projeto polÍtico pedagÓgico - unesp

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Universidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Campus de Botucatu CURSO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA P P R R O O J J E E T T O O P P O O L L Í Í T T I I C C O O P P E E D D A A G G Ó Ó G G I I C C O O Botucatu – SP 2012 - 2016

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Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Unesp

Universidade Estadual Paulista

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Campus de Botucatu

CURSO DE GRADUAÇÃO

EM ZOOTECNIA

PPRROOJJEETTOO PPOOLLÍÍTTIICCOO

PPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO

Botucatu – SP

2012 - 2016

Page 2: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Unesp

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

VICE-REITOR no exercício da REITORIA Prof. Dr. Júlio Cezar Durigan

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Profª. Drª. Sheila Zambello de Pinho

_________

fmvzfmvzfmvzfmvz FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

DIRETOR: Prof. Dr. Luiz Carlos Vulcano

VICE-DIRETOR: Prof. Ass. Dr. José Paes de Almeida Nogueira Pinto

DIRETOR TÉCNICO ACADÊMICO: Denise Aparecida Fiovaranti Garcia

SUPERVISOR SEÇÃO DE GRADUAÇÃO: Carmen Sílvia de Oliveira

_________

CONSELHO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

COORDENADOR: Prof. Ass. Dr. Ricardo de Oliveira Orsi

VICE-COORDENADOR: Prof. Ass. Dr. Paulo Roberto de Lima Meirelles

_________

ASSESSORIA PEDAGÓGICA: Eliana Rodrigues Curvello

_________

Page 3: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Unesp

ÍNDICE

1. Introdução: Zootecnia – Arte e Ciência de Criar................. 01 2. Histórico do curso de Zootecnia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FMVZ – UNESP – Botucatu..............

03

3. Perfil do Zootecnista......................................................... 10

4. Áreas de Atuação Profissional......................................... 11 5. Objetivos do Curso de Zootecnia..................................... 12 6. Perfil dos Alunos nos últimos 05 anos...................................... 13 7. Infraestrutura de Ensino..................................................... 15 8. Metodologia da Educação Superior ........................................ 15

8.1. Aulas Teóricas ...................................................... 19 8.2. Aulas Práticas ...................................................... 19 8.3. Aulas Práticas em Laboratório....................................... 20 8.4. Aulas em Disciplinas Não-Presenciais.............................. 20

9. Estrutura Curricular do Curso de Zootecnia Vigente a partir de 2009. 20 10. Ementário das Disciplinas.............................................................. 28 10.1. Disciplinas ministradas pelo Instituto de Biociências............. 28

10.2. Disciplinas ministradas pela Faculdade Ciências Agronômicas 41 10.3. Disciplinas ministradas pela FMVZ........................................ 49

11. Distribuição das Disciplinas por Unidade Universitária e Departamento 64 12. Pré-Requisitos em Disciplinas Obrigatórias....................................... 68 13. Pré-Requisitos em Disciplinas Optativas........................................... 71 14. Seleção para as Disciplinas Optativas.............................................. 72 15. Atividades Complementares........................................................... 78 16. Trabalho de Curso de Zootecnia..................................................... 80 17. Estágios Supervisionados Obrigatórios............................................ 81 18. Informações Complementares sobre o Curso de Graduação de Zootecnia.........................................................................................

82

19. Estrutura Administrativa da FMVZ – UNESP – Botucatu................... 83 20. Departamentos de Ensino.............................................................. 87 21. Comissões da FMVZ – UNESP – Botucatu........................................ 90 22. Fazendas de Ensino, Pesquisa e Extensão – FEPE........................... 93 23. Pós-Graduação em Zootecnia......................................................... 94

24. Diretório Acadêmico...................................................................... 96 25. Outras Atividades de Formação Profissional..................................... 97

26. Avaliações da FMVZ...................................................................... 104

27. Projeto Político Pedagógico............................................................ 111

28. Objetivos Gerais e Específicos........................................................ 117

29. Referências Bibliográficas.............................................................. 118

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1. INTRODUÇÃO

ZOOTECNIA: ARTE E CIÊNCIA DE CRIAR

O texto a seguir foi baseado no trabalho “Zootecnia Brasileira:

quarenta anos de história e reflexões”, de autoria de FERREIRA et al.

(2006).

A utilização dos animais em benefício do homem e seu processo de

domesticação remontam à pré-história, com o homem do período neolítico

organizando-se em grupos para a realização de uma agricultura voltada à

produção de alimentos e aos cuidados com animais.

O ensino formal da produção animal começou a ser considerada um

ramo de estudos à parte com a instalação do Instituto Agronômico de

Versailles, em 1848, graças à distinção estabelecida pelo Conde de

Gasparin entre a técnica agrícola e criação. Desligou-se da agricultura,

individualizando-se, constituindo um corpo independente de doutrinas, ao

qual o próprio Gasparin batizará com o nome de Zootecnia, tirando-o do

grego: zoon - animal, e technê – arte.

O animal doméstico entregou-se à ciência. A Zootecnia desde então,

deixou de ser apenas uma arte que se aprende na "lida" com o gado, para

ser também uma ciência aplicada, que se há de aprender, não no campo,

mas nos livros, nos laboratórios, nas fazendas experimentais, enfim, em

todo o lugar onde o animal doméstico possa ser observado e submetido a

experiências do domínio da biologia.

Observar e experimentar, eis os dois caminhos para se tornar a

Zootecnia uma ciência. E esta é uma velha afirmação, que se depara em

CORNEVIN (1891), o pai incontestável de todos os zootecnistas latinos.

"Para estabelecer a Zootecnia, é necessário que a observação e a

experimentação sejam empregadas paralelamente. A segunda comprova e

reforça a primeira; sem sua intervenção, a Zootecnia permaneceria

apenas um conjunto de doutrinas, não seria uma ciência".

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O que é então, Zootecnia? Muitos já responderam a esta pergunta.

Há vinte séculos, VARRÃO escrevia: "A ciência do gado consiste em

comprá-lo e alimentá-lo, a fim de tirar o máximo possível de dinheiro".

Passamos para BAUDEMENT, o fundador do novo ramo de

conhecimentos humanos em 1848-49: "A Zootecnia é o estudo da

exploração dos animais domésticos pela indústria agrícola".

Em 1891, CORNEVIN escrevia no seu Traité de Zootechnie

Générale: "Hoje a Zootecnia, sem esquecer seu caráter peculiar

tecnológico, que não deve perder, aproxima-se estreitamente das ciências

naturais propriamente ditas. "É para ela uma condição de progresso, pois

a maioria dos problemas que aborda, interessa vivamente a biologia geral,

e só podem ser resolvidos pelos métodos usados por esta."

SANSON (1907) preferiu resumir dizendo: "É a ciência da produção

e da exploração de máquinas vivas". DECHAMBRE (1917), por sua vez,

opinava que seu fim é estudar os processos que permitem obter dos

animais a melhor utilização e o rendimento mais elevado. Finalmente

ZWAENEPOEL (1920) preferiu defini-la como a "arte da exploração

racional e industrial dos animais domésticos a bem dizer a tecnologia

animal".

De tudo isto se pode depreender uma coisa: o seu objeto é o animal

doméstico, considerado como uma máquina viva. E seu fim, é o estudo da

exploração econômica desses animais.

A Zootecnia é uma ciência aplicada e uma arte. Como ciência

aplicada a Zootecnia geral tem estudando o animal, a raça, as espécies

domésticas, as leis que regem as variações e a transmissão genética dos

atributos étnicos e os econômicos, os princípios da bromatologia animal,

etc., enfim, o conjunto geral de princípios biológicos que devem fornecer

ao homem, os meios de fazer o animal produzir e melhorar a sua

produção.

Como arte, temos mais propriamente a Zootecnia especial ou

especializada, cujo escopo é a exploração econômica de determinada

espécie animal, mediante regras tiradas daqueles princípios teóricos gerais

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e da própria experiência realizada na exploração zootécnica desses

mesmos animais. Daí ela se subdividir em tantos ramos quanto o número

de espécies domésticas estudadas.

Em termos de Brasil, a Zootecnia é abrangente, pois a adaptação

das espécies animais nas diferentes regiões de nosso país é trabalho

primordial e básico, anterior a todos os outros citados. Desta forma, a

Zootecnia nos trópicos pode ser definida “Ciência aplicada que estuda e

aperfeiçoa os meios de promover a adaptação econômica do animal ao

ambiente criatório, e deste àquele”.

2. HISTÓRICO DO CURSO DE ZOOTECNIA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA – FMVZ - UNESP - BOTUCATU

Na década de 50 foram instaladas várias unidades de ensino

superior em diferentes municípios do Estado de São Paulo, cobrindo

praticamente todas as regiões do interior. Ocorria nessa época um

aceleramento no desenvolvimento urbano e industrial. No final dos anos

60 existiam treze Institutos isolados. A Faculdade de Ciências Médicas e

Biológicas de Botucatu (FCMBB), criada pela Lei 6860 de 22 de julho de

1962 e instalada em 1963, era um desses Institutos de Ensino Superior

que integrava, além do Curso de Agronomia, os de Medicina Humana,

Medicina Veterinária e Ciências Biológicas.

Nesta oportunidade, procederam-se os exames de vestibulares para

o curso de Ciências Biológicas e Medicina Humana. Devido ao número

elevado de excedentes no curso de Medicina Humana, instalou-se

simultaneamente o Curso de Medicina Veterinária. Posteriormente, em

1965, foi implantado o Curso de Agronomia, criado para ser instalado

junto ao Colégio Técnico Agrícola “Da. Sebastiana de Barros”, do munícipio

de São Manoel. Com a implantação dos cursos muitos profissionais foram

convidados a fazer parte do elenco de professores, visando a consolidação

dos cursos implantados.

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Então, o Professor Dr. Euclides Onofre Martins, diretor da então

Faculdade de Ciência Médicas e Biológicas de Botucatu, foi o grande

responsável pela aquisição ao quadro de muitos dos professores que para

cá se dispuseram a vir e contribuir com os referidos cursos. Assim ocorreu

o convite do ilustre diretor ao recém aposentado e ex-Diretor do Instituto

de Zootecnia, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de

São Paulo, o Médico Veterinário João Barisson Villares, que dirigiu aquela

casa por quatorze anos.

Esse convite se deu em decorrência de suas múltiplas atividades e

atuação em todos os campos da Zootecnia, onde promoveu o

desenvolvimento de diversas Estações Experimentais, das mais variadas

espécies animais, da qualidade de suas pesquisas nas diferentes áreas,

por seu “notório saber” e por se encontrar recém aposentado.

Em 1966, o Professor João Barisson Villares fora contratado como

Professor Regente, assim como muitos outros em diferentes áreas de

conhecimentos. Nesta oportunidade, a Faculdade de Ciências Médicas e

Biológicas de Botucatu tinha cinco setores, a saber: setor de Ciências

Médicas, Ciências Médico-Veterinárias, Ciências Agronômicas, Ciências

Biológicas e Ciências Básicas. O professor João B. Villares fora lotado no

setor de Ciências Médico-Veterinárias e no mesmo ano, iniciou suas

atividades ministrando aulas da Disciplina de Zootecnia para três alunos

do Curso de Medicina Veterinária.

Com o crescimento do número de alunos dos cursos instalados e,

conseqüentemente, com o inicio das disciplinas obrigatórias dos mesmos,

novos professores foram contratados para preencherem as lacunas

existentes, sendo criados os departamentos para representarem as

grandes áreas de conhecimentos dos setores já existentes.

Nesse sentido, no final de 1968, fora criado o Departamento de

Zootecnia no setor de Ciências Médico-Veterinárias, instalado em 29 de

janeiro de 1969 com apenas quatro professores e tendo como seu

primeiro chefe o Prof. Dr. João B. Villares.

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No ano seguinte, 1969, em decorrência das necessidades didáticas

definiu-se dentro desse as sete sub-áreas: Zootecnia I, Zootecnia II,

Zootecnia III, Melhoramento Genético, Forragicultura e Pastagens,

Nutrição Animal, e Economia e Sociologia Rural. A primeira grande sub-

área abrangia todos os animais ruminantes; na segunda a Avicultura de

corte e postura e Cunicultura; e na terceira a Suinocultura, Eqüinocultura,

e Explorações optativas, sendo as três primeiras grande áreas as

disciplinas aplicativas, e as quatro últimas, as disciplinas básicas da

Zootecnia, atendendo assim as exigências dos currículos mínimos

exigidos por lei federal.

Passados cinco anos, 1974, todos os cursos já estavam implantados

e em franco funcionamento e a área de Zootecnia contava nessa

oportunidade com dez docentes dos quais: um livre docente, cinco

doutores e quatro professores assistentes.

Nessa época, o governo do estado de São Paulo estudava a

transformação dos diferentes Institutos Isolados de Ensino Superior,

administrados pela Coordenadoria de Ensino Superior do Estado de São

Paulo – CESEP, em uma universidade que abrangesse todo o interior do

estado. A organização desta, permitiu a inclusão de novos cursos que

fariam parte dos quadros das unidades da nova Universidade.

Foi a partir desse fato que se cogitou sobre a criação de uma

Universidade que possibilitasse uma união dos Institutos para ações

conjuntas, mas preservando as peculiaridades de cada um. Em 30 de

janeiro de 1976, através da Lei Estadual nº 952, foi criada a Universidade

Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Por esse motivo, a Faculdade

de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (FCMBB) foi desmembrada e

foram criadas quatro Unidades Universitárias do Campus de Botucatu:

Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), Faculdade de Medicina (FM),

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) e o Instituto de

Biociências (IB)*.

* Instituto de Biociências - Unidade Universitária responsável pela formação básica de todos os cursos de

graduação das Unidades que integram o Campus de Botucatu

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Tornou-se, nessa oportunidade, o Prof. Dr. Luís Ferreira Martins o

primeiro reitor, antes Coordenador do CESESP, da então chamada

Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”. Decorrente da

reorganização das Unidades que compunham a nova Universidade foi

criada a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia no Campus de

Botucatu.

A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) mantém

dois cursos de graduação (Medicina Veterinária e Zootecnia) e é integrada

por seis Departamentos de Ensino profissionalizante (Cirurgia e

Anestesiologia Veterinária; Reprodução Animal e Radiologia Veterinária,

Clínica Veterinária, Higiene Veterinária e Saúde Pública, Melhoramento e

Nutrição Animal e Produção Animal). A FMVZ conta com o apoio do

Instituto de Biociências e dos Departamentos da Faculdade de Ciências

Agronômicas para a formação básica e geral de seus acadêmicos.

O curso de Zootecnia da Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia, autorizado pelo parecer nº 3050/75, de 29 de outubro de 1975

do Conselho Estadual de Educação e Decreto Federal no. 77.582 de 11 de

maio de 1976, iniciou suas atividades no ano de 1977, com 20 vagas. A

primeira aula ocorreu no dia 28 de fevereiro de 1977 e a primeira turma

formou-se em 1980.

Em 1985, foi criado o 5º ano desenvolvido na forma de Estágio

Curricular Obrigatório, sendo que a primeira turma formada dentro dessa

nova estrutura foi em 1989. Também, em 1989, com os egressos

absorvidos pelo mercado de trabalho em diferentes Empresas, Indústrias

e Instituições Públicas, o curso passou a oferecer 40 vagas no vestibular.

Nesses primeiros 12 anos de funcionamento, a estrutura curricular sofreu

algumas modificações, como por exemplo, alteração no número de

créditos de algumas disciplinas, criação e desdobramento de outras. Essas

modificações tiveram por objetivo corrigir algumas distorções existentes e

que exigiam soluções emergenciais.

Com a consolidação do curso de graduação em Zootecnia, em março

de 1990 foi implantado o Programa de Pós-Graduação de Mestrado e

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Doutorado em Zootecnia, área de concentração em Nutrição e Produção

Animal, onde participam docentes titulados no país e no exterior. O

Programa tem mantido nível "A" ou conceito (5) na avaliação da CAPES

desde a sua implantação. Durante seus 20 anos de existência, - 1990 a

2011 titularam 234 mestres e 158 doutores, totalizando 392 trabalhos de

dissertações e teses, tendo o conceito 6 obtido na última avaliação da

CAPES.

A resolução UNESP 04/92, estabeleceu a estrutura curricular do

Curso de Graduação em Zootecnia da FMVZ de Botucatu vigente até 2002,

que englobava 65 disciplinas obrigatórias com 284 créditos, acrescidos dos

estágios supervisionados obrigatórios com 80 créditos, totalizando os 364

créditos (ou 5.460 horas de atividades) requeridos para a obtenção do

grau de Zootecnista. A resolução UNESP 39/94 alterou a resolução

anterior, passando de 80 para 96 os créditos exigidos no Estágio

Supervisionado Obrigatório e, portanto, para 380 (5.700 horas) o total de

créditos a serem cumpridos. Dos créditos em disciplinas, 96 (33,8 %) se

referem à Formação Básica, 12 (4,2 %) à Formação Geral e 176 (62 %) à

Formação Profissional. O prazo mínimo para a integralização curricular é

de 5 anos letivos, sendo os dois primeiros integrados por disciplinas de

formação básica e geral, seguidos de dois anos de formação profissional e

o último ano desenvolvido sob a forma de estágio supervisionado

obrigatório, em Fazendas, Empresas, Indústrias e Instituições Públicas

ligadas ao campo da Zootecnia e cadastradas pela Faculdade, visando o

treinamento profissional.

Ainda visando a especialização de profissionais, a partir de março de

1992 foram realizados os cursos de especialização, Pós-Graduação “latu

sensu” em Zootecnia, nas áreas de Ruminantes e de Não Ruminantes

concluído em a julho de 1993. Entre março de 1993 a julho de 1994, foi

oferecido o Curso de Especialização em Nutrição Animal, nas áreas de

Ruminantes e de Monogástricos, no ano de 1995 o curso especialização

em Animais Silvestres; no ano de 1996 e no período de 2004 a fevereiro

de 2005 oferecemos o Curso de Especialização em Ovinos.

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A resolução UNESP n° 01 de 08 de janeiro de 2002 estabeleceu a

nova estrutura curricular para o Curso de Graduação em Zootecnia, com o

objetivo de implementar inovações que adequassem o currículo da

Zootecnia à realidade do século 21. Inspirada nos princípios norteadores

das Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação Superior em

Zootecnia, da Secretaria do Ensino Superior (SESu) do MEC, dos

Conselhos Federal e Estadual, da Comissão Nacional de Ensino de

Zootecnia (CNEZ) e da literatura específica da área zootécnica. Baseia-se

na premissa da aquisição de competências e habilidades, na qual é

necessário estimular o aluno a buscar soluções e tomar decisões,

assumindo papel ativo no processo de aprendizagem. Para atingir este

objetivo foi colocada em prática redução da carga horária das disciplinas,

obrigatórias e optativas, valorizando uma formação universitária na qual

os discentes teriam oportunidades para participação nos projetos de

pesquisa e de extensão do curso. Dentro deste contexto, disciplinas

obrigatórias passaram a ser optativas com o objetivo de flexibilizar o

currículo, possibilitando ao aluno uma formação profissional, ampla, por

meio de atividades que proporcionasse seu desenvolvimento acadêmico,

com uma educação crítica e voltada para entender as transformações

contínuas do mundo do trabalho.

Essa estrutura curricular englobou 58 disciplinas obrigatórias com

160 créditos, sendo que o aluno deveria cursar no mínimo mais 30

créditos em disciplinas optativas, 30 créditos em atividades

complementares e 48 créditos em estágios supervisionados obrigatórios,

totalizando os 268 créditos (4020 horas) requeridos para a obtenção do

grau de Zootecnista. Dos créditos em disciplinas obrigatórias, 58 créditos

se referem à formação básica, 28 de formação geral, 66 de formação

profissional e 08 de formação complementar. Sendo o último semestre

desenvolvido sob a forma de Estágios Supervisionados Obrigatórios. Com

prazo mínimo de integralização curricular de 4,5 anos letivos e, em 2003 o

curso passou a oferecer 60 vagas no vestibular.

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Entretanto, com esta estrutura curricular, flexível e de acordo com

as tendências mundiais de ensino superior, a FMVZ encontrou dificuldades,

visto a não contratação/reposição de docentes em disciplinas optativas de

interesse à Zootecnia, pelas normativas da UNESP. Desta forma, a

Resolução UNESP n°84 de 04 de dezembro de 2007 e a Resolução UNESP

n°49 de 20 de outubro de 2008 reformularam a estrutura curricular

existente. Assim, disciplinas antes optativas, como por exemplo

apicultura, cunicultura, caprinocultura, bubalinocultura, avaliação e

tipificação de carcaças, manejo da fauna silvestre e nutrição de

ruminantes voltaram a ser obrigatórias.

A atual estrutura curricular engloba 63 disciplinas obrigatórias com

176 créditos, sendo que o aluno deve cursar no mínimo mais 14 créditos

em disciplinas optativas, 30 créditos em atividades complementares, 15

créditos em trabalho de curso de Zootecnia (TCZ) e 48 créditos em

estágios supervisionados obrigatórios, totalizando os 283 créditos (4245

horas) requeridos para a obtenção do grau de Zootecnista.

Em 2009, o curso de Zootecnia passou por uma avaliação externa, a

qual possibilitou reflexões acerca do curso de Zootecnia e suas

potencialidades a serem ampliadas bem como as dificuldades a serem

superadas (MURAKAMI, 2009).

O diagnóstico da avaliação externa reforça no empenho do quadro

docente e técnicos administrativos desta unidade sobre a responsabilidade

de formar profissionais que atuem nas melhorias qualitativas e

quantitativas da cadeia animal, da necessidade de uma massa crítica de

egressos da Universidade aptos a atuarem na pesquisa científica, no

desenvolvimento de novas tecnologias de produção, nutrição, manejo,

industrialização, comercialização, administração, agronegócios e outros

campos de atuação nos quais se fizer necessário, sendo essencial para a

produção de alimentos e melhoria da qualidade de vida na sociedade na

qual vivemos (FERREIRA et al., 2006).

A Zootecnia é uma profissão dinâmica e encontra-se em constantes

mudanças devido ao panorama mundial, no qual colabora com a geração

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de divisas, se traduzindo em reflexos significativos nos países em

desenvolvimento, com possibilidades reais de crescimento. Por exemplo, o

Brasil que possui condições adequadas (edáficas, climáticas e

topográficas) para produção em escala, favorecendo sua consolidação

como maior produtor mundial de proteína animal e outras áreas.

3. PERFIL DO ZOOTECNISTA

O Zootecnista atuará numa sociedade globalizada, onde deve estar

atento para as freqüentes mudanças nos conhecimentos e que são

rapidamente incorporadas nos processos produtivos. Concebe-se a

graduação como etapa inicial de formação, na qual os egressos do curso

de Zootecnia deverão adquirir competências e habilidades na área que os

tornem profissionais dinâmicos e conscientes de sua responsabilidade em

buscar contínuo aprimoramento e aperfeiçoamento, que os permitam

identificar e solucionar problemas por meio do raciocínio lógico,

interpretativo e analítico. Devem possuir a capacidade de comunicação e

de integração com os vários agentes que compõem os complexos

agroindustriais, de forma a atuar em vários contextos, proporcionando o

desenvolvimento e garantindo a qualidade de vida dos cidadãos e o bem-

estar dos animais, respeitando os princípios éticos, humanistas, culturais e

de preservação e recuperação do ambiente.

Estas competências e habilidades serão adquiridas por meio de uma

formação geral e ampla, baseada em disciplinas básicas da grade

curricular e por uma formação especializada, obtida por meio de estágio

curricular obrigatório, disciplinas optativas, atividades complementares e

trabalho de curso de Zootecnia (TCZ), que possibilita ao aluno a formação

complementar nas áreas de maior afinidade.

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4. ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Os alunos do curso de Zootecnia possuem amplo campo de atuação, o que

permite sua adaptação em função das transformações do mundo de trabalho. Em

vista disto, a FMVZ realiza frequentes estudos e pesquisas, o que favorece tanto a

formação generalista como a especialista.

O quadro a seguir apresenta as principais áreas de atuação do Zootecnista e

outras a serem contempladas.

Fonte: Conselho de Curso de Graduação em Zootecnia – FMVZ – UNESP – Botucatu (2012).

Análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC/ HACCP) –

Bem estar animal - Etologia – Relação homem-animal – Direitos

dos animais – Bioética – Animais silvestres: manejo, criação em

cativeiro – Zoológicos - Responsabilidade técnica – Mercado

(Marketing) – Zoologia – Informática aplicada à Zootecnia –

Educação ambiental – Conservação da biodiversidade – Medicina

Veterinária Legal – Julgamento de animais: grandes e pequenos –

Laticínios – Animais de experimentação – Codex alimentarius -

Controle de pragas – Tráfico de animais silvestres – Identificação

de animais: tatuagens, brincos, “chips” – Biotecnologia aplicada

(transgênia, células tronco, genômica, biologia molecular,

biossegurança) – Rastreabilidade – Integração Agricultura/Pecuária

– Sistemas de Produções Sustentáveis (desastrologia, manejo de

resíduos, etc) – Sistemas Agro/Silvi/Pastoris – Pet e Animais de

Cia. – Nutrição de Precisão – Rastreabilidade – Desenvolvimento de

Softwares para gestão - Organismos Aquáticos

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5. OBJETIVOS DO CURSO DE ZOOTECNIA O Curso de Zootecnia da FMVZ – Unesp de Botucatu possibilita

formar profissionais aptos a desenvolverem suas atividade profissionais

nas diversas áreas de atuação e atentos as mudanças climáticas, sociais,

políticas e econômicas.

Os objetivos do curso de zootecnia são baseados nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Zootecnia (MEC,

2006) e do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (UNESP, 2009),

por meio de componentes curriculares indicados e outros que favoreçam

ao discente estar preparado para enfrentar os dilemas da sua profissão e

das orientações acerca do ensino da graduação que enseja “aprimorar e

criar mecanismos para uma formação, científica, tecnológica, humanística,

ética, política e cultural, articulada com conhecimentos multidisciplinares

nas grandes áreas do saber”, bem como “proporcionar condições para a

reflexão crítica e autônoma sobre os conhecimentos gerados pela

Universidade face aos desafios mundiais contemporâneos”.

Assim, o curso de Zootecnia está estruturado em uma sólida base de

conhecimentos científicos que possibilite a consciência ética, visão crítica

da conjuntura econômica, social, política e cultural da região onde atua,

no Brasil e no mundo.

Desta forma, os alunos do curso de Zootecnia, dentre as inúmeras

atribuições sugeridas pelas instâncias superiores, deverão estar aptos a

fomentar, planejar, coordenar e administrar projetos nas áreas de

melhoramento genético animal; nutrição e alimentação; controle de

qualidade; projetos de construções rurais; criação de animais voltados a

produção de alimentos e preservação de espécies nativas e exóticas;

criação de animais de companhia, esporte e lazer; atuar com visão

empreendedora e perfil pró-ativo, cumprindo o papel de agente

empresarial; agregar valores e otimizar a utilização dos recursos

potencialmente disponíveis e tecnologia sociais e economicamente

adaptáveis, desenvolvimento de novas tecnologias, dentre outras.

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6. PERFIL DOS ALUNOS NOS ÚLTIMOS 05 ANOS

Na tabela à seguir são apresentadas as informações referentes aos

últimos 05 vestibulares realizados no Campus de Botucatu – Unesp.

ANO VAGAS

OFERECIDAS

RELAÇÃO

CANDIDATO/VAGA

MATRICULADOS FORMANDOS

2007 60 7,7 60 53

2008 60 5,0 60 52

2009 60 4,9 60 52

2010 60 5,7 60 68

2011 60 6,0 60 48

Os alunos ingressantes possuem uma faixa etária entre 18 e 24

anos, são na sua maioria solteiros (99%), do sexo feminino (55%),

procedentes do Estado de São Paulo, predominantemente da região

metropolitana da Capital. Estes jovens, na sua maioria, estudaram o

ensino médio e fundamental em escolas particulares, freqüentaram o

cursinho por 1 ou 2 anos e prestaram o vestibular 1 a 2 vezes. Os pais

dos ingressantes, predominantemente possuem curso superior e

desenvolvem atividades como profissionais liberais ou

proprietários/administradores de pequenos negócios. Do ponto de vista

sócio econômico, os alunos selecionados não exercem atividade

remunerada e são mantidos com os recursos dos pais ou responsáveis

(GRAL, 2009).

Com relação aos egressos, nos dois últimos anos, verificou-se que

para o ano de 2009, 43,5% estavam exercendo a função de zootecnistas

nas mais diversas áreas, 52,2% estavam matriculados em cursos de pós-

graduação reconhecidos pelo MEC e 4,3% procuravam colocação no

mercado de trabalho (resposta obtida de 38% dos egressos). Para o ano

de 2010, 50,0% exerciam a profissão, 20,0% encontravam-se

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matriculados em cursos de pós-graduação e 30,0% procuravam colocação

(resposta obtida de 67,0% dos egressos).

Perante o estudo do perfil dos alunos do curso de zootecnia temos

informações acerca dos jovens que adentram a universidade favorecendo

políticas de estudo e reflexões contínuas da rede curricular que possibilite

o desenvolvimento do futuro profissional diante das demandas políticas,

sociais e econômicas.

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7. INFRAESTRUTURA DE ENSINO

A FMVZ possui infra-estrutura adequada para o ensino, com salas de

aula, anfiteatros e laboratórios de pesquisa e didáticos (áreas de

produção), que estão distribuídos no Campus de Rubião Junior e Lageado

e nas fazendas experimentais. Quase todas as salas contam com recursos

de multimídia (projetores, lousa digital, sistema de som, computadores,

monitores), são climatizadas e com cadeiras para canhotos. A Central de

Aulas da FMVZ no Lageado conta com acesso para portadores de

deficiências físicas. O laboratório de informática da Zootecnia possui

computadores atualizados com acesso à internet. Adicionalmente, os

vários laboratórios de ensino contam com equipamentos que propiciam o

contato do aluno com tecnologia de última geração e, os laboratórios

didáticos da Fazenda, apresentam plantel de animais para a execução de

aulas demonstrativas e práticas aos alunos do curso.

Esta infra-estrutura tem sido melhorada anualmente por meio do

Programa de Melhoria do Ensino de Graduação pela Pró-Reitoria de

Graduação da UNESP, instaurado desde 2006, que disponibiliza verbas

anuais para melhoria da infraestrutura do ensino de graduação. O

Programa de Melhoria do Ensino de Graduação foi criado com o objetivo

de destinar recursos para infraestrutura, instalações e equipamentos para

o ensino de graduação nas Unidades Universitárias e nos Campus

Experimentais da UNESP, contribuindo assim com a qualidade dos cursos

oferecidos.

8. METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Segundo a LDB (Lei 9.394/96), no que se refere ao ensino superior,

intitula-se “Da Educação Superior”; portanto, em atenção a essa

orientação consideramos que metodologia da educação superior é mais

ampla e apropriada do que metodologia de ensino (transmissão de

conteúdos), concordando com Castanho (2008) a respeito deste termo.

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Nesse sentido, o compromisso dessa unidade/instituição busca superar os

condicionantes atuais da realidade ao proporcionar espaços didáticos que

se efetivem no ensino, na pesquisa e na extensão.

A FMVZ e seus docentes inovam buscando gerar conhecimentos que

auxiliem o aperfeiçoamento dos profissionais da área. Mesmo com toda a

ampliação de atividades que foram assumidas, a comunidade sempre

primou pela dedicação à educação dos futuros profissionais do Curso de

Graduação em Zootecnia. Este fato é reforçado pela implementação dos

estágios curriculares obrigatórios no último ano do curso, como forma do

aluno integrar as informações adquiridas e colocá-las como aprendizado

na solução de problemas enfrentados no mundo do trabalho. Além disso,

as atividades extracurriculares e o trabalho de curso de zootecnia

possibilitam ao discente a busca constante da lapidação de sua formação.

O ambiente acadêmico desta unidade, mesmo com as atividades de

ensino, pesquisa e extensão, que se ampliam a cada ano, estão atentos às

influências sociais, econômicas e culturais, rompendo barreiras e abrindo

fronteiras nas diversas áreas do saber para o aperfeiçoamento profissional

dos zootecnistas, responsáveis pela produção de alimentos de qualidade.

As atividades desenvolvidas devem colaborar para o ensino e

aprendizagem de seus docentes e discentes, as quais permanecem em

constante atenção e avaliação, oferecendo e viabilizando as condições

necessárias às suas práticas pedagógicas, promovendo a

multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade em seus diversos ambientes

pedagógicos.

A responsabilidade em manter o padrão e a estrutura desse modelo

de ensino tem sido exercida não só com esforços da unidade, mas com

recursos que a PROGRAD - UNESP tem enviado a todas as unidades por

meio do programa de melhoria da qualidade de ensino. A FMVZ, de forma

transparente, contempla e decide coletivamente como utilizar esses

recursos para a melhoria do ensino de graduação.

São recursos que auxiliam diretamente o ensino e as atividades de

extensão integradas às atividades curriculares dos alunos, contribuindo

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para uma formação profissional adequada diante das transformações

sociais que implicam mudanças de paradigmas necessários aos ambientes

de ensino e adequados aos novos contextos de ensino e aprendizagem em

coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a área de

Zootecnia. Uma vez que a unidade tem conseguido oferecer condições

estruturais para um ensino de qualidade, seus docentes tentam encontrar

espaços de diálogo para entender as mudanças que afetam suas práticas

pedagógicas.

Devido a mudanças decorrentes da globalização, da revolução

tecnológica e das formas de conhecimento ampliadas pelas redes

informáticas, a FMVZ começou uma nova fase de discussões sobre o rumo

e a pertinência da atuação profissional do Zootecnista, como reflexões

acerca da mudança no perfil do alunado.

Para realizar este e outros processos de reflexão, que guarda

consonância com o proposto no PDI da UNESP, a FMVZ, por meio de seus

docentes, criou e mantém em sua unidade um serviço de assessoria

pedagógica para auxiliar na inovação das práticas pedagógicas; além

disto, os docentes têm participado das oficinas de estudos oferecidos pelo

Núcleo de Estudos e Práticas Pedagógicas – NEPP da Pró-Reitoria de

Graduação – PROGRAD da UNESP.

As oficinas oferecem momentos de discussão e reflexão sobre

metodologias de ensino superior, relações interpessoais e métodos de

avaliação para auxiliar os docentes nesse novo momento de ensino e

aprendizagem, que demandam docentes envolvidos em suas práticas

pedagógicas para consolidar e assegurar um ensino de qualidade e,

consequentemente, garantir profissionais críticos e reflexivos em suas

áreas de atuação. Os os novos horizontes necessitam de profissionais que

saibam interpretar e agir nesse novo mundo repleto de incertezas,

inclusive do conhecimento, conforme metas estabelecidas no PDI da

UNESP (UNESP, 2009).

A FMVZ de Botucatu, plena da responsabilidade que é educar e

formar o profissional da área das agrárias se propõe constantemente a

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redimensionar seus objetivos, suas perspectivas de ação e formas de

atuação em constante diálogo com a sociedade brasileira. Nessa unidade

também se encontra uma preocupação assente no processo de avaliação

em todos os sentidos vivenciados dentro do seu ambiente. Seja no que se

refere à avaliação docente como proposta de diagnosticar no ambiente

acadêmico os problemas que devem ser superados, bem como das formas

tradicionalmente utilizadas para avaliação dos alunos por meio das

disciplinas; os professores da FMVZ vêm buscando se apropriar de

conhecimentos e novas metodologias de avaliação para confrontar esses

processos, que sentem se resumir à simples processos de verificação e

não propriamente de avaliação.

Desta forma, no Curso de Graduação em Zootecnia, a metodologia

de educação superior está embasada no principio de que o ensino e

aprendizagem devem ser direcionados num processo dialético,

possibilitando a construção coletiva do conhecimento em atividades de

ensino com pesquisa e extensão, ensino por problemas, ensino por

projetos, aulas teóricas expositivas e dialógicas, aulas demonstrativas e

interativas nas práticas laboratoriais e aulas práticas de campo, onde

todos os sujeitos assumem o papel de sujeitos-parceiros, proporcionando

a construção de cidadania por meio de uma formação profissional

qualificada e atualizada.

Entretanto, para a manutenção da qualidade do ensino ofertado nesta

Unidade, torna-se evidente a necessidade de reposição e contratação de novos

docentes, preocupados com a formação do profissional do alunado do curso. Para

os próximos cinco anos, prevê-se a aposentadoria de 09 docentes dos

departamentos de “Melhoramento e Nutrição Animal” e “Produção Animal”,

departamentos envolvidos diretamente com a formação prossifissionalizante do

Zotoecnista.

Da mesma forma, visando a interdisciplinaridade necessária para o pleno

aprendizado de nossos alunos, muitas vezes têm-se a participação de mais de um

docente em sala de aula. Entretanto, a carga horária total ou tem que ser dividida ou

repassada para apenas um docente. Desta forma, entende-se que havendo mais de

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um docente ministrando aula, a carga horária deve ser contabilizada para todos os

envolvidos na sua totalidade.

8.1. Aulas Teóricas

A aula teórica é o momento onde o professor faz a introdução, o

desenvolvimento e a conclusão do conteúdo de sua especialidade e

especificidade disciplinar de forma que o discente passe do momento

sincrético inicial da informação ao sintético quando consegue apreender o

conhecimento.

As aulas predominantemente expositivas são ministradas aos

alunos e em diversos momentos propõem-se aulas expositivas dialógicas,

proporcionando um momento dialético. Esse método pressupõe o

intercâmbio de conhecimentos e experiências, propiciando um ambiente

de ensino onde o aluno reelabora seus conhecimentos se apropriando das

informações que se traduzem em conhecimentos.

8.2. Aulas Práticas

As aulas práticas do curso de Zootecnia são realizadas em

laboratórios didáticos, sobretudo nas áreas de produção das Fazendas,

que contam com vasto rebanho das espécies de interesse zootécnico, de

forma demonstrativa e interativa. Os discentes participam inicialmente das

aulas demonstrativas, pois a atividade prática exige procedimentos que

por vezes perpassam por rotinas, essenciais para a obtenção de

resultados, ao mesmo tempo em que interagem com o docente.

A aula prática, realizada por meio da demonstração e interação,

compreende a preparação (passos do processo), realização (utilização dos

equipamentos) e a avaliação (apropriação dos procedimentos). Nessa

aula, o professor demonstra os procedimentos de forma que os alunos

possam observar, questionar e avaliar os processos utilizados facilitando a

aprendizagem de longo prazo.

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8.3. Aulas Práticas em Laboratório

Diversas disciplinas ministram aulas práticas em laboratórios,

sempre tendo o docente como responsável, sendo auxiliado por pós-

graduandos e técnicos. Neste contexto os alunos consolidam a teoria

aprendida nas salas de aula interligando disciplinas como: Química e

Bioquímica Animal, Fisiologia dos Animais Domésticos, Tecnologia dos

Produtos de Alimentos de Origem Animal, Microbiologia, Nutrição Animal,

Reprodução Animal, Parasitologia, Alimentos e Alimentação, entre outras.

8.4. Aulas em Disciplinas Não-Presenciais

Trata-se de uma modalidade de aula ainda não praticada no curso

de Zootecnia da FMVZ – UNESP – Botucatu. Esta modalidade de ensino é

ministrada à distância, como disciplina optativa, por meio de teoria e

prática incorporando tecnologias de informação e comunicação (TIC) para

a realização dos objetivos propostos de ensino e aprendizagem.

9. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ZOOTECNIA

VIGENTE A PARTIR DE 2009

Resoluções UNESP 84 de 04 de dezembro de 2007 e UNESP 49 de 20 de outubro de 2008

As disciplinas do ciclo básico possibilitam à aquisição dos

conhecimentos necessários a compreensão das disciplinas do ciclo

profissionalizante no contexto do desenvolvimento de uma formação

técnica e no âmbito de seus campos específicos de atuação.

Adicionalmente, esta estrutura curricular possibilita ao aluno apreender

conceitos que o levem a relacionar-se com os diversos segmentos sociais

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e atuar em equipes multidisciplinares da Zootecnia, exercendo a profissão

de forma articulada ao contexto social.

A segmentação da estrutura curricular em ciclos tem caráter

exclusivamente administrativo, constando como objetivo do Projeto

Político Pedagógico promover e ampliar a integração destes ciclos a fim de

se consolidar a visão interdisciplinar proposta pelo Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI-Unesp-2009).

1º ANO DE ZOOTECNIA

N° DISCIPLINAS CRÉDITOS CARGA

HORÁRIA 01 Anatomia de Angiospermas 02 30

02 Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos I

04 60

03 Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos II

02 30

04 Biologia Celular 02 30

05 Bioquímica Animal 04 60

06 Ciências Humanas e Sociais 02 30

07 Desenho Técnico 02 30

08 Ecologia Animal 02 30

09 Embriologia 02 30

10 Física 02 30

11 Introdução à Informática 02 30

12 Introdução à Zootecnia I 02 30

13 Introdução à Zootecnia II 02 30

14 Matemática 04 60

15 Química 04 60

16 Subsídios de Comunicação: Leitura e Escrita de Textos Acadêmicos

02 30

17 Taxonomia de Angiospermas 02 30

18 Zoologia Geral 02 30

SOMA 44 660

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2º ANO DE ZOOTECNIA

N° DISCIPLINAS CRÉDITOS CARGA

HORÁRIA 01 Bioclimatologia 02 30

02 Construções Rurais 02 30

03 Fertilidade do Solo e Fertilizantes 02 30

04 Fisiologia Animal I 04 60

05 Fisiologia Animal II 04 60

06 Fisiologia de Plantas Forrageiras 04 60

07 Fundamentos da Nutrição Animal 04 60

08 Genética Geral e Animal 04 60

09 Introdução à Estatística 04 60

10 Mecânica e Máquinas Agrícolas 02 30

11 Microbiologia e Imunologia 04 60

12 Parasitologia Aplicada à Atividade Zootécnica

02 30

13 Seminários Aplicados à Zootecnia I 02 30

14 Seminários Aplicados à Zootecnia II 02 30

15 Solos 02 30

SOMA 44 660

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3º ANO DE ZOOTECNIA

Nº DISCIPLINAS CRÉDITOS CARGA

HORÁRIA 01 Alimentos e Bromatologia 02 30

02 Animais Aquáticos 05 60

03 Culturas Produtoras de Grãos e Forragens I

02 30

04 Economia Agroindustrial 02 30

05 Eqüideocultura 03 30

06 Etologia 02 30

07 Fisiologia da Reprodução e Técnicas de Inseminação Artificial

04 60

08 Formulação de Rações 02 30

09 Forragicultura 02 30

10 Gerenciamento de Recursos Naturais 02 30

11 Higiene Zootécnica 04 60

12 Melhoramento Genético Animal 04 60

13 Nutrição de Não-Ruminantes 02 30

14 Nutrição de Ruminantes 02 30

15 Ovinocultura 03 30

16 Sociologia e Extensão Zootécnica 02 30

17 Suinocultura 05 60

SOMA 48 720

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4º ANO DE ZOOTECNIA

Nº DISCIPLINAS CRÉDITOS CARGA

HORÁRIA

01 Avicultura 05 60

02 Apicultura 03 45

03 Avaliação e Tipificação de Carcaça 03 45

04 Biotecnologia 02 30

05 Bovinocultura de Corte 05 75

06 Bovinocultura de Leite 05 75

07 Bubalinocultura 03 45

08 Caprinocultura 02 30

09 Cunicultura 03 45

10 Gestão Agroindustrial 02 30

11 Metodologia da Investigação

Científica

02 30

12 Manejo da Fauna Silvestre 03 45

13 Tecnologia de Produtos de Origem

Animal

02 30

SOMA 40 600

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4° ANO - DISCIPLINAS OPTATIVAS

Nº DISCIPLINAS CRÉDITOS CARGA

HORÁRIA

01 Bem-Estar Animal 02 30

02 Bioquímica Aplicada à Nutrição Animal 02 30

03 Criação de Cães e Gatos 02 30

04 Criação de Ema e Avestruzes 02 30

05 Histologia Aplicada 04 60

06 Manejo Pré Abate e Abate Humanitário 02 30

07 Meliponicultura 02 30

08 Nutrição de Peixes e Animais de Companhia

02 30

09 Projetos Agropecuários 04 60

10 Ranicultura 02 30

11 Sericicultura 02 30

12 Sistemas Orgânicos de Produção

Animal

02 30

SOMA 28 390

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5º ANO DE ZOOTECNIA - DISCIPLINAS OPTATIVAS

Nº 1º SEMESTRE CRÉDITOS CARGA

HORÁRIA 01 Análise de Perigos e Pontos Críticos

de Controle 02 30

02 Análise Tópica de Cadeias de Produção

02 30

03 Associativismo em Agronegócios 02 30

04 Criação Comercial de Animais Silvestres

02 30

05 Culturas Produtoras de Grãos e Forragens II

02 30

06 Delineamento Experimental Aplicado à Zootecnia

02 30

07 Doma, Adestramento e Provas Eqüestres

02 30

08 Estratégias de Gestão e Marketing 02 30

09 Etologia Aplicada 02 30

10 Fisiologia da Lactação 02 30

11 Informática na Zootecnia 02 30

12 Manejo de Pastagens 02 30

13 Melhoramento Genético Aplicado às Espécies Domésticas

02 30

14 Processamento de Rações 02 30

15 Tecnologia de Queijos 02 30

16 Tecnologia Pós-Colheita de Organismos Aquáticos

02 30

17 Topografia Aplicada à Zootecnia 04 60

SOMA 36 540

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5º ANO DE ZOOTECNIA

DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

Desenvolvido sob a forma de Estágio de Treinamento Profissional

48 720

No quadro a seguir estão resumidos os créditos exigidos para

integralização do Curso de Zootecnia da FMVZ – UNESP – Botucatu.

ESPECIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS EXIGIDOS PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURRÍCULO

Disciplinas Obrigatórias 176

Atividades Complementares 30

Disciplinas Optativas 14

Trabalho de Curso de Zootecnia 15

Estágio de Treinamento Profissional 48

TOTAL DE CRÉDITOS 283

CARGA HORÁRIA 4245

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10. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS

10.1. DISCIPLINAS MINISTRADAS PELO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

10.1.1. DEPARTAMENTO: ANATOMIA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS I 1º 04 1. Delimitar os planos e eixos do corpo dos animais domésticos. 2. Identificar e descrever as camadas da pele, e seus anexos cutâneos. Identificar e descrever os ossos e os músculos locomotores, cabeça, pescoço, dorso e parede abdominal e torácica. 3. Identificar e classificar as articulações do corpo dos animais domésticos, de acordo com o eixo de movimento e superfícies articulares. 4. Identificar, classificar e descrever a organização morfofuncional, sintopia dos órgãos e estruturas anatômicas dos sistemas, circulatório, respiratório e nervoso.

Anatomia Geral; Exterior dos animais domésticos; Sistema esquelético; Sistema articular; Sistema muscular; Sistema circulatório; sistema respiratório; sistema nervoso e estesiologia; sistema endócrino

ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS II 1º 02 1. Identificar, classificar e descrever morfo-funcionalmente a sintopia de todos os órgãos e estruturas anatômicas constituintes dos sistemas digestório, urinário, genital masculino e genital feminino

Sistema digestório; Sistema urinário; Sistema genital masculino; Sistema Genital feminino

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10.1.2.DEPARTAMENTO: QUÍMICA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

BIOQUÍMICA ANIMAL 1º 04 1. Melhorar o desempenho no trabalho laboratorial, manipulando, preparando e observando as propriedades químicas e bioquímicas dos compostos. 2. Identificar compostos bioquímicos, seu metabolismo e regulação nos animais. 3. Compreender os mecanismos de regulação da expressão de proteínas e seu papel na regulação do metabolismo animal; 4. Reconhecer a origem, o armazenamento e os intercâmbios de energia necessária à realização dos processos metabólicos nos animais.

Bioquímica da célula Bioenergética e cinética enzimática; Estrutura química, propriedades gerais e funções biológicas dos constituintes dos tecidos de grandes e pequenos animais; Digestão e absorção intestinal dos nutrientes dietários em ruminantes e monogástricos; Metabolismo intermediário de carboidratos, lipídeos, proteínas, aminoácidos, vitaminas e minerais; Metabolismo do DNA e RNA; Mecanismos de controle e regulação da partição dos nutrientes; Regulação metabólica; Balanço energético; Mecanismos da expressão gênica

QUÍMICA 1º 04 1. Ampliar o conhecimento e linguagem química necessária para o estudo de assuntos mais específicos e aplicados, em outras disciplinas. 2. Desenvolver capacidades manipulativas associadas à realização eficaz e com segurança, do trabalho experimental. 3. Compreender o modo como a ciência se desenvolve, em particular no seu caráter problemático, a perspectiva dinâmica dos seus princípios e as características dos seus métodos. 4. Desenvolver atitudes científicas e raciocínio crítico.

Introdução (conceitos básicos); Estequiometria; Soluções e concentrações; Ácidos e bases; Equilíbrio iônico; Introdução à Química Analítica; Análise Volumétrica; Espectrofotometria/ Absorbância; Potenciometria; Introdução à Química Orgânica; Funções Orgânicas; Estereoquímica; Tópicos Especiais em Química Orgânica

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10.1.3. DEPARTAMENTO: EDUCAÇÃO

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

SUBSÍDIOS DE COMUNICAÇÃO: LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS ACADÊMICOS

1º 02 1. Apresentar domínio dos procedimentos apropriados à comunicação escrita, sendo capaz de produzir textos de natureza acadêmica com coerência e coesão, dentro das normas previstas para tais textos. 2. Resumir e resenhar, adequadamente, um texto de natureza acadêmica. 3. Produzir relatórios e artigos científicos. 4. Ler, com boa compreensão, textos acadêmicos.

Linguagem e comunicação: aspectos conceituais. Leitum e produção de textos acadêmicos: norma lingüística e argumentação; produção de textos acadêmicos: aspectos teóricos e práticos; resumo e resenha de textos acadêmicos.

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10.1.4. DEPARTAMENTO: ZOOLOGIA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

ECOLOGIA ANIMAL 1º 02 1. Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de identificar os principais componentes estruturais bióticos dos ecossistemas terrestres e aquáticos e a interação funcional entre os mesmos, particularmente no que diz respeito às interações tróficas e dinâmicas das populações animais

Introdução à Ecologia enquanto na disciplina integradora de conhecimento das Ciências Naturais. Principais conceitos e métodos de investigação dos componentes estruturais e dos processos de funcionamento responsáveis pelo fluxo de energia e matéria em ecossistemas terrestres e aquáticos.

ZOOLOGIA GERAL 1º. 02 1. Reconhecer os grupos animais a partir de suas características diagnósticas; 2. Estabelecer comparações, indicando as principais modificações ocorridas durante a história; evolutiva do grupo; 3. Estabelecer relações entre forma e função nos animais; 4. Conhecer alguns aspectos da biologia de grupos zoológicos de interesse zootécnico

Caracteres morfológicos, fisiológicos e adaptativos dos grupos animais. Noções de habitat e hábitos dos grupos de invertebrados e vertebrados e sua história evolutiva.

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10.1.5. DEPARTAMENTO: BOTÂNICA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

ANATOMIA DE ANGIOSPERMAS 1º. 02 1. Caracterizar a célula vegetal, bem como os tecidos vegetais (histologia) e a estrutura anatômica básica dos órgãos vegetativos (Anatomia) de angiospermas.

Célula vegetal; histologia vegetal; anatomia vegetal

FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS 2º. 04 1. Identificar e compreender os processos metabólicos e do desenvolvimento de plantas forrageiras, correlacionando-os com fatores do ambiente e com a produtividade forrageira

Permeabilidade celular e metabolismo hídrico; Absorção e fisiologia de Nutrientes; Metabolismo energético; Desenvolvimento de plantas forrageiras; Mecanismos de reprodução; Interação entre fisiologia de forrageiras e fatores ambientais.

TAXONOMIA DE ANGIOSPERMA 1º. 02 1. Relacionar os princípios norteadores da Taxonomia Vegetal, bem como os métodos utilizados para estudos nesta área de conhecimento; 2. Definir os princípios da classificação e da nomenclatura de plantas; 3. Descrever a morfologia geral das Angiospermas (Divisão Magnoliophyta); 4. Reconhecer representantes do grupo das Angiospermas, apontando os critérios utilizados para o agrupamento, nas diferentes categorias taxonômicas.

Princípios e métodos da Taxonomia Vegetal; Caracterização, morfologia e taxonomia de Angiospermas (Divisão Magnoliophyta); Caracteres diagnósticos das principais famílias de interesse econômico (zootécnico) de Angiospermas.

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10.1.6. DEPARTAMENTO: MORFOLOGIA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

BIOLOGIA CELULAR 1º 02 1. Identificar os componentes estruturais das células animais e vegetais quanto a sua morfologia e composição química; 2. Correlacionar a morfologia da célula normal com seus diferentes estados fisiológicos; 3. Caracterizar os fenômenos envolvidos na dinâmica celular.

Bases macromoleculares da constituição celular Células eucariontes e procariontes; Formação e armazenamento de energia Trocas entre a célula e o meio; Processos de movimentação celular; Armazenamento e transmissão da informação genética Processos de síntese e secreção celular; Divisão Celular

EMBRIOLOGIA 1º 02 1. Conceituar as etapas, períodos e fases do desenvolvimento embrionário animal; 2. Caracterizar e distinguir os principais estádios do desenvolvimento animal; 3. Identificar os processos do desenvolvimento e suas possibilidades de aplicabilidade na Reprodução animal e Produção animal.

Métodos de estudo em Embriologia - Conceitos Gerais; Divisões da Embriologia: Períodos e Etapas do Desenvolvimento; Fases: Gametogênese (Masculina e Feminina) - Fecundação - Clivagem - Gastrulação; - Neurulação - Organogênese; Embriogênese dos Mamíferos - Placentação - Anexos Embrionários - O Programa de Reprodução Assistida (noções); Gastrulação em Aves e Mamíferos - Formação dos Folhetos Germinativos; A Organogênese Rudimentar: Neurulação - Metamerização e Revestimento Intestinal; A Organogênese Definitiva - Noções

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10.1.7. DEPARTAMENTO: MORFOLOGIA HISTOLOGIA APLICADA (OPTATIVA) 4º 04 1. Como o conhecimento do comportamento pode

afetar a produção animal; 2. Como delinear sistemas de produção que concedam o máximo bem estar aos animais, visando além da ética, à crescente exigência dos consumidores pelo respeito às espécies de utilização zootécnica. 3. Como que o comportamento humano interage com o do animal, podendo gerar benefícios ou malefícios na produtividade. 4. Padrões comportamentais das principais espécies domésticas

A disciplina caracteriza-se pelo entendimento da morfo-fisiologia dos tecidos e órgãos e a aplicabilidade do conhecimento teórico e prático pelo profissional da área

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10.1.8. DEPARTAMENTO: FÍSICA E BIOFÍSICA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

FÍSICA 1º 02 1. Compreender e identificar os princípios físicos fundamentais envolvidos nas áreas aplicadas da Zootecnia; 2. Para que estes objetivos sejam alcançados, os; conceitos e tópicos desenvolvidos permitem através do Átomo (isótopos) uma conexão direta, através de exemplos e pesquisas reais com diversas áreas; zootécnicas tais como: Nutrição e Melhoramento Animal, Rações, Avicultura; Piscicultura, Caprinocultura, Seletividade de alimentos naturais por animais de grande porte. 3. Digestibilidade, outras

Cinemática. Dinâmica; Átomo; Isótopos Estáveis; Radioatividade. Radioisótopos; Movimento Harmônico; Teoria dos Fótons

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10.1.9. DEPARTAMENTO: GENÉTICA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

GENÉTICA GERAL e ANIMAL 2º 04 1. Proporcionar aos estudantes os conhecimentos básicos de genética e sua aplicação na vida profissional do zootecnista; 2. Estudo da transmissão de caracteres monogênicos e poligênicos nos animais (normais e patológicos); 3. Analise da transmissão dos caracteres a nível gênico e populacional; 4. Permitir o entendimento dos avanços ocorridos nas áreas de genética molecular, engenharia genética, biotecnologia e suas aplicações

O programa a ser desenvolvido consta de três partes: - A primeira parte apresenta genética molecular, engenharia genética, revisão de alguns conceitos fundamentais em genética qualitativa e estatística, defeitos genéticos, herança das cores das pelagens nos animais, ligação e mapa gênico. - A segunda parte consta os tópicos sobre estrutura e descrição dos cromossomos, classificação e conseqüências das alterações cromossômicas nos animais domésticos, aconselhamento genético animal bem como aulas práticas para coleta de sangue, cultura de linfócitos e análise de lâminas. - A terceira parte compreende genética quantitativa e genética de populações como base para o melhoramento genético animal; genética da determinação do sexo e herança ligada ao sexo

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10.1.10. DEPARTAMENTO: PARASITOLOGIA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

PARASITOLOGIA APLICADA A ATIVIDADE ZOOTECNICA

2º 02 1. Conhecer os princípios gerais e os conceitos fundamentais relativos ao parasitismo; 2. Conhecer os principais helmintos e protozoários parasitas dos animais de interesse zootécnico bem como os principais artrópodes causadores e/ou transmissores de doenças; 3. Habilitar os alunos a propor e estabelecer medidas de manejo que favoreçam a profilaxia e o controle das doenças parasitárias

Morfologia, ciclo evolutivo; epidemiologia; importância e controle dos principais helmintos; protozoários e artrópodes causadores de doenças nos animais de interesse zootécnico e dos principais artrópodes vetores de agentes patogênicos

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10.1.11. DEPARTAMENTO: MICROBIOLOGIA IMUNOLOGIA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 2º. 04 1. Diferenciar as características gerais dos microorganismos estudados (bactérias, vírus e funcos); 2. Relacionar os mecanismos envolvidos na resposta imune, bem como a importância destes no processo de imunoprofilaxia e imunoterapia; 3. Utilizar os conceitos básicos de Microbiologia e Imunologia nas questões relacionadas à prática zootécnica

Serão abordados aspectos gerais dos microorganismos (bactérias vírus e fungos), referentes à morfologia, fisiologia, nutrição, cultivo, controle do número de microorganismos em materiais e algumas aplicações em situação de interesse na prática Zootecnia. Nestes casos serão utilizados exemplos em áreas específicas de atuação do Zootecnista.

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10.1.12. DEPARTAMENTO: FISIOLOGIA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

FISIOLOGIA ANIMAL I 2º. 04 1. Fisiologia do Sistema Cardiorrespiratório; 2. Propriedades do sistema cardiovascular; 3. Coração: propriedades da fibra cardíaca

Fisiologia do Sistema Nervoso; Fisiologia dos Líquidos Orgânicos e Fisiologia Renal; Fisiologia dos Sistemas Cardiovascular e Respiratório.

FISIOLOGIA ANIMAL II 2º. 04 1. Conhecer os princípios básicos sobre o funcionamento dos sistemas endócrino e digestório; 2. Relacionar as funções desses sistemas ao funcionamento do organismo como um todo; 3) Utilizar os conhecimentos adquiridos e aplicá-los de modo crítico no exercício da sua atividade profissional

Fisiologia dos Sistema digestório; Fisiologia endócrina

FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO (optativa) 5º. 02 1. Compreender o desenvolvimento e o funcionamento da glândula mamária e sua interação com o organismo; 2. Utilizar os conhecimentos adquiridos de modo crítico no exercício da sua atividade profissional

Fisiologia da Lactação

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10.1.13. DEPARTAMENTO: BIOESTATÍSTICA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

DELINEAMENTO EXPERIMENTAL APLICADO À ZOOTECNIA (optativa)

5º. 02 1. Reconhecer a importância do planejamento dos experimentos. 1. Planejar os experimentos mais comuns na área zootécnica, levando em conta os princípios básicos da experimentação. 3. Analisar e interpretar os resultados dos experimentos mais comuns na sua área

Princípios básicos da experimentação; Análise de variância; Análise de regressão linear simples.

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA 2º. 04 1. Reconhecer os conceitos básicos da Estatística, como população e amostra; 2. Sintetizar um conjunto de dados em tabelas, gráficos e medidas que o represente; 3. Obter informações sobre características da população a partir de amostras representativas, com aplicação na resolução de problemas zootécnicos; 4. Planejar, analisar e interpretar os resultados dos experimentos mais comuns na área zootécnica

Estatística Descritiva; Distribuições Probabilísticas; Inferência Estatística; Planejamento de Experimentos; Delineamento Inteiramente Aleatorizado; Delineamento Aleatorizado em Blocos.

INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA 1º. 02 1. Proporcionar ao futuro profissional a capacidade de domínio de algumas ferramentas de "softwares" usados em microcomputadores, com amplo espectro de aplicações em problemas científicos ou tecnológicos.

Visão geral da computação; conceitos de linguagens e programas; sistemas operacionais; editores de texto; planilhas eletrônicas; programas de apresentação e internet.

MATEMÁTICA 1º 04 1. Compreender a importância do conceito de funções, limites, derivadas e integral e suas aplicações na área de Zootecnia; 2. Resolver derivadas e integrais; 3. Resolver problemas de Matemática Financeira

Limites; assíntotas; derivadas; máximos e mínimos; aplicações; integrais e aplicações; métodos numéricos de integração; noções de matemática financeira

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10.2. DISCIPLINAS MINISTRADAS PELA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS

10.2.1. DEPARTAMENTO: GESTÃO E TECNOLOGIA AGRO-INDUSTRIAL

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (optativa)

5º 02 1. Reconhecer os princípios básicos da análise de perigos e pontos críticos de controle e sua aplicabilidade na indústria de alimentos

Conceitos básicos da análise de perigos e pontos críticos de controle; Avaliação de riscos; Perigos biológicos: Toxinfecções alimentares; Microbiologia de alimentos; Curva de crescimento de microrganismos; Perigos biológicos: Enzimas; Perigos químicos: Resíduos de pesticidas, metais e anabolizantes; Perigos físicos: Fragmentos de metais, alterações pós abate; APPCC na indústria de leite; APPCC na indústria de pescado; APPCC na indústria de carne; Rastreabilidade na indústria de carnes

ANÁLISE TÓPICA DE CADEIAS DE PRODUÇÃO (OPTATIVA)

5º. 02 1. Aplicar conceitos de sistemas integrados de produção na área agroalimentar; 2. Dimensionar sistemas agroalimentares de origem animal, identificando e caracterizando os diversos segmentos da cadeia; 3. Analisar a participação de sistemas agroalimentares em segmentos de mercado interno e externo; 4. Identificar e elaborar trabalho sobre problemas específicos de sistemas agroalimentares.

Sistemas agroindustriais; características de mercados agroindustriais; mercado interno e externo de produtos de origem animal; novos desafios; cadeias agroindustriais

ASSOCIATIVISMO E AGRONEGÓCIO (optativa)

5º. 02 1. Sugerir e orientar a adoção de práticas associativas viáveis que possam contribuir para o sucesso dos empreendimentos agropecuários; 2. Identificar os obstáculos que freqüentemente dificultam a ação coletiva em sua área de atuação e buscar soluções possíveis

Associações; cooperativas; sindicatos; lobby; câmaras setoriais; formas emergentes de associativismo

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CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 1º. 02 1. Compreender melhor a sociedade em que exercerá sua futura profissão; 2. Utilizar conceitos básicos de ciências sociais na discussão dos aspectos sociais, econômicos e políticos que caracterizam a agropecuária brasileira; 3. Participar com conhecimento das iniciativas de mudança e reforma social.

Cultura; ciência e ciências sociais; instituições sociais; mercado; Estado; políticas públicas; associações; globalização

ECONOMIA AGROINDUSTRIAL 3º. 02 1. Analisar os principais agregados macroeconômicos que interferem na elaboração de políticas econômicas; 2. Analisar as características do atual processo integração econômica e suas conseqüências na competitividade das cadeias agroindustriais; 3. Dimensionar os principais sistemas agroalimentares de origem animal; 4. Analisar a participação da produção agroindustrial no desenvolvimento econômico e nas relações que se estabelecem na economia internacional; 5. Utilizar instrumentos de análise em mercados agroindustriais importantes para o sucesso econômico de atividades zootécnicas

Tópicos de macroeconomia: Ciclos econômicos: história e características; Evolução da agricultura na economia: Impactos de mudanças econômicas na agricultura: Heterogeneidade na agricultura: Sistemas agroalimentares e o aparato institucional: Globalização e competitividade: Principais sistemas agroalimentares de origem animal; Gargalos de sistemas agroalimentares

ESTRATÉGIAS DE GESTÃO E MARKETING (optativa)

5º. 02 1. Atuar no processo de tomada de decisão dos problemas de gestão de marketing de forma crítica, a partir do conhecimento das ferramentas de marketing e estratégias aplicadas ao contexto agropecuário; 2. Utilizar todo o escopo teórico da visão sistêmica das cadeias para análise dos diversos segmentos de marketing que compõem a cadeia; 3. Assimilar a importância do papel da informação e do ambiente na nova dinâmica em que se insere a agropecuária competitiva, na busca de soluções adequadas à realidade nacional.

Marketing e agribusiness (agronegócios); Marketing estratégico; Estratégias das empresas agroindustriais; Produção e qualidade; Comportamento do consumidor; Logística agroindustrial

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GESTÃO AGROINDUSTRIAL 4º. 02 1. Analisar as grandes questões relacionadas ao contexto da nova ordem mundial, procurando aplicar as técnicas de administração ao setor agropecuário; 2. Observar o setor agropecuário sob uma visão sistêmica, criando condições para que a análise no processo de tomada de decisão no sistema agropecuário seja embasada em informações que foram gerenciadas de forma a facilitar a sua utilização (criar o hábito de leitura crítica de jornais, periódicos, revistas especializadas, papers e informações viam internet); 3. Gerenciar as distintas atividades do sistema agropecuário, em toda a extensão do mesmo, possibilitando ao futuro profissional, visualizar novas áreas de atuação, considerando o espaço exterior à empresa rural, como no segmento de distribuição e da indústria de insumos.

Gestão Agroindustrial; Administração Financeira; Teoria da Produção; Sistema de apuração de custos; Orçamentação; Contabilidade agropecuária; Indicadores de preços na agricultura; Fluxo de Caixa e Indicadores de Rentabilidade do Projeto; Agrobusiness (agronegócios)

MANEJO PRÉ ABATE E ABATE HUMANITÁRIO

4º. 02 1. O aluno deverá estar apto para desenvolver projetos e realizar auditorias em manejo pré-abate e abate humanitário de animais destinados ao consumo

Manejo pré-abate e abate de bovinos, suínos, aves e outras espécies destinadas à produção de carnes

PROJETOS AGROPECUÁRIOS 4º. 04 1. Desenvolver reflexão teórico-conceitual afeta à esfera do Planejamento, enquanto tema geral e de cunho interdisciplinar; 2. Compreender os elementos teóricos e desenvolver habilidades específicas de Planejmanto, concernentes à formulação e avaliação de Projetos Agropecuários, e às técnicas envolvidas na execução dos mesmos; 3. Estar capacitado a desenvolver projeto agropecuário, considerando no processo de ensino-aprendizagem o acompanhamento do docente, sobre base de constante interação com a área técnica consubstanciada na participação e envolvimento de docentes.

O curso visa fornecer instrumentos metodológicos para elaboração de projetos agropecuários e agroindustriais. Estudando-se: • Planejamento Agropecuário • Elaboração de Projetos • Despesas e Receitas do Projeto • Aspectos Básicos de Engenharia de Projeto • Investimentos do Projeto • Orçamentação • Formaçãodos Fluxos de Caixa dos Projetos • Financiamento • Avaliação • Apresentação de Projetos

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SOCIOLOGIA E EXTENSÃO ZOOTÉCNICA 3º 02 1. Compreender como quadro do desenvolvimento rural e dos espaços rural e urbano o perfil dos principais atores sociais e instituições presentes na produção Zootécnica brasileira.

Sociedade e capitalismo; desenvolvimento, sustentabilidade, tecnologia; Organização social. Mudança social; dinâmica da transformação da agropecuária brasileira; estrutura social e associativismo; movimentos sociais; a produção familiar como foco principal da extensão rural; estado e agropecuária: política agrária e agrícola; instrumentos de regulamentação e intervenção relacionados á agropecuária; extensão e comunicação; relações entre extensão e ensino, pesquisa, projetos de desenvolvimento; Metodologias de atuação; extensão e zootecnia; a zootecnia como profissão; o zootecnista a enquanto profissional assalariado e autônomo

TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

4º. 02 1. Avaliar os fatores responsáveis pela deteriorização dos alimentos e definir as características dos processamentos para conservação dos alimentos de origem animal.

Introdução à tecnologia de alimentos; Fatores de deterioração dos alimentos; vida de prateleira; conservação de alimentos pelo uso do frio; conservação de alimentos por tratamento térmico; conservação de alimentos pelo controle da atividade de água; embalagens e aditivos; operações e processos combinados na conservação de alimentos; tecnologia de carne e produtos cárneos; tecnologia de leite e derivados.

TECNOLOGIA DE QUEIJOS (optativa) 5º. 02 1. Utilizar de forma racional o leite na elaboração dos queijos, devendo estar apto para escolher os tipos de queijos mais adequados para serem desenvolvidos de acordo com as diferentes espécies. 2. Também deverá estar apto a identificar, enumerar e solucionar os problemas durante o processamento e avaliar a qualidade desses produto

Considerações gerais sobre o fluxograma de processamento de queijos; Culturas láticas; Coalho e mecanismo de coagulação; Controle da matéria prima; Fabricação dos principais queijos.

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TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS

5º. 02 1. O objetivo da disciplina é estudar as características químicas dos organismos aquáticos, sendo o aluno no final do curso capaz de avaliar os pontos críticos da deterioração e de definir tecnologias de processamento adequadas para conservação.

Química do pescado: água proteínas, lipídios, vitaminas e minerais; Ácidos graxos polinsaturados. Importância dos organismos aquáticos como fonte dos ácidos graxos Omega 3; Química e tecnologia de algas; Oxidação lipídica e antioxidante; 5 - Alterações do pescado pós montem; Métodos de avaliação do frescor; Estocagem sob congelamento; Tecnologia de pescado: Salga defumação, embutidos. surimi, enlatamento, fermentação (anchovagem); Silagem de pescado; Óleo de pescado; Farinha de pescado

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10.2.2. DEPARTAMENTO: ENGENHARIA RURAL

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

CONSTRUÇÕES RURAIS 2º. 02 1. Fornecer ao aluno conhecimentos básicos sobre materiais de construção, planejamento e ambiência, técnicas construtivas e de instalações para animais, de maneira a capacitá-lo a projetar e construir no meio rural.

Materiais de construção: especificações técnicas; pedras naturais; produtos cerâmicos e siderúrgicos; madeiras e outros materiais; aglomerantes; agregados; argamassa e concreto simples. Elementos de construções: planejamentos de edificações; fundações; alvenaria de elevação, piso forro, telhado, esquadrias, instalações hidráulicas, revestimento e pintura. Memorial descritivo e elaboração de orçamento. Noções de conforto térmico nas construções; Projetos de instalações rurais: animal e meio ambiente, noções de conforto térmico nas construções, instalações para bovinos; instalações para suínos; instalações complementares.

DESENHO TÉCNICO 1º. 02 1. Conhecer e utilizar as normas técnicas em desenho técnico. 2. Ler, interpretar e executar desenhos de construções rurais e zootécnicas, de levantamentos planimétricos e de peças mecânicas simples, 3. Ler e interpretar vistas ortográficas. 4. Ter conhecimentos básicos de computação gráfica aplicada ao desenho técnico.

Introdução ao desenho técnico; Representação de forma e dimensão; Convenções e Normatização; Elaboração e interpretação de desenhos técnicos; Computação gráfica aplicada ao desenho técnico.

MECÂNICA E MÁQUINAS AGRÍCOLAS 2º 02 1. Fornecer noções da importância da mecanização na agricultura e pecuária. 2. Fornecidos os conhecimentos básicos dos mecanismos de transmissão, combustível, lubrificantes, motores, tratores, máquinas e implementos agrícolas

Importância atual da mecanização e perspectivas; fontes de potência na propriedade agrícola; motores de combustão interna; preparo inicial do solo; preparo periódico do solo; estudo orgânico; dinâmico; tipos; uso; manejo; regulagem das máquinas e métodos para: adubação, calagem, sulcamento, cultivo, tratamento fitossanitário, semeadura, transporte e colheita

TOPOGRAFIA APLICADA À ZOOTECNIA (optativa)

5º. 04 1. Munir o estudante de zootecnia, de conhecimentos necessários à operação ou gerenciamento de atividades de topografia aplicáveis à área zootécnica

Planimetria; altimetria; planialtimetria

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10.2.3. DEPARTAMENTO: RECURSOS NATURAIS

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

FERTILIDADE DO SOLO E FERTILIZANTES 2º. 02 1. Completar os conhecimentos adquiridos pelo aluno na área de solos, capacitando-o a determinar a fertilidade de um solo e calcular a correção dos teores de nutrientes do solo, elevando-as se for o caso.

Propriedades químicas do solo; macro e micro nutrientes; fertilizantes; princípios gerais de recomendação de adubação.

GERENCIAMENTO DE RECURSOS NATURAIS

3º. 02 1. Reconhecer e utilizar as técnicas conservacionistas de manejo, segundo critérios de sustentabilidade, no gerenciamento de recursos naturais dos agroecossistemas e outros sistemas do ambiente natural. 2. Elaborar projetos de recuperação ambiental de áreas degradadas por ação antrópica ou fenômenos naturais. 3. Adaptar os processos produtivos às normas e legislação ambientais vigentes. 4. Atuar como consultor em empresas de auditoria e certificação ambiental. 5. Discernir e/ou aplicar os processos alternativos (sustentáveis) de produção orgânica na agropecuária. 6. Discernir e minimizar os impactos no ambiente, saúde humana e animal, das tecnologias da chamada Revolução Verde (melhoramento genético animal e vegetal, mecanização pesada, fertilizantes químicos e agrotóxico-praguicidas) e aquelas da Biorrevolução (tecnologias "in vitro" para o melhoramento genético animal, vegetal e de microrganismos). 7. Utilizar-se da Biotecnologia Ambiental para solução de poluentes e outros problemas do meio ambiente.

Gerenciamento sustentável e conservação dos recursos naturais; Normas de gerenciamento ambiental; Instrumentos legais para a conservação ambiental; Degradação e recuperação ambiental de áreas utilizadas para o cultivo animal e de plantas; Processos alternativos (sustentáveis) de produção vegetal e animal (orgânicos); Biotecnologia na agropecuária - organismos geneticamente modificados (OGMs) e os possíveis impactos no meio ambiente e saúde humana e animal; Biotecnologia ambiental - tecnologias genéticas "in vitro" para a solução de problemas ambientais (poluentes).

SOLOS

2º 02 1. Capacitar o acadêmico de zootecnia a: compreender e caracterizar as principais propriedades dos solos. 2. Diferenciar geneticamente as diferentes classes de solos. 3. Identificar, descrever e classificar distintos perfis de solos; 4. eleger práticas de manejo e conservação dos solos

Introdução à ciência do solo: considerações gerais; gênese de solos; física de solos; morfologia de solos; classificação taxonômica de solos; conservação do solo.

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10.2.4. DEPARTAMENTO: PRODUÇÃO VEGETAL

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

CULTURAS PRODUTORAS DE GRÃOS E FORRAGENS I

3º 02 1. Ao final do curso o aluno será capaz de distinguir dentre as culturas estudadas, a mais conveniente e, conseqüentemente executar a sua implantação visando exclusivamente o arraçoamento de animais.

As culturas terão abordados os seguintes tópicos gerais: origem e importância econômica, cultivares, clima e solos, preparos e conservação de solos, adubação e calagem, plantio ou semeadura, tratos culturais, práticas culturais, pragas, moléstias e seus controles, colheita, preparo do produto e armazenamento. As culturas estudadas serão: cana-de-açúcar, mandioca, milho, aveia.

CULTURAS PRODUTORAS DE GRÃOS E FORRAGENS II (OPTATIVA)

5º. 02 1. Ao final do curso, o aluno será capaz de distinguir dentre as culturas estudadas, a mais conveniente e, conseqüentemente executar a sua implantação visando exclusivamente o arraçoamento de animais.

As culturas terão abordados os seguintes tópicos gerais: origem e importância econômica, cultivares, clima e solos, preparos e conservação de solos, adubação e calagem, plantio ou semeadura, tratos culturais, práticas culturais, pragas, doenças e seus controles, colheita, preparo do produto e armazenamento. As culturas estudadas serão: aveia, mandioca e milheto.

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10.3. DISCIPLINAS MINISTRADAS PELA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

10.3.1. DEPARTAMENTO: HIGIENE VETERINÁRIA E SAÚDE PÚBLICA.

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

HIGIENE ZOOTÉCNICA 3º

04

1. Planejar eficientemente uma atividade de exploração animal de acordo com os padrões de Higiene e Profilaxia. 2. Identificar os fatores principais envolvidos no saneamento, visando melhor das condições ambientais do processo de produção Animal. 3. Maximizar a produtividade animal

Higiene e Saúde; Importância da saúde animal; Saneamento aplicado à atividade zootécnica; Medidas profiláticas aplicadas aos animais de interesse zootécnico; Produção e Produtividade.

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10.3.2. DEPARTAMENTO: REPRODUÇÃO ANIMAL E RADIOLOGIA VETERINÁRIA

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO E TÉCNICAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

3º 04 1. Ministrar aos alunos os fundamentos fisiológicos da Reprodução Animal. 2. Fornecer informações a respeito do ciclo reprodutivo das principais espécies de interesse zootécnico; 3. Fornecer informações sobre o manejo reprodutivo das principais espécies de interesse zootécnico; 4. Despertar no aluno uma compreensão crítica da adequação das diferentes técnicas biológicas à disposição da criação econômica dos animais de interesse zootécnico

Processos reprodutivos das espécies bovinas, bubalinas, eqüina, suína, caprina e ovina; particularidades fisiológicas da reprodução de cada espécie; fatores intervenientes na eficiência reprodutiva; registro e análise de dados referente à função reprodutiva.

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10.3.3. DEPARTAMENTO: PRODUÇÃO ANIMAL

DISCIPLINA ANO CRED. OBJETIVOS EMENTA

APICULTURA

4º. 03 1. Planejar ou dirigir uma empresa apícola, em qualquer ponto do território nacional. 2. Orientar os interessados na atividade apícola, fornecendo embasamento teórico prático no manejo de apiários para produção de mel, pólen, própolis; cera, veneno, rainha, geléia real, serviços de polinização, etc.

Abrangerá estudos da situação apícola do Brasil e do mundo comercialização dos produtos apícolas; biologia; patologia de Apis mellifera, planejamento e manejo de apiários.

ANIMAIS AQUÁTICOS 3º. 04 1. Prestar serviços junto à instituições ligadas à piscicultura ou instituições afins, participar no processo produtivo, orientar e gerenciar pisciculturas.

Características físicas, químicas e bioquímicas da água, anatomia e fisiologia de peixes, análise e preparo de água para cultivo e interação entre as espécies e o meio ambiente. Estruturas próprias de uma aquigranja; construção de tanques e açudes, fertilização e calagem, coleta e transporte; nutrição; alimentação; espécies próprias para o cultivo; manejo; reprodução; seleção; higiene e profilaxia; rotina de trabalho e planejamento.

AVALIAÇÃO E TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS 4º. 03 1. Expor ou relatar os principais critérios e métodos de avaliação e tipificação de carcaças, conhecendo as diversas medições objetivas e subjetivas utilizadas atualmente, com vistas à produção econômica de carne de alta qualidade e que atenda as exigências do mercado consumidor

Abrangerão o conhecimento e estudos do panorama mundial e nacional da produção de carnes, aspectos relacionados à avaliação quantitativa e qualitativa de carcaças, bem como os métodos e critérios de classificação e tipificação de carcaças, visando a otimização da produção de carne de alta qualidade e que atenda às exigências do mercado consumidor de carnes bovina, bubalina, suína, ovina, caprina e de avestruz

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AVICULTURA 4º 05 1. Usar métodos e técnicas atuais na exploração avícola, preparando-os adequadamente ao desenvolvimento de suas atividades profissionais

Importância econômica de Avicultura, situação no Brasil e no mundo, o desenvolvimento das indústrias paralelas, valor das aves como alimento, as raças; origens, classificação, melhoramento genético, todo o processo que envolve a criação e exploração das aves para a produção de carne de frangos e ovos, as instalações e equipamentos, técnicas de arraçoamento e formulações de rações, tratamento profilático, planejamento de uma empresa e comercialização de seus produtos.

BOVINOCULTURA DE CORTE 4º 05 1. Identificar os principais problemas técnicos e econômicos que atuam sobre a produtividade das operações de cria, recria e terminação, propor soluções viáveis para os problemas identificados com base nos conhecimentos da fisiologia, genótipo, alimentação e manejo

A disciplina enfoca os fatores técnicos e econômicos que influem na produção de bovinos de corte, propondo soluções viáveis que permitam elevar a eficiência reprodutiva, diminuir a mortalidade de bezerros, aumentar o peso à desmama, diminuir a idade ao abate e melhorar a qualidade da carcaça

BOVINOCULTURA DE LEITE 4º 05 1. Proporcionar aos alunos conhecimentos para interferir na empresa produtora de leite, proporcionando o desenvolvimento do todo processo produtivo, viabilizando economicamente a produção de leite no Brasil

O Curso tratará da viabilidade econômica da produção de leite das raças e cruzamentos adequados aos sistemas de produção e de formas de manejo para se obter índices zootécnicos adequados aos sistemas de produção de leite utilizados

BUBALINOCULTURA 4º 03 1. Expor ou relatar sobre as habilidades da espécie, do ponto de vista econômico, como manejar os animais sob os diversos sistemas de criação, diferenciar as raças, orientar sobre suas exigências nutricionais, o manejo reprodutivo dos machos e fêmeas, o manejo sanitário e como elaborar e executar um projeto de exploração da cultura

Abrangerá estudos das técnicas aplicáveis na exploração de búfalos para a produção do tipo de carne e leite, considerando as condições brasileiras, sua posição na economia agrícola nacional, no mercado interno e mundial. Dará atenção a avaliação métrica da produção de carne e leite como medida de produção, testes de ganho de peso e controle leiteiro como base para a seleção e melhoramento genético e ainda estudar as possibilidades de criação nos diversos sistemas de exploração animal.

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CAPRINOCULTURA 4º 02 1. Planejar e conduzir sistemas de produção de caprinos leiteiros através das informações básicas e as últimas inovações técnicas recebida da disciplina.

Conhecimento da situação da caprinocultura no Brasil e no mundo, inclusive do mercado do leite e seus subprodutos, carne e pêlo; Caracterização e manipulação do leite; Manejo reprodutivo alimentar, sanitário e planejamento das instalações; Caracterização morfológica das raças e tipos de produção e conhecimento das questões genéticas e normas para seleção.

CRIAÇÃO COMERCIAL DE ANIMAIS SILVESTRES (optativa)

5º. 02 1. Orientar tecnicamente os interessados em criações de animais silvestres, em sistemas intensivos e semi-extensivos. 2. Analisar e assessorar quanto aos aspectos legais a sua exploração, abate, manufaturação de produtos e subprodutos e meios de comercialização. 3. Elaborar projetos de criadouros comerciais, zoológicos e conservacionistas e outros legalmente autorizados. 4. Prestar assessoria técnica desde a tramitação de documentos nos órgãos competentes até a comercialização de produtos e ou animais vivos.

O curso visará o estudo das espécies de animais silvestres que já tenham um mínimo de informações técnicas necessárias para o desenvolvimento de uma criação a nível comercial. Serão realizados estudos em relação à sua história natural, biologia, construções e equipamentos utilizados na sua criação. Serão abordadas as técnicas de manejos animal, alimentar, nutricional e profilático, bem como as técnicas de abete e comercialização. A Legislação em vigor sobre espécies silvestres e exóticas será abordada. Capacitando desta forma o profissional em Zootecnia na pratica da orientação, quer na forma de elaboração e/ou análise de projetos ou assistências e assessorias direta em criações.

CRIAÇÃO DE CÃES E GATOS (optativa) 4º. 02 1. Propor práticas de manejo e nutrição para maximizar o bem estar e desempenho dos animais, bem como vínculo dono-animal.

Raças caninas e felinas; Manejo reprodutivo; Nutrição; Instalações; Comportamento e aprendizado

CRIAÇÃO DE EMAS EAVESTRUZES (optativa)

5º. 02 1. Estar apto a manejar e orientar tecnicamente sobre a criação de ema e avestruzes eme sistemas intensivos e/ousemi-extensivo. 2. Conhecer a legislação sobre fauna silvestre e exótica em vigoreaplicá-la corretamente quando da elaboração de projetos e prestação de assessoria.

Introdução; Manejo de reprodutores; Manejo de ovos incubáveis e incubação; Manejo de filhotes; Manejo sanitário e doenças mais frequentes; Abate e qualidade dos produtos e subprodutos

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CUNICULTURA 4º 03 1. Planejar, implantar, orientar e executar todo e qualquer tipo de exploração animal no campo da cunicultura.

Cunicultura como função zootécnica; Evolução, finalidades, estudos das raças, reprodução. Melhoramento Genético, nutrição, instalações, sistemas de criações, manejo animal, higiene e profilaxia, técnicas de abates e comercialização.

DOMA, ADESTRAMENTO E PROVAS EQUESTRES (optativa)

5º. 02 1. Conhecer e entender a relação ‘homem x cavalo’, realizar uma equitação western básica, reconhecendo a sua importância para o processo de doma. 2. Amansar os potros de cabresto. 3. Iniciar o processo de doma de um cavalo. 4. Conhecer todas as particularidades das provas eqüestres das diferentes raças e o respectivo julgamento. 5. Entender o principio de treinamento do cavalo atleta.

Relação homem x cavalo; Equitação western básica; Toda metodologia intrínseca relacionada com a doma e treinamento do potro até a sua utilização nas diversas modalidades esportivas eqüestres; Regulamentos e julgamento das provas eqüestres

EQUIDEOCULTURA 3º. 02 1. Planejar, orientar, implantar e dirigir criações de equídeos, em qualquer ponto do território nacional. 2. Proporcionar uma visão real da equideocultura brasileira, sua importância, perspectivas e potencialidaes como atividade econômica e como campo de trabalho para o profissional da Zootecnia

Origem, evolução, importância e situação atual da equicultura nacional e mundial; Comportamento, exterior, raças, nutrição e sistema de produção de eqüídeos; Manejo geral do haras; Associações e identificação zootécnica dos eqüinos

INTRODUÇÃO À ZOOTECNIA I 1º

02 1. Contatar os elementos que compõem um sistema de produção animal, com ênfase em não-ruminantes e espécies alternativas, buscando a integração entre estes elementos; 2. Conhecer os professores e as disciplinas que compõem o curso de Zootecnia, percebendo sua inter-relação.

Apresentação breve do Curso de Zootecnia: disciplinas, docentes e departamentos; expor as várias áreas de conhecimento da Zootecnia ligadas à produção de não ruminantes e espécies alternativas, a conexão entre elas e os vários campos de atuação do Zootecnista

INTRODUÇÃO À ZOOTECNIA II 1º

02 1. Contatar os elementos que compõem um sistema de produção animal, com ênfase em ruminantes e eqüídeos, buscando a integração entre estes elementos; 2. Conhecer os professores e disciplinas que compõem o curso de Zootecnia, percebendo sua inter-relação.

Apresentar as várias áreas de conhecimento da Zootecnia ligadas à produção de ruminantes e a conexão entre elas e os vários campos de atuação do Zootecnista

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MANEJO DA FAUNA SILVESTRE 4º 03 1. Estar apto a manejar e orientar tecnicamente sobre a criação de animais silvestres da fauna silvestre brasileira e exótica, em sistemas de vida livre e em cativeiro. 2. Saber avaliar os aspectos positivos e negativos do consórcio com animais domésticos. 3. Saber orientar e equacionar os benefícios da manutenção da fauna silvestre local sobre a produção dos animais domésticos, lavouras e silvicultura. 4. Conhecer a legislação sobre fauna silvestre e exótica em vigor e aplicá-la corretamente quando da elaboração de projetos e prestação de serviços.

O curso visará o estudo das espécies de animais silvestres que já tenham um mínimo de informações técnicas necessárias para o desenvolvimento de uma criação a nível comercial. Serão realizados estudos em relação à sua história natural, biologia, construções e equipamentos utilizados na sua criação. Serão abordadas as técnicas de manejos animal, alimentar, nutricional e profilático, bem como as técnicas de abete e comercialização. A Legislação em vigor sobre espécies silvestres e exóticas será abordada. Capacitando desta forma o profissional em Zootecnia na pratica da orientação, quer na forma de elaboração e/ou análise de projetos ou assistências e assessorias direta em criações

MELIPONICULTURA (optativa) 4º. 02 1. Planejar a implantação de meliponários,possuindo embasamento teórico-prático no manejo necessártio para produção de mel, própolis, serviços de polinização, dentre outros

Abrangerá estudos da biologia das espécies de abelhas nativas, capturae manejo das coméias, manejo de produção, mercado e comércio dos produtos, patologia e planejamento da ativiade.

OVINOCULTURA 3º. 03 1. Planejar e conduzir sistemas de sistemas de produção de lã e carne ovina, nas condições ambientais e sócio-econômicas do Brasil Central.

A ovinocultura no Brasil e no mundo. Mecanismos anatômicos, fisiológicos e comportamentais de adaptação ao clima e aspectos etológicos. Caracterização do ovino tipo lã, tipo carne e misto, com descrição dos padrões das principais raças criadas no Brasil. Características químicas e físicas de lã e aspectos envolvidos com sua produção. Os sistemas para produção de lã e carne. Manejo reprodutivo, alimentar, sanitário. Instalações e pastagens para ovinos. Melhoramento genético do rebanho produtor de lã e carne.

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RANICULTURA (optativa) 4º. 02 1. Prestar serviço junto a instituições ligadas à ranicultura ou instituições afins, participar no processo produtivo, orientar e gerenciar ranários

Características gerais e ciclo biológico das rãs; Histórico e perspectivas da ranicultura; Evolução das técnicas empregadas no Brasil; Principais limitações tecnológicas; Características do Sistema Anfigranja de Criação intensiva de rãs; Instalações, técnicas de manejo e alimentação; Melhoramento genético de rãs; Abate e processamento; Análise econômica

SEMINÁRIOS APLICADOS À ZOOTECNIA I 2º. 02 1. Avaliar os melhores métodos e forma de confecção e apresentação de um seminário

Não se aplica

SEMINÁRIOS APLICADOS À ZOOTECNIA II 2º. 02 1. Realizar pesquisa bibliográfica, preparar material para a apresentação para a apresentação e apresentar individualmente e oralmente um assunto de seu interesse na área de Zootecnia. 2. Visualizar as aplicações de conteúdos das disciplinas básicas à Zootecnia

Não se aplica

SERICICULTURA (optativa) 4º. 02 1. Resolver os principais problemas da área de Sericicultura, ainda deficitária no país.

Mercado nacional e internacional da seda; biologia do bicho-da-seda, amoreira e amoreiral; criação do bicho-da-seda; melhoramento genético do bicho-da-seda; preços; créditos e subprodutos sericícolas.

SISTEMAS ORGÂNICOS DE PRODUÇÃO ANIMAL (optativa)

4º. 02 1. Transmitir aos estudantes de Zootecnia os conceitos básicos da produção de alimentos orgânicos de origem animal, considerando-se a crescente demanda por esses produtos e as especificidades de sua prosução

A disciplina enfoca os conceitos fundamentais para implantação de sistemas orgânicos de produção animal, abordando as diferenças entre alimentos orgânicos e não orgânicos, o preparo do solo, a nutrição e o controle de pragas e doenças em vegetais essenciais à produção animal, aformação e o manejo de pastagens orgânicas, os princípios da homeopatia e o manejo sanitário dos animais;sistemas de produção de mel, leite e ovos orgânicos. Além disto, a disciplina mostrará a situação e perspectivas da produção de orgânicos no Brasil e no mundo, bem como as normas para certificação destes alimentos.

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SUINOCULTURA 3º 05 1. Resolver problemas relativos à suinocultura, com bases em informações teóricas e capacitação prática

A suinocultura será abordada dentro de um contexto global envolvendo seus diferentes segmentos, com ênfase principalmente para o setor de produção, onde serão propostas práticas de manejo, programas nutricionais e de alimentação, bem como os meios para garantir o conforto às diferentes categorias animais permitindo assim um aumento da produtividade.

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10.3.4. DEPARTAMENTO: MELHORAMENTO E NUTRIÇÃO ANIMAL

DISCIPLINA ANO CRED OBJETIVOS EMENTA

ALIMENTOS E BROMATOLOGIA 3º 02 1. Identificar as principais características físicas, químicas e biológicas dos alimentos empregados na nutrição animal; 2. Selecionar ingredientes, produtos e subprodutos com potencial de emprego na alimentação animal; 3. Realizar análises. 4. Classificar os alimentos e indicar o tipo e a categoria animal para que sirva o alimento analisado; 5. Selecionar um ingrediente para compra, com base nos princípios nutritivos.

Introdução à alimentação animal; amostragem e preparo de amostra para análises; análise de alimentos; cereais e seus subprodutos; farelos de tortas oleaginosas; alimentos não convencionais; alimentos de origem animal; gorduras e óleo; pró-nutrientes e fatores anti-nutricionais.

BEM-ESTAR ANIMAL (optativa) 4º. 02 1. Esta disciplina tem como finalidade colocar os alunos em contato com os principais assuntos e discussões relacionados ao bem estar dos animais de produção, de companhia e selvagens. Ao término da disciplina o aluno deverá, de maneira crítica e técnica, avaliar a adequação das condições de criação e manutenção de animais, às normas de bem estar animal.

História da disciplina de bem-estar animal; medidas de avaliação do bem-estar animal; aspectos éticos envolvidos na relação homem-animal; aspectos gerais do bem estar animal e as particularidades relacionadas às espécies de interesse zootécnico, de companhia e selvagens.

BIOCLIMATOLOGIA 2º. 02 1. Conhecer as inter-relações entre os animais de interesse zootécnico e o meio ambiente com ênfase para o clima e condições meteorológicas. 2. Identificar os efeitos dos fatores climáticos sobre a produção, reprodução e bem estar dos animais. 3. Proporcionar as melhores condições de manejo do ambiente, instalações e equipamentos para animais criados em climas quentes. 4. Utilizar os conceitos de nutrição e alimentação para minimizar os problemas dos animais criados em climas quentes

Conceitos básicos da bioclimatologia; Ecologia, adaptação e evolução dos animais; Bioclimatologia e sua multidisciplinaridade. Conceitos básicos de climatologia; Elementos e fatores climáticos; Clima e tempo; Classificação climática; Posto meteorológico e instrumental meteorológico; Conceitos fisiológicos aplicados; Termorregulação; Estresse e estressores; Zona de termoneutralidade; Estresse climático e indicadores fisiológicos do estresse; Índices de adaptação e conforto térmico; Características morfológicas e funcionais de adaptação ao ambiente tropical; Câmaras climáticas e sua utilização experimental; Efeitos do estresse climático sobre a produção animal; Crescimento e composição da carcaça; Produção de leite, ovos, lã.

BIOQUÍMICA APLICADA À NUTRIÇÃO ANIMAL (optativa)

4º. 02 1. Permitir ao aluno conhecer os aspectos do metabolismo animal e suas implicações com a alimentação dos mesmos

Estudar o metabolismo dos animais com implicações na alimentação dos mesmos

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BIOTECNOLOGIA 4º. 02 1. Entender a linguagem utilizada em engenharia genética; conhecer as principais técnicas relacionadas à clonagem gênica, manipulação e expressão de genes por engenharia genética, análise da variabilidade do DNA e aplicações mais importantes dos marcadores moleculares à produção e ao melhoramento animal

Estrutura dos ácidos nucléicos; regulação de expressão gênica; técnicas do DNA recombinante; marcadores moleculares e sua aplicação à produção e ao melhoramento animal.

ETOLOGIA 3º. 02 1. Despertar no futuro Zootecnista a consciência quanto às reações dos animais, diante dos distintos componentes do meio ambiente; 2. Ensiná-los a compatibilizar o comportamento com os métodos de produção e com as características de vida dos animais de companhia, no sentido de mantê-los em estado de bem estar.

Como pode o conhecimento do comportamento afetar a produção animal; Como delinear sistemas de produção que concedam o máximo bem estar aos animais, visando além das questões éticas, a crescentes exigências dos consumidores pelo respeito às espécies de utilização zootécnica; Como que o comportamento humano integrasse com o do animal, podendo gerar benefícios os malefícios à produtividade; Padrões comportamentais de algumas espécies domésticas.

ETOLOGIA APLICADA (optativa) 5º. 02 1. Aprofundar os conhecimentos transferidos na disciplina de etologia, discutindo os aspectos mais práticos do comportamento animal, bem como suas inter-relações com o comportamento humano; os quais podem gerar efeitos negativos ou positivos sobre a produtividade. 2. Analisar os padrões comporta mentais das principais espécies que convivem com o homem, visando evitar problemas, tanto na esfera produtiva, como de agressividade, no caso dos animais de companhia.

Como o conhecimento do comportamento pode afetar a produção animal; Como delinear sistemas de produção que concedam o máximo bem estar aos animais, visando além da ética, a crescente exigência dos consumidores pelo respeito às espécies de utilização zootécnica; Como que o comportamento humano interage com o do animal, podendo gerar benefícios ou malefícios na produtividade; Padrões comportamentais das principais espécies domésticas

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FORMULAÇÃO DE RAÇÕES 3º. 02 1. A disciplina de Formulação de Rações visa propiciar conhecimentos aos alunos, tornando-os capazes de: Especificar as exigências nutricionais dos animais de interesse zootécnico, de acordo com a espécie, raça ou linhagem, idade, peso, sexo e produção; 2. Selecionar os alimentos adequados para a espécie animal em estudo, através do uso de tabelas e programas que contém banco de dados para consultas, estabelecendo os limites de uso (presença de fatores antinutricionais, excesso ou deficiência de fibra bruta e outros), através de critérios técnico-científicos; 3. Executar o balanceamento de rações, através de maiôs práticos, como o do método de equações simultâneas, matrizes e de terminantes, gráficos e por tentativas; 4. Proceder a formulação de rações mais complexas, através da programação linear; 5. tendo condições de utilizar os softwares mais modernos para esse fim; 6. Analisar e interpretar os resultados das rações obtidas pelos sistemas da programação linear, sob o ponto de vista nutricional e econômico

Como subsídios, atendendo os quesitos básicos para iniciação dos alunos nesta área de conhecimento, serão enfocados os aspectos de exigências nutricionais dos animais, o manuseio e utilização das tabelas de exigências nutricionais dos animais e da composição dos alimentos, os fundamentos da programação linear aplicada no balanceamento de rações de mínimo custo, a formulação de rações de mínimo custo através de software, a interpretação dos resultados nutricionais e econômicos fornecidos pelos relatórios emitidos pelos programas de formulação de ração de mínimo custo

FORRAGICULTURA 3º 02 1. Descrever as características morfológicas, agronômicas e zootécnicas das espécies forrageiras mais indicadas para formação de pastagens cultivadas, de acordo com as espécies animal e condições edafoclimáticas. 2. Descrever os processos de conservação de alimentos para animais, fenação em ensilagem

Fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de recomendar a planta forrageira mais indicada, de acordo com as espécies animal e condições edafoclimáticas da região.

FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO ANIMAL

2º. 04 1. Fornecer aos alunos a base para a nutrição de animais de interesse zootécnico

Nas aulas teóricas serão ministrados elementos de fisiologia do aparelho digestório dos monogástricos, a utilização da água e do metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios

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INFORMÁTICA NA ZOOTECNIA (optativa)

5º 02 1. Capacitar o aluno a identificar escolher e utilizar od aplicativos de informática, visando melhor desempenho profissional no diagnóstico, análise, organização e controle do processo nos vários níveis da produção animal.

A disciplina fornece um conteúdo teórico e prático ao zootecnista que uma vez formado, possa aplicar nas suas atividades profissionais como: conceitos básicos de Informática aplicada às atividades da pecuária; capacidade de construir banco de dados como aplicativo na área de produção animal e de controle financeiro da propriedade agrícola; conhecimento dos inúmeros aplicativos de gerenciamento econômico das propriedades; utilização de vários para o manejo nutricional, reprodutivo e sanitário das diferentes espécies animais de interesse zootécnico

MANEJO DE PASTAGEM (optativa) 5º. 02 1. A disciplina de manejo de pastagens objetiva relacionar os múltiplos fatores que interagem no sistema ecológico de uma pastagem, bem como as formas de contornar a estacional idade de produção de forragens visando a produção racional dos animais de interesse zootécnico

Abordagem das pastagens nativas e cultivadas no Brasil e no mundo. Serão enfocados os fatores bióticos que interferem sobre o ecossistema de pasto. Seguir-se-á a avaliação quantitativa e qualitativa das pastagens, bem como os reflexos de seus diferentes tipos de manejo sobre estes parâmetros e o desempenho animal

MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL

3º 04 1. A disciplina objetiva visa fornecer as bases teóricas e práticas de técnicas atuais que visam à melhoria do desempenho genético dos animais domésticos. 2. Formar princípios básicos das técnicas atuais de genética quantitativa aplicada ao Melhoramento Genético, objetivando o desempenho genético de populações animais e caracteres de interesse zootécnicos.

O conteúdo programático abrange princípios de genética de populações e quantitativa; sistemas de acasalamento; estimação de parâmetros genéticos; predição de valor genético; progresso genético; métodos de seleção; correção para efeitos de ambiente e biotecnologia aplicada ao melhoramento animal.

MELHORAMENTO GENÉTICO APLICADO ÀS ESPÉCIES DOMÉSTICAS (optativa)

5º. 02 1. A disciplina objetiva fornecer embasamento prático para a melhoria genética das principais espécies domésticas de exploração zootécnica

O conteúdo programático abrange objetivos de seleção dentro de cada uma das espécies, seleção dentro de raças, cruzamentos, métodos e resultados da avaliação genética, sistemas de testes, seleção assistidas por marcadores, genética da qualidade de carne, tecnologias reprodutivas, genética da resistência a doenças.

METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

4º 02 1. Desenvolver nos alunos a capacidade de leitura crítica de artigo de pesquisa, observando sua estrutura e avaliando as conclusões face aos objetivos propostos. 2. Promover um ensino ativo do qual resultem formas dinâmicas e críticas de pensar e agir. 3. Transmitir a vivência do método científico. 4. Orientar a redação de artigo científico.

O método na investigação científica; Tipos mais comuns de experimentos científicos; Análise estatística de experimentos de biológicos; Planejamento da pesquisa; Divulgação da pesquisa e redação científica; Leitura crítica de artigos científicos.

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NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 3º. 02 1. Entender e aplicar os conceitos de exigências nutricionais (proteína, energia, lipídios, minerais e vitaminais) e do metabolismo, nos ruminantes para a obtenção de máxima produtividade dos animais, atendendo assim a demanda atual do setor agropecuário. Serão apresentados resultados atuais das pesquisas (nacionais e internacionais) desta área, viabilidade do posto de vista econômico, bem como as vantagens e desvantagens dos diversos aspectos envolvidos na Nutrição de Ruminantes, fornecendo, portanto, número expressivo de informações atuais que fornecerão suporte para as disciplina da área de produção animal. 2. O aluno deverá ser capaz de avaliar dietas para bovinos de corte e leite e conhecer o impacto nutricional e econômico, com a inclusão de aditivos e subprodutos.

Nas aulas teóricas e teórico-práticas serão ministrados conhecimentos de fisiologia do aparelho digestivos, sobre a utilização da água e sobre o metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídeos nos ruminantes bem como a importância, exigências e sintomas carências e de excesso de vitaminas e minerais. Serão estabelecidos às exigências nutricionais e os programas de alimentação, recomendados para as diferentes fases e categorias na criação de ruminantes. Os alimentos serão avaliados quanto seu valor nutritivo e energético, sua digestibilidade e disponibilidade de nutrientes para as várias linhagens e raças de ruminantes. Nas aulas práticas serão conduzidos ensaios de nutrição com ruminantes, com posteriores grupos de discussão para avaliação dos resultados.

NUTRIÇÃO DE NÃO RUMINANTES 3º. 02 1. Apresentar conhecimentos sobre a digestão e metabolismo de cada nutriente dos alimentos pelos animais monogástricos (aves, suínos, peixes, pets, equinos e coelhos). 2. Estabelecer as exigências nutricionais para as diferentes linhagens e categorias de monogástricos. 3. Conhecer as diferentes formas processamento das rações, modelos de comedoutors e tipos de arraçoamento e manejos alimentares em função da idade, tamanho, categoria e sistemas decriação dos animais. 4. Conhecer todos os aditivos utilizados na alimentação de monogástricos, bem como sua forma de utilização, funções, limitações de uso e legislação pertinente. 5. Adquirir senso crítico de como a nutrição está relacionada com temas atuais relativos ao bem-estar animal, exigências dosconsumidores, mercado, sustentabilidade da produção de monogástricos e preservação do meio ambiente

Nas aulas teóricas,prática e teórico-práticas serão ministrados conhecimentos de: Fisiologia do aparelho digestivo e utilização dos nutrientes pelas aves e suínos; exigências nutricionais de energia, proteínas e aminoácidos, vitaminas e minerais; programas de alimentação recomendados para as diferentes fases e categorias na criação de monogástricos; tipos de aditivos, suas funções, forma de utilização, restrições de uso e limitaçõesrelativas aos mercados e às exigências dos consumidores; impacto da nutrição no ambiente e no bem-estar nas criações de monogástricos. Sistemas de criação alternativos e sustentabilidade.

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NUTRIÇÃO E PEIXES E ANIMAIS DE COMPANHIA (optativa)

4º. 02 1. Conhecer as ferramentas necessárias para identificar as exigências nutricionais das principais espécies de peixes cultiváveis, de cães e de gatos. 2. Selecionar ingredientes, produtos e subprodutos com potencial de emprego no sentido de atender as exigências nutricionais destas espécies, melhorar as características de fabricação e estocagem das dietas. 3. Com base nas tabelas de exigências, ter condição de propor uma dieta completa para essas espécies, que proporcione o melhor desempenho, bem como as melhores condições de saúde e bem-estar destes animais. 4. Identificar os prováveis problemas relacionados com as necessidades nutricionais

Introdução ao estudo da nutrição de peixes, cães e gatos; Exigências nutricionais; Exigência de proteínas e aminoácidos; Exigência de energia e ácidos graxos essenciais; Exigências de vitaminas e minerais; Manejo alimentar; Aditivos e pró-nutrientes

PROCESSAMENTO DE RAÇÕES (optativa)

5º. 2 1. Oferecer aos alunos os fundamentos do cronograma da indústria de ração para os animais; 2. Proporcionar aos alunos a base necessária para obtenção de rações completas dos animais domésticos; 3. Identificar os principais equipamentos e sua função para confecção de rações. 4. Propor misturas ideais para obtenção de peletes perfeitos; 5. Identificar os problemas relacionados ao processamento de rações.

Introdução; cronograma de funcionamento da indústria de rações; controle de qualidade numa indústria de rações; confecção de rações; equipamentos envolvidos no processo de confecção; processo de extrusão e plasteinização e a avaliação do produto obtido.

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11. DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS POR UNIDADE UNIVERSITÁRIA E DEPARTAMENTO

DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS POR UNIDADE UNIVERSITÁRIA E DEPARTAMENTO

U.U. INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS Curso: Zootecnia

Departamento Disciplina Crédito

Anatomia ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS I 04 ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS II 02

Bioestatística

DELINEAMENTO EXPERIMENTAL APLICADO À ZOOTECNIA (optativa)

02

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA 04 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA 02 MATEMÁTICA 04

Botânica ANATOMIA DE ANGIOSPERMAS 02 FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS 04 TAXONOMIA DE ANGIOSPERMA 02

Educação SUBSÍDIOS DE COMUNICAÇÃO: LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS ACADÊMICOS

02

Física e Biofísica FÍSICA 02 Fisiologia FISIOLOGIA ANIMAL I 04

FISIOLOGIA ANIMAL II 04 FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO (optativa) 02

Genética GENÉTICA GERAL E ANIMAL 04 Microbiologia Imunologia

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 04

Morfologia BIOLOGIA CELULAR 02 EMBRIOLOGIA 02 HISTOLOGIA APLICADA (OPTATIVA) 04

Parasitologia PARASITOLOGIA APLICADA A ATIVIDADE ZOOTECNICA

02

Química BIOQUÍMICA ANIMAL 04 QUÍMICA 04

Zoologia ECOLOGIA ANIMAL 02 ZOOLOGIA GERAL 02

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65

DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS POR UNIDADE UNIVERSITÁRIA E DEPARTAMENTO

U.U. FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS Curso: Zootecnia

Departamento Disciplina Crédito Engenharia Rural CONSTRUÇÕES RURAIS 02

DESENHO TÉCNICO 02 MECÂNICA E MÁQUINAS AGRÍCOLAS 02 TOPOGRAFIA APLICADA À ZOOTECNIA (optativa) 04

Gestão e Tecnologia AgroIndustrial

ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (optativa)

02

ANÁLISE TÓPICA DE CADEIAS DE PRODUÇÃO (OPTATIVA)

02

ASSOCIATIVISMO EM AGRONEGÓCIO (optativa) 02 CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 02 ECONOMIA AGROINDUSTRIAL 02 ESTRATÉGIAS DE GESTÃO E MARKETING (optativa)

02

GESTÃO AGROINDUSTRIAL 02 MANEJO PRÉ ABATE E ABATE HUMANITÁRIO 02 PROJETOS AGROPECUÁRIOS 04 SOCIOLOGIA E EXTENSÃO ZOOTÉCNICA 02 TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 02 TECNOLOGIA DE QUEIJOS (optativa) 04 TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS

02

Produção Vegetal CULTURAS PRODUTORAS DE GRÃOS E FORRAGENS I

02

CULTURAS PRODUTORAS DE GRÃOS E FORRAGENS II (OPTATIVA)

02

Recursos Naturais FERTILIDADE DO SOLO E FERTILIZANTES 02 GERENCIAMENTO DE RECURSOS NATURAIS 02 SOLOS 02

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DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS POR UNIDADE UNIVERSITÁRIA E DEPARTAMENTO

U.U. FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA Curso: Zootecnia

Departamento Disciplina Crédito

Higiene Veterinária e Saúde Pública

HIGIENE ZOOTÉCNICA 04

Melhoramento e Nutrição Animal

ALIMENTOS E BROMATOLOGIA 02 BEM-ESTAR ANIMAL (optativa) 02 BIOCLIMATOLOGIA 02 BIOQUÍMICA APLICADA À NUTRIÇÃO ANIMAL (optativa)

02

BIOTECNOLOGIA 02 ETOLOGIA 02 ETOLOGIA APLICADA (optativa) 02 FORMULAÇÃO DE RAÇÕES 02 FORRAGICULTURA 02 FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO ANIMAL 04 INFORMÁTICA NA ZOOTECNIA (optativa) 02 MANEJO DE PASTAGEM (optativa) 02 MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL 04 MELHORAMENTO GENÉTICO APLICADO ÀS ESPÉCIES DOMÉSTICAS (optativa)

02

METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA 02 NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 02 NUTRIÇÃO DE NÃO RUMINANTES 02 NUTRIÇÃO E PEIXES E ANIMAIS DE COMPANHIA (optativa)

02

PROCESSAMENTO DE RAÇÕES (optativa) 2

Produção Animal

APICULTURA 03 ANIMAIS AQUÁTICOS 05 AVALIAÇÃO E TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇAS 03 AVICULTURA 05 BOVINOCULTURA DE CORTE 05 BOVINOCULTURA DE LEITE 05 BUBALINOCULTURA 03 CAPRINOCULTURA 02 CRIAÇÃO COMERCIAL DE ANIMAIS SILVESTRES (optativa)

02

CRIAÇÃO DE CÃES E GATOS (optativa) 02 CRIAÇÃO DE EMAS EAVESTRUZES (optativa) 02 CUNICULTURA 03

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Produção Animal

DOMA, ADESTRAMENTO E PROVAS EQUESTRES (optativa)

02

EQUIDEOCULTURA 03 INTRODUÇÃO À ZOOTECNIA I 02 INTRODUÇÃO À ZOOTECNIA II 02 MANEJO DA FAUNA SILVESTRE 03 MELIPONICULTURA (optativa) 02 OVINOCULTURA 03 RANICULTURA (optativa) 02 SEMINÁRIOS APLICADOS À ZOOTECNIA I 02 SEMINÁRIOS APLICADOS À ZOOTECNIA II 02 SERICICULTURA (optativa) 02 SISTEMAS ORGÂNICOS DE PRODUÇÃO ANIMAL (optativa)

02

SUINOCULTURA 05 Reprodução

Animal e Radiologia Veterinária

FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO E TÉCNICAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

04

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12. PRÉ-REQUISITOS EM DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 1º ANO DE ZOOTECNIA

Nº DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS 1. Anatomia de Angiospermas --- 2. Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos I --- 3. Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos II --- 4. Biologia Celular --- 5. Bioquímica Animal Química 6. Ciências Humanas e Sociais --- 7. Desenho Técnico --- 8. Ecologia Animal --- 9. Embriologia --- 10. Física Matemática 11. Introdução à Informática --- 12. Introdução à Zootecnia I --- 13. Introdução à Zootecnia II --- 14. Matemática --- 15. Química --- 16. Subsídios de Comunicação: Leitura e Escrita de

Textos Acadêmicos ---

17. Taxonomia de Angiospermas --- 18. Zoologia Geral ---

2º ANO DE ZOOTECNIA

Nº DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS 1. Bioclimatologia Ecologia Animal 2. Construções Rurais Desenho Técnico 3. Fertilidade do Solo e Fertilizantes Solos 4. Fisiologia Animal I ----- 5.

Fisiologia Animal II -----

6. Fisiologia de Plantas Forrageiras Anatomia de Angiospermas

7. Fundamentos da Nutrição Animal Bioquímica Animal 8. Genética Geral e Animal ----- 9. Introdução à Estatística ----- 10. Mecânica e Máquinas Agrícolas Física

Matemática 11. Microbiologia e Imunologia Biologia Celular

Bioquímica Animal 12. Parasitologia Aplicada à Atividade Zootécnica ----- 13. Seminários Aplicados à Zootecnia I ----- 14. Seminários Aplicados à Zootecnia II ----- 15. Solos -----

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3º ANO DE ZOOTECNIA

Nº DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS 1. Alimentos e Bromatologia ----- 2.

Animais Aquáticos Zoologia Geral Ecologia Animal

3. Culturas Produtoras de Grãos e Forragens I Fisiologia de Pl. Forrageiras

Fertilidade do Solo e Fertilizantes

4. Economia Agroindustrial Matemática Introdução à Estatística

5. Eqüideocultura ----- 6. Etologia ----- 7. Fisiologia da Reprodução e Técnicas de

Inseminação Artificial Anatomia

Ext.An.Domést.I e II Fisiologia Animal I

8. Formulação de Rações Fundamentos da Nutr.Animal

Alimentos e Bromatologia 9. Forragicultura ----- 10. Gerenciamento de Recursos Naturais Ecologia Animal

Solos 11. Higiene Zootécnica Microbiologia e

Imunologia Parasitologia Apl.At.Zoot.

12. Melhoramento Genético Animal ----- 13. Nutrição de Não Ruminantes Bioquímica Animal

Fisiologia Animal I Fisiologia Animal II

Fund.da Nutrição Animal 14. Nutrição de Ruminantes Bioquímica Animal

Fisiologia Animal I e II

15. Ovinocultura ----- 16. Sociologia e Extensão Zootécnica Ciências Humanas e

Sociais 17. Suinocultura -----

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4º ANO DE ZOOTECNIA

Nº DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS 1. Apicultura ----- 2. Avaliação e Tipificação de Carcaças ---- 3. Avicultura ----- 4.

Biotecnologia Biologia Celular Genética Geral e

Animal 5.

Bovinocultura de Corte

Fundamentos da Nutr.An.

Alimentos e Bromatologia

Melhora/o Genét. Animal

6. Bovinocultura de Leite ----- 7. Bubalinocultura ----- 8. Caprinocultura ----- 9. Cunicultura ----- 10. Gestão Agroindustrial Economia

Agroindustrial 11. Manejo da Fauna Silvestre ----- 12. Metodologia da Investigação Científica -----

13. Tecnologia de Produtos de Origem Animal

Química Bioquímica Animal Microbiologia e Imunologia

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13. PRÉ-REQUISITOS EM DISCIPLINAS OPTATIVAS

Nº DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS 1. Análise de Perigos e Pontos Críticos de

Controle TPOA

2. Análise Tópica de Cadeias de Produção Economia Agroindustrial 3. Associativismo em Agronegócios Ciências Hum. e Sociais 4. Criação Comercial de Animais Silvestres ---- 5. Criação de Cães e Gatos ---- 6. Culturas Produtoras de Grãos e Forragens II Fisiologia de

Pl.Forrageiras Fertilidade do Solo e

Fertiliz. 7. Delineamento Experimental Aplicado à

Zootecnia ----

8. Doma, Adestramento e Provas Eqüestres Eqüideocultura 9. Estratégias de Gestão e Marketing Economia Agroindustrial 10. Etologia Aplicada ----- 11. Fisiologia da Lactação --- 12. Histologia Aplicada Biologia Celular

Embriologia Anatomia Ext An.Domést.I e II

13. Informática na Zootecnia ---- 14. Manejo de Pastagens ---- 15. Melhoramento Genético Aplicado às Espécies

Domésticas ---

16. Nutrição de Peixes e Animais de Companhia Bioquímica Animal Fisiologia Animal I Fisiologia Animal II

Fund.da Nutrição Animal Alimentos e Bromatologia

17. Processamento de Rações ---- 18. Ranicultura Zoologia Geral

Ecologia Animal Animais Aquáticos

19. Sericicultura ----- 20. Tecnologia de Queijos TPOA 21. Tecnologia Pós-Colheita de Organismos

Aquáticos TPOA

22. Topografia Aplicada à Zootecnia

-----

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14. SELEÇÃO PARA AS DISCIPLINAS OPTATIVAS

Número mínimo e máximo de vagas para as disciplinas optativas e relação das disciplinas obrigatórias elencadas para seleção dos alunos que participarão das optativas (ranking e seleção são feitos pela média dos conceitos nas disciplinas elencadas) N.

ORD DISCIPLINA OPTATIVA MÍNIMO VAGAS

MÁXIMO VAGAS

1. ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE Microbiologia e Imunologia Parasitologia Aplicada à Atividade Zootécnica

05 30

2. ANÁLISE TÓPICA DE CADEIAS DE PRODUÇÃO Introdução à Informática Introdução à Estatística Economia Agroindustrial Introdução à Zootecnia I Introdução à Zootecnia II

05 20

3. ASSOCIATIVISMO EM AGRONEGÓCIOS Ciências Humanas e Sociais Economia Agroindustrial Introdução à Zootecnia I Introdução à Zootecnia II

05 15/TURMA

4. BEM ESTAR ANIMAL 05 30

5. BIOQUÍMICA APLICADA À NUTRIÇÃO ANIMAL 05 30

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6. CRIAÇÃO COMERCIAL DE ANIMAIS SILVESTRES Ecologia Animal Zoologia Geral Parasitologia Aplicada à Atividade Zootécnica Construções Rurais Ecologia Animal Gerenciamento de Recursos Naturais Bioclimatologia

05 25

7. CRIAÇÃO DE CÃES E GATOS Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos I e II Zoologia Geral Construções Rurais Bioclimatologia Fundamentos da Nutrição Animal Genética Geral e Animal Melhoramento Genético Animal

05

25

8. CRIAÇÃO DE EMAS E AVESTRUZES Ecologia Animal Zoologia Geral Parasitologia Aplicada à Atividade Zootécnica Construções Rurais Ecologia Animal Gerenciamento de Recursos Naturais Bioclimatologia

05

25

9. CULTURAS PRODUTORAS DE GRÃOS E FORRAGENS II Morfologia Vegetal Fisiologia Vegetal Taxonomia e Angiosperma Ecologia Fertilidade de Fertilizantes

05

40

10. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL APLICADO À ZOOTECNIA Introdução à Estatística Matemática Introdução à Informática

05

20

11. DOMA, ADESTRAMENTO E PROVAS EQÜESTRES Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos I e III Melhoramento Genético Animal Etologia Eqüideocultura

05

10

12. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO E MARKETING Matemática Introdução à Estatística Economia Agroindustrial Introdução à Informática

05

15

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13. ETOLOGIA APLICADA Etologia Ecologia Animal Bioclimatologia Fisiologia Animal I e II

05

40

14. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO Fisiologia Animal I Fisiologia Animal II Biologia Celular Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos II Bioquímica Animal

05

30

15. HISTOLOGIA APLICADA Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos I Biologia Celular Embriologia Fisiologia Animal I e II

05

40

16. INFORMÁTICA NA ZOOTECNIA Introdução à Informática Formulação de Rações Matemática

05

20

17. MANEJO DE PASTAGENS Forragicultura Fertilidade do Solo e Fertilizantes Solos Culturas Produtoras de Grãos e Forragens I

05

40

18. MANEJO PRÉ ABATE E ABATE HUMANITÁRIO Etologia Ecologia Animal

05 60

19. MELHORAMENTO GENÉTICO APLICADO ÀS ESPÉCIES DOMÉSTICAS Melhoramento Genético Animal Genética Geral e Animal Introdução à Estatística Fisiologia da Reprodução e Técnicas de Inseminação Artificial

05

15

20. MELIPONICULTURA Etologia Zoologia Geral Ecologia Animal Gerenciamento de Recursos Naturais

05

60

21. NUTRIÇÃO DE PEIXES E ANIMAIS DE COMPANHIA Fundamentos da Nutrição Animal Alimentos e Bromatologia Formulação de Rações Animais Aquáticos Bioquímica Animal

05

50

22. PROCESSAMENTO DE RAÇÕES Fundamentos da Nutrição Animal Alimentos e Bromatologia Formulação de Rações Bioquímica Animal

05

50

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23. PROJETOS AGROPECUÁRIOS Desenho Técnico Matemática Introdução à Estatística Economia Agroindustrial Introdução à Informática Gestão Agroindustrial

05 60

24. RANICULTURA Zoologia Geral Ecologia Animal Animais Aquáticos

05 20

25. SERICICULTURA Zoologia Geral Introdução a Zootecnia I Construções Rurais / Solos

05 20

26. SISTEMAS ORGÂNICOS DE PRODUÇÃO ANIMAL Etologia Ecologia Animal Bioclimatologia Fisiologia Animal I e II

05 40

27. TECNOLOGIA DE QUEIJOS TPOA – 4º ano – 1º semestre (importante) Microbiologia e Imunologia Bioquímica Animal Química

05 20

28. TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS TPOA – 4º ano – 1º semestre (importante) Bioquímica Animal Microbiologia e Imunologia Animais Aquáticos

05 20

29. TOPOGRAFIA APLICADA À ZOOTECNIA Desenho Técnico Matemática Introdução à Informática

05 20

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30. CRIAÇÃO COMERCIAL DE ANIMAIS SILVESTRES Ecologia Animal Zoologia Geral Parasitologia Aplicada à Atividade Zootécnica Construções Rurais Ecologia Animal Gerenciamento de Recursos Naturais Bioclimatologia

05 25 RV

31. CRIAÇÃO DE CÃES E GATOS Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos I e II Zoologia Geral Construções Rurais Bioclimatologia Fundamentos da Nutrição Animal Genética Geral e Animal Melhoramento Genético Animal

05 25 RV

32. CULTURAS PRODUTORAS DE GRÃOS E FORRAGENS II Morfologia Vegetal Fisiologia Vegetal Sistemática Vegetal Ecologia Fertilidade de Fertilizantes

05 VI

33. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL APLICADO À ZOOTECNIA Introdução à Estatística Matemática Introdução à Informática

05 20 VI

34. DOMA, ADESTRAMENTO E PROVAS EQÜESTRES Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos I e III Melhoramento Genético Animal Etologia Eqüideocultura

05 10

35. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO E MARKETING Matemática Introdução à Estatística Economia Agroindustrial Introdução à Informática

05 15 RV

36. ETOLOGIA APLICADA Etologia Ecologia Animal Bioclimatologia Fisiologia Animal I e II

05 40 RV

37. FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO Fisiologia Animal I Fisiologia Animal II Biologia Celular Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos II Bioquímica Animal

05 30 RV

38. HISTOLOGIA APLICADA Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos I Biologia Celular Embriologia Fisiologia Animal I e II

05 40

39. INFORMÁTICA NA ZOOTECNIA Introdução à Informática Formulação de Rações Matemática

05 20 VI

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40. MANEJO DE PASTAGENS Forragicultura Fertilidade do Solo e Fertilizantes Solos Culturas Produtoras de Grãos e Forragens I

05 40

41. MELHORAMENTO GENÉTICO APLICADO ÀS ESPÉCIES DOMÉSTICAS Melhoramento Genético Animal Genética Geral e Animal Introdução à Estatística Fisiologia da Reprodução e Técnicas de Inseminação Artificial

05 15 VI

42. NUTRIÇÃO DE AVES E SUÍNOS Fundamentos da Nutrição Animal Alimentos e Bromatologia Formulação de Rações Suinocultura Bioquímica Animal

05 30 2T

43. NUTRIÇÃO DE PEIXES E ANIMAIS DE COMPANHIA Fundamentos da Nutrição Animal Alimentos e Bromatologia Formulação de Rações Animais Aquáticos Bioquímica Animal

05 50 RV

44. PROCESSAMENTO DE RAÇÕES Fundamentos da Nutrição Animal Alimentos e Bromatologia Formulação de Rações Bioquímica Animal

05 50 RV

45. RANICULTURA Zoologia Geral Ecologia Animal Animais Aquáticos

05 20/TURMA

46. SERICICULTURA Zoologia Geral Introdução a Zootecnia I Construções Rurais / Solos

05 20

47. TECNOLOGIA DE QUEIJOS TPOA – 4º ano – 1º semestre (importante) Microbiologia e Imunologia Bioquímica Animal Química

05 20 VI

48. TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS TPOA – 4º ano – 1º semestre (importante) Bioquímica Animal Microbiologia e Imunologia Animais Aquáticos

05 20

49. TOPOGRAFIA APLICADA À ZOOTECNIA Desenho Técnico Matemática Introdução à Informática

05 15 RV

VI – manter vagas iniciais RV – possibilidade de revisão de vagas 2t – possibilidade de oferecimento de 2 turmas ___/turma – disciplina será oferecida em duas turmas.

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15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares são componentes curriculares que

possibilitam, por avaliação, o reconhecimento de habilidades e

competências por meio dos conhecimentos adquirido no curso que se

completam nas experiências e atividades extra-curriculares que

enriquecem o perfil do formado. Estas atividades proporcionam ao aluno

sua aproximação às áreas de conhecimento que possibilitarão sua

formação generalista bem como oportunidades para estudar e pesquisar

áreas específicas de conhecimento.

As atividades complementares podem ser cumpridas em

modalidades como se pode observar no quadro a seguir, podendo o aluno

cumprir no máximo 20 créditos numa mesma modalidade. Sua validação e

conversão em carga horária e créditos é efetuada pelo Conselho de Curso

de Graduação, desde que dentro da regulamentação.

Sua regulamentação foi feita pela Portaria do Diretor nº 31, de 9 de

maio de 2008 e alterada pela Portaria do Diretor nº 21 de 04 de abril de

2011. Nesta alteração foi contemplado o reconhecimento dos alunos na

apresentação ou publicação de trabalhos publicados na íntegra e resumos

em congressos ou similares, como forma de estimular a participação em

pesquisas realizadas na universidade, bem como estabeleceu diferentes

créditos para organização de eventos oficiais.

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES

MODALIDADES EQUIVALÊNCIA EM CRÉDITOS

(01 crédito = 15 horas) Apresentação de trabalho ou publicação de

resumo em congressos e similares Primeiro autor – 05 créditos Colaborador – 02 créditos

Trabalho publicado na íntegra em periódico nacional ou internacional, classificado no

QUALIS-CAPES, em A ou B

Primeiro autor – 20 créditos Co-autor – 10 créditos

(OBS: carta de aceite do corpo editorial da revista é suficiente para solicitar o aproveitamento)

Monitoria 12 créditos Iniciação Científica 20 créditos

Estágios extracurriculares desenvolvidos em laboratórios didáticos, de pesquisa básica ou aplicada em instituições públicas e privadas,

relacionados à área de Zootecnia

15 horas = 01 crédito

Disciplinas não pertencentes à estrutura curricular do Curso de Graduação em

Zootecnia desde que seja da mesma área de conhecimento ou área afim da Zootecnia

15 horas = 01 crédito

Diretoria do Diretório Acadêmico da Zootecnia 05 créditos para cada ano Órgãos colegiados da UNESP 05 créditos para cada ano

Programa de Educação Tutorial – PET da FMVZ

01 crédito para 30 horas

Empresas Júniores; Programas de Extensão e Grupos de Estudos

01 crédito para 30 horas

Participar em cursos pré-vestibulares da UNESP

01 crédito para 15 horas

Comissão organizadora de eventos oficiais da FMVZ e de outras unidades universitárias da

UNESP

01 crédito - eventos até 15 hs 02 créditos - eventos 16 a 30 hs 03 créditos - eventos acima de

30 hs. Participação em cursos e eventos oficiais promovidos por instituições públicas e

privadas

01 crédito para cada 15 horas

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16. TRABALHO DE CURSO DE ZOOTECNIA

O Trabalho de Curso em Zootecnia (TCZ) é um trabalho no qual o

aluno deve, obrigatoriamente, desenvolver um tema relativo à pesquisa e

extensão nas diferentes áreas do conhecimento zootécnico e apresentar à

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP, Campus de

Botucatu, como parte das exigências para conclusão do curso.

Este trabalho atende o que estabelece a Resolução MEC/CNE/CES n°

04 de 02 de fevereiro de 2006 que aprova as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o curso de graduação em Zootecnia e dá outras

providências, e de acordo com a Resolução Unesp n° 1 de 08/01/2002,

alterada pelas Resoluções Unesp 91/2003 e 30/2004, o Trabalho de Curso

em Zootecnia (TCZ) passou a ser obrigatório, aos alunos ingressantes a

partir de 2008 no Curso de Zootecnia da Faculdade de Medicina

Veterinária e Zootecnia, UNESP, Campus de Botucatu sob a Portaria do

Diretor nº 21, de 12 de abril de 2010.

O TCZ tem por objetivo avaliar o profissional que estará num

processo de seu desenvolvimento profissional para que ao final do curso

ele apresente sólida base de conhecimentos científicos, dotados de

consciência ética e visão crítica global da realidade social, política e

econômica. O trabalho proporcionará ao aluno a oportunidade de estudar

e pesquisar áreas específicas do conhecimento.

Os alunos podem desenvolver o TCZ nas seguintes modalidades:

1. Revisão bibliográfica com análise crítica e/ou tratamento de dados.

2. Trabalho de pesquisa.

3. Atividades de extensão: visando a solução de um problema e

conseqüentemente desenvolver o trabalho apoiado em

levantamento bibliográfico em atividades de assistência técnica,

planejamento ou administração agropecuária, produção ou plano de

negócios (visando a montagem de empresas).

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As normas para execução do trabalho de curso de Zootecnia podem

ser encontradas na página oficial da FMVZ, no endereço:

http://www.fmvz.unesp.br/Graduacao/Zootec/Apresentacao/grad_zoo_apresenta.php

17. ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS OBRIGATÓRIOS

Na atual estrutura curricular, o estágio supervisionado obrigatório, é

uma característica importante do curso de Zootecnia da FMVZ – UNESP –

Botucatu, tem duração de um semestre (48 créditos/720 horas, no

mínimo). Sendo realizados de acordo com a Portaria do Diretor nº 20, de

8 de março de 2004, que regulamenta os Estágios Curriculares

Obrigatórios em Zootecnia na FMVZ/UNESP e Lei Federal nº 11.788/08,

que regulamenta os estágios de estudantes.

Durante esse período os alunos participam de um regime especial de

treinamento profissional, como estágio supervisionado, na nossa Unidade

Universitária e ou fora dela, em instituições públicas e privadas que

desenvolvem atividades relacionadas às práticas zootécnicas, nos seus

diversos campos de atuação.

Os estágios são realizados durante os meses de janeiro a maio (para

alunos que saírem no primeiro semestre) e julho a novembro (para os

alunos que saírem no segundo semestre).

Este programa de estágio supervisionado permite que os alunos

integrem e consolidem os conhecimentos teóricos e práticos, adquiridos ao

longo do curso, de maneira responsável, crítica e criativa. Isto é possível

devido ao contato com a realidade do mundo trabalho e orientação de

profissionais de competência comprovada, reconhecida pela FMVZ.

A verificação do aproveitamento dos alunos nos estágios é realizada

pela média das seguintes avaliações:

- Apresentação oral de tema necessariamente ligado à área em que o

aluno realizou o(s) estágio(s), seguida de entrevista.

- Relatório das atividades realizadas no(s) local(is) de estágio.

- Avaliação(ões) por parte do(s) supervisor(es) do(s) local(is) de estágio.

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Para efeito de aprovação, os alunos deverão obter média final 5,0

(cinco) e ter cumprido, no mínimo, 720 horas de estágio.

O estágio colabora na complementação da formação do Zootecnista.

18. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE O CURSO DE GRADUAÇÃO DE ZOOTECNIA

18.1. ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

18.1.1. ATO DE AUTORIZAÇÃO E/OU RECONHECIMENTO

O curso de Zootecnia da Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia foi autorizado pelo parecer no 3.050/75 do Conselho Estadual

de Educação de 29 de outubro de 1975 e Decreto Federal no 77.582 de 11

de maio de 1976 e Portarias MEC nº 272 e CEE GP nº 261, de 07/04/1981

e 31/07/2002, publicadas no D.O. de 09/04/1981 e 01/08/2002.

18.1.2. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO

- Número de vagas oferecidas: 60 (sessenta) vagas

- Regime de matrícula: Anual

- Turnos de funcionamento: Integral

- Prazos mínimo e máximo de integralização curricular

Mínimo: 4,5 (quatro e meio) anos

Máximo: 8 (oito) anos

O tempo médio de permanência dos alunos no curso é de 5 (cinco) anos.

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- Funcionamento integral / parcial: Funcionamento integral

- Sistema de avaliação para o curso

A avaliação do rendimento escolar é expressa por graus numéricos

de 0 à 10 (zero à dez), computados até a primeira casa decimal e se faz

segundo os seguintes conceitos e notas, sendo a aprovação condicionada

a freqüência de 70%:

A - Aprovado - nota de 5,0 à 10,0 (cinco à dez)

R - Reprovado - nota abaixo de 5,0 (cinco)

O aluno reprovado por insuficiência de aproveitamento em

determinada disciplina que não seja oferecida no semestre subseqüente

poderá, na mesma, matricular-se em regime especial de recuperação,

desde que tenha obtido freqüência mínima de 70% e nota final de

aproveitamento entre 3,0 e 4,9.

O aluno que matriculado no Regime Especial de Recuperação, não

lograr aproveitamento para aprovação, ficará obrigado a matricular-se na

disciplina em regime regular, com exigência de freqüência mínima no

semestre imediato em que a mesma for oferecida.

19. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA FMVZ – UNESP - BOTUCATU

19.1. DIRETORIA - formada pelo Diretor e Vice-Diretor

19.1.1. DIRETORIA DE DIVISÃO TÉCNICA ACADÊMICA

Constituída por uma Diretoria e quatro Seções:

- Seção de Graduação: oferece apoio aos discentes no referente a

matriculas, documentos, rendimento escolar, dentre outras atividades.

Para melhor cumprir suas funções, as Seções de Graduação e Pós-

Graduação contam com um Posto de Serviço no Lageado.

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- Seção de Pós-Graduação

- Seção Técnica Acadêmica

- Seção de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão: Fornece apoio

operacional as atividades e projetos de extensão universitária da unidade,

bem como produz e ou reproduz matérias áudio visuais necessários para a

execução de atividades didáticas, de pesquisa e de extensão; administrar

a utilização de salas de aulas, anfiteatros e utilização de equipamentos

áudio visuais, responsabilizando-se pela entrega, instalação, recolhimento

e auxilio técnico.

19.1.2. DIRETORIA DE DIVISÃO TÉCNICA ADMINISTRATIVA

Constituída por uma Diretoria e quatro Seções:

- Seção Técnica de Desenvolvimento de Administração de Recursos

Humanos

- Seção Técnica de Materiais: A Seção Técnica de Materiais da

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP - Campus

Universitário de Botucatu é a Unidade Administrativa onde são promovidas

as Licitações, sendo composta pelas áreas de Compras, Almoxarifado e

Patrimônio, estando subordinada à Diretoria Técnica de Divisão de

Administração.

- Seção Técnica de Comunicações: Compete à Seção de Comunicações

o fornecimento de informações ao público em geral, manter o controle

atualizado e organizado do arquivo de Processos diversos, Processos de

docentes e de memória da FMVZ, para consultas constantes de servidores

de diversas áreas, distribuição do diário oficial, recebimento de todos os

documentos que adentram a unidade, envio de todas as correspondências

via correio; Diariamente passa pela Seção de Comunicações mais de 500

documentos diversos, que são distribuídos e encaminhados aos seus

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destinatários, envio e recebimento de fax de toda área administrativa e

acadêmica entre outras atribuições.

- Seção Técnica de Finanças: A Seção de Finanças tem como missão

dar suporte à área administrativa para as atividades inerentes às

necessidades da FMVZ, otimizando seus recursos com comprometimento e

responsabilidade. São atribuições da Seção de Finanças: planejar,

controlar e executar os recursos orçamentários da unidade; elaborar

demonstrativos com informações que viabilizem as tomadas de decisões

na direção; efetuar pagamentos de acordo com a programação financeira

e acompanhar a movimentação financeira da unidade, além de elaborar

conciliação das contas bancárias; controlar a concessão de adiantamentos

e os vencimentos dos prazos de prestação de contas; orientar

tecnicamente docentes, alunos e servidores e controlar saldos referentes

aos auxílios concedidos; conferir e contabilizar a folha de pagamento de

pessoal civil e inativo; atender aos órgãos de fiscalização do controle

interno e externo.

19.1.3 DIRETORIA DE SERVIÇO DE ATIVIDADES AUXILIARES

Constituída por uma Diretoria e duas Seções:

- Seção de Atividades Auxiliares: A Seção de Atividades Auxiliares da

DSAA, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia é responsável,

dentro da unidade, por duas áreas de atuação: Transportes e Zeladoria.

- Seção de Conservação e Manutenção

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19.2. ÓRGÃOS COLEGIADOS (constituição e funcionamento)

19.2.1. CONGREGAÇÃO

Órgão normativo e deliberativo em matéria de ensino, pesquisa,

extensão universitária e administração da Unidade. A Congregação é

composta pelo Diretor (Presidente), Vice-Diretor, Supervisores das

Unidades Auxiliares, Chefes de Departamentos, representantes docentes,

um representante dos Coordenadores de Cursos de Graduação, um

representante dos Coordenadores e Pós-Graduação, representantes do

corpo técnico administrativo, representantes do corpo discente, um

representante de cada Comissão permanente, um representante da

Associação Docente Local e um representante da Associação dos

Servidores da UNESP.

19.2.2. COMISSÕES ASSESSORAS

- COMISSÃO PERMANENTE DE ENSINO

Formada pelos Coordenadores de Cursos de Graduação e Pós-

Graduação, representantes docentes, discentes e técnico e administrativo.

- COMISSÃO PERMANENTE DE PESQUISA

Composta por representante dos Coordenadores dos Grupos de

Pesquisa, Coordenadores de Pós-Graduação, representantes docente,

discente, técnico administrativo e representantes das Unidades Auxiliares.

- COMISSÃO PERMANENTE DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA (CPEU)

É formada pelo Vice-Diretor (Presidente), Supervisores das Unidades

Auxiliares, representantes docente, discente e técnico e administrativo. A

CPEU conta com dois grupos assessores: Grupo de Apoio ao Estudante –

GAE e Grupo de Apoio ao Servidor – GAS.

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19.2.3. Assessoria Pedagógica: A assessoria pedagógica é um serviço

que auxilia docentes e discentes por meio de atividades que permitam

reflexões sobre as práticas e vivências pedagógicas da universidade.

Oferece atendimentos individuais para discussão e elaboração de

metodologias de ensino, avaliação, interrelação grupal e técnicas de

ensino específicas para o curso de medicina veterinária.

19.3. CONSELHO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

Formado por um representante docente e respectivo suplente de

cada um dos departamentos da FMVZ envolvidos com as atividades do

respectivo curso, indicados pelos Conselhos dos Departamentos; um

representante docente e respectivo suplente de cada uma das Unidades

Universitárias envolvidas com as atividades didáticas dos cursos de

graduação, indicados pelas respectivas Congregações; dois alunos de

graduação, que estejam cursando disciplinas da área profissionalizante do

curso, indicados pelo Diretório Acadêmico e o Coordenador de Estágios

Supervisionados Obrigatórios do Curso de Zootecnia da FMVZ.

19.4. CONSELHO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Formado por quatro docentes e respectivos suplentes dentre os

docentes credenciados no programa e um aluno regularmente matriculado

no curso de pós-graduação e seu respectivo suplente.

20. DEPARTAMENTOS DE ENSINO

A FMVZ é composta por seis Departamentos de Ensino, dos quais

quatro ministram aulas ao curso de Zootecnia:

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20.1. Higiene Veterinária e Saúde Pública

Uma das premissas do Departamento é seu espírito empreendedor

nas atividades em saúde animal, com forte viés para a saúde pública. A

saúde de populações de animais de produção é vista como um dos pré-

requisitos para a produtividade, diminuição das barreiras sanitárias,

comercialização e, para a indústria, melhor viabilização dos processos

industriais. Colocam-se, assim, à sua disposição dos consumidores,

produtos que atendam às exigências sanitárias, inclusive livres de agentes

zoonóticos, possibilitando a integração da cadeia de produção. Os

atendimentos clínicos – individuais ou populacionais, diagnósticos de

doenças – oficiais ou não -, e seus controles ocorrem, conforme o caso,

integralizados, principalmente, com prefeituras municipais, órgãos oficiais,

cooperativas, associações de criadores e, ainda, com os mais diferentes

profissionais. Além do atendimento clínico a animais de companhia, para a

promoção do bem-estar animal e preservação da saudável interação

animal/proprietário, a atuação departamental em saúde pública

veterinária, também na origem do problema, continua sendo o

procedimento mais eficiente de proteção e manutenção da saúde coletiva,

proporcionando melhor qualidade de vida para as pessoas, em todas as

suas dimensões.

20.2. Departamento de Reprodução Animal e Radiologia

Veterinária:

O Departamento tem por objetivo o ensino de Graduação em

Medicina Veterinária e Zootecnia, Pós-Graduação em Medicina Veterinária;

realizar de pesquisas nas linhas de Biotecnologia da Reprodução,

Fisiopatologia da Reprodução e Diagnóstico por Imagem nas espécies

domésticas e selvagens e realizar Extensão Universitária, por meio de

atendimento à comunidade pelos Serviços de Reprodução em Pequenos e

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Grandes Animais, Biotecnologia da Reprodução das diversas espécies

domésticas e Diagnóstico por imagem.

20.3. Melhoramento e Nutrição Animal

O Departamento de Melhoramento e Nutrição Animal (DMNA) tem

como principal missão servir aos cidadãos brasileiros oferecendo

programas de ensino, pesquisa e extensão voltados para o

desenvolvimento da agropecuária nacional. Ofertando disciplinas em três

cursos de graduação da FMVZ (Engenharia Agronômica, Medicina

Veterinária e Zootecnia), e com docentes participando em diferentes

programas de pós-graduação (FMVZ/Unesp, FCAVJ/Unesp, FZEA/USP e

FMRP/USP) o DMNA tem tido especial preocupação em ampliar e

aprimorar a transmissão de conhecimentos aos diversos segmentos

acadêmicos. Desenvolvendo pesquisas de inegável valor científico nas

áreas de Biotecnologia, Melhoramento Genético e Nutrição Animal,

surgiram no DMNA o modelo de produção do Novilho Superprecoce e o

projeto Genoma Funcional do Boi, os quais motivaram a criação do Centro

de Genômica Funcional no câmpus de Botucatu, voltado ao atendimento

de toda comunidade da Unesp. Acreditando que a internacionalização do

ensino e pesquisa é fundamental para o aprimoramento futuro das

universidades, o DMNA coordena dois convênios com instituições de

ensino superior estrangeiras – Michigan State University (EUA) e

Universidade Trás-os-montes e Alto Douro (Portugal).

20.4. Produção Animal

O Departamento de Produção Animal (DPA) possui por objetivos

realizar as atividades de ensino, pesquisa e extensão voltados para a

formação dos discentes, procurando educar cidadãos conscientes de suas

responsabilidades perante a sociedade, dentro de um contexto de

sustentabilidade na produção animal, não apenas na quantidade, mas na

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qualidade e no bem-estar dos animais. O DPA oferece disciplinas para os

cursos de graduação da FMVZ (Medicina Veterinária e Zootecnia), Instituto

de Biociências (Biologia) e Faculdade de Ciências Agronômicas (Agronomia

e Engenharia Florestal), atuando também em conceituados programas de

pós-graduação, com preocupação constante na divulgação dos

conhecimentos gerados.

21. COMISSÕES DA FMVZ – UNESP - BOTUCATU

21.1. COMISSÃO DE APERFEIÇOAMENTO DOS SERVIDORES TÉCNICO-

ADMINISTRATIVOS E DO BEM-ESTAR DA COMUNIDADE

Tem por objetivos estabelecer programa de atividades que

concorram para o aperfeiçoamento técnico-profissional dos servidores,

como cursos, palestras, dentre outros; estabelecer programa de

atividades que possam agregar conhecimentos importantes à vida pessoal

dos servidores, envolvendo aspectos da saúde corporal, bem como

psicológicos e espirituais; sugerir e/ou promover, conjuntamente com

outras comissões afins (ex.: Comissão de Esportes e Comissão de

Atividades Culturais), atividades que propiciem um maior congraçamento

dos servidores, facilitando assim uma melhor convivência no ambiente de

trabalho; dar seqüência ao programa de segurança química em

laboratórios de ensino e pesquisa; cuidar para que todas as atividades

promovidas possam colaborar com a elevação da auto-estima da

comunidade, buscando-se, em determinadas circunstâncias, congregar

servidores técnico-administrativos, servidores docentes e estudantes;

cuidar para que a comunidade da FMVZ possa dispor de condições

adequadas de trabalho, visando a eficácia das atividades, a saúde física e

mental e o bem-estar de maneira geral.

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21.1. COMISSÃO DE ATIVIDADES CULTURAIS

21.3. COMISSÃO EDITORIAL DA REVISTA CIENTÍFICA DA FMVZ

Tem por objetivos conceber a Revista Científica da FMVZ, bem como

lançar mão das providências necessárias para sua publicação periódica.

21.4. COMISSÃO DE ESPORTES

Objetiva incentivar as práticas esportivas no âmbito da FMVZ

através da organização de eventos que integrem docentes, servidores

técnico-administrativos e estudantes; estudar a viabilidade da formação

de equipe(s), em qualquer modalidade esportiva, que possa(m)

representar a FMVZ dentro e fora do campus de Botucatu; operacionalizar

um programa de ginástica laboral para a comunidade da FMVZ; e sempre

que pertinente, trabalhar em consonância com a Comissão de

Aperfeiçoamento dos Servidores Técnico-Administrativos e do Bem-Estar

da Comunidade.

21.5. COMISSÃO DE ESTUDOS DA RECICLAGEM DOS RESÍDUOS

SÓLIDOS

21.6. COMISSÃO DE PLANEJAMENTO, OBRAS E ASSESSORIA

ADMINISTRATIVA

Tem por objetivos efetuar, por solicitação da Diretoria, estudos

concernentes a assuntos relevantes à FMVZ, visando embasar a

administração central em suas decisões; a partir de evidências técnicas

oriundas da realidade atual e de subsídios emanados de consultas à

comunidade da FMVZ, elaborar o Plano Diretor da faculdade, balizador de

esforços desta e das futuras gestões, quanto à captação de recursos,

visando prioridades pré-es tabelecidas; aprovar os projetos e a locação de

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novas obras, acompanhar as construções, bem como as reformas das

edificações existentes.

21.7. COMISSÃO DE SEGURANÇA DA FMVZ

Objetiva avaliar a atual situação da segurança da FMVZ, sob os

pontos de vista humano, material e estratégico; propor medidas de curto,

médio e longo prazos, visando melhorar as condições de segurança em

todas as áreas pertencentes à FMVZ; estabelecer contatos com as outras

unidades do campus, buscando iniciativas conjuntas que possam redundar

em benefício coletivo; manter contato com as polícias civil e militar,

requisitando apoio e orientação nos assuntos pertinentes; e buscar a

viabilização da já planejada instalação de um posto da Polícia Montada na

fazenda experimental Lageado

21.8. COMISSÃO TÉCNICA DAS FAZENDAS DE ENSINO, PESQUISA

E PRODUÇÃO

Objetiva efetuar o planejamento global das FEPP, definindo-se a

utilização da área disponível, a meta quantitativa de cada rebanho e

estratégias de produção de alimentos para as próprias fazendas e para o

Hospital Veterinário (feno e concentrado); estabelecer uma ordem de

prioridade das ações a serem implementadas rumo à adequação das FEPP

a uma estrutura modelo; sempre que possível e necessário, reunir-se com

os segmentos direta ou indiretamente relacionados às FEPP para discussão

das questões inerentes ao seu funcionamento; opinar tecnicamente

sempre que solicitado pela Supervisão das FEPP ou pela Diretoria da

FMVZ; e manter sintonia com a Comissão de Planejamento, Obras e

Assessoria Administrativa, encarregada de elaborar o Plano Diretor Global

da FMVZ.

21.9. COMISSÃO DE INFORMÁTICA

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21.10. GAE – GRUPO DE APOIO AO ESTUDANTE

21.11. COMISSÃO DE ESTUDOS DE REESTRUTURAÇÃO

CURRICULAR

Regulamentada pela Portaria do Diretor da FMVZ no 99/2010

estabeleceu a Comissão de Reestruturação Curricular do curso de

graduação em Zootecnia, é uma comissão assessora do conselho de

curso. Tem como objetivos realizar estudos da necessidade de adequação

do currículo para a formação de profissionais conscientes perante as

transformações do mundo

22. FAZENDAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - FEPE

As áreas das FEPE da FMVZ são constituídas por três propriedades:

Fazenda Lageado, Edgárdia e São Manoel, totalizando 1.329,4 hectares,

com as respectivas áreas de ensino, pesquisa, extensão e produção, além

das áreas de apoio, produção de grãos e forragens e áreas de proteção

ambiental.

A supervisão das FEPE é constituída pela Seção de Atividades

Agrárias e os Setores de Produção Animal, Produção Vegetal e de Apoio à

Pesquisa. Com relação às atividades de ensino, as FEPE realiza apoio às

aulas práticas, manutenção de rebanho com fins didáticos e apoio aos

estágios dos alunos nos diversos setores. Para as atividades de pesquisa,

fornece apoio na confecção de rações, distribuição de alimento nas áreas

de produção, preparo de solo e colheita de grãos e forragens. Além disso,

presta serviços as atividades de extensão e produção, bem como

manutenção, construção e reformas para facilitar as atividades diárias e

compra e venda dos produtos dos setores (carne, ovos, mel, dentre

outros).

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23. PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

(http://www.fmvz.unesp.br/PosGraduacao/Zootec/Apresenta/pg_zoo_apresenta.php)

O Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, com Área de

Concentração em Nutrição e Produção Animal, da Unesp – Universidade

Estadual Paulista, FMVZ – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,

Campus de Botucatu, São Paulo, iniciou suas atividades nos níveis de

Mestrado e Doutorado em março de 1990. Nesses 20 anos de existência

do Programa (1990-2010) houve evolução expressiva em todos os

sentidos. O Programa tem mantido nível "A", elevando sua nota para 6 na

avaliação da CAPES desde a sua implantação. Visando o nível de

excelência, o Programa mantém constante avaliação do quadro de

docentes buscando novos profissionais que possam, dentro do perfil

proposto, contribuir para a formação dos alunos. Objetiva a formação de

Mestres e Doutores para atuarem na docência acadêmica, em instituições

de pesquisas e na transferência de tecnologia ao setor produtivo.

Este Programa se caracteriza por apresentar conjunto de disciplinas

básicas e aplicadas que permitem aos alunos sólido embasamento em

ciência animal. Estas disciplinas os capacitam para atuarem em todas as

etapas do processo de produção animal, mais recentemente, com a

interface entre a nutrição e a higidez animal. No triênio 2007 – 2009 o

Programa adequou o elenco de disciplinas, estrutura física e corpo docente

a essa nova característica, visando o estabelecimento do binômio nutrição

e saúde com vistas ao incremento do bem estar animal, qualidade do

produto final e contribuição para o meio ambiente.

As Linhas de Pesquisa do Programa são quatro, a saber: Avaliação

de Alimentos de Origem Animal e Vegetal; Desempenho Animal; Exigência

Nutricional e Produção e Conservação de Plantas Forrageiras. Em função

de sugestões apresentadas o Conselho do PPG considera alterar o nome

de Desempenho Animal para Produção Animal e Avaliação de Alimentos de

Origem Animal e Vegetal para Avaliação de Alimentos. Ressaltamos que

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essas alterações devem ser ainda aprovadas por órgãos superiores e

estamos no aguardo dessa decisão.

Nesse sentido, novas fronteiras da ciência atual necessitam de

pesquisas, e, portanto de ambientes que favoreçam a execução destas

pesquisas. A FMVZ tem atuado em todas as áreas; entretanto, por estar

atenta a essas novas fronteiras está predisposta para os próximos cinco

anos buscar atender as demandas da comunidade científica no que se

refere a pesquisas inovadoras. Dentre as pesquisas, as que estão

despontando na atualidade são apresentadas no quadro a seguir:

Fonte: Conselho de Curso de Graduação em Zootecnia – FMVZ – UNESP – Botucatu (2012).

-Biologia Molecular

-Manipulação Genética para melhores resultados

em animais e plantas

-Bem estar Animal

-Aplicação de resultados de pesquisas

(“translation”)

-Nutrição de Precisão

-Nutraceuticos

-Sustentabilidade nos Sistemas de Produção

Animal

-Informática Aplicada à Zootecnia -

Desenvolvimento de softwares

-Rastreabilidade

-Pet e Animais de Cia, Silvestres e Exóticos

-Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle

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24. DIRETÓRIO ACADÊMICO (http://www.fmvz.unesp.br/Graduacao/Zootec/da_zoot/ )

O Diretório Acadêmico da Zootecnia “Prof. Dr. João Barisson Vilares”

(DZOO) é o órgão de congregação dos membros do corpo discente do

curso de Zootecnia. Ele tem por objetivo estruturar a vida acadêmica dos

alunos, promovendo atividades que visam a integração dos estudantes. Os

membros do DZOO são eleitos por votos dos alunos da zootecnia.

Dentre as atividades, destacam-se as culturais, recepção de

calouros, integração com outros cursos e definição de representandos

discentes para órgãos colegiados.

O diretório Acadêmico possui também a Associação Atlética

Acadêmica de Zootecnia da Unesp de Botucatu (AAAZUB).É o

departamento esportivo e social do Dzoo , fundada no ano de 2002 com a

finalidade de promoção e desenvolvimento das práticas esportivas, como

treinos, torneios e representação da faculdade em competições esportivas.

Tem por objetivo também a realização de festas e é responsável por

confecção de agasalhos, camisetas e adesivos. A zootecnia promove

anualmente os Jogos Universitários da Zootecnia (JUZ) sediada a cada ano

numa cidade.

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25. OUTRAS ATIVIDADES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

25.1. GRUPOS DE ESTUDO

Os grupos de estudos da Faculdade de Medicina Veterinária e

Zootecnia são regulamentados pela Portaria do Diretor n°24, de 15 de

março de 2004.

Os objetivos dos Grupos de Estudos são apoiar e complementar o

conhecimento dos alunos interessados nas áreas específicas de que trata

cada respectivo grupo. Para isso são realizadas palestras, cursos de

extensão universitária, projetos de eventos acadêmicos científicos e

culturais e reuniões científicas nas diferentes áreas do conhecimento,

promovidas pelo corpo discente e docente desta Faculdade. Os grupos

podem ainda realizar atividades de extensão dentro e fora da Faculdade.

Atualmente, os grupos de estudos da FMVZ são:

25.1.1. NUPEZO – Núcleo de Pesquisas em Zoonoses

(http://www.fmvz.unesp.br/Extensao/GruposEstudos/nupezo/index.html)

Os objetivos são integração de pesquisadores para a realização de

pesquisas e desenvolvimento de atividades referentes ao controle de

zoonoses.

25.1.2. NUPEMAS – Núcleo de Pesquisa em Mastites

(http://www.fmvz.unesp.br/Extensao/GruposEstudos/nupemas/index.html)

Os objetivos são Formação continuada quanto aos aspectos

etiológicos, perfis de sensibilidade de patógenos isolados nas mastites,

diagnóstico indireto por contagem eletrônica de células somáticas (CCS), e

o seu controle.

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25.1.3. GEAS – Grupo de Estudos em Animais Silvestres

(http://www.fmvz.unesp.br/geas/quemSomos.html)

O Grupo de Estudo de Animais Selvagens tem por objetivo principal

complementar e aprofundar o conhecimento referente a animais

selvagens, uma vez que a maioria das universidades do país não dá o

devido enfoque durante a graduação. O GEAS promove palestras

semanais preparadas pelos próprios integrantes, alunos e profissionais. Os

temas como conservação, características de espécies, famílias, tráfico de

animais, apresentação de atividades em estágios, temas atuais (como

gripe aviária) entre outros são abordados nas palestras. O GEAS possui

um convênio com o Zoológico de Sorocaba, que permite enviar dois

integrantes como estagiários aos fins de semana para participar das

atividades do zoológico, tais como preparar a alimentação dos animais,

acompanhar os tratadores, acompanhar o ambulatório entre outras

atividades.

25.1.4. GENAM – Grupo de Estudos de Nutrição de Animais

Monogástricos

21.1.5. GECO – Grupo de Estudos em Caprinos e Ovinos

(http://www.fmvz.unesp.br/Extensao/GruposEstudos/GECO/grupos_estudo_geco.php)

O GECO - UNESP – Botucatu - tem por objetivos proporcionar o

aprendizado de alunos interessados em caprino e ovinocultura com ênfase

nas enfermidades clínicas que afetam a produtividade, organizar visitas às

propriedades da região de Botucatu e às feiras agropecuárias, promover

palestras e cursos técnicos.

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21.1.6. GEPA – Grupo de Estudos em Pequenos Animais

(http://www.fmvz.unesp.br/gepa/index.html)

O grupo realiza diversas atividades com o intuito de aumentar a

bagagem teórico/prática de seus freqüentadores, por meio de reuniões,

cursos, etc.

21.1.7. EQUUS – Núcleo de Estudos de Equinos

(http://www.fmvz.unesp.br/Extensao/GruposEstudos/EQUUS/grupos_estudo_equus.php)

Os cursos de Veterinária e Zootecnia colocam o graduando frente a

um grande número de áreas de atuação profissional, das quais cada um

seguirá para a que lhe desperte mais interesse. Por questões de

regulamento o atual nome do grupo é EQUUS (Núcleo de estudos de

eqüinos), este é filiado ao Grupo de Extensão em Produção Animal Júnior

(EPA Jr.), que é vinculado à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

(FMVZ), pertencente à Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita

Filho” (UNESP), campus de Botucatu.

O Núcleo ainda possui o objetivo de estender os assuntos

internamente abordados para a comunidade, empresas e criadores de

cavalos. Nas atividades procura-se discutir e abranger os mais variados

temas da área através de palestras, cursos e visitas técnicas para trazer a

realidade do mercado de trabalho para nosso ambiente acadêmico e, ao

mesmo tempo, possibilitar o contato dos profissionais com a Faculdade,

estabelecendo um maior contato entre a realidade prática e o

desenvolvimento científico, contribuindo para o aperfeiçoamento da

produção, treinamento e medicina de equinos.

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25.2. EMPRESAS Jr. DA FMVZ

25.2.1. CONAPEC Jr. – Consultoria Agropecuária Júnior

(http://www.fmvz.unesp.br/Extensao/EmpresaJr/conapecjr/cpec2.htm)

A Conapec Jr. é um programa de assistência técnica a custos abaixo

dos valores de mercado, excelente qualidade e alta tecnologia aos

aqüicultores e criadores de gado de corte e leite de Botucatu e região,

sendo um trabalho amplo de apoio à propriedades rurais, realizado desde

1993. Regularmente, a CONAPEC Jr. oferece cursos, palestras e dias de

campo que contribuem para o aperfeiçoamento técnico de alunos,

profissionais e agropecuaristas.

Possui como objetivos a interação de alunos dos três cursos de

graduação, permitindo que cada um perceba a importância de se trabalhar

em conjunto, conhecendo os limites de sua atuação e amplie seus

conhecimentos; aproximar Universidade-Comunidade a fim de mostrar ao

aluno a realidade de mercado e proporcionar ao produtor um trabalho de

qualidade, mostrando a aplicação de conceitos de diversas áreas

envolvidas na produção animal e o retorno econômico proveniente da

aplicação correta das técnicas utilizadas; desenvolver projetos para

empresas, laboratórios, entidades e comunidade em geral; incentivar o

espírito empreendedor dos alunos e abrir espaço a novas lideranças; a

formação social dos alunos no que diz respeito à relação: proprietário-

técnico-funcionário; promover aprimoramento e atualização de

profissionais, proprietários e alunos através da participação e organização

de cursos e dias de campo; formar profissionais de qualidade para que

possam obter sucesso por conhecerem melhor a realidade no campo de

trabalho; mostrar os resultados através de um trabalho de continuidade

nos projetos, tirando conclusões para futuras decisões e atuações.

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25.2.2. NUTRIR - Empresa Jr. de Nutrição de Ruminantes

(http://www.fca.unesp.br/#41,115)

A NUTRIR - Empresa Jr de Nutrição de Ruminantes da UNESP-

Botucatu tem por objetivo a formação de profissionais diferenciados na

área de nutrição de ruminantes, o grupo conta com a participação de

alunos de graduação, pós-graduação e professores envolvidos nas áreas

de Zootecnia, Medicina Veterinária e Agronomia, abordando temas

técnicos relevantes e atuais, buscando aprofundar os conhecimentos dos

participantes, desenvolvendo nos mesmos senso crítico e visão mais

apurada na área de nutrição de ruminantes.

Outro objetivo do grupo é a realização de eventos, como cursos e

simpósios, além da extensão universitária, envolvendo visitas técnicas a

propriedades e empresas rurais, assim como o apoio técnico dado a

produtores rurais da região. A Nutrir além de proporcionar conhecimento

agropecuário, tem muito orgulho de ajudar a conscientizar seus membros

e os alunos em geral da responsabilidade social, realizando todos os

semestres campanhas sociais, como campanha de doação de alimento e

agasalho, aumentando a cada ano suas arrecadações. Em dezembro de

2006 o grupo se tornou Empresa Jr.

25.2.3. EPA Jr. – Extensão em Produção Animal Júnior

(http://www.fca.unesp.br/#113,113)

A Extensão em Produção Animal Júnior é uma associação civil sem

fins lucrativos, formada e administrada por estudantes da Faculdade de

Medicina Veterinária e Zootecnia/FMVZ/UNESP, que congrega os alunos

dos cursos de Medicina Veterinária, Zootecnia, Agronomia, Engenharia

Florestal e Biologia, do Campus de Botucatu.

Tem por objetivos auxiliar os produtores rurais no desenvolvimento

de técnicas e na solução de problemas que resultem num aumento de

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produção e conseqüente crescimento econômico da propriedade e da

região; e complementar a formação técnico-acadêmica dos alunos das

Ciências Agrárias e Biológicas, através de atividades práticas decorrentes

da implantação de projetos.

25.3. BOLSAS PARA OS ALUNOS

(http://www.fmvz.unesp.br/Graduacao/Bolsas/int_grad_bolsas.php)

25.3.1. PROGRAMA DE BOLSA DE APOIO ACADÊMICO E EXTENSÃO

I – (Antiga bolsa PAE)

Este programa de bolsa foi regulamentado por Resolução da UNESP,

e tem por objetivos auxiliar ao aluno de graduação que não tenha

condição financeira para se manter no curso. A Faculdade de Medicina

Veterinária e Zootecnia mantém bolsistas no Programa de Bolsa de Apoio

ao Estudante, distribuídos nos diversos Departamentos da Faculdade.

25.3.2. MONITORIA PARA ALUNOS DE GRADUAÇÃO

A Monitoria foi instituída com o objetivo de proporcionar aos alunos

dos cursos de graduação, condições que favoreçam seu desenvolvimento

acadêmico e pessoal, colaborando em atividades de ensino, pesquisa e

extensão. O monitor exercerá suas atividades sob orientação de professor

da disciplina objeto da Monitoria, designado pelo Conselho de

Departamento.

25.3.3. FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - FAPESP

As bolsas de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa

do Estado de São Paulo - FAPESP, destinam-se à estudantes de

graduação, com histórico escolar sem reprovas, para participação em

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projetos de pesquisa sob responsabilidade e organização de um professor

orientador que tenha, no mínimo, o título de Doutor.

25.3.4. CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO

E TECNOLÓGICO - CNPq

O CNPq oferece bolsas de Iniciação Científica, com o objetivo de

despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais entre

estudantes de graduação, mediante suas participações em projetos de

pesquisa, introduzindo o jovem universitário no domínio da metodologia

científica e criatividade.

25.3.5. PET - PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL

O PET - Programa Especial de Treinamento é um projeto coordenado

pelo Ministério da Educação e Secretaria de Educação Superior

(MEC/SESu), que propicia a um grupo de alunos previamente

selecionados, dentre os que mais se destacam pelo rendimento escolar,

uma formação acadêmica e cultural, ampla e aprofundada, evitando uma

especialização precoce, e estimulando os alunos à uma possível pós-

graduação.

Atualmente, o curso de Zootecnia não possui o programa PET, sendo

sua criação um dos objetivos para os próximos 05 anos.

25.3.6. BOLSAS DE PROJETOS DE EXTENSÃO

Esta modalidade de bolsa é fornecida a projetos de Extensão

Universitária, devidamente cadastrados e aprovados nas instâncias

superiores, mediante solicitação do responsável pelo projeto.

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26. AVALIAÇÕES DA FMVZ

A FMVZ na busca contínua pelo aprimoramento do curso de

Zootecnia realiza avaliações internas e passa por externas, sendo

importantes no processo de formação dos alunos, objetivando melhorias

do padrão da relação entre a Universidade e a sociedade.

A FMVZ – Unesp - Botucatu é submetidas as seguintes avaliações:

26.1. Avaliações Internas

26.1.1. Grupo de Avaliação Local – GRAL

As atividades do grupo resultaram nas seguintes publicações:

“Relatório Parcial da Avaliação Institucional 2001 a 2004”; “Relatório Final

Avaliação Institucional 2001 a 2006” e “Relatório de Avaliação

Institucional da UNESP de 2005 a 2009”.

26.1.2. Avaliação das Disciplinas e do Corpo Docente pelos Alunos

Esta modalidade de avaliação foi instituída no ano de 2006 e após

interrupção por problemas operacionais, foi retomada em 2010. Ao

término do semestre os alunos respondem a um questionário voltado à

avaliação das disciplinas cursadas e dos professores envolvidos com a

administração das mesmas.

As respostas obtidas são devolvidas aos Departamentos de Ensino

do curso de Zootecnia, para reflexões na melhoria do ensino.

O questionário proposto está descrito a seguir:

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O plano de ensino (objetivos, conteúdo, metodologia, instrumentos e

critérios de avaliação, bibliografia) foi apresentado aos alunos?

O programa da disciplina foi cumprido?

A metodologia utilizada na disciplina favoreceu a aprendizagem?

Os processos de avaliação de aprendizagem utilizados na disciplina avaliam

meu conhecimento da matéria?

Houve articulação dos diferentes conteúdos ministrados por diferentes

professores daS disciplinas?

Houve discussão com o aluno sobre seus erros cometidos na avaliação da

aprendizagem?

Houve integração da disciplina com as demais disciplinas do curso?

Houve repetição de conteúdo de outras disciplinas (sombreamento)?

Especifique nos comentários com quais disciplinas.

Qual é a sua avaliação geral para esta disciplina?

Os docentes estão presentes nas aulas teóricas e/ou práticas e/ou rodízios?

ESCORE DE PONTUAÇÃO

0 = Sem condições de responder

1 = Não (ou muito fraco)

2 = Sim, mas não suficientemente (ou fraco)

3 = Sim, razoavelmente (ou regular)

4 = Sim, adequadamente (ou bom)

5 = Sim, plenamente (ou muito bom)

26.2. Avaliações Externas

26.2.1. Avaliadores externos

Complementando o trabalho do GRAL, a cada cinco anos,

precedendo a redação do relatório e confecção do novo Projeto Político

Pedagógico, a FMVZ- UNESP de Botucatu tem seu curso de graduação em

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Zootecnia analisado por avaliador externo. Diante disto, foi realizada em

2009, uma avaliação externa pela Profa. Dra. Alice Eiko Murakami, da

Universidade Estadual de Maringá, Paraná (MURAKAMI, 2009).

Os comentários acerca dos itens avaliados encontram-se abaixo e as

medidas tomadas deste então para suprir os pontos apontados como

insuficientes estão em itálico.

1. “Avaliação do Ensino: Projeto Político Pedagógico: Os indicativos e

todas as políticas para o ensino, enunciadas no PDI, estão refletidas

no PPP, aparecendo claramente a coerência entre o PPC e o PDI

quanto ao referencial teórico-metodológico, princípios, diretrizes,

abordagens, estratégias e ações. Coerência dos objetivos do curso

com o perfil do egresso e com as políticas enunciadas nos

documentos oficiais da IES (PDI, PPC, etc.). Essa coerência é

verificada em todas as competências e habilidades estabelecidas no

perfil do egresso previstas no PPC e nas políticas constantes dos

documentos oficiais da IES. O dimensionamento da carga horária

propicia o desenvolvimento dos conteúdos programáticos das

unidades de estudo e mantém o equilíbrio entre os núcleos de

formação básica, profissional. O currículo reflete e atende as

recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso,

referente à flexibilidade, à interdisciplinaridade, à articulação

teórico-prática, assim como aos conteúdos obrigatórios, à

distribuição da carga horária direcionadas para a formação

geral/básica e profissional, às atividades complementares e às

voltadas para o campo profissional. As ementas, os programas de

ensino das disciplinas e os pré-requisitos da estrutura curricular

estão atualizados e adequados ao projeto pedagógico do curso, para

assegurar a atualidade técnico-científica dos conteúdos

programáticos.”

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2. “Avaliação do Ensino: Corpo Discente: A avaliação mais precisa se

torna um pouco difícil visto que apenas algumas informações

constam do relatório, ainda algumas são especificas do curso de

Medicina Veterinária. A taxa de evasão permanece em torno de 2%

comparado ao triênio anterior, e esta taxa ainda é considerada

aceitável. Houve um represamento de alunos formandos no ano de

2006, porém foi restabelecido no final do triênio e a taxa de sucesso

do curso voltou ao patamar de aproximadamente 80%. O número

de bolsistas de iniciação científica não é claro no relatório, pois há

apenas a informação de 21 novas bolsas, porém estas poderiam ser

de pesquisa ou de extensão. Como consta no relatório anterior e

agora na visita percebe-se que não houve nenhuma melhoria no

sentido de cadastramento de bolsistas de iniciação cientifica visto

este número ser baixo. Não há registro e controle dos bolsistas

"balcão" do CNPq, FAPESP e outros, subestimando o número de

bolsistas, prejudicando assim uma avaliação precisa. Para melhoria

destas informações a Instituição deve criar mecanismos para

cadastrar projetos de pesquisa individuais "balcão", assim como os

bolsistas neles envolvidos. Na visita pode-se saber que há um

aumento no numero de bolsas da Instituição, porém as informações

não foram claras.”

As medidas de correção destes itens apontados acima estão sendo

colocadas em práticas e, para os próximos 05 anos, espera-se que a

captação de informações seja mais precisa.

“Para a melhoria da qualidade de ensino há uma profissional da área

de educação contratada que faz excelente trabalho de assessoria junto

aos docentes e alunos que foi constatado na visita. Houve melhoria no

currículo do curso com algumas adequações que foram apontadas como

necessárias na avaliação anterior. Em reunião com os alunos foi

observado que o horário das aulas poderiam ser melhorados permitindo

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que os alunos aproveitem melhor o tempo livre nas atividades nos

diferentes setores da Fazenda ou no laboratório. Na fazenda as atividades

(coletas de ovos, ordenha, pesagem de animais etc..) dos diferentes

setores ocorrem na sua maioria na parte da manhã e muitas das vezes o

espaço de horário livre é a tarde, não havendo atividades. Os horários

devem ser revistos”.

Os horários foram revistos e, na medida do possível, procurou-se

deixar horários livres no período da manhã para ambas as turmas, no

sentido de melhor aproveitamento das atividades da Fazenda. Em 2010,

foi instituída uma comissão para estudos de readequação curricular do

curso de Zootecnia e, para os próximos cinco anos, espera-se minimizar

ainda mais esta problemática apontada.

3. “Avaliação do Ensino: Corpo Docente: No relatório não há como

identificar os docentes que ministram aula para Zootecnia visto ter

sido incluido todos os docentes da FMVZ e outros do Depto de

Biociências. Pela visita constatamos que do Depto de Melhoramento

e Nutrição Animal são 9 efetivos e 3 substitutos; do Depto de

Produção e Exploração Animal são 11 efetivos e 4 voluntários e

substitutos.”

Nos últimos foi realizada uma política institucional de

reposição/contratação de docentes, a qual modificou a situação atual do

curso. O Departamento de Melhoramento e Nutrição Animal conta com 10

docentes efetivos, 01 colaborador e 01 substituto e o Departamento de

Produção Animal com 12 efetivos, 02 substitutos e 02 voluntários. Para os

próximos cinco anos, prevê-se a aposentadoria de 04 docentes do

Departamento de Melhoramento e Nutrição Animal e 05 docentes do

Departamento de Produção Animal. Desta forma, fica evidente a

necessidade de reposição e novas contratações para a manutenção da

qualidade de ensino do curso de Zootecnia.

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“Este é o corpo docente diretamente ligado ao Curso, tendo ainda

outros docentes do Instituto de Biociências, Faculdade de Ciências

Agronômicas e da Medicina Veterinária.

O material didático produzido pelos docentes tem aumentado muito

em quantidade e qualidade não sendo possível quantificar

corretamente, segundo informações na visita. A produção científica

do corpo docente relacionado ao curso tem melhorado

significativamente conforme informações da Coordenação do

programa de Pós-Graduação, sendo 3,29 artigos/docente/ano e

destes 1,6 artigos estão em Qualis A, o que é excelente.”

4. “Avaliação do Ensino: Integração do Curso de Graduação com

a Pós-Graduação, a Pesquisa e a Extensão: A relevância da

produção cientifica é alta assim como as atividades de extensão. A

parceria em pesquisa e intercambio nacional e internacional é muito

grande conforme informação na visita pela Coordenação da Pós-

Graduação. Os alunos da graduação se envolvem com os docentes

em projetos de extensão como dias de campo, feiras e exposições,

congressos e cursos de forma bastante significativa. No triênio do

relatório apenas 24,65% dos alunos de graduação tiveram

participação nas publicações, o que deve ser melhorado visto que

anteriormente eram 43%. A participação de alunos de graduação

nos projetos é de 24% conforme consta no relatório e que deve ser

trabalhado para melhorar esta participação. Em reunião com os

alunos eles manifestaram a falta de mais informações no primeiro

ano de curso sobre as atividades de pesquisa e outros que podem se

envolver. Solicitaram que os docentes expliquem melhor como

procurar estas atividades e o que pode e devem fazer. Esta

solicitação foi unanime.”

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Esta solicitação foi atendida e os alunos ingressantes recebem todas

as informações pertinentes ao curso, pelo coordenador.

5. “Avaliação da Gestão Acadêmico-Administrativa: Para

participação nos alunos no ENADE há um trabalho de

conscientização da sua importância no processo, conforme

informações de funcionária do setor administrativo da Graduação.

Na avaliação anterior (2002-2005) a política do programa de

acompanhamento de desenvolvimento profissional havia sido

reestruturado, porém havia deficiências. As informações atuais são

que o ADP está funcionando muito bem nestes dois últimos anos e

está sendo realizados cursos contínuos para progressão na carreira;

cursos de formação geral, aperfeiçoamento, especialização e outros

para o servidor técnico-administrativo. Na visita foi informado que a

coordenação e o Conselho de curso estão atuando de forma

sincronizada e com ações que permitem melhoria na qualidade de

ensino. São planejadas as atividades anuais e durante o ano são

realizadas oficinas pedagógicas para alcançar as metas propostas.”

Estas medidas continuam sendo executadas e são metas prioritárias

para os próximos 05 anos.

6. “Avaliação da Infra-estrutura: No relatório do triênio (2005-2007) há

muitas inadequações na infra-estrutura de forma geral, porém

atualmente constatamos na visita que a infra-estrutura de salas de

aula, laboratórios de informática e equipamentos estão muito boas,

fato este elogiado pelos alunos na reunião com os mesmos.”

As inadequações, em sua maioria, foram sanadas. Atualmente, o

curso conta com uma Central de aula contendo 05 salas e um anfiteatro,

todas com ar-condicionado, computador completo, data-show e carteiras

ergometricamente adequadas. Três salas contam com o recurso de lousa

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digital. O laboratório de informática conta com computadores novos e

scanner.

“O suporte e apoio de funcionários nos laboratórios didáticos é muito

bom. No caso de instalações físicas para alunos com necessidades

especiais ainda faltam alguns prédios que necessitam ser

readequadas. Nas Fazendas Experimentais, os setores estão

funcionando adequadamente porém o que necessita ser revisto e

readequado é a questão de banheiros diferenciados masculinos e

femininos, visto estes setores serem muito freqüentados em aulas

práticas por grupos grandes de alunos”.

Este é um ponto de preocupação e será um dos desafios para os

próximos 05 anos. A central de aulas conta com rampa de acesso.

As perspectivas para os próximos 05 anos do curso de Zootecnia são

de novos estudos e adequações da estrutura curricular vigente. Estas

adequações se fazem necessárias em frente às constantes mudanças

mundiais, para que os alunos formados em Botucatu estejam aptos a se

adequarem e poderem contribuir para construção de uma sociedade mais

justa.

27. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Voltaire dirigindo-se à Natureza, afirma: “Sendo tão

rústica em tuas montanhas, em teus desertos, em

teus mares, gostaria de saber como revelas, no

entanto, tão engenhosa em teus animais, em teus

vegetais?” Complacente, a Natureza responde:

“Minha pobre criança, queres que te diga a verdade?

É que me foi dado um nome que não me convinha:

chamam-me Natureza, mas sou inteiramente Arte.”

Bohadana (FERREIRA et al., 2006).

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O diálogo de Voltaire supracitado dá a conotação que se deseja

restaurar na Zootecnia. Em seus primórdios a Zootecnia era denominada

como “a arte de criar animais”. O desenvolvimento dessa arte ao longo

dos anos foi sendo modificada, e doravante as mudanças que se

instauraram na sociedade a zootecnia passou a ser denominada como

ciência. Nesse sentido, passou a ser entendida como “estudo científico

da criação e aperfeiçoamento dos animais domésticos”.

Em sua história a Zootecnia passou a desenvolver e a incorporar

conhecimentos que vislumbravam melhorias na produção animal para

auxiliar na redução das desigualdades sociais. Em virtude desta

importância na Zootecnia, entendemos que a amplitude de suas fronteiras

e sua vasta acepção e significado não se limitam a uma arte ou a uma

ciência, mas que ambas atuam de forma interdisciplinar culminando numa

área de produção que possibilita um profissional atento às questões

ambientais coerente no que se refere à sustentabilidade e necessário as

demandas mundiais do séc. XXI que imprime a complexidade na atuação

do Zootecnista. Afinal para criar animais é necessário ter a arte e ciência

para conduzir tanto na produção em quantidade quanto na qualidade e

bem-estar de todos.

A relação do desenvolvimento desta profissão com a sociedade vem

se tornando imprescindível por meio de diretrizes que possam trazer

benefícios sócio-econômicos a pessoas na base da pirâmide global. Isto

implica tornar o futuro profissional da zootecnia um fomentador,

entendido como aquele que promove e estimula o desenvolvimento e o

progresso da produção animal, por meio da solução de problemas e a

superação de limites na área em questão, tendo sempre em vista o bem-

estar de todos os partícipes deste processo.

Nesse sentido o Brasil é um país que, por suas amplas fronteiras

agrícolas e demandas por exportação, tem favorecido a produção de

alimentos e oferece condições ideais para trabalhar nas questões mundiais

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113

acerca da produtividade visando o desenvolvimento econômico e social.

São demandas que devem ser assentidas como marco situacional deste

projeto político pedagógico.

Oriunda das preocupações mundiais e nacionais, esse projeto se

instaura num momento em que há necessidade de entender o papel do

homem no mundo e, segundo as orientações do profissional que atuará

neste século, é imprescindível e salutar construir objetivos para que a

FMVZ possa contribuir para a sociedade e para a comunidade humana

(MORIN, 2010), por meio da educação e formação dos zootecnistas

formados por esta escola. A partir deste marco doutrinal, destacamos que

se, anteriormente, o tema defendido pelo profissional da área era “tudo

pela Zootecnia” deve passar a ter uma nova forma, exigindo do futuro

profissional uma nova temática, que deve ser “todos pela Zootecnia”

(FERREIRA et al., 2006).

Esse novo comportamento dever ser assimilado para reforçar a

importância da profissão, que em suas origens foi construída sob diversos

protestos de profissionais de áreas afins, que anteriormente era um

cenário hostil do qual a zootecnia se desvencilhou. Atualmente, a criação

dos Conselhos Federal e Estaduais tem sido o desafio da Associação

Brasileira de Zootecnistas (ABZ).

Nesse embate a ABZ, por meio do Dep. Fed. Max Rosennmann e o

projeto de Lei 1372/2003, iniciou o processo de tramitação nas Comissões

da Câmara obtendo aprovação unânime na Comissão de Constituição,

Justiça e Cidadania do Senado e na Comissão de Administração, Trabalho

e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Atualmente, encontra-se

Câmara Federal na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, com

parecer favorável da então Dep. Fed. Odair Cunha, vislumbrando garantir

à Zootecnia brasileira a fiscalização do exercício da profissão.

Para atuar na defesa dos direitos trabalhistas dos profissionais da

área, alguns estados possuem o Sindicato do Zootecnista.

Particularmente, o Estado de São Paulo tem o seu sindicato desde de 2011

garantindo o respeito e a dignidade da profissão.

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Seguindo a crítica e a necessidade de fortalecer a profissionalidade

desta área, a FMVZ contribui investindo numa educação crítica que

proporcione ao futuro profissional levar adiante a responsabilidade de uma

formação técnica como meio de transformar a realidade para o bem-estar

social, ou seja, a relação da cadeia produtiva com o homem, o animal e os

produtos derivados deste processo.

E seguindo essa orientação como um marco operativo, envida-se

esforços na unidade para enfrentar os desafios com atividades que

possibilitem ao aluno desenvolver competências e habilidades

respondendo as Diretrizes Curriculares do curso de Graduação em

Zootecnia (MEC, 2006), orientações do Conselho Federal e Estadual de

Medicina Veterinária (que ainda rege o zootecnista) e o Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI (UNESP, 2009), que afirmam a

necessidade de propor um ensino interdisciplinar.

No Curso de Zootecnia, alguns docentes têm discutido sobre as

práticas pedagógicas realizadas e o perfil do alunado, que têm adentrado

na universidade, fazendo parte de uma geração conhecidos como

millennials (jovens que utilizam e têm familiaridade com as comunicações,

mídia e tecnologias digitais), além de serem oriundos de grandes centros

urbanos. São questões presentes, que necessitam de reflexões sobre

como melhorar continuamente o processo de ensino e aprendizagem para

formar indivíduos dotados de consciência ética, política e humanista, com

visão crítica e global da conjuntura econômica, social, política, ambiental e

cultural.

Nesse sentido, o Curso de Graduação em Zootecnia tem como um

de seus objetivos a proposição de uma Semana de Integração Acadêmica

(SINTA), a ser realizada sua primeira edição no ano corrente deste projeto

político pedagógico. A semana proposta já vem sendo realizada no Curso

de Medicina Veterinária há seis anos, tendo como princípio experimentar

metodologias que possibilitem o ensino e a aprendizagem que

corresponde a uma educação de ensino superior proposta para o séc. XXI.

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A busca de uma metodologia de ensino que auxiliasse esse

processo culminou com a escolha da metodologia de Aprendizagem

Baseada em Projetos – ABP. Essa metodologia orienta o desenvolvimento

de projetos junto à área de agrárias, o que possibilitará o encontro da

sociedade com os acadêmicos para desenvolvimento de capacidades e

habilidades ao planejar, aplicar conhecimentos e resolver os problemas

originados da comunidade local.

Os alunos são levados a situações reais, para que os mesmos

possam sistematizar e comunicar aos diferentes segmentos sociais os

conhecimentos da área do saber, respondendo à sociedade de maneira

crítica e fundamentada pelo conhecimento científico, propondo formas

para a superação da realidade investigada; em síntese, trabalhando o

ensino, a pesquisa e a extensão integralmente.

O envolvimento da comunidade acadêmica nessa semana de

integração responde ao projeto político pedagógico da instituição e às

diretrizes curriculares nacionais em seus objetivos gerais e específicos,

que por meio de um processo de autocrítica, está produzindo e

transmitindo o conhecimento e articulando suas atividades de ensino,

pesquisa e extensão às demandas sociais. Entretanto, percebe-se que o

envolvimento da comunidade acadêmica no ambiente da FMVZ, vem

sentindo a pressão da demanda por maior produtividade científica, o que

implica em esforços hercúleos na dedicação dos docentes às atividades

ligadas ao ensino de graduação.

Além disso, as tentativas de alteração da “grade curricular” que foi

modificada pensando no curso de Zootecnia como uma “rede curricular”,

em 2002, teve frustrada suas iniciativas e, diante do impedimento

burocrático e de orientações que auxiliassem o desenvolvimento do

modelo de ensino e aprendizagem proposto, teve que ser redimensionado

e redirecionado; caracterizando a permanência numa estrutura disciplinar.

Portanto, se atualmente se discute interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade (UNESP, 2009), precisa-se de orientações para

perscrutar esse horizonte de educação que se anuncia neste século.

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São entraves que devem ser trazidos à tona, como parte do

diagnóstico do curso e que necessita estabelecer objetivos que tracem

novos caminhos e horizontes para a estrutura curricular vigente e a ideal

para a formação dos futuros profissionais da área zootécnica.

A FMVZ atenta, às novas orientações do MEC por meio das diretrizes

curriculares e do PDI da universidade, tem promovido discussões em seu

ambiente acadêmico, reuniões entre os docentes e discentes da unidade

para refletir o perfil do profissional que será formado nos próximos anos,

sob sua responsabilidade institucional. Plena da responsabilidade que é

educar e formar o profissional da área das agrárias, se propõe

constantemente a redimensionar seus objetivos, suas perspectivas de

ação e formas de atuação em constante diálogo com a sociedade

brasileira. Nessa unidade, também se encontra uma preocupação assente

no processo de avaliação em todos os sentidos vivenciados dentro do seu

ambiente. Seja no que se refere à avaliação docente como proposta de

diagnosticar no ambiente acadêmico os problemas que devem ser

superados, bem como das formas tradicionalmente utilizadas para

avaliação dos alunos por meio das disciplinas; os professores da FMVZ

vêm buscando se apropriar de conhecimentos e novas metodologias de

avaliação para confrontar esses processos, que sentem se resumir à

simples processos de verificação e não propriamente de avaliação.

Desta forma, no Curso de Graduação em Zootecnia, a metodologia

de educação superior está embasada no principio de que o ensino e

aprendizagem devem ser direcionados num processo dialético,

possibilitando a construção coletiva do conhecimento por meio das

informações obtidas em atividades de ensino com pesquisa e extensão,

aulas teóricas expositivas e dialógicas, aulas demonstrativas e práticas

nos laboratórios didáticos das fazendas (áreas de produção) onde todos os

indivíduos assumem o papel de sujeitos-parceiros, proporcionando a

construção de cidadania por meio de uma formação profissional

qualificada e atualizada.

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Os próximos cinco anos pretende-se ainda investir e avançar nas

novas fronteiras da ciência, como descritas anteriormente, na tentativa de

incorporar os conceitos interdisciplinares no curso de Zootecnia de

Botucatu. Para tal, um dos meios será a ampliação de laboratórios multi-

usuários que possibilitará o ensino, a pesquisa e a extensão realizadas na

graduação.

Outra possibilidade de trabalhar os conceitos interdisciplinares será

realizado por meio da Comissão de Ensino e docentes para que estudem

novos formatos pedagógicos visando a educação no ensino superior.

Sendo assim, se fará reuniões entre a Diretoria, Conselhos, Comissões

para fundamentar objetivos que auxiliem esse processo.

Este processo de reflexões será uma constantes preocupação dos

docentes, técnicos e administrativos e discentes do curso.

28. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

Os partícipes do Curso de Zootecnia (docentes, técnicos,

administrativos e discentes) têm se envolvido no intuito de melhorar a

qualidade do ensino e aprendizagem por meio de diálogos que acolham as

sugestões e que possibilite a formação integral dos alunos.

Sendo assim, pretende-se:

- Promover uma análise crítica sobre as atividades acadêmicas da

Unidade nas interrelações de ensino, pesquisa e extensão, a fim de gerar

espírito analítico sobre a formação profissional e humanística;

- Estimular a autocrítica da Unidade, no que concerne a forma,

transmissão e aquisição de aprendizagem, num processo de interação com

a ciência e sociedade, a fim de favorecer a todos os sujeitos a

responsabilidade pelo desenvolvimento dos profissionais da área

zzotécnica;

- Avaliar de forma contínua as disciplinas e professores, para

promover as mudanças necessárias que aperfeiçoem o futuro profissional;

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- Avaliar a atuação do profissional egresso no mundo do trabalho,

para retroalimentar as diretrizes da formação do zootecnista;

- Redimensionar as ações de ensino e interrelação social e científica,

a partir dos resultados apresentados pelos processos de avaliação

internos, externos e de egressos, para aprimorar a rede curricular de

forma integrada com as demandas sociais e profissionais;

- Estabelecer metas para o futuro do curso de Zootecnia na

instituição, no sentido de propor e orientar novos formatos pedagógicos

necessários ao séc. XXI.

29. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMORIN, A.R. Histórico da FMVZ. Depoimento Pessoal. 2012.

BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre a teoria da acção. Oeiras: Celta,

1997.

CASTANHO, S. Metodologia do Ensino ou Da Educação Superior? Um olhar

histórico. In: CASTANHO, S.; CASTANHO, M. E. Temas e textos em

metodologia do ensino superior. Campinas, SP: Papirus, 2001. p.29 a 36.

CORNEVIN, C.H. Traité de Zootechnie générale. Ed. J.B. Baillière. 1891,

1088pp.

DECHAMBRE, P. Traité de Zootechnie: los bovinos. Tome III. Le Porc.

Paris, 1917.

FERREIRA, W.M.; BARBOSA, S.B.P.; CARRER, C.R.O.; CARVALHO, F.F.R.;

FILHO, R.A.C.C.; JÚNIOR, W.M.D.; FREITAS, R.T.F.; MARIANO, B.S.;

OLIVEIRA, E.M.; OLIVEIRA, R.L.; PINHEIRO, J.W.; SILVA, M.E.T.

Zootecnia Brasileira: Quarenta Anos de histórias e reflexões. Rev. Acad.,

Curitiba, v.4, n.3, p.77-93, 2006.

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GRAL – Grupo de Avaliação Local - FMVZ. Relatório de Avaliação

Institucional 2005-2009. Disponível em:

http://www.fmvz.unesp.br/Diretorias/DDTA/GRAL/Zoot2005_2009.pdf

MORIN, E. Para onde vai o mundo? Tradução de Francisco Morás.

Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2010. 70 p.

MURAKAMI, A.E. Relatório de Avaliação externa do Curso de Zootecnia da

FMVZ. 2009.

SANSON, A. Traité de Zootechnie. Tome I, Paris. 1907.

UNESP. Plano de Desenvolvimento Institucional. Reitoria. São Paulo, SP:

Reitoria da UNESP, 2009.p.38.