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PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE GESTÃO 2014-2017

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PREFEITURA MUNICIPAL DE GOINIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE

PLANO MUNICIPAL DE SADE

GESTO 2014-2017

1

PREFEITO DE GOINIA

Paulo Garcia

SECRETRIO MUNICIPAL DE SADE

Fernando Machado de Arajo

CHEFIA DE GABINETE

Alessandra Karam Tansi

DIRETORIA DO FUNDO MUNICIPAL DE SADE

Nelson Afonso da Silva

ASSESSORIA DE GESTO ESTRATGICA, MONITORAMENTO E

AVALIAO

Srgio Nrio Nakamura

ASSESSORIA DE GESTO PARTICIPATIVA

Adriana de Oliveira Barbosa

ASSESSORIA DE COMUNICAO

Elizeth Arajo

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

Luiz Henrique de Lima

DIRETORIA DE GESTO DO TRABALHO E EDUCAO EM SADE

Ktia Martins Soares

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO QUALIDADE, QUALIDADE E

CONTROLE

Maria Madalena Resende Monteiro

DIRETORIA DE ASSESSORAMENTO JURDICO

Carlos Eduardo de Paula Itacaramby

DIRETORIA DE VIGILNICA EM SADE

Flvia Pereira Amorim da Silva

DIRETORIA DE ATENO SADE

Sandro Rogrio Rodrigues Batista

DIRETORIA DE REGULAO, AVALIAO, CONTROLE E AUDITORIA

Claudio Tavares Silveira Sousa

2

PLANO MUNICIPAL DE SADE

GESTO 2010-2013

ELABORAO

Cheila Marina de Lima

Eilon Lopes da Silva Assessoria de Gesto Estratgica e Monitoramento

Elza Gomes Finotti Nogueira Diretoria de Vigilncia em Sade

Margareth Oliveira Ximenes - Assessoria e Gesto Estratgica e Monitoramento

Mary Anne de Souza Alves Frana Diretoria de Ateno Bsica

Srgio Nrio Nakamura - Assessoria de Gesto Estratgica e Monitoramento

Solange Maria Krawczyk - Assessoria de Gesto Estratgica e Monitoramento

3

Sumrio

APRESENTAO ............................................................................................................................................. 4

INTRODUO .................................................................................................................................................. 6

METODOLOGIA ............................................................................................................................................... 9

1. ANLISE DE ASPECTOS DEMOGRFICOS E SOCIOECONMICOS................................ 11

1.1. ASPECTOS DEMOGRFICOS .................................................................................... 11

1.2. ASPECTOS SCIO-ECONMICOS ............................................................................. 18

2. PERFIL EPIDEMIOLGICO ............................................................................................ 24

2.1. PERFIL DE MORTALIDADE ........................................................................................ 24

2.2. NASCIDOS VIVOS ..................................................................................................... 41

2.3. INTERNAES HOSPITALARES ................................................................................. 42

2.4. PRODUO AMBULATORIAL ................................................................................... 53

3. REDE ASSISTNCIAL ..................................................................................................... 57

3.1. REDE FSICA DE SERVIOS DE SADE: PRPRIOS E PRIVADOS / CONTRATADO..... 57

3.2. ESTRURUTA ORGANIZACIONAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE ................ 60

4. OBJETIVOS, DIRETRIZES E METAS ................................................................................ 71

5. VALORES PREVISTOS POR OBJETIVO NO PLANO PLURIANUAL ANO 2014 A 2017 103

REFERNCIAS .............................................................................................................................................. 105

4

APRESENTAO

A partir de 1988, com a promulgao da Constituio Federal, a sade passa a

ser reconhecida como direito social e dever do Estado, cuja efetivao vem sendo

buscada atravs de medidas de reorganizao do setor sade que viabilizem os

princpios e diretrizes estabelecidos na Carta Constitucional para a implementao do

Sistema nico de Sade - SUS no Pas.

O Plano de Sade, instrumento central de planejamento para definio e

implementao de todas as iniciativas no mbito da sade de cada esfera da gesto do

SUS para o perodo de quatro anos, explicita os compromissos do governo para o setor

sade e reflete, a partir da anlise situacional, as necessidades de sade da populao e

as peculiaridades prprias de cada esfera. O Plano de Sade configura-se como base

para a execuo, o acompanhamento, a avaliao da gesto do sistema de sade e

contempla todas as reas da ateno sade, de modo a garantir a integralidade dessa

ateno.

Sendo assim, o Plano Municipal de Sade conforma um instrumento

fundamental no s para a gesto do sistema dos municpios, porm, igualmente, no

mbito estadual e federal, pois a partir dele que se planeja a ateno sade no Pas e

se tem condies de avaliar a gesto nos diferentes nveis, possibilitando atender aos

objetivos de criao do SUS com o compromisso nacional dos diversos atores

envolvidos neste processo.

O Plano de Sade, mais do que exigncia formal, um instrumento fundamental

para a construo e consolidao do SUS. Representa meio importante de se efetivar a

gesto do SUS em cada esfera de Governo.

o instrumento que apresenta as intenes e os resultados a serem buscados no

perodo de quatro anos, os quais so expressos em objetivos, diretrizes e metas. a

definio das polticas de sade numa determinada esfera de gesto. a base para a

execuo, o acompanhamento, a avaliao e a gesto do sistema de sade.

Os objetivos do Plano de Sade definem o que se deseja alcanar no perodo, a

partir de anlise situacional de sade da populao e da respectiva gesto do SUS, assim

como da viabilidade e exequibilidade tcnica, financeira e poltica. As diretrizes so

formulaes que indicam as linhas de atuao a serem seguidas e devem ser

apresentadas de forma objetiva e sucinta, com uma breve contextualizao na qual se

5

busca delimitar a prioridade e/ou estratgia geral a ser adotada. Para cada diretriz,

apresentado o rol de metas quantificadas a serem alcanadas no perodo.

, enfim, o instrumento que norteia todas as medidas empreendidas pelo SUS no

respectivo mbito e que explicita a Poltica Nacional de Sade expressa na

Constituio Federal e nas Leis Orgnicas da Sade e as polticas especficas. A sua

construo requer, assim, processo cuidadosamente organizado, capaz de possibilitar a

maior participao possvel, tanto tcnica quanto social; partindo do princpio de que o

futuro construdo de maneira conjunta e participativa pelo governo, pelas organizaes

no governamentais, setor privado e pela populao brasileira.

Cabe ao municpio junto com o Conselho Municipal de Sade trabalhar as

questes de promoo, preveno sade, tratamento adequado das doenas e a

reabilitao do ser humano.

A Secretaria Municipal de Sade de Goinia considera o planejamento o

instrumento fundamental para o desempenho de seu papel como Gestora do Sistema

Municipal de Sade e no presente Plano Municipal de Sade encontraremos a

identificao e caracterizao do municpio, a anlise da situao de sade, os objetivos,

as diretrizes e metas a serem adotadas para cada objetivo.

6

INTRODUO

A Constituio de 1988 atribui ao Estado responsabilidade de estruturar a

poltica de sade e garantir a universalizao do acesso. O setor organizou-se, ento, no

Sistema nico de Sade (SUS), cujos princpios so a universalidade do acesso s aes

e servios, a integralidade da ateno e a equidade. Para concretizar esse novo papel do

Estado na proviso de sade, mostrou-se fundamental a articulao e participao de

todos os entes federados no esforo de efetivao das responsabilidades estabelecidas e

de viabilizao dos meios para o desenvolvimento do SUS.

O Sistema nico de Sade pode ser considerado como a maior poltica de

incluso social do Brasil. Nestes 25 anos de existncia alcanou importantes conquistas

para a populao e vem se consolidando como um sistema universal e equnime, capaz

de atender s necessidades em sade de aproximadamente 190 milhes de brasileiros.

O Decreto n 7.508, de 28 de junho de 2011, que regulamenta a Lei no 8.080, de

19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organizao do Sistema nico de Sade -

SUS, o planejamento da sade, a assistncia sade e a articulao interfederativa, e d

outras providncias, destaca a importncia dos Planos de Sade ao reforar que sero

resultado do planejamento integrado dos entes federativos, com as metas de sade.

Tambm a Lei Complementar n 141, que regulamenta o 3o do art. 198 da

Constituio Federal para dispor sobre os valores mnimos a serem aplicados

anualmente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios em aes e servios

pblicos de sade; estabelece os critrios de rateio dos recursos de transferncias para a

sade e as normas de fiscalizao, avaliao e controle das despesas com sade nas 3

(trs) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nos

8.080, de 19 de setembro de

1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e d outras providncias traz como destaque no

Captulo II das aes e dos servios pblicos de sade, em seu Art. 2o que para fins de

apurao da aplicao dos recursos mnimos estabelecidos nesta Lei Complementar,

considerar-se-o como despesas com aes e servios pblicos de sade aquelas

voltadas para a promoo, proteo e recuperao da sade que atendam,

simultaneamente, aos princpios estatudos no art. 7o da Lei n

o 8.080, de 19 de setembro

de 1990, e s seguintes diretrizes:

I - sejam destinadas s aes e servios pblicos de sade de acesso universal,

igualitrio e gratuito;

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm#art7

7

II - estejam em conformidade com objetivos e metas explicitados nos Planos de

Sade de cada ente da Federao; e

III - sejam de responsabilidade especfica do setor da sade, no se aplicando a

despesas relacionadas a outras polticas pblicas que atuam sobre determinantes sociais

e econmicos, ainda que incidentes sobre as condies de sade da populao.

Esses esforos devem se traduzir na prtica, na implementao de processos que

permitam a formulao e a aplicao efetiva de instrumentos bsicos de planejamento,

na conformidade dos princpios e diretrizes que regem o SUS.

O Plano de Sade, as Programaes Anuais de Sade e os Relatrios Anuais de

Gesto, tm por finalidade apoiar o gestor na conduo do SUS, no mbito do seu

territrio, de modo a alcanar a efetividade esperada na melhoria da qualidade dos

nveis de sade de sua populao e no aperfeioamento do Sistema.

As discusses atuais entre os gestores de sade, em cada nvel de governo,

apontam para que o Plano de Sade, que base de todas as atividades e programaes

do SUS, deva ser compatvel com o Plano Plurianual e com as anuais LDO e LOA.

Nesse sentido, tambm plurianual, sendo operacionalizado por intermdio das

Programaes Anuais que, no tocante aos recursos financeiros necessrios a sua

consecuo, devem manter igualmente a necessria uniformidade com a LDO e a LOA.

O PPA, a LDO, a LOA, o Plano de Sade e as Programaes Anuais de Sade

so instrumentos que balizam a formulao de programaes especficas de reas

tcnicas.

Isso refora que a complexidade da coordenao municipal do SUS requer o

aperfeioamento do modelo de gesto, com a ampliao da capacidade regulatria e

com a incorporao de novas possibilidades de relaes federativas, centradas na

garantia do acesso, gesto participativa, participao social e financiamento estvel.

Um dos desafios a qualificao dos instrumentos de execuo direta, gerando

ganhos de produtividade e eficincia para o SUS. Alm disso, os recursos humanos

devero ter adequada formao, alocao, qualificao, valorizao e democratizao

das relaes do trabalho.

A Secretaria Municipal de Sade de Goinia tem como misso cuidar de forma

integral da sade do cidado/cidad, assegurando seus direitos e respeitando as

diversidades em concordncia com a Lei Orgnica da Sade (Lei 8080/90 e 8142/90),

que apresenta como princpios e diretrizes a universalidade do acesso aos servios de

8

sade, a integralidade e a equidade na ateno, vigilncia, preveno e promoo da

sade.

Tem como um dos objetivos continuar a promover a sade da populao,

garantindo acesso humanizado, resolutivo e de qualidade conforme os princpios do

SUS, entendendo que a participao dos vrios segmentos no processo de planejamento

no finaliza com a apresentao desse instrumento, mas sim com a proposta de

avaliao e monitoramento das aes, com efetiva participao de todos (as) os (as)

envolvidos (as).

O presente Plano foi construdo atravs de um processo participativo e

integrado, considerando as diretrizes e estratgias da VIII Conferncia Municipal de

Sade, o Plano de Governo Municipal 2013 a 2017, que embasou a formalizao de

seus eixos prioritrios, com representante do Conselho Municipal de Sade, gestores e

tcnicos da Secretaria Municipal de Sade e representa os anseios da populao

goianiense.

9

METODOLOGIA

O Plano Municipal de Sade de Goinia Ano 2014 a 2017, foi construdo atravs

de um processo participativo e integrado e sua elaborao iniciou-se em julho de 2013

atravs de Oficinas de Planejamento.

Na ocasio ficou definido que as diretrizes do PMS teriam como base os Blocos

de Financiamento do Ministrio da Sade e que o PMS seria elaborado em consonncia

com o Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Oramentria (LDO) e Lei

Oramentria Anual (LOA), conforme prev a Portaria GAB/MS N.2.135, de

25/09/2013 no Artigo 1, Pargrafo nico, pressuposto V:

V - compatibilizao entre os instrumentos de planejamento da sade (Plano de

Sade e respectivas Programaes Anuais, Relatrio de Gesto) e os instrumentos de

planejamento e oramento de governo, quais sejam o Plano Plurianual (PPA), a Lei de

Diretrizes Oramentrias (LDO) e a Lei Oramentria Anual (LOA), em cada esfera de

gesto;

A primeira oficina, contou com a participao de diretores, assessores e tcnicos

da Secretaria Municipal de Sade (SMS) e representantes do Conselho Municipal de

Sade (SMS), quando foi apresentado diagnstico situacional do Municpio de Goinia

em relao a aspectos demogrficos, epidemiolgicos e de rede fsica; Avaliao do

PMS 2010 a 2013; Plano de Governo 2013-2016; Relatrio da VIII Conferncia

Municipal de Sade e Diretrizes do Plano Nacional de Sade.

Para servir de subsidio na elaborao do PMS, foi disponibilizado para as reas

alm do material citado anteriormente, Planilha Diretrizes, Objetivos e Metas 2014 a

2017, contemplando assim a Resoluo N. 05, da Comisso Intergestores Tripartite, de

19/06/2013:

Art. 2 No processo de planejamento do SUS, as Diretrizes, os Objetivos, as

Metas e Indicadores pactuados devem estar expressos harmonicamente nos diferentes

documentos adotados pelos gestores de sade, servindo como base para o

monitoramento e avaliao pelos entes federados nas trs esferas de governo.

1 Para fins do disposto no "caput", os documentos adotados so o Plano de

Sade, a Programao Anual de Sade, o Relatrio de Gesto, os Relatrios

Quadrimestrais e Relatrios Resumidos de Execuo Oramentria de que trata a Lei

Complementar n 141, de 13 de janeiro de 2012, e o COAP, quando da sua elaborao,

formalizao e atualizao.

10

O resultado desse trabalho um plano estruturado em duas partes. A primeira

destaca aspectos demogrficos e socioeconmicos, perfil epidemiolgico e produo

dos servios de sade. A segunda aponta os objetivos, diretrizes e metas e sua

respectiva oramentao, a serem alcanadas pela Secretaria Municipal de Sade de

Goinia, contribuindo para a melhoria das condies de sade da populao.

11

1. ANLISE DE ASPECTOS DEMOGRFICOS E SOCIOECONMICOS

1.1. ASPECTOS DEMOGRFICOS

Em 20 de dezembro de 1932, atravs do Decreto n 2737, foi instituda uma

comisso encarregada de escolher o local no qual seria construda a nova capital do

Estado de Gois e o relatrio da comisso apontou um stio nas proximidades do

povoado de Campinas, local do atual bairro de Campinas, como lugar ideal para a

edificao da futura capital.

Em 03 de outubro de 1933 foi lanada a pedra fundamental da cidade de Goinia

por Pedro Ludovico Teixeira, onde se encontra atualmente o Palcio das Esmeraldas, na

Praa Cvica. O local foi determinado pelo urbanista Atlio Corria Lima.

Em 02 de agosto de 1935, foi criado, por meio de Decreto Estadual, de nmero

327 de 02 de agosto, o Municpio de Goinia. A efetiva transferncia da Capital do

Estado para Goinia foi oficializada em 1937. O Batismo cultural de Goinia,

inaugurao oficial, aconteceu em 5 de julho de 1942.

Tem, desde 2003, como Distrito, Vila Rica e como municpios limtrofes Abadia

de Gois, Aparecida de Goinia, Aragoinia, Goianpolis, Goianira, Nerpolis, Santo

Antnio de Gois, Senador Canedo e Trindade e ocupa uma rea de 732,802 km2

com

densidade demogrfica de 1.776,74 hab/km2.

Destaca-se tambm a Regio Metropolitana de Goinia, criada em 30 de

dezembro de 1999 pela Lei Complementar Estadual de nmero 27, conhecida

popularmente como Grande Goinia, que uma conurbao de cidades ao redor

de Goinia e atingem os municpios de Abadia de Gois, Aparecida de

Goinia, Aragoinia, Bela Vista de

Gois, Bonfinpolis, Brazabrantes, Caldazinha, Catura, Goianpolis, Goianira, Guap,

Hidrolndia, Inhumas, Nerpolis, Santo Antnio de Gois, Senador

Canedo, Terezpolis de Gois e Trindade. A Regio Metropolitana de Goinia foi

criada no ano de 1999. A Lei Complementar Estadual de nmero 78, aprovada em 25 de

maro de 2010, incluiu na Regio Metropolitana de Goinia os municpios de

Brazabrantes, Caldazinha, Catura, Inhumas, Nova Veneza e Terespolis de Gois.

Situada em uma regio de topografia quase plana, o territrio surge como um

degrau de acesso s terras mais elevadas do Brasil Central. Est em uma regio

de dobramentos formados no perodo neoproterozoico, cujo relevo do local composto

http://pt.wikipedia.org/wiki/30_de_dezembrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/30_de_dezembrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1999http://pt.wikipedia.org/wiki/Conurba%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A2niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Abadia_de_Goi%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aparecida_de_Goi%C3%A2niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aparecida_de_Goi%C3%A2niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aragoi%C3%A2niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bela_Vista_de_Goi%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bela_Vista_de_Goi%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bonfin%C3%B3polishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brazabranteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caldazinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Catura%C3%ADhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Goian%C3%A1polishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Goianirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Guap%C3%B3http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrol%C3%A2ndia_(Goi%C3%A1s)http://pt.wikipedia.org/wiki/Inhumashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ner%C3%B3polishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Ant%C3%B4nio_de_Goi%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Senador_Canedohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Senador_Canedohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Terez%C3%B3polis_de_Goi%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Trindade_(Goi%C3%A1s)http://pt.wikipedia.org/wiki/Brazabranteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caldazinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Catura%C3%ADhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Inhumashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Venezahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teres%C3%B3polis_de_Goi%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dobra_(geologia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoproterozoico

12

por planaltos com pequenos declives, o que d ao territrio paisagens aplanainadas. O

solo da cidade do tipo terra roxa.

O cerrado a vegetao predominante de 70% de seu territrio com um solo

arenoso e cido, formado por duas estaes distintas. H vrias tipologias florestais na

cidade de regies de savana.

Predomina o clima tropical com estao seca, numa regio de alta altitude, o ar

da cidade relativamente seco na maior parte do ano, chegando a nveis crticos entre os

meses de julho e setembro, chegando ao extremo em agosto. As temperaturas mais

baixas so registradas no inverno, e as mais altas na primavera. A precipitao varia

entre 0 e 270 mm, sendo mais frequentes de outubro a maro. A temperatura amena

durante todo o ano, variando em mdia de 20,7 C a 25,6 C, sendo a mdia anual de

23,15 C (Normal Climatolgica de 1961-90). A mdia anual de precipitao

de 1.520 mm.

O Rio Meia Ponte e seus afluentes, entre os quais se destaca o Ribeiro Joo

Leite, constituem a rede hidrogrfica de Goinia.

uma cidade multirracial, fruto de intensa migrao. O seu povoamento foi

efetuado de forma gradual principalmente por migrantes atrados do interior goiano,

alm de outras regies de outros estados, principalmente do sul e do sudeste. A maior

parte dos migrantes de Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Maranho, So Paulo e Par.

Tal qual a variedade cultural verificvel, so diversas as manifestaes religiosas

presentes na cidade. composta majoritariamente por catlicos (65,8%), evanglicos

(26,3%), espritas (3,6%) e ateus (0,9%). Tambm considervel o nmero de

praticantes de outras religies (2,3%).

Como chegar

http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_roxa_(solo)http://pt.wikipedia.org/wiki/Cerradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Savanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_tropical_com_esta%C3%A7%C3%A3o_secahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Multirracialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Migra%C3%A7%C3%A3o_humanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Geraishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bahiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tocantinshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1

13

De acordo com uma estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatstica (IBGE) em 2013, sua populao de 1.393.575 habitantes e a sexta maior

cidade do Brasil em tamanho, com 256,8 quilmetros quadrados de rea urbana, sendo

o dcimo segundo municpio mais populoso do Brasil. A Regio Metropolitana de

Goinia possui 2.206.134 habitantes, o que a torna a dcima regio metropolitana mais

populosa do pas.

A populao de Goinia para o ano de 2012 foi de 1.333.767 habitantes, sendo

que a feminina representa 52,32% do total e a masculina 47,68%. Quanto populao

por faixa etria (66,88%) corresponde at 39 anos assim distribudos:

Crianas de 0 a 9 anos 13,15%;

Adolescentes de 10 a 19 anos 16,21%;

Adultos Jovens de 20 a 39 anos 37,52%.

Tabela 1 Distribuio da Populao do Municpio de Goinia, segundo faixa

etria e sexo, 2012

Faixa Etria Masculino Feminino Total

Menor 1 ano 9.099 8.866 17.965

1 a 4 anos 34.882 33.679 68.561

5 a 9 anos 45.268 43.681 88.949

10 a 14 anos 51.239 50.530 101.769

15 a 19 anos 56.517 57.937 114.454

20 a 29 anos 131.444 139.287 270.731

30 a 39 anos 109.959 119.751 229.710

40 a 49 anos 84.265 97.895 182.160

50 a 59 anos 59.224 72.520 131.744

60 a 69 anos 32.494 41.318 73.812

70 a 79 anos 15.636 22.224 37.860

80 anos e mais 5.979 10.073 16.052

Total 636.006 697.761 1.333.767

Fonte: IBGE - Estimativas populacionais enviadas para o TCU, estratificadas por idade

e sexo pelo MS/SGEP/Datasus.

Destaca-se que 99,6% da populao urbana (1.297.076 habitantes) ocupam

53,1% do territrio, enquanto que 0,4% (4.925 habitantes) ocupam 46,9% da zona rural

do municpio (Censo 2000).

O municpio de Goinia era anteriormente divido em doze administraes

regionais, sendo que hoje so sete (Centro - Campinas, Sul, Sudoeste, Leste, Noroeste,

http://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Brasileiro_de_Geografia_e_Estat%C3%ADsticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Brasileiro_de_Geografia_e_Estat%C3%ADsticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_urbanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_dos_cem_munic%C3%ADpios_mais_populosos_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Goi%C3%A2niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Goi%C3%A2niahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_regi%C3%B5es_metropolitanas_do_Brasil_por_popula%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_regi%C3%B5es_metropolitanas_do_Brasil_por_popula%C3%A7%C3%A3o

14

Norte, Oeste), conforme a Lei Complementar n 183 de 19 de dezembro de 2008,

conforme figura 1.

Figura 1 Mapa de Goinia, segundo Regies Administrativas.

A populao de Goinia, por Regies Administrativas encontra-se distribudas

conforme tabela 02 abaixo:

Tabela 2 Populao de Goinia, por regio administrativa, 2010.

REGIO POPULAO

CAMPINAS-CENTRO 221.464

LESTE 172.436

SUL 221.925

SUDOESTE 223.027

OESTE 152.189

NOROESTE 164.283

NORTE 146.677

TOTAL GERAL 1.302.001 Fonte: IBGE - Censo 2010 Elaborao: SEPLAM / DPESE / DVPEE

Entre 2000 e 2010, a populao de Goinia teve uma taxa mdia de crescimento

anual de 1,74%. Na dcada anterior, de 1991 a 2000, a taxa mdia de crescimento anual

15

foi de 1,94%. No Estado, estas taxas foram de 1,02% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre

1991 e 2000. No pas, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000.

Nas ltimas duas dcadas, a taxa de urbanizao cresceu 0,39% (PNUD, Atlas Brasil

2013).

Tabela 3- Populao Total, por Gnero, Rural/Urbana e Taxa de Urbanizao -

Goinia.

Populao Populao

(1991)

% do

Total

(1991)

Populao

(2000)

% do

Total

(2000)

Populao

(2010)

% do Total

(2010)

Populao total 922.100 100 1.096.077 100 1.302.001 100

Homens 440.495 47,77 522.533 47,67 620.857 47,68

Mulheres 481.605 52,23 573.544 52,33 681.144 52,32

Urbana 915.026 99,23 1.089.698 99,42 1.297.076 99,62

Rural 7.074 0,77 6.379 0,58 4.925 0,38

Taxa de

Urbanizao - 99,23 - 99,42 - 99,62 Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

Quanto estrutura etria, entre 2000 e 2010, a razo de dependncia1

de Goinia

passou de 43,28% para 37,17% e a taxa de envelhecimento2 evoluiu de 4,56% para

6,31%. Entre 1991 e 2000, a razo de dependncia foi de 53,10% para 43,28%,

enquanto a taxa de envelhecimento evoluiu de 3,38% para 4,56%.

Tabela 4 - Estrutura Etria da Populao - Goinia GO.

Estrutura

Etria

Populao

(1991)

% do

Total

(1991)

Populao

(2000)

% do

Total

(2000)

Populao

(2010)

% do

Total

(2010)

Menos de 15

anos 288.623 31,3 281.139 25,65 271.012 20,82

15 a 64 anos 602.267 65,31 764.995 69,79 948.796 72,87

65 anos ou mais 31.210 3,38 49.943 4,56 82.193 6,31

Razo de

dependncia 53,1 0,01 43,28 0 37,17 0

ndice de

envelhecimento - 3,38 - 4,56 - 6,31 Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

1 Razo de dependncia - Percentual da populao de menos de 15 anos e da populao de 65 anos e mais

(populao dependente) em relao populao de 15 a 64 anos (populao potencialmente ativa).

2 Taxa de envelhecimento - Razo entre a populao de 65 anos ou mais de idade em relao populao total.

16

Figura 2 - Pirmide etria de Goinia, segundo distribuio por Sexo e por

grupos de idade, 1991.

Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

Figura 3 - Pirmide etria de Goinia, segundo distribuio por Sexo e por

grupos de idade, 2000.

Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

17

Figura 4 - Pirmide etria de Goinia, segundo distribuio por Sexo e por

grupos de idade, 2010.

Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

A mortalidade infantil (mortalidade de crianas com menos de um ano) em

Goinia reduziu 37%, passando de 20,8 por mil nascidos vivos em 2000 para 12,18 por

mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milnio das

Naes Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 bitos por

mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do pas eram 14,0 e

16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.

Tabela 5 - Longevidade, Mortalidade e Fecundidade, Goinia.

1991 2000 2010

Esperana de vida ao nascer (em anos) 68,1 72,7 75,3

Mortalidade at 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) 22,7 20,8 12,18

Mortalidade at 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) 26,9 24,6 15

Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 2 1,8 1,4

Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

A esperana de vida ao nascer o indicador utilizado para compor a dimenso

Longevidade do ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Goinia,

a esperana de vida ao nascer aumentou 7,2 anos nas ltimas duas dcadas, passando de

68,1 anos em 1991 para 72,7 anos em 2000, e para 75,3 anos em 2010. Em 2010, a

18

esperana de vida ao nascer mdia para o estado de 74,6 anos e, para o pas, de 73,9

anos.

Ao considerar a raa/cor por categorias separadas encontrou-se uma discreta

predominncia de pessoas da raa/cor parda/preta (50,2%) e branca (47,95). Amarelos e

indgenas representaram 1,85% da populao, conforme tabela abaixo.

Tabela 6 - Populao residente por cor ou raa Goinia.

Cor ou Raa Nmero de pessoas

Branca 624.347

Preta 73.966

Amarela 21.936

Parda 579.595

Indgena 2.135

Sem declarao 22

Total 1.302.001 Fonte: IBGE, Censo Demogrfico 2010. Organizao: SEPLAM / DPESE / DVESE / DVPEE.

Anurio Estatstico de Goinia 2012.

1.2. ASPECTOS SCIO-ECONMICOS

O ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Goinia 0,799,

em 2010. Est situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e

0,799).

Entre 2000 e 2010, a dimenso que mais cresceu em termos absolutos foi

Educao (com crescimento de 0,148), seguida por Renda e por Longevidade. Entre

1991 e 2000, a dimenso que mais cresceu em termos absolutos foi Educao (com

crescimento de 0,171), seguida por Longevidade e por Renda.

Tabela7 - ndice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes

Goinia.

IDHM e componentes 1991 2000 2010

IDHM Educao 0,42 0,591 0,739

% de 18 anos ou mais com ensino fundamental

completo 48,71 57,05 71,44

% de 5 a 6 anos frequentando a escola

55,17 79,2 83,22

19

IDHM e componentes 1991 2000 2010

% de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do

ensino fundamental 49,97 73,81 88,42

% de 15 a 17 anos com ensino fundamental

completo 28,5 52,67 72,2

% de 18 a 20 anos com ensino mdio completo 22,24 34,87 56,98

IDHM Longevidade 0,718 0,796 0,838

Esperana de vida ao nascer (em anos) 68,06 72,73 75,28

IDHM Renda 0,717 0,776 0,824

Renda per capita (em R$) 693,72 1.001,94 1.348,55

Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

Entre 2000 e 2010:

O IDHM passou de 0,715 em 2000 para 0,799 em 2010 - uma taxa de

crescimento de 11,75%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distncia entre

o IDHM do municpio e o limite mximo do ndice, que 1, foi reduzido em 29,47%

entre 2000 e 2010.

Entre 1991 e 2000:

O IDHM passou de 0,600 em 1991 para 0,715 em 2000 - uma taxa de

crescimento de 19,17%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distncia entre

o IDHM do municpio e o limite mximo do ndice, que 1, foi reduzido em 28,75%

entre 1991 e 2000.

Entre 1991 e 2010:

Goinia teve um incremento no seu IDHM de 33,17% nas ltimas duas dcadas,

abaixo da mdia de crescimento nacional (47,46%) e abaixo da mdia de crescimento

estadual (50,92%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distncia entre o

IDHM do municpio e o limite mximo do ndice, que 1, foi reduzido em 49,75%

entre 1991 e 2010.

Goinia ocupa a 45 posio, em 2010, em relao aos 5.565 municpios do

Brasil, sendo que 44 (0,79%) municpios esto em situao melhor e 5.520 (99,19%)

municpios esto em situao igual ou pior. Em relao aos 246 outros municpios de

Gois, Goinia ocupa a 1 posio, sendo que 245 (99,59%) municpios esto em

situao pior ou igual.

20

Em relao Educao de crianas e jovens:

A proporo de crianas e jovens frequentando ou tendo completado

determinados ciclos indica a situao da educao entre a populao em idade escolar

do municpio e compe o IDHM Educao.

No perodo de 2000 a 2010, a proporo de crianas de 5 a 6 anos na escola

cresceu 5,08% e no de perodo 1991 e 2000, 43,56%. A proporo de crianas de 11 a

13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 19,79% entre

2000 e 2010 e 47,71% entre 1991 e 2000.

A proporo de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo

cresceu 37,08% no perodo de 2000 a 2010 e 84,81% no perodo de 1991 a 2000. E a

proporo de jovens entre 18 e 20 anos com ensino mdio completo cresceu 63,41%

entre 2000 e 2010 e 56,79% entre 1991 e 2000.

Em 2010, 65,92% dos alunos entre 6 e 14 anos estavam cursando o ensino

fundamental regular na srie correta para a idade. Em 2000 eram 63,59% e, em 1991,

42,54%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 41,35% estavam cursando o ensino mdio

regular sem atraso. Em 2000 eram 29,66% e, em 1991, 13,62%. Entre os alunos de 18 a

24 anos, 27,94% estavam cursando o ensino superior em 2010, 16,43% em 2000 e

8,40% em 1991.

Em 2010, 3,65% das crianas de 6 a 14 anos no frequentavam a escola,

percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 13,43%.

Em relao Educao da populao adulta:

A escolaridade da populao adulta importante indicador de acesso a

conhecimento e tambm compe o IDHM Educao.

Em 2010, 71,44% da populao de 18 anos ou mais de idade tinha completado o

ensino fundamental e 54,34% o ensino mdio. Em Gois, 54,97% e 37,47%

respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inrcia, em funo do peso das

geraes mais antigas e de menos escolaridade.

A taxa de analfabetismo da populao de 18 anos ou mais diminuiu 5,27% nas

ltimas duas dcadas.

21

Em relao Renda:

A renda per capita mdia de Goinia cresceu 94,39% nas ltimas duas dcadas,

passando de R$693,72 em 1991 para R$1.001,94 em 2000 e R$1.348,55 em 2010. A

taxa mdia anual de crescimento foi de 44,43% no primeiro perodo e 34,59% no

segundo. A extrema pobreza (medida pela proporo de pessoas com renda domiciliar

per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 2,95% em 1991

para 1,75% em 2000 e para 0,54% em 2010.

A desigualdade aumentou: o ndice de Gini3

passou de 0,57 em 1991 para 0,61

em 2000 e para 0,58 em 2010.

Tabela 8 - Renda, Pobreza e Desigualdade Goinia.

Renda 1991 2000 2010

Renda per capita (em R$) 693,72 1.001,94 1.348,55

% de extremamente pobres 2,95 1,75 0,54

% de pobres 13,86 8,84 3,09

ndice de Gini 0,57 0,61 0,58

Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

Tabela 9 - Porcentagem da Renda Apropriada por Estratos da Populao Goinia.

Porcentagem da Renda 1991 2000 2010

20% mais pobres 3,25 2,8 3,34

40% mais pobres 9,61 8,48 9,84

60% mais pobres 19,77 17,73 19,89

80% mais pobres 37,59 34,58 36,94

20% mais ricos 62,41 65,42 63,06

Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

Em relao ao Trabalho:

Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da populao de 18 anos ou mais (ou

seja, o percentual dessa populao que era economicamente ativa) passou de 71,96% em

2000 para 74,50% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupao (ou seja, o

3 ndice de Gini um instrumento usado para medir o grau de concentrao de renda. Ele aponta a

diferena entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo

que 0 representa a situao de total igualdade, ou seja, todos tm a mesma renda, e o valor 1 significa

completa desigualdade de renda, ou seja, se uma s pessoa detm toda a renda do lugar.

22

percentual da populao economicamente ativa que estava desocupada) passou de

10,64% em 2000 para 4,98% em 2010.

Tabela 10 - Ocupao da populao de 18 anos ou mais Goinia.

Indicadores de ocupao 2000 2010

Taxa de atividade 71,96 74,5

Taxa de desocupao 10,64 4,98

Grau de formalizao dos ocupados - 18 anos ou mais 55,36 63,1

Nvel educacional dos ocupados

% dos ocupados com fundamental completo 62,3 75,84

% dos ocupados com mdio completo 43,76 58,62

Rendimento mdio

% dos ocupados com rendimento de at 1 salrio mnimo 31,82 7,89

% dos ocupados com rendimento de at 2 salrios mnimos 63,26 55,83

Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etria de 18 anos ou mais, 1,44%

trabalhavam no setor agropecurio, 0,10% na indstria extrativa, 13,31% na indstria de

transformao, 6,69% no setor de construo, 1,04% nos setores de utilidade pblica,

20,21% no comrcio e 50,82% no setor de servios.

Em relao Habitao:

Tabela 11 - Indicadores de Habitao Goinia.

Indicadores 1991 2000 2010

% da populao em domiclios com gua encanada 90,72 95,85 99,49

% da populao em domiclios com energia eltrica 99,69 99,89 99,96

% da populao em domiclios com coleta de lixo.

*Somente para populao urbana. 93,29 99,05 99,92 Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

Em relao Vulnerabilidade Social:

Tabela 12 - Vulnerabilidade Social Goinia.

Crianas e Jovens 1991 2000 2010

Mortalidade infantil 22,7 20,8 13,1

% de crianas de 4 a 5 anos fora da escola - 44,74 32,76

23

Crianas e Jovens 1991 2000 2010

% de crianas de 6 a 14 anos fora da escola 10,87 3,14 3,65

% de pessoas de 15 a 24 anos que no estudam nem

trabalham e so vulnerveis pobreza - 6,87 3,72

% de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos 0,15 0,41 0,51

% de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos 5,5 6,28 4,98

Taxa de atividade - 10 a 14 anos (%) - 8,36 8,36

Famlia

% de mes chefes de famlia sem fundamental

completo e com filhos menores de 15 anos

11,96 10,19 10,46

% de pessoas em domiclios vulnerveis pobreza e

dependentes de idosos 1,18 0,98 0,89

% de crianas extremamente pobres 4,67 3,33 1,02

Trabalho e Renda

% de vulnerveis pobreza 36,46 25,81 12,7

% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental

completo e em ocupao informal - 32,75 20,41

Condio de Moradia

% de pessoas em domiclios com abastecimento de

gua e esgotamento sanitrio inadequados 0,13 1,81 1,56

Fonte: PNUD, Atlas Brasil 2013.

As principais atividades econmicas so ligadas aos setores de comrcio,

servios, agropecuria e indstria.

24

2. PERFIL EPIDEMIOLGICO

2.1. PERFIL DE MORTALIDADE

A anlise da evoluo da mortalidade permite acompanhar as mudanas no perfil

epidemiolgico de uma populao por meio dos aspectos da sua estrutura, dos nveis e

da sua tendncia.

Nos ltimos oito anos o nmero total de bitos de residentes em Goinia

apresentou crescimento, passando de 6.335 mortes por ano em 2006 para 8.607 em

2013 (Figura 5).

Segundo sexo, a proporo manteve-se estvel, tanto em nmero absoluto como

em proporo, morreram mais homens (57%) do que mulheres (43%).

Fonte: SIM/SMS AGEM / Diviso de Informao em Sade

* Ano 2013: dados preliminares

A mortalidade em Goinia apresentou nas ltimas dcadas mudanas

importante, tanto no perfil etrio quanto na distribuio dos grupos de causas.

- 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000

Masculino Feminino Ignorado Total

Ano 2006 3.596 2.736 3 6.335

Ano 2007 3.676 2.745 5 6.426

Ano 2008 3.882 2.954 8 6.844

Ano 2009 3.925 2.998 6 6.929

Ano 2010 4.001 3.193 7 7.201

Ano 2011 4.382 3.255 6 7.643

Ano 2012 4.838 3.664 7 8.509

Ano 2013 4.900 3.696 11 8.607

Figura 5 - Nmero de bitos, de residentes em Goinia, segundo sexo, ano 2006 a 2013

Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009

Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013

25

Em 1980, a principal causa de morte era a decorrente de doenas do aparelho

circulatrio, o que permaneceu em 2013 (dados preliminares).

Dentre os dez principais grupos de causas, foram observadas algumas mudanas

significativas no ranking entre 1980 e 2013. Uma dessas alteraes o aumento do peso

da participao das neoplasias. Em 1980, essa causa correspondia ao 5 lugar, passando

ao 2 em 2013. Outra mudana importante foi o aumento das mortes por doenas do

aparelho respiratrio e a reduo das infecciosas e parasitrias. Destaca-se que as causas

mal definidas estavam em 3 lugar em 1980 passando para 10 em 2013 (Tabela 13).

Tabela 13 - Ranking das principais causas de morte, Goinia. 1980 e 2013*.

Ranking 1980 (CID 9) Ranking 2013(CID 10)

1 VII. Doenas do aparelho

circulatrio

1 IX. Doenas do aparelho

circulatrio

2 XVII. Causas externas 2 II. Neoplasias

3 XVI. Sintomas sinais e

afeces mal definidas

3 XX. Causas externas de

morbidade e mortalidade

4 I. Doenas infecciosas e

parasitrias

4 X. Doenas do aparelho

respiratrio

5 II. Neoplasmas 5 XI. Doenas do aparelho

digestivo

6 XV. Algumas afeces

originrias no perodo perinatal

6 I. Algumas doenas infecciosas

e parasitrias

7 VIII. Doenas do aparelho

respiratrio

7 IV. Doenas endcrinas

nutricionais e metablicas

8 IX. Doenas do aparelho

digestivo

8 XVI. Algumas afeces

originadas no perodo perinatal

9 III. Doenas endcrinas,

nutricionais, metablicas e

transtornos imunitrios

9 XIV. Doenas do aparelho

geniturinrio

10 XIV. Anomalias congnitas

IV. Doenas endcrinas

nutricionais e metablicas

10 XVIII. Sintomas sinais e

afeces mal definidas

Fonte: SIM/SMS AGEM / Diviso de Informao em Sade

*2013 dados preliminares

Mortalidade proporcional segundo faixas etrias e sexo

Os padres de mortalidade proporcional segundo faixas etrias e sexo, no ano

de 2011, podem ser observados na Figura 6 abaixo:

26

Figura 6 - Curvas de mortalidade proporcional segundo faixas etrias e

sexo, Goinia 2011 (excluindo as causas mal definidas).

Fonte: SIM/DATASUS/MS

As curvas de mortalidade proporcional por idade apresentam padro

diferenciado, com as maiores propores de bitos de idosos (60 anos ou mais).

Ao se comparar as curvas de mortalidade proporcional por idade, para ambos os

sexos, possvel observar que existe, proporcionalmente, um excesso de mortalidade

entre homens jovens, especialmente nas faixas etrias de 15 a 29 anos, em comparao

com as mulheres. Isso se reflete em maior sobrevida das mulheres e maior proporo de

bitos em mulheres idosas, em relao aos homens da mesma faixa de idade.

0

5

10

15

20

25

30

35

Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e

mais

Masculino

Feminino

%

27

Ao analisar a srie histrica a partir de 2006 (Tabela 14), verifica-se que o nmero de bitos aumentou gradativamente nesse perodo,

passando de 6.336 bitos em 2006 para 8.607 em 2013. A taxa de mortalidade geral subiu de 519,17 /100.000 no ano 2006 para 617,62/100.000,

variao de 98,45. As quatro principais causas de bitos no perodo foram:

Doenas do aparelho circulatrio mantiveram-se como a principal causa de morte. A taxa manteve-se praticamente estvel, passou de

145/100.000 no ano de 2006 para 149,83/100.000 em 2013. As neoplasias, segunda causa de morte, tambm apresentaram aumento, passando de

84,97/100.00 para 105,34/100.00. J as doenas do aparelho respiratrio foram terceira causa de morte at o ano 2010, sendo superadas, a partir

de 2011, por causas externas, cuja taxa foi de 60,14/100.000 em 2006 e de 92,93/100.00 no ano 2013, obteve variao (32,78) no perodo,

passando de quarta para terceira causa.

Tabela 14 - Taxa de mortalidade por grupo de causas, residentes em Goinia (por 100 mil habitantes), segundo captulo do CID, ano 2006.- 2013

Causa (Cap

CID10)

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variao

de 2013

em

relao

2006 N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa

I. Algumas

doenas

infecciosas e

parasitrias

362 29,66

339 27,78

357 29,25

378 30,97

397 32,53

408 33,43

451 36,95

422 30,28 0,62

II. Neoplasias

(tumores)

1.037 84,97

1.135 93,00

1.183 96,93

1.220 99,97

1.296 106,19

1.399 114,63

1.515 124,14

1.468 105,34 20,37

28

Causa (Cap

CID10)

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variao

de 2013

em

relao

2006

N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa

III. Doenas

sangue rgos

hemat e transt

imunitr

21 1,72 30 2,46 28 2,29 34 2,79 27 2,21 29 2,38 37 3,03 30 2,15 0,43

IV. Doenas

endcrinas

nutricionais e

metablicas

284 23,27 284 23,27 301 24,66 324 26,55 304 24,91 330 27,04 313 25,65 370 26,55 3,28

V. Transtornos

mentais e

comportamentais

33 2,70 38 3,11 26 2,13 22 1,80 40 3,28 81 6,64 30 2,46 71 5,09 2,39

VI. Doenas do

sistema nervoso 117 9,59 132 10,82 110 9,01 140 11,47 214 17,54 201 16,47 232 19,01 220 15,79 6,20

VII. Doenas do

olho e anexos - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 0,00

VIII. Doenas do

ouvido e da

apfise mastide

1 0,08 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 -0,08

IX. Doenas do

aparelho

circulatrio

1.772 145,20 1.751 143,48 1.855 152,00 1.848 151,42 1.897 155,44 1.929 158,06 2.175 178,22 2.088 149,83 4,63

29

Causa (Cap

CID10)

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variao

de 2013

em

relao

2006

N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa

X. Doenas do

aparelho

respiratrio

739 60,55 799 65,47 970 79,48 887 72,68 918 75,22 958 78,50 1.093 89,56 1.025 73,55 13,00

XI. Doenas do

aparelho digestivo 428 35,07 391 32,04 428 35,07 468 38,35 470 38,51 457 37,45 533 43,67 560 40,18 5,11

XII. Doenas da

pele e do tecido

subcutneo

11 0,90 9 0,74 13 1,07 11 0,90 28 2,29 14 1,15 10 0,82 27 1,94 1,04

XIII.Doenas sist

osteomuscular e

tec conjuntivo

35 2,87 31 2,54 30 2,46 33 2,70 40 3,28 39 3,20 36 2,95 52 3,73 0,86

XIV. Doenas do

aparelho

geniturinrio

145 11,88 156 12,78 159 13,03 179 14,67 146 11,96 223 18,27 235 19,26 270 19,37 7,49

XV. Gravidez

parto e puerprio 15 1,23 8 0,66 8 0,66 13 1,07 7 0,57 8 0,66 13 1,07 4 0,29 -0,94

XVI. Algumas

afec originadas no

perodo perinatal

296 24,25 273 22,37 287 23,52 285 23,35 278 22,78 327 26,79 313 25,65 353 25,33 1,08

30

Causa (Cap

CID10)

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variao

de 2013

em

relao

2006

N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa N. Taxa

XVII. Malf cong

deformid e

anomalias

cromossmicas

83 6,80 71 5,82 82 6,72 92 7,54 78 6,39 78 6,39 94 7,70 109 7,82 1,02

XVIII.Sint sinais

e achad anorm ex

cln e laborat

223 18,27 191 15,65 146 11,96 119 9,75 159 13,03 156 12,78 108 8,85 243 17,44 -0,84

XX. Causas

externas de

morbidade e

mortalidade

734 60,14 788 64,57 861 70,55 876 71,78 902 73,91 1.006 82,43 1.321 108,24 1.295 92,93 32,78

Taxa de

mortalidade

Geral/1.000

6.336 519,17 6.426 526,54 6.844 560,79 6.929 576,76 7.201 590,05 7.643 626,26 8.509 697,22 8.607 617,62 98,45

Fonte: AGEM /SIM - Diviso de Informao em Sade

*Ano 2013- dados preliminares

31

Coeficientes de mortalidade segundo grupos de causas e sexo

A Figura 7 ilustra as quatro principais taxas de mortalidade por captulo do CID,

segundo sexo, no ano de 2013.

Figura 7 - Taxa de mortalidade (por 100 mil habitantes) para doenas do aparelho

circulatrio, neoplasias, causas externas e doenas do aparelho respiratrio, total e

segundo sexo Goinia, 2013.

Fonte: Fonte: AGEM / SIM - Diviso de Informao em Sade

*Ano 2013 dados preliminares

Em 2013, a taxa de mortalidade por doenas do aparelho circulatrio foi de 149,83

bitos por 100 mil habitantes: 161,47 entre homens e 138,95 entre mulheres.

Para neoplasias a taxa de mortalidade foi de 112,02 bitos por 100 mil habitantes:

118,73 por 100 mil homens e 93,13 por 100 mil mulheres

Para mortalidade por causas externas a taxa foi de 92,93 bitos por 100 mil habitantes

na populao goianiense: 159,36 por 100 mil homens e 32,37 por 100 mil mulheres, ou seja,

nesse grupo de causas, morrem-se quase 5 vezes mais homens do que mulheres.

Para doenas do aparelho respiratrio a taxa de mortalidade foi de 73,55 bitos por 100

mil habitantes: 75,84 por 100 mil homens e 71,33 por 100 mil mulheres.

IX. Doenas do aparelho

circulatrio

II. Neoplasias (tumores)

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade

X. Doenas do aparelho

respiratrio

138,95 93,13

32,37 71,33

161,47

118,73 159,36 75,84

149,83

112,02 92,93

73,55

Feminio Masculino total

32

Mortalidade por principais causas especficas

As doze principais causas de bito em Goinia, no ano de 2011, esto listadas na Tabela

15. Na mesma tabela so apresentados o nmero absoluto de bitos, a proporo em relao ao

total de bitos e as Taxas de mortalidade por essas causas, para populao total, homens e

mulheres.

Tabela 15 - Nmero absoluto de bitos, proporo (%) e coeficientes de mortalidade

brutos especficos (por 100 mil habitantes) para as dez principais causas de bito

definidas, total e segundo sexo Goinia, 2011 (exceto mal definidas).

Total Homens Mulheres

Causas N % Taxa N % Taxa N % Taxa

Doenas isqumicas do

corao 606 7,67 45,97 368 8,04 58,55 238 7,16 34,51

Doenas cerebrovasculares 598 7,57 45,37 286 6,25 45,50 312 9,39 45,24

Outras doenas cardacas 536 6,79 40,66 263 5,75 41,84 273 8,21 39,59

Agresses 536 6,79 40,66 482 10,54 76,68 54 1,62 7,83

Pneumonia 502 6,36 38,08 257 5,62 40,89 245 7,37 35,53

Doenas crnicas das vias

areas inferiores 417 5,28 31,64 235 5,14 37,39 182 5,48 26,39

Infarto agudo do miocrdio 381 4,82 28,90 221 4,83 35,16 160 4,81 23,20

Acidentes de transporte 361 4,57 27,39 279 6,10 44,39 82 2,47 11,89

Restante doenas do

aparelho digestivo 283 3,58 21,47 158 3,45 25,14 125 3,76 18,13

Diabetes mellitus 279 3,53 21,17 122 2,67 19,41 157 4,72 22,77

Restante de neoplasias

malignas 215 2,72 16,31 127 2,78 20,21 88 2,65 12,76

Doenas hipertensivas 197 2,49 14,95 80 1,75 12,73 117 3,52 16,97

Fonte: SIM/DATASUS/MS

Do total de bitos ocorridos em Goinia em 2011 as doenas cerebrovasculares foram

causa de 7,57% deles, com maior proporo entre mulheres (9,39%) do que entre homens

(6,25%). O coeficiente bruto de mortalidade por doenas cardiovasculares foi de 45,37 bitos

por 100 mil habitantes para a populao total.

Entre as demais principais causas de bitos, outras doenas cardacas, pneumonia,

doenas crnicas das vias areas inferiores, Diabetes mellitus e Restante das doenas do

aparelho digestivo representaram propores de bitos mais elevadas entre mulheres (8,21%,

7,37%, 5,48%, 4,72% e 3,76%, respectivamente) do que entre homens (6,79%, 6,36%, 5,28%,

3,53% e 3,58%, respectivamente).

33

bitos por agresso foram muito mais frequentes entre os homens do que entre

mulheres, com coeficientes de mortalidade brutos especficos de 40,66 bitos por 100 mil

habitantes na populao geral, 76,68 entre homens e 7,83 entre mulheres. Igualmente, os bitos

por acidentes de transporte foram mais frequentes entre homens do que entre mulheres, com

coeficientes de mortalidade brutos especficos de 27,39 bitos por 100 mil habitantes na

populao geral, 44,39 entre homens e 11,89 entre mulheres.

Mortalidade por causas externas

Nas ltimas dcadas, Goinia, assim como o Brasil vem alcanando importantes

avanos em sua situao de sade. A queda da taxa de mortalidade infantil, a reduo na

mortalidade proporcional das doenas infecciosas e aumento das doenas crnicas-

degenerativas determinaram reflexos positivos no aumento da expectativa de vida.

Ao mesmo tempo outros problemas tornam-se objeto de preocupao. Entre esses,

encontra-se o crescimento das causas externas, caracterizada pelas violncias e acidentes. So

questes importantes e expressivas para a sade pblica goianiense, pois seus valores so

bastante superiores queles observados em pases desenvolvidos e afetam frequentemente

jovens do sexo masculino e trazem grandes custos sociais/econmicos e pessoais, envolvendo,

alm da morte e sofrimento para as famlias, leses e deficincias graves para os sobreviventes.

Em 2011, foram registrados 8.079 bitos residentes em Goinia pelo Sistema de

Informao sobre Mortalidade (SIM). Destes, 1.195 (14,8%) bitos ocorreram em decorrncia

de causas externas. Ou seja, a cada 6,8 morte registrada no SIM, uma foi decorrente de causas

externas. Ocuparam a terceira posio no panorama de mortalidade da populao de Goinia no

ano referido, apresentando variao segundo os diferentes grupos etrios. Elas foram quarta

causa de morte na populao de 0 a 9 anos de idade, passando a ocupar a primeira posio entre

os bitos de pessoas de 10 a 39 anos, a terceira posio entre as mortes de adultos de 40 a 59

anos e a stima posio entre os bitos entre idosos ( 60 anos).

Observao:

No banco da mortalidade (SIM), foram selecionados todos os bitos cuja causa bsica

de morte foi classificada no captulo 20 da Classificao Estatstica Internacional de Doenas

e Problemas Relacionados Sade (dcima reviso) CID-10, que corresponde s causas

externas de morbidade e mortalidade.

A Tabela 16 apresenta os resultados (frequncia, propores e coeficientes por 100 mil

habitantes) relativos a esses bitos, segundo caractersticas demogrficas selecionadas e os

tipos de causas externas que ocasionaram essas mortes. O sexo masculino respondeu por 81%

34

desses bitos e o feminino, por 19%. O coeficiente de mortalidade encontrado foi de 90,66

bitos por 100 mil habitantes: 154,00 por 100 mil habitantes para o sexo masculino; e 32,92 por

100 mil habitantes para o feminino. O risco de bito por causas externas entre os homens foi

4,7 vezes maior do que entre as mulheres.

Tabela 16 - Nmero absoluto (N), proporo (%) de bitos e taxa (ou coeficiente) de

mortalidade (por 100 mil habitantes) por causas externas, segundo variveis

demogrficas, tipos de causa externa e categorias de anlise Goinia, 2011.

Categoria de

anlise

Masculino Feminino Total

N % Taxa N % Taxa N % Taxa

Faixa etria1

0 a 9 anos 11 1,14 12,47 3 1,33 3,52 14 1,18 8,07

10 a 14 anos 11 1,14 21,72 6 2,67 12,01 17 1,43 16,90

15 a 19 anos 105 10,91 187,99 17 7,56 29,69 122 10,28 107,86

20 a 39 anos 510 53,01 213,77 62 27,56 24,22 572 48,19 115,65

40 a 59 anos 191 19,85 134,69 56 24,89 33,25 247 20,81 79,62

60 anos e mais 134 13,93 250,59 81 36,00 111,33 215 18,11 170,33

Escolaridade2

Nenhuma 17 1,76 - 14 6,17 - 31 2,59 -

1 a 3 anos 144 14,88 - 34 14,98 - 178 14,90 -

4 a 7 anos 255 26,34 - 30 13,22 - 285 23,85 -

8 a 11 anos 157 16,22 - 37 16,30 - 194 16,23 -

12 anos e mais 45 4,65 - 24 10,57 - 69 5,77 -

Ignorado 350 36,16 - 88 38,77 - 438 36,65 -

Cor/raa2

Branca 301 31,10 - 115 50,66 - 416 34,81 -

Preta 50 5,17 - 8 3,52 - 58 4,85 -

Amarela 2 0,21 - 1 0,44 - 3 0,25 -

Parda 590 60,95 - 91 40,09 - 681 56,99 -

Indgena 2 0,21 - 0 0 - 2 0,17 -

Ignorado 23 2,38 - 12 5,29 - 35 2,93

-

Acidentes 405 41,84 64,43 139 61,23 20,16 544 45,52 41,27

Transporte terrestre 274 28,31 43,59 80 35,24 11,60 354 29,62 26,86

Pedestre 33 4,94 5,25 23 10,13 3,34 56 4,69 4,25

Motociclista 80 8,27 12,73 8 3,52 1,16 88 7,36 6,68

Ocupante de veculo 46 4,75 7,32 17 7,49 2,47 63 5,27 4,78

Quedas 60 6,20 9,55 39 17,18 5,66 99 8,28 7,51

Demais acidentes 71 7,33 11,30 20 8,81 2,90 91 7,62 6,90

Violncias 541 55,89 86,07 74 32,60 10,73 615 51,46 46,66

Autoprovocadas 59 6,10 9,39 20 8,81 2,90 79 6,61 5,99

Agresses 482 49,79 76,68 54 23,79 7,83 536 44,85 40,66

35

Categoria de

anlise

Masculino Feminino Total

N % Taxa N % Taxa N % Taxa

Arma de fogo 380 39,26 60,46 26 11,45 3,77 406 33,97 30,80

Perfurocortante 78 8,06 12,41 20 8,81 2,90 98 8,20 7,43

Inteno

indeterminada 10 1,03 1,59 5 2,20 0,73 15 1,26 1,14

Demais causas

externas 12 1,24 1,91 9 3,96 1,31 21 1,76 1,59

Total causas

externas 968 100 154,00 227 100 32,92 1.195 100 90,66 Fonte: SIM/DATASUS/MS

1 - excludos 8 bitos com idade desconhecida

2 - Taxa no calculada

A distribuio dessas mortes segundo faixa etria mostrou que os adultos jovens (20 a

39 anos) concentraram o maior nmero de mortes.

Em relao aos coeficientes, contudo, a populao com idade igual ou maior de 60 anos

exibiu os coeficientes mais altos (170,33 bitos por 100 mil habitantes), seguindo-se a faixa de

20-39 anos (115,65 bitos por 100 mil habitantes) e 15-19 anos (107,86 bitos por 100 mil

habitantes).

Em relao escolaridade, a maior proporo de bitos ocorreu em pessoas que possua

quatro a sete anos de instruo (23,85%).

O alto percentual de indivduos com escolaridade ignorada (36,65%) chama a ateno

para a incompletude dessa varivel na declarao de bito, trazendo prejuzos interpretao

desses resultados. Em relao varivel cor/raa, os indivduos pardos concentraram a maioria

dessas mortes (56,99%), seguidos dos indivduos brancos (34,81%) e negros (4,85%).

As causas no intencionais (acidentes) e intencionais (violncias), responderam por

45,52% (coeficiente igual a 41,27 bitos por 100 mil habitantes) e 51,46% (46,66 bitos por

100 mil habitantes), respectivamente. A populao feminina exibe outro padro, em que

preponderam os acidentes. As leses cuja inteno no foi determinada representaram 1,14%

do total.

Entre os acidentes, destacam-se os de transporte terrestre (29,62%; 26,86 bitos por 100

mil habitantes). As quedas responderam por 8,28% (7,51 bitos por 100 mil habitantes) e os

demais acidentes por 7,62% (6,90 bitos por 100 mil habitantes). Nas mortes decorrentes de

acidentes de transporte terrestre (ATT), particularmente, a maior parcela ocorreu entre os

motociclistas (7,36%), percentual maior do que pedestre (4,69%) e ocupante de veculo

(5,27%).

36

No grupo das violncias, os homicdios preponderaram (44,85%, coeficiente igual a

40,66 bitos por 100 mil habitantes), em contraste com a pequena representao proporcional

dos suicdios: 6,61% do total ou 5,99 bitos por 100 mil habitantes. Entre as agresses, as

armas de fogo formaram o principal meio de agresso, respondendo por 33,97% do total de

homicdios ou 30,80 bitos por 100 mil habitantes.

Os coeficientes de mortalidade por suicdios e homicdios na faixa de crianas e

adolescentes at 14 anos so baixos. Na faixa dos 15 aos 19 anos, o risco de morrer por

homicdios aumenta abruptamente, atingindo seu pico. A curva dos coeficientes de mortalidade

por suicdios apresenta um comportamento diverso dos homicdios: embora seus valores sejam

menores em todas as faixas etrias, aumentam progressivamente com a idade, atingindo seu

pico entre os indivduos com 40 a 59 anos (22,18 por 100 mil habitantes) seguido com 60 anos

e mais (13,47 por 100.000).

Figura 8 Taxa (ou coeficiente) de mortalidade (por 100 mil habitantes) por causas externas,

segundo cor/raa e tipo de causa. Goinia, 2011.

A figura 8 foi construda para mostrar o risco de morrer segundo cor/raa e o tipo de

acidente ou violncia. Em todos os tipos h predomnio da cor/raa parda, com maior

coeficiente nos homicdios (26,63 por 100.000), indicando que o risco de um indivduo da

categoria parda ser vtima de um homicdio foi 2,5 vezes o risco de um indivduo da raa

branca.

10,47 10,39

2,58

0,99

2,73

0,15

14,72

26,63

3,03

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

ATT Homicdio Suicdio

Branca Preta Parda Indgena Ignorado

37

Figura 9 Taxa de mortalidade (por 100 mil habitantes) por causas externas. Goinia, 2000

2013*.

Fonte: SIM/SMS

*2013 dados preliminares

Os acidentes e violncias foram responsveis, em 2000 e 2013, respectivamente pelos

coeficientes de mortalidade 73,28 e 88,8, por 100.000 habitantes, aumento de 21,2%, no

apresentando tendncia de reduo por estes tipos de causas nestes 13 anos (figura 7).

Figura 10 Taxa de mortalidade (por 100 mil habitantes) por Homicdios/Agresses e Acidentes

de Transporte Terrestre (ATT). Goinia, 2000 2011.

Fonte: SIM/DATASUS/MS

73,28

67,47

80,32

83,67

79,2 79,18

73,01

76,31

80,53 83,00

83,03

90,66

79,10

88,8

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Homicdios/agresses

ATT

38

A figura 8 mostra os coeficientes de mortalidade (por 100.000 habitantes) por

homicdios e ATT.

Quanto aos ATT observa-se que houve uma pequena reduo em 2001, possivelmente

pela municipalizao do trnsito em Goinia. Tambm em 2008, possivelmente pela Lei

11.705/2008 (Lei Seca) e de 2010 para 2011, talvez sugerindo a introduo da Balada

Responsvel. Mas todas essas suposies merecem ser estudadas e analisadas, o que poder

ser feito atravs do Projeto Vida no Trnsito cuja qualificao da informao referncia

nacional.

Em relao aos homicdios houve um aumento expressivo de 2010 para 2011 que

tambm precisa ser mais bem analisado.

Isso mostra que polticas pblicas para esses agravos precisam ser implementadas e

fortalecidas.

As informaes referentes ao nvel de mortalidade por causas externas de uma

populao so bastante significativas quando se pretende fazer inferncias sobre as condies

de sade dos grupos que a constituem. Essas informaes possibilitam identificar quem so os

mais afetados por determinados agravos sade, definir problemas prioritrios, planejar aes

e priorizar recursos para enfrentamento desses agravos. Os dados de mortalidade alertam os

gestores sobre problemas de maior magnitude, constituindo importante guia para a

determinao das prioridades a serem analisadas e investigadas na rea da sade pblica.

O aumento nas taxas de morte por causas externas est atrelado aos determinantes e

condicionantes de sade, tambm resultado de uma complexa interao de fatores sociais,

econmicos, culturais, tnico-raciais, psicolgicos e comportamentais. Compreender como

esses fatores esto relacionados violncia um dos passos importantes na abordagem da para

a vigilncia e preveno das causas externas e promoo de uma cultura de paz.

Polticas pblicas devem ser elaboradas e implementadas a partir das evidncias,

orientadas pelo princpio e objetivo da equidade social.

Mortalidade Infantil

Reduzir a mortalidade infantil um dos principais Objetivos do Milnio (ODM). Esse

um dos indicadores da qualidade dos servios de sade, saneamento bsico e educao. Reflete

as condies de vida e de sade da populao. Pode ser um exemplo concreto das aes

governamentais e no governamentais.

A taxa de mortalidade infantil expressa o nmero de crianas de um determinado local

que morre antes de completar 1 ano de vida a cada mil nascidos vivos. A mortalidade infantil

39

formada, por definio, pela mortalidade neonatal, que compreende os bitos de menores de 28

dias e pela mortalidade ps-neonatal, correspondente aos bitos ocorridos entre o 28 dia de

vida e 364 dias.

A taxa de mortalidade infantil registrada em 2009, de 14,45 bitos por mil nascidos

vivos diminui para 12,18/1.000 NV em 2010, mantendo uma ligeira variao nos anos

seguintes. Em 2013 a taxa passou para 13,58/1.000 NV (dados preliminares) (Figura11).

Conforme Figura 11, observa-se que o maior nmero de bitos em menores de 1ano

ocorreu no perodo neonatal (crianas menores de 28 dias), cuja taxa sofreu pequena variao,

passando de 9,82/1.000 NV em 2009 para 9,68/1.000 NV em 2013.

A mortalidade ps-neonatal, tambm teve sua taxa reduzida, passando de 4,63/1.000

NV em 2009 para 2,80/1.000 NV em 2011, a partir de 2012 comea a aumentar, chegando em

3,91/1.000 NV no ano 2013.

Fonte: Diviso de Informao em Sade/AGEM

*Ano 2013 dados preliminares

9,82 9,27 9,51 9,18 9,68

4,63

2,90 2,80 3,70 3,91

14,45

12,18 12,32 12,88

13,58

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013

Figura 11- Taxa de mortalidade infantil, neonatal e ps neonatal, de mes residentes em Goinia, ano 2009 a 2013

Neonatal Ps neonatal Mortalidade Infantil

40

Mortalidade Materna

A reduo da mortalidade materna o quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milnio

(ODM).

As mortes maternas podem ser classificadas como produzidas por causas obsttricas

diretas ou indiretas. As diretas resultam de complicaes surgidas durante a gravidez, o parto

ou o puerprio (perodo de at 42 dias aps o parto), decorrentes de intervenes, omisses,

tratamento incorreto ou de uma cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores. As

causas indiretas decorrem de doenas preexistentes ou que se desenvolveram durante a

gestao e que foram agravadas pelos efeitos fisiolgicos da gestao.

Causas maternas so aquelas descritas no Captulo XV e mortes maternas so aquelas,

por essas causas, ocorridas at 42 dias aps o trmino da gestao.

Figura 12 Razo de Mortalidade Materna (por 100.000 nascidos vivos), residentes de

Goinia, 2000 2012.

Fonte: SIM/SMS

A razo da mortalidade materna registrada em 2012, de 42,31 bitos por cem mil

nascidos vivos, foi de 4,6% menor do que a de 2000 (figura 12).

44,36

91,07

49,91

59,64

65,55

30,58

65,71

26,12

46,27

70,72

34,98

29,82

42,31

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

41

2.2. NASCIDOS VIVOS

O nmero de nascidos vivos de mes residentes no municpio de Goinia teve aumento

progressivo nos ltimos cinco anos. No ano de 2009 nasceram 19.451 crianas, em 2013

ocorreram 22.010 nascimentos, aumento de 11,63% em relao ao ano de 2009.

Considerando o sexo, observa-se aumento de nascidos vivos do sexo feminino, 48,81%

das crianas que nasceram em 2009 foram do sexo feminino, em 2013 o percentual passa para

51,55% (Figura 13).

A proporo de crianas que nasceram com peso menor que 2.500 g, denominadas

baixo peso ao nascer, tambm aumentou, passando de 8,14% em 2009 para 8,92% em 2013,

sendo que no ano de 2011 essa proporo foi de 9,14% (Tabela 17).

Fonte: Diviso de Informao em Sade/AGEM

*Ano 2013 dados preliminares

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano2013

51,17% 50,69% 48,59% 49,56% 48,31%

48,81% 49,29% 51,38% 50,33% 51,55%

19.451 19.630 20.705 21.358

22.010

Figura 13 - Nmero de nascidos vivos, por sexo, de mes residentes em Goini, ano 2009 a 2013.

Masculino Feminino Ignorado Total

42

Tabela 17 Proporo de nascidos vivos de mes residentes em Goinia, segundo peso, ano

2009 a 2013.

Peso ao Nascer

Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013

N. % N. % N. % N. % N. %

101g a

43

Fonte: Diviso de Informao em Sade/AGEM

Tabela 18 - Frequncia de internaes de residentes em Goinia, segundo sexo, por ano de

processamento - 2009 a 2013

Sexo

2009 2010 2011 2012 2013

N. % N. % N. % N. % N. %

Masculino 38.748 53 41.800 54 42.681 54 39.904 55 40.843 54

Feminino 34.435 47 36.286 46 35.953 46 33.021 45 35.356 46

Total 73.183 100 78.086 100 78.634 100 72.925 100 76.199 100

Fonte: Sistema de Informaes Hospitalares (S I H) / Assessoria de Gesto Estratgica e Monitoramento

(AGEM).

As internaes ocorreram com maior frequncia na faixa etria entre 15 a 49 anos,

compreendida por adultos jovens, em 2009, 52% das internaes se concentraram nessa faixa

etria, observa-se aumento nos anos seguintes (Figura 15).

No ano 2013, 16% das internaes foram de crianas e jovens at 14 anos, 54% na faixa

etria de 15 a 49 anos e 30% em adultos de 50 anos e mais.

Em relao raa, na maioria das internaes consta sem informao. Considerando o

que foi informado, observa-se predomnio da raa branca e parda (Tabela 19).

83.300 88.033 88.047

83.476 87.216

54.682 51.845 53.315 54.588 58.035

137.982 139.878 141.362 138.064 145.251

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

2009 2010 2011 2012 2013

Figura14 - Internaes realizadas pelo SUS em Goinia, segundo local de residncia do usurio, ano 2009 a 2013

Goinia Outros Municpios Total

44

Fonte: Sistema de Informaes Hospitalares (S I H) / Assessoria de Gesto Estratgica e Monitoramento (AGEM).

Tabela19 - Frequncia de internaes realizadas pelo SUS, segundo cor/raa, por ano de

processamento 2009 a 2013

Cor/raa 2009 2010 2011 2012 2013 Total

Branca 19.247 24.518 18.097 13.215 25.142 100.219

Preta 891 966 1.048 836 993 4.734

Parda 20.507 18.962 19.612 17.686 27.137 103.904

Amarela 170 153 456 749 310 1.838

Indgena 470 383 16 20 22 911

Sem informao 96.697 94.896 102.133 105.558 91.647 490.931

Total 137.982 139.878 141.362 138.064 145.251 702.537 Fonte: Sistema de Informaes Hospitalares (S I H) / Assessoria de Gesto Estratgica e Monitoramento (AGEM).

As cinco principais causas de internaes no SUS nos ltimos cinco anos foram:

Doenas do aparelho circulatrio,Leses, envenenamento e algumas outras consequncias de

causas externas, Gravidez, parto e puerprio, , Doenas do aparelho respiratrio, Transtornos

mentais e comportamentais (Tabela 20).

Em 2009, as internaes por Doenas do aparelho respiratrio, Gravidez, parto e

puerprio e Leses, envenenamento e outras consequncias de causas externas foram as

principais causa de internao, com 13% respectivamente para cada grupo de causa, em seguida

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

2009 2010 2011 2012 2013

45

aparece Doenas do aparelho circulatrio (11%) e Transtornos mentais e comportamentais

(9%).

Nos anos seguintes, observa-se o crescimento no numero de internaes por causas

externas, passando a ser a principal causa de internao. A segunda causa de internao foi

gravidez, parto e puerprio, seguidas de doenas do aparelho circulatrio, doenas do aparelho

respiratrio e Transtornos mentais e comportamentais (ver Tabela 20).

Em relao internao de residentes em Goinia (Tabela 21), os cinco principais

grupos de causas so os mesmos destacados acima, porm gravidez, parto e puerprio

permaneceram como a principal causa de internao no perodo.

Tabela 20 - Frequncia de internaes realizadas pelo SUS em Goinia, segundo Captulo do

CID, 2009 a 2013

Diag CID10 (capit)

2009 2010 2011 2012 2013

N. % N. % N. % N. % N. %

I. Algumas doenas

infecciosas e parasitrias 7.737 6 10.450 7 8.576 6 8.091 6 9.490 7

II. Neoplasias (tumores) 9.981 7 10.384 7 10.702 8 10.251 7 11.666 8

III. Doenas sangue

rgos hemat e transt

imunitr 819 1 1.035 1 1.164 1 996 1 909 1

IV. Doenas endcrinas

nutricionais e metablicas 4.239 3 4.186 3 3.206 2 2.507 2 2.382 2

V. Transtornos mentais e

comportamentais 11.982 9 12.085 9 14.337 10 14.233 10 12.360 9

VI. Doenas do sistema

nervoso 2.894 2 2.932 2 2.700 2 2.890 2 2.298 2

VII. Doenas do olho e

anexos 802 1 1.194 1 1.547 1 1.953 1 1.982 1

VIII.Doenas do ouvido e

da apfise mastide 196 0 200 0 249 0 222 0 246 0

IX. Doenas do aparelho

circulatrio 15.338 11 15.176 11 16.400 12 14.660 11 15.401 11

X. Doenas do aparelho

respiratrio 17.418 13 15.186 11 14.170 10 13.621 10 13.625 9

XIII.Doenas sist

osteomuscular e tec

conjuntivo 2.844 2 3.280 2 3.610 3 3.329 2 4.569 3

XIV. Doenas do

aparelho geniturinrio 8.025 6 7.933 6 8.390 6 7.711 6 7.930 5

XV. Gravidez parto e

puerprio 18.159 13 17.471 12 16.614 12 17.528 13 19.014 13

XVI. Algumas afec

originadas no perodo

perinatal

2.422 2 2.887 2 3.200 2 2.948 2 3.232 2

46

XIX. Leses enven e alg

out conseq causas

externas 18.243 13 18.338 13 19.102 14 21.512 16 21.516 15

XX. Causas externas de

morbidade e mortalidade 35 0 16 0 45 0 31 0 32 0

XXI. Contatos com

servios de sade 1.761 1 1.446 1 1.660 1 1.527 1 1.185 1

Total 137.982 100 139.878 100 141.362 100 138.064 100 145.251 100 Fonte: Sistema de Informaes Hospitalares (S I H) / Assessoria de Gesto Estratgica e Monitoramento (AGEM).

Tabela 21 - Frequncia de internaes de residentes em Goinia, segundo Captulo do CID, ano

2009 a 2013

Diag CID10 (capit)

2009 2010 2011 2012 2013

N. % N. % N. % N. % N. %

I. Algumas doenas

infecciosas e

parasitrias 5.317 6 7.250 8 5.410 6 4.942 6 6.007 7

II. Neoplasias

(tumores) 4.457 5 5.084 6 5.059 6 4.995 6 5.967 7

III. Doenas sangue

rgos hemat e transt

imunitr 550 1 716 1 805 1 653 1 610 1

IV. Doenas endcrinas

nutricionais e

metablicas 3.373 4 3.320 4 2.496 3 1.882 2 1.786 2

V. Transtornos mentais

e comportamentais 6.938 8 7.493 8 9.579 11 9.321 11 8.302 9

VI. D. sistema nervoso

1.577 2 1.668 2 1.714 2 1.799 2 1.458 2

VII. Doenas do olho e

anexos 354 0 565 1 767 1 929 1 908 1

VIII.Doenas do ouvido

e da apfise mastide 122 0 132 0 175 0 167 0 175 0

IX. Doenas do

aparelho circulatrio 9.399 11 10.082 11 10.980 12 9.065 11 9.410 10

X. Doenas do

aparelho respiratrio 12.749 15 11.406 13 10.107 11 9.866 11 9.514 11

XI. Doenas do

aparelho digestivo 7.056 8 7.386 8 8.065 9 6.489 8 8.335 9

XII. Doenas da pele e

do tecido subcutneo 1.157 1 1.288 1 1.087 1 1.021 1 1.158 1

XIII.Doenas sist

osteomuscular e tec

conjuntivo 1.686 2 1.982 2 2.007 2 1.972 2 2.577 3

47

XIV. Doenas do

aparelho geniturinrio 5.687 7 5.813 6 6.083 7 5.415 6 5.500 6

XV. Gravidez parto e

puerprio 12.786 15 12.738 14 12.035 13 12.947 15 13.737 15

XVI. Algumas afec

originadas no perodo

perinatal 1.134 1 1.475 2 1.626 2 1.370 2 1.564 2

XVII.Malf cong

deformid e anomalias

cromossmicas 536 1 448 0 606 1 579 1 753 1

XVIII.Sint sinais e

achad anorm ex cln e

laborat 672 1 1.074 1 754 1 675 1 739 1

XIX. Leses enven e alg

out conseq causas

externas 9.216 11 9.845 11 10.116 11 10.622 12 10.539 12

XX. Causas externas de

morbidade e

mortalidade 18 0 8 0 21 0 14 0 14 0

XXI. Contatos com

servios de sade 1.185 1 1.051 1 1.177 1 1.149 1 883 1

Total 85.969 100 90.824 100 90.669 100 85.872 100 89.936 100

As internaes por condies sensveis ateno bsicas, comparando-se em valores

absolutos, reduziram 27,76% nos ltimos cinco anos, passando de 12.425 para 8.976

internaes. Em relao ao indicador Proporo de internaes sensveis a ateno bsica

comparando 2009 a 2013, diminuiu aproximadamente 3%. (Tabela 22).

Entre as causas de internaes por condies sensveis, comparando-se o ano 2009 em

relao a 2013, verifica-se que as Gastroenterites Infecciosas juntamente com insuficincia

cardaca permaneceram como a 1 e a 2 causa de internao respectivamente no decorrer dos

anos. A 3 causa, em 2009, foi Hipertenso que passou para 11 causa em 2013. As

hospitalizaes por diabetes tambm reduziram. As internaes do trato urinrio e bronquites

tiveram um aumento.

48

Tabela 22- Frequncia de internaes por condies sensveis ateno bsica de residentes em Goinia, ano 2009 a 2013.

Sensiv.AtBas_IDSUS Ranking

2009 2010 2011 2012 2013

Ranking

% de aumento ou

reduo 2009 em

relao a 2013 N. % N. % N. % N. % N. %

2. Gastroenterites Infecciosas e complicaes 1 2.572 20,70 3.478 25,66 1.792 16,04 1.994 18,44 1.752 19,52 1 -31,88

11. Insuficincia cardaca 2 1.876 15,10 1.795 13,24 1.751 15,67 1.567 14,49 1.403 15,63 2 -25,21

9. Hipertenso 3 1.295 10,42 926 6,83 632 5,66 284 2,63 240 2,67 11 -81,47

12. Diabetes melitus 4 1.263 10,16 1.224 9,03 950 8,50 738 6,83 577 6,43 7 -54,32

6. Pneumonias bacterianas 5 1.081 8,70 1.073 7,92 633 5,67 581 5,37 692 7,71 5 -35,99

14. Infeco no rim e trato urinrio 6 1.012 8,14 1.135 8,37 1.282 11,48 1.805 16,69 1.129 12,58 3 11,56

8. Bronquites 7 762 6,13 798 5,89 1.024 9,17 1.081 10,00 1.064 11,85 4 39,63

10. Angina 8 649 5,22 670 4,94 658 5,89 510 4,72 338 3,77 9 -47,92

15. Infeco da pele e tecido subcutneo 9 613 4,93 831 6,13 894 8,00 668 6,18 606 6,75 6 -1,14

7. Asma 10 543 4,37 751 5,54 707 6,33 796 7,36 432 4,81 8 -20,44

13. Epilepsias 11 279 2,25 292 2,15 210 1,88 173 1,60 189 2,11 2 -32,26

4. Deficincias nutricionais 12 167 1,34 246 1,82 186 1,66 133 1,23 106 1,18 7 -36,53

1. Doenas prevenveis p/imuniz/condies sensv 13 145 1,17 189 1,39 236 2,11 222 2,05 256 2,85 10 76,55

5. Infeces de ouvido, nariz e garganta 14 105 0,85 77 0,57 133 1,19 145 1,34 106 1,18 3 0,95

3. Anemia 15 45 0,36 46 0,34 55 0,49 86 0,80 60 0,67 6 33,33

16. Doena Inflamatria rgos plvicos femininos 16 18 0,14 22 0,16 29 0,26 30 0,28 26 0,29 12 44,44

Total - 12.425 100 13.553 100 11.172 100,00 10.813 100 8.976 100 -27,76

Propro de Internaes por condies sensveis a ateno bsica - 31,70 - 32,78 - 30,21 - 32,83 - 28,62 - - -3,08

Fonte: Sistema de Informaes Hospitalares (S I H) / Assessoria de Gesto Estratgica

49

Os valores gastos com internaes no SUS aumentaram gradativamente nos ltimos

anos. Em 2009 foram gastos aproximadamente R$ 151 milhes, em 2013 esse montante subiu

para R$ 227 milhes. O custo mdio da internao aumentou de R$ 1.094,68 para R$

1.565,22, sendo que o custo foi maior com pacientes de outros municpios do que residentes em

Goinia (Tabela 23).

Em 2013 foram realizadas 87.216 internaes de pacientes residentes em Goinia, no

valor aproximado de R$ 114 milhes, o que representa 50% dos gastos com internao.

Comparando a origem do paciente, percebe-se que 60% da populao internada em

Goinia so de residentes no municpio e 40% so de residentes em outros Municpios e at

mesmo de outros Estados.

Em relao ao valor gasto com internaes no SUS, segundo captulo do CID 10,

observa-se que os gastos com as doenas do aparelho circulatrio e Leses, Envenenamento e

algumas outras consequncias de causas externas mantiveram-se como os principais gastos

com internao de 2009 a 2013, seguido de neoplasia que passou do 4 para 3 maior valor

pago a partir de 2011.(Tabela 24)

Destacamos o aumento dos custos com as internaes por Algumas afeces originadas

no perodo perinatal e a reduo nos valores pagos com as internaes por Transtornos mentais

e comportamentais saindo do 6 lugar, em 2009, para 10 em 2013.

Considerando apenas as internaes no SUS, de residentes em Goinia, verifica-se

mudana no perfil dos valores gastos, segundo a causa. As doenas do aparelho circulatrio

permaneceram como principal gasto no perodo. A partir de 2010 as Leses, Envenenamento e

algumas outras consequncias de causas externas, passaram a ser o segundo gasto, seguidos de

neoplasias que passou de 6 para 3 lugar a partir de 2011.(Tabela 25)

Destaca-se o aumento nos custos com as doenas do aparelho digestivo e Doenas

sistema osteomuscular e tecido conjuntivo. Em 2013 houve reduo nos gastos com

Transtornos mentais e comportamentais (Tabela 25)

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Tabela 23 - Frequncia e valor gasto com internaes no SUS em Goinia, segundo municpio de residncia do paciente, ano 2009 a 2013.

Ano

Goinia

Outros Municpios

Total

N.

Internaes % Valor %

Custo

mdio de

interna

o

N.

Interna

es

% Valor %

Custo

mdio de

interna

o

N.

Internaes Valor

Custo

mdio de

internao

2009

83.300

60 71.871.660,38 48

862,81

54.682 40 79.175.049,45 52

1.447,92 137.982 151.046.709,83 1.094,68

2010

88.033

63 81.750.441,37 52

928,63

51.845 37 75.993.493,06 48

1.465,78 139.878 157.743.934,43 1.127,73

2011

88.047

62 94.157.530,28 51

1.069,40

53.315 38 92.274.838,35 49

1.730,75 141.362 186.432.368,63 1.318,83

2012

83.476

60 98.613.298,22 50

1.181,34

54.588 40 99.166.803,05 50

1.816,64 138.064 197.780.101,27 1.432,52

2013

87.216

60 113.958.883,99 50

1.306,63

58.035 40 113.390.959,16 50

1.953,84 145.251 227.349.843,15 1.565,22 Fonte: Sistema de Informaes Hospitalares (S I H) / Assessoria de Gesto Estratgica e Monitoramento (AGEM).

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Tabela 24 Valor gasto com internaes no SUS, segundo captulo do CID 10, no municpio de Goinia, ano 2009 a 2013.

Diag CID10 (capit) Ranking 2009 2010 2011 2012 2013 Ranking

IX. Doenas do aparelho circulatrio 1 35.071.113,10 33.566.456,58 44.268.415,30 48.617.719,84 52.103.537,98 1

XIX. Leses enven e alg out conseq causas externas 2 19.670.644,10 20.582.761,29 25.057.810,24 29.124.578,67 30.954.513,32 2

X. Doenas do aparelho respiratrio 3 15.123.933,67 14.040.957,80 14.037.636,68 15.277.668,84 16.211.651,82 4

II. Neoplasias (tumores) 4 13.279.441,89 13.759.426,86 15.659.349,83 16.364.430,75 26.608.694,63 3

XV. Gravidez parto e puerprio 5 10.571.992,53 10.182.335,43 10.096.833,89 10.792.156,74 11.676.522,85 9

V. Transtornos mentais e comportamentais 6 10.457.518,57 12.118.099,06 12.377.441,86 12.195.826,10 10.542.648,49 10

XI. Doenas do aparelho digestivo 7 8.837.580,00 9.073.577,99 9.741.372,36 9.485.828,22 13.546.957,34 5

I. Algumas doenas infecciosas e parasitrias 8 7.802.713,77 10.906.549,94 10.417.391,94 10.214.036,73 11.818.463,37 8

XVI. Algumas afec originadas no perodo perinatal 9 6.812.031,30 8.870.587,24 11.799.669,85 12.320.102,47 13.318.098,98 6

XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossmicas 10 5.648.499,45 2.065.748,55 6.230.439,88 6.833.094,63 6.331.980,58 12

XIV. Doenas do aparelho geniturinrio 11 4.443.756,94 4.657.832,55 6.218.044,46 6.063.944,54 6.798.597,98 11

XIII.Doenas sist osteomuscular e tec conjuntivo 12 3.835.293,91 7.133.141,09 8.321.268,24 6.555.077,60 11.987.471,16 7

VI. Doenas do sistema nervoso 13 2.795.606,87 3.261.581,98 3.180.259,60 3.795.445,77 4.067.747,11 14

IV. Doenas endcrinas nutricionais e metablicas 14 1.762.327,96 1.643.803,15 1.461.697,10 1.612.052,09 1.243.977,17 18

VII. Doenas do olho e anexos 15 1.325.123,19 1.943.549,40 2.736.920,76 3.691.043,33 4.172.474,54 13

XVIII.Sint sinais e achad anorm ex cln e laborat 16 1.270.881,54 1.375.668,92 1.906.757,39 1.326.794,37 1.656.204,59 15

XII. Doenas da pele e do tecido subcutneo