projeto da nova exposição do museu nacional
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Programa deRevitalização doMuseu Nacional / UFRJ
Montagem do Escritório Técnico-Científico
CNPq – PROCESSO INSTITUCIONAL 68.0148/00-0
Relatório deAtividades
Projeto da Nova Exposição:
Arquitetura & Design
set 2000 |ago 2002
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Projeto da Nova Exposição do
Museu Nacional/UFRJ
Arquitetura & Design
Escritório Técnico-CientíficoMuseu Nacional/UFRJSetembro de 2002
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Índice
06 Apresentação
08 Arquitetura: Estudo Preliminar I
11 Palácio: Setorização (do 3º para o 1º piso)
14 Palácio: Setorização (subsolo e Ala Oeste)
19 Estudos em croquis dos espaços
23 Levantamentos e Diagnósticos Preliminares para a Nova Exposiçãodo Museu Nacional
24 Imagem e cidadania: elementos de identidade do Rio de Janeiro
25 Rio de Janeiro: problemáticas / potencialidades
26 Plano Estratégico do Rio de Janeiro: Rio Sempre Rio
26 Objetivo central
26 Estratégias
27 São Cristóvão: panorama geral do bairro
28 São Cristóvão: cronologia e história do Paço de São Cristóvão, sede doMuseu Nacional
31 São Cristóvão: problemáticas / potencialidades
31 Acessibilidade potencial
31 Disponibilidade de infra-estrutura
32 Disponibilidade de áreas renováveis / Potencial de adensamento
32 A Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC)
32 Pontos Notáveis / Bens tombados
34 Acessibilidade interna
35 Propostas de projetos para São Cristóvão
35 As propostas urbanísticas
35 Acessibilidade Externa
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36 Acessibilidade Interna
37 Palácio: acessibilidade da Quinta da Boa Vista
38 Palácio: arquitetura
45 Palácio: histórico
51 Palácio: ocupação atual
55 Palácio: conservação e restauração
55 Conservação55 Restauração
55 Adaptação e modernização
55 Histórico
55 Produção de conhecimento
55 Disseminação do conhecimento
56 Dados de visitação: tipos de público / médias de visitação
57 Palácio: percepção espacial
58 Palácio: levantamento técnico
70 Levantamento técnico: lógica
71 Legislação: tombamento
72 Legislação: escritura
73 Palácio: problemáticas / potencialidades
73 Problemas de informação externa ao público
73 Problemas de infra-estrutura no acolhimento ao público
73 Problemas de estrutura institucional
73 Vantagens do Museu
74 Arquitetura: Estudo Preliminar II
74 Introdução
79 Módulo 1: O Palácio
79 Intervenção
79 Setorização
83 Acessos
88 Circulação vertical
89 Módulo 2: O Anexo
89 Intervenção
90 Setorização
90 Os acessos
90 As fachadas
092 Módulo 3: O Estacionamento
094 Refrigeração, climatização e ventilação mecânica
094 Áreas beneficiadas com Refrigeração
094 Áreas beneficiadas com Climatização094 Áreas beneficiadas com Ventilação Mecânica
094 Especificação Básica dos Sistemas
094 Dimensionamento Básico dos Sistemas
095 O Programa Geral
095 Áreas comuns
095 Áreas de exposição
095 Laboratórios e oficinas
095 Áreas Técnicas
095 Serviços auxiliares
095 Áreas de apoios institucional e pedagógico
095 Áreas complementares
096 Bibliografia
097 Design: Fase I - Setembro 2000 / Agosto 2001
097 Introdução
098 Marca do Projeto da Nova Exposição: Representação do Uróboro
100 Papelaria Básica
101 Caderno de Apresentação e Flyer de Divulgação do PNE
102 Representação dos Primeiros Estudos Para os Circuitos do PNE
102 A Escolha do Estilo Gráfico
102 Palheta de Cores
102 Alfabeto Institucional
103 Representação dos “Eixos Temáticos” da Exposição: Ícones Para as Galerias
103 As Imagens
103 O Critério de Escolha
104 A Simbolização
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104 Conclusão
105 Representação dos Primeiros Ensaios Museográficos
107 Apresentação do Projeto em Datashow
108 Representação dos Estudos Para os Circuitos do PNE - 2ª versão
109 Representação do “Túnel do Tempo” (conceito de retroalimentação):
112 Representação de Pontos-chaves para a Nova Exposição
115 Maquetes virtuais116 Material de Divulgação para o Projeto Super Tela
117 Representação do Projeto Arquitetônico da 1ª versão - Ala Oeste
118 Totem Multimídia
119 Material de Divulgação do PNE: CD-ROM
120 Representação em Perspectiva Isométrica dos Estudos de Setorização
121 Apresentação do Relatório de Atividades: Projeto Gráfico
122 Apresentação do PNE em Página Eletrônica
122 Multimídia Sobre Visita ao Museu de História Natural de Londres
123 Design: Fase II - Setembro 2001 / Agosto 2002
123 Introdução
124 Representação em Plantas dos Trabalhos de Reconhecimento do Palácioe de seu Acervo
125 Apresentação do Documento de Levantamentos e Diagnósticos
126 Apresentações do PNE para a Comissão de Exposição - Plantas de Setorização
129 Representação em Perspectiva Isométrica: Museu e Anexo
130 Representação de Proposta Museográfica Para a Nova Exposição: Palheta de cores
131 Maquete do “Hall de Apresentação”
132 Representação Simbólica dos Circuitos da Exposição
134 Representação dos Blocos Temáticos da Exposição
136 Representação do Interior do Museu no PNE - Estudos de Arquiteturae Museografia
139 Material de Divulgação do PNE: Kit Multimídia
140 Projeto Gráfico do Relatório de Atividades do 2º ano
141 Material de Divulgação de Projetos Institucionais do MN
141 Painéis Informativos para a Exposição Comemorativa dos 80 Anos da UFRJ
142 Folders para o Serviço de Assistência ao Ensino (SAE)
143 Nova Logomarca para o Museu Nacional
146 Aplicação de Identidade Visual em Peças Gráficas
148 Renovação da Sala de Antropologia Biológica/Exposição Permanente
150 Modernização do hall de entrada
152 Painéis Informativos para o 13º Encontro Trienal do ICOM
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6Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Apresentação
Em 1998, a Comissão de Exposições definiu como atividade prioritária adedicação à discussão do projeto de novas exposições para o Museu Nacional. Osparâmetros iniciais desse projeto eram os que haviam sido definidos no SeminárioFranco-Brasileiro de 1995: dedicação do Palácio de São Cristóvão exclusivamenteàs exposições e seus serviços imediatos; respeito à qualidade histórica e artísticado prédio, sobretudo em sua área nobre, na fachada.
Nos dois anos seguintes, procedeu-se a numerosos encontros destinados a afinar o
sentimento da instituição a respeito desse projeto e a começar a projetá-lo noscircuitos profissionais externos relativos à museologia e ao ensino de ciência, àdivulgação e promoção científica e à arquitetura e preservação patrimonial.
Com a constituição do Escritório Técnico-Científico em agosto de 2000, passou-sea formalizar e trabalhar profissionalmente os princípios até então discutidos sob aforma de uma modelação sistemática, ao nível da arquitetura, do design, daeducação e do conceito. O ETC trabalhou em íntima conexão com a Comissão deExposição, promovendo eventuais apresentações e discussões públicas com o pessoaltécnico-científico do Museu e também se ocupando da divulgação externa dosdiferentes passos e momentos do Projeto.
O projeto arquitetônico, particularmente, dependeu de desenvolvimentos técnicosmuito específicos, tais como a realização de um diagnóstico institucional preliminaramplo e a discussão de diversas etapas do projeto com arquitetos de fora do
Escritório, inclusive - informalmente - do IPHAN - devido à gravidade dadependência de qualquer intervenção no Palácio de São Cristóvão das decisõestécnicas e políticas daquele órgão. O trabalho d esenvolvido foi sendo assim calibradopor ajustes internos e externos, necessários à eficiência e justeza de um projetoambicioso, abrangente e destinado a uma efetiva implantação.
Um ponto importante a ressaltar desse processo de calibragem foi a passagem doque se chama hoje de “Primeira Versão” do PNE para a “Segunda Versão”. Porvolta de outubro de 2001, foi decidido pela equipe considerar suficientementedesenvolvida e testada a proposta que d esde o começo se chamara de “maximalista”,ou seja comprometida com uma exploração ou aproveitamento máximo do espaço
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7Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
na área do Palácio (particularmente de forma subterrânea). Esse máximoaproveitamento do espaço na primeira versão do Projeto tinha vindo a se caracterizartambém por uma acentuada tecnologização da proposta, incluindo fortesintervenções de deslocamento vertical no espaço físico do Pátio da Fonte e noSalão do Megatério e dois anexos subterrâneos, um abrigando um complexo deserviços e entretenimentos audiovisuais complementares na colina a oeste do Palácio(a “Ala Oeste”) e outro abrigando um estacionamento na parte baixa do Parque,na direção do Horto, para o sul. Embora essas intervenções e partidos se justificassempor muitos sólidos argumentos, o efeito geral foi considerado inconveniente pordiversos interlocutores importantes, tanto dentro da instituição quanto fora dela.
As críticas internas se voltavam sobretudo contra o desvirtuamento do foco centralda exposição típica de um museu de história natural e as externas contra umaexcessiva alteração do entorno do Palácio. De ambos os lados, levantaram-setambém críticas quanto ao dimensionamento excessivamente ambicioso do Projeto- com precárias condições de se efetivar ou se manter nas prevalecentes condiçõessócio-econômicas da cidade e do País.
Passou-se assim ao desenvolvimento de um projeto mais “realista” (que se apresentaagora como o “Estudo Preliminar II”), em que foram severamente reduzidas asintervenções e componentes tecnológicos ou subterrâneos (ou foram substituídospor localizações politicamente mais razoáveis ou tecnicamente mais convencionais,como no caso do estacionamento sob o terraço fronteiriço ao Palácio). Também seprocurou adaptar as estratégias museográficas predominantes na primeira versão(como o “Túnel do Tempo” ou a “retroalimentação”) a uma ocupação maisrespeitosa do “espírito do lugar”, mantendo porém o essencial de sua orientaçãoconceitual. Essa calibragem foi muito bem recebida pelos interlocutores externose internos do ETC, tendo merecido a aprovação da Comissão de Exposições e daCongregação do Museu Nacional (com um unânime voto de louvor em sua Sessãode 29 de agosto de 2002). Também a boa receptividade preliminar dos técnicos doIPHAN a quem foi apresentada essa nova versão foi uma confirmação da justezadessa reformulação das estratégias de definição do PNE.
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8Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Arquitetura: Estudo Preliminar I
Na etapa inicial dos trabalhos, o ETC desenvolveu propostas preliminares para osCircuitos Universo, Planeta e Vida (UPV) e Cultura Humana (CH), abrangendoas Galerias de Exposição e os fluxos de visitação. Essas versões incluíram:
• Elaboração dos principais Eixos Temáticos e Galerias;
• Versões iniciais dos macroconteúdos e dos ícones das Galerias, com base nasproposições dos Departamentos do Museu;
• Plantas esquemáticas e esboços em perspectiva do Museu com a
representação dos Circuitos, Galerias e fluxos, detalhando o “Túnel doTempo” (eixo integrador do Circuito UPV), do Pátio Central com a “EspiralInterface Ciência/Cultura” (escada de acesso em forma espiral) e dos demaisacessos à Exposição.
Associado ao princípio de historicidade, o eixo do Circuito UPV será a evoluçãotemporal dos sistemas naturais. Desta forma, foi proposto um “Túnel do Tempo” -metáfora cenográfica para a representação linear da cronologia dos eventos cosmo-geo-biológicos. O “Túnel” é fisicamente concebido como uma grande galeria decirculação ao redor do Pátio Central, eixo do fluxo do Circuito UPV, conectado àsvárias galerias temáticas através de “Portais no Tempo”. Para as galerias, estãoprevistas rupturas com a linearidade temporal do “Túnel”, que poderão acontecer,por exemplo, através de representações hierárquicas relativas à história evolutivada diversidade biológica em questão. Cabe ainda salientar que não há previsão deintegração dos Circuitos UPV e CH por meio deste “Hall do Tempo” em razão dotratamento diferenciado da dimensão temporal associada à evolução socioculturalhumana.
Na proposta apresentada, o Circuito Universo, Planeta e Vida começa no terceiropiso e termina no primeiro, local onde se inicia o Circuito Cultura Humana (quetermina no segundo piso). Esta proposição para o fluxo de visitação foi adotadavisando aproveitar as características do Palácio, permitindo que algumas salas deespecial valor histórico sejam incorporadas ao Circuito Cultura Humana.
Buscou-se inspiração nas mudanças que alguns dos principais museus de ciênciase história natural estrangeiros vêm promovendo nos últimos anos e que indicam a
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9Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Corte lateral do novo complexo: à esquerda, o jardim frontal do Palácio; à direita, a Ala Oeste.
ampliação do tradicional conceito de museu. Este passa a ser visto como um centrode cultura e lazer, capaz de ampliar substancialmente a geração de recursosfinanceiros. Dentre outras instituições, foram analisadas as estratégias do Museude Ciências e Indústria de Chicago, do Museu de Ciências de Boston, e do Museude História Natural da cidade do Novo México.
Com base nesses estudos, idealizou-se a expansão do projeto em direção do subsolo,criando-se espaços para abrigar novos atrativos, tais como: cinema Super-Tela eSimuladores 3D; espaço para educação científica e lazer infanto-juvenil; e áreaspara instalação de lojas, Centro de Convenções, um terceiro circuito científico(O Homem e a Biodiversidade), espaços para Exposição Temporária eEstacionamento para cerca de 1200 carros. A função do Pátio Central foireconcebida. Para além da função de área de contemplação e convívio, o Pátiopassou a servir como hall de distribuição da circulação. Definiu-se a setorizaçãodo Projeto em seis áreas: Palácio, Pátio Central e Alas Norte, Sul, Leste e Oeste.
Os arquitetos trabalharam na confecção de plantas para as novas áreasredimensionadas, que serviram de base para a elaboração de croquis e maquetescomputadorizadas de alguns dos novos propostos concebidos. A saber:
• Hall de Abertura do Circuito Universo Planeta e Vida, que inclui, além deum balcão de informações, o início do Túnel do Tempo, um pequenoauditório e mesas multimídia
• Hall de Abertura do Circuito Cultura Humana, projetado para receber osmesmos acessórios do hall anterior
• Pátio Central e sua expansão para a área de subsolo• Sala de projeção do cinema Super Tela
• Segmentos do Túnel do Tempo
• Perspectivas interna e externa da Ala Oeste
• Perspectivas de algumas das áreas internas, como a área de escadas rolantes
• Croqui da entrada principal do Palácio, e do prisma da escadaria de mármore
• Plantas de situação
Foram elaborados, ainda, os estudos iniciais da Ala Oeste, definindo-se o seupartido arquitetônico, programa básico, setorização e fluxo.
Estudo Preliminar I: o novo complexo do Museu Nacional
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Palácio: Setorização (do 3º para o 1º piso)
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14Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Palácio: Setorização (subsolo e Ala Oeste)
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19Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Estudos em croquis dos espaços
Hall de Entrada Pátio da Escadaria
Vista do Pátio da Fonte, com detalhe da passagem que leva ao Pátio da Escadaria Hal l das Escadas Rolantes
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20Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Estudos para a Sala do Preâmbulo do Circuito Universo, Planeta eVida: croqui (no alto, à esq.) e vistas da maquete eletrônica
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21Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Sala do Preâmbulo doCircuito Cultura Humana
Estudo para o Pátio da Fonte
1o Subsolo do Pátio da Fonte
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22Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Túnel do Tempo: croqui(no alto, à esq.) e vistas damaquete eletrônica
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23Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Estes levantamentos têm por objetivo avaliar o edifício-sede do Museu Nacional apartir de sua inserção no contexto urbano da Cidade do Rio de Janeiro e, emescala menor, no bairro de São Cristóvão e na Quinta da Boa Vista. Procura aindaanalisar os principais aspectos do Palácio como monumento histórico earquitetônico. O documento termina com um diagnóstico, de caráter geral, dascondições atuais do prédio. Esta avaliação visa estabelecer parâmetros e oferecerinformações fundamentais para a elaboração dos primeiros estudos do Projeto daNova Exposição do Museu Nacional (PNE/MN). Este não pode ser avaliado semum exame minucioso de seu impacto espacial, cultural e social na Cidade do Rio
de Janeiro e no bairro de São Cristóvão.
Este levantamento de dados traz, transcritas ou incorporadas, informações geraissobre a cidade do Rio de Janeiro, segundo o Diagnóstico da Cidade do Rio deJaneiro - Rio Sempre Rio e Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro - RioSempre Rio, realizado em conjunto pela Prefeitura, FIRJAN e ACRJ em 1995.
No tocante a São Cristóvão, foram considerados os estudos e propostas para a áreaencontradas no PEU (Projeto de Estruturação Urbana para São Cristóvão) realizadopela Prefeitura em 1999, bem como o exame das potencialidades e problemáticasdo bairro presente naquele documento.
Na parte relativa aos históricos de São Cristóvão e do Palácio, as informaçõesforam fornecidas pelo Projeto Memória do Museu Nacional (núcleo de restauração
do palácio), que as atualizou antes de repassá-las ao Escritório Técnico-Científico(ETC). As demais informações técnicas foram fornecidas por outros setores doMuseu Nacional, como o de Manutenção, o Serviço de Assistência ao Ensino(SAE) e o Setor de Informática (SINFOR). De posse destes dados, o ETC procedeuà elaboração dos textos gráficos e plantas presentes neste documento. Asinformações aqui presentes foram complementadas por meio de levantamentosrealizados pela próprio ETC.
Com base nas informações obtidas, o documento traz ainda matéria conclusivaelaborada pela Coordenação de Arquitetura do ETC, acompanhada de bibliografia.
Levantamentos e diagnósticospreliminares para a Nova
Exposição do Museu Nacional
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24Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Imagem e cidadania: elementos deidentidade do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro, no plano mundial, está entre as vinte cidades mais populosas.No econômico, situa-se entre as vinte economias com maior PIB e PIB por habitantedo planeta (dados de 1990). No âmbito da América Latina, é a terceira maiorcidade e a quarta maior aglomeração urbana, superada apenas pela Cidade doMéxico, São Paulo e Buenos Aires. No contexto nacional, o Rio é a segunda maiorconcentração metropolitana. Ex-capital federal, a Cidade possui uma rede deinstituições universitárias e de centros de pesquisa capaz de rivalizar com a dospaíses desenvolvidos.
O Rio, ao longo do tempo, sempre apresentou uma forte coesão social que hoje sevê fragilizada devido à baixa estima de seus habitantes. Hoje, a cidade convivecom profundas desigualdades nas condições de vida da população, principalmenteno que diz respeito ao atendimento das necessidades de saúde, transporte e lazer,distribuídos de forma desigual no espaço urbano.
A imagem do Rio de Janeiro é um ativo decisivo para o desenvolvimento da cidade,e projetos que contribuam para a valorização do espaço urbano e o desenvolvimentode sua imagem, tanto interna quanto externa, são fundamentais num processocivilizatório, e elemento-chave na construção da cidadania.
Resgatar a capacidade de sedução da cidade para os nativos e os estrangeiros éessencial para reverter a perda de auto-estima. A atuação do cidadão nareconstrução da imagem da Cidade também é parte do processo de redescobrimentode sua identidade pela população. Neste sentido, a revalorização de áreas deimportância histórica degradadas pode contribuir para este fim.
Imagem e Cidadania são, assim, fatores estratégicos para reverter esse processo dedepreciação da cidade e de seus espaços urbanos, retomando o caminho para aconsolidação de uma cidade mais humana.
Rio de Janeiro: rede de instituições universitárias capaz de rivalizar com a dos países desenvolvidos
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25Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Rio de Janeiro: problemáticas / potencialidades
A produção cultural espontânea, as atividades culturais eruditas, os meios decomunicação com expressão local e nacional, e uma indústria cultural d iversificadae dotada de mão de obra qualificada, contribuem de maneira decisiva para projetar
a cidade do Rio de Janeiro.
A imagem irradiada pelo Rio de uma cidade que privilegia o lazer coletivo é,manifestamente, reveladora do potencial da antiga capital federal em relação àincorporação de novas áreas de lazer, que hoje se encontram desigualmentedistribuídas no espaço urbano. Outro atrativo é a ampla rede de entidadesassociativas que produz do espetáculo do samba à pelada da várzea, e que geraprestígio social em torno das manifestações culturais. O aumento da demanda porlazer com a redução da jornada de trabalho, o esforço do setor público em usar ossistemas coletivo de lazer para integração social e a subsistência de produção econsumo coletivo e não mercantil de lazer, são tendências positivas para a cidadedo Rio de Janeiro.
Com a tendência à diversificação das atividades turísticas, descentralizando asatividades estandardizadas (sol/praia) para a “onda do turismo verde” ou turismoecológico, o Rio de Janeiro colhe frutos rentáveis devido a sua configuração decidade que detém o maior parque urbano do mundo (floresta da Tijuca), além deoutros atrativos naturais como serras, parques e ilhas de beleza ímpar.
O Rio ainda conta com uma oferta cultural diversificada, ampla rede dehospedagem e expressivo número de pontos gastronômicos de qualidade, além deeventos anuais, como o Carnaval e o Réveillon em Copacabana, que compõem umpanorama favorável ao desenvolvimento de atividades em áreas interligadas:Cultura, Lazer e Turismo.
Entretanto a ausência de articulação, coordenação e planejamento global entre,de um lado, os governos federal e estadual, e, do outro, os vários órgãos municipais,resulta numa situação política desfavorável ao desenvolvimento cultural.
O crescimento do lazer domiciliar e dos grupos de comportamento anti-social eviolento marcam as tendências negativas nas atividades de lazer na cidade do Riode Janeiro. Abandonadas por parte significativa da população produtiva, áreas delazer tradicionais sofrem degradação ambiental. O desinteresse das autoridadestambém colabora para o abandono dessas áreas, que resultam na insuficiência deequipamentos de lazer, na deficiência dos sistemas de divulgação das atividades ena insegurança.
A desarticulação política supracitada tem reflexos na degradação do meioambiente, ausência de um calendário cultural para o turismo, sinalização precária,falta de investimento e propaganda negativa da cidade para o turista - além decontribuir para a disseminação de um sentimento de baixa-estima entre os seusmoradores.
O Rio de Janeiro ir radia imagem de uma cidade que privilegia o lazer coletivo
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26Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Plano Estratégico do Rio de Janeiro:Rio Sempre Rio
O Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro – Rio Sempre Rio, concluídoem setembro de 1995, é fruto de um trabalho coletivo, unindo a Prefeitura daCidade, a Firjan e a Associação Comercial do Rio de Janeiro.
Objetivo central
Tornar o Rio de Janeiro uma metrópole com crescente qualidade de vida,socialmente integrada, respeitosa da coisa pública, e que confirme sua vocaçãopara a cultura e a alegria de viver. Uma metrópole empreendedora e competitiva,com capacidade para ser, ao mesmo tempo, um centro de pensamento, de geraçãode negócios para o País, e de servir como conexão privilegiada com o exterior.*
Estratégias
A partir do objetivo central foram definidas as estratégias que formam o arcabouçodo Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro – Rio Sempre Rio, a saber: OCarioca do Céculo XXI; Rio Acolhedor; Rio Participativo; Rio Integrado; Portasdo Rio; Rio Competitivo; Rio Pólo Regional, Nacional, e Internacional.
Abaixo, listamos um resumo de quatro dessas estratégias, consideradas no Projetode Estruturação Urbana (PEU) de São Cristóvão, concluído em agosto de 1999pela Secretaria Municipal de Urbanismo da Prefeitura do Rio de Janeiro:
• Dentro da estratégia Rio Integrado, foram consideradas três ações: 1.Revitalizar o Centro da Cidade, que prevê a revitalização das áreasestagnadas da zona central no que toca aos aspectos urbanísticos, ambiental eeconômico; 2. Normalizar a situação urbanística, que prevê a incorporaçãodas áreas faveladas ao tecido urbanizado, oferecendo condições ambientais deidentificação da favela como bairro (Projeto Favela-Bairro); 3. Melhorar osistema de circulação, que prevê a liberação de vias de acesso para otransporte coletivo, a melhoria das conectividades, a redução dos tempos deviagem casa / trabalho e a integração dos sistemas de transportes. Nessesentido, o PEU traz propostas de criação de “Áreas de Projeto”, algumas delascom redefinição da malha viária, e outras com a incorporação de novas áreasde favela ao Projeto Favela-Bairro. Além disso, foram definidos projetos demelhoria da acessibilidade externa e interna dos quatro bairros que integrama VII R.A. (Benfica, Vasco da Gama, São Cristóvão e Mangueira).
• Dentro da estratégia Rio Acolhedor, foram consideradas três ações: 1.Melhorar as Zonas Verdes e os Espaços Naturais, que prevê a melhoria deespaço urbano com o incremento da arborização de cidade e a recuperação depraças e parques, com a conservação da zona ambiental; 2. Melhorar a
Qualidade do Espaço Urbano, que prevê intervenções específicas nosprincipais espaços urbanos para melhorar as infra-estruturas e a estética dacidade (Projeto Rio-Cidade e outros); 3. Fortalecer os Bairros, que prevê acriação de espaços nos bairros para a integração da comunidade. Nessesentido, estão previstas no PEU áreas especificas para projetos ambientais,como a ampliação do Zôo e de toda a Quinta da Boa Vista, e áreas específicaspara projetos de urbanização, com a incorporação dessas áreas ao Projeto Rio-Cidade.
• Dentro da estratégia Rio Competitivo, o Plano prevê três ações: 1. Apoiar aAtividade Comercial com a expansão da infra-estrutura necessária àrealização de feiras e convenções; 2. Atrair empresas com a implantação demedidas legislativas e operacionais que facilitem o desempenho do setorindustrial, atraindo novas empresas para a cidade; 3. Desenvolver as VocaçõesProdutivas a fim de impulsionar setores produtivos de vocação da cidade compotencial de expansão e diversificação. Nesse sentido, o Projeto deEstruturação Urbana (PEU) de São Cristóvão propõe um novo zoneamento enovos parâmetros urbanísticos em condições de atrair e incentivar a indústriada construção civil e os diversos setores econômicos, e acolhe projetoexistente de recuperação do Pavilhão de São Cristóvão para ocupação por“Arena para Múltiplos Usos”, tais como, locais para convenções, exposições,feiras e eventos esportivos.
• Finalmente, dentro da estratégia Rio pólo regional, nacional e internacional,o plano lista as seguintes ações: 1. Melhorar as Infra-Estruturas Esportivas coma ampliação das infra-estruturas existentes, a renovação ou criação de novas
formas de gestão para o setor, a busca de captação de eventos de alto nível, eo aproveitamento dos equipamentos existentes para a requalificação de áreasda cidade. 2. Ampliar o Mercado Turístico com Oferta Dirigida, que prevê,entre outras medidas, a definição de novos roteiros turísticos. Nesse sentido, oPEU estimula a ampliação prevista pelo Clube de Regatas Vasco da Gama, atransformação do Pavilhão São Cristóvão em “Arena para Múltiplos Usos”,que também receberia eventos internacionais, e a criação de roteiro turísticoque contemplasse os quatro bairros e que fosse sintegrado a outros roteiros jáexistentes na cidade.**
*Relatório final do Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro
**Projeto de Estruturação Urbana para São Cristóvão (PEU)
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27Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
São Cristóvão: panorama geral do bairro
A área situada nos limites do bairro de São Cristóvão era parte do engenhoadministrado pelos jesuítas no tempo do Brasil-Colônia. Posteriormente, setransformou num dos bairros mais aristocráticos da cidade, antes de se tornar área
de grande concentração de indústrias. Hoje, está dividido em áreas industriais,comerciais e residenciais. O bairro possui um patrimônio histórico, arquitetônicoe cultural dos mais significativos da cidade, e uma infra-estrutura industrial e deserviços capaz de gerar cerca de 40.000 empregos. Além disso, o bairro tem umasituação geográfica privilegiada em relação ao Centro da Cidade e aos principaisacessos à mesma. A região na qual o bairro está inserido dispõe de sistemas deabastecimento de água, de esgotamento sanitário e de drenagem de águas pluviaisem praticamente toda a sua extensão, contando com associações comunitáriasatuantes.
Apesar de tantos aspectos positivos, a área vem perdendo população (82.542habitantes em 1980; 80.360 em 1991; e 72.354 em 1996), num fenômeno similar aoque ocorre em praticamente todos os bairros situados na região leste da cidade.
Além da perda de população, São Cristóvão convive com a falta deempreendimentos na área da construção civil, com o fechamento e o abandono degalpões industriais, com a retração do comércio e dos serviços, com a previsão desaída de seu território de áreas militares e institucionais, enfim, com o esvaziamentoeconômico e, conseqüentemente, a degradação urbanística de algumas das áreasdo bairro.
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28Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
São Cristóvão: cronologia e história do Paçode São Cristóvão, sede do Museu Nacional
1565 - Os padres Jesuítas recebem uma imensa sesmaria, que se estende do RioComprido a Inhaúma, onde instalam engenhos e fazendas
1568 - Mem de Sá (Governador-Geral) expede alvará legitimando a doação deterras ao Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro feita por Estácio de Sá, cumprindoo acordo feito para a expulsão dos franceses.
1759 - O Marquês de Pombal expulsa os jesuítas e seus bens são incorporados àcoroa. Posteriormente, as terras são negociadas em hasta pública. Um dos lotes écomprado por Elias Antonio Lopes, próspero comerciante português estabelecido àantiga Rua Direita (atual 1º de Março)
1761 - As terras são retalhadas dando origem a lavouras de cana e café.
1784 - O Vice-Rei D. Luís de Vasconcelos cria, no Rio de Janeiro, a Casa deHistória Natural, que logo fica conhecida como “Casa dos Pássaros”.
1761/1808 - Elias constrói uma confortável casa sobre a colina da Quinta, conhecidacomo “Chácara do Elias”.
1779 - Abertura da Casa de História Natural (embrião do Museu Nacional), noantigo Campo da Lampadosa, atual Av. Passos. Permanece no local até o ano desua extinção, em 1790. O acervo é, então, espalhado por outros órgãos do governo.
1783 - Por falta de verbas, a obra inicialmente prevista para a Casa de HistóriaNatural é abandonada. A Casa fica resumida ao barracão da casa dos pássaros eseu acervo.
1790 - Encerra-se as atividades da Casa dos Pássaros.
1803 - O português Elias Antonio Lopes, próspero comerciante, inicia a construçãode uma casa de grandes dimensões em sua propriedade na Quinta da Boa Vista.
1808/1809 - D. João VI e família chegam ao Brasil. Lopes cede a casa para omonarca português e pouco depois é condecorado por D. João VI com o título deMoço Fidalgo da Casa Real. A antiga fazenda de Lopes passa a se chamar PaçoImperial de São Cristóvão.
1810 - Os acessos a São Cristóvão são melhorados para torná-los carroçáveis eiluminados. D. João isenta de impostos as residências ao longo do caminho paraSão Cristóvão, a fim de povoá-lo. A cidade começa a expandir-se em direção àzona oeste. D. João VI compra mais terrenos e amplia a chácara.
1813 - A “Casa dos Pássaros” é oficiamente extinta por meio de uma decisãoassinada pelo Conde de Aguiar. A maior parte da coleção é (provavelmente)transferida para a academia militar.
1808/1815 - D.João VI com o intuito de criar o aspecto senhorial da Quinta daBoa Vista e de construir um palácio aos moldes do Palácio da Ajuda, em Portugal,conta com a participação dos Arquitetos Manoel da Costa e John Johnson nareforma e ampliação da chácara.
1809 - A Família Real muda-se para São Cristóvão. A Quinta da Boa Vista passa
a ser conhecida como Real Quinta da Boa Vista.
1815 - D. João VI eleva o Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves.
1816 - Chegada ao Brasil da missão artística francesa, tendo à frente, entre outros,Joaquim Lebreton.
1817 - Casamento de D. Pedro I e D. Leopoldina, que vão morar no Paço de SãoCristóvão, no prolongamento do edifício (ala sul) especialmente construído paraabrigar o casal.
1818 - O arquiteto John Johnson, a pedido de D. João VI, projeta uma série denovas construções e melhorias na Chácara da Quinta, entre elas, quatro torreõesem estilo neogótico (só o torreão norte foi construído), a ala sul e a escadaria
principal de acesso ao edifício. Em 6 de junho, é fundado, no Campo de Santanna,no centro do Rio de Janeiro, o Museu Real (depois Nacional).
1821 - John Johnson encerra sua participação nos trabalhos do Paço.
1825 - Em 2 de dezembro, nasce, no Paço de São Cristóvão, D. Pedro II, futuroImperador do Brasil.
1826 - Manoel da Costa morre e as obras são interrompidas nos alicerces.Posteriormente, são retomadas pelo arquiteto francês José Pedro Pezerat. FranciscoPedro do Amaral, ex-aluno de Manoel da Costa fica encarregado das pinturasinternas do palácio.
1830 - Terminam as obras sob o comando de Pezerat e D. Pedro I ordena o
embelezamento do parque e constrói um repuxo (Chafariz) em frente ao prédio.No primeiro pavimento deste, D. Pedro I instala o escritório e a sala de espera. Nosegundo, coloca os dormitórios, à vista da varanda e do jardim.
1831 - Com a abdicação de D. Pedro I, José Pedro Pezeret, arquiteto francês deconfiança do imperador, deixa a corte, e o prédio não sofre mais mudançassignificativas.
1841 - É refeito o primeiro torreão, à feição daquele construído por Pezerat.
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29Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
1850 - O Diretor das Obras do Palácio Imperial, Manoel de Araújo Porto Alegre,determina a reforma e unificação da fachada do prédio. Paralelamente, projeta aescadaria de mármore e a capela nos fundos do segundo pátio (demolida em 1910).
1852 - São fundados os Telégrafos. A primeira linha ligava o Ministério da Guerrae o Paço de São Cristóvão.
1856 - Manuel de Araújo Porto Alegre encerra mais um período de obras no Paço,que teve a participação de Mário Bragaldi - arquiteto, pintor e cenógrafo de famainternacional, sem dúvida um dos maiores cenógrafos que o Brasil já recebeu.
1858 - A estrada de ferro secciona um pedaço da Quinta da Boa Vista. A Estaçãode São Cristóvão é inaugurada.
1857/1861 - O pintor Mário Bragaldi é encarregado da decoração das Salas doTrono e dos Embaixadores.
1866/1876 - Auguste François Marie Glaziou, em colaboração com Manoel GomesArcher (Reflorestador da Floresta da Tijuca), projeta os jardins do Palácio, noestilo de um parque inglês. Os dois idealizam, ainda, a alameda principal, e decidematerrar parte do terreno, acrescentando à paisagem rios, pontes, cascatas, lagos egrutas.
1882 - As obras do parque ficam a cargo do Arquiteto Francisco Bittencourt daSilva, antes de passar à responsabilidade do Dr. Antônio de Paula Freitas.
1889 - Com a Proclamação da República, começa o levantamento dos bens móveisexistentes no Palácio da Quinta da Boa Vista, a fim de serem leiloados. O prédioé desocupado para abrigar a primeira Assembléia Constituinte, que funciona nopátio central do Palácio, sob uma cobertura metálica, até 1891.
1890 - Um brasão imperial sobre um resplendor (ambos em relevo) é removido doprédio do Paço. O brasão, que ocupava o frontão triangular na parte superior dafachada, é removido para dar lugar às armas da república.
1891 - O edifício da Quinta passa a ser responsabilidade do Ministério da Fazenda.
25/06/1892 - O Museu Nacional é transferido da Praça da República para o Paçode São Cristóvão. Uma linha férrea provisória ligando o centro da cidade a São
Cristóvão é criada para o transporte do acervo.
1910 - O Governo Municipal inicia obras de embelezamento no local, saneando eremodelando o parque. São demolidos o Gabinete Astronômico do Imperador, aCapela Imperial e a Capela do Palácio. O portão oferecido em 1816 a D. João peloembaixador inglês é desmontado e levado posteriormente para o Jardim Zoológico.
1912 - A administração da Quinta da Boa Vista passa para a Prefeitura da Cidadedo Rio de Janeiro. A área da Quinta totaliza, então 938.853m2.
1914 - Com suas exposições inteiramente remodeladas, o Museu Nacional reabresuas portas ao público. Antes de ser reaberto, o prédio passa por um período dequatro anos em obras, durante o qual são ampliadas as salas de exposição ederrubadas paredes e mezaninos.
1920 - Por iniciativa de Alípio de Miranda Ribeiro, é criado o setor de taxidermiano Museu.
02/12/1925 - Por ocasião do centenário de nascimento de D. Pedro II, é colocadauma estátua do antigo Imperador em frente ao jardim da entrada.
11/5/1938 - O Paço de São Cristóvão é tombado pelo SPHAN (atual IPHAN) em11 de maio, que inclui a Quinta da Boa Vista como área a ser preservada.
1945 - O Jardim Zoológico do Rio, localizado dentro da Quinta da Boa Vista, éinaugurado. O Museu Nacional é incorporado à Universidade do Brasil (atualUFRJ).
1954 - Construção do Anexo Alípio de Miranda Ribeiro, concluído em 1956.
1956 - Depois de passar, mais uma vez, por uma completa renovação, a ExposiçãoPermanente do Museu é reaberta ao público. As galerias de exposição passam aocupar quase todo o segundo piso e parte do andar térreo.
1962 - A Quinta da Boa Vista é cercada e ganha novos limites após a doação devárias áreas a outros órgãos municipais. Durante a realização de uma obra no pátiodestinado ao estacionamento, uma escavação descobre o túnel que ligava o Paçoàs antigas cozinhas do Palácio.
1966 - Inicia-se a descaracterização do bairro de São Cristóvão e um flagranteabandono da área da Quinta da Boa Vista.
1973 - O portão do Horto Botânico, retirado para a construção do Viaduto de SãoCristóvão, é reconstituído. Com a construção do viaduto, a Quinta da Boa Vistaperde outra grande área, cedida para a realização da obra.
1982 - Visita ao Museu Nacional do Ministro da Educação e Cultura, GeneralRuben Ludwig. A visita resulta na idéia do projeto do novo prédio da biblioteca.
1986 - Parte de São Cristóvão é transformada em APA (Área de ProteçãoAmbiental), incluindo a área da Quinta da Boa Vista. O arquiteto Alcides daRocha Miranda é contratado para coordenar um amplo projeto de recuperaçãoarquitetônica e museológica da sede da instituição, a ser executado em etapas.
1988 - Iniciam-se as obras de construção da nova biblioteca do Museu. O peso doslivros e publicações colocam em risco a estrutura física do Palácio.
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30Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
1989 - Inauguração do prédio construído para abrigar a nova biblioteca, erguidona área do Horto Botânico.
1990 - São reformadas as grades externas da Quinta da Boa Vista.
1993 - É desenvolvido o Plano Diretor para o Palácio e seu entorno, baseado nosestudos e levantamentos realizados pelo arquiteto Alcides da Rocha Miranda.
1995 - Em Seminário Franco-Brasileiro são discutidas propostas de intervenção emodificação a serem feitas no prédio d o Museu. A instituição, por meio do InstitutoHerbert Levy, obtém recursos da Petrobrás e do Ministério da Cultura, e iniciaobras de restauração do prédio. O Museu cria o Projeto Memória.
1999 - A Petrobrás garante recursos para as obras de restauração do Palácio. OMEC repassa ao Museu Nacional a quantia de 1 milhão de reais da Presidência daRepública. Os recursos são alocados em reformas na parte interior do prédio. OProjeto Memória é ampliado e passa a ser o responsável pela coordenação dasreformas e da restauração do Palácio.
2000 - Visando a completa reformulação de sua Exposição Permanente, renovadapela última vez nos anos 50, o Museu emprega parte dos recursos extraordináriosrecebidos da Presidência da República na montagem do Escritório Técnico-Científico (ETC). O CNPq apóia a iniciativa e concede bolsas de estudo DTI(Desenvolvimento Tecnológico e Industrial) aos profissionais reunidos no ETC. Apartir de debates e reuniões com o corpo técnico-científico do Museu, o Escritóriodesenvolve o Projeto da Nova Exposição.
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31Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
São Cristóvão: problemáticas / potencialidades
Acessibilidade potencial
A Região Administrativa de São Cristóvão está localizada no primeiro anel de
bairros em torno do Centro. Sua localização é privilegiada: além da proximidadedo Centro, é contornada pelos grandes eixos viários que ligam a periferia ao Centro.Ao norte, pela avenida Brasil, principal entrada do município e acesso para ossubúrbios da AP3* e a Zona Oeste. Ao sul, pela Avenida Visconde de Niterói,pela linha férrea e pelo Metrô. Cinco estações servem aos bairros da VII R.A.: SãoCristóvão (Metrô e Ferrovia), Mangueira (Ferrovia) e Triagem (Metrô e Ferrovia).Existem ainda duas estações – Maracanã (Metrô) e Derby Club (Ferrovia) – quesão acessíveis apenas pelo lado sul da ferrovia, no bairro do Maracanã. Ao sul dalinha férrea, no bairro do Maracanã, está outro eixo viário da cidade – a AvenidaRadial Oeste.
*AP- Área de Preservação
Disponibilidade de infra-estrutura
Disponibilidade de infra-estrutura – Este é um forte da VII R.A. pois, na suaquase totalidade, possui redes de água, esgoto e drenagem, com alguns pontoscríticos mas com possibilidade de solução desse problemas por meio de intervençõesno curto e médio prazos.
Abastecimento de água – Com exceção de algumas áreas de favelas, os bairros deSão Cristóvão, Mangueira, Benfica e Vasco da Gama são totalmente abastecidosatravés do Sistema Acari – subsistemas São Pedro, Rio do Ouro, Tinguá e Xerém– e do Sistema Ribeirão das Lajes, que abastecem o Reservatório do Pedregulho (omaior e um dos mais antigos da cidade), localizado em São Cristóvão. Oabastecimento da água é considerado satisfatório pelos técnicos do 3º Distrito deConservação da CEDAE, tendo em vista os condicionantes físico-geográficos, atopografia e o uso/ocupação dos solos (traçado urbano, concentração residencial ecomercial). Embora as condições não permitam um d iagnóstico totalmente favorávelao adensamento, segundo avaliação da CEDAE o limite previsto pela atuallegislação poderá ser atingido, pois o dimensionamento do sistema foi baseado namáxima ocupação prevista e nos censos estatísticos oficiais.
Esgotamento sanitário – A área da VII R.A. é atendida pelo sistema deesgotamento sanitário da Alegria, do qual fez parte a bacia d e esgotamento sanitáriode São Cristóvão. O sistema concentra nos seus limites uma população deaproximadamente 743.000 habitantes e apresenta uma rede coletora de 318Km,
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32Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
correspondente ao esgotamento de uma área de cerca de 1.900 hectares (a áreatotal de bacia é de aproximadamente 4.000 hectares). A bacia de São Cristóvão éatendida, na sua quase totalidade, por uma rede coletora de esgoto, separada dasgalerias de águas pluviais. Os afluentes da rede chegam, sem tratamento, à Baíade Guanabara pelo recalque da elevatória de São Cristóvão (localizada na AvenidaPedro II), passando pelas galerias de águas pluviais do Rio Maracanã e do Canaldo Mangue, aos quais estão ligados inúmeros extravasamentos da rede.
Disponibilidade de áreas renováveis / Potencial de adensamentoA VII R.A. tem a maior parte de seu território passível de renovação imobiliária.Há muitas construções baixas: vilas e casas de um ou dois pavimentos, galpões eoficinas com até 10m de altura. No levantamento feito na área, computou-se67.397m² de áreas vazias, 1.935.716,00m² de área ocupada com lotes com construçõesaté dois pavimentos, e 137.294,00m² de área ocupada com lotes com construçõesde até cinco pavimentos. Em todas as áreas, o gabarito permitido é de pelo menosmais três pavimentos. Se aplicada integralmente a legislação em vigor, a área jácontaria com uma infra-estrutura capaz de atender a essa nova demanda. Noentanto, se mantido o atual ritmo de crescimento de área construída, de cerca de4.500m²/ano, o acréscimo de ATE (Área Total Edificada) permitido pela legislaçãoem vigor só seria atingida em cerca de 834 anos!
Isso demonstra a necessidade de se criar mecanismos visando dinamizar a construçãocivil na área da VII R.A., já que um incremento do adensamento certamente nãoresultará em impacto significativo sobre a infra-estrutura existente.
No médio prazo, é possível entrever uma renovação urbana em grandes lotes, comimóveis industriais, institucionais e militares. A área da CEG, ocupando metadede um quarteirão entre a rua São Cristóvão e as Avenidas Francisco Bicalho ePedro II, pode ser liberada em 4 ou 5 anos. Com a progressiva substituição do gásmanufaturado pelo gás natural, a unidade de São Cristóvão, utilizada parafabricação de gás a partir do petróleo, será desativada.
Para fazer caixa e diminuir despesas, os militares do Comando do Leste estudam atransferência de suas unidades localizadas no Rio - onde os terrenos e a manutençãosão caros - para o interior do país. No bairro de São Cristóvão há grandes áreasmilitares, situadas nas avenidas Pedro II e Bartolomeu de Gusmão. Em Benfica,essas ficam na rua Francisco Manoel, onde está o Hospital Central do Exército.No curto e médio prazos, essas instalações militares podem se transformar em áreasrenováveis.
A R.A. de São Cristóvão é bem aparelhada de redes de água e esgoto. A maiorparte das áreas passíveis de renovação é atendida por estes serviços, o que facilitariao adensamento imobiliário.
A Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC)
A APAC de São Cristóvão, delimitada pela Lei Complementar nº 24 de 19 denovembro de 1993 no seu anexo 7, é subdividida em área 1, sub-área 1 e área 2. Éconstituída por 320 bens preservados (anexo 8), sendo 313 na área 1 e sete na área 2.
Esta APAC é parte integrante da Lei Complementar nº 24 / 93, e, como tal, nãopode ser modificada sem implicar em alteração do PEU.
Esta APAC abrange uma área significativa do território da VII Região
Administrativa (cerca de 30%). A colocação de mobiliário urbano ou qualquerintervenção urbanística dentro de seus limites deverá ser aprovada previamentepelo órgão municipal competente para a proteção do patrimônio cultural.
As edificações da APAC de São Cristóvão foram preservadas segundo dois grausde proteção. Com grau de proteção 1 temos classificados 24 bens que, de um modogeral, apresentam bom estado de conservação, exceto a caixa d’água da CEDAE(Rua Mineira s/nº), que necessita de uma urgente restauração.
Os bens classificados como de proteção 2 precisam, no entanto, de uma novaavaliação, pois cerca de 20% dos mesmos encontram-se em processo dedescaracterização ou já descaracterizados. Os imóveis preservados da área 2apresentam problemas no empachamento (poluição visual por cartazes e letreiros).
O PEU sugere:
• uma revisão com urgência desta APAC e da relação dos imóveis a serempreservados;
• a retirada da regulamentação da lei do PEU
• a definição de uma nova Área de Preservação da VII R.A., e de uma novarelação de imóveis preservados, que deverá ser aprovada através de AtoExecutivo próprio.
Pontos Notáveis / Bens tombados
Na área da VII R.A., além do Museu Nacional, há vários pontos notáveis e bensde inquestionável valor histórico/cultural, muitos deles tombados e preservados.São considerados notáveis os elementos que se destacam na paisagem urbana,pontos de animação e/ou aglomeração de público, ou que de alguma forma marcama dinâmica interna dos bairros analisados.
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33Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Os pontos notáveis e bens tombados estão indicados no mapa anexo. Na área daQuinta da Boa Vista e no entorno desta merecem destaque o Jardim Zoológico, aIgreja de Santana e os portões da Quinta (R. Dom Meinrado e Av. Pedro II).
O traço desenvolvimentista das associações de moradores locais e seus interessesna recuperação da área.
As associações de moradores e empresários da VII R.A., além de bastante atuantes,têm manifestado, regularmente, o interesse na recuperação da área. A mais ativadas entidades é a Câmara Comunitária de São Cristóvão, fundada no segundo
semestre de 1998, e que reúne várias associações de moradores de favelas e bairrosda R.A., além de clubes esportivos e culturais, associações de funcionários,associação comercial e industrial (ASSINCO), e até um grupo de escoteiros.
Pontos Notáveis
01. Conjunto residencial Mendes de Moraes
(Pedregulho)/BTM
02. Reservatório do Pedregulho/BTE
03. Clube de Regatas Vasco da Gama (Preservado)
04. Bica do Largo do Pedregulho (Preservado)
05. “Malagueta”
06. Observatório Nacional/Museu de Astronomia/BTN
07. Educandário Gonçalves de Araújo (Preservado)
08. Feira de São Cristóvão
09. Adegão Português
10. Coreto do Campo de São Cristóvão/BTE
11. Pavilhão de São Cristóvão
12. Colégio Pedro II
13. Igreja Matriz de São Cristóvão
14. “Casa da Mãe Joana”
15. Hospital Frei Antonio (Hospital dos Lázaros)/BTM
16. Largo da Cancela
17. Quadra do GRES Estação Primeira de Mangueira
18. Igreja de Santana (Preservado)
19. Portões da Quinta da Boa Vista (Preservado)
20. Jardim Zoológico/Fundação Rio Zôo/Museu da Fauna
21. Quinta da Boa Vista/Museu Nacional/BTN
22. Museu Militar Conde de Linhares/BTN
23. Bairro Santa Genoveva/Condomínio (Preservado)
24. Museu do 1º Reinado (Casa da Marquesa de Santos)
25. Rua Senador Bernardo Monteiro (Rua dos Lustres)
25
01 02
03
04
17
18
20
21
19
19
22
14
23
24
15
13
08
12
11
09
1007
0605
SÃO CRISTÓVÃO
16
VASCO DA GAMA
BENFICA
MANGUEIRA
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34Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
INTRUSÕES:
Favelas
Imóveis históricos
Vias elevadas
Barreira física
Acessibilidade interna
A área da VII R.A. está próxima a rodovias de grande importância para a cidade,ao Metrô e à principal estrada de ferro do município, além de estar situada emregião próxima ao centro da cidade. No entanto, as ferrovias a as avenidas Brasile Francisco Bicalho contornam quase a totalidade da R.A., criando uma barreiraque impede a integração com os bairros vizinhos. No trecho delimitado pela avenidaBrasil, há somente um viaduto - Ataulfo Alves - para transpor essa via. Na avenidaFrancisco Bicalho a situação não é diferente. Ali, há apenas um viaduto, de acessoà Linha Vermelha, situado próximo à estação da Leopoldina, com uma única descidanos limites da R.A., no Campo de São Cristóvão. Todo o limite sul da VII R.A.
está cercado pela ferrovia. Para transpor a linha férrea neste trecho só há quatroviadutos: São Cristóvão, Mangueira (Cartola), Ana Néri e Benfica. O ramalferroviário do Arará separa os bairros de Benfica e Maguinhos.
Dificultando a circulação interna, aparece uma barreira natural, na direção norte-sul, formada pelos morros do Tuiuti e do Telégrafo.
Os pilares de sustentação da Linha Vermelha e a própria via elevada formam, aolongo de toda a extensão das ruas Figueira de Melo e Bela, mais uma barreirafísica, que degrada a qualidade estética e ambiental desses logradouros. A estruturametálica dessa via expressa propaga o ruído pela parte inferior das pistas.
Ao projetar essa via elevada como uma alternativa para a ligação centro/zona sul- zona norte, não se avaliou o impacto negativo que sua criação traria ao bairro deSão Cristóvão.
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35Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Propostas de projetos para São Cristóvão
As propostas urbanísticas
Os projetos propostos pelo Projeto de Estruturação Urbana (PEU) aqui mencionadossão estrategicamente calcados nos pontos fracos (descritos no documento originaldo PEU de São Cristóvão) da sétima região administrativa (VII R.A.). O objetivo
foi o de transformá-los em novos pontos fortes para a região, visando integrá-los,em forma de projetos para os bairros a ações e projetos específicos das quatroseguintes metas do Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro: Rio Integrado,Rio Acolhedor, Rio Competitivo e o Rio Pólo Regional, Nacional e Internacional.
O relato das propostas do Projeto de Estruturação Urbana (PEU) que se segueneste documento está voltado para o suprimento de informações fundamentais àrealização da proposta do Projeto da Nova Exposição do Museu Nacional (PNE).Portanto, não se encontram neste documento todas as propostas para todas asáreas, e sim as de particular interesse do PNE:
Acessibilidade Externa
Proposta: propiciar a integração da malha local com os bairros da região e arredores:Porto / Gamboa, Triagem, Manguinhos, Maracanã, Caju.
Ações:
1. Estruturar o ramo norte do corredor r odo-metro-ferroviário de acesso ao Centro,que tangencia o bairro, facilitando a comunicação Centro / Portuária – São Cristóvão– Benfica – Bonsucesso (Suburbana):
• Alargamento em curto prazo da Rua Senador Bernardo Monteiro;
• Alargamento em médio prazo da Rua Visconde de Niterói;
• Construção em longo prazo da ligação Triagem – Leopoldo Bulhões;
• Construção em longo prazo da ligação Visconde de Niterói – Portuária,através de viaduto sobre a Avenida Francisco Bicalho;
2. Construção a longo prazo da ligação Túnel Santa Bárbara (Santo Cristo) –Linha Vermelha / Visconde de Niterói, através da “Avenida Radial Norte-Sul”eviaduto sobre a Avenida Francisco Bicalho;
ACESSIBILIDADE CORREDORRADIAL-NOROESTE
Corredor radial-noroeste
Corredor radial-oeste
Ferrovia
Corredor expresso
Corredor radial São Cristóvão - Suburbana
Corredor radial-portuária existente
Corredor radial-portuária proposto
Ligação transversal existente
Ligação transversal proposto
Perimetral Uruguai - Jacaré existente
Perimetral Uruguai - Jacaré proposto
Via elevada
Intervenção total
Intervenção parcial
Sem intervenção
3 E é d d d d f á d1 -Estação São Cristóvão2 M Milit C d d li h
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36Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
3. Estruturar, através do mesmo ramo norte do corredor rodo-metro-ferroviário deacesso ao Centro, as ligações circunferencias Tijuca – Vila Isabel – Méier / Av.Brasil – Linha Vermelha;
4. Novo viaduto e alças de ligação da Av. 28 de Setembro / Teodoro da Silva / SãoFrancisco Xavier – Visconde de Niterói / Senador Bernardo Monteiro;
5. Retificação, a curto prazo, do acesso Benfica do Viaduto Ataulfo Alves.
Acessibilidade Interna
Proposta: melhorar a circulação viária no interior dos bairros da RA; evitar trânsitopesado nas ruas residenciais; facilitar o acesso às estações metroviárias e ferroviáriasa aos pontos turísticos e bens tombados.
Ações:
1. Canalização dos fluxos pesados para o sistema viário principal e corredores jáimpactados (ruas Figueira de Melo / Bela);
2. Disseminar as correntes locais e sub-regionais na malha local permitindo aacessibilidade por múltiplas rotas às áreas residenciais e comerciais;
3. Integração, através de linhas de ônibus circulares, dos bairros que compõem aVII RA – São Cristóvão com os trens, metrô (estações São Cristóvão, Maracanã eTriágem) e a Rodoviária Novo Rio;
4. Microônibus para roteiro turístico – histórico;
5. Ciclovias.
2 -Museu Militar Conde de linhares3 -Museu do Promeiro Reinado4 -Hospital Frei Antonio Lazareto5 -Bairro de Santa Genoveva6 -Escola Municipal Nilo Peçanha7 e 8 - Portões da Quinta da B. Vista9 - Escola Municipal Gonçalves Dias10 -Igreja de São Cristóvão11 -Adegão Portugues12 -Educandário Araújo13 -Observatório Nacional14 -Correio do C. de São Cristóvão15 -Antigo Laboratório Sidney Rossi16 - Clube de R. do Vasco da Gama
17 -Conjunto do pedregulho18 - Igreja de Santana19 - Jardim Zoológico20 -Museu Nacional21 - Estação Triagem22 -Estação Mangueira23 -Estação Maracanã
ROTAS QUALIFICADAS
Roteiro turístico histórico (micro-ônibus: fimde semana e feriados)
ROTAS QUALIFICADAS
EstaçõesFerroviáriaMetroviária
Rotas de ÔnibusLigação com estações de São Cristóvão(ferrovia e metrô)Ligação com estações Triagem (ferrovia emetrô)
P lá i A ibilid d d Q i t
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37Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Palácio: Acessibilidade da Quintada Boa Vista
Palácio Arq itet ra
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38Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
13
15
17
9
1 1
17
16
13
1 3
15
5
7
1 1
9
1
1
13
PrincipalAcesso
13
15
SecundárioAcesso
Anexo
9
9
1 5
9
11
5
7
das PrincesasJardim
MUSEU
1
7
1
9
7
9
1 1
1 3
N
Campo de FutebolCampo de Futebol
Palácio e Quinta da Boa VistaPlanta de Situação01
Palácio: Arquitetura
A
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39Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
74m2
DC
B2
1
30m2
29m2
8m2
16m2 12m2
21m2
Área Útil TotalÁrea Construída Total
4.290 m²4.345 m²
Primeiro PavimentoPlanta Baixa02
954m2
13m237m2
10m233m2 36m2
159m2
39m2
23m2
35m235m2
12m2
50m2
41m2 48m2
47m285m230m2
59m2 56m2
75m233m2
82m2 58m2
62m2
29m223m2
25m2
129m2
49m2
243m2
195m2
141m2
41m2
11m2
25m2
24m2
46m2
11m2
13m2 24m2
65m2 29m2
120m2
84m2 59m2
32m2
24m218m2 21m241m2 38m2
15m2
21m2
14m213m2
74m253m2 30m2 28m2
147m2
82m2
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40Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
175m279m2
28m2
12m225m2
27m2 48m2
47m2 167m2
78m2
84m2
145m2DC
B2
1
A
48m2
Área Útil TotalÁrea Construída Total
3.259 m²
4.285 m²
Segundo Pavimento
Planta Baixa
03
97m2
77m2
50m2
88m2115m2
141m2
163m2
245m2128m2
138m2
27m2
53m2
13m2169m2
235m2
26m2
50m2 160m2
67m2 31m2
249m2
61m2 80m2
68m2
8/7/2019 Projeto da Nova Exposição do Museu Nacional
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41Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
148m2
91m2
79m2
53m2
162m2
205m2
152m2
158m2
76m2
123m2
150m2
229m2
272m2
79m2
39m2
142m2
64m2 19m2
397m2
190m2
148m2
87m278m2
314m254.67m2
DC
B2
1
A
Área Útil TotalÁrea Construída Total
3.226 m²
4.382 m²
Terceiro PavimentoPlanta Baixa04
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42Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
35.14 M2 154 M2
22.12 M2 21.83 M2 21.24 M2 67.85 M2 60.81 M2
75.92 M2
37.62 M2
102.66 M2
42.66 M2
89.09 M2
32.22 M2
2.9M2
2.9M2
16.13 M2
32.13 M2
24.21 M2 60.81 M2
21.60 M2
4.0M2 9.0 M2
15.57 M228.82 M2
28.75 M2
75.92 M2
5.16M2
17.37 M219.42 M2
190.40 M2
19.63 M2
19.63 M2
ANEXO
Terceiro SubsoloPlanta Baixa do Anexo07
Primeiro SubsoloPlanta Baixa do Anexo05
06 Planta Baixa do AnexoSegundo Subsolo
Sem escalaLocaização do Anexo
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43Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
08 CorteCorte Transversal AB
Corte Longitudinal CDCorte09
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44Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
10 Fachada 1Fachada Frontal
Fachada Lateral NorteFachada 211
Palácio: histórico
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45Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Forro de Madeira
Não LevantadoN.L.
N.L.
N.L.
N.L.
N.L.N.L.
N.L.
Laje
Laje
Laje
LajeLaje
Madeira
Laje
Laje
Laje
LajeLaje
N.L. N.L. N.L.
N.L.N.L.N.L. N.L.N.L.N.L.
N.L.
N.L.
N.L.
N.L. N.L.
N.L.
ForroGesso
N.L.
N.L.Vigas de Madeira
N.L.
N.L.
Primeiro PavimentoPlanta de teto refletido01
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46Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Decorado
Decorado
N.L N.L
N.L
N.L
Abóbada
Decorado
Decorado
Abóbada
Decorado
Decorado
Abóbada
N.L
N.L
Laje
AbóbadaAbóbada Rebaixo
Vigotas
Forro de Madeira
Não LevantadoN.L.Segundo PavimentoPlanta de teto refletido02
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Palácio: Ocupação Atual
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51Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Quadro de Áreas 01
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52Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Situação Atual:
Planta Setorizada do 1º Piso
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Palácio: Conservação e Restauração
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55Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Conservação
Conscientização e treinamento das equipes de manutenção.Estancar os processos de deterioração do prédio e acervo.
• Recuperação dos telhados.
• Recuperação das alvenarias e esquadrias.
• Recuperação de pisos e barroteamentos.
• Tratamento contra biodeterioração.• Implementação de sistema de segurança contra incêndio e de pára-raios.
Restauração
Critérios de intervenção.• Intervir o mínimo possível.
• Intervir com base documental.
• Intervenções reversíveis.
Adaptação e modernização
• Projetos de modernização das instalações e espaços existentes.
• Projeto de expansão.
Histórico
• Levantamento histórico.
• Subprojetos do Projeto Memória.
• Prospecções estratigráficas.
• Registro documental e iconográfico do atual estado de conservação.
Produção de conhecimento
• Laboratório de pesquisa de materiais e técnicas.
• Atualização teórica e prática dos profissionais envolvidos.
Disseminação do conhecimento
• Seminários.
• Oficinas.
• Publicações.
• Parcerias.
• Assessorias.
Palácio de São Cristóvão: detalhe da arqu itetura da parte frontal do Museu Nacional
Dados de visitação: tipos de público / médiasde visitaçãoTabelas Quantitativas de Visitação do Museu Nacional - 1996/2001
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56Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
1996
1996
1997
1997
1998
1998
1999
1999
2000
2000 2001
80.000
15.000
70.000
10.000
60.000
5.000
50.000
0
40.000
30.000
20.000
10.000
0
2000
Escolas
Público pagante
TOTAL DE VISITANTES
40.432
60.145
123.334
ALUNOS
976
ESCOLAS
Outros 22.757
1998
Escolas
Público pagante
TOTAL DE VISITANTES
32.966
32.964
65.930
ALUNOS
730
ESCOLAS
ç
As tabelas estatísticas apresentadas a seguir, reunindo dados da visitação ao MuseuNacional, ajudam a traçar o perfil do público visitante. O pico de visitação anual(analisados os dados de 1995 a 2001) se concentra nos meses de setembro anovembro.
A maioria dos visitantes do Museu é de estudantes de escolas públicas, o queexplica a variação dos números relativos à visitação. As escolas públicas sãoobrigadas a realizar pelo menos duas visitas externas anuais de caráter educativo,que acontecem, na maioria dos casos, nos meses supracitados.
Estes dados contribuem para definir o perfil do visitante, que, ao lado dos maioresde 65 anos, integra o grupo de público não-pagante. Com relação ao público pagante,este possui perfil socioeconômico de classe média baixa, com baixo senso críticoem relação às deficiências expositivas do Museu, sendo atraídos à visitação, comfreqüência, pela imponência do edifício neoclássico.
Visitação / Zoológico
Visitação / Museu Nacional
1999
Escolas
Público pagante
TOTAL DE VISITANTES
64.069
85.165
174.428
ALUNOS1.445
ESCOLAS
Outros 25.194
2001Escolas
Público pagante
TOTAL DE VISITANTES
46.257
108.332
155.095
ALUNOS
1.069
ESCOLAS
Outros 506
abe as Qua t tat as de s tação do useu ac o a 996/ 00
1997
Escolas
Público pagante
TOTAL DE VISITANTES
33.415
51.032
84.447
ALUNOS
775
ESCOLAS
1996
Escolas
Público pagante
TOTAL DE VISITANTES
31.900
66.473
98.373
ALUNOS
757
ESCOLAS
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Vai Para Reservatório Inferior
Palácio: Levantamento Técnico
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58Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
INFERIOR 2
RESERVATÓRIO
Sobe p/ Reservatório Superior
WC
WC
Profundidade = 0,5m
SA
ÍDA 2
CI
CI
Casa deBomba
RESERVATÓRIO
INFERIOR 1
CI
600mm
Profundidade = 2,00m
CI
CG
CG
SAÍDA 1
100mm
CI
CI
CI
CI
2''
CV2'' 2''
CI
CI
CI
CI
WC
+/- 200mm
CI
WC
CI
CI
CI
CI
SAÍDA 3
SAÍDA 4
25.000L25.000L
Primeiro PavimentoPlanta de Inst de Água e Esgoto01
8/7/2019 Projeto da Nova Exposição do Museu Nacional
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59Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Banheiros do Pav 1Desce para
RESERVATÓRIO
2''
2''10.000LSUPERIOR
Tubulação Antiga
Desce para Anexo GaragemDesce para Restaurante2''
2''
SUPERIOR RESERVATÓRIO
10.000L
2''
2''2''
Desce paraBanheiros
BanheirosDesce para
2''
2''
2''
CoberturaPlanta de Inst de Água e Esgoto02
8/7/2019 Projeto da Nova Exposição do Museu Nacional
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60Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
JARDIM
6.00 m
R1#15
FUTEBOLDE
CAMPO
CTP-APL 50-100
VIDE DESENHO CT-14B/95
Vai A Cx. Subt. #11
37.85
m
CTP-AP
L 50-1
009.40 m
VIA
PU BLI C A
CANAL
1-100C
3 . 6 0 m
R1
#14
~
~
,̂ ~~,Quinta da Boa Vista
Prefeitura
Planta de Situacao - Interligacao Horto/Palacio
A. B. TEL - EngenhariaProjeto da Rede de Telefonia do Museu Nacional
UFRJ
~
UFRJAutorizado por:UFRJ
Autorizado por:
31/07/95Data 1a. emissao
^
~
1:500
Examinado por:UFRJ
Carlos Candido
Projetado por:
Revisao
Verificado por:UFRJ
Cristiano Lima
Desenhado por:
Especialidade
Projeto de Cabeamento Telefonico Externo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
DPJ N° 8521Desenho de ref.
Data 1a. autoriz.
Data de emissao
Data de emissao
Titulo do desenho
Examinado por:
N° do desenho
CT-17/95UFRJ
Escala
Palácio/HortoPlanta de Cabeamento Telefônico03
5 .0 0 m
1-100C
40.35 m
CTP-APL 50-100
CTP-APL50-100
VIDE DESENHO CT-20/95
Vai a Cx. Subt. #21
#20R1
5.00 m
#19
R1
1-100C
47.85 m
CTP-APL 50
-1005 .0 0 m
R1
#18
1-10 0 C
40 .35 mCT P -AP L 50 -10 0
JARDIM
1-100C
40.35 m
CTP-APL 50-100R1
#17
R1#16
JARDIM
C T P - A P L 5 0 - 10 0 1- 10 0 C
5 5 .15 m 5 .0 0 m
MURALHAVIA PUBLICA
8/7/2019 Projeto da Nova Exposição do Museu Nacional
http://slidepdf.com/reader/full/projeto-da-nova-exposicao-do-museu-nacional 61/152
61Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
VIDE DETALHE TT-16/95Vai a Cx. Subt. #20
1-100C
5.95 mCTP-APL 50-100
14.85 mCTP-APL 50-100
x
1-100C
SALADOPABX
#26R1
31.15 mCTP-APL 50-100
8.35 m
CTP-APL 50-100
#233
101-120CCTP-APL 50-20
1-100CCTP-APL 50-100
#243
R1
#25
1-100C
R1
#22 1-100C
5.95 m
#21R1
CTP-APL 50-1001-100C
DPJ N° 8521Desenho de ref.
Prefeitura
~,̂~,
~
~
UFRJ
UFRJ
Data 1a. autoriz.
Data de emissao
Data de emissao
~
UFRJ
31/07/95
^
~
Verificado por:UFRJ
Cristiano LimaDesenhado por:
Especialidade
Autorizado por:
Autorizado por:
Data 1a. emissao
Titulo do desenho
1:500
Examinado por:
N° do desenhoCT-18/95
UFRJ
Escala
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Examinado por:UFRJ
Planta de Situacao - Interligacao Horto/PalacioProjeto de Cabeamento Telefonico Interno e Externo
A. B. TEL - EngenhariaProjeto da Rede de Telefonia do Museu Nacional
Quinta da Boa Vista
Carlos CandidoProjetado por:
Revisao
Palácio/ExternoPlanta de Cabeamento Telefônico04
8/7/2019 Projeto da Nova Exposição do Museu Nacional
http://slidepdf.com/reader/full/projeto-da-nova-exposicao-do-museu-nacional 62/152
62Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
M U S E U N A C I O N A L
6.80 mCTP-APL 50-20
101-120C
R1
3
9.60 mCTP-APL 50-20
101-120C
CTP-APL 50-20#22
R1
CTP-APL 50-20
35.00 m
101-120C
3
R1#27
101-120C
6.80 m
CTP-APL 50-2015.80 m
101-120C
CTP-APL 50-2038.00 m
101-120C
E N T R A D A
#28
R1
A N E X O
101-120C
39.80 mCTP-APL 50-20
VIDE DESENHO CT-19B/95Vai a caixa CD#9 DESCE
CALCAMENTO,
101-120C
12.00 mCTP-APL 50-20
R1
PABXDO
SALA
CALCAMENTO,
S U B E S T A C A O
PC
~
~
~
Prefeitura
^
Data 1a. emissao
~,
Revisao~
Escala
Titulo do desenho
Especialidade
Projeto de Cabeamento Telefonico Externo
A. B. TEL - Engenharia
Interligacao Predio Anexo/Sala do PABX
Autorizado por:Carlos CandidoProjetado por:
^N° do desenhoCT-21/95 Cristiano Lima
Desenhado por:
1:100 10/10/95
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
ETU N° 20706Desenho de ref.
Data 1a. autoriz.
Data de emissao
Projeto da Rede de Telefonia do Museu Nacional
UFRJ
Palácio/AnexoPlanta de Cabeamento Telefônico05
~
UFRJAutorizado por:UFRJUFRJ
Examinado por:UFRJExaminado por: Verificado por: Data de emissao
UFRJ
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64Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
SALA DOS EMBAIXADORES
ANTROPLOGIA
ETNOGRAFIA GERAL
ANTROP.
AFRICAAFRICA
ANTROPOLOGIA
ANTROPOLOGIAETNOG. INDIGENA
ANTROPOLOGIA
FOLCLORE
ETNOGRAFIA REGIONAL
ETNOGRAFIA
ANTROPOLOGIA
3
ANTROPLOGIAETNOG INDIGENA
ANTROPLOGIAETNOG INDIGENA
(FOSSEIS)
PALEONTOLOGIA(FOSSEIS)
PALEONTOLOGIA
ANTROPOLOGIAARQ. AMERICANA
ANTROPOLOGIA
ARQ. MEXICO
ANTROPOLOGIA
ARQ. PERU
ARQ. EGITO
ANTROP.
ANTROP.
ARQ. PERU
ANTROPLOGIAARQ. ANTIGÜIDADES
ANTROPOLOGIAARQ. EGITO
ARQ. EGITO
W C
ANTROPOLOGIA
ARQUEOL. BRASILEIRA
ANTROPOLOGIA FISICA ANTROPOLOGIAEVOLUCAO DO HOMEM
~
,
A NT RO P. W C
W C
ZOOLOGIA - PEIXES
VERMES
ARACNIDIOS
CRUSTACEOSZOOLOGIA
PROTOZOARIOSESPONGIARIOS
CELENTERADOS
ZOOLOGIA
ZOOLOGIA INSETOS
MIRIAPODOS
ZOOLOGIA
PROTOCORDADOS
MOLUSCOS
EQUINODERMAS
ZOOLOGIA - PEIXES
302
W C 303
Ø 19mm
ZOOLOGIA - ANATOMIA COMPARADAZOOLOGIA - ANATOMIA COMPARADA
3 CD#20Ø 19mm
AREA
1
Ø 19mm
3
CP Ø 25m
m 305
SERV. GRAFICASERV. GRAFICA
Ø 19mm
Ø
19mm
AREA
304
1
W C
ZOOLOGIA - REPTEIS
ZOOLOGIA - AVESZOOLOGIA - AVES
ZOOLOGIA - AVES
ZOOLOGIA - AVES
ZOOLOGIA - MAMIFEROSZOOLOGIA - MAMIFEROS
3
EXPOSICAO EM PREPAROEXPOSICAO EM PREPARO,~
,~
SEMU
ZOOLOGIA - MAMIFEROS
301
PrefeituraUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
A. B. TEL - Engenharia
~
~
UFRJ
ETU N° 20801
Data 1a. autoriz.
Desenho de ref.
~
UFRJData de emissao
Data de emissao
, ~ ^Especialidade
UFRJUFRJVerificado por:
Cristiano LimaDesenhado por:
Revisao~Escala
Titulo do desenho
1:100
UFRJ
^
UFRJ
TT-24D/95Examinado por:
N° do desenho
Segundo Pavimento
Carlos Candido
Predio do Palacio
Projeto de Tubulacao Telefonica Interna
Examinado por:
Projetado por:
Autorizado por:
Data 1a. emissao10/10/95
Autorizado por:
Projeto da Rede de Telefonia do Museu Nacional
Palácio / Segundo PavimentoPlanta de Cabeamento Telefônico07
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67Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
22 de Dezembro 10h
22 de dezembro 12h
22 de dezembro 16h
23 de Setembro/21 Março 10h
23 de Setembro/21 Março 12h
23 de Setembro/21 Março 16h
22 Junho 10h
22 Junho 12h
22 Junho 16h
6
2 2 de d e ze m br o
7
8
9
10
11
12 13 14
15
2 3 de s e te m br o 2 1 m ar ço
16
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21 m a rç o
2 2 d e ju nh o
7
18
N
8
9
10
12 13 14
15
16
17 11
N
InsolaçãoPlanta de Insolação13
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Levantamento técnico: lógica
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70Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Legislação: Tombamento
Edifício do Museu Nacional, inclusive a Coleção Arqueológica
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71Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Edifício do Museu Nacional, inclusive a Coleção ArqueológicaBalbino de Freitas.
Rio de Janeiro - RJQuinta da Boa Vista, São Cristóvão.Arquitetura Civil
Registrado no Livro das Belas-artes
Volume 01Folha 010Inscrição 051Data 11/05/38
Registrado no Livro HistóricoVolume 01Folha 005Inscrição 023Data 11/05/38
Quinta da Boa Vista
Rio de Janeiro - RJQuinta da Boa Vista, São Cristóvão.Sítio Paisagístico
Registrado no Livro das Belas-artesVolume 01Folha 027Inscrição 154Data 30/06/38
Registrado no Livro HistóricoVolume 01Folha 013Inscrição 068Data 30/06/38
Torah constituída por nove rolos em pergaminho, que integra o acervo do MuseuNacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro sob a classificação de“Manuscritos IVRIIM”
Rio de Janeiro - RJMuseu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão.
Registrado no Livro HistóricoVolume 02Folha 047Inscrição 553Data 04/03/99
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Palácio: problemáticas / potencialidades área privilegiada de lazer e de serviços, com a crescente incorporação de novoscentros culturais, museus, casas de espetáculo, restaurantes, etc. Isso permite preveruma recuperação urbana (e resistência à degradação das funções sociais) – a serreforçada por um renovado Museu Nacional.
A despeito da importância do Museu Nacional como instituição voltada para o
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73Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Com a crescente demanda por um turismo “verde”, “ecológico”, o Museu Nacional,com sua especialidade em História Natural – reforçada pelo reconhecimentointernacional do largo valor científico da biodiversidade brasileira – pode atrairvisitantes tanto no turismo interno quanto internacional. O Parque da Quinta daBoa Vista, com seu Horto Botânico, pode ainda se constituir num atrativosuplementar ao programa de visitas ao Museu.
Outro ponto favorável ao Museu é a presença deste num ambiente de grandedensidade cultural, já que a cidade reúne um expressivo número de instituiçõesligadas à ciência e à cultura. Vale lembrar que na cidade estão as sedes da MAST/ Observatório Nacional, FIOCRUZ, Academia Brasileira de Ciências, AcademiaBrasileira de Letras, Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional, Instituto Histórico eGeográfico Brasileiro, Museu Histórico Nacional, Museu da República, Museu doFolclore, Museu do Índio, Museu Nacional de Belas Artes, entre outros. A presençadessas instituições na cidade torna o Rio um centro de referência na área deserviços culturais e de “expertise” de profissionais especializados em exposições ena constituição/preservação de acervos.
O Museu possui um grande potencial de atendimento à demanda de lazer cultural.As coleções do Museu reúnem uma rica variedade de itens tanto do ponto devista científico como histórico/cultural. Essa variedade torna o Museu uma
excelente atração de lazer familiar, podendo agradar a diferentes gerações entreos visitantes. A localização do Museu dentro do Parque da Quinta da Boa Vistatambém favorece o conceito de “lazer integrado”, sempre lembrado pelosresponsáveis pela área de planejamento em projetos de grande porte. Nesse sentido,a presença do Zoológico nos limites do Parque reforça a vocação da Quinta comoárea de múltiplas qualidades.
Entre os obstáculos que podem influir negativamente na realização deempreendimentos do porte do Projeto da Nova Exposição, pelo menos três merecemser mencionados: o primeiro diz respeito à desarticulação dos níveis governamentais(federal, estadual e municipal), no trato das questões estratégicas que afetam acidade. O segundo é certamente o esvaziamento econômico em curso desde atransferência da Capital Federal do Rio para Brasília que também contribuiu paraisolar instâncias governamentais de importância capital nas negociações para ofinanciamento de projetos de vulto, e que dependem de apoio federal.
O terceiro obstáculo é a tendência ao agravamento da violência que atinge áreasurbanas de grande densidade populacional em diferentes regiões do planeta. Oaumento da violência contribui para o afastamento da população de locais deconvívio social, gerando, em conseqüência, o abandono e a degradação de espaçospúblicos. Na área de São Cristóvão, a multiplicação ao longo do século XX deinstalações industriais afetou a antiga rede de atividades sociais que ali existia. Apartir dos anos 90, no entanto, o bairro vem recuperando suas características como
A despeito da importância do Museu Nacional como instituição voltada para odesenvolvimento da ciência e sua divulgação, influenciando e influenciado pelacidade do Rio de Janeiro e pelo Bairro de São Cristóvão, o Museu padece hoje degraves problemas de funcionamento:
Problemas de informação externa ao público:
• ausência de sinalização nas vias urbanas próximas indicando a localização doMuseu.
• ausência de uma política mais agressiva de presença nos meios decomunicação
Problemas de infra-estrutura no acolhimento ao público
• falta de estacionamento coberto e seguro.• falta de acessos adaptados para deficientes e idosos.• falta de banheiros suficientes para momentos de maior público• falta de cafés, bares e áreas de descanso.• longa distância que separa o Museu dos meios de transporte• ausência de atividades paralelas à Exposição (multimeios)• falta de informação aos visitantes sobre a dimensão histórica do Palácio.
• falta de uma política de consumo paralelo dentro do Museu, (lojas, promoçõesetc.)
Problemas de estrutura institucional
• ausência de uma política institucional de marketing.• ausência de uma estrutura profissional de captação de recursos para a
Exposição.• ausência de pesquisas do público visitante atual e do público potencial• a bilheteria não possui proteção contra intempéries• as equipes de limpeza e segurança são despreparadas e insuficientes
Vantagens do Museu
• sólida qualidade do trabalho científico de apoio às exposições• alto interesse científico, histórico e artístico das coleções• alto interesse histórico e artístico do Palácio e da Quinta• localização sociogeográfica estratégica.• compartilhamento do interesse público pelo Parque da Quinta• tradição no atendimento ao público escolar da cidade e do Estado
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77Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Vista geral do Complexo Museu Nacional com planta do 1º piso do Palácio
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78Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Vista geral do Complexo Museu Nacional com plantas do 1º subsolo do Anexo e do Estacionamento
Módulo 1: O Palácio
Intervenção
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79Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
ç
Os principais pontos da intervenção arquitetônica no Palácio são:
• Restauração de todo o Palácio, considerando que as fachadas e oselementos internos dos blocos frontais do Palácio não devem em hipótesealguma sofrer alterações.
• Restaurar as circulações históricas, reabrindo passagens, portas e janelasatualmente bloqueadas.
• Realocar os departamentos acadêmicos e o depósito de coleçõesatualmente instalados no Palácio em outras unidades, desocupando o prédioque passará a ser destinado inteiramente para fins de divulgação científica ecultural - no que se atende às diretrizes estabelecidas pelo Seminário Franco-Brasileiro de 1995.
• Instalação de uma clarabóia sobre o Pátio da Escadaria.
• Construção de uma Torre Externa ao Palácio na área noroeste , dotada deum elevador de carga.
• Concentração de circulação vertical na Ala sul e de banheiros na Alanorte do Palácio, resgatando vocação espacial do prédio para a simetria entreseus blocos funcionais - no que se segue princípios sugeridos originalmentepelo arquiteto Glauco Campello em proposta apresentada no SeminárioTécnico de 2000.
• Refrigeração de ar em todas as áreas de uso do público visitante, e algunssetores técnicos e administrativos.
Setorização
O 1o pavimento destina-se basicamente a serviços e locais de entretenimento econvivência para o público, além de abrigar as exposições temporárias. Aí seencontram o Serviço de Assistência ao Ensino (SAE) e treinamento, e ambientes
associados a estes serviços, como a Centro de Multimeios e o Jardim da Ciência ;a cafeteria, a loja e a livraria articuladas com as áreas livres do Jardim das Princesase do Pátio da Fonte; a exposição sobre a história do Palácio; e o serviço de apoio àsexposições e a ampla área para exposições temporárias (por volta de 900 m²).
O 2 o pavimento abriga o Hall de Apresentação geral da exposição permanente etodo o seu circuito de Cultura Humana. A área de exposição neste piso alcançacerca de 2.400 m². As salas históricas “do Trono” e “dos Embaixadores” permanecem
abertas ao público, preservadas em sua identidade, mas integradas ao circuito daexposição.
O espaço do 3o pavimento está reservado à exposição permanente de CiênciasNaturais. A área de exposição é de aproximadamente 2.900 m². A sala atualmente
ocupada pela diretoria, de forte ornamentação arquitetônica e e destacado valorhistórico, permanecerá exposta ao público, mas sem que seu espaço seja utilizadopara fins de exposição.
A opção pela separação em dois circuitos distintos e relativamente autônomos deexposição permanente, em que cada um deles ocupa um pavimento, procura atendera uma série de considerações. Em primeiro lugar, a diversidade e a extensão dosassuntos contemplados pelas coleções e pela exposição do Museu Nacional, que seestende das disciplinas das Ciências Naturais à Antropologia das Culturas e àmemória da Ciência e da História nacionais. Em segundo lugar, constata-se queas dimensões de cada um dos pavimentos do Palácio aproximam-se do limite idealde área para atender a uma unidade expositiva completa - aquela extensão queum visitante consegue percorrer com atenção e interesse antes de atingir a fadiga.Preferiu-se assim constituir dois circuitos distintos, internamente coerentes, masmuseograficamente inter-referidos, e permitir que o visitante escolha qual doscircuitos pretende percorrer inicialmente.
As salas da parte frontal do palácio situadas no 2º andar são as mais carregadas deornamentos e de referências arquitetônicas à história do Palácio, oferecendo melhorlocação para as matérias de cultura humana. Já a maior área e o menorcomprometimento histórico determinaram a alocação da exposição de CiênciasNaturais no 3º pavimento. Quanto ao pé-direito, o do 3º pavimento é ligeiramentemenor que o do 2º, mas suficientemente elevado (superior a seis metros) paraabrigar grandes peças.
Veja nas páginas seguintes as plantas dos três pisos do Palácio com esta setorização.
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81Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Planta do 2º Piso : 3.259 m2
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82Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Planta do 3º Piso : 3.226 m2
Acessos
Portaria frontal
O acesso principal ao Palácio se dá pela portaria frontal. A entrada nofoyer é livre,acolhendo o visitante recém-chegado em ambiente coberto. Nesta área, dominadapelo meteorito de Bendegó, que retornará ao seu tradicional posicionamentocentral, o recém-chegado pode obter informações sobre o Museu e as exposições,
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83Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
adquirir seu ingresso e depositar seus pertences no Guarda-Volumes. As roletas deentrada passam para o limiar entre o foyer e o Pátio da Escadaria.
A partir deste ponto, optou-se por uma polarização dos acessos ao complexo, a fimde que haja uma distribuição seletiva quanto às atividades:
a) O acesso principal às exposições permanentes será pela escadaria demármore, tendo o salão de entrada do 2º andar como hall de apresentação eorientação do visitante;
b) O acesso direto às exposições temporárias e aos demais serviços do andartérreo do Palácio, como a cafeteria, lojas e salas de apoio educacional (o“Jardim da Ciência” e a sala de “Multimeios”) se dará por meio das passagenslaterais à escada de mármore, no 1º andar, alcançando o Pátio da Fonte. Essaspassagens, originais do prédio, encontram-se hoje obstruídas e terão de serrestabelecidas e restauradas;
c) Este último caminho, através do Pátio da Fonte, permite também alcançar oselevadores (na Ala Sul) que franqueiam acesso aos pavimentos das exposiçõespermanentes para os que não se dispuserem a vencer o primeiro lance deescadas.
Portaria lateral norte
Uma segunda portaria na lateral norte do Palácio controlará o trânsito entre oPalácio e o Anexo e servirá de saída principal dos visitantes.
Além disso, a portaria norte propiciará acesso privilegiado (tanto para entradaquanto para saída) aos visitantes portadores de necessidades especiais, que poderãoestacionar nas suas imediações. A entrada por esta via permite alcançar diretamenteo interior do Palácio e seus eixos de circulação e elevadores, contornando aspassagens mais dificultosas do acesso frontal (com desníveis de piso eestreitamentos).
Elevador de carga
Um terceiro acesso ao Palácio se faz através do elevador de carga, situado na TorreExterna que interliga os pavimentos superiores do Palácio e os subsolos do Anexo. Esseacesso é restrito para fins de serviço relacionados à manutenção das exposições etransporte de peças entre as áreas de exposição e os laboratórios e oficinas de preparação.
Hall de Entrada
Hall de Entrada com vista do acesso ao Guarda-Volumes
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84Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Planta do 1º piso : detalhe da coluna de circulação
Pátio da Escadaria : a escada leva os visitantes diretamente ao 2º piso daExposição Permanente. À direita, detalhe do acesso ao Pátio da Fonte
Pátio da Fonte : área de acesso às exposições temporárias.
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85Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Vista do Jardim da Ciência : área de apoio ao ensino destinado ao atendimento de turmas escolares.
Vista da Sala de Multimeios : área de apoio ao ensino situada no 1º piso edotada de recursos de informática, videoteca, biblioteca, etc.
PÁTIO DA ESCADARIA (COBERTO)
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86Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Vista da Ala Norte do Palácio de São Cristóvão
Vista da Torre Externa (elevador de carga), queinterliga o Anexo ao Palácio.
TORRE
PORTARIA LATERAL NORTE
ANEXO
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87Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Vistas da Torre Externa (elevador de carga) que permite o transporte de material de
oficinas e laboratórios do Anexo para o Palácio
Circulação Vertical
A escadaria de mármore (acesso principal aos circuitos da exposição permanente)interliga o 1º e o 2º pavimentos e deverá atender a um fluxo predominantementeascendente, de visitantes recém-chegados.
A principal Coluna de Circulação vertical do Palácio está situada na Ala Sulcentral, onde se concentram três elevadores e um bloco de escadas. No 1ºpavimento, este é também o bloco que abriga o café e o acesso ao Jardim das
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88Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
p , q g JPrincesas. Nos demais pavimentos, é a partir deste ponto que se inicia (e ao qualse chega ao completar) o circuito de exposição do andar.
Os elevadores deverão ter, cada um, capacidade de transportar 11 passageiros porvez, sendo ainda espaçosos o suficiente para permitir a manobra e a acomodação
de visitantes em cadeiras de rodas. O conjunto dos três elevadores (e considerandoa circulação complementar por meio de escadas) deverá atender com conforto osdeslocamentos verticais de uma lotação média de 600 pessoas simultaneamentecirculando pelo Palácio.
As escadas propostas, dotadas de estrutura metálica auto-sustentada, buscamminimizar a intervenção no prédio, exigindo apenas o rasgo parcial dos pisos do 2ºe do 3º pavimentos, sem afetar paredes e vigas nem onerar a estrutura da construção.Entre o 2º e 3º pavimentos, um mezanino propicia a quebra das escadas em doislances (o que facilita vencer o pé-direito superior a 7 metros). Escadascomplementares na ala norte central, e escadas de emergência em ambos os prismasda ala dos fundos do Palácio completam os acessos de circulação vertical. Alémdessas, preserva-se a atual escada de madeira do torreão norte frontal aberta àcirculação entre o 1º e 2º pisos.
Foi considerada a possibilidade de instalar-se escadas rolantes na Ala Sul como
principal veículo de circulação vertical (em lugar de recorrer ao conjunto deelevadores). Desistiu-se por questões operacionais, e, principalmente, orçamentárias- devido ao custo significativamente maior das escadas rolantes (tanto de aquisiçãoquanto de manutenção) em comparação com o grupo de elevadores.
Na Ala Sul, a coluna de circulação verticalinclui elevadores e escada convencional. Oscroquis mostram a coluna no 1º piso, queinterliga o Pátio da Fon te, o Café, a Loja e oJardim das Princesas
Vista do café.
Vista da loja e da escada convencional a partir da entrada do Café
Vista Jardim das Princesas, com a parte de cimacomo área externa do café.
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Setorização
No 1o pavimento de subsolo, a ala leste destina-se ao oferecimento de serviçosconviviais ao público, compreendendo um restaurante (120 lugares) com vistapanorâmica da Quinta, um café e um auditório (180 lugares). A ala oeste abrigaos laboratórios de conservação e montagem, o fotográfico e a oficina de museologia.O 2o pavimento compreende a administração, vestiários dos funcionários, segurança,e oficinas gerais (marcenaria, serralharia, etc.). O 3o pavimento constitui-se numdepósito e possível residência de maquinário de climatização/refrigeração.
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90Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Os acessos
Os acessos ao Anexo são basicamente quatro, todos situados na Esplanada norte.O acesso às áreas sociais do 1º pavimento de subsolo - que incluem o restaurante,o café e o auditório - se dá através de uma escada e um elevador sociais situadosem frente à portaria norte do Palácio.
Mais a oeste, uma escada de serviço permeia os três níveis de subsolo, servindo deprincipal acesso aos laboratórios e oficinas. Um elevador de carga atende aos trêssubsolos do Anexo e também aos três pavimentos do Palácio, através de uma TorreExterna, ligada ao 2º e 3º andares do prédio por meio de passarelas. O seu objetivoé servir ao deslocamento de grandes peças e volumes entre as áreas de exposiçãoe os laboratórios de conservação, localizados no Anexo. As suas dimensões devempermitir a manobra das grandes peças, e a sua capacidade deve garantir o transportede cargas de até 7 toneladas.
As fachadasBuscou-se equacionar o caráter funcional da edificação do Anexo com a suarepresentação de fachada e o impacto da sua justaposição à fachada do Palácio. Atradução dos arquétipos do edifício neoclássico através do ritmo e do móduloretangular, conjugada ao emprego de materiais contemporâneos visa estabeleceruma harmonia entre o que é futuro e o que é história.
Vistas internas do Anexo : Café (noalto), Restaurante e Auditório
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91Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Planta do 1º Subsolo : 1.667 m2
Planta do 2º Subsolo : 782 m 2Planta do 3º Subsolo : 303 m 2
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93Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Estacionamento / Planta do 1º Subsolo : 3.526 m 2
Estacionamento / Planta do 2º Subsolo : 3.526 m 2
Estacionamento / Planta do 3º Subsolo : 3.526 m 2
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O Programa Geral
Áreas Comuns
• Hall de entrada
• Guarda-volumes
h d f
• Vestiários de funcionários
• Brigada de incêndio
• Banheiro de funcionários
• Administração Predial / manutenção
• Depósito geral
• Refeitório de funcionários
• Copa de funcionários
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95Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
• Guichê de informações
• Banheiros públicos
• Hall de distribuição e convivência (foyer)
• Circulação vertical• Bilheteria
• Apoio da bilheteria
• Áreas de descanso do percurso das exposições
Áreas de Exposição
• Exposições permanentes
• Exposições temporárias
• Área de preparação para exposições temporárias
• Exposição sobre o Palácio
Laboratórios e Oficinas• Laboratório de conservação e montagem (taxidermia, papel, cerâmica e tela)
• Laboratório fotográfico
• Estúdio fotográfico
• Laboratório / oficina de museologia
• Oficina de museologia
• Oficinas gerais (marcenaria, serralheria, etc..)
Áreas Técnicas
• Portaria /acesso de serviço para carga e descarga
• Circulação de emergência (escadas e portas de escape)
• Central telefônica• Centro Operacional de Controle
• Enfermaria
• Administração da segurança
• Vestiários da segurança
• Depósito de lixo
Serviços auxiliares
• Subestação de energia
• Geradores de energia
• Estação de ar comprimido
• Central de água gelada - climatização
Áreas de apoios institucional e pedagógico
• Copa
• SEMU (Serviço de Museologia)
• SAE (Serviço de Assistência ao Ensino)
• Jardim da Ciência
• Divulgação / marketing
• Banheiro da administração
Áreas complementares
• Auditório (sl. de imprensa, sl. de tradução simultânea, sl. de projeção)
• Auditório para projeção de vídeos
• Sala de workshop
• Área multimeios (biblioteca, videoteca, computadores e sala de pesquisa)
• Restaurante
• Cozinha do restaurante
• Café
• Lojas
• Estacionamento
• Vagas
• Guarita
• Vestiário Funcionários
• Administração
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Design: Fase ISetembro 2000 / Agosto 2001
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97Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Introdução
No que toca a área de design, a primeira fase - ou Fase 1 - do Projeto da NovaExposição (PNE) pode ser dividida em três subfases bastante distintas: a pesquisade projetos museográficos, a elaboração de propostas para a museografia, e, deforma mais intensa, a representação gráfica dessas propostas. No que toca arepresentação gráfica, a equipe não procurou apenas uma expressão visual daspropostas e idéias que desejava transmitir, mas, igualmente, uma reprodução quefosse graficamente marcante e capaz de forjar uma identidade visual para o projeto.
Marca do Projeto da Nova Exposição:Representação do ‘oroboro’
O ponto de partida para a realização dos trabalhos da equipe de design do Escritório
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98Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
p p p ç q p gTécnico-Científico (ETC) foi a criação de uma marca que identificasse o Projetoda Nova Exposição (PNE) a fim de padronizar todo o material utilizado peloescritório tanto nos contatos com a comunidade acadêmica do Museu Nacional(MN) como para fins de captação de r ecursos. O objetivo principal era o de garantiruma percepção pública do projeto que fosse capaz de transmitir a idéia de umempreendimento que primasse por sua organização e profissionalismo. Os resultados,bastante satisfatórios, levaram a própria direção do Museu a solicitar ao ETC aatualização e padronização visual da logomarca da instituição e de sua papelaria.
Por que um oroboro (ou uróboro) para representar o PNE?
Escolhido para representar a proposta da Nova Exposição, ouróboro, que mostrauma serpente mordendo a própria cauda, simboliza um ciclo de evolução encerradonela mesma. Essa representação vai ao encontro do conceito escolhido para aNova Exposição, que projeta o Museu Nacional como um museu de síntese, cobrindotodos os aspectos da evolução da vida na Terra e do desenvolvimento das civilizações(História Natural e Cultura Humana). O uróboro aparece em quase todas ascivilizações antigas, como na do Antigo Egito, Grécia, e até na civilização Asteca.
De acordo com os doutores Jean Chevalier e Alain Gheerbrant*, “esse símbolocontém ao mesmo tempo as idéias de movimento, de continuidade, deautofecundação e, em conseqüência, de eterno retorno”.
Segundo o pesquisador Paulo Urban**, “uma das figuras mais intrigantes dosimbolismo alquímico, presente milenarmente em diversas culturas, é a da cobra(ou dragão) que morde o próprio rabo e opera, num movimento circular e contínuo,todo o processo dinâmico e transformador da vida. ‘Meu fim é meu começo’, diz acobra nesse ato mágico de devorar-se e cuspir-se, a representar a unidadeindiferenciada da vida e seu caráter divino implícito na perfeição do círculo. Àserpente devorando a própria cauda, os alquimistas chamaramoroboro. Tal palavranão consta da maioria dos dicionários e, em alguns livros da Grande Obra, aparecegrafada como ouroboros, principalmente na língua inglesa.
Outras fontes, menos comumente, escrevem-na uróboro. Particularmente, prefiro
o termo oroboro, visto não ter sido nunca tão oportuno em nossa língua nomearmosum símbolo cuja singularidade é a de não ter começo nem fim, por meio de palavratão especial, que pode ser lida de trás para a frente sem prejuízo sequer de suapronúncia, transmitindo a idéia de algo que se expressa ciclicamente”.
* CHEVALIER, Jean e GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. 11ª edição - 1997. José Olympio Editora.
** URBAN, Paulo. Site www.terra.com.br/planetanaweb, acessado em fevereiro de 2001.
Oroboro: símbolo do processo dinâmico etransformador da vida
De cima para baixo: representaçõesencontradas nas culturas antigas de Grécia,Bênin e Asteca
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Papelaria Básica
Depois de criada a logomarca, o passo seguinte foi o desenvolvimento de uma‘papelaria’ para o ETC (incluindo modelos para papel de carta, cartão de visita,envelopes, etc.), que permitisse a utilização de impressoras a laser ou jato de tinta,evitando-se, dessa forma, contratempos com a contratação de serviços fora do
i ó i l d f li i ã áfi O
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escritório e os altos custos de fotolitos e impressão em gráfica. Outra vantagemadicional considerada pela equipe foi a possibilidade de acrescentar/substituir -no corpo de cada um dos itens - logotipos relativos à chegada ou, de outra forma,ao desligamento de patrocinadores. A papelaria passaria por adaptações de acordocom as novas demandas do projeto. Os itens relacionados para constituir a papelariasão: papel timbrado (formato A4), cabeça de fax e cartão de visita (formato 9,5 X5,5 cm), formando a papelaria básica.
O papel timbrado e a cabeça de fax foram desenvolvidos como modelos dedocumento eletrônico (templates) do Microsoft Office, destinados à impressão emimpressora laser. O cartão de visita foi criado em CorelDRAW, projetado paraimpressão a jato de tinta colorida em papel especial.
Aplicação da logomarca em papelaria do Museu Nacional : papel timbrado, cartão e cabeça de fax
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Representação dos Primeiros Estudos Paraos Circuitos do PNE
Uma vez definido o conceito básico do projeto, assim como o futuro percurso (osfluxos de visitação) e os novos Eixos Temáticos deste a etapa seguinte levou a
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102Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
fluxos de visitação) e os novos Eixos Temáticos deste, a etapa seguinte levou aequipe à tarefa de buscar o melhor meio de representar graficamente o conceitoda Nova Exposição do Museu Nacional. Os integrantes da equipe, concordandoque seria essencial transmitir uma idéia que combinasse agilidade, exatidão eclareza, elegeram a computação gráfica como o principal meio de representaçãográfica do projeto. Optou-se, assim, por privilegiar programas (softwares) vetoriais- ferramentas com amplo potencial na geração de imagens. No entanto, outrosprogramas de edição de imagens e multimídia também deverão ser empregados,de forma a refinar a apresentação.
A Escolha do Estilo Gráfico
A escolha de programas vetoriais como meio a ser empregado na representaçãodos conceitos da futura Exposição decorreu da necessidade de se alcançar umestilo que fosse, ao mesmo tempo, claro e limpo, e que facilitasse a percepção e adinâmica do projeto. A escolha prévia de cores e formas, contribuindo para adefinição de um estilo próprio ao projeto e, conseqüentemente, o reconhecimentode uma identidade por meio da aplicação padronizada e harmônica de seuselementos gráficos, também mobilizou a equipe.
Palheta de Cores
A escolha de cores de um projeto gráfico não deve (por método) basear-se apenasem critérios estéticos de ordem pessoal, já que estes quase sempre não se apóiamem valores objetivos. Mesmo sem a existência de normas técnicas para a suaaplicação, as cores expressam emoções e conceitos que, mesmo subjetivos, sãocapazes de influir nos estímulos sensoriais humanos. Desse modo, foi gerada umapalheta composta por cores que, por contraste, deverão contribuir para odelineamento dos elementos e a definição da importância de cada um deles.
Alfabeto Institucional
A escolha de uma ou mais famílias tipográficas, bem como da diagramação, tambémfazem parte do grupo de elementos que compõem a identidade visual de um projeto.Neste item, a escolha levou em conta a aplicação da identidade visual adotada noEscritório Técnico-Científico, cujo alfabeto institucional inclui Swiss 721 e suasvariações (bold, medium, light e italic).
Swiss 721 Light
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890!@#$%&*( )-=+\:;”’,?
Swiss 721 Normal
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890!@#$%&*( )-=+\:;”’,?
Swiss 721 Bold
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz1234567890!@#$%&*( )-=+\:;”’,?
Fontes tipográficas utilizadas na Fase I do Projeto.
Detalhes do estilo gráfico e do sistema de cores utilizados na elaboraçãode ícones e na sinalização dos circuitos da Nova Exposição
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106Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Desenho 7: Estudo que procura integrar as soluçõesdesenvolvidas nos desenhos anteriores e que mostra áreaem recuo destinada a banheiros e bebedouros
Desenho 6: Uma das galerias vista de cima seguindo anova proposta de ampliação dos ambientes
Desenho 11: Vista do subsolo do Pátio da Fonte com oacesso ao Jardim das Princesas
Desenho 8: Versão para o Túnel do Tempo que procuroutransmitir, a partir da verticalização e ampliação de espaços, aimagem de “catedral do saber”
Desenho 9: Representação do acesso, por escadasrolantes, ao 3º piso do Palácio
Desenho 10: Vista do Pátio da Fonte com detalhe dos acessosao subsolo. À direita, a escada convencional; ao fundo, a torredo elevador
Apresentação do Projeto emDatashow
A primeira apresentação formal do PNE à comunidade do Museu Nacional pormeio de datashow ocorreu em 20 de dezembro de 2000. As imagens selecionadasforam divididas em módulos, abordando as áreas conceitual, pedagógica,institucional e museográfica do PNE.
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A partir de uma seqüência de imagens, foi mostrado ao corpo técnico-acadêmicodo Museu um estudo do fluxo de visitação da Nova Exposição, desde a entrada dopalácio até o término do percurso, no café do subsolo. Na ocasião, foram exibidosainda croquis e plantas-baixas dos três pavimentos do prédio. As plantas traziaminformações sobre os circuitos de visitação e os eixos temáticos da exposição -indicados por seus respectivos símbolos.
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7,8 e 9 : Estudos de colorização para o Túnel do Tempo
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Exemplos de painéis ilustrados para o Túnel do Tempo :À esquerda, estudo de composição para a entrada da galeriareferente ao período Pré-Cambriano; abaixo, o painel criado para agaleria destinada ao período Carbonífero
Representação de Pontos-chaves paraa Nova Exposição
A busca por uma representação dos espaços/galerias planejados para a NovaExposição levou à retomada da mesma metodologia de trabalho utilizada durantea elaboração dos estudos para o “Túnel do Tempo”. As primeiras iniciativas nessesentido levaram à realização de croquis com foco em pontos-chaves do projetod d d fl d l L d b lh
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determinados a partir do fluxo de visitação principal. Listados abaixo, os melhorescroquis, utilizados em apresentações sobre o projeto que procuravam simular uma
visita à Nova Exposição, foram colorizados e submetidos à apreciação do escritório.
1. Estudo do Hall de entrada do MN, com balcão de informações;
2. Vista do Pátio da Escadaria, com telefones, restabelecendo a passagemoriginal que leva ao pátio central do palácio (atualmente bloqueada porbanheiros);
3. Croqui do Hall de distribuição do 2º andar, com escadas rolantes;
4. Sala do “Preâmbulo” do circuito Universo, Planeta e Vida: situada no 3º andar,a sala tem a função de hall de acesso ao referido circuito e ao “Túnel doTempo”, e reúne informações sobre os conceitos fundamentais que norteiam aNova Exposição, bem como sobre a disposição das galerias no espaço do palácio.Sua representação gráfica exibe, entre outros equipamentos, um balcão deinformações, sala de vídeo e terminais multimídia;
5. Imagem do “Túnel do Tempo”: o elo de ligação entre as galerias e os circuitosde visitação do Museu;
6. Sala do “Preâmbulo” da Cultura Humana: situada no 1º andar, a sala marca ofim do “Túnel do Tempo” e o início do circuito Cultura Humana, tendo sidoconcebida nos mesmos moldes da outra sala de acesso ao circuito Universo,Planeta e Vida;
7 e 8. Estudos para a nova galeria do Egito Antigo: estes primeiros estudos demuseografia para uma galeria temática retratam o interior de uma construçãoegípcia, com área anexa caracterizada na forma de uma câmara de umapirâmide;
9. Vista geral do Pátio da Fonte com balcão de informações, café, elevadorespanorâmicos, fonte central, acesso ao subsolo e escadaria em espiral;
10. Vista geral do subsolo do Pátio da Fonte com seus acessos, áreas destinadas
às exposições temporárias, e o corredor que leva à Ala Oeste do Museu - localque concentra as atividades de apoio (cinemas, lojas, etc);
11. Estudo de uma espiral da evolução da Terra e do Universo, idealizada paraser aplicada no início do “Túnel do Tempo”. O estudo procura mostrar atentativa do homem de resgatar seu passado. Essa busca, simbolizada pelo“Túnel do Tempo”, se inicia no Big Bang e termina no presente.
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Material de Divulgação para o ProjetoSuper Tela
Para apresentar o projeto de cinema 3D (Super Tela), idealizado com o objetivo deincrementar a entrada de recursos no Museu e torná-lo auto-sustentável, a equipedesenvolveu uma maquete virtual de acordo com as especificações técnicasrecomendadas para sua implementação. Paralelamente, foi editado um cadernovisando a divulgação do projeto na área de Marketing e Captação de Recursos.
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g ç p j g p ç
Vistas da maquete virtual mostrandoo interior do cinema 3D
Detalhe da construção da maquete virtual feita para o Cinema 3D
Representação do Projeto Arquitetônico da1ª versão / Ala Oeste
Com o desenvolvimento arquitetônico da chamada Ala Oeste, o grupo deprofissionais de design foi convocado a criar uma representação visual para asáreas previstas naquele setor, que incluíam cinema 3D, simuladores (4D), lojas,centro de convenções e áreas destinadas às exposições temporárias.
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Vista externa do acesso à Ala Oeste sob a fachada posterior do Palácio
Estudos de representação visual do interior da Ala Oeste
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Material de Divulgação do PNE : CD-ROM
Foram muitos os produtos gerados pela área de design do escritório que sedestinavam à divulgação do projeto. Um dos que mais exigiram a dedicação dogrupo de bolsistas foi o CD-ROM. Recurso técnico da área de multimídia quereúne, simultaneamente, diversos meios de comunicação (texto, som, imagensfixas e animadas, etc.), o primeiro CD-ROM sobre o Projeto da Nova Exposição foio responsável por um dos períodos de maior sinergia entre as coordenações doETC. À área de design coube elaborar as ilustrações, plantas e infográficos -d i i i i id d dá l
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determinantes para garantir uma interatividade ao mesmo tempo suave, agradável
e eficiente aos que d ele viessem a se servir. O material foi utilizado, principalmente,na divulgação do PNE junto ao CNPq e às comunidades interna e externa do MN.O trabalho foi concluído com a criação de uma capa e um rótulo para o produto -um dos registros mais importantes no legado de debates e estudos realizados aolongo do primeiro ano do projeto.
Capa e contracapa do CD-ROM Multimídia : formato de estojo de DVD
Exemplos de algumas das telasdo CD-ROM: ilustrações,plantas e infográficos
Representação em Perspectiva Isométricados Estudos de Setorização
Os desenhos das plantas em perspectiva isométrica serviram para dar uma visãosimplificada do conjunto de intervenções realizadas nos diversos pisos do Museu eda Ala Oeste. Com o objetivo de garantir uma fácil visualização dos estudos desetorização do projeto, foram aproveitados para compor a animação em produtosda área de multimídia.
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Desenho esquemático de todos os pisos previstos no projeto.
Seqüência de imagens utilizadas em animação no CD-ROM que mostraa aplicação do Túnel do Tempo nos três pavimentos do Palácio
Apresentação do Relatório de Atividades :Projeto Gráfico
O projeto gráfico escolhido para a apresentação do Relatório de Atividades incluiu,além dos estudos realizados para ilustrar a cenografia / museografia do PNE, imagensgeradas especialmente para essa peça. Foram criadas planilhas, organogramas einfográficos de modo a ilustrar e dar maior visibilidade e clareza os assuntos etemas tratados no relatório, em que a diagramação também procurou valorizar ovasto conteúdo informativo ali reunido.
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Relatório de Atividades : uso de planilhas,
organogramas e infográficos
Apresentação do PNE em Página Eletrônica
Mesmo não tendo sido concluído, o projeto de criação de uma página eletrônicacontribuiu sobremodo para apontar caminhos para outras demandas encaminhadasà coordenação. Do ponto de vista prático, esses exercícios estilísticos levaram ogrupo de designers a abrir seus horizontes por meio de novos experimentos quepermitiram alcançar soluções menos conservadoras e com resultados, quase sempre,mais atraentes.
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Multimídia Sobre Visita ao Museu deHistória Natural de Londres
Durante visita à Inglaterra, um dos integrantes da equipe de design realizou amplolevantamento das principais modificações de ordem museográfica efetuadasrecentemente pelo Museu de História Natural de Londres, bem como dasintervenções arquitetônicas realizadas no edifício-sede da instituição. O bolsistafotografou a exposição permanente e obteve, com o auxílio da direção do Museu,material impresso (catálogos, folders, etc.) sobre as principais atividades dainstituição. No seu retorno ao escritório, essa compilação gerou um arquivomultimídia (slideshow) sobre a visita, com destaque para os detalhes técnicos dasnovas soluções arquitetônicas adotadas pelo museu, que, assim como o Palácio daQuinta da Boa Vista, é considerado um monumento histórico. A pesquisa revelouainda algumas peculiaridades do projeto museográfico daquela instituição, como
o emprego de recursos multimídia no apoio à exposição, artefatos interativos dotipo hands on, recursos cenográficos, iluminação e dioramas mecânicos.
Layouts de telas para a páginaeletrônica do Projeto da NovaExposição
Exemplos de telas do slideshow sobre avisita de bolsista do ETC ao Museu deHistória Natural de Londres
Design: Fase IISetembro 2001 / Agosto 2002
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123Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Introdução
Nesta nova etapa do projeto, a equipe, já mais experiente e entrosada, preferiuoptar por soluções que permitissem a utilização das informações acumuladas pelaequipe no ano anterior a partir dos resultados obtidos com os exercícios realizadosnaquele período. O novo desafio era o de estabelecer paradigmas para o trabalhode design que levassem em conta a vocação da instituição como difusora de ciências.Essa percepção levou a equipe a trabalhar para a consolidação das relações doescritório com o corpo técnico-acadêmico da MN, já que essa colaboração com ospesquisadores da instituição também seria, de forma indireta, útil para dar maiorvisibilidade ao PNE. A partir de setembro de 2002, a equipe de design procurou
oferecer soluções que pudessem expressar graficamente os estudos de arquitetos etematizadores em suas apresentações à comunidade interna do MN.
Representação em Plantas dos Trabalhosde Reconhecimento do Palácio e de seuAcervo
As plantas de reconhecimento do palácio foram elaboradas após várias visitas aoedifício para registrar a configuração espacial atual dos setores acadêmicos e dasáreas de exposição permanente. Os mapas indicam como estão divididas as salas,a disposição dos layouts das vitrines, a localização dos dioramas e peças ícones da
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exposição, além de informações técnicas, tais como localização dos extintores deincêndio, dos quadros de energia elétrica, dos pontos de saída de água, etc.
Apresentação do Documento deLevantamentos e Diagnósticos
Com o término do trabalho de levantamento das informações necessárias à execuçãodo Programa Arquitetônico, a equipe de design foi reunida para desenvolver umprojeto gráfico ao mesmo tempo atraente, funcional e que permitisse uma fácilconsulta aos dados contidos no documento. IntituladoLevantamentos e Diagnósticos,o documento inclui uma ampla avaliação das condições gerais do palácio.
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Capa para o Documento de Levantamentos e Diagnósticos.
Exemplos de gráficos gerados pela Equipe de Design parao documento Levantamentos e Diagnósticos
Apresentações do PNE para a Comissão deExposição : Plantas de Setorização
A realização de apresentações regulares sobre o andamento do PNE à Comissão deExposição do Museu Nacional impôs à equipe de design uma rotina de constantesatualizações de plantas, vistas e ilustrações sobre toda e qualquer modificação decaráter conceitual e/ou arquitetônica do projeto. As apresentações para a Comissão,que muitas vezes reuniram representantes de outros departamentos da instituição,tornaram-se fundamentais para as correções de rumo e ajustar o programa queviria a definir a setorização e a disposição dos circuitos do PNE
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viria a definir a setorização e a disposição dos circuitos do PNE.
1ª versão das plantas de setorização para os três pisos doPalácio, utilizadas em debates da Comissão de Exposição
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2ª versão das plantas de setorização e fluxo do Palácio (agosto de 2002)
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128Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
2ª versão das plantas de setorização e fluxo do palácio (3º piso) e do Anexo
Os 3 pisos do novo Anexo - 1ª versão.
Representação em Perspectiva Isométrica:Museu e Anexo
Os desenhos e plantas em perspectiva isométrica, que facilitam a visão do conjuntode intervenções propostas para o Museu e o Anexo, continuaram, a exemplo doque ocorreu ao longo dos primeiros doze meses de projeto, a ocupar partesignificativa da agenda de trabalho dos profissionais de design do ETC. No decorrerdo período de preparo do Estudo Preliminar II, esses desenhos e plantas ganharamem sofisticação, sendo também utilizados no CD-ROM produzido para a área deMarketing.
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129Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Representação de Proposta MuseográficaPara a Nova Exposição: Palheta de cores
Esta palheta de cores foi criada para facilitar o reconhecimento dos circuitos devisitação e a distribuição destes pelos pisos do palácio. A decisão de criar a palhetaveio imediatamente após a definição dos novos circuitos para a exposiçãopermanente - em ação que marcou o início dos trabalhos visando a definição deuma nova proposta museográfica.
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130Arquitetura e Design - Relatório de Atividades
Humanist 777 Normal
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Humanist 777 Black
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Cores de base (paredes do Museu e suportes para a sinalização): Pantone4545 C (bege claro); Pantone Black
Cores dos Circuitos (2º e 3º pisos): Pantone 3292 C (verde musgo)- Universo,Planeta e Vida; Pantone 1675 C (vermelho telha)- Cultura Humana
Cor para sinalização da área das exposições temporárias (1º piso) e sinalizaçãode áreas comuns do Museu*: Pantone 3025 C (azul petróleo)
Abaixo estão listadas as fontes tipográficas utilizadas na Fase II do projeto:
Maquete do Hall de Distribuição
Produzida com materiais diversos, a maquete em escala do Hall de Distribuiçãofoi construída para auxiliar os projetos arquitetônico e museográfico. Sua paredefrontal destacável permitiu à equipe ter uma melhor percepção do espaço,facilitando ainda a manipulação de modelos necessários ao ensaio museográfico.
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Maquete do Hall de Distribuição :produzida em escala 1:30
Representação Simbólica dos Circuitosda Exposição
O Projeto da Nova Exposição prevê a implantação dos circuitos de História Naturale de Cultura Humana em andares distintos do Museu. Cada um dos andares teráuma sinalização em acordo com a escala cromática descrita no item Palheta deCores. Para identificar os circuitos e suas respectivas cores, foram criados símbolosespiralados, específicos para cada uma das exposições.
A espiral foi apresentada sob duas formas, ambas simbolizando os circuitos por
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p p pmeio de conceitos previamente definidos:
• No circuito de História Natural, intitulado Universo, Planeta e Vida, a opçãoescolhida para a espiral foi a de uma forma com expressão orgânica, que tantopode remeter ao interior de uma galáxia como a uma voluta na parte externada concha de um molusco.
• No caso do circuito da Cultura Humana, a escolha recaiu sobre a imagem deuma espiral geometrizada baseada em grafismos indígenas, que transmite aidéia da presença e da intervenção humanas.
Esses dois conjuntos de “grafismo e cor”, uma vez aplicados de forma decorativacomo suportes para a sinalização dos circuitos, deverão se transformar numa dasprincipais marcas do PNE ao enfatizarem a temática de cada uma das exposições.
Para o setor de Exposições Temporárias, a idéia é utilizar uma representação deuma ampulheta.
Estudos de símbolos
Símbolos escolhidos para ilustrar os circuitosEstudos dos símbolos comcores e tipologias
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Representação dos Blocos Temáticosda Nova Exposição
Embora os circuitos de História Natural e de Cultura Humana estejam localizadosem pisos distintos do palácio, suas configurações temáticas - que visam facilitar aassociação e a compreensão dos circuitos pelo visitante - são idênticas. O projetoprevê que os circuitos serão montados a partir de quatro blocos temáticos: Origens,Diversidade, Transformações e Relações. Estes temas deverão aparecer comfreqüência na Nova Exposição de forma a guiar o visitante por meio de associaçõesentre diferentes áreas dos circuitos. Cada um dos blocos temáticos será representado
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por um ícone - permitindo uma rápida “leitura” tanto de painéis como de etiquetasde identificação das peças expostas. Os ícones foram desenvolvidos dentro de ummesmo estilo gráfico a partir das formas de uma espiral, já bastante disseminadacomo símbolo universal do conceito de Origem. Em Diversidade, ganhou arepresentação de “explosão” estilizada. No bloco relativo a Transformações, sugereo movimento de uma forma que se transforma em outra. Por último, em Relações,é apresentada como dois grupos de formas que interagem. Os ícones terão a corcorrespondente a cada um dos circuitos - como mostram os estudos de aplicação.
Ícones escolhidos para os Blocos TemáticosEvolução dos estudos para aescolha dos ícones
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Estudos de aplicação dos ícones em placas sinalizadorascriadas para a Nova Exposição
Representação do Interior do Museu noPNE - Estudos de Arquitetura e Museografia
A equipe de design trabalhou na elaboração de estudos de espaços consideradospontos-chaves do Projeto da Nova Exposição. Posteriormente , esses esboços foramcolorizados através de computação gráfica. Essas perspectivas de setores do MuseuNacional mostram inovações como cafés e lojas, e a recuperação de algumas dascaracterísticas originais do palácio, a exemplo da passagem ligando o vão daescadaria para o pátio central Alg mas das idéias desen ol idas na primeira fase
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escadaria para o pátio central. Algumas das idéias desenvolvidas na primeira fasedo projeto também foram aproveitadas, ora atribuindo, ora resgatando o que seriaa vocação natural desses espaços.
Os pontos-chaves são:
1. Hall de Entrada: exibe o meteorito Bendegó ao centro, e roletas eletrônicas sobos portais de acesso ao pátio da escadaria.
2. Nova Bilheteria/Guarda-volumes: situado nas salas adjacentes ao hall de entrada.
3. Pátio da Escadaria : reabertura do acesso ao pátio central e cobertura, em vidro,de proteção contra intempéries.
4. Hall de Distribuição (sala atual do Megatério): esta sala do 2º andar, que émuito alongada, deverá ser dividida em três ambientes a fim de facilitar o fluxo devisitação.
5. Pátio da Fonte: apresentação dos acessos às áreas reservadas às ExposiçõesTemporárias, situadas no bloco oeste do palácio.
6. Jardim das Princesas: reabertura e integração às demais áreas do paláciofranqueadas ao público.
7. Hall dos Elevadores: equipado com loja e café, além da integração com o Jardimdas Princesas e com o pátio central.
8. Café: situado entre o Pátio da Fonte e o Jardim das Princesas, próximo à loja.
9. Jardim da Ciência: para uso do SAE (Serviço de Atendimento ao Ensino).
10. Sala Multimeios: espaço com terminais multimídia, videoteca e biblioteca.
11. Café do 1º piso do Anexo com vista para o parque, próximo ao restaurante eao auditório.
12. Restaurante do Anexo.
13. Auditório.
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Estudos para o Hall de Distribuição, dividido em três áreas :
4a) Entrada com megatério no centro do ambiente.
4b) À direita do megatério, o visitante encontra um balcão de informações.
4c) À esquerda do megatério, duas divisórias marcam a passagem para uma áreade conceitos gerais sobre a Nova Exposição, onde um display no centro da salaapresenta a escala do tempo do Big Bang aos dias de hoje.
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Material de Divulgação do PNE:Kit Multimídia
Este kit - folders e CD-ROM - foi produzido pela equipe com o objetivo de divulgarde forma ampla para o público externo - incluindo os meios de comunicação - asiniciativas tomadas pelo Museu para conscientizar a sociedade da importância dainstituição e do abandono em que se encontram suas exposições. O materialapresenta o trabalho desenvolvido pelo PNE para recuperar o Museu, suas coleçõese a parte relativa à visitação pública. Conceitos e propostas são expostos de formaa encorajar potenciais patrocinadores do setor privado e instituições públicas de
fomento a participar do projeto de revitalização em curso na instituição.
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o e to a pa t c pa do p ojeto de ev ta ação e c so a st t ção
Exemplos de algumas das telasdo CD-ROM
Kit multimídia : folders e CD-ROM
Projeto Gráfico do Relatório de Atividadesdo 2º ano
Para definir o formato do Relatório Final de Atividades, um requisito do CNPq, aequipe sugeriu a produção de três volumes, destinados a cobrir as principais áreasde trabalho do Escritório Técnico-Científico: Administração, Conceito eArquitetura & Design. Os dois primeiros foram editados em formato A4; o deArquitetura & Design, em A3.
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Relatório de Atividades : três cores e dois formatos
Material de Divulgação de ProjetosInstitucionais do MN
Paralelamente ao Projeto da Nova Exposição, o ETC participou de uma série deprojetos institucionais do MN em conseqüência da carência de profissionaiscapacitados para a utilização da imagem da instituição como ferramenta demarketing. Constantemente solicitada a elaborar projetos gráficos, layouts,logomarcas, etc., a equipe de design desenvolveu as seguintes peças para atender
às demandas que chegaram ao escritório no período :
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Painéis Informativos para a Exposição Comemorativa dos 80 Anosda UFRJ
Por ocasião da Exposição Comemorativa dos 80 anos da UFRJ (em outubro de2000), a equipe de design foi mobilizada para a tarefa de concepção e produção depainéis (banners) em formato pré-estabelecido pelos organizadores da exposição.Os painéis, com informações sobre o PNE, o Museu Nacional e seus departamentos,foram exibidos no estande reservado ao Museu no Campus da UFRJ.
Folders para o Serviço de Assistência ao Ensino (SAE)
Outro setor do Museu atendido pelo escritório foi o SAE - Serviço de Assistênciaao Ensino. A equipe de design, juntamente com os profissionais da área de redação,trabalhou na atualização dos folhetos informativos de suporte ao conhecimentocientífico e cultural, distribuídos aos escolares da rede pública e particular quevisitam a instituição.
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Trabalho em colaboração com o SAE :atualização de folhetos informativos
Nova Logomarca para o Museu Nacional
Redesenho e aplicação gráfica da logomarca do Museu Nacional, juntamente coma criação de um pequeno manual para sua aplicação e o desenvolvimento de suapapelaria institucional. Desde a criação do novo logomarca, ainda no primeiroano de projeto, várias versões haviam sido desenvolvidas e continuavam em usonos diversos departamentos que compõem o Museu. A tarefa de padronização dasimagens era essencial para fortalecer a imagem da instituição para o público externo.
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Antes: versões da logomarca utilizadas simultaneamente pela direção e departamentosdo Museu, todas com problemas de visualização, seja por excesso de detalhes que semisturam em reduções do desenho (à esq.), seja por se tratar de desenho poucoelaborado e com erros de proporção do Palácio
Depois:adoção de uma logomarca única composta pelo símbolo do Palácio projetado parasuportar reduções sem perder sua legibilidade. A imagem do prédio é acompanhada pelonome da instituição - Museu Nacional - e complemento - Rio de Janeiro - que marca sualocalização
Acima, a versão em preto-e-branco para faxes, impressão a laser comum, página de jornal empreto-e-branco, etc. À esquerda, versão com a cor institucional, escolhida com o objetivo dedar uma assinatura visual marcante à instituição
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Papelaria básica institucional : papel timbrado, envelope e cartão de visita
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Outros itens da papelaria institucional : folha de fax, guias de controle interno, memorandos, etc.
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Folder desenvolvido para o Programa de Pós-Graduação em Zoologia, seguindo os moldesdo projeto gráfico escolhido para a divulgação do Projeto da Nova Exposição
Cartazes para o Setor de Entomologia
Renovação da Sala de Antropologia Biológica / ExposiçãoPermanente
Mesmo com as limitações impostas por ordem das dificuldades de se obter recursospara testar os produtos elaborados pelo escritório, o Projeto de Renovação da Salade Antropologia Biológica representou, para a equipe do ETC, o primeiro ensaiomuseográfico dentro do PNE. O projeto permitiu testar uma metodologia detrabalho em que se procurou ajustar as demandas segundo as habilidades de cadaintegrante da equipe. O resultado do exercício foi considerado bastante satisfatórioem avaliação interna feita pelo ETC, angariando prestígio para o escritório juntoao corpo técnico-científico do Museu Nacional. A seguir, alguns dos principaisitens de que se ocupou o escritório durante a execução do projeto.
• Projeto do interior das vitrines
• Maquete da sala
• Layout das ilustrações
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• Totem central com crânio humano e mapas de migrações
• Painel “Árvore da Evolução Humana”
Design das vitrines
Maquete das vitrines. Da direita para a esquerda: 1ª) Australopithecus e Habilis; 2ª) Erectus e Ergaster; 3ª) Sapiens arcaico; 4ª) Sapiens moderno.
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Maquete da sala de Antropologia Biológica :vitrines, painel da Árvore da Evolução Humana(em transparência, entre as vitrines) e o crâniodo Homo sapiens (no centro da sala)
Modernização do hall de entrada
Orientada pela Coordenação Administrativa, responsável pelo lançamento de umprojeto para a modernização da área de acesso e bilhetagem do Museu, a equipede designers do ETC iniciou um trabalho de criação de plantas e croquisdemonstrativos da nova distribuição dos espaços no hall de entrada do MN. Tambémforam desenvolvidos modelos de cartão de ingresso para substituir os tradicionais,impressos em papel timbrado, e uma coleção de cards, para venda na bilheteria oudestinados a brindes.
Porta de vidrofechada nestelado
Acesso às ExposiçõesTemporárias: entrada esaída pelas portas lateraisdo pátio da escadaria.Espaço para programação
visual nas paredes (aexemplo da expo “Lonas eBandeiras”)
Portas fechadas
Pátio da escadariaExposições Temporárias Auditório
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Acesso Restrito(cordão de isolamento)
Espaço para formaçãode filas
Bilheteria/ Guarda-volumes
Estante
Balcão-estante
Armários
Piso elevado p/ vencer odesnível para o pátio daescadaria e p/ ocultar ocabeamento das roletaseletrônicas
Acesso à salado Bendegó
livre
Terminais de Bancos
Em laranja: lugarespossíveis para painéis etótens sobre exposiçõese projetos do MN,patrocinadores etc
BENDEGÓ
EntradaCaracterísticas:
Hall: 14 X 8,78 m
Desnível total dos degraus (para as salas do Bendegó e ha ll do auditório): 0,47 m
Desnível do hall p/ o pátio da escadaria: 0,21 m
Desnível da sala do Bendegó p/ a sala de Expo. temporária: 0,21 m
Altura do balcão de informações: 1,05 m
Pontos de luz: 3, alinhados no eixo central do hall
Bendegó: 2,15 X 1,25 X 0,90 m
Altura do bendegó c/ pedestal atual: 1,58 m
Obs.:
Pessoas com Necessidades Especiais: entrada pela Ala Norte
(Restaurante), onde há o elevador.
(verificar adaptação de banheiro)
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Estudo para cartões magnéticos de ingresso : espaço paralogomarca de patrocinador no verso (simulação)
Coleção de cards ilustrados com itens do acervo do Museu Nacional
Painéis Informativos para o 13º Encontro Trienal do ICOM-CC
Por ocasião da realização do 13º Encontro Trienal do ICOM (International Councilof Museums), o setor de design do escritório voltou a produzir novos painéis, noformato de banners, utilizados para divulgar o PNE e as atividades do ETC e doMuseu Nacional para a comunidade internacional de museus.
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