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M A R A C R U Z P O R T F Ó L I O

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portfolio académico arq

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M A R A C R U Z

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1vista aérea vista nortevista nascente

Localização: Porto-proximidades do Palácio de Cristal com orientação para o rio Douro. Terreno definido pela Rua da Macieirinha e a Rua entre Quintas.

Pretende-se a interpretação de um programa habita-cional – residência para três estudantes de música. O programa é composto por três quartos individuais (com zona de dormir, estudo e w.c.) - módulo; sala de estar; sala de jantar; cozinha; w.c. de serviço; lavandaria; sala para espéctaculos. Procura-se abordar conceitos como implantação, fun-ção, módulo, escala, espaços colectivos e espaços indi-viduais, assim como a introdução de alguns problemas construtivos.

Terreno e envolvente

Alçado AA’

1 - espaço exterior concertos2- espaço exterior quartos 3- espaço exterior sala4 - entrada principal - auditório5 - entrada secundária N

1

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AA’

Memória Descritiva Planta de Cobertura Legenda Pág.6

1 Habitação para três estudantes de música Professor Luís Pedro Silva 2004-2005

vista sul vista exterior sala espaço de estar - leitura cozinha

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Sala de estar e sala de jantar Legenda Pág.7Planta Piso 0

6- sala de estar7- sala de jantar 8- cozinha9 - entrada N10 - w.c.

Corte BB’

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1hall - foyer foyer - escadas sala

vista acesso nascente

acesso exterior nascenteacesso exterior nascente

Corte CC’

1 - espaço exterior concertos11 - auditório12 - hall13 - foyer14- quartos15 - lavandaria N

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CC’

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entrada foyer e auditório Planta Piso 1 Legenda Pág.8

1 Habitação para três estudantes de música Professor Luís Pedro Silva 2004-2005

corredor quartos corredor quartos vista exterior quartos vista exterior pátio quarto

Legenda módulo quarto

2 - pátio módulo14- quarto16- espaço de estudo17 - closet18 - w.c. N

Corte EE’

Corte DD’

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interior módulo Pág.9

Dese

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Pág.10 Contorno Detalhe Detalhe

1 Desenho I 2004-2005 Professora Noémia Gomes

Pág.11Esboço ContornoEsboço

A

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Memória Descritiva

vista aérea vista nortevista sul

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Terreno e envolvente

Alçado A

Planta de Cobertura Legenda

1 - espaço exterior museu2- espaço exterior cafetaria N

Alçado B

11C3

2

Objectivos: consolidação metodológica dos processos de projecto. Entende-se que tal consolidação se de-verá fazer e verificar em exercícios de complexidade variável, assumindo como dominante o tratamento e desenvolvimento de uma solução para um Tema que, implicando um trabalho de síntese arquitectónica nas suas componentes programáticas, contextuais, fun-cionais, construtivas e formais, permita o aprofunda-mento dos conhecimentos (conceptuais e metodológi-cos) indispensáveis à formalização de uma resposta projectual.

Programa: O Programa toma como tema um equi-pamento urbano de significativa complexidade pro-gramática e contextual — museu (de pequena escala) — implicando nas respostas projectuais a trama de relações que o objecto arquitectónico estabelece com o território. O desafio de compor e conformar a arqui-tectura do equipamento estabelecendo claramente no desenho do projecto as suas repercussões espaciais e formais no contexto urbano que ajudará a transfor-mar, é componente indissociável da leitura e tomada de posição face à problemática que envolve as práti-cas e conceitos que se confrontam nas realizações e interrogações contemporâneas do campo disciplinar da arquitectura.

Pág.22

362

34515

5 - sala de exposição 2 6 - cafetaria15 - auditório

4 vista norte vista sul cafetaria - hall entrada museu e livraria

Hall

Museu para a cidade - Matosinhos Sul 2007-2008 Professor Adalberto Dias

3 - Hall 4- sala de exposição 1

Cortes Hall C2 e C3

Corte C1

Pág.23

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Hall e Sala exposição 1

cafetaria Sala exposição 1 vista dos gabinetes Sala exposição 1

M

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Mat

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07-2

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Prof

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Dias

Hall - vista para exterior cafetaria

Corte C4

Planta R/Chão Legenda

3 - Hall 9- bengaleiro 4- sala de exposição 1 10- descargas 6 - cafetaria 11 - máquinas7 - livraria 12 - w.c.8- depósito 13 - balnearios

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Pág.24

C4

4acesso gabinetes - auditório sala exposição 2

Sala de exposições 1 e 2

sala exposição 2 vista pátio sala exposição 2

Museu para a cidade - Matosinhos Sul 2007-2008 Professor Adalberto Dias

Legenda Planta Piso 1

Corte C5

5 -sala de exposição 2 15 - auditório 16 - sala workshop 17 - sala 18 - sala

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Pág.25

C5

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Temas estudados em grupo

Estudo das vertentes técnicas de um museu: Museu da Geira - Terras do Boiro, Gerês:

- MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E EDIFÍCIOS- SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO- COMPORTAMENTO TERMO-HIGROMÉTRICO DE EDIFÍCIOS- INSOLAÇÃO DE EDIFÍCIOS- VENTILAÇÃO NATURAL DE EDIFÍCIOS- ACÚSTICA DE EDIFÍCIOS- INSTALAÇÕES DE AGUAS E ESGOTOS- INSTALAÇÕES DE AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO- INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS, TELECOMUNICAÇÕES, IN-FORMÁTICA E DE GESTÃO E CONTROLO- INSTALAÇÕES DE GÁS

Arq. Carvalho de Araújo

Cartaz Pág.26

4Redes e Instalações - Museu da Geira _ Terras do Boiro2007-2008 Professor Nuno Valentim

Cartaz Pág.27

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Estudo e levantamento rigoroso da Igreja Matriz de Azurara

A igreja Matriz de Azurara data início da construção nos finais do século XV, com o auxilío régio de D. Manuel. Tipologicamente inserida na arquitectura re-ligiosa, manuelina e barroca. De planta longitudinal com três naves cobertas com tectos em madeira, e capela-mor rectangular com abóbada artesoada, decorada no século XVIII em estilo barroco. Não tem transepto nem absidíolos. Uma das igrejas manuelinas mais notáveis que se conservam no litoral. Destaca-se o portal principal e no interior a decoração dos pilares das naves.

alçado norte

Planta R/Chão Nível janelas Pág.28

4alçado sul Igreja de Azurara - levantamento rigoroso e análise

2007-2008 Professor Alexandre Alves Costa /José Miguel Neto V. B. Rodrigues

CoberturaNível clerestório Pág.29

4

Alçado frontal

Igreja

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Corte Transversal Altar Pág.30

4

Alçado Tardoz

Igreja de Azurara - levantamento rigoroso e análise2007-2008 Professor Alexandre Alves Costa /José Miguel Neto V. B. Rodrigues

Corte Transversal entrada Pág.31

“A forma da cidade é sempre a forma de um tempo da cidade; e existem muitos tempos na forma da cidade” Ao longo do tempo a cidade evolui em espaço e forma, esta evolução caracteriza-se pelos acréscimos, colagens, sobre-posição de elementos, como uma sucessão de camadas que deixam percepcionar fragmentos de tempos anteriores; tor-nando a cidade um depósito de história. “I am thinking of a unity, or a system, made solely of reassembled fragments”. Assim, a História estabelece continuidade entre o passado e o presente, e torna-se fundamento de novos factos urbanos futuros. "(...)en la historia de la ciudad y de la arquitectura puede afirmarse que no existen rupturas(...)"A memória colectiva resultante da estratificação destes signos permite segundo Aldo Rossi projectar uma cidade análoga que “(...)se sirve de una serie de elementos diversos, enlazados por el contexto urbano y territorial, como fun-damentos de la nueva ciudad(...) la ciudad análoga es en gran parte una ciudad reconstruída”. É esta ideia da condição evolutiva e fragmentária de cidade defendida por Rossi, que podemos encontrar também na obra de Souto de Moura, onde a ideia de fragmento adquire várias vertentes: 1- fragmento como ruína existente resultante da passagem do tempo, presente em projectos como a Casa do Gerês (1980/82) e Casa de Baião (1990/93); 2 - (falso) fragmento planeado e projectado, presente em projectos como a Casa em Nevogilde e Mercado de Carandá em Braga (1980/84-1997/01); 3- fragmento como herança de formas geométricas simples do passado, presente em projectos como a Casa Quinta do Lago em Almancil (1984/89) e a Casa das Histórias Paula Rego em Cascais (2006/09) (aproximando-se, aqui, da ideia de analogia tal como proposta por Rossi). Esta dissertação tem como objectivo estudar duas vertentes que o fragmento adquire como instrumento nos projectos de Eduardo Souto de Moura, tendo como principais objectos de estudo a Casa de Baião e a Casa de Histórias Paula Rego. A escolha destas duas obras, apesar de projectadas em tempos diferentes, deve-se ao facto de cada uma abordar uma diferente vertente do fragmento. Da experiência de estágio com Siza Vieira na década de 70, colaborando em projectos como a operação SAAL no Bairro de S. Victor onde o tema do fragmento tem um papel importante (assim como na Quinta da Malagueira, ...), Souto de Moura parte para um percurso pessoal iniciado com o tema da ruína, a reconversão da ruína do Gerês. Deste modo, Siza Vieira e Aldo Rossi serão também mencionados, uma vez que são arquitectos de referência para Eduardo Souto Moura desde o início do seu percurso. Conceitos como fragmento, tempo, história, memória, natureza, são fundamentais para o entendimento das obras em estudo.

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6 Do Fragmento à Memória na obra de Eduardo Souto de Moura

Da Casa de Baião à Casa de Histórias Paula Rego

Pág.36 Casa de Baião Proposta

ÍNDICE:

1. INTRODUÇÃO

2. FRAGMENTO NA OBRA DE EDUARDO SOUTO DE MOURA

2.1. A Casa em Baião (1990-93) 2.1.1. O sítio e o Lugar 2.1.1.1. A importância do lugar

2.1.2. Programa 2.1.2.1. A base do projecto

2.1.3. Projecto 2.1.3.1. A casa

2.1.4. O fragmento 2.1.4.1. Fragmento e Natureza 2.1.4.2. Fragmento e História 2.1.4.3. Fragmento, Natureza e História

2.1.5. Relação Casa, Fragmento, Natureza: relação entre arquitectura e lugar

3. A REPETIÇÃO DE UM ESQUEMA – semelhanças e diferenças

3.1. Da Casa de Baião à Casa do Gerês 3.2. Da Casa de Baião à Casa de Moledo

4. DA ANALOGIA NA OBRA DE EDUARDO SOUTO DE MOURA

4.1. Memória evocada pela História no frag-mento físico e memória evocada pela analogia à História da cidade

4.2. Aldo Rossi : da cidade ao projecto, reflexos na arquitectura de Souto de Moura 4.2.1. Frammenti - da cidade análoga 4.2.2. Da cidade para a arquitectura: o Teatro del Mondo

5. CASA DE HISTÓRIAS PAULA REGO (2005-07) - O PALÁCIO DAS ANALOGIAS

5.1. O sítio Implantação

5.2. Programa e Projecto 5.2.1. A base do projecto

5.2.2. Projecto

5.2.3. Programa

5.3. Memória e Analogia

6. CONCLUSÃO

6 Dissertação de Mestrado 2009-2010 Orientador : Arq.Carlos Machado

Do Fragmento à Memória na obra de Eduardo Souto de Moura Da Casa de Baião à Casa de Histórias Paula Rego

Pág.37Índice Casa de Histórias Paula Rego e Cidade Análoga