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Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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Índice
1. ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................................................. 8 1.1. UTILIDADE PÚBLICA DO ESTABELECIMENTO .................................................................................................... 8
2. METODOLOGIA DO PROJETO ............................................................................................................. 9
3. QUEM SOMOS ................................................................................................................................ 10 3.1. UMA ESCOLA COM HISTÓRIA ..................................................................................................................... 10 3.2. UMA ESCOLA COM VALORES E FINALIDADES................................................................................................. 14
4. ONDE ESTAMOS .............................................................................................................................. 15 4.1. MEIO ENVOLVENTE .................................................................................................................................. 15 4.2. CARATERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA ........................................................................................................ 16 4.3. POPULAÇÃO ESCOLAR ............................................................................................................................... 18
5. IDENTIDADE DA ESCOLA .................................................................................................................. 19
6. A NOSSA ESCOLA............................................................................................................................. 24 6.1. ORGANIGRAMA ....................................................................................................................................... 24 6.2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ESCOLARES ................................................................................................. 25 6.3. FUNCIONAMENTO .................................................................................................................................... 26
6.3.1. Horário ......................................................................................................................................... 26
7. A COMUNIDADE ESCOLAR ............................................................................................................... 27 7.1. ALUNOS ................................................................................................................................................. 27
7.1.1. Evolução do Número de Alunos ................................................................................................... 28 7.1.2. Taxas de Sucesso por Ciclo Ensino. .............................................................................................. 31 7.1.3. Qualidade do Sucesso nos anos terminais de ciclo em disciplinas com avaliação externa ......... 32 7.1.4. Resultados da Avaliação em Provas Finais de Ciclo e Exames Nacionais em Português e Matemática ............................................................................................................................................... 33
7.2. PROFESSORES .......................................................................................................................................... 34 7.3. FUNCIONÁRIOS NÃO DOCENTES ................................................................................................................. 35 7.4. PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ........................................................................................................ 36
8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................................................... 37 8.1. PRÉ-ESCOLAR .......................................................................................................................................... 37
8.1.1. Desenvolver e gerir o currículo na Educação Pré-Escolar ............................................................ 37 8.1.2. Avaliação da Ação Educativa ....................................................................................................... 47
8.2. ARTICULAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E O 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO ............................................ 49 8.3. 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO .................................................................................................................... 50
8.3.1. Matriz Curricular 1º Ciclo ............................................................................................................. 51 8.3.2. Atividades de Enriquecimento Curricular ..................................................................................... 52
8.4. 2º E 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO ............................................................................................................... 52 8.4.1. Matriz Curricular 2º Ciclo ............................................................................................................. 53 8.4.2. Matriz Curricular 3º Ciclo ............................................................................................................. 54
8.5. EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA .................................................................................................................. 55 8.6. ÁREA DA SEXUALIDADE E AFETOS ............................................................................................................... 56
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9. ATIVIDADES EXTRACURRICULARES .................................................................................................. 58
10. DESPORTO ESCOLAR ...................................................................................................................... 65
11. ANÁLISE SWOT .............................................................................................................................. 66
12. ÁREAS PRIORITÁRIAS .................................................................................................................... 68 12.1. PLANO ESTRATÉGICO .............................................................................................................................. 69
DOMÍNIO 1 – VALORIZAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS ALUNOS ............................................................. 70 1.1 - DIMENSÃO PESSOAL ................................................................................................................................... 70
Objetivos Estratégicos ............................................................................................................................... 70 Estratégias - Operacionalização ................................................................................................................ 70 Indicadores de Medida .............................................................................................................................. 71 Metas: ....................................................................................................................................................... 71
1.2- DIMENSÃO SOCIAL/CULTURAL ...................................................................................................................... 71 Objetivos Estratégicos ............................................................................................................................... 71 Estratégias ................................................................................................................................................. 72 Indicadores de Medida .............................................................................................................................. 72 Metas: ....................................................................................................................................................... 73
1.3- DIMENSÃO SÓCIO RELIGIOSA ........................................................................................................................ 73 Objetivos Estratégicos ............................................................................................................................... 73 Estratégias ................................................................................................................................................. 73 Indicadores de Medida .............................................................................................................................. 74 Metas: ....................................................................................................................................................... 74
1.4 - DIMENSÃO INTELECTUAL / FÍSICA .................................................................................................................. 74 Objetivos Estratégicos ............................................................................................................................... 74 Estratégias ................................................................................................................................................. 75 Indicadores de Medida .............................................................................................................................. 75 Metas: ....................................................................................................................................................... 75
DOMÍNIO 2 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO ................................................................................ 76 2.1 - DIMENSÃO ARTICULAÇÃO E SEQUENCIALIDADE ............................................................................................... 76
Objetivos Estratégicos ............................................................................................................................... 76 Estratégias ................................................................................................................................................. 76 Indicadores de Medida .............................................................................................................................. 76 Metas: ....................................................................................................................................................... 77
2.2- DIMENSÃO DIFERENCIAÇÃO E APOIOS ............................................................................................................ 77 Apoio Educativo a Alunos do 1º Ciclo ........................................................................................................ 77 Apoio ao Estudo a alunos do 2º ciclo ........................................................................................................ 77 Apoio Pedagógico a alunos do 3º Ciclo ..................................................................................................... 77 Apoio de Educação Especial ...................................................................................................................... 78 Objetivos Estratégicos ............................................................................................................................... 78 Estratégias ................................................................................................................................................. 78 Indicadores de Medida .............................................................................................................................. 78 Metas: ....................................................................................................................................................... 79
2.3 - DIMENSÃO PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E OUTROS ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA ...................................... 79 Objetivos Estratégicos ............................................................................................................................... 79 Indicadores de Medida .............................................................................................................................. 79 Metas: ....................................................................................................................................................... 79
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DOMÍNIO 3 – ABERTURA À INOVAÇÃO ................................................................................................... 80 3.1 - DIMENSÃO EQUIPAMENTOS/INOVAÇÃO TECNOLÓGICA .................................................................................... 80
Plataforma Weduc .................................................................................................................................... 80 Escola Virtual ............................................................................................................................................. 80 Software de gestão de Alunos - GIAE ........................................................................................................ 80 Website...................................................................................................................................................... 81
3.2- DIMENSÃO PARCERIAS, PROTOCOLOS E PROJETOS ........................................................................................... 81 Projeto Eco-Escolas .................................................................................................................................... 81 Objetivos principais do Programa ............................................................................................................. 82 Voluntariado .............................................................................................................................................. 82 Clube do voluntariado ............................................................................................................................... 83 Objetivos:................................................................................................................................................... 83 Estratégias: ................................................................................................................................................ 83 Outras Parcerias/Protocolos ..................................................................................................................... 83 Objetivos estratégicos ............................................................................................................................... 84 Indicadores de Medida .............................................................................................................................. 84 Metas: ....................................................................................................................................................... 84
DOMÍNIO 4 CAPACIDADE DE AUTORREGULAÇÃO E MELHORIA DO COLÉGIO. .......................................... 85 4.1 - DIMENSÃO AUTOAVALIAÇÃO ........................................................................................................................ 85
Objetivos Estratégicos ............................................................................................................................... 86 4.1.1 Amigo crítico..................................................................................................................................... 87
13. ESTRUTURAS E ESTRATÉGIAS DE APOIO AO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES E AOS PLANOS DE TRABALHO DE TURMA ........................................................................................................................... 88
13.1. BIBLIOTECA ESCOLAR .............................................................................................................................. 88 13.2. SALA DE ESTUDO ................................................................................................................................... 89 13.3. RECREIOS ............................................................................................................................................. 89 13.4. PERMUTAS E SUBSTITUIÇÕES ................................................................................................................... 89 13.5. GABINETE DE PSICOLOGIA ....................................................................................................................... 90 13.6. VISITAS DE ESTUDO ................................................................................................................................ 90
14. DIVULGAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO....................................................................................... 91 14.1. DIVULGAÇÃO ........................................................................................................................................ 91 14.2. IMPLEMENTAÇÃO .................................................................................................................................. 91 14.3. AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................... 92
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Índice de Gráficos
Gráfico 1 – Comparação da evolução da Taxa de Natalidade Algarve-Portugal-Europa (UE 28) ....... 17
Gráfico 2 – Evolução do Índice Sintético de Fecundidade ................................................................... 18
Gráfico 3 – Distribuição do número de alunos por ano escolar 2011-2014 ........................................ 29
Gráfico 4 – Distribuição do número de alunos por ciclo 2011-2014 ................................................... 29
Gráfico 5 – Evolução do número de alunos 2011-2014....................................................................... 30
Gráfico 6 – Evolução da Taxa de Sucesso 2011-2014 .......................................................................... 31
Gráfico 7 – Evolução do Sucesso na disciplina de Português .............................................................. 32
Gráfico 8 – Evolução do Sucesso na disciplina de Matemática ........................................................... 32
Gráfico 9 – Posição do Colégio face às médias nacionais nas Provas Finais do 4º Ano 2012/2013 ... 33
Gráfico 10 – Posição do Colégio face às médias nacionais nas Provas Finais do 6º Ano 2012/2013 . 33
Gráfico 11 – Posição do Colégio face às médias nacionais nas Provas Finais do 9º Ano 2012/2013 . 34
Gráfico 12 – Modelo de Autoavaliação ............................................................................................... 86
Índice de Quadros
Quadro 1 - Dados Estatísticos de Faro, 2011 ....................................................................................... 15
Quadro 2 -Taxa bruta de natalidade (a) .............................................................................................. 16
Quadro 3 – Horário de Funcionamento dos vários setores do Colégio .............................................. 26
Quadro 4 - Número de alunos 2011-2014 ........................................................................................... 28
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“A educação é um ato de amor, é dar vida.”
Papa Francisco
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A NOSSA MISSÃO
Contribuir para a formação integral do Ser Humano
pela apropriação do conhecimento, ampliando a sua
visão do mundo, da cultura, das relações sociais, do
exercício da cidadania e da formação ética para que
se torne um protagonista da sua história na sociedade
onde vive, tendo como modelo Jesus Cristo.
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A VISÃO
O Colégio Nossa Senhora do Alto pretende, no horizonte de tempo,
ser reconhecido:
- Como uma instituição educacional católica de referência que
procura a Excelência Educativa de Educadores e Educandos em
constante aperfeiçoamento.
- Como a melhor escola no Algarve para aprender e ensinar.
- Por praticar um ensino sério, rigoroso e exigente investindo na
formação integral dos seus professores, alunos e staff não docente.
- Por desempenhar um papel ativo no desenvolvimento sociocultural
na cidade de Faro.
- Por pretender desenvolver um ensino que potencie o conhecimento
criativo e crítico.
- Por formar indivíduos capazes de sonhar e construindo caminhos de
Respeito e Dignidade.
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INTRODUÇÃO
O presente documento 2014-2018 tem como base a legislação em vigor, os princípios que regem a
Escola Católica, as orientações da Diocese do Algarve e a Proposta Educativa Salesiana.
O Projeto Educativo é o documento que consagra a orientação educativa da escola, elaborado e
aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de quatro anos, no qual
se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias que se propõe cumprir no âmbito
da sua função educativa.
Por isso, é o Projeto Educativo que determina valores que estão subjacentes aos currículos,
pressupondo modos de atuação dos diferentes membros da comunidade educativa de acordo com
a sua filosofia.
O Projeto Educativo é o grande construtor da autonomia, desenhando o rosto próprio de cada
escola. É ele que estabelece padrões de referência para a vida da escola, para as suas iniciativas,
projetos, atividades e ações; ele é fonte de motivação para que os diferentes elementos da
comunidade educativa procedam à reflexão, conceção, execução e análise da avaliação da ação da
escola. Deste modo é o orientador da necessária autoavaliação de procedimentos e da verificação
do grau de cumprimento de metas e objetivos estabelecidos.
Em qualquer Projeto Educativo deve estar explícita a missão e a visão da escola. A missão é a
razão de ser e a visão concerne a imagem e a projeção que a escola deseja e pretende alcançar para
o futuro.
O Projeto Educativo, assume-se, como o documento que especifica as linhas orientadoras para a
ação educativa a desenvolver no Regulamento Interno, no Plano Anual de Atividades e nos Planos
de Turma. Assim, traduzir a identidade do Colégio de Nossa Senhora do Alto cuja missão é a
promoção integral dos seus alunos, procurando o seu crescimento e amadurecimento em todas as
dimensões através da edificação e consolidação de saberes e competências, isto é prepará-los para
“Fazer mais, Ser melhor”.
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Para tanto, deve definir:
Objetivos;
Estratégias;
Valores;
Prioridades para os anos letivos.
E selecionar os seguintes princípios para a elaboração deste Projeto Educativo:
Sinergias de vontades;
Fundamentação em dados;
Centralidade no aluno;
Processo Dinâmico;
Visão de Futuro;
Participação de diferentes agentes educativos;
Interação com a Comunidade;
Tradução num documento operacional;
Comunicação;
Monitorização;
Avaliação.
Por isso, orientámos todos os nossos esforços para a formação de uma Comunidade Educativa,
que seja, ao mesmo tempo, sujeito e ambiente de educação.
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1. ENQUADRAMENTO LEGAL Na elaboração deste projeto tivemos como referência os seguintes documentos:
Decreto 3/2008, de 7 de Janeiro;
Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, com alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º
137/2012, de 2 de Julho;
Lei n.º 51/2012, de 5 de Setembro;
Despacho n.º 9265-B/2013, de 15 de Julho;
Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de Novembro;
1.1. Utilidade Pública do Estabelecimento
Consideramos que o nosso Estabelecimento oferece um serviço de utilidade pública porque:
Dá resposta a uma opção educativa à realidade local, de acordo com as liberdades
fundamentais dos cidadãos reconhecidas na Constituição;
Desempenha uma função de serviço a crianças e jovens e está aberto a todos os que
desejem a educação que nele se ministra;
Conta com uma equipa de educadores (docentes e não docentes), preparados pedagógica,
científica e carismaticamente, que se compromete a ministrar uma educação coerente e de
qualidade a todos os alunos;
Aposta no envolvimento de toda a comunidade educativa, nomeadamente na participação
ativa das famílias;
Está aberto à colaboração com outras instituições que promovam a educação e o serviço
cultural e social.
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2. METODOLOGIA DO PROJETO
O Projeto Educativo 2014-2018 resulta de uma reformulação e avaliação do Projeto Educativo que
vigorou de 2010 a 2013. Iniciou-se um trabalho com auscultação e avaliação feita, através de
inquéritos1, aplicados aos agentes educativos mais envolvidos no processo de ensino-aprendizagem
(Direção do Colégio, Corpo Docente, Não-Docente, Discente e Encarregados de Educação).
Após a recolha e análise dos dados, procedeu-se à construção do documento de planeamento da
ação educativa em que se explicitam os princípios educativos, os objetivos e as metas a atingir,
dentro do quadro legalmente definido.
Foi submetido ao parecer do Conselho Pedagógico e aprovado posteriormente pela Entidade
Titular.
Apresentam-se, assim, as razões que fundamentaram as opções tomadas e as conceções que
estão subjacentes ao Projeto Educativo de uma Escola Católica.
A metodologia, que se utilizou, pretendeu responder às seguintes questões:
- Quem somos?
- Onde estamos?
- Que alunos vamos formar?
- Que prioridades pretendemos alcançar?
- Que estratégias decidimos adotar?
- Quando avaliar?
1 Em anexo.
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3. QUEM SOMOS
3.1. Uma Escola com História
Situa-se o Colégio de Nossa Senhora do Alto na falda nascente do outeiro mais alto da cidade de
Faro, a Atalaia ou Monte de Santo António do Alto.
Desenvolve este Estabelecimento a sua ação cultural, pedagógica e de apostolado católico na
Quinta do Alto e Palácio nela construída que outrora fora propriedade rústica e urbana de João
António Júdice Fialho e de seus descendentes. Uma Frondosa mata e campo de hortejo envolvem
um jardim à francesa, no centro do qual se ergue o Palácio. Na época dele, não se avistava a cidade
de Faro, intenção do proprietário que dela o escondeu, por não lhe ter sido facilitada a construção
da sua residência no tecido urbano da cidade, com a utilização dos seus próprios terrenos e a
permuta de outros. Todavia, visto de Olhão, é deslumbrante o panorama.
João António Júdice Fialho, proprietário, comerciante e industrial decide a construção do imóvel
palaciano, na primeira metade do século XX.
Efetuada a compra em 1911, vê arrancar as obras em 1914 que durarão até 1925. A 2 de Maio
desse ano, com todos os seus familiares, criados, guardas, eletricistas e trabalhadores rurais, faz
dessa sumptuosa residência a sua morada fixa.
A arquitetura do palácio filia-se nas características do estilo “Rocaille”: inspira-se, essencialmente,
nos solares palacianos de França, reunindo elementos da Arte Italiana.
Adquire o foro de construção singular em todo o Algarve, proclamando louvores ao arquiteto
Manuel Joaquim Norte Júnior, ao proprietário e à cidade de Faro.
Em Dezembro de 1954, liberto do recheio mobiliário, das decorações e das obras de arte, como a
estatuária que povoava os jardins, é adquirido pela Diocese do Algarve, na pessoa do Prelado D.
Francisco Fernandes Rendeiro, O.P.. Instala-se, então, no edifício, o Colégio de Nossa Senhora do
Alto. Assim, a vida palaciana dá lugar às vivências escolares.
O Colégio de Nossa Senhora do Alto tem a sua origem no Colégio de Santa Catarina, em
Monchique. É nesta Sintra Algarvia que, no dia 11 de Fevereiro de 1931, nasce o Colégio de Santa
Catarina, cujo funcionamento é assegurado, desde o primeiro instante, pela Congregação das Irmãs
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Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Desde a origem, foi sempre preocupação do
Colégio, a par do ensino, educar e formar cidadãos conscientes, com princípios e valores.
O Colégio continuou a sua missão em Monchique até ao ano de 1954. Considerados os
imperativos da sociedade da época, sente-se a necessidade de melhorar as condições logísticas,
para uma resposta didática mais adequada aos programas, que subiam de exigência. O próprio
espaço, pela sua antiguidade física, requeria mudanças.
No dia 26 de Julho de 1954, D. Francisco Rendeiro, OP, Bispo Coadjutor do Algarve, comunica à
Superiora Geral de então, o projeto de transferir o Colégio para Faro. A ideia é recebida com
bastante agrado, uma vez que a mudança só trazia grandes vantagens, e veio a concretizar-se no
período das férias de Natal de 1954.
Assim, no dia 9 de Janeiro de 1955, sob a proteção de Nossa Senhora, reabrem as aulas no
magnífico Colégio de Nossa Senhora do Alto, devidamente preparado e adaptado para receber as
alunas. Neste complexo palaciano, decorado com lagos, fontes e jardins iria desenrolar-se a nova
ação educativa das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição.
Habita, nesta altura, o Colégio, um conjunto de 130 pensionistas internas e semi-internas, sendo
algumas de famílias modestas. O corpo docente é praticamente constituído pelas Irmãs, com a
colaboração de alguns professores leigos da cidade. É Diretor Pedagógico do Colégio o Cónego Dr.
Henrique Ferreira da Silva, e a Comunidade Religiosa é composta por dez Irmãs.
O ambiente familiar, a educação esmerada e os ótimos resultados no Liceu levam longe a fama
deste Estabelecimento de Ensino, onde se leciona, desde a então chamada Escola Primária, até ao
5º ano, atual 9º ano. As educandas acorrem não só do Algarve, como também do Alto e do Baixo
Alentejo e até mesmo da região de Lisboa. É a classe média-alta que frequenta este Colégio e a
admissão das alunas é rodeada de bastante exigência.
Com o elevado nível dos resultados, crescia, visivelmente, o número de alunas: em 1961,
frequentavam o Colégio 180 alunas.
Com o passar do tempo, as exigências escolares foram aumentando. O Ministério da Educação
Nacional ia fazendo pesar as exigências da ciência e da cultura. Sentia-se a necessidade de
aumentar o espaço existente, sem alterar a beleza de tão nobre local. A solução encontrada foi
erguer um novo Pavilhão de aulas, com todos os requisitos exigidos pela lei.
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A 31 de Julho de 1961, o Cardeal Patriarca, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, benzia e colocava a
pedra fundamental do pavilhão e do ginásio. A construção do edifício demorou cerca de 5 anos. A
inauguração da obra completa realizou-se no dia 8 de Janeiro de 1966.
Ficava assim reservado o Palácio para residência do Internato e para uma ou outra atividade.
Os anos seguintes decorrem num bom ritmo de desenvolvimento cultural e evangélico e são
acompanhados com muito carinho e atenção pelos Prelados da Diocese que, também eles, se vão
sucedendo. E a frequência crescia: em 1974 contava-se com cerca de 357 alunos.
Entretanto, a instabilidade política, gerada pela revolução de Abril desse ano, veio interferir no
ambiente, nos ideais, nos programas e na pedagogia educativa, provocando alterações de vária
ordem a nível nacional. O Colégio aceitou a mudança, no que de positivo trazia à educação, à
sociedade e aos novos tempos. Admitiu rapazes em outros níveis, que não apenas no Pré-Escolar e
adaptou-se às leis do Ministério.
Começam a aceitar-se também alunos externos, que há muito procuravam vaga nesta casa.
Predominam, agora, alunos da classe média. O Colégio nunca mais iria ver aliviada a sua lotação e
as listas de espera avolumavam-se. Cresce o nome do Colégio. Os encarregados de educação veem
no mesmo um espaço de segurança e bem-estar para os educandos.
Acompanhando o progresso, selecionando prioridades, o Colégio responde com serenidade e
determinação aos reptos das sucessivas reformas, mas não deixa, nunca, de avivar as tradições e os
bons costumes, quase exclusivos desta Comunidade Educativa.
O mundo escolar não se limitou apenas aos muros desta Quinta. Expandiu-se entre concorrentes e
conquistou títulos e troféus a nível regional, nacional e internacional. Demonstrou arte em festas,
torneios, desfiles e marcou presença entre outras escolas e organismos.
Em receções a autoridades civis e religiosas, o Colégio sempre se afirmou como uma Instituição
prestigiada. No ano de 2010, a cidade de Faro foi sede das comemorações do dia 10 de Junho “Dia
de Portugal e das Comunidades”, tendo sido escolhido o Palácio do Colégio de Nossa Senhora do
Alto para a sessão de cumprimentos do Corpo Diplomático a Sua Excelência, o Presidente da
República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva.
A qualidade do espaço que esta Instituição oferece, a diversidade das atividades e das festas que a
caracterizam, as atividades extracurriculares que desenvolve, enfim, o ambiente acolhedor e de
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educação que cultiva, tornam-se motivadores para quantos a procuram para lhe confiar a educação
dos filhos.
No final do ano letivo de 2007, as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição
cessaram as suas atividades pedagógicas no Colégio de Nossa Senhora do Alto. A pedido do Sr.
Bispo da Diocese, D. Manuel Neto Quintas, as Irmãs Salesianas aceitaram animar no Colégio uma
comunidade educativo-pastoral. E, assim, as Filhas de Maria Auxiliadora assumiram a continuidade
da histórica atividade pedagógica das Irmãs Franciscanas.
O carisma das Irmãs Salesianas é essencialmente educativo. Herdeiras do Método Preventivo de
São João Bosco e de Santa Maria Domingas Mazzarello, tentam transpor para esta realidade
sociocultural a sua pedagogia.
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3.2. Uma Escola com Valores e Finalidades
“O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de
fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram”.
Jean Piaget
O Colégio de Nossa Senhora do Alto é um estabelecimento de ensino particular com um Projeto
Educativo próprio, que tem como inspiração a Pedagogia Salesiana.
Distingue-se não só pela qualidade do ensino que nele é ministrado, mas também, e sobretudo,
pelos valores humanos e cristãos assumidos pela Comunidade Educativa. É, com efeito, uma Escola
Confessional que se assume como tal no quotidiano, propondo-se fazer a integração das diferenças
daqueles que a procuram.
Através de um processo educativo dinâmico e atual:
- Visa ajudar o aluno a realizar-se como pessoa, (Dimensão Pessoal), respondendo aos desafios da
sua vocação humana e cristã (Dimensão Religiosa).
- Ajudar a descobrir e a potenciar as capacidades físicas (Dimensão Física).
- Realizar um compromisso pessoal e social com a comunidade humana em que vive (Dimensão
Sociopolítica), para encontrar o sentido da vida no serviço e no compromisso solidário com a
comunidade humana (Dimensão Social).
A concretização do Projeto Educativo do Colégio supõe a convergência de interesses e de
convicções da parte dos pais e de quantos nele trabalham.
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4. ONDE ESTAMOS
4.1. Meio envolvente
O Colégio de Nossa Senhora do Alto localiza-se em Faro, capital do Algarve.
O concelho de Faro tem uma área de 201,8 Km2 e é composto por 4 freguesias, a saber: União de
Freguesias de Faro, Montenegro, Santa Bárbara de Nexe e Conceição-Estói.
Desde o início do século XX surgiram na cidade de Faro novos espaços de natureza cultural e a
própria cidade expandiu-se.
Entre outros aspetos, relevam-se nesta cidade: a Ria Formosa, o Centro Histórico, a Universidade,
os diversos equipamentos coletivos e culturais, os serviços regionais, o comércio e o aeroporto
internacional.
Quadro 1 - Dados Estatísticos de Faro, 2011
População residente – 2011 (Concelho) 64.560 hab/Km2
Área (Km ²) 201,8
Freguesias (nº) 4
Crescimento efetivo da população 10%
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4.2. Caraterização Sociodemográfica
A população residente em Faro apresenta, por grandes grupos etários, as seguintes
características: 14,56% são jovens (0-14 anos), 67,39% adultos (16-64 anos) e 18.05% são idosos (65
e mais anos).
A tendência para o envelhecimento da população residente no concelho de Faro é crescente
sendo que o valor do Índice de Envelhecimento para o município de Faro, de acordo com o Censo
2011, é de 124%.
Quadro 2 -Taxa bruta de natalidade2 (a)
2001 2009 2010 2011 2012 2013
Europa (EU_28) 10,9 10,8 10,7 10,4 10,3 10
Portugal 10,9 9,4 9,6 9,2 8,5 7,9
Algarve 10,5 10,8 10,8 10,2 9,3 8,4
Albufeira 13,3 13,4 13,4 11 10,6 9,7
Faro 10,9 10,7 10,5 10,8 10 8,7
Loulé 11,5 11 11,1 9,9 9,3 8,5
Olhão 10,3 11,9 11,6 11,7 10,2 8,8
São Brás de Alportel 9,6 10,7 10,5 7,3 8 8,2
Fontes de Dados: INE - Estatísticas de Nados-Vivos INE - X e XII Recenseamentos Gerais da População (1960, 1981) | Estimativas Anuais da População Residente (a partir de 1982) Fonte: PORDATA
No âmbito da avaliação do universo dos alunos do Colégio de Nossa Senhora do Alto importa
contextualizar a realidade demográfica em que nos encontramos inseridos.
2
(a) Conceitos
Nome Definição
Taxa Bruta de Natalidade
Número de nados-vivos ocorrido durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de nados-vivos por 1000 (10^3)
habitantes). (metainformação – INE)
Série
Série Tipo de Valor Escala Fórmula Matemática
Taxa bruta de natalidade
Taxa ‰ (Nados-vivos no ano civil / População média anual
residente) * 1000
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“Fazer mais, Ser melhor”
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Desta forma procedeu-se a uma análise estatística da evolução da Taxa Bruta de Natalidade na
última década e é evidente o decréscimo acentuado deste indicador estatístico ao longo do período
em análise. Embora a NUT II Algarve e o Concelho de Faro apresentem valores desta Taxa acima dos
registados para o país, estes encontram-se, substancialmente, abaixo da média europeia.
Gráfico 1 – Comparação da evolução da Taxa de Natalidade Algarve-Portugal-Europa (UE 28)
Pela observação do Gráfico 1 podemos concluir que, desde 2012, a Taxa Bruta de Natalidade do
Algarve se encontra abaixo da reta de regressão linear que mostra o comportamento esperado para
o indicador em análise.
Este comportamento da Taxa de Natalidade reflete o comportamento geral do Índice Sintético de
Fecundidade que tem vindo a diminuir acentuadamente na última década e que explica a redução
significativa, neste momento,
de alunos ao nível do Pré-Escolar. A grave crise económica que se tem vindo a fazer sentir desde
2008, tem também tido algum peso na economia familiar do nosso universo de análise.
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“Fazer mais, Ser melhor”
18
Gráfico 2 – Evolução do Índice Sintético de Fecundidade
4.3. População Escolar
Atualmente, o Colégio leciona 12 anos de escolaridade, começando aos três anos de idade e
terminando no 9.º ano.
A população escolar provém, na sua maioria, da cidade de Faro mas há bastantes alunos
provenientes de Almancil, Quinta do Lago, Vale do Lobo, Tavira...
Predomina o meio socioeconómico e cultural elevado em que as famílias possuem casa própria, e
os encarregados de educação preocupam-se com a qualidade da instrução, da educação e da
segurança dos educandos.
Contudo, a Direção do Colégio, respeitando os princípios do Evangelho, ajuda famílias de meios
socioeconómicos menos favorecidos a educar cristãmente os seus filhos.
Os Encarregados de Educação procuram o Colégio de Nossa Senhora do Alto pois confiam nos
princípios e nos valores que presidem à educação nele ministrada.
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
UE_28 Portugal Algarve Albufeira Faro Loulé Olhão São Brásde
Alportel
Índice sintético de fecundidade
2001 2009 2010 2011 2012 2013
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5. IDENTIDADE DA ESCOLA
- Católica
O Colégio é uma Escola Católica e, por isso, propõe não apenas formação catequética, como
também vivência sacramental, segundo um projeto fundamentado nos valores do Evangelho de
Jesus Cristo, procurando que o conhecimento seja iluminado pela fé.
Uma Escola Católica fundamenta-se no princípio de que o ser humano é aberto a um Universo que
o transcende.
- Presença Salesiana
Como escola diocesana e tendo em conta a presença das Irmãs Salesianas, o Colégio procura
atingir as suas finalidades, inspirando-se no espírito e método de Dom Bosco:
- o critério preventivo que ajuda a crescer mediante propostas que encaminhem todas as
possibilidades da pessoa para experiências positivas de bem;
- o ambiente educativo que implica
espírito de família;
clima de alegria e de festa;
convite à criatividade;
racionalidade e flexibilidade;
trabalho solidário e esforço concreto;
protagonismo dos próprios jovens;
- a relação educativa pessoal que reconhece o caráter único e a história pessoal de cada aluno e se
traduz em
familiaridade entre educadores e educandos;
confiança e simpatia para com o mundo dos jovens;
capacidade de acolhimento e diálogo;
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
20
- a “presença-assistência” animadora dos educadores entre os jovens que
fomentam as suas iniciativas;
oferecem elementos de amadurecimento pessoal;
previnem experiências deformantes;
proporcionam uma visão religiosa da vida;
- a oferta respeitosa de uma experiência de fé que leva
ao encontro com Deus na vida diária;
à celebração da fé;
ao amor a Maria, Mãe de Jesus;
ao sentido de Igreja;
- as propostas de compromisso cristão
no cumprimento do dever;
na solidariedade;
na vida social;
- Pastoral
Sendo um Colégio Diocesano, a vida escolar deve pautar-se pela vida de Jesus Cristo.
Nesta caminhada, teremos várias etapas e um pano de fundo para a implementação deste
caminho que será a pedagogia inspirada em S. João Bosco, pois ele é o apóstolo da juventude.
Neste enquadramento a pastoral colegial pretende ser:
1. Uma Pastoral integral e orgânica: o objetivo é colocar todo o jovem no centro de toda a ação
educativa, para que, com as atenções nele centradas, o possa ajudar a crescer de modo
integral. Sentindo-se pessoa, será capaz de fazer uma opção responsável de vida segundo o
projeto de Deus.
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
21
2. Uma Pastoral Comunitária: todo e qualquer projeto só poderá ser realizado quando todas as
forças da comunidade se unirem para esse objetivo concreto. A ação educativa de D. Bosco
diz-nos que o ambiente favorável será sempre o clima de família, onde todos somos
participantes e partilhamos em comunidade um projeto comum. Só em plena colaboração,
poderemos ser capazes de tornar o projeto da Pastoral uma mais valia para a vida de cada um
dos membros que compõem a comunidade educativa.
3. Uma Pastoral com o estilo específico da animação: Fomento da relação pessoal com todos,
através do encontro e da amizade dentro do respeito mútuo.
4. Uma Pastoral baseada no “Sistema Preventivo” de Dom Bosco: Alicerçada na “razão,
religião e amor”. Oferta de uma proposta educativa de qualidade a nível cultural e pastoral.
Cumprindo os itens acima referidos, acrescentamos, como fundamento para toda a Pastoral, o
ritmo da nossa Diocese no seu percurso temático:
2014-2015: Chamados à santidade – O templo de Deus é santo e vós sois esse templo (cf 1
Cor 3,16s); “Da Liturgia, em especial da Eucaristia, conseguem os homens com total eficácia
a santificação em Cristo e a glorificação de Deus” (cf SC 10).
2015-2016: Chamados à vida – Em Cristo, a plenitude da vida; “Eu vim para que tenham
vida e a tenham em abundância” (Jó 10, 10); É tão grande a força e a virtude da palavra de
Deus que se torna o apoio vigoroso da Igreja, solidez da fé para os seus filhos, alimento da
alma, fonte pura e perene de vida espiritual” (cf DV 21). [Mantende viva a dimensão
profética sem mordaças no cenário do mundo atual, porque «a palavra de Deus não pode
ser acorrentada» (2 Tm2, 9) (Bento XVI, Discurso aos Bispos, Fátima)].
2016-2017: Discípulos e testemunhas com Maria – A Virgem Maria, nosso exemplo e
ajuda: O Todo – poderoso fez de mim maravilhas (cf Lc 1,49); “Confio-vos a Nossa Senhora
de Fátima, pedindo-Lhe que vos sustente maternalmente nos desafios em que estais
empenhados, para serdes promotores de uma cultura e de uma espiritualidade de caridade
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
22
e de paz, de esperança e de justiça, de fé e de serviço” (Bento XVI, Discurso aos Bispos,
Fátima 2010).
- Meios de intervenção pastoral
Estamos convencidos que Deus continua a chamar jovens para o seguimento mais próximo de
Cristo. Por esse motivo, procuramos criar momentos propícios ao crescimento da vocação pessoal
contribuindo para o enriquecimento espiritual, sublinhando uma educação de partilha e pondo em
relevo o Sacramento da Reconciliação.
Uma das dimensões fundamentais da vida cristã diz respeito à relação com Deus: a Oração.
Destaca-se o momento do Bom Dia, em que os alunos e os educadores se reúnem diariamente para
um tempo de oração, escuta da Palavra de Deus e reflexão do dia.
As Festas são também instrumento essencial na formação juvenil: Abertura Solene do Ano Letivo,
Festa da Imaculada Conceição, Festa de Natal, Festa de D. Bosco, Dia do Pai, preparação para a
Páscoa, Mês de Maria, Dia da Mãe e Festa da Gratidão.
Como Colégio Diocesano, deve estimular a partilha entre os seus membros. Assim, os diversos
movimentos eclesiais poderão dar o seu contributo na vivência Associativa.
Com a presença de uma Comunidade Salesiana, sublinha-se o Movimento Juvenil Salesiano que
tem propostas educativas correspondentes ao ideal cristão. É dentro do ambiente dos grupos de
pré-adolescentes e adolescentes que a fé e a experiência de Igreja também se desenvolvem. São
acompanhados por animadores adultos (professores) que os ajudam a crescer num espírito de
alegria e de serviço aos outros.
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
23
A Animação assume no Colégio de Nossa Senhora do Alto uma opção educacional/pastoral, uma
via extra sala de aula.
A forma de intervenção da Animação passa pela promoção de uma educação em contexto não
formal, baseando-se em conteúdos educativos/cristãos de forma a estabelecer, nos alunos, um
desenvolvimento humano mais saudável.
O contexto não formal da Animação abrange um caracter lúdico, criativo e participativo, não se
limitando à introdução de diversos e novos conceitos mas trabalhando e incitando ao
desenvolvimento pessoal e social de forma participada, aprimorando a expressividade, a
criatividade, a confiança e a espiritualidade de cada aluno.
É na espiritualidade que assenta toda a escola católica. Assim, o Sistema Preventivo de D. Bosco
torna-se um instrumento privilegiado.
Esta é uma metodologia espiritual e pedagógica que procura “animar” os alunos, tendo em conta
os seus valores, as suas capacidades, procurando realizar com eles e para eles experiências
positivas e fazendo assim um trabalho de evangelização infantil e juvenil.
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“Fazer mais, Ser melhor”
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6. A NOSSA ESCOLA
6.1. Organigrama
Diocese do Algarve
Diretor Geral
Subdiretora
Conselho
Consultivo
Centro de Antigos
Alunos
Chefe dos Serviços
Administrativos Assessor
Económico e Jurídico
Diretor
Pedagógico
Conselho
Pedagógico
Conselho de Diretores de
Turma
Diretores de Turma
Assembleia de Professores
Equipa Pastoral
Tesouraria
Contabilidade
Secretaria
Serviços de Apoio a Professores e
Alunos
Serviços de Apoio a Encarregados de
Educação
Aprovisionamento
Vigilância, Manutenção e
Limpeza
Cozinha e Refeitório
Biblioteca, Reprografia,
Papelaria e Bar
Alunos
Pré- escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo
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“Fazer mais, Ser melhor”
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6.2. Instalações e Equipamentos Escolares
O Colégio de Nossa Senhora do Alto é composto por três pavilhões interligados. No pavilhão da
direita, situa-se o ginásio e os respetivos balneários.
O pavilhão central, com dois pisos e com blocos distintos, destina-se à prática letiva:
O piso zero é constituído por três blocos com funções letivas distintas que são,
respetivamente, o Setor do Pré-Escolar, o do Primeiro Ciclo e o do Terceiro Ciclo (Oitavo e
Nono Anos) e a Sala de atendimento dos Encarregados de Educação dos alunos do Pré-
Escolar e do 1.º Ciclo.
O segundo piso, onde decorrem as aulas do Segundo Ciclo e do Sétimo ano. Ainda, neste
piso, existem salas de aula especificamente destinadas à Educação Tecnológica, à Educação
Visual, dois laboratórios de Ciências Físico-Químicas, um Polivalente, uma Biblioteca e
Anfiteatro.
No pavilhão da esquerda, situam-se os Serviços Administrativos, a sala dos Professores, o
Gabinete da Direção Pedagógica, a Reprografia, a Sala de Atendimento dos Encarregados de
Educação do 2º e 3º Ciclos, o Bar e o Gabinete Médico.
O espaço exterior é composto por vastas zonas verdes onde existem três parques, um para uso
exclusivo do Pré-Escolar, outro destinado ao Primeiro Ciclo e outro que é utilizado pelos restantes
alunos.
O Colégio de Nossa Senhora do Alto é um espaço privilegiado para a prática do desporto, uma vez
que possui diversos campos desportivos:
1. Um campo de Futebol relvado;
2. Um campo polivalente de cimento (basquetebol, futebol e patinagem);
3. Um campo de Voleibol;
4. Um campo de Basquetebol;
5. Um court de Ténis.
Ocupam o seu espaço próprio no Palácio os refeitórios, as salas de música, de conferências e de
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“Fazer mais, Ser melhor”
26
outras atividades, assim como a Cozinha.
6.3. Funcionamento
6.3.1. Horário
O início das atividades letivas está de acordo com as orientações do Ministério da Educação e
Ciência e a respetiva carga horária da escolaridade obrigatória.
Porém, o Colégio está aberto desde as 8 horas até às 19 horas, pretendendo, assim, responder às
necessidades de pais trabalhadores.
Quadro 3 – Horário de Funcionamento dos vários setores do Colégio
Horas Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclos
Manhã
8:00 Abertura
8:30 Início das Aulas
9:00 Início das Aulas
9:30 Início das Aulas
Tarde
15:30
Fim das Aulas 16:00
Fim das Aulas 16.30 Fim das Aulas
17.15
19:00 Encerramento
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
27
7. A COMUNIDADE ESCOLAR
O estilo da Comunidade Educativa constrói-se no encontro e na colaboração das diversas
presenças: alunos, pais, professores, órgãos de gestão e pessoal não docente. São da maior
importância o clima relacional e o estilo das relações. No curso da idade evolutiva são necessárias
as relações pessoais com educadores marcantes e os próprios conhecimentos têm maior impacto
na formação do estudante se colocados num contexto de empenhamento pessoal, de reciprocidade
autêntica, de coerência de atitudes, de estilos e de comportamentos quotidianos. Neste horizonte é
de promover, na salvaguarda das respetivas atribuições, a ideia da escola como comunidade, que
constitui um dos enriquecimentos da instituição escolar contemporânea3. Em sintonia com o
Concílio Vaticano II, o Colégio defende que a dimensão comunitária na escola católica não é uma
simples categoria sociológica, antes assenta num fundamento teológico. A comunidade de
educação, globalmente considerada, é chamada a promover o objetivo de uma escola como lugar
de formação integral através da relação interpessoal4.
7.1. Alunos
Os alunos são os principais protagonistas do seu processo de aprendizagem e amadurecimento.
Eles participam e sentem-se corresponsáveis pela vida do Colégio através de estruturas
representantes dos alunos, nomeadamente como Delegados e porta-vozes das suas turmas.
O Colégio de Nossa Senhora do Alto tem uma turma em cada nível a começar no pré-escolar até
ao nono ano de escolaridade.
O Colégio compreende um universo de, aproximadamente, trezentos alunos, que procuraremos
caraterizar ao longo dos últimos três anos letivos (2011-12, 2012-13, 2013-14) através de quatro
áreas distintas:
3 Cfr. S. Congregação da Educação Católica, O leigo católico testemunha da fé na escola, n. 22.
4 Cfr. Conc. Ecum. Vat. II, Decl. sobre a Educação Cristã, n. 8.
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“Fazer mais, Ser melhor”
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7.1.1- Evolução do Número de Alunos.
7.1.2- Taxas de Sucesso por Ciclo de Ensino.
7.1.3- Qualidade do Sucesso nos anos terminais de ciclo em disciplinas com avaliação externa.
7.1.4- Resultados da Avaliação em Provas Finais de Ciclo e Exames Nacionais em Português e Matemática
7.1.1. Evolução do Número de Alunos
Quadro 4 - Número de alunos 2011-2014
CICLOS ANOS
Anos Letivos
2011/12 2012/13 2013/14
N. Alunos N. Alunos N. Alunos
Pré-escolar
3 anos 21 13 16
4 anos 26 24 16
5 anos 24 30 26
1.º Ciclo
1º Ano 26 26 29
2º Ano 28 29 26
3º Ano 27 25 29
4º Ano 29 28 27
2.º Ciclo 5º Ano 24 31 29
6º Ano 30 23 30
3.º Ciclo
7º Ano 23 27 23
8º Ano 25 24 25
9º Ano 26 23 22
Total 309 303 298
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“Fazer mais, Ser melhor”
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Gráfico 3 – Distribuição do número de alunos por ano escolar 2011-2014
Gráfico 4 – Distribuição do número de alunos por ciclo 2011-2014
21 26 24 26 28 27 29
24 30
23 25 26
13
24 30 26 29
25 28
31 23
27 24 23 16
16
26 29 26
29 27 29 30
23 25 22
3 anos 4 anos 5 anos 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano
2011/12 2012/13 2013/14
71
110
54
74
67
108
54
74
58
111
59
70
0
20
40
60
80
100
120
Pré-Escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo
2011/12 2012/13 2013/14
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Gráfico 5 – Evolução do número de alunos 2011-2014
O Colégio tem universo estabilizado de cerca de trezentos alunos, distribuidos pelo pré-Escolar e
os restantes três ciclos de ensino.
Da análise comparativa dos gráficos apresentados, resulta a possibilidade de expansão do Pré-
Escolar dado ser o ciclo com com o maior número de vagas disponíveis. Este facto poderá ser
justificado por dois principios: A regressão relativamente à taxa de natalidade e fecundidade (vide
Gráfico 1 e Gráfico 2) e fatores de natureza socioeconomica.
309 303
298
2011/12 2012/13 2013/14
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7.1.2. Taxas de Sucesso por Ciclo Ensino.
Gráfico 6 – Evolução da Taxa de Sucesso 2011-2014
As taxas de sucesso do colégio, analisadas no período de 2011 a 2014, lidas no 2º e 3º ciclo de
ensino (3º período), são iguais ou superiores a 95%, fruto do trabalho persistente e cuidado,
centrado na superação das dificuldades individuais resultantes da avaliação diagnóstica.
A qualidade deste sucesso exprime-se claramente num amplo conjunto de níveis superiores ou
iguais a quatro. Os níveis inferiores a três são apenas residuais.
95
,8%
10
0,0
%
95
,5%
10
0,0
%
10
0,0
%
10
0,0
%
10
0,0
%
96
,3%
10
0,0
%
10
0,0
%
96
,6%
10
0,0
%
10
0,0
%
10
0,0
%
10
0,0
%
5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
2011-2012 2012-2013 2013-2014
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7.1.3. Qualidade do Sucesso nos anos terminais de ciclo em disciplinas com
avaliação externa
Gráfico 7 – Evolução do Sucesso na disciplina de Português
Gráfico 8 – Evolução do Sucesso na disciplina de Matemática
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0 1
1-1
2
12
-13
13
-14
11
-12
12
-13
13
-14
11
-12
12
-13
13
-14
11
-12
12
-13
13
-14
11
-12
12
-13
13
-14
5º 6º 7º 8º 9º
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Nível 4
Nível 5
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
11
-12
12
-13
13
-14
11
-12
12
-13
13
-14
11
-12
12
-13
13
-14
11
-12
12
-13
13
-14
11
-12
12
-13
13
-14
5º 6º 7º 8º 9º
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Nível 4
Nível 5
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7.1.4. Resultados da Avaliação em Provas Finais de Ciclo e Exames Nacionais em
Português e Matemática
Gráfico 9 – Posição do Colégio face às médias nacionais nas Provas Finais do 4º Ano 2012/2013
Gráfico 10 – Posição do Colégio face às médias nacionais nas Provas Finais do 6º Ano 2012/2013
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Gráfico 11 – Posição do Colégio face às médias nacionais nas Provas Finais do 9º Ano 2012/2013
Relativamente às Provas Finais de Ciclo (4º, 6º e 9º ano) o Colégio, fruto do seu trabalho e
dedicação, tem conseguido desempenhos muito meritórios. Ano após ano nas provas finais quer de
português, quer de matemática tem-se posicionado acima das médias nacionais.
7.2. Professores
Os professores são educadores: o seu trabalho de formação vai além da transmissão sistemática
de uma série de conhecimentos. Estabelecem uma relação franca e colaborante com os colegas.
Estão no meio dos alunos como presença ativa e amiga. Reúnem competências profissionais,
morais e cívicas.
No documento da Sagrada Congregação para a Educação Católica – A Escola Católica, no n.º 78
está escrito: “Os professores, com a sua ação e testemunho, encontram-se entre os protagonistas
mais importantes que mantêm na Escola Católica o seu carácter específico. É indispensável,
portanto, garantir e promover a sua atualização mediante uma ação pastoral idónea. Esta ação
deverá propor-se como objetivo, tanto na animação geral que favorece o testemunho cristão dos
professores, como na preocupação pelos problemas que dizem respeito ao seu apostolado
Projeto Educativo 2015-2018
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específico, especialmente à visão cristã do mundo e da cultura, e a uma pedagogia apropriada aos
princípios evangélicos.”
Na Congregação da Educação Católica – A Escola Católica no limiar do terceiro milénio, no n.º19,
volta novamente a reforçar a ideia da grande importância que reveste o papel do Professor. Com
efeito, o Professor não escreve sobre matéria inerte mas no próprio espírito dos homens. Assume,
por isso, um valor de extrema importância a relação pessoal entre o professor e o aluno, que não se
deve limitar a um simples dar e haver. Além disso, devemos estar cada vez mais conscientes de que
os professores e os educadores vivem uma vocação cristã específica e uma participação também
específica na missão da Igreja: “sobretudo, deles depende que a Escola Católica possa levar a efeito
os seus propósitos e iniciativas” 5.
“A educação é um ato de amor, é dar vida. E o amor é exigente, pede o empenho dos melhores
recursos, despertar a paixão e colocar-se a caminho junto com os jovens, com paciência. O
educador nas escolas católicas deve ser, antes de tudo muito competente, qualificado, e ao mesmo
tempo rico em humanidade, capaz de estar entre os jovens com estilo pedagógico, para promover o
seu crescimento humano e espiritual. Os jovens precisam de uma educação de qualidade
juntamente com valores, não só enunciados, mas testemunhados.” 6
7.3. Funcionários Não Docentes
Considera-se pessoal não docente ao serviço do Colégio de Nossa Senhora do Alto quem colabora,
ativamente, para a realização dos objetivos deste Centro Educativo, dentro da esfera de atividade
que lhes assinale a Direção.
O pessoal administrativo e auxiliar colabora, de forma solidária, na vida do Colégio e constitui uma
parte importante da comunidade escolar, prestando uma valiosa colaboração à Direção, aos
professores, aos alunos e às suas famílias.
Para se estar apto a exercer qualquer função no Colégio de Nossa Senhora do Alto, requer-se a
identificação com os princípios da Instituição e o compromisso no cumprimento dos seus deveres
5 Conc. Ecum. Vat. II, Decl. sobre a Educação Cristã, n. 8. 6 Discurso do Papa Francisco em audiência com a Congregação para a Educação Católica 13/02/2014.
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profissionais, o que implica formação permanente.
7.4. Pais e Encarregados de Educação
Os Pais e Encarregados de Educação são os principais educadores dos seus educandos. Ao
optarem pelo ensino que ministra o Colégio de Nossa Senhora do Alto, no ato da matrícula do seu
educando, assumem o compromisso de participar de uma forma ativa na obra educativa deste
Centro, não se demitindo dos seus deveres para com o Colégio.
Sendo o Colégio de Nossa Senhora do Alto uma Escola Católica, os Pais e Encarregados de
Educação, comprometem-se não só na educação cristã dos seus filhos como também na
participação em festas e momentos celebrativos para que são convocados.
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8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
8.1. Pré-Escolar
A organização curricular foi elaborada de acordo com a Lei nº 5/97, de 10 de Fevereiro (Lei
Quadro da Educação Pré-Escolar), com o Decreto-Lei nº 139/2012 de 5 de Julho, Despacho
Normativo 7-A/2013 de 10 de Julho, o Decreto-Lei n.º91/2013 de 10 de Julho e o Despacho
Normativo 6/2014 de 26 de maio.
8.1.1. Desenvolver e gerir o currículo na Educação Pré-Escolar
O ser humano constrói-se em interação social. É na vivência social, nas relações e interações com
os outros que vai sendo influenciado e influencia o meio que o rodeia. À medida que a criança vai
aprendendo a tomar consciência de si e do outro, começa a compreender o que está certo e errado
e à aperceber-se dos seus direitos e deveres para consigo e para com os outros.
A Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro, Lei Quadro da Educação Pré – Escolar, estabelece como princípio
geral que “A Educação Pré-Escolar é a primeira etapa da educação básica no processo da educação
ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família com a qual deve estabelecer
estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em
vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”.
Princípios Gerais Pedagógicos7
São objetivos da educação pré-escolar:
a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida
democrática numa perspetiva de educação para a cidadania;
b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das
culturas e favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade;
7 Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.
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c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da
aprendizagem;
d) Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características
individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diversificadas;
e) Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como
meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
g) Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança, designadamente no âmbito
da saúde individual e coletiva;
h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor
orientação e encaminhamento da criança;
i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva
colaboração com a comunidade.
As orientações curriculares constituem-se, assim, como um conjunto de princípios gerais
pedagógicos e organizativos para o educador de infância na tomada de decisões, sobre a sua
prática, isto é, na condução do processo educativo a desenvolver com as crianças.
As orientações curriculares (OCEPE8) assentam nos seguintes fundamentos articulados:
O desenvolvimento e a aprendizagem como vertentes indissociáveis;
O reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo – o que significa partir do
que a criança já sabe e valorizar os seus saberes como fundamento de novas aprendizagens;
A construção articulada do saber – o que implica que as diferentes áreas a contemplar não
deverão ser vistas como compartimentos estanques, mas abordadas de uma forma
globalizante e integrada;
A exigência de resposta a todas as crianças – o que pressupõe uma pedagogia diferenciada,
centrada na cooperação, em que cada criança beneficia do processo educativo desenvolvido
com o grupo.
8 Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.
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O desenvolvimento curricular tem como suporte os objetivos gerais, a organização do ambiente
educativo e as áreas de conteúdo.
As áreas de conteúdo constituem as referências gerais a considerar no planeamento e avaliação
das situações e oportunidades de aprendizagem. Distinguem-se três áreas de conteúdo:
1- Área de formação pessoal e social;
2- Área de expressão/comunicação, que compreende três domínios:
2.1-Domínio das expressões com diferentes vertentes:
2.1.1 - Expressão motora;
2.1.2 - Expressão dramática / teatro;
2.1.3 - Expressão plástica;
2.1.4 - Expressão musical;
2.1.5 - Dança.
2.2- Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita;
2.3- Domínio da matemática.
3- Área de conhecimento do mundo.
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Esta área, tratando-se de uma área integradora, tem continuidade nos outros ciclos
enquanto Educação para a Cidadania, levando as crianças a iniciar a aprendizagem de
atitudes e valores “tendo em vista a plena inserção na sociedade como ser livre,
autónomo e solidário”.
Nesta área, distinguem-se os domínios curriculares:
- Identidade /Autonomia
- Independência/Autonomia
- Cooperação
- Convivência democrática/Cidadania
- Solidariedade/Respeito pela diferença
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Objetivos
- Adquirir uma imagem ajustada e positiva de si próprio, identificando as características e
qualidades pessoais;
- Identificar progressivamente as próprias capacidades e limitações, valorizando-as de forma
adequada, e atuar de acordo com elas;
- Desenvolver a iniciativa e a tomada de decisões em atividades usuais;
- Desenvolver uma estabilidade afetiva e uma autoestima adequada;
- Aceitar as pequenas frustrações e manifestar uma atitude positiva;
- Tomar consciência dos outros e estabelecer com eles relações de comunicação e interação
grupal;
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Esta área engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento psico-
motor e simbólico que determinam a compreensão e o progressivo domínio de
diferentes formas de linguagem.
2.1- Domínio das Expressões
No domínio das diferentes formas de expressão devem proporcionar-se situações e experiências
de aprendizagem a fim de que a criança conquiste o domínio e a utilização do seu corpo através
do contacto com materiais diversos.
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2.1.1 Expressão motora
Objetivos
- Desenvolver uma imagem correta do seu corpo;
- Respeitar as características corporais dos outros;
- Descobrir as possibilidades motoras das diferentes partes do corpo;
- Adquirir noções de lateralidade;
- Desenvolver a motricidade global através da exploração de diferentes formas de utilizar e
sentir o corpo;
- Desenvolver a motricidade fina através da manipulação de objetos;
- Desenvolver a orientação espacial e a direccionalidade do movimento;
- Ligar a expressão motora à dança, à música e à linguagem.
2.1.2 Expressão dramática / teatro
Objetivos
- Expressar e comunicar através do próprio corpo de uma forma espontânea, em interação
com o grupo;
- Proporcionar situações para o desenvolvimento das relações corpo, espaço e objeto;
- Comunicar através de linguagem verbal e não verbal;
- Interpretar e reproduzir com o corpo situações imaginárias;
- Recriar situações da vida quotidiana;
- Elaborar representações de expressão dramática através da utilização de fantoches,
marionetas e sombras chinesas;
- Criar jogos dramáticos para desenvolver a capacidade de improvisação e a criatividade.
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2.1.3 - Expressão plástica
Objetivos
- Desenvolver um progressivo controlo percetivo-motor do traço e do espaço gráfico;
- Utilizar vários instrumentos e materiais plásticos;
- Utilizar e dominar várias técnicas de expressão plástica como o desenho, pintura, digitinta,
rasgagem, recorte, colagem, modelagem (barro, plasticina, massa de cores e pasta de
papel);
- Utilizar materiais de diferentes texturas, formas e volumes;
- Reciclar materiais;
- Identificar, nomear e misturar as cores básicas para formar outras;
- Articular códigos de expressão plástica à expressão oral;
- Ampliar o conhecimento do mundo e desenvolver o sentido estético através dos contactos
com a pintura e a escultura.
2.1.4 - Expressão musical
Objetivos
- Desenvolver a Educação Musical em torno de cinco eixos fundamentais: escutar, cantar,
dançar, tocar e criar;
- Saber fazer silêncio para poder escutar e identificar sons;
- Identificar e reproduzir sons da natureza e da vida quotidiana;
- Explorar sons e ritmos;
- Escutar, identificar e produzir sons e ritmos fortes e fracos (intensidade), graves e agudos
(altura), longos e curtos (duração), modo e produção (timbre);
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- Cantar (canções atuais e tradicionais);
- Tocar vários instrumentos (elaborados ou não pelas crianças) fazendo acompanhamento
musical do conto e da dança.
2.1.5- Dança
Objetivos
- Aprender a movimentar-se ao som da música – dançar;
- Comunicar, através do movimento expressivo, vivências individuais, ideias, temas, histórias
e mensagens do quotidiano.
2.2- Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita
Neste domínio a criança deve aprender e alargar o seu domínio oral. É também fundamental fazer
uma abordagem à pré-escrita e escrita utilizando a “leitura” da realidade e das “imagens” de forma
a tomar consciência da importância da escrita, mesmo sem saber ler formalmente.
Subdomínios
- Consciência fonológica;
- Reconhecimento da escrita de palavras;
- Conhecimento das convenções gráficas;
- Compreensão de discursos orais e interação verbal.
Objetivos
- Dominar a linguagem oral e alargar o vocabulário;
- Utilizar adequadamente frases simples de diversos tipos, bem como a concordância de género,
número, tempo, pessoa e lugar;
- Explorar a linguagem em diferentes ocasiões com outras crianças e adultos;
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- Utilizar a linguagem não-verbal, saber inventar sons de forma a comunicar;
- Saber ouvir e interpretar a mensagem que lhe é transmitida;
- Familiarizar a criança com o código escrito;
- Perceber algumas normas de codificação escrita;
- Perceber as utilidades da leitura e da escrita;
- Descrever gravuras;
- Fazer tentativas de escrita (grafismos e nome);
- Abordar o código escrito através do computador;
- Iniciar a escrita das vogais e dos algarismos até à dezena.
2.3- Domínio da matemática
Neste domínio cabe ao educador partir das situações do quotidiano para apoiar o desenvolvimento
do pensamento lógico-matemático, promovendo situações de consolidação e sistematização de
noções matemáticas.
Subdomínios
- Números e operações;
- Geometria e medida;
- Organização e tratamento de dados.
Objetivos
- Construir noções matemáticas a partir da vivência do espaço e do tempo;
- Reconhecer e representar diferentes formas;
- Seriar e ordenar;
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- Adquirir a noção de conjunto (agrupamento de elementos segundo critérios pré-
estabelecidos);
- Resolver problemas lógicos, quantitativos e espaciais;
- Ter raciocínio lógico;
- Ter noção do número e de quantidade;
- Introduzir as medidas de capacidade através de vários jogos;
- Medir com um padrão não convencional ou com referência ao metro como medida;
- Conhecer o dinheiro;
- Ter a perceção que a matemática (números e cálculo) é útil e aplicável em situações práticas do
dia-a-dia (número da porta, número de telefone…).
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Esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais e humanas, no
sentido do desenvolvimento de competências essenciais para a estruturação de um
pensamento científico cada vez mais elaborado, que permita à criança compreender,
interpretar, orientar-se e integrar-se no mundo que a rodeia.
Esta área enraíza-se na curiosidade natural da criança e no seu desejo de saber e
compreender o “porquê”, curiosidade que é fomentada e alargada na educação pré-escolar
através de oportunidades de contatar com novas situações que são simultaneamente
ocasiões de descoberta e de exploração do mundo.
Podem diferenciar-se nesta área os seguintes domínios:
- Localização no espaço e no tempo;
- Conhecimento do ambiente natural e social;
- Dinamismo das inter-relações natural-social.
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Objetivos
- Observar e compreender o meio onde vive;
- Gostar de explorar o meio que a rodeia;
- Saber relatar o que observou;
- Ter uma atitude científica e experimental;
- Compreender os fenómenos da natureza;
- Ser curioso e ter desejo por aprender;
- Gostar de experimentar novas vivências;
- Interessar-se pelo contacto com novas tecnologias;
- Perceber que está a crescer;
- Conhecer alguns aspetos do ambiente natural e social;
- Ser sensível aos cuidados de bem-estar e de qualidade de vida bem como aos cuidados com a preservação do ambiente;
- Saber partilhar informações e conhecimentos;
- Interrogar-se sobre a realidade, colocar problemas e saber procurar a sua solução.
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Esta área, transversal a toda a educação básica terá vantagens quando iniciada
precocemente. Constitui-se antes como um quadro de referência que permite clarificar
e situar as aprendizagens que asseguram à criança condições para abordar com sucesso
a etapa seguinte.
Nesta área distinguem-se os domínios curriculares:
- Informação;
- Comunicação;
- Produção;
- Segurança.
Objetivos
- Utilizar as funcionalidades básicas de algumas ferramentas digitais.
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Avaliação da Ação Educativa
“A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa,
desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura tornar a criança
protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu,
das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.”
De acordo com as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, “avaliar o processo e os
efeitos, implica tomar consciência da ação para adequar o processo educativo às necessidades das
crianças e do grupo e à sua evolução. A avaliação realizada com as crianças é uma atividade
educativa, constituindo também uma base de avaliação para o educador. A sua reflexão, a partir
dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a
desenvolver com cada criança9.” Neste sentido, a avaliação é o suporte do planeamento que
permite ao educador ir corrigindo e adequando o processo educativo ao progresso das crianças e ir
aferindo com os pais os seus progressos.
8.1.1.1. Finalidades
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa que implica
procedimentos adequados à especificidade do Pré-escolar, tendo em conta a eficácia das respostas
educativas. Permitindo uma recolha sistemática de informações, a avaliação implica uma tomada
de consciência da ação, sendo esta baseada num processo contínuo de análise que sustenta a
adequação do processo educativo às necessidades de cada criança e do grupo, tendo em conta a
sua evolução.
A avaliação visa:
• apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de acordo com as
necessidades e os interesses de cada criança e as características do grupo, de forma a
melhorar as estratégias de ensino/aprendizagem;
• refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do
grupo, reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas proporcionadas
9 Circular nº.: 4 /DGIDC/DSDC/2011.
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e o modo como contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada uma, de modo a
estabelecer a progressão das aprendizagens;
• envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao
desenvolvimento da atividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua
própria aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e
como os vai ultrapassando;
• contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de
informação que permita ao educador regular a atividade educativa, tomar decisões, planear
a ação;
• conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver
processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes –
pais, equipa pedagógica e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo
educativo.
8.1.1.2. Princípios
A avaliação na Educação Pré-Escolar assenta nos seguintes princípios:
• Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e
gestão do currículo definidos nas OCEPE;
• Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;
• Caráter marcadamente formativo da avaliação;
• Valorização dos progressos da criança;
8.1.1.3. Intervenientes
São intervenientes no processo de avaliação:
• o educador
• a(s) criança(s)
• a equipa pedagógica
• os encarregados de educação
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8.1.1.4. Avaliação final
Compete ao educador10:
• elaborar o Relatório de Avaliação do Projeto Curricular de Grupo/Turma.
• produzir um documento escrito com a informação global das aprendizagens mais significativas de
cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos.
• comunicar aos pais/encarregados de educação, bem como aos educadores/professores o que as
crianças sabem e são capazes de fazer.
O educador deve assegurar-se de que estes instrumentos são variados e fornecem informações
concretas.
Se durante o processo de avaliação for detetada alguma situação menos comum no processo de
desenvolvimento de alguma criança, cabe ao educador encaminhar o(s) caso(s) para técnicos
profissionalmente preparados para os resolver.
Esse encaminhamento pode ser feito internamente, através do psicólogo do Colégio, ou pelo
recurso a técnicos externos.
8.2. Articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo do Ensino Básico
A transição das crianças para o 1º ciclo caracteriza-se pela articulação entre os educadores de
infância e os docentes do 1º ciclo do ensino básico tendo como objetivo a passagem de informação
integrada sobre as aprendizagens e os progressos realizados por cada criança, a sequencialidade e
continuidade educativas, promotoras da articulação curricular.
10
Circular 17/DSDC/ DEPEB/ 2007.
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No final de cada período dever-se-á assegurar:
a) a avaliação do Plano Anual de Atividades – em articulação com os outros níveis de ensino,
privilegiando o 1ºciclo do ensino básico;
b) a avaliação do Projeto Curricular de Grupo;
c) a avaliação do PEI;
d) a avaliação das aprendizagens das crianças;
e) a avaliação das atividades desenvolvidas na Componente de Apoio à Família;
f) a informação descritiva aos encarregados de educação sobre as aprendizagens e os progressos
de cada criança.
8.3. 1.º Ciclo do Ensino Básico
A Organização Curricular do 1.º Ciclo fundamenta-se nos referenciais curriculares nacionais, bem
como nas metas curriculares definidas pelo Ministério da Educação e Ciência.
Por decisão da Direção do Colégio, em algumas disciplinas, procedeu-se a um reforço de modo a
melhorar a prestação dos alunos:
Apoio Educativo nas áreas de Matemática e Português pela professora Titular de Turma;
Oferta Complementar com incidência nas Obras Literárias estabelecidas nas Metas
Curriculares de cada ano.
Coadjuvação nas disciplinas de Matemática, Estudo do Meio (Atividades Experimentais),
Oferta Complementar e Expressões.
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8.3.1. Matriz Curricular 1º Ciclo11
COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIA
SEMANAL
Educação para a cidadania
Português 7 / 8 horas
Inglês (Método Cambridge) 2 / 3 horas
Matemática 7 / 8 horas
Estudo do Meio 3 horas
Expressões Artísticas e Físico – Motora 2½ horas
Educação Moral e Religiosa Católica 1 hora
Oferta Complementar (a) 1 hora
Apoio ao Estudo 2 horas
Atividades de Enriquecimento Curricular b)
- Tecnologias de Informação e Comunicação - Estudo Até 5 horas
(a) Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma transversal, a Educação para a Cidadania e componentes de trabalho com as Tecnologias de Informação e Comunicação.
(b) Atividades de carater facultativo nos tempos do artigo 14º e do nº 1 do artigo 9º do Decreto Lei nº. 176/2014.
11
Conforme o Despacho n.º 131 /10 de julho de 2013
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8.3.2. Atividades de Enriquecimento Curricular
O Colégio de Nossa Senhora do Alto, de acordo com o Decreto-lei nº 176/2014 de 12 de
dezembro, proporciona aos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, atividades de enriquecimento
curricular:
Estudo;
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
A atividade de enriquecimento curricular TIC tem continuidade no 3º ciclo (7º e 8º anos) com um
tempo de 45 minutos semanais.
As atividades de enriquecimento e os apoios educativos são avaliados no final de cada período,
sendo as fichas com os elementos de avaliação entregues aos encarregados de educação.
8.4. 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico
A Organização Curricular do 2º e 3º Ciclos, tal como no Ciclo anterior, fundamenta-se nos
referenciais curriculares nacionais, bem como nas metas curriculares definidas pelo Ministério da
Educação e Ciência.
Nestes dois Ciclos, o funcionamento das aulas está organizado em blocos de 90 e 45 minutos.
Assim, por decisão da Direção do Colégio, em algumas disciplinas procedeu-se a um reforço de
modo a melhorar a prestação dos alunos:
Divisão da turma em turnos nas disciplinas de Português e Matemática no 6º ano;
Reforço de 45 minutos semanais nas disciplinas de Português e Matemática no 9º ano;
Turnos desdobrados no 3º Ciclo nas disciplinas de Música, TIC, Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas;
Oferta Complementar no 2º e 3º Ciclos a disciplina de Educação para a Cidadania.
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8.4.1. Matriz Curricular 2º Ciclo
COMPONENTES DO CURRÍCULO Carga Horária Semanal (x 90 min)
Áreas Curriculares Disciplinares 5º Ano 6º Ano Total Ciclo
EDU
CA
ÇÃ
O P
AR
A A
CID
AD
AN
IA
Línguas e Estudos Sociais: 6 6 12
Português 3 3 6
Língua Estrangeira (Inglês) 1,5 1,5 3
História e Geografia de Portugal 1,5 1,5 3
Matemática e Ciências: 4,5 4,5 9
Matemática 3 3 6
Ciências Naturais 1,5 1,5 3
Educação Artística e Tecnológica: 3 3 6
Educação Visual 1 1 2
Educação Tecnológica 1 1 2
Educação Musical 1 1 2
Educação Física 1,5 1,5 3
Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 2
Oferta Complementar - Educação para a Cidadania (b)
0,5 0,5 1
Total 16,5 16,5 33
Apoio ao Estudo (a) 2,5 2,5 5
(a) Oferta obrigatória para o Colégio, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação do Conselho de Turma e obtido o acordo dos encarregados de educação, para 4 tempos semanais e frequência obrigatória para os alunos para 2 tempos semanais (Português e Matemática). (b) Frequência obrigatória para os alunos.
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8.4.2. Matriz Curricular 3º Ciclo
(a) No 3º Ciclo, Língua Estrangeira 2: Francês ou Espanhol (opcional). (b) A oferta de Escola é a disciplina de Música. (c Frequência obrigatória para os alunos, desde criada pelo Colégio.
COMPONENTES DO CURRÍCULO Carga Horária Semanal
(x 90 min.)
Áreas Curriculares Disciplinares 7º Ano 8º Ano 9º Ano Total Ciclo
EDU
CA
ÇÃ
O P
AR
A A
CID
AD
AN
IA
Línguas: 7,5 5 5 17,5
Português 2,5 2,5 2,5 7,5
Língua Estrangeira: 3 2,5 2,5 8
LE1 1,5 1,5 1,5 4,5
LE2 (a) 1,5 1 1 3,5
Ciências Humanas e Sociais: 2,5 2,5 3 8
Geografia 1
1,5
1,5
4
História 1,5 1 1,5 4
Matemática 2,5 2,5 2,5 7,5
Ciências Físicas e Naturais: 3 3 3 9
Ciências Naturais 1,5 1,5 1,5 4,5
Físico-Química 1,5 1,5 1,5 4,5
Expressões e Tecnologias: 2 2 1,5 5,5
Educação Visual 1 1 1,5
3,5 TIC e Oferta de Escola (b) 1 1 -- 2
Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5
Educação Moral e Religiosa Católica 1 1 1 3
Oferta Complementar - Educação para a Cidadania (c)
0,5 0,5 0,5 1,5
Total 18 17,5 17,5 53
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8.5. Educação para a Cidadania
De acordo com a importância que a área curricular da Educação para a Cidadania, como
componente transversal do currículo (Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de Julho), adotaram-se os
referenciais que o documento orientador “REFERENCIAL DE EDUCAÇÃO PARA A SEGURANÇA, A
DEFESA E A PAZ NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO” nos propõe
para implementação.
Procurar-se-á tomar estes referenciais como guias de abordagem das diferentes dimensões da
cidadania nos diversos espaços em que, na escola, esta componente do currículo se concretiza,
desenvolvendo assim os temas da Segurança, da Defesa e da Paz.
Nos 2.º e 3.º Ciclos, a oferta complementar de Educação para a Cidadania é atribuída ao Diretor
de Turma. O tempo curricular será utilizado com o objetivo de regular problemas de aprendizagem
e da vida da turma, bem como para desenvolver projetos no âmbito da cidadania e participação
cívica, tendo em conta o referido no Despacho normativo n.º 13-A/2012.
O seu objetivo central é o de contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento da
Educação para a Cidadania e da consciência cívica dos alunos. É também um espaço de reforço e de
concretização do tema do Projeto Curricular de Escola.
Visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no
processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, ativos e intervenientes, a atividade a
desenvolver neste domínio contará com o apoio de um tempo semanal para sessões de informação
e de debate que, entre outros, pode assumir o formato de assembleia de turma.
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Finalidades
Promover o conhecimento e o respeito pelo Regulamento Interno;
Desenvolver o sentido de responsabilidade;
Cooperar em tarefas e projetos comuns;
Fomentar a participação em atividades que estimulem o associativismo;
Desenvolver capacidades de adotar atitudes favoráveis ao ensino-aprendizagem;
Organizar situações de interação/intervenção de expressão oral e escrita que permitam aos
alunos intervenções personalizadas, autónomas e críticas;
Desenvolver atividades que potenciem capacidades e atitudes que permitam aos alunos ser
cidadãos conscientes, responsáveis e críticos;
Valorizar atitudes de respeito, tolerância e honestidade nas relações intra e extra pessoais
na sala de aula com os colegas, turma e professores;
Aprender a ter uma atitude cívica e interventiva ao nível da preservação do ambiente;
Estimular o desenvolvimento de projetos de intervenção ambiental;
Melhorar o relacionamento interpessoal na turma, especialmente entre rapazes e raparigas,
com base numa melhor compreensão das diferenças entre os dois sexos.
Contribuir para atitudes, valores e comportamentos saudáveis no âmbito da sexualidade.
8.6. Área da Sexualidade e Afetos
A Educação sexual é uma componente da Educação para a saúde e inclui diversos aspetos da
sexualidade e das relações interpessoais. Ao falarmos de Educação Sexual falamos nas emoções e
afetos, no corpo e na forma de expressarmos os sentimentos.
Os anos que vão desde a primeira infância à adolescência têm uma importância capital, sob todos
os aspetos, para o desenvolvimento da criança. É durante esse período que a criança adquire as
orientações e atitudes básicas em relação a si mesma e em relação aos outros: o respeito por si
mesma ou a dúvida sobre si mesma, o amor ou o ódio, a confiança e a autoestima ou o complexo
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de inferioridade.
A Educação Sexual deve ser partilhada entre a família e a escola.
A escola, enquanto espaço de grande importância na socialização dos jovens, é também um local
de grande permanência temporal onde se concretiza uma boa parte das aprendizagens básicas. É
durante parte da vida escolar que rapazes e raparigas, física e emocionalmente, vivem o turbilhão
das mudanças próprias do crescimento, por isso a Escola deve ter um papel de colaboração com as
famílias.
Os tempos de formação, no Colégio, dedicados a este tema, deverão exercer a função de
integração e mediação entre o que se aprende no contexto familiar, nas relações entre os pares e
nos contextos social de aprendizagem formal (a Igreja, por exemplo) e informal (nomeadamente o
universo mediático e das novas tecnologias).
Finalidades
Envolver os pais na abordagem da promoção e na educação para a sexualidade;
Refletir sobre o papel da família e da escola na educação das crianças e jovens;
Sublinhar a importância dos pais na educação sexual dos filhos;
Sensibilizar os adolescentes para a forma como expressam/gerem os seus afetos.
Concretização do Projeto
A Educação para a sexualidade em meio escolar tem de considerar o respeito por cada um. É
transversal à vida, aberta ao pensar, ao diálogo e ao questionamento que integra a formação social
e moral. Daí que o modelo circular de implementação do projeto é a interdisciplinaridade numa
articulação entre a escola, a família e outros agentes educativos: profissionais da área da saúde e de
outros serviços especializados.
O projeto deverá ser concretizado ao longo dos anos letivos, nas aulas de Educação para a
Cidadania, Ciências Naturais, Educação Moral e Religiosa Católica e ainda em formações específicas
com entidades ligadas à área da Saúde e da Psicologia.
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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9. ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
O Colégio de Nossa Senhora do Alto sempre deu acentuado relevo às atividades extracurriculares
procurando, deste modo, apoiar as famílias na complementaridade do processo educativo escolar.
Estas atividades acontecem geralmente uma ou duas vezes por semana e estão organizadas de
forma diferente consoante o nível de ensino.
São atividades pagas de carácter lúdico que incidem sobre os domínios desportivo, artístico e
científico.
São objetivos destas atividades:
Aperfeiçoar as capacidades individuais;
Aprofundar relações sociais;
Ajudar a promover o equilíbrio psíquico;
Ocupar os tempos livres.
Os objetivos específicos de cada uma das atividades procuram atingir os seguintes fins:
Atividade Objetivos Ciclo
Dan
ça C
riat
iva
Desenvolver a criatividade e o gosto pelo
movimento;
Adquirir consciência corporal, sãs possibilidades e
limites;
Desenvolver a perceção espacial;
Desenvolver a musicalidade, a coordenação e a
expressividade;
Desenvolver a capacidade de socialização através
do trabalho de grupo (relações interpessoais).
Pré-escolar
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
59
Ciê
nci
as E
xper
ime
nta
is
Permitir aos alunos expandir o conhecimento e a
compreensão do mundo onde vivemos;
Estimular a curiosidade natural e o desejo por
saber mais;
Proporcionar a compreensão dos fenómenos
naturais que ocorrem no quotidiano e os fatores
que influenciam esses fenómenos:
Os materiais e os estados da matéria;
Eletricidade – materiais condutores e não
condutores;
Ar – combustão, pressão e peso;
Forças;
Som;
Luz.
Pré-escolar
Sala dos 5 anos
1º, 2º e 3º Ciclos
Info
rmát
ica/
Mu
ltim
éd
ia
Estimular a utilização de computadores em
contexto de sala de aula;
Desenvolver nos alunos métodos de trabalho e
competências de pesquisa, seleção e tratamento da
informação, tendo em vista a produção de
conhecimentos;
Perspetivar e integrar software educativo
multimédia, no ensino e na aprendizagem;
Integrar o uso da Internet no contexto de projetos
de trabalho mais gerais;
Pré-escolar
Sala dos 5 anos
2º e 3º Ciclos
K
arat
é
Infa
nti
l
Desenvolver a motricidade;
Proporcionar a harmonia, os princípios de respeito,
o domínio próprio, a disciplina, a auto confiança, a
concentração, a determinação e a humildade;
Pré-escolar
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
60
Kar
até
Juve
nil
Promover a integração e socialização entre os
alunos;
Desenvolver o espírito de esforço e cooperação. 1º, 2º e 3º Ciclos
Ofi
cin
a D
iver
tid
a (i
nic
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o a
o T
eat
ro)
Iniciar os alunos na Expressão Dramática / Teatro;
Aprender Teatro (nas modalidades de: Corpo, Voz,
Movimento e interpretação);
Promover junto dos alunos o gosto pelo sentido
estético;
Ocupar os tempos livres de uma forma saudável e
divertida;
Favorecer o desenvolvimento da autonomia pessoal,
alicerçada numa consciência crítica dos interesses e
valores e no conhecimento das capacidades e
aptidões próprias, dentro de princípios de liberdade
e responsabilidade;
Desenvolver a sensibilidade para as criações
culturais, artísticas e literárias que se iniciam nesta
fase da vida;
Apresentar peças de teatro.
Pré-escolar
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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Pia
no
/Fo
rmaç
ão M
usi
cal
Adquirir Postura no instrumento; conhecer todo o
teclado; identificar e tocar ritmos diferenciados;
executar notas na clave de Sol e Fá; tocar exercícios
com mãos separadas e executar linhas melódicas
com ambas as mãos em intervalos diferenciados;
Promover a sensibilização ao som e timbre do
instrumento; a sensibilização à música; a qualidade
do som; a pulsação; a dinâmica; a leitura; a forma;
a frase musical; a leitura à primeira vista; a
interpretação de reportório composto por obras de
diferentes épocas, estilos com dificuldade de
acordo com o nível. Fomentar a audição de
concertos e audições. Desenvolver a capacidade
auditiva e rítmica e a prática de escalas, arpejos,
estudos e peças
Pré-escolar
Sala dos 5 anos
2º e 3º Ciclos
Fran
cês
Lúd
ico
(Ofe
rta
do
Co
légi
o)
Sensibilizar para a aprendizagem do Francês, Língua
Estrangeira II;
Promover o Francês enquanto língua de cultura;
Conhecimentos básicos de aspetos da cultura e
civilização francesa;
Abordar de forma lúdica o Francês mediante o
desenvolvimento de atividades formativas de índole
recreativa.
1º, 2º e 3º Ciclos
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
62
Cap
oe
ira
Implementar a prática da Capoeira como meio para
atingir um estilo de vida saudável;
Melhorar qualitativa e quantitativamente o tempo
reservado à atividade física na escola;
Contribuir para o desenvolvimento de uma boa
expressão corporal, rítmica e musical,
Promover uma boa postura e noção corporal;
Incentivar a interação entre os alunos,
promovendo o espírito de equipa e amizade;
Promover a resposta motora mais afinada e
calibrada;
Melhorar a qualidade de aprendizagem e
aproveitamento escolar.
2º e 3º Ciclos
Ingl
ês
– M
éto
do
Cam
bri
dge
Desenvolver o uso da Língua Inglesa para
comunicação oral e escrita;
Compreender e produzir enunciados orais e
escritos;
Preparar os alunos para realizarem um exame
certificado pela Universidade de Cambridge, com
atribuição de um Quadro Europeu Comum de
Referência para as línguas. (O exame não é
obrigatório).
2º e 3º Ciclos
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
63
Dan
ça C
láss
ica
(Bal
let)
Desenvolver as capacidades técnicas, a
compreensão e a execução dos vários exercícios em
que os conteúdos estão presentes, de acordo com o
nível pretendido;
Desenvolver a capacidade de um maior e melhor
conhecimento do corpo, adquirindo uma melhor e
mais correta postura corporal, rotação externa (en
dehors), elasticidade, tonicidade, equilíbrio,
musicalidade, capacidade de memorização, bem
como o desenvolvimento da coordenação e da
própria técnica;
Proporcionar o contato com a música e o ritmo,
desenvolvendo uma maior perceção auditiva,
proporcionando, ainda, uma harmonia entre a dança
e a música;
Desenvolver a perceção temporal e espacial;
Dominar a terminologia dos passos básicos utilizados
nas aulas de técnica de dança clássica;
Promover a socialização, o trabalho em grupo e o
gosto pela dança;
Contribuir para o desenvolvimento criativo e
interpretativo do aluno, desenvolvendo uma maior
sensibilidade estética e criando novo público para
esta forma de arte, através de apresentações
públicas.
2º e 3º Ciclos
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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Ofi
cin
a d
e E
scri
ta
Cri
ativ
a
Desenvolver a competência linguística;
Desenvolver competências comunicativas;
Estimular a criatividade, a autonomia, a autoria e a
interação
Desenvolver práticas sociais e lúdicas de leitura e
escrita.
2º e 3º Ciclos
Ofi
cin
a d
e T
eatr
o
Receber formação teatral que permita ao aluno
compreender o universo do ator;
Aprender Teatro (nas modalidades de: corpo, voz,
respiração, movimento, interpretação /
improvisação…);
Promover junto dos alunos o gosto pelo sentido
estético;
Ocupar os tempos livres de uma forma saudável e
divertida;
Favorecer o desenvolvimento da autonomia
pessoal, alicerçada numa consciência crítica dos
interesses e valores e no conhecimento das
capacidades e aptidões próprias, dentro de
princípios de liberdade e responsabilidade;
Desenvolver a sensibilidade para as criações
culturais, artísticas e literárias que se iniciam nesta
fase da vida;
Apresentar peças de teatro.
2º e 3º Ciclos
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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10. DESPORTO ESCOLAR
Definição e competências do Desporto Escolar
O Desporto Escolar constitui uma das vertentes de atuação do Ministério da Educação e Ciência
com maior transversalidade no sistema educativo, desenvolvendo atividades desportivas de
complemento curricular, intra e interescolares.
O Desporto Escolar é o conjunto de práticas lúdico-desportivas e de formação com objeto
desportivo, desenvolvidas como complemento curricular e de ocupação dos tempos livres, num
regime de liberdade de participação e de escolha, integradas no plano de atividades do Colégio e
coordenadas no âmbito do sistema educativo.
O desporto escolar, visa criar condições para o alargamento gradual da oferta de atividades físicas e
desportivas, de caráter formal e não formal a todos os alunos abrangidos pela escolaridade
obrigatória, estimulando os alunos e promovendo modalidades com elevado potencial desportivo,
presentes nos quadros competitivos nacionais e internacionais, como refere o Despacho n.º
9302/2014 de 17 de Julho.
Do ponto de vista funcional, o Desporto Escolar operacionaliza-se em duas vertentes
complementares: uma, referente à dinamização de atividades desportivas realizadas internamente
e outra, referente à atividade desportiva desenvolvida por grupos-equipa.
Os grupos-equipa são organizados por escalão/género ou num escalão único e envolvem-se em
competições interescolas com um nível de competitividade crescente: Campeonatos Locais,
Campeonatos Regionais, Campeonatos Nacionais e Campeonatos Internacionais (ISF-International
School Sport Federation ou FISECFédèration Internationale Sportive de l'Enseignement Catholique).
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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11. ANÁLISE SWOT
De acordo com o constatado quer interna, quer externamente, definiram-se as forças e debilidades,
com vista a aproveitar as oportunidades e minimizar as ameaças, na base da matriz SWOT.
Neste sentido, apresenta-se o diagnóstico global da situação atual do Colégio, decorrente da
avaliação feita em relatório anual e da observação do meio e da conjuntura socioeconómica em que
este está inserido.
Pontos fortes e Fracos: atributos do Colégio que ajudam ou prejudicam o cumprimento dos seus
objetivos.
Oportunidades e ameaças: condições ou possibilidades externas ao Colégio que poderão favorecer
ou ameaçar o cumprimento dos seus objetivos.
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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Pontos Fortes Pontos Fracos
Fatores Internos
Qualidade de ensino e sucesso escolar;
Proximidade nas relações entre alunos,
comunidade religiosa, educadores docentes e
não docentes;
Envolvimento em projetos e concursos didático-
pedagógicos;
Boas instalações e equipamentos adequados;
Excelentes espaços desportivos e de recreio;
Promoção de atividades lúdicas e desportivas;
Diversidade de atividades extracurriculares;
Investimento na pessoa, valorização do
acompanhamento espiritual e psicopedagógico
dos alunos;
Promoção de uma cidadania responsável;
Boa liderança;
Empenhamento e esforço do corpo docente e
não docente;
Sequencialidade Pedagógica (Pré-escolar – 3º
Ciclo;
Valorização contínua dos professores;
Visitas de estudo / aprendizagem;
Escola inclusiva aberta a todas as comunidades;
Bom funcionamento dos serviços
administrativos;
Segurança, higiene e limpeza.
Funcionamento da Biblioteca;
Sala de Alunos.
Oportunidades Ameaças
Fatores Externos
Visão positiva e familiar do Colégio por parte
dos antigos e atuais alunos;
Confiança que os Pais/Encarregados de
Educação têm no Colégio;
Reconhecimento de um ensino pautado pelo
sucesso e acompanhamento.
Redução da Taxa de Natalidade;
Contexto económico regional e nacional;
Alteração da estrutura familiar e dos valores;
Pouca disponibilidade por parte de algumas
famílias para acompanhar os seus
filhos/educandos.
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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12. ÁREAS PRIORITÁRIAS
O Projeto Educativo do Colégio é um documento que propõe fazer cumprir, através das práticas
educativas, a visão desta instituição educacional. Assim definiu como áreas prioritárias:
Promover o desenvolvimento de valores, atitudes e padrões de comportamento que
contribuem para formação de cidadãos conscientes e participativos numa sociedade
democrática;
Incentivar e desenvolver a cooperação com os outros, a autonomia e a responsabilidade;
Promover o espírito de iniciativa e a participação dos alunos na vida escolar;
Promover uma pré-escolarização de qualidade de modo a garantir o sucesso nas
aprendizagens futuras;
Fomentar a cooperação, reflexão e articulação curricular entre ciclos;
Assegurar o domínio do Português, enquanto suporte fundamental de comunicação e
expressão, de acesso ao conhecimento, à cultura e à participação na vida social;
Desenvolver a capacidade de raciocínio na resolução de problemas;
Promover a aquisição de técnicas elementares de pesquisa e organização de dados;
Continuar a investir no desenvolvimento da sensibilidade estética e criativa.
Criar condições que permitam apoiar carências individualizadas, detetar e estimular aptidões
específicas;
Desenvolver atividades de enriquecimento curricular e projetos de desenvolvimento
educativo e de ocupação de tempos livres que promovam o sucesso educativo e previnam o
insucesso escolar;
Desenvolver alternativas para os alunos com dificuldades de acompanhar o percurso regular,
garantindo o acesso à educação especial;
Melhorar a metodologia de divulgação e avaliação do Projeto Educativo, no sentido de
envolver toda a comunidade educativa;
Melhorar os processos de formação e avaliação interna de todos os serviços.
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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12.1. Plano Estratégico
Para a consecução dos objetivos referenciados mobiliza-se toda a Comunidade Escolar, incluindo
Órgãos de Direção, Docentes, Discentes, Funcionários, Pais e Encarregados de Educação e a
Universidade do Algarve/Escola Superior de Educação e Comunicação.
O objetivo fundamental do Colégio, enquanto escola Católica, é a formação do educando no
desenvolvimento harmonioso, livre e original das suas qualidades.
Pretende-se dar respostas adequadas às necessidades reais das crianças e adolescentes que
frequentam esta instituição. Assim, a educação que o Colégio oferece é global e diz respeito a
várias dimensões do aluno enquanto pessoa em desenvolvimento.
Domínio 1 Domínio 2 Domínio 3 Domínio 4
Valorização das Competências dos alunos
Prestação de um Serviço Educativo
Abertura à Inovação
Capacidade de autorregulação
e melhoria do Colégio
Dim
ensõ
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1.1 Pessoal 2.1 Articulação e sequencialidade
3.1 Equipamento / Inovação tecnológica
4.1 Autoavaliação
1.2 Social/Cultural 2.2 Diferenciação Pedagógica
3.2 Parcerias, Protocolos e Projetos
1.3 Sócio Religiosa 2.3 Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa
1.4 Intelectual / Física
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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Domínio 1 – Valorização das competências dos alunos
1.1 - Dimensão Pessoal
Objetivos Estratégicos
Dar atenção e respeitar a singularidade de cada aluno;
Sensibilizar o aluno para situações de desigualdade, de descriminação e de injustiça social;
Estabelecer relações de aceitação e respeito dos alunos para com os seus colegas e para com os seus
educadores;
Ajudar o aluno a tomar consciência das suas potencialidades e limitações e a desenvolver atitudes de
autoestima;
Incentivar a aquisição de valores e atitudes cívicas, favoráveis à sua integração e transformação da
sociedade em que vive;
Educar para o sentido crítico, para a capacidade de formular juízos e de discernir de modo a saber tomar
decisões e avaliar as consequências dos seus atos;
Criar na comunidade um ambiente acolhedor de harmonia e de liberdade, em que cada um se sinta
protagonista da sua própria educação.
Estratégias - Operacionalização
Contactos pessoais que favoreçam o diálogo e o acolhimento;
Criação de espaços de reflexão que favoreçam o encontro consigo próprio;
Relação interativa com a natureza;
Participação ativa do aluno na vida escolar;
Envolvimento dos alunos em projetos interdisciplinares e transdisciplinares.
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“Fazer mais, Ser melhor”
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Indicadores de Medida
Número de atividades com carácter de reflexão por período;
Percentagem de participantes nos momentos planificados;
Número de atividades de iniciativa de clubes ou projetos extracurriculares de envolvimento
intra ou extra comunitário;
Número de projetos interdisciplinares;
Autoavaliação das atividades desenvolvidas;
Inquéritos de satisfação da comunidade na participação nas atividades promovidas;
Relatórios de atividade e projetos.
Metas:
Dinamizar dois projetos de envolvimento intracomunitário;
Dinamizar um projeto de envolvimento extra comunitário;
Envolver 70% dos alunos em projetos comunitários;
Obter a participação de 60% dos Encarregados de Educação nas atividades propostas.
1.2- Dimensão Social/Cultural
Objetivos Estratégicos
Promover práticas pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento de competências sociais e de grupo;
Promover a integração das diferenças;
Ajudar o aluno a desenvolver atitudes de apreço e cuidado pelos bens e espaços comuns;
Ajustar os espaços comuns aos interesses e necessidades da comunidade escolar;
Estimular o papel do professor no processo de aprendizagem;
Promover atitudes de esforço, empenho e profissionalismo na concretização das tarefas próprias de cada
um;
Promover o envolvimento dos pais e encarregados de educação/famílias na vida escolar dos educandos;
Dar continuidade à ação de formação para pais, pessoal docente e não docente;
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Fomentar no Colégio uma cultura de prevenção e de segurança;
Promover uma «cultura de avaliação» em vista a uma melhoria constante do serviço educativo.
Estratégias
Apoio aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE);
Oferta de formação adequada;
Participação em eventos culturais.
Organização de festas, celebrações e convívios;
Participação dos encarregados de educação na vida do Colégio.
Melhoramento de equipamentos;
Responsabilização do aluno pelos seus comportamentos e pelos danos causados aos materiais e espaços
comuns;
Promoção de ações de formação para pais, docentes e não docentes com metodologia inovadoras;
Realização de formação sobre prevenção e segurança, assim como de exercícios de evacuação.
Indicadores de Medida
Número de ações de sensibilização à diferença, face às planificadas;
Taxa de aquisição de material;
Índice de material danificado;
Número de participantes em ações de formação;
Número de horas de formação docente e não docente;
Número de celebrações, festas e convívios;
Número de ações de formação;
Número de exercícios de evacuação;
Grau de satisfação da comunidade educativa.
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“Fazer mais, Ser melhor”
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Metas:
Realizar um exercício de evacuação por ano letivo;
Cada docente realizar pelo menos 20 horas de formação;
Reduzir 10% o índice de material danificado.
1.3- Dimensão Sócio Religiosa
Objetivos Estratégicos
Motivar para uma serena e livre aceitação dos valores cristãos;
Proporcionar uma formação cristã que desenvolva o crescimento harmonioso da fé e da cultura;
Proporcionar ocasiões de fazer experiências de fé em grupos juvenis;
Desenvolver o sentido da admiração e respeito pela natureza enquanto «Casa Comum» oferecida pelo
Criador;
Desenvolver o espírito de solidariedade e de partilha para com os mais desfavorecidos.
Estratégias
Prática dos «Bons Dias»;
Aulas de Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.);
Catequese;
Solenidades: Imaculada Conceição, Natal, Páscoa e Gratidão;
Dias de reflexão;
Celebração das semanas dos Seminários, das Missões, das Vocações e da Família;
Formação cristã dos alunos, pais, professores e funcionários;
Participação em encontros juvenis com outras escolas ou grupos de fé;
Realização de campanhas de solidariedade.
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“Fazer mais, Ser melhor”
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Indicadores de Medida
Número de campanhas de solidariedade;
Percentagem de pais envolvidos na participação da vida do Colégio;
Percentagem de contactos com os encarregados de educação realizados pelos diversos meios de
comunicação disponíveis;
Número de newsleter enviadas aos Pais, EE/Famílias;
Número de participações em encontros juvenis com outras escolas ou grupos;
Percentagem de alunos que participam em encontros juvenis;
Número de campanhas de solidariedade desenvolvidas por ano;
Percentagem de participação dos alunos em ações de solidariedade;
Grau de satisfação da comunidade relativamente às ações desenvolvidas.
Metas:
Produzir pelo menos uma newsletter por período;
Desenvolver uma ação de solidariedade por período;
Atingir 80% de satisfação relativamente às ações desenvolvidas.
1.4 - Dimensão Intelectual / Física
Objetivos Estratégicos
Criar condições favoráveis ao desenvolvimento de competências cognitivas;
Fomentar atitudes promotoras de aprendizagem individual e em grupo;
Dar continuidade ao projeto de educação para a cidadania;
Prestar atenção às diferentes capacidades de cada aluno em vista ao seu desenvolvimento;
Motivar para atitudes de prática desportiva e de promoção da saúde;
Estimular a criatividade/sensibilidade artística;
Dar continuidade a um serviço de apoio psicopedagógico e orientação vocacional;
Proporcionar um serviço de apoio aos alunos com NEE.
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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Estratégias
Realização de ações de formação sobre novos modelos de ensino/aprendizagem;
Acolhimento a toda a forma inovadora, coerente e ajustada da atuação do professor como guia,
moderador e animador da aprendizagem;
Práticas pedagógicas que favoreçam a aquisição e desenvolvimento de competências cognitivas;
Articulação curricular horizontal e vertical;
Práticas artísticas e desportivas que favoreçam a destreza nos domínios gimnodesportivos e expressão
corporal;
Envolvimento em projetos que impliquem outras formas de aprendizagem;
Participação em concursos de caráter cultural a nível local, concelhio, regional ou nacional;
Participação em competições desportivas entre turmas, escolas e outros;
Oferta da possibilidade de frequência gratuita do estudo a todos os alunos durante o prolongamento
escolar.
Indicadores de Medida
Número e tipo de apoios diferenciados realizados com sucesso.
Número de reuniões curriculares que permitem decisões de adaptação das planificações e Plano
de Turma ao Plano Anual de Atividades.
Número de problemas solucionados com as estruturas articuladas.
Número de reuniões de articulação vertical.
Número de atividades/projetos de articulação vertical.
Percentagem de tempo utilizado em avaliações formais e sua distribuição por períodos.
Número de projetos nacionais ou transnacionais que impliquem outras formas de aprendizagem.
Percentagem de participantes em competições desportivas internas e externas.
Metas:
Participar num projeto transnacional.
Realizar todos os períodos pelo menos uma atividade de articulação vertical.
Dinamizar pelo menos um grupo turma em competições externas.
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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Domínio 2 – Prestação do Serviço Educativo
2.1 - Dimensão Articulação e Sequencialidade
Segundo Zabalza (2004) “ a ideia da continuidade, pretende, deste modo, que haja uma ligação
entre os diferentes ciclos” e que se complementem um ao outro, pois neste processo pretende-se
que cada novo ciclo tenha em conta as aquisições das crianças uma vez que a “ continuidade não
implica repetição, implica introdução ao que é novo…” Woodhead (1981).
Assim, estabelecem-se articulações, segundo as orientações curriculares para a Educação Pré-
Escolar e os Programas do 1º ciclo do Ensino Básico e os ciclos seguintes.
Objetivos Estratégicos
Criar facilitadores no processo de transição entre níveis;
Fomentar atitudes promotoras de aprendizagens individuais e em grupo;
Estimular iniciativas comuns entre ciclos;
Promover o ensino das Ciências experimentais;
Motivar à participação em concursos;
Proporcionar condições para a prática desportiva.
Estratégias
Atividades de coadjuvação Pré-Escolar, 1º e 2º Ciclos;
Participação em concursos;
Participação nas atividades do desporto escolar.
Indicadores de Medida
Número de atividades realizadas em coadjuvação.
Número de participantes em atividades desenvolvidas dentro e fora do Colégio.
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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Metas:
Alargar a coadjuvação a todos os ciclos de ensino prioritariamente nas disciplinas que têm
avaliação externa.
Cada ciclo de ensino participar num concurso no âmbito dos currículos das próprias
disciplinas.
2.2- Dimensão Diferenciação e Apoios
Apoio Educativo a Alunos do 1º Ciclo12
Para além das atividades letivas, o Colégio, dispõe de apoio Educativo dado pelo Professor Titular
de Turma nas disciplinas de Português e de Matemática, sendo o mesmo de 90 minutos semanais.
Apoio ao Estudo a alunos do 2º ciclo
O Colégio, de acordo com o Despacho normativo nº139/2012 de 5 de julho e artigo 14º, do
Despacho Normativo n.º 6/2014, decidiu propor que os alunos do 2º ciclo frequentassem o Apoio
ao Estudo. Cada turma tem cinco Apoios ao Estudo de 45 minutos por semana.
O trabalho a desenvolver pelo docente destacado para esta função é orientado pelo Conselho de
Turma.
Apoio Pedagógico a alunos do 3º Ciclo
O Colégio proporciona o Apoio Pedagógico individual ou em pequenos grupos durante 2 tempos
letivos semanais.
A frequência nas aulas de apoio dura enquanto a necessidade se verifica e começa no início do
ano.
12
De acordo com o artigo 14, Despacho Normativo n.º 6/2014
Projeto Educativo 2015-2018
“Fazer mais, Ser melhor”
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Apoio de Educação Especial
A prestação de apoio da Educação Especial pode desenvolver-se dentro ou fora da sala de aula
tendo sempre em conta o que melhor serve as necessidades dos alunos.
No contexto de uma escola inclusiva, são alvo de particular atenção todos os alunos cujos
Encarregados de Educação apresentem relatórios médicos, por solicitação dos docentes do Colégio
e que possam apresentar necessidades educativas especiais.
Depois de realizadas as devidas avaliações por equipas multidisciplinares são elaborados os
Programas Educativos Individuais (PEI) com a definição das estratégias a adotar.
O Colégio tem nos seus quadros um professor com a especialização em Educação Especial.
A prestação de apoio da Educação Especial pode desenvolver-se dentro ou fora da sala de aula
tendo sempre em conta o que melhor serve as necessidades dos alunos.
Objetivos Estratégicos
Criar facilitadores no processo de ensino-aprendizagem;
Fomentar atitudes promotoras de aprendizagens individuais e em grupo;
Motivar ao estudo;
Contribuir para o desenvolvimento integral do aluno.
Estratégias
Trabalho individual e em grupo;
Apoio ao Estudo;
Coadjuvação em Sala de Aula;
Incentivo e valorização do trabalho realizado pelo aluno;
Maior acompanhamento do trabalho realizado na aula.
Indicadores de Medida
Número de alunos sujeitos a Apoio em cada Ano/Ciclo.
Número de alunos sujeitos a Apoio de Educação Especial Ano/Ciclo.
Projeto Educativo 2015-2018
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Metas:
Atingir 100% de sucesso nos alunos propostos para as medidas de apoio.
2.3 - Dimensão Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa
Objetivos Estratégicos
Realizar um levantamento sistemático, através de questionários/entrevistas da avaliação interna , de
pontos fracos de forma a otimizar os serviços;
Formar o pessoal não docente com competências adequadas aos serviços a prestar;
Monitorizar os resultados dos serviços;
Formar o pessoal docente com ações ajustadas às necessidades;
Envolver os pais/encarregados de educação e família em atividades do PAA;
Reforçar os contactos diretos com os encarregados de educação;
Promover reuniões anuais com os encarregados de educação das turmas.
Indicadores de Medida
Número de pontos fracos detetados.
Número de problemas resolvidos em tempo adequado.
Número de formações para pessoal docente e não docente.
Número de formações para pais/encarregados de educação.
Percentagem de pais envolvidos;
Percentagem de atividades participadas pelos pais;
Número de contatos com encarregados de educação realizados pelos vários meios de comunicação
disponíveis.
Metas:
Conseguir a participação de 80% dos encarregados de educação nas ações desenvolvidas
pelo colégio.
Realizar uma atividade marcante de encerramento do ano letivo com o contributo dos
encarregados de educação
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Domínio 3 – Abertura à Inovação
3.1 - Dimensão Equipamentos/Inovação Tecnológica
Plataforma Weduc
A Weduc é a única rede social no mundo dedicada à educação a 360º. É uma plataforma de
comunicação para pais, alunos, professores e escolas que procura uma comunicação mais
participativa e integrada, utilizando o modelo de rede social com total segurança e privacidade na
partilha de informação. É uma ferramenta que permite às escolas partilhar com os pais informações
e conteúdos sobre o dia-a-dia e evolução das crianças. Os pais/encarregados de educação têm
acesso, de uma forma segura, aos conteúdos partilhados por professores e escola e por outras
entidades que participam na educação e formação das crianças e interagir com eles. Para
professores e escolas a Weduc é ainda uma ferramenta de partilha: todos podem trocar
experiências, dúvidas, informação e conteúdos com outros professores.
Escola Virtual
A Escola Virtual é um projeto de ensino do grupo Porto Editora – adotado por muitas escolas do
país – que converte os conteúdos das disciplinas em aulas interativas. Animações, vídeos, locuções,
simulações e exercícios tornam o processo de aprendizagem mais envolvente e intuitivo,
permitindo igualmente testar e avaliar os conhecimentos de forma dinâmica e imediata.
Software de gestão de Alunos - GIAE
O GIAE é um sistema de Gestão Integrada para Gestão e Administração Escolar em articulação
direta com o programa ALUNOS, permite através do ambiente Web realizar sumários eletrónicos e
avaliações.
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“Fazer mais, Ser melhor”
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Website
O sítio na Internet do Colégio de Nossa Senhora do Alto (www.colegiodoalto.edu.pt) é um espaço
de referência para a comunidade escolar (professores, alunos, encarregados de educação,
auxiliares de educação) que disponibiliza informações úteis, bem como dados sobre os projetos
executados durante o ano letivo. Trata-se de mais um recurso informativo, ao serviço da política de
comunicação do Colégio, de valor acrescentado para a comunidade escolar.
Mais que uma simples página na Internet, constitui-se como uma porta, aberta para a sociedade
da informação (Castells, 2003), para a sociedade do ”conhecimento” (Hargreaves, 2003) e para o
mundo globalizado.
3.2- Dimensão Parcerias, Protocolos e Projetos
Projeto Eco-Escolas
A implementação do Projeto Eco-Escolas no Colégio de Nossa Senhora do Alto tem como objetivo
melhorar o desempenho ambiental do Colégio e contribuir para um planeta mais sustentável, onde
todos possamos viver melhor durante mais tempo.
Este projeto internacional apresenta uma metodologia específica, definida e regulada pela
entidade promotora, a ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa), em parceria com outras
instituições, nomeadamente com a Delegação Regional de Educação do Algarve, Câmara Municipal
de Faro, Administração Regional Hidrográfica do Algarve - Agência Portuguesa do Ambiente, FAGAR
- Faro, Gestão de Águas e Resíduos, Centro de Ciência Viva do Algarve, ALGAR - Faro e Valorização e
Tratamento de Resíduos Sólidos, SA, Universidade do Algarve e Instituto de Conservação Nacional
das Florestas do Algarve.
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Objetivos principais do Programa
Sensibilizar a comunidade escolar para a importância da preservação do ambiente;
Consciencializar a comunidade escolar para o desempenho ambiental da Escola;
Melhorar o desempenho ambiental da Escola;
Gerir e valorizar os recursos naturais da Terra;
Reduzir a pegada ecológica.
A metodologia específica baseia-se na implementação dos sete passos do programa:
1. Conselho Eco Escolas
2. Auditoria Ambiental
3. Plano de ação/implementação
4. Trabalhos Curriculares
5. Monitorização e Avaliação
6. Eco Código
7. Divulgação à Comunidade
A longo prazo pretende-se ser uma escola verde que constitua um exemplo vivo do
funcionamento em equilíbrio com o ambiente natural e social, onde a harmonia se difunda no
tempo (esperando-se que os alunos formados nesta Escola se mantenham como embaixadores
dessa vivência na sua vida futura) e no espaço (através da lenta permeação da comunidade
envolvente).
Voluntariado
Pelo facto de o Colégio ser uma instituição privada de matriz Religiosa Católica, as propostas do
Projeto
Educativo são direcionadas, não só, para a realidade desses alunos, como também para os ajudar
a crescer integralmente ganhando consciência social e promovendo ações de voluntariado.
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“Fazer mais, Ser melhor”
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Clube do voluntariado
Este grupo surgiu com o intuito de criar, nos alunos do Colégio, uma mentalidade mais fraterna,
mais solidária com as necessidades do meio envolvente. Deste modo, queremos proporcionar, a
todos aqueles que se inscrevem, a vivência de experiências de encontro e ajuda ao outro.
Objetivos:
Sensibilizar para a importância do tempo que cada um pode disponibilizar para o outro;
Educar para o sentido do outro e do ambiente.
Estratégias:
Voluntariado com as Irmãs de Calcutá;
Banco de Livros usados;
Banco Alimentar;
Projeto Eco-Escolas;
Projeto Voluntariado Ambiental para a água;
Projeto Colégio Solidário.
Destinatários – Alunos do 7º ano até ao 9º ano
Outras Parcerias/Protocolos
Escola Superior de Educação e Comunicação, Universidade do Algarve
Agência Portuguesa do Voluntariado para a Água
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Objetivos estratégicos
Promover atividades curriculares e de enriquecimento curricular com recurso a metodologias inovadoras;
Promover ações de formação para os docentes em metodologias inovadoras;
Envolver instituições e parceiros sociais em atividades do Plano Anual de Atividades;
Promover práticas de voluntariado, partilha e ajuda.
Indicadores de Medida
Percentagem de atividades eficazes realizadas com recurso a metodologias inovadoras;
Número de ações de formação por metodologias e percentagem de introdução das mesmas nas
atividades curriculares e de enriquecimento curricular;
Número de projetos com recurso a metodologias inovadoras.
Número de projetos com recurso a protocolos e parcerias.
Percentagem de atividades de voluntariado.
Metas:
90% dos docentes utilizadores do quadro interativo com recurso de aprendizagem;
Conceber uma plataforma para a gestão do Plano Anual de Atividades;
Estabelecer parcerias internacionais em projetos reconhecidos.
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Domínio 4 - Capacidade de autorregulação e melhoria do Colégio.
4.1 - Dimensão Autoavaliação
A Avaliação e a Qualidade são, nos dias de hoje, temas de atenção e debate, nomeadamente nas
escolas. Vivemos numa época de rápidos desenvolvimentos e constantes mudanças que se refletem
na vida das escolas e, por conseguinte, estas devem ter em conta as transformações sociais,
culturais e tecnológicas, para além das alterações legislativas ou administrativas. Assim, a procura
da Qualidade e da Excelência nas organizações é uma preocupação que tem assumido particular
relevo, tendo em conta a concorrência e a competitividade na economia global, bem como a
importância do capital humano nos processos de crescimento e desenvolvimento das organizações
(Clímaco, 2007).
O estabelecimento de indicadores de medida, a capacidade de autorregulação e a procura da
qualidade no sistema educativo e nas escolas são objetivos importantes a que as escolas deverão
estar mais atentas, refletindo-se nos documentos estruturantes da escola.
Em Portugal, encontramos várias iniciativas de autoavaliação e têm sido dados alguns passos
importantes no que concerne à introdução da qualidade e práticas de autorregulação na escola
com o objetivo da aprendizagem e maturidade organizacional.
A autoavaliação permite identificar com clareza o que a escola faz bem e no que precisa de
melhorar. Na verdade, oferece à escola uma oportunidade para aprender a conhecer-se no sentido
de atingir a excelência através de uma efetiva melhoria continuada (Alaíz, Góis, & Gonçalves, 2003).
Pretende-se assim, desenvolver uma cultura de autoavaliação.
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Gráfico 12 – Modelo de Autoavaliação
Objetivos Estratégicos
Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da organização do Colégio e dos seus níveis de
eficiência e eficácia;
Assegurar o sucesso educativo baseado numa política de qualidade, exigência e responsabilidade;
Incentivar ações e processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos resultados do Colégio;
Garantir a credibilidade do desempenho do Colégio.
A implementação de um processo de autoavaliação implica um planeamento adequado de toda a
atividade da escola numa perspetiva de gestão escolar de excelência, através de processos de
melhoria contínua ao ritmo possível de cada escola e em função dos recursos disponíveis para o
desenvolvimento do respetivo processo, procurando ir ao encontro das necessidades do pessoal
docente e do pessoal não docente, assim como dos alunos e pais/encarregados de educação.
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4.1.1 Amigo crítico
Esta figura deverá ser portadora de competências sofisticadas que lhe permitam agir em
contextos e tarefas diversificadas. Deverá também avaliar de que forma a intensidade que se vive
na escola, ao nível da tomada de decisões, da pressão às respostas solicitadas e do cumprimento de
prazos, põe em causa, ou não, a harmonização do processo educativo, já que, tal como HIGHETT
(1996) defende, há muitas escolas com “muitos dados, mas pobres em informação”, precisamente
porque a intensidade da sua vida escolar não é vivida de forma harmoniosa.
O “Amigo crítico” deve juntar em si a parte de amigo que tem e uma atitude incondicional de
apoio e positividade e a parte crítica, que impõe condições e é intransigente face ao fracasso. Por
isto, este agente deve ter uma sensibilidade apurada (SARASON, 1986), esta figura é um pilar muito
importante no processo de autoavaliação de uma escola e sustenta com grande fundamento o
papel dos outros dois.
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13. ESTRUTURAS E ESTRATÉGIAS DE APOIO AO PLANO ANUAL DE
ATIVIDADES E AOS PLANOS DE TRABALHO DE TURMA
13.1. Biblioteca Escolar
A Biblioteca Escolar Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos destina-se a todos os
membros da comunidade escolar por se tratar de um:
a) centro documental capaz de facilitar e apoiar as dinâmicas de ensino – aprendizagem
desenvolvidas dentro e fora da sala de aula;
b) espaço multimédia aberto à comunidade, onde pode ser feita a consulta em suportes diversos e
produção de materiais adequados às necessidades das várias disciplinas e projetos de trabalho;
c) serviço que favorece a integração e sociabilização dos alunos;
Objetivos:
• Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e
produção de informação;
• Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela ciência, arte e cultura;
• Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar a Escola de um
fundo documental adequado às necessidades das diferentes disciplinas e projetos de trabalho;
• Ajudar os professores a planificarem as suas atividades de ensino e a diversificarem as situações
de aprendizagem;
• Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para as questões de ordem
cultural e social;
• Apoiar e promover os objetivos educativos definidos de acordo com as finalidades e currículo da
Escola;
• Criar e manter nos alunos o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das
bibliotecas, ao longo da vida;
• Promover a leitura, os recursos e serviços da Biblioteca escolar junto da comunidade escolar;
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• Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são essenciais à
construção de uma cidadania efetiva e responsável e à participação na democracia.
13.2. Sala de Estudo
Com o objetivo de prolongar o horário letivo, o Colégio de Nossa Senhora do Alto proporciona
diversas formas de apoio às famílias que necessitam deixar os seus educandos no Colégio. Estes
tempos são acompanhados por professores de diferentes áreas ou vigilantes, que procuram criar
um ambiente de silêncio e trabalho para que todos possam concentrar-se e realizar bem as suas
tarefas.
13.3. Recreios
Todos os alunos deverão participar nos recreios de forma ativa de modo a contribuir para o seu
desenvolvimento integral e para o seu equilíbrio psico-motor, inspirando-se no método de Dom
Bosco, “Presença – Assistência”, animadora dos educadores (docentes e vigilantes) entre os jovens.
13.4. Permutas e Substituições
O Colégio cria condições adequadas para proporcionar o aproveitamento dos tempos escolares do
alunos, dos 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico, para o cumprimento do currículo e dos programas de
cada disciplina/área. Para isso assegura a ocupação plena dos alunos, durante o seu horário letivo,
na situação de ausência temporária do Docente Titular de Turma ou Disciplina.
Quando não for possível realizar as atividades curriculares, são organizadas Atividades de
Enriquecimento e Complemento Curricular que possibilitam a ocupação educativa dos alunos, com
recurso a professores do mesmo ou de outros ciclos.
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13.5. Gabinete de Psicologia
O Gabinete de Psicologia está particularmente atento à dinamização e gestão do trabalho entre os
diferentes agentes educativos (Docentes, Pais/EE, Auxiliares de ação educativa, Técnicos externos,
etc.), essencial no contexto do Colégio. A Psicóloga está inscrita na Ordem dos Psicólogos e rege-se
pelos princípios recomendados pelo seu código de Ética.
Toda e qualquer intervenção e partilha de informação deve ser feita considerando o interesse
primeiro do aluno em causa, o seu bem-estar e a sua estabilidade psicologógica, bem como o seu
sucesso académico.
Objetivos
Apoiar Educadoras, Professores, Pais/EE e Auxiliares de Ação Educativa na sua missão de
educar respeitando a individualidade de cada aluno tendo em vista a adequação às
respostas educativas;
Dinamizar reflexões sobre temas atuais e do interesse da Comunidade Educativa;
Avaliar os alunos do Pré-escolar e delinear em parceria com as Educadoras estratégias de
atuação adaptadas às características do grupo ou da criança;
Dar resposta aos casos sinalizados pela Educadora, Professora Titular do 1º Ciclo ou Diretora
de Turma;
Preparar e apoiar os alunos e família nos processos de transição e adaptação a um novo
ciclo escolar.
13.6. Visitas de Estudo
As visitas de estudo são organizadas de acordo com o estipulado no Regulamento Interno do
Colégio e depois de propostas e aprovadas em Conselho Pedagógico.
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14. DIVULGAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO
14.1. Divulgação
Sendo o Projeto Educativo um documento de caráter pedagógico que, elaborado com a
participação da Comunidade Educativa, estabelece a identidade própria do Colégio, torna-se
imprescindível a sua divulgação, quer junto de todos os Alunos e Professores, quer junto dos Pais e
Encarregados de Educação, bem como de outros elementos exteriores ao Colégio que com esta
queiram estabelecer ligações de ordem social, pedagógica, financeira, ou outras.
A divulgação do Projeto Educativo far-se-á através:
do portal Web do Colégio, onde se encontra disponível para consulta no sítio:
www.colégiodoalto.edu.pt;
das reuniões de pais, docentes e não docentes;
da área curricular não disciplinar, Educação para a Cidadania.
14.2. Implementação
O presente Projeto Educativo, na sua forma atual, depois do parecer do Conselho Pedagógico e da
aprovação da Entidade Titular do Colégio de Nossa Senhora do Alto, entrará em vigor no ano letivo
de 2014/2015 e será o documento orientador de toda ação do Colégio ao longo dos próximos
quatro anos letivos.
A sua implementação fica a cargo de todos os agentes educativos do Colégio de Nossa Senhora do
Alto, que deverão assumi-lo como próprio e concretizá-lo segundo as próprias competências.
Instrumentos de Implementação:
Regulamento Interno;
Plano Anual de Atividades;
Plano de Turma;
Plano de Formação;
Plano de Ação (Plano de Segurança).
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14.3. Avaliação
A avaliação será efetuada no final de cada um dos anos letivos, através da recolha de elementos
constantes nos relatórios de avaliação de todas as atividades previstas e desenvolvidas no Plano
Anual de Atividades.
Para cada objetivo apresentado foram estabelecidos indicadores de medida e metas. Os
instrumentos de avaliação para a recolha de informação, poderão ser:
Relatórios de execução do Plano Anual de Atividades;
Plano de Trabalho de Turma;
Atividades desenvolvidas em Educação para a Cidadania;
Dados relativos às menções atribuídas em Educação para a Cidadania;
Dados estatísticos relativos ao aproveitamento;
Análise da avaliação interna e externa dos alunos;
Entrevistas ou inquéritos a elementos da Comunidade Escolar.
Os dados recolhidos através destes instrumentos de avaliação, depois de trabalhos estatisticamente
darão origem a relatório final, sobre o qual o conselho pedagógico emitirá o respetivo parecer.
A partir deste relatório o Conselho Pedagógico, no final de cada ano letivo, concretizará as
diretrizes emanadas do presente documento, no sentido de se proceder à elaboração de possíveis
Planos de Melhoria, que se mostrarem convenientes em função das metas definidas.
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Conclusão
O Projeto Educativo, como documento base de orientação educativa do Colégio, projeta uma
preocupação de melhoria contínua da qualidade, enquanto organização específica.
Tem como principal objetivo um percurso de excelência, em que os alunos encontrem a
oportunidade de viver a coresponsabilização em torno de valores morais, culturais e sociais.
Em suma, o Projeto Educativo é fundamentalmente um trilho que une cada membro da
comunidade educativa na operacionalização do mesmo, sabendo este deve ser o motor do sucesso
educativo e da educação integral dos nossos alunos.
Projeto Educativo 2015-2018
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Bibliografia / Enquadramento Normativo
1. Constituição da República Portuguesa, 25 de abril de 1976;
2. Convenção dos Direitos das Crianças, ONU, 20 de novembro de 1999;
3. AZEVEDO, Rui (coordenador), Projetos educativos: elaboração, monitorização e avaliação,
Lisboa 2011;
4. Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.
5. Projeto Educativo do Colégio de Nossa Senhora do Alto, 2010-2013.
6. Concílio Ecuménico Vaticano II, Declaração sobre a Educação Cristã n.º 8.
7. Sagrada Congregação da Educação Católica, O leigo católico testemunha da Fé na Escola, nº 22.
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Enquadramento Normativo
Decreto-Lei n.º 553/80, 21 de novembro
Decreto-Lei n.º 43/89, 3 de fevereiro
Lei n.º 5/1997, 10 de fevereiro
Decreto-Lei n.º 147/1997, 11 de junho
Decreto-Lei n.º 414/1998, 31 de dezembro
Portaria n.º 1444/2002, 7 de novembro
Circular n.º 17|DSDC|DEPEB|2007
Despacho-Normativo n.º 14026/2007, 3 de julho
Decreto-Lei n.º 3/2008, 7 de janeiro
Decreto-Lei n.º75/2008, 22 de abril
Decreto-Lei n.º 220/2008, 12 de novembro
Portaria n.º 1532/2008, 29 de dezembro
Decreto-Lei n.º 224/2009, 31 de agosto
Circular n.º 4|DGIDC|DSDC|2011
Decreto-Lei n.º 137/2012, 2 de julho
Decreto-Lei n.º 139/2012, 5 de julho
Decreto-Lei n.º 197/2012, 4 de agosto
Decreto-Lei n.º 198/2012, 4 de agosto
Lei n.º 33/2012, 23 de agosto
Lei n.º 51/2012, 5 de setembro
Despacho-Normativo n.º 24-A/2012, 6 de dezembro
Decreto-Lei n.º 152/2013 de 4 de novembro
Despacho n.º 131/2013 de 10 de julho
Despacho n.º 9265-B/2013 de 15 de julho
Portaria n.º 59/2014 de 7 de março
Despacho n.º 9302/2014 de 17de julho
Decreto-Lei n.º 176/2014 de 12 de dezembro
Despacho n.º 2109/2015 de 27 de fevereiro
Despacho n.º 7104-A/2015 de 26 de junho