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COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SÃO MATEUS DO SUL
2013
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 03
IDENTIFICAÇÃO 04
ASPECTOS HISTÓRICOS E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 05
CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO 07
MARCO SITUACIONAL 10
MARCO CONCEITUAL 17
MARCO OPERACIONAL 23
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 28
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 29
REFERÊNCIAS 30
ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 32
QUADRO DE PESSOAL 33
PLANO DE TRABALHO PEDAGÓGICO 37
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 39
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E
AUXILIAR OPERACIONAL 41
PROJETO VISITAS EDUCATIVAS 44
PROJETO OFICINA CLUBE DE MÃES ______________ ____________________ 46
PROJETO JOGOS ESCOLARES 48
PROJETO TEATRO 51
PROJETO DESFILE CÍVICO 56
PROJETO SESAF 62
PROJETO PACA 65
CALENDÁRIO ESCOLAR 66
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APRESENTAÇÃO
No Colégio Estadual Duque de Caxias todos os profissionais estão
empenhados em atender as diversidades culturais que estão presentes no nosso
cotidiano, sempre procurando resgatar os valores individuais e sociais.
Neste contexto toda a comunidade escolar está empenhada em colaborar para a
construção do Projeto Político Pedagógico.
Esta construção coletiva ocorreu de maneira que toda a comunidade escolar
teve oportunidade de participar através de reuniões, questionários, a fim de
definir ações educativas, discutir os problemas da escola e encontrar possíveis
soluções. Tendo em vista que a escola deveria preocupar-se com o conhecimento,
porém, tem que assumir a postura de uma educação comprometida em
educar o aluno integralmente, pois muitas responsabilidades que eram inerentes
da família foram repassadas a escola.
O objetivo deste Documento é deixar claro o interesse da comunidade
docente em levar o aluno a compreender a realidade cultural, social e política
brasileira, sendo este capaz de participar do processo de construção da sociedade,
visando a formação plena deste indivíduo.
O educador levará em conta a experiência de vida do aluno para que este
desenvolva sua capacidade de analisar a sociedade, percebendo que cabe a ele
transformá-la.
Esse Projeto Político Pedagógico constitui as ferramentas orientadoras das
atividades curriculares e da organização da escola, expressando-se nas práticas
cotidianas.
Além do Projeto Político Pedagógico ser o eixo norteador do trabalho escolar,
ele também é exigência da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 do ensino brasileiro
que em seu artigo 12 diz que o estabelecimento de ensino, respeitada as normas
comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar
sua proposta pedagógica seguindo o art. 13. Os docentes também incumbiram-se
da difícil tarefa de elaborar e organizar o Projeto Político Pedagógico do nosso
Estabelecimento de Ensino.
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IDENTIFICAÇÃO
Nome da Escola: Colégio Estadual Duque de Caxias - Ensino Profissional, Médio e
Fundamental.
Endereço: Rua João Gabriel Martins, 546
Telefones: (42) 3532-3353
Município: São Mateus do Sul – Paraná
Endereço eletrônico: [email protected]
NRE: Núcleo Regional de União da Vitória
Distância do Núcleo Regional: 89 km.
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ASPECTOS HISTÓRICOS E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Fundado em março de 1949 e autorizado seu funcionamento condicional pela
Portaria nº 375 de 06/08/1949 e publicado no Diário Oficial de 19/09/1949 sob o
regime de externato e frequência mista, o “Ginásio de São Mateus do Sul”.
Aos 22 dias do mês de setembro de 1950, realizou-se a solenidade de
passagem do referido Estabelecimento para o controle e posse do Estado de acordo
com o Decreto Lei nº. 11.945 de 09/09/1950, tendo a mesma ocorrido no auditório
do Grupo Escolar “Dr. Paulo Fortes” onde o Ginásio funcionou até 21 de agosto de
1965, data em que foi inaugurado o prédio próprio, lavrando-se o acontecimento em
ata assinada pelo Professor Pedro Vieira como representante de Estado e o
Professor Lauro Ramos, como representante da Associação de São Mateus do Sul.
Pela Portaria nº. 2.173 de 06/05/1955, foi determinado pela Secretaria de
Educação e Cultura e Direção, o início da campanha entre alunos, professores e a
comunidade para a escolha do Patrono do Ginásio, o que foi cumprido a escolha da
maioria dos votantes com o nome “Duque de Caxias”.
Esta preferência foi comunicada em ofício de 08 de novembro de 1955, da
Direção ao senhor Secretário de Educação e Cultura.
Na forma estabelecida pela Portaria nº. 884 de 05/09/1958 da Diretoria do
Ensino Secundário, a qual foi enviada ao Exmo. sr. Hélio Amaral Camargo, DD.
Inspetor Seccional de Curitiba, o mesmo, pela Ata nº. 09 de 07/08/1959 aprova a
alteração do nome Ginásio Estadual de São Mateus do Sul, situado na rua Dr. Paulo
Fortes nº. 422, localidade de São Mateus do Sul, no mesmo município para o
Ginásio Estadual Duque de Caxias.
Pelo parecer nº. 261/74, aprova o Plano de Implantação do Ensino de 1º grau
da Lei nº. 5692/71 e conforme Resolução nº. 390/75 foi homologado o Parecer de
Aprovação do Plano de Implantação.
Através do Decreto nº. 2310 de 28/10/1976, publicado em Diário Oficial nº
146 de 30/09/1976 passou a denominar-se Escola Duque de Caxias – Ensino de 1º
Grau.
Pela Resolução nº. 3755/81 de 30/10/1981, fica reconhecido o Curso de 1º
Grau Regular da Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino de 1º Grau.
Em decorrência da Resolução nº. 3755/81, fica reconhecida a Escola Duque
de Caxias – Ensino de 1º e 2º Graus.
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Através do Parecer nº. 331/94 de 12/05/1994 é aprovado o Plano de
Implantação do Ensino de 2º Grau Regular com o Curso de 2º Grau – Educação
Geral – Preparação Universal com a implantação gradativa a partir do início do ano
letivo de 1994.
Pela Resolução nº. 6647/93 de 14/12/1993 autoriza a partir do ano letivo de
1994 a implantação do Ensino de 2º Grau Regular com o curso de Educação Geral,
neste Estabelecimento de Ensino, no município de São Mateus do Sul, Núcleo
Regional de Ensino de União da Vitória, mantido pelo Governo do Estado do
Paraná.
Com a Resolução nº. 2857/94 de 06/06/1994 é autorizado o funcionamento
do Ensino de 2º Grau Regular, com o Curso de 2º Grau – Educação Geral –
Preparação Universal, pelo prazo de 02 (dois) anos, com implantação gradativa a
partir do início do ano letivo de 1994.
Assim a Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino de 1º Grau, passou a
denominar-se Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino de 1º e 2º Graus.
O curso acima integra o reconhecimento originalmente declarado pela
Resolução Secretarial nº. 1056/98 de 08/09/1998.
Com a Resolução nº. 3120/98, de 31/08/1998, foi autorizada a adequação da
nomenclatura dos estabelecimentos de Ensino de Educação Básica do Estado
passando a denominar-se Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental
e Médio.
Com a lei 1633/06 e 1638/06 o Colégio passou a ser Escola Base para a
Casa Familiar Rural, conveniada com ARCAFAR-SUL, Prefeituras de Antônio Olinto
e São Mateus do Sul.
Hoje o Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio
conta com 5562,37m2 de área construída, possuindo dois pavimentos sendo que no
inferior funcionam duas salas de aula, sala para direção, secretaria, cantina, arquivo
inativo, banheiros, (masculino, feminino e funcionários), no piso superior há oito
salas de aula, biblioteca, sala dos professores, sala da coordenação e banheiros
(feminino e masculino).
O prédio possui ainda uma extensão na qual funciona a cozinha, laboratório,
quatro salas de aula e uma sala destinada ao material de Educação Física.
Possui ainda um ginásio de esporte coberto, três quadras sendo (duas de
areia) duas áreas cobertas, salão nobre e a casa do zelador.
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O Colégio Estadual Duque de Caxias teve seu funcionamento autorizado pelo
Decreto 2674/80 e reconhecimento e funcionamento pela Resolução 3755/81 de
15/01/1982 (para o 1º grau) sendo renovada em 20/01/2003 pela Resolução
4349/03. Para o 2º grau Geral – Resolução 1056/98 de 08/05/98, com renovação em
20/03/2003 pela Resolução 256/03. Este direciona suas ações com base no
regimento escolar aprovado pelo Núcleo Regional de Educação no ano de 2000, o
regimento escolar é a lei da escola e diz respeito à estrutura e o funcionamento da
instituição como elemento que permite a organização da sua dinâmica interna em
função de critérios e objetivos e sua relação com a comunidade escolar.
O Colégio Estadual Duque de Caxias, situa-se a uma distância aproximada
de 90 km do Núcleo Regional de Educação de União da Vitória – Paraná.
CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
O Colégio Estadual Duque de Caxias tem seu corpo discente formado por
1200 alunos vindos em sua maioria do interior, contando também com alunos das
vilas e da área urbana.
Oferta-se Ensino Fundamental e Médio nos três períodos, sendo que a partir
do ano letivo 2010, o colégio fez a opção de ofertar o Ensino Médio organizado por
Blocos de Disciplinas Semestrais, uma proposta inovadora onde a série é formada
por dois Blocos de disciplinas semestrais, ofertados concomitantemente, o que torna
o estudo mais dinâmico e concentrado, e, ainda se por qualquer motivo o aluno
venha a parar de estudar, ele perde somente um semestre, podendo retornar a série
no início ou no meio do ano. Sendo resultado das avaliações divulgado bimestralmente
através de boletim para que pais, alunos e professores possam acompanhar o processo de
ensino/aprendizagem. A maioria dos alunos utilizam o transporte escolar. Sendo
resultado das avaliações divulgados bimestralmente através de boletim para que pais,
alunos e professores possam acompanhar o processo de ensino/aprendizagem.
Com relação ao Ensino Fundamental o Col. Duque de Caxias em 2011
implanta o Ensino Fundamental, anos finais do 6º ao 9º ano de forma simultanea
considerando as normas estabelecidas na deliberação Nº 2/10 CEE e em
cumprimento a instrução Nº 008/2011 – SUED – SEED. Sendo o período matutino
o que comporta o maior número de alunos 600 divididos em 16 salas de aula,
no período vespertino são atendidos 400 alunos utilizando-se 15 salas de aula,
o ensino noturno é oferecido principalmente aos alunos trabalhadores perfazendo
um total de 200 alunos distribuídos em 8 salas de aula. Dos alunos matriculados
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nas turmas do Ensino Médio 40 alunos frequentam a Casa Familiar Rural, sendo
que esta oferta a nível médio o curso Técnico em Agroecologia.
Sendo as turmas dispostas da seguinte forma:
Número de turmas
Séries Manhã Tarde Noite 6º Anos 3 3 -
7º Anos 2 2 -8º Anos 3 2 -9º Anos 2 2 2
1ª Ensino Médio Bloco 1 1 2 11ª Ensino Médio Bloco 2 1 2 12ª Ensino Médio Bloco 1 1 1 12ª Ensino Médio Bloco 2 1 1 13ª Ensino Médio Bloco 1 1 1 13ª Ensino Médio Bloco 2 1 1 1
Casa Familiar Rural Integral1ª Série 12ª Série 1
Sala de Apoio 6º Ano 1 1Sala de Apoio 9º Ano 1 1
Sala de Recursos 1 1Celem 1º Ano 1Celem 2º Ano 1
O Colégio Estadual Duque de Caxias funciona das 07:30h às 11:50h , 12:50h
às 17h , 18:50h às 22:55h.
Sendo as aulas distribuídas em três turnos, matutino, vespertino e noturno,
com aulas de 50 min. Das 7:30h às 11:50h ( matutino), das 12:50 h às 17h
( vespertino), 18:50h às 22:55h ( noturno), perfazendo um total de 4h e 20 min de
aula em cada período, com um intervalo de 10 min entre a 3ºe a 4º aula, onde os
alunos recebem o lanche e também aproveitam esse momento para recreação,
lazer e socialização.
Na organização do trabalho pedagógico o Colégio Estadual Duque de
Caxias tem como objetivos:
¬ Formar cidadãos que participem ativamente da vida econômica e social,
contribuindo assim para a formação de uma sociedade justa, igualitária e
fraterna.
¬ Possibilitar ao aluno o exercício das relações humanas para a formação
do cidadão.
¬ Ensinar conteúdos necessários a participação do indivíduo na sociedade o no
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mundo de trabalho.
¬ Levar o aluno a compreender a realidade em que está inserido contribuir para
sua transformação.
¬ Organizar atividades diferenciadas de eventos que demandem criação
de projetos desafiadores.
¬ Possibilitar aos alunos um ambiente inovador, transformador, no qual ele
perceba e coloque em prática sua capacidade de criar.
¬ Levar os alunos a utilizar todos os espaços do colégio para pesquisa, práticas
esportivas, produção de conhecimento, enfim que os utilize para o seu
desenvolvimento integral.
¬ Formar cidadãos conscientes da necessidade de adaptar-se às mudanças da
realidade e atualizar-se.
¬ Conscientizar os alunos da necessidade de zelar e preservar o Patrimônio
Escolar e compreender que toda comunidade escolar faz parte do processo
educativo.
¬ Respeitar os funcionários da escola pois os mesmos estão amparados pela
lei do Desacato ao Funcionário Público (art. 331 do Código Penal).
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MARCO SITUACIONAL
O mundo em que vivemos passa constantemente por transformações. Essas
por sua vez, exigem de nós uma constante adaptação. Atualmente vivemos numa
sociedade onde nem todos têm as mesmas oportunidades, gerando assim uma
grande desigualdade social, mas a educação é um dos meios que temos à mão para
quem sabe acabar com esse quadro de desigualdade, se não então pelo menos
amenizá-lo.
O Colégio Estadual Duque de Caxias está inserido neste contexto. São
Mateus do Sul é uma cidade que vive basicamente da agricultura, indústria e
comércio. Surgindo aí várias classes sociais onde a desigualdade social é nítida.
Recebemos alunos de todas as classes, sendo que a grande maioria é oriunda do
interior e vilas do município. Nesse contexto a comunidade escolar tem que estar
preparada para trabalhar a desestrutura familiar, pouca ou nenhuma participação da
família, a questão do desemprego e a exclusão social. Com relação ao ensino
noturno o problema se agrava, pois se percebe que há falta de recursos financeiros,
estímulo da família e tempo para estudar. Esses alunos acabam desestimulados,
aumentando ainda mais o índice de evasão escolar.
Procura se organizar o tempo e espaço escolar de uma forma onde se
possam aproveitar todas as possibilidades que se apresentam, tornando todos os
momentos da comunidade escolar produtivos, proveitosos e prazerosos. Todos
estão incumbidos na melhoria desses momentos, pois é somente assim que
garantimos a permanência de nossos alunos diminuindo a evasão escolar. Apesar
de todos os cuidados alguns alunos acabam desestimulados e deixam de freqüentar
o colégio. Percebemos que os motivos são variados; ordem econômica no matutino
e noturno, desestruturação familiar no vespertino.
Assim que se percebe a desistência de algum aluno várias providências são
tomadas de imediato; conversa com o aluno, chamada dos responsáveis no colégio,
essas chamadas são feitas através de bilhetes e pelo rádio local sendo este meio o
mais eficaz, reuniões com pessoas qualificadas, buscando dessa forma trazer o
mais rápido possível o aluno para o ambiente escolar. Portanto é de
responsabilidade de todos os profissionais ligados à educação preocupar-se com a
inclusão escolar, para isso a escola utiliza-se dos procedimentos citados acima e da
FICA.
Vale lembrar que a grande maioria dos nossos alunos necessita do transporte
escolar gratuito (gerenciado pelo município) e que sem esse recurso muitos ou a
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grande maioria dos alunos não poderiam freqüentar o Colégio.
Todos que têm algum envolvimento com a educação concordam com os
Princípios da Política Educacional da SEED, onde a escola é um direito de todos,
sendo gratuita e de qualidade, deve agir de forma democrática para acabar com o
analfabetismo, lembrando sempre em respeitar e aproveitar as diversidades
culturais. Encontramos grande dificuldade para se trabalhar com os diferentes
níveis de aprendizagem que encontramos dentro das salas de aula.
Uma das maneiras que encontramos para sanar ou amenizar esses
problemas são as salas de apoio à aprendizagem e sala de recursos
multifuncional. A sala de recurso multifuncional está em pleno
funcionamento atendendo 07 alunos com distúrbios de aprendizagem, como
dislexia, TDA/HA, déficit intelectual, salientamos que 01 aluno é oriundo da rede
particular de ensino. Já contamos com a Sala de Apoio, essa tem por objetivo
atender exclusivamente alunos d o 6 º e 9 º a n o que apresentam
dificuldades de aprendizagem.
Alguns obstáculos vêm sendo superados para que consigamos com que
todos os alunos com necessidades freqüentem essa sala, podemos citar como
principal a relutância de alguns alunos. A equipe pedagógica e professores têm se
empenhado para conscientizá-los e estimulá-los a participarem dessas aulas.
Conforme a LDB (94/96) “entende-se por educação especial a modalidade de
educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos portadores de necessidades especiais.” Nosso Colégio, tendo
consciência da necessidade e importância da inclusão oferece atendimento
especializado aos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais
como já citamos (Sala de Recurso).
Visando melhorar esse atendimento existe um projeto, onde o espaço físico
receberá adequações, como rampas e banheiros, permitindo melhor acesso àqueles
que possuem necessidades especiais.
Para atender todas essas necessidades nossos professores têm participado
da Formação Continuada que ocorrem por meio de Cursos, Seminários e Simpósios,
Jornadas Pedagógicas, Reuniões, Palestras, Grupos de Estudos, NRE Itinerante e
Grupos de Trabalho em Rede (GTR).
Na Formação Continuada, os professores das diversas áreas, em conjunto com a
equipe pedagógica, expõem suas próprias experiências para compreender os sucessos e
os insucessos de sua prática, buscando analisar a realidade de seus alunos,
aprofundando a reflexão para descobrir as causas das dificuldades, procurando
encontrar com o coletivo soluções para as mesmas.
12Dentro do colégio são organizados momentos onde professores, alunos e
funcionários possam utilizar-se da biblioteca, do laboratório (Ciências, Física,
Química, Biologia e Informática) proporcionando o enriquecimento curricular a todos.
Também são realizadas capacitações a fim de melhorar a relação do professor com
o aluno e a visão que este tem do colégio e até mesmo com sua disciplina. Obtêm-
se resultados positivos sendo alguns dados constatados na avaliação institucional.
Vale lembrar conforme citado acima, que os professores utilizam-se da
biblioteca, laboratório para repassar os conteúdos adquiridos nas Formações
Continuadas. Conteúdos esses aproveitados para a construção e ou reconstrução
da Agenda 21, Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e
principalmente Plano de Trabalho Docente.
O Colégio busca a elaboração dentro do coletivo, de projetos que envolvam
toda a comunidade, abrindo espaços para participação de todos, para isso contamos
com a participação das estâncias colegiadas, como A.P.M.F. (Associação de Pais,
Mestres e Funcionários), Conselho Escolar e Grêmio Estudantil formado por alunos
do Colégio, após eleição com participação de toda a comunidade escolar.
Diversos projetos são desenvolvidos no âmbito escolar, tendo como objetivo o
estudo mais aprofundado de determinados temas e a melhoria na qualidade de vida
do aluno cidadão. Dentre esses podemos citar: Visitas Educativas, Palestras
Educativas, SESAF, Clube de Mães, Jogos Escolares, Teatro, Desfile Cívico,
atividades complementeres como Hora treinamento e Projeto Jornal Escolar e
Projeto Paca com seus subprojetos . Todos esses detalhados em anexo. Além
dos projetos já citados o Colégio Estadual Duque de Caxias tem se
preocupado em trabalhar e realizar atividades que envolvam e integre os alunos
e profissionais, a cultura indígena e africana. Para que isto se efetive todas
as disciplinas contemplam esses importantes temas em sua Proposta
Pedagógica Curricular. Também ressaltamos que todos os professores tem a
incumbência decontemplar em seu Plano de Trabalho Docente o ECA,
pois este é um importante instrumento para assegurar o acesso e
permanência do aluno na escola.
No ano de 2012, o Colégio participou do Programa mais Educação,
com o objetivo de fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar,
oferecendo atividades esportivas, culturais, recreativas e acompanhamento
pedagógico em tempo integral.
No ano de 2013. Buscando promover a conscientização e capacitação
da Comunidade Escolar, visando a segurança da mesma, foi organizada e
implantada a Brigada Escolar.
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No segundo semestre de 2010, com a finalidade de orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas a educação das Relações Etnico-Raciais e ao
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, constituiu-se a
Equipe Multidisciplinar, composta por professores e funcionários, aclamados em
assembleia, respeitando-se o porte do Colégio.
Dispomos de uma Matriz Curricular que contempla eficazmente as
necessidades e os anseios de alunos e professores, proporcionando uma boa
distribuição da carga horária entre as disciplinas. Esta foi adaptada à nossa
realidade, atendendo às necessidades em reunião com todos os professores, na
qual após discussões, entre direção, equipe pedagógica e funcionários, optou-se
pela Matriz Curricular vigente.
Além das disciplinas da Matriz Curricular, é ofertado a todos os alunos a
participação nas turmas do CELEM (Língua Espanhola), curso esse que funciona
em contra turno.
Para garantir ao aluno os 200 dias letivos e 800 horas, existe a
responsabilidade do professor que em caso de falta (médica, capacitação etc.)
organize junto à equipe pedagógica o repasse do conteúdo ou até mesmo a
reposição dos mesmos.
Conforme a Lei 11788 de 25 de setembro de 2008, objetivando o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho é ofertado ao
aluno regularmente matriculado no ensino médio a possibilidade do Estágio Não
Obrigatório, visando o aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e a contextualização curricular.
A avaliação é uma atividade constante na prática de profissionais de todas as
áreas, para os educadores do Colégio esta permite ao professor constatar se os
alunos apresentam ou não o domínio dos requisitos necessários, verificar se os
alunos estão atingindo os objetivos previstos, possibilitando a este repensar sua
prática educativa. Constitui-se num instrumento através do qual o professor tem
condições de saber se houve apropriação do conhecimento e em que nível
aconteceu, deixando claro se as relações pedagógicas estabelecidas ocorreram de
modo a contribuir satisfatoriamente para o processo de Ensino Aprendizagem.
Durante o Conselho de Classe os profissionais da educação são levados a uma
reflexão, onde todos de forma coletiva discutem alternativas e propor ações
educativas que possam contribuir para o enfrentamento as necessidades educativas
apontados no decorrer do processo.
Sendo a avaliação essencial ao processo educativo, deve conceber
problematizações, questionamentos, reflexões e ações que engajem toda a
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comunidade escolar num processo de transformação, buscando escolher atividades
e experiências de ensino aprendizagem que sejam adequadas e relevantes,
selecionando e elaborando os instrumentos de avaliação mais condizentes com os
propósitos estabelecidos, comunicando sempre ao aluno de modo preciso sua
intenção instrucional aos alunos, pais e outros educadores.
A hora atividade é um dos espaços utilizados para troca de experiências
pedagógicas e avaliativas. Esses momentos são organizados pela equipe
pedagógica, durante a elaboração do horário, respeitando a instrução e a
disponibilidade de cada professor dentro da mesma área. A equipe pedagógica
aproveita estes momentos para junto aos professores avaliar e aprimorar a
organização do trabalho escolar.
São organizados também, pré-conselhos por áreas (quando possível) para se
poder ter uma visão geral de cada turma, e assim serem tomadas providências
antes do Conselho de Classe. O Pré-Conselho é feito através de reunião com as
turmas, pais, comunidade escolar, e dessa forma muitos problemas vêm a tona,
e são resolvidos com antecedência. Para auxiliar no processo do pré-conselho
são aleitos pelas turmas os professores conselheiros, estes fazem a ponte entre
alunos- professor e equipe pedagógica.
O Conselho de Classe, por sua vez acontece no final de cada bimestre, com a
participação de professores, equipe pedagógica e direção onde se expõe os
resultados obtidos por cada aluno em cada disciplina, como já se tem em mãos
importantes dados levantados nos pré-conselhos, nesse momento são expostos os
resultados a todos os participantes do Conselho. Quando se percebe dificuldades
(que agregam notas baixas) os profissionais da escola buscam em conjunto,
alternativas para apoiar este aluno, em alguns casos há encaminhamentos para
Sala de Apoio ou Sala de Recursos, possibilitando a este uma melhora no seu
desempenho escolar. Os professores retomam os conteúdos de forma diferenciada
e se necessário é feito atendimento individual na própria sala de aula, de acordo
com a disponibilidade dos alunos e professores, para que a aprendizagem aconteça
da melhor forma, considerando as condições de aprendizagem de cada aluno.
Para efetivar o processo de avaliação, que é contínua, aproveitam-se todas
as oportunidades surgidas no dia a dia, para isso utilizam-se de técnicas
e instrumentos diversificados como provas orais e escritas, trabalhos em
grupo, debates, palestras. Sempre procurando realizá-la em função dos objetivos
previstos, havendo correlação explícita entre esses e a avaliação, norteando o
processo ensino-aprendizagem e definindo "o que" e "como avaliar", para
podermos com segurança determinarmos o que cada aluno realmente aprendeu,
1 5
esse processo deve acontecer de forma coletiva segundo afirmação de Dalben (1995,
p. 175).
A Recuperação concomitante é ofertada aos alunos que encontram
dificuldades de aprendizagem ao final de cada conteúdo trabalhado, e após as
avaliações realizadas, àqueles alunos que apresentam necessidade de rever os
conteúdos para melhor compreensão, os professores utilizam-se de meios para
ensinar e de diversos instrumentos de avaliação para que a aprendizagem se
concretize. A promoção do aluno é resultado das avaliações do aproveitamento
aliado à apuração de sua frequencia. Para garantir a frequencia dos alunos ás aulas os
profissionais do Col. Est. Duque de Caxias criaram em 2012 um Programa Destinado
ao Combate da Evasão Escolar – Manifesto em Prol da Educação.
O Colégio não oferta aos alunos matrícula com progressão parcial, porém os
alunos que vierem de outros estabelecimentos com dependencia em até tres
disciplinas será ofertado um plano especial de estudos:
O Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de
estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por
meios formais e informais, o Processo de Classificação. Já o processo de
reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da avaliação do
aluno matriculado, poderá ser aplicada como verificação da possibilidade de avanço
da aprendizagem.
Os professores, equipe pedagógica e direção, apoiados pelo Núcleo
Regional de Educação, estão empenhados na construção da Proposta Pedagógica
Curricular, que atenda os educandos com todas as suas diversidades e
pluralidades educacionais, pois como já foimencionado nosso Colégio recebe
alunos provenientes de várias regiões com níveis sociais, econômicos e culturais
diferentes.
Para garantir um ensino de qualidade, tendo compromisso em formar alunos
cidadãos capazes de transformar a sociedade de maneira consciente, todos os
envolvidos com o processo ensino-aprendizagem, reuniram-se com a equipe do
Núcleo Regional de Educação, Membros do Conselho Tutelar, Conselho Escolar,
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, para discussão sobre alguns
problemas ocorrem no interior do Colégio, alunos que estão com defasagem
série/idade, repetência, envolvimento do aluno em práticas infracionais e
faltas consecutivas.
Os alunos alegam que são obrigados a freqüentar o colégio por estarem
incluídos em algum projeto ou porque foram encaminhados pelo Conselho Tutelar.
Para melhorar o quadro acima apresentado, foram tomadas algumas medidas
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como: participação dos pais e do Conselho Tutelar no Colégio, onde é feito um
trabalho de conscientização, buscando levar os pais a entenderem a
responsabilidade que têm diante dos filhos no processo de aprendizagem. Os
responsáveis pelos projetos participam de reuniões periódicas com a direção,
professores e equipe pedagógica, para acompanhamento do desempenho dos
alunos que fazem parte dos mesmos.
A partir do ano letivo de 2006, resolvemos inovar a entrega de boletins. Os
pais podem utilizar neste dia o transporte escolar juntamente com os filhos. Sendo
que os alunos participam fazendo demonstrações artísticas e culturais (produções
do bimestre em questão), momento muito rico, pois pais, professores e alunos
trocam ideias e conhecimentos. Como professores e alunos não estão em sala de
aula, mas nas atividades programadas, a comunicação fica mais fácil. Os
professores se encarregam de entregar os boletins. Podendo assim conversar
pessoalmente com os responsáveis por cada aluno. Podemos avaliar este momento
de forma muito positiva, verificamos a participação da grande maioria dos pais. Os
demais são chamados via rádio para retirar os boletins juntamente com a
coordenação.
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MARCO CONCEITUAL
Tendo em vista que a escola pública tem como função social formar o
cidadão, para que isso aconteça é indispensável reconstruir seus conhecimentos
historicamente acumulados, faz-se necessário que toda comunidade escolar se
envolva nesse processo.
De acordo com Gandin (2000), intervir no planejamento traz como resultado
um crescimento da instituição, em termos de idéia, se o instrumento utilizado for o
planejamento participativo.
Nesta concepção, produzir conhecimentos tem o significado de processo de
reflexão permanente sobre os conteúdos aprendidos, buscando analisá-los sob
diferentes pontos de vista.
A questão do planejamento precisa estar relacionado com as experiências
dos alunos, para transformar as ideias em ação, ou seja, intervir na realidade
existente, retirando, incluindo, enfraquecendo ou reforçando ideias, e assim,
transformando estruturas.
O colégio deverá contribuir significativamente para a democratização da
sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o exercício de uma
cidadania consciente e comprometida com os interesses da maioria socialmente
excluída ou dos grupos sociais privados dos bens culturais e materiais produzidos
pelo trabalho dessa mesma maioria, exigindo a gestão democrática na escola, com
um currículo bem definido.
Sendo o Currículo um conjunto de atividades (incluindo o material físico e
humano à elas destinado) que se cumprem com vistas a um determinado fim
(Saviani, 1986) e a Organização Curricular um instrumento de promoção humana,
continuamente confrontada com os objetivos de nossa ação educativa, de acordo
com as características próprias da atividade sistematizadora (Saviani, 1996).
A escola procura desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes que irão
encaminhar a forma pela qual o indivíduo vai se relacionar com a sociedade, com a
natureza e consigo mesmo. Nesse sentido, o ensino de qualidade está intimamente
ligado à transformação da realidade. Onde a infância na qual a criança é
compreendida como alguém atuante, que possui uma cultura, um jeito de ser próprio.
Com isto, a prática educativa deve buscar compreender um ensino que alcance esses
objetivos, onde valorize esses aspectos da infância que os Referenciais curriculares
trazem, mas isso será possível a partir de uma nova perspectiva de reconhecer a
criança como produtora e não como somente produto a ser formada e o adolescente
18
tem sido vista na Psicologia como uma fase do desenvolvimento que apresenta
características muito especiais, tais como rebeldia, crise de identidade, conflito
geracional, tendência grupal, necessidade de fantasiar, evolução sexual manifesta e
outras mais. Apesar de admitirmos que estas características são visíveis na maior
parte de nossos jovens, entendemos que a Psicologia, ao desenvolver sua concepção
sobre a adolescência, tem naturalizado este fenômeno, ou seja, a Psicologia não tem
apresentado a adolescência como tendo sido produzida socialmente, no decorrer da
história das sociedades ocidentais.
Por educação entendemos todas as manifestações humanas que buscam a
apropriação da cultura produzida pelo homem
A escola, nesse cenário, é o espaço privilegiado de produção e socialização
do saber e se encontra organizada por meio de ações educativas que visam a
formação dos sujeitos concretos: éticos, participativos, críticos e criativos,
respeitando o regimento interno da escola.
Para isso o Colégio Estadual Duque de Caxias, dispõe de um regimento
próprio onde, segundo Saviani, (1986), Regimento Escolar: é um ato administrativo
normativo que regula a atividade interna da instituição escolar. É uma síntese da
legislação educacional aplicada à vida concreta da escola onde a organiza e define-
a.
A educação escolar, assim compreendida, é instrumento para a
transformação social, conhecida como educação emancipadora, cuja sociedade é
socialmente referenciada, incluindo a aprendizagem na prática educativa, que se
estende a atividades de Complementação Curricular como salas de APOIO, CELEM
e Programa de atividades complementares Curriculares em Contraturno.
Sendo que o Centro de línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) tem por
objetivo ofertar o Ensino gratuito de idiomas aos alunos da Rede de Educação Básica
matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio na Educação de
Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que estejam no efetivo
exercício de suas funções na Rede Estadual e também à comunidade.
As salas de Apoio à Aprendizagem tem como objetivo atender as
dificuldades de aprendizagem de alunos das séries finais do Ensino Fundamental.
O Programa de Atividades Complementares em Contraturno, visa o
empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos através do contato com os
conhecimentos, equipamentos sociais e culturais existentes na escola ou onde esta se
situa através da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas
Como a democracia também se aprende na escola, a participação em nosso
Colégio, se estende a toda comunidade escolar, como um ato político, pois implica
19
sempre uma tomada de posição de pais, professores, funcionários, estudantes, etc.
logo, a sua construção deve ser coletiva, envolvendo os diversos atores na
discussão e na tomada de decisões.
Para que a tomada de decisão seja partilhada, é necessário se implantar
vários mecanismos de participação, tais como: a criação e consolidação do Grêmio
Estudantil, do Conselho Escolar, do Conselho de Classe, da Associação de Pais,
Mestres e Funcionários e a escolha da Direção Escolar, através de eleições diretas.
Barcelos, (1993), diz que o Conselho de classe é um levantamento onde cada
envolvido no processo escolar faz a sua intervenção com a devida fundamentação
teórico-científico exigida pela especificidade da educação. Deverá para melhor
atender a organização do tema, do tempo, dos participantes, dos objetivos e critérios
para sua concretização.
Neste contexto, o Programa Brigada Escolar foi pensado considerando
entre outros os seguintes fatores:
a importância da instituição de uma brigada de emergência nas
instituições de ensino da rede estadual para o enfrentamento ordenado
de situações de risco por meio do treinamento de alunos, professores e
funcionários;
a necessidade de regularização das edificações da rede estadual de
ensino, compatibilizando-as às normas de segurança contra incêndio e
pânico do Corpo de Bombeiros;
a necessidade de planejamento gradual das intervenções físicas nas
escolas frente ao elevado investimento previsto para atendimento das
normas de segurança contra incêndio e pânico, do Corpo de Bombeiros;
“Na eventualidade de um sinistro é de grande valia que todos saibam os
primeiros passos de enfrentamento dos princípios de incêndio,
procedimentos de segurança pessoal, bem como noções de primeiros
socorros a serem utilizados até que o socorro especializado chegue ao
local”.
Desejamos uma escola que consiga integrar os alunos a sua vida (social,
econômica e cultural), tendo este capacidade de analisar e transformar a sociedade
em que está inserido.
Para que esse processo se concretize, a formação é o caminho que possibilita
este trabalho conjunto em busca de aprimorar os conhecimentos e dissimulá-los.
Freire, (1994), faz uma reflexão que a Formação Continuada é o estudo
constante sobre os rumos que se quer tomar, que sociedade se quer, que escola se
quer, que pessoa humana se quer construir com o auxilio do nosso trabalho. É a
forma de reinventar, de recriar, de re-escrever.
20
O aprender é primordial tanto para o professor como para o aluno, pois é uma
das marcas típicas do ser humano.
Segundo LUCKESI (1995, p. 56) “a atuação da escola consiste na preparação
intelectual e moral dos alunos para assumir sua posição na sociedade”.
Para conseguirmos atingir nosso objetivo faz-se necessário que toda a
comunidade escolar repense a organização do conhecimento escolar, reorganize e
administre o tempo escolar como tempo de trabalho e de permanência do aluno e
dos educadores, para isso precisa promover mecanismos que estimulem a
participação de todos no processo de decisão.
VEIGA (1995, p. 18) afirma:
A gestão democrática exige compreensão em profundidade dos problemas
postos pela prática pedagógica. Ela visa a romper com a separação
entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e
prática. Busca resgatar o controle do processo e do produto do trabalho pelos
educadores.
Nós todos, educadores, professores, pedagogos, percebemos quanto está
sendo difícil ao mundo educacional concretizar ações de transformação da prática
escolar, sabemos que existem teorias pedagógicas consistentes que podem dar
suporte as transformações pretendidas, porém, faz-se necessário levar a toda a
comunidade escolar o conhecimento e o estudo dessas práticas.
Segundo FRANCO (2003, p. 116)
Sabe-se que as situações de educação estão sempre sujeitas às
circunstâncias imprevistas, não planejadas e que, dessa forma, os
imprevistos acabam redirecionando o processo e, muitas vezes, permitem
uma reconfiguração da situação educativa [...]. A educação, tendo por
finalidade a humanização do homem integra sempre um
sentido emancipatório às suas ações e, assim, o procedimento científico
que a estudará deverá ter como pressuposto a necessidade de sua
produção em âmbito coletivo. [...].
O Projeto Político Pedagógico, processo democrático de decisões, procura
colocar uma forma de trabalho Pedagógico que supere os conflitos, buscando
eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, diminuindo os efeitos
fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os
poderes de decisão. Conforme cita o Programa Nacional de Fortalecimento dos
Conselhos Escolares, 2004.
21A prática social da educação é um todo, com partes que se articulam e se
completam. O Projeto Político Pedagógico, como instrumento de
planejamento coletivo, procura resgatar a unidade do trabalho escolar,
garantindo que não haja uma divisão entre os que planejam e os que
executam.
No interior do processo educativo existem sujeitos que possuem
necessidades e potencialidades diferentes. Precisamos encontrar meios para lidar
com essas diferenças que marcam esses sujeitos, garantindo espaço para seu
pleno desenvolvimento tanto no sentido pessoal quanto no social.
Nesta perspectiva, torna-se imprescindível que nossa escola esteja
preparada para lidar, no seu interior com as diferenças. É preciso capacitá-la para
trabalhar a unidade na diversidade. Faz-se necessário que os profissionais da
escola sejam capazes de oferecer oportunidades de atendimento educacional que
prevejam as necessidades, as limitações, as potencialidades e os interesses de
cada aluno, ou seja, individualizando o ensino de acordo com sua necessidade
específica e avaliando de acordo com o desempenho de cada aluno, levando em
consideração não somente a característica etária, mas a articulação com a
diversidade sócio-cultural, por alunos que vêm do campo, que demanda uma
educação que oportunize a permanência e o êxito destes no espaço escolar,
considerando a cultura deste grupo. A comunidade escolar entende a Avaliação
como um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão
crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas
dificuldades e possibilita a tomada de decisão sobre o que fazer para superar os
obstáculos, desta foram utilizados a avaliação como instrumento.
Estamos defendendo a construção de uma sociedade inclusiva que
estabeleça um compromisso com as minorias, dentre as quais se inserem os alunos
que apresentam necessidades educacionais especiais.
Para nossa escola o ideal é a integração de todos ou a não exclusão de
alguns. Para isso, faz-se necessário refletir todo o contexto em que o processo deve
ocorrer. Do contrário, corre-se o risco de contribuir para mais preconceitos.
A escola é um espaço social privilegiado para esse debate, devido às suas
funções políticas, dentre outras. A inclusão beneficia a todos, uma vez que sadios
sentimentos de respeito à diferença, de cooperação e de solidariedade podem se
desenvolver.
O Projeto Político Pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo,
resgata a unidade do trabalho escolar e garante a efetiva participação de todos.
Sendo a escola um espaço de contradições e diferenças e o local ideal para a
22
construção de um processo de participação baseado em relações de cooperação,
no trabalho coletivo e no partilhamento do poder, precisamos para isso utilizar o
diálogo, respeito às diferenças, garantindo a liberdade de expressão.
A criança tem que ter a oportunidade de "ser" no presente para "ser" no futuro.
Desta forma, analisando as concepções dos referenciais vemos que este
apresenta aspectos de valorização à infância na qual a criança é compreendida como
alguém atuante, que possui uma cultura, um jeito de ser próprio. Com isto, a prática
educativa deve buscar compreender um ensino que alcance esses objetivos, onde
valorize esses aspectos da infância que os Referenciais curriculares trazem, mas isso
será possível a partir de uma nova perspectiva de reconhecer a criança como
produtora e não como somente produto a ser formada.
No conceito do letramento, a alfabetização ocorre quando parte das
experiências da criança em seu ambiente para chegar ao conhecimento formal da
linguagem, ensinando a ler e escrever considerando seu contexto social, ao mesmo
tempo que torna o individuo alfabetizado e letrado. Nesta perspectiva o professor deve
propor a leitura e a escrita de forma contextualizada, e de diferentes tipos de texto,
permitindo ao individuo a usar diferentes usos da escrita no seu cotidiano, e de se
inserir numa cultura letrada. “É preciso promover a reflexão sobre a crítica para que
ela seja compreendida nos usos e nas funções sociais presente no cotidiano. Cabe aos
educadores oferecer oportunidades para essa reflexão por meio do grande desafio que
é alfabetização letrada” (Nucci). A escola deve oferecer diferentes gêneros textuais e
oportunizar a comunicação oral e escrita, além desenvolver a capacidade reflexiva e
critica do educando, este processo de letramento vai além do ensino
institucionalizado.
A adolescência tem sido vista na Psicologia como uma fase do
desenvolvimento que apresenta características muito especiais, tais como rebeldia,
crise de identidade, conflito geracional, tendência grupal, necessidade de fantasiar,
evolução sexual manifesta e outras mais. Apesar de admitirmos que estas
características são visíveis na maior parte de nossos jovens, entendemos que a
Psicologia, ao desenvolver sua concepção sobre a adolescência, tem naturalizado este
fenômeno, ou seja, a Psicologia não tem apresentado a adolescência como tendo sido
produzida socialmente, no decorrer da história das sociedades ocidentais.
23
MARCO OPERACIONAL
Embasada nos princípios da SEED, a direção do Colégio Estadual Duque de
Caxias pretende trabalhar com toda comunidade escolar, propondo uma reflexão
coletiva para favorecer o diálogo, o respeito e a autocrítica, promovendo a
conscientização do poder através de reuniões com base em ações colegiadas, com
representação de pais, alunos, funcionários, professores e pedagogos.
Faz-se necessário avaliar o processo de organização do trabalho
pedagógico e da aprendizagem através de instrumentos que possibilitem um diálogo
entre todas as partes inseridas no contexto escolar, no qual será examinado esse
trabalho em sala de aula, procurando assim estabelecer conexões entre ensino,
aprendizagem e avaliação, reforçando essa prática, oferta-se o estágio não
obrigatório desenvolvido como atividade opcional acrescida a carga horária regular e
obrigatória, tendo um professor orientador como responsável pelo acompanhamento
e avaliação das atividades do estagiário. Sendo que a carga horária não deverá
ultrapassar 4 horas diárias, 20 horas semanais, não podendo exceder dois anos.
Sabemos que a educação é um todo, com partes que se articulam e se
complementam. Para se obter os resultados desejados é preciso que todos tenham
a noção da totalidade. Dessa forma, para se efetivar esse compromisso o Grêmio
Estudantil faz a sua contribuição, envolvendo assim os estudantes na elaboração e
implementação de atividades pedagógicas (curriculares e extracurriculares). Ampliar
as consultas feitas à comunidade, especialmente aos estudantes, dar mais
transparência à comunidade sobre as atividades realizadas na escola. Caberá ao
Grêmio Estudantil “Amigos do Duque” elaborar um relatório anual e encaminhá-lo a
comunidade. Proporcionar a estruturação de novas formas de organização de
trabalho, enfatizando o fortalecimento da equipe escolar, a gestão democrática,
alicerçada na decisão coletiva e na co-responsabilidade do grupo, para isso, a
gestão democrática acorrerá de forma colegiada, através do Conselho Escolar com
funções consultiva e deliberativa nas questões pedagógico-administrativa-financeira.
Ressaltando o compromisso de todos com a qualidade político-pedagógica da
organização escolar e da prática coletiva.
Nas reuniões com a comunidade pretende-se procurar mecanismos para a
melhoria do transporte escolar, verificar a possibilidade da ampliação de espaços
culturais e a conscientização da importância da presença dos pais na escola,
para
24
isso serão promovidos encontros com os docentes, pais e equipe pedagógica,
utilizando o tempo disponível dos professores e quando possível nas horas
atividade.
Nessas reuniões serão propostos vários meios para se efetivar a
participação de todos, como curso para pais, organização de seminários para se
refletir sobre a aprendizagem e encontrar meios para conseguirmos nossos
objetivos: pais participantes, alunos interessados e professores comprometidos.
Solicitar a comunidade ajuda para eventuais reparos e melhorias no prédio
escolar, principalmente no que diz respeito as adequações que se fazem
necessárias para melhor convívio de alunos com necessidades especiais. Ainda se
tratando de inclusão serão feitas reuniões com toda a comunidade, principalmente a
escolar para se deixar claro que a escola que não presta atenção às diferenças e
não integra no processo pedagógico o saber que as crianças e os adolescentes têm,
sua vida, sua cultura, suas dificuldades, limitações não poderá contribuir para
ampliar o conhecimento e intervir significativamente na educação das pessoas.
Podendo até se tornar um lugar de negação da educação.
Nossos professores estão constantemente sendo orientados para atender e
se inteirar desse processo de inclusão, que implica transformar a escola no que diz
respeito ao currículo, avaliação e principalmente atitudes.
Para tornar a avaliação, parte integrante da prática educativa os professores
se reúnem durante a Hora Atividade e o Conselho de Classe com o objetivo de
procurar encaminhamentos necessários para que os alunos obtenham êxito nas
suas atividades escolares e vejam a avaliação como parte do dia a dia escolar e não
como mecanismo de atribuir notas ou coerção, durante o conselho que acontece
bimestralmente, os professores, equipe Pedagógica e Direção também têm
oportunidade de visualizar os problemas existentes em cada turma e, em
conjunto, encontrar meios para sanar essas dificuldades. Em alguns conselhos
contamos com a participação de um representante do Conselho Escolar e Tutelar.
Um dos mecanismos que os professores usam para melhorar o
“desempenho” e “empenho” dos alunos, é a recuperação concomitante, que
acontece após cada conteúdo trabalhado, o professor realiza a retomada e
reavaliação do conteúdo para aqueles que necessitam.
Efetivar reuniões, utilizando-se das horas atividades, com professores para
estabelecer troca de experiências sobre as metodologias adotadas em sala de aula,
25para assim melhorarmos a qualidade do ensino, pois essa troca possibilitará um
enriquecimento nos planejamentos. É importante a presença dos alunos juntamente
com os professores em reuniões para que assim fiquem claros os anseios e
expectativas de ambas as partes.
Para que a prática pedagógica seja eficaz, exige-se rever as formas
metodológicas, o processo de ensinar e do aprender, inovar a dinâmica curricular,
utilizar-se de novos instrumentos de avaliação, de modo a garantir aos alunos todas
as alternativas possíveis para uma aprendizagem significativa.
Através dos projetos citados anteriormente, podemos garantir que todos
buscam o desenvolvimento integral do aluno. Estes s u r g i r a m da consulta a
comunidade escolar, onde mais uma vez ficou evidente a necessidade dos
alunos participarem de atividades em contra turno, evitando que muitos deles,
por terem horários ociosos, fiquem suscetíveis à influências negativas.
Com a finalidade de melhorar e deixar o ambiente escolar mais agradável e
saudável será realizado encontros com alunos para discutir sobre a importância de
um bom relacionamento, onde eles mesmos são responsáveis por essa harmonia,
suscitando-os ao senso de responsabilidade e respeito. Esses momentos
acontecerão no interior do Colégio, em período contrário das aulas.
Todas essas medidas contribuirão de alguma forma para a criação de um
novo cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identifiquem no
enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas
sociais vividos na realidade brasileira. No Colégio, toda a comunidade escolar
se envolverá na discussão e definição, buscando ações para prevenir e combater
os conflitos e a violência no entorno da escola.
Acreditamos que, desta forma, utilizando-se de metodologia apropriada, na
vida em sociedade, o aluno terá oportunidades de desenvolver habilidades e utilizar
de maneira correta, rotinas e procedimentos eficazes em situações de risco,
principalmente no que se refere ao Programa Prontidão Escolar Preventivo – PEP,
que será trabalhado constantemente no estabelecimento de ensino.
O Colégio Estadual Duque de Caxias, como a maioria das escolas da Rede
Estadual Paranaense, apresentou elevação no índice do IDEB. Isso aconteceu
devido a ações efetivadas pela SEED, N u c l e o R e g i o n a l d e E d u c a ç ã o e
C o m u n i d a d e E s c o l a r .
A partir do ano de 2007 os alunos tem oportunidade de conhecer e participar
dos projetos desenvolvidos pelos professores participantes do PDE – Programa de
Desenvolvimento Educacional.
Visando tratar da História e Cultura da África, dos Africanos,
26
Afrodescendentes e Indígenas do Brasil, na perspectiva de contribuir para que o
aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de
seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para humanidade, a
equipe pedagógica e direção auxiliarão na organização e desenvolvimento dos
Planos de Ação da Equipe Multidisciplinar.
Para efetivar e maximizar o trabalho da Brigada Escolar foram distribuídas as
atribuições aos segmentos da Comunidade Escolar onde:
Cabe ao Diretor organizar e implementar o Grupo da Brigada Escolar;
A direção da instituição de ensino, indicará os funcionários para compor o Grupo
da Brigada Escolar, conforme critérios descritos no Programa Brigadas Escolares-Defesa
Civil na Escola.
A Direção deverá encaminhar, ao Núcleo Regional de Educação, oficio com as
informações dos componentes da Brigada Escolar e cópia da Ata de reunião de aprovação
do Conselho Escolar.
A direção deverá participar na organização do Plano de Abandono pelo Grupo da
Brigada Escolar.
O Plano de Abandono se dará por meio da execução de exercícios simulados no
mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar.
A direção escolar deverá promover reuniões bimestrais entre os integrantes da
Brigada Escolar para discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de
ensino, com registro em ata específico ao Programa.
A Direção escolar deverá apresentar anualmente relatório circunstanciado
referente a realização de no mínimo dois simulados de abandono da edificação.
A pós a implantação das medidas básicas de segurança contra incêndio, caberá ao
diretor da instituição de ensino a fiscalização da operacionalidade dessas medidas,
devendo informar imediatamente ao NRE a alteração ocorrida.
A Direção escolar deverá possibilitar o cumprimento do Plano das Brigadas
Escolares como processo orientador de proteção, assegurando a formação integral dos
sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas.
Ao Pedagogo, fazer as alterações necessárias nos documentos da Escola: Projeto
Político Pedagógica-PPP e Regimento Escolar-RE, para a regularização do programa
Brigadas Escolares- Defesa Civil na Escola.
Registrar no Calendário Escolar as datas, no mínimo uma por semestre, em que
serão realizados os Exercícios do Plano de Abandono na Instituição de Ensino.
Ao grupo da Brigada Escolar do Colégio Estadual Duque de Caxias:
Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas
rotineiras da comunidade escolar.
27
Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da
execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em
calendário escolar.
Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos componentes da
Brigada Escolar.
Apontar mudanças necessárias, tanto da edificação escolar, bem como na conduta
da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono.
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro
em ata específico ao Programa.
Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações que oferecem riscos a comunidade escolar, comunicando imediatamente o
Diretor para as providências necessárias.
Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela
Instituição de Ensino.
Participar das formações para a Brigada Escolar, na modalidade de ensino a
Distância e também Presencial.
Para auxiliar e acompanhar o desenvolvimento das salas de Apoio,
Recurso,CELEM, Hora Treinamento e demais projetos, os profissionais contam
constantemente com a Equipe Pedagógica e Direção e Comunidade Escolar, não sendo
dessa forma essas atividades realizadas de forma estanque ao cotidiano escolar.
Com relação ao CELEM, existem algumas atribuições específicas a direção e
equipe pedagógica, onde cabe ao diretor viabilizar salas adequadas quando da oferta do
ensino extracurricular plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de
Línguas Estrangeiras Modernas- CELEM e a equipe pedagógica acompanhar a oferta e o
desenvolvimento do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas- CELEM.
Para que o Projeto Político Pedagógico do nosso Colégio seja desenvolvido com
sucesso, Faz-se necessário o comprometimento de toda comunidade escolar, trabalhando
em equipe, de forma participativa, compromissada e otimista, com vistas a formação
integral do ser humano.
28
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Ao construirmos o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Duque
de Caxias – Ensino Fundamental e Médio, planejamos coletivamente o que
temos intenção na organização do trabalho pedagógico, de forma coerente,
para ser vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o
processo educativo. O projeto está sendo construído com um compromisso
definido, considerando-o como um processo permanente de reflexão e
discussão dos problemas da escola.
Na busca de alternativas viáveis para superar os conflitos, propomos uma
série de ações, de comportamentos e atitudes, avaliando a própria prática,
adaptando-a a realidade da instituição escolar.
Consideramos a contribuição de todos os envolvidos no processo educativo,
a experiência acumulada pelos profissionais da educação, normas e Diretrizes
Curriculares Estaduais, Diretrizes Curriculares Nacionais e uma bibliografia
especializada, para atingir a qualidade da educação que se pretende alcançar.
Cabe ressaltar que o nosso Projeto Político Pedagógico estará sempre
aberto a novas propostas, já que não é um documento que pode ser considerado
pronto e acabado, devido ao fato de necessidades e ocorrências surgirem no
decorrer do processo educativo.
A avaliação do Colégio Estadual Duque de Caxias - Ensino Fundamental e
Médio acontecerá semestralmente, quando necessitar de adaptações e quando a
SEED solicitar, numa visão crítica na qual todos participam desses momentos,
propondo novas formas de organização do trabalho pedagógico e
consequentemente reformulação do Projeto Político Pedagógico, que será efetivada
após apreciação de todos, de forma que não comprometa a organização do
trabalho pedagógico.
29
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Duque de Caxias –
Ensino Fundamental e Médio, construído de forma interdisciplinar, numa
ação intencionada com um sentido definido, explicito, sobre o que se pretende
inovar, tem como objetivo garantir uma educação de qualidade e, ao mesmo tempo,
respeitar a diversidade local, étnica, social e cultural.
O Projeto Político Pedagógico é de responsabilidade de todos os envolvidos
no processo ensino aprendizagem, portanto é uma construção onde o coletivo da
escola trabalha com compromisso, discute, toma decisões, tendo como centro os
alunos enquanto sujeitos sociais e suas múltiplas necessidades, dimensões
e diversidades, portanto, para organizarmos a escola, partimos de
determinações concretas da realidade, e a partir daí, traçamos caminhos para as
transformações necessárias para a renovação educacional.
O referido projeto será avaliado semestralmente ou quando houver
necessidades, pois como não é um documento acabado serão feitas as adaptações
durante todo o processo escolar.
30
REFERÊNCIAS
-CADERNOS TV ESCOLA. Múltiplas inteligências na prática escolar.
-CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ.
Curitiba, 1992.
-ESTUDOS TEMÁTICOS PARA O PEE PARANÁ. Resultados do I Seminário
Integrador. Governo do Paraná. Secretaria de Estado da Educação.
-FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia como ciência da educação.
Campinas: Papirus, 2003.
-GADOTTI, Moacir. Escola cidadã: Questões da nossa época. São Paulo: Cortez,
1999.
-GANDIN, Danilo; GANDINI, Luiz Annando. Tema para um Projeto Político
Pedagógico. Petrópolis: Vozes, 2000.
-KRAMER, Sônia. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate
sobre o papel social da escola na vida social e na cultura. In: KRAMER, Sônia;
LEITE, Maria Isabel F. Pereira (org). Campinas: Papirus, 1998, p. 11-24.
-LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1995.
-MEC. Educação à distância. Construindo a Escola Cidadã.
-NISKIER, Arnaldo. LDB – a nova Lei da Educação. 8. ed. Edições Consultor,
1998.
-PPP da Escola. Uma construção possível. Coleção Magistério. Formação e
Trabalho Pedagógico. São Paulo: Papirus.
31
-PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS
ESCOLARES. Brasília: Ministério da Educação – Secretaria de Educação Básica.
Nov. 2004.
-REVISTA ANDE. Revista da Associação Nacional de Educação. n. 9, ano 5, 1985.
-SAVIANI, Demerval. Sobre a natureza e especificidade da Educação: Pedagogia
Histórico-crítico: primeiras aproximações. 3. ed. São Paulo: Cortez – Autores
Associados, 1992, p. 19-30.
-SILVA, Luiz Heranda. A escola cidadã no contexto da globalização. Petrópolis:
Vozes 1999.
-VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma
construção possível. 11. ed. Coleção Magistério – Formação e Trabalho
Pedagógico. São Paulo: Papirus, 2000.
32
ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O presente Projeto Político Pedagógico, foi analisado e aprovado pelo
Conselho Escolar do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e
Médio.
C l e m i r a A p a r e c i d a S a n t a n a
São Mateus do Sul, 28 de março de 2013.
33
QUADRO DE PESSOAL
AGENTES EDUCACIONAIS- APOIO SERVIÇOS GERAIS E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS
Adair Salete Brandl 42277517 QFEB Ag. Ed. II-A. Admn.
Adriana Bruger 79594636 QFEB Ag. Ed. II-A. Admn.
Ana Maria Vas Wroblewski 35195246 QPPE Ag. Ed. II-A. Admn.
Cacilda de Oliveira Furtado 42796913 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Claudeth Ribeiro da Silveira 32472133 QFEB Ag. Ed. II-A. Admn.
Deborah Ribeiro Wolff 53667260 QFEB Ag. Ed. II-A. Admn.
Eder Pedro Bueno Kotrich 82102477 QFEB Ag. Ed. II-A. Admn.
Eliete Ferreira Borges 45614441 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Emiriane Vavenchach 69722857 QFEB Ag. Ed. II-A. Admn.
Ismael Luiz Bieszczad 69269028 QFEB Ag. Ed. II-A. Admn.
Josenilda Matheus Ribeiro 57408642 CLAD Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Josiane F. Furtado 60253250 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Julieta Przyvitowski Leal 51225260 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Maria Cristina Neck de Souza 64428772 READ Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Maria Inês Frangullis 42490679 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Maria Leonidete Pacheco 40107207 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Mariluz Irene Choma 15209238 READ Ag. Ed. II-A. Admn.
Marily Lemos Licheski 75425988 QFEB Ag. Ed. II-A. Admn.
Marizete Portes de Souza 78076933 READ Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Odete Stori Marchowkowski 77188533 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Rosa Cecília Ferreira Waczak 43028049 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Solange D. Riski 86730030 READ Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Sônia Maria Tavares 45615375 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Tereza Marli Ferreira de Miranda 15730056 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
Thais Hetka Okonoski 7792872 QFEB Ag. Ed. II-A. Admn.
Vera Maria I. Pinto 56339000 QFEB Ag. Ed. I-A. Serv. Ger.
PROFESSOR PEDAGOGO
Nome do Funcionário RG Vínculo Função
Fernanda Pinheiro Maciel 94151074 READ Pedagoga
Jociléia Kresko Kupchak 81806152 READ Pedagoga
Karla Valéria Clazer 36764770 QPM Pedagoga
Lucimara Faria Furtado 47142938 QPM Pedagoga
Isis de Cassia Hainocz 87743128 READ Pedagoga
PROFESSORES
Nome do Professor RG Vínculo Disciplina
Adriana de Lourdes Szymanek 81079338 QPM Geografia
Alessandra Wieczorkiviz 134546492 READ Sociologia
Aline Aparecida C. Da Silveira 77882618 SC02 Ed. Física
Ana Márcia L. Kotrich 44822199 QPM L. Portuguesa
Ana Paula Augustinhak França 97961050 READ Biologia
Beatris Kovalski 321410030 QPM Geografia
Bertília Borges Bachinski 43709836 QPM Matemática/Física
Clairê Cristina Benghi 44784980 QPM LEM-Inglês
Cleri Miriam Grzybowski 66980618 QPM Química
Cleusi S de Freitas 56443665 READ Filosofia
Cristiane Aparecida Weiwanko 91161680 QPM L. Portuguesa
Cristiane Wenglarek 64323415 QPM Biologia
Dagmara de Santana 49988133 QPM L. Portug/LEM-Ing
Daiane B. Brokel 93561260 READ Sociologia
Daniel Candido Fugueira 12729227 QPM Matemática
Daniele M. M. de Camargo 130083234 READ Química
Edir de Fátima Koppe 58032085 QPM L. Portuguesa
Eliane Martins Schaefer 31111510 QPM Arte
Elisabete Bruckmann Paz 39764016 QPM Ed. Física
Elizabete Madzgalla Rutkowski 44402793 QPM Arte
34
Eloiza Schimboski 133215298 QPM Biologia
Elza Antônia Mazepa 64865196 QPM Mat/ Sala Apoio
Ezilda Aparecida Guimarães 31995914 QPM História/Ens. Rel.
Fernanda Samara Przyvytowski 57708883 QPM Matemática
Gabriel Konkol Junior 96225377 READ Física
Henrique Alexandre Piurkoski 60032319 QPM Ed. Física
Ilza Cristina Gawlk 21066915 QPM L. Portuguesa
Inez Eliane Ballão de Bastiani 39278596 QPM Geografia
Ivan Fernandes 164304821 QPM Ed. Fiísica
Ivanildo Sachinski 82560815 QPM História
Izabel Cristina L. Da Silva 38968360 READ L. Portuguesa
Janice Titton 70781859 QPM Espanhol
Jorge Wallace Manbroni 132778221 QPM Ed. Fiísica
Joseane dos Santos Chagas 40592679 QPM Inglês
Joyce Edmara Boschin Popenda 39747758 QPM Ciências
Laudiceia Varvenczach de Oliveira 52352630 READ Sala de Recurso
Lilian Cristine Machiavelli 62300132 QPM L. Portuguesa
Luciane Apª Maciel Gralak 75867557 QPM L. Portuguesa
Márcia Moro 128538666 READ Física
Margarete de F. Serpe de Lima 35491732 READ L. Portuguesa
Maria Verônica Bieszczad 38862596 QPM Matemática
Marili Madzgalla Alves 52745187 QPM Mat/Ciências
Marli Biesczad Musialak 20414278 QPM L. Portuguesa
Marly Terezinha Janoski 22260634 SC02 Sociologia
Mercie Mroz 66871479 QPM LEM-Inglês
Neli de Lima Nadolny 58232068 Sc02 Ciências/Física
Odair Pereira Leite 95342582 REPR Filosofia
Osvaldo Soares Ferreira 62360593 QPM Ed. Física
Patricia Kogge 62933372 QPM LEM-Inglês
Paula Cristina Degraf 56894659 QPM Sala de Recurso
Rosane Apª da Silva Toporowicz 85475371 READ Física
Rosangela Weçolovis Takeuti 63756504 SC02 Sala de Apoio
Selma Ballão 34696446 QPM História
Sidnea Aparecida Siqueira 57721359 QPM Educação Física
Simone Aparecida Michinski 79893803 QPM L. Portuguesa
Simone Guepert Polak 91711052 READ Química
Simone Heiermann 53581064 QPM Ed. Física
Simone M. Müller 50956113 READ L. Portuguesa
Soliane Alexandra Schier Molina 81488827 READ Sociologia
Sônia Mendes 134592214 READ Arte
Sueli Pereira de Lima 56667679 QPM Ciências/ Matem
Tania Mara Jurach 87653277 QPM L. Portug/ LEM-Ingl
Tania Maria Bojanowski 87653277 QPM L. Portuguesa
Ticiane Dias voigot Musialak 42970301 READ
Valéria de Fátima Ireno 77405996 QPM História
Valquiria M Muller 133691189 READ LEM-Inglês
Vanessa Rachel Natali 82983368 READ Ciências
Vera Lúcia Baranek 42431800 READ Física
Vera Luzia Martins 83171138 QPM Mat/Ens. Rel/s. apoio
Vera Sippert Dias 83015225 QPM Geograf/ Ens. Rel.
Viviane Apª Koupak Sanches 50426343 QPM Ciências
Wilmar Ferreira Franco READ Filosofia
Zoleine Silveira Witlowski 33347502 QPM História
37PLANO DE TRABALHO PEDAGÓGICO
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio
Município: São Mateus do Sul
Núcleo Regional de União da Vitória
Professores Pedagogos responsáveis: Fernanda Pinheiro Maciel Jociléia Kresko Kupchak Karla Valéria Claser Lucimara Farias Furtado
Área de atuação: Equipe Pedagógica
Ano de 2013
Objetivo:
Integrar os pais ao processo de ensino e aprendizagem; Promover educação com
qualidade;
Colaborar para uma educação emancipadora e inclusiva;
Garantir a participação dos órgãos colegiados em todas as ações escolares;
Interagir junto à direção para que as superações que se fazem necessárias diante
das dificuldades surgidas no dia a dia;
Trazer ao ambiente escolar os alunos evadidos;
Levar ao conhecimento de todos os membros da comunidade escolar o que são os
documentos P.P.P., P.P.C., Plano de Trabalho Docente e Regimento Escolar, como
também a importância dos mesmos.
Ações Responsáveis:
Organizar e realizar atividades propostas para a Semana Pedagógica;
Auxiliar junto à Secretaria Escolar, a distribuição das aulas, subsidiar a Direção na
definição do horário escolar;
Durante as horas atividades dos professores auxiliá-los na construção do Plano de
Trabalho Docente;
38
Oportunizar a eleição dos professores conselheiros, para que estes possam
subsidiar a coordenação e direção com relação às dificuldades de cada turma:
alunos evadidos, indisciplina, dificuldades de aprendizagem, conflitos sociais,
culturais...
Trazer os pais para o Colégio para que estes tomem conhecimento da vida escolar
do filho;
Junto aos professores, alunos, enfim, comunidade escolar, rever o P.P.P. e fazer
as alterações necessárias .
Acompanhar o processo de eleição do Grêmio Estudantil;
Trazer as professoras da Sala de Apoio e Recurso para os Conselhos de Classe,
momento onde os professores poderão ter um feedback dessas salas.
Organizar os pré-conselhos e os Conselhos de Classe, garantindo a participação de
todos os professores.
Acompanhar a efetivação das propostas de intervenção diante dos problemas
apresentados no Conselho de Classe.
Garantir ao aluno quando haja necessidade a adaptação e flexibilização curricular.
Acompanhar se as ações propostas estão sendo efetivadas e tendo o resultado
esperado.
Acompanhar os aspectos da aprendizagem dos alunos realizando contato com a
família;
Manter contatos com os professores da Sala de Apoio e Recurso; Acompanhar as
atividades dos alunos na Casa Familiar Rural;
Organizar e acompanhar juntamente com a direção as reposições de horas e
conteúdos letivos referentes ao período de suspensão como medida preventiva à
Gripe Influenza (H1N1);
Cronograma:
Todas as atividades serão realizadas no primeiro semestre do ano letivo de 2013,
sendo que a grande maioria terá segmento no segundo semestre.
39
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
Diretora: Clemira AparecidaSantana
Auxiliar: Renato Kurzydlowski
A Gestão da escola pública envolve diversos sujeitos: alunos, professores,
diretores, pedagogos, funcionários, familiares de alunos, administradores do sistema
de ensino, lideranças políticas da comunidade/cidade.
Uma gestão democrática está nas relações que se estabelecem entre essas
pessoas e como trabalhado a socialização do saber e o fortalecimento das estâncias
colegiadas. Seguindo esta tendência elaboramos o seguinte Plano de Ação para a
Escola.
¬ Aquisição de materiais e equipamentos esportivos e culturais.
¬ Realização das amostras Cultural e Multidisciplinar.
¬ Enriquecimento do acervo da biblioteca.
¬ Fortalecimento das Instâncias Colegiadas.
¬ Trabalhar em sintonia com a Equipe Pedagógica, Administrativa e de Apoio Escolar.
¬ Incentivo a manutenção de laboratórios de Ciências Biológicas, Paraná Digital
e Proinfo.
¬ Realizar e fornecer as prestações de contas referentes aos recursos
financeiros da escola.
¬ Adequação a Lei 14855, que condiciona as Cantinas Escolares sob padrões
Técnicos de Qualidade Nutricional.
¬ Promover ações pedagógicas que visem a melhoria da qualidade de ensino,
diminuindo a evasão escolar, o índice de repetência e aumentar o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB.
¬ Trabalhar em conformidade com o Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar.
¬ Manutenção do Patrimônio Público no que diz respeito à parte física da
escola.
¬ Apoiar a qualificação continuada dos profissionais da escola.
¬ Estimular a pontualidade e o comprometimento dos profissionais da
educação, visando a qualidade no desempenho das atividades e funções.
¬ Adequação de ambiente para realização das refeições dos alunos.
¬ Acompanhamento da Direção na prática pedagógica dos professores.
¬ Elaborar o regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com seu
40
responsável, orientando o seu funcionamento para garantia do seu espaço
pedagógico.
¬ Coordenar junto aos professores e biblioteca, o processo de seleção e
distribuição dos livros didáticos.
¬ Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no
sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria.
¬ Participar da coordenação do Conselho de Classe, para analise coletiva da
situação do aluno, da turma, serie e do processo de aprendizagem como um
todo.
¬ Organizar a eleição do Grêmio Estudantil e dos representantes dos
professores e alunos nas diversas turmas do Ensino Fundamental e Médio.
Objetivos:
¬ Proporcionar uma educação de qualidade.
¬ Construir uma educação emancipadora e inclusiva.
¬ Atribuir atividades a todos os Órgãos Colegiados, a fim de que todos
participem do processo educativo.
¬ Integrar toda a comunidade escolar no processo da elaboração do Projeto
Político Pedagógico.
¬ Destacar a avaliação como meio para a efetivação da aprendizagem.
Estratégias Metodológicas
¬ Reuniões periódicas com todos os Órgãos Colegiados.
¬ Dinâmicas de grupos.
¬ Palestras.
¬ Grupos de estudos.
Avaliação
A avaliação será realizada através de reuniões, pré-conselhos e conselhos de
classe para discussões, nas quais poderemos verificar se as ações estão sendo
ativadas e surtindo os efeitos desejados.
Referências:
Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Projeto Político
Pedagógico.
41PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E
AUXILIAR OPERACIONAL
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da secretaria,biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento de
ensino.
A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no
laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.
O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é
indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,
conforme normas da Secretaria de Estado da Educação. O serviço da secretaria é
coordenado e supervisionado pela direção.
Compete a(o) Secretária(o) Escolar:
Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria de
Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do
estabelecimento de ensino; distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da
secretaria aos demais técnicos administrativos; receber, redigir e expedir a
correspondência que lhe for confiada; organizar e manter atualizados a coletânea de
legislação, resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais
documentos;elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes; encaminhar à direção, em tempo hábil,
todos os documentos que devem ser assinados; responsabilizar-se pela guarda e
expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade; organizar e manter atualizado o arquivo com
os atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e
funcionamento; organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando
ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio; secretariar os
Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas; conferir, registrar
e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; participar de eventos, cursos,
reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado
pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; participar da
avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;
organizar e acompanhar a documentação legal dos alunos que freqüentam
Casas Familiares Rurais quando matriculados na Escola Base; participar das
atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua
4 2
função.
Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos
estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; participar de eventos,
cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que
autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola; classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,
registrando a movimentação de expedientes; coletar e digitar dados estatísticos
quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado
da Educação; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função; ao técnico administrativo
designado para atuar nas Casas Familiares Rurais cumprir a carga horária na sede
da Casa Familiar Rural, com as mesmas obrigações inerentes a atividades
administrativas da Escola Base.
Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado
pela direção do estabelecimento de ensino:
Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento; auxiliar na organização do acervo de livros, revistas,
gibis, vídeos, DVDs, entre outros; registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre
que necessário; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou
por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função; auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no
laboratório de Informática do estabelecimento de ensino:
Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento; auxiliar o corpo docente e
discente nos procedimentos de manuseio de materiais e equipamentos de
informática; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
43
profissional de sua função; participar da avaliação institucional, conforme orientações
da Secretaria de Estado da Educação; exercer as demais atribuições decorrentes
do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação, no âmbito escolar, sendo
coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações: zelar pelo
ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas
na legislação sanitária vigente; zelar pela conservação do patrimônio escolar,
comunicando qualquer irregularidade à direção; auxiliar na vigilância da
movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término dos
períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela
direção; participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional; participar da avaliação institucional, conforme
orientações da Secretaria de Estado da Educação; exercer as demais atribuições
decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua
função.
44
Colégio Estadual Duque de Caxias - Ensino Fundamental e Médio
Projeto Visitas Educativas
São Mateus do Sul
45
TEMA: VISITAS EDUCATIVAS
JUSTIFICATIVA
Justifica este projeto pela importância do conhecimento de processos
industriais e ecológicos nos diversos segmentos, adquirindo novas idéias e
capacitando o indivíduo estruturar o pensamento científico que ocorrem no cotidiano.
OBJETIVO GERAL
¬ Compreender diversos tipos de elementos e transformações existentes na
indústria e no meio ambiente;
¬ Identificar e classificar os diversos tipos de transformações que ocorrem
no cotidiano;
¬ Entender a função e utilização de cada tema proposto.
OBJTIVOS ESPECÍFICOS
¬ Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte de
processos de relações, interações e transformações;
¬ Relacionar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade
de vida;
¬ Compreender a tecnologia como recurso para resolver as necessidades do
homem, diferenciando os usos corretos e úteis da daqueles prejudiciais
ao equilíbrio da natureza e ao homem;
¬ Desenvolver postura para aprendizagem: curiosidade, mobilização para
busca e organização de informações, autonomia e responsabilidade
na realização de suas tarefas como estudante;
¬ Usar o conhecimento científico na discussão de fatos do cotidiano;
¬ Coletar dados e buscar informações.
AVALIAÇÃO
¬ Verificação de aprendizagem de cada visita realizada;
¬ Pesquisas referentes aos temas da visita;
¬ Competências e habilidades do aluno.
46
Colégio Estadual Duque de Caxias Ensino Fundamental e Médio
Oficina Clube de Mães
São Mateus do Sul
47TEMA: OFICINA CLUBE DE MÃES
JUSTIFICATIVA
O Clube de Mães do Colégio Estadual Duque de Caxias iniciou-se no ano de
2002 contando com a colaboração de professoras aposentadas e que querem
participar das atividades do colégio.
Essas professoras se propuseram a ensinar a um grupo de mães: tricô,
crochê, pintura, etc. diversos trabalhos manuais.
OBJETIVO GERAL
O Clube de Mães do Colégio tem por objetivo trazer as mães dos alunos para
a Escola. Fazendo com que as mesmas fiquem mais perto das atividades colegiais
e também para que elas tenham a oportunidade de aprender a fazer diversos
trabalhos manuais com os quais podem até melhorar a renda familiar.
METODOLOGIA
Nas segundas-feiras das 14:00 às 17:00 h acontece o encontro das mães
com as professoras citadas no Salão Nobre do Colégio. Elas desenvolvem aí seus
trabalhos manuais, tem um intervalo para um cafezinho, onde acontece também
troca de experiências.
AVALIAÇÃO
O Projeto Clube de Mães está dando certo é uma atividade que se vê que as
pessoas que participam estão satisfeitas e têm oportunidade de crescimento
pessoal.
48
Colégio Estadual Duque de Caxias Ensino Fundamental e Médio
Projeto Jogos Escolares
São Mateus do Sul
49TEMA: JOGOS ESCOLARES
CRONOGRAMA: Período compreendido entre 11 à 13 de dezembrode 2013.
JUSTIFICATIVA
Este projeto tem em vista a organização e participação nos Jogos Escolares
entre as Escolas e Colégios Estaduais do Município, envolvendo alunos,
professores, familiares, enfim a comunidade com o objetivo de oportunizar à todos
os alunos para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não
seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos autônomos, críticos,
cooperativos, socialmente participativos, reafirmando valores e princípios
democráticos e com isso abrindo espaço para que se aprofundem discussões
importantes sob diversos aspectos, permitindo vivenciar manifestações culturais e
influências variadas que estão presentes na vida cotidiana.
OBJETIVOS
Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e
construtivas com os outros colegas reconhecendo e respeitando características
físicas e desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar as características
pessoais, físicas, sexuais, e ou sociais;
Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações
lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência;
Garantir a participação de todos, privilegiar atitudes em que todos tenham
oportunidades de desenvolver suas potencialidades;
Buscar a interdisciplinaridade, considerando o contexto e o interesse da
turma, assegurando a inclusão de todos os alunos;
METODOLOGIA
Interação das turmas envolvidas, através da prática de atividades esportivas,
respeitando o interesse do aluno em participar efetivamente dos jogos e
incentivando os alunos que não estão participando em observar, compreender as
técnicas e os conjuntos de movimentos, bem como sua aplicação de forma
adequada e produtiva para que possam colocá-las em prática sempre que se
fizerem necessários.
50CONTEÚDOS
Jogos Esportivos e Culturais.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará através da participação, interesse e envolvimento dos
alunos nos jogos, valorizando e apreciando as diversas manifestações da cultura
corporal, identificando suas possibilidades de lazer e aprendizagem.
Observar os alunos que aceitam as limitações e desafios impostos
pelas situações de jogo, respeitando as vagas e adotando uma postura
cooperativa, colaborando com os próprios colegas, mesmo que estes sejam menos
competentes, aprendendo a tolerar pequenas frustrações.
51
Colégio Estadual Duque de Caxias Ensino Fundamental e Médio
Projeto Teatro
São Mateus do Sul
52PROJETO TEATRO
Uma luz surgiu de
mansinho, Lá na longínqua
escuridão.
Foi contemplada com carinho e
Fez do Duque o seu lar, o seu coração.
Brilhou, iluminou...
Muito charme fez
Junto das
professoras Eliane,
Clairê e Inês.
E todos sentiram... e
ajudaram Nos bastidores...
Nossos queridos Professores.
Suor, sorriso e altivez
Nosso sucesso se fez
Que o Grupo Vaga-
lume
Brilhe sempre com muita honradez!
TEMA: TEATRO NA ESCOLA OBJETIVOS
Desenvolver a capacidade de expressar-se verbal e corporalmente numa
perspectiva estética.
Perceber e entender a objetivação humana presente nas diversas formas
de representação teatral.
Utilizar a linguagem do teatro como meio de expressão e conhecimento.
Pesquisar, utilizar e reconhecer diversos procedimentos e técnicas na produção
de obras teatrais.
Buscar e saber organizar informações sobre arte, reconhecendo e
compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas
presentes na história das diferentes culturas e etnias.
Compreender e reconhecer os elementos constitutivos da linguagem
teatral como geradores da representação, levando em conta a intenção da obra e do
53
artista e o contexto, tanto da realização como da fruição da obra em questão.
JUSTIFICATIVA
O teatro promove oportunidades para que os adolescentes e
adultos conheçam, observem, confrontem diferentes culturas em diferentes
momentos históricos, operando com um modelo coletivo de produção de arte.
Ao buscar soluções criativas e imaginativas na construção de cenas, os alunos
afinam a percepção sobre eles mesmos e sobre situações do cotidiano.
A necessidade de narrar fatos e representar por meio da ação dramática está
presente em rituais de diversas culturas e tempos, e provavelmente diz respeito
à necessidade humana de recriar a realidade em que vive e de transcender
seus limites.
Pode-se relacionar a base desse processo de investigação próprio ao teatro
com os processos de imitação, simbolização e jogos de infância. A criança
observa gestos e atitudes no meio ambiente, joga com as possibilidades de
espaço, faz brincadeiras de faz-de-conta, e vive personagens como o herói
construído na música de Chico Buarque de Holanda.
O teatro favorece aos jovens e adultos possibilidades de
compartilhar descobertas, idéias, sentimentos, atitudes, ao permitir a observação
de diversos pontos de vista, estabelecendo a relação indivíduo como o coletivo e
desenvolvendo a socialização.
A experiência de teatro na Escola amplia a capacidade de dialogar a
negociação, a tolerância, a convivência com a ambiguidade. No processo
de construção dessa linguagem, o jovem estabelece com seus pares uma
relação de trabalho combinado sua imaginação criadora com a prática e a
consciência na observação de regras. O Teatro como diálogo entre palco e plateia
pode se tornar um dos parâmetros de orientação educacional nas aulas de teatro:
para tanto deverá integrar-se aos objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da área.
A tematização do texto dramático inicia-se no plano sensório-corporal, por
meio da experimentação com gestos e atitudes. A potencialidade crítica do exercício
com a linguagem gestual desenvolve-se por intermédio da observação do cotidiano
e no confronto entre o texto e os gestos que nascem das cenas. O gesto tem um
início, um meio, um fim, passíveis de serem determinados. O gesto pode ser
imitado, (representado e apresentado) e reconstruído; ele pode ser armazenado na
memória e repetido. O texto é ao mesmo tempo objetivo de imitação crítica dos
jovens e princípio unificador do processo pedagógico, se for permitida liberdade e
54
diversidade de construções.
Por meio dos jogos o aluno se familiariza com a linguagem do palco e com os
desafios da presença da cena. Ao observar jogos teatrais, ao assistir cenas e
espetáculos, o aluno aprende a distinguir concepções de direção, estilos,
de interpretação, cenografia, figurinos, sonoplastia e iluminação. Aprecia o conjunto
da encenação e desenvolve, enfim, a atitude crítica.
O teatro no espaço escolar deve considerar a cultura dos
adolescentes/jovens, propiciando informações que lhes dêem melhores
condições nas opções culturais e na interpretação dos fatos e das situações de
realidade com a qual interagem. O jovem encontra no teatro um espaço de
liberdade para se confrontar por meio de diálogo e da representação com questões
éticas como justiça e solidariedade.
(...) Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte – Secretaria de Educação
Fundamental, Brasília, MEC,
1998) METODOLOGIA
Para desenvolver o projeto de teatro será utilizada a seguinte metodologia:
¬Pesquisa:
¬Que é teatro?
¬Origem e história do teatro.
¬Teatro contemporâneo.
¬Teatro brasileiro.
¬Técnicas de teatro
¬Participação em Oficina de Teatro
¬Exercícios de ensaio
¬A postura no palco – voz, posição, ocupar espaço
¬Escolha da peça a ser representada;
¬Ensaio da peça – construção do cenário, do figurino, escolha da música, luzes;
¬Apresentação da peça.
RESULTADOS ESPERADOS:
Espera-se que com o desenvolvimento do projeto de teatro os alunos
reconheçam a interdependência dos diversos elementos que envolvem uma cena
bem como a compreensão do teatro como atividade que favorece a identificação de
outras realidades socioculturais.
Como forma teatral o aluno deverá compreender as diferentes formas de
construção das narrativas e estilo: tragédia, drama, comédia, farsa, melodrama,
55
circo, teatro épico.
Dentro das relações de socialização espera-se que o aluno compactue com o
grupo a necessidade da união do esforço e do coletivo para que uma peça teatral
obtenha seu êxito desde os primeiros exercícios até os aplausos finais, no dia
da apresentação.
AVALIAÇÃO
Após as apresentações serão feitas reuniões para avaliar o desempenho de
cada um, discutir e elaborar o projeto para o ano de 2013
56
Colégio Estadual Duque de Caxias Ensino Fundamental e Médio
Projeto Desfile Cívico
São Mateus do Sul
57
Projeto Desfile Cívico
Justificativa
O município de São Mateus do Sul realiza o Desfile Cívico em alusão à
Semana da pátria, no dia 07 de setembro percorrendo a Rua Dom Pedro II, no
centro da cidade.
As escolas Municipais e Estaduais de São Mateus do Sul, decidiram
participar do Desfile Cívico, o qual será organizado e planejado com
antecedência, oportunizando a participação e envolvimento de toda a comunidade
escolar.
Objetivos
Cultuar a Comemoração da Independência do Brasil através da realização
do desfile Cívico;
Despertar nos alunos a consciência à
cidadania. Metodologia
Gerar na escola um espaço de preparativos para o desfile,
realizando produção de materiais que serão levados à rua, para mostrar a
população os ideais das nossas crianças, jovens e adolescentes.
Avaliação
Através do Desfile Cívico, as Corporações, Entidades e Escolas mostram
o respeito pelo nosso país, comemorando este evento num clima de segurança
e tranquilidade.
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Colégio Estadual Duque de Caxias -
Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
I SESAF
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I Seminário Socioambiental para o adolescente e a família.
Introdução
Sentindo a necessidade de levar aos adolescentes e seus familiares
temas relevantes para uma melhor convivência em sociedade, na busca da
sustentabilidade, será realizado o I SESAF (Seminário Socioambiental para
o Adolescente e a Família), abordando questões sociais e ambientais, onde
serão desenvolvidas atividades como palestras, oficinas e apresentações
culturais.
A escola enfrenta hoje, inúmeros desafios que se interpõem à tarefa
de educar, não podendo ignorar as circunstâncias externas que têm o
poder de modificar o contexto interno da família, como, por exemplo, a
violência, a condição social, as drogas, a cultura, que fazem parte de um
conjunto de dificuldades que agitam as estruturas e bases familiares,
interferindo diretamente no contexto escolar.
Todo adolescente precisa da referência da família e ter certeza de
pertencer a ela. No período em que o adolescente busca fundamentar sua
identidade, sua personalidade, sua estrutura sociocultural, a família a ele o
sentido de “pertencer”, de fazer parte integrante de um sistema, de um
contexto, o que estabelece um ponto de contato entre a realidade que vive
e os ideais que alimenta. Mas, ao mesmo tempo, ela é um elemento que
pode contribuir na superação de suas ansiedades e conflitos, na
manutenção destes, ou ainda, como uma fonte geradora de tais
dificuldades.
Ao mesmo tempo em que se reconhece a identidade familiar no
desenvolvimento do adolescente, faz-se necessário ressaltar que esse
processo não ocorre apenas no seio familiar (pai, mãe, filhos), mas se
projetar por meio de sua participação em diversos outros subsistemas
familiares ou extra familiares dos quais eles participam (escola, clube,
entre outros).
Nesse contexto, os desafios se estendem a escola, sendo de suma
importância a parceria entre família e escola e neste encontro,
adolescentes, pais e educadores terão a oportunidade de discutir e
aprofundar seus conhecimentos, melhorar a convivência entre todos
contribuindo para a permanência do adolescente na escola diminuindo a
taxa de evasão escolar.
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Objetivo Geral:
• Estabelecer uma parceria entre família e escola e oportunizar aos
adolescentes, pais e educadores contextos de reflexão e expressão
(oficinas de discussões, atividades artísticas e culturais, entre
outras), tendo como base temas curriculares dentro do contexto
socioambiental atual proporcionando posicionamentos críticos,
resgatando valores sociais , aprofundando conhecimentos,
melhorando a convivência entre todos e consequentemente
contribuindo para a permanência do adolescente na escola
diminuindo a taxa de evasão escolar.
Objetivos Específicos:
• Divulgar trabalhos, produções artísticos e intelectuais dos alunos e
professores a toda comunidade escolar.
• Permitir a comunidade escolar a reflexão, discussão e produção de
conhecimento a respeito de sustentabilidade e temas relacionados.
• Ampliar a participação dos pais e a permanência do adolescente na
escola.
• Discutir no contexto socioambiental atual, os avanços e desafios da
sociedade para a convivência harmônica e saudável da comunidade
escolar e desta com o meio em que vive.
• Esclarecer aos pais sobre suas responsabilidades perante seus filhos
como função educativa e de orientação, proporcionando o
desenvolvimento humano como um todo.
• Realizar palestras com temas de grande relevância para o
desenvolvimento pleno dos adolescentes.
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Resultados Esperados
Com a realização do I SESAF, espera-se estabelecer uma parceria
entre família e escola, resgatar valores sociais , aprofundar
conhecimentos, melhorar a convivência entre a comunidade escolar,
maior troca de experiências no contexto socioambiental e a permanência
do adolescente na escola diminuindo a taxa de evasão escolar.
Av. Rigesa,2400 - Três Barras,Santa Catarina – Brasil
Tel47 3621 5493 -Fax 47 3621 5530
Email: [email protected]
CADASTRO
PROGRAMA APRENDENDO COM A ÁRVORE – PACA
ESCOLAS PARTICIPANTES
Data:
11/03/2013
Município: SÃO MATEUS DO SUL Estado:PR
Nome da escola: COLEGIO ESTADUAL DUQUE DE CAIXAS Perfil: urbana rural
CNPJ:76416965000121 Telefone: 42-3532-3353
Endereço da Escola: Rua João Gabriel Martins,546. E-mail: [email protected]
Nome do diretor(a): Clemira Aparecida Santana Nº Alunos: 1381
PROJETO AMBIENTAL (Projeto da Escola)
Professores responsável pelo Projeto: Joyce Boschin Popenda
Nome do projeto: Conhecer para Conservar Data de Início: Abril/2013
Objetivos do projeto: Proporcionar recursos reais para que os integrantes da comunidade escolar compreendam fenômenos naturais e humanos desenvolvendo suas potencialidades e fortalecendo valores e atitudes ambientes e sociais, permitindo uma relação construtiva consigo mesmo e com o meio ambiente, colaborando para uma sociedade sustentável e socialmente justa.
Público-alvo do projeto:
Alunos, educadores, pai e comunidade
Abrangência:
Escolar Comunidade
Municipal Regional
Período previsto de duração do projeto:
Ano de 2013
Número de professores envolvidos no projeto: 10
Número de alunos envolvidos no projeto: 300
Envolveu a comunidade? Sim Não
Quantas pessoas? 500
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DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO
Palestras, seminários, plantio de árvores e flores, produção de jornal escolar, colocação de lixeiras no pátio.
RESULTADOS ESPERADOS OU ATINGIDOS
Indicadores do Projeto (Quantitativos ou Qualitativos): Pátio da escola limpo, colocação de lixeiras no pátio da escola, plantio de árvores e flores no pátio, produção de peças artesanais, pelas mães, educadores e alunos, produção de jornal escolar.
Variação Esperada:
Lugar: Colégio Estadual Duque de Caxias
Meio ou fonte de Verificação: fotos, exposições, reportagens em jornais locais, publicação na web (site da escola, facebook, etc.)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
Sub- Projetos:
• Reciclagem, coordenadora: Joyce;
• Teatro, coordenadora: Mercie, Patricia;
• Jardinagem (árvores nativas e flores), coordenadora: Inez;
• Aproveitamento da água da chuva, coordenação: Direção;
• Horta escolar; coordenação: pedagogas;
• Jornal escolar, coordenadora: Inez;
• Oficina de arte (tricô, crochê, artesanato em geral): coordenadora: Clairê.
• II SESAF: coordenadoras: Inez, Emiriane, Eliane e Dagmara.
LINHA DE AÇÃO:
1 – CONSERVAÇÃO AMBIENTAL
Conservação ambiental é estudo de formas de como proteger os ecossistemas de hoje)
•Recuperação de áreas degradadas;
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•Reposição mata ciliar;
•Proteção de nascentes.
•Arborização urbana
•Jardinagem
2– RECICLAGEM
• Coleta Seletiva do lixo
• Campanhas (ex. uso sacola retornáveis)
• Reciclagem e artesanatos: (Como reaproveitar vários tipos de materiais para fazer artesanatos úteis)
• Reciclagem e papel
• Reciclagem e a Poluição - água, ar, solo.
3 – DESENVOLVIMENTO - URBANO
População
Horta Escolar
Energia
Consumo consciente
Produção Industrial
Recursos naturais – (ex. utilização mínima dos recursos não renováveis)
Cisternas (ex. Reaproveitamento água da chuva)
4 – DESENVOLVIMENTO – RURAL
Recursos naturais
Horta Escolar
Agrotóxicos
Ervas medicinais
Florestas sustentável
Agroecologia
Cisternas (ex. Reaproveitamento água da chuva)
Clima
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Orientações
Indicador do Projeto:
Quantitativo – Ex.: Nº de árvores plantadas, % da área recuperada, nº de pessoas envolvidas, quantidade de lixo recolhido, quantidade de hortaliças colhidas.
Qualitativo – Ex.: Jardim implantado, ponto de ônibus embelezado, pátio da escola limpo.
Variação Esperada (qual foi a evolução do indicador de um período a outro?):
Quantitativa – Ex.: a quantidade de árvores plantadas por mês em 1 ano de projeto, o número de hortaliças consumidas na merenda escola por mês em 6 meses de projeto.
Qualitativa – Ex.: o pátio era sujo e ficou limpo, a fachada da escola era mal cuidada e ficou embelezada (variação comparativa tipo “antes e depois”).
Lugar (onde está sendo desenvolvido o projeto?):
Ex.: no local, na rua, no bairro, na localidade, na cidade, na região, no estado.
Meio ou Fonte de Verificação:
Ex.: fotos, relatórios, vídeos, exposições, matérias em jornal.
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