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PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA À EMERGÊNCIAS E
DESASTRES QUÍMICOS
Químico Edson HaddadCETESB
Curso de Auto-aprendizagem
Atendimento a Emergências Químicas
Atendimento a Emergências Químicas
Regras básicas: O controle de uma emergência não pode comprometer os
requisitos de segurança preestabelecidos;
O início dos trabalhos somente poderá ocorrer, após a completa avaliação dos riscos, mobilização dos recursos e ciência das equipes em atendimento;
As decisões conjuntas devem ser respeitadas e cumpridas, em especial se envolverem diversas instituições, isto, parapreservar e garantir a credibilidade das instituições e dos seus interlocutores;
Os procedimentos devem ser periodicamente checados, avaliados e aprimorados.
Atendimento a Emergências Químicas
O sucesso dos atendimentos emergenciais está associado aos seguintes fatores:
Rapidez e eficiência no acionamento de equipes; Correta avaliação do cenário acidental; Estabelecimento da ordem e disciplina no local; Desencadeamento de ações compatíveis com a
situação; Disponibilidade dos recursos necessários; Capacidade de mobilizar recursos complementares; Capacidade de articular e executar ações conjuntas.
Atendimento a Emergências Químicas
Emergências Químicas - Infra -estrutura
Formação de Equipes: Técnicos habilitados e treinados; Equipes entrosadas e coordenadas; Política de capacitação pessoal e do grupo. Recursos Materiais: EPI’s - Equipamentos de Proteção
Individual; Equipamentos de proteção coletiva; Equipamentos de monitoramento
ambiental; Equipamentos de contenção e remoção; Equipamentos de exaustão e ventilação; Equipamentos de combate de incêndios; Sistemas ou meios de comunicação.
Atendimento a Emergências Químicas
Características físico-químicas e toxicológicas da substância;
Quantidade de produto envolvida na ocorrência;
Mobilidade da substância no meio ambiente;
Características do local da ocorrência.
As consequências de uma emergência química dependerão dos seguintes fatores:
INTERFERÊNCIAS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
CLIMAHORA DO DIA
DIA DA SEMANA
TEMPOCAPACIDADE DOS ATENDENTES
EMBALAGEM
PRODUTO
VULNERABILIDADE
O atendimento emergencial requer:
Profissional qualificado; Conhecimento dos riscos; Disponibilidade de equipamentos; Procedimentos adequados.
PARTICIPAM MUITAS PESSOAS E INSTITUIÇÕES; NECESSÁRIO ESTABELECER COORDENAÇÃO,
GRUPOS E FORMAS DE AÇÃO
POLÍCIA/DEFESA CIVIL
RESGATE CORPO DEBOMBEIROS
ÓRGÃO AMBIENTAL
CONCESSIONÁRIAS(RODOVIAS)
FABRICANTE /DESTINATÁRIO
TRANSPORTADORSERVIÇOS DEÁGUA E ESGOTOS
Atendimento a emergências químicas
Gerenciamento de Emergências Químicas
DefesaCivil
DefesaCivil
MeioAmbiente
SaúdeCorpo de Bombeiros
Polícia
IndústriaComunidade
Quem oferece o risco não tem autoridade sobre a ação
A COORDENAÇÃO É DOS ORGÃOS PÚBLICOS
Sistema de Comando de Incidentes - SCI
O QUE É SCI
“É uma ferramenta de gerenciamento de incidentes padronizada, para todos os tipos de sinistros, que
permite a seu usuário adotar uma estrutura organizacional integrada para suprir as
complexidades e demandas de incidentes únicos ou múltiplos, independente das barreiras jurisdicionais.”
Objetiva a interação e articulação entre várias instituições.
Cadeia de comandoCada pessoa dentro da organização responde e informa somente à pessoa designada.
Planejamento
Comando
Operações Logística Admin./Fin.
SegurançaInformação P.
Ligação
Planejar de forma conjunta as atividades;
Determinar os objetivos para o período
operacional;
Conduzir as operações de forma integrada.
TR 2-10
Comando unificado
Comando unificado
Instalações (compartilhadas) juntas;Um posto de comando do Incidente;Operações, Planejamento, Logística e
Atividades de finanças compartilhadas;Um processo coordenado para requisitar
recursos;Um só processo de planejamento e Plano de
Ação do Incidente (PAI).
Sistema de comando de incidentes
Task – Special Services
Estrutura padrão
Comando deIncidente
Finanças Logística Operações Planejamento
Task – Special Services
Sistema de comando de incidentes
Estrutura padrão
Comando deincidente
Finanças Logística Operações Planejamento
Assesoria
Segurança
Porta-voz
Contatos
Atendimento a emergências químicas
Acionamento;Avaliação;Controle;Ações de rescaldo.
Informação e segurança estão presentes em todas as etapas
Etapas
Acionamento
Atendimento a EmergênciasQuímicas
�� RAPIDEZRAPIDEZEE
OBJETIVIDADEOBJETIVIDADENONO
INFORMEINFORMEDA DA
OCORRÊNCIAOCORRÊNCIA
Local : SP 999 Km 32 - sentido S.PColisão sem vítimas - carreta-tanqueQuant. transportada 25.000 litrosProduto perigoso - No ONU 1824Transportadora MonoMonoEmergência (013) 2321 2321- Tanqueapresenta vazamento de produto queatingiu o córrego do jacu.
REGRASBÁSICAS
Acionamento
Necessidade de formuláriopara registro
1. Geral:
data: .../.../... horário: ..h ..min código:...
2. Informante:nome: ...........................................fone: (...) ..... órgão/empresa: .....
3. Carga/produto envolvido:[ ] granel [ ] fracionado qtde. ..nome: ..................... ONU:...........classe risco: ...... número risco:...4. Identificação da fonte/atividade:
[ ] indústria [ ] terminal [ ] depósito[ ] posto [ ] garagem [ ] descarte[ ] caminhão [ ] trem [ ] duto[ ] navio [ ] barcaça [ ] outras
empresa: .................................................
5. Tipologia acidental:[ ] tombamento [ ] colisão [ ] capotamento[ ] vazamento [ ] derrame [ ] afloramento[ ] confinamento [ ] incêndio [ ] explosão
6. Órgãos e empresas acionados:
[ ] CB [ ] PRF [ ] PRE[ ] CEDEC [ ] REDEC [ ] COMDEC[ ] órg.ambiental [ ] prefeitura [ ] associações[ ] transportador [ ] expedidor [ ] destinatário[ ] distribuidora
7. Atendentes:preenchimento: ...........................................equipe de campo: ........................................
Avaliação
Atendimento a EmergênciasQuímicas
Avaliação Inicial do Cenário
Aproximação:
Certificação do produto envolvido;
Seleção e uso de epi’s adequados;
Direção do vento e posicionamento;
Isolamento e sinalização da área;
Monitoramento Ambiental:
Identificação das áreas impactadas ou sob risco;
Topografia e hidrografia e drenagem da região;
Sistemas subterrâneos e fontes de ignição;
Confinamento de vapores tóxicos/inflamáveis.
Identificação da substância e de seus perigos
Aproximação com segurança
Atendimento a emergências químicas
Atendimento a emergências químicas
Proteção Individual
Afastamento seguro, de acordo com o porte da ocorrência;
Vento pelas costas, considerando o ponto do vazamento;
Distanciamento seguro;Garantia de via de acesso para
equipes e viaturas.
Esquema sugerido a ser adotado quando do isolamento de áreas
Avaliação Inicial do Cenário
Infra-estrutura:Dimensionamento de recursos: humanos; materiais;
Instalação de frentes de trabalho.
CRC
EMERGÊNCIA
Definir as áreas de trabalho
ZonaQuente
ZonaMorna
ZonaFria
Avaliação PreliminarPreocupação Inicial:
Risco de Incêndio / Explosão;
Contaminantes no ar;
Radiação;Carência ou
Excesso de Oxigênio.
Observação e reconhecimento inicial
A primeira equipe de entrada deverá:
Determinar riscos existentes para a equipe de
atendimento, público e meio ambiente;
Confirmar e atualizar as informações existentes ;
Avaliar a real necessidade de ações imediatas;
Coletar informações adicionais para aumentar o
nível de segurança no local.
A identificação do produto e suas propriedades fisico-químicas bem como das condições meteorológicas ajudarão na prioridade dos parâmetros a serem monitorados;
Para locais pouco ventilados a equipe deverá utilizar SCBA, roupas de proteção e equipamentos de monitoramento;
Mudanças na direção e velocidade do vento podem requerer novos procedimentos, como evacuação de pessoas.
Observação e reconhecimento inicial
Atente para:
Indicadores biológicos como
peixes, animais mortos e
plantas “alteradas”;
Topografia da região e
direção do vento;
Rótulos de risco e nota fiscal.
Observação e reconhecimento inicial
Ações de controle
Atendimento a EmergênciasQuímicas
Controle – Procedimentso Comuns
Estancar o vazamento;
Remover o produto e o seu resíduo;
Monitoramento ambiental;
Prevenir e combater incêndios.
Atendimento a Emergências Químicas
Paralisar o vazamento e transferir produto; Conter e recolher o produto vazado; Abater gases e/ou vapores; Ventilar locais confinados; Suspender a utilização de água para consumo
humano, esporte, lazer, fins industriais e irrigação e dessedentação de animais;
Gerenciamento de resíduos:Evitar a geração;Selecionar local e recursos para disposição
temporária e definitiva.
Emergências Químicas Ações de Controle
Evitar manter qualquer contato com o produto, como:
Tocar;
Pisar;
Inalar;
Métodos Físicos e Químicos
Dique Para Proteção de Drenagens
Procedimentos específicos Produtos Sólidos:
• sem contaminação de corpos d’água• com contaminação de corpos d’água
Produtos Líquidos:• contaminação de solo e subsolo• ocorrência de poluição hídrica
. sobrenadantes ou pesados
. miscíveis e/ou solúveis
. gerador, ou não de vapores
Produtos Gasosos:• leves ou pesados • inflamáveis, tóxicos, corrosivos e criogênicos
Emergências Químicas
Derrame de Produtos Sólidos no Solo
Emergências Químicas
Isolar e sinalizar o local Cercar com diques de terra ou areia Recobrir com lona ou manta plástica Recolher o produto e embalagens Evitar o contato com água Coletar amostras de produtos, resíduos e solo Caracterizar o site contaminado Sanear e recuperar os locais impactados Recolher e destinar os resíduos Repor os recursos utilizados
Isolar e sinalizar o local Caracterizar a região e o aqüífero
mapeamento espessura da lâmina variação de nível e correnteza de superfície e de fundo utilização e usuários
Controlar vazão ou suspender o uso d’água, se necessário Veicular notícias Confinar o produto derramado, se possível Estabelecer um programa de amostragem
definição da área de interesse seleção de parâmetros físicos químicos e toxicológicos definição de pontos de coleta de amostra
Dragar a região contaminada, se possível ou necessário Monitorar a qualidade do aqüífero até a sua recuperação Tratar ou destinar os resíduos gerados
Derrame de Produtos Sólidos em Água
Emergências Químicas
Isolar e sinalizar o local Eliminar ou reduzir o vazamento Evitar o espalhamento do produto
construção de diques utilização de recipientes apropriados ou improvisados
Recolher o produto vazado equipamentos de adsorsão e/ou bombeamento aplicação de absorventes naturais e/ou sintéticos
Monitorar a emissão de vapores e a formação de nuvens espaços abertos e confinados alturas diferentes, de acordo com a densidade
Eliminar ou recobrir poças de produto mantas absorventes, ou não LGE - Líquido Gerador de Espuma
Derrame de Produtos Líquidos no Solo
Emergências Químicas
Impedir ou eliminar o confinamento de vapores recolhimento, abafamento, abatimento ventilação, exaustão ou inundação
Caracterizar a região impactada ou sob risco potencial definição da área de interesse mapeamento investigação do subsolo e freático programa de amostragem estudos hidrogeológicos
Sanear e recuperar as áreas contaminadas neutralização, remoção, extração programa de acompanhamento e avaliação
Gerenciar os resíduos gerados tratamento “in situ” transporte e disposição final
Derrame de Produtos Líquidos no Solo
Emergências Químicas
Miscíveis, solúveis, sodrenadantes ou densos
Derrame de Produtos Líquidos em Água
Isolar e sinalizar o local Eliminar ou controlar o vazamento Caracterizar a região e o aqüífero
porte e extensão área de interesse e mapeamento variações de nível e correnteza de superfície e de fundo locais e sistemas sensíveis x tempo de trânsito utilização e usuários
Controlar vazão Suspender o uso d’água, se necessário Sistematizar a veiculação de notícias
Emergências Químicas
Derrame de Produtos Líquidos em Água
Miscíveis, solúveis, sodrenadantes ou densos
Estabelecer um programa de amostragem definição da área de interesse seleção de parâmetros físicos químicos e toxicológicos definição de pontos de coleta de amostra
Monitorar a qualidade do aqüífero até a sua recuperação Acompanhar a liberação e reutilização da água Recolher, transportar e destinar os resíduos gerados
Emergências Químicas
Conter e/ou defletir o produto derramado barreiras de contenção barramentos flutuantes improvisados diques com drenos de fundo definição de locais estratégicos
Recolher o produto contido mecanicamente c/ equipamentos específicos manualmente c/ recursos adaptados ou improvisados sempre à jusante de estações de captação
Armazenar, transportar e destinar os resíduos gerados
Densidade 1
Obs.: Densidade 1 1 Avaliar Comportamento
Derrame de Produtos Líquidos em Água
Emergências Químicas
Derrame de Produtos Líquidos em Água Densidade > 1
Reduzir o espalhamento do produto controle de vazão do aqüífero confinamento da área contaminada desvio total ou parcial curso barramentos com vertedouros de superfície monitoramento do leito, especialmente em remansos definir locais estratégicos
Recolher o produto contido com equipamentos de sucção e dragagem mecânica manualmente c/ recursos adaptados ou improvisados estimar a quantidade recolhida
Armazenar, transportar e destinar os resíduos gerados
Emergências Químicas
Derrame de Produtos Líquidos em Água Produtos Miscíveis e/ou Solúveis: D = 1> 1
Corpos d’água de baixa energia avaliar o processo de auto depuração do aqüífero aerar, neutralizar e/ou acelerar a diluição drenar monitorar a recuperação do aqüífero
Corpos d’água de alta energia monitorar e avaliar a recuperação do aqüífero
Emergências Químicas
Vazamento de Produtos Gasosos
Inflamáveis e Tóxicos Isolar e sinalizar o local
equipamentos apropriados segurança máxima na região zonas de intervenção
Selecionar e utilizar os EPI’s adequados proteção respiratória, auricular, visual epiderme
Estancar ou controlar o vazamento reaperto de válvulas instalação de kits apropriados colocação de batoques e/ou mantas magnéticas massas vedantes reposicionamento de embalagens (taxa de expansão)
Emergências Químicas
Evitar a emanação de vapores e a formação de nuvens reduzir as dimensões das poças (área de exposição) recobrir poça de produto não aplicar água sobre o vazamento e/ou poças dispersar ou abater nuvens com neblina d’água
Identificar locais propícios para confinar gases pesados Monitorar o local da ocorrência e adjacências
ambiente aberto, em especial em depressões do terreno locais confinados, destacando os sistemas subterrâneos
Controlar eventuais riscos de explosão eliminar fontes de ignição ventilação e exaustão de locais confinados
Emergências Químicas
Inflamáveis e Tóxicos
Vazamento de Produtos Gasosos
Resfriar tanques,vasos e/ou cilindros, caso necessário Reduzir o inventário de produto acidentado, se possível
remoção de cilindros transbordo para tanques ou veículos (aterramento) alívio controlado para a atmosfera queima controlada
Reavaliar constantemente o cenário acidental Monitorar o local da ocorrência e adjacências
Emergências Químicas
Inflamáveis e Tóxicos
Vazamento de Produtos Gasosos
Isolar e sinalizar o local equipamentos apropriados segurança máxima na região zonas de acesso restrito e de intervenção
Selecionar e utilizar os EPI’s apropriados roupas herméticas não porosas conjunto autônomo de respiração luvas de amianto ou couro e botas de borracha não utilizar roupas de nylon, em vazamentos de O2
* EPI’s tradicionais não permitem contato direto com substâncias criogênicas, principalmente em fase líquida
Criogênicos
Emergências Químicas Vazamento de Produtos Gasosos
Evitar o contato direto com o produto líquido ou vapor queimadura por enregelamento lavagem com água morna e afastamento do acidentado
Impedir o contato com equipamentos, tanques e cilindros fragilização de materiais ocorrência de vazamentos associados agravamento da situação
Evitar o recolhimento do produto em fase livre Controlar a evaporação do produto contido nas poças
Criogênicos
Emergências Químicas Vazamento de Produtos Gasosos
Ações de Rescaldo
Tratamento e disposição de resíduos;
Monitoramento ambiental;
Recuperação das áreas contaminadas.
Atendimento a EmergênciasQuímicas
Avaliação das ações;
Relatório técnico;
Reavaliação e adequação do plano de emergência.
Atendimento a EmergênciasQuímicas