projeto educativo marcar a diferença · 2016-08-29 · desporto escolar ..... 19 1.5.5. testes...
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Agrupamento de Escolas de Santo António
SEDE – Escola Básica 2, 3 c/ Secundário de Santo António – Rua António Aleixo 2835-511 Santo António da Charneca Telef. 212150072/76 - Fax. 212150167
Agrupamento de Escolas
de Santo António Barreiro
Projeto Educativo
Marcar a diferença 2013-2017
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Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro
Projeto Educativo
Índice
I. Introdução ................................................................................................................ 5
II. Diagnóstico estratégico ......................................................................................... 6
1. Caracterização ...................................................................................................... 6
1.1. O agrupamento e o seu meio de inserção ...................................................... 6
1.2. Recursos físicos ............................................................................................. 7
1.3. Recursos humanos ......................................................................................... 9
1.3.1. Discentes ................................................................................................. 9
1.3.2. Docentes ............................................................................................... 14
1.3.3. Não docentes ........................................................................................ 15
1.4. Serviços de Apoio ......................................................................................... 16
1.4.1. Gabinete de Intervenção Social e Psicológica ....................................... 16
1.4.2. Serviços Educação Especial .................................................................. 16
1.4.3. Biblioteca Escolar/Centro de recursos educativos ................................. 16
1.4.4. Equipa do Plano Tecnológico da Educação (PTE) ................................ 16
1.4.5. Ação Social Escolar (ASE) .................................................................... 17
1.4.6. Associação de Estudantes (AE) ............................................................ 17
1.4.7. Associações de Pais e Encarregados de Educação (APEE) ................. 17
1.4.8. Espaço TEU .......................................................................................... 17
1.4.9. Sala GISP .............................................................................................. 17
1.4.10. Parcerias/protocolos/colaborações ........................................................ 17
1.5. Medidas de Promoção do Sucesso Educativo .............................................. 18
1.5.1. Plano de Melhoria para o Português e a Matemática ............................. 18
1.5.2. Concurso Turma TOP ............................................................................ 19
1.5.3. Projeto de Educação para a Saúde ....................................................... 19
1.5.3.1. Educação para a sexualidade ................................................................ 19
1.5.4. Desporto Escolar ................................................................................... 19
1.5.5. Testes Intermédios ................................................................................ 19
1.5.6. Atividades não curriculares .................................................................... 19
1.6. Plano de formação........................................................................................ 20
1.6.1. Pessoal docente: ................................................................................... 20
1.6.2. Pessoal não docente: ............................................................................ 20
2. Potencialidades, fragilidades, oportunidades e constrangimentos - análise SWOT .. 21
2.1. Potencialidades ............................................................................................ 21
2.2. Fraquezas .................................................................................................... 21
2.4 Constrangimentos ............................................................................................. 22
III. Orientações estratégicas - Visão e Missão ........................................................ 22
IV. Plano de ação ...................................................................................................... 23
1. Metas ................................................................................................................... 24
3. Ações .................................................................................................................. 26
V. Avaliação/monitorização e divulgação do PEA .................................................. 30
VI. Conclusão ............................................................................................................ 30
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Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro
Projeto Educativo
Índice de tabelas
Tabela 1 - Estabelecimentos de ensino que constituem o agrupamento ..................................... 6
Tabela 2 - Escolarização da população residente ........................................................................ 7
Tabela 3 - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos com Secundário de Santo António - escola sede ... 8
Tabela 4 - EB1 e JI da Vila Chã .................................................................................................... 8
Tabela 5 - EB1 e JI de Santo António (Cidade Sol) ...................................................................... 8
Tabela 6 – EB1/JI de Santo António ............................................................................................. 8
Tabela 7 - EB1/JI da Fonte do Feto .............................................................................................. 9
Tabela 8 – EB1/JI da Penalva ....................................................................................................... 9
Tabela 9 – EB1 de Coina .............................................................................................................. 9
Tabela 10 - Distribuição dos alunos anos de escolaridade (2012-13) .......................................... 9
Tabela 11 - Distribuição dos alunos do agrupamento por ciclos (2012-13) ................................. 9
Tabela 12 - Distribuição dos alunos com NEE (2012-13) ........................................................... 10
Tabela 13 - Nacionalidades dos alunos estrangeiros (2011-12) ................................................ 10
Tabela 14 - Alunos de etnia cigana – Pré-escolar e 1º CEB (2012-13) ...................................... 10
Tabela 15 - Alunos de etnia cigana – 2º e 3º CEB e Ens. Secundário (2012-13) ...................... 11
Tabela 16 - Alunos apoiados pela Ação Social Escolar (2012-13) ............................................. 11
Tabela 17 - Alunos sinalizados na CPCJ/Tribunal de Menores .................................................. 11
Tabela 18 - Resultados da avaliação sumativa interna (2012-2015).......................................... 12
Tabela 19 - Resultados da avaliação sumativa externa - 4º e 6º anos – Português e Matemática
..................................................................................................................................................... 12
Tabela 20 - Resultados da avaliação sumativa externa - 9º e 12º anos – Português e
Matemática .................................................................................................................................. 13
Tabela 21 – Procedimentos e medidas disciplinares (2011/2015) ............................................. 13
Tabela 22 - Interrupção precoce do percurso escolar - Ensino básico e secundário ................. 14
Tabela 23 - Número de docentes do agrupamento (2012-13) .................................................... 14
Tabela 24 - Idade dos docentes .................................................................................................. 14
Tabela 25 - Situação profissional dos docentes por grupo de recrutamento (2012-13) ............. 15
Tabela 26 - Habilitações dos docentes por departamento curricular (2012-13) ......................... 15
Tabela 27 - Situação profissional do pessoal não docente ........................................................ 15
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Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro
Projeto Educativo
Tabela 28 - Idade dos funcionários não docentes (excetuando os técnicos superiores) ........... 15
Tabela 29 - Meta 1 – Melhorar o sucesso escolar na avaliação externa – 4º, 6º e 9º anos ....... 24
Tabela 30 - Meta 1 – Melhorar o sucesso escolar na avaliação externa – 12º ano ................... 24
Tabela 31 - Meta 2 – Melhorar do sucesso escolar na avaliação interna – 1º CEB ................... 25
Tabela 32 – Meta 2 - Melhorar do sucesso escolar na avaliação interna – 2º e 3º CEB e ens.
secundário ................................................................................................................................... 25
Tabela 33 - Meta 3 – Melhorar a taxa de interrupção precoce do percurso escolar – ens. básico
..................................................................................................................................................... 25
Tabela 34 - Meta 3 – Melhorar a taxa de interrupção precoce do percurso escolar – ens.
secundário ................................................................................................................................... 25
Tabela 35 - Meta 4 – Melhorar o número de medidas disciplinares por aluno ........................... 25
Tabela 36 - AÇÃO 1 – Apoio nas aprendizagens de Português e Matemática no 1.º ciclo -
assessoria/coadjuvação, co-docência ........................................................................................ 26
Tabela 37 - AÇÃO 2 – Apoio nas aprendizagens de Português e nas aprendizagens de
Matemática nos 2.º e 3.º ciclos - assessoria/coadjuvação ........................................................ 26
Tabela 38 - AÇÃO 3 – Apoio no ensino secundário-aprendizagens do ensino secundário. ...... 27
Tabela 39 - AÇÃO 4 – Mediação de conflitos e integração educativa. Criação de assessorias de
índole comportamental; projeto de tutorias; animação de espaços de ocupação dos alunos ... 27
Tabela 40 - AÇÃO 5 – Apoio social às famílias. Combater as carências socioeconómicas das
famílias; apoiar os alunos ao nível das necessidades básicas de higiene, saúde e alimentação.
..................................................................................................................................................... 27
Tabela 41 - AÇÃO 6 – Desenvolvimento de competências de cidadania. Desenvolvimento de
um programa de competências sociais em todo o agrupamento; envolvimento dos
encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos ............................................. 27
Tabela 42 - AÇÃO 7 – Oferta Educativa diversificada ................................................................ 28
Tabela 43 - AÇÃO 8 – Melhoria do espaço edificado - construção de um bloco ...................... 28
Tabela 44 - AÇÃO 9 – Celebrações – momentos de convívio, partilha e aprendizagem ......... 28
Tabela 45 - AÇÃO 10 – Monitorização e avaliação .................................................................... 28
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Projeto Educativo
I. Introdução
Atualmente temos uma escola que transmite o passado. Precisamos de uma
escola que anuncie o futuro (…) Só um processo constante de reinvenção pode
aproximar a escola (…) da realidade, compreendida hoje como descontínua, incerta,
caótica, complexa, emergente. (Cabral,1999).
É essa reinvenção que pode tornar a escola uma organização aprendente e de
qualidade, pois, como nos diz S. Tomás de Aquino, todos os que são implicados
devem tomar parte dela. Para que tal aconteça, a missão da organização tem de ser
partilhada por todos através do seu Projeto Educativo, o qual tem de ser assumido
coletivamente e através do projeto do Diretor, que se deverá afirmar por meio de uma
visão prospetiva, de modo a poder vir a ultrapassar os problemas com que se debate
diariamente. Por isso, criaremos uma cultura organizacional para que a nossa
escola/agrupamento se torne distinta através de uma cultura de responsabilidade,
autonomia, com uma visão estratégica partilhada por todos. Para tal, teremos de
desenvolver bons processos de comunicação, otimização nas decisões, pedagogia de
incentivos, dando volta às forças de bloqueio, lidando com a resistência à mudança,
revelando entusiasmo, impulso para a ação, calor humano e grande visão de futuro,
pois, como afirma Séneca, não há ventos favoráveis para os que não sabem para
onde vão.
Consideramos que o Agrupamento de Escolas de Santo António se encontra
neste caminho, uma vez que é uma organização inteligente/aprendente, e, como
afirma Senge (2005), uma organização aprendente implica uma visão partilhada com a
qual se identificam as pessoas, abandonam as suas rotinas tradicionais para resolver
problemas ou para desempenhar as suas tarefas; os membros são conscientes de que
todos os processos, atividades, funções e interações organizacionais com o ambiente
formam parte de um sistema de inter-relações; as pessoas comunicam abertamente
umas com as outras sem receio da crítica; as pessoas trabalham em conjunto para
alcançar a visão da organização.
É neste sentido que defendemos uma escola para todos, tendo em conta cada
um. O nosso grande desafio será procurar o(s) caminho(s) para os que não querem
aprender.
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Projeto Educativo
II. Diagnóstico estratégico
1. Caracterização
1.1. O agrupamento e o seu meio de inserção
O Agrupamento de Escolas de Santo António foi constituído e entrou em
funcionamento em 2007. Está inserido no Programa TEIP2 (Territórios Educativos de
Intervenção Prioritária) desde 2010, em consequência de ser reconhecido como um
contexto socioeducativo particular e sendo, por esse motivo, alvo de discriminação
positiva por parte da tutela. Alicerçado na filosofia de uma escola para todos, o Projeto
Educativo que nos propomos concretizar promove o desenvolvimento de uma escola
inclusiva e tem como grande meta a qualidade dos processos educativos, de modo a
potenciar o desenvolvimento das capacidades cognitivas, sociais, afetivas, estéticas e
morais de todos os alunos.
O agrupamento reúne um total de nove estabelecimentos de ensino, com níveis de
ensino que se estendem do pré-escolar, primeiro, segundo e terceiro ciclos do ensino
básico, até ao ensino secundário e, ainda, percursos curriculares alternativos, cursos
de educação e formação, cursos profissionais e cursos de educação e formação de
adultos (nos últimos anos).
Tabela 1 - Estabelecimentos de ensino que constituem o agrupamento
Escola sede – Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos com Secundário de Santo António
Jardim de Infância da Vila Chã
Jardim de Infância de Santo António (Cidade Sol)
EB1 da Vila Chã
EB1 de Santo António (Cidade Sol)
EB1/JI da Fonte do Feto
EB1/ JI da Penalva
EB1/ JI de Santo António
EB1 de Coina
Na sua maior parte, o Agrupamento de Escolas de Santo António situa-se na
freguesia de Santo António da Charneca, no concelho do Barreiro. Com cerca de
11500 habitantes (dados de 2011), aquela freguesia tem visto a sua população
aumentar, mas mantém um cariz ainda marcadamente rural. Esta característica
abrange também a freguesia de Coina, onde se situa a EB1 de Coina.
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Projeto Educativo
No último quartel do século XX, a tendência de crescimento demográfico sofreu
forte impulso com a construção da Urbanização Cidade Sol, que funciona como
dormitório de muitas famílias que trabalham em Lisboa e onde se concentram muitos
emigrantes oriundos dos PALOP. Conta com cerca de 4000 habitantes. Junto a esta
urbanização, está implantado o bairro da Quinta da Mina, onde foi efetuado o
realojamento sobretudo de população cigana. Hoje, encontra-se muito degradado e é
considerado um dos bairros críticos do concelho do Barreiro. Tem 421 habitantes
(36,5% das famílias são de etnia cigana e 24,5% são “tendeiras”). O desemprego
afigura-se uma das suas grandes vulnerabilidades e 330 pessoas estão abrangidas
pelo Rendimento Social de Inserção (dados de 2009, Diagnóstico Social do Concelho
do Barreiro).
A par destes bairros, o agrupamento serve urbanizações relativamente
recentes (Vilas da Serra, em Penalva; Aldeia Mourisca, Quinta do Zé Rita e Quinta da
Graciosa, em Santo António; Três Oliveiras, na Vila Chã), destinadas às classes média
e média alta.
O nível de escolarização da população residente na freguesia é bastante baixo,
sendo de realçar que mais de 12% não possui nenhum nível de escolarização (valor
que se encontra acima da média nacional – 10%) e que praticamente 30% concluiu o
1º ciclo do ensino básico.
Tabela 2 - Escolarização da população residente
Níveis de escolaridade %
Nenhum nível de ensino 12.49%
1º ciclo do ensino básico 29.42%
2º ciclo do ensino básico 9.75%
3º ciclo do ensino básico 11.79%
Ensino secundário 25.61%
Ensino médio 0.62%
Ensino superior 10.32%
A frequentar o ensino 11.51%
Nota: últimos dados disponíveis
1.2. Recursos físicos
Os nove estabelecimentos que fazem parte do agrupamento estão integrados em
escolas assim constituídas:
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Tabela 3 - Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos com Secundário de Santo António - escola sede
Blocos Salas/serviços
A
Serviços administrativos, sala de professores, sala de funcionários, sala de diretores de turma, sala de atendimento a pais e encarregados de educação, reprografia, BE/CRE, direção, GISP, sala de reuniões, sala de audiovisuais.
B
Sala dos serviços especializados de apoio educativo, Espaço T’eu/sala de estudo, sala da associação de estudantes, 1 gabinete e 13 salas de aula (uma das quais está equipada com computadores).
C Sala do PTE e 10 salas de aulas (duas das quais específicas das ciências experimentais e uma de Educação Visual e Educação Tecnológica).
D Bufete, sala de alunos, papelaria, sala de recurso para apoio à multideficiência, 2 salas TIC, laboratório de fotografia, laboratório de Matemática e 6 salas de aula (uma delas de Educação Visual e Educação Tecnológica).
E Refeitório, sala multiusos/sala de Educação Musical.
Infraestruturas desportivas
Pavilhão Gimnodesportivo, com ginásio, balneários e salas específicas; campos de jogos.
Bl. Tecnológico
2 salas específicas de Educação Tecnológica.
Tabela 4 - EB1 e JI da Vila Chã
8 salas do 1º ciclo
3 salas de Jardim de Infância
1 refeitório
1 sala de professores
1 biblioteca escolar
Pátio exterior
Tabela 5 - EB1 e JI de Santo António (Cidade Sol)
11 salas do 1º ciclo
4 salas de Jardim de Infância
1 sala de recurso para apoio à multideficiência
1 refeitório
1 sala de professores
1 biblioteca escolar
Pátio exterior
Tabela 6 – EB1/JI de Santo António
(construção do Plano Centenário com um pavilhão anexo)
4 salas do 1º ciclo
1 refeitório
1 sala de professores
1 biblioteca escolar
Pátio exterior
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Tabela 7 - EB1/JI da Fonte do Feto
(construção do Plano Centenário com um pavilhão anexo)
2 salas de Jardim de Infância
1 refeitório com cozinha de apoio
1 sala de professores
1 biblioteca escolar
Pátio exterior
Tabela 8 – EB1/JI da Penalva
(centro escolar inaugurado em 2009)
2 salas de Jardim de Infância
4 salas do 1º ciclo
1 refeitório
1 sala de professores
1 biblioteca escolar
Pátio exterior
Tabela 9 – EB1 de Coina
(construção do Plano Centenário com pavilhão anexo)
4 salas do 1º ciclo
1 refeitório
1 sala de professores
Pátio exterior
1.3. Recursos humanos
1.3.1. Discentes
Tabela 10 - Distribuição dos alunos anos de escolaridade (2012-13)
1º CEB 2º CEB 3º CEB Ens. secundário
C. científico - humanísticos
C. profissionais
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
5º ano
6º ano
7º ano
8º ano
9º ano
CEF T2
10º ano
11º ano
12º ano
1º ano
2º ano
3º ano
154 155 125 140 166 145 129 84 95 50 51 53 32 34 23 12
Em síntese, o total de 1706 alunos do agrupamento distribui-se da seguinte forma
pelos vários ciclos:
Tabela 11 - Distribuição dos alunos do agrupamento por ciclos (2012-13)
Pré-escolar 1º CEB 2º CEB 3º CEB Ens. Sec.
258 574 311 358 205
O Agrupamento de Escolas de Santo António é frequentado por 75 crianças e
jovens com necessidades educativas especiais, estando em funcionamento duas salas
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de recurso para apoio à multideficiência, uma vocacionada para o 1º CEB e outra para
o 2º e 3º CEB. A última encontra-se em rutura e, por esse motivo, não assegura o
ingresso na escola sede dos alunos que completam o 4º ano de escolaridade. Os
alunos com NEE encontram-se assim distribuídos:
Tabela 12 - Distribuição dos alunos com NEE (2012-13)
Pré-escolar 1º CEB 2º CEB 3º CEB Ens. Sec.
Alunos com multideficiência
4
8
Alunos com apoio direto ou
indireto 23 25 26 1
A multiculturalidade é uma das características da população escolar que frequenta
o agrupamento. Para além das várias nacionalidades presentes, ainda existe a
considerar a frequência, principalmente nos 1º e 2º ciclos, de dezenas de alunos de
etnia cigana.
Tabela 13 - Nacionalidades dos alunos estrangeiros (2012-13)
Ale
ma
nh
a
An
go
la
Bélg
ica
Bra
sil
Cab
o V
erd
e
Em
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Rú
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To
mé e
P
rín
cip
e
Sen
eg
al
Su
íça
Zim
bab
we
1 32 1 6 47 1 3 2 7 27 1 2 8 1 2 13 1 20 3 8 1
Além destes dados é de relevar que, cerca de quatro centenas de alunos
possuem, pelo menos, um dos progenitores de nacionalidade estrangeira.
Tabela 14 - Alunos de etnia cigana – Pré-escolar e 1º CEB (2012-13)
EB1+JI
Sto.
António
(C. Sol)
EB1
Coina
EB1/JI
Sto.
António
EB1+JI
Penalva
EB1+JI
Vila Chã
EB1+JI
Fonte
do Feto
Total
por
ciclo
Pré-
escolar
23 - - - 2 1 26
1º CEB 31 5 1 0 2 - 39 Total por
escola 54 5 1 0 4 1 65
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Tabela 15 - Alunos de etnia cigana – 2º e 3º CEB e Ens. Secundário (2012-13)
O número elevado e crescente de alunos apoiados pela Ação Social Escolar é um
indicador relevante do nível socioeconómico da população escolar do agrupamento e
indicia os casos de pobreza extrema que se vão detetando.
Tabela 16 - Alunos apoiados pela Ação Social Escolar (2012-13)
Escola Escalão A Escalão B
EB 2,3/S Santo António 212 139
EB1 da Vila Chã 22 19
EB1 de Santo António 61 26
EB1/JI de Santo António 8 15
EB1/JI da Fonte do Feto - -
EB1/JI da Penalva 7 4
EB1 de Coina 19 16
Total 329 219
O número de alunos sinalizados na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens
em Risco é também muito elevado e crescente, constituindo outro importante indicador
do enquadramento socioeconómico e cultural das famílias, bem como da sua
desestruturação. Estas crianças e jovens convivem com contextos familiares
complexos, com comportamentos violentos e desajustados e com hábitos de vida
pouco saudáveis. Muitas crianças e jovens revelam graves problemas de socialização,
dificuldades de relacionamento, problemas ao nível do desenvolvimento psicológico,
cognitivo e afetivo e uma responsabilidade social reduzida.
Tabela 17 - Alunos sinalizados na CPCJ/Tribunal de Menores
Pré-escolar 1º CEB 2º CEB 3º CEB Ens. Sec.
22 7* 1* *Não contabilizados os alunos dos CEF e dos Cursos Profissionais.
Dada a caracterização da população escolar e observado o seu contexto
sociológico, não será surpreendente a prevalência de problemas como o insucesso, o
absentismo, a indisciplina e a interrupção precoce do percurso escolar. Na tabela
seguinte, encontram-se dados estatísticos referentes aos resultados da avaliação
interna:
2º CEB 3º CEB Ens. Secundário Total escola sede
32 7 2 41
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Tabela 18 - Resultados da avaliação sumativa interna (2012-2015)
1º, 2º e 3º CEB e ensino secundário (cursos científico-humanísticos)
1º CEB 2º CEB 3º CEB Ens. Secundário
Ano letivo Ano letivo Ano letivo Ano letivo
12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 Nº de alunos inscritos em cursos regulares
(1) 548 552 585 276 263 216 280 284 324 117 134 127
Nº de alunos retidos (2) (4)
20 28 12 19 47 29 41 35 31 14 9 17
Taxa de insucesso escolar
3,65 5,07 2,05 6,88 17,87 13,43 14,64 12,32 9,57 11,97 6,72 13,39
Nº de alunos avaliados no final do 3º período
(3) (5) 548 552 585 276 263 207 323 332 307 91 104 101
Nº de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas (3)
468 502 531 189 141 118 168 156 179 72 89 69
Percentagem de alunos com
classificação positiva a todas as disciplinas
85,40 90,94 90,77 68,48 53,61 57,00 52,01 46,99 58,31 79,12 85,58 68,32
(1)No 2º e 3º CEB, excluídos os alunos transferidos, dos CEF e dos PIEF ou no ensino secundário, apenas os alunos inscritos nos cursos Científico-Humanísticos; (2)No 2º e 3º CEB, excluídas as retenções por excesso de faltas; (3) No 2º e 3º CEB, incluídos os CEF e os PIEF; (4) No ensino secundário, excluídas as retenções por excesso de faltas; (5) No ensino secundário, considerados apenas os alunos inscritos para progressão/aprovação a todas as disciplinas.
Quanto à avaliação sumativa externa, os dados dos últimos três anos são os
constantes das tabelas 19 e 20.
Tabela 19 - Resultados da avaliação sumativa externa - 4º e 6º anos – Português e Matemática
4º ano 6º ano
Português Matemática Português Matemática
Ano letivo Ano letivo Ano letivo Ano letivo
12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15
Nº
de n
íveis
5 1 3 1 2 9 0 2 1 1 2 1 0
4 11 55 43 23 23 39 15 21 6 13 11 12
3 43 33 59 39 39 39 40 48 36 28 27 23
2 61 17 15 52 36 40 41 42 40 43 61 43
1 10 1 0 10 2 1 1 2 2 12 16 10
Taxa d
e
sucesso (
1)
Agrupamento 43,65 83,49 87,29 50,79 65,14 65,55 57,58 61,40 50,59 43,88 33,62 39,77
Nacional 51,67 80,36 85,64 63,07 61,98 69,47 56,42 73,11 75,57 48,57 43,78 52,99
Diferença entre o valor alcançado no agrupamento e a nível nacional
- 8,02 3,13 1,65 -12,28 3,16 -3,92 1,16 -11,71 -24,98 -4,69 -10,17 -13,22
Cla
ssific
açã
o
média
Agrupamento 2,46 3,39 3,25 2,64 3,01 2,97 2,76 2,80 2,58 2,49 2,31 2,42
Nacional 2,61 3,20 3,37 2,94 2,92 3,07 2,72 3,00 3,08 2,62 2,54 2,71
Diferença entre o valor alcançado no agrupamento e a nível nacional
-0,15 0,19 -0,12 -0,30 0,09 -0,10 0,04 -0,20 -0,50 -0,13 -0,23 -0,29
(1) No 6º ano, considerados apenas os alunos inscritos na condição de internos e que realizaram a prova na 1ª chamada.
13
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Projeto Educativo
Tabela 200 - Resultados da avaliação sumativa externa - 9º e 12º anos – Português e Matemática
9º ano 12º ano
Português Matemática Português Matemática
Ano letivo Ano letivo Ano letivo Ano letivo 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15
Nº
de
nív
eis
(1
)
(2)
5 Positiva 0 0 1 1 0 1
6 30 26 3 15 9 4 5 5 7 4 5 7
3 22 28 38 13 13 13
2 Negativa 40 16 38 28 31 36 18 9 8 6 20 11
1 1 0 0 21 0 29
Taxa d
e
sucesso (
1)
Agrupamento 39,71 67,35 54,22 26,87 36,73 24,71 25,00 76,92 76,47 33,33 42,86 45,00
Nacional 50,10 68,90 75,65 39,34 52,45 47,14 54,14 76,26 69,22 48,13 42,70 69,57
Diferença entre o valor
alcançado no agrupamento e a nível nacional
-10,39 -1,55 -21,43 -12,47 -15,72 -22,43 -29,14 0,66 7,25 -14,80 0,16 -24,57
Cla
ssific
açã
o
média
(1)
Agrupamento 2,46 2,78 2,64 2,04 2,47 2,02 7,40 11,60 10,26 7,00 9,10 8,51
Nacional 2,61 2,93 3,02 2,42 2,76 2,61 9,68 11,46 10,87 9,48 8,94 11,81
Diferença entre o valor
alcançado no agrupamento e a nível nacional
-0,15 -0,15 -0,38 -0,38 -0,29 -0,59 -2,28 0,14 -0,61 -2,48 0,16 -3,31
(1) Considerados apenas os alunos inscritos na condição de internos e que realizaram a prova na 1ª chamada. (2)
Escala numérica (de 1 a 5) para o 9º ano e positiva/negativa para o 12º ano.
Os resultados escolares espelham bem um dos graves problemas do
agrupamento, com especial visibilidade nos resultados dos exames de final de ciclo e
do ensino secundário, que apresentam percentagens de insucesso muito acima das
percentagens nacionais e para os quais urge encontrar respostas.
A partir da auscultação realizada e da própria experiência, perspetivamos este
fenómeno como estando profundamente ligado à desmotivação/desvalorização da
Escola por alunos e famílias.
A população escolar que frequenta o agrupamento é heterogénea seja qual for a
vertente considerada: social, cultural, económica, étnica, familiar, etc. Assim, existem
diversos fatores que cumulativamente potenciam e contribuem de forma objetiva, mas
não generalizada, para a existência de casos problemáticos de indisciplina. A tabela
seguinte apresenta os dados estatísticos relativos à indisciplina.
Tabela 21 – Procedimentos e medidas disciplinares (2012/2015)
Ano letivo Nº de alunos inscritos (1)
Nº de medidas corretivas
Nº de medidas disciplinares
sancionatórias
Nº total de medidas
disciplinares
Medidas disciplinares por
aluno
2012/13 1473 35 95 130 0,09
2013/14 1394 40 52 92 0,06
2014/15 1372 38 79 117 0,09
(1)Excluídos os alunos transferidos, o pré-escolar, os cursos EFA e o ensino recorrente.
14
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Projeto Educativo
Verifica-se, por parte de algumas crianças e jovens, dificuldade em respeitar as
mais elementares regras de conduta, como sejam: a aceitação da autoridade, a
convivência num plano de normalidade com as outras crianças e jovens, o respeito
mútuo, entre outras. São frequentes os conflitos interpares mas, também, atitudes de
desrespeito pela autoridade de professores, e assistentes operacionais.
Tabela 22 - Interrupção precoce do percurso escolar - Ensino básico e secundário
1º C. Ensino Básico Regular
2º C. Ensino Básico Regular
3º C. Ensino Básico Regular
Ensino Secundário
Ano letivo Ano letivo Ano letivo Ano letivo
12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15
Nº de alunos inscritos
548 552 585 276 263 218 280 284 324 117 104 131
Nº de alunos retidos/ excluídos por abandono
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Nº de alunos em absentismo
0 0 0 20 0 37 0 0 44 2 10 11
3º C. Ensino Básico CEF/C. Vocacionais
Ensino Secundário C. Profissionais
Ano letivo Ano letivo
12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15
Nº de alunos inscritos
40 51 40 67 63 80
Nº de alunos retidos/
excluídos por abandono
0 2 0 0 13 0
Nº de alunos em absentismo
2 11 0 5 2 0
1.3.2. Docentes
Uma percentagem muito apreciável do corpo docente é estável e a quase
totalidade possui habilitações profissionais e específicas para a docência, sendo de
salientar o aumento, nos últimos anos, do número de professores com pós-
graduações, mestrados e doutoramentos. As tabelas seguintes ajudam à sua
caracterização:
Tabela 23 - Número de docentes do agrupamento (2012-13)
Pré-escolar 1º CEB 2º,3º CEB e Ens. Sec. Educação Especial
10 30 91 8
Tabela 24 - Idade dos docentes
Menos de 30 anos
30-39 anos 40-49 anos 50-59 anos Mais de 60 anos
2 26 40 29 2
15
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Projeto Educativo
Tabela 25 - Situação profissional dos docentes por grupo de recrutamento (2012-13)
100
110
200
220
230
240
250
260
300
330
350
400
410
420
430
500
510
520
530
550
600
620
910
Té
c.
Esp
p.
Quadro agrup.
5 22 1 1 4 1 1 11 5 2 1 3 1 6 6 2 4 2 4 4 2
QZP 3 4 1 1 1 Destacado no agrup.
1 1 1 1
Contrat. 2 3 1 4 2 3 1 1 1 1 3 3 2 3 6 1
Tabela 26 - Habilitações dos docentes por departamento curricular (2012-13)
D. Pré-escolar
D. 1º ciclo D. Línguas D. C.S. Human.
D.M.C. Exper.
D. Expressões
Doutoramento 1 1 Curso de formação avançada 1
Mestrado 3 4 1 5 4 Pós-graduação
4 1 10
Licenciatura 9 24 20 11 22 13 Bacharelato 1 3 2 2
1.3.3. Não docentes
O pessoal não docente é constituído por 8 assistentes técnicos, por 4 técnicos
superiores do GISP (uma psicóloga, uma assistente social, uma animadora
sociocultural e uma mediadora cigana) e por 35 assistentes operacionais.
Tabela 27 - Situação profissional do pessoal não docente
Técnicos superiores Chefe dos S. Admin.
Assistentes técnicos
Assistentes operacionais
Nomeação 1 7 17 Contratação 4 1 18 Total 4 1 8 35
Tabela 28 - Idade dos funcionários não docentes (excetuando os técnicos superiores)
30-39 anos 40-49 anos 50-59 anos Mais de 60 anos
2 9 23 10
Os quadros de assistentes técnicos e de assistentes operacionais são
manifestamente insuficientes e vão-se tornando envelhecidos, tendo sido alvo de uma
redução acentuada nos últimos anos, por motivos de aposentação.
Ao abrigo da legislação que regulamenta o projeto de emprego-inserção, tem sido
permitido ao agrupamento a inclusão de um número variável de funcionários, por
períodos de um ano, para apoio ao pessoal não docente. Conta ainda com um número
16
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Projeto Educativo
de horas para o pagamento de limpezas e celebra protocolos com a Rumo. Assim é
possível manter em funcionamento os estabelecimentos de ensino, embora surjam
frequentemente situações de rutura.
1.4. Serviços de Apoio
1.4.1. Gabinete de Intervenção Social e Psicológica
Suportado pelo Programa TEIP, é composto por uma psicóloga (que
voluntariamente desenvolve projetos de orientação vocacional), uma assistente social,
uma animadora sociocultural e uma mediadora para a etnia cigana. As suas funções
têm como objetivo o combate ao insucesso, absentismo, abandono e indisciplina e
baseiam-se na intervenção junto dos alunos, das famílias e de instituições.
1.4.2. Serviços Educação Especial
O agrupamento dá apoio a alunos com necessidades educativas especiais,
contando, para o efeito, com o apoio de professores de Educação Especial. Conta
com duas salas de recurso para apoio à multideficiência.
1.4.3. Biblioteca Escolar/Centro de recursos educativos
A BE/CRE do agrupamento presta um serviço transversal a todas as dimensões
do processo educativo: apoia o currículo, em articulação com os departamentos e
demais estruturas intermédias de coordenação pedagógica; colabora com os docentes
na planificação de atividades didáticas a desenvolver na BE ou na sala de aula;
promove a formação de leitores, em articulação com o Departamento de Línguas e
com o Plano Nacional de Leitura; alarga o horizonte cultural da comunidade educativa
numa permanente atenção à atualidade a nível local e nacional; procura responder às
solicitações das diferentes estruturas do agrupamento, da comunidade local e
regional, cooperando com elas.
1.4.4. Equipa do Plano Tecnológico da Educação (PTE)
A equipa PTE é a estrutura de coordenação e acompanhamento dos projetos do
PTE ao nível dos estabelecimentos de ensino. Cabe-lhe elaborar o plano TIC e zelar
pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados. O plano
TIC tem como finalidades: a promoção da utilização das TIC nas atividades letivas e
não letivas; o desenvolvimento profissional de docentes e não docentes através do
incremento da formação; a reorganização dos meios com vista a uma maior
17
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Projeto Educativo
otimização dos recursos disponíveis; alargar progressivamente o uso das novas
tecnologias por parte da comunidade educativa.
1.4.5. Ação Social Escolar (ASE)
Este serviço de apoio aos jovens e às famílias, em função das respetivas
carências socioeconómicas, abrange o programa de alimentação (cantina e bufete), o
programa de auxílios económicos, papelaria, seguro e transporte escolar.
1.4.6. Associação de Estudantes (AE)
A Associação de Estudantes goza de autonomia na gestão e administração do
seu património e na elaboração de planos de atividades, respeitando o Regulamento
Interno e a lei em vigor.
1.4.7. Associações de Pais e Encarregados de Educação (APEE)
Os pais e encarregados de educação, através das suas Associações formadas
em cada estabelecimento, desempenham um papel preponderante na abertura da
escola à comunidade onde está inserida, fomentando a participação dos pais nos
domínios da sua competência. Têm ainda um papel ativo em atividades com
visibilidade nas escolas e na comunidade, assim como em tarefas de solidariedade.
1.4.8. Espaço TEU
Sala de apoio aos alunos, com duas vertentes: desenvolvimento de
aprendizagens e/ou ocupação de alunos com problemas de indisciplina.
1.4.9. Sala GISP
Espaço que permite o acompanhamento específico a grupos de risco, reduzindo,
dissolvendo e evitando toda e qualquer manifestação de violência escolar.
1.4.10. Parcerias/protocolos/colaborações
Protocolos com:
- Delegação de Saúde do Barreiro
- Centro de Saúde
- Empresas, no âmbito dos cursos profissionais:
Mahotas Panificadora, Lda – “Pastelarias Princesa”
Grupo Jerónimo Martins – Pingo Doce
Grupo Sonae – Continente
Empresa Toyota Caetano Portugal, SA
18
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Projeto Educativo
C&A Modas Lda
Futebol Clube Barreirense
Colaboração com:
- Serviços de saúde local
- C.P.C.J. e Tribunal de Menores
- Autarquia
- I.E.F.P.
- Forças de Segurança Local
- Centro de Formação de Professores do Barreiro e Moita
- Rumo
- AMUCIP
- CRI
- Casa dos Rapazes
- CATICA
- Fundação Luís Figo
- Estabelecimentos do ensino superior público e privado:
Universidade Católica
ESE de Setúbal
IP do Barreiro
Escola Profissional do Barreiro
Escola Superior Egas Moniz
Instituto Piaget
Universidade Nova de Lisboa
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
1.5. Medidas de Promoção do Sucesso Educativo
1.5.1. Plano de Melhoria para o Português e a Matemática
Trata-se de um conjunto articulado de estratégias que visa a melhoria das
aprendizagens e, consequentemente, dos resultados nestas duas disciplinas, no 2º e
3º ciclos do ensino básico. Envolvendo, além dos docentes destas disciplinas,
professores de apoio proporcionados pelo Programa TEIP2, compreende ainda um
sistema de monitorização, em ligação com o grupo de autoavaliação do agrupamento.
19
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Projeto Educativo
1.5.2. Concurso Turma TOP
Visa a promoção da disciplina, da assiduidade e do desenvolvimento de projetos
de cidadania. Envolve todas as turmas da escola sede, os diretores de turma, o GISP
e um grupo organizador.
1.5.3. Projeto de Educação para a Saúde
Pretende desenvolver, nas crianças e jovens, conhecimentos, atitudes e valores
que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu
bem-estar físico, social e mental. O projeto propõe-se dinamizar/apoiar projetos e
atividades e articulá-los dentro daquela perspetiva, tendo em conta as necessidades
específicas dos alunos.
1.5.3.1. Educação para a sexualidade
De acordo com a legislação em vigor, existe em cada turma um projeto de
educação sexual definido no início do ano letivo e de cariz inter e transdisciplinar.
1.5.4. Desporto Escolar
Este projeto pretende: compreender a Educação Física e o Desporto como um
fator cultural; promover o sucesso e desempenho escolar; combater o abandono
escolar; implementar e dinamizar a prática desportiva e recreativa entre os alunos da
nossa escola; promover a ocupação saudável dos tempos livres dos alunos;
desenvolver entre os alunos sentimentos de solidariedade, cooperação, autonomia,
espírito crítico e criatividade.
1.5.5. Testes Intermédios
Trata-se de uma ferramenta importante para a preparação dos alunos para a
realização de exames e para permitir a cada professor aferir o desempenho dos seus
alunos por referência a padrões de âmbito nacional.
1.5.6. Atividades não curriculares
As atividades não curriculares têm-se afirmado na escola singularmente como um
polo de atração de alunos. A tipologia de participação/ação, utilizada nos diferentes
clubes/projetos, tem contribuído decisivamente para a valorização do aluno nas
diferentes vertentes da sua formação - cultural, cívica, artística e física. Apesar das
20
Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro
Projeto Educativo
dificuldades, a oferta anual é diversificada, sendo constituída atualmente por: jornal do
agrupamento, Clube de Matemática, Atelier de Reciclagem e Moda.
1.5.7. Promoção da leitura e da escrita
Atividades da BE/CRE, projeto Ajudaris (publicação de textos de alunos), em
articulação com o pré-escolar, o 1º ciclo e o Departamento de Línguas.
1.5.8. Promoção das literacias da informação/tecnológicas
Atividades de formação BE/CRE em articulação com os docentes, com a
aplicação prática nas aulas.
1.5.9. Oferta educativa diversificada
Compreende os Percursos Curriculares Alternativos, os Cursos de Educação e
Formação, os Cursos Profissionais.
1.5.10. Plano de segurança do agrupamento
Promove exercícios de prevenção e evacuação.
1.6. Plano de formação
1.6.1. Pessoal docente:
A formação do pessoal docente incidiu prioritariamente sobre as seguintes
objetivos: cumprir as metas traçadas no Projeto Educativo; promover o sucesso
escolar; reduzir o absentismo; reduzir os níveis de conflitualidade e indisciplina nos
espaços escolares; melhorar a qualidade das aprendizagens e aquisição das
competências fundamentais; promover a autoavaliação do agrupamento; melhorar a
capacidade de autorregulação e melhoria do agrupamento.
1.6.2. Pessoal não docente:
A formação do pessoal não docente incidiu nas áreas de prevenção e mediação
de conflitos e TIC.
21
Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro
Projeto Educativo
2. Potencialidades, fragilidades, oportunidades e constrangimentos - análise SWOT
2.1. Potencialidades
• Comunidade educativa em mudança no agrupamento (desejo de melhoria,
envolvimento dos recursos humanos)
• Enfoque nas aprendizagens dos alunos
• Implementação de Planos de Melhoria
• Experiência acumulada pelos profissionais em exercício
• Integração de todos os níveis de ensino, desde o pré-Escolar ao secundário
• Projeto Educativo TEIP
• Dinâmicas implementadas pelo Gabinete de Intervenção Social e Psicológico
• Plano de formação em contexto educativo
• Equipa de autoavaliação em pleno desenvolvimento
• Grande diversidade de faixas etárias no agrupamento, ao nível dos alunos
• Ofertas formativas diversificadas – alternativas destinadas ao combate ao
insucesso e ao abandono escolares
• Existência de duas salas de recurso para apoio à multideficiência
• Multiculturalidade no agrupamento
• Existência de novas Associações de Pais e Encarregados de Educação.
2.2. Fraquezas
• Incapacidade física do agrupamento para responder às necessidades do
processo ensino/aprendizagem
• Imagem pouco positiva de algumas escolas do agrupamento junto da
comunidade
• Insucesso dos alunos
• Indisciplina
• Falta de pessoal não docente (assistentes técnicos e assistentes
operacionais)
• Inexistência de Associações de Pais e Encarregados de Educação em todos
os estabelecimentos de ensino do agrupamento.
2.3. Oportunidades
• Projeto Educativo
• Desenvolvimento das parcerias existentes e estabelecimento de outras
• Abertura da autarquia (Junta de Freguesia de Santo António da Charneca e da
Câmara Municipal do Barreiro) para desenvolvimento de projetos
• Recetividade dos elementos das instituições locais para a participação na vida
do agrupamento
• Disponibilidade das Associações de Pais e Encarregados de Educação para o
envolvimento nas dinâmicas do agrupamento.
22
Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro
Projeto Educativo
2.4 Constrangimentos
• Normativos que impedem o bom desempenho da comunidade educativa (ex:
número de alunos por turma, cargas horárias)
• Problemas socioculturais existentes no meio em que o agrupamento se insere
• Desvalorização da instituição escolar enquanto espaço formativo, por parte
das famílias
• Fraca participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola e
não acompanhamento do percurso dos seus educandos
• Crise social e económica.
III. Orientações estratégicas - Visão e Missão
A Escola que se ambiciona e se pretende continuar a construir tem os seus
alicerces nos valores de cidadania, numa dinâmica pedagógica de qualidade, que
assenta na articulação entre o saber, o saber ser e o saber fazer, e que se impõe na
comunidade em que se insere. É nesta perspetiva que se define a sua visão e a sua
missão.
Visão – Ser o agrupamento de referência para os alunos e respetivas famílias,
pela formação cívica e sucesso académico e profissional dos alunos, pela satisfação
de alunos e famílias e pela qualidade do serviço prestado à comunidade.
Liderar para a mudança, definindo caminhos, alinhando recursos, motivando e
inspirando, incitando a um “empowerment” constante, será o percurso a desencadear
para que as pessoas iniciem mais facilmente os projetos, enquadrando-se na visão da
organização. Acreditamos que isso seja possível com o envolvimento da comunidade
educativa nos processos de participação e de crescimento do Agrupamento de
Escolas de Santo António.
Missão – Dotar todos os alunos do agrupamento das competências e
conhecimentos que lhes permitam aceder ao ciclo de escolaridade seguinte ou ao
mundo do trabalho, integrar-se ativamente na sociedade e dar um contributo para a
vida económica, social e cultural do país como cidadãos dignos e portadores de
valores estruturantes como a solidariedade, a tolerância, a responsabilidade, a justiça,
a disciplina e o respeito pelos outros.
23
Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro
Projeto Educativo
Para dar consecução à visão e à missão do agrupamento, estabelecem-se os
seguintes Princípios Orientadores:
1. Construção de uma Escola para todos, que garanta a igualdade de
oportunidades no acesso e no sucesso educativo.
2. Desenvolvimento de percursos pedagógicos diferenciados, especialmente para
os que não querem aprender.
3. Aceitação da diversidade e empenhamento na procura de respostas para as
necessidades de todos os alunos, de acordo com o seu mérito, o seu esforço e
as suas capacidades.
4. Promoção de uma cultura de rigor, de exigência e de responsabilidade.
5. Prestação à comunidade de um serviço público de qualidade.
6. Aprofundamento das relações com as famílias.
7. Estreitamento das relações com a comunidade.
Assim, o agrupamento deverá orientar a sua ação de modo a consubstanciar os
seus objetivos gerais:
- Preparar os jovens e os adultos para o exercício de uma cidadania plena,
assente nos pilares da democracia.
- Contribuir para a aprendizagem e a interiorização de regras comportamentais e
cívicas indispensáveis a uma correta inserção na sociedade.
- Promover uma cultura de respeito pelo próprio e pelos outros.
- Preparar e assegurar que os jovens adquiram as competências para
concluírem com êxito a escolaridade obrigatória, motivando-os a prosseguir os
seus estudos para elevação das suas qualificações.
- Proporcionar informação e apoio aos jovens que possibilite escolhas criteriosas
e esclarecidas no que respeita ao seu futuro escolar e/ou profissional.
IV. Plano de ação
A visão, a missão, os princípios orientadores e os objetivos decorrentes serão
consubstanciados através da concretização das metas que nos propomos alcançar. As
metas estabelecidas visam a melhoria dos resultados do agrupamento nos domínios
considerados mais problemáticos, decorrentes da caracterização estratégica levada a
cabo, e são:
24
Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro
Projeto Educativo
- Apoio à melhoria das aprendizagens de Língua Portuguesa e Matemática
- Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina
- Gestão e organização – monitorização e avaliação (de caráter instrumental).
1. Metas
Assim sendo, congregadas nestes domínios, definem-se as seguintes metas:
1. Melhoria do sucesso escolar na avaliação externa
2. Melhoria do sucesso escolar na avaliação interna
3. Melhoria da taxa de interrupção precoce do percurso escolar
4. Melhoria do número de medidas disciplinares por aluno
5. Continuidade no desenvolvimento do processo de monitorização e
autoavaliação do agrupamento.
Estas metas gerais são explicitadas através das tabelas subsequentes. Os
valores considerados como pontos de partida têm como referência os dados
estatísticos utilizados no diagnóstico estratégico referentes aos resultados da
avaliação externa, da avaliação interna, dos procedimentos e medidas disciplinares e,
ainda, da interrupção precoce do percurso escolar.
Tabela 29 - Meta 1 – Melhorar o sucesso escolar na avaliação externa – 4º, 6º e 9º anos
Submetas
4º ano 6º ano 9º ano L. Portuguesa Matemática Português Matemática Português Matemática
Valor de partida
Valor de chegada
Valor de partida
Valor de chegada
Valor de partida
Valor de chegada
Valor de partida
Valor de chegada
Valor de partida
Valor de chegada
Valor de partida
Valor de chegada
A.Melhorar a distância da taxa de sucesso para o valor nacional em 5,00%.
- 10,37%
- 5,37% -
21,69% -
16,69% -
15,33% -
10,33% -
21,57% -
16,57% -
18,93% -
13,93% -
20,41% -
15,41%
B.Melhorar a distância da classificação média para o valor nacional em 0,10.
- 0,28 - 0,18 - 0,53 - 0,43 - 0,32 - 0,22 - 0,44 - 0,34 - 0,29 - 0,19 - 0,42 - 0,32
Critérios de sucesso: Para obter sucesso em cada meta, é necessário cumprir as submetas A ou B.
Tabela 30 - Meta 1 – Melhorar o sucesso escolar na avaliação externa – 12º ano
Submetas
12º ano Português Matemática
Critérios de sucesso Valor de partida
Valor de chegada
Valor de partida
Valor de chegada
A.Melhorar a distância da taxa de sucesso para o valor nacional em 5,00%.
-18,83% -13,83% -12,20% -7,20% Para obter sucesso em cada meta, é necessário cumprir as submetas A e B.
B.Melhorar a distância da classificação média para o valor nacional em 0,50.
-1,99 -1,49 -1,90 -1,40
Critérios de consecução: Para obter sucesso em cada meta, é necessário cumprir as submetas A ou B.
25
Agrupamento de Escolas de Santo António – Barreiro
Projeto Educativo
Tabela 31 - Meta 2 – Melhorar o sucesso escolar na avaliação interna – 1º CEB
1º CEB
Submetas
Valor de partida
Valor de chegada
Critérios de sucesso
A Melhorar a taxa de insucesso escolar em 0,00%.
4,87% 4,87%
Para obter sucesso nesta meta, é necessário cumprir as submetas A e B.
B Melhorar a percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas em 4,00%.
83,81% 87,81%
Tabela 32 – Meta 2 - Melhorar o sucesso escolar na avaliação interna – 2º e 3º CEB e ens. secundário
Submetas
2º CEB 3º CEB Ensino secundário – Cursos científico-
humanísticos Critérios de sucesso
Valor de partida
Valor de chegada
Valor de partida
Valor de chegada
Valor de partida
Valor de chegada
A. Melhorar a taxa de insucesso escolar em 5,00%.
16,43% 11,43% 18,81% 13,81% 35,39% 30,39% Para obter sucesso nesta meta, é necessário cumprir as submetas A e B.
B. Melhorar a percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas em 4,00%.
63,00% 67,00% 39,81% 43,81% 52,14% 56,14%
Tabela 33 - Meta 3 – Melhorar a taxa de interrupção precoce do percurso escolar – ens. básico
Ensino básico
Meta Valor de partida Valor de chegada Critérios de sucesso
Melhorar a taxa de interrupção precoce do percurso escolar em 25,00%. 2,63% 1,97%
Para obter sucesso nesta meta, é necessário melhorar pelo menos 25% face ao valor de partida.
Tabela 34 - Meta 3 – Melhorar a taxa de interrupção precoce do percurso escolar – ens. secundário
Ensino secundário
Meta Valor de partida Valor de chegada Critérios de sucesso
Melhorar a taxa de interrupção precoce do percurso escolar em 10,00%. 11,40% 10,26%
Para obter sucesso nesta meta, é necessário melhorar pelo menos 10% face ao valor de partida.
Tabela 35 - Meta 4 – Melhorar o número de medidas disciplinares por aluno
Meta Valor de partida Valor de chegada Critérios de sucesso
Melhorar o número de medidas disciplinares por aluno em 15,00%. 0,12 0,10
Para obter sucesso nesta meta, é necessário melhorar pelo menos 15% face ao valor de partida.
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Projeto Educativo
2. Objetivos
De modo a atingir as metas traçadas, será desenvolvido um conjunto de ações,
enquadradas em objetivos específicos e cuja consecução será mensurável através
de indicadores.
1. Combater a indisciplina
2. Reduzir o abandono escolar e as taxas de insucesso
3. Promover a identificação e adesão da comunidade educativa aos diversos
processos de ensino-aprendizagem implementados pelo projeto
4. Construir/melhorar algumas infraestruturas
5. Divulgar e articular o projeto com os parceiros envolvidos
6. Alterar a imagem da escola na comunidade, dando-lhe maior credibilidade
7. Monitorizar e avaliar o projeto.
3. Ações
Tabela 36 - AÇÃO 1 – Apoio nas aprendizagens de Português e Matemática no 1.º ciclo - assessoria/coadjuvação, co-docência
Meta Objetivos Público-alvo Indicadores
1; 2; 4.
Promover o sucesso escolar e reduzir o absentismo
Aproximar os resultados internos dos resultados nacionais
Reduzir os níveis de conflitualidade e indisciplina nos espaços escolares.
Alunos do 1.º ciclo
Taxa de sucesso no agrupamento
Distância entre a taxa de sucesso do exame no agrupamento e o valor nacional
Distância entre a classificação média do exame no agrupamento e o valor nacional
Taxa de alunos envolvidos em ocorrências.
Tabela 37 - AÇÃO 2 – Apoio nas aprendizagens de Português e nas aprendizagens de Matemática nos 2.º e 3.º ciclos - assessoria/coadjuvação
Meta Objetivos Público-alvo Indicadores
1; 2; 3, 4.
Reduzir o insucesso em Português e em Matemática
Melhorar os resultados da avaliação externa
Compensar a falta de apoio e estímulo familiares.
Alunos dos 2.º e 3.º ciclos
Taxa de sucesso no exame de 6.º ano no agrupamento
Taxa de sucesso no exame de 9.º ano no agrupamento
Distância entre a taxa de sucesso do exame no agrupamento e o valor nacional
Distância entre a classificação média do exame no agrupamento e o valor nacional
Percentagem de encarregados de educação que estabelecem contacto com o diretor de turma.
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Projeto Educativo
Tabela 38 - AÇÃO 3 – Apoio no ensino secundário-aprendizagens do ensino secundário.
Meta Objetivos Público-alvo Indicadores
1; 2; 3.
Criar um gabinete de apoio à preparação para os exames
Esclarecer dúvidas e promover o sucesso no ensino secundário.
Alunos do ensino secundário
Taxa de frequência do nº de alunos no gabinete
Taxa de sucesso no exame de Português
Taxa de sucesso no exame de Matemática A.
Tabela 39 - AÇÃO 4 – Mediação de conflitos e integração educativa. Criação de assessorias de índole comportamental; projeto de tutorias; animação de espaços de ocupação dos alunos
Meta Objetivos Público-alvo Indicadores
1; 2; 3; 4.
Reduzir o número de alunos alvo de ocorrências disciplinares
Reduzir o número de medidas disciplinares aplicadas
Intervenção do Gabinete de Intervenção Social e Psicológica
Compensar a falta de apoio e estímulo familiares.
Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário
Taxa de alunos envolvidos em ocorrências
Número de medidas disciplinares por aluno
Número de alunos envolvidos nas ações do Gabinete de Intervenção Social e Psicológica
Percentagem de encarregados de educação que estabelecem contacto com o diretor de turma.
Tabela 40 - AÇÃO 5 – Apoio social às famílias. Combater as carências socioeconómicas das famílias; apoiar os alunos ao nível das necessidades básicas de higiene, saúde e alimentação. Meta Objetivos Público-alvo Indicadores
1; 2; 3; 4.
Acompanhar os alunos ao nível da saúde e da higiene
Fornecer pequenos almoços e lanches aos alunos
Fornecer vestuário e calçado.
Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do agrupamento
Número de alunos acompanhados
Número de pequenos almoços e lanches fornecidos
Número de peças de vestuário e calçado fornecidas.
Tabela 41 - AÇÃO 6 – Desenvolvimento de competências de cidadania. Desenvolvimento de um programa de competências sociais em todo o agrupamento; envolvimento dos encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos
Meta Objetivos Público-alvo Indicadores
1; 2; 3; 4.
Combater a indisciplina e a conflitualidade
Melhorar a integração dos alunos na vida escolar
Aumentar o envolvimento dos encarregados de educação no processo educativo dos seus educandos.
Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do agrupamento
Número de alunos envolvidos na Escola do Rock ou outra
Número de alunos envolvidos nas ações do Gabinete de Intervenção Social e Psicológica
Percentagem de encarregados de educação nas reuniões de final de período.
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Projeto Educativo
Tabela 42 - AÇÃO 7 – Oferta Educativa diversificada Meta Objetivos Público-alvo Indicadores
1; 2; 3; 4.
Melhorar a assiduidade à escola
Proporcionar a aquisição de competencias para o prosseguimento de estudos e inserção profissional
Criar diversidade de ofertas formativas.
Alunos dos ensinos Básico e Secundário
Taxa de transição
Taxa de alunos que ingressam no ensino superior
Taxa de alunos inseridos no mercado de trabalho.
Tabela 43 - AÇÃO 8 – Melhoria do espaço edificado - construção de um bloco
Meta Objetivos Público-alvo Indicadores
1; 2; 3; 4.
Construir um bloco para atividades laboratoriais, um auditório e gabinetes de trabalho.
Comunidade educativa
Taxa de utilização dos espaços.
Tabela 44 - AÇÃO 9 – Celebrações – momentos de convívio, partilha e aprendizagem
Meta Objetivos Público-alvo Indicadores
1; 2; 3; 4.
Educar para a multiculturalidade
Envolver as famílias e os encarregados de educação dos alunos
Promover a imagem do agrupamento.
Comunidade educativa
Número de alunos que participam na receção aos 5º anos
Número de enc. educ. presentes na receção aos alunos de 5º ano
Número de parceiros envolvidos
Número de atividades realizadas na Mostra de Atividades.
Tabela 45 - AÇÃO 10 – Monitorização e avaliação
Meta Objetivos Público-alvo Indicadores
1; 2; 3; 4.
Recolher informação
Analisar informação
Produzir relatórios
Divulgar os produtos da avaliação.
Técnicos, pais, encarregados educ., alunos, conselho geral, conselho pedagógico, departamentos, diretores de turma, professores
Número e tipo de registos
Número de sessões de divulgação.
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Projeto Educativo
V. Avaliação/monitorização e divulgação do PEA
Sabendo-se que a qualidade se assume como um fator de desenvolvimento e
modernização, como um elemento chave para a mudança, é necessário desenvolver
uma cultura de partilha e gestão do conhecimento, motivar os alunos para a
aprendizagem, encontrar novos caminhos que conduzam à melhoria dos resultados
escolares, ao desenvolvimento da formação e de competências que possam munir os
alunos de novas ferramentas, de modo a poderem enfrentar desafios do futuro.
Com o nosso projeto, pretendemos desenvolver uma cultura de melhoria no
agrupamento através da melhoria da vida da escola, do modo como as pessoas se
relacionam, dos valores que se tomam como referência e das metas que pretendemos
alcançar. Por isso, propõe-se a análise reflexiva e periódica sobre o desenvolvimento
das atividades planeadas (por período e por ano letivo), permitindo identificar as áreas
fortes e os campos onde é necessário intervir, desenvolver uma cultura de avaliação
eminentemente formativa e participada por todos os intervenientes do processo
educativo. Pretende-se que seja um exercício reflexivo, coletivo e assente no diálogo e
no confronto de perspetivas sobre o sentido da escola e da educação.
Para que tal possa acontecer, é imprescindível a monitorização do
desempenho e das tarefas realizadas, que deverão ter como finalidade promover a
produção de conhecimento sobre os processos de mudança interna, de modo a que
cada docente possa agir sobre si próprio, no sentido de melhorar os resultados
escolares. A monitorização tem, assim, implícita a preocupação pela eficácia da
utilização dos recursos, na perspetiva da sua otimização e da melhoria do sucesso dos
alunos.
Sabendo-se que o sistema de monitorização se pauta pelo rigor na recolha de
informação, de forma sistemática e regular, pela avaliação da informação recolhida
relativa às condições de desempenho e às tendências de evolução verificadas,
permitindo conhecer, avaliar e corrigir estrategicamente uma situação, propõe-se que
nos próximos quatro anos se desenvolva um plano de monitorização regulador de uma
monitorização periódica, ao longo do ano letivo, tendo como objetivo o cumprimento
dos normativos, de modo a garantir o desenvolvimento regular dos projetos de
melhoria em curso. Além disso, deverá desenvolver-se a monitorização diagnóstica,
tendo em vista a melhoria dos resultados dos alunos e controlar os seus progressos.
Este tipo de monitorização conduz ao controlo do sucesso escolar, à seleção e
diversificação de estratégias de ensino e de estratégias organizacionais mais eficazes,
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Projeto Educativo
à definição de metas e padrões de excelência e ao aperfeiçoamento dos sistemas de
avaliação dos alunos.
A estratégia de divulgação do projeto educativo centrar-se-á na promoção do
agrupamento e da sua imagem junto da comunidade local e em âmbitos mais
alargados. Assim, o Agrupamento de Escolas de Santo António estará presente em
eventos para os quais seja convidado para dar visibilidade aos seus projetos e
organizará momentos, dentro e fora das escolas do agrupamento, de modo a realizar
esse mesmo objetivo e a consolidar uma cultura própria.
VI. Conclusão
Em suma, o Agrupamento de Escolas de Santo António pretende «Marcar a
Diferença», assumindo-se como «uma trajectória com identidade», uma organização
aprendente, que pretende «crescer» pela qualidade do serviço que presta à
comunidade educativa.
“Todas as culturas são válidas e a existência constrói-se na diferença”.
Malinowski
“É a diferença e não a semelhança que comanda toda a mudança”.
Paraskeva
Acolhimento
dos alunos
Boas práticas
de inclusão
Articulação
entre ciclos
Diversidade
cultural
Formação de
pessoal
docente e
não docente
Monitorização/
Avaliação e
divulgação
Análise dos
resultados
Estratégias
pedagógicas
Prevenção
da
indisciplina
Oferta
curricular
diversificada
Plano de
melhoria
Marcar a
Diferença