portfólio instituto olho d'Água
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Portfólio do Instituto Olho D'Água com informações relevantes, origem, missão, objetivos gerais e contexto do projeto, bem como as mídias de divulgação e os projetos em andamento.TRANSCRIPT
Origem
A Think Tank Documento Cultural apresenta mais uma iniciativa que consolida seu
expertise em gestão de patrimônio cultural. A gestão do patrimônio cultural é um
caminho para o desenvolvimento social e econômico sustentável das comunidades,
porque respeita sues valores culturais. A Think Tank Documento Cultural entende que
o debate social sobre sua gestão é também um debate sobre seu desenvolvimento e
futuro. Visando promover ações de apropriação e de participação na gestão do
Patrimônio Cultural que foi criada a Organização Não Governamental Instituto Olho
D´Agua.
A origem do nome do Instituto Olho D’ Água (IODA) trás uma carga simbólica, cheia
de significados de grande relevância para as comunidades tradicionais do município de
Coronel José Dias e seu entorno. Como a principal característica da região é o clima
semiárido, com longos períodos de estiagem, os olhos de água surgem na época das
chuvas nas fendas das rochas e estão diretamente associados à própria existência
dessa comunidade. A água limpa e cristalina era utilizada para abastecer as famílias
que viviam no período da seca. Viver no Olho d’ Água está relacionado as práticas
como as técnicas de manejo da terra e os conhecimentos tradicionais que constituem
a cultura local.
Pertinência da Criação da ONG Instituto Olho D´Água
A comunidade contemplada pela criação do Instituto Olho D’ Água está situada em
Coronel José Dias no Piauí, com abrangência aos municípios de São Raimundo Nonato,
João Costa e Brejo do Piauí, ambos localizados no entorno do Parque Nacional Serra da
Capivara.
A proposta do Instituto é aproximar e criar um contexto de inclusão social, através da
autonomia da comunidade de Coronel José Dias e municípios envoltórios, na
apropriação desse patrimônio. Segundo conhecimento local foi vivendo da venda do
látex que a comunidade adentrou mais fundo a caatinga a procura da maniçobeira. É
dessa época que se originam uma série de histórias sobre a região, contando o
processo de apropriação e interpretação de lugar.
Diante dessa realidade, e da necessidade de se construir um novo cenário, surge
através de uma iniciativa conjunta com a comunidade o Instituto Olho d’ Água. Uma
associação sem fins lucrativos, que busca criar uma nova trajetória de valorização da
cultural tradicional, plasmados nos modos de vida dessa população, aliada a
preservação do patrimônio cultural e ambiental herdado dos povos pré-históricos em
exposição a céu aberto no Parque Nacional Serra da Capivara e seu entorno. Para
tanto, a iniciativa visa conciliar a preservação do Meio Ambiente Cultural com
atividades empreendedoras que promovam a inclusão da comunidade, partindo de
iniciativas de dentro da comunidade.
Um projeto que promove a defesa do Meio Ambiente Cultural integram-se as
demandas sociais, patrimoniais e ambientais em uma só iniciativa, concentrando
iniciativas, até então dispersas, em um objetivo comum. Isto ocorre ao tratarem-se os
potencias da região, como o ecoturismo, patrimônio arqueológico e histórico cultural e
inclusão social, de maneira integrada dentro do mesmo projeto, valorizando o
contexto e ampliando as possibilidades de iniciativas na região.
Missão
Na intenção de ampliar o debate e a autonomia na comunidade se propõem, portanto
uma ação que seja também uma pesquisa. Como a criação do Instituto pode ser
entendida como uma pesquisa? Ora, se entendermos o Instituto como uma pesquisa
em si, teremos a oportunidade de nos aproximarmos de diversas maneiras do nosso
objeto de pesquisa, o Patrimônio Cultural, e de moldar a pesquisa às demandas sociais.
O intuito científico da criação do Instituto é afirmar o Patrimônio Cultural como vetor
de desenvolvimento, mostrando que investir na cultura é de extrema importância para
os sujeitos, a comunidade, para a região e para o país. Se a comunidade entende que
sua cultura pode ser seu motor de desenvolvimento o Instituto poderá apoiar
abordagens adequadas que tenham potencial transformador.
O Instituto também quer experimentar uma metodologia em que cientistas e
comunidades colaborem para um projeto comum de desenvolvimento. Essa
experiência é fundamental para a autonomia das comunidades e para absorção da
pluralidade de perspectivas. A criação dessa instituição deve ser entendida como uma
pesquisa retro alimentada onde ações e resultados se desdobram em mais ações de
acordo com a resiliência da comunidade. O andamento das atividades do Instituto
Olho D’Água dá resultados, ao mesmo tempo em que permite superação como
método, sempre tendo como norte as necessidades locais.
Objetivos Gerais
O Estatuto do Instituto Olho D’ Água detalha os objetivos no Artigo 3º :
Art. 3º - No cumprimento de sua finalidade propõem-se a realizar os seguintes
objetivos:
a) promover, realizar e divulgar pesquisas e estudos, organizar documentação e
desenvolver projetos aplicados a defesa do meio ambiente cultural, dos acervos
culturais – material e imaterial, e dos direitos humanos e dos povos, especialmente
comunidades tradicionais;
b) promover a defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio
ambiente cultural;
c) Fomentar o fortalecimento da cultura das comunidades tradicionais em todas as
suas manifestações regionais, especialmente seus conhecimentos tradicionais, modos
de uso dos recursos naturais e redes de relações sociopolíticas.
d) Estimular e desenvolver espaços educacionais e de memória para o fortalecimento
das identidades culturais dos povos.
e) realizar convênios e parcerias com entidades públicas, privadas, nacionais e
internacionais no sentido de obter financiamentos destinados as finalidades
específicas de preservação do meio ambiente cultural.
f) estimular e realizar estudos de caráter preventivo e participativo para combater a
degradação do meio ambiental cultural, em todas as suas manifestações, inclusive
estudos de impacto ambiental decorrentes das atividades antrópicas.
h) discutir diretrizes, estratégias, planejar e realizar ações comunitárias e de interesse
coletivo, voltadas para o desenvolvimento e consolidação do turismo sustentável no
município de Coronel José Dias e seu entorno, com as parcerias governamentais, não
governamentais e do setor privado.
g) estimular o desenvolvimento socioeconômico através da garantia do acesso e
gestão democráticos e ecologicamente sustentável dos recursos naturais e culturais,
para as presentes e futuras gerações;
h) Realizar pesquisas interdisciplinares em todo território nacional.
i) promover o intercâmbio com outras organizações governamentais e não
governamentais e entidades nacionais e internacionais para a defesa do meio
ambiente cultural das comunidades tradicionais.
j) defender e representar os direitos e interesses das comunidades tradicionais das
regiões afiliadas ao Instituto Olho d’ Água em todas as instâncias dentro e fora da do
município de Coronel José Dias.
k) divulgar por quaisquer meios as informações e conhecimentos produzidos por si ou
por terceiros e correlatos as suas atividades;
m) estimular o aperfeiçoamento e o cumprimento de legislação que instrumentalize a
consecução dos presentes objetivos;
Contexto
O município de Coronel José Dias encontra-se no sudeste do estado do Piauí, em pleno
semiárido nordestino, tendo a Caatinga como seu principal bioma. Com uma área
territorial de 1.915 km2, e localizada a 548 km da capital do estado, Teresina, o
município conta com uma população de 4.541 habitantes (Censo 2010).
Em relação ao seu perfil econômico e social atual, o município é basicamente rural,
com apenas 1/3 de sua população vivendo em áreas urbanas (último Censo), e sua
atividade econômica se constitui de serviços, agropecuária e indústrias (IBGE, 2011).
Apesar de ter uma emancipação política de apenas 21 anos, sua ocupação é bem mais
antiga, o que explica a relevância da cultura para o município, uma vez que o local
possui a maior quantidade de sítios arqueológicos, apontando que o território foi
habitado por diversos grupos humanos, desde o período do Pleistocênico Superior. Sua
colonização se dá em meados do final do Século XVIII, com a expulsão dos indígenas
após uma batalha sangrenta, e posteriormente no início do Século XX, com o ciclo de
extração da maniçoba, no que ainda era a Fazenda Várzea Grande. Por volta de 1960,
com o fim do ciclo da maniçoba, surge com grande força a extração do calcário para a
produção de cal, o que trouxe consequências drásticas para o patrimônio arqueológico
da região, uma vez que com a destruição dos blocos calcários, perdiam-se
testemunhos da presença do homem pré-histórico na região. Com a emancipação
política em 1992, há um grande crescimento econômico e social para a região, quando
deixa de ser um Povoado de Várzea Grande para se tornar o município de Coronel José
Dias, desmembrando-se da cidade de São Raimundo Nonato.
Cabe destacar também o crescimento das atividades econômicas voltadas para o
turismo, como o polo cerâmico artesanal da Serra da Capivara, projeto idealizado pela
Fundação Museu do Homem Americano, onde são produzidos utensílios customizados
com motivos rupestres, caracterizando-se em uma nova alternativa de subsistência
local. Tais investimentos se devem ao fato de Coronel José Dias estar no entorno do
Parque Nacional Serra da Capivara, com 32% do município inserido dentro da área
limite do parque, assim como os principais sítios arqueológicos estudados, bem como
o fato de ser o produtor de cerâmica da serra. Outro ponto a destacar são as obras da
praça de eventos do município, que contará com uma concha acústica, banheiros e
restaurantes, feitas para a comemoração da Festa de São Pedro, concluído.
Com a emancipação política e a criação do Parque Nacional, acarretando em políticas
de preservação patrimonial, implementadas pela gestão do mesmo, Coronel José Dias
obteve grande visibilidade, ainda que sejam necessários mais investimentos no setor.
Figuras: Bairro São Pedro Igreja e Praça de
eventos
Figuras: Casarões antigos e centro do
município
Parque Nacional Serra da Capivara
O território do Parque Nacional Serra da Capivara abriga uma grande concentração de
sítios arqueológicos com arte rupestre em abrigos sob rocha a céu aberto. Dada a
importância desse complexo artístico rupestre a Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e a Cultura (UNESCO) inscreveu o Parque na lista de Sítios do
Patrimônio Mundial, e por sua relevância cultural, o Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN) reconheceu o Parque como Patrimônio Nacional,
registrando no livro do tombo arqueológico, paisagístico e etnográfico.
Contudo, o fator importante e necessário para entender o contexto em que surge o
Instituto Olho D’Água é a criação do Parque Nacional Serra da Capivara, e a profunda
relação que o mesmo possui com a comunidade de Coronel José Dias, e os processos
de inclusão educacional e patrimonial.
Embora a ideia de valor e apropriação fosse outra, a comunidade envolvente já
conhecia o patrimônio cultural da área, antes mesmo da criação do Parque, uma vez
que muitas famílias tradicionais viveram ali até o processo de desapropriação.
Mesmo sem possuir um conhecimento e uma noção sobre o valor científico que tal
patrimônio representa nos dias atuais, tanto a nível regional como mundial, já existia
uma relação harmoniosa e afetiva entre a comunidade e a Serra da Capivara, através
do respeito ao local, pois já sabiam da singularidade que ele possuía, mostrando a
apropriação deste patrimônio, ainda que de forma inconsciente.
No município de Coronel José Dias está situado os primeiros sítios arqueológicos
estudados pela pesquisadora Drª Niède Guidon e sua equipe, e os principais circuitos
turísticos abertos à visitação: Boqueirão da Pedra Furada, Desfiladeiro da Capivara e
Serrotes Calcários da Bastiana.
Projetos e Ações em Andamento
Arte na Serra: Educação sempre dá Certo: Consiste em uma experiência educativa
desenvolvida com crianças e jovens por meio de ateliers de arte e cultura, com intuito
de envolvê-los no universo da arqueologia, através da experimentação didática,
mostrando como o homem pré-histórico utilizava os recursos da natureza para pintar
nos paredões rochosos, para fabricar seus instrumentos e objetos de uso cotidiano.
Status: Vigente desde 2011 e em andamento
http://arqueologiadigital.com/profiles/blogs/projeto-arte-na-serra-educa-o-arte-e-
arqueologia
Figura: Ações educativas de apropriação cultural. Arte na Serra
Arte Rupestre: Histórias e Lendas do Desfiladeiro da Capivara: O objetivo é a
valorização da memória, tradição e identidade dos moradores locais que têm fortes
relações com o território tradicional. Para o cumprimento deste objetivo está sendo
desenvolvida inicialmente a produção de pesquisa e registro da memória do território
por meio de entrevistas com os moradores, relacionando os seus modos de vida com o
acervo de arte rupestre do Desfiladeiro da Serra da Capivara. O projeto tem como
principal diretriz o desenvolvimento de uma Ciência Aplicada, que alia a realização de
pesquisa científica com o envolvimento simétrico das comunidades locais, levando a
um tratamento integrado dos resultados científicos com os saberes tradicionais e
estabelecendo uma relação de complementariedade entre Ciência e Tradição.
Status: Início 2013, em andamento.
Produto Final: Publicação de um livro e documentário.
Coordenação: Marília da Silva Gomes, Jorlan Oliveira e Marian Rodrigues.
Blog do Instituto Olho D’ Água: Sustentabilidade em Cultura
Foi desenvolvido em tecnologia NING, que é uma plataforma online que permite
criação de redes sociais individualizadas, desenvolvido para a comunidade, é interativo
e dinâmico, tem o intuito de promover a interação da comunidade como o
acompanhamento dos trabalhos e a colaboração, com a captação de sugestões e
participação. Concentra as notícias do andamento dos trabalhos, entrevistas e
fotografias da comunidade, entrevistas com os profissionais envolvidos.
Status: Ativo
Endereço: http://documentoculturalolhodagua.ning.com/
Documentário Estradas da Cultura: Consiste em um filme documentário realizado pelo
projeto Expedição Nordeste, idealizado por Lenin Falcão do Centro Cultural do BNB de
Souza-PB, financiado pelo BNB de Cultura, que apresenta a experiência de projetos
culturais desenvolvidos em várias regiões do Nordeste que traz no seu seio o objetivo
de transformar a realidade de pequenos municípios por meio de ações culturais. O
Projeto Arte na Serra foi selecionado por cumprir o seu papel social de criação, fruição
e democratização dos bens culturais da sua região.
http://expedicaonordeste-central.blogspot.com.br/
Status: Concluído. Em exibição pelo Brasil
Expedição
Nordeste na
revista 4x4 &
Cia
Criando e recriando um ambiente sustentável: Projeto anual da Escola Raquel Ferreira
de Oliveira em Coronel José Dias/2013, sala temática: Arte na Serra e a
Sustentabilidade Cultural. No evento de culminância foram apresentadas para a
comunidade as ações do Instituto Olho d’ Água.
Coordenação: Marília Gomes
Status: Concluído 2013.
Coo
Pesquisa Científica: Projeto de doutoramento em Quaternário Materiais e Culturas;
Tema: Acervos Patrimoniais e a Sustentabilidade Cultural: Diretrizes e Práticas no
Brasil. Universidade de Trás- Os Montes e Alto Douro (UTAD). Doutoranda Marian
Helen da Silva Gomes Rodrigues. Orientação L.D. Erika Marion Robrahn-Gonzalez e Drº
Luiz Miguel Oosterbeek.
Status: 2013/2015 – em andamento
Divulgação Científica: Constitui uma plataforma de divulgação dos resultados da
pesquisa voltada para a comunidade científica, contribuindo para ampliar o
conhecimento da pré-história e da história nacional, e da região de estudo em
particular. Tem como público alvo o meio acadêmico (bibliotecas, instituições de
pesquisas, profissionais em arqueologia, história e patrimônio cultural, instituições
públicas).
1. Artigo Publicado: Arte na Serra: Educação Sempre dá Certo. Revista
Tecnologia e Ambiente, Dossiê Arqueologia, Ambiente e Patrimônio, v. 17,
2011, Criciúma, Santa Catarina. ISSN 1413-8131.
http://periodicos.unesc.net/index.php/tecnoambiente/article/view/1207/1163
2. Apresentações em congressos e Jornadas.
OLIVEIRA, J. Instituto Olho d’ Agua:
Sustentabilidade em Cultura; Pôster.
Congresso da Sociedade Brasileira de
Arqueologia – SAB. Arqueologia sem
Fronteiras, Repensando Espaço, Tempo
e Agentes. 2013.
OLIVEIRA. J. RODRIGUES, M.H.S.G; MERCURI, J, SOUZA, P.D. Arte na Serra: Educación siempre funciona. 1º Congresso Latinoamericano de Gestion Cultural. Santiago do Chile. 2014. RODRIGUES, M. H. da S.G. Instituto Olho d’ Água: Sustentabilidade em Cultural. Jornada de Arqueologia Ibero-Americana e a I Jornada de Arqueologia Transatlântica. Criciúma - SC. 2013.
RODRIGUES, M.H.S.G. Parque Nacional Serra da Capivara e Comunidade: Educação,
preservação e Fruição Social. Congresso da Sociedade Brasileira de Arqueologia – SAB.
Arqueologia sem Fronteiras, Repensando Espaço, Tempo e Agentes. 2013.
RODRIGUES, M. H. S. da G.; BRUGNERA, C. Herramientas didácticas para la accesibilidad e inclusión arqueológica. II Encontro Iberoamaericano Em Políticas, Gestion e Insdustrias Culturales. Promocionando Derechos a Traves de la Cultura. General Roca, Rio Negro. Patagônia. Argentina. Fundación Patagónica de Ciencias Naturales Museo Patagónico de Ciencias Naturales EcoCultural. 2013. RODRIGUES, M.H. da S.G. Acervos patrimoniais e a sustentabilidade cultural:
Diretrizes e Práticas no Brasil. JORNADAS DE ARQUEOLOGIA IBEROAMERICANA * II
JORNADAS DE ARQUEOLOGIA TRANSATLÂNTICA . Portugal- 2014.
RODRIGUES, M. H. da S. G. Acervos Patrimoniais: Pesquisa e Extroversão Social dos
Conhecimentos nos Programas de Gestão do Patrimônio Arqueológico e Histórico
Cultural no Brasil. Arqueologia Ibero-Americana e Transatlântica. Arqueologia,
Sociedade e Território. Org. Juliano Bitencourt Campos.[ et. Al.]. Erechim, RS. Habilis,
353-368. 2014.
Grupo de Pesquisa: Centro de Investigação Geociência-FCT73- PT; Instituto Terra e Memória –
PT.
Equipe Estratégica
Presidente: Jorlan Oliveira E-mail: [email protected] [email protected] Skype:jorlanso Fone: 11- 97812162/ 89 81084143
Diretora Executiva: Marian Rodrigues E-mail: [email protected] [email protected] [email protected] Skype:marian.helen Fone: 11- 974115822/ 89 81084143
Assessoria Jurídica: Jean Sidney Oliveira
Secretária Executiva: Marília Gomes E-mail: [email protected]
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