ppp rita caldas castrillon 2019 - mato grosso
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PREFEITURA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
EMEB PROF.ª RITA CALDAS CASTRILLON
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
EMEB PROF.ª RITA CALDAS CASTRILLON
Cuiabá - 2019
Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon
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SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO........................................................................................... 06
2 DADOS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA.............................. 06
2.1 Especificação do atendimento............................................................................................ 06
2.2 Recursos humanos.............................................................................................................. 08
2.2.1 Equipe Gestora.................................................................................................................08
2.2.2 Professores.......................................................................................................................09
2.2.3 Profissionais técnicos.......................................................................................................11
2.3 Condições materiais e recursos pedagógicos......................................................................13
2.4 Estratégias de acolhimento aos estudantes na escola e atendimento a comunidade...............................................................................................................................13
2.4.1 Acolhida aos Estudantes..................................................................................................13
2.4.2 Acolhida à Comunidade...................................................................................................14
2.5 Procedimentos utilizados na entrada e saída dos estudantes, alimentação e higiene.......................................................................................................................................14
2.5.1 Entrada e Saída.................................................................................................................14
2.5.2 Alimentação e Higienização............................................................................................15
3 HISTÓRICO DA ESCOLA E PERFIL SOCIAL DA CLIENTELA....................................15
3.1 Perfil da escola....................................................................................................................15
3.2 Informações sobre a patrona...............................................................................................17
3.3 Contexto social da comunidade..........................................................................................18
3.4 Perfil socioeconômico da comunidade escolar...................................................................19
4 MISSÃO E PERSPECTIVA..................................................................................................20
4.1 Missão.................................................................................................................................20
4.2 Objetivos de cada etapa e modalidade de ensino................................................................20
4.2.1 Objetivo do Ensino Fundamental.....................................................................................20
4.2.2 Objetivo da Educação Especial........................................................................................20
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4.3 Concepções de educação, ensino, currículo e avaliação.....................................................20
4.3.1 Concepção de Educação...................................................................................................20
4.3.2 Concepção de Ensino.......................................................................................................21
4.3.3 Concepção de Currículo...................................................................................................21
4.3.4 Concepção de Educação Integral.....................................................................................22
4.3.5 Concepção de Educação Inclusiva...................................................................................22
4.3.6 Concepção de Avaliação..................................................................................................22
4.3.7 Proposta de Mudanças Almejada a Realizar....................................................................23
5 ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO E IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES..........24
5.1 Organização curricular e articulação com a matriz curricular de referência de Cuiabá.......................................................................................................................................24
5.2 Critérios para elaboração do plano de ensino.....................................................................25
5.2.1 Metodologia de Projetos..................................................................................................25
5.2.2 Planejamento das Aulas...................................................................................................25
5.3 Critérios de escolha do material didático............................................................................26
5.4 Abordagem da diversidade..................................................................................................26
5.5 Atividades interdisciplinares e uso de novas tecnologias...................................................26
5.5.1 Informática.......................................................................................................................27
5.5.2 Olimpíadas.......................................................................................................................29
5.5.3 Mais Educação.................................................................................................................30
5.6 Inclusão e aprendizagem dos estudantes com deficiência..................................................31
5.7 Atendimento aos estudantes com dificuldade de aprendizagem.........................................31
5.7.1 Projeto Leitura com Prazer..............................................................................................31
5.8 SIGeduca.............................................................................................................................32
5.9 Questões de comportamento e indisciplina.........................................................................32
5.10 Referências, critérios e formas de avaliação da aprendizagem.........................................32
6 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR..................................................................33
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6.1 Eixo administrativo.............................................................................................................33
6.1.1 Análise da qualidade e aproveitamento da infraestrutura e dos recursos materiais e pedagógicos...............................................................................................................................33
6.1.2 Análise da demanda escolar e das condições de trabalho................................................33
6.1.3 Análise do sistema de coleta de dados/SIGEDUCA........................................................34
6.1.4 Análise do fluxo de matrícula, frequência, evasão e repetência......................................34
6.1.5 Análise das condições de trabalho na escola....................................................................34
6.1.6 Análise das condições e oportunidades de desenvolvimento profissional especialmente do corpo docente.......................................................................................................................35
6.2 Eixo comunitário.................................................................................................................35
6.2.1 Análise da relação com a comunidade e acréscimos de demanda à função social da escola.........................................................................................................................................35
6.2.2 Análise da atuação dos órgãos colegiados e do Conselho Deliberativo da Unidade Executora (CDUE) da Unidade Escolar....................................................................................35
6.2.3 Análise das normas de convivência e do clima organizacional.......................................35
6.2.4 Análise do Trabalho Coletivo e das Relações Interpessoais............................................36
6.2.5 Análise da interação com órgãos oficiais e parceiros......................................................36
6.3 Eixo pedagógico..................................................................................................................36
6.3.1 Análise da proposta curricular e relação com a Matriz Curricular de Referência.................................................................................................................................36
6.3.2 Análise dos planos de ensino e das práticas pedagógicas................................................36
6.3.3 Análise do trabalho coletivo dos professores; funcionamento das horas-atividade e Roda de Conversa...............................................................................................................................37
6.3.4 Análise do trabalho e das Dificuldades dos Professores no Domínio dos conteúdos e no manejo de classe........................................................................................................................37
6.3.5 Análise dos Projetos da Escola e da Melhoria do Aproveitamento dos Estudantes.................................................................................................................................37
6.3.6 Análise do rendimento dos estudantes nos ciclos e áreas de conhecimento....................38
6.3.7 Análise das ações de acompanhamento dos estudantes com dificuldades.......................38
6.3.8 Análise dos Processos de Avaliação da Escola................................................................39
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6.3.8.1 Provinha Brasil..............................................................................................................39
6.3.8.2 Prova ANA....................................................................................................................39
6.3.9 Análise dos resultados obtidos pela escola nas avaliações externas de rendimento escolar e de sua interação......................................................................................................................40
6.3.10 Análise do Impacto da Formação Continuada na Mudança das Práticas Pedagógicas...............................................................................................................................40
7 PLANO DE AÇÃO................................................................................................................40
7.1 Organização do trabalho administrativo.............................................................................40
7.2 Organização do trabalho comunitário.................................................................................41
7.3 Organização do trabalho pedagógico..................................................................................42
8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ATUAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........................................................................................................................43
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................43
ANEXOS.................................................................................................................................44
Anexo 1 Matriz Curricular.......................................................................................................44
Anexo 2 Calendário escolar.....................................................................................................46
Anexo 3 Programas e projetos..................................................................................................47
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1.0 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Denominação: EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon
Endereço: Rua Progresso, S/Nº Regional: Oeste
Bairro: São Benedito Município: Cuiabá Estado: Mato Grosso
CEP: 78.025-765 Telefone:
(65) 3613-4942
Email: [email protected]
Etapas/modalidades Ofertado Ensino Fundamental: 1º ao 6º Ano totalizando 09 turmas
Turnos de Funcionamento: Matutino e Vespertino.
Nº de estudantes: Matutino: 46 estudantes; Vespertino: 160 estudantes.
Ato de Criação: A EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon foi criada pelo decreto nº. 1394/85 de 27 de dezembro de 1985 e seu funcionamento teve início em 03/03/1986.
Ato de Autorização e Reconhecimento: A EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon foi criada pelo Decreto nº 1394/85, Diário Oficial do Estado de Mato Grosso de 27 de dezembro de 1985 e autorizada a funcionar a educação Infantil e o ensino Fundamental sob a Portaria 219/2007 - GS/SME.
Data de aprovação pela SME: Data de revisão: 01/01/2013
Data de aprovação:
Nº INEP: 51037246
Entidade Mantenedora: Prefeitura de Cuiabá/ Secretaria Municipal de Educação – SME
CNPJ: 01.939.532.0001-51
Nº de participantes envolvidos por segmento da comunidade escolar: Membros do conselho: 20 Professores, funcionários: 10 Pais: 10
Fonte: Documentos arquivados da Unidade Educacional
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2.0 – DADOS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
2.1 – Especificações do atendimento
A EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon oferece o ensino fundamental nas etapas
da educação básica do 1º ao 6º Ano, atendendo em dois períodos diferentes: Matutino (das
sete às onze horas) e Vespertino (das treze às dezessete horas). No período matutino o
intervalo é realizado entre 9hs às 9h15 e no vespertino, entre às 15hs às 15h15.
O regime de ensino adotado é o seriado. Cabe mencionar que a escola já
experimentou outro modelo como o ensino organizado em ciclos de aprendizagem, porém, a
partir de uma ampla reflexão e após muitas discussões entre os profissionais, estudantes e
pais, decidiram pelo modelo ora vigente. Ressaltamos que todas as decisões, inclusive no
âmbito pedagógico, partem sempre de um processo efetivamente participativo, em
conformidade com os princípios da gestão democrática.
O Ensino Fundamental é de matrícula obrigatória para as crianças a partir dos 6
(seis) anos completos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer matrícula, conforme
estabelecido no Parecer CNE/CEB nº 22/2009 distribuídas nos períodos matutino e
vespertino.
Ensino Fundamental – A escola atende 01 turmas de 1º Ano, no período Vespertino, 01
turma de 2º Ano no período Vespertino, 02 turmas de 3ºAno no período Matutino e
Vespertino, 01 turma de 4º Ano no período Vespertino, 02 turma de 5º Ano no período
Matutino e Vespertino, 01 turma de 6º Ano no período Matutino.
Etapa/modalidade/ ciclo Fase/ano Número de turmas Nº de estudantes
Matutino Vespertino
1º ano 1º ano 01 28
2º Ano 2º Ano 01 27
3º Ano 3º Ano 01 28
4º Ano 4º Ano 01 01 52
5º Ano 5º Ano - 01 33
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6º Ano 6º Ano 01 01 38
Total 02 06 206
Fonte: Sigeduca
2.2 – Recursos humanos
A EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon, atualmente apresenta no seu quadro de
profissionais, treze professores na função de docentes que atuam do 1º ao 6º Ano do Ensino
Fundamental, quatro professoras em desvio de função temporária.
A escola possui também em sua demanda uma professora na função de Diretora,
uma professora na função de Coordenadora Pedagógica, 01 TAE3 na função de Secretária e
21 profissionais técnicos, nas funções de: 03 CAD (Cuidadora de Criança Deficiente); 01
TAE (Técnico em Administração Escolar); 06 TMIE/ASGs (Técnico em Manutenção e
Infraestrutura/auxiliar de serviços gerais); 02 TMDs (Técnico Multimeio Didático); 03 TNEs
(Técnico em Nutrição Escolar); 06 TMIE/Vigilantes(Técnico em Manutenção e
Infraestrutura/vigilantes), distribuídos ao longo dos dois períodos de funcionamento da
Unidade Escolar, sendo que os vigilantes atuam também, no período Noturno, finais de
semana e feriados.
2.2.1 - Equipe Gestora
A Equipe Gestora é formada por uma diretora, uma coordenadora pedagógica e
uma secretária com dedicação exclusiva. A seleção para esses cargos foi regida de acordo
com a Lei da Gestão Democrática nº 4120/2001. Sendo que a diretora foi eleita pela
comunidade escola, a coordenadora pelos profissionais da unidade e a secretária indicada pela
Secretaria Municipal de Educação, que administram, orientam e coordenam a unidade em
conjunto com o CDUE (Conselho Deliberativo da Unidade Educacional). A gestão da escola
fundamenta-se nos princípios democráticos, constantes na Lei de Gestão Democrática de nº
5.596/2015 na qual todos (professores, profissionais técnicos, pais e estudantes) têm direito de
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sugerir, opinar e participar nos assuntos que envolvem a gestão administrativa e pedagógica
da unidade educacional.
Quadro da Equipe Gestora
Função Nome Formação Forma de acesso à função.
Diretora Eliamar Gomes Carolino Soares
Pedagogia – Pós Graduada em Educação Especial
Designada à partir de 15/05/2017 conforme Diário Oficial 1116 e Portaria 277/2017 GS/SME
Coordenadora Andrea Aparecida Alves
Pedagogia - Pós graduada em Psicopedagogia
Eleita em Processo Seletivo 25/11/2016
Secretária Thelma da Costa Santana
Licenciatura em História Eleita em Processo Seletivo 25/11/2016
Fonte: Ficha individual dos profissionais da Unidade Educacional
2.2.2 - Professores
A composição do quadro de professores advém de concurso público ou de
processo seletivo simplificado, sendo sua maioria efetiva. Os professores têm como função
fundamental mediar o desenvolvimento e a formação integral dos estudantes no processo de
ensino e aprendizagem facilitando a ampliação e a sistematização dos conhecimentos por
parte dos estudantes. Desta forma compete ao corpo docente: zelar pela aprendizagem dos
estudantes, utilizando procedimentos adequados, variando-os conforme o conteúdo a ser
ministrado e as especificidades de atendimento, a fim de alcançar os objetivos propostos;
desenvolver estratégias significativas que proporcionem cada vez mais os avanços no
desenvolvimento sócio-afetivo, motor, psicológico e cognitivo do estudante.
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Quadro dos professores
Nº Nome Formação Situação Funcional
Carga Horária
01 Adeáurea Leandro Daltro
LP em Pedagogia Efetivo 20 horas
02 Cardelina Albuês de Oliveira
LP em Pedagogia Efetivo 20 horas
03 Cleidir Mariene de Barros R Folles
LP em Pedagogia Efetivo
Afast Laudo Mé
20 horas
04 Eliane Lúcia Pacheco de Campos
LP em Letras/Inglês Efetivo 20 horas
05 Geizela Cristina da Silva LP em Letras/Literatura
Efetivo
Desvio Função
20 horas
06 Isabel Cristina Franzini LP em Pedagogia Efetivo
Desvio Função
20 horas
07 Jannayna Maria Miranda
LP em Pedagogia Efetivo 20 horas
08 Jacqueline Dornellas LP em Pedagogia Contrato 20 horas
09 José Renato Cursino dos Santos
LP e Me. Em E. Física Efetivo
20 horas
10 Leila de Oliveira Cardoso Borges
LP em Pedagogia Efetivo 20 horas
11 Linda Meire de Almeida Abreu
LP em Pedagogia Efetivo 20 horas
12 Maria Elisa Pompeo de Albuquerque
LP em Educação Artística
Contrato 20 horas
13 Mércia Aparecida Guimarães
LP em Educação Artística
Efetivo
Desvio Função
20 horas
14 Nádia Guolo LP em Pedagogia Efetivo 20 horas
15 Selma Lopes Cerqueira LP em Pedagogia Efetivo 20 horas
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Fonte: Ficha individual dos profissionais da Unidade Educacional
2.2.3 – Profissionais Técnicos
Os profissionais técnicos contribuem de maneira efetiva para o bom
funcionamento da unidade educacional. Tem como função: zelar, participar, colaborar e
executar atividades para a realização do bom funcionamento das ações educativas. Para isso,
os funcionários, conscientes de seu papel de Profissionais da Educação, constroem a sua
identidade profissional, isto é, profissionalizarem-se, recebendo formação inicial e
continuada. Também exercem funções essenciais de educadores e se envolvem igualmente no
projeto de melhoria da qualidade de atendimento aos estudantes aos pais e comunidade, os
profissionais são selecionados via concurso público ou processo seletivo simplificado, sendo a
maioria efetiva.
Quadro dos funcionários:
Nº Nome Formação Área de atuação Situação Funcional
Carga Horária
01 Alycia Maria Costa e Silva
Ensino Médio TMIE/ASG Contrato 30 horas
02 Claudinéia da Rosa Ferreira dos Santos
Ensino Médio TMIE/ASG Efetivo 30 horas
03 Diogo Pereira Fortes
Ensino Médio TMIE/VIG Efetivo 30 horas
04 Edvaldo da Silva Costa
Ensino Médio TMIE/VIG Efetivo 30 horas
05 Edson José da Silva Filho
Ensino Médio - Superior Completo
TMD Efetivo 30 horas
06 Elisabete Silva Correia
Médio Profissionalizante TNE – Desvio de Função
Efetivo 30 horas
16 Thaís Luana Franco Macario
LP em Educação Física
Contrato 20 horas
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07 Graciele França Soares
Ensino Médio CAD Contrato 30 horas
08 Gleicy Kelly de Carvalho Marcelo
Ensino Médio - Superior incompleto
TMIE/ASG Efetivo 30 horas
09 Gonçalina Marques de Arruda Martins
Médio Profissionalizante TNE Efetivo 30 horas
10 Jakeline Menezes Dourado Abe
Médio CAD Contrato 30 horas
11 Jardel da Silva Correia
Ensino Médio TMIE/VIG Efetivo 30 horas
12 Keny Nayele de Souza Lima
Médio CAD Contrato 30 horas
13 Marcelino Soares de Moraes
Ensino Médio TMIE/ ASG Contrato 30 horas
14 Marinalva Conceição da Cruz Costa
Ensino Médio TMIE/VIG Efetivo 30 horas
15 Marly Alves de Oliveira
Ensino Médio CAD Contrato 30 horas
16 Odilene Rosa Pereira de Arruda
Ensino Médio TNE Contrato 30 horas
17 Renata Flávia do Espírito Santo
Ensino Médio
TMIE/ ASG Contrato 30 horas
18 Sérgio da Silva Santos
Ensino Médio – Superior Completo
TMIE/VIG Efetivo 30 horas
19 Sueli Dutra de Almeida
Médio Profissionalizante TMIE/ASG Efetivo 30 horas
20 Venícius Arruda Gonçalves da Silva
Ensino Médio TMD Efetivo 30 horas
Fonte: Ficha individual dos profissionais da Unidade Educacional
2.3 - Condições materiais e recursos pedagógicos
A EMEB "Profª Rita Caldas Castrillon" utiliza diferentes tipos de materiais
pedagógicos buscando alcançar objetivos propostos no planejamento diário e anual. Por isso
na medida do possível busca zelar por todo os equipamentos pertencentes a unidade.
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Os aparelhos que a escola possui, estão em bom estado de conservação:
• 01 um aparelho Data Show
• 3 lousas digitais
• 13 computadores
• 01 Televisor
• 01 DVD
• 12 tablet
• 01 caixa de som com pen drive
• 01 microfone sem fio
Quanto ao acervo da biblioteca, que atualmente divide espaço com a sala de
informática, a unidade desfez de seu acervo de livros visto que se encontravam sem condições
de uso dispondo no momento somente dos livros enviados pelo FNDE e alguns jogos
pedagógicos.
2.4 - Estratégias de acolhimento dos estudantes na escola e atendimento às famílias
2.4.1 - Acolhida aos estudantes
A inclusão dos estudantes é hoje, identificada a partir da prática, que visa atender
a todos, onde os estudantes são considerados pelo que eles trazem de conhecimento prévio e
não por aquilo que lhes falta ou diferencia dos outros. A verdadeira inclusão está pautada não
na simples acolhida ao discente, mas no seu desenvolvimento integral e em uma
aprendizagem que visa à qualidade do ensino. Ser bem recebido é tudo que esperamos quando
chegamos a qualquer lugar. Compreendendo que quando o estudante é matriculado em uma
Unidade Educacional vem com objetivos diversos. Partindo deste pressuposto buscamos fazer
uma acolhida voltada para a reflexão e análise do cotidiano na escola.
2.4.2 - Acolhida da Comunidade
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Nós enquanto escola acreditamos no investimento educacional do ser humano, nos
valores familiares, na organização de uma proposta pedagógica como instrumento intencional
que nos levou à reflexão da sociedade que temos para, a partir dela, projetarmos a sociedade
que queremos. Acreditamos que a união faz a força, que um grupo consegue melhores
resultados do que no trabalho individual. Baseado nesta perspectiva, não economizamos
esforços para trazermos de forma espontânea a Comunidade para mais perto da escola,
utilizamos de chamadas individuais para receber elogios e não apenas críticas ou ouvir
problemas de aprendizagem e indisciplina, mas também para dividir nossas alegrias tanto
pessoalmente como através das Redes Sociais e confraternizações durante todo o ano letivo.
2.5 – Procedimentos utilizados na entrada e saída dos estudantes, alimentação e higiene
2.5.1 - Entrada e Saída
Os estudantes desta Unidade Educacional têm a liberdade de à partir das 6 horas e
30 minutos adentrarem nas dependências da escola no período Matutino e serem recebidos
pelos técnicos que iniciam suas atividades às 06 horas. Os portões da escola permanecem
abertos até as 7 horas e 15 minutos havendo assim uma tolerância de 15 minutos de atraso.
Depois deste horário o vigilante do dia fecha os portões, encerrando assim a possibilidade de
os estudantes entrarem na escola, exceto quando o atraso é justificado com atestado médico
ou problema familiar avisado pelos responsáveis por escrito à Equipe Gestora. Na saída
cumpre-se o horário regular e os pais só podem retirar os seus filhos antes do horário
determinado no calendário com justificativas por escrito, atestado médico e/ou motivos
alheios a vontade da família como morte de um familiar.
No período Vespertino os estudantes podem entrar na Unidade Educacional a
partir das 12 horas, são recebidos pelos funcionários que atuam neste horário, pela Equipe
Gestora que permanece na escola no horário do almoço. Há também a tolerância de 15
minutos e os alunos podem colocar suas mochilas dentro da sala de aula. Na saída cumpre-se
o horário regular e o mesmo que é aplicado aos estudantes do período matutino também é
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aplicado aos alunos do turno vespertino com o diferencial que até às 17 horas e 40 minutos os
funcionários esperam os pais para buscar seus filhos. Depois deste horário, se os pais não
avisarem liga-se para o Conselho Tutelar ou polícia para buscar os estudantes.
2.5.2 - Alimentação e Higienização
O Programa de Alimentação Escolar oferece um cardápio preparado pela equipe
de Nutrição da Coordenadoria de Nutrição Escolar para as escolas. Quando tem nas
prateleiras, os alimentos necessários para seguir exatamente o cardápio do dia, este é seguido
pelas TNEs. Quanto a higienização, a limpeza é realizada diariamente e, uma faxina geral,
semanalmente havendo revezamento entre as TNEs.
3.0 - HISTÓRICO DA ESCOLA E PERFIL SOCIAL DA CLIENTELA
3.1 – Perfil da escola
Durante o primeiro ano de atividades, em 1986, a Escola Professora Rita Caldas
Castrillon foi administrada por três diretoras seguidas, indicadas pela Prefeitura Municipal de
Cuiabá, sendo elas: Maria Bezerra da Silva; Francelina Expedita de Andrade; Eliete de Souza
Crespo Anastácio. Durante os dois primeiros anos a Escola sofreu alteração na estrutura de
sua Matriz Curricular, implantando o Supletivo para o EJA de 1ª à 4ª série, 5ª e 6ª séries
noturnas e pré-escola, porém não passou por nenhuma alteração física.
Em 1987, a Prefeitura Municipal ofereceu seu primeiro concurso para a área de
Educação. Neste mesmo ano foi implantada a Gestão Democrática com a eleição para
diretores e a criação do Conselho Escolar Comunitário. Assim o processo democrático teve
seu início logo após a lotação dos professores concursados, implementando legalmente a
eleição de diretores em maio de 1988. Para que o processo se conduzisse, foi afastada a
direção anterior por três meses, assumindo interinamente a professora Eulália Vieira de
Andrade que conduziu através de uma comissão eleitoral o processo eletivo.
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A eleição ocorreu através do voto direto em maio de 1988 onde participaram
todos os segmentos da Escola. Foi eleita a professora Lurdi Haas com aprovação por
unanimidade que por sua vez permaneceu no cargo durante 19 anos, quando o processo de
eleição foi interrompido. O processo de eleição volta em 1992 e ela foi eleita novamente e por
várias vezes permanecendo no cargo até 2007. No ano de 1988 havia sido encaminhado um
projeto de melhoria para ampliação do prédio escolar, uma vez que o espaço era reduzido para
o número de estudantes. A solicitação foi prontamente atendida e assim as instalações foram
ampliadas. Em 1992 foram construídas duas salas de aula e uma cozinha provisória.
Em 1998, a escola foi contemplada novamente com as obras de construção da
cobertura da quadra de esportes e da cozinha, cuja inauguração ocorreu em novembro do
mesmo ano por ocasião das olimpíadas escolares.
No ano de 2010 novamente a escola foi contemplada com mais uma reforma onde
os estudantes tiveram que ser deslocados para outro prédio no bairro Jardim Cuiabá, porém
depois de quase um ano de luta verificamos que foi realizada apenas uma ação paliativa e que
não resolveram os problemas de infraestrutura que a escola tem e a escola foi devolvida aos
estudantes e profissionais em péssimas condições de funcionamento onde a parte elétrica, o
telhado e a parte hidráulica não funcionam.
Inserida no contexto da gestão democrática a escola convoca a comunidade a
participar do processo pedagógico e administrativo, melhorando sensivelmente suas ações de
aprendizagem e operacionais. Diante do exposto, cabe destacar que essas mulheres que
estiveram a frente dessa escola, levaram uma perspectiva de vida mais digna para uma
comunidade que não dispunha de escola para seus filhos.
Hoje esta Unidade Educacional, mesmo com todas as dificuldades estruturais é
uma referência para a comunidade. Muitas pessoas que já construíram suas famílias passaram
por esta escola e hoje enfrentam os desafios da sociedade com mais preparo e dignidade. A
comunidade acompanha os trabalhos e projetos desenvolvidos pela escola. Projetos esses que
visam principalmente promover os estudantes, o ensino de qualidade aliado a consciência de
cidadãos autônomos e independentes, tornando-os mais seguros, dispostos elevando assim a
sua autoestima. Dentre os trabalhos e projetos realizados pela escola envolvendo os estudantes
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e a comunidade, destacam-se a Festa Junina; Festa da Primavera; Olimpíadas; Homenagem
às Mães; Homenagem aos Pais; Palestras; Campeonatos esportivos; Novo Mais Educação;
dentre outros. Cabe também destacar o apoio da comunidade aos projetos da escola, com a
participação dos pais e mães e o acompanhamento que dão aos seus filhos em relação ao
acompanhamento direto com a equipe gestora.
A EMEB Professora Rita Caldas Castrillon é um espaço de integração entre as
crianças, adolescente e demais membros da comunidade escolar. É onde criam suas
expectativas, são estimulados e motivados para buscarem seus sonhos. Dessa forma, entende-
se que é de fundamental importância o trabalho dos inúmeros professores e funcionários que
passaram pela escola através da dedicação, do altruísmo e perseverança, transformando
sonhos em realidade, construindo cidadania e fortalecendo o grupo social em contexto.
Dessa forma a EMEB Professora Rita Caldas Castrillon tem marcado o seu
trabalho ao longo dos últimos 30 anos participando efetivamente do cotidiano da comunidade,
repensando, atualizando e reestruturando suas ações com vistas à melhor atender as crianças e
adolescentes desse grupo social.
3.2 – Informações sobre a patrona
A Professora Rita Caldas Castrillon nasceu em Cuiabá a 22 de maio de 1915. Foi
casada com Modesto Castrillon, espanhol radicado na cidade de Cáceres. Concluiu seus
estudos na Escola Normal Pedro Celestino em Cuiabá, a única em Mato Grosso que
diplomava professores. Por haver carência de profissionais formados foi trabalhar em
Cáceres. Chegando a cidade de Cáceres foi lecionar no Grupo Escolar Espiridião Marques.
Com dedicação aos seus estudantes, fato que lhe era peculiar, se mostrava capaz e eficiente no
cumprimento do dever, participando e dirigindo muitas vezes as atividades lítero-musicais da
escola quando havia necessidade e em atividades extracurriculares.
Retornando à sua terra natal, Cuiabá, com toda a sua família, foi lotada no Grupo
Escolar Senador Azeredo, exercendo o cargo de professora por um período de 10 anos. Mais
tarde transferiu-se para a Escola Modelo Barão de Melgaço onde aposentou após 35 anos de
serviços prestados à educação.
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Professora responsável e amiga de seus estudantes e preocupada com o bom
desempenho dos meninos convidava-os muitas vezes a ir até sua casa para tirar dúvidas,
recuperando os que tinham mais dificuldades, privando-se muitas vezes de merecido
descanso, sem que isso lhe custasse nenhuma compensação financeira. Muitos homens
ilustres que dirigiram e ainda dirigem os destinos desta cidade ou deste estado foram
alfabetizados por ela.
Teve nove filhos e três enteados que bem educou. Falecida a 27 de janeiro de
1978 com 63 anos de idade, pôde em vida ser homenageada. Por seus incontáveis feitos, teve
a grata satisfação de ver o seu nome lembrado para identificar esta escola, onde crianças e
adolescentes são preparados para o futuro.
3.3 – Contexto social da comunidade
A Comunidade São Benedito surgiu por volta de 1950, quando algumas famílias
se instalaram na região e construíram suas casas. Muitas, de forma improvisada, sem a
regularização dos lotes, traçado de ruas e infraestrutura. Isso só aconteceu algum tempo
depois quando a prefeitura de Cuiabá regularizou a área e vendeu os lotes para as pessoas que
ali estavam.
Nessa demarcação definiu-se o nome da área como Loteamento Jardim Ubatã,
parte integrante do Bairro Coophamil, fato este que causou insatisfação em alguns moradores
que preferiam o nome “São Benedito”. Muitos moradores não aceitaram o fato da
comunidade integrar o Bairro Coophamil, pois entendem que são muito fortes as diferenças
culturais e sociais. Embora estejam muito próximas, é possível notar as diferenças que há
entre as duas comunidades. Enquanto o Bairro Coophamil é constituído por muitos migrantes
de outros estados brasileiros, principalmente das regiões Sul e Sudeste, na Comunidade “São
Benedito” grande parte dos moradores nasceu em Cuiabá ou saiu da zona rural de cidades
como Poconé, Jangada, Acorizal, Barra do Bugres, Alto Garças e Rondonópolis. Poucos são
de outros estados brasileiros.
Uma grande parcela da população da comunidade saiu da zona rural em busca de
melhores condições de vida na capital mato-grossense, já que o campo não oferecia boas
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perspectivas. Embora tenham passado por muitas dificuldades e decepções, muitos moradores
gostam de morar em Cuiabá, e, principalmente no “São Benedito”. Sentem-se satisfeitos e
orgulhosos por fazer parte da história de construção do “bairro”.
É notável na comunidade o espírito de união entre os moradores, firmado pelos
laços culturais e pela luta que encamparam para a melhoria da comunidade. O centro
comunitário e a igreja levam o nome de “São Benedito”, demonstrando a devoção desse povo
pelo santo que é considerado um dos mais populares do Brasil.
Aos poucos foram chegando o asfalto, as redes de água e esgoto, iluminação
pública e a numeração das casas que não havia. As ruas receberam nomes de antigos e
importantes moradores como Tertuliana do Espírito Santo; Luís de Souza (O Padeiro),
Florentino Leite da Silva e Cirilo Pinto de Moraes, por iniciativa da própria comunidade que
após várias reuniões tomaram essa decisão.
A comunidade possui um comércio pequeno, o que faz com que os moradores se
desloquem para outros bairros, como Cidade Alta e Coophamil, a fim de realizarem suas
compras. O comércio pesado está voltado para a Avenida Miguel Sutil e que atende pouco
essa população.
O cargo de Presidente do Bairro é até a presente data do senhor Pedro Corrêa de
Moraes, o seu Pedrinho.
3.4 – Perfil socioeconômico da comunidade escolar
Os pais dos estudantes (mães e pais) moram em bairros próximos a Escola.
Muitos são empreendedores, apesar de sua condição social não atender a todas as suas
necessidades. Possuem vida social ativa e participam das festividades, bem como das reuniões
promovidas pela escola quando possível. A escola assume maior responsabilidade na saída
dos estudantes do período vespertino porque tem que disponibilizar um funcionário após o
horário de funcionamento para cuidar das crianças enquanto seus pais não chegam para buscá-
las, pois precisam deslocar do trabalho até a escola para buscá-los. Entretanto a participação
dos pais na vida escolar dos filhos está cada vez menos efetiva. Havendo a necessidade de
ambos trabalharem para subsidiar e manter uma família a opção encontrada é reportar aos
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avós a educação dos pequeninos e nesta Unidade Escolar esta realidade está a cada dia
ampliando um pouco mais, tornando os avós cada vez mais agentes participativos na vida
escolar dos estudantes.
4.0 - MISSÃO E PERSPECTIVA
4.1 - Missão
Nossa missão é: Construir uma educação formal de qualidade com o objetivo de
garantir a formação de uma consciência crítica em nossos estudantes, tornando-os agentes
transformadores da sociedade como de si mesmos. Procurando fazer uma escola que
estimule o gosto pelo conhecimento e o entusiasmo pelo trabalho através de um
currículo o mais coerente possível com o contexto, que aborda as várias
disciplinas em separado e em perspectiva interdisciplinar, contemplando temas e
projetos.
4.2 – Objetivos de cada etapa e modalidade de ensino
4.2.1 – Objetivo do Ensino Fundamental
Oportunizar ao estudante o desenvolvimento de suas habilidades conceituais,
procedimentais e atitudinais, dando-lhe a oportunidade de constituir-se como pessoa solidária
e livre para interagir como cidadão partícipe na sociedade em que atua.
4.2.2 – Objetivo da Educação Especial
Pautar-se nas diretrizes das políticas nacionais e na proposta pedagógica da
Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá para desenvolver de modo articulado com as
etapas e modalidades da Educação Básica, a Educação Especial. Esta Unidade Educacional
concebe a Educação Especial como um componente interligado no currículo escolar com o
objetivo de integrar o estudante, com necessidades especiais, nas relações sociais e cognitivas,
oportunizando o seu desenvolvimento.
4.3 Concepções de educação, ensino, currículo e avaliação
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4.3.1– Concepção de Educação
A educação como trabalho, não material, é necessariamente intencional. Vincula-
se a uma concepção de sociedade, de mulher e homem, de cultura, de conhecimento. Este
modelo, contudo, é um dado de consciência e, portanto, pertence à consciência de alguém.
Na construção do projeto educacional nos deparamos, portanto com a necessidade
de respondermos: Para que queremos a escola? Que cidadão e que sociedade queremos
formar? O que a escola vai trabalhar? Como será o seu trabalho pedagógico? Estas perguntas
nos levam à assunção das concepções que temos da sociedade, da mulher e do homem, da
educação. Elas nos fazem assumir uma clara direção de projeto de sociedade que queremos
construir, dos sujeitos que queremos formar, a partir de uma clara proposta pedagógica.
Fazem-nos tomar posição sobre como queremos que seja nossa escola, quais conhecimentos e
qual cultura ela vai valorizar no seu trabalho educativo, como ela vai trabalhar com o saber de
experiência construído pelos educandos e educadores, que relação ela vai estabelecer com a
comunidade onde se insere e como os diferentes atores sociais vão participar da construção e
organização do trabalho pedagógico escolar. Para tanto entendemos que a Educação é o
suporte de ampliação dos horizontes a serem desbravados.
4.3.2 – Concepção de Ensino
A proposta de ensino da EMEB Profª. Rita Caldas Castrillon baseia-se na
realidade do estudante e do mundo no qual faz parte e é respaldada no imenso desafio de fazer
uma educação efetivamente de qualidade, em conformidade com os princípios da
Constituição Federal. A escola percebe que a criança está inserida em um determinado
contexto social respeitando sua cultura, sua história de vida, haja vista que este espaço é
coletivo na construção dos novos conhecimentos do mundo, permeando os conteúdos
organizados que são vivenciados e indagados pelos estudantes.
4.3.3 – Concepção de Currículo
Entendendo o ato de ler e escrever como a função primeira da escola. O currículo
da EMEB Profª. Rita Caldas foi definido de forma a consolidar esses requisitos já nas séries
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iniciais, visando o aprendizado dos Conteúdos: Conceitual, Procedimental e Atitudinal como
focos principais de forma humanizada.
4.3.4 - Concepção de Educação Integral
A EMEB Rita Caldas Castrillon concebe o estudante como pessoa que
continuamente constrói e reconstrói seus objetivos de forma a desenvolver integralmente suas
relações com o conhecimento, a cultura e sua história de vida, com o objetivo de compreender
todas as dimensões do desenvolvimento humano.
4.3.5 - Concepção de Educação Inclusiva
A escola assina seu compromisso com a Resolução CNE/CEB nº 4/2009, que
institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica, no art. 5º, o AD – Alunos com Deficiência.
A Educação Especial fundamenta-se na Política Nacional de Educação Especial
na perspectiva da Educação Inclusiva, que orienta a implantação de Salas Multifuncionais
para atender aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação. A escola, pautando-se nas diretrizes das políticas nacionais e na
proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Cuiabá desenvolve de modo articulado como
as etapas e modalidades da Educação Básica, Educação Infantil, Educação Especial, ensino
fundamental por meio de uma visão humanista onde todos têm seu lugar na sociedade
independente da condição física, psíquica ou social.
4.3.6 – Concepção de Avaliação
No campo educacional, o conceito de avaliação tem sido muito polêmico, pois é o
processo de apreciação da natureza e de julgamento de valor de um "objeto", com base em
alguns indicadores especialmente construídos. O processo realiza-se por meio de
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23
procedimentos técnicos tais como observação sistemática, análise dos resultados e sua
interpretação.
A avaliação é objeto de constantes pesquisas voltadas para diferentes enfoques os
quais permitem de forma institucionalizada, sistemática, periódica, ampliar a comunicação
entre todos os segmentos, a fim de que se possa estar consciente dos avanços, problemas e
possibilidades enfrentados por professores e estudantes.
Por exemplo, muitas vezes o estudante não domina a escrita suficientemente para
expor um raciocínio mais complexo sobre como compreende um fato histórico, mas pode
fazê-lo perfeitamente bem em uma situação de intercâmbio oral, como em diálogos,
entrevistas ou debates. Considerando essas preocupações, o professor pode realizar a
avaliação por meio de diferentes códigos, como o verbal, o oral, o escrito, o gráfico, o
numérico, o pictórico, de forma a se considerar as diferentes aptidões dos estudantes.
Para isso é importante, em primeiro lugar, garantir que sejam semelhantes às
situações de aprendizagem comumente estruturadas em sala de aula, isto é, que não se
diferenciem, em sua estrutura, das atividades que já foram realizadas; em segundo lugar,
deixar claro para os estudantes o que se pretende avaliar, pois, inevitavelmente, os estudantes
estarão mais atentos a esses aspectos.
Nesse sentido, entendemos que a avaliação se dá através de dados quantitativos e
qualitativos acerca do progresso escolar dos estudantes, da atuação de educadores e
administradores, da eficácia de currículos e da metodologia didática utilizada; da utilização de
instrumentos formais e informais; formulação de juízo de valor sobre os dados colhidos,
objetivando tomada de decisão que leve em consideração, não apenas o que foi avaliado, mas,
e principalmente, os fins a que se destinam os resultados, e realimentação do processo, com
vistas ao aprimoramento do "objeto" avaliado.
Cabe esclarecer que embora a EMEB Profª. Rita Caldas Castrillon trabalha no
sistema de seriação escolar, o corpo docente, junto à direção e coordenação pedagógica, vem
inserindo inovações em seu processo de avaliação. Embora haja a quantificação do
conhecimento do estudante, esta não é a única forma de avaliá-lo. O estudante é analisado na
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sua integralidade e o conselho classe funciona como oportunidade maior para essa avaliação
responsável e comprometida com a promoção do estudante.
4.3.7 - Proposta de Mudanças Almejada a Realizar
Temos convicção de nossa responsabilidade diante da sociedade ao qual estamos
inseridos. Dessa forma, assumimos o compromisso de buscarmos uma posição de referência
na rede municipal de educação de Cuiabá, assegurando uma gestão efetivamente democrática
como ponto de apoio. Para isso unimos esforços para possibilitar o desenvolvimento cognitivo
de nosso estudante, visando sua formação como indivíduo mais participativo, mais solidário,
crítico e responsável pelas transformações em si mesmo e na comunidade. Para possibilitar o
alcance de nossas metas na Provinha Brasil, Prova Ana e Prova Brasil levando os alunos do 6º
Ano a saírem da escola com o conteúdo programado para este Ano da Educação Fundamental
I de Cuiabá apto a enfrentar os desafios da educação estadual.
5.0 – ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO E IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES
5.1 – Organização curricular e articulação com a matriz curricular de referência de Cuiabá
A Matriz Curricular de Referência (2011) se constitui como um documento que
respalda a construção de um currículo para a formação humana comum a todas as escolas, no
qual as capacidades a serem desenvolvidas pelos estudantes, ao longo de todo o Ensino
Fundamental, nas áreas do conhecimento/disciplinas, serão organizadas de acordo com a
opção de metodológica da unidade escolar, explicitada nos Projetos Políticos Pedagógicos,
bem como nas modalidades organizativas, etc. A MRC (2011) contempla três dimensões
fundamentais a saber: Cultural, Conceitual e Política.
Sabemos que quando a escola apresenta todo esse aporte teórico acerca de
currículo, avaliação, gestão democrática percebemos as crenças acerca da organização
curricular, porém o texto carece de considerações acerca da organização do currículo em
consonância com a matriz do município, a interdisciplinaridade, a diversidade e os
componentes curriculares.
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Definir a linha pedagógica e os eixos estruturantes da Escola Rita Caldas implica
refletir sobre os objetivos e a intencionalidade político-pedagógica da ação educativa social
proposta. Não o fazer pode significar a permanência no âmbito do pensamento espontâneo e
do saber fazer desprovido de reflexão, impedindo a articulação da prática com a teoria que lhe
garante o sentido.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 diz que a
proposta pedagógica é um documento de referência. Por meio dela, a comunidade escolar
exerce sua autonomia financeira, administrativa e pedagógica. Para que a proposta seja eficaz,
ela deve:
Cabe ressaltar que a organização curricular da escola Rita Caldas está em
constante processo de análise e de avaliação seguindo constantemente a legislação vigente.
Desse modo, partindo de um processo amplamente democrático, a Comunidade
Escolar decidiu adotar o sistema seriado de ensino, por entender que o contexto histórico
contribuiu para o surgimento de novas concepções de ensino, porém, não são essas
concepções tão somente que farão uma educação de qualidade. Percebe-se um grande
equívoco entre os educadores que vêem a solução mágica para todos os problemas do ensino
público em uma determinada concepção de ensino.
5.2 – Critérios para elaboração de planos de ensino
5.2.1 – Metodologia de Projetos.
A partir do ano de 2014 esta Unidade Educacional passou a adotar uma
metodologia de Projetos no Ensino Fundamental I, voltados para a importância da Literatura
no cotidiano dos alunos com os Projetos que estão anexados neste Projeto. As ações relativas
aos projetos que a escola trabalha tem sua culminância ao final de cada bimestre conforme
calendário aprovado pela SME.
5.2.2 - Planejamento das Aulas
As aulas são planejadas conforme a orientação da equipe da SME. Os professores
se reúnem com a coordenadora pedagógica nas horas atividades para planejar e discutir os
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problemas relacionados ao ensino aprendizagem. Cada professor têm um espaço de quinze
dias para entregar o caderno de planejamento para a coordenadora. Todos os profissionais
desta Unidade Educacional elaboraram seus planejamentos anuais que foi revisado pela
Coordenadora Pedagógica e pela Assessora Pedagógica e enviado a Equipe da SME
responsável por este setor. Os professores se organizam por turmas pares para planejarem os
conteúdos a serem trabalhados já que a escola atende do 1º ao 6º Ano do Ensino fundamental.
5.3 – Critérios de escolha do material didático
O livro didático é escolhido através de reunião entre professores, coordenador
pedagógico e diretor escolar através de reuniões para análise dos títulos sugeridos por diversas
editoras. A discussão referente ao livro a ser escolhido parte do pressuposto onde há a
contextualização e não apenas o conteúdo conceitual pelo conceitual e que esteja de acordo
com a ideia que está submergida ao planejamento anual.
5.4 – Abordagem da diversidade
Segundo Elen Cristine (2015), em Educação, diz que ensinar a importância do
respeito à diversidade é fundamental em um ambiente escolar. É importante deixar claro
desde os primeiros anos escolares que todos são iguais, porém esta não é uma tarefa fácil de
ser resolvida porque cada estudante tem uma formação diferente da outra e o professor tem
que trabalhar como mediador entre o real e vivido pelo estudante em sua família.
5.5 - Atividades interdisciplinares e uso de novas tecnologias
A educação deve estar embasada na informação, no conhecimento e no
aprendizado e a informática é mais uma ferramenta que favorece o caminho do saber,
representando um importante papel no cenário da educação, porém, não deve ter uma
finalidade em si mesma, e sim ser uma ferramenta auxiliar no processo de ensino-
aprendizagem. Cabe ressaltar que a informática propicia aos alunos conhecerem o mundo
tecnológico e avançado da sociedade em que se vive atualmente, com os computadores
podemos pôr em prática projetos que incluam as TICs.
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Os projetos desta Unidade Educacional visam aproveitar as habilidades dos
estudantes no sentido de direcioná-los para práticas saudáveis, livre da violência urbana e da
indisciplina, incluindo os estudantes com deficiência e a tecnologia é o que mais chama a
atenção destes estudantes que na maioria das vezes se sentem entediados dentro da sala de
aula e precisam de outros tipos de estímulos para continuarem estudando no grupo ou no
individual, projetos voltados para os Anos iniciais. A escola vem desenvolvendo esse projeto
de forma organizada e satisfatória.
Esse atendimento acontece numa sala organizada e equipada especificamente para
essa função, que vem sendo uma das alternativas de intervenção pedagógica, bem como em
diferentes ambientes educativos, tais como: sala de leitura, sala de informática, quadra
esportiva, pátio, e outros espaços além da unidade educacional. A Literatura é um importante
recurso pedagógico no desenvolvimento dessas aulas.
A qualidade da mediação oferecida pelo professor é fator determinante no
processo de desenvolvimento dos alunos. Com base nisso temos como objetivo promover aos
estudantes em situações de aprendizagem para facilitar a construção do conhecimento
estimulando-o nas diversas áreas para o desenvolvimento individual e coletivo.
Esse projeto deve ser considerado como avançado dentro de um novo contexto
educacional comprometido com a qualidade do ensino.
5.5.1 - Informática
Considerando o momento atual que vivenciamos, percebemos como o mundo
digital permeia a vida de todos os cidadãos. Seja no supermercado verificando o preço de um
produto através do código de barras, ou fazendo um saque no caixa eletrônico, ou ainda nas
movimentações financeiras feitas através de um computador portátil, enfim, todos nós
estamos inseridos no mundo virtual, sendo esta, uma viagem sem volta.
A educação deve estar embasada na informação, no conhecimento e no
aprendizado e a informática é mais uma ferramenta que favorece o caminho do saber,
representando um importante papel no cenário da educação, porém, não deve ter uma
finalidade em si mesma, e sim ser uma ferramenta auxiliar no processo de ensino-
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aprendizagem. Cabe ressaltar que a informática propicia aos alunos conhecerem o mundo
tecnológico e avançado da sociedade em que se vive atualmente.
Para MARÇAL FLORES (1996) a Informática deve habilitar e dar oportunidade
ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim
ser um complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do
indivíduo.
As profundas e rápidas transformações, em curso no mundo contemporâneo, estão
exigindo dos profissionais que atuam na escola, de um modo geral, uma revisão de suas
formas de atuação (SANTOS VIEIRA)
De acordo com LEVY (1994), novas maneiras de pensar e de conviver estão
sendo elaboradas no mundo das comunicações e da Informática. As relações entre os homens,
o trabalho, a própria inteligência depende, na verdade, da metamorfose incessante de
dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação e
aprendizagem são capturados por uma Informática cada vez mais avançada.
Para finalizar, BORBA (2001) acrescenta que o acesso à Informática deve ser
visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o estudante deve poder
usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma alfabetização
tecnológica’. Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de Informática, mas, sim,
como um aprender a ler essa nova mídia. Assim, o computador deve estar inserido em
atividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender
gráficos, contar, desenvolver noções espaciais etc. E, nesse sentido, a Informática na escola
passa a ser parte da resposta a questões ligadas à cidadania.
No mundo globalizado em que a sociedade escola está inserida, é de extrema
importância que se tente substituir as ideias pedagógicas que não deram certo, ou seja, que se
permita que as ideias tecnológicas façam parte do Projeto Político Pedagógico da escola.
Para que estejamos preparados para lhe dar com essa nova realidade precisamos
aceitar o desafio de enfrentar toda essa parafernália eletrônica tão necessária em nossos dias.
Dessa forma entende-se como sendo de fundamental importância possibilitar ao nosso aluno o
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acesso a essa nova metodologia de aprendizagem contribuindo sobremaneira para a sua
formação intelectual, bem como para sua auto-estima, haja vista que não estará em
desvantagem em relação a outros jovens que possuem melhor condição social e por
consequência, amplo acesso ao mundo digital.
5.5.2 - Olimpíadas
As ações pedagógicas são pautadas por dois aspectos imprescindíveis: o interesse
e o nível cognitivo característicos da infância, pré-adolescência e adolescência. Considera-se a
socialização e a cooperação fundamentais para os saberes. Ao unir esses aspectos, elege-se os
jogos como forma eficiente e eficaz no desenvolvimento das ações, e realiza atividades
recreativas, culturais e jogos esportivos, integrando os alunos da escola.
Considerando a afirmação de Negrini (2000) de que o jogo como importante
atividade da vida humana, possui um grande valor heurístico, ou seja, processo de encaminhar
o aluno a descobrir por si mesmo, a verdade, percebemos que valorizá-lo no processo de
desenvolvimento, contribui para uma compreensão da dimensão do comportamento humano,
e se busque diversas formas de intervenção como estratégia favorecedora de todo o processo.
O jogo e sua importância nos vários contextos são reconhecidos por diversos
autores, que discutem suas características, elementos, semelhanças, valores, conceitos,
aplicações e implicações à atualidade. Seu valor educativo é considerado, ainda que não
necessariamente com os mesmos enfoques.
Diante disso, a Escola Profª. Rita Caldas desenvolve eventos esportivos que
abarcam os intuitos acima mencionados e organiza a “OLIMPÍADAS do Rita Caldas”, jogos
ocorridos anualmente, no período correspondente ao segundo ou terceiro bimestre do
calendário escolar, em que as equipes participantes contam com o envolvimento de toda a
comunidade escolar e circunvizinhança, tendo apoio de colaboradores e patrocinadores, que
possibilitam o acontecimento a dez anos consecutivos, guiados por temáticas diversas a cada
versão, porém sempre amparados nas possibilidades que os jogos oferecem ao
desenvolvimento de habilidades e competências na construção do conhecimento sustentados
pelos pilares dos saberes.
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A sistematização e o desenvolvimento das habilidades cognitivas e das
competências, no decorrer do ensino fundamental objetiva um dos eixos pedagógicos que
constituem, em articulação com outras áreas do conhecimento, a construção da investigação,
como base filosófica das ações educativas desta unidade escolar.
Ao promover desafios cognitivos, fomentadores das habilidades de pensamento,
nós estamos oportunizando melhorias na qualidade de vida de todos os envolvidos no
processo educativo.
Os jogos atuam como agente de transformação social através de experiências que
proporcionam a integração entre os indivíduos e a assimilação de conhecimentos. Além disso,
o jogo constitui um veículo educacional muito importante e de grande valor espiritual e social,
favorecendo o desenvolvimento corporal, estimulando a vida psíquica e a inteligência,
contribuindo para a adaptação a grupo, preparando o aluno para viver em sociedade, a partir
de valores como respeito, fraternidade, perseverança, honestidade, dentre outros.
O projeto OLIMPÍADAS DO RITA CALDAS, é acompanhado de vários
objetivos, extrapolando o momento da execução dos jogos, pois, os envolvidos trocam
aprendizado desde a elaboração do planejamento de cada versão, bem como após o evento.
As ações estão amparadas num conjunto de determinações para o bom andamento
das atividades, definindo quem serão os participantes, as disposições preliminares, o
desenvolvimento, a pontuação, as inscrições, o sorteio, a premiação, as modalidades, que
constam no Regulamento das Olimpíadas Rita Caldas. As atividades contempladas no projeto
são: voleibol, futsal, base 4, queimada, atletismo, bola ao túnel, xadrez, damas, dominó, “sabe
tudo sobre as olimpíadas”, judô, dança, sátira e teatro.
5.5.3 – Programa Novo Mais Educação
Criado pela Portaria Interministerial nº 17/07 (englobando Educação,
Desenvolvimento Social e Combate á Fome, Ciência e Tecnologia, Esporte, Meio Ambiente,
Cultura e Juventude) O Projeto NOVO MAIS EDUCAÇÃO propicia formação integral de
crianças, adolescentes e jovens de escolas estaduais e municipais, localizadas na capital e
cidades das áreas metropolitanas com mais de 200.000 habitantes, com baixo índice de
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desenvolvimento na Educação Básica e com mais de 99 matriculas registradas no Censo
escolar no ano anterior do INEP – Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira.
A escola trabalha no ano de 2017 com um articulador e 4 monitores que
desenvolvem diversas atividades organizadas em oficinas, como: letramento (matemática e
português) Futsal, recreação, Flauta Doce e Judô.
5.6 - Inclusão e aprendizagem dos estudantes com deficiência
A inclusão do aluno deficiente na sala de aula e a concepção de inclusão muda a
partir do momento em que o professor do ensino regular, após a convivência com estes
estudantes, se vê despreparado nesta situação, porque não estando preparado para atuar com
tal dificuldade, pois a faculdade não instrui muito menos prepara o profissional para atuar de
forma acadêmica neste estágio, com estes estudantes, deixa assim uma lacuna entre o real e o
deficiência do profissional, objetiva-se identificar a existência de mudanças de concepções do
professor do ensino regular em relação à inclusão.
5.7 - Atendimento aos estudantes com dificuldades em aprendizagem
5.7.1 - Projeto Leitura com Prazer.
Partindo do pressuposto de que a EMEB “Profª Rita Caldas Castrillon” permanece
no regime seriado perdeu-se o direito a Sala de Apoio. Analisando o perfil de alguns
educadores em desvio de função, a Equipe Gestora propôs o atendimento individualizado aos
estudantes com dificuldade de aprendizagem no mesmo horário de aulas para evitar que estes
não faltem as aulas de reforço, o que foi aceito pelas educadoras Isabel, Geizela, que montado
um projeto de acompanhamento a estes estudantes que segue anexado a este Projeto.
5.8 - Sigeduca
Este é o perfil do nosso atual diário eletrônico onde se registra os conteúdos
ministrados, as presenças e faltas, bem como as notas dos educandos, seguido por um
relatório descritivo dos alunos.
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5.9 - Questões de comportamento e indisciplina
Uma das funções do diretor da Unidade Educacional é atuar ativamente no
comportamento e indisciplina dos estudantes. Situação pouco favorável na atualidade já que
a família vem transferindo para a escola o papel que é dela: educar seus filhos. Muda-se o
papel da escola de trabalhar conteúdo conceitual para trabalhar conteúdo procedimental e
atitudinal o que é função dos pais. Entretanto aproveitando nossos anos de estudos,
repassamos aos estudantes a lei do retorno. Eles precisam saber que tem direitos, porém os
deveres e as regras devem ser obedecidos.
5.10 - Referências, critérios e formas de avaliação da aprendizagem
A avaliação é objeto de constantes pesquisas voltadas para diferentes enfoques os
quais permitem de forma institucionalizada, sistemática, periódica, ampliar a comunicação
entre todos os segmentos, a fim de que se possa estar consciente dos avanços, problemas e
possibilidades enfrentados por professores e alunos.
Para Perrenoud, (1999) um processo de avaliação consta de amplo movimento de
comunicação presente no Projeto Pedagógico da escola embasada nos princípios de que a
avaliação não é um fim em si, mas um meio que permite. Nesse sentido, entendemos que a
avaliação se dá através de dados quantitativos e qualitativos acerca do progresso escolar dos
alunos, da atuação de educadores e administradores, da eficácia de currículos e da
metodologia didática utilizada; da utilização de instrumentos formais e informais; formulação
de juízo de valor sobre os dados colhidos, objetivando tomada de decisão que leve em
consideração, não apenas o que foi avaliado, mas, e principalmente, os fins a que se destinam
os resultados, e realimentação do processo, com vistas ao aprimoramento do "objeto"
avaliado.
Cabe esclarecer que embora a EMEB Rita Caldas Castrillon trabalhe no sistema
de seriação escolar, o corpo docente, junto à direção e coordenação pedagógica, vem
inserindo inovações em seu processo de avaliação. Embora haja a quantificação do
conhecimento do aluno, esta não é a única forma de avaliá-lo. O aluno é analisado na sua
integralidade e o conselho escolar é a oportunidade maior para essa avaliação responsável e
comprometida com a promoção desse indivíduo.
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6 – DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
6.1 – Eixo administrativo
6.1.1- Análise da qualidade e aproveitamento da infraestrutura e dos recursos materiais e
pedagógicos
Ao longo de mais de trinta anos de existência muito já foi realizado nessa
Unidade Educacional, de maneira que vários problemas de outrora hoje não existem mais.
Poucos são os esforços e investimentos voltados para a proteção do patrimônio desta escola.
Novas necessidades surgiram de forma que as estruturas vão se tornando obsoletas. Diante de
tantos problemas estruturais é possível então elencar aqueles que mais afligem esta unidade de
ensino:
• Rede elétrica danificada e inadequada com grande risco de incêndio;
• Telhado e forro comprometidos;
• Inexistência de um refeitório;
• Inexistência de uma biblioteca;
• Salas de aula muito quentes e abafadas comprometendo sensivelmente a
aprendizagem devido ao desvio de atenção por parte dos alunos em virtude do
calor excessivo, com poucos ventiladores e sem ar condicionados.
• Uma estrutura física frágil que possibilita a ação de vândalos, situação esta
que causa muita indignação à comunidade escolar por ter freqüentemente seus
equipamentos subtraídos desta unidade.
6.1.2 – Análise da demanda escolar e das condições de seu atendimento
Funcionando desde a década de 1980 esta Unidade Educacional atende a demanda
a ela aprovada pelo seu órgão mantenedor a SME. Durante muitos anos atuamos com a
Educação Infantil ao Nono Ano da Educação Fundamental e atualmente estamos atendendo
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34
do Primeiro ao Sexto Ano da Educação Fundamental havendo expectativa do retorno da
Educação Infantil de quatro e cinco anos.
6.1.3 – Análise do sistema de coleta de dados/SIGEDUCA
Os professores desta escola não apresentam nenhuma dificuldade em trabalhar
utilizando as tecnologias. Porém há falhas do programa da SME SIGEDUCA que não
facilitam a vida dos professores que quase sempre não atingem 100% das operações neste
sistema que muito deixa a desejar. Devido a este fator o SIGEDUCA está sendo alimentado
diariamente com grandes dificuldades.
6.1.4 – Análise do fluxo de matrícula, frequência, evasão e repetência
Quanto a isso, é possível perceber o reconhecimento da comunidade, quando
estudantes se negam a transferir-se da escola, mesmo quando suas famílias se mudam para
outros bairros, tendo assim que se deslocarem por longas distâncias através de transporte
coletivo, mesmo dispondo de outra escola próxima à sua casa. O fluxo de matrícula diminuiu
porque foram retiradas algumas séries de atuação, entretanto poucos são os alunos faltosos,
não temos no nosso quadro evasão escolar, o número de transferência aumentou nos anos
finais e o número de repetência diminuiu, melhorando assim nossa proficiência.
6.1.5 – Análise das condições de trabalho na escola
O espaço físico da escola Rita Caldas é constituído por 16 Cômodos sendo: Seis
salas de aula; Uma sala de Apoio Pedagógico utilizada pela direção da escola; Uma sala de
professores; Uma cozinha com despensa; Um depósito de produtos de limpeza, vassouras,
baldes e ferramentas; Um depósito de materiais pedagógicos e documentos; Uma secretaria
com uma pequena sala para o computador e fotocopiadora; Uma sala de informática; Um
banheiro para os profissionais da escola; Dois banheiros para os alunos (masculino e
feminino), 25 ventiladores, destes 07 em desuso, 08 ar condicionado de janela sendo 04 destes
em desuso dificultando em muito a aprendizagem nestas condições. Contém ainda uma
quadra de esportes com cobertura e um pátio que permitem maior liberdade para as crianças
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35
brincarem necessitando de reforma urgente, analisando e observando que tudo está em
precárias condições.
6.1.6 – Análise das condições e oportunidades de desenvolvimento profissional especialmente
do corpo docente
Tudo sempre é um aprendizado. Os projetos de formação da SME e os cursos
oferecidos pela Unidade Educacional auxiliam no desempenho do professor na sala de aula,
pois apenas uma professora do nosso quadro tem apenas a Licenciatura Plena, um professor
tem o Mestrado e o restante todos tem Pós Graduação.
6.2 – Eixo comunitário
6.2.1 – Análise da relação com a comunidade e acréscimos de demanda à função social da
escola
A convicção da nossa responsabilidade diante da sociedade ao qual estamos
inseridos nos faz assumir o compromisso de buscar uma posição de referência na rede
municipal de educação de Cuiabá, assegurando uma gestão efetivamente democrática como
ponto de apoio.
6.2.2 – Análise da atuação dos órgãos colegiado e do Conselho Deliberativo da Unidade
Executora (CDUE)
O CDUE desta Unidade Educacional, assim como de outras Unidades
Educacionais foi criado neste ano de 2016 substituindo o CEC e passará a funcionar
efetivamente assim que a SME o aprovar e partindo desta análise funcionará com muita
habilidade e compromisso no que é o real e não o racional.
6.2.3 – Análise das normas de convivência e do clima organizacional
A Escola Rita Caldas entende a importância de se trabalhar valores fundamentais
para a formação do indivíduo na sua vida em sociedade e todos os funcionários independente
do cargo que ocupam procurando realizar seus afazeres de forma a não prejudicar os outros,
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36
porém ainda existem exceções que muito nos faz aprender, ensinar a relevar a uma doutrina
de certos colegas de serviços.
6.2.4 – Análise do Trabalho Coletivo e das Relações Interpessoais
Trabalhamos com o desafio de resgatar valores muitas vezes esquecidos no nosso
cotidiano como: Compreensão, Fraternidade, Gratidão, Generosidade, Alegria, Justiça, Ética,
Disciplina, Flexibilidade, Honestidade, Paz, Integridade, Responsabilidade, Parceria e Amor,
nem sempre 100% atingidos devido a diversidade de cada um de nós. Porém se alguém não
der o primeiro passo ninguém o fará. Tiramos sempre um tempo na Roda de Conversa para
refletirmos sobre nossas ações, solicitamos os profissionais da Saúde do trabalhador da SME
e temos ainda ajuda dos parceiros (amigos dos profissionais que aqui atuam) e comparecem a
escola com data predeterminada para nos oferecer apoio moral.
6.2.5 – Análise da interação com órgãos oficiais e parceiros
A comunidade acompanha os trabalhos e projetos desenvolvidos pela escola.
Projetos esses que visam principalmente promover os estudantes (judô, olimpíadas, planeta
azul, e outros) tornando-os mais seguros, dispostos e disciplinados, elevando assim a sua
autoestima. Esses parceiros são nossos vizinhos, e órgãos públicos ligados a SME como
psicólogos que muito nos ajudam.
6.3 – Eixo pedagógico
6.3.1 - Análise da proposta curricular e relação com a Matriz Curricular de Referência:
Esta unidade educacional anda na contramão, segundo a proposta da SME, porém
ela ainda alcança bons índices nas avaliações institucionais devido ter uma Matriz Curricular
coerente com sua proposta e a colocá-la em prática através do planejamento anual, bimestral e
semanal.
6.3.2 – Análise dos planos de ensino e das práticas pedagógicas.
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37
Os planos de Ensino são analisados pela coordenadora educacional e pela
assessora pedagógica. Encontram-se anexo a este projeto. Quanto a prática pedagógica
procuramos trabalhar de forma homogênea, porém sabemos que nem sempre isso é possível
porque cada profissional tem sua forma diferente de pensar e agir.
6.3.3 – Análise do trabalho coletivo dos professores; funcionamento das horas-atividade e
Roda de Conversa.
Os professores que atuam nesta Unidade Educacional são bastante responsáveis,
apresentam um número mínimo de faltas, buscam atuar sempre no coletivo e respeitam o
funcionamento das horas atividades e participam ativamente do Projeto Roda de Conversa.
6.3.4 - Análise do trabalho e das Dificuldades dos Professores no Domínio dos conteúdos e no
manejo de classe
Difícil conviver com outras pessoas respeitando suas diferenças. Uma gestão
participativa e atuante ajuda a resolver ou sanar algumas dificuldades de relacionamento, o
trabalho coletivo é uma constante aqui. Diante disso, a Comunidade Escolar Rita Caldas
entende que, mesmo com tantas dificuldades, angústias e conflitos, ainda assim conseguiu
avançar sobremaneira nesses três aspectos:
• Gestão;
• Quadro de profissionais;
• Comprometimento.
6.3.5 - Análise dos Projetos da Escola e da Melhoria do Aproveitamento dos Estudantes
Visando a busca da melhoria da qualidade de ensino o projeto de Apoio
Pedagógico da Escola Rita Caldas busca implementar uma ação pedagógica para
enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino da Língua Portuguesa e Matemática e as
dificuldades de aprendizagem identificadas nos alunos no que se refere aos conteúdos de
leitura, escrita e cálculo.
Entende-se como ações de apoio pedagógico aquelas que favorecem a
participação dos alunos no processo de desenvolvimento das competências leitora e escritora,
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38
por meio de intervenções pedagógicas que assegurem a construção da leitura e da escrita, na
perspectiva da sua apropriação.
Trata-se de modalidade de atendimento pedagógico a ser desenvolvida no ensino
regular, destinada aos alunos com dificuldades de aprendizagem daqueles alunos que
apresentam história de multirrepetência, analfabetismo ou comportamento hiperativo.
6.3.6 – Análise do rendimento dos estudantes nos ciclos e áreas de conhecimento
Aos estudantes desta escola nosso respeito. Quando tínhamos o Nono Ano muitos
de nossos estudantes foram aprovados no IFMT, receberam menção Honrosa nas olimpíadas
de Matemática e Língua Portuguesa, uma aluna ficou em terceiro lugar nas olimpíadas de
Matemática e duas receberam bolsa de estudos na UFMT para ampliar seus conhecimentos
matemáticos. Vale aqui mencionar o desempenho nos esportes: onde conquistaram o
primeiro, segundo e terceiro lugar na Copa da juventude da TV Centro América, mérito dos
professores desta área e de todas as áreas que sempre incentivam os estudantes a lutar pelos
seus ideais ocorrendo assim a perseverança nos estudos lutando sempre por algo melhor na
vida. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica da escola atingiu a meta prevista pelo
MEC, ao que segue: 2011- 0.0; 2013 – 6.0 e 2015 – 6.0.
6.3.7 – Análise das ações de acompanhamento dos estudantes com dificuldades
Entende-se como ações de apoio pedagógico aquelas que favorecem a
participação dos estudantes no processo de desenvolvimento das competências leitora e
escritora, por meio de intervenções pedagógicas que assegurem a construção da leitura e da
escrita, na perspectiva da sua apropriação.
O professor que está temporariamente em desvio de função realiza a intervenção
como mediador, promovendo atendimento individual e utilizando recursos instrucionais de
acordo com as necessidades da cada aprendiz. Desenvolve programas que favoreçam as
funções cognitivas, indispensáveis ao êxito acadêmico do estudante com dificuldade de
aprender.
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39
O atendimento é dado no mesmo horário aulas regulares, sendo uma hora por
dia com o trabalho voltado única e exclusivamente para o letramento matemático e
Português.
A escola lança mão dessa alternativa assim que acha necessário, pois os dados
comprovam com segurança que é um método inovador que apresenta resultados satisfatórios e
promove a inclusão do estudante com dificuldades de aprendizagem no contexto educacional
da escola.
6.3.8 – Análise dos Processos de Avaliação da Escola
6.3.8.1 – Provinha Brasil
O desempenho médio da provinha Brasil no ano de 2015 foi de: 208,61pontos em
língua portuguesa e 221,41 pontos em matemática. O trabalho pedagógico ocorre de forma
coletiva objetivando minimizar as dificuldades encontradas pelos estudantes na realização da
avaliação diagnóstica.
6.3.8.2 – Prova ANA
Realizaram a Prova ANA, na disciplina de Língua Portuguesa, 36 dos 43 alunos
matriculados, ou seja, 83,73% dos alunos realizaram a prova e 17,28% estavam ausentes. Na
disciplina de Matemática 38 dos 43 alunos, ou seja, 88,37% dos alunos realizaram a prova e
11,63% estavam ausentes.O percentual de proficiência no que se refere a leitura foi: 25,17%
no nível 1; 39,12% no nível 2;33,38% no nível 3 e 2,33% no nível 4. Referente a escrita
32,26% no nível !; 22,82% no nível 2;0% no nível 3 e 37,97% no nível4. Referente a
Matemática os percentuais foram: 24,32% no nível 1;18,38% no nível 2; 16,24% no nível 3 e
44,05% no nível 4. A partir destes dados foi elaborado um plano estratégico, dentro do projeto
de leitura, com os professores que se encontram em desvio de função, para atuarem como
apoio direto ao professor de referência e sanar as dificuldades destes alunos principalmente os
que se encontram nos níveis 0,1 e 2.
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40
6.3.9 – Análise dos resultados obtidos pela escola nas avaliações externas de rendimento
escolar e de sua interação
Os bons índices alcançados pelos alunos desta escola nas provas institucionais nos
últimos anos, Prova Brasil, Provinha Brasil, Olimpíada de Matemática e Língua Portuguesa,
Avaliação Institucional (realizada pela SME) também servem para selar a qualidade do
trabalho desenvolvido nesta unidade de ensino devendo ainda avançar no alcance das metas
propostas no PDE.
6.3.10 – Análise do Impacto da Formação Continuada na Mudança das Práticas Pedagógicas
A participação efetiva dos professores nos projetos de formação continuada
oferecidos pela SME causa um efeito positivo nas Práticas Pedagógicas principalmente
porque são novos na Rede e poucos conhecem da forma de trabalho da rede Municipal de
Educação.
7.0 – PLANO DE AÇÃO
7.1 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ADMINISTRATIVO
EIXO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ADMINISTRATIVO
OBJETIVO: Melhorar as condições físicas das salas de aula para implementar as ações
pedagógicas do cotidiano do professor.
META AÇÃO RESPONSÁVEL RECURSO FINANCEIRO
PRAZO
Garantir 50% a segurança da escola
Trocar 100% das fechaduras das portas das salas de aula.
Equipe Gestora Verba municipal II semestre de 2016.
Arrumar as 03 grades de proteção da escola que estão condenadas
Equipe Gestora Verba municipal II semestre de 2016.
Tampar os 04 buracos que vândalos fizeram no
Equipe Gestora Verba municipal II semestre de
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41
muro da escola. 2016.
Reformar 100% dos banheiros dos estudantes para melhorar a qualidade do ambiente escolar
Colocar porta nos banheiros masculino e feminino
Equipe gestora Verba municipal II semestre 2016
Trocar os vasos sanitários
Equipe Gestora Verba Municipal II semestre 2017
Trocar 100% das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas incandescentes
Equipe Gestora Verba Municipal I semestre 2016
7.2 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO COMIUNITÁRIO
EIXO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO COMUNITÁRIO
OBJETIVO: Mobilizar o comprometimento da comunidade escolar para com a aprendizagem
de todos os estudantes.
META AÇÃO RESPONSÁVEL RECURSO FINANCEIRO
PRAZO
Ampliar de 80 para 100% a participação dos pais na vida escolar de seus filhos.
Palestras com pessoas especializadas Conselheiros explicando sobre a criação do filho
Equipe Gestora PDDE Ano letivo
Criar a hora do Conto pelos pais e responsáveis uma vez ao mês.
Equipe Gestora PDDE Ano letivo
Convencer os pais, através dos filhos, a se tornarem amigos da escola.
Professores, profissionais Técnicos e Equipe Gestora
PDDE Ano letivo
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7.3 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
EIXO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
OBJETIVO: Identificar as dificuldades de aprendizagem, atuar sobre estas dificuldades para
alcançar melhor desenvolvimento cognitivo.
META AÇÃO RESPONSÁVEL RECURSO FINANCEIRO
PRAZO
Alcançar 100% do nível alfabético nos alunos ao final do 3º Ano.
Trabalho com projetos voltados para a leitura e escrita de diferentes gêneros
Professoras de referência do 1º, 2º e 3º Anos desta Unidade Educacional e professora Mércia – reforço.
Recurso Federal e Municipal
Ano letivo 2016
Leituras diárias de livrinhos eletrônicos
TMD do período vespertino
Recurso Federal e Municipal
Ano letivo 2016
Leituras diárias de livros para didáticos como tarefa de casa
Professoras de referência do 1º, 2º e 3º Anos desta Unidade Educacional
Recurso Federal e Municipal
Ano letivo 2016
Alfabetizar 100% dos estudantes do 5º e 6º Ano que não foram alfabetizados nos anos anteriores.
3 Aulas de reforço durante a semana.
Profª Isabel Franzini
Profª Geizela Cristina
Prof° Mércia Guimarães
PDDE Ano Letivo 2016
Leituras diárias de livros eletrônicos
TMD do período matutino
Recurso Federal e Municipal
Ano letivo 2016
Leituras diárias de livros para didáticos como tarefa de casa
Profª Isabel Franzini
Profª Geizela Cristina
Prof° Mércia Guimarães
PDDE Ano Letivo 2016
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43
8.0 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ATUAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político Pedagógico ocorrerá anualmente no processo da
prática educativa registrando as observações e ações que serão implementadas,
posteriormente.
9.0– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos parâmetros curriculares
nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. FERNANDES, Claudia de Oliveira. Fracasso escolar e escola em ciclos: tecendo relações
históricas, políticas e sociais. In: Anped, 2005, Caxambu. 28ª. Reunião Anual da Anped, 2005.
Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon
44
GADOTTI, Moacir. O Projeto Político-Pedagógico da Escola na perspectiva de uma
educação para a cidadania. Dissertação de Mestrado. São Paulo, FE-USP, 1999. Disponível em www.vicenterisi.googlepages.com/Projeto_Politico_Ped_Gadotti.pdf. Acesso em 03/02/2009. ______________. Escola Cidadã. Uma aula sobre autonomia da escola. São Paulo: Cortez, 1993. LIBÂNEO, J.C. Didática. 15. Ed. São Paulo: Cortez, 1999. LUCKESI. C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9. Ed. São Paulo: Cortez, 1999. PERRENOUD, Phillipe. Escola e Cidadania – O papel da escola na formação da
democracia. Porto Alegre: Artmed, 2004. PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – A IDENTIDADE DA ESCOLA. Disponível em http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=3550 Acesso em 03/02/2009. VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e Linguagem. Edição eletrônica. Ed RidendoCastigat Mores, 2002.
ANEXOS
ANEXO 1 – MATRIZ CURRICULAR
Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon
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ANEXO 2 – CALENDÁRIO ESCOLAR – 2018
EMEB RITA CALDAS CASTRILLON REGIONAL: OESTE
JANEIRO - D S T Q Q S S 01f 02f 03 f 04f 05f 06f
07f 08f 09f 10 f 11f 12f 13f14f 15f 16f 17 f 18f 19f 20
21 22A
A
23 OAE
24 OAE
25 OAE
26 OAE
27
28 OAE
OAE
OAE
FEVEREIRO - 08 dias D S T Q Q S S
OA OA
03
04 SP SP SP SP SP 10
11 12 13 14 AI OA
17
18 IB 20 21 22 23 24 25 26 27 28
13-Carnaval - 14- Carnaval (4ª feira de cinza)
MARÇO - 20 dias D S T Q Q S S
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 DL
13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29EF
30 FN
31
12 –Roda de Conversa 29 Emenda / 30- Paixão de Cristo
ABRIL – 20 dias D S T Q Q S S
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 FBDL 28
29 30 EF
30 – Emenda de Feriado
MAIO - 22 dias D S T Q Q S S
01 IB 03 04 05
06 07 08 09 10 11 12DL
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
01-Dia do Trabalho - 12 Dia das mães – 31 - Corpus Christi
JUNHO - 20 dias D S T Q Q S S
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 DL
20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30 01 Emenda de Feriado 19 – Roda de Conversa
JULHO –11 +02 = 13 dias D S T Q Q S S
01 02 03 04 05 06 07DL
08 09 10 11 12 FB 14r 15r 16r 17r 18r 19r 20r 21r 22r 23r 24r 25r 26r 27r 28r 29 IB 31
07 Festa Junina
AGOSTO - 24 dias D S T Q Q S S
01 02 03 04
05 06 07 08 09 10 11DL
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 DL
23 24 25
26 27 28 29 30 31 11 Dia dos pais/Família 22 – Roda de Conversa
SETEMBRO - 19 dias D S T Q Q S S
01
02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
07-Independência do Brasil
OUTUBRO – 05+ 17= 22 dias D S T Q Q S S
01 02 03 04 FB DL
06
07 IB 09 10 11 12 13
14 15 16 17
DL
DL
DL
21 22 23 24 25
26 AG
27
28 29 30 31 12-- N.Sr.ª Aparecida / 15- Dia Prof.º 20 Encerramento da Olímpiada
NOVEMBRO – 18 dias D S T Q Q S S
01 02 03
04 05 06 07 08 09 10DL
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
25 26 SIE
27 SIE
28 SIE
29 SIE
30 SIE
02-Finados - /10 FCC/Festa Primavera
15-Procl. da República-/- 16 Emenda 19 Emenda / 20-Consciência Negra
DEZEMBRO - 15 dias D S T Q Q S S
01
02 03 04 05 06DL
07 08
09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 FB 22f 23 24f 25f 26f 27f 28f 29f
30f 31f
06 - Roda de Conversa
LE
GE
N
F/r – Férias Escolar / recesso
RE
SUM
1° Bimestre 2° Bimestre 3° Bimestre 4° Bimestre
DL – Dia Letivo Início – 19/02/18 Início – 02/05/18 Início – 30/07/18 Início – 08/10/18 AA- Atribuição de Aula
AI-- Aula Inaugural
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0E –Organização Ano Letivo na Escolar Término- 27/04/18 Término- 13/07/18
Término- 05/10/18 Término - 21/12/18 SP – Semana Pedagógica / SME
FI – Formação Interna/Escola Dias Letivos 48 Dias Letivos –53 Dias Letivos –50 Dias Letivos –50 IB– Início do Bimestre
FB –Final do Bimestre Total de Dias Letivos Anual: 200 dias
S/ D/ F – Sábado/Domingo/Feriado SIEB- Seminário Integrado da Educ. Básica FCC- Feira Cientifica e Cultural Roda de Conversa FN – Feriado Nacional – EF – Emenda de Feriado
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ANEXO 3: PROGRAMAS E PROJETOS
E. M. E. B. “PROFESSORA RITA CALDAS CASTRILLON
Projetos 2019
01 Mais Alfabetização Auxílio na sala para fortalecer a alfabetização na idade certa
1º e 2º ano
02 Leitura Projeto Arkos Leitura digital e entendimento do texto 1º ao 6º ano
03 Projeto Ana Leitura e gênero textuais 3º ano
04 Projeto da Obemep Jogos e cálculos para melhorar o raciocínio matemático
6º ano
05 Olimpíadas Rita Caldas
Semana de Jogos, competições, desfiles, apresentações musicais e teatrais.
1º ao 6º ano
06 Gincana Solidária Arrecadação de alimentos e material de limpeza 1º ao 6º ano