proced testes elétrica

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CARTEIRA DE TRATAMENTO DE DIESEL REGAP Nº PETROBRAS PR-5250.00-32310-974-PRQ- 009 PÁGINA 1/87 Nº CCEP PE-CCEP-COM-015 REV. 0 COMISSIONAMENTO REGAP TESTE E COMISSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO REVISÕES TE: TIPO EMISSÃO A - PRELIMINAR B - PARA APROVAÇÃO C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAÇÃO E - PARA CONSTRUÇÃO F - CONFORME COMPRADO G - CONFORME CONSTRUÍDO H - CANCELADO Rev. TE Descrição Ela. Ver. Apr. Aut. Data 0 B PARA APROVAÇÃO ARNALDO HEEREN LEONARDO AQUINO SERGIO FARIA N/A 24/10/201 2 Este documento somente poderá ser alterado/revisado com a concessão da Produção Elétrica. ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO AUTORIZAÇÃO N/A DATA: DATA: DATA: DATA:

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Proced Testes Elétrica

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REVISES

CARTEIRA DE TRATAMENTO DE DIESELREGAP

N PETROBRASPR-5250.00-32310-974-PRQ-009PGINA1/87

N CCEP PE-CCEP-COM-015REV.0

COMISSIONAMENTOREGAPTESTE E COMISSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS ELTRICOSPROCEDIMENTO DE EXECUO

REVISES

TE: TIPOEMISSOA-PRELIMINARB-PARA APROVAOC-PARA CONHECIMENTOD-PARA COTAOE-PARA CONSTRUOF-CONFORME COMPRADOG-CONFORME CONSTRUDOH-CANCELADO

Rev.TEDescrioEla.Ver.Apr.Aut.Data

0Bpara aprovaoARNALDO HEeRENLEONARDO AQUINOSERGIO FARIAN/A24/10/2012

Este documento somente poder ser alterado/revisado com a concesso da Produo Eltrica.

ELABORAOVERIFICAOAPROVAOAUTORIZAO

N/A

DATA:DATA:DATA:DATA:

NDICE

ITEMDESCRIOPGINA

1.OBJETIVO3

2.APLICAO3

3.REFERNCIAS3

4.RESPONSABILIDADES4

5.DESCRIO5

6.RECOMENDAES DE SEGURANA E MEIO AMBIENTE67

7.REGISTROS PREVISTOS68

8.ANEXOS69

1. OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo descrever as atividades que devem ser observadas no comissionamento de todos os sistemas eltricos na rea ON-SITE Unidades: U-0310 (Unidade de Hidrotratamento de Diesel-UHDT); U-0311 (Unidade de Remoo de H2S-DEA); U-0409 (Unidade de Gerao de Hidrognio); U-0613 (Unidade de Tratamento de guas cidas); Sistemas Auxiliares (Sistemas Complementares e de Utilidades); Sistema de off-site U-0042 (Unidade de Armazenamento de Enxofre); U-0312 (Sistema de Off-site de Nitrognio); e respectivas interligaes dessas unidades com a Subestao PT-216 e CCL-24 na implementao de empreendimentos da Carteira de Diesel para Refinaria Gabriel Passos-REGAP.

2. APLICAO

Aplica-se nas reas de produo das obras dos ON-SITES e OFF-SITES.

3. REFERNCIAS

ABNT - NBR 6148 Condutores isolados com isolao extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tenses at 750 V - Sem cobertura Especificao.ABNT - NBR 6251 Cabos de potncia com isolao extrudada para tenses de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos.ABNT - NBR 7286 Cabos de potncia com isolao extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para tenses de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho.ABNT - NBR 7287 Cabos de potncia com isolao extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tenses de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho.ABNT - NBR 7288 Cabos de Potncia com isolao slida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tenses de 1KV a 6KV.N-0314 - Painel de Baixa Tenso Centro de Controle de Motores.N-0316 - Painel de Baixa Tenso Centro de Distribuio de Carga.N-0317 - Painel de Mdia Tenso - Centro de Distribuio de Carga.N-0333 - Quadro de Corrente Contnua.N-1614 - Construo, Montagem e condicionamento de Equipamentos.N-1600 - Construo, Montagem e Condicionamento de Redes Eltricas.N-1659 - Redes e Equipamentos Eltricos - Folha de Testes.N-1911 Transformadores a Secos para Transmisso e Distribuio de Energia.N-2201 Transformador a Seco para Sistemas de Iluminao ou Instrumentao.N-2547 - Conversor de Frequncia para Controle de Rotao de Motor Eltrico at 660VCA.N-2641- Sistema de Aquecimento por Trao Eltrico Resistivo para Aplicaes Industriais.N- 2760 - Sistema Ininterrupto de Energia para Uso Industrial.N-2779 - Rels Digitais de Proteo.

4. RESPONSABILIDADES

4.1. INSPETOR DE ELTRICA

Identificar o cumprimento dos parmetros indicados no procedimento; Identificar e registrar a situao dos ensaios; Inspecionar e oficializar a liberao dos servios executados, emitindo os registros de qualidade aplicveis.

4.2. ENGENHEIRO / TCNICOS DE SADE E SEGURANA DO TRABALHO

Executar o processo de acordo com o procedimento; Solicitar a liberao ao pessoal do controle; Administrar e assegurar os recursos e meios necessrios para correta realizao dos processos.

4.3. ENGENHEIRO / TCNICOS DE MEIO AMBIENTE

responsabilidade destes profissionais atuarem na verificao dos cuidados com o meio ambiente nas atividades previstas neste procedimento.

4.4. TCNICO EM ELTRICA

Executar os servios de comissionamento eltrico de acordo com os projetos emitidos para construo. Os servios devero ser executados conforme normas tcnicas vigentes.

4.5. ENGENHEIRO DE ELTRICA

Coordenar os servios de comissionamento eltrico em geral, assegurando a perfeita execuo de acordo com as normas tcnicas e procedimentos especficos. Informar o andamento dos servios, cumprir a programao das atividades para cumprimento de prazos, qualidade e custos e tambm, otimizar recursos para buscar melhores resultados. Orientar pessoal quanto aos detalhes executivos, aspectos de segurana, meio ambiente e sade ocupacional. Operacionalizar os mtodos estabelecidos neste procedimento.

5. DESCRIO

5.1. TESTES DE CABOS ISOLADOS

5.1.1. Definio

Os cabos isolados tm como funo a interligao entre os pontos com a finalidade de alimentao de corrente de carga, fornecendo um isolamento contnuo entre condutor e terra.

5.1.2. Testes

Este trabalho a ser desenvolvido no campo, foi embasado nas seguintes normas: Norma ABNT - NBR 6148 - 6251 - 7286 - 7287 7288.

5.1.2.1. Resistncia de IsolamentoEquipamentos e Acessrios Meghmetro eletrnico, de fabricao MEGABRS. Cronmetro. Termohigrmetro.

Precaues Especficas Os ensaios s podero ser executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Alimentar o meghmetro com baterias em boas condies, conforme indicador de carga do Meghmetro. Certificar-se que, durante o ensaio, o cabo de alta tenso do meghmetro esteja afastado da terra e dos outros cabos de sada do meghmetro. Certificar-se que ambas as extremidades do cabo estejam desconectadas e que estas extremidades estejam afastadas de outros e da terra. Certificar-se que, durante o ensaio, ningum tenha acesso s extremidades do cabo sob ensaio. Durante o ensaio, os cabos que estiverem prximos quele sob o ensaio, devero estar com seus condutores e blindagens aterradas. Aps o ensaio, aterrar o cabo certificando-se da descarga do mesmo. As tenses de teste sero conforme tabela 5.1.15.2-1.

Procedimentos Conectar o cabo de sada do terminal AT do meghmetro ao condutor do cabo. Conectar o cabo de sada do terminal retorno (-R) do meghmetro blindagem/massa. Conectar o cabo de sada do terminal guard (G) do meghmetro malha de terra apenas na medio entre fases. Ligar o meghmetro disparando simultaneamente o cronmetro. Fazer a leitura da resistncia de isolamento, ao trmino de 1 minuto, anotando o valor obtido, na folha de testes. Desligar o meghmetro. Anotar na folha de teste, a temperatura e umidade relativa do ar. Antes de desconectar os cabos do Megmetro certifique-se de que os cabos esto descarregados.

Anlise dos resultados Para se avaliar as condies do isolamento dos cabos, necessrio converter o valor obtido em cada ensaio para a temperatura de referncia de 20C e ao comprimento de 1 km, utilizando-se a seguinte frmula:R20 = Rt x C x K, onde:

R20 = resistncia de isolamento obtido no ensaio, referida a 20C e ao comprimento de 1 km, em Mega ohms x Km.Rt = resistncia de isolamento medida no ensaio, em Megaohms.C = comprimento do cabo em Km.K = fator de correo da temperatura conforme tabela a seguir:Temperatura do ensaioKTemperatura do ensaioKTemperatura do ensaioK

11--------------------0,6222--------------------1,1232--------------------1,90

12--------------------0,6623--------------------1,1833--------------------2,00

13--------------------0,6924--------------------1,2434--------------------2,11

14--------------------0,7325--------------------1,3135--------------------2,25

15--------------------0,7726--------------------1,3836--------------------2,35

16--------------------0,8127--------------------1,4537--------------------2,47

17--------------------0,8628--------------------1,5338--------------------2,61

18--------------------0,9029--------------------1,6239--------------------2,75

19--------------------0,9530--------------------1,7140--------------------2,90

20--------------------1,0031--------------------1,80

21--------------------1,0632--------------------1,90

Os valores assim obtidos devero ser comparados com o valor mnimo admissvel de resistncia de isolamento que calculado com a seguinte frmula:Ri = Ki x log D Donde:Ri = valor mnimo admissvel de resistncia de isolamento, referido a 20C e a um comprimento de 1 km, em megaohms x Km.Ki = constante de isolamento a 3700 Megaohms x Km, para cabos com isolao XLPE/EPR e para cabos com isolao em PVC teremos o Ki=185 Megaohms x Km.D = dimetro sobre a isolao, em mm.d = dimetro sob a isolao, em mm.

Os valores obtidos nos ensaios devero tambm ser comparados entre si, para verificao de discrepncia entre valores.

5.1.2.2. Ensaio de Alto Potencial (Tenso aplicada com Hipot. cc)Embora o ensaio de resistncia de isolamento, realizado anualmente nos cabos isolados seja um instrumento til para uma avaliao do isolamento do cabo, o ensaio de alto potencial oferece condies para uma avaliao mais segura.

Equipamentos e Acessrios Hipot de 0-60 kV em tenso contnua. Cronmetro. Termohigrmetro.Precaues Especficas Os ensaios s podero ser executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Certificar-se que a tenso de alimentao do hipot esteja correta. Certificar-se que ambas as extremidades do cabo (condutor e blindagem) estejam desconectadas e que estas extremidades estejam afastadas da terra. Certificar-se que, durante a realizao do ensaio, ningum tenha acesso ao cabo, isolando a rea com placas indicativas de PERIGO - ALTA TENSO. Durante o ensaio, os cabos que estiverem prximos quele sob ensaio, devero estar com seus condutores e blindagem aterradas. Aps o ensaio, aterrar o condutor e a blindagem para evitar descargas capacitivas acidentais. As tenses de teste sero conforme tabela 5.1.15.1-1.

Procedimentos Conectar o cabo de sada do terminal AT do hipot a uma das pontas do condutor do cabo. Conectar o cabo de sada do terminal RETORNO do hipot a uma das pontas da blindagem do cabo. Conectar o cabo de sada do terminal TERRA do hipot malha de terra. Ligar o hipot e elevar a tenso gradualmente (cerca de 0,5 kV por segundo), at atingir a tenso de ensaio, conforme tabela em anexo de tenses de testes. Quando atingir a tenso de ensaio (conforme tabela 5.1.15.1-1), disparar o cronmetro e fizer a leitura de corrente de fuga, anotando o valor obtido na folha de teste a cada um minuto por 15 minutos para cabos novos. As leituras subsequentes devero ocorrer conforme prescreve a norma (cabos novos, cabos usados). Anotar os valores de temperatura e umidade relativa do ar. Quando a tenso residual no cabo for inferior a 5 kV, desligar o hipot. Aterrar o condutor e a blindagem do cabo.

Anlise dos ResultadosO isolamento do cabo ser considerado satisfatrio se preencher os seguintes requisitos: Os nveis de corrente de fuga do cabo de uma fase so compatveis com aqueles dos cabos iguais (outras fases); As correntes de fuga de cada cabo devem permanecer estveis ou decrescentes com o tempo (pequenos nveis de oscilaes no significativos); O isolamento do cabo ser considerado insatisfatrio se ocorrer descarga disruptiva atravs do isolamento, ou se a corrente de fuga crescer abruptamente com o tempo de aplicao da tenso; Neste ltimo caso, o cabo ou a terminao dever ser substitudo.

5.1.3. Testes de Motores de Induo

5.1.3.1. DefinioO Motor tem como funo o acionamento de cargas (Bombas diversas, compressores, correias transportadoras e outros); ou seja: usa a energia eltrica para movimentar produtos/cargas.

5.1.3.2. TestesEste trabalho a ser desenvolvido no campo, embasado nas seguintes Normas: N-1614b, N313 e N-2981 PETROBRAS.

5.1.3.2.1. Resistncia de IsolamentoEquipamentos e Acessrios Meghmetro eletrnico, de fabricao MEGABRS. Cronmetro. Termohigrometro.

Precaues Especficas Os ensaios s podero ser executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Certificar-se que, durante os ensaios, ningum tenha acesso ao motor (isolamento de rea). Alimentar o meghmetro com baterias em boas condies. Certificar-se que, durante os ensaios, o cabo de alta tenso do meghmetro esteja afastado de outras partes do motor e da terra, assim como dos outros cabos de sada do meghmetro. Antes de iniciar os testes, desconectar todos os cabos de alimentao do motor.

ProcedimentosEnsaio: Enrolamentos R+S+T x Massa

Interligar com uma cordoalha os terminais do motor. A tenso de teste ser conforme tabela 5.1.15.2-1, de tenses de testes. Conectar o cabo de sada do terminal AT do meghmetro aos terminais do motor. Conectar o cabo de sada terminal retorno (-R) do meghmetro ao terminal terra do motor. Fazer a leitura de resistncia de isolamento ao trmino de 1 minuto, anotando o valor obtido na folha de teste. Executar tambm as medies de resistncia de isolamento das resistncias de aquecimento (quando aplicvel), levando em considerao o nvel de tenso nominal da mesma. Desligar o meghmetro. Sempre anotar os valores de temperatura e umidade relativa do ar. Antes de desconectar os cabos do Megmetro certifique-se de que os cabos esto descarregados

Anlise dos Resultados A anlise deve ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios anteriores ou do fabricante, de acordo com a norma IEEE Std-43. O valor mnimo (kV+5) M a 40C, sendo que kV a classe de isolamento do equipamento. Devero ser tambm comparados os resultados obtidos para equipamentos idnticos (para procedimentos de ensaios iguais); Em caso de suspeita de deteriorao do isolamento, o teste ser repetido e informado ao cliente para providencias junto ao fabricante.

5.1.3.2.2. Medio da Resistncia hmica dos enrolamentos (para motores de 2300 v ou superior)Equipamentos e Acessrios Medidor digital para baixas resistncias. Termohigrometro.

Precaues Especficas Certificar-se que, durante os ensaios, ningum tenha acesso ao motor. Certificar-se se a bateria do medidor esteja em boas condies.

Procedimentos Conectar os cabos de sada do Ohmmetro aos terminais do motor. Ligar o Ohmmetro e executar a leitura. Anotar os valores da resistncia na folha de teste. Repetir o procedimento para todas as bobinas.

Anlise dos Resultados Comparar os resultados entre as trs fases, no deve diferir mais que 5% entre si. Comparar, se possvel, com medies anteriores.

VERIFICAES ADICIONAIS: Verificao do fechamento das ligaes, de acordo com o diagrama de ligaes do motor. Verificao e registro da continuidade dos detectores de temperatura internos ao motor (RTD). Calibrao e testes do comando e proteo no painel eltrico de alimentao do motor, conforme estudo de seletividade/projeto. Conferencia dos cabos de fora conforme procedimento especfico, conferindo tambm o endereamento dos cabos, conforme projeto. Na ocasio da energizao ser ser conferido o sentido de giro do motor, conforme definio da gerencia de comissionamento do CCEP. Registro das correntes de partida para motores com tenso igual ou superior a 2300 V e qualquer motor que apresente tempo de partida em carga superior a 5 segundos. Verificao do correto aterramento da carcaa do motor. Aps concludo os testes, o equipamento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do equipamento (APROVADO ou REPROVADO).

5.1.4. Testes de Capacitores

5.1.4.1. DefinioO Capacitor tem como funo fornecer energia reativa ao sistema melhorando o Fator de Potncia do sistema onde est instalado.

5.1.4.2. TestesEste trabalho a ser desenvolvido no campo, embasado nas seguintes Normas: NBR- 5282. 5.1.4.2.1. Resistncia de IsolamentoEquipamentos e Acessrios Meghmetro eletrnico, de fabricao MEGABRS. Cronmetro. Termohigrometro.

Precaues Especficas Os ensaios sero executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Certificar-se que, durante os ensaios, ningum tenha acesso ao capacitor. Alimentar o meghmetro com baterias em boas condies. Certificar-se que, durante os ensaios, o cabo de alta tenso do meghmetro esteja afastado de outras partes do Capacitor e da terra, assim como dos outros cabos de sada do meghmetro. As tenses de testes sero conforme tabela 5.1.15.2-1.

ProcedimentosEnsaio: Terminal 1 x Terminal 2 + massa

Interligar com uma cordoalha o terminal 2 e a carcaa do capacitor. Conectar o cabo de sada do terminal AT do meghmetro ao terminal 1 do capacitor. Conectar o cabo de sada terminal retorno (-R) do meghmetro ao terminal 2 do capacitor. Fazer a leitura de resistncia de isolamento ao trmino de 1 minuto, anotando o valor obtido na folha de teste. Anotar sempre a temperatura e umidade relativa no momento dos testes. Desligar o meghmetro. Antes de desconectar os cabos do Megmetro certifique-se de que os cabos esto descarregados.

Anlise dos Resultados A anlise deve ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios anteriores ou do fabricante; Devero ser tambm comparados os resultados obtidos para equipamentos idnticos (para procedimentos de ensaios iguais); Em caso de suspeita de deteriorao do isolamento, o Capacitor dever ser submetido a este ensaio com uma periodicidade menor e caso confirmada a tendncia de perda de isolamento, o Capacitor dever ser substitudo. A anlise deve ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios anteriores ou do fabricante, de acordo com a norma IEEE Std-43. O valor mnimo (kV+5) M, a 40C, sendo que kV a classe de isolamento do equipamento.5.1.4.2.2. Medio da CapacitnciaEquipamentos e Acessrios Medidor de capacitncia

Precaues Especficas Certificar-se que, durante os ensaios, ningum tenha acesso ao Capacitor. Certificar-se se a bateria do medidor esteja em boas condies.

Procedimentos Conectar os cabos de sada do capacmetro aos terminais do Capacitor. Ligar o capacmetro e executar a leitura. Anotar os valores da capacitncia na folha de teste.

Anlise dos Resultados Para Capacitores ligados internamente em tringulo, o valor da capacitncia de cada capacitor igual ao valor da leitura do capacmetro feita entre fases divididas por 1,5. A leitura ser de um capacitor em paralelo (soma das capacitncias) com outros dois em srie (produto dividido pela soma das capacitncias). admissvel para Capacitores novos um erro de +/- 10% entre o valor de placa e o valor medido. Aps concludo os testes, o equipamento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do equipamento (APROVADO ou REPROVADO).

5.1.5. Testes de Disjuntores

5.1.5.1. DefinioEste trabalho recomenda e padroniza critrios e diretrizes para execuo e anlise dos resultados obtidos em verificaes, ensaios e testes de campo de disjuntores.O disjuntor um dispositivo capaz de estabelecer ou interromper correntes em um circuito eltrico seja em condies normais, seja em condies de sobre tenso ou sobre corrente.Portanto, o disjuntor tem como funo bsica a de proteger outros equipamentos.Este trabalho a ser desenvolvido no campo, foi embasado nas seguintes Normas:Norma ABNT - NBR IEC 60947.Norma PETROBRS - N1614b e N1659.

5.1.5.2. Inspeo GeralSo inspees que tm finalidade de informar o correto desempenho do equipamento, bem como as avarias aparentes apresentadas. As anormalidades verificadas devem ser registradas com detalhes no relatrio.

5.1.5.3. Condies Gerais Verificar todo o disjuntor, quanto a possveis danos, sujeira excessiva e qualquer outra anormalidade que possa ser observada visualmente. Em caso de condies anormais, descrever a irregularidade no relatrio.

5.1.6. Testes

Os testes visam detectar irregularidades em componentes do equipamento. Quaisquer irregularidades e servios executados no disjuntor devero ser informados em observaes da folha de Testes do equipamento.

5.1.6.1. Precaues Iniciais Os ensaios sero executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%; Realizar todos os ensaios, verificaes e limpezas com o disjuntor extrado do cubculo (quando aplicvel). No permitir que pessoas no envolvidas nos ensaios fiquem prximas ao disjuntor durante os testes. Antes de colocar o disjuntor em operao novamente, refazer os testes funcionais e de atuao da proteo.

5.1.6.1.1. Limpeza InicialEssa limpeza tem por objetivo deixar o disjuntor em condies de ser submetido aos ensaios.

Precaues Especficas Todas as descritas no item 5.1.6.1.

Procedimentos

5.1.6.1.2. Resistncia de IsolamentoO objetivo desse ensaio acompanhar o comportamento do isolamento do disjuntor e sua vida til.Equipamentos e Acessrios Meghmetro eletrnico, de fabricao MEGABRS. Cronmetro. Termohigrometro.

Precaues Especficas Todas as descritas no item 5.1.6.1. A tenso de teste ser conforme tabela 5.1.15.2-1. Alimentar o Meghmetro com baterias em boas condies. Certificar-se que, durante os ensaios, o cabo de alta tenso do Meghmetro esteja afastado de outras partes do disjuntor e da terra, assim como dos outros cabos de sada do Meghmetro. Anotar a temperatura e umidade relativa do ar durante a execuo dos testes.

Procedimentos1 Ensaio: Entrada x Sada (AxA, BxB, CxC) Abrir o disjuntor. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal de entrada A do disjuntor. Conectar o cabo de sada do terminal de retorno (R-) do Meghmetro ao terminal de sada A do disjuntor. Ligar o Meghmetro, disparando simultaneamente o cronmetro. Fazer a leitura de resistncia de isolamento ao trmino de 1 minuto, anotando o valor obtido na folha de teste. Desligar o Meghmetro.

Observao: Executar tambm este ensaio nos plos das fases B e C.

2 Ensaio: polo x Massa (AAxM, BBxM, CCxM) Fechar o disjuntor. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal de entrada A do disjuntor. Conectar o cabo de sada do terminal de retorno (-R) do Meghmetro carcaa do disjuntor (carcaa do painel onde o disjuntor estiver fixado quando for o caso). Ligar o Meghmetro disparando simultaneamente o cronmetro. Fazer a leitura de resistncia de isolamento ao trmino de 1 minuto, anotando o valor obtido na folha de teste. Desligar o Meghmetro.Observao: Executar tambm este ensaio nos plos das fases B e C.

Anlise dos Resultados A anlise deve ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios equivalentes anteriores. Devero tambm ser comparados os resultados obtidos para os trs plos (para procedimentos de ensaios iguais). Quando se obtiver valores inferiores em relao aos outros plos, o disjuntor dever ser retirado de servio at que se pesquise e corrija as causas da perda de isolamento. A anlise deve ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios anteriores ou do fabricante, de acordo com a norma IEEE Std-43. O valor mnimo (kV+5) M, a 40C, sendo que kV a classe de isolamento do equipamento.

5.1.6.1.3. Resistncia hmicaA passagem de corrente eltrica pelos contatos do disjuntor gera aquecimento devido a resistncia de contato.Por esse motivo, as resistncias de contato devem ser mantidas em seus mnimos valores, necessitando de controle peridico.

Equipamentos e Acessrios Ohmmetro digital para baixas resistncias.

Precaues Especficas Todas as descritas no item 5.1.6.1. Certificar-se que a tenso de alimentao do ohmmetro esteja correta. As pontas de testes dos cabos provenientes dos terminais do ohmmetro devero fazer um bom contato eltrico com os terminais de entrada e sada do disjuntor. Teste para disjuntores com tenso superior a 1000 V.

Procedimentos Fechar o disjuntor. Pressionar as pontas de teste dos cabos provenientes dos terminais P1 C1 do ohmmetro do terminal de entrada A do disjuntor. Pressionar as pontas de testes dos cabos provenientes dos terminais P2 C2 do ohmmetro ao terminal de sada A do disjuntor. Ligar o ohmmetro e fazer a leitura de resistncia hmica quando houver uma indicao estabilizada. Anotar o valor obtido na folha de teste. Desligar o ohmmetro.Observao: Executar tambm este ensaio nos plos das fases B e C.

Anlise dos Resultados O valor de resistncia hmica obtido entre os contatos de cada plo dever ser igual ou inferior a 200 ou conforme orientao do fabricante. Se obtidos valores superiores, deve-se proceder a uma manuteno do disjuntor com especial ateno s condies dos contatos.5.1.6.1.4. Tempos de Abertura e Fechamento As capacidades de interrupo do disjuntor bem como sua adequao ao sistema eltrico dependem de sua velocidade de operao, traduzida pelos tempos de abertura e fechamento.

Equipamentos e Acessrios Contador digital de tempo.

Precaues Especficas Todas as descritas no item 5.1.6.1. Certificar-se que a tenso de alimentao do contador esteja correta. Teste para disjuntores com tenso superior a 1000 V.

Procedimentos1 Ensaio: Medio do Tempo de Abertura Fechar o disjuntor. Conectar os cabos de sada do terminal CONT. AUX. NA do contador aos bornes da bobina de abertura do disjuntor. Conectar um dos cabos de sada do terminal LIVRE TENSO do contador ao terminal de entrada A do disjuntor; Conectar o outro cabo de sada do terminal LIVRE TENSO do contador ao terminal de sada A do disjuntor. Posicionar a chave CONT. REL do contador em NA. Ligar o contador e dar o comando de abertura do disjuntor atravs do boto PARTIDA do contador. Anotar o tempo de abertura obtido, na folha de teste. Desligar o contador.

Observao: Executar tambm este ensaio nos plos das fases B e C.

2 Ensaio: Medio do Tempo de Fechamento Abrir o disjuntor. Conectar os cabos de sada do terminal CONT. AUX. NA do contador ao borne da bobina de fechamento do disjuntor. Conectar um dos cabos de sada do terminal LIVRE TENSO do contador ao terminal de entrada A do disjuntor. Conectar o outro cabo de sada do terminal LIVRE TENSO do contador ao terminal de sada A do disjuntor. Posicionar a chave CONT. REL do contador em NF. Ligar o contador e dar o comando de fechamento do disjuntor atravs do boto PARTIDA do contador. Anotar o tempo de fechamento obtido, na folha de teste. Abrir o disjuntor. Reexecutar o ensaio, anotando o segundo tempo de fechamento obtido, na folha de teste. Desligar o contador.

Observao: Executar tambm este ensaio nos plos das fases B e C.

Anlise dos Resultados Dos dois valores obtidos para cada ensaio, dever ser considerada a mdia aritmtica. Os valores assim calculados no devero diferir mais de 30% daqueles fornecidos pelo fabricante do disjuntor, ou seja, aproximadamente:65 ms para a abertura.120 ms para o fechamento.

Entretanto discrepncias podem ser observadas devidas diferena entre equipamentos utilizados e ao modo de medio. Desta forma, para uma avaliao mais segura, os valores devero ser comparados com aqueles obtidos em ensaios de campo anteriores, com a utilizao da mesma aparelhagem e procedimentos de ensaios idnticos. Caso os tempos de operao comecem a variar de um ensaio para outro, dever proceder-se anlise criteriosa do funcionamento dos mecanismos de comando motorizado entre eles e o acionamento dos plos.

5.1.6.1.5. Limpeza FinalEssa limpeza tem por objetivo retirar os resduos porventura existentes no disjuntor, de forma a deix-lo em condies de utilizao.Aps concludo os testes, o equipamento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do equipamento (APROVADO ou REPROVADO).

5.1.7. Testes de Instrumentos Indicadores

5.1.7.1. DefinioNos testes devero ser verificadas as condies de funcionamento dos Instrumentos Indicadores de modo a certificar-se da confiabilidade destes instrumentos.Na aferio destes instrumentos, o mtodo empregado o comparativo, isto , comparam-se as leituras do instrumento sob aferio com aquelas do instrumento padro.

5.1.7.2. TestesEste trabalho a ser desenvolvido no campo, foi embasado nas seguintes normas:Norma NBR 5180;Norma PETROBRS - N1614b.

5.1.7.2.1. AmpermetroEquipamentos e Acessrios Caixa de testes. Ampermetro padro, classe de preciso 0,5%.

Precaues Especficas LIBRAR os painis (quando aplicvel) antes da retirada dos instrumentos. Certificar-se antes de retirar o ampermetro do painel do cubculo que os secundrios dos TC estejam curto-circuitados e que a fiao esteja identificada. Certificar-se que a tenso de alimentao da caixa de testes esteja correta. Posicionar o ampermetro na bancada como posio de trabalho no painel. Aps concludo os testes o instrumento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do instrumento (APROVADO ou REPROVADO).Procedimentos Conectar o ampermetro sob aferio em srie com o ampermetro padro e com os bornes da Sada 1 da caixa de testes. Ligar a caixa de testes e dar o comando de partida. Elevar, gradualmente a corrente at 5A, no mximo, tomando-se as leituras nos pontos cardinais ao longo da escala (90, 180, 270), desde zero at o fundo da escala, anotando os valores obtidos na folha de teste.

Anlise dos Resultados Para comparar as leituras entre o ampermetro padro e o ampermetro sob aferio, necessrio multiplicar a leitura em cada ponto cardinal, do ampermetro sob aferio, pela constante de aferio (KA) que determinada pela seguinte frmula:

KA = K__ RTC x Kponde:K = constante de multiplicao do ampermetro sob aferioKp = constante de multiplicao do ampermetro padroRTC = relao de transformao do transformador de corrente

Deste modo as leituras entre os ampermetros podero ser comparadas e os erros entre as leituras podero ser verificados se esto dentro dos limites da classe de preciso do ampermetro sob aferio (+/- 2%), atravs da seguinte frmula:

Erro = LA - LP x 100LPOnde:LA = leitura no ampermetro sob aferio x KALP = leitura no ampermetro padro Para erros superiores a (+/- 2%), o ampermetro dever ser enviado ao fabricante para calibrao.

5.1.7.2.2. VoltmetroEquipamentos Utilizados Caixa de testes. Voltmetro padro, classe de preciso 0,5 %.

Precaues Iniciais LIBRAR os painis (quando aplicvel) antes da retirada dos instrumentos Certificar-se antes de retirar o instrumento do painel, que o circuito de potencial esteja desconectado. Identificar toda a fiao, antes de desconect-la; Fazer as leituras quando no houver oscilao no ponteiro do voltmetro padro. O instrumento, quando aferido em bancada, dever permanecer como na posio de trabalho. Verificar o ajuste de zero do instrumento sob aferio.

Procedimentos Ligar o voltmetro sob aferio em paralelo com o voltmetro padro e com os bornes da sada da caixa de testes. Ligar a caixa de testes e elevar gradualmente a tenso, anotando-se as leituras do voltmetro sob aferio e do padro para cada ponto cardinal do voltmetro sob aferio, desde zero at o fundo de sua escala. Maior ateno dever ser dada s leituras prximas ao ponto de funcionamento do voltmetro. Aps concludo os testes o instrumento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do instrumento (APROVADO ou REPROVADO).

Anlise dos Resultados Para comparar as leituras entre o voltmetro padro e o voltmetro sob aferio necessrio multiplicar a leitura, em cada ponto cardinal (90, 180, 270) do voltmetro sob aferio pela constante de aferio (Kv) que determinada pela seguinte frmula:

Kv = K , RTP x KpOnde:K = constante de multiplicao do voltmetro sob aferioKp = constante de multiplicao do voltmetro padroRTP = relao de transformao do transformador de potencial Deste modo, as leituras entre os voltmetros podero ser comparadas e os erros entre as leituras podero ser verificados se esto dentro dos limites da classe de preciso do voltmetro sob aferio (+/- 2%). Para isto, utilizar a seguinte frmula:Erro% = Lv - Lp x 100 LpOnde:Lv = leitura no voltmetro sob aferio x KvLp = leitura no voltmetro padro

Se o erro calculado, em cada cardinal, for inferior ao da classe de preciso (+/- 2%) recolocar o voltmetro no painel de cubculo e reconectar sua fiao. Se for superior, o voltmetro dever ser enviado ao fabricante para calibrao. Aps concludo os testes o instrumento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do instrumento (APROVADO ou REPROVADO).

5.1.8. Testes de Seccionador

5.1.8.1. DefinioO Seccionador tem a finalidade de isolar equipamentos e circuitos eltricos.Torna-se, portanto, imprescindvel verificar suas caractersticas eltricas operacionais.

5.1.8.2. TestesEste trabalho a ser desenvolvido no campo, foi embasado nas seguintes Normas:PETROBRS - N1614b e N323

5.1.8.2.1. Resistncia de IsolamentoEquipamentos e Acessrios Meghmetro eletrnico, caixa de teste de fabricao. Cronmetro. Termohigrometro.

Precaues Especficas Os ensaios sero executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Desconectar os cabos do antes de iniciar os testes e reconect-los aps trmino dos testes. Certificar-se que, durante os ensaios, ningum tenha acesso ao equipamento. Alimentar o Meghmetro com baterias em boas condies. Anotar sempre a temperatura e umidade relativa do ar no momento dos testes. Certificar-se que, durante os ensaios, o cabo de alta tenso do Meghmetro esteja afastado de outras partes do seccionador, de equipamentos do cubculo e da terra, assim como do cabo de retorno do Meghmetro.

ProcedimentosEnsaio: Plo Tenso x Massa (Plo A x M, Plo B x M, Plo C x M). Fechar o seccionador. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal de entrada do plo da fase A. Conectar o cabo de sada terminal retorno (-R) do Meghmetro ao terminal de aterramento do seccionador. Ligar o Meghmetro, disparando simultaneamente o cronmetro. Fazer a leitura de resistncia de isolamento ao trmino de 1 minuto, anotando o valor obtido na folha de teste. As tenses de testes sero conforme tabela 5.1.15.2-1. Desligar o Meghmetro.

Observao: Executar tambm os ensaios nos plos AxB, AxC e BxC.

Anlise de Resultados de Resistncia de isolamento A anlise dos valores obtidos dever ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios anteriores. Devero ser tambm comparados, entre si, os resultados obtidos para cada plo. Em caso de suspeita de deteriorao do isolamento de algum isolador, este dever ser submetido separadamente ao ensaio. Caso confirmado tendncia de perda de isolamento, o isolador dever ser substitudo. O valor mnimo aceitvel deve ser de (kV+5) M, a 40C.

5.1.8.2.2. Resistncia hmicaO objetivo desse ensaio verificar o real estado dos contatos principais do seccionador.

Equipamentos e Acessrios Ohmmetro digital para baixas resistncias NANSEN.

Precaues Especficas Certificar-se que a tenso de alimentao do Ohmmetro esteja correta.

Procedimentos Fechar o seccionador. Pressionar as pontas de teste, provenientes dos terminais P1C1 do Ohmmetro, no terminal de entrada do plo da fase A do seccionador. Pressionar as pontas de teste, provenientes dos terminais P2C2 do Ohmmetro, no terminal de sada do plo da fase A do seccionador. Ligar o Ohmmetro e fazer a leitura quando houver uma indicao estabilizada. Anotar o valor de resistncia hmica obtido, na folha de teste. Desligar hmmetro.

Observao: Executar tambm este ensaio nos plos de fases B e C.Anlise dos Resultados A anlise dos valores obtidos dever ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios anteriores. Devero tambm ser comparados, entre si, os resultados obtidos para cada plo. O valor de resistncia hmica obtido entre os contatos de cada plo dever ser igual ou inferior a 200 microohms; ou conforme orientao do fabricante. Se obtidos valores superiores deve-se proceder a um reaperto/limpeza dos contatos da seccionadora com especial ateno s condies dos contatos. Se for verificado um aumento da resistncia hmica dos contatos deve-se proceder da seguinte forma: Verificar se os contatos esto em bom estado sem apresentar corroso ou desgastes excessivos. Verificar a presso de encaixe entre o contato fmea e o macho (ajuste se necessrio). Aps concludo os testes o equipamento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do equipamento (APROVADO ou REPROVADO).

5.1.9. Testes de Rel Sobrecorrente para motores

5.1.9.1. DefinioRels de sobrecorrente so instrumentos utilizados na proteo de sistemas eltricos contra defeitos de curto-circuito ou sobrecarga.Este trabalho visa certificar-se da confiabilidade de operao desses equipamentos.

5.1.9.2. TestesEste trabalho a ser desenvolvido no campo, embasado em instrues do fabricante e nas seguintes normas da Petrobrs: N1614b e N1659

Equipamentos/Acessrios Caixa de testes. Kit de ferramentas, tipo relojoeiro.

Precaues Especficas Certificar-se que a tenso de alimentao da caixa de testes esteja correta. Anotar, na folha de testes, as graduaes de tap, dial de tempo, unidade instantnea e tap da unidade de selamento que o rel se encontra.

5.1.9.2.1. Resistncia de Isolamento Medir isolamento das partes vivas do rel com Megohmetro eletrnico com tenso de testes de 500 V. Fazer a leitura da resistncia de isolamento ao trmino de 60 segundos, anotando o valor obtido na folha de teste.

5.1.9.2.1.1. Anlise dos Resultados O valor mnimo admissvel de resistncia de isolamento de 2 megaohms. Caso o valor obtido seja inferior a este, as causas devem ser averiguadas e sanadas. Aps concludo os testes o equipamento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do equipamento (APROVADO ou REPROVADO).

5.1.10. Testes de Rels Multifuno

5.1.10.1. DefinioRels MULTIFUNO so instrumentos utilizados na proteo de motores eltricos contra defeitos, sendo os mais usuais:

Sobrecarga -------------------------------------------Funo 49

Curto-circuito --------------------------------------Funo 50

Fuga a terra ------------------------------------------Funo 50 GS

Partida longa ---------------------------------------Funo 48

Perda de carga -------------------------------------Funo 37

Desequilbrio de corrente ------------------Funo 46

Este trabalho visa certificar-se da confiabilidade de operao desta funo de proteo do motor.

5.1.10.2. TestesEste trabalho a ser desenvolvido no campo, foi embasado em instrues do fabricante e as seguintes normas da Petrobrs:N1614a; N1659 e N2779 sero executados por profissionais especializados devidamente capacitados para este servio.

Equipamentos e Acessrios Caixa de testes. Kit de ferramentas, tipo relojoeiro. Multmetro digital.

Precaues Especficas Ler atentamente o manual do fabricante e seguir rigorosamente suas instrues no decorrer da calibrao do rel. Certificar-se que a tenso de alimentao do rel e da caixa de testes esteja correta. Anotar, na folha de testes, as graduaes de todas as funes do rel, conforme o estudo de seletividade.

5.1.10.2.1. Ajuste da Corrente de BaseCorrente de base o valor da corrente nominal do motor no secundrio do TC acrescida do valor de sobrecarga definido no estudo de seletividade.As graduaes de cada funo so usualmente referidas a este valor de corrente.Para ajustar injeta-se o valor de corrente definido pelo estudo de seletividade e faz-se no potencimetro ou outro elemento de ajuste, o ajuste correspondente at ocorrer devida sinalizao. Como o ajuste contnuo o valor obtido poder ser igual ao definido pelo estudo, sendo comum devido sensibilidade do potencimetro uma variao de +/- 2,0%, erro igual ou inferior classe de preciso dos rels de proteo conforme abaixo:

Rel PM Inepar ---------------7,0%

Rel HMCGE ------------------7,5%

Rel SPAM ABB --------------2,0%

Rel LTMR TESYS------------ 6,0%

5.1.10.3. Ajuste das funes e limites de errosSero ativadas e ajustadas todas as funes em operao e inibidas as que estiverem fora de operao, conforme determinar o estudo de seletividade.Sero medidos os tempos de operao, conforme determinar o estudo de seletividade.Sero medidos os tempos de operao e verificada a devida sinalizao de cada funo como descrito a seguir.

5.1.10.3.1. Funo 49 (sobrecarga)Esta funo opera em um tempo que dependente da constante trmica e da corrente que circula pelo rel.Para ajuste desta constante, deve-se seguir orientao especfica de cada modelo/fabricante de rel.O teste de operao se faz injetando-se mltiplos da corrente de base verificando dois pontos da curva e medindo-se o tempo de atuao atravs dos contatos de sada para desligamento.Os erros permitidos pelos fabricantes so os seguintes:

Rel PM Inepar -------------------------+/- 13, 125%

Rel HMC GE ----------------------------Faixas definidas para cada mltiplo com desvio em relao ao valor mdio de +/- 7,5%

Rel SPAM 150C ABB ----------------+/- 2,0% ou 0,5 seg.

Rel LTMR Tesys------------------------ +/- 6,0%

5.1.10.3.2. Funo 50 (curto-circuito)Esta funo opera em um tempo definido (instantneo) quando a corrente atinge o valor definido pelo estudo de seletividade.Para ajust-la, injeta-se o valor de corrente definido pelo estudo e faz-se o ajuste no ponto correspondente, conforme orientao do catlogo do fabricante do rel, at a operao do mesmo.A verificao feita medindo-se o tempo de operao atravs dos contatos de sada para desligamento quando circulada instantaneamente a corrente definida no estudo.Devido ao tempo morto ocasionado pela corrida de contatos dos rels de sada e do rel de entrada da caixa de calibrao ser expressivo, face aos baixos tempos de operao desta funo, so considerados satisfatrios tempos abaixo de 80 milissegundos, para operao com disjuntores. Quando usado contator/fusvel esta funo obviamente bloqueada.

5.1.10.3.3. Funo 50 GS (fuga para terra)Idem funo 50Tempos permitidos:Valendo-se das consideraes do item 5.1.10.3.2 anterior, tem como exemplo:

Para uso de disjuntor ------Tempo abaixo de 80 milisegundos

Para uso de contator -------400 ms +/- 10% ou tempo definido pelo estudo +/- 7,5%

5.1.10.3.4. Funo 48 (partida longa)Esta funo opera em um tempo definido no estudo de seletividade quando a corrente permanece em um valor acima de 2 vezes a corrente de base.O ajuste feito implantando-se o valor do tempo de operao do estudo no ponto correspondente a esta funo no rel.A verificao feita injetando-se uma corrente de 2,15 vezes a corrente de base definida pelo estudo e medindo-se o tempo de atuao atravs dos contatos de sada para desligamento.Erros permitidos pelo fabricante:Rel PM Inepar ------------------------+/- 7,0%

Rel HMCGE ---------------------------+/- 7,5%

Rel SPAM 150c ABB --------------- Rel LTMR Tesys -------------------+/- 3,0%+/- 6,0%

5.1.10.3.5. Funo 37 (perda de carga)Esta funo opera geralmente em um tempo definido quando a corrente fica abaixo de um valor definido no estudo de seletividade.Para ajust-la, injeta-se o valor de corrente definido no estudo e ajusta-se no ponto correspondente a esta funo at a devida operao do rel.A verificao feita medindo-se o tempo de atuao, quando injetada a corrente abaixo da citada, atravs do contato de sada para desligamento.Erros permitidos pelo fabricante:

Rel PM Inepar ----------------3,5 segundos +/- 20%

Rel HMCGE -------------------No possui esta funo.

Rel SPAM 150c ABB ------Tempo ajustvel +/- 1,1 segundo.

Rel LTMR TESYS---------- 6,0%

5.1.10.3.6. Funo 46 (desequilbrio de corrente)Esta funo opera geralmente em um tempo definido, quando a corrente em uma das fases difere das correntes das outras fases em um percentual definido no estudo de seletividade.Para ajust-la, injeta-se o valor de corrente definido no estudo e ajusta-se no ponto correspondente a esta funo at a devida operao do rel.A verificao feita injetando-se uma corrente no valor definido pelo estudo e medindo-se o tempo de operao atravs dos contatos de sada para desligamento.Erros permitidos pelo fabricante:

Rel PM Inepar ----------------3,5 segundos +/- 20%

Rel HMCGE -------------------Esta funo opera como sendo sequncia negativa: tempo menor que 80 ms

Rel SPAM 150c ABB -------Tempo ajustvel +/- 1,0 segundo

Rel LTMR TESYS------------ 6,0%

5.1.10.4. Anlise dos ResultadosCaso algum erro encontrado seja superior aos descritos pelo fabricante, mencionados para cada funo, dever ser acionado o fabricante para esclarecimento e se necessrio enviar o rel ao fabricante para reparos.Aps concludo os testes, o instrumento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do mesmo (APROVADO ou REPROVADO).

5.1.11. Testes de Transformador de Corrente

5.1.11.1. DefinioO transformador de corrente tem como funo mudar a magnitude da corrente primria, para valores secundrios adequados para rels e instrumentos indicadores e de medio.

5.1.11.2. TestesEste trabalho a ser desenvolvido no campo, foi embasado nas seguintes Normas:Norma ABNT - NBR 6821.Norma PETROBRS - N1614b.

5.1.11.2.1. Resistncia de IsolamentoO objetivo desse ensaio verificar o comportamento do isolamento entre o enrolamento primrio e os secundrios e entre estes e a massa.

Equipamentos e Acessrios Meghmetro eletrnico, de fabricao MEGABRS. Cordoalha de cobre. Cronmetro. Termohigrometro

Precaues Especficas Os ensaios sero executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Alimentar o Meghmetro com baterias em boas condies. A tenso de testes ser conforme tabela em 5.1.15.2-1. Anotar sempre a temperatura e umidade relativa do ar no momento dos testes. Certificar-se que, durante os ensaios, o cabo de alta tenso do Meghmetro esteja afastado de outras partes do TC e da terra, assim como dos outros cabos de sada do Meghmetro. Certificar-se que, durante os ensaios, ningum tenha acesso ao TC.

Procedimentos1 Ensaio: Primrio x Secundrio (P x S) Interligar com uma cordoalha os terminais primrios. Interligar com outra cordoalha os terminais secundrios. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal primrio P1 do TC. Conectar o cabo de sada do terminal retorno (-R) do Megmetro ao terminal secundrio 1S1 do TC. Conectar o cabo de sada do terminal guard (G) do Meghmetro base do TC Ligar o Meghmetro, disparando simultaneamente o cronmetro. Fazer a leitura de resistncia de isolamento ao trmino de 1 minuto, anotando o valor obtido na folha de teste, bem como temperatura e umidade relativa do ar. As tenses de testes sero conforme tabela em 5.1.15.2-1. Desligar o Meghmetro.2 Ensaio: Primrio x Secundrio + Massa (P x S + M) Interligar com uma cordoalha os terminais primrios. Interligar com outra cordoalha os terminais secundrios e estes base do TC. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal primrio P1 do TC. Conectar o cabo de sada do terminal retorno (-R) do Meghmetro ao terminal secundrio 1S1 do TC. Proceder a leitura como no 1 ensaio.

3 Ensaio: Secundrio x Primrio + Massa (S x P + M) Interligar com uma cordoalha os terminais primrios e estes base do TC. Interligar com outra cordoalha todos os terminais secundrios. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal 1S1 do TC. Conectar o cabo de sada do terminal Retorno (-R) do Meghmetro ao terminal primrio P1 do TC. Proceder leitura como no 1 ensaio.

Anlise dos Resultados A anlise deve ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios equivalentes, anteriores. Devero ser tambm comparados os resultados obtidos para equipamentos idnticos (para procedimentos de ensaios iguais). Caso seja confirmada a tendncia de perda de isolamento, o TC dever ser retirado servio. A anlise deve ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios anteriores ou do fabricante, de acordo com a norma IEEE Std-43. O valor mnimo (kV+5) M, a 40C, sendo que kV a classe de isolamento do equipamento.

5.1.11.2.2. Resistncia hmicaO objetivo desse ensaio verificar o real estado dos enrolamentos secundrios e suas conexes eltricas internas.Equipamentos e Acessrios Ohmmetro digital para baixas resistncias. Termohigrometro.

Precaues Especficas Alimentar a fonte com baterias em boas condies. Anotar sempre a temperatura e umidade relativa do ar no momento dos testes. Os ensaios sero executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Procedimentos

1 Ensaio: Enrolamento de Medio Conectar os bornes de potencial e corrente P1 C1 do microohmimetro ao terminal 1S1 do TC. Conectar os bornes de potencial e corrente P2 C2 do microohmimetro ao terminal 1S2 do TC. Ligar o Ducter e fazer a leitura quando houver uma indicao estabilizada, anotando o valor da resistncia hmica obtido na folha de teste.

2 Ensaio: Enrolamento de Proteo Conectar os bornes de potencial e corrente P1 C1 do microohmimetro ao terminal 2S1 do TC. Conectar os bornes de potencial e corrente P2 C2 do microohmimetro ao terminal 2S2 do TC. Proceder leitura como no 1 Ensaio

Anlise dos Resultados Para se avaliar as condies dos enrolamentos e suas conexes, necessrio referir os valores de resistncia hmica encontrados nos ensaios para a temperatura de 20C, utilizando-se a seguinte frmula:

R20 = Rt x 254,5____ 234,5 +tOnde:R20 = resistncia hmica do enrolamento, referida a 20C, em Rt = resistncia hmica medida temperatura do ensaio, em t = temperatura do ensaio, C.

Os valores encontrados em cada ensaio devem ser comparados com os valores obtidos nos ensaios equivalentes de fbrica, sendo que os erros devem ser calculados pela utilizao da frmula:Erro% = R20(campo) - R20(fbrica) x 100 R20 (fbrica)

Erros superiores a (+/- 5%) representam irregularidades que devem ser investigadas e corrigidas.

5.1.11.2.3. Injeo de CorrenteO objetivo deste ensaio verificar a continuidade da fiao secundria do TC no circuito e simular a condio de funcionamento dos rels e ampermetro.Poder ser tambm detectada a existncia de problemas nas conexes eltricas do circuito.

Equipamentos e Acessrios Caixa de testes. Ampermetro alicate.Precaues Especficas Certificar-se que a tenso de alimentao da caixa esteja correta.

Procedimentos1 Ensaio: Circuito de Medio Conectar os bornes da Sada 1 da caixa de testes fiao anteriormente conectada aos terminais 1S1 e 1S2 do TC. Ligar a caixa de testes e elevar a corrente at conseguir-se a leitura de 5A (no mximo) no ampermetro da caixa de testes. Verificar se a corrente aplicada percorre o Instrumento Indicador do painel da cx de teste. Verificar o correto funcionamento de chaves de curto-circuito, se houver. Abaixar a corrente e desligar a caixa.

2 Ensaio: Circuito de Proteo Conectar os bornes da Sada 1 da caixa de testes fiao anteriormente conectada aos terminais 2S1 e 2S2 do TC. Ligar a caixa de testes e elevar a corrente at conseguir-se a atuao dos rels (referentes ao circuito). Abaixar a corrente e desligar a caixa.

Anlise dos ResultadosDevero ser prontamente corrigidas, se encontradas, as seguintes irregularidades: No indicao de corrente no ampermetro correspondendo ao TC de mesma fase. No atuao do rel de fase, da fase correspondente ao TC. No atuao do rel de neutro, se houver.

5.1.11.2.4. Relao de Transformao Equipamentos e Acessrios Fonte de corrente. Ampermetro padro.Precaues Especficas Certificar-se que durante o ensaio ningum tenha acesso ao TC. Verificar se a alimentao da fonte de tenso esteja correta. Curto-circuitar, no caso de TC com dois secundrios, o secundrio que no est sendo ensaiado.

Procedimentos Conectar os cabos de sada da fonte de corrente aos terminais primrios do TC (P1 - P2). Conectar os cabos do Ampermetro padro, aos terminais secundrios do TC (S1-S2). Ligar a fonte e elevar a corrente at um valor escolhido. Anotar os valores das correntes primrias e secundrias, na folha de teste.

Anlise dos Resultados Para se obter a relao medida, deve-se dividir o valor obtido no Ampermetro da fonte (primrio) pelo valor obtido no Ampermetro padro (secundrio); Deste modo, pode-se calcular o erro entre os valores de relao nominal e medida atravs da frmula;ERRO% = Rn-Rm x 100 RnOnde:Rn = Relao nominal de placa do TCRm = Relao medida no ensaio

Os erros encontrados devem ser comparados com os valores estabelecidos pela classe de exatido do TC.

5.1.11.2.5. PolaridadeEquipamentos e Acessrios Equipamento de teste de polaridade de TC/TPPrecaues Especficas Alimentar o equipamento de teste com baterias em boas condies.

Procedimentos Desconectar a fiao conectada aos terminais secundrios de proteo do TC. Conectar os cabos dos terminais positivo (+) e negativo (-) do equipamento de teste (fonte) aos terminais primrios do TC, P1 e P2 respectivamente. Conectar os cabos dos terminais positivo (+) e negativo (-) do Galvanmetro do equipamento de teste aos terminais secundrios de proteo do TC, S1 e S2 respectivamente; Acionar a chave CH1 do equipamento de teste, que aplicar um golpe indutivo no TC, e verificar a deflexo do Galvanmetro.

Anlise dos Resultados Se a reflexo do ponteiro for positiva, a polaridade do TC subtrativa. Caso contrrio, a polaridade aditiva. Normalmente, todos TCs so fabricados com polaridade subtrativa.

5.1.11.2.6. SaturaoEquipamentos Necessrios Fonte de tenso AC. Ampermetro. Voltmetro.

Precaues Especficas Certificar-se que durante os ensaios ningum tenha acesso ao TC. Certificar-se que a tenso de alimentao da fonte esteja correta.

Procedimentos Desconectar a fiao do secundrio de proteo do TC. Conectar os cabos de sada da fonte de tenso aos terminais do TC, colocando o Voltmetro em paralelo e o Ampermetro em srie no circuito. Elevar a tenso gradativamente de um modo contnuo e anotar os valores de tenso e corrente em alguns pontos durante a elevao de tenso. A tenso deve ser elevada at se obter para uma pequena variao de tenso uma alta variao da corrente medida.

Anlise dos Resultados Com os valores anotados plotar a curva de saturao do TC, definindo-se o seu ponto de saturao. A curva de saturao deve ser comparada com a do fabricante do TC. Aps concludo os testes o equipamento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do equipamento (APROVADO ou REPROVADO).

5.1.12. Testes de Transformador de Potencial

5.1.12.1. DefinioO transformador de potencial tem como funo mudar a magnitude da tenso primria, para valores secundrios adequados para medidores.Torna-se, portanto, necessrio verificar suas caractersticas atravs dos ensaios descritos a seguir.

5.1.12.2. TestesEste trabalho a ser desenvolvido no campo, foi embasado nas seguintes Normas:Norma ABNT - NBR 6820.Norma PETROBRS - N1614b E N1659.

5.1.12.2.1. Resistncia de IsolamentoEquipamentos e Acessrios Meghmetro eletrnico, de fabricao MEGABRS. Cronmetro. Termohigrometro.

Precaues Especficas Os ensaios sero executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Certificar-se que, durante os ensaios, ningum tenha acesso ao TP. As tenses de testes sero conforme tabela em anexo. Alimentar o Meghmetro com baterias em boas condies. Anotar sempre a temperatura e umidade relativa do ar no momento dos testes. Certificar-se que, durante os ensaios, o cabo de alta tenso do Meghmetro esteja afastado de outras partes do transformador e da terra, assim como dos outros cabos de sada do Meghmetro.

Procedimentos1 Ensaio: Alta Tenso x Baixa Tenso + Massa (AT x BT + M) Interligar com uma cordoalha os terminais de AT (H1 + H2) do transformador. Interligar com outra cordoalha os terminais de BT (X1 + X2) e estes ao terminal de aterramento do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal H1 do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal retorno (-R) do Meghmetro ao terminal X1 do transformador. Fazer a leitura de resistncia de isolamento ao trmino de 1 minuto, anotando o valor obtido na folha de teste. As tenses de testes sero conforme tabela em 5.1.15.2-1. Desligar o Meghmetro.

2 Ensaio: Alta Tenso x Baixa Tenso (AT x BT) Interligar com uma cordoalha os terminais de AT (H1 + H2) do transformador. Interligar com outra cordoalha os terminais de BT (X1 + X2) do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal H1 do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal retorno (-R) do Meghmetro ao ponto de aterramento de carcaa do transformador. Proceder leitura como no 1 ensaio.

3 Ensaio: Baixa Tenso x Alta Tenso + Massa (BT x AT + M) Interligar com uma cordoalha os terminais de AT (H1 + H2) e estes ao terminal de aterramento do transformador. Interligar com outra cordoalha os terminais de BT (X1 + X2) do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal X1 do transformador; Conectar o cabo de sada do terminal retorno (-R) do Meghmetro ao terminal H1 do transformador. Proceder leitura como no 1 ensaio.

Anlise dos Resultados A anlise deve ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios equivalentes, anteriores. Devero ser tambm comparados os resultados obtidos para equipamentos idnticos (para procedimentos de ensaios iguais). Em caso de suspeita de deteriorao do isolamento, o TP dever ser submetido a este ensaio com uma periodicidade menor e caso confirmada a tendncia de perda de isolamento, o TP dever ser substitudo. A anlise deve ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios anteriores ou do fabricante, de acordo com a norma IEEE Std-43. O valor mnimo (kV+5) M a 40C, sendo que kV a classe de isolamento do equipamento.

5.1.12.2.2. Relao de TransformaoEquipamentos e Acessrios Fonte de tenso. Voltmetro padro.Precaues Especficas Certificar-se que, durante os ensaios, ningum tenha acesso ao TP. Verificar se a alimentao da fonte de tenso esteja correta.

Procedimentos Conectar os cabos de sada de tenso da fonte aos terminais primrios do TP (H1 - H2). Conectar os cabos do voltmetro aos terminais secundrios do TP (X1 - X2). Ligar a fonte e elevar a tenso at um valor escolhido. Anotar os valores da tenso primria e tenso secundria na folha de teste.

Anlise dos Resultados Para se obter a relao medida deve-se dividir o valor obtido no voltmetro da fonte (primrio) pelo valor obtido no voltmetro padro (secundrio). Deste modo, pode-se calcular o erro entre os valores de relao nominal e medida atravs da frmula: Erro% = Rn - Rm x 100 RnOnde:Rn = relao de placa do TPRm = relao medida no ensaio

Os erros encontrados devem ser comparados com os valores estabelecidos pela classe de exatido do TP. Aps concludo os testes, o equipamento receber um selo (ou etiqueta) contendo data, nome do executor e status do equipamento (APROVADO ou REPROVADO).

5.1.13. Testes de CCM e Painis Auxiliares

5.1.13.1. DefinioCentro de Controle de Motores tem por funo alimentar, controlar e proteger mquinas eltricas principalmente. Tem tambm como funo sinalizar e enviar informaes das condies de operao destas mquinas ao sistema central de controle operacional.

5.1.13.2. TestesEste trabalho a ser desenvolvido no campo, foi embasado nas seguintes Normas:PETROBRS - N1614B.

5.1.13.2.1. Ensaios e verificaes a serem realizados nos testes de campo Operao manual de todos os componentes, certificando-se que todas as partes mveis deslocam-se livremente sem prender. Verificao das condies de abertura e fechamento das portas, bem como dos sistemas de extrao, e dispositivos de separao entre compartimentos de barramento e disjuntores ou contatores. Verificao do bloqueio da abertura das portas, em condies de circuito energizado. Medio da resistncia de isolamento dos condutores. Verificao da polaridade e da continuidade dos circuitos de corrente. Verificao da continuidade do barramento. Medio da resistncia de isolamento do barramento entre fases e entre fase e terra. Aplicao da tenso no barramento de painis de classe de tenso igual ou superior a 5 kV. Medio da resistncia de isolamento dos componentes, removendo os cartes eletrnicos. O valor mnimo admissvel deve ser 5 M/kV. Verificao da continuidade e da presso das garras dos fusveis de fora e gavetas Verificao da relao de transformao de TC's, TP's e da polaridade dos TC's. Levantamento da curva de saturao de TC's de proteo, excetuando os TC's de Rel trmico/inteligente e ground sensor. Medio da resistncia hmica dos contatos dos contatores de tenso superior a 480 V e disjuntores, exceto os de caixa moldada. Verificao da simultaneidade de abertura e fechamento dos contatos de contatores de tenso superior a 480 V e disjuntores, exceto os de caixa moldada. Ajuste e calibrao dos rels de proteo e levantamento da curva de atuao nos tapes e ajustes de tempo de projeto. Ajuste dos rels trmicos/inteligentes e levantamento do tempo de atuao em cada fase e nas trs fases com os elementos em srie. Identificao e selo dos rels calibrados e ajustados. Verificao da atuao dos disjuntores de caixa moldada, injetando corrente acima da nominal.(para disjuntores com proteo trmica). Realizao do ensaio operacional, observando: Operao das chaves comutadoras. Operao manual e automtica, local e remota dos contatores e disjuntores. Realizao de teste funcional simulado, envolvendo comando e proteo, Observando sinalizao e intertravamentos. Realizao de teste funcional do painel, fazendo operao simulada dos circuitos externos na rgua de blocos terminais. Para o teste funcional final, envolvendo as interligaes entre os equipamentos, as simulaes devem ser feitas diretamente nos dispositivos de comando, proteo e intertravamento dos diversos equipamentos. Medio da resistncia hmica dos contatos dos contatores de tenso superior a 480 V e disjuntores, exceto os de caixa moldada.

5.1.13.3. Descrio dos ensaios

5.1.13.3.1. Resistncia de IsolamentoEquipamentos e Acessrios Meghmetro eletrnico, de fabricao MEGABRS. Cronmetro. Termohigrometro.

Precaues Especficas Certificar-se que, durante os ensaios, ningum tenha acesso ao painel/gaveta em teste. Isolar a rea de teste antes de iniciar os testes. Alimentar o Meghmetro com baterias em boas condies. Certificar-se que, durante os ensaios, o cabo de alta tenso do meghmetro esteja afastado de outras partes de equipamentos do cubculo e da terra, assim como do cabo de retorno do Meghmetro. As tenses de testes sero conforme tabela em 5.1.15.2-1. Anotar sempre a temperatura e umidade relativa do ar durante os testes.

ProcedimentosEnsaio: Barramentos x Massa (A x M, B x M, C x M) Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal de entrada da barra da fase A. Conectar o cabo de sada terminal retorno (-R) do Meghmetro ao terminal de aterramento do Painel. Ligar o Meghmetro, disparando simultaneamente o cronmetro. Fazer a leitura de resistncia de isolamento ao trmino de 1 minuto, anotando o valor obtido na folha de teste, bem como a temperatura e umidade relativa do ar. Desligar o Meghmetro.

Observao: Executar tambm este ensaio nas fases B e C e entre as fases.

Anlise de Resultados de Resistncia de isolamento A anlise dos valores obtidos dever ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios anteriores. Devero ser tambm comparados, entre si, os resultados obtidos para cada fase. Em caso de suspeita de deteriorao do isolamento de algum isolador, este dever ser submetido separadamente ao ensaio. Caso confirmado tendncia de perda de isolamento, o isolador dever ser substitudo. O valor mnimo aceitvel deve ser de 5 M/kV a 40C.

5.1.13.3.2. Resistncia hmicaO objetivo desse ensaio e verificar o real estado dos contatos principais dos disjuntores com corrente nominal acima de 100 A, exceto DJ de caixa moldada.

Equipamentos e Acessrios Ohmmetro digital para baixas resistncias .

Precaues Especficas Certificar-se que a tenso de alimentao do Ohmmetro esteja correta.

Procedimentos Fechar o disjuntor. Conector as pontas de teste, provenientes dos terminais P1C1 do Ohmmetro, no terminal de entrada do plo da fase A do seccionador. Conectar as pontas de teste, provenientes dos terminais P2C2 do Ohmmetro, no terminal de sada do plo da fase A do seccionador. Ligar o Ohmmetro e fazer a leitura quando houver uma indicao estabilizada. Anotar o valor de resistncia hmica obtido, na folha de teste. Desligar hmmetro. Observao: Executar tambm este ensaio nos plos de fases B e C.

Anlise dos Resultados A anlise dos valores obtidos dever ser feita por comparao com os resultados obtidos em ensaios anteriores. Devero tambm ser comparados, entre si, os resultados obtidos para cada plo. O valor de resistncia hmica obtido entre os contatos de cada plo dever ser igual ou inferior a 200 (seccionador) ou conforme orientao do fabricante. Se obtidos valores superiores deve-se proceder a um reaperto/limpeza dos contatos do seccionador com especial ateno s condies dos contatos. Se for verificado um aumento da resistncia hmica dos contatos deve-se proceder da seguinte forma: Verificar se os contatos esto em bom estado sem apresentar corroso ou desgastes excessivos. Verificar a presso de encaixe entre o contato fmea e o macho (ajuste se necessrio). Caso persista o mal contato o fabricante dever ser consultado para providencias.

5.1.13.3.3. Testes Especficos para CCM/GAVETAS CCM-480 V Relao de TCs e TPsExecutar ensaios de relao e para os TCs testar a polaridade e injetar sinais nos circuitos secundrios.Ensaio de saturao nos secundrios de TCs de proteo, exceto TCs para rels trmicos/rels inteligentes de gavetas de 480VCA e fuga a terra.Executar ensaio conforme procedimento especfico.

Teste de continuidade de barras (R,S,T, terra e neutro)Medir com Ohmimetro a continuidade das barras entre as emendas de barras, garantindo a continuidade da entrada do painel e o ponto extremo da ltima coluna. Fazer esta medio em cada fase e registrar o resultado na folha de testes.

Verificao do aterramento dos pontos de aterramento conforme pede o projeto. Injeo de corrente em disjuntores de caixa moldada com unidade de proteo trmica. Fazer injeo de corrente, 2 vezes a corrente nominal ajustada, com os trs plos em srie para constatar o desligamento por sobrecarga. As tolerncias de tempo sero conforme abaixo: Modelo STR 22-SE...........50 a 120 segundos; Modelo NS 80HMA...........200 a 450 segundos.

Caso o disjuntor no desligue com injeo de corrente nos tempos esperados o fabricante dever ser consultado para possvel substituio do mesmo.

Injeo de corrente no rel inteligente Conforme orientaes contidas no manual do fabricante, fazer injeo de corrente nas trs fases em srie e individualmente por fase (2xIn do motor) para testes da funo 49(trmica) e anotar tempo de operao, verificando se o erro est dentro da faixa aceitvel (erro de at +/- 6%). Fazer testes nas demais funes de proteo definidas no projeto, verificando se sua atuao est dentro do aceitvel, conforme erros previstos no manual do fabricante.

Testes funcionais Simular todas as entradas e sadas previstas no projeto, com verificao das sequncias operacionais previstas no diagrama funcional. Verificar as sinalizaes e intertravamentos eltricos e mecnicos. Verificar bloqueio de abertura das portas com circuito ligado. Verificar com inspeo visual as garras (entrada e sada) das gavetas no momento da insero de cada gaveta, verificando tambm o funcionamento mecnico do conjunto na insero e extrao. Verificar o faseamento dos cabos de fora internos em cada gaveta.

Testes de isolamento de cada gaveta. Medir o isolamento das partes de fora entre fases e fase neutra para cada fase, com tenso de testes conforme tabela 5.1.15.2-1; neste teste ser medido em conjunto o isolamento dos TCs e TPs internos da gaveta. Medir isolamento de todo o controle contra massa, retirando antes os cabos das entradas digitais e alimentao do rel inteligente. Anotar sempre a temperatura e umidade relativa do ar durante os testes.

Para o Transformador de controle da tenso de iluminao e aquecimento (gaveta especfica) alm do teste de relao ser tambm realizado em separado os isolamentos conforme procedimento de transformador de potencial, nas tenses de testes conforme tabela em anexo.

5.1.14. Transformadores de potncia ( seco)

Este trabalho recomenda e padroniza critrios e diretrizes para execuo e anlise dos resultados obtidos em verificaes, ensaios e testes de campo de transformadores de potncia.O transformador de potncia um equipamento que por meio de induo eletromagntica, transfere energia eltrica do circuito primrio para o circuito secundrio, mantendo a mesma frequncia ms com tenses e intensidade de corrente diferentes.

5.1.14.1. TestesOs testes visam detectar irregularidades.Este trabalho a ser desenvolvido no campo, foi embasado nas seguintes Normas:Norma ABNT - NBR 8013.Norma PETROBRS - N1614b e N1659.Na execuo dos testes sero observados tambm as diretrizes constantes no manual de montagem do fabricante, assim como projetos e especificao tcnica de cada transformador.

5.1.14.2. Precaues Iniciais Os ensaios s sero executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%. No iniciar e realizar os testes sob condies de tempo instvel, chuvoso ou sujeito a descargas atmosfricas. Certificar-se que o transformador encontra-se completamente desenergizado. Verificar se os trilhos do transformador encontram-se ligados malha de aterramento da subestao. Aterrar os enrolamentos de alta e baixa tenso do transformador para evitar descargas acidentais. Desconectar os terminais de alta e baixa tenso. Retirar o aterramento dos enrolamentos para dar incio aos ensaios. Aps os ensaios e testes, reconectar corretamente os cabos tendo-se o cuidado de verificar a correta posio dos conectores e comprovando apertos satisfatrios para evitar mal contato. As tenses de testes sero conforme tabela 5.1.15.2-1. Anotar sempre a temperatura e umidade relativa do ar no momento dos testes.

5.1.14.3. Limpeza InicialEssa limpeza tem por objetivo deixar o transformador em condies de ser submetido aos ensaios.

Precaues Especficas Todas as precaues descritas no item 5.1.14.1.Procedimentos Limpar as buchas de alta e baixa tenso do transformador com pano limpo e seco. Atentar para que o pano utilizado no deixe os isoladores com pelos que venham a influenciar nos resultados dos ensaios de dieltricos.

5.1.14.4. Inspeo GeralA inspeo geral tem por objetivo acusar as irregularidades no detectveis nas inspees dirias.

Precaues Especficas Todas as precaues descritas no item 5.1.14.1.

Procedimentos Verificar as condies dos componentes quanto s seguintes irregularidades: Buchas/isoladores: trincas e saias quebradas. Pinturas: pontos de corroso ou quebra da pintura. Conexes eltricas de AT, BT e neutro: sem condies de aperto satisfatrio (mau contato).

5.1.14.5. Comutador de Derivaes sem CargaO teste do comutador de derivaes sem carga visa verificar seu correto funcionamento mecnico, alm de limpar os pontos internos de contato eltrico nas derivaes.Precaues Especficas Todas as descritas no item 5.1.14.1. Anotar o nmero do TAP do comutador antes do incio do teste. Deixar o TAP na posio definida pelo projeto/fiscalizao, ao trmino do teste.

Procedimentos Verificar que no existe impedimento de se colocar o comutador de derivaes passando por todas as posies.

Anlise dos Resultados O comutador deve girar sem que se faa muito esforo, tendo a possibilidade de posicionar em qualquer TAP. A existncia de qualquer irregularidade, poder ser comprovada nos ensaios de resistncia hmica dos enrolamentos e de relao de transformao.

5.1.14.6. Resistncia de Isolamento O objetivo desse ensaio acompanhar o comportamento do isolamento dos enrolamentos e partes ativas e sua vida til.

Equipamentos e Acessrios Meghmetro eletrnico de fabricao MEGABRS. Cordoalhas de cobre. Cronmetro. Termohigrometro.

Precaues Especficas Todas as descritas no item 5.1.14.1. Para efeito de comparao dos resultados, alimentar o Meghmetro com baterias em boas condies. No permitir que as pessoas no envolvidas nos ensaios fiquem na rea de teste, que dever estar isolada. Certificar-se que, durante os ensaios ningum tenha acesso aos terminais de AT e BT do transformador. Certificar-se que, durante os ensaios o cabo de alta tenso do Meghmetro esteja afastado de outras partes do transformador e da terra, assim como dos outros cabos de sada do Meghmetro. Observar a tenso correta a ser aplicada no teste de acordo com as tenses primria e secundria do transformador e tabela de tenses de testes em anexo. As tenses de testes sero conforme tabela 5.1.15.2-1. Anotar sempre a temperatura e umidade relativa do ar durantes os ensaios Os ensaios s sero executados com umidade relativa do ar abaixo de 70%.

Procedimentos1 Ensaio: Alta Tenso x Baixa Tenso + Massa (ATxB+M) Interligar com uma cordoalha todos os terminais de AT (H1+H2+H3) do transformador. Interligar com outra cordoalha todos os terminais de BT e Neutro (X0+X1+X2+X3) e estes ao terminal de aterramento do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal H1 do transformador; Conectar o cabo de sada do terminal retorno (-R) do Meghmetro ao terminal X0 do transformador. Ligar o Meghmetro, disparando simultaneamente o cronmetro. Fazer as leituras de resistncia de isolamento aps 1 minuto, anotando os valores obtidos na folha de teste. Desligar o Meghmetro. Anotar na folha de teste a temperatura e umidade indicada do termhigrometro. Aterrar os terminais de AT.

2 Ensaio: Alta Tenso + Baixa Tenso x Massa (AT + BT x M). Interligar todos os terminais de AT e BT do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal H1 do transformador. Conectar o terminal de sada do terminal de retorno (-R) do Meghmetro ao terminal de aterramento do transformador. Proceder a leitura como no 1 ensaio.

3 Ensaio: Baixa Tenso x Massa (BT x M) Interligar os terminais do transformador como no 1 ensaio. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal X0 do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal retorno (-R) do Meghmetro ao terra do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal Guard (G) do Meghmetro ao terminal H1 do transformador. Proceder a leitura como no 1 ensaio.

4 Ensaio: Alta Tenso x Massa (AT x M) Interligar com uma cordoalha todos os terminais de AT do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal H1 do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal retorno (-R) do Meghmetro ao terra do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal Guard (G) do Meghmetro ao terminal X0 do transformador (aterramento). Proceder a leitura como no 1 ensaio.

5 Ensaio: Baixa Tenso x Alta Tenso + Massa (BT x AT + M) Interligar com uma cordoalha todos os terminais de AT do transformador ao terminal de aterramento do mesmo. Interligar com outra cordoalha todos os terminais de BT e Neutro do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal AT do Meghmetro ao terminal X0 do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal retorno (-R) do Meghmetro ao terminal H1 do transformador. Proceder a leitura como no 1 ensaio.

Anlise dos Resultados Para transformadores a seco, at 180 KVA, poder ser adotado o critrio da NBR-8013, em que resultados de medies executadas em temperatura entre 20 e 35C, tenses de servio entre: 50 a 242 V o isolamento dever ser maior ou igual a 2.000 Megaohms. 243 a 300 V o isolamento dever ser maior ou igual a 7.000 Megaohms. Tenses de servio acima de 301 V o isolamento dever ser maior ou igual a 10.000 Megaohms, com umidade relativa do ar menor que 60%. A comparao dos valores obtidos deve ser feito entre ensaios, de procedimentos idnticos. Na comparao dos valores podero ser encontradas as seguintes situaes em relao aos ensaios anteriores: Resistncia de isolamento crescente: resultado satisfatrio. Resistncia de isolamento estvel: resultado satisfatrio. Resistncia de isolamento decrescente: resultado insatisfatrio.

Embora o ensaio de resistncia de isolamento seja um instrumento til em testes de campo, os resultados obtidos no oferecem segurana mxima para uma avaliao. Os resultados considerados insatisfatrios neste ensaio, requerem uma ateno especial na anlise conjunta.

5.1.14.7. Resistncia hmicaO objetivo desse ensaio determinar os valores de resistncia hmica dos enrolamentos assim como avaliar as condies das conexes dos enrolamentos.

Equipamentos e Acessrios Termohigrometro. hmimetro digital para baixas resistncias.

Precaues Especficas Todas as descritas no item 5.1.14.1. Alimentar hmimetro com baterias em boas condies. No permitir que pessoas no envolvidas nos ensaios fiquem na rea de teste. Certificar-se que, durante os ensaios, ningum tenha acesso aos terminais de AT e BT do transformador.

Procedimentos1 Ensaio: Enrolamento H1 H2 Conectar os bornes de potencial e corrente P1 C1 do Ducter ao terminal H1 do transformador. Conectar os bornes de potencial e corrente P2 C2 do Ducter ao terminal H2 do transformador. Ligar o Ducter e fazer a leitura quando houver uma indicao estabilizada, anotando o valor de resistncia obtido na folha de teste. Desligar o Ducter. Anotar na folha de teste a temperatura e umidade relativa do ar.

Observao: Executar este ensaio em cada uma das cinco posies do comutador de derivaes sem carga.

2 Ensaio: Enrolamento H1 H3 Conectar os bornes de potencial e corrente P1 C1 do Ducter ao terminal H1 do transformador. Conectar os bornes de potencial e corrente P2 C2 do Ducter ao terminal H3 do transformador. Proceder a leitura como no 1 ensaio.

Observao: Executar este ensaio em cada uma das cinco posies do comutador de derivaes sem carga.

3 Ensaio: Enrolamento H2 H3 Conectar os bornes de potencial e corrente P1 C1 do Ducter ao terminal H3 do transformador. Conectar os bornes de potencial e corrente P2 C2 do Ducter ao terminal H2 do transformador. Proceder a leitura como no 1 ensaio.

Observao: Executar este ensaio em cada uma das cinco posies do comutador de derivaes sem carga.

4 Ensaio: Enrolamento X1 X0 Conectar os bornes de potencial e corrente P1C1e P2C2 do Ducter aos terminais X1 e X0 do transformador. Proceder a leitura como no 1 ensaio.

5 Ensaio: Enrolamento X2 X0 Conectar os bornes de potencial e corrente P1C1e P2C2 do Ducter aos terminais X2 e X0 do transformador. Proceder a leitura como no 1 ensaio.6 Ensaio: Enrolamento X3 X0 Conectar os bornes de potencial e corrente P1C1 e P2C2 do Ducter aos terminais X3 e X0 do transformador. Proceder a leitura como no 1 ensaio.

Anlise dos Resultados Para se avaliar as condies dos enrolamentos e suas conexes necessrio referir os valores de resistncia hmica encontrados nos ensaios para a temperatura de 75C, utilizando a seguinte frmula:R75 = Rt x 309,5 234,5+tOnde:R75 =Resistncia de enrolamento, referida a 75C, em Mili ohms.

Rt =Resistncia hmica medida temperatura do ensaio, em Mili ohms.

Tt =Temperatura do ensaio, em C.

Os valores encontrados, em cada ensaio devem ser comparados com os valores obtidos em ensaios equivalentes de fbrica, sendo que os erros devem ser calculados pela utilizao da frmula:ERRO % = R75(Campo)-R75(Fbrica) x 100R75 (Fbrica) Para erros maiores que +/- 5% as causas devem ser pesquisadas pois podem representar mau contato nas conexes internas do transformador, das buchas ou at mesmo, falhas nos enrolamentos que implicam na desmontagem do transformador, em oficina especializada, para reparos.

5.1.14.8. Relao de TransformaoEsse ensaio tem o objetivo de em conjunto com o ensaio de medio da resistncia hmica dos enrolamentos, verificar o estado dos enrolamentos do transformador, suas conexes internas e as derivaes e contatos no comutador de derivaes sem carga.

Equipamentos e Acessrios Medidor de relao de espiras de transformadores.

Precaues Especficas Todas as descritas no item 5.1.14.1. Certificar-se que a tenso de alimentao do medidor esteja correta. No permitir que pessoas no envolvidas nos ensaios fiquem na rea de testes. Certificar-se que, durante os ensaios ningum tenha acesso aos terminais de AT e BT do transformador. Verificar o diagrama fatorial do transformador para conexes de teste corretas.

Procedimentos1 Ensaio: Relao H1H3 - X1X0 Conectar o cabo de sada do terminal HVM do medidor ao terminal H1 do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal HPR do medidor ao terminal H3 do transformador. Conectar os cabos de sada dos terminais HVM-XAM do medidor ao terminal X1 do transformador. Conectar os cabos de sada dos terminais XPR-XAM do medidor ao terminal X0 do transformador Ligar o medidor Elevar a tenso de excitao, fornecida pelo medidor at 8V. Fazer a leitura quando houver uma indicao estabilizada no galvanmetro. Abaixar a tenso de excitao e desligar o medidor. Anotar o valor obtido na folha de teste.Observao: Executar este ensaio em cada uma das posies do comutador de derivaes sem carga ou conforme acertado com a fiscalizao.

2 Ensaio: Relao H2H1 - X2X0 Conectar o cabo de sada do terminal HVM do medidor ao terminal H2 do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal HPR do medidor ao terminal H1 do transformador. Conectar os cabos de sada dos terminais XVM-XAM do medidor ao terminal X2 do transformador. Conectar os cabos de sada dos terminais XPR-XAM do medidor ao terminal X0 do transformador. Proceder a leitura como no 1 ensaio.

Observao: Executar este ensaio em cada uma das posies do comutador de derivaes sem carga ou conforme acertado com a fiscalizao.

3 Ensaio: Relao H3H2 - X3X0 Conectar o cabo de sada do terminal HVM do medidor ao terminal H3 do transformador. Conectar o cabo de sada do terminal HPR do medidor ao terminal H2 do transformador. Conectar os cabos de sada dos terminais XVM-XAM do medidor ao terminal X3 do transformador. Conectar os cabos de sada dos terminais XPR-XAM do medidor ao terminal X0 do transformador. Proceder a leitura como no 1 ensaio. Anotar o valor obtido na folha de testes.Observao: Executar este ensaio em cada uma das posies do comutador de derivaes sem carga ou conforme acertado com a fiscalizao.Anlise dos Resultados Para cada leitura, dever ser calculado o seu erro percentual relativo relao nominal de acordo com a seguinte frmula:ERRO % = RTe - RTn x 100 RtnOnde:Rte =Relao de transformao obtida no ensaio.

Ttn =Relao de transformao nominal (calculada).

Para erros maiores que +/- 0,5% as causas devem ser pesquisadas pois podem representar curto-circuito entre espiras.

5.1.14.9. Protees PrpriasOs ensaios e testes a seguir descritos tm o objetivo de verificar o bom funcionamento dos equipamentos utilizados como proteo prpria do transformador. Essas, como todas as protees devem estar aptas a operar no menor espao de tempo para minimizar as consequncias das falhas que possam ocorrer no transformador.

5.1.14.10. Termmetro do EnrolamentoEquipamentos e Acessrios Gerador de sinais (simulador de PT-100) Termohigrometro. Multmetro.

Precaues Especficas Todas as descritas no item 5.1.14.1. Certificar-se da ausncia de tenso no transformador.

Procedimentos Retirar os cabos do sensor e dos contatos de sada do termmetro digital do transformador. Conectar este sensor no equipamento de teste e verificar seu bom estado de funcionamento, o equipamento de teste ir indicar a temperatura interna do enrolamento, caso contrrio ser defeito do sensor. Desconectar o sensor do equipamento de teste e conectar a sada do equipamento de teste ao termmetro do transformador e conectar um multmetro no contato de sada do termmetro a ser simulado, para fazer as simulaes dos pontos de atuao conforme projeto. Registrar os pontos de ajustes para alarmes e desligamentos conforme previsto em projeto. Aps as simulaes reconectar o sensor e cabos dos contatos ao termmetro do transformador e certificar-se da correta indicao da temperatura do enrolamento do transformador.

Anlise dos Resultados Se as diferenas entre as leituras dos termmetros, quando do fechamento dos contatos, for inferior ou igual a +/- 4C, tem-se o teste como satisfatrio. Se a diferena entre estas leituras for igual ou superior a +/- 5C, h indcios de falha no sistema de medio, sendo necessrio providencias junto ao fabricante para correo do desvio. A abertura dos contatos de desligamento e alarme, quando do abaixamento da temperatura, dever ocorrer a temperaturas inferiores quelas correspondentes ao fechamento, por ser uma caracterstica de drop out desta proteo, no existindo valores pr definidos para estes eventos.

5.1.15. Tabela de tenses de teste

5.1.15.1. Tenso para teste de tenso aplicada em cabos (hipot cc)

NBR 7286/7287/7288 ISOLAMENTOS EM XLPE/EPR/PVCTabela 5.1.15.1-1: Testes de tenso aplicada em ccTENSO DE ISOLAMENTOV /V (KV)0,6/1,01,8/3,03,6/6,06,0/108,7/1512/2015/25

KV-cc Aps instalao novo-15 min6,7212,4821,1228,842,2457,6072,00

KV-cc Na garantia-usado- 5 min5,4610,1417,1623,4034,3246,8058,50

TABELA DA NORMA 7287, ANEXO B TABELA 3 TEM 6.2.5.3(cabos novos aps instalao aplicar 80% do valor do teste em fbrica)

5.1.15.2. Tenso para teste de isolamento (megohmetro)

Tabela 5.1.15.2-1: Tenso de testes para isolamento cc - meggerCLASSE DE ISOLAO(KV)