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Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor de Energia Elétrica
Indicadores Latino Americanos do Setor Elétrico
Janeiro a Abril de 2011
Adriana Maria Dassie
Rio de janeiro
2
Abreviaturas e Siglas
ANNDE Administración Nacional de Electricidad (Paraguai)
ADME Administración del Mercado Eléctrico (Uruguai)
ARESEP Autoridad Reguladora de los Servicios Públicos (Costa Rica)
CAMMESA Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico Sociedad
Anónima (Argentina)
CFE Comisión Federal de Electricidad (México)
CENACE Centro Nacional de Control de Energía (Equador)
CNE Comisión Nacional de Energía (Chile)
CND Centro Nacional de Despacho (Panamá)
CNDC Centro Nacional de Despacho de Carga (Nicaragua)
CNDC Comité Nacional de Despacho de Carga (Bolivia)
CNFL Compañía Nacional de Fuerza y Luz, S.A. (Costa Rica)
COES SINAC Comité de Operación Económica del Sistema Interconectado Nacional
(Perú)
OSINERGMIN Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Minería (Perú)
INE Instituto Nacional de Estadísticas (Chile)
INE Instituto Nicaragüense de Energía (Nicaragua)
SENER Secretaria de Energía (México)
SIGET Superintendencia General de Electricidad y Telecomunicaciones (El Salvador)
UT Unidad de Transacciones S.A. (El Salvador)
XM Expertos en Mercados (Colombia)
3
Índice Abreviaturas e Siglas .................................................................................................... 2 Índice............................................................................................................................ 3 Índice de Gráficos......................................................................................................... 5 Índice de Tabelas .......................................................................................................... 6 Sumario Executivo........................................................................................................ 7 1 Potencial Hidroelétrico............................................................................................... 8 2 Capacidade Instalada................................................................................................ 10 3 Geração Elétrica....................................................................................................... 12
1 Argentina ......................................................................................................... 12 2 Bolívia ............................................................................................................. 12 3 Chile ................................................................................................................ 13 4 Colômbia.......................................................................................................... 14 5 Costa Rica ........................................................................................................ 15 6 El Salvador....................................................................................................... 16 7 Equador............................................................................................................ 16 8 México ............................................................................................................. 17 9 Nicarágua......................................................................................................... 18 10 Panamá........................................................................................................... 19 11 Peru................................................................................................................ 20
4 Demanda Interna de Eletricidade.............................................................................. 22 1 Argentina ......................................................................................................... 22 2 Bolívia ............................................................................................................. 22 3 Chile ................................................................................................................ 23 4 Colômbia.......................................................................................................... 24 5 Costa Rica ........................................................................................................ 25 6 El Salvador....................................................................................................... 26 7 Equador............................................................................................................ 26 8 México ............................................................................................................. 27 9 Nicarágua......................................................................................................... 28 10 Panamá........................................................................................................... 28 11 Peru................................................................................................................ 29
5 Demanda Setorial de Eletricidade............................................................................. 30 1 Argentina ......................................................................................................... 30 2 Bolívia ............................................................................................................. 30 3 Chile ................................................................................................................ 31 4 Colômbia.......................................................................................................... 32 5 Costa Rica ........................................................................................................ 33 6 El Salvador....................................................................................................... 34 7 Equador............................................................................................................ 34 8 México ............................................................................................................. 35 9 Nicarágua......................................................................................................... 36 10 Panamá........................................................................................................... 36 11 Peru................................................................................................................ 37
6 Importação e Exportação de Eletricidade.................................................................. 39 1 Argentina ......................................................................................................... 39 2 Chile ................................................................................................................ 40 3 Colômbia.......................................................................................................... 40 4 El Salvador....................................................................................................... 42 5 Equador............................................................................................................ 42
4
6 México ............................................................................................................. 43 7 Nicarágua......................................................................................................... 44 8 Panamá............................................................................................................. 44
Referencias ................................................................................................................. 45
5
Índice de Gráficos Gráfico 1: Potencial (MW) versus Potencial Aproveitado (%)....................................... 9 Gráfico 2: Evolução da Capacidade Instalada (MW) a partir de 1999 .......................... 11 Gráfico 3: Estrutura da Capacidade Instalada (total dos países), 2008......................... 11 Gráfico 4: Argentina –Evolução da Geração Eletrica, jan/00 a abr/11 (GWh).............. 12 Gráfico 5: Bolívia - Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2000-Abr2011 (MWh) 13 Gráfico 6: Chile - Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2000-Mar2011 (GWh) ... 14 Gráfico 7: Colômbia- Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2007-Abr2011 (GWh)................................................................................................................................... 15 Gráfico 8: Costa Rica- Evolução Anual da Geração Elétrica, 1996 a 2010 (MWh) ...... 15 Gráfico 9: El Salvador- Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2002-Abr2011 (GWh) ........................................................................................................................ 16 Gráfico 10: Equador- Evolução Mensal da Geração Elétrica, Set2007-Fev2011 (GWh)................................................................................................................................... 17 Gráfico 11: México- Evolução Anual da Geração Elétrica, 2001 a 2010 (TWh) .......... 18 Gráfico 12: Nicarágua - Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2009 a Abr2011 (MWh)........................................................................................................................ 19 Gráfico 13: Panamá - Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2000 a Abr2011 (MWh)........................................................................................................................ 20 Gráfico 14: Peru - Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2001 a Abr2011 (GWh) 20 Gráfico 15: Argentina - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2000 a Abr2011 (GWh)22 Gráfico 16: Bolívia - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2000 a Abr2011 (GWh) ... 23 Gráfico 17: Chile - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2000 a Mar2011 (GWh)...... 24 Gráfico 18: Colômbia - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2007 a Abr2011 (GWh)25 Gráfico 19: Costa Rica - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2000 a Dez2010 (GWh)................................................................................................................................... 25 Gráfico 20: El Salvador - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2002 a Abr2011 (GWh)................................................................................................................................... 26 Gráfico 21: Equador - Demanda Mensal de Eletricidade, Set2007 a Fev2011 (GWh).. 27 Gráfico 22: México - Demanda Anual de Eletricidade, 1998 a 2010 (GWh)................ 27 Gráfico 23: Nicarágua - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2009 a Abr2011 (MWh)................................................................................................................................... 28 Gráfico 24: Panamá - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2000 a Abr2011 (MWh).. 29 Gráfico 25: Peru - Demanda Mensal de Potencia, Jan2001 a Abr2011 (MW) .............. 29 Gráfico 26: Argentina – Demanda Setorial, 2010 (%).................................................. 30 Gráfico 27: Bolívia – Evolução da Demanda Setorial, 1970 a 2009 (GWh .................. 31 Gráfico 28: Chile – Participação no Consumo Setorial, Jan-Abr11 (em %).................. 32 Gráfico 29: Colômbia – Participação no Mercado de Eletricidade, Jan-Abr11 (em %). 32 Gráfico 30: Costa Rica – Consumo Setorial de Eletricidade, 2010 (em %) .................. 33 Gráfico 31: Equador – Participação do Mercado de Eletricidade, abril 2011 (em %) ... 34 Gráfico 32: México – Consumo Setorial de Eletricidade, jan/10 a mar/11(em GWh)... 35 Gráfico 33: Nicarágua – Consumo Setorial de Eletricidade, 2009 (em %) ................... 36 Gráfico 34: Panamá – Consumo de Eletricidade por Seguimento, jan/00 a abr/11 (em MWh) ......................................................................................................................... 37 Gráfico 35: Peru – Consumo Setorial de Eletricidade, fev/11 (MWh e %) ................... 38 Gráfico 36: Exportação e Importação de Eletricidade, jan/00 a abr/11 (GWh) ............. 40 Gráfico 37: Exportação de Eletricidade, jan/07 a abr/11 (GWh) .................................. 41 Gráfico 38: Importação de Eletricidade, jan/07 a abr/11 (GWh) .................................. 41 Gráfico 38: Importação e Exportação de Eletricidade, jan/02 a abr/11 (GWh) ............. 42 Gráfico 39: Importação e Exportação de Eletricidade, jan/07 a abr/11 (GWh) ............. 43
6
Gráfico 40: Importação e Exportação de Eletricidade, 1999 a 2009 (GWh) ................. 43 Gráfico 41: Importação e Exportação de Eletricidade, 1991 a 2009 (GWh) ................. 44 Gráfico 42: Importação e Exportação de Eletricidade, jan/03 a abr/11 (MWh)............. 44
Índice de Tabelas Tabela 1: Potencial Hidroelétrico (MW)........................................................................ 8 Tabela 2: Peru – Consumo Setorial de Eletricidade, 2010 (MWh e %) ........................ 37
7
Sumario Executivo
Este relatório tem o objetivo de acompanhar as principais variáveis que compõe
o setor elétrico de alguns países sul americanos, como potencial hidroelétrico,
capacidade instalada, geração, demanda total e setorial, importação e exportação, entre
outras.
A análise do potencial hidroelétrico é feita em conjunto para todos os países
utilizando dados da Olade. Os últimos dados disponíveis são de 2008. De acordo com
estes dados o Brasil é o país com maior potencial hidroelétrico e 30% deste potencial já
foi aproveitado. O Uruguai é o país que tem o maior quantidade de seu potencial
explorado, 75%. Dos 1.815 MW inventariados, 1.358 MW já estão sendo explorado.
Do total da capacidade instalada nestes países 55% corresponde a centrais de
geração hídricas, 42% de geração térmica, 2% de nuclear e 1% de outras fontes de
geração.
Os dados de geração são analisados para cada país individualmente para um
determinado período de tempo de acordo com a disponibilidade das informações. Estes
dados são geralmente mensais com exceção do México cujos dados são anuais.
A demanda interna e setorial também é analisada individualmente. Na Argentina
e no Peru o setor de maior consumo é o industrial. Já na Bolívia, Costa Rica e
Nicarágua é o setor residencial. No Chile o setor de mineração e no México o setor de
maior consumo é o das empresas de médio porte.
Em relação a importação e exportação de eletricidade há alguns acordos
regionais como no caso dos países da América Central, onde está sendo construída uma
linha que interligará estes países. No caso da Argentina a importação é feita do Brasil e
Uruguai e este país também exporta eletricidade para o Brasil conforme um acordo
estabelecido entre os dois países.
8
1 Potencial Hidroelétrico
O potencial hidroelétrico dos países latino americanos é originário, em parte, por
águas de degelo, devido à presença da Cordilheira dos Andes e parte pela existência de
grandes bacias hidrográficas, cujos rios fornecem um grande potencial para geração de
eletricidade. Porém, grande parte desse potencial ainda não foi aproveitado, como no
Brasil, por exemplo, que utiliza apenas 1/3 deste potencial (ver Tabela 1). As razões
para o maior ou menor aproveitamento do potencial hidroelétrico são diferentes para
cada país. Bolívia e Peru possuem grandes reservas de gás e, graças a subsídios
oferecidos, a energia produzida, a partir desta fonte, é mais barata do que a produzida
por uma hidroelétrica. No caso uruguaio, o elevado percentual do potencial aproveitado
ocorre em função da central Salto Grande, binacional compartilhada com a Argentina,
cuja potencia instalada é de 1890 MW, dos quais 945 MW pertencem ao Uruguai. No
caso do Brasil o potencial até então aproveitado foi aquele mais próximo dos centros de
carga. Com o crescimento da demanda houve a necessidade de expandir a fronteira
hidroelétrica para as regiões mais afastadas do centro de carga, como é o caso da bacia
amazônica onde atualmente estão sendo construídas duas grandes centrais
hidroelétricas, Santo Antonio (3.100 MW) e Jirau (3.300 MW).
Tabela 1: Potencial Hidroelétrico (MW)
País Potencial (MW) Capacidade Instalada (MW)
Potencial Aproveitado (%)
Argentina 40.400 9.940 25
Bolívia 1.379 440 32
Brasil 260.000 76.942 30
Chile 25.156 4.943 20
Colômbia 96.000 8.996 9
Costa Rica 6.633 1.518 23
El Salvador 2.165 472 22
Equador 30.865 2.033 7
México 53.000 11.343 21
Nicarágua 1.767 105 6
Panamá 3.282 869 26
Paraguai 12.516 8.130 65
Peru 58.937 3.242 6
Uruguai 1.815 1.358 75
Venezuela 46.000 14.567 32
Total 639.915 144.898 22,64 Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Olade, 2008
9
Gráfico 1: Potencial (MW) versus Potencial Aproveitado (%)
2532 30
20
9
23 22
7
21
6
26
65
6
75
32
-
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
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Para
guai
Peru
Uru
guai
Vene
zuel
a
01020304050607080
Potencial (MW) Potencial Aproveitado (%)
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Olade, 2008
10
2 Capacidade Instalada
A evolução da capacidade instalada de geração dos diversos países analisados
pode ser acompanhada no Gráfico 2 abaixo, por ele podemos verificar que o Brasil é em
disparada o que possui a maior capacidade, seguida pelo México, Argentina e
Venezuela. O país com a menor capacidade instalada, com base nos dados de 2009, é a
Nicarágua com 896 MW instalados.
De acordo com o Informe Anual da Cammesa, em 2010, a Argentina tinha uma
capacidade instalada de geração elétrica de 28.665 MW. Deste total 58% (16.624 MW)
eram de capacidade térmica, 4% (1.005) de capacidade nuclear e 38% (11.036) de
capacidade hídrica. A Bolívia, neste mesmo ano, possuía 1.258 MW de capacidade
instalada, sendo 476,4 MW de hídrica e 781,6 MW de capacidade térmica. O Chile
possuía 15.241,8 MW de capacidade, dos quais 9.804,7 MW térmicos, 5.353,3 MW
hídricos e 83,8 MW eólicos.
A Colômbia contava em 2010 com 13.289,5 MW de capacidade, destes 8.525
MW (64,1%) de capacidade hídrica, 4.089 MW (30,8%) térmicos cuja variação foi de -
6,3% em relação a 2009, 620, 6 MW (4,7%) de recursos térmicos e hídricos menores
cuja variação foi de 8,2% em relação a 2009 e cogeração 54,9 MW (0,3%) com variação
de 56,9%. No total dos recursos a variação foi de -1,5%. Esta redução ocorreu
principalmente pela diminuição da capacidade térmica, devido a que as plantas Flores 2
e Flores 3 (281 MW) foram convertidas em ciclo combinado e passaram a formar Flores
IV, que se encontra em testes e cuja capacidade será de 450 MW. Na Costa Rica a
capacidade instalada era de 2.614 MW, dos quais 1.532 MW de recursos hídricos, 163
MW geotérmicos, 826 MW térmicos e 91 MW eólicos. El Salvador possuía 1.461,2
MW de capacidade instalada deste total 32,3% de recursos hídricos, 14% de recursos
geotérmicos e 53,7% de recursos térmicos. O total da capacidade do Panamá era de
1.849 MW.
Para o México os dados são referentes a 2009 cuja capacidade instalada
alcançou 38.926.836 MW, com 156 centrais. Comparada a 2008 houve um incremento
de capacidade de 1,18% equivalente a 452,62 MW. O Peru possuía 7.986 MW
instalados dos quais 41% hidráulicos e 59% térmicos, variação positiva de 11,6% em
relação a 2008.
11
Para os demais países os dados são de 2008, Equador (4.187 MW), Paraguai
(8.136 MW), Uruguai (2.047 MW) e Venezuela (23.124 MW).
Gráfico 2: Evolução da Capacidade Instalada (MW) a partir de 1999
60010.60020.60030.60040.60050.60060.60070.60080.60090.600
100.600110.600120.600
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Argentina Bolívia Brasil Chile Colômbia Costa Rica El Salvador Equador
México Nicarágua Panamá Paraguai Peru Uruguai Venezuela
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ
Gráfico 3: Estrutura da Capacidade Instalada (total dos países), 2008
55%
42%
2%1%
Hidro Termo Nuclear Outros
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ
12
3 Geração Elétrica
1 Argentina
A energia elétrica gerada na Argentina no primeiro quadrimestre de 2011
alcançou os 39.431,3 GWh, quantidade 3,6% superior a gerada no mesmo período em
2010 (38.061,3 GWh). Do total gerado 5.751,1 GWh corresponde a geração térmica,
3.124,9 GWh a hídrica, 342,8 GWh a nuclear, 0,7 GWh a eólica e 11,9 GWh a
importação. A evolução da geração elétrica na argentina, desde o ano 2000, pode ser
observada no Gráfico 4 abaixo.
Gráfico 4: Argentina –Evolução da Geração Eletrica, jan/00 a abr/11 (GWh)
2.000,0
4.000,0
6.000,0
8.000,0
10.000,0
12.000,0
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
A argentina foi o primeiro país da América Latina a possuir uma central de
geração elétrica nuclear. A planta Argentina Atucha I foi conectada ao sistema elétrico
nacional em 1974, com uma potencia de 357 MW. Desde que começou a ser operada já
gerou mais de 70 milhões de kWh de energia. É uma das centrais mais importantes
daquele país.
2 Bolívia
As centrais elétricas deste país foram responsáveis pela geração de 2.089,7
MWh no primeiro quadrimestre de 2011, aumento de 7,09% em relação ao mesmo
período de 2010 quando a geração foi de 1.951,4 MWh. A evolução da geração esta no
Gráfico 5.
13
Gráfico 5: Bolívia - Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2000-Abr2011 (MWh)
200,0250,0300,0350,0400,0450,0500,0550,0600,0
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC
A geração bruta em abril se distribuiu em 46,25% de centrais hidrelétricas e
53,75% de centrais termoelétricas. A capacidade total de geração no mês foi de
1.230,86 MW. O custo marginal médio de geração foi de 16,56 US$/MWh (sem
imposto), enquanto que o valor esperado foi de 15,82 US$/MWh. A variação do custo
marginal deve-se principalmente ao atraso do Projeto Ciclo Combinado, a maior
participação do parque hidrelétrico dos Sistemas de Corani, Zongo e Taquesi, menor
indisponibilidade do parque térmico e pela menor demanda.
3 Chile
Os dados do setor elétrico chileno referem-se ao Sistema Interconectado Central
(SIC) e o Sistema Interconectado del Norte Grande (SING). Os dados aqui apresentados
compreendem o período de janeiro de 2000 a março de 2011. Gráfico 6.
14
Gráfico 6: Chile - Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2000-Mar2011 (GWh)
2.500,0
3.000,0
3.500,0
4.000,0
4.500,0
5.000,0
5.500,0
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do INE
Durante o mês de março de 2011, a geração de energia elétrica aumentou 17%
em relação ao mesmo mês de 2010. E, em relação a fevereiro o crescimento foi de
11,9%. Esta variação positiva é explicada pelo aumento da geração térmica em 36,1% e
das centrais de ciclo combinado em 39,9% em comparação com o mesmo período do
ano anterior. No entanto, a geração hidráulica apresentou redução de 20,4%. Do total
gerado 51,4% foi de origem térmica, 24,2% de origem hidráulica, 23,9% de centrais de
ciclo combinado e 0,5% de centrais eólicas.
4 Colômbia
A energia elétrica total produzida na Colômbia em abril de 2011 foi de 4.681
GWh, este valor representa incremento de 1,6% em relação a abril de 2010. Do total
3.692,1 GWh corresponde a geração hidráulica, 662,3 GWh a geração térmica, 306,7
GWh a centrais menores e 20 GWh a cogeração. A geração térmica em abril de 2011 foi
64,6% menor do que em abril de 2010, quando a geração foi de 1.872,9 GWH. E a
geração hidráulica foi 49,4% maior. A evolução da geração desde janeiro de 2007 a
abril de 2011 pode ser acompanhada no Gráfico 7.
15
Gráfico 7: Colômbia- Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2007-Abr2011 (GWh)
3.500,0
4.000,0
4.500,0
5.000,0
5.500,0
jan/
07
abr/0
7
jul/0
7
out/0
7
jan/
08
abr/0
8
jul/0
8
out/0
8
jan/
09
abr/0
9
jul/0
9
out/0
9
jan/
10
abr/1
0
jul/1
0
out/1
0
jan/
11
abr/1
1
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados XM
5 Costa Rica
A geração elétrica total na Costa Rica foi de 2010 9.488.987 MWh, este valor foi
3,5 % superior ao valor gerado em 2009 (9.168.283). A evolução da geração anual esta
ilustrada no Gráfico 8 abaixo.
Gráfico 8: Costa Rica- Evolução Anual da Geração Elétrica, 1996 a 2010 (MWh)
50.000
2.050.000
4.050.000
6.050.000
8.050.000
10.050.000
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
Hidroeletrica Geotérmica Térmica Eólica Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Aresep
O governo da Costa Rica enviou ao Congresso um projeto de Lei de
Contingência Elétrica que busca ampliar a participação de empresas privadas na geração
de energia e evitar cortes no futuro. Com esta iniciativa as empresas privadas poderão
gerar cerca de 300 MW de energias limpas no médio prazo. Além de aumentar a
participação privada na geração, a Lei, pretende criar uma instancia reguladora e um
mercado atacadista competitivo para as empresas privadas.
16
A cobertura elétrica no país é de 99%, com uma capacidade instalada de 2.500
MW e uma demanda de 1.500 MW, a qual, segundo cálculos oficiais, incrementará
entre 5% e 6% ao ano durante a próxima década. Ainda segundo o governo, nestes
próximos dez anos o país deverá duplicar sua capacidade de geração, para o qual se
requer investimento de 9.000 milhões de dólares.
6 El Salvador
A geração elétrica em El Salvador em abril de 2011 foi de 480,5 GWh. Deste
total 118,9 GWh (24,75%) é proveniente de fontes geotérmicas, 110,8 GWh (23,06%)
de fontes hidroelétricas e 250,8 GWh (52,20%) de fontes térmicas. O Gráfico 9
apresenta a evolução mensal da geração desde janeiro de 2002.
Gráfico 9: El Salvador- Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2002-Abr2011 (GWh)
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
500,0
550,0
jan/
02ab
r/02
jul/0
2ou
t/02
jan/
03ab
r/03
jul/0
3ou
t/03
jan/
04ab
r/04
jul/0
4ou
t/04
jan/
05ab
r/05
jul/0
5ou
t/05
jan/
06ab
r/06
jul/0
6ou
t/06
jan/
07ab
r/07
jul/0
7ou
t/07
jan/
08ab
r/08
jul/0
8ou
t/08
jan/
09ab
r/09
jul/0
9ou
t/09
jan/
10ab
r/10
jul/1
0ou
t/10
jan/
11ab
r/11
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Aresep
7 Equador
Os dados de geração observados para o Equador, conforme o Gráfico 10
corresponde ao período de setembro de 2007 a fevereiro de 2011. Em fevereiro dos
1.419,1 GWh gerados, 55,16% foram provenientes de fontes hídricas e 35,96% de
fontes térmicas, os 8,88% foram provenientes de importações.
17
Gráfico 10: Equador- Evolução Mensal da Geração Elétrica, Set2007-Fev2011 (GWh)
1.100,01.150,01.200,01.250,01.300,01.350,01.400,01.450,01.500,01.550,01.600,0
set/0
7
jan/
08
mai
/08
set/0
8
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09
mai
/09
set/0
9
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10
mai
/10
set/1
0
jan/
11
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
Entre novembro de 2010 e janeiro de 2011 o baixo nível de chuvas afetou o
nível de água do reservatório da maior hidrelétrica do Equador (Hidrelétrica de Paute).
Durante esta crise, o país, implementou uma conexão com o Peru para o abastecimento
de energia e aumentou a importação da Colômbia. Com a chegada das chuvas, o
reservatório desta central vem se recuperando de forma consistente, o que permitiu o
enchimento do reservatório da central Mazar, uma nova hidrelétrica situada rio acima de
Paute, que também servirá de reserva de água para o funcionamento desta última.
8 México
Os dados para o México são anuais, 2001 a 2010, conforme o Gráfico 11. Em
2010 a geração total foi de 238,81 TWh. Deste total 160,37 TWh, corresponde a
Comissão Federal de Eletricidade (CFE) e 78,44 TWh aos Produtores Independentes de
Energia (PIE’s). Em relação a 2009 (230,64 TWh) houve um incremento de 3,54% na
geração de eletricidade.
18
Gráfico 11: México- Evolução Anual da Geração Elétrica, 2001 a 2010 (TWh)
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
CFE PIE's Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CFE
A CFE pretende deixar de produzir até 20% da eletricidade para que agentes
privados possam produzi-la, principalmente com gás natural, o qual aumenta o preço da
eletricidade mensalmente. Ela planeja privatizar 25% da geração no México a partir de
2013 mediante a retirada de 11 mil 93 MW de capacidade de serviço durante os
próximos 15 anos. Isto foi estabelecido na nova Perspectiva do Setor Elétrico 2010-
2025, elaborada pela Secretaria de Energia. O plano contempla retirar de operação as
unidades 3 e 4 da central termoelétrica de Salamanca em 2013, e as unidades 1 e 3 da
termoelétrica Valle de México, entre outras.
9 Nicarágua
Em abril de 2011 a Nicarágua produziu 293.565,85 MWh de eletricidade. Esta
quantidade é 4,23% inferior ao gerado em março de 2011 (306.542,53 MWh) e 1,21%
superior ao gerado em abril do ano anterior. O Gráfico 12 mostra a evolução da geração
desde janeiro de 2009.
19
Gráfico 12: Nicarágua - Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2009 a Abr2011 (MWh)
200.000,00
220.000,00
240.000,00
260.000,00
280.000,00
300.000,00
320.000,00
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC
De acordo com o presidente das Centrais Hidroelétricas da Nicarágua (CHN),
Marcelo Conde, a construção do Projeto Hidroelétrico Tumarín beneficiará muito o
povo nicaraguense. O projeto traz muita esperança e uma mudança significativa na
matriz energética do país. Com a entrada em operação do projeto o país economizará
uma media de 50 milhões de dólares por ano na conta dos consumidores. Este projeto
conta com o apoio do povo, do governo e de duas empresas brasileiras: a construtora
Queiroz Galvão e a Eletrobrás. O projeto está previsto para ser finalizado em 2014.
10 Panamá
A energia gerada em abril de 2011 (622.954,2 MWH) foi 0,09% inferior a
gerada em março (623.519,2 MW) e 2,8 % superior a gerada em abril de 2010
(606.223,7).
20
Gráfico 13: Panamá - Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2000 a Abr2011 (MWh)
300.000,0
350.000,0
400.000,0
450.000,0
500.000,0
550.000,0
600.000,0
650.000,0
jan/
00ab
r/00
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t/00
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1ou
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10ab
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jul/1
0ou
t/10
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11ab
r/11
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CND
A produção elétrica no Panamá é gerada 60% por hidrelétricas e 40% por
térmicas. A previsão é de que em quatro anos o parque gerador seja incrementado em
700 MW com a construção de 16 hidrelétricas, incrementando em 50% a oferta
disponível.
11 Peru
De janeiro a abril de 2011 as centrais elétricas peruanas geraram 11.462 GWh de
eletricidade. A quantidade gerada em abril (2.858 GWh) foi superior a gerada em
fevereiro (2.699 GWh) e as quantidades geradas em janeiro (2.908 GWh) e março
(2.997 GWh). Em comparação com abril de 2010 a quantidade foi 8,11% superior. Do
total gerado 65,42 % corresponde a geração hidráulica e 34,58% a geração térmica. a
evolução mensal da geração pode ser acopnhada no Gráfico 14.
Gráfico 14: Peru - Evolução Mensal da Geração Elétrica, Jan2001 a Abr2011 (GWh)
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
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Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do COES
21
De acordo com o vice ministro de Energia do Peru, Daniel Camac, atualmente
existem nove projetos (3 de eólicas, 4 de solar e 2 de biomassa) de energias renováveis
não convencionais que estão na etapa de construção e que contribuirão para incrementar
a energia elétrica no país.
22
4 Demanda Interna de Eletricidade
1 Argentina
No primeiro quadrimestre de 2011 a demanda Argentina de eletricidade
alcançou 38.884,9 GWh, quantidade 2,16% superior a demandada no mesmo período de
2010 (38.061,3 GWh). Abril registrou a menor demanda de 2011, 8.911 GWh), 9,62%
do que o valor registrado em março (9.859,4 GWh).
Gráfico 15: Argentina - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2000 a Abr2011 (GWh)
4.000,05.000,06.000,07.000,08.000,09.000,0
10.000,011.000,0
jan/
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t/05
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10ab
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jul/1
0ou
t/10
jan/
11ab
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Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
Em março a demanda elétrica na Argentina chegou a um novo recorde histórico
devido à onda de calor que sofreu o país a princípios daquele mês. Segundo o
Ministério de Planejamento, a demanda alcançou 20.913 MW, 0,3% superior aos
20.843 MW de 3 de agosto de 2010. Mesmo com este novo recorde o país manteve
quase 20% de reservas e, com isso o sistema superou sem grandes dificuldades a onda
de calor.
2 Bolívia
A demanda no Mercado Elétrico Mayorista (MEM) cresceu, até o mês de abril, a
uma taxa de 7,5%. A demanda máxima do mês foi de 1.031,3 MW. O consumo em abril
foi de 515,4 MWh, 1,8% superior a demanda registrada em março (506,3 MWh). Em
relação ao mês de abril de 2010 o crescimento foi de 10,3%.
23
Gráfico 16: Bolívia - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2000 a Abr2011 (GWh)
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
500,0
550,0
jan/
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0ou
t/10
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Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da CNDC
A demanda de potencia elétrica na Bolívia terá um crescimento médio por ano
de 9,13%no período 2011-2015, segundo o Plano Ótimo de Expansão do Sistema
Interconectado Nacional, publicado pelo Comitê Nacional de Despacho de Carga
(CNDC). De acordo com o documento, a demanda de potencia em 2010 foi de 1.010
MW, enquanto a demanda projetada para 2015 é de 1.563 MW. Para 2011, seguindo
esta tendência de crescimento, a demanda de potencia será de 1.103 MW, 9,2% superior
ao ano anterior.
A ENDE pretende incentivar projetos de geração hidroelétrica, cuja execução
permita, em primeira instancia o abastecimento da demanda interna para,
posteriormente focar a exportação para o Cone Sul. Entre os projetos que estão
priorizados no Plano Nacional de Desenvolvimento e na carteira da ENDE está o de
Cachuella Esperanza, que permitirá exportar energia a países vizinhos e o projeto
Angosto del Bala, entre outros. Segundo a ENDE a localização geográfica da Bolívia,
cabeceira das bacias amanôzica e do Plata, a situa em uma posição privilegiada em
relação aos países vizinhos como o Brasil, Argentina Chile e Peru. O potencial
hidroenérgtico destas bacias é considerado prioridade no plano promovido pelo
governo.
3 Chile
O acompanhamento mensal da demanda chilena de eletricidade é de janeiro de
2000 até março de 2011, de acordo com o Gráfico 17. Para o mês de março (5.293
24
GWh) a demanda de energia mostra um aumento de 16,3% em relação a março de 2010
(4.552 GWh) e, 10% em relação a fevereiro de 2011 (4.814 GWh).
Gráfico 17: Chile - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2000 a Mar2011 (GWh)
3.0003.2503.5003.7504.0004.2504.5004.7505.0005.2505.500
jan/
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jul/1
0ou
t/10
jan/
11
Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da INE
O país passa por uma discussão acerca da construção da Central HidroAysén. De
acordo com Roberto Roman, engenheiro civil e mecânico da Universidade do Chile e
vice presidente da International Solar Energy Society (Ises), nos últimos 10 anos a
demanda elétrica chilena cresceu 3,8% apenas. Então supor que ele vai crescer 7% ao
ano daqui a 10 anos não é compatível com a realidade. Este valor é o que justificaria a
construção da central, caso ele não seja real então o projeto não é estritamente
necessário.
4 Colômbia
No primeiro quadrimestre de 2011 o consumo de energia elétrica colombiano
alcançou 18.413,80 GWh. Valor 0,61% inferior ao consumo no mesmo período em
2010 (18.526 GWh). Em abril de 2011 o consumo foi de 4.587,50 GWh, isto representa
uma queda em relação a abril de 213,20 GWh, em valores absolutos.
25
Gráfico 18: Colômbia - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2007 a Abr2011 (GWh)
3.500,003.700,003.900,004.100,004.300,004.500,004.700,004.900,005.100,00
jan/
07m
ar/0
7m
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7
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7se
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8
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/10
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t/10
nov/
10ja
n/11
mar
/11
Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
Em abril de 2011 a demanda de energia registrou queda de 0,5% provocada pela
presença do fenômeno La Niña que causou altas precipitações, fenômeno contrario ao
apresentado em abril de 2010, El Niño.
5 Costa Rica
O acompanhamento dados de consumo para Costa Rica é mensal e vai do
período de janeiro de 2000 a dezembro de 2010, conforme o Gráfico 19.
De janeiro a dezembro de 2010 o consumo foi de 17.706,3 MWh, valor 1,95%
superior ao registrado em 2009 (17.366,9 MWh).
Gráfico 19: Costa Rica - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2000 a Dez2010 (GWh)
800,0900,0
1.000,01.100,01.200,01.300,01.400,01.500,01.600,01.700,01.800,0
Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Aresep
Para atender a demanda elétrica e o crescimento econômico o país necessita
gerar pelo menos 400 MW a mais nos próximos 5 anos. De acordo com as autoridades
da Costa Rica para atingir esta meta será necessária a participação privada e uma lei que
a respalde.
26
6 El Salvador
No primeiro quadrimestre de 2011 o consumo de energia elétrica salvadorenho
alcançou 1.913,4 GWH. Está quantidade é 1,7% superior a registrada em 2010 (1.881
GWh). O maior consumo registrado no quadrimestre foi no mês de março (506 GWh).
Em abril o consumo caiu para 477,3 GWh.
Gráfico 20: El Salvador - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2002 a Abr2011 (GWh)
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
500,0
550,0
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Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Siget/UT
Em 2010 o consumo de energia elétrica cresceu 2,5% segundo dados da Unidade
de Transações (UT), entidade encarregada de operar o mercado energético em El
Salvador. Em 2009 o crescimento foi de apenas 0,5%. Historicamente a demanda tem
crescido a 5% anualmente, 2009 e 2010 foram exceções em função da crise mundial.
7 Equador
O acampamento da demanda equatoriana de eletricidade vai de setembro de
2007 a fevereiro de 2010, conforme o Gráfico 21. Em fevereiro houve uma redução no
consumo em relação a janeiro de 105,8 GWh, ou menos 7,15%.
27
Gráfico 21: Equador - Demanda Mensal de Eletricidade, Set2007 a Fev2011 (GWh)
1.100,0
1.150,0
1.200,0
1.250,0
1.300,0
1.350,0
1.400,0
1.450,0
1.500,0
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10
Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
O governo nacional do Equador colocou em ação um programa para a renovação
de refrigeradores, com investimento de 116 milhões de dólares. Com este programa
pretende-se renovar ao redor de 330 mil refrigeradores para reduzir a demanda de
eletricidade no setor residencial, mediante o uso de equipamentos de consumo
energeticamente eficientes.
8 México
Os dados de consumo para o México são anuais e compreendem o período de
1998 a 2010, conforme o Gráfico 22. O consumo em 2010 foi de 186.639 GWh esta
quantidade de energia consumida é 2,85% superior a quantidade registrada em 2009
(181.465 GWh).
Gráfico 22: México - Demanda Anual de Eletricidade, 1998 a 2010 (GWh)
120.000
130.000
140.000
150.000
160.000
170.000
180.000
190.000
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CFE/Sener
28
9 Nicarágua
No primeiro quadrimestre de 2011 o consumo de energia elétrica na Nicarágua
alcançou 1.144.407,72 MWh, quantidade 4,4% superior a consumida no mesmo período
em 2010 (1.096.207,91). Em relação a abril o consumo foi de 286.955,10 MWh, 1,19%
superior ao consumo registrado em abril de 2010 (283.592,44).
Gráfico 23: Nicarágua - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2009 a Abr2011 (MWh)
200.000,00
220.000,00
240.000,00
260.000,00
280.000,00
300.000,00
320.000,00
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jan/
11
mar
/11
Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC
De acordo com o Comitê Nacional de Despacho de Carga (CNDC) a demanda
máxima de potencia na Nicarágua chegará a 570 MW em 2011 e a 591 MW em 2012.
10 Panamá
Em 2010 a demanda de energia elétrica surpreendeu as autoridades elétricas
panamenhas. O crescimento foi de 12% em um ano, quando o usual é de 5% ao ano. De
acordo com a Autoridade Nacional dos Serviços Públicos (ASEP) a demanda histórica
foi registrada em 24 de março de 2010, 1.204 MW de potencia, crescimento de 12% em
comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando a demanda foi de 1.078 MW.
No dia 30 de março de 2011 a demanda bateu novo recorde. Neste dia o sistema
requereu 1.252 MW de potencia, 48 MW a mais do que o recorde anterior. Os analistas
panamenhos indicam que parte do aumento da demanda obedece ao crescimento do
numero de clientes, mas também ao maior uso de ar condicionado devido às altas
temperaturas, que chegaram a 38 °C.
29
Gráfico 24: Panamá - Demanda Mensal de Eletricidade, Jan2000 a Abr2011 (MWh)
280.000,0330.000,0380.000,0430.000,0480.000,0530.000,0580.000,0630.000,0680.000,0
jan/
00ab
r/00
jul/0
0ou
t/00
jan/
01ab
r/01
jul/0
1ou
t/01
jan/
02ab
r/02
jul/0
2ou
t/02
jan/
03ab
r/03
jul/0
3ou
t/03
jan/
04ab
r/04
jul/0
4ou
t/04
jan/
05ab
r/05
jul/0
5ou
t/05
jan/
06ab
r/06
jul/0
6ou
t/06
jan/
07ab
r/07
jul/0
7ou
t/07
jan/
08ab
r/08
jul/0
8ou
t/08
jan/
09ab
r/09
jul/0
9ou
t/09
jan/
10ab
r/10
jul/1
0ou
t/10
jan/
11ab
r/11
Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CND
11 Peru
A demanda elétrica peruana começou 2011 com aumento de 10%. Este foi o
crescimento registrado em janeiro 2011 comparado a janeiro de 2010. De acordo com o
ministro de Energias e Minas, Pedro Sanches, entre janeiro e março a demanda foi
superior a 6,2% e seguirá crescendo nos próximos meses. Ainda segundo ele, diante
desta crescente demanda o governo peruano busca agregar ao sistema interconectado do
país 2.300 MW até 2013. Para 2011 serão incorporados 420 MW.
Gráfico 25: Peru - Demanda Mensal de Potencia, Jan2001 a Abr2011 (MW)
2.0002.5003.0003.5004.0004.5005.000
jan/
01ab
r/01
jul/0
1ou
t/01
jan/
02ab
r/02
jul/0
2ou
t/02
jan/
03ab
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jul/0
3ou
t/03
jan/
04ab
r/04
jul/0
4ou
t/04
jan/
05ab
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5ou
t/05
jan/
06ab
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6ou
t/06
jan/
07ab
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jan/
08ab
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jul/0
8ou
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jan/
09ab
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jul/0
9ou
t/09
jan/
10ab
r/10
jul/1
0ou
t/10
jan/
11ab
r/11
Fonte: Elaborado Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes
Os esforços do governo por elevar a capacidade de geração buscam em parte
garantir o suprimento para o setor industrial. Neste setor, que está se recuperando dos
impactos da crise financeira mundial, é fundamental para a economia do Peru, que no
ano passado cresceu apenas 0,9%. Para este ano a estimativa do governo é de que o país
tenha um crescimento econômico de 5,5%.
30
5 Demanda Setorial de Eletricidade
1 Argentina
De acordo com a Edenor, maior distribuidora de eletricidade da argentina a
demanda setorial está dividida de acordo com o Gráfico 26. O setor que mais consome
eletricidade é o industrial (41%), seguido pelo residencial (29%) e comercial (19%).
Gráfico 26: Argentina – Demanda Setorial, 2010 (%)
41%
29%
19%
11%
Industrial
Residenc ial
Comerc ial
Outros
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Edenor
2 Bolívia
O setor residencial é responsável por 40% do consumo de eletricidade seguido
pelo setor industrial com 28%. A evolução do consumo setorial em GWh por ano pode
ser acompanhada no Gráfico 27.
31
Gráfico 27: Bolívia – Evolução da Demanda Setorial, 1970 a 2009 (GWh)
-
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Residencial Geral Industrial Mineração Outros Iluminação Pública
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da CNDC
Durante o ano de 2010 a demanda de eletricidade apresentou comportamento
estável. As cidades de La Paz e Santa Cruz são os mercados onde se concentra mais de
50% da demanda de energia nacional (1.497,70 GWh e 1.035,10 GWh,
respectivamente). A razão fundamental para isto se deve ao que ambos os
departamentos concentram a maior parte da indústria e agroindústria (Santa Cruz) do
país, ou apresentam alta concentração de serviços financeiros e pelo setor público (La
Paz). O terceiro lugar em consumo é ocupado pelo departamento de Cochabamba com
16,5% da demanda nacional de energia, os demais departamentos e companhias
distribuidoras constituem os 24,28% restantes da demanda.
3 Chile
Os setores que apresentaram variações positivas em doze meses são: setor
residencial (7,3%), setor comercial (19,5%), setor de mineração (3,7%), o setor
industrial (39,5%), setor agrícola (16,5%) e outros, que reúne os demais setores
(23,6%). Para o mês de março todos os setores apresentam aumentos em seus
consumos. A demanda de energia se concentrou principalmente no setor de mineração
com 33%, seguida pelo setor industrial com 25% e setor residencial com 15%,
conforme o Gráfico 28.
32
Gráfico 28: Chile – Participação no Consumo Setorial, Jan-Abr11 (em %)
15%
13%
33%3%
25%
11%
Residencial Comercial Mineração Agricultura Industrial Outros
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da INE
4 Colômbia
O mercado elétrico colombiano está dividido em regulado e não regulado. O
mercado regulado apresenta a maior fatia de consumo, 68%, de acordo com o Gráfico
29, os 32% restantes ficam com o mercado não regulado que fornece eletricidade para
as indústrias manufatureiras que consomem 44% da energia do mercado regulado,
mineração (17%), serviços sociais (14%), comércio (8%) e outros (17%), que inclui
transporte, agricultura e construção.
Gráfico 29: Colômbia – Participação no Mercado de Eletricidade, Jan-Abr11 (em %)
68%
32%
Regulado Não Regulado
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
33
Os dados setoriais do inicio de 2011 confirmam a tendência positiva da
economia colombiana. A produção industrial em fevereiro cresceu cerca de 4%,
impulsionada pelo melhor comportamento das exportações manufatureiras para novos
destinos como América Central, Brasil, Chile e Peru, além de uma maior confiança do
empresariado do setor.
Em abril de 2011 o setor de mineração apresentou uma redução de 18,8% no
consumo de eletricidade. Esta redução é resultado da paralisação da mineradora de
Cerromatoso para manutenção.
5 Costa Rica
Os dados do Gráfico 30 referem-se ao ano de 2010.
Gráfico 30: Costa Rica – Consumo Setorial de Eletricidade, 2010 (em %)
40%
24%
3%
33%
Residencial
Industrial
Iluminação Pública
Outros
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Aresep
Em 2010 o consumo total de eletricidade foi de 17.808.896 MWh. O setor que
mais consumiu eletricidade foi o Residencial, 7.094.576 MWh ou 40%, seguido por
Outros, 5.934.743 MWH ou 33%, setor Industrial, 4.312.875 ou 24% e Iluminação
Pública, 466.602 ou 3%.
34
6 El Salvador
O mercado elétrico de El Salvador está dividido em Mercado de Contratos
(MC), Mercado Regulador do Sistema (MRS) e Mercado de Serviços Auxiliares. O MC
foi responsável por 32,4% das transações, ficando o MRS com os 67,6% restantes. De
acordo com os dados da Unidade de Transações houve uma diminuição da proporção
demandada sob a modalidade de contratos, a qual passou de 35,8% no primeiro
semestre de 2009 a 32,4% em 2010. Em contrapartida o MRS apresentou um aumento
64,2% em 2009 para os 67,6% no período de analise, incremento de 3,4%. Em números
absolutos a redução no MR corresponde a 60,9 GWh, 6,2% em termos anuais.
7 Equador
Gráfico 31: Equador – Participação do Mercado de Eletricidade, abril 2011 (em %)
80%
20%
Contratos Serviços Complementares
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
Em abril de 2011 o mercado de contratos foi responsável pelo consumo de
1.325,84 GWh de energia elétrica (80%). Esta quantidade é 10,36% superior a
quantidade demandada no mês anterior do mesmo ano (1.201,32 GWh) e, 2,95%
superior ao demandado em abril de 2010 (1.287,82). No mercado de serviços
complementares a demanda foi de 324,22 GWh em abril de 2011, valor 9,58% inferior
ao mês de março (358,59 GWh) e 115,38% superior ao demandado em abril de 2010
(150,53 GWh).
35
8 México
O maior setor de consumo de energia elétrica no México é o das Medias
Empresas (37,52%), seguido pela Grande Indústria (24,57%), Residencial (21,87%),
Comercial (6,67%) e o setor Agrícola e de serviços com 5,27% cada um. A elevação do
consumo em 2010 ocorreu nos meses de maio a setembro, nos setor Residencial e
Media Indústria.
Na comparação entre março de 2010 com março de 2011 o setor que mais
apresentou aumento de consumo foi o Agrícola, 58,52 pontos percentuais. Em março de
2010 o consumo havia sido de 528 GWh chegando a 837 GWh e março de 2011. O
setor da Grande Indústria também apresentou expressiva elevação neste mês, 19,25%.
No consumo total a variação foi de 10,56%. A evolução mensal do consumo setorial
está representada no Gráfico 32.
Gráfico 32: México – Consumo Setorial de Eletricidade, jan/10 a mar/11(em GWh)
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11
Residencial Comercial Serviços Agrícola Média Empresa Grande Indústria
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Sener
No dia 2 de abril teve inicio o horário de verão mexicano que visa promover
maior aproveitamento da luz solar para economizar energia e reduzir a emissão de CO2.
O consumo histórico durante os anos de aplicação do horário de verão demonstra que
com a modificação do horário se utiliza menos energia nas empresas, no comercio,
residências, indústrias e instituições. Em 2010 esta medida permitiu a economia de
1.347 GWh no consumo de energia o que evitou a emissão de 1.16 toneladas de CO2 na
atmosfera.
36
9 Nicarágua
O setor Residencial foi o setor de maior consumo de eletricidade na Nicarágua
em 2009 (33,79%), o equivalente a 739,43 GWh no ano. O segundo maior setor de
consumo foi o Comercial (27,80%), seguido pelo Industrial (23,42%), Bombeio
(7,85%), Irrigação (3,76%) e Iluminação Pública (3,39%), de acordo com o Gráfico 33.
Gráfico 33: Nicarágua – Consumo Setorial de Eletricidade, 2009 (em %)
34%
28%
23%
3% 4% 8%
Residencial
Comercial
Industrial
Iluminação Pública
Irrigação
Bombeio
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Ine
10 Panamá
A demanda de energia no Panamá alcançou novo recorde no dia 12 de maio
quando foi requerido do sistema 1.222 MW para abastecer a demanda dos usuários. A
demanda máxima de energia ou quantidade de eletricidade que o sistema requer em um
determinado momento começou a disparar em dezembro de 2009, quando foram
registrados 1.112 MW. Esta demanda foi crescendo até alcançar os atuais 1.222 MW.
Os analistas atribuem este crescimento na demanda de energia a um maior consumo de
eletricidade com o uso de aparelhos de ar condicionado devido às altas temperaturas que
tem atingido o país. Por sorte as chuvas aumentaram o nível dos reservatórios
permitindo que 60% da energia fosse produzida nas hidrelétricas e os 40% restantes em
térmicas que usam diesel ou bunker.
37
Gráfico 34: Panamá – Consumo de Eletricidade por Seguimento, jan/00 a abr/11 (em MWh)
0,050.000,0
100.000,0150.000,0
200.000,0250.000,0300.000,0350.000,0400.000,0450.000,0500.000,0550.000,0600.000,0650.000,0
Distribuidoras Grandes Consumidores Geradores Exportação Perdas Total
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CND
11 Peru
O maior consumo de energia em 2010 foi registrado no setor industrial com
54,1% de acordo com a Tabela 2, seguida pelo setor residencial (23,8%), comercial
(19,7%) e iluminação pública (2,4%).
Tabela 2: Peru – Consumo Setorial de Eletricidade, 2010 (MWh e %)
Tipo de Uso Total Livre Regulado Participação (%)Iluminação Pública 712.399 712.399 2,4Comercial 5.817.376 5.817.376 19,7Residencial 7.038.472 7.038.472 23,8Industrial 15.998.265 13.135.550 2.861.715 54,1
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Osinerg
Em fevereiro de 2011 o consumo total de energia no mercado livre foi de
1.074.255 MWh. Deste total a mineração foi a que representou o maior consumo (55%),
seguida dos setores de fundição (11%), cimento (7%) e química (5%), conforme o
Gráfico 35.
38
Gráfico 35: Peru – Consumo Setorial de Eletricidade, fev/11 (MWh e %)
Bebidas; 17.370; 2%Alimentos; 25.544; 2%
Papel; 26.163; 2%
Têxtil; 37.901; 4%
Agroindústria; 11.391; 1%
;Vidros e Plásticos; 20.2542%
Metalurgia; 53.401; 5%
Química; 57.044; 5%
Cimento; 74.626; 7%
Fundiçao; 120.960; 11% Outros; 47.100; 4%
Mineração; 582.502; 55%
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Osinerg
39
6 Importação e Exportação de Eletricidade
1 Argentina
O país importa energia principalmente de origem térmica, do Brasil e Uruguai,
especialmente nos meses de inverno. Exporta os excedentes de geração nos meses de
primavera e verão, em especial para o Uruguai. Com a entrada em operação ao final de
2010 da linha de 500 KV Resistência – Gran Formosa reduziu-se a importação de
energia do Paraguai que era utilizada para o abastecimento da província de Formosa. O
Gráfico 36 apresenta a evolução da importação e exportação desde janeiro de 2000 até
abril de 2011.
40
Gráfico 36: Exportação e Importação de Eletricidade, jan/00 a abr/11 (GWh)
0,0
100,0
200,0300,0
400,0
500,0600,0
700,0
800,0900,0
jan/
00ab
r/00
jul/0
0ou
t/00
jan/
01ab
r/01
jul/0
1ou
t/01
jan/
02ab
r/02
jul/0
2ou
t/02
jan/
03ab
r/03
jul/0
3ou
t/03
jan/
04ab
r/04
jul/0
4ou
t/04
jan/
05ab
r/05
jul/0
5ou
t/05
jan/
06ab
r/06
jul/0
6ou
t/06
jan/
07ab
r/07
jul/0
7ou
t/07
jan/
08ab
r/08
jul/0
8ou
t/08
jan/
09ab
r/09
jul/0
9ou
t/09
jan/
10ab
r/10
jul/1
0ou
t/10
jan/
11ab
r/11
Exportação Importação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa
2 Chile
A importação de energia, vinda da Argentina, alcançou, em abril, uma
participação de 1,2% na oferta interna de eletricidade. Esta energia é comercializada
com o setor de mineração através do Sistema Interconectado da segunda região do país.
3 Colômbia
Em abril de 2011 a exportação de energia da Colômbia para o Equador foi de
97,8 GWh superando a quantidade exportada no mesmo mês do ano anterior, 0,3 GWh.
Porem em relação ao mês anterior houve uma queda de 61,9%. Para a Venezuela foi de
5,5 GWh o que representa o reinicio das exportações de eletricidade a este país, cujo
último registro foi em novembro de 2009. As exportações a Venezuela ocorreram pela
linha Corozo - San Mateo 230 kV. O Gráfico 37 apresenta a evolução das exportações
desde janeiro de 2007.
41
Gráfico 37: Exportação de Eletricidade, jan/07 a abr/11 (GWh)
0
50
100
150
200
250
300
jan/
07
mar
/07
mai
/07
jul/0
7
set/0
7
nov/
07
jan/
08
mar
/08
mai
/08
jul/0
8
set/0
8
nov/
08
jan/
09
mar
/09
mai
/09
jul/0
9
set/0
9
nov/
09
jan/
10
mar
/10
mai
/10
jul/1
0
set/1
0
nov/
10
jan/
11
mar
/11
Venezuela Equador
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
Em abril a importação de eletricidade da Colômbia vinda do Equador foi de 0,08
GWh, quantidade 87,2% inferior a importada em abril de 2010 (0,59 GWh). Não houve
importação da Venezuela como ocorre desde maio de 2007. O Gráfico 38 apresenta a
evolução da importação de eletricidade.
Gráfico 38: Importação de Eletricidade, jan/07 a abr/11 (GWh)
0
2
4
6
8
10
12
14
jan/
07
abr/0
7
jul/0
7
out/0
7
jan/
08
abr/0
8
jul/0
8
out/0
8
jan/
09
abr/0
9
jul/0
9
out/0
9
jan/
10
abr/1
0
jul/1
0
out/1
0
jan/
11
abr/1
1
Equador Venezuela
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM
42
4 El Salvador
Gráfico 38: Importação e Exportação de Eletricidade, jan/02 a abr/11 (GWh)
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
jan/
02ab
r/02
jul/0
2ou
t/02
jan/
03ab
r/03
jul/0
3ou
t/03
jan/
04ab
r/04
jul/0
4ou
t/04
jan/
05ab
r/05
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5ou
t/05
jan/
06ab
r/06
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6ou
t/06
jan/
07ab
r/07
jul/0
7ou
t/07
jan/
08ab
r/08
jul/0
8ou
t/08
jan/
09ab
r/09
jul/0
9ou
t/09
jan/
10ab
r/10
jul/1
0ou
t/10
jan/
11ab
r/11
Importação Exportação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da UT
5 Equador
Segundo as autoridades do setor elétrico equatoriano a geração e distribuição
elétrica no país está garantida para o próximo período de estiagem. Tanto assim que já
está pronto um acordo com Peru para importar e exportar energia entre os meses de
julho de 2011 a março de 2012.
Este intercambio significa para o país uma exportação de energia DE 50 e 60
MW durante os meses de julho a setembro de 2011, tempo de estiagem no Peru, e de
setembro a março, período de estiagem no Equador, a importação das mesmas
quantidades.
43
Gráfico 39: Importação e Exportação de Eletricidade, jan/07 a abr/11 (GWh)
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
set/0
7
dez/
07
mar
/08
jun/
08
set/0
8
dez/
08
mar
/09
jun/
09
set/0
9
dez/
09
mar
/10
jun/
10
set/1
0
dez/
10
mar
/11
Exportação Importação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace
6 México
O Gráfico 40 mostra a evolução das importações e exportações de eletricidade
mexicanas de 1999 a 2009. Porém de acordo com a Sener nos dois primeiros meses de
2011 as importações de eletriicdade oriundas dos Estados Unidos cresceram quase cinco
vezes, passando de 5.583 MWh em janeiro a 29.915 MWh em fevereiro.
Gráfico 40: Importação e Exportação de Eletricidade, 1999 a 2009 (GWh)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Importaçoes Exportaçoes
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Sener
44
7 Nicarágua
Gráfico 41: Importação e Exportação de Eletricidade, 1991 a 2009 (GWh)
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Importação Exportação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC
8 Panamá
Gráfico 42: Importação e Exportação de Eletricidade, jan/03 a abr/11 (MWh)
0,05.000,0
10.000,015.000,020.000,025.000,030.000,035.000,040.000,045.000,0
jan/
03ab
r/03
jul/0
3ou
t/03
jan/
04ab
r/04
jul/0
4ou
t/04
jan/
05ab
r/05
jul/0
5ou
t/05
jan/
06ab
r/06
jul/0
6ou
t/06
jan/
07ab
r/07
jul/0
7ou
t/07
jan/
08ab
r/08
jul/0
8ou
t/08
jan/
09ab
r/09
jul/0
9ou
t/09
jan/
10ab
r/10
jul/1
0ou
t/10
jan/
11ab
r/11
Exportação Importação
Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CND
45
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[6]http://www.siget.gob.sv/index.php?option=com_content&view=article&id=1275:Bol
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113:estadisticas-electricidad&Itemid=155
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pibVp2Y20xbGN5QlBabWxqYVdGc1pYTXZRbUZzWVc1alpVMWxibk4xWVd3JT
NEfEx3JTNEJTNEfE1UTXdNemt6TWpjNE1DNDROelkz&OrderBy=
http://www.ine.gob.ni/DGE/estadisticas/serieHistorica/Demandas_Import_Export_2009
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