programa de aprendizagem saÚde e sociedade docente: médica especialista em medicina da família e...
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PROGRAMA DE APRENDIZAGEM SADE E SOCIEDADE
Docente: Mdica especialista em Medicina da Famlia e Comunidade Lisete Fronza
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um completo estado de bem-estar fsico, mental e social, e no meramente a ausncia de doena.OMS, 1948.
o estado do indivduo cujas funes orgnicas, fsicas e mentais se acham em situao normal. Aurlio.
o resultado do equilbrio dinmico entre o indivduo e o seu meio ambiente.Dubos, 1965
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A CONSTITUIO FEDERAL DE 1988 AGREGA AO TERMO SADE UMA REDE CAUSAL QUE FAZ PARTE:ACESSO AOS BENS E SERVIOS ESSENCIAIS
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EDUCAO
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MORADIA
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LAZER
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SANEAMENTO BSICO
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ALIMENTAO
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TRANSPORTE
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a- evoluo aguda rapidamente fatal (TEP,AVC);b- evoluo aguda, sintomtica e com rpida recuperao (PNM,GECA);c- assintomtica (primoinfeco TB)d- evoluo crnica- sintomtica, evolui para bito (Fibrose Pulmonar Idioptica);e- evoluo crnica- perodos assintomticos (DM,DPOC, Asma).
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Conjunto de processos que interagem entre si, criando o estmulo patolgico no ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estmulo, at as alteraes que levam a uma deformidade, invalidez, recuperao ou morte.
(Leavell e Clark, 1976)
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A sade e doena so concebidas como um processo no qual o ser humano passa por mltiplas situaes, que exigem do seu meio interno um trabalho de compensaes e adaptaes sucessivas.
O conhecimento do curso da doena sem a interveno do homem torna possvel a interveno ( preveno) da mesma.
1-Perodo pr-patolgico ou fase de suscetibilidade;2- Perodo patolgico- Fase pr- clnica;3- Perodo patolgico- Fase clnica;4-Perodo patolgico- Fase de incapacidade residual.
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UTILIDADE: Apontar os diferentes mtodos de preveno e controle, servindo de base para a compreenso de situaes reais e especficas, tornando operacionais as medidas de preveno.
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PERODO PR PATOLGICOPERODO PATOLGICOCurso da doena no organismo humanoAntes de o indivduoadoecerInterao de agentes, o hospedeiro e os Fatores ambientaisFase deSuscetibilidadeFase ClnicaFaseResidualFase pr clnicaAlteraes precocesConvalescenaDoenaPrecocediscernvelDoena avanadaLimiar ClnicoMorteInvalidezCronicidadeRecuperao
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a evoluo das inter-relaes dinmicas que envolvem, de um lado, os condicionantes sociais e ambientais e, do outro, os fatores prprios do suscetvel, at que se chegue a uma configurao favorvel instalao da doena.
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Inter-relao entre agente etiolgico, suscetvel, fatores ambientais e as condies socioeconmico-culturais permitindo o desenvolvimento do processo sade-doena.FATOR DE RISCORisco mnimo -clera e classe abastada; -amamentao exclusiva e diarria ; Risco mximo -uso de drogas injetveis e HIV; - cigarro e cncer de pulmo
FATOR DE PROTEO - educao / violncia; - pr-natal / MI;.- higiene bucal/crie dentria;
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Determinantes Econmicos-(dificuldade de acesso ao servio de sade, falta de saneamento bsico, carncia alimentar)
Determinantes Culturais-( preconceitos, hbitos alimentares. Ex. tenia solium e adventistas)
Determinantes Ecolgicos-(poluio, catstrofes naturais) . Ex: Haiti, Chile
Determinantes Biolgicos (vetor biolgico)
Determinantes Psicossociais (isolamento social, carncias, desemprego, sobrecarga no trabalho)
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o perodo que se inicia com as primeiras aes que os agentes patognicos exercem sobre o ser afetado.
Seguem-se as perturbaes bioqumicas em nvel celular, continuam com as perturbaes na forma e na funo, evoluindo para defeitos permanentes, cronicidade, morte ou cura.
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Fase pr-clnica ( perodo de incubao) -ausncia de sintomatologia; -subclnico, cura ou progresso da doena
Fase clnica - sinais e sintomas
Fase de incapacidade residual - sequelas da doena com limitao funcional
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PERIODO PR-PATOLGICOPERODO PATOLGICOInterao de fatoresPromoo ProteoEspecficaPrevenoTerciriaPreveno SecundriaDiag e Tto.precocesLimitao danoReabilitaoAlteraesPrecocesPrimeirossintomasDoenaavanadaConvalescena
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RECUPERAOPROTEOPROMOO 1 nvel2 nvel3 nvel4 nvel5 nvelPromooProteoespecficaDiag e TtoprecoceLimitao dodanoReabilitaoPREVENO PRIMRIAPREVENO SECUNDRIAPREVENOTERCIRIAPREVENOCURAREABILITAO
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Impedir o surgimento e estabelecimento de padres de vida, sociais, econmicos e culturais que sabidamente contribuem para um elevado risco de doena:
moradia adequada;educao; reas de lazer; quadras poliesportivas;alimentao adequada, lei anti-fumo,lei seca, etc.
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Curar o paciente e reduzir as consequncias mais srias, atravs:
do diagnstico e tratamento precoce,da limitao da incapacidade
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inquritos para descoberta de casos na comunidade; exames peridicos, individuais, para deteco precoce dos casos; isolamento para evitar propagao da doena ( H1N1,ebola) ; tratamento para evitar a progresso da doena.
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Evitar futuras complicaes, Evitar sequelas,Acesso facilitado a servios de sade;Tratamento mdico ou cirrgico adequados (uso de antibiticos),Hospitalizao.
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Conjunto de medidas que tem como finalidade reduzir as leses e incapacidades, diminuir o sofrimento provocado pela doena, como tambm promover a adaptao doenas incurveis:
Fisioterapia ( AVC, Hansenase),Terapia ocupacional,Emprego para o reabilitado, Prteses e rteses , etc.
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Qual o nvel de preveno dessas atividades preventivas ?
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1-Cadeia de eventos2-Modelos ecolgicos3-Rede de causas4-Mltiplas causas mltiplos efeitos5-Abordagem sistmica de sade6-Etiologia social da doena
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-Representao em forma de sequncia de acontecimentos relacionados a sade e doena;Tende a individualizar as doenas focando no agente das mesmas; Teoria unicausual;
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Modelo para explicar a doena atravs de uma srie nica e sucessiva de acontecimentos(modelo linear).
Ajuda a compreender a forma de transmisso(relao entre o agente e hospedeiro)
A preveno da doena pode ser realizada pelo rompimento de um dos elos da cadeia.
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Vantagem: conciso e clareza.
Limitao: -insuficiente para representar toda a realidade do processo sade-doena;No trata a doena do ponto de vista social; suscetibilidade e grau de exposio no so avaliados.
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1. Trade Ecolgica: classificao dos fatores etiolgicos em trs grupos: Agente, Hospedeiro e Meio ambiente.
Modelo para explicar a doena ou outro evento atravs de vrias cadeias de eventos interligados;
Referencial clssico da biomedicina;
Explica patognese de doenas infecciosas e parasitrias.
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Esquema que pode ser utilizado para:
1. A anlise do processo da doena. Os agentes etiolgicos conhecidos so colocados ou no hospedeiro(por ex:genticos) ou no meio ambiente( por ex: lcool).
2. A localizao racional das intervenes. As aes podem estar dirigidas ao indivduo( grupo AA) ou ao meio ambiente ( proibir a venda de bebidas alcolicas).
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1) Herana gentica:Aconselhamento gentico;Diagnstico Pr-natal e ps- natal (teste do pezinho);Aborto teraputico;
2) Anatomia e fisiologia humanas:Imunizao ativa/passiva;Manuteno de peso corporal adequado;
3) Estilo de vida:No fumar;Evitar promiscuidade sexual;Tomar precaues quanto gua de beber (parasitoses, hepatite A);Dirigir veculos sem riscos para si mesmo ou para outros;Exerccios regulares;Lazer;
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1) Meio fsicoSaneamento das guasSaneamento do ar ( doenas respiratrias)Saneamento do solo (agrotxicos- muitos acidentes de trabalho)
2) Meio biolgicoControle de vetores por competio biolgica (Aedes aegypti);Vigilncia de alimentos( surtos alimentares);Eliminao de certos vetores nas cidades.
3) Meio socialProviso de empregos, habitaes, meios de transporte, escolas, reas de lazer, etc.- Organizao dos servios de sade, com acesso das pessoas a meios eficazes de preveno, cura e reabilitao.
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Igualdade de importncia aos elementos da trade Raramente corresponde realidade
Problemas quando no se conhece um agente especficoDoenas crnico-degenerativasExplicados por complexo de fatores associados, em que nenhum considerado indispensvel.
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Utilizado para representar a natureza multicausal.
Enfatiza com a esquematizao que a doena no produto de um nico fator, mas a consequncia de numerosos eventos e cadeias de acontecimentos, cujos elos, se representados graficamente, formam um complicado emaranhado de antecedentes; Presena de uma sequencia lgica;
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ConsumoAlimentardeficienteCostumesAlimentaresinapropriadosAltaPrevalncia de doenas evitveisAssistncia sadedeficienteInsuficienteAporte deNutrientesNas clulasPerdasExcessivasDe nutrientesM-nutrioProtico-calricaDeterminantes intermediriosDeterminantes proximais
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Determinantes distaisDeterminantes intermedirios Determinantes proximais MODELO DE ANLISE DE BITO NEONATAL
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A eliminao ou o controle de um fator antecedente causal tende a reduzir a incidncia da doena. Mas, se outros fatores continuam a atuar com a mesma intensidade, novos casos continuam a incidir na populao. (Pereira, 1995)
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FumoGases deVeculosA motorExposio OcupacionalA asbestosBonquitecrnicaNeoplasia doAparelhorespiratrio
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Conjunto de elementos, de tal forma relacionados, que uma mudana no estado de qualquer elemento provoca mudana no estado dos demais elementos.
estrutura organizada; cada sistema apresenta um nvel de organizao com inter-relao dinmica entre as partes formando uma complexidade organizada.
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Funo: assinalar que as causas das doenas podem ser procuradas em diferentes nveis de causalidade;
Limitaes do Modelo Sistmico: -Alta complexidade -Se no for bem compreendido, analisado e interpretado pode tornar-se reducionista
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Epidemiologia Social
Parte da epidemiologia que investiga o processo sade-doena como produto resultante dos diferentes modos de vida das pessoas na sociedade.
Doena e vista como uma consequncia da estrutura social;
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Epidemiologia Social - Duas Vertentes
a. Centraliza as investigaes nas relaes existentes entre os agravos sade e os processos sociais, econmicos e polticos (culpa da sociedade);
b. Focaliza a influncia dos fatores comportamentais na etiologia dos danos sade (estresse, hbitos, tipo de personalidade, etc.). ( culpa do indivduo)