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Projeto Projeto P.A.I. P.A.I. (Prevenção de Acidentes (Prevenção de Acidentes Infantis) Infantis) Dr. Marcelo Torrente Silva Dr. Marcelo Torrente Silva Cirurgião Pediátrico – Uropediatra Cirurgião Pediátrico – Uropediatra Médico-Emergencista do Samu 192 Médico-Emergencista do Samu 192 Campinas Campinas

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Projeto Projeto P.A.I.P.A.I.(Prevenção de Acidentes Infantis)(Prevenção de Acidentes Infantis)

Projeto Projeto P.A.I.P.A.I.(Prevenção de Acidentes Infantis)(Prevenção de Acidentes Infantis)

Dr. Marcelo Torrente SilvaDr. Marcelo Torrente SilvaCirurgião Pediátrico – UropediatraCirurgião Pediátrico – Uropediatra

Médico-Emergencista do Samu 192 Médico-Emergencista do Samu 192 CampinasCampinas

Dr. Marcelo Torrente Silva

O que são Acidentes ?

São lesões não-intencionais, leves ou

graves, provocadas por ações sem a

prévia intenção de causar o ferimento, e

pode ter como conseqüências

seqüelas e até mesmo a

morte.

Dr. Marcelo Torrente Silva

Afogamentos

Dr. Marcelo Torrente Silva

Afogamentos

Em um adulto, a cabeça corresponde a 6% da massa corporal, enquanto que, em uma criança de 9 meses, representa 25% de sua massa corporal.

Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para

frente, podendo se afogar em baldes ou privadas abertas.

Dr. Marcelo Torrente Silva

Afogamentos

I) ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa;

II) ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca a consciência;

III) sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou

na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro.

Dr. Marcelo Torrente Silva

Afogamentos

A piscina deve ter, por todos os lados, cercas de, no mínimo, 1,5 m e portões trancados.

Aprenda primeiros-socorros e tenha telefones de emergência próximos à área da piscina.

Capas de piscina não foram desenhadas para prevenir o afogamento; evite o acúmulo de água em cima das capas e supervisione as crianças mesmo quando a piscina estiver coberta.

NUNCA deixe uma criança sem supervisão perto ou dentro de uma piscina.

1. Como ter certeza de que uma piscina é segura?

Dr. Marcelo Torrente Silva

Afogamentos2. Quando meu filho deve começar aulas de natação?

Espere seu filho completar 3 anos de idade para iniciar as aulas, pois idades menores são mais suscetíveis a desenvolver infecções de ouvido e garganta, por engolir muita água.

Mas assegure-se de que a escola e os professores são qualifica- dos!!!

Aprender a nadar não é a garantia

de que a criança é “à prova de

afogamento”.

Dr. Marcelo Torrente Silva

Afogamentos

3. Bóias de braços são seguras para brincar na água?

Não, pois podem se desinflar, podem sair dos braços da criança ou serem retiradas pelas mesmas; podem também atrapalhar a mobilidade da criança (caso esta coloque a cabeça dentro da água).

Dr. Marcelo Torrente Silva

Afogamentos1)Supervisão constante: não permita que a criança nade sozinha e nunca deixe-a dentro ou próxima da água, mesmo em lugares considerados rasos;

2)Mantenha baldes, recipientes e piscinas infantis vazios. Guarde-os sempre virados para baixo e fora do alcance das crianças;

3)Alarmes e capas de piscina não eliminam o risco de acidentes e devem ser usados com cercas e constante supervisão dos adultos;

4)Feche sempre a tampa do vaso sanitário e tranque a porta do banheiro;

Dr. Marcelo Torrente Silva

Afogamentos5)Em mares, rios, represas e lagos fique alerta as mudanças de ondas e correntes. Vista colete de segurança quando ela estiver participando esportes aquáticos;

6)Saiba quais os amigos ou vizinhos têm piscina em casa e quando seu filho for visitá-los, certifique-se de que será supervisionado por um adulto enquanto brinca na água;

7)Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número da central de emergência;

8)Matricule as crianças em aulas de natação. A idade ideal é partir dos quatro anos. Se você não sabe nadar, matricule-se também.

Dr. Marcelo Torrente Silva

Afogamentos

Manobra de reanimação em

crianças

Manobra de reanimação em

adultos

Afogamentos

                                                                         

                                    

Dr. Marcelo Torrente Silva

Desobstrução de vias aéreas

Dr. Marcelo Torrente Silva

Massagem cardíaca externa

                                                                         

                                                                         

                                    

Dr. Marcelo Torrente Silva

Fundamentos de Primeiros Socorros

PRIMEIRAS MEDIDAS

1.Tome providências para que o acidente não origine outros, e afaste perigos que poderiam complicar a situação.

2.Mande alguém imediatamente em busca de socorro médico.

3.Afaste da cena as crianças, os curiosos que não se disponham a ajudar e as pessoas que demonstrem medo ou ansiedade.

4.Se houver pessoas para ajudá-lo, distribua as ordens de modo a atender aos feridos com mais rapidez e eficiência.

Dr. Marcelo Torrente Silva

Fundamentos de Primeiros Socorros

CUIDADOS ESSENCIAIS

1. Só retire a vítima do local do acidente se isso for absolutamente necessário para livrá-la de perigos maiores (explosão, envenenamento por gás, desabamento) ou em casos em que levar o acidentando de imediato ao pronto-socorro é o único meio de salvar-lhe a vida.

2. Nunca dê líquidos a pessoas inconscientes.

3. Evite o pânico da vítima, das pessoas em volta e o seu próprio. O fato de manter-se calmo vai ajudá-lo a agir com mais eficiência, além de infundir confiança à vítima.

Dr. Marcelo Torrente Silva

Fundamentos de Primeiros Socorros

Examine-a rapidamente antes de agir, deitando a vítima de costas, com a cabeça de lado (para prevenir asfixia por vômitos ou por golfadas de sangue), desobstrua suas vias respiratórias (retirando eventuais detritos existentes no nariz ou na boca) e atente para os seguintes sinais:

1. Respiração· Respiração rápida e superficial pode indicar estado de choque· Respiração profunda e penosa pode significar obstrução das vias respiratórias ou doença cardíaca: desobstrua as vias respiratórias da vítima · Respiração com eliminação de sangue (pela boca e/ou pelo nariz) e tosse podem indicar dano nos pulmões, por fratura de costelas

Dr. Marcelo Torrente Silva

Fundamentos de Primeiros Socorros

2. PulsoA pulsação normal nas crianças varia de 80 a 100. · Pulso fraco e rápido pode significar estado de choque· Ausência de pulso pode indicar parada cardíaca: inicie imediatamente a reanimação cardiopulmonar

3. Estado das pupilas ("meninas" dos olhos)· Pupilas contraídas podem indicar vício de drogas ou doenças que afetam o sistema nervoso central· Pupilas dilatadas podem significar estado de relaxamento e inconsciência, devido ataque cardíaco ou a envenenamento por drogas, álcool ou solventes· Pupilas desiguais denunciam traumatismos cranianos

Dr. Marcelo Torrente Silva

Fundamentos de Primeiros Socorros

4. Cor da pele· Avermelhada pode indicar envenenamento por monóxido de carbono ou traumatismo craniano. Se o acidente for devido a intoxicação por gás, a vermelhidão logo cederá lugar ao arroxeamento;· Pele azulada ou arroxeada significa queda de oxigenação no sangue. Pode ocorrer nas paradas cardíacas e respiratórias em casos de obstrução das vias aéreas e em alguns tipos de envenenamento;· Pele pálida ou acinzentada indica circulação insuficiente e acompanha estados de choque e doenças cardíacas.

5. Estado de consciênciaPergunte à vítima seu nome, onde está, qual o dia da semana etc. Respostas erradas podem significar traumatismos cranianos.

Dr. Marcelo Torrente Silva

Fundamentos de Primeiros Socorros

6. Capacidade de movimentação· Paralisia de um dos lados do corpo, inclusive da face, pode indicar hemorragia cerebral ou intoxicação por drogas· Paralisia das pernas pode indicar fratura de coluna.

7. Reação a dorA incapacidade de movimentos geralmente está associado à

insensibilidade a dor. Queixa de torpor ou formigamento nas extremidades pode significar trauma na coluna.

8. Temperatura do corpo· Menos que 36º C, nas axilas, pode indicar estado de choque, hemorragias. Temperaturas mais altas que o normal podem ser decorrência de febre ou de exposição a calor excessivo.