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OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Projecto de estruturas para resistência aos
sismos
EC8-1
§5 – Regras específicas para edifícios de betão
António Costa
Ordem dos Engenheiros
Lisboa – 11 de Novembro de 2011
Porto – 18 de Novembro de 2011
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
EDIFÍCIOS DE BETÃO
Definições
Princípios de projecto
Projecto de acordo com o EC2
Projecto para a classe DCM
Projecto para a classe DCH
Disposições relativas a elementos sísmicos secundários
Fundações
Efeitos locais devidos a enchimentos
Disposições para diafragmas
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
DEFINIÇÕES
ELEMENTOS
Viga; pilar; parede
Parede dúctil
Parede fixa na base de modo a impedir a rotação, dimensionada para dissipar energia
apenas na rótula plástica da base
Parede de grandes dimensões de betão fracamente armado
Parede com dimensões lw ≥ 4,0m ou lw ≥ 2/3 hw com comportamento não elástico limitado
Parede acoplada
Elemento com duas ou mais paredes ligadas por vigas com ductilidade adequada (vigas de
acoplamento) capaz de reduzir em pelo menos 25% a soma dos momentos na base de cada
parede se estas funcionassem separadamente
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
DEFINIÇÕES
SISTEMAS
Sistema porticado – pórticos resistem a mais de 65% de Vbase
Sistema de paredes – paredes resistem a mais de 65% de Vbase
Sistema misto – paredes e pórticos resistem entre 35 e 65 % de Vbase
Equivalente a paredes – paredes resistem a mais de 50% de Vbase
Equivalente a pórticos – pórticos resistem a mais de 50% de Vbase
Sistema torsionalmente flexível – rigidez de torção baixa
Sistema de pêndulo invertido – ≥ 50% da massa localizada no terço superior
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SISTEMAS
Os edifícios com sistemas de lajes fungiformes utilizados como elementos sísmicos
primários não estão totalmente cobertos pelo EC8.
- O comportamento destes sistemas não está ainda suficientemente estudado.
- Não apresentam capacidade significativa de dissipação de energia.
O Anexo Nacional indica algumas recomendações:
• Não utilizar este tipo de lajes como parte do sistema de elementos sísmicos primários.
• Associar o sistema de lajes fungiformes a sistemas com capacidade adequada para resistirem aos
sismos (paredes, pórticos, sistemas mistos)
• Em zonas de baixa sismicidade admite-se a utilização deste tipo de lajes como elementos primários
em estruturas DCL (q ≤ 1.5). Necessário avaliar os deslocamentos horizontais e verificar a
inexistência de efeitos de 2ª ordem significativos.
DEFINIÇÕES
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Método de referência do EC8
Dimensionamento a partir de forças com base em coeficientes de comportamento
q = dE
q = Fel / Fy
Exigido: dE = dE / dy
PROJECTO DE EDIFÍCIOS – Fundamentação das regras do EC8
Disponível: du = du / dy
dE
F
d
F
d dE dy
Fel
Fy
d
q
du
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
A forma adoptada no EC8 para implementar esta metodologia consiste em:
considerar a acção sísmica através de espectros de resposta inelásticos, designados
espectros de resposta de projecto ou de cálculo, obtidos a partir dos espectros elásticos
afectados do coeficiente de comportamento q.
realizar análises elásticas para obtenção dos esforços
actuantes induzidos pelo sismo
Coeficiente de comportamento
Coeficiente utilizado para efeitos de cálculo, que reduz as forças obtidas numa análise linear de
modo a ter em conta a resposta não linear de uma estrutura e que está associado ao material, ao
sistema estrutural e aos procedimentos de projecto
F
d dE dy
Fel
Fy
d
q
PROJECTO DE EDIFÍCIOS
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
O método está ancorado a uma série de medidas prescritivas cujo o objectivo é assegurar a
ductilidade global e local da estrutura de modo a “garantir” a condição q = d :
Usar aços com ductilidade elevada;
Disposições especificas relativas a pormenorização de armaduras para garantir a ductilidade local;
Disposições para evitar mecanismos de colapso local ou parcial;
Disposições para evitar roturas frágeis;
Definição de coeficientes de comportamento adequados ao sistema estrutural adoptado.
PROJECTO DE EDIFÍCIOS
q = d =
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
EDIFÍCIOS PROJECTADOS PARA DISSIPAR ENERGIA POR MEIO DA DUCTILIDADE (q > 1,5)
CLASSES DE DUCTILIDADE MÉDIA OU ALTA, DEPENDENDO DO NÍVEL DE CAPACIDADE DE
DISSIPAÇÃO DE ENERGIA.
PREVALÊNCIA DOS MECANISMOS DE CEDÊNCIA GLOBAIS E, DENTRO DESTES, DOS
MODOS DE ROTURA DÚCTEIS (FLEXÃO), EM DETRIMENTO DOS MODOS FRÁGEIS (CORTE).
EM ALTERNATIVA (APENAS SUGERIDO PARA SITUAÇÕES DE BAIXA SISMICIDADE), PODE
OPTAR-SE POR UMA CONCEPÇÃO CORRESPONDENTE A “BAIXA CAPACIDADE DE
DISSIPAÇÃO DE ENERGIA” – CLASSE DE DUCTILIDADE BAIXA (q 1,5)
PRINCÍPIOS DE PROJECTO
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PRINCÍPIOS DE PROJECTO
Classes de ductilidade
Classificação de acordo com a capacidade de dissipação de energia
DCL classe de ductilidade baixa
DCM classe de ductilidade média
DCH classe de ductilidade alta
Os edifícios da classe DCL resistem aos sismos essencialmente em resistência pelo
que não requerem requisitos especiais de ductilidade dimensionamento realizado
de acordo com o EC2.
Esta classe é recomendada apenas para zonas de baixa sismicidade.
Em Portugal apenas as zonas em que ag S ≤ 0.98 m/s2 são consideradas de baixa
sismicidade.
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PRINCÍPIOS DE PROJECTO
Zonas de baixa sismicidade – Região norte - terreno tipo A - e arquipélago da Madeira
Sismo próximo
Sismo afastado
Zona agR [m/s2]
1 2,5
2 2,0
3 1,5
4 1,0
5 0,6
6 0,35
Zona agR [m/s2]
1 2,5
2 2,0
3 1,7
4 1,1
5 0,8
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PRINCÍPIOS DE PROJECTO
Anexo Nacional – Classes de ductilidade em edifícios
O AN admite a utilização da classe DCL (q 1,5), para além dos casos de baixa
sismicidade, a edifícios regulares e de classe de importância não superior a II.
Recomenda, no entanto, que sejam adoptadas algumas disposições previstas
para outras classes de ductilidade;
Restrições geométricas
Disposições construtivas
Objectivo: aumentar a ductilidade das estruturas
Não coloca restrições à aplicação das classes de ductilidade mais elevadas
DCM e DCH ambas as classes são adequadas para zonas de moderada e
elevada sismicidade.
Recomenda que para estas classes sejam adoptadas medidas de controlo de
execução das obras que garantam o rigoroso cumprimento do projecto.
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
COEFICIENTE DE COMPORTAMENTO
q = q0 kw ≥ 1.5
q0 Valor base – dependente do tipo de sistema estrutural e da regularidade em alçado Kw factor dependente do modo de rotura, em sistemas com paredes (≤ 1)
Para edifícios não regulares em altura, q0 é reduzido em 20%
Classes DCM e DCH
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Valores de au/a1 :
Sistemas porticados
Edifícios de um só piso: au/a1 = 1,1
Edifícios de vários pisos, pórticos com 1 só tramo: au/a1 = 1,2
Edifícios de vários pisos pórticos com vários tramos: au/a1 = 1,3
O parâmetro (au / a1) reflecte a redundância e a sobre resistência da estrutura
au/a1 ≤ 1.5
COEFICIENTE DE COMPORTAMENTO
a1 multiplicador de EEd correspondente à formação da primeira rótula au multiplicador de EEd correspondente à formação do mecanismo de rotura
1ª rótula
a Vbd
mecanismo
plástico
global
top
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Valores de au/a1
Sistemas de paredes
Edifícios com apenas duas paredes em cada direcção: au/a1 = 1,0
Edifícios com outros sistemas de paredes não acopladas: au/a1 = 1,1
Edifícios mistos eq. a paredes ou com paredes acopladas: au/a1 = 1,2
Não verificando as condições de regularidade em planta (au /a1)* = {1 + (au/a1)} / 2
Kw factor dependente do modo de rotura, em sistemas com paredes
Kw = 1,0 sistemas porticados e sistemas mistos eq. a pórticos
Kw = (1+ a0)/3 ≤ 1.0 sistemas de paredes, mistos eq. a paredes e torsionalmente flexíveis
a0 = Σhwi / Σlwi (esbelteza predominante)
COEFICIENTE DE COMPORTAMENTO
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
CRITÉRIOS DE PROJECTO
Resistência local
Ed ≤ Rd
c e s iguais aos adoptados no EC2 para situações de projecto persistentes e transitórias:
c = 1,5 s =1,15
Controlo dos modos de rotura
Impedir a formação de mecanismos de rotura frágil (rotura por esforço transverso,
rotura dos nós viga-pilar, plastificação das fundações, …)
Impedir a formação de mecanismos de cedência locais ou parciais (mecanismo de
piso flexível)
Cálculo pela capacidade real
Os esforços de cálculo são obtidos a partir das condições de equilíbrio considerando
a formação de rótulas plásticas e as suas sobre resistências.
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Controlo dos modos de rotura
CRITÉRIOS DE PROJECTO
mecanismo de rotura frágil (rotura por esforço transverso)
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Controlo dos modos de rotura
CRITÉRIOS DE PROJECTO
mecanismo de piso flexível
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Controlo dos modos de rotura
CRITÉRIOS DE PROJECTO
Mecanismo de piso flexível Mecanismo de cedência parcial
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
No cálculo da resistência à flexão das vigas (MRb) deverão ser consideradas as
armaduras da laje localizadas no interior da largura eficaz do banzo
CRITÉRIOS DE PROJECTO
Pilares exteriores Pilares interiores
Controlo dos modos de rotura
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Controlo da ductilidade global e local
Ductilidade global
A estrutura é forçada a manter-se recta em altura espalhar as rótulas ao longo da estrutura
CRITÉRIOS DE PROJECTO
Pilares robustos Paredes
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Controlo da ductilidade global e local
A ductilidade global da estrutura deve ser assegurada dotando os elementos de uma ductilidade local
adequada (rótulas plásticas com elevada capacidade de rotação)
Objectivo: garantir a condição
q = d
1 + 0,5 (f -1) f 2 -1
CRITÉRIOS DE PROJECTO
d =
Se as rótulas plásticas se espalharem uniformemente na
estrutura tem-se:
d - coeficiente de ductilidade global em deslocamento
- coeficiente de ductilidade local em rotação
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Controlo da ductilidade local
Requisitos do EC8:
Ductilidade em curvatura suficiente em todas as zonas críticas
f ≥ 2 q0 -1 se T1 ≥ TC
f ≥ 1 + 2 (q0 -1) TC /T1 se T1 < TC
Cintagem adequada das secções para dotar o betão de elevada capacidade de
deformação e impedir a encurvadura de varões comprimidos
No caso de se utilizar aço da classe B o factor de ductilidade em curvatura deverá ser
aumentado em 50%
CRITÉRIOS DE PROJECTO
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Controlo da ductilidade local
CRITÉRIOS DE PROJECTO
rotura por esmagamento do betão – falta de cintagem
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Restrições relativas aos materiais em elementos sísmicos primários
Devem ser adoptadas qualidades adequadas do betão e do aço em função da
classe de ductilidade
CRITÉRIOS DE PROJECTO
Classe de ductilidade DCL DCM DCH
Classe mínima de betão
C12/15 C16/20 C16/20
Classe de ductilidade do aço
B ou C B ou C C
Sobre resistência do aço
Sem limite Sem limite fyk,0,95 ≤ 1,25 fyk
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Armaduras (EC2)
CRITÉRIOS DE PROJECTO
Armaduras de aço da classe C disponíveis em Portugal
A 500 NR SD – Esp LNEC E 460 A 400 NR SD – Esp LNEC E 455
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
DIMENSIONAMENTO PELA CAPACIDADE REAL
VIGAS - VEd
Elementos dimensionados contra a rotura por esforço transverso
Rd = 1.0 (DCM)
Rd = 1.2 (DCH)
REGRAS DE PROJECTO PARA A CLASSE DCM E DCH
ESFORÇOS DE CÁLCULO
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
VIGAS - VEd
V1,Ed = Vg+ψ2q,1 + Rd lcl
M-Rb,1 + M+
Rb,2
V2,Ed = Vg+ψ2q,2 + Rd lcl
M+Rb,1 + M-
Rb,2
Considerando = 1,0 MRc
MRb
+
_ MRb,1 MRb,2
lcl
V1 V2
g + ψ2q
+
_
MRb,1 MRb,2
lcl
+
+
_
_
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PILARES - VEd
Rd = 1.1 (DCM)
Rd = 1.3 (DCH)
V1,Ed = Rd lcl
M-Rc,1 + M+
Rc,2
V2,Ed = Rd lcl
M+Rc,1 + M-
Rc,2
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PAREDES DÚTEIS
FLEXÃO
Dimensionamento realizado de modo a que a rótula plástica se forme apenas
na base da parede
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PAREDES DÚCTEIS
ESFORÇO TRANSVERSO
(DCM)
≈ 1,5
(DCH) – paredes esbeltas
(DCH) – paredes compactas hw/lw ≤ 2
V’Ed VEd
≥ VEd / 2
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
VIGAS – DUCTILIDADE LOCAL
Ductilidade exigida:
f ≥ 2 q0 -1 se T1 ≥ TC
f ≥ 1 + 2 (q0 -1) TC /T1 se T1 < TC
μf = fu / fy
fu = cu2 / xu = 0,0035 / xu
Valor de xu calculado por equilíbrio de forças:
A’s fyd + 0,8 xu b fcd = As fyd xu = 1,25 d (As – A’s)/bd fyd /fcd xu = 1,25 d ( – ’) fyd /fcd
A curvatura de cedência em vigas é da ordem de: fy = 1,5 sy /d
f = 0,0035
1,25 d ( - ') fyd
fcd
. d
1,5 sy,d
Ductilidade disponível:
( max)
_
+
s
cu2 = 0,0035
M
As
A’s xu
fcd Fs2 = A’s fyd
Fc
Fs1 = As fyd
0,8 xu
Øu
= ’ + μf .sy,d fyd
0,0018 fcd
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
VIGAS – DUCTILIDADE LOCAL
Ductilidade em curvatura (influência da armadura de compressão)
C 30/37
A 500 NR SD
S/ armadura de compressão C/ armadura de compressão
f ≈ 2,5 f ≈ 6,0
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
VIGAS – RESISTÊNCIA E DUCTILIDADE LOCAL
Armadura Longitudinal
Armadura Transversal (armadura de confinamento)
dbw ≥ 6 mm
DCM – lcr = hw
DCH – lcr = 1,5 hw
(DCM)
(DCH)
Esforço Transverso
DCM - Treliça com do EC2
DCH - Treliça com = 45º
’ 0,5
ZONAS CRÍTICAS NAS EXTREMIDADE DAS VIGAS
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PILARES – RESISTÊNCIA E DUCTILIDADE LOCAL
1% ≤ L ≤ 4%
nd ≤ 0.65 (DCM)
Permite verificação simplificada da flexão desviada:
MEd,X ≤ 0,7 MRd,X ; MEd,Y ≤ 0,7 MRd,Y
nd ≤ 0.55 (DCH)
Controlo do esforço axial (ductilidade)
Taxa de armadura
= ’ em secções simétricas
Comprimento das zonas críticas nas extremidades dos pilares
(DCM)
(DCH)
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PILARES - DUCTILIDADE LOCAL
xu = N / (0,8 b0 fcd) xu = n bh / 0,8 b0, com n = N / bh fcd
cu2,c = cu2 + 0,2 2 /fck = 0,0035 + 0,1 a w
fu = cu2,c /xu = (0,0035 + 0,1 a w) 0,8 b0 / n bh
fy = sy / 0,45d sy / 0,4h
fu = μf fy 0,8 b0 (0,0035 + 0,1 a w) / n bh = μf . sy / 0,4h
a w 30 μf .n .sy . b/b0 - 0,035
2 / fck = 0,5 a w
Confinamento do betão - EC2
Fs
_
+
s
cu2,c
M
As
As xu
fcd,c
Fc = N
Fs
0,8 xu
Øu N
b0
Ductilidade disponível: μf = fu / fy
fu = cu2,c /xu
Ductilidade exigida:
f ≥ 2 q0 -1 se T1 ≥ TC
f ≥ 1 + 2 (q0 -1) TC /T1 se T1 < TC
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PILARES - DUCTILIDADE LOCAL
armadura de confinamento Em zonas onde c > cu2 = 0,0035
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PILARES - CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)
Secções Rectangulares
C30
A500q =3.3
f=2x3.3-1=5.6
0
8Ø20=1.5%
0.4
0
0.40
666.03.03.06
15.081
2
na
694.03.02
10.01
3.02
10.01
sa
4625.0a
035.0
30.0
40.010175.26.530
4625.0
1 3
dwd n
10.0//1035.04.0
10.0//824.03.0
fn
fn
wdd
wdd
a = an . as
Factor de eficácia
Exemplo
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Secções Circulares com cintas helicoidais
Secções Circulares
C30
A500q =3.0
f=2x3.0-1=5.0
00.80
16Ø20=1.0%
0.1na
86.07.02
10.01
2
sa
86.0a
035.0
70.0
80.010175.20.530
86.0
1 3
dwd n
10.0//1622.06.0
10.0//1213.04.0
fn
fn
wdd
wdd
20
435
4
7.0
7.010.0
2
s
wd
A
PILARES - CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)
a = an . as
Factor de eficácia
D0
Exemplo
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PILARES - CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)
nd =0,4 (NEd = 4000 kN)
Cintas 12//0,10 wd = 0,14
2 / fck = 0,5 a w = 0,06
fck,c = fck (1,00 + 5 2/fck) para 2 0,05 fck
fck,c = fck (1,125 + 2,50 2/fck) para 2 > 0,05 fck
c2,c = c2 (fck,c/fck)2 cu2,c = cu2 + 0,2 2/fck
fck,c = fck (1,125 + 2,50 x0,06) = 1,275 fck
c2,c = c2 (1,275)2 = 1,626.c2 = 0,00325
cu2,c = 0,0035 + 0,012 = 0,0155
C30
A500q =3.0
f=2x3.0-1=5.0
00.80
16Ø20=1.0%
Modelo de comportamento do betão confinado – EC2
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PILARES - CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)
Ductilidade em curvatura (influência da armadura de confinamento)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0 10 20 30 40 50 60
MR
d [
kNm
]
Ø x 10-3 [m-1]
núcleo confinado
secção bruta
f ≈ 6,0
f ≈ 1,0
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PILARES - ARMADURA DE CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)
wd,min ≥ 0.08
dw ≥ 6 mm
s ≤ min { b0/2, 175 mm, 8dbL }
bi ≤ 200 mm
( 09.0
20
435
3.03.0
212.043.0415.0
10283.0
15.0//6
4
f 094.015.0//12
097.010.0//10
wd
wd
f
f
Cintas amarradas para
o interior do núcleo
confinado com 10 Ø
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
NÓS VIGA-PILAR – RESISTÊNCIA E DUCTILIDADE LOCAL (DCM)
Adoptar armadura de confinamento idêntica
às das zonas críticas dos pilares.
Colocar pelo menos um varão intermédio
entre os varões de canto do pilar
em cada lado do nó.
Impedir a rotura de aderência da armadura
longitudinal das vigas que atravessa o nó:
Nós viga-pilar interiores
Nós viga-pilar exteriores
kD = 2/3
Rd = 1,0
hc
dbL
MRb _
MRb +
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PAREDES DÚCTEIS – RESISTÊNCIA E DUCTILIDADE LOCAL (DCM)
nd ≤ 0.4
Controlo do esforço axial
A armadura de alma deve ser considerada no cálculo da resistência à flexão
Comprimento da zona crítica acima da base da parede
hs altura livre do piso
hcr = max {lw ; hw/6}
mas:
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Asv
PAREDES DÚCTEIS - DUCTILIDADE LOCAL
ductilidade obtida através do confinamento dos elementos de extremidade
elementos de extremidade pormenorizados como se tratassem de pilares
lc =
Asv - armadura de alma vertical
L ≥ 0.5%
v = (Asv/lwbc) fyd /fcd
nd = NEd/lwbc fcd
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PAREDES DÚCTEIS - DUCTILIDADE LOCAL
No caso da parede apresentar um banzo
transversal de grande dimensão não é necessário
considerar um elemento de extremidade confinado
Espessura mínima dos elementos de
extremidade confinados
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
DISPOSIÇÕES RELATIVAS A AMARRAÇÕES E EMENDAS
Amarrações
Nos pilares se o esforço axial for de tracção os comprimentos de amarração devem ser
aumentados de 50% face aos valores definidos no EC2;
O diâmetro dos varões que atravessam os nós viga-pilar devem ser limitados de modo a evitar
a rotura de aderência;
Os varões que atravessam os nós interiores devem terminar nos elementos ligados ao nó a
uma distância não inferior a lcr.
Emendas
Nas zonas críticas não deve haver emendas por sobreposição por meio de soldadura;
Permite-se a emenda por meio de acopladores mecânicos nos pilares e paredes desde que
devidamente validados por ensaios garantindo a ductilidade necessária;
Disposições adicionais para as armaduras transversais a colocar ao longo do comprimento
de sobreposição da emenda
Aplicam-se as disposições do EC2 com algumas exigências adicionais
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
ELEMENTOS SÍSMICOS SECUNDÁRIOS
Projectados e pormenorizados de modo a manterem a sua capacidade
resistente às cargas gravíticas quando sujeitos às deformações máximas
induzidas pela acção sísmica
Deformações calculadas na estrutura sem contribuição dos elementos
secundários para a rigidez lateral, com os elementos primários com rigidez em
estado fendilhado e tendo em conta os efeitos P-
Duas opções:
– dimensionamento “em fase elástica”: esforços elásticos associados à
deformação máxima dos elementos
– dimensionamento em ductilidade de modo semelhante ao realizado para os
elementos primários se for viável conferir-lhes a ductilidade necessária
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
EFEITOS LOCAIS DEVIDOS A ENCHIMENTOS DE ALVENARIA OU DE BETÃO
As paredes de enchimento podem alterar significativamente o comportamento
global e local dos edifícios
alteração da rigidez
da estrutura
elevados esforços locais enchimentos parciais
colunas curtas
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
EFEITOS LOCAIS DEVIDOS A ENCHIMENTOS DE ALVENARIA OU DE BETÃO
As paredes de enchimento dos pisos térreos são particularmente vulneráveis
aos efeitos do sismo.
considerar a altura total dos pilares como zona crítica (confinamento)
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
EFEITOS LOCAIS DEVIDOS A ENCHIMENTOS DE ALVENARIA OU DE BETÃO
Considerar também a altura total dos pilares como zona crítica nas seguintes
situações:
- altura dos enchimentos inferior à altura livre dos pilares adjacentes
- paredes de alvenarias apenas de um lado do pilar (exemplo: pilares de canto)
A altura total de todos os pilares é considerada como zona crítica
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
EFEITOS LOCAIS DEVIDOS A ENCHIMENTOS DE ALVENARIA OU DE BETÃO
Dimensionar os pilares para os efeitos locais das bielas diagonais dos enchimentos
dados pelo menor dos seguintes esforços:
ii - Esforço transverso relativo
à mobilização de duas
rótulas plásticas no pilar no
comprimento de contacto
da biela
i - Resistência ao esforço transverso
da parede de alvenaria
VEd = Rd (2.MRc)/lc
lc