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AVM Faculdade IntegradaSADE DO IDOSO E GERONTOLOGIAMARCIA ROSA CEZARIO BRUNO

CONDUTAS DE PREVENO E TRATAMENTO DO IDOSO NA HIPERTENSO ARTERIAL SISTMICA Rio de Janeiro2015AVM Faculdade IntegradaSADE DO IDOSO E GERONTOLOGIAMARCIA ROSA CEZARIO BRUNO

CONDUTAS DE PREVENO E TRATAMENTO DO IDOSO NA HIPERTENSO ARTERIAL SISTMICA Projeto de pesquisa apresentado AVM Faculdade Integrada como parte integrante do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina Metodologia da Pesquisa e da Produo Cientfica.Nome do Tutor: Denise Maria dos Santos Paulinelli Raposo. Rio de Janeiro

2015SUMRIO4INTRODUO

6OBJETIVO GERAL:

6OBJETIVOS ESPECFICOS:

6JUSTIFICATIVA

7Reviso de literatura

7Hipertenso Arterial no Idoso

10Fatores de Risco

13Tratamento da Hipertenso

15Metodologia

17REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

INTRODUO

Envelhecer uma ao complexa, que abrangem distintas variveis como doenas crnicas, fatores genticos, estilo de vida, entre outras informaes. Deste modo, os gerontologistas alegam que o processo de envelhecimento do incio desde o momento da concepo, sendo ento a velhice definida como um processo dinmico e progressivo no qual h modificaes tanto morfolgicas como funcionais bioqumicas e psicolgicas. Assim, com os aprimoramentos das cincias, principalmente na esfera da medicina a partir de 1950 at aos dias atuais, a expectativa de vida acresceu dezenove anos, ponderando que a expectativa de vida hoje excede os setenta anos e que, em 2050, a estimativa que teremos um nmero de centenrio 15 vezes maior. Sendo assim, imprescindvel haver estudos e reflexo a respeito desta populao que a cada dia vem aumentando no Brasil. Essa premissa geral, acrescentada de fatores condescendentes na rea da sade como, os idosos, sua relao com a Hipertenso Arterial Sistmica e fatores subjacentes e minha percepo como acadmica, induziu minha incurso ao campo de pesquisa na intuio de aferir e mensurar minha hiptese de que muitos idosos habitantes em um lar geritrico seriam portadores de Hipertenso Arterial Sistmica e ainda seriam impossibilitados de distinguir nuances e diferenas da doena que comprometam de maneira extrema sua sade, j fragilizada pelo envelhecimento. Os dados foram analisados e discutidos com base na fundamentao terica, onde se discorre entre outros, sobre os seguintes captulos: consideraes gerais sobre a terceira idade, direitos dos idosos, doenas comuns na terceira idade, entre outros. Deste modo, a adoo de um comportamento mais ativo fisicamente contribui para a preveno e o tratamento da Hipertenso Arterial Sistmica.Em seu artigo 1, o Estatuto do Idoso (2003) considera idoso toda pessoa com idade igual ou superior a sessenta anos.De acordo com Kawamoto et al (1995), a Organizao Mundial da Sade OMS tambm estabelece que o idoso todo indivduo com 60 anos ou mais de idade. Ainda, quando se fala em envelhecimento pensa-se na aposentadoria, no descanso do trabalho, porm, nesta fase da idade, as pessoas podem desenvolver sentimento de solido, inutilidade, medo das novidades do envelhecimento e, deste modo, a senilidade tanto fsica como psicolgica pode provocar comprometimento da sade mental.Todavia, as fases mais avanadas da vida so ponderadas momentos favorveis para novas conquistas, conduzidos pela procura do prazer e da satisfao pessoal. Entretanto, evidente que existe precariedade dos mecanismos de que a sociedade brasileira dispe para lidar com a velhice avanada, com as situaes de abandono e de dependncia, com a perda das habilidades cognitivas, fsicas e emocionais que acompanham o avano da idade.Conforme Almeida (1999) comum os idosos apresentarem uma sndrome peculiar da terceira idade e os primeiros sintomas de que a crise est se instalando so problemas de presso, enxaqueca e dores de cabea. Desta maneira, frente vulnerabilidade do organismo, comum surgirem dificuldades respiratrias como asma, bronquite, falta de ar e pneumonia, alm de problemas gastrite, acidez estomacal, de pele e disenterias.Carvalho et. al. (1998) explicam que a hipertenso arterial um problema que atinge de maneira especial os idosos, o aperfeioamento do controle da hipertenso junto a essa populao passa a ser urgente.Considerando-se a avaliao de um paciente com HAS, deve-se lembrar que as duas principais formas diferem bastante em sua prevalncia. A hipertenso arbitrariamente classificada como sendo essencial ou secundria. O primeiro diagnstico estabelecido por excluso de causas secundrias notificveis.

Conforme Kaplan, Sadock e Grebb (1997), a hipertenso secundria, que implica numa causa discernvel e algumas vezes reversvel para a presso arterial elevada, provavelmente contribui com menos de 5% dos casos.

A HAS considerada um problema de sade pblica por sua magnitude, risco e dificuldades no seu controle. necessrio conhecer os motivos que desencadeiam a hipertenso arterial, e, principalmente, os recursos para amenizar a doena, para que se obtenha uma melhor qualidade de vida. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSO, 2002).

PROBLEMA DE PESQUISAA hipertenso arterial sistmica um problema de sade pblico cujo controle, de forma continuada, visa preveno de alterao irreversveis no organismo e relacionado morbimortalidade cardiovascular. O controle da presso arterial sistmica est diretamente relacionado ao grau de adeso do paciente ao tratamento.OBJETIVO GERAL:

verificar as condutas de preveno e tratamento de Hipertenso Arterial Sistmica em idosos. A Hipertenso Arterial Sistmica (HAS) a doena crnica mais comum entre os idosos, sendo que sua prevalncia aumenta progressivamente com a idade. OBJETIVOS ESPECFICOS:

Identificar e compreender a importncia das condutas de preveno para a hipertenso arterial sistmica em idosos. Identificar os fatores que influenciam na adeso ao tratamento da hipertenso arterial em pacientes idosos hipertensos. Abordar sobre os fatores de risco preponderante para Hipertenso Arterial SistmicaJUSTIFICATIVACom o crescente aumento da populao de idosos, principalmente em pases em desenvolvimento como o Brasil, esperado um contingente de mais de 30 milhes de indivduos com 60 anos ou mais para os prximos anos. Na grande maioria das vezes, a hipertenso arterial assintomtica e, quando apresenta sintomas, geralmente apresenta leso de rgos-alvo.A hipertenso arterial sistmica (HAS) ocupa lugar de destaque no contexto da transio epidemiolgica, que tem resultado em uma predominncia dos agravos crnicos no transmissveis como principal causa de morbimortalidade na populao. A HAS constitui um dos principais fatores de risco para o aparecimento das doenas cardacas e seu controle est diretamente relacionado ao grau de adeso do paciente ao regime teraputico.

Percebe-se a necessidade da realizao de um trabalho de reviso de literatura que embase o desenho de uma interveno que busque conscientizar os pacientes idosos hipertensos sobre a importncia da adeso ao tratamento a eles prescrito, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida a estes pacientes.De acordo com a observao cotidiana da quantidade de idosos hipertensos que no utilizam o medicamento conforme prescrito surgiu uma necessidade de estudar e identificar as dificuldades que o idoso apresenta para fazer o uso do medicamento de forma correta, considerando que a hipertenso arterial tem um curso prolongado, grande magnitude e crescente morbimortalidade, internaes, sequelas, alm do alto custo com medicamentos e outros procedimentos e o alto custo para os servios de sade (BRASIL, 2006). Neste sentido justifica-se a preocupao com a assistncia sade dos idosos e com as condutas de preveno e tratamento do idoso na hipertenso arterial sistmica.

Reviso de literatura Hipertenso Arterial no IdosoA populao idosa crescente nos nossos dias, desta forma, fundamental que as pessoas em geral e os profissionais de sade em especial compreendam o processo de envelhecimento e suas peculiaridades de forma a direcionarem seus esforos para uma melhor qualidade de assistncia. O Brasil, atualmente, possui cerca de 17,6 milhes de idosos. O envelhecimento da populao uma resposta mudana de alguns indicadores de sade, em especial a queda da fecundidade e aumento da esperana de vida (BRASIL, 2006; BRASIL, 2007).

Segundo estimativas, em 2025, o pas ter mais de 30 milhes de indivduos com 60 anos ou mais, e a maioria deles, cerca de 85%, apresentaro pelo menos uma doena (IBGE, 2006).

Entre essas doenas, as cardiovasculares constituem a grande maioria delas, sendo a hipertenso arterial sistmica a mais prevalente aumentando progressivamente com a idade (PASSOS; ASSIS; BARRETO, 2006).

A hipertenso Arterial apresenta como um dos problemas de sade de maior prevalncia na atualidade e em especial nos mais idosos (ZAITUNE et al., 2006).

Segundo Mendes (2008), as elevaes da presso sangunea so observadas durante o ciclo da vida, nas pessoas com mais de 60 anos, a prevalncia de desenvolver a hipertenso de 60%. Com o envelhecimento, ocorrem alteraes na anatomia e fisiologia cardiovascular, mesmo na ausncia de doena, que fazem aumentar a prevalncia de presso sangunea elevada. Esse aumento tambm est ligado aos hbitos de vida dos indivduos.

A hipertenso arterial e as doenas relacionadas presso arterial so responsveis pelo nmero elevado de internaes hospitalares. A Insuficincia cardaca a principal causa de hospitalizao entre as doenas cardiovasculares, sendo duas vezes mais frequente que as internaes por acidente vascular cerebral (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSO, 2006).

Estabelecendo uma correlao da faixa etria com a hipertenso arterial, Costardi, (2004) aborda que com o progredir da idade, os nveis pressricos diastlicos perdem progressivamente o seu impacto sobre a mortalidade cardiovascular. O processo de envelhecimento se acompanha de elevao progressiva da presso sistlica secundria ao enrijecimento da parede das artrias. Antes de constituir-se em um processo benigno vinculado ao envelhecimento natural, o desenvolvimento da hipertenso arterial sistlica nas faixas etrias avanadas, um determinante isolado de risco de eventos cardiovasculares.

Podemos concluir que medida que a pessoa envelhece h uma maior probabilidade de se tornar hipertenso do que em faixas etrias inferiores, no considerando os outros fatores predisponentes e sim s a idade.

Segundo Mion (2006) a Hipertenso Arterial uma doena caracterizada por nveis tensionais elevados, associados a alteraes metablicas e hormonais e a fenmenos trficos (hipertrofias cardacas e vasculares). Em idosos, considerada uma das causas mais importantes de morbimortalidade prematura, pela alta prevalncia e por constituir fator de risco relevante para complicaes cardiovasculares.

A hipertenso arterial uma doena basicamente detectvel por meio da medida da presso arterial, e segundo Jardim (2005), ela se tornou um grave problema de sade pblica no Brasil devido s dimenses que tomou ou seja o nmero de hipertensos tem aumentado muito.

H dificuldades em se definir os nveis normais de PA para indivduos acima de 60 anos, embora haja tendncia de aumento da PA com a idade, nveis de PAS > 140 mmHg e/ou de PAD > 90 mmHg no devem ser considerados fisiolgicos para os idosos. A OMS com base em diversos estudos estabeleceu que o idoso considerado hipertenso quando apresenta presso arterial sistlica (PAS) = a 160 mmHg e/ou presso arterial diastlica (PAD) = a 90 mmHg (BARBOSA et al., 2006).

Os sintomas mais comuns da hipertenso so os altos nveis pressricos, trazendo desconforto fsico ao paciente, tais como fadiga, tremores, palpitaes, formigamentos nos membros superiores e inferiores, cefalia e viso turva, que podem culminar em um acidente vascular cerebral, causando sequelas irreversveis (RIBEIRO; LOTUFO, 2005).

Portanto, os problemas que cercam as pessoas acima de 60 anos, tm merecido o interesse dos rgos pblicos, da sociedade em geral. Grande parte dos indivduos com hipertenso arterial no apresentam sintomas. Apesar dos sintomas estarem ausentes, os nveis elevados da presso arterial (PA) esto relacionados a uma maior incidncia de riscos cardiovasculares em longo prazo (BRASIL, 2007).Para melhor entendimento da HA nessa populao, vale salientar que a presso arterial tem uma fisiologia prpria ao envelhecimento. Dados populacionais mostraram que at os 50 anos e 60 anos de idade, tanto o componente sistlico quanto o diastlico da presso arterial aumentam gradualmente em ambos os sexos, em todas as raas e etnias, quando, ento, a presso arterial diastlica comea a declinar, enquanto a presso sistlica aumenta, estando a presso arterial relacionado maior presena de eventos cardiovasculares (UNGER, PARATI, 2005).

Woods et al., (2005) apresenta os fatores causais da hipertenso primria que so a disfuno do sistema nervoso autnomo, a disfuno do sistema renina-angiotensina- aldosterona, as variaes genticas na reabsoro de sdio renal e a resistncia insulina.

E para a hipertenso secundria os mesmos autores apontam que as causas mais comuns so: feocrocitoma, Sndrome de Cushing, hipertireoidismo e hipotereoidismo, doena renal crnica, distrbiso renovasculares, anticoncepcionais orais, coartao da aorta, aldosteronismo primrio.

Para Silva (2004), a hipertenso arterial sistmica (HAS) representa um grave problema de sade, pela sua prevalncia cerca de 20% da populao adulta hipertensa, como tambm pela acentuada parcela de hipertensos no diagnosticados, ou no tratados de forma adequada, ou ainda pelo alto ndice de abandono ao tratamento.

Fatores de RiscoCamargo Jnior (2001, p.15-16) aborda que o fator de risco na hipertenso arterial primria uma caracterstica individual, fsica ou comportamental, associada com uma maior possibilidade de desenvolvimento de determinadas doenas.

A Hipertenso Arterial Sistmica (HAS) tem alta prevalncia e baixas taxas de controle, considerada um dos principais fatores de risco modificveis e um dos mais importantes problemas de sade pblica. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSO, 2010, p.1).

A hipertenso arterial no tratada corretamente, explica 25% dos casos de dilise por insuficincia renal crnica terminal, 80% dos acidentes vasculares cerebrais (derrame cerebral) e 60% dos casos de infarto do miocrdio. Essas doenas so a principal causa de morte no pas, quase 300 mil bitos por ano. As complicaes, quando no levam morte, prejudicam a qualidade de vida do paciente e oneram o Estado. Dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) demonstram que 40% das aposentadorias precoces decorrem de derrames cerebrais e infartos do miocrdio. As doenas cardiovasculares foram responsveis por 1,18 milhes de internaes no Sistema nico de Sade (SUS) em 2005, a um custo aproximado de 1,3 bilhes de reais (MINAS GERAIS, 2006).

Como consequncia da falta de adeso ao tratamento medicamentoso, os indivduos tambm correm um grande risco de sade, onde a hipertenso no tratada pode evoluir para complicaes nos sistemas cardiovascular, renal e vascular, como: insuficincia renal, acidente vascular enceflico, infarto do miocrdio e insuficincia cardaca (PRADO; KUPEK ;MION, 2007).

Neste sentido a Secretaria do Estado de Sade de Minas Gerais refora que a hipertenso arterial sistmica

Um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares e renais (insuficincia cardaca, coronariana, acidente vascular enceflico e a insuficincia renal), sendo que estudos demonstram que o tratamento adequado dos pacientes idosos reduz em 70% a ocorrncia de acidente vascular enceflico (MINAS GERAIS, 2006, p.145).As sequelas deixadas pelo acometimento de algum rgo alvo (corao, rins, crebro, olhos, vasos e artrias) devido a no adeso ao tratamento acarretam uma extrema piora na qualidade de vida do idoso, incapacitando-o at mesmo para tarefas simples do dia a dia, o que pode ocasionar aumento do nvel de stress, diminuio da autoestima e quadros depressivos (GUSMO, 2005).

A mortalidade por doena cardiovascular cresce progressivamente com a elevao da presso arterial a partir de 115/75 mmHg de forma linear, contnua e independente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2006).

Foram citados pelos autores nos pargrafos anteriores os fatores de risco para aparecimento de outras patologias decorrentes da hipertenso arterial. Foram encontrados autores que abordaram os fatores de risco modificveis e no modificveis para a hipertenso arterial.

Camargo Jnior (2001, p.16) afirma que existem fatores de risco modificveis e no modificveis. Os fatores de risco modificveis so aqueles que so passveis de interveno: a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo, a ingesto alcolica, a nutrio, hipercolesterolemia, consumo de sal em excesso, diabetes, uso de drogas, estresse e outros. Os fatores constitudos por fenmenos oriundos da prpria gerao e desenvolvimento da vida do ser humano como a idade, o sexo, a herana gentica e a etnia so denominados de no modificveis.

A Sociedade Brasileira de Hipertenso (2010) cita que a idade tem relao direta e linear com a presso arterial, sendo que na faixa etria acima de 65 anos, a prevalncia de HAS superior a 60%.Serro-Azul & Paula, (1998) citados por Camargo Jnior, (2001, p.16). confirmam que,

O aumento da idade independentemente representa um aumento no desenvolvimento das doenas cardiovasculares. A presso sistlica aumenta progressivamente com a idade. Apesar de ser uma evoluo natural observada com o decorrer da idade, este aumento une-se a um maior risco de morbidade e mortalidade cardiovascular mesmo na terceira idade onde a hipertenso arterial acomete mais da metade da populao sendo que em grande parte, os diagnsticos so de hipertenso sistlica isolada.De acordo com Lessa (2001) a presena de hipertenso arterial sistmica nos idosos requer mais ateno devido vulnerabilidade frente s complicaes cardiovasculares determinadas no somente pela hipertenso, mas tambm por outros fatores de risco que acumulam com o decorrer do tempo.

Em relao hereditariedade, Barreto-Filho & Krieger (2003) abordam que dos fatores compreendidos na fisiopatognese da hipertenso arterial, um tero pode se referir a fatores genticos.

Para Silva e Souza (2004) a hipertenso arterial uma sndrome multifatorial, de patognese pouco elucidada, ocorrem interaes muito complexas entre os fatores genticos e os fatores ambientais causando uma elevao da presso arterial. Em aproximadamente 90% a 95% dos casos no existe etiologia conhecida ou cura, sendo o controle da presso arterial obtido por mudanas do estilo de vida e tratamento farmacolgico.

Com relao raa, a HAS mais prevalente em pessoas da raa negra. Foi observado em estudos que h um predomnio de mulheres negras hipertensas de at 130% em relao s mulheres brancas (LESSA, 2001).

Quanto ao gnero a prevalncia global de HAS entre homens e mulheres semelhante, embora sejam mais elevados nos homens at os 50 anos, invertendo-se a partir da 5 dcada (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010, p.2)

Estudos demonstram que a presso arterial mais elevada em homens que em mulheres at a faixa etria de 60 anos. Sugere-se que os hormnios ovarianos so responsveis pela presso mais baixa nas mulheres (durante o climatrio) e com a chegada da menopausa a prevalncia da presso alta entre homens e mulheres tende a se aproximar (IRIGOYEN et al., 2003).

Segundo o mesmo autor nas mulheres o surgimento de ocorrncias de molstias cardiovasculares aparece cerca de 5 a 10 anos mais tarde que nos homens. Com a entrada na menopausa essa proteo visa a diminuir pois os estrgenos diminuem, surgindo assim a maior chance de ocorrncia de desenvolverem a hipertenso arterial do que nos homens. Tratamento da HipertensoDe acordo com a recomendao da Sociedade Brasileira de Cardiologia, (2006), o tratamento da hipertenso arterial pode ser medicamentoso e no medicamentoso, atravs de exerccios fsicos, dieta balanceada e principalmente na reduo do sal e gorduras, ou uma mudana no estilo de vida dos pacientes.

Para hipertensos com caso leves, normalmente o tratamento inclui somente um tipo de medicamento geralmente de uso oral e ainda permite a menor ingesto diria pelos pacientes de acordo com a situao clnica de cada um. Quando necessrio s doses so reguladas, seguindo o acompanhamento correto da PA. Todavia, h pacientes que no respondem com uso de apenas um medicamento, desta maneira realizada uma associao de medicamentos na inteno de manter o controle pressrico. Essa associao pode incluir no somente anti-hipertensivos, mas tambm de outras classes de medicamentos como, por exemplo, o uso de diurticos tiazidicos, bloqueadores dos canais de clcio, betabloqueadores e inibidores da enzima conversora da angiotensina. De modo geral a ateno deve estar voltada para cada paciente e suas particularidades, levando em considerao para o tratamento a idade e a resposta para cada tipo de medicamento (MOCHEL et al., 2007).

Como de modo geral a maioria dos hipertensos tambm sofre com a obesidade e problemas como diabetes. comum que esses pacientes tenham que fazer uso de pelo menos trs tipos diferentes de medicamentos incluindo o anti-hipertensivo, um antiglicemiante, um antiadesivo plaquetrio, alm de medicamento para hipercolesterolmica (LOPES et al., 2003).

Alm do tratamento medicamentoso, Orsine Valente (2006) afirma que uma variedade de modificaes dietticas e no estilo de vida benfica no tratamento de hipertenso arterial, incluindo restrio de sal e reduo de peso.

Para o controle da HAS so necessrias medidas farmacolgicas e no farmacolgicas, como alimentao e atividade fsica. Contudo, a adeso ao tratamento apresenta-se como um dos maiores desafios enfrentados pelos profissionais, pelos servios de sade, especialmente na ateno bsica. Dificuldades tanto para o diagnstico da hipertenso arterial resistente quanto para o seu controle, sendo importante a distino entre presso no controlada por no adeso ao tratamento e resistncia ao controle da presso arterial (BLOCH et al., (2008); GIROTTO, (2007).

Porm, apesar do tratamento produzir um resultado benfico frente populao de hipertensos, a manuteno da presso arterial dentro de nveis desejveis ainda insatisfatria, pois a taxa de abandono crescente conforme o tempo do incio do tratamento. A falta de adeso ao tratamento anti-hipertensivo continua constituindo um dos maiores problemas teraputicos da hipertenso arterial (BRASIL, 2002).

Os idosos hipertensos com idades de 60 a 80 anos independentemente do gnero ou certos fatores de risco, tm dificuldade para aderir a um tratamento farmacolgico eficiente (ALMEIDA et al., 2007).

Mudanas no estilo de vida so recomendadas como preveno primria da HAS e reduo dos nveis pressricos. A Sociedade Brasileira de Hipertenso (2010, p.3) menciona que: hbitos saudveis de vida devem ser adotados desde a infncia e adolescncia, respeitando-se as caractersticas regionais, culturais, sociais e econmicas dos indivduos.

Para a Sociedade Brasileira de Hipertenso, (2010) o perodo de tempo recomendado de no mximo seis meses, para que as medidas de modificao de estilo de vida sejam incorporadas pelos pacientes hipertensos e aqueles com comportamento limtrofe da presso arterial, com baixo risco cardiovascular.

As principais recomendaes no medicamentosas para essa preveno da HAS so: alimentao balanceada e saudvel, consumo reduzido de sal e lcool, ingesto de potssio, atividade fsica para combater o sedentarismo e o no consumo de drogas e tabagismo.

O tratamento medicamentoso associado ao no medicamentoso objetiva a reduo da presso arterial para valores inferiores a 140 mmHg de presso sistlica e 90 mmHg de presso diastlica, respeitando-se as caractersticas individuais, a presena de doenas ou condies associadas ou caractersticas peculiares e a qualidade de vida dos pacientes (REINERS, 2005).

Dessa forma, o sucesso do tratamento depende de mudanas no comportamento e sua adeso ao plano alimentar mais saudvel.

Uma das formas de alcanar estes objetivos de reconhecer a importncia da equipe multiprofissional no cuidado sade dos idosos, pois a mesma pode influenciar positivamente na adaptao da doena e a efetivao da farmacoterapia e mudanas de hbitos de vida. Na equipe, h mltiplos objetivos e abordagens com ao diferenciada, corrigindo a grande limitao no tratamento dos idosos, melhorando a adeso ao programa de atendimento e o controle da doena (GIACOMIN et al, 2006).

MetodologiaPara Leopardi, (2002) a pesquisa em sade mais que uma incorporao de contedos cientficos ao saber cotidiano; um aprender a perceber, sentir, pensar a sade sobre as condies em que ela se realiza, os objetivos particulares e individuais das pessoas e sobre o seu significado para a vida pessoal e coletiva.Para elaborao deste trabalho adotou como metodologia a pesquisa bibliogrfica, na modalidade de reviso narrativa, uma vez que ela possibilita acessar artigos publicados a respeito do tema proposto pela pesquisa e atende, por conseguinte, ao objetivo delineado.Para Lakatos e Marconi (2001, p.43), a pesquisa bibliogrfica um procedimento reflexivo sistemtico, controlado e crtico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relaes ou leis, em qualquer campo de conhecimento.Minayo (2003) define metodologia como o caminho e os instrumentos prprios para abordar a realidade, incluindo concepes tericas de abordagem, tcnicas que permitam a apreenso da realidade, alm de incluir a criatividade do pesquisador como instrumento a ser utilizado.Os artigos de reviso narrativa so publicaes amplas, apropriadas para descrever e discutir o desenvolvimento ou o "estado da arte" de um determinado assunto, sob ponto de vista terico ou contextual. As revises narrativas no informam as fontes de informao utilizadas, a metodologia para busca das referncias, nem os critrios utilizados na avaliao e seleo dos trabalhos, constituem, basicamente, de anlise da literatura publicada em livros, artigos de revista impressas e/ou eletrnicas na interpretao e anlise crtica pessoal do autor (ROTHER, 2007).Realizou-se um levantamento na base de dados, da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Cincias da Sade LILACs e tambm no Scientific Electronic Library Online SCIELO.Aps o levantamento das publicaes procedeu-se leitura criteriosa visando selecionar aquelas publicaes que atendiam o objetivo do trabalho.Os resultados e discusso dos dados foram apresentados em forma descritiva. A busca dos artigos se deu atravs dos descritores: hipertenso arterial sistmica (HAS), tratamento anti-hipertensivo, adeso ao tratamento anti-hipertensivo, no adeso ao tratamento, idosos.A seguir ser abordada a reviso de literatura que compreende uma contextualizao sobre a hipertenso arterial, os fatores de risco, o tratamento anti-hipertensivo, e a dificuldade de adeso do idoso ao tratamento e os fatores que interferem nessa adeso.REFERNCIAS BIBLIOGRFICASALMEIDA, O. P.. Idosos atendidos em servio de emergncia de sade mental: caractersticas demogrficas e clnicas. Rev. Bras. Psiquiatra. So Paulo, v. 21, n. 1, 1999.ALMEIDA, V. et al. A hipertenso arterial. Manual de ateno sade do adulto- Hipertenso e diabete. 2.ed. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais, 2007, p.17-65; 151-162.BARRETO-FILHO, J. A. S; KRIEGER, J. E. Gentica e hipertenso arterial: conhecimento aplicado prtica clnica. Rev. Soc. Bras. Card. Estado de So Paulo, v.13, n.1, p. 46-55, 2003.BLOCH, K.V et al. Prevalncia da adeso ao tratamento anti-hipertensivo em hipertensos resistentes e validao de trs mtodos indiretos de avaliao da adeso Cad. Sade Pblica, Rio de Janeiro, v.24, n.12 p. 2979-2984, dez, 2008.BRASIL, Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Hipertenso arterial sistmica para o Sistema nico de Sade. Cadernos de Ateno Bsica, n. 16. Braslia, 2006.58 p.BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Poltica Nacional de Ateno Bsica. Braslia: 2006.BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Bsica. Departamento de Ateno Bsica. Envelhecimento e Sade da pessoa Idosa. Braslia: Ministrio da Sade, 2007. Caderno de Ateno Bsica.CARVALHO, F.; TELAROLLI JUNIOR, R.; MACHADO, J. C. M. S.. Uma investigao antropolgica na terceira idade: concepes sobre a hipertenso arterial. Cad. Sade Pblica, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, 1998.

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