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RELATÓRIO E CONTAS 2013 1 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

ÍNDICE NÚMEROS RELEVANTES DE 2013 2/MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA 5/ EXPETATIVAS PARA 2014/ SOBRE A PRIMAVERA 8/ ESTRUTURA ACIONISTA/ MISSÃO E VALORES/ COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS/ GOVERNAÇÃO/ COMISSÃO DE SUSTENTABILIDADE/ MERCADOS/ OFERTA DE PRODUTOS/ OFERTA DE SERVIÇOS/ ESTRATÉGIA 17/ MAPA ESTRATÉGICO 2013-2015/A COMPONENTE FINANCEIRA 20/ INVESTIMENTO EM I&D/ VOLUME DE NEGÓCIOS/ CUSTOS/ RESULTADOS/ INVESTIMENTO, ATIVO E ESTRUTURA DE CAPITAIS/ ROAD MAP DAS SOLUÇÕES PRIMAVERA 28/ ELEVATION/ VERSÃO 9/ MOBILIDADE/ SOLUÇÕES ESPECIALIZADAS/ RETALHO E RESTAURO/ ENTERPRISE ASSETS MANAGEMENT/ BUSINESS ANALYTICS/O CRESCIMENTO NOS MERCADOS PRIMAVERA 32/O MODELO DE NEGÓCIO 34/ COMPETÊNCIAS EXISTENTES/ CERTIFICAÇÕES TÉCNICAS/ ÁREAS DE COMPETÊNCIA/ GLOBAL SERVICES 36/ RECURSOS HUMANOS 38/ RESPONSABILIDADE SOCIAL 40/ PESSOAS/ AMBIENTE/ COMUNIDADE/ A MARCA PRIMAVERA 42/ PRIMAVERA PORTUGAL 44/ PRIMAVERA ANGOLA 45/ PRIMAVERA MOÇAMBIQUE 46/ PRIMAVERA ESPANHA 47/ YET – YOUR ELECTRONIC TRANSACTIONS 48/CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2013 50/ BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013/ DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS/ ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS/ 1 — EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO/ 2 — OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS NA CONSOLIDAÇÃO/ 3 — NÚMERO MÉDIO DE COLABORADORES/ 4 — DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO/ 5 — COMPROMISSOS FINANCEIROS QUE NÃO FIGUREM NO BALANÇO CONSOLIDADO/ 6 — BASES DE APRESENTAÇÃO PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS/ 7 — COTAÇÕES DE MOEDA ESTRANGEIRA/ 8 - DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO/ 9 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS ATIVO INTANGÍVEL E ATIVO FIXO TANGÍVEL/ 10 — DÍVIDAS A TERCEIROS COM VENCIMENTO SUPERIOR A CINCO ANOS/ 11 — IMPOSTOS DIFERIDOS/ 12 — REMUNERAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS/ 13 — INDICAÇÃO DOS BENS EM LOCAÇÃO FINANCEIRA/ 14 — INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS/ 15 — PARTES RELACIONADAS/ 16 — INTERESSES MINORITÁRIOS/ 17 — DATA BASE DAS CONTAS CONSOLIDADAS/CERTIFICAÇÃO DAS CONTAS CONSOLIDADAS 61/ RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 63/

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

Números Relevantes de 2013

Volume de Negócios 1

15.496.100€ 2013 17.970.659€

Contratos de Continuidade Clientes Finais

2012

90%Taxa de Retençãode Contratos 40.000

Potêncial número de empresasutilizadoras de produtos PRIMAVERA

Peso das Vendas nos Principais Mercados 1.1

1. considera valores de vendas brutas 1.1 % apresenta valores de vendas brutas

60%PORTUGAL

26%ANGOLA

3%ESPANHA

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 3 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

EBITDA

2.499.016€ 2013 3.848.230€2012(16,1%) (21,4%)

Colaboradores

246 Em 2013 a equipa cresceu em 32 novos colaboradores

10%MOÇAMBIQUE

1%RESTO DO MUNDO

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

Jorge BatistaCo-CEO

David AfonsoSenior Vice President

José Dionísio Co-CEO

Criação da Primavera Software. Lançamento do primeiro produto: Contalib.

Ângela BrandãoVice President

1993 20021994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

“Em 2013, o Volume de Negócios Consolidado foi de 17,9M€ (crescendo 16%

relativamente a 2012), com os mercados internacionais a contribuírem com 40%. O

negócio recorrente situou-se nos 7,2M€ (40% do “VN”), aproximando-se dos 60% definidos

para o triénio 2013-2015. O EBITDA teve um crescimento excecional de 54%, situando-se nos 3,8M€, a que corresponde uma margem de 21,4%

sobre o volume de negócios. A margem EBITDA alcançada compara a PRIMAVERA com as melhores multinacionais de software, configurando-se como um prémio pela eficiência ao nível das operações e

pelo aumento da venda de novas licenças.”

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 5 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

Estimados Acionistas, Colaboradores, Parceiros e Clientes das soluções PRIMAVERA,

O ano de 2013 foi simultaneamente marcado pelo bom desempenho global da organização e pelas comemorações do vigésimo aniversário, oportunidade amplamente aproveitada para relançar a PRIMAVERA como uma empresa onde a ambição de crescer e de se tornar um player global foi reforçada.

Num contexto de dificuldades provocadas pela profunda crise económica que ainda se vive em Portugal e em Espanha, a organização soube tirar partido de todas as oportunidades que se apresentaram nes-ses países, ao mesmo tempo que potenciava o bom momento de crescimento económico dos mercados africa-nos, nomeadamente em Angola, Moçambique e Cabo Verde, onde abrimos uma filial comercial.

Em 2013, o Volume de Negócios Consolidado foi de 17,9M€ (crescendo 16% relativamente a 2012), com os mercados internacionais a contribuírem com 40%. O negócio recorrente situou-se nos 7,2M€ (40% do “VN”), aproximando-se dos 60% definidos para o triénio 2013-2015. O EBITDA teve um crescimento excecio-nal de 54%, situando-se nos 3,8M€, a que corresponde uma margem de 21,4% sobre o volume de negócios. A margem EBITDA alcançada compara a PRIMAVERA com as melhores multinacionais de software, configu-rando-se como um prémio pela eficiência ao nível das operações e pelo aumento da venda de novas licenças. O Grupo assistiu a um reforço das estruturas em todas as geografias e setores, tendo passado dos 214 para os 246 colaboradores.

O investimento em Inovação e Desenvolvimento (I&D) alcançou os 23% do Volume de Negócios, tendo sido maioritariamente dirigido para o desenvolvimento da plataforma ELEVATION (uma platafor-ma tecnológica que suporta a estratégia da PRIMAVERA para a Cloud); várias aplicações móveis e para o ELEVATION Business Suite (o novo ERP da PRIMAVERA nativamente Cloud). Também o desenvolvimento do PRIMAVERA Business Analytics e da versão 9 do ERP (a lançar no segundo semestre de 2014) receberam uma parte significativa desse investimento.

Mais de 6.600 novas organizações adotaram as nossas soluções em 2013, tendo a satisfação de clientes aumentado 3% com o contributo dos Parceiros a ser determinante nas áreas de suporte e acompanhamento. O número total de clientes recorrentes ultrapassou os 23.600. Médias e grandes organizações como Pinto & Cruz, Aicep Global Parques, Servitrade, Tecnovia e ARIES, confiaram-nos as suas operações.

Coincidindo com a comemoração dos 20 anos da criação da PRIMAVERA, a gestão desafiou-se a si própria, e desafiou a organização, a focar-se em iniciativas estruturantes capazes de produzir impacto significa-tivo no crescimento do número de clientes e do volume de negócio; na rentabilidade; na satisfação de clientes e na presença em novos mercados e setores de atividade.

As decisões de aquisição de um novo edifício sede em Braga; abertura de uma filial no Dubai; ado-ção universal de métodos ágeis de desenvolvimento de software; aquisição de uma participação maioritária numa startup tecnológica focada em tecnologias para a Cloud (a NumbersBelieve, que tem como Diretor Geral e principal promotor o ex-administrador da PRIMAVERA, Carlos Morais); alargamento do Conselho de Administração para quatro membros (com Ângela Brandão, anteriormente Head Manager da consultoria, a assumir responsabilidades por toda a área de serviços do Grupo: consultoria, suporte e academia) e fusão das empresas do perímetro português na PRIMAVERA BSS SA irão certamente ser dinamizadores de eficiência, crescimento e afirmação nos próximos anos.

Realce para a realização, em outubro, do X Dialética, o principal encontro da comunidade PRIMAVERA que reuniu mais de 150 Parceiros para dois dias de partilha de estratégias, lançamentos de novos produtos, debates sobre o estado do mercado e alinhamento da PRIMAVERA com os seus Parceiros com o intuito de continuar a crescer e a gerar valor para todos.

A Administração agradece a todos os Clientes, Parceiros, Colaboradores, Acionistas e aos elementos do Conselho Estratégico o contributo que deram para o bom desempenho do Grupo em 2013.

Mensagem da Presidência

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EXPETATIVAS PARA 2014

Para 2014 prevê-se uma ligeira recuperação no principal mercado da PRIMAVERA, o mercado portu-guês, com as projeções do PIB e do investimento a apontarem para crescimentos de 1,2% e de 1,8% respetiva-mente. Os mercados africanos, e o novo mercado dos Emiratos Árabes Unidos, têm previsões de crescimento do PIB acima dos 6%. Neste contexto, espera-se que as alterações à organização introduzidas no final de 2013, os investimentos em I&D (cujo enfoque foi colocado no desenvolvimento de soluções Cloud e soluções móveis), e o reforço significativo das equipas permita à empresa captar as oportunidades existentes nos vários mercados, continuando a crescer de forma significativa, mas mantendo, ainda assim, grande foco na rentabilidade e na satisfação dos clientes.

No 1º semestre de 2014 assistir-se-á a um dos maiores lançamentos da PRIMAVERA nos últimos anos: o lançamento da versão 9. Esta nova versão interpreta a forma disruptiva como a empresa pretende levar os benefícios da Cloud aos milhares de clientes das suas soluções tecnológicas. Resultado de um grande inves-timento em tecnologias nativas e híbridas para a Cloud, esta versão vai permitir aos clientes participar num ecossistema onde dezenas de milhares de empresas e um milhão de potenciais utilizadores vão poder partilhar informação, comunicar, aceder a novos serviços e produtos web e assim potenciar os seus negócios. Acredita-se que a versão 9 se distingue também por incorporar uma experiência de utilização inovadora ao nível das solu-ções de gestão. Naturalmente esta versão incorpora centenas de novas funcionalidades que vão ao encontro das sugestões e necessidades tecnológicas de Parceiros e Clientes de todos os mercados.

Em 2014 será expetável levar também a cabo o lançamento de várias novas apps para os três ambien-tes: iOS®, Android® e Windows® 8; o lançamento do ELEVATION Entreprise Asset Management (uma solução de gestão de ativos e de manutenção em tecnologia Cloud e em regime de subscrição) e o lançamento de uma nova grande versão do ERP PRIMAVERA para organismos e empresas públicas (PRIMAVERA Public Sector), entre muitas outras novidades.

Em junho de 2014 será inaugurada a nova sede da empresa, num investimento a rondar os 5,5M€ e que permitirá reunir num único espaço físico os cerca de 220 colaboradores que trabalham em Braga. A futura sede da PRIMAVERA está localizada naquele que é hoje o edifício ícone da cidade de Braga, o Edifício Dynamic, sito na Freguesia de Lamaçães. Possui oito pisos distribuídos por 3.500 metros quadrados, 80 lugares de estaciona-mento e a sustentabilidade ambiental como uma das principais preocupações. A estrutura e revestimento em vidro constituem verdadeiras mais-valias ao nível das necessidades de iluminação interior e climatização, o que se traduz numa redução efetiva das necessidades energéticas globais do edifício. O projeto é da autoria do gabi-nete de arquitetos MVentura & Partners, tendo merecido a nomeação internacional para o World Architecture Festival- WAF, em 2011, em Barcelona, na categoria de Projetos de Edifícios de Serviços. A par da significa-tiva melhoria das condições de trabalho, que se espera venha a induzir ganhos diretos e indiretos superiores 500.000€/ano, a nova sede será dotada de uma galeria futurista capaz de proporcionar uma experiência única aos milhares de alunos que nos visitam anualmente. O edifício irá adicionalmente apresentar-se como o centro de uma dinâmica arrojada de marketing da marca, onde Clientes, Parceiros e sociedade em geral se irão poder rever.

Em linha com uma das principais iniciativas previstas no Plano Estratégico 2013-2015, e que passa por aumentar o peso das vendas no mercado externo para os 60%, a empresa contará com uma filial no Médio Oriente, a partir do mês de maio. Com um investimento a rondar meio milhão de euros, e localizada na cidade do Dubai, a filial da PRIMAVERA será responsável por dinamizar o mercado no Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) sob a condução de Jorge Marques, detentor de uma longa experiência internacional e um dos quadros mais experientes da empresa.

Como sempre, as metas que a organização se propõe atingir são altas e exigem do grupo de trabalho e dos seus Parceiros alinhamento, empenho e superação, estando certos de que é essa atitude que tem permitido ao ecossistema da PRIMAVERA crescer e liderar nos mercados onde atua.

5 — MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA6 — Expetativas para 2014

José Dionísio Co-CEO

Jorge Batista Co-CEO

Lançamento do Gesconta,Contalib Pro e Gestão Comercial

1994

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 7 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

A Quinta da Marinha é uma estância internacional de turismo localizada na zona nobre de Cascais, Portugal. É constituída por zonas residenciais de luxo e hotelaria, integradas num complexo com campo de golfe, hipismo, fitness e bem-estar, gastronomia e outras valências de referência a nível internacional.

“Quando adotámos o ERP PRIMAVERA como núcleo central de gestão observámos de

imediato melhorias nos fluxos da informação. Por conseguinte, a informação de negócio

passou a ser muito mais tempestiva, o que agilizou a tomada de decisão. A

sistematização dos processos permitiu ainda otimizar recursos. Passámos a ter equipas

mais reduzidas, mas muito mais produtivas”.

Diniz GonçalvesAdministrador da Quinta da Marinha SGPS, S.A.

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Sobre a PRIMAVERA

A Primavera BSS disponibiliza ao mercado global soluções de gestão para Pequenas, Médias e Grandes Organizações e Administração Pública que asseguram a transversalidade e a integração da informação nas diferentes áreas empresariais, impulsionando a produtividade e a competitividade do tecido empresarial.

Com 20 de existência, a marca está presente em Portugal, Espanha, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Quénia e mais recentemente no Dubai, sendo líder de mercado nos países lusófonos. Diariamente mais de 40 mil empresas recorrem às soluções de gestão da PRIMAVERA para otimizarem os seus processos de negócio.

8 — SOBRE A PRIMAVERA 11 — Estutura Acionista 11 — Missão e Valores 12 — Composição dos Órgãos Sociais 12 — Governação 13 — Comissão de Sustentabilidade 14 — Mercados 15 — Oferta de Produtos

16 — Oferta de Serviços 16 — Consultoria 16 — Formação 16 — Suporte Técnico 17 — Estratégia 19 — Mapa Estratégico 2013-2015

8

20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

Lançamento do Contabilidade de Gestão

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 9 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

RELATÓRIO E CONTAS 2013 9 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

Com sede em Braga, a PRIMAVERA assume um papel corporate no Grupo de empresas, sendo a proprietária da marca e dos produtos comercializados pelo Grupo.

As suas atividades são essencialmente relacionadas com decisões de investimento no produto e mercados, políti-cas de comercialização, marketing e gestão, assumindo, por conseguinte, grande preponderância no rumo de todo o negócio PRIMAVERA.

A PRIMAVERA tem subsidiárias em Portugal (Lisboa), Angola (Luanda), Espanha (Madrid), Moçambique (Maputo) e a partir de maio de 2014 também nos Emirados Árabes Unidos (Dubai). Fazem também parte do Grupo a PRIMAVERA Technology, empresa responsável pelas operações de desenvolvimento e manutenção do software comercializado e a YET (Your Electronic Transactions), empresa que se dedica ao de-senvolvimento e comercialização de soluções de desma-terialização de transações. Em 2013 juntou-se ao Grupo PRIMAVERA a Numbersbelieve, sendo a participação da empresa nesta startup tecnológica enquadrada na sua estratégica de explorar novos conceitos e tecnolo-gias para a Cloud.

É também da responsabilidade da PRIMAVERA a comercialização de produtos e serviços relacionados com os mercados nos quais a empresa não tem subsi-diária. Todo o esforço de expansão e investimento está também a cargo da sede do Grupo.

A PRIMAVERA fornece ainda serviços partilha-dos às empresas do Grupo. A oferta passa por ser-viços Administrativos (Contabilidade, Faturação, Logística, Tesouraria, Controlo de Gestão, Recursos Humanos e Qualidade), serviços técnicos (Servicedesk, Desenvolvimentos Informáticos Internos e CallCenter) e serviços de Suporte Técnico ao produto. Estes serviços são prestados essencialmente às subsidiárias, mas não exclusivamente, sendo a oferta absorvida de acordo com as necessidades específicas de cada empresa.

Desde a sua fundação, a empresa tem vindo continua-mente a registar elevados níveis de crescimento, con-firmando a visão dos seus fundadores quanto à aposta no desenvolvimento de soluções tecnologicamente avançadas que acompanhem a evolução do mercado, impulsionando novos modelos de negócio alavancados por produtos que visem a otimização da gestão empre-sarial.

8 — SOBRE A PRIMAVERA 11 — Estutura Acionista 11 — Missão e Valores 12 — Composição dos Órgãos Sociais 12 — Governação 13 — Comissão de Sustentabilidade 14 — Mercados 15 — Oferta de Produtos

16 — Oferta de Serviços 16 — Consultoria 16 — Formação 16 — Suporte Técnico 17 — Estratégia 19 — Mapa Estratégico 2013-2015

YET PRI PT PRI AO PRI MZ TEC PRI ES Numbers Believe

PRIMAVERA Business Software

Solutions, S.A.

Lançamento do Gestão de Pessoal e Gestão BancáriaPrimeira participação na Inforpor

1996

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 11 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

ESTRUTURA ACIONISTA

Não se verificaram em 2013 alterações na constituição da sociedade nem na sua estrutura societária, pelo que em 31 de dezembro os acionistas e respetivas participações eram as seguintes:

Acionista Nº de Ações Capital (%)PRIMAVERA SGPS, S.A. 2.352.000 92,24

Outros 198.000 7,76

TOTAL 2.550.000 100,00

MISSÃO E VALORES

Na base da excelência dos produtos e serviços oferecidos pela PRIMAVERA BSS está uma equipa de profissionais altamente qualificados, que tem alicerçado desde sempre o seu desempenho na Inovação e Qualidade e que trabalha em uníssono para a prossecução dos objetivos da empresa.

Acima de tudo, a PRIMAVERA BSS é uma marca que investe na evolução permanente das suas competências e reali-zações, antecipando as necessidades e expectativas de clientes, empresas, mercado e universo envolvente.

Movida pela vontade de se ultrapassar a si própria, na busca da excelência em todas as suas vertentes de atuação, inspira-se no futuro para inovar. O sucesso é o resultado natural da paixão com que enfrenta os desafios do presente.

O espírito de equipa da PRIMAVERA BSS está traduzido na própria identidade visual da empresa. A união entre o Sol e a Borboleta pretendem transmitir os principais atributos da equipa: a Juventude, Ambição, Criatividade e Liberdade. Uma equipa cuja principal missão consiste em explorar e desenvolver novas tecnologias que proporcio-nem o lançamento de soluções inovadoras, e que espelhem o state of the art do Setor.

Esta busca constante pela perfeição é sustentada, ainda, através de uma participação regular em programas de inves-tigação e de uma estreita colaboração com a comunidade académica.

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

Pelouros – Corporate Strategy, Innovation, Financial and M&A.

Fundador da empresa em 1993.

Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

Jorge Manuel Barroso Batista Co-CEO

David Afonso Senior Vice President

COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Acompanhando a evolução das boas práticas do Gover-no das Sociedades, em 2012 a PRIMAVERA introduziu um novo modelo de governação integrado pela Assem-bleia Geral de acionistas, um Conselho de Administra-ção, coadjuvado por uma Comissão de Sustentabilida-de que se constitui como um órgão consultivo, e uma sociedade revisora oficial de contas.

O Conselho de Administração é constituído por Jorge Batista e José Dionísio, sócios fundadores e Co-CEOs do Grupo, e David Afonso, vice-presidente sénior. No final do exercício, Ângela Brandão foi nomeada para integrar o Conselho de Administração como vice-pre-sidente com o pelouro de Global Services & Customer Care, cargo que a mesma assumiu em abril de 2014.

A presente Comissão de Sustentabilidade é constituí-da pelo Conselho de Administração da sociedade, os Country Managers das empresas subsidiárias e dois convidados externos, o Professor Daniel Bessa e o Pro-fessor José Azevedo Rodrigues.

GOVERNAÇÃO

Mesa da Assembleia-geral

Armindo Augusto Gonçalves Lobo Presidente

Diogo de Araújo Pinto Ribeiro Secretário

Conselho de Administração

Pelouros – Corporate Strategy, Global Sales & Marketing.

Fundador da empresa em 1993.

Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

Gestor das várias empresas do Grupo PRIMAVERA.

Membro do Conselho da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

Membro da Direção da AIMinho – Associação Industrial do Minho.

Membro do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Real em Braga.

José Manuel Maia Dionísio Co-CEO

Gestor das várias empresas do Grupo PRIMAVERA.

Presidente do CEDT- Centro de Excelência em Desmaterialização de Transações.

Administrador do CCG- Centro de Computação Gráfica, interface da Universidade do Minho.

Membro do GAN (Grupo de Alto Nível da APDSI- Associação para a promoção e desenvolvimento da sociedade da informação).

Pelouros – Solutions Architect & Product Development.

Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

Integrou os quadros da PRIMAVERA em 1997.

8 — SOBRE A PRIMAVERA 11 — Estutura Acionista 11 — Missão e Valores 12 — Composição dos Órgãos Sociais 12 — Governação 13 — Comissão de Sustentabilidade 14 — Mercados 15 — Oferta de Produtos

16 — Oferta de Serviços 16 — Consultoria 16 — Formação 16 — Suporte Técnico 17 — Estratégia 19 — Mapa Estratégico 2013-2015

Lançamento do projeto Educação XXIEntrada nos PALOPPreparação das versões para o bug do milénio

1997

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 13 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

Fiscal Único

Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro eMário GuimarãesSROC N.º 148Representada por Maria Manuela Alves MalheiroROC N.º 916

COMISSÃO DE SUSTENTABILIDADE

A Comissão de Sustentabilidade constitui-se como uma comissão especializada de consulta e apoio ao Governo Societário que tem como propósito principal garan-tir que as políticas e estratégias implementadas pelo Conselho de Administração se integram em conceitos de sustentabilidade emanados pelos acionistas da em-presa, nomeadamente no que respeita:

— À sustentabilidade financeira do Negócio;

— À conduta ética dos seus colaboradores e Parceiros;

— À responsabilidade social e ambiental no âmbito do ecossistema PRIMAVERA;

— À defesa da meritocracia e excelência enquanto pilares da valorização de colaboradores e Parceiros.

Constituição

Esta é composta por elementos chave do corpo diretivo da PRIMAVERA e por membros externos à organização de reconhecido mérito.

José Carlos Gonçalves de Azevedo Portugal Country Manager

Luís Miguel de S. F. Madureira Cadillon Espanha Country Manager

Prof. Daniel Bessa Economista, Diretor Geral da COTEC Portugal

Sérgio Manuel Gomes Lopes Angola Country Manager

José Augusto da Silva Simões Moçambique Country Manager

José Manuel Maia Dionísio Co-CEO

Jorge Manuel Barroso Batista Presidente da Comissão Co-CEO

David Afonso Senior Vice President

Prof. José Azevedo Rodrigues Professor Associado do ISCTE-IUL e Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas

Country Managers

Convidados

Carlos Jorge F. A. Marques United Arab Emirates Country Manager

Ângela Brandão Vice President *

Pelouros – Gestão dos Serviços Globais e Satisfação de Clientes.

Licenciada em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

Integrou os quadros da PRIMAVERA em 2010, como Head Manager para unidade global de Consultoria.

Conselho de Administração

Ângela Brandão Vice President

* Início de mandato como Administradora em abril de 2014

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MERCADOS

Tendo por base dados do último estudo efetuado pela Consultora IDC, empresa líder mundial na área de “Market Intelligence”, a PRIMAVERA viu em 2012 consolidada com sucesso a liderança em todos os seus principais mercados, detendo no final do ano quotas de mercado em Portugal na ordem dos 16,7%, Angola 40%, Moçambique 28% e em Cabo Verde 39%.

Relativamente à análise de quota de mercado por seto-res, em Portugal a PRIMAVERA posiciona-se atualmen-te como líder nos setores da Construção e Serviços, para além de apresentar importantes quotas noutros setores como os Escritórios de Contabilidade (designadamente

junto de empresas de maior dimensão), Distribuição, Retalho e Setor Industrial. De realçar também a impor-tância que a PRIMAVERA tem vindo a assumir no setor HORECA (Hotelaria, Restauração e Cafés) onde detém atualmente uma quota de mercado de 6%, posicionan-do-se como um dos principais players.

Com presença direta em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique, Dubai e Cabo Verde e representações em São Tomé e Principe, Guiné-Bissau e Quénia, a PRIMAVERA tem vindo a afirmar-se como um Grupo empresarial multinacional, acompanhando e fidelizan-do cerca de 40.000 empresas clientes em mais de 20 paí-ses.

80%

60%

40%

20%

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Fonte: Estudo IDC, março 2012

Quota de Mercado

Quo

ta d

e Vo

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Quota de Mercado Global Português vs. Notoriedade

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Infor

TOTVS

Wintouch

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SAP

Eticadata

Gestware

TI

Microsoft

PHC

SAGE

8 — SOBRE A PRIMAVERA 11 — Estutura Acionista 11 — Missão e Valores 12 — Composição dos Órgãos Sociais 12 — Governação 13 — Comissão de Sustentabilidade 14 — Mercados 15 — Oferta de Produtos

16 — Oferta de Serviços 16 — Consultoria 16 — Formação 16 — Suporte Técnico 17 — Estratégia 19 — Mapa Estratégico 2013-2015

PRIMAVERA

Lançamento da 2ª GeraçãoAbertura da delegação de LisboaPreparação das versões para o Euro

1998

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 15 PRIMAVERA

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OFERTA DE PRODUTOS

A empresa apresenta uma ampla oferta de produtos, to-dos desenvolvidos pela PRIMAVERA Technology, em-presa do Grupo responsável pela investigação e desen-volvimento de software.

As soluções PRIMAVERA estão disponíveis mediante diversos modelos de acesso:

On-premises - caracteriza-se pela instalação do software na infraestrutura tecnológica do próprio cliente, me-diante licenciamento tradicional;

Subscrição - obtenção de uma licença temporária (geral-mente anual ou semestral) de utilização da solução;

Cloud - acesso online a um serviço global que compreen-de a infraestrutura, alojamento, software e respetivas atualizações, mediante o pagamento de uma mensalida-de.

Ao nível do seu núcleo, o ERP, a oferta cobre a totali-dade da pirâmide de mercado, pelo que se endereça a

toda e qualquer organização, independentemente da sua dimensão. Para além disso, a empresa dispõem de um conjunto de produtos de âmbito setorial, oferta essa que lhe permite interpretar a estratégia que visa garantir a presença junto das PME’s, em especial nos setores da Construção, Retalho, Indústria, Serviços e Administração Pública. No final de 2012 a PRIMAVERA reforçou a sua gama setorial, abordando o parque das pe-quenas empresas das áreas da restauração e retalho, com a disponibilização do Pssst! TM e do Tlim TM.

A oferta da PRIMAVERA na Cloud apresenta-se como um serviço integrado e completo que disponibiliza, jun-tamente com as aplicações de software, um pacote alar-gado de serviços que passam pela infraestrutura, aloja-mento, instalação das aplicações e respetivos upgrades contínuos, base de dados, armazenamento, storage, ma-nutenção e suporte. Subjacente ao serviço prestado está a segurança, garantida não só pelo alojamento dos dados num Data Center certificado, como pela própria polí-tica de segurança adotada pela PRIMAVERA, assente em vários sistemas de redundância. O serviço de Cloud Computing da PRIMAVERA está associado a um nível de serviço (SLA) igual ou superior a 99,5%, oferecendo

5% 10% 15% 20% BusinessAnalytics

MB Payments

ELEVATIONMobile

PublicSector

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aos clientes garantias de subscrição de um serviço com altos níveis de acessibilidade.

Ao nível da oferta, a PRIMAVERA está apostada em fa-zer chegar a todos os seus clientes os benefícios das so-luções e serviços baseados em tecnologias Cloud, sejam elas 100% nativas e/ou híbridas.

As soluções disponíveis na Cloud incluem todos os módulos do ERP, assim como os produtos verticais PRIMAVERA Manufacturing e Construction e as so-luções especializadas PRIMAVERA Qpoint, Office Extensions, Fiscal Reporting e Mobile Business.

Ao nível da oferta, os dois últimos anos ficaram marcados pelo lançamento do ELEVATION, um novo modelo de conceção e desenvolvimento das soluções PRIMAVERA que resultou de um longo processo de investigação e aplicação dos mais evoluídos conceitos de engenharia de software. Os produtos PRIMAVERA ELEVATION representam a tecnologia “state of the art” e assinalam a nova era das soluções PRIMAVERA. Esta gama de alto nível tecnológico engloba soluções disponíveis através da internet mediante subscrição, encontrando-se dis-ponível, ao nível do ERP, o ELEVATION Business Suite. Em 2013, esta oferta foi complementada com a solu-ção de gestão de ativos empresariais, Enterprise Asset Management (EAM). Também a solução de Business Analytics fortaleceu a oferta da PRIMAVERA na área de Business Intelligence assim como várias aplicações mó-veis.

Sob a égide do ELEVATION, a oferta da PRIMAVERA é também reforçada com os Cloud Services, um conjunto de serviços de valor acrescentado para as organizações, que se caraterizam pela facilidade de acesso e por serem complementares às soluções on-premises já existentes.

OFERTA DE SERVIÇOS

Sendo a PRIMAVERA uma organização focada no de-senvolvimento de soluções ao nível do produto, o in-vestimento estruturado e contínuo em serviços é con-siderado igualmente fundamental para uma postura diferenciadora face ao perfil geral das suas concorrentes. Por conseguinte, a PRIMAVERA tem vindo a investir em capital intelectual e em metodologias com o objetivo de criar uma cultura de inovação direcionada para os servi-ços disponibilizados ao seu mercado.

Os serviços prestados constituem juntamente com o produto os alicerces da marca. Para esse reconhecimen-to têm contribuído as seguintes áreas:

Consultoria

A PRIMAVERA Consulting é a unidade de negócio espe-cializada na conceção de soluções integradas de gestão e na implementação de estratégias de negócio inovadoras e ajustadas aos mais variados setores de atividade e em diversos contextos culturais, legais e fiscais.

Constituída por uma equipa interdisciplinar, a PRIMAVERA Consulting coloca ao serviço dos clientes o seu comprovado know-how em projetos inovadores ou de maior complexidade e dimensão, nos mais variados setores de atividade e mercados.

Formação

A PRIMAVERA Academy é a estrutura de formação que assegura a criação e dinamização de toda a oferta forma-tiva PRIMAVERA.

O nível de competências instalado no canal de repre-sentação dos produtos PRIMAVERA constitui-se como o principal fator de diferenciação competitiva da marca PRIMAVERA, pelo que neste âmbito, a PRIMAVERA Academy possui um papel primordial ao ser responsável pela formação e certificação de todos os profissionais do canal.

Suporte Técnico

O PRIMAVERA Support Center é um Centro de Assistência Técnica que tem como principal objetivo apoiar as equipas técnicas e de consultoria dos Parceiros, criando as condições necessárias para a prestação de um serviço de excelência a todos os clientes PRIMAVERA.

Partindo de uma estrutura consolidada e assente em metodologias de trabalho suportadas em Best Practices reconhecidas internacionalmente, nomeadamente as propostas pela framework ITIL®, o Support Center ga-rante o suporte técnico em todos os mercados onde a PRIMAVERA opera, através de um modelo que visa ga-rantir um elevado nível de serviço, em função da priori-dade dos incidentes de suporte.

Enquadrando-se neste modelo de suporte, a PRIMAVERA disponibiliza também o serviço de Outsourcing de suporte (FirstLine Support) com o obje-tivo de permitir aos Parceiros libertarem os seus técni-cos para atividades de maior valor acrescentado.

8 — SOBRE A PRIMAVERA 11 — Estutura Acionista 11 — Missão e Valores 12 — Composição dos Órgãos Sociais 12 — Governação 13 — Comissão de Sustentabilidade 14 — Mercados 15 — Oferta de Produtos

16 — Oferta de Serviços 16 — Consultoria 16 — Formação 16 — Suporte Técnico 17 — Estratégia 19 — Mapa Estratégico 2013-2015

Integração de VBA nos produtos PRIMAVERATournée de Software em Portugal

1999

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ESTRATÉGIA

A PRIMAVERA é hoje reconhecida pela sua capacidade de inovação e pioneirismo, tendo ao longo dos seus já 20 anos de atividade empresarial reforçado continuamen-te a sua cultura de excelência, dotando os seus clientes com soluções e competências técnicas inovadoras, cons-tituindo-se como um caso ímpar no panorama europeu, marcado pela ausência de projetos com as mesmas ca-racterísticas e dimensão.

Nesta mesma linha, contribuindo para a minimização dos riscos de competitividade oriundos das novas ne-cessidades dos mercados e das alterações tecnológicas, o total alinhamento estratégico da organização e o maior aprofundamento e operacionalização das linhas de atuação definidas no domínio da inovação de produtos, serviços e soluções, por um lado, e eficiência na resposta à exigência dos diversos mercados por outro, têm sido fatores que contribuem inequivocamente para o desen-volvimento futuro da empresa e do seu capital humano, alavancando uma ambição contínua de crescimento para novos mercados e áreas de negócio.

Esta ambição do Grupo PRIMAVERA encontra-se ali-cerçada em três pilares:

— A profunda revolução tecnológica relacionada com os paradigmas da Cloud a exigir grandes investimen-tos em tecnologia, mas também a potenciar novos e mais amplos mercados, diferentes modelos de negó-cio e formas de parcerias, assim como novos métodos de relacionamento com os clientes;

— A experiência acumulada pelas equipas de consul-toria da PRIMAVERA e dos seus principais Parceiros em projetos exigentes com clientes de grande dimen-são, que foi acompanhada por significativo inves-timento no produto para suportar processos mais complexos, coloca-nos em posição privilegiada para estabelecer uma estratégia arrojada de acompanha-mento de grandes clientes nas múltiplas geografias onde os mesmos operam;

— A grande visibilidade que a marca PRIMAVERA tem junto das pequenas empresas e os recentes investimentos na gama de oferta para este segmento criaram condições favoráveis para continuarmos a crescer e a reforçar a nossa liderança neste mercado.

Neste contexto, foi desenhado e partilhado com os di-ferentes stakeholders um ambicioso Plano Estratégico de Crescimento para o triénio 2013-2015. Para atingir as metas fixadas em termos de crescimento, eficiên-cia e rentabilidade, foram definidas como principais linhas estratégicas as seguintes:

— Crescimento orgânico continuado: baseado no desenvolvimento permanente de políticas comerciais mais adaptadas à realidade dos diferentes mercados e segmentos onde atuamos. Alargamento da rede de Parceiros para cobertura mais ampla do segmento das pequenas empresas, reforço de competências para melhor atuação junto das Grandes e Médias Empresas e envolvência dos Parceiros nos novos paradigmas da Cloud;

— Crescimento orgânico acentuado: crescimento que resultará do reforço da oferta de produtos e serviços e de uma presença comercial mais forte junto das Grandes Empresas e Administração Pública;

— Entrada em novos mercados: desenvolvendo estra-tégias que garantam aos atuais clientes o suporte às suas estratégias de expansão geográfica e estabelecen-do parcerias para a distribuição dos produtos existen-tes em novas geografias;

— Crescimento por aquisição: de empresas sedeadas em mercados maduros onde, do ponto de vista da atual presença, o crescimento orgânico seja difícil ou de empresas sedeadas em mercados maduros onde a PRIMAVERA esteja a crescer a um ritmo lento e onde uma presença mais significativa na perspetiva da dimensão seja impulsionadora de um crescimento futuro significativo;

— Crescimento através da criação de spin-offs.

O Plano Estratégico prevê uma atuação diferenciada, e por conseguinte mais assertiva, nos segmentos das Pequenas, Médias, Grandes Empresas e Administração Pública, garantindo, dessa forma, que os melhores pro-dutos, as melhores frameworks de trabalho e as melho-res políticas comerciais e de canal se conjugam para que a PRIMAVERA seja, em 2015, uma empresa de 25M€, com 60% do negócio a ser realizado em mercados inter-nacionais e com uma rentabilidade (EBITDA) acima dos 17,5%.

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A inovação continuará a ser o principal motor de cres-cimento e diferenciação, em especial a inovação em produto, mas também a inovação nos serviços e nas po-líticas comerciais e de marketing. O forte investimento na construção da família de produtos ELEVATION, onde se inclui o ELEVATION Business Suite (novo ERP PRIMAVERA) baseado na framework de desen-volvimento Athena, permite interpretar de forma ino-vadora os desafios dos paradigmas da Cloud. Para além de constituir uma atualização natural para os clientes PRIMAVERA, o ELEVATION Business Suite coloca a médio prazo a oferta em novos patamares de sofisticação e permitirá conquistar mercados em novas geografias.

O investimento em I&D deverá ascender a 14M€ no trié-nio 2013-2015.

Também iniciativas de Redução de Custo de Propriedade conjugadas com novas experiências de utilização basea-das nos conceitos de Design Thinking irão permitir gan-hos significativos de competitividade e melhorar a satis-fação para todos os clientes e Parceiros.

INO

VAÇ

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OVA

ÇÃ

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Investimento em I&D

8Satisfação de clientes

Fazer de cada cliente e parceiro um fã PRIMAVERA

Atingir a excelência ao nível da automatização dos processos de trabalho e de negócio

Prox

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Use

r ex

perie

nce

Garantir a contínua VALORIZAÇÃO DA EMPRESA

1.1_ Crescimento orgânico1.1.1_ Continuado1.1.2_ Acentuado

2.1_ Micro e pequenas empresas2.1.1_ Alargar o âmbito da oferta de produtos2.1.2_ Alargar o âmbito da oferta de serviços

2.2_ Médias e grandes empresas2.2.1_ Reforçar presença no Middle-Market2.2.2_ Maior penetração dos produtos verticais2.2.3_ Desenvolver oferta para multinacionais

2.3_ Serviços públicos2.3.1_ Reforçar significativamente

presença no setor público

2.4_ Canal de parceiros2.4.1_ Reforçar competitividade por via

das competências2.4.2_ Alargar presença nos mercados2.4.3_ Integrar o canal nos paradigmas

da Cloud

3.1_ Investimento na tecnologia Athena3.1.1_ Maturação e adoção crescente da framework Athena3.1.2_ Produtividade e qualidade3.1.3_ Disponibilizar tecnologia que permita desenvolvimento e comercialização de produtos de terceiros

4.1_ Recursos Humanos4.1.1_ Adequação da equipa aos novos mercados4.1.2_ Desenvolvimento dos níveis de satisfação do coletivo4.1.3_ Readequação da arquitetura do sistema de compensações

4.2_ Reforçar uma cultura de responsabilidade e iniciativa

4.3_ Resposta do IT às necessidades do negócio com forte predominância de uma orientação à Cloud

Adaptado da framework de Kaplan e Norton

3.3_ Controlo de Gestão3.3.1_ Alargamento do âmbito do Controlo de Gestão

3.2_ Produtos / Soluções3.2.1_ Desenvolver um novo ERP para o Middle-Market3.2.2_ Desenvolver soluções especializadas para o Middle-Market e Serviços Públicos3.2.3_ Reforçar competitividade da oferta para os

mercados africanos e espanhol3.2.4_ Desenvolvimento de oferta de serviços Cloud

3.4_ Frameworks3.4.1_ Redimensionar as atuais3.4.2_ Adotar novas, ágeis, para processos críticos3.4.3_ Garantir auditorais ao uso das frameworks3.4.4_ Desenvolver e implementar framework de abordagem ao Up Market

1.4_ Crescimento via Spin-offs

1.2_ Crescimento por aquisição

P

ersp

etiv

a

2_ C

LIEN

TE

P

ersp

etiv

a

3_ P

ROD

UTO

S

PRO

CESS

OS

P

ersp

etiv

a

4_ A

PREN

DIZ

AGEM

INOVAÇÃO

Elevar o nível de excelência da equipa PRIMAVERA

1.3_ Entrada em novos mercados1.3.1_ Seguindo os clientes atuais1.3.2_ Novos distribuidores

17,5%EBITDA Médio

2013 - 2015

Mapa Estratégico

A PRIMAVERA tem como missão desenvolver e comercializar soluções inovadoras de software, destinadas à gestão das organizações empresariais, que contribuam para o reforço da sua competitividade.

A atividade da PRIMAVERA e a conduta dos seus Colaboradores pautam-se pelos seguintes valores fundamentais: Inovação, Sustentabilidade, Compromisso, Integridade, Profissionalismo, Pessoas.

Na base da excelência dos produtos e serviços oferecidos pela PRIMAVERA está uma equipa de profissionais altamente qualificados e motivados, que tem alicerçado desde sempre o seu desempenho na Inovação

e Qualidade e que trabalha em uníssono para a prossecução dos objetivos da empresa.

Acima de tudo, a PRIMAVERA é uma marca que investe na evolução permanente das suas competências e realizações, antecipando as necessidades e expetativas de todos os seus stakeholders.

Volumede negócio global

25M€

16Satisfação de parceiros

30KNº CSAs/SSAs

600Nº Parceiros

60%Mercados Internacionais

60%Recorrência

14M€

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MISSÃO E VALORES

8 — SOBRE A PRIMAVERA 11 — Estutura Acionista 11 — Missão e Valores 12 — Composição dos Órgãos Sociais 12 — Governação 13 — Comissão de Sustentabilidade 14 — Mercados 15 — Oferta de Produtos

16 — Oferta de Serviços 16 — Consultoria 16 — Formação 16 — Suporte Técnico 17 — Estratégia 19 — Mapa Estratégico 2013-2015

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 19 PRIMAVERA

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Investimento em I&D

8Satisfação de clientes

Fazer de cada cliente e parceiro um fã PRIMAVERA

Atingir a excelência ao nível da automatização dos processos de trabalho e de negócio

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Garantir a contínua VALORIZAÇÃO DA EMPRESA

1.1_ Crescimento orgânico1.1.1_ Continuado1.1.2_ Acentuado

2.1_ Micro e pequenas empresas2.1.1_ Alargar o âmbito da oferta de produtos2.1.2_ Alargar o âmbito da oferta de serviços

2.2_ Médias e grandes empresas2.2.1_ Reforçar presença no Middle-Market2.2.2_ Maior penetração dos produtos verticais2.2.3_ Desenvolver oferta para multinacionais

2.3_ Serviços públicos2.3.1_ Reforçar significativamente

presença no setor público

2.4_ Canal de parceiros2.4.1_ Reforçar competitividade por via

das competências2.4.2_ Alargar presença nos mercados2.4.3_ Integrar o canal nos paradigmas

da Cloud

3.1_ Investimento na tecnologia Athena3.1.1_ Maturação e adoção crescente da framework Athena3.1.2_ Produtividade e qualidade3.1.3_ Disponibilizar tecnologia que permita desenvolvimento e comercialização de produtos de terceiros

4.1_ Recursos Humanos4.1.1_ Adequação da equipa aos novos mercados4.1.2_ Desenvolvimento dos níveis de satisfação do coletivo4.1.3_ Readequação da arquitetura do sistema de compensações

4.2_ Reforçar uma cultura de responsabilidade e iniciativa

4.3_ Resposta do IT às necessidades do negócio com forte predominância de uma orientação à Cloud

Adaptado da framework de Kaplan e Norton

3.3_ Controlo de Gestão3.3.1_ Alargamento do âmbito do Controlo de Gestão

3.2_ Produtos / Soluções3.2.1_ Desenvolver um novo ERP para o Middle-Market3.2.2_ Desenvolver soluções especializadas para o Middle-Market e Serviços Públicos3.2.3_ Reforçar competitividade da oferta para os

mercados africanos e espanhol3.2.4_ Desenvolvimento de oferta de serviços Cloud

3.4_ Frameworks3.4.1_ Redimensionar as atuais3.4.2_ Adotar novas, ágeis, para processos críticos3.4.3_ Garantir auditorais ao uso das frameworks3.4.4_ Desenvolver e implementar framework de abordagem ao Up Market

1.4_ Crescimento via Spin-offs

1.2_ Crescimento por aquisição

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INOVAÇÃO

Elevar o nível de excelência da equipa PRIMAVERA

1.3_ Entrada em novos mercados1.3.1_ Seguindo os clientes atuais1.3.2_ Novos distribuidores

17,5%EBITDA Médio

2013 - 2015

Mapa Estratégico

A PRIMAVERA tem como missão desenvolver e comercializar soluções inovadoras de software, destinadas à gestão das organizações empresariais, que contribuam para o reforço da sua competitividade.

A atividade da PRIMAVERA e a conduta dos seus Colaboradores pautam-se pelos seguintes valores fundamentais: Inovação, Sustentabilidade, Compromisso, Integridade, Profissionalismo, Pessoas.

Na base da excelência dos produtos e serviços oferecidos pela PRIMAVERA está uma equipa de profissionais altamente qualificados e motivados, que tem alicerçado desde sempre o seu desempenho na Inovação

e Qualidade e que trabalha em uníssono para a prossecução dos objetivos da empresa.

Acima de tudo, a PRIMAVERA é uma marca que investe na evolução permanente das suas competências e realizações, antecipando as necessidades e expetativas de todos os seus stakeholders.

Volumede negócio global

25M€

16Satisfação de parceiros

30KNº CSAs/SSAs

600Nº Parceiros

60%Mercados Internacionais

60%Recorrência

14M€

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MISSÃO E VALORES

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Vinte anos após a sua fundação e sob um clima económi-co ainda recessivo no seu país de origem, a PRIMAVERA apresentou mais uma vez sólidos resultados, confirman-do a tendência contra cíclica dos últimos três anos e de-mostrando o bom momento da empresa.

Esta posição é o reflexo da estratégia da empresa, cen-trada na expansão internacional, e do sucesso que conseguiu nos mercados Africanos de Língua Oficial Portuguesa onde a situação económica é significativa-mente distinta da Europeia.

Adicionalmente, a empresa tem investido na inovação e oferta dos seus produtos, com especial enfoque no re-posicionamento nos segmentos de mercado de entrada, recebendo um forte impulso das várias alterações fiscais introduzidas, em especial no mercado Português.

É igualmente assinalável o aumento expressivo das subscrições que, em conjunto com uma taxa de retenção elevada, permitirão também sustentar no futuro o cres-cimento da empresa.

O ano foi ainda pautado pela clara aposta da PRIMAVERA no reforço das estruturas Africanas, que se pretendem cada vez mais alicerçadas em força e know-how local, conseguindo assim claros ganhos em eficiência e susten-tabilidade das operações.

Por fim, inserido nas comemorações dos 20 anos da em-presa, foi efetuado um investimento que ascende aos 5.5 milhões de euros numa nova sede para o Grupo. Este novo espaço é já um edifício icónico na cidade de Braga. Para além do aumento significativo das áreas disponí-veis e da melhoria das condições físicas de trabalho dos colaboradores, a nova Sede vem concretizar o prestígio que a marca detém no mercado, materializando valores da empresa como a inovação e a excelência.

A Componente Financeira

Diogo RibeiroFinancial Director

Novas Licenças

5,73M€

Subscrição

Consultoria Formação

7,25M€ 5,02M€ 6,38M€

3,89M€ 0,46M€ 3,57M€ 0,34M€

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2012

2012 2012

2012

+14% +14%

+9% +34%

Aquisição da Paleta de IdeiasConversão para empresa de capital limitado

2000

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 21 PRIMAVERA

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Investimento em I&D

do Volumede Negócios

do Volumede Negócios

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20 — A COMPONENTE FINANCEIRA 22 — Volume de Negócios 22 — Custos 24 — Resultados 25 — Investimento, Ativo e Estrutura de

Capitais

VOLUME DE NEGÓCIOS

O volume de negócios consolidado do Grupo ascendeu a 17.970.659 euros valor que compara com os 15.496.100 euros registados em 2012 e que representa um crescimento de 16%. No entanto, importa referir que entre os anos em análise existem diferenças de contabilização com impacto nos comparativos.

A partir de 2013, a empresa passou a registar as comissões de Parceiros sobre vendas que a empresa efetua a clientes finais diretamente em custos. Ou seja, passa a constar das vendas o valor de venda a mercado (PVP) registando o que em anos anteriores seriam descontos comerciais em custos. Este processo faz com que a com-parabilidade entre vendas e custos tenha de ser ajustada. Durante o ano de 2013, o total de comissões ascendeu a 602.155,89 euros. Todos os comparativos abaixo referidos terão este ajuste em conta.

Desta forma, se desconsideramos este efeito, as vendas do Grupo ascenderam a 17.368.503 euros e a um cresci-mento homólogo de 12%. No que respeita às principais rubricas de vendas, destaque para o crescimento regista-do em todas as frentes, com o produto a crescer 14%. Uma nota especial para o desempenho do New Business, a superar valores registados em 2010, fruto, em grande parte, do assinalável crescimento de vendas registado em Portugal, face à conquista de novas importantes contas.

Vendas Global

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

0

(€)

2013 2013 20132010 2010 20102011 2011 20112012 2012 2012

Licenças Subscrições Consultoria

8.000.000

2001

Renovação da imagem PRIMAVERALançamento da Linha Empresarial

20132010 2011 2012

Academia

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 23 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

No que respeita à subscrição, há também a registar um crescimento de 14%, impulsionada pelas elevadas ta-xas de retenção de clientes (92% no mercado Português uma melhoria de 1,2% face ao homologo), assim como um elevado número de reativações. Importante também salientar o gradual crescimento deste produto nos mercados Africanos e que já representa 22% do total destas vendas no Grupo. Este fato decorre do aumento da base instalada e que representa para a empresa um importante ativo de diversificação e estabilidade futu-ra, possibilitando assim melhores e mais claras políticas de investimento e sustentabilidade nos mercados.

2013 2012 YoY 2011Licenças 5.727.537 5.018.972 14% 4.064.603

Subscrição 7.252.751 6.384.594 14% 6.161.548

Consultoria 3.893.379 3.573.012 9% 2.605.603

Formação 458.207 340.688 34% 477.857

Outros 638.784 178.833 257% 491.756

Total 17.970.659 15.496.100 16% 13.974.202

Os serviços cresceram 8%, fixando-se nos 4,8 Milhões de euros. A empresa continua a conquistar negócios de valor e dimensão interessante em várias geografias em especial no mercado Africano que no seu conjunto repre-senta 59% destes proveitos. No universo da PRIMAVERA, os serviços representam 28% das vendas.

Valores em €

2013 2012 YoY 2011Portugal 10.782.395 8.732.782 23% 8.745.606

Angola 4.672.371 4.372.127 7% 3.433.724

Espanha 539.120 451.529 19% 280.277

Moçambique 1.797.066 1.524.843 18% 957.616

Resto do Mundo 179.707 414.819 -57% 556.978

Todos os principais mercados registaram um crescimento homólogo, o que explica o forte crescimento do Grupo. Mesmo corrigindo o efeito das comissões no mercado de Portugal, o crescimento foi de 17%., reforçando a sua importância no Grupo, onde representa 59% das vendas, mais 3% que as registadas em 2012.

CUSTOS

Por forma a sustentar e reforçar o crescimento da empresa nos últimos anos, foi efetuado um forte investimento em recursos humanos, com especial enfoque em geografias que estão neste momento em expansão e que neces-sitam de mais e melhor força local. O Grupo acabou o ano com 246 colaboradores, um crescimento de 32 elemen-tos, 12 dos quais para as empresas internacionais. Isto reflete um crescimento de 25% da equipa internacional.

Apesar deste aumento de headcount, a empresa não registou aumento nos custos com pessoal, facto explicado pela redução dos montantes de prémios distribuídos, compensando o crescimento da massa salarial do Grupo.

No que respeita ao FSEs, há a registar um aumento de custo de 31%. A variação mais relevante acaba por ser o aumento do investimento em marketing, que ascendeu 1 milhão de euros, mais 300 mil que em 2012. O cresci-mento da empresa e os eventos promovidos no âmbito dos 20 anos do Grupo explicam o aumento do orçamento.

A restante variação de custos está relacionada com rubricas variáveis como subcontratos, trabalhos especiali-zados, honorários e as já referidas comissões no valor de 602 mil euros. Aliás, por motivos de comparação, este valor deve ser subtraído à rubrica dos FSEs que assim acabaria por crescer 14%.

Também relevante é o baixo valor de reforço das imparidades e que está relacionado com a melhoria significativa das condições dos nossos clientes. O valor já provisionado em exercícios anteriores é significativo, representan-do uma justa e prudente correção às contas do Grupo.

No total, os custos da empresa aumentaram em 6%, ou 2% se corrigirmos o efeito das comissões, valores que espelham a procura de eficiência por parte do Grupo na alocação dos seus recursos.

Valores em €

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

20 — A COMPONENTE FINANCEIRA 22 — Volume de Negócios 22 — Custos 24 — Resultados 25 — Investimento, Ativo e Estrutura

de Capitais

Valores em €

2011 2012 2013 %CMVMC 79.756 113.377 70.197 42%

FSE 3.356.341 3.708.589 4.861.042 10%

Pessoal 8.634.185 9.248.897 9.169.638 7%

Amortizações 737.803 793.777 892.545 8%

Imparidades 249.896 496.343 40.056 99%

Outros Custos Operacionais 317.990 245.855 457.565 -23%

Dif. Cambiais 14.863 201.878 326.531 62%

Juros e Gastos Similares 204.025 252.814 223.350 24%

Total de Custos 13.594.858 15.061.530 16.040.924 11%

RESULTADOS

Após um ano de resultados muito positivos, o Grupo volta a apresentar um crescimento dos seus resultados atin-gindo um EBITDA na ordem dos 21,4%, próximo dos 4 milhões de euros e um resultado líquido de 2.201.956 euros, um crescimento de 41%.

Os últimos três anos mostram crescimentos sustentados que tem origem não só no aumento da eficiência da empresa e na respetiva margem de negócios, mas também no crescimento de 25% do volume de vendas e que contribui para o crescimento absoluto dos resultados.

Valores em €

2011 2012 2013EBITDA 2.000.869 2.499.016 3.848.229

Margem EBITDA 14% 16% 21%

Net Earnings 910.967 1.289.017 2.201.956

Lucro por ação 0,36 0,51 0,86

O resultado por ação atingiu os 0,86 euros, mais 69% face aos 0,51 euros do ano anterior. O valor contabilístico da ação também cresceu 28,3% e situa-se neste momento nos 2,62 euros, tendo ainda sido distribuídos dividendos aos acionistas no valor de 0,20 euros no decorrer do ano.

Resultados

Valor Contabilístico por Ação Lucros por Ação

2012

2,02 €

1,59 €1,41 €

1,00 €

27,5%

12,2%

41,5%

201120102009

0,51 €0,36 €

0,01 €

2013

Dividendos

2,62 €

0,86€

28,3%

0,20 €

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 25 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

INVESTIMENTO, ATIVO E ESTRUTURA DE CAPITAIS

O facto mais relevante do ano de 2013 no que respeita a investimento passa pela decisão da empresa adquirir numa nova sede. A aquisição do edifício em conjunto com as obras de adaptação, decoração, mobiliário e equipa-mento técnico ascenderá a aproximadamente 5.5 milhões de euros. Importa ainda referir que esta decisão corta com a opção histórica da empresa em arrendar os espaços onde operava.

Esta medida espera-se terá um impacto relativamente neutro nas contas da empresa, prevendo-se que os custos que a empresa despende atualmente em rendas sejam suficientes para cobrir os custos anuais do investimento. Para financiar este investimento a empresa decidiu recorrer a empréstimos no valor de 3,8 milhões de euros, com um prazo de pagamento alargado em concordância com o tipo de bem em causa e que cobre um 76% do custo da operação.

Adicionalmente, há a registar a entrada no capital da empresa Numbers Believe, empresa dedicada a soluções em Web e que vem reforçar e complementar o universo do Grupo PRIMAVERA.

Ainda do lado do ativo, a destacar um ligeiro crescimento da rubrica de dívidas de terceiros que ainda assim re-gista melhorias no rácio de divida face ao volume de vendas mantendo a tendência que se regista desde 2010. O contínuo esforço da empresa na recuperação destes valores, as medidas que adotou e diga-se, também alguma evolução positiva no ecossistema micro e macroeconómico da rede de Parceiros do Grupo ajudam a explicar estes números. A redução desta rubrica continua a ser uma prioridade esperando-se uma manutenção da ten-dência positiva.

Valores em €

2010 2011 2012 2013Endividamento Liquido 4.766.707 3.862.350 1.585.027 3.696.133

Financiamento 5.671.128 4.529.807 3.353.298 6.047.251

Ativo Tangível 1.918.549 1.536.790 1.418.554 6.231.521

Ativo intangível e outros 1.048.982 1.095.181 1.458.651 1.359.498

Dívidas de terceiros 7.409.425 6.539.325 6.567.910 6.991.510

Div. Terceiros / Vol. Negócios 52% 47% 42% 39%

Do lado do passivo, como já referido, a empresa financiou-se em 3.8 milhões de euros. Apesar disso, o total de fi-nanciamento fixou-se nos 6 Milhões de euros o que indica que a empresa liquidou 1.1 Milhões de euros relativas a operações que estavam em curso no início de 2013. É ainda de salientar que o endividamento líquido fixou-se nos 3.7 milhões um crescimento de 2.1 milhões e equivalente a uma vez o EBITDA da empresa, sinais que a empresa tem uma estrutura de capital e de endividamento robusto e sustentável.

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

20 — A COMPONENTE FINANCEIRA 22 — Volume de Negócios 22 — Custos 24 — Resultados 25 — Investimento, Ativo e Estrutura

de Capitais

Os capitais próprios do Grupo fixaram-se nos 6.685.667 euros, representando uma autonomia financeira de 36%. A empresa considera importante manter e reforçar a sua capitalização facto que tem sido notório nas opções passadas relativas aos lucros obtidos. A robustez destes dados é crucial para as ambições de expansão, reforçando assim a vontade e capacidade em investir e aproveitar oportunidades que possam surgir e aumentar o valor da empresa para os seus acionistas.

Outros Indicadores

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

0

(€)

2013 2013 20132010 2010 20102011 2011 20112012 2012 2012

Endividamento Liquido Clientes Ativo não corrente

8.000.000

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 27 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

O Centro Integrado de Formação Tecnológica é a maior instituição pública angolana dedicada ao ensi-no técnico e profissional. Com 16 salas de aulas e 22 laboratórios, promove a qualificação e reconversão profissional para os setores petrolífero, mineração, indústria, transportes, metalo-mecânica, tecnologia e telecomunicações.

“Com o ERP PRIMAVERA passámos a ter um maior controlo na gestão orçamental,

assim como um maior rigor e transparência nos processos contabilísticos e financeiros, conquistando uma maior eficiência a nível

global”.

José João LourençoDiretor Geral do Cinfotec

2011

Lançamento da v8 do ERP PRIMAVERA

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

As tendências tecnológicas globais – Cloud, mobi-lidade e social – estão a ter um impacto profundo na forma como as pessoas e as organizações interagem e operam. Impulsionado pelo ritmo acelerado dessas mudanças, as organizações estão a ser desafiadas a en-tender o impacto que estes desenvolvimentos estão a ter no seu próprio negócio.

A adoção de soluções baseadas em Cloud está a cres-cer rapidamente e os novos modelos de comercializa-ção por via da subscrição conquistam cada vez mais adeptos. É certo que o mercado de soluções Cloud vai continuar a crescer em ritmo acelerado, prevendo-se que supere o crescimento do mercado tradicional nos próximos anos.

Apesar de se registar uma maior adoção de soluções Cloud pelas pequenas empresas, esta oferta não se li-mita a este segmento de mercado. Simplesmente fo-ram as primeiras a aderir, na medida em que os seus sistemas de gestão são bastante mais simples e as in-terdependências com outros sistemas quase inexis-tentes. Ao longo do tempo, o mercado dos ERPs tam-bém mudará de “on-premises” para soluções Cloud.

ELEVATION

Talvez porque nasceu da oportunidade criada por uma rutura tecnológica, o aparecimento do Sistema Operativo Windows®, a PRIMAVERA sempre olhou para as evoluções tecnológicas como oportunidades únicas para reinventar o negócio e se diferenciar.

Se a transição para o Windows® foi considerada, no iní-cio da década de noventa, como disruptiva, os paradig-mas associados ao software comercializado como um serviço e à prestação de serviços no âmbito da Cloud, mais disruptivos serão relativamente às soluções atuais.

Uma vez mais, a PRIMAVERA interpretou o novo paradigma da Cloud de forma distinta e, acreditando num potencial para os seus clientes substancialmente maior do que o que a interpretação que está a ser feita pela generalidade dos produtores de soluções.

A globalização transformou, num primeiro momento, a relação entre pessoas e rapidamente se estendeu ao mundo empresarial. Hoje as organizações são globais e aquelas (poucas) que não o são têm muitas dificuldades em serem competitivas. As organizações são hoje mais abertas e plurais. O conjunto de pessoas envolvidas nas suas atividades é mais amplo e variado. As atividades têm lugar em espaços e tempos cada vez mais diversos. O acesso à informação no momento certo é um fator crítico de sucesso. A constante, e frenética, evolução do mercado desencadeia alterações operacionais nas empresas que não são compatíveis com sistemas cen-tralizadores e focados exclusivamente na eficiência dos processos, ainda predominantes na indústria.

Esta transformação aconteceu muito rapidamente e as soluções de gestão não conseguiram acompanhar, à mesma velocidade, este movimento. A Cloud vem ace-lerar a recuperação deste atraso. As soluções rígidas e fechadas (restritas ao desktop e com funcionalidades estanques) já não são compatíveis com o ritmo atual dos negócios. No passado contribuíram para o cresci-mento das empresas, mas hoje os desafios são outros. A cadência atual dos negócios exige um sistema de ges-tão cada vez mais interativo, dinâmico e inteligente que se adapte à evolução do mercado e às alterações que essa evolução provoca no modus operandi das em-presas.

As empresas trabalham em rede, mas os sistemas de gestão continuam virados para si próprios! Não vão além de umas quantas integrações que, a muito custo, é possível realizar entre si. Este panorama está prestes mudar!

A PRIMAVERA acaba de lançar o ELEVATION Space. Trata-se de uma plataforma empresarial (community Cloud) da qual farão parte todas as organizações que utilizam soluções PRIMAVERA e respetivos utilizado-res (pessoas) que utilizam, ou são servidos, por essas mesmas soluções.

A porta do ELEVATION Space abre-se a partir do mo-mento que a empresa decide partilhar os seus dados de contacto com esta comunidade, tendo imediatamente acesso a um conjunto de serviços suportados na par-tilha de informação, como por exemplo, o preenchi-mento automático dos dados de uma nova entidade e respetiva atualização automática, sempre que estes

David AfonsoSenior Vice President

28 — ROAD MAP DAS SOLUÇÕES PRIMAVERA

28 — Elevation

Road Map das soluções PRIMAVERA

2002

Certificação de Qualidade

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 29 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

sejam alterados. A partir do momento que a empresa está “conectada”, abre-se um novo horizonte de opor-tunidades até então inalcançáveis.

A empresa irá disponibilizar as suas soluções com um conjunto de funcionalidades que aproveitam o que de melhor a Cloud pode oferecer. Essas funcionalidades irão ser entregues ao longo do tempo, mas acima de tudo, as mesmas irão traduzir uma nova forma de se trabalhar com software de gestão empresarial.

O que a PRIMAVERA se prepara para entregar está ao nível do que o Facebook ou Linkdin trouxe às rela-ções entre pessoas e profissionais, até porque os con-

ceitos em que assenta têm similitudes. Em breve, todos aqueles que de algu-ma forma trabalham com as soluções PRIMAVERA vão sentir o impacto de pertencerem a uma comunidade. Primeiro, a comunidade de empresas clientes da PRIMAVERA, mas logo a seguir, a comunidade das pessoas que utilizam software da PRIMAVERA.

Por fim, mas não menos importante, a interpretação que a PRIMAVERA faz da Cloud encerra em si um novo para-digma – as pessoas em detrimento das organizações. À medida que as empre-sas adotam soluções Cloud quebram-se barreiras e as pessoas estão a emergir e a ganhar um novo significado. A de-mocratização dos dispositivos móveis,

com elevadas capacidades de conectividade e proces-samento, têm dado um contribuído importante nesse sentido.

Estima-se que possam vir a pertencer a esta comuni-dade um milhão de pessoas.

Versão 9 – A conectividade chegou ao ERP PRIMAVERA!

Apesar do bom ritmo a que a adoção das soluções “native Cloud” está a acontecer, a grande mol de clien-tes é ainda utilizador do ERP “on-premises”, pelo que a estratégia de adoção da Cloud não poderia deixar de considerar este enorme ativo.

A estes clientes, a PRIMAVERA oferece um caminho gradual que, por um lado, respeita o investimento rea-lizado em produtos e infraestruturas que os supor-tam mas, simultaneamente, lhes dá acesso a este novo mundo (ELEVATION), potenciando assim o investi-mento já realizado. Foi a pensar nesta grande mol de clientes que a PRIMAVERA concebeu a versão 9.

A integração entre estes “dois mundos” (on-premi-ses e Cloud) faz-se de forma transparente e sem ne-cessidades adicionais de recursos locais (software ou hardware). Para isso, a PRIMAVERA desenvolveu uma infraestrutura tecnológica capaz de interligar de for-ma natural os sistemas instalados dentro de portas com serviços Cloud, combinando-os numa solução harmoniosa através de um modelo Cloud hibrido. A to-tal adesão a soluções Cloud nativas será um processo gradual e ao ritmo de cada organização.

Esta nova versão dos produtos da PRIMAVERA repre-sentará um primeiro passo numa nova abordagem às soluções de gestão em que a conectividade dos negó-cios é a pedra de toque. Num futuro próximo, o funcio-namento de uma parte considerável do sistema depen-derá da presença de conectividade, como se de energia se tratasse.

Em simultâneo, a PRIMAVERA tem vindo a desen-volver uma nova solução de ERP em tecnologia Cloud nativa – o Business Suite. Esta solução distingue-se do ERP atual (on-premises), para além da sua tecno-logia e arquitetura tecnológica, por um conjunto de pressupostos base, designadamente: nova abordagem à gestão de Grupos empresariais, reforço do apoio à internacionalização das empresas, maior consistência da informação e conceito único de entidade.

Esta nova solução vai crescer ao longo dos próximos anos de modo a contemplar a riqueza e profundidade funcional do atual ERP.

Mobilidade

Para lidar com uma outra tendência importante - mo-bilidade – a PRIMAVERA está a incorporar capacida-des que permitam uma utilização contínua, a qualquer hora e em qualquer lugar. Os clientes querem ser capa-zes de aceder às suas informações e sistemas, indepen-dentemente do tempo, do lugar e do tipo de dispositivo móvel.

“Uma vez mais, a PRIMAVERA interpretou o novo paradigma

da Cloud de forma distinta, acreditando num potencial

para os seus clientes substancialmente maior do que o que a interpretação que está a ser feita pela generalidade dos

produtores de soluções.”

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

No entanto, a problemática da mobilidade não se resu-me ao desenvolvimento de software para smartphones e tablets. O desafio é dotar os sistemas de uma maior portabilidade e isso, no caso da PRIMAVERA, está a ser feito por duas vias:

1) Construção de uma nova versão da linha de produtos “Business Suite” em tecnologia HTML5, permitindo que estas aplicações possam ser utilizadas a partir de qualquer browser, em qualquer dispositivo.

2) Construção de aplicações móveis complementares ao ERP “on-premises”, desenvolvidas em tecnologia nativa para cada uma das plataformas – iOS®, Android® e Windows Phone® – de forma a tirar todo o partido das respetivas experiências de utilização. Neste domínio, disponibilizamos recentemente 3 apps (resumos de vendas, aprovações e HR Self Service).

Soluções especializadas

Também ao nível das soluções especializadas, a PRIMAVERA tem um roadmap de desenvolvimento de produto ambicioso, sempre com o pano de fundo da Cloud e mobilidade.

Retalho e Restauração

A PRIMAVERA vai manter o roadmap de desenvolvimento destas soluções no âmbi-to do paradigma da “Cloudização”. Mais do que uma máquina de processar documen-tos de venda, procura-se concretizar o ob-jetivo de que estas soluções se tornem ins-trumentos ativos do marketing de clientes.

Enterprise Assets Management

Fruto do investimento dos últimos 3 anos, a PRIMAVERA prepara-se para disponibi-lizar um novo produto de “Enterprise Assets

Management”, desenvolvido em tecnologia Cloud Native (ELEVATION).

O projeto contou com a participação de entidades do sistema científico nacional e está a ser construído em estreita colaboração com clientes de referência, para além de herdar um know-how acumulado de mais de 20 anos do produto que lhe serve de base. Aliando a tecnologia state-of-the-art ao sólido conhecimento da área, pretende-se oferecer um produto de referência global.

Business Analytics

Com o intuito de reforçar a oferta para o Middle-Market, a PRIMAVERA decidiu investir na conce-ção e desenvolvimento de uma solução de Business Analytics. Esta nova oferta tem como target privilegia-do os atuais clientes do ERP PRIMAVERA que fazem parte do mundo EXECUTIVE e os de maior dimensão que estão no mundo PROFESSIONAL. Para além da tecnologia, o produto é constituído por uma proposta de valor que inclui um conjunto de dashboards e indi-cadores pré-configurados, permitindo assim acelerar os processos de implementação e reduzir o custo final da solução. Do ponto de vista tecnológico, a solução tem um nível de profundidade muito considerável que permite endereçar outros targets de mercado, numa ótica de projeto, contando para isso com um conjunto de mecanismos nativos que possibilitam uma imple-mentação acelerada de análises que são tipicamente onerosas e difíceis de manter. Esta oferta encontra-se disponível desde o início de 2014.

A PRIMAVERA pretende continuar a oferecer solu-ções inovadoras que se constituam como verdadeiras alavancas do negócio dos seus clientes. As oportunida-des tecnológicas e os desafios estão hoje na Cloud na conectividade, na mobilidade e na experiência do uti-lizador. A PRIMAVERA está a fazer progressos muito significativos na execução da sua estratégia de longo prazo e, em particular, no que diz respeito à estratégia para a Cloud. Para isso, em muito tem contribuído o elevado investimento em I&D que tem vindo a reali-zar, acima dos 23% do VN.

“Também ao nível das

soluções especializadas, a PRIMAVERA tem um roadmap

de desenvolvimento de produto ambicioso, sempre

com o pano de fundo da Cloud e mobilidade.”

28 — ROAD MAP DAS SOLUÇÕES PRIMAVERA

28 — Elevation

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 31 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

Lançamento do ePrimavera

2003

A partir do sistema de gestão acede à informação que está na

Cloud; integra uma plataforma onde empresas partilham dados

que potenciam resultados; e nos equipamentos móveis consulta

dados / executa operações importantes para o seu negócio.

Cloud Services e formas de acesso

Arquitetura da Plataforma ELEVATION

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

O Crescimento nosmercados PRIMAVERA

PORTUGAL

ANGOLA

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 33 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

ESPANHA

MOÇAMBIQUE

Lançamento da versão 6.20 para os PALOPLançamento da V6 de todas as linhas de produtos

2004

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34

20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

AS VIRTUDES DE UM MODELO INDIRETO

A PRIMAVERA tem mais de 40.000 empresas clientes, das quais 26.000 com contratos de manutenção ativos e anualmente renováveis.

O conhecimento é o alicerce do negócio promovido pela PRIMAVERA. Conhecimento exigido no âmbito do desenvolvimento dos produtos PRIMAVERA, conheci-mento exigido também para a correta implementação dos mesmos em milhares de clientes. Conhecimento por fim exigido pela necessidade constante de se aconselhar o caminho correto para o desenvolvimento dos sistemas de informação das empresas, antecipando necessidades e, dessa forma, garantindo às mesmas a necessária com-petitividade.

Conhecimento que é obrigatoriamente partilhado entre a PRIMAVERA e as empresas parceiras, em resultado do modelo de negócio indireto pelo qual a empresa optou à data da criação do projeto empresarial.

A PRIMAVERA depende das competências detidas pelas empresas parceiras para endereçar as suas solu-ções aos milhares de empresas suas clientes. Nesse sen-tido, exige aos seus Parceiros que invistam de forma per-manente na valorização profissional dos seus quadros técnicos e comerciais.

Porque a opção pelo modelo de negócio indireto não se deve sobrepor ao primeiro objetivo de qualquer organi-zação empresarial, conquistar clientes, porque muitos são os casos em que as competências instaladas na rede de Parceiros não existem ou são insuficientes para res-ponder com a qualidade desejada e no tempo útil a uma série de oportunidades, a PRIMAVERA recorre a uma unidade de negócios vocacionada para a prestação de serviços – a PRIMAVERA Consulting.

A PRIMAVERA Consulting tem como missão principal garantir o conjunto de competências ainda não demo-cratizadas dentro da rede de Parceiros PRIMAVERA, dando resposta, no âmbito dos projetos mais exigentes, aos patamares superiores da cadeia de valor, garantindo sempre, na medida dos possíveis, a presença de compe-tências com origem em empresas Parceiras.

No mesmo sentido, a PRIMAVERA organiza a sua área comercial com dois objetivos, que apesar de distintos, estão perfeitamente alinhados. O primeiro consiste na gestão da rede de Parceiros, o canal PRIMAVERA. O segundo consiste na prospeção setorial de novas opor-tunidades de negócio, em especial junto das maiores em-presas, trabalho que é feito prioritariamente em união de esforços com os Parceiros.

Toda a intervenção resultante da presença da PRIMAVERA no terreno é também feita com o objetivo de se reverter o conhecimento e a experiência acumu-lados dessas intervenções para as empresas Parceiras envolvidas. Desse modo, a PRIMAVERA garante que no futuro a sua presença em projetos idênticos poderá ser substituída integralmente pela presença das empresas suas parceiras.

Ainda que debaixo de um modelo indireto de comercia-lização, com o objetivo único de não perder qualquer oportunidade de negócio, à PRIMAVERA cabe o direito de contactar qualquer empresa, cliente ou não dos seus produtos, nomeadamente:

— No âmbito de ações que visem garantir a continuação da relação comercial com os clientes finais ou a promo-ção comercial de novos produtos.

— Quando solicitado pelo cliente ou potencial cliente um contacto direto com o fabricante, seja no âmbito da continuação de um processo de informatização já exis-tente, ou no âmbito de um possível novo processo.

34 — MODELO DE NEGÓCIO 34 — As virtudes de um modelo indireto

35 — Competências existentes 35 — Certificações Técnicas 35 — Áreas de Competência

Modelo de Negócio

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 35 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

É com base nos princípios atrás anunciados que a PRIMAVERA desenvolve a sua atuação em perfeita har-monia com as centenas de Parceiros que constituem o canal PRIMAVERA.

COMPETÊNCIAS EXISTENTES

Na rede de Parceiros PRIMAVERA existem competên-cias ao nível do núcleo do ERP, as mais disseminadas e presentes em todas as certificações técnicas, e compe-tências setoriais, menos difundidas, mas ainda assim detidas por algumas centenas de técnicos.

CERTIFICAÇÕES TÉCNICAS

— Beginner Technician — Product e Senior Technician — Consultant — Senior Consultant — Technical Specialist e Technical Developer — Project Manager — Business Specialist — Webcentral Specialist — Public Sector Specialist — Business Analytics Specialist

ÁREAS DE COMPETÊNCIA

— Assets — Business Specialists — Construction — Fashion Retail — Financial — Human Resources — Manufacturing — Logistics — Maintenance — MIP — Product Technician — Product Manager — Public Sector — Quality &Performance —Business Analytics

A PRIMAVERA tem em todos os mercados e a trabalhar nas empresas que a representam mais de 1000 técnicos ativos com as mais diversas certificações.

Prémio Inovação da COTECInício de atividade da PRIMAVERA Espanha e PRIMAVERA Angola

2006

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

O ano de 2013 foi mais um ano de crescimento para a PRIMAVERA Consulting em termos globais, que cresceu 9% em relação ano anterior. A unidade de Consultoria que está representada localmente em Portugal, Angola, Moçambique e Espanha, cresceu em todas as geografias com exceção de Angola. Este crescimento foi resultante da conquista de novos clientes para a PRIMAVERA no segmento de Middle-Market, pela oferta de serviços e produtos aos atuais clientes que procuram melhorar os seus processos de gestão e necessitam de soluções otimi-zadas e adaptadas ao seu Core Business e por um aumen-to muito significativo da colaboração com Parceiros em todas as geografias e vários segmentos de mercados.

Em termos de projetos desenvolvidos durante 2013, des-tacam-se como mais relevantes os projetos de upgrade e reimplementação do ERP PRIMAVERA na Servitrade em Moçambique, empresa do grupo norte-americano AMECO, a implementação do ERP e Manufaturing no Grupo espanhol PLAFESA, e a conclusão do rollout das soluções PRIMAVERA nas unidades de saúde e nos hos-pitais centrais da SAUDAÇOR.

Também durante este ano, foram iniciados vários novos projetos em clientes que optaram, pela primeira vez, por soluções PRIMAVERA para a gestão dos seus proces-sos de negócio. São destes exemplo, a BIOCOM um dos maiores investimentos agro-industriais em Angola, a Pinto & Cruz na sua operação nacional e internacional, a Aicep Global Parques e a TECNOVIA em Portugal; assim como a ARIES em Espanha e a Universidade Católica da Beira em Moçambique.

Este crescimento foi necessariamente acompanhado por um contínuo investimento nas equipes de consul-tores, através da formação permanente nos novos pro-dutos e soluções PRIMAVERA e pela aquisição de novos talentos em todas as geografias. Este crescimento des-tacou-se em particular em Angola e Moçambique, onde estrategicamente se tem procurado construir equipas locais que garantam a proximidade aos clientes e que complementem a oferta dos Parceiros. A unidade global da PRIMAVERA Consulting é hoje constituída por mais de 50 colaboradores residentes nos vários mercados.

A MIP - Metodologia de Implementação PRIMAVERA, foi também alvo de uma nova versão, passando a incluir novos processos e ferramentas para apoiar os Parceiros na realização de projetos Classe D, aqueles que represen-tam maior dimensão e complexidade.

ACADEMY

A PRIMAVERA Academy tem em 2013 o seu melhor ano de sempre quer no que concerne ao crescimento em termos de volume de negócios quer na generalidade dos restantes indicadores. Tendo alcançado um crescimento de 34 % do volume de negócios consolidado face ao ano anterior, foram realizadas 616 ações de formação, sendo este o valor mais elevado de sempre quer em número de ações quer em número de participantes.

Como principais ações destaca-se a realização dos cur-sos “Rumo a Angola”, “Futuro Connosco” e dos cursos de “Fiscalidade Angolana em Portugal”; e a realização de cursos S.C.O.R.E. em Portugal, Angola e Moçambique.

SUPORTE

Também a performance do PRIMAVERA Support Center foi substancialmente melhorada comparativa-mente aos indicadores do ano transato. De salientar como principal medida de 2013, a implementação do alargamento do horário de suporte a todos os mercados em função do fuso horário local, dando uma resposta mais adequada às necessidades dos diversos mercados.

Em termos globais de Global Services em 2014 e 2015 a PRIMAVERA continuará empenhada na sua missão de levar ao seu ecossistema novas competências e de con-tribuir para levar a oferta de serviços e produtos a clien-tes e Parceiros em todas as geografias onde operem.

Global Services

Ângela BrandãoVice President

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 37 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

A Universidade Católica de Moçambique é uma das maiores instituições de ensino superior privado mo-çambicano. Fundada em 1995, com sede na cidade da Beira, esta instituição da Conferência Episcopal de Moçambique conta atualmente com unidades básicas na Beira, Nampula, Cuamba, Pemba, Chimoio, Tete, Quelimane, Lichinga e Gúruè.

“O software PRIMAVERA otimizou os processos de gestão da UCM através da automação das operações

e consequente redução de custos. A facilidade de obtenção de informação financeira fidedigna e

atualizada a todo momento reduziu em 95% os erros de informação relacionada com a faturação dos

estudantes e proporcionou à instituição uma análise profunda das decisões de investimento, com vista a dar maior ênfase e sustentabilidade à missão da

UCM”.

Ibraímo MussagyAssessor do Reitor da Universidade Católica de Moçambique

para a área de Administração, Contabilidade e Finanças

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

Luísa Fernandes Head Manager of Human Resources

O talento, a experiência, o profissionalismo e a dedi-cação de cada um dos colaboradores da PRIMAVERA são os alicerces do sucesso contínuo do projeto. Estas características são a base das suas reconhecidas competências e do conhecimento diferenciador do negócio. A empresa acredita e incute uma cultura de total meritocracia e não tolera qualquer forma de discriminação, seja de género, religião, raça, nacionali-dade, estatuto socioeconómico ou outra.

Promovendo um ambiente de trabalho seguro e produtivo, que fomente o desenvolvimento contínuo, pessoal e profissional dos seus colaboradores, atra-vés da formação, experiência e orientação, a empresa procura atrair jovens e novos profissionais talentosos. No Grupo PRIMAVERA, todos têm a oportunidade de explorar e ampliar os horizontes, a fim de proporcio-nar um desempenho excecional.

A PRIMAVERA é uma empresa de e para pessoas. As pessoas são a alma do negócio e a empresa valoriza as suas competências. Acredita-se verdadeiramente que tendo a melhor equipa conseguir-se-á oferecer as melhores oportunidades para o seu desenvolvimen-to pessoal e profissional. Isso significa que a empresa tem a responsabilidade de promover o talento e de reconhecer o mérito.

Para tal foram introduzidas melhorias no modelo de Gestão de Desempenho, potenciando condições para aumentar os níveis de desempenho e motivação dos seus colaboradores e, consequentemente, o desenvol-vimento da produtividade e reforço da sua competiti-vidade.

Em 2013, a missão do Departamento de Recursos Humanos da PRIMAVERA teve como foco ajudar as equipas a tornarem-se mais ativas na identificação de novos desafios e áreas de melhoria, elaborando programas de ação rápida para disseminar as melhores práticas por toda a organização. Acreditou-se no pres-suposto de que uma equipa profissional, estimulada e feliz, dará o seu melhor para trazer aos seus clientes os melhores produtos e serviços.

Encontrar talentos é apenas parte da chave para o sucesso da empresa, pois é para esta igualmente importante reter o talento e promover as oportuni-dades certas para o desenvolvimento do seu capital humano. Para tal, a PRIMAVERA encontra-se a defi-nir um Programa de Formação ajustado às várias fases de carreira dos colaboradores, sendo uma clara aposta de investimento para os próximos anos, estabelecen-do para o efeito parcerias com as mais conceituadas Escolas de Gestão com o objetivo de garantir uma melhor preparação da equipa no exercício de gestão e liderança e, consequentemente, o seu reconhecimento junto dos stakeholders.

Pretende-se apostar numa visão integrada no que con-cerne à sua formação e desenvolvimento. Para além da formação executiva, pretende-se oferecer progra-mas sustentados em metodologias alternativas como action learning, on-the-job experiences, coaching ou mentoring.

A empresa está certa de que o seu sucesso se deve, em grande parte, à capacidade de cultivar uma cultura forte de apetência pela mudança, de resiliência,

Recursos Humanos

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 39 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

dinamismo e liderança. Mas a sua visão ultrapassa as suas raízes, ambicionando mais. Por isso, a internacio-nalização e uma dimensão global é cada vez mais um objetivo e realidade.

Para se continuar vencedor, é preciso um espírito inquieto e pronto para abraçar novos caminhos. Cada membro da equipa assume a sua quota-parte de responsabilidade e contribui para construir o seu futuro. Ser mais empreendedor, mais ousado e inova-dor na descoberta de soluções, ver oportunidades em todos os desafios. Com o contributo dos seus colabo-radores, a empresa será mais forte, mais internacio-nal, sem nunca deixar de ter em conta o compromisso social com as comunidades que a rodeiam.

• 32 novos Colaboradores em 2013

• 78% colaboradores com contrato permanente

• 34% colaboradores do género feminino

• 3300 horas de formação

• 90 ações de formação

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

A área da Responsabilidade Social é reconhecidamen-te um dos pilares de referência da PRIMAVERA, inte-grando a cultura e essência da empresa e dos seus cola-boradores e refletindo-se em toda a organização e nas práticas de Governance e Ética Empresarial.

Desde sempre que o compromisso da PRIMAVERA com a Responsabilidade Social reforça os seus valores fundamentais, ajuda a eficácia empresarial e destaca a sua preocupação com a cidadania global, investindo nos seus colaboradores e nas comunidades onde exer-ce a sua influência. Fruto deste compromisso, em 2013 foram alocados cerca de 100,000€ a projetos conside-rados socialmente estruturantes, representado cerca de 4,5% do capital da PRIMAVERA.

A política da PRIMAVERA encontra-se assente em 3 pilares: Pessoas, Ambiente e Comunidade.

PESSOAS

A PRIMAVERA atua de uma forma socialmente res-ponsável, cumprindo as leis e respeitando os costumes

e as tradições dos países em que está presente, e contribuí de maneira responsável para o de-senvolvimento profissional e pessoal dos seus colaboradores, conferindo-lhes a estabilidade e o conforto necessários para o seu alinhamento com o cumprimento dos objetivos.

AMBIENTE

Na PRIMAVERA todas as áreas de negócio são importantes pela forma como permitem colocar a inovação tecnológica ao serviço do de-senvolvimento da sociedade, mas algumas des-

tacam-se pela dimensão e importância na forma como apoiam a construção de um futuro mais sustentável. Neste pressuposto, a empresa evoluiu a sua oferta de produtos, incluindo no seu portefólio ferramentas de apoio à digitalização tais como o WebCentral ou o mó-dulo de Transações Eletrónicas, soluções e serviços de processamento eletrónico que permitem a desmate-rialização de processos, reduzindo o impacto ambien-tal e promovendo a sustentabilidade empresarial.

COMUNIDADE

Os esforços da PRIMAVERA afetam positivamente a vida das pessoas nas comunidades em que atua, sendo o seu sucesso construído sobre uma base sólida de re-lações. Relações que estabelece com clientes, colabora-dores, Parceiros e sociedade em geral, com quem cria laços estreitos através da partilha de valor tecnológico e conhecimento.

A Solução PRIMAVERA Express é um claro exemplo de partilha de valor tecnológico. Sendo o primeiro sof-tware de gestão, de marca reconhecida, a ser disponi-bilizado para download de forma totalmente gratuita. Com esta iniciativa a PRIMAVERA contribui para a digitalização do tecido empresarial, facultando, às em-presas de menor dimensão, a possibilidade de adopta-rem um software utilizado pelas empresas de topo e que as apoia na gestão dos seus processos.

A área da Educação é uma das mais ligadas ao uso das Tecnologias da Informação. Este é também um dos setores em que a PRIMAVERA mais está presente. Antecipando aos jovens as necessidades e expectati-vas do mercado profissional, o projeto PRIMAVERA Education é uma iniciativa de sucesso que possibilita às escolas o acesso gratuito a software de gestão, a rea-lização de visitas de estudo ou o acesso a uma platafor-ma de e-learning.

Em 2013 foram assinados, entre outros, acordos com o ISAG - Instituto Superior de Administração e Gestão, com a Universidade do Mindelo e com a Escola de Negócios e Tecnologias de Cabo Verde. A parceria estabelecida com a AISEC/ Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique, traduziu-se na atribuição de bolsas de estudo a dois alunos finalistas do curso de Engenharia Informática com acolhimento em Braga dos alunos num estágio integrado de seis meses.

A PRIMAVERA mantém, ainda, uma forte colaboração com a comunidade académica quer pela integração de jovens estagiários, quer através de uma participação regular em iniciativas disseminadoras de conhecimen-to e programas de investigação.

Responsabilidade Social

40 — RESPONSABILIDADE SOCIAL 40 — Pessoas 40 — Ambiente 40 — Comunidade

4.5% dos Resultados da

PRIMAVERA foram distribuídos por

entidades do Sistema Social.

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 41 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

O investimento em mecenato é parte importante do compromisso assumido. Em 2013, destaca-se o apoio continuado à rede Banco Alimentar Portuguesa, com doação do ERP PRIMAVERA, e o patrocínio das di-ferentes formações desportivas do ABC de Braga – Andebol S.A.D.

Em termos de projetos sociais, e depois do sucesso al-cançado no ano anterior, destaca-se em 2013 a segun-da edição da iniciativa de Formação gratuita para 500 desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional, o apoio continuado à canti-na social da Santa Casa da Misericórdia de Braga e a edição 2013 da Ação “Um brinquedo por um Sorriso”, campanha desenvolvida pelo Grupo PRIMAVERA em parceria com a Cáritas Diocesanas Nacionais e que be-neficia anualmente cerca de 800 crianças carenciadas.

Também neste campo de ação, a PRIMAVERA reverteu a verba habitualmente alocada ao presente de Natal das empresas suas parceiras em donativos a projetos de apoio ao desenvolvimento social, nomeadamente de apoio a crianças e jovens em risco de exclusão so-cial. Em Portugal, foi apoiada a Associação Mundos de Vida. Em Angola e Moçambique, a verba foi entregue à Casa do Gaiato de Malange e Maputo, respetivamen-te, e em Cabo Verde foi feito um donativo à Associação Chã de Matias. Em Espanha, a PRIMAVERA apoiou a Fundação Anar;

No âmbito da estratégia definida para esta área, a PRIMAVERA é responsável pela plataforma social www.coremission.org destinada a apoiar a sustentabi-lidade global.

Lançamento da V7 do ERP PRIMAVERA

2007

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

O ano de 2013 foi um ano muito especial para a PRIMAVERA e para a sua marca, uma vez que assinalou o 20º aniversário da empresa. Estes momentos come-morativos revestem-se de extrema importância para a PRIMAVERA, não apenas porque são uma oportuni-dade para um envolvimento ainda maior com os seus stakeholders (colaboradores, parceiros, clientes, etc.), mas também porque permitem reforçar os valores da marca junto dos mesmos.

Ao longo do ano foram desenvolvidas inúmeras iniciati-vas comemorativas que permitiram envolver milhares de pessoas e empresas de vários países, em torno desta efeméride.

O momento alto das comemorações aconteceu no Paço dos Duques, em Guimarães, o palco escolhido para um Jantar de Gala repleto de glamour, que reuniu mais de 450 pessoas de vários países, entre colaboradores, Parceiros e personalidades que ao longo das duas déca-das de existência da empresa foram fundamentais para o seu percurso de sucesso, brindaram ao êxito alcançado.

Outro dos momentos marcantes das comemorações dos 20 anos foi destinado aos clientes PRIMAVERA, que ti-veram a oportunidade de assistir, sem custos, à Global Corporations Conference, um evento que trouxe a Portugal dois dos mais conceituados especialistas mun-diais em economia global, estratégias de internacionali-zação e liderança - Isabel Aguilera e Nenad Pacek.

O patrocínio da iniciativa “The Color Run” de Braga foi também uma forma de marcar os 20 anos e reforçar as associações e perceções existentes relativamente à mar-ca PRIMAVERA, nomeadamente no que diz respeito à Juventude, Cor e Jovialidade.

2013 foi também o ano com maior projeção da PRIMAVERA junto dos meios de Comunicação Social em todos os mercados em que está presente, tendo a marca e a empresa sido divulgadas em meios de indis-cutível prestígio. Em Portugal, podemos destacar alguns exemplos, nomeadamente ao nível dos canais televisi-vos “RTP”, “SIC” e “TVI” e jornais como o “Expresso”, “Diário Económico” ou “Jornal de Negócios”. Também nos mercados africanos a marca PRIMAVERA tem sido selecionada para reportagens de prestígio em meios angolanos como o “Jornal de Angola” e os semanários “País” e “Expansão”, e ainda em meios moçambicanos como o jornal “O País” ou ainda o “Notícias” e o “Diário de Moçambique”. Em Espanha, mercado onde a marca está presente há menos tempo, existe já o reconheci-mento por parte de meios destacados da Imprensa de Tecnologias de Informação como é o caso da publicação “Byte TI”, que atribuiu inclusivamente à PRIMAVERA o galardão de “Melhor ERP” do mercado espanhol em 2013, pelo segundo ano consecutivo.

Idalina SousaHead Manager of Marketing & Corporate Communication

A Marca PRIMAVERA

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 43 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

“O ano de 2013 foi um ano muito especial para a PRIMAVERA e para a sua

marca, uma vez que marcou o 20º aniversário da empresa.”

O Grupo sabe que este reconhecimento é fruto de um trabalho contínuo assente no respeito e na transparên-cia, valores intrínsecos à marca PRIMAVERA, pelo que será com grande satisfação que continuará a trabalhar no sentido de fortalecer cada vez mais a relação com es-tes importantes stakeholders.

Os 20 Anos de gestão da marca refletem preocupações diversas no sentido de traduzir de forma integrada e coe-rente, em todos os pontos de contacto com os seus pú-blicos, as associações pretendidas e que fazem parte da sua essência, nomeadamente a inovação, a criatividade e a proximidade.

Neste âmbito, é necessário destacar que a força da marca PRIMAVERA assenta também no trabalho reali-zado pelo Canal de Parceiros, empresas que diariamente representam a marca em todas as suas esferas de atua-ção. É no excelente trabalho realizado por estas em-presas que, juntamente com a PRIMAVERA procuram assegurar elevados níveis de satisfação dos clientes finais, que reside uma parte significativa do sucesso do negócio de hoje.

A empresa tem consciência que tem pela frente novos e mais exigentes desafios, nomeadamente a entrada em novos mercados como é o caso do mercado árabe, pelo que é indispensável manter o investimento e a preocu-pação com uma correta gestão da marca, com o objetivo de garantir o crescimento sustentável do negócio da em-presa.

Criação da PRIMAVERA Portugal

2008

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44

20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

Em 2013, como principais fatores que influenciaram a performance das empresas, destaca-se o ligeiro au-mento no consumo, assim como a melhoria continua-da das exportações. Continuaram a ser aplicadas me-didas drásticas para o controlo do défice público, que

obrigaram o Governo a tomar me-didas restritivas no âmbito da des-pesa que, naturalmente, tiveram consequências que dificultaram o crescimento da economia por-tuguesa. Apesar de tudo, este en-quadramento teve consequências positivas no negócio da PRIMAVERA Portugal, permi-tindo-lhe, mesmo num ambiente ainda desfavorável, conseguir um crescimento do volume de negó-cios e uma acentuada melhoria do EBITDA.

Em 2013, o volume total de negócios da PRIMAVERA Portugal

cresceu cerca de 7%, tendo sido de 17% no territó-rio português. Este crescimento ficou a dever-se, tal como em 2012, principalmente às obrigações fiscais e legais impostas às empresas, nomeadamente as de pe-quena dimensão. Naturalmente, a resposta do Grupo PRIMAVERA a estas novas exigências foi célere, tanto através do lançamento de novos produtos, como no re-posicionamento de outros, principalmente a nível de preços e tipo de licenciamento.

Em termos de produto, o lançamento em março da Versão 8, dirigido a todos os segmentos de mercado, com inúmeras novas funcionalidades, teve uma aceita-ção muito positiva, confirmadas pelas instalações rea-lizadas logo nos primeiros meses após o lançamento. De salientar também em 2013 a consolidação de dois produtos na área de retalho, um exclusivamente dirigi-do ao canal HORECA, o Psst! TM e outro ao retalho em geral, o Tlim TM.

No que se refere a projetos, destaca-se em 2013 a implementação com sucesso do Software PRIMAVERA na Saudaçor, existindo já um conjunto de novos pro-jetos adjudicados para 2014, pela mesma entidade. Também nesta área são merecedores de referência outros projetos de elevado valor, como a implementa-ção do ERP PRIMAVERA no AICEP Global Parques, no Grupo de empresas Pinto & Cruz e na empresa de construção e Obras Públicas Tecnovia.

2013 foi também o ano que comprovou as regras comerciais iniciadas em 2010, que objetivamente tiveram os resultados inicialmente previstos e revelaram-se um estímulo constante do experien-te canal de Parceiros PRIMAVERA, tendo em vista a conquista sistemática de novos clientes.

A PRIMAVERA Portugal encara o ano de 2014 com o otimismo e a ambição próprias da sua forma de estar no mercado, pese embora consciente de que os tempos serão ainda de grande resiliência. Confiantes de que os novos produtos, a lançar durante o ano de 2014, contri-buirão para a consolidação da posição da PRIMAVERA como líder no mercado português no segmento das PMEs, assim como permitirão continuar a reforçar a presença da PRIMAVERA em áreas de negócio mais exigentes (ex. Middle-Market), foi criada uma Unidade de Negócio específica de apoio a este esforço comer-cial, a Major Accounts Unit, exclusivamente dedicada a este segmento de mercado.

José Carlos AzevedoCountry Manager

PRIMAVERA Portugal

“Em 2013, o volume total

de negócios da PRIMAVERA Portugal cresceu cerca de 7%,

tendo sido de 17% no território português.”

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 45 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

Num ano subsequente às eleições presidenciais ango-lanas, para o qual tinham sido anunciados avultados investimentos governamentais, a instabilidade políti-ca que se veio a sentir impactou a execução orçamental desalavancando a economia do país.

Este fator foi determinante nos resultados alcançados pela PRIMAVERA Angola, que apesar de registarem um crescimento de 7% comparativamente ao ano de 2012, ficaram aquém dos objetivos inicialmente definidos. No entanto, este contratempo serviu também de base para uma reedificação da estrutura orgânica que permite olhar para o futuro com grande oti-mismo.

O aparecimento de novas áreas de atuação, nomeadamente a apos-ta numa equipa focalizada na gestão dos aspetos logísticos e

operacionais e a criação, no último trimestre do ano, de uma unidade de negócio dedicada às organizações do setor público, permitiram acelerar a maturação da PRIMAVERA Angola.

Ao nível dos serviços, de realçar o crescimento de 36% na área da Formação, com mais de 500 forman-dos a frequentarem os ciclos de formação calendari-zados, evidenciando a importância desta atividade para a criação de competências no canal. Ainda neste

âmbito, e apesar do resultado menos positivo no volu-me de negócios da área de Consultoria, o forte inves-timento realizado na equipa irá permitir a afirmação desta unidade já em 2014, alargando o seu espectro de ação com projetos estratégicos em diversas provín-cias, nomeadamente em Malanje, Huíla, Cuanza Sul e Benguela.

Por sua vez, a rede de Parceiros registou novamente crescimento, dando resposta à estratégia definida de alargamento do canal ao nível das províncias, permi-tindo a conquista de mais de 500 novos clientes.

A Continuidade seguiu a mesma tendência, registan-do um crescimento de 26%, saindo reforçada a lide-rança e o compromisso dos clientes para com a marca PRIMAVERA.

Para 2014, o objetivo de crescimento é de 18%, sen-do que as principais linhas de atuação passam pelo crescimento e consolidação do canal em quantidade e competências, principalmente ao nível das provín-cias, permitindo o alargamento do espectro de ação da PRIMAVERA neste vasto território.

Na área da Consultoria, a tónica estará no fortaleci-mento da interação com a rede de Parceiros, através da participação em projetos comuns que permitam levar aos utilizadores soluções mais robustas e poten-ciar, através da troca de sinergias, o aumento de com-petências em todo o ecossistema. Outra das grandes apostas passa pela Administração Pública, no sentido da obtenção de novos clientes de grande dimensão ou interesse estratégico, possibilitando a propagação da marca e o reforço da notoriedade junto dos organis-mos centrais.

Sérgio LopesCountry Manager

PRIMAVERA Angola

“A Continuidade seguiu a mesma tendência, registando

um crescimento de 26%, saindo reforçada a liderança

e o compromisso dos clientes para com a marca

PRIMAVERA”

Criação da YET - Your Electronic Transactions

2009

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46

20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

Moçambique fechou o ano de 2013 com um conjunto de indicadores que denotam uma relativa estabilida-de macroeconómica, caracterizada por uma inflação média de 4.26% e um crescimento robusto de 7.1%. O aumento da insegurança, caracterizada pelo cresci-mento da tensão político-militar e criminalidade te-rão resultado num impacto negativo, na medida que

muitos agentes económicos terão decidido adiar ou cancelar decisões de investimento devido a um clima económico menos favorável.

Em 2013, a PRIMAVERA Moçambique iniciou um novo ci-clo de gestão, consolidando o ex-celente trabalho desenvolvido até ao momento. Foram desenvolvidas diversas ações de reforço da marca, através da presença local e do cres-cimento da rede de Parceiros, o que permitiu um incremento do volu-me de negócios, tendo terminado o ano com um crescimento de 23% face a 2012.

O reforço da marca PRIMAVERA foi conseguido não só pelo trabalho da equipa, mas também com o apoio da rede local de Parceiros, que através de um conjunto de iniciativas posicionou a marca alcançado uma no-toriedade nunca antes alcançada. Exemplo disso foi a participação no prémio “As 100 melhores PMEs de Moçambique”, assim como diversos protocolos institu-cionais assinados, dos quais se destaca a parceria com a Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique.

O crescimento neste mercado foi sustentado pelo re-forço do número de Parceiros, tendo-se registado um crescimento de 29%, e por um fortalecimento das competências do canal, permitindo atingir novos seg-mentos de mercado e aumentar a área geográfica de in-fluência. Os resultados obtidos pela rede de Parceiros, inseridos em cenários adversos e complexos no cresci-mento orgânico das empresas com competências téc-nicas e funcionais locais, elevaram a responsabilidade da empresa no apoio técnico e comercial às suas opera-ções e dos seus clientes. Este desafio só foi conseguido com uma equipa dinâmica de apoio ao canal, orientada ao negócio e aos parceiros, assim como a disponibilida-de de conhecimento, através da PRIMAVERA Academy Moçambique. Estes elementos, em conjunto, contri-buíram para o sucesso do Ecossistema PRIMAVERA e dos seus Parceiros, um sucesso que o mercado reco-nheceu através de um crescimento de 33% do número de clientes ativos, e de um aumento em 27% dos clien-tes com Contrato de Continuidade Ativo.

Em linha com a sua estratégia de reforço da marca e aumento das competências globais no uso de Soluções de Gestão, a PRIMAVERA implementou diversos Protocolos Education em Moçambique. Esta medida, além de reforçar a política local de Responsabilidade Social e Empresarial, permitiu aproximar todo o ecos-sistema PRIMAVERA dos futuros utilizadores e deci-sores de Moçambique.

Todo este crescimento foi possível com a consolidação e aposta numa equipa local, mediante um reforço de 31% no número de efetivos profundamente conhece-dores da dinâmica empresarial moçambicana e forte-mente motivados para a realização dos objetivos defi-nidos.

2014 será certamente um ano de grandes desafios para Moçambique nas áreas social, económica e política. Na verdade, este será um ano de grandes expectativas e presumíveis mudanças, sobretudo no panorama po-lítico. A tensão político-militar e a realização de elei-ções, a decisão final dos projetos de gás, o estímulo da criação e crescimento das PMEs são grandes desafios para o país que serão acompanhados atentamente pela empresa.

José SimõesCountry Manager

PRIMAVERA Moçambique

“Moçambique fechou o ano de 2013 com um

conjunto de indicadores que denotam uma relativa

estabilidade macroeconómica, caracterizada por uma inflação

média de 4.26%, e um crescimento robusto

de 7,1%.”

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 47 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

A economia espanhola, de forma semelhante à portu-guesa, deu sinal de claras melhorias no último trimes-tre de 2013, tendo atingido um crescimento de 0,3% nesse período, apesar da queda anual ocorrida de 1,2% relativamente ao ano anterior, segundo dados divulga-dos pelo Banco de Espanha.

Após anos de recessão, iniciada em 2011, surgiram neste final de ano sinais de melhoria gradual, que se traduziram também num aumento de confiança e melhoria no mercado de trabalho.

Apesar do pouco impacto desta retoma no tecido empresarial, a PRIMAVERA Espanha fechou o ano 2013 com um crescimento de 39% do seu volume de negócios face ao ano transato, comprovando-se a correta aposta da empresa, em particular, no segmento de Middle-Market.

Como prova do bom desempenho em alguns nichos de mercado, realce para os projetos Alfer Metal, no setor da construção de marinas e portos des-portivos e pesqueiros, Aries Ingeniería y Sistemas, que permitiu o desenvolvimento da solução de manuten-ção da empresa para dar resposta ao setor das Energias Renováveis, e Grupo Tecnimede, que possibilitou tam-bém a conquista do primeiro projeto da empresa em Itália.

Após 2 anos bastante positivos e com crescimentos assinaláveis ao nível do volume de negócios da empresa, o ano 2014 revela-se um ano de maior ambição e, consequentemente, de maior dificuldade para se alcançar os objetivos propostos.

A uma necessidade de consolidação de novas parcerias e conquistas realizadas, alia-se o desejo de uma maior afirmação da marca no segmento de Small-Market, algo bastante difícil de se alcançar num mercado tão atomizado como o de software de gestão espanhol.

Para 2014, a equipa local terá assim de se reinventar e encontrar as vias de comercialização que lhe per-mitam uma maior cobertura e presença da marca PRIMAVERA a nível nacional.

A aposta num reforço de presença em comunidades autónomas menos bem representadas será segura-mente um dos vetores estratégicos para este ano. Se por um lado, se pretende recrutar novos Parceiros em comunidades até aqui menos bem cobertas, como Valencia, Catalunha e Aragão, por outro, haverá uma procura permanente por fabricantes de nicho e verti-cais que garantam, através de uma integração das suas soluções com as da PRIMAVERA, uma complementa-ridade de oferta que possibilite à empresa a abertura de novas vias de comercialização das suas soluções.

A PRIMAVERA Espanha terá seguramente um ano de novos e mais exigentes desafios, que exigirão à equipa local e a todo o canal de Parceiros o seu elevado pro-fissionalismo, espírito de resiliência e grande ambição.

Luis CadillonCountry Manager

PRIMAVERA Espanha

“Apesar do pouco impacto desta retoma no tecido

empresarial, a PRIMAVERA Espanha fechou o ano 2013 com

um crescimento de 39% do seu volume de negócios face ao ano transato, comprovando-se

a correta aposta da empresa, em particular, no segmento de

Middle-Market.”

2010

Início de atividade da PRIMAVERA Moçambique

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48

20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

Na linha do que vem acontecendo nos últimos anos, 2013 revelou-se novamente um ano difícil em ter-mos económicos em Portugal, ano que ficou também marcado por diversas alterações fiscais. Apesar destas

particularidades, o ano de 2013 ficou assinalado pela maturação da YET enquanto projeto empre-sarial, materializado no break-e-ven operacional, sustentado num crescimento de 31% do volume de negócios e um incremento de 53% no número de clientes no período homólogo.

Em termos de conquistas, 2013 fica também assinalado pelo lan-çamento de duas novas soluções na área de especialização da YET, a desmaterialização de processos. A solução YET QuickDocXcange reforçou a oferta das soluções de EDI e Faturação Eletrónica, con-tribuindo de forma considerável

para o aumento do número de clientes. Como estra-tégia de complemento e extensão da oferta, foi lan-çado o MB Payments, serviço que permite agilizar os mecanismos de cobrança sustentado na utilização de referências Multibanco. O serviço MB Payments foi integrado na oferta da PRIMAVERA para o mercado português.

De assinalar também em 2013 a confiança depositada na YET pelo Grupo Portugal Telecom, ao selecionar a YET como fornecedora da solução de faturação ele-trónica para a PT Pay, empresa do Grupo dedicada aos pagamentos eletrónicos.

Em 2014, perspetivando-se para Portugal uma ténue melhoria da conjuntura económico-financeira, a YET manterá a sua determinação em encontrar janelas de oportunidades nos diversos setores de atividade, de forma a tirar partido dos fatores que possam contri-buir para a competitividade das empresas, uma condi-ção primordial para a sua sustentabilidade.

Esse é o grande objetivo da YET e a razão pela qual disponibilizamos uma oferta de soluções desenhadas com o intuito de proporcionar às empresas ferramen-tas de digitalização que agilizem as suas operações, tornando-as mais competitivas.

Visando alcançar o máximo potencial de negócio, a oferta da YET irá ser também disponibilizada nas di-versas geografias em que o Grupo PRIMAVERA está presente.

Como estratégia de reforço e extensão da oferta, serão também lançados em 2014 serviços que agilizarão ain-da mais as implementações das soluções atualmente existentes, bem como será alargada a oferta de paga-mentos eletrónicos com a inclusão de novas vertentes de cobrança.

Com base nesta estratégia, perspetiva-se que o cres-cimento da YET se mantenha com o objetivo de ser alcançado um crescimento de 37% do volume de negó-cios em 2014.

Eugénio VeigaGeneral Manager

YET - Your Electronic Transactions

“Apesar destas particularidades, o ano de 2013 ficou assinalado

pela maturação da YET enquanto projeto empresarial, materializado

no break-even operacional, sustentado num crescimento de

31% do volume de negócios e um incremento de 53% no número de

clientes no período homólogo.”

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 49 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

A Plafesa é uma multinacional de referência no Setor Siderúrgico Ibérico. Com mais de 30 anos de existên-cia, o Grupo conta com unidades fabris em Madrid, Valência e Aveiro. Uma capacidade produtiva diária de 200 toneladas permite-lhe ser o principal forne-cedor para os Setores da Indústria (indústria auto-móvel, aparelhos de elevação, linha branca, suportes publicitários), Construção, entre outros.

“Somos capazes de responder aos desafios que se avizinham, tanto pelas funcionalidades

do sistema e seu alinhamento com os nossos processos de negócio, como pelas

caraterísticas tecnológicas, arquitetura aberta e escalabilidade do ERP PRIMAVERA, que

nos permitem dar resposta às necessidades futuras da empresa”.

Enrique HidalgoDiretor de Sistemas do Grupo Plafesa

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

PRIMAVERA - Business Software Solutions, S.A. NIF 503 140 600 Exercício 2013 Moeda EUR (€)

ATIVO Notas 2013 2012 Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 6,9 6.231.520,94 1.418.554,31

Propriedades de investimento 0,00 0,00

Goodwill 4 74.320,00 11.020,00

Ativos intangíveis 6,8,9 1,199,945.00 1.343.911,02

Ativos biológicos 0,00 0,00

Participações financeiras - método da equivalência 0,00 0,00

Participações financeiras - outros métodos 2 40.685,97 40.185,97

Acionistas/sócios 0,00 0,00

Outros ativos financeiros 224,44 0,00

Ativos por impostos diferidos 11 44.322,93 63.533,65

7.591.019,28 2.877.204,95

Ativo corrente

Inventários 0,00 0,00

Ativos biológicos 0,00 0,00

Clientes 6 6.991.509,91 6.567.909,94

Adiantamentos a fornecedores 0,00 4.415,28

Estado e outros entes públicos 316.254,77 355.548,63

Acionistas/sócios 404.887,23 401.387,33

Outras contas a receber 642.854,65 995.039,47

Diferimentos 6 75.971,55 91.597,50

Ativos financeiros detidos para negociação 9.558,86 10.056,83

Outros ativos financeiros 0,00 0,00

Ativos não correntes detidos para venda 0,00 0,00

Caixa e depósitos bancários 2.351.118,71 1.768.270,63

10.792.155,69 10.194.225,63

Total do ativo 18.383.174,96 13.071.430,58

50 — CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2013 50 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2013 52 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 53 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 54 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 54 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 54 — 3 — Número Médio de colaboradores 54 — 4 — Diferenças de Consolidação 55 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 55 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 57 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 58 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 58 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 59 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 59 — 11 — Impostos Diferidos 59 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 59 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 59 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 60 — 15 — Partes Relacionadas 60 — 16 — Interesses Minoritários 60 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

Contas do exercício de 2013

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 51 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

CAPITAL PRÓPRIO E PASSiVO Notas 2013 2012Capital próprio

Capital realizado 2.550.000,00 2.550.000,00

Ações (quotas) próprias -107.567,50 -107.567,50

Outros instrumentos de capital próprio 0,00 365.932,67

Prémios de emissão 0,00 0,00

Reservas legais 510.000,00 423.417,53

Outras reservas 1.316.384,81 3.541.373,61

Resultados transitados 10.745,47 -4.284.369,96

Ajustamentos em ativos financeiros 0,00 0,00

Excedentes de revalorização 0,00 0,00

Outras Variações no capital próprio 127.776,74 652.186,29

4.407.339,52 3.876.050,22

Resultado líquido do período 2.201.955,90 1.289.017,14

Interesses minoritários 76.371,63 -3.205,54

Total do capital próprio 6.685.667,05 5.161.861,82

Passivo

Passivo não corrente

Provisões 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 5.511.296,23 2.873.478,75

Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00 0,00

Passivos por impostos diferidos 0,00 272.293,84

Outras contas a pagar 0,00 0,00

5.511.296,23 3.145.772,59

Passivo corrente

Fornecedores 2.319.048,93 582.981,38

Adiantamentos de Clientes 47.370,72 8.926,21

Estado e outros entes públicos 1.341.784,23 1.356.499,06

Acionistas/sócios 0,00 0,00

Financiamentos obtidos 535.955,08 479.819,11

Outras contas a pagar 1.810.507,22 2.287.053,72

Diferimentos 131.537,50 48.516,7

Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00

Outros passivos financeiros 0,00 0,00

Passivos não correntes detidos para venda 0,00 0,00

6.186.211,68 4.763.796,18

Total do passivo 11.697.507,91 7.909.568,76

Total do capital próprio e do passivo 18.383.174,96 13.071.430,58

2012

Entrada no mercado do Quéniaatravés da rede local de Parceiros

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52

20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2013 2012

Vendas e serviços prestados 17.970.658,52 15.496.100,12

Subsídio à exploração 0,00 0,00

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias associadas e empreendimentos conjuntos 19.414,67 0,00

Variação nos inventários da produção 0,00 0,00

Trabalhos para a própria entidade 6 217.863,74 312.019,58

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -70.196,73 -113.376,60

Fornecimentos e serviços externos -4.861.042,22 -3.708.589,31

Gastos com o pessoal -9.169.638,36 -9.248.897,43

Imparidade de inventários 0,00 0,00

Imparidade de dívidas a receber -40.056,49 -496.343,05

Provisões 0,00 0,00

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis 0,00 0,00

Aumentos/reduções de justo valor -5.671,39 -38,34

Outros rendimentos e ganhos 565.321,86 705.872,84

Outros gastos e perdas -778.424,05 -447.732,26

Resultado antes de depreciações,

Resultado antes de depreciações.

Gastos de financiamento e impostos 3.848.229,55 2.499.015,56

Gastos/reversões de depreciação e de amortização -892.545,44 -793.777,17

Imparidades de investimento depreciáveis/amortizáveis 0,00 0,00

Resultado operacional (antes de gastos

de financiamento e impostos) 2.955.684,11 1.705.238,39

Juros e rendimentos similares obtidos 12.443,54 16.265,31

Juros e gastos similares suportados -223.349,76 -252.814,09

Resultado antes de imposto 2.744.777,88 1.468.689,61

Imposto sobre os rendimentos -542.821,98 -179.672,47

Resultado líquido do período 2.201.955,90 1.289.017,14

Resultados das atividades descontinuadas (líquidos de impostos) incluído no resultado líquido do período 0,00 0,00

Resultado líquido do período atribuível a:

Detentores do capital da empresa mãe 2.203.430,73 1.289.017,14

Interesses minoritários 16 -1.474,83 -828,37

2.201.955,90 1.289.017,14

Resultado por ação básico 0,86 0,51

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS. PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013.

50 — CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2013 50 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2013 52 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 53 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 54 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 54 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 54 — 3 — Número Médio de colaboradores 54 — 4 — Diferenças de Consolidação 55 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 55 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 57 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 58 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 58 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 59 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 59 — 11 — Impostos Diferidos 59 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 59 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 59 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 60 — 15 — Partes Relacionadas 60 — 16 — Interesses Minoritários 60 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 53 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

As presentes demonstrações financeiras comple-tas foram apresentadas de acordo com o referencial das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), previstas pelo Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, com as retificações da Declaração de Retificação n.º 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto. Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as bases para a apresentação de demonstrações financeiras, os mode-los de demonstrações financeiras, o código de contas e as normas contabilísticas e de relato financeiro, e as normas interpretativas.

Sempre que o SNC não responda a aspetos parti-culares de transações ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-IFRIC.

A relação da Primavera – Business Software Solutions, S.A. com as restantes empresas pode-se traduzir no seguinte Organigrama:

2013

Celebração do 20º aniversário da PRIMAVERAAquisição de uma nova Sede em Braga

Aquisição da Numbersbelieve

YET PRI PT PRI AO PRI MZ TEC PRI ES Numbers Believe

PRIMAVERA Business Software

Solutions, S.A.

99% 99,9% 95% 99% 100% 100% 51%

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54

20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

1 — EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

Denominação Social Sede Participação Atividade Motivo

Global

PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. Portugal 99,90% Comercialização de software

Technology - Primavera Software Factory Unipessoal, Lda. Portugal 100,00% Desenvolvimento de software

YET - Your Electronic Transactions, Lda. Portugal 99,00% Transações Eletrónicas

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Angola) Angola 100,00% Comercialização

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Espanha) Espanha 100,00% Comercialização

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) Moçambique 99,00% Comercialização

Numbersbelieve - Sistemas de Informação para a Gestão, Lda. Portugal 51,00% Desenvolvimento de software

Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método integral, tendo por base a NCRF 15 emitida pela CNC, a qual assenta na IAS 27 – Consolidated and Separate Financial Statements emitida pelo IASB.

2 — OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS NA CONSOLIDAÇÃO

Os investimentos financeiros nas empresas abaixo mencionadas são incluídos nas contas consolidadas ao custo de aquisição. Estas foram sujeitas à imparidade quando aplicavél. As suas respetivas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de dezembro pelo Grupo, são as seguintes:

Denominação Social Sede Participação Atividade Motivo

Global

Oficina da Inovação – Empreendorismo e Inovação Empresarial, S. A. Portugal 0,60% Desenvolvimento Tecnológico 1

3 — NÚMERO MÉDIO DE COLABORADORES

Em 31 de dezembro o número de colaboradores remunerados nas empresas incluídas no perímetro de conso-lidação era de:

Entidade Nº Colaboradores

PBSS - Business Software Solutions, S. A. 79

PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. 49

Technology - Primavera Software Factory Unipessoal, Lda. 69

YET - Your Electronic Transactions, Lda. 6

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Angola) 23

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Espanha) 6

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) 11

Numbersbelieve - Sistemas de Infromação para a Gestão, Lda. 3

Total de Colaboradores 246

4 — DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

As diferenças de consolidação, decorrentes da aquisição de participações financeiras, estão registadas no ativo ou capital próprio consoante a respetiva natureza (positiva e negativa). Estas correspondem à compensação efetuada entre o custo de aquisição das participações financeiras e a proporção dos capitais próprios das em-presas a que aquelas se referem, reportadas à data de aquisição.

Empresa Participação Valor de Aquisição Diferença de ConsolidaçãoPRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. 99,99% 110.920,00 11.020,00

Numbersbelieve - Sistemas de Infromação para a Gestão, Lda. 51,00% 150.000,00 63.300,00

50 — CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2013 50 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2013 52 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 53 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 54 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 54 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 54 — 3 — Número Médio de colaboradores 54 — 4 — Diferenças de Consolidação 55 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 55 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 57 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 58 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 58 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 59 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 59 — 11 — Impostos Diferidos 59 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 59 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 59 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 60 — 15 — Partes Relacionadas 60 — 16 — Interesses Minoritários 60 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 55 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

5 — COMPROMISSOS FINANCEIROS QUE NÃO FIGUREM NO BALANÇO CONSOLIDADO

Responsabilidades da PRIMAVERA Business Software Solutions, S.A. — Garantias bancárias no valor de 167.974€ (CGD). — Garantias bancárias no valor de 1.029.702€ (Norgarante). —Garantias bancárias no valor de 70.730,00€ (Lisgarante). —Avalista da entidade YET – Your Eletronic Transactions, Lda no valor de 230.231,00€ (CGD).

Responsabilidades da PRIPT – Primavera Business Software, Lda. — Garantia bancária no valor de 11.165€ (B.P.I) — Garantia bancária no valor de 7.500€ (B.P.I)

6 — BASES DE APRESENTAÇÃO PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILÍSTICAS

Bases de Consolidação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos e normas de consolidação previstos pelo Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, com as retificações da Declaração de Retificação n.º 67-B/2009, de 11 de setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de agosto.

Principios de Consolidação A consolidação das empresas do Grupo referidas na nota 1 efetuou-se pelo método integral. As transações, ren-dimentos, ganhos, gastos e perdas intraGrupo, bem como saldos significativos entre essas empresas foram elimi-nados no processo de consolidação e o valor correspondente à participação de terceiros nos capitais próprios e resultados dessas empresas é apresentado no balanço e na demonstração de resultados na rubrica de “Interesses Minoritários”.

Ativos Intangíveis e Ativos Fixos Tangíveis ——— Para a generalidade das empresas incluídas no perímetro de consolidação, os ativos intangíveis e ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidades acumuladas. Estes ativos apenas são reconhecidos se for provável que benefícios económicos futuros atribuíveis ao ativo fluam para a empresa, sejam controláveis e o seu custo possa ser valorizado com fiabilidade. O custo de aquisição inclui o preço de fatura, despesas relacionadas com a aquisição e todas as despesas indis-pensáveis para colocar o ativo em condições de utilização e pronto para uso. As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha reta, em sistema de duodécimos, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada Grupo de bens. Para os ativos intangíveis, a empresa estimou uma vida útil de três anos, que corresponde a uma taxa de 33,33%. Para o efeito não é considerada qualquer quantia residual. Os ativos intangíveis em curso, os quais representam ativos ainda em fase de construção, encontram-se regis-tados ao custo de aquisição deduzidos de eventuais perdas por imparidade. Estes ativos são depreciados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam disponíveis para uso. A empresa capitaliza em ativos intangíveis dispêndios com projetos que se encontram na fase de desenvolvi-mento. Para os ativos fixos tangíveis, de acordo com as decisões de gestão, definiu-se que o período de vida útil dos edifícios seria entre 20 a 50 anos, das benfeitorias em edifícios seria entre 8 a 10 anos, o equipamento básico entre 3 a 10 anos, o equipamento administrativo entre 8 a 10 anos e os outros ativos fixos tangíveis teriam um período de vida útil de 8 anos. Foi efetuada uma alteração na vida útil do equipamento de transporte, passando dos quatro para os cinco anos, sendo ainda introduzido um valor residual que corresponde a 30% do valor de aquisição das viaturas. Os encargos com reparação e manutenção são registados como gastos do exercício, à medida que vão sendo incorridos. As grandes reparações relativas à substituição de peças de equipamentos são registadas em ativos fixos tangíveis e depreciados às taxas correspondentes à vida residual dos respetivos ativos principais.

Investimentos Financeiros ——— As participações financeiras incluídas no perímetro de consolidação estão consolidadas pelo método de integral. ——— As participações financeiras excluídas do perímetro de consolidação são registadas ao custo de aquisição. Por norma são investimentos em partes de capital de valor inferior a 10% e sem influência relativa.

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50 — CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2013 50 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2013 52 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 53 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 54 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 54 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 54 — 3 — Número Médio de colaboradores 54 — 4 — Diferenças de Consolidação 55 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 55 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 57 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 58 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 58 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 59 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 59 — 11 — Impostos Diferidos 59 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 59 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 59 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 60 — 15 — Partes Relacionadas 60 — 16 — Interesses Minoritários 60 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

Locação Financeira ——— Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos subs-tancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do ativo e como locações operacionais se, através deles, não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo. A classificação das locações em financeiras ou operacionais depende da substância da transação e não da forma do contrato. Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os ativos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas cor-respondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos ativos fixos tangíveis são reconhecidos como gastos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na demons-tração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

Inventários ——— Para a valorimetria dos inventários foram utilizados os seguintes critérios: - Matérias-primas, subsidiárias e de consumo a custo de aquisição - Mercadorias a custo de aquisição O custo de aquisição é o mais baixo relativamente ao valor realizável líquido. O método de custeio das saídas é o FIFO.

Trabalhos para a própria empresa Os trabalhos para a própria empresa correspondem aos trabalhos efetuados pela empresa relacionados com os projetos de investimento na área do desenvolvimento de software.

Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. Quando se trata da venda de bens, o rédito é reconhecido quando satisfeitas as seguintes condições: - Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; - A empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; - O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; - É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a empresa; - Os custos suportados ou a suportar com a transação podem ser mensurados com fiabilidade. Relativamente à prestação de serviços, o rédito é reconhecido, com referência à fase de acabamento da transação à data de relato, desde que satisfeitas as seguintes condições: - O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; - É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a empresa; - Os custos suportados ou a suportar com a transação podem ser mensurados com fiabilidade; - A fase de acabamento da transação à data de relato pode ser valorizada com fiabilidade.

Subsídios do Governo Os subsídios governamentais, incluindo os não monetários pelo justo valor, são reconhecidos quando existe segurança de que sejam recebidos e que sejam cumpridas as condições exigidas para a sua concessão.

Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados, na parte proporcional dos gastos suportados.

Os subsídios ao investimento não reembolsáveis relacionados com ativos são registados no Capital próprio e reconhecidos na demonstração dos resultados, proporcionalmente às depreciações/amortizações respetivas dos ativos subsidiados.

Imposto sobre o Rendimento O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da empresa, de acordo com as regras fiscais em vigor. O imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos ativos e pas-sivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal), de prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não utilizados, mas suscetíveis de utilização futura, assim como de diferenças temporárias decorrentes dos ajustamentos de transição de referencial contabilístico POC para referencial SNC. Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anuncia-

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das para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expetativas razoáveis de obtenção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efetuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são reconhecidos como gasto ou rendimento do exercício, exceto se resultarem de va-lores registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também relevado na mesma rubrica. Os impostos diferidos foram calculados para a empresa consolidante (PBSS) e para as empresas incluídas na consolidação com sede em Portugal (YET, TECH e PRIPT). O gasto relativo a impostos sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido.

Instrumentos Financeiros ——— Dívidas de terceiros As dívidas de Clientes e de outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal. ——— Dívidas a terceiros As dívidas a fornecedores e a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal. ——— Empréstimos Os financiamentos obtidos são registados pelo custo no passivo. ——— Ajustamentos Os ajustamentos de dívidas a receber foram calculados por critérios de gestão, sendo efetuada a correspondente correção fiscal, quando aplicável. Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são registadas às taxas de câmbio das datas das transações e atualizadas à taxa de câmbio de 31.12.2013

Periodizações As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As dife-renças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Devedores e credores por acréscimos”.

Diferimentos Encontram-se registados nestas rubricas os seguintes movimentos: - Gastos a reconhecer relativos a contratos plurianuais, rendas de imóveis, gastos financeiros, entre outros. - A rubrica de diferimentos regista, entre outros, seguros pagos antecipadamente e subsídios não reembolsá-veis não relacionados com ativos.

Caixa e outros depósitos bancários Os depósitos bancários e o caixa contêm valores em Euros e em moeda estrangeira atualizada à taxa de câmbio de 31.12.2013. Os títulos negociáveis referem-se à empresa consolidante e são relativos a ações CaixaGest Oriente e EDP. Para a sua mensuração foi cumprido o justo valor.

7 — COTAÇÕES DE MOEDA ESTRANGEIRA

Taxas de conversão em 31 de dezembro para valores em moeda estrangeira:

USD – 1,37910 CVE – 110,265 AKZ – 134,592 MT – 41,24

Para a conversão das demonstrações financeiras com moeda diferente do Euro (Angola e Moçambique) utili-zou-se o método corrente, de acordo com a NCRF 23. Segundo este método, os ativos e passivos são convertidos à taxa em vigor no final do ano e a demonstração dos resultados é convertida pela taxa média em vigor durante

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o exercício (AKZ -123,4847 e MT – 36,645). A diferença originada por este método é tratada como diferença de conversão cambial, que integra os capitais próprios.

8 — DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO

As despesas de desenvolvimento correspondem a custos relacionados com projetos de investimento na área do desenvolvimento de software.

9 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS ATIVO INTANGÍVEL E ATIVO FIXO TANGÍVEL

Ativo Intangível

Rubrica Saldo Inicial Aumentos Alienações/ Saldo Final RegularizaçõesGoodwill 11.020,00 11.020,00

Projetos de Desenvolvimento 42.397,54 42.397,54

Programas de Computador 25.897,04 5.914,84 0,00 31.811,88

Propriedade Industrial 1.050.000,00 50.000,00 0,00 1.100.000,00

Outros Ativos Intangíveis 4.849.872,96 452.648,89 1.230.735,88 4.071.785,97

Ativos Fixos Tangíveis em Curso 233.252,51 130.642,16 316.176,56 47.718,11

6.201.420,05 639.205,89 1.546.912,44 5.293.713,50

Rubrica Saldo Inicial Reforço Anulação/ Saldo Final Reversão Projetos de Desenvolvimento 42.397,54 42.397,54

Programas de Computador 14.260,39 6.647,75 20.908,14

Propriedade Industrial 672.222,22 134.722,22 806.944,44

Outros Ativos Intangíveis 4.128.628,88 302.509,51 3.223.518,38

4.857.509,03 443.879,48 1.207.620,01 4.093.768,50

Ativo Intangível Líquido 1.199.945,00€.

Ativo Fixo Tangível

Rubrica Saldo Inicial Reforço Anulação/ Ajustamentos Saldo Final Reversão Edifícios e Outras Construções 431.821,22 25.736,62 7.113,36 450.444,48

Equipamento Básico 1.943.508,54 105.818,76 442.784,11 1.606.543,19

Equipamento Transporte 737.652,99 201.934,43 81.646,63 -45.677,05 812.263,74

Equipamento Administrativo 446.656,54 23.538,88 74.456,17 395.739,25

Outro Ativo Fixo Tangível 405.877,98 68.942,79 8.053,72 466.767,05

3.965.517,27 425.971,48 614.053,99 -45.677,05 3.731.757,71

Ativo fixo tangível Líquido 6.231.520,94€.

Rubricas Saldo Inicial Aquisições Abates Alienações Donativos Sinistros Ajustamentos Saldo FinalEdifícios e Outras Construções 656.901,00 37.447,29 7.113,36 687.234,93

Equipamento Básico 2.085.723,28 182.166,80 432.232,52 8.301,00 5.419,00 1.821.937,56

Equipamento Transporte 1.499.318,98 378.921,41 154.847,57 24.910,62 -23.706,21 1.674.775,99

Equipamento Administrativo 530.262,92 20.199,91 74.456,17 476.006,66

Outro Ativo Fixo Tangível 610.274,52 5.530,71 8.053,72 607.751,51

Ativos Fixos Tangíveis em curso 1.590,86 4.693.981,14 4.695.572,00

5.384.071,56 5.318.247,26 521.855,77 154.847,57 8.301,00 30.329,62 -23.706,21 9.963.278,65

50 — CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2013 50 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2013 52 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 53 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 54 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 54 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 54 — 3 — Número Médio de colaboradores 54 — 4 — Diferenças de Consolidação 55 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 55 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 57 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 58 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 58 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 59 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 59 — 11 — Impostos Diferidos 59 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 59 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 59 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 60 — 15 — Partes Relacionadas 60 — 16 — Interesses Minoritários 60 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 59 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

Saldo inicial Reforço Anulação/ Saldo final reversão Ativos ID

Perdas por Imparidade 0

Clientes 3.334,14 0,00 2.828,41 505,73

Ajustamentos de Transição 46.596,40 0,00 18.861,52 27.734,88

Prejuizos Fiscais 13.603,11 2.479,21 0,00 16.082,32

Total de Ativos por Impostos Diferidos 63.533,65 2.479,21 21.689,93 44.322,93

Passivos ID 0,00

Outras Variações nos C. P. 0,00

Subsídios ao Investimento 272.293,84 272.293,84 0,00

Total Passivo por Impostos Diferidos 272.293,84 0,00 272.293,84 0,00

10 — DÍVIDAS A TERCEIROS COM VENCIMENTO SUPERIOR A CINCO ANOS

PRIMAVERA – Business Software Solutions, S.A. • SI INOVAÇÃO 2918 – 82.959,47€

YET – YOUR ELECTRONIC TRANSACTIONS, LDA. • SI INOVAÇÃO 6888 - 53.800,87€ • SI NÚCLEOS 6793 - 42.128,78€

Estes financiamentos são subsídios reembolsáveis relacionados com projetos de desenvolvimento.

Nesta data ainda não nos foi informado sobre o plano prestacional, contudo é nossa convicção que as amortiza-ções de capital sejam efetuadas por um período superior a cinco anos.

11 — IMPOSTOS DIFERIDOS

As entidades nacionais registam impostos diferidos de acordo com o preceituado na NCRF 25. A taxa de impos-to aplicada foi de 25%.

Ativos e Passivos por impostos diferidos

12 — REMUNERAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos Administradores no exercício de funções foram de 405.280,40€ e respeitam unicamente à empresa consolidante.

13 — INDICAÇÃO DOS BENS EM LOCAÇÃO FINANCEIRA

Os bens em locação financeira estão incluídos na rubrica de equipamento de transporte, sendo o total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data do balanço, relativos a estes contratos de locação financeira de 269.396,26€.

14 — INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

• Empréstimos de Financiamento entre a PRIMAVERA – Business Software Solutions, S.A. e as suas participa-das sedeadas fora do território nacional em 31 de dezembro:

Participadas Saldo

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) 75.179,77

75.179,77

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PBSS Operacionais Financiamento

Este financiamento reveste a forma de suprimentos na empresa subsidiária, sendo que para efeitos de consoli-dação esta transação foi eliminada.

• Empréstimos de Financiamento entre a PRIMAVERA – Business Software Solutions, S.A. e as suas participa-das sedeadas em território nacional em 31 de dezembro:

Participadas Saldo

PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. 140.932,11

Technology - Primavera Software Factory Unipessoal, Lda 1.072,00

YET - Your Electronic Transactions, Lda. 38.939,94

180.944,05

Estes financiamentos revestem a forma de prestações suplementares de capital nas empresas subsidiárias, sendo que para efeitos de consolidação estas transações são eliminadas.

15 — PARTES RELACIONADAS

Os termos e condições praticados entre a empresa e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis.

As transações mais comuns são provenientes de venda de produto para as empresas comerciais do Grupo, serviços prestados entre empresas, avenças intra Grupo de serviços partilhados, subcontratação, serviços de publicidade e rendas.

Para efeitos de consolidação, as transacções e saldos entre empresas do Grupo são eliminados. De igual modo, foram anuladas as vendas e prestações de serviços realizados entre empresas do Grupo no montante de 15.626 mil euros dos quais se discriminam, no quadro abaixo, as operações com a entidade mãe.

Compras de Vendas e Encargos Encargos

de bens e serviços prestação serviços financeiros incorridos financeiros debitados

YET 124.627,92 36.101,84 0,00

PRIPT 984.762,27 6.430.642,24 3.610,00

Moçambique 27.215,71 625.346,69 4.067,40

Espanha 92.612,36 193.220,53 12.642,80

TEC 3.523.949,21 343.666,28 0,00

Angola 386,74 618.800,43 6.754,60

Totais 4.753.554,21 8.247.778,01 27.074,90

16 — INTERESSES MINORITÁRIOS

Os interesses minoritários relevados no balanço e na demonstração de resultados consolidados em 31 de Dezembro de 2013 correspondem à participação de terceiros nos capitais e resultados das seguintes empresas:

Participada Resultados do Período Interesses Interesses Minoritários

Minoritários em % em valor

PRIPT-Business Software Solutions, Lda. 795,983,21 0,10% 795,98

YET - Your Electronic Transactions, Lda. 41.043,77 1,00% 410,44

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) 82.941,60 1,00% 829,42

Numbersbelieve - Sistemas de Informação para a Gestão, Lda. -7.164,63 49,00% -3,510,67

-1.474,83

17 — DATA BASE DAS CONTAS CONSOLIDADAS

As contas da entidade consolidante (Empresa Mãe) e as contas das subsidiárias incluídas no perímetro de conso-lidação são reportadas a 31 de dezembro de 2013.

50 — CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2013 50 — Balanço Consolidado em 31 de dezembro de 2013 52 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 53 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 54 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação 54 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 54 — 3 — Número Médio de colaboradores 54 — 4 — Diferenças de Consolidação 55 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 55 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 57 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 58 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 58 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Ativo Intangível e Ativo Fixo Tangível 59 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 59 — 11 — Impostos Diferidos 59 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 59 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 59 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 60 — 15 — Partes Relacionadas 60 — 16 — Interesses Minoritários 60 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 61 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

Certificação das Contas Consolidadas

INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas de PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de dezembro de 2013, (que evidencia um total de 18.383.175 euros e um total de capital próprio de 6.685.667 euros, incluindo um resultado líquido de 2.201.956 euros), a Demonstração Consolidada dos resultados por naturezas, a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa e o Anexo consolidado do exercício findo naquela data.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolida-ção, o resultado consolidado das suas operações, bem como a adoção de políticas e critérios adequados e a manuten-ção de sistemas de controlo interno apropriados.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluíu:- a verificação das demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que não o tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial; - a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas, a sua aplicação uniforme e a sua divul-gação, tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão consolidado com as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas.

6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. OPINIÃO 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apro-priada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., em 31 de dezembro de 2013, o resultado consolidado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS

8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão consolidado é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas apresentadas no exercício.

Braga, 28 de abril de 2014.

Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 148, representada por: Maria Manuela Alves Malheiro, R.O.C. n.º 916.

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20021993 1994 1995 1996 1997 1999 20001998 2001

A Cabeólica é uma empresa produtora de energia eólica de Cabo Verde. Fundada em 2009, gere atualmente 4 parques eólicos que produzem um quinto da eletricidade consumida nas principais ilhas cabo-verdianas.

“O sistema de gestão PRIMAVERA permite-nos ter um reporting financeiro rápido,

sólido e transparente, o que é fundamental em projetos de parceria público-privada.

Sendo uma solução integrada e transversal, podemos gerir na mesma plataforma

todas as áreas da empresa, desde questões administrativas, comerciais, financeiras e de gestão do pessoal; ganhando maior controlo

sobre o negócio”.

Bruno Lopes Diretor Financeiro

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RELATÓRIO E CONTAS 2013 63 PRIMAVERA

20122003 2004 2005 2006 2007 2009 20102008 2011 2013

1. Nos termos das disposições legais e estatutárias, mormente da alínea g), do n.º 1, do art.º 420.º do Código das Sociedades Comerciais, cumpre ao Fiscal Único emitir parecer sobre o Relatório de Gestão consolidado, o Balanço consolidado, a Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas, a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa e o respetivo Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, que nos foram apresentados pelo Conselho de Administração da sociedade PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A..

2. No âmbito das nossas funções:

i) Analisámos a informação documental, contabilística e de gestão disponibilizada pelos serviços e verificámos a regularidade das operações de consolidação e documentos que lhes servem de suporte;

ii) Verificámos a existência e relevação contabilística dos ativos e passivos pertencentes ou assumidos pela Entidade, em particular quanto à adequação das politicas contabilísticas e critérios valorimétricos adotados na consolidação, que se encontram suficientemente expressos no Anexo às contas consolidadas;

iii) Desenvolvemos os procedimentos de revisão de contas que consideramos adequados nas circunstâncias e, em consequência, elaboramos a Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas que para todos os efeitos faz parte integrante do presente relatório;

iv) Verificámos também a concordância do Relatório Consolidado de Gestão com as Contas Consolidadas;

3. Nestes termos, tendo em consideração as informações recebidas do Conselho de Administração e dos Serviços e as conclusões constantes do Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas (sem reservas e sem ênfases), somos de

PARECER

que o Relatório de Gestão Consolidado e as Contas Consolidadas do exercício de dois mil e treze, do universo de empresas consolidadas pela sociedade PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., sejam aprova-dos.

Braga, 28 de abril de 2014

O FISCAL ÚNICO,

Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 148 Representada por:

Maria Manuela Alves Malheiro, R.O.C. n.º 916

Relatório e Parecer do Fiscal Único

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