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bienal de arte e cultura de são tomé e príncipe

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VI BIENALDE ARTE E CULTURADE SÃOTOMÉ E PRÍNCIPEPATRIMÓNIO(S)DE 1 A 30 DE NOVEMBRO DE 2011

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA | 26 DE SETEMBRO DE 2011 ÀS 12H00 | CINEMA SÃO JORGE - LISBOA

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ESPAÇO CACAU - CASA DAS ARTES, CRIAÇÃO, AMBIENTE E UTOPIAS2008 | 5ª BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

A Associação Cultural Bienal de São Tomé e Príncipe, responsável pela organização doevento, apresenta nesta edição o segundo momento do projecto de reestruturação da Bi-enal desenvolvido, em 2007, pela curadora Adelaide Ginga, que assume mais esta edição.A Bienal STP inaugura a 1 de Novembro de 2011, no espaço CACAU, na cidade de São Tomé,e estará patente ao público até 31de Novembro de 2011, envolvendo vários espaços do ar-quipélago.

A Bienal pretende afirmar-se como uma bienal alternativa às grandes bienais internacionais.Tem por objectivo resgatar o histórico papel de São Tomé e Príncipe como entreposto decomércio de escravos, lugar de encontro de povos e culturas, para o afirmar como entre-posto cultural em África, espaço de partilha e conhecimento. Nesta Bienal em construção,procura-se estreitar relações culturais e apostar no conceito de laboratório, estimular a ex-perimentação e a descoberta, através da criação em residência artística e na efectiva par-tilha cultural entre criadores, curadores, galeristas, críticos, historiadores e demais agentesculturais. Com enfoque em artistas naturais de países da CPLP ( Comunidade dos Países deLíngua Portuguesa) e da África Austral, a Bienal mantém a abertura à participação de artis-tas de outras nacionalidades.

Num dos mais belos e genuínos arquipélagos da África Equatorial, a Bienal STP permite oacesso à criação inédita, a um contacto mais próximo dos artistas e demais agentes, ao de-bate e reflexão, num ambiente descontraído, rodeado de natureza luxuriante e longe daspreocupações de se dar a ver e ser visto.

A par das exposições existirão outras actividades culturais, oficinas e ateliers pedagógicosbem como eventos de animação que valorizam as artes performativas tradicionais.

Um dos objectivos traçados para esta edição, a itinerância a Lisboa, irá ser alcançado em2012. Uma parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, permitirá apresentar no primeirotrimestre de 2012 (Inauguração agendada para Fevereiro em dia a confirmar) parte da pro-gramação da Bienal. O Pavilhão Branco e Pavilhão Preto do Museu da Cidade irão acolheruma selecção dos trabalhos realizados em residência artística e o Projecto “Inventar(iar) asRoças de São Tomé e Príncipe”. No Cinema São Jorge terá lugar o ciclo de cinema Cine Áfricae na Ordem dos Arquitectos um seminário dedicado ao tema “Património(s). Portugal -África”

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EXPOSIÇÃO COLECTIVA INTERNACIONALA exposição colectiva internacional é sustentada em residências artísticas que visam a criaçãoem artes visuais através de projectos inéditos que estimulam a experimentação. O projectodas residências artísticas, que contempla uma estadia de duas a três semanas, pretende con-tribuir para uma maior articulação entre artistas estrangeiros e a comunidade artística local,e para uma aproximação da sociedade santomense à Bienal e à criação artística contem-porânea.

As residências artísticas procuram, sempre que possível, contemplar a realização de work-shops por parte dos artistas, no âmbito do domínio técnico da sua área de criação ou daspráticas e acções desenvolvidas na gestão da sua carreira artística.

Artistas em Residência dos CPLP

Ihosvanny Cineros (Angola) | José Spaniol a confirmar (Brasil) | César Schofield (Cabo Verde)| Flaviano Mindela (Guiné) | Maimuna Adam / Mário Macilau (Moçambique) | João Maria Gus-mão e Pedro Paiva (Portugal) | René Tavares / Kwame Sousa / Eduardo Mahlé / Olavo Amado/ Adilson Castro / Geane Castro / Ismael Sequeira / Estanislau Neto / Catita / Valdemar Dória(São Tomé) | João Bosco / Izoe (Timor)

Artistas em Residência de outros Países

Moshekwa Langa a confirmar (África do Sul) | Lucas Grandin (França) | Emeke Okereke a con-firmar (Nigéria) | Misheck Masamvu (Zimbabwe)

Concepção | Curadoria

Adelaide Ginga

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ROÇA LÍNGUADe 1 a 8 de Novembro 2011, escritores e actores de países falantes do português encontrar-se-ão em S. Tomé e Príncipe para debaterem a sua obra, contribuindo para o intercâmbio econhecimento deste universo linguístico, e para uma política concertada de aperfeiçoamento,valorização e promoção da Língua Portuguesa, tendo S. Tomé e Príncipe como contexto dereinvenção. Na presença destes escritores profissionais, jovens santomenses frequentarãoworkshop de escrita criativa, jornalismo cultural e artes performativas, coordenados pela or-ganização do evento. Um dos objectivos será percepcionar os diferentes modos de representação do mundo numespaço marcadamente diverso, unido sob o signo da língua, património comum, de afectos,criação, história e comunicação. É uma singular oportunidade para estreitar o diálogo entreas narrativas, memórias, oralidades e estéticas dos diferentes universos culturais desta co-munidade linguística e cultural.

Concepção

Marta Lança (Portugal), Isaura Carvalho (São Tomé) e João Carlos Silva (São Tomé)

Comissariado

José Eduardo Agualusa (Angola)

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INVENTAR(IAR)AS ROÇAS DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE“Inventar(iar) as roças de São Tomé e Príncipe” é uma exposição itinerante de arquitecturaque percorre as antigas estruturas agrárias de cacau e café que nos séc. XIX–XX estiveramna base do desenvolvimento territorial, patrimonial e económico desta pequena colónia por-tuguesa.Estruturada sob os momentos: “conhecer; compreender e percorrer” as roças de São Tomé,recorre a diagramas, fotografias e modelos tridimensionais para dar a conhecer não apenasa sua organização, programas e tipologias mas sobretudo a sua memória, herança e identi-dade. Roças presentes na exposição:Água-Izé, Bela Vista, Belo Monte, Boa Entrada, Bombaim, Colónia Açoreana, Diogo Vaz, Fer-não Dias, Guen-Gué, Java, Mincondó, Monte Forte, Monte Café, Nova Moca, Paciência, PontaFigo, Ponta do Sol, Porto Alegre, Porto Real , Ribeira Funda, Rio Leça, Rio do Ouro –Agostinho Neto, Santa Margarida, Santa Catarina, São João de Angolares, Santy, Soledade,Sundy, Uba-Budo,Uba-Budo Praia,Vista Alegre,Terreiro Velho

Concepção | Comissariado

Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade (Portugal)

CONFERÊNCIAS Conferências em torno da temática da Bienal que visam debater a questão do patrimóniohistórico e do património a construir em São Tomé e Príncipe. Estimular a reflexão sobre anecessidade urgente de classificação; de reconhecimento, estudo e valorização social; e dasacções de preservação a desenvolver para a construção de uma identidade cultural san-tomense na sua relação com o mundo.

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CINE ÁFRICACiclo de cinema de autores africanos e de outras nacionalidades que reflectem sobre Áfricae o seu património. O cinema é um ritual. Entramos no escuro e fazemos um pacto, dizemos aceito entrar nessahistória que se declina de mil maneiras. Temos tudo a ganhar, os grandes filmes dão a ver onosso lugar no mundo. Na pós-independência das nações africanas, o cinema tornou-se um poderoso lugar de re-conhecimento, de identificação, de reflexão. Resgatou memórias desse lado de lá do tempoonde a histó ria de cada um se começou a contar. Questionou a identidade, a africanidade, odesejo de chão e de caminhar. Reflectiu a diáspora, esse lugar paradoxal que é ao mesmotempo pertença e não pertença.Neste ciclo vamos à procura do cinema que faz do mundo um lugar habitável. Dos filmes queligam a história íntima à grande História, que ligam o individuo ao seu lugar, aos seus “bensde família”, à sua comunidade material e espiritual, ao seu património. Ontem como hoje.

Coordenação

Maria João Guardão (Portugal)

HOMENAGEM A ALMADA NEGREIROSAcção de homenagem a um vulto da cultura, nascido em São Tomé, que se tornou num dosmais importantes artistas da História da Arte portuguesa. Criação de um marco que assinale o local de nascimento de Almada Negreiros na RoçaSaudade. Realização de uma conferência sobre a relação histórico-familiar de Almada Negreiros comSão Tomé e as possíveis analogias da sua criação artística com África. Leitura de textos edeclamação de poemas do autoria do artista e poeta Almada Negreiros.

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FOTOGRAFIA NO ESPAÇO PÚBLICONa cidade, grandes telões com fotografias sobre o Tchiloli, ocupam o espaço público numainstalação de homenagem e apoio à candidatura desta manifestação cultural a patrimóniomundial.

FotografiaLuís Barra (Portugal)

ROSTOS NO MERCADOA partir de imagens com protagonistas das artes performativas santomenses propõe-se umainstalação no Mercado Novo. Cartazes de grande formato interpelam o público dando a verídolos de outros tempos e nomes marcantes que atravessaramn gerações.

CoordenaçãoHenrique Cayatte (Portugal)

SERVIÇO EDUCATIVOO projecto de serviço educativo tem por objectivo sensibilizar e motivar o público para asacções da Bienal em momentos de formação, de diálogo e de partilha de conhecimento, val-ores e emoções. Procura estimular a consciência cultural do indivíduo, começando pelo re

Coordenação

Amélie Bouvier (França) e Patrícia Corrêa (Portugal)

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Adelaide Ginga

Curadora e conservadora do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, emLisboa. Exerceu anteriormente as funções de Subdirectora do Instituto das Artes do Ministérioda Cultura de Portugal, tendo entre outras responsabilidades a coordenação da área interna-cional. Dirigiu as representações de Portugal nas Bienais de Artes Visuais e de Arquitecturaem Veneza e em São Paulo, de 2001 a 2007, e a Quadrienal de Praga de Cenografia e Arqui-tectura Teatral, em 2007. É licenciada em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociaise Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Mestre em História Contemporânea pela mesmainstituição, com a tese “A Aventura Surrealista” que foi prémio Victor de Sá. Realizou tambémmestrado em Curadoria e Organização de Exposições da Escola Superior de Belas Artes deLisboa / Fundação Calouste Gulbenkian. Tem desenvolvido trabalhos na área da investigaçãocientífica, historiografia e comissariado artístico.

João Carlos Silva

João Carlos Silva nasceu em Angolares, São Tomé, em 1956. Estudou em São Tomé e Príncipe,Angola e Portugal, onde frequentou a Faculdade de Direito de Coimbra. Exerceu jornalismo, tendo, como artista plástico, iniciado as suas actividades em Lisboa. Fundou O CIAC e o Espaço Teia d´Arte (artes plásticas, teatro, dança, debates, oficina de le-tras, ateliers infantis, cineclube) em São Tomé. Participou em várias exposições colectivas de artes plásticas em São Tomé e no estrangeiro. Dirige actualmente o Projecto Integrado de Desenvolvimento da Roça São João (agricultura,pecuária, educação não-formal, ambiente, património, cultura e turismo), é também coorde-nador da Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe desde 1995.Apresentou o programa de televisão «Na Roça com os Tachos» e «Sal na Língua» produzidospela RTP. Autor dos livros “Na roça com os Tachos” em 2005 e “Façam o favor de ser felizes”.

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Organização

CIAC – Centro Internacional de Arte e Cultura

Curadoria:Adelaide Ginga

Comunicação e Assessoria de Imprensa:Patrícia Corrêa | tel. +351 912872843 | skype: pfvcorreaemail: mailto:[email protected]://bienalsaotomeprincipe.wordpress.com

Alto patrocínio de S.Exa. o Sr. Presidente da República e do Governo de S. Tomé e Príncipe

Projecto financiado pela União Europeia - PAIC

Apoio Prince Claus Fund

Parceiros:

Patrocínios:

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