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Versão Online ISBN 978-85-8015-038-4 Cadernos PDE O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica

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Versão Online ISBN 978-85-8015-038-4

Cadernos PDE

O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA

ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica

PENÉLOPE GIACOMITTI

Oficinas de

PREVENÇÃO e AÇÃO

CONTRA a VIOLÊNCIA em AMBIENTE

ESCOLAR

Curitiba - 2008

Caderno Pedagógico entregue ao NREC

Professora Titulada da Turma PDE 2007

Orientadora: Profª Drª Araci Asinelli-Luz

A Deus Pai, Filho e Espírito Santo

e a Maria (minha Mãezinha)

que conduzem minha vida

e mais este trabalho.

Para meus filhos

Marian, Victor e Raíssa.

Agradeço à minha orientadora

e também a todos

os que de alguma forma

têm me ajudado.

iii

ÍNDICE

PERDÃO ............................................................................................................................... 5

VALORES HUMANOS NA EDUCAÇÃO PARA A PAZ ................................................... 6

Conceito Do Nosso Primeiro Meio Ambiente: ................................................................... 6

EU → MEUS PENSAMENTOS → MEUS SENTIMENTOS → MEU CORPO. ............... 6

Escola pode desenvolver capacidade humana para não-violência ................................. 6

A escola pode ser um instrumento estratégico e poderoso de combate à violência ......... 6

ABRIR-SE PARA O PERDÃO - TEXTOS DE SENSIBILIZAÇÃO ................................... 7

Aprendendo a perdoar - Perdoar é um ato de vontade ................................................... 7

Peça ao Senhor a graça de amar .................................................................................... 9

Oração Do Perdão ......................................................................................................... 10

OFICINA 1 - MINHA CULPA, MEU PERDÃO - MANEIRAS DE RECONHECER

OS PRÓPRIOS ERROS ......................................................................................................... 11

OFICINA 2 - PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS .......................................................... 12

OFICINA 3 - UM PRESENTE PARA VOCÊ ....................................................................... 13

OFICINA 4 - AGRADECIMENTO ...................................................................................... 14

Pequena Oração a SÃO MIGUEL .................................................................................. 15

Consagração A NOSSA SENHORA ................................................................................ 15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 16

IV

5

PREVENÇÃO E AÇÃO

CONTRA A VIOLÊNCIA EM AMBIENTE ESCOLAR

Começamos com Gandhi que nos diz:

"NÃO HÁ CAMINHO PARA A PAZ, A PAZ É O CAMINHO".

http://www.comitepaz.org.br/como_educa/

Muitos estudiosos do assunto acreditam que o homem desconhece que é

responsável pelo seu destino, e que a doença, assim como a violência, são

formas de expressão primária do que pensa e sente o indivíduo diariamente -

alimentando assim o seu íntimo. É uma forma de comunicação para aqueles que

ainda não conhecem o poder da auto-estima e do perdão.

PERDÃO

Apesar de soar como instrumento de tortura religiosa, na verdade a atitude

de perdoar nada tem a ver com religião, embora esta também ensine o perdão.

Observando seus pacientes, psicólogos e médicos já sabem que geralmente

estão mais susceptíveis a doenças do coração, problemas nas artérias, pressão

alta e desenvolvem o câncer com muito mais freqüência, os indivíduos que não

perdoam, que não têm bom relacionamento com outras pessoas e que são muito

rígidos em suas opiniões. Padrões discutidos no Congresso de Cardiologistas do

ano passado (2007) e bastante difundidos pelo Padre Marcelo Rossi durante seu

programa diário na rádio. É claro que o contato com a Força Criadora - segundo a

crença de cada um - o contato mais íntimo com Deus, elimina nosso desamparo,

nos torna mais fortes para lidar com angústias e decepções, pois desarma a

alma, que então percebe que a atitude de "guardar" mágoas é doentia.

http://www.bioelemento.com/artigo35

As mágoas são um fardo muito pesado para ser carregado.

Melhor nos "livrarmos" dele através do PERDÃO.

6

Precisamos ser responsáveis por nós e pelo que acontece a nossa volta.

Precisamos criar nossas crianças para que tenham autonomia o bastante para

também serem responsáveis (Freire - 1996).

VALORES HUMANOS na EDUCAÇÃO para a PAZ

Partindo do princípio de que num ambiente familiar e/ou escolar, quiçá em

ambientes sociais, somos educadores e educandos na medida em que educamos

e aprendemos, nosso papel torna-se mais eficiente se atuamos na mudança das

atitudes consideradas violentas em todas as suas nuances. Mas não podemos

trabalhar com um processo que não acreditamos ser verdadeiro, então

precisamos enraizar em nós hábitos de uma convivência mais pacífica, com

resolução pacífica de conflitos.

Esta idéia nos leva ao conceito do nosso primeiro meio ambiente:

EU → meus pensamentos → meus sentimentos → meu corpo.

"Se não cuido de cada um destes processos particulares que fazem parte

de mim como posso querer cuidar do que está fora de mim? Da minha cama, dos

meus pertences, da minha casa, do meu dinheiro? Como posso querer cuidar

(e/ou respeitar) do meio ambiente mais próximo de mim que é o ser humano (ou

o ser vivo) que convive comigo? Que partilha comigo suas qualidades e seus

defeitos, assim como convive com os meus?" (Giacomitti, P. - 2008)

Uma reportagem da Agência Brasil, postada na página principal do Yahoo

Brasil, Em 19 de abril de 2008, chama a atenção do leitor com o seguinte título:

Escola pode desenvolver capacidade humana para não-violência, aponta

pesquisador

"A escola pode ser um instrumento estratégico e poderoso de combate à

violência, ao estimular o desenvolvimento neurológico das crianças por meio de

uma educação para a paz."

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/04/18/materia.2008-04-18

7

ABRIR-SE PARA O PERDÃO - textos de sensibilização

Texto 1 - APRENDENDO a PERDOAR

Perdoar é um ato de vontade e não um simples sentimento. Temos o livre

arbítrio de escolher entre perdoar ou guardar entulhos no coração. A decisão é

nossa. Somente com o perdão conseguimos harmonia em nosso coração.

A palavra de Deus nos mostra claramente que o perdão abre as portas

para alcançarmos as graças de que necessitamos.

"E quando estiverdes em pé orando, se tendes algo contra alguém,

perdoai, para que o vosso Pai que está nos céus também vos perdoe vossas

faltas" (Mc 11,25).

Muitas vezes não somos atendidos em nossas orações por causa da

dureza do nosso coração. Pedimos muitas graças, rezamos, fazemos

penitências..., mas se não perdoarmos, se ficarmos guardando ressentimentos

em nosso coração a graça não acontece. Se nos recusamos a perdoar,

automaticamente estamos impedindo que a graça de Deus se realize em nossas

vidas.

Sem perdão, o canal da graça está impedido. Ressentimentos, e muito

mais ainda, rancores e ódios "entopem" o canal da graça.

Ao longo da nossa vida vamos acumulando mágoas, ressentimentos;

somos pessoas complicadas, nos ofendemos com facilidade e na mesma

proporção magoamos e ferimos as pessoas... É preciso mudar o coração. É

necessário ser misericordioso como o Pai é misericordioso.

Precisamos ser homens e mulheres semelhantes ao bom samaritano. Ele

precisou renunciar a todos os seus projetos de seguir em frente e dar prioridade

àquele que estava precisando de cuidados. Assim são os combatentes que o

Senhor escolheu.

Não resta dúvida: o próprio Deus coloca em nosso caminho as pessoas

que precisamos ajudar e perdoar. É necessário ter um coração misericordioso. É

imprescindível que este coração transborde em atitudes concretas.

É certo: em nossa vida existem situações concretas nas quais precisamos

usar de misericórdia. Por essa razão precisamos conservar um coração sensível.

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A vida moderna não pode nos arrastar. Não pode endurecer o nosso coração. O

mundo não pode nos tornar insensíveis.

Nem o levita e nem o sacerdote foram sensíveis. Foi o samaritano quem

agiu com misericórdia. Nada justifica termos um coração insensível. Precisamos

de um coração misericordioso, que vibra, que sente e se compadece com o outro.

A vida nos transtornou de tal forma, que achamos natural acumular

sentimentos negativos em nosso interior, e até nos achamos no direito de termos

raiva da pessoa que errou conosco.

Somos egoístas. Por isso nos frustramos. Somos ressentidos e magoados

por isso, ficamos tristes e conseqüentemente chegamos à depressão.

Comece agora: queira amar; decida ter paciência, ter mansidão; decida por

se compadecer como aquele samaritano. O próprio Deus quer nos dar esta graça.

Quando começamos a amar, tudo se transforma. Não espere toda a sua

vida mudar, para depois começar a amar. Ao contrário: comece amando e tudo

vai se transformar em sua vida.

Peça ao Senhor a graça de amar:

"Senhor, eu quero amar. Eu me decido neste momento a amar, a perdoar

as pessoas que me fazem sofrer e chorar. Dá-me a graça de amar, mesmo diante

das minhas dificuldades e limitações. Mesmo não sentindo, eu quero amar com

gestos concretos. Ensina-me Senhor, a amar como Jesus me ama. Ensina-me a

perdoar como Jesus me perdoa. Eu quero amar, eu quero perdoar, dá-me a

graça." Amém.

Você pode achar que é o outro quem está errado; que é ele quem precisa

mudar. Mas na realidade, é você quem precisa aprender a amar. As pessoas são

transformadas quando se sentem verdadeiramente amadas. Se a gente muda e

começa a amar, tudo se transforma.

Talvez na sua casa exista uma pessoa que é considerada a ovelha negra:

de relacionamento difícil, sempre irritada, indiferente e revoltada. A única maneira

de reverter esse quadro é (continuar ou recomeçar) amando-a. Amar sem

condições, mesmo que a pessoa continue errando.

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O amor precisa ser traduzido em paciência: ver a pessoa errar e assim

mesmo estar junto, sem irritação, sem ficar recriminando. Apenas amar. É um

constante exercício.

Amar não quer dizer deixar a pessoa fazer o que quiser. Você estará

presente, não a abandona, não fica falando na cabeça dela, sem brigas, sem

discussões. Mostra o certo e ama; aponta o caminho, e ama; espera, e ama. Se a

pessoa volta a errar, confia, ama e recomeça tudo de novo. É fogo, mas esta é a

única maneira de mudar as pessoas: através do amor.

O amor é como o fogo, capaz de transformar todas as coisas. Por isso

seremos julgados pelo amor...

"Falai, pois, de tal modo e de tal modo procedei, como se estivésseis para

ser julgados pela lei da liberdade. Haverá juízo sem misericórdia para aquele que

não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o julgamento" (Tg 2,12s).

A misericórdia triunfa no julgamento. Se você for uma pessoa

misericordiosa, será tratada com misericórdia no julgamento. O que salvará a mim

e a você no julgamento final será a misericórdia. O amor concreto, traduzido em

atos para com aquele que erra. “O perdão concreto para aquele que errou

conosco."

Do livro: Combatentes no perdão - Padre Jonas Abib - [email protected]

Texto 2 – O SENTIDO do PERDÃO

Na Wikipédia encontramos perdão como sendo concedido sem qualquer

expectativa de compensação, e pode ocorrer sem que o perdoado tome

conhecimento. O perdão deve ser dado como o esquecimento completo e

absoluto das ofensas, de coração sincero, generoso e não fere o amor próprio do

ofensor. Não impõe condições humilhantes, muito menos é motivado por orgulho

ou ostentação. O verdadeiro perdão se percebe pelos atos e não pelas palavras.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Perdão - 01set2008.

As atitudes é que fazem a diferença num conflito, só que precisam ser

praticadas exaustivamente até se fixarem. Porque atitudes pacificadoras não são

as reações mais comumente observadas em conflitos, principalmente, quando

algum dos envolvidos se encontra alterado física e emocionalmente por meio de

substâncias – químicas ou não (http://www.naoviolencia.org.br).

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Texto 3 - ORAÇÃO DO PERDÃO

Pai Celestial inflama em mim e em minha família o fogo do Amor Divino.

Conduze-nos a uma união mais profunda com o Senhor através do perdão.

Abre nossos olhos e dá-nos uma nova visão.

Ajuda-nos a enxergar as áreas de nossa vida que estão em escuridão pela

falta de perdão.

Senhor Jesus Cristo ajuda-nos a sermos obedientes, a perdoar.

Ajuda-nos a amar e a perdoar como Tu amas e perdoas -

incondicionalmente.

Ajuda-nos a mudar a tendência do nosso coração para que as outras

pessoas vejam Tua paz reinando vitoriosamente em nós, e desejem esta paz que

vem apenas de Ti.

Ó doce Espírito Santo, ilumina nosso corpo, nossa mente, nosso coração e

nossa alma. Não permitas que nenhuma área do nosso ser permaneça em

escuridão.

Revela-nos todas as áreas onde há falta de perdão, onde há amargura,

ressentimento, ódio e raiva.

Dá-nos a força e o desejo de nos abrir ao dom e a graça do perdão, de

aceitá-los e de agir de acordo com eles.

Toda a glória honra e louvor ao Senhor, Pai amoroso, agora e por toda a

eternidade.

Amém. Aleluia. Amém.

Autor: Pe. Paul Robert DeGrandis S.S.J.

http://espaco-de-paz.awardspace.com/oracoes/oracaoperdao.shtml

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Vamos começar pela oficina do PERDÃO

Oficina 1 - MINHA CULPA, MEU PERDÃO (adaptação de Figlie - 2004):

- Maneiras de reconhecer os próprios erros -

OBJETIVOS:

a. Permitir que cada participante do grupo reconheça seus erros e falhas.

b. Despertar e valorizar formas de se desculpar, por seus erros e falhas.

c. Praticar atos de desculpas como forma de minimizar a tensão e curar

feridas.

TEMPO de EXECUÇÃO:

- 35 minutos para exploração da culpa e do

perdão.

- 20 minutos para discussão e finalização.

MATERIAL:

Papel sulfite, canetas/lápis, lousa e giz ou assemelhado.

Texto de sensibilização para abertura ao perdão.

PROCEDIMENTOS:

a. Ler ou discorrer criteriosamente sobre a atitude do perdão;

b. Entregar uma folha a cada indivíduo;

c. Pedir que cada um/a pense em alguma atitude, palavra ou omissão recente

ou no passado, cometido contra alguém;

d. Pedir que procurem um modo de se desculpar (se ainda não o fizeram)

com a pessoa que foi ofendida;

e. Após cada um ter citado um erro/falha e ter criado um meio de pedir

desculpas, solicitar que pensem em outra situação pela qual se sentem

culpados;

f. Solicitar que alguém voluntariamente queira citar uma falha e se desculpar.

g. Abrir espaço para que os/as participantes falem o que sentiram nesta

atividade e, explorar a possibilidade de continuarem a atividade em um dia

específico da semana, que não seja a hora da refeição.

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Estando mais leves da carga da mágoa, podemos enxergar com olhos menos tristes e

menos pesados, mais claramente como somos.

Oficina 2 – PONTOS POSITIVOS e NEGATIVOS (adaptação de Figlie -

2004):

OBJETIVOS:

a. Aumentar a integração do grupo.

b. Promover maior autoconhecimento /percepção, olhando para si e para o

grupo, de maneira descontraída, como crítica construtiva.

NÚMERO DE PESSOAS: até doze participantes por hora-aula de 50 minutos.

TEMPO de EXECUÇÃO:

- 5 minutos para escrita;

- 30 minutos para exposição;

- 20 minutos para discussão/finalização.

MATERIAL para execução: Papéis sulfite e lápis.

PROCEDIMENTOS:

a. Cada um de posse de duas folhas de sulfite deve pensar sobre três pontos

positivos e três pontos negativos sobre si mesmo;

b. Pedir que escrevam os pontos positivos em uma folha e os pontos

negativos em outra folha, sem identificação;

c. Cada um dobra as suas folhas separadamente. O facilitador recolhe as

folhas, embaralha e distribui aleatoriamente a cada um duas folhas (1º

qualidades, 2ª defeitos);

d. A pessoa abre a folha, lê e tenta identificar o dono de tais qualidades;

e. Repete-se o processo com a folha dos pontos negativos;

f. Abrir espaço para que os/as participantes falem o que sentiram nesta

atividade e, explorar as seguintes questões: como a pessoa se vê e como

é vista, e os aspectos de sua personalidade que precisam ser cultivados e

os que precisam ser trabalhados.

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A sugestão do PNV para podermos ser mediadores de conflitos é de que:

"- Precisamos nos colocar no lugar das outras pessoas; precisamos sentir um pouquinho da dor

dos outros para poder ajudar; podemos oferecer ajuda quando sentimos que é importante;

podemos pedir ajuda quando estivermos com algum problema." http://www.naoviolencia.org.br

Oficina 3 – UM PRESENTE para VOCÊ (adaptação de Figlie - 2004):

OBJETIVOS:

a. Elevar ou potencializar a auto-estima.

b. Despertar e valorizar o olhar para o outro de maneira construtiva.

c. Promover a "troca" no relacionamento social

NÚMERO DE PESSOAS: Até doze participantes por hora-aula de 50 minutos.

TEMPO de EXECUÇÃO: - 20 a 30 minutos para preparação;

- 20 minutos para finalização.

MATERIAL para execução:

- Papéis cortados (tipo cartão ou conforme a realidade) do mesmo tamanho.

PROCEDIMENTOS:

a. Distribuir os papéis, de tamanho igual, de maneira que todos/as recebam

um papel para cada participante, menos o dele/a (se houver 11

participantes, cada um receberá 10 papéis);

b. Pedir que escrevam o nome de um/a participante diferente para cada

cartão;

c. Logo abaixo do nome, pedir que escrevam uma qualidade dessa pessoa.

Pode ser também um elogio ou boa mensagem. Podem ou não assinar o

cartão;

d. Em seguida fazem-se pilhas no chão com cartões do nome da mesma

pessoa;

e. Cada um pega a pilha de cartões com o seu nome;

f. Perguntar se, voluntariamente, alguém quer ler o que recebeu;

g. Abrir espaço para que os/as participantes falem o que sentiram nesta

atividade;

h. explorar questões como: o olhar para si e para o outro, respeito e troca,

valorizando-se e ao outro.

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Para completar o processo e se abrir à capacidade de perceber o calor do sol,

o frescor da água,

a alegria de estar vivo e

de se permitir errar e consertar seu erro…

Oficina 4 – AGRADECIMENTO:

OBJETIVOS:

a. Elevar ou potencializar a auto-estima.

b. Despertar e valorizar o olhar para a vida de maneira construtiva.

c. Promover a "troca" no relacionamento da pessoa com o(s) meio(s) em que

convive.

NÚMERO DE PESSOAS: Até doze participantes por hora-aula de 50

minutos.

TEMPO de EXECUÇÃO:

- 20 a 30 minutos para execução.

- 20 minutos para discussão/finalização.

MATERIAL PARA EXECUÇÃO:

Papéis sulfite e lápis/caneta, lousa e giz ou assemelhado.

PROCEDIMENTOS:

a. Distribuir os papéis e pedir a cada participante que enumere as coisas

pelas quais pode/deve se considerar grato/a;

b. O facilitador faz uma averiguação geral (um brain-storm) perguntando aos

participantes e escrevendo na lousa, separando coisas positivas e

negativas;

c. O facilitador instiga e fomenta o "ouvir ativamente" para que todos possam

se manifestar (no tempo de um apagar de fósforo);

d. Em seguida se discute a questão de agradecer só coisas “boas” e

aprender com as “ruins” - como perder um ônibus, por exemplo;

e. Abrir espaço para que os/as participantes falem o que sentiram nesta

atividade e, explorar questões como: o que é uma atitude de gratidão,

respeito e troca, valorizando-se, valorizando ao outro, o meio em que vive

e a Força Maior que a tudo sustenta.

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Como diz Gandhi:

“Não há caminho para a Paz, a paz é o Caminho”

PEQUENA ORAÇÃO a SÃO MIGUEL

"São Miguel Arcanjo,

defendei-nos neste combate!

Sede nosso auxílio e proteção contra as maldades e ciladas do demônio!

Instante e humildemente vos pedimos, que assim como Deus sobre ele

impera, Vós, Príncipe da milícia celeste, por este poder divino precipitai no

inferno a satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo

mundo para perder as almas."

Defendei-nos!

Publicado no jornal La Settimana del Clero, em 30 de Março de 1947,

de autoria do Papa Leão XIII.

http://adlane.wordpress.com/2007/11/16/a-visao-diabolica-de-leao-xiii/

CONSAGRAÇÃO a NOSSA SENHORA

“Ó Senhora minha, ó minha Mãe,

eu me ofereço todo(a) a Vós,

e em prova da minha devoção para convosco,

Vos consagro neste dia tudo e cada um de todos que me dizem respeito,

assim também Vos consagro os meus olhos, os meus ouvidos, a minha

boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser.

E porque assim sou Vosso(a), ó doce incomparável Mãe,

guardai-me e defendei-me como filho(a) amado(a) Vosso(a).”

Amém.

http://www.servitasdefatima.org/unlimitpages.asp?id=85

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ABIB, Padre Jonas. Combatentes no Perdão. Disponível em

<http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=3730>

acesso em 02 de fevereiro de 2008 - 16h40

AGÊNCIA BRASIL. Empresa Brasil de Comunicação. Notícias. Disponível em

<http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/04/18/materia> acesso em 18 de

abril de 2008.

ALVES, Rubem. A Magia dos Gestos Poéticos. Ed. Olho Dágua. 1996.

DeGRANDIS, Pe Paul Robert. Oração do Perdão. Disponível em

<http://espaco-de-paz.awardspace.com/oracoes/oracaoperdao.shtml> - acesso

em 06 de fevereiro de 2008.

FÁTIMA, Sérvitas de. Oração de Consagração a Nossa Senhora. Disponível

em <http://www.servitasdefatima.org/unlimitpages.asp?id=85> - acesso em 06 de

fevereiro de 2008.

FIGLIE, N. B.; MELO, D. G.; PAYá, R. Dinâmicas de grupo - Aplicadas no Trat.

Dep. Quím. - Manual Teórico Prático. 1. ed. São Paulo - SP: Editora

RocaLtda, 2004.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. 35. ed. São Paulo - SP: Editora Paz e

Terra, 1996.

GANDHI, Mahatma. Frases do Pacifista descritas no Comitê da Cultura da

Paz. Disponível em <http://www.comitepaz.org.br/como_educa/> - acesso em

abril de 2008.

LEÃO XII, Papa. Oração a São Miguel. Disponível em <

http://adlane.wordpress.com/2007/11/16/a-visao-diabolica-de-leao-xiii > - acesso

em 06 de fevereiro de 2008.

LUSKIN, Fred. O Poder do Perdão. Ed. Francis. 2007. Disponível em

<http://www.bioelemento.com/artigo35.html> - acesso em 01 de setembro 2008.

NÃO-VIOLÊNCIA, Projeto. PNV. Sugestões para mediadores de Conflitos.

Disponível em <http://www.naoviolencia.org.br> - acesso em maio de 2008.

PERDÃO. Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Perdão> - acesso em março de 2008.

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Todas as figuras deste trabalho são

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