primeiros socorros e higiene
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ACADEMIA DO AR Bloco III - Apostila de Primeiros Socorros e Higiene
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SAUDE E HIGIENE
SADE
o bem estar fsico, mental e social (OMS). Para mantermo-nos saudveis importante que tenhamos
equilibradas as nossas necessidades bsicas.
Necessidades Bsicas
Fisiolgicas (sono; alimentao; eliminaes);
Segurana (emocional e material);
Afetiva (amor; carinho; auto estima);
Social (profissional; relacionamentos pessoais).
HIGIENE
So fundamentos da cincia, hbitos corretos e equilibrados, que preservam a sade. Pode-se dividi-la
em:
Higiene Fsica (orgnica)
Manter boa aparncia e cuidar do asseio corporal;
Manter boa higiene oral;
Respeitar horas de sono e repouso;
Fazer uma alimentao equilibrada.
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Sade e higiene bucal:
Preveno
A grande maioria dos problemas relacionados aos dentes podem ser evitados com uma escovao
adequada e o uso do fio dental. Pois atravs da odontologia curativa (restauraes, extraes,
tratamentos de canal...) no se obtm resultado no controle dessas doenas. Cerca de 95% dos
brasileiros sofrem de crie e doena das gengivas (doena periodontal), mesmo com grande nmero
de dentistas por habitante. Um dos perodos mais importantes para se prevenir as cries durante a
erupo dos dentes, sejam eles "de leite" ou permanentes.
A preveno baseia-se em:
Correta higienizao com escova e fio dental;
Consumo inteligente do acar;
Uso correto de flor, para fortalecer os dentes;
Acompanhamento da sade bucal pelo dentista.
No Brasil, 50% das pessoas de 40 anos no possuem metade dos dentes. Grande parte dos problemas
dentrios dos adultos (inclusive a necessidade de uso de aparelhos) so causados por perda prematura
dos "dentes de leite" quando ainda criana.
Escovao
A escovao deve ser feita, idealmente, em um local de boa iluminao e na frente do espelho, pelo
menos no perodo de aprendizagem da tcnica correta. Com o tempo, voc assimilar a tcnica e
conhecer melhor os seus dentes, podendo dispensar o espelho e retomar seu hbito. Sempre com
pouqussima pasta, ou at mesmo sem pasta de dente.
A escova
Pontas arredondadas para no ferir a gengiva;
Cerdas de nylon macias e agrupadas em tufos;
Superfcie da parte ativa plana;
Cabea pequena para alcanar at os ltimos dentes.
Obs.: Lave sempre sua escova com gua corrente aps o uso;
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Troque sua escova aproximadamente a cada 3 meses. Aps este perodo as cerdas ficam "amassadas"
e j no possuem tanta eficincia para remover a placa bacteriana. Leve sua escova para o dentista ou
pea orientao para escolher melhor sua escova.
O creme dental
A escolha adequada do creme dental feita individualmente para cada pessoa, por isso consulte seu
dentista. Observe sempre se possui flor em sua composio. Utilize uma quantidade pequena
(tamanho de uma ervilha) para a escovao.
Obs.: No engula a pasta de dente durante ou aps a escovao. O flor pode ser txico se ingerido em
grande quantidade.
Horrios para escovao
Escove os dentes ao acordar, isto um hbito bastante saudvel pois ajuda voc a enfrentar o dia com
mais disposio e um hlito melhor pela manh. Alm disso, procure escovar os dentes sempre aps as
principais refeies. Ou pelo menos antes de dormir (a escovao mais importante), pois durante a
noite o acmulo de placa bacteriana maior, devido reduo da quantidade de saliva (que "limpa" a
placa), disponvel na boca durante a noite.
Tcnica para escovao
Dentes Superiores:
Inicie pelos ltimos dentes de cima, do lado direito e pela superfcie interna seguindo at o lado
esquerdo (movimento de "varrer" ).
Passe superfcie externa dos dentes, iniciando agora pelo lado esquerdo e terminando no direito
(movimento de "varrer").
Ainda do lado direito, escove atrs dos ltimos dentes e passe a escovar a superfcie mastigatria dos
dentes at o lado esquerdo. Ao chegar do lado esquerdo, escove atrs dos ltimos dentes (movimento
de vai-vm).
Dentes Inferiores:
Repita como indicado para os dentes superiores.
Escove a lngua
Movimento de "Varrer": Inicialmente, os movimentos devem ser feitos como se voc estivesse varrendo
a placa bacteriana da gengiva para os dentes. Para isso, a escova deve ser colocada inicialmente
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inclinada junto ao dente e pressionada levemente para limpar o sulco gengival (espao entre o dente e
a gengiva). A seguir, com movimento de rotao "varre-se" a placa bacteriana para fora do dente.
Movimento de "Vai-Vm": Quando estiver escovando as superfcies mastigatrias use o movimento de
"vai-vem" esfregando a superfcie dental para frente e para trs e escove atrs dos ltimos dentes.
Deve-se repetir os movimentos de 5 a 10 vezes por grupo dental, conforme a maior ou menor tendncia
de acmulo de placa bacteriana, indicada pela revelao de placa. Insista com mais movimentos nas
regies onde o acmulo de placa maior.
Uso do fio dental
Para limpeza das regies entre os dentes, onde a escova no consegue remover os resduos
alimentares e a placa bacteriana, deve ser usado o fio dental.
Voc deve usar o fio dental diariamente, antes da ltima escovao noturna.
O fio dental deve ser passado entre todos os dentes, superiores e inferiores, e atrs dos ltimos dentes.
Os dentes do fundo da boca so, pela maior dificuldade de higienizao, os mais atacados pela crie e
merecem cuidado especial.
Flor
Existem trs fatores que devem estar presentes para que ocorram as cries:
Placa bacteriana;
Acar, para que a placa bacteriana prolifere;
Dente pouco resistente.
Para evitar a crie, portanto, alm de remover a placa bacteriana
(escovao e uso de fio dental) e de evitar o consumo freqente de
acar, pode-se utilizar o flor que atua fortalecendo os dentes. O flor
uma substncia que deixa mais forte a superfcie do dente (esmalte),
protegendo-a contra os ataques cidos da placa bacteriana que podem
provocar crie.
Formas recomendadas do uso do flor:
Flor na gua de abastecimento da cidade;
Flor nas pastas de dente;
Bochechos (dirios ou semanais);
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Aplicao tpica pelo dentista (flor em gel);
Obs.: Os bochechos e a aplicao tpica devem sempre ser feitos sob superviso do dentista; Ao fazer
bochechos com flor procure sempre expelir (cuspir) todo o produto aps o uso; Atualmente no se
recomenda o uso de flor sistmico, ou seja, comprimidos de flor ou flor associado a complexos
vitamnicos, pois sabe-se que a ao do flor de carter local.
Importncia de bons dentes e gengivas sadias
Cuidando de seus dentes e gengivas voc estar conservando sua sade e bem estar, pois com bons
dentes e bom hlito muito mais fcil se relacionar com seus amigos, namorada, esposa...
A falta de dentes d fisionomia um aspecto de velhice precoce, pois eles do forma e expresso ao
rosto e boca, alm de serem indispensveis a uma boa dico. Os dentes tambm, podem prejudicar
a digesto que comea na boca, se os dentes estiverem cariados, ou mesmo se houver a falta de
algum, a digesto se tornar mais difcil e todo o organismo poder ser afetado. Bons dentes favorecem
a boa mastigao, esta favorece a digesto e, portanto, uma assimilao mais perfeita e completa dos
alimentos. A maioria das empresas selecionam, entre candidatos com as mesmas qualificaes, aquele
que tem uma "boa aparncia". Com dentes bem tratados, voc pode ainda fazer economia de tempo e
dinheiro. Fazendo uma correta higiene bucal voc no precisar fazer grandes tratamentos
odontolgicos, nem ir muito seguidamente ao dentista e, quando for, provavelmente s receber
elogios.
Higiene mental (psquica)
Estar satisfeito dentro da profisso escolhida;
Buscar condies para realizao pessoal;
Manter lazer sadio;
Manter boas relaes afetivas.
Higiene espiritual
Adotar uma fisiologia capaz de assegurar felicidade, paz e sentido para a vida.
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Fatores estressantes
O stress um mal que acomete o homem moderno. Estamos constantemente expostos a fatores que
interferem na adequada manuteno da Sade. So eles:
Fatores biolgicos
Herana gentica;
Envelhecimento;
Doenas.
Fatores ambientais
Influencias externa
Concretas (poluio; barulho)
Abstratas (crenas; filosofias e pensamentos).
Estilo de vida (hbitos prejudiciais)
Alimentao incorreta;
Fumo (tabagismo);
lcool (etilismo);
Drogas.
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PRIMEIROS SOCORROS
INTRODUO
Primeiras providncias tomadas no local de emergncia;
Assegurar a vida;
Evitar o agravamento;
Atendimento temporrio.
Ao do Socorrista
Calma
Rpida
Firme
Necessidade de um treinamento adequado e reciclagem dos conhecimentos.
COMISSRIO X PRIMEIROS SOCORROS
A prestao de Primeiros Socorros parte integrante das funes relativas a atendimento e segurana
do pax a bordo.
Alnea f do Art. 6 da Lei n. 7.183-84.
O treinamento em 1 socorros parte integrante do treinamento de:
Emergncia para Tripulantes RBHA 121: 1212.417 (b) (2) (ii) e (iv)
AO DO COMISSRIO
Acionar a equipe (demais tripulantes)
Avisar o comandante
Avaliar o passageiro
Verificar se existe mdico (CRM) caso necessrio
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RECURSOS DA AERONAVE
A Conjunto Mdicos de Emergncia
B Conjunto de Primeiros Socorros
C Sistema Porttil de Oxignio
D Sistema Fixo de Oxignio
A Conjunto Mdico de Emergncia
Normas do ministrio da Aeronutica:
Devem ser de fcil acesso aos comissrios (galleys)
Estojo a prova de umidade e poeira
Conter todos os itens necessrios (lista)
Obrigatrio a bordo da NA
Aplicabilidade: mdicos munidos de CRM
Controle do Kit:
A bordo e no local correto;
Contendo todos os itens;
Prazo de validade;
Fechado e lacrado.
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Contedo:
Lista na parte externa do Kit
B Conjunto de 1 Socorros
Aplicabilidade: Comissrios
Contedo:
Anti espasmdico*
Analgsico* ( Medicamento para dor)
Antitrmico*( Medicamento para febre)
Antiemtico*( medicamento para nuseas e vmitos)
Colrio*( Medicamento para lubrificar os olhos)
Descongestionante nasal*( medicamento para as narinas para descongestionamento)
Material para curativo (gaze, ataduras, esparadrapo, etc.).*
* (medicaes fornecidas pelo Comissrio, segundo a ANAC) Obs.: induzir o passageiro a pedir pelo
nome comercial (ex: aspirina, tylenol).
Quantidade de Kits:
De 0 a 50 pax: 1 kit
De 51 a 150 pax: 2 kits
De 151 a 250 pax: 3 kits
Mais de 250 pax: 4 kits
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C Sistema Porttil de O2
Finalidade: suprimento de O2 ( desconforto respiratrio ) Falta de ar.
Componentes:
Cilindro de ao
Mascara oro-nasal
Manmetro de presso
Vlvula reguladora de fluxo: Hi/Low
Obs.: Algumas aeronaves esto utilizando unicamente cilindros com sadas High.
Cheque Pr-vo:
Fixao (suportes)
Mscaras (lacradas)
Manmetro (entre 1500 a 1800 psi)
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Procedimentos para o uso de O2 porttil:
O passageiro de ser colocado em decbito de 45 instalado as mascara de oxignio observando a
quantidade de oxignio de 1 a 5L/mint dependendo da situao de emergncia.
Suspender a administrao de O2 assim que os sintomas desaparecerem (risco de hipocapnia)
Hipocapnia
CO2
(diminuio dos nveis de CO2 no organismo, pode levar a uma parada respiratria)
CO2: o responsvel pela estimulao do centro respiratrio no Sistema Nervoso Central ( Bulbo
Tronco enceflico)
D Sistema Fixo de O2 Sistema gasoso
Finalidade: fornecer O2 em caso de despressurizao.
Componentes: mascaras oro-nasal acoplada no compartimento acima de cada assento (PSU),
alimentadas por mdulo gerador qumico de oxignio com autonomia de 15 minutos de fluxo contnuo.
Procedimentos: Puxar para si a mscara mais prxima. O Comissrio deve assegurar seu aporte de
O2 para depois ajudar os demais. Passageiros viajando acompanhandos crianas/idosos/incapazes
devero agir igualmente, colocando primeiramente a mscara em si prprio para depois colocar na
criana/idoso/incapaz.
Cheque pr-vo: Verificar se o compartimento est corretamente fechado.
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Compartimento das mscaras
aberto
PSU vista por dentro, contendo as mscaras e o mdulo
gerador qumico de oxignio
Mdulo gerador qumico de oxignio em detalhe
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CONCEITOS BASICOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA
Anatomia
Cincia que estuda a constituio e o desenvolvimento, macro e microscpio, dos seres humamos
organizados em toda a sua estrutura .
Diviso do corpo humano:
Cabea:
Crnio
Face
Pescoo
Tronco:
Trax
Abdome
Pelve
Membros Superiores:
Ombro
Brao
Antebrao
Mo
Membros Inferiores:
Quadril
Coxa
Perna
P
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Clula
Como so clulas como unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos . Representa uma
clula a menor poro de matria viva dotada da capacidade de auto-duplicao independente. a
menor unidade biolgica funcional do organismo, responsvel pela formao de todos os seres vivos.
Caractersticas:
- Reagir a estmulos;
- Metabolizar os alimentos para obteno de energia;
- Sintetizar seus prprios detritos;
- Reproduo, independentemente de outras clulas.
Estrutura
Membrana plasmtica- delimita e seleciona a passagem de substancias, segundo o grau de
necessidade.
Citoplasma - parte metablica onde se encontram as estruturas que participam do metabolismo celular
(reticulo endoplasmtico, mitocndrias, centrolos, Complexo de Golgi, ribossomos e lisossomos);
Ncleo - responsvel pela herana gentica seu DNA.
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Os conjuntos de clulas formam os tecidos, que formam os rgos, que compem os sintomas,
caracterizando assim o corpo humano.
A um conjunto de rgos, que participam juntamente do mesmo mecanismo funcional, denominamos
Sistema. So os principais sistemas:
Tegumentar (pele)
Esqueltico (ossos)
Muscular (msculo)
Nervoso (nervos e sentidos)
Cardio-vascular (corao e vasos)
Respiratrio
Digestivo
Urogenital
Encridcrino
Todas as clulas necessitam receber, constantemente, substancias que garantam uma adequada
manuteno de seu metabolismo basal. Estas substanciam so obtidas atravs da ingesto dos
alimentos (sais minerais, vitaminas, ferro, gua, etc.) que so transformadas em ATP ( energia para as
clulas ) e da respirao, que nos abastece com o oxignio.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
o sistema responsvel pelo transporte dos nutrientes e do oxignio para as clulas.
Componentes do Sistema Cardiovascular.
A Sistema Sanguneo
B Vasos e artrias
C Corao que um msculo formado por cmeras trios e ventrculos.
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A - Sistema Hematopoitico ( Sangue)
As hemcias (glbulos vermelhos, eritrcitos) so as clulas mais numerosas do sangue circulante.
Possuem a forma de um disco com o centro achatado, e so altamente especializadas para o transporte
de oxignio e CO2. A hemcia contm em seu interior uma protena chamada hemoglobina, que
responsvel por absorver o oxignio do ar respirado e transport-lo aos tecidos. Quando se liga ao
oxignio, a hemoglobina recebe o nome de oxi-hemoglobina, e adquire a colorao vermelha viva que
caracterstica do sangue arterial. A hemoglobina tambm leva de volta aos pulmes, onde ser
eliminado, o CO2 (sangue venoso). As hemcias maduras no contm ncleo, e tm uma vida til de
aproximadamente 90 a 120 dias. As clulas mais velhas perdem a elasticidade de suas membranas, e
acabam sendo fagocitadas e destrudas no interior do bao. A diminuio anormal do nmero de
hemcias ou de seu contedo de hemoglobina recebe o nome de anemia, e pode ter diversas causas e
tratamentos diferentes.
O Sangue liquido circulante dos vasos sanguneos que recebe os nutrientes e o oxignio,
distribuindo-os a todos os tecidos do organismo. Corresponde, geralmente, a 8% do peso corporal.
Esquema da circulao sangnea:
1-Corao; 2-Circulao cerebral; 3-Circulao pulmonar; 4-Circulao heptica; 5-Circulao gstrica; 6-Bao; 7-Circulao renal; 8-Circulao intestinal; 9-Circulao nos membros inferiores
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Composio: Hemcias, plasma, plaquetas.
Parte slida
Hemcias ou glbulos vermelhos
Leuccitos
Os leuccitos formam verdadeiros exrcitos contra os microorganismos causadores de doenas e
qualquer partcula estranha que penetre no organismo: vrus, bactrias, parasitas ou protenas
diferentes das do corpo. Eles tambm "limpam" o corpo destruindo clulas mortas e restos de tecidos.
funo: imunolgica ou de defesa do organismo.
So classificados em neutrfilos, moncitos, basfilos, eosinfilos, linfcitos. Cada qual tem uma
funo especfica e um mecanismo diferente de combater um agente patognico (bactrias, vrus etc)
Plaquetas So fragmentos de clulas da medula ssea chamadas megacaricitos. funo: realizar a coagulao sangunea.
Plasma
fibrinognio); nutrientes (glicose, aminocidos, cidos graxos); excretas (uria, cidos ricos, amnia);
Hormnas (testosterona, adrenalina); imuneglobulinas (ou anticorpos); sais/ons (sdio, potssio); gases
(na forma de cido carbnico ou H2CO3). O plasma transporta essas substncias por todo organismo,
permitindo s clulas a receber nutrientes e excretar e/ou secretar substncia geradas no metabolismo.
Composio: cerca de 90% de gua; 10% outras substncias
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B Vasos Sanguneos
So os canais de circulao do sangue. Esto divididos conforme tipo e calibre.
So eles:
Artrias vasos calibrosos que distribuem o sangue ao organismo.
Veias vasos calibrosos que retornam o sangue ao corao.
Capilares vasos de fino calibre que chegam a intimidade das clulas.
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Corao
O corao que exerce funo de bombeamento e esta divididos em quatro cmaras, duas superiores
denominadas trios e duas inferiores denominadas ventrculos. Funcionalmente, reconhecemos a parte
direita e a parte esquerda do corao.
Parte Direita
trio Direito (AD)
Veia Cava Superior (VCS)
Veia Cava Inferior (VCI)
Vlvula Tricspide (VT)
Ventrculo Direito (VD)
Artria Pulmonar (AP)
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Parte Esquerda
trio Esquerdo (AE)
Veias Pulmonares (VP)
Vlvula Mitral (VM)
Ventrculo Esquerdo (VE)
Artria Aorta (AA)
Pequena Circulao
Na pequena circulao, o sangue venoso do ventrculo direito bombeado para as artrias
pulmonares. Assim, o sangue ir para os capilares dos pulmes onde vo ocorrer as trocas gasosas. O
sangue passa a arterial e regressa ao corao pelas veias pulmonares, chegando aurcula esquerda
trio Direito => ventrculo direito => artria pulmonar => pulmes => veias pulmonares => trio
esquerdo.
Grande Circulao
Na grande circulao, o sangue arterial do ventrculo esquerdo bombeado para a artria aorta,
sendo levado at aos capilares dos tecidos de todo o organismo, onde ocorrem troca de substncias e
gases com as clulas. A partir da, o sangue, agora venoso, regressa ao corao pelas veias cavas
superiores e inferiores, chegando aurcula direita.
o trajeto do sangue percorrido entre o corao e todo o organismo com o objetivo de oxigenao dos
tecidos.
O sangue arterial (rico em oxignio) sai do corao (lado esquerdo) distribudo para todo o organismo,
metabolizado pelas clulas e ento retorna ao corao (lado direito).
trio esquerdo = > ventrculo esquerdo = > artria aorta = > organismo => retorna ao trio direito pelas
veias cava superior e inferior.
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Sangue Venoso e Arterial.
O sangue que passa pelas artrias e chamado de sangue arterial, pois ele rico de oxignio e o sangue
que passa pelas veias ele pobre em oxignio chamado de sangue venoso.
SINAIS VITAIS
So valores que indicam o funcionamento bsico do organismo, variam de um individuo para outro, mas
mantm um padro de normalidade.
Qualquer alterao em algum dos sinais vitais pode estar relacionada a um distrbio orgnico. Para tal,
importante conhecer seu valores normais.
Respirao
o mecanismo responsvel pela troca gasosa entre o organismo e o meio externo. A respirao ocorre
atravs de uma seqncia de movimentos respiratrios (MR). Um movimento respiratrio compreende
dois movimentos distintos:
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Movimento de inspirao expanso pulmonar.
Movimento de expirao retrao pulmonar.
A respirao favorece o aumento da quantidade de oxignio no sangue circulante e a eliminao de gs
carbnico do organismo.
Normalidade 16 a 20 MRpm.
Verificamos a freqncia respiratria (FR) atravs da observao dos movimentos torcicos, durante
um minuto.
Terminologia
Eupnia FR normal.
Taquipnia FR acima de 20 MRpm (acelerada)
Bradipnia FR abaixo de 12 MRpm (diminuda).
Apnia - ausncia de movimentos respiratrios.
Dispnia dificuldade para respirar falta de ar.
Cianose colorao azul-arroxeada das extremidades e mucosas. Indica m oxigenao do
sangue em decorrncia de uma deficincia respiratria ou problema circulatrio.
Temperatura
o equilbrio mantido entre a produo e perda de calor do organismo. a quantidade de calor que o
corpo possui.
Normalidade - oscila de 36 a 37.7C.
verificada com auxilio de um termmetro, preferencialmente colocado na regio axilar e mantido por 3
minutos.
Terminologia
Hipertemia ou Febre valor igual ou maior a 37.7C.
Temperaturas corpreas muito altas predispem a convulses, principalmente em crianas.
Deve-se aumentar os mecanismos de perda de calor atravs de banhos com gua e lcool 70%. A
aplicao de compressas frias na regio axilar, frontal e virilhas, tambm um mtodo eficaz para
diminuir a temperatura corprea.
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Evitar o uso de agasalhos em excesso.
Hipotermia - valor igual ou inferior a 35C.
PULSO
So os batimentos cardacos representados pela contrao e dilatao das artrias. Denomina-se
tambm por freqncia cardaca. (FC).
Verifica-se o pulso atravs da palpao das artrias, com auxilio dos dedos indicador e mdio,
contando-o por 1 minuto.
Artrias:
Radial
Cartida
Femoral
Braquial (Beb)
Normalidade oscila de 60 a 100 bat/min.
Bradicardia abaixo de 60 bat/min
Taquicardia acima de 100 bat/min
Terminologia
Na verificao do pulso deve-se avaliar, alm da freqncia, o ritmo e o volume.
Quanto ao ritmo - Rtmico
- Arrtmico
Quanto ao volume - Cheio
- fino
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Presso Arterial
a presso com que o sangue lanado na corrente circulatria e a presso com que atinge a
periferia. Para aferir-se a presso arterial utilizado um esfigmomanometro e um estetoscpio.
Requer acompanhamento mdico para diagnostico.
Presso sistlica Mxima
Presso diastlica Mnima
Normalidade 111 x 70 mmHg. Pela Associao de cardiologia Brasileira
Onde 111 = mximo-sistlica
70 = mnimo-diastlica
A variao entre a mxima e a mnima geralmente de 40 60 mHg.
Terminologia
Hipertenso (presso arterial elevada)
- presso diastlica (mnima)
Igual ou superior a 90 mmHg.
Hipotenso (presso arterial diminuda)
- presso diastlica (mnima) igual ou inferior a 50 mmHg.
Sintomatologia
Hipertenso:
Cefalia;
Pele avermelhada;
Dor na nuca;
Escotomas (pontos luminosos).
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Hipotenso:
Sonolncia, tontura ou vertigem;
Sudorese fira;
Nusea;
Mal estar e palidez.
SUPORTE BSICO DE VIDA - AMERICAN HEART ASSOCIATION
OBJETIVOS:
Manuteno da vida
Evitar o agravamento
Manter a respirao, pulso e ausncia de hemorragias.
A B C do suporte bsico de vida
A) Airway: liberar vias areas (controle cervical)
B) Breathing: ver, ouvir e sentir
C) Circulation: RCP (reanimao cardiopulmonar) DEA (desfribilador externo automtico). Conter
grandes hemorragias.
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OBSTRUES DE VIAS AEREAS:
Lngua (vitimas inconscientes)
Glote (edema por inalao, anafilaxia)
Hemorragia (epixtase, traumas, ferimentos)
Meio fluido (secrees, gua, vmito)
Corpo estranho (alimentos, prtese)
Trauma (face, crnio)
Enfermidades (cncer, infeces)
MANOBRAS DE DESOBSTRUO
Asfixia por corpo estranho: obstruo total da via area
Sinais e sintomas: vitima no consegue tossir, falar e respirar, cianose.
Procedimentos no invasivos:
Bebs: (0 a 1 ano)
- Cabea para baixo apoiadas sobre o brao
- 5 batidas firmes no meio das costas
- Corpo estranho sai pela boca
Crianas e Adultos: (> 1 ano):
Manobra de Heimlich:
Acalmar a vitima
Em p ou sentada
Polegar entre o esterno e o umbigo (regio epigstrica)
Polegar no trax (esterno) no caso de gestante, obesos e trauma no trax
Puxes para dentro e para cima (em forma de J)
Incentivar a tosse (auxilia)
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Vitima inconsciente:
Deit-la de costas e iniciar a RCP (protocolo atual)
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ANAC:
Verificar se h respirao
Caso no haja, faa 02 respiraes boca a boca
Se no houver expanso torcica, realizar 05 compresses manuais abdominais
subdiafragmticas (04 dedos acima do umbigo)
Verificar se h corpo estranho na boca
E no voltou a respirar, checar o pulso, caso esteja ausente, iniciar a RCP (ressucitao crdio-
pulmonar).
PARADA CARDIORESPIRATRIA
Suspenso imediata das funes pulmonar e cardaca.
SINAIS:
Ausncia de pulso
Apnia
Cianose
Midrase Paralitica (dilatao da pupila)
Inconscincia
Causas de Parada Cardiorespiratria:
Asfixia (obstruo das vias areas); intoxicaes;
Traumatismos;
Afogamento;
Eletrocusso (choque eltrico);
Estado de choque;
Doenas cardacas.
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Conduta do Comissrio:
Verificando a necessidade de um mdico, realizar o speech mdico.
Protocolo atual para leigos: (AHA/2010)
1. CHECAR NIVEL DE CONSCIENCIA:
Posicionamento sobre superfcie rgida;
Chamar tocando no ombro da vitima 03 vezes.
2. VERICAR RESPIRAO:
A tcnica de Ver, Ouvir e Sentir foram abolidos nos adultos para minimizar as interrupes nas
compresses torcicas. Chegaram a concluso que a cada parada para realizar a tcnica era uma
perda de tempo bastante prejudicial ao paciente. Porm na criana o mantm, pois uma grande
porcentagem de PCR na criana devido a obstruo de VAS por corpos estranhas. Ento, Ver, Ouvir
e Sentir no adulto No! Na criana SIM
Na ausncia da respirao, realizar 02 insuflaes: ambs ou boca-mscara (acima de 01 ano) e boca
nariz (bebs).
3. COMPRESSO:
As compresses mnimas por minutos no novo manual so de 100. Antes, no manual antigo, era
"aproximadamente at 100". Agora a manual fala que tem que ser feita acima de 100.
A profundidade da compresso de 2 polegadas (5cm) no adulto, e em bebs e crianas
aproximadamente 1,5 polegadas (4cm).O novo manual toca numa tecla bastante importante. Fala que a
cada compresso o socorrista dever deixar o trax retornar, pois as compresses devero ser com
fora e com qualidade. No adianta compresses rpidas sem deixar o trax retornar, porque a principal
funo da compresso no estar sendo feita. Ento, retorno do trax aps cada compresso.
O ciclo de compresses/ventilaes no adulto com 1 ou 2 socorristas continua 30/2. Na criana o
ciclo dever ser 30/2 se for apenas 1 socorrista ou 15/2 se forem 2 socorristas. Cinco (5) ciclos de 30/2
devero ser feitos em 2 minutos. Um detalhe interessante que o novo manual notifica que se o
socorrista no for um profissional de sade ou no estiver treinado para tal procedimento, ele dever
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apenas realizar compresses, no recomendado um socorrista sem treinamento fazer
compresses com ventilaes, apenas as compresses bastam.
E como j foi dito o ABC mudou para CAB. Primeiro as compresses, segundo vias areas e terceiro
batimentos cardacos. Comea-se por compresses para depois abrir vias areas e ventilar.
1 Compresses
2 Vias areas
3 Batimentos Cardacos.
EMERGNCIAS CLINICAS
So alteraes orgnicas que possuem diferentes etiologias. Podem estar relacionadas a patologias,
acidentes, problemas circunstanciais, distrbios metablicos, etc.
Desmaio ou Lipotimia.
a perda repentina e transitria dos sentidos e conscincia. Embora tenha variada etiologia
conseqncia da diminuio temporria de sangue (oxignio) no crebro. Pode estar relacionado a
longos perodos de jejum, alimentao insuficiente, excesso de exposio ao sol, desequilbrio
emocional, entrou outros.
Sintomas precedentes (Pr-desmaio):
Fraqueza e cansao
Sensao de falta de ar
Tonturas
Nuseas
Palidez
Sudorese fria
Zumbido no ouvido
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Anpsias viso escurece
Perda do controle muscular
Queda brusca (mecanismo de defesa)
Tratamento:
Visa favorecer a oxigenao cerebral.
Conduta para vitima na eminncia do desmaio:
Vitima sentada - manter a cabea da vitima entre as pernas.
Vitima em p solicitar que sente e posicionar a cabea entre as pernas.
Vitima deitada no cho elevar membros inferiores para melhorar a perfuso cerebral, (at 30 cm)
mantendo a cabea mais baixa que o corpo
Afrouxar as vestes
Afastar curiosos
Arejar o ambiente (ventilar)
Oxignio se necessrio
Obs.: No oferecer medicamentos ou bebidas alcolicas.
Convulso
Alterao da atividade cerebral devido a descargas eltricas cerebrais desordenadas.
Causas:
1. Febre alta
2. Ingesto alcolica
3. Uso de drogas ou fase de abstinncia
4. Epilepsia (Doena do SNC que apresenta crises convulsivas).
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Sinais e Sintomas da crise:
1. Movimentos de flexo/extenso dos msculos (Tonico-clonicos)
2. Perda da conscincia e do controle esfincteriano
3. Aumenta da saliva com salivao excessiva
4. Tremores dos Membros superiores e inferiores
Sinais e sintomas precedentes a crise:
1. Alteraes sensrias (sons e odores estranhos)
2. Mal estar gstrico
3. Sonolncia
4. Dormncia no corpo
Tratamento:
Proteger a vitima: - verificar se existe alguma identificao mdica de emergncia
- afastar objetos prximos para proteger a vitima
- afrouxar as vestes
- decbito lateral (evitar a aspirao de vomito)
- proteo do corpo (principalmente a cabea)
- NO jogue gua ou sacuda a vitima.
Alcoolismo
a ingesto de lcool (etanol), seja por dependncia ou no.
Ao do etanol no organismo:
O lcool libera uma toxina depressora do sistema nervoso central diminuindo a oxigenao e a
concentrao de glicose nas clulas nervosas.
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Sinais e Sintomas
Fase de euforia o individuo encontra-se alegre, falante, com manifestaes inconvenientes e
geralmente, com tendncia a maior ingesto de lcool.
Fase depressiva sonolncia, incoordenao motora, fala arrastada, nuseas e vmitos e
comportamento desinibido ou arrogante.
Fase grave queda de temperatura corprea (hipotermia), pulso fraco, sudorese, torpor e por vezes,
inconscincia (coma alcolico).
Tratamento
Abordar a pessoa com respeito, de modo seguro e coerente (sem julgar ou atribuir conceitos
morais). Lembre-se de que existem pessoas com problemas psquicos ou psiquitricos.
Oferecer algo doce, preferencialmente um liquido.
gua em abundancia e sucos para repor liquido.
Delirium tremens (alucinose alcolica)
Estado txico permanente ou devido a suspenso da ingesto de lcool.
Sinais de suspeita:
Ansiedade
Temor incontrolvel
Tremores
Irritabilidade
Agitao
Insnia
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Hiperatividade aumento dos sinais vitais
Dilatao pupilar
Sudorese
Pode estar presente ainda alucinaes visuais, tteis, olfativas e auditivas.
Hipoglicemia e Hiperglicemia
Hipoglicemia - diminuio de acar (glicose) no sangue. Algumas pessoas possuem predisposio
para tal ocorrncia. Geralmente ocorre devido a longos perodos de jejum, alimentao deficiente,
atividade fsica excessiva, alcoolismo ou at mesmo devido diabetes.
Hiperglicemia aumento de acar (glicose) no sangue. Normalmente causada por falta de insulina.
Frequentemente o passageiro que sofre deste mal possui a medicao especifica, seja ela um
comprimido hipoglicemiante ou a prpria insulina, cabendo ao comissrio auxili-lo na automedicao.
Diabetes doena metablica caracterizada pela diminuio na produo de insulina ou no
metabolismo da glicose.
Sinais e sintomas (hipoglicemia)
Sensao de fome
Viso turma
Sonolncia
Cefalia
Confuso mental
Palidez
Desmaio
Sudorese fria
Em casos mais graves agitao, irritabilidade, amnsia e convulso.
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Tratamento (hipoglicemia)
Oferecer glicose por via oral
Deixar a vitima confortvel
Em caso de desmaio, dar prioridade a irrigao cerebral.
Obs.: Sempre importante colher informaes com o vitima ou acompanhante, pois estes sinais podem
ser confundidos com os de hiperglicemia.
Dispnia
Dificuldade respiratria com presena ou no de cianose (deficincia de oxigenao sangunea).
o principal sintoma da asma, doena de etiologia alrgica, que acomete os brnquios e habitualmente
tem carter crnico.
Tratamento:
Colocar a vitima sentada em um ngulo de 90 graus de preferncia para melhor a oxigenao cerebral
Aplicar oxignio por mascara
Administrar broncodilatador
- o passageiro asmtico geralmente portador desta medicao bombinha. Na presena da crise
asmtica pode ser necessrio auxili-lo na automedicao.
Obs.: todo passageiro em uso de oxignio deve ser rigorosamente vigiado. O excesso de tempo de uso
de oxignio pode desencadear uma parada respiratria. Sempre que a respirao tenha se normalizado
ou a cianose melhorado, interromper a administrao.
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REAES ALERGICAS
A alergia uma reao de hipersensibilidade a uma substancia aparentemente inofensiva, chamada de
Alergenos (pelo de animal, p, alimentos, substancia qumicas, etc.).
Sinais e sintomas:
Sintomas respiratrios (dispnia, tosse, congesto nasal, etc.).
Sintomas Diversos (dor de cabea, fadiga, diarria, febre, vomito, angustia sensao morte
iminente etc.).
Asma:
Doena pulmonar que se caracteriza pela inflamao crnica das vias areas, estreitando-as,
dificultando a passagem do ar.
Sinais e sintomas:
Tosse
Dispnia
Sensao de falta de ar
Chiado no peito (sibilos)
Dor ou aperto no peito
Tratamento:
Preveno de exposio aos fatores de risco (ambiente)
Broncodilatador
Permanecer sentado e calmo
Inspirar curto e expirar devagar e longo
Ofertar Oxignio
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Choque anafiltico
Hipersensibilidade na qual so produzidos anticorpos de reao rpida contra o agente agressor
(antgeno): medicamento, picada de inseto, alimentos como peixe, camaro.
Sinais e sintomas:
Dificuldade respiratria (broncoconstrio)
Edema de Glote (reao de defesa)
Inchao, nuseas, vmitos, Coceira
ALTERAES DA TEMPERATURA CORPORAL
Insolao: causada pela ao dos raios solares (12 -15hs): No ocorre a bordo!
Intermao: A intermao uma causa de hipertermia decorrente da dificuldade do corpo em se
resfriar adequadamente num ambiente com calor excessivo. uma emergncia clnica com alto risco
de morte. O diagnstico e, consequentemente, o incio do tratamento precoces podem melhorar o
prognstico.Pode estar relacionada ou no a atividade fsica. Esta ltima conhecida como forma
clssica e geralmente afeta pacientes com condies mdicas que impeam o resfriamento e desta
forma, no h mecanismo de proteo ao calor do ambiente. Pode ocorrer, por exemplo, em recm-
nascidos ou em idosos, ou em pacientes com distrbios neurolgicos, mentais ou cardiopulmonares
graves
Fatores Predisponentes:
Umidade
Ventilao
Condicionamento Fsico (obeso)
Atividade fsica excessiva
Alimentao em excesso
Roupas escuras
Intoxicao (lcool e fumo)
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Sinais e Sintomas:
Aumento da temperatura corprea
Cefalia
Rubor na face
Dores abdominais
Nuseas e vmitos
Palidez e tontura
Desmaio (pode ocorrer subitamente)
Tratamento:
Retirar a vitima do local e lev-la para outro mais arejado
Ventilar
Afrouxar as vestes
Afastar os curiosos
Compressas frias: testa nuca e trax
Dar banhos com gua morna, esfriando gradativamente
Oferecer lquido (reposio de sais minerais)
Oxigenioterapia (se for necessrio)
Hipotermia:
quando a temperatura cai abaixo de 35C.
Sendo o normal entre 36,5 e 37,7C.
Causas :
Imerso em gua fria
Contato direto com gelo e neve
Medicao sedativa (depressoras do SNC)
lcool
Leso do Sistema Nervoso Termoregulador (vasoconstrio)
Exposio a temperatura baixa e chuva.
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Sinais e Sintomas:
Leve (35 a 33): Sensao de frio, tremor, letargia, espasmos, cianose de extremidades, confuso
mental.
Moderada (33 a 30): Sonolncia desaparece os tremores, prostrao, euforia, depresso, FC e
FR.
Grave (menos de 30) inconscincia e imobilidade.
Tratamento
Promover o aquecimento passivo externo
Hidratao
Oxigenioterapia (caso haja falta de ar)
Manobras de ressucitao cardiopulmonar (em caso de parada cardiorespiratoria PCR)
Hipertemia:
Aumento da temperatura corporal.
Risco para o organismo: > 40C.
Causas:
Insolao
Infeco viral
Convulso
Leso Cerebral Hipxica (alterao do centro termoregulador)
Sinais e Sintomas:
Temperatura clinica (termmetro)
Sudorese
Boa e pele secas
Confuso mental
Agitao e hiperatividade muscular
Calafrios (perda de calor)
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Tratamento:
Promover o resfriamento da vitima (compressas)
Manter a vitima em ambiente fresco (ventilar)
Antitrmicos
Repouso
Monitorar a temperatura
Diarria e Colites
Doena que acomete o intestino caracterizando-se por alterao na freqncia e consistncia das
evacuaes. Est relacionado ingesto alimentar, o que denominamos por intoxicao alimentar.
Podem ser tambm causadas pela ingesto de substancias irritativas da mucosa. Nos casos de
infeco intestinal chamamos de colites ou enterocolietes.
Sinais e sintomas:
Fezes amolecidas e ftidas
Aumento do numero de evacuaes
Clicas abdominais
Rudos intestinais
Sede
Inapetncia
Nuseas e vmitos
Complicao - desidratao
Tratamento
Hidratao aumentar a ingesto liquida
Repouso
NO administrar medicaes que cortam a diarria. No necessrio suspender a alimentao,
apenas evitar alimentos condimentados e gordurosos.
Obs.: Na ocorrncia de um quadro de intoxicao alimentar a bordo causada pela ingesto da refeio
oferecida aos passageiros, esta dever ser imediatamente suspensa.
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INTOXICAO
So causadas pela ingesto inalao, inoculao ou contato cutneo de substancias que
desencadeiam respostas orgnicas de intolerncia geralmente de carter alrgico ou anafiltico. Podem
ser acidentais ou no.
Ingeridos:
Entorpecentes e medicamentos (barbitricos)
Produtos de limpeza e produtos qumicos
Alimentos contaminados
Inalados:
- gases
Sinais e Sintomas:
Ingesto
Leso na boca
Hlito diferente
Transpirao abundante
Dor ao deglutir
Dor abdominal
Nuseas e vmitos
Diarreia
Alterao no nvel de conscincia
Convulso
Alterao pupilar (dimetro da pupila)
Alterao na frequncia cardaca
Alterao na frequncia respiratria
Manchas na pele
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Inalao
Tosse produtiva
Irritao traqueal
Dor na inspirao
Catarro escuro
Cefalia
Lbios avermelhados (cor de cereja)
Nuseas e vmitos
Vertigens
Desmaio
Alteraes dos sinais vitais
Insuficincia respiratria
Cuidados
Reconhecimento da situao como um todo exame local.
Identificar situao de risco.
Verificar se h sinais de drogas ou venenos e tentar identific-los.
Se vitima inconsciente:
Verificar de existem aplicadores de droga ou recipientes (identificao)
Se vitima consciente indagar:
Tipo de medicamento
Como foi aplicado
Quantidade
Tempo decorrido da aplicao
Tratamento geral
Atentar para segurana do socorrista
Evitar contaminao
Retirar a vitima da situao de risco
Desobstruir vias areas superiores
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Empregar manobras de reanimao cardiopulmonar quando necessrio
Avaliar sinais vitais
Afrouxar as vestes
Manter a vitima sob superviso
Ingesto barbitrica
Induo ao vomito (somente em vitimas conscientes)
A ingesto deve ter ocorrido h no mximo 2 horas
Guardar pequena amostra do contedo eliminado
Modo de provocar o vomito:
Com auxilio de uma cabo de uma colher, estimular a vula.
Obs.: NO provocar vmitos em vitimas de intoxicaes por substancias qumicas/corrosivas.
Inalao de gases
Retirada da vitima do ambiente de risco
Administrar oxigeno na presena de dificuldade respiratria
A administrao de leite, embora um pouco controversa, empregada em casos de inalao de
fumaa (monxido de carbono) e tem como finalidade a proteo da mucosa gstrica.
Via drmica: Lavar com gua a regio afetada em abundancia
Via ocular: Lavar com gua abundante e fazer um curativo oclusivo (umedecido com soro fisiolgico).
EMERGENCIAS CARDIOVASCULARES
Dentre as varias ocorrncias cardiolgicas sero abordados as duas principais coronariopatias. AS
doenas coronarianas so atribudas a alguns fatores predisponentes. So eles:
Stress
Dislipidemias
Hipertenso
Sedentarismo
Obesidade
Tabagismo
Hereditariedade
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Angina de Peito
Caracteriza-se pela diminuio do fluxo sanguneo na musculatura cardaca-isquemia miocrdica.
Sinais e sintomas:
Dor retroesternal na curta durao (inferior a 15 min).
Sensao de angustia de morte iminente
Sensao de formigamento
Nuseas, vmitos
Dispnia moderada
Tratamento
Repouso absoluto
Administrao de vasodilatador coronariano mastigar duas aspirinas (se uso da pax ou por
indicao mdica).
Oxigenoterapia
A dor retroesternal melhora com o tratamento
a ausncia de fluxo sanguneo na musculatura cardaca, causando necrose miocrdica.
Sinais e sintomas
dor no peito irradiada para abdmen, braos at base da mandbula.
agitao
sudorese
nsia de vomito
angustia
formigamento
dispnia
pele plida
sudorese
pupilas dilatadas
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Tratamento
Oxignio teraputico
Somente auxiliar a auto-medicao
Em caso de PCR realizar os procedimentos necessrios para A RCP Conforme Protocolo.
Acidente Vascular Enceflico Hemorrgico ou Isqumico
Tambm conhecido como Ataque Cerebral ou Derrame.
Tipos:
AVE Hemorrgico: onde ocorre o rompimento de alguma artria.
AVE Isqumico: onde ocorre obstruo da artria por algum Trombo ou Embolo.
Sinais e sintomas:
Adormecimento repentino ou fraqueza no rosto e/ou um dos lados do corpo (testar a fora
muscular e fala)
Dor de cabea
Confuso sbita
Dificuldade repentina para falar ou entender
Dificuldade para ver (1 ou 2 olhos)
Tontura
Dificuldade para caminhas
Perda do equilbrio e coordenao
Pupilas desiguais (anisocoria)
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Causas:
Hipertenso arterial
Cardiopatia
Colesterol elevado (LDL)
Fumo
lcool em excesso
Diabetes
Idade
Sexo (+ homens at 51 anos)
Raa (negra + comum)
Hereditariedade
Obesidade
Sedentarismo
Tratamento:
Procurar auxilio medico imediato
Deixar a vitima em repouso
Oxignio
Em caso de convulso, lateralizar a vitima
Em caso de desmaio, posicion-la semi-deitada
Monitorar a vitima at a chegada do suporte avanado
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URGENCIAS OBSTTRICAS
Terminologia:
Gestante mulher grvida.
Parturiente mulher em trabalho de parto.
Purpera mulher aps o parto e durante o primeiro ms.
Embrio concepto at o 2 ms de vida intra-uterina.
Feto concepto a partir do 3 ms at o nascimento.
Recm-nascido (RN) concepto aps o nascimento e durante o primeiro ms de vida.
Aborto expulso do concepto (feto e anexos) at 22 semana de gestao.
Parto expulso do feto e anexos a partir da 22 semana de gestao.
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Membrana amnitica Membrana que envolve o concepto (feto e anexos)
Liquido amnitico meio onde se encontra o feto e o cordo umbilical. Possui funo de
proteo mecnica.
Caractersticas: branco prola.
Placenta Estrutura responsvel pelas trocas materno-fetais. Apresenta-se aderida ao tero e
liga-se ao feto pelo cordo umbilical.
Cordo umbilical une o feto placenta. Mede aproximadamente 70cm.
Caractersticas: gelia de Warthon, possui 2 artrias e 1 veia.
Feto caractersticas ao nascer:
Comprimento 50 cm (variao mdia de 2 cm)
Peso 3,7 Kg (variao mdia de 0,2 Kg)
Freqncia Cardaca 140 bat/m
Vernix caseoso substncia sebcea que envolve o Rn e auxilia na manuteno de
temperatura corprea.
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tero Gravdico
A posio do feto dentro do tero recebe o nome de apresentao. Algumas posies no favorecem o
parto normal.
Apresentao:
Ceflica a mais comum, ideal para o parto normal.
Plvica de ndegas.
Transversa
Consideraes com a gestante a bordo
O vo est contra indicado a partir do 8 ms de gestao.
O uso do cinto de segurana deve ser posicionado no baixo-ventre, com auxilio de um
travesseiro.
Preferencialmente, deve ocupar lugar na cauda do avio (ltimo trimestre).
Dever sempre ser acompanhada pelo comissrio(a).
Em caso de perda de liquido (ruptura de bolsa) est indicado o repouso.
PARTO
Sinais Indicativos
Perdas vaginais como:
Catarro sanguinolento (tampo)
Liquido amnitico (ruptuta da bolsa)
Concentrao uterina;
Clicas no baixo ventre, caractersticas do perodo de dilatao, dolorosas e rtmicas.
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Conduta
Durante o trabalho de parto
A parturiente deve estar sentada na poltrona com inclinao mxima.
Controlar as contraes (durao e intervalo)
Controlar os sinais vitais.
Avisar o comandante.
Solicitar mdico ou para mdico a bordo.
No parto
Posicionar a parturiente (posio obsttrica).
Manter a privacidade da parturiente.
Remover roupa ntima.
Lavar as mos.
Calar luvas.
Lavar com gua e sabo a regio externa da vulva.
Fazer antissepsia.
Orientar a parturiente para:
Fazer fora para baixo durante as contraes.
Descansar nos intervalos.
Deixar o feto sair naturalmente e posicionar-se para ampar-lo.
OBS: Qualquer problema deve ser comunicado ao superior.
Nunca puxar o feto, somente auxili-lo.
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Cuidados com Rn:
Desobstruir vias areas superiores retirar secreo da boca com auxilio de uma gaze envolta
no dedo mindinho.
Ligar e seccionar o cordo fazer dois clampeamentos no cordo, 4 dedos acima da barriga do
Rn.
Cortar o cordo no meio dos dois clampeamentos.
Manter o Rn aquecido.
Manter a cabea inclinada para baixo e lateralizada (45) para favorecer a drenagem postural.
Pingar colrio, tipo lavolho, nos olhos 2 gotas.
Nos casos de Rn apresentar cianose, est indicado a administrao de oxignio.
Secundamento ou dequitao:
a sada da placenta e anexos. Deve ser espontneo, nunca deve ser tracionada. O tempo
normal para que ocorra a dequitao de 15-20 minutos. Decorrido este perodo e no acontecendo
sua sada, comunicar o superior e manter a purpera sob vigilncia. A massagem abdominal auxilia na
contrao uiterina e conseqente sada da placenta.
Guardar a placenta e anexos num saco plstico pois, dever ser encaminhada para exame clnico
junto com a purpera e o Rn.
Cuidados com a purpia:
Verificar ruptura de perneo. Nesses casos, fazer hemostasia atravs de compresso do local
com gaze limpa e orient-la para unir as pernas e fazer compresso.
Deix-la em posio semi deitada.
Mant-la sob observao.
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EMERGNCIAS TRAUMTICAS
ANATOMO FISIOLOGIA DO SISTEMA ESQUELTICO
O sistema esqueltico compreende:
Ossos
Cartilagem
Articulaes
OSSO
Funes
Alavanca para os msculos, participando da locomoo;
Proteo de estruturas;
Sustentao ao corpo;
Hematopoise.
Partes
Difise corpo do osso.
Epfise extremidade do osso.
Peristeo membrana de tecido fibroso que reveste o osso (onde se encontram os vasos
sanguineos).
Medula ssea tecido esponjoso que se encontra na poro interna do osso.
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Classificao
Os ossos recebem diferentes nomenclaturas de acordo com suas caractersticas anatmicas e
funcionais.
Longos possuem epfise (2) e difise.
Exemplos: Fmur, rdio, tbia.
Curtos tarso.
Planos
Achatados escpula, temporal.
Irregulares Vrtebras.
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ARTICULAO
Dobradia formada pelo contato de duas ou mais extremidades sseas que juntamente com os
msculos, possibilitam a movimentao do corpo e permitem determinada elasticidade de movimentos.
Nas estruturas articulares encontramos:
Cpsula articular ou sinuvial Formada por tecido fibroso e duro que circunda todo o espao
entre as extremidades sseas.
Ligamentos Formados por tecido conjuntivo em tiras que mantm os ossos na posio
correta.
Lquido sinuvial Encontra-se dentro da cpsula com funo lubrificante e amortecedora.
QUEIMADURAS
Queimaduras so leses da pele provocadas por:
Calor, frio (agentes fsicos)
Radiao (raios solares e substncias radioativas)
Produtos qumicos.
Certos animais e vegetais, que causam dores fortes e podem levar infeces.
Classificao quanto a profundidade
1 Grau: Lesam a epiderme (camada mais superficial 2 4mm).
Geram dor local e vermelhido (eritema)
Ex: queimaduras solares.
2 Grau: Lesam a epiderme e a derme.
Dor local, bolhas (flictena) e eritema.
Ex: queimaduras por lquidos ou brasa.
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3 Grau: Lesam os tecidos subcutneos (hipoderme)
Ex: queimaduras por choque eltrico, fogo na roupa, fogo por gasolina.
Carbonizao: (4 grau: msculos e ossos)
Nas queimaduras de 3 grau, ocorre dor, mas as vezes a leso de nervos faz com que ocorra
diminuio da dor.
A pele fica escura ou esbranquiada com eritema ao redor e ocorrem lceras com pontos de necrose
(morte do tecido).
Classificao quanto extenso: (verifica a real gravidade da queimadura)
Mais de 20% do corpo queimado.
Perda de eletrlitos e lquidos!!!
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Tratamento em caso de queimadura nos olhos:
Cubra os olhos com gaze ou pano limpo umedecido.
Procurar auxlio mdico.
Lave os olhos com soro fisiolgico.
Tratamento em caso das demais queimaduras:
Mergulhar a regio em gua fria (a bordo, compressas de gua fria at o alvio da dor (15 min)
Proteger a regio com gaze vaselinada e ataduras.
No estourar as bolhas, no colocar a mo e nem retirar a roupa.
Se j estiverem estouradas, no colocar na gua.
No passe nenhuma pomada, creme dental (infeco)
PESSOA EM CHAMAS: interromper o calor.
HEMORRAGIAS
a perda de sangue circulante resultante de uma leso vascular. Toda hemorragia est
relacionada ao tipo e ao calibre do vaso lesado.
O organismo possui mecanismos de defesa que agem em tentativa de controle da perda
sangunea atravs da coagulao do sangue. Sempre diante de uma hemorragia h necessidade de se
promover a hemostasia, isto , cessar o sangramento. As plaquetas so as clulas que participam
ativamente do processo de hemostasia mas existem no sangue vrios outros fatores que contribuem
para a sua coagulao. Dentre eles destacam-se a trombosplastina e o fibrinognio, substancias que
juntamente com as plaquetas auxiliam no processo hemosttico.
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Hemostasia: a compresso exercidas nos vasos realizando o estancamento do sangramento
Fisiolgica
Coagulao reaes metablicas entre plaquetas e fatores de coagulao (fibrinognio,
trobomplastina e protrombina), auxiliando na reconstituio da leso.
Vasoconstrio por ao da serotonina e outras substncias liberadas pelo organismo.
Mecnica
Geral deitar a vtima, deixando- a na horizontal e elevar os membros inferiores (caso no haja
restrio).
Especficas compresso no foco hemorrgico com gaze ou pano limpo e compresso nas reas
adjacentes (artrias prximas ao local de hemorragia)
As hemorragias podem ser:
Internas quando o sangue no exteriorizado, fica acumulando em cavidades internas. mais grave
devido a maior dificuldade de diagnstico. Seu diagnstico feito por sinais indiretos. Os locais mais
comum so:
Regio abdominal- fgado e bao
Fraturas- plvica e fmur
SINAIS E SINTOMAS DE HEMORRAGIA INTERNA
Inquietao
Ansiedade
Pele fria e mida
Pulso rpido e fraco (fino)
Respirao rpida
Queda na presso arterial
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SUSPEITAR DE HEMORRAGIA INTERNA
Ferimentos penetrantes no crnio, trax ou pescoo;
Sangramentos pelo nariz ou ouvido;
Vmito ou tosse com sangue;
Hematomas no trax ou fratura nas costelas;
Abdmen aumentado, rgido;
Fraturas no quadril, coxa e brao.
Nunca obstruir a sada do sangue das cavidades naturais do organismo, em que no caso de
suspeita de TCE, para evitar a elevao da presso intracraniana (boca, nariz e ouvido).
Externas quando o sangue exteriorizado (visualizado) atravs do ferimento ou orifcio natural.
Tipos de hemorragia:
1.Arterial origina-se por uma leso de artria e apresenta maior gravidade devido a dificuldade na
obteno da hemostasia.
Caractersticas:
Sangramento abundante, colorao vermelho vivo e pulstil o sangue sai em jatos.
2. Venosa origina-se de uma leso de veias e possui maior facilidade para obteno da hemostasia.
Caractersticas:
Sangramento em grande quantidade, colorao em vermelho escuro e o sangue escorre extravasa
continuamente.
3.Capilar origina-se de leso em pequenos vasos (capilares) e tendem a hemostasia espontnea,
muito fcil.
Caractersticas:
Sangramento pequeno.
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Tratamento
So consideradas 3 tcnicas hemostsicas respectivamente:
1 Compresso local do foco hemorrgico.
2 Compresso nas adjacncias.
3 Torniquete ou Garroteamento (*)
(*) Garroteamento o ultimo recurso que utilizamos. uma tcnica perigosa pois promove
isquemia no local garrotedo (Isquemia = diminuio do fluxo sanguineo).
Tambm uma tcnica pouco empregada devido a sua restrio a sangramentos de membros
inferiores e superiores.
Quando utilizado, o garroteamento deve obedecer a tcnica que consiste em afrouxa-lo a cada 15
minutos, esperando 30 segundos pelo restabelecimento da circulao sanguinea no membro e s ento
garrotea-lo novamente. Este procedimento deve ser repetido at o controle do sangramento.
Terminologia
Otorragia Sangramento do ouvido, pode ser sinal de fratura craniana.
Epistaxe ou rinorragia sangramento nasal.
Hemoptise sangramento proveniente dos pulmes, acompanhando de tosse.
Hematemese sangramento proveniente do aparelho digestivo, acompanhado de vmito e
geralmente restos alimentares.
Melena sangramento proveniente das partes baixas do aparelho digestivo (estmago e
duodeno). As fezes so escuras (borra de caf) e ftidas.
Enterorragia sangramento proveniente de partes baixas do aparelho digestivo (reto e intestino
grosso) evacuao com sangue.
Hematria urina com sangue.
Metrorragia sangramento anormal do tero, fora do perodo mestrual.
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Choque hipovolmico
Ocasionado por hemorragias ou queimaduras extensas onde ocorra uma grande perda de volume
de liquido corpreo.
Sinais e sintomas
Palidez
Sudorese
Pele fria e pegajosa
Traquicardia e pulso fino
Hipotenso
Nseas e vmitos
Tontura
Hiportemia
Confuso mental
Inconscincia
Tratamento
Deitar a vtima e manter a cabea mais baixa que o corpo a fim de favorecer a oxigenao
cerebral.
Repouso
Elevar os membros inferiores (se no houver contra-indicao).
Agasalhar a vtima.
No oferecer lquidos apenas umedecer os lbios com gaze.
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TRAUMATISMOS
So alteraes sofridas pelo organismo e esto diretamente relacionadas ao de um agente fsico e
a fora de impacto com o mesmo.
Esto divididos em dois tipos:
Abertos so aqueles que apresentam rompimento da pele/ tegumento cutneo.
Fechados so aqueles onde no h leso do tegumento cutneo. A pele permanece ntegra.
TRAUMATISMOS ABERTOS
Alterao sofrida pelo organismo causada por algum agente traumatizante, determinando leso do
tecido tegumentar (pele)e consequente rompimento vascular.
FERIDAS
So leses no tecido cutneo causando descontinuidade da pele ou mucosa.
Podem ter diversas causas, por isso seu estudo est diretamente relacionado ao tipo de agente
traumatizante. Suas caractersticas se apresentam conforme as configuraes de suas paredes, fundo e
bordas.
Tipos de feridas
Escoriaes causadas por superfcies speras (asfalto, cimento). Ocorre um atrito superficial sobre a
pele, traduzem um quadro doloroso intenso pequeno sangramento.
Puntiforme causadas por agentes pontiagudos (pregos e injeo). Apresentam-se com bordas
pequenas e paredes fundas.
Incisivas provocadas por agentes cortantes (lmina de bisturi, lminas de facas). Caracterizam-se por
serem feridas regulares bordas, fundo e paredes regulares.
Contusas originadas por grandes impactos (martelada). Caracterizam-se por serem feridas regulares.
Apresentam-se por diferentes conformaes de bordas. Traduzem estmulo doloroso latejante devido
ao esmagamento das terminaes nervosas e pouco sangramento por conta da macerao dos vasos
sanguneos.
Penetrantes causadas por objetos que invadem o organismo e atingem rgos internos.
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Transfixastes causadas por objetos que atravessam o corpo tendo orifcio de entrada e sada.
Larcerocontuso perda de tecido ou substncia. Quando ocorre no couro cabeludo denomina-se
escalpelamento.
Sinais e sintomas
So variveis de acordo com o tipo de ferimento e regio afetada. Em geral:
Dor;
Hemorragia;
Bordas separadas.
Tratamento
Objetiva evitar a infeco, visto que sempre um fator de risco.
Toda ferida suscetvel a infeco.
Lavar as mos do socorrista;
Hemostasia;
Limpeza da ferida;
Antissepsia da ferida;
Bandagem.
Em regies pilosas tipo do couro cabeludo pode ser necessrio realizar a tricotomia da regio
(raspagem dos pelos) para facilitar a limpeza.
Deve-se realizar a limpeza com gua e sabo ou soro fisiolgico, posteriormente usar um
antissptico preferencialmente a base de iodo.
Em alguns casos pode-se fazer a aproximao das bordas antes de cobrir o ferimento.
Feridas Sangrantes nos casos de ferimento onde o sangramento intenso, como em grandes
hemorragias, o tratamento compreende:
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Hemostasia;
Lavar as mos;
Limpeza da ferida;
Antissepsia da ferida;
Bandagem.
Nestes casos aplica-se tambm um curativo compressivo.
Fratura exposta
uma leso ssea com rompimento da pele. Pode apresentar como complicao a infeco ssea
que denominada osteomielite.
Sintomas e sinais
Dor intensa;
Incapacidade funcional (limitao de movimento)
Edema;
Hemorragia.
Tratamento
Iniciar com os cuidados ferida lembrando que JAMAIS se deve tocar nos ferimentos sseos e
NUNCA se faz reduo (recoloc-lo no local).
Imobilizar.
Proteger o fragmento sseo.
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TRAUMATISMO FECHADOS
Contuso
Leso causada por algum impacto com acometimento do tecido subcutneo, muscular ou at
mesmo de rgos internos, sem rompimento da pele. Por isso conceitua-se por atrito entre os tecidos.
Sintomas
Dor no local;
Edema;
Equimose (mancha vermelha por rompimento de pequenos vasos);
Hematoma (mancha roxa por rompimento de grandes vasos)
Tratamento
Gelo no local
Analgsico;
Enfaixamento compressivo;
Repouso.
A aplicao do gelo est presente no tratamento dos traumatismos fechados em geral pois o gelo
possui duas propriedades importantes, ao de analgesia, combatendo a dor e ao vasoconstritora
atuando da diminuio do edema e do hematoma.
Entorse
So traumatismos que lesam as articulaes. So originados devido a um movimento abrupto que
exceda a elasticidade da articulao ou por impacto. Podem determinar rompimento nos ligamentos
(estiramentos).
Ocorrncia Grandes articulaes como ombro, cotovelo e tornozelo.
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Sintomas
Dor intensa no local;
Edema;
Equimose ou hematoma (que podem instalar-se tardiamente)
Dificuldade de realizar movimentos.
Tratamento
Gelo;
Analgsico;
Imobilizao com faixas de crepe;
Repouso.
Luxao
So traumatismos que lesam as articulaes determinando a perda de contato das superfcies sseas.
Ocorre leso dos ligamentos e/ou cpsula articular.
Ocorrncia ombro, cotovelo, clavcula, mandbula, tornozelo e joelho.
As luxaes esto classificadas em:
Congnitas A criana nasce com o traumatismo.
Patolgicas O traumatismo ocorre em decorrncia de uma doena.
Traumticas Ocorrem devido a impactos ou movimentos bruscos.
Existem 2 tipos:
Completa afastamento total das superfcies sseas.
Incompleta afastamento parcial ou incompleta das extremidades sseas.
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Sinais e sintomas
Dor intensa;
Edema;
Equimose ou hematoma;
Impossibilidade de realizar movimentos.
Tratamento
Gelo no local;
Repouso;
Analgsico;
Imobilizao com talas rgidas.
NUNCA fazer a reduo das luxaes, isto , tentar recoloc-la no lugar. (existe uma exceo
que para luxao de mandbula, que ser abordada posteriormente).
Luxao de Cotovelo
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Fratura
So traumatismos determinados por leso ssea. Podem ser fechadas, quando no ocorre leso do
tecido tegumentar, ou abertas quando o osso se expe atravs da pele. As causas mais comuns
envolvem acidentes de grande impacto avies, carros e motos.
Consideraes:
Trao da fratura local do osso em que ocorreu a leso. Geralmente visualizado somente pelo RX.
Foco da fratura poro prxima ao local lesado onde observamos os sinais. a regio que se torna
arroxeada e com edema.
Sinais e sintomas
Dor intensa e constante (que aumenta com o movimento)
Edema;
Hematoma e equimose (que podem manifestar-se tardiamente)
Incapacidade funcional.
Podem tambm estar presentes:
Crepitao ssea sinal que no deve ser pesquisado pois, alm de promover dor, pode
agravar a fratura.
Deformidade ssea.
Tratamento
Imobilizao (Pode ser empregado a aplicao de gelo e a administrao de analgsico)
Tcnicas de imobilizao
Utilizar talas rgidas e acolchoadas;
Deixar as extremidades visveis para avaliao da condio circulatria do membro;
Jamais comprimir foco de fratura.
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Fraturas no articulares Diafisrias
A imobilizao deve abranger uma articulao acima e outra abaixo da leso.
Fraturas articulares - Epifisrias
A imobilizao deve abranger um osso acima e outra abaixo da leso.
OBS: Em caso de dvida de fratura est sempre dever ser imobilizada. A imobilizao evita o atrito
entre os fragmentos sseos e complicaes como ruptura de vasos sanguneos ou nervos.
Classificao
Quanto fragmentao ssea (extenso do trao)
Completa;
Incompleta (galho verde)
Quanto a quantidade de trao:
nica e simples
Dupla
Tripla
Cominutiva (comum nas epfises)
Quanto a movimentao de fragmentos:
Transversal
Angular
Rotao
Penetrao
Separao
Cavalgamento
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Quanto a direo do trao:
Transversa
Oblqua
Em bico de flauta
Em espiral
Longitudinal
Quanto relao traumatismo x trao:
Direta
Indireta.
Quanto posio:
Articulares (epifisrias)
No articulares (diafisrias)
Sinais e sintomas
Dor intensa e constante;
Edema;
Hematoma e edema;
Incapacidade funcional;
Crepitao ssea;
Espasmos musculares (relaxamento do msculo)
Hemorragia (seco artria)
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Tratamento:
Gelo
Analgsico
Repouso
Imobilizao
IMOBILIZAO
Talas rgidas/moldveis, acolchoadas, ou madeira, papelo, etc.
Imobilizar antes de movimentar a vtima, exceto em caso de risco eminente. Ex: exploso, fogo
etc.
Extremidades visveis.
NUNCA comprimir o foco da fratura e no alinhar.
Permitir a circulao sangunea.
Na dvida de fratura sempre imobilizar.
AUTOIMOBILIZAO
Fixao do membro inferior fraturado ao sadio ou do membro superior ao trax.
Usada nas situaes em que no h equipamentos para imobilizao e nas fraturas de quadril.
Fraturas no articulares Diafisrias:
Imobilizar uma articulao acima e outro abaixo da leso (tala).
Fraturas Articulares Epifisrias:
Imobilizar um osso acima e outro abaixo da articulao envolvida.
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TRAUMATISMOS PARTICULARES
1.Traumatismo Craniano
Dividem-se em dois tipos:
Superficiais Atingem o couro cabeludo e caracterizam-se por sangramento intenso. Deve-se fazer
curativo compressivo ou um enfaixamento com atadura de crepe.
Profundos
sseos so aquelas com fraturas craniana.
Enceflicas so aquelas com leso cerebral.
No deve ser feito compresso no local. Faz-se um curativo com delicada compresso. So
denominados Traumatismos crnio enceflicos TCE.
Toda vtima com suspeita deste tipo de leso deve ser vigiada para observao da presena dos
seguintes sinais:
Alterao no nvel de concincia torpor; confuso mental; inconcincia.
Respirao lenta e profunda.
Freqncia cardaca lenta bradicardia e pulso cheio.
Alterao ocular desvio ou assimetria ocular. Pupilas anisocricas (diferentes).
Vmitos em jato (sintoma que deve ser valorizado).
Otorragia.
Convulses.
OBS: as convulses traduzem uma desorganizao na conduo dos impulsos nervosos.
Possuem diferentes etiologias, isto , podem estar associadas a um traumatismo crnio enceflico
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(como visto acima), a estados febris, outros desequilbrios metablicos ou at msmo a epilepsia por
exemplo. A vtima apresenta:
Perda de conscincia.
Movimentos clnico-tnicos-incoordenados.
Hipersecreo oral.
Contratura maxilar.
O tratamento de uma crise convulsiva objetiva evitar que a vitima se machuque.
Para tal deve-se:
Afrouxar as vestes da vtima;
Manter sua cabea lateralizada para favorecer a drenagem da secreo oral e evitar a
broncoaspirao.
Tentar proteger sua lngua com um pano macio;
Proteg-la para evitar que se debata contra objetos (o mesmo cuidado tomado com relao a
cabea).
A durao de uma convulso muito varivel, de alguns segundos a at minutos. A sonolncia
ps crise algo comum bem como determinada confuso mental, mantenha a vtima sob vigilncia.
2.Leses Faciais
Uma simples inspeo da face sugere a presena de leses. Deve-se observar a presena de
hematomas, deslocamentos sseos, assimetria das estruturas da face, afundamentos ou salincias.
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Estrutura delicada, possui um sistema de lentes semelhante ao de uma cmera fotogrfica. Tem
como principal ocorrncia acidentes com a presena de corpo estranho na conjuntiva tipo cisco, que
podem ser de vrios tamanhos e tipos. Os corpos estranhos irritam o olho, o que causa desconforto e
lacrimejamento. As lgrimas podem eliminar o corpo estranho, mas em alguns casos pode tornar-se
necessrio um procedimento de ajuda.
Tratamento
Lavar a regio ocular com gua corrente.
OBS: leses oculares onde o corpo estranho apresenta fixo na conjuntiva (transfixantes ou penetrantes)
proceder a lavagem em grande quantidade de colrio tipo lgrima e fazer curativo oclusivo. NO retirar
o corpo estranho. NO permitir que a vtima esfregue o olho. As vezes necessrio fazer curativo
oclusivo no outro olho
NARIZ
Leses nasais que no apresentem sangramento, no requerem tratamento imediato, podendo
aguardar avaliao mdico e tratamento especfico. O mesmo verdadeiro para acidentes com corpo
estranho onde, geralmente a vtima respira pela boca. No tente fazer a remoo pois isto pode agravar
a situao empurrando o corpo estranho para vias mais profundas. Assoar com delicadeza comprimindo
a narina no envolvida.
Nas leses sangrantes, tambm reconhecidos como epistaxe, deve-se tratar com:
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Compresso da(s) narina(s)
Cabea para frente
Compressas de gelo na regio frontal
Nos casos em que a hemostasia no ocorre com o procedimento anteriormente descrito faz-se
necessrio o tamponamento nasal o que realizado com gaze embebida em soro fisiolgico.
OUVIDOS
O problema mais freqente ocorre com crianas que introduzem coisas dentro do conduto auditivo.
comum encontrar-se gros e objetos pequenos como peas de brinquedo.
Outra ocorrncia associada a traumas, onde a vtima apresenta a sada de um liquido soroso ou
sanguinolento pelo ouvido, o que requer providenciar atendimento mdico logo que possvel. Lembre-
se, este um sinal que pode estar presente na vitima de fratura craniana leso crnio-enceflica.
Corpos estranhos
* Nunca introduza qualquer instrumento ou objeto no ouvido na tentativa de retirar o corpo estranho pois
isto pode agravar a situao. O ideal no tentar retira-lo e assim, que possvel, encaminhar o
atendimento mdico especfico.
* Na presena de um corpo estranho vivo deve-se pingar algumas gotas de leo no ouvido e orientar a
vtima para deitar com a cabea virada para o lado afetado, favorecendo assim a sada do inseto. A
presena de um corpo vivo no interior do ouvido algo de extremo incmodo e causa rudo
insuportvel.
BOCA
Uma simples observao na cavidade oral suficiente para detectar possveis leses.
importante checar a integridade da mucosa bem como a boa ocluso dentria.
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A maioria dos sangramentos orais tende a coagulao espontnea, no requerendo cuidados
especiais. O maior cuidado deve ser a limpeza oral desobstruo das vias areas superiores para
evitar possvel asfixia em vitimas que se encontram inconscientes.
MANDBULA
A mandbula uma formao ssea articulada. Assim sendo, so duas as leses que podem
acometer esta regio.
Luxao tmporo-mandibular (queda do queixo)
A nica luxao que pode ser reduzida como conduta em primeiros socorros.
Tcnica
Coloca-se a vtima sentada com a cabea apoiada na parede. O socorrista acomoda seus
dedos polegares sobre os molares inferiores da vitima (protegendo as mos) e os outros dedos
no ngulo da mandbula.
Exercer presso para baixo e para trs como um movimento em alavanca.
Repetir a tcnica por no mximo 3 veses.
Imobilizar a mandbula (atadura sob a mandbula).
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Fratura de mandbula
O tratamento bsico consiste em imobilizao. Caso exista algum ferimento corte contuso, trat-lo
com curativo compressivo.
3. Traumatismo de pescoo
Esta regio abriga estruturas importantes como vasos sanguineos, tubos ventilatrio e digestivo
alm da poro inicial da coluna vertebral.
ESFAGO
As leses de esfago determinam geralmente, dificuldades na deglutio. A conduta consiste em
manter jejum e aguardar atendimento mdico.
Mastigao e Deglutio
Os principais vasos sanguneos da regio cervical so:
Cartidas Artrias
Jugulares Veias
Leses nesses vasos determinam srias perdas sanguneas com difcil controle.
Caractersticas:
Hemorragia fazer a hemostasia atravs de compresso local. Observar sinais de choque
hipovolmico.
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TRAQUIA
A presena de corpo estranho no orifcio traqueal requer condutas adequadas e precisas devido ao
provvel comprimento ventilatrio.
A traquia o tubo responsvel pela conduo do ar aos pulmes. Qualquer outra substncia que no
o ar, gros ou pequenas quantidades de lquido, que acidentalmente entre no canal traqueal,
suficiente para desencadear o engasgo. Deve-se valorizar a tosse que o primeiro reflexo mecnico
para expulso do corpo estranho. Quando necessrio tentar a remoo mecnica.
O estgio de maior comprometimento ventilatrio denomina-se asfixia. A vtima apresenta sinais de
sufocamento geralmente acompanhado de cianose. Nesses casos, quando as manobras descritas
anteriormente no deram resultado, pode-se tentar a manobra de Heimlich j aqui abordada.
4. Traumatismo de coluna
CERVICAL
A primeira poro da coluna vertebral denominada coluna cervical.
Leses cervicais podem determinar tatraplegias ou at mesmo a morte.
Como todo trauma de coluna, a maioria atinge as vrtebras h riscos de
leso na medula espinhal, o que se caracteriza por comprometimentos
respiratrios, perda de funo neurolgica motora como paresias ou paralisias,
alm de dor local, deformidades ou edemas.
O atendimento adequado para vitimas de leso na coluna vertebral
consiste em socorr-los com tcnicas de transporte.
Cuidados no transporte de vtimas com suspeita de leso vertebral:
Imobilizao da cabea e pescoo com colar cervical (leso cervical).
Decbio dorsal em superfcie dura.
OBS: Movimentar a vitima com muito cuidado para no exercer compresso na medula. Pelo menos
quatro pessoas devem transferir a vitima para a maca com movimentos sincronizados (cabea, pescoo
e trax, quadril e coxas, pernas).
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5. Traumatismo torcico
Sinais e sintomas
Trauma no local com presena de escoriaes ou
ferimento corte contuso.
Dor que aumenta com os movimentos respiratrios.
Dispnia
Ainda podem estar presentes edema e hematoma
Tratamento
Administrar analgsico
Enfaixamento torcico
Aplicao de gelo picado.
OBS: em caso de dispnia intensa NO dever ser feito o enfaixamento torxico. Nestes casos pode-se
administrar oxignio com a vtima na posio sentada e deix-la em repouso.
Leso pulmonar
Sinais e sintomas
Dor aguda, tipo pontadas (aumentam com os movimentos respiratrios).
Hemoptise
Dificuldade respiratria.
OBS: leses pulmonares abertas geralmente apresentam uma caracterstica importante que
um.sangramento com bolhas (espumoso). Nesses casos o curativo dever ser oclusivo volvular.
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Tratamento
Curativo de 3 pontas
Analgsico
Oxigenoterapia (com vtima na posio sentada)
Repouso
Complicaes
Pneumotrax ar na cavidade pleural cujo principal sintoma a dor local e dispnia. O pneumotrax
pode ocorrer de maneira espontnea, isto , no estar relacionado a nenhum trauma.
Hemotrax sangue na cavidade pleural. A sintomologia geralmente compreende dispnia e dor.
6. Leso abdominal
A regio abdominal muito susceptvel a
traumatismos por no possuir proteo ssea.
Isto no torna-a vulnervel a complicaes por
acometimento de rgos internos (vsceras).
Os traumatismos abdominais esto divididos
em:
Superficiais quando no atingem o
peritneo, apenas pele, subcutneo, e tecido
muscular.
Profundas quando lesam o peritneo e/ou
vsceras. Estes traumatismos podem
determinar uma eviscerao (sada das
vsceras pelo orifcio do trauma).
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Sinais e sintomas
So variveis conforme a extenso
Dor abdominal
Vmitos (imediatos ou tardios)
Contratao muscular da abdominal (peritonite aguda)
Distenso abdominal
Eviscerao sada de vsceras
Tratamento
Manter a vtima em jejum
Em casos de eviscerao:
NO tocar nas vsceras e NUNCA tentar recoloc-la na cavidade.
Proceder a limpeza do ferimento (umedecer a regio)
Cobrir com compressas preferencialmente esterilizadas e previamente umedecidas com soro
fisiolgico.
Empalamento (objetos encravados)
Na presena de qualquer corpo estranho da cavidade abdominal, NUNCA tentar remove-lo.
Apenas imobiliza-lo com coxins e encaminhar para o hospital.
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7. Fratura de bacia
Sinais
Dor no local
Hematomas
Incapacidade funcional
OBS: Podem ser causas de grandes hemorragias internas. Manter a vtima sobre constante vigilncia
para detectar possveis sinais de choque hipovolmico.
Tratamento
Deitar a vtima em superfcie rgida
Colocar um cobertor entre suas pernas e aproxima-las para ento enfaixar
POLITRAUMATIZADO
a vtima com leses traumticas em vrias partes do corpo.
Geralmente este o tipo de vtima que encontramos no socorro a acidentes areos. Nenhuma
vtima deve ser removida do local do acidente antes de serem prestados os primeiros socorros
pertinentes e utilizadas as tcnicas de transporte , a menos que haja algum risco iminente.
Avaliao geral
Verificar estado de conscincia
Checar resposta a estmulos (auditivos, v