
sensibilização
dirigidas a assistentes
operacionais
realizadas ao longo do
ano letivo
3 ações de sensibilização
dirigidas a assistentes
operacionais realizadas ao
longo do ano letivo
2013/2014
Manter o número de ações de
sensibilização dirigidas a
assistentes operacionais ao
longo do ano letivo
Cumprido
Número de ações de
sensibilização
dirigidas a Diretores
de Turma/ Docentes
titulares de Turma
0 ações de sensibilização
Realização de 5 ações de
sensibilização dirigidas a
Diretores de Turma/ Docente
Titulares de Turma
Não cumprido
(realizada 1 ação)
Número de
momentos de partilha
alargada com
entidades parceiras
0 momentos de partilha
alargada com entidades
parceiras no ano letivo
2013/2014
Realização de 1 momento de
partilha alargada com
entidades parceiras
Não cumprido
(previsto para 2º
período)
102 | P á g i n a
Análise dos resultados
1.º critério de sucesso – Ação de sensibilização “Vou para a Escola dos
Crescidos” /alunos
Relativamente à ação de sensibilização “Vou para a Escola dos Crescidos”,
destinada a todas as turmas de 4º ano do Agrupamento de Escolas, está prevista a
calendarizada das sessões para a sua realização no 2º e 3º período.
2.º critério de sucesso – Ação de sensibilização “Bullying”
As sessões de sensibilização para alunos do 5º ano com a temática “Bullying”, estão
previstas para o 2º período, não tendo sido ainda realizada com nenhuma turma,
prevendo-se uma abrangência de todas as turmas deste ano de escolaridade.
3.º critério de sucesso – Ações de sensibilização / Assistentes Operacionais
No dia 5 de novembro foi realizada uma apresentação destinada a assistentes
operacionais da EB de Coruche, em duas sessões de sensibilização e partilha de
práticas para grupos diferentes, com uma duração de 30 minutos. Estas ações
tiveram como objetivo central enquadrar a intervenção “Prevenção da indisciplina
em contexto de pátio”, em curso na EB de Coruche, na qual a equipa de mediação
escolar do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) intervém no âmbito da
ação do Plano de Melhoria TEIP "Animação de Pátios", articulada com a ações de
"Mediação e Acompanhamento", "Sensibilização e Partilha de Práticas" e "REDE",
com as quais está diretamente interligada. Nestas sessões estiveram presentes um
total de 12 assistentes operacionais.
Ainda no âmbito das ações de sensibilização dirigidas a assistentes operacionais,
foram realizadas 2 ações com a temática “Etnia Cigana – Aspetos Culturais que
Influenciam a Vida na Escola” e “Prevenção da Indisciplina em Contexto de Pátio –
103 | P á g i n a
Contributos para a Construção Colaborativa de Estratégias de Intervenção”. Estas
ações, realizadas em resposta a necessidades diagnosticadas, decorreram na EB1
de Coruche, sendo destinadas a assistentes operacionais em exercício neste
estabelecimento de educação, no dia 17 de dezembro de 2014, com uma duração
de 2 horas e 30 minutos cada.
Resultados da avaliação da ação “Etnia Cigana-Aspetos Culturais que
Influenciam a Vida na Escola”:
Pese embora terem participado 13 assistentes operacionais nesta ação, apenas se
obtiveram 12 avaliações da ação.
Relativamente aos itens em avaliação, apresentamos os seguintes resultados:
No espaço referente às sugestões e comentários, 1 participante mencionou que o
tema da ação foi pertinente e que esta foi “bem inserida na problemática da
interação em recreio”, referindo ainda “Boas conclusões de interação assertiva”.
Etnia Cigana-Aspetos Culturais que Influenciam a Vida
na Escola”
1
Mau
2
Insuf.
3
Suf.
4
Bom
5
M.
Bom
Interesse / pertinência do tema 0% 0% 0% 50% 50%
Utilidade da ação para a minha atividade profissional 0% 0% 0% 58% 42%
Dinamização da ação pela(s) mediadora(s) escolar(es) 0% 0% 0% 58% 42%
Adequação do espaço 0% 0% 0% 83% 17%
Adequação dos materiais utilizados / disponibilizados 0% 0% 0% 67% 33%
Apreciação global da ação 0% 0% 0% 42% 58%
104 | P á g i n a
Valor médio da classificação das respostas por item avaliado (classificação numa
escala de 1 a 5)
“Interesse / pertinência do tema”: 4, 5 (Muito Bom)
“Utilidade da ação para a minha atividade profissional”: 4,4 (Bom)
“Dinamização da ação pela(s) mediadora(s) escolar(es)”: 4,4 (Bom)
“Adequação do espaço”: 4,1 (Bom)
“Adequação dos materiais utilizados / disponibilizados”: 4,3 (Bom)
“Apreciação global da ação”: 4,6 (Muito Bom)
De destacar que, a apreciação global desta ação foi bastante positiva,
apresentando 4,6 valores, numa escala de 1 a 5, o que corresponde a “Muito Bom”.
Resultados da avaliação da ação “Prevenção da Indisciplina em Contexto de
Pátio – Contributos para a Construção Colaborativa de Estratégias de
Intervenção”:
Nesta ação participaram 14 assistentes operacionais, tendo a totalidade dos
participantes respondido à avaliação da ação.
Os dados analisados desta ação revelam as seguintes avaliações nos parâmetros
propostos:
“Prevenção da Indisciplina em Contexto de Pátio –
Contributos para a Construção Colaborativa de
Estratégias de Intervenção”
1
Mau
2
Insuf.
3
Suf.
4
Bom
5
M.
Bom
Interesse / pertinência do tema 0% 0% 7% 57% 36%
Utilidade da ação para a minha atividade profissional 0% 0% 7% 64% 29%
Dinamização da ação pela(s) mediadora(s) escolar(es) 0% 0% 0% 71% 29%
Adequação do espaço 0% 0% 7% 72% 21%
Adequação dos materiais utilizados / disponibilizados 0% 0% 14% 57% 29%
Apreciação global da ação 0% 0% 7% 57% 36%
105 | P á g i n a
No espaço facultativo conducente às sugestões e comentários, 2 participantes
manifestaram a necessidade de realização de mais ações de sensibilização,
sugerindo “a gestão de conflitos em crianças” e “a dinamização de atividades com
crianças” e 1 participante referiu que, na sua opinião, “o horário da tarde foi
menos produtivo devido à falta de participação dos elementos na discussão dos
temas”.
Valor médio da classificação das respostas por item avaliado (classificação numa
escala de 1 a 5):
“Interesse / pertinência do tema”: 4,3 (Bom)
“Utilidade da ação para a minha atividade profissional”:4,2 (Bom)
“Dinamização da ação pela (s) mediadora(s) escolar(es)”: 4,3 (Bom)
“Adequação do espaço”: 4,1 (Bom)
“Adequação dos materiais utilizados / disponibilizados”: 4,1 (Bom)
“Apreciação global da ação”: 4,3 (Bom)
De destacar que, a apreciação global desta ação foi bastante positiva,
apresentando 4,3 valores, numa escala de 1 a 5, o que corresponde a “Bom”.
Não foi realizada nenhuma ação de sensibilização direcionada para o grupo de
assistentes operacionais da EB23 Dr. Armando Lizardo, embora, de modo informal e
em situações concretas, a equipa de mediação escolar do GAAF fosse articulando
com os funcionários, de forma a analisar conjuntamente as situações,
sensibilizando para a concertação de estratégias de intervenção para a prevenção
da indisciplina e do absentismo.
Relativamente a este grupo de assistentes operacionais foram identificadas as
seguintes necessidades de formação:
temáticas “Trabalho em equipa” e “Bullying” (em resultado de
levantamento realizado no ano letivo anterior);
temática “Etnia Cigana - Aspetos culturais que influenciam a vida na
escola”;
temática “Assertividade e Comunicação” (aprofundamento em
continuidade da ação realizada no ano letivo anterior).
Para este ano letivo, e com este grupo de assistentes operacionais, a equipa de
106 | P á g i n a
mediação escolar do GAAF procurará encontrar parcerias locais ou nacionais,
nomeadamente com o Instituto de Apoio à Criança (Projeto Rua ou SOS criança /
Mediação Escolar), no sentido da colaboração na realização de uma ação de
sensibilização de entre as temáticas “Trabalho em equipa”, “Bullying” e/ou
“Assertividade e Comunicação”.
4.º critério de sucesso – Ações de sensibilização / Docentes
Relativamente às ações de sensibilização dirigidas aos diretores de turma/docentes
titulares de turma, esta meta ainda não foi cumprida, estando prevista a sua
calendarização para o 2º e 3º períodos. De referir que a colocação tardia dos
elementos técnicos do GAAF condicionou a participação nos Conselhos de Turma do
início do ano letivo, momento que seria o mais adequado para a realização das
sessões de sensibilização para docentes dos 2º ciclo, 3º ciclo e ensino secundário.
Foi realizada no dia 04 de dezembro, uma sessão de sensibilização e partilha de
práticas, com 2 docentes de educação pré-escolar na EB de Coruche de
apresentação da dinâmica da “Escola ao Bairro e do Bairro à Escola”,
nomeadamente no que se refere à intervenção realizada desde 2010 na vertente da
“EPEI – Salas de Vidro”, em contexto de bairro. Esta ação realizou-se no
seguimento do acompanhamento da integração de crianças em jardim-de-infância,
realizou-se no âmbito da ação “Educação Pré-Escolar em itinerância: Aquém e
Além das Salas de Vidro”, e em resposta a interesse manifestado pelas docentes.
5.º critério de sucesso – Momento de partilha alargado com parceiros sociais
No primeiro período letivo, a equipa de mediação escolar do GAAF estabeleceu
diversos contactos informais no sentido de sensibilizar alguns parceiros sociais para
realização de um momento de partilha alargado, no âmbito da Rede Social de
Apoio do GAAF, o qual tem a sua calendarização prevista para o 2º período.
107 | P á g i n a
Outras atividades no âmbito da sensibilização e partilha de práticas (partilha
interna):
A equipa de Mediação Escolar do GAAF intervém diariamente, na EB de Coruche, no
âmbito da atividade “Prevenção da Indisciplina em Contexto de Pátio”, articulando
permanentemente com a coordenação de estabelecimento e o pessoal não
docente, no sentido da partilha de práticas e da realização de experiências-piloto
de dinamização / animação de recreios.
Outras atividades no âmbito da sensibilização e partilha de práticas (partilha
externa):
O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) deste agrupamento de escolas foi
convidado, pelo Agrupamento de Escolas de Vialonga, a partilhar a sua experiência
no âmbito da intervenção com comunidades ciganas. Esta partilha, inicialmente
prevista para o mês de novembro, aguarda nova calendarização.
A coordenadora da equipa de Intervenção Precoce (ELI de Coruche e Salvaterra de
Magos) participou no Seminário promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian no
âmbito do "Transatlantic Forum on Inclusive Early Years” (TFIEY), de debate e
reflexão sobre questões relacionadas com a infância dos 0 aos 6 anos, tendo
partilhado o enquadramento da proposta de colaboração da Intervenção Precoce,
enquanto entidade parceira, em ações desenvolvidas pela equipa de Mediação
Escolar / Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF). Nesse sentido, foi
desenvolvida uma sessão de trabalho prévia de apresentação da intervenção em
contexto de bairro, nomeadamente no âmbito da EPEI – Educação Pré-escolar em
Itinerância e foi elaborada uma síntese relativa à proposta de intervenção em
contexto de bairro a realizar no âmbito das ações do "Educação Pré-Escolar em
Itinerância (EPEI): Aquém e Além das Salas de Vidro" e "Sensibilização às Famílias"
do Plano de Melhoria 2014/2015 do Projeto TEIP "Rumos de Mudança" deste
agrupamento de escolas (documento a ser partilhado com as entidades parceiras
que integrarão o grupo de trabalho para a realização de diagnósticos partilhados
relativos à população de etnia ou ascendência cigana residentes em bairro). No
âmbito da disseminação de boas práticas, a coordenadora da equipa de
Intervenção Precoce partilhou ainda, no Encontro da Sub-Comissão Regional de
Lisboa e Vale do Tejo do SNIPI (a 14 de novembro de 2014) a proposta de trabalho
colaborativo com a equipa do GAAF, com população de etnia ou ascendência
108 | P á g i n a
cigana residente em contexto de bairro, enquanto objetivo conjunto para 2014/15.
A equipa de Mediação Escolar participou na iniciativa do CLDS+ Coruche Investe
“Conversando sobre: Intervenção Social com Comunidades Ciganas”, realizada no
dia 7 de Novembro, com comunicação apresentada pela coordenadora do GAAF e
intitulada “Da Escola ao Bairro ... do Bairro à Escola – um percurso rumo à
mudança”.
Considerações gerais:
A colocação tardia dos técnicos condicionou o início da intervenção, dificultando a
realização de algumas ações de sensibilização neste primeiro período,
nomeadamente no que se refere às ações destinadas a docentes. Foi privilegiada a
integração da equipa na comunidade educativa, de modo a permitir iniciar a
intervenção de uma forma consistente e articulada.
Prevê-se o cumprimento dos critérios de sucesso no decorrer do presente ano
letivo
109 | P á g i n a
Eixo
PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA
Ação
R.E.D.E.
Caraterização da ação
A ação Recursos e Equipamentos para Dinâmicas Educativas (R.E.D.E.) consiste no
desenvolvimento de uma dinâmica de centro de recursos, com vista a aumentar o
acesso aos materiais existentes - para a dinamização de recreios, atividades
lúdicas, dinâmicas interculturais e outras atividades lúdico pedagógicas - a outros
grupos da Comunidade Educativa.
110 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de sucesso
2014/2015 Posição face aos
critérios de sucesso
N.º total de
requisições efetuadas
no âmbito de
dinâmica REDE
123 requisições realizadas
no âmbito da REDE no ano
letivo 2013/14
Aumentar para 150 o n.º
total de requisições Não cumprido
N.ºtotal de escolas
que utilizaram
materiais do centro de
recursos para o
desenvolvimento de
atividades em
contexto de pátio
3 escolas utilizaram
materiais do centro de
recursos para o
desenvolvimento de
atividades em cotexto de
pátio
Aumentar para um mínimo
de 6 as escolas que
utilizaram materiais do
centro de recursos para o
desenvolvimento de
atividades em contexto de
pátio
Não cumprido
N.º de versões de
atualização do
catálogo de REDE
divulgados na
comunidade
educativa
1 versão do catálogo de
REDE divulgado na
comunidade educativa
Realização e divulgação de 2
novas versões de
atualização do catálogo da
REDE
Não cumprido
111 | P á g i n a
Análise dos resultados
1º Critério de sucesso - N.º total de requisições efetuadas no âmbito de
dinâmica REDE
Durante o primeiro período foi mobilizado material, num total de quarenta e duas
requisições, não tendo ainda sido cumprido o critério de sucesso de cento e
cinquenta requisições para o ano de 2014/15.
Destas quarenta e duas requisições, foi possível apurar que vinte e uma foram
realizadas por docentes, catorze por assistentes operacionais e sete por técnicos.
Também foi possível observar que das quarenta e três requisições de material,
vinte foram usadas para dinamizar atividades em contexto de pátio.
É ainda importante salientar que, das requisições de material efetuadas, trinta
apresentam duração de um ano letivo, o que reduz o número de requisições
realizadas em relação ao respetivo material, já que o mesmo só é recolhido caso
seja solicitada a sua requisição para outras escolas.
Espera-se o cumprimento do critério de sucesso no final do ano letivo.
2º Critério de sucesso - N.º total de escolas que utilizaram materiais do centro
de recursos para o desenvolvimento de atividades em contexto de pátio
Relativamente ao segundo critério de sucesso, ainda não foi possível, ao longo
deste primeiro período, aumentar para um mínimo de seis escolas a mobilização de
materiais e equipamentos do centro de recursos para o desenvolvimento de
atividades em contexto de pátio. Contudo, a circulação do material efetuou-se em
quatro escolas do Agrupamento de Escolas de Coruche, que rentabilizaram o
material para dinâmicas em contexto de pátio, nomeadamente EB Coruche, Escola
EB 2/3 Armando Lizardo, EB1 do Rebocho e EB1 Azervadinha 2.
Permanece a necessidade de reforçar a informação relativamente à existência do
centro de recursos junto dos docentes, assistentes operacionais, parceiros e
famílias, com vista a aumentar e diversificar o número de requisições de material.
112 | P á g i n a
Assim, sugere-se que, a par com a divulgação de novas versões do catálogo de
equipamentos, seja criado um folheto informativo de divulgação à comunidade
educativa.
É importante ainda referir que o material existente no centro de recursos circula
entre as diferentes escolas do agrupamento noutros âmbitos de cariz educativo,
lúdico e pedagógico para além do contexto de pátio.
3º Critério de sucesso - N.º de versões de atualização do catálogo de REDE
divulgados na comunidade educativa.
Neste primeiro período letivo, pelo fato de a equipa técnica de mediação escolar
do GAAF ser nova e desconhecida dos alunos e das famílias, assim como do pessoal
docente e não docente, deu-se prioridade à integração das técnicas no meio
escolar. Deste modo, foi escassa a possibilidade de inteirar as técnicas
relativamente aos recursos materiais lúdico-pedagógicos existentes no centro de
recursos, tendo a equipa se centrado na disponibilização dos materiais à
comunidade educativa, em função das necessidades mais imediatas.
Contudo, prevê-se cumprir a meta estabelecida no programa de melhoria TEIP
2014/15, no decorrer do ano letivo, nomeadamente segundo e terceiro período.
113 | P á g i n a
Eixo
PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA
Ação
MEDIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
Caraterização da ação
Identificação e acompanhamento de situações de risco com vista à prevenção do
absentismo e da interrupção precoce do percurso escolar, à prevenção da
indisciplina e da violência em contexto escolar, bem como à promoção do sucesso
educativo.
Acompanhamento e encaminhamento de situações referenciadas.
Atendimento individual a elementos / grupos da comunidade educativa, no âmbito
da Mediação Escolar / Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF).
Articulação privilegiada com os docentes, muito especialmente com Diretores de
Turma e Docentes Titulares de Grupo/Turma.
Articulação com parceiros locais e nacionais.
Realização de visitas domiciliárias.
Promoção do envolvimento parental na vida da escola.
Identificação de áreas de intervenção prioritária no âmbito da sensibilização a
grupos da comunidade educativa.
Dinamização de atividades com alunos/as com vista à promoção do seu
envolvimento na vida da escola e a uma cidadania ativa, com especial destaque na
sensibilização ao voluntariado “Staff Jovem” e no Fórum “Trilhos, Sarilhos &
Cadilhos”.
114 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de sucesso
2014/2015 Posição face aos
critérios de sucesso
N.º de turmas do
2.ºciclo da EB2,3
abrangidas pela
aplicação de um
programa de promoção
de competências
pessoais e sociais
Programa de promoção
de competências
pessoais e sociais
aplicado a uma turma
do 6.ºano no ano letivo
2013/14
Aplicação a 2 turmas do 2.º
ciclo da EB23 selecionadas
no diagnóstico de
necessidades resultante de
ocorrências disciplinares
Não cumprido (realização
PPCPS apenas com 1
turma do 6º ano, estando
previsto o início do PPCPS
para 1 turma do 5º ano no
2º período)
Taxa de
acompanhamento da
Mediação Escolar junto
de alunos sinalizados
por motivos
disciplinares
Taxa de
acompanhamento de
alunos sinalizados na
eb23 de 42,7% no ano
letivo 2013/14
Taxa de acompanhamento
mínimo de 50% junto de
alunos sinalizados na eb2,3
por motivos disciplinares
Não cumprido
(acompanhamento de 46%
dos alunos, prevendo-se
alcançar o critério de
sucesso até ao final do ano
letivo)
Taxa de
acompanhamento da
Mediação Escolar junto
de alunos com medidas
disciplinares
sancionatórias
Taxa de
acompanhamento de
alunos da eb23 com
medidas sancionatórias
no ano letivo 2013/14
de 64,6 %
Taxa de acompanhamento
mínimo de 70% junto de
alunos sinalizados na eb2,3
com medidas disciplinares
sancionatórias
Superado (em 19%)
N.ºde alunos envolvidos
em atividades
promovidas no âmbito
da sensibilização ao
voluntariado
12 alunos envolvidos de
forma regular em
atividades promovidas
na sensibilização ao
voluntariado em
2013/14
Aumentar para 15 o número
de alunos envolvidos de
forma regular em atividades
promovidas no âmbito da
sensibilização ao
voluntariado
Não cumprido (10 alunos
envolvidos de forma
regular, prevendo-se
alcançar o critério de
sucesso até ao final do ano
letivo)
N.º de momentos de
auscultação realizados
aos alunos
relativamente à sua
escola.
Realização de um
Fórum de auscultação
de alunos no ano letivo
2013/14
Manter a realização de 1
Fórum de auscultação a
alunos relativamente á sua
escola
Não cumprido
(calendarizado para o 2º
Período)
115 | P á g i n a
Indicadores Dados de partida Critérios de sucesso
2014/2015 Posição face aos
critérios de sucesso
Taxa de resposta dos
pais/EE/familiares às
solicitações /propostas
formais de Mediação
escolar
Taxa de resposta de 0%
Taxa de resposta mínima de
60% dos pais /EE/familiares
a solicitações /propostas da
Mediação escolar
Superado (em 10%)
Taxa acompanhamento
às sit.sinalizadas na U.O
por absentismo/
interrupção precoce do
percurso escolar
Articulação com 21 D.T
num total de 22 turmas
com situações de
absentismo
formalizadas
correspondendo a
95,5%
Atingir 100% na taxa de
acompanhamento às
sinalizações na UO por
motivo de
absentismo/interrupção
precoce do percurso escolar
Não cumprido
(acompanhamento de 55%
das sinalizações,
prevendo-se alcançar o
critério de sucesso até ao
final do ano letivo)
Análise dos resultados
1º critério de sucesso: Programa Promoção de Competências Pessoais e Sociais-
PPCPS
Para o desenvolvimento do PPCPS-Programa de Promoção de Competências
Pessoais e Sociais foram identificadas pelo Coordenador de Estabelecimento da
EB23 duas turmas de intervenção prioritária, sendo uma turma do 6º e 5º ano.
Foram realizadas sessões de articulação com os diretores de turma, no sentido de
identificar as necessidades da turma bem como definir conjuntamente os
temas/conteúdos a abordar no PPCPS.
Foi construído um PPCPS específico para a turma de ensino vocacional, o qual
apresenta uma estrutura aberta e flexível sendo concebido a partir do diagnóstico
de necessidades, à data do início da sua implementação, e atualizado em função
da avaliação de cada sessão. Este programa encontra-se a ser dinamizado pela
equipa de mediação escolar do GAAF, entre Novembro e Dezembro, com uma
116 | P á g i n a
periodicidade semanal, tendo sido realizadas 5 sessões. Ao longo das sessões
verificou-se uma participação ativa dos alunos, o que representa uma forte adesão
às propostas.
Na avaliação das sessões, na qual participaram 10 alunos, 50% dos mesmos
referiram que “que mais gostaram nas sessões” foi a visualização do filme.
A análise dos resultados desta avaliação foi dificultada pelo facto de muitos alunos
apresentarem respostas desadequadas, sendo que o modelo do questionário deverá
ser reformulado, no sentido de apresentar questões com várias opções de
escolha/respostas fechadas, uma vez que os alunos revelaram dificuldades no seu
preenchimento.
Relativamente à turma do 5º ano, encontra-se em construção o PPCPS, sendo as
temáticas a privilegiar no desenho do programa a “Comunicação”, “Lidar com o
não”, “Direitos e Deveres” e “As relações interpessoais”, estando previsto o início
das sessões para o 2º período.
2º critério de sucesso: Taxa de acompanhamento /sinalização por motivos
disciplinares
Durante o 1º período registaram-se 79 processos disciplinares de alunos, sendo que
a 39 alunos/as foram aplicadas medidas sancionatórias e a 2 alunos/as foram
definidas medidas corretivas. Encontram-se ainda 2 situações em análise (dados
disponibilizados no “Mapa - Procedimento Disciplinar, Ano Letivo de 2014/2015
referente à EB23). A equipa de mediação escolar do GAAF acompanhou 46% destas
situações, prevendo atingir a meta estabelecida até ao final do ano letivo. Foi
realizada intervenção direta com os/as alunos/as, tendo sido solicitado em
algumas situações a colaboração das famílias e, efetuada articulação com os
respetivos diretores de turma.
De referir, que 23% destes alunos encontram-se abrangidos por programa de
promoção de competências pessoais e sociais.
A maioria das ocorrências disciplinares referem-se a alunos de turma vocacional.
117 | P á g i n a
3º critério de sucesso: Taxa de acompanhamento/ medidas disciplinares
sancionatórias
Registaram-se 28 medidas sancionatórias tendo sido realizada intervenção junto de
89% dos/as alunos/as. Sempre que surgiu necessidade foi realizada articulação com
a família, nomeadamente com a E.E. e os respetivos diretores de turma. No
momento presente, a meta encontra-se superada em 19%.
4º critério de sucesso: Sensibilização ao voluntariado
Inscreveram-se 17 alunos ao longo do 1º período, sendo que apenas 10 alunos/as
estiveram envolvidos/as de forma regular em atividades promovidas no âmbito da
sensibilização ao voluntariado, como por exemplo: verificação do estado de
conservação e reparação de livros, jogos e outro material; construção de regras
para jogos; preparação de materiais para empréstimos; elaboração de requisições
do material; organização e transporte de material; construção de jogos; outras
atividades de apoio ao centro de recursos.
5º critério de sucesso: Auscultação dos alunos / fórum
O Fórum de auscultação a alunos, relativamente à sua escola, tem a sua realização
calendarizada para o 2º período.
6º critério de sucesso: Solicitações da mediação escolar aos pais / resposta
EE/familiares
Da articulação efetuada com os E.E./pais dos alunos verifica-se que 70% das 33
propostas/solicitações efetuadas pela equipa de mediação escolar do GAAF
obtiveram uma resposta positiva por parte dos mesmos, não tendo sido possível a
colaboração dos pais/E.E. em 30% das situações. Podemos referir que existe uma
relação de proximidade com os E.E./pais dos/as alunos/as acompanhados/as que,
118 | P á g i n a
telefónica ou presencialmente, articulam com equipa de mediação escolar, sendo
cada vez mais frequente um contacto por iniciativa própria.
7º critério de sucesso: taxa de acompanhamento de absentismo/assiduidade
irregular e abandono escolar
Registaram-se 42 sinalizações formais por assiduidade irregular e
absentismo/interrupção precoce do percurso escolar/abandono escolar, tendo a
equipa de mediação escolar do GAAF acompanhado 23 referenciações, o que
corresponde a uma taxa de 55 %, pelo que não foi ainda alcançado o critério de
sucesso estabelecido no Plano de Melhoria.
Registaram-se 26 sinalizações formais por absentismo (6 no 1º Ciclo, 19 no 2º Ciclo
e 1 no 3º ciclo) 62% das referenciações, foi efetuada pela equipa de mediação
escolar do GAAF articulação com os respetivos diretores de turma/professores
titulares de turma ou adjunta da diretora.
No que se refere à interrupção precoce/abandono escolar, registaram-se 16
sinalizações formais (6 no 1º Ciclo, 5 no 2º Ciclo e 5 no 3º ciclo (3 são de turma de
PIEF – Programa Integrado de Educação e Formação), tendo sido realizada
articulação, com os respetivos diretores de turma/professores titulares de turma e
diretora adjunta, em 44% das referenciações.
Foram também sinalizadas 18 situações no âmbito da frequência no ensino pré-
escolar, sendo que 3 referenciações correspondem à assiduidade irregular dos/as
alunos/as e, 15 destas por não terem iniciado a sua frequência. Importa referir
que, foi efetuada articulação em 11 das situações com a adjunta da diretora com
funções delegadas para os assuntos relacionados com a educação pré-escolar e o 1º
ciclo, bem como com as respetivas famílias.
Outras atividades da mediação e acompanhamento realizadas no 1º Período
No global, foram sinalizadas 196 situações ao GAAF desde o início do 1º período (26
situações por motivos de absentismo, 16 por interrupção precoce do percurso
escolar/abandono escolar, 79 por indisciplina e 75 das referenciações por
prevenção do insucesso escolar e da interrupção precoce do percurso escolar/
abandono escolar, tendo sido acompanhadas pela equipa de mediação escolar 68%
das referenciações. De referir que, à entrada da equipa técnica de mediação
119 | P á g i n a
escolar do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, estavam já referenciadas 154
situações para intervenção / acompanhamento.
No âmbito do trabalho desenvolvido durante o 1º período, com os alunos/as
sinalizadas ao GAAF foram realizados 46 atendimentos individuais aos alunos/as, no
âmbito do acompanhamento psicossocial. De acordo com as necessidades
individuais de cada aluno, a intervenção da equipa de mediação escolar do GAAF
incidiu: na promoção de competências pessoais e sociais; mediação de conflitos em
situação de crise; sensibilização para a importância da frequência regular às aulas;
conscientização das regras no recinto escolar; conscientização para a importância
da escola; construção de expetativas para o futuro; promoção de relacionamentos
saudáveis e higiene diária; sensibilização para a cidadania e o voluntariado.
Foram realizadas 46 visitas domiciliárias, sendo que 43 destas foram efetuadas em
contexto de bairro, apresentando diferentes enquadramentos dos quais
destacamos: aferir a razão pela qual os alunos/as se encontravam em absentismo /
risco de interrupção precoce do percurso escolar ou de abandono escolar; informar
os E.E.- Encarregados de Educação/pais sobre realização de visita de estudo e
sensibilização para participação dos alunos na mesma; informar os E.E./pais da
colocação das educadoras de infância; motivar para o início da frequência no grupo
5+; entre outras.
A equipa de mediação escolar articula privilegiadamente com os Diretores de
Turma / Docentes Titulares no acompanhamento das situações referenciadas e, de
forma permanente, com os Coordenadores de Estabelecimento, nomeadamente da
EB 2,3 Dr. Armando Lizardo e EB Coruche, escolas onde a mediação escolar tem
atividade regular com alunos.
Na sequência de uma solicitação por parte da professora de português, em
articulação com a diretora de turma, no dia 28 de novembro, foi desenvolvido,
numa turma do 6º ano, um exercício de dinâmicas de grupo, de modo a fomentar o
sentido de pertença ao grupo, a aceitação das diferenças e o trabalho de equipa. A
avaliação da sessão foi realizada oralmente e de forma livre, tendo os alunos
manifestado que tinham gostado da atividade e que este tipo de ações se deveria
repetir.
120 | P á g i n a
Considerações finais
A equipa de mediação escolar do GAAF teve uma intervenção pontual junto dos
alunos da turma PIEF, no período de almoço, na EB23 Dr. Armando Lizardo.
No seguimento da articulação que tem sido desenvolvida com os parceiros sociais,
verifica-se a necessidade de realizar reuniões conjuntas no sentido de concertar
estratégias de atuação.
A colocação tardia dos técnicos, bem como o nº elevado de situações sinalizadas ao
GAAF não permitiu dar uma resposta/intervenção atempada a todas as
referenciações. Foi privilegiada a integração da equipa na comunidade educativa,
de modo a permitir iniciar a intervenção de uma forma consistente e articulada.
A intervenção diária da totalidade da equipa de mediação escolar do GAAF em
contexto de pátio, na EB1 Coruche, condiciona a intervenção da mesma
relativamente a esta ação “Mediação e Acompanhamento”. Na verdade, uma vez
que, os elementos da equipa se deslocam em diferentes momentos do dia para a
EB de Coruche, ficam muito reduzidos os períodos para estabelecimento de
contactos com os parceiros, articulação com docentes, redação de emails,
elaboração de programas de intervenção (ex: PPCPS) e outros, registando-se
alguma acumulação de situações referenciadas ainda sem resposta do GAAF, e
impedindo um melhor acompanhamento das situações (como, por exemplo, de
absentismo). De referir que a equipa de mediação escolar do GAAF é constituída
por apenas três elementos (uma docente, uma técnica de serviço social e uma
educadora social) tendo esta equipa, sob a sua responsabilidade, 8 ações do Plano
de Melhoria TEIP 2014/2015.
Prevê-se o cumprimento dos critérios de sucesso no decorrer do presente ano
letivo.
121 | P á g i n a
Eixo
PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA
Ação
ANIMAÇÃO DE PÁTIOS
Caraterização da ação
Dinamização regular dos recreios e espaços informais da EB de Coruche e apoio à
dinamização dos recreios e animações pontuais nas restantes escolas, enquanto
espaços de promoção de competências pessoais e sociais, bem como de
aprendizagens em contexto não formal. A relação privilegiada de proximidade com
os/as alunos/as permite o acompanhamento de situações referenciadas pela
Mediação Escolar ou por outras instâncias e a identificação de situações de risco.
Esta ação articula com as ações “Mediação e Acompanhamento”, “Sensibilização e
Partilha de Práticas” e “R.E.D.E. – Recursos e Equipamentos para Dinâmicas
Educativas”.
122 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios
de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de sucesso
2014/2015 Posição face aos
critérios de sucesso
N.ºde instrumentos
de monitorização
implementados
0 instrumentos de
monitorização
Implementação efetiva de
pelo menos 1 instrumento de
monitorização
Não cumprido (em fase
de desenvolvimento)
N.º de relatórios de
ocorrências em pátio
0 relatórios de
ocorrências
Produção de pelo menos um
balanço mensal global de
ocorrências
Cumprido
Taxa de alunos
envolvidos em
ocorrências fora da
sala de aula
Dados inexistentes
Taxa máxima de 25% de
alunos envolvidos em
ocorrências fora da sala de
aula
Cumprido
N.º de sessões de
animação de pátio na
EB de Coruche
0 animações de pátio
Mínimo de 8 sessões
semanais de animação de
pátio
Superado
Análise dos resultados
1º Critério de Sucesso – Implementação de instrumento de monitorização
Com o objetivo de implementar um sistema de monitorização regular de
ocorrências em pátio na Escola Básica de Coruche (EB Coruche) foram realizadas,
ao longo do primeiro período, auscultações ao pessoal não docente desta escola,
com o intuito de elencar uma listagem de problemáticas existentes em pátio, de
modo a tornar possível a criação de um instrumento de monitorização. Neste
seguimento, foram também questionadas possíveis soluções/propostas com vista à
redução da indisciplina e do conflito e áreas de interesse dos vários elementos
onde estes pudessem contribuir com os seus conhecimentos e aptidões para apoiar
123 | P á g i n a
as atividades e dinâmicas que possam vir a ser desenvolvidas em contexto de pátio,
tornando-o um local de partilha de saberes e conhecimentos em diversas áreas.
Para este fim, pudemos contar com a colaboração de dezasseis assistentes
operacionais, uma educadora social da componente de apoio à família e uma
técnica de animação sociocultural.
As informações recolhidas das auscultações encontram-se em fase de análise,
contudo já foi possível fazer um levantamento de dados relativo a cada uma das
áreas trabalhadas nas auscultações (Problemáticas existentes em contexto de
pátio, Sugestões/Propostas e Áreas de interesse), tendo sido estes dados
partilhados com os assistentes operacionais numa sessão de sensibilização e
partilha de práticas intitulada de "Prevenção da indisciplina em contexto de pátio:
contributos para a construção colaborativa de estratégias de intervenção", onde
participaram vinte cinco assistentes operacionais.
Consideramos estarem, no momento presente, reunidas condições técnicas para
elaboração de um instrumento de monitorização, por forma a que se possa
implementar um sistema regular de monitorização das ocorrências de pátio na EB
Coruche, no 2º e 3º períodos, de acordo com o definido nos objetivos da ação
Animação de Pátios do plano de melhoria 2014/15.
2º Critério de Sucesso - N.º de relatórios de ocorrências em pátio
Foram realizados balanços mensais globais de ocorrências em contexto de pátio,
relativos aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, nos quais se
relata o número de ocorrências registadas, o número de ocorrências acumuladas ao
longo dos meses, o número de alunos envolvidos nas ocorrências em contexto de
pátio, a taxa de alunos envolvidos, as turmas das quais são oriundos os respetivos
alunos e o tipo de ocorrências em que os alunos estiveram envolvidos.
Os dados analisados apenas se referem aos alunos do 1º ciclo da Escola Básica de
Coruche, uma vez que os alunos que frequentam a educação pré-escolar não
usufruem do espaço de pátio aquando das intervenções realizadas pelas técnicas
de mediação escolar do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família - GAAF.
124 | P á g i n a
As informações que estiveram na base destes balanços mensais globais de
ocorrências foram recolhidas com base no registo de participações disponibilizado
pela coordenação da respetiva escola, pelas informações recolhidas junto do
pessoal não docente e pelas observações participantes realizadas pelas técnicas de
mediação escolar.
Assim, no final do primeiro período foi possível contabilizar um total de trinta e
três ocorrências em contexto de pátio, das quais resultaram nove medidas
sancionatórias, tendo oito destas medidas sido aplicadas durante o primeiro
período. Nestas ocorrências estiveram envolvidos vinte e três alunos, o que perfaz
uma taxa de envolvimento de alunos de 7,7% relativamente ao total de alunos da
Escola Básica de Coruche.
No que diz respeito ao tipo de ocorrências registadas podemos verificar ocorrências
ao nível da agressão física e verbal entre pares e para com os adultos, sendo estes
pessoal docente e pessoal não docente, desobediência fase às regras
estabelecidas, exercício de poder sobre os pares, humilhações entre pares, danos
no recinto da escola e em objetos pessoais dos colegas.
3º Critério de Sucesso - Taxa de alunos envolvidos em ocorrências fora da sala
de aula
Ao longo do primeiro período a taxa de envolvimento de alunos em ocorrências
fora da sala de aula foi de 7,7% relativamente ao total de alunos da Escola Básica
de Coruche, mantendo-se inferior ao valor de taxa máxima de 25% de alunos
envolvidos no ano de 2014/2015, sendo cumprido o critério de sucesso neste
primeiro período escolar.
4º Critério de sucesso: N.º de sessões de animação de pátio na EB de Coruche
Inicialmente a equipa de mediação escolar desenvolvia oito sessões semanais de
Animação de Pátios na Escola Básica de Coruche, tendo sido logo à partida a meta
cumprida. Contudo, devido às solicitações efetuadas pela coordenação da escola e
pela direção do agrupamento, passaram a ser realizadas dez sessões semanais de
125 | P á g i n a
Animação de Pátios dinamizadas, simultaneamente, por duas técnicas do GAAF,
encontrando-se neste momento a meta superada.
Outras considerações relativas à intervenção na EB Coruche:
Nas sessões de animação de pátios foram realizadas algumas experiências-piloto,
tais como:
- a organização e dinamização de um espaço de jogos de mesa de interior, onde
foram colocados à disposição dos alunos jogos diversos (UNO, damas, loto de
números, loto de imagens, jogo do galo, “Mikado”, “Tumbletower”, ...), bem
como música ambiente e para dança;
- dinamização de átrio interior com jogos tradicionais – Jogo das Argolas e Jogo do
Burro – emprestados, no 1º período, pelo Jardim de Infância da Branca, no âmbito
do Projeto “No Outro Lado da Rua...” (para além das cordas coletivas e dos
elásticos, já anteriormente experimentados);
- apoio à dinamização de torneios de futebol – “Torneio inter-turmas” e “Torneio
da Amizade”, com vista à regulação da utilização do campo de futebol da EB
Coruche e prevenção de conflitualidade relacionada com a utilização do mesmo.
O recreio foi ainda dinamizado no exterior com jogos tradicionais (corda, jogo do
elástico, jogo da macaca, outros,...), paraquedas, outros materiais.
126 | P á g i n a
As atividades de interior revelaram-se de fundamental importância para a
prevenção da indisciplina em contexto de pátio nos períodos de chuva em que os
alunos estão todos em recreio e não é possível usufruir do espaço exterior.
As técnicas de mediação escolar do GAAF, procuraram diariamente implementar
atividades que possam ser dinamizadas por assistentes operacionais durante a
vigilância do pátio, registando-se uma crescente participação das mesmas na
dinamização de atividades lúdicas nos períodos de recreio.
A intervenção de um assistente operacional do género masculino e com perfil de
animador, tem-se revelado muito importante, tanto no que respeita à dinamização
de atividades específicas como os torneios de futebol, como em relação à
interação com os alunos, muito especialmente no que se refere à população de
etnia ou ascendência cigana.
Toda a intervenção visa o desenvolvimento de competências pessoais e sociais,
bem como a criação de contextos de aprendizagem informal, pelo que
consideramos que o “Torneio da Amizade”, a desenvolver a partir do 2º período,
organizado pelo assistente operacional com funções de animador, em articulação
com a equipa educativa da EB Coruche e, muito diretamente, com a coordenação
de estabelecimento e a equipa do GAAF, possa ter um impacto significativo ao
nível da prevenção da indisciplina e na promoção de uma interação assertiva entre
pares, já que o “fairplay” é o principal foco do torneio.
Foram realizadas ações de sensibilização para assistentes operacionais da EB
Coruche (vide ação “Sensibilização e Partilha de Práticas” ).
Outras considerações de caráter geral:
Para a dinamização de atividades no âmbito da Animação de Pátios, tanto na EB de
Coruche, como em outras escolas do agrupamento, foram mobilizados materiais do
centro de recursos da mediação escolar, no âmbito da “R.E.D.E. – Recursos e
Equipamentos para Dinâmicas Educativas”, alguns dos quais se encontram
permanentemente requisitados nas escolas.
Foram realizadas animações de pátio pontuais nas escolas EB1 da Azervadinha2 (2
127 | P á g i n a
sessões, uma com jogos tradicionais e outra com uma situação de “faz-de-conta”
com a temática “Bombeiros”) e na EB1 do Rebocho (dinamização de jogos com
paraquedas e outros).
Na EB 2,3, são disponibilizados aos alunos, de forma regular, alguns materiais para
utilização autónoma em contexto de recreio, nomeadamente, a mesa de ping-pong
e diversos jogos de mesa.
128 | P á g i n a
Eixo
PREVENÇÃO DO ABANDONO,ABSENTISMO E INDISCIPLINA
Ação
PROJETO + ATITUDE
Caraterização da ação
A ação prevê a criação de um grupo do 2º Ciclo que integra alunos em situação de
absentismo e indisciplina, funcionando em dois blocos semanais de 90 minutos (4ª e
5ª feiras das 10:15 às 11:55).
Com esta acção pretende-se a frequência de atividades de caráter lúdico-
pedagógico em sala de aula, ligadas às artes visuais e a promoção da correção do
comportamento perturbador, com vista ao desenvolvimento equilibrado da
personalidade e da capacidade de se relacionar com o outro, de modo a atingir a
plena integração na comunidade educativa.
O projeto tem o intuito de fomentar a disciplina, o trabalho, o espirito de grupo,
de forma a reconhecer, de forma a reconhecer a escola como agente facilitador da
sua vida ativa em sociedade e promover o gosto e apetência pela frequência
escolar.
129 | P á g i n a
Critérios de Sucesso / Posição dos Resultados Face aos Critérios de Sucesso
Indicadores Dados de partida Critérios de sucesso
2014/2015 Posição face aos
critérios de sucesso
Taxa de absentismo
dos alunos
Taxa de absentismo
média no 2.º ciclo
6,6% em 2013/14
Baixar a taxa de
absentismo média do 2.º
ciclo para um máximo de
4,6%
Atingida uma taxa de
absentismo de 3,2% -
meta superada em
1,4%
N.º de alunos alvo
de ocorrências
disciplinares
Taxa de alunos do 2.º
ciclo alvo de
ocorrências
disciplinares, 28,6%
em 2013/14
Diminuição da taxa de
alunos do 2.º ciclo
envolvidos em ocorrências
disciplinares para um
máximo de 18,6%
Atingida uma taxa de
alunos envolvidos em
ocorrências
disciplinares de
43,5% - meta não
atingida em 24,9%
Análise de resultados
Tomando como ponto de partida os 310 alunos inscritos na E.B. 2,3 Dr. Armando
Lizardo de Coruche, verificou-se durante o 1º período, 10 alunos em situação de
excesso de faltas, 93 ocorrências disciplinares e 41 medidas disciplinares
sancionatórias ou corretivas.
Analisados os resultados, observa-se que a taxa de absentismo baixou para 3,2%,
situando-se abaixa da meta definida de 4,6%.
Relativamente à taxa de alunos alvo de ocorrências disciplinares, subiu para 43,5%,
situando-se muito acima da meta definida de 18,6%.
130 | P á g i n a
Eixo
GESTÃO E ORGANIZAÇÃO
Ação
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
Caraterização da ação
Esta ação tem o propósito de criar uma atitude reflexiva face ao desenvolvimento
do projeto em si, ao mesmo tempo que é responsável pela definição do próprio
modelo de monitorização e avaliação do projeto em causa.
A implementação desta ação permitiu que se recolhesse informação, tida como
relevante, para o acompanhamento e análise da qualidade dos diagnósticos iniciais
realizados; adequação/reformulação das estratégias e das atividades
implementadas com vista a alcançar determinados resultados.
Monitorizar para atuar é o que se pretende. Intervir e corrigir o que for necessário,
para que os objetivos traçados continuem a ser exequíveis.
Caracterização e operacionalização do modelo implementado
O modelo de monitorização assenta na participação efetiva dos diferentes
stakeholders que intervêm no desenvolvimento das diferentes ações.
A equipa de autoavaliação/coordenação do projeto realiza: sessões de trabalho
para a elaboração dos instrumentos de recolha de dados; sessões de trabalho com
os diferentes stakeholders para análise dos instrumentos supracitados e
131 | P á g i n a
operacionalização da aplicação dos mesmos.
A monitorização qualitativa resultou da informação recolhida junto dos
responsáveis pelas ações, através dos coordenadores das ações, tendo-se utilizado
diferentes fontes de informação: atas de reuniões; inquéritos; reuniões de
docentes, sessões de trabalho da equipa de coordenação do projeto; instrumentos
de recolha de informação das ações implementadas no plano de melhoria,
desenvolvidos pela equipa de autoavaliação.
A recolha de dados quantitativos foi feita tendo em conta alguma diversidade de
fontes: dados recolhidos nas atas dos conselhos de turma /conselho de
departamentos/disciplinas, matrizes de controlo das diferentes turmas,
observatório de qualidade da comissão disciplinar do Agrupamento e nos
documentos / registos das próprias ações do plano de melhoria.
No final de cada período letivo a equipa de autoavaliação procede à recolha e
tratamento dos dados quantitativos, fazendo-os chegar aos diferentes parceiros
que em articulação com a equipa procedem a uma análise reflexiva dos mesmos.
Com base nesta metodologia são elaborados os relatórios de monitorização interna.
Resultados
Do ponto de vista de adesão verificou-se 100% de participação de todos os
parceiros envolvidos.
Foram produzidos: 11 instrumentos de monitorização qualitativa e quantitativa de
ações do Plano de Melhoria; 6 matrizes de controlo de avaliação interna, aplicadas
aos diferentes níveis de ensino, do 1.º ao 12.º ano; 6 relatórios de avaliação
interna para análise por parte das estruturas intermédias; 1 relatório de
monitorização interna.
132 | P á g i n a
Esta ação permitiu criar uma atitude reflexiva face ao desenvolvimento do projeto
em si, permitindo simultaneamente que se recolhesse informação, tida como
relevante, para o acompanhamento e análise da qualidade dos diagnósticos iniciais
realizados; adequação/reformulação das estratégias e das atividades
implementadas com vista a alcançar determinados resultados.
Impacte da monitorização e avaliação na reorientação do Plano de melhoria e na
vida das Escolas/Agrupamento.
Depois de efetuadas a primeira monitorização e avaliação do projeto importa
salientar os aspetos considerados de maior impacto: maior aproximação às
famílias; melhor articulação com os diretores de turma e estruturas intermédias
(maior fluidez na construção da articulação interna) o que representa uma franca
evolução no envolvimento da comunidade educativa; alargamento dos stakeholders
envolvidos.
Monitorizar para atuar é o que se pretende. Intervir e corrigir o que for necessário,
para que os objetivos traçados continuem a ser exequíveis.