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Projeto oficial da Pre-CONDe BH para sediar o N Design 2012TRANSCRIPT
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Belo Horizonte, 18 de junho de 2011
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INtroDUÇÃo
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1. Introdução
Se você está de frente para este documento, lendo as palavras
que estão escritas aqui, com certeza já tem alguma noção do
que é o N Design. Recorrendo às definições que temos por aí,
observamos a repetição de palavras-chave como evento itineran-
te, sem fins lucrativos, de caráter científico, político, acadêmico
e cultural. Todas elas definem muito bem o caráter do Encontro
Nacional de Estudantes de Design, mas o que vamos propor aqui
é uma análise do significado desse acontecimento para todas as
partes envolvidas em tal.
O ENE Design, acontece desde 1991. Esta primeira experi-
ência contou com a participação de 700 pessoas. Já nos últimos
encontros contamos com um número de inscrições que variam
em torno de 2000 a 4000. Isso nos leva algumas conclusões,
que apesar de óbvias, valem ser apontadas. Em primeiro lugar, a
abrangência do evento aumentou: mais pessoas tem acesso a ele
e se interessam em fazer parte dele. Em segundo lugar, sabemos
que esses números crescentes são fruto também do aumento do
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número de cursos de design no país, o que nos leva à terceira
conclusão de que a demanda pela nossa profissão só vem au-
mentando.
O Design não tem 100 anos de existência. Apesar desse
tipo de atividade projetiva ser executada há séculos, foi depois
do começo do século 20 que ela ganhou um nome e lugares que
a ensinassem como profissão. [Não estamos aqui para falar da
Bauhaus, mas é válido lembrar a sua existência.] O certo é que
nossa profissão é jovem, a sociedade não a conhece inteiramente,
a própria atividade ainda luta para se convencer, se definir e criar
uma teoria própria, teoria essa que herdamos das artes, da arqui-
tetura e da engenharia e outras áreas �”vizinhas”.
Ou seja: O design ainda está na crise existencial da ado-
lescência. E qual é a solução? Para Cardoso, este processo de
auto-afirmação só é válido se ocorrer com a troca de conhecimen-
tos e expertises entre as vertentes do design, e principalmente,
que todas elas se unam e funcionem juntas;
Enquanto os designers continuarem a desconhecer o rico
e fértil legado histórico de projeto que existe em nossa cultura há
um século ou mais, estarão condenados a descobrir a pólvora e
a reinventar a roda a cada geração. Pior que isso, estarão optan-
do por permanecer presos aos limites estreitos da conceituação
da profissão imposta pela modernidade envelhecida de quaren-
ta anos atrás, que ainda se manifesta em dicotomias falsas, tais
como forma/função, design de produto/design gráfico, aparên-
cia/uso, arte/design, mercado/sociedade. Ou pior ainda, estarão
se sujeitando a infindáveis e maçantes debates sobre identidade
e brasilidade conduzidos por tipos curiosos que preferem discutir
o design a fazê-lo. CARDOSO, 2004.
A relação desses fatos com o N? A interseção. Falamos de números de pessoas e da abrangência do evento
do país. Falamos também das discussões sempre presente em tor-
no do assunto que é a nossa profissão. No Encontro Nacional, mais
de duas mil visões, opiniões únicas se encontram em um só lugar.
As possibilidades são infinitas, e, para Damatta, correspondem a
um meio de se desenvolver peculiaridades e descobrir expertises:
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[...] tanto os homens como as sociedades se definem por
seus estilos, seus modos de fazer as coisas. Se a condição huma-
na determina que todos os homens devem comer, dormir, traba-
lhar, reproduzir-se e rezar, essa determinação não chega ao ponto
de especificar também que comida ingerir, de que modo produzir,
com que mulher (ou homem) acasalar-se e para quan-tos deuses
ou espíritos rezar. É precisamente aqui, nessa espé-cie de zona
indeterminada, que nascem as diferenças e, nelas, os estilos, os
modos de ser e estar, os “jeitos” de cada qual. Damatta, 1986.
No N temos diversos perfis de profissionais em formação (e
também formados), cada um com seus objetivos. Todos apren-
demos o mesmo método, mas cada um o aplica do seu jeito. Isso
é um dos fatores que cria diferencial para cada designer: cada
processo é singular e especial. A confluência dessa diversida-
de pode se tornar enriquecedora para cada um, uma maneira de
agregar novas referências, discutir idéias. A função do encontro é
justamente criar uma estrutura que possibilite que isso aconteça,
desenvolvendo as várias atividades que vão incentivar essa troca
de conhecimento. O evento não é um simpósio, ou um seminário:
o fluxo de informação não é direto, mas difuso: o que fazemos é
criar uma interface para que essa troca de informações aconteça
e não gerar o conhecimento. O ator principal deste encontro é o
encontrista, quem organiza faz somente a gestão deste processo.
O N Design se apresenta também como uma oportunidade de
se explorar o que não vemos na faculdade. Ouvimos falar muito da
interdisciplinaridade do design: nossa área entra em contato com
tantas outras, devemos buscar soluções para diversos tipos de si-
tuações. Faz parte do trabalho do designer mergulhar no universo
do usuário a que seu trabalho se destina, mudar sua perspectiva e
entender um modo de visão totalmente alheio ao seu. Acreditamos
que esse encontro apresenta uma oportunidade de conhecer no-
vos universos, entrar em contato com novas áreas. Não é de hoje
que ouvimos falar em biomimética, design thinking e design estra-
tégico, entre tantas outras coisas. Aqui já temos a confluência entre
Design e outras áreas, como Biologia, Administração, Marketing.
E logicamente a conexão não se limita a essas áras, mas a infinitas
outras. Nos propomos a criar esta conexão, a criar a oportunida-
de dos estudantes de design de entrar em contato com conheci-
mentos novos que podem vir a se tornar úteis no seu dia a dia.
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DefINIÇões epArâmetros
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2. Definições e parâmetros
Maior do que a compreensão do design como ofício
têm-se a compreensão do designer como profissional.
Enquanto estudantes nos vemos imersos em outras áreas, respi-
rando outros ares e até propondo outras ações. Esta interferência,
apesar de cabivel de entendimento a influência em outra área tem
finalidades projetuais: quanto mais consistentes as informações
mais adequado será o projeto - proporciona icognitas complexas;
�O que permeia tais relações? ou: Até onde entra o design? e até:
�Como ser só designer quando se compreende tão bem outras
realidades?�
Esses questionamentos, somados a outros tantos nos fa-
zem chegar a um maior: O que será que queremos com esse N
Design?!
2.1 Jeito: é um arranjo que depende de destreza, finu-
ra e habilidades, é um método, uma maneira, um processo, o
como fazer, pensar e ser. Jeito é �(...)remover com destreza uma
dificuldade� Dicionário AURÉLIO.
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2.2 Processo: é um método, um sistema, uma série de
ações progressivas visando um resultado. Processo é uma ação
ou operação contínua ou série de ações ou alterações que ocor-
ram de uma maneira determinada.
2.3 Método: é um processo racional, uma maneira siste-
mática de proceder, uma progressão lógica. É uma �Ordem ou sis-
tema que se segue no estudo ou no ensino de qualquer disciplina�
Dicionário MICHAELIS.
2.4 Sistema: é um modo de conectar os indivíduos, um
modo de organização, um ciclo, um processo. É um modo de dis-
tribuição dos seres e das coisas.
2.5 Conexão: é o enlace ou vinculo entre pessoas e entida-
des, é uma relação ou ligação lógica, uma interface e uma analogia.
2.6 Interface: é o conjunto de elementos destinados a pos-
sibilitar a conexão com o usuário, é um sistema, um limite comum
entre duas unidades interdisciplinares e/ou a dois corpos e espa-
ços.
2.7 Interdisciplinaridade: são relações entre várias dis-
ciplinas, é o trânsito em várias áreas do conhecimento a fim de
construir e gerenciar uma percepção ampla e articulada da reali-
dade, é o que é comum a várias disciplinas.
2.8 Gestão: é um processo articulado a fim de obter verba,
é o ato de administrar, de conhecer a fundo e agregar valor tanto
ao produto, como ao serviço e ao usuário.
2.9 Usuário: é a pessoa ou organização que faz uso de al-
gum tipo de serviço ou produto.
2.10 Design: é JEITO, é PROCESSO, é MÉTODO, é SISTE-
MA, é CONEXÃO, é INTERFACE, é INTERDISCIPLINARIDADE, é
GESTÃO, é USUÁRIO. Dessa forma o Designer é aquele que atua
de N formas, em N áreas a fim de desenvolver a partir de N jeitos.
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3. o tema
Podemos sintetizar tudo que queremos abordar no N Design
BH, levando em conta o que já foi falado anteriormente, com
os seguintes tópicos:
•Foco no processo: acreditamos que a troca da
vivência dos processos pode ser muito mais enriquece-
dora do que simplesmente a apresentação de resulta-
dos. Isso significa o compartilhamento da experiência
por completo, criando a possibilidade de formulação de
conexões entre as partes de um projeto, sem um foco ex-
clusivo na etapa final. Isso significa não trazer respostas
prontas, mas possibilidades e questionamentos acerca
do design para quem participa do evento.
•Integração com outras áreas: O designer tem
que sair do pedestal. Um profissional que trabalha com
foco em outras pessoas, sempre em contato com outras
áreas, pode e deve aprender a falar a linguagem destes
outros profissionais, bem como buscar referências e ins-
pirações fora do Design. Dizemos pedestal porque o de-
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sign quase sempre fecha-se dentro de um pequeno cír-
culo, onde as referências se limitam a trabalhos dentro da
própria área ou áreas muito próximas como arquitetura
e arte. A possibilidade de trazer conhecimento de áreas
como Biologia, Administração e tantas outras áreas di-
versas torna muito mais rico o repertório do designer. Isso
ainda implica em saber transmitir a idéia do que é o de-
sign para fora da área, expandindo as fronteiras da apli-
cação deste no mercado.
•Difusão do conhecimento: o compartilhamen-
to das experiências pessoais entre os participantes é um
fator já presente nos encontros de design. A idéia de uma
troca de conhecimento que se expande, ao invés da line-
aridade de atividades onde o participante é passivo, pode
acrescentar muito mais para a bagagem dos encontristas
do N Design. Nosso tema pretende potencializar esse fa-
tor, para despertar o questionamento e a busca por res-
postas, instigando o estudante de design a ser co-criador
do seu conhecimento.
Tendo os tópicos acima estabelecidos como nossas metas,a
palavra JEITOS foi escolhida como tema, por ser capaz de con-
centrar e conectar todos estes aspectos.
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4. proposta: como o tema será abordado no evento
Mediante tantas possibilidades a proposta do
NBH2012 é dar jeitos.
Sanar dúvidas, romper barreiras, unir áreas, compartilhar
conhecimentos, vivenciar experiências, gerir informações, vencer
obstáculos, agregar valores, desenvolver métodos, conectar pes-
soas... dar JEITOS!
E como isso pode ser feito? Tomando com base o foco
no processo, no jeito, temos em primeiro lugar que o que nos
interessa para este evento são as discussões, as opiniões di-
versas, a troca e a difusão de conhecimento. Para isso busca-
remos uma nova abordagem das atividades já consolidadas em
eventos anteriores ( como as oficinas, palestras, mostras) onde
quem participa da atividade tem possibilidade de contribuir ativa-
mente para enriquecê-la.
Queremos ainda proporcionar novidades, projetar novas
dinâmicas que estimulem essa troca de conhecimento, que não
fica somente restrita ao design, mas passa também pela visão de
mundo dos encontristas de todas as partes do país. O nosso tema
pretende permear o evento com várias pequenas atividades que
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potencializem a interação entre os integrantes do N. Uma estru-
tura de atividade que já esteve presente em eventos anteriores e
que pretendemos usar como referência é a das megafônicas, que
tomavam a forma de várias pequenas rodas de bate papo aconte-
cendo simultaneamente.
Temos ainda a pretensão de trazer pessoas de outras áre-
as para contribuírem para o nosso evento. Pessoas que não são
formadas em design mas que têm experiências em seus campos
que podem agregar algo ao repertório dos futuros designers que
participarão do evento. Esta será a hora de colocar em prática
a premissa da nossa profissão: mergulhar no universo do ou-
tro para extrair informação e transformá-la em conhecimento.
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5. Cenário
Belo Horizonte, capital de Minas Gerais sediará o 22° En-
contro Nacional de Estudantes de Design. A capital fa-
mosa por seus bares e pães de queijo prepara algo a mais para
tal evento. Mais do que vivenciar Belo Horizonte, o N Design 2012
oportuniza a imersão no design mineiro e, principalmente nos jei-
tos de fazer design por aqui.
A justificativa para que um evento como esse aconteça na
cidade passa pela interseção da história do design no Brasil com
a do ensino da profissão em BH. No ano de 1955 tem-se a funda-
ção da UMA, que anos depois iria se tornar a Escola de Design da
Universidade do Estado de Minas gerais. Durante estes mais de
50 anos de graduação, a instituição passou por diversas mudan-
ças nas estruturas dos cursos, que evoluíram acompanhando a
sociedade em que estavam e suas necessidades. Estas transfor-
mações no mercado mineiro ocasionaram também o surgimento
de novos cursos de design em outras instituições. O mais recente
curso fundado na cidade, na Universidade Federal de Minas Ge-
rais, tem pouco mais de 2 anos e somente esta ação já faz per-
ceber a movimentação da comunidade acadêmica em virtude de
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uma percepção das muitas possibilidades de inserção da ativi-
dade no mercado mineiro e da capacidade e demanda deste por
absorver novos profissionais.
É notável também a crescente movimentação de profissio-
nais do meio, acadêmicos ou não, em prol do desenvolvimento
de atividades que se destinem à discussão da profissão em to-
dos os seus aspectos. É possível perceber o aumento do número
de eventos, palestras, seminários vindos de iniciativas governa-
mentais, acadêmicas e privadas. Podemos citar como exemplo
a Mostra Design (http://www.mostradedesign.com.br) que vem
ganhando maiores proporções a cada ano incluindo seminários e
mesas de discussão; lugares como a Quina Galeria(http://www.
flickr.com/photos/quinagaleria), espaço que se estabelece como
ponto de interseção entre arte e design, trazendo exposições e
eventos trazendo sempre este tipo de diálogo; iniciativas como o
laboratório criativo Cool How (http://coolhow.com.br/) que se de-
dica a organizar eventos e palestras com profissionais de peso no
mercado de Minas; entre outros. Aliado a este tipo de movimen-
tação dentro do meio profissional do design, tem-se também um
circuito cultural cada vez mais denso, com inúmeros festivais de
música, exposições em diversos espaços culturais e mesmo em
espaços públicos. Os festivais Music Station, Concexão Vivo, os
espaços Oi Futuro, a Casa Fiat de Cultura e tantos outros elemen-
tos da cena cultural de Belo Horizonte são fatores que possuem
uma grande confluência com o nosso meio profissional e integram
uma parte vital no que se refere a referências e expressão de iden-
tidade regional.
Belo Horizonte será também sede da Bienal de Design de
2012, trazendo a atenção do meio do design para o design local e
simultaneamente colocando a profissão em evidência para o mer-
cado mineiro. Temos neste ano um clima extremamente propício
para a discussão e disseminação de idéias a respeito da profis-
são dentro e fora do design, situação esta que vai diretamente de
encontro à toda a proposta para o NBH2012. Isto cria a possibi-
lidade do evento de se somar a esta cadeia de acontecimentos,
se tornando mais um elemento relevante para designers e outros
profissionais, em um âmbito local e nacional.
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6. Infraestrutura: estudo de locais
A proposta do N Design BH 2012 quanto a infra-estrutura é
receber 3.000 (três mil) encontristas instalados, por uma
semana, em um mesmo local ou em dois locais muito próximos
um do outro, de modo que não haja necessidade de transporte
motorizado entre um e outro. A pesquisa de possíveis locações
para o evento priorizou os seguintes aspectos:
• espaço para alojamento sendo o mesmo para
palestras e atividades gerais;
• área de lazer;
• proximidade das vias que facilitem o acesso;
• segurança;
• comércio variado;
• enntorno com áreas de alternativas para outros
tipos de estalagens.
A princípio, a célula de Infra-estrutura destaca três principais
instituições, sendo elas todas de ensino, porém de diferentes ca-
racterísticas:
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- O SESC/Venda Nova está localizado na região Norte da
capital mineira, a 17 km do centro de Belo Horizonte; 17 km da
rodoviária; 8 km do aeroporto da Pampulha e cerca de 12 km do
aeroporto internacional Tancredo Neves (Confins). Também, en-
contra-se a 8km da região da Lagoa da Pampulha, conhecida em
toda Brasil por as importância ecológica e arquitetônica.
Possui campos de futebol, quadras poliesportivas, teatro/cinema, parque aquático,
ginásio coberto, boate, restaurante e lanchonete, playground e estacionamento próprio.
Verifica-se a presença de acessos para pessoas com mobilidade reduzida e a área livre
para camping é suficiente para acomodar todos os encontristas. O ponto de destaque
dessa locação é o seu tamanho, mais do que suficiente para a realização do evento nos
parâmetros que queremos.
- O Colégio Magnum Agostiniano é uma instituição particular de ensino infantil e mé-
dio atuante em Belo Horizonte. Localizado na região nordeste da capital, no Bairro Cidade
Nova, e próximo à Av. Cristiano Machado, que faz a ligação entre o centro da cidade e o
vetor norte, onde se localiza o aeroporto de Confins.
Possui 5 quadras poliespostivas, ginásio, pátios, salas de aula com data show, in-
formática e auditório. Sua principal vantagem é estar num local de fácil acesso a todos,
principalmente aos usuários do transporte público. Sua área livre é capaz de alojar cerca
de 1200 pessoas, e o complemento seria feito então por locais próximos desta instituição.
- O Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) é uma instituição particular de
nível superior. Seu maior campus, o campus Estoril, fica localizado na região Oeste da
capital mineira, no bairro Buritis. Esta instituição oferece à comunidade, inclusive, curso
de graduação em Design de Moda e Design Gráfico e, portanto o local já apresenta certa
coerência para nele se realizar o evento.
Possui quadras poliesportivas, campo de futebol, várias áreas de estaciona-
mento e campo aberto, salas de aula, auditório, área de convívio (pátio). É tam-
bém um local de fácil acesso tanto por transporte público quanto por particular, pois
se localiza próximo à saída para a BR-040 no sentido Rio de Janeiro e à conexão da
mesma com o anel rodoviário, que dá acesso às rodovias BR-262 e BR-381. Sua
maior vantagem é por estar numa região com boa infra-estrutura de comércio, servi-
ços e lazer, estando próxima também do maior shopping Center da cidade, o BH
Shopping e da Casa Fiat de Cultura, um dos principais centros culturais da cidade.
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7. mobilização estudantil de DesignCONE DESIGN
O Conselho Nacional de Estudantes de Design foi criado em
1996 e regulamentado em 22 de julho de 1998, sendo reformado
no ano de 2006, durante sua edição de inverno no N Design. Em
Junho de 2008 em Manaus, emerge uma oportunidade de articu-
lação nacional dos estudantes para a construção de uma Pauta
Nacional Unificada (PNU).
PNU
A PNU é uma proposta de estruturação das ações do Mo-
vimento Estudantil de Design. Ela objetiva construir uma pauta
anual de discussão e atuação deliberada pelo CONE Design para
promoção de ações nacionais e regionais. Por Pauta Nacional
Unificada entende-se uma lista de itens que irão nortear as ações
das Entidades de Base, das Assembléias Representativas e das
Comissões Organizadoras. A PNU não se trata de uma imposi-
ção para as organizações estudantis, ela se propõe como pauta
central anual, a título de potencializar as discussões e unificar as
ações do CONE Design.
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O CONE é um órgão máximo deliberativo sem nenhuma fi-
liação orgânica com qualquer partido político, sem fins lucrativos,
que reúne, articula, mobiliza e representa os estudantes regular-
mente matriculados nos cursos superiores de Design do Brasil
cujos representantes estejam devidamente credenciados e se fa-
çam presentes no CONE Design.
As reuniões do CONE ocorrem duas vezes por ano, sendo a
primeira preferencialmente no primeiro semestre até cinco meses
antes do Encontro Nacional dos Estudantes de Design (N Design),
e a segunda durante o N Design.
N DESIGN
O N Design é o Encontro Nacional de Estudantes de Design
que completará 22 anos em 2012. Ele é o maior patrimônio dos
estudantes de design do Brasil. Sua primeira edição ocorreu em
1991 e desde então se consolidou, cresceu e se transformou. O
Encontro é anual e de cunho científico, político, acadêmico, cultu-
ral e não tem fins lucrativos.
O encontro tem como princípio integrar os estudantes de de-
sign, se aprofundar na temática e agregar valores através da mul-
tidisciplinaridade.
Hoje o N é o maior evento de design do país e também um
dos maiores da América Latina e é organizado por estudantes da
cidade escolhida a sediar o Encontro. Além disso, o índice de par-
ticipação de encontristas é elevado, onde este número favorece a
discussão entre os participantes.
Por onde o N Design já passou:
1991: Curitiba - PR
1992: Santa Maria - RS
1993: Belo Horizonte - MG
1994: Rio de Janeiro - RJ
1995: Recife - PE
1996: São Luis - MA
1997: São Paulo - SP
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1998: Curitiba - PR
1999: Brasília - DF
2000: Salvador - BA
2001: Recife - PE
2002: Bauru - SP
2003: Belo Horizonte - MG
2004: Santa Maria - RS
2005: São Luis - MA
2006: Brasília - DF
2007: Florianópolis - SC
2008: Manaus -AM
2009: Pernambuco - PE
2010: Curitiba - PR
2011: Rio de Janeiro - RJ
R’s DESIGN
Desde 2002, as lideranças e secretarias regionais do CONE
Design sentiram a necessidade de criar um evento regional com
objetivo e estrutura semelhantes ao N Design, mas buscando va-
lorizar a cultura e o contexto local. Assim nasceram os Encontros
Regionais dos Estudantes de Design (R’s Design). A divisão dos
R’s foi feita de acordo com as extintas secretarias existentes no
CONE Design, nas seguintes regiões geopolíticas: Sul, São Paulo,
Rio de Janeiro/Espírito Santo, Centro-Oeste/Minas Gerais e Nor-
te/Nordeste. Todas estes encontros regionais continuam aconte-
cendo anualmente.
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8. protagonistasPré-Conde!
Nada como quatro dias exclusivos de dedicação integral
ao Design e sua multidisciplinaredade, RBH 2010, para
fazer com que um grupo de estudantes, sentados na grama, co-
meçassem a sonhar com o ENE Design 2012 em BH. Sonho esse
que uma semana depois, passou a ser discutido em uma mesa
redonda, para ser sincera, oval, com não mais do que dez estu-
dantes.
As discussões, ideias, brainstorm e o objetivo e motivação de
realizar o evento em Belo Horizonte tornou-se cada vez mais forte
e cada vez mais presente nas cabeças de não só dez, mas sim 30
pessoas. Cada qual com sua história, seu repertório, com suas di-
ferenças, com seu jeito de pensar, de viver, de fazer o design. São
diferentes personalidades que se completam, que se misturam,
formando assim a pré-conde do NBH 2012.
Oito meses após a primeira reunião, a equipe conta com de-
signers, administradores, arquitetos e publicitários, que vêem o
design como algo amplo, impossível de ser delimitado, infinito,
que absorve um pouco de cada área e de cada experiência. Ele é
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uma pitada de tudo que está ao nosso redor e tem um potencial
cada vez maior de melhorar e facilitar a vida das pessoas. São di-
versos processos e métodos que fazem toda a diferença.
Divisões entre os integrantes foram realizadas visando à me-
lhor organização possível: as células. As pessoas foram direcio-
nadas às células que mais dialogam com a sua personalidade São
elas:
CONE:
Responsável por formatar, gerenciar e agregar valores ao
CONE Design e suas edições de verão e inverno.
IDENTIDaDE:
Célula responsável pelo desenvolvimento de todo o mate-
rial gráfico da Pré-Conde BH. Além de cuidar da manutenção e
integridade da marca nas suas diversas aplicações.
aDIMINISTRaTIvO:
Célula responsável pela administração financeira da Pré-
-Conde BH: Gerencia custos e investimentos e ajuda a criar es-
tratégias para conseguir arrecadar a verba necessária como,
por exemplo, por meio de patrocinadores.
INTEGRaçãO:
A Célula da integração, busca fazer com que o nosso públi-
co se sinta acolhido durante todo o evento. Somos responsáveis
pela organização e promoção dos eventos para arrecadação de
verba, das festas de antes e durante o evento e também pela in-
tegração interna da preCONDe BH.
CONTEúDO:
É a célula responsável pela gestão das informações referen-
tes aos temas do evento. É a célula que redige o projeto, textos e
notas aos encontristas e seleciona conteúdos à serem abordados
durante o N Design, como palestras, por exemplo.
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COMUNICaçãO:
Desenvolver um elo de conexão do N Design com seu pú-
blico de interesse e desenvolver fluxos de informação que sejam
capazes de suprir necessidades. Esta célula atua em duas fren-
tes:
1) Comunicação Externa, que lida com o relacionamento com
público em geral, assessoria de imprensa, etc.
2) Comunicação Interna, que gerencia o relacionamento entre os
organizadores, as relações institucionais do evento e projetos de
comunicação que ocorrem durante o N.
INFRaESTRUTURa E LOGíSTICa:
Célula de estratégias para escolher locais possíveis para a
realização do evento. Desenvolve um projeto pensando no espaço
necessário para todas as atividades que serão oferecidas aos en-
contristas mas elaborando também a logística dessas atividades
e e os acessos necessários no entorno da cidade sede.
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CoNClUsÃo
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9. Conclusão
Mais do que pontos de vista e conteúdos á serem discu-
tidos o projeto se baseia na crença da total possibilida-
de, e capacidade, da realização do N Design BH. Acreditamos na
força da troca da informações e no quanto isso pode ser benéfico
e didático. Acreditamos em jeitos e em pessoas. Acreditamos em
N Design BH 2012!
Venha expor seu jeito!
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Referências:
CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. São
Paulo: Blucher, 2004.
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?. Rocco, Rio de
Janeiro: 1986.
FASCIONI, Lígia. A importância do design na administração
da marca. Florianópolis, 2003.
FASCIONI, Lígia Cristina. Indicadores para avaliação da ima-
gem corporativa das empresas de base tecnológicas instaladas
na grande Florianópolis baseadas nas análises das percepções
gráfica e verbal utilizando lógica difusa. [s.d.]. 112 f. Tese (Douto-
rado em Engenharia de Produção) � Faculdade de Engenharia de
Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2003.
MORAES, Dijon de. Análise do Design Brasileiro entre mime-
se e mestiçagem. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.
CoNtAto pré-CoNDe BH: