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"Voa minha linda borboleta..”

As borboletas são confetes que Deus derrama sobre os campos e jardins da terra.

Elas estão escasseando entre as flores dos jardins, deste mundão colorido de Deus,

todo poder e bondade. Onde será que as esconderam?

Jamais posso conceber a extinção das borboletas! Elas são como anjos encantados.

Elas não enfeitam somente nossa vida material, mas a espiritual também,

Como lindos presentinhos de um mundo surrealista.dede u, Como lindos presentinhos de um mundo surrealista

m mundo surrealista.

de um mundo surrealista.

um mundo surrealista.

Lembro-me bem dos momentos pueris inesquecíveis que passei caçando borboletas,

encantado com o multicolorido de suas variedades. Elas eram alegres, vivazes e

impressionantemente encantadoras. Eram como sopros que, de repente,

desapareciam das minhas vistas.

Tinha borboletas de todos os tipos, tamanhos e formatos.

Os campos eram verdejantes e tapetados por majestosas flores silvestres,

nascidas entre os pedregulhos das estradas o que as atraía para os seus

voluteios no ar, como fagulhas de sonhos.

Magicamente suspensas no ar, elas pareciam pedacinhos de papéis

coloridos açoitados pelo vento. Voavam soltas no espaço, como penas,

e às vezes desapareciam, navegando para outras pradarias.

Moviam-se em bandos ordenados, sem jamais se tocarem. Que lindo espetáculo!

As mais belas, para mim, naqueles tempos da adolescência, eram as amarelas.

É divino um bando de borboletas todas da mesma cor e formato, em festiva alegria

aproveitando as aragens das manhãs.

Todas bem amarelinhas, iguais, unidas, como pedaços de papel amarelo arremessados ao ar.

Encantador era apreciar quando uma grande quantidade delas se concentrava nalgum

arbusto florido, ou à beira do açude.

Pousadas ou voando elas faziam uma coreografia difícil de descrever.

Que saudades daquelas borboletas amarelas! Reminiscências de tempos memoráveis.

Ainda as vejo voando à esmo na minha imaginação.

As brancas, as rajadas, ou com listas transversais. Todas. Todas as borboletas eram graciosas

criaturas de Deus. Silenciosas elas faziam a festa da meninada,

pousando de flor em flor. Algumas se deixavam pegar docilmente.

Outras eram ariscas. Mas sua harmonia com a natureza era perfeita.

Parecia até que uma fora feita para dar hospedagem à outra.

Acho que as borboletas deviam falar. Deviam conversar com a gente,

para nos contar suas romarias pelos campos em busca de alimentos,

quem sabe em busca de ilusões. Para nos contar as histórias de suas histórias

e dos seus amores.

As borboletas não se esforçam para voar, apenas voam graciosamente.

Elas não suportam viver aprisionadas, porque amam a liberdade.

Essas criaturinhas especiais colorem campos e jardins, como uma tela gigante

de prodigioso pintor.

Esses animais delicados emergem de casulos embrionários, num processo de metamorfose que os expelem para o mundo, sem qualquer ajuda.

Ajudá-las nessas horas seria podar-lhes a beleza, a liberdade e a vitória da vida,

para brilharem como estrelinhas cá na terra.***

Música: Passion_love_theme_(Eduardo_Assad-Piano)

Imagens [email protected]