procedimentos de auditoria
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ESTADO DE MATO GROSSO UNINOVA
UNIÃO DO ENSINO SUPERIOR DE NOVA MUTUM
AUDITORIA II
Docente: Maiara Lazzarotto
7º SEMESTRE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
EMENTA:
1. Normas e técnicas de auditoria. 2. Auditoria do Ativo: Disponível, créditos,
estoques. 3. Auditoria do realizável: investimentos,
imobilizado e diferido nas empresas privadas e públicas.
4. Auditoria do Passivo: Exigível, Resultado de Exercícios Futuros, passivo financeiro e passivo permanente.
5. Auditoria do Patrimônio Líquido e do resultado patrimonial.
6. Auditoria das despesas, receitas e resultado. 7. Auditoria de execução orçamentária e financeira. 8. Auditoria de contabilidade por processamento de
dados. 9. Auditoria de riscos. Técnicas de elaboração de
relatórios.
O que é AUDITORIA?
“ A Auditoria é uma especialização
contábil voltada a testar a eficiência e
eficácia do controle patrimonial
implantado com o objetivo de
expressar uma opinião sobre
determinado dado”. (ATTIE, William. 2010. São Paulo, Atlas. Pág. 05).
“ A Auditoria compreende o exame de
documentos, livros e registros, inspeções
e obtenção de informações e
confirmações, internas e externas,
relacionados com o controle do
patrimônio, objetivando mensurar a
exatidão desses registros e das
demonstrações contábeis deles
decorrentes”.(FRANCO, Hilário. MARRA, Ernesto. 2011. São Paulo, Atlas, Pág. 28)
“ A técnica contábil que – através de procedimentos específicos que lhe são peculiares, aplicados no exame de registros e documentos,
inspeções, e na obtenção de informações e confirmações, relacionados com o controle do patrimônio de uma entidade – objetiva obter
elementos de convicção que permitam julgar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com
os princípios fundamentais e normas de Contabilidade e se as demonstrações contábeis
dele decorrentes refletem adequadamente a situação econômica-financeira do patrimônio, os
resultados do período administrativo examinado e as demais situações nela demonstradas”.
(FRANCO, Hilário. MARRA, Ernesto. 2011. São Paulo, Atlas, Pág. 28)
Normas e Técnicas
As normas de auditoria reconhecidas
pelo CFC estão contidas na Resolução
CFC nº 751, de 29.12.1993 e são
atualizadas pela resolução CFC nº 980,
de 24.10.2003 em seus artigos 6º e 7º.
As normas estão divididas entre as NBC:
O NBC P 1 – Normas profissionais do auditor independente;
O NBC P 4 – Normas para a educação profissional continuada;
O NBC P 5 – Normas para o exame de qualificação técnica;
O NBC P 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.
NBC P 1
Competência Técnico-Profissional
O Obrigatoriamente habilitado perante o CRC na categoria de Contador;
O Treinamento Técnico na função de Auditor;
O Exame de qualificação;
O Livre movimentação na entidade auditada;
O Conhecimento de relações humanas, sociologia e psicologia;
O O auditor tem de ser: Idôneo, Íntegro, Imparcial, Independente e laborar com respeito e obediência as normas morais.
Independência e SigiloO O auditor deve adotar os mecanismos
necessários a fim de que sejam garantidos a independência, a integridade, a objetividade, a confidencialidade e o comportamento ético.
O A fim de garantir a independência, o profissional auditor deve emitir anualmente uma declaração afirmando não haver qualquer impedimento legal e ético para com os seus clientes.
O É de responsabilidade intransferível
do auditor a correta guarda e sigilo
das informações que lhe foram
prestadas. O auditor deve tomar
especial cuidado com o uso da rede
mundial de computadores “internet”
a fim de que não haja a divulgação
de informações sigilosas.
A divulgação a terceiros de qualquer
informação que faça parte do processo
de auditoria somente é permitida
quando houver deliberação legal ou
quando a entidade auditada solicitar
e/ou autorizar mediante autorização
expressa.
Responsabilidade na Execução
O trabalho desenvolvido por um auditor tem a capacidade de atender
os anseios de muitas classes e funções envolvidas na entidade. Logo é de
fundamental importância que o auditor possua as seguintes características:
O Competência profissional de auditor;
O Conhecimento Contábil
O Conhecimento de admnistração, em especial de gestão de pessoas
O Conhecimento de impostos
O Conhecimento de processamento de dados
Guarda da Documentação
É de responsabilidade intransferível do
auditor realizar a guarda adequada a
fim de promover a boa conservação
dos papéis de trabalho pelo prazo
mínimo de 05 anos, contados a partir
da data de publicação do seu parecer.
Honorários
Os honorários devem ser estabelecidos antecipadamente ao
inicio das atividades, estando estabelecido na carta proposta.
A cobrança dos honorários devem ser avaliados de acordo com a
complexidade do serviço prestado, periodicidade, tempo estimado para a
conclusão, local da prestação dos serviços e qualificação da equipe.
Carta PropostaDevem conter na carta proposta:O Descrição dos serviços prestados;O Embasamento legal;O Prazo estimado de conclusão;O Relação de relatórios a serem emitidos;O Condições de pagamento dos honorários.
A não apresentação da carta proposta caracteriza-se e uma infração do código de
ética do Contabilista.
Responsabilidades do Auditor Interno
São responsabilidades do auditor:O Manter-se ativo em no programa de
educação continuada, ofertado pelo CFC;
O Prestar as devidas informações aos conselhos sobre seus clientes;
O É de direito do auditor, contratar auxiliares. Mas diante disto é de dever do auditor a correta orientação sobre o trabalho desenvolvido destes.
DÚVIDAS
Procedimentos de Auditoria
“Procedimentos de Auditoria são o conjunto de técnicas que permitem o auditor obter evidências ou provas
suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as
demonstrações contábeis auditadas e abrangem testes de observância e
substantivos”.
(FRANCO, Hilário. MARRA, Ernesto. 2011. São Paulo, Atlas, Pág 59)
Características do procedimento de auditoria:
O Tem de ser sólido, baseado em fatos comprovados e evidências concretas.
O Tem de ter relevância, adquirida através de testes e provas seletivas e/ou por amostragem;
O Senso de oportunidade, ou seja, saber determinar qual é a época ideal para que o dado analisado seja colocado a prova.
Exame Físico
Exame físico é a verificação in loco,
que proporciona o auditor a verificação
da existência do item analisado.
Etapas do Exame Físico
1. Identificação2. Existência Física3. Autenticidade4. Quantidade5. Qualidade
Leitura complementar: William Attie, pág 173.
Papéis de Trabalho
Os papéis de trabalho são o conjunto de todos os documentos,
apontamentos, informações e provas coletadas pelo auditor. São preparados
e arquivados de forma manual e/ou eletrônica sendo de responsabilidade do auditor sua guarda, conservação e
sigilo.
Características dos papéis de trabalho:
O São padronizados;O Devem ser claros e objetivos;O Devem ser completos, ou seja,
descrever exatamente o começo, o meio e o fim do trabalho praticado;
O Devem ser lógicos.
Divisão dos Papéis de Trabalho
O PermanentesEx: Dados históricos, dados contábeis, dados de controle interno, dados contratuais, dados analíticos, dados de planejamento a longo prazo.O Em cursoEx: Controle de horas despendidas na execução, o detalhamento do programa executado, listagem dos documentos examinados.
Exemplos mais comuns de papéis de trabalho:
1. Lançamento de ajuste e/ou reclassificação
2. Ponto para recomendação3. Memorando4. Balancete de trabalho5. Análise6. Conciliação7. Programa de auditoria
Fraude X ErroDe acordo com o explanado pelas Normas Contábeis:O Fraude é o ato intencional de omissão
ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis.
O Erro é o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.
Atividade complementar
Pesquisa ExploratóriaIndividualmente, cada acadêmico deverá redigir uma resenha a cerca dos modelos de papéis de trabalho e seus exemplos.São válidas fontes de pesquisas disponíveis no acervo da biblioteca e também nos meios eletrônicos. - Para entregar.Sugestão: http://auditoriaemfoco.blogspot.com.br/2011/04/papeis-de-trabalho.html
Controles Internos
Entende-se por controle Interno:“Todos os instrumentos da organização destinados a vigilância, fiscalização e
verificação administrativa, que permitam: prever, observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que
produzam reflexos no seu patrimônio”.(FRANCO, Hilário. MARRA, Ernesto. São Paulo. Atlas – 2001.)
Em síntese, é a metodologia utilizada
como medida para proteger o
patrimônio.
São meios de controle interno:
O Livros, fichas, mapas, boletins, papéis, formulários, pedidos, notas, faturas, documentos, guias, impressos em geral, ordens internas, regulamentos e demais documentos que estejam ligados a administração da empresa.
Aplicação dos Procedimentos de Auditoria
Os procedimentos de auditoria são aplicados:
O Antes, na data e após o encerramento do exercício;
O Antes e após a elaboração dos exercícios.
Testes de Observância
No teste de observância, o auditor irá verificar a existência, a continuidade e a veracidade dos controles internos.
Testes substantivos
Os testes substantivos têm por finalidade a obtenção de evidências
quanto à suficiência, exatidão e validade das informações produzidas pelo sistema contábil da entidade. Os
testes substantivos dividem-se em testes de transações e saldos e
procedimentos de revisão analítica.
Na aplicação dos testes substantivos, o auditor deve objetivar as seguintes conclusões:1. Existência - se o componente patrimonial
existe em certa data;2. Direitos e obrigações - se efetivamente
existem em certa data;3. Ocorrência - se a transação de fato ocorreu;4. Abrangência - se todas as transações estão
registradas;5. Mensuração, apresentação e divulgação
- se os itens estão avaliados, divulgados, classificados e descritos de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.
Aplicabilidade dos Testes
Não há percentual mínimo e máximo
exigido pelos órgãos reguladores da
aplicação dos testes, ficando a critério
do auditor adotar melhor volume que
atender as suas expectativas.
Teste X Amostragem
Teoricamente, há uma diferenciação entre ambos. Embora, destinam-se a verificação de apenas uma parte das
transações e dos saldos.
O Teste:O auditor procura formar sua opinião.
O Amostragem: O auditor procura mensurar a veracidade dos fatos.
Seleção Direcionada
Por meio da seleção direcionada, o auditor se limita a examinar as transações ou saldos que sejam
enquadrados em parâmetros previamente determinados. Por ser
tratar de um teste, as avaliações feitas pelo auditor se limitam às transações e saldos especificamente examinados.
Os testes em seleção direcionada podem ser baseados em:
O Valor - o auditor examina um grupo de transações que esteja dentro de um certo limite de valor.
O Tipo de atividade - o auditor direciona o teste para o exame de uma atividade ou evento específico.
O Período de atividade - o auditor examina as atividades ou eventos ocorridos dentro de um determinado período.
Passo a passo da aplicação de Testes
01. InspeçãoConsiste no exame de registros, documentos e de ativos
tangíveis;
De acordo com a Resolução CFC n° 820/97, item 11.2.6.7, alínea “b”, quando o valor envolvido for expressivo em relação à posição patrimonial e financeira e ao resultado das operações, o auditor deve acompanhar o inventário físico realizado pela entidade, executando os testes de contagem física e procedimentos complementares aplicáveis. O auditor é responsável pelo acompanhamento do levantamento físico dos estoques, mas a contagem física é tarefa de responsabilidade do pessoal da entidade. Cabe ao auditor acompanhar o inventário e executar contagens em base de testes, até convencer-se da correção das contagens realizadas pela entidade.
02. ObservaçãoConsiste no acompanhamento do processo ou do
procedimento quando de sua execução.
O Exemplo: Ao avaliar a possibilidade de mercadorias saírem de um estabelecimento industrial sem a devida documentação, por exemplo, o auditor pode observar se os procedimentos de controle interno previstos estão sendo cumpridos, no sentido de se identificar a circulação de mercadorias, mediante a conferência das mercadorias e da documentação exigida, no momento da saída. Trata-se de um teste de observância flagrante.
03. Investigação e Confirmação
Consiste na obtenção de informações junto a pessoas ou entidades
conhecedoras da transação, podendo ser realizada dentro ou fora da
entidade. Normalmente, a informação de fonte externa tende a ser mais
confiável do que a obtida na entidade auditada.
Normalmente, quando esse procedimento é aplicado a pessoas
conhecedoras da transação dentro da entidade auditada, o auditor realiza entrevistas. Quando não, auditor
utiliza a circularização.
A circularização (ou pedido de confirmação) é o procedimento de
auditoria que consiste em fazer com que a entidade auditada expeça cartas
dirigidas a empresas ou a pessoas com as quais mantém relações de
negócios, solicitando que confirmem, por meio de carta dirigida diretamente
ao auditor, a situação desses negócios, em data determinada.
Consiste na obtenção de declaração formal de pessoas não ligadas à
entidade auditada, de fatos relativos a operações realizadas pela entidade.
Pedido de Confirmação Positivo - O pedido de confirmação positivo é usado quando, por intermédio da entidade, o auditor solicita uma resposta à pessoa
de quem deseja a confirmação de informações. Pode ser dividido em:
1. Branco - quando não são indicados no pedido valores ou saldos a serem confirmados;
2. Preto - quando são indicados no pedido valores ou saldos, de um determinado período, a serem confirmados.
Pedido de Confirmação Negativo - No pedido de confirmação negativo, na
falta de confirmação por parte da pessoa consultada, entende-se que ela concorda com os valores ou saldos a
serem confirmados. A falta de resposta significa a confirmação dos valores ou
saldos consultados.Normalmente, o pedido negativo é
usado como complementação do pedido positivo. O uso de carta registrada garante que a pessoa de quem se
deseja obter a confirmação recebeu o pedido.
De acordo com a Resolução CFC n° 820/97, item 11.2.6.7., alínea “a”,
quando o valor envolvido for expressivo em relação à posição
patrimonial e financeira e ao resultado das operações, o auditor deve
confirmar os valores das contas a receber e a pagar, por meio de
comunicação direta com os terceiros envolvidos.
04. Cálculo
O procedimento técnico de cálculo consiste na conferência aritmética de documentos comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras
circunstâncias.Por meio do procedimento de cálculo,
o auditor revisa as operações aritméticas realizadas na elaboração
dos registros contábeis.
05. Revisão Analítica
Por meio do procedimento técnico de revisão analítica, o auditor verifica o
comportamento de valores significativos, mediante índices,
quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vista à identificação de situação ou tendências atípicas.No procedimento de revisão analítica, o auditor utiliza a técnica de análise
contábil.
Na aplicação dos procedimentos de revisão analítica, o auditor deve
considerar:1. Oobjetivo dos procedimentos e o
grau de confiabilidade dos resultados alcançados;
2. A natureza da entidade e o conhecimento adquirido nas auditorias anteriores;
3. A disponibilidade de informações, sua relevância, confiabilidade e comparabilidade.
Auditoria das Contas do Ativo
Ativo Circulante e Não Circulante
São objetivos da auditoria nas contas do Ativo Circulante e Não Circulante:
1. A determinação se é de propriedade da entidade auditada ou não;
2. Determinar sua existência e representatividade;
3. Verificar as restrições de uso e de vinculações em garantias e/ou garantias;
4. Verificar se foram aplicados os princípios da contabilidade;
5. Verificar sua classificação no BP.
DisponibilidadesO Caixa - inspeção física (contagem do dinheiro);
inspeção documental para exame da documentação de pagamento e recebimento.
O Bancos Conta Movimento – inspeção documental (extratos bancários); investigação e confirmação, pela solicitação de informações ao banco (circularização); revisão dos cálculos de conciliações bancárias.
O Aplicações de Liquidez Imediata - inspeção documental (extratos bancários, certificados, recibos) e investigação e confirmação, pela solicitação de informações ao banco (circularização).
Para uma melhor desenvoltura da atividade, o auditor deverá verificar as disponibilidades quais serão aplicadas no estudo e determinar:
O Uma programação quando houver a existência de vários caixas;
O Se será analisado o fundo fixo ou somente o caixa, pois o fundo fixo é composto de numerário imutável e o caixa envolve todas as operações da entidade;
O Programação para quando houver a existência de várias contas bancárias;
O Verificação se contas bancárias foram encerradas de forma correta e formal.
Contagem do Caixa
Para a realização da atividade de auditoria nesta conta, são aconselháveis algumas medidas a fim de se prevalecer a validade do estudo. Sendo elas:O Contagem Surpresa: A fim de evitar
a manipulação de montantes. Na existência de 02 ou mais caixas, estes devem ser contados simultâneamente.
O Contagem presencial:A contagem do Caixa deve ocorrer na presença do responsável por este. Sendo que, na entrega do numerário contado, deve ser obtido recibo de quitação idônea, isentando o auditor de quaisquer diferenças futuras.
Contas Bancárias
O auditor deve se preocupar:
O Conciliações Bancárias: Se estas estão finalizadas e se caso possuírem pendências, que resultem de operações normais.
O Confirmação de saldosO Obtenção de Extratos bancários
(físico)
Aplicações Financeiras
As aplicações financeiras são temporárias e com prazo de resgate
curto (menor 360 dias).
As verificações nesta conta são basicamente as mesmas utilizadas na
conta caixa, distinguindo-se apenas pelo exame na comprovação de aplicações e
resgates.
CréditosO Duplicatas e Outros Títulos a Receber –
inspeção documental dos títulos; investigação e confirmação mediante circularização junto de devedores.
O Provisão para Devedores Duvidosos– revisão dos cálculos por meio da conferência da exatidão aritmética do valor e inspeção para verificação dos documentos que serviram como base para a fixação dos critérios de cálculo.
EstoquesO Mercadorias e Matérias-Primas –
acompanhamento de inventário; inspeção física; inspeção documental das notas fiscais, faturas, duplicatas; conferência dos cálculos na apuração das saídas e dos estoques finais.
O Produtos Acabados e em Elaboração – acompanhamento do inventário; inspeção física;
O inspeção e revisão dos cálculos dos documentos e registros da contabilidade de custos.
A responsabilidade da contagem física do estoque é da entidade, cabendo ao
auditor somente a responsabilidade pelo acompanhamento e pela
observação do levantamento de dados.
Para a obtenção de melhores resultados, é aconselhável que o auditor possua um conhecimento prévio dos itens que compunha o
inventário, seu critério de avaliação, sistemática de armazenagem,
estocagem e grau de envolvimento do materiais de terceiros.
É durante o inventário, que é disponibilizado ao auditor o poder de observar a qualidade e a quantidade
dos produtos existentes.
No que se tratar a análise de matérias primas, cabe a auditor recorrer às
compras realizadas durante o exercício e verificar sua utilização.
Quanto ao estudo de produtos acabados e em processo, caberá ao auditor analisar a
correta utilização da matéria prima, mão de obra e demais despesas envolvidas no
processo. Poderão neste caso, ser utilizadas requisições, apontamentos e relatórios.
Para materiais em trânsito ou importações em andamento, são utilizados documentos
ou confirmações obtidas diretamente do fornecedor que comprovem os valores
desembolsados antecipadamente e ainda não recebidos fisicamente.
Despesas Antecipadas
O Juros, Seguros, Salários e Outras Despesas Antecipadas – inspeção dos documentos e revisão dos cálculos para a verificação dos valores apropriados como despesa do exercício.
Também são aplicáveis os procedimentos de investigação e confirmação, por
intermédio da circularização de pessoas que receberam os valores
antecipadamente.