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Município de São Bernardo do Campo
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EMEB VALDEREZ AVELINO DE SOUZA
“O Projeto Político Pedagógico, nomeado na LDB como proposta ou projeto
pedagógico, representa mais do que um documento. É um dos meios de
viabilizar a escola democrática e autônoma para todos, com qualidade
social. Autonomia pressupõe liberdade e capacidade de decidir a partir de
regras relacionais. O exercício da autonomia administrativa e pedagógica
da escola pode ser traduzido como a capacidade de governar a si mesmo,
por meio de regras próprias” (Diretrizes Cur. Nac. da Ed. Bás.)
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Introdução
Esta Unidade Escolar, intitulada EMEB “Valderez Avelino de Souza”
tem como premissa o atendimento público educacional às crianças de 0 a 3
anos de idade em período integral, sendo supervisionada pelo município de
São Bernardo do Campo e pelas leis nacionais que a consolidam.
Este é o Projeto Político Pedagógico desta Unidade Escolar, ou seja, é
um documento criado a várias mãos, cuja função é revelar nossa concepção a
respeito das várias dimensões que nos rodeiam, e não temos pretensão de
esgotar as discussões a respeito dos vários temas aqui descritos.
A palavra Projeto, vem da palavra latina projectum, do verbo em latim
proicere, “antes de uma ação”, que por sua vez vem de pró- que denota
precedência, algo que vem antes de qualquer outra coisa no tempo. No P.P.P.
projetamos algumas metas, alguns ideais para o longo do ano letivo. É espaço
para registrar nossos sonhos, nossas utopias, mas também nosso caminhar
em busca daquilo que desejamos para as crianças. No Projeto, há uma dimensão devidamente Política, pois isso nos
remete a opções que esta Equipe definitivamente faz. Opções de considerar
a criança em seus direitos humanos, em sua integridade, em sua
individualidade, em suas diferenças... Sônia Kramer revela neste excerto de
texto, o que propõe esta dimensão :
“No que diz respeito ao projeto político pedagógico na sua dimensão política, é imprescindível, portanto, considerar que as
crianças de zero a seis anos- são cidadãos de direitos, têm diferenças que precisam ser reconhecidas e
pertencem a diversas classes sociais... ”.
Agora a última dimensão deste Projeto, diz respeito ao Pedagógico,
que refere-se ao nosso posicionamento com relação ao nosso fazer junto às
crianças. Entendemos as crianças como sujeitos ativos da história e da
cultura, além de serem por elas produzidas. Acreditamos num trabalho
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efetivo que considere as crianças e sua capacidade de (re)
conhecer/produzir o conhecimento.
A democratização do saber é nosso objetivo, tendo como base sólida
o conhecimento científico, a formação crítica de cidadania e solidariedade
social.
É um Projeto cuja pretensão é ser fundamentalmente
HUMANIZADOR, na tentativa de nos identificar como humanos, dar-nos
identidade (Mario Sergio Cortella, 2008), ou seja, buscar aquilo que nos
diferencia e/ou aproxima, além de entendermos que:
“O ser humano só alcançará sua humanidade, se incorporar em sua subjetividade formas de comportamento
e ideias criadas pelas gerações anteriores e retrabalhadas por ele e por aqueles que com ele convivem”.
Nosso desejo é que as crianças possam se humanizar, compreendendo
o passado, vivendo o presente, vislumbrando seu potencial criador, criativo e
transformador com o futuro.
Convidamos a todos, a ler este documento para conhecer e refletir
conosco as possibilidades apresentadas... No Item I, descrevemos a Escola
e os agentes que nela atuam, bem como a organização interna (seja das
salas, dos professores, funcionários, etc.), perpassando pela própria história
desta Unidade de Ensino.
No Item II, convidamos a todos a realizar leitura minuciosa sobre
nossa concepção pedagógica e as diretrizes assumidas por esta equipe, e
percorrendo as páginas posteriores, apresentamos ainda, a Avaliação do ano
anterior (Item III), seguido da Caracterização e Planos de ação para cada
segmento da escola, onde revelamos o que pretendemos discutir, refletir e
estudar com cada subgrupo (Item IV).
No Item V desvendamos como se dá a Organização e desenvolvimento
do trabalho pedagógico, com os objetivos e desafios atinentes a cada faixa
etária, seguidos de como o trabalho desenvolvido vai se delimitando no dia-
a-dia (Rotina).
Finalizando a leitura, apresentamos como se dá a avaliação nesta
modalidade de ensino, bem como ocorre a estrutura e acompanhamento de
nossos instrumentos metodológicos e outras ações suplementares.
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Nossas discussões não se esgotarão durante este ano, assim como
este documento... já que falar em projeto implica, sobretudo falar de tempo
e esforço contínuo, solidário e paciente das e nas pequenas ações.
Por Tania Regina Cherubelli Demarchi (Diretor Escolar, abril de 2015)
1 - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
EMEB “Valderez Avelino de Souza”
CIE : 229878
Endereço: Rua Lázaro Zamenhoff, n°110
Bairro Alves Dias
Cidade: São Bernardo do Campo
Estado: São Paulo
CEP: 09861670
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Telefones: 4351-4600 / Fax: 4351-1828
E-mail: [email protected]
I - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Diretora da Unidade Escolar
Tania Regina Cherubelli Demarchi
Coordenadora Pedagógica
Dalva da Cunha Silva
Orientador Pedagógico
Regina Aparecida Rodrigues
Psicóloga
Denise Monteiro
Fonoaudióloga
Elaine Cristina Paixão da Silva
T.O.
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Ana Maria Diniz Canet
Modalidade de Ensino oferecido pela Unidade Escolar
Educação Infantil de 0 a 3 anos
Horário de funcionamento
7h30 às 17h30 - Integral
Horário de Funcionamento Secretaria
8h00 às 16h00
II – IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Detalharemos a seguir, os diversos profissionais que aqui atuam, bem
como seus segmentos e horários para o atendimento de qualidade das
necessidades das crianças e comunidade.
1-Quadro Administrativo:
MATRÍC. NOME
Horário de
trabalho FUNÇÃO
27.319-1 Tania Regina Cherubelli Demarchi 8h30 às 17h30 DIRETORA
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Quadro Professores:
Segue o quadro dos auxiliares de creche:
Segue o quadro dos funcionários de apoio:
35.413-5 Maria Aparecida de Miranda 8h00 às 17h00 AUX. READ.
31.214-9 Dalva da Cunha Silva 7h00 às 16h00 COORD.
34.988-1 Edson Ferri dos Santos 8h30 às 17h30 SECRET.
MATRÍC. NOME Horário de trabalho
23.753-3 Adriana Fonseca Colla 7h00 às 14h40
39.096-3 Adriana Laurieri Bispo 9h50 às 17h30
18.488-9 Claudia Ap. da Silva Caetano 7h às 14h40
19.552-9 Cristina da Silva Dias Lima 9h50 às 17h30
23.807-6 Dagmar Aparecida Arantes 7h00 às 14h40
36.992-6 Elaine Carvalho Silva 10h20 às 18h
42.226-7 Giane Gizelda da Silva 9h50 às 17h30
42.312-4 Jecilene Nicacia Almeida Souza 10h20 às 18h
31.097-7 Lilian Guarez Fuentes de Medeiros 7h00 às 14h40
28.090-0 Rita de Cássia Ricci 7h00 às 14h40
34.646-9 Sônia Maria dos Santos 9h50 às 17h30
23.721-6 Ivani de Fátima Rodrigues 7h00 às 14h40
MATRÍC. NOME Horário de trabalho
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Somos a Equipe da EMEB Valderez Avelino de Souza. Equipe comprometida
em realizar um atendimento de qualidade para com as crianças aqui atendidas.
Neste item há uma divisão meramente burocrática dos segmentos, mas no dia-a-
dia, somos uma Equipe cujas ações perpassam pela responsabilização coletiva.
2 – QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES
32.668-3 Luciana dos Santos Duarte 8h00 às 17h00
39.514-1 Solange Fernandes Lima 8h00 às 17h00
35.885-4 Kathia Maria Carmo dos Santos 8h00 às 17h00
37.930-1 Rita de Kacia Mendes 8h00 às 17h00
32.892-8 Sebastião Batista de Oliveira 8h00 às 17h00
35.879-9 Rosemeire Pelegrino Washimi 8h00 às 17h00
41.817-1 Nathália Emilly R. S. Santos 8h00 às 17h00
42.143-1 Leonardo Borges B Teixeira 8h00 às 17h00
MATRÍC. NOME Horário de trabalho
61.979-9 Elenita Rosa Carvalho 7h00 às 16h00
62.029-3 Neusa Brum Mendes 8h00 às 17h00
60.107-3 Raimunda Alves Barroso Neves 8h45 às 17h45
60.575-0 Roseli Giarola de Souza 8h00 às 17h00
61.472-3 Rita de Cássia Alves Bezerra 7h00 às 16h00
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Nossa escola possui cinco salas de aula, num total de 84 alunos atendidos em
horário integral - das 7h30 às 17h30, sendo esta estrutura apresentada desde
2015.
A atribuição de horário das professoras é feita através de uma escala
interna que obedece a critérios de chamamento em concurso público e pontuação
específica.
Já a atribuição de salas é realizada pela Dupla Gestora conforme perfil das
turmas e professoras, obedecendo a critérios próprios de observação.
Turma N° alunos por sala Educadores
Berçário II* 12 Lilian, Giane, Solange e Rita
Infantil I “A”* 16 Rita Ricci, Sônia e Rosemeire
Infantil I “B”* 18 Ivani, Elaine e Luciana
Infantil II “A”* 19 Adriana, Jecilene e Katia
Infantil II “B”* 19 Dagmar, Adriana e Sebastião
Prof. Subst. - Claudia e Cristina
Prof. Volante - ------
Aux. Volantes Nathália e Leonardo
Nossa Instituição possui documentação organizada sobre as crianças como:
Ficha de Matrícula, Cópia da Certidão de Nascimento, Cópia da Carteirinha do
SUS, Cópia do Cartão de Vacinação, Documentos expedidos por Juiz (Ex.:
Documento de Guarda das crianças), bem como encaminhamentos Médicos, que são
anexados ao prontuário das mesmas.
Os funcionários possuem também uma ficha com seus principais dados para
averiguação e acompanhamento, bem como fazem parte do Censo Escolar e
PRODESP.
*Os nomes das crianças estão na PRODESP para consulta, bem como na
caderneta de chamada e não são divulgados neste documento, para proteção da
identidade das mesmas.
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3. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR
A Creche Municipal Bairro Alves Dias foi inaugurada em 05/09/1993, na Rua
Lázaro Zamenhof, no 110, Bairro Assunção, próxima a Escola Municipal de Educação
Básica (EMEB) Módulo II; a Escola Municipal de Iniciação Profissional (EMIP) e a
quadra de esportes, atendendo as classes de berçário, um ano, dois anos e três
anos.
Em 1994, o quadro de funcionários foi ampliado sendo possível abrir inscrições e
matrículas para crianças dos bairros vizinhos, iniciando as atividades com cinco
classes: berçário, um ano, dois anos e duas classes de três anos.
Em 07/02/1996 a unidade escolar passa a ser denominada Escola Municipal
Educação Infantil (EMEI) Módulo I Bairro Alves Dias e em 06/10/1997 é
denominada Escola Municipal Educação Infantil (EMEI) Módulo I Valderez Avelino
de Souza. Com esta nomenclatura, funcionou até 1999.
Em 1998, com a alteração de critérios para matrícula, a preferência era
oferecida às crianças mais velhas. Assim, fechou-se o berçário, atuando a escola
com três classes de três anos, uma de dois anos e uma de um ano.
A partir de 11/11/1999 a nomenclatura mudou de Escola Municipal de
Educação Infantil (EMEI) para Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) e o
critério para ingresso passa a ser renda per capita – renda familiar dividida pelo
número de pessoas que moram no local.
Em 2000, é introduzido o atendimento de período parcial para a turma de
três anos, funcionando uma classe de manhã das 7h30min às 11h30min e outra no
período da tarde das 13h às 17h. As demais classes continuaram em período
integral das 7h30min às 17h30min, sendo uma de cada faixa etária.
Em 07 de dezembro de 2000 a escola foi oficialmente denominada Escola
Municipal de Educação Básica (EMEB) Valderez Avelino de Souza.
Em 2001 é fundada a Associação de Pais e Mestres (APM) da Unidade
Escolar.
Em 2002 á Associação de Pais e Mestres (APM) passa a funcionar e
passamos a contar com um Oficial de Escola na Unidade Escolar.
Em 2004 foi implantado o Conselho de Escola (C.E.).
Em 2005, não houve demanda para classe parcial e a mesma foi extinta.
Tivemos também a alteração no quadro de apoio com a saída dos
funcionários terceirizados da limpeza e o ingresso de quadro de apoio com
funcionários concursados no mês de julho. Pela primeira vez atendemos uma criança
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com necessidades educacionais especiais na sala de um ano, portador de Síndrome
de Down.
Em 2007, nossa escola contou com duas classes de três anos, uma classe
de dois anos, uma classe de um ano e uma classe de Berçário, todas em período
integral. Neste mesmo ano inicia o Professor de Apoio Pedagógico - PAP em duas
unidades: João Setti e Valderez, sendo um desafio conjunto, já que não
contávamos com a presença desta função, havendo também o enriquecimento da
equipe com o acréscimo de mais um auxiliar de educação para cada sala de três
anos no segundo semestre.
Em 2009 tivemos cinco turmas, todas em período integral: uma classe de
berçário, uma classe de um ano, uma classe de dois anos e duas classes de três
anos: A e B. Também temos uma Professora de Apoio Pedagógico em período
integral.
Em 2010 permanece a mesma constituição de classes de 2009. A novidade
deste ano é a inserção das Coordenadoras Pedagógicas nas escolas, que passam a
fazer parte do quadro do Magistério efetivamente, após Concurso Público.
O ano de 2011 foi um ano de muitas mudanças: o horário de atendimento
às crianças passou a ser das 07h00min às 18h00min. Também a constituição do trio
docente começou a contar com dois professores e um auxiliar em cada turma e
ainda dois auxiliares volantes. O horário dos professores foi determinado das
07h00min às 15h00min e das 10h00min às 18h00min e o auxiliar de cada turma das
08h00min às 17h00min. O grupo dos professores se alterou completamente devido
à remoção do final de 2010: assumiram duas professoras que já eram da Rede, mais
quatro professoras substitutas para vagas de três professoras designadas para
outras funções e para uma vaga de volante. Também contamos com outras cinco
professoras que acabaram de entrar no concurso para professoras de 40 horas,
realizado no ano passado. Os auxiliares também passaram por processo de
remoção, mas os sete auxiliares que hoje estão no nosso quadro permaneceram da
equipe anterior. A Coordenadora Pedagógica Elaine Ap. de Azevedo Marques, que já
era da Rede, chegou por processo de nova atribuição (oferecida a quem se
interessou) e entrou para quadro desta Unidade Escolar.
As cinco turmas que compõe as classes de 2011 estavam assim
distribuídas: uma de Berçário, duas de Infantil I (A e B) e duas de Infantil II (A e
B). Desta forma foi iniciado o ano de 2011 com muitos desafios e novidades.
Em 2012 o grupo se manteve com, praticamente, os mesmos profissionais
o que trouxe mais tranquilidade para o início de ano e como já foi descrito
anteriormente neste documento. As equipes de cada turma estão entrosadas e o
trabalho promete fluir de maneira harmoniosa. As turmas também mantiveram a
mesma distribuição e com exceção do berçário que são todos novos, as turmas
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foram montadas com a maioria de alunos que já frequentaram a escola no ano
passado.
A coordenadora Pedagógica Elaine Ap. de Azevedo Marques deixou a
unidade em maio para assumir a direção de uma escola da rede. A partir deste
momento passamos a contar com a atuação da Coordenadora Pedagógica Dalva da
Cunha Silva que em processo de remoção continuará na unidade em 2013.
Em novembro de 2013, por pedido de transferência, veio para a nossa
unidade o Oficial de Escola Edson Ferri dos Santos para substituir a Oficial de
Escola Paula Rizzo Benedito Maltoni, que solicitou transferência para outra unidade
escolar.
O quadro de professores novamente foi modificado neste ano de 2014,
com a aposentadoria da professora Katia Calhado e o pedido de exoneração da
professora Josiane Bengolea, vieram para ocupar as vagas as professoras Caroline
Rodrigues Cuccinelo e Priscila Milena.
A mudança de maior impacto na escola foi a remoção da maioria dos
auxiliares em educação permanecendo Luciana dos Santos Duarte, Sebastião
Batista de Oliveira e Sônia Amaral Ribeiro Moler. Vieram para compor o grupo as
auxiliares Rita de Kacia Souza Mendes, Renata Soares Ferreira Alfaro, Maria
Aparecida C. de Miranda, Vivian Cristina P. dos Anjos e Irene Denise Vieira
Cella, desta forma os encontros de formação para o seguimento terão espaço para
esclarecimentos dos princípios que regem o trabalho na unidade.
Para o ano de 2015 há uma mudança significativa no que diz respeito ao
horário das crianças. Agora, a creche funcionará das 7h30 às 17h30, para atender
também a Jornada Formativa de um terço dos Professores.
Além desta mudança, houve a entrada da nova diretora advinda do
processo de remoção, bem como de sete professoras, o que demandará ajustes que
ocorrerão ao longo do ano.
Agora em 2016, após processo de remoção houve a entrada de novos
auxiliares em educação e duas professoras titulares da EMEB Silvio Telles que
retornarão a esta escola após reabertura da mesma.
Em 2017 houve nova configuração no quadro de funcionários da Unidade
Escolar no que diz respeito aos professores, voltando uma professora de função
gratificada e quatro professoras sem titularidade, que permanecerão até a
próxima atribuição, já que aqui se constitui “escola de passagem”.
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II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Procuramos definir as intenções da escola em realizar um trabalho de
qualidade propiciando à criança DESENVOLVIMENTO INTEGRAL – físico
cognitivo e psicológico – numa prática sustentada em fundamentação teórica e
metodológica nas quais a aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores façam parte de nossa cultura.
Assim, entendemos o processo de ensino e aprendizagem como um processo
de construção que ocorre na medida em que há interação com o meio, através da
ação do aprendiz sobre o conhecimento e pela coordenação de seu ponto de vista
com o ponto de vista do outro.
Dessa forma, os adultos assumem o papel de parceiro mais experiente e
mediadores do processo de ensino e aprendizagem da criança, garantindo um
vínculo afetivo que favoreça o desenvolvimento do referido processo.
O marco referencial de nossa proposta visa à formação de indivíduos
através de estimulação para a aquisição de autonomia na solução de problemas.
Assim, nossa escola proporciona prazer no aprender através da ludicidade, da
descoberta e da criatividade com estratégias de ensino nas quais acolher as
crianças e seus conhecimentos prévios são pressupostos básicos para o
desenvolvimento do trabalho educativo. Há ainda uma preocupação de toda equipe
em atender a diversidade: social, étnica e cultural, bem como às Necessidades
Educacionais Especiais (N.E.E.).
Buscamos estabelecer uma parceria com as famílias, aproximando-as do
fazer educativo, chamando-as à participação em diversos momentos.
Vale ressaltar que nossas ações buscam sempre, na equipe, o
desenvolvimento de um trabalho coeso, de qualidade, direcionado para as metas a
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que nos propomos, aprimorando nossas ações pedagógicas através da incorporação
e estudos de teorias educativas.
Lembramos, ainda, que este projeto apenas tornar-se-á viável através da
participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar – pais, crianças,
professores, auxiliares em educação, equipe de gestão e pessoal de apoio
respeitando os princípios de uma escola laica e inclusiva.
Nossa escola é pública, laica e gratuita, ou seja: é de e para todos; não há
predominância de qualquer religião ou crenças, e é mantida/financiada pelos órgãos
públicos. E o que isso significa ? Significa que esta escola: acolhe toda e qualquer
criança desta municipalidade (dentro dos limites, é claro, de capacidade física que
possuímos); organiza suas atividades pedagógicas sem predominância de qualquer
abordagem religiosa; e não desenvolve atividades com fins lucrativos.
Sabemos que a garantia de acesso à creche, ainda é, uma problemática
existente no município, uma vez que a população vem crescendo continuamente, o
que causa certa disparidade entre o que é ofertado e o que é necessitado pelas
comunidades locais. O acesso na creche é encaminhado pela municipalidade, através
de inscrição das crianças e o processo de seleção é realizado pelo Departamento
de Educação, a partir de critérios previamente definidos para seleção das mesmas.
A permanência de todos que adentram nesta Unidade Escolar, é princípio
para garantia de direito à educação. Buscamos efetivar a permanência das
crianças, tendo em vista nossas adequações (internas) e outras que dependem
efetivamente, da parceria com a Secretaria de Educação e famílias (externas).
Geralmente, os pais/responsáveis desistem das vagas dos filhos, por motivos de
mudança e adequações a vida cotidiana.
Vale ressaltar que estamos num momento de aprimoramento deste
documento com relação a nossa Proposta. Iniciamos nossa Discussão nos
debruçando sobre Quem são estas crianças que trabalhamos e o que pensamos
sobre elas; O que é a Creche? E o binômio CuidarXEducar, que serão mais
detalhados a seguir.
Afinal, quem é esta criança que trabalhamos?
“Sujeito histórico e de direitos que, nas interações,
relações e práticas cotidianas que vivencia constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”.
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(Brasil. Ministério da Educação- Brasília: MEC,SEB,2010)
Esta é a primeira definição que trazemos para iniciar nosso diálogo com o
leitor. Sabemos que a noção do que é a criança, é historicamente construída... Nem
sempre as crianças foram vistas como de fato o são.
Hoje a perspectiva que buscamos e que esta Equipe tem por entendimento, é
que a criança é um sujeito social, histórico e faz parte de uma organização familiar
e está inserida em uma sociedade, sendo que a mesma sofre influência do meio e
esta também o modifica.
Acreditamos numa criança de direitos e mais do que isto, cremos numa
criança que tem voz. No processo de construção do conhecimento as crianças se
utilizam de ideias e hipóteses muito próprias no esforço para compreender o
mundo. Nessa perspectiva suas aprendizagens ocorrem a partir das interações que
estabelecem com o meio e com o outro.
“Aos dois anos somos todos poetas. Depois o mundo se ocupa de apequenar nossa alma”
(Galeano)
O grande desafio da educação infantil e de seus profissionais é
compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e
estarem no mundo.
A Creche...que instituição é esta?
A creche é a primeira etapa da educação básica, direito subjetivo da
criança e dever do Estado e se constitui num ambiente socializador, promotor do
desenvolvimento global, por meio de ações intencionais e diversificadas que
ocorrem nas interações, brincadeiras e atividades provenientes de situações
pedagógicas orientadas pelos profissionais da educação.
Obviamente, esta é uma definição bastante avançada e requer por nossa
parte, entendimentos de ordem histórica, já que a Creche era, outrora, parte da
Assistência Social, com caráter extremamente assistencialista. Na medida em que
a creche foi conduzida à Educação, desvinculou-se da “caridade social/política” e
passou à Educação, assumindo assim, seu caráter educativo/formativo da criança,
ou seja, que a escola é um local onde se privilegia a aprendizagem, como bem
revelam Alessandra Arce e Lígia M. Martins:
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“Os espaços Institucionais, destinados aos pequenos constituem-se como escolas e, como tal, caracterizam-se por um trabalho
pedagógico sistematicamente ancorado nos domínios da ciência. (...) Independentemente da idade daqueles que atende, é um
espaço privilegiado e ímpar para a promoção das apropriações, por todos os indivíduos, do patrimônio cultural
historicamente produzido pelos homens...” (in, Ensinando os pequenos de 0 a 3 anos, Ed. Alínea/2012)
É claro, que este entendimento não pode revelar-se em escolarização. Nossa
Proposta não defende este pressuposto! Acreditamos que todos os momentos
passados na creche são educativos. Acreditamos na capacidade das crianças em
aprender...
As crianças pequenas adquirem experiências ricas em um mundo de afeto,
relações positivas, desafiadoras, fantasias e encantamentos. Aqui neste espaço
todos nós nos configuramos e somos educadores.
Além das crianças necessitarem de atenção às suas necessidades físicas e
psicológicas, de uma relação com alguém em quem confiem, de um ambiente seguro,
saudável e adequado ao desenvolvimento, de oportunidades para interagirem com
outras crianças, de liberdade para explorarem, utilizando todos os sentidos. Assim,
numa fusão constante de cuidados e educação, devem-se promover experiências
valorosas na vida dos alunos, suas famílias e dos profissionais desenvolvendo e
facilitando a aprendizagem, através das interações com o mundo físico e social.
Na nossa unidade escolar, levamos em conta a concepção da infância,
planejamento do espaço, tempo, materiais e a liberdade de ação da criança e a
(inter) mediação do adulto, assegurando o desenvolvimento e a qualidade da
educação.
Reconhecemos que as crianças precisam brincar, desenhar, cantar,
dramatizar, etc. Esta escola assume sua função social e educativa, cujo
pressuposto é o de desenvolver globalmente a criança, respeitando, a fase de
desenvolvimento que lhe é peculiar.
Para finalizar, é necessário revelar que buscamos nossa devida Identidade.
Não é uma escola pronta. Somos um lugar onde há pessoas/seres humanos... E onde
tem seres humanos, tem processos, retrocessos e progressos.
Mas afinal, que cuidados são estes?
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As crianças atendidas nesta Unidade Escolar são sujeitos que estão numa
fase peculiar do desenvolvimento, ou seja, ainda necessitam da supervisão dos
adultos que as devidamente, orientam e suprem suas necessidades (já que muitas
vezes, diz respeito a sobrevivência). Neste sentido, pensamos que o trabalho com
as crianças desta faixa etária, traz em seu bojo, a necessidade do cuidar e educar
indissociavelmente.
Mas o que significa cuidar de alguém? O que é de fato cuidar? Significa que
isso é ESSENCIAL! E se é essencial, por que de fato ainda separamos quando
falamos educar/cuidar?
No processo histórico da creche, o cuidar da criança apareceu como
primeira instancia, ou seja, as instituições apenas caracterizavam-se pelos
cuidados específicos com relação a higiene. Com as lutas sociais por reconhecer os
direitos das crianças com relação a educação, passamos por uma transição onde o
cuidar era hegemônico. Houve superação, pelo menos no campo teórico, da visão da
creche como assistência à família, como espaço de tutela ou guarda.
Neste sentido, a proposta é a de reconhecer a creche como parte do
processo educativo, ou seja, educar para nós, necessariamente já engloba o cuidar,
como bem revela Kramer:
“Do meu ponto de vista,
não é possível educar sem cuidar... Há atividades que uma criança pequena
não faz sozinha e são atividades básicas de cuidado, que garantem sua sobrevivência.
Em qualquer nível de ensino, cuidamos sempre do outro.
Ou deveríamos cuidar!” (2008)
Há atividades de cuidado que são específicas para crianças pequenas, mas
no processo de educação, em qualquer nível de ensino, devemos cuidar sempre do
outro.
Cuidar da estima, cuidar do corpo, cuidar das angustias, cuidar do ritmo,
cuidar das aprendizagens, cuidar...cuidar... Nosso cuidar está atrelado a
humanidade de uns com os outros.
Sendo assim, A escola é um espaço de interação e intervenção constante
onde cada ação deve apresentar intencionalidade capaz de associar o cuidado com a
educação respeitando as especificidades individuais e valorizando suas
competências. Estendemos este cuidado que educa, transforma e valoriza no
relacionamento com todo o grupo escolar, onde toda a equipe deve ser acolhida com
respeito e atenção especial.
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Entendemos a creche como um espaço de educação onde o cuidado está
presente em todas as ações. Um espaço em que se investe na educação de forma a
propiciar a descoberta do mundo pela criança. Enxergamos a criança em constante
construção de conhecimento em relação ao que a cerca, em que deve interagir,
intervir e transformar de acordo com sua posição de ser e estar no mundo.
Atendimento à diversidade
“A escola é, por excelência, o lugar em que meninos e meninas aprendem a conviver com as diferenças
e a deixar de lado preconceitos e estereótipos que encontram nas demais esferas sociais”.
(Revista Nova Escola, junho de 2015)
Nós da equipe da EMEB Valderez Avelino de Souza trabalhamos para
uma formação cidadã engajando as crianças, na medida do possível, no
mundo das diversidades.
Hoje, diante de tantas diferenças que vem ocorrendo na sociedade a
escola precisa se adequar. O diferente torna-se muito mais presente no
nosso dia-a-dia, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura,
etnia, entre outros. Acreditamos que desde a Educação Infantil o
planejamento deve estar voltado para que a criança aprenda a respeitar,
viver/conviver e se constituir num contexto de diversidade.
Nessa perspectiva é importante valorizar o espaço social, ampliar
ações, reconhecer que as crianças precisam sonhar, ter oportunidades, não
importando quais suas diferenças.
Acreditamos nas oportunidades ofertadas, e na capacidade das
crianças fazerem suas próprias escolhas, tendo a escola como um espaço
privilegiado de construção social, cultural, e da sua constituição, enquanto
indivíduo.
Interação
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“As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem, pensam e agem de um jeito próprio desde que nascem.
Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhes são próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam
seu esforço para compreender o mundo em que vivem, compreender a si mesmas, as relações contraditórias que presenciam e , por meio principalmente
das brincadeiras, explicitam suas condições de vida e seus anseios e desejos”. (In Interações: ser professor de bebês-cuidar, educar e brincar, uma única ação)
Acreditamos que a interação entre as crianças favorece
aprendizagens diversas. Os menores por imitação inicial e os maiores por
valorização adquirida através de suas experiências.
Com a parceria de uma criança mais velha, a criança pode acionar uma
ação que já sabe fazer, o imitar, e por meio desta consegue sequenciar
diferentes ações a partir de um enredo que já encontra-se estruturado
pelos mais velhos.
Conforme Rossetti Ferreira (1985), no contexto creche, onde poucos
adultos são responsáveis por cuidar de um grande número de crianças
pequenas e educa-las, os parceiros mais disponíveis para cada criança
interagir são outras crianças pequenas.
Enquanto isso, os mais velhos também estão sendo desafiados, e esta
ação é valorizada pelo professor.
Quando favorecemos situações de interação no ambiente escolar
estamos favorecendo a aprendizagem das crianças em conviver com outras
iguais, gostando desta relação, respeitando e valorizando as diferenças,
resolvendo e respeitando os conflitos gerados por esta interação,
aprendendo a contar com a parceria do outro para construir competências
indispensáveis para o convívio em equipe, tal como o cooperar, esperar sua
vez de falar, ouvir o outro e agir com ele a partir deste conhecimento. A
ética diz respeito a construção dessas posturas de vida, e por ser um saber
que esta exatamente vinculado às relações, ao convívio em grupo, e
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principalmente nessas situações que as crianças aprendem a serem éticas
consigo próprias e com os outros.
Para favorecer as aprendizagens, incluímos na nossa rotina de
trabalho com as crianças, momentos de convívio com as diferenças,
planejados semanalmente, orientados e assistidos pelos educadores, tais
como: roda de música, integração entre salas, roda de conversas, intersalas,
tarde musical, e dentro da própria sala de aula. Assim se dá a aprendizagem
nos diferentes saberes entre todos os envolvidos neste processo de ensino
e aprendizagem.
III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE
ESCOLAR NO ANO DE 2016
Diga o que você pensa com esperança. Pense no que você faz com fé.
Faça o que você deve fazer com amor! Ana Carolina
Hoje, não possuímos apenas executores nas escolas. Possuímos gentes!
Gente cuja capacidade de pensar é infinita. Gente que fala, gente que escuta,
gente que discute, gente, gente, gente...
Pensamos. Discutimos. Refletimos. Mais do que isso, definimos.
Para nós a Secretaria é aquela que deve dar o Norte, que direcionará as
escolas, que deve abrir os caminhos, para a efetivação de um serviço realmente
qualitativo. Sabemos quais são as dimensões... Mas quais foram as ações para sua
consolidação em nível de Rede de Ensino? Pouco temos a falar... principalmente no
que diz respeito a Creche.
A que se perguntar por que avaliar a dimensão Acesso e Permanência na
Educação Infantil se o atendimento à creche, por exemplo, não é universal neste
Município? A que se revisitar esta lógica, em nossa concepção. Acreditamos que há
algumas questões que merecem um olhar mais apurado e reflexivo.
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Há crianças que não foram contempladas e suas famílias são direcionadas à
instituições conveniadas ou filantrópicas. O município tem grandes desafios a
serem superados, e um deles, diz respeito à oferta de vagas. Para nós não é
necessário avaliação neste aspecto, o que demanda aqui, é orçamento/olhar mais
focado para atendimento desta faixa etária e do direito negado à população.
Nossa concepção avança na ideia de criança cidadã, protagonista e ser de
direito, desde o seu nascimento. Corroborando com a ideia de direito, aparecem as
teses defendidas e já superadas no campo teórico, filosófico e ideológico com
relação à importância da Educação de crianças na primeira infância, e dentro deste
contexto, o acesso de crianças portadoras de necessidades especiais também
ganham novos contornos.
O acesso nesta Unidade Escolar se deu por indicação da Secretaria
mediante inscrições. Há uma lista de espera pequena se comparada as das demais
EMEb’s.
A permanência também é outra questão importante uma vez que não é só o
acesso que importa, mas a sustentação de toda e qualquer criança neste espaço
educativo e seu sucesso escolar. As faltas das crianças são monitoradas de perto
para que não haja prejuízo às crianças e, consequentemente, às suas
aprendizagens.
Quando há uma sequencia de faltas ou os pais/responsáveis ligam para
avisar que a criança encontra-se doente/afastada por questões de saúde,
mantemos o cuidado de ligar para saber do quadro de saúde dos pequenos e sua
recuperação.
Há outras faltas que demandam certo critério de aviso formal por parte dos
responsáveis, como por exemplo, férias dos pais ou problemas familiares.
Geralmente se há indicativo de faltas seguidas/ausências gerais, solicitamos que os
pais/responsáveis escrevam de próprio punho as causas que inviabilizarão a
frequência das crianças na U.E.
Neste ano, não ocorreu dispensa de alunos como ocorreu no ano de 2015,
porém, ainda identificamos sérios problemas com o quadro atual de profissionais
nesta Rede. De quem é esta responsabilidade? Desta vez, não parece ser nossa. É
um problema muito maior que a Rede de SBC está postergando discutir.
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Uma das queixas que recebemos e merece olhar atento para 2017 diz
respeito a algumas famílias que atrasam na entrada das crianças, que ao ver da
Equipe atrapalha o andamento da rotina das crianças. A conscientização deverá
permear nossas discussões com a comunidade.
A Primeira Reunião com Pais Novos constitui espaço para explicação e
reflexão sobre a importância da rotina das crianças.
Quanto à gestão democrática podemos afirmar que as ações são voltadas
para incluir ao máximo as opiniões e decisões da comunidade escolar. Nem sempre
todos os segmentos estão presentes (o que entendemos), mas a responsabilidade
de gerenciar as necessidades da escola é sempre compartilhada. Todas as ações
são compartilhadas. Mas a Gestão Democrática vai além desta vertente... A
participação nos Órgãos Colegiados é direito dos Pais/comunidade/equipe de
funcionários da escola e é um dos canais de Participação. Precisamos efetivamente
pensar formas de chamar a comunidade para participar mais e com melhor
entendimento e empoderamento. Estas questões merecerão estratégias mais
pontuais para o ano que virá. Uma ideia surgida com a equipe é de compartilhar a
mesma Reunião em vários horários para garantir a participação de mais pessoas. A
jornada formativa deixou mais restrita a participação dos professores e auxiliares.
Um elemento já faz muita falta na condução das salas.
Há uma fragilidade instalada que é em relação a participação da comunidade
na elaboração do P.P.P. e dos próprios Órgãos Colegiados. Esta é uma fragilidade
que temos e procuraremos avançar no ano de 2017. Ainda fica muito a cargo da
Escola as decisões do que fazer. Há necessidade de romper com a cultura da não
participação, pois ela implica diretamente na corresponsabilidade. A escola
geralmente assume o ônus e bônus das definições por conta dos problemas com a
falta de participação.
Não conseguimos dar conta das questões orçamentárias definidas por falta
de verba (Exemplo: colocar ardósia entre as bacias do banheiro das crianças,
colocar telas no tanque de areia, etc., cuja demanda ainda permanece). Uma escola
deste tamanho necessitaria uma verba maior que ao do repassado (recebemos
aproximadamente R$17.000,00, que se torna irrisória pelas necessidades efetivas
que temos). Há necessidade deste repasse ser aumentado para dar conta de tantas
demandas.
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A cobertura na parte externa com grama sintética foi bem avaliada por
todos uma vez que facilita e possibilita atividades em diferentes momentos da
rotina, porém nos dias de chuva ainda não. Esta Unidade Escolar é pequena e nos
dias de chuva, o caos é instalado. Há uma indicação de colocarmos grades e toldos
para realizarmos atividades nestes dias.
Neste ano, também sentimos dificuldades em relação aos materiais de
higiene fornecidos até então para as escolas do município. Tivemos que trabalhar
com falta de materiais diversos e até a Diretora escolar teve que arcar com
compras de luvas para pessoal de apoio, saco de lixo, etc. Uma avaliação, por
exemplo, é que se retire mais vezes o lixo do banheiro tendo em vista que é
pequeno e o mau cheiro é presente, porém, a pergunta que fica é: Como realizar
estas trocas sendo que nos falta o básico?
Parte do grupo quer a retirada das gangorras, enquanto outra parte quer
sua permanência. Não chegamos ao consenso mas voltaremos ano que vem com a
discussão.
O grupo também indica a necessidade de compras de equipamentos
permanentes: máquina de lavar e secar, ventilador, carrinhos de passeio para
Berçário, mobiliários, etc., porém, a verba do PDDE é insuficiente para a realização
destas, tendo a necessidade de rever os indicativos da S.E. para suprir as
necessidades existentes.
Neste ano expandimos um pouco mais a noção de território realizando
reuniões entre as escolas próximas e UBS. Houve Reuniões sistemáticas mais no
primeiro semestre para discutirmos juntos os problemas e encaminhamentos a
serem tomados no território. É verdade, que estas Reuniões ocorreram mais com a
direção da Unidade Escolar que ficava responsável em encaminhar à unidade as
questões relativas ao território.
Houve intensa participação da UBS na figura do Dr. Jorge (dentista), que se
aproximou muito do chão da escola, sendo um parceiro produtivo com a equipe
escolar e com a própria comunidade, realizando por exemplo, palestra para os pais,
avaliadas de forma positiva.
No que diz respeito ao espaço do HTP para aperfeiçoamento de práticas o
grupo avaliou como positivo este momento. Foram momentos ricos de discussão e
reflexão, porém necessitamos traduzir mais nossas intensões no PPP. Mas... se por
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um lado o HTP foi positivo para superação de práticas: de planejamento, de
registros, de estudos e organização de materiais, etc., por outro lado revelou
problemas na prática, já que na grande parte do tempo, ficam na sala um professor
e um auxiliar. Tal problema foi detalhado em 2015 para o Secretário Paulo Dias, em
documento oficial.
As práticas apesar de bem discutidas, não foram efetivadas em muitos
momentos, por falta de elemento humano. Percebemos que houve um retrocesso
nas atividades significativas que a creche desempenhava: Intersalas, circuitos, etc.
Podemos dizer que envolvimento e comprometimento fez-se presente em
todos os momentos formativos, onde se pôde observar busca por aprimoramento
pessoal e profissional.
Os HTPC’s configuraram-se espaços de trocas de experiências, bem como
disparadores de reflexão, embora seja dividido em dois turnos. Foram momentos
norteadores do trabalho e de profundo estudo.
As Reuniões Pedagógicas foram bem avaliadas pela equipe uma vez que
atenderam as necessidades de compartilhar ações no coletivo fortalecendo os
vínculos e comprometimento profissional, bem como a participação nas discussões
que constituem o PPP.
As Reuniões de Pais foram bem planejadas de modo a favorecer o contato
com o PPP através da conversa sobre o trabalho desenvolvido e a necessária
parceria com as famílias.
As atividades com a Comunidade foram bem avaliadas, uma vez que foram
planejadas a contento e organizada por todos, pensando no melhor acolhimento e
fortalecimento dos vínculos com as famílias.
O grupo veio numa escala crescente com relação a formação profissional e o
coletivo avaliou de forma positiva os temas abordados pelos educadores e pela
própria dupla gestora nos momentos formativos. O plano de ação foi efetivado de
maneira plena, o que demandará apenas novo olhar para os educadores que irão
chegar em 2017 (uma vez que serão novos na REDE de SBC).
É uma avaliação negativa deste coletivo que de dois em dois anos tenhamos
que receber novos professores, uma vez que aqui se instalou local de passagem, ou
seja, há professores nas diferentes funções e os professores novos de Rede
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acabam por pegar em forma de designação as vagas existentes. O problema não é a
chegada de professores novos, mas sim a impossibilidade dos mesmos
permanecerem por mais de dois anos na Unidade Escolar. De dois em dois anos há
renovação de 50% do quadro efetivo.
Nossa Equipe discutiu veementemente a questão da humanização (não só no
PPP, mas no dia a dia) durante estes dois anos de forma a lembrar nosso primeiro
intuito dentro de um coletivo, o que perpassa pelo respeito as formas de atuação.
As arestas foram aparadas e reparadas com tranquilidade, profissionalismo e com
a finalidade de não perder a essência de seres humanos.
Nossa avaliação teve como norte os Indicadores da Qualidade na Educação
Infantil. Formamos grupos dos distintos segmentos, que discutiram o que em
nossas práticas apontava avanços e fragilidades e quais são para superação. Este
texto é um apanhado do que os relatores apresentaram para o grupo.
O registro aparece como prática de todos educadores, bem como o
planejamento, reflexão, observação e avaliação, bem como a devolutiva da
Coordenação para juntos buscar estratégias de qualidade do trabalho traduzido no
sucesso escolar das crianças. Há sempre preocupação com as diferenças para que
as mesmas sejam traduzidas como necessárias ao atendimento integral de cada
criança e se traduza longe de qualquer perspectiva exclusiva e desigual.
O grupo traz de positivo a valorização por parte da CP, dos conteúdos
apresentados nos momentos de registro, observação, etc. que vão além da estética.
A tematização de práticas e as produções são valorizadas e socializadas
para a equipe, com o proposito de contribuir para reflexão, o que torna um grande
incentivo ao trabalho e ao crédito que depositamos nos pequenos.
Nosso planejamento avançou no sentido de proporcionar autonomia,
construção de identidade, a linguagem oral e escrita, apropriação do espaço
escolar, a socialização, interação, sempre com foco na ludicidade, no prazer de
realizar, no respeito às preferências e diferenças.
Em relação a saúde toda a escola se posiciona de maneira a garantir e
preservar a saúde e bem estar das crianças. O projeto de alimentação saudável é
permanente e o retorno é sempre positivo e eficaz.
É claro, que algumas dificuldades também foram sentidas: ter apenas dois
educadores no momento do almoço necessita de um olhar, já que o número de
crianças é grande. O grupo sugere que a equipe da cozinha porcione o alimento no
prato das crianças e já iniciaremos com a experiência na semana do dia 5/12/16,
conforme acordado por toda equipe presente na avaliação.
Uma avaliação negativa diz respeito aos gêneros propriamente ditos e
cardápio. É possível comer o kibe? No nosso entender as crianças da faixa etária
não consomem tal produto e há grande desperdício, não pelo simples desperdício,
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mas por negativa ao produto de péssima qualidade, assim como ocorre com o
escondidinho, fígado, etc. Lembramos que há crianças que ficam na instituição
escolar 10 horas por dia...
A equipe avaliou que os funcionários volantes devem ficar disponíveis de
acordo com a necessidade da escola, sem local fixo – o que pensaremos no melhor
encaminhamento para 2017.
Em relação ao direito a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante, o
grupo apresentou que os ambientes são preparados com capricho e criatividade, e
os indicativos feitos com a reforma foram pensados para contribuir com às
necessidades que crianças tão pequenas possuem. Procuramos acolher seguramente
as crianças, embora apontem que não há um órgão fiscalizador na rua para garantir
segurança aos mesmos e suas famílias, demandando um olhar mais atento por parte
da Secretaria ou Departamento de trânsito do Município. A avenida nova trará
problemas de grande porte, caso não seja fiscalizado adequadamente.
O grupo acredita que toda criança tem direito a um atendimento ímpar com
relação as necessidades fisiológicas, tem direito a manter o corpo cuidado e limpo,
bem como saudável. O Pessoal do apoio está sempre disposto a colaborar e orientar
os pequenos também. As crianças desta faixa etária necessitam de olhar atento
dos educadores no sentido de apresentar a forma correta de cuidar de si, mas
ainda com muita supervisão. Caminhamos para a autonomia dos mesmos, mas a
supervisão neste momento é primordial.
Uma dificuldade do grupo se concentra na relação com alguns pais que não
atendem aos indicativos médicos, prejudicando o coletivo escolar (Ex.: Criança com
doença infecciosa acaba passando doenças, negativa de atender a criança com
febre, etc.). No dia 9 de dezembro fizemos uma reunião com os pais novos para
abertura de diálogos mais sólidos e entendimento das necessidades das crianças de
0 a 3 anos.
Há valorização e escuta responsiva com relação ao que a criança expressa:
pensamentos, sentimentos, fantasias e lembranças. As crianças sabem que são
queridas, desenvolvem amizades e alegria em via até à escola.
Por último, estimulamos os pais a participarem ativamente da vida escolar
dos filhos, conferindo-lhes abertura de diálogo e/ou entendimento de nossa
concepção a respeito do que é a criança, educação e esta Instituição de Ensino, já
expressas no PPP.
Embora a SE não tenha orientado para que houvesse uma avaliação da
Comunidade, mesmo assim o fizemos tendo em vista a contribuição dos pais e
responsáveis para melhoria da qualidade da escola.
Das 55 avaliações que retornaram para esta unidade, apenas quatro
retornaram negativamente nos indicativos: Reunião de Pais por conta do horário;
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avaliação negativa do trabalho dos educadores (apenas 1); Trabalho da APM
(apenas 1) e Sábado Letivo pois apontam o querer Festas com vendas de pratos
típicos, brincadeiras, etc.
Grande parte das respostas ficaram excelentes e precedidas de boa
(colocaremos os números para identificação) no que dizem respeito ao:
Atendimento da Secretaria (49 e 6), Direção (48 e 7), Coordenação (46 e 9), Apoio
(47 e 8), Trabalho da APM (40 apontaram excelente, 12 bom e apenas 1 ruim),
Trabalho dos educadores (53 e 1), Reunião de Pais ( 44 e 10) e Sábados letivos (43
e 5), o que nos traz orgulho e satisfação e fé na continuidade do trabalho para
anos que virão.
A principal sugestão dos pais para melhoria da qualidade e atendimento diz
respeito a manutenção do prédio escolar, uma vez que observam problemas
estruturais como: substituição da areia do parque por EVA ou grama; remoção dos
bancos de concreto; substituição do chão do WC das crianças; Substituição das
TVs de tubo por LED e com suporte na parede; manutenção dos brinquedos do
parque; retirada da casinha do parque; substituição de cortinas por persianas com
blackout; retirar pilastras de iluminação externa; realizar estudos de meio; etc.,
que ao nosso ver não é necessário com a pouca verba que recebemos durante o ano.
Fica a possibilidade para ano vindouro de realizar documentos contundentes para
que haja intervenção da SE nos espaços. Os pais ainda sinalizam que gostariam que
o cardápio fosse fornecido mensalmente bem como manutenção da Festa Junina.
Em 2017 a APM e CE atuarão para discutir os caminhos a trilhar com a
verba do Convênio e PDDE e esperamos que o trabalho sempre traduza nosso
desejo: a de qualificar cada dia mais o trabalho dentro da U.E.
Agradecemos a colaboração de todos e desejamos fé e força para os anos
que virão.
Abraços cordiais,
Equipe da EMEB “Valderez Avelino de Souza”
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IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS
SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
Esta Unidade Escolar está localizada no Bairro Alves Dias, cuja formação se
deu no final da década de 40, quando recebeu os primeiros moradores, entre os
quais Orestes Prestes Lopes de Abreu, que teve 24 filhos, sendo um deles o
primeiro presidente do Corinthians local, fundado em 1963.
Antes de ser aberta, esta área era tomada de eucaliptos e existiam muitas
áreas de verduras dos japoneses do Mizuho. Tudo era chamado de Linha Camargo
(atual Castelo Branco) que era uma estradinha estreita, só usada por carroças. A
Rua Cristiano Angeli nem chegava ao bairro.
Antonio Alves Dias foi o loteador desta região. O processo deu entrada na
Prefeitura por volta de 1952 e foi aprovado em 1961.
Segundo dados do senso 2010, o bairro Alves Dias contava com
aproximadamente 28.926 habitantes.
A unidade escolar localiza-se próxima a EMIP ”Nilda Rodrigues dos Santos”
também conhecida por Cidade dos direitos da Criança e do adolescente, o Ginásio
de Esportes Atílio Pessoti conhecido como CREC Alves Dias com a oferta de vagas
nos programas de esporte e cidadania. Há também o Ginásio de Esporte Luís
Bonício - CREEBA, o CAMP- Centro de Formação e Integração Social, o Campo de
Município de São Bernardo do Campo
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futebol do Jardim Brasilândia (Pérola Futebol Clube) e a Praça de Esportes
Geraldo dos Santos-Triângulo Esporte Clube.
A EMEB “Áureo Cruz” localiza-se ao lado desta unidade.
Temos ainda no bairro uma Unidade Básica de Saúde (UBS), uma Unidade de
Pronto Atendimento (UPA), comércio variado, escolas da rede pública e rede
privada desde berçário até faculdade, feiras livres, correio, praças públicas,
Farmácia Popular e Rede Fácil.
Próximo à escola ficam o Clube Mesc, SENAI Mario Amato, SESI, Teatro Elis
Regina e Biblioteca Guimarães Rosa.
Esses espaços favorecem a pesquisa de estudos de meio e acesso à cultura.
2. COMUNIDADE ESCOLAR
2.1. Caracterização
Realizamos em nossa Unidade Escolar uma pesquisa (em um primeiro
momento de ordem burocrática, na ficha de matrícula e, posteriormente, com
levantamento de dados mais específicos relacionados a vida familiar e social da
criança através de questionários enviados aos familiares) para que pudéssemos,
com as informações obtidas, traçar um perfil das famílias.
Com este perfil traçado direcionaremos o nosso trabalho de acordo com as
características de cada segmento.
Obtivemos 62 pesquisas respondidas no total, o que corresponde a 83% do
total de nossas crianças.
Segue dados apontados nos gráficos abaixo e segmentos pesquisados:
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE 2016
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As pesquisas demonstram que grande parte das crianças são oriundas de
São Bernardo do Campo e Região do ABC, bem como de São Paulo, sem ter
representantes de outros estados.
32% das crianças vivem na mesma casa com o pai, mãe e irmãos, seguido de uma
parcela significativa que vive somente com a mãe e pai.
74%
10%
8% 8%
Naturalidade das crianças
S.B. Campo
S. Paulo
S. André
Diadema
8%
29%
3%
32%
15%
2%
2% 6% 3%
Com quem mora a criança?
Mãe e avós
Mãe e Pai
Mãe, Pai e tios
Mãe, Pai e irmãos
Mãe, tios e avós
Abrigo
Mãe e tios
Somente com a Mãe
mãe e irmãos
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Conforme apontamento do gráfico, a maioria dos pais dos alunos são
provenientes do Estado de São Paulo, seguidos de 15% que não informaram.
A idade preponderante do segmento pais possui idade entre 30 a 40 anos,
seguidos de uma boa parcela com idade entre 20 a 30 anos.
3%
61%
3%
5%
5%
6% 15%
2%
Naturalidade dos pais
Alagoas
S.Paulo
Pernambuco
Paraná
Piauí
Bahia
Não informaram
Minas Gerais
24%
52%
8%
2% 14%
Idade dos Pais
De 20 a 30 anos
De 31 a 40 anos
De 41 a 50 anos
Mais de 51 anos
Não informaram
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Podemos verificar que o grau de escolaridade predominante no segmento
pais é o ensino médio completo, seguido pelo ensino superior completo.
Tendo em vista o gráfico a seguir é possível afirmar que as mães também
são em grande parte, provenientes do Estado de São Paulo, seguidos das nascidas
na Bahia.
5%
7%
5%
40% 11%
25%
3%
Escolaridade dos Pais
Fund. Incompleto
Fund. Completo
Médio Incompleto
Médio Completo
Superior Incompleto
Superior Completo
Não informado
1% 5% 1% 2% 2%
2%
87%
Naturalidade das Mães
Alagoas
Bahia
Minas Gerais
Paraíba
Pernambuco
Rio de Janeiro
S. Paulo
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A maioria das mães possui idade entre 21 a 30 anos, seguidos de uma
parcela considerável com idade entre 31 a 40 anos e, 26 a 30 anos.
Percebemos abaixo que a escolaridade das mães tem predominância no
ensino médio Completo, vindo seguida de uma parcela significativa do ensino
superior completo e incompleto.
3%
48% 42%
7%
Idade das mães
Menos de 20
De 21 a 30 anos
De 31 a 40 anos
De 41 a 50 anos
7%
3%
8%
41% 18%
27%
3%
Escolaridade das mães
Fund. Incompleto
Fund. Completo
Médio Incompleto
Médio Completo
Superior Incompleto
Superior Completo
Não informado
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72% das crianças possuem irmãos, sendo que 25 possuem apenas um irmão,
precedido por 12 crianças que possuem 2 irmãos; 6 crianças que possuem 3 irmãos
e 2 criança possui 4 irmãos ou mais.
Grande parte das famílias possui três integrantes morando na mesma casa,
seguidos das famílias que se constituem de quatro membros.
Crianças tem acesso
80%
20%
Criança tem irmãos?
Sim
Não
23%
39%
18%
16% 6%
Quantidade de pessoas que moram na mesma residência que a criança
2 pessoas
3 pessoas
4 pessoas
5 pessoas ou mais
Não informado
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Segundo a pesquisa que realizamos com as famílias destaca-se como
principal mídia a qual as crianças têm acesso à televisão. Em segundo lugar vêm
papéis para desenhar, seguido do acesso aos livros, bem como o computador, e
revistas.
Alimentos preferidos pelas crianças
53 50
37
18
34
59
3
0
10
20
30
40
50
60
70
Papéis elápis
Livros Computador Jornais Revistas T.V. Nãoinformado
0
5
10
15
20
25
30
35
Arr
oz
Feijã
o
Mas
sas
Car
ne
s
Leit
e
Fru
tas
em
ge
ral
Bat
ata
Sala
da
Bo
lach
a/b
isco
i…
Ovo
s
Sals
ich
a/lin
gui…
Ban
ana
Co
me
de
tu
do
iogu
rte
legu
me
s
pão
sop
a
bo
lo
salg
adin
ho
Suco
s
milh
o
sorv
ete
qu
eijo
do
ces
faro
fa
Alimentos
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Dos alimentos citados pelas famílias podemos destacar como os preferidos pelas
crianças: frutas em geral, carnes, arroz, feijão, batata.
O que os pais/responsáveis esperam da escola?
Que seja feliz
Que seja a segunda casa da criança;
Que as crianças se desenvolvam integralmente e aprendam;
Uma estrutura física ideal e adequada para atender as necessidades das crianças;
Ambiente seguro, saudável e feliz, com equipamentos adequados (Com livros,
brinquedos, etc.);
Que o filho se adapte a escola e seja acolhido;
Dedicação, amparo afetivo, amor, cuidado, carinho com as crianças, Cordialidade,
Comprometimento, segurança e responsabilidade;;
Funcionários capacitados;
Que o filho desenvolva a autonomia e se socialize;
Que o filho aprenda a dividir as coisas e fazer amigos;
Atendimento de qualidade;
Boa alimentação e cuidados, e ainda, colabore com a saúde da criança
desenvolvendo bons hábitos de higiene;
Rotina apropriada as crianças;
Que a escola seja um complemento de casa, auxiliando a criança na conquista da
cidadania;
Que o filho aprenda a viver em sociedade, interagindo com respeito ao próximo;
Continue com o trabalho dos anos anteriores;
Que proporcione brincadeiras;
Que deem limites;
Segurança;
Queremos sala de vídeo para as crianças;
Parque com mais brinquedos;
Que o filho crie vínculos e memórias afetivas com a equipe escolar;
Despertar o gosto pela leitura;
União e profissionalismo;
Que mantenha este “ar” de parque, com energia boa que sentimos ao adentrar nela;
Manutenção para este lugar tão especial.
O que os pais/responsáveis esperam da equipe Escolar?
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Continue na oferta de um trabalho melhor;
Bom relacionamento interpessoal; parceria; boa comunicação (transparente e
efetiva) e solidariedade com uma relação de confiança e cumplicidade;
Dedicação e responsabilidade;
Prezar pelo bem estar das crianças sempre;
Que trabalhe com amor, dedicação, respeito e carinho;
Ambiente acolhedor;
Que ofertem boa alimentação;
Que sigam as regras e disciplina da escola;
Carinho, paciência, atenção, cuidados, respeito, empenho e dedicação;
Que sejam amorosos e cuidadosos;
Que sejam companheiros/parceiros;
Comprometimento, dedicação e superação;
Respeito e humildade;
Reconhecer que são profissionais importantes para o desenvolvimento das crianças;
Contribuam para a aprendizagem e desenvolvimento das crianças;
Contribuam com a aprendizagem e desenvolvimento dos pequenos.
2.2 – Plano de Ação para Comunidade Escolar
Justificativa: Pensando em qualificar a educação em nossa unidade escolar,
apontamos como necessidade o envolvimento (participação e reconhecimento do
trabalho) da comunidade escolar.
Justificativa Objetivos Ações Propostas É necessária, para
melhoria do
trabalho
pedagógico
realizado, a criação
de parceria entre a
escola e a
comunidade escolar.
Aproximar os
vínculos entre
profissionais e
comunidade da
escola.
Dar acesso a
informações que
facilitem a
compreensão do
trabalho realizado na
U.E.
-Realização de mural com produções em artes realizadas pelas
crianças (mensalmente);
-Socialização e avaliação com as famílias da rotina, dos projetos
pedagógicos e/ou sequências de atividades através de Reuniões
com Pais (trimestralmente agora em 2017);
-Realização de eventos pedagógicos aos sábados 24 de junho e 21
de outubro em atividades específicas e integradoras;
-Elaboração Informativo pela Equipe Escolar e distribuição para
a comunidade escolar (mensalmente);
-Socialização do PPP, fazendo que circule entre as famílias, com
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Divulgar o trabalho
pedagógico existente
na U.E
espaço aberto a sugestões e indicações para altera-lo no ano
seguinte.
É NECESSÁRIO
GARANTIR A
PARTICIPAÇÃO
DA COMUNIDADE
NAS DECISÕES
COMO PARTE DO
PROCESSO
DEMOCRÁTICO
GARANTIR A PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR , APM, E C.E., NAS DECISÕES DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO CONVÊNIO
* Levantar sugestões entre segmentos e Órgãos Colegiados e
definir/executar de maneira consciente, o uso dos recursos
passados à U.E.
* Listar prioridades de atendimentos e registrar;
* Reuniões de APM e CE, com ATA específica; para
encaminhamentos específicos destes Órgãos Colegiados.
*Participação com representatividade por parte de todos os
segmentos da Unidade Escolar no C.E.;
*Tirar encaminhamentos do Conselho Escolar;
*Informativos sobre estes órgãos aos Pais.
*Todas estas ações serão desenvolvidas ao longo do ano e todos nós
da escola seremos responsáveis, sendo que, ora terá mais atuação a equipe
gestora, ora os educadores, ora os pais/comunidade, etc.
2.3 - Avaliação
Será realizada durante todo ano nos momentos de:
Participação e avaliação nos eventos;
Reuniões de pais/responsáveis (nos trimestrais e sempre que
necessário);
Reuniões de APM e CE;
Avaliação instrumental elaborada pela Escola e/ou Secretaria de
Educação.
3. EQUIPE ESCOLAR
3.1. PROFESSORES
3.1.1. CARACTERIZAÇÃO
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A composição do quadro de professores desta Unidade Escolar teve como
principal característica, a entrada de algumas integrantes pós Remoção dos
Profissionais do Magistério (2014).
Das 12 professoras que aqui trabalhavam em 2014, apenas 3 professoras
ficaram na equipe, sendo que 4 professoras estão respondendo por outras funções
(PRD, Pad, etc.). É uma equipe que se mantém por anos, porém saem para responder
por outras funções. Neste sentido a identidade deste grupo deverá ser construída
e (re) construída sempre, principalmente de dois em dois anos com o processo de
remoção, o que é bem complicado para quem atua no gerenciamento da Equipe (a
formação dos professores, por exemplo, tem que ser reiniciada todos anos).
Em reunião pedagógica realizada no inicio deste ano o grupo optou pela
realização dos Horários de trabalho Pedagógico as terças-feiras das 7horas as
10horas para o grupo de professoras do período da tarde e das 15 horas às 18
horas para o grupo de professoras do período da manhã. O planejamento das
reuniões segue o princípio da formação permanente disponibilizando espaço para
estudo e reflexão da prática favorecendo a atuação e o desenvolvimento da
pesquisa.
Em 2016 tivemos a entrada de duas professoras titulares da EMEB Silvio
Teles que foram designadas para esta Unidade Escolar para trabalharem em sala.
Quadro de professoras
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na PMSBC
Tempo na escola
Observação Graduação Pós-Graduação
Adriana Fonseca Colla
Efetiva Pedagogia Ed. Infantil Ludo-Pedagogia
02/05/1995
02/02/2011
Adriana Laurieri Bispo
Efetiva Pedagogia Psicopedagogia AEE
4 anos 01/02/2017
Claudia Aparecida da Silva Caetano
CLT Educação Física
Natação e Atividades aquáticas
13 anos 01/02/2017
Cristina da Silva Dias
CLT Pedagogia Ed. Infantil e Ed. Especial
11 anos 01/02/2017
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3.1.2. PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES
A formação em serviço foi uma conquista na educação e tornar de
fato este tempo um tempo de reflexão da prática é um dos desafios das
equipes gestoras. Captar as necessidades formativas da equipe, atender
professoras em diferentes momentos de trajetória profissional requer um
planejamento que ao mesmo tempo de conta das questões de base do
desenvolvimento infantil e o profissional que acaba de ingressar na creche.
As reuniões de trabalho pedagógico coletivo ocorrem toda terça feira
das 7h30 as 10horas e das 15h as 18horas; os HTPs ocorrem conforme
tabela de horários obedecendo um esquema de atividades semanais.
lima
Dagmar Aparecida Arantes
Efetiva Pedagogia Gestão Arte e musicalidade
22 anos 01/02/2017
Elaine Carvalho Silva
Efetiva Psicologia 6 anos 01/02/2017
Giane Gizelda da Silva
Efetiva Gestão Hospitalar
10 meses 01/02/2017
Ivani de Fátima Rodrigues
Efetiva Pedagogia Arte e Educação Psicopedagogia
25/04/1995 01/02/2015 ---------
Jecilene Nicacia Almeida Souza
Efetiva Pedagogia Neuropsicopedagogia
9 meses 01/02/2015
Lilian Guarez Fuentes de Medeiros
Efetiva Pedagogia
Educação Infantil Cultura, arte e educação
30/06/2004
02/02/2015 ---------
Sonia Maria dos Santos
Efetiva Pedagogia Alfabetização e letramento Educ. Especial
08/06/2009
03/02/2016
Rita de Cassia Ricci
Efetiva Pedagogia
Ed. Inclusiva Gestão e Cordenação Pedagógica
28/01/2002
01/02/2013
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Atendemos crianças de 8 meses a três anos de idade, cada turma
tem suas necessidades conforme a faixa etária atendida e cada criança
individualmente conforme sua etapa de desenvolvimento , assim sendo
justifica se que Desenvolvimento Infantil permeie o plano formativo.
Conhecer as necessidades e o nosso papel educativo em cada seguimento
possibilita maior segurança ao planejar e propor desafios nunca maiores do
que possam executar nem menores do que possam ser desafiados..
Uma das metas formativas consiste em aprofundar as discussões
nas questões referentes à Objeto transicional (de apego), agressividade,
mordida e o choro da criança, as manifestações delas na adaptação, Corpo e
Movimento, Matemática e Brincadeiras de roda, Música e história com as
professoras novas em HTP do período da manhã visto que, as professoras
que continuaram na unidade já vivenciaram essas discussões no ano
passado.
Uma questão relevante nas formações trata de identificar quais
conteúdos de aprendizagem ( áreas de experiência ) estão sendo
trabalhadas com a turma. Para esse fim utilizaremos o estudo do gráfico
com as áreas de experiência para que possamos identificar dentro de uma
proposta utilizada para esta finalidade, quais as aprendizagens das crianças.
O brincar na Educação Infantil tem sido objeto de estudo, sendo
sempre levando em conta a grande importância que há em momentos nos
quais as crianças brincam e assim tem o seu desenvolvimento cognitivo cada
vez mais ampliado. A atividade na qual a brincadeira está presente torna o
ambiente da aprendizagem bem mais enriquecedor. É através de
brincadeiras que a criança interage com mais intensidade no ambiente em
que está inserida. O aluno quando chega à escola traz em sua bagagem
muitos conhecimentos adquiridos no cotidiano e que vem cheio de atividades
lúdicas. Quando o educador faz uma atividade lúdica não importa apenas a
realização da atividade e sim o momento que o aluno vive, o ato pedagógico a
ação causada pela utilização do lúdico, em que é possível passar por
momentos de fantasias estando dentro da realidade, promovendo momentos
satisfatórios, conduzindo a educação, permitindo com que a criança tenha
maior prazer em aprender.
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Toda criança gosta de música. Os professores, muito
frequentemente, ensinam cantigas aos pequenos, geralmente acompanhadas
de danças, gestos e expressões (coreografia) e reconhecem que a música
favorece a sociabilidade, o respeito-mútuo e a cooperação, melhora a
coordenação motora, a atenção e a comunicação. Além do canto
propriamente dito, muitas outras atividades lúdicas, abrangendo o universo
sonoro e musical da criança, podem ser promovidas com o intuito de
construir seu pensamento lógico-matemático. (Revista do Professor, 2009,
p. 5).
A Educação é algo imprescindível na vida do ser humano e é na
Educação Infantil primeiro e principalmente que a criança vivência com
maior intensidade o lúdico e cabe ao Educador(a) planejar as aulas sempre
utilizando materiais adequados e também um espaço educacional que
permita maior interação da criança com o universo escolar proporcionando
ao educando prazer pela escola, pela educação. “As brincadeiras musicais
representem um inestimável benefício para a formação da personalidade
da criança, contribuindo para reforçar todas as áreas do pensamento
infantil”. (SMOLE, apud Revista do Professor, 2009, p.5).
No brincar o jogo é muito importante, sendo a escola fundamental pela
seleção de jogos para que possa ser enriquecido cada vez mais o ato de
ensino-aprendizagem. Por meio da brincadeira a criança envolve-se no jogo e
também sente que é importante vivenciar a partilha e atividades em grupo
com os colegas.
“É fundamental que se assegure à criança o tempo e os espaços para
que o caráter lúdico do lazer seja vivenciado com intensidade capaz de
formar a base sólida para a criatividade e a participação cultural e,
sobretudo para o exercício do prazer de viver, e viver, como diz a canção...
como se fora brincadeira de roda...” http://ludicidade-e-
educao.blogspot.com (MARCELINO, NELSON.C.,1996.p.38)
Uma criança que tem oportunidade de estar inserida em um espaço que
lhe proporciona desenvolvimento da criatividade terá mais chance de ser
um, adulto sem “medo” de se expressar em publico, pois o lúdico permite
uma, maior interação com o social. “É importante oferecer a criança
ambientes agradáveis onde se sinta bem e a vontade, pois a criança
deverá se sentir como integrante do meio em que está inserida”.
http://ludicidade-e-educao.blogspot.com (FERREIRO 1998).
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O lúdico é de fundamental importância para o bom desenvolvimento da
criança, é através de brincadeiras, músicas e outros que o processo de
ensino-aprendizagem se torna mais enriquecido. Então cabe a cada um de
nós educadora/educador deixar nos permitir que o lúdico esteja presente
em nossa sala de aula, para que nossos educandos sintam prazer em
aprender “brincando”. Portanto nosso papel enquanto educadores(as) é
buscar sempre inovar nossa pratica em sala de aula, no intuito de enriquecer
o processo de aprendizagem, para que possam sentir prazer e motivados em
estar na sala de aula, no sentido de fortalecer o desenvolvimento cognitivo.
Partindo do princípio no qual a brincadeira consiste na principal
atividade da criança e nesse sentido a creche representa para a criança
pequena, um ambiente específico de aprendizagens promotoras de
desenvolvimento, diferente do ambiente familiar e capaz de atuar sobre as
desigualdades sociais dando, sem diferenciação ,à todos os que nela
ingressam a oportunidade para ampliar seu conhecimento de mundo, incluir
o brincar na formação continuada se torna indispensável uma vez que dá as
profissionais a oportunidade de validar práticas e rever concepções bem
como oferece aos profissionais recém ingressos o suporte necessário ao
exercício profissional por meio do estudo , pesquisa e socialização de
práticas.
Trazer para o espaço formativo o tema brincar contribuirá para a
reflexão da prática cotidiana, fortalecendo a intencionalidade nos
planejamentos. Segue a ordem das discussões e temas centrais de cada HTPC
Maio 2 Aval. Reunião pais; Planilha BEI; Oficina Contação Guimarães Rosa
9 Socializ. Projetos e seq.; Material percurssão; Recursos disponíveis da escola
16 Análise Plano Formativo e análise grupo; Alterações na forma; PPP; Eventos coletivos
23 Modalidades Organizativas
30 Alimentação na creche - dasafios e
Junho 6 Rodas de conversa - pq as cças não falam tanto...
13 Relatórios - Leitura de observáveis
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20 Relatórios - Análide de levantamentos
27 Relatórios - Acompanhamento e reflexão de relatórios de aprendizagens
Julho 4 Leitura de relatório com cada educador e inferências
25 Histórias e afetividade
Agosto 1 Brincadeiras e Educação Infantil
8 Brincadeiras Simbólica
15 Desenho e o desenvolvimento das crianças
22 Interferências gráficas
29 Musicalização
Setembro 5 O movimento das crianças em sua essência
12 Campos de experiência
19 Notas de experiência - Campo de experiência
26 rotina de cada grupo de creche
Outubro 3 Palmada- sim ou não
10 Valores morais em construção
17 A docência com crianças pequenas
24 Afetividade na creche: reflexão sobre as emoções
31 Autoridade X Autoritarismo
Novembro 7 Matemática
14 Cuidar e Educar - Infância, educação e direitos humanos
21 Portfólio
28 Relatórios - Leitura de observáveis
Dezembro 5 Relatórios - Análide de levantamentos
12 Relatórios - Acompanhamento e reflexão de relatórios de aprendizagens
19 Relatório - Análise comparativa 1° semestre e 2° semestre
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3.2 AUXILIARES EM EDUCAÇÃO
3.2.1. CARACTERIZAÇÃO
Nosso quadro atual conta com 8 auxiliares. Este grupo é composto por
2 homem e 6 mulheres.
Observamos que além do curso exigido (2º grau) para ingresso,
contamos com uma auxiliar estudando Pedagogia.
AUXILIARES EM EDUCAÇÃO:
NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL
ESCOLARIDADE TEMPO
NA
PMSBC
TEMPO
NA
ESCOLA
OBSER-
VAÇÃO Graduação Pós-
Graduação
Solange
Fernandes
Lima
Efetivo Ensino Médio ------------- 26/09/2013 03/02/2016 -----------
Luciana dos
Santos
Duarte
Efetivo Ciência da
Computação ------------
02/04/07
03/02/09
Pedagogia
(cursando)
Maria
Aparecida
Costa de
Miranda
Efetivo Ensino Médio ------------ 19/04/10 03/02/14 ------------
Kathia Maria
Carmo dos
Santos
Efetivo Ensino Médio ------------ 28/06/2010 03/02/2016 -----------
Nathalia
Emily R. S.
Santos
Efetivo Ensino Médio ------------ 24/09/2015 01/02/2016 -----------
Rita de
Kacia Souza
Mendes
Efetivo Ensino Médio ------------ 02/04/12 03/02/14 ------------
Sebastião
Batista de Efetivo Ensino Médio ------------
25/06/07
25/06/07 ------------
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A Maria Aparecida Miranda está readaptada por questão de saúde.
3.2.2 PLANO DE FORMAÇÃO DOS AUXILIARES (Em análise)
A formação dos auxiliares em educação também precisa ter seu espaço
garantido em horário de trabalho ,e é mais um desafio que se apresenta -
criar dentro da rotina da creche com jornada formativa de professores ,
um espaço de reflexão e discussões para esses profissionais , que não tem
como pré-requisito do concurso conhecimento sobre desenvolvimento
infantil ,ficando a cargo das equipes gestoras a capacitação e a formação
.Contando com a colaboração das professoras este ano faremos a formação
com auxiliares duas vezes no mês, uma no período da manhã e outra no
período da tarde ,as professoras ficarão na sala para que os auxiliares
possam participar da formação por entenderem o quanto contribui no
trabalho que realizam diariamente.
Ações propostas
A formação dos auxiliares em educação para o bom desempenho de suas
funções junto às crianças compreendendo e participando da prática pedagógica é
uma das etapas de reorganização dentro da unidade. Com a implementação da
jornada formativa das professoras, a unidade vive um período de adequações .
Estamos promovendo em diferentes oportunidades (R. Pedagógica e de Pais) a
Oliveira
Sônia
Amaral
Ribeiro
Moler
Efetivo
Superior
Incompleto
(Letras)
------------
25/06/07
03/02/09 ------------
Leonardo
Borges B.
Teixeira
Efetivo Economia
(Cursando) ------------ 05/05/2016 05/05/2016 ------------
Rosemeire P.
Washimi Efetivo Artes ------------ 28/06/2010 03/02/2016 ------------
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socialização das temáticas discutidas com as professoras junto a equipe de
auxiliares para que possam discutir também .
Este ano haverá uma intensificação sobre o Desenvolvimento Infantil, com
os seguintes temas:
Auxiliares em Educação
Maio 3 / t Desfralde
17/ m Desfralde
31/ t Alimentação na creche
Junho 14/ m Roda de conversa
28/ t História e concepções do atendimento em creche
Agosto 9/ m Brincadeira e desenvolvimento infantil
23/ t o desenho e o desenvolvimento das crianças
Setembro 6 / m rotina de cada grupo de creche
20/ t Corpo e movimento
Outubro 4/ m palmada sim ou não
18/ t valores morais em construção
Novembro 8/ m A interação social
22/ t O surgimento da fala
3.2.3. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO
Os encontros serão avaliados à medida que forem ocorrendo e
alterados conforme a necessidade. O grupo poderá indicar um tema ou uma
questão de interesse comum a ser tratada compondo o plano de formação.
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3.3. FUNCIONÁRIOS
3.3.1. – CARACTERIZAÇÃO
A Diretora Escolar Tania entrou nesta Unidade Escolar neste ano letivo,
através do processo de remoção..
A Coordenadora Pedagógica Dalva atua nesta Unidade Escolar desde maio
2012.
Desde novembro de 2013 contamos com o Oficial de Escola Edson.
Atuando efetivamente na Equipe de Limpeza temos Elenita, Neusa,
Raimunda, Rita e Roseli. As demais funcionárias constantes do Quadro de Apoio da
limpeza estão afastadas para tratamento de saúde.
Na Cozinha, este ano, temos a cozinheira Iracema e as auxiliares: Zélia e
Luzia.
FUNCIONÁRIOS:
Nome do
Funcionário
Situação
Funcional
Data de
Ingresso na
Rede
Data de
ingresso na
Unidade
Graduação
Pós Graduação
Tania Regina
Cherubelli
Demarchi
Diretor
Escolar 18/05/2000 28/02/2014 Pedagogia
Educação
Infantil
Viol. contra
crianças e
adolescentes
Dalva da Cunha
Silva
Coordenadora
Pedagógica 18/11/2004 17/05/2012 Pedagogia Ed. Infantil
Edson Ferri dos
Santos
Oficial de
Escola 14/12/2009 04/11/2013
Ensino
Médio -------------
Elenita Rosa
Carvalho
Aux. de
Limpeza 03/02/2009 03/02/2009
Ensino
Médio -------------
Neusa Brum
Mendes
Aux. de
Limpeza 11/02/2009 18/02/2013
E. Médio
Incompleto -------------
Raimunda Alves
Barroso Neves
Aux.
de limpeza 09/01/2006 09/01/2006 Fundamental -------------
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Rita de Cassia
Alves Bezerra
Aux.
de limpeza 07/02/2008 07/02/2008
Ensino
Médio -------------
Roseli Giarola
Aux. de
limpeza 01/08/2006 20/01/2010
Ensino
Médio -------------
Iracema Carvalho
de Assis Cozinheira 02/04/2009 02/04/2009
Ensino
Médio -------------
Maria Zélia dos
Santos Souza
Aux. de
Cozinha 14/04/2008 15/05/2014 Fundamenta -------------
Luzia Alves de
Souza
Aux. de
Cozinha 10/10/2012 10/10/2012
Ensino
Médio -------------
3.3.2. PLANO DE FORMAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS (Apoio, Cozinha e Administrativo)
Justificativa Objetivos Ações Propostas
Responsáveis Cronograma
Para o bom
andamento do
serviço geral, se
faz necessários
encontros
periódicos para
melhor
entendimento da
rotina escolar e da
atuação específica
de cada um desses
profissionais;
Discussão sobre o
desenvolvimento
infantil.
- Construir parceiras no
trabalho, visando
aumentar a cooperação e
diminuição dos conflitos
melhorando a qualidade e
articulação dos serviços
de limpeza;
- Integrar a equipe de
limpeza à equipe escolar;
Participar das decisões
gerais da escola;
-Entender o
funcionamento da
unidade escolar;
Atrelar as ações
específicas da função às
ações da escola como um
todo;
Atender às necessidades
específicas do serviço de
sua área de atuação
- Participação
em reuniões
pedagógicas;
- Reunião
mensal;
- Conversas
informais de
orientação
Equipe
Gestora
Uma vez por
mês
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3.3.3. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO
A avaliação acontecerá através de pesquisa elaborada e aplicada pela
equipe gestora, além disso, faremos uma auto avaliação. Essa avaliação tem como
objetivo direcionar o trabalho para o segundo semestre.
4. CONSELHOS
4.1. CONSELHO DE ESCOLA
4.1.1. CARACTERIZAÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
Os pais que fazem parte do Conselho foram eleitos na assembleia geral
realizada 3 de MARÇO de 2017.
Nesta Unidade Escolar há uma intensa participação dos pais em vários
aspectos. Muitas vezes está participação não está condicionada apenas aos Órgãos
Colegiados, mas sobretudo, na participação direta junto a Secretaria de Educação.
Representante Nome RG CPF
Diretor
Escolar
Tania Regina Cherubelli
Demarchi
27.412.587-0 262.301.928-29
Funcionária Rita de Cassia A. Bezerra 25.546.499-X 161.693.298-82
Professor Adriana Fonseca Colla
Professor Lilian Guarez Fuentes de
Medeiros
25.308.529-9 251.632.198-80
Funcionário Edson Ferri dos Santos 32.759.801-3 294.016.458-41
Auxiliar Maria Aparecida Miranda 10.468.629-7 035.437.078-25
Mãe Bruna Guerra de Paula 19.361.013-9 369.041.938-75
Mãe Edna Silva Macedo 28.358.803-2 280.325.298-88
Mãe Tamara Rodrigues Mateus 48.082.498-8 391.172.128-55
Pai Abner Henrique B. da Silva 48.453.068-9 240.628.848-96
Mãe Isadora Peres Toledo 33.755.775-5 335.784.708-64
Mãe Luciana dos Santos Duarte 26.758.203-1 183.711.638-51
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4.1.2 PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
OBJETIVOS AÇÕES
PROPOSTAS
RESPONSÁVEIS
Deliberar sobre compra de
materiais pedagógicos,
administrativos, bens permanentes
com a verba dos convênios feito
entre da prefeitura e APM e verbas
advindas do PDDE (Programa
dinheiro direto na escola), além da
manutenção dos bens e do prédio
escolar.
- Participação em
reuniões mensais
- Membros do
Conselho de Escola
4.1.3 AVALIAÇÃO PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
A avaliação será anual e utilizaremos questionário para avaliarmos os
encontros e as ações realizadas no período. Na avaliação também haverá um espaço
para sugestões para a melhoria do plano de ação.
4.2. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
4.2.1. CARACTERIZAÇÃO
Os pais que fazem parte da APM foram eleitos em assembleia geral realizada
em março de 2017 conforme composição abaixo. Como é priorizado o acesso à
creche de crianças de mães trabalhadoras, temos dificuldade na participação
efetiva dos pais em assembleias e reuniões. Na representação do segmento de
funcionários buscamos representantes de cada uma das funções para melhor
atender as demandas da unidade escolar.
A.P.M. – 2016:
Conselho Deliberativo
Cargo Nome R.G. C.P.F. Rua/n° Bairro CEP
Professora Presidente
Adriana Fonseca Colla 19.361.013-9 149.267.498-23 Rua: Francisco
Veisentainer, n°
549, Apt° 153
Assunção 09861-560
1° Secretário Bruna Guerra de Paula 42.632.213-7 369.041.938-75 Rosa Rossi , n°82, Assunção 09861-750
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2° Secretário Rosangela Isabel da Silva Vieira
27.201.375-4 246.408.788-26 Rua da Paz, n° 38 Jardim Belita
08346-460
Membro Michelle Souza de Rezende Duarte 28.569.687-7 222.434.098-28 Rua Mario
Missiroli, n°
15.025
Bairro Nossa
Senhora de
Fátima
09820-290
Membro nato Tania Regina Cherubelli Demarchi 27.412,587-0 262.301.928-29 Rua: Dos
Salgueiros, n°65
Terra Nova I 09820.565
Diretoria Executiva
Cargo Nome R.G. C.P.F. Rua/n° Bairro CEP
Diretor Executivo
Edna Silva Macedo 28.358.803-2 280.325.298-88 Rua Alexandre
Bonicio, n°618,
apto23 –Bl. Rubi
Alves Dias 09850-450
Vice-Diretor Executiva
Isadora Peres Toledo 33.755.775-5 335.784.708-64 Rua: Santiago,
n°938
Assunção 09861-560
Primeiro Tesoureiro
Tamara Rodrigues Mateus 48.082.498-8 391.172.128-55 Rua Cristiano
Angeli, n° 1737
Assunção 09812-601
Segundo Tesoureiro
Abner Henrique Bezerra da Silva 48.453.068-9 240.628.848-96 Rua Doutor Paulo
Melone, n° 209
Alves Dias 09850-350
1°Secretário Rita de Cássia Ricci 15.887.508-04 108.194.118-02 Avenida João
Firmino, n° 1481,
Apt° 42, Bloco 3
Bairro Assunção 09812-460
2°Secretário Dagmar Aparecida Arantes 18.704.035-7 262.563.168-60 Rua Brasílio
Machado, n° 533,
apto. 213 - G
Centro 09715-140
Conselho Fiscal
Cargo Nome R.G. C.P.F. Rua/n° Bairro CEP
Presidente Lilian Guarez Fuentes de Medeiros 25.308.529-9 251.632.198-80 Rua Antenori
Grotte, n°31
Jd. Calux 09895-770
Membro Luciana dos Santos Duarte 26.758.203-1 183.711.638-51 Rua Senador
Manoel Cordeiro
Villaça, 170
Vila Kiko 09851-570
Membro Luciane Mainetti de Andrade 30.212.095-6 270.466.498-63 Rua Vicente de
Paula Souza e Silva
n°262
Assunção 09861-690
.2.2. PLANO DE AÇÃO ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
OBJETIVOS AÇÕES PROPOSTAS RESPONSÁVEIS
Atuar, em conjunto com o Conselho
de Escola, na gestão da unidade
escolar, participando das decisões
relativas à organização e
funcionamento escolar nos aspectos
administrativos, pedagógicos e
Participação em reuniões
mensais
Membros da APM
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4.2.3. AVALIAÇÃO
A avaliação será anual e utilizaremos questionário para avaliarmos os
encontros e as ações realizadas no período. Na avaliação também haverá um espaço
para sugestões para a melhoria do plano de ação.
V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. OBJETIVOS
Objetivos da Educação Básica
LDB: Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
Capítulo II
Seção I
Das Disposições Gerais
“Art. 22º A Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
financeiros.
Colaborar no aprimoramento do
processo educacional, na assistência
ao escolar e na integração família-
escola-comunidade. Os objetivos da
APM são de caráter social e
educativo, sem caráter político, racial
ou religioso e sem finalidades
lucrativas.
Discutir sobre a melhor forma de
utilização das verbas advindas de
convênio feito entre a Prefeitura e a
APM e verbas advindas do PDDE,
executando o que foi deliberado nas
reuniões.
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DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 29º - A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero
a cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino
Fundamental, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
completando a ação da família e da comunidade.)”
Da Educação Infantil em São Bernardo do Campo
A educação infantil deverá conforme Proposta Curricular de São
Bernardo do Campo – volume I, se organizar de forma que os alunos construam
as seguintes capacidades:
- Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando
significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres
humanos;
- Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de
atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a
saúde e bem estar;
- Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades,
atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;
- Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e
princípios, demonstrando respeito e valorização à diversidade;
- Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses
e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo
atitudes cooperativas;
- Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente,
reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do
mesmo;
- Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes
linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para
expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede
de significações;
- Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua
curiosidade frente ao objeto de conhecimento.
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Objetivos Gerais e Específicos da Unidade Escolar
A unidade escolar deve criar por meio de interações sociais um ambiente de
acolhimento que dê segurança e confiança às crianças, garantindo acesso às
diversidades culturais e sociais para que assim sejam autônomas, solidárias,
críticas e participativas.
Objetivos gerais da educação infantil de 0 a 3 anos
A prática educativa deve se organizar de forma a que as crianças
desenvolvam as seguintes capacidades:
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;
Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressarem-
se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;
Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular,
etc., desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;
Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.,
para uso de objetos diversos.
Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros e produções musicais;
Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes
objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e
possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de
expressão artística;
Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes
superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e de comunicação.
Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e
expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral,
contando suas vivências;
Interessar-se pela leitura de histórias;
Familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em
situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros,
revistas, histórias em quadrinhos etc.
Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer
contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando
curiosidade e interesse.
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2. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR ÁREA DE
CONHECIMENTO (em análise)
ORGANIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS/CONTEÚDOS NO CURRÍCULO...
Um breve relato
No ano de 2015, a equipe desta Unidade Escolar, pouco contribuiu para a
mudança do PPP e consequentemente, de sua prática Pedagógica, uma vez que o
grupo passou por grandes mudanças, que incluiu a transição dos Profissionais que
aqui atuavam, como professores, auxiliares, e até Direção. Durante o período
formativo e reflexivo em torno do PPP a avaliação direcionava para uma alteração
significativa do PPP principalmente com relação as Áreas do Conhecimento
No início deste ano, o grupo aceitou o desafio de revisitar os conteúdos tal
como estavam postos e assim, pensamos num outro jeito de significar o que as
crianças pequenas já sabem e podem vir a saber mais através das ações com os
campos de experiências, das interações e das brincadeiras.
O que segue a partir de então, é uma reflexão sobre a divisão do
conhecimento em áreas estáticas, tão difundida através da história, e tão
questionada por nós. A opção em romper paradigmas, se apoiou na ideia de que a
construção do conhecimento não se dá de forma linear e estática, como aparecia no
nosso documento, e ainda, é antagônica a concepção dialética, o qual adotamos, e
compreende o conhecimento construção histórica da humanidade e que esse não
ocorre de forma compartimentada.
A separação por disciplinas desponta no século XIX e foi influenciada por
uma forma de organização escolar consolidada na visão tradicional escolástica, ou
seja, “a questão não era ensinar um certo montante de conhecimentos no menor tempo possível, mas ter os alunos, entre as paredes da sala de aula, submetidos ao olhar vigilante do professor o tempo suficiente para domar seu caráter e dar forma adequada a seu comportamento.” (ENGUITA, 1989, p.115). Essa concepção,
que valoriza a cultura letrada e os conteúdos como instrução, tinha a função de
adaptar o trabalhador a interesses fabris, a fim de homogeneizar crenças,
costumes e valores, aliados à burguesia industrial. Quanto maior o controle, mais
próximo o aluno ficava dos padrões desejáveis pela fábrica e pelo mercado.
SANTOMÉ (1998. p. 3) afirma:
“O problema das escolas tradicionais, nas quais se dá uma forte
ênfase aos conteúdos apresentados em pacotes disciplinares,
é que não conseguem que os alunos e alunas sejam capazes
de ver esses conteúdos como parte de seu próprio mundo”
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Como não é dado significado a esses conteúdos, a aprendizagem é
dificultada, pois como afirmam vários autores como Paulo Freire (1987), Ângela
Kleimann, (1989) só se aprende o que tem sentido e significado. O educando precisa
saber o quê está aprendendo e por que está aprendendo. É importante que seja
preparado para o presente, formulando hipóteses, buscando possíveis respostas
para diferentes situações, tendo condições para interagir com o outro nas mais
diversas situações de comunicação, expondo seu ponto de vista, fazendo críticas e
indagações acerca do mundo.
Os sujeitos interagem por meio de múltiplas relações e múltiplas dimensões,
sejam elas afetivas, corpóreas, cognitivas e, por este motivo, a Formação Humana é
o ponto fundamental da proposta. Segundo Libâneo (2005), a articulação de uma
perspectiva de desenvolvimento do ensino volta-se para a autonomia e emancipação
dos sujeitos por meio da formação do pensamento teórico científico. Volta-se
também para a pesquisa cultural, considerando a diversidade e a incorporação no
pensamento crítico, de temas como a linguagem, a complexidade, a valorização da
experiência corrente, as relações de poder que dizem respeito a uma visão integral
do ser humano.
Por acreditar na necessidade de pensar no ser humano em suas dimensões,
bem como o processo de seu desenvolvimento e as relações entre o homem e o
mundo, optamos por (re) significar os conhecimentos/conteúdos estabelecendo
relações entre as áreas do conhecimento e as linguagens, entre as necessidades
biológicas e as interações, o brincar, etc., no sentido de conceber educadores e
educandos como produtores de cultura. Segundo Macedo,
O currículo é uma construção de atores e atrizes educativos de natureza ideológica, plural
e
encarnada. Dessa forma é histórico e contextualizado. Constitui um processo de identidade das
práticas educativas de uma instituição, em meio à diversidade das suas relações. É um
processo de socialização dialógica e dialética, constitui-se, portanto, na interação. E sendo
uma construção sociocultural e histórica, o currículo nutre-se da sua irremediável natureza
mutável. O currículo possibilita a formação: técnica – construção/apreensão de
conteúdos/saberes; ética – âmbito dos valores; política – campo das opções, dos interesses
e luta do poder nas suas diversas manifestações (MACEDO, 2000, p. 43).
O diálogo, estabelecido por meio das linguagens, propõe pensar no ser
humano em suas múltiplas dimensões, compreendendo que esse, as desenvolve de
forma complexa. “O ser humano tem potencialmente uma multiplicidade de caminhos de desenvolvimento” (LIMA, 2002, p.5). Além disso, em essência, o
homem é um ser artístico e estético que, a partir da necessidade de se comunicar,
desenvolve diferentes formas de expressão. O ser humano é afetivo, corpóreo,
cognitivo, histórico-social, ele transpõe a necessidade de sobrevivência, pois ocupa
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um lugar vivido no espaço cultural, relaciona-se de forma complexa consigo mesmo,
com o outro, com a comunidade, com a sociedade e com o mundo.
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A partir das discussões realizadas com o coletivo, nossa nova forma de estruturação frente aos conteúdos para a faixa de
zero a três anos ficou assim estruturada:
FAIXA ETÁRIA/TURMA BERÇÁRIO FINAL
FAIXA ETÁRIA/TURMA
BERÇÁRIO FINAL
CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Engatinha e senta sem apoio; Aponta para objetos ou pessoas; Pega pequenos objetos com o indicador e o polegar; Precisam de apoio para manterem-se em pé; Sentem-se inseguros em brincar no chão (no início);
Todas as necessidades são
Conhecer o ambiente da creche, familiarizando-se com o mesmo;
Passeios pelos diferentes espaços da creche, onde os educadores possam nomeá-los, bem como apresentar as pessoas que se encontram pelo caminho. Ambientar o espaço da sala com materiais que estimulem nas crianças:
· a visão – móbiles, figuras, cores; · a audição – música, chocalhos de sucata, comunicação verbal; · o paladar – diversidade de alimentos, adequação do tipo de alimento/idade; · o tato – o próprio corpo, texturas, materiais diversos,
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expressadas através do choro ( fome, sede, dor, sono, medo);
frio/quente; · o olfato – comida, cocô/xixi, perfumes; · área motora ampla – pescoço/cabeça, tronco ereto, movimento: sentar, rolar, engatinhar, andar; · área motora fina – membros: pegar, segurar, empurrar, jogar, abrir, fechar.
Desenvolver-se social e afetivamente; Vivências onde a criança possa receber afeto dos educadores, bem como observar relações afetuosas; Brincadeiras com bonecas, em que educadores e crianças interajam de forma afetuosa; Brincadeiras com cenários e objetos que possam ser utilizados na imitação de ações realizadas pelos adultos;
CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA
(8 MESES A 1 ANO E 5 MESES) O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA
CRIANÇA A SABER MAIS:
Comunicam-se através de gestos, expressão corporal e expressão do olhar; Ainda têm pouca
Desenvolver o processo de construção de identidade;
Brincadeiras com fotos onde as crianças possam ver a si mesma, bem como seus familiares; Vivências onde as que as crianças possam escolher e ter opções, conhecendo desta forma suas preferências;
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concentração em qualquer atividade; Inconstância e necessidades biológicas distintas (ex. Sono em diferentes momentos); Necessidade de atenção individual do adulto; Necessidade de explorar o ambiente; Adoram música ; Se envolvem em diferentes brincadeiras e experiências; Às vezes apresentam resistência para aceitação de novos alimentos alimentação;
Falar com a criança sobre tudo o que acontece à sua volta: · nomear as partes do corpo, mapeamento do corpo, banho pedagógico; · apresentar os objetos – nome e características; · antecipar as ações verbalmente;
· estabelecer uma ordem da cada vez
Desenvolver as habilidades físico/motoras como: sentar, engatinhar, rolar, arrastar e andar;
Brincadeiras em que as crianças possam explorar todas as suas possibilidades corporais, com desafios/obstáculos crescentes;
Proporcionar passeios para as crianças explorarem o espaço, o corpo e objetos, entre outros: · circuitos motores; · cesto de Tesouros; · espelhos.
Adquirir progressiva segurança física e emocional;
Interações com os educadores de modo que os mesmos estabeleçam um vínculo com as crianças, transmitindo desta forma segurança às mesmas;
Desenvolver as diferentes percepções Brincadeiras para estimulação sensório-motora, onde as
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sonoras, visuais, táteis, olfativas e gustativas;
crianças possam explorar e colocar em jogo todos os seus sentidos (ex: tapete sensorial, lanternas, melecas, cesto dos tesouros, etc);
CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Insegurança nos momentos de higiene (troca de fraldas, banho); Desenvolvimento da noção de permanência do objeto, ou seja, a noção de que uma coisa continua a existir mesmo que não a consiga ver; Gosta que os objetos sejam nomeados e começa a reconhecer palavras familiares como "papa","mamã", "adeus", sendo progressivamente capaz de associar ações a
Reconhecer a si e aos outros;
Brincadeiras com músicas onde as crianças possam dizer seus amigos; Vivências onde as crianças possam se ver e ver seus amigos frente a um espelho, explorando gestos, feições, caretas, etc;
Dar atenção adequada para cada criança nas tarefas de troca, alimentação, sono e banho. Construir referências acerca da convivência em grupo, a partir da consciência de si: · música e dança; · momento de relaxamento e massagem; · brincadeiras: sons, esconde-esconde, “jogar-pegar”;
Adquirir a marcha; Vivências em espaços organizados com barras para apoio e objetos que facilitem o apoio da criança, passando segurança
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determinadas palavras (por ex: tchau-tchau" - acenar); O bebê sabe exatamente o que vai acontecer quando bate num
CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)
para que possa dar os primeiros passos; Vivências em que os educadores possam incentivar a marcha, através da oferta de estímulo visual;
Interagir com as crianças (de diferentes idades) e adultos da creche, aceitando a aproximação dos mesmos;
Interação com turma de outra faixa etária para a realização de alguma atividade (músicas, teatro, histórias, etc);
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
determinado objeto (produz som) ou quando deixa cair um brinquedo (o pai ou a mãe apanha-o). Começa também a relacionar os objetos com o seu fim (por ex., coloca o telefone junto ao ouvido); Presença de ansiedade perante estranhos: sendo
Desenvolver autonomia no manuseio de diferentes objetos (como talheres, copos, mamadeiras, brinquedos, etc;) e desempenho de algumas ações;
Vivências onde as crianças tenham oportunidade de realizar ações solicitadas pelos educadores, bem como manusear objetos e brinquedos com a supervisão dos mesmos;
Utilizar de diversas formas corporais para se comunicar;
Vivências em que seus gestos e choros devam ser significados e interpretados pelo educador;
Ampliar a concentração progressivamente;
Interações com diferentes materiais, onde os educadores brincam junto e estimulam a exploração, de modo que a criança sinta-se envolvida com a proposta;
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igualmente uma etapa normal do desenvolvimento emocional do bebê, manifesta-se quando pessoas desconhecidas o abordam diretamente;
Reconhece sua imagem no espelho e reage com euforia;
CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)
Desenvolver a memória; Brincadeiras em que as situações se repetem e que vão sendo retomadas com o grupo juntamente com os educadores; Brincadeiras com músicas onde as crianças devem dizer o nome dos amigos; Apreciação de imagens conhecidas, onde as crianças devem nomeá-las;
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Descobre o seu corpo por meio de toques afetuosos e estimulantes; Levam tudo que pegam até a
boca, pois ela é um importante canal de
exploração do mundo;
Reconhecer a si e aos outros; Brincadeiras com músicas onde as crianças possam dizer seus amigos; Vivências onde as crianças possam se ver e ver seus amigos frente a um espelho, explorando gestos, feições, caretas, etc;
Desenvolver gradativamente as diferentes linguagens (oral, gestual,
Brincadeiras (com tintas comestíveis, culinária, melecas, apreciação de músicas ritmos ritmos e gêneros diversos,
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A criança sente a chegada dos dentes lhe rasgando as gengivas, e aí começam, também as famosas e tão recorrentes mordidas; Iniciam o processo de imitação: repetem gestos, atribuindo significado (ex: dançam, batem palmas)
CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)
musical e plástica), utilizando-as em suas interações;
apreciação de imagens, apreciação de histórias, rodas de música e dança etc), onde a criança possa expressar-se
plenamente;
Sentir-se seguros e repousar (descansar);
Vivências em espaços organizados cuidadosamente (iluminação, conforto, som) para o momento de descanso, contando com a presença e afeto dos educadores neste momento, bem como podendo contar com objetos de apego;
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Conhecer objetos de diferentes formas, tamanhos, cores e texturas;
Brincadeiras em que as crianças possam explorar diferentes materiais estruturados ou não;
Conhecer diferentes brincadeiras inseridas em nossa cultura;
Brincadeiras tradicionais com os educadores sendo os parceiros mais experientes;
Familiarizar-se com elementos da cultura por meio da música, dança,
Vivências onde as crianças possam ter contato com elementos de nossa cultura (ex: apreciação musical que vá além das
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jogos, brinquedos e brincadeiras populares;
músicas infantis, brincadeiras, vídeos, etc);
Ampliar as possibilidades de relações, comparações e explorações com objetos e seres vivos existentes em seu meio ambiente;
Brincadeiras e propostas de exploração dos diferentes elementos da natureza que se encontram presentes na creche (ex. Água, terra, bichinhos do jardim, etc), tendo os educadores;
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER MAIS: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Conhecer novos alimentos, aperfeiçoando a mastigação e deglutição de diferentes texturas e sabores;
Brincadeiras com diferentes alimentos, onde as crianças possam explorar e provar sabores e texturas;
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FAIXA ETÁRIA/TURMA INFANTIL I
CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Emite algumas palavras ou
sons
Comunica-se através de
gestos
Comunica-se com choro
Comunicação acompanhadas
de manifestação corporal,
gestual;
Reconhecimento de si e do outro
como parte do grupo, bem como as
diferenças étnicas, raciais e
culturais respeitando-as em suas
dimensões;
Brincadeiras cooperativas;
Brincadeiras com objetos e brinquedos com
diversidade de características (ex: bonecas e
bonecos de diferentes etnias, histórias que
valorizam a diversidade étnica e cultural, etc);
Vivências com a participação de todas as turmas
das diferentes faixas etárias ( inter-salas);
Desenvolver o processo de Brincadeiras com fotos onde as crianças possam
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Embora nem sempre utilize
a linguagem oral,
compreende tudo
Compreende comandas
simples;
Emprega o eu e o meu
CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)
construção de identidade;
ver a si mesma, bem como seus familiares;
Vivências de pré leitura das atividades que
ocorrem ao longo do dia (situando a rotina);
Vivências onde as que as crianças possam escolher
e ter opções, conhecendo desta forma suas
preferências;
Desenvolver a atenção;
Brincadeiras que exijam a participação da criança
em determinado momento ( corre-cotia, passa a
bola, atirei o pau no gato, etc);
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Nomeia objetos com
gravuras
Repete fala de adultos ou
cças
Demonstra vontade
Desenvolver a memória, bem como a
concentração e imaginação;
Brincadeiras em que as situações se repetem e
que vão sendo retomadas com o grupo juntamente
com os educadores;
Brincadeiras com músicas onde as crianças devem
dizer o nome dos amigos;
Apreciação de imagens conhecidas, onde as
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Testa limites
Fala muito a palavra NÃO
Sabe o que é dela e o que é
do outro, mas quer o
controle de tudo
Inicia certa autonomia
Participa da arrumação de
suas coisas
Desenvolve o sentimento de
posse relativamente às suas
coisas, sendo difícil
partilhá-las; CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)
Gosta de estar no meio de
outras crianças
Participa do ato de se vestir
crianças devem nomeá-las;
Brincadeiras simbólicas;
Vivências com enredo imaginário ( ex: passeio na
floresta), bem como momentos de reconto de
histórias conhecidas;
Desenvolver autonomia no manuseio
de diferentes objetos e
desempenho de algumas ações
Vivências onde as crianças tenham oportunidade
de realizar ações solicitadas pelos educadores
(tirar sapatos, guardar ou pegar seus pertences
reconhecendo-os, se vestir, andar e comer
sozinho,usar copo e caneca, beber água, guardar
brinquedos) bem como manusear objetos e
brinquedos com a supervisão dos mesmos;
Experiências que contemplem a marcha,
deslocamento pelo ambiente (dentro e fora da
sala) O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Relacionar-se com o outro de modo Vivências onde as necessidades das crianças são
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Se interessa por brinquedos
manipuláveis e de
construção
Gosta de brinquedos de
puxar, atira e apanha
objetos (repete esta ação)
Mantém relação afetiva com
objeto de seu agrado, e
irrita-se quando procuram
tira-lo (objeto de apego)
Recusa, protesta, é do
contra
CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)
Aparecem os medos (
escuro, animais,
afetivo e respeitoso;
acolhidas de modo afetuoso
Vivências onde as crianças possam observar
relações entre os educadores de modo afetuoso e
respeitoso
Ampliar vocabulário
Nomear pessoas e objetos
Usar cada vez mais a linguagem oral
para expressar-se, mesmo que de
forma não convencional
Vivências onde as crianças interajam com outras
crianças e educadores e que favoreçam a
comunicação ( ex: Rodas de música, leitura de
histórias, apreciação de imagens, músicas que
dizem o nome das crianças,exploração de caixa
surpresa, exploração de caixa tátil, etc
Interações diversas para que sintam a
necessidade de se comunicar (e isso só se faz na
ação com o outro);
Desenvolver gradativamente as
diferentes linguagens (oral, gestual,
musical e plástica), utilizando-as em
suas interações;
Brincadeiras (com tintas comestíveis, culinária,
melecas, apreciação de músicas ritmos e gêneros
diversos, apreciação de imagens, apreciação de
histórias, rodas de música e dança, com
instrumentos musicais, etc), onde a criança possa
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tempestade, pessoas
estranhas)
Necessitam de ambiente
aconchegante no momento
do sono, sendo que alguns
ainda precisam de objetos
de apego
Ainda não têm controle dos
esfincteres
Começa a se interessar por
brincadeiras
simbólicas/imitação
Evolução dos movimentos
corporais / capacidade de
coordenação
CARACTERÍSTICAS DE UMA
expressar-se plenamente;
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Ter contato com diversos gêneros
textuais orais e escritos;
Vivências em momentos de leitura pelo educador
ou de exploração pelas crianças, de diversos
gêneros textuais.
Desenvolver o raciocínio lógico,
conhecer e usando de forma
significativa as relações
quantitativas, medidas, formas e
orientações espaço-temporais;
Brincadeiras onde possam explorar objetos (com
tamanhos, formas e texturas diversas) onde
possam compará-los e estabelecer relações entre
os mesmos;
Vivências onde as crianças possam resolver
situações problema;
Brincadeiras que explorem o deslocamento
corporal pelo espaço da creche;
Conhecer e diferenciar texturas de Brincadeiras para estimulação sensório-motora,
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CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)
Exploração continua do
ambiente e objetos
Levam tudo que pegam até a
boca, pois ela é um
importante canal de
exploração do mundo;
A criança sente a chegada
dos dentes lhe rasgando as
gengivas, e aí começam
também as famosas e tão
recorrentes mordidas,
muitas vezes como forma de
resolver situações
conflituosas (ex: disputa de
brinquedo), outras vezes
como simples forma de
exploração e conhecimento
superfícies através das varias
partes do corpo,
onde as crianças possam explorar e colocar em
jogo todos os seus sentidos (ex: tapete sensorial,
lanternas, melecas, cesto dos tesouros, etc);
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Interagir com o meio ambiente,
explorando-o com as mais diversas
possibilidades corporais, ampliando
as possibilidades de relações,
comparações e explorações com
objetos e seres vivos existentes.
Brincadeiras e propostas de exploração dos
diferentes elementos da natureza que se
encontram presentes na creche (ex. Água, terra,
bichinhos do jardim, etc), tendo os educadores;
Ter noções de cuidados como
espaço da escola. Ex. Jogar lixo no
lixo, arrumar brinquedos
Vivências em que as crianças possam colaborar
com a arrumação dos espaços juntamente com os
educadores
Conhecer as diferentes
possibilidades de deixar marcas
Vivências onde as crianças possam explorar
diferentes materiais (aquosos ou secos), meios
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do outro. CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (1 ANO A 2ANOS)
nos mais diversos suportes (pincéis e utensílios diferenciados) e suportes (bi
e tridimensionais)
Desenvolver hábitos de higiene;
Vivências em que as crianças possam utilizar-se
de procedimentos de higiene com orientação dos
educadores
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Familiarizar-se com elementos da
cultura, bem como manifestações
culturais
Vivências onde as crianças possam ter contato
com elementos de nossa cultura (ex: apreciação
musical que vá além das músicas infantis,
brincadeiras tradicionais, vídeos, etc)
Nomear as partes do corpo,
apropriando-se da imagem corporal
e desenvolvendo atitudes de
interesse e cuidado com o próprio
corpo;
Brincadeiras com músicas (que falam das partes
do corpo)na hora do banho e troca
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Deslocar-se com destreza
progressiva no espaço ao andar,
correr, subir,pular, etc.,
desenvolvendo atitude de confiança
nas próprias capacidades motoras,
bem como controlar
progressivamente movimentos como
força, velocidade, resistência,
sensibilidade e flexibilidade,
conhecendo, gradativamente, os
limites e as potencialidades do seu
corpo
Brincadeiras em que as crianças possam explorar
todas as suas possibilidades corporais, com
desafios/obstáculos crescentes (ex: circuitos,
rodas, dança, parque, etc);
Desenvolver e utilizar os
movimentos de preensão, encaixe,
lançamento para o uso de objetos
diversos;
Brincadeiras com blocos de encaixe, potes e
tampas,objetos para empilhar, etc
Desenvolver o gosto pelo trabalho,
respeitando a própria produção,a
Vivências onde suas produções são expostas e
apreciadas pelo grupo
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produção de artistas bem como do
colega.
Experiências diversas com diferentes materiais,
suportes que coloquem em jogo as possibilidades
de atuação com estes e a livre expressão através
da autonomia e criatividade.
FAIXA ETÁRIA/TURMA
INFANTIL II
FAIXA ETÁRIA: 2 A 3 ANOS
CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
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Crescente independência
motora
Apesar de andar o equilíbrio,
ainda, é instável
Explora o ambiente em todas
suas possibilidades, tomando
decisões em diferentes
momentos da rotina
Inicia construções com
brinquedos/objetos
Explora e utiliza movimentos
de preensão, encaixe,
lançamento, etc... para uso de
objetos diversos criando
novas possibilidades para o
manuseio;
Desloca-se com destreza
Ampliar a memória, bem como a
concentração e imaginação;
Brincadeiras em que as situações se repetem e que
vão sendo retomadas com o grupo juntamente com
os educadores;
Brincadeiras com músicas onde as crianças devem
dizer o nome dos amigos;
Apreciação de imagens conhecidas, onde as
crianças devem nomeá-las;
Brincadeiras simbólicas
Vivências com enredo imaginário ( ex: passeio na
floresta)
Conhecer e ampliar papeis sociais
nos momentos do brincar
Brincadeiras simbólicas
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
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progressiva no espaço ao
andar, correr, pular, subir,
descer, escalar, saltar;
Conhece objetos habituais e
sua função
Nomeia partes do corpo
CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)
Se alimenta, utilizando
colheres, copos
Comunicação de formas
múltiplas ( fala, gesticula)
Diz muito NÃO, EU e Meu -
contraposição ao outro
Consciência de si inicia
Inicia a capacidade de
Desenvolver o processo de
construção de identidade
Brincadeiras com fotos onde as crianças possam
ver a si mesma, bem como seus familiares;
Vivências onde as que as crianças possam escolher
e ter opções, conhecendo desta forma suas
preferências;
Desenvolver a autonomia por
meio do manuseio de diferentes
objetos e desempenho de
algumas ações;
Autonomia por meio de atitudes
e comportamentos favoráveis a
saúde, alimentação, higiene
pessoal (cuidado com o próprio
corpo e com os espaços que
habita)
Vivências onde as crianças tenham oportunidade de
realizar ações solicitadas pelos educadores (tirar
sapatos, guardar ou pegar seus pertences
reconhecendo-os, se vestir, andar e comer
sozinho,usar copo e caneca, beber água, guardar
brinquedos) bem como manusear objetos e
brinquedos com a supervisão dos mesmos;
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compreender símbolos
mentalmente
Reproduz gestos e
movimentos dançando e
cantando;
Lembra-se de coisas e fatos
É curiosa e utiliza o por que? CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)
Constrói hipóteses sobre as
coisas
Começa a categorizar
objetos ( por cores,
formas,etc)
Imita animais, personagens e
estado de ânimo
Brinca (muito) com
brinquedos/objetos
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Interagir/relacionar-se
socialmente com outros (seja
adulto ou cça) de modo cordial e
afetivo
Desenvolver atitudes
cooperativas no convívio social
respeitando a si, ao próximo e ao
meio em que vive
Vivências onde as crianças possam ter contato e
se apropriar de algumas regras de convivência,
participando de relações cordiais e afetivas
Estruturar-se motoramente,
ampliando e aperfeiçoando dos
seus movimentos corporais de
Brincadeiras em que as crianças possam explorar
todas as suas possibilidades corporais, com
desafios/obstáculos crescentes (ex: circuitos,
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atribuindo-lhe
características, funções e
significados;
Começa a brincar junto com
outras crianças e adultos
Aprecia ouvir historias com
um pouco mais de
concentração
Nomeia personagens, lugares
e reconta partes que mais
chamaram atenção
Exprime seus sentimentos
com atitudes primeiramente
corporais
CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)
As escolhas também são
pular, correr, subir, descer,
andar de costas, rastejar, etc.,
bem como equilibrar-se com
desafios crescentes
Desenvolver a noção Espacial- do
seu próprio corpo em relação ao
outro e espaço
Aprimorar coordenação motora
rodas, dança, parque, etc);
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Desenvolver gradativamente as
diferentes linguagens (oral,
gestual, musical e plástica),
utilizando-as para expressar
sentimentos, desejos e
necessidades
Brincadeiras (com tintas comestíveis, culinária,
melecas, apreciação de músicas ritmos e gêneros
diversos, apreciação de imagens, apreciação de
histórias, rodas de música e dança, com
instrumentos musicais, etc), onde a criança possa
expressar-se plenamente;
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ressaltadas neste período/
capacidade de escolher
Concentração/ atenção ainda,
está sendo desenvolvida
Toma decisões em diferentes
momentos da rotina
Atende comandas
Apresenta inapetência
perante os alimentos
Começa a simbolizar( imagina
que tem uma boneca na mão)
A percepção, atenção e
memória estão num crescente
Aperfeiçoamento do Controle
dos esfíncteres
Distingue pessoas conhecidas
Faz uso das vivências
Ampliar as possibilidades de
comunicação em todos momentos
da rotina
Postura de leitor
Utilizar as diferentes linguagens: matemática
(através de observações do cotidiano: números,
formas, brincadeiras com regras, exploração de
materiais, etc ), cientifica (projeto como fonte
cientifica, higiene, alimentação), oral (musica,
contação de historias, diálogos travados em
qualquer horário da rotina), artística ( pintura com
diferentes suportes, fotografia, Teatro, musica...)
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Desenvolver as diferentes
percepções sonoras, visuais,
táteis, olfativas e gustativas,
bem como espessuras, texturas,
Vivências onde as crianças possam ouvir músicas
distintas, cantar, produzir e ouvir diversos sons;
experimentar diferentes alimentos, texturas,
cores e sabores; exploração tátil com caixa
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pessoais para resolver
problemas CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)
Fase do enfrentamento,
recusa e protesta
Sabe o que é dela e do outro,
mas quer o controle de tudo
Manifesta medos
Gosta de repetição
Já demonstra interesse por
livros/historias, manuseando-
os
É capaz de desenvolver
algumas ações sem ajuda do
adulto
Se apropria de
procedimentos simples do
gostos, cheiros, etc.
surpresa (com diferentes texturas, temperatura,
peso, etc.; sentir cheiros distintos - com base na
experimentação de coisas do cotidiano...
Ampliar vocabulário
Vivências onde as crianças interajam com outras
crianças e educadores e que favoreçam a
comunicação ( ex: Rodas de música, leitura de
histórias, apreciação de imagens, músicas que
dizem o nome das crianças,exploração de caixa
surpresa, exploração de caixa tátil, etc)
Controlar esfíncteres e demais
procedimentos de promoção de
saúde e bem estar
Vivências onde as crianças sintam-se confiantes,
seguras e estimuladas a comunicarem suas
necessidades ou desconfortos, bem como a iniciar
o uso de sanitários e outros procedimentos de
higiene; O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Experimentar novos alimentos,
ampliando o repertório gustativo;
Brincadeiras com diferentes alimentos, onde as
crianças possam explorar e provar sabores e
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cotidiano (guarda mochila,
retira excesso de Comida do
prato, vestir-se, coloca
canecas no lugar,etc.) CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)
Resolve conflitos com colegas
utilizando expressões
corporais
Já reconhece sua imagem
Discrimina alguns sons,
objetos e os nomeia
Ajuda a arrumar os objetos
coletivos
Anda de triciclo
Oferece carinho/afeto
Está desenvolvendo seu
texturas;
Desenvolver o raciocínio lógico,
conhecer e usar de forma
significativa as relações
quantitativas, medidas, formas e
orientações espaço-temporais;
Brincadeiras onde possam explorar objetos (com
tamanhos, peso, formas e texturas diversas) onde
possam compará-los e estabelecer relações entre
os mesmos
Vivências onde as crianças possam resolver
situações-problema
Brincadeiras que explorem o deslocamento
corporal pelo espaço da creche
Vivências em atividades lúdicas que envolvam:
contagem oral, relações espaciais e temporais,
agrupamentos de objetos, formas geométricas,
situações problema, entre outros
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
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raciocínio lógico
Se interessa por tintas,
cores e exploração de
diferentes materiais e
texturas CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)
Expressa-se corporal e
verbalmente nas brincadeiras
e demais situações de
interação;
Percebe que seus movimentos
junto a alguns materiais
deixam marcas
Desenvolver Autocontrole
Vivências em que as crianças tenham oportunidades
de se expressarem, bem como ouvirem outras
crianças ou adultos ( ex:rodas de conversa)
Brincadeiras onde se faz necessário uma pequena
espera para a realização da tarefa (ex: corre-cotia
Interações afetuosas com adultos e crianças
Brincadeiras com regras simples
Familiarizar-se com elementos da
cultura em que estão inseridos,
bem como manifestações
culturais;
Vivências onde as crianças possam ter contato com
elementos de nossa cultura (ex: apreciação musical
que vá além das músicas infantis, brincadeiras
tradicionais, vídeos, etc);
Apreciação de obras de arte (repertório nacional);
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CARACTERÍSTICAS DE UMA
CRIANÇA (2 ANOS A 3 ANOS)
O QUE ESTA CRIANÇA PODERÁ SABER
MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Desenvolver-se social e
afetivamente
Vivências onde as crianças possam receber afeto
dos educadores, bem como observar relações
afetuosas;
Brincadeiras com bonecas em que educadores e
crianças interajam de forma afetuosa;
Brincadeiras com cenários e objetos que possam
ser utilizadas na imitação de ações realizadas pelos
adultos;
Ter contato com diversos
gêneros textuais orais e
escritos;
Vivências em momentos de leitura pelo educador ou
de exploração pelas crianças, de diversos gêneros
textuais (gibis, jornais, quadrinhas, parlendas,
bilhetes, revistas, livros), bem como em ambiente
dotado de textos escritos significativos ( nomes
nos pertences, lista de nome dos amigos, cartaz
com a receita realizada, etc)
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É necessário salientar que nossas discussões não se esgotaram e voltaremos a nos debruçar sob este capítulo no decorrer
deste ano letivo.
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BRINCAR
A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a
superar progressivamente suas aquisições de forma criativa.
Os tipos de brincadeira e a forma de brincar se modificam de acordo
com a etapa de desenvolvimento que a criança apresenta. De maneira simbólica o
brinquedo torna-se um meio de expressão, pois através da brincadeira a criança
exprime seus medos, desejos e experiências.
A brincadeira de faz-de-conta é um meio de inserção da criança à
realidade, na qual ela utiliza de acontecimentos reais repensando-os e
ressignificando-os.
OBJETIVOS
Desenvolver a identidade e autonomia;
Desenvolver capacidades como atenção, memória, imitação e imaginação;
Desenvolver atitudes cooperativas;
Amadurecer capacidades de socialização, por meio da interação, da
utilização e experimentação de regras e papéis sociais;
Favorecer a autoestima contribuindo para a interiorização de modelos de
adultos nos diversos grupos sociais;
Fazer representação do mundo exterior e mais tarde agir sobre ele;
Desenvolver e aperfeiçoar as habilidades motoras;
Desenvolver a consciência crítica e reflexiva.
CONTEÚDO
As observações realizadas pelo educador têm como foco de atenção:
Experiências anteriores das crianças;
Faz de conta;
Solução de problemas;
Transformação do espaço e objetos;
Interação entre as crianças;
Escolha dos objetos;
Diálogos;
Posturas e gestos.
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ESTRATÉGIAS
1. Brincadeira Simbólica: com kits de médico, mercado, mecânico, cabeleireiro,
etc.;
Berçário: introdução ao jogo simbólico através da imitação. As brincadeiras
começarão com objetos que possam ter algum significado para a criança e com o
passar do tempo deverão ser agregados outros, através das atividades
sequenciadas.
Infantil I e II: propiciar situações para que as crianças imitem ações e
representem, interagindo com outras ou não.
2. Brincadeira sensória motora: motocas, parques, circuito.
Para todas as faixas etárias: dependem das escolhas de brinquedos e
organização de espaços e materiais que propicie o contato e a manipulação
de diferentes texturas, formas, cores, tamanhos.
Infantil I: a partir de esta faixa etária montar brincadeiras e pequenas noções
de regras a partir dos combinados.
3. Brincadeiras e jogos tradicionais (regrados): pega-pega, esconde-esconde,
corre.
Cotia, seu mestre mandou “seu” lobo, e outras;
Observar que as regras para estas brincadeiras começam a ser trabalhadas no
Infantil I, partindo do mais simples para ações pouco complexas; adaptar
conforme o entendimento pelas crianças.
4. Brincadeira de roda cantada
Berçário: utilizar a musica de roda como estimulação oral e corporal antes de fazer
a roda propriamente dita.
Infantil I e II: utilizar as rodas tradicionais.
5. Intersalas;
Berçário: as crianças do berçário participam gradativamente da atividade, e
começam a interagir com as outras crianças.
Infantil I e II: as brincadeiras que acontecem na sala se repetem neste momento
onde o enfoque principal é a integração e a autonomia para escolher.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O professor deverá levar em consideração:
A interação com crianças da mesma idade e idades diferentes em situações
diversas como fator de promoção da aprendizagem e do desenvolvimento e
da capacidade de relacionar-se;
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Os conhecimentos prévios de qualquer natureza, que as crianças já possuem
sobre o assunto, já que elas aprendem por meio de uma construção interna
ao relacionar suas ideias com as novas informações que dispõem e com as
interações que estabelece;
A individualidade e diversidade;
O grau de desafio que as atividades apresentam e o fato de que devam ser
significativas e apresentadas de maneira integrada para as crianças o mais
próximas possível das práticas sócias reais;
A resolução de situações problema como forma de aprendizagem;
A necessidade de ajudar a estruturar o campo das brincadeiras na vida das
crianças por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos
ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar.
As intervenções do educador ocorrem por meio de questionamentos no plano
real e no simbólico, com a organização dos espaços e materiais e pela
apresentação de novas referencias e novas opções de brincadeiras.
AVALIAÇÃO
Através da observação o professor deve reestruturar os momentos do
brincar, considerando:
Experimentar formas de ser e pensar ampliando suas concepções;
Elaborar negociações e regras de convivência;
Enfrentar desafios e encarar os obstáculos, buscando formas de superá-los.
3. ROTINA
3.1 - ADAPTAÇÃO
É um aspecto muito importante do trabalho, pois a ida para a escola é um
desafio para o desenvolvimento infantil.
Neste espaço diferente, com pessoas desconhecidas, a criança precisa
sentir prazer e ser apoiada e acolhida em seus medos e desconfortos para sentir-
se segura e bem vinda neste novo espaço. É preciso considerar também que os pais
e educadores estão frente a um fato novo e também em adaptação. Com esta
criança nova com hábitos, costumes, valores próprios, é preciso aprender a olhar, a
perceber as reações das crianças, dos pais e dos colegas em relação a este fato.
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A adaptação não deve ser feita às pressas e sim respeitando o ritmo das
crianças, dos pais e educadores. As manifestações de ansiedade, medo, angústia e
desconfianças são naturais e passam a partir do momento em que se conhece o
trabalho, o espaço e se criam vínculos. A criança precisa de compreensão e afeto
neste momento e pais e educadores devem ser parceiros neste trabalho.
A adaptação na unidade escolar é feita em sistema gradativo, começando
pela frequência de poucas horas, aumentando paulatinamente até chegar ao período
integral, permitindo o olhar individual às necessidades de cada criança.
No primeiro dia de aula, as crianças são acompanhadas pelos pais ou
responsáveis numa mini rotina, para dar segurança aos pequenos. Nossa experiência
aponta que esta atividade se torna muito significativa para as crianças e famílias,
uma vez que é apresentado espaços, materiais e principalmente, os educadores
para os mesmos.
É um momento planejado previamente para acolhimento e interação.
Objetivos
Criar ambiente onde a criança sinta-se segura e confiante em relação às
educadoras e demais funcionários;
Possibilitar condições de trabalho para que pais e educadores tornem-se
parceiros.
Estratégias
Exibição áudio visual da rotina de anos anteriores para os pais;
Horários ampliados gradativamente de acordo com a necessidade de cada
turma;
Planejamento de atividades voltadas para o devido acolhimento e interação
criança/educador/pais.
Vivenciar algumas atividades que compõem a rotina, desde o primeiro dia.
Rotina esta que vai sendo ampliada gradativamente.
Conteúdos
Acolhimento
Parceria
Socialização
Rotina
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Parceria e cumplicidade com os pais devem ser buscadas: o que ocorrer com
a criança na escola deve ser informado (via agenda, caderno de ocorrências
da sala e/ou contato telefônico) e vice-versa. A parceria para o bem estar
da criança é essencial. Por isto existe o período de entrada e saída, com
horários suficientes para trocas entre os parceiros e atividades
acolhedoras para as crianças;
Rotina com atividades devem ser bem planejadas, e com o olhar atento do
educador às preferências individuais e coletivas das crianças;
Respeito ao ritmo de cada um: considerar necessidades, preferências,
desejos e manifestações das crianças;
Choro: é importante que o educador compreenda e acolha;
Objetos de apego: respeitamos a individualidade das crianças com relação
aos objetos transicionais, e os educadores negociam em quais momentos
serão concedidos os mesmos (chupetas, cobertor, naninha, etc.).
Sono: cada faixa etária tem um ciclo de sono diferente e cada criança tem
seu ritmo próprio, o qual é respeitado. Para a criança que não conseguir
dormir deverão ser oferecidas atividades tranquilas: ler um livro, desenhar,
etc.;
Ingresso de uma nova criança ao grupo: os novos alunos que adentram ao
espaço escolar são observados e respeitados em suas individualidades, ou
seja, ou adotamos um horário especial no caso de sofrimento (sem se
alimentar, choro constante, etc.), ou adotamos horário normal quando a
criança adaptou-se tranquilamente.
Período: quando o período estipulado para adaptação não for suficiente o
mesmo será ampliado. Considera-se adaptada a criança capaz de: dominar os
espaços da escola, interagir com os colegas e demais funcionários da
unidade.
DESCRIÇÃO DO TEMPO DIDÁTICO
Atividades Permanentes
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São atividades que respondem às necessidades básicas de cuidados,
aprendizagem e de prazer para as crianças. São situações didáticas propostas com
regularidade, mas que não seguem uma sequência, cuja periodicidade é definida de
acordo com os conteúdos abordados e as necessidades do grupo. A característica
principal dessas situações é o contato intenso propiciado com determinado tipo de
atividade, como a roda de conversa, leitura feita pelo professor, entre outras. A
regularidade propicia a formação de hábitos e o desenvolvimento de atitudes e
procedimentos, tais como:
Cuidados com o corpo (higiene e saúde);
Brincadeiras espontâneas no espaço interno e externo;
Roda de história;
Roda de conversa;
Roda de chamada e combinados;
Atividade de artes (diferentes linguagens);
Atividades de acolhimento (de entrada e saída);
Biblioteca interativa;
Percurso criador;
Jogo simbólico.
Atividades Sequenciadas
São atividades com objetivos de aprendizagem específica e definida
seguindo uma ordem obrigatória, pois uma nova aprendizagem depende da anterior.
São planejadas por cada classe conforme sua faixa etária no decorrer do ano, com
a intenção de oferecer diferentes graus de desafios às crianças e conteúdos de
uma das áreas de conhecimento e um contexto específico.
Projetos
Sequência de atividades que, além de seguir uma ordem obrigatória, sempre
tem como desfecho um produto comunicativo (produto final). Deverão ser
significativos dentro do contexto social da criança.
Atividades Independentes
Trabalha-se algum conteúdo significativo mesmo sem relação direta com o
que está sendo desenvolvido, podendo ser trazido pelas próprias crianças, pela
mídia ou por algum acontecimento vivido pelo grupo.
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ORGANIZAÇÃO DA ROTINA
A rotina visa atingir os eixos de desenvolvimento da autonomia, identidade,
integração com as diferentes faixas etárias, além da interação das crianças com
outras crianças, educadores e funcionários e ampliação do universo cultural.
No âmbito pedagógico, considera-se que a rotina se constitui como
estratégia organizadora do tempo e espaço didáticos, cuja meta é uma relação
efetiva e dinâmica entre ensino e aprendizagem, tendo como objetivos a qualidade
desta relação, a apropriação de conhecimentos a construção de saberes e,
especialmente, o desenvolvimento e a estruturação pessoal e social da criança.
A construção de uma rotina contribui para a estruturação da prática
pedagógica do educador, organizando os fazeres de forma intencional,
considerando os princípios e as diretrizes da rede e o PPP. Neste sentido, o
educador exerce o seu papel de mediador de situações pedagógicas, possibilitando
o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças.
Ao pensar a elaboração de uma rotina, é fundamental considerar que todas
as ações desenvolvidas no espaço escolar devem ter uma proposta educativa, sendo
planejadas e avaliadas no decorrer do processo de ensino e aprendizagem.
ROTINA DAS SALAS
Cada classe tem uma rotina específica de acordo com as necessidades da
faixa etária e contemplam as seguintes propostas:
1.Atividade de Acolhimento: acontece das 07h30min às 8h; é um momento no qual
as crianças são recebidas com atividades preparadas previamente pelos
educadores que observam as preferências e a integração entre os alunos. Os
educadores recebem e guardam as mochilas e conversam com os pais assuntos
pertinentes aos alunos e à escola.
2.Café da manhã: De acordo com a faixa etária das crianças oferecemos o que
consta no cardápio fornecido pelo Setor de Alimentação Escolar. As crianças do
Berçário são apoiadas em almofadas, carrinhos ou colo dos educadores. Turmas de
infantil I e II utilizam o refeitório.
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3.Rodas: tem por objetivo desenvolver a oralidade podendo ocorrer de diferentes
formas: final de semana, de imagens, de perguntas, de estimativa,, surpresa, etc.
4.Chamada: trabalho de identidade das crianças, propiciando o reconhecimento de
seu “pertencimento” no mundo e no grupo onde esta inserido, bem como os colegas
e os educadores.
5.História: ler, contar e recontar, ampliando repertório, verificando as já
conhecidas e explorando diferentes gêneros, utilizando fantoches, sucatas, livros,
CDs DVDs, avental, TV a cabo, bem como a apreciação e comentários das crianças.
Nossa intencionalidade é fazer valer o direito ao letramento das crianças desde
tenra idade uma vez que estão inseridas num mundo de letras, leituras,etc.
6.Música: propostas de atividades que devem ser trabalhadas como conceito em
construção, organizado em processo contínuo e integrado, devendo abranger:
exploração de materiais, escuta de obras musicais e propiciar trabalho com a
linguagem musical: o som e suas qualidades e o silêncio promovendo reflexão sobre
a música como produto cultural do ser humano e importante forma de conhecer e
representar o mundo. As crianças podem aprender a ouvir, perceber e discriminar
eventos sonoros diversos, fontes sonoras, produções musicais, brincar com a
música, imitar inventar e reproduzir criações musicais. Ampliar repertório
culturais musicais.
7. Brincadeiras dirigidas: Tem por objetivo ampliar o repertório de brincadeiras
populares das crianças.
8. Jogo Simbólico: Atividade que se utiliza principalmente da imitação para
acontecer. O educador deve propiciar situações para que as crianças
representem diferentes papéis: pessoas, personagens ou animais; reproduzindo
ambientes como: casinha, consultório médico, salão de beleza, mercado, etc.
Esses ambientes favorecem a interação de uma ou mais crianças
compartilhando diversos objetos.
9. Artes Visuais: atividades que são concebidas como uma linguagem que possui
estrutura e características próprias, cuja aprendizagem se dá por meio da
articulação dos seguintes aspectos: Fazer Artístico – centrado na exploração e
comunicação de produção de trabalhos de artísticos, propiciando o
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desenvolvimento de um percurso de criação pessoal e coletivo. Apreciação –
desenvolver a capacidade de construção de sentido, reconhecimento, análise e
identificação de obras de arte e de seus produtores; Reflexão – é o pensar
sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala,
compartilhando perguntas e afirmações que a criança realiza instigada pelo
professor e no contato com suas próprias produções, dos colegas e as dos
artistas. A distribuição das propostas ou atividade com materiais são
realizadas todos os dias com uma linguagem diferente a cada dia, a saber: 1 –
pintura / 2 – recorte/colagem / 3 – desenho / 4 – tridimensional / 5 – percurso
criador/ 6 – Apreciação
10.Percurso Criador: Este momento da rotina é realizado com o objetivo de
desenvolver a criatividade e autonomia da criança por meio da escolha de materiais
como cartolina, sulfite papelão, papel cartão entre outros como suporte e caneta
gel, giz de cera, caneta hidrocor, carvão, giz pastel, guache, cola colorida, pintura
a dedo, cola em bastão entre outros , com foco em artes. Início em Abril.
11. Estudo de meio: Tem por objetivo aprofundar e consolidar aprendizagens
anteriormente adquiridas, realizadas em espaços diversos e com objetivos pré-
definidos.
12. Intersalas: atividades que ocorrem duas vezes por semana, envolvendo
todas as turmas. Os espaços são preparados com as possibilidades de escolha em
artes, jogo simbólico e movimento. Tem duração, em média, de trinta minutos. (Em
análise, pois com a jornada Formativa estamos estudando formas de atuação).
13. Espaço externo: Oportunidade de vivenciar atividades no parque de grama,
areia, solário, utilizando materiais diversos para atividades de corpo e movimento.
Espaço também utilizado nas Intersalas/ Parque de Árvores/ Gira-gira.
14. Higiene: As crianças são orientadas na utilização do banheiro e higiene das
mãos. Após o almoço/Jantar todas as turmas seguem para o banheiro onde a
escovação de dentes é supervisionada pelos educadores. As crianças recebem
orientação sobre uso da escova dental e sua conservação; a forma adequada de
escovação e sua importância.
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15. Banho: Momento de higiene e reconhecimento do corpo. Para as crianças do
Berçário Final ocorre diariamente e para as outras, de acordo com a necessidade.
16. Hidratação: Ocorre no local onde as crianças se encontram seguindo o
horário estabelecido na rotina. É servido suco natural em recipientes de acordo
com a idade.
17. Almoço/Jantar: No berçário inicialmente todos são servidos individualmente
pelo educador na sala em cadeirões. A partir do 2° semestre, é oferecida uma 2ª
colher para a criança ir se apropriando deste hábito. As turmas do infantil I
recebem o prato pronto, no 2º semestre são estimuladas a escolher no self-
service. As turmas de Infantil I e II servem-se do cardápio, com a ajuda dos
educadores e ocorre o ensino da higiene e orientação de bons hábitos alimentares,
além do desenvolvimento da autonomia na alimentação. As turmas de Infantil II
são estimuladas desde o início a escolher o que desejam comer, exercitando a
autonomia.
18. Repouso: as crianças passam por uma rotina que consiste em levantar muito
cedo para que possam estar na U.E. Em período integral e, durante toda a manhã
permanecem em atividade. Assim, o sono se faz necessário não só para oferecer
descanso, mas também pelo fato de ser comprovado cientificamente que a criança
de zero a três anos necessita do sono para o desenvolvimento do seu metabolismo
corporal, respeitando o ritmo e necessidade de cada um.
Elas são dispostas em colchões e roupas de cama individuais. Todas as salas
utilizam música ambiente para proporcionar um momento relaxante, assim como as
luzes desligadas e as cortinas abaixadas para diminuir a luminosidade e aumentar o
aconchego da sala.
As crianças não são obrigadas a dormir. O repouso é individual, ou seja, há
crianças que necessitam do sono e outras não. Como não dispomos de várias pessoas
e locais para que a criança fique livre, as mesma fica na sala, com tranquilidade.
19. Despertar: a criança que acorda não deve esperar o despertar de todos
para ser retirada do colchão. Ao contrário, deve ser encaminhada para uma
atividade tranquila enquanto os demais despertem e a escola volte ao ritmo de suas
atividades.(Estamos em análise por conta da nova configuração da creche).
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20. Atividade de acolhimento “Saída”: A atividade é organizada por volta de
16h50min, tendo três propostas diferentes, já conhecidas pelas crianças, e de livre
escolha. Nestes momentos ocorre um atendimento mais individualizado, observando
as preferências e interação com as crianças.
21 . Atividade na Biblioteca Escolar Interativa (BEI): após o período de adaptação,
nossos alunos iniciam as atividades na BEI. Lá eles exploram o espaço, ouvem
histórias, manuseiam os livros, brincam com os fantoches. Há também o
empréstimo de livros para que sejam lidos aos finais de semana pela família e para
isto, os educadores fazem combinados com os pais em Reunião, quais os
procedimentos e as regras de utilização do espaço. Este espaço que está localizado
na EMEB Áureo Cruz e é de uso coletivo, sendo usado em forma de parceria entre
as duas EMEB’s.
22 .Atividade de Corpo e Movimento: neste momento do dia a criança é
convidada a desafiar seus limites, desenvolver suas competências corporais
focalizando os aspectos expressivos e de equilíbrio e coordenação, conforme o
planejamento. Esta atividade pode ser desenvolvida na área externa, no solário,
na grama, no parque, dentro da escola ou ainda em quadra anexa à escola. Deve
ser garantido o horário diário para esta prática.
23 Atividade diversificada – Atividade que ocorre todos os dia e tem a
finalidade de deixar a criança atuar em suas escolhas. É um momento também,
onde os educadores planejam atividades onde podem atuar com um grupo
específico ensinando jogos e brincadeiras. Diferencia-se das atividades de
acolhimento- do inicio do dia e do final.
24 Sextas musicais – Atividade Coletiva que ocorre com todos os pequenos as
sextas-feiras (15 em 15 dias) com intuito de ampliar repertórios musicais, bem
como desenvolver a oralidade das crianças. Momento de prazer compartilhado.
ATIVIDADES COLETIVAS
Na rotina da creche é muito importante que se faça inserções de atividades
diferenciadas para variar o dia a dia dos pequenos, proporcionando momentos de
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interação para conhecerem outros colegas e educadores. Desta forma, nossa
escola organiza atividades coletivas periodicamente a fim de atingir este objetivo.
Integração – São encontros entre duas turmas de idades diferentes - ou não,
realizando uma mesma atividade da rotina deles. Há a proposta de que cada turma
convide as outras quatro pelo menos uma vez por semestre.
Intersalas – Esta atividade acontece duas vezes a cada semana com atividades
diversificadas, que sejam do domínio das crianças, onde o principal objetivo é
possibilitar o desenvolvimento da Autonomia da criança, em conjunto com todas as
turmas da escola. (Em análise)
Estudo do Meio/Saídas pedagógicas - São realizadas com as turmas e seus
educadores contemplando o trabalho que está sendo desenvolvido.
Atividades físicas na Quadra - Atividades de Corpo e Movimento previamente
planejada e realizada todas as segundas na quadra vizinha, coletivamente.
Mural de Artes - A cada mês uma turma entra em contato com a obra de um
artista. No mural de Artes são expostas reproduções deste artista e depois as
atividades das crianças referentes ao estudo realizado.
Informativos mensais –São textos sobre o desenvolvimento infantil que são
enviados às famílias para que as mesmas entendam o processo pelos quais as
crianças passam desde o Berçário. Nossa intenção é suscitar a reflexão e
entendimento das fases que acompanham os pequenos, e que provocam tantos
temores nos pais ou responsáveis.
Sábados letivos - Os sábados letivos são marcados previamente pela Secretaria
de Educação e tem o objetivo de trazer a comunidade escolar em contato maior
com o trabalho realizado na Unidade.
Passagem do Infantil II para o Infantil III– Há uma atividade realizada entre
esta unidade escolar e a EMEB “Áureo Cruz” cujo planejamento tem intensão clara
de integrar as crianças do Infantil II (desta EMEB) ao Infantil III (do Áureo
Cruz) em vários horários da rotina para que façam reconhecimento da nova escola
onde as crianças migrarão no ano seguinte. A avaliação é sempre positiva e as
crianças ao iniciar o ano letivo subsequente sempre respondem a contento na
adaptação e restante do ano.
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4. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS
4.1 EDUCAÇÃO INFANTIL
A avaliação das aprendizagens dos alunos é um instrumento que deve
favorecer ao professor obter dados sobre o processo de construção de
conhecimento de cada criança, reorientar suas intervenções e elaborar seu
planejamento, propondo situações capazes de gerar novas hipóteses e novas
estruturações no conhecimento da criança, bem como validando alternativas
socialmente construídas.
É imprescindível que o educador tenha certeza acerca da
reciprocidade que envolve a atuação pedagógica: o respeito aos pontos de vista
pessoais de cada aluno, bem como um sólido conhecimento das etapas da
construção das aprendizagens em suas diversas áreas.
Nesta U.E. A avaliação é realizada através de observações
constantes, registros, devolutivas da equipe de gestão e construção de portfólio
dos trabalhos de artes plásticas (em análise), analisando-se as propostas e
projetos desenvolvidos com o que foi efetivamente aprendido pelos alunos.
Ao final de cada semestre, são elaborados relatórios individuais e de
grupo. Os relatórios individuais são entregues aos pais para apreciação e análise do
desenvolvimento de seus filhos.
5 - ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
“Observando, analisando e planejando seu cotidiano, o educador alicerça sua
disciplina intelectual para a apropriação de seu pensamento teórico”. (Madalena
Freire)
Observação:
Este é um instrumento essencial a um educador. É sua observação que vai
possibilitar suas propostas de atividades, suas intervenções pedagógicas, sua
avaliação, seu planejamento e replanejamento.
“A observação mapeia a aprendizagem individual, a relação vivida na
dinâmica do grupo para chegar à aprendizagem e o trabalho de coordenação”.
(Madalena Freire)
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Registro: Não podemos ficar apenas na observação, confiando em nossa
memória e intuição. Escrever auxilia a análise e crítica do fato ocorrido. Auxilia a
reflexão para um próximo passo para o que queremos abordar, ampliando os
desafios, se já alcançada nosso objetivo primeiro ou retomando se a atividade não
chegou onde queríamos.
Esta reflexão deve ser diária ou, no máximo, semanal.
Avaliação
As observações realizadas pelos educadores do processo de ensino e
aprendizagem de cada criança/grupo, feitas de forma contínua e sistematizada,
são sintetizadas em relatórios semestrais e portfólios. Além de um constante
repensar e replanejar das ações e das propostas.
Planejamento
Dentro dos componentes curriculares das áreas de conhecimento e temas,
serão eleitos conteúdos significativos para serem trabalhados com a classe. O
planejamento diário visa a melhor organização, definindo sequências,
sistematizando o trabalho em nível grupal e individual tornando a ação do educador
intencional, visto que buscam clareza dos objetivos a serem alcançados.
Ele é elaborado pela dupla de educadores de cada turma, semanalmente, em
horário de trabalho (7h00 às 7h30 e das 17h30 às 18h00 em dias de HTPC).
Vale a pena lembrar de que o planejamento é flexível, levando em
consideração movimentos momentâneos do grupo, propiciando oportunidades de
replanejar.
Todos os INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS são lidos e acompanhados
pela Coordenadora Pedagógica. Os registros são acompanhados de 15 em 15 dias
com devolutivas pontuais a partir das reflexões que os educadores fazem. A
Coordenadora Pedagógica é aquela que aparece com olhar mais apurado e
experiente para corroborar com as análise do professor e consequente evolução
profissional dos mesmos. O registro também merece um dia direcionado em HTP.
O planejamento quinzenal é realizado em HTP e reajustado semanalmente e
analisado pela Coordenadora Pedagógica para corroborar na reflexão e
encaminhamento das ações.
Com a jornada formativa ficou complicado os encontros com trios e estamos
revendo a possibilidade de realizar encontros mais sistemáticos com a ajuda da
Professora volante.
Reflexão
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Embora não seja possível mapeá-la por ocorrer de forma autônoma e
interna, sem esta nada se acrescenta...nada evolui. Necessária para a prática
docente. Geralmente, nos registros é possível perceber e dialogar de forma
reflexiva: Coordenação e Professores.
Horários de HTP’s das Professoras ORGANIZAÇÃO DA JORNADA FORMATIVA - 2017
Horários Professoras Manhã
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
7h / 7h30 HTP HTP HTP HTP HTP 2h30
7h30 / 8h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
8h / 8h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
8h30 / 9h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
9h / 9h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
9Hh30/10h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
10h / 10h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
10h30 / 11h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
11h / 11h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
11h30 / 11h50 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
11h50 / 12h50 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço
12h50 / 13h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
13h / 13h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
13h30 / 13h50 Reg.
Sai 13h50 Reg.
Sai 13h50 Reg.
Sai 13h50 Reg.
Sai 13h50 Reg.
Sai 13h50
13h50 /14h30 50´ 1h10 50´ 50´ 50´ 4h30
14h40 HTP HTP HTP HTP HTP
15h / 15h30 HTPC
15h30 / 16h HTPC
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16h / 16h30 HTPC
16h30 / 17h HTPC
17h / 17h30 HTPC
17h30/18h HTPC
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ORGANIZAÇÃO DA JORNADA FORMATIVA - 2017
Giane, Adriana Bispo, Cristina e Sônia
Horários Professoras - Tarde- 1° horário
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
7h / 7h30 * HTPC * * *
7h30 / 8h * HTPC * * *
8h / 8h30 * HTPC * * *
8h30 / 9h * HTPC * * *
9h / 9h30 * HTPC * * *
9h50/10h20 30` 10h 30` 30` 30` 2h
10h20 às 11h10 50` 1h10 50` 50` 50` 4h30
11h10 / 11h30 Reg. Entra 11h10
Reg. Entra 11h10
Reg. Entra 11h10
Reg. Entra 11h10
Reg. Entra 11h10
11h30 / 12h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
12h / 12h50 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
12h50 / 13h50 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço
13h50 / 14h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
14h /14h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
14h30 / 15h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
15h / 15h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
15h30 / 16h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
16h / 16h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
16h30 / 17h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
17h / 17h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
17h30/18h00 * HTP * * * 30`
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ORGANIZAÇÃO DA JORNADA FORMATIVA - 2017
Elaine, Jel e Ingrid
Horários Professoras - Tarde- 1° horário
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7h / 7h30 * HTPC * * *
7h30 / 8h * HTPC * * *
8h / 8h30 * HTPC * * *
8h30 / 9h * HTPC * * *
9h / 9h30 * HTPC * * *
9h30/10h * HTPC * * *
10h/10h20 * 10h * * *
10h20 às 11h10 50` 1h10 50` 50` 50` 4h30
11h10 / 11h30 Reg.
Entra 11h10 Reg. Entra
11h10 Reg.
Entra 11h10 Reg.
Entra 11h10 Reg. Entra
11h10
11h30 / 12h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
12h / 12h50 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
12h50 / 13h50 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço
13h50 / 14h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
14h /14h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
14h30 / 15h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
15h / 15h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
15h30 / 16h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
16h / 16h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
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16h30 / 17h Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
17h / 17h30 Reg. Reg. Reg. Reg. Reg.
17h30/18h00 HTP HTP HTP HTP HTP 2h30
No ano de 2015 iniciamos a Jornada formativa dos professores,
conforme horários descritos nos quadros acima.
Tais HTP’s configuraram momentos importantes para: Planejamentos ,
Registros e Formação, embora seja um desafio, cuja história esta em
percurso.
Em 2015 e 2016 tivemos formações efetivas por parte da gestão nos
momentos de HTP porém, outras tantas atividades da rotina foram deixadas
de lado, o que na avaliação da dupla gestora, foi indigno e prejudicou outros
momentos de observação e acompanhamento geral da escola.
Acreditamos que os professores são ainda, sedentos de
aprendizagens, de saberes... mas também acreditamos que a Secretaria de
Educação poderá nos ajudar na condução deste novo tempo que se inicia.
Deixar a formação, a cargo apenas da direção e coordenação não é possível.
A parceria se faz necessária e urgente. Acreditamos que a aglutinação do
horário de HTP pode favorecer a criação de grupos de estudo da creche e
dos temas tão relevantes que a mesma tras em seu bojo.
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VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO
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VII – REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental.
Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e
do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.
CAMPOS, Maria Malta. Educar e Cuidar: Questões sobre o Perfil do Profissional de
Educação Infantil. MEC / COEDI,1994.
HOLANDA, Aurélio Buarque. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira,1986.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e bases da
Educação Nacional, LEI Nº 9394 / 96. Brasília/DF: MEC/DPE/COEDI, 1996.
Disponível em www.mec.gov.br
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Critérios para um atendimento em
creches que respeite os direitos fundamentais das crianças, Brasília/DF:
MEC/DPE/COEDI, 1995. Disponível em www.mec.gov.br
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação. Departamento de Ações
Educacionais. Proposta Curricular: / Secretaria de Educação. Departamento de
Ações Educacionais. - São Bernardo do Campo: SE, 2007 v.2. : il.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de
Ações Educacionais. Projeto Político Pedagógico 2012 da EMEB Valderez Avelino de
Souza / Secretaria de Educação. Departamento de Ações Educacionais. - - São
Bernardo do Campo: SE, 2012.
FONSECA, V. DA, “Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem, (2008)
SCARPA, Regina & Silvia Carvalho, “Encruzilhada de vozes“,(2000)
GUEDES, Adrianne Ogêda,, “A comunicação com bebês e com crianças pequenas: a
imitação como forma de conhecer o mundo”,(2008) .
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LIMA, Elvira de Souza, “A criança pequena e suas Linguagens”, Coleção Criança
Pequena.(2003)
FALK, Judit, Organizadora,”Educar os três primeiros anos a experiência de Lóczy,”
Relação através da linguagem entre a educadora e as crianças do grupo-Katalin
Hevesi (p, 53/62), (2011) DAHLBERG, G: MOSS, P.: PENCE. A qualidade na
educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, (2003).
Bazílio, Luiz Cavalieri, Kramer Sonia, “Infância, Educação e Direitos Humanos”. São
Paulo. Cortez, 2008
Arce, Alessandra; Martins Ligia M., orgs., “Ensinando aos pequenos de zero a três
anos”.SP, Editora Alínea, 2012
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/respeito-diversidade-se-aprende-
escola-726960.shtml
Ortiz, Cisele; Carvalho, Maria Teresa Venceslau, “ Interações: ser professor de
bebês-cuidar, educar e brincar, uma única ação.
ANEXOS
1.BIOGRAFIA DA PATRONA - VALDEREZ AVELINO DE SOUZA
Valderez Avelino de Souza nasceu em Garça, estado de São Paulo, em 04 de
setembro de 1936. Educada em um lar espírita dedicou sua vida a causas sociais e
beneficentes. Aqui em São Bernardo do Campo, colaborou com o Nosso Lar,
instituição filantrópica de amparo á criança, de 1967 a 1977. De 1977 até os
últimos dias de sua vida, Valderez colaborou com o Lar da Criança Emmanuel e
atuou como revisora da revista espírita “Informação”.
Como educadora, começou a lecionar em escolas públicas em 1957. Em todas
as escolas onde passou sempre esteve atuando na parte artística, formando corais,
fanfarras e bandas, algumas com participação em âmbito estadual.
Mesmo depois de aposentada atuou na E.E. Professora Maria Auxiliadora,
primeiro como professora e, depois, como auxiliar de biblioteca durante três anos.
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Em seguida veio a trabalhar no Centro Educacional e Cultural “Vivência”, também
como bibliotecária até o final da sua vida.
Incansável e determinada, Valderez jamais parou de trabalhar, destacando-
se pelo seu espírito aguerrido, cheio de sonhos e realizações, sempre em benefício
dos outros. Assim era na família, na sua vida profissional e na seara espírita,
conseguindo conciliar esses três campos de atuação sem faltar a nenhum dos
compromissos assumidos.
Veio a falecer em cinco de fevereiro de 1997 em decorrência de uma grave
doença, após três anos onde lutou bravamente sem se render a dor e sem deixar de
trabalhar. Suportava com resignação e espírito de luta suas últimas dores e
batalhas.
Como se vê, Valderez Avelino de Souza teve participação ativa na vida assistencial
no Município, constituindo-se figura importante sob todos os aspectos para São
Bernardo do Campo e honrando nossa escola com seu nome.
2. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
A organização do espaço educativo reflete as concepções de criança,
ensino e aprendizagem das instituições escolares. A forma como as salas estão
organizadas, a disposição dos móveis, a acessibilidade aos brinquedos, aos livros, a
exposição ou não das produções infantis, a “decoração”; são indícios reveladores
sobre como as crianças são vistas e consideradas neste espaço educativo.
Assim, pensando em realizar um projeto pedagógico onde a criança tenha
segurança, autonomia e desenvolva suas diferentes potencialidades, devemos
preocupar-nos com a estruturação do espaço onde este trabalho será desenvolvido;
onde as condições físicas, os materiais e os brinquedos devem ser planejados e
organizados no sentido de possibilitar diferentes âmbitos de experiências para os
pequenos.
Conforme esta estruturação, a criança apresentará um determinado
comportamento. Por exemplo, de nada adianta querermos que esta criança fosse
autônoma se os brinquedos não estiverem ao seu alcance, se para tudo ela
necessitar da interferência do educador.
A organização deste meio cabe ao educador, que deve sempre ter em
mente uma nova reorganização, conforme os objetivos propostos. Nossa Escola
está, neste momento, assim organizada:
CINCO SALAS DE AULA:
Município de São Bernardo do Campo
Secretaria de Educação
PPP 2017
EMEB VALDEREZ AVELINO DE SOUZA
Duas classes de Infantil II; duas classes de Infantil I e uma classe de berçário
com banheiro individual; todas de período integral.
Um espelho em cada sala, caixas de brinquedos variados utilizados diariamente, ao
alcance das crianças, livros, bichos de pelúcia, colchões e roupa de cama. As
classes possuem fotos e trabalhos das crianças expostos. Nomes em colmeias
baixas, escovas de dente identificadas, pentes com nomes; todas as salas têm
tapetes, janelas amplas, boa ventilação e iluminação;
REFEITÓRIO
Ambiente amplo e bem iluminado, mesas de cor clara, organizada para
refeições. Aqui se aprende a importância da alimentação e da companhia, somada à
habilidade de manusear utensílios próprios (self-service, talheres, copos, etc.)
garantindo a autonomia;
SECRETARIA
Local onde acontece a recepção de familiares ou comunidade escolar e onde
é realizada a parte administrativa como matrículas, controle de ponto, digitação de
textos, atendimento telefônico, emissão de documentos e outros;
DIRETORIA
Local de trabalho da diretora escolar, em que administra a escola e de
atendimento às demandas que surgem.
Coordenação
Sala em que coordena os serviços pedagógicos da unidade.
ALMOXARIFADO
Espaço reservado para guardar material pedagógico e da secretaria;
COZINHA
Local arejado e com utensílios necessários para o desenvolvimento do
trabalho. Possui uma despensa que foi ampliada onde se acondicionam os
gêneros alimentícios;
BANHEIROS
Ambiente com vasos sanitários infantis, cochinho e chuveiros. Porém a
ventilação é inadequada.
Município de São Bernardo do Campo
Secretaria de Educação
PPP 2017
EMEB VALDEREZ AVELINO DE SOUZA
O banheiro dos funcionários funciona ao lado da lavanderia, e a partir da
Reforma conquistada em 2015, temos a tão sonhada privacidade, ou seja, temos
WC feminino e WC masculino.
BANHEIRO DE VISITAS e Acessível
Ao lado da secretaria, de utilização dos adultos, tanto masculino como
feminino, bem como um WC Adaptado Unissex . Banheiros tipo vestiário também
temos com a reforma realizada em 2015.
LAVANDERIA
Localiza-se na saída para a rua e entrada de funcionários. Contamos com
duas máquina de lavar, um tanquinho e 2 secadoras de roupas.
ESPAÇO EXTERNO
Possui piso cimentado onde foram pintados. Possui, também, playground com
areia e brinquedos de madeira, onde as crianças brincam e constroem jogos
simbólicos. Boa área gramada, com gangorras, gira-gira, escorregadores e trepa-
trepa, embora não haja drenagem o que dificulta o uso do espaço, principalmente,
após os dias de chuva.
SALÃO
É um espaço versátil que abriga um playground e brinquedos.
É onde acontecem atividades de integração: teatro dança, intersalas,
festas, saídas diferenciadas; também utilizado para reunião de pais, de
professores e exposições de trabalhos das crianças.
MATERIAIS PEDAGÓGICOS E EQUIPAMENTOS
A Escola possui, para 2016, brinquedos variados que possibilitam os Jogos
Simbólicos: cabelereiro, médico, mecânico, casinha, escritório e outros; motocas,
bambolês, cordas, brinquedos para areia, bolas, tocas, túnel, circuito, jogos de
montar, livros, CDs, DVDs, bonecos, carrinhos e outros. Ainda necessitamos de
mais investimentos neste aspecto.
Município de São Bernardo do Campo
Secretaria de Educação
PPP 2017
EMEB VALDEREZ AVELINO DE SOUZA
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS