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Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) Parceria MEC/UNICAMP/Municípios e estado de SP

Portaria 867 de 4/07/201

CCadaCássia SimoniMarcela Forner Corrêa

Maria Cristina PerettiTatiana de Camargo Schiavon

Alessandra ToninJoly Cirino Micheline

Renata Emke

Cosmópolis e Monte Mor

Ler, eis a questão!



Leitura deleite: Pedro e Tina.pps



Ler e escrever com autonomia, significa ler e escrever sem precisar de ledor ou escriba, o que só é possível nos casos em que as crianças dominam o Sistema de Escrita Alfabética (Livro de estudos Pacto, 2013).

LER, EIS A QUESTÃO!



Direitos de Aprendizagem - eixo de leitura

Ler textos não-verbais, em diferentes suportes.

Ler textos (poemas, canções, tirinhas, textos de tradição oral, dentre outros), com autonomia.

Compreender textos lidos por outras pessoas, de diferentes gêneros e com diferentes propósitos.

Antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios relativos aos textos a serem lidos pelo professor ou pelas crianças.



Reconhecer finalidades de textos lidos pelo professor ou pelas crianças.

Ler em voz alta, com fluência, em diferentes situações.

Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros, temáticas, lidos pelo professor ou outro leitor experiente.

Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros, temáticas, lidos com autonomia.



Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou outro leitor experiente.

Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos com autonomia.

Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou outro leitor experiente.

Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos com autonomia.



Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros, lidos pelo professor ou outro leitor experiente.

Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros, lidos com autonomia

Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou outro leitor experiente.



Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos com autonomia.

Estabelecer relação de intertextualidade entre textos.

Relacionar textos verbais e não-verbais, construindo sentidos.

Saber procurar no dicionário os significados das palavras e a acepção mais adequada ao contexto de uso.

Material PNAIC Unidade 1 Ano 1



O direito à Educação Básica é garantido a todos os brasileiros e, segundo prevê a Lei 9.394, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, “tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art. 22).



“Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de tudo, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não pela manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade” (FREIRE, 2006, p.8).



Paulo Freire é um defensor do direito à leitura. Segundo ele, a leitura é uma das formas mais eficientes para a inclusão social das camadas excluídas da sociedade. Um indivíduo que lê pode compreender melhor o contexto que o cerca e a partir dele é capaz de formular suas hipóteses e conclusões, sejam elas positivas ou não.



Não é difícil encontrar professores que afirmem não gostar de ler. Esse desafio nos despertou para uma árdua tarefa: como desenvolver discussões sobre a importância da leitura, se muitos dos protagonistas afirmavam “não gostar de ler”?

Leitura para formação das professoras



O mediador é a ponte, intermediário que aproxima/liga o leitor da leitura e do livro através de sua paixão pela leitura e amor aos livros. Para Petit, o mediador “para transmitir o amor pela leitura, e acima de tudo pela leitura de obras literárias, é necessário que se tenha experimentado esse amor”(PETIT, 2008, p. 145).



A partir desse conceito, iniciamos um resgaste desse professor a caminho de se descobrir um leitor.

•Uso de recursos tecnológicos com instrumentos e estratégias que demonstrassem a importância da leitura (vídeos de contadores de histórias, vídeos sugeridos pelo PNAIC incentivando essa busca, imagens artísticas focando o ler);



• Sacolas de leitura para o professor, por meio das quais professores, alunos e pais compartilharam relatos, experiências como leitores, surpresas, frustações, prazer e desprazer ao ler. O objetivo é instigar, contribuir e sugerir ao grupo momentos de incentivo a leitura;

• Enfatizamos que a sugestão de estratégias para o trabalho mais eficaz com a leitura apontada pelo Pacto nos encontros de formação em que discutimos a Sequência Literária ampliou as referências para o trabalho com as cursistas;



• Estudos de sequências literárias, a fim de apontar possibilidades de trabalho criativo com a leitura em sala.

• A partir das sequências literárias o grupo dos professores envolvidos iniciaram projetos de leitura em suas escolas, os quais apresentaram-se baseados nos estudos realizados nos encontros do Pacto com foco nas Sequências Literárias.



Depoimento de professora sobre leitura

Apresentação de leitura deleite feita por professora do PNAIC



Momento da troca da sacola da leitura entre as professoras



Formação PNAIC



Formação PNAICTrabalho realizado na

formação



A escola, por meio, principalmente, dos professores, exerce uma força muito grande no que diz respeito à formação de leitores. Mas ainda é preciso desenvolver mecanismos apropriados para que se possa atingir o interesse de nossos alunos pelo gosto da leitura literária. Para isso, não é preciso grande investimentos ou recursos financeiro (eles são necessários e muito bem vindos), porém usar da prática e da criatividade colabora bastante para o despertar desse interesse.

Leitura para formação dos alunos



Cabe aqui o papel do mediador de leitura o qual, através de um ato simples, pode fazer com que surja um novo leitor. Desta forma, a escola deve estar atenta a tais procedimentos e o professor deve ter um conhecimento sólido do quanto os processos cognitivos, sociais, culturais e afetivos de cada leitor são acionados no ato de ler, desempenhando um papel fundamental na sua formação leitora.

https://www.unochapeco.edu.br/letras/blog/leitura-media-o-e-forma-o-de-leitores( acesso em 20/11/2013).



A formação do leitor dá-se pelo prazer da leitura que surge ainda na infância, com o hábito de ouvir e contar histórias. Crianças adoram ouvir histórias. Por que então quando chegam a adolescência, quando poderiam escolher suas próprias leituras, esta se transforma em rejeição? Isso porque ela deixou de ser um prazer e tornou-se uma obrigação. Contudo, o leitor ainda está lá, só precisa ser recuperado.

https://www.unochapeco.edu.br/letras/blog/leitura-media-o-e-forma-o-de-leitores( acesso em 20/11/2013).



A partir desse embasamento teórico que sintetiza algumas das questões centrais sobre o saber ler, podemos compreender o quanto o uso de Sequências Literárias contribuem para a consolidação das leituras de nossos alunos. Através das formações que recebemos, nas discussões coletivas, trocas de ideias a respeito dessa nova estratégia de trabalho relacionando ações literárias, linguísticas e criativas à literatura, conquistamos mecanismos de incentivo à experiência leitora de nossos alunos.



Cantinho da leitura



Leitura Deleite



Cantinho da leitura



Leitura deleite



VídeoPNAIC - Cosmópolis e Monte Mor.mp4



A leitura é fonte de construção do saber, por isso, fundamental na educação em qualquer nível. Tendo em vista sua importância no processo de compreensão de mundo, a leitura constitui hoje uma demanda social.

Bortolanza(2008)

Conclusão



Tarefa que buscamos assumir como orientadoras de grupo em nossos municípios com o Pnaic:

•Uso de diferentes estratégias de leitura para o grupo de professores cursistas, tais como: elaboração de esquemas, mapas conceituais, discussões em roda, debates,

•Apresentação de inúmeras atividades de leitura para salas de aula, com dinâmicas, recebendo convidados, contadores de história,



• Problematização sobre o que lemos, apresentação oral das apreciações. (Atividade muito rica, pois possibilitou ao grupo diferentes interpretações do que realmente é ler e aproximou o olhar para o letramento);

• Exposição de materiais e sequências literárias elaboradas pelos professores cursistas;



As estratégias citadas acima, nos obrigaram a modificar o olhar para a ação do professor a partir da nossa ação com o grupo, nossas ansiedades, dificuldades passaram a ser nossa diretriz na busca do melhor caminho para aproximar as informações dos nossos professores as informações que o Programa propunha.



A leitura é a ponte entre o conhecimento sistematizado e o mundo real. Kleiman (Texto e Leitor: 2002, p.35) afirma que “[...] a leitura desmotivada não conduz à aprendizagem.” E por isso estamos na tarefa de nos motivar, motivar nossos professores e assim, teremos alunos motivados e bons leitores.



Incentivar o professor a buscar diferentes estratégias de leitura para motivar alunos a se interessarem por ler. Ler livros, ler gibis, placas de sinalização, ler panfletos e folhetos que lhes interessem, ler pelo simples prazer de ler ou ler para se tornar um cidadão completo, com prazeres da leitura que vão além do banco escolar.“Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo.”

Hermann Hesse

http://pensador.uol.com.br/autor/hermann_hesse/



Trabalhando teoria e prática conjuntamente, pudemos observar que o trabalho em sala de aula foi extremamente valioso e que os resultados foram aparecendo de forma grandiosa. A leitura foi o eixo de mais importância nesse processo de trabalho com o Pnaic, nós não só despertamos alunos leitores, mas professores que se descobriram leitores ao longo do trabalho.



BIBLIOGRAFIA BORTOLANZA, Sandra Alves Farias, Ana Maria Esteves “O papel da leitura na formação do professor: concepções, práticas e perspectivas” Revista Poíesis Pedagógica - Revista do PPGEDUC - Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão - Programa de Pós-Graduação em Educação - Catalão-GO. ISSN: 2178-4442; vol. 10, nº 2 – 2012. DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (Francófona). In: GÊNEROS orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2004b. p. 41-70. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 48 ed. São Paulo: Cortez, 2006. KLEIMAN, Ângela B. (org.). Os Significados do Letramento. São Paulo: Mercado das Letras, 2001.

KLEIMAN, Ângela B. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas, São Paulo: Pontes, 2002.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ed. Ática, 2000, 6.ª ed. MEC.PACTO. Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio a Gestão Educacional. Formação do Professor Alfabetizador. Brasília – 2012.________________________. Caderno de Formação Ano 2 Unidade 5. Brasília – 2012. PETIT, Michèle. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. São Paulo: 34, 2008 SOUZA Nelson Filho Leitura e Cidadania Leitura e Cidadania in Leitura: o mundo além das palavras / Instituto RPC. Organizado por Ana Gabriela Simões Borges, Andressa Grilo Assagra e Clarice López de Alda. Curitiba: Instituto RPC, 2010.

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