projeto doce banana sebrae

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    Srie Perfil de Projetos

    ,QGXVWULDOL]DomRGHEDQDQD

    9LWyULD'H]HPEUR

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    6805,2

    Pgina

    1- Apresentao 3

    2- Introduo 4

    3- Enquadramento Tcnico do Negcio 5

    4- Projeto 6

    5- Mercado 11

    6- Detalhamento dos Investimentos 13

    7- Aspectos Econmicos e Financeiros 16

    8- Resultados Operacionais 23

    9- Incentivos e Fontes de Financiamento 26

    10- Fontes de Referncias 28

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    $35(6(17$d2

    Iniciar uma atividade empresarial requer do investidor o pleno domnio da atividade que

    se prope a iniciar. Neste sentido, to importante quanto o conhecimento do ambiente

    econmico no qual est inserido, sua capacidade gerencial um fator de fundamental

    relevncia para o bom desempenho do negcio.

    A 6pULH3HUILOGH3URMHWRV tem como objetivo suprir de informaes o empreendedordisposto a realizar um novo investimento. Trata-se de um instrumento de auxlio ao

    investidor na elaborao de um plano de negcios que deve ser adaptado para cada

    situao. E este o objetivo do SEBRAE/ES: auxiliar as micro e pequenas empresas e

    dar as condies necessrias ao surgimento de novos empreendimentos que sejam bem

    estruturados e capazes de enfrentar os desafios do mercado.

    Este trabalho contm informaes sobre o mercado, investimentos necessrios

    atividade, previso de resultados operacionais, fontes de financiamento e diversas

    informaes relevantes que, em conjunto com outras literaturas sobre o mercado que se

    pretende atuar, contribuir com eficincia maior para uma tomada de deciso segura e

    com considerveis perspectiva de sucesso.

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    ,1752'8d2

    As oportunidades para se investir em um bom negcio no acontecem normalmente aoacaso. Elas podem ser buscadas ou mesmo construdas a partir de informaeslevantadas e conhecimentos adquiridos com o tempo. Sempre, no entanto, necessrioque o investidor faa os seus clculos sobre o quanto ele vai distender imobilizar esobre os resultados esperados do empreendimento. Mesmo no meio da incerteza que o

    cerca e consequentemente do risco do negcio, fazer clculos sobre os ganhos esperadosda aplicao dos recursos tarefa indispensvel. Esse exerccio de prospeo de umnegcio chamado de projeto.

    Na verdade, um projeto procura sistematizar informaes, trabalh-las e analis-las detal forma a permitir concluir se determinada deciso de investimento vivel ou no.Enquanto tal, o projeto pode ser elaborado obedecendo diferentes nveis decomplexidade e detalhamento. A idia bsica de perfil de projeto que servir deorientao para o presente trabalho busca simplificar a tarefa de sistematizao deinformaes e dos clculos econmicos que serviro de subsdio concluso finalsobre a viabilidade do investimento.

    O perfil aqui apresentado, uma unidade de Industrializao e Beneficiamento deBanana, obedece os roteiros tradicionais de projeto, sem no entanto aprofundar emdetalhes tcnicos. Serve, dessa forma, como orientao metodolgica e de gesto doprocesso de tomada de deciso. H uma preocupao com os pr-requisitos necessriospara um bom negcio, como alguns atributos do empreendedor, o conhecimento domercado, a viso prospectiva, alguns aspectos dimensionais do negcio (tamanho,montante de recursos, etc.) e projeo de resultados.

    bom deixar claro que os nmeros refletem momentos, situaes e locais especficos, oque permite afirmar que para cada local ou conjuntura, existiria um projeto. Isso no

    invalida o processo de clculo e concluses decorrentes. O perfil de projeto reflete umasituao e local genricos. O tamanho, por exemplo, definido pela quantidade mnimade produo necessria para viabilizar um empreendimento de uma unidade deIndustrializao e Beneficiamento de Banana com as caractersticas tcnicas eoperacionais aqui definidas.

    O presente perfil tem por finalidade mostrar a viabilidade de se estruturarempresarialmente uma unidade de Industrializao de Banana, considerando-se osrecursos necessrios, condicionantes existentes e perspectiva de mercado. A primeiraparte faz o enquadramento do negcio (dados gerais e conceito do projeto); em seguida feita uma abordagem sobre o mercado potencial, principalmente em termos de

    orientao sobre quais variveis ou fatores a serem analisados. J a parte econmica efinanceira centra ateno nos aspectos de receitas e custos. A viabilidade do projeto definida pela taxa interna de retorno, tempo necessrio para a amortizao doinvestimento e o valor presente lquido do fluxo de caixa.

    Considerando os 16 municpios pesquisados na primeira fase, a indicao danecessidade de uma Unidade de Industrializao de Banana foi detectada com maiornfase no municpio de Iconha. Isso no invalida, no entanto, a adequabilidade doprojeto para outros municpios ou localidades. As adaptaes que porventura se fizeremnecessrias ocorrero por conta das especificidade de cada localidade.

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    (148$'5$0(1727e&1,&2'21(*&,2

    7,32'(1(*&,2

    Industrializao de Banana

    6(725'$(&2120,$

    Secundrio

    5$02'($7,9,'$'(

    Industrial

    352'8726$6(5(02)(57$'26

    Doce de banana (bananada) e gelia.

    ,19(67,0(17235(9,672

    ,QYHVWLPHQWR7RWDO 5 Investimento Fixo R$ 79.400,00Capital de Giro R$ 11.471,86Reserva Tcnica R$ 4.542,59

    )$785$0(172$18$/(63(5$'2

    R$ 195.937,00 (cento e noventa e cinco mil novecentos e trinta e sete reais)

    1',&(6'($9$/,$d2

    Ponto de Equilbrio 36,5%Valor Presente Lquido (a 15%) R$95.637,01Taxa Interna de Retorno (anual) 37,48%Pay-Back Time (anos) 3,52ndice de Lucratividade das vendas 15%

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    2352-(72

    2%-(7,92

    O objetivo do presente perfil de projeto sistematizar e trabalhar um conjunto deinformaes que permita ao investidor potencial analisar a oportunidade de implantaode uma unidade de Industrializao de Banana, cujos produtos finais so destinados ao

    consumo humano.

    5(48,6,726'2(035((1'('25

    O empreendedor geralmente um agente econmico especial, as vezes sonhador, quetem a capacidade de transformar boas idias em um negcio rentvel. importantelembrar que ningum nasce com todas as habilidades desejveis de um empreendedor,ou seja, muitas das caractersticas pessoais positivas so adquiridas ou lapidadas com opassar do tempo, seja pela vivncia, seja por estudo e observao daquilo que aconteceno mundo em sua volta. No entanto, sempre aconselhvel que se disponha de ummnimo de conhecimentos gerenciais e tcnicos para levar frente um empreendimento;

    Dentre os aspectos fundamentais da personalidade desejados de um empreendedordestacam-se:

    - &ULDWLYLGDGH : aceitar desafios e buscar solues viveis para o equacionamento deproblemas.

    - /LGHUDQoD capacidade de inspirar confiana, motivar, delegar responsabilidades,formar equipe, criar um clima de moral elevado, saber compartilhar idias, ouvir ,aceitar opinies, elogiar e criticar pessoas.

    - 3HUVHYHUDQoD: capacidade de manter-se firme num dado propsito, sem deixar deenxergar os limites de sua possibilidade, buscar metas viveis at mesmo emsituaes adversas.

    - )OH[LELOLGDGH: poder de controle os seus impulsos para ajustar-se quando a situaodemandar uma mudana, rever posies estar aberto para estudar e aprender sempre.

    - 9RQWDGHGHWUDEDOKDU: dedicao plena e entusiasmada ao seu negcio com tempoe envolvimento pessoal, lembrando-se que um negcio sempre tocado cominspirao mas tambm com muita transpirao.

    - $XWRPRWLYDomR: vontade de encontrar a realizao pessoal no trabalho e seusresultados.- )RUPDomR SHUPDQHQWH: capacidade de buscar um processo de permanente

    atualizao de informaes sobre o mercado no qual ele se insere, tendnciaseconmicas em todos os nveis, e atualizao profissional sobre novas tcnicasgerenciais.

    - 2UJDQL]DomR: compreender as relaes internas para ordenar o processo produtivo eadministrativo de forma lgica e racional , entender as alteraes ocorridas no meio

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    ambiente externo de forma a estruturar a empresa para melhor lidar com estas

    mudanas.

    - 6HQVRFUtWLFR: capacidade de se antecipar aos problemas principais, analisando-osfriamente atravs de questionamentos que levem a indicaes de possveisalternativas de soluo.

    O empreendedor necessita possuir um viso global do negcio, que implica tanto oconhecimento do mercado fornecedor, quanto do mercado final, canais e regras deconvivncia com o mundo dos negcios. importante que o empreendedor defina a suaestratgia de atuao de tal modo a garantir de um lado o fornecimento das matria-prima e insumos indispensveis ao processo produtivo, e de outro, os canais decomercializao.

    importante, que o futuro investidor no seja levado pelo excesso de otimismo eentusiasmo com expectativas de rpido retorno financeiro, deixando de lado a realnecessidade de um aprofundamento bsico do negcio que se quer atuar eprincipalmente sobre a tecnologia mais apropriada (fundamental o apoio de um

    profissional especializado) para o desenvolvimento desse negcio, volume deinvestimento necessrio e recursos humanos para sua operacionalizao.

    &21',&,21$17(6/2&$&,21$,6

    A viabilidade da implantao de uma Indstria de beneficiamento de banana, como dequalquer outro negcio, est condicionada a uma anlise detalhada sobre os aspectoslocacionais mais importantes para esta geolocalizao.No caso especfico da fbrica de doce de banana (bananada) e de gelia de banana, seulocal de instalao no apresenta maiores exigncias, fora daquelas condies mnimas

    para o funcionamento de qualquer atividade industrial, ou seja, boa disponibilidade degua, e existncia de uma infra-estrutura mnima composta de boa rede de energiaeltrica; estradas de acesso em bom estado de conservao, e relativa proximidade dosmercados consumidores. importante ainda que se disponha de um terreno depreferncia plano e que possua rea suficiente para a montagem do estabelecimentoindustrial com rea de manobras que facilitem o processo de carga e descarga decaminhes. O fundamental no caso que esta indstria fique o mais prximo possvelde regies produtoras de banana para evitar o custo do frete, pois este produto tem umagrande perda de peso no seu processamento, seja pela retirada da casca, seja pela perdade gua no beneficiamento.

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    352&(662352'87,92

    2)/8;2*5$0$

    5(&(3d2(3(6$*(0

    35e/$9$*(0

    (19$6,/+$0(172

    0$785$d2

    /$9$*(0

    '(6&$6&$0(1726(/(d2

    35e&2=,0(172

    $',d2'26,1*5(',(17(6

    &2=,0(172

    (0%$/$*(0

    $50$=(1$0(172

    '(6&5,d2'2352&(662

    O processo de industrializao e processamento de banana relativamente simples

    podendo ser resumido nas seguintes etapas de um fluxo produtivo: Recepo e

    Pesagem, Pr-lavagem, Envasilhamento, Maturao, Lavagem, Descascamento/Seleo,

    Pr-Cozimento, Adio dos Ingredientes, Cozimento, Embalagem e Armazenamento.

    Ainda que a industrializao de banana parea ser a primeira vista um processo simples,

    esse, como qualquer outro processo industrial, requer uma boa intensa e alguns

    conhecimentos tcnicos bsicos. Dessa forma aos iniciantes aconselha-se primeiro a

    busca de um auxiliar para orient-lo no processo produtivo, ao mesmo tempo em que

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    deve-se ir testando, em cozinha experimental e em pequenas escalas, as vrias outrascomposies de misturas possveis.

    RECEPO E PESAGEM o controle da chegada da banana LQQDWXUD na indstria. Nesta etapa as bananas devempassar por uma inspeo visual, tamanho, tipo e estado de conservao, eposteriormente pesadas em balana confivel e em bom estado de funcionamento para

    garantir o rendimento industrial do processo.

    PR-LAVAGEM o processo de limpeza mida da banana que deve ser feita com gua clorada ou por jato de mangueira de presso mdia, ou por imerso em tanques de cimento liso, ououtro material impermevel, e tem por finalidade a remoo da sujeira bruta dasbananas.

    ENVASILHAMENTONessa fase, que procede primeira limpeza, as bananas so acondicionadaspreferencialmente em caixas plsticas para facilitar o seu manuseio sem que haja

    grandes danos fsicos ao produto.MATURAOAps o envasilhamento as bananas seguem para a cmara de climatizao, onde devempermanecer por 24 horas completando assim seu ciclo de maturao. Aps este processoas bananas, ainda nas caixas plsticas, ficam por mais um perodo entre 48 e 60 horaspara descanso, em local apropriado, preferencialmente seco e arejado.

    LAVAGEMAinda nas caixas plsticas, e aps maduras, as bananas so depositadas e submersas emtanque de gua clorada assim como, submetidas a jatos de gua para a eliminao dos

    resduos ainda existentes.DESCASCAMENTO/SELEOO processo de descascamento da banana feito manualmente utilizando-se facas e/oucortadores de ao inox (para evitar reao qumica com o produto). Nesta etapa tambmso retiradas as partes deterioradas da banana quando for o caso.

    PR-COZIMENTOAs bananas descascadas, aps serem devidamente pesadas para controlar a mistura, socolocadas dentro de um tacho para o primeiro cozimento. Nesta etapa realiza-se apenasum leve fervura preparando a banana para receber os demais ingredientes necessriospara completar o processo.

    ADIO DOS INGREDIENTESNeste momento, e em funo da formulao definida para cada produto, doce de banana(bananada) ou gelia, os ingredientes bsicos como o acar, o cido ctrico e a pectinaso adicionados banana pr fervida que est no tacho de cozimento.

    COZIMENTONeste processo completa-se a fase da chamada concentrao da mistura em fogobrando, at a chegada do ponto final de cada produto, que no caso da gelia deve Ter

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    entre 64 e 65% de slidos solveis, e no caso da bananada, para viabilizar o corte, entre70 e 72% de slidos solveis. importante que o pH final dos produtos esteja mantidoentre 3,2 e 3,4.

    EMBALAGEMA gelia dever ser embalada em potes de 400 gramas, pelo processo quente,temperatura entre 85 e 94 graus centgrados), no havendo nesse caso necessidade de

    resfriamento rpido. Quanto ao doce de banana (bananada), essa ao sair dos tachosdevem ser levadas formas de madeira para seu resfriamento e geleificao. Com oformato ento definido sero ento embaladas em pacotes plsticos e/ou papel celofaneem pedaos de 0,5 quilo. Na hiptese de num segundo momento se cogitar em produziras chamadas mariolas, o doce no ponto certo dever ser cortado no tamanho padro,passado no acar cristal e embalados individualmente.

    ARMAZENAMENTOOs doces sero ento acondicionados em caixas de papelo para 40 unidades (pesolquido 20 quilos). As gelias tambm sero acondicionadas em caixas de papelo para50 unidades com igual peso lquido, isto 20 quilos. Estas embalagens podem ser

    alteradas de acordo com especificidades e demanda de mercado. Aps esteacondicionamento em caixas de papelo, sero ento armazenadas em local limpo eseco espera do expediente para o mercado consumidor.

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    20(5&$'2

    0(5&$'22%-(72A bananada e a gelia de banana encontra mercado dentro de todas as faixas etriase de renda da populao brasileira, assim com em todas as suas regies. Este consumodesconcentrado deve-se a duas importantes caractersticas destes produtos. Primeiro aoseu agradvel sabor , oriundo de uma fruta de imensa aceitao pelo mercado. Emsegundo lugar devido ao alto valor nutritivo da banana, fruta muito importante para asade pois rica em diversas vitaminas como A, B1, B2 e C, alm de conter saisminerais como o clcio, fsforo, ferro e potssio e hidratos de carbono. Produzidodentro de critrios sanitrios rgidos, e com embalagem adequada pretende-se entoatingir todas as classes de renda ampliando desta forma o mercado potencial dosprodutos.Contudo importante ressaltar que a entrada de um produto em um mercado, j decerta forma ocupado por concorrentes que produzem o mesmo produto ou produtossimilares, vai requerer estratgias bem definidas e bem trabalhadas de vendas. Portanto,ter um produto de caractersticas e qualidade pelo menos igual ou superior s jcomercializadas no mercado de fundamental importncia.Em segundo lugar, a concorrncia no mercado desses produtos, que no podem teruma grande diversificao ou que, pela escala pequena, no suportariam um grandeinvestimento em marketing, inegavelmente realizada pela via do preo. Neste caso, oconhecimento do mercado concorrente e principalmente das alternativas tecnolgicaspara modificar o processo produtivo e assim reestruturar seu sistema de custos,adaptando-o constantemente realidade do mercado, so condies essenciais para quese viabilize o lado mercadolgico do produto. O grande ganho do produtor somente serobtido com uma firma postura empresarial de se estabelecer uma poltica permanentede busca de ganhos de produtividade e por decorrncia de reduo de custos.

    3(563(&7,9$6'20(5&$'2

    A primeira pergunta que um potencial investidor precisa fazer a si prprio antes deentrar no mercado de industrializao de banana, para quem ele vai vender o seuproduto, e principalmente quais as caractersticas, hbitos, e desejos destesconsumidores. Assim, o mercado como sempre, que ir determinar no s o tamanhoinicial do empreendimento como tambm o tipo de produto a ser oferecido e as formasde comercializao.A grande perspectiva do mercado para produtos como a bananada e a gelia debanana depender apenas e to somente da capacidade empresarial de se produzir um

    produto da mesma qualidade, e a um preo mais baixo que o oferecido pelaconcorrncia. Nesse mercado a concorrncia normalmente grande e formada porempresas de pequeno e mdio porte, que tem no doce de banana principalmente, e nagelia seus principais produtos.

    &/,(17(6327(1&,$,6Os clientes potenciais para a comercializao do doce de banana bananada e dagelia de banana formado por estabelecimentos comerciais em geral (supermercados, mercearias, feiras livres, unidades de R$ 1,99), empresas que fornecem

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    alimentos para indstrias de mdio e grande porte, e estabelecimentos de prestao de

    servios (restaurantes, lanchonetes, bares, escolas, hospitais) entre outros.

    )251(&('25(6Quanto ao maquinrio necessrio para a instalao da unidade industrial os

    equipamentos podem ser adquiridos diretamente com os fabricantes, aps anlise depreo capacidade tcnica e operativa dos mesmos. No caso das matrias primas temos

    basicamente dois insumos bsicos. Primeiro e mais importante a banana. Para tal

    importante que a indstria esteja localizada prximo a regies produtoras e que o

    empreendedor, caso no seja tambm um produtor, que estabelea um contrato

    comercial de fornecimento com uma cooperativa de produtores para assegurar o

    fornecimento sem interrupo e a preos compatveis com a concorrncia do mercado.

    O bom preo de compra da banana fator essencial para o sucesso do empreendimento

    que se est estudando. O outro insumo de forte uso o acar cristal, com pelo menos

    duas usinas produtoras no Estado e outros em Estados vizinhos, que devem garantir o

    suprimento desta matria prima. principalmente tambm aconselhvel a compra

    direta da fbrica. Deve-se tentar trabalhar com o menor nvel de estoque possvel esobretudo caminhar para a busca de insumos de produo regional, para reduzir o custo

    dos fretes.

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    '(7$/+$0(172'26,19(67,0(1726

    (63(&,),&$d2'26,19(67,0(1726),;26

    O quadro 01 abaixo lista, quantifica e oramenta o conjunto das obras civis, mquinas,equipamentos, mveis e utenslios necessrios para a implementao de uma unidade deindustrializao de banana. Deve-se atentar para o fato de que na hiptese do investidorj possuir alguns destes itens aqui listados, estes deveriam ser retirados para no influirnas anlises de desembolso, ou pelo menos consider-los ao preo de mercado para queno seja superestimado o valor do investimento total e conseqentemente estes dadosadicionais no reduzas os ndices de rentabilidade apresentados.

    4XDGUR,QYHVWLPHQWRV)L[RVHP5

    (67,0$7,9$'2&$3,7$/'(75$%$/+2

    O Capital de Trabalho, tambm chamado de Capital de Giro ou Circulante, compreendeo volume de recursos financeiros necessrios para sustentar o processo operacional da

    indstria, a compreendido desde a compra das matrias primas, seu processamentoindustrial e a sistemtica de comercializao dos produtos finais. o oxignio daempresa. Tecnicamente ele calculado tendo como base premissas a respeito dosvrios itens que geram necessidade de caixa e de outros que geram recursos, calculadospara um perodo de 30 dias.Os clculos dos valores do capital de giro necessrio para o financiamento das vendas, eprodutos em processo de elaborao foram realizados tendo como base o custo totalmenos a depreciao. O Caixa Mnimo est estimado como sendo um volume derecurso suficiente para cobrir 1 (um) dia de faturamento.

    'LVFULPLQDomR 4WGH 9DORU8QLWiULR 9DORU7RWDOTerreno (500m2) 1 5.000,00 5.000,00

    Construo Civil Galpo (150m) 1 30.000,00 30.000,00

    Tacho com misturador para cozimento 1 10.000,00 10.000,00

    Tabuleiros 30 100,00 3.000,00

    Mesa de preparao de inox 2 2.000,00 4.000,00

    Formas de madeira 30 150,00 4.500,00

    Bancada para embalagem 1 500,00 500,00

    Balana de Cho (300 Kg) 1 900,00 900,00

    Balana de Mesa (30kg) 1 500,00 500,00

    Utenslios em geral 1 1.000,00 1.000,00

    Equipamentos de Escritrio 1 3.500,00 3.500,00Veculo Utilitrio 1 10.000,00 10.000,00

    Fogo Industrial 1 3.000,00 3.000,00

    Porta de cmara de climatizao 1 3.500,00 3.500,00

    7RWDO 79.400,00

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    O processo de comercializao proposto para este empreendimento prev um prazo

    mdio de vendas de 30 dias. O estoque est estimado em: 7 dias para a banana e 15 dias

    para as demais matrias-primas e embalagens, de 10 dias de produto acabado e de 1dias para os produtos em processo de elaborao.

    No processo operacional tambm so gerados recursos que podem ser assim

    considerados. A compra de banana dever ser feita com um prazo mdio de 7 diasenquanto nos demais insumos o prazo mdio de compra ser de 30 dias. A proposta

    bsica para a operao deste negcio a de se evitar o desconto de duplicatas paratambm fugir dos altos custos financeiros. Os itens Impostos, Energia, Mo de Obra eEncargos so pagos com um prazo mdio de 15 dias - considerando que h utilizao de

    mo de obra, energia, vendas, e conseqentemente impostos, do dia primeiro at o dia

    30, e que os desembolsos correspondentes a estes fluxos econmicos s ocorrem aps

    esta data final.O valor estimado como Capital de Giro necessrio para a boa operacionalidade do

    empreendimento nos moldes das polticas de Estoque, Produo e Comercializao

    propostas definido pela diferena entre o Subtotal Necessidades e o Subtotal Recursos,conforme Quadro 02 abaixo.

    4XDGUR(VWLPDWLYDGR&DSLWDOGH*LURHP5

    ,WHP 'LVFULPLQDomR 3UD]R0pGLRHPGLDV &DSLWDOGH*LUR1 Necessidade

    1.1 Caixa Mnimo 1 544,27

    1.2 Financiamento das Vendas 30 11.062,60

    1.3 Estoque Matria Prima (banana) 7 616,00

    1.4 Estoque demais Matrias Primas 15 2.392,50

    1.5 Estoque Produto Acabado 10 3.687,53

    1.6 Produtos em Processo 1 368,75

    Sub- Total 18.671,66

    2 Recursos

    2.1 Fornecedores

    2.1.1 Matria-prima (banana) 7 616,00

    2.1.2 Outros insumos 30 4.785,00

    2.2 Desconto de Duplicatas -

    2.3 Outras Despesas 15 1.818,80

    Sub-Total 7.219,80

    3 Capital de Giro Adicional 11.451,86

    %DVHGHFiOFXORSILQDQFLDPHQWRGHYHQGDHSURGXWRVDFDEDGRV 11.062,60

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    (67,0$7,9$'$5(6(59$7e&1,&$

    O presente perfil prope que no clculo dos Investimentos Totais, seja includa umaReserva Tcnica, como garantia de qualquer eventualidade de sub-estimativa denecessidade de capital (seja de capital fixo ou de trabalho), equivalente a 2% da somado Capital Fixo mais o Capital de Trabalho.

    48$'52'(,19(67,0(172727$/

    O Investimento Total necessrio para a implantao deste negcio estimado pela somados Investimentos em Capital Fixo, Capital de Giro mais a Reserva Tcnica conformeapresentado no quadro 03 abaixo. importante lembrar, que este investimento umquase mximo, porm no representa necessariamente o desembolso pois na hiptese doempreendedor j possuir alguns destes bens os mesmos no sero obviamenteadquiridos novamente.

    4XDGUR

    (VWLPDWLYDGR,QYHVWLPHQWR7RWDOHP5,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO

    1 Investimento Fixo 79.400,00

    2 Capital de Giro 11.451,86

    3 Reserva Tcnica 4.542,59

    ,QYHVWLPHQWR7RWDO 95.394,45

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    $63(&726(&210,&26(),1$1&(,526

    35(9,62'26&86726

    A definio de custos trabalhada no presente perfil considera como tal a remunerao

    de todos os recursos efetivamente utilizados no processo produtivo. Por outro lado,

    para efeito da classificao dos custos do empreendimento ser utilizada a metodologiaclssica da subdiviso dos custos em custos fixos e custos variveis.

    &86726),;26

    Sero classificados como Custos Fixos a remunerao dos recursos efetivamenteutilizados no processo, e que no dependam da quantidade produzida.

    Como primeiro elemento de conformao dos Custos Fixos, derivado da remunerao

    legal dos investimentos fixos, temos a Depreciao, que calculada de acordo com os

    percentuais anuais permitidos pela legislao fiscal. Estes valores aparecem no quadro04 a seguir.

    4XDGUR'HSUHFLDomRDQXDOHP5

    O quadro 05, a seguir, apresenta de forma discriminada todos os itens que compem os

    Custos Fixos Mensais do empreendimento, a partir das propostas bsicas de

    funcionamento do negcio.

    ,WHP 'LVFULPLQDomR9LGDWLO

    'HSUHFLDomR9DORU7RWDO

    'HSUHFLDomR$QXDO

    1 Terreno (500m2) 0 5.000,00 -

    2 Construo Civil Galpo (150m) 25 4 30.000,00 1.200,00

    3 Tacho de mistura e cozimento 10 10 10.000,00 1.000,00

    4 Tabuleiros 10 10 3.000,00 300,00

    5 Mesa de preparao de inox 10 10 4.000,00 400,00

    6 Formas de madeira 5 20 4.500,00 900,00

    7 Bancada para embalagem 10 10 500,00 50,00

    8 Balana de Cho (300 Kg) 10 10 900,00 90,00

    9 Balana de Mesa (30kg) 10 10 500,00 50,00

    10 Utenslios em geral 5 20 1.000,00 200,00

    11 Equipamentos de Escritrio 5 20 3.500,00 700,00

    12 Veculo Utilitrio 5 20 10.000,00 2.000,00

    13 Fogo Industrial 10 10 3.000,00 300,00

    14 Porta de cmara de climatizao 10 10 3.500,00 350,007RWDO 7.540,00

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    17

    4XDGUR&XVWRV)L[RV0HQVDLVHP5

    &867269$5,9(,6

    As premissas bsicas do funcionamento deste negcio e os coeficientes tcnicos

    utilizados para o estudo de determinao de seus custos variveis sero demostrados a

    seguir no quadro 06. De acordo com esses dados, diariamente a fbrica produzir um

    tacho de gelia de banana, produo de 100 quilos; e dois tachos de doce de banana

    bananada, produo de 200 quilos (dois tachos de 100 quilos cada um). O regime de

    trabalho proposto para o processo produtivo de 8 horas por dia 20 dias por ms.

    ,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO1 Depreciao 628,332 Pessoal c/ encargos escrit. 400,003 Honorrios Contador 270,00

    4 Aluguel -5 Energia Eltrica 100,006 gua 100,007 Telefone (aluguel e conta) 150,008 Manuteno 317,609 Retirada Proprietrio 600,0010 Despesas Administrativas 100,00

    7RWDO 2.665,93

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    18

    4XDGUR&RHILFLHQWHVWpFQLFRVGDLQGXVWULDOL]DomRGHEDQDQD

    Os custos variveis podem ser assim desagregados. Primeiro, pessoal (e seus

    respectivos encargos) que atende diretamente os setores da produo. Em segundo

    lugar, e item de maior expresso econmica, a matria prima e embalagem que juntos

    representam cerca de 90% dos custos variveis por ano. Considerando a produo de

    vinte dias por ms, ou seja, 20 tachadas de gelia de banana e 40 tachadas de

    bananada teremos uma situao de custo varivel ms conforme descrita no quadro

    07.

    &RHILFLHQWHGHSHUGDGHSHVRGDEDQDQDQRGHVFDVFDPHQWR01 kg de banana verde em penca = fruta madura descascada

    3UHoRGDEDQDQDYHUGHHPSHQFDSRUTXLOR

    Custo de climatizao 10%Custo da banana climatizada por quilo 0,22

    Preo equivalente da banana - fruta madura descascada 0,44

    )RUPXODomRGRFHGHEDQDQDSDUDTXLORBanana - fruta madura descascada em quilo 1

    Acar cristal em quilo 0,8

    )RUPXODomRJHOpLDGHEDQDQDSDUDTXLORBanana - fruta madura descascada em quilo 1

    Acar cristal em quilo 0,4

    3URGXomRGHGRFHGHEDQDQDEDQDQDGDProduo diria em tacho 2

    Produo de doce por tacho em kg 100

    Dias por ms de produo 20

    Um pacote de doce = quilo 0,5

    3URGXomRGHJHOpLDGHEDQDQD

    Produo diria em tacho 1Produo de gelia por tacho em kg 100

    Dias por ms de produo 20

    Um pote de doce = quilo 0,4

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    4XDGUR&XVWRV9DULiYHLVPrVHP5

    ,WHP 'LVFULPLQDomR 4WGH6DOiULR

    8QLWiULR&XVWR

    0HQVDO1 Tcnico 1 400,00 400,00

    2 Ajudante 4 150,00 600,00

    3 Encargos Sociais(%) 60% 600,007RWDOGH3HVVRDOF(QFDUJRV

    'LVFULPLQDomR 4WGH&XVWR

    8QLWiULR&XVWRS7DFKR

    3RUWDFKRGHGRFHGHEDQDQDTXLORV 5 51 - Banana - fruta descascada (kg) 100 0,44 44,00

    2 - Acar cristal (kg) 80 0,55 44,00

    3 - Outros ingredientes (pectina e cido ctrico) 1 8,00 8,00

    4 - Energia/gas 1 10,00 10,00

    5 - Papel celofane 200 0,05 10,00

    6 - Caixa de papelo 5 0,35 1,75

    Subtotal

    3RUWDFKRGHJHOpLDGHEDQDQDTXLORV 5 51 - Banana - fruta descascada (kg) 100 0,44 44,00

    2 - Acar cristal (kg) 40 0,55 22,00

    3 - Outros ingredientes (pectina e cido ctrico) 1 10,00 10,00

    4 - Energia eltrica/gas 1 8,00 8,00

    5 -Vidro com tampa e rtulo 250 0,20 50,006- Caixa de papelo 5 0,35 1,75

    Subtotal

    Custo Varivel/ms de doce de banana = 40 tachos/ms em R$

    'LVFULPLQDomR 4WGH&XVWR9DU

    8QLWiULR&XVWR

    9DU7RWDOPessoal proporcional c/encargos 0,67 1.066,67

    Produo (tacho/ms) 40 117,75 4.710,00

    7RWDO 5.776,67

    'LVFULPLQDomR 4WGH&XVWR9DU

    8QLWiULR&XVWR

    9DU7RWDOPessoal proporcional c/encargos 0,33 533,33

    Produo (tacho/ms) 20 135,75 2.715,00

    7RWDO 3.248,33

    Custo Varivel/ms de gelia de banana = 20 tachos/ms em R$

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    &8672727$/$18$/(81,75,2

    O custo total mensal do empreendimento e o custo unitrio por embalagem de doce debanana, bananada e da gelia de banana produzida est explicitado no quadro 08

    pela soma dos custos fixos e dos custos variveis. O clculo do custo unitrio foi

    realizado a partir das seguintes premissas. Produo total de doce de banana,bananada por ms igual a produo em quilo de um tacho vezes o nmero de vezes

    que o tacho ser usado por dia vezes o nmero de dias no ms em que se produzir docede banana, totalizando 4.000 quilos por ms. Considerando que o peso de cada pacotede doce de banana ser de 0,5 quilo, o total de doce a ser produzido por ms ser de

    8.000 pacotes. Da mesma forma a produo total de gelia de banana por ms igual a

    produo em quilo de um tacho, vezes o nmero de vezes que o tacho ser usado por dia

    vezes o nmero de dias no ms em que se produzir gelia de banana totalizando 2.000quilos por ms. Considerando que o peso de cada pote de gelia de banana ser de 400

    gramas, o total de gelia a ser produzido por ms ser de 5.000 potes. Desta forma

    encontra-se o custo unitrio por embalagem a ser comercializada dividindo-se o custototal operacional mensal conforme aqui proposto pela produo mensal equivalente em

    quilo.

    4XDGUR&XVWRV7RWDLV$QXDLVHP5

    35(9,62'$5(&(,7$

    '(7(50,1$d2'$60$5*(16'(9(1'$

    O quadro 09, a seguir, apresenta a composio da margem de venda, englobando as

    despesas tributrias impostos estaduais e federais as despesas de comercializao e a

    margem de lucro bruta esperada pelo empreendedor.

    ,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO1 Custos Fixos 2.665,93

    2 Custos Variveis 9.025,00

    3 Custo Totais Operacionais Mensais 11.690,93

    Produo de doce de banana por tacho em kg 100

    Nmero de Tachos por ms 40

    Produo de doce de banana por ms em kg 4.000

    Produo de pacote de doce de banana de 500 gramas 8.000

    Custo total de produo de doce de banana em R$ 7.553,96

    Custo de produo por pacote de 500 gramas em R$ 0,94

    Produo de gelia de banana por tacho em kg 100

    Nmero de Tachos por ms 20

    Produo de gelia de banana por ms em kg 2.000

    Produo de potes de gelia de banana de 400 gramas 5.000

    Custo total de produo de gelia de banana em R$ 4.136,98

    Custo de produo por pote de 400 gramas em R$ 0,83

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    21

    Considerando-se a faixa de faturamento do empreendimento optou-se por enquadr-lo

    no Sistema Simples de tributao - Estadual e Federal para efeito de determinao dos

    percentuais de taxao.

    4XDGUR0DUJHQVGH&RPHUFLDOL]DomR

    '(7(50,1$d2'2635(d26%6,&26'(9(1'$

    Para o clculo dos preos de venda dos produtos foram considerados os seguintes

    critrios:

    a- Os custos unitrios, ou custos mdios por embalagem;b- A margem de venda definida no quadro 09 ( mark-up);c- Preo de venda nos pontos finais de mercado de produtos semelhantes.Assim, o quadro 10 apresenta como sugesto os seguintes preos de venda para o pacotede 0,5 quilo de doce de banana, bananada, e para o pote de 400 gramas de gelia de

    banana.

    4XDGUR3UHoRGH9HQGD6XJHULGR

    (67,0$7,9$'$5(&(,7$727$/

    A receita total, anual, foi calculada levando-se em considerao os preos definidos noquadro 10 e a produo anual de bananada e de gelia de banana em peas de 0,5

    quilo e vidros de 400 gramas respectivamente conforme quadro 06.

    ,WHP 'LVFULPLQDomR&XVWR

    8QLWiULR2SHUDFLRQDO

    0DUNXS3UHoRGHYHQGD

    VXJHULGR

    1Doce de Banana - Bananada - pacote de

    500 gramas

    0,94 0,716 1,32

    2 Gelia de Banana - Pote de 400 gramas 0,83 0,716 1,16

    ,WHP 'LVFULPLQDomR 3HUFHQWXDO1 Tributos 7,9%

    1.1 Simples Federal 5,4%

    1.2 Simples ICMS 2,5%

    2 Comercializao 5,5%

    2.1 Comisses s/ vendas 5,0%

    2.2 Publicidade 0,5%

    3 Margem de lucro 15,0%

    7RWDO 28,4%

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    22

    A receita total operacional anual ento calculada pela soma da multiplicao do

    volumes produzidos pelo preos mdios de cada produto, conforme quadro 11.

    4XDGUR5HFHLWD7RWDO2SHUDFLRQDO$QXDOHP5

    ,WHP 'LVFULPLQDomR4XDQWLGDGH

    0HQVDO

    3UHoR

    8QLWiULR

    5HFHLWD

    0HQVDO

    5HFHLWD

    $QXDO1 Doce de banana pacote de 500 gramas 8.000 1,32 10.550 126.603

    2 Gelia de banana pote de 400 gramas 5.000 1,16 5.778 69.335

    7RWDO 16.328 195.937

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    23

    5(68/7$'223(5$&,21$/$18$/

    48$'52'(5(68/7$'2

    O resultado operacional do empreendimento aparece discriminado no quadro 12 abaixo.

    Deve-se tambm ressaltar que a capacidade de pagamento de um empreendimento

    encontrada pela soma do resultado lquido operacional aps os impostos adicionados aovalor da Depreciao, pois esta no representa sada de caixa.

    4XDGUR5HVXOWDGR2SHUDFLRQDO$QXDOHP5

    )/8;2'(&$,;$'2(035((1',0(172

    Os seguintes critrios foram utilizados para a elaborao do quadro 13, que apresenta o

    fluxo de caixa anual do empreendimento:

    a- Vida til para a anlise financeira de dez anos;b- O valor total do investimento inicial, dado pela soma dos investimentos fixos,

    investimentos em capital de trabalho e a reserva tcnica.

    c- Valor residual do investimento fixo ao final de 10 anos, considerando as taxas legaisde depreciao no quadro 04;

    d- Resultado lquido anual - capacidade de pagamento -, conforme quadro 12;e- Clculo da produo anual levou em considerao, 20 e 40 tachos por msrespectivamente para as produes de gelia de banana e de doce de banana; e um

    perodo de utilizao equivalente a 12 meses por ano do ano 1 em diante;

    f- O saldo lquido anual foi calculado tomando-se como base o resultado lquido maiso valor residual do investimento e menos o investimento total;

    g- Os valores do fluxo de caixa descontado foram encontrados a partir da utilizao deuma taxa de juros imputada de 15% ao ano, denominada custo de oportunidade.

    ,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO1 Receita Operacional de Vendas 195.937,43

    2 Custos Totais 166.546,82

    2.1 Custos Fixos 31.991,20

    2.2 Custos Variveis 108.300,002.3 Custos de Comercializao 10.776,56

    2.4 Custos Tributrios 15.479,06

    3 Lucro Operacional antes IR 29.390,61

    4 Imposto de Renda(SIMPLES)* -

    5 Lucro Lquido 29.390,61

    6 Depreciao 7.540,00

    7 5HVXOWDGRRX&DSDFLGDGHGH3DJDPHQWR 36.930,61

    Na opo pelo Simples, o Imposto de Renda est includo nos custos tributrios

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    4XDGUR)OX[RGH&DL[DGR(PSUHHQGLPHQWRHP5

    1',&(6),1$1&(,526'2(035((1',0(172

    32172'(1,9(/$0(172

    O ponto de nivelamento tambm chamado de ponto de equilbrio e ser aqui definidopelo nvel de produo (ou de faturamento) mnimo para que a empresa comece a gerar

    lucros. Na formulao matemtica este ponto encontrado pela diviso dos Custos

    Fixos pela diferena entre a Receita Total e os Custos Variveis. Para o presente perfil

    temos que o ponto de nivelamento est estimado em , Quadro 14, mostrando umaboa relao entre os custos fixos e os variveis que permite uma boa flexibilizao do

    processo de produo e comercializao.

    9$/2535(6(17(/48,'2

    O Valor Presente Lquido foi calculado a partir de uma taxa mnima de atratividade de

    15% ao ano, ou do chamado custo de oportunidade do capital, representando um desejodo empreendedor de obter nesse negcio um retorno de pelo menos 15% ao ano. A

    partir da determinao deste percentual ento calculado o valor atual (presente oudescontado) de todos os componentes do fluxo lquido de caixa, cujos valores so ento

    somados para encontrar o Valor Presente Lquido. Para o presente perfil o VPL est

    calculado em 5 , conforme Quadro 14, significando que os resultadosobtidos remuneram o valor do investimento feito, em 15% ao ano e ainda permitemaumentar o valor da empresa daquela importncia.

    $QR,QYHVWLPHQWR

    7RWDO9DORU5HVLGXDO

    GR,QYHVWLPHQWR5HVXOWDGR

    /tTXLGR6DOGR

    /tTXLGR)OX[RGH&DL[D

    'HVFRQWDGR0 95.394,45 - (95.394,45) (95.394,45)

    1 - 36.930,61 36.930,61 32.113,58

    2 - 36.930,61 36.930,61 27.924,853 - 36.930,61 36.930,61 24.282,48

    4 - 36.930,61 36.930,61 21.115,20

    5 - 36.930,61 36.930,61 18.361,04

    6 - 36.930,61 36.930,61 15.966,12

    7 - 36.930,61 36.930,61 13.883,59

    8 - 36.930,61 36.930,61 12.072,68

    9 - 36.930,61 36.930,61 10.497,99

    10 - 23.000,00 36.930,61 59.930,61 14.813,93

    VPL 95.637,01

    TIR 37,48%

    Custo de Oportunidade (Anual) 15%

    7HPSRGH5HFXSHUDomRGR&DSLWDO 3,52

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    7$;$,17(51$'(5(72512

    a taxa de desconto que torna nulo o valor atual do investimento, isto , a taxa deremunerao anual do empreendimento. Neste perfil a Taxa Interna de Retorno deao ano,conforme Quadro 14, representando um caso em que o investimento doempreendedor ser remunerado a esta taxa anual. Significa que o empreendimentoapresenta uma taxa de retorno sobre o investimento inicial feito superior a taxa mdia de

    atratividade do mercado. Em sntese o projeto pode ser considerado vivel.

    3$

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    ,1&(17,926()217(6'(),1$1&,$0(172

    ,1&(17,926),6&$,6327(1&,$,6

    Para credenciar-se aos recursos do FUNRES e portanto receber recursos do FUNRES -

    Fundo de Recuperao Econmica do Esprito Santo, comumente chamado de IncentivoFiscal, necessrio que a empresa seja constituda sob a forma de sociedade annima,requerendo para tanto procedimentos legais mais custosos, no compatveis com estetipo de empreendimento. A disponibilidade de recursos FUNRES para micro e pequenasempresas para financiamentos, conforme explicado em seguida.

    )217(6'(),1$1&,$0(172327(1&,$,6

    As linhas de financiamento direcionadas s micros e pequenas empresas geralmente noapresentam muita variao. No caso especfico do Esprito Santo elas tem como fontebsica recursos do FUNRES, relativamente limitados, e do BNDES, que so repassadospor bancos credenciados sejam eles pblicos ou privados. As condies apresentadasno diferem muito. Todas usam a TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo como taxabsica de juros, acrescida de uma taxa fixa que pode variar de 4 a 6 por cento ao ano.

    A linha do BNDES mais difundida chamada de BNDES/ AUTOMTICO que operada pela maioria dos bancos pblicos( Banco do Brasil, Banestes e Bandes) etambm pelos bancos privados.

    No Esprito Santo, o Bandes opera tambm a linha FUNRES/ PROPEN/MIPEQ,orientada para pequenos investimentos, no podendo o financiamento ultrapassar ovalor de R$ 25.000,00.

    A seguir so apresentadas duas linhas bsicas de financiamento.

    %1'(6$87207,&2

    Agente OperadorOperado por Bancos Comerciais e de Desenvolvimento devidamente credenciados.

    ObjetivoFinanciamento a investimentos, inclusive aquisio de mquinas e equipamentos novos

    de fabricao nacional, importao de mquinas e equipamentos, e capital de giroassociado ao investimento fixo.

    BeneficiriosEmpresas privadas, pessoais fsicas residentes e domiciliadas no Pas, entidades daadministrao pblica direta e indireta, e demais entidades quecontribuam para os objetivos do Sistema BNDES.

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    Itens Financiveis

    Ativos fixos de qualquer natureza, exceto: terrenos e benfeitorias j existentes;mquinas e equipamentos usados (no caso de microempresas e empresas de pequenosporte podero ser apoiados mquinas e equipamentos de qualquer natureza); animaispara revenda, formao de pastos em reas de Preservao Ambiental. Capital de giroassociado ao investimento fixo. Despesas pr-operacionais.

    Condies OperacionaisLimite Mximo:: Investimentos limitados a R$ 7 milhes, por empresa, por ano.Participao: Equipamentos nacionais ou importado: at 100%.Outros itens: - microempresas e empresas de pequeno porte e programas dedesenvolvimento regional: at 90% e demais casos: at 70%. A participao estlimitada a 50% do ativo total projetado da empresa ou do grupo empresarial ou a 5% doPatrimnio Lquido Ajustado do BANDES, o que for menor.No caso de Bancos privados no h esta limitao. Neste caso, o financiamento seranalisado de acordo com os interesses e reciprocidades apresentados pelo Banco.

    Prazo:O prazo total ser determinado em funo da capacidade de pagamento doempreendimento, da empresa ou do grupo econmico.

    Taxas de Juros:Micro e Pequena Empresas: 6% a.a. + TJLP.Mdia e grande empresas: 7,5% a.a. + TJLP.IOF: Cobrado na forma legal, descontado no ato da liberao.Custo de Anlise de Projeto: Isento.

    Garantias

    Reais: Equivalentes, no mnimo, a 1,5 vezes o valor financiado. Os bens dados comogarantia devero ter seguro.Pessoais: Aval ou fiana de terceiros.Fundo de Aval

    )815(63523(10,3(4

    Subprograma de Apoio s Micro e Pequenas Empresas

    Agente OperadorSomente o Bandes.

    ObjetivoApoio financeiro, assistncia tcnica e gerencial a micros e pequenas empresas dossetores industrial, agroindustrial, de comrcio e servios, visando implementar polticade gerao de empregos e renda.

    BeneficiriosEmpresas existentes, classificadas com base na receita operacional lquida anual,relativa ao ltimo exerccio social, e empresas novas, classificadas com base na previso

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    da receita, da mesma forma, verificadas, em ambas situaes o nmero de empregados,observados os seguintes parmetros:a. 0LFURHPSUHVDV: cujas receitas operacionais lquidas sejam de at 250.000 UFIR, e

    tenham at 19 empregados, no caso de indstria, e 9, no caso de comrcio eservios;

    b3HTXHQDVHPSUHVDV: cujas receitas operacionais lquidas sejam acima de 250.000 e

    at 750.000 UFIR, e tenham de 20 at 99 empregados, no caso de indstria, e de 10 a49, no caso de comrcio e servios.

    Itens FinanciveisInvestimentos fixos e mistos, limitado o apoio para capital de giro a 20% do total doinvestimento fixo financivel: pequenas reformas e instalaes fsicas; mquinas eequipamentos novos e usados; mveis e utenslios novos e usados.

    Condies OperacionaisLimite Mximo: R$ 25.000,00, por tomador.Participao: At 80% do total financivel, condicionado poltica de risco do

    BANDES.Prazo: At 48 meses, incluindo a carncia de at 12 meses.Taxa de Juros: 6% a.a. (seis por cento ao ano) + TJLP.Obs: O BANDES poder cobrar Custo de Anlise de Projeto, conforme Tabela deRessarcimento de Custos, com exceo das micro empresas.IOF: Isento.

    Utilizao do CrditoEm uma ou em vrias parcelas peridicas, fixadas em funo do cronograma fsico-financeiro do empreendimento.

    Forma de PagamentoAmortizao mensal, juntamente com os encargos financeiros, pagos no perodo dacarncia, trimestralmente.

    GarantiasReais e Pessoais, preferencialmente, definidas na ocasio da anlise da operao. Osbens dados em garantia devero ter seguro.

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    PLANEJAMENTO ORAMENTRIO David Lord Tuch (SENAC/CEATEL)