professor mário dantas a nÁlise o rientada a o bjetos fev/2011
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Professor Mário Dantas
ANÁLISE ORIENTADA A OBJETOSANÁLISE ORIENTADA A OBJETOSFev/2011
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Aula 03 - Agenda
Processo de Desenvolvimento de Software
Ferramentas de Apoio
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Processo de Desenvolvimento O que é um processo de desenvolvimento?
É a definição de quem faz o que, quando e como, para atingir um certo alvo.
UML é uma linguagem de modelagem, não é uma metodologia. Não se consegue fazer uma boa modelagem sem conhecer processos.
Linguagem de modelagem + processo de desenvolvimento = método (ou metodologia) de desenvolvimento.
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Processo de Desenvolvimento As grandes fases de qualquer processo
de desenvolvimento são: Planejamento e elaboração
Planejamento, definição de requisitos, construção de protótipos (opcional)
Construção do sistema (inclui codificação e testes)
Implantação (colocar em produção, treinar usuários, ...)
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Processo de Desenvolvimento UML não depende de processo. Você
deve escolher o que for adequado ao seu projeto.
Existem diversos modelos, e esse modelos são influenciados por alguns fatores como: Tipo de software que será desenvolvido
(real-time, sistema de informação, etc.) Escala (Um desenvolvedor, equipe
pequena, etc.)
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Processo de Desenvolvimento Modelo em Cascata Modelo de Prototipagem Modelo Evolucionário Desenvolvimento Baseado em
Componentes Modelo de Métodos formais Programação Extrema Processo Unificado
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Processo em cascata
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Processo Unificado
Causas dos fracassos da maioria dos projetos: Gerenciamento informal dos requisitos; Não entendimento das necessidades dos
usuários; Incapacidade de lidar com as mudanças de
requisitos; Complexidade crescente e excessiva; Qualidade ruim; Testes insuficiente.
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Processo Unificado
O processo unificado (PU) de desenvolvimento de software é o conjunto de atividades necessárias para transformar requisitos do usuário em um sistema de software.
É fundamental na visão de que o avanço de um projeto deve estar baseado na construção de artefatos de software, e não apenas em documentação.
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Processo Unificado
A motivação para o uso do Processo Unificado deve-se ao fato de que este é um processo bastante conciso e eficiente para análise e projeto de sistemas orientado a objetos
Neste método, cada artefato (documento ou diagrama) tem uma razão muito clara para existir e as conexões entre os diferentes artefatos são muito precisas.
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Processo Unificado
Principais Características: Dirigido por casos de uso.
Descrições de casos de uso e seus diagramas embasam a construção do software.
Centrado na arquitetura. O documento visão, diagrama de componentes
e implantação, diagrama de interação e diagrama de classes (modelo de dados) fornecem a perspectivas da arquitetura do software.
Iterativo e incremental.
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Processo Unificado
Outras características: Gerenciamento de requisitos; Arquitetura baseada em componentes; Organização da especificação em
“modelos”; Verificação constante da qualidade; Controle de mudança; Organiza o sistema com estrutura estática
e dinâmica.
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Dirigido por casos de uso
Um caso de uso é uma seqüência de ações, executadas por um ou mais atores e pelo próprio sistema, que produz um ou mais resultados de valor para um ou mais atores.
O PU é dirigido por casos de uso, pois utiliza-os para dirigir todo o trabalho de desenvolvimento, desde a captação inicial e negociação dos requisitos até a aceitação do código (testes).
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Dirigido por casos de uso
Os casos de uso são centrais ao PU e a outros métodos iterativos, pois: Os requisitos funcionais são registrados
preferencialmente por meio deles; Eles ajudam a planejar as iterações; Eles podem conduzir o projeto; O teste é baseado neles.
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Centrado na arquitetura
Arquitetura é a organização fundamental do sistema como um todo. Inclui elementos estáticos, dinâmicos, o modo como trabalham juntos e o estilo arquitetônico total que guia a organização do sistema.
A arquitetura também se refere a questões como desempenho, escalabilidade, reuso e restrições econômicas e tecnológicas.
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Centrado na arquitetura
No PU, a arquitetura do sistema em construção é o alicerce fundamental sobre o qual ele se erguerá.
Deve ser uma das preocupações da equipe de projeto.
A arquitetura, juntamente com os casos de uso, deve orientar a exploração de todos os aspectos do sistema.
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Centrado na arquitetura
A arquitetura é importante porque: Ajuda a entender a visão global; Ajuda a organizar o esforço de
desenvolvimento; Facilita as possibilidades de reuso; Facilita a evolução do sistema; Guia a seleção e exploração dos casos de
uso.
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Desenvolvimento Iterativo
O desenvolvimento de um software dividido em vários ciclos de iteração, cada qual produzindo um sistema testado, integrado e executável.
Em cada ciclo ocorrem as atividades de análise de requisitos, projeto, implementação e teste, bem como a integração dos artefatos produzidos com os artefatos já existentes.
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Desenvolvimento Iterativo
Planejar quantos ciclos de desenvolvimento serão necessários para alcançar os objetivos do sistema.
As partes mais importantes devem ser priorizadas e alocadas nos primeiros ciclos. A primeira iteração estabelece os principais
riscos e o escopo inicial do projeto, de acordo com a funcionalidade principal do sistema.
Partes mais complexas do sistema devem ser atacadas já no primeiro ciclo, pois são elas que apresentam maior risco de inviabilizar o projeto.
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Desenvolvimento Iterativo
O tamanho de cada ciclo pode variar de uma empresa para outra e conforme o tamanho do sistema. Por exemplo, uma empresa pode desejar
ciclos de 4 semanas, outra pode preferir 3 meses.
Produtos entregues em um ciclo podem ser colocados imediatamente em operação, mas podem vir a ser substituídos por outros produtos mais complexos em ciclos posteriores.
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Trabalhadores
Trabalhadores: Um trabalhador é alguém que desempenha um papel e é responsável pela realização de atividades para produzir ou modificar um artefato.
Exemplos: analista de sistemas, programador, testador, etc.
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Atividades
Atividades: tarefa que um trabalhador executa a fim de produzir ou modificar um artefato.
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Processos do PU
Descreve as seqüências das atividades que produzem algum resultado significativo e mostra as interações entre os participantes
São realizadas a qualquer momento durante o ciclo de desenvolvimento (Fases do PU)
Ex.: Requisitos, Análise, Projeto, Implementação
e Teste
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Processos do PU
Conjunto de atividades (e artefatos relacionados): Modelagem de Negócio Requisitos Análise e Projeto Implementação Teste Implantação Gestão de Configuração e Mudanças Gerenciamento de projeto Ambiente
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Fases do Processo Unificado
Cada um dos ciclos de desenvolvimento do PU é dividido em quatro fases: Concepção; Elaboração; Construção; Transição.
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Fases do PU: Concepção
Estabelece-se a viabilidade de implantação do sistema.
Definição do escopo do sistema. Estimativas de custos e cronograma. Identificação dos potenciais riscos que
devem ser gerenciados ao longo do projeto.
Esboço da arquitetura do sistema, que servirá como alicerce para a sua construção.
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Fases do PU: Elaboração
Visão refinada do sistema: definição dos requisitos funcionais; detalhamento da arquitetura criada na fase
anterior; gerenciamento contínuo dos riscos
envolvidos. Estimativas realistas feitas nesta fase
permitem um plano para orientar a construção do sistema.
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Fases do PU: Construção
O sistema é efetivamente desenvolvido e, em geral, tem condições de ser operado, mesmo que em ambiente de teste, pelos clientes.
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Fases do PU: Transição
O sistema é entregue ao cliente para uso em produção.
Testes são realizados e um ou mais incrementos do sistema são implantados.
Defeitos são corrigidos, se necessário.
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Fases do Processo Unificado
• Visão do Software• Tecnologia• Riscos• Áreas críticas
Concepção
• Requisitos em detalhes
Elaboração • Protótipos
• Codificação• Banco de Dados
Construção
• Avaliação do software
• Versão de Produção
Transição
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Processos do PU
Avaliando-se as fases do PU, pode-se ter a impressão de que cada ciclo de iteração comporta-se como o modelo em cascata.
Mas isso não é verdade: paralelamente às fases do PU, as atividades de trabalho, denominados Processos do PU, são realizadas a qualquer momento durante o ciclo de desenvolvimento.
Processos do PU entrecortam todas as fases do PU, podendo ter maior ênfase durante certas fases e menor ênfase em outras, mas podendo ocorrer em qualquer uma delas.
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Processos do PU
Requisitos
Análise
ProjetoImplementação
Testes
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Processo Unificado
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Os Artefatos do PU
Cada uma das disciplinas do PU pode gerar um ou mais artefatos, que devem ser controlados e administrados corretamente durante o desenvolvimento do sistema.
Artefatos são quaisquer dos documentos produzidos durante o desenvolvimento, tais como modelos, diagramas, documentos de especificação de requisitos, código fonte ou executável, planos de teste, etc.
Muitos dos artefatos são opcionais, produzidos de acordo com as necessidades específicas de cada projeto.
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Os Artefatos do PU
Disciplina ArtefatoInteração
Concepção Elaboração Construção Transição
Modelagem de Negócio
Modelo Conceitual ou Documento Visão
P
RequisitosDiagrama de Caso de Uso P R
Descrição de Caso de Uso P R
Diagrama de Atividades P R
Contratos para operações P R
Glossário P RAnálise Diagrama de Classes e Seqüência P R
Diagrama de Colaboração P R
Diagrama de Pacotes P R
Documento de Arquitetura do Software
P R
Implementação Código Fonte P R
P = produzir R = revisar
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FERRAMENTAS DE APOIOFERRAMENTAS DE APOIOAgo/2010
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Ferramentas
O que são Ferramentas CASE? A sigla CASE significa “Computer-Aided Software Engineering”.
Traduzindo para um bom português: “Engenharia de Software Auxiliada por Computador”.
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Ferramentas
As ferramentas se dividem em três categorias. São elas:
1. Lower CASE - ferramentas de codificação (front-end);
2. Upper CASE - ferramentas de análise, projeto e implementação;
3. Integrated CASE - união de Upper e Lower CASE.
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Ferramentas
Como escolher a ferramenta? O primeiro passo é saber qual será o uso
da ferramenta na sua empresa. Isto é, ferramenta para codificação ou ferramenta para análise.
Outro fator importante é que a ferramenta deve ser aderente ao conceitos de trabalho na sua empresa.Como estes conceitos e técnicas evoluem no tempo.
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Ferramentas
Questões importantes para escolha da ferramenta:1. O time de desenvolvimento está
preparado tecnicamente para trabalhar com ferramentas case?
2. Preciso capacitar os recursos humanos de minha empresa?
3. A metodologia de desenvolvimento em minha empresa está “amadurecida”?
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Ferramentas
Na prática, as ferramentas existentes no mercado possuem as características das quais destacam-se os seguintes pontos: Desenvolvidas sobre uma arquitetura inteligente
(customizável); Possuem "facilitadores" para auxiliar nas tarefas
repetitivas; Verificação da consistência através de regras
específicas; Geração de relatórios para acompanhamento do
trabalho; Interfaces com outros aplicativos de desenvolvimento.
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Ferramentas
“Uma ferramenta CASE não é a solução para todos os problemas da organização. A organização deve ter certeza de estar pronta para a nova ferramenta. Desta forma uma ferramenta só deveria ser selecionada após a definição do processo de desenvolvimento, dos métodos e de ter sido utilizada num projeto piloto.” (Reid).
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Ferramentas
Comerciais e “Free Editions” MagicDraw ($ 1,599,00) Together Architect ( $ 11.500,00) Poseidon ($ 875,00 ) Enterprise Architect ($ 2.500,00) Rose Technical Developer ($6,880.00) Jude/Astah ($280,00 1usuário/1ano) Omondo Eclipse UML ($
84,900.00 / 20 usuários) Visual Paradigm ($ 699)
Fonte: http://www.objectsbydesign.com/tools/umltools_byPrice.html
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Ferramentas
Livres (BSD e GPL) Umbrello ArgoUML Dia BOUML Fajuba StarUML
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Dia é um programa baseado em gtk+ para criação do diagrama, liberado sob a licença GPL.
É parte do projeto Gnome. Atualmente tem objetos especiais de
lógica, entidade e relacionamento, diagramas UML, fluxogramas, diagramas da rede, e circuitos simples entre outros.
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ArgoUML
ArgoUML é uma ferramenta CASE baseada na notação UML (Unified Modeling Language).
Foi desenvolvido pela comunidade de desenvolvedores de código livre Tigris vinculada a Universidade da California, Berkeley.
Sua interface é bem completa o que a torna um pouco complexa de manipular.
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Umbrello e um Software de Modelagem UML, que e integrado ao projeto KDE.
Este Software é utilizado para modelar o próprio projeto do KDE por a grande de seus desenvolvedores que utilizam UML.
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JUDE é uma ferramenta profissional de modelagem para sistemas a qual suporta UML, diagrama entidade relacionamento, Flowchart, CRUD, Mini Mapas e Diagrama de Fluxo de Dados.
Permite também a conversão entre modelos UML, ER Diagramas, Flowcharts, fluxo de dados e mini mapas.
O nome do programa é um acrônimo de Java and UML Developers Environment (Ambiente para Desenvolvedores UML e Java).