prioridades – a missão edificadora da igreja
DESCRIPTION
Você quer ter uma visão bíblica de uma igreja contextualizada e atuante?Esta série o levará a esta compreensão. Na vida da igreja estamos procurando o aperfeiçoamento para chegarmos ´´a estatura do varão perfeito`` ? Temos buscado fazer e conhecer a vontade de Deus?Precisamos coexistir e isso é uma verdadeira arte. Os desafios para o compromisso, a interação, a unidade e para com as prioridades do Reino são constantes, mas devem servir de motivação para nosso crescimento pessoal e para a vida da igreja. Autor: Josadak Lima. Formato: 14x21. Número de páginas: 72. ISBN: 85-7459-145-2TRANSCRIPT
Copyright2008 por
Josadak Lima.
Todos os direitos em língua
portuguesa reservados por:
A. D. SANTOS EDITORA
Al. Júlia da Costa, 215
80410-070 - Curitiba -
Paraná - Brasil
+55(41)3324-9390
www.adsantos.com.br
As citações bíblicas foram extraídas
da Nova Versão Internacional (NVI),
salvo indicação em contrário.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
LIMA. Josadak,
Prioridades, A Missão Edificadora da Igreja – Série Discipulado de Liderança /
Josadak Lima – Curitiba: A. D. SANTOS EDITORA, 2008. 94 p.
ISBN – 97885-7459-145-2
1. Liderança cristã 2. Discipulado
CDD – 253-2
1ª Edição: Abril / 2008 – 2000 exemplares.
Proibida a reprodução total ou parcial,
por quaisquer meios a não ser em citações breves,
com indicação da fonte.
Edição e Distribuição:
Capa:
PROC Design
Diagramação:
Manoel Menezes
Impressão e acabamento:
Editora Betânia
APRESENTAÇÃO
Por ser a igreja local um espaço onde muitas coisasacontecem - envolvimento, participação e despertamento pessoal -sentimos a necessidade de trabalhar uma temática que enfatizasseuma ação mútua entre duas ou mais pessoas.
Então, para andar neste caminho, tomamos a figura da igrejacomo corpo, conforme é apresentado por Paulo em 1 Coríntios12.12-31, visto ser esta a figura da igreja que melhor comunica ofenômeno da reciprocidade. Aliás, foi por este motivo que oapóstolo Paulo usou tão freqüentemente esta metáfora para expli-car tanto a natureza espiritual da Igreja de Cristo como sua expres-são prática nas igrejas locais. Pois é, só no corpo que podemosobservar as partes suficientemente próximas, exercendoreciprocidade umas com as outras.
Estou certo de que, se praticarmos os decisivos desafios aqui
propostos, seremos edificados espiritualmente e viveremos um
novo período na vida de nossa igreja, especialmente no âmbito da
liderança.
Josadak Lima
���
��
ÍNDICE
����� �������� ������ � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � ��
�� � ����� ��� ����� ����� ����� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � ��
�� ������� ��� ��������� �� ������������� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � ��
�� �������� ��������� �� ������������ � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � ��
�� � ��� �� ��������� ���������� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �
�� ����� � ������ ����! �� ���� ����� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �
"� ���������� � �����#�� �� ������� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �
� ���������� �� ���������� �������� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � "
$� ��%��&���� �� ������� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �
����� ��� �� �'����� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � $�
�
��
VISÃO PANORÂMICA (RETIRO)
A MISSÃO EDIFICADORADA IGREJA
1. A palavra “edificar” (Hb. Banah) significa “construir”, “fun-
dar”, “estabelecer” e “reconstruir” algo que foi destruído. O propó-
sito básico da edificação no Novo Testamento é conduzir o cristão
à perfeição cristã.
2. Todo cristão deve se empenhar na prática da edificação
mútua. Romanos 14.19, nos encoraja: “esforcemos-nos em promo-
ver tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua”.
3. Uma forma prática de edificar uns aos outros são as nossas
palavras. A Bíblia diz: “Nenhum palavra torpe saia da boca de
vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a
necessidade para que conceda graça aos que ouvem”. (Efésios
4.29). Quais as características de um falar edificante?
• Sabedoria e honestidade.
• Falar construtivo.
• Expressar o que é certo, na hora certa, de forma certa.
4. O contrário disto, é um falar “torpe” (gr.Sapros), “podre”,
“sem valor”, “palavras chulas”, expressões que não beneficiam a
ninguém, não dispensam graça aos ouvintes. Qual é o tipo de fala
que não edifica?
�
• Faladores gratuitos (tagarelas).
• Conversa fiada, sem conteúdo.
5. O cristão precisa se auto-examinar diariamente quanto ao
uso de suas palavras. Aquele que não tem seu falar sob controle e,
por conseguinte, se embriaga com as más conversações, em última
análise, falta-lhe o fruto do Espírito, especialmente a virtude do
domínio próprio.
6. A Palavra de Deus nos mostra o caminho para a edificação
mútua. Colossenses 3.16 é uma excelente passagem para se refle-
tir sobre isto:
“Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e
aconselhem-se uns aos outros com toda sabedoria, e cantem sal-
mos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu cora-
ção”.
7. Observe que o termo sabedoria está ligado a prática do
ensino e do aconselhamento. Qual a diferença entre ensinar e
aconselhar uns aos outros?
8. Conhecimento sem sabedoria torna-se inoperante. Conhe-
cimento é uma espécie de banco de dados, onde se armazena e
processa informações recebidas ao longo da vida. Mas sabedoria é
saber viver reta, justa e prudentemente diante de Deus e dos
homens.
9. Portanto, a prática do ensino e aconselhamento mútuo não
consiste apenas em transmitir conhecimentos adquiridos com as
faculdades intelectuais; é necessário o tempero da sabedoria do
alto. É assim que somos edificados reciprocamente e a igreja passa
a ser um lugar de apoio e cura.
10. Estamos vendo que a edificação cristã é algo ativo e inten-
cional. Quais as pessoas que você ajudou a se desenvolverem espi-
ritualmente no último mês?
�
�����������
����� ��� ������� �� ������
11. Todo cristão tem responsabilidade direta de edificar pes-
soas. Quantas pessoas (objetivamente) você conhece que estão
precisando urgentemente ser edificadas em alguma área da vida?
Liste-as.
12. Da lista acima há uma que está precisando com mais
urgência? Como você poderia ajudá-la ou encaminhá-la neste pro-
cesso?
1. Faça um diário, usando 1 Coríntios 12.12-13.
2. Leia as reflexões práticas das páginas 5 a 11. e responda às perguntas
de aplicação pessoal da página 12.
�
�����
����������� �� ���������
TAREFA PARA A 1ª SEMANA
�
�����������
����� ��� ������� �� ������
A IGREJA QUE
JESUS SEMPRE QUIS
LEITURA:12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e
todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também
com respeito a Cristo. 13 Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados
em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a
todos nós foi dado beber de um só Espírito.
1 Coríntios 12.12-13
A Igreja é algo proveniente do propósito eterno de Deus. Ela
não é um produto do acaso. Foi Deus quem a planejou. A Bíblia
diz que a Igreja é um mistério que esteve oculto (em Deus) por
gerações, desde o início da criação, mas que agora se tornou
conhecido (Ef 3.9-11).
A Igreja que Jesus sempre quis, tem a marca da unidade e da
igualdade. Ela é orgânica e solidária, apesar das diferenças. Todos
os membros constituem um só corpo. Não importa se é “judeu” ou
“gentio”, se é “escravo” ou “livre”, todos se originam da mesma
fonte e participam das mesmas experiências espirituais, pois o
mesmo Espírito Santo opera em todos. Judeus e gentios, escravos e
livres, agora convertidos a Cristo, constituem um único corpo.
�
1Lição
ENTENDENDO A NATUREZA DA IGREJA
O conceito de “igreja” no texto em foco está no versículo 13,
quando diz: “batizados em um corpo”. O sentido aqui é de agregar,
enxertar, congregar, trazidos, chamados a formar um só corpo e
participar de um mesmo Espírito. Portanto, fazer parte do Corpo é
estar “em Cristo”.
O apóstolo Paulo utilizou-se de várias figuras para descrever
a Igreja de Cristo. Mas a sua figura predileta foi o corpo. Pois esta
imagem é a que melhor ilustra como deve ser o funcionamento de
uma igreja local, com suas inúmeras partes (ou membros). A figura
da igreja como Corpo nos ajuda entender que a Igreja não é um
clube, uma corporação, uma religião, agremiação ou associação
humana. Não importa qual seja a figura utilizada para a Igreja, ela é
sempre um organismo espiritual e dinâmico.
Para comunicar o conceito da essência espiritual da Igreja,
Paulo procura estabelecer a semelhança entre o “corpo humano” e
o “Corpo de Cristo”. Portanto, a Igreja como corpo de Cristo não é
uma figura de linguagem, mas uma realidade espiritual, que o
Espírito Santo constituiu como unidade orgânica. Observe que o
tempo do verbo “fomos”, indica uma ação passada; é algo que o
cristão já experimentou.
O termo “batizados” se refere a nossa inclusão no Corpo de
Cristo pelo Espírito Santo de Deus por ocasião do novo nasci-
mento. Mas este termo também pode estar relacionado à prática do
batismo em água (rito exterior), um símbolo do novo nascimento e
sinal visível do nosso compromisso com Cristo. Pois, é o aconteci-
mento do batismo que sela o pertencimento das pessoas dos mais
diferentes tipos ao Corpo de Cristo. Se de fato Paulo está olhando
para o ato do batismo, a expressão “beber de um mesmo Espírito”
�
�����������
����� ��� ������� �� ������
pode estar se referindo à ceia do Senhor, ato simbólico da nossa
comunhão com Cristo.
NÃO HÁ DUAS IGREJAS
A palavra “Igreja” aparece na Bíblia tanto no singular como
no plural. Geralmente, a referência à igreja é feita no singular para
indicar a Igreja Universal, invisível, mas quando a referência é feita
no plural é para indicar as comunidades locais. A Igreja Universal
não tem nada prático, mas as igrejas locais são a expressão prática
da Igreja Universal. Ou seja, Deus utiliza as igrejas locais para
cumprir Seu propósito no mundo - salvação.
Agora, vamos refletir um pouco sobre a relação entre Igreja
Universal com a igreja local de forma mais objetiva. Em Mateus
16.18 Jesus afirma: “… sobre esta pedra edificarei a minha igreja”.
A ênfase de Jesus aqui é quanto à Igreja Universal (invisível). Um
pouco mais à frente, em Mateus 18.17, Jesus menciona duas vezes
a palavra “igreja”, com um enfoque à igreja local.
Mateus 16.18 é muito especial, mas é teórico; enquanto
Mateus 18.17 é prático, indica o “lugar” onde podemos ter relacio-
namentos comprometidos e pessoais, mas também, por conse-
guinte, é um lugar de conflitos. Porém, na Igreja Universal (invisí-
vel) ninguém tem conflitos. Você nunca leva um problema para ser
resolvido na Igreja Universal, mas para a igreja local sim. Em outras
palavras, toda a igreja local, é uma expressão prática da Igreja
Universal e por isso a Bíblia ressalta a existência de igrejas locais,
sempre determinando uma referência geográfica. Por exemplo: a
igreja de Jerusalém, a igreja de Antioquia, a igreja de Corinto, etc.
Se tivermos Mateus 16.18, temos que ter também Mateus
18.17; o primeiro não pode existir sem o segundo - pois sem as
igrejas locais não podemos ter a Igreja. O livro dos Atos dos Após-
�����
����������� �� ���������
tolos é excelente para enxergarmos como deve ser a expressão
prática da igreja. Não sei se você sabe, mas todas as referências do
livro de Atos referem-se às igrejas locais (5.11; 8.1; 9.31; 11.22 e 26;
12.1 e 5; 13.1; 14.23 e 27; 15.3-4 e 22; 16.5; 18.22; 20.17 e 28). Nas
epístolas, a maior parte das referências é sobre as igrejas locais.
Aliás, quase todas as epístolas foram enviadas originalmente às
comunidades locais.
Como seria o ministério do apóstolo Paulo sem a existência
das igrejas locais? Simplesmente ele não teria um lugar onde fazer a
obra, onde ensinar e edificar o povo. Em 1 Timóteo 3.15, por
exemplo, Paulo faz uma abordagem prática da igreja, se referindo
a “casa de Deus”. Esta referência só pode estar relacionada a igreja
local, pois na Igreja Universal (invisível) não há como se avaliar o
comportamento cristão, mas na igreja local isso é totalmente possí-
vel. Outro exemplo é Efésios 2.21-22: no versículo 21, ele faz refe-
rência à Igreja Universal e no versículo 22, à igreja local. Em outras
palavras, sem as igrejas locais não teríamos a expressão prática da
Igreja universal.
Portanto, a Igreja Universal é invisível, mas se torna visível
na igreja local, à medida que o povo de Deus se reúne em um
determinado lugar para adorar. nem todos que estão na igreja local
ou no rol de membros, fazem parte da Igreja Universal, o Corpo de
Cristo. Por exemplo: quando os filhos de Israel subiram do Egito e
foram para Canaã, é dito que “subiram também com eles uma mis-
tura de gente” ou uma multidão mista (Êxodo 12.38). Mais tarde
Paulo explica este texto da seguinte forma: “Nem todos que são de
Israel são israelitas” (Rm 9.6). Ou seja: nem todos que estão na
igreja local são da Igreja Universal, portanto, nem todos serão
arrebatados!
�����������
����� ��� ������� �� ������
IGREJA LOCAL - UM LUGAR DE INCLUSÃO
Em 1 Coríntios 12 Paulo procura eliminar as tensões e rivali-
dades existentes na igreja de Corinto. Ele procura mostrar que a
unidade do corpo transcende todas as nossas diferenças e opiniões
divergentes.
Quando lemos Efésios 2.11-19 vemos Paulo tratar do tema
Igreja (no sentido Universal), denominando-a de “novo homem”
(v. 15). Mas ele desenvolve o assunto no âmbito dos relacionamen-
tos humanos. Dentre as várias expressões da passagem, podemos
destacar uma: “a parede da separação” (v. 14). Paulo está fazendo
aqui uma alusão clara à parede (concreta) que separava o Átrio dos
Gentios do Átrio dos Judeus no templo de Jerusalém. Russel Shedd
afirma, em sua Bíblia anotada, que foram encontradas duas
inscrições proibindo, sob pena de morte, a entrada dos gentios no
recinto reservado aos judeus e cercado pela barreira.
Assim como os Judeus, muitos de nós afixamos “placas” indi-
cando a exclusão daqueles que consideramos “gentios”, que não
são dignos de nossa amizade. Neste aspecto a “inimizade” é sem-
pre estabelecida pelo privilégio de uns e infortúnio de outros. Em
relação ao Corpo de Cristo não há privilegiados, pois somos um só
povo. Colocar alguém em “desvantagem” no contexto da igreja é
pecado! Precisamos “substituir” o velho templo de Jerusalém por
uma nova construção, uma construção que expresse os valores
espirituais do “novo homem”, que acolha e integre tanto Judeus
como Gentios, tanto escravos como livres, numa grande família.
Somos um projeto de construção espiritual de Deus - residência do
Espírito Santo que está num processo dinâmico de edificação.
Qual é a implicação prática disto? Se estivermos no mesmo
Espírito, logo, seremos um mesmo Corpo e, conseqüentemente,
estaremos ligados à mesma Cabeça. Mesmos ligados e sujeitos à
�
�����
����������� �� ���������
Cabeça e tendo a mesma missão, continuamos sendo diferentes
em nossas personalidades. Se não conseguirmos o alvo da inclu-
são, fica difícil, talvez impossível, estabelecermos relacionamentos
comprometidos e pessoais, na igreja.
A igreja deve ser o espaço comunitário onde o “eu” se torna
“nós”; onde não existe grandes “eus” e pequenos “vocês”. As igre-
jas locais foram planejadas por Deus para serem comunidades tera-
pêuticas, onde a vida de Cristo flui e restaura pessoas. Temos veri-
ficado que todo aquele que se exclui da convivência com a igreja
acaba perdendo a comunhão e “murchando” espiritualmente. Por
quê? Porque a igreja, quando saudável, é um lugar de perdão,
libertação, cura e aceitação.
Uma das razões disto é que eles vêm à igreja aos domingos,
ou uma vez por semana, ou por mês, da mesma forma como vão
ao supermercado. Entram ali sem dar a mínima para as outras pes-
soas que estão por ali, exceto os atendentes (caso precisem deles).
O que elas desejam mesmo é pegar nas prateleiras os produtos que
mais lhes interessam especialmente as promoções e depois ir
embora. Elas não se dão conta das pessoas que estão passando do
lado; às vezes, os carrinhos se enroscam, mas elas disfarçam a irri-
tação com um sorriso amarelo e estão conversados. De repente,
podem até encontrar alguém conhecido da vizinhança, então tro-
cam rápidas palavras e pronto. Isto é muito comum na igreja! Muita
gente está mais interessada em desfrutar do culto (do louvor e da
mensagem) e, quem sabe, se tiver uma chance, receber uma ora-
ção “especial” do pastor no final do culto e depois ir para casa. Este
é o perfil de nossos “membros” hoje.
Estas pessoas ainda não ganharam a consciência do Corpo de
Cristo. Até arrisco dizer que não foram espiritualmente unidas ao
Corpo de Cristo. Não se tornaram membros orgânicos deste Corpo.
Quando entenderem o que significa ser do Corpo de Cristo, certa-
��
�����������
����� ��� ������� �� ������
mente “correrão” à procura de expressar externa e, objetivamente,
sua experiência interna. Ou seja: a salvação em Cristo. Alguém
pode dizer: “mas eu sou membro de tal igreja!” Convém ressaltar
que o verdadeiro amembramento à igreja não consiste apenas no
registro formal no rol de membros, é necessário um envolvimento
prático. Por exemplo: tornar-se membro de uma igreja local é
semelhante ser membro de uma família - envolver-se pes-
soalmente com ela.
Então, a igreja local não é um supermercado onde a lei que
rege é o consumismo. A igreja é o lugar da prática dos mandamen-
tos recíprocos (uns aos outros), onde cada membro desempenha
um papel específico em favor do outro.
A figura da Igreja como Corpo resume-se em três pontos
principais:
• Cristo é Cabeça, a única fonte de vida e comando, a origem
e o fim. Em suma, o centro de tudo.
• Nenhum membro pode ser exclusivista ou individualista,
pois todos são parte de uma estrutura única – o corpo de
Cristo.
• O Corpo só funciona bem quando cada membro cumpre
com eficiência o seu papel.
��
�����
����������� �� ���������
1. Será que a falta de entendimento da igreja como corpo, se cons-
titui num obstáculo para nosso desenvolvimento como igreja?
Explique.
2. Em sua opinião, por que é tão difícil vivenciar a igreja local
como Corpo?
3. Na última semana, qual foi sua experiência em relação à igreja
como Corpo?
1. Faça um diário, usando 1 Coríntios 12.14-21.
2. Leia as reflexões práticas das páginas 15 até 22 e responda às
perguntas de aplicação pessoal da página 23.
��
�����������
����� ��� ������� �� ������
D G PISCUSSÃO EM RUPOS EQUENOS
TAREFA PARA A 2ª SEMANA
1. O que Deus está dizendo para mim?
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
2. O que vou fazer com base nisto (aplicação)?
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
��
�����
����������� �� ���������
D IAR I O
D EIÁRIO SPIRITUAL
��
�����������
����� ��� ������� �� ������