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COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA EFMP
JACAREZINHO – PR
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
JACAREZINHO – PR / 2010
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1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2. APRESENTAÇÃO
O presente projeto está fundamentado na LDB, Lei 9394/96 em seus artigos:
Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as
do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Artigo 13. Os docentes incumbirseão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica.
Artigo 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática
do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
O Projeto Político Pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da
escola, assim como a explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos,
formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o
processo educativo.
É dentro desta afirmação da professora Ilma Passos que o Colégio Estadual
“Rui Barbosa” EFMP, pretende sedimentar suas ações.
A Escola é um campo extremamente fértil para o desenvolvimento pleno da
Democracia. O conceito de cidadão crítico e participativo será sempre nosso objetivo
maior em relação aos nossos educandos.
É através do Projeto Político Pedagógico, que será o alicerce para a
concretização dessas ações, pois foi realizado em conjunto com professores,
funcionários, direção, vicedireção, equipe pedagógica, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários (APMF), Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, priorizando a situação
real do dia a dia da Escola.
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Também está fundamentado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
em seu capítulo IV, artigo 53 que estabelece como direito legal da criança e do
adolescente a educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, o preparo
para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho; e no seu parágrafo único
nos diz: é direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico bem
como participar da definição das propostas educacionais.
Partindo do direito à definição da norma da gestão democrática do ensino
público na educação básica, de acordo com as peculiaridades e de acordo com os
princípios da participação dos profissionais na elaboração do Projeto Político
Pedagógico e a participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes, esse trabalho caracterizase pela articulação dos envolvidos no processo
em torno da função social da escola, sintetizada na tentativa de democratizar os
conhecimentos acumulados historicamente pela humanidade, com o objetivo de
contribuir para assegurar o acesso do aluno a esse conhecimento, a permanência e
sucesso na escola e a melhoria da qualidade do ensino.
Na dinâmica escolar, através da gestão colegiada; da elaboração e execução
do Projeto Político Pedagógico, o Colégio Estadual Rui Barbosa, ensino fundamental,
médio e profissionalizante, tem por princípios e fins da educação, atendendo ao
disposto na Constituição Federal, e Estadual, Estatuto da Criança e do Adolescente e
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, ministrar a Educação
Básica e Educação Profissional, com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte
e o saber;
III – gratuidade de ensino público;
IV – respeito a liberdade e apreço a tolerância;
V – valorização dos profissionais de ensino;
VI – gestão democrática e colegiada da escola;
VII – garantia de uma educação básica unitária;
VIII – garantia de padrão de qualidade;
IX – valorização da experiência extraescolar;
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X – vinculação entre a educação escolar, trabalho e as práticas sociais;
XI – direito de ser respeitado por seus educadores;
XII – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instancias
escolar e superiores;
XIII – direito de organização e participação em entidades estudantes;
XIV – acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMP Código: nº 00017
Endereço: Avenida Manoel Ribas, nº500 – Centro
Telefone/Fax: (43) 35252950
Município: Jacarezinho
Código do Município: 1190
Dependência Administrativa – Estadual Código 2
NRE: Jacarezinho Código 17
Entidade Mantenedora: Governo do Paraná
Ato de Autorização do Colégio: Resolução nº 1561/76 de 06/02/1976
Ato de Reconhecimento do Colégio: Resolução nº230 de 10/02/1982
Ato de Renovação de Reconhecimento do Colégio: Resolução. nº 429/02, DOE
de 26/03/2002
Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: nº 073/04 de
08/11/2004
Distância do Colégio do NRE: 02 Km
Local: Zona Urbana
Site do Colégio: http://www.geocitiesyahoo.com.br/ruibarbosa2004
Email: [email protected]
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4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Sistematizar a organização do trabalho pedagógico, coordenando e
acompanhando a elaboração coletiva e a execução do Plano de Ação da Escola; da
Proposta Curricular, em consonância com a LDB, 9394/96 a partir das políticas
educacionais da SEED/PR, possibilitando a reflexão, o respeito do que está sendo
efetivamente proposto e implementado no processo – ensino – aprendizagem,
tornando acessível aos envolvidos no processo, o acompanhar, o avaliar, o mediar, o
investir, o articular, o coordenar o trabalho pedagógico, na forma de Projeto Político
Pedagógico, como instrumento de validação das ações e/ou redirecionamento dos
mesmos.
“Se sonharmos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos
violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer
possibilidade dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender,
e escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo”.
(Freire, P. 1997, p. 5859)
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5. MARCO SITUACIONAL
5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
5.1.1. Modalidade de Ensino
O Colégio Estadual Rui BarbosaEFMP se organiza com as modalidades de
ensino:
• Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries com 14 turmas assim distribuídas:
3 turmas de 5ª série com 89 alunos
3 turmas de 6ª série com 75 alunos
4 turmas de 7ª série com 107 alunos
4 turmas de 8ª série com 117 alunos
• Ensino Médio com 19 turmas assim distribuídas:
7 turmas de 1ª série com 201 alunos
6 turmas de 2ª série com 192 alunos
6 turmas de 3ª série com 189 alunos
• Técnico em Administração Integrado (Ensino MédioIntegrado) com 7 turmas
assim distribuídas:
2 turmas de 1ª série com 71 alunos
2 turmas de 2ª série com 59 alunos
2 turmas de 3ª série com 56 alunos
2 turmas de 4ª série com 49 alunos
• Técnico Recursos Humanos Integrado (Ensino MédioIntegrado) com 1 turma
assim distribuída:
1 turma de 1ª série com 29 alunos
• Técnico em AdministraçãoSubsequente com 6 turmas assim distribuídas:
2 turmas de 1º semestre com 87 alunos
2 turmas de 2º semestre com 54 alunos
2 turmas de 3º semestre com 46 alunos
• Técnico em EnfermagemSubsequente com 4 turmas:
2 turmas de 1º semestre com 82 alunos
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2 turmas de 3º semestre com 50 alunos
• Técnico em Segurança do TrabalhoSubsequente com 1 turma assim
distribuída:
1 turma de 1º semestre com 47 alunos
• Técnico em Recursos HumanosSubsequente com 1 turma assim distribuída:
1 turma de 1º semestre com 46 alunos
• Técnico em Agente Comunitário de SaúdeSubsequente com 1 turma assim
distribuída:
1 turma de 1º Semestre com 42 alunos
• CELEM – Francês e Espanhol com 8 turmas assim distribuídas:
3 turmas de 1º Ano de Francês com 82 alunos
1 turma de 2º Ano de Francês com 22 alunos
1 turma de 3º Ano (Aprimoramento) de Francês com 18 alunos
2 turmas de 1º Ano de Espanhol com 58 alunos
1 turma de 2º Ano de Espanhol com 30 alunos
• Sala de Recursos com 3 turmas assim distribuídas:
3 turmas de Sala de Recursos com 50 alunos
• Sala de Apoio: 20
TOTAL DE ALUNOS: Cursos e modalidades: 2015
5.1.2. Turno de Funcionamento
O horário de funcionamento do Colégio é regido de acordo com a Lei de
Diretrizes e Bases Nacional (LDBN) nº 9394/96 conforme artigo 24: “A Educação
básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes
regras comuns:
I – A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por
um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado
aos exames finais, quando houver” . Ficando assim estabelecido:
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Período Matutino 7:20 às 11:45 h. – Ensino Fundamental, Médio e
Integrado.
Período Vespertino 13:00 às 17:25 h. – Ensino Fundamental, Médio e
Integrado.
Período Noturno 19:00 às 23:20 h. – Ensino Médio e Cursos Técnicos
Subsequente.
5.1.3 Ambiente Pedagógico
O prédio do Colégio Estadual Rui Barbosa conta com dois pavimentos assim
distribuídos:
O número total de sala de aulas: 22
O número de salas de aula utilizado por turno:
Manhã: 20, sendo 04 turmas do Ensino Fundamental, 9 turmas do Ensino
Médio e 7 turmas do Ensino Médio Integrado.
Tarde: 15, sendo 10 turmas do Ensino Fundamental e 4 turmas do Ensino
Médio e 1 Técnico em Recursos Humanos
Noite: 19, sendo 6 turmas do Ensino Médio, 6 turmas do Técnico em
Administração, 4 turmas do Técnico em Enfermagem, 1 Técnico em Segurança do
Trabalho, 1 Técnico de Agente Comunitário de Saúde, 1 Técnico em Recursos
Humanos.
CELEM – Frances e Espanhol: 1
Sala de Recursos: 2
Sala de Apoio: 1
Biblioteca: 1
Refeitório: 1
Laboratório de Química, Física e Biologia: 1
Laboratório de Informática com 30 computadores com INTERNET: 1
Laboratório de Enfermagem: 1
Sala de Apoio Pedagógico: 2
Direção: 1
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Secretaria: 1
Sala dos Professores: 1
APM: 1
Salão Nobre com camarim: 1
Sala de Reuniões: 1
Quadras sem cobertura: 1
Quadra com cobertura: 1
Sala de Jogos: 1
Sala de Material de Fanfarra: 1
Sala de Depósito: 2
CELEM
O curso de Francês e Espanhol do CELEM tem duração de 2 anos para o curso
básico, com 4 h/aulas semanais num total de 320 horas, e turma de aprimoramento
160 h/aula.
Em 2010 o Colégio Estadual Rui Barbosa oferta o Curso do CELEM na
disciplina do Francês e Espanhol, e também o curso de Aprimoramento do Francês.
5.2 HISTÓRICO DA REALIDADE
A instituição escolar no mundo moderno e contemporâneo apresentase como
a forma de acesso aos conhecimentos e é a escola pública, gratuita e universal que se
constitui como a alternativa que assegura o acesso à maioria da população, do contato
com a cultura formal e com o conhecimento científico.
A defesa desta escola é pela ação prioritária de trabalho com o conhecimento
para o exercício pleno da cidadania e que seja um dos instrumentos que contribui
para a transformação social. Uma escola em que, ao se trabalhar os saberes, por meio
do processo de ensino e aprendizagem, promova quem aprende e quem ensina e,
nessa simbiose, sejam produzidas as bases de uma nova sociedade que se contraponha
ao modelo gerador de desigualdades e exclusão social que impera nas políticas
educacionais de inspiração neoliberal.
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A educação brasileira retrata um descompasso em relação aos países mais
desenvolvidos pela falta de investimento na área e ausência de políticas públicas
voltadas para a educação popular. O reflexo disso é que vivemos uma história
educacional que, historicamente, vem sendo elitista e privatista. O Paraná, assim
como os demais estados da federação apresentou durante o século passado,
vergonhosas taxas de produtividade escolar, números assustadores de analfabetismo
de adultos, desistência escolar por grande parte da população, baixos índices de
acesso e permanência na escola e a proletarização acentuada dos profissionais da
educação.
O município de Jacarezinho, situado ao Norte do Paraná, segundo o IBGE
com aproximadamente 39.327, habitantes, podemos dizer que é um pólo importante
na formação escolar pública, no nível da Educação Básica e Ensino Superior,
contemplando três escolas superiores pública, seis escolas que ofertam a educação
básica pública.
Nesse cenário, o Colégio Estadual Rui Barbosa, tem contribuindo com a
formação de milhares de jovens que militam, em sua maioria, em todo o Estado do
Paraná, e em outros estados do Brasil. É uma instituição que consolidou a sua
identidade como centro de formação de cidadãos da região do Norte Pioneiro.
No Brasil, esta situação começa a se alterar com a abertura democrática do
país, na década de 1980, com a socialização de teorias e com as concepções
educacionais que trazem como objetivo maior transformação da sociedade, desejosa
por um país com menos desigualdades e mais humano.
O papel de nosso aluno na sociedade é desenvolver seu aspecto crítico, pois
seu lado profissional depende em exercer sua cidadania através do conhecimento
adquirido, por isso deve haver dinamismo das ações educativas. Temos que sentir a
necessidade do respeito às condições diversificadas de nossa clientela valorizando as
potencialidades de cada um, superação das dificuldades na sala de aula,
principalmente no que tange ao desinteresse, reprovação e evasão escolar.
Funcionando atualmente em prédio próprio, O Colégio Estadual Rui Barbosa
Ensino Fundamental Médio e Profissional, dispõe de instalações que ainda não
atendem a diversidade da clientela, uma vez que a mesma está localizada na região
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central, atendendo uma demanda oriunda da zona rural, urbana e de municípios
vizinhos.
É necessário estabelecer parcerias com as três escolas de Ensino Superior do
município pois é primordial aproveitar os recursos humanos e pedagógicos que esses
estabelecimentos possuem em prol dos alunos das escolas do Ensino Fundamental e
Médio, estaduais e municipais; na busca de soluções para os problemas do cotidiano
escolar (indisciplina, socialização, programas de cidadania, promoção e valorização da
vida, preparação de alunos para o vestibular).
Assim sendo, o Projeto envolve uma estruturação do planejamento das ações,
de forma coletiva, grupal, com a participação de todos os segmentos da vida escolar,
norteado por um pressuposto básico: a definição clara do ponto de chegada, ou seja, o
que pretendemos atingir com nossa ação pedagógica, que tipo de cidadão estaremos
formando. Sua construção pressupõe envolvimento, diálogo e busca de soluções
conjuntas para os conflitos cotidianos da vida escolar, em um processo ativo que
propicia o rompimento com concepções compartimentadas e fragmentadas de
educação.
Desta forma, o projeto deixa de ser uma mera previsão de acontecimentos,
passando a ser também um eficaz instrumento teóricometodológico para a
transformação da realidade. É uma metodologia de trabalho que possibilita
reposicionar a ação de todos os agentes da escola.
Do ponto de vista legal, este Projeto baseiase na nova Lei de Diretrizes e
Bases (LDB), Lei de número 939496, de 20 de dezembro de 1996, que prevê no seu
artigo 12 inciso I, que estabelece o seguinte:
“(...) os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica”.
Não se pode esquecer, porém, que o Projeto Pedagógico é a própria filosofia
da escola, está sempre em construção e envolve não só a escola, mas também toda a
comunidade onde ela está inserida.
A distribuição de séries e turmas será feita conforme Resolução Secretarial,
obedecendo 50 minutos a hora–aula. As normas de convivência estão dispostas nos
Direitos e Deveres contidos no Regimento Escolar.
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O Colégio promoverá reuniões periódicas com funcionários, professores,
alunos, pais e comunidade para troca de ideias, procurando respeitar as diferenças
individuais e promovendo uma melhor integração entre todos. A Equipe Pedagógica
do Colégio se reúne quando necessário.
As informações do Colégio serão divulgadas através de reuniões, informativos,
contatos telefônicos, visitas pessoais, editais, transmissão através dos meios de
comunicação existentes no município.
O Colégio contará com o apoio do Conselho Escolar composto de membros da
comunidade local, da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – A.P.M.F. composto
de pais de alunos e professores do próprio colégio, Grêmio Estudantil composto de
alunos do colégio, que fará reuniões periódicas juntamente com a Direção na busca de
soluções para problemas de aprendizagem e disciplinares.
A presença dos pais e da comunidade escolar é de suma importância para
resgatar os princípios básicos necessários para a formação integral dos alunos,
fornecendolhes um ensino de qualidade, com condições de igualdade para que os
mesmos aprendam, conheçam e convivam com as transformações decorrentes das
evoluções tecnológicas.
Além dos programas oferecidos pelo governo estadual e federal que a escola
participa, serão desenvolvidos outras atividades que promovam a interação social dos
funcionários, professores, pais, alunos e comunidade. Essas atividades são elaboradas
durante a Semana Pedagógica e no decorrer do ano letivo, levando sempre em conta
as necessidades de levar o aluno a desenvolver a cidadania, a ética e a melhoria dos
conteúdos desenvolvidos pelos professores.
5.3. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante, instituição pública mantida pelo Estado do Paraná, teve suas
atividades iniciadas na década de 30, quando aconteceram as primeiras aulas.
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O Colégio Estadual Rui Barbosa, foi criado por ato de Intervenção Federal do
Estado, Decreto nº 6887, em vinte e cinco de maio de mil novecentos e trinta e oito,
com a denominação de Escola Normal.
O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante é mantido pelo Governo do Estado do Paraná e tem a finalidade de
contribuir com a formação de milhares de jovens que após sua formação atuam em
todo Estado do Paraná e em outros Estados do Brasil.
Através do Decreto Nº1561 de 30/01/1976 o Colégio Estadual Rui Barbosa –
Ensino de 1º e 2º Graus teve sua autorização para funcionamento.
O estabelecimento de ensino, resultante da fusão do Colégio Estadual Rui
Barbosa com o Instituto de Educação de Jacarezinho, a Escola de Aplicação Carlos
Cavalcanti e o Colégio Rui Estadual Barbosa, passando a funcionar exclusivamente no
prédio sito à Avenida Manoel Ribas Nº 500, pela Resolução 3.120, D.O.E. 11/09/98
denominouse Colégio Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Por ato da Interventora Federal do Estado, Decreto Nº 6887, em
25/05/1938, foi criado o Colégio Rui Barbosa, com o nome de Escola
Normal, recebendo, logo a seguir, a denominação de Ginásio de
Jacarezinho, pelo Decreto Nº 10.605, de 04/11/1940. Em 07/03/1944,
pelo Decreto Federal Nº 14.957, foi autorizado a funcionar como
Colégio, sendo, finalmente, denominado Colégio Estadual Rui Barbosa,
por Decreto Nº 1988, de 20/05/1944, ato do Senhor Interventor Federal
do Estado.
O Instituto de Educação de Jacarezinho foi criado com o nome de Escola
de Professores, através de Decreto Nº 1514, do Interventor Federal do
Estado do Paraná, em 12/01/1943, anexado ao então Ginásio Estadual
“Rui Barbosa”, sendo indicado como “ Escola de Aplicação”, o Grupo
Escolar “Custódio Raposo”, da mesma localidade, anexa à Escola de
Professores, então criada. Desanexada, posteriormente, foi denominada
Escola Normal Secundária “ Presidente Carlos Cavalcanti”, pela portaria
Nº 23.854, publicada no Diário oficial de 26/11/1958. Foi elevada ao
nível de Instituto de Educação Nº 7.603, de 16/12/1967, e, pela
Portaria Secretarial Nº 1289/07, autorizado o seu funcionamento.
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O Colégio Comercial Estadual “Rui Barbosa”, foi criado pelo Decreto Nº
27.903, DE 11/02/1960, com a denominação de Escola Técnica de
Comércio Estadual “Rui Barbosa” e, posteriormente, Colégio Estadual Rui
Barbosa.
O Colégio Estadual Rui Barbosa foi Estabelecimento Piloto da implantação da
Reforma preconizada pela Lei Nº 5692/71, constituindose em Centro Interescolar do
Complexo Escolar de Jacarezinho, Ensino de 1º e 2º graus. A autorização de
funcionamento Nº 5514 de 09/07/1984, institui o Ensino Médio.
Em 1998, houve uma reestruturação no Ensino Médio, cessando os cursos
técnicos a nível de 2º graus, continuando apenas o Ensino Fundamental e Médio e seu
reconhecimento Nº 429 datado de 14/02/2002.
Atualmente, o Colégio Rui Estadual Rui Barbosa – EFMP oferta os seguintes
Cursos;
Ensino Fundamental 5ª a 8ª séries;
Ensino Médio;
Técnico em Administração Integrado;
Técnico em Administração Subsequente;
Técnico em Enfermagem Subsequente;
Técnico em Recursos Humanos Integrado;
Técnico em Recursos Humanos Subsequente;
Técnico em Segurança do Trabalho Subsequente;
Técnico em Agente Comunitário da Saúde Subsequente
5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Rui Barbosa EFMP está localizado no centro da cidade de
Jacarezinho, fazendo parte de uma comunidade que apresenta um nível sócio
econômico diversificado.
Em dados colhidos, constatouse que a clientela escolar é composta
basicamente de alunos pertencentes à classe média e baixa, provenientes das zonas
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urbanas, suburbana e rural, ou seja, do centro da cidade, vilas, bairros e zona rural,
sendo assim, camadas sociais diferentes, desde a classe média até a classe baixa.
No período noturno, constatouse que a clientela é composta por jovens,
adolescentes e adultos. Muitos destes são trabalhadores que atuam no comércio,
indústrias, agricultura, instituições de saúde e trabalho doméstico do município de
Jacarezinho e cidades vizinhas. Buscam formação na Educação Básica (Ensino Médio),
e na área profissional afim de melhores oportunidades de formação pessoal e
profissional, nas áreas técnicas tais como: Administração, Enfermagem, Recursos
Humanos, Agente Comunitário e Segurança do Trabalho.
Daí advém as necessidades e expectativas junto à comunidade escolar,
compondo de jovens que esperam adquirir um nível de escolaridade melhor.
O corpo docente do Colégio apresenta professores legalmente habilitados que
através de cursos de atualização e /ou capacitação, introduzem as novas metodologias
e tecnologias com constante aperfeiçoamento em relação à prática pedagógica.
Existem alguns professores que relutam em inovar seu trabalho docente.
O Colégio busca a democratização do ensino, comprometendose
radicalmente na redução da evasão e repetência tanto de 5ª a 8ª séries, como no
Ensino Médio e Profissionalizante, através da implementação de recursos propostos
pela SEED: sala de recursos e sala de apoio pedagógico, bem como a recuperação de
estudos segundo a Lei de LDB 9394/96 e Regimento Escolar.
5.5. PDE ESCOLA
O Colégio Estadual Rui Barbosa participa do PDE – Escola com diagnóstico
realizado em 2009.
5.6 PORTE DA ESCOLA
Atualmente, de acordo com a classificação da SEED o porte do Colégio
Estadual Rui Barbosa é classificado no nível 08 (oito).
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5.7. REGIME ESCOLAR
Art.1º – O Parecer Nº 053/08 do Setor de Estrutura e Funcionamento e
Equipe de Ensino, que aprovou o REGIMENTO ESCOLAR apresentado pelo COLÉGIO
RUI BARBOSA – EFMP do município de Jacarezinho.
Art. 2º – Ficam revogados Atos e Pareceres que aprovaram o Regimento e
Adendos anteriores.
Art. 2º – Este ato entra em vigor a partir do inicio ano letivo de 2008.
Jacarezinho, 13 de fevereiro de 2008.
5.8. CLASSIFICAÇÃO
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais
ou informais, podendo ser realizada: por promoção, por transferência, independente
da escolarização anterior.
Em 2010 está sendo realizada no primeiro semestre a classificação de uma
aluna por transferência recebida do exterior ( Japão ).
5.9. PROMOÇÃO
A promoção se dá através do processo de avaliação com a função de
diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação é
Continua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento do
aluno.
O resultado da avaliação deve proporcionar ao educador reflexão sobre a sua
ação pedagógica contribuindo para que ele possa reorganizar conteúdos e repensar
sua metodologia.
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5.10. DEPENDÊNCIA E PROGRESSÃO PARCIAL
O Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP, não oferta aos seus alunos matricula
com Progressão Parcial, mas, as transferências advindas de outros estabelecimentos de
ensino com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas
mediante plano especial de estudos.
O Colégio Estadual Rui Barbosa, até a presente data não recebeu nenhum
aluno por transferência com Progressão Parcial.
5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR
Atualmente o Colégio Rui Barbosa conta com 161 profissionais, assim
distribuídos:
Direção: 01
Diretor Auxiliar: 02
Professores: 111
Equipe Pedagógica: 08
Coordenador de Curso: 06
Coordenador de Estágio: 02
Funcionários: 31, sendo: 01 Secretário, 12 Técnico Administrativos, 01
Assistente de Execução e 17 Serviços Gerais.
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5.12. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR
Índice de Evasão e Repetência dos anos de 2007, 2008 e 2009
ANO 2007
SÉRIE APROV. % REP. % DES. %
5ª EF 104 84 80,77 18 17,31 2 1,926ª EF 107 83 77,57 18 16,82 6 5,617ª EF 121 97 80,17 18 14,88 6 4,968ª EF 135 110 81,48 23 17,04 2 1,48
TOTAL 467 374 80,09 77 16,49 16 3,43
1º EM 222 163 73,42 30 13,51 29 13,062º EM 231 185 80,09 34 14,72 12 5,193º EM 227 201 88,55 18 7,93 8 3,52
TOTAL 680 549 80,74 82 12,06 49 7,21
1º Adm. Int. 66 61 92,42 4 6,06 1 1,522º Adm. Int. 62 59 95,16 3 4,84 0 03º Adm. Int. 32 31 96,88 1 3,13 0 04º Adm. Int. - - - - - - -
TOTAL 160 151 94,38 8 5 1 0,63
1º Sem. Enferm. 95 73 76,84 3 3,16 19 202º Sem. Enferm. 75 67 89,33 6 8 2 2,673º Sem. Enferm. 50 44 88 2 4 4 84º Sem. Enferm. 44 43 97,73 1 2,27 0 0
TOTAL 264 227 85,98 12 4,55 25 9,47
1º Semestre: Fevereiro a Junho / 20071º Sem. Téc. Adm. 145 67 46,21 12 8,28 66 45,522º Sem. Téc. Adm. 89 68 76,4 3 3,37 18 20,223º Sem. Téc. Adm. 84 69 82,14 7 8,33 8 9,52
TOTAL 318 204 64,15 22 6,92 92 28,93
2º Semestre: Julho a Dezembro / 20071º Sem. Téc. Adm. 98 60 61,22 29 29,59 9 9,182º Sem. Téc. Adm. 78 62 79,49 13 16,67 3 3,853º Sem. Téc. Adm. 66 63 95,45 3 4,55 0 0
TOTAL 242 185 76,45 45 18,6 12 4,96
Nº DE ALUNOS MATRIC.
20
ANO 2008
SÉRIE APROV. % REP. % DES. %
5ª EF 100 82 82 15 15 3 36ª EF 107 79 73,83 25 23,36 3 2,87ª EF 118 78 66,1 40 33,9 0 08ª EF 130 98 75,38 27 20,77 5 3,85
TOTAL 455 337 74,07 107 23,52 11 2,42
1º EM 251 187 74,5 47 18,73 17 6,772º EM 193 155 80,31 19 9,84 19 9,843º EM 205 173 84,39 18 8,78 14 6,83
TOTAL 649 515 79,35 84 12,94 50 7,7
1º Adm. Int. 80 79 98,75 1 1,25 0 02º Adm. Int. 59 57 96,61 2 3,39 0 03º Adm. Int. 48 47 97,92 1 2,08 0 04º Adm. Int. 31 31 100 0 0 0 0
TOTAL 218 214 98,17 4 1,83 0 0
1º Sem. Enferm. 77 60 77,92 6 7,79 11 14,292º Sem. Enferm. 62 54 87,1 5 8,06 3 4,843º Sem. Enferm. 68 66 97,06 0 0 2 2,944º Sem. Enferm. 67 66 98,51 0 0 1 1,49
TOTAL 274 246 89,78 11 4,01 17 6,2
1º Semestre: Fevereiro a Junho / 20081º Sem. Téc. Adm. 92 53 57,61 25 27,17 14 15,222º Sem. Téc. Adm. 68 47 69,12 2 2,94 19 27,943º Sem. Téc. Adm. 65 54 83,08 3 4,62 8 12,31
TOTAL 225 154 68,44 30 13,33 41 18,22
2º Semestre: Julho a Dezembro / 20081º Sem. Téc. Adm. 90 53 58,89 16 17,78 21 23,332º Sem. Téc. Adm. 57 42 73,68 4 7,02 11 19,33º Sem. Téc. Adm. 53 45 84,91 5 9,43 3 5,66
TOTAL 200 140 70 25 12,5 35 17,5
Nº DE ALUNOS MATRIC.
21
ANO 2009
SÉRIE APROV. % REP. % DES. %
5ª EF 81 52 64,2 29 35,8 0 06ª EF 101 66 65,35 35 34,65 0 07ª EF 110 73 66,36 37 33,64 0 08ª EF 100 71 71 28 28 1 1
TOTAL 392 262 66,84 129 32,91 1 0,26
1º EM 235 160 68,09 70 29,79 5 2,132º EM 207 163 78,74 37 17,87 7 3,383º EM 167 148 88,62 18 10,78 1 0,6
TOTAL 609 471 77,34 125 20,53 13 2,13
1º Adm. Int. 65 63 96,92 2 3,08 0 02º Adm. Int. 68 62 91,18 6 8,82 0 03º Adm. Int. 50 48 96 2 4 0 04º Adm. Int. 45 45 100 0 0 0 0
TOTAL 228 218 95,61 10 4,39 0 0
1º Sem. Enferm. 73 58 79,45 9 12,33 6 8,222º Sem. Enferm. 58 52 89,66 6 10,34 0 03º Sem. Enferm. 53 51 96,23 0 0 2 3,774º Sem. Enferm. 51 48 94,12 3 5,88 0 0
TOTAL 235 209 88,94 18 7,66 8 3,4
1º Semestre: Fevereiro a Junho / 20091º Sem. Téc. Adm. 89 56 62,92 33 37,08 0 02º Sem. Téc. Adm. 65 39 60 26 40 0 03º Sem. Téc. Adm. 45 34 75,56 11 24,44 0 0
TOTAL 199 129 64,82 70 35,18 0 0
2º Semestre: Julho a Dezembro / 20091º Sem. Téc. Adm. 83 47 56,63 35 42,17 1 1,22º Sem. Téc. Adm. 62 44 70,97 18 29,03 0 03º Sem. Téc. Adm. 42 34 80,95 8 19,05 0 0
TOTAL 187 125 66,84 61 32,62 1 0,53
Nº DE ALUNOS MATRIC.
22
No período letivo de 2007, dos 467 alunos regularmente matriculados no
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, 374 aprovados, 80,01%, 77 reprovados,
16,05% e 16 desistentes, ou seja 3,04%.
No Ensino Médio, 680 alunos regularmente matriculados, 549 reprovados,
80,07%, 82 reprovados, 12,01% e 49 desistentes, ou seja 7,02%.
No Curso Técnico Administrativo Integrado, 160 alunos regularmente
matriculados, 151 aprovados, 94,04%, 8 reprovados, 5,0% e 1 desistente, ou seja
0,6%.
No Curso Técnico Enfermagem subsequente, dos 264 alunos regularmente
matriculados, 227 aprovados, 86,00%, 12 reprovados, 4,05% e 25 desistentes, ou seja
9,05%.
No Curso Técnico Administração Subsequente 1º Semestre, dos 318 alunos
regularmente matriculados , 204 aprovados, 64,02%, 22 reprovados, 6,09% e 92
desistentes , ou seja 28,09%.
No Curso Técnico Administração Subsequente – 2º Semestre, dos 242 alunos
regularmente matriculados, 185 aprovados, 76,04%, 45 reprovados, 18,06% e 12
desistentes, ou seja 5,0%.
No período letivo de 2008, dos 455 alunos regulamente matriculados no
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, 337 aprovados, 74,01%, 107 reprovados,
23,05% e 11 desistentes, ou seja 2,04%.
No Ensino Médio, dos 649 alunos regularmente matriculados, 515
aprovados, 79,04%, 84 reprovados, 12,09% e 50 desistentes, ou seja 7,07%.
No Curso Técnico em Administração Integrado, 218 alunos regularmente
matriculados, 214 aprovados, 98,02%, 4 reprovados, 1,08%, o desistente, ou seja
0,0%.
No Curso Técnico em Enfermagem Subsequente, 274 alunos regularmente
matriculados, 246 aprovados, 89,08%, 11 reprovados, 4,0%, 17 desistentes, ou seja
6,02%.
Do Curso de Administração Subsequente 1º Semestre, 225 alunos
regularmente matriculados, 154 aprovados, 68,04%, 30 reprovados, 13,03%, 41
desistente, ou seja 18,025.
23
Do Curso Técnico em Administração Subsequente 2º Semestre, 200 alunos
regularmente matriculados, 140 aprovados, 70,00%, 25 reprovados, 12,05%, e 35
desistentes, ou seja 17,05%.
No período letivo de 2009, dos 392 alunos regulamente matriculados no
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, 262 aprovados, 66,085, 129 reprovados,
32,09%, 1 desistente, ou seja, 0,03%.
No Ensino Médio, dos 609 alunos regularmente matriculados, 471
aprovados, 77,03%, 125 reprovados, 20,05%, 13 desistentes, ou seja, 2,01%.
Do Curso Técnico em Administração Integrado, 228 alunos regularmente
matriculados, 218 aprovados, 95,06%, 10 reprovados, 0,04%, e 0 desistente ou seja
0,0%.
Do Curso Técnico em Enfermagem Subsequente, 235 alunos regularmente
matriculados, 209 aprovados, 88,09%, 18 reprovados, 7,07%, 8 desistente, ou seja,
3,04%.
Do Curso Técnico em Administração Subsequente 1º Semestre, 199 alunos
regularmente matriculados, 129 aprovados, 64,08%, 70 reprovados, 35,02%, 0
desistentes, ou seja o,o%.Do Curso Técnico em Administração Subsequente 2º
Semestre, dos 187 alunos regularmente matriculados, 125 aprovados, 66,08%, 61
reprovados, 32,06% e 1 desistente, ou seja, 0,05%.
Na análise dos anos 2007, 2008 e 2009, percebese que o índice de
reprovação no Ensino Fundamental foi crescente pois, 2007, 16,05%, 2008, 23,05%,
2009 e 32,09% reprovados.
No Ensino Médio é a mesma realidade, o índice foi crescente, 2007, 12,08%,
2008, 12,09% e 2009, 20,05% reprovados .
No período noturno no Curso Técnico em Administração Subsequente 1º
semestre em 2007, a evasão foi de 28,09% e reprova 6,09%, no 2º semestre evasão de
5,0 %e 18,06 % o índice de reprovação.
No 1º semestre de 2008 a evasão foi 18,02% e reprova 13,03%, no 2º
semestre a evasão foi 17,05% e 12,05% reprova.
No ano de 2009, no 1º semestre evasão 0 e 35,02% de reprovação e no 2º
semestre 0,05 % evasão e 32,06% de reprova.
24
Notase que no ano de 2009 a evasão não existiu, mas, o índice de reprovação
foi maior.
As principais causas de evasão escolar são problemas familiares (encargos),
pois muitos alunos deixam a escola para trabalharem e assim ajudam na renda
familiar.
Estudos tem demonstrado que a evasão escolar pode ocorrer por diversos
motivos e dentre eles estão as repetências constantes, a necessidade de trabalho
infantil para compor a renda familiar, a pobreza e a falta de comida em casa, que
dificultam a ida à escola todos os dias, além de motivos de ordem mais social;
exploração sexual, a violência física ou psicológica com a criança ou entre seus
familiares, o abuso físico e/ou psicológico na escola e/ou em casa, a não valorização
do ensino por parte dos adultos, o casamento e/ou gravidez precoces, o uso e tráfico
de drogas, a falta de segurança na localidade ou próximo à escola, brigas de gangues
e dificuldades no acompanhamento dos conteúdos curriculares.
Em relação a Educação profissional o motivo da evasão e da repetência é o
trabalho sazonal nas usinas açúcar e álcool, que ofertam turnos alternados de
trabalho, coincidindo com o horário de aula, outro motivo evidenciado é o tempo
destes educando fora das atividades escolares e quando retornam aos bancos
escolares, muitos acabam não conseguindo acompanhar o curso.
Outros fatores pedagógicos que precisam melhorar: relação professoraluno,
aulas com metodologias diversificadas, mais dinâmicas e intervenção dos professor
nos casos dos alunos com dificuldades de aprendizagem.
Para nortear todas as ações serão considerados todos os princípios da
igualdade para acesso e permanência na escola, a qualidade de ensino como direito de
todos, uma gestão democrática e a valorização dos profissionais da educação.
No Programa PDE – Escola foram levantadas as seguintes necessidades:
fortalecimento do Grêmio Estudantil, fortalecimento da Conselho Escolar e APMF
elevação do nível de aprendizagem dos alunos.
25
5.13. CELEM
A clientela do CELEM é diferenciada, pois os alunos variam de 11 a 60 anos
de idade. O aluno poderá iniciar o CELEM/Francês e Espanhol quando estiver
cursando a partir da 5ª série do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio.
Têmse ainda 30% das vagas destinadas a alunos da comunidade que podem ser
estudantes ou não e funcionários de Escolas Públicas, etc.
As matrículas iniciam em janeiro de cada ano, encerrando no início das aulas.
Cada turma deve ter 30 alunos no máximo e 20 alunos no mínimo. Existe uma
listagem de espera, no caso de desistência. O Colégio oferta 04 horas semanais para
cada turma. Em 2010 teve abertura para três turmas de Espanhol e cinco turmas de
Francês.
Durante o curso, o aluno será avaliado bimestralmente, a fim de habilitálo
para receber o certificado, reconhecido pelo MEC, quando obtiver média final 6,0.
Os alunos que frequentam o CELEM são provenientes de diversas escolas da
cidade. A maior dificuldade apresentada neste programa é a inconstância dos alunos
que fazem sua matrícula preenchendo assim o número de vagas, depois de um
determinado tempo desistem alegando diversos fatores, entre eles: cursos no mesmo
horário, falta de disposição, trabalho, distância, entre outros. Essa desistência é
prejudicial tanto para a escola como para o aluno, pois o programa exige um número
mínimo de 20 alunos. Com esta redução correse o risco de fechamento de algumas
turmas prejudicando assim a continuidade dos estudos aos alunos que permanecem,
sejam eles 14, 15 ou 18. O aluno esta tendo oportunidade de fazer um curso de
línguas que será de extrema importância para sua vida, como cidadão e profissional.
Pois o objetivo maior do CELEM é desenvolver no aluno as 4 habilidades básicas de
comunicação: lerescreverouvirfalar, assim como preparálos para exames
vestibulares, testes, concursos, viagens futuras; além de inserilo numa cultura
estrangeira, enriquecendo seu conhecimento de mundo.
26
5.14. CONTRADIÇÃO E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE
As contradições e os conflitos hoje presentes na prática docente Na da sala
de aula, são realmente as contradições do mundo moderno que o professor como
educador enfrenta, fazer esta transposição dos conteúdos que devem ser trabalhados e
também transformar informações em conhecimento, como saber sistematizado
historicamente construído pela humanidade. Para que a escola cumpra a sua função
social e garanta ao educando o seu direito a educação de qualidade.
5.14.1 Formação Inicial e Continuada
Através da gestão democrática, são dadas oportunidades aos professores e
funcionários para que se atualizem através de cursos, seminários, participações no
Projeto FERA, grupos de estudo, participação coletiva na Semana Pedagógica,
incentivo aos funcionários que não têm escolaridade completa para que continuem e
concluam seus estudos.
A formação de profissionais da educação é prevista na LDB, em seu artigo 62,
para atender os objetivos da Educação e as reais necessidades de cada profissional,
para sanar as dúvidas existentes e as que vão surgindo e também suprir as deficiências
de cada um em sua área de trabalho.
De acordo com o diagnóstico realizado com os pedagogos, os professores,
funcionários, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar, foram apontados como
necessidades de formação continuada a ser trabalhado pela escola, os temas a seguir:
Professores:
- Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, Regimento Escolar, Estatuto do
Funcionário Público, Estatuto do Magistério) para todos os envolvidos
no processo (Direção, Pedagogos, Professores, Alunos, Funcionários,
Pais, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil);
- Metodologia, avaliação, critérios e instrumentos de avaliação.
27
- Anseios de cada disciplina e seus referidos conteúdos, metodologia
contemplando a Base Nacional Comum e Parte Diversificada (Educação
Básica e Profissional Integrado e Subsequente);
- Inclusão e discriminação
Equipe Pedagógica:
Avaliação, critérios e instrumentos de avaliação, conselho de classe,
metodologia e inclusão;
Alunos:
- Experiências em laboratório;
- Atividade e apoio a Produção textual;
- Eureka
- Conselho de Classe
Funcionários:
- Técnico em Secretaria Escolar para os funcionários da educação –
Profuncionário;
- Curso de informatização para os recursos humanos da biblioteca;
- Direitos e Deveres
- Interação entre os funcionários
- Atendimento ao Público
- Primeiros Socorros
Conselho Escolar e APMF
Formação continuada para os membros do Conselho Escolar e APMF para o
exercício de suas funções;
Grêmio Estudantil
Formação continuada para os membros do Grêmio Estudantil para o
exercício de suas funções;
28
A formação continuada dos professores e equipe pedagógica promovida pela
SEED, se dá através de grupos de estudos, em reuniões pedagógicas, jornadas
pedagógicas onde há trocas de experiências, na hora atividade, nas capacitações no
início do ano letivo, onde a participação de todos os envolvidos com a Educação é
fundamental e necessária para que haja maior interação e consequentemente uma
melhor preparação para o trabalho escolar.
A relação com o saber é relação com o mundo, em um sentido geral, mas é,
também relação com esses mundos particulares (meios, espaços), que o professor
precisa vivenciar como educador.
5.14.2. Organização do Tempo e do Espaço
A escola, ao verificar que alguns alunos, não apresentam aproveitamento
escolar (ênfase no atendimento aos alunos reprovados e os aprovados pelo Conselho
de Classe), proporcionar a eles tempo necessário para superarem as dificuldades, pois
o educando têm o direito de dispor de mais tempo para avançar em suas
aprendizagens, e a escola tem o dever de favorecer esse tempo e a intervenção do
professor, de acordo com as necessidades desses alunos, procurando identificar os
motivos, as razões que os levaram a tal insucesso escolar.
O tempo pedagógico, será o principal aliado do estudante e do professor,
devendo ser aproveitado cada minuto sem desperdício por parte do professor e do
aluno, para que o ensino e aprendizagem aconteça realmente, tendo este estudante de
direito e de fato o tempo real que lhe é garantido por lei.
Junto à Equipe Pedagógica é agendado em quadro próprio, onde consta a
data, o tempo, o conteúdo e o espaço, como Sala de Vídeo, Salão Nobre, Laboratório
de Informática, Biblioteca que serão utilizados pelos professores, alunos, pais, APMF,
Conselho Escolar e Conselho Tutelar, de acordo com as atividades programadas, bem
como trabalho pedagógico.
5.14.3 Equipamentos Físicos e Pedagógicos (necessidades e qualificação)
Número total de sala de aulas : 22
29
O número de salas de aula utilizado por turno é:
Manhã: 22, sendo 04 turmas do Ensino Fundamental, 9 turmas do Ensino
Médio e 7 turmas do Ensino Médio Integrado, 2 CELEM – Frances e Espanhol
Tarde: 15, sendo 10 turmas do Ensino Fundamental e 4 turmas do
Ensino Médio e 1 Técnico em Recursos Humanos
Noite: 19, sendo 6 turmas do Ensino Médio, 6 turmas do Técnico em
Administração, 4 turmas do Técnico em Enfermagem, 1 Técnico em Segurança do
Trabalho, 1 Técnico de Agente Comunitário de Saúde, 1 Técnico em Recursos
Humanos.
O Colégio Estadual Rui Barbosa conta com uma biblioteca, um laboratório de
informática com trinta computadores, laboratório de química, física e biologia,
laboratório de enfermagem, sala de apoio pedagógico, salão nobre com camarim para
aproximadamente 150 pessoas, uma quadra coberta e uma sem cobertura, sala de
jogos, sala para guardar os instrumentos da fanfarra, sala de depósito, almoxarifado,
sala da direção, secretaria, sala dos professores, sala de recursos e sala de apoio.
Conta com materiais eletrônicos como: rádios, DVDs, um data show, vinte TV
pendrive, três notebook, mapas geográficos, livros direcionados aos novos cursos.
Muitos desses materiais não são suficientes pelo número de professores e
alunos, há necessidade de adquirir mais, principalmente os materiais didáticos.
5.14.4 Relações Humanas de Trabalho na Escola
As relações de trabalho na escola, entre professores, administração,
funcionários, pedagogos, alunos e pais são satisfatórias ( pode ser melhor pois para
que todo aprendizado seja bem sucedido a escola deve proporcionar ações para que
haja maior interação entre eles, mais valorização e parceria entre toda comunidade
escolar).
Há um diálogo constante com os diretores, professores e pedagogos para que
sejam amenizados os problemas de ordem disciplinar e avaliação. Reunião com os
pais ou responsáveis para tomarem conhecimento das normas da Escola, para que
sintam interesse no ensinoaprendizagem de seus filhos, também reunião com os
alunos e visitas do diretor às salas de aula, conscientizandoos da importância do ato
30
de estudar. Reunião com os funcionários dos serviços gerais e administrativos,
elevando conhecimento para que possam executar suas tarefas com maior eficiência e
harmonia.
Também há realização de gincanas, atividades culturais e esportivas,
promovendo assim um encontro mais descontraído entre todos, envolvendo mais os
pais nas atividades e decisões da escola.
A construção de um processo de gestão centrado nos valores e princípios
democráticos é tarefa política e educativa da escola, que representa uma das mais
importantes e essenciais atividades públicas e constitui lócus de formação do cidadão
como um ser social histórico e sujeito de relações. O trabalho como princípio
educativo é inerente ao processo pedagógico da escola. Nesse sentido, não existem
fórmulas de gestão democrática; ela se constrói no processo.
Para que haja uma gestão democrática é fundamental a existência de espaços
propícios para que novas relações sociais entre os diversos segmentos escolares
possam acontecer. Assim o Conselho de Classe, o Conselho Escolar, o Grêmio
Estudantil, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, entre outros, constituem um
desses espaços.
5.15. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
Assim, com a vivência, com a distribuição e a realização da horaatividade em
2010, podemos dizer que se estabeleceu a horaatividade para os professores, de
acordo com a sua disponibilidade; devido a carga de trabalho deste ser distribuída por
vários estabelecimentos de ensino. Assim sendo, o critério estabelecido é a
disponibilidade do professor no colégio. Desta forma, no horário semanal em cada
período são distribuídas as horas atividades dos respectivos professores. Portanto,
haverá dias em que no período terá professores com horaatividade individual,
situação a qual ocorre com pouca frequência; haverá também no período professores
com horaatividade por disciplina, com frequência baixíssima; na maioria dos dias da
semana, há a distribuição da horaatividade de forma a favorecer o trabalho coletivo,
por possibilitar o encontro dos professores que atuam nas mesmas turmas, mesma
31
série, por diferentes níveis de ensino, por área de conhecimento e formação de
grupos.
A prática de horaatividade dos professores no estabelecimento de ensino,
além do estabelecido no item nº 06 da Instrução nº 02/2003 da SEED, é destinada a
dar aula nas suas respectivas turmas em caso de falta de outros professores, salvo os
casos de reposição de aula ou adiantamento, desde que a hora/atividade seja
cumprida.
A partir do olhar pedagógico, os problemas enfrentados com relação à
retirada do professor do seu momento de horaatividade para dar aula na falta de
outro professor, desvia este dos seus propósitos. Nesse contexto é importante ressaltar
que a horaatividade é um direito do professor para que possa melhor desempenhar
suas ações docentes.
Na medida do possível a hora atividade é organizada conforme a sugestão do
NRE.
O outro problema enfrentado, provavelmente ainda sem consciência por parte
da maioria dos professores; é a utilização da horaatividade, talvez por falta de
familiaridade com essa prática e ou descrença no trabalho colegiado por experiências
anteriores, para além de estarem juntos num espaço de tempo, e de edificação. Ao
encontro desse problema destacamos que forma de superação, restruturação para
além da colaboração, seria a possibilidade em articular, executar e unir os diferentes
atores da escola, com princípios éticos orientadores e parâmetros políticos
considerando o contexto social da escola”.
Por fim, outro problema enfrentado, é a dificuldade da equipe pedagógica
organizar, orientar, supervisionar, acompanhar as ações a serem executadas na hora
atividade pelos professores, conforme o garantido no Art. 67 do Plano de Carreira do
Estado do Paraná (SEED2005) em que diz:
Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da
educação, assegurandolhes nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do
magistério público.
V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga
de trabalho.
32
Pela importância de um tempo para estudos, leituras de Pareceres, Instruções,
textos de fundamentação teórica, organização da hora atividade dos professores.
Há necessidade urgente de que a SEED perceba essa lacuna, e dê o direito aos
pedagogos, aos integrantes da equipe pedagógica a 20% de horaatividade sobre o
total de horas de trabalho destes.
5.16. INCLUSÃO
A educação inclusiva é uma ação política cultural, social e pedagógica,
fundamentada na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença
como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade.
O benefício da inclusão não é apenas para crianças e adolescentes com
deficiência, é efetivamente para toda a comunidade, porque o ambiente escolar sofre
um impacto no exercício da cidadania, da diversidade e da aprendizagem.
Para atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais
contamos com a sala de apoio, sala de recursos, professores intérprete em sala de
aula, dando atendimento ao deficiente auditivo, nos três turnos e também
atendimento a dois alunos cadeirantes inclusos.
5.17. GESTÃO DEMOCRÁTICA
5.17.1. Conselho de Classe
O Colégio Estadual Rui Barbosa oportuniza o Pré Conselho de Classe,
Conselho de Classe e Pós Conselho que são realizados bimestralmente, em todas as
turmas quantos forem necessários. As convocações para reuniões são feitas através de
edital com antecedência de 48 horas, datas previstas em calendário.
Percebemos que no Conselho de Classe, muitas vezes não conseguimos atingir
o objetivo principal, que é a função de melhorar os resultados da aprendizagem de
nossos alunos.
33
O Conselho de Classe para 2010 esta sendo reorganizado com a participação
da equipe pedagógica, equipe diretiva, funcionários, professores e alunos.
5.17.2. Conselho Escolar
O Conselho Escolar como visto é o órgão máximo de um Estabelecimento de
Ensino. No Colégio Estadual Rui Barbosa, notamos que sempre que for solicitada a sua
participação sempre agiram com ética e seriedade, contribuindo desta forma para um
bom direcionamento de várias situações.
Notase que as reuniões deveriam ser mais frequentes, devido a importância
do contato e do diálogo aproximar mais os participantes dos segmentos da Sociedade
que fazem parte do Conselho Escolar com a Direção, Equipe Pedagógica e demais
membros. Outro ponto fundamental para que melhor se esclareça e se efetive a função
do Conselho Escolar é proporcionar uma formação continuada, a qual envolva todos
os membros deste conceituado órgão que atua como parte fundamental de todo este
processo. É necessário portanto, que o Conselho Escolar respeite e cumpra seu
regimento e desenvolva as funções que lhe são cabíveis.
5.17.3. Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é a organização dos alunos na escola. É um órgão de
representação dos alunos do estabelecimento e não tem caráter políticopartidário,
religioso, racial e também não tem fins lucrativos.
O Grêmio Estudantil, como responsável pela organização dos alunos, vem
desenvolvendo basicamente atividades esportivas, organizando campeonatos internos,
quando lhe é dado um espaço no calendário.
Há necessidade do Grêmio Estudantil ter clareza de qual é sua função e ter
maior participação nas atividades da escola.
5.17.4. APMF Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é uma associação civil, entidade
jurídica de direito privado, vinculada à escola. Funciona como órgão de representação
34
dos pais, professores e funcionários na gestão da escola, em prol da qual trabalha sem
fins lucrativos, fazendo integração entre a escola, família e a comunidade para o
aprimoramento do processo ensinoaprendizagem, através da aproximação entre os
educadores, pais e educando, democratizando as discussões e decisões, dando apoio
efetivo às ações voltadas a atingir os objetivos da escola.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Rui Barbosa
precisa conhecer melhor sua função e ter uma maior participação nas atividades da
escola.
5.17.5. Participação dos Pais
Em 2010 no mês de março foram realizadas 3 reuniões com os pais e alunos,
com objetivo de levantar subsídios para a construção do Projeto Político Pedagógico
do Colégio Estadual Rui Barbosa. Foram abordados assuntos referentes aos direitos e
deveres dos alunos, eu acompanho a avaliação do meu filho. E você? E assuntos
pertinentes na elaboração do Projeto Político Pedagógico com a apresentação do
Marco Situacional, Conceitual e Operacional e a importância da participação da
comunidade nesta construção. Após foi aplicado questionário para subsidiar a
elaboração do Projeto Político Pedagógico. Levantouse que os pais e alunos acham
muito importante: acompanhar o estudo e a avaliação do seu filho, a organização da
escola e do estudo, maior participação dos pais na escola, gostariam de participar de
palestras com profissionais qualificados com temas diversificados oferecidos pela
escola e que as reuniões com os pais ocorram pelo menos quatro vezes ao ano, além
das entregas de boletins, cantina, instalação de um chuveiro para os alunos do Curso
Técnico em Enfermagem, por conta dos estágios dos alunos que moram fora (aluno ).
5.17.6. Critérios de Organização e Distribuição de Turmas
A distribuição de séries e turmas, é feita conforme Resolução Secretarial,
obedecendo os 50 minutos a hora aula. As normas de convivência estão dispostas nos
Direitos e Deveres contidos no Regimento Escolar.
35
5.18 HISTÓRIA DA CULTURA AFROBRASILEIRA E INDIGENA
Com relação à História e Cultura Afrobrasileira e Indígena, há necessidade de
se realizar um trabalho que se paute pelo respeito à diversidade étnica dos alunos, em
especial do respeito à história e cultura negra no Brasil e indígena, efetivando desta
forma as Leis 10.639/03 e 11.645/08, fazendo parte integrante do Plano de Trabalho
Docente de todas as disciplinas.
A identidade é para os indivíduos a fonte de sentido e experiência ... È
necessário que a escola resgate a identidade dos afrobrasileiros. Negar qualquer
etnia, além de esconder uma parte da história, leva os indivíduos à sua negação.
(Munanga,1999).
5.19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Cidadania, Educação Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência
na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Sexualidade. Quanto aos desafios
educacionais contemporâneos e de acordo com o diagnóstico feito pelos professores,
funcionários e demais segmentos da escola, fazse necessário considerar as
identidades pessoais e suas diversidades. Para que isso aconteça é necessário ter
subsídios para o trabalho pedagógico e metodológico do professor quando o seu
conteúdo chamar, bem como da Direção e Equipe Pedagógica para planejamento de
ações. Para este trabalho a escola conta com o material produzido pela Secretaria de
Estado da Educação Série Cadernos Temáticos Desafios Educacionais Contemporâneos
no ano de 2008.
5.20. JOGOS ESCOLARES
A Escola deve ser um espaço que promova o desporto educacional, através de
jogos que envolvam várias modalidades esportivas. Percebemos que devemos dar
36
oportunidades de participação a um maior número de alunos, despertando o gosto
pela prática dos esportes, com fins educativos e formativos.
A valorização do Esporte em nosso Colégio, pode funcionar como combate à
Violência.
5.21. ESTÁGIOS
O Estágio remunerado e não remunerado oferecido aos nossos alunos em
parceria com o CIEE e outros espaços muito tem contribuído na formação de nossos
alunos. O estágio abre caminhos e dá ao educando uma visão de mundo. Percebemos
também que é gratificante o empenho do aluno que consegue conciliar: estudo e
trabalho.
A remuneração no estágio também é algo positivo, pois o aluno tornase mais
responsável quando tem que administrar algo que é seu.
Um fator que merece destaque aqui, é que a maioria de nossos alunos são
vindos de classe médiabaixa. O estágio remunerado oferecido aos alunos muitas
vezes contribui para o sustento de suas casas.
O Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMP de acordo com o Decreto nº 3207
contempla parcerias com Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual
Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior. Em nosso Estabelecimento
de Ensino, oferecemos aos nossos alunos estágio remunerado com as seguintes
entidades: CIEE, SESC, SENAC, SENAI, SINE, ACIJA e Faculdades.
O Colégio contempla cursos profissionalizantes: o Técnico em Administração
(Integrado e Subsequente) – Parcerias (SINE e CIEE).
O estágio do Curso Técnico em Administração Integrado e Subsequente bem
como o Curso Técnico em Recursos Humanos Integrado e Subsequente ocorre através
de agentes de integração de estágio como: SINE, SESC, SENAC, ACIJA e CIEE onde
nossos educandos atuam na indústria e no comércio local e órgãos públicos
municipais e estaduais. Não constam na grade curricular dos cursos (Integrado e
Subsequente) a obrigatoriedade do estágio, o mesmo não é supervisionado.
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- Técnico em Enfermagem (convênio com Asilos., Hospitais, Postos de Saúde,
CAPS e CISNORPI).
- No Curso Técnico em Enfermagem o estágio é obrigatório, contando com a
presença do professor orientador. O aluno deverá apresentar 100% de
frequência no estágio prático.
- Técnico em Segurança do Trabalho o estágio é obrigatório contando com a
presença do professor orientador. O aluno deverá apresentar 100% de
frequência no estágio prático.
- Técnico em Agente Comunitário de Saúde o estágio é obrigatório contando
com a presença do professor orientador. O aluno deverá apresentar 100% de
frequência no estágio prático.
38
6. MARCO CONCEITUAL
6.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO
A sociedade atual passa por um período de grandes incertezas. O núcleo
familiar esta em profunda crise, crise esta que permeia os valores individuais e sociais
que reflete toda problemática ética e moral expressa também no cenário político
brasileiro. Fato que leva a população a rever seus valores, objetivos, e estrutura da
sociedade, ou seja têmse poucas perspectivas de ascensão social.
Este reflexo é percebido dentro da escola , o papel da educação/escola é ter
uma visão, ao mesmo tempo geral e específica da realidade, ou seja, necessita de um
olhar crítico e abrangente, para tudo que acontece na escola e na sociedade, pois o
projeto da escola é um projeto de sociedade. Assim, é necessário não só levantar os
aspectos negativos que cercam a mesma, mas também indicar caminhos para a
solução dos problemas e trabalhar com as contradições.
Devemos procurar formas de relacionar os pontos positivos com os negativos,
visando sempre à melhoria educacional. Atualmente, todos os problemas que as
outras instituições (família, saúde, religião, etc.) não conseguem resolver, deixam
para a escola solucionar. Com isso ela passa a não exercer seu papel na educação.
Cabe à mesma, auxiliar na formação de cidadãos, despertandoos para a criticidade e
assim poder atuar e colaborar na transformação da sociedade. A sua prioridade é
transmitir o conhecimento sistematizado, resgatando assim sua identidade através de
uma formação acadêmica e filosófica. Na escola é necessário que todos se envolvam
no processo de trabalho de forma convergente com o objetivo educacional que é
levar o aluno a pensar, refletir e agir. A escola deve proporcionar ao aluno o
desenvolvimento das capacidades para que ele seja capaz de interagir na sociedade
em que está inserido.
Para que a escola atinja seus objetivos é necessário o comprometimento e
envolvimento no processo ensinoaprendizagem, de forma crítica, consciente,
politizada e cientes da responsabilidade do seu papel na sociedade, de forma a atuar
como agente transformador dela e agindo orientada por valores éticos e morais.
39
O aluno deve ser preparado para ir à busca de uma sociedade democrática,
calcada na igualdade, com iguais oportunidades, e estigmatizada por uma situação de
liberdade onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos, repudiandose as
desigualdades sociais e todas as perversas formas de exclusão de qualquer indivíduo.
Sobre isso, Chauí (2000) ressalta que:
As ideias de igualdade e liberdade como direitos civis dos cidadãos vai muito
além de sua regulamentação jurídica formal. Significam que os cidadãos são sujeitos
de direitos e que, onde tais direitos não existam nem estejam garantidos temse o
direito de lutar por eles e exigilos. É esse o cerne da democracia. (p.224)
É em busca dessa nova realidade social que se impõe à elaboração do Projeto
Político Pedagógico nas escolas. A construção desse projeto precisa contar com a
participação de todos os envolvidos no processo educacional, que devem assumir a
sua devida responsabilidade. Dividir problemas e buscar soluções com toda
comunidade, objetivando o bem comum, é dever de todos os partícipes da escola
moderna. Segundo Veiga:
Esse imprescindível esforço coletivo implica a seleção de valores a serem
consolidados, a busca de pressupostos teóricos e metodológicos postulados por todos,
a identificação das aspirações maiores das famílias, em relação ao papel da escola na
educação da população e na contribuição específica que irá oferecer. (1998, p. 10).
É o momento de concretizar os anseios da comunidade. Quando todos
participam dessas experiências surgem ideias ricas, que podem ser viabilizadas no dia
a dia. O comprometimento de professores, corpo pedagógico, diretores, pais e alunos,
levam a perspectivas animadoras e transformadoras na sociedade.
É necessário homogeneizar o mais possível a prática pedagógica, respeitando
as partes hierárquicas com o mesmo ideal para o bem comum de toda comunidade
escolar, nas trocas de experiências e grupos de estudos. Também a partir de execução
dos programas, envolvese a família e possibilita o comprometimento dos alunos,
tornandoos mais responsáveis.
A avaliação do desempenho de cada grupo citado poderá ser feita através de
questionamentos éticos, auto – avaliação e sugestões para a atuação dos mesmos,
visando sempre à melhoria da qualidade de ensino.
40
É fundamental a família conhecer a escola, sua estrutura e funcionamento,
participando com responsabilidade da vida do filho.
Escola, professores, equipe pedagógica, alunos, pais e funcionários devem
participar da gestão de toda a vida escolar, tanto nos aspectos administrativos quanto
pedagógicos, visando buscar a melhoria da qualidade de ensino, sempre em busca da
formação do aluno cidadão.
Com o mundo tão cheio de grandes mudanças, com avanços tecnológicos e
científicos, é necessário que a educação seja repensada. Diante disso, queremos
formar pessoas conscientes de seus direitos e deveres para com a sociedade, cidadãos
críticos, formadores de opiniões, transformadores de um mundo melhor, sabendo
discutir não só os saberes científicos, como também saberes da humanidade para o
domínio das diversas áreas de conhecimento, para que possam viver numa sociedade
justa, solidária e sem preconceitos.
A escola que queremos é aquela que acompanhe os avanços tecnológicos com
orientação e materiais adequados para os professores, equipe pedagógica, pais ou
responsáveis pelos nossos alunos, que tenha livros na biblioteca, desperte nos alunos
sua potencialidade, com uma educação transformadora e igualitária priorizando o
desenvolvimento das habilidades preparandoos para viver em sociedade com direitos
iguais para todos e que a escola cumpra o seu papel social.
O conhecimento priorizado pela escola auxilia na formação de cidadãos de
modo que este colabore na transformação da sociedade. Promovese o conhecimento
sistematizado, permitindo a construção de uma identidade. Assim, precisamos
construir uma avaliação do conhecimento adquirido, onde a produtividade seja
expressa através da interpretação e compreensão do mundo, prazerosa, continuada,
despertando o senso crítico e que leve o professor a averiguar seu trabalho;além do
que foi ensinado, valorizando a cultura regional do país com enfoque na
multiculturalidade, participação crítica e fraterna; solidária e sem preconceitos.
Trabalhando os conhecimentos de mundo, de mudança, diversidade, científico e
construtivo, mantendo relações de poder democrático, onde cada uma das partes
assuma sua função e responsabilidade.
A gestão democrática na escola só faz sentido se estiver articulada a um
projeto de democratização da sociedade em geral. Para que haja uma gestão
41
democrática de qualidade é necessária a participação coletiva de todos os segmentos
da escola e da comunidade. A gestão democrática é um ato político pedagógico que
nos dá a garantia de mecanismos e condições para que espaços de participação,
partilhamento e descentralização do poder ocorram e, para que ela se realize de fato,
é necessário que todos se expressem com liberdade sobre a atuação da escola,
propiciando relações mais dinâmicas, mais solidárias e menos autoritárias. A gestão
democrática implica a efetivação de novos processos de organização e gestão
baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de
decisão.
O Projeto Político Pedagógico ocupa um papel central na construção de
processos de participação e, portanto, na implementação de uma gestão democrática.
Envolver os diversos segmentos na elaboração e no acompanhamento do Projeto
Político Pedagógico constitui um grande desafio para a construção da gestão
democrática e participativa.
A L.D.B dispõe que:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme
os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto
Político Pedagógico da escola;
II – Participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares ou
equivalentes.
Desse modo, a L.D.B, ao encaminhar para os sistemas de ensino as normas
para a gestão democrática, indica dois instrumentos fundamentais:
1) a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, contando com a
participação dos profissionais da educação;
2) a participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares
ou equivalentes.
Ao se discutir a relação entre a participação e a gestão escolar é importante
salientar que toda e qualquer organização que busque implantar e desenvolver
práticas de natureza participativa, vive sob a ameaça da reconversão burocrática e
42
autoritária. As razões para isto são diversas: história de vida de seus membros,
supervalorização ideológica das formas tradicionais de gestão, etc.
A participação só acontece no exercício do diálogo entre as partes, entre
pessoas com diferentes formações e habilidades, ou seja, entre agentes dotados de
distintas competências para a construção de um plano coletivo e consensual da
sociedade.
Para que a tomada de decisão seja partilhada, é necessária a implementação
de vários mecanismos de participação: a criação e consolidação de órgãos colegiados
na escola; fortalecimento da participação estudantil; provimento ao cargo de diretor;
construção do Projeto Político Pedagógico da escola; luta pela progressiva autonomia
da escola; discussão e implementação de novas formas de organização e de gestão
escolar. Toda essa dinâmica se efetiva como um processo de aprendizado político
fundamental para a construção de uma cultura de participação e de gestão
democrática, para que a escola cumpra o seu papel social que é de socializar o
conhecimento historicamente produzido pela humanidade, que o educando tenha
direito a uma educação de qualidade bem como permanência e sucesso escolar.
Por meio de reuniões com o colegiado, professores e funcionários, o diretor
estabelece comunicação com todos; havendo assim uma contribuição para a melhoria
do ensino, fazendo com que os eventos propostos e o colegiado funcionem.
A L.D.B prevê a formação de profissionais da educação, visando preparar o
professor para atender os objetivos da educação. A Lei ressalta que:
Art. 62 – A formação de docentes para atuar na educação básica farseá em
nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e
institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício
do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino
fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal. Só a formação em
nível superior, não garante a qualidade da educação, nem é suficiente para que o
professor atue como profissional competente, pois não basta estar só na sala de aula.
É necessário ir mais além, estar sempre em contínua formação, que poderá ser através
de grupos de estudos, oficinas ou cursos oferecidos pela SEED ou NRE, reuniões
pedagógicas, capacitações, aproveitamento da hora atividade para estudos, leituras e
trocas de ideias com os colegas.
43
No Colégio Rui Barbosa a hora atividade é destinada ao planejamento,
reuniões pedagógicas, correção de tarefas dos alunos, estudos e reflexões sobre os
conteúdos curriculares e ações, programas e propostas metodológicas, troca de
experiências atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse
dos professores, todas a ações são advindas das orientações e Diretrizes Curriculares
da Secretaria de Educação do Estado do Paraná.
6.2. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O Estatuto da Criança e do Adolescente se constitui em um instrumento
jurídico social de plena legitimidade histórica, em primeiro lugar porque se configura
como uma ferramenta de cidadania, pois viabiliza a todo cidadão acionar os meios de
defesa de direito da criança e do adolescente.
Estabelece a criação de Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais do
Direitos da Criança e do Adolescente, Fundos Municipais, Estaduais e Municipais,
Estaduais e Nacionais vinculados aos respectivos Conselhos de Direitos e os Conselhos
Tutelares ( art. 88 ).
Além de delegar funções especificas para cada orgão, os mesmos atenderão
crianças, adolescentes, os pais e/ responsáveis e a comunidade, quando necessário.
6.3. CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO,
EDUCAÇÃO, ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA, ENSINO
APRENDIZAGEM, CIDADANIA.
Entendese por sociedade um conjunto relativamente complexo de indivíduos
num determinado período histórico, associados e com padrões culturais comuns,
próprios para garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais, avanços
científicos e tecnológicos bem como o desenvolvimento integral do ser humano e dos
valores da cidadania consciente.
44
Entretanto, na perspectiva da nova ordem econômica, temos uma sociedade
tecnológica que elege a ciência como elemento fundamental do processo produtivo.
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformandoa
segundo suas necessidades, nesse processo de transformação ele envolve múltiplas
relações, sua ação é intencional e planejada mediada pelo trabalho, ele atua e
interfere na sociedade e se encontra com o outro nas relações familiares,
comunitárias e também na organização política.
Entendemos que a educação é um processo amplo, continuo e permanente e
que acontece em todas as fazes da vida humana.
A educação não se restringe ao âmbito escolar mas se realiza num contexto
mais abrangente envolvendo todos os segmentos (família, sociedade, mundo do
trabalho e meio ambiente).
O conhecimento é uma atividade historicamente produzidos pela
humanidade, que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza, é
produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.
A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e sua
contradições, fornecendolhe instrumentos, por meio da apropriação dos conteúdos e
da socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da
sociedade. (Luckesi, 1999, p. 70).
O ponto de partida é a prática social, saberes que o aluno vivência no seu
cotidiano, através da observação e das informações diversas, o aluno levanta hipóteses
que deverão ser transformadas em conhecimento formal através da ação pedagógica.
No processo de ensino e aprendizagem é imprescindível falar da necessidade de se
cultivar uma relação sadia, comprometida, responsável e autônoma na relação
professoraluno. A relação do professor e alunos na escola, é mediada, pelo
conhecimento formal que o educando deverá apropriarse e a interação entre eles
deve ser ativa e participativa que permita e promova a apreensão do conhecimento.
É igualmente importante que o professor não perca de vista que a interação
com o educando tem um objetivo específico que é possibilitarlhe apropriação do
conhecimento. E isto, só pode ser realizado pela ampliação dos conceitos e
transformação de significados que o educando traz da prática social.
45
Portanto, nesta perspectiva que se dá a apropriação do conhecimento na
escola, o indivíduo que ensina, o indivíduo que aprende e ambos aprendem juntos,
sendo que as múltiplas possibilidades de interação entre eles será sempre medidas
pelas normas institucionais, o que dá especificidade a ação pedagógica.
Dentro deste contexto que se situa o aluno, procurando compreender a
trajetória que ele realiza em seu processo de constituição como sujeito histórico, capaz
de transformar a sociedade em que vive. A vivência do aluno na escola atende a
objetivos específicos, mas as experiências aí adquiridas são parte integrante na vida
do indivíduo, possibilitando uma atuação mais humana e efetiva na prática social.
6.4. PDE – ESCOLA
O documento do PDEEscola preenchido pelas escolas é dividido em três
instrumentos: Levantamento do Perfil e Funcionamento da Escola (Instrumento 1),
Análise dos Critérios da Qualidade.
Escolar (Instrumento 2), Planejamento de Suporte Estratégico ou Plano de
Suporte Estratégico e Plano de Ações Financiáveis.
Através da execução de uma parte do plano – denominada Planejamento
Estratégico – a escola diagnostica a sua situação e traça metas que são sistematizadas
num plano de ação. Á realização deste plano está atrelado o recebimento de recursos
oriundos do Ministério da Educação em parceria com o Banco Mundial, que visam
suprir as necessidades materiais ou formativas apontadas pela escola.
Desta maneira, segundo o MEC (2006), pretendese diminuir as
desigualdades entre as escolas das diferentes regiões e sistemas de ensino, as quais
podem ser constatadas através do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
( IDEB).
O Colégio Estadual Rui Barbosa participa do PDE – Escola com diagnóstico
realizado em 2009.
46
6.5. INCLUSÃO
Como prevê a Constituição Federal em seu art.3º, IV, o “ preconceito de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” e
reconhecem que todos são portadores de singularidade irredutível e que a formação
escolar tem de estar atenta para o desenvolvimento de suas personalidade ( art. 208.
IV). Observase a importância e a responsabilidade da Escola, pois é nela que ocorre o
encontro de todas as diversidades. A Escola, apesar ainda de não estar totalmente
equipada e capacitada para toda essa inclusão, deve se fundamentar, trocar
experiência, manter contato com as escolas especiais.
A terminologia necessidades educacionais especiais podem ser atribuídas a
diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências
permanentes aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu processo de
atividade de aprendizagem escolar.
No Paraná, a deliberação nº 02/03CEE, que fixa as normas para a educação
especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais
especiais Sistema de Ensino do Paraná, assegura a oferta de atendimento educacional
especializado aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais
decorrentes de;
I deficiências mental, física/ neuromotora, visual e auditiva;
II condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos; e
III superdotação/altas habilidades.
É importante destacar que especiais devem ser consideradas as alternativas e
as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a
aprendizagem e participação de todos os alunos.(Carvalho, 2.000,p.17).
A inclusão prevê a utilização de práticas de ensino escolar específicas para
essa ou aquela deficiência e recursos, ferramentas que podem auxiliara os processos
de ensino e aprendizagem.
O trabalho coletivo e diversificado nas turmas é compatível com a função da
escola em formar as novas gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a viver
entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades e repartir as tarefas. O exercício
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dessas ações desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir um grupo,
o reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de
cada pessoa para a obtenção de metas comuns de um mesmo grupo.
Partindo do conceito amplo do que são necessidades educacionais especiais,
em consonância com a legislação específica, podese dizer que estabelecimento de
ensino, na medida do entendimento, conhecimento, consciência por parte dos
envolvidos, atende aos portadores das necessidades educacionais. Assim, as
dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações, não vinculadas a causa
específica, no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das
atividades curriculares, são atendidas nas salas de recurso, e de apoio para os alunos
procedentes das três quintas séries, com professores especializados. Os alunos das
demais séries, onde dentro do limite de tempo/ espaço dos professores em sala de
aula período de trabalho dão um atendimento à parte, ou no período contrário em
que o aluno estuda; a oportunidade de acesso aos conhecimentos escolares e as
avaliações perdidas pelo motivo de faltas dos alunos à escola, à aula, por diversos
motivos a partir de justificativa. Os alunos sabendo desse direito tem um período
para o contato com o conhecimento, estudo deste, e posteriormente uma avaliação; ao
atendimento domiciliar quando solicitado.
dificuldades acentuadas, relacionadas as condições, disfunções, limitações
ou deficiências permanentes ou temporárias: Há adequação arquitetônica quanto à
acessibilidade, a estrutura física da frente do prédio para o recebimento do aluno.
Quando há aluno com dificuldade de locomoção, a sala é transferida para o piso
térreo mais próximo da entrada, se necessário for.
dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos,
demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis: Existem professoras
“intérpretes”, nas classes comuns do ensino regular, médio e profissional, que possui
regularmente matriculados alunos com surdez.
A inclusão, podese dizer, é uma conquista da humanidade, e como tal, vem
sendo buscada, instituída, legalizada. Hoje, é entendida e praticada a partir do já
instituído a respeito e por ser vivenciada, construída, instituída, criada pelo homem,
isto é, produto do homem, o processo da inclusão está em desenvolvimento.
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Reflexão contra o preconceito e o “apagamento” da memória de fatos que
contribuíram para a história de hoje e consequentemente projetando um futuro que é
construído agora. O professor deve repensar os conteúdos e as novas identidades
trabalhando de forma a atender o que se apresenta hoje em nossa sociedade, de forma
justa e humanitária.
6.6. GESTÃO DEMOCRÁTICA
Ao fazer um passeio na história da educação brasileira, verificase que o termo
gestão é enfatizado na Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96l, ao
determinar que um dos princípios que deve reger o ensino é a Gestão Democrática
( art. 3º inc.VII ).
Estabelece uma nova perspectiva de planejamento participativo, possibilitando a
autonomia das escolas em definir a suas regras democráticas bem como a
participação da comunidade escolar. Nesse intuito consideramos prioritário aos
Gestores Escolares, repensar o processo ensino e aprendizagem dos educandos,
envolver e comprometer pais, alunos e gestores para que todos possam participar da
tomada de decisões coletivamente e contribuir para uma melhor qualidade de ensino.
6.7. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA
6.7.1. Conselho Escolar
O Conselho Escolar tem como função principal, o acompanhamento
responsável da prática educativa que se desenvolve durante todo o processo
educacional, tendo como foco privilegiado a aprendizagem, qual seja: no
planejamento, na implementação e na avaliação das ações da escola. O Conselho
Escolar participa também da elaboração do projeto político pedagógico e acompanha
e participa das ações da escola.
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O Conselho Escolar tem como finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir eficiência e
qualidade do seu funcionamento. Na prática, o Conselho Escolar se articula quando é
necessário o seu parecer, aprovar algum projeto, plano de ação, regimento escolar,
plano de compra, etc. Essa prática acreditase ser fruto de uma cultura do isolamento,
da não participação. É necessário uma grande mobilização envolvendo a comunidade
escolar para à ação e participação efetiva nas ações da escola.
O Conselho Escolar como visto é o órgão máximo de um Estabelecimento de
Ensino. Em nosso Colégio, notamos que sempre que for solicitada a sua participação
sempre agiram com ética e seriedade, contribuindo desta forma para um bom
direcionamento de várias situações.
Notase que as reuniões deveriam ser mais frequentes, devido a importância
do contato e do diálogo aproximar mais os participantes dos segmentos da Sociedade
que fazem parte do Conselho Escolar com a Direção, Equipe Pedagógica e demais
membros. Outro ponto fundamental para que melhor se esclareça e se efetive a função
do Conselho Escolar é proporcionar uma formação, a qual envolva todos os membros
deste conceituado órgão que atua como parte fundamental de todo este processo. É
necessário portanto, que o Conselho Escolar respeite e cumpra seu regimento.
6.7.2. Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é a organização dos alunos na escola. É um órgão de
representação dos alunos do estabelecimento e não tem caráter políticopartidário,
religioso, racial e também não tem fins lucrativos. Desenvolve atividades culturais
como: realização de palestras, exposições, organização de grupos musicais, teatrais,
concursos, recitais, festivais de músicas, etc, e atividades esportivas incentivando a
prática de esportes, organizando campeonatos internos, buscando sempre melhorias
de desenvolvimento do conselho pedagógico e aprimorando o trabalho escolar. A
Equipe Pedagógica propõe um trabalho de orientação e suporte sobre a estruturação e
atuação do Grêmio Estudantil.
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6.7.3. APMF Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF, é uma associação civil,
entidade jurídica de direito privado, vinculada à escola. Funciona como órgão de
representação dos pais, professores e funcionários na gestão da escola, em prol da
qual trabalha sem fins lucrativos, fazendo integração entre a escola, família e a
comunidade para o aprimoramento do processo ensinoaprendizagem, através da
aproximação entre os educadores, pais e educando, democratizando as discussões e
decisões, dando apoio efetivo às ações voltadas a atingir os objetivos da escola.
É através da APMF, que a gestão dos recursos financeiros pode se tornar um
processo efetivo de discussão e decisão democrática, uma vez que é através da
associação que a maior parte dos recursos destinados à escola é movimentado, pois a
aplicação desses recursos é realizada após aprovação em Assembleia Geral e para
receber verbas federais e estaduais, a APMF da escola tem de estar com sua
documentação regularizada e sua prestação de contas aprovada pelo Tribunal de
Contas do Estado.
6.8. CELEM
Segundo as Diretrizes Curriculares da educação básica toda língua é uma
construção histórica e cultural em constante transformação. Como princípio social e
dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código
linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Ensinar e aprender
línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir
sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os
diferentes propósitos comunicativos.
51
6.9. FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham
na escola, uma vez que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na
titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também propiciam
fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores articulado com as
escolas, pois o Estado oferta, mas a escola também oferta formação continuada
conforme a necessidade da comunidade escolar.
A formação continuada não deve se limitar aos conteúdos curriculares, mas se
estender a discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade.
A formação continuada dos profissionais da educação do Estado do Paraná é
bastante diversificas através de grupos de estudo por disciplinas, jornadas
pedagógicas, reuniões técnicas, textos de fundamentação teórica, PDE, GTR, Paraná
digital, NRE Itinerante, semana pedagógicas, reuniões pedagógicas entre outros.
6.10. HORA ATIVIDADE
A hora atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de docência
para estudos, avaliação e planejamento. Deve favorecer o trabalho coletivo dos
professores conforme preconiza a Instrução Nº 02/04 – SUED.
Cabe a Direção do estabelecimento sistematizar ( sugestão do NRE ) e
divulgar o quadro da distribuição da hora atividade, que deverá constar em edital,
permitindo o acompanhamento da comunidade escolar conforme estabelece o item 6
da Instrução Nº 02/04 – SUED.
Horaatividade: uma conquista, um direito do professor regulamentada na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9394/96, Capítulo V, Título VI,
Dos Profissionais da Educação, onde estabelece:
Art. 67 – Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da
educação, assegurandolhes nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do
magistério público.
52
V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga
de trabalho.
A Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002, publicada no Diário Oficial de 16
de outubro de 2002, que institui os 20% de horaatividade; a Resolução nº 10/2003,
que substitui a Resolução nº 06/2003.
A Instrução nº 02/2003, de 03/12/2003; e a Lei Complementar nº 103, de
15/03/2004, publicada no Diário Oficial de 15/03/2004, que estabelece:
Art. 4º Para efeito desta Lei entendese por:
VIII – horaatividade: tendo reservado ao professor em exercício de docência
para estudos, avaliação e planejamento, realizado preferencialmente de forma
coletiva.
Partindo do aspecto legal a SEED, de acordo com e corroborando com
Instrução nº 02/2003, item nº 06 e 07, respectivamente dizse:
A horaatividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas,
correção de tarefa dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e
ações, projetos e propostas metodológicas, troca de experiências atendimento de
alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores.
De acordo com as possibilidades do estabelecimento de ensino, a hora
atividade deve ser distribuída de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores
que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), etapa(s) do ciclo ou ano(s) dos
diferentes níveis de ensino, ou por área de conhecimento ou ainda com a formação de
grupo (s) que favoreça(m) o trabalho interdisciplinar.
6.11. PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor
(enquanto processo teórico que antecipa a ação de sistematização), antecipa a ação do
professor organizando o tempo e o material de forma adequada.
Permite uma avaliação do processo ensino e aprendizagem.
Possibilita compreender a concepção de ensino e aprendizagem e avaliação do
professor. Orienta e direciona o trabalho do professor. Requer conhecimento prévio da
53
Proposta Pedagógica Curricular, pressupõe a reflexão sistemática da prática
educativa.
É importante destacar que o Plano de Trabalho Docente parte da relação
estabelecida entre o Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular,
portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula, que por natureza,
expressa a legitima intencionalidade da escola, pode ser organizado de forma mensal,
bimestral, trimestral ou semestral, de acordo com a organização do trabalho
pedagógico da escola.
Dimensão Legal:
Aparece no artigo 13, II e IV da Lei de Diretrizes e Bases como Plano de
Trabalho que deve ser feito pelo professor, isso justifica o termo Plano de Trabalho
Docente.
6.12. REUNIÃO PEDAGÓGICA
As reuniões pedagógicas acontecem três vezes ao ano, conforme calendário,
além das reuniões extraordinárias, envolvendo a comunidade escolar, e tem por
objetivo reunir o coletivo da escola para discutir as questões que envolvem a
educação: questões teóricas, práticas e de organização da escola.
6.13. CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é o orgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativo em assuntos didáticos – pedagógicos, fundamentado no Projeto Político
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar com a responsabilidade de analisar as
ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
A finalidade do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados
apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo de aprendizagem,
54
oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriarse dos conteúdos
curriculares estabelecidos.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógica
educativa esta sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político
Pedagógica, Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escola do estabelecimento
de ensino.
6.14. TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA
O tempo pedagógico será o principal aliado do estudante e do professor,
devendo ser aproveitado cada minuto sem desperdício por parte do professor e do
aluno, para que o ensino e aprendizagem aconteça realmente, tendo este estudante de
direito e de fato o tempo real que lhe é garantido por lei.
Junto à Equipe Pedagógica é agendado em quadro próprio, onde consta a
data, o tempo, o conteúdo e o espaço, como Sala de Vídeo, Salão Nobre, Laboratório
de Informática, Biblioteca que serão utilizados pelos professores, alunos, pais, APMF,
Conselho Escolar e Conselho Tutelar, de acordo com as atividades programadas, bem
como trabalho pedagógico junto.
6.15. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
No tempo escolar, isto é, no período letivo compreendido por no mínimo
oitocentas horas, duzentos dias letivos distribuise os quatro anos finais do Ensino
Fundamental, os três anos do Ensino Médio Regular, os quatro anos do Curso Técnico
em Administração Integrado, os quatros anos do Curso Técnico em Recursos Humanos
Integrado, e os os quatro períodos do CELEM (Centro de Estudos de Língua
Estrangeira Moderna).
Os cursos subsequentes possuem uma carga horária diferenciada, de acordo
com cada matriz curricular, são eles: os três períodos semestrais do Curso Técnico em
55
Administração Subsequente, os quatro períodos semestrais do Curso Técnico em
Enfermagem Subsequente, os três semestres do Curso Técnico em Segurança do
Trabalho, os dois semestres do Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente,
os três semestres do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde – Subsequente.
E, temse ainda, a alternância regular de períodos de estudos dos alunos da
Sala de Recursos e da Sala de Apoio.
Para falarmos da organização do tempo escolar devemos considerar que a
escola ocupa um lugar de destaque ao cumprir a sua tarefa precípua – a de ser um
lócus de produção, de sistematização e de socialização do conhecimento produzido,
ao longo do tempo, pela humanidade.
Tendo como pressuposto, a citação acima, questionase: como a escola
assegura a progressão dos estudantes?
Poderíamos dizer que a partir da organização, coordenação da proposta
curricular, do espaçotempoescolar, da elaboração e execução do Projeto Político
Pedagógico, num primeiro momento. Fazendose cumprir o estabelecido na Lei nº
9.394, Art.24, inciso I: a carga horária mínima anual será de oitocentas horas
distribuídas, por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o
tempo reservado aos exames finais, quando houver.
Fazendose cumprir o calendário escolar, elaborado pela SEED e escolas.
Nesse contexto, a escola deve estar atenta a utilização do tempo escolar, isto é, o
período de vivências pedagógicas dos envolvidos no processoensinoaprendizagem,
durante a educação básica, com enfoque ao tempo pedagógico de aprendizagens
significativas para os estudantes, ministrando os dias e horas estabelecidos, velando
pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente, provendo meios para a
recuperação de estudos, articulando com as famílias e a comunidade, criando
processos de integração da sociedade com a escola, informando aos pais e
responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a
execução da proposta pedagógica, zelando pela aprendizagem dos alunos.
Dando ao elemento principal do cenário escolar, o aluno, o direito a
continuidade e terminalidade de estudos; a igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola; a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber. A valorização da sua experiência extraescolar e ser
56
respeitado por seus educadores, fazendo do tempo escolar, um espaço de vivências
escolares, um espaço de aprendizado.
Enfim, a escola assegura a progressão dos estudantes pelo envolvimento e
comprometimento dos envolvidos no processoensinoaprendizagem; na organização e
execução do estabelecido no Projeto Político Pedagógico e na proposta curricular da
escola; intervindo na elaboração do calendário letivo, pela formação de turmas, pela
definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, no momento do
intervalo do período escolar, da organização e execução da horaatividade, na
coordenação das salas de apoio, para os alunos procedentes das 5ª às 8ª séries do
ensino fundamental; na utilização do tempoespaço de sala de aula dos professores
que dão um atendimento à parte, a alunos que requerem esse atendimento, e no
período contrário, realizações de avaliações escolares perdidas pelos alunos, por
diversos motivos, o atendimento domiciliar quando solicitado; entre outras atividades
que interferem diretamente na realização do trabalho pedagógico.
6.16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular é disciplinar tanto no Ensino Fundamental como no
Ensino Médio e Educação Profissional, de acordo com as Diretrizes Curriculares
Estaduais da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, tendo uma Base Nacional
Comum e uma Diversificada. Também são organizadas em séries anuais, com base na
idade, e outros critérios, seguindo a lei vigente. Os conteúdos estruturantes, básicos e
específicos bem como a metodologia e avaliação são organizados no Plano de
Trabalho Docente tendo como fundamento as Diretrizes Curriculares Estaduais, com
atendimento individual e coletivo, conforme as necessidades e realidade, procurando
sempre a melhoria do processo ensino aprendizagem.
As disciplinas de Sociologia e Filosofia conforme Lei vigente são ofertadas
como disciplinas específicas e constam na Matriz Curricular e na Proposta Pedagógica
Curricular.
A organização curricular do curso Técnico Educação Profissional Integrado e
Subsequente, são organizados de acordo com o que institui as Diretrizes Curriculares
57
Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, definidas pelo Conselho
Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnico de
Nível Médio, às disposições do Decreto nº 5.154/2004, em consonância com a lei nº
9.394/96, normatizadas pelo Conselho Estadual de Educação, contendo uma parte
diversificada e uma parte de formação específica (Integrado) ou formação específica
(subsequente).
O curso Técnico em Administração Integrado tem a duração de (04) quatro
anos, o Técnico em Administração subsequente tem a duração de (03) três semestres
e o Técnico em Enfermagem tem a duração de (04) quatro semestres.
O curso Técnico em Enfermagem conforme Parecer nº 672/08, aprovado em
08/10/2008, altera o Plano de Curso, mudando a denominação para Curso Técnico e
Auxiliar de Enfermagem, tendo como concepção a formação técnica onde articule
trabalho, cultura, ciência e tecnologia, proporcionando a formação humana onde o
aluno como sujeito histórico tenha plena consciência de sua realidade.
O Curso Técnico em Segurança do Trabalho é um Curso Subsequente
Semestral com duração de um ano e meio.
O Curso Técnico em Recursos Humanos é um Curso Subsequente Semestral
com duração de um ano
O Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde é um Curso Subsequente
Semestral com duração de um ano e meio.
A concepção curricular do estabelecimento de ensino nas várias modalidades
oferecidas, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissional, respeitado o
grau de autonomia conferida pela Lei nº 9.394/96 e seguindo as Diretrizes
Curriculares Nacionais; o que determina o Decreto nº 5.154/2004, da educação
profissional; o currículo tem como concepção, desenvolver o educando, assegurando
lhe a formação indispensável ao exercício da cidadania e fornecerlhe meios para
prosseguir no trabalho e em estudos posteriores, conduzindo ao permanente
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Assumindo um currículo disciplinar seguindo as Diretrizes Curriculares
Estaduais da Educação Básica do Estado do Paraná, dando ênfase à escola como lugar
de socialização do conhecimento pois essa função , é especialmente importante para
os estudantes das classes menos favorecidas, que tem nela uma oportunidade,
58
algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da
reflexão filosófica e do contato com arte.
A partir da formação dos professores na graduação; posteriormente nos cursos
de especialização, na maioria; nos cursos de aperfeiçoamento oferecidos pela escola,
pela Secretaria de Educação, e outros que estes venham a participar; com a legislação
vigente, LDB 9.394/96, Pareceres, Resoluções do CNE/CEB; a filosofia da educação no
Estado do Paraná referente à educação; a crescente conscientização da sociedade; em
específico, a clientela escolar; os professores veem na relação com os conteúdos; com
a metodologia; com os alunos; demonstrando respeito à identidade cultural do aluno;
permitindo a este, através da organização curricular; o acesso ao conhecimento
historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos e tudo o que lhe
oportunize as condições necessárias à independência e autonomia dos sujeitos.
A Escola valorizará a identidade cultural do aluno, estando em seu currículo
também olhar de uma forma acolhedora a descendência de nossos alunos. Como
sabemos a formação do povo brasileiro, é dada através de uma mistura de várias
raças. Devido a este fasto percebemos a nossa própria formação étnica. Devemos
então valorizar a Educação Indígena, os Conteúdos de História e Cultura Afro
Brasileira, Educação do Campo e a História do Paraná.
6.17. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
É necessário admitir, conforme Frigotto (idem), que o conhecimento em sua
totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar ir para além da aparência,
da fragmentação, e do plano fenomênico – heranças do empiricismo e do positivismo.
O conhecimento é produto da realidade social, objetiva e concreta historicamente
condicionada. Portanto, os chamados “Desafios educacionais contemporâneos” devem
passar pelo currículo somente como condição de compreensão do conteúdo nesta
totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina. isto significa compreendêlos como parte da realidade concreta e explicitá
la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais.
Segundo KOSIK (1976, p. 15)
59
O mundo da pseudoconcreticidade é um claroescuro de verdade e engano. o
fenômeno indica a essência e, ao mesmo tempo o esconde. A essência se manifesta no
fenômeno mas só de modo inadequado , parcial ou apenas sob certos ângulos e
aspectos. O fenômeno indica algo que não é ele mesmo e vive apenas graças ao seu
contrário. A essência não se dá imediatamente , é mediata ao fenômeno e portanto se
manifesta em algo diferente daquilo que é. [...] A manifestação da essência é
precisamente a atividade do fenômeno.
A partir da análise de Kosik se pretende dizer que compreender o
conhecimento em sua totalidade implica em ir para além da aparência e da pseudo
concreticidade Significa fazer um detour sobre os fatos históricos, sociais, políticos,
culturais e econômicos, não de forma imediata mas dialética. Os desafios
educacionais contemporâneos, além de pressupor um outro olhar (não na perspectiva
ingênua e linear que encobre os fatos históricos em favor da perspectiva do
dominador como tradicionalmente foram tratados os conteúdos, mas do
conhecimento concreto da realidade histórica) sobre as questões sociais, culturais,
ambientais e históricas, devem ser trabalhados na disciplina os quais se
contextualizam, como condição deste detour, como condição de compreensão do
conhecimento em suas múltiplas manifestações. Isto não significa, portanto, abarcar
toda produção histórica, social ou cultural sobre o conhecimento do conteúdo
disciplinar, nem tampouco idealizar soluções mágicas para resolvêlos no âmbito da
escola, mas em primeiro, conhecer a especificidade de cada uma das demandas
desses “Desafios” para, segundo, delimitar esse conhecimento em suas dimensões
concretas, compreendendo os fatores que os condicionam – interpretando os seus
“porquês” em sua totalidade.
Numa perspectiva histórica, para o entendimento destas discussões em sua
totalidade, é preciso, em primeiro lugar, que o professor busque outros referenciais
que possibilitem uma outra representação sobre os fatos e sobre o passado. É
importante perceber, segundo Savoia (2008) que na impossibilidade de resgatar o
passado tal como foi, construímos sempre em relação a ele, uma representação. As
representações geram praticas e estas, por sua vez, perpetuam ou criam novas
representações. Assim, se construímos representações do passado, de nossa história
eivadas de estereótipos em relação ao povo negro, indígena, cigano, entre outros,
60
estamos contribuindo para fomentar práticas de preconceito, discriminação e racismo
em nossa sociedade.
Estes e outros olhares sobre os fatos e sobre a história nos indicam que as
questões sociais, econômicas, raciais, ambientais, embora não sejam genuínas da
escola, nela se apresentam como desafios que pressupõe, sobretudo, uma outra
compreensão para além da visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e sobre a
história.
Há de se ter clareza, portanto, de que a escola não dá conta de tudo, mas de
forma consciente e fundamentada pode e deve fazer o exercício de discutir sobre estes
desafios, entendendoos na mesma perspectiva do conteúdo escolar: na perspectiva da
historicidade, da concreticidade e da totalidade, indo para além de representações
ingênuas, idealistas e estereotipadas da realidade.
Em síntese, tanto os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano
podem e devem ser discutidos como expressões históricas, políticas e econômicas da
realidade. Tornamse parte do conteúdo e, portanto, da proposta pedagógica
curricular quando e se inerentes à compreensão dos mesmos na totalidade e são
desafios do cotidiano que conduzem o coletivo escolar a buscar os fundamentos
conceituais sobre os mesmos, entendoos nas dimensões históricas, sociais, políticas e
econômicas, suscitando a busca por suportes concretos dada a compreensão dos
mesmos em sua concretude.
6.17.1. Educação Indígena
A Educação Indígena deverá ser incluída no currículo de forma que um de
seus objetivos seja enfatizar aos alunos as consequências negativas que ocorreram
com os indígenas depois do contato com o homem branco, alterando radicalmente seu
modo de vida. Entre estas consequências negativas encontramos: a invasão das
reservas, sedentarismo, a mudança na alimentação, a mudança na habitação, a
dependência econômica trazendo sérios conflitos como a fome e a desnutrição. Após
toda esta explanação de conteúdos, o professor deverá levar o seu aluno a perceber
que de todas as lutas dos povos indígenas, a mais fundamental é a luta pelo direito às
61
suas terras tradicionais, pois a natureza compõe o seu acervo cultural e dela depende
tanto a continuidade física quanto cultural.
6.17.2. História da Cultura Brasileira, AfroBrasileira e Africana
A História da Cultura Brasileira, AfroBrasileira e Africana: Lei 11.645 de 10
de março de 2008 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, inclui no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
AfroBrasileira e Indígena”.
O conteúdo programático, conforme o art.26 da referida Lei, incluirá
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população
brasileira, a partir destes dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África
e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e
indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando
as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do
Brasil.
Segundo citação da Conselheira Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva: “Não se
trata simplesmente de incluir os negros e integrálos numa sociedade que
secularmente os exclui e desqualifica, mas oferecer uma educação que lhes permita
assumirse como cidadãos autônomos, críticos e participativos.”
6.17.3. Educação no Campo
Educação no Campo: um dos objetivos que o professor deve estabelecer em
seu planejamento de ensino é o de levar o seu aluno a entender que o conceito de
campo busca ampliar e superar a visão do rural como local de atraso, no qual as
pessoas não precisam estudar ou basta uma educação precarizada e aligeirada. O
professor deve mostrar ao aluno que existe uma produção cultural no campo e que
deve se fazer presente na escola, pois valorizando a identidade do sujeito do campo, o
aluno vai encontrar significação na escola com a sua própria vida.
6.17.4. História do Paraná
62
História do Paraná: Conforme Lei 13.381/2001, será trabalhada nas
disciplinas de História e Geografia e interdisciplinarmente nas demais disciplinas.
Art. 1º. Torna obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual de
Ensino, dos conteúdos de História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio,
objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização
do nosso Estado.
Tendo como suporte à prática pedagógica em sala de aula, a formação do
professor no nível da graduação, pósgraduação, os diversos cursos que estes fazem,
as leituras e discussões de documentos referentes a educação, com seus pares em
reuniões pedagógica, na horaatividade nas situações vivenciadas no conselho de
classe; a mudança do valor da nota (6,0) seis como média para aprovação no Estado,
conforme Instrução Conjunta nº 01/05, SEED/SUED/DIE Paraná; a mudança no
processo de avaliação do estabelecimento, de média ponderada para média
aritmética, enfocando o Art. 24, inciso V, da LDB nº 9.394/96; entre outras, exige e
faz da função do professor, um mediador do conhecimento, estabelecendo desta
forma uma nova relação com os conteúdos, com a metodologia de trabalho e com o
aluno. Exigindo do professor o emprego de outros recursos didáticos pedagógicos
facilitadores da aprendizagem. Assim sendo, estará o professor fazendo intervenções
constantes no processoensinoaprendizagem.
Na dinâmica do trabalho escolar o professor tem a oportunidade de
articular os diversos saberes, do aluno e do currículo; estabelecer relações entre as
concepções de homem, sociedade, mundo, educação, aprendizagem da escola
inclusiva e ou seletiva; respeitar a diversidade cultural dos alunos; se permitir
construir uma nova relação com os conteúdos, com a metodologia e com o aluno, a
partir do desenvolvimento de uma prática pedagógica contextualizada
interdisciplinar, utilizando recursos facilitadores à aprendizagem, intervindo
quando necessário, no processoensinoaprendizagem; relacionando a teoria e a
prática.
6.17.5. Educação Fiscal
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A Educação Fiscal: se alinha em amplo projeto educativo, com o objetivo de
propiciar o bemestar social, consequência da consciência cidadã e da construção de
conhecimentos específicos sobre os direitos e deveres do cidadão.
O professor deve incorporar em suas práticas, temas que estão no cotidiano
da escola. Neste caso são os temas sociais contemporâneas. São muitos os assuntos
apresentados como importantes para a formação educacional dos alunos: ética,
sexualidade, educação ambiental, cultura da paz, educação fiscal, trânsito, prevenção
ao uso das drogas lícitas e ilícitas, cidadania, etc. Ignorar esta demanda implica em
não ouvir os apelos sociais, as indicações da comunidade, dos pais e dos próprios
alunos.
6.18. O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO HUMANA
A escola pública, nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez
maior de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir essa função, que
historicamente justifica a existência da escola pública, intensificouse a necessidade
de discussões contínuas salvo papel do ensino básico no projeto de sociedade que se
quer para o país. Da perspectiva das teorias criticas da educação, as primeiras
questões que se apresentou são; Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles
vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola?
Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que
inserido, mas é, também, um ser singular que atua no mundo a partir do modo como
o compreende e concedelhe é possível .
Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola
contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade.
Nas Diretrizes Curriculares Estaduais, propõese uma reorientação na política
curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades
sejam iguais para todos.
Assumindo um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar
de socialização do conhecimento.
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Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola de modo
contextualizado, estabelecendose, entre eles, relações interdisciplinares. Desta
perspectiva, propõese que tais conhecimentos contribuam para a crítica às
contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade
contemporânea.
Esta concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica,
colocando em perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos
conhecimento historicamente sistematizados e selecionados para compor o currículo
escolar.
Nesse sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada
em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem
(internalização), bem como sociedade, mundo, educação e de homem.
Assim a relação entre conteúdo, método, contexto sóciocultural e fins da
educação se dará, mas claro com respeito à identidade cultural do aluno na
perspectiva da diversidade cultural .
É importante que os professores tenham claro que o método fundamental no
confronto entre contextos sóciohistóricos, é a distinção temporal entre as
experiências do passado e as experiências do presente. Tal distinção é realizada por
meio dos conceitos e saberes que estruturam historicamente as disciplinas.
E a articulação desses saberes deve ter a mediação do professor, no
desenvolvimento de uma prática pedagógica que articule os conteúdos de um
processo educativo com emprego de recursos didáticospedagógicos, que facilitam a
aprendizagem dos alunos.
Mas só o emprego de recursos pedagógicos sem a intervenção constante do
professor se perderá no dia a dia da sala de aula.
Se a proposição curricular visa a formação de sujeitos que se apropriem do
conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e
conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir
para essa formação.
No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos
trabalhados naquele período de tempo, já se define os critérios, metodologias e
instrumentos de avaliação, para que o professor e alunos conheçam os avanços e as
65
dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente e com isso a relação
professoraluno, ensino e aprendizagem, avaliação, situase enter a intenção e o
resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque ambos tem a
intenção de ensinar.
A formação continuada dos professores como política pública da SEED,
através de : grupos de estudos, PDE, GTR, Seminários, Reuniões Técnicas, NRE
Itinerante e outros, tem trabalhado com a intenção dar subsídios ao professor, tanto
teórica quanto prática.
A relação formação continuada e a dinâmica de sala de aula deve acontecer,
pois este é o principal objetivo da formação continuada do professor, para que repense
sua prática pedagógica (práxis), em sala de aula.
Portanto, ensinar é um ato complexo que exige estudo continuado,
preparação e comprometimento por parte do educador.
6.19. AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante e de grande importância do processo de
formação de todo o cidadão na medida em que possibilita o diagnóstico de lacunas e a
aferição dos resultados alcançados, consideradas as competências a serem constituídas
e a identificação das mudanças de percurso eventualmente necessárias.
Corroborando a ideia da importância da avaliação no processo de formação
de todo cidadão. O paradoxo maior que encontramos na avaliação da aprendizagem
escolar é que, ao respeitar a natureza do processo, não podemos julgar e muito menos
classificar as pessoas; mas ao mesmo tempo devemos aprender que a sociedade na
qual vivemos nos julga e nos classifica. Ou seja, trabalhamos na escola pela
contradição, opondonos aos padrões estabelecidos, se quisermos realmente educar.
Nosso grande problema é que estamos rompendo padrões culturais, portanto muito
fortes porque construídos historicamente, ao longo dos séculos em nosso país, e
condicionados por um regime capitalista jamais ameaçado, que valoriza a produção, o
consumo, o ter em lugar do ser. As relações do capitalismo atravessam as relações
66
sociais, e determinam as características do sistema, não somente econômicas, mas
principalmente culturais.
Nesse contexto, compreendemos e concordamos com Lílian que a avaliação da
aprendizagem é uma questão ética e política, além de ser uma questão técnica e
didática. Nessa perspectiva, Vasconcelos (2000) ressalta que:
A análise do sistema de avaliação tem sentido, se recuperarmos um pouco do
papel da escola na sociedade. No século XVIII, a burguesia usava a escola para formar
mão de obra e era uma justificativa para as diferenças sociais. A educação, além de
fornecer homensmáquina para as indústrias que estavam surgindo, era um chamariz
para a ascensão social. Essa situação se manteve por mais de duzentos anos. Hoje, o
diploma não garante a colocação de ninguém. Não se pode mais afirmar que uma
pessoa formada terá um bom emprego, ou mesmo que vai ter um emprego. Muitas
escolas então usam totalmente o apelo da educação como superação: formar uma
pessoa para ser “melhor” do que as outras. Com o avanço no mercado de trabalho e o
avanço da consciência crítica dos educadores, é preciso quebrar a lógica de dez mil
anos de avaliação excludente... De nada adianta mudar ferramentas, se o professor
continuar classificando os alunos em bons e maus. (in:Revista NOVA ESCOLA)
Contextualizando a dinâmica da avaliação, a fim de tornála mais explicita e
entendida ressaltamos que sempre foi tão polêmico e discutido esse assunto. Tanto
professores como alunos sempre tiveram dificuldade em avaliar, porque a sistemática
de cada escola, no seu regimento e no seu projeto político pedagógico, já estipula qual
a nota, ou conceito, ou resultado permite que o aluno prossiga seus estudos, ou fique
retido na mesma série ou etapa em que estava. Mudar essa prática implica em criar
outra cultura para a avaliação. Podemos dizer até que implica em criar outra cultura
para a aprendizagem. Sabemos que criar outra cultura é impossível sem a História,
que por sua vez se faz no cotidiano, a partir dos acontecimentos. O tempo é de longa
duração e não pode ser apressado, mas também não pode ser perdido. A
aprendizagem é um processo que tem a duração de toda a vida e somente pode ser
realizado pela pessoa que tem a intencionalidade, ainda que inconsciente, de
aprender. A avaliação também, somente pode ser realizada pela pessoa que está
vivenciando a aprendizagem, porque os dois processos, o de avaliação e a
aprendizagem, estão tão intimamente ligados, que um não existe sem o outro.
67
Sobre a avaliação, é importante destacar que a avaliação é atividade íntima e
inerente ao ser humano na busca da qualidade de vida. Na prática social, pensamos e
fazemos avaliação, continuamente, de nossas ações e das ações dos outros e obtemos
resultados qualitativos, quase sempre gratificantes. Na prática docente, pensamos e
fazemos avaliação, periodicamente, apenas das ações dos outros e obtemos resultados
quantitativos, nem sempre gratificantes. Isso dá a certeza de que a avaliação
educacional deve ser feita sempre de forma diagnóstica, através da observação do
desenvolvimento do aluno, com a utilização de diversos instrumentos ou ferramentas
para a obtenção de uma conclusão, sempre tendo como parâmetro os conteúdos que o
aluno avaliado deve adquirir e que tipo de cidadão almejamos inserir na sociedade,
de acordo com o estabelecido neste Projeto.
Consideramos a avaliação, um tema que exige da sociedade; da comunidade
escolar, em específico de todo o profissional da educação como sendo uma reflexão
constante do processo, uma grande responsabilidade ao colocálo em prática, porque
esta deve ser entendida, conforme (Deliberação nº 007/99), da seguinte forma:
Art. 1º A Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo da
aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuirlhes
valor.
De acordo com o exposto acima, a avaliação será também, um processo de
autoavaliação da sociedade, da comunidade escolar, dos sistemas de ensino, das
secretarias da educação de todos os profissionais da educação, enfim de toda a
sociedade, de todo o ser humano. Nessa perspectiva, nós, a partir de reuniões com os
envolvidos no processo ensinoaprendizagem, procuramos abordar, discutir, refletir
sobre a avaliação, contido na LDB, normatização do CEE/PR, Regimento Escolar,
relacionando à prática existente na escola, e em seguida colocála sob a forma de uma
nova prática. Desta forma, se deu a alteração no processo de avaliação no Regimento
Escolar em 2001 (dois mil e um), em 2003 (dois mil e três) e na corrente data, onde
após algumas reflexões junto com os alunos, pais, professores e Equipe do Núcleo
Regional de Educação; optamos mais uma vez pela alteração no processo de
68
avaliação. Portanto, como já citado anteriormente, a avaliação é um tema que exige
de nós constante reflexão. “Nós”, aqui entendidos como a sociedade como um todo.
Para isso, devemos deixar de lado a prática tradicional de somente atribuir
um valor quantitativo ao aluno, sem levar em conta seu desenvolvimento. Também é
importante que a prática de avaliação seja feita sempre com uma gama variada de
instrumentos, que possibilitem um resultado mais justo e menos pessoal do verdadeiro
valor que deve ser atribuído à aprendizagem efetiva de cada aluno. Esta preocupação
em relação à existência de mais de um instrumento de verificação da aprendizagem já
está manifestada no próprio Regimento do Colégio, o qual cita, em seu artigo 29:
IV Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e
crítica do conhecimento filosóficocientífico pelo aluno;
XIV Seguir o Planejamento de Ensino, avaliando seus alunos de diversas
formas, realimentando o processo ensino aprendizagem quando se fizer necessário;
Art. 103 A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.
Art. 105 Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os
aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinaridade e a
multidisciplinaridade dos conteúdos.
Parágrafo Único: Darseá relevância à atividade crítica, à capacidade de
síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 109 O estabelecimento utilizará procedimentos do processo avaliativo:
avaliações orais e escritas, atividades individuais ou em grupos, relatórios, entrevistas,
apresentação de trabalhos, debates, pesquisas e outros recursos que o professor achar
necessário, estabelecidos no seu planejamento anual.
Parágrafo Único: Ao aluno que por razões de saúde não puder comparecer às
avaliações programadas, serlheá dada uma nova oportunidade, desde que apresente
o laudo e ou atestado médico no prazo de até 48 horas, ou ainda a declaração do local
de trabalho no mesmo prazo.
Art. 116 A Recuperação de Estudos, encaminhamento de caráter
pedagógico, destinada a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada
obrigatoriamente por este Estabelecimento de forma paralela, contínua e progressiva
durante o período letivo, visando a melhoria do aproveitamento escolar e
aperfeiçoamento do currículo.
69
§ 3º Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão
utilizar técnicas e estratégias pedagógicas adequadas às dificuldades de aprendizagem
demonstradas pelos alunos, assumindo várias formas como: estudo dirigido,
pesquisas, atividades individuais e em grupos com monitoramento de alunos que se
sobressaem no conteúdo, avaliação oral, escrita e dramatizada.
Art. 123 A Promoção será feita tendo em vista a verificação do rendimento
escolar, que envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento.
§ 1º Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência,
serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.
§ 2º Será aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média
anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética nas
respectivas disciplinas.
Art.136
1º O sistema de avaliação bimestral será composto de atividades avaliativas,
que terá valor 10,0 ( dez virgula zero ) cada instrumento de avaliação, resultante de
no mínimo duas avaliações diversificadas, com recuperação concomitante.
2º As avaliações diversificadas terão valor 0,0 ( zero virgula zero ) a 10,0
( dez virgula zero) e será somada a dividida pela quantidade de instrumentos de
avaliações feitas no bimestre.
Art. 124 O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta
e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), será submetido à
análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não, segundo
critérios prédeterminados e regimentados.
Também, fica condicionado no Regimento do Colégio, em consonância com a
LDB – Art. 24, inciso V e Deliberação nº 007/99 – A verificação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios:
a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo
do período sobre os de eventuais provas finais;
b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
70
c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;
Como resultado, que indica em primeira instância, a promoção ou retenção do
aluno na série em que está cursando, é também determinação regimental que será
aprovado na disciplina o aluno que obtiver média anual (obtida pela média
aritmética das notas obtidas nos quatro bimestres) igual ou superior a 6,0 (seis vírgula
zero), satisfeita a exigência de frequência.
A partir do momento em que o docente chega a uma conclusão sobre que
grau o aluno obteve na avaliação de sua aprendizagem, é feito o seu registro na
Secretaria do Colégio, numa periodicidade bimestral, em forma de notas numéricas,
numa variação de zero a dez, permitida a fração de meio ponto.
Também fica condicionado, no Regimento do Colégio, que a frequência
mínima para aprovação, em cada disciplina, é de 75% (setenta e cinco por cento) e
que as avaliações de maior abrangência terão o tempo mínimo de 30 minutos. Os
demais critérios de avaliação seguirão o Planejamento Anual do Professor.
O Colégio Estadual “Rui Barbosa” oferta além da Educação Básica, nas
modalidades Ensino Fundamental (5ª a 8ª) séries, Ensino Médio a modalidade
Educação Profissional, a qual dentro da concepção de que homem pretende formar na
sua prática escolar e em seus princípios, busca formar a pessoa humana na sua
totalidade, não podendo ficar restrita à dimensão lógico formal, ou às suas funções
ocupacionais do trabalho.
Dentro da prática na Educação Profissional, o aluno desenvolve não só a
competência técnica e racional, como também afeto, valores, emoções, empatia para
que esse trabalho seja prazeroso enquanto experiência humana. Desta forma
articulando o saber popular com o saber científico, fazendo com que o aluno integre
se na sua comunidade e articulando também o conhecimento básico com o específico,
contribuindo para sua formação profissional e cidadã.
71
A Educação Profissional deve formar o aluno integralmente, exercitando de
modo que desenvolva um engajamento da sua atuação social (política, histórica,
econômica, filosófica e ética).
Enfim, para finalizar o tema tão polêmico, devemos considerar no processo
de avaliação, somente a intenção ou somente a realidade do que aparece na
aprendizagem. A avaliação é um procedimento unilateral, que não consegue cumprir
uma lógica dialética. Essa ideia nem sequer é nova. Antigamente já se sabia que as
categorias da totalidade e da historicidade são necessárias para captar pelo
pensamento a essência da vida. A aprendizagem é parte da vida, e parte essencial por
sua natureza. Portanto, para registrála é preciso que o professor mantenha a atitude
de aprender, enquanto ensina. Talvez mesmo pudéssemos progressivamente
abandonar a palavra ensino, e permanecer com a palavra e o conceito de
aprendizagem pois na concepção dialética todos os protagonistas da ação educativa
aprendem, enquanto trabalham.
7.19.1. Planos de Avaliação
Adaptação Curricular – Deliberação Nº 02/03 – CEE, nos seguintes artigos:
Art. 11. Para assegurar o atendimento educacional educacional especializado
os estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:
VI. flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta
pedagógica curricular.
Art. 22. A organização da Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino
deverá tomar como base as normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais
atendendo ao princípio da flexibilização.
§ 1º. As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização
curricular e o atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades
educacionais especiais de seus alunos.
Progressão Parcial – O Colégio Rui Barbosa não oferta aos seus alunos
matrícula com Progressão Parcial ( dependência ).
As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
72
Recuperação – A recuperação de estudos é direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos darseà de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático – metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina. O que deverá ser recuperado é o conteúdo e não o
instrumento de avaliação.
6.19.2. Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais
ou informais, podendo ser realizada:
I – por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou
fase anterior, na própria escola;
II – Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país
ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III independente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
I organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola
para efetivar o processo;
II proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III comunicar o aluno e / ou responsáveis a respeito do processo a ser
iniciado,para obter o respectivo consentimento;
IV arquivar Atas, provas, trabalhos ou instrumentos utilizados;
73
v registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino
Fundamental.
No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada
por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para a
série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade de domínio de
conteúdos para a formação em Educação Profissional.
6.19.3. Reclassificação
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o
grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em contas as normas curriculares gerais, afim de encaminhálo à etapa de
estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independente do que
registre o seu Histórico Escolar.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na série/
disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o
processo de reclassificação.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar aceleração
de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aproválo ou
não.
A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou
seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de
obter o devido consentimento.
A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe
do NRE, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a fim de
discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.
Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para
que sejam arquivados na Pasta Individual do Aluno.
74
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à
SEED.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.
6.20. PROCEDIMENTO DE INFORMAÇÕES AOS PAIS
Os pais são informados através de reuniões, contatos telefônicos, visitas
pessoais, editais, entregas de boletins, informativos, conhecimento do Regimento
Escolar.
6.21. JOGOS ESCOLARES
O esporte, seja coletivo ou individual, ensina o valor da participação ativa
sobre a realidade. O resultado de amanhã depende do esforço de hoje. Apenas com a
dedicação constante é possível alcançar o êxito. Da mesma forma ocorre com o
estudo. A dedicação é fundamental. Toda modalidade desportiva traz, em si, a riqueza
de uma concepção cultural que ultrapassa a prática. Além de ensinar sobre a
importância da integração social e sobre a dedicação, põe seus praticantes em contato
com uma vastidão de símbolos culturais.
Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPS), como parte dos Jogos Oficiais do
Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado da
Educação/Paraná Esporte, regulamentar se à, genericamente, pela legislação
vigente aplicável e, especificamente pelas disposições de um Regulamento próprio e
atos administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas
atribuições.
75
6.22. ESTÁGIOS
De acordo com a Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, que estabelece
em seu Capítulo I, Art. 1ª Estágio é o ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos que estejam frequentando ensino regular em instituições de
educação superior, de educação profissional de ensino médio, da educação especial e
dos anos finais de ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos.
O Decreto nº 3207 de 12/08/2008 em seu artigo 1º estabelece que os órgãos
e Entidades da Administração Pública Direta, Indireta e Instituições Estaduais de
Ensino Superior que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha
de formação, podem aceitar, como estagiários, alunos regularmente matriculados e
que estejam frequentando, efetivamente, cursos de ensino superior e de ensino médio,
incluindo a educação de jovens e adultos, educação profissional e educação especial
vinculados à estrutura do ensino público e particular, oficiais ou reconhecidos.
Art. 1º Os Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual Direta,
Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior que tenham condições de
proporcionar experiência prática na linha de formação, podem aceitar, como
estagiários, alunos regularmente matriculados e que estejam frequentando,
efetivamente, cursos de ensino superior e de ensino médio, incluindo a educação de
jovens e adultos, educação profissional ou educação especial, vinculados à estrutura
do ensino público e particular, oficiais ou reconhecidos.
§ 1° A atividade de estágio no âmbito da Administração Pública Estadual
Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior será gerida pela Central de
Estágio da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência.
§ 2° O estágio é de responsabilidade, coordenação e supervisão da Instituição
de Ensino em que o estudante estiver matriculado e será planejado, executado,
acompanhado e avaliado em conformidade com os currículos, devendo propiciar
complementação de ensino e aprendizagem, constituindose em instrumento de
76
integração, de aperfeiçoamento técnicocultural, científico e de relacionamento
humano.
§ 3º Somente poderão ser aceitos estudantes de cursos cujas áreas estejam
diretamente relacionadas com as atividades, programas e projetos desenvolvidos pelo
órgão ou entidade nos quais se realizar o estágio.
§ 4º O prazo máximo de duração do estágio em Órgãos e Entidades da
Administração Pública Estadual Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino
Superior não poderá exceder a 24 meses, sendo de 12 meses o limite máximo de
atividade na mesma área de aprendizagem ou experiência prática, salvo quando o
período de 12 meses for incompatível com a realização de estágio curricular
obrigatório.
§ 5º Os Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual que não fazem
parte da Administração Direta e Autárquica poderão se integrar à Central de Estágio
mediante Termo de Convênio a ser firmado com a Secretaria de Estado da
Administração e da Previdência.
Art. 4º A realização do estágio não acarretará vínculo empregatício de
qualquer natureza e darseá mediante assinatura de Termo de Compromisso de
Estágio celebrado entre o estudante e o órgão ou entidade, com a interveniência
obrigatória da Instituição de Ensino, no qual deverá constar pelo menos:
I. identificação do estagiário, da Instituição de Ensino, do órgão que está oferecendo a
oportunidade de estágio, do curso, nível de ensino, ano e/ou período e as atividades a
serem desenvolvidas;
II. menção de que o estágio não acarretará qualquer vínculo empregatício;
III. previsão sobre se o estágio será remunerado ou não;
IV. carga horária semanal compatível com o horário escolar e nível de escolaridade;
V. duração do estágio, observados o período e carga horária mínima e máxima;
VI. obrigação de cumprir as normas disciplinares do órgão concedente da
oportunidade de estágio e de preservar o sigilo das informações a que tiver acesso;
VII. obrigação de apresentar relatórios ao gestor da unidade onde se realizar o
estágio, quando solicitado, sobre o desenvolvimento das atividades que lhe forem
designadas;
VIII. assinaturas do estagiário, do representante pelo órgão concedente e da
77
Instituição de Ensino;
IX. condições de desligamento do estagiário;
X. menção do Convênio a que se vincula.
Parágrafo único. Fica vedado aos Órgãos e Entidades da Administração Pública
Estadual Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior firmarem
concomitantemente, mais de um Termo de Compromisso de Estágio com o mesmo
estudante.
O estágio do Curso Técnico em Administração conforme Lei nº 11788, de 25
de setembro de 2008, dispõe sobre o estágio de estudantes em seu cap. II, é o artigo
7º, e são obrigações das instituições de ensino em relação aos estágios de seus
educandos:
I – Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu
representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e
com a parte concedente indicando as condições de adequação do estágio à proposta
pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao
horário e calendário escolar;
II – Avaliar a instalações da parte concedente do estágio;
III – Indicar professor orientador, da área desenvolvida no estágio, para
avaliação;
IV – Exigir do educando relatório de atividades em prazo não superior em até
6 meses ;
V – Zelar pelo termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro
local em caso de descumprimento das normas;
VI – Elaborar normas complementares para avaliar o estágio dos educandos;
VII – Comunicar a parte concedente o início do ano letivo e datas das
avaliações escolares.
E considerando o decreto nº 3207 de 12 de agosto de 2008, publicado no
diário oficial do Estado sob o nº 7783, em seu artigo 1º estabelece que os órgãos e
entidades da administração pública direta, indireta e instituições estaduais e ensino
superior que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de
formação, podem aceitar, como estagiários, alguns regularmente matriculados e que
estejam frequentando, efetivamente cursos de ensino superior e de ensino médio,
78
incluindo a educação de jovens e adultos, educação profissional ou educação especial,
vinculados à estrutura do ensino público e particular, oficiais ou reconhecidos.
• O prazo máximo de duração do estágio não poderá exceder a 24 meses sendo de
12 meses na mesma área de aprendizagem ou experiência prática.
6.23. PROFUNCIONÁRIO
Os princípios gerais da política de formação profissional do Técnico em
Educação estão contidos na Constituição da Republica Federativa do Brasil, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação( Lei Nº 9.394/96) e no Plano Nacional da Educação –
PNE – Lei Nº 10.172/201.
O Curso oferecido pelo MEC tem o objetivo de induzir e criar condições para a
acolhida da formação profissional do funcionários pelos sistemas de ensino do país,
em especial dos Estados e do Distrito Federal, responsáveis pela oferta do Ensino
Médio e Profissional.
O Profuncionário vem adotar medidas e ações concretas de intervenção
voltadas para a reconstrução da identidade profissional, da cultura e das imagens
desses trabalhadores em todo país.
79
7. MARCO OPERACIONAL
7.1. AS GRANDES LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO
7.1.1. Objetivo Geral
Levar a escola a uma Gestão Democrática, buscando a cooperação de todos
envolvidos no Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP, atendendo aos níveis e
modalidades de Ensino desta Instituição. Ressaltando a necessidade de envolvimento
dos segmentos escolares: Direção, Direção auxiliar, professores, funcionários, alunos,
APMF, Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e comunidade.
Estabelecer uma direção, uma intencionalidade, com reflexão acerca da concepção de
escola e sua relação com a sociedade, definir ações educativas para que a mesma
cumpra sua função social.
7.1.2. Princípios Norteadores
A educação do futuro deverá ser o ensino universal, centrado na condição
humana. Conhecer o humano antes de tudo, situálo no universo, e não separálo.
Todo conhecimento deve contextualizar seu objetivo, para ser pertinente. “Que escola
temos?” e, inseparavelmente de “Que escola queremos?”, “ Que educação temos ?”,
“Que educação queremos?”. Interrogar nossa condição humana implica questionar
primeiro nossa posição no mundo. Somente o fluxo de conhecimentos traz nova luz
sobre as diversas situações.
7.1.3. Ação e Detalhamento
- Proporcionar a todos os funcionários deste Colégio valorização pessoal
e condições de trabalho integrando todos os setores da escola, bem
como a formação continuada.
80
- Fortalecimento dos cursos profissionalizantes já existentes e, depois de
estruturados, abertura de novos cursos (NRE/SEED);
- Utilização dos recursos humanos existentes nos cursos
profissionalizantes, para ministrarem palestras e desenvolverem
atividades com os demais alunos da escola, bem como com a
comunidade escolar (APMF, Conselho Escolar e CERB);
- Informatização da Biblioteca com catalogação dos livros e empréstimos;
- Estruturação do Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, APMF e
Conselho Escolar; hora atividade
- Estruturação e aquisição de equipamentos para os laboratórios de
Informática, Ciências, Biologia, Física e Química, afim de que os alunos
possam utilizálos adequadamente;
- Garantir ao CELEM, como proposta de aprimoramento cultural, espaço
físico adequado para o desenvolvimento de suas atividades.
- Proporcionar aos alunos as atividades oferecidas pelo Programa
Universidade Sem Fronteiras.
- Desenvolver atividades numa proposta educativa como ato de produzir,
direta e intencionalmente no professor e no educando a humanização,
que se faz historicamente necessária aos homens; a fim de que
consigamos reverter a evasão e a repetência e atingir de forma mais
educativa nossos alunos, o desafio consiste em não negar o acesso ao
patrimônio cultural/intelectual da cidadania que todos têm direito de
apropriação;
- Cursos visando o mundo do trabalho – para capacitar alunos e
comunidade;
- Fomentação da fanfarra e introdução de instrumentos;
Salas de Apoio e Sala de Recurso – reforço de conteúdos;
- Reunião mensal da Equipe de Direção, Equipe Pedagógica;
7.2. EQUIPE RECURSOS
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Pressupostos: Nossos sonhos se tornarão realidade, se desenvolvidos através
de atividades elaborados em equipe, coordenados por professores, funcionários. Os
recursos para o desenvolvimento das atividades tanto materiais como pedagógicos
serão ofertados pelo Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF, PDE – Escola,
parcerias com Senac, SEBRAE, SESC, CIEE, Faculdades de Jacarezinho e recursos
conseguidos junto ao NRE/SEED.
7.2.1. Objetivos
- Oferecer uma educação de qualidade e uma Gestão Democrática,
interação maior entre a escola e a comunidade do Colégio Estadual Rui
Barbosa – EFMP, conforme diagnosticado junto aos pais, professores e
funcionários;
- Abrir espaço para que todos os envolvidos no processo ensino/
aprendizagem tenham maior participação em decisões e para que haja
uma maior troca de informações;
- Atender as necessidades de cada setor, buscando, dessa maneira, a
melhor solução para as questões surgidas;
- Redução da distância entre os setores deste Colégio;
- Valorização dos profissionais da educação, tendo como meta
desempenho das funções inerentes a cada um, como também o
crescimento educativo desta Instituição de Ensino.
7.2.2. Responsável
No contexto de uma gestão democrática, ressaltamos que a responsabilidade
deste Plano de Ação será de todos os envolvidos neste Estabelecimento de Ensino
(CERB), Núcleo Regional de Educação (NRE) e Secretaria de Estado da Educação
(SEED). Mas deixamos claro que enquanto Diretores desta Instituição seremos os
principais responsáveis pela execução deste PLANO DE AÇÃO.
82
7.3. PLANO DE AÇÃO
OBJETIVOS METAS AÇÕES RESPONSÁVEIS
1. Democratizar a gestão da escola mediante o reconhecimento pelos alunos do estudo para o futuro.
1.1. Propiciar condições para o fortalecimento do Grêmio Estudantil.
1.2. Criar condições para que o Conselho Escolar e APMF se fortaleçam e atue efetivamente nas decisões da escola.
1.1.1. Realizar quatro reuniões com o Grêmio Estudantil, Direção e Equipe Pedagógica para estudo do estatuto e funções.1.1.2. Realizar reunião com o Grêmio Estudantil, Direção e Equipe Pedagógica para reflexão do IDEB do Colégio.1.1.3. Realizar uma palestra com os alunos do Grêmio Estudantil e Equipe Pedagógica a fim de orientação quanto a atuação do mesmo junto a comunidade escolar.1.2.1 Realizar quatro encontros com a APMF, Equipe Pedagógica e Direção para estudo do Estatuto, do Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico.1.2.2. realizar quatro encontros anuais com o Conselho Escolar, Equipe Pedagógica e Direção para estudo do Estatuto, Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico.1.2.3. Realizar duas palestras envolvendo os pais, professores, equipe pedagógica, direção e alunos para orientar da importância da participação dos órgãos colegiados na s tomadas de decisões do colégio.1.2.4. Realizar uma gincana com pais, alunos, professores e funcionários
Direção, Equipe Pedagógica e APMF
83
organizada pela APMF, para favorecer o entrosamento da comunidade escola.
2. Melhorar o nível de aprendizagem dos alunos
2.1. Propiciar condições para elevar o nível de aprendizagem dos alunos.
2.2. Estabelecer práticas efetivas de utilização de metodologias e atividades diversificadas.
2.1.1. Realizar reuniões bimestrais com os professores para encaminhamentos discussões sobre o Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico e Plano de Trabalho Docente com a finalidade de melhorar a prática em sala de aula, ênfase alunos reprovados e aprovados por Conselho de Classe.2.1.2. Realizar trabalhos na horaatividades com os professores das disciplinas que apresente alto índice de defasagem de conteúdos e reprovação ou aprovação por Conselho de Classe a fim de discutir formas de recuperação de estudos.2.1.3. Adquirir e disponibilizar materiais pedagógicos e didáticos que permita a elaboração, pelos professores de atividades diferenciadas.2.14. Realizar quatro encontros com professores, equipe pedagógica e equipe CRTE no laboratório de informática para elaboração de atividades que utilize em sala de aula com a TV pendrive.2.1.5. Adquirir materiais que auxilie no domínio da língua escrita para melhorar o nível de conhecimento e a escrita dos alunos. 2.2.1. Realizar encontros com os professores e equipe
Direção, Equipe Pedagógica e professores
84
pedagógica a fim de propor o uso de novas metodologias em sala de aula.2.2.2. Realizar levantamentos pelos professores do conhecimento prévio dos alunos para relacionálos com os conteúdos a serem estudados com a finalidade de melhorar o nível de conhecimento dos alunos.2.2.3. Formar grupos de estudos com professores das disciplinas com alto índice de reprovação para abordar novas metodologias.2.2.4. Realizar pesquisas e leituras de livros que auxilie na prática de avaliação pelos professores.2.2.5. Realizar encontro com profissional para análise e reflexão do trabalho desenvolvido para o aprimoramento das atividades em sala de aula.
3. desenvolver a capacidade de entendimento e compreensão dos conceitos.
3.1. Contribuir para que o aluno aprenda a valorizar o raciocínio lógico e argumentativo.
3.2. Despertar o desenvolvimento dos conteúdos de maneira dinâmica e criativa estimulando o aluno a agir reflexivamente.
3.1.1. Utilizar periódicos com os alunos, semanalmente para trazer a realidade para o seu estudo e incentivar a leitura.3.1.2. Empréstimos de livros paradidáticos para os alunos interpretem e criem novos entendimentos.3.1.3. Utilizar jogos que proporcione e desenvolva em sala em aula, a resolução de problemas pelo aluno e a tomada de decisões.3.1.4. Usar o microscópio pelos alunos e professores, para verificar o macro e o
Equipe pedagógica, professores, responsáveis pela biblioteca e laboratório de informática
85
microcosmo na vida e analisálos em aula.3.1.5. Trabalhar os conteúdos de forma articulada tornando o desenvolvimento dos mesmos, mais dinamizadores.3.1.6. Aprender a utilizar o compasso e calculadora como ferramenta de estudo pelos alunos, para aprimorar o raciocínio lógico.3.1.6. Entender o acordo ortográfico e com isto, professores e alunos saibam escrever corretamente dentro das normas.3.1.7. Aprender a escrita correta e procurar em dicionário pelos alunos a grafia correta.3.2.1. Oportunizar aos alunos ampliação dos conteúdos aprendidos em aula e apresentálos numa Feira de Ciências.3.2.2. Sugerir leitura de livros bimestralmente procurando despertar o gosto pela literatura e montar um Encontro de Poesias e Contos para apresentação da criação dos alunos.3.2.3. Estimular os alunos a gostar de ouvir, ler, pensar e criar, e a partir daí fazer uma Feira de Livros.3.2.5. Utilizar o computador para elaborar atividades e os professores para tornar suas aulas mais apreciadas com o uso do data show.
4. Fortalecimento 4.1. Trabalhar para 4.1.1 Assinatura de um Direção.
86
do Curso:CELEM. que diminua a evasão no Curso.
Termo de Compromisso pelos responsáveis.4.1.2. Reuniões bimestrais com os pais.4.1.3. Nas reuniões fazer apresentação de coral, danças, poesias para expor aos pais alguns conteúdos trabalhados.4.1.4.Desenvolvimento de atividades diferenciadas como: gincanas culturais e desportivas, jogos em LEM, conversação, audição de CD e DVD, apresentação musicais e teatrais.4.1.5. Participação e apresentação durante a Formatura de atividades artísticas dos alunos do 2º ano e aprimoramento dos cursos de Francês e Espanhol.
Equipe Pedagógica, professor e pais e alunos
5. Desenvolver a formação continuada dos profissionais e da comunidade
5.1. Estudos dos temas diagnosticados no Marco Situacional.
5.1.1.Realizar três reuniões pedagógicas e estudos dos temas: Avaliação,instrumentos e critérios de avaliação, metodologia, inclusão e discriminação.5.1.2.Realizar reuniões para estudo dos conteúdos e metodologias da base nacional comum e parte diversificada dos Cursos Profissionalizantes.
Equipe Pedagógica, Direção
6. Desenvolver a formação continuada da equipe pedagógica
6.1. Estudos dos temas diagnosticados no Marco Situacional
6.1.1. Reuniões mensal para estudo e aprofundamento dos temas: avaliação, instrumentos e critérios de avaliação, conselho de classe, metodologia , inclusão e recuperação de estudos
Equipe Pedagógica e Direção
7. Desenvolver a formação
7.1. Estudos dos temas
7.1.1. Atividades com metodologias diferenciadas
Equipe Pedagógica e
87
continuada dos alunos
diagnosticados no Marco Situacional
para desenvolver atividades com experiências no laboratório e produção textual.7.1.2. Visita ao laboratório de química no Campos da Universidade Estadual de Londrina UEL7.1.2. Atividades do Programa Eureka para alunos do 3º ano EM 4º ano EM Integrado, em horário contrario.
Direção
8. Democratização do ensino
8.1. Eleição dos alunos representantes de turmas
8.1.1.Elaborar critérios para eleição dos alunos representantes de turmas.8.1.2.Organizar as eleições.8.1.3. Eleição dos alunos no 2º bimestre.8.1.4.Organizar duas reuniões para orientação da função dos alunos representantes de turmas.8.1.5 Organizar duas reuniões para orientação do aluno representante de turmas para participação no Conselho de Classe.
Equipe Pedagógica, Direção e Professores
9. Desenvolver a formação continuada dos funcionários
9.1. Estudo dos temas diagnosticados no Marco Situacional.
9.1.1. Três reuniões anuais para falas e estudos dos temas:direitos e deveres, discriminação, segurança, interação entre funcionários , atendimento ao publico, primeiros socorros.9.1.2. Organização de um curso de iniciação a computação com o CRTE do NRE.
Equipe Pedagógica, Direção e NRE
10. Democratização da escola publica
10.1. Maior participação dos pais
11.1.1. Realizar quatro reuniões anuais para tratar de assuntos: Projeto Político Pedagógico, avaliação: Eu acompanho a avaliação do meu filho e você? aprendizagem e a Fica. 11.1.2. Palestras com temas
Equipe Pedagógica,
88
diversificados com profissionais qualificados.
11.Organização da horaatividade
11.1. Que as horas atividades sejam desenvolvidas pelo professor com qualidade e aproveitamento
11.1.1. Organizar pastas com temas e textos diversificados para leitura e estudo do professor na hora atividade.11.1.2. Ter na sala dos professores cópias das Diretrizes Curriculares Estaduais.11.1.3. Atendimento aos professores, individual ou em grupo para refletir e discutir casos de alunos que apresentarem dificuldade de aprendizagem e no processo de avaliação, Recuperação de estudos e Plano de Trabalho Docente.11.1.4. Pré Conselho
Equipe Pedagógica, Direção
12. Reorganização do Conselho de Classe
12.1. Maior participação da comunidade
12.1.1. Realizar o Conselho de Classe assim estruturado:
Pré Conselho 1. Funcionários2. Alunos3. Professores4. Equipe Pedagógica e
Direção Conselho de Classe 1. Problemas
apresentados no Pré Conselho ( funcionários e alunos)
2. Problemas e sugestões apresentados no Pré Conselho ( professores )
Gráfico do rendimento escolar
1. Alunos com dificuldade de
Equipe Pedagógica, Direção
89
aprendizagem2. A Fica 3. Levantamento de
ações para o Pós Conselho
Pós Conselho Colocar em prática as ações levantadas
13. Melhoria da aprendizagem dos alunos
13.1. Propiciar melhores condições para o trabalho pedagógico, diminuir o índice de evasão e reprovação
13.1.1. Adquirir e disponibilizar materiais pedagógicos e didáticos que permita a elaboração pelos professores de métodos e atividades diferenciadas.13.1.2. Assinaturas de revistas, gibis, jornal, livros paradidáticos, calculadoras, compasso, livros nova ortografia, dicionário de Francês e Espanhol (CELEM), livros didáticos de Francês e Espanhol, mobiliário para sala de leitura e outros....
Direção
14. Cumprimento das Leis 10.639/03 e 11.645/08.Lei 13.381/01 História do Paraná,Desafios Educacionais Contemporâneos,Educação do Campo.
14.1.Propiciar aos alunos e comunidade conteúdo, discussões e reflexões a respeito do tema
14.1.1. Atividades propostas no Plano de Trabalho Docente.14.1.2. Palestras
Equipe Pedagógica, Direção e professores
15. Reuniões Pedagógicas
15.1.Discussão e reflexão das questões que envolve a educação
15.1.1. Questões teóricas, práticas e de organização da escola
Equipe Pedagógica, Direção , professores e funcionários
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7.4. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
O processo de avaliação será de forma constante através de reuniões
semestral envolvendo o Conselho Escolar, Conselho de Classe, professores, alunos ,
funcionários APMF, Grêmio Estudantil, Representantes de turma e Direção Escolar.
Estas reuniões avaliarão o desempenho do mês anterior e analisará as propostas para
o mês seguinte, bem como tomarão decisões para o cumprimento das propostas,
atento sempre ao Regimento Escolar e as Propostas do Projeto Político Pedagógico.
7.5. ATIVIDADES ESCOLARES
De acordo com a filosofia Educacional, o Colégio está inserido em um
determinado contexto, dentro do qual deve exercer o seu papel: formar indivíduos
capazes de analisar, interpretar e transformar a realidade.
Para atingir estas metas, não podemos confinar nossos alunos às quatro
paredes da sala de aula. É necessário oportunizar o contato direto dos estudantes com
o meio ambiente: a comunidade “vai” à escola e esta “vai” à comunidade. Isto significa
imprimir em caráter vivencial à bagagem teórica adquirida nas salas de aula, dar
oportunidade a que os alunos descubram suas aptidões e lideranças. Para tal
efeito, foi elaborado um programa de atividades extra classe, de acordo com a
realidade específica do colégio, sendo integrado por atividades de cunho:
- Científico: visitas de estudo a setores específicos. Realização de Mostra de
Ciência;
- No ano de 2009 o Colégio Estadual Rui Barbosa, teve duas alunas que
foram selecionadas e ganharam bolsas de Iniciação Científica Júnior
dirigidas a alunos de segunda e terceiras séries do Ensino Médio ou
Profissional de escolas da rede pública do Estado do Paraná na Integração
entre a Fundação Araucária e Ensino Médio. As alunas serão orientadas em
2010 por professores da UENP – Universidade Estadual do Norte Pioneiro,
sob a supervisão da professora do Colégio.
- Artístico: exposições e apresentações de trabalhos artísticos.
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- Esportivo: campeonatos internos e outras competições nas diversas
modalidades e gincanas, jogos colegiais e inter série
- No ano de 2010 o Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMPP levou para a Fase
Regional do 57º Jogos Colegiais do Paraná, na cidade de Ribeirão do
Pinhal, as seguintes modalidades esportivas: Futsal – masculino CB e
feminino CA e Tênis de mesa masculino CA
- Ecológico: passeios;
- Filantrópico: campanhas (agasalho, alimentos, etc);
- AGENDA 21;
Olimpíada de Língua Portuguesa
- Olimpíada de Matemática
- Programa Universidade Sem Fronteiras
- Agrinho
7.5.1. Atividades da Educação Profissional
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Participação da Semana da Saúde;
Desfile Cívico ( dando destaque para a prevenção da Influenza A ( H1N1);
Participação da Campanha de Vacinação contra a Influenza A ( H1N1) e
campanhas Nacionais de vacinação;
Semana da Enfermagem de 10 a 14 de maio;
Teatro de fantoches nas escola municipais e estaduais
Participação na SIPAT ( Semana Interna de Prevenção de Acidentes de
Trabalho ) e Semana de Enfermagem da Santa Casa de Misericórdia de
Jacarezinho;
Participação no mutirão contra a Dengue;
Cursos sobre atendimento pré hospital com os bombeiros de Jacarezinho
( teórico e prático);
Projeto: Sorrir é o Melhor Remédio – com os Palhaços da Alegria na Santa
Casa de Misericórdia de Jacarezinho;
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Participação no Dia Social em Santo Antônio da Platina;
Participação na Mostra de Saúde ( SESC ).
TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO
Aula Inaugural: Perfil do Profissional;
Desfile Cívico ( dando destaque para a prevenção da Influenza A ( H1N1);
Visita dos alunos ao Laboratório de Anatomia ( FAEFIJA);
Participação no mutirão contra a Dengue;
Promover a participação da comunidade na Campanha Nacional de
Vacinação;
TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS
Desfile Cívico;
Participação da Semana Jurídica Faculdade de Direito do Norte Pioneiro
(UENP);
Palestras com empresários;
Visitas a Empresas de Jacarezinho.
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Desfile Cívico;
Visita à Câmara de Vereadores;
Semana do Administrador mês de setembro;
Palestra com empresários da cidade /CIEE/SEBRAE;
Participação nas SIPAT nas empresas de Jacarezinho.
7.6. QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
Quanto às condições físicas, o colégio apresentase em bom estado de
conservação, comportando de maneira satisfatória os alunos que apresenta.
93
As salas de aula são adequadas e acolhedoras, com boa iluminação e arejadas.
Temos também sala de laboratório de informática e laboratório de Biologia, Física e
Química, enfermagem e sala de vídeo, que são utilizadas atendendo de acordo com as
necessidades e dos conteúdos trabalhados, sendo porém agendados com antecedência.
As instalações físicas e organização do espaço são adequadas, proporcionando
assim, um ambiente agradável e acolhedor, propício a aprendizagem.
As carteiras são adequadas e as salas agrupadas com ventiladores e higiênicas,
devido ao trabalho de conscientização dos alunos, feito por todos os envolvidos na
educação.
A biblioteca possui um acervo amplo para atividades de pesquisa e leituras
informais.
O Colégio possui ainda duas quadras de esportes, que são utilizadas para as
aulas de Educação Física e atividades extraclasse. Nos finais de semana são abertas à
comunidade, através de um controle préestabelecido. São quadra poliesportivas não
cobertas, mas com um certo conforto a todos que a usam.
A escola necessita de pinturas, estante para a biblioteca, roçadeira costal, um
chuveiro, para os alunos do Curso Técnico em Enfermagem que fazem estágio e não
residem em Jacarezinho
Recentemente foram confeccionadas cortinas para toda a escola.
Segundo as necessidades que forem surgindo durante o ano, as providências
serão tomadas.
7.7. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO, FUNÇÕES ESPECÍFICAS
Conselho Escolar: Responsável por promover a articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade de seu funcionamento e do Ensino. A escolha de seus
membros, conforme Estatuto será através de seus pares eleitos em Assembleia
Sugestão: apresentar os membros do Conselho Escolar todo início de ano, aos
profissionais da educação desta instituição de ensino.
94
Direção: Responsável pela organização geral do estabelecimento, execução e
avaliação de todos os serviços escolares. Fará reunião mensal com sua Equipe a
fim de cumprir o Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico, e a Proposta
Pedagógica Curricular em sua totalidade por este ser o principal documento da
mesma. Cumprir o Estatuto do Magistério e o Estatuto do Servidor Público
quanto às funções destes profissionais (professores, equipe pedagógica,
funcionários administrativos e de serviços gerais); delegar funções e tornalas
claras à comunidade escolar dividindo, assim; responsabilidades com as
mesmas.
Direção Auxiliar: Responsável pelo assessoramento de atividades técnico
administrativas e orientação nos serviços de apoio administrativo. Deverá ter as
mesmas funções e responsabilidades desempenhadas pela Direção.
Secretaria: É o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os
setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os
mesmos cumpram suas reais funções; responde pela documentação dos alunos
e da escola, funcionando de 2ª a 6ª feira nos 03 (três) turnos. Os prazos para
expedição de documentos são: Declaração (simples) 1 dia; Transferência –
15 a 30 dias; Histórico Escolar – 30 dias.
Pedagogos: Compete em dinamizar, projetar, programar, executar e subsidiar
todas as atividades pedagógicas junto ao corpo docente da escola,
desenvolvendo e aprimorando a qualidade de ensino.
Compete a atuação direta ao aluno, orientandoo no aspecto sócioafetivo
comportamental, cooperando para o seu desenvolvimento integral. Faz
também a ligação entre a família e o colégio, atendendo aos professores, aos
pais quando necessário para que juntos possam estabelecer estratégias aos
problemas detectados.
O Pedagogo na Escola tem a função de ser um suporte ou seja um apoio para a
realização do trabalho pedagógico. Ele deverá desta forma mediar, intervir,
articular, coordenar, instrumentalizar, acompanhar e avaliar todo o trabalho
pedagógico desenvolvido no cotidiano escolar.
O Pedagogo através de reuniões semanais fará seu planejamento de Ensino, e
estará atuando de forma eficiente e precisa no Conselho de Classe, Conselho
95
Escolar, no Projeto Político Pedagógico, no Processo Ensino Aprendizagem,
plano de ação escolar, Regimento Escolar, Gestão Democrática e Hora
Atividade.
“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar o certo.” (Paulo
Freire, 1987).
Corpo Docente: Cumprir o Estatuto do Professor e do Func. Público; cumprir o
Regimento Escolar do Estabelecimento; compete desenvolver as atividades de
sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento filosóficocientífico
pelo aluno. Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos
alunos, por meio das atividades de ensino. Às merendeiras, a educação
alimentar, aos encarregados da limpeza e manutenção, a educação ambiental,
às auxiliares de bibliotecas, de laboratórios, de vídeos, a educação para a
cultura, para a comunicação, para o lazer; aos que trabalham nas secretarias, a
educação para a gestão democrática, para a responsabilidade cidadã.
Biblioteca: Espaço pedagógico, cujo acervo estará a disposição de toda
comunidade escolar, durante o horário e funcionamento do estabelecimento
desde o primeiro até o último dia do ano letivo, acompanhando os horários de
aula nos três turnos de funcionamento. Aproximarse dos alunos através de
projetos sob a orientação a Equipe Pedagógica e dos Professores. Atender
alunos e professores de forma adequada ao ambiente escolar.
Agente Educacional I, de Apoio e Serviços Gerais: Tem a seu cargo o serviço
de limpeza, manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do
Estabelecimento de Ensino sendo coordenado e supervisionado pela Direção. O
funcionário deverá estar preparado para a função de acordo com suas
características e potencialidades, atendendo a necessidade escolar. Compete a
este funcionário, também, zelar pela segurança e disciplina individual e
coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a
ordem e evitar acidentes no Estabelecimento de Ensino.
Merendeira: Compete em preparar e servir a merenda escolar, controlandoa
quantitativa e qualitativamente;
Vigia: Compete em efetuar rondas periódicas de inspeção, com vista a zelar
pela segurança do Estabelecimento de Ensino.
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Sabemos que Esta concepção não se efetiva da noite para o dia, mas é
necessário que se firme uma posição clara e definitiva.
7.8. ESTÁGIOS
O Estágio remunerado oferecido aos nossos alunos em parceria com o CIEE
muito tem contribuído na formação de nossos alunos. O estágio abre caminhos e dá
ao educando uma visão de mundo concreta. Percebemos também que é gratificante o
empenho do aluno que consegue conciliar: estudo e trabalho.
A remuneração no estágio também é algo positivo, pois o aluno tornase mais
responsável quanto tem que administrar algo que é seu.
Um fator que merece destaque aqui, é que a maioria de nossos alunos são
vindos de classe médiabaixa. O estágio remunerado oferecido aos alunos muitas
vezes contribui para o sustento de suas casas.
O estágio do Curso Técnico em Administração Integrado e Subsequente é da
modalidade nãoobrigatório, conforme determinação da diretriz curricular do Projeto
Político Pedagógico do Curso, desenvolvido como atividade opcional, acrescida à
carga horária regular e obrigatória, mantendo então o vínculo com os agentes de
integração (SINE e CIEE).
O estágio deverá ser acompanhado e avaliado semestralmente pelo professor
da área específica do curso, sendo que o educando para continuar suas atividades de
estágio deve estar matriculado e frequentando regularmente com índice no máximo
de 75%.
O educando será avaliado ainda pelo orientador de campo indicado pela
empresa cedente do estágio.
7.9. ESPECIFICAÇÃO DAS AÇÕES QUE ENVOLVEM OUTRAS
INSTITUIÇÕES
a) Conselho Tutelar
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É encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da
criança e do adolescente, colaborando com a instituição atendendo e aconselhando os
pais ou responsáveis, aplicando as medidas cabíveis.
b) Hospital
atendimento hospitalar e pronto socorro para crianças, adolescentes e
adultos (alunos dos três períodos);
campo de estágio e prática para o curso de enfermagem.
c) Asilo: Campo de estágio prático para o curso de enfermagem;
d) Posto de Saúde: Campo de estágio prático para o curso de enfermagem e
atendimento da saúde para os alunos no posto central e nos postos dos bairros, com
aplicação de vacinas e consultas eletivas;
e) Creches: Campo de estágio prático para o curso de enfermagem;
f) Polícia Militar: Faz a ronda escolar, dando apoio a segurança da escola.
g) UENP: Através dos 3 Campus nossa instituição proporciona campo de
estágio para essas faculdades, e aos alunos de enfermagem aulas práticas no
laboratório de anatomia;
h) Prefeitura Municipal: Administra o repasse de merenda escolar para a
instituição;
i) CIEE: Integra empresa, escola via contratação de estagiários;
j) SEBRAE: Colaboradores na capacitação dos recursos humanos do contexto
escolar;
k) AJADAVI: Colabora no desenvolvimento de criança e adolescente com
deficiência auditiva e visual matriculados nesse estabelecimento.
O estágio do Curso Técnico em Enfermagem, deverá ter 100% de frequência.
O Colégio deverá funcionar com os recursos do Fundo Rotativo, que é um
instrumento criado por Lei, para viabilizar com maior agilidade, repasse de recursos
financeiros aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, destinados à
manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional.
Existe a cota complementar repassada da FUNDEPAR desde que se caracterize
a necessidade do atendimento e o PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola),
recursos que são destinados para manter e desenvolver o ensino fundamental, que
vem através da APMF.
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8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Todas as partes constituintes deste Projeto foram estruturadas tendo por base
e meta o perfil do cidadão que o Colégio pretende formar. Essas partes formam um
elo indissolúvel e que interagem ao longo de todo o processo educacional.
O Colégio Estadual Rui Barbosa deverá acompanhar a implantação e o
desenvolvimento deste projeto pedagógico de forma permanente, e através desse
acompanhamento possibilitará os ajustes que se fizerem necessários à sua atualização
e aperfeiçoamento.
Este processo de avaliação e realimentação do Projeto, de forma periódica e
sistematizada, segundo MORIN (2000)., propiciará a realimentação e atualização de
todo o seu conteúdo. É o que nos diz o texto: “o conjunto beneficia o ensino porque o
aluno busca relações para entender. Só quando sai da disciplina e consegue
contextualizar, é que ele vê ligação com a vida”.
O plano de avaliação geral do desempenho dos docentes, pedagogos e
funcionários estão imbuídos de um mesmo ideal, comprometidos com a proposta,
havendo compatibilização entre eles, num clima cooperativo, procurando zelar
sempre pela aprendizagem dos alunos.
Para a realização da avaliação geral do desempenho dos docentes, pedagogos
e funcionários será feito um questionário.
A discussão dos resultados obtidos nos questionários será feita em duas
reuniões estabelecidas no calendário escolar, uma no final do 1º semestre e a outra no
final do 2º semestre.
Questionário dos Docentes
1) Conseguiu atingir os objetivos do seu planejamento até o fechamento do 1º
semestre? ( ) Sim ( ) Não. Justifique.
2) As aulas previstas foram de acordo com as aulas dadas? ( ) Sim ( )
Não. Justifique.
3) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu
trabalho?
4) Quais os pontos positivos encontrados na realização de seu trabalho neste
1º semestre?
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Questionário dos Pedagogos
1) Conseguiu atingir os objetivos do seu planejamento até o fechamento do 1º
semestre? ( ) Sim ( ) Não. Justifique.
2) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu
trabalho?
3) Quais os pontos positivos e negativos encontrados na realização de seu
trabalho neste semestre?
Questionário dos Funcionários
1) É assíduo e pontual. ( ) Sim ( ) Não. Justifique.
2) Dê um exemplo de como o funcionário atua como educador na Escola?
3) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu
trabalho?
( ) falta de companheirismo ( ) falta de funcionários (demanda)
( ) desrespeito por parte dos alunos ( ) falta de reuniões
( ) funcionários faltosos (a realização a atividade do companheiro e a sua
função)
A avaliação sistemática do Projeto deverá ocorrer por proposição de Direção,
Equipe Pedagógica, APMF e alunos, semestralmente ou quando ficar evidente que o
Projeto necessita de realimentação ou de ajuste.
Caberá à Direção do Colégio organizar os procedimentos de avaliação do
Projeto, que poderão ser feitos através de questionários, trabalhos em grupos,
reuniões dos professores, Conselho Escolar, envolvendo não só Direção e professores,
mas também funcionários, alunos e APMF. É imprescindível que todos os segmentos
existentes no colégio participem desse processo avaliativo, para que os resultados
tenham maior clareza e credibilidade.
O Projeto Político Pedagógico desenvolveu de acordo com as metas
estabelecidas desde a parte teórica até a parte prática, com firme propósito de assumir
o compromisso e responsabilidade que compete a cada um dos membros da
Comunidade Escolar para a consolidação da cidadania.
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O acompanhamento do Projeto Político Pedagógico será feito como meio de
julgar a prática, avaliar o caminho que foi trilhado, para retomar a caminhada com
novo percurso e a comunicação acontecerá de forma coletiva através da participação e
reuniões com os membros da comunidade.
Compete ao Conselho Escolar emitir a decisão final sobre a aprovação de
alterações a serem feitas neste Projeto Político – Pedagógico, esta aprovação de
alteração será feita semestralmente.
101
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_____. REFORMULAÇÃO CURRICULAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO PARANÁ
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______. TEMPO E MUDANÇAS NA PRÁTICA DOCENTE – Subsídios para a reflexão
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_____. TEMPO ESCOLAR – A mediação pedagógica consciente – Parte II.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Planejamento – Projeto de Ensino
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_____. Regulamento – Jogos Oficiais do Paraná/2008 – 55º JOCOPS – Portaria nº
017/08.
_____. Lei nº 11.788.
_____. Lei nº 13.381
_____. Lei nº 11.645
_____. Decreto nº 3207.
_____. Texto organizado pela Coordenação de Gestão Escolar CGE/SEED para a
Semana Pedagógica Descentralizada nas Escolas/julho 2008/fevereiro 2009
GASPARI, Márcia Aparecida de Mello, PESSOA, Mara Peixoto. Texto Recuperação de
Estudos: Desvelando sua realização no Processo EnsinoAprendizagem
_____. Cadernos Temáticos – Educando para as relações étnicoraciais.
_____. Cadernos Temáticos – da Diversidade
_____. Instrução nº 017/08 – SUED/SEED.
_____. Resolução nº 3683/2008.