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Programa Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Alargamento a Instituições Particulares de Solidariedade Social Clubes e Associações de Utilidade Pública Desportiva ESTORIL, 21 de Setembro de 2009

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Page 1: Programa Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Alargamento a Instituições Particulares de Solidariedade Social Clubes

Programa Solar Térmico 2009A eficiência energética como dinamizador da economia

Alargamento a Instituições Particulares de Solidariedade Social Clubes e Associações de Utilidade Pública Desportiva

ESTORIL, 21 de Setembro de 2009

Page 2: Programa Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Alargamento a Instituições Particulares de Solidariedade Social Clubes

2MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

Portugal tem um elevado potencial solar, que tem de ser orientado para o Solar Térmico

Elevado potencial solar...Elevado potencial solar... ... por potenciar... por potenciar

• Custo elevado do investimento inicial Insuficiência e inadequação das medidas de

incentivo• Número significativo de más experiências no

primeiro período de expansão do solar na década de 80Associadas essencialmente à falta de qualidade

das instalações• Falta de informação específica dos consumidores

sobre as vantagens e possibilidades desta tecnologia

2200 a 3000 horas de sol/ano

2200 a 3000 horas de sol/ano 14 a 17 MJ/m2/dia14 a 17 MJ/m2/dia Menos de 400 mil m2 instalados

Dos quais só ~70% em operação

Menos de 400 mil m2 instalados Dos quais só ~70% em operação

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3MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

O Plano de Eficiência Energética com forte ênfase na microgeração solar térmica

Residencial e Serviços

Programa Renove Casa & Escritório4

Sistema de Eficiência Energética nos Edifícios5

Renováveis na Hora e Programa Solar6

• Programa de incentivo à reabilitação urbana sustentável, com o objectivo de ter 1 em cada 15 lares com classe energética optimizada (superior ou igual a B-) .

• Programa de renovação de 1 milhão de grandes electrodomésticos

• Substituição de 5 milhões de lâmpadas por CFL

• 75 mil lares electroprodutores (165MW potência instalada).

• 1 em cada 15 edifícios com Água Quente Solar

• Programa de incentivo à reabilitação urbana sustentável, com o objectivo de ter 1 em cada 15 lares com classe energética optimizada (superior ou igual a B-) .

• Programa de renovação de 1 milhão de grandes electrodomésticos

• Substituição de 5 milhões de lâmpadas por CFL

• 75 mil lares electroprodutores (165MW potência instalada).

• 1 em cada 15 edifícios com Água Quente Solar

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4MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

Numa habitação o solar térmico pode reduzir até um terço a factura energética

Impacto das medidas de eficiência térmica (Habitação – agregado familiar médio alto)

Nota: Consumo de energia final/habitação calculado com base nos consumos os escalões de consumo doméstico de electricidade e de gás natural, para uma família de 4 pessoas. Solar térmico 4m2 Fonte: PNAEE 2008 – 2015; ERSE

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5MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

A Medida Solar Térmico 2009 (Particulares)

40.000 m2 instalados

28 fornecedores

Mais de 12.000 residências (parque existente) onde o ST

não é obrigatório

• O Ministério da Economia e da Inovação e o Ministério das Finanças e da Administração Pública desenvolveram uma solução “chave-na-mão” com condições especiais para a aquisição de painéis solares térmicos por parte dos consumidores particulares, disponível desde Março de 2009.

• Crescimento de 300%, face a todo o ano de 2008, na área de painéis solares térmicos instalados em parque residencial existente.

• Estão disponíveis as principais marcas do mercado• 60 mil m2 instalados até à data. • Estimativa até final do ano de 90 mil m2.

• Ponto de situação até Setembro:

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6MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

• Apoio a jovens e população em geral

• Cerca de 1200 entidades

Incentivos à eficiência no sector residencial & serviçosCom forte enfoque na substituição de electrodomésticos e reabilitação urbana

• Apoio a idosos e crianças• Mais 5 mil instalações • Cerca de três mil

instituições

Instituições Particulares de Solidariedade Social

Clubes e Associações Desportivas de Utilidade Pública

• Apoiar entidades sem fins lucrativos, com capacidade de tesouraria limitada• Necessidade intensivas de águas quentes sanitárias:

- Balneários em clubes, lares e creches e piscinas públicas

- Lógica de projecto chave-na-mão

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7MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

Proposta de Valor para as Instituições

IPSS 80 utentes

Energia produzida: 54.303 kWh

30 colectores

Valor da obra: 56.597 €

Valor subsídio: 36.788 €

Empréstimo Ano 1: 2.736 €

Poupança Ano 1: 5.702 €

Gimnodesportivo 100 utentes

Energia Produzida: 69.172 kWh

40 colectores

Valor da obra: 65.910 €

Valor do subsídio: 42.841 €

Empréstimo Ano 1: 3.187 €

Poupança Ano 1: 7.263 €

• Levando em linha de conta o longo período de vida útil dos sistemas abrangidos por este programa, o retorno financeiro para as instituições é imediato, logo no primeiro ano, e com valores significativos.

102.000 € de Poupança ao longo da vida útil do

Sistema

102.000 € de Poupança ao longo da vida útil do

Sistema

138.000 € de Poupança ao longo da vida útil do

Sistema

138.000 € de Poupança ao longo da vida útil do

Sistema

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8MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

Modelo de funcionamento do Alargamento da Medida Solar Térmico 2009

• IPSS solicita em instituição bancária pedido de estudo

• ISQ realiza levantamento de necessidades no local do equipamento

• Criado Pedido de Propostas

Pedido de Estudo

• Pedido de Propostas apresentado ao mercado em plataforma electrónica

• Fabricantes apresentam propostas

• Facultadas melhores propostas a IPSS

Consulta ao Mercado • IPSS analisa propostas

alternativas e decide adjudicação

• Entidade bancária despoleta encomenda com referência à proposta adjudicada

• Fabricante Instala Solução

Efectivação da

Encomenda

Apoio do Estado será de 65% sobre a proposta técnica e economicamente mais vantajosa

Apoio do Estado será de 65% sobre a proposta técnica e economicamente mais vantajosa

Opção de financiamento dos 35% remanescentes recorrendo a fundos próprios ou a crédito bancário: Tecto máximo do spread é de 3%

Opção de financiamento dos 35% remanescentes recorrendo a fundos próprios ou a crédito bancário: Tecto máximo do spread é de 3%

IPSS escolhe que fornecedores consultar, da lista de fornecedores da Medida do Solar Térmico.

IPSS escolhe que fornecedores consultar, da lista de fornecedores da Medida do Solar Térmico.

• IPSS escolhe entre as 3 melhores propostas

• Instalação/ da responsabilidade do produtor

• IPSS escolhe entre as 3 melhores propostas

• Instalação/ da responsabilidade do produtor

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9MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

www.paineissolares.gov.pt

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10MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

229,4

121,2

70,8

54,9 4,8 481,2

0

100

200

300

400

500

Administraçãopública, defesa

e segurançasocial

obrigatória

Iluminaçãopública

Actividades desaúde humana

Educação Bibliotecas,arquivos,museus e

outrasactividades

culturais

Total

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11MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

Apoio ao investimento privado e aumento da competitividade é fundamental

-600

-500

-400

-300

-200

-100

0

100

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Investimento e Poupança (€/m2)

TIR = 9%

Payback(1) = 7 anos

Proposta económica(após redução do valor de investimento

em 20% e benefício fiscal de 30%)

66 66 66 66 66

480(2)

(1) Payback simples = investimento inicial / poupança anual(2) Investimento de 480 = 800 x (1 – 0,20) x (1 – 0,30)(3) €800/m2 de investimento constitui cenário conservadorNota: considera geração de 600 kWh por m2, valorados a €0,11/kWhFonte: Análise ADENE/DGEG/MEI

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12MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

Incentivos e financiamento• Cheque eficiência: Prémio equivalente a 10% ou 20% dos gastos em electricidade

• Crédito bonificado: €250M/ano para investimentos em eficiência (enfoque reabilitação urbana)

• Dinamização de Empresas de Serviços de Energia através de incentivos à sua criação (QREN), concursos para auditorias no Estado e regulamentação do “Contrato Eficiência”

• Cheque eficiência: Prémio equivalente a 10% ou 20% dos gastos em electricidade

• Crédito bonificado: €250M/ano para investimentos em eficiência (enfoque reabilitação urbana)

• Dinamização de Empresas de Serviços de Energia através de incentivos à sua criação (QREN), concursos para auditorias no Estado e regulamentação do “Contrato Eficiência”

Fiscalidade

• Incentivos fiscais à micro-produção e alinhamento progressivo da fiscalidade com o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (ex. benefício em IRS a habitações classe A/A+)

• Incentivos fiscais à micro-produção e alinhamento progressivo da fiscalidade com o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (ex. benefício em IRS a habitações classe A/A+)

Comportamentos

• Lançamento do “Prémio Mais Eficiência” para premiar a excelência ao nível das várias vertentes (ex. empresas, edifícios, escolas, entre outros).

• Conceito “Mais Eficiência Energética”: “selo”/credenciação para identificar boas práticas em cinco vertentes: Casa, Autarquia, Empresa, Escola e Equipamentos.

• Lançamento do “Prémio Mais Eficiência” para premiar a excelência ao nível das várias vertentes (ex. empresas, edifícios, escolas, entre outros).

• Conceito “Mais Eficiência Energética”: “selo”/credenciação para identificar boas práticas em cinco vertentes: Casa, Autarquia, Empresa, Escola e Equipamentos.

Programa Mais9

Operação E10

Fiscalidade Verde11

Fundo de Eficiência Energética12

Programas do Portugal Eficiência 2015 (II/II)Principais medidas e objectivos

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13MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

Requisitos da Certificação e impacto energético em edifícios de serviços

Impacto Certificação Média escritório (8 mil m2)

Energia final

Fonte: ADENE, Consumo Doméstico Balanço DGEG 2005 (energia final total convertida para KWh

65.437

34.774

595.521

229.128

56.700

10.906

10.906

1.090.622

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

Consumocorrente

luminação Isolamento Pontes térmicas Envidraçados Sombreamento Renováveis AVAC Consumoeficiente

kWh/ano

4 823

-6% -9% -5%-21% -1% -1% -3% Impacto %

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14MEI-Medida2009SolarTermico-JFC-6Nov08

Incentivos e financiamento• Cheque eficiência: Prémio equivalente a 10% ou 20% dos gastos em electricidade

• Crédito bonificado: €250M/ano para investimentos em eficiência (enfoque reabilitação urbana)

• Dinamização de Empresas de Serviços de Energia através de incentivos à sua criação (QREN), concursos para auditorias no Estado e regulamentação do “Contrato Eficiência”

• Cheque eficiência: Prémio equivalente a 10% ou 20% dos gastos em electricidade

• Crédito bonificado: €250M/ano para investimentos em eficiência (enfoque reabilitação urbana)

• Dinamização de Empresas de Serviços de Energia através de incentivos à sua criação (QREN), concursos para auditorias no Estado e regulamentação do “Contrato Eficiência”

Fiscalidade

• Incentivos fiscais à micro-produção e alinhamento progressivo da fiscalidade com o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (ex. benefício em IRS a habitações classe A/A+)

• Incentivos fiscais à micro-produção e alinhamento progressivo da fiscalidade com o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (ex. benefício em IRS a habitações classe A/A+)

Comportamentos

• Lançamento do “Prémio Mais Eficiência” para premiar a excelência ao nível das várias vertentes (ex. empresas, edifícios, escolas, entre outros).

• Conceito “Mais Eficiência Energética”: “selo”/credenciação para identificar boas práticas em cinco vertentes: Casa, Autarquia, Empresa, Escola e Equipamentos.

• Lançamento do “Prémio Mais Eficiência” para premiar a excelência ao nível das várias vertentes (ex. empresas, edifícios, escolas, entre outros).

• Conceito “Mais Eficiência Energética”: “selo”/credenciação para identificar boas práticas em cinco vertentes: Casa, Autarquia, Empresa, Escola e Equipamentos.

Programa Mais9

Operação E10

Fiscalidade Verde11

Fundo de Eficiência Energética12

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