portugues cba aluno
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GOVERNO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
COLETÂNEA DE TEXTOS: LÍNGUA PORTUGUESACICLO BÁSICO DE ALFABETIZAÇÃO
CURITIBA
2005
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Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional, conforme Decreto Federal n.1825/1907, de 20de dezembro de 1907.
É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.
Catalogação no Centro de Documentação e Informação Técnica da SEED - Pr.
Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.Departamento de Ensino Fundamental.
Coletânea de textos: língua portuguesa, Ciclo Básico de Alfabetização / Paraná.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento deEnsino Fundamental. - Curitiba: SEED - Pr., 2005. - 73p.
1. Leitura. 2. Exercícios. 3. Escrita. 4. Língua portuguesa. 5. Ortografia. 6. Gramática.I. Ilkiu, Dalva Catarina. II. Rocha, Dirlei Terezinha da. III. Duarte, Denise Schirlo. IV.Porto, Márcia Flamia. V. Ciclo Básico de Alfabetização. VI. Caderno do aluno. VII Título.
CDU 373.31:806.90 (816.2)
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃODepartamento de Ensino FundamentalAvenida Água Verde, 2140Telefone: (0XX)41 3340-1712 Fax: (0XX)41 3243-0415www.diaadiaeducacao.pr.gov.br80240-900 CURITIBA - PARANÁ
DISTRIBUIÇÃO GRATUITAIMPRESSO NO BRASIL
PRINTED IN BRAZIL
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GOVERNO DO PARANÁ
Roberto Requião
Governador
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Mauricio Requião de Mello e Silva
Secretário
DIRETOR GERAL
Ricardo Fernandes Bezerra
SUPERINTENDENTE DA EDUCAÇÃO
Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde
CHEFE DO DEPARTAMENTO
DE ENSINO FUNDAMENTAL
Fátima Ikiko Yokohama
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Lilian Ianke Leite
ORGANIZADORES
Dalva Catarina Ilkiu
Dirlei Terezinha da Rocha
Denise Schirlo Duarte
Marcia Flamia Porto
ASSESSORIA PEDAGÓGICA
Sonia Glodis de Medeiros
Marlene Aparecida Comin de Araújo
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DEP. DE ENSINO FUNDAMENTAL
Colaboradores
NRE Cianorte
NRE União da Vitória
Tema: Moradias
Denise Schirlo Duarte
Dalva Catarina Ilkiu
Zitue Mukai
Adriana Gregório dos Santos Sá
Célia Aparecida Moraes Marques
Denise Cristina Henrique Oliveira
Elisangela Cacilda Miranda
Ieda Maria Castiglioni
Leonor Capucho da Silva
Lídia Maria Granado dos Santos
Luzinete Damas Fiorderize Demito
Maria Helena de Melo Catelão
Monica Fernandes
Neuza Maria Paio
Otília Maria Pesquero Scremin
Patrícia Massulo dos Santos
Rosana Pimentel de Castro Grespan
Silvia Vilela de Oliveira Rodrigues
Sueli de Souza de Oliveira
Valquiria Aparecida de Souza
Valderes de Lourdes Gigliolli Bondan
Vera Márcia Munhoz Tormena
Adriana Train Ribeiro De Camargo
Serafina Borsuki
Sonia Froelich
Márcia Cristina Iarniowy
Ivoneide S. Schneider Mohr
Zoleine S.Witrouski
Ivonete G. Contin
Nilce T. Dambroski
Marcela Chamee Sydol
Acir Batista Moreira
Delamar A. S. Corrêa
Evanira Maria Costa De Souza
Maria Regina Martins
Ilustração : Cilse Maria Jaskiu
Douglas Klaus Bindemam
NRE Ibaiti
NRE Jacarezinho
Tema: Comunicação
Marilda Tironi da Silva
Heloísa Helena Garcia Larini
Leni Pescarolo Martins
Márcia Augusta Flóride
Nadiva Ferreira Cavassani
Nazilda Bueno Vieira
Rosângela G. Tonetti
Sônia Castilho Tavares de Oliveira
Sônia Garcia Justo
Wanda Maria Marcolin de Medeiros
Zélia Maria Horta Garcia
NRE Assis Chateubriant
Tema: História em Quadrinho
Marcia Flamia Porto
Dirlei Terezinha RochaRamira Francisca BotelhoElita Inês SchimittLuzia Cegato MalaquiasSilvana Cristina Flores da SilvaMárcia de Lourdes Morales MarcatoMarisa Knopik DechechiVera Lucia de Jesus Malfato da SilvaRosa de Lourdes Brussolo ParmagnaniRita Maria Decarli BottegaHelena Miyoko Miura da CostMarlene Felizardo Vieira
Vilma Rinaldi Bisconsini
NRE Cornélio Procópio
NRE Dois Vizinhos
Tema: ÁguaGustavo Konrad JúniorAparecida de O. BassiArlete A. de OliveiraEloísa de Fátima P. SoaresFernando Aparecida P. BailJocimara de Socorro RochaMaria Aparecida FuzzaMaria Caversan ShirayshiValéria Cristina O. CardosoClaudete Campanhoni AmadoriDanila Rosane SchmitzEcilda de AndradeIvonete Duarte RufattoLeda Maria Ferrari CostaLuzia SebemMaria AntonelloMarisa StolarskiMaritânia Dambrós SehnemMarlei MoserOsnir João AlvesRonaldo ThibesVera Lúcia de Jesus
Vilma Ferrareze Rafagnin
NRE Guarapuava
NRE Pitanga
Tema: Identidade
Arlete Justuis Grande
Ivani Regina Paglia GaioskiLúcia ViviurkaMaurícia Carla PittnerSirlei de Jesus de Oliveira HeyDilcéia Camargo MachadoIrene Isabel Kwaczynski
Equipe: SME Guarapuava
DEF/SEED
Tema: Trânsito
Dirlei Terezinha RochaMárcia Flamia Porto
DIAGRAMAÇÃO E ARTEIsabel Cristina Cordeiro Pinto
REVISÃOFrancisco Johnscer Neto
NRE Área norteTema: História da Escrita
Marcia Flamia Porto
Agnes Cordeiro
NRE Francisco Beltrão
NRE Laranjeiras do Sul
Tema: Poesia
Izolete A. Schineider
Iara Kamplhorst
Margarete Caetano Plananto
Ivã Marlei Demarchi
Teresinha Elenir Roos
Maria de Fátima I. Niclotte
Marlene Cardoso Ghizzi
Ana Lúcia Bottega
Evanize E. B. Gesser
Ivonete da Silva Manica
Agilda T. Furlan
Emília de C. Dornerles
Clicélia H. Becker
NRE Maringá
NRE Telêmaco Borba
Tema: Animais
Marcia Flamia Porto
Dirlei Rocha
Elaine Sinhorini Arneiro Picoli
Ana Tereza Tebet Viana da Mata
Elizabete Francisco Dalosse
Inesa Nahomi Matssuzawa
Luiza Marcondes da Mata
Márcia A. Marussi Silva
Maria Alice Dias de Souza
Marta H. R. Chote
Maria Fernandes Martins
Telma Regina dos Santos
Valderes de Fátima C. Arali
Celenir Conceição Sutil Bueno
Jussara Ribas Mothes
Joana D‘Arc Lopes
Maria Antônia Heil
Roseline de Jesus Pedroso
Sandra de Souza Ribeiro Barbosa
NRE Londrina
NRE Irati
Tema: Brincadeiras
Sandra Elaine Luppi
Lindamar Fátima T. de Carvalho
Adriana Luppi Pezarini
Alice F. Polak
Ana Luiza Gaspar
Dorotéia I. Miskalo
Dulcemara T. K. Benato
Rita M. Zamlorenzi
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Estimado aluno
Ler, escrever e calcular são operações de raciocínio
muito importantes para todos nós. Elas permitem que
a aventura humana e as incertezas que a envolvem
sejam compreendidas em sua complexidade, preparando-
nos, quando praticadas conscientemente, para enfrentar
problemas e buscar alternativas para superá-los.
As Orientações Pedagógicas sugeridas neste Caderno
foram elaboradas para favorecer a inteligência de nossos
alunos, numa demonstração clara de que é possível
organizar coletivamente conhecimentos fundamentais
que garantam as oportunidades de desenvolvimento
escolar para todas as crianças paranaenses. Esse esforço
comprometido de nossos professores com a qualidade
do ensino e da aprendizagem nas Salas de Contraturno
do CBA, o rigor metodológico com que pensaram cada
tópico do Caderno e o cuidado com a sua apresentação
gráfica dão provas do entusiasmo desse ofício.
Nosso desejo é ver as atividades da Sala de
Contraturno transformadas em experiências pedagógicas
de qualidade, de modo que o tempo de estudar e de
aprender ganhe novo sentido, se expanda e se renove
a cada dia.
Mauricio Requião
Secretário de Estado da Educação
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APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
Caro Aluno
Este Caderno, que ora entregamos a você,aluno da Sala de Contraturno do CBA, é acomprovação da capacidade criativa deprofessores do Ensino Fundamental da RedePública do Paraná. Essa coletânea de textos ,faz parte de um caderno com orientações que foiidealizado, durante várias etapas, num ricoprocesso de produção coletiva, coordenado peloDepartamento de Ensino Fundamental e pelosNúcleos Regionais de Educação ao longo dosúltimos dois anos.
Seu objetivo é proporcionar aos alunos aleitura de textos diversificados que, somado aomaterial entregue ao seu professor e outrosexistentes na escola, possa contribuir para seuaprendizado na Sala de Contraturno.
Temos certeza de que este material – nãosó pela qualidade de seu acabamento editorial,mas principalmente pela originalidade de suaprodução – irá auxiliá-lo a superar dificuldadesde leitura, escrita.
Um abraço.
Fátima Ikiko YokohamaChefe do Departamento de Ensino Fundamental
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Caro aluno.
Você tem em suas mãos uma coletânea de textos que
fazem parte de um caderno com orientações pedagógicas.
São diferentes textos (poéticos, informativos,
narrativos, charges, cartuns, pinturas, fábulas, publicitários,
mapas, entre outros) que abordam várias temáticas. Esses
textos foram retirados de revistas, jornais, livros, sites da
internet, etc.
Pretendemos que este material contribua, nos
momentos de discussão e leitura, abrindo seus horizontes,
incentivando a pesquisa e a busca contínua de informações
significativas para sua vida e para o prosseguimento de
seus estudos.
Abraços
Equipe pedagógica -DEF e NRE.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
UNIDADE 01
História da escrita .................................................. 12
UNIDADE 02
Poesia ................................................................... 18
UNIDADE 03
Animais.................................................................. 30
UNIDADE 04
Brincadeiras .......................................................... 39
UNIDADE 05
Identidade............................................................. 46
UNIDADE 06
Moradia ................................................................. 50
UNIDADE 07
Comunicação ......................................................... 57
UNIDADE 08
História em quadrinhos .......................................... 64
UNIDADE 09
Água ..................................................................... 69
UNIDADE 10
A criança no trânsito .............................................. 72
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
Na mão do escriba, a vareta finariscava o tablete de argila úmido,deixando traçados pequenos sinaisem forma de cunha. Depois determinada a carta, caderno oudocumento, era preciso deixar secar.O sistema de escrita cuneiforme (apalavra vem do latim cuneos, quequer dizer justamente cunha) é, aoque tudo indica, o mais antigo domundo.
Papiro
para poder ser cortado.Para fabricar o material sobre o qual se escrevia, só se
aproveitava, de toda a planta, o caule. Os filamentos gordurososde caule eram postos para secar ao sol de modo a formaremlâminas. Essas tiras eram coladas e prensadas, constituindo-seassim o rolo. Inicialmente se escrevia na direção indicada pelasfibras, no direito, pois, do outro lado, o verso, as fibras eramdispostas em colunas.
O papiro (Cyperus papirus) éuma planta ciperácea que floresceno verão. Planta típica dasmargens e alagados do delta doNilo, foi a principal responsávelpela difusão da escrita hierática.Suas hastes eram cortadas emtiras, depois trançadas,comprimidas e secas, originandoas lâminas do material usadocomo suporte da escrita. Ospapiros eram escritos com tintapreta e vermelha, delicadamentecoloridos, dispostos em rolos comaté 15 m de comprimento.
O papiro tinha que serproduzido em um local próximo aopântano em que eram apanhadasas plantas, pois devia estar fresco
Jean, George. A escrita, memória doshomens. Ed. Objetiva.
JEAN, George. A escrita, memória doshomens São Paulo: Objetiva, 2002. p. 15.
O FASCINANTE mundo do Antigo Egito. Egitomania , São Paulo:Planeta, v.2, 1997.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
O pergaminho, espécie de papelfeito de pele de ovelha, foi o materialmais usado para escrever, na IdadeMédia. Era usada para escrever a parteexterna da pele da ovelha, da qual seraspava a lã.
O pergaminho era usado pelosmonges, que copiavam à mão ostextos sagrados e obras gregas eromanas da “Antiguidade”.
O uso do pergaminho foi superadoquando o papel, feito de celulose, setornou popular.
Pergaminho
O papel foi inventado naChina há mais ou menos 2100anos. Os chineses colocavamcascas de amoreira ou bambuna água. Depois que elasamoleciam, eram batidas atévirarem uma pasta. Com essapasta, eles faziam folhas lisase finas.
Por volta do século XII, osespanhóis conheceram o papel.Depois a idéia se espalhou portoda a Europa. No final doséculo XVII, o papel veio paraa América.
Gutemberg foi o primeiro amecanizar a impressão.
Papel
JEAN, George. A escrita, memória dos homens São Paulo: Objetiva, 2002. p. 15.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
Escribas
Os escribas eram os responsáveis pela distribuiçãodos bens da lavoura e dos rebanhos entre os cidadãosque não produziam comida. Com o tempo, isso foilhes dando um poder imenso, principalmente porquesó eles sabiam decifrar os registros.
No Egito, como na Mesopotâmia, saber ler eescrever era, ao mesmo tempo, privilégio e poder.Os escribas eram os mestres da escrita e por isso,os mestres do ensino. O ensino era apreendido pela
escrita.Eles desdobravam o
rolo de papiro com amão esquerda eenrolavam-no com adireita, à medida que opapiro era coberto cominscrições. Trabalhavammuitas vezes sentados,com o papiro presoentre os joelhos sobreseu avental. Paradesenhar os símbolos,eles usavam umavarinha de caniço de 20centímetros. A tintapreta era composta deuma mistura de pó defuligem e água, juntocom goma-arábicapara fixar.
JEAN, George. A escrita, memória dos homens São Paulo: Objetiva, 2002. p. 15.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
Como surgiu o lápis
Os povos do mundo antigo usavam pincéis ou canetasfeitas com penas de ganso. Até que, em 1564, na Grã-Bretanha, uma tempestade derrubou uma grande árvore,deixando suas raízes expostas. Mas, além dos blocos de terra,havia entre as raízes uma substância negra e brilhante, fácilde raspar com as unhas. Era uma “fatia” de uma mina degrafita. Os pastores locais passaram a usar pedaços dessasubstância para marcar suas ovelhas. Logo as varetas degrafita já estavam sendo vendidas aos comerciantes, que asutilizavam na marcação de suas mercadorias.
Claro que as primeiras varetas de grafita tinham suasimperfeições: sujavam as mãos e quebravam-se à toa. Oproblema foi resolvido enrolando-se um cordão em torno davareta e desenrolando-o à medida que a grafita ia segastando.
Em 1761, um artesão da Alemanha, que também eraquímico nas horas vagas, misturou grafita em pó asubstâncias como enxofre, antimônio e resinas. O resultadodisso foi a modelagem de varetas bem mais resistentes doque a grafita pura.
Tempos depois, os franceses acrescentaram argila àgrafita, cozinhando a mistura num forno. Desse processo,nasceu a vareta mais rígida do mundo. Só faltava um invólucromais apropriado.
Willian Monroe, um marceneironorte-americano, venceu mais esseobstáculo. Construiu uma máquina capazde produzir ripas de madeira estreitase padronizadas, com cerca de 15 cm a18 cm de comprimento. Em cada ripa erafeita uma espécie de pequena canaletaonde se colocava o cilindro fino degrafita moldada. Depois colava-se asduas partes da madeira, ajustando-asem volta da grafita. Assim nasceu o lápismoderno.
O lápis usado atualmente, com o comprimentopadronizado de 18 cm, pode desenhar uma linha de 55 Kmde extensão e escrever uma média de 45 mil palavras.
Jornal Curitibinha. Curitiba, fevereiro, 1999. Ano V. P.4.Jornal da Secretaria Municipal da Educação.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
Esta meninatão pequeninaquer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem rémas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fámas inclina o corpo para cá e para lá.
Não conhece nem lá nem si,mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no arnão fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véue diz que caiu do céu.
Esta meninatão pequeninaquer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,e também quer dormir como as outras crianças.
MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo . Rio de Janeiro: Nova Fronteira,2002. p. 24.
A bailarina
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
JOSÉ, Elias. Lua no brejo . Porto Alegre: Mercado Aberto.
Casa e seu dono
ESSA CASA É DE CACOQUEM MORA NELA É O MACACO.
ESSA CASA TÃO BONITAQUEM MORA NELA É A CABRITA.
ESSA CASA DE CIMENTOQUEM MORA NELA É O JUMENTO.
ESSA CASA É DE TELHAQUEM MORA NELA É A ABELHA.
ESSA CASA É DE LATAQUEM MORA NELA É A BARATA.
ESSA CASA É ELEGANTEQUEM MORA NELA É O ELEFANTE.
E DESCOBRI DE REPENTEQUE NÃO FALEI EM CASA DE GENTE.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
O CACHORRO BATATINHAQUER APRENDER A LATIR
ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS:I, I, I, I, I, I, I, I .
O CACHORRO BATATINHAATÉ PENSA QUE LATIU
ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS:IU, IU, IU, IU, IU, IU, IU,IU.
O CACHORRO BATATINHAQUER LATIR, ACHA QUE ERROU
ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS:OU, OU, OU, OU, OU, OU, OU, OU.
O CACHORRO BATATINHAVAI LATIR MESMO OU NÃO VAI?
ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS:AI, AI, AI, AI, AI, AI, AI, AI.
O CACHORRO BATATINHALATE LENTO QUE NEM SEI...
ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS:EI, EI, EI, EI, EI, EI, EI, EI.
O CACHORRO BATATINHAATÉ PENSA QUE APRENDEU.
ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS:EU, EU, EU, EU, EU, EU, EU.
O CACHORRO BATATINHASONHA QUE LATE AFINAL.
ABRE A BOCA, FECHA OS OLHOS:MIAU, MIAU, MIAU, MIAU.
Batatinha aprende a latir
CAPARELLI, Sérgio. A jibóia Gabriela . Porto Alegre: L&PM, 1984.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
Piá, não me maltrata não!Eu levo você pro marVer as ondas ver as praiasVer os peixinhos do mar
O menino malvadoTapera machucouE já morre morrendoA coitada falou:
- Piá, não me maltrata não...Eu levo você pro céu...E nunca ninguém não cansaDe ver as coisas do céu...É um sítio bonito mesmoBeiradeando o trem-de-ferroLá você acha a sua genteQue faz muito que morreuAssegura em minhas penas,Vamos embora com Deus...
Pia pia
ANDRADE, Mario de. Poesias completas . São Paulo: USP, 1987.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
A araraÉ uma ave raraPois o homem não páraDe ir ao mato caçá-laPara pôr na salaEm cima de um poleiroOnde ela fica o dia inteiroFazendo escarcéuPorque já não podeVoar pelo céu.
E se o homem não páraDe caçar arara,hoje uma ave rara,Ou a arara someOu então muda seu nomePara arrara.
Raridade
Gaiola abertaAberta a janelaO pássaro despertaA vida é bela
A vida é belaA vida é boa
Voa, pássaro, voa.
Pássaro livre
PAES, José Paulo. Olha o bicho . São Paulo: Ática, 1989.
MURALHA, Sidónio. A dança dos pica-paus . Curitiba: Global, 1976.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
Olha a rolinha
Olha a rolinha,Doce, doce,Ela voou,Doce, doce,Caiu no laço.Doce, doce,Embaraçou-se,Doce, doce.
Domínio popular. In CAPARELLI,Sérgio. Tigres no Quintal. PortoAlegre: Kuarup. 1993
Leve, breve, suave,Um canto de aveSobe no ar com que principiaO dia.Escuto, e passou...Parece que foi só porque escuteiQue parou.
O canto
PESSOA, Fernando. In CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal . Porto Alegre: Kuarup, 1993.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
Sei que o mundo é mais que a casa,Mais que a rua, que a escola,Mais que a mãe e mais que o pai.
Vai além do horizonte,Que eu desenho no caderno,Como linha reta e preta,Se separa azul de verde.
Sei que é muito, sei que é grande,Sei que é cheio, sei que é vasto.
Me disseram que é uma bola,Que flutua pelo espaçoAtirada pelo chuteDe um gigante poderoso:Vai direto para o gol,Que ninguém sabe onde é.
Mas para mim o que mais contaÉ este mundo que eu conheçoE cabe direitinhoBem no meu pé.
Esse pequeno mundo
BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco íris . São Paulo: Moderna, 1984
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
Vai correndo, manso, manso, o rio,Por entre as pedras rolando;Quase se podem escutarAs trovas que vai cantando.
Desce morros, corta campos,Sempre contente a seguir:Tem um encontro marcado,Não pode, a ele, fugir.
Às vezes, chega um menino,Pra em suas águas brincar,– Que pena! Diz o regato.
O rio
1ª Fase do Ensino FundamentalMarco Saliba, Helaine Fernandes.
Se esta rua fosse minha,Eu mandava ladrilhar:Não para automóvel matar gente,Mas para a criança brincar.
Se esta mata fosse minha,Eu não deixava derrubar.Se cortarem todas as árvores,Onde é que os pássaros vão morar?
Se esse rio fosse meu,Eu não deixava poluir.Joguem esgotos noutra parte,Que os peixes moram aqui.
Se este mundo fosse meu,Eu fazia tantas mudançasQue ele seria um paraísoDe bichos, plantas e crianças.
Paraíso
PAES, José Paulo. Poemas para brincar . São Paulo: Ática,
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
O que foi feito dos pássarosQue cantam na minha janelaE da aquarela que a naturezaPintou sobre o teto?Sob o vidro vejo somente asfaltoPreto e fumegante,Se movendo como eles,Ladeado de edifício.Rua estreita abarrotada de veículos,Vomitando fumaça,Rangendo, granindo, confusos;Confusos rugindoA esbarrar uns nos outrosSem saber aonde ir.Que foi feito dos pássaros queCantavamE da minha janelaQue tinha o teto a estamparA aquarela da natureza?
O que foi feito dos pássaros?
ANDRADE, Roberto Ribeiro de. Paulus, 1985.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
O relógio
Passa, tempo, tic-tacTic-tac, passa, horaChega logo, tic-tac,
Tic-tac, e vai-te emboraPassa, tempoBem depressa
Não atrasaQue já estouMuito cansado
Já perdiToda a alegria
De fazerMeu tic-tacDia e noiteNoite e dia
Tic-tacTic-tac
Tic-tac…
MORAES, Vinícius de. Arca de Noé poemas infantis . São Paulo:José Olímpio, 1986. p.41.
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O sapateiro
MURRAY, Roseana. Artes e ofícios . 2.ed. São Paulo: FTD, 1991. p.30.
Sapatos de todos os tipos,empilhados, usados, manchados,na oficina do sapateiro.
Quantas calçadas andaramesses sapatos,quantas festas, quantos rumos,e, sobretudo,quantas encruzilhadas?
Indiferente a tantas histórias,o sapateiro martela, cola,bate sola o dia inteiro.
Então, cansado, fecha a portada oficina, atravessa a rua,E vai para casa com seu sapato furado,que santo de casa não faz milagre.
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Lá vai São FranciscoPelo caminhoDe pé descalçoTão pobrezinhoDormindo à noiteJunto ao moinhoBebendo água do ribeirinho.
Lá vai São FranciscoDe pé no chãoLevando nadaNo seu surrãoDizendo ao ventoBom dia, amigoDizendo ao fogoSaúde irmão
Lá vai São FranciscoPelo caminhoLevando ao coloJesuscristinhoFazendo festaNo menininhoContando históriasPros passarinhos.
São Francisco
MORAES, Vinícius de. A Arca de Noé. São Paulo: Companhia das
Letras, 1993. p14.
Francisco de Assis era italiano, filho de nobres. Nasceu no final doséculo XII e morreu em 1226 (século XIII). Revoltado em ver tantasinjustiças na sociedade, despojou-se de seus bens materiais emtroca de uma vida humilde, dedicada aos pobres e à natureza.
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Com um lindo saltoLento e seguroO gato passaDo chão ao muroLogo mudando de opiniãoPassa de novoDo muro ao chão
E pisa e passaCuidadoso, de mansinhoPega e corre, silenciosoAtrás de um pobre passarinhoE logo páraComo assombradoDepois disparaPula de lado
Se num noveloFica enroscado ouriça o pêloMal humorado um preguiçosoÉ o que ele éE gosta muitoDe cafuné
E quando à noiteVem a fadigaToma seu banhoPassando a língua pela barriga.
O gato
MORAES, Vinícius de. A Arca de Noé. São Paulo:Companhia das Letras, 1993.
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A vespa, ou marimbondo,tem corpo esbelto, de cor
amarela vistosa, com faixas negras;seu tórax e seu abdômen estão unidos
por uma “cintura de vespa” bem fininha. Aabelha é mais peluda, tem corpo maisgorducho, de cor mais escura que o da vespa.Somente a abelha é que produz mel. Ao sentir-se ameaçada, a abelha dá picadas, mas isso emgeral a condena à morte: de fato, seu ferrãotem ranhuras que dificultam sua retirada. Porisso quando a abelha enfia o ferrão na peledo animal e depois quer afastar-se o ferrão
não sai mais e lhe arranca uma parte dabarriga. Já a vespa tem o ferrão liso,
que sai com facilidade. (...)
Qual a diferença entre abelha e vespa?
PRIMEIRA enciclopédia os animais dos campos e dosjardins .São Paulo: Maltese, 199? p.14.
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A cigarra passou todo o verão cantando, juntando seus
grãos.
Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa de
formiga pedir que lhe desse o que comer.
A formiga então perguntou a ela:
– E o que é que você fez durante todo o verão?
– Durante o verão eu cantei – disse a cigarra.
E a formiga respondeu:
– Muito bem, pois agora dance!
ROCHA, Ruth. Fábulas de esopo . São Paulo: FTD, 1993. p.23.
A cigarra e a formiga
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Do ovo...Do ovo da galinhanasce o pintinho,do pintinho cresce o galo,que vai cantar no terreiroou, então, cresce a galinha,que põe ovo no galinheiro.Eu também nasci de um ovo,só que muito diferente...
Como começou a sua vida !
MORAES, Antonieta Dias de. O ovo . São Paulo: Global, 1982.
Os três leões
Numa determinada floresta havia três leões. Um dia, o macaco,representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com todaa bicharada da floresta e disse:
– Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais,mas há uma dúvida no ar: existem três leões fortes. Ora, a qualdeles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deveráser o nosso rei?
Os três leões souberam da reunião e comentaram entre si:– É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido. Uma
floresta não pode ter três reis, precisamos saber qual de nós seráescolhido. Mas como descobrir?
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Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam,pois eram muito amigos. O impasse estava formado. De novo, todosos animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depoisde usarem técnicas de reuniões do tipo “brainstorming”, eles tiveramuma idéia excelente. O macaco se encontrou com os três felinos econtou o que eles decidiram:
– Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadorapara o problema. A solução está na Montanha Difícil.
– Montanha Difícil? Como assim?– É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês três
deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiroserá consagrado o rei dos reis.
A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensafloresta.
O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animaiscercaram a Montanha para assistir a grande escalada.
O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O segundotentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O terceiro tentou. Nãoconseguiu. Foi derrotado.
Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual delesseria o rei, uma vez que os três foram derrotados?
Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade egrande em sabedoria, pediu a palavra:
– Eu sei quem deve ser o rei!!!Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.– A senhora sabe, mas como? todos gritaram para a águia.– É simples – confessou a sábia águia – eu estava voando entre
eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para ovale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.
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O primeiro leão disse:– Montanha, você me venceu!O segundo leão disse:– Montanha, você me venceu!O terceiro leão também disse:– Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você,
montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu estou crescendo.– A diferença – completou a águia – é que o terceiro leão teve
uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim émaior que seu problema: é rei de si mesmo, está preparado paraser rei dos outros.
Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiroleão que foi coroado rei entre os reis.
Moral da história
Não importa o tamanho dos problemas ou dificuldades que vocêtenha. Seus problemas, na maioria das vezes, já atingiram o clímax,já estão no nível máximo – mas você não. Você ainda estácrescendo. Você é maior que todos os seus problemas juntos. Vocêainda não chegou ao limite do seu potencial. (La Fontaine)
Autor desconhecido.
Disponível em www.amareiavida.blogs.sapo pt/acesso 12/6/05
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stranho. jun. 2003. p.36.
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É o beija-flor, também conhecido como colibri. A menor espéciede beija-flor do mundo mede 5 centímetros de comprimento e pesa6 gramas.
O beija-flor é um animal muito leve e extremamente ágil. Elebate as asas cerca de 80 vezes por segundo e é a única ave quepode voar para trás ou ficar parada no ar.
O colibri tem uma língua bem comprida para retirar o néctardas flores, seu alimento predileto. Ele é um animal muito comilão,chegando a visitar mais de 1500 flores por dia, além de comerpequenos insetos e o açúcar de frutas.
Existe no mundo mais de 300 espécies de beija-flor. Eles formama maior família de pássaros do mundo. Esta grande variedadeconstitui uma riqueza para o mundo animal.
Eles são encontrados nas três Américas, desde o Alaska até asflorestas tropicais brasileiras.
www.saudeanimal.com.br/beijaTexto adaptado de beija-flor. Autor Dr. Zalmir Silvino Cubas. Acesso 12/6/05
Qual o menor pássaro do mundo?
O jabuti vive no solo de terra firme das florestas. Alimenta-sede frutas maduras caídas no chão, raízes, insetos, larvas e restosde carcaças deixadas por outros animais.
A jabota (fêmea do jabuti) escolhe um ninho de folhas secas ecoloca mais ou menos 12 ovos que eclodem dois meses depois. Osfilhotes nascem amarelinhos e com o casco mole.
Das espécies da nossa fauna, o jabuti é um dos mais ricos emlendas, onde sempre aparece como herói, inteligente e cavalheiro.Vence o coelho na corrida, engana o jacaré e a onça, mede forçascom a anta e supera até o mitológico curupira. Mas essas qualidadesdificilmente caberiam ao lento e tímido jabuti.
Ele pode viver mais de 100 anos e medir até 70 cm. Quandoameaçado, encolhe a cabeça e as patas dentro do casco e espera aameaça ir embora.
BRASIL – Centro de instrução de Guerra na selva. Jabuti. Nosso Amiguinho , São Paulo, jun. 2001.p.11.
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(...)Vovô chega com um pacote e não o larga para nada.– Vovô, que embrulho é esse?– Isso não é um embrulho. É o meu cofre, onde guardo
os meus segredos.Vovô abre o seu embrulho e vai retirando as coisas
que estão lá dentro.Vai me mostrando coisas que guarda a vida toda: uma
coleção de tampinhas de cerveja, um álbum de figurinhasdo Carlitos, uma coleção do Tico-Tico, dois times de futebolde botão com goleiros feitos de caixinhas de fósforo, umaporção de piões, ferrinhos de jogar finca, um carrinho movidoa corda e que não cai da mesa, um papagaio feito compapel chinês, arcos e flechas de bambu, um diabolô, umbilboquê, um tabuleiro de damas e um jogo de xadrez,além de outras coisas mais.
Não vejo nenhum segredo em nada daquilo. Para mimsão lembranças do seu tempo de menino.
Fico meio sem graça. Coleções eu também tenho. Éverdade que nunca soltei papagaio, nem nunca jogueifutebol de botão, assim como ignoro como se joga pião ediabolô.
Depois de algum tempo eu convido o vovô para jogarvideogame. Coitado, nunca vi ninguém mais sem jeito. Nãoconsegue fazer nenhum ponto. Parece que não entende asregras do brinquedo.
Ele se cansa de me ver jogar e me convida para brincarde pião, me entrega o pião e eu fico sem saber o quefazer.
Ele pega outro pião, passa a fieira em volta dele, fazum gesto rápido com a mão e o pião está ali rodando,rodando. Já preparou outro e logo outro, e três piões juntos
Troca de segredos
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SIMÕES, Ronaldo. A troca de segredos . Belo Horizonte: Lê, 1995.
se movimentam. Na hora de ir embora, ele me pedeemprestado o videogame e eu lhe digo:
– Pode levar, mas deixe um de seus piões comigo.Ele me entrega e eu fico horas treinando.Passam-se os dias. Fico sabendo que o vovô está
ganhando disparado de seus amigos no videogame. Eleainda não sabe que que na próxima semana vai haver umcampeonato de pião na escola e eu sou o favorito, poisdescobri todos os segredos do pião.
(...)
Atirei o pau no gato
ATIREIO PAU NO GATO-TO
MAS O GATO-TONÃO MORREU-RREU-RREU
DONA CHICA-CA-CAADMIROU-SE-SE
DO BERRÔ, DO BERRÔ,QUE O GATO DEU.
MIAU!!!!
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CADÊ O TOUCINHO QUE TAVA AQUI?O GATO COMEU.CADÊ O GATO?FOI NO MATO.CADÊ O MATO?FOGO QUEIMOU.CADÊ O FOGO?ÁGUA APAGOU.CADÊ A ÁGUA?BOI BEBEU.CADÊ O BOI?FOI AMASSAR O TRIGO.CADÊ O TRIGO?GALINHA ESPALHOU.CADÊ A GALINHA?FOI BOTAR OVO.CADÊ O OVO?O FRADE COMEU.CADÊ O FRADE?FOI REZAR MISSA.CADÊ A MISSA?ESTÁ NO ALTAR.CADÊ O ALTAR?ESTÁ NO SEU LUGAR.
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA.O PEITO DO PÉ DE PEDRO É PRETO.VOCÊ SABIA QUE O SÁBIO SABIA QUE O SABIÁ SABIA ASSOBIAR?
Trava-língua
Domínio Popular.
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FutebolCândido Portinari
Cândido Portinari, filho de pais italianos, nasceuno interior de São Paulo em 1903. Desde muito cedojá gostava de desenhar, mas não dispensava seujogo de futebol. Foi estudar no Rio de Janeiro e sesaiu tão bem que ganhou bolsa para estudar naFrança. Seus quadros e painéis são admirados nomundo todo. Portinari é considerado um dos maisimportantes pintores brasileiros. Ele morreu em1962.
PORTINARI, João Cândido. Futebol, 1935. Óleo sobre tela, 97x130 cm.Reprodução autorizada por João Cândido Portinari. Imagem acervo do Projeto Portinari
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A bela bolarola:a bela bola de Raul.Bola amarela,a da Arabela.A do Raul,azul.Rola a amarelae pula a azul.A bola é mole,é mole e rola.A bola é bela,é bela e pula.É bela, rola e pula,é mole, amarela, azul.A de Raul é de Arabela,e a de Arabela é de Raul.
Jogo de bola
MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo . Editora Nova Fronteira, 2002.
Fazendo uma pipa
As pipas funcionam da mesma maneira que os pára-quedas.Quando você solta uma pipa ao vento, o ar comprimido debaixodela faz com que ela suba e voe. As pipas são feitas de materiaisbem leves e, por isso ficam facilmente no ar.
MATERIAL: Papel de seda de 1 metro por 75cm, varetas finas,um rolo de barbante, fita adesiva, cola, tesoura, agulha e linha.
Faça uma estrutura com varetas em forma de cruz. A medidaexata não é importante, mas uma das varetas deve ser duasvezes maior que a outra. Amarre-as com barbante. Agora ligueas pontas das varetas com barbante ou varetas menores paraque adquiram a forma desejada.
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Coloque a estrutura sobre o papel de seda e recorte-ocuidadosamente ao redor, deixando uma margem de 3 ou 4 cmem volta. Dobre o papel para cima, cobrindo as varetas, e coleou costure as dobras.
Faça uma cauda para sua pipa usando um pedaço de barbantecom mais ou menos o dobro do tamanho da pipa. Depois amarredois fios na vareta comprida – um abaixo e outro acima doponto de cruzamento. Ligue as duas pontas e amarre-as norolo de barbante.
FAZENDO A PIPA VOAR: Num dia de vento, você só precisasegurar a pipa ao vento. Quando você a soltar, ela subirá,empurrada pelo ar. (Não se esqueça de desenrolar o barbantepara impedir que a pipa desça.) Se não estiver ventando, vocêpoderá empinar a pipa correndo na direção de uma brisa epuxando-a atrás de você. Quando você corre, o ar se comprimecontra a pipa e faz com que ela suba.
WALPOLE, Brenda. Ciência divertida – ar . São Paulo: Melhoramentos. 2000. p.27.
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Deixando a bola e a petecaCom que inda há pouco brincavam,Por causa de uma boneca,Duas meninas brigavam.
Dizia a primeira: “É minha!”- “É minha!“ a outra gritava;E nenhuma se continha,Nem a boneca largava.
Quem mais sofria (coitada!)Era a boneca. Já tinhaToda a roupa estraçalhada,E amarrotada a carinha.
Tanto puxaram por ela,Que a pobre rasgou-se ao meio,Perdendo a estopa amarelaQue lhe formava o recheio.
E, ao fim de tanta fadiga,Voltando à bola e à peteca,Ambas, por causa da briga,Ficaram sem a boneca...
BILAC, Olavo. Palavras de encantamento . São Paulo:Moderna. v.1, p.60.
A boneca
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Às vezes nem eu mesmosei quem sou.Às vezes sou“o menino queridinho”,às vezes sou“moleque malcriado”.Para mimtem vezes que sou rei,herói voador,caubói lutador,jogador campeão.Às vezes sou pulga,sou mosca também,que voa e se escondede medo e vergonha.Às vezes eu sou Hércules,Sansão vencedor,peito de aço,goleador!Mas o que me importao que pensam de mim?Eu sou quem sou,eu sou eu,sou assim,sou menino.
Identidade
BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 1984. p.89.
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Gente tem sobrenome
Toquinho e Elifas Andreato. CD Canções dos Direitos das Crianças. Movieplay. 2002.(Fragmento)
Todas as coisas têm nome
Casa, janela e jardim
Coisas não têm sobrenome
Mas a gente sim
O Jô é Soares, Caetano é Veloso
O Ari foi Barroso também
Entre os que são Jorge
Tem um Jorge Amado
E o outro que é o Jorge Bem
Quem tem apelido
Dedé, Zacarias, Mussum
E a Fafá de Belém
Todas as flores têm nome
Rosa, camélia e jasmim
Flores não têm sobrenome
Mas a gente sim
Tem sempre um nome
E depois do nome
Tem sobrenome também
(...)
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No retrato que me faço– traço a traço –às vezes me pinto nuvem,às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisasde que nem há mais lembrança...ou coisas que não existemmas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco– pouco a pouco –minha eterna semelhança,
no final, que restará?Um desenho de criança...Terminado por um louco!
QUINTANA, Mário. Apontamentos de história sobrenatural. 1976.Disponível em www.vicoso.com.br/leibr/mq_autoretrato
O auto-retrato
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Não tinha jeito! O Chico nãogostava do nome dele e pronto...
– Mãe, por que você foi escolhero nome de Francisco para mim? Eunão gosto desse nome porque viraChico e o João falou que Chico énome até de macaco.
A mãe dele não sabia direito oque responder. Afinal, quando ela erapequena, também não gostava deseu nome. As crianças viviamfazendo gozação:
– Ivete canivete põe no fogo ea mão derrete!
Foi pensando nisso que ela argumentou:– Sabe Chico, quando a gente é pequeno, a gente não gosta
do nome. Acho que isso acontece com todo mundo...O Chico nem deixou que ela terminasse:– Com todo mundo, nada. O João gosta do nome dele. Ele já
me falou. O meu é que é feio. De hoje em diante o meu nome vaiser Pli, como você me chama. Esse eu acho bonito! Falou convicto.
De fato, desde que Chico era pequeno, sua mãe o chamavacarinhosamente de Pli. E, por isso, o pai e a Joana – que era amoça que cuidava dele – também passaram a chamá-lo assim. Eele adorava. Nunca ninguém tinha feito gozação com esse nome.Ao contrário de Chico, que sempre vinha com uma brincadeirinhabesta:
– Chico, cara de penico! – incomodavam seus amiguinhos naescola.
No começo ele até que não ligava muito. Mas, com o passar dotempo, cada vez mais gente ficava falando isso. Até gente grande!Ele tinha vontade de falar um daqueles palavrões bem feios. Àsvezes até falava. E falava com gosto. Ora! Que coisa mais chataera aquilo. Será que ninguém percebia que enchia o saco?
BRENTAN, Salete. Revista Alegria . São Paulo. n.60, 1978.
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Todos nós precisamosDe um lugar para morar.Não importa se o lugar éUma casa grandeOu uma casinha pequena.O importante é queA gente se sintaProtegido, confortávelE contente em casa.
Sonia era uma menina feliz...Tinha um lar. Era muito bonito o lugar onde morava.Ficava um pouco longe da cidade. E por ficar distante, eraamplo. Sua casa era grande, tinha jardim e quintal, umquarto só para ela. Seu irmão dormia no outro (...)
SILVEIRA, Lúcia Mello da. A menina e a natureza e outras histórias . Rio de Janeiro:Eldorado. 199?.
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A casa
Era uma casamuito engraçadanão tinha tetonão tinha nadaninguém podiaentrar nela nãoporque na casanão tinha chãoninguém podiadormir na rede
MORAES, Vinícius de. A Arca de Nóe. Rio de Janeiro:Companhia das Letrinhas. 1986. p.41.
porque na casanão tinha paredeninguém podiafazer pipiporque peniconão tinha alimas era feitacom muito esmerona rua dos bobosnúmero zero.
Podemos dizer que nossoplaneta é como uma imensacasa que abriga uma grandefamília. Tudo o que acontece noPlaneta Terra acaba interferindona vida das pessoas que nelehabitam.
Buscando entender comoacontece o relacionamentoentre homem e a natureza,alguns cientistas criaram, em1869, uma nova ciência. Essaciência recebeu o nome deecologia que, em grego,significa estudo da casa. A ecologia faz parte da biologia que estudaas relações entre os seres vivos, habitantes do Planeta Terra, nossacasa, e o meio ambiente.
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Você já pensou onde e como as pessoas moravam antigamente?Os primeiros seres humanos não moravam num lugar só, eles
se deslocavam de um lugar a outro para coletar frutos, caçar epescar. Faziam seus abrigos no chão ou nas árvores apenas parapassar a noite.
As primeiras casas foram as grutas ou cavernas que encontravamabandonadas pelos animais. O deslocamento se repetia comfreqüência porque precisavam procurar mais caça e alimentos parasua sobrevivência.
Quando passaram a criar animais ficavam um tempo bem maiorno mesmo lugar. Foi então que eles começaram a construir suasmoradias. No decorrer dos anos, outras formas de construções foramaparecendo de acordo com as necessidades e possibilidades demateriais existentes.
SOUZA, Oralda A. Aventura do aprender . Curitiba: Base, 1996.
Habitação hoje e ontem
Tipos de casas
Os tipos de casas variam de acordo com o clima e o ambienteonde são construídas. Desde que surgiu, o homem sentiunecessidade de se abrigar do sol, das chuvas, do vento, da neve edos animais ferozes.
O homem primitivo se abrigava nas cavernas, dentro dasmontanhas. Ali ele se refugiava e se encontrava em segurançacontra os perigos.
Os índios moram nas florestas e matas. Suas casas sãoconstruídas de madeira e sapé e são chamadas ocas.
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Geralmente, o crescimento das cidades acaba originando umasérie de problemas sociais e ambientais. A habitação é um dosgraves problemas sociais existentes em todas as grandes cidades.As moradias das áreas centrais são bem mais caras, por isso nãopodem ser compradas pela maioria da população. Por essa razão,as pessoas que têm menos recursos se instalam, geralmente, nasmargens de córregos, na periferia das cidades, nas favelas ou noscortiços.
Como os grandes centros urbanos estão continuamentecrescendo, o valor dos imóveis também vai aumentando. Isso fazcom que a população de menos recursos vá se afastando mais da
região central.
Existem outros tipos de casas, como iglus, que são as casasdas regiões geladas, e as palafitas, que são construídas em cimade lagos ou rios.
Os materiais que o homem utiliza para a construção de suascasas são madeira, tijolos, barro, pedra, sapé, cimento, areia, ferro,etc.
A casa é de grande importância para o homem, pois é onde elevive em segurança com sua família.
BATITUCI, Graça, GONZALEZ, Conceição. Maneira lúdica de ensinar . São Paulo: Fapi, 1.ed.
Grandes cidades
Equipe de Língua Portuguesa
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Na casa de meu avô
Além do jardim florido
Plantado pelo seu Júlio
Além de ter um cachorro
Dengoso mas furioso
Das conversas lá no quarto
Do tio Nená que é tantã
Do piano da vovó
Tocando misterioso
De tantos livros bonitos
Da comida da Geralda
Na casa do meu avô
Ou melhor, na casa ao lado
Mora uma certa pessoa
Que se chama Isildinha.
Ah como é boa essa vida
Na casa do meu avô!
Bem melhor do que sorvete
Mais gostoso que bombom
Que refresco, chocolate
Bolo, bala, caramelo.
Ah como é doce essa vida
Na casa do meu avô
AZEVEDO, Ricardo. A casa de meu avô . São Paulo: Ática, 1998.
A casa de meu avô
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A casaNão tem asas,Mas a janela tem.É líricaA janela,Que a poesia revela,Mostrando o cata-vento da distância,Flor amarela.É trágica,MostrandoAs agonias da favela.Quando nela me afundo,Eu penso que a janelaÉ o olho mágicoDo mundo.
DINORAH, Maria. Cantiga de estrela . Porto Alegre: Mercado Aberto, 1999.
Tem gente que não tem casaMora ao léu debaixo da ponteNo céu, a lua espiaEsse monte de genteNa ruaComo se fosse papel
Gente tem que ter onde morarUm canto, um quarto, uma camaPara no fim do diaGuardar o seu corpo cansadoCom carinho, com cuidadoQue o corpo é a casa dos pensamentos
MURRAY, Roseana. In: Casas. Ed. Formato. 1ªEdição. 1994. P.12.
Sem casa
Olho mágico
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Era uma casa muito engraçadaEra de lona e não de tábuaEsta casinha chama barracoQuem mora nela é quem não tem terra.
Quem tem uma casa no assentamentoMorou primeiro no acampamentoHoje tem horta pro seu sustentoPorque produz o seu alimento.
Eu sou criança e quero escolaNela aprender e brincar de bolaSou Sem Terrinha já sei lutarQuero o direito de estudar
Na minha escola vou aprenderA contar as histórias do meu povoSemear as sementes do amanhãE também colher
Eu sou colona, eu sou criançaTenho orgulho e esperançaQue todo mundo tenha saúdeCuide da vida e da naturezaCuidar da vida e cuidar da terraPorque a terra é nossa riqueza...
História de uma criança sem terra
ROSANE (14 anos), Rio Grande do Sul (Poema premiado no ConcursoNacional Feliz Aniversário MST, 1999.
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Antes do surgimento da escrita, o homem contavaa sua história, acontecimentos e fatos da vidacotidiana através da oralidade.
A partir da criação da escrita, a história produzidapelo homem foi registrada, o que possibilitou serconhecida por todos os que na sociedade atual,dominam a leitura e a escrita.
Através da escrita são registrados desde fatoshistóricos, acontecimentos diários, até ossentimentos dos homens.
Atualmente, o homem, na tentativa de secomunicar com os pontos mais longínquos douniverso, tem enviado mensagem sobre a suaexistência e sobre o seu planeta para outros seres,que porventura vivam em outros planetas.
VARGAS, Susana. Doce de casa . São Paulo: Record, 1988. p.20.
FICA NO ALTODE UMA MESASEMPRE QUE TOCAEU FICO ACESA.
É QUE O TIRRRIMME DEIXA ASSIMSEMPRE PENSANDONUMA SURPRESA
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– ALÔ, O TATU TAÍ?– NÃO, O TATU NUM TÁ.
MAS A MULHER DO TATU TANDOÉ O MESMO QUE O TATU TÁ.
CIÇA. O livro de trava-língua . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
Tatu
Mal tocava o telefone,Lili corria pra atender:Só sabia falar: – Alô! Alô!Qual é o seu nome?E ficava naquele alô alô danado,Sem chamar quem foi chamado.
Um dia, foi atender,Como sempre assanhadinha,E saiu daquele alô, alô:– Aqui é a Lili. Aí, quem fala?A fala falou grosso,Do outro lado da linha:– Quem fala é o fantasminha!Hahahahá, é o fantasminha!
Agora, se o telefone toca,Lili nem se tocaOu fica meio encolhidinha.Tem vontade de atender, mas...E se for o fantasminha?!
Lili e o telefone
JOSÉ, Elias. Caixa mágica de surpresa.São Paulo: Paulus, 1984.p.9.
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O atacante do Fluminense Romário, mesmo perto de penduraras chuteiras, continua fazendo sucesso no futebol mundial. OBaixinho foi indicado para receber o prêmio Gold Foot 2004, dojornal italiano La Gazzeta dello Sport. Ele concorre com Ronaldo,Beckham, Figo, Zidane, Davids, Hermán Crespo, Oliver Kahn, PaoloMaldini e Nedved. Em 2003, Roberto Baggio foi o premiado. Ovencedor, que será escolhido por um júri especial e votos pelainternet, deixará a marca de seus pés, dia 2 de agosto, em umadas principais avenidas de Monte Carlo, pois o evento é patrocinadopelo Principado de Mônaco.
GAZETA DO POVO , Curitiba, 20 abr. 2004.
Romário concorre a prêmio
Saiba mais
O jornal é um dos meios de comunicação. Atravésdele, as notícias são impressas e transmitidas para osleitores.
Uma notícia jornalística tem duas partes: manchetee texto.
As manchetes são escritas nos jornais com letrasmaiores e têm como objetivo atrair a atenção do leitor eresumir a notícia. No texto da notícia observamosos seguintes elementos:
– Quem? – pessoas– O quê? – fato– Onde? – lugar– Por quê? – causa– Quando? – tempoNotícia: relato de fatos ou acontecimentos atuais, de
interesse e importância para a comunidade, capaz de sercompreendido pelo público.
Reportagem: é uma notícia maior detalhada. Oassunto é tratado com maior profundidade. Geralmenteaparece dividida em blocos cada um deles com umsubtítulo. Numa reportagem o jornalista emite sua opiniãoe faz interpretação dos fatos.
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JORNAL DA TARDE, 22/08/90. P.32. Editoria Geral.
O jacaré do rio Tietê de-
monstra estar vivendo muito
bem nas águas poluídas. Ele
reapareceu ontem por volta de
11 horas entre as pontes da
Vila Maria e Guilherme – o mes-
mo local onde tentaram captu-
rá-lo na terça-feira passada –
quando se acreditava que pu-
desse ter realmente chegado
ao rio Pinheiros, depois de um
percurso de 32 quilômetros.
Saiu da água, arrastou sua cal-
da sobre a lama e foi tomar sol
numa pequena extensão de
areia. Quem o viu primeiro foi
Adelmo Alves da Rocha, um
ajudante de caminhão, que cha-
mou a TV Manchete. A emisso-
ra transmitiu imagens do Tei-
moso – apelido que ganhou por
não se deixar salvar das águas
poluídas – ao vivo, por quase
uma hora, até ele mergulhar
novamente no turvo Tietê.
Adelmo Alves da Rocha tra-
balha próximo ao local e se tor-
O jacaré passou o dia tomandosol e posando para a TV
Das águas sujas do Tietê voltou a emergir o bicho queinquieta a cidade e o trânsito.
nou uma espécie de guardião
do animal. Todos os dias,
quando tem algum tempo
vago, atravessa as pistas e vai
para a margem do rio verificar
se ele reapareceu. “ Tenho dei-
xado carne para ele. Anteon-
tem ele mexeu no alimento”
afirma. Adelmo garante que o
animal até costuma sair da
água durante a noite, e às ve-
zes de dia. “ Quando não tem
ninguém por perto, como hoje,
ele sai para tomar sol”. Preo-
cupado com a sobrevivência
do jacaré, Adelmo se empenhaem vigiar o local.
O Tietê parece incomodarmenos o jacaré, que as tenta-
tivas de capturá-lo. Todos afir-mam querer salvar o animal eevitar que morra devido à po-luição. Mas, enquanto os poli-ciais declaravam que ele nãoresistiria mais que alguns dias
dentro da água, o jacaré voltoua surpreender, saindo da água
para tomar sol. (...)
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Um livroé uma beleza,é caixa mágicasó de surpresa.
Um livroparece mudo,mas nele a gentedescobre tudo.
Um livrotem asaslongas e levesque, de repente,levam a gentelonge, longe.
Um livroé parque de diversõescheio de sonhos coloridos,cheio de doces sortidos,cheio de luzes e balões.
Um livroé uma florestacom folhas e florese bichos e cores.É mesmo uma festa,um baú de feiticeiro,um navio pirata no mar,um foguete perdido no ar,é amigo e companheiro.
Caixa mágica de surpresa
JOSÉ, Elias. Caixa mágica de surpresa . São Paulo: Paulus, 1984. p.9.
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Campinas, 01 de setembro de 2.002.
Querida Joana.
Estou com muitas saudades de você. Não vejoa hora do feriado chegar para estarmos juntos.Eu vou adorar ficar uns dias aí com vocês. Só depensar nos passeios que faremos já fico ansiosa.
Organize com a turma bons passeios. Tambémquero ir ao cinema, assistir aquele filme brasileiroque está em cartaz (dizem que é ótimo).
Antes que eu esqueça, o meu endereço mudou.Anote em um lugar seguro para não perdê-lo:
Rua Presidente Prudente, 200Campinas – São Paulo/SPCEP 04134.048
Um beijo, Marcela.
Abrir uma carta,o coração batendo,é precioso ritual.O que terá dentro?Um convite, um aviso,uma palavra de amorque atravessou oceanospara sussurrar em meu ouvido?
São como conchas as cartas,guardam o barulho do mar,o ar das montanhas.Para mim os carteirossão quase sagrados,unicórnios ou magosno meio dessa vida barulhenta.
MURRAY, Roseana. Artes e Ofícios. São Paulo: FTD, 1990. p.50.
Os carteiros
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Bosque das Flores, 10 de junho
Querido papai,
Queria muito que você estivesse aqui comigo e com a mamãepara eu poder contar pessoalmente a aventura que vivi. Mas entendoque a vida de lenhador leva você, muitas vezes, a estar longe dagente, tudo bem... mas sinto tantas saudades!
Sabe, pai, passei por momentos de grande medo! Imagina queeu fui levar uns doces pra vó Joana, que estava doente, e quasefui comida por um lobo!
Nossa, só de lembrar fico arrepiada! Calma, se estou contandoa história é porque sobrevivi, não fique preocupado.
Voltando aos doces... Eu estava no caminho e encontrei umlobo que disse que morava na floresta e conhecia um caminho maisrápido para eu chegar até a casa da vovó. Ele não parecia mau, atéme ajudou a colher algumas flores e carregou um pouco a minhacesta.
Quando eu cheguei à casa da vovó, percebi que ela estava umpouquinho estranha, mas quando é que eu ia imaginar que não eraela?
Pensando bem, hoje eu sei que aqueles olhos tão grandes,aquele nariz enorme e aquelas orelhas esquisitas não poderiamser mesmo da vovó, mas na hora ... sei lá ... não percebi nada eainda cheguei bem pertinho.
Foi nesse momento que o lobo pulou em cima de mim. Eu, quesou bem espertinha, corri para fora e comecei a gritar bem alto.Por sorte, um caçador que passava por perto ouviu os meus gritos.Que herói ele foi, papai!
Atirou no lobo, procurou a vovó na casa toda e a encontrouamarrada no armário. Depois ela me contou que o lobo a escondeulá para nos comer mais tarde. Já viu que coisa horrível?
Não fique preocupado, pois aquele lobo já não vive mais.Espero que você possa estar aqui muito em breve para nós
dois rirmos bastante dessa história.
Um beijo cheio de saudades.
De sua filha, Chapeuzinho Vermelho.
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Você sabia:As histórias em quadrinhos também sofreram com acensura. Nos anos 50, foram proibidas nos EUA as HQ’sde terror. No Brasil, na década de 70, autores nipo-brasileiros começaram, na editora Edrel, em São Paulo,a produzir mangás eróticos, que foram censurados.De onde vem a palavra ‘gibi’? O termo significa‘moleque’, ‘garoto’. Em 1939, foi lançada uma revistaem quadrinho chamada Gibi e o nome generalizou-sede tal forma que abrange hoje qualquer revista emquadrinho e ganhou espaço no dicionário.A alta do índice de Aids na França levou à criação deuma campanha na qual o Super-Homem e Mulher-Maravilha aparecem como se estivessem com o HIV. Amensagem a ser passada é a de que todos são frágeis,e não invulneráveis, como os heróis das HQ’s.
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Os balões, além de organizar as falas e nos dizerquem as recita na cena, podem também reforçardramaticamente a narrativa pelo seu próprio desenho.Cada um tem a sua função. Os balões foram surgindoà medida que as HQ’s foram se aperfeiçoando. Veja oque expressam alguns deles.
A linguagem dos balões das HQ’s
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SCHLICHTA, Consuleo B. Educação Artística . Curitiba.: Módulo, 1996.
Onomatopéias
São palavras que imitam os sons das coisa. Exemplo: Bater deuma porta, telefone tocando, som de um apito, etc.
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Água que nasce na fonte serena do mundoE que abre um profundo grotãoÁgua que faz inocente riachoE deságua na corrente do ribeirãoÁgua escura dos riosQue levam a fertilidade ao sertãoÁguas que banham aldeiasE matam a sede da populaçãoÁguas que caem das pedrasNo véu das cascatas, roncos de trovãoE depois dormem tranqüilasNo leito dos lagos,No leito dos lagos,Águas dos igarapés, onde Iara, Mãe D’Água,É misteriosa cançãoÁgua que o sol evaporaPro céu vai emboraVirar nuvens de algodão(...)
ARANTES, Guilherme. Sony Music Crisálida. (fragmento)
Planeta água
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O Brasil detém hoje 2/3 das reservas de águapotável do planeta. Seus sistemas hídricos sãoriquíssimos, mas toda essa riqueza está seriamenteameaçada. Os rios estão secando, contaminados poragrotóxicos e atingidos pelo desmatamento e pelodesconhecimento e prática de uma políticaambientalista.
Sabe-se que 70% da superfície da Terra sãocobertos pela água. Desse total, 98% é salobra,inadequada para a agricultura ou para beber. A maiorparte da água fresca do planeta está presa nas calotaspolares e geleiras ou armazenada debaixo da superfícieda terra.
Cerca de 73% da água fresca utilizada pelahumanidade são destinados à agricultura. De 65% a70% da água em uso se perdem através deevaporação, vazamentos e outros desperdícios. Com20% da população mundial, a Europa tem 7% dasreservas de água. A Ásia, com 60% da população doglobo, detém 31% das reservas.
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Chama o Alexandre!Chama!Olha a chuva que chega!É a enchenteOlha o chão que chove com a chuva...
Olha a chuva que encharca a gente.Põe a chave na fechaduraFecha a porta por causa da chuva.Olha a rua como se enche!
Enquanto chove, bota a chaleirano fogo: olha a chama! Olha a chispa!Olha a chuva nos feixes de lenha!
Vamos tomar chá, pois a chuvaé tanta que nem de galochase pode andar na rua cheia!
Chama o Alexandre!Chama!
Enchente
MEIRELES, Cecília. Ou Isto ou Aquilo.Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2002, p. 73.
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Criança menor de 10 anos deve ficarsempre sentada no banco traseiro e como cinto de segurança. Não mexa nosequipamentos do veículo, pois você podemovimentar o carro e não saber comocontrolá-lo. Não fique em pé entre osbancos dianteiros. Não coloque o braçonem a cabeça para fora da janela. Nunca
jogue nada para fora do carro, isso pode atrapalhar quemvem logo atrás e causar acidentes.
No carro de seus pais
Antes de atravessar a rua,procure uma faixa de pedestre,olhe sempre para os dois ladospara ver se vem algum veículo eatravesse em linha reta. Nãocorra ao atravessar a rua.
Ao atravessar a rua e na saída da escola
Entrar e sair do ônibus, só seele estiver totalmente parado.Não coloque a cabeça ou o braçopara fora da janela. Evite ficar empé com o ônibus em movimentoe evite conversar com omotorista, porque isso podedistraí-lo e tirar a atenção dotrânsito. Se sua condução escolartiver cinto de segurança, use-osempre! Conte aos pais se no caminho o motoristacorre muito, dá freadas bruscas ou grita com você.
No ônibus escolar
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A criança não deve andar de bicicletanas ruas, pois não conhece direito asregras do trânsito e pode causaracidentes. Ande sempre pela ciclovia,ou então em locais sem perigo detrânsito como parques e praças. Nãoande sobre as calçadas. Verifiquesempre os freios da bicicleta. Utilizecapacete.
De bicicleta
Quando for soltar pipa ou brincar de outras coisas, fique longedas ruas. Você pode se distrair e não observar os veículos. Nuncabrinque atrás ou embaixo de um carro, ônibus ou um caminhãoparado. Na hora de sair, o motorista pode não ver você.
Quando a bola cair na rua, não corra atrás dela. Peça para algumadulto ir pegá-la, ou observe antes os dois lados se vem algumcarro.
Nota: Os textos desta unidade, apresentados acima, são de autoria do DETRAN/PR e asimagens são do “A Caminho da Escola” ( Governo Federal/Ministério da Educação/CONTRAN
Brincando na rua
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
Como uma criança pode se proteger de umacidente com bicicleta, skate ou patins
Ao andar de bicicleta, skate ou patins, um dos maiores perigossão as lesões na cabeça, que podem levar à morte ou deixarseqüelas permanentes. A maneira mais efetiva de reduzir lesõesna cabeça é usar o capacete. Esta única regra pode reduzir o riscode lesões na cabeça, inclusive traumatismo craniano, em até 85%.
• Compre um capacete que atenda aos padrões de qualidade.
• O tamanho é essencial. O capacete deve ser confortável eaconchegante, nunca apertado. Também não pode ficar solto,balançando de um lado para o outro.
• Tenha certeza de que está usando o capacete corretamente,centrado na parte de cima da cabeça e as tiras ajustadas eafiveladas sob o queixo.
Saiba mais
• Uma bicicleta apropriada e com manutenção em dia ajuda naprevenção: os pneus firmes e devidamente cheios, os refletoresdevem estar seguros, os freios funcionando perfeitamente e asmarchas movendo com facilidade. Os pés devem alcançar o chãoenquanto o ciclista estiver sentado no assento da bicicleta.
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Secretaria de Estado da Educação do Paraná / Departamento de Ensino Fundamental
O Departamento de Estra-das e Rodagem do Paraná(DER-PR) mantém escolasde trânsito em seis cidadesdo Estado: Cascavel, Curi-tiba Maringá, Francisco Bel-trão, Ponta Grossa e Lon-drina.
Conheça uma ESCOLA DE TRÂNSITO
As escolinhas de trân-sito, como são carinho-samente chamadas,oferecem atividadespara alunos da 4ª sériedo Ensino Fundamental.
As crianças passam meio períodona unidade, onde vivenciamsituações comuns enfrentadas nodia-a-dia do trânsito. Elasparticipam de peças de teatro,palestras e orientações dadas pormonitores e policiais.
Por ano, as seis unidades do DERrecebem cerca de 120 mil alunos,atendendo mais de 1200 escolas.O aprendizado adquirido nasescolinhas de trânsito tem umimpacto positivo nas crianças e,conseqüentemente, nos futurosadultos.
Fonte: Texto adaptado da Revista DETRÂNSITO – DETRAN/PR n.4. ano II. julho 2002.p.2Fotos da Escola de Trânsito/DR Curitiba
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